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Responsabilidade Civil

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Page 1: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

Responsabilidade Civil

Page 2: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

ATO ILÍCITO (ART. 186)

O ato ilícito é a manifestação de vontade, dolosa ou culposa, que viola direito (contratual ou legal) e causa dano à vítima,

seja por omissão, negligência ou imprudência, podendo este dano ser moral ou patrimonial.

Do ato ilícito que causa dano à outrem, surge o dever de INDENIZAR.

Page 3: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

Direito Civil Constitucional e a Responsabilidade Civil

a) Dignidade da Pessoa Humana: valorização do ser humano em detrimento do patrimônio. Ex: Ação indenizatória proveniente de tortura que o autor sofreu durante regime militar (1960). O que prevalecer em relação a prescrição: prazo de 3 anos ou entender que tal direito é imprescritível?

b) Solidariedade Social: sociedade justa e solidária.Ex: Resp. civil por abandono paterno-filial para o genitor

que não dá afeto aos filhos, mesmo que pague pensãoEx: possibilidade de indenização pela violação dos deveres

conjugais quando da separação judicial

Page 4: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

• O entendimento jurisprudencial (RS e MG) é o de que o filho abandonado afetivamente pelo seu pai tem o direito a pleitear indenização, desde que preencham alguns requisitos:

1) que o genitor tenha conhecimento da paternidade;

2) não há a necessidade de comprovação do dano, estando este ínsito a própria ofensa, ao próprio abandono paterno

3) restar demonstrado que o pai tomou a decisão de abandonar moral e afetivamente um filho de forma consciente e voluntária

Page 5: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

• INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. ABALO EMOCIONAL PELA AUSÊNCIA DO PAI. 1. O pedido de reparação por dano moral é juridicamente possível, pois está previsto no ordenamento jurídico pátrio. 2. A contemplação do dano moral exige extrema cautela e a apuração criteriosa dos fatos, ainda mais no âmbito do Direito de Família. 3. O mero distanciamento afetivo entre pais e filhos não constitui, por si, situação capaz de gerar dano moral, nem implica ofensa ao (já vulgarizado) princípio da dignidade da pessoa humana, e constitui antes um fato da vida. 4. Afinal o questionamento das raízes do afeto ou do amor, e da negação destes, leva a perquirir as razões íntimas do distanciamento havido entre pai e filho, que perpassam necessariamente as categorias do imanente e do transcendente e implicam indébita invasão do campo jurídico ao terreno conceitual impreciso que avança pelo mundo da medicina, da biologia e da psicologia. 5. Embora se viva num mundo materialista, onde os apelos pelo compromisso social não passam de mera retórica política, em si mesma desonesta e irresponsável, nem tudo pode ser resolvido pela solução simplista da indenização, pois afeto não tem preço, e valor econômico nenhum poderá restituir o valor de um abraço, de um beijo, enfim de um vínculo amoroso saudável entre pai e filho, sendo essa perda experimentada tanto por um quanto pelo outro. Recurso desprovido. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70029347036, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 11/11/2009

Page 6: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

• O Superior Tribunal de Justiça, ao analisar pela primeira vez a matéria relativa à responsabilidade civil por abandono moral, prolatou, em 2005, decisão contrária ao direito do filho em ser indenizado civilmente por haver sofrido desprezo, desamparo e desafeto de seu pai, sob o argumento de que não se pode obrigar um pai a amar um filho ou a manter um relacionamento afetivo, consequentemente, nenhuma finalidade positiva se alcançaria com a indenização, inexistindo, assim, dano passível de reparação civil:

RESPONSABILIDADE CIVIL. ABANDONO MORAL. REPARAÇÃO. DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE.

1.             A indenização por dano moral pressupõe a prática de ato ilícito, não rendendo ensejo à aplicabilidade da norma do art. 159 do Código Civil de 1916 o abandono afetivo, incapaz de reparação pecuniária.

2.             Recurso especial conhecido e provido.(RECURSO ESPECIAL Nº 757.411 - MG (2005⁄0085464-3), Relator: MINISTRO FERNANDO GONÇALVES, D.J.: 29/11/2005, STJ)

Esta questão foi levada ao Supremo Tribunal de Federal, através do RE 567164, tendo a Ministra Relatora Ellen Gracie,no dia 14 de maio de 2009, por meio de decisão monocrática, negado seguimento ao recurso.

