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1 PROVA GERAL Ciclo de Simulados Dia 2 TIPO CS-2 RESOLUÇÕES E RESPOSTAS PROVA DE MATEMÁTICA MAT 01: a) Sendo o discriminante de 9x 2 9bx + 14, temos: ( ) ( ) 2 2 2 9b 4 9 14 81b 56 9 9b 56 = = = ( ) ( ) 2 2 2 9b 9 9b 56 9b 3 9b 56 3b 9b 56 x x x 2 9 18 6 −− = = = Resposta: 2 3b 9b 56 x 6 = b) De 9b 2 56 = d 2 , temos 9b 2 d 2 = 56, ou seja, (3b + d)(3b d) = 56. Sendo b e d números inteiros positivos, segue que 3b + d > 3b d. Há apenas dois casos a serem considerados: 3b d 28 3b d 14 e 3b d 2 3b d 4 + = + = = = Os casos 3b d 8 3b d 56 e 3b d 7 3b d 1 + = + = = = não devem ser considerados, pois nesses casos teríamos, respectivamente, 6b = 15 e 6b = 57, o que é impossível, pois b é um número inteiro. Resolvendo o sistema 3b d 28 3b d 2 + = = , temos (b, d) = (5, 13). Resolvendo o sistema 3b d 14 3b d 4 + = = , temos (b, d) = (3, 5). Resposta: (5, 13) e (3, 5) c) De 9x 2 9bx + 14 = 0, temos, pelo item (a), 2 3b 9b 56 x 6 = . Sendo 9b 2 56 um número inteiro, temos x é racional 9b 2 56 é o quadrado de um número inteiro. De 9b 2 56 = d 2 , temos, pelo item (b), (b, d) = (5, 13) ou (b, d) = (3, 5). De (b, d) = (5, 13), temos 2 3b 9b 56 15 13 x 6 6 = = e, portanto, 14 1 x ou x 3 3 = = . De (b, d) = (3, 5), temos 2 3b 9b 56 9 5 x 6 6 = = e, portanto, 7 2 x ou x 3 3 = = . Resposta: 1 2 7 14 , , e 3 3 3 3 MAT 02: a) Do enunciado, temos 1 = 4 2 + 7 2 8 2 . Multiplicando ambos os membros da igualdade por 2 2 , obtemos: ( ) 2 2 2 2 2 2 1 2 4 7 8 = + ( ) ( ) ( ) 2 2 2 2 2 2 4 2 7 2 8 = + 2 2 2 4 8 14 16 = + Logo, o número 4 é fera.

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1

PROVA GERAL

Ciclo de Simulados – Dia 2

TIPO

CS-2

RESOLUÇÕES E RESPOSTAS PROVA DE MATEMÁTICA

MAT 01:

a) Sendo o discriminante de 9x2 – 9bx + 14, temos:

( ) ( )2 2 29b 4 9 14 81b 56 9 9b 56 = − − = − = −

( ) ( )2 2 29b 9 9b 56 9b 3 9b 56 3b 9b 56x x x

2 9 18 6

− − − − −= = =

Resposta:

23b 9b 56x

6

−=

b) De 9b2 – 56 = d2, temos 9b2 – d2 = 56, ou seja, (3b + d)(3b – d) = 56. Sendo b e d números inteiros positivos, segue que 3b + d > 3b – d.

Há apenas dois casos a serem considerados: 3b d 28 3b d 14

e3b d 2 3b d 4

+ = + =

− = − =

Os casos 3b d 8 3b d 56

e3b d 7 3b d 1

+ = + =

− = − =

não devem ser considerados, pois nesses casos teríamos, respectivamente,

6b = 15 e 6b = 57, o que é impossível, pois b é um número inteiro.

Resolvendo o sistema 3b d 28

3b d 2

+ =

− =

, temos (b, d) = (5, 13).

Resolvendo o sistema 3b d 14

3b d 4

+ =

− =

, temos (b, d) = (3, 5).

Resposta: (5, 13) e (3, 5)

c) De 9x2 – 9bx + 14 = 0, temos, pelo item (a),

23b 9b 56x

6

−= .

Sendo 9b2 – 56 um número inteiro, temos

x é racional 9b2 – 56 é o quadrado de um número inteiro. De 9b2 – 56 = d2, temos, pelo item (b), (b, d) = (5, 13) ou (b, d) = (3, 5).

De (b, d) = (5, 13), temos

23b 9b 56 15 13x

6 6

− = = e, portanto,

14 1x ou x

3 3= = .

De (b, d) = (3, 5), temos

23b 9b 56 9 5x

6 6

− = = e, portanto,

7 2x ou x

3 3= = .

Resposta: 1 2 7 14

, , e3 3 3 3

MAT 02:

a) Do enunciado, temos 1 = 42 + 72 – 82. Multiplicando ambos os membros da igualdade por 22, obtemos:

( )2 2 2 2 22 1 2 4 7 8 = + −

( ) ( ) ( )2 2 222 2 4 2 7 2 8= + −

2 2 24 8 14 16= + −

Logo, o número 4 é fera.

