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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro de 2011 Publicação: terça-feira, 22 de novembro de 2011 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Cezar Peluso Presidente Ministro Ayres Britto Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral ©2011 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Ducentésima Vigésima Primeira Distribuição realizada em 18 de novembro de 2011. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 3.035 (1) ORIGEM : AC - 3035 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO MARANHÃO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.879 (2) ORIGEM : AC - 2866 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : AMAPÁ RELATOR : MIN. LUIZ FUX AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO AMAPÁ PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ REU(É)(S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.880 (3) ORIGEM : ACO - 1880 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE RONDÔNIA PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA REU(É)(S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.679 (4) ORIGEM : ADI - 4679 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. LUIZ FUX REQTE.(S) : DEMOCRATAS - DEM ADV.(A/S) : FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROS INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA INTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.680 (5) ORIGEM : ADI - 4680 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMA PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA INTDO.(A/S) :ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.383 (6) ORIGEM :AC - 2362305400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : JOSÉ MARIA TRISÓGLIO ADV.(A/S) : SIDNEI BENETI FILHO AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.129 (7) ORIGEM : AC - 10001820040007879 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : RONDÔNIA RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : HELENITO BARRETO PINTO JÚNIOR ADV.(A/S) :JOÃO EVANGELISTA MINARI AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.643 (8) ORIGEM :AC - 3032155900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. LUIZ FUX AGTE.(S) :ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS CABOS E SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) :ALDA GONÇALVES EUFRÁZIO AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.747 (9) ORIGEM : AMS - 89030294386 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SÃO PAULO RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : FELIPE FORTE COBO AGDO.(A/S) : ADILSON VALFRIDO SANTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SUELI RODRIGUES E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.774 (10) ORIGEM : AMS - 95030566061 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. LUIZ FUX AGTE.(S) :USINA DA BARRA S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOL ADV.(A/S) : EDISON AURÉLIO CORAZZA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO LOESER AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.250 (11) ORIGEM : AMS - 96030830003 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. LUIZ FUX AGTE.(S) : TOYOTA DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : DIRCEU FREITAS FILHO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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Page 1: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · documento pode ser acessado no endereço eletrônico  sob o número ... FUNDAÇÃO CESP ADV.(A/S) :

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro de 2011 Publicação: terça-feira, 22 de novembro de 2011

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Cezar PelusoPresidente

Ministro Ayres BrittoVice-Presidente

Alcides Diniz da SilvaDiretor-Geral

©2011

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Ducentésima Vigésima Primeira Distribuição realizada em 18 de novembro de 2011.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 3.035 (1)ORIGEM : AC - 3035 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.879 (2)ORIGEM : AC - 2866 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁREU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.880 (3)ORIGEM : ACO - 1880 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAREU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.679 (4)ORIGEM : ADI - 4679 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : DEMOCRATAS - DEMADV.(A/S) : FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROS

INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.680 (5)ORIGEM : ADI - 4680 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.383 (6)ORIGEM : AC - 2362305400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOSÉ MARIA TRISÓGLIOADV.(A/S) : SIDNEI BENETI FILHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.129 (7)ORIGEM : AC - 10001820040007879 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : HELENITO BARRETO PINTO JÚNIORADV.(A/S) : JOÃO EVANGELISTA MINARIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RONDÔNIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.643 (8)ORIGEM : AC - 3032155900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS CABOS E SOLDADOS DA POLÍCIA

MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : ALDA GONÇALVES EUFRÁZIO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.747 (9)ORIGEM : AMS - 89030294386 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : FELIPE FORTE COBOAGDO.(A/S) : ADILSON VALFRIDO SANTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SUELI RODRIGUES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.774 (10)ORIGEM : AMS - 95030566061 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : USINA DA BARRA S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOLADV.(A/S) : EDISON AURÉLIO CORAZZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO LOESERAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.250 (11)ORIGEM : AMS - 96030830003 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : TOYOTA DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : DIRCEU FREITAS FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 2

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.349 (12)ORIGEM : AC - 71543916 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : C & C CASA E CONSTRUÇÃOADV.(A/S) : LILIAN THEODORO FERNANDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JORGE PAULINO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EMERSON VIEIRA MUNIZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.737 (13)ORIGEM : AC - 5770164100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL S/A - CASSIADV.(A/S) : JOSÉ RENATO NOGUEIRA FERNANDES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DENISE CRISTIANE GARCIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ ANTONIO SIQUEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLA SOARES VICENTE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.825 (14)ORIGEM : AI - 200703000879452 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : EB COSMÉTICOS S/AADV.(A/S) : TAÍS STERCHELE ALCEDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.629 (15)ORIGEM : AC - 70027280981 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS -

DMAEADV.(A/S) : EDUARDO DA SILVA CHRIST E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS PIVA TEIXEIRA

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.343 (16)ORIGEM : AI - 5346790 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : REGINALDO ANTÔNIO DE MORAES RAMOSADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO GRELHERTADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE BEREHULKA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.514 (17)ORIGEM : PROC - 70028682532 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CELSO AIRTON LUCIANO DA ROSAADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO MAYER DOS SANTOSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.472 (18)ORIGEM : AC - 200251010087029 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E

BIOCOMBUSTÍVEIS - ANPADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IMBÉADV.(A/S) : ERICSON MEISTER SCORSIM

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 784.114 (19)ORIGEM : AC - 200704522319 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MMR PARK LTDAADV.(A/S) : ANTONIO RICARDO MOREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GOIÂNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 789.139 (20)ORIGEM : AC - 4164665299 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JAQUESON SOARES SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.040 (21)ORIGEM : AI - 7971355200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : COMPANHIA DE BEBIDAS IPIRANGAADV.(A/S) : FERNANDO CORRÊA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO

PRETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.360 (22)ORIGEM : AC - 200803990551061 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : DINÉZIA DE OLIVEIRA CRUZADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO BORGES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.654 (23)ORIGEM : AC - 200803990215206 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : LOURDES APARECIDA SANTARELI DE CARVALHOADV.(A/S) : ABDILATIF MAHAMED TUFAILE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.410 (24)ORIGEM : AC - 199703010270306 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ENCORPA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

LTDAADV.(A/S) : MARIA ANDRÉIA FERREIRA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.464 (25)ORIGEM : AC - 70009630260 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : SIMONE RIGOTTI DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DIRCEU ZOZIMO LOPES TEIXEIRAADV.(A/S) : ELTON ALTAIR COSTA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.149 (26)ORIGEM : AC - 71883668 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : LARISSA NOGUEIRA GERALDO CATALANOAGDO.(A/S) : MARIA CILENE TORRES DOS SANTOSADV.(A/S) : MÁRIO ROQUE SIMÕES FILHO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - COSESPADV.(A/S) : WANDO DIOMEDES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.443 (27)ORIGEM : AC - 6562795000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 3

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FUNDAÇÃO CESPADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO FEOLA LENCIONI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ ALEXANDRE DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RAFAELA DOMINGOS LIRÔA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.592 (28)ORIGEM : AC - 112899200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - COSESPADV.(A/S) : SÉRGIO BRAGATTE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SILVIA RODRIGUES PASSOSADV.(A/S) : LUCIANA SOARES SILVA DE ABREU

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.629 (29)ORIGEM : AC - 200900138067 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACAÉPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACAÉAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.082 (30)ORIGEM : AI - 8558355 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : IARA REIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.762 (31)ORIGEM : PROC - 7200 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE CAPUTO BASTOS E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : ALBA NINFA ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : OTÁVIO PUPP DEGRAZIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.284 (32)ORIGEM : PROC - 20000123599991 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : ELISE DE ANDRADE OLIVEIRA (REPRESENTADA POR

ISMÊNIA DE ANDRADE OLIVEIRA)ADV.(A/S) : JOSÉ DE RIBAMAR CAPIBARIBE DE SOUSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.741 (33)ORIGEM : AC - 70031269483 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOÃO RODOLFO GUIMARÃES NUNES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARÍLIA DO COUTO E SILVAAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.837 (34)ORIGEM : AI - 70029746500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CRISTAL FORM INDÚSTRIA E COMERCIO DE

EMBALAGENS LTDAADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.410 (35)ORIGEM : AC - 70029503356 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉAGDO.(A/S) : ESTELA MARIA LAMPERT E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.772 (36)ORIGEM : AC - 9057155000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : OURO FINO INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS

REFORÇADOS LTDAADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.880 (37)ORIGEM : PROC - 70031046873 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BORRACHAS URANO LTDAADV.(A/S) : ROBERTO MEDAGLIA MARRONI NETO E OUTRO(A/S)AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : EVA RAMOSADV.(A/S) : TELMO RICARDO SCHORR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.444 (38)ORIGEM : AC - 200822700050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTROADV.(A/S) : HISASHI KATAOKA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SEMI ALEXANDRE FILHOADV.(A/S) : GUALTER SCHELES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.725 (39)ORIGEM : AC - 126346900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : APOEMA CONSTRUTORA LTDAADV.(A/S) : CLAUDIO OLAVO DOS SANTOS JUNIORAGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFLADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.288 (40)ORIGEM : AC - 200922702753 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CATARINO DE OLIVEIRA FILHOADV.(A/S) : ARÍDIO CABRAL DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.663 (41)ORIGEM : AC - 200800146763 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDAADV.(A/S) : AUGUSTO HENRIQUE PEREIRA DE SOUSA

WERNECK MARTINSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.667 (42)ORIGEM : AC - 832082 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 4

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MKS CONSTRUÇÕES S/AADV.(A/S) : ANTONIO RICARDO ACCIOLY CAMPOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO -

CHESFADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS COÊLHO PEREIRA NETO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.518 (43)ORIGEM : AC - 108607 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : NOIR FRANCISCO DE LUIZ JÚNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.761 (44)ORIGEM : AC - 898516720088190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : NILTON ANTONIO DE ALMEIDA MAIAADV.(A/S) : RACHEL GONÇALVES SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DANIEL FERREIRA MUNIZADV.(A/S) : LUCIANA RIBEIRO FREIRE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.888 (45)ORIGEM : AC - 9052995000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : DENISE LACROIX ROSENKJARADV.(A/S) : FLAVIA LEFÈVRE GUIMARÃES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.069 (46)ORIGEM : AC - 200900159469 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S/AADV.(A/S) : SÉRGIO BERMUDES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.161 (47)ORIGEM : PROC - 533492009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANDRÉIA BALBI LOURENÇOADV.(A/S) : RUBENS CORREA DE AGUIAR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.377 (48)ORIGEM : AI - 9687945000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ANDRÉAGDO.(A/S) : ARNALDO CARDOSO DINIZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SILVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.679 (49)ORIGEM : AC - 3840625200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ACACIO FERREIRA PINTO FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VALMIR APARECIDO JACOMASSI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.695 (50)ORIGEM : AC - 00080091020078190063 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SAAETRI - SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E

ESGOTO DE TRÊS RIOSADV.(A/S) : WILSON DUARTE DE CARVALHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROSSIMAR CAIAFFA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.958 (51)ORIGEM : AC - 200900109702 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CLAUDIA FERREIRA RAPOSOADV.(A/S) : LIDIANE FONSECA CARNEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.308 (52)ORIGEM : AC - 4434294300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CASSI - CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

DO BANCO DO BRASILADV.(A/S) : JOSÉ RENATO NOGUEIRA FERNANDES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS PEREIRA AZOIAADV.(A/S) : HÉLIO GONÇALVES PARIZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.463 (53)ORIGEM : AC - 3149515200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CEDRO CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DO AMARAL MAIAAGDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL

E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO - CDHUADV.(A/S) : JOSÉ CÂNDIDO MEDINA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.954 (54)ORIGEM : AC - 8895495700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZADV.(A/S) : LUÍS EDUARDO SCHOUERIAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.263 (55)ORIGEM : PROC - 66002345001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ALESSANDRO VERIDIANO DOS SANTOS E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : RIZZIERI FECCHIO NETO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.349 (56)ORIGEM : AC - 200342000025110 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO

ÍNDIO - FUNAIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PACARAIMA - RRADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : M M DE SOUZA ESTIVASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.259 (57)ORIGEM : AI - 70034423426 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LOJAS RADAN LTDAADV.(A/S) : JONATAS DIAS SOARESAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.512 (58)ORIGEM : PROC - 30052421 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : ALEX PFEIFFERAGDO.(A/S) : BRENNO KRACOCHANSKYADV.(A/S) : CRISTOVÃO COLOMBO DOS REIS MILLER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.205 (59)ORIGEM : AP - 95097202002 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : EDVALDO COSTA ALVES JÚNIORAGTE.(S) : ADRIANO VITALINO DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO CÉSAR PIRESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

BAHIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.210 (60)ORIGEM : AC - 200870000163170 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CLÍNICA HOSPITALAR DE IMAGEM SÃO JOSÉ LTDAADV.(A/S) : ROSELI CACHOEIRA SESTREM

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.227 (61)ORIGEM : AI - 10241090297664001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOAQUIM ERNESTO DE ARAÚJO ANDRADEADV.(A/S) : RODRIGO DE CASTRO LUCASAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.231 (62)ORIGEM : AC - 10702052343127002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ALINE LEONEL RODRIGUES SILVAADV.(A/S) : MARCUS ZAGO DE BRITOAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO SALGADO DE OLIVEIRA DE

EDUCAÇÃO E CULTURAADV.(A/S) : JULIETA DE SOUZA VALÉRIO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.235 (63)ORIGEM : AC - 10479071303024001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA SANTOSAGDO.(A/S) : RITA HELENA DE MENDONÇA MORAES SANCHESADV.(A/S) : GUILHERME BERALDO DE ANDRADE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.239 (64)ORIGEM : MS - 20080020069247 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ALEXANDRE DIAS MESQUITAADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.264 (65)ORIGEM : PROC - 16842010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : ACÁCIO FERNANDES ROBOREDOAGDO.(A/S) : NALDE OLIVEIRA DOS PASSOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.266 (66)ORIGEM : AC - 10024073895484001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL S/A - CASSIADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA SANTOSAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE GIL CORRÊA DE FREITAS NETOADV.(A/S) : ANTÔNIO FERNANDES DRUMOND

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.767 (67)ORIGEM : CC - 117219 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSASUSTE.(S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE ITABIRASUSDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

HABEAS CORPUS 111.200 (68)ORIGEM : HC - 166580 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : LUCIANO FREIRE FERREIRAIMPTE.(S) : AÉLEM DAIANA RODRIGUES DE CARVALHOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 166.580 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 111.204 (69)ORIGEM : HC - 111204 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : HAMURABI SIMPLICIO CUTRIM DA SILVAIMPTE.(S) : HAMURABI SIMPLICIO CUTRIM DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 194.345 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.220 (70)ORIGEM :PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCELO MORO PAIMIMPTE.(S) : RICHARD ANDRIOTTI D'AVILACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

1.316.914 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.221 (71)ORIGEM :PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ANTONIO SÉRGIO BARATA DA SILVAIMPTE.(S) : MARCOS VINICIUS NASCIMENTO DE ALMEIDACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 221622 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 111.223 (72)ORIGEM : AP - 20090013222280 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : DAHAS CHADE ZARURIMPTE.(S) : FERNANDO THOMPSON BANDEIRA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.224 (73)ORIGEM :PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : JOSELI MENEZES DE LIMAIMPTE.(S) : EMERSON DAVIS LEONIDAS GOMES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 224523 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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HABEAS CORPUS 111.225 (74)ORIGEM :PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : GERSON JOSÉ DE LIMAPACTE.(S) : LEANDRO JOSÉ RAMOS DE SOUZAIMPTE.(S) : THIAGO SENNA LEONIDAS GOMESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 111.226 (75)ORIGEM : AI - 1281585 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ELIDE SILVA DOS SANTOSIMPTE.(S) : EMERSON DAVIS LEONIDAS GOMES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.240 (76)ORIGEM : HC - 213773 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : PAULO BRANDÃO DE ARAÚJOIMPTE.(S) : PAULO BRANDÃO DE ARAÚJOCOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.241 (77)ORIGEM : HC - 221068 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DOUGLAS GERMINIANIIMPTE.(S) : DOUGLAS GERMINIANICOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 221068 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.242 (78)ORIGEM : HC - 166739 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : ANDERSON CAMPOS FREIREIMPTE.(S) : JOAO MANOEL ARMOA JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.243 (79)ORIGEM : HC - 111243 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : LUIZ GUSTAVO PIRES LOPESIMPTE.(S) : RITHS MOREIRA AGUIARCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 111.244 (80)ORIGEM : HC - 183872 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : ALEX JOSE DA CRUZIMPTE.(S) : DJALMA FREGNANI JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 183872 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

INQUÉRITO 3.364 (81)ORIGEM : IP - 572011 - DELEGADO DE POLÍCIAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOINVEST.(A/S) : P L BINVEST.(A/S) : C C

INQUÉRITO 3.365 (82)ORIGEM : PROCESSO - 200938000316135 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : C S DE A

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

INQUÉRITO 3.366 (83)ORIGEM : ICP - 172009 - MINISTÉRIO PUBLICO FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : L C S

INQUÉRITO 3.367 (84)ORIGEM : IP - 0152010 - DELEGADO DE POLÍCIAPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : M D DE S FADV.(A/S) : VALDINEI SANTANA AMANAJÁS E OUTRO(A/S)

MANDADO DE SEGURANÇA 30.996 (85)ORIGEM : MS - 30996 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : DC SPORT INDUSTRIA E COMÉRCIO DE ROUPAS

LTDAADV.(A/S) : RODRIGO CARNEVALE ANTONIO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

1249700-21.2007.5.02.0000 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

LIT.PAS.(A/S) : ARIJOEL DE OLIVEIRA

MANDADO DE SEGURANÇA 30.997 (86)ORIGEM : ACD - 02004723220092000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECLAMAÇÃO 12.938 (87)ORIGEM : Rcl - 12938 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : CARLOS FERNANDO DOS SANTOS AZEREDOADV.(A/S) : CARLOS FERNANDO DOS SANTOS AZEREDORECLDO.(A/S) : SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO

DO RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : ANTHONY WILLIAM GAROTINHO MATEUS DE

OLIVEIRA

RECLAMAÇÃO 12.964 (88)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : NORBERTO DE PAULA PIRESADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : BANCO HSBC BANK BRASIL S/A BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : MARCOS CAVALCANTE DE OLIVEIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 12.965 (89)ORIGEM : RT - 00286201105003004 - JUIZ DO TRABALHO DA 3º

REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOINTDO.(A/S) : LUCELIA DOS SANTOS DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : HIGITERC - HIGIENIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO LTDA.

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 12.966 (90)ORIGEM : AP - 00058243420114058000 - JUIZ FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. LUIZ FUX

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 7

RECLTE.(S) : PEDRO TALVANE LUIS GAMA DE ALBUQUERQUE NETO

ADV.(A/S) : DIVA MARIA DO NASCIMENTO GAMA DE ALBUQUERQUE E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MACEIÓ

INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : JADIELSON BARBOSA DA SILVAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE DE BARROS CALLADO

MACÊDOINTDO.(A/S) : JOSÉ ALEXANDRE DOS SANTOSADV.(A/S) : LEONARDO AFONSO PONTESINTDO.(A/S) : MENDONÇA MEDEIROS DA SILVAADV.(A/S) : DANIELA DAMASCENO SILVA MELOINTDO.(A/S) : ALÉCIO CÉSAR ALVES VASCO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 12.967 (91)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CREA/RJ

ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDERE CRUZRECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 34ª VARA DO TRABALHO DO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO CONSELHO

REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : ROGÉRIO V ASSUMPÇÃO

RECLAMAÇÃO 12.968 (92)ORIGEM : INP - 20100020195142 - MINISTÉRIO PÚBLICO

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E

DOS TERRITÓRIOS

RECLAMAÇÃO 12.969 (93)ORIGEM : RO - 02797005120095020032 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : ADRIANA FUMIE AOKIRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : JURACI ALVES DA SILVAADV.(A/S) : MARCIO RODRIGO ROMANELLI BASSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 605.713 (94)ORIGEM : REOMS - 24010052348 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MUNICIPIO DE VITÓRIAADV.(A/S) : AROLDO LIMONGERECDO.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DENADI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO BELLINI

REDISTRIBUÍDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.250 (95)ORIGEM : AMS - 200651010121663 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : JANETE DE CASTRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.595 (96)ORIGEM : EIAC - 200151010057252 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARGARIDA TAVARES RIBEIROADV.(A/S) : MARIA GILDETE OLIVEIRA PEBA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.821 (97)ORIGEM : AMS - 200351010201517 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BS COLWAY PNES LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS AGUSTINHO TAGLIARI E OUTRO(A/S)RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.824 (98)ORIGEM : AC - 200551010115245 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DELTA CONSTRUÇÕES S/AADV.(A/S) : RICARDO FERNANDES MAGALHÃES DA SILVEIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.836 (99)ORIGEM : AC - 10470070363473001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOÃO DE MOURA BROCHADOADV.(A/S) : DENIS FERNANDO SOARES DE CAMPOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.689 (100)ORIGEM : ADI - 20090020135516 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : JOSÉ EDMUNDO PEREIRA PINTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.810 (101)ORIGEM : AR - 200401000528453 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CÉLIO GITAHY VAZ SARDINHA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO FIGUEIREDO ALMEIDA SILVARECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXAADV.(A/S) : JOSE DE RIBAMAR CAMPOS ROCHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 663.461 (102)ORIGEM : MS - 03942622020108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE DIADEMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE DIADEMARECDO.(A/S) : AJM SOCIEDADE CONSTRUTORA LTDAADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ BUENO BARBOSA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.092 (103)ORIGEM : APCRIM - 10471030164043001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ARNALDO ALVES DA SILVA

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ADV.(A/S) : MANOEL AUGUSTO DE CARVALHORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISINTDO.(A/S) : JANE MARIA DE PAULA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.097 (104)ORIGEM : AC - 10702100427005001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ELOIZA LEMOS MARTINSADV.(A/S) : MARIA JOSÉ DE ALMEIDARECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

PÚBLICOS DO MUNICIPIO DE UBERLÂNDIA - IPREMUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.100 (105)ORIGEM : PROC - 20060110998508 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BRASIL TELECOM CELULAR S.AADV.(A/S) : RODRIGO DE BITTENCOURT MUDROVITSCHRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.118 (106)ORIGEM : AC - 20080110978857 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ANTONIO ZITO MOURÃO SOARESADV.(A/S) : PEDRO SILVA OLIVEIRARECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO DISTRITO

FEDERAL - DETRAN/DFRECDO.(A/S) : DFTRANS - TRANSPORTE URBANO DO DISTRITO

FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.130 (107)ORIGEM : AC - 10079073198388001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/AADV.(A/S) : ROBERTA ESPINHA CORRÊARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CONTAGEMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CONTAGEM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.166 (108)ORIGEM : MS - 03860856720108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : PREFEITURA MUNICIPAL DE CUBATÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃORECDO.(A/S) : PEDRO TOSTA DE SÁ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ NELSON LOPES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.206 (109)ORIGEM : PROC - 200634000101463 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES -

ANATELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.277 (110)ORIGEM : AC - 20090013709 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : CLÍNICA DE CARDIOLOGIA AVANÇADA LTDAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE MENEZES MESSIASRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACEIÓPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.325 (111)ORIGEM : PROC - 20020100425038 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ROMERO PINHEIRO DOS SANTOSADV.(A/S) : YURI PAULINO DE MIRANDARECDO.(A/S) : PBPREV - PARAÍBA PREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.356 (112)ORIGEM : APCRIM - 70040968976 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : LUIS EDUARDO MARTINSADV.(A/S) : JOÃO JORGE SEVERORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MAURICIO DIONE MELLO DA SILVAINTDO.(A/S) : ADRIANO DE OLIVEIRA MASSOCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.448 (113)ORIGEM : APCRIM - 993080245509 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ROBERTO PAULINO ALVESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.792 (114)ORIGEM : PROC - 483419220055030060 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRDADV.(A/S) : NILTON CORREIARECDO.(A/S) : EFRIM PERBOIRE MARTINSADV.(A/S) : ELDER GUERRA MAGALHÃES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.805 (115)ORIGEM : PROC - 16114920105060000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO BANORTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COLTO MACIELRECDO.(A/S) : GILSON RAMOS DA SILVAADV.(A/S) : MIRTES RODRIGUES SILVARECDO.(A/S) : TRANSVAL SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : DELMIRO BORGES CABRAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.851 (116)ORIGEM : RR - 96001200209309007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESPÓLIO DE MOYSÉS ISPERADV.(A/S) : INDALÉCIO GOMES NETORECDO.(A/S) : APARECIDO ALVESADV.(A/S) : LUIZ CARLOS RAIMUNDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.224 (117)ORIGEM : PROC - 00457200403702001 - JUIZ DO TRABALHO DA

2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : EDUARDO BITELLI DA COSTAADV.(A/S) : Rita de Cássia Barbosa LopesRECDO.(A/S) : SUPERINTENDENCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS -

SUCENPROC.(A/S)(ES) : MARCIA ANTUNES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.875 (118)ORIGEM : AREsp - 44419 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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RECTE.(S) : RAQUEL ALVES CERRI PAULINOADV.(A/S) : SELMA REGINA OLSENRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.059 (119)ORIGEM : PROC - 200570530021560 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LENITA GAMA CAMBAÚVAADV.(A/S) : JOÃO LUIZ AGNER REGIANI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.104 (120)ORIGEM : PROC - 00120050195655 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : WELLINGTON ANTÔNIO SANTANA DE SÁADV.(A/S) : ANDRÉE PERAZZO DIAS DA SILVAADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.120 (121)ORIGEM : PROC - 214424301 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : ALVARO GUABERTO DE CASTROADV.(A/S) : ADRIANA PORTO ATAÍDE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.386 (122)ORIGEM : PROC - 00114328120108220000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JOÃO ALBERTO DIAS LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARMELA ROMANELLIRECDO.(A/S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.537 (123)ORIGEM : AC - 10024089440598001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - DER/MGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : FRANCISCO GONÇALVESADV.(A/S) : ANDRÉ CORRÊA CARVALHO PINELLI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.575 (124)ORIGEM : AC - 10672083077541001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MARIA TEREZINHA CAMPOS ABREUADV.(A/S) : WAGNER AFONSO DE ALMEIDARECDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : ROBERTO CORREA LOPESRECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : ANA LAURA DE CASTRO SANTOSRECDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : MARIA TEREZA MARTINS FERREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.661 (125)ORIGEM : MS - 2010001476510 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SENA CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : CAROLINA FREIRIA TSUKAMOTORECDO.(A/S) : JUIZ DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE LONDRINAINTDO.(A/S) : DALVA RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : JACKSON ROMEU ARIUKUDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.687 (126)ORIGEM : PROC - 557 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : W M DOS SADV.(A/S) : JANE DE FÁTIMA GUIMARÃESRECDO.(A/S) : J A MADV.(A/S) : FLÁVIO CHRISTMANN REISRECDO.(A/S) : L R DE F

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.701 (127)ORIGEM : PROC - 10700016980 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE OSÓRIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE OSÓRIORECDO.(A/S) : AMÁLIA SOUZA DOS SANTOSADV.(A/S) : ANA LÚCIA M. MICHELON

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.796 (128)ORIGEM : PROC - 01001200601007004 - JUIZ DO TRABALHO DA

7º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIELRECDO.(A/S) : RENATO FREIRE DE CASTRO ALVESADV.(A/S) : LUCIANO BRASILEIRO DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.872 (129)ORIGEM : AC - 994080725585 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FRANCISCO TADEU NOTARIADV.(A/S) : LUIZ FELIPE MIGUELRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JUQUIÁADV.(A/S) : FRANCISCA BORGES CAETANO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.880 (130)ORIGEM : AC - 20116004527 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : MANUELA GOMES MAGALHÃES BIANCAMANORECDO.(A/S) : IVO ONOFRE DAS NEVESADV.(A/S) : DOUGLAS RUFATTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.901 (131)ORIGEM : PROC - 200651010123210 - JUIZ FEDERAL DA 2º

REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : PAULO ROBERTO MONTEIROADV.(A/S) : PATRICK BIANCHINI COTTARRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.910 (132)ORIGEM : AC - 200882000097764 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARGARIDA CARNEIRO DE SOUZAADV.(A/S) : GUSTAVO EUGÊNIO BARROCA GOMESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.965 (133)ORIGEM : AC - 200680000056712 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SEBASTIÃO PRAXEDES DOS REIS PINTOADV.(A/S) : RICARDO ANDRÉ BANDEIRA MARQUESRECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.978 (134)ORIGEM : MS - 6132009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : RUI AUGUSTO MAC ALLISTER VIANAADV.(A/S) : ANTONIO JOÃO GUSMÃO CUNHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.983 (135)ORIGEM : ADI - 20080571211 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LAGESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LAGESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.984 (136)ORIGEM : AIRR - 1207406920055030109 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : EMERSON FIGUEIRA CAMARGOADV.(A/S) : CARLOS FERNANDO MIRANDA DRUMONDRECDO.(A/S) : CLUBE ATLÉTICO MINEIROADV.(A/S) : BRUNO CARDOSO PIRES DE MORAES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.991 (137)ORIGEM : EDRR - 70711720003 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MÊNDELSON GRACIE MARQUES WERNECKADV.(A/S) : RICARDO QUINTAS CARNEIRORECDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S.A. E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS MARIANO DE PAULA CAMPOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.020 (138)ORIGEM : PROC - 56402 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FLÁVIO EDUARDO FEROLDI FERREIRAADV.(A/S) : JORDEMO ZANELI JUNIORRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MARCOS WILLIAN PILANADV.(A/S) : FRANCO GUSTAVO PILAN MERANCAINTDO.(A/S) : CLAUDINEI CALGAROTTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.033 (139)ORIGEM : RMS - 27180 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : TABLEWARES PRESENTES LTDARECTE.(S) : F V K CADV.(A/S) : MAURICIO SARDINHA MENESES DOS REISRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.077 (140)ORIGEM : PROC - 01252942020098260011 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - CASSIADV.(A/S) : JOSÉ RENATO NOGUEIRA FERNANDESRECDO.(A/S) : ROSE MARY FERREIRA BRAGAADV.(A/S) : FERNANDO FERREIRA MORENO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.089 (141)ORIGEM : PROC - 0024096583034 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : JAIRO SOARES SILVAADV.(A/S) : MARIA HELENA MARTINS BASTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.133 (142)ORIGEM : AC - 20080110677334 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : SEBASTIÃO RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCELISE DE MIRANDA AZEVEDORECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.179 (143)ORIGEM : PROC - 00731600720108190001 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE

SAÚDE LTDAADV.(A/S) : ILAN GOLDBERGRECDO.(A/S) : ANTONIO GUERRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DARCILENE RABELO DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.202 (144)ORIGEM : AC - 200338000204753 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : EDSON ANTÔNIO FIÚZA GOUTIER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AROLDO PLÍNIO GONÇALVESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.270 (145)ORIGEM : PROC - 00140049520108190031 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/AADV.(A/S) : JOSÉ SANDRO DA COSTARECDO.(A/S) : ANA MARIA DE SOUZA ANCHIETAADV.(A/S) : LUISMAR FERNANDES BRAGA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.282 (146)ORIGEM : AC - 20108042368 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL -

ENERSUL S/AADV.(A/S) : ALÍRIO DE MOURA BARBOSARECDO.(A/S) : NATAL DOMINGUES FERNANDESADV.(A/S) : GLAUCIA SANTANA HARTELSBERGER

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.297 (147)ORIGEM : PROC - 26989420105040000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : AXEL RAGNAR ENVALLADV.(A/S) : ALLAN ÉDISON MORENO FONSECA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.327 (148)ORIGEM : AC - 456728 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : EMERITA SOARES SEABRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HERMANO PONTES DE MIRANDA NETO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.333 (149)ORIGEM : APCRIM - 200661810115806 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : APOLINÁRIO LEMOS DE BARROS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 11

ADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.338 (150)ORIGEM : PROC - 201072600006803 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ARNILDO LEMANSKI BOYASKIADV.(A/S) : UBALDO CARLOS RENCK

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.341 (151)ORIGEM : PROC - 201072570040840 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : NILTON ANTONIO ISIDOROADV.(A/S) : FABIANO FRETTA DA ROSARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.343 (152)ORIGEM : PROC - 201172560006383 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ANTÔNIO LOURENÇO DE SOUZAADV.(A/S) : SANDRA MARIA JÚLIO GONÇALVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.363 (153)ORIGEM : RR - 88009620035020465 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS AMORIM ROBORTELLARECDO.(A/S) : EDIMILSON ANTONIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.367 (154)ORIGEM : APCRIM - 00000529320077010401 - SUPERIOR

TRIBUNAL MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FLÁVIO RONIE DE OLIVEIRA CRUZADV.(A/S) : SILVIO ROBERTO SILVA LOPES DE SOUZARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.379 (155)ORIGEM : RESPE - 541900220086180040 - TRIBUNAL SUPERIOR

ELEITORALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : OSMAR SOUSARECTE.(S) : NORBERTO ÂNGELO PEREIRA NETOADV.(A/S) : JOSÉ NORBERTO LOPES CAMPELORECDO.(A/S) : COLIGAÇÃO TRADIÇÃO, PAZ E

INOVAÇÃO(PR/PT/PPS/PMDB) E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VICENTE DE PAULO DE MOURA VIANA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.429 (156)ORIGEM : AC - 70041140518 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ALBERTO PASQUALINI REFAP S/AADV.(A/S) : CANDICE VANESSA FATTORI DE ALMEIDARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CANOASADV.(A/S) : MISAEL ALBERTO COSSIO ORIHUELA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.447 (157)ORIGEM : APCRIM - 01056768820108260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MARCOS HUGO PINTOADV.(A/S) : GEORGE MILAN MARDENOVIESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.449 (158)ORIGEM : APCRIM - 990080927876 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ALFREDO ANGELO DI LUCIAADV.(A/S) : EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASIRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.222 (159)ORIGEM : HC - 174410 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JEOVA ALVES BARBOSAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 18 1 19

MIN. MARCO AURÉLIO 13 1 14

MIN. GILMAR MENDES 12 2 14

MIN. AYRES BRITTO 14 1 15

MIN. JOAQUIM BARBOSA 21 1 22

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 12 0 12

MIN. CÁRMEN LÚCIA 19 0 19

MIN. DIAS TOFFOLI 16 0 16

MIN. LUIZ FUX 28 0 28

TOTAL 153 6 159

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, LUCIANA PIRES ZAVALA, Secretária Judiciária.

Brasília, 18 de novembro de 2011.

DECISÕES E DESPACHOS

RECLAMAÇÃO 2.138 (160)ORIGEM : RCL - 141857 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. NELSON JOBIMREDATOR DO ACÓRDÃO RISTF

: MIN. GILMAR MENDES

RECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 14ª VARA DA SEÇÃO

JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERALRECLDO.(A/S) : RELATOR DA AC Nº 1999.34.00.016727-9 DO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

(PET/STF Nº 23.179/2011)DESPACHO: Trata-se de ofício remetido a esta Corte pelo Juízo da Vara

Cível da Comarca de Macau/RN, em solicita “cópia autenticada da certidão de julgamento da reclamação nº 2138”.

O Supremo Tribunal federal disponibiliza, no sítio eletrônico da Corte, o extrato da ata de julgamento, por meio de consulta ao andamento processual do feito.

