residuos solidos e aterro sanitario.pdf
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Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
Prof. Carlos R Moreira - FAG
GESTÃO AMBIENTAL
DEFINIÇÃO DE LIXO E RESÍDUOS SÓLIDOS
Dicionário Aurélio
Lixo é tudo aquilo que não se quer mais e se joga fora; coisas
inúteis, velhas e sem valor.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Restos das atividades humanas, considerados pelos geradores
como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se
apresentar no estado sólido, semi-sólido1 ou líquido2, desde que
não seja passível de tratamento convencional."
Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
Resíduo sólido ou lixo é todo material sólido ou semi-sólido
indesejável e que necessita ser removido por ter sido
considerado inútil por quem o descarta, em qualquer recipiente
destinado a este ato.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS
Quanto aos riscos potenciais de
contaminação do meio ambiente;
Quanto à sua natureza ou origem.
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE
ABNT NBR 10.004:2004
CLASSE I (PERIGOSOS)
São aqueles que apresentam periculosidade ou uma
das seguintes características: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade ou
patogenicidade, portanto, apresentam riscos à saúde
pública e provocam efeitos adversos no meio
ambiente quando manuseados ou dispostos de
forma inadequada.
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE
ABNT NBR 10.004:2004
CLASSE I (PERIGOSOS)
Resíduos classe I – Perigosos
De acordo com a NBR 10.004 de 2004 que trata da
classificação de resíduos sólidos, resíduos perigosos
ou classe I são aqueles que apresentam uma das
seguintes características: Inflamabilidade,
Corrosividade, Reatividade, Toxicidade, ou
Patogenicidade.
CLASSE II A (NÃO – INERTES)
São os resíduos que não se enquadram nas
classificações Classe I (Perigosos) ou Classe II B
(Inertes). Podem ter propriedades tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água.
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE
ABNT NBR 10.004:2004
CLASSE II B (INERTES)
São aqueles que quando amostrados de forma
representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e
submetidos a um contato dinâmico e estático com
água destilada ou desionizada, à temperatura
ambiente, conforme a ABNT NBR 10006, não tiverem
nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade
da água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza
e sabor.
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE CONTAMINAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE
ABNT NBR 10.004:2004
RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS
(RSU)
DOMICILIAR
COMERCIAL
PÚBLICO
SERVIÇO DE SAÚDE E HOSPITALAR
PORTOS, AEROPORTOS,
TERMINAIS RODOVIÁRIO E
FERROVIÁRIO
INDUSTRIAL
AGRÍCOLA
RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E
DEMOLIÇÃO (RCD)
Classificação dos RSUs quanto à sua natureza ou origem segundo CEMPRE e IPT:
Fonte: D’almeida e Vilhena (2000).
QUANTO À SUA NATUREZA OU ORIGEM SEGUNDO O MANUAL
DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Lixo doméstico ou residencial
Lixo comercial
Lixo público
Lixo domiciliar especial:
• Entulho de obras
• Pilhas e baterias
• Lâmpadas fluorescentes
• Pneus
Lixo de fontes especiais
• Lixo industrial
• Lixo radioativo
• Lixo de portos, aeroportos e terminais rodo ferroviários
• Lixo agrícola
• Resíduos de serviços de saúde
Lixo eletrônico
LIXO DOMÉSTICO OU RESIDENCIAL
São os resíduos gerados nas atividades diárias em
casas, apartamentos, condomínios e demais
edificações residenciais.
LIXO COMERCIAL
São os resíduos gerados em estabelecimentos
comerciais, cujas características dependem da atividade
ali desenvolvida.
LIXO PÚBLICO
São os resíduos presentes nos logradouros públicos, em
geral resultantes da natureza, tais como folhas, galhadas,
poeira, terra e areia, e também aqueles descartados
irregularmente pela população, como entulho, bens
considerados inservíveis, papéis, restos de embalagens e
alimentos.
Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac160885,0.htm
21/04/2008
Após comemoração de seus 48 anos, Brasília amanhece em meio a lixo
Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac160885,0.htm
LIXO DOMICILIAR ESPECIAL
ENTULHO DE OBRAS
A indústria da construção civil explora muito recursos
naturais e gera grande volume de resíduos. No Brasil, a
tecnologia construtiva normalmente aplicada favorece o
desperdício na execução das novas edificações.
