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Page 1: Resolução CDDPH

Nº 246, sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 9ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012012122100009

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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ANEXO I REDUÇÃO

R$

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO ESF GND MOD FONTE VA L O R14.422.2064.8799.0035 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Secretaria de Direitos HumanosAPOIO A CENTROS DE REFERÊNCIA EM DIREITOS HUMANOS - NOESTADO DE SP

S 3 50 0100 500.000,00

TO TA L 500.000,00

ANEXO II ACRÉSCIMO

R$

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO ESF GND MOD FONTE VA L O R14.422.2064.8799.0035 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Secretaria de Direitos HumanosAPOIO A CENTROS DE REFERÊNCIA EM DIREITOS HUMANOS - NOESTADO DE SP

S 3 40 0100 500.000,00

TO TA L 500.000,00

CONSELHO DE DEFESA DOS DIREITOSDA PESSOA HUMANA

RESOLUÇÃO No- 8, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012

Dispõe sobre a abolição de designações ge-néricas, como "autos de resistência", "re-sistência seguida de morte", em registrospoliciais, boletins de ocorrência, inquéritospoliciais e notícias de crime.

A MINISTRA DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIADE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLI-CA, na qualidade de PRESIDENTA DO CONSELHO DE DEFESADOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA, no uso das atribuições

que lhe são conferidas pela Lei nº 4.319, de 16 de março de 1964, com

alterações proporcionadas pelas Leis nº 5.763, de 15 de dezembro de

1971, e nº 10.683, de 28 de maio de 2003, esta última com a redação

dada pela Lei nº 12.314, de 19 de agosto de 2010, dando cumprimento

à deliberação unânime do Colegiado do Conselho de Defesa dos Di-

reitos da Pessoa Humana, realizada em sua 214ª reunião ordinária, nas

presenças dos senhores Percílio De Sousa Lima Neto, Vice-Presidente

do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana; Gláucia Sil-

veira Gauch, Conselheira Representante do Ministério das Relações

Exteriores; Carlos Eduardo Cunha Oliveira, Conselheiro Represen-

tante do Ministério das Relações Exteriores; Aurélio Virgílio Veiga

Rios, Conselheiro Representante do Ministério Público Federal; Tar-

ciso Dal Maso Jardim, Conselheiro Professor de Direito Constitu-

cional; Fernando Santana Rocha, Conselheiro Professor de Direito

Penal; Eugênio José Guilherme de Aragão, Conselheiro Professor de

Direito Penal; Edgar Flexa Ribeiro, Conselheiro Representante da As-

sociação Brasileira de Educação e Ivana Farina Navarrete Pena, Con-

selheira "ad hoc" Representante do Conselho Nacional de Procura-

dores Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União,

Considerando que os direitos à vida, à liberdade, à segurançae à integridade física e mental são elementares dos sistemas nacionale internacional de proteção de direitos humanos e se situam emposição hierárquica suprema nos catálogos de direitos fundamentais;

Considerando que todo caso de homicídio deve receber doEstado a mais cuidadosa e dedicada atenção e que a prova da ex-clusão de sua antijuridicidade, por legítima defesa, estado de ne-cessidade, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular dedireito, apenas poderá ser verificada após ampla investigação e ins-trução criminal e no curso de ação penal;

Considerando que não existe, na legislação brasileira, ex-cludente de "resistência seguida de morte", frequentemente docu-mentada por "auto de resistência", o registro do evento deve ser comode homicídio decorrente de intervenção policial e, no curso da in-vestigação, deve-se verificar se houve, ou não, resistência que possafundamentar excludente de antijuridicidade;

Considerando que apenas quatro Estados da Federação di-vulgam amplamente o número de mortes decorrentes de atos pra-ticados por policiais civis e militares (Mato Grosso do Sul, Rio deJaneiro, São Paulo e Santa Catarina) e que, nestes, entre janeiro de2010 e junho de 2012, houve 3086 mortes em confrontos com po-liciais, sendo 2986 registradas por meio dos denominados autos deresistência (ou resistência seguida de morte) e 100 mortes em ação depoliciais civis e militares;

