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Gerenciamento de Resíduos Sólidos Prof. Carlos R Moreira - FAG GESTÃO AMBIENTAL

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Page 1: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Gerenciamento de

Resíduos Sólidos

Prof. Carlos R Moreira - FAG

GESTÃO AMBIENTAL

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DEFINIÇÃO DE LIXO E RESÍDUOS SÓLIDOS

Dicionário Aurélio

Lixo é tudo aquilo que não se quer mais e se joga fora; coisas

inúteis, velhas e sem valor.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Restos das atividades humanas, considerados pelos geradores

como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se

apresentar no estado sólido, semi-sólido1 ou líquido2, desde que

não seja passível de tratamento convencional."

Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Resíduo sólido ou lixo é todo material sólido ou semi-sólido

indesejável e que necessita ser removido por ter sido

considerado inútil por quem o descarta, em qualquer recipiente

destinado a este ato.

Page 3: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

SÓLIDOS

Quanto aos riscos potenciais de

contaminação do meio ambiente;

Quanto à sua natureza ou origem.

Page 4: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO

DO MEIO AMBIENTE

ABNT NBR 10.004:2004

CLASSE I (PERIGOSOS)

São aqueles que apresentam periculosidade ou uma

das seguintes características: inflamabilidade,

corrosividade, reatividade, toxicidade ou

patogenicidade, portanto, apresentam riscos à saúde

pública e provocam efeitos adversos no meio

ambiente quando manuseados ou dispostos de

forma inadequada.

Page 5: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO

DO MEIO AMBIENTE

ABNT NBR 10.004:2004

CLASSE I (PERIGOSOS)

Resíduos classe I – Perigosos

De acordo com a NBR 10.004 de 2004 que trata da

classificação de resíduos sólidos, resíduos perigosos

ou classe I são aqueles que apresentam uma das

seguintes características: Inflamabilidade,

Corrosividade, Reatividade, Toxicidade, ou

Patogenicidade.

Page 6: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

CLASSE II A (NÃO – INERTES)

São os resíduos que não se enquadram nas

classificações Classe I (Perigosos) ou Classe II B

(Inertes). Podem ter propriedades tais como:

biodegradabilidade, combustibilidade ou

solubilidade em água.

QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO

DO MEIO AMBIENTE

ABNT NBR 10.004:2004

Page 7: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

CLASSE II B (INERTES)

São aqueles que quando amostrados de forma

representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e

submetidos a um contato dinâmico e estático com

água destilada ou desionizada, à temperatura

ambiente, conforme a ABNT NBR 10006, não tiverem

nenhum de seus constituintes solubilizados a

concentrações superiores aos padrões de potabilidade

da água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza

e sabor.

QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO

DO MEIO AMBIENTE

ABNT NBR 10.004:2004

Page 8: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

RESÍDUOS SÓLIDOS

URBANOS

(RSU)

DOMICILIAR

COMERCIAL

PÚBLICO

SERVIÇO DE SAÚDE E HOSPITALAR

PORTOS, AEROPORTOS,

TERMINAIS RODOVIÁRIO E

FERROVIÁRIO

INDUSTRIAL

AGRÍCOLA

RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E

DEMOLIÇÃO (RCD)

Classificação dos RSUs quanto à sua natureza ou origem segundo CEMPRE e IPT:

Fonte: D’almeida e Vilhena (2000).

Page 9: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

QUANTO À SUA NATUREZA OU ORIGEM SEGUNDO O MANUAL

DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Lixo doméstico ou residencial

Lixo comercial

Lixo público

Lixo domiciliar especial:

• Entulho de obras

• Pilhas e baterias

• Lâmpadas fluorescentes

• Pneus

Lixo de fontes especiais

• Lixo industrial

• Lixo radioativo

• Lixo de portos, aeroportos e terminais rodo ferroviários

• Lixo agrícola

• Resíduos de serviços de saúde

Lixo eletrônico

Page 10: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DOMÉSTICO OU RESIDENCIAL

São os resíduos gerados nas atividades diárias em

casas, apartamentos, condomínios e demais

edificações residenciais.

Page 11: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO COMERCIAL

São os resíduos gerados em estabelecimentos

comerciais, cujas características dependem da atividade

ali desenvolvida.

Page 12: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO PÚBLICO

São os resíduos presentes nos logradouros públicos, em

geral resultantes da natureza, tais como folhas, galhadas,

poeira, terra e areia, e também aqueles descartados

irregularmente pela população, como entulho, bens

considerados inservíveis, papéis, restos de embalagens e

alimentos.

