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LEONARDO NICODEMOS DUARTE RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE ATIVOS Assis 2014

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LEONARDO NICODEMOS DUARTE

RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE ATIVOS

Assis

2014

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LEONARDO NICODEMOS DUARTE

RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE ATIVOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis,

como requisito do Curso de Graduação.

Orientador: Marcelo Manfio.

Área da Concentração: Ciências Gerenciais

Assis

2014

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FICHA CATALOGRÁFICA

DUARTE, Leonardo Nicodemos.

Reserva de Reavaliação de Ativos / Leonardo Nicodemos Duarte. Fundação

Educacional do Município de Assis – FEMA – Assis, 2014.

25 p.

Orientador: Marcelo Manfio.

Trabalho de Conclusão de Curso – Instituto Municipal de Ensino Superior de

Assis – IMESA.

1. Teoria. 2. Demonstração.

CDD: 658

Biblioteca da FEMA

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RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE ATIVOS

LEONARDO NICODEMOS DUARTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis,

como requisito do Curso de Graduação analisado

pela seguinte comissão examinadora.

Orientador: Marcelo Manfio.

Analisador: Jairo da Silva.

Assis

2014

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha mãe Lucilia

Nicodemos, ao meu falecido pai Manoel

Duarte Filho, ao meu irmão Guilherme

Nicodemos Nascimento, a minha noiva e

futura esposa Camila Fabri de Moura e

aos meus “irmãos” Alexandre Chiconello

e Roberto Jr. pelo apoio, compreensão,

tornando assim possível a conclusão

deste projeto.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por me dar o conhecimento necessário para elaboração e

desenvolvimento deste projeto, a minha família que sempre me apoio ao máximo,

fazendo com que eu se sentisse capaz de desenvolver este tema, ao meu orientador

Marcelo Manfio que sempre esteve me apoiando e dando o suporte mas que

necessário ao longo do ano, com sabedoria e compreensão, aos meus amigos, em

especial Alexandre Chiconello e Roberto Jr. e a minha noiva Camila Fabri de Moura

que sempre me transmitiu amor, carinho, apoio, confiança e sabedoria.

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“Ter desafios, é o que torna a vida

interessante. E superá-los, é o que faz a

vida ter sentido.”

Joshua J. Marine.

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RESUMO

Este projeto tem como foco a reserva de reavaliação de ativos, que para as

empresas que dependem de capital de terceiros, tem se tornado a alternativa nº 1

com relação em manter os sócios e investidores, já que este procedimento que a

contabilidade permite de certa forma “aumenta” a receita, consequentemente o limite

de crédito, fazendo mais investimentos, que quando mal gerenciados, pode ter um

efeito contrário pelo qual a reserva foi feita, um grau de endividamento maior do que

a anterior.

Como demonstração, analisamos o balanço da COOPERMOTA(Cooperativa dos

Cafeicultores da Media Sorocabana), que por sua vez aproveita muito esse

mecanismo também, mostrando resultados satisfatórios aos seus cooperados e de

uma maneira indireta mantendo a fidelidade a empresa dos mesmos. Os gestores

devem atentar-se que a reserva tem toda uma norma de funcionamento, que quando

não seguidas pode incidir tributação.

O objetivo deste trabalho é demonstrar como a empresa pode mudar sua situação

financeira, apenas com este procedimento, que no caso da COOPERMOTA o

aumento da reserva de reavaliação chegou a ultrapassar a casa dos 230% de um

ano para o outro.

Palavra-chave: Reserva de reavaliação; limite de crédito.

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ABSTRACT

This project focuses on the asset revaluation reserve, which for companies that rely

on third-party capital, has become the # 1 alternative with respect to maintaining the

shareholders and investors, since this procedure that permits accounting in a way

"increases" revenue, hence the credit limit, making more investments, which if poorly

managed, can have the opposite effect for which the reservation was made, a debt

level higher than the previous.

As a demonstration, we analyzed the balance of COOPERMOTA (Cooperative of

Coffee Growers of Media Sorocabana), which in turn leverages this mechanism very

well, showing satisfactory results to its members and in an indirect way while

maintaining fidelity to the same company. Managers should be aware that the book

has an entire operating standard, that when followed can not cover taxation.

The objective of this work is to demonstrate how the company can change your

financial situation only with this procedure, which in the case of COOPERMOTA

increased revaluation reserve went beyond the home of 230% from one year to

another.

Keyword: revaluation reserve; credit limit.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO. ................................................................................ 11

2. SURGIMENTO DAS COOPERATIVAS. ........................................... 12

2.1 COOPERATIVAS NO BRASIL ....................................................... 13

2.2 SURGIMENTO DA COOPERMOTA ............................................... 13

2.3 FINALIDADE DA COOPERMOTA .................................................. 14

3. RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE ATIVOS. ................................. 16

3.1 HIPÓTESES DE REAVALIAÇÃO ................................................... 17

4. ANÁLISES DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E INDICES. ..... 18

4.1 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL ........................................... 18

4.2 ANÁLISES VERTICAIS E HORIZONTAIS DA COOPERMOTA ..... 19

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS. ............................................................ 23

REFÊRENCIAS .................................................................................... 24

ANEXOS .............................................................................................. 25

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1. INTRODUÇÃO

A globalização impõe as empresas e investidores desafios cada vez maiores para

conseguir a sobrevivência em um mercado tão competitivo atualmente, e onde a

tendência é que com o passar dos anos fique mais ainda.

A maioria das empresas que passam por dificuldades financeiras, com um bom

planejamento de metas, objetivo, procedimentos a serem cumpridos e um bom

investimento, conseguem mudar a “saúde” financeira da empresa. E nesse

segmento da informação contábil, influencia a decisão para o bem de gestores e

investidores.

E um dos mecanismos usados pela empresa hoje para mudar a situação financeira

da empresa, é a reserva de reavaliação de ativos, um procedimento que avalia bens

depreciados contabilmente através de um laudo de avaliação, fazendo com que

esse bem fique com o valor de mercado atual e não pelo valor de aquisição.

Uma empresa que utiliza esse mecanismo é COOPERMOTA (Cooperativa dos

Cafeicultores da Média Sorocabana), que precisa estar mostrando bom resultados

aos seus cooperados foi feita a reserva de reavaliação, onde principalmente no ano

de 2010, que foi “a mudança” da situação financeira para a cooperativa. Que será

mostrado nos próximos capítulos.

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2. O SURGIMENTO DAS COOPERATIVAS

O movimento cooperativista surgiu em 1843 na Inglaterra em Manchester, mais

precisamente no bairro de Rochdale, onde operários sofriam com a mão de obra mal

remunerada e com exploração da jornada de trabalho. O desemprego era crescente,

devido a revolução industrial.

Com todas essas barreiras, em 21/12/1844, um grupo de 28 tecelões daquele bairro,

resolveram protestar, para que tivessem condições de trabalho melhor para viver

com dignidade. Originando desta ocasião, a primeira cooperativa de consumo,

chamada “Beco do Sapo” (Toad Lane). Mudando padrões econômicos daquela

época, e dando inicio ao movimento cooperativista.

Com toda evolução conquistada, o cooperativismo obteve seu espaço próprio,

dando um novo pensamento para as pessoas, com relação ao trabalho e

desenvolvimento social.

O cooperativismo é instrumento que a sociedade utiliza com intuito de se organizar e

resolver problemas relacionados ao dia a dia. Tendo vários segmentos, e o fato de

serem composta por associados, que desempenham o papel proprietários e sócios,

que utilizam produtos e serviços que a cooperativa oferece, gera grau de fidelidade e

integração dos profissionais muito grande com a entidade.

A valorização e união das cooperativas, desde de seu inicio, foi tão grande, que em

1895 criou-se um órgão internacional, para sua maior organização, a ACI (Aliança

Cooperativa Internacional), sediada em Genebra, na Suíça, é uma associação não

governamental e independente. Com o objetivo de integração, autonomia e

desenvolvimento do cooperativismo.

Em 1946, a ACI, foi uma das primeiras organizações não governamentais, a ter uma

cadeira no conselho da ONU – Organização das Nações Unidas.

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2.1 COOPERATIVAS NO BRASIL

No Brasil, esta cultura de cooperativismo é observada desde da época da

colonização portuguesa. O movimento cooperativista teve inicio de fato no Brasil, no

final do século XIX, quando funcionários públicos, militares, liberais e outros

reivindicavam soluções para suas necessidades.

A primeira cooperativa de consumo no Brasil foi criada em Ouro Preto (MG), no ano

de 1889, denominada de Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários

Públicos de Ouro Preto. Depois disso se espalharam por vários estados do país,

além da própria Minas Gerais.

As cooperativas tiveram sua expansão num modelo autônomo, onde visavam suprir

as necessidades dos próprios associados.

Em 1995, o ex presidente da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras)

Roberto Rodrigues, foi o 1º não europeu a ser eleito presidente da ACI (Aliança

Cooperativa Internacional), o que trouxe um reconhecimento e desenvolvimento

muito grande das cooperativas brasileiras.

Enfim no século XXI, o desafio agora é outro, o da comunicação. Que é atuante e

fundamental para economia do país, com intuito de mostrar cada vez mais que, o

cooperativismo seja visto como um sistema mais conhecido, integrado e forte.

2.2 SURGIMENTO DA COOPERMOTA

Na década de 50, a cultura do café predominava na Vale Paranapanema. Algumas

empresas privadas assumiam trabalhos de beneficiamento, estoques e

comercialização, porem determinavam regras das transações que os beneficiavam,

e vários produtores começaram a reclamar desses critérios desiguais.