Em países desenvolvidos a média de resíduos proveniente
de novas edificações encontra-se abaixo de 100 kg/m2, no
Brasil este índice gira em torno de 300 kg/m2 edificado.
Em termos quantitativos, esse material corresponde a algo
em torno de 50% da quantidade em peso de resíduos sólidos
urbanos coletada em cidades com mais de 500 mil
habitantes de diferentes países, inclusive o Brasil.
Os resíduos da construção civil são uma mistura de
materiais inertes, tais como concreto, argamassa, madeira,
plásticos, papelão, vidros, metais, cerâmica e terra.
O Resíduo de Construção e Demolição (RCD)
Fonte: Santos, Veiga, Melo (2004)
Origem do RCD em algumas cidades brasileiras (% da massa total)
Fonte: Pinto e Gonzáles (2005, p. 16).
REFORM AS, AM PLI AÇÕ ES
E DEM OLI ÇÕ ES 5 9 %
RESI DÊNCI AS NOVAS
2 0 %
EDI FI CAÇÕ ES NOVAS
( ACI M A DE 3 0 0 m² ) 2 1%
No Brasil a geração de RCD varia de 230 a 760 Kg / hab.ano (PINTO, 1999)
RCD 61%OUT ROS 11%
DOM ICILIAR 28%
Participação do RCD nos componentes dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs)
(média de 11 municípios: Belo Horizonte, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Piracicaba,
Vitória da Conquista, Araraquara, Santo André, Diadema, Ribeirão Pires, Uberlândia e São
José do Rio Preto)
Fonte: Pinto e Gonzáles (2005, p. 24).
LIXO DOMICILIAR ESPECIAL
PILHAS E BATERIAS
As pilhas e baterias têm como princípio básico converter
energia química em energia elétrica utilizando um metal
como combustível. Podem conter um ou mais dos
seguintes metais: chumbo (Pb), cádmio (Cd), mercúrio
(Hg), níquel (Ni), prata (Ag), lítio (Li), zinco (Zn),
manganês (Mn) e seus compostos.
As substâncias das pilhas que contêm esses metais
possuem características de corrosividade, reatividade e
toxicidade e são classificadas como Resíduos
Perigosos Classe I.
LIXO DOMICILIAR ESPECIAL
LÂMPADAS FLUORESCENTES
As lâmpadas fluorescentes
liberam mercúrio quando são
quebradas, queimadas ou
enterradas em aterros sanitários,
o que as transforma em resíduos
perigosos Classe I, uma vez que
o mercúrio é tóxico para o
sistema nervoso humano e,
quando inalado ou ingerido, pode
causar uma enorme variedade de
problemas fisiológicos. Uma vez
lançado no meio ambiente, ocorre
bioacumulação.
Deixados em ambiente aberto, sujeito a chuvas, os pneus acumulam
água, servindo como local para a proliferação de vetores de doenças.
Encaminhados para aterros de lixo convencionais, provocam "ocos" na
massa de resíduos, causando a instabilidade do aterro.
Destinados em unidades de incineração, a queima da borracha gera
enormes quantidades de material particulado e gases tóxicos,
necessitando de um sistema de tratamento de gases extremamente
eficiente e caro.
LIXO DOMICILIAR ESPECIAL
PNEUS
LIXO DE FONTES ESPECIAIS
LIXO INDUSTRIAL
Composto por resíduos muito variados e
apresentam características diversificadas que
dependem do tipo de produto manufaturado.
Devem, portanto, ser estudados caso a caso.
Adota-se a ABNT NBR 10004 para classificar
os resíduos industriais em Classe I
(Perigosos), Classe II A (Não-Inertes) e
Classe II B (Inertes).