Page 13: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac160885,0.htm

21/04/2008

Após comemoração de seus 48 anos, Brasília amanhece em meio a lixo

Page 14: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac160885,0.htm

Page 15: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DOMICILIAR ESPECIAL

ENTULHO DE OBRAS

A indústria da construção civil explora muito recursos

naturais e gera grande volume de resíduos. No Brasil, a

tecnologia construtiva normalmente aplicada favorece o

desperdício na execução das novas edificações.

Em países desenvolvidos a média de resíduos proveniente

de novas edificações encontra-se abaixo de 100 kg/m2, no

Brasil este índice gira em torno de 300 kg/m2 edificado.

Em termos quantitativos, esse material corresponde a algo

em torno de 50% da quantidade em peso de resíduos sólidos

urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil

habitantes de diferentes países, inclusive o Brasil.

Os resíduos da construção civil são uma mistura de

materiais inertes, tais como concreto, argamassa, madeira,

plásticos, papelão, vidros, metais, cerâmica e terra.

Page 16: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

O Resíduo de Construção e Demolição (RCD)

Fonte: Santos, Veiga, Melo (2004)

Page 17: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Origem do RCD em algumas cidades brasileiras (% da massa total)

Fonte: Pinto e Gonzáles (2005, p. 16).

REFORM AS, AM PLI AÇÕ ES

E DEM OLI ÇÕ ES 5 9 %

RESI DÊNCI AS NOVAS

2 0 %

EDI FI CAÇÕ ES NOVAS

( ACI M A DE 3 0 0 m² ) 2 1%

No Brasil a geração de RCD varia de 230 a 760 Kg / hab.ano (PINTO, 1999)

Page 18: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

RCD 61%OUT ROS 11%

DOM ICILIAR 28%

Participação do RCD nos componentes dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs)

(média de 11 municípios: Belo Horizonte, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Piracicaba,

Vitória da Conquista, Araraquara, Santo André, Diadema, Ribeirão Pires, Uberlândia e São

José do Rio Preto)

Fonte: Pinto e Gonzáles (2005, p. 24).

Page 19: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DOMICILIAR ESPECIAL

PILHAS E BATERIAS

As pilhas e baterias têm como princípio básico converter

energia química em energia elétrica utilizando um metal

como combustível. Podem conter um ou mais dos

seguintes metais: chumbo (Pb), cádmio (Cd), mercúrio

(Hg), níquel (Ni), prata (Ag), lítio (Li), zinco (Zn),

manganês (Mn) e seus compostos.

As substâncias das pilhas que contêm esses metais

possuem características de corrosividade, reatividade e

toxicidade e são classificadas como Resíduos

Perigosos Classe I.

Page 20: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DOMICILIAR ESPECIAL

LÂMPADAS FLUORESCENTES

As lâmpadas fluorescentes

liberam mercúrio quando são

quebradas, queimadas ou

enterradas em aterros sanitários,

o que as transforma em resíduos

perigosos Classe I, uma vez que

o mercúrio é tóxico para o

sistema nervoso humano e,

quando inalado ou ingerido, pode

causar uma enorme variedade de

problemas fisiológicos. Uma vez

lançado no meio ambiente, ocorre

bioacumulação.

Page 21: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Deixados em ambiente aberto, sujeito a chuvas, os pneus acumulam

água, servindo como local para a proliferação de vetores de doenças.

Encaminhados para aterros de lixo convencionais, provocam "ocos" na

massa de resíduos, causando a instabilidade do aterro.

Destinados em unidades de incineração, a queima da borracha gera

enormes quantidades de material particulado e gases tóxicos,

necessitando de um sistema de tratamento de gases extremamente

eficiente e caro.

LIXO DOMICILIAR ESPECIAL

PNEUS

Page 22: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DE FONTES ESPECIAIS

LIXO INDUSTRIAL

Composto por resíduos muito variados e

apresentam características diversificadas que

dependem do tipo de produto manufaturado.

Devem, portanto, ser estudados caso a caso.

Adota-se a ABNT NBR 10004 para classificar

os resíduos industriais em Classe I

(Perigosos), Classe II A (Não-Inertes) e

Classe II B (Inertes).