Quando alguns desses produtores em 1958, resolveram se unir, e sob a liderança

de Lazaro Inácio Dias, que também era produtor, idealizaram a COOPERMOTA

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(Cooperativa dos Cafeicultores da Média Sorocabana), e realizaram a inauguração

oficial em 17 de maio de 1959.

Para começar as atividades, foram adquiridos um alqueire de terra para a

construção do prédio, destinada ao beneficiamento e estocagem. Em 1961, com

uma visão de mercado, foram importados tratores cafeeiros. Em 1962 o Governo

Federal, decide incentivar as cooperativas no geral, para a construção de usinas de

açúcar, mas por causa da Revolução Militar em 1964, o projeto foi cancelado e

posteriormente não teve mais projetos.

Nas décadas seguintes, a agricultura era algo mais intenso e com menos restrições

que antes, nesse ritmo, naturalmente a COOPERMOTA foi se estruturando e se

adequando ao mercado, para poder atender seus sócios perfeitamente. Nos anos

70, surgiu o primeiro armazém de recebimento de soja. E posteriormente em 1975

com as geadas muito forte, que praticamente acabaram com as lavouras de café, a

soja e o trigo apareceram como alternativas muito forte para o mercado. Novos

espaços para os grãos são montados juntamente ao investimento em assistência

técnica.

Assim se adaptando ao mercado, sofrendo as mudanças necessárias, a

COOPERMOTA se adaptou ao perfil econômicos dos sócios, se tornando uma das

principais cooperativas estaduais.

2.3 FINALIDADE DA COOPERMOTA

Atualmente a COOPERMOTA tem mais de 16 unidades instaladas em municípios

diferentes. Conta com cerca de 1900 sócios, sendo a maioria pequenos produtores.

Um quadro de funcionários com cerca de 330 profissionais. A matriz sediada no

município de Cândido Mota.

Mantendo uma abrangência física em todo Vale Paranapanema, que esta interligado

com os maiores corredores de exportação, os portos de Santos e Paranaguá.

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Faz parte do “core” de negócios da COOPERMOTA, postos de combustíveis,

biodiesel, nutrição animal, recebimento de grãos e distribuição de insumos, onde a

COOPERMOTA lidera o ranking regional dessas prestações de serviços.

A COOPERMOTA também possui um espaço que é chamado de “Campo de difusão

e tecnologia”, que nada mais é do que um espaço utilizado para promover a

CooperShow, um evento realizado anualmente nos mês de fevereiro que promove

palestras, encontros de pessoas totalmente integradas ao agronegócio, mostrar

novas maquinas e equipamentos para cultivo de soja, milho, mandioca, banana,

etc...acima de tudo, movimentar esse mercado gigantesco do agronegócio. É um

evento aberto a todos que quiserem prestigiar e conhecer esse mundo.

Então a finalidade da COOPERMOTA é, se adequar cada vez mais ao mercado,

para melhor atender seus associados e crescer cada vez mais como empresa.

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3. RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE ATIVOS

É um procedimento que resulta a diferença entre valor liquido contábil dos bens

(custo corrigido monetariamente liquido das depreciações acumuladas) e o valor de

mercado, sendo a reserva de reavaliação um procedimento optativo.

A reavaliação é feita através do valor venal de mercado para os bens reavaliados,

abandonando o principio de custo original corrigido. O resultado que se espera com

este procedimento, é que o balanço reflita os ativos, deixando o valores próximos

aos de reposição. Também é permitido que o valor dos bens do imobilizado que

forem reavaliados, sejam apropriados, através da depreciação ou custos em geral

com os novos valores, assim apurando-se mais corretamente com a reposição de

ativos.

Martins (1992, p. 110)

(...) a reavaliação de ativos na contabilidade, atribui um novo valor ao ativo, que passará

a ser o registro contábil do bem reavaliado.

O decreto 3.000/99, que rege o I.R., em seu artigo 434, prescreve que os valores

positivos resultantes da nova avaliação do ativo permanente não serão tributados,

enquanto permanecerem como reserva. A tributação ira acontecer de fato quando o

beneficio gerado pela reavaliação for utilizado através do uso do ativo que a gerou.

A reavaliação representa um crédito, que a empresa irá usar futuramente, ou seja,

não será uma receita registrada no ato da reavaliação, podendo fazer proporcional

com a realização do ativo, ocorrendo por depreciação, venda ou baixa por

perecimento. Assim o valor do lucro apresentado, esta bem próximo de sua real

valorização, influenciando para que seja tomada a melhor decisão.

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3.1 HIPÓTESES DE REAVALIAÇÃO

Todo final ano/período, tem que ser dado baixa na reserva de reavaliação feita,

levando a débito de reserva de reavaliação e a crédito a conta de lucros acumulados.

Segue abaixo algumas hipóteses:

- Reavaliação voluntaria de ativos próprios: a lei 6404/76, diz que a reserva de

reavaliação pode ser feita para os elementos do ativo, dando a entender-se que

abrange itens do imobilizado, investimentos, ativos diferidos entre outros. Nesta lei

se entende que a reavaliação seja restrita aos bens tangíveis do ativo imobilizado.

- Reavaliação de ativos por controladas e coligadas: Não pode ser aplicada a

reavaliação de investimentos em outras empresas, principalmente as que são

avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.

- Reavaliação na subscrição de capital em outra empresa com conferencia de bens:

desta maneira a avaliação faz parte do processo de negociação de definição do

valor quando ha relação entre as empresas independentes.

- Reavaliação nas fusões, incorporações e cisões: nessas reorganizações

societárias que as reavaliações tem como base os laudos, que são as importantes e

requeridas, diferentemente das voluntarias que são facultativas.

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4. ANÁLISES DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E INDICES

As demonstrações contábeis fornecem para associados e investidores, qual a

situação em que a empresa se encontra financeiramente. Além de servir como base

preço da empresa, em caso de venda, muitas empresas foram vendidas ou se

associam a um concorrente, quando a situação não esta boa, exemplo recente

Perdigão e Sadia.

Para Schrickel (1999, p. 118)

“... a analise das demonstrações contábeis envolve a avaliação de um conjunto de

demonstrações e outras informações fornecidas pelas empresas”

Matarazzo (2003, p. 15)

“... a analise de balanços tem por objetivo extrair os dados financeiros e gerar

informações para melhor tomada de decisões”.

Técnicas utilizadas que facilitam a obtenção de informações econômico-financeira

da empresa, que basicamente mostra se o caminho que a empresa esta seguindo, é

o correto ou não.

4.1 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

Vertical: Mostra a proporção das contas do balanço, com relação ao grupo

contábil das mesmas, e também ao do total geral do balanço analisado.

Indicando a importância das contas com relação ao balanço, e também

ajudando a visualizar os itens que estejam fora do normal.

Horizontal: Irá apontar a evolução dos períodos com relação aos outros,

dessa forma é mais dinâmica indicando evolução ou retração dos períodos,

por meio de porcentagens.

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Quando são bem utilizadas e interpretadas, uma é a complementação da outra.

4.2 ANÁLISES VERTICAIS E HORIZONTAIS DA COOPERMOTA

RESERVA DE REAVALIAÇÃO:

AV= Saldo da parte / Total do Ativo ou Passivo x 100

AH= Saldo Atual – Saldo Anterior / Saldo Anterior x 100

ANO DE 2012

AV= 1.475.430 / 217.310.206 X 100= 0,68%

AH= 1.475.430 - 1.798.640 / 1.798.640 X 100= -17,97%

ANO DE 2011

AV= 1.798.640 / 182.197.750 X 100= 0,99%

AH= 1.798.640 - 2.160.291 / 2.160.291 X 100= -16,74%

ANO DE 2010

AV= 2.160.291 / 155.132.837 X 100= 1,39%

AH= 2.160.291 - 14.340.612 / 14.340.612 X 100= -84,94%

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ANO DE 2009

AV= 14.340.612 / 105.940.740 X 100= 13,54%

AH= 14.340.612 - 15.849.529 / 15.849.529 X 100= -9,52%

ANO DE 2008

AV= 15.849.529 / 129.173.494 X 100= 12,27%

AH= 15.849.529 - 17.303.148 / 17.303.148 X 100= -8,40%

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (PASSIVO NÃO CIRCULANTE):

ANO DE 2012

AV= 22.975.425 / 31.153.833 X 100= 73,75%

AH= 22.975.425 - 29.043.088 / 29.043.088 X 100= -20,89%

ANO DE 2011

AV= 29.043.088 / 37.075.918 X 100= 78,33%

AH= 29.043.088 - 29.241.627 / 29.241.627 X 100= -0,68%

ANO DE 2010

AV= 29.241.627 / 38.461.111 X 100= 76,03%

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AH= 29.241.627 - 8.719.298 / 8.719.298 X 100= 235,37%

ANO DE 2009

AV= 8.719.298 / 11.018.018 X 100= 79,14%

AH= 8.719.298 - 7.502.775 / 7.502.775 X 100= 16,21%

ANO DE 2008

AV= 29.043.088 / 37.075.918 X 100= 78,33%

AH= 29.043.088 - 29.241.627 / 29.241.627 X 100= -0,68%

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (PASSIVO NÃO CIRCULANTE):

ANO DE 2012

AV= 45.182.092 / 128.729.360 X 100= 35,10%

AH= 45.182.092 - 23.098.354 / 23.098.354 X 100= 95,61%

ANO DE 2011

AV= 23.098.354 / 93.083.487 X 100= 35,10%

AH= 23.098.354 - 17.465.418 / 17.465.418 X 100= 32,25%

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ANO DE 2010

AV= 17.465.418 / 63.531.418 X 100= 27,49%

AH= 17.465.418- 35.164.021 / 35.164.021 X 100= - 50,33%

ANO DE 2009

AV= 35.164.021 / 69.573.329 X 100= 50,54%

AH= 35.164.021 - 41.432.654 / 41.432.654 X 100= -15,13%

ANO DE 2008

AV= 41.432.654 / 93.083.487 X 100= 43,58%

AH= 41.432.654 - 23.972.932 / 23.972.932 X 100= 72,83%

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse estudo tem por objetivo, mostrar de uma maneira simples, o que a reserva de

reavaliação causa. As vantagens desse mecanismo contábil, é beneficamente mais

visto em empresas que dependem de capital de terceiros, que é o caso da

COOPERMOTA, que depende dos cooperados, mostrando resultados e melhorando

o índice de endividamento, com a reavaliação de ativos.