LIXO DE FONTES ESPECIAIS
LIXO RADIOATIVO
Assim considerados os resíduos que emitem
radiações acima dos limites permitidos pelas
normas ambientais. No Brasil, o manuseio,
acondicionamento e disposição final do lixo
radioativo está a cargo da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Nas usinas de Angra, os rejeitos classificados como de baixa radioatividade são materiais
utilizados na operação das usinas, como luvas, sapatilhas, roupas especiais, equipamentos e
até fitas crepes. Depois de coletados e separados, estes materiais sofrem um processo de
descontaminação para reduzir seus níveis de radioatividade. Alguns materiais são triturados e
prensados, para ocuparem menos espaço e acondicionados em recipientes que bloqueiam a
passagem dessa radiação.
Os resíduos de média radioatividade, compostos de filtros, efluentes líquidos solidificados e
resinas são acondicionados em uma matriz sólida de cimento e mantidos dentro de recipientes
de aço apropriados. Com o passar do tempo, esse material perde a radioatividade, mas até lá
tem de ser encapsulado e armazenado em depósitos isolados e monitorados.
Os rejeitos de alta
radioatividade são os
elementos combustíveis
usados na geração de
energia termonuclear. Como
podem ser reaproveitados no
futuro, depois de
reprocessados, não chegam
a ser propriamente rejeitos.
Mas, enquanto isso não
ocorre, os elementos
combustíveis já utilizados na
geração de energia ficam
armazenados em piscinas
especiais dentro dos prédios
de segurança das usinas.
Fonte: http://www.eletronuclear.gov.br/meio_ambiente/index.php?idSecao=6&idCategoria=33
LIXO DE FONTES ESPECIAIS
LIXO DE PORTOS, AEROPORTOS E
TERMINAIS RODOFERROVIÁRIOS
Resíduos gerados tanto nos terminais, como
dentro dos navios, aviões e veículos de transporte.
Os resíduos dos portos e aeroportos são
decorrentes do consumo de passageiros em
veículos e aeronaves e sua periculosidade está no
risco de transmissão de doenças já erradicadas no
país. A transmissão também pode se dar através
de cargas eventualmente contaminadas, tais como
animais, carnes e plantas.
LIXO DE FONTES ESPECIAIS
LIXO AGRÍCOLA
Formado basicamente pelos restos de embalagens
impregnados com pesticidas e fertilizantes químicos,
utilizados na agricultura, que são perigosos. Portanto o
manuseio destes resíduos segue as mesmas rotinas e se
utiliza dos mesmos recipientes e processos empregados
para os resíduos industriais Classe I.
A falta de fiscalização e de penalidades mais rigorosas
para o manuseio inadequado destes resíduos faz com que
sejam misturados aos resíduos comuns e dispostos nos
vazadouros das municipalidades, ou, o que é pior, sejam
queimados nas fazendas e sítios mais afastados, gerando
gases tóxicos.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • A problemática da geração de resíduos é hoje um forte
atrativo para estudo entre especialistas da área de meio
ambiente, não somente pela quantidade gerada mas
principalmente pela diversidade de produtos colocados
diariamente no mercado e que geralmente são
descartados de forma irregular e sem controle ambiental,
causando impactos ao meio ambiente e à saúde da
população.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Apenas uma parcela de resíduos gerados pela população,
representado pelos agrotóxicos e sua embalagens, que
possuem significante importância quando se trata de
saúde pública e meio ambiente.
• O Brasil consome por ano 288.000 toneladas de
agrotóxicos, acondicionados em cerca de 107.000.000
embalagens, com peso de aproximadamente 23.000
toneladas.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • As embalagens vazias de agrotóxicos têm sido
descartadas sem controle e fiscalização e a prática de
enterrá-las, atualmente é considerada inadequada devido
aos altos riscos de contaminação.
• Normas e leis estão cada vez mais rígidas e abordando
aspectos que levam em consideração a saúde pública e
ambiental, como por exemplo a Lei Federal n0 9974/00.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • A tríplice lavagem das embalagens, conforme
recomendada na Lei n0 9974/00, antes do seu descarte,
pode ser uma das práticas para a solução desse problema
juntamente com a educação ambiental continuada sobre
os perigos inerentes ao uso impróprio desses produtos.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL Presidência da RepúblicaCasa CivilSubchefia para
Assuntos Jurídicos
LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989.