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Page 24: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf
Page 25: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DE FONTES ESPECIAIS

LIXO RADIOATIVO

Assim considerados os resíduos que emitem

radiações acima dos limites permitidos pelas

normas ambientais. No Brasil, o manuseio,

acondicionamento e disposição final do lixo

radioativo está a cargo da Comissão

Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Page 26: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Nas usinas de Angra, os rejeitos classificados como de baixa radioatividade são materiais

utilizados na operação das usinas, como luvas, sapatilhas, roupas especiais, equipamentos e

até fitas crepes. Depois de coletados e separados, estes materiais sofrem um processo de

descontaminação para reduzir seus níveis de radioatividade. Alguns materiais são triturados e

prensados, para ocuparem menos espaço e acondicionados em recipientes que bloqueiam a

passagem dessa radiação.

Os resíduos de média radioatividade, compostos de filtros, efluentes líquidos solidificados e

resinas são acondicionados em uma matriz sólida de cimento e mantidos dentro de recipientes

de aço apropriados. Com o passar do tempo, esse material perde a radioatividade, mas até lá

tem de ser encapsulado e armazenado em depósitos isolados e monitorados.

Page 27: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Os rejeitos de alta

radioatividade são os

elementos combustíveis

usados na geração de

energia termonuclear. Como

podem ser reaproveitados no

futuro, depois de

reprocessados, não chegam

a ser propriamente rejeitos.

Mas, enquanto isso não

ocorre, os elementos

combustíveis já utilizados na

geração de energia ficam

armazenados em piscinas

especiais dentro dos prédios

de segurança das usinas.

Fonte: http://www.eletronuclear.gov.br/meio_ambiente/index.php?idSecao=6&idCategoria=33

Page 28: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DE FONTES ESPECIAIS

LIXO DE PORTOS, AEROPORTOS E

TERMINAIS RODOFERROVIÁRIOS

Resíduos gerados tanto nos terminais, como

dentro dos navios, aviões e veículos de transporte.

Os resíduos dos portos e aeroportos são

decorrentes do consumo de passageiros em

veículos e aeronaves e sua periculosidade está no

risco de transmissão de doenças já erradicadas no

país. A transmissão também pode se dar através

de cargas eventualmente contaminadas, tais como

animais, carnes e plantas.

Page 29: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DE FONTES ESPECIAIS

LIXO AGRÍCOLA

Formado basicamente pelos restos de embalagens

impregnados com pesticidas e fertilizantes químicos,

utilizados na agricultura, que são perigosos. Portanto o

manuseio destes resíduos segue as mesmas rotinas e se

utiliza dos mesmos recipientes e processos empregados

para os resíduos industriais Classe I.

A falta de fiscalização e de penalidades mais rigorosas

para o manuseio inadequado destes resíduos faz com que

sejam misturados aos resíduos comuns e dispostos nos

vazadouros das municipalidades, ou, o que é pior, sejam

queimados nas fazendas e sítios mais afastados, gerando

gases tóxicos.

Page 30: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • A problemática da geração de resíduos é hoje um forte

atrativo para estudo entre especialistas da área de meio

ambiente, não somente pela quantidade gerada mas

principalmente pela diversidade de produtos colocados

diariamente no mercado e que geralmente são

descartados de forma irregular e sem controle ambiental,

causando impactos ao meio ambiente e à saúde da

população.

Page 31: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Apenas uma parcela de resíduos gerados pela população,

representado pelos agrotóxicos e sua embalagens, que

possuem significante importância quando se trata de

saúde pública e meio ambiente.

• O Brasil consome por ano 288.000 toneladas de

agrotóxicos, acondicionados em cerca de 107.000.000

embalagens, com peso de aproximadamente 23.000

toneladas.

Page 32: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • As embalagens vazias de agrotóxicos têm sido

descartadas sem controle e fiscalização e a prática de

enterrá-las, atualmente é considerada inadequada devido

aos altos riscos de contaminação.

• Normas e leis estão cada vez mais rígidas e abordando

aspectos que levam em consideração a saúde pública e

ambiental, como por exemplo a Lei Federal n0 9974/00.

Page 33: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • A tríplice lavagem das embalagens, conforme

recomendada na Lei n0 9974/00, antes do seu descarte,

pode ser uma das práticas para a solução desse problema

juntamente com a educação ambiental continuada sobre

os perigos inerentes ao uso impróprio desses produtos.

Page 34: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL Presidência da RepúblicaCasa CivilSubchefia para

Assuntos Jurídicos

LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989.