Lembrando que a reserva de reavaliação de ativos, quando bem utilizada, é um

mecanismo importantíssimo que auxilia na gestão de bens e tomada de decisões da

empresa.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Estabelece critérios para

tributação de pessoa jurídica. Brasília, DF, 1999.

MARTINS, Eliseu. Reavaliação, correção especial e provisão para imposto de

renda. Temática Contábil e Balanços – IOB, São Paulo, nº 14, p. 106-110, 1992.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem

básica e gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

SCHRINCKEL, Wolfgang Kurt. Demonstrações financeiras: abrindo a caixa-

preta:como interpretar balanços para a concessão de empréstimos. 2 ed. São

Paulo: Atlas, 1999.

REFERÊNCIAS ELETRONICAS:

http://www.coopermota.net/sobre-nos - acessado 12/02/2014

http://www.coopermota.net/historia - acessado 12/02/2014

http://www.coopecic.com.br/cooperativismo.php - acessado em 13/02/2014

http://www.bahiacooperativo.coop.br/historia-do-cooperativismo.php - acessado em

14/02/2014

http://www.ocb.org.br/site/cooperativismo/evolucao_no_brasil.asp - acessado em

14/02/2014

http://cooperativasrn.blogspot.com.br/2009/08/historia-do-cooperativismo-no-mundo-

e.html - acessado em 15/02/2014

http://www.afixcode.com.br/reavaliacao-de-ativos/ - acessado em 05/06/2014

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ANEXO I – BALANÇO 2013

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013Sempre ao lado do agricultor

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índice

MISSÃO, VISÃO E VALORES 04cOnSELhOS 05MEnSAgEM DO cOnSELhO 06RELATÓRIO SOcIAL 08PEçAS cOnTábEIS 19 balanços Patrimoniais 20 Demonstrações de Resultados 21 Demonstrações da Mutação do Patrimônio Líquido 22 Demonstrações dos Fluxos de caixa 24 notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 25 Parecer dos Auditores Independentes 38 Parecer do conselho Fiscal 40

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missãovisãovalores

NOSSA MISSÃOFortalecer o agronegócio e gerar resultados sustentáveis com responsabilidade e segurança.

NOSSA VISÃOSer referência em soluções para o agronegócio.

NOSSOS VALORES> Respeito e compromisso com os princípios cooperativistas

e com a legislação.

> Compromisso com a ética e o resultado.

> Garantia de confiança, idoneidade e segurança em seus produtos e serviços.

> Responsabilidade socioambiental.

> Praticar governança corporativa.

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conselhos

DIRETORIA EXECUTIVA> Edson Valmir Fadel presidente

> Antonio de Oliveira Rocha vice-presidente

> Silvio Aparecido Zanon Belloto secretário

CONSELHO ADMINISTRATIVO> Benedito Finador Prudente> Eduardo Leone Peralles> Sebastião Lúcio Borges> Altair Muller Correa> Adilson Geraldo Andreotti> Valdir Martins

CONSELHO FISCAL> Aurélio Nóbile> Euclides Bizotto Andreotti> Paulo Henrique Franciscatti> Francisco Antônio de Oliveira Filho> Jorge Fonseca de Almeida> Jovelino Paulo Ignácio

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mensagem do conselho

Iniciamos o ano com um cenário internacional de muitas incertezas em relação a real capacidade da Europa e dos EUA em finalmente superar os efeitos da crise que se arrasta desde 2008. No decorrer de 2013, o que se verificou foi a conti-nuação dos EUA na adoção de estímulos para a retomada do crescimento e do consumo, bem como o sentimento dos analistas de que a Europa caminhava para um período de estagnação.

No âmbito do mercado interno, a piora dos principais indicadores da nossa eco-nomia fazia com que os especialistas se posicionassem mais cautelosos nas projeções em relação ao Brasil. Com isso, as notícias de que não atingiríamos o crescimento esperado se tornaram mais frequentes.

Contrariando o que se desenhava, alguns fatores contribuíram para que a área do agronegócio do Brasil tivesse um bom primeiro semestre, não somente pela safra de verão recorde, mas também porque os EUA haviam colhido a safra 2012 com expressivas perdas em razão da estiagem. Tal situação comprometeu a posição dos estoques reguladores mundiais, o que contribuiu para manter as co-

Boa safra em 2013 permitiu capitalização do produtor e expansão da cooperativa

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tações das comoditties agrícolas em níveis bastante atraentes. Com a excelente produtividade alcançada no Brasil e os preços praticados no mercado interno, o que vimos foi uma boa capitalização dos nossos produtores.

Aproveitando esse bom momento, aqui na Coopermota pudemos dar sequência ao que estava previsto em nosso Planejamento Estratégico, realizando o lança-mento de novos produtos na área de nutrição animal, investimentos nas mar-cas pertencentes à Coopermota, ampliação da frota e expansão para uma nova unidade, agora também em Presidente Prudente. Iniciamos também o processo de construção e ampliação da capacidade de armazenagem da cooperativa, implantamos um Centro de Distribuição de Insumos em Cândido Mota, inau-guramos nosso novo site, entre outras medidas, sempre em busca de atender integralmente as necessidades dos nossos associados e clientes.

É com grande satisfação que encerramos mais este exercício contábil comresultado positivo. Diante desse desempenho chegamos ao final de 2013 cele-brando avanços significativos no relacionamento com nossos sócios e clientes.

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relatóriosocial

AÇõES SOCIAIS | Coopero por um mundo melhor

COOPERATIVASSicoob Credimota, Coopermota, Crediassis, unimed Assis, Sicredi paranapanema e uniodonto de marília

PúBLICO PRESENTE6.500 pessoas

ATIVIDADESmonitoria esportiva, Tendas de Saúde, meio Ambiente, Crianças e outros

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AÇõES SOCIAIS | Cooperjovem

MUNICíPIOS ATENDIDOSCândido mota e Campos novos paulista

PúBLICO PRESENTE80 professores

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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CAMPANHA SOCIAL1.700 litros de leite arrecadados

AÇõES SOCIAIS | moSAíCo TeATrAl

MUNICíPIOS ATENDIDOSCândido mota, palmital, paraguaçu paulista e Santa Cruz do rio pardo

PúBLICO PRESENTE1.270 espectadores

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AÇõES SOCIAIS | duponT nA eSColA

MUNICíPIO ATENDIDO Campos novos paulista

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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AÇõES TÉCNICAS | CooperShoW

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AÇõES TÉCNICAS | dIAS de CAmpoS 2ª SAFrA

MUNICíPIOS ATENDIDOS Cândido mota e palmital

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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AÇõES TÉCNICAS | dIAS de CAmpoS

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INVESTIMENTOS | 2013

> MONITORAMENTO REMOTO DE ENTRADAS

> AUMENTO DA CAPACIDADE DE ARMAzENAgEM EM PALMITAL – DE 36 PARA 48 MIL TONELADAS

> ADEqUAÇõES NO SILO DE IPAUSSU (IMPERMEABILIzAÇÃO, MANUTENÇÃO ESTRUTURA E IMPLANTAÇÃO DE AERAÇÃO AUTOMATIzADA)

> IMPLANTAÇÃO DE NOVA UNIDADE DE NEgóCIOS EM PRESIDENTE PRUDENTE

> ADEqUAÇõES NA ESTRUTURA DE ARMAzENAgEM DE INSUMOS EM CâNDIDO MOTA

> IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE INSUMOS EM CâNDIDO MOTA

> REFORMA DA SEDE ADMINISTRATIVA DA COOPERATIVA, EM CâNDIDO MOTA

> CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EVENTOS COOPERMOTA, EM CâNDIDO MOTA

> REFORMA DO POSTO DE COMBUSTíVEIS EM MARACAí

> AqUISIÇÃO DE POSTO DE COMBUSTíVEIS EM RIBEIRÃO DO SUL

> ADEqUAÇõES NA FáBRICA DE NUTRIÇÃO ANIMAL, EM CâNDIDO MOTA

> AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA E AUMENTO NA FORÇA DE VENDAS DA NUTRIÇÃO ANIMAL

> INVESTIMENTO NO REgISTRO DAS MARCAS COOPERMOTA, DUPET, COOPERSHOw NOS SEgMENTOS DE INSUMO, SEMENTES, óLEOS E COMBUSTíVEIS, CONVENIêNCIA, NUTRIÇÃO ANIMAL E OUTROS