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ANGLO VESTIBULARES

2

b) Desenvolvendo os quadrados perfeitos, temos:

( ) ( ) ( )2 2 2

3x m 4x n 5x 5 2x− + − − − =

2 2 2 2 29x 6mx m 16x 8nx n 25x 50x 25 2x− + + − + − + − =

( ) ( )2 26m 8n 48 x m n 25 0− − + + + − =

Como esta igualdade é válida para todo x, devemos obter números inteiros 𝑚 e 𝑛 tais que:

2 2

6m 8n 48 0

m n 25 0

− − + =

+ − =

Resolvendo o sistema, obtemos m = 4 e n = 3. c) Sim, todos são feras. Para justificar esse fato, observe que, do item anterior, para m = 4 e n = 3, temos a identidade (3x – 4)2 + (4x – 3)2 – (5x – 5)2 = 2x. Logo, tomando x = 3a – 4, y = 4a – 3 e z = 5a – 5, em que a é um número natural, para a > 2 temos x < y < z. Além disso, a expressão (3a – 4)2 + (4a – 3)2 – (5a – 5)2 = 2a indica que podemos escrever um número da forma 2a, com a > 2, como um número fera, o que justifica que todo número par maior que 4 é fera. Além disso, do enunciado e do item a concluímos que os números 2 e 4 são feras; portanto, todo número par positivo é fera.

MAT 03:

a) Observe que: T1 = 1 T2 = 3 = 1 + 2 = T1 + 2 T3 = 6 = 3 + 3 = T2 + 3 T4 = 10 = 6 + 4 = T3 + 4 T5 = 15 = 10 + 5 = T4 + 5 Das igualdades acima, podemos deduzir imediatamente que: Tn = Tn-1 + n, ou seja, cada número triangular é a soma do anterior com o seu número de ordem. Somando membro a membro as igualdades acima, teremos: T1 + T2 + T3 + T4 + T5 + ... + Tn = 1 + T1 + T2 + T3 + T4 + ... + Tn-1 + 2 + 3 + 4 + 5 + ... + n Cancelando os termos iguais nos dois membros, fica: Tn = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + ... + n Portanto, o enésimo número triangular é a soma de 1 a n. Ora, 1 + 2 + 3 + 4 + ... + n é a soma dos n primeiros termos de uma Progressão Aritmética de primeiro termo 1, razão 1 e último termo n. Pelo que já sabemos de P.A. poderemos escrever:

( )n n 11 2 3 4 5 ... n

2

+ + + + + + + =

Portanto,

( )n

n n 1T

2

+ =

Resposta: ( )

n

n n 1T

2

+ =

b) Do item a tem-se que ( )

n

n n 1T

2

+ = ; devemos provar que 2

n n 1n T T −= + , para todo n maior que 1.

Sabendo que ( )

n

n n 1T

2

+ = , podemos encontrar n 1T − , assim:

( ) ( ) ( )n 1

n 1 n 1 1 n 1 nT

2 2−

− − + − = =

Então,

( ) ( ) 2 2 2 2

2

n n 1

n n 1 n 1 n n 1 n 1 n 1 n 1T T n

2 2 2 2 2−

+ − + − + + − + = + = + = =

Portanto, −+ = 2

n n 1T T n , o que comprova a afirmação.

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CICLO DE SIMULADOS 2 DIA 2 — 06/2019

3

MAT 04:

a) Do enunciado temos a figura a seguir

b) Por serem opostos pelo vértice e pelo fato de AD = AB, sabe-se que

𝑚(𝐸��𝐶) = 𝑚(𝐴��𝐵) = 𝑚(𝐶��𝐴) (𝐼)

Pelas propriedades de ângulos inscritos na circunferência e ângulo de segmento, tem-se:

𝑚(𝐷��𝐸) = 𝑚(𝐵��𝐶) (𝐼𝐼)

Assim, de (I) e (II), tem-se que os triângulos 𝐴𝐵𝐶 e 𝐶𝐷𝐸 têm dois pares de ângulos de mesma medida; logo, são semelhantes. c.q.d.

c) Como os triângulo 𝐴𝐵𝐶 e 𝐶𝐷𝐸 são semelhantes, sabe-se que: 𝐴𝐵

𝐶𝐷=

𝐵𝐶

𝐷𝐸∴ 𝐴𝐵 ⋅ 𝐷𝐸 = 𝐵𝐶 ⋅ 𝐶𝐷 (𝐼𝐼𝐼)

Como o triângulo 𝐴𝐵𝐷 é isósceles, tem-se: 𝐴𝐷 ⋅ 𝐷𝐸 − 𝐵𝐷 ⋅ 𝐷𝐶 = 𝐴𝐵 ⋅ 𝐷𝐸 − 𝐵𝐷 ⋅ 𝐷𝐶 (𝐼𝑉)

De (III) e (IV) conclui-se que

𝐴𝐷 ⋅ 𝐷𝐸 − 𝐵𝐷 ⋅ 𝐷𝐶 = 𝐵𝐶 ⋅ 𝐶𝐷 − 𝐵𝐷 ⋅ 𝐷𝐶

∴ 𝐴𝐷 ⋅ 𝐷𝐸 − 𝐵𝐷 ⋅ 𝐷𝐶 = 𝐶𝐷(𝐵𝐶 − 𝐵𝐷) ∴ 𝐴𝐷 ⋅ 𝐷𝐸 − 𝐵𝐷 ⋅ 𝐷𝐶 = 𝐶𝐷2

c.q.d.