Considerando que a violência destas mortes atinge vítimas efamiliares, assim como cria um ambiente de insegurança e medo paratoda a comunidade;

Considerando o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de no-vembro de 2011, que regulamenta o direito fundamental ao acesso àinformação e na Lei nº 12.681, 04 de julho de 2012, que institui oSistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais esobre Drogas - SINESP;

Considerando que o Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de2009, que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 -PNDH - 3, em sua Diretriz 14, Objetivo Estratégico I, recomenda "ofim do emprego nos registros policiais, boletins de ocorrência policiale inquéritos policiais de expressões genéricas como "autos de re-sistência", "resistência seguida de morte" e assemelhadas, em casosque envolvam pessoas mortas por agentes de segurança pública;

Considerando o Relatório 141/11, de 31 de outubro de 2011,da Comissão Interamericana de Direitos Humanos/OEA para o EstadoBrasileiro, recomendando a eliminação imediata dos registros de mor-tes pela polícia por meio de autos de resistência;

Considerando o disposto no Relatório do Relator Especial daONU para Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias - PhilipAlston -, que no item 21, b, expressa como inaceitável o modo declassificação e registro das mortes causadas por policiais com a de-signação de "autos de resistência", impondo-se a investigação im-parcial dos assassinatos classificados como "autos de resistência",recomenda:

Art. 1º As autoridades policiais devem deixar de usar emregistros policiais, boletins de ocorrência, inquéritos policiais e no-tícias de crimes designações genéricas como "autos de resistência","resistência seguida de morte", promovendo o registro, com o nometécnico de "lesão corporal decorrente de intervenção policial" ou"homicídio decorrente de intervenção policial", conforme o caso.

Art. 2º Os órgãos e instituições estatais que, no exercício desuas atribuições, se confrontarem com fatos classificados como "lesãocorporal decorrente de intervenção policial" ou "homicídio decorrentede intervenção policial" devem observar, em sua atuação, o seguinte:

I - os fatos serão noticiados imediatamente a Delegacia deCrimes contra a Pessoa ou a repartição de polícia judiciária, federalou civil, com atribuição assemelhada, nos termos do art. 144 daConstituição, que deverá:

a) instaurar, inquérito policial para investigação de homicídioou de lesão corporal;

b) comunicar nos termos da lei, o ocorrido ao Ministério Público.

II- a perícia técnica especializada será realizada de imediatoem todos os armamentos, veículos e maquinários, envolvidos em açãopolicial com resultado morte ou lesão corporal, assim como no localem que a ação tenha ocorrido, com preservação da cena do crime, dascápsulas e projeteis até que a perícia compareça ao local, conforme odisposto no art. 6.º, incisos I e II; art. 159; art. 160; art. 164 e art.181, do Código de Processo Penal;

III - é vedada a remoção do corpo do local da morte ou deonde tenha sido encontrado sem que antes se proceda ao devidoexame pericial da cena, a teor do previsto no art. 6.º, incisos I e II, doCódigo de Processo Penal;

IV - cumpre garantir que nenhum inquérito policial seja so-brestado ou arquivado sem que tenha sido juntado o respectivo laudonecroscópico ou cadavérico subscrito por peritos criminais indepen-dentes e imparciais, não subordinados às autoridades investigadas;

V - todas as testemunhas presenciais serão identificadas esua inquirição será realizada com devida proteção, para que possamrelatar o ocorrido em segurança e sem temor;

VI - cumpre garantir, nas investigações e nos processos pe-nais relativos a homicídios ocorridos em confrontos policiais, que sejaobservado o disposto na Resolução 1989/65 do Conselho Econômicoe Social das Nações Unidas (ECOSOC).