> IMPLANTAÇÃO DO NOVO SITE

> ADEqUAÇõES E AqUISIÇõES PARA FROTA DO TRANSPORTE COOPERMOTA

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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INVESTIMENTOS | 2014

> IMPLANTAÇÃO DO TRR EM PALMITAL

> CONSTRUÇÃO DE gUARITA NO SILO EM PALMITAL

> CONSTRUÇÃO DA UNIDADE DE NEgóCIOS EM MARACAí

> CONSTRUÇÃO E AqUISIÇÃO DE UNIDADE DE NEgóCIOS E POSTO DE COMBUSTíVEIS EM IBIRAREMA

> AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE ARMAzENAgEM DO SILO EM CâNDIDO MOTA - DE 33 PARA 49 MIL TONELADAS

> LANÇAMENTO DE NOVO VEíCULO DE COMUNICAÇÃO DA COOPERATIVA: REVISTA “O CAMPO”

> CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE RECEBIMENTO E TRIAgEM DE RESíDUOS SóLIDOS, EM CâNDIDO MOTA

> CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EVENTOS COOPERMOTA, EM CâNDIDO MOTA

> ESTUDO DE VIABILIDADE DA FáBRICA PARA RAÇõES PET E PEIXE

> ADEqUAÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE SEMENTES

> TRATAMENTO DE RESíDUOS NOS SILOS

> AMPLIAÇÃO DAS UNIDADES DE NEgóCIOS DE ASSIS E SANTA CRUz DO RIO PARDO

> ESTRUTURAÇÃO DA áREA DE COMERCIALIzAÇÃO DE MáqUINAS E IMPLEMENTOS

> ESTUDO DE VIABILIDADE PARA ABERTURA DE NOVAS UNIDADES DE NEgóCIOS: PIRAjU, RANCHARIA, OURINHOS, PROMISSÃO E PONTAL DO PARANAPANEMA

R

@

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1818

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peças contábeis

Demonstrações financeiras dos exercícios findos em

31 de dezembro de 2013 e de 2012 e o Relatório dos Auditores Independentes

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BALANÇOS PATRIMONIAISem 31 de dezembro de 2013 e de 2012em reais

NOTA 2013 2012

ATIVO Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 11.207.048 7.674.486

Contas a receber 5 67.823.887 53.924.629

lmpostos a recuperar 6 9.651.560 7.412.598

Adiantamentos diversos 5.623.893 2.112.948

estoques 7 92.927.918 70.266.390

187.234.306 141.391.051

Não Circulante

realizável a longo prazo

Contas a receber 5 10.410.260 13.418.634

depósitos judiciais 13 - 117.961

outros créditos 917.009 460.569

lnvestimentos 628.837 607.686

Imobilizado 8 61.793.713 60.734.305

Intangível 9 839.000 580.000

74.588.819 75.919.155

Total do ativo 261.823.124 217.310.206

NOTA 2013 2012

PASSIVO Circulante

Financiamentos 10 73.076.874 45.182.092

Fornecedores de bens e consumo 11 26.327.060 17.541.047

obrigações sociais e tributárias 2.799.226 2.477.846

obrigações a pagar de cereais 12 60.603.979 49.527.041

venda para entrega futura 13 10.224.182 11.335.565

outras obrigações 92.041 2.665.769

173.123.362 128.729.360

Não Circulante

exigível a longo prazo

Financiamentos 10 20.496.047 22.975.425

provisão para contingências 14 219.273 337.234

Tributos diferidos 15 7.719.597 7.841.174

28.434.917 31.153.833

Patrimônio Líquido

Capital social 3.326.548 3.125.595

reserva de reavaliação 1.152.327 1.475.430

Ajuste de avaliação patrimonial - AAp 37.691.359 38.139.717

Fundo para garantia de devedorescotas-partes 2.487.802 2.487.802

reserva legal 15.107.554 9.931.844

reserva de assistência técnica, educacional e social - rATeS 499.255 417.347

Sobras à disposição da AGo - 1.849.278

16 60.264.845 57.427.013

Total do passivo e do patrimônio líquido 261.823.124 217.310.206

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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DEMONSTRAÇõES DO RESULTADOexercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012em reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2013 2012

cooperados terceiros total cooperados terceiros total

Ingresso operacional bruto

produtos e mercadorias 189.662.756 124.734.904 314.397.661 156.690.122 106.581.252 263.271.374

Serviços prestados 5.197.916 4.366.179 9.564.095 3.551.922 3.572.171 7.124.093

194.860.673 129.101.083 323.961.756 160.242.044 110.153.423 270.395.467

Deduções do ingresso bruto

lmpostos incidentes (227.447) (1.242.529) (1.469.976) (287.271) (894.108) (1.181.379)

vendas canceladas (2.081.065) (1.774.107) (3.855.172) (1.663.957) (1.213.649) (2.877.606)

(2.308.512) (3.016.636) (5.325.147) (1.951.228) 2.107.757 (4.058.985)

lngresso operacional líquido 192.552.161 126.084.447 318.636.609 158.290.816 108.045.666 266.336.482

Dispêndios sobre produtos e mercadoriasvendidos e serviços prestados (166.924.214) (108.955.403) (275.879.617) (142.028.623) (94.906.813) (236.935.436)

Sobra bruta 25.627.947 17.129.045 42.756.992 16.262.193 13.138.853 29.401.046

(Dispêndios) ingressos operacionais

dispêndios com pessoal (9.846.948) (6.563.759) (16.410.708) (7.590.505) (5.235.288) (12.825.793)

dispêndios administrativos e gerais (11.201.796) (7.466.872) (18.668.668) (5.969.977) (4.117.585) (10.087.562)

dispêndios com depreciação (1.653.669) (1.102.299) (2.755.968) (890.401) (614.123) (1.504.525)

dispêndios tributários (277.876) (185.226) (463.103) (335.783) (231.595) (567.378)

dispêndios financeiros (3.722.157) (2.481.108) (6.203.266) (4.440.997) (3.062.940) (7.503.937)

Ingressos financeiros 2.371.112 2.007.377 4.378.489 2.314.995 1.662.494 3.977.489

outros ingressos operacionais 399.311 184.467 583.778 546.432 364.767 911.199

lmpostos - lrpj - (510.002) (510.002) - (350.633) (350.633)

lmpostos - CSll - (192.241) (192.241) - (134.868) (134.868)

(23.932.024) (16.309.664) (40.241.688) (16.366.238) (11.719.769) (28.086.007)

Sobra líquida do exercício 1.695.923 819.381 2.515.304 (104.045) 1.419.084 1.315.038

valor justo de investimento 512.493

utilização da rATeS 43.857 15.146

realização da reserva de reavaliação 323.103 323.210

realização do ajuste de avaliação patrimonial 569.933 143.654

Constituição de reservas legais e estatutárias

reserva legal - 30% (754.591) (394.511)

rATeS - 5% (125.765) (65.752)

destinação das sobras para reserva legal “Ad referendum AGo” (2.571.841)

Sobra a disposição da AgO 1.849.278

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22

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇõES DAS MUTAÇõES DO PATRIMôNIO LíqUIDOexercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012em reais

DEMONSTRAÇõES DO RESULTADO ABRANgENTEexercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012em reais

fundo para garantia de ajuste de sobras à capital devedores reserva de reserva avaliação disposição social cotas-partes reavaliação legal patrimonial RATES da AgO total

Saldos em 1º de janeiro de 2013 3.125.595 2.487.802 1.475.430 9.931.844 38.139.717 417.347 1.849.278 57.427.013

Transferência de sobra para reserva conforme AGo - - - 1.849.278 - - (1.849.278) -

Integralização de capital por admissão 13.418 - - - - - - 13.418

lntegralização de capital com juros de capital conforme AGo 187.535 - - - - - - 187.535

realização da reserva de reavaliação - - (323.103) - - - 323.103 -

realização dos tributos diferidos de App - - - - 121.575 - - 121.575

realização de ajuste de avaliação patrimonial - - - - (569.933) - 569.933 -

utilização da rATeS - - - - - (43.857) 43.857 -

Sobra líquida do exercício - - - - - - 2.515.304 2.515.304

Constituição de reservas estatutárias - - - 754.591 - 125.765 (880.356) -

Transferência de sobra para reserva legal “ad referendum AGo” - - - 2.571.841 - - (2.571.841) -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 3.326.548 2.487.802 1.152.327 15.107.554 37.691.359 499.255 - 60.264.845

2013 2012

Sobra líquida do exercício 2.515.304 1.315.038

realização da reserva de reavaliação 323.103 323.210

realização do ajuste de avaliação patrimonial 569.933 143.654

utilização da rATeS 43.857 15.146

Total do resultado abrangente do exercício 3.452.197 1.797.048

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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DEMONSTRAÇõES DAS MUTAÇõES DO PATRIMôNIO LíqUIDO (continuação)exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012em reais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

fundo para garantia de ajuste de fundo sobras à capital devedores reserva de reserva avaliação especial disposição social cotas-partes reavaliação legal patrimonial RATES de sobras da AgO total

