requisitos tÉcnicos, logÍsticos e industriais viatura

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO REQUISITOS TÉCNICOS, LOGÍSTICOS E INDUSTRIAIS Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas (VBC Mrt - MSR) 1ª Edição 2019 EB20-RTLI-04.057

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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

REQUISITOS TÉCNICOS, LOGÍSTICOS E INDUSTRIAIS

Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas (VBC Mrt - MSR)

1ª Edição2019

EB20-RTLI-04.057

EB20-RTLI-04.057

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

REQUISITOS TÉCNICOS, LOGÍSTICOS E INDUSTRIAIS

Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas (VBC Mrt - MSR)

1ª Edição2019

MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

PORTARIA Nº 248-EME, DE 12 DE AGOSTO DE 2019EB: 64535.024837/2019-15

Aprova os Requisitos Técnicos, Logístcos eIndustriais da Viatura Blindada de CombateMorteiro, Média Sobre Rodas (EB20-RTLI-04.057),1ª Edição, 2019.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere oinciso XI, do art. 4º, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pelaPortaria do Comandante do Exército nº 1.053, de 11 de julho de 2018, e em conformidade com o § 2ºdo art. 7º, combinado com o Bloco nº 3, do Anexo B das Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo deVida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), aprovadas pela Portaria doComandante do Exército nº 233, de 15 de março de 2016, resolve:

Art. 1º Ficam aprovados os Requisitos Técnicos, Logístcos e Industriais da ViaturaBlindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas, VBC Mrt - MSR (EB20-RTLI-04.057), 1ª Edição,2019, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex WALTER SOUZA BRAGA NETTOChefe do Estado-Maior do Exército

FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERODE ORDEM

ATO DEAPROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA

af

EB20-RTLI-04.057

ÍNDICE DE ASSUNTOS

Pag

1. TÍTULO ..................................................................................................................... 5

2. OBJETIVO ................................................................................................................ 5

3. APLICAÇÃO .............................................................................................................. 5

4. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 5

5. DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 10

6. SIGLAS E ACRÔNIMOS .......................................................................................... 14

7. DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS TÉCNICOS ......................................................... 15

7.1 REQUISITOS TÉCNICOS ABSOLUTOS (RTA) ........................................................ 15

7.2 REQUISITOS TÉCNICOS DESEJÁVEIS (RTD) ....................................................... 52

8. REQUISITOS LOGÍSTICOS ..................................................................................... 55

8.1 VIDA EM SERVIÇO (CICLO DE VIDA) ..................................................................... 55

8.2 COMPONENTES E ACESSÓRIOS .......................................................................... 55

8.3 SUPORTE LOGÍSTICO INTEGRADO (SLI) ............................................................. 57

8.3.1 CATALOGAÇÃO ....................................................................................................... 57

8.3.2 PUBLICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................................................... 58

8.3.3 SUPORTE LOGÍSTICO INICIAL ............................................................................... 60

8.3.4 TREINAMENTO E APOIO DE TREINAMENTO ....................................................... 62

8.3.5 RECURSOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................ 62

8.3.6 MÃO DE OBRA E PESSOAL .................................................................................... 63

9. REQUISITOS INDUSTRIAIS .................................................................................... 64

9.1 GARANTIA TÉCNICA ................................................................................................ 64

9.2 GARANTIA DA QUALIDADE .................................................................................... 64

9.3 AVALIAÇÃO DO PRODUTO ..................................................................................... 65

EB20-RTLI-04.057

1. TÍTULO

Requisitos Técnicos, Logístcos e Industriais da Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média

Sobre Rodas – VBC Mrt - MSR (EB20-RTLI-04.057), 1ª Edição, 2019.

2. OBJETIVO

O presente documento tem como fnalidade defnir os Requisitos Técnicos, Logístcos e

Industriais (RTLI) da Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas – VBC Mrt -

MSR, visando o atendimento dos Requisitos Operacionais (RO).

3. APLICAÇÃO

Os Requisitos Técnicos consttuem os atributos verifccveis do Sistema ou Material de Emprego

Militar (SMEM), que podem ser avaliados pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx),

considerando os procedimentos adotados por aquele Centro.

Os Requisitos Logístcos e Industriais são os que orientam os contratos de obtenção da viatura e

de seus sistemas integrados.

4. REFERÊNCIAS

Na aplicação destes RTLI, devem ser consultados os documentos relacionados neste tópico e/ou

as normas nas edições em vigor à época desta aplicação, devendo, entretanto, ser levado em

conta que, na eventualidade de confito entre os seus textos e o destes RTLI, este documento

tem precedência.

a) ANSI/NEMA Z535.4-2007: “American Natinal Standard fir Priduct Safety Signs and Labels”.

b) ASTM B117 – “Operatng Salt Spray Foig Apparatus”.

c) ASTM D1654 – “Standard Test Methid fir Evaluatin if Painted ir Ciated Specimens

Subjected ti Cirrisive Envirinments”.

d) ASTM D4214 - “Standard Test Methids fir Evaluatng the Degree if Chalking if Exteriir Paint

oilms”.

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e) ASTM G90 – “Perfirming Accelerated Outdiir Weathering if Materials Using Cincentrated

Natural Sunlight”.

f) AVTP 08-30 - “Allied Vehicle Test Publicatin”, Set 91.

g) DIN 70020: Construção de Veículos Automotores (velocidade mcxima, aceleração, diversos,

conceitos e condições de ensaio).

h) DIN 70030: “Riad Vehicles; determinatin if fuel cinsumptin, giids vehicles and buses”.

i) EB10-IG-01.018: Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de

Emprego Militar.

j) Especifcação DMB/DMM nº 287/91: Norma de Especifcação para Pintura Camufada de

Viaturas Operacionais.

k) FINABEL A20A: "Pneumatiue Cimbat Tyres".

l) IEC 60529 - “Degrees if pritectin privided by enclisures FIP Cide ”.

m) IG 10-78: Instruções Gerais para o Sistema de Metrologia, Normalização e Certfcação da

Qualidade e de Desempenho Operacional do Ministério do Exército.

n) IR 13-04: Instruções Reguladoras para o Gerenciamento de Projetos de Pesquisa e

Desenvolvimento na Área de Material de Emprego Militar.

o) ISO 2631-1: "Mechanical Vibratin and Shick - Evaluatin if Human Expisure ti While Bidy

Vibratin".

p) ISO 3881-1: "Passenger Cars - Test Track fir a Severe Lane-Change Manieuvre".

q) ISO 8501-1:2007: “Preparatin if steel substrates befire applicatin if paints and related

priducts -- Visual assessment if surface cleanliness -- Part 1: Rust grades and preparatin

grades if unciated steel substrates and if steel substrates afer iverall remival if previius

ciatngs”.

r) MIL-B-62346 - “Batteries, Stirage: Lead-Acid FLiw Maintenance ”.

s) MIL-DTL-3060G: “Bixes, Small Arms Ammunitin - M19A1 and M2A1”.

t) MIL-DTL-53030 - “Primer Ciatng, Epixy, Water Based, Lead and Chrimate oree”.

u) MIL-HDBK-684: "Design if Cimbat Vehicles fir oire Survivability".

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v) MIL-HDBK-759: “Human oactirs Engineering fir Army Materiel".

w) MIL-PRF-32143 - “Batteries, Stirage: Autimitve, Valve Regulated Lead Acid FVRLA ”.

x) MIL-PRF-32565 - “Battery, Rechargeable, Sealed, 6TT Lithium-iin”.

y) MIL-STD-461: "Reiuirements fir the Cintril if Electrimagnetc Interference Characteristcs

if Subsystems and Eiuipment".

z) MIL-STD-810G: "Envirinmental Engineering Cinsideratins and Labiratiry Tests".

aa) MIL-STD-1275: "Characteristcs if 28 Vilts DC Electrical System in Military Vehicles".

bb) MIL-STD-1472G: “Human Engineering".

cc) MIL-STD-1474: "Niise Limits".

dd) Normas para a Elaboração dos Requisitos Técnicos Bcsicos (Portaria no 15/SCT,de 5 Set 91).

ee) NATO-STANAG - AEP 55: "Pricedures fir Evaluatng the Pritectin Level if Ligistc and Light

Armired Vehicles - Vilume 1".

ff) NATO-STANAG - AEP 55: "Pricedures fir Evaluatng the Pritectin Level if Ligistc and Light

Armired Vehicles - Vilume 2 fir Mine Threat".

gg) NATO-STANAG-4074 - “Auxiliary Piwer Unit Cinnectins oir Startng Tactcal Land Vehicles”.

hh) NATO-STANAG-4347 - “Defnitin if Niminal Statc Range Perfirmance oir Thermal

Imaging Systems”.

ii) NATO-STANAG-4348 - “Defnitin if Niminal Statc Range Perfirmance oir Image Intensifer

Systems”.

jj) NATO-STANAG - 4569: "Pritectin Levels fir Occupants if Ligistc and Light Armired

Vehicles".

kk) NBR 09655: Cabos de Potência para Ligações Móveis de Equipamentos, com Isolação de

Borracha Etleno Propileno (EPR) para Tensões ate 750V.

ll) NBR 10967: Sistema de Freio para Veículos Rodovicrios - (MB-3160).

mm) NBR 6146: Invólucros de Equipamentos Elétricos – Proteção.

nn) NEB/T E-194: Cartucho 7,62 M1.

oo) NEB/T E-244: Pc Veicular.

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pp) NEB/T E-245: Machado de Bombeiro Veicular.

qq) NEB/T E-246: Camburão Veicular de 20 l.

rr) NEB/T E-286: Placa de Identfcação dos Equipamentos Militares.

ss) NEB/T E-298: Anel para Alças para Reboque de Emergência.

tt) NEB/T M-233: Viatura, Transposição de Obstcculo Vertcal.

uu) NEB/T M-234: Viatura, Partda em Rampa.

vv) NEB/T M-235: Viatura, Transposição de Rampa.

ww) NEB/T M-238: Viatura sobre Rodas, Freios, Distância de Parada.

xx) NEB/T M-239: Viatura sobre Rodas, Freios, Imobilização em Rampa.

yy) NEB/T M-240: Viatura sobre Rodas, Freios, Imersão em Água.

zz) NEB/T Pd-3: Cores para Viaturas, Equipamentos de Construção e Manuseio de Materiais.

aaa) NEB/T Pd-6: Alças para Reboque de Emergência - Localização e Dimensões.

bbb) NEB/T Pd-8: Anel para Alças para Reboque de Emergência - Tipos, Localização e

Dimensões.

ccc) NEB/T Pd-9: Farol e Lanterna para Viaturas Militares Operacionais.

NEB/T Pd-11: Barra de tração em “V” dimensões – Padronização.

ddd) NEB/T Pd-13: Conectores Elétricos para Viaturas Militares, Dimensões, Localização e

Utlização.

eee) NEB/T Pd-14: Equipamentos Eletrônicos - Compatbilidade Eletromagnétca - Frequência e

Tempo - Padronização.

fff) NEB/T Pr-19: Execução de Ensaios e Exames.

ggg) NEB/T Pr-20: Pintura de Viaturas e Equipamentos de Construção e de Manuseio de

Materiais.

hhh) Normas para a Gestão de Acordos de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica no

Exército Brasileiro (Portaria nº 201-EME, 26 dez 2011).

iii) NEB/T Pr-19: Execução de Ensaios e Exames.

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jjj) NEB/T Pr-20: Pintura de Viaturas e Equipamentos de Construção e de Manuseio de

Materiais.

kkk) NBR 09655: Cabos de Potência para Ligações Móveis de Equipamentos, com Isolação de

Borracha Etleno Propileno (EPR) para Tensões ate 750V.

lll) NBR 10967: Sistema de Freio para Veículos Rodovicrios - (MB-3160).

mmm) NBR 6146: Invólucros de Equipamentos Elétricos – Proteção.

nnn) NBR 11003 Tintas - Determinação da aderência.

ooo) NBR ISO 4628-3 – Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestmento –

Designação da quantdade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudança uniformes na

aparência. Parte 3: Avaliação do Grau de enferrujamento.

ppp) Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas,

EB20-RO-04.055, 1ª Edição, 2019.

qqq) Resolução CONTRAN nº 227/07, de 09 fev 2007.

rrr) SAE J 336: "Siund Level fir Truck Cab Interiir".

sss) SAE J 385: "Mitir Vehicles Seat Belt Anchirage".

ttt) SAE J 695: ''Turning Ability and Of Tracking - Mitir Vehicles''.

uuu) SAE J 1393: "Heavy Duty Vehicle Ciiling Test Cide”.

vvv) SAE J 1503: "Perfirmance Test fir Air-Cinditined, Heated and Ventlated Of-Riad, Self-

Pripelled Wirk Machines".

www) TOP 2-2-500: “Vehicle Characteristcs”.

xxx) TOP 2-2-819: “Sand and dust testng fir wheeled and tracked vehicles and statinary

eiuipment”.

yyy) TOP-1-1-030, “Test Operatins Pricedure: Ram-D And Ils Analysis”.

zzz) JOHNSON, JOHN. "Analysis if Image oirming Systems", "in Image Intensifer

Sympisium",AD 22016T0 FWarfare Electrical Engineering Department, U.S. Army Research and

Develipment Labs, ot. Belviir, Va., 1958 , pp. 244-273.

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5. DEFINIÇÕES

a) Peso em Ordem de Marcha ou Peso da Viatura (PVTR) - Peso próprio do veículo acrescido dos

pesos da carroceria, do combustvel, das ferramentas e dos acessórios, da roda sobressalente,

do extntor de incêndio e do fuido de arrefecimento, expresso em Newtons (N).

b) Capacidade Mcxima de Carga (CMax) - Carga útl mcxima, incluindo tripulação, que o veículo

pode transportar, expressa em quilogramas, para veículos de carga, ou número de pessoas, para

os veículos de transporte de pessoal.

c) Peso Bruto Total (PBT) ou Peso de Combate - Peso mcximo que o veículo pode transmitr ao

piso ou pavimento, consttuído da soma do seu peso com sua capacidade mcxima de carga.

