critica filmes

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O programa de 10º ano de Português aborda vários textos do domínio tran- saccional ao nível da leitura e da escrita. Achámos que seria interes- sante e útil partilhar o nosso trabalho com o resto da escola e, ao mesmo tempo, ajudar na escolha de livros e filmes actuais (ou nem tanto!) que pudessem funcionar como sugestões culturais, lúdicas e de apoio às activi- dades curriculares. Os textos que aparecem neste pequeno boletim foram elaborados por alunos, dentro da sala de aula, foram revistos ao nível da correcção e da tipologia textual, mas mantiveram o essencial do estilo de escrita de cada um. Num local onde tudo é possível e mágico, os autores do filme tentam introduzir os amantes do cinema num mundo, o Mundo Avatar, onde escorre pelas suas veias simbologia, tradições e muitas paixões. Os humanos, com o seu dom de descoberta, criaram uma forma de entrar na floresta de Pandora e é aqui que se desenrola uma história de um amor impossível: Jack, o humano e Neytiri, a nativa. Apesar das inúmeras aventuras e desventuras deste filme tridimensional, optei por referir dois aspectos sim- bólicos: 1º Quando Jack monta o dragão simboliza que se tor- nou ‘‘um homem’’. 2º Após a junção dos corpos de Jack e Neytiri na árvo- re das Almas ficou celebrado o casamento sagrado. Embora houvesse outros aspectos para referir não vos massacro mais com as minhas opiniões, permanecen- do agora a critério do público: Ver ou não ver o filme… Fica assim um enorme ponto de interrogação: porque será que os humanos só pretendem descobrir novos povos para os poder usar, enquanto os outros apenas pretendem o equilíbrio? Eis a questão no cinema mais perto de si! Afonso Madeira 10º B Cinema Paraíso Projecto Oficinas de Escrita do 10º ano Pontos de interes- se especiais: Sugestões de filmes Opiniões dos alunos O que se faz nas salas de aula. trabalhos escritos do 10º A, B e C 2010/2011 Fevereiro/Março Volume 1, Edição 1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AZAMBUJA Nota: alguns dos textos seguem as novas regras de redacção do acordo ortográfico. As opiniões aqui expressas são pes- soais e estão assinadas.

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Alunos 10º Escola Azambuja, com criticas cinematográficas

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Page 1: Critica filmes

O programa de 10º ano de Português

aborda vários textos do domínio tran-

saccional ao nível da leitura e da

escrita. Achámos que seria interes-

sante e útil partilhar o nosso trabalho

com o resto da escola e, ao mesmo

tempo, ajudar na escolha de livros e

filmes actuais (ou nem tanto!) que

pudessem funcionar como sugestões

culturais, lúdicas e de apoio às activi-

dades curriculares.

Os textos que aparecem neste

pequeno boletim foram elaborados

por alunos, dentro da sala de aula,

foram revistos ao nível da correcção e

da tipologia textual, mas mantiveram

o essencial do estilo de escrita de

cada um.

Num local onde tudo é possível e mágico, os autores

do filme tentam introduzir os amantes do cinema num

mundo, o Mundo Avatar, onde escorre pelas suas veias

simbologia, tradições e muitas paixões.

Os humanos, com o seu dom de descoberta, criaram

uma forma de entrar na floresta de Pandora e é aqui

que se desenrola uma história de um amor impossível:

Jack, o humano e Neyt i r i , a nat iva.

Apesar das inúmeras aventuras e desventuras deste

filme tridimensional, optei por referir dois aspectos sim-

bólicos:

1º Quando Jack monta o dragão simboliza que se tor-

nou ‘‘um homem’’.

2º Após a junção dos corpos de Jack e Neytiri na árvo-

re das Almas ficou celebrado o casamento sagrado.

Embora houvesse outros aspectos para referir não vos

massacro mais com as minhas opiniões, permanecen-

do agora a critério do público: Ver ou não ver o filme…

Fica assim um enorme ponto de interrogação: porque

será que os humanos só pretendem descobrir novos

povos para os poder usar, enquanto os outros apenas

pretendem o equilíbrio? Eis a questão no cinema mais

perto de si! Afonso Madeira 10º B

Cinema Paraíso

Projecto Oficinas de Escrita do 10º ano

Pontos de interes-

se especiais:

Sugestões de filmes

Opiniões dos alunos

O que se faz nas salas

de aula.

t ra b a lh os e s c r i to s do 10 º A , B e C 2 0 10 /2 01 1

Fevereiro/Março

Volume 1, Edição 1

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

DE AZAMBUJA

Nota: alguns dos textos seguem as

novas regras de redacção do acordo

ortográfico.

As opiniões aqui expressas são pes-

soais e estão assinadas.