Saldos em 1º de janeiro de 2012 2.932.584 2.487.802 1.798.640 5.612.928 37.915.245 366.741 3.924.405 - 55.038.345

valor justo de investimento (cooperativista) - - - - - - - 512.493 512.493

Transferência de fundo para reserva - - - 3.924.405 - - (3.924.405) - -

Integralização de capital 17.057 - - - - - - - 17.057

Integralização de capital com juros de capital 175.954 - - - - - - - 175.954

realização da reserva de reavaliação - - (323.210) - - - - 323.210 -

Ajuste de avaliação patrimonial - AAp - - - - 443.525 - - - 443.525

Constituição da provisão dos tributos diferidos - - - - (75.399) - - - (75.399)

realização do ajuste de avaliação patrimonial - - - - (143.654) - - 143.654 -

utilização da rATeS - - - - - (15.146) - 15.146 -

Sobra líquida do exercício - - - - - - - 1.315.038 1.315.038

reserva legal - - - 394.511 - - - (394.511) -

reserva de assistência técnica, educacional e social - rATeS - - - - - 65.752 - (65.752) -

Saldos em 31 de dezembro de 2012 3.125.595 2.487.802 1.475.430 9.931.844 38.139.717 417.347 - 1.849.278 57.427.013

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇõES DOS FLUXOS DE CAIXAexercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012em reais

2013 2012

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Sobra líquida do exercício 2.515.304 1.315.038

Ajustes para conciliar a perda do exercício às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais

Constituição das perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa 4.535.318 177.128

depreciações e amortizações 2.668.358 1.704.407

Baixa imobilizado – residual 25.591 (480.468)

provisão para contingências (117.961) 70.178

Ajustes a valor justo de investimentos - 512.493

variações nos ativos e passivos

(Aumento) do contas a receber (15.426.202) (7.575.621)

(Aumento) redução dos estoques (22.661.528) (16.384.426)

(Aumento) redução dos impostos e contribuições a recuperar (2.238.962) (1.597.482)

redução (aumento) em adiantamentos diversos e outros créditos (3.849.424) (698.400)

(redução) aumento em obrigações com cooperados e fornecedores 8.786.013 4.160.968

Aumento em obrigações sociais e tributárias e férias 321.380 750.148

Aumento de obrigações de cereais 11.076.938 7.337.821

Aumento em outras obrigações (2.573.728) (927.421)

(redução) aumento de faturamento antecipado (1.111.383) 5.240.619

Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais (18.050.285) (6.395.018)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisições do imobilizado (3.753.358) (3.191.798)

Aplicações em Investimentos (21.151) (607.686)

Aquisição de intangível (259.000) -

Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos (4.033.509) (3.799.484)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Aumento (redução) em empréstimos e financiamentos 25.415.403 16.459.600

Integralização de capital 200.953 193.011

Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de financiamentos 25.616.356 16.652.611

Variação das disponibilidades 3.532.562 6.458.109

Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa

Caixa, bancos e aplicações financeiras no fim do exercício 11.207.048 7.674.486

Caixa, bancos e aplicações financeiras no início do exercício 7.674.486 1.216.377

Variação das disponibilidades 3.532.562 6.458.109

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO àS DEMONSTRAÇõES FINANCEIRASem 31 de dezembro de 2013 e de 2012em reais

1 - Operações sociais

A Cooperativa dos cafeicultores da média Sorocabana – Coopermota, sediada em Cândido Mota SP, contava com 1.907 cooperados no final de 2013 e 1.833 cooperados no final de 2012. Suas principais operações são: a) armazenamento e comercialização de produtos agrícolas dos cooperados (café, soja, algodão, milho e trigo); b) compra de insumos e outros para revenda aos cooperados; c) industrialização e revenda de ração de suínos, bovinos, equinos e outros; d) pesquisa e cooperação técnica nas áreas agrícola e veterinária; e, e) repasse ou concessão de créditos agrícolas para os cooperados, bem como promover o aprimoramento técnico e profissional dos cooperados, divulgando seus avanços tecnológicos no cooperativismo, promover eventos e outras realizações inerentes ao setor, e outras estabelecidas estatutariamente em consonância com a Lei 5.764/1971.

2 - base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras

a Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras da Cooperativa foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as prá-ticas contábeis aplicáveis às pequenas e médias empresas CPC PME (R1), adaptadas às peculiaridades da atividade cooperativista conforme NBC T 10.8 – IT – 01 – Entidades Cooperativas.

A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração da Cooperativa em 30 de janeiro de 2014.

b Mensuração de valorAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma na respectiva nota explicativa.

c Moeda de apresentação e moeda funcionalEssas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Cooperativa.

d Uso de estimativas e julgamentosA preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC PME (R1) exige que a Administração da Cooperativa faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores repor-tados de ativos, passivos, ingressos e dispêndios. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reco-nhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas pela Cooperativa e que possuem maior complexidade, bem como aquelas cujas premissas e estimativas são significativas para as demonstrações finan-ceiras estão incluídas nas respectivas notas explicativas.

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3 - Resumo das principais práticas contábeis

As políticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente aos exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras.

a Reconhecimento de ingressos e receitasO ingresso e a receita de vendas são reconhecidos na extensão em que for provável que benefícios econômicos se-rão gerados para a Cooperativa e quando possa ser mensurado de forma confiável no curso normal das atividades. O ingresso e a receita são mensurados com base no valor justo da contraprestação recebida ou a receber, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A receita financeira é reconhecida usando o método da taxa de juros efetiva.

b Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Cooperativa se torna parte das dispo-sições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescidos dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, quando aplicável. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros.

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, so-mente quando, a Cooperativa tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Cooperativa tem os seguintes ativos e passivos financeiros não derivativos: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis, financiamentos, empréstimo rotativo de cooperados, fornecedores, cooperados e outras contas a pagar.

c Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa abrangem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentos financeiros de alta liqui-dez com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo da Cooperativa.

d Contas a receberSão apresentadas aos valores presente e de realização. As perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa são constituídas com base na análise dos riscos de realização das contas a receber, em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas, quando aplicável.

e EstoquesOs estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de realização. O custo é baseado no princípio da média ponderada móvel e inclui gastos para a aquisição e outros custos incorridos para trazê-los às suas localizações e condições existentes.

O valor líquido de realização é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de venda.

f InvestimentosRepresentado por participação societária no sistema cooperativista registrada o custo.

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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g Imobilizadog1 Reconhecimento e mensuraçãoItens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção ajustados ao custo atribuído – deemed cost – por terrenos e edificações, deduzido de depreciação acumulada e, quando aplicável, perdas de redução ao valor recuperável acumuladas.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado são reconhecidos em outras receitas (despesas) operacionais no resultado.

g2 Custos subsequentesGastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Cooperativa. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.

g3 DepreciaçãoItens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada bem. Terrenos não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício finan-ceiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

h IntangívelRepresentado por gastos com aquisição em fundo de comércio, são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada com base na vida útil estimável e perdas do valor recuperável, quando aplicável.

i Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”)A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

Com base nas informações atualmente disponíveis, a Administração da Cooperativa desconhece a perda por deteriora-ção de ativos ou mudanças nas circunstâncias de negócio, que justifiquem o reconhecimento de uma perda em função da não recuperação dos referidos ativos.

j FinanciamentosOs financiamentos são inicialmente reconhecidos pelo valor da transação, ou seja, pelo valor recebido do banco, incluindo os custos da transação. Após o reconhecimento inicial, financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método de taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resul-tado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.

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k Fornecedores e cooperadosAs contas a pagar aos fornecedores e cooperados são inicialmente reconhecidas pelo valor da transação e, subsequen-temente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetivos.

l ProvisõesUma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Cooperativa tem uma obrigação legal ou constituída que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obriga-ção. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado.

As provisões são registradas tendo como base as estimativas do risco envolvido.

m Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes)Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão ge-rados em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo.

São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

n Imposto de renda e contribuição socialO resultado decorrente da operação com cooperados é isento destes tributos. As operações com terceiros quando geram tributos, são calculados com base no lucro real apurado de acordo com a legislação fiscal e alíquotas vigentes.

o Ativos e passivos contingentes e obrigações legaisAs práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes:

Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa.

Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados.

Obrigações legais são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de pro-cessos em que a Cooperativa questionou a inconstitucionalidade de tributos.

p Capital socialAs cotas do capital social são classificadas no patrimônio líquido.

q Reserva de reavaliaçãoA realização da reserva de reavaliação (depreciação e baixas dos bens do imobilizado reavaliado) é registrada diretamente nas sobras ou perdas à disposição da AGO.

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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r Ajuste de avaliação patrimonial – AAPA realização do ajuste de avaliação patrimonial (depreciação e baixa dos bens do ativo não circulante imobilizado) é regis-trada diretamente nas sobras ou perdas à disposição da AGO.

s Demonstrações dos fluxos de caixaAs demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto.

