resistência anti-helmíntica em equinos no brasil · 2018-09-25 · • queda de desempenho •...

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Resistência anti-helmíntica em equinos no Brasil Prof. Dr. Ricardo Velludo Gomes de Soutello

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Resistência anti-helmíntica em equinos no Brasil

Prof. Dr. Ricardo Velludo Gomes de Soutello

Introdução

• Brasil:

• 4° maior rebanho com 5,5 milhões de cabeças (ANUALPEC, 2017)

• Agronegócio brasileiro do cavalo:

•Movimenta R$16,15 bilhões/ano

•Gera 607 mil empregos diretos e 2,5 milhões empregos indiretos,

totalizando mais de 3 milhões de postos de trabalho (MAPA, 2016)

COMPLEXO DO AGRONEGÓCIO DO CAVALO

Nutrição

Medicam.

Laborat.

Pesquisa

Criadores

Centros de

treinam.

Trabalho

Esporte

Lazer

Militar

Lida

Eventos

Turismo

Jóquei

Mercado

Externo

Frigorífico

Selarias Ferragens Veterinários Transporte Serviços (BARROS et al., 2006)

• ESTRONGILÍDEOS (STRONGYLIDAE)

• Grandes estrôngilos (1,5 – 5 cm)

• Strongylus vulgaris - PPP – 6 a 7 meses

• Strongylus edentatus - PPP – 10 a 11 meses

• Strongylus equinus - PPP – 8 a 9 meses

• Triodontophorus spp. - não migratórios

• Pequenos estrôngilos (< 1,5 cm)

• Ciatostomíneos - PPP – 2 a 3 meses; compostos por 14 gêneros e 50 espécies

(SEQUEIRA e AMARANTE, 2001)

Fonte: https://bit.ly/2OquNnv

Strongylus vulgaris

Fonte: https://bit.ly/2xpCLWM Ciatostomíneo

(LICHTENFELS; KHARCHENKO; DVOJNOS, 2008)

Principais Helmintos

Outros

https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofino

emcampo/categoria/artigos/oxyuris-equi/

www.ufersa.edu.br https://alchetron.com/Anoplocephala-perfoliata

https://www.vetstream.com/treat/equis/disease

s/strongyloides-westeri-infection

Trichostrongylus axei

Vetstream

• Pequeno desconforto abdominal

• Queda de desempenho

• Pelagem Áspera

• Diarreias ou constipações

• Retardo de crescimento

• Fraqueza

• Hiporexia

• Anemia

• Cólicas

• Morte

Fonte: João Vera

Fonte: João Vera

Prejuízos

CONTROLE POR MEIO DE DROGAS

Fonte: https://bit.ly/2NNqtBT

https://www.youtube.com

/watch?v=t6idMtzrGYU

Fenotiazina 1940 e 1960

Uso:

• Administração a níveis terapêuticos

• Administração em baixo nível na ração Ação:

• Estrôngilídeos

*Em baixo nível afeta a reprodução

do nematóide, mas não promove a

remoção da infecção*

Resistência:

• Final dos anos 50 e início dos anos 60 (EUA)

(HABERMANN et al. 1941; GIBSON, 1953; DIMOCK, 1949; TODD et al., 1950). Fonte: https://bit.ly/2OoioR7

(POYNTER e HUGHES, 1958; DRUDGE e ELAM, 1961)

Drogas Anti-Helmínticas

Piperazina 1950 - Primeiro eficaz a diferentes grupos de nematoides

Uso:

• Administração normal

• Mistura com outros compostos

de maior espectro de ação

Ação:

• Ascarídeos, Estrongilídeos e Oxyuris

equi

• Piperazina + Dissulfeto de Carbono

Larvas de Gasterophilus sp.

• + Fenotiazina

Grades estrôngilos

(LYONS et al., 1999)

Pequenos estrôngilídeos

Grandes estrôngilídeos

Fon

te: h

ttp

s://b

it.ly/2

Os1N

Mo

Resistência

• 1966 a 1983: resistência de

ciatostomíneos a piperazina (EUA)

• Brasil: suspeita de resistência a

piperazina no estado de São Paulo

(PEREIRA et al., 1991)

(DRUD et al., 1988)

(DRUDGE, 1962)

Década de 60 Tiabendazol, Cambendazol, Fenbendazole,

Mebendazol, Oxifendazol e Oxibendazole:

Uso:

Ação:

• Maior atividade sobre os

Nematoides na época

(DRUDGE et al., 1963.)