Page 2: Critica filmes

recomendações da sua mãe e parte numa aventura pelos bos-ques onde conhece um rapaz, Schmuel, que estava no interior da vedação do campo de concentração. Entre ambos uma ami-zade surpreendente nasce. É um filme que nos demonstra a ingenuidade das crianças e um pouco do que se passou durante a Segunda Guerra Mun-dial. Porém, o livro em que foi baseado descreve melhor os acontecimentos e os sentimentos. Um filme inesquecível e emocio-nante, que nos transmite várias mensagens e ideias da época. Um filme com injustiças. Um filme imperdível.

Ana Rita soares 10º A

Carina Sardo 10º C

Numa parceria inteli-

gente e bem conseguida entre

Jackie Chan e Jared Smith,

somos enviados a uma via-

gem ao mundo do Kong Fu.

Através da China do

século XXI, é-nos apresenta-

da não só uma nova e melho-

rada versão de Karaté Kid,

como também um país mais

agradável do que o espe-

rado.

Com cenários sur-

preendentes e banda sonora

adequada, é um filme que

não só despertará a consciên-

cia dos espectadores para a

moralidade e história do

Kong Fu como para a beleza

da China antiga.

Um filme a não perder

Este filme é baseado no best-seller de John Boyne e é passado durante a Segunda Guerra Mundial. Bruno é um rapaz com oito anos, inocente e ingénuo. Tal como todos os rapazes da sua idade, ele também gosta muito de explorar. A casa para onde Bruno se mudou há pouco tempo fica perto de um campo de concentração. Bruno ignora as

Avatar é um filme com muitos efeitos especiais: os cenários, as persona-

gens, tudo com um grande trabalho da parte dos produtores. O filme leva

-nos à imaginação de que as pessoas podem ter uma vida diferente da que

os humanos têm, no corpo de outro ser. Com isto, dá-nos uma ideia de

fantasia, de magia, de seres fantásticos. Os autores do filme quiseram

demonstrar ao público, que se pode criar algo que sejamos nós a dominar:

“avatar” e a junção do ADN de humanos com os seres de “Pandora“.

Assim, aconselho a todos os curiosos e amantes de cinema que vejam este

filme.

Ana Rita Silva 10º B

Mais um Avatar

Karate Kid

O Rapaz do Pijama às Riscas

Cinema Paraíso Página 2

“Que se tenha o máximo de documentação, façam filmes, gravem testemunhos, porque, em algum ponto ao longo da história, algum bastardo se erguerá e dirá que isto nunca aconteceu" General Dwight D. Eisenhower

Page 3: Critica filmes

Um filme com grande marketing. 2012,

um filme tipicamente americano, teve

todas as possibilidades para se ter tor-

nado um bom filme, embora não as

tenha aproveitado.

Sem dúvida que 2012 foi um dos filmes

mais esperados do ano em que foi pro-

duzido. No entanto, a expectativa pare-

ce ter sido manchada por um filme com

um bom argumento, mas com Holly-

wood Style a mais.

Apesar de o filme contar com uma boa

banda sonora, normal neste tipo de

filmes, e ainda, com um desempenho

médio dos atores, fica condenado por

uma má construção do enredo e por

uma boa dose de efeitos especiais exa-

gerados.

O argumento em que o filme é basea-

do, o fim do mundo, é um argumento já

usado em Hollywood e é um assunto

que, por si só, faz marketing e torna o

filme mais apetecido pelo público. É um

argumento estrategicamente pensado,

não só pela publicidade à volta do

tema, mas também pelo facto de as

pessoas terem medo do desconhecido.

A imagem geral que obtive do filme foi

uma imagem de má construção e exa-

geros, tornando a sua visualização

fatigante. Um aspeto que me intrigou foi

o facto de a zona da África do Sul nun-

ca ter chegado a ser inundada, o que

me parece algo propositado e dá a

sensação que convém às personagens.

Embora tenha ganho prémios, é um

filme que não tem interesse cinemato-

gráfico, sendo assim, aconselho que

pense duas vezes antes de o ver.

Francisco Santos 10º B

2012

Página 3 Volume 1, Edição 1

O filme “Karaté Kid” centra-se na

amizade e na honra.

Jaden Smith segue o legado do pai

e passa a personagem principal -

um rapaz da cidade que tem de se

mudar para a China com a mãe.

Esta personagem é assediada fisi-

camente na escola, ruas e parque

por rapazes chineses, porque tem

uma paixoneta por uma menina

que se destaca porque toca violino.

Esta onda insaciável de

“fisicalidades”, conduz a persona-

gem a experimentar a antiga arte

de Kong-Fu, ensinada pelo canali-

zador do prédio (Jackie Chan). Esta

parceria envolve treinos bastante

repetitivos, que mudam radical-

mente quando o rapaz ameaça

desistir. Diogo Ribeiro 10º A

O filme “Karaté Kid” leva-nos aos gran-

des feitos de Jackie Chan, com a partici-

pação de Jedan Smith. Neste filme, Jackie

Chan tem problemas com o álcool, e Jedan Smith é

agredido.