VII - o Ministério Público requisitará diligências comple-mentares caso algum dos requisitos constantes dos incisos I a V nãotenha sido preenchido;

VIII - no âmbito do Ministério Público, o inquérito policialserá distribuído a membro com atribuição de atuar junto ao Tribunaldo Júri, salvo quando for hipótese de "lesão corporal decorrente deintervenção policial";

IX - as Corregedorias de Polícia determinarão a imediatainstauração de processos administrativos para apurar a regularidadeda ação policial de que tenha resultado morte, adotando prioridade emsua tramitação;

X - sem prejuízo da investigação criminal e do processoadministrativo disciplinar, cumpre à Ouvidoria de Polícia, quandohouver, monitorar, registrar, informar, de forma independente e im-parcial, possíveis abusos cometidos por agentes de segurança públicaem ações de que resultem lesão corporal ou morte;

XI - os Comandantes das Polícias Militares nos Estadosenvidarão esforços no sentido de coibir a realização de investigaçõespelo Serviço Reservado (P-2) em hipóteses não relacionadas com aprática de infrações penais militares;

XII - até que se esclareçam as circunstâncias do fato e asresponsabilidades, os policiais envolvidos em ação policial com re-sultado de morte:

a) serão afastados de imediato dos serviços de policiamentoostensivo ou de missões externas, ordinárias ou especiais; e

b) não participarão de processo de promoção por mereci-mento ou por bravura.

XIII - cumpre às Secretarias de Segurança Pública ou pastasestaduais assemelhadas abolir, quando existentes, políticas de pro-moção funcional que tenham por fundamento o encorajamento deconfrontos entre policiais e pessoas supostamente envolvidas em prá-ticas criminosas, bem como absterem-se de promoções fundamen-tadas em ações de bravura decorrentes da morte dessas pessoas;

XIV - será divulgado, trimestralmente, no Diário Oficial daunidade federada, relatório de estatísticas criminais que registre onúmero de casos de morte ou lesões corporais decorrentes de atospraticados por policiais civis e militares, bem como dados referentesa vítimas, classificadas por gênero, faixa etária, raça e cor;

XV - será assegurada a inclusão de conteúdos de DireitosHumanos nos concursos para provimento de cargos e nos cursos deformação de agentes de segurança pública, membros do Poder Ju-diciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, com enfoquehistoricamente fundamentado sobre a necessidade de ações e pro-cessos assecuratórios de política de segurança baseada na cidadania enos direitos humanos;

XVI - serão instaladas câmeras de vídeo e equipamentos degeolocalização (GPS) em todas as viaturas policiais;

XVII - é vedado o uso, em fardamentos e veiculos oficiaisdas polícias, de símbolos e expressões com conteúdo intimidatório ouameaçador, assim como de frases e jargões em músicas ou jingles detreinamento que façam apologia ao crime e à violência;

XVIII - o acompanhamento psicológico constante será as-segurado a policiais envolvidos em conflitos com resultado morte efacultado a familiares de vítimas de agentes do Estado;

XIX - cumpre garantir a devida reparação às vítimas e a fa-miliares das pessoas mortas em decorrência de intervenções policiais;

Page 2: Resolução CDDPH

Nº 246, sexta-feira, 21 de dezembro de 201210 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012012122100010

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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XX - será assegurada reparação a familiares dos policiaismortos em decorrência de sua atuação profissional legítima;

XXI - cumpre condicionar o repasse de verbas federais aocumprimento de metas públicas de redução de:

a) mortes decorrentes de intervenção policial em situações dealegado confronto;

b) homicídios com suspeitas de ação de grupo de extermíniocom a participação de agentes públicos; e

c) desaparecimentos forçados registrados com suspeita departicipação de agentes públicos.

XXII - cumpre criar unidades de apoio especializadas noâmbito dos Ministérios Públicos para, em casos de homicídios de-correntes de intervenção policial, prestarem devida colaboração aopromotor natural previsto em lei, com conhecimentos e recursos hu-manos e financeiros necessários para a investigação adequada e oprocesso penal eficaz.

Art. 3º Cumpre ao Ministério Público assegurar, por meio desua atuação no controle externo da atividade policial, a investigaçãoisenta e imparcial de homicídios decorrentes de ação policial, semprejuízo de sua própria iniciativa investigatória, quando necessáriapara instruir a eventual propositura de ação penal, bem como zelar,em conformidade com suas competências, pela tramitação prioritáriados respectivos processos administrativos disciplinares instaurados noâmbito das Corregedorias de Polícia.