Dosagem Toxicidade

Adaptabilidade para diferentes formulações e

métodos de administração

Benzimidazóis

Fonte: https://bit.ly/2xgDI3y

Resistência: • 1960 e 1961 resistência de ciatostomíneos ao tiabendazol em Kentucky (EUA)

• Brasil: Foram os primeiros anti-helmínticos com relatos de resistência em equinos:

• resistência no RS

• resistência em SP

• resistência no RJ

(DRUDGE e LYONS, 1965; DRUDGE et al., 1990)

(SANTIAGO et al., 1974)

(PEREIRA et al., 1989)

(DA CUNHA, 1992)

Triclorfon 1960 - Primeiro organofosforado comercializado

Uso:

• Com fenotiazínicos, piperazina, mebendazol,

oxfendazol, e tiabendazol Maior Espectro de Ação

Margem de Segurança

Estreita

(LYONS et al., 1999)

Organofosforados

Dichlorvós: 1970 - Segundo

Uso:

• Peletizado

Fonte: https://bit.ly/2NJknT4

Ação:

• Pequenos estrôngilos e espécies

resistentes aos benzimidazóis

(Gasterophilus sp., ascarídeos,

grandes estrôngilos e Oxyurus) F

onte

: htt

ps:/

/bit.ly/2

NJknT

4

Fonte: https://bit.ly/2xjiNxN

1968: Tartarato, Cloridato e Pamoato de Pirantel

Uso:

• Pasta e Baixas doses diárias na Ração

Ação:

• Larvas infectantes recém-

ingeridas de terceiro estádio

• Grandes estrôngilos adultos

• Ciatostomíneos

• Ascarídeos

• Oxyuris equi

(CORNWELL e JONES, 1968; HERD e MAJEWSKI, 1994; VALDEZ et al., 1995)

Potros e Cavalos

jovens

Fonte: https://bit.ly/2pak2e9

Pirimidinas

Resistência • resistência de ciatostomíneos a pirantel em

Louisiana (EUA)

• redução da eficácia do pirantel contra

ciatostomíneos no Texas (EUA)

• Brasil resistência ao pamoato de pirantel no PR

• resistência de Strongylus equi

(CHAPMAN et al., 1996)

(YOUNG et al., 1999)

(MERCADANTE et al., 1997)

(MOLENTO et al., 2008)

Avermectinas: Ivermectina, Abamectina e Doramectina

1981 - primeiro composto dessa classe

Ação:

• Estágios parenterais de grandes

estrôngilos e fase luminal de

pequenos estrôngilos.

(SCRÖDER e SWAN, 1982; CAMPBELL, 1989;

KLEI et al., 1993; LYONS et al., 1994)

Lactonas macrocíclicas

Fonte: https://bit.ly/2xmkGZH

Uso:

• Injetável: no lançamento

• Pasta: Atual

Resistência:

• relatos iniciais de resistência de ciatostomíneos em

outros países

• resistência de ciatostomíneos no Reino Unido

Brasil: suspeita resistência no RS

• primeiro relato de resistência de ciatostomíneos

• resistência a ivermectina no PR

(TRAWFORD et al., 2005)

(TRAVERSA et al., 2009)

(ALMEIDA et al., 2004)

(MOLENTO et al., 2008)

(CANAVER et al., 2013)

Ineficaz contra fases encistadas

Década de 90 (segunda geração)

Uso:

• Pasta Ação: Atividade altamente eficaz sobre

artrópodes e Nematoides (MONAHAN et al., 1996)

Eliminando Nematoides adultos e larvas

encistadas, podendo promover maior período

para reaparecimento de ovos nas fezes

Milbemicinas: Moxidectina

Fonte: https://bit.ly/2gjPZO7

Resistência:

• Ainda possuindo eficácia contra pequenos estrôngilos.