Entendeu a referida Ministra que o abandono afetivo não ofende diretamente à Lex Matter, “não tem lugar nesta via recursal considerados, respectivamente, o óbice da Súmula 279, do STF, e a natureza reflexa ou indireta de eventual ofensa ao texto constitucional”. A ministra asseverou ainda que, conforme o Código Civil e o ECA, eventual lesão à Carta Magna, se existente, “ocorreria de forma reflexa e demandaria a reavaliação do contexto fático, o que, também, é incompatível com a via eleita”.

A decisão prolatada pela Ministra Ellen Gracie frustou as expectativas dos defensores do dever de indenizar, entendendo ser esta e as outras decisões desfavoráveis aos reclamos dos filhos abandonados um “presente” aos pais irresponsáveis.

Page 7: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

CLASSIFICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE

a) Civil e Penalcivil: viola norma de direito privado, interesse lesado é

particular. A responsabilidade é patrimonial.

penal: viola norma de direito público, interesse lesado é coletivo. A responsabilidade é pessoal.

Obs: a apuração da responsabilidade civil, em regra, independe da criminal. Todavia, não se pode questionar na área cível sobre a existência do fato, ou quem seja o seu autor, quando estas questões já se acharem decididas no juízo criminal. (art. 935)

Page 8: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

b) Contratual e Extracontratual:

contratual: conseqüência da inexecução de uma obrigação (art. 389)

É necessário provar o inadimplemento da obrigação e os danos resultantes desta quebra, não lhe sendo exigida prova de culpa.

extracontratual (aquiliana): deriva da infração ao dever de conduta, dever legal. (art. 186, 187, 188, 927 à 954)

Obs: É admitida cláusula de não-indenizar?

Page 9: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

c) Subjetiva e Objetiva

subjetiva: a prova da culpa do agente é pressuposto necessário a indenização do dano causado.

objetiva: se funda na teoria do risco (de que todo dano deve ser reparado). Implica na reparação de um dano cometido sem análise da culpa

(Art. 927, Parágrafo Único)

Page 10: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

c) Por ato próprio e por ato de outrem

Por ato próprio: praticado pela própria pessoa que assumirá a responsabilidade

Por ato de outrem: se funda na teoria do risco (de que todo dano deve ser reparado). A lei impõe a certas pessoas, em determinadas situações, a reparação de um dano cometido sem análise da culpa

(932, 933, Art. 927, Parágrafo Único)

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Pressupostos da Responsabilidade Civil Subjetiva (art. 186)

a) Fato ou Conduta: ação ou omissão de uma pessoa que venha causar dano a outrem.

b) Culpa ou dolo do agente: culpa (falta de diligência) e dolo (violação intencional do dever jurídico)

c) Dano: sem a existência de prejuízo ninguém pode ser responsabilizado civilmente. O dano pode ser patrimonial ou moral.

d) Relação de causalidade: é o nexo causal entre a ação ou omissão do agente e o dano verificado. (rompido pelas excludentes)

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Pressupostos da Responsabilidade Civil Objetiva

a) Fato: o fato, e não a culpa torna-se o elemento mais importante para que surja o dever de indenizar. Ocorrido o fato, haverá o dever de reparação, independente de culpa.

b) Dano: sem a existência de prejuízo ninguém pode ser responsabilizado civilmente. O dano pode ser patrimonial ou moral.

c) Relação de causalidade: é o elo que liga o dano ao seu fato gerador

Page 13: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

Hipóteses de responsabilidade civil subjetiva no CC

a) Responsabilidade por acidente de trânsito

b) Responsabilidade civil dos profissionais liberais

CDC – art. 14, §4º - A Responsabilidade dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa

Obs: Grau de culpa (Sum 145 STJ)

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Hipóteses de responsabilidade civil objetiva no CC

a) Responsabilidade por atividade de risco (art. 927)

b) Responsabilidade civil por atos de outrem (art. 932, 933)

c) Responsabilidade por fato de animal (art. 936)

d) Responsabilidade pela ruína de edifício ou construção (art. 937)

e) Responsabilidade pelo objeto lançado (defenestramento) (art. 938)

f) Responsabilidade do empresário (art. 931)

g) Responsabilidade do Estado por ato de seus agentes (art. 37, 6º, 43 CC)

h) Responsabilidade por acidente de trabalho

i) Responsabilidade por danos ambientais (Lei 6.938/81 e Lei 7.347/85)

j) Responsabilidade por dano nuclear (art. 21, XXIII, c, da CF)

k) Responsabilidade por fato do produto ou serviço (Lei 8.078/90)

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DOLO

CULPA

Negligência

Imprudência

Imperícia

É a precipitação, o desprezo das cautelas que devemos tomar em nossos atos.