4 - caixa e equivalentes de caixa

5 - contas a receber

(i) As perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla a situação individual dos cooperados e clientes, as garantias reais que suportam tais créditos e a ava-liação dos assessores jurídicos. A estimativa de perda elaborada pela administração da Cooperativa é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas de contas a receber.

descrição 2013 2012

Caixa 380.172 67.607

Bancos 2.337.212 3.664.468

Aplicações financeiras de liquidez 8.489.664 3.942.411

11.207.048 7.674.486

2013 2012

descrição circulante não circulante circulante não circulante

Conta movimento - cooperado 40.830.158 13.674.617 29.002.631 16.259.562

Cheques a depositar - cooperado 61.561 - 528.616 -

Clientes 31.718.067 1.954.045 25.067.392 1.954.045

devedores por cotas-partes - 2.589.617 - 2.589.617

(-) perdas estimadas em creditos de liquidacao duvidosa (i) (4.785.899) (7.808.019) (674.010) (7.384.590)

67.823.887 10.410.260 53.924.629 13.418.634

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A composição do contas a receber de cooperados e clientes, por vencimento, está assim demonstrada:

6 - Imposto a recuperar

descrição 2013 2012

Vencidos

Até 30 dias 600.896 4.520.225

de 31 a 60 dias 241.537 231.351

de 61 a 90 dias 30.121 223.268

de 91 a 120 dias 134.818 333.492

de 121 a 150 dias 81.150 265.219

de 151 a 180 dias 20.037 17.939

mais de 180 dias 14.956.514 15.522.554

16.065.072 21.114.048

A vencer

Até 30 dias 4.274.073 2.233.627

de 31 a 60 dias 3.079.858 2.321.984

de 61 a 90 dias 39.760.920 28.293.407

de 91 a 120 dias 9.531.327 5.347.924

de 121 a 150 dias 670.718 683.334

de 151 a 180 dias 161.014 520.545

mais de 180 dias 17.285.083 12.297.377

74.762.993 51.698.198

Total 90.828.065 72.812.246

descrição 2013 2012

ICmS 8.781.574 6.243.293

CoFInS 629.184 647.295

pIS 142.187 145.254

IrpI/CS 383.400 611.879

IrrF 9.996 64.725

pIS/CoFInS/CS 464.455 459.388

provisão realização pIS/CoFInS não-cumulativo (759.236) (759.236)

9.651.560 7.412.598

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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7 - Estoques

(i) Em 31 de dezembro de 2013, a Cooperativa possuía em seus armazéns estoque de 221.327 sacas de soja (2012 – 15.796), 819.780 sacas de milho (2012 – 516.624), 203 sacas de trigo (2012 – 4.835) e 1.608 sacas de café (2012 – 782) de propriedade de cooperados, os quais estão representados como produtos agrícolas.

8 - Imobilizado

a Composição do saldo

A administração da Cooperativa reconheceu como custo atribuído (deemed cost) de seus bens imobilizados, dos grupos de terrenos e edificações através de laudo técnico base para os registros. O resultado apurou um acréscimo no ativo imobiliza-do em contrapartida do patrimônio líquido na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP). A Cooperativa constituiu a pro-visão dos tributos diferidos conforme determina os normativos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) – nota 15. A administração da Cooperativa revisou a vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado e não foram identificadas modificações relevantes nas estimativas anteriormente determinadas. Também não foi identificada a necessi-dade de registro de perda estimada para ajuste dos bens aos seus valores recuperáveis (Impairment).

descrição 2013 2012

Insumos agrícolas 18.832.709 8.753.955

produtos veterinários 301.344 77.432

pecas, acessórios e implementos 1.035.256 812.004

Combustíveis e lubrificantes 614.999 453.260

Sementes 4.006.496 3.365.086

produtos agrícolas (i) 62.457.812 53.577.855

outros 5.679.031 3.226.798

92.927.918 70.266.390

2013 2012

taxa anual de custo descrição depreciação histórico reavaliação *AAP total total

Terrenos - 1.040.001 - 22.569.789 23.609.791 23.609.791

edificações e benfeitorias 4% 5.444.043 - 25.120.902 30.564.945 30.564.945

máquinas e equipamentos 5,26 a 33,33% 4.845.866 4.166.355 - 9.012.221 8.819.991

móveis e utensílios 6,67 a 33,33% 162.564 322.210 - 484.773 472.291

veículos 20% 6.507.814 236.131 - 6.743.945 5.451.232

equipamentos de informática 20 a 33,33% 266.015 211.329 - 477.344 456.811

equipamentos auxiliares industriais 5 a 33,33% 74.937 743.042 - 817.979 817.979

outras imobilizações - 188.722 - - 188.722 180.242

Imobilizado em andamento - 2.185.145 - - 2.185.145 67.423

20.715.107 5.679.066 47.690.691 74.084.864 70.440.704

(-) depreciação acumulada (5.484.676) (4.526.740) (2.279.735) (12.291.151) (9.706.399)

15.230.430 1.152.326 45.410.956 61.793.713 60.734.305

* Ajuste de avaliação patrimonial.

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As movimentações do ativo imobilizado foram as seguintes:

•Custodeaquisição+ajustedeavaliaçãopatrimonial(AAP)

•Depreciaçãoacumulada

saldos em saldos emdescrição 1º/1/2013 adição baixa 31/12/2013

Terrenos 23.609.790 - - 23.609.790

edificações 30.564.945 - - 30.564.945

máquinas e equipamentos 8.819.991 192.230 - 9.012.221

móveis e utensílios 472.291 12.483 - 484.774

veículos 5.451.232 1.398.833 (106.120) 6.743.945

equipamentos de informática 456.810 23.609 (3.077) 477.342

equipamentos auxiliares industriais 817.979 - - 817.979

outras imobilizações 180.242 8.480 - 188.722

Imobilizado em andamento 67.423 2.117.722 - 2.185.146

70.440.704 3.753.357 (109.197) 74.084.864

saldos em saldos emdescrição 1º/1/2012 adição baixa 31/12/2012

Terrenos 23.564.790 45.000 - 23.609.790

edificações 30.474.945 90.000 - 30.564.945

máquinas e equipamentos 7.380.182 1.439.809 - 8.819.991

móveis e utensílios 453.420 18.871 - 472.291

veículos 4.126.707 1.429.525 (105.000) 5.451.232

Computadores e periféricos 409.414 47.396 - 456.810

equipamentos auxiliares industriais 817.979 - - 817.979

outras imobilizações 66.468 113.774 - 180.242

Imobilizado em andamento 60.000 7.424 - 67.424

67.353.905 3.191.799 (105.000) 70.440.704

ajuste de saldos em avaliação saldos emdescrição 1º/1/2013 adição patrimonial baixa 31/12/2013

edificações (2.075.266) (123.266) (569.934) - (2.768.465)

máquinas e equipamentos (4.238.424) (758.721) - - (4.997.145)

móveis e utensílios (296.254) (36.554) - - (332.808)

veículos (2.213.746) (1.098.541) - 80.814 (3.231.473)

equipamentos de informática (352.526) (37.158) - 2.792 (386.892)

equipamentos auxiliares industriais (530.183) (44.185) - - (574.368)

(9.706.399) (2.098.425) (569.934) 83.606 (12.291.151)

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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9 - Intangível

Refere-se ao pagamento referente a aquisição de fundo de comércio dos Postos de combustíveis (Cândido Mota e Maracaí SP), adquirido de terceiros. Está sendo amortizado pelo prazo estimado de cinco anos.

10 - Financiamentos

(i) Financiamentos quitados antecipadamente no exercício de 2013.

Os encargos contratuais são os normais de mercado para as modalidades específicas. As garantias são bens da Coo-perativa e aval dos diretores. O saldo de financiamentos está concentrado na linha de crédito rural e capital de giro, que é calculado pela Cooperativa para pagamento de insumos para revenda a cooperados e, repactuação de dívidas de curto prazo.

ajuste de saldos em avaliação saldos emdescrição 1º/1/2012 adição patrimonial baixa 31/12/2012

edificações (2.472.764) (187.970) - 585.468 (2.075.266)

máquinas e equipamentos (3.596.720) (423.912) (217.792) - (4.238.424)

móveis e utensílios (263.034) (15.186) (18.034) - (296.254)

veículos (1.451.426) (762.320) - - (2.213.746)

Computadores e periféricos (317.608) (34.918) - - (352.526)

equipamentos auxiliares industriais (485.908) (3.380) (40.895) - (530.183)

(8.587.460) (1.427.686) (276.721) 585.468 (9.706.399)

2013 2012

Fundo de comércio 839.000 580.000

2013 2012

não nãomodalidade encargos vencimento garantias circulante circulante circulante criculante

Cotas-partes 9,75% a. a. 31/12/2016 nCr/cooperados/hipoteca (i) - - 1.542.999 504.157

Securitização 3% a. a. 31/10/2025 hipotecas e avais 138.796 896.951 550.224 550.221

peSA 3,25% a. a. 01/07/2020 Certificado do Tesouro nacional 21.011 1.933.140 13.075 1.822.313

Aval eximcoop 9,75% a. a. 25/06/2017 Avais 170.923 145.414 2 56.540 98.078

Credito rural 5,5% a. a. 30/10/2025 Avais e carta de fiança 62.549.728 - 35.267.218 -

proCAp-AGro 6,5 a 6,75% a. a. 15/06/2016 notas promissórias 9.175.203 14.448.000 6.534.768 18.204.785

Finame 3 a 8,07% a. a. 16/07/2018 Avais e equipamentos 1.021.213 3.072.542 932.597 1.770.304

leasing 1,32% a. m. 06/04/2015 leasing veículos (i) - - 84.671 25.567

73.076.874 20.496.047 45.182.092 22.975.425

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11 - Fornecedores de bens e consumo

A composição dos fornecedores de mercadorias e serviços, por vencimento está assim demonstrada:

12 - Obrigações a pagar de cereais

(i) Refere-se a obrigações assumidas com os cooperados por conta de aquisição de cereais (soja, milho, trigo).