Art. 4º O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Hu-mana oficiará os órgãos federais e estaduais com atribuições afetas àsrecomendações constantes desta Resolução dando-lhes ciência de seuinteiro teor.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MARIA DO ROSÁRIO NUNES

CONSELHO NACIONAL DE DESESTATIZAÇÃO

RESOLUÇÃO No- 4, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

Aprova a modelagem e as condições paralicitação do processo de concessão de tre-cho rodoviário a ser implementado pelaAgência Nacional de Transportes Terrestres- ANTT.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE DE-SESTATIZAÇÃO - CND, no uso das atribuições que lhe confere o

§ 4º do art. 5º, da Lei nº 9.491, de 09 de setembro de 1997; e tendo

em vista o disposto no art. 7º, inciso VI e § 3º e art. 10, inciso II,

alínea "a", ambos do Decreto nº 2.594, de 15 de maio de 1998, e a

Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, bem como:

Considerando a necessidade de permitir que a AdministraçãoPública concentre seus esforços nas atividades em que a presença doEstado seja fundamental para consecução das prioridades nacionais;

Considerando a inclusão no Programa Nacional de Deses-tatização - PND da rodovia BR-116/MG, trecho que se inicia nadivisa entre os Estados da Bahia e de Minas Gerais e se estende atéa divisa entre os Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, nostermos do Decreto nº 2.444, de 30 de dezembro de 1997, o qual foialterado pelo Decreto nº 6.256, de 13 de novembro de 2007;

Considerando que o Ministério dos Transportes decidiu ado-tar, como referência para a desestatização dos trechos rodoviáriosmencionados acima, os estudos de viabilidade e a modelagem deEdital e Contrato elaborados pela Fundação para o DesenvolvimentoTecnológico de Engenharia - FDTE encomendados pelo Banco deDesenvolvimento Econômico e Social - BNDES; e

Considerando o disposto no Acórdão TCU nº 3159/12 -TCU-Plenário, que aprova, com ressalva, o primeiro estágio do pro-cesso de outorga de concessão de serviço público de recuperação,operação, manutenção, monitoração, conservação, implantação demelhorias e ampliação de capacidade do trecho rodoviário de 816,7km da BR-116/MG, compreendendo o trecho entre Divisa Alegre/MGe Além Paraíba/MG;

Considerando a necessidade de garantir investimentos no tre-cho rodoviário acima referido mediante a prática de tarifas módicaspara os usuários, resolve, ad referendum do Colegiado:

Art. 1º Aprovar a modelagem e as condições gerais paralicitação do processo de outorga do trecho rodoviário federal a serimplementado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres -ANTT, na forma a seguir apresentada.

Art. 2º O trecho a ser concedido totaliza 816,7 km, a saber:

Rodovia Tre c h o Extensão (km)B R - 11 6 / M G Divisa Alegre/MG - Além Paraíba/MG 816,7

Art. 3º A Licitação do Lote Rodoviário definido no art. 2ºserá realizada na modalidade de Leilão, em envelope fechado e semrepique, em sessão pública na Bolsa de Valores de São Paulo -B O V E S PA .

Art. 4º O procedimento licitatório será regido pela Lei nº8.987, de 13 de fevereiro de 1995, pela Lei nº 9.491, de 09 desetembro de 1997, e demais legislações aplicáveis.

Art. 5º A Licitação será realizada com inversão de fases, coma abertura dos documentos de qualificação jurídica, econômica efinanceira somente do primeiro colocado, sendo este aquele que ofer-tar o MENOR VALOR DE TARIFA BÁSICA DE PEDÁGIO.Art. 6º O valor da Tarifa Básica de Pedágio do trecho da BR-116/MGnão poderá ser superior à Tarifa Básica de Pedágio Teto de R$5,01834, para veículos de rodagem simples e de dois eixos, refe-renciada a janeiro de 2007, em todas as praças de pedágio, observadasua quantidade e localização abaixo indicada:

No Praça km1 Medina 95,0MG2 Caraí 197,0MG3 Itambacuri 299,0MG4 Governador Valadares 401,0MG5 Ubaporanga 503,0MG6 São João do Manhuaçu 605,0MG7 Muriaé 707,0MG8 Além Paraíba 809,0MG

Art. 7º Para participar da Licitação, a Proponente deverá serpessoa jurídica brasileira ou estrangeira, instituição financeira, fundode pensão e fundo de investimentos em participações, isolados oureunidos em consórcio, que satisfaçam plenamente todas as suas dis-posições e a legislação em vigor.