MAT 05:

a) Do enunciado temos a figura a seguir

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ANGLO VESTIBULARES

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b) Sendo a e b números positivos, os pontos A e B podem ser representados por A (a, a) pois A pertence à reta y = x e B (b, – b)

pois B pertence à reta y = –x. Além disso, a origem é o ponto O (0, 0). É imediato que AO = a 2 e que BO = b 2 , pois são

diagonais de quadrados de lado a e b, respectivamente; além disso, o triângulo AOB é retângulo em O, resultando na figura a seguir:

Como a área do triângulo AOB é 12, temos:

( )a 2 b 2

12 a b 12 12

= =

O coeficiente angular da reta r é 2, logo:

( )( )

a b a b2 2 a 3b 2

a b a b

− − += = =

− −

De (1) e (2) temos 3b · b = 12 b2 = 4; como a e b são positivos, b = 2 e a = 6.

Logo, as coordenadas do ponto A são A (6, 6) e uma equação da reta r é dada por:

y – 6 = 2 · (x – 6)

y = 2x – 6 Resposta: y = 2x – 6 ou 2x – y – 6 = 0

c) Ao girarmos o triângulo AOB em torno de AO obtemos um cone cujo raio da base mede 2 2 e a altura mede 6 2 , como

representado ao lado:

Assim, seu volume V é dado por:

( )21

V 2 2 6 2 V 16 23

= =

Resposta: 16 2

MAT 06:

a) No caso de T1, basta calcular 20% de R$ 100,00 e adicionar o resultado a esse valor, obtendo R$ 120,00. No caso de T2, vamos denotar por t o valor referente a essa taxa, o qual representa 20% do valor final, ou seja, (100 + t). Assim:

t0,2

100 t=

+

t 20 0,2t= +

0,8t 20=

t 25=

Dessa forma, o valor pago é de R$ 125,00.

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CICLO DE SIMULADOS 2 DIA 2 — 06/2019

5

b) Se o valor consumido for C, a aplicação de T2, correspondente a um valor t, é tal que:

t0,2

C t=

+

t 0,2C 0,2t= +

t 0,25 C=

Assim, se esses mesmos 0,25C corresponderem à aplicação da taxa T3 “por fora”, seu valor percentual deverá ser de 25%. c) Se o valor consumido for C, a aplicação de T1 faz que o valor final pago pelo cliente seja de 1,2C, sendo a taxa de 0,2C. Assim, se esses mesmos 0,2C corresponderem à taxa T4 aplicada “por dentro”, temos que ela representa 0,2C de 1,2C, ou seja:

0,2C0,167

1,2C

Dessa forma, a taxa T4 deve ser de, aproximadamente, 16,7%.

PROVA DE FÍSICA

FIS 01:

a) Analisando a figura com a escala apresentada, conclui-se que, no interior do dispositivo, o comprimento de onda I vale 0,5 cm,

ao passo que, na região externa, E = 1,0 cm. A equação fundamental da ondulatória garante que:

V = · f Ao passar de uma região a outra, a frequência da onda não se altera. Assim, a razão pedida é:

EE E

I I I

fV

V f

= =

E E

I I

V 1

V 0,5

= =

E

I

2

=

b) A partir da informação no quadro Note e Adote:

V = k. √h, em que V f=

Ao passar de uma região à outra, a frequência da onda permanece. Assim, a relação pedida E

I

h

h pode ser obtida da seguinte forma:

E E EV f k h= =

I I IV f k h= =

Dividindo-se membro a membro as relações acima:

EE

I I

k hf

f k h

=

Portanto, 2

E E

2

I I

h

h

=

em que E = 1 cm.