(ii) Correspondente aos cereais depositados pelos cooperados nos armazéns da Cooperativa (vide nota 7). O saldo é composto pela cotação de mercado na data de entrada das commodities.

descrição 2013 2012

Fornecedores nacionais 26.327.060 17.541.047

descrição 2013 2012

Vencidos

Até 30 dias 4.760.033 769.345

de 31 a 60 dias 209.787 2.161

de 61 a 90 dias 14.400 17.106

de 91 a 120 dias 17.514 261.500

de 121 a 150 dias 940 -

de 151 a 180 dias 128 -

mais de 180 dias 148.354 -

5.151.156 1.050.112

A vencer

Até 30 dias 2.967.066 2.923.172

de 31 a 60 dias 2.710.012 1.283.858

de 61 a 90 dias 1.368.783 1.066.488

de 91 a 120 dias 3.221.551 4.517.088

de 121 a 150 dias 6.641.206 4.654.878

de 151 a 180 dias 935.881 49.595

mais de 180 dias 3.331.405 1.995.857

21.175.904 16.490.935

26.327.060 17.541.047

descrição 2013 2012

Comercialização a pagar (i) 1.606.934 4.671.186

Safras a liquidar (ii) 58.997.045 44.855.855

60.603.979 49.527.041

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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13 - Venda para entrega futuras

As vendas para entrega futura têm como objetivo garantir o preço e antecipar as vendas de insumos agrícolas aos clientes e cooperados. As retiradas dos produtos ocorrerão no próximo ano/ safra. A Administração da Cooperativa acompanha a disponibilidade dos itens em estoque e monitora os preços de compras constantemente.

14 - Provisão para contingências

Durante o curso normal de seus negócios, a Cooperativa fica exposta a certas contingências e riscos, relacionados com causas tributárias, trabalhistas e cíveis. A Administração, apoiada na opinião de seus assessores legais e, quando aplicável, fundamentada em pareceres específicos emitidos por especialistas, avalia a expectativa do desfecho dos processos em andamento e determina a necessidade ou não de constituição de provisão para contingências. Em 31 de dezembro estava assim composta:

15 - Tributos diferidos

Constituídos sobre os ajustes de avaliação patrimonial (AAP) dos bens do ativo imobilizado dos grupos de terrenos e edificações, conforme determina os normativos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Considerando a particularidade da Cooperativa que opera parcialmente com não cooperados, a Cooperativa efetuou a constituição dos tributos sobre o montante apurado pelo percentual médio praticado no exercício sobre as operações com tercei-ros estão assim compostos:

16 - Patrimônio líquido

a Capital socialO capital social é formado por cotas-partes distribuídas entre os cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem o direito a um só voto, qualquer que seja o número de suas cotas partes. Em 31 de dezembro de 2013 o número de cooperados era de 1.907 e 1.762 em 2012.

2013 2012

Venda para entrega futura 10.224.182 11.335.565

descrição 2013 2012

Indenizatórias/ Trabalhista 219.273 219.273

Tributárias - 117.961

219.273 337.234

descrição 2013 2012

Irpj - 25% 5.745.463 5.690.215

CSSl - 9% 2.095.711 2.075.559

Constituição dos tributos 7.841.174 7.765.774

reversão (realização) dos tributos diferidos (121.577) 75.400

Saldo final 7.719.597 7.841.174

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A Administração da Cooperativa não transferiu o saldo de capital social para o passivo não circulante de acordo com a interpretação técnica ICPC – 14, isto, baseada na Resolução CFC nº 1.365/2011, de 25 de novembro de 2011, sendo a adoção obrigatória da referida interpretação somente a partir de 1º de janeiro de 2016.

b Destinações estatutáriasDe acordo com o Estatuto Social da cooperativa e a Lei 5.764/1971, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:• 30% para Reserva legal, destinada a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades;• 5% para Reserva de assistência técnica, educacional e social – RATES, destinada à prestação de assistência aos

associados, seus familiares e aos empregados da Cooperativa;• além dessas reservas a Assembleia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a

fins específicos, ficando o modo de formação, aplicação e liquidação; e• os resultados com operações com terceiros serão destinados a Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social –

RATES. Não é procedimento da Cooperativa o atendimento pela transferência do resultado das operações com terceiros.

c Ajuste de avaliação patrimonialRefere-se a avaliação patrimonial de ativo imobilizado do grupo de contas de terrenos e edificações.

d Sobras à disposição da AGOAs sobras ou perdas apuradas ficam a disposição da Assembleia Geral Ordinária (AGO) para deliberação, e são assim demonstradas:

De acordo com a legislação que rege as sociedades cooperativas, Lei 5.764/1971, e o Estatuto Social, as sobras à dis-posição da AGO podem ser capitalizadas ou distribuídas aos cooperados de acordo com a utilização dos serviços da Cooperativa ou, ainda, incorporadas em reservas, conforme deliberação dos cooperados na Assembleia Geral. Em 2013 é proposta do Conselho de Administração a transferência das sobras à disposição da AGO para reserva legal.

17 - Partes relacionadas – Membros da administração

A Cooperativa mantém operações com entidades integrantes do sistema cooperativista, sendo as principais:

• A Cooperativa movimenta parte de suas contas bancárias com a instituição financeira Cooperativa de Crédito Rural de Candido Mota Ltda. – Sicoob Credimota. Os saldos e movimentações estão assim demonstrados:

2013 2012

Sobra líquida do exercício 2.515.304 1.315.038

realização da reserva de reavaliação 323.103 323.210

realização do ajuste de avaliação patrimonial - AAp 569.933 143.654

utilização da rATeS 43.857 15.146

Constituição das reservas estatutárias:

reserva legal (754.591) (394.511)

reserva de assistência técnica, educacional e social - rATeS (125.765) (65.752)

valor justo não realizados em investimentos (cooperativista) - 512.493

destinação de sobras para reserva legal “Ad referendum AGo” (2.571.841) -

Sobras a disposição da AgO - 1.849.278

tipo 2013 2012

Bancos conta movimento Saldo final do exercício 814.946 649.132

Aplicações financeiras Saldo final do exercício 3.453.238 -

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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A estrutura de governança corporativa da Cooperativa compreende a Diretoria, cujas atribuições, poderes e funciona-mento são definidos no Estatuto da Cooperativa. Os diretores são os representantes legais da Cooperativa, responsá-veis principalmente, pela sua administração e pelo desenvolvimento das políticas e diretrizes gerais. São eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, com mandato de três anos para o Conselho de Administração, sendo permitida uma reelei-ção, já para o Conselho Fiscal o mandato é de 1 ano com obrigatoriedade de troca de 2/3 dos seus membros. A remuneração a estes diretores totalizou o montante de R$ 561.384 (R$ 515.016 em 2012). Ainda em 2013, possuem sal-do de capital social de R$ 25.105, saldo em aberto de contas a receber de R$ 1.000.437 e contas a pagar de R$ 229.481.

18 - Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros ativos e passivos constantes no balanço patrimonial como caixa, bancos, aplicações financeiras, outras contas a receber e a pagar estão registrados a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas das práticas contábeis. A administração da Cooperativa não realizou nos exercícios operações com derivativos e quaisquer outros ativos em caráter especulativo.

19 - gerenciamento de riscos

As operações da Cooperativa estão expostas a riscos de mercado e de operação, como os riscos de variação de taxa de juros, volatilidade do mercado de commodities agrícolas, de liquidez, de crédito e de sinistros. Em face das pos-síveis perdas na realização de ativos, foram registradas as perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa. Os riscos são constantemente acompanhados pela administração da Cooperativa, que faz o gerenciamento no sentido de minimizá-los, mediante estratégias de posições financeiras e sistemas de controles internos.

20 - cobertura de seguros

A administração da Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é con-siderada suficiente pela administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

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RELATóRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS

Aos Cooperados e Diretores daCooperativa dos Cafeicultores da Média Sorocabana – Coopermota Cândido Mota SP

Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa dos Cafeicultores da Média Sorocabana – Coopermota (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstra-ções do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações fi-nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cum-primento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperativa para planejar os proce-dimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

base para opinião sobre as demonstrações financeiras

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa dos Cafeicultores da Média Sorocabana – Coopermota, em

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

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31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas.

Outros assuntos

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditados cujo relatório datado de 1º de fevereiro de 2013, continha menção comentada no parágrafo “Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras”, pela insuficiência de provisão de perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 3.556 mil.

Ribeirão Preto SP, 30 de janeiro de 2014

Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP017256/O-3

Ricardo Aurélio RissiContador CRC 1SP137183/O-8

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Sandro José AmadeuSuperintendente Técnico e Comercial

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Cooperativa dos Cafeicultores da Média Sorocabana - Coopermota -, CNPJ 46.844.338/0001-20, embasados no parecer dos auditores independentes e das peças contábeis e financeiras rela-tivas ao encerramento do exercício de 2013, aprovamos as contas na sua totalidade, em reunião do Conselho Fiscal, nesta data, e também recomendamos à Assembleia Geral Ordinária sua aprovação.

Cândido Mota, 30 de janeiro de 2014.