Regulamento Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a
produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial,
a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos
resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o
controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus
componentes e afins, e dá outras providências.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º A pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o
transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a
utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o
registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus
componentes e afins, serão regidos por esta Lei.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se:
I - agrotóxicos e afins:
a) os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos,
destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento
de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou
implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e
industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de
preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos;
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • A falta de informação e educação dos agricultores (maioria
sem qualificação profissional), essas mesmas embalagens
são utilizadas de forma totalmente irregular como
recipientes para armazenamento de água para uso
domiciliar, fazendo com que os problemas de saúde
pública se agravem devido à ingestão de produtos tóxicos.
• Uma alternativa eficiente é a capacitação e educação
ambiental transmitida aos agricultores através de
orientação de fabricantes e revendedores com cartilhas e
cursos.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Esse tipo de orientação, além de fornecer o conhecimento
do perigo que essas embalagens representam quando má
utilizadas, enfatizam também a importância do descarte
correto das mesmas, contribuindo de forma eficiente com a
diminuição dos problemas relacionados à saúde pública e
contaminação do ambiente.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Normas e leis fazem-se realmente necessárias devido ao
crescimento efetivo do mercado de produtos químicos que
é avaliado em US$ 2,5 bilhões no Brasil, segundo
levantamento do Sindag - Sindicato Nacional da Indústria
de Produtos para Defesa Agrícola.
• Os segmentos líderes desse mercado são os herbicidas,
com 52% das vendas e os inseticidas, com
27,5%(Fairbanks, 2001).
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Segundo levantamento das entidades de fabricantes –
AENDA, ANDEF e SINDAG1, relativo ao ano de 1999, o
país consome por ano 288.000 toneladas de agrotóxicos,
acondicionados em cerca de 107.000.000 embalagens
(Prates e Corrêa, 2001).
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • No início da década de 90, buscando melhorar essa
situação, a indústria de agrotóxicos criou um Programa
Nacional de Destinação de Embalagens Vazias.
• Através desse programa as indústrias produtoras de
agrotóxicos organizaram a instalação de Centrais e Postos
de Recebimento de embalagens descartadas.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • As Centrais de Recebimento são unidades mais completas
que os Postos de Recebimento, com equipamentos para
reduzir o volume das embalagens através de prensagem
ou enfardamento e encaminhamento para reciclagem,
enquanto os postos apenas armazenam as embalagens
recebidas e as encaminham para as Centrais.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Segundo esse programa, os postos de recebimento devem
ser construídos numa região agrícola ou industrial, não
sendo permitido a implantação desses postos em área
urbana.
• Além disso, os trabalhadores dos postos devem ser
treinados para executar o recebimento, a inspeção, a
classificação, o manuseio e o armazenamento correto e
seguro das embalagens vazias e recebidas.
A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS
DE AGROTÓXICOS NO BRASIL • Segundo dados da AENDA (Associação das Empresas
Nacionais de Defensivos Agrícola), existem no país cerca
de 60 Unidades de Recebimento instaladas.
• A destinação final das embalagens que chegam às Centrais tem sido a transformaçao em conduítes, no caso
de embalagens plásticas, tarugos/vergalhoes, quando
embalagens metálicas e vidros industriais a partir de
vítreas (Prates e Correa, 2001).
Fonte: http://www.es.gov.br/site/noticias/show.aspx?noticiaId=99673287
• Em termos federais a Lei no 7.802/1989, o Decreto
no 98.816/1990, a Lei no 9.974/2000, o Decreto no
3.550/2000
• Decreto no 3.694/2000, “dispoe sobre a pesquisa,
a experimentaçao, a produçao, a embalagem, o
armazenamento, a comercializaçao, a propaganda
comercial, a utilizaçao, a importaçao, a exportaçao,
o destino final dos resíduos e embalagens, o
registro, a classificaçao, o controle, a inspeçao e a
fiscalizaçao de agrotoxicos, seus componentes e
afins”.