Regulamento Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a

produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o

armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial,

a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos

resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o

controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus

componentes e afins, e dá outras providências.

Page 35: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o

transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a

utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o

registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus

componentes e afins, serão regidos por esta Lei.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se:

I - agrotóxicos e afins:

a) os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos,

destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento

de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou

implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e

industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de

preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos;

Page 36: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • A falta de informação e educação dos agricultores (maioria

sem qualificação profissional), essas mesmas embalagens

são utilizadas de forma totalmente irregular como

recipientes para armazenamento de água para uso

domiciliar, fazendo com que os problemas de saúde

pública se agravem devido à ingestão de produtos tóxicos.

• Uma alternativa eficiente é a capacitação e educação

ambiental transmitida aos agricultores através de

orientação de fabricantes e revendedores com cartilhas e

cursos.

Page 37: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Esse tipo de orientação, além de fornecer o conhecimento

do perigo que essas embalagens representam quando má

utilizadas, enfatizam também a importância do descarte

correto das mesmas, contribuindo de forma eficiente com a

diminuição dos problemas relacionados à saúde pública e

contaminação do ambiente.

Page 38: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Normas e leis fazem-se realmente necessárias devido ao

crescimento efetivo do mercado de produtos químicos que

é avaliado em US$ 2,5 bilhões no Brasil, segundo

levantamento do Sindag - Sindicato Nacional da Indústria

de Produtos para Defesa Agrícola.

• Os segmentos líderes desse mercado são os herbicidas,

com 52% das vendas e os inseticidas, com

27,5%(Fairbanks, 2001).

Page 39: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Segundo levantamento das entidades de fabricantes –

AENDA, ANDEF e SINDAG1, relativo ao ano de 1999, o

país consome por ano 288.000 toneladas de agrotóxicos,

acondicionados em cerca de 107.000.000 embalagens

(Prates e Corrêa, 2001).

Page 40: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • No início da década de 90, buscando melhorar essa

situação, a indústria de agrotóxicos criou um Programa

Nacional de Destinação de Embalagens Vazias.

• Através desse programa as indústrias produtoras de

agrotóxicos organizaram a instalação de Centrais e Postos

de Recebimento de embalagens descartadas.

Page 41: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • As Centrais de Recebimento são unidades mais completas

que os Postos de Recebimento, com equipamentos para

reduzir o volume das embalagens através de prensagem

ou enfardamento e encaminhamento para reciclagem,

enquanto os postos apenas armazenam as embalagens

recebidas e as encaminham para as Centrais.

Page 42: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Segundo esse programa, os postos de recebimento devem

ser construídos numa região agrícola ou industrial, não

sendo permitido a implantação desses postos em área

urbana.

• Além disso, os trabalhadores dos postos devem ser

treinados para executar o recebimento, a inspeção, a

classificação, o manuseio e o armazenamento correto e

seguro das embalagens vazias e recebidas.

Page 43: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS

DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Segundo dados da AENDA (Associação das Empresas

Nacionais de Defensivos Agrícola), existem no país cerca

de 60 Unidades de Recebimento instaladas.

• A destinação final das embalagens que chegam às Centrais tem sido a transformaçao em conduítes, no caso

de embalagens plásticas, tarugos/vergalhoes, quando

embalagens metálicas e vidros industriais a partir de

vítreas (Prates e Correa, 2001).

Page 44: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Fonte: http://www.es.gov.br/site/noticias/show.aspx?noticiaId=99673287

Page 45: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

• Em termos federais a Lei no 7.802/1989, o Decreto

no 98.816/1990, a Lei no 9.974/2000, o Decreto no

3.550/2000

• Decreto no 3.694/2000, “dispoe sobre a pesquisa,

a experimentaçao, a produçao, a embalagem, o

armazenamento, a comercializaçao, a propaganda

comercial, a utilizaçao, a importaçao, a exportaçao,

o destino final dos resíduos e embalagens, o

registro, a classificaçao, o controle, a inspeçao e a

fiscalizaçao de agrotoxicos, seus componentes e

afins”.