A partir da escala fornecida, podemos obter o comprimento de onda no interior do dispositivo. Esse valor corresponde a I = 0,5 cm. Assim:

2E

2

I

h 14

h 0,5= =

c) De acordo com a informação do quadro Note e Adote, a energia de uma onda é diretamente proporcional ao quadrado da amplitude. Algebricamente: E = k’ · A2

Como no interior do dispositivo a amplitude chega a triplicar, pode-se afirmar que a energia das ondas nessa região é 9 vezes maior que a energia da onda na região exterior do dispositivo. Assim, a relação pedida é:

I

E

9 EE9

E E

= =

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ANGLO VESTIBULARES

6

FIS 02:

a) Como os corpos que participam de uma explosão constituem um sistema isolado: Em y: (Qsist)y = (Qsist)’y

Mbomba · (Vbomba)y = MA · (VA)y + MB · (VB)y + Mc · (Vc)y

0 = M · 10 + M · (-10) + 2M · (Vc)y

(VC)y = 0 Em x: (Qsist)x = (Qsist)’x

Mbomba · (Vbomba)x = MC · (VC)x

4 · M · 20 = 2 · M · (VC)x

(VC)x = 40m/s Assim: V = (VC)x = 40m/s (horizontal e para a favor do movimento) Caso o aluno erre o item a, não há como ele acertar o b. b) Como (VC)y = 0, o tempo de subida é igual ao de descida. Como a velocidade em x do pedaço C depois da explosão é o dobro da velocidade em x da bomba antes da explosão, após a explosão o pedaço C vai percorrer, na direção x, o dobro da distância percorrida pela bomba na mesma direção, ou seja, 2.d. Assim, a distância entre o ponto de lançamento da bomba e o ponto no qual o pedaço C atinge o solo (D) pode ser obtido pela soma das distâncias entre o ponto de lançamento e a reta vertical que passa pelo ponto mais alto da trajetória (d) e a distância entre a reta vertical que passa pelo ponto mais alto da trajetória (d) e o ponto no qual o pedaço C atinge o solo (2.d). Portanto:

D = d + 2d D =3 · d

FIS 03:

a) De acordo com a regra da mão direita número 2, para os trechos pedidos têm-se: - PQ: Sentido positivo do eixo X; - QR: Força magnética nula; - RS: Sentido negativo do eixo X; - SP: Força magnética nula. b) Utilizando-se a expressão da força magnética aplicada em fios cuja direção é perpendicular ao campo magnético (F = B · i · L), tem-se:

- PQ: Fmag= B · i · a

- QR: Fmag= 0

- RS: Fmag= B · i · a

- SP: Fmag= 0 c) Como apresentado nos itens anteriores, a força magnética é diferente de zero nos trechos PQ e RS da espira. Desse modo, considerando o eixo z, o braço de cada força aplicada é igual a a/2, como ilustrado a seguir.

Dessa maneira, o módulo do momento resultante MR em relação ao eixo z é a soma dos momentos de cada uma dessas forças. Em símbolos, têm-se:

R R

F a F a B i a a B i a aM M

2 2 2 2

= + → = +

2

RM B i a =

FIS 04:

a) De acordo com a lei de Stevin: psubm = patm + da · g · h

Sendo patm = 1,0 · 105 N/m2, da = 1,0 · 103 kg/m3, g = 10 m/s2 e h 30 m: psubm = 1,0 · 105 + 1,0 · 103 · 10 · 30

5 2

submp 4,0 10 N /m =

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CICLO DE SIMULADOS 2 DIA 2 — 06/2019

7

b) Quando o submarino estava em repouso no porto, intacto, a resultante das forças nele aplicadas era nula. Logo:

submE P= a dd V g subm submd V g= a d subm submd V d V = d subm

subm a

V d

V d=

Sendo d

subm

V90%

V= e da = 1,0 · 103 kg/m3:

subm

3

d0,9

1,0 10=

3 3

submd 0,9 10 kg /m =

c) O volume de um UB-II intacto pode ser calculado pela definição de densidade, como segue:

subm

subm

subm

md

V= subm

subm

subm

mV

d=

Sendo msubm = 297 · 103 kg e 3 3

submd 0,9 10 kg /m=

3

subm3

297 10V

0,9 10

=

3

submV 330m =

Como entraram 36 m3 de água no submarino, o volume do submarino naufragado será: ' '

subm subm submV V 36 V 330 36= − = −

' 3

submV 294m =

Logo, como o submarino naufragado está apoiado em repouso sobre o leito oceânico, ou seja, a resultante das forças nele aplicadas é nula, a normal de contato pode ser calculada pela seguinte maneira:

submN E P+ = ' 3 3

a subm submN d V g m g N 1,0 10 294 10 297 10 10+ = + =

N 30.000N =

FIS 05:

a) A partir da montagem do circuito, observamos que o comprimento final do fio 2 é o triplo do comprimento do fio 1, pois o ângulo central que ele compreende é o triplo do ângulo central que o fio 1 compreende.