• Brasil: redução da eficácia e possível resistência

(MOLENTO et al., 2008)

Aplicados em pasta

por via oral

RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA EM EQUINOS NA REGIÃO

OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (VERA, 2014)

• Avaliar a eficácia de anti-helmínticos em equinos na região oeste de SP

• Média de 30 animais/propriedade

1 – Ivermectina 1,87% Eqvalan®

2 – Moxidectina 2% Equest®

3 – Fenbendazol 10 % Panacur®

Fonte: João Vera

Mapa do Estado de São Paulo determinando os

municípios e propriedades onde foram realizadas as

coletas

10 propriedades

OPG

dia 0 e

após 10

dias

Fazenda N Fenbendazol Moxidectina Ivermectina

OPG 1 OPG 2 R-OPG OPG 1 OPG 2 R-OPG OPG 1 OPG 2 R-OPG

1 9 1175 221,1 79,59 % 1083 0 100 % 1131 0 100 %

2 10 2300 102,8 95,53 % 2703 0 100 % 2408 4,5 99,81 %

3 10 1628 61,8 96,25 % 1667 11,1 99,33 % 1617 0 100 %

4 8 665,6 485,4 27,23 % 659,3 0 100 % 656,2 3,1 99,52 %

5 8 1000 809,4 19,06 % 1034,3 0 100 % 1034,3 0 100 %

6 10 866,7 343,75 63,59 % 747,9 0 100 % 714,58 0 100 %

7 9 675 316,6 53,08 % 675 0 100 % 680,5 0 100 %

8 10 497,5 319,44 42,21 % 525 0 100 % 507,5 0 100 %

9 10 987,5 317,5 84,11 % 952,5 0 100 % 952,5 0 100 %

10 11 1113,6 331,9 67,00 % 1002,3 0 100 % 1025 15,09 98 %

CONTAGEM MÉDIA DE OVOS POR GRAMA DE FEZES (OPG) NO DIA DO

TRATAMENTO COM FENBENDAZOL, MOXIDECTINA E IVERMECTINA (OPG

1), DEZ DIAS DEPOIS (OPG 2) E PERCENTUAL DE REDUÇÃO DOS VALORES

DE OPG (R-OPG), DEZ DIAS APÓS O TRATAMENTO.

N = número de animais em cada grupo. R-OPG (%) = 100 - (média de OPG 2 / média de OPG 1) x 100.

PERCENTUAL DE LARVAS INFECTANTES DE ESTROGILÍDEOS DE EQUINOS EM COPROCULTURAS

REALIZADAS NO DIA DO TRATAMENTO COM FENBENDAZOL, MOXIDECTINA E IVERMECTINA (DIA

0) E DEZ DIAS DEPOIS (DIA 10).

Prop Fenbendazol Moxidectina Ivermectina

Dia 0 Dia 10 Dia 0 Dia 10 Dia 0 Dia 10

1 CT99;TS01 CT100 CT100 * CT100 *

2 CT100 CT100 CT95;TA4;CA1 * CT100 *

3 CT94;

TS1;CA2;SE 3 CT100

CT94; TA3; CA1; TS2

* CT95; SV1; TA2;

CA2 *

4 CT91;TA9 CT95;TS1;TA

4 CT100 * CT98;TS2 CT100

5 CT98; TS1; SE1 CT100 CT100 * CT99;CA1 *

6 CT99;TS1 CT100 CT97; TS2; CA1 * CT97; TS2; SV1 *

7 CT99;TS1 CT99; TS1 CT99; TS1 * CT100 *

8 CT100 CT100 CT97; TS2; CA1 * CT100 *

9 CT95; TS1; SV4 CT100 CT95; TS2; SV3 * CT94; TS1; SV5 *

10 CT89; SV10; TS1 CT100 CT94; SV5; TS1 * CT87;SV2;TS1;

TA10 *

Prop= Propriedade; CT= Ciatostomíneos; SV= Strongylus vulgaris; SE= Strongylus

equinus; TS= Triodontophorus serratus ; CA = Craterostomum acuticaudatum.

TA= Trichostrongylus axei *Larvas não foram recuperadas da coprocultura.

