resenha critica joaquim severino

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Página 1 de 9 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIENCIAS CONTÁBEIS YURI NERES CUNHA TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES Disciplina: Curso de Graduação em Ciências Contábeis Profa.: Me. Maria Patrícia Silva Aluno: Yuri Neres Cunha Atividade: Resenha 11/05/2015

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIENCIAS CONTÁBEIS

YURI NERES CUNHA

TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA

Salinas/MG

Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTESDisciplina: Curso de Graduação em Ciências ContábeisProfa.: Me. Maria Patrícia SilvaAluno: Yuri Neres CunhaAtividade: Resenha 11/05/2015

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2015

YURI NERES CUNHA

TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA

Resenha crítica apresentada ao curso de graduação em Ciências Contábeis como requisito parcial de aprovação na disciplina Metodologia Científica.

Professora: Maria Patrícia Silva

Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTESDisciplina: Curso de Graduação em Ciências ContábeisProfa.: Me. Maria Patrícia SilvaAluno: Yuri Neres CunhaAtividade: Resenha 11/05/2015

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Salinas/MG2015

RESENHA CRITÍCA

SEVERINO, J. A. Teoria e prática cientificam. In: _____________. Metodologia do trabalho científico. Ed 23. São Paulo, (2007). Cap. III, pag. 99-117.

CREDENCIAIS DO AUTOR

Antônio Joaquim Severino e atualmente professor titular de Filosofia da Educação na Faculdade da USP, na categoria de Professor Associado MS-5, lotado no Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação. Licenciou-se em Filosofia em 1964, apresentou seu doutorado de Filosofia em 1972. Publicou vários livros, dentre eles, destacam-se: A filosofia no Brasil, Métodos de estudo para o 2o. Grau.

1. INTRODUÇÃO

Relatado na 23ª edição livro, Metodologia do Trabalho Científico, de Antônio J. Severino, é considerado um dos escritores mais importantes obras brasileiras sobre o tema, sobretudo pela sua coerência e observação na pesquisa científica como metodologia e técnica. Severino (2007) traça um panorama geral conceitual e prático, definindo a epistemologia, às técnicas e suas praticas. Como o autor afirma a obra “trata-se de um conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permite o acesso as relações causais constantes entre os fenômenos.” (Severino, 2007, p. 102).Neste capítulo III, Severino faz uma aproximação do significado da Ciência como construção do conhecimento, mostrando sua formatação histórica e sua constituição teórica.

2. DESENVOLVIMENTO

A prática científica é realizada por meio da utilização de instrumentos tecnológicos, mas toda essa dimensão tecnológica não é utilizada de maneira aleatória, segue um cuidadoso plano de utilização que se dá em função de um método. Na pesquisa científica, um procedimento metodológico adequado, em função do qual a utilização e

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aplicação das técnicas são dadas. Porém, não basta apenas seguir um método e aplicar as técnicas, é necessário, para pesquisa científica, que o procedimento metodológico esteja referido a um fundamento epistemológico, esse fundamento epistemológico que irá sustentar e explicar a metodologia aplicada. E esses fundamentos epistemológicos são as teorias com dados empíricos. Antes de falar dos paradigmas epistemológicos, o autor fala sobre a maneira como se dá a metodologia da investigação científica, quais são os procedimentos. A ciência tem um método próprio que irá diferenciar ela das outras ciências. Os procedimentos são primeiro: observar fatos. Os mesmos fatos só que em situações variadas, mas os fatos não se explicam por si sós, é necessário saber a causa dos fenômenos e fatos observados; segundo. Causa dos fenômenos: qual a relação causal constante entre eles; terceiro. Formulação de hipótese: propor uma hipótese para explicar a causa do fenômeno; quarto. Verificação da hipótese: é a verificação experimental feita, já com a hipótese levantada. Se a hipótese for comprovada depois de testada, ela vira lei. Caso haja mais de uma lei para explicar a causa de um fenômeno, tem-se, então, uma teoria. E caso várias teorias se encontrem em um determinado fato, chama-se de sistema.