Como inicialmente os fios eram idênticos, e o volume e a densidade do fio 2 não foram alteradas:

i fV V=

i fL S 3L S =

if

SS

3=

Utilizando a 2ª Lei de Ohm:

= = =

i i i

f

if

L L

R S Sr

3L 3LRSS

3

1r

9 =

b) A ddp entre os pontos I e II é a ddp entre os terminas do gerador. Aplicando a equação do gerador real, e observando-se que a intensidade da corrente elétrica nele estabelecida é igual a 10 A:

U r i= −

U 12 0,5 10= −

U 7 V =

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ANGLO VESTIBULARES

8

c) O resistor equivalente é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade igual a 10 A e a ddp entre seus terminais é igual a U, calculado no item “b”. Aplicando a equação do resistor:

U R i=

U R 10=

R 0,7 =

d) A resistência elétrica do fio 2 é 9 vezes a resistência elétrica do fio 1. Como estão ligados em paralelo (mesma ddp), a intensidade da corrente elétrica no fio 1 é 9 vezes a intensidade da corrente elétrica no fio 2 (i1 = 9i2). Como a intensidade da corrente elétrica total é igual a 10 A:

1 2i i 10+ =

2 29 i i 10 + =

2i 1 A =

FIS 06:

a) As lentes corretivas são divergentes. ‘ b) A vergência de uma das lentes corresponde ao inverso da abscissa focal, que está relacionada às abscissas do objeto e da imagem, pela equação dos pontos conjugados:

1 1 1C

f p p'= = +

Supondo que o indivíduo míope observe um objeto localizado muito distante 1

p 0p

→ →

e que a imagem virtual conjugada

pela lente se forme no ponto remoto ( )p' = 0,4 m− , temos:

1 1 1C C C 2,5 di

p p' 0,4= + = = = −

c) Partindo do valor determinado para a vergência (item anterior), substituindo o valor do índice de refração indicado e admitindo que os raios de curvaturas sejam iguais a R, temos:

( )L

1 2

1 1 1C n 1

f R R

= = − +

( )1 1

2,5 1,6 1R R

− = − +

( )−= = −

2 1,6 1R 0,48 m

2,5

R 0,48 m =

PROVA DE QUÍMICA

QUI 01:

a) Reação de neutralização: H2SO4 + 2 KOH → K2SO4 + 2 H2O b) Número de mol de Ba(NO3)2 utilizado: Ba(NO3)2= 0,120 mol/L 0,120 mol _______ 1000 mL n ____________ 50 mL n = 6 x 10-3 mol Número de mol de K2SO4 que estava presente na amostra:

Ba(NO3)2 + K2SO4 → BaSO4 + 2 KNO3 1mol ________ 1mol 6 x 10-3 mol _____ z z = 6 x 10-3 mol Massa de K2SO4 presente na amostra: 1 mol ____________ 174 g 6 x 10-3 mol _________ m m = 1,044 g Porcentagem em massa de K2SO4: 5,0 g __________ 100% 1,044 g _________ x x = 20,88 % em massa de K2SO4 Porcentagem de água: 100 – 67,2 – 20,88 = 11,92%

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CICLO DE SIMULADOS 2 DIA 2 — 06/2019

9

QUI 02:

a)

Legenda: Linha mais escura = catalisador Linha mais clara = catalisador ZnO Linha pontilhada = catalisador Cu

b) O equilíbrio será deslocado no sentido do menor número de mols gasosos, nesse caso, no sentido de formação de produto.

QUI 03:

a)

b) Apesar de a massa molar do MTBE ser maior que a do metanol, a sua temperatura de ebulição é menor, pois a interação intermolecular presente é do tipo dipolo-dipolo, que é uma interação mais fraca que a interação intermolecular presente no metanol que é a ligação de hidrogênio.

QUI 04:

a)

b)

QUI 05:

a)

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ANGLO VESTIBULARES

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b) BDE-207. O coeficiente de partição é definido como a razão entre a concentração de "X" (em mol/L) na fase orgânica e a concentração de "X" (em mol/L) na fase aquosa; portanto, quanto maior o coeficiente de partição, maior será a solubilidade do composto na fase orgânica e maior a solubilização no ser vivo. Assim, o BDE-207 possui o maior coeficiente de partição e acumularia

em maior concentração no ser vivo em relação aos demais.

QUI 06:

a) Experimentos I e III. Para que uma reação seja espontânea, o potencial padrão de redução do elemento metálico que forma a barra tem que ser menor do que o potencial padrão de redução do cátion presente na solução aquosa. No experimento I o potencial padrão de redução do zinco (barra metálica) é menor que o potencial padrão de redução do ferro (solução aquosa), No experimento III o potencial padrão de redução do ferro (barra metálica) é menor que o potencial padrão de redução da prata (solução aquosa),

b) ( ) ( ) ( ) ( )+ ++ → + 2Zn s 2 Ag aq 2 Ag s Zn aq

PROVA DE BIOLOGIA

BIO 01:

a) Predação (formigas se alimentam de insetos), competição (insetos herbívoros consomem as plantas), mutualismo (as formigas protegem as plantas, por se alimentarem de insetos herbívoros e essas fornecem alimento às formigas), herbivoria. b) As plantas e as formigas participam do ciclo do carbono. As plantas absorvem CO2 da atmosfera e realizam a fotossíntese, a partir da qual são produzidos os carboidratos utilizados na produção de néctar, que, por sua vez, é utilizado como alimento pelas formigas. Além disso, as plantas e formigas liberam CO2 na atmosfera, resultante da respiração celular.