Art. 8º A ANTT, a Concessionária e o DNIT formalizarão,no prazo de 30 dias a contar da publicação do extrato do Contrato deConcessão no Diário Oficial da União, Termo de Cessão dos Bensque integram os trechos rodoviários objeto da Concessão.

Art. 9º Até a data da assinatura do Termo de Cessão de Bensreferido no artigo anterior continuará o DNIT responsável pelas pro-vidências necessárias à regularização ambiental dos trechos rodo-viários federais objeto da Concessão.

Art. 10. Será de responsabilidade do DNIT o passivo am-biental na faixa de domínio dos trechos rodoviários federais cujo fatogerador ocorra fora da faixa de domínio e seja atribuído à recu-peração, manutenção ou ampliação da rodovia em períodos anterioresà Concessão.

Art. 11. Caberá ao DNIT fornecer à licitante vencedora in-formações, dados e plantas relativos aos trechos rodoviários objeto daConcessão disponíveis naquela Autarquia, especialmente aqueles ne-cessários à delimitação da faixa de domínio.

Art. 13. Na hipótese de existência de contratos relativos àexecução de obras e/ou serviços de engenharia, que o DNIT man-tenha em vigor para manutenção, recuperação ou ampliação dos tre-chos rodoviários federais objeto da Concessão, caberá ao DNIT, até adata de celebração do Contrato de Concessão, dar a solução maisadequada com vistas à definição dos termos e da forma como taiscontratos serão saldados e rescindidos.

Art. 14. O DNIT deverá encaminhar à ANTT a relação dos con-tratos relacionados no artigo anterior, que integrará o Edital como anexo.

Art. 15. A Advocacia-Geral da União, por intermédio daProcuradoria-Geral Federal, dará o suporte jurídico aos trabalhos daANTT na realização do Leilão.Art. 16 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO DAMATA PIMENTEL

RESOLUÇÃO No- 5, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

Aprova a modelagem e as condições paralicitação do processo de concessão de tre-cho rodoviário a ser implementado pelaAgência Nacional de Transportes Terrestres- ANTT.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE DE-SESTATIZAÇÃO - CND, no uso das atribuições que lhe confere o

§ 4º do art. 5º, da Lei nº 9.491, de 09 de setembro de 1997; e tendo

em vista o disposto no art. 7º, inciso VI e § 3º e art. 10, inciso II,

alínea "a", ambos do Decreto nº 2.594, de 15 de maio de 1998, e a

Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, bem como:

Considerando a necessidade de permitir que a AdministraçãoPública concentre seus esforços nas atividades em que a presença doEstado seja fundamental para consecução das prioridades nacionais;

Considerando a inclusão no Programa Nacional de Desestati-zação - PND da rodovia BR-040/DF/GO/MG, trecho Distrito Federal aJuiz de Fora, nos termos do Decreto nº 2.444, de 30 de dezembro de 1997,o qual foi alterado pelo Decreto nº 6.256, de 13 de novembro de 2007;

Considerando que o Ministério dos Transportes decidiu ado-tar, como referência para a desestatização do trecho rodoviário men-cionado acima, os estudos de viabilidade e a modelagem de Edital eContrato elaborados pela Fundação para o Desenvolvimento Tec-nológico de Engenharia - FDTE encomendados pelo Banco de De-senvolvimento Econômico e Social - BNDES; e

Considerando o disposto no Acórdão TCU nº 3160/12 - TCU-Plenário, que aprova, com ressalva, o primeiro estágio do processo de ou-torga de concessão de serviço público de recuperação, operação, manu-tenção, monitoração, conservação, implantação de melhorias e ampliaçãode capacidade do trecho rodoviário de 936,8 km da BR-040/DF/GO//MG,compreendendo o trecho entre Brasília/DF e Juiz de Fora/MG;

Considerando a necessidade de garantir investimentos no tre-cho rodoviário acima referido mediante a prática de tarifas módicaspara os usuários, resolve, ad referendum do Colegiado:

Art 1º Aprovar a modelagem e as condições gerais paralicitação do processo de outorga do trecho rodoviário federal a serimplementado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres -ANTT, na forma a seguir apresentada.