A paisagem da muralha da china onde Jackie Chan

e Jedan Smith treinavam dá um ar liberdade e realis-

mo. Também mostra a disciplina que se vive nas

escolas da china e as regras do kung Fu.

A banda sonora é adequada ao filme e é pena ter

sido pouco divulgado, o que talvez mostre o precon-

ceito face a diversas culturas.

Assim, o filme “Karaté Kid” é excelente, deviam ir

ver. Ricardo Nunes 10º A

Page 4: Critica filmes

de ladrões, que penetraram as mura-

lhas de Alamute com a finalidade de

invadir a cidade sagrada. Foi Nizam,

irmão do rei, que ordenou o ataque

para obter um punhal sagrado que lá

jazia e poder ter acesso às areias do

tempo. Com este poder, o vilão poderia

retroceder no tempo e tornar-se rei.

Tamina, princesa de Alamute e guardiã

do punhal, foge com Dastan que ficou

na posse do artefacto, depois da morte

do rei facto de que os seus irmãos

adoptivos o responsabilizam. Tudo isto

era um plano de Nizam. O objectivo de

Tamina era proteger o punhal, tarefa que

tentou levar o mais séria e arriscadamen-

te possível.

Atendendo ao conteúdo da

obra pode dizer-se que “Prince of Persia

– the sands of time”, título original do

filme, veio a surpreender os espectado-

res pela positiva. Este êxito em bilhetei-

ras do Verão de 2009 foi talvez um dos

melhores filmes de animação jamais

projectados pela Disney, e transmite uma

grande lição acerca das ambições pes-

soais, embora finais felizes só mesmo

nas histórias. Penso que o maior defeito

do filme será o último flashback, que nos

leva aos momentos iniciais e faz com

que nada do que se vê no filme esteja

realmente presente no seu cessar.

João Vieira 10º B

Difícil é quando um realizador

adapta uma obra literária de forma a obter

um bom argumento para um filme, assim se

diz. E se um outro realizador quiser ir ainda

mas além e obter um filme a partir do argu-

mento de um videojogo? Poderá este ser um

bom filme? “Príncipe da Pérsia – As areias

do tempo” é a prova em como um filme des-

te tipo pode muito bem ser um bom filme.

A adaptação do argumento e a

criação de novas personagens não existen-

tes no jogo tornam esta obra uma fantástica

aventura pelo tempo e pelo espaço, trans-

portando o espectador até à Pérsia, quase

tão real e perfeita como rezam as histórias

da época; recorda-nos mitos antigos e foca,

sobretudo, a coragem e determinação dos

viris guerreiros Persas.

Foi numa praça de comércio que o

rei Persa, face a um acto de coragem de um

menino chamado Dastan, toma a decisão de

adoptar este jovem órfão e o acolher no

palácio real. Anos depois, enquanto os seus

dois irmãos lideravam o poderoso exército

Persa, o príncipe Dastan liderava um bando

“Prince of Persia – The Sands of Time”

Cinema Paraíso Página 4

Devil (2010)

e, apesar de se

desvendarem no

final, acaba por não

ser o fim esperado.

M. Night Shyamalan

consegue tornar este

argumento inovador,

todo o potencial para

um bom filme de terror/suspense

num filme enfadonho e incoeren-

te.

Catarina Grilo 10º A

Este filme original começa

com imagens da cidade viradas

ao contrário, subvertendo os con-

ceitos de Bem e de Mal.

A história passa-se na sua

maioria num elevador, onde cinco

pessoas ficam presas sem qual-

quer explicação. Revelam-se

todas pecadoras e merecem um

castigo: a morte. Uma destas per-

sonagens, Salesman, não tem

qualquer sentido nesta história.

Sem ele, a acção poderia ter sido

mais coerente e clara, o que não

acontece.

No elevador, morrem quase

todos, um a um, sempre

que a luz se apaga. Entre

eles, pensam que um é o

assassino, como é lógi-

co, mas acabam por

não saber qual deles é.

A religião também tem o

seu papel neste filme, para expli-

car a presença demoníaca atra-

vés de um segurança, Ramirez.

Ramirez, extremamente católico,

acredita que é o demónio quem

faz isto às pessoas presas no

elevador.

A confusão de factos acaba

por ocupar quase toda a história

Page 5: Critica filmes

Hemsworth).

A interpretação consistente dos

actores, a banda sonora e as

várias peripécias ao longo do

filme foram aspectos importan-

tes para o seu sucesso.

As bonitas paisagens e a fideli-

dade ao livro foram também

pontos que cativaram o espec-

tadores.

Mónica Pereira 10º C e Ana Vicente 10º

A

Veronica, mais conhecida

como Ronnie (Miley Cyrus) é

a personagem principal de

mais uma adaptação dos livros

de Nicholas Sparks e, portanto,

como não podia deixar de ser,

trata-se de um drama com mui-

to romance à mistura.