Cabe ainda, aos usuários, proceder a uma lavagem especial das
embalagens rígidas (plásticas, metálicas ou de vidro) que
acondicionam formulações para serem diluídas em água, de acordo
com a NBR 13.968 da ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas. Esse procedimento denominado por tríplice-lavagem é
descrito a seguir:
1. Esvaziar completamente o conteúdo da embalagem no tanque do
pulverizador;
2. Adicionar água limpa à embalagem até 1⁄4 do seu volume;
3. Tampar bem a embalagem e agitá-la por aproximadamente 30
segundos;
4. Despejar a água de lavagem no tanque do pulverizador.
5. Repetir o mesmo procedimento mais duas vezes;
6. Após a lavagem, tampar e perfurar ou inutilizar a embalagem de
forma a impedir a reutilização.
7. É importante para facilitar a identificação dos produtos, que o rótulo
seja mantido intacto.
Segundo Baptista (1996) a operação da tríplice-
lavagem, além de ser extremamente simples, é
também muito eficiente, com dados indicando
99,997% de remoção dos ingredientes ativos,
transformando a embalagem de agrotóxico, antes
considerada resíduo especial, em resíduos comuns
passíveis de reciclagem.
Responsabilidade dos Comerciantes
Aos comerciantes cabe a responsabilidade de adequar
suas instalações ou construir postos de recebimento ou
planejar formas a facilitar a devolução das embalagens
por parte dos usuários, indicando na nota fiscal o local
de devolução das embalagens vazias, além de orientá-
los sobre o procedimento correto no manejo das
embalagens.
Responsabilidade dos Fabricantes
Cabe aos fabricantes dar o destino final às embalagens
e/ou aos produtos devolvidos pelo usuário, seja por meio
de reciclagem, incineração ou outro fim indicado pela
tecnologia e amparado legalmente.
Responsabilidade dos Fabricantes
•O problema que envolve o descarte correto, seja por
meio da reciclagem ou incineraçao, está concentrado
no produto contido nas embalagens se estas nao
sofreram a tríplice lavagem como recomendado em
lei.
•A preocupaçao constante de especialistas na área
ambiental e de saúde pública, está justamente na
saúde do trabalhador que opera a recicladora no caso
de transformaçao das embalagens em conduítes.
LIXO DE FONTES ESPECIAIS
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
(RSS)
Compreende todos os resíduos gerados nas
instituições destinadas à preservação da
saúde da população. Os resíduos de serviços
de saúde seguem a classificação da ABNT
NBR 12808,
LIXO ELETRÔNICO
Resíduos resultantes da rápida obsolescência de
equipamentos eletrônicos (televisores, computadores,
geladeiras e outros dispositivos).
Descartados em lixões, constituem-se num sério risco
para o meio ambiente, pois possuem em sua
composição metais pesados altamente tóxicos, tais
como: mercúrio, cádmio, berílio e chumbo.
Em contato com o solo, estes produtos contaminam o
lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso,
causam doenças graves em catadores que sobrevivem
da venda de materiais coletados nos lixões.
PROGRAMA DE EXPANSÃO DA COLETA SELETIVA
"COLETA LEGAL"
O Município de Cascavel, por meio da Secretaria de Meio
Ambiente, irá ampliar a coleta seletiva na cidade.
O Programa “Coleta Legal”, atende ao Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos, em fase de
implementação.
A gestão do sistema envolve o governo municipal, a
concessionária de limpeza pública e cooperativas parceiras.
A ampliação do sistema prevê aumento de 60% no
percentual de atendimento à coleta seletiva porta à porta.
Nos bairros já atendidos a coleta será mantida, sendo eles:
Cancelli, Canadá, Country, Claudete, Coqueiral, São
Cristóvão, Cristal, Tropical, Parque Verde e Vila Militar.
PGRCC Decreto 9.775/2011 institui o Plano Integrado de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC
no Município de Cascavel.
Por que elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil - PGRCC?
A construção civil é responsável pela geração de um
volume considerável de resíduos, chamados de Resíduos
da Construção Civil - RCC e a maior parte dos RCC pode
ser reciclada ou reutilizada.
QUE SÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
•Conforme Resolução do CONAMA No 307/2002 - Conselho
Nacional de Meio Ambiente - resíduos da construção civil são
aqueles provenientes de atividades de construção, reformas,
reparos, demolições, oriundos de obras de construção civil e de
escavações de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,
madeiras e compensados, forros, argamassas, telhas,
pavimentos asfálticos, vidros, plásticos, tubulações e fiações
elétricas.