Assim, nestes RTLI: PBT = Pvtr + Cmax.

d) Classes de Rodovia - As rodovias são classifcadas em relação à possibilidade de trcfego que

oferecem, ao número de faixas e ao tpo de revestmento, como se segue:

1) Classe Especial - Autoestradas: rodovias de revestmento sólido (asfalto, concreto ou

calçamento), com um número de 4 (quatro) faixas, apresentando separação fsica entre as

pistas de trcfego;

2) Classe 1 - Rodovias pavimentadas: rodovias de revestmento sólido (asfalto, concreto ou

calçamento), com um número variado de faixas, sem separação fsica entre as pistas de trcfego;

3) Classe 2 - Rodovias não pavimentadas: rodovias transitcveis durante o ano, com revestmento

solto ou leve, que permite o trcfego mesmo em época de chuvas, com um número varicvel de

faixas;

4) Classe 3 - Rodovias de trcfego periódico: rodovias transitcveis somente em tempo bom e

seco, com revestmento solto ou sem revestmento e largura mínima de 3 m (três metros). São

estradas com pouca ou nenhuma conservação e de traçado irregular; e

5) Classe 4 - Caminhos: vias transitcveis somente em tempo bom e seco, sem revestmento,

caracterizados pela inexistência de conservação permanente, com piso e traçado irregulares. A

largura média é inferior a 3,0 m (três vírgula zero metros).

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e) Disponibilidade Inerente - Medida pela razão entre o tempo de operação acumulado e a

soma deste tempo com os de reparação.

f) Falha - Qualquer defeito de componente da viatura, incapacidade ou degradação da

capacidade em realizar ou permitr a realização de alguma função quando em operação em

determinado ambiente, desde que tenham sido respeitadas as prescrições relatvas à operação

e à manutenção.

g) Falha Crítca - Falhas que ameaçam a segurança dos operadores e usucrios ou causam o não

cumprimento da missão (aborto de missão) ou ocorrem frequentemente ou aquelas cujo

reparo é de custo elevado.

h) Ferramental de Bordo – Conjunto de ferramentas que acompanham a viatura, destnadas à

manutenção da plataforma automotva e do sistema de armas, pela guarnição.

i) Manuais - Conjunto de documentos, aprovados pela autoridade do projeto, que descreve

todas as informações técnicas, de operação e de manutenção do material, sendo classifcado

em manuais de operação, manuais técnicos, manuais de manutenção e guia rcpido de

referência.

j) Manuais de Manutenção - Conjunto de documentos aprovados pela autoridade do projeto

que descreve as informações técnicas detalhadas para manutenção do material.

k) Manuais de Operação - Conjunto de documentos aprovados pela autoridade do projeto que

descreve as informações técnicas detalhadas para operação do material.

l) Manuais Técnicos - Conjunto de documentos aprovados pela autoridade do projeto que

descreve as informações técnicas detalhadas de construção, confguração e funcionamento do

material, bem como a lista completa de seus componentes e respectvos fornecedores.

m) Manutenção - Combinação de ações técnicas, administratvas e de supervisão, destnadas a

manter ou recolocar um equipamento em condições de desempenhar, efcazmente, as funções

para qual foi projetado. Divide-se em quatro escalões como segue:

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1) Manutenção de 1º Escalão - Compreende as ações desempenhadas pelo usucrio e/ou

operador do produto de defesa (PRODE) e pela Organização Militar (OM), com os meios

orgânicos disponíveis, visando manter o material em boas condições de apresentação e

funcionamento. Engloba tarefas mais simples das atvidades de manutenção preventva e

corretva com ênfase nas ações de conservação do PRODE, incluindo reparações de falhas de

baixa complexidade;

2) Manutenção de 2º Escalão - Compreende as ações realizadas pelas companhias logístcas de

manutenção dos batalhões logístcos (Cia Log Mnt/B Log), ultrapassando as capacidades dos

meios orgânicos da OM responscvel pelo material. Engloba tarefas das atvidades de

manutenção preventva e corretva, com ênfase na reparação do PRODE que apresente falhas

de média complexidade;

3) Manutenção de 3º Escalão - Compreende as atvidades realizadas por Batalhões de

Manutenção (B Mnt) e Parques Regionais de Manutenção (Pq R Mnt), operando em instalações

fxas, próprias, ou mobilizadas. Envolve algumas das tarefas de atvidade de manutenção

corretva com ênfase na recuperação do PRODE que apresente falhas de alta complexidade; e

4) Manutenção de 4º Escalão - Compreende ações realizadas por Arsenais de Guerra e/ou

indústrias civis especializadas. Engloba tarefas de atvidade de manutenção modifcadora, com

ênfase na recuperação do PRODE. Envolve projetos específcos de engenharia.

n) Manutenção Preventva - Conjunto de atvidades com a fnalidade de manter o PRODE em

condições satsfatórias de operações por meio de inspeções e averiguações periódicas e

sistemctcas, de maneira a corrigir falhas incipientes antes de ocorrerem (ou evoluírem),

provocando defeitos ou avarias mais graves.

o) Produto de Defesa - Armamento, munição, equipamentos militares e outros materiais ou

meios navais, aéreos, terrestres e anfbios de uso privatvo ou característco das Forças

Armadas, bem como seus sobressalentes e acessórios.

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p) Requisitos Absolutos - Requisitos indispenscveis e incontestcveis que, se não forem todos

alcançados, tornam o material não conforme para o Exército.

q) Requisitos Desejcveis - Requisitos que indicam o desejo de evoluções futuras com vistas a

atngir um melhor desempenho do sistema ou material. O não atendimento desses requisitos

não torna o sistema ou material não conforme para o Exército Brasileiro.

r) Requisitos Operacionais - Característcas, condições e/ou capacidades que devem ser

satsfeitas ou possuídas pelo material, restritos aos aspectos operacionais.

s) Provisão Completa - No que se refere aos itens assim requeridos, a viatura jc sairc da linha de

produção com espaço, suportes, fxações, braçadeiras, pinos, fos, dutos, geração e distribuição

de energia elétrica e de ar para refrigeração e sofware, de maneira a possibilitar futuras

instalações e/ou otmização de confgurações, com um mínimo de esforço (tempo, serviço e

material). As instalações de itens previstos devem ser certfcadas simultaneamente com a

certfcação da viatura.

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6. SIGLAS E ACRÔNIMOS

a) AC - Corrente Alternada

b) C2 – Comando e Controle

c) CE - Emissão Conduzida

d) CS - Susceptbilidade Conduzida

e) CTIS - Central Tire Infatin System

f) DC – Corrente Contnua

g) EB – Exército Brasileiro

h) FOB – oree in Biard

i) HE – High Explisive

j) HEAT – High Explisive Ant-Tank

k) HESH – High Explisive Smashing Head

l) NATO - Nirth Atlantc Treaty Organizatin

m) NSN – Nati Stick Number

n) OTAN – Organização do Tratado do Atlântco Norte

o) QT – Qualquer Terreno

p) ROA - Requisito Operacional Absoluto

q) ROD - Requisito Operacional Desejcvel

r) RTA - Requisito Técnico Absoluto

s) RTD- Requisito Técnico Desejcvel

t) RTLI – Requisitos Técnicos, Logístcos e Industriais

u) SC2 – Sistema de Comando e Controle

v) SGCB – Subsistema Gerenciador de Campo de Batalha

w) SI - Sistema Internacional de Unidades

x) SICATEx – Sistema de Catalogação do Exército

y) SISMICAT – Sistema Militar de Catalogação

z) SMEM – Sistema de Material de Emprego Militar

aa) SOC – Sistema OTAN de Catalogação

ab) VBCMrt – MSR – Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas

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7. DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS TÉCNICOS

7.1 REQUISITOS TÉCNICOS ABSOLUTOS (RTA)

a) Mobilidade

RTA 1 - O sistema de freios da viatura deve apresentar as seguintes característcas:

- Sistema de freios de serviço com circuito pneumctco duplo ou hidrculico, assistdo a arcomprimido, que permita atender o requisito de distância de parada estabelecido na NBR-10966 relatvo à classe deste veículo, para as condições de ensaio estabelecidas nas NormasNEB/T M-238 e NEB/T M-240.

- Sistema de freios de serviço e de estacionamento que permitam imobilizar a viatura, com pesode combate, em rampa longitudinal com inclinação de 60% (sessenta por cento), de acordo coma Norma NEB/T M-239.

- Sistema auxiliar do freio de serviço (freio motor ou retardador).

REF.: ROA 10, ROA 11 e ROA 12 (PESO DEZ)

RTA 2 - Possuir dispositvo montado nas rodas, que permitam o deslocamento da viatura, comsegurança, após a perfuração dos pneus por tros ou estlhaços, conforme a Norma FINABELA20A.

REF.: ROA 14 (PESO DEZ)

RTA 3 - Possuir sistema central para controle da pressão dos pneus, com acionamentocomandado no compartmento do motorista, tendo opções de regulagem para estradaasfaltada, para qualquer terreno, para areia e para emergência (situação de imobilização porfalta de aderência); com o veículo parado ou em movimento.

REF.: ROA 13 (PESO NOVE)

RTA 4 - As vclvulas do sistema CTIS (Central Tire Infatin System) devem impedir a penetraçãode partculas sólidas e de líquido de acordo com o grau de proteção IP 68 da IEC 529.

REF.: ROA 13 (PESO NOVE)

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RTA 5 - O sistema de direção da viatura deve possuir as seguintes característcas:

- Sistema de direção assistdo, que permita a condução da viatura mesmo em caso de falhadesse mecanismo, tudo conforme item 5.6.3.2 da norma MIL-STD-1472G.- Volante de direção regulcvel em altura e profundidade.

REF.: ROA 3 e ROA 8 (PESO DEZ)

RTA 6 - Apresentar autonomia igual ou superior a 600 km (seiscentos quilômetros) seguindo oprocedimento de condução descrito na Norma DIN 70030.

REF.: ROA 5 (PESO DEZ)

RTA 7 - Atngir 32 km/h (trinta e dois quilômetros por hora) em até 8 s (oito segundos), partndodo repouso, em estrada horizontal, plana e de piso consistente, de acordo com a Norma DIN70020.

REF.: ROA 3 e ROA 6 (PESO DEZ)

RTA 8 - A viatura deverc percorrer a trajetória prevista na Norma ISO 3881-1, com peso decombate, a uma velocidade de 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), sem que haja qualquercontato da viatura com os cones e balizamento.

REF.: ROA 6 (PESO DEZ)

RTA 9 - Transpor rampa longitudinal de 60% (sessenta por cento), de acordo com a NormaNEB/T M 235, com peso de combate, subindo e descendo em marcha à frente e à ré, com ossistemas de lubrifcação, de alimentação e de arrefecimento em condições normais de trabalho,com o reservatório de combustvel pleno e a 10% (dez por cento) de sua capacidade.

REF.: ROA 6 (PESO DEZ)

RTA 10 - Partr em rampa longitudinal de 60% (sessenta por cento), de acordo com a NormaNEB/T M-234, com peso de combate, nos sentdos ascendente e descendente, com os sistemasde lubrifcação, de alimentação e de arrefecimento em condições normais de trabalho.

REF.: ROA 6 (PESO DEZ)

RTA 11 - Transpor rampa lateral de 30% (trinta por cento), de acordo com a Norma NEB/T M-235, com peso de combate, com o reservatório de combustvel pleno e com no mínimo 10%(dez por cento) de sua capacidade, transitando inclinada à direita e à esquerda, com os sistemasde lubrifcação, de alimentação e de arrefecimento em condições normais de trabalho.

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REF.: ROA 6 (PESO DEZ)

RTA 12 - Transpor, de acordo com a Norma NEB/T M-233, com peso de combate, obstcculovertcal de, no mínimo, 0,50 m (zero vírgula cinquenta metros) de altura, em marcha à frente e àré, sem sofrer qualquer tpo de dano ou falha.

REF.: ROA 6 (PESO DEZ)

RTA 13 - Ultrapassar, com peso de combate, fosso (“straight walled ditches”) horizontal comdistância entre paredes de 1,30 m (um vírgula trinta metro), de acordo com a norma AVTP 03-80.

REF.: ROA 2 (PESO DEZ)

RTA 14 - Possuir raio de giro mínimo, de parede a parede, medido com peso de combate, nãosuperior a 11 m (onze metros), medido de acordo com o prescrito na Norma SAE J 695.

REF.: ROA 6 (PESO DEZ)

RTA 15 - Desenvolver, com peso de combate, velocidade igual ou superior a 90 km/h (noventaquilômetros por hora) em estrada plana horizontal e de piso consistente, com inclinaçãolongitudinal mcxima de 1% (um por cento), de acordo com a Norma DIN 70020.

REF.: ROA 3 (PESO DEZ)

RTA 16 - Sustentar, com peso de combate, velocidade igual ou inferior a 4 km/h (quatroquilômetros por hora) em estrada plana horizontal e de piso consistente, com inclinaçãolongitudinal mcxima de 1% (um por cento), de acordo com a Norma DIN 70020.

REF.: ROA 4 (PESO OITO)

RTA 17 - Ser capaz de receber correntes de tração nos pneus para melhorar a trafegabilidadefora de estrada, conforme especifcadas nas normas A-A-52507 e NACM 92805 ou na norma TL2540-0002".

REF.: ROA 15 (PESO OITO)

RTA 18 - Transpor, com o peso de combate e sem preparação ou sem acionamento epressurização de sistemas auxiliares à navegação, cursos d'cgua de profundidade de pelo menos1(um) metro, com correnteza de até 1,5 m/s (um vírgula cinco metros por segundo), na direção

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do eixo longitudinal da viatura e nos dois sentdos de movimento, conforme método de ensaiodefnido na Norma NEB/T M-237, item 5.1.

REF.: ROA 16 (PESO DEZ)

RTA 19 - Ser anfbia, com peso de combate, com ou sem preparação, em lagos e vias aquctcasfuviais com correnteza de até 1,5 m/s (um vírgula cinco metros por segundo).