Este excelente filme conta

uma emocionante história entre

um pai com cancro e em estado

terminal, Steve Miller, e uma

filha revoltada com o divórcio

dos pais.

A Melodia do Adeus, com a

sua brilhante argumentação,

consegue focar-se na mudança

da relação de Ronnie com o

seu pai e com a descoberta de

um novo amor, Will (Liam

das, por isso torna-se desinte-

ressante.

Este filme não é um filme que

aconselhe a quem gosta de fil-

mes de verdadeiro terror, com

cenas variadas.

Ana Filipa 10º B

Neste filme, Katie e o seu mari-

do passam por experiências

diferentes durante todas as

noites, que podem mudar as suas

vidas.

Confinadas ao seu quarto, as

personagens estão sujeitas a

grande tensão e tentam passar

esse sentimento aos espectado-

res o que faz com que as cenas

se tor- nem

demasiado repetitivas. O filme

só consegue manter as pessoas

atentas durante a noite. Tem

falta de acção e de cenas varia-

americano

de nome

Frank

Tupelo (Johnny Depp). A partir daí

desenrola-se a acção do filme, com

imensas voltas e reviravoltas, até

um final emocionante e feliz,

embora um pouco previsível.

É um filme bastante bom, merece-

dor de ser visto devido aos seus

belos cenários de Veneza, ao bom

desempenho dos actores e à histó-

ria empolgante.

Nuno Botas 10º C

O filme “O Turista”, remake do filme

francês de 2005, “Anthony Zimmer”,

prometia ser um sucesso desde o iní-

cio, uma vez que conta com dois dos

actores mais conhecidos de Holly-

wood do momento, Johnny Depp e

Angelina Jolie.

No filme, Elise Clifton-Ward

(Angelina Jolie) é uma mulher apai-

xonada por Alexander Pearce, um

homem que roubou dinheiro a Regi-

nald Shaw (Steven Berkoff), um

mafioso bielorrusso. Em Paris, Elise

tem indicações, através de uma

carta que recebeu de Alexander,

para apanhar um comboio para

Veneza e, nesse mesmo comboio,

se sentar ao lado de um homem.

O objectivo é levar a polícia, que

tenta seguir o rasto de Alexan-

der por questões fiscais, a pen-

sar que ele é Alexander (de

quem nunca viu o rosto). O

homem que Elise acha ser mais

apropriado para tal é um turista

A Melodia do Adeus

Paranormal Activity

O Turista

Página 5 Volume 1, Edição 1

Veneza foi construída sobre um arquipélago de 118 ilhas formadas por cerca de

150 canais numa lagoa rasa.

As ilhas em que a cidade é construída são ligadas por cerca de 400 pontes.

O transporte dentro da cidade continua a ser, como foi em séculos passados,

inteiramente na água ou a pé.

Page 6: Critica filmes

A meu ver, foi um dos

grandes filmes deste ano e

como tal devia ter sido

mais divulgado.

Pedro Sousa 10º C

“Um Sonho Possível”, uma

historia verídica acerca de

um rapaz (Michael Ower)

que é abandonado pelos

pais e acolhido por uma

família com poder financei-

ro, e que, um dia mais tar-

de, se torna um conceitua-

do jogador de râguebi dese-

jado por todos os clubes da

modalidade. Um filme com

um elenco não muito

luxuoso, com a excepção de

Sandra Bullock, mas com

bastante qualidade.

Um filme que nos transmi-

te que temos, de certa for-

ma, uma ideia errada da

alta sociedade visto os pais

de acolhimento de Michael

nunca se importarem com

o que os seus amigos pode-

riam pensar por Michael

era negro e poder desper-

tar sentimentos racistas.

Nesta fantástica comédia

romântica, várias vidas se cru-

zam, muitas sem nunca se che-

garem a conhecer. As 12 perso-

nagens principais estão todas

interligadas de uma forma ou de

outra. É um filme onde o amor

prevalece não sendo lamechas,

de todo! A grande mensagem

que pretende transmitir é que “o

amor está realmente à nossa

volta”.

Esta excelente adapta-

ção cinematográfica baseada no

livro de Richard Curtis “Love

actually” consegue relatar com

pormenor a história contada no

livro.

A espectacular banda

sonora acompanha integralmen-

te toda a acção do filme e suscita

-nos vontade de acompanhar

alguns dos famosos êxitos musi-

cais. Os enredos, com muita

imaginação, prendem-nos ao

ecrã durante todo o filme.

O aeroporto, local de início e

final da história, pretende, por

incrível que pareça, reforçar a

mensagem principal, secundado

pelo discurso inicial do novo pri-

meiro-ministro Britânico, que

nos faz logo

reflectir.