Oportunamente, retornem os autos ao arquivo.Publique-se. Intime-se.Brasília, 11 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.667 (161)ORIGEM : AMS - 200583000148608 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 12

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃO DOS VEREADORES DE PERNAMBUCO - UVPADV.(A/S) : MURILO OLIVEIRA DE ARAÚJO PEREIRARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal “a quo”.

2. Inviável o recurso.O acórdão impugnado foi juntado aos autos, tornando-se, como tal,

ato processual existente e público, apenas no dia 12.2.2009 (fls. 391). Ora, o recurso extraordinário foi protocolado em 17.12.2008, antes, pois, que se fizesse conhecido o inteiro teor do ato processual recorrido (fls. 383), e sem cujo conhecimento não se entende pudesse ser objeto de recurso revestido de idoneidade jurídica. Trata-se, portanto, de recurso prematuro e intempestivo.

É que, consoante velha e aturada jurisprudência da Corte, não serve como termo de início de contagem do prazo recursal, nem legitima prematura interposição de recurso, por falta de objeto, a mera notícia do julgamento, sem, pelo menos, juntada do acórdão aos autos:

“A intempestividade dos recursos tanto pode derivar de impugnações prematuras (que se antecipam à publicação dos acórdãos), quanto decorrer de oposições tardias (que se registram após o decurso dos prazos recursais).

Em qualquer das duas situações – impugnação prematura ou oposição tardia -, a conseqüência de ordem processual é uma só: o não-conhecimento do recurso, por efeito de sua extemporânea interposição.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem advertido que a simples notícia do julgamento, além de não dar início a fluência do prazo recursal, também não legitima a prematura interposição de recurso, por absoluta falta de objeto. Precedentes” (AI nº 375.124-AgR-ED, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 28.6.2002. Grifos nossos. Nesse sentido: AI n° 381.102, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 21.6.2002; Pet n° 1.320-AgR-AgR, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 6.2.98; AI nº 502.204-AgR, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 4.11.2005; AI nº 479.035-AgR, Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 6.5.2005; AI nº 479.019-AgR, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 24.9.2004; RE nº 267.899-AgR-ED, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJ de 23.9.2005; RE nº 418.151-ED, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 21.5.2004; RE nº 278.975, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 10.6.2005).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.391 (162)ORIGEM : PROC - 145110075218 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : PETROBRÁS TRANSPORTE S/A - TRANSPETROADV.(A/S) : DIRCEU MARCELO HOFFMANNRECDO.(A/S) : MÁRCIA CRISTINA DE ALMEIDA GOMESADV.(A/S) : ELMA MARQUES DE SOUZA COSTA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do tribunal de origem.

2. Inviável o recurso. Publicado o acórdão (fls. 185) em 5.8.2011, sexta-feira, o prazo para

interposição de recurso extraordinário começou a correr no dia 8.8.2011, segunda-feira, e expirou em 22.8.2011, quarta-feira. O recurso somente foi protocolado no dia 23.8.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.930 (163)ORIGEM : AC - 200372020043449 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : VALDIR JANIER ZIMMERMANN, NÁDIA LUIZA

ZIMMERMANN, LUANA APARECIDA ZIMMERMANN E KELLIN KARLICE ZIMMERMANN REPRESENTADOS POR IVONE REINKE

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ ARANTES SCHEIDTRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do tribunal de origem.

2. Inviável o recurso. Publicado o acórdão (fls. 379-verso) em 23.9.2008, terça-feira, o

prazo para interposição de recurso extraordinário começou a correr no dia 24.9.2008, quarta-feira e expirou em 8.10.2008, quarta-feira. O recurso somente foi protocolado no dia 9.10.2008, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 636.907 (164)ORIGEM : PROC - 71002369460 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRECTE.(S) : LUIS GUSTAVO HINKELADV.(A/S) : GUSTAVO EDUARDO DOS SANTOSRECDO.(A/S) : ROGÉRIO LUIZ KNIPHOFF DA CRUZADV.(A/S) : CLARICE TERESINHA STRASSBURGER

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, não admitiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicado o acórdão (fls. 118) em 7.10.2010, quinta-feira, o prazo

para interposição de recurso extraordinário começou a correr no dia 8.10.2010, sexta-feira, e expirou em 22.10.2010, sexta-feira. O recurso somente foi protocolado no dia 27.10.2010, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 637.626 (165)ORIGEM : PROC - 11057 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORECTE.(S) : BANCO SUDAMERIS BRASIL S/AADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ELISETE PEREIRA DA SILVA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, não admitiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicado o acórdão (fls. 79) em 11.5.2009, segunda-feira, o prazo

para interposição de recurso extraordinário começou a correr no dia 12.5.2009, terça-feira, e expirou em 26.5.2009, terça-feira. O recurso somente foi protocolado no dia 15.3.2010, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.730 (166)ORIGEM : AC - 10145095077007001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : WENDEL CRISTIANO DE AQUINO OLIVEIRAADV.(A/S) : ROBSON DA ROCHA GONÇALVES

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 4.3.2011, sexta-feira (fls. 286), o

prazo para o agravo começou a correr na quarta-feira, dia 9.3.2011, e expirou no dia 28.3.2011, segunda-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 29.3.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 13

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.817 (167)ORIGEM : AC - 200971100011120 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRECTE.(S) : LORENA DA COSTA MELLO OLIVEIRAADV.(A/S) : LUCIANE DA COSTA CHAVESRECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : DELMAR REINALDO BOTH

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, não admitiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso. Publicado o acórdão (fls. 108-verso) em 25.11.2010, quinta-feira, o

prazo para interposição de recurso extraordinário começou a correr no dia 26.11.2010, sexta-feira e expirou em 10.12.2010, sexta-feira. O recurso somente foi protocolado no dia 13.12.2010, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de outubro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.853 (168)ORIGEM : PROC - 1215453620098220001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARECTE.(S) : ARTEMISA VIANA RODRIGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALLAN PEREIRA GUIMARÃESRECDO.(A/S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 24.2.2011, quinta-feira (fls. 641), o

prazo para o agravo começou a correr na sexta-feira, dia 25.2.2011, e expirou no dia 9.3.2011, quarta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 10.3.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.128 (169)ORIGEM : PROC - 9632010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORECTE.(S) : VALÉRIA APARECIDA ROCHA TORRESADV.(A/S) : ADRIANA VARGAS RIBEIRO BESSIRECDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : ADAM MIRANDA STEHLING

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 29.11.2010, segunda-feira (fls.

129), o prazo para o agravo começou a correr na terça-feira, dia 30.11.2010, e expirou no dia 9.11.2010, quinta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 11.1.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.251 (170)ORIGEM : EIEXEC - 75092001 - JUIZ DE DIREITO

PROCED. : SÃO PAULORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ANDRÉRECDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL

E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO - CDHUADV.(A/S) : HENRIQUE SIN ITI SOMEHARA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, não admitiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso. O carimbo do protocolo, que indica a data de interposição do recurso

extraordinário, reproduzido à fls. 331, está ilegível, não permitindo, assim, o exame de sua tempestividade, que deve ser comprovada pela parte agravante no ato da interposição do recurso (súmula 639).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.558 (171)ORIGEM : AI - 8019795500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : DALVA FERREIRA RUIZADV.(A/S) : FRANCYS MENDES PIVA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 13.1.2011, quinta-feira (fls. 142), o

prazo para o agravo começou a correr na sexta-feira, dia 14.1.2011, e expirou no dia 2.2.2011, quarta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 10.2.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.028 (172)ORIGEM : PROC - 20101170470 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PARANÁRECTE.(S) : RUI AURÉLIO KAUCHE AMARALADV.(A/S) : RUI AURÉLIO KAUCHE AMARALRECDO.(A/S) : JOÃO PASSO GAUNAADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES VIEL PULZATTO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 18.2.2011, sexta-feira (fls. 802), o

prazo para o agravo começou a correr na segunda-feira, dia 21.2.2011, e expirou no dia 2.3.2011, quarta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 18.3.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.231 (173)ORIGEM : PROC - 201071570003608 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRECTE.(S) : MARGARETE SACHET GRANDIADV.(A/S) : SELMA NUNES ESTEVESRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 14

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 4.10.2010, segunda-feira (fls. 3), o

prazo para o agravo começou a correr na terça-feira, dia 5.10.2010, e expirou no dia 14.10.2010, quinta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 16.12.2010, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.296 (174)ORIGEM : PROC - 201033007015078 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARECTE.(S) : MARIA NEUSA CUNEGUNDES DA CRUZADV.(A/S) : CARLOS ZENANDRORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 4.4.2011, segunda-feira (fls. 144-

verso), o prazo para o agravo começou a correr na terça-feira, dia 5.4.2011, e expirou no dia 14.4.2011, quinta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 18.4.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.536 (175)ORIGEM : AC - 10024097021828001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRECTE.(S) : IVONETE MARTINSADV.(A/S) : ANDRÉ CARVALHO RIBEIRORECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEGMGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 1.4.2011, sexta-feira (fls. 155), o

prazo para o agravo começou a correr na segunda-feira, dia 4.4.2011, e expirou no dia 13.4.2011, quarta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 18.4.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.727 (176)ORIGEM : AC - 5774345 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRECTE.(S) : GILSON VICTOR DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GUSTAVO MUNHOZRECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 21.1.2011, sexta-feira (fls. 327), o

prazo para o agravo começou a correr na segunda-feira, dia 24.1.2011, e expirou no dia 2.2.2011, quarta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 7.2.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 10 de novembro de 2011.Ministro CEZAR PELUSO

Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.759 (177)ORIGEM : AC - 4916996 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PARANAVAÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL MUNICÍPIO DE PARANAVAÍRECDO.(A/S) : CESAR OKADAADV.(A/S) : EDMAR JOSÉ CHAGAS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 30.9.2010, quinta-feira (fls. 566), o

prazo para o agravo começou a correr na sexta-feira, dia 1.10.2010, e expirou no dia 20.10.2010, quarta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 10.2.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.139 (178)ORIGEM : PROC - 80104682006 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORECTE.(S) : ANTÔNIO SILVESTRE DO NASCIMENTOADV.(A/S) : VALTEIR DA APARECIDA COIMBRARECDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : GUSTAVO DA SILVEIRA PINHEIRO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 27.1.2011, quinta-feira (fls. 233), o

prazo para o agravo começou a correr na sexta-feira, dia 28.1.2011, e expirou no dia 7.2.2011, segunda-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 10.2.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.809 (179)ORIGEM : AC - 806894300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORECTE.(S) : JOEL GUEDES BACELARADV.(A/S) : WALTER BERGSTRÖMRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LIMEIRAADV.(A/S) : ADÃO JESUS VICTAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 16.12.2010, quinta-feira (fls. 232),

o prazo para o agravo começou a correr na sexta-feira, dia 17.12.2010, e expirou no dia 13.1.2011, quinta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 14.1.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.163 (180)ORIGEM : MS - 20100067740 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 15

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

RECDO.(A/S) : ELISÂNGELA DA SILVA TORRESADV.(A/S) : JOSÉ DANTAS DE LIRA JÚNIOR

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 24.5.2011, terça-feira (fls. 122), o

prazo para o agravo começou a correr na quarta-feira, dia 25.5.2011, e expirou no dia 13.6.2011, segunda-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 17.6.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.231 (181)ORIGEM : AC - 70039292461 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ANA PAULA KISTADV.(A/S) : SAMUEL HENRIQUE GREGORYRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 4.7.2011, segunda-feira (fls. 136), o

prazo para o agravo começou a correr na terça-feira, dia 5.7.2011, e expirou no dia 14.7.2011, quinta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 15.7.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.699 (182)ORIGEM : AC - 10024082188103001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DAISE LOUREIRO RIBEIROADV.(A/S) : ALBERT JOSÉ PATROCÍNIORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, não admitiu processamento de recurso extraordinário.

2. Inviável o recurso.O acórdão impugnado foi juntado aos autos, tornando-se, como tal,

ato processual existente e público, apenas no dia 19.4.2011 (fls. 156). Ora, o recurso extraordinário foi protocolado em 3.12.2010, antes, pois, que se fizesse conhecido o inteiro teor do ato processual recorrido (fls. 153), e sem cujo conhecimento não se entende pudesse ser objeto de recurso revestido de idoneidade jurídica. Trata-se, portanto, de recurso prematuro e intempestivo.

É que, consoante velha e aturada jurisprudência da Corte, não serve como termo de início de contagem do prazo recursal, nem legitima prematura interposição de recurso, por falta de objeto, a mera notícia do julgamento, sem, pelo menos, juntada do acórdão aos autos:

“A intempestividade dos recursos tanto pode derivar de impugnações prematuras (que se antecipam à publicação dos acórdãos), quanto decorrer de oposições tardias (que se registram após o decurso dos prazos recursais).

Em qualquer das duas situações – impugnação prematura ou oposição tardia -, a conseqüência de ordem processual é uma só: o não-conhecimento do recurso, por efeito de sua extemporânea interposição.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem advertido que a simples notícia do julgamento, além de não dar início a fluência do prazo recursal, também não legitima a prematura interposição de recurso, por absoluta falta de objeto. Precedentes” (AI nº 375.124-AgR-ED, Rel. Min.

CELSO DE MELLO, DJ de 28.6.2002. Grifos nossos. Nesse sentido: AI n° 381.102, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 21.6.2002; Pet n° 1.320-AgR-AgR, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 6.2.98; AI nº 502.204-AgR, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 4.11.2005; AI nº 479.035-AgR, Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 6.5.2005; AI nº 479.019-AgR, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 24.9.2004; RE nº 267.899-AgR-ED, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJ de 23.9.2005; RE nº 418.151-ED, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 21.5.2004; RE nº 278.975, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 10.6.2005).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.519 (183)ORIGEM : PROC - 199732000023968 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : AMAZONASREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE MANAUSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIORECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ADRIANA VERSIANE VENÂNCIO PIRES

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 27.7.2011, quarta-feira (fls. 185), o

prazo para o agravo começou a correr na quinta-feira, dia 28.7.2011, e expirou no dia 16.8.2011, terça-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 25.8.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.650 (184)ORIGEM : PROC - 6795 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DEVANIR DONIZETTI VIZZOTOADV.(A/S) : CLÍCIE VIEIRA FERNANDESRECDO.(A/S) : GUTEMBERG FERROADV.(A/S) : ANDRÉA DIAS PROENÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 24.6.2011, sexta-feira (fls. 187), o

prazo para o agravo começou a correr na segunda-feira, dia 27.6.2011, e expirou no dia 6.7.2011, quarta-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 7.7.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.358 (185)ORIGEM : SS - 2412 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIASADV.(A/S) : FRANCISCO TAVEIRA NETO E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : RELATOR DO MS Nº 201093983280 DO TRIBUNAL DE

JUSTICA DO ESTADO DE GOIASREQTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Despacho: Em atenção ao disposto no inciso LV do art. 5° da Constituição da República e no § 1º do artigo 297 do RISTF, manifeste-se a impetrante, no prazo de 5 (cinco) dias.

Após, com ou sem manifestação, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República, para parecer (CF, artigo 103, § 1º), em igual

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

Page 16: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · documento pode ser acessado no endereço eletrônico  sob o número ... FUNDAÇÃO CESP ADV.(A/S) :

STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 16

prazo. Publique-se. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.098 (186)ORIGEM : PROC - 2010001287540 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : VRG LINHAS AÉREAS S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ GONZAGA MOREIRA CORREIARECDO.(A/S) : WOLNEY ROBERTO BIESDORFADV.(A/S) : ÁLVARO WENDHAUSEN DE ALBUQUERQUE

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, não admitiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicado o acórdão (fls. 439) em 18.2.2011, sexta-feira, o prazo para

interposição de recurso extraordinário começou a correr no dia 21.2.2011, segunda-feira, e expirou em 9.3.2011, quarta-feira. O recurso somente foi protocolado no dia 10.3.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.908 (187)ORIGEM : AC - 991090283300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : E. A. JOSÉ SOROCABA SHOPPING CENTER

EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS LTDAADV.(A/S) : MARCOS AURÉLIO DE SOUZARECDO.(A/S) : JOSÉ DA SILVA MOURA NETO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WILSON DA SILVA RAINHA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Publicada a decisão agravada em 30.6.2010, quarta-feira (fls. 356), o

prazo para o agravo começou a correr na quinta-feira, dia 1.7.2010, e expirou no dia 12.7.2010, segunda-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 19.1.2011, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.511 (188)ORIGEM : AC - 10079031105293001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : PAULO AUGUSTO PINTO DE MATTOSADV.(A/S) : GUSTAVO VIDIGAL COSTARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto nos autos principais contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Não consta dos autos procuração ao advogado subscritor do recurso.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de considerar como inexistente o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos (Cf. AI nº 445.958-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.11.2003; RE nº 384.040-AgR, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 23.10.2003; AI nº 400.324-AgR, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 18.08.2003; AI nº 431.845, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 04.06.2004; AI nº 474.810 , Rel. Min. ELLEN

GRACIE, DJ de 27.11.2003). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do

RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).Publique-se. Int..Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 514 (189)ORIGEM : PROC - 200863010598071 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREQDO.(A/S) : 4ª TURMA RECURSAL CÍVEL DOS JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAIS DA TERCEIRA REGIÃOINTDO.(A/S) : OLAVO CORREIA JÚNIOR

DESPACHO: Em atenção ao disposto no inciso LV do art. 5° da Constituição da República e no § 1º do artigo 297 do RISTF, manifeste-se a impetrante, no prazo de 5 (cinco) dias.

Após, remetam-se os autos à Procuradoria Geral da República, para parecer (CF, artigo 103, § 1º), em igual prazo.

Publique-se. Int..Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

PLENÁRIO

ACÓRDÃOS

Centésima septuagésima oitava Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.343 (190)ORIGEM : ADI - 118059 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

RELATOR :MIN. AYRES BRITTOREQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALINTDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERALAM. CURIAE. : ABRAFIX - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

PRESTADORAS DE SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO

ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE M. WALD

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou procedente a ação direta, contra o voto do Senhor Ministro Ayres Britto (Relator). Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Falou pelo amicus curiae a Dra. Daniela Rodrigues Teixeira. Plenário, 01.09.2011.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI Nº 3.449/04 DO DISTRITO FEDERAL. PROIBIÇÃO DE COBRANÇA DE ASSINATURA BÁSICA NOS SERVIÇOS DE ÁGUA, LUZ, GÁS, TV A CABO E TELEFONIA. INCONSTITUCIONALIDADE. COMPETÊNCIA DA UNIÃO PARA LEGISLAR E PRESTAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES E ENERGIA ELÉTRICA (CF, ART. 21, XI E XII, ‘b’, E 22, IV). FIXAÇÃO DA POLÍTICA TARIFÁRIA COMO PRERROGATIVA INERENTE À TITULARIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO (CF, ART. 175, PARÁGRAFO ÚNICO, III). AFASTAMENTO DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE DO ESTADO-MEMBRO PARA LEGISLAR SOBRE CONSUMO (CF, ART. 24, V E VII). USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS CUJO REGIME GUARDA DISTINÇÃO COM A FIGURA DO CONSUMIDOR (CF, ART. 175, PARÁGRAFO ÚNICO, II). PRECEDENTES. SERVIÇOS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA E GÁS. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES. RESERVA DE ADMINISTRAÇÃO (CF, ART. 2º). PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.

1. O sistema federativo instituído pela Constituição Federal de 1988 torna inequívoco que cabe à União a competência legislativa e administrativa para a disciplina e a prestação dos serviços públicos de telecomunicações e energia elétrica (CF, arts. 21, XI e XII, ‘b’, e 22, IV).

2. A Lei nº 3.449/04 do Distrito Federal, ao proibir a cobrança da tarifa de assinatura básica “pelas concessionárias prestadoras de serviços de água, luz, gás, TV a cabo e telefonia no Distrito Federal” (art. 1º, caput), incorreu em inconstitucionalidade formal, porquanto necessariamente inserida a fixação da ”política tarifária” no âmbito de poderes inerentes à titularidade de determinado serviço público, como prevê o art. 175, parágrafo único, III, da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 17

Constituição, elemento indispensável para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e, por consequência, da manutenção do próprio sistema de prestação da atividade.

3. Inexiste, in casu, suposto respaldo para o diploma impugnado na competência concorrente dos Estados-membros para dispor sobre direito do consumidor (CF, art. 24, V e VII), cuja interpretação não pode conduzir à frustração da teleologia da referida regra expressa contida no art. 175, parágrafo único, III, da CF, descabendo, ademais, a aproximação entre as figuras do consumidor e do usuário de serviços públicos, já que o regime jurídico deste último, além de informado pela lógica da solidariedade social (CF, art. 3º, I), encontra sede específica na cláusula “direitos dos usuários” prevista no art. 175, parágrafo único, II, da Constituição.

4. Ofende a denominada reserva de administração, decorrência do conteúdo nuclear do princípio da Separação de Poderes (CF, art. 2º), a proibição de cobrança de tarifa de assinatura básica no que concerne aos serviços de água e gás, em grande medida submetidos também à incidência de leis federais (CF, art. 22, IV), mormente quando constante de ato normativo emanado do Poder Legislativo fruto de iniciativa parlamentar, porquanto supressora da margem de apreciação do Chefe do Poder Executivo Distrital na condução da Administração Pública, no que se inclui a formulação da política pública remuneratória do serviço público.

5. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente.

Brasília, 18 de novembro de 2011.Sérgio Dias Mariano

Coordenador de Acórdãos Substituto

PRIMEIRA TURMA

ACÓRDÃOS

Centésima septuagésima oitava Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.124 (191)ORIGEM : AC - 199951010620806 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BRADV.(A/S) : MARCOS NASSEH TABETAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : R SADV.(A/S) : JOÃO AGRIPINO DE VASCONCELOS MAIAINTDO.(A/S) : C J SADV.(A/S) : MIGUEL JORGE ZANDONADI JUNIORADV.(A/S) : MIGUEL JORGE ZANDONADI JUNIOR

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 18.10.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ELEITORAL. 1. NATUREZA JURÍDICA DO ATO DE ANULAÇÃO DE ELEIÇÃO POR TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 2. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 283 E 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.505

(192)

ORIGEM : APCRIM - 10205000096104001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JÚLIO CÉSAR ALMEIDAADV.(A/S) : ELÍDIO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário com agravo, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 25.10.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO. JÚRI.

NULIDADE. INOCORRÊNCIA. INTEMPESTIVIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 699/STF. DECISÃO QUE SE MANTÉM POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.

1. O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8950/94 ao Código de Processo Civil. (Súmula n. 699/STF)

2. Consequentemente, afigura-se inadmissível o agravo de instrumento, porquanto a decisão que inadmitiu o recurso extraordinário foi publicada em 25.3.2011 (sexta-feira) e o agravo somente foi interposto em 4.4.2011 (segunda-feira), decorridos, assim, mais de 5 (cinco) dias entre a data da intimação da decisão agravada e a interposição do agravo.

3. As modificações realizadas na Lei n. 8.950/94 introduzidas pela Lei n. 12.322/2010 não tiveram o condão de alterar o prazo de interposição do agravo criminal que é de 5(cinco) dias, conforme o estabelecido na Lei Lei nº 8.038/90.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.816

(193)

ORIGEM : PROC - 7792010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : PAULO EDUARDO DIAS DE CARVALHOAGDO.(A/S) : HELIA RODRIGUES MARCELINOADV.(A/S) : GILBERTO MACHADO VAZ

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário com agravo, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 18.10.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. RESCISÃO CONTRATUAL. DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRBUNAL FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

HABEAS CORPUS 99.266 (194)ORIGEM : HC - 64086 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : BASAMAHAM DAGNOGOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 25.10.2011.

EMENTA: PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO. AUSÊNCIA DE SITUAÇÃO TERATOLÓGICA A ENSEJAR A SUBSTITUIÇÃO DA AÇÃO AUTÔNOMA DE IMPUGNAÇÃO PELO RECURSO CABÍVEL. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS TRANSNACIONAL (ART. 33 C/C 40, I DA LEI Nº 11.343/2006). DOSIMETRIA DA PENA. PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI N. 11.343/2006. MOTIVAÇÃO SUFICIENTE. TRANSNACIONALIDADE. AUSÊNCIA DE BIS IN IDEM. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER. ORDEM DENEGADA.

1. O habeas corpus, ação autônoma de impugnação, não é admissível como substitutivo do recurso próprio, in casu, o RHC, tampouco para aferir a exatidão da dosimetria da pena.

2. In casu:a) o paciente, natural da Costa do Marfim, foi preso em flagrante

delito em 8/11/2006, no Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP, quando tentava embarcar em voo com destino a Lisboa/Portugal, trazendo em seu estômago aproximadamente 591 (quinhentos e noventa e um) gramas de cocaína;

b) instaurada a ação penal, o réu foi condenado pelo juízo federal de primeira instância do Tribunal Regional Federal da 3ª Região a 7 (sete) anos, 3 (três) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, em regime inicial fechado e a 729 dias-multa, por estar incurso no art. 33, caput, combinado com o art. 40, I, da Lei 11.343/06 (tráfico de drogas transnacional);

c) irresignada, a defesa interpôs apelação criminal, que foi parcialmente provida, restando a pena definitiva fixada em 4 (quatro) anos, 10 (dez) meses e 10 (dez) dias de reclusão e 486 dias-multa, sendo mantida, no mais, a sentença de primeiro grau;

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 18

d) o Superior Tribunal de Justiça denegou a ordem e manteve a condenação nos termos do acórdão da apelação;

e) a causa de diminuição do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, aplicada no seu fator mínimo, não considerou a transnacionalidade do delito, causa de aumento do art. 40, inciso I, mas a incompatibilidade do alegado estado de pobreza do paciente, que estaria desempregado, com o registro do número de viagens internacionais ao Brasil, um indício de participação em organização criminosa ou dedicação reiterada a atividades ilícitas.

3. Circunstâncias agravantes e atenuantes genéricas, tais como a confissão espontânea, examinadas na segunda fase do método trifásico de aplicação da pena, não podem reduzir a pena aquém do mínimo legal ou aumentá-la em patamar superior aos limites previstos na lei penal. Precedentes: HC 100.371/CE, Relator Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, Julgamento em 27/4/2010, HC 93.946/RS, Relator Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Julgamento em 19/8/2008, HC 94.409/RS, Relator Min. Ayres Britto, Primeira Turma, Julgamento em 17/6/2008.

4. A minorante do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06, pode ser aplicada em patamar diverso do máximo de 2/3 quando as circunstâncias do art. 42 do referido diploma legal se mostrem desfavoráveis e desde que devidamente motivada nos termos do art. 93, IX, da Constituição da República. (Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente.) a) Sob esse enfoque, forçoso destacar que o paciente foi preso com mais de 1/2 (meio) kg de cocaína (591g); b) inocorrência do alegado bis in idem na aplicação da causa de aumento pela transnacionalidade do delito. Precedentes: HC 104195/MS, rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJ de 9/6/2011; HC 105.950/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma; HC 103697/MS, rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma.

5. A substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos revela-se incabível ante a ausência do preenchimento do requisito objetivo do art. 44, inciso I, do Código Penal, que garante o benefício a penas privativas de liberdade não superiores a quatro anos.

6. Ausência de ilegalidade ou abuso de poder na dosimetria da pena.7. Ordem denegada.

Brasília, 18 de novembro de 2011.Sérgio Dias Mariano

Coordenador de Acórdãos Substituto

SEGUNDA TURMA

ACÓRDÃOS

Centésima septuagésima oitava Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.166 (195)ORIGEM : AC - 70010314979 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : LASIER COSTA MARTINSADV.(A/S) : NEREU LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GILNEI DA COSTA CARVALHOADV.(A/S) : AMARILDO MACIEL MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RÁDIO GAÚCHA S/AADV.(A/S) : DÉBORA DALCIN RODRIGUES E OUTRO(A/S)

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.707 (196)ORIGEM : AC - 6310567 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

AGTE.(S) : CARTEIRA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS ESCRIVÃES, NOTÁRIOS E REGISTRADORES - CONPREVI

ADV.(A/S) : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FERNANDO MACEDO GUIMARÃESADV.(A/S) : CÁRMEN SILVIA GARMENDIA

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - DIREITO LOCAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- Revela-se inadmissível o recurso extraordinário, quando a alegação de ofensa resumir-se ao plano do direito meramente local (ordenamento positivo do Estado-membro ou do Município), sem qualquer repercussão direta sobre o âmbito normativo da Constituição da República.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.863 (197)ORIGEM : AC - 20020077355028001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOAADV.(A/S) : CECÍLIA GABRIELA GODOI CORDEIROADV.(A/S) : ARTHUR DE CASTILJO NETOADV.(A/S) : OSCAR L DE MORAISAGDO.(A/S) : LIMP FORT AMBIENTAL S/AADV.(A/S) : JOÃO PAULO DE JUSTINO E FIGUEIREDO

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.120 (198)ORIGEM : AI - 70029230554 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IJUÍADV.(A/S) : ODACIR SECCHIAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CANOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANOAS

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – ACÓRDÃO QUE INDEFERE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA – ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE – MERA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO “FUMUS BONI JURIS” E DO “PERICULUM IN MORA” – INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios – precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do “periculum in mora” e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada – não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art.102, III, da Constituição da República. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.191 (199)ORIGEM : PROC - 00052567220078190001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : RAFAEL LUCAS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANDRÉA APARECIDA COUTINHOADV.(A/S) : LETICIA PELOSI MARTINS

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 19

voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.827

(200)

ORIGEM : AC - 00004019720084047007 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CHOPINZINHOADV.(A/S) : JÚLIO CESAR HENRICHSAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEINº12.322/2010) - DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.124 (201)ORIGEM : AC - 200551010096469 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FMG EMPREENDIMENTOS HOSPITALARES LTDAADV.(A/S) : SERGIO LUIZ MADDALENA DOURADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 646.191 (202)ORIGEM : AC - 200571000057401 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : NILO RODRIGUES DE MATOS JÚNIORADV.(A/S) : CARLOS FERNANDO ARAGONEZ DE

VASCONCELLOS

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQUENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.772

(203)

ORIGEM : AC - 200900166427 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

MUNICÍPIO DE MACAÉ - MACPREVIADV.(A/S) : WILLIAM MARTINIANO DE AZEVEDOAGDO.(A/S) : ACÍLIO GOMES BARBOSAADV.(A/S) : MAURO BARBOSA XAVIER

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEINº12.322/2010) - DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO - INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO - RECURSO IMPROVIDO.

- Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.634

(204)

ORIGEM : RR - 23908200290010000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JONILTON LIMA ROCHA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DALILA APARECIDA BRANDÃO DO SERROAGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MARCOS ULHOA DANI

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEINº12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO– CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.417

(205)

ORIGEM : AI - 65658620005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COOPERATIVA DOS CAFEICULTORES E

CITRICULTORES DE SÃO PAULO - COOPERCITRUSADV.(A/S) : ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZAAGDO.(A/S) : COOPERATIVA DE TRABALHOS MÚLTIPLOS DO

ESTADO DE SÃO PAULO - COTRAMADV.(A/S) : RICARDO SOARES DE CASTROAGDO.(A/S) : SERGIO LUIZ MAZOCOADV.(A/S) : LUIS CLÁUDIO MARIANO

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEINº12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (CF, ART. 5º, INCISOS XXXV, LIV E LV, E ART. 93, INCISO IX) – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF – PRECEDENTES - RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.216

(206)

ORIGEM : PROC - 3620120080021073 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : EDUARDO BERALDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAROLINE ALESSANDRA ZAIA

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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Turma, 25.10.2011.E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

(LEINº12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (CF, ART. 5º, INCISOS XXXV, LIV E LV, E ART. 93, INCISO IX) – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – PRECEDENTES - RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.330

(207)

ORIGEM : AIRR - 116194220105040000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : DÉBORA C. SIQUEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELIZABETH DA SILVA BARBOSAADV.(A/S) : ABRÃO BLUMBERG

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEINº12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.099

(208)

ORIGEM : MS - 20090314078 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : JUPRY SCHMIDT ALVESADV.(A/S) : JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAMINTDO.(A/S) : SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLIGIA

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEINº12.322/2010) - DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.897

(209)

ORIGEM : EEDRR - 1565000320075080002 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A -

ELETRONORTEADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLIAGDO.(A/S) : ANTONIO NAZARENO NUNES MAGNOADV.(A/S) : MEIRE COSTA VASCONCELOS

Decisão: negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEINº12.322/2010) – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (CF, ART. 5º, INCISOS XXXV, LIV E LV, E ART. 93, INCISO IX) – AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – PRECEDENTES - RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.251

(210)

ORIGEM : MS - 13657 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : OTÁVIO LEITE OU OTÁVIO SANTOS SILVA LEITEADV.(A/S) : CARLOS BASTIDE HORBACH

AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: agravo desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 18.10.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES A MINISTRO DE ESTADO. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA AD CAUSAM . AGRAVO DESPROVIDO.

I – O direito de requerer informações aos Ministros de Estado foi conferido pela Constituição tão somente às Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e não a parlamentares individualmente. Precedentes.

II - O entendimento pacífico desta Corte é no sentido de que o parlamentar individualmente não possui legitimidade para impetrar mandado de segurança para defender prerrogativa concernente à Casa Legislativa a qual pertence.

III – No caso, não está caracterizada a legitimidade passiva do Ministro de Estado da Fazenda, uma vez que o projeto de implantação do teleférico no Complexo do Alemão, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, foi elaborado pelo Departamento de Urbanização de Assentamentos Precários do Ministério das Cidades, cabendo a este o fornecimento das informações pretendidas.

IV - Agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 587.562 (211)ORIGEM : AC - 70005851449 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/AADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : GENARO AZEVEDO LEONETTIADV.(A/S) : JONI JORGE DUBAL KAERCHER

Decisão: embargos de declaração acolhidos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – CAPITALIZAÇÃO DE JUROS – DECISÃO EMBARGADA PROFERIDA EM MOMENTO NO QUAL O STF AINDA NÃO RECONHECERA A TRANSCENDÊNCIA DA CONTROVÉRSIA CONSTITUCIONAL – REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM MOMENTO SUBSEQUENTE, VEIO A PROCLAMAR NA APRECIAÇÃO DO RE 568.396-RG/RS, SUBSTITUÍDO PELO RE 592.377-RG/RS – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS.

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.593

(212)

ORIGEM : AC - 1018462 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - ASPJADV.(A/S) : HOMERO SÁVIO MENDES CORREIA DE ARAÚJO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 502.552

(213)

ORIGEM : RESP - 495207 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO NORDESTE DO BRASILADV.(A/S) : ANASTÁCIO JORGE MATOS DE SOUSA MARINHO E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 21

OUTRO(A/S)

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Os embargos de declaração destinam-se, precipuamente, a desfazer obscuridades, a afastar contradições e a suprir omissões que eventualmente se registrem no acórdão proferido pelo Tribunal. A inocorrência dos pressupostos de embargabilidade, a que se refere o art. 535 do CPC, autoriza a rejeição dos embargos de declaração, por inadmissíveis.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.751

(214)

ORIGEM : AC - 10024089838106001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : JOÃO PAULO FANUCCHI DE ALMEIDA MELOADV.(A/S) : JOÃO PAULO FANUCCHI DE ALMEIDA MELO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.528

(215)

ORIGEM : AIRR - 1782409120055150034 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LTDAADV.(A/S) : RICARDO QUINTAS CARNEIROEMBDO.(A/S) : MARIA IZABEL RODRIGUES VIDAL DIAS E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADEMIR DE NAPOLES

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 106.710

(216)

ORIGEM : HC - 159133 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : DJALMA DE SOUZA CASTELO BRANCOADV.(A/S) : RUBENITO CARDOSO DA SILVA JUNIOR E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: acolhidos os embargos de declaração para que outro julgamento seja proferido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.09.2011.