REF.: ROA 17 (PESO DEZ)

RTA 20 - Possuir sistema de navegação acionado através de comando único, e operado pormeio de comandos individuais.

REF.: ROA 18 (PESO DEZ)

RTA 21 - Possuir sistema de propulsão aquctca que lhe permita navegar em vias aquctcasfuviais com correnteza de até 1,5 m/s (um vírgula cinco metros por segundo) e desenvolvervelocidade mcxima de até 9 km/h (nove quilômetros por hora) nas vias aquctcas fuviais semcorrenteza, quando navegando com peso de combate.

REF.: ROA 17 (PESO OITO)

RTA 22 - Possuir sistema de drenagem que disponha de:

- Bomba de porão elétrica com capacidade de operar sem escorvamento prévio e a seco comvazão mínima de 155 l/min (cento e cinquenta e cinco litros por minuto) no compartmento decombate;

- Bomba de porão elétrica com capacidade de operar sem escorvamento prévio e a seco comvazão mínima de 155 l/min (cento e cinquenta e cinco litros por minuto) no compartmento domotor; e

- Bomba de porão manual para esgotamento d'cgua no compartmento de combate.

REF.: ROA 27 (PESO DEZ)

b) Carroceria

RTA 23 - Possuir, em ordem de marcha, altura mcxima até o teto da viatura de, no mcximo,2,70 m (dois vírgula setenta metros), excluindo-se o sistema de armas e peças amovíveis.

REF.: ROA 6 (PESO OITO)

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RTA 24 - Possuir PBT mcximo de 20.400kg (vinte mil e quatrocentos quilogramas), incluindo amunição do Sistema de Armas e guarnição equipada embarcada.

REF.: ROA 6 (PESO OITO)

RTA 25 - A proteção superfcial da viatura deve possuir as seguintes característcas:

- a limpeza por jato abrasivo deverc ter grau Sa 2 1⁄2 ou Sa3 com perfl de rugosidade de 50 a 75mícrons. Em algumas regiões onde o acesso é difcil a limpeza poderc ser feita manualmenteutlizando St 2 ou St 3 de acordo com a norma ISO 8501 ou equivalente feita de tal forma quegaranta preparação superfcial adequada ao tpo de revestmento;

- a pintura deve atender os padrões estabelecidos na NEB/T Pd-3 M2 e na especifcaçãoDMM/DMB nº 287/91, devendo assegurar proteção contra oxidação; e

- dispor de acabamento antderrapante na parte superior da viatura.

REF.: ROA 24 (PESO DEZ)

RTA 26 - A aderência do primer aplicado na viatura deverc ser determinada pela suacapacidade de não se desprender do substrato quando ensaiado em conformidade com anorma NBR11003. Se a camada for maior ou igual a 70 micrômetros deverc ser utlizado ométodo A (corte em X), com destacamento na interseção de Y1 ou melhor e com destacamentoao longo das incisões X1 ou melhor. Se a camada for menor que 70 micrômetros deverc serutlizado o método B (corte em grade) com destacamento na crea quadriculada Gr1 ou melhor.

REF.: ROA 24 (PESO OITO)

RTA 27 - A camada de primer deverc manter-se inalterada após 1.008 horas de névoa salina deacordo com o método da ASTM B117 com procedimentos de ensaio disponíveis em 4.5.17.1 daMIL-DTL-53030 a 40°C e avaliado de acordo com o item 3.7.5.1 da MIL-DTL-53030.

REF.: ROA 24 (PESO DEZ)

RTA 28 - O revestmento da superfcie externa da viatura deverc resistr ao equivalente de 560megajoules por metro quadrado de irradiação ultravioleta(UV) total, em uma exposiçãoacelerada de acordo com a ASTM G90. Em intervalos de 70 megajoule por metro quadradodeve-se examina a superfcie exposta a radiação e poderc apresentar calcinação leve ounenhuma calcinação de acordo com a classifcação de níveis de calcinação apresentado nanorma ASTM D4214. Não deverc apresentar trincas, bolhas, perde de aderência, perda deplastcidade e deformações. Após a remoção do sistema de revestmento, a superfcie do metalpoderc apresentar ferrugem de grau Ri 1 ou Ri 0 de acordo com a norma ABNT-NBR-ISSO4628-3.

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REF.: ROA 24 (PESO DEZ)

RTA 29 - O primer utlizado na viatura deve resistr à corrosão cíclica de acordo com o item4.5.17.2 da norma MIL-DTL-53030 e avaliado utlizando o procedimento A da norma ASTMD1654 devendo apresentar uma classifcação não inferior a 7 (sete) e não mais do que 5 (cinco)bolhas espalhadas nas creas não afxadas.

REF.: ROA 24 (PESO SETE)

RTA 30 - Em nenhuma parte da viatura poderc haver contato direto entre materiais metclicosdistntos para não ocorrer o efeito pilha. O contato indireto deverc ser feito com isolamento deuma das partes com material isolante não metclico e não condutor elétrico.

REF.: ROA 24 (PESO DEZ)

RTA 31 - Possuir trem de rolamento sobre rodas com confguração 6x6 (seis por seis), quepermita ao motorista a seleção de tração sem a necessidade de sair do veículo.

REF.: ROA 6 e ROA 9 (PESO DEZ)

RTA 32 - Possuir diferenciais autoblocantes ou bloqueadores de acionamento manual.

REF.: ROA 6 e ROA 9 (PESO SETE)

RTA 33 - Possuir motor alimentado a óleo diesel, localizado na parte dianteira da viatura.

REF.: ROA 7 (PESO DEZ)

RTA 34 - Possuir sistema de arrefecimento, com grau ATB mínimo de 46°C (quarenta e seis grausCelsius) conforme a Norma SAE J 1393.

REF.: ROA 1 (PESO DEZ)

RTA 35 - A viatura deverc permitr a partda à frio à - 18° C, conforme procedimento descrito noparcgrafo 4.1 da norma TOP 2-2-650.

REF.: ROA 1 (PESO DEZ)

RTA 36 - Possuir caixa de transmissão automctca.

REF.: ROA 8 (PESO DEZ)

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RTA 37 - A suspensão deve suportar todas as cargas dinâmicas impostas e atender os requisitosda Norma ISO 2631-1 com relação aos limites do corpo humano, devendo proporcionar que, emtodos os assentos, a aceleração RMS total seja menor que 1,6 m/s² (um vírgula seis metros porsegundo ao quadrado), limite mcximo da condição desconfortcvel, conforme descrito no itemC.2.3 do Anexo C da Norma ISO 2631-1.

REF.: ROA 6 e ROA 38 (PESO DEZ)

RTA 38 - Possuir, na parte traseira de sua carroceria, dispositvo que permita conexão deelemento rígido padronizado segundo a NEB-T Pd 11 para rebocar viatura da mesma família, emvelocidade reduzida (condição de emergência).

REF.: ROA 40 (PESO DEZ)

RTA 39 - Possuir, no compartmento de combate, alças de segurança ou outro dispositvoequivalente fxados no teto para a guarnição da viatura.

REF.: ROA 38 (PESO DEZ)

RTA 40 - A viatura deverc possuir portas ou escotlhas individuais para o motorista e para ocomandante, que tenham condições de serem travadas em posição aberta, bem como naposição fechada.

REF.: ROA 19 (PESO DEZ)

RTA 41 - Possuir rampa de acesso traseira para a guarnição, com as seguintes característcas:

- A rampa deve ser operada pelo motorista;

- Possuir mecanismo que permita a operação pela guarnição; e

- Possuir uma escotlha de emergência, a ser acionada mecanicamente pelo pessoal embarcado

no compartmento de combate ou ainda por pessoal não embarcado, por comando externo.

REF.: ROA 20 (PESO DEZ)

RTA 42 - Todos os bancos devem possuir cinto de segurança com fxação em pelo menos 3(três) pontos.

REF.: ROA 38 (PESO DEZ)

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RTA 43 - O banco do motorista deve permitr regulagem longitudinal e de elevação, e devepossuir dispositvo que realize o rebaixamento total do banco em no mcximo 1 s (um segundo).

REF.: ROA 22 (PESO OITO)

RTA 44 - O banco do comandante da viatura deve permitr regulagem de elevação, e devepossuir dispositvo que realize o rebaixamento total do banco em no mcximo 1 (um) segundo.

REF.: -- (PESO OITO)

RTA 45 - Permitr a acomodação de uma guarnição de 4 (quatro) militares: 1 (um) motorista, 1(um) comandante, 1 (um) atrador do morteiro e 1 (um) auxiliar.

REF.: ROA 23 (PESO DEZ)

RTA 46 - A viatura deve possuir placas de Instrução em material resistente à corrosão, comgravação permanente, fxadas em posição de fccil visualização. As placas devem conterinstruções de aviso e de precaução, necesscrias à operação com segurança do material, e serescritas em Português do Brasil (PT-BR), conforme norma ANSI/NEMA Z535.4-2007 e NEB/TE-286.

REF.: ROA 38 (PESO DEZ)

RTA 47 - Possuir retrovisores com as seguintes característcas:

- possuir superfcie refetora em aço inoxidcvel para aplicação militar, que não estlhace efuncione mesmo após impacto de munição disparada calibre 5,56 mm (cinco vírgula cinco seismilímetros);

- ter conformidade com a norma Norma MIL-STD-1472G, item 5.6.5.3 e seus respectvossubitens, exceto quando não for possível atender o item f) deste requisito;

- devem ser localizados na parte frontal da viatura, em cada lado;

- devem possuir hastes ou outros dispositvos que permitam a ocultação da superfcie refetoraem uso operacional;

- devem possuir hastes ou suportes projetados de forma que permitam o rebatmento oudispositvos que evitem a quebra dos retrovisores e suas hastes quando atngidos por impactofrontal a uma velocidade de 30 km/h; e

- possuir campo visual de acordo com a Resolução nº 266 CONTRAN.

REF.: ROA 6 (PESO DEZ)

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c) Proteção e Sobrevivência

RTA 48 - Possuir blindagem bcsica capaz de garantr um nível de proteção bcsica de toda aviatura, exceto o piso e o sistema de armas, contra o impacto de projets 7,62 x 51 mm Pf (setevírgula sessenta e dois por cinquenta e um milímetros perfurante) com núcleo de aço, àvelocidade de 838 m/s ± 10 m/s (oitocentos e trinta e oito metros por segundo mais ou menosdez metros por segundo), disparados com elevação de 0 a 30°(zero a trinta graus), a umadistância de 30 m (trinta metros) da viatura, conforme procedimento de ensaio para Nível 2 daNorma NATO - STANAG - AEP 55 Volume 1.

REF.: ROA 28 (PESO DEZ)

RTA 49 - Possuir blindagem bcsica que ofereça proteção em toda a viatura, exceto o sistema dearmas, à penetração de estlhaços de granadas de artlharia de 155 mm AE (cento e cinquenta ecinco milímetros alto explosivo) com explosão a 80 m (oitenta metros) da viatura, conforme onível 2 da Norma STANAG 4569 e o procedimento de ensaio da Norma NATO - STANAG - AEP 55Volume 1.

REF.: ROA 29 (PESO DEZ)

RTA 50 - Possuir blindagem na parte inferior da viatura capaz de garantr um nível de proteçãocontra minas de até 6 kg (seis quilos) de trotl sob qualquer roda. O procedimento de ensaioutlizado serc para o nível 2A da Norma NATO STANAG-AEP 55 Volume 2.

REF.: ROA 30 (PESO DEZ)

RTA 51 - Possuir condições de receber blindagem adicional que ofereça proteção em toda aviatura, exceto o piso e o sistema de armas, contra impacto de projets .50” Pf M2 (pontocinquenta polegada perfurante M2), especifcados na Norma NEB/T E-201, à velocidade de 856m/s +/- 10 m/s (oitocentos e cinquenta e seis metros por segundo mais ou menos 10 metrospor segundo), disparados em 360°(trezentos e sessenta graus) em azimute com elevação de0°(zero grau), a uma distância de 100 m (cem metros) da viatura. O procedimento de ensaioutlizado serc para o nível 4 da Norma NATO - STANAG – AEP 55 Volume 1.

REF.: ROA 32 (PESO DEZ)

RTA 52 - Possuir blindagem adicional interna, no compartmento da guarnição, que reduza, emno mínimo 75% (setenta e cinco por cento), a crea de espalhamento de estlhaços quepenetrem a blindagem bcsica, ou dela se originem, decorrentes do impacto de projets .50'' PfM2 (ponto cinquenta polegada perfurante M2), especifcados na Norma NEB/T E-201, à

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velocidade de 856 m/s +/- 10 m/s (oitocentos e cinquenta e seis metros por segundo mais oumenos 10 metros por segundo).

REF.: ROA 31 (PESO DEZ)

RTA 53 - A viatura deve atender ao nível de ruído interno, prescrito na Norma MIL-STD-1474E,para a categoria D, Tabela 1-Il. Caso os integrantes utlizem headsets com atenuação oucancelamento de ruído, poderc ser utlizada a categoria B, Tabela 1-II.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 54 - O sistema de ventlação e exaustão deve garantr concentrações de monóxido decarbono inferiores a 50 ppm (cinquenta partes por milhão) e de dióxido de nitrogênio inferioresa 5 ppm (cinco partes por milhão) após a realização de 10 tros de Morteiro e fechamento dasescotlhas.

REF.: ROA 34 (PESO NOVE)

RTA 55 - O sistema de ventlação e exaustão deve proporcionar vazão de ar de, no mínimo, 43m3/h (quarenta e três metros cúbicos por hora) por pessoa, mantendo a pressão manométricano interior da viatura entre 50 Pa (cinquenta Pascal) e 200 Pa (duzentos Pascal), em qualquercondição de operação da viatura, conforme defnido pelos itens 6.1 e 6.2 da norma SAE J1503(Rev. SEP2004).

REF.: ROA 34 (PESO NOVE)

RTA 56 - O sistema de ventlação e exaustão deve possuir tomadas de ar externo dotadas defltros capazes de reter partculas de poeira com diâmetro superior a 5μm (cinco micrômetros),de acordo com o item 5.7.11.2 da norma MIL-STD-1472G.