Page 46: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Cabe ainda, aos usuários, proceder a uma lavagem especial das

embalagens rígidas (plásticas, metálicas ou de vidro) que

acondicionam formulações para serem diluídas em água, de acordo

com a NBR 13.968 da ABNT – Associação Brasileira de Normas

Técnicas. Esse procedimento denominado por tríplice-lavagem é

descrito a seguir:

1. Esvaziar completamente o conteúdo da embalagem no tanque do

pulverizador;

2. Adicionar água limpa à embalagem até 1⁄4 do seu volume;

3. Tampar bem a embalagem e agitá-la por aproximadamente 30

segundos;

4. Despejar a água de lavagem no tanque do pulverizador.

5. Repetir o mesmo procedimento mais duas vezes;

6. Após a lavagem, tampar e perfurar ou inutilizar a embalagem de

forma a impedir a reutilização.

7. É importante para facilitar a identificação dos produtos, que o rótulo

seja mantido intacto.

Page 47: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Segundo Baptista (1996) a operação da tríplice-

lavagem, além de ser extremamente simples, é

também muito eficiente, com dados indicando

99,997% de remoção dos ingredientes ativos,

transformando a embalagem de agrotóxico, antes

considerada resíduo especial, em resíduos comuns

passíveis de reciclagem.

Page 48: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Responsabilidade dos Comerciantes

Aos comerciantes cabe a responsabilidade de adequar

suas instalações ou construir postos de recebimento ou

planejar formas a facilitar a devolução das embalagens

por parte dos usuários, indicando na nota fiscal o local

de devolução das embalagens vazias, além de orientá-

los sobre o procedimento correto no manejo das

embalagens.

Page 49: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Responsabilidade dos Fabricantes

Cabe aos fabricantes dar o destino final às embalagens

e/ou aos produtos devolvidos pelo usuário, seja por meio

de reciclagem, incineração ou outro fim indicado pela

tecnologia e amparado legalmente.

Page 50: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Responsabilidade dos Fabricantes

•O problema que envolve o descarte correto, seja por

meio da reciclagem ou incineraçao, está concentrado

no produto contido nas embalagens se estas nao

sofreram a tríplice lavagem como recomendado em

lei.

•A preocupaçao constante de especialistas na área

ambiental e de saúde pública, está justamente na

saúde do trabalhador que opera a recicladora no caso

de transformaçao das embalagens em conduítes.

Page 51: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO DE FONTES ESPECIAIS

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

(RSS)

Compreende todos os resíduos gerados nas

instituições destinadas à preservação da

saúde da população. Os resíduos de serviços

de saúde seguem a classificação da ABNT

NBR 12808,

Page 52: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf
Page 53: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf
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Page 56: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LIXO ELETRÔNICO

Resíduos resultantes da rápida obsolescência de

equipamentos eletrônicos (televisores, computadores,

geladeiras e outros dispositivos).

Descartados em lixões, constituem-se num sério risco

para o meio ambiente, pois possuem em sua

composição metais pesados altamente tóxicos, tais

como: mercúrio, cádmio, berílio e chumbo.

Em contato com o solo, estes produtos contaminam o

lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso,

causam doenças graves em catadores que sobrevivem

da venda de materiais coletados nos lixões.

Page 57: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf
Page 58: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

PROGRAMA DE EXPANSÃO DA COLETA SELETIVA

"COLETA LEGAL"

O Município de Cascavel, por meio da Secretaria de Meio

Ambiente, irá ampliar a coleta seletiva na cidade.

O Programa “Coleta Legal”, atende ao Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos, em fase de

implementação.

A gestão do sistema envolve o governo municipal, a

concessionária de limpeza pública e cooperativas parceiras.

A ampliação do sistema prevê aumento de 60% no

percentual de atendimento à coleta seletiva porta à porta.

Nos bairros já atendidos a coleta será mantida, sendo eles:

Cancelli, Canadá, Country, Claudete, Coqueiral, São

Cristóvão, Cristal, Tropical, Parque Verde e Vila Militar.

Page 59: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

PGRCC Decreto 9.775/2011 institui o Plano Integrado de

Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC

no Município de Cascavel.

Por que elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos

da Construção Civil - PGRCC?

A construção civil é responsável pela geração de um

volume considerável de resíduos, chamados de Resíduos

da Construção Civil - RCC e a maior parte dos RCC pode

ser reciclada ou reutilizada.

Page 60: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

QUE SÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

•Conforme Resolução do CONAMA No 307/2002 - Conselho

Nacional de Meio Ambiente - resíduos da construção civil são

aqueles provenientes de atividades de construção, reformas,

reparos, demolições, oriundos de obras de construção civil e de

escavações de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,

concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,

madeiras e compensados, forros, argamassas, telhas,

pavimentos asfálticos, vidros, plásticos, tubulações e fiações

elétricas.