O método é composto de dois momentos: o experimental e o matemático. Por isso o método científico é experimental/matemático. No momento experimental, tem-se a fase indutiva, em que observa casos menores para explicar maiores. Particular para o geral. Já no momento matemático, tem-se a fase dedutiva, partindo do geral para o particular, observando casos maiores para concluir casos menores. Deduzir fatos. Os dois momentos sempre irão justificar uma hipótese. Foi por conseqüência desse método que a ciência obteve grande êxito na era moderna, a facilidade e o poder de manipular mediante a técnica, que serviu de base para indústria e ampliou o poder do homem em manipular a natureza.

Ciências naturais: se desenvolver sob a curiosidade metodológica. O sistema das ciências naturais funciona de igual maneira. Colocando assim, a criação das ciências humana, com o homem e seus atos tratados como fenômenos idênticos aos demais fenômenos naturais, dado sua característica natural, estabelecido por leis naturais, e acessíveis aos experimentos. Então, dai vem com a idéia de criar uma física social com o homem e a sociedade como objetos.

Para que todo conhecimento produzido pela ciência tenha consistência, é preciso admitir verdades universais dizemos dos paradigmas epistemológicos: Epistemologia é o que se refere à forma pela qual é concebida a relação entre sujeito e objeto no processo de conhecimento. Em cada modalidade há uma forma distinta dessa relação. Para construir seu conhecimento, o pesquisador aplica um pressuposto epistemológico que se adéqua à situação, e então utiliza os procedimentos metodológicos e as técnicas compatíveis com o paradigma. Por isso fala-se de referencial teórico-metodológico. No caso das ciências

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naturais, só há praticamente um paradigma teórico metodológico, representado pelo positivismo. Já no caso das ciências humanas constituíram-se outros paradigmas, por isso fala-se de pluralismo pragmático, exatamente pelo homem ser um ser complexo e dotado de diferenças. 1ª Tradição Positivismo: conhecer o mundo dos fenômenos, os quais são apreendidos excluindo qualidades. Não aceita metafísica, abstração. Por esse motivo a ciência é fonte segura de conhecimento, pois excluem as limitações subjetivas da percepção A ciência critica a metafísica. “as mesmas causas produzem sempre os mesmo efeitos” Relação funcional quantitativa: generaliza: o que aconteceu com uma acontece com todos sob a mesma condição.Começa uma tentativa de formular para as ciências humanas paradigmas epistemológicos de base, só um não poderia ser utilizado a diversidade humana. Vários paradigmas epistemológicos, várias possibilidades de entender a relação sujeito/objeto. Novos paradigmas; funcionalismo, em que tudo na sociedade e na cultura são como um organismo, toda atividade desempenha uma função já determinada. Estruturalismo: para esse, todo o sistema forma uma estrutura, de interdependência entre as partes, daí quando houver alteração em uma parte, vai alterar o resto. 2ª Tradição Subjetivista, contrária à positivista, propondo um novo modo de conceber a relação entre sujeito e objeto. Tem-se, então, a fenomenologia, hermenêutica. Fenomenologia: refere-se a uma experiência primeira de conhecimento, em que o sujeito e o objeto são a relação de tudo que vem depois. Hermenêutica: coloca que todo conhecimento é uma interpretação que o sujeito faz a partir das produções humanas, dos signos. Arqueogenealogia: propõe resgatar outras dimensões de vivencia humanas. 3ª Tradição Dialética, que vê a reciprocidade entre sujeito e objeto como uma interação social que ai se formando ao longo do tempo. Para eles, o conhecimento não é apenas questão de saber, mas também de poder. Epistemologia que baseia em pressupostos que são considerados pertinentes à condição humana e às condutas dos homens.

3. CONCLUSÃO

Analisando o trabalho exposto e retomando as questões introdutórias pode-se concluir o devido trabalho, com a forma positiva a metodologia cientifica contribuindo para os grupos sociais para a formalização de idéias para vida universitária tomando caminhos diferentes para se chegar a um destino. Tendo a necessidade de relacionar o ato de

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investigação que é pesquisa com o ato de como pesquisar que é um método e buscando resultado que é a ciência.

Abordado a temática de ciência como construção do conhecimento, este nos conceitua de uma forma objetiva o que seria ciência mostrando sua formação histórica, coerente com constituição teórica com essências dos objetos inaceitáveis, uma vez que eles se revelam a nossa experiência apenas como fenômenos como aparências e seus fundamento da filosófica pensamentos metafísicos credo que era possível a razão humana chegar a essência das coisas, dirigindo diretamente para humanidade.

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