REF.: ROA 34 (PESO NOVE)

RTA 57 - Dispor de sistema automctco de detecção e extnção de incêndio para ocompartmento do motor e para o compartmento de combate.

REF.: ROA 33 (PESO NOVE)

RTA 58 - Possuir extntor(es) de incêndio com carga sufciente pra debelar início de incêndio noscompartmentos do motor e de combate, de acordo com as resoluções CONTRAN 157/04 (itemIII do Art. 4º) e 223/07 (item 3 da tabela 2).

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REF.: ROA 33 (PESO NOVE)

d) Transportabilidade

RTA 59 - Possuir dispositvos para amarração em transportes multmodais, manobras de forçaem conformidade com as Normas NEB/T E-298, NEB/T Pd-6 e NEB/T Pd-8 e dispositvos paraiçamento em acordo com a MIL-STD-209.

REF.: ROA 37 (PESO DEZ)

RTA 60 - Ser aerotransportcvel, com peso de combate, em Aeronave KC-390.

REF.: ROA 37 (PESO DEZ)

RTA 61 - Possuir dimensões, peso e recursos que permitam seu transporte em modaisrodovicrio, ferrovicrio, marítmo e aéreo, dentro da crea operacional do contnente.

REF.: ROA 37 (PESO DEZ)

e) Ergonomia

RTA 62 - Os aspectos ergonômicos do veículo devem estar de acordo com os itens 5.6.1, 5.6.2,5.6.3, 5.6.4, 5.6.5, 5.6.6 e 5.6.7 da norma MIL-STD-1472G.

REF.: ROA 21 e ROA 38 (PESO OITO)

RTA 63 - Todos os componentes no compartmento de combate que fcam expostos devempossuir cantos com raio de curvatura não inferior a 0,75 mm. Componentes ou partes daestrutura com cantos que possam oferecer risco de lesão à guarnição durante a execução desuas atvidades não devem possuir raio inferior a 13 mm (treze milímetros) conforme item5.7.7.6 da norma MIL-STD-1472G.

REF.: ROA 38 e ROA 39 (PESO SETE)

RTA 64 - Os esforços requeridos para abertura, trancamento e travamento de todas as portas eescotlhas devem seguir o que prescreve o item 5.11.2.4.2 da norma MIL-STD-1472G.

REF.: ROA 38 e ROA 39 (PESO DEZ)

RTA 65 - A viatura deve ser equipada com sistema de ar condicionado e de ventlaçãocompatveis com os requisitos da Norma SAE J 1503.

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REF.: ROA 38 (PESO DEZ)

f) Acessórios, Ferramental e Sobressalentes

RTA 66 - A viatura deve possuir dispositvo do tpo corta-fo’.

REF.: ROA 1 (PESO OITO)

RTA 67 - A viatura deve dispor de ferramentas de sapa em conformidade com as normas NEB/TE-244 e NEB/T E-245.

REF.: ROA 43 (PESO DEZ)

RTA 68 - A viatura deve dispor de sirene para utlização em ambientes urbanos, com potênciasonora mínima de 110 dBA (cento e dez decibéis) a 1 m (um metro), alimentada pelo veículo egrau de proteção IP (referente à NBR IEC 60529) adequado ao local de instalação na viatura e àoperação anfbia.

REF.: ROA 6 (PESO SETE)

RTA 69- A viatura deve dispor de suportes ou locais especiais para acondicionamento dearmamento, munições, equipamento e materiais previstos na relação de apronto operacional(Anexo A aos Requisitos Operacionais da VBC Mrt-MSR).

REF.: ROA 38, ROA 39 e ROA 45 (PESO DEZ)

RTA 70 - Possuir 2 (dois) camburões de 20 l (vinte litros) acondicionados em suporte externo àviatura conforme padrão especifcado na norma NEB/T E-246.

REF.: ROA 44 (PESO OITO)

RTA 71 - Possuir ferramental para a realização da manutenção de 1°Escalão dos sistemasplataforma automotva, sistema de armas e sistema de comando e controle, acondicionadoadequadamente na viatura em local(is) de fccil acesso e manuseio.

REF.: ROA 41 e ROA 42 (PESO DEZ)

RTA 72 - Possuir cabo de aço ou fta em poliéster para execução de manobras de força comviaturas da mesma família.

REF.: ROA 40 (PESO DEZ)

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g) Sistema Elétrico e Eletrônico

RTA 73 - A viatura deverc ser alimentada por, no mínimo, 02 (dois) bancos de baterias: umprincipal e um de emergência. Cada banco de baterias deverc prover 24V (vinte e quatro Volts).

REF.: ROA 46 (PESO DEZ)

RTA 74 - As baterias utlizadas na viatura deverão atender a uma das seguintes normas:

- MIL-PRF-32143C, para baterias de chumbo-ccido seladas;

- MIL-B-62346D para baterias de chumbo-ccido não-seladas; e

- MIL-PRF-32565B, para baterias seladas de Íon-Líto.

REF.: ROA 46 (PESO DEZ)

RTA 75 - A viatura deve possuir tomada auxiliar e cabo para partda do motor por outra viaturaou equipamento externo, no padrão STANAG 4074, Tipo 2.

REF.: ROA 49 (PESO DEZ)

RTA 76 - O barramento de energia principal da viatura deverc fornecer 28 VCC (vinte e oitoVolts Corrente Contnua) dentro dos limites estabelecidos pela norma MIL-STD-1275E.

REF.: ROA 50 (PESO OITO)

RTA 77 - Os equipamentos elétricos da viatura, quando alimentados pelo barramento deenergia principal de 28 VCC (vinte e oito volts de corrente contnua), deverão operar sem perdaou degradação de funcionalidade dentro dos limites estabelecidos pela norma MIL-STD-1275E.

REF.: ROA 50 (PESO OITO)

RTA 78 - O sistema elétrico deverc possuir proteção contra sobrecarga e curto-circuito.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 79 - A viatura deverc, sem utlização de carga das baterias, fornecer no mínimo 1kW (umquilowatt) de potência excedente por 30 min (trinta minutos) de deslocamento em estradaclasse 2, considerando as cargas descritas a seguir:

- Cargas da viatura em regime normal de utlização: iluminação, ar-condicionado e ventlação,limpadores de pcra-brisa;

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- Banco de baterias principal com carga abaixo do sufciente para partda;

- Equipamentos de consciência situacional em uso (câmeras e visor noturno);

- Equipamentos de comunicação transmitndo;

- Equipamentos de comando e controle em regime de utlização normal; e

- Sistema de armas no modo stand-by.

REF.: ROA 50 (PESO DEZ)

RTA 80 - A viatura deverc permitr a execução do seguinte ciclo sem apresentação dedegradação de funcionalidade em qualquer sistema, e sem apresentar diferença de carga nasbaterias (diferença entre a carga no fm do ciclo e carga no início do ciclo):

- Viatura parada, com o motor ligado e baterias carregadas;

- Posicionamento e execução de 10 (dez) tros de morteiro em um mesmo alvo; e

- Deslocamento fora de estrada por 20 (vinte) minutos, com regime de cargas equivalente aodescrito no RTA 79, exceto item do banco de baterias principal que deverc ter carga sufcientepara a partda.

REF.: ROA 47 (PESO DEZ)

RTA 81 - O sistema elétrico deverc possibilitar a utlização dos Sistemas de Comando e Controleda Viatura em ciclos durante 2 (duas) horas com o motor desligado, 15 (quinze) minutos commotor ligado e viatura parada e em marcha lenta, considerando um regime de utlização de1/1/8 (transmissão / recepção / espera), por 48 (quarenta e oito) horas ininterrupto. Após esseperíodo, deve ser possível dar partda no motor da viatura.

REF.: ROA 47 (PESO DEZ)

RTA 82 - A viatura deverc possuir, no mínimo, uma tomada de energia com potência nominalmínima de 200 W (duzentos watts) à tensão alternada, selecioncvel entre 127 e 220 V (cento evinte e sete e duzentos e vinte volts), no padrão NBR 14136. As tomadas de energiadisponibilizadas deverão possuir tampa de proteção.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 83 - Todos os conectores utlizados na viatura devem possuir padrão MIL (MIL-STD, MIL-C,MIL-DTL). Os casos de exceção serão aceitos com as seguintes característcas, desde que não seapliquem a componentes em que a falha no conector impeça a utlização de algum sistema daviatura:

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- a ausência ou falha nesse conector deverc ser detectada pelo sofware da viatura, direta ouindiretamente, apresentando espia ou mensagem de erro (DTC) ao motorista no monitorprincipal;

- quando apliccvel, o sofware da viatura deverc apresentar comportamento padronizado parafalha do componente (modo "LIMP-HOME" ; e

- deverc ser apresentada justfcatva técnica ou logístca para utlização de componentecomercial.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 84 - O roteamento dos cabos deve possuir as seguintes característcas:

- não possuir atrito com superfcies csperas ou pontagudas;

- não possuir tensões longitudinais que gerem esforço sobre os conectores;

- não possuir tensões transversais por elementos de fxação que possam danifcar o materialdos cabos;

- não possuir formação de alças’ que possam ser utlizadas inadvertdamente pela tripulação;

- ser preso de maneira que não se mova com o deslocamento da viatura; e

- não possuir dobras com ângulo superior a 90 (noventa) graus. Ou dobras com raio nãosuperior a 5 (cinco) vezes o tamanho da maior dimensão transversal do cabo.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 85 - Os cabos devem ser construídos com material não-infamcvel e protegidos contraentrada de cgua.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 86 - Todas as centrais eletrônicas e displays utlizados na viatura devem ser protegidoscontra entrada de cgua e poeira, apresentando nível de proteção mínimo IP 65 conforme normaIEC 60529.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 87 - Todos os componentes deverão possuir compatbilidade eletromagnétca entre si,além de não apresentarem falhas quando submetdos à interferência eletromagnétca dentrodos limites apliccveis às viaturas militares, segundo o que prescreve a NEB/T Pd-14, conformeos procedimentos da Norma MIL STD 461 (revisão F para equipamentos jc homologados, erevisão G para novas homologações) listados a seguir:

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- sistema de intercomunicação: Procedimentos CE106, RE102 e RS103;

- sistema elétrico da viatura: Procedimentos RE102 e RS103;

- sistema de orientação e navegação: Procedimentos RE102 e RS103; e

- sistema de comunicações: Procedimentos CE102, CE 106, RE102,CS101,CS114, CS115, CS116 e

RS103.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 88 - O sistema eletrônico da viatura deverc utlizar barramento Cintriller Area Netwirk(CAN) 2.0, com identfcador estendido de 29 (vinte e nove) bits, conforme defnido pelo padrãoCAN Specifcatin 2.0, Part B da Bisch, para a distribuição de dados na viatura.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 89 - A viatura deverc registrar todos os dados trafegados no barramento CAN das últmas 4h (quatro horas) de utlização no veículo. Os dados deverão ser disponibilizados em um arquivoquando solicitado pelo usucrio.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 90 - A viatura deverc fornecer serviço de streaming das informações trafegadas nobarramento CAN da viatura para interface com o Sistema de Armas e com o Sistema deComando e Controle.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 91 - A viatura deverc apresentar, no mínimo, os seguintes comportamentos de emergênciado sofware (modo "LIMP-HOME"):

1) Em modo terrestre

- permitr a partda e deslocamento mesmo caso haja perda no barramento CAN do motor; e

- na ausência do sinal do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor, avelocidade do ventlador de arrefecimento serc mcxima.

2)Em modo de navegação

- na perda do computador principal FBODY) da viatura durante modo de navegação, as hélicesse mantém comandadas no últmo valor vclido antes da perda; e

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- na perda do computador principal FBODY da viatura, ao reiniciar a viatura, as hélices param degirar.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 92 - Todas as falhas atvas identfcadas no barramento CAN da Viatura deverão estardisponíveis para o motorista através de espia de sinalização ou pelo código de falha DTC(Diagnistc Triuble Cide), exibindo:

- a central que identfcou a falha;

- o sinal afetado (Suspect Parameter Number - SPN);

- o modo de falha (oailure Mide Identfer - oMI );

- o número de ocorrências da falha (Occurrence Ciunter – OC); e

- uma mensagem descritva da falha no idioma português.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 93 - As centrais eletrônicas da viatura deverão manter o histórico de DTC (DiagnistcTriuble Cide registrados, que devem estar disponíveis por um período mínimo de 6 (seis)meses ou até que o usucrio solicite o apagamento da memória de falhas. O histórico deverc serdisponibilizado através de conexão de diagnose, e deverc conter, no mínimo:

- o código de falha (DTC) registrado;

- descrição da falha; e

- número de ocorrências.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 94 - O painel de instrumentos e controle do motorista deve apresentar informações emensagens no idioma português do Brasil, com unidades referidas no sistema métricocontendo, no mínimo, as seguintes informações:

- velocímetro;

- odômetro total e parcial;

- tacômetro;

- indicador da carga da bateria;

- manômetro do óleo do motor (lâmpada espia e alarme sonoro);

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- indicador da temperatura do óleo da caixa de transmissão automctca;

- indicador da temperatura da cgua do sistema de arrefecimento;

- indicador do nível de combustvel;

- indicador de direção e advertência;

- indicador de farol alto;

- indicador de disciplina de luzes;

- indicador de baixa pressão do ar de serviço (lâmpada espia e alarme sonoro);

- indicador de rampa, portas e escotlhas abertas (lâmpada espia e alarme sonoro); e

- indicador de inclinação longitudinal e transversal da viatura.