BIO 02:

a) I – fotossíntese; II – respiração celular b) I – células com cloroplastos; II – todas as células vivas; III – células do fígado c) I – transformação de energia luminosa em energia química; II – produção de ATP para a atividade celular; III – eliminação de excretas nitrogenadas.

BIO 03:

a) As vilosidades intestinais são dobras da superfície interna intestinal e são importantes para que ocorra um aumento da superfície de contato e da capacidade de absorção dos alimentos digeridos. Dessa maneira, haverá condições anatômicas e fisiológicas para a manutenção da homeostasia. b) Inicialmente, os aminoácidos serão identificados no retículo endoplasmático granuloso, posteriormente no sistema golgiense e depois nas vesículas de secreção que participarão do processo de exocitose.

BIO 04:

a) A decomposição da matéria orgânica rica em proteínas das leguminosas libera amônia no solo, que é utilizada no processo de nitrificação, que enriquece o solo com nitrato, um importante nutriente para as plantas. b) A ureia contém nitrogênio e sua decomposição também libera amônia no solo. c) O erro está em: Nitrogênio fixado por algumas leguminosas. A fixação do nitrogênio é feita por bactérias que vivem em suas raízes.

BIO 05:

a) TTAGCGCGTACGGTACCAGTA b) A sequência de aminoácidos da proteína original é Asparagina-Arginina-Alanina-Cisteína-Histidina-Glicina-Histidina; e da proteína com tamanho reduzido é Asparagina-Arginina-Alanina. c) A troca de bases ocorreu na 12ª base nitrogenada da sequência de DNA. A mutação fez que a guanina fosse substituída por uma timina, formando um códon de parada no RNA mensageiro. Com isso, a tradução do RNA foi interrompida precocemente,

resultando em uma proteína menor do que a original.

BIO 06:

a) Primeiro deve-se conhecer o tempo de cada estágio de vida (larva, pupa, adulto) dos insetos encontrados no cadáver. A partir daí, de acordo com os insetos encontrados e em qual estágio de vida, pode-se determinar há quanto tempo o crime aconteceu. b) As faunas de diferentes regiões podem conter espécies de insetos exclusivas daquela localidade. Se em um cadáver forem verificados sinais de insetos que não estão presentes no local onde o cadáver foi encontrado, significa que o crime aconteceu em outra região.

PROVA DE HISTÓRIA HIS 01:

a) A principal atividade econômica foi a mineração, e a forma predominante da mão de obra foi a escravidão.

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CICLO DE SIMULADOS 2 DIA 2 — 06/2019

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b) Além da mineração, inúmeras outras atividades econômicas contribuíram para a ocupação da região de Minas Gerais durante o período colonial. O estudante precisava elencar duas dentre as seguintes opções:

• tropeiros, uma vez que o comércio que realizavam, interligando diferentes regiões da colônia, possibilitou o abastecimento da região da mineração com mercadorias vindas do litoral;

• artesãos, atuando nas mais variadas áreas manufatureiras com impacto direto no cotidiano minerador, sendo que apenas com o Alvará de 1785 tiveram sua atividade interditada;

• ourives, realizando tanto o trabalho sobre pedras preciosas quanto a metalurgia, tendo sua atividade fortemente fiscalizada por autoridades metropolitanas, também sofrendo interdição de sua atividade pela Coroa portuguesa em 1766;

• agricultores e fazendeiros de menor porte, abastecendo a região da mineração com gêneros agrícolas e pecuários produzidos a partir de pequenos rebanhos, roçados e lavouras;

• funcionários do governo, aplicando leis, cobrando impostos, reprimindo sonegadores, assegurando o funcionamento do poder metropolitano sobre a colônia, em instituições como as câmaras municipais, casas de fundição, no governo das regiões da mineração.

c) O patrimônio artístico e arquitetônico da região da mineração está relacionado com o barroco colonial, especificamente com o barroco mineiro. Em Minas Gerais, o barroco atingiu algumas de suas mais expressivas manifestações culturais do continente americano. O barroco mineiro adequou o estilo das construções, esculturas e pinturas do barroco europeu à realidade colonial brasileira, sendo que suas principais criações foram os bens culturais relacionados à Igreja Católica, embora haja também importantes contribuições relacionadas à construção civil. A escultura do barroco mineiro, por meio da representação de figuras bíblicas, santos e anjos, possui personagens dotados com expressões marcantes, buscando uma humanização excessiva que os aproximassem das pessoas que observassem as obras. Na Europa o mármore foi uma das principais matérias-primas das esculturas, ao passo que na sociedade mineradora do século XVIII foram utilizadas principalmente a pedra-sabão e a madeira. O principal expoente desse estilo artístico foi Antonio Francisco Lisboa (o “Aleijadinho”), cujas esculturas e projetos arquitetônicos de igrejas fizeram dele o artista de maior relevância da história da América colonial. O pintor Manoel da Costa Ataíde (o “Mestre Ataíde”) também foi um dos mais importantes artistas do período. Na pintura, há uma predominância de tons fortes e quentes às cores utilizadas. Foi comum a representação de personagens bíblicos com a pele escurecida, de narizes e lábios grossos e com cabelos encrespados, completamente diferente das representações europeias. Na arquitetura das igrejas, diferentemente do que se deu na Europa, os templos do barroco mineiro foram construídos com fachadas predominantemente lisas, com entalhes elaborados em linhas curvas, estruturados algumas vezes a partir de duas torres cilíndricas frontais. A maior presença de detalhes e relevos ocorre sobretudo em seus frontispícios. Estes, muitas vezes arredondados, juntamente com demais volutas e ornatos presentes nas fachadas, conferiram aos templos a impressão de uma construção arquitetônica em movimento.