•Os resíduos da construção civil são agrupados em classes: A,

B, C e D. Somente os resíduos classe A podem ser depositados

em caçambas de entulho, e destinados à Aterros de Resíduos

Inertes.

Page 61: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

O QUE PODE SER COLOCADO NA

CACAMBA

•Tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral,

solos, rochas, telhas, gessos, pavimento

asfáltico, resíduo de poda de árvores,

componentes cerâmicos em geral, argamassa,

e agregados de concreto.

Page 62: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ORIENTAÇÕES GERAIS

•Antes de contratar a empresa de remoção e transporte

de entulho, certifique-se de que a mesma encontra-se

devidamente cadastrada junto a Secretaria de Meio

Ambiente de Cascavel.

•O cadastro é uma garantia de que as caçambas e

caminhões da empresa contratada atendem os critérios

previstos na legislação, critérios estes relativos à

identificação, padronização, segurança, meio ambiente e

trânsito.

•Os resíduos nao poderao ultrapassar a borda superior

da caçamba.

Page 63: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ORIENTAÇÕES GERAIS

•O contratante e a empresa de transporte de

resíduos sao responsáveis pela efetiva limpeza

do local utilizado para colocaçao da caçamba,

apos sua remoçao.

Page 64: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ORIENTAÇÕES GERAIS

•Informe-se com a empresa de remoçao e

transporte de entulho contratada sobre o local

de disposiçao final utilizado.

•Lembre-se: em caso de ocorrencia de

disposiçao final em locais inadequadas e nao

autorizados, o gerador do resíduo é co-

responsável pela infraçao cometida, e ficará

sujeito às sançoes previstas em lei.

Page 65: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ORIENTAÇÕES GERAIS

•A colocaçao de lixo doméstico nas caçambas,

implicará em multa de 5 (cinco) UFMs ao

CONTRATANTE da mesma.

•A disposiçao de lixo doméstico em conjunto

com resíduos da construçao em áreas de

despejo, implicará em multa à EMPRESA

TRANSPORTADORA e ao CONTRATANTE de

10 (dez) UFMs cada.

Page 66: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

LOCAIS DE DISPOSIÇÃO FINAL

•É expressamente proibido o descarte de

resíduos da construção civil em terrenos baldios,

encostas, corpos d'água, áreas de fundo de

•Areas de fundos de vale, passeio e vias

públicas, área legalmente protegidas, ou

qualquer outro local que nao possua

licenciamento ambiental do IAP - Instituto

Ambiental do Paraná.

Page 67: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

QUE NÃO PODE SER COLOCADO NA CAÇAMBA

•Lixo doméstico, embalagens de tintas e solventes,

vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, lâmpada

fluorescente, pilhas e baterias, mobiliário doméstico,

produtos eletro eletrônicos, eletrodomésticos inservíveis,

pneumáticos inservíveis, estofados, resíduos

hospitalares, animais mortos, colchões, gesso, etc.

Page 68: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da

Construção Civil – PGRCC tem como objetivo principal o

manejo ambientalmente adequado dos resíduos de

construção civil, atendendo a princípios de redução da

geração na origem, reutilização e reciclagem.

Page 69: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

O documento estabelece diretrizes para a correta triagem,

acondicionamento, armazenamento e destinação final dos

RCC nas unidades geradoras de RCC.

A elaboração e efetiva implementação do PGRCC, permite

que todo esse material, que pode ser reutilizado ou

reciclado, não seja simplesmente “aterrado”, causando

danos ao meio ambiente. Além disso, esse mecanismo gera

movimento na economia, economiza energia e permite o

reaproveitamento e a reciclagem de matéria prima.

Page 70: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Quais tipos de PGRCC exigidos?

São três modelos de PGRCC:

1.MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RCC

Para obras de até 70 m² e remoção de solo até 50 m³: Ao

final da obra, para obtenção do Certificado de Conclusão de

Obra – C.C.O e "Habite-se", deverá ser preenchido

Manifesto Para Transporte de RCC – MTRCC. O manifesto

deverá ser anexado ao processo de solicitação de CCO e

Habite-se, e será aprovado pela Secretaria de Meio

Ambiente mediante emissão de parecer específico.