REF.: ROA 51 (PESO DEZ)

RTA 95 - O sistema deverc apresentar uma tomada que permita conexão, no mínimo, aosbarramentos CAN utlizados exclusivamente pela plataforma automotva, para que sejarealizada diagnose através de sofwares especializados.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 96 - Todos os displays presentes na viatura deverão apresentar botões que permitam aoperação do equipamento utlizando luvas e mãos úmidas.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 97 - A viatura deverc possuir câmeras frontal e traseira com, no mínimo, as seguintescaracterístcas:

- proteção IP 67, de acordo com a norma IEC 60529;

- resolução mínima de 720x480 (setecentos e vinte por quatrocentos e oitenta) pixels;

- tensão de entrada compatvel com sistema elétrico veicular;

- 100°(cem graus) de ângulo de visão horizontal;

- 80°(oitenta graus) de ângulo de visão vertcal;

- faixa mínima de operação de temperatura entre -18°C e +46°C (menos dezoito graus a mais

quarenta e seis graus Célsius);

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- resistência à vibração 15 (quinze ) Grms (Gravity riit mean siuare acceleratin) de 24 a 2000

(vinte e quatro a dois mil) Hz( hertz); e

- resistência a choque mínima de 0,04 a 0,10 PSD FPiwer Spectral Density .

REF.: ROA 51(PESO DEZ)

RTA 98 - A imagem da câmera traseira deverc ser disponibilizada ao motorista automatcamentequando a marcha à ré for engatada.

REF.: ROA 51 (PESO DEZ)

RTA 99 - A viatura deverc possuir sistema de iluminação militar que permita a operação nomodo de disciplina de luzes, conforme defnido na norma NEB/T – Pd-9A, consttuído de:

- farol de iluminação restrita;

- lanternas de posição traseira de iluminação restrita;

- lanternas de freio de iluminação restrita;

- lanternas de posição dianteira de iluminação restrita; e

- lâmpada de leitura de mapa.

REF.: ROA 50 (PESO DEZ)

RTA 100 - A viatura deverc possuir os seguintes componentes do sistema de iluminação civil:

- faróis civis (luz baixa e alta);

- lanternas de posição dianteiras e traseiras;

- lanternas indicadoras de direção;

- lanternas de freio;

- lanternas de marcha à ré; e

- lâmpadas de iluminação interna.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 101 - Possuir sistema de visão diurna para o motorista e comandante, com as seguintescaracterístcas:

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- possibilitar campo de visão mínimo de 120° (cento e vinte graus) na horizontal e 20° (vinte

graus) na vertcal;

- magnifcação de 1x (uma vez);

- faixa de temperatura de operação entre -10°C e +46°C (menos dez e mais quarenta e seis graus

Celsius);

- se necesscria alimentação elétrica, esta deverc ser pelo sistema elétrico da viatura;

- atendimento aos métodos de teste 501.6, 502.6, 504.2, 506.6, 507.6, 509.6, 514.7, 516.7,

519.7 defnidos pela Norma MIL-STD-810G; e

- capacidade de visualização do terreno de, no mínimo, 10 m (dez metros) à frente da viatura.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 102 - Possuir equipamento de visão noturna para o motorista e o comandante, com asseguintes característcas:

- campo de visão horizontal mínimo de 30° (trinta graus) e vertcal mínimo de 20° (vinte graus);

- magnifcação de 1x (uma vez);

- faixa de temperatura de operação entre -10°C e +46°C (menos dez e mais quarenta e seis graus

Celsius);

- alimentação pelo sistema elétrico da viatura;

- atendimento aos métodos de teste 501.5, 502.5, 504.1, 506.5, 507.5, 509.5, 514.6, 516.6,

519.6 defnidos pela Norma MIL-STD-810G;

- capacidade de visualização do terreno pelo motorista a partr de 10 m (dez metros) à frente da

viatura e pelo comandante a partr de 20 m (vinte metros) à frente da viatura; e

- reconhecimento de soldado a 100 m (cem metros) de distância com 50% (cinquenta por

cento) de probabilidade no período noturno e com boas condições atmosféricas, conforme

estabelecido na Norma STANAG 4347 ou Norma STANAG 4348.

REF.: -- (PESO DEZ)

h) Sistema de Armas

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RTA 103 - Possuir como armamento principal um morteiro pesado de calibre 120 mm (cento evinte milímetros) no padrão da Organização do Tratado do Atlântco Norte (Padrão OTAN), capazde realizar o tro do interior da viatura.

REF.: ROA 53 (PESO DEZ)

RTA 104 - O armamento principal deve possuir sistema automctco de posicionamento emelevação e deriva, com as seguintes característcas:

- ajuste em deriva de + 180° (mais ou menos cento e oitenta graus);

- ajuste em elevação, no mínimo, na faixa de 45° a 85° (quarenta e cinco a oitenta e cinco

graus);

- movimento entre os limites mcximos, em elevação e deriva, deve ser realizado em, no

mcximo, 5 s (cinco segundos) e 10 s (dez segundos), respectvamente;

- possuir a capacidade de ser operado manualmente em modo degradado, isto é, sem a

utlização de energia proveniente da plataforma automotva;

- possuir indicadores de deriva e elevação com marcadores luminosos de baixa assinatura

infravermelha, de modo a facilitar a operação em disciplina de luzes ou em modo degradado;

- a mudança para o modo degradado seja por falta de energia ou falha do sistema, deve ser

realizada em até 10 s (dez segundos);

- possuir sistema de travamento para modo de transporte;

- possuir integração com o sistema de comunicações da viatura;

- possuir integração ao GNSS do sistema de Comando e Controle e possuir dispositvo

independente;

- possuir capacidade de integração ao Sistema Digitalizado da Artlharia de Campanha (SisDAC)

do Exército Brasileiro;

- possuir integração com o sistema de navegação inercial para realização dos cclculos de tro;

- possuir sensores para levantamento de dados atmosféricos como velocidade e direção do

vento, pressão e temperatura ambientes, integrados ao computador balístco do sistema de

armas;

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- possuir interface integrada ao sistema de armas que possibilite a inserção de dados

atmosféricos de forma manual pelo operador;

- possuir interface de comunicação externa CAN (Cintriller Area Netwirk) ou Ethernet;

- atender aos testes previstos nos itens 501.6, 502.6, 506.6, 507.6 e 514.7, defnidos pela Norma

MIL-STD-810G_CHG-1, e também ao método 4.9 defnido pela Norma MIL-STD-108E;

- apresentar informações e mensagens no idioma português do Brasil(PT-BR) com unidades

referidas no sistema métrico, e posição adequada à operação em conformidade com a norma

MIL-HDBK-759;

- possuir identfcação permanente em todos os cabos elétricos e respectvos conectores

correspondentes;

- as unidades eletrônicas do sistema de armas devem possuir proteção no mínimo IP 65 de

acordo com a NBR 6146; e

- possuir sistema de diagnóstco de falhas embarcado capaz de monitorar o desempenho do

sistema e detectar falhas, incorporando-as em uma memória de falhas.

REF.: ROA 53, ROA 54 e ROA 55 (PESO DEZ)

RTA 105 - O armamento principal deve possuir as seguintes característcas de desempenho:

- alcance mcximo não inferior a 6.500 (seis mil e quinhentos metros) utlizando munição, no

mínimo de exercício, padrão OTAN, sem assistência e sem guiamento;

- alcance mínimo não superior a 500 m (quinhentos metros);

- cadência de tro constante Fsustained rate if fre não inferior a 4 (quatro) tros por minuto

com utlização de até 40 (quarenta) granadas consecutvas;

- cadência de tro mcxima (maximum rate if fre) não inferior a 10 (dez) tros por minuto;

- utlização de até 200 (duzentos) tros, com carga mcxima, na temperatura mcxima de operação

estabelecida pelo fabricante;

- capacidade de atrar, no mínimo, 3 (três) granadas e atngir, de forma simultânea, o mesmo

alvo FMRSI –Multple Riunds Simultaneius Impact ; e

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- possuir um "erro circular provcvel" não superior a 25 m (vinte e cinco metros) com o alvo a

6.500 m (seis mil e quinhentos metros) de distância considerando a utlização de dados

atmosféricos, de munições adotadas pelo EB e precisão de localização do alvo de até 5 m (cinco

metros).

REF.: ROA 54 e ROA 55 (PESO DEZ)

RTA 106 - O armamento principal deve possibilitar a utlização de granadas fumígenas,iluminatvas, de exercício, training practce FTP e auto-explosivas padrão OTAN.

REF.: ROA 59 (PESO NOVE)

RTA 107 - A viatura deve possuir capacidade mínima de armazenamento e transporte para 40(quarenta) tros completos do armamento principal, sendo 4 (quatro) de pronto emprego.

REF.: ROA 60 (PESO DEZ)

RTA 108 - O armamento principal e todos os seus acessórios devem suportar as vibraçõesresultantes do deslocamento da viatura em variados tpos de terreno, sem apresentar qualquerdano em seus componentes, necessidade de regulagens ou reapertos.

REF.: --(PESO SETE)

RTA 109 - Possuir dispositvo que possibilite a remoção segura de granadas do interior do tuboque não tenham disparado, em conformidade com o procedimento de teste TOP 03-2-050,seção 4.2.5.

REF.: ROA 53 (PESO SETE)

RTA 110 - O armamento principal deve possuir os seguintes manuais, escritos em Português doBrasil (PT-BR):

- Operação e Guia Rcpido de Operação; e- Manutenção com as atvidades de manutenção de 1º, 2º e 3ºescalão.

REF.: ROA 53 (PESO DEZ)

RTA 111 - Possuir Sistema Morteiro com alças para içamento de acordo com a MIL-STD-209

REF.: ROA 37 (PESO DEZ)

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RTA 112 - Ser capaz de impedir o disparo acidental.

REF.: ROA 53 (PESO DEZ)

RTA 113 - O painel do comandante deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:

- deriva em relação à viatura;

- elevação em relação à viatura;

- tpo de munição;

- indicador de incidente de tro;

- indicador de peça em segurança; e

- falhas e diagnóstcos.

REF.: ROA 53 e ROA 56 (PESO SETE)

RTA 114 - Ser capaz de impedir o disparo da arma, fornecendo indicações visual e sonora,quando ocorrer alguma das seguintes condições:

- falha no sistema de controle remoto;

- ângulo de elevação acima do mcximo autorizado para disparo;

- ângulo de elevação abaixo do mínimo autorizado para disparo;

- setor de tro não autorizado para disparo;

- escotlhas fechadas; e

- incidente de tro.

REF.: ROA 53 e ROA 56 (PESO SETE)

RTA 115 - Todos os componentes eletro-eletrônicos do armamento principal devem possuircompatbilidade eletromagnétca entre si, além de não apresentarem falhas quando submetdosà interferência eletromagnétca dentro dos limites apliccveis à sistemas de armas, conforme osprocedimentos da norma MIL-STD 461F listados a seguir:

- Procedimento CS101, nos cabos de alimentação AC e DC de 30 Hz a 150 KHz (trinta Hertz a

cento e cinquenta quilo-Hertz);

- Procedimento CS114, na cablagem externa de 10 KHz a 200 MHz (dez quilo-Hertz a duzentos

mega-Hertz);

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- Procedimento CS115, na cablagem externa de 10 KHz a 200 MHz (dez quilo-Hertz a duzentos

mega-Hertz);

- Procedimento CS116, na cablagem externa de 10 KHz a 100 MHz (dez quilo-Hertz a cem mega-

Hertz);

- Procedimento CE102, na cablagem externa de 10 KHz a 10 MHz (dez quilo-Hertz a dez mega-

Hertz);

- Procedimento RE102, emissões irradiadas na faixa de 10 KHz a 18 GHz (dez quilo-Hertz a

dezoito giga-Hertz); e

- Procedimento RS103, susceptbilidade irradiada de 2 MHz a 40 GHz (dois mega-Hertz a

quarenta giga-Hertz).

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 116 - Possuir como armamento secundcrio 1 (uma) metralhadora MAG 240B calibre 7,62mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros) (NSN 1005-131186806), Padrão OTAN, montadasobre reparo veicular simples, com movimento horizontal de 360°(trezentos e sessenta graus) emovimento vertcal de -7° a +45° (menos sete graus a mais quarenta e cinco graus), com oarmazenamento mínimo de 1.000 (um mil) tros de munição em cofres padrão OTANcompatveis com o armamento modelo M19A1.

REF.: ROA 61 e ROA 62 (PESO DEZ)

RTA 117 - Possuir lançadores de granadas fumígenas, acionado do interior da viatura, para suaproteção.

REF.: ROA 63 (PESO DEZ)

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i) Sistema de Comando e Controle

RTA 118 - Possuir plataforma de hardware processador com suporte a arquitetura do grupo deinstrução (instructin set architecture) x86_64.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 119 - A plataforma computacional do SC2 deverc possuir tela sensível multtoque comtecnologia capacitva ou resistva para entrada de dados e controle da plataforma, adequadopara uso com luvas de combate.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 120 - A plataforma computacional do SC2 deverc possuir teclado embutdo ou teclasauxiliares para entrada de dados e controle da plataforma, em redundância com a tela sensitva.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 121 - A plataforma computacional deverc possuir interface serial padrão USB, versãomínima 2.0, com conector padrão Serie A fêmea (Receptcculo) compatvel com o padrãocomercial, com tampa protetora afxada por travas de soltura rcpida.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 122 - Possuir no mínimo uma interface de rede fast ethernet ou superior.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 123 - Possuir Memória de Acesso Aleatório Estctca (SRAM) em tecnologia DDR3 ousuperior, com capacidade mínima de 8GB (oito gigabytes).

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 124 - Possuir Memória de Armazenamento em tecnologia SSD, com capacidade mínima de64GB (sessenta e quatro gigabytes).

REF.: -- (PESO DEZ)

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RTA 125 - Possuir aplicação de Comando e Controle integrante da Família de Aplicatvos deComando e Controle da Força Terrestre (FAC2FTer) instalada na plataforma de hardware,possibilitando a utlização aos produtos geoespaciais elaborados pelo Exército Brasileiro,incluindo imagens de sensores remotos, em conformidade com os padrões de cartas digitaismatriciais e vetoriais defnidos pela Especifcação Técnica para Produtos de Conjuntos de DadosGeoespaciais (EB80-N-72.001).