Das várias his-

tórias, destaca-

se a química

que se cria

entre David

(Hugh Grant), o primeiro-

ministro Britânico e a sua nova

assistente Natalie (Martine

McCutcheon). No filme, nasce

uma outra relação entre Jamie

(Colin Firth), um escritor que

tenta recuperar de uma relação

falhada, e Aurélia, personagem

interpretada pela actriz portu-

guesa Lúcia Moniz, que, no iní-

cio, começou por ser uma sim-

ples criada portuguesa. Ainda se

pode salientar a comovente rela-

ção entre Sam (Thomas Sangs-

ter), um pequeno rapaz que per-

de a mãe, e o seu padrasto (Liam

Neeson) que no início não sabe

como lidar com ele.

O filme promete ainda,

muitas surpresas entre traições,

arrependimentos, casamentos e

grandes paixões.

É um filme extraordiná-

rio a não perder.

Inês Marques 10º A

O Amor Acontece

Um Sonho Possível

Cinema Paraíso Página 6

Page 7: Critica filmes

Pearl Harbor, um filme de Michael

Bay, tem como principais actores

Ben Affleck, no papel de Rafe, um

militar das tropas americanas, Kate

Beckinsale, no papel de Evelyn, uma

médica que é amada por Rafe e por

Danny, personagem protagonizada

por Josh Hartnett, que também

pertence às tropas americanas. Fil-

me baseado em factos verídicos,

que tiveram lugar nas ilhas Havaia-

nas, numa manhã de 7 de Janeiro de

1941.

Os actores desempenham bem o

papel de cada uma das personagens,

transmitindo um elevado grau de

realismo ao filme. Este filme mostra

-nos a natureza hipócrita dos seres

humanos. Neste caso, os Japoneses

assinaram um acordo de paz com as

forças americanas, mas, enquanto

estes tinham uma vida pacífica, nas

ilhas Havaianas, os japoneses pla-

neavam um ataque furtivo a Pearl

Harbor, bases navais americanas.

É uma história que, em certos

momentos, nos faz pensar em três

valores: amizade, pátria e sobretu-

do amor. Amizade, pois Danny e

Rafe são como dois irmãos, e, ao

longo do filme, vão passando por

diversas fases um com o outro;

pátria, porque, quando Pearl Harbor

estava a ser atacado pelos japone-

ses,

O Crepúsculo

Pearl Harbor

Página 7 Volume 1, Edição 1

A cada filme realizado da Saga Crepúsculo, os actores Isabella Swan (Kristen Stewart),

Eduard Cullen (Robert Pattonson) e Jacob Black (Taylor Lautner) facultam cada vez

mais sucesso às obras editadas. A saga, de Stephanie Meyer, tem quatro edições, narradas

por Bella, com muita fantasia e romance, mostrando assim o lado irreal da vida entre três

tipos de seres: humanos, vampiros e lobisomens. É organizada e intitulada com partes do

dia que mostram as diversas fases da vida - crepúsculo, Lua-Nova, Eclipse e Amanhecer -

uma ideia bastante original. De todas essas fases a “Lua-Nova” retrata a fase mais obscu-

ra da vida de Bella devido à perda do seu verdadeiro amor.

Toda a nossa imaginação nos leva a crer que os lobisomens são seres horríveis e mons-

truosos, mas a saga Crepúsculo conseguiu transcender essa crença. O que também nos

surpreende nestes filmes é a transposição do lado terrível e assustador para uma fantasia

romântica que contorna a história de um amor impossível entre uma humana e um

vampiro. Pelo meio comparece ainda um lobisomem que é o melhor amigo de Bella. A

questão nesta saga é como é que Bella conseguirá dar a volta ao problema já que se trata

de um amor impossível à partida. Margarida Martins 10º B

os protagonistas pilotavam dois

aviões e juntos abateram 12 caças

japoneses; e, finalmente, amor,

pois Rafe e Evelyn têm uma gran-

de paixão, mas, com o desenrolar

do filme, vemos que Evelyn e

Danny também gostam um do

outro, o que também vai criando

pontes entre os dois amigos.

O guarda-roupa é adequado

àquela época, em que as senhoras

ainda usavam meia de liga e ainda

não usavam calças. Os militares

aparecem vestidos a rigor, nas

suas fardas. A banda sonora que

acompanha o filme, está ajustada

a dois dos temas centrais do fil-

me: amor e pátria.

Um filme no meu ponto de ver

muito bom, e recomendável a

todas as pessoas que gostem de

filmes de acção.

Teresa Penedos 10º A

Page 8: Critica filmes

elenco surpreendente que reúne

figuras bem conhecidas da músi-

ca, como Fergie, e outras boas

actrizes como Penélope Cruz e

Kate Hudson, retrata a falta de

inspiração de um artista de músi-

ca que recorre às suas musas para

ter sucesso, o que, em certo ponto,

nos torna difícil de distinguir a

realidade das suas visões.

Embora o argumento não

seja surpreendente, o espectáculo

audiovisual proporcionado é bem

coordenado e conseguido. Nomea-

do para os Óscares no ano do seu

lançamento, o filme Nove não

excede a qualidade de Chicago, se

a intenção era essa.