Page 71: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

No Manifesto, além de preenchido o formulário, deverão ser

anexados os comprovantes de destinação final dos

resíduos, segundo sua classe.

OS RESÍDUOS PERTENCENTES À "CLASSE B" E "D" NÃO

PODERÃO SER DISPOSTOS EM CAÇAMBAS, NEM MESMO

DESTINADOS AO ATERRO DE RESÍDUOS INERTES DO

MUNICÍPIO.

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO

MANIFESTO (EM RTF)

NÃO SERÃO MAIS ACEITOS FORMULÁRIOS

MANUSCRITOS.

Page 72: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

2. PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (DECLARAÇÃO DE

PEQUENO GERADOR)

Para obras de área superior 70 m² e inferior a 600 m² e

remoção de solo acima de 50 m³: Deverá ser preenchido o

PGRCC Simplificado, e ao final da obra, para obtenção do

Certificado de Conclusão de Obra – C.C.O, o Relatório Final

do PGRCC;

O PGRCC Simplificado juntamente com a respectiva ART

deverá ser anexado ao processo de emissão de alvará de

construção e/ou demolição.

Page 73: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

No PGRCC Simplificado, deverão ser preenchidos todos os

campos referentes ao transporte e destinação final do RCC,

de acordo com sua classe.

Ao final da obra, para obtenção do Certificado de

Conclusão de Obra – C.C.O e "Habite-se", deverá ser

preenchido Relatório Final do PGRCC Simplificado.

Page 74: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

OS RESÍDUOS PERTENCENTES À "CLASSE B" E "D" NÃO

PODERÃO SER DISPOSTOS EM CAÇAMBAS, NEM MESMO

DESTINADOS AO ATERRO DE RESÍDUOS INERTES DO

MUNICÍPIO.

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO PGRCC

SIMPLIFICADO (EM RTF)

NÃO SERÃO MAIS ACEITOS FORMULÁRIOS

MANUSCRITOS.

NORMAS PARA O PREENCHIMENTO DO PGRCC

SIMPLIFICADO CLIQUE AQUI

Page 75: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL COMPLETO

Para obras acima de 600 m² e demolições acima de 100 m²:

Deverá ser elaborado um Plano de Gerenciamento de

Resíduos da Construção Civil Completo.

O PGRCC deverá, obrigatoriamente, obedecer ao TERMO

DE REFERÊNCIA disponibilizado pela SEMA, e parte

integrante do Decreto Municipal 9.775/2011.

O PGRCC, juntamente com ART, plantas e croquis descritas

no Termo de Referência, deverá ser protocolado na

Prefeitura Municipal, e encaminhado a SEMA para análise e

emissão do parecer.

Page 76: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

RELATÓRIO FINAL DO PGRCC SIMPLIFICADO E PGRCC

COMPLETO

O objetivo do Relatório Final é comprovar o cumprimento

efetivo das ações previstas no PGRCC aprovado no

processo de Alvará de Construção.

Ao final da obra, para obtenção do Certificado de

Conclusão de Obra – C.C.O e "Habite-se", deverá ser

apresentado Relatório Final do PGRCC ou PGRCC

Simplificado.

Page 77: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Com o formulário, deverão ser apresentados os

comprovantes de transporte e destinação final dos RCC, de

acordo com sua classe, juntamente com registro de

treinamentos do PGRCC e registro fotográfico.

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO

RELATÓRIO FINAL DO PGRCC

Page 78: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

O Relatório deverá ser anexado ao processo de solicitação

de CCO e Habite-se, e será aprovado pela Secretaria de

Meio Ambiente mediante emissão de parecer específico.

OS PROCEDIMENTOS QUE REGEM A APRESENTAÇÃO E

APROVAÇÃO DO PGRCC FORAM ESTABELECIDOS PELA

PORTARIA SEMA/SEPLAN nº 01/2011 (Folha 01) - (Folha 02)

- (Folha 03)

Page 79: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

QUE SÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

•Conforme Resolução do CONAMA No 307/2002 - Conselho

Nacional de Meio Ambiente - resíduos da construção civil são

aqueles provenientes de atividades de construção, reformas,

reparos, demolições, oriundos de obras de construção civil e de

escavações de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,

concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,

madeiras e compensados, forros, argamassas, telhas,

pavimentos asfálticos, vidros, plásticos, tubulações e fiações

elétricas.