Embargos de declaração no recurso ordinário em habeas corpus. 2.

Obscuridade, contradição, omissão. Existência. 3. Alegação de nulidade do recurso ordinário, ao argumento de não ter sido a defesa devidamente intimada da data de julgamento para fins de sustentação oral. 4. Embargos de declaração acolhidos, a fim de renovar o julgamento do mérito.

HABEAS CORPUS 98.841 (217)ORIGEM : HC - 46469 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DONALD ANTHONY HENNING SUTTONIMPTE.(S) : BRUNO SACCANICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: ordem indeferida. Determinada, todavia, diante das peculiaridades do caso concreto, ao Juízo da 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro a adoção de medidas de controle da tramitação do inquérito e, por conseguinte, tendentes à conclusão, pela autoridade policial, do Inquérito Policial nº 131/2005, instaurado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros, do Departamento da Polícia Federal no Rio de Janeiro, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 11.10.2011.

Habeas Corpus. 2. Operações de câmbio não autorizadas e lavagem de dinheiro. 3. Notitia criminis formulada por adido civil da Embaixada dos Estados Unidos. 4. Trancamento da ação penal. Medida de caráter excepcional. Ausência de justa causa não caracterizada. 5. Ordem denegada. Todavia, diante das peculiaridades do caso concreto, determinada ao Juízo da 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro a adoção de medidas de controle da tramitação do inquérito e, por conseguinte, tendentes à conclusão, pela autoridade policial, do Inquérito Policial n. 131/2005, instaurado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros do Departamento da Polícia Federal do Rio de Janeiro.

HABEAS CORPUS 100.824 (218)ORIGEM : HC - 119075 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : PAULO CESAR DENISIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: ordem denegada, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 11.10.2011.

EMENTA: Habeas Corpus. Exacerbação da pena. Fundamentação. Ocorrência. Existência de circunstâncias desfavoráveis. Reexame do conjunto fático-probatório. Impossibilidade. Imposição de regime mais gravoso para o início do cumprimento da pena. Possibilidade. Enunciado da Súmula 719 desta Corte.

Não cabe reexaminar os elementos de convicção essenciais ao estabelecimento da sanção penal, porque necessária, para tanto, a concreta avaliação das circunstâncias de fato subjacentes aos critérios legais que regem a operação de dosimetria da pena.

Ademais, a análise dos elementos de convicção acerca das circunstâncias judiciais avaliadas negativamente na sentença condenatória é incompatível com a via processual do habeas corpus, por demandar minucioso exame fático e probatório inerente a meio processual diverso. Precedentes.

Por fim, é possível a imposição de regime para o início de cumprimento de pena mais gravoso do que o previsto, em regra, pelo Código Penal, desde que haja motivação idônea para tanto, nos termos do que preconiza o enunciado da Súmula 719 desta Corte.

Ordem denegada.

HABEAS CORPUS 103.225 (219)ORIGEM : HC - 103225 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : CHRISTOFFEL RIGINALD GEORGE ISAACSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: ordem parcialmente concedida para efeito de remoção do óbice alegado nas instâncias de origem para aplicar a minorante do §4º, do art. 33, da Lei nº 11.343/06, devendo a fixação do quantum da diminuição ser realizada pelo juízo do processo de origem ou, se já tiver ocorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória, pelo juízo da execução da pena, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 11.10.2011.

EMENTA: Habeas Corpus. Tráfico transnacional de drogas. Afastamento da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006. Fundamentação inidônea. Inversão do ônus da prova.

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 22

Inadmissibilidade. Precedentes.O afastamento da causa de diminuição de pena prevista no § 4º do

art. 33 da Lei nº 11.343/2006 exige fundamentação idônea.A ausência de provas do envolvimento em atividades criminosas ou

da participação em organização criminosa deve ser interpretada em benefício do acusado e, por conseguinte, não é suficiente para afastar a aplicação da causa de redução da pena.

Incidência do princípio da presunção de inocência e da regra do in dubio pro reo. Precedentes.

Ordem parcialmente concedida apenas para afastar o óbice à aplicação da causa de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, devendo a fixação do quantum ser realizada pelo juízo do processo de origem ou, se já tiver ocorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória, pelo juízo da execução da pena.

MANDADO DE SEGURANÇA 27.565 (220)ORIGEM : MS - 125201 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : JOÃO BATISTA DE ALMEIDAADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: mandado de segurança concedido para reconhecer o direito do impetrante de – a partir da data da impetração – continuar a receber, sem redução, o montante bruto que percebia anteriormente à Emenda Constitucional n. 41, de 2003, até sua total absorção pelas novas formas de composição de seus proventos, nos termos do voto do Relator. Decisão majoritária, vencido o Senhor Ministro Ayres Britto. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 18.10.2011.

Mandado de segurança. 2. Emenda constitucional n. 41/03. 3. Teto. 4. Garantia individual à irredutibilidade de vencimentos. 5. Súmulas 269 e 271 do Supremo Tribunal Federal. 6. Segurança concedida para reconhecer o direito do impetrante de continuar percebendo integralmente, a partir da data da impetração, o montante que percebia anteriormente à EC 41/03.

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 24.619 (221)ORIGEM : MS - 8209 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : PAULO CÉSAR FERNANDES DE FARIASADV.(A/S) : BIANCA ORMANESADV.(A/S) : FABRÍCIO RAMOS FERREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: recurso ordinário desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Falou, pelo recorrente, o Dr. Daniel Carneiro. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 11.10.2011.

Recurso ordinário em mandado de segurança. 2. Servidor público. Processo administrativo-disciplinar. 3. Demissão. Competência de Ministro de Estado. Art. 84, CF e Decreto 3.035/99. 4. Ausência de violação ao devido processo legal. 5. Órgão julgador não está vinculado à decisão da comissão processante. Possibilidade de alteração da penalidade, desde que haja fundamentação. Art. 168 da Lei 8.112/90. 6. Necessidade de dilação probatória. Providência vedada no âmbito do mandado de segurança. 7. Recurso improvido.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 88.861 (222)ORIGEM : HC - 43078 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARCO PAULO GAMA DE ANDRADERECTE.(S) : SILVANA RODRIGUES DE MORAISADV.(A/S) : FABIANO AUGUSTO MARTINS SILVEIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: negado provimento ao recurso ordinário, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 25.10.2011.

Recurso ordinário em Habeas Corpus. 2. Alegação das seguintes nulidades: a) inadequada responsabilidade penal objetiva, com a consequente violação ao princípio da presunção de inocência; b) ausência de fundamentação idônea e inversão do ônus da prova; c) falta de correlação entre a denúncia e a sentença condenatória; d) impossibilidade de cometimento do crime previsto no art. 7º, VII, da Lei n. 8.137/90 por omissão; e) aplicação abusiva do art. 71 do CP. 3. Nulidades não verificadas. 4. Recurso a que se nega provimento.

SEGUNDO JULGAMENTO NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 106.710

(223)

ORIGEM : HC - 159133 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DJALMA DE SOUZA CASTELO BRANCOADV.(A/S) : RUBENITO CARDOSO DA SILVA JUNIOR E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: recurso ordinário desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Falou, pelo paciente, o Dr. Rubenito Cardoso da Silva Júnior. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.09.2011.

Recurso ordinário em habeas corpus. 1. Direito do assistente de acusação de ser intimado por ocasião da remessa dos autos ao juízo competente. 2. Direito do assistente de acusação devidamente habilitado de ser intimado pelo juízo competente para dizer se tem interesse em prosseguir no feito. 3. Não ocorrência de trânsito em julgado para a acusação em razão da ausência de intimação do assistente. 4. Ofensa ao princípio do contraditório. 5. Recurso em HC a que se nega provimento.

Brasília, 18 de novembro de 2011.Sérgio Dias Mariano

Coordenador de Acórdãos Substituto

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CAUTELAR 3.014 (224)ORIGEM : PROC - 200751010027596 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : PAULO DE BESSA ANTUNESADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGAREU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de ação cautelar proposta por Paulo de Bessa Antunes contra a União com o objetivo de atribuir efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário interposto do acórdão prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região nos autos do processo 0002759-21.2007.4.02.5101.

O autor, membro do Ministério Público Federal desde 1º/10/1984, narra que ajuizou ação a fim de obter sentença declaratória de que seu impedimento ao exercício da advocacia restringe-se às ações e procedimentos contra os interesses da Fazenda Nacional, entidade que o remunera.

Justifica a necessidade dessa declaração por ter o Conselho Nacional do Ministério Público violado o art. 29, § 3º, do ADCT ao editar a Resolução 8/2006, que vedou o exercício da advocacia pelos membros do Parquet nas causas em que, por força de lei, ou em face do interesse público, esteja prevista a atuação do Ministério Público, por qualquer dos seus órgãos ou ramos.

A ação foi julgada procedente. Inconformada, a União interpôs apelação, que foi provida em acórdão assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. DIREITO AO EXERCÍCIO DE ADVOCACIA POR MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RESOLUÇÃO N. 8 DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DO ART. 29, § 3º, DA LEI COMPLEMENTAR N. 75/93 E DA LEI N. 8.906/94. ADEQUAÇÃO DA AÇÃO DECLARATÓRIA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU PARA AFERIR, INCIDENTER TANTUM, A CONSTITUCIONALIDADE DA RESOLUÇÃO. NATUREZA PRIMÁRIA DO ATO NORMATIVO. INAPLICABILIDADE DO ART. 30, I, DA LEI N. 8.906/94. UNIDADE INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. VALIDADE DA RESOLUÇÃO SOB A ÓTICA DA PROPORCIONALIDADE. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO A DIREITO ADQUIRIDO, QUE INEXISTE QUANTO A REGIME JURÍDICO. AGRAVO RETIDO PREJUDICIADO.

1. O agravo de instrumento, convertido em agravo retido, interposto contra decisão interlocutória que concedeu a antecipação dos efeitos da tutela, mostra-se prejudicado após a sentença de mérito e a interposição do recurso de apelação, que devolve a este eg. Tribunal Regional o exame integral da causa. Precedentes da Corte.

2. A ação declaratória revela-se como instrumento processual adequado quando evidente incerteza objetiva no tocante a direitos decorrentes de dada relação jurídica, nos termos do art. 4º, I, do CPC.

3. A competência para a aferição de constitucionalidade de ato normativo do Poder Público é atribuída a todo e qualquer juiz ou tribunal, no exercício do controle incidental no sistema difuso. Na medida em que a

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presente ação judicial fora proposta em face da União, e não do CNMP, inaplicável a regra do art. 102, I, r, da CF. Portanto, o presente caso não cuida de matéria de competência originária atribuída ao Supremo Tribunal Federal.

4. A Resolução nº 8 do CNMP tem natureza de norma primária, porquanto arranca diretamente da Constituição da República seu fundamental de validade. Precedente: ADC-MC 12, STF.

5. O art. 30, I, da Lei nº 8.906/94 direciona-se especificamente aos servidores públicos e não integra o regime jurídico dos membros do Ministério Público.

6. O Ministério Público deve ser entendido como uma unidade institucional, o que impede o membro do Ministério Público da União, no exercício da advocacia privada, de patrocinar causa em que deva atuar o Ministério Público estadual.

7. A Resolução nº 8 do CNMP mostra-se em harmonia com o princípio da proporcionalidade. Satisfeitas as exigências decorrentes dos subprincípios da adequação, necessidade e proporcionalidade propriamente dita.

8. A doutrina constitucional do Supremo Tribunal Federal consagra a tese da inexistência de direito adquirido a regime jurídico. Precedentes.

9. Agravo retido prejudicado. Apelação provida”.Contra essa decisão foram interpostos recursos especial e

extraordinário, ambos admitidos.O requerente afirma que a pendência no processamento dos recursos

excepcionais poderá acarretar-lhe graves prejuízos, razão pela qual requer a concessão de efeito suspensivo ao mencionado RE.

Argumenta, para tanto, que o art. 29, § 3º, do ADCT garante o exercício da advocacia aos membros do Ministério Público admitidos antes da Constituição de 1988.

Aduz, ainda, que o art. 30 da Lei 8.906/1994 veda, tão somente, o exercício da advocacia contra a Fazenda Nacional.

Sustenta, outrossim, que nos Mandados de Segurança 26.063-MC/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e 26.153-MC/DF, Rel. Min. Eros Grau, casos semelhantes ao ora analisado, esta Corte deferiu medida liminar para que membros do Parquet pudessem prosseguir no exercício da advocacia.

Defende a presença do periculum in mora,“que consiste no risco de que a demora na prestação da tutela do

direito pleiteado gere danos irreparáveis ou de difícil reparação ao Requerente, que se verá impedido de dar continuidade a processos sob os seus cuidados, causando, inclusive, prejuízo a terceiros de boa fé.

Na presente situação, o recebimento do recurso extraordinário apenas no efeito devolutivo impedirá que o Autor exerça a advocacia até seu julgamento final. Esta indevida restrição ao exercício da atividade profissional do Requerente irá gerar danos à sua credibilidade perante inúmeros clientes, que lhe confiaram o patrocínio de seus interesses”.

Destaca, ainda, que a manutenção dos efeitos do acórdão recorrido até o julgamento do recurso extraordinário poderá esvaziar sua efetividade, uma vez que está prestes a se aposentar voluntariamente.

Por essas razões, requer o deferimento da liminar, de modo que possa prosseguir no exercício da advocacia até o julgamento final do recurso.

Registro, por fim, que os autos me foram redistribuídos, após a declaração de suspeição do Min. Joaquim Barbosa com base no art. 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

É o relatório.Decido.Bem examinados os autos, entendo que a pretensão não merece

acolhida.É que a jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que a

concessão de cautelar pelo Supremo Tribunal Federal para atribuir efeito suspensivo a recurso extraordinário interposto pela parte interessada é medida excepcional, justificada apenas quando presente os seguintes requisitos:

a) existência de jurisdição cautelar do Supremo Tribunal Federal, por meio de juízo positivo de admissibilidade do recurso extraordinário, consubstanciado em decisão proferida pelo Presidente do Tribunal de origem ou resultante do provimento do recurso de agravo de instrumento;

b) viabilidade processual do recurso extraordinário interposto;c) plausibilidade da tese jurídica veiculada no recurso extraordinário;d) existência do periculum in mora, pela demora na apreciação do

apelo extremo.Embora tenha sido admitido pelo Tribunal de origem, entendo que o

apelo extremo não possui viabilidade processual, pois o tema em debate somente ensejaria ofensa meramente indireta ou reflexa ao texto da Carta Magna.

A controvérsia exposta nos autos diz respeito ao alegado confronto do art. 2º da Resolução 8/2006 do CNMP – que dispõe sobre impedimentos e vedações ao exercício de advocacia por membros do Ministério Público – com o art. 29, § 3º, do ADCT, a seguir transcritos:

“Art. 2º. Além dos impedimentos e vedações previstos na legislação que regula o exercício da advocacia pelos membros do Ministério Público, estes não poderão fazê-lo nas causas em que, por força de lei ou em face do interesse público, esteja prevista a atuação do Ministério Público, por qualquer dos seus órgãos e ramos (Ministérios Públicos dos Estados e da União)”.

“Art. 29. (…)

§ 3º - Poderá optar pelo regime anterior, no que respeita às garantias e vantagens, o membro do Ministério Público admitido antes da promulgação da Constituição, observando-se, quanto às vedações, a situação jurídica na data desta”.

Com efeito, a Constituição Federal de 1988 inaugurou a expressa proibição para membro do Ministério Público exercer a advocacia. Permitiu, todavia, àqueles que ingressaram antes de sua promulgação a opção pelo regime anterior, devendo ser observada quanto às vedações a situação jurídica naquela data.

Como se observa, o Texto Constitucional não elenca essas vedações, mas da sua interpretação conclui-se que elas deveriam ser as já existentes por ocasião de sua promulgação.

O tema estava disciplinado na Lei 4.215/1963, que dispunha sobre o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil. Estabelecia, então, o seu art. 85, IV, verbis:

“Art. 85. São impedidos de exercer a advocacia, mesmo em causa própria:

(…) IV - membros do Ministério Público da União, do Distrito Federal,

dos Estados e Territórios, contra as pessoas de direito público em geral e nos processos judiciais ou extrajudiciais, que tenham relação, direta ou indireta, com as funções do seu cargo ou do órgão a que servem”.

O acórdão recorrido, ao interpretar os citados dispositivos (Leis 8.625/1993 e 8.906/1194, bem como a Lei Complementar 75/1993), chegou à conclusão de que a Resolução 8/2006 não introduziu matéria nova ou ampliou as vedações que já estavam previstas na legislação pertinente.

Nesse sentido, confira-se o seguinte trecho do acórdão recorrido: “ - antes da Constituição de 88 os membros do MP podiam advogar,

com a restrição de não o fazer contra a FAZENDA PÚBLICA; - o apelado ingressou no MPF antes de 5/10/88, permanecendo

portanto, com a permissa vênia, de poder advogar, menos contra a a FAZENDA PÚBLICA.

- a FAZENDA PÚBLICA entendida, desde então até hoje, compreende: os três entes da Federação, a União, os Estados e DF, os Municípios; as fundações públicas e as empresas públicas;

- a possibilidade, contida na regra transeunte, art. 29, § 3º, está na opção pelo regime anterior no que respeita às garantias e vantagens, '...observando-se, quanto às vedações, a situação jurídica na data desta', por óbvio, aquelas existente até a promulgação da constituição. O comando normativo deste parágrafo permite ao procurador escolher as vantagens e garantias do regime anterior e, não lhe foi dado escolha quanto às vedações, isto não é permitido a ele como a qualquer brasileiro;

- poder advogar não é prerrogativa, sequer garantia ou vantagem do cargo, sempre foi algo vedado e/ou proibido na esfera pública, antes da Constituição de 88 e, a partir da Lei nº 8.625 de 12/02/1993 e da Lei Complementar nº 75, de 20/05/1993; o exercício da advocacia é uma vedação completa nesses diplomas, posta nos artigos 44, I e 237, II, respectivamente;

- pois seu comando é literal, as vedações são aquelas da Constituição e, entre elas a impossibilidade de advogar contra a Fazenda Pública, explicitada na Lei nº 4.215/63, antigo Estatuto da OAB;

- esta interpretação foi seguida pelo legislador na edição da Lei nº 8.906/94, criando e disciplinando a Advocacia Geral da União, ao estabelecer, no ano seguinte às leis já mencionadas, que aos membros do Ministério Público, a incompatibilidade da advocacia com as suas atividades, no artigo 28, II;

- foi o CNMP, através da Resolução nº 8, de 08/05/2006, nas entrelinhas da redação do art. 2o, quem sacramentou a possibilidade de advogar, para os procuradores empossados antes de 05/10/1988, firmando o espaço da exceção – a FAZENDA PÚBLICA, e, traduzindo sua abrangência para as causas em que, por força de lei ou do interesse público, esteja prevista intervenção dos membros do MP;

- o invocado estatuto da OAB (o novo), como já demonstrado não se sobrepõe ao conteúdo legal, específico para os membros do MP, ao ponto de limitar os comandos constitucional e legal, no caso específico do MPF não poder advogar apenas contra a FAZENDA NACIONAL, ou o MPE apenas contra a Fazenda Estadual, por serem remunerados por esses entes, pois a lei não pode mais que a Constituição, onde ficou estabelecido a observância das relações existentes na data de sua promulgação. Hierarquicamente, a lei complementar, in casu, o Estatuto do Ministério Público (LC nº 75/93), também é superior a lei ordinária, invocada pelo apelado, a Lei nº 8.906/94. Ainda que fosse possível colocar lado a lado, esta lei com a sua equivalente Lei nº 8.625/93, ainda assim preponderaria o conteúdo da norma e sua sujeição ao preceito constitucional.

Assim, em um exemplo, uma causa ambiental instaurada pelo MPE, segundo o apelado, ele poderia ser constituído advogado pelo particular, parte no feito. O interesse público não é o mesmo? E a ética profissional? Noutra circunstância, esse membro do MPF instaura uma causa, com os mesmos fatos e fundamentos, mas na esfera federal, ou seja, nessa está como autor, na outra como constituído particular. O interesse público não é o mesmo? E a Fazenda Pública? A ética profissional?

Por isto, a Resolução nº 8/CNMP não introduziu matéria nova, sequer ampliou, apenas explicitou a abrangência da Fazenda Pública” (grifei).

Por essas razões, o exame da alegada ofensa ao Texto

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Constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquelas normas pelo juízo a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Corrobora essa necessidade de exame de legislação infraconstitucional a própria argumentação do autor no sentido de que a única vedação ao exercício da advocacia estaria prevista no art. 30 da Lei 8.906/1994.

Nesse sentido, confira-se o seguinte trecho da petição inicial:“(…) os membros do Ministério Público Federal, nomeados e

empossados antes da promulgação da Constituição de 1988, rol no qual o Autor está incluído, passaram a ser regidos pelo artigo 30 da Lei 8.906/94, que veda unicamente o exercício da advocacia privada contra a Fazenda Pública que os remunera, no caso do Requerente a Fazenda Nacional” (grifos meus).

Observo, ainda, que a solução adotada nos Mandados de Segurança 26.063-MC/DF e 26.153-MC/DF não pode ser estendida ao caso em exame. Isso porque nessa ação constitucional não há o obstáculo, que incide no recurso extraordinário, da análise de normas infraconstitucionais.

Destaco, por fim, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal.

Nesse sentido, nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, poderá o Relator:

“negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil”.

Isso posto, nego seguimento a esta ação cautelar. Prejudicado, consequentemente, o pedido de liminar.

Oportunamente, junte-se cópia desta decisão aos autos do mencionado Recurso Extraordinário.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Relator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 3.026 (225)ORIGEM : RE - 351229 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : VM-VEICULOS CATANDUVA LTDAADV.(A/S) : MARCIO ANTONIO DA SILVA NOBREREU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de ação cautelar, com pedido de medida liminar, ajuizada por VM Veículos Catanduva Ltda. com o objetivo de atribuir efeito suspensivo ao RE 351.229.

Em consulta ao site desta Suprema Corte, constatei que os autos de referido recurso extraordinário foram remetidos à origem, para observância do art. 543-B do CPC.

Nessas hipóteses, em que o recurso extraordinário se encontra sobrestado no Tribunal de origem na expectativa do julgamento de leading-case destinado a examinar a matéria constitucional cuja repercussão geral foi reconhecida, esta Corte entende que a competência originária para conhecer de pedido de tutela de urgência é de referido Tribunal de origem (cf., por todos, a AC 2.177-MC-QO, rel. min. Ellen Gracie, Pleno, RTJ 209/1021).

Não há nos autos registro de situação extraordinária que justificasse o conhecimento originário do pleito de tutela temporária pelo Supremo Tribunal Federal.

Ante o exposto, declino da competência originária para conhecer dos pedidos ora formulados, e determino o encaminhamento dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, para que proceda como entender de direito.

Publique-se. Int..Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.470 (226)ORIGEM : ACO - 1470 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REU(É)(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos.Manifestem-se as partes acerca da obtenção de acordo, bem como

sobre o prosseguimento do feito.Publique-se e intime-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.697 (227)ORIGEM : PROC - 00072961020105070000 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 7º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO DA

SÉTIMA REGIÃO - AMATRA VIIREU(É)(S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO

DECISÃOPROCESSO ADMINISTRATIVO – COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO

SUPREMO – DESCABIMENTO – DEVOLUÇÃO À ORIGEM.1. Eis as informações prestadas pela Assessoria:O Plenário do Tribunal de Contas da União, mediante o Acordão nº

27.1/2005, assentou a impropriedade do pagamento de auxílio-alimentação aos magistrados do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, determinando a todos os órgãos do Poder Judiciário Federal a suspensão da referida vantagem e a devolução dos valores satisfeitos indevidamente, considerado como marco temporal o dia 16 de março de 2005. Por meio do Ofício nº 1.069/2005, foi dada ciência da decisão ao Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região.

No aludido Regional, constatou-se auferirem o benefício trinta e cinco magistrados, ante o implemento, em 27 de setembro de 2001, de antecipação de tutela, na Ação Ordinária nº 2001.81.00.017581-0, pelo Juízo da 2ª Vara Federal do Ceará. Esclareceu-se, então, ao Tribunal de Contas a impossibilidade de suspensão do auxílio percebido pelos magistrados alcançados pelo ato judicial.

A Assessoria de Controle Interno do Regional, nas informações prestadas, comunicou que o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em apelação na mencionada ação ordinária, acórdão publicado no Diário da Justiça eletrônico em 18 de setembro de 2009, reformou a sentença, cassando a liminar deferida, julgando improcedente o pedido formulado e ressalvando que os valores recebidos por força do provimento liminar antecipatório não estariam sujeitos à devolução. Noticiou a interposição de recurso especial, pendente de apreciação. Consoante aduziu, verificação na folha de pagamento, em junho de 2010, revelou ser satisfeita a parcela a trinta e dois magistrados.

Após as informações prestadas, a Assessora de Controle Interno determinou a imediata suspensão do pagamento do citado benefício e manifestou-se pela abertura de procedimento, em observância ao contraditório e à ampla defesa, para restituição dos valores recebidos depois da revogação da tutela antecipada.

O Ministério Público do Trabalho, no parecer de folha 52 a 55, preconiza seja sustado o pagamento do auxílio-alimentação aos magistrados que se favoreceram com a tutela revogada e iniciado o procedimento cabível visando a devolução dos valores indevidamente recebidos.

Com a remessa do processo à Presidência do Tribunal, foi determinada a imediata interrupção do pagamento da vantagem bem como a adoção das providências necessárias à restituição dos valores, dando-se ciência aos interessados.

A Associação dos Magistrados do Trabalho da Sétima Região –AMATRA VI, representante dos Juízes do Trabalho do Ceará, buscou, administrativamente, a reconsideração do ato do Presidente do Tribunal, no tocante à devolução da quantia percebida após a cassação da liminar, porquanto os beneficiários não teriam sido notificados da decisão judicial revogatória e de boa-fé recebiam o auxílio.

Conforme certidão da Secretaria Judiciária do Regional, à folha 195, apresentaram resposta ao despacho de folha 75 sete interessados, no sentido de ratificar o requerimento da mencionada Associação.

Com o indeferimento do pedido de reconsideração, à folha 197, a Associação veio a protocolar recurso administrativo. Consoante certificado pela Secretaria Judiciária, mais da metade dos membros do Tribunal arguiram suspeição para atuar no processo, que, então, foi encaminhado ao Supremo, considerado o disposto na alínea “n” do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal.

2. A competência originária prevista no artigo 102, inciso I, alínea “n”, da Carta Política somente se aplica às ações que versem interesse de todos os membros da magistratura ou quando mais da metade dos membros do tribunal de origem estiveram impedidos ou forem, direta ou indiretamente, interessados. No Direito, os vocábulos possuem sentidos próprios. Ao aludir a ação, quis o constituinte circunscrever a atividade do Supremo a situações que revelem exercício de jurisdição ou, se muito, atividade preparatória a tal

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finalidade, como nos conflitos de atribuição entre ramos distintos do Ministério Público – Petição nº 3.528/BA, de minha relatoria, acórdão publicado no Diário da Justiça de 3 de março de 2006.

Na espécie, tem-se processo administrativo em que se discute a obrigatoriedade de devolução de verbas percebidas por magistrados, a título de auxílio-alimentação, com fundamento em decisão judicial provisória, a qual veio a ser cassada. O impedimento da maioria dos magistrados que compõem o Tribunal de origem não tem o condão de transferir ao Supremo a competência para julgar requerimento administrativo. No caso, o órgão de hierarquia imediatamente mais elevada é o Tribunal Superior do Trabalho. Descabe estender o preceito de modo a alcançar hipóteses nele não previstas. A interpretação do artigo 102, inciso I, da Carta Federal deve ser estrita.

3. Devolvam o processo ao Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região.

4. Publiquem.Brasília, 8 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 2.918 (228)ORIGEM : TC - 01044520067 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Abra-se vista dos autos ao procurador-geral da República.Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

EXTRADIÇÃO 1.256 (229)ORIGEM : EXT - 1256 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REINO DA ESPANHARELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : GOVERNO DA ESPANHAEXTDO.(A/S) : JOSÉ LUIS ROMERO GARCÍA

DESPACHO: Designo o dia 2 de dezembro de 2011, às 9h, no Fórum da Justiça Federal em Florianópolis/SC localizada na Rua Paschoal Apóstolo Pitsica, 4810 - Agronômica, para o interrogatório do extraditando. A audiência será realizada perante o Juiz instrutor Dr. Valter Shuenquener de Araújo, na forma do art. 21-A do RISTF.

2. Considerando que a audiência de interrogatório será realizada fora da sede do Tribunal, solicite-se, via telex ou fac-símile, ao Juiz Diretor do Foro mencionado que, por intermédio de um dos Juízos Federais Criminais daquela Seccional: a) disponibilize sala de audiência, com apoio de pessoal e equipamentos, para o ato a ser ali realizado; b) indique (e, se vier a ser o caso, nomeie) advogado dativo que possa comparecer nas datas designadas na eventualidade de o extraditando não constituir advogado ou de o defensor por ele constituído faltar ao ato; c) intime o Ministério Público Federal a fim de designar membro para fazer-se presente à audiência; d) e) providencie transporte para o Magistrado instrutor na data referida. Isso com suporte no inciso III do art. 3º da Lei 8.038/1990, c/c o inciso IX do art. 21-A do RI/STF.

3. Oficie-se à Delegacia de Polícia de Imigração, da Superintendência Regional da Polícia Federal em Santa Catarina, para que providencie o deslocamento e a escolta do extraditando à mencionada audiência na data e horário definidos.

4. Cumpra-se, com urgência, com encaminhamento inclusive por fac-símile, remetendo-se ao Juízo, como anexo, cópia do fax de fl. 91.

5. Publique-se. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 104.080 (230)ORIGEM : HC - 104080 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : CARLOS FREDERICO SÁ FREIRE DE WERNECKIMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(PET/STF Nº 77.440/2011)DESPACHO: Considerando a aposentadoria da Min. ELLEN GRACIE,

ocorrida em 8.8.2011, o fato de o cargo estar vago há mais de 30 dias, e os autos estarem conclusos no Gabinete da Relatora há mais de um ano, determino a redistribuição do feito, nos termos do art. 68, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.362 (231)ORIGEM : PROC - 62100030965 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCELO RODRIGUESIMPTE.(S) : JOÃO LUIZ PAULO JÚNIOR E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 180682 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA.1. O impetrante, por meio da petição eletrônica, apresentou pedido de

desistência do habeas corpus, tendo em conta a cessação do ato apontado como de constrangimento.

2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 106.529 (232)ORIGEM : HC - 183715 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : RONALDO RODRIGUES DE PAULAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 183715 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO : vistos, etc. Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (relator do HC 183.715). Decisão que recusou o pedido de progressão no regime penitenciário increpado ao paciente.

2. Pois bem, a Defensoria Pública da União, impetrante, renova a tese de que o acionante preenche todos os requisitos (objetivos e subjetivos) necessários para alcançar um regime prisional mais brando, na forma do artigo 112 da LEP.

3. Feita esta síntese da causa, anoto que o pedido não é de ser conhecido. Tal como apontou o órgão ministerial público, das informações prestadas pelo “Juiz de Direito da 2ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Presidente Prudente, verificamos que o pedido pleitado encontra-se prejudicado, vez que o exame criminológico foi realizado e Paciente restou promovido ao regime semi-aberto em 06 de janeiro de 2011.” Do que se constata a perda de objeto da impetração.

4. Por tudo quanto posto, não tenho alternativa senão julgar prejudicado o pedido e determinar o arquivamento dos autos (inciso IX do art. 21 do RI/STF).

Publique-se.Intime-se.Brasília, 11 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 109.650 (233)ORIGEM : PROC - 2009010013184 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : FRACISCO DE ASSIS ARAUJO LIMAIMPTE.(S) : DAMIÃO GOMES TEIXEIRA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

“PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME MILITAR (USO DE DOCUMENTO FALSO). PENA CUMPRIDA HÁ MAIS DE VINTE ANOS. AUSÊNCIA DE AMEAÇA ATUAL OU IMINENTE AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO (CF, ART. 5º, INC. LXVIII): NÃO CABIMENTO DO HABEAS CORPUS. SÚMULA 695/STF: “NÃO CABE HABEAS CORPUS QUANDO JÁ EXTINTA A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO COM FUNDAMENTO NO ART. 21, § 1º, DO RISTF.

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão do Superior Tribunal Militar proferido nos Embargos Infringentes n. 2009.01.001318-4-MS, cuja ementa tem a seguinte redação:

"EMBARGOS INFRINGENTES DO JULGADO OPOSTOS EM ACÓRDÃO PROLATADO EM REVISÃO CRIMINAL.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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I - Preliminar suscitada pela Procuradoria-Geral da Justiça Militar de não conhecimento dos Embargos por serem, somente, oponíveis contra decisão não unânime de Tribunal em julgamento de apelação ou de Recurso em Sentido Estrito, acolhida por decisão majoritária.

II - Não concessão de Habeas Corpus, de ofício, sugerido pela Procuradoria-Geral da Justiça Militar, para anular a Sentença a quo, decisão por maioria de votos."

O paciente foi denunciado perante a Auditoria da 9ª Circunscrição Judiciária Militar, pela prática do crime de falsidade de documento público (CPM, art. 311), nestes termos:

"Nos últimos dias do mês de agosto do corrente (1989), o denunciado, para justificar a Contravenção Disciplinar de não ter comunicado à Base Fluvial de Ladário o reaparecimento do revólver marca Taurus, calibre 32, nº 98.346, de sua propriedade, e que havia extraviado por volta das 23,30 horas do dia 06 de dezembro de 1988, conforme registro no Boletim de Ocorrências nº 180/89 do 1º Distrito Policial da cidade de Corumbá, neste Estado, o denunciado, repito, apresentou ao Comando daquela Organização Militar fotocópia do referido Boletim de Ocorrências alterado, fazendo constar nesse documento público um segundo parágrafo, que jamais constou no Boletim original.' (fl. 2/4).

Ainda segundo a inicial acusatória, o acréscimo no boletim de ocorrência teve a finalidade de informar, falsamente e com o propósito de regularizar a situação do paciente, o reparecimento da arma em janeiro de 1989, ou seja, um mês após ser feita a ocorrência do extravio.

A Justiça Militar desclassificou a conduta imputada ao paciente, de falsidade ideológica (CPM, art. 311) para uso de documento falso (CPM, art. 315), condenando-a ao cumprimento da pena de 2 (dois) anos de reclusão, com o benefício da suspensão condicional.

O paciente ajuizou, em 22/3/07, pedido de revisão criminal, não obstante a ausência de interposição do recurso de apelação, que foi atribuída à "má orientação do advogado que patrocinou sua defesa".

Indeferida a revisão criminal, opôs embargos infringentes, os quais não foram conhecidos em razão da unanimidade do acórdão embargado.