REF.: ROA 68 (PESO DEZ)

RTA 126 - Permitr a integração com Sistemas de Navegação Global por Satélite (GNSS),recebendo dados de posicionamento no terreno das tropas de sua unidade automatcamente,com taxa de atualização mínima de 1 (uma) atualização por minuto.

REF.: ROA 70 e ROA 71 (PESO DEZ)

RTA 127- Permitr integração com o Sistema de Navegação Inercial como redundância ànavegação por GNSS.

REF.: ROA 99 (PESO DEZ)

RTA 128 - Permitr a inserção de dados de posicionamento e outras informações referentes aoutras forças de interesse, viabilizando, também, o compartlhamento dessas informações comoutros SC2 (escalões subordinado, vizinho e superior).

REF.: ROA 71 (PESO OITO)

RTA 129 - Permitr a atualização de todas as informações relatvas aos meios e tropas medianterequisição manual do usucrio.

REF.: ROA 67 e ROA 72 (PESO DEZ)

RTA 130 - Realizar a atualização de todas as informações relatvas aos meios e tropas, de formaautomctca, com uma frequência mínima de 1 (uma) atualização por minuto.

REF.: ROA 72 (PESO DEZ)

RTA 131 - Apresentar, ao usucrio do SC2, as forças colapsadas ou expandidas em suas fraçõescomponentes, de forma confgurcvel pelo usucrio.

REF.: ROA 73 (PESO DEZ)

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RTA 132 - Permitr a inserção de dados de posicionamento confrmados e não confrmados,bem como outras informações referentes a forças inimigas, viabilizando, também, ocompartlhamento dessas informações com outros SC2 (escalões subordinado, vizinho esuperior).

REF.: ROA 70 e ROA 71 (PESO DEZ)

RTA 133 - Apresentar grafcamente ao Comandante da viatura a zona de ação de seu SistemaMorteiro Pesado, destacando as forças desdobradas no terreno que poderão ser atngidas poremprego do Sistema.

REF.: ROA 74 (PESO DEZ)

RTA 134 - Utlizar padrões estabelecidos pelo Centro de Desenvolvimento de Sistemas parainteroperabilidade com os aplicatvos do SC2FTer.

REF.: ROA 68 (PESO DEZ)

RTA 135 - Permitr a integração com Plataforma Veicular através de requisições de serviços Webem arquitetura REST, por meio de protocolos HTTPS, RFC 2818/IETF, além de protocolo TCP/IP eformato de respostas JSON.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 136 - Permitr a inserção ou aquisição automctca de informações sobre o estado da viatura(incluindo informações da Plataforma Automotva e do Sistema Morteiro), viabilizando,também, o compartlhamento dessas informações com outros SC2 (escalões subordinado,vizinho e superior) por meio de rede de dados de combate estabelecida pelos rcdios(subsistema de comunicações).

REF.: ROA 71, ROA 75 e ROA 76 (PESO OITO)

RTA 137 - Permitr ao comandante a visualização de informações sobre o estado de sua viaturadisponibilizadas em grcfcos, conforme orientações abaixo.

- Quantdade de combustvel, disponível em medidor de ponteiro ou de barras, indicando as

frações do reservatório;

- Velocidade da viatura, disponível em representação numérica decimal, apresentado em

quilômetros por hora (km/h);

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- Inclinação longitudinal e lateral da viatura;

- Rotação do motor da viatura, disponível em medidor de ponteiro ou de barras, apresentado

em revoluções por minuto (RPM);

- Temperatura do motor, disponível em medidor de ponteiro ou de barras, indicando a

temperatura crítca de superaquecimento;

- Quantdades, cargas e tpo das munições disponíveis para o Sistema de Armas Morteiro, em

representação numérica decimal;

- Réplica dos indicadores de falhas apresentadas no display do motorista;

- Réplica dos indicadores de falhas apresentadas no display do operador do sistema morteiro; e

- O sistema deverc apresentar simultaneamente 4 (quatro) das informações acima,

confgurcveis pelo comandante.

REF.: ROA 74 (PESO OITO)

RTA 138 - Apresentar informações das forças desdobradas no terreno sobre o produtogeoespacial ou imagens de sensor remoto relacionado, com o posicionamento dos meios e dastropas em coordenadas geogrcfcas ou retangulares, com precisão defnida pelo usucrio do SC2.As coordenadas deverão ser exibidas:

- No Sistema de Coordenadas Geogrcfcas; e

- No Sistema de Coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator).

REF.: ROA 77 (PESO DEZ)

RTA 139 - Apresentar, como confguração padrão, as informações de acordo com as convençõescartogrcfcas, abreviaturas e siglas defnidas no manual MD33-M-02, do Ministério da Defesa doBrasil.

REF.: ROA 78 (PESO DEZ)

RTA 140 - Apresentar, como confguração padrão, simbologia da OTAN defnida pelo padrãoAPP-6(D).

REF.: ROA 78 (PESO DEZ)

RTA 141 - Possuir a capacidade de reproduzir imagens a partr de arquivos incluídos no SGCB.Os formatos de imagem suportados deverão incluir, pelo menos, os formatos JPEG e PNG.

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REF.: ROA 77 (PESO DEZ)

RTA 142 - Possuir a capacidade de reproduzir vídeos a partr de arquivos incluídos no SGCB. Osformatos de vídeo suportados deverão incluir, pelo menos, os formatos MPEG-4, AVI e MOV.

REF.: ROA 79 (PESO DEZ)

RTA 143 - Possuir plataforma computacional com grau de proteção no mínimo IP-65, defnidopela norma IEC 60529.

REF.: ROA 82 (PESO DEZ)

RTA 144 - Possuir a capacidade de gerar e apresentar relatório de falhas e de variação deestados das viaturas e seus subsistemas dentro de um período de 120 h (cento e vinte horas)ininterruptas de operação do sistema, com as seguintes característcas:

- o relatório deverc registrar todas as informações apresentadas ao Cmt da Vtr pela aplicaçãodo SC2 sobre a viatura corrente e demais viaturas em rede; e

- ser gerado e salvo em arquivo independente, a partr do qual seja possível reproduzir avisualização de histórico da operação em aplicatvo apropriado para este fm.

REF.: ROA 80 (PESO DEZ)

RTA 145 - Permitr a transmissão de sinais de voz via ondas de rcdio, até a distância de, nomínimo, 32 km (trinta e dois quilômetros), para o Escalão Superior ou para as frações apoiadas,com o uso de uma potência de transmissão de, no mcximo, 50 W (cinquenta watts) quandooperado em vegetação herbccea, com relevo ondulado, com clareza e intensidade regular, comemprego de COMSEC, sem presença de MAE e com o uso de antena omnidirecional veicular.

REF.: ROA 83 (PESO DEZ)

RTA 146 - Possuir recursos para segurança das comunicações (COMSEC), de modo que a taxa deerro de bit (Bit Error Rate - BER) seja menor que 10-3(dez elevado a menos três), a distância de16 km (dezesseis quilômetros), mantendo o sigilo das informações, em toda faixa de frequênciaVHF utlizada pelas Forças Armadas.

REF.: ROA 88 (PESO DEZ)

RTA 147 - Oferecer recursos para segurança de transmissão (TRANSEC) até a distância de pelomenos 16 km (dezesseis quilômetros) selecioncveis pelo operador, de modo a impedir

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interceptação, preservando o intercâmbio e o sigilo das informações, em toda faixa defrequência VHF utlizada pelas Forças Armadas.

REF.: ROA 81 e ROA 82 (PESO DEZ)

RTA 148 - O equipamento radiotransceptor deverc possibilitar o emprego, por seleção dousucrio, de algoritmos de criptografa para segurança das comunicações (COMSEC).

REF.: ROA 92 (PESO DEZ)

RTA 149 - O equipamento radiotransceptor deverc possibilitar o emprego, por seleção dousucrio, de formas de onda para segurança das transmissões (TRANSEC).

REF.: ROA 93 (PESO DEZ)

RTA 150 - Permitr a transmissão de sinais de voz via ondas de rcdio, até a distância mínima de16 km (dezesseis quilômetros), para o Escalão Superior ou para as frações apoiadas, com o usode uma potência de transmissão de, no mcximo, 50 W (cinquenta watts), com clareza eintensidade regulares, a uma taxa de transmissão de dados de, no mínimo, 96 kbps (noventa eseis quillobits por segundo), com emprego de COMSEC e TRANSEC, sem presença de MAE ecom o uso de antena omnidirecional veicular.

REF.: ROA 84 (PESO DEZ)

RTA 151 - Permitr a transmissão de voz e dados via ondas de rcdio, até a distância mínima de16 km (dezesseis quilômetros), para o Escalão Superior ou para as frações apoiadas, com o usode uma potência de transmissão de, no mcximo, 50 W (cinquenta watts), a uma taxa detransmissão de, no mínimo, 96 kbps (noventa e seis quilobit por segundo), com emprego deCOMSEC, sem presença de MAE e com o uso de antena omnidirecional veicular.

REF.: ROA 85 (PESO DEZ)

RTA 152 - Permitr a transmissão de voz e dados até a distância mínima de 8 km (oitoquilômetros) para o Escalão Superior ou para as frações apoiadas, com o uso de uma potênciade transmissão de, no mcximo, 50W (cinquenta watts), a uma taxa mínima de transmissão dedados de 9.6 kbps (nove vírgula seis quilobit por segundo), com emprego de COMSEC eTRANSEC, sem presença de MAE e com o uso de antena omnidirecional veicular.

REF.: ROA 86 (PESO DEZ)

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RTA 153- Permitr conexão automctca às redes de dados IP de combate, viabilizando troca deinformações com o escalão superior e frações apoiadas, pré estabelecidas por programação dosradiotransceptores.

REF.: ROA 79, ROA 81 e ROA 90 (PESO DEZ)

RTA 154 - Possibilitar a todos os integrantes da guarnição comunicação voz viaintercomunicador, de forma simultânea ou seletva, utlizando dispositvo com fone e microfonede cabeça, com função selecioncvel que permita o acionamento automctco dos microfones pormeio da voz do operador e acoplamento ao capacete balístco da Guarnição do Morteiro. (Pesodez).

REF.: ROA 89 (PESO DEZ)

RTA 155 - O sistema de intercomunicação deve possuir ajuste de volume, cancelamento atvode ruído e função de sobreposição das comunicações para casos de emergência.

REF.: ROA 89 (PES DEZ)

RTA 156 - Todos os componentes do sistema de intercomunicações devem possuircaracterístcas de robustez que atendam, pelo menos, aos seguintes métodos e ensaios danorma MIL-STD-810G:

- método 501.5: alta temperatura (no armazenamento e em operação);

- método 502.5: baixa temperatura (no armazenamento e em operação);

- método 506.5: chuva;

- método 507.5: umidade;

- método 510.5: areia e poeira;

- método 514.6: vibração; e

- método 516.6: choque.

REF.: ROA 1 (PESO DEZ)

RTA 157 - Possuir sistema de intercomunicação que permita a integração com os equipamentosrcdio em uso no Exército Brasileiro

REF.: ROA 95 (PESO DEZ)

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RTA 158 - O equipamento radiotransceptor deverc suportar, no mínimo as modulaçõesanalógicas e digitais empregadas pelos rcdios do Exército Brasileiro.

REF.: ROA 95 (PESO SETE)

RTA 159 - Possuir equipamento radiotransceptor que opere em potência de transmissãoselecioncvel, com pelo menos três opções, situadas nas seguintes faixas:

- Opção 1 - até 25% (vinte e cinco por cento) da Potência Mcxima de Transmissão;

- Opção 2 - entre 25% e 75% (vinte e cinco e setenta e cinco por cento) da Potência Mcxima deTransmissão; e

c) Opção 3 - 100% (cem por cento) da Potência Mcxima de Transmissão.

REF.: ROA 91 (PESO DEZ)

RTA 160 - O equipamento radiotransceptor deve possuir mecanismo de segurança que impeçasuperaquecimento ou danos ao transmissor em caso de tentatva acidental de transmissão semconexão da antena, na condição de Potência Mcxima de Transmissão e por um tempo demcximo de, pelo menos, 1 min (um minuto).

REF.: -- (PESO OITO)

RTA 161 - Possuir Sistema de Posicionamento por Satélite.

REF.: ROA 97 (PESO DEZ)

RTA 162 - Quanto a mecanismos de auditoria, o sistema deve possuir:

- registros imutcveis de eventos para revelar a natureza de um ataque de segurança cibernétcaou uma violação bem sucedida; e

- suporte a anclise forense e a recuperação de dados de uso dos equipamentos e sistemas daviatura, de modo a permitr a identfcação da causa de incidentes cibernétcos.

REF.: ROA 82 (PESO DEZ)

RTA 163 - Quanto à arquitetura de segurança, o sistema deve:

- permitr a confguração do nível de acesso dos usucrios, de acordo com sua credenciais desegurança, após a autorização e autentcação;

- ser embarcado apenas com o conjunto mínimo de sofwares necesscrios e sufcientes para aoperação, de modo a reduzir a superfcie de ataque para a exploração de vulnerabilidades;

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- os sistemas remotos e de backend (incluindo possíveis servidores baseados em nuvem) quepossam fornecer acesso ao sistema devem possuir proteção e monitoramento para impedir oacesso não autorizado; e

- controlar os usucrios autorizados a manipular os sofwares do sistema.

REF.: ROA 82 (PESO DEZ)

RTA 164 - Quanto aos dados armazenados e trafegados, o sistema deve:

- realizar um mapeamento do que é armazenado, do que é transmitdo, de como são usados os

dados e qual o controle que o proprietcrio dos dados tem sobre esses processos;

- possuir controle de confdencialidade e integridade, de modo que apenas o destnatcrio ou as

funções do sistema pretendidos possam recebê-lo e/ou acessc-lo. As comunicações de entrada

devem, portanto, ser tratadas como não seguras até que sejam validadas;

- utlizar criptografa fm a fm; e

- possuir garantas de disponibilidade e controles de autentcidade e integridade temporal.

REF.: ROA 82 (PESO DEZ)

RTA 165 - Toda chave ou senha que forneça acesso de administrador deve ser protegida contraexposição.