•Os resíduos da construção civil são agrupados em classes: A,

B, C e D. Somente os resíduos classe A podem ser depositados

em caçambas de entulho, e destinados à Aterros de Resíduos

Inertes.

Page 80: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

NOVO ATERRO SANITÁRIO - CASCAVEL

•A área correspondente ao novo aterro sanitário tem 25 ha,

e prevê a construção de doze células para disposição final

dos resíduos coletados em Cascavel.

•O sistema apresenta coleta de gases por meio da

implantação de drenos verticais.

•O gás será coletado e reaproveitado no sistema de geração

de energia já implantado na área do antigo aterro.

Page 81: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

NOVO ATERRO SANITÁRIO - CASCAVEL

O chorume é coletado por drenos horizontais, e

encaminhado ao tratamento, que consiste de uma lagoa

anaeróbia, seguida de lagoa aerada e duas lagoas

facultativas. O efluente tratado é recirculado para a área do

aterro.

As células e lagoas foram impermeabilizadas com

geomembrana de PEAD, afim de evitar a infiltração do

chorume e conseqüente contaminação das águas

subterrâneas na região.

Page 82: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

NOVO ATERRO SANITÁRIO - CASCAVEL

No local foram plantadas também 3 mil mudas de eucalipto

com o intuito de promover o isolamento da área (cortina

vegetal).

Ao todo foi investido pelo Município o valor de R$ 1,5

milhão na desapropriação da área, em projetos e execução

de obras para a implantação da estrutura.

A nova área entrou em operação no início de Maio e tem

vida útil prevista de 15 anos.

Page 83: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Vista aérea da nova área do Aterro Sanitário de Cascavel (à direita)

Page 84: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Início das atividade na nova célula

Page 85: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Detalhe construtivo dos drenos de chorume e de gás

Page 86: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Sistema de tratamento de percolado (Lagoas aeradas)

Page 87: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

Piezômetro para monitoramento do lençol freático

Page 88: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL

•O Aterro Sanitário de Cascavel, é o local onde o lixo

coletado na área rural e urbana do município é

depositado.

•Localiza-se na zona rural do município, localidade de

Espigão Azul e recebe em média 240 toneladas de lixo

por dia.

•O lixo domiciliar é disposto em trincheiras, compactado

e coberto diariamente.

•O processo de fermentação dos resíduos produz

líquido percolado (chorume) e biogás.

Page 89: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL

•O aterro sanitário de Cascavel atende os padrões da

legislação ambiental, e possui impermeabilização de

fundo (geomembrana de PEAD), sistema de drenagem

de percolado e sistema de drenagem e

reaproveitamento de gases.

•Em relação ao chorume gerado no aterro, este é

coletado pelo sistema de drenagem é tratado por um

sistema composto de tratamento biológico, o a qual

compreende uma lagoa anaeróbia, lagoa aerada e duas

lagoas facultativas.

•Após o tratamento, o efluente é recirculado e aplicado

por aspersão nas células de lixo já encerradas.

Page 90: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL

•Já o gás produzido nos processo de decomposição da

matéria orgânica, contém elevadas concentrações de

gás metano (CH4), que pode ser utilizado como

combustível.

•Drenos verticais instalados ao longo da células de

resíduos, realizam a coleta do gás que é direcionado à

um conjunto moto-gerador e assim convertido em

energia elétrica.

Page 91: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL

•Atualmente gerador tem capacidade de produzir 170

Kw/h.

•Essa geração permitiria o atendimento à 60 residências

simultaneamente.

•O gás é utilizado para acionar motores, bombas,

equipamentos e postes de luz no próprio aterro.

•A intenção é a realização da venda desse excedente de

energia à Copel, ou utilizá-lo com forma de

compensação com gastos em energia do município.

Page 92: Residuos Solidos e ATERRO SANITARIO.pdf

ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL

•A utilização do gás no aterro sanitário de Cascavel

permite uma economia significativa com gastos em

energia, além de preservar o meio ambiente, ao evitar o

escape desse gás poluente para a atmosfera.

• CASCAVEL É UM DOS POUCOS MUNICÍPIOS DO

BRASIL QUE REALIZA ESSE PROCESSO,

TRANSFORMANDO NOSSO LIXO EM ENERGIA!

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Aterro Sanitário em Operação

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Gerador para conversão de biogás em energia elétrica

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Gerador para conversão de biogás em energia elétrica

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Gerador para conversão de biogás em energia elétrica

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Gerador para conversão de biogás em energia elétrica