Art 2º O trecho a ser concedido totaliza 936,8 km, a saber:

Rodovia Tre c h o Extensão (km)BR-040/DF/GO/MG Distrito Federal - Juiz de Fora 936,8

Art. 3º A Licitação do Lote Rodoviário definido no art. 2ºserá realizada na modalidade de Leilão, em envelope fechado e semrepique, em sessão pública na Bolsa de Valores de São Paulo -B M & F B O V E S PA .

Art. 4º O procedimento licitatório será regido pela Lei nº8.987, de 13 de fevereiro de 1995, pela Lei nº 9.491, de 09 desetembro de 1997, e demais legislações aplicáveis.

Art. 5º A Licitação será realizada com inversão de fases, coma abertura dos documentos de qualificação jurídica, econômica efinanceira somente do primeiro colocado, sendo este aquele que ofer-tar o MENOR VALOR DE TARIFA BÁSICA DE PEDÁGIO.

Art. 6º O valor da Tarifa Básica de Pedágio do trecho da BR-040/DF/GO/MG não poderá ser superior à Tarifa Básica de Pedágio Teto deR$ 3,34257, para veículos de rodagem simples e de dois eixos, referenciadaa janeiro de 2007, em todas as praças de pedágio, observada sua quantidadee localização abaixo indicada:

CONSELHO DE GOVERNOCÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR

RESOLUÇÃO No 95, DE 19 DEZEMBRO DE 2012

Concede redução temporária da alíquota doImposto de Importação ao amparo da Re-solução nº 08/08 do Grupo Mercado Co-mum do MERCOSUL.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DACÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR - CAMEX, no uso da

atribuição que lhe confere o § 3º do art. 5º do Decreto nº 4.732, de 10

de junho de 2003, e com fundamento no inciso XIV do art. 2º do

mesmo diploma legal,

Considerando o disposto nas Diretrizes nos 24/12, 25/12 e 27/12 daComissão de Comércio do MERCOSUL - CCM e na Resolução nº 08/08 doGrupo Mercado Comum do MERCOSUL - GMC, sobre ações pontuais no âm-bito tarifário por razões de abastecimento, resolve, ad referendum do Conselho:

Art. 1o Alterar para 0% (zero por cento), até 02 de dezembro de2013, conforme quota discriminada, a alíquota ad valorem do Imposto

de Importação da mercadoria classificada no código da NCM a seguir:

NCM Descrição Quota3002.10.37 Soroalbumina humana 360.000 frascos com 10g

Parágrafo único. O código NCM 3002.10.37 fica excluído doArt. 2o da Resolução CAMEX no 85, de 30 de novembro de 2012.

Art. 2o Alterar para 2% (dois por cento), por um período de12 (doze) meses e conforme quotas discriminadas, as alíquotas advalorem do Imposto de Importação das mercadorias classificadas nos

códigos NCM a seguir:

NCM Descrição Quota3 5 0 1 . 9 0 . 11 Caseinato de sódio 860 toneladas3501.90.19 Outros -

Ex 001 - Caseinato de cálcio. 390 toneladas

Art. 3º As alíquotas correspondentes aos códigos NCM3002.10.37, 3501.90.11 e 3501.90.19, constantes do Anexo I da Re-solução no 94, de 2011, passam a ser assinaladas com o sinal gráfico"**", enquanto vigorarem as referidas reduções tarifárias.

Art. 4º A Secretaria de Comércio Exterior - SECEX doMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -MDIC poderá editar norma complementar, visando estabelecer oscritérios de alocação das quotas mencionadas.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO DAMATA PIMENTEL