Recomendado pelo entre-

tenimento mas de história desa-

pontante, a eternidade de Nine

fica aquém das expectativas.

Rute Abreu 10º B

Música, movimento,

luzes… tudo fazia crer que Nine,

ou em português Nove, seria mais

um triunfo, um sucesso na linha-

gem do aclamado Chicago. Com a

mesma produção deste último, um

musical explosivo e musicalmente

envolvente, vencedor de Óscares

numa história de sonhos, traições

e fama, chega-nos um igual musi-

cal, com excelentes coreografias e

vocais poderosos, mas de história

monótona e pouco cativante.

“Tudo por fama”: em

ambos os filmes esta parece ser a

mensagem principal num enredo

bem estruturado. Nine, com um

Estamos perante um filme

que, desde há muito, deixou de ser

para crianças e passou a ser, com a

aparição dos devoradores da morte

que têm apenas o objectivo de des-

truir Harry Potter, uma espécie de

história de terror.

As personagens desta saga

vão crescendo, tal como as pessoas

que interpretam esses papéis. Ain-

da se devem lembrar do primeiro

filme, em que Daniel Radcliff tinha

apenas onze anos e agora tem vinte

e um. E é isso que dá seguimento à

saga: a evolução humana dos acto-

res, não só na vida real, como nos

filmes, embora pareça que o único

actor que cresceu, enquanto perso-

nagem do filme, terá sido Emma

Watson, no papel de Hermione.

Daniel Radcliff e Rupert Grint fica-

ram muito aquém das expectativas,

ambos cresceram como pessoas

mas como actores continuaram

sempre no mesmo estilo.

Quanto ao enredo, nas

palavras do

realizador, o

filme ”Harry

Potter e os

Talismãs da

Morte “ iria

ser dividido

em duas par-

tes devido ao

facto de o

livro ser

demasiado extenso”. Percebeu-se

perfeitamente que foi apenas um

truque para lucrar um pouco mais

à custa dos espectadores.

Ao longo do filme, os três

feiticeiros passam a maior parte

do tempo num bosque onde ficam

apenas a conhecer a história dos

talismãs da morte. Acabam por

destruir apenas um dos cinco hor-

cruxes que faltavam para conse-

guir matar o terrível Voltmort. Os

quatro horcruxes que faltam des-

truir deverão ser destruídos apenas

na segunda parte do filme.

O realizador ainda tenta

disfarçar a monotonia do enredo, ao

colocar um pouco de acção no princí-

pio do filme, mas não obteve grandes

resultados, porque, a partir daí, o

enredo passa-se em redor de um bos-

que onde apenas estão os três feiti-

ceiros e onde não existe qualquer

tipo de confronto entre eles e os

devoradores da morte.

Aqueles espectadores que

ficaram deslumbrados com a escola

de feitiçaria de Hogwarts ficarão, de

certo modo, desapontados ou desilu-

didos por não haver cenas que se

passem nesse espaço mágico e fan-

tástico.

Temos, assim, um filme que,

não sendo mau de todo, não posso

deixar de aconselhar, pois sem o

verem provavelmente não compreen-

derão algumas cenas do filme que aí

se avizinha (a segunda parte).

Gonçalo Torres 10º C

Harry Potter e os Talismãs da Morte

Nine

Cinema Paraíso Página 8

Page 9: Critica filmes

Nesta etapa do filme, existem muitas cenas que tiveram de ser retiradas para reduzir o excessivo tempo de filme. Uma dessas cenas é a morte de Cora, uma menina que viajava com os pais, mas que morre afogada no convés inferior. A relação amorosa entre Jack e Rose a bordo do navio fazem-nos recuar até ao Romeu e Julieta de Shakespeare, pois a história tem bastantes semelhanças. Titanic é uma obra, na sua maioria rica

em informação, efeitos especiais e uma

mistura de cenas cómicas com drama e

romance, tudo isto embalado pelo mar.

João Cruz 10º B

A 14 de Abril de 1912 um desastre no oceano Atlântico marcou o início do séc. XX. No fundo do mar, jaz o maior transa-tlântico alguma vez construído pela empresa White Star Line. Tudo isto, levou à realização de filmes ao longo dos anos que retratassem a noite fatídica do deno-minado “navio inafundável”. Cameron adiciona uma história de amor entre clas-ses sociais ao enredo repetido ao longo das décadas, acrescentando-lhe um elen-co de luxo: encontramos Leonardo Di Caprio no papel de Jack e do outro Kate Winslet no papel de Rose. Muitas da personagens envolvidas são baseadas na realidade, como o arquitecto do navio Thomas Andrews e Margeret Brown, uma mulher da mesma classe que Rose e que, após o acidente, ficou conhe-cida como a “inafundável” Molly Brown. Toda a história começa na actualidade onde Rose, uma das poucas sobreviventes do desastre conta a sua história. De repente, recuamos ao passado, mais pre-cisamente até ao dia da viagem inaugural do navio rumo a Nova Iorque.