O colegiado militar rejeitou, no julgamento dos embargos infringentes, proposta de concessão de habeas corpus, ex officio, formulada pelo Procurador da Justiça Militar no sentido rescindir a sentença condenatória, por inautenticidade do documento supostamente falso que embasara a condenação.

Os impetrantes alegam, em síntese, que o acórdão do Tribunal a quo é teratológico, em razão de não ter concedido habeas corpus de ofício para rescindir a sentença que condenou o paciente por crime de uso de documento falso com base em prova inidônea, ou seja, em documento não autenticado.

Requerem a concessão de liminar a fim de que “seja rescindido o v. acórdão, bem assim, a reprimenda a quo, cujas consequências – materiais e morais – se perduram até a presente data, deixando sulcos profundos de difícil reparação (…)”. Pleiteiam, no mérito, “a rescisão do v. Acórdão ora ultrajado, bem assim, a reprimenda a quo e seus consectários, restabelecendo, na sua plenitute, o status dignitatis do ora paciente, profundo e injustamente maculado”.

É o sucinto relatório. Decido.Os impetrantes afirmam que “O ora Paciente […] após quase duas

décadas do regular cumprimento da condenação [grifei] que lhe fora injustamente imposta, motivado pelo latente sentimento de injustiça de que fora vítima, ingressou, em 23.03.2007, com pedido de Revisão Criminal perante o Superior Tribunal Militar, com vistas a corrigir tal injustiça e restabelecer seu status dignitatis”.

Como destacado acima, a condenação do paciente transitou em julgado e a pena foi efetivamente cumprida há mais de vinte anos, não se tratando, portanto, de ameça atual ou iminente ao direito de locomoção, bem jurídico tutelado por habeas corpus consoante o previsto no artigo 5º, inc. LXVIII, verbis: “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder” [grifei].

Alinhado com o referido preceito constitucional, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula 695, segundo a qual “não cabe ‘habeas corpus’ quando já extinta a pena privativa de liberdade”.

Ex positis, por ser manifestamente incabível, nego seguimento ao writ com fundamento no art. 21, § 1º do RISTF.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.878 (234)ORIGEM : HC - 162131 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : ADRIANO DE VASCONCELOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO : vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça. Acórdão que validou a pena imposta ao paciente pelo delito de tráfico de entorpecentes.

2. Pois bem, a Defensoria Pública do Espírito Santo, impetrante, insiste na tese de ilegalidade na dosimetria da pena afinal aplicada ao paciente. Estes os fundamentos da impetração: a) o aumento da pena-base está embasado em análise abstrata das circunstâncias judiciais; b) as instâncias precedentes não justificaram validamente a escolha do percentual de diminuição da pena pela incidência do §4º do art. 33 da Lei 11.343/2006; c) redimensionada a sanção, o caso é de substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direito.

3. Presente esta moldura, a impetrante pugna pela concessão de liminar, por entender caracterizada a plausibilidade jurídica do pedido. No mérito, o pleito é de concessão da ordem para a correção na dosimetria da pena.

4. Feita esta síntese do pedido, decido. Fazendo-o, anoto, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade do direito (fumus boni juris) e do perigo na demora da prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que lhe dão suporte, sob pena de antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

5. No caso, não estão configurados, desde logo, os requisitos necessários à concessão da liminar. É que a via processualmente estreita do habeas corpus só se presta a rever a pena quando for evidente a ilegalidade ou o abuso de poder. E desde que inexistam motivação [formalmente idônea] de mérito e a congruência lógico-jurídica entre os motivos declarados e a conclusão (v.g., HC 69.419, Pertence, RTJ 143/600) (HC 70.362, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence). O que, ao menos nesse exame prefacial da causa, não me parece ser o caso dos autos. Motivo pelo qual indefiro a medida liminar requerida; reservando-me, é claro, a um mais detido exame da causa por ocasião do julgamento de mérito deste HC.

6. Abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República. Publique-se.Intime-se.Brasília, 09 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 110.151 (235)ORIGEM : HC - 216750 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : SIDNEI CRUZ DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : HÉLIO BIALSKI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 216750 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO DUPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO PELO USO DE ARMA E O CONCURSO DE PESSOAS, EM CONCURSO MATERIAL (CP, ART. 157, § 2º, INCISOS I E II, C/C ART. 69). CONDENAÇÃO A VINTE E DOIS ANOS DE RECLUSÃO, VEDADO O APELO EM LIBERDADE. APELAÇÃO DA DEFESA DESPROVIDA. HABEAS CORPUS NO STJ. INDEFERIMENTO DE LIMINAR: ATO IMPUGNADO. VEDAÇÃO AO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE FUNDADA EM ELEMENTOS FÁTICOS UMBILICALMENTE LIGADOS À PREVISÃO LEGAL DE PRISÃO CAUTELAR PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. DECISÃO IMPUGNADA QUE NÃO OSTENTA O VÍCIO DA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO, NÃO É TERATOLÓGICA, NEM CONSUBSTANCIA FLAGRANTE ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER. AUSÊNCIA DE EXCEPCIONALIDADE A JUSTIFICAR O AFASTAMENTO DA SÚMULA 691/STF. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGAR SEGUIMENTO COM FUNDAMENTO NA REFERIDA SÚMULA.

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra ato do Ministro OG FERNANDES, do STJ, consubstanciado em decisão que indeferiu pleito cautelar em idêntica via processual, cujo teor é o seguinte:

“Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Sidnei Cruz de Oliveira, apontando como autoridade coatora o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que denegou a ordem ali manejada.

Segundo consta dos autos, o ora paciente foi condenado à pena de 22 (vinte e dois) anos de reclusão, em regime fechado, mais pagamento de 55 (cinquenta e cinco) dias-multa, pela prática do crime previsto no art. 157, § 2º, I e II, na forma do art. 69, ambos do Código Penal.

Alega o impetrante constrangimento ilegal por ser negado ao paciente o direito de apelar em liberdade, uma vez que respondeu a toda a instrução criminal solto e que o dispositivo da sentença que decretou a sua custódia carece de fundamentação.

Busca-se, inclusive em sede liminar, ver reconhecido o direito de o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 27

paciente recorrer em liberdade.Decido.Nesta sede de cognição sumária, não verifico manifesta ilegalidade a

ensejar o deferimento da medida de urgencia, uma vez que a avaliação relativa à necessidade da custódia há de se realizar com um exame mais detalhado dos elementos de convicção a serem trazidos aos autos, o que ocorrerá na ocasião do julgamento do mérito.

Diante do exposto, indefiro o pedido de liminar.Solicitem-se informações ao Juiz de primeiro grau, abrindo-se, após,

vista ao Ministério Público Federal.”Colhe-se dos autos que o paciente foi condenado a 22 (vinte e dois)

anos de reclusão pela prática do crime tipificado no artigo 157, § 2º, incisos I e II, c/c o artigo 69 do Código Penal (roubos duplamente circunstanciados pelo uso de arma e concurso de agentes, em concurso material), sendo-lhe vedado o apelo em liberdade.

Seguiu-se recurso de apelação, ao qual foi negado provimento em acórdão cuja ementa possui o seguinte teor:

“HABEAS CORPUS - Roubos qualificados – Paciente portador de desabonadores antecedentes e com reincidência anotada que permaneceu preso, por outro processo, durante toda a instrução – Apelo em liberdade – Impossibilidade – Aplicação da Súmula nº 09 do Egrégio Superior Tribunal de Justiça – Constrangimento ilegal não verificado – Ordem denegada.”

Daí a impetração de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça sob o fundamento de que a negativa ao apelo em liberdade, sem a presença de requisitos para a custódia cautelar, constitui flagrante cumprimento antecipado da pena, repudiado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento no HC 84.078.

O presente writ funda-se em ausência de fundamentação da decisão que indeferiu a liminar, a malferir o artigo 93, IX, da Constituição Federal.

Os impetrantes reproduzem as razões submetidas a exame do Superior Tribunal de Justiça e requerem, ante a excepcionalidade do caso, seja afastada a Súmula 691/STF e concedida a liminar a fim de que o paciente seja posto imediatamente em liberdade. Postulam, no mérito, a concessão da ordem, confirmando-se o provimento cautelar.

É o relatório.Decido.O voto conduto do acórdão proferido no recurso de apelação bem

expôs os fundamentos cautelares obstativos do recurso em liberdade, verbis:Ora, em que pese os argumentos expendidos pela combativa defesa,

na espécie, não faz jus o paciente a recorrer em liberdade, primeiramente porque a r. sentença que o condenou pelos crimes patrimoniais (cf. fls. 38/47), fundamentada não permitiu que o réu pudesse aguardar solto a interposição do recurso, especialmente ‘em razão da gravidade dos delitos de roubo em alusão, da quantidade e do regime de pena ora aplicados, dos antecedentes criminais do réu e da sua reincidência.’ (fls. 47), e depois, porque, sendo o réu portador de desabonadores antecedentes criminais e de reincidência anotada, apurou-se que o paciente encontra-se preso por outro Juízo, desde 30 de janeiro de 2.007 (cf. ‘print’ de fls. 76/77), não se justificando agora pudesse permanecer em liberdade, sendo evidente que nenhum constrangimento há no indeferimento de seu pedido para aguardar o julgamento do recurso em liberdade.”

Tenho, prima facie, que as circunstâncias apontadas no acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para negar o direito de recorrer em liberdade ligam-se umbilicalmente ao fundamento cautelar da garantia da ordem pública, contido no artigo 312 do Código de Processo Penal, porquanto evidenciam a contumácia delituosa do paciente e, consequentemente, a real possibilidade de reiteração no crime.

Nesse contexto, a decisão impugnada não ostenta o vício da ausência de fundamentação, não é teratológica e nem consubstancia flagrante ilegalidade ou abuso de poder, a ensejar supressão de instância, em evidente afronta às regras constitucionais definidoras da competência do Supremo Tribunal Federal.

O conhecimento do writ por este Pretório Excelso, enquanto em curso remédio constitucional com idêntica fundamentação nas instâncias antecedentes, implica ostensiva supressão de instância, a malferir o princípio do Juiz natural (art. 5º, XXXVII e LIII, CRFB).

Vale, no ponto, a referência a diversos julgados deste Supremo Tribunal a respeito do tema:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL . HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. SÚMULA 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTOS JÁ ANALISADOS EM IMPETRAÇÃO ANTERIOR. IMPOSSIBILIDADE DE REITERAÇÃO DE WRIT. DESPROVIMENTO DO RECURSO . I – Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão de Relator que, em HC requerido a Tribunal Superior, indefere a liminar. II – A relativização do entendimento sumulado só é admitida por este Tribunal em casos de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, o que não se verifica nos autos. Precedentes. III – A questão referente aos requisitos do decreto prisional já foi apreciada pela Primeira Turma desta Corte ao julgar anterior writ impetrado em favor do paciente, sendo certo que a jurisprudência do STF é firme no sentido de não admitir reiteração em habeas corpus. IV – Agravo regimental desprovido.

(HC 107053 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI,

Primeira Turma, julgado em 29/03/2011, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-072 DIVULG 14-04-2011 PUBLIC 15-04-2011)

EMENTA: Habeas Corpus. Crime de tráfico de drogas. Prisão em flagrante e presença dos requisitos do art. 312 do CPP. Admissibilidade da custódia cautelar. Precedentes. Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal. Excepcionalidade do caso concreto. Inocorrência. Writ não conhecido. Precedentes. Não se conhece de habeas corpus impetrado contra decisão de indeferimento de liminar proferida por Tribunal Superior. Entendimento sumulado por esta Corte. O impetrante não demonstrou a excepcionalidade do caso concreto, que poderia conduzir à superação da súmula nº 691 desta Corte e ao conhecimento de ofício de suas alegações. É plenamente justificada a manutenção da custódia cautelar decorrente da prisão em flagrante por tráfico de drogas quando, além da proibição da liberdade provisória legalmente imposta pelo art. 44 da Lei nº 11.343/06, estiverem presentes os requisitos previstos no art. 312 do CPP. Habeas corpus não conhecido.

(HC 107415, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 01/03/2011, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 22-03-2011 PUBLIC 23-03-2011)

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO LIMINAR EM HABEAS CORPUS IMPETRADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS NOVOS. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Ministro Relator do Superior Tribunal de Justiça, por decisão monocrática, indeferiu o pedido de medida liminar feito pela defesa do Paciente. Assim, o mérito da impetração ainda não foi analisado pelo órgão colegiado, o que faz incidir o enunciado da Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal, sob pena de indevida supressão de instância. 2. Agravo Regimental ao qual se nega provimento.

(HC 104674 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 15/02/2011, DJe-055 DIVULG 23-03-2011 PUBLIC 24-03-2011 EMENT VOL-02488-01 PP-00100)

DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. SÚMULA 691, STF. DECISÃO MONOCRÁTICA. IMPROVIMENTO. 1. Agravo regimental interposto contra decisão monocrática que indeferiu liminarmente o habeas corpus. 2. A decisão impugnada adotou orientação jurisprudencial pacificada no âmbito desta Corte no sentido do não-cabimento do writ contra indeferimento de pedido liminar em outro habeas corpus, salvo nos casos de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na denegação da tutela de eficácia imediata, sob pena de supressão de instância. 3. O rigor na aplicação da Súmula 691/STF tem sido abrandado por julgados desta Corte apenas em hipóteses excepcionais de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na denegação da tutela de eficácia imediata. Precedentes. 4. No caso, não vislumbro a presença de qualquer um dos pressupostos que autorizam o afastamento da orientação contida na Súmula 691/STF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

(HC 102865 AgR, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 14/12/2010, DJe-025 DIVULG 07-02-2011 PUBLIC 08-02-2011 EMENT VOL-02459-02 PP-00230)

Na mesma linha, podem ser citados, entre outros, os seguintes precedentes: HC 96.088/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; HC 99.031-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau; HC 96.220/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; HC 96.623/SP, Rel. Min. Menezes Direito; HC 84.349/ES, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; e HC 86.997/DF, Rel. Min. Carlos Velloso.

Ex positis, nego seguimento à presente ação constitucional, com fundamento na Súmula 691 desta Corte.

Publique-se. Int..Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 110.369 (236)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : JOÃO CARLOS KAMEZAWAIMPTE.(S) : PAULO LUPERCIO TODAI JUNIORCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO : (Referente à Petição nº 87.368)A defesa técnica de João Carlos Kamezawa renova o pedido de

concessão de medida acauteladora. O que faz sob os seguintes fundamentos: a) o presente HC já se encontra devidamente instruído, não havendo razão para a diligência complementar requerida pelo órgão ministerial público; b) o réu está preso há 542 (quinhentos e quarenta e dois dias); c) o magistrado processante da causa se deu por suspeito para o novo julgamento da causa, na forma do artigo 97 do CPP.

2. Decido. Ante o conteúdo das informações prestadas pelo Juízo de Direito da Primeira Vara Criminal da Comarca de Suzano/SP (Petição nº 82.378), retornem os autos ao Ministério Público Federal, com a máxima urgência, para a coleta de parecer quanto ao mérito da impetração. Após o que a pretensão defensiva (de natureza evidentemente satisfativa) será

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examinada pelo órgão colegiado competente.Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 110.371 (237)ORIGEM : HC - 218173 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : HEBERT BRUNO FERREIRAIMPTE.(S) : HEBERT BRUNO FERREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 218173 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA.1. O impetrante, por meio da petição eletrônica, apresentou pedido de

desistência do habeas corpus, tendo em conta a cessação do ato apontado como de constrangimento.

2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.441 (238)ORIGEM : HC - 170421 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ANDREAS NEUMANNIMPTE.(S) : PAULO SERGIO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 170.421 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

EMENTA: “HABEAS CORPUS”. ALEGADO CONSTRANGIMENTO AO “STATUS LIBERTATIS” DO PACIENTE, MOTIVADO POR DEMORA NO JULGAMENTO, PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DE PEDIDO DE “HABEAS CORPUS” IMPETRADO PERANTE AQUELA ALTA CORTE JUDICIÁRIA. EXCESSO DE PRAZO CONFIGURADO. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSOLIDADA QUANTO À MATÉRIA VERSADA NA IMPETRAÇÃO. POSSIBILIDADE, EM TAL HIPÓTESE, DE O RELATOR DA CAUSA DECIDIR, EM ATO SINGULAR, A CONTROVÉRSIA JURÍDICA. COMPETÊNCIA MONOCRÁTICA DELEGADA, EM SEDE REGIMENTAL, PELA SUPREMA CORTE (RISTF, ART. 192, “CAPUT”, NA REDAÇÃO DADA PELA ER Nº 30/2009). DIREITO SUBJETIVO AO JULGAMENTO SEM DILAÇÕES INDEVIDAS. PRERROGATIVA DE ÍNDOLE CONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. “HABEAS CORPUS” DEFERIDO, EM PARTE.

- O réu - especialmente aquele que se acha sujeito a medidas cautelares de privação de sua liberdade - tem direito público subjetivo de ser julgado em prazo razoável, sem dilações indevidas, sob pena de caracterizar-se situação de injusto constrangimento ao seu “status libertatis”. Esse direito ao julgamento em tempo oportuno, que não exceda nem supere, de modo irrazoável, os prazos processuais, qualifica-se como insuprimível prerrogativa de ordem jurídica, fundada tanto em norma de índole constitucional (CF, art. 5º, LXXVIII) quanto em cláusula de natureza convencional (Pacto de São José da Costa Rica, Art. 7º, ns.5 e 6). Doutrina. Precedentes.

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por necessário, que o Supremo Tribunal Federal, mediante edição da Emenda Regimental nº 30, de 29 de maio de 2009, delegou expressa competência ao Relator da causa, para, em sede de julgamento monocrático, denegar ou conceder a ordem de “habeas corpus”, “ainda que de ofício”, desde que a matéria versada no “writ” em questão constitua “objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal” (RISTF, art. 192, “caput”, na redação dada pela ER nº 30/2009).

Ao assim proceder, fazendo-o mediante interna delegação de atribuições jurisdicionais, esta Suprema Corte, atenta às exigências de celeridade e de racionalização do processo decisório, limitou-se a reafirmar princípio consagrado em nosso ordenamento positivo (RISTF, art. 21, § 1º; Lei nº 8.038/90, art. 38; CPC, art. 557) que autoriza o Relator da causa a decidir, monocraticamente, o litígio, sempre que este referir-se a tema já definido em “jurisprudência dominante” no Supremo Tribunal Federal.

Nem se alegue que essa orientação implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

A legitimidade jurídica dessa orientação decorre da circunstância de o Relator da causa, no desempenho de seus poderes processuais, dispor

de plena competência para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, justificando-se, em conseqüência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar (RTJ 139/53 - RTJ 168/174-175 - RTJ 173/948), valendo assinalar, quanto ao aspecto ora ressaltado, que este Tribunal, em recentes decisões colegiadas (HC 96.821/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 104.241-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO), reafirmou a possibilidade processual do julgamento monocrático do próprio mérito da ação de “habeas corpus”, desde que observados os requisitos estabelecidos no art. 192 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 30/2009.

Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao Relator da causa, impõe-se reconhecer que a controvérsia ora em exame ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em análise, o que possibilita seja proferida decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Passo, desse modo, a examinar a pretensão ora deduzida na presente sede processual.

O exame dos presentes autos evidencia que a única postulação formulada pela impetrante refere-se ao reconhecimento do excesso de prazo no julgamento de outro “habeas corpus” em tramitação perante o E. Superior Tribunal de Justiça, requerendo, em conseqüência, a concessão da ordem, exclusivamente, para o fim de se determinar, ao órgão apontado como coator, que julgue o mencionado “writ”.

Verifica-se que o HC 170.421/SP foi distribuído a eminente Ministro daquela Corte em 13/05/2010 e, passado mais de um (01) ano e seis (06) meses, embora já esteja instruído, desde 24/08/2010, com o parecer da Procuradoria-Geral da República, ainda não foi julgado pelo E. Superior Tribunal de Justiça.

Tenho ressaltado, em diversos julgamentos, que o réu - especialmente aquele que se acha sujeito a medidas cautelares de privação de sua liberdade - tem o direito público subjetivo de ser julgado em prazo razoável, sem dilações indevidas, sob pena de caracterizar-se situação de injusto constrangimento ao seu “status libertatis” (HC 84.254/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Como bem acentua JOSÉ ROGÉRIO CRUZ E TUCCI (“Tempo e Processo - Uma análise empírica das repercussões do tempo na fenomenologia processual - civil e penal”, p. 87/88, item n. 3.5, 1998, RT), “o direito ao processo sem dilações indevidas” - além de qualificar-se como prerrogativa reconhecida por importantes Declarações de Direitos (Convenção Americana sobre Direitos Humanos, art. 7º, n. 5 e 6; Convenção Européia para Salvaguarda dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais, art. 5, n. 3, v.g.) - representa expressiva conseqüência de ordem jurídica que decorre da cláusula constitucional que a todos assegura a garantia do devido processo legal.

Na realidade, esse direito ao julgamento em tempo oportuno, que não exceda nem supere, de modo irrazoável, os prazos processuais, qualifica-se como insuprimível prerrogativa de ordem jurídica, fundada tanto em norma de índole constitucional (CF, art.5º, LXXVIII) quanto em cláusula de natureza convencional (Pacto de São José da Costa Rica, Art. 7º, ns. 5 e 6).

Isso significa, portanto, que o excesso de prazo, analisado na perspectiva dos efeitos lesivos que dele emanam - notadamente daqueles que afetam, de maneira grave, a posição jurídica de quem se acha cautelarmente privado de sua liberdade - traduz, na concreção de seu alcance, situação configuradora de injusta restrição à garantia constitucional do “due process of law”, pois evidencia, de um lado, a incapacidade do Poder Público de cumprir o seu dever de conferir celeridade aos procedimentos judiciais e representa, de outro, ofensa inequívoca ao “status libertatis” de quem sofre a persecução penal movida pelo Estado.

Esse entendimento – é importante ressaltar - encontra pleno apoio na jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria ora em exame:

“O JULGAMENTO SEM DILAÇÕES INDEVIDAS CONSTITUI PROJEÇÃO DO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.

- O direito ao julgamento, sem dilações indevidas, qualifica-se como prerrogativa fundamental que decorre da garantia constitucional do ‘due process of law’.

O réu - especialmente aquele que se acha sujeito a medidas cautelares de privação da sua liberdade - tem o direito público subjetivo de ser julgado, pelo Poder Público, dentro de prazo razoável, sem demora excessiva nem dilações indevidas. Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Art. 7º, ns. 5 e 6). Doutrina. Jurisprudência.

- O excesso de prazo, quando exclusivamente imputável ao aparelho judiciário - não derivando, portanto, de qualquer fato procrastinatório causalmente atribuível ao réu - traduz situação anômala que compromete a efetividade do processo, pois, além de tornar evidente o desprezo estatal pela liberdade do cidadão, frustra um direito básico que assiste a qualquer pessoa: o direito à resolução do litígio, sem dilações indevidas e com todas as garantias reconhecidas pelo ordenamento constitucional. (...).”

(RTJ 187/933-934, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cumpre registrar, ainda, por necessário, que o Supremo Tribunal

Federal já se pronunciou no sentido de conceder a ordem de “habeas corpus”, para determinar, ao órgão apontado como coator, que proceda ao

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imediato julgamento da causa cuja demora injustificada provoca, por ausência de apreciação em tempo razoável, situação caracterizadora de injusto constrangimento ao “status libertatis” do paciente, ainda que este não esteja sujeito a qualquer medida cautelar de privação de sua liberdade (HC 91.041/PE, Rel. p/ o acórdão Min. AYRES BRITTO – HC 91.986/RS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 95.067/RS, Rel. Min. EROS GRAU – HC 99.001/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 102.907/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC103.999/MG, Rel. Min. GILMAR MENDES):

“‘HABEAS CORPUS’ – ALEGADO CONSTRANGIMENTO AO ‘STATUS LIBERTATIS’ DO PACIENTE MOTIVADO POR SUPOSTA DEMORA NO JULGAMENTO, PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DE PEDIDO DE ‘HABEAS CORPUS’ IMPETRADO PERANTE AQUELA ALTA CORTE JUDICIÁRIA – EXCESSO DE PRAZO CONFIGURADO – PEDIDO DEFERIDO.

- O réu - especialmente aquele que se acha sujeito a medidas cautelares de privação de sua liberdade - tem o direito público subjetivo de ser julgado em prazo razoável, sem dilações indevidas, sob pena de caracterizar-se situação de injusto constrangimento ao seu ‘status libertatis’. Precedentes.”

(HC 103.793/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“‘Habeas Corpus’. 2. Excessiva demora na realização do

julgamento de mérito de ‘habeas corpus’ impetrado perante o Superior Tribunal de Justiça. Ausência de prestação jurisdicional. Violação ao princípio constitucional da duração razoável do processo. 3. Constrangimento ilegal configurado. 4. Ordem concedida para que a autoridade coatora apresente o ‘habeas corpus’ em mesa, para julgamento até a 10ª Sessão da Turma em que oficia, subsequentemente à comunicação da ordem.”

(HC 103.723/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES - grifei)“‘HABEAS CORPUS’. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. DEMORA.

CONSTRANGIMENTO ILEGAL.Em que pese o elevado número de processos nesta Corte e no

Superior Tribunal de Justiça, a demora em julgar ‘habeas corpus’ lá impetrado há dois e três anos configura constrangimento ilegal consubstanciado na incerteza de provimento jurisdicional eventualmente ainda útil à pretensão defensiva, especialmente porque se trata de paciente presa.

Ordem concedida.”(HC 93.424/SP, Rel. Min. EROS GRAU – grifei)Sendo assim, pelas razões expostas e acolhendo o critério que

prevaleceu no exame do HC 102.923/AL, Rel. Min. GILMAR MENDES e do HC 103.973/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, defiro, em parte, o pedido de “habeas corpus”, para que o E. Superior Tribunal de Justiça julgue o HC 170.421/SP, no prazo máximo de dez (10) sessões (dentre ordinárias e extraordinárias), contado da comunicação da presente decisão.

Comunique-se, com urgência, encaminhando-se cópia da presente decisão ao eminente Senhor Ministro Relator do HC 170.421/SP, ora em processamento perante o E. Superior Tribunal de Justiça.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 110.645 (239)ORIGEM : HC - 220227 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : EURICO JORGE BRANCO MONTEIROIMPTE.(S) : JOSE AUGUSTO BRANCO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 220.227 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO : vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra ato de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (relator do HC 220.227).

2. Pois bem, os impetrantes renovam, aqui, a tese de patente ilegalidade da prisão processual do paciente. Paciente acusado de homicídio, na forma do inciso II do § 2º do artigo 121 do Código Penal.

3. Ultimada esta ligeira síntese do pedido, decido. Fazendo-o, tenho que o pedido não é de ser conhecido. É que a página oficial do Tribunal de Justiça de Pernambuco na internet dá conta da expedição do alvará de soltura do acionante, em 10/11/2011 (HC 0016069-79.2011.8.17.0000 - 253873-4). Do que se constata a perda de objeto da impetração.

4. Por tudo quanto posto, julgo prejudicado o pedido e determino o arquivamento dos autos. O que faço com apoio no §1º do art. 21 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.902 (240)ORIGEM : HC - 209275 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : FABIO LUIS CARNEIRO DE BRITOIMPTE.(S) : CELSO AUGUSTO HENTSCHOLEK VALENTECOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CONCUSSÃO (ART. 316 DO CP). PRISÃO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE EVIDENCIADA PELO MODUS OPERANDI E PELA POSSIBILIDADE CONCRETA DE REITERAÇÃO CRIMINOSA. PACIENTE MEMBRO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. INTIMIDAÇÃO DE TESTEMUNHAS. FUNDAMENTOS IDÔNEOS. AUSÊNCIA DE FUMUS BONI JURIS. LIMINAR INDEFERIDA.

DECISÃO: Cuida-se de habeas corpus impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça denegatório de idêntica medida. Eis o teor do ato ora impugnado:

HABEAS CORPUS. CONCUSSÃO. PRISÃO PREVENTIVA. CIRCUNSTÂNCIAS QUE EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DE GRUPO CRIMINOSO VOLTADA A PRÁTICA DE DELITOS. GRAVIDADE CONCRETA. NECESSIDADE DE ACAUTELAMENTO DA ORDEM PÚBLICA. TEMOR DE REPRESÁLIAS CONTRA TESTEMUNHAS. OBSTÁCULO À ELUCIDAÇÃO DO FATO. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. ORDEM DENEGADA.

1. As circunstâncias demonstram a existência, em tese, de um grupo criminoso estruturado para a prática do delito de concussão, situação que aponta ser necessária a custódia cautelar para o bem da ordem pública.

2. Imprescindível se mostra a manutenção da prisão também para a conveniência da instrução criminal, pois há temor de ameaça as testemunhas, o que dificultaria o esclarecimento dos fatos perante o juízo competente.

3. Condições pessoais favoráveis, em princípio, não têm o condão de, por si sós, garantirem a revogação da preventiva, se há nos autos elementos suficientes a demonstrar a imprescindibilidade da sua manutenção, como ocorre na hipótese.

4. Ordem denegada.Consta nos autos que o paciente foi condenado às penas de 5 anos

de reclusão e mulga pela prática do crime de concussão (art. 316 do Código Penal).

Na sentença condenatória, a prisão preventiva do paciente foi mantida, reportando-se o magistrado aos motivos já expostos na decisão que decretou a prisão preventiva e em inúmeras que indeferiram pedidos de revogação e liberdade provisória” (fl. 2418).

Daí a impetração de habeaas corpus perante o TJ/SP que, denegado, ensejou a impetração perante o STJ, que teve o mesmo destino.

Nesta impetração, sustenta-se fundamentação inidônea do ato que implicou a prisão preventiva do paciente, porquanto ausente a demonstração concreta dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal.

Alega-se que a gravidade do fato é inerente ao tipo penal, não sendo motivo para a decretação da custódia preventiva.

Aduz que o risco à instrução criminal não subsiste com o advento da sentença condenatória, que está sujeita a recurso.

Afirma que a prisão imposta ao paciente tem natureza de antecipação de pena e que o paciente é primário e portador de bons antecedentes criminais, reside no distrito da culpa e não é indivíduo perigoso, o que lhe garantiria o direito de aguardar ao julgamento do recurso em liberdade.

Requer, liminarmente, a revogação da prisão preventiva decretada contra o paciente, para que possa responder ao processo em liberdade e, no mérito, a confirmação da liminar eventualmente deferida.

É o relatório. Decido.Preliminarmente, trata-se de habeas corpus substitutivo de recurso

ordinário, em utilização promíscua do writ que deve ser evitada, sob pena de banalização da garantia constitucional.

No mais, o pedido de medida liminar não reúne condições de ser deferido ante a ausência da plausibilidade jurídica da tese aventada.

Com efeito, o ato que implicou a prisão preventiva do paciente está em consonância com a jurisprudência pacífica desta Corte, porquanto a influência no ânimo das testemunhas é dado conducente à decretação da medida para garantir a instrução criminal. Nesse sentido, os seguintes julgados:

HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. AMEAÇA À TESTEMUNHA DO ASSASSÍNIO. MUDANÇA DE ENDEREÇO DA FAMÍLIA DA VÍTIMA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL. EXCEPCIONALIDADE NÃO CONFIGURADA. ORDEM DENEGADA. 1. Se a liberdade do acusado está a dificultar a coleta dos elementos de convicção necessários ao alcance da verdade processual — notadamente quando a envolver indevida influência à prova testemunhal —, faz-se necessária a decretação da prisão preventiva. Noutras palavras: o risco de o acusado criar obstáculos para a coleta da prova é o bastante para a decretação da prisão preventiva, sob o título da conveniência da instrução criminal. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme quanto à excepcionalidade do trancamento de ação penal pela via processualmente contida do habeas corpus. É que a via estreita do habeas corpus não se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 30

presta para a renovação de atos próprios da instrução criminal. 3. A Carta Magna de 1988, ao cuidar do habeas corpus, pelo inciso LXVIII do art. 5º, autoriza o respectivo manejo “sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção”. Mas a Constituição não pára por aí e arremata o seu discurso: “por ilegalidade ou abuso de poder”. De outro modo, aliás, não podia ser, pois ilegalidade e abuso de poder não se presumem; a presunção é exatamente inversa. Pelo que, ou os autos dão conta de uma violência indevida, de um cerceio absolutamente antijurídico por abuso de poder ou por ilegalidade, ou de habeas corpus não se pode socorrer o paciente; ou seja, o indeferimento do habeas corpus não é uma exceção; exceção é o trancamento da ação penal à luz desses elementos interpretativos diretamente hauridos da Constituição. 4. Ordem denegada. (HC 105614/RJ, rel. Min. Ayres Britto, 2ª Turma, DJ de 10/6/2011)

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU FLAGRANTE ABUSO DE PODER. NEGATIVA DE TRÂNSITO À AÇÃO CONSTITUCIONAL. ÓBICE DA SÚMULA 691/STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A jurisprudência desta nossa Corte é firme no sentido do não-conhecimento de HC sucessivamente impetrado antes do julgamento de mérito nas instâncias anteriores (cf. HC 79.776, da relatoria do ministro Moreira Alves; HC 76.347-QO, da relatoria do ministro Moreira Alves; HC 79.238, da relatoria do ministro Moreira Alves; HC 79.748, da relatoria do ministro Celso de Mello; e HC 79.775, da relatoria do ministro Maurício Corrêa). Jurisprudência que deu origem à Súmula 691/STF, segundo a qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”. 2. É certo que esse entendimento jurisprudencial sumular comporta abrandamento, mas apenas quando de logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). O que não é o caso dos autos. Caso em que o decreto de prisão preventiva está assentado em circunstâncias concretas, indicativas de risco à ordem pública e de ameaças à testemunhas. 3. Agravo regimental desprovido. (HC 106236-AgR/RJ, rel. Min. Ayres Britto, 2ª Turma, DJ de 6/4/2011)

EMENTA: HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. REQUISITOS CAUTELARES DEVIDAMENTE DEMONSTRADOS. AUSENTE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. LIMINAR CASSADA. ORDEM DENEGADA. 1. O decreto de prisão preventiva está devidamente fundamentado: i) na garantia da aplicação da lei penal, considerando a fuga do paciente após o fato criminoso, não sendo encontrado mesmo depois das diligências policiais para tanto; ii) na garantia da ordem pública, considerando a personalidade violenta do paciente, que teria assassinado a vítima simplesmente por ser sua adversária política no Município; e iii) na garantia da instrução criminal, considerado que o paciente, por exercer forte influência sobre a comunidade, poderia prejudicar a busca de provas. 2. Ausente constrangimento ilegal, revoga-se a liminar concedida. 3. Ordem denegada. (HC 101934/RS, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 14/9/2010).

HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. FALTA DE REAL FUNDAMENTAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR QUANTO À GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. IDONEIDADE DO DECRETO PARA A CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL E APLICAÇÃO DA LEI PENAL. INDEVIDA INFLUÊNCIA NO ÂNIMO DAS TESTEMUNHAS E FUGA DO ACUSADO LOGO APÓS O DELITO. ORDEM DENEGADA. 1. Em matéria de prisão provisória, a garantia da fundamentação das decisões judiciais implica a assunção do dever de demonstrar que o aprisionamento satisfaz pelo menos um dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal. Sem o que se dá a inversão da lógica elementar da Constituição, segundo a qual a presunção de não-culpabilidade prevalece até o momento do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 2. No tocante ao fundamento da garantia da ordem pública, não foi atendido o dever jurisdicional de fundamentação real das decisões (inciso IX do art. 93 da CF/88). No particular, nada obstante o uso de palavras de intensa carga emocional e força retórica, a decisão em causa apenas reproduz circunstâncias elementares do delito e reporta-se à gravidade abstrata da suposta conduta de tentativa de homicídio. 3. Idoneidade do decreto prisional para a conveniência da instrução criminal e garantia da aplicação da lei penal. As peças que instruem o processo revelam que o paciente interferiu no ânimo tanto da vítima quanto de testemunhas do processo. Peças que também evidenciam que o acusado se evadiu do distrito da culpa, logo após a prática delituosa. O que representa a clara intenção de frustrar a aplicação da lei penal. A preencher, nesses dois pontos específicos, a finalidade do art. 312 do Código de Processo Penal. 4. Ordem denegada. (HC 101309/PE, Rel. Min. Ayres Britto, 1ªTurma, DJ de 7/5/2010).

In casu, na decisão que decretou a prisão preventiva do paciente constou a seguinte fundamentação, ad litteram:

Anoto que a prisão é necessária para garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal, porquanto há noticias de que os denunciados estariam intimidando testemunhas “por meio de recados", valendo-se da condição de policiais (1TAMAR e FÁBIO) e de funcionário público que pudesse fazer as vezes destes (N1LTON), pondo em risco a ordem pública e a regularidade da instrução criminal. As provas amealhadas indicam, de modo concreto, malgrado em cognição sumária, a

existência de intimidação a testemunhas, circunstância mais que suficiente a ensejar a custódia cautelar, visando a garantir o normal andamento da instrução criminal, como ressaltado pela autoridade policial e pelo Ministério Público. A prisão decorre, ademais, da garantia de se resguardar a credibilidade da Justiça e o meio social, que está ameaçado. (g.n.)

Outrossim, é cediço na Corte que a gravidade in concreto do delito ante o modus operandi empregado, acrescida da possibilidade de reiteração criminosa e da participação em associação dedicada à prática de crimes são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar, a fim de garantir a ordem pública. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS (ART. 35 DA LEI Nº 11.343/06). PRISÃO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE EVIDENCIADA PELO MODUS OPERANDI. PACIENTE MEMBRO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. FUNDAMENTOS IDÔNEOS. GRAVIDADE CONCRETA. SENTENÇA CONDENATÓRIA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA.

1. A gravidade in concreto do delito ante o modus operandi empregado, acrescida da possibilidade de reiteração criminosa e da participação em associação dedicada à prática de crimes são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar, a fim de garantir a ordem pública (HC 103716, rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, julgado em 2/8/2011; HC n. 104.699/SP, 1ª Turma, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, DJ de 23.11.10 e HC n. 103.107/MT, 1ª Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ de 29.11.10).

2. In casu, o paciente foi condenado por associação para o tráfico internacional de drogas no estado do Pará, dado concreto ensejador, inclusive, de decreto condenatório, o que permite concluir pela sua periculosidade social.

3. Parecer do MPF pela denegação da ordem.4. Ordem DENEGADA. (HC 101717, rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJ

de 14/9/2011)EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSO

PENAL. IMPUTAÇÃO DOS CRIMES DE TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE ENTORPECENTES. 1. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. SUPERVENIÊNCIA DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. IMPETRAÇÃO PREJUDICADA NESTA PARTE. 2. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PARA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. POSSIBILIDADE DE REITERAÇÃO DELITIVA. FUNDAMENTO IDÔNEO. 1. A superveniência de sentença condenatória torna superada a questão relativa ao excesso de prazo para a formação da culpa. Prejuízo da presente impetração nesta parte. 2. Conforme reiterada jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus fica prejudicado apenas quando a sentença condenatória que mantém o réu preso utiliza fundamentos diversos do decreto de prisão preventiva, o que não ocorreu na espécie vertente. 3. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que a possibilidade de reiteração criminosa e a participação em organização criminosa são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar, a fim de garantir a ordem pública. 4. Ordem parcialmente prejudicada e, na parte conhecida, denegada. (HC n. 104.699/SP, 1ª Turma, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, DJ de 23.11.10)

EMENTA Habeas corpus. Processual penal. Homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Prisão preventiva devidamente fundamentada. Gravidade concreta demonstrada pelo modus operandi e pela coação empreendida sobre testemunha. Periculosidade do paciente. Cautelaridade suficientemente demonstrada. Precedentes. 1. A análise da segregação cautelar do paciente autoriza o reconhecimento de que existem fundamentos concretos e suficientes para justificar a privação processual da sua liberdade, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal. 2. É da jurisprudência da Corte o entendimento segundo o qual, “quando da maneira de execução do delito sobressair a extrema periculosidade do agente, abre-se ao decreto de prisão a possibilidade de estabelecer um vínculo funcional entre o modus operandi do suposto crime e a garantia da ordem pública” (HC nº 97.688/MG, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 27/11/09). 3. Habeas corpus denegado. (HC 103.107/MT, 1ª Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ de 29.11.10).

EMENTA: PROCESSUAL PENAL E CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE EVIDENCIADA PELO MODUS OPERANDI. PACIENTE MEMBRO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INOCORRÊNCIA. ORDEM INDEFERIDA.

1. A prisão preventiva se justifica quando demonstrada sua real necessidade mediante a satisfação dos pressupostos a que se refere o artigo 312 do CPP.

2. A periculosidade do agente concretamente demonstrada, acrescida da possibilidade de reiteração criminosa e a participação em organização criminosa são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar, a fim de garantir a ordem pública (HC n. 104.699/SP, 1ª Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 23.11.10 e HC n. 103.107/MT, 1ª Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ de 29.11.10).

3. In casu, a prisão preventiva foi satisfatoriamente fundamentada na garantia da ordem pública, porquanto o paciente é “portador de vasta e perigosa antecedência infracional, ocupante de elevado status na hierarquia da facção criminosa que se intitula Primeiro Comando da Capital (PCC), da qual é ocupante malgrado custodiado em unidade prisional de regime

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disciplinar diferenciado”. Ademais, foi constatado que o paciente, mesmo preso, vinha negociando o tráfico de drogas por meio de telefone celular.

4. Atos que implicaram a interceptação telefônica não podem ser examinados no presente writ, sob pena de supressão de instância, uma vez que a matéria não foi conhecida pelo STJ. Precedentes: HC 100595/SP, Relatora Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 22/2/2011, DJ de 9/3/2011; HC 100616/SP, Relator Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, Julgamento em 08/02/2011, DJ de 14/3/2011; HC 103835/SP Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, Julgamento em 14/12/2010, DJ de 8/2/2011; HC 98616/SP, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Órgão Julgador: Primeira Turma, Julgamento em 14/12/2010.

5. Ordem denegada. (HC 103716, rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, julgado em 2/8/2011)

(grifos adicionados)No caso sub judice, o decreto de custódia preventiva em desfavor do

paciente assentou a relação a organização criminosa voltada para o tráfico, nos seguintes termos:

[...]De efeito, forçoso convir que a ordem pública encontra-se ameaçada

se forem os denunciados referidos acima postos em liberdade, visto que, além da extrema gravidade dos delitos que lhes são imputados na inicial, há indícios de que mantinham ligações com integrantes de uma organização criminosa para a prática do crime de tráfico de entorpecentes, indícios este que, por ora, recaem sobre os denunciados.

[...]Ademais, as circunstâncias pessoais favoráveis, como primariedade,

residência fixa e residência no distrito da culpa não elidem a prisão provisória se presentes os requisitos do art. 312 do CPP, como ocorre no caso sub judice. É vasta a jurisprudência deste Pretório Excelso com essa orientação. Confiram-se, exemplificativamente, os seguintes julgados:

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE QUADRILHA. DENÚNCIA QUE ATENDE AOS REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP. CRIME DE AUTORIA COLETIVA. PRECEDENTES STF. DECRETO DE PRISÃO CAUTELAR IDÔNEO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PRIMARIEDADE, BONS ANTECEDENTES E RESIDÊNCIA FIXA NÃO IMPEDEM A PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. [...] 7. A decretação da prisão cautelar se baseou em fatos concretos, notadamente a periculosidade do paciente e dos demais denunciados, não só em razão da gravidade dos crimes perpetrados, mas também pelo modus operandi da quadrilha. 8. Como já decidiu esta Corte, "a garantia da ordem pública, por sua vez, visa, entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos" (HC 84.658/PE, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 03/06/2005). Nessa linha deve-se considerar o "perigo que o agente representa para a sociedade como fundamento apto à manutenção da segregação" (HC 90.398/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18/05/2007). 9. A "primariedade, bons antecedentes, residência fixa e profissão lícita" são "circunstâncias que, por si sós, não afastam a possibilidade da preventiva". Precedentes. 10. Habeas corpus denegado. (HC 98157/RJ, rel. Min. Ellen Gracie. 2ª Turma, DJ de 25/10/2010;

PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. FINANCIAMENTO DO TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO FUNDAMENTADA. ORDEM PÚBLICA. PRIMARIEDADE E BONS ANTECEDENTES. DENÚNCIA QUE ATENDE AOS REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP. NECESSIDADE DE EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCOMPATIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. 1. O paciente foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por financiar associação voltada para o tráfico ilícito de entorpecentes, fornecendo veículos para que fossem utilizados para buscar drogas, ou para que fossem negociados. 2. Observo que o decreto de prisão preventiva, na realidade, se baseou em fatos concretos observados pelo juiz de direito na instrução processual, notadamente a periculosidade do paciente, não só em razão da gravidade do crime perpetrado, mas também pelo modus operandi, já que a associação criminosa movimentava grande quantidade de drogas, cuja distribuição era comandada por um dos co-réus do interior de um presídio. 3. Como já decidiu esta Corte, "a garantia da ordem pública, por sua vez, visa, entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos" (HC 84.658/PE, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 03/06/2005), além de se caracterizar "pelo perigo que o agente representa para a sociedade como fundamento apto à manutenção da segregação" (HC 90.398/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18/05/2007). 4. A circunstância de o paciente ser primário, ter bons antecedentes, trabalho e residência fixa não se mostra obstáculo ao decreto de prisão preventiva, desde que presentes os pressupostos e condições previstas no art. 312 do CPP (HC 83.148/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJ 02.09.2005). […] (HC 98754/SP, rel.min. Ellen Gracie, 2ª Turma, DJ de 11/12/2009).

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE QUADRILHA. DENÚNCIA QUE ATENDE AOS REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP. CRIME DE AUTORIA COLETIVA. PRECEDENTES STF. DECRETO DE PRISÃO CAUTELAR IDÔNEO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PRIMARIEDADE, BONS ANTECEDENTES E RESIDÊNCIA FIXA NÃO IMPEDEM A PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM DENEGADA. [...] 8. Como já decidiu esta Corte, "a garantia da ordem pública, por sua vez, visa, entre outras coisas, evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos" (HC 84.658/PE, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 03/06/2005),

além de se caracterizar "pelo perigo que o agente representa para a sociedade como fundamento apto à manutenção da segregação" (HC 90.398/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18/05/2007). 9. Acrescento, por fim, que "primariedade, bons antecedentes, residência fixa e profissão lícita" são "circunstâncias que, por si sós, não afastam a possibilidade da preventiva" (HC 84.341, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 04.03.2005). 10. Habeas corpus denegado.

EMENTA Habeas corpus. Constitucional. Processual penal. Alegação de ausência de fundamentos concretos que justifiquem a decretação da prisão cautelar do paciente. Não-ocorrência. Fundamentação idônea. Conveniência da instrução criminal e garantia na aplicação da lei penal (art. 312 do CPP). Primariedade e bons antecedentes. Ordem denegada. Precedentes. 1. O decreto de prisão preventiva, no caso, está devidamente fundamentado, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal, não evidenciando constrangimento ilegal amparável pela via do habeas corpus. 2. A presença de condições subjetivas favoráveis ao paciente não obsta a segregação cautelar, desde que presentes nos autos elementos concretos a recomendar sua manutenção. 3. Habeas corpus denegado. (HC 95704, rel. Min. Menezes Direito, 1ª Turma, DJ de 20/2/2009)

EMENTA Habeas corpus. Constitucional. Processual penal. Alegação de ausência de fundamentos concretos que justifiquem a decretação da prisão preventiva da paciente. Inocorrência. Bons antecedentes e primariedade. Precedentes. 1. É legítimo o decreto de prisão preventiva que ressalta, objetivamente, a necessidade de garantir a ordem pública, não em virtude da gravidade do crime praticado, mas pela natureza dos fatos investigados na ação penal (tráfico internacional de armas de fogo), que bem demonstram a personalidade da paciente e dos demais envolvidos no crime, sendo evidente a necessidade de mantê-los segregados. 2. A presença de primariedade e de bons antecedentes não conferem, por si só, direito à revogação da segregação cautelar. 3. Habeas corpus denegado. (HC 94416/MS, Rel. Min. Menezes Direito, DJ de 19/12/0208)

"HABEAS CORPUS". CONDENAÇÃO PELO JÚRI ANULADA, POR MANIFESTAMENTE CONTRARIA A PROVA DOS AUTOS, DETERMINANDO-SE NOVO JULGAMENTO. RÉU PRESO PREVENTIVAMENTE EM DECORRÊNCIA DE SENTENÇA DE PRONUNCIA. O réu condenado pelo Tribunal do Júri, que for mandado a novo julgamento popular, em virtude de anulação do anterior, permanece sob custodia, restabelecendo-se, em todos os seus efeitos, a sentença de pronuncia. A primariedade do réu, seus bons antecedentes, sua residência fixa e a promessa de emprego que lhe foi feita não bastam para o Juiz deixar de mante-lo preso, após a pronuncia, se persistem os motivos justificadores da medida. Precedentes do STF. "Habeas corpus" denegado. (HC 69060/SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ de 6/12/1991)

Consectariamente, vislumbra-se, em princípio, um decreto de prisão suficientemente fundamentado, o que afasta a plausibilidade jurídica necessária para deferir-se a medida acauteladora.

Ex positis, indefiro a liminar.Ao Ministério Público Federal para a emissão de parecer.Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 110.917 (241)ORIGEM : HC - 170504 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : SÉRGIO LUIZ DE OLIVEIRA CUNHAIMPTE.(S) : ANA LÚCIA CARLOS PEREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 170504 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. MORA DO STJ. JULGAMENTO REALIZADO. PERDA DO OBJETO. HC PREJUDICADO.

DECISÃO: As razões da impetração visam a compelir o Superior Tribunal de Justiça ao julgamento célere do HC n. 150.704, concluso ao Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO desde 09/09/2010.

O julgamento reclamado ocorreu em 24/10/11 (informação obtida no sítio do STJ na internet).

Ex positis, julgo prejudicado o writ, por perda do objeto, com fundamento no art. 21, IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Int..Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.932 (242)ORIGEM : RESP - 1207903 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : LEONARDO GEREMIAS CAMPÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 32

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1207903 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PENAL. HABEAS CORPUS. FURTO QUALIFICADO POR CONCURSO DE PESSOAS (ART. 155, § 4º, INCISO IV, DO CP). RES FURTIVA DE PEQUENO VALOR (BICICLETA AVALIADA EM R$ 128,00). PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. CUMULATIVIDADE DE SEUS REQUISITOS. PLAUSIBILIDADE JURÍDICA DA TESE SUSTENTADA. LIMINAR DEFERIDA.

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra decisão do STJ que deu provimento a recurso especial, reformando acórdão confirmatório de sentença absolutória, resumido na seguinte ementa, verbis:

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. PENAL. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. FURTO QUALIFICADO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ART. 255, § 2º, DO RISTJ. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA SUSCITADA.

- A aplicabilidade do princípio da insignificância no delito de furto, para afastar a tipicidade penal, é cabível quando se evidencia que o bem jurídico tutelado (no caso, o patrimônio) sofreu mínima lesão e a conduta do agente expressa pequena reprovabilidade e irrelevante periculosidade social.

- A teor da farta jurisprudência desta Corte, não se conhece de recurso especial pela alínea "c" do permissivo constitucional, se o dissídio jurisprudencial não estiver comprovado nos moldes exigidos pelo art. 255, parágrafos 1º e 2º do RISTJ.

- Recurso especial parcialmente provido.O paciente foi preso em flagrante pela prática do crime descrito no

artigo 155, § 4 º, IV do Código Penal (furto de bicicleta avaliada em R$ 128,00, em concurso de agentes), mas foi absolvido pelo Juízo ante a incidência do princípio da insignificância.

A acusação interpôs recurso de apelação, alfim desprovido. Daí a interposição de recurso especial, que acabou provido pelo STJ para afastar a aplicação do princípio da insignificância, determinando o prosseguimento do processo contra o paciente.

Nesta impetração, sustenta-se a incidência do princípio da insignificância ante a observância dos requisitos para reconhecer-se a atipicidade material: mínima ofensividade da conduta do paciente, nenhuma periculosidade social da ação, grau reduzido de reprovabilidade do comportamento, e inexpressividade da lesão jurídica provocada.

Requer a concessão da ordem, inclusive liminarmente, para reconhecer a atipicidade material da conduta imputada ao paciente ante a incidência do princípio da insignificância.

É o relatório. Decido.O princípio da insignificância incide quando presentes,

cumulativamente, as seguintes condições objetivas: (a) mínima ofensividade da conduta do agente, (b) nenhuma periculosidade social da ação, (c) grau reduzido de reprovabilidade do comportamento, e (d) inexpressividade da lesão jurídica provocada, consoante entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte:

Habeas corpus. Furto de barras de chocolate. Res furtivae de pequeno valor. Mínimo grau de lesividade. Alegada incidência do postulado da insignificância penal. Inaplicabilidade. Paciente reincidente específico em delitos contra o patrimônio, conforme certidão de antecedentes criminais. Ordem denegada. 1. Embora seja reduzida a expressividade financeira dos produtos subtraídos pelo paciente, não há como acatar a tese de irrelevância material da conduta por ele praticada, tendo em vista ser ele reincidente específico em delitos contra o patrimônio. Esses aspectos dão claras demonstrações de ser um infrator contumaz e com personalidade voltada à prática delitiva. 2. Conforme a jurisprudência desta Corte, 'o reconhecimento da insignificância material da conduta increpada ao paciente serviria muito mais como um deletério incentivo ao cometimento de novos delitos do que propriamente uma injustificada mobilização do Poder Judiciário' (HC nº 96.202/RS, DJe de 28/5/20. 3. Ordem denegada. (HC 101.998/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 22/03/2011)

DIREITO PENAL. HABEAS CORPUS. FURTO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. NÃO-INCIDÊNCIA NO CASO. DENEGAÇÃO DA ORDEM. 1. A questão de direito tratada neste writ, consoante a tese exposta pela impetrante na petição inicial, é a suposta atipicidade da conduta realizada pelos pacientes com base no princípio da insignificância. 2. O fato insignificante (ou irrelevante penal) é excluído de tipicidade penal, podendo, por óbvio, ser objeto de tratamento mais adequado em outras áreas do Direito, como ilícito civil ou falta administrativa. 3. Não considero apenas e tão-somente o valor subtraído (ou pretendido à subtração) como parâmetro para aplicação do princípio da insignificância. Do contrário, por óbvio, deixaria de haver a modalidade tentada de vários crimes, como no próprio exemplo do furto simples, bem como desapareceria do ordenamento jurídico a figura do furto privilegiado (CP, art. 155, § 2º). 4. Habeas corpus denegado. (HC 104.401/MA, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe de 08/02/2011)

Outrossim, a doutrina clássica revela a virtude da sua justeza ao asseverar que, ad litteram:

Ao realizar o trabalho de redação do tipo penal, o legislador apenas

tem em mente os prejuízos relevantes que o comportamento incriminado possa causar à ordem jurídica e social. Todavia, não dispõe de meios para evitar que também sejam alcançados os casos leves. O princípio da insignificância surge justamente para evitar situações dessa espécie, atuando como instrumento de interpretação restritiva do tipo penal, com o significado sistemático político-criminal da expressão da regra constitucional do nullum crimen sine lege, que nada mais faz do que revelar a natureza subsidiária e fragmentária do direito penal. (MAÑAS, Carlos Vico in GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 5. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2005 , p. 70)

[…] segundo o princípio da insignificância, que se revela por inteiro pela sua própria denominação, o direito penal, por sua natureza fragmentária, só vai aonde seja necessário para a proteção do bem jurídico. Não deve ocupar-se de bagatelas. (TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal. São Paulo: Saraiva, 1994, p. 133)

Outrossim, esta Corte já decidiu pela incidência do princípio da insignificância em se tratando de res furtiva de valor superior ao versado no caso sub judice, que é de R$ 128,00. Confiram-se os seguintes precedentes:

Habeas Corpus. 2. Subtração de objetos da Administração Pública, avaliados no montante de R$ 130,00 (cento e trinta reais). 3. Aplicação do princípio da insignificância, considerados crime contra o patrimônio público. Possibilidade. Precedentes. 4. Ordem concedida. (HC 107370/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJ de 22/6/2011)

EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE TENTATIVA DE FURTO (CAPUT DO ART. 155, COMBINADO COM O INCISO II DO ART. 14, AMBOS DO CÓDIGO PENAL). OBJETO – APARELHO CELULAR - QUE NÃO SUPERA O VALOR DE R$ 200,00 (DUZENTOS REAIS). ALEGADA INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PENAL. ATIPICIDADE MATERIAL DA CONDUTA, POR SE TRATAR DE UM INDIFERENTE PENAL. PROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO. ANÁLISE OBJETIVA. ORDEM CONCEDIDA. 1. O objeto que supostamente se tentou subtrair não ultrapassa o valor de R$ 200,00 (duzentos reais): aparelho de telefone celular. Objeto que foi restituído à vítima, sendo certo que o acusado não praticou nenhum ato de violência. 2. Para que se dê a incidência da norma penal não basta a mera adequação formal do fato empírico ao tipo legal. É preciso que a conduta delituosa se contraponha, em substância, ao tipo em causa. Pena de se provocar a desnecessária mobilização de u’a máquina custosa, delicada e ao mesmo tempo complexa como é o aparato de poder em que o Judiciário consiste. Poder que não é de ser acionado para, afinal, não ter o que substancialmente tutelar. 3. A inexpressividade financeira do objeto que se tentou furtar salta aos olhos. Risco de um desfalque praticamente nulo no patrimônio da suposta vítima, que, por isso mesmo, nenhum sentimento de impunidade experimentará com o reconhecimento da atipicidade da conduta do agente. 4. Habeas corpus deferido para determinar o trancamento da ação penal, com a adoção do princípio da insignificância penal. (HC 105974, rel. Min. Ayres Britto, 2ª Turma, DJ de 1/2/2011)

EMENTA: AÇÃO PENAL. Delito de furto. Subtração de aspirador de pó. Coisa estimada em cento e cinqüenta reais. Res furtiva de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente. Circunstâncias relevantes. Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida. Absolvição decretada. HC concedido de ofício para esse fim. Precedentes. Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus, ser absolvido por atipicidade do comportamento. (HC 100311, rel. Min. Cezar Peluso, 2ª Turma, DJ de 23/4/2010)

(grifos adicionados)In casu, não resta dúvida de que o bem furtado é de valor reduzido

(R$ 128,00) e foi restituído à vítima, sendo certo que a conduta praticada pelo paciente não apresenta, em princípio, desvalor maior. Eis os trechos da sentença absolutória que assim revelam, in verbis (fls. 116 e 118 dos autos originais):

Observe-se o valor da res: R$128,00. Mas será que a avaliação considerou o preço de uma bicicleta novinha em folha? Por suposto - mas nem sempre atestado - o valor do objeto deve atinar ao desgaste natural da coisa pelo decurso do tempo o que, sobremaneira, denota uma diferença no preço.

Além disso, todo produto foi recuperado.Tanto o resultado (inexistente em termos sociais) como a conduta

(nada temerária, mas pueril e ocasional) não ensejam a reprovabilidade penal. A fanfarronice perpetrada adstringe-se a uma atitude eticamente sancionável, de mau gosto, mas despida dos lindes penais.

[…]Todavia, penso que o custo da ‘cesta básica’ denota o caráter

famélico, circunstancialmente caracterizador da bagatela. É o que o brasileiro gasta para comer, pelo menos utopicamente considerando as estatísticas da subsistência.

Ou seja, até o valor da cesta básica, há insignificância. A partir dele e até o salário mínimo, o pequeno valor ou, em situações limítrofes, a bagatela. São critérios minimamente objetivos alavancados pelas conglobantes acepções do ordenamento pátrio.

Em outubro/08, a cesta básica de Porto Alegre custava R$239,82 (fonte: http://www.dieese.org.br/rel/rac/tranov08.xml#POAhttp://www.dieese.org.br/rel/rac/tranov08.xml#POAhttp://www.dieese.org.br/rel/rac/tranov08.xml#POAhttp:/

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Vale consignar tanto a menoridade do acusado e a peculiaridade dele ter permanecido praticamente um mês encarcerado (fls. 36 e 53) por este fato.

Outrossim, o comportamento da vítima, que costuma deixar seu pertence desprovido de quaisquer obstáculos, alivia a reprovabilidade conglobante da conduta. Observe-se o seguinte: numa situação de miséria imputada à sorte tupiniquim atual, no qual os desafortunados não têm o que comer, como esperar uma conduta totalmente adstrita ao mundo ideal das regras?! Ocasionalmente, como na espécie, uma subtração é de ser relevada. Certo que os órgãos acusadores ou julgadores não se imaginam subtraindo uma bicicleta. Agora, quem de nós vive com menos de um salário ínfimo nacional! De fato, a situação de miséria reserva uma sorte que a própria dignidade parece, por vezes, desconhecer.

Reitero: não estou a referir que uma bicicleta é insignificante no interior! Mas que, observadas as circunstâncias desvalorativas da conduta, permitem conglobá-la à insignificância do resultado em sua inteireza.

Consectariamente, a tese jurídica sustentada nesta impetração é plausível, mostrando-se, ausente, em princípio, a tipicidade material da conduta imputada ao paciente.

Ex positis, defiro a liminar para suspender o processo em curso contra o paciente na Comarca de Uruguaiana (Processo 037/20800056286-A, Inquérito Policial 4136/08/150621-A), até decisão definitiva do writ.

Ao Ministério Público Federal para a emissão de parecer. Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.008 (243)ORIGEM : AG - 1277415 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ASTRIT JEAN FRAGAIMPTE.(S) : FELIPE MOZART DIAS COELHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PENAL. HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR (ART. 298 DO CP). NEGATIVA DA SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE DIREITOS. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. CONVENCIMENTO DO JUÍZO ACERCA DA INSUFICIÊNCIA DA SUBSTITUIÇÃO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 44, III E 77, III, DO CP. AUSÊNCIA DE RISCO À LIBERDADE DE IR E VIR. INEXISTÊNCIA DA PLAUSIBILIDADE JURÍDICA DA TESE SUSTENTADA. LIMINAR INDEFERIDA.

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão do STJ que confirmou decisão monocrática assim resumida:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. PENAL. CRIME CONTRA A FÉ PÚBLICA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. CONDIÇÕES JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL DE ORIGEM EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. ENUNCIADO 83⁄STJ.

- Tomando por orientação os entendimentos reiterados desta Corte é firme a interpretação de que a concessão do benefício de suspensão do processo ou substituição da pena privativa por restritiva subordina-se ao exame prévio de requisitos objetivos e subjetivos. Assim, declarado, nas instâncias ordinárias, a existência de condições judiciais desfavoráveis, não há como reconhecer o preenchimento dos requisitos de ordem subjetiva.

- O Tribunal a quo decidiu em consonância com o entendimento jurisprudencial sedimentado por esta Corte. Súmula 83-STJ.

- Agravo de Instrumento improvido.Eis a ementa do acórdão ora impugnado, verbis:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 182⁄STJ. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO COMBATIDA. AGRAVO NÃO CONHECIDO. PRECEDENTES.

1. Incide o enunciado 182, da Súmula desta Corte, quando a parte agravante deixa de impugnar, especificamente, todos os fundamentos da decisão agravada.

2. Agravo regimental não conhecido.Consta nos autos que a paciente foi condenada, em sede de

apelação, às penas de dois anos de reclusão e multa pela prática do crime de falsificação de documento particular (art. 298 do Código Penal), concedido sursis e negada a substituição por restritivas de direitos, nos seguintes termos:

Permanecendo o juízo de censura formado pelo artigo 298 do CP. Porém, embora com as considerações lançadas naquele decisum e que são pertinentes a audácia desempenhada na atividade delituosa, o destemor da conduta ilícita, a imensa quantidade de cartões clonados, o desafio endereçado à ordem social, levando ao acréscimo nas penas bases pelo artigo 298 do CP a cada um dos denunciados, em mais num ano na restritiva de liberdade, totalizando em 2(dois) anos de reclusão para cada, e correspondendo a pecuniária em 50 (cinqüenta) dias-multa. E, assim é de se permanecer, com sursis por três anos, nas condições do artigo 78 parágrafo 2o letras "a", "b" e "c" do CP.

Não fazendo jus à substituição pois a audácia empregada e o desajuste econômico que visavam estabelecer não permitem a consideração de que seja suficiente a substituição.

Daí a interposição de recurso especial que, desprovido monocraticamente, ensejou a interposição do agravo regimental, cujo desfecho foi o mesmo no Colegiado.

Nesta impetração, sustenta-se que os requisitos para a concessão do sursis são os mesmos da substituição por restritiva de direitos e que esta deveria prevalecer sobre a suspensão condicional da pena, segundo o art. 77, inciso III, do Código Penal.

Segundo argumenta, se o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro concluiu pela presença dos requisitos para a concessão do sursis, deveria fazer substituir a pena corporal por restritivas de direitos, presente a pena inferior a 4 anos e o crime praticado sem violência ou grave ameça a pessoa (art. 44, I do CP).

Aduz que o acórdão da Quinta Turma do STJ, ao desprover o agravo regimental por ausência de impugnação de todos os fundamentos da decisão recorrida incorreu em equívoco, porquanto a questão seria pontual e não careceria de maiores discussões.

Requer, liminarmente, seja sobrestada a execução em relação à paciente até o julgamento definitivo do presente writ e, no mérito, seja reconhecido o direito da paciente à substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos.

É o relatório. Passo a votar.Para o deferimento do pedido de medida acauteladora, há que se

fazerem presentes os requisitos atinentes à urgência do provimento jurisdicional invocado (periculum in mora) e à plausibilidade jurídica da tese sustentada (fumus boni juris).

In casu, nota-se a ausência desses pressupostos, porquanto a pena corporal está suspensa, não havendo risco maior à liberdade de ir e vir, sendo certo que a substituição por restritivas de direitos foi indeferida pelo TJ/RJ ante circunstâncias judiciais desfavoráveis, que conduziram aquele Tribunal ao convencimento acerca da insuficiência das penas restritivas de direitos ao caso concreto, nos seguintes termos:

Permanecendo o juízo de censura formado pelo artigo 298 do CP. Porém, embora com as considerações lançadas naquele decisum e que são pertinentes a audácia desempenhada na atividade delituosa, o destemor da conduta ilícita, a imensa quantidade de cartões clonados, o desafio endereçado à ordem social, levando ao acréscimo nas penas bases pelo artigo 298 do CP a cada um dos denunciados, em mais num ano na restritiva de liberdade, totalizando em 2(dois) anos de reclusão para cada, e correspondendo a pecuniária em 50 (cinqüenta) dias-multa. E, assim é de se permanecer, com sursis por três anos, nas condições do artigo 78 parágrafo 2o letras "a", "b" e "c" do CP.

Não fazendo jus à substituição pois a audácia empregada e o desajuste econômico que visavam estabelecer não permitem a consideração de que seja suficiente a substituição.

Consectariamente, o ato do STJ que endossou esse acórdão não gerou, em princípio, constrangimento ilegal, máxime porque extrai-se dos arts. 44, III e 77, III do Código Penal a precedência da substituição apenas se essa medida for suficiente, e não foi esse o convencimento do Juízo e do Tribunal de Justiça no caso sub judice.

Ex positis, indefiro a liminar.Ao Ministério Público Federal para a emissão de parecer.Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.010 (244)ORIGEM : HC - 223673 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : ALEX SANDRO DE PAULA ROQUEIMPTE.(S) : MARCO AURÉLIO TORRES SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 223.673 DO SUPERIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 34

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão singular de ministro do Superior Tribunal de Justiça (HC 223.673). Decisão que indeferiu a medida liminar ali requestada, por entender ausentes os respectivos pressupostos.

2. Pois bem, antes mesmo do julgamento do mérito da ação constitucional manejada na Casa Superior de Justiça Brasileira, o impetrante insiste no pedido de concessão de liberdade provisória a Alex Sandro de Paula Roque. Isto sob a alegação de falta de fundamentação válida para a manutenção da prisão em flagrante, por supostos delitos de tráfico e associação para o tráfico de drogas.

3. Prossegue o acionante para aduzir a semelhança das situações processuais do paciente e da co-ré Michele de Barros Silva. Esta última beneficiada no HC 110359, também de minha relatoria, com a suspensão da ordem de prisão preventiva. Tudo a autorizar a mitigação do óbice da Súmula 691/STF para a imediata expedição de alvará de soltura dele, paciente.

4. Feita esta síntese do pedido, decido. Fazendo-o, pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade do direito (fumus boni juris) e do perigo na demora da prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir do julgador uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que lhe dão suporte, sob pena de antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

5. No caso, não tenho por configurados, de plano, os requisitos necessários à concessão do provimento cautelar requestado. E a primeira dificuldade que encontro está na firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento definitivo do habeas corpus anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência que deu origem à súmula 691/STF, segundo a qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

6. Acresce que não enxergo, de plano, a alegada igualdade de condições da situação processual do paciente e da co-ré beneficiada com a suspensão do decreto de prisão preventiva. A começar pela consideração de que os títulos prisionais impugnados nesta ação constitucional e no HC 110.359, também de minha relatoria, são distintos.

7. Presente esta moldura, indefiro a medida liminar requestada; reservando-me, é claro, para um mais detido exame da causa no julgamento do mérito deste habeas corpus.

8. Requisitem-se, com a máxima urgência, informações atualizadas ao Juízo da 2ª Vara da Comarca de Três Rios/RJ; facultada a prestação de esclarecimentos quanto à petição inicial deste habeas corpus (cuja cópia acompanhará o expediente). Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 09 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.014 (245)ORIGEM : HC - 223675 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : ANDREA GOUVEA DE SOUZAIMPTE.(S) : JOÃO MARCOS CAMPOS HENRIQUESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 223.675 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão singular de ministro do Superior Tribunal de Justiça (HC 223.675). Decisão que não conheceu do pedido ali formulado, por entender inviável, no caso, a superação da Súmula 691/STF.

2. Pois bem, o impetrante requer a extensão dos efeitos da concessão da medida liminar no HC 110.359, também de minha relatoria. Isto sob a seguinte alegação:

“a situação processual da paciente é idêntica à da corre, Micheli de Barros Silva, beneficiada, como disse alhures, com medida liminar proferida pelo Ministro Ayres Britto, a fim de sustar os efeitos do mandado de prisão expedido, ao argumento de que a decisão que decretou a medida preventiva não estaria adequadamente fundamentada, merecendo, assim, a beneficiária da ordem, igual tratamento.”

3. Prossegue o acionante para aduzir a falta de fundamentos válidos para o aprisionamento cautelar da paciente. Tudo a autorizar a mitigação do

óbice da Súmula 691/STF para a imediata revogação do decreto de prisão preventiva.

4. Feita esta síntese do pedido, decido. Fazendo-o, lembro que é firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento de mérito do HC anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que deu origem à súmula 691/STF, segundo a qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

5. É certo que tal jurisprudência comporta relativização, quando de logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). O que me parece ser o caso dos autos. Caso em que o Juízo Processante da causa, muito mais focado na gravidade em abstrato do delito, lançou os seguintes fundamentos para determinar a prisão processual da acusada. Confira-se:

“Trata-se, em tese, de conduta equiparada a crime hediondo e daquelas que têm o condão de abalar a ordem pública, já que é presumida pela legislação a periculosidade do agente.

Desta forma, entendo necessária a manutenção da custódia para se assegurar a instrução criminal, uma vez que os autos se encontram em fase inicial.

Ademais é importante se levar em consideração que a manutenção da prisão se faz imprescindível para garantia da ordem pública, por se tratar de crime de tráfico ilícito de entorpecente, que traz grande intranqüilidade na sociedade, além de ser causador e financiador de muitos outros delitos.”

6. Com efeito, tal como anotei no HC 110.359, também de minha relatoria, ao menos nessa leitura prefacial da causa, não enxergo na decisão que decretou a prisão processual do paciente o conteúdo mínimo da garantia da fundamentação das decisões judiciais, sem o qual não se viabiliza a ampla defesa nem se afere o dever do juiz de se manter eqüidistante das partes processuais em litígio. Até porque a garantia da fundamentação importa o dever judicante da real ou efetiva demonstração de que a segregação atende a pelo menos um dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal. Sem o que se dá a inversão da lógica elementar da Constituição, segundo a qual a presunção de não culpabilidade é de prevalecer até o momento do trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Por isso mesmo foi que este Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC 84.078, por maioria, entendeu inconstitucional a execução provisória da pena. Na oportunidade, assentou-se que o cumprimento antecipado da sanção penal ofende o direito constitucional à presunção de não culpabilidade. Direito subjetivo do indivíduo, que tem a sua força quebrantada numa única passagem da Constituição Federal. Leia-se: “ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei” (inciso LXI do art. 5º).

7. Por isso mesmo é que este STF entende que a alusão à gravidade do delito ou o uso de expressões de mero apelo retórico não valida a ordem de prisão cautelar. É que eventual ameaça que o agente representaria à ordem pública só pode ser aferida com a própria tessitura dos fatos. Quero dizer: o juízo de que a liberdade de determinada pessoa se revela como sério risco à coletividade só pode ser feito com base no quadro fático da causa e, nele, fundamentado o respectivo decreto prisional. Sem o que não se demonstra o necessário vínculo operacional entre a necessidade da segregação processual do acusado e o efetivo acautelamento do meio social.

8. Esse o quadro, defiro o provimento cautelar requerido. O que faço para suspender os efeitos do mandado de prisão, expedido pelo Juízo da 2ª Vara da Comarca de Três Rios/RJ, até o julgamento do mérito desta ação constitucional. Juízo que, se entender necessário, de logo, poderá fazer uso de qualquer das medidas cautelares diversas da prisão, listadas no art. 319 do CPP.

9. Requisitem-se, com a máxima urgência, informações atualizadas ao Juízo da 2ª Vara da Comarca de Três Rios/RJ; facultada a prestação de esclarecimentos quanto à petição inicial deste habeas corpus (cuja cópia acompanhará o expediente). Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Comunique-se, com urgência. Publique-se.Brasília, 09 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.017 (246)ORIGEM : HC - 111017 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : JANDIRLEI SCHVEDE VARGASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 35

DECISÃO : vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça. Acórdão assim ementado:

“HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. FURTO QUALIFICADO TENTADO. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PLEITO PELO TRANCAMENTO DA AÇÃO. ATIPICIDADE DO FATO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE. CONDUTA DE EFETIVA OFENSIVIDADE PARA O DIREITO PENAL. PRECEDENTES.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal orienta no sentido de que o princípio da insignificância tem como vetores a mínima ofensividade da conduta, nenhuma periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada.

2. Este Sodalício, na mesma vertente da orientação da Excelsa Corte, reconhece a aplicação do princípio da insignificância como causa de atipicidade da conduta desde que presentes, na hipótese, os requisitos supramencionados, condicionando, no entanto, o aludido reconhecimento à análise do comportamento do agente, mormente se já responde a outras ações penais ou tenha praticado o delito em concurso de agentes.

3. No caso concreto não se observa a irrelevância da conduta, tendo em vista a contumácia delitiva do agente, situação que demonstra a sua efetiva periculosidade social, exigindo a atuação por parte do Estado.

4. Ordem denegada.”2. Pois bem, a Defensoria Pública da União entende que é de se

aplicar o princípio da insignificância penal à conduta protagonizada pelo paciente. Paciente acusado da prática de dois crimes de furto (artigo 155 do Código Penal), em continuidade delitiva. Estes, em síntese, os principais fundamentos da impetração: a) “o fato do paciente ter sido condenado provisoriamente [por tentativa de estupro] não indica e nem pode indicar a sua habitualidade delitiva”; b) a conduta praticada pelo acusado é materialmente atípica “pois não violou ou expôs a perigo o bem jurídico protegido pela norma, já que os bens foram restituídos às vítimas”; c) o Juízo de Primeiro Grau absolveu o acionante, dada a mínima ofensividade de sua conduta e o reduzido grau de reprovabilidade do respectivo comportamento. Donde o pedido de liminar para a imediata suspensão do processo-crime nº 053/03.09.0000592-1, em curso na 1ª Vara Criminal da Comarca de Guaporé/RS. No mérito, a defesa pugna pela concessão da ordem para restabelecer a decisão de Primeiro Grau que absolveu o paciente por ausência de justa causa da ação penal.

3. Feito este breve relato, decido. Fazendo-o, anoto, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade do direito (fumus boni juris) e do perigo na demora da prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que lhe dão suporte, sob pena de antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

4. No caso, não estão configurados, desde logo, os requisitos necessários à concessão da liminar. Digo isso porque a leitura preliminar das peças que instruem este processo não me permite enxergar nenhuma ilegalidade flagrante ou abuso de poder que autorize a antecipação requerida na inicial deste HC. Ao contrário, colhe-se dos autos que:

“[...] … o acusado praticou furto, vez que tentou subtrair 1 (um) aparelho

celular marca Nokia 2310, avaliado em R$ 50,00 (cinquenta reais), e na mesma data, porém posteriormente ao primeiro fato, subtraiu para si um par de chinelos marca Havaianas e 1 (um) pacote de preservativos, todos os objetos avaliados em R$ 18,00 (dezoito reais).

Ademais, conforme o acórdão impetrado, há contumácia delitiva do agente, situação que demonstra a sua efetiva periculosidade social, exigindo a atuação por parte do Estado, conforme trecho a seguir:

"Em primeiro lugar, ao concreto, vê-se que o valor da res furtivae alcança o montante de RS 68,00 (R$ 50,00 - primeiro fato delituoso; R$ 18, 00 - segunda conduta narrada), ou seja, em conjunto, somam quase 15% do salário-mínimo da época, que era de R$ 465,00, não podendo ser tido como insignificante." (fl. 178)

Com efeito, na hipótese em exame, além de a conduta do acusado amoldar-se à tipicidade formal, que é a sua perfeita subsunção à norma incriminadora, e à tipicidade subjetiva, pois comprovado o dolo, de igual forma está presente a tipicidade material, que consiste na relevância penal da conduta e do seu resultado, em face da significância da lesão produzida no bem jurídico tutelado pelo Estado.

[...]”5. Por tudo quanto posto, indefiro a medida liminar requerida;

reservando-me, é claro, a um mais detido exame da causa por ocasião do julgamento de mérito deste HC.

6. Devidamente instruído o processo, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.

Intime-se.Brasília, 09 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 111.056 (247)ORIGEM : HC - 215622 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDIMILSON ALMEIDA PEIXOTOIMPTE.(S) : JOSÉ CARLOS ABISSAMRA FILHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 215622 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Juízo da 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária

do Estado de São Paulo, visando obter informações acerca do estágio atual do Processo-Crime nº 0014083-68.2009.403.6181 (nº antigo 2009.61.81.014083-8), especialmente a respeito da ocorrência, ou não, de trânsito em julgado da sentença condenatória proferida em 15 de junho de 2011.

2. Aos impetrantes, para, querendo, anteciparem-se na notícia.3. Publiquem.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.099 (248)ORIGEM : HC - 214913 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : FERNANDO DREHERIMPTE.(S) : EZEQUIEL VETORETTICOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 214.913 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão singular de ministro do Superior Tribunal de Justiça (HC 214.913). Decisão que indeferiu o provimento cautelar ali requestado, por entender ausentes os respectivos pressupostos.

2. Pois bem, antes mesmo do julgamento do mérito da ação constitucional manejada na Casa Superior de Justiça Brasileira, os impetrantes requerem a imediata expedição de alvará de soltura de Ezequiel Vetoretti. O que fazem sob o argumento de que a manutenção de sua prisão em flagrante não está devidamente motivada. Até porque o art. 44 da Lei 11.343/2006 não se presta para automatizar o aprisionamento cautelar daquele que foi preso em flagrante por suposto delito de tráfico de drogas.

3. Prosseguem os acionantes para aduzir a pouca quantidade de cocaína apreendida em poder do paciente e a demora no julgamento do mérito do habeas corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça. Tudo a autorizar a mitigação do óbice da súmula 691/STF.

4. Feita esta síntese do pedido, decido. Fazendo-o, pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade do direito (fumus boni juris) e do perigo na demora da prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir do julgador uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que lhe dão suporte, sob pena de antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

5. No caso, não tenho por configurados, de plano, os requisitos necessários à concessão do provimento cautelar requestado. E a primeira dificuldade que encontro está na firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido da inadmissibilidade de impetração sucessiva de habeas corpus, sem o julgamento definitivo do habeas corpus anteriormente impetrado (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência que deu origem à súmula 691/STF, segundo a qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

6. Acresce que não enxergo, de pronto, a alegada demora no julgamento do HC 214.913/STJ. Habeas corpus concluso ao relator com parecer da Procuradoria-Geral da República (parecer pela denegação da ordem) em 08.09.2011.

7. À derradeira, consigno que muitas das peças que instruem a inicial desta impetração estão ilegíveis. A dificultar a exata compreensão da ambiência factual da causa.

8. Presente esta moldura, indefiro a medida liminar requestada;

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reservando-me, é claro, para um mais detido exame da causa no julgamento do mérito deste habeas corpus .

9. Requisitem-se, com a máxima urgência, informações atualizadas ao Juízo da Comarca de Vara Cruz/RS; facultada a prestação de esclarecimentos quanto à petição inicial deste habeas corpus (cuja cópia acompanhará o expediente). Oficie-se também à autoridade impetrada para que informe a este Supremo Tribunal Federal a provável data de julgamento do HC 214.913.

Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República. Publique-se.Brasília, 14 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 111.121 (249)ORIGEM :PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : RICARDO DE LIMA SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Trata-se de habeas corpus, sem pedido de liminar, em que o Superior Tribunal de Justiça é apontado como autoridade coatora.

Os autos estão suficientemente instruídos.Dê-se vista ao Ministério Público Federal.Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 111.127 (250)ORIGEM : HC - 168748 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : CÍCERO SILVA LIMAPACTE.(S) : LEVY MARTINELLI DE LIMAIMPTE.(S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Trata-se de habeas corpus, sem pedido de liminar, impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça.

Ao Ministério Público Federal, para a emissão de parecer.Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.143 (251)ORIGEM : RESP - 1187152 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : JAIR LOPESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria

Pública da União em favor de Jair Lopes, buscando seja limitado ao patamar estabelecido pela Lei nº 12.433/11, a revogação do tempo a ser remido pelo paciente.

Aponta como autoridade coatora a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu do agravo regimental interposto no REsp nº 1.187.152/RS interposto àquela Corte, Relator o Ministro Adilson Vieira Macabu.

A impetrante sustenta o constrangimento ilegal imposto ao paciente, pois “o Poder Legislativo promulgou a Lei 12.433/2011, que altera o aludido art. 127, para o fim de entender que a falta grave implica, no máximo, a perda de 1/3 dos dias remidos. Desse modo, inaplicável, na espécie, a Súmula nº 9, porquanto houve nova legislação de natureza penal que altera a premissa sumular” (fls. 3/4 da inicial).

Aduz que: “(...)A 5ª Turma do STJ, mesmo após interposição de agravo regimental

pela Defesa Pública Federal, manteve a decisão que reconheceu que a falta grave enseja a perda de todos os dias remidos.

Contudo, o aludido Tribunal Superior não levou em conta o advento da Lei 12.433/2011 que alterou a redação do art. 127 da LEP que passou a

considerar que a prática de falta grave no curso da execução implica em perda de no máximo 1/3 dos dias remidos.

Quer dizer, portanto, que com o advento da legislação que tem aplicabilidade a condutas anteriores ao início da vigência, a prática de falta grave no curso da execução implica em, no máximo, perda de até 1/3 dos dias remidos, devendo o Juízo da execução aplicar a fração cabível, de acordo com as circunstâncias do caso concreto, isto é, levando em conta a natureza, os motivos, as consequências da falta, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão” (fl. 4 da inicial).

Entende, ainda, que “a nova redação do art. 127 da LEP tem aplicabilidade imediata, alcançando fatos pretéritos, ex vi da CF, art. 5, XL da CF” (fl. 5 da inicial).

Requer, liminarmente, a concessão da ordem a fim de que “a prática de falta grave acarrete, no máximo, a perda de 1/3 dos dias remidos, determinando-se ao Juízo de execução penal aplicar a fração cabível, dentro do limite de 1/3, levando em conta as circunstâncias do caso concreto” (fl. 8 da inicial).

Examinados os autos, decido.Em síntese, são esses os fundamentos da decisão proferida pelo

Superior Tribunal de Justiça ao prover parcialmente o recurso especial do Parquet estadual:

“RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO PENAL. HOMOLOGAÇÃO DE FALTA GRAVE. EFEITOS. DETRAÇÃO DOS DIAS REMIDOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA VINCULANTE Nº 9. ALTERAÇÃO DA DATA-BASE PARA CONCESSÃO DE COMUTAÇÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. LIVRAMENTO CONDICIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 441/STJ. PRECEDENTES. PRECEDENTES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

1. Cristalizou-se na jurisprudência da Quinta Turma desta Corte que o cometimento de falta grave pelo apenado importa a alteração da data-base para o reinício da contagem dos prazos necessários para a obtenção dos requisitos objetivos, a fim de ser favorecido com os benefícios executórios, no que tange ao restante do cumprimento da reprimenda.

2. O cometimento da falta grave ocasiona a perda do direito ao tempo remido, iniciando novo período a partir da data da infração disciplinar (Súmula Vinculante nº 9).

3. Sobrelevar que tais interrupções não se operam quanto ao benefício da comutação, não cabendo a menção genérica, sob pena de afronta ao princípio constitucional da legalidade.

4. Os requisitos objetivos do benefício do livramento condicional são regidos pelo art. 83 do Código Penal, não subsumindo sua data-base ao cometimento de falta grave preconizada na Lei de Execuções Penais (Súmula nº 441/STJ).

5. Recurso especial parcialmente provido”.A defesa do paciente interpôs, então, agravo regimental, que não foi

conhecido em julgado assim ementado: “PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

ESPECIAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 182/STJ. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO ATACADA. AGRAVO NÃO CONHECIDO. PRECEDENTES.

1. Incide o enunciado 182, da Súmula desta Corte, no agravo interno em que a parte agravante deixa de impugnar, especificamente, todos os fundamentos da decisão agravada.

2. Agravo regimental não conhecido”.Essa é a razão pela qual se insurge a impetrante neste writ.O deferimento de liminar em habeas corpus, como se sabe, é

medida de caráter excepcional, cabível apenas se a decisão impugnada estiver eivada de ilegalidade flagrante, demonstrada de plano, ou quando a situação demonstrada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal.

No caso, tenho como preenchidos os requisitos necessários ao deferimento da liminar.

A Lei nº 12.433, de 29 de junho de 2011, concebeu aos arts. 127 e 128 da Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/84) a seguinte redação, in verbis:

“Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.

Art. 128. O tempo remido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos.”

Como visto, segundo a nova legislação, a prática de falta disciplinar de natureza grave não mais implica a perda integral dos dias a serem remidos da pena do condenado. A partir da sua vigência, a revogação do tempo remido esbarra no patamar máximo permitido de 1/3 (um terço).

Nada impede, contudo, que essa norma retroaja para beneficiar o paciente no caso concreto. Cuida-se, na espécie, lei penal mais benéfica.

Com essas considerações, defiro a liminar em menor extensão, apenas para suspender os efeitos da decisão proferida no REsp nº 1.187.152/RS, interposto ao Superior Tribunal de Justiça, até o julgamento de mérito desta impetração.

Estando a impetração devidamente instruída com cópia dos documentos necessários à perfeita compreensão da controvérsia, abra-se vista ao Ministério Público Federal.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro Dias Toffoli

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 111.146 (252)ORIGEM : HC - 201864 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : LEANDRO MAIA BUENOIMPTE.(S) : MARCOS BARROS ESPÍNOLACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 201864 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO : vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de liminar,

impetrado contra decisão singular de Ministra do Superior Tribunal de Justiça (relatora do HC 201.864). Decisão singular que indeferiu a tutela de urgência ali formalizada, à falta dos seus pressupostos.

2. Pois bem, antes mesmo de um pronunciamento de mérito por parte da Casa Superior de Justiça, o impetrante renova, aqui, a tese da patente ilegalidade da prisão processual do paciente. Paciente preso preventivamente, desde 24/06/2008, acusado de três homicídios triplamente qualificados (incisos I, II e IV do § 2º do artigo 121 do Código Penal). Estes, em síntese, os principais fundamentos da impetração: a) excesso de prazo de uma prisão cautelar que já ultrapassa o período de 2 anos e 9 meses; b) o aprisionamento em causa ofende a presunção constitucional de não culpabilidade (inciso LXI do artigo 5º); c) falta de uma precisa demonstração da real necessidade da prisão preventiva, na forma das hipóteses descritas no artigo 312 do CPP; d) o prolongamento da marcha processual é de se debitar, exclusivamente, ao Poder Judiciário; e) a prisão instrumental é desnecessária, sendo suficiente a adoção de medida cautelar descrita no artigo 319 do CPP, na redação dada pela Lei nº 12.403/2011; f) o “remembramento do feito irá dilatar ainda mais o prazo até o julgamento definitivo do impetrante”. Donde o pedido de concessão liminar do habeas corpus, “determinando que seja expedido o competente alvará de soltura, tendo em vista a inobservância dos princípios constitucionais determinados na Carta Magna e a ausência dos requisitos que autorizam a prisão preventiva”.

4. Ultimada esta ligeira síntese da causa, decido. Fazendo-o, lembro que é pacífica a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido do não-conhecimento de HC sucessivamente impetrado antes do julgamento do mérito nas instâncias anteriores (cf. HC 79.776, Rel. Min. Moreira Alves; HC 76.347-QO, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.238, Rel. Min. Moreira Alves; HC 79.748, Rel. Min. Celso de Mello; e HC 79.775, Rel. Min. Maurício Corrêa). Jurisprudência, essa, que deu origem à Súmula 691/STF, segundo a qual “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

5. É certo que esse entendimento jurisprudencial sumular comporta abrandamento, mas apenas quando de logo avulta que o cerceio à liberdade de locomoção do paciente decorre de ilegalidade ou de abuso de poder (inciso LXVIII do art. 5º da CF/88). Mas não me parece ser esse o caso dos autos. E a primeira dificuldade que encontro para a supressão de instância requerida na petição inicial deste habeas corpus está na consideração de que a decisão impugnada não se me afigura desarrazoada, ou por qualquer modo desfundamentada. O que já dificulta a superação da Súmula 691/STF.

6. Por outra volta, não posso deixar de lembrar que o exame de eventual excesso de prazo na prisão processual é de se dar em cada caso concreto. Isto é, atento o julgador às peculiaridades do processo em que estiver oficiando (como, por exemplo, o número de réus e de testemunhas arroladas, a complexidade da causa e o comportamento dos patronos dos acusados, que não podem ser os causadores do retardamento da instrução). Nessa vertente de idéias é que foram julgados os HCs 84.780, 83.842, 88.433; e, ainda, os HCs 92.971 e 92.836, ambos de minha relatoria.

6. Na concreta situação dos autos, o exame provisório das peças que instruem este HC sinaliza para a complexidade da causa posta a julgamento. Causa a envolver 11 denunciados, um elevado número de testemunhas (5 de acusação, 19 de defesa, 4 do Juízo e 4 informantes), com as seguintes particularidades:

“[...]Com efeito, o crime é, como o próprio juiz impetrado afirma às fls. 84,

‘grave’ e ‘atroz’, consistindo em entrega de pessoas sob a guarda de militares do Exército à facção rival marcados em sua pele, com batom, com o nome da facção a que pertenciam as vítimas, com provável existência de elemento subjetivo no sentido de causar o resultado que acabou estampado nas fotografias e no laudo de local de triplo encontro de cadáver de fl. 42.

[...]”7. Diante desse quadro, não vejo como incorrer na supressão de

instância requerida na impetração. Motivo pelo qual nego seguimento ao habeas corpus (art. 38 da Lei nº 8.038/90, combinado com o § 1º do artigo 21 do RI/STF). O que não impede a rediscussão da matéria na instância judicante competente.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.166 (253)ORIGEM : RESP - 1262229 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : MÁRCIO AURÉLIO DE ARRUDAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP 1262229 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos, etc.Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida

liminar, impetrado contra decisão singular de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (relator do Recurso Especial nº 1.262.229). Decisão assim ementada:

“RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. LIBERDADE PROVISÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. ART. 44, CAPUT, DA LEI 11.343/2006. VEDAÇÃO LEGAL. NÃO REVOGAÇÃO PELA NOVA REDAÇÃO DO ART. 2º DA LEI Nº 8.072/90, CONFERIDA PELA LEI 11.464/2007. RECURSO PROVIDO.

1. A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça vem decidindo no sentido de que ao acusado por tráfico de drogas, cumprindo prisão cautelar, é vedada a concessão de liberdade provisória. Tal proibição legal contida no art. 44, da Lei n.º 11.343/06, não foi revogada com a alteração do art. 2º, II, da Lei 8.072/90 pela Lei n.º 11.464/07.

2. O reconhecimento da repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal no RE 601.384/RS, sob a relatoria do Min. MARCO AURÉLIO, com referência ao mérito deste 'writ', em regra, não tem o condão de sobrestar os processos pendentes de julgamento nesta Corte.

3. Recurso especial provido.” 2. Pois bem, a Defensoria Pública da União argui o que lhe parece

uma vistosa ilegalidade do ato impugnado. Eis os fundamentos da sua irresignação: a) “a simples vedação de que trata o art. 44 não pode servir de argumento isolado para fundamentar o indeferimento da liberdade provisória em que ora se discute”; b) o indeferimento do benefício da liberdade provisória há de ostentar motivação válida; c) “o simples fato de se tratar de crime hediondo ou equiparado, in casu, tráfico de entorpecentes, não é motivo suficiente, por si só, a ensejar o indeferimento deste direito”. Donde o pedido de medida liminar, formulado para a imediata suspensão da ordem prisional. Já quanto ao mérito, o pedido é de deferimento da ordem para tornar definitiva a liminar requerida, assegurando-se ao acusado o direito de aguardar em liberdade o desfecho do processo-crime.

4. Ultimada esta síntese do pedido, decido. Ao fazê-lo, pontuo, de saída, que o poder de cautela dos magistrados é exercido num juízo prefacial em que se mesclam num mesmo tom a urgência da decisão e a impossibilidade de aprofundamento analítico do caso. Se se prefere, impõe-se aos magistrados condicionar seus provimentos acautelatórios à presença, nos autos, dos requisitos da plausibilidade do direito (fumus boni juris) e do perigo da demora da prestação jurisdicional (periculum in mora), perceptíveis de plano. Requisitos a ser aferidos primo oculi, portanto. Não sendo de se exigir, do julgador, uma aprofundada incursão no mérito do pedido ou na dissecação dos fatos que lhe dão suporte, sob pena de antecipação do próprio conteúdo da decisão definitiva.

5. Na concreta situação destes autos, o paciente, preso em flagrante por suposto delito de tráfico de drogas, foi agraciado com a liberdade provisória concedida pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso. Decisão da qual extraio as seguintes passagens:

“[...]Tendo em conta a exigência constitucional acima especificada, li

atentamente a r. decisão acoimada de ilegal (cf. Informações de fls. 22/26-TJ) e verifiquei que o r. pronunciamento jurisdicional realmente não está fundamentado, pois, a autoridade inquinada de coatora transcreveu o art. 312 do CPP, discorreu sobre a excepcionalidade da prisão cautelar, apontou a existência de indícios suficientes de autoridade delitiva e alegou que ‘o tráfico de drogas é porta de entrada e esteio de crimes de homicídio, latrocínio, roubo, furto e etc.’, contudo no que diz respeito ao porquê da necessidade de manutenção da prisão em flagrante, limitou-se a afirmar que o art. 44 da Lei nº 11.343/2006 veda a concessão da liberdade provisória aos acusados do cometimento do crime de tráfico de entorpecentes.

Conforme se verifica, a indigitada autoridade coatora silenciou acerca dos motivos concretamente verificáveis que tornavam a prisão do paciente necessária, restringindo-se a apontar a necessidade da custódia cautelar, mas sem indicar com base em atos e fatos concretos atribuídos ao paciente e vinculados aos autos, em que medida a sua liberdade ambulatorial afronta diretamente a ordem pública ou como determinadas condutas a ele atribuídas implicavam na necessidade do seu recolhimento ambulatorial para preservação da futura aplicação da lei penal ou da efetividade da instrução criminal.

[...]”6. Assim postas as coisas, não encontro na ordem de

restabelecimento da prisão cautelar do paciente o conteúdo mínimo da garantia da fundamentação real das decisões judiciais. Garantia individual que se lê na segunda parte do inciso LXI do art. 5º e na parte inicial do inciso IX do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 38

art. 93 do Magno Texto e sem a qual não se viabiliza a ampla defesa, nem se afere o dever do juiz de se manter eqüidistante das partes processuais em litígio. Noutro falar: garantia processual que submete o magistrado a coordenadas objetivas de imparcialidade e propicia às partes conhecer os motivos que levaram o julgador a decidir neste ou naquele sentido. Até porque, como já anotei em diversas oportunidades, o flagrante há de incidir por modo coerente com o seu próprio nome: situação de ardência ou calor da ação penalmente vedada. Ardência ou calor que se dissipa com a prisão de quem lhe deu causa. Não é algo destinado a vigorar para além do aprisionamento físico do agente, mas, ao contrário, algo que instantaneamente se esvai como específico efeito desse trancafiamento; ou seja, a prisão em flagrante é ao mesmo tempo a conseqüência e o dobre de sinos da própria ardência (flagrância) da ação descrita como crime. Por isso que a continuidade desse tipo de custódia passa a exigir fundamentação judicial. O que explica as normas constitucionais de que: a) “a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei” (inciso LXII do artigo 5º da CF/88); b) “a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária” (inciso LXV); c) “ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou seu fiança” (inciso LXI). Tudo a revelar a idéia-força de que o instituto da prisão opera como excepcional afastamento da regra da liberdade de locomoção do indivíduo. Donde a necessidade do seu permanente controle por órgão do Poder Judiciário, quer para determiná-la, quer para autorizar a sua continuidade (quando resultante do flagrante-delito).

7. Nessa vertente de idéias, o fato em si da inafiançabilidade dos crimes hediondos e dos que lhe sejam equiparados parece não ter a antecipada força de impedir a concessão judicial da liberdade provisória, jungido que está o juiz à imprescindibilidade do princípio tácito ou implícito da individualização da prisão (não somente da pena). Pelo que a inafiançabilidade da prisão, mesmo em flagrante (inciso XLIII do art. 5º da CF), quer apenas significar que a lei infraconstitucional não pode prever como condição suficiente para a concessão da liberdade provisória o mero pagamento de uma fiança. Noutros termos, a prisão em flagrante não pré-exclui o benefício da liberdade provisória, mas, tão-só, a fiança como ferramenta da sua obtenção (dela, liberdade provisória). Equivale ainda a dizer: se é vedado levar à prisão ou nela manter alguém legalmente beneficiado com a cláusula da afiançabilidade, a recíproca não é verdadeira: a inafiançabilidade de um crime não implica, necessariamente, vedação do benefício à liberdade provisória, mas apenas sua obtenção pelo simples dispêndio de recursos financeiros ou bens materiais. Tudo vai depender da concreta aferição judicial da periculosidade do agente, atento o juiz aos vetores do artigo 312 do Código de Processo Penal.

8. Daqui se segue que nem a inafiançabilidade exclui a liberdade provisória nem o flagrante pré-exclui a necessidade de fundamentação judicial para a continuidade da prisão. Pelo que, nada obstante a maior severidade da Constituição para com os delitos em causa, só posso concluir que tal resposta normativa de maior rigor penal não tem a força de minimizar e muito menos excluir a participação verdadeiramente central do Poder Judiciário em tema de privação da liberdade corporal do indivíduo. Em suma: a liberdade de locomoção do ser humano é bem jurídico tão superlativamente prestigiado pela Constituição que até mesmo a prisão em flagrante-delito há de ser “imediatamente” comunicada ao juiz para decidir tanto sobre a regularidade do respectivo auto quanto a respeito da necessidade da sua prossecução. Para o que disporá das hipóteses de incidência do artigo 312 do CPP, nelas embutido o bem jurídico da “Ordem Pública”, um dos explícitos fins dessa tão genuína quanto essencial atividade estatal que atende pelo nome de “Segurança Pública” (artigo 144 da CF/88).

9. Presente esta moldura, defiro a liminar requestada. O que faço para sustar os efeitos da decisão proferida pela autoridade apontada como coatora, nos autos do Recurso Especial nº 1.262.229-MT, até o julgamento de mérito deste HC. Facultada a adoção, pelo Juízo Processante, das medidas cautelares diversas da prisão (art. 319 do CPP).

10. Comunique-se, com a máxima urgência.Publique-se.Intime-se. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.175 (254)ORIGEM : HC - 205296 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : PRISCILA ALMEIDA CAMARGOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de PRISCILA ALMEIDA CAMARGO, contra acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça no HC nº 205.296/SP.

Extrai-se da peça inicial que a ora paciente foi condenada à pena de 3 anos e 4 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, pela prática de tráfico de drogas, sendo-lhe vedada a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

No presente habeas corpus, pede-se a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, ao fundamento de que a paciente preenche os requisitos objetivos e subjetivos para a obtenção de tal benefício.

Por fim, alega-se a inconstitucionalidade do art. 44 da Lei nº 11.343/06.

É o relatório.Decido.A matéria objeto desta impetração é tema de jurisprudência

consolidada deste Tribunal, fato este que possibilita a apreciação monocrática do mérito deste feito, conforme autoriza o caput do art. 192 do RISTF.

No tocante ao pleito relativo à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, o Plenário desta Corte, na sessão realizada em 1°.9.2010, ao julgar o HC 97.256/RS, rel. min. Ayres Britto, julgou inconstitucional o art. 44 da Lei nº 11.343/2006, na parte em que vedava a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos para os condenados por crime de tráfico de drogas.

Na mesma ocasião, o Tribunal entendeu pela remoção do óbice legal à conversão e atribuiu ao juízo da causa o exame do preenchimento dos requisitos legais para a substituição da pena.

Diante do exposto, concedo parcialmente a ordem, com base no caput do art. 192 do RISTF, para determinar ao juízo de origem que examine, com urgência, se a paciente preenche os requisitos previstos no art. 44 do Código Penal para a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.176 (255)ORIGEM : RESP - 1133055 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : MARINA ÂNGELA OLIVEIRA MACIEL OU MARIA

ÂNGELA MACIELIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de MARINA ÂNGELA OLIVEIRA MACIEL ou MARIA ÂNGELA MACIEL, contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Agravo Regimental no REsp nº 1.133.055/RS, cuja ementa possui a seguinte redação:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PENAL. TENTATIVA DE FURTO. SISTEMA DE VIGILÂNCIA NO ESTABELECIMENTO COMERCIAL. CRIME IMPOSSÍVEL. INOCORRÊNCIA. BENS AVALIADOS EM R$ 376,50 (TREZENTOS E SETENTA E SEIS REAIS E CINQUENTA CENTAVOS). PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INVIABILIDADE. VALOR EXPRESSIVO DA RES FURTIVA. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.

1. O caso dos autos não encontra óbice na Súmula nº 7/STJ, tendo em vista que o então Ministro Relator, ao dar provimento ao recurso especial, não reexaminou o conjunto fático-probatório dos autos, mas tão somente deu nova valoração jurídica aos fatos incontroversos extraídos do processo.

2. Conforme jurisprudência pacífica desta Corte, o monitoramento por meio de câmeras de vigilância, de sistemas de alarme ou a existência de seguranças no estabelecimento comercial não tornam impossível a consumação da infração.

3. A tentativa de furto de 3 (três) pares de tênis, 1 (um) sapato de criança e 1 (uma) calça jeans, bens avaliados em R$ 376,50 (trezentos e setenta e seis reais e cinquenta centavos), não enseja a aplicação do princípio da insignificância ante o expressivo valor da res furtiva.

4. Agravo regimental a que se nega provimento”.A impetrante alega que a conduta praticada pela paciente (tentativa

de furto de três pares de tênis, um par de sapato e uma calça jeans, avaliados à época dos fatos em R$ 376,50) é materialmente atípica, tendo em vista o princípio da insignificância.

É o relatório.Decido.A alegação de insignificância da conduta foi fundamentadamente

rejeitada pela autoridade apontada como coatora, sobretudo no tocante ao “modus operandi do delito” e ao “expressivo valor da res furtiva”, não havendo, portanto, ilegalidade evidente que conduza à possibilidade de deferimento da tutela antecipada.

Por tais razões, indefiro o pedido de liminar.Solicitem-se informações ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca

de Rio Grande/RS, sobretudo no tocante aos antecedentes criminais da ora paciente.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 39

Recebidas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral da República.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.177 (256)ORIGEM : HC - 215351 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : EDER GAMA LEITEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de EDER GAMA LEITE contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça nos autos do HC nº 215.351/MG.

Consta da peça inicial que o paciente foi preso em flagrante pela prática do crime de tráfico de drogas (art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06).

No presente habeas corpus, a impetrante requer a concessão da ordem para que o paciente possa permanecer em liberdade durante a tramitação da ação penal na qual é réu.

Para tanto, alega falta de fundamentação idônea para a manutenção da prisão do paciente, uma vez que estaria alicerçada na vedação à concessão de liberdade provisória prevista no art. 44 da Lei nº 11.343/06.

É o relatório.Decido.Não vislumbro, ao menos nesse juízo preliminar, a presença dos

requisitos necessários ao deferimento da medida de urgência pretendida.Ao contrário das alegações da impetrante, a custódia cautelar do ora

paciente não foi fundamentada exclusivamente na vedação legal prevista no art. 44 da Lei nº 11.343/06, mas sim na gravidade concreta do delito e na presença dos requisitos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, sobretudo no que diz respeito à garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal.

Por tais razões, indefiro o pedido de liminar.Oficie-se ao Juízo da 3ª Vara de Tóxicos da Comarca de Belo

Horizonte/MG, para que se manifeste sobre as alegações aduzidas na petição inicial e informe a atual situação do ora paciente na ação penal na qual é réu.

Recebidas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral da República.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.183 (257)ORIGEM : HC - 219403 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : TAYLOR THOMPSON MEDEIROS MACHADOIMPTE.(S) : CINTIA FERNANDES VENDASCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 219403 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de TAYLOR THOMPSON MEDEIROS MACHADO contra decisão de indeferimento de liminar proferida pelo relator do HC 219.403/RJ, do Superior Tribunal de Justiça.

O paciente foi preso em flagrante e, posteriormente, pronunciado pela prática do crime previsto no art. 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal.

Inconformada, a defesa do ora paciente impetrou sucessivos habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que denegou a ordem pretendida, e ao Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu o pedido de liminar.

Sobreveio, então, o presente habeas corpus, no qual se requer a concessão da ordem para que o paciente possa permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da ação penal na qual é réu.

Para tanto, a impetrante alega falta de fundamentação para a custódia cautelar do paciente e excesso de prazo na formação da culpa.

É o relatório.Decido.O presente writ não apresenta qualquer excepcionalidade que

autorize a superação do entendimento sumulado no enunciado n° 691 deste Supremo Tribunal.

Ademais, ainda que fosse superado o óbice do enunciado da Súmula nº 691, melhor sorte não adviria à impetração, uma vez que a prisão cautelar do paciente está suficientemente fundamentada na conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal.

Por fim, em relação ao alegado excesso de prazo na formação da

culpa, há, nos autos, elementos indicativos de que a instrução criminal já foi concluída, foi prolatada sentença de pronúncia e a sessão de julgamento não foi realizada pelo Tribunal do Júri exclusivamente em decorrência da interposição de recursos defensivos, dentre os quais, o recurso em sentido estrito interposto no recente mês de julho deste ano.

Desse modo, não é possível imputar ao juízo de primeiro grau a responsabilidade por eventual demora para a realização da sessão de julgamento do ora paciente, não havendo de se falar, portanto, em injustificado excesso de prazo na formação da culpa.

Do exposto, não conheço do habeas corpus, uma vez que não há no caso concreto qualquer excepcionalidade que poderia conduzir à superação do enunciado da súmula nº 691 desta Corte e ao conhecimento de ofício das alegações deduzidas antes da apreciação do competente órgão colegiado do Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 969 (258)ORIGEM : MI - 8871 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : RUTH DE MENDONÇA NEPOMUCENOIMPTE.(S) : IZABEL MARIA CIRELLAIMPTE.(S) : SILVIA HELENA BRAZAN BEGOSSOADV.(A/S) : ROBERTO MARINHO LUIZ DA ROCHA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado contra suposta omissão na edição da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, I, da Constituição da República.

As impetrantes afirmam ser servidoras públicas e portadoras de deficiência física, razão pela qual pleiteiam lhes seja concedida aposentadoria especial ante a ausência de norma regulamentadora prevista no dispositivo constitucional supra citado.

Foram requisitadas informações aos impetrados e requerida a manifestação da Procuradoria-Geral da República (fl. 72).

Por não se verificar situação excepcional que permitisse superar orientação jurisprudencial da Corte, em virtude do não cabimento de medida liminar em mandado de injunção, indeferi este pedido às fls. 159-160.

No despacho de 27.10.2011 (fls. 167-168) fixei prazo de 5 dias para que as impetrantes demonstrassem a negativa de seus pedidos de aposentadoria especial pela Administração Pública, tendo como fundamento a omissão legislativa apontada.

Em 9.11.2011 a Secretaria certificou o decurso de prazo sem que as impetrantes, devidamente intimadas, tenham se manifestado em atenção ao referido despacho (fl. 172).

Passo a decidir.Nos termos do artigo 5º, LXXI, da Constituição Federal, será

concedido mandado de injunção “sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”. Assim, o mandado de injunção pressupõe a existência de preceito constitucional dependente de regulamentação por outra norma, de categoria infraconstitucional, e a demonstração, no caso concreto, da inviabilidade do exercício dos direitos e liberdades constitucionais por ausência da norma regulamentadora infraconstitucional.

Nessa linha de entendimento, o Supremo Tribunal Federal, após o julgamento dos Mandados de Injunção 721/DF e 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, passou a adotar o posicionamento de que essa garantia constitucional destina-se à concretização, caso a caso, do direito constitucional não regulamentado, assentando, ainda, que a autoridade administrativa é quem deverá analisar o caso dos impetrantes à luz da disciplina da aposentadoria especial dos trabalhadores do setor privado.

No caso, as impetrantes alegam que a ausência da norma regulamentadora do art. 40, § 4º, inc. I, da Constituição da República tornaria inviável o exercício do seu direito à aposentadoria especial, pois os critérios para a sua concessão deveriam ser definidos por lei complementar ainda inexistente no plano legislativo.

Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal firmou o seguinte entendimento acerca da necessidade dos pressupostos de cabimento do mandado de injunção:

“Constitucional. Mandado de Injunção. Seguimento Negado pelo Relator. Competência do Relator (RI/STF, art. 21, par 1º; Lei n. 8.038, de 1.990, art. 38): Constitucionalidade. Pressupostos do Mandado de Injunção. Legitimidade Ativa. I. É legitima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 40

mediante recurso -- agravo regimental -- possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado. II. A existência de um direito ou liberdade constitucional, ou de uma prerrogativa inerente a nacionalidade, a soberania ou a cidadania, cujo exercício esteja inviabilizado pela ausência de norma infraconstitucional regulamentadora, constitui pressuposto do mandado de injunção. III. Somente tem legitimidade ativa para a ação o titular do direito ou liberdade constitucional, ou de prerrogativa inerente a nacionalidade, a soberania e a cidadania, cujo exercício esteja inviabilizado pela ausência da norma infraconstitucional regulamentadora. IV. Inocorrência, no caso, do pressuposto de inviabilização de exercício de prerrogativa constitucional. V. Agravo regimental improvido” (MI 375-AgR/PR, Rel. Min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.5.1992). (grifei)

Portanto, no presente mandado de injunção, não restou demonstrado, pelas impetrantes, que a Administração Pública teria lhes negado pedido de aposentadoria especial prevista no art. 40, § 4º, inc. I, da Constituição da República, com fundamento na inexistência de norma regulamentadora desse dispositivo. Afinal, para se concluir que o direito à aposentadoria especial estaria obstado por ausência de norma regulamentadora, faz-se indispensável a comprovação da inviabilização do exercício desse direito em razão da lacuna legislativa apontada.

Saliente-se que a simples alegação de inviabilidade do exercício de direito constitucional não é elemento suficiente a ensejar a atuação jurisdicional, nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, cito ainda os seguintes precedentes: MI-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 15.2.1992; MI 3.583, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 26.8.2011; MI 4.071, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 6.10.2011; MI 3.584, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 22.8.2011.

Ante o exposto, nego seguimento ao mandado de injunção, por ausência de requisito processual que viabilize seu regular trâmite e julgo extinto o processo sem julgamento de mérito (arts. 21, § 1º, do RISTF e 267, IV, do CPC).

Publique-se.Arquive-se.Brasília, 14 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.550 (259)ORIGEM : MI - 87790 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : NEI SIMÕES PIRES GALLOISADV.(A/S) : RAQUEL WIEBBELLING E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE WIEBBELLINGIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Por meio da Petição nº 85.480/2011-STF, o impetrante postula a desistência da ação.

A procuração juntada aos autos (fl. 27) confere à subscritora da petição os poderes específicos para a desistência deste mandado de injunção.

Assim, homologo o pedido de desistência e declaro extinto o processo, sem resolução de mérito (CPC, art. 267, inciso VIII, c/c RISTF, art. 21, inciso VIII).

À Secretaria Judiciária, para que certifique o trânsito em julgado da decisão proferida em 28.10.2011 (fls. 204-205) e, após, arquive os autos.

Publique-se. Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.566 (260)ORIGEM : MI - 88411 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : FERNANDO RODRIGUES SANTANAADV.(A/S) : WILMAR TEODORO DE CARVALHOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

DESPACHO: Trata-se de mandado de injunção impetrado contra suposta omissão na edição da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição da República.

O impetrante afirma ser servidor público e desempenhar suas funções em constante risco de vida, razão pela qual pleiteia a concessão de aposentadoria especial por periculosidade.

Foram requeridas informações aos impetrados e remessa à PGR (fl.

28) e após, a citação do Estado do Mato Grosso do Sul (fl. 55).Recebidas as informações e o parecer ministerial, verifiquei, em

análise detida dos autos, a ausência de pressuposto essencial que viabiliza o regular prosseguimento do feito: a comprovação, in concreto, da inviabilidade do exercício do direito à aposentadoria especial pela Administração Pública em razão da omissão legislativa.

Apesar da juntada de documentos, não há notícia nos autos de que a Administração Pública tenha negado ao impetrante a concessão da aposentadoria especial com fundamento na omissão legislativa apontada. Portanto, não se pode concluir, de plano, que o exercício desse direito esteja inviabilizado pela ausência de norma regulamentadora.

Saliente-se que a simples alegação de inviabilidade do exercício de direito constitucional não é elemento suficiente a ensejar a atuação jurisdicional, nos termos da jurisprudência pacificada nesta Corte. Neste sentido: MI-AgR 375, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 15.2.1992; MI 3.583, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 26.8.2011; MI 4.071, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 6.10.2011 e MI 3.584, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 22.8.2011.

Ante o exposto, fixo o prazo de 10 (dez) dias para que o impetrante comprove a negativa de concessão do direito à aposentadoria especial pela Administração Pública, por ausência de norma regulamentadora, a fim de suprir a falha relativa aos elementos processuais de cabimento do presente mandado de injunção, sob pena de arquivamento do feito, conforme dispõe o art. 284, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.668 (261)ORIGEM : MI - 3668 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : TRAJANO ALFONSOADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE WIEBBELLING E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: vistos, etc.Solicitem-se informações aos impetrados.Cite-se o Estado do Rio Grande do Sul.Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.341 (262)ORIGEM : MI - 4341 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : CARLOS ALEXANDRE RACHIDADV.(A/S) : CLÉLIA CONSUELO B. DE PRINCEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Defiro a dilação do prazo pelo período de 20 (vinte) dias, como requerido pelo impetrante através da petição 86900/2011.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 25.909 (263)ORIGEM : MS - 39278 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MARIA JOSÉ MARTINS FERREIRAADV.(A/S) : ANTONIÊTA LUNA PEREIRA LIMA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : COORDENADOR-GERAL DE RECURSOS HUMANOS

DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

DESPACHO: A matéria discutida neste mandado de segurança (incorporação de reajuste decorrente de decisão judicial transitada em julgado) aguarda apreciação pelo Pleno deste Supremo Tribunal Federal (MS 23.394, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Ante o exposto, determino o sobrestamento do presente processo, devendo os autos aguardar em Secretaria.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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Publique-se.Brasília, 26 de setembro de 2011

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.725 (264)ORIGEM : TC - 02956220104 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : PLACIDO CESAR PAIVA MARTINSADV.(A/S) : RUBENS PEREIRA LOPESIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por PLÁCIDO CÉSAR PAIVA MARTINS, contra decisão da Primeira Câmara do Tribunal de Contas da União (Acórdão n. 2.692/2011) que, ao julgar ilegal o ato de aposentadoria da impetrante, determinou a supressão, em seus proventos, do pagamento do percentual relativo à URP de fevereiro/89 (26,05%) e ao gatilho salarial (Decreto-Lei 2.335/87).

Sustenta-se que as mencionadas parcelas foram incorporadas aos seus proventos por decisão transitada em julgado (Processo n. 774/89, da 3ª Junta de Conciliação e Julgamento de João Pessoa/PB; acórdão do TST em sede de recurso de revista).

Alega-se, em síntese, violação ao prazo decadencial previsto no art. 54 da Lei 9.784/1999 e aos princípios da coisa julgada, do direito adquirido e da segurança jurídica, tendo em vista que a impetrante estaria recebendo a referida parcela há mais de 13 anos e como decorrência de decisão judicial transitada em julgado.

A urgência da pretensão cautelar consistiria na demonstração do prejuízo decorrente da redução dos seus proventos, que teriam natureza alimentar.

Assim, requer-se a concessão de medida liminar para que “se abstenha a autoridade coatora de suprimir das folhas de pagamento do IMPETRANTE as vantagens concernentes aos percentuais de 26,05% – ‘URP’ e 26,06% – gatilho salarial, asseguradas por decisão judicial transitada em julgado (docs. 04/05), nos autos da ação ordinária prolatada pela 3ª Junta de Conciliação e Julgamento de João Pessoa (PB), em conformidade com o art. 7º, III, da Lei 12.016/09, suspendendo também, ‘ab initio’, os efeitos do ato impugnado”.

O Tribunal de Contas da União prestou informações.Decido. A jurisprudência deste Tribunal firmou-se no sentido de que as

decisões do Tribunal de Contas da União não podem determinar a supressão de vantagem pecuniária incorporada aos vencimentos de servidores por decisão protegida pelos efeitos da coisa julgada, ainda que contrária ao entendimento desta Corte sobre a matéria. Nesse sentido, arrolo os seguintes precedentes: MS 25.460/DF, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 10.2.2006; MS 25.009/DF, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 29.4.2005; MS 23.758-DF, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de 13.06.2003; MS 23.665-DF, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 20.09.2002.

O impetrante juntou documentos destinados a comprovar a incorporação em seus proventos das parcelas referentes à URP (26,05%) e a “gatilho salarial” por decisões proferidas pela Justiça Trabalhista e transitadas em julgado (Processo n. 774/89, da 3ª Junta de Conciliação e Julgamento de João Pessoa/PB e acórdão do TST em sede de recurso de revista).

Colhe-se dos autos que o TST, ao julgar o recurso de revista dos reclamantes – incluído o ora impetrante -, deu-lhe provimento para restabelecer a sentença de origem. Além disso, a parte dispositiva da sentença em questão tem o seguinte teor, no que aqui interessa:

“Pelo exposto, DECIDE a 3ª JCJ de João Pessoa, julgar a reclamação procedente para condenar a reclamada ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DA PARAÍBA a pagar aos reclamantes (…), PLÁCIDO CÉSAR PAIVA MARTINS, (…), o que for apurado em liquidação de sentença, devidamente atualizados pelos índices legais e com acréscimo de juros de mora, os títulos de: reajuste salarial de 26,06% a partir de julho de 1987. Correção monetária das URP’s de abril e maio (…); reajuste salarial de 26,05% a partir de fevereiro de 1989. Os reajustes deverão ser incorporados aos salários dos autores para todos os efeitos legais, tudo nos termos do pedido. (…).” (grifo nosso)

Inicialmente, não há que se falar, a princípio, em óbice do art. 54 da Lei 9.784/99, uma vez que se trata de processo de Tomada de Contas, o qual se embasa no exercício de controle externo pelo TCU.

Ademais, verifico que, na decisão trabalhista trazida aos autos, consta ser devido o pagamento dos mencionados reajustes, com determinação de sua incorporação aos salários para todos os efeitos legais, nos termos em que pleiteado na reclamação trabalhista. Essa constatação é importante para se vislumbrar a plausibilidade do direito alegado.

Entretanto, entendo que a consideração da questão não deve se limitar a esse aspecto. Após o início do julgamento do MS 23.394/DF (que atualmente aguarda o voto-vista da Min. Cármen Lúcia), o Ministro Marco Aurélio trouxe uma nova perspectiva de análise do tema, que não considera o

argumento de previsão de incorporação aos vencimentos de determinado reajuste como necessário e suficiente para que seja, de imediato, obrigatória a sua inserção nos cálculos dos proventos, sobretudo no momento de revisão do ato de concessão de aposentadoria pelo TCU. É que o título judicial, do qual se invoca a garantia da coisa julgada, normalmente não faz menção à incorporação aos proventos, mas se limita à relação jurídica em que a contraprestação é por meio de vencimentos, enquanto o servidor está em situação ativa.

Nesse sentido, a coisa julgada deveria ser invocada, a princípio, para efeitos de pagamento de vencimentos, o que não significa, necessariamente, que essa proteção jurídica se estenda, desde logo, para o cálculo dos proventos, o qual deve ser analisado caso a caso, sob pena de reconhecer-se a perpetuação de um direito declarado a ponto de alcançar um instituto jurídico diverso: o instituto dos proventos.

A despeito de meu entendimento inicial naquele caso, que se limitava ao aspecto de constar ou não a determinação de incorporação de reajustes aos vencimentos como elemento suficiente de convicção, cheguei a apontar, no decorrer dos debates que se seguiram ao meu voto-vista, a adequação da proposta do Ministro Marco Aurélio, pois o título judicial transitado em julgado não alcançaria, de imediato e de forma irrestrita, o registro da aposentadoria ou a forma de cálculo dos proventos, o que deve ser apurado caso a caso.

Assim, em análise sumária dos autos, não entendo presente o fumus boni iuris, pois o título judicial em questão refere-se exclusivamente à incorporação aos vencimentos do impetrante.

Nesse sentido, a autoridade coatora destacou o seguinte em suas informações: “A decisão do TCU, ora impugnada, não ofende a coisa julgada. A sentença judicial é a norma a ser aplicada ao caso concreto e deve ser rigorosamente cumprida, ainda que contrária ao entendimento do TCU, dos tribunais superiores e do próprio STF. Ocorre que a decisão do TCU apenas explicita a ilegalidade de ato administrativo de concessão de aposentadoria a pretexto de cumprir sentença judicial. O ato administrativo ultrapassou os limites da sentença e contrariou o ordenamento jurídico vigente”.

Ante o exposto, indefiro o pedido de medida liminar. Comunique-se.Publique-se.Após, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República. Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 30.864 (265)ORIGEM : MS - 30864 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : RUTH KICIS TORRENTS PEREIRAADV.(A/S) : JOSE PAULO SEPULVEDA PERTENCEADV.(A/S) : EVANDRO LUÍS CASTELLO BRANCO PERTENCEADV.(A/S) : DEBORA VELOSO MAFFIAIMPDO.(A/S) : Conselho Nacional do Ministério Público

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. CONCESSÃO DE LIMINAR EM PROCESSO DE REVISÃO DE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO ADMINISTRATIVO, COM O FITO DE INTERROMPER O LAPSO PRESCRICIONAL. ILEGALIDADE. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO ART. 584 C/C 581, I, DO CPP, NOS TERMOS DO ART. 261 DA LC Nº 75/93. LIMINAR DEFERIDA.

DECISÃO: Cuida-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado contra a decisão proferida pelo Conselho Nacional do Ministério Público nos autos do Pedido de Revisão de Processo Disciplinar nº 0.00.000.0000542/2011-43.

A impetrante afirma ser Procuradora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Segundo narra, foi alvo de representação perante a Corregedoria-Geral do MPDFT por violação ao art. 236, VIII, da LC nº 75/93, realizada por outro Procurador de Justiça, o qual alegou ter sido ofendido pela impetrante em 14/05/2010, através de e-mail divulgado na rede interna dos membros do MPDFT, no bojo de discussão sobre o envolvimento do então Procurador-Geral Leonardo Bandarra no esquema de corrupção supostamente existente no governo Arruda.

Ainda segundo narrado, após a instauração do Inquérito Administrativo pela Corregedoria-Geral do MPDFT para apurar o fato, em 17/06/2010, a comissão de inquérito teria concluído, na data de 15/09/2010, pelo arquivamento do feito, por não haver justa causa para a deflagração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), em virtude da atipicidade da conduta. O Conselho Superior do MPDFT teria acolhido a promoção de arquivamento em 11/02/2011.

Prosseguindo na narrativa da exordial, o Procurador de Justiça que efetuou a representação teria formulado, em 25/04/2011, pedido de revisão de julgamento de inquérito administrativo perante o Conselho Nacional do Ministério Público, e, alegando risco de prescrição iminente da pena de censura, cujo prazo é de um ano e completar-se-ia em 14/05/2011, teria requerido a antecipação da tutela final para a instauração do processo administrativo, o que teria o condão de interromper o prazo prescricional.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 42

Alega a impetrante que tal requerimento foi aceito liminarmente pelo Relator do processo administrativo, em decisão da qual aquela teria interposto recurso interno ao CNMP, sustentando que: (i) a instauração de PAD contra membro do MP somente tem lugar mediante decisão do Conselho Superior, nos termos do art. 252 da LC nº 75/93, dispositivo esse que não se referiria em momento algum ao exercício monocrático dessa competência; (ii) o pedido de revisão de inquérito é procedimento insuscetível de antecipação de tutela; (iii) a decisão monocrática foi proferida sem observância do contraditório e sem a demonstração de que o ato do Conselho Superior teria contrariado texto expresso de lei ou evidência dos autos.

Afirma a demandante que, diante da decisão do Relator do CNMP, a Corregedora-Geral do MPDFT elaborou súmula de acusação e a encaminhou àquela autoridade, juntamente com os nomes dos futuros integrantes da comissão do processo disciplinar (os quais não teriam sido consultados), por e-mail e sem assinatura eletrônica, no dia 09/05/2011. Narra que, apesar da informalidade, a súmula teria sido homologada pelo mencionado Relator naquela mesma data. Por discordar desse proceder, a ora impetrante teria aviado novo recurso interno no âmbito do CNMP.

Ambos os recursos da ora impetrante restaram rejeitados por maioria e referendadas as decisões monocráticas do Relator, em julgamento realizado no dia 14/06/2011.

A impetrante sustenta que não se pode haurir da Constituição competências implícitas para violar direitos e garantias estabelecidos pela própria Carta Magna. Assim, o Relator do Pedido de Revisão não disporia do poder implícito de determinar a instauração do Processo Administrativo Disciplinar. Registra que houve usurpação indevida da competência do Conselho Superior do MPDFT, conforme o art. 252 da LC nº 75 e o art. 96, parágrafo único, do Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público. Argumenta que o provimento liminar não pode ser considerado como cautelar preparatória de pleito de avocação do procedimento que tramitava no âmbito do MPDFT, porquanto os arts. 88 a 89 do RICNMP determinam que a avocação só pode ocorrer mediante representação fundamentada dirigida ao Presidente do CNMP, a quem caberia determinar a sua distribuição a um Relator.

A impetrante alerta para o fato de que o ato apontado como coator a impede de concorrer à lista tríplice para nomeação ao cargo de Procurador-Geral de Justiça. Por isso, pede, liminarmente, a suspensão dos efeitos da decisão do CNMP, assegurando-se-lhe o direito de somente responder a Processo Administrativo Disciplinar após o julgamento definitivo do Pedido de Revisão do arquivamento, promovido pelo Conselho Superior do MPDFT, do Inquérito Administrativo que apurava a falta funcional; no mérito, pede a anulação da aludida decisão.

É o relatório. Passo a decidir.O art. 130-A, § 2º, IV, da Carta Magna atribui ao Conselho Nacional

do Ministério Público competência para “rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano”. O inciso III do mesmo parágrafo prevê a competência do órgão para “receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa”.

A atividade do CNMP, apesar de relevante e necessária para o bom funcionamento do Ministério Público, está submetida aos ditames legais e constitucionais aplicáveis ao processo administrativo disciplinar.

No caso em tela, questiona-se a decisão do Relator-Conselheiro do CNMP que, em sede de Pedido de Revisão de Arquivamento de Inquérito Administrativo, proferiu decisão antecipatória de tutela para determinar a imediata instauração do Processo Administrativo Disciplinar, de modo a impedir a ocorrência de prescrição.

Aparentemente, a hipótese carece de regramento legal. No entanto, não se deve olvidar o que dispõe o art. 261 da LC nº 75/93, verbis: “Aplicam-se, subsidiariamente, ao processo disciplinar, as normas do Código de Processo Penal”. É verdade que não se admite no Processo Penal brasileiro a Revisão Criminal pro societate, em desfavor do Réu. Entretanto, o CPP prevê hipótese bastante assemelhada com o caso em apreço: o recurso da decisão que não recebe a denúncia ou a queixa. A impugnação cabível, em tal situação, é o Recurso em Sentido Estrito, conforme o art. 581, I, do mencionado Código. O que releva consignar, consoante o disposto no art. 584 do mesmo estatuto, é que esse Recurso não é dotado de efeito suspensivo, ou seja, não tem o condão de interromper o curso da prescrição (art. 117, I, do CP). Fora das hipóteses previstas no art. 584 do CPP, esta Corte somente tem admitido a concessão de efeito suspensivo a Recurso em Sentido Estrito nos casos em que esse impugna ato judicial concessivo de liberdade provisória e desde que impetrado Mandado de Segurança para tal fim pelo promotor de justiça responsável (HC 108187 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 04/10/2011, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-207 DIVULG 26-10-2011 PUBLIC 27-10-2011; HC 70392, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 31/08/1993, DJ 01-10-1993).

Na seara processual penal, sequer se cogita da concessão de efeito suspensivo ativo a Recurso em Sentido Estrito, antecipando-se a tutela recursal, com o único intuito de interromper a prescrição (cujo marco, nos

termos do art. 117, I do CP, é o recebimento da denúncia ou queixa), porquanto isso significaria um inaceitável prejulgamento da causa, acelerando-se a persecução penal contra um indivíduo que já tem em seu favor uma decisão judicial que concluiu pela inexistência dos requisitos necessários ao recebimento da acusação criminal. Pelos mesmos motivos, também não se pode admitir que, em sede de Revisão de Arquivamento de Inquérito Administrativo – arquivamento esse que ocorreu, frise-se, por entender, o órgão disciplinar competente, que o fato seria atípico –, o Relator, monocraticamente, ainda que ad referendum do Plenário, determine a instauração de Processo Administrativo Disciplinar, com a única e deliberada intenção de interromper o lapso prescricional. É de se transcrever o trecho em que o citado Relator, para basear o provimento liminar, afirmou: “a prescrição fulminará a pretensão veiculada na exordial ainda na data de 17 de junho do corrente ano, prazo que se apresenta bastante exíguo (…) o suposto direito do Requerente encontra-se ameaçado de perecimento num curto lapso temporal” (fls. 317 dos autos do Processo de Revisão, em curso no CNMP).

Ademais, é inaceitável que um provimento monocrático liminar de Conselheiro do CNMP se sobreponha, em detrimento da esfera jurídica do administrado, a decisão colegiada do órgão disciplinar competente, apenas para determinar a interrupção do lapso prescricional, sem base legal para tanto. Idêntico entendimento foi perfilhado pelo Min. Gilmar Mendes, em decisão da qual se extrai o seguinte trecho:

Recebida a referida reclamação pelo CNMP, e distribuída ao Conselheiro Relator, este proferiu decisão cautelar determinando que o Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF), a Corregedoria-Geral do MPF e as Primeira e Quinta Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF, se abstenham (1) de ordenar o trancamento do Processo Administrativo n° 1.16.000.002764/2006-16 e (2) de instaurar procedimentos disciplinares contra o Procurador da República que conduz o referido processo (fl. 21).

O presente mandado de segurança impugna essa decisão. (…) não é difícil vislumbrar que ultrapassa os limites da legalidade e da razoabilidade uma decisão monocrática, de caráter cautelar, que impede determinados órgãos do Ministério Público Federal – no caso, o Conselho Superior, a Corregedoria-Geral e as Primeira e Quinta Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF - de exercerem suas competências legais.

(MS 26821 MC, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 14/08/2007, publicado em DJ 21/08/2007 PP-00027)

Em outra decisão, ressaltou o Ministro Gilmar Mendes que “os vícios possivelmente existentes no processo podem ter efeitos extremamente danosos à própria dignidade dos acusados, visto que presentes em procedimento que reabre a análise de inquérito administrativo disciplinar já arquivado por atipicidade das condutas. Como amplamente reconhecido, o princípio da dignidade humana impede que o indivíduo seja convertido em objeto dos processos estatais” (MS 26597 MC, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 04/05/2007, publicado em DJe-014 DIVULG 11/05/2007 PUBLIC 14/05/2007 DJ 14/05/2007 PP-00029 RDDP n. 52, 2007, p. 162-164 – grifo nosso). Quer-se com isso dizer que a autoridade apontada como coatora ignorou o periculum in mora inverso, consistente na possibilidade de a impetrante ser sujeita ao opróbio de um novo julgamento por fato já considerado atípico pelo Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Ex positis, defiro a antecipação de tutela pleiteada para suspender, até o julgamento final deste mandado de segurança, o ato atacado, formalizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público no Processo nº 0.00.000.0000542/2011-43, que determinou liminarmente a instauração de Processo Administrativo Disciplinar contra a impetrante.

Intime-se a autoridade apontada como coatora para prestar informações, no prazo de 10 dias. Notifique-se a Advocacia-Geral da União para, querendo, ingressar no feito. Após, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.890 (266)ORIGEM : PCA - 200710000004043 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : HENRIQUE PASCHOAL DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ALMAR BUSNELLO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Cuida-se de mandado de segurança impetrado contra decisão do Conselho Nacional de Justiça, proferida no Procedimento de Controle Administrativo (PCA) nº 0000404-37.2007.2.00.0000, que determinou a nulidade (1) da Portaria n. 058/2003/CM do TJMT – a qual havia suspendido o prazo de validade dos concursos regidos pelos Editais nº 028/98, 029/98, 033/98 e 14/2000/NSCP – e (2) de todas as nomeações dela decorrentes.

Segundo consta na petição inicial, o Presidente do Conselho da Magistratura estadual, por meio da Portaria 058/2003/CM, de 12.3.2003,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 43

determinou a suspensão, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, de todos os concursos para o ingresso de servidores, das contratações e das nomeações deles decorrentes, até ulterior deliberação. Os resultados finais dos referidos concursos já haviam sido homologados e estavam a fluir apenas os respectivos prazos de validade, para convocação de candidatos aprovados. A mencionada Portaria teria se fundamentado, em síntese, na necessidade de se reorganizar o quadro de pessoal do Poder Judiciário e de se ajustarem as despesas de contratação.

Afirma-se que, posteriormente, esse ato foi revogado e, dessa forma, retomou-se a convocação de candidatos aprovados nos concursos regidos pelos editais em questão até o fim dos respectivos prazos de validade dos certames, por se entender que estavam suspensos enquanto a mencionada Portaria 058/2003/CM teve vigência.

Alega-se que, em razão daquela Portaria, houve a convocação e a nomeação de diversos candidatos – inclusive do ora impetrante –, os quais tomaram posse e exercem função pública, pelo menos desde 2005, estando todos já estabilizados no Poder Público e atuando em diversas áreas do Judiciário mato-grossense.

Argumenta-se que, por provocação do Ministério Público estadual, o CNJ decidiu ser a Portaria 058/2003/CM nula, por violação do art. 37, III, da Constituição, ao entendimento de que o prazo de validade dos concursos públicos previsto no dispositivo constitucional acima seria decadencial e, por consequência, não passível de suspensão, prorrogação ou interrupção. Dessa forma, também se declararam nulas as nomeações de todos os candidatos daí decorrentes – inclusive do ora impetrante –, determinando-se ao TJMT a exoneração deles.

Assim, aponta-se como ilegal a decisão do CNJ, em síntese, por violação do princípio da segurança jurídica, da confiança legítima, da razoabilidade, da eficiência e do devido processo legal, tendo em vista ser regular e lícita a Portaria 058/2003/CM e não se ter dado direito de defesa aos candidatos. Além disso, assevera-se, com base no art. 54 da Lei 9.784/99, que decorridos mais de cinco anos da última nomeação, torna-se impossível à Administração anular ato praticado sem má-fé da Administração e dos candidatos nomeados. Ademais, eles já seriam todos estáveis e teriam recebido diversos investimentos de capacitação. Por fim, informa-se que a imediata exoneração acarretaria enormes prejuízos, não apenas à condição pessoal de cada servidor, mas também à continuidade dos serviços públicos, haja vista todos integrarem o Fórum de Cuiabá.

Com a inicial, juntaram-se documentos, objetivando a concessão de medida liminar, ressaltando-se a grave insegurança jurídica gerada em situações já consolidadas.

Decido.Vislumbro a presença dos requisitos para a concessão da medida

liminar.Discute-se no presente mandado de segurança a validade da decisão

do CNJ que anulou a Portaria n.º 058/2003/CM, do TJMT, e as nomeações dela decorrentes – inclusive do ora impetrante –, bem como determinou a exoneração de servidores públicos, por violação ao art. 37, III, da Constituição. Discute-se, ainda, a adequada interpretação acerca da natureza do prazo de validade estabelecido no referido dispositivo constitucional.

O Presidente do Conselho da Magistratura do Estado de Mato Grosso editou a Portaria n. 058/2003/CM, em 12.3.2003, para “suspender, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, todos os concursos para o ingresso de servidores, contratações e nomeações deles decorrentes, até ulterior deliberação”. Fundamentou-se o ato, em síntese, na necessidade de reorganizar o quadro de pessoal do Poder Judiciário e de não dispor de receitas para contratação de servidores.

Consta da decisão do CNJ, ora impugnada, que, posteriormente, por meio da Portaria 231/2005/CM, o TJMT revogou aquela Portaria anterior e, considerando ter ocorrido a suspensão dos prazos de validade dos concursos à época vigentes, continuou a convocar candidatos aprovados. Assim, o CNJ, provocado pelo Ministério Público estadual, entendeu que toda a convocação de candidato que se valesse desse período de suposta suspensão de prazo seria nula, por ofensa ao art. 37, III, da Constituição, nos seguintes termos:

“Da leitura do dispositivo, verifica-se que a Constituição Federal definiu o prazo de validade do concurso de 2 (dois) anos, prorrogável por igual período, ou seja, o prazo máximo de validade do concurso público é, então, de 4 (quatro) anos.

Este prazo possui caráter decadencial, que não está sujeito à suspensão, interrupção ou à discricionariedade administrativa do administrador público.

(…)Incabível o argumento de alguns dos interessados no sentido de que

o ato de nomeação ocorreu há mais de 5 (cinco) anos, o que impediria a realização do controle dos atos de nomeação por este Conselho.

Efetivamente, o parágrafo único do art. 91 do RICNJ dispõe que este Conselho não admitirá o controle de ato administrativo praticado há mais de 5 (cinco) anos. Este mesmo parágrafo aponta exceções para os casos em que os atos, não obstante terem sido editados há mais de 5 (cinco) anos, violem frontalmente a Constituição Federal. Este é o caso dos autos.”

Cumpre ressaltar, ainda, que, num primeiro momento, a decisão do CNJ foi anulada por esta Corte, no julgamento do MS 27.154 (Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 7.2.2011), para que se garantisse aos candidatos potencialmente prejudicados a possibilidade de se manifestar no referido

PCA. Cumprida essa exigência, o CNJ proferiu nova decisão, impugnada no presente writ.

Assim, quanto à alegação de violação dos princípios da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, não vislumbro a plausibilidade do direito alegado.

Além disso, a linha do tempo dos fatos relevantes ao processo mostra-se, pois, assim evidenciada, no que aqui interessa: a) 13 de março de 2003 (data de publicação da Portaria nº 058/2003/CM, de 12.3.2003, que teria suspendido a contagem do prazo decadencial dos diversos concursos); b) 25 de junho de 2005 (data de publicação da Portaria nº 231/2005/CM, que revogou a anterior); c) anos de 2005 e 2006 (período em que ocorreram as nomeações, por convocação do TJMT e em decorrência da aplicação da Portaria nº 58/2003/CM); d) 12 de maio de 2011 (data de publicação da decisão aqui impugnada que determinou a nulidade de nomeação e exoneração dos servidores).

Quanto à situação específica do impetrante, colhe-se da petição inicial que sua nomeação ocorreu em 28.06.2006, pelo Ato n.º 725/2006/CM e que sua posse “ocorreu no prazo legal de 4 anos (2 anos, prorrogável por mais 2), acreditando não haver qualquer irregularidade cometida pelo Presidente, de modo que, em 07.10.2009, foi aprovado no Estágio Probatório, tornando-se servidor público estável. Constata-se que não houve qualquer ato ilegal cometido pelo servidor que justificasse uma penalidade tão grave que seria a sua exoneração. Há exatos 5 anos o Impetrante vem exercendo com dedicação seu cargo, atualmente denominado de Técnico Judiciário.”

Neste juízo preliminar, entendo presente o fumus boni iuris, ao menos em relação à alegada violação do princípio da confiança legítima e da segurança jurídica, que aqui consubstanciariam garantias em favor dos servidores públicos afetados pela decisão administrativa do CNJ.

A propósito do direito comparado, vale a pena trazer à colação clássico estudo de Almiro do Couto e Silva sobre a aplicação do aludido princípio:

“ É interessante seguir os passos dessa evolução. O ponto inicial da trajetória está na opinião amplamente divulgada na literatura jurídica de expressão alemã do início do século de que, embora inexistente, na órbita da Administração Pública, o princípio da res judicata, a faculdade que tem o Poder Público de anular seus próprios atos tem limite não apenas nos direitos subjetivos regularmente gerados, mas também no interesse em proteger a boa-fé e a confiança (Treue und Glauben) dos administrados.

(...) Esclarece OTTO BACHOF que nenhum outro tema despertou maior

interesse do que este, nos anos 50 na doutrina e na jurisprudência, para concluir que o princípio da possibilidade de anulamento foi substituído pelo da impossibilidade de anulamento, em homenagem à boa fé e à segurança jurídica. Informa ainda que a prevalência do princípio da legalidade sobre o da proteção da confiança só se dá quando a vantagem é obtida pelo destinatário por meios ilícitos por ele utilizados, com culpa sua, ou resulta de procedimento que gera sua responsabilidade. Nesses casos não se pode falar em proteção à confiança do favorecido. (Verfassungsrecht, Verwaltungsrecht, Verfahrensrecht in der Rechtssprechung des Bundesverwaltungsgerichts, Tübingen 1966, 3. Auflage, vol. I, p. 257 e segs.; vol. II, 1967, p. 339 e segs.).

Embora do confronto entre os princípios da legalidade da Administração Pública e o da segurança jurídica resulte que, fora dos casos de dolo, culpa etc., o anulamento com eficácia ex tunc é sempre inaceitável e o com eficácia ex nunc é admitido quando predominante o interesse público no restabelecimento da ordem jurídica ferida, é absolutamente defeso o anulamento quando se trate de atos administrativos que concedam prestações em dinheiro, que se exauram de uma só vez ou que apresentem caráter duradouro, como os de índole social, subvenções, pensões ou proventos de aposentadoria.”

Depois de incursionar pelo direito alemão, refere-se o mestre gaúcho ao direito francês, rememorando o clássico affaire Dame Cachet:

“ Bem mais simples apresenta-se a solução dos conflitos entre os princípios da legalidade da Administração Pública e o da segurança jurídica no Direito francês. Desde o famoso affaire Dame Cachet, de 1923, fixou o Conselho de Estado o entendimento, logo reafirmado pelos affaires Vallois e Gros de Beler, ambos também de 1923 e pelo affaire Dame Inglis, de 1935, de que, de uma parte, a revogação dos atos administrativos não cabia quando existissem direitos subjetivos deles provenientes e, de outra, de que os atos maculados de nulidade só poderiam ter seu anulamento decretado pela Administração Pública no prazo de dois meses, que era o mesmo prazo concedido aos particulares para postular, em recurso contencioso de anulação, a invalidade dos atos administrativos. HAURIOU, comentando essas decisões, as aplaude entusiasticamente, indagando: ‘Mas será que o poder de desfazimento ou de anulação da Administração poderá exercer-se indefinidamente e em qualquer época? Será que jamais as situações criadas por decisões desse gênero não se tornarão estáveis? Quantos perigos para a segurança das relações sociais encerram essas possibilidades indefinidas de revogação e, de outra parte, que incoerência, numa construção jurídica que abre aos terceiros interessados, para os recursos contenciosos de anulação, um breve prazo de dois meses e que deixaria à Administração a possibilidade de decretar a anulação de ofício da mesma decisão, sem lhe impor nenhum prazo’. E conclui: ‘Assim, todas as nulidades jurídicas das decisões administrativas se acharão rapidamente cobertas, seja com relação aos recursos contenciosos, seja com relação às anulações administrativas; uma

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atmosfera de estabilidade estender-se-á sobre as situações criadas administrativamente.’ (La Jurisprudence Administrative de 1892 a 1929, Paris, 1929, vol. II, p. 105-106.) (SILVA, Almiro do Couto e. Os princípios da legalidade da administração pública e da segurança jurídica no estado de direito contemporâneo. Revista da Procuradoria-Geral do Estado. Publicação do Instituto de Informática Jurídica do Estado do Rio Grande do Sul, V. 18, Nº 46, p. 11-29, 1988).”

Em verdade, a segurança jurídica, como subprincípio do Estado de Direito, assume valor ímpar no sistema jurídico, cabendo-lhe papel diferenciado na realização da própria ideia de justiça material.

Por meio da publicação da Portaria nº 58/2003/CM e dos diversos atos administrativos emanados pelo TJMT, de forma unilateral e dotados de aparente regularidade, criaram-se legítimas expectativas em relação ao procedimento adotado pelo Poder Judiciário para o provimento das vagas surgidas e preenchidas na justiça mato-grossense, precedidas por concursos públicos.

Essas expectativas convolaram-se em situação fática, documentada nos autos, que demonstra que os servidores – inclusive o impetrante – não apenas tomaram posse, como também já exercem suas funções públicas há aproximadamente 5 (cinco) anos, sendo considerados, inclusive, estáveis no serviço público. Além disso, da análise dos autos e da decisão impugnada, não se vislumbra indicação de má-fé por parte dos servidores públicos para alcançar fim ilícito, pois estes, ao que parece, apenas seguiram os procedimentos determinados pelo TJMT para serem nomeados e empossados.

Esses elementos permitem evidenciar, nesta análise preliminar, possível violação ao princípio da segurança jurídica, pois há alteração drástica e negativa da situação jurídica dos servidores que, em tese, não contribuíram para o ato impugnado pelo CNJ, nem deixaram de cumprir todas as determinações que o TJMT especificou para convocação, nomeação e posse no serviço público, no qual permanecem há quase cinco anos. Nesse sentido, destaco o seguintes precedentes: MS 25963, Rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno; RE 348364 AgR-AgR-AgR-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira Turma; MS 22357, de minha relatoria, Tribunal Pleno; MS 27160, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Tribunal Pleno.

A instabilidade institucional decorrente da decisão do CNJ – proferida quase cinco anos após diversas convocações, com prejuízo não somente à situação funcional e de subsistência de servidores públicos, mas também ao regular funcionamento da prestação jurisdicional no Estado – parece afrontar o princípio da segurança jurídica, sendo prudente, ao menos em juízo precário, inerente a esta fase processual, a suspensão do ato atacado.

Não se está aqui a afirmar, desde logo, a inadequação da decisão do CNJ, que adotou, com fundamentos próprios, determinada interpretação da forma de contagem do prazo previsto no art. 37, III, da Constituição.

Contudo, por não haver disposição textual expressa acerca da possibilidade de suspensão do prazo, na forma discutida no caso em questão, e considerada a repercussão negativa na esfera individual dos servidores e na regular prestação jurisdicional do Fórum de Cuiabá, ainda que se decida pela manutenção do entendimento do CNJ, deve-se enfrentar, com maior aprofundamento, no julgamento de mérito do presente writ, a situação específica do caso concreto desses servidores, em confronto com o princípio da segurança jurídica.

Isso posto, defiro a liminar para suspender a decisão proferida pelo colegiado do Conselho Nacional de Justiça no PCA nº 0000404-37.2007.2.00.0000.

Comunique-se.Intime-se a Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 7º, II, da Lei

12.016/2009.Requisitem-se as informações.Após, à Procuradoria-Geral da República.Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 11.415 (267)ORIGEM : RO - 01632005220035010059 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 1º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOINTDO.(A/S) : TANIA CRISTINA GOMESADV.(A/S) : ALESSANDRO SANTOS PINTOINTDO.(A/S) : COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS

DE INFORMÁTICA LTDA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida cautelar, na qual se alega que o ato ora impugnado teria transgredido a autoridade do julgamento que esta Suprema Corte proferiu, com efeito vinculante, no exame da ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, além de supostamente

haver desrespeitado o enunciado constante da Súmula Vinculante nº 10/STF, que possui o seguinte teor:

“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.” (grifei)

Sustenta-se, na presente sede processual, que o órgão ora reclamado, no julgamento em questão, teria decidido com base na Súmula nº 331, IV, do TST, afastando, em conseqüência, a incidência do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, o que, além de desrespeitar a decisão proferida no julgamento da ADC 16/STF, implicaria, ainda, ofensa ao princípio da reserva de plenário (CF, art. 97).

Sendo esse o contexto, passo a apreciar o pedido de medida liminar. E, ao fazê-lo, entendo, em juízo de estrita delibação, que não se acham presentes os requisitos autorizadores da concessão da medida liminar em referência.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADC 16/DF, não obstante tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da execução do contrato, na hipótese de inadimplência da empresa contratada –, não deixou de assinalar que essa declaração de constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa “in omittendo” ou “in vigilando” do Poder Público.

O exame da decisão ora reclamada, ainda que efetuado em juízo de sumária cognição, parece evidenciar, considerada a situação concreta nela apreciada, que se reconheceu, na espécie, a responsabilidade subsidiária da parte ora reclamante, em decorrência de situação aparentemente configuradora de “culpa in vigilando”.

Cabe relembrar, no ponto, por relevante, decisões recentíssimas proferidas por eminentes Ministros desta Suprema Corte em matéria idêntica à que ora se analisa (Rcl 11.487-MC/SE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 11.698-MC/GO, Rel. Min. AYRES BRITTO– Rcl 11.712-MC/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO, v.g.).

Não vislumbro, desse modo, a ocorrência do alegado desrespeito à autoridade da decisão que esta Corte proferiu, com eficácia vinculante, no julgamento da ADC 16/DF.

De outro lado, e no que concerne ao suposto desrespeito à diretriz resultante da Súmula Vinculante nº 10/STF, não parece verificar-se, na decisão de que ora se reclama, a existência de qualquer juízo, ostensivo ou disfarçado, de inconstitucionalidade do art. 71 da Lei nº 8.666/1993.

Na realidade, tudo parece indicar que, em referido julgamento, o órgão reclamado teria apenas reconhecido, no caso concreto, a omissão do Poder Público, em virtude do descumprimento de sua obrigação de fiscalizar a fiel execução das obrigações trabalhistas pela contratada, não havendo, aparentemente, formulado juízo de inconstitucionalidade, o que afastaria, ante a inexistência de qualquer declaração de ilegitimidade inconstitucional, a pretendida ocorrência de transgressão ao enunciado constante da Súmula Vinculante 10/STF.

Sendo assim, em face das razões expostas, e considerando, ainda, recentes decisões por mim proferidas (Rcl 11.308-MC/AC, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 11.855-MC/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO), indefiro o pedido de medida cautelar.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 12.439 (268)ORIGEM : PROC - 01197003320075010046 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 1º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : FUNDAÇÃO CENTRO EDUCACIONAL DE

ESTATISTICAS, PESQUISAS E FORMAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOINTDO.(A/S) : WAGNER WASHINGTON NOGUEIRAADV.(A/S) : ADAURI MOTA JACOB

DESPACHO: Reitere-se, com urgência, inclusive via fax, o pedido de informações ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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RECLAMAÇÃO 12.562 (269)ORIGEM : PROC - 00175006620085050121 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 5º REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDAADV.(A/S) : DAGOBERTO PAMPONET SAMPAIO JUNIOR E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECLAMAÇÃO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVA DE VIGÊNCIA AO ART. 56 DA LEI Nº 8.630/93. INSUBSISTÊNCIA. HIPÓTESE NÃO REGIDA PELO DISPOSITIVO LEGAL APONTADO. RECLAMAÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE.

DECISÃO: Cuida-se de Reclamação Constitucional, com pedido de liminar, em face de decisão proferida por órgão fracionário do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região no bojo da Ação Civil Pública 0017500-66.2008.5.05.0121.

Narra o Reclamante que a referida Ação Civil Pública foi ajuizada em seu desfavor pelo Ministério Público do Trabalho, na comarca de Candeias/BA. Afirma ser proprietária de um terminal marítimo de uso privativo no porto de Aratu, para o escoamento de sua produção de automóveis (Terminal Portuário Privado Miguel de Oliveira). A Procuradoria Regional do Trabalho, conforme alega, entende que profissionais terceirizados não poderiam explorar o aludido Terminal, pois apenas seria lícita a contratação de mão de obra via OGMO (órgão gestor de mão de obra).

O Reclamante sustenta que a pretensão do Ministério Público do Trabalho só mereceria provimento caso aquele se tratasse de Operador Portuário, nos termos do art. 8º, § 2º, da Lei nº 8.630/93, mas não seria essa a hipótese dos autos, visto que o Terminal Marítimo estaria localizado fora da área do porto organizado (art. 1º, §1º, III, da Lei nº 8.630/93). Registra que houve apenas uma transferência da operação logística (movimentação dos veículos) do porto à empresa TPC Operador Logística LTDA., certificada pela Cia. Docas do Estado da Bahia na condição de operador portuário.

Alega, o Reclamante, que apenas contratou serviço terceirizado para uma atividade-meio (operação logística), pois a sua atividade-fim é a montagem de veículos automotivos, o que seria autorizado pela Súmula nº 331 do TST e pela Lei nº 8.630/93. Entretanto, teria sobrevindo condenação pela 1ª Vara do Trabalho de Candeias/BA, julgando procedente o pedido do Ministério Público.

Em sede recursal, o Reclamante afirma que o órgão fracionário do TRT da 5ª Região negou vigência ao art. 56 da Lei nº 8.630/93 (“É facultado aos titulares de instalações portuárias de uso privativo a contratação de trabalhadores a prazo indeterminado, observado o disposto no contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho das respectivas categorias econômicas preponderantes”), violando a Súmula Vinculante nº 10 (“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte”).

Eis o trecho impugnado na decisão reclamada:A recorrente sustenta que o art. 56 da Lei 8.630/93 – norma

permissiva e não proibitiva – não impõe ao titular de terminal portuário privativo contratar, como seus empregados, os trabalhadores incumbidos da atividade de operação logística; apenas concede-lhe uma faculdade.

De fato, o legislador estabeleceu uma alternativa para o titular de instalação portuária de uso privativo, mas daí não se segue que também concedeu a faculdade de terceirizar os respectivos serviços.

Em razão das particularidades de que se revestem os trabalhos portuários, sujeitos a tutela especial desde a primitiva versão da CLT (arts. 254 a 292), a Lei 8.630/93, embora modernizando as formas de organização dos portos, inclusive quanto às formas de utilização da mão-de-obra, prevê no art. 26 que o trabalho será realizado: a) por trabalhadores portuários com vínculo empregatício a prazo indeterminado; b) por trabalhadores portuários avulsos; c) a contratação dos trabalhadores com vínculo empregatício será feita, exclusivamente, dentre os trabalhadores portuários avulsos registrados.

O art. 56 da mesma lei, por sua vez, abstraindo-se seu parágrafo único, que não interessa ao presente contexto, dispõe apenas que é facultado aos titulares de instalações portuárias de uso privativo contratar trabalhadores a prazo indeterminado, observado o disposto no contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho das respectivas categorias econômicas preponderantes.

Estabelecidas tais premissas, impõe-se concluir que à recorrente era facultado: a) realizar as atividades de operação logística de seu porto, utilizando trabalhadores portuários avulsos; b) realizar as mesmas atividades, utilizando pessoal contratado por prazo indeterminado sem necessidade de serem eles portuários avulsos registrados, regidos pelos instrumentos normativos aplicáveis à categoria econômica predominante.

Duas razões concorrem para que se chegue a tal inferência. Se o titular de instalação portuária de uso privativo estivesse jungido à alternativa de utilizar trabalhadores portuários avulsos ou de recrutá-los, quando contratados com vínculo empregatício e por tempo indeterminado, entre os

portuários avulsos, o art. 56 constituiria preceito rigorosamente inútil, porque representaria simples e ociosa repetição da regra do art. 26 da mesma Lei 8.630/93.

Definido este aspecto, cumpre examinar se o art. 56 da Lei 8.630 faculta igualmente a terceirização das atividades dos trabalhadores em porto de uso privativo.

A resposta é categoricamente negativa: primeiro, porque, se o legislador não menciona tal hipótese, o razoável é concluir pela não extensão da faculdade a outra hipótese que não seja a contratação direta, valendo-se do raciocínio inclusivo unius, exclusio alterius; segundo, nas relações ordinárias de direito do trabalho, só excepcionalmente se admite a terceirização. Ultrapassa os lindes do razoável que, no trabalho portuário, de índole tão especifica, se admitisse uma faculdade que no geral só se aceita por exceção; terceiro, se a contratação direta já constitui exceção à regra geral de utilização do trabalhador portuário avulso, a terceirização constituiria exceção da exceção.

De resto, mesmo abstraindo a questão do ponto de vista legislativo, no caso concreto é evidente a precariedade da terceirização. Como ficou provado no curso da instrução ou por ausência de impugnação específica, a terceirização da atividade portuária pela recorrente não tem amparo sequer em instrumento escrito no qual se disciplinem as exigências do tomador do serviço, sua responsabilidade e fiscalização da atividade. E foi de tal modo livremente praticada, sem preocupação alguma com os direitos dos trabalhadores, que envolveu até a quarteirização, em si mesma nociva ao trabalhador, pela necessidade de preservar o ganho da empresa prestadora do serviço com o conseqüente aviltamento dos ganhos do obreiro.

É o relatório. Passo a decidir.Como se infere do trecho transcrito do decisum vergastado, não se

discutiu, na origem, se o ora Reclamante deveria ou não realizar a contratação de trabalhadores por intermédio do Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO), mas tão somente se a terceirização realizada é autorizada pelo ordenamento pátrio.

O art. 56 da Lei nº 8.630/93, cuja vigência se alega ter sido negada, apenas autoriza a contratação direta de trabalhadores por titulares de instalações portuárias de uso privativo, sem qualquer referência à possibilidade de terceirização.

Como é sabido, há apenas quatro hipóteses de terceirização aceitas no Brasil, a saber: (i) as situações previstas na Lei nº 6.019/74 de necessidades transitórias de substituição de pessoal regular e permanente da empresa tomadora de serviços ou de necessidade resultante de acréscimo extraordinário de serviços; (ii) as atividades de vigilância tipificadas na Lei nº 7.102/83; (iii) atividades de conservação e limpeza (súmula 331, III, do TST); e (iv) serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador. Nas três últimas hipóteses, é mister que inexista pessoalidade e subordinação direta entre trabalhador terceirizado e tomador de serviços (DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 7ª ed. São Paulo: Ltr, 2008. p. 445).

O juízo sobre a adequação, às hipóteses supracitadas, da terceirização operada pela Reclamante no caso concreto, não passa, em nenhum momento, pela constitucionalidade do art. 56 da Lei nº 8.630/93.

Ex positis, julgo improcedente a presente Reclamação, com base no art. 38 da Lei nº 8.038/90, ficando prejudicado o pedido de liminar.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.813 (270)ORIGEM : PROC - 03657200066009000 - JUIZ DO TRABALHO DA

9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TARBALHO DE

PONTA GROSSAINTDO.(A/S) : EDSON LUIS HARTMANNADV.(A/S) : MARCELO GAIA

RECLAMAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. PRAZO PARA A OPOSIÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO TRABALHISTA. ART. 884 DA CLT. ART. 1º-B DA LEI 9.494/97. AFRONTA À DECISÃO DO STF EM SEDE CAUTELAR NA ADC Nº 11. LIMINAR DEFERIDA.

DECISÃO: Cuida-se de Reclamação, com pedido de liminar, em face de decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR, que, nos autos do Processo nº 03657-2000-660-09-00-0 (0365700-33.2000.5.09.0660), determinou que o prazo para a Fazenda Pública propor embargos seria o de 10 (dez) dias, nos termos do art. 730 do CPC.

Alega a parte demandante que a decisão desrespeita a autoridade do acórdão do Supremo Tribunal Federal que conferiu liminar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11, assim ementado:

EMENTA: FAZENDA PÚBLICA. Prazo processual. Embargos à

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 46

execução. Prazos previstos no art. 730 do CPC e no art. 884 da CLT. Ampliação pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, que acrescentou o art. 1º-B à Lei federal nº 9.494/97. Limites constitucionais de urgência e relevância não ultrapassados. Dissídio jurisprudencial sobre a norma. Ação direta de constitucionalidade. Liminar deferida. Aplicação do art. 21, caput, da Lei nº 9.868/99. Ficam suspensos todos os processos em que se discuta a constitucionalidade do art. 1º-B da Medida Provisória nº 2.180-35.

(ADC 11 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/03/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00020 EMENT VOL-02282-01 PP-00001 RTJ VOL-00202-02 PP-00463 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 110-123 REVJMG v. 58, n. 180, 2007, p. 505-511)

Ante a alegada violação ao decisum desta Corte, requer o Reclamante a concessão de medida liminar para a suspensão do processo em tela.

É o relatório. Passo a decidir.O Plenário desta Corte já entendeu, em Reclamações versando sobre

idêntica matéria, que ofende a autoridade do Supremo Tribunal Federal, consubstanciada no julgamento da Medida Cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11, a decisão que deixa de receber embargos à execução trabalhista opostos no prazo de 30 dias previsto no art. 1º-B da Lei nº 9.494/97. Neste sentido, cito o seguinte precedente:

RECLAMAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO TRABALHISTA. INTEMPESTIVIDADE. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE N. 11-MC/DF. EXEQUENTE EM IDADE AVANÇADA. PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO E DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. IMPOSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO TRABALHISTA ATÉ O JULGAMENTO DEFINITIVO DA AÇÃO PARADIGMA. PROCESSAMENTO IMEDIATO DOS EMBARGOS. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE. 1. A decisão que deixa de receber embargos à execução trabalhista opostos no prazo legal, afastando a aplicação do art. 1º-B da Lei n. 9.494/1997, descumpre a decisão proferida na Ação Declaratória de Constitucionalidade n. 11-MC/DF. 2. A prestação jurisdicional é uma das formas de se concretizar o princípio da dignidade humana, o que torna imprescindível seja ela realizada de forma célere, plena e eficaz. Não é razoável que, diante das peculiaridades do caso e da idade avançada da exeqüente, se determine suspensão da execução trabalhista e se imponha à parte que aguarde o julgamento definitivo da ação apontada como paradigma nesta Reclamação. 3. Reclamação julgada procedente para se determinar o imediato processamento dos embargos à execução opostos pela União.

(Rcl 5758, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 13/05/2009, DJe-148 DIVULG 06-08-2009 PUBLIC 07-08-2009 EMENT VOL-02368-02 PP-00298 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 241-251)

Assim também a Rcl 6428, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 13/05/2009, DJE nº 94, divulgado em 21/05/2009.

Há inúmeras decisões monocráticas concedendo a liminar em casos idênticos, verbis:

“Com a concessão da medida cautelar na ADC 11 por esta nossa Corte, ficaram suspensos todos os processos em que se discuta a constitucionalidade do art. 1º-B da Lei n. 9.494/97, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001. O Juízo reclamado, no entanto, declarou a inconstitucionalidade desse mesmo dispositivo e não conheceu, por intempestividade, de embargos à execução opostos pelo reclamante, o que me parece configurar, neste juízo provisório, afronta à decisão deste STF. (...). O tempo decorrido da expedição da liminar por este Tribunal, porém, aliado à necessidade dos jurisdicionados, que se dirigem à Justiça do Trabalho, em regra, em busca de verbas de natureza alimentar e destinadas à subsistência, recomenda a abertura de via alternativa que não a simples suspensão da execução trabalhista. Suspensão operante como verdadeira sanção a quem não deu causa à reclamação constitucional. Ante o exposto, defiro a liminar para suspender a execução da Reclamação Trabalhista (...), facultando ao reclamado o conhecimento e processamento dos embargos à execução opostos pelo Distrito Federal.” (Rcl 7.274-MC, Rel. Min. Carlos Britto, decisão monocrática, julgamento em 4-12-08, DJE de 19-12-08). No mesmo sentido: Rcl 9.350, Rel. Min. Dias Toffoli, decisão monocrática, julgamento em 10-11-09, DJE de 19-11-09; Rcl 9.269, Rel. Min. Eros Grau, decisão monocrática, julgamento em 28-10-09, DJE de 10-11-09; Rcl 9.085-MC, Rel. Min. Cármen Lúcia, decisão monocrática, julgamento em 30-9-09, DJE de 6-10-09.Rcl 8.257-MC, Rel. Min. Ellen Gracie, decisão monocrática, julgamento em 3-8-09, DJE de 7-8-09; Rcl 8.673-MC, Rel Min. Presidente Gilmar Mendes, decisão monocrática, julgamento em 29-7-9, DJE de 5-8-09; Rcl 8.281-MC, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão monocrática, julgamento em 26-5-09, DJE de 12-6-09; Rcl 8.008-MC, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 15-4-09, DJE de 23-4-09; Rcl 7.916-MC, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, julgamento em 23-3-09, DJE de 13-4-09; Rcl 7.858-MC, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, decisão monocrática, julgamento em 11-3-09, DJE de 19-3-09; Rcl 7.524, Rel. Min. Menezes Direito, decisão monocrática, julgamento em 2-3-09, DJE de 9-3-09.

O Reclamante acostou aos autos o inteiro teor da decisão Reclamada, de onde se extrai:

Nos termos do artigo 730 do CPC é de 10 dias o prazo para os entes públicos embargarem a execução.

Dessa forma, considerando que a União Federal foi citada em

30.08.2010 (fl.383), teria até 09.09.2010 para embargar a execução a teor do artigo 884 da CLT. Tendo apresentado os presentes Embargos à Execução em 13.09.2010 (fl.353), reputam-se-os intempestivos. Ante o exposto, não se conhece dos Embargos à Execução (fl.353) porque intempestivos.

Resta devidamente comprovado, assim, que houve afronta à decisão do Pretório Excelso proferida em sede cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11.

Demonstrado o fumus boni iuris, anoto que também o periculum in mora é patente, visto que a continuidade da Execução Trabalhista pode trazer danos significativos ao Reclamante.

Ex positis, concedo a liminar para determinar a suspensão do Processo nº 03657-2000-660-09-00-0 (0365700-33.2000.5.09.0660), em curso perante a 2ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR, facultando ao juízo de origem o conhecimento e processamento dos embargos à execução opostos pelo ora Reclamante.

Comunique-se com urgência a decisão ao Juízo reclamado, transmitindo-se cópia da presente decisão e requisitando informações, que deverão ser prestadas no prazo de cinco dias. Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República, para que emita parecer em idêntico prazo.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.820 (271)ORIGEM : PROC - 00211200417117007 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 17º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃOINTDO.(A/S) : JOSÉ NUNES GOMESADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DA COSTA MATTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO), suspendeu, cautelarmente, qualquer interpretação doart. 114, I, da Constituição Federal (na redação dada pela ECnº45/2004) “(...) que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (grifei).

A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário reclamado (RO nº 0021100-48.2004.5.17.0171) – ao reconhecer-se competente para apreciar litígio alcançado pelos efeitos da providência cautelar emanada desta Suprema Corte - teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo, desse modo, a integridade de tal ato decisório.

O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, em sucessivasdecisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual, quando utilizada, como na espécie, com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 – RTJ183/1173-1174):

“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE, DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO.

- O descumprimento, por quaisquer juízes ou Tribunais, de decisões proferidas com efeito vinculante, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade, a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que emergem de seus atos decisórios. Precedente: Rcl 1.722/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO (Pleno).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe examinar, de outro lado, se terceiros – que não intervieram

no processo objetivo de controle normativo abstrato – dispõem, ou não, de legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o “imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte proferidas em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art. 28 da Leinº 9.868/99 (Rcl 1.880-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece, a terceiros, qualidade para agir, em sede reclamatória, quando

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 47

necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de controle normativo abstrato:

“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE.

- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele – particular ou não – que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao entendimento fixado, em caráter vinculante, pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade. Precedente. (...).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Vê-se, portanto, que assiste, à parte ora reclamante, plena

legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo reclamatório.

Cumpre verificar, agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir, ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu, com eficácia vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata, não obstante o acórdão invocado como paradigma (ADI 3.395/DF) consubstancie decisão concessiva de provimento cautelar.

Ao proceder a tal indagação, devo registrar que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Rcl 11.230-AgR/MG, Rel. Min. GILMAR MENDES, acolheu pretensão reclamatória idêntica à ora em exame:

“Agravo regimental em reclamação. 2. Competência. Ação para complementação de aposentadoria de servidor aposentado da Rede Ferroviária Federal S/A. 3. Alegação de competência da Justiça do Trabalho. Inconsistência. ADI-MC 3.395. 4.Agravo Regimental a que se nega provimento.” (grifei)

Esse entendimento, na realidade, nada mais reflete senão a própria orientação resultante de diretriz jurisprudencial que esta Corte Suprema firmou na matéria (Rcl 7.039-AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 7.109-AgR/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – Rcl 7.147- -AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.).

Impõe-se referir, por relevante, que tal orientação tem sido reiterada por eminentes Juízes desta Suprema Corte, em diversos julgamentos (Rcl4.001/SE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.785-MC- -AgR/SE, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 5.266/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.):

“RECLAMAÇÃO. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.

1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97.

2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes.

3. Reclamação julgada procedente.”(Rcl 4.762/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)“AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO. ADI-MC 3.395/DF.

CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-administrativo. 3.Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público. 4. Agravos regimentais desprovidos, à unanimidade, nos termos do voto do Relator.”

(Rcl 4.990-MC-AgR/PB, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei)Cabe assinalar, finalmente, que o Ministério Público Federal, ao

pronunciar-se sobre a mesma pretensão ora deduzida nesta causa (Rcl 11.397/SP, Rcl 11.361/MA, Rcl 9.369/PA, v.g., das quais sou Relator), manifestou-se pela procedência do pedido formulado pela parte reclamante, como se vê, p. ex., de parecer que, produzido na Rcl 7.777/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO, está assim ementado:

“RECLAMAÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA POR SERVIDOR PÚBLICO CONTRA O ESTADO DE MINAS GERAIS. CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO DE NATUREZA JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. OFENSA À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI N.º 3.395/DF.

- Parecer pela procedência da reclamação.”Sendo assim, pelas razões expostas, e considerando, ainda, os

precedentes firmados pelo Plenário desta Suprema Corte, julgo procedente a presente reclamação, determinando, em conseqüência, a remessa dos

autos concernentes do AI RR nº 21140-30.2004.5.17.0171, ora em curso perante o E. Tribunal Superior do Trabalho, para o E.Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, para efeito de oportuna distribuição dos referidos autos a uma das Varas competentes daquela unidade da Federação, restando prejudicado, desse modo, o exame do pedido de medida liminar.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Superior do Trabalho (AI RR nº 21140- -30.2004.5.17.0171), ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (RO nº 0021100-48.2004.5.17.0171) e ao Juízo da Vara do Trabalho de Alegre/ES (RT nº 0021100-48.2004.5.17.0171).

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 12.842 (272)ORIGEM : RCL - 12842 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : JOAO THEOTO JUNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIARECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 8ª VARA FEDERAL CÍVEL DA

SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se informação à autoridade apontada como reclamada, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias.

Recebidas as informações, ou certificado o transcurso do prazo para tanto, abra-se imediatamente vista dos autos ao procurador-geral da República.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.846 (273)ORIGEM : HC - 110281 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : JOÃO NOGUEIRA DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ ARNALDO ALVES LIMA FILHORECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES

CRIMINAIS DA COMARCA DE ITAPETININGAINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DESPACHO: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, formalizada em face da decisão do Juiz de Direito da Vara das Execuções Criminas de Itapetininga/SP, sob o fundamento de descumprimento da decisão concessiva de liminar proferida no HC n. 110.281, cujo teor encontra-se resumido nos seguintes termos:

“PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES (ART. 33 DA LEI N. 11.343/2006). CONVERSÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM RESTRITIVA DE DIREITOS. INCONSTITUCIONALIDADE, NO PONTO, DO ART. 44 DA LEI 11.343/2006 (HC 97256, RELATOR: MIN. AYRES BRITTO, TRIBUNAL PLENO, DJE DE 16-12-2010). FLAGRANTE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. EXCEÇÃO À SÚMULA 691/STF.”

O reclamante alega, em síntese, que o Juiz da Vara das Execuções Criminais de Itapetininga/SP deixou de converter a pena privativa de liberdade por restritivas de direito com fundamento apenas na gravidade do delito, sendo certo que o único óbice da sentença condenatória para negar a conversão foi o artigo 44 da Lei n. 11.343/2006, que restou afastado na decisão cuja autoridade é ora reclamada.

Afirma estarem presentes os requisitos objetivo e subjetivo necessários à conversão da pena, porquanto a reprimenda restou fixada em quantidade inferior a quatro anos de reclusão e o paciente é primário e possui bons antecedentes.

Requer a concessão de liminar a fim de que se determine ao reclamado o cumprimento imediato da decisão desta Corte.

É o relatório.Decido.O dispositivo da decisão pela qual deferi a liminar no HC n. 110.281

adstringiu-se a afastar o óbice à conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, com esteio no precedente do Pleno desta Corte firmado no HC n. 97.256, que declarou a inconstitucionalidade, no ponto, do artigo 44 da Lei n. 11.343/06, e não a determinar que a pena fosse efetivamente convertida, porquanto a aferição dos requisitos necessários à conversão compete ao Juiz da execução.

Tenho por relevante a alegação de que o descumprimento da liminar

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 48

deu-se com fundamento na gravidade do crime, que não consta no artigo 44 do Código Penal como requisito para a conversão da pena, somada à circunstância de que restou assentado na sentença que o único óbice à adoção de pena alternativa seria o artigo 44 da Lei n. 11.343/06, a indicar, prima facie, o tangenciamento da decisão desta Corte.

Contudo, os autos não estão instruídos com o ato que implicou o descumprimento da liminar proferida no HC n. 110.281, necessário ao confronto com as razões ora deduzidas.

Destarte, requisitem-se informações à autoridade reclamada, a serem prestadas com a máxima urgência, inclusive via fax.

Após, examinarei o pedido de liminar.Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.852 (274)ORIGEM : AIRR - 248401520085020034 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : IVANETE DE BRITO LEMES SENAADV.(