•Os resíduos da construção civil são agrupados em classes: A,
B, C e D. Somente os resíduos classe A podem ser depositados
em caçambas de entulho, e destinados à Aterros de Resíduos
Inertes.
O QUE PODE SER COLOCADO NA
CACAMBA
•Tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral,
solos, rochas, telhas, gessos, pavimento
asfáltico, resíduo de poda de árvores,
componentes cerâmicos em geral, argamassa,
e agregados de concreto.
ORIENTAÇÕES GERAIS
•Antes de contratar a empresa de remoção e transporte
de entulho, certifique-se de que a mesma encontra-se
devidamente cadastrada junto a Secretaria de Meio
Ambiente de Cascavel.
•O cadastro é uma garantia de que as caçambas e
caminhões da empresa contratada atendem os critérios
previstos na legislação, critérios estes relativos à
identificação, padronização, segurança, meio ambiente e
trânsito.
•Os resíduos nao poderao ultrapassar a borda superior
da caçamba.
ORIENTAÇÕES GERAIS
•O contratante e a empresa de transporte de
resíduos sao responsáveis pela efetiva limpeza
do local utilizado para colocaçao da caçamba,
apos sua remoçao.
ORIENTAÇÕES GERAIS
•Informe-se com a empresa de remoçao e
transporte de entulho contratada sobre o local
de disposiçao final utilizado.
•Lembre-se: em caso de ocorrencia de
disposiçao final em locais inadequadas e nao
autorizados, o gerador do resíduo é co-
responsável pela infraçao cometida, e ficará
sujeito às sançoes previstas em lei.
ORIENTAÇÕES GERAIS
•A colocaçao de lixo doméstico nas caçambas,
implicará em multa de 5 (cinco) UFMs ao
CONTRATANTE da mesma.
•A disposiçao de lixo doméstico em conjunto
com resíduos da construçao em áreas de
despejo, implicará em multa à EMPRESA
TRANSPORTADORA e ao CONTRATANTE de
10 (dez) UFMs cada.
LOCAIS DE DISPOSIÇÃO FINAL
•É expressamente proibido o descarte de
resíduos da construção civil em terrenos baldios,
encostas, corpos d'água, áreas de fundo de
•Areas de fundos de vale, passeio e vias
públicas, área legalmente protegidas, ou
qualquer outro local que nao possua
licenciamento ambiental do IAP - Instituto
Ambiental do Paraná.
QUE NÃO PODE SER COLOCADO NA CAÇAMBA
•Lixo doméstico, embalagens de tintas e solventes,
vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, lâmpada
fluorescente, pilhas e baterias, mobiliário doméstico,
produtos eletro eletrônicos, eletrodomésticos inservíveis,
pneumáticos inservíveis, estofados, resíduos
hospitalares, animais mortos, colchões, gesso, etc.
O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da
Construção Civil – PGRCC tem como objetivo principal o
manejo ambientalmente adequado dos resíduos de
construção civil, atendendo a princípios de redução da
geração na origem, reutilização e reciclagem.
O documento estabelece diretrizes para a correta triagem,
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos
RCC nas unidades geradoras de RCC.
A elaboração e efetiva implementação do PGRCC, permite
que todo esse material, que pode ser reutilizado ou
reciclado, não seja simplesmente “aterrado”, causando
danos ao meio ambiente. Além disso, esse mecanismo gera
movimento na economia, economiza energia e permite o
reaproveitamento e a reciclagem de matéria prima.
Quais tipos de PGRCC exigidos?
São três modelos de PGRCC:
1.MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RCC
Para obras de até 70 m² e remoção de solo até 50 m³: Ao
final da obra, para obtenção do Certificado de Conclusão de
Obra – C.C.O e "Habite-se", deverá ser preenchido
Manifesto Para Transporte de RCC – MTRCC. O manifesto
deverá ser anexado ao processo de solicitação de CCO e
Habite-se, e será aprovado pela Secretaria de Meio
Ambiente mediante emissão de parecer específico.
No Manifesto, além de preenchido o formulário, deverão ser
anexados os comprovantes de destinação final dos
resíduos, segundo sua classe.