A partir daqui, já a bordo do Titanic, é possível observar e perceber os conflitos e as diferenças entre as classes altas e

baixas, salientando os camarotes minús-culos com beliches e as suites com vários quartos e salas de estar. O próprio navio recriado nesta obra, ape-sar de ser mais pequeno, contém todos os cenários do original como a grande esca-daria, os salões de baile, as salas de jan-tar, de convívio, de fumadores, etc. No meio de todos estes cenários encontra-mos Jack e Rose, que ao conhecerem-se desenvolvem uma relação. Isto provoca desentendimentos entre Rose e a sua família que, aparentemente, despreza Jack. Chegamos então ao momento do embate no iceberg que despoletou o pânico a bordo do navio. O filme consegue trans-mitir a sensação de desespero dos passa-geiros que a todo o custo tentam entrar nos botes para ficarem a salvo.

seu interesse pela procura da verdade, tal como ela se pode concluir pela observação e correlação entre os dados, em vez de se deixar enredar pelas explicações emotivas e limitativas de que os fenómenos ocorridos são obra do Diabo (explicação simples e cómoda para quem não quer que se façam muitas perguntas que permitam duvidar do determinante papel de Deus na vida do homem).

Ao contrário do Abade, que entende que a mensagem de Deus é una e inquestionável (e de preferência a interpretação que ele faz dela!), Guilher-me defende a interpretação livre dos textos, confiando nas capacidades do homem e no seu livre arbítrio para decidir o melhor caminho: não é Deus que determina o destino do homem, é este que o constrói pela sua iluminação das coisas, pela sua reflexão e pela sua escolha, mas essa escolha tem que ser consciente e derivar do conhecimento efectivo das coisas e não de uma interpretação imposta de fora. É a partir desta crença que o home dignifica o seu papel no mundo (de notar, por exemplo, a ironia de Guilherme enquanto observa a avidez com que o povo recolhe o lixo deita-do fora pelos padres – “mais uma caridosa dádiva da Igreja”), retirando partido das capacidades que Deus lhe deu.

De referir que esta perspectiva nunca põe em

causa a fé das pessoas no seu Deus: o que se altera é

a visão do Homem e não a visão de Deus. Mais: a

perspectiva crítica face à Igreja (por exemplo, o despre-

zo que Guilherme sente pela actuação da Inquisição)

reflecte-se só na instituição e não em Deus.

Ana Paula Barão

O filme “O Nome da Rosa” retrata de forma soberba o contraste de duas mentalidades - Idade Média e Renascimento. A história decorre numa Abadia isolada do resto do mundo, em Itália, de difícil acesso e com um aspecto lúgubre, carregado e impregnado de superstições.

Na Idade Média, o papel da Igreja foi funda-mental para a implementação do cristianismo da Europa e, consequentemente, para o aparecimento de fanatismos religiosos e morais que contrariavam a doutrina pura de Cristo. Estes aparecem no filme como a interpretação fechada e dogmática de que o livro sobre a comédia de Aristóteles contrariava a mensagem cristã e de teria de ser alvo de censura. É curioso verificar que o responsável pelo acesso aos livros (símbolo do conhecimento) é um Abado velho e cego: a sua cegueira física não é mais do que o prolongamento de uma “cegueira” ideológica e religiosa que o obriga a ser dogmático e a impedir o livre acesso e a livre interpretação de livros precio-sos para a compreensão a cultural ocidental.

Em determinada altura, aparece em cena um frade Franciscano que, por força das circuns-tâncias, se vê obrigado a assumir uma postura revolucionária face a esta aceitação plácida e mantida graças ao medo da punição divina, incutido após um longo e árduo trabalho da Igreja. Esta oposição de Guilherme (William) faz-se notar, principalmente, pelo recurso à razão como método para explicar os fenómenos estra-nhos (?) que se sucediam naquela Abadia: confrontado com as explicações imediatistas e supersticiosas dos padres, Guilherme tenta contrapor, pela clareza do raciocínio, pela inteli-gência naturalmente humana e pelo equilíbrio e controle das emoções (a aparente passividade quando a rapariga é condenada), esta visão limitada do mundo. Naturalmente curioso, como um humanista que confia nas suas capacidades intelectuais deve ser, Guilherme nunca esconde o

Titanic

O Nome da Rosa

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Page 10: Critica filmes

nhar o que irá acontecer.

Algumas figuras não estão

bem construídas como o formoso cava-

lo voador Pégasus que, neste filme,

aparece de cor negra apesar de se

saber que este representa a luz, não se

percebendo a intenção. A interpreta-

ção da personagem principal esperava

-se melhor uma vez que este foi prota-

gonista de Avatar: aqui ele é um bravo

que não teme nada o que não transmi-

tiu nenhuma sensação de coragem

porque coragem é ter medo mas

enfrentá-lo.