Aurélio NóbileEuclides Bizotto AndreottiPaulo Henrique FranciscattiFrancisco Antônio de Oliveira FilhoJorge Fonseca de AlmeidaJovelino Paulo Ignácio

COOPERATIVA DOS CAFEICULTORES DA MÉDIA SOROCABANACNPJ 46.844.338/0001-20 - INSCRIÇÃO ESTADUAL 249.0001.838.112Avenida da Saudade, 85 - CEP 19.880-000 - Cândido Mota - São Paulo

Edson Valmir FadelDiretor Presidente

Antônio de Oliveira RochaDiretor Vice-Presidente

Antonio Hélio GozziSuperintendente Administrativo e Financeiro

Silvio Aparecido Zanon BellotoDiretor Secretário

Eduardo Aparecido LucchiniGestor de ControladoriaCRC 01 SP-151.802/O-8

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ANOTAÇõES

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42

ANOTAÇõES

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relATÓrIo de ATIvIdAdeS 2013

43

ANOTAÇõES

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Av. da Saudade, 85 > 19.880-000 > Cândido mota > Spwww.coopermota.com.br

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ANEXO II – MODELO DO

LAUDO DE AVALIAÇÃO

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MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda. – CREA 57.880-4 Rua Prof. José Gomes Caetano, 900 - Distrito Industrial Paulo Kinock

CEP 13612.392 – Leme/SP – fone/fax: 19-3571-0788 e-mail: [email protected]

LAUDO DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEL

URBANO

Imóveis Distrito Industrial

Polo Industrial Fernando Santucci - Leme (SP)

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MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda. – CREA 57.880-4 Rua Prof. José Gomes Caetano, 900 - Distrito Industrial Paulo Kinock

CEP 13612.392 – Leme/SP – fone/fax: 19-3571-0788 e-mail: [email protected]

Exmo Sr. Prefeito Municipal da Comarca de Leme (SP)

Sr. Paulo Roberto Blascke

Admilson Aparecido Bortolin, infra-assinado, engenheiro civil, sócio-diretor

e responsável técnico pela Empresa MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda., a qual foi

contratada pela Prefeitura do Município de Leme (SP), através de sua Secretaria de Indústria e

Comércio, para a elaboração de um Laudo de Avaliação de Imóvel Urbano, sendo seu

responsável técnico o ENGENHEIRO DE AVALIAÇÃO, e tendo procedido às diligências,

vistorias e pesquisas que se fizeram necessárias, vem apresentar à consideração de VSa. as

conclusões a que chegou, por meio do seguinte

Laudo de Avaliação de Imóvel Urbano

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MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda. – CREA 57.880-4 Rua Prof. José Gomes Caetano, 900 - Distrito Industrial Paulo Kinock

CEP 13612.392 – Leme/SP – fone/fax: 19-3571-0788 e-mail: [email protected]

1. Apresentação

Para a elaboração do presente Laudo de Avaliação de Imóvel Urbano foi contratada a

Empresa MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda., com sede nesta Cidade e Comarca de

Leme, Estado de São Paulo, à Rua Prof. José Gomes Caetano, 900, Empresa atuante no ramo

de Engenharia Civil, em cálculos, projetos, verificações e consultorias estruturais, como

também perícias, assistências técnicas e avaliações comerciais e estruturais há mais de quinze

anos, na pessoa do engenheiro responsável Admilson Aparecido Bortolin, e cujo trabalho

cumpre agora à Contratante analisar.

2. Objetivo da Avaliação

A Prefeitura do Município de Leme (SP) tem por objetivo determinar o Valor de

Mercado para o seguinte Imóvel:

- um lote de terreno sem benfeitorias, sob n. 08 da Quadra A, do Loteamento Polo

Industrial Fernando Santucci, situado na cidade e comarca de Leme (SP), localizado com

frente para a Rua 27 de Outubro, com uma área total de 1.400,00 metros quadrados;

3. Metodologia de Avaliação

A avaliação estará em conformidade com o Instituto Brasileiro de Avaliações e

Perícias de Engenharia – IBAPE – e com a Associação Brasileira de Normas Técnicas –

ABNT. Será utilizado o MÉTODO COMPARATIVO DE DADOS DE MERCADO,

determinação do valor do bem através da comparação com dados de mercado assemelhados

quanto às características intrínsecas e extrínsecas, para a determinação do valor unitário

básico de terreno, com nível de precisão normal.

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MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda. – CREA 57.880-4 Rua Prof. José Gomes Caetano, 900 - Distrito Industrial Paulo Kinock

CEP 13612.392 – Leme/SP – fone/fax: 19-3571-0788 e-mail: [email protected]

4. Caracterização dos Imóveis

4.1. Topografia

A área onde se encontram os imóveis objetos deste trabalho está em local seco e

apresenta topografia plana, levemente inclinada para a frente do imóvel.

4.2. Localização

Os imóveis a serem avaliados estão localizados com frente para a Rua 27 de Outubro.

4.3. Planta Geral

O Anexo I – PLANTA DE SITUAÇÃO GERAL contém as áreas em questão.

4.4. Infra Estrutura Urbana e Uso do Solo

Os imóveis objetos do presente trabalho estão servidos pelos melhoramentos públicos

apresentados a seguir:

- rede de abastecimento de água;

- rede de coleta de esgotos;

- rede de abastecimento de energia elétrica;

- rede de iluminação pública;

- rede telefônica;

- guias e sarjetas e

- pavimentação asfáltica.

Estão servidos pelos serviços públicos apresentados a seguir:

- serviços dos correios,

- serviços de transporte urbano e

- serviços de limpeza pública.

Ainda possuem as seguintes características apresentadas a seguir:

- acesso: Avenida Dr. Jambeiro Costa, Av. Hermínio Ometto e Avenida Antonio

Carrera, distante 3.500,00m (três mil e quinhentos metros) da Praça Central

- tempo de percurso: 05 (cinco) minutos.

- uso do solo: uso industrial

- possuem ótima localização e excelentes possibilidades de utilização e valorização

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MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda. – CREA 57.880-4 Rua Prof. José Gomes Caetano, 900 - Distrito Industrial Paulo Kinock

CEP 13612.392 – Leme/SP – fone/fax: 19-3571-0788 e-mail: [email protected]

5. Determinação do Valor Unitário Básico

Para a determinação do VALOR UNITÁRIO BÁSICO aplicável aos terrenos do Polo

Industrial, realizou-se uma pesquisa de mercado, baseada em ofertas de lotes no mercado

imobiliário e consulta a corretores imobiliários atuantes nesta Cidade e Comarca de Leme

(SP), determinando-se o VALOR DE MERCADO por unidade de metro quadrado de terreno.

Atribuindo-se valores adequados aos fatores de homogeneização - fator de oferta, fator

topográfico, fator melhoramentos públicos, fator de profundidade e fator de testada – a fim de

obterem-se valores comparáveis entre os imóveis pesquisados e o imóvel em avaliação,

determina-se o VALOR UNITÁRIO BÁSICO por unidade de metro quadrado.

5.1. Valor de Mercado

O VALOR DE MERCADO determinado para o metro quadrado de terrenos no distrito

industrial, após pesquisas de mercado e consulta ao mercado imobiliário é de:

R$120,00/m² (cento e vinte reais por metro quadrado)

5.2. Fator de Oferta

Considerando-se que os valores provêem de oferta, procedemos ao desconto de 10%

(dez por cento) sobre os mesmos, atendendo a uma elasticidade de negócios no mercado

imobiliário. Portanto, o fator de oferta empregado é de 0,85 em conformidade com as

normas que regem os princípios da Engenharia de Avaliações.

5.3. Fator Topográfico

Considerando-se que todos os dados analisados são de topografia plana, situação

paradigma, o fator topográfico é de 1,00. Portanto, este fator foi desconsiderado.

5.4. Fator Melhoramentos Públicos

Para corrigir as discrepâncias entre os melhoramentos públicos disponíveis na testada

de um dado de referência, em relação à situação paradigma, utiliza-se o modelo proposto

pelo Eng. Ruy Carneiro, com os pesos abaixo transcritos:

- água 0,15

- esgoto 0,10

- luz pública 0,10

- luz domiciliar 0,15

- guias e sarjetas 0,10

- pavimentação 0,30

- telefone 0,10

Considerando-se que todos os dados analisados possuem os melhoramentos públicos,

este fator foi desconsiderado.

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CEP 13612.392 – Leme/SP – fone/fax: 19-3571-0788 e-mail: [email protected]

5.5. Fator de Profundidade

Considerando-se que todos os dados analisados encontram-se dentro de medidas

padrão para loteamentos industriais, e o imóvel objeto deste trabalho está incluso neste

padrão, este fator foi desconsiderado em 1,00, portanto desconsiderado.

5.6. Fator de Testada

Considerando-se que todos os dados analisados encontram-se dentro de medidas

padrão para loteamentos industriais, este fator foi desconsiderado.

5.7. Valor Unitário Básico

Conforme a análise dos valores obtidos, atribuindo-se valores adequados aos fatores

de homogeneização e do tratamento dos resultados, chega-se ao VALOR UNITÁRIO

BÁSICO por unidade de metro quadrado de:

R$102,00/m² (cento e dois reais por metro quadrado)

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6. Conclusão – Valor de Mercado dos Imóveis Urbanos

Através do presente Laudo de Avaliação de Imóvel Urbano, conclui-se

que os Valores de Mercado dos Imóveis Urbanos sem Benfeitorias, localizados

no Polo Industrial Fernando Santucci são os seguintes:

- Valor de Mercado do lote de terreno sem benfeitorias, sob n. 08 da

Quadra A, do Loteamento Polo Industrial Fernando Santucci, com uma área

total de 1.400,00 metros quadrados:

R$ 142.800,00 (cento e quarenta e dois mil e oitocentos reais)

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7. Encerramento

Vai o presente Laudo de Avaliação de Imóvel Urbano digitado em 08 (oito) laudas

escritas de um só lado, todas rubricadas, e a última datada e assinada. Acompanha 01 (um)

anexo:

- PLANTA DE SITUAÇÃO GERAL

Leme (SP), 09 de Agosto de 2.013.

________________________________

MCA – Projetos e Consultoria S/C Ltda.

Eng. Admilson Ap. Bortolin

Crea/SP: 060.179.056-3

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Anexo I

PLANTA DE SITUAÇÃO GERAL