Strongylus vulgaris

Ciatostomíneos

• Questionários

• Manejo e tipo de pastagens

• Raças

• Aptidão

• Número de animais na propriedade

• Anti-helmínticos utilizados nos últimos anos

• Frequência de aplicação

RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA EM EQUINOS NA REGIÃO

OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (VERA, 2014)

Propriedades Número animais

Pastagem Sistema de

pastejo Idade Raça

Esquema anual de tratamentos

Princípio ativo

1 46 Tanz Rotacionado 7-15 QM/Mestiço 2 vezes/ano Ivermectina

2 85 Tanz/Colonião Rotacionado 1-3 QM 2 vezes/ano Iver e Fenb

3 85 Tanz/Colonião Rotacionado 3-15 QM 2 vezes/ano Iver e Fenb

4 72 Tanz/Colonião/Tif Contínuo 1-3 QM 3 vezes/ano Iver e Fenb

5 72 Tanz/Colonião/Tif Contínuo 3-17 QM/Mestiço 3 vezes/ano Iver e Fenb

6 70 Tanz/Mas/Tif/Aru Contínuo 4-12 QM/PH 3 vezes/ano Ivermectina

7 51 Tanz/Tif/Aru Contínuo 6-12 QM/Criolo 3 vezes/ano Mox e Iver

8 63 Tif/Mas/Aru Contínuo 6-12 QM 4 vezes/ano Mox e Iver

9 44 Tanz/Colonião Contínuo 3-12 Bretão/

Mestiços 1vez/2 anos Ivermerctina

10 80 Cynodon sp. Contínuo 3-13 ML,AP,QM 1vez/2 anos Moxidectina

INFORMAÇÕES SOBRE AS PROPRIEDADES AVALIADAS, NÚMERO DE ANIMAIS

CRIADOS, TIPO DE PASTAGEM, SISTEMA DE CRIAÇÃO, IDADE E RAÇA DOS

EQUINOS, ESQUEMA ANUAL DE TRATAMENTOS COM ANTI-HELMÍNTICOS E

PRINCÍPIO ATIVO UTILIZADO.

Tanz=Tanzânia; Tif= Tifiton; Mas= Massai; Cynodon sp. = Cynodon nlemfuensis; QM= Quarto de Milha; PH=

Paint Horse; Mox= Moxidectina; Iver= Ivermectina; Fenb= Fenbendazol.

30%

40%

90%

40%

• Haras:

OPG

Resistência

• Fazendas

OPG

Resistência

• Determinar o tempo requerido por diferentes anti-helmínticos para reduzir a

liberação de ovos de nematoides em equinos

• 40 equinos mestiços (APTA/Andradina,SP)

TIME REQUIRED BY DIFFERENT ANTHELMINTICS TO REACH EXPECTED EFFICACY LEVELS IN HORSES INFECTED BY

STRONGYLES (SAES et al., 2016)

Coletas de , 8, 12, 18, 24, 36 e 48 horas após a

aplicação

Depo is , a cada 24 horas durante 12 dias

subsequentemente

Depois em dias alternados, a cada 48 horas

por 14 dias

• 5 tratamentos:

Fenbendazole (Panacur®)

Ivermectina (Eqvalan®)

Moxidectina (Equest®)

Piperazina (Proverme®)

Controle

Contagem média de ovos de nematódeos gastrintestinais por grama de fezes (OPG)

nos grupos de equinos tratados com anti-helmínticos e no grupo controle (não

tratado), ao longo de 120 horas após a administração de três anti-helmínticos.

Contagem média de ovos de nematódeos gastrintestinais por grama de fezes (OPG) nos

grupos de equinos tratados com anti-helmínticos e no grupo controle (não tratado), ao

longo de 14 dias após a administração de três anti-helmínticos.

Day Fenbendazole Ivermectin Moxidectin Piperazine

0 d 944,6 1033,9 1173,2 945,0

14 d 341,1 11,5 7,1 115,0

28 d 425,0 0,0 0,0 227,8

35 d 585,7 72,9 121,2 350,0

45 d 764,3 111,5 164,3 877,8

60 d 617,9 219,2 207,7 872,2

85 d 457,1 412,5 238,5 466,7

115 d 550,0 533,3 462,5 700,0

Médias das contagens de ovos por grama de fezes (OPG) nos períodos avaliados após o

tratamento dos equinos com fenbendazole, ivermectina, moxidectina e piperazina.