OS RESÍDUOS PERTENCENTES À "CLASSE B" E "D" NÃO
PODERÃO SER DISPOSTOS EM CAÇAMBAS, NEM MESMO
DESTINADOS AO ATERRO DE RESÍDUOS INERTES DO
MUNICÍPIO.
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO
MANIFESTO (EM RTF)
NÃO SERÃO MAIS ACEITOS FORMULÁRIOS
MANUSCRITOS.
2. PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (DECLARAÇÃO DE
PEQUENO GERADOR)
Para obras de área superior 70 m² e inferior a 600 m² e
remoção de solo acima de 50 m³: Deverá ser preenchido o
PGRCC Simplificado, e ao final da obra, para obtenção do
Certificado de Conclusão de Obra – C.C.O, o Relatório Final
do PGRCC;
O PGRCC Simplificado juntamente com a respectiva ART
deverá ser anexado ao processo de emissão de alvará de
construção e/ou demolição.
No PGRCC Simplificado, deverão ser preenchidos todos os
campos referentes ao transporte e destinação final do RCC,
de acordo com sua classe.
Ao final da obra, para obtenção do Certificado de
Conclusão de Obra – C.C.O e "Habite-se", deverá ser
preenchido Relatório Final do PGRCC Simplificado.
OS RESÍDUOS PERTENCENTES À "CLASSE B" E "D" NÃO
PODERÃO SER DISPOSTOS EM CAÇAMBAS, NEM MESMO
DESTINADOS AO ATERRO DE RESÍDUOS INERTES DO
MUNICÍPIO.
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO PGRCC
SIMPLIFICADO (EM RTF)
NÃO SERÃO MAIS ACEITOS FORMULÁRIOS
MANUSCRITOS.
NORMAS PARA O PREENCHIMENTO DO PGRCC
SIMPLIFICADO CLIQUE AQUI
3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA
CONSTRUÇÃO CIVIL COMPLETO
Para obras acima de 600 m² e demolições acima de 100 m²:
Deverá ser elaborado um Plano de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil Completo.
O PGRCC deverá, obrigatoriamente, obedecer ao TERMO
DE REFERÊNCIA disponibilizado pela SEMA, e parte
integrante do Decreto Municipal 9.775/2011.
O PGRCC, juntamente com ART, plantas e croquis descritas
no Termo de Referência, deverá ser protocolado na
Prefeitura Municipal, e encaminhado a SEMA para análise e
emissão do parecer.
RELATÓRIO FINAL DO PGRCC SIMPLIFICADO E PGRCC
COMPLETO
O objetivo do Relatório Final é comprovar o cumprimento
efetivo das ações previstas no PGRCC aprovado no
processo de Alvará de Construção.
Ao final da obra, para obtenção do Certificado de
Conclusão de Obra – C.C.O e "Habite-se", deverá ser
apresentado Relatório Final do PGRCC ou PGRCC
Simplificado.
Com o formulário, deverão ser apresentados os
comprovantes de transporte e destinação final dos RCC, de
acordo com sua classe, juntamente com registro de
treinamentos do PGRCC e registro fotográfico.
CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O FORMULÁRIO DO
RELATÓRIO FINAL DO PGRCC
O Relatório deverá ser anexado ao processo de solicitação
de CCO e Habite-se, e será aprovado pela Secretaria de
Meio Ambiente mediante emissão de parecer específico.
OS PROCEDIMENTOS QUE REGEM A APRESENTAÇÃO E
APROVAÇÃO DO PGRCC FORAM ESTABELECIDOS PELA
PORTARIA SEMA/SEPLAN nº 01/2011 (Folha 01) - (Folha 02)
- (Folha 03)
QUE SÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
•Conforme Resolução do CONAMA No 307/2002 - Conselho
Nacional de Meio Ambiente - resíduos da construção civil são
aqueles provenientes de atividades de construção, reformas,
reparos, demolições, oriundos de obras de construção civil e de
escavações de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos,
concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,
madeiras e compensados, forros, argamassas, telhas,
pavimentos asfálticos, vidros, plásticos, tubulações e fiações
elétricas.