HIS 02:

a) Espera-se que o aluno observe que até 1881 o analfabetismo não era um instrumento de limitação do voto; e a partir de 1881, se tornou o principal, superando, inclusive, o critério do censo econômico. b) Espera-se que aluno identifique a educação como um instrumento de distinção social. Que identifique o caráter seletivo da educação, seja pela contratação de tutores por parte das famílias mais abastadas, seja pelos critérios de ingresso nos liceus. c) Espera-se que o aluno observe que o exercício do poder e dos direitos políticos era um privilégio de uma pequena camada da sociedade e que, portanto, a estrutura educacional contribuía para a manutenção daquele cenário.

HIS 03:

a) O contexto político era marcado por ditadura/ditadura militar/“endurecimento da ditadura”. O aluno poderia acrescentar: crescente oposição/ acirramento da oposição, sem impacto na nota. b) A música de Dom e Ravel é marcada por nacionalismo e ufanismo, servindo portanto como exaltação ao regime militar. A música de Geraldo Vandré critica o nacionalismo/ as forças armadas e pede mudanças. c) Dentre as características, poderiam ser citados: - caráter contestador (político)/engajamento/denúncia; - busca de novas formas de expressão/ experimentalismo formal; - tentativa de dar voz a grupos excluídos; - manutenção de caráter conservador em certos setores (em que pesem as inovações em andamento).

HIS 04:

a) O aluno é capaz de identificar dois dos possíveis elementos visuais e associá-los a sociedade medieval. - Os trabalhadores (servos) envolvidos em atividades como a semeadura e aragem da terra associada à prática da agricultura. - A influência das estações e “tempo natural” no cotidiano e trabalho dos camponeses medievais. - A presença do castelo e muralhas associada à necessidade de proteção típica do mundo feudal. - A opulência da arquitetura e/ou a simplicidade das vestimentas associadas a desigualdades sociais do período. b) O aluno é capaz de apontar as principais características da servidão feudal, como: - As obrigações de trabalho prestadas pelos camponeses aos senhores, em troca da proteção e do direito de utilização das terras e equipamentos do feudo para o próprio sustento. - A justificativa ideológica religiosa para a existência dos estamentos senhorial e servil, bem como para o trabalho. - A forma, geralmente amonetária, da economia feudal, em que trocas, escambos e trabalho eram as formas usuais das obrigações. - O caráter hereditário e estamental das posições sociais de servos e senhores.

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ANGLO VESTIBULARES

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c) Os livros eram geralmente destinados aos membros da nobreza (como o próprio Duque de Berry que batiza a obra) e clero. Seu estudo se mostra importante para a compreensão de aspectos da sociedade medieval, suas formas de representação, aspectos da mentalidade e produção artística.

HIS 05:

a) As cortes como a milanesa se transformaram em ambientes de criação e compartilhamento de ideias em diversas áreas do conhecimento humano. Indivíduos como o Duque de Sforza, em busca de afirmação social, se tornaram mecenas, financiando a cultura e contribuindo para o desenvolvimento de condições favoráveis à produção artística, científica e filosófica que marcou o Renascimento. b) Com o surgimento ou revigoramento de espaços urbanos na Europa do período, novos espaços de encontro físico e troca de ideias também apareceram. Esse contexto tornou a sociedade mais complexa e, simultaneamente, mais efervescente em termos culturais, criando o cenário que impulsionou o Renascimento. c) Dentre outras podem ser citadas: O batismo de Cristo, Dama com arminho, O Homem Vitruviano, A última ceia, Virgem dos Rochedos, Monalisa.