Em conclusão, temos um bom

filme em termos de acção, história,

mas pobre em características mitológi-

cas e no confronto final com o grande

mau da fita que não teve quase

nenhum interesse por ser demasiado

rápido em comparação com o confronto

com pequenos obstáculos. Aconselho o

filme a quem gosta de acção, não acon-

selho a quem gosta de mitologia pois

irá ter uma desilusão.

Rui Gomes 10º B

Confronto de Titãs é mais um filme da

era mitológica muito baseado nas

aventuras de Hércules, um semi-deus

que possui os poderes divinos mas é

mortal como o ser humano.

O protagonista do filme é filho de

Zeus, o deus supremo, e da mulher do

rei da rebelião que tenta acabar com o

domínio dos deuses. Este semi-deus,

ou como é chamado no filme o Demi-

god, faz uma longa jornada, enfren-

tando figuras mitológicas para travar

o domínio dos deuses, como Medusa,

Kraken, Hades e, até, as três bruxas

com um olho.

O filme está bem organizado

e a história, apesar de as aventuras

terem muita influência das aventuras

de heróis gregos, está interessante e

bem construída. No filme, cada peque-

no pormenor é importante para o

desenrolar da aventura, que podia

conter muito mais cenas, pois acredito

que muitas foram cortadas. A parte

romântica do filme não o favorece

muito porque é deixada para segundo

plano e, por vezes, pode-se até adivi-

Este filme conjuga perso-nagens como Wesley Gibson (James McAvoy), um rapaz monó-tono e apático até se cruzar com Fox (Angelina Jolie), uma sensual e mortífera assassina profissional que recruta Wesley para uma Fra-ternidade comandada pelo líder Sloan, interpretado por Morgan Freeman, que traz uma certa dose de experiência ao filme.

O argumento é baseado na transformação de um perfeito des-conhecido num “justiceiro sem igual”. As acções sucedem-se diversas vezes com tiroteios, per-seguições e lutas. Todas estas ten-

do sempre um toque de efeitos especiais brilhantes, mas, por estarem um pouco em demasia, poderão pôr em causa a cre-dibilidade das acções junto do telespecta-

dor. Na minha óptica, se o filme não usufruísse das constantes cenas de vio-lência acompanhadas de sensualidade ficaria

aquém do esperado. É de destacar, ainda, o facto de ter um elenco de luxo, o bom filme de entretenimento, adrenalina e diversão.

Joana Silva 10º C

Wanted

Confronto de Titãs

Cinema Paraíso Página 10

Na mitologia grega, os Titãs – masculino –

e Titânides – feminino - (em grego Τιτάν,

plural Τιτᾶνες) estão entre a série de deuses

que enfrentaram Zeus e os deuses olímpicos

na sua ascensão ao poder. (Wikipedia)

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Esperamos que tenham gostado!

Aqui ficam outras sugestões de filmes, alguns poderá encontrar na Biblioteca da Escola Secundária.

Invictus

Desporto, política, racismo, superação, unidade, simplicida-

de e elegância! Tudo em torno da inteligência e sensibilida-

de de um dos maiores líderes mundiais— Nelson Mandela.

América Proibida

Uma nação dividida pelo racismo. O papel da escola e da

família na formação do carácter. A violência na prisão e o

crescimento moral . Às vezes, é demasiado tarde…

Fiel Jardineiro

O poder cego e amoral dos grandes laboratórios: num país afri-

cano, uma empresa faz testes aos seus medicamentos com os

seres humanos que, na sua miséria, ainda se sentem agradecidos

pelo facto. Chocante, emotivo e, infelizmente, realista

Diamante de Sangue

Os países ricos exploram os países pobres: fomen-

tam as guerras internas para, mais facilmente,

imporem a sua ganância. Violento, mas muito real.

A não perder.

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t r a b a l h os e s c r i to s d o 1 0 º A, B e C

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Os olhos de Amélie cativam-nos de início! Um filme delicioso,

como alguém disse um dia , “para se saborear devagar com

uma colherzinha de café”! A não perder esta comédia român-

tica muito original.

Goodbye Lenine

Imagina que a tua mãe sai de um coma profundo, durante o qual o país

que ela tanto amava sofreu transformações profundas. Com um proble-

ma de coração, não se pode emocionar. Até que ponto eras capaz de

fingir que tudo estava na mesma?

Freedom Writers

Ensinar pode ser uma arte e uma paixão. Mas que fazer quando a

realidade brutal e violenta dos alunos se impõe? Criatividade,

imaginação e um grande humanismo para tornar tudo possível.

Dois clássicos para nos emocionarem com histórias de amizade entre adultos e

jovens, com as suas tragédias, as suas fraquezas, no fundo, com a sua humanida-

de. Dois filmes de sempre. Para sempre.