•Os resíduos da construção civil são agrupados em classes: A,
B, C e D. Somente os resíduos classe A podem ser depositados
em caçambas de entulho, e destinados à Aterros de Resíduos
Inertes.
NOVO ATERRO SANITÁRIO - CASCAVEL
•A área correspondente ao novo aterro sanitário tem 25 ha,
e prevê a construção de doze células para disposição final
dos resíduos coletados em Cascavel.
•O sistema apresenta coleta de gases por meio da
implantação de drenos verticais.
•O gás será coletado e reaproveitado no sistema de geração
de energia já implantado na área do antigo aterro.
NOVO ATERRO SANITÁRIO - CASCAVEL
O chorume é coletado por drenos horizontais, e
encaminhado ao tratamento, que consiste de uma lagoa
anaeróbia, seguida de lagoa aerada e duas lagoas
facultativas. O efluente tratado é recirculado para a área do
aterro.
As células e lagoas foram impermeabilizadas com
geomembrana de PEAD, afim de evitar a infiltração do
chorume e conseqüente contaminação das águas
subterrâneas na região.
NOVO ATERRO SANITÁRIO - CASCAVEL
No local foram plantadas também 3 mil mudas de eucalipto
com o intuito de promover o isolamento da área (cortina
vegetal).
Ao todo foi investido pelo Município o valor de R$ 1,5
milhão na desapropriação da área, em projetos e execução
de obras para a implantação da estrutura.
A nova área entrou em operação no início de Maio e tem
vida útil prevista de 15 anos.
Vista aérea da nova área do Aterro Sanitário de Cascavel (à direita)
Início das atividade na nova célula
Detalhe construtivo dos drenos de chorume e de gás
Sistema de tratamento de percolado (Lagoas aeradas)
Piezômetro para monitoramento do lençol freático
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL
•O Aterro Sanitário de Cascavel, é o local onde o lixo
coletado na área rural e urbana do município é
depositado.
•Localiza-se na zona rural do município, localidade de
Espigão Azul e recebe em média 240 toneladas de lixo
por dia.
•O lixo domiciliar é disposto em trincheiras, compactado
e coberto diariamente.
•O processo de fermentação dos resíduos produz
líquido percolado (chorume) e biogás.
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL
•O aterro sanitário de Cascavel atende os padrões da
legislação ambiental, e possui impermeabilização de
fundo (geomembrana de PEAD), sistema de drenagem
de percolado e sistema de drenagem e
reaproveitamento de gases.
•Em relação ao chorume gerado no aterro, este é
coletado pelo sistema de drenagem é tratado por um
sistema composto de tratamento biológico, o a qual
compreende uma lagoa anaeróbia, lagoa aerada e duas
lagoas facultativas.
•Após o tratamento, o efluente é recirculado e aplicado
por aspersão nas células de lixo já encerradas.
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL
•Já o gás produzido nos processo de decomposição da
matéria orgânica, contém elevadas concentrações de
gás metano (CH4), que pode ser utilizado como
combustível.
•Drenos verticais instalados ao longo da células de
resíduos, realizam a coleta do gás que é direcionado à
um conjunto moto-gerador e assim convertido em
energia elétrica.
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL
•Atualmente gerador tem capacidade de produzir 170
Kw/h.
•Essa geração permitiria o atendimento à 60 residências
simultaneamente.
•O gás é utilizado para acionar motores, bombas,
equipamentos e postes de luz no próprio aterro.
•A intenção é a realização da venda desse excedente de
energia à Copel, ou utilizá-lo com forma de
compensação com gastos em energia do município.
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL
•A utilização do gás no aterro sanitário de Cascavel
permite uma economia significativa com gastos em
energia, além de preservar o meio ambiente, ao evitar o
escape desse gás poluente para a atmosfera.
• CASCAVEL É UM DOS POUCOS MUNICÍPIOS DO
BRASIL QUE REALIZA ESSE PROCESSO,
TRANSFORMANDO NOSSO LIXO EM ENERGIA!
Aterro Sanitário em Operação
Gerador para conversão de biogás em energia elétrica
Gerador para conversão de biogás em energia elétrica
Gerador para conversão de biogás em energia elétrica
Gerador para conversão de biogás em energia elétrica