REF.: ROA 82 (PESO DEZ)

RTA 166 - A rede de dados de combate implementada por intermédio dos radiotransceptoresdeverc permitr a atualização das posições de duas viaturas, no período defnido nestes RTA,deslocando em velocidade mcxima relatva entre viaturas de, no mínimo, 180 km/h (cento eoitenta quilômetros por hora) (afastamento e aproximação), com linha de visada direta entre asantenas das viaturas.

REF.: ROA 64 (PESO DEZ)

RTA 167 - Todos os componentes do SC2 deverão admitr alimentação por sistema elétricoveicular de 24 – 28V (vinte e quatro a vinte e oito Volts), em conformidade com ascaracterístcas defnidas na norma MIL-STD-1275D.

REF.: -- (PESO SETE)

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RTA 168 - Possuir tempo de inicialização de, no mcximo, 3 min (três minutos), contados a partrda ligação do últmo componente do sistema e até que o sistema esteja pronto para uso.

REF.: ROA 65 (PESO DEZ)

RTA 169 - A aplicação do SC2 deverc indicar se possui conexão estabelecida com os Rcdios,Módulo de Interfaceamento Veicular e Sistema de Armas, devendo apresentar ao comandanteindicação de falha ou ausência na comunicação.

REF.: ROA 66 (PESO DEZ)

RTA 170 - Possuir mecanismo de autentcação de usucrios e controle de acesso.

REF.: ROA 82 (PESO DEZ)

RTA 171 - A plataforma computacional do SC2 deverc possuir interface visual (display) comconfguração de intensidade luminosa que permita ser operada sob condições de luminosidadeambiente variando entre o escuro total e incidência direta da luz do sol ao meio dia.

REF.: ROA 67 (PESO DEZ)

RTA 172 - A plataforma computacional do SC2 deverc seguir o regime de iluminação militarselecionado pelo motorista.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 173 - Possuir consttuição modular que permita a intercambiabilidade entre seus itens deconfguração.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 174 - Possuir consttuição modular que permita a desmontagem, o transporte e asubsttuição dos itens de confguração.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 175 - Possuir condições de suportar as operações contnuadas de manipulação,manutenção e transporte, conforme o item 4.9 da Norma MIL-STD-1472F.

REF.: -- (PESO DEZ)

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RTA 176 - O SC2 deverc possuir interface com o usucrio no idioma português do Brasil.

REF.: -- (PESO OITO)

RTA 177 - Possuir manuais de operação, suprimento e manutenção, em idioma português doBrasil.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 178 - O SC2 deverc possuir itens de confguração, pintados na cor verde nº 34094 daNorma FED-STD-595, utlizando a especifcação estabelecida na Norma MIL-DTL-64159. Casonão possam ser fabricados nem pintados nestas cores, poderão ser fornecidos na cor pretofosco.

REF.: -- (PESO SETE)

RTA 179 - Restabelecer automatcamente a comunicação de dados, após eventual interrupçãodo enlace rcdio.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 180 - As antenas devem possuir mecanismo que permitam o seu rebatmento, evitandointerferência com o emprego dos sistemas de armas principal e secundcrio.

REF.: -- (PESO DEZ)

j) Confabilidade, Disponibilidade e Manutenabilidade

RTA 181 - A rede de dados de combate implementada por intermédio dos radiotransceptoresdeverc ser estcvel, funcionando corretamente nas seguintes condições:

- conexão simultânea de um até um número de, no mínimo, 10 (dez) usucrios; e- disponibilidade de 80% (oitenta por cento), considerando um tempo mínimo de operação de 4h (quatro horas) (disponibilidade = td/(td+t), sendo td – tempo de rede disponível; t – tempode rede indisponível.

REF.: ROA 68 e ROA 69 (PESO SETE)

RTA 182 - A plataforma automotva da VBCMrt-MSR deverc possuir no mínimo 90% (noventapor cento) de probabilidade de completar a Missão Bcsica de 280 km (duzentos e oitentaquilômetros) conforme defnido no Perfl de Missão (Anexo B aos RO da VBCMrt-MSR) sem uma

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Falha Crítca, com um Limite Inferior de Confança (LIC) mínimo de 80% (oitenta por cento). Occlculo deverc ser realizado conforme procedimento descrito na norma TOP 1-1-030.

REF.: ROA 101 (PESO DEZ)

RTA 183 - A plataforma automotva da VBCMrt – MSR deverc apresentar uma QuilometragemMédia Entre Falhas (QMEF) de, no mínimo, 4.000 km (quatro mil quilômetros), calculado comum limite inferior de confança (LIC) mínimo de 80% (oitenta por cento). O cclculo deverc serrealizado conforme procedimento descrito na norma TOP 1-1-030.

REF.: ROA 101 (PESO DEZ)

RTA 184 - O sistema de armas da VBCMrt-MSR deverc possuir no mínimo 90% (noventa porcento) de probabilidade de completar a Missão Bcsica de 30 (trinta) disparos conforme defnidono Perfl de Missão sem um Aborto de Missão, com um Limite Inferior de Confança (LIC) de80% (oitenta por cento). O cclculo deverc ser realizado conforme procedimento descrito nanorma TOP 1-1-030.

REF.: ROA 101 (PESO DEZ)

RTA 185 - A viatura deverc possuir disponibilidade inerente de 90% (noventa por cento)conforme procedimento descrito na norma TOP 1-1-030.

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 186 - O tempo médio de reparo (MTTR) para tarefas de manutenção corretva deve sermenor que 1 h (uma hora).

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 187 - O tempo mcximo de reparo (MaxTTR) para 90% (noventa por cento) das tarefas demanutenção corretva deve ser menor que 3 h (três horas).

REF.: -- (PESO DEZ)

RTA 188 - A viatura deverc apresentar uma razão de manutenção, para 90% (noventa porcento) das operações de manutenção corretva, de 4(quatro) hh (homem-hora) para 1.000 km(um mil quilômetros) percorridos, ou 4 hh/1.000 km.

REF.: ROA 100 (PESO DEZ)

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RTA 189 - A viatura deverc ser projetada de modo que o conjunto de força possa ser removidoe reinstalado por 02 (dois) mecânicos em menos de 12 (doze) horas, dispondo dos meiosdescritos no manual de manutenção.

REF.: ROA 26 (PESO DEZ)

RTA 190 - Todos os componentes que requeiram inspeção ou substtuição com frequênciafrequência igual ou superior a mensal (ex. semanal ou dicria), deverão ser facilmente acessíveis(não necessitando da remoção de outros componentes para serem acessados).

REF.: -- (PESO DEZ)

7.2 REQUISITOS TÉCNICOS DESEJÁVEIS (RTD)

a) Proteção e Sobrevivência

RTD 1 - Possuir proteção contra Dispositvos Explosivos Improvisados (DEI), diminuindo osdanos fsicos sobre a guarnição.

REF.: ROD 1 (PESO SEIS)

RTD 2 - Possuir blindagem bcsica que ofereça proteção em toda a viatura a artfciosinfamcveis do tpo “Coquetel Molotov”.

REF.: ROD 2 (PESO SEIS)

RTD 3 - Possuir, em ao menos uma frequência das bandas X (8 a 12 GHz) (oito a doze Gigahertz)ou Ku (12 a 18 GHz) (doze a dezoito Giga-hertz), assinatura radar frontal média menor que 15m² (quinze metros quadrados), frontal mcxima menor que 200 m² (duzentos metrosquadrados), assinatura geral média menor que 20 m² (vinte metros quadrados) e assinaturageral mcxima menor do que 10.000 m² (dez mil metros quadrados). Sendo estabelecido comoassinatura frontal aquela que corresponde a um ângulo de 90° (noventa graus) à frente do carro45° (quarenta e cinco graus) para cada lado do eixo de simetria da viatura), e como assinaturageral aquela que corresponde a 360° (trezentos e sessenta graus) em torno da viatura.

REF.: -- (PESO QUATRO)

b) Sistema Elétrico e Eletrônico

RTD 4 - O veículo deverc possuir uma Unidade Auxiliar de Potência (UAP), de 28VCC (vinte eoito Volts em corrente contnua) à diesel ou elétrica.

REF.: ROD 5 (PESO SEIS)

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RTD 5 - O veículo deverc possuir um Sistema de Gerenciamento de Energia com as seguintescaracterístcas:

- Possibilitar o gerenciamento de energia pelos barramentos de dados do veículo, monitorandostatus das cargas, consumo atual das cargas, tempo disponível de uso, falhas (curtos, correnteacima do esperado, circuitos abertos);- Permitr a confguração de prioridade das cargas, possibilitando de maneira autônomadesabilitar cargas desnecesscrias quando em missão silenciosa; e- Possuir um comando de emergência que permita os operadores ignorarem o comportamentoprogramado do sistema, se necesscrio.

REF.: -- (PESO CINCO)

RTD 6 - O veículo deverc possuir arquitetura eletrônica do tpo Generic Vehicle Architecture(GVA), que atenda aos requisitos defnidos na Def Stan 23-09 Part 1.

REF.: -- (PESO CINCO)

RTD 7 - Conectores não utlizados devem apresentar tampa de proteção.

REF.: -- (PESO CINCO)

c) Sistema de Armas

RTD 8 - O Sistema Morteiro deve possuir a capacidade de acoplar um subcalibre 81 mm demodo a permitr tros com granadas de 81 mm.

REF.: -- (PESO SEIS)

d) Sistema de Comando e Controle

RTD 9 - Possuir interface USB 3.1 com conector padrão Serie A fêmea (Receptcculo) comercial,com tampa protetora afxada por travas de soltura rcpida.

REF.: -- (PESO CINCO)

RTD 10 - Plataforma de hardware do GCB deve possuir capacidade de emissão de somintegrcvel ao sistema intercomunicador.

REF.: -- (PESO SEIS)

RTD 11 - Transmitr dados e parâmetros de referência ao sistema de cclculo de tro do SistemaMorteiro Pesado automatcamente, após seleção da posição do alvo grafcamente. A seleção

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deverc ser realizada por toque na tela sensitva da plataforma computacional do GCB peloComandante da VBCMrt-MSR, destacando-se a zona de ação do Morteiro pesado, e as forçasdesdobradas no terreno que poderão ser atngidas por emprego do armamento.

REF.: -- (PESO CINCO)

RTD 12 - Funcionar como estação repetdora para o sinal de rcdio dos outros Sistemas deComando e Controle a ele interconectados, em rede de voz ou de dados.

REF.: ROD 8 (PESO SEIS)

RTD 13 - Quanto a sistemas de proteção do SC2, o sistema deve possuir mecanismos:

- de proteção contra sofwares maliciosos;

- de detecção e monitoramento de ataques; e

- de identfcação de vulnerabilidades.

REF: ROD 7(PESO SEIS)

RTD 14 - Quanto à arquitetura de segurança, o sistema deve:

- ser capaz de suportar o recebimento de dados e comandos corrompidos, invclidos oumaliciosos por meio de suas interfaces, devendo permanecer disponível para uso;

- implementar controles de mitgação de ataques de obstrução de sensoresFjamming) oucomunicação forjada Fspiifng);

- aplicar técnicas de defesa em profundidade e de segmentação, buscando mitgar riscos comcontroles complementares como monitoramento, alertas, segregação, redução de superfciesde ataque (como portas abertas da Internet), camadas/limites de confança e outros protocolosde segurança;

- prover algum meio de evitar a infecção do sistema na inserção de dispositvos externos;

- implementar o princípio do menor privilégio, criptografa de disco e minimização docompartlhamento de dados armazenados; e

- possibilitar a revogação remota de privilégios de acesso, esta funcionalidade deve possuir umgrau elevado de proteção.

REF: ROD 7 (PESO SEIS)

RTD 15 - Quanto à implantação deve os sistemas devem:

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- implementar processo de atualização contnua e segura de código nos dispositvos, quando ascondições operatvas permitrem, de modo a corrigir falhas; e

- somente permitr a instalação e a execução de códigos assinados criptografcamente porentdade centralizadora, de modo a garantr a autentcidade dos mesmos.

REF: ROD 7 (PESO SEIS)

RTD 16 – Deverão ser empregados boas prctcas de codifcação segura no processo de

desenvolvimento de sofwares, segundo prctcas da ISO/IEC 15408, ou norma que venha a

substtuí-la e evitar a modifcação não autorizada dos mesmos.

REF: ROD 7 (PESO SEIS)

RTD 17 - Possuir Sistema de Navegação Inercial (INS) capaz de funcionar como redundância ao

Sistema de Navegação Global por Satélite. Na indisponibilidade de sinal de satélite artfcial, o

INS deverc ser capaz de indicar o posicionamento da VBCMrt-MSR com precisão de 5(cinco)

metros, com a VBMrt-MSR em movimento a velocidades inferiores a 90(noventa) km/h, por um

período mcximo de, no mínimo, 6(seis) horas.

REF.: -- (PESO SEIS)

8. REQUISITOS LOGISTICOS

8.1 VIDA EM SERVIÇO (CICLO DE VIDA)

A vida em serviço esperada para a viatura DEVE ser de 20 (vinte) anos de operação, com uma

expectatva de utlização mcxima anual de 15.000 km (quinze mil quilômetros) ou 400 h

(quatrocentas horas) por ano.

DEVERÁ ser disponibilizado o tempo de vida em serviço, o tempo médio entre falhas e o tempo

médio de reparo de todos os componentes do sistema.

8.2 COMPONENTES E ACESSÓRIOS

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Os componentes e acessórios aplicados e integrados à viatura, bem como seus sistemas e

sensores, devem:

a) ser todos novos;

b) estar livres de restrições, de ordem polítca e/ou tecnológica, por parte do país de origem do

material, quando apliccvel, para fornecimento ao Brasil;

c) ter seus desempenhos e requisitos comprovados mediante anclise dos órgãos técnicos de

homologação e certfcação reconhecidos pelo Exército Brasileiro;

d) possuir toda a documentação necesscria para homologação, referente às anclises técnicas, à

instalação, à remoção e à manutenção; e

e) estar disponíveis para aquisição durante todo o ciclo de vida da viatura e dos seus sistemas

integrados.