TEMPO PARA REINFECÇÃO POR NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE DIFERENTES ANTI-HELMÍNTICOS EM

EQUINOS NATURALMENTE INFECTADOS (DELLAQUA, 2016)

EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA DE DIFERENTES FORMULAÇÕES DE LACTONAS MACROCICLICAS EM EQUINOS (SANCHEZ et al., 2018)

Eficácia dos anti-helmínticos utilizados por via injetavel

Tratamentos Doses OPG inicial OPG Final % Redução

Moxidectina 1% 0,4 mg/kg 421,4 0 100

Ivermectina 1% 0,2 mg/kg 495 50 89,9

Moxidectina 1% 0,2 mg/kg 567,9 64,3 88,7

Ivermectina 3,15% 0,63 mg/kg 567,9 0 100

Abamectina 1% 0,2 mg/kg 453,6 0 100

Doramectina 1% 0,2 mg/kg 392,9 0 100

65 equinos de diferentes categorias distribuídos em cinco grupos homogêneos

6 tratamentos e 13 repetições

• Avaliar a dinâmica sazonal da

infecção helmíntica em equinos.

• Identificar as épocas e as categorias

de equinos com maior incidência de

helmintoses

• Outubro de 2015 a Setembro de 2016

• 104 equinos mestiços

• OPG, Pesagem e escore de

condição corporal (a cada 28 dias)

• Dados climáticos (diariamente)

120 dias antes administração de

anti-helmíntico a base de Moxidectina

EFEITO DA SAZONALIDADE NA DINÂMICA POPULACIONAL DE HELMÍNTOS GASTRINTESTINAIS E SUSCEPTIBILIDADE EM

EQUINOS À PASTO (SAES, 2016)

• Não houve diferença significativa na média de OPG entre os machos e as fêmeas

1081,3 1071,7

• O grau de verminose de maneira geral foi alto em todas as coletas:

Menor média: Agosto, OPG 540

Maior: Fevereiro, OPG 1625,5

OPG de 200 a 500: moderadas

Acima de 500: infecções altas, maciças

(REINEMEYER, 2009)

• Média de OPG por categoria

Categoria OPG

Potros 1271,9a

Potrancos 1042,8b

Éguas 1056,3b

Machos Castrados 1017,3b

Garanhões 1035,0b

Idosos 1186,5a

• As categorias mais acometidas:

1271,9

1186,5

• OPG dos potros aumenta a partir do 3º mês de idade

2º mês

350

1133,3

3º mês

Distribuição sazonal da contagem média de ovos por grama de fezes

1800

1600

1400

1200

1000

800

600

400

200

0

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Agos Set

OPG Verão

Inverno

1625,5

540

*Valores médios; **Soma dos valores; 1Graus célsius; 2Porcentagem; 3Milímetros

#Letras iguais não diferem entre as linhas

Estação/Variável OPG* Temperatura*1 Umidade

Relativa*2

Precipitação*3

Primavera 1042,14b# 26,65a 70,99ab 464,60a

Verão 1508,91a 26,91a 75,58a 544,40a

Outono 817,81c 22,72b 65,82b 85,00b

Inverno 571,13d 21,69b 54,18c 146,00b

Sazonalidade

z

0

50

100

150

200

250

300

°C, %

e m

m

Temp

Umidade

Precipitação

727,0

938,2

1.390,0

1.422,3

1.625,5

1.531,5

1.286,4

909,2

893,1

642,0

540,0

666,1

OPG

Considerações

Condições climáticas

Características de cada propriedade

A maioria das drogas anti-helmínticas apresenta resistência.

Lactonas considerável eficácia Como preservar?

Utilizadas de forma indiscriminada (ex: Dinamarca OPG)

Períodos longos entre tratamentos risco com S. vulgaris.

Manejo anti-helmíntico das propriedades medidas de controle mais direcionadas.

Grau de parasitismo

Planejamento

Não Generalizar Esquemas

Agradecimentos

Prof. Dr. Ricardo Velludo Gomes de Soutello

Médico Veterinário

CRMV/SP 10002

[email protected]