HIS 06:

a) Entre os elementos, o candidato poderia mencionar: - O Tio Sam, símbolo dos Estados Unidos, é representado englobando Canadá, México e América Central, indício da política expansionista no continente. - A participação dos Estados Unidos na independência cubana é ilustrada pela maneira como o Tio Sam devora Cuba. - Na gravura, o olho do Tio Sam é representado pela capital, Washington, alusão à ação governamental na expansão imperialista. b) A Emenda Platt garantia ao governo dos Estados Unidos o direito de interferir política e militarmente em Cuba se os seus interesses fossem ameaçados. A gravura, ao apresentar a ilha como um peixe a ser devorado pelo Tio Sam, sinaliza para a dominação de Washington sobre Cuba. c) Entre as semelhanças, o candidato poderia mencionar: - ocorrem em um contexto de expansão imperialista; - almejavam ampliar mercados; - a atuação governamental em apoio aos interesses empresariais. Entre as diferenças, o candidato poderia mencionar: - No caso europeu, a criação de colônias governadas diretamente pelas potências industriais, ao passo que, na atuação estadunidense na América, prevaleceu um imperialismo informal. - O expansionismo europeu era justificado pela ideia do “fardo do homem branco”, ao passo que o norte-americano era alimentado pelo Destino Manifesto.

PROVA DE GEOGRAFIA

GEO 01:

a) No perfil topográfico do Estado de São Paulo, temos: 1 – Escarpa da Serra do Mar 2 – Planalto Atlântico 3 – Depressão Periférica 4 – Cuesta Basáltica 5 – Planalto Ocidental Paulista b) A unidade de número 3, o Planalto Ocidental, foi formado a partir de processos erosivos em rochas sedimentares da Bacia Geológica do Paraná, e possui relevo com amplas colinas com topos aplanados. A unidade de número 3, denominada Depressão Periférica, foi formada em razão do processo de erosão regressiva de rochas sedimentares da Bacia Geológica do Paraná. Trata-se de uma rebaixada em relação ao seu entorno e com relevo aplanado.

GEO 02:

a) A cidade de Brumadinho está localizada no chamado quadrilátero central ou ferrífero. Tal localidade é responsável pela maior produção de minério de ferro do país, recurso esse que tem grande peso na pauta de exportações do Brasil. b) Além de tirar a vida de centenas de pessoas e deixar inúmeras famílias desabrigadas, do ponto de vista ambiental, a tragédia provocou o assoreamento e despejou metais pesados nos cursos fluviais, gerando a morte de peixes. Tal fato, do ponto de vista social e econômico, afeta negativamente a atividade pesqueira, seja para fins comerciais ou de subsistência. Além disso, a poluição hídrica e a degradação do solo prejudicam o desenvolvimento de atividades agrícolas ao longo da bacia. Nesse sentido, comunidades inteiras podem se desestabilizar e empobrecer, causando emigração.

GEO 03:

a) A mortalidade de diferentes animais marinhos por asfixia e lesões internas provocadas pela ingestão desses resíduos, a degradação de praias e formações vegetacionais litorâneas como restingas e manguezais. b) O lixo mal depositado nas regiões continentais pode ter como destino os oceanos. A movimentação das correntes marinhas e dos giros oceânicos, associados à rotação da Terra e ao padrão de circulação dos ventos, é capaz de deslocar esses rejeitos para regiões longínquas como a praia de Kamilo Beach, no meio do oceano Pacífico.

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CICLO DE SIMULADOS 2 DIA 2 — 06/2019

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GEO 04:

a) Os enclaves fortificados são espaços privatizados, fechados e monitorados, voltados para residência, trabalho ou lazer. b) A formação dos enclaves fortificados, tais como condomínios fechados e shopping centers, evidenciam a intensificação da segregação espacial e social existente no país. c) Geralmente, os moradores e usuários desses seletos espaços são pessoas com alto poder aquisitivo. Tais indivíduos procuram, no interior desses espaços, garantir para si e seus familiares, elementos como segurança, qualidade de vida, paz e liberdade, tentando fugir das tensões e da violência presentes nas grandes metrópoles.

GEO 05:

a) Tsunamis são ondas gigantes com grande concentração de energia e um enorme poder de destruição das áreas atingidas por elas. Entre as causas que levam à formação de um tsunami pode-se citar a ocorrência de um terremoto no fundo do oceano, uma erupção vulcânica submarina, o deslizamento de encostas no leito oceano e a queda de um meteorito no mar. b) Os tsunamis podem ter origem na movimentação dos assoalhos oceânicos (rebaixamento e deslocamento de blocos falhados) com a ocorrência de sismos (terremotos) locais, consequência direta da dinâmica do tectonismo terrestre. Tal fenômeno geológico pode provocar o deslocamento vertical da coluna de água que o sobrepõe e, como consequência, formam-se oscilações na superfície oceânica, que nas porções mais rasas, acabam produzindo grande ondas.

GEO 06:

a) Os principais elementos do clima são temperatura, umidade do ar e, pressão atmosférica. Os principais fatores do clima são a altitude, a latitude, a continentalidade e a maritimidade. b) A diferença de latitude entre essas duas cidades é pequena e não seria esse um fator suficiente para explicar a grande diferença de médias térmicas mensais de inverno entre elas. Portanto, a diferença se explica por outro fator; nesse caso, a continentalidade, que torna Yakutsk muito mais fria, e a maritimidade, que torna o inverno de Hamburgo, na Europa ocidental, bem mais ameno.