Violação intencional do dever jurídico.

A atuação é causadora de lesão, embora o resultado danoso não seja

querido pelo agente.

É a omissão, a falta de diligência na práticade um ato jurídico, falta de cuidado

É a atuação de quem não possui habilitação técnica para a prática do ato.

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CulpaCulpa

Quanto à graduaçãoArt. 944 CC

culpa grave

culpa leve

culpa levíssima

Quanto ao dever violado

contratual

extracontratual

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DANO1) Dano material (art. 402)- Danos emergentes: o que perdeu

- Lucros Cessantes: o que deixou de ganhar

- Perda de uma chance: destruição de uma possibilidade de ganho, a qual, embora incerta, era razoável

2) Dano EstéticoAquele que atinge o aspecto físico da pessoa, modificando-lhe a aparência de

modo duradouro ou permanente

Sum. 387 STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral

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DANO3) Dano Moral- Direto e Indireto

- En. 159, III Jornada DC

- Súmula 498 STJ: Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.

- Sumula 185 STJ: não cabe indenização por anotação irregular quando preexistente legítima inscrição.

- Nas relações de família?

- Titulares do crédito: • ascendentes, descendentes e colaterais até o quarto grau. Além do grau

de parentesco é necessário demonstrar o sofrimento digno de compensação pecuniária.

• Dano indireto: dor sofrida por familiar de acidentado (divergência)

• Pessoa Jurídica

• Deficientes mentais

• Sucessores por morte: transmite-se os danos morais de uma pessoa que faleceu?

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REGRAS SOBRE INDNEIZAÇÃO

- Pela extensão do dano (art. 944)

- Culpa concorrente (art. 945)

- Se a ofensa tiver mais de um autor todos responderão solidariamente (art. 942)

- Caso de homicídio (art. 948)

- Caso de lesão ou outra ofensa a saúde (art. 949)

- Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer a sua profissão ou lhe diminua a capacidade de trabalho (art. 949 e 950)

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ABUSO DE DIREITO (art. 187)

O abuso de direito consiste na atitude do indivíduo que para fazer valer

o seu direito, causa danos a outro indivíduo.

Há uma atuação excessiva que rompe os limites do direito alheio.

Exemplos:- Abuso no poder familiar- negativar dívida em discussão- direito de propriedade art. 1228- limitação de dias de internação em UTI- direito a livre iniciativa e concorrencia: abuso é a concorrência desleal

- En. 37 CJF: resp. decorrente do abuso de direito é objetiva e independe de culpa, já que serão analisadas as consequências do ato.

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Processo: 2010.016548-6 (Acórdão), Relator: Monteiro RochaOrigem: Blumenau, Orgão Julgador: Quinta Câmara de Direito Civil

Data: 12/04/2012Juiz Prolator: Quitéria Tamanini Vieira Peres

•DIREITO CIVIL - OBRIGAÇÕES - RESPONSABILIDADE CIVIL - DANO MORAL - MANUTENÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - PROCEDÊNCIA EM 1º GRAU - INCONFORMISMO - OBRIGAÇÃO INDENIZATÓRIA INEXISTENTE - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - AFASTAMENTO - MANUTENÇÃO INDEVIDA - INDENIZATÓRIA MANTIDA - QUANTUM INDENIZATÓRIO - REDUÇÃO PRETENDIDA - ACOLHIMENTO - BINÔMIO RAZOABILIDADE/ PROPORCIONALIDADE - SENTENÇA REFORMADA NO QUANTUM.Comete abuso de direito credor que mantém nos órgãos de proteção ao crédito nome de consumidor por dívida quitada, sendo presumidos os danos morais decorrentes dessa irregularidade. Adotado o regime aberto de quantificação dos danos morais, sua fixação deve atender o binômio razoabilidade/proporcionalidade, fixando-se valor que, concomitantemente, não gere desvalia ao patrimônio moral do ofendido e que o ofensor seja sancionado pedagogicamente

Page 22: Responsabilidade Civi l - Apresentacao Powerpoint

 2006.028682-8 (Acórdão),Relator: Monteiro RochaOrigem: Chapecó, Orgão Julgador: Quarta Câmara de Direito Civil

Data: 18/08/2008, Juiz Prolator: Ligia Boettger Mottola

DIREITO CIVIL - OBRIGAÇÕES - RESPONSABILIDADE CIVIL - INSTALAÇÃO DE CERCA ELETRIFICADA - LESÕES CORPORAIS EM CRIANÇA QUE BRINCAVA EM TERRENO LINDEIRO - PROCEDÊNCIA EM 1º GRAU - IRRESIGNAÇÃO DO RÉU - INÉPCIA DA INICIAL - AUSÊNCIA DE PEDIDO EXPRESSO - PEDIDO DEDUTÍVEL DA INICIAL - OFENDÍCULO - INSTALAÇÃO INADEQUADA - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA - AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO - INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO PERIGOSO - PROTEÇÃO À PROPRIEDADE - CRIANÇA LESIONADA POR CHOQUE ELÉTRICO - ABUSO DE DIREITO - INDENIZAÇÃO MANTIDA - DANOS MORAIS - MINORAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - QUANTUM ADEQUADO - RECURSO DO AUTOR - PENSÃO ALIMENTÍCIA MENSAL - REDUÇÃO DE CAPACIDADE LABORATIVA - MAJORAÇÃO - QUANTUM ADEQUADO - TERMO INICIAL - 14 ANOS DE IDADE - RECURSO DO AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO E DO RÉU DESPROVIDO. Inocorre inépcia em inicial se os fatos articulados ensejam entendimento da pretensão posta em Juízo com o cumprimento do contraditório e da ampla defesa. Pratica ilícito indenizável aquele que instala cerca elétrica para proteger sua propriedade, acarretando lesões corporais em criança desavisada. A fixação dos danos morais está subordinada à posição econômica do pagador, à gravidade de sua culpa e às repercussões da ofensa, respeitada a essência moral do direito.Mantém-se a pensão alimentícia arbitrada se correspondente ao grau de diminuição da capacidade laborativa da vítima.

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ATOS LESIVOS QUE NÃO SÃO ILÍCITOS (art. 188)

Excludentes da ilicitude:

1) Legítima defesa 2) Estado de necessidade 3) Exercício regular de um direito reconhecido

4) fato/ culpa exclusiva da vítima 5) fato/ culpa exclusiva de terceiro (art. 930, Ex: Art. 735)

6) Caso fortuito e força maior (Ex: art. 734)

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ESTADO DE NECESSIDADE

• Processo: 2007.050927-9 (Acórdão) Relator: Victor FerreiraOrigem: São Joaquim Orgão Julgador: Quarta Câmara de Direito CivilData: 12/01/2010 Juiz Prolator: Ronaldo DenardiClasse: Apelação Cível

• APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. DANOS MATERIAIS. PROCEDÊNCIA.PRELIMINAR. CARÊNCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. CULPA DE TERCEIRO. MATÉRIA QUE SE CONFUNDE COM O MÉRITO. MÉRITO. CAMINHÃO DE PROPRIEDADE DO RÉU QUE INVADE A PISTA CONTRÁRIA PARA DESVIAR DE OUTRO QUE ESTAVA PARADO SOBRE A PISTA. COLISÃO FRONTAL COM O VEÍCULO DA AUTORA. CULPA DE TERCEIRO CARACTERIZADA. ESTADO DE NECESSIDADE DO PREPOSTO DA RÉ QUE, NO ENTANTO, NÃO AFASTA O DEVER DE INDENIZAR. INCIDÊNCIA DOS ARTS. 929 E 930 DO CÓDIGO CIVIL. CONDENAÇÃO MANTIDA.

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ESTADO DE NECESSIDADE

• RESPONSABILIDADE CIVIL. TRANSPORTE COLETIVO. ESTADO DE NECESSIDADE. Responde pelo resultado danoso a empresa cujo motorista pratica a ação em estado de necessidade, sob coação do assaltante, deixando a porta aberta do veículo que mantém em movimento, do que decorre a queda do passageiro. Precedentes. Recurso não conhecido. (REsp. n. 234.263/RJ)

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EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

Responsabilidade Civil. Dano Moral. Notificação feita pelo estabelecimento bancário a correntista comunicando-lhe o intento de não mais renovar o contrato de abertura de crédito. Exercício regular de um direito. Mero aborrecimento insuscetível de embasar o pleito de reparação por dano moral. (REsp. n. 303.396/PB)