Para o caso de ocorrer solução de contnuidade por obsolescência e/ou evolução técnica,

deverc ser oferecido ao Exército Brasileiro o direito de exercer o last buy irder e no caso da

impossibilidade de last buy irder, deve ser indicado um item substtuto.

Em relação a todos os componentes e acessórios da viatura e de seus sistemas integrados

deverão ser:

a) apresentados a rastreabilidade de seus fornecedores;

b) disponibilizados um plano de atualização de sifware e hardware durante o ciclo de vida

previsto;

c) apresentados um plano de garanta; e

d) apresentados lista dos componentes e acessórios de alta mortalidade e o nível de estoque

desejcvel para cada escalão de manutenção, por meio de Boletm Técnico que deverc compor a

documentação do projeto concluído conforme Bloco 22 das Instruções Gerais para a Gestão do

Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018).

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Todos os componentes do SC2 devem possuir certfcação que garantam uma confabilidade de

90 % (noventa por cento) e um tempo médio entre falhas (Mean Time Befire oailures - MTBo

mínimo de 2.850 h (dois mil e oitocentos e cinquenta horas).

O Sistema de Armas Morteiro 120 mm deverc garantr que a Quantdade média de Tiros entreFalhas (Mean Riunds Between oailures - MRBo) seja de pelo menos 100 tros (cem tros).

8.3 SUPORTE LOGÍSTICO INTEGRADO (SLI)

8.3.1 Catalogação

A Lista de Aprovisionamento Inicial – LAI FInital Privisiin List - IPL deve prever todos os itens

necesscrios à operação e à manutenção do sistema, de acordo com o escalão de manutenção,

por um período de 05 (cinco) anos, considerando as informações de utlização e a

disponibilidade operacional previstas no SLI e compatveis com o Plano de Manutenção.

Os componentes do sistema, equipamentos de apoio, ferramental, e todos os itens fornecidos

junto com o sistema principal devem estar catalogados e seguir o previsto no sistema OTAN de

catalogação.

Devem ser mantdas atualizadas todas as documentações de catalogação e informações

referenciais e gerenciais, relatvas a todas as modifcações incorporadas aos produtos que

compõem os itens da LAI.

Deve ser permitdo que as informações fornecidas, referentes aos itens constantes da LAI,

possam ser utlizadas para transações nacionais e internacionais, segundo os padrões

estabelecidos pelo Sistema OTAN de Codifcação (SOC).

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Deverão ser disponibilizados ao EB todos os DADOS TÉCNICOS e GERENCIAIS relatvos aos itens

de suprimento.

Nas situações em que os itens de suprimento sejam fabricados sob licença e/ou necessitem que

o fabricante seja homologado por Órgãos de Certfcação de Produtos reconhecidos pelo

Exército Brasileiro, deverão ser apresentados os documentos comprobatórios de licenciamento,

bem como atualizc-los quanto à habilitação concedida e a validade dos mesmos.

A entrega dos DADOS TÉCNICOS E GERENCIAIS deverc obedecer aos seguintes procedimentos:

a. todos os dados deverão ser fornecidos em formato de planilha digital, aberto e manipulcvel;

b. para todos os itens de suprimento, é obrigatória a entrega da Documentação Técnica

correspondente aos DADOS TÉCNICOS e GERENCIAIS fornecidos, preferencialmente em formato

digital, independente da atribuição ou não do NSN aos mesmos;

c. havendo qualquer fator impeditvo ou difculdade insupercvel para a obtenção do NSN dos

itens, na situação descrita no item anterior, deverão ser entregues os DADOS TÉCNICOS e

GERENCIAIS e, ainda, da respectva Documentação Técnica acompanhada do Esboço/Ficha de

Catalogação;

d. os DADOS TÉCNICOS e GERENCIAIS e a DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA deverão ser entregues,

obrigatoriamente, em língua portuguesa do Brasil; e

e. os DADOS TÉCNICOS e GERENCIAIS fornecidos devem estar licenciados para que possam ser

utlizados para transações nacionais e internacionais, segundo os padrões estabelecidos pelo

SOC, pelo SISMICAT e pelas normas estabelecidas pelo SICATEx.

8.3.2 Publicações Técnicas

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As publicações técnicas devem conter os procedimentos de operação e manutenção, com o

respectvo Homem-Hora necesscrio para execução e com a descrição do ferramental

necesscrio.

As publicações técnicas devem conter a documentação necesscria para a instalação, a remoção

e a manutenção dos componentes e acessórios aplicados e integrados à viatura.

As publicações técnicas devem conter a relação dos equipamentos que necessitem calibração

periódica e o respectvo processo de calibração necesscrio.

O sistema deve possuir as publicações técnicas necesscrias à sua operação e manutenção, em

todos os níveis apliccveis, elaboradas no padrão normas S1000D da ASD (Aerispace and

Industries Assiciatin if Euripe) ou equivalentes, reconhecidas pelo EXÉRCITO BRASILEIRO,

incluindo, mas não se limitando à:

a) Manual de operação da viatura;

b) Lista de Verifcações;

c) Lista de Publicações Apliccveis;

d) Manuais de Manutenção;

e) Catclogo Ilustrado de Peças FIlustrated Parts Catalig);

f) Manuais de Inspeção;

g) Controle de Corrosão (Cirrisiin Cintril), segundo a norma ATA 100 ou norma equivalente,

desde que reconhecida pelo EXÉRCITO BRASILEIRO;

h) Manual de Reparos de Danos em Combate da Viatura;

i) jManual de Inspeção Não Destrutva (Nindestructve Inspectin);

j) Calibratin and Measurement Summary; e

k) Boletns de Serviço.

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Devem ser fornecidos, juntamente com a entrega de cada sistema completo, se for o caso, os

respectvos documentos técnicos atualizados.

Devem ser fornecidos, juntamente com a entrega de cada componente e seus acessórios não

instalados na viatura, se for o caso, os seus respectvos documentos técnicos atualizados.

As publicações técnicas aplicadas ao sistema viatura e aos sistemas incorporados à viatura,

devem atender os seguintes critérios:

a) Serem editadas no idioma português do Brasil;

b) serem confeccionadas com técnicas e materiais adequados, que preservem a publicação com

o uso, evitem refexos de luz sobre as pcginas e facilitem o manuseio; e

c) serem entregues em mídia (com hyperlink para navegação) e impressos, sendo que estes

deverão ter as ilustrações com nitdez adequada para impressão em folhas de papel tamanho

A4, agrupadas em fcheiros de capa dura.

8.3.3 Suporte Logístco Inicial

Deve ser elaborado um plano de Suporte Logístco Inicial da viatura e dos seus sistemas

integrados, a ser submetdo à aprovação do Exército Brasileiro.

O Plano de Suporte Logístco Inicial deverc ter como fnalidade regular as atvidades de gestão,

de suprimento, de manutenção, de suporte documental, de capacitação e de catalogação.

O Plano de Suporte Logístco Inicial deverc incluir, mas não se limitar, as coberturas adicionais à

garanta técnica de fcbrica da viatura.

Estas coberturas adicionais estão de acordo com o previsto nos manuais técnicos de

manutenção do Exército e visam à redução dos períodos de inoperância, além de proporcionar

uma maior confabilidade no emprego da viatura.

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As coberturas adicionais deverão incluir assistência técnica, manutenção preventva e corretva

da viatura – incluindo mão-de-obra e suprimentos de manutenção. Estes suprimentos deverão

incluir itens de consumo e desgaste (óleos, lubrifcantes e baterias) decorrente do uso normal,

para as Organizações Militares do Exército Brasileiro, detentoras da viatura, garantndo a

disponibilidade mínima.

Deverão ser apresentadas as relações de itens previstos em cada manutenção preventva,

incluindo todas as peças de reposição, óleos e fuídos, etc, com os preços de cada item

relacionado.

Deverc ser proposto um Suporte Logístco Inicial, que atenda às seguintes atvidades:

a) assistência técnica de campo;

b) assistência por chamada;

c) teste para confrmar defeitos nos equipamentos;

d) visitas técnicas ;

e) investgação de defeito;

f) investgação de acidentes e incidentes;

g) atendimento às dúvidas técnicas;

h) atvidades inerentes à Gestão da Confguração;

i) atualização das publicações;

j) esquemas de reparo;

k) anclise de confabilidade do sistema; e

l) sistema de atendimento de emergência para peças de reposição.

Todos os equipamentos e spare parts instalados na viatura ou em estoque devem ter uma

garanta técnica de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de recebimento.

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Considerando a confabilidade, desejada, os itens que apresentarem falha devido ao processo

de fabricação, principalmente pelo emprego de material de baixa qualidade, devem ser

reparados fora da garanta técnica.

8.3.4 Treinamento e Apoio de Treinamento

O programa de treinamento deve ser consttuído de cursos que assegurem a capacitação

técnica, mediante o emprego de instrutores e técnicos de seus quadros, para pessoal designado

pelo Exército Brasileiro.

O programa de treinamento deve desenvolver-se por meio da realização de cursos anuais de

operação e manutenção. Quanto a este últmo, o conteúdo deverc abranger os 1º, 2º e 3º

escalões de manutenção.

O Centro de Instrução de Blindados deverc ser homologado a capacitar seus instruendos.

O programa de treinamento deve ser consttuído de cursos que assegurem a formação de pelo

menos 4(quatro) equipes de operadores e 4(quatro) equipes de mantenedores da viatura e dos

sistemas incorporados.

Os cursos de manutenção para a viatura e seus sistemas incorporados devem conter aulas

prctcas e pesquisa de defeito/pane, na proporção necesscria para atngir a profciência de

manutenção.

Os cursos devem ser ministrados no idioma português do Brasil.

O programa de treinamento deverc prever o uso de simuladores.

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8.3.5 Recursos de Tecnologia da Informação

É desejcvel que o Exército Brasileiro possua domínio de todo o sofware utlizado na VIATURA e

seus sistemas integrados, bem como disponha de toda a sua documentação.

O fabricante do Sistema de Armas deverc fornecer as informações necesscrias para a integração

com o SC2.

Todos os sistemas que forem integrados ao SC2 devem fornecer a descrição dos protocolos de

comunicação através de documentação técnica prevista na metodologia de desenvolvimento de

sofware, contendo:

a) o formato das mensagens;

b) a semântca atribuída a cada campo das mensagens;

c) a dependência em relação às pilhas de protocolo de comunicação dos sistemas operacionais

dos dispositvos computacionais envolvidos; e

d) documentos previstos na legislação de metodologia de desenvolvimento de sofware (EB80-

MT-78.001) ou sua substtuta em vigor.

8.3.6 Mão-de-Obra e Pessoal

Deverão ser apresentados, detalhadamente, os tpos de capacitação e tempo de formação para

cada indivíduo envolvido nas ações de manutenção de todos os escalões que serão executados

pelo pessoal do Exército Brasileiro.

Deverão ser informados, detalhadamente, as característcas das substâncias ou produtos tóxicos

e/ou radiatvos, ou nocivos ao meio ambiente, utlizados na operação e manutenção, acessórios

e ferramental e os respectvos cuidados requeridos na utlização destes produtos, incluindo

equipamentos de proteção individual e cuidados ambientais.

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Deverão ser fornecidas as informações detalhadas sobre os níveis de ruído gerados e sobre os

riscos e cuidados relacionados ao pessoal envolvido na sua operação e manutenção.

É requisito absoluto que estejam indicados na viatura, acessórios e ferramental, os sinais de

alerta para os riscos envolvidos na operação desses equipamentos conforme norma MIL

apliccvel, ou equivalente.

É requisito absoluto que as publicações de manutenção indiquem os equipamentos de proteção

individual necesscrios para a realização de cada ação de manutenção e à operação da viatura.

9. REQUISITOS INDUSTRIAIS

9.1 GARANTIA TÉCNICA

Os componentes e acessórios aplicados e integrados à viatura, bem como seus sistemas e

sensores, devem estar completamente desenvolvidos e qualifcados no prazo de entrega do

sistema.

A qualidade dos serviços executados pela ofertante e suas eventuais subcontratadas deve ser

garantda pela ofertante, a partr da data do recebimento defnitvo do sistema:

a. pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data do recebimento defnitvo do

sistema, desde que resulte defeito oriundo de fabricação; e

b. durante toda a vida útl do sistema, desde que resulte defeito oriundo de falha, comprovada,

de projeto.

9.2 GARANTIA DA QUALIDADE

A ofertante deve insttuir, documentar e manter operante em suas instalações um apropriado

Sistema da Qualidade e proporcionar meios para atuação dos Representantes de Garanta da

Qualidade Governamental.

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EB20-RTLI-04.057

A ofertante deve ter o seu Sistema da Qualidade certfcado pela Organização de Certfcação

designada pelo Exército Brasileiro.

A ofertante deve apresentar para aceitação pelo Exército Brasileiro um Plano da Qualidade

específco para a produção da viatura e/ou seus sistemas integrados, até 90 (noventa) dias após

a assinatura do contrato.

O Exército Brasileiro deve ter acesso às instalações e toda documentação pertnente da

ofertante e de suas subcontratadas onde forem realizados serviços.

O Sistema da Qualidade (SQ) e as atvidades de produção do sistema devem ser submetdos ao

Exército Brasileiro para a Verifcação da Qualidade, por meio do Representante de Garanta da

Qualidade (RGQ).

A ofertante deve providenciar as instalações, meios, pessoal especializado e documentação

necesscria para que os RGQ realizem a atvidade de verifcação da Qualidade.

9.3 AVALIAÇÃO DO PRODUTO

A viatura e seus sistemas integrados (sistema de armas, optrônicos, comando e controle) serão

submetdos a um processo de avaliação pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx).

Para o processo de avaliação, devem ser considerados os requisitos OPERACIONAIS E TÉCNICOS

estabelecidos pelo Exército Brasileiro.

Brasília, 12 de Agosto de 2019

Gen Div FLAVIO MARCUS LANCIA BARBOSA4º Subchefe do Estado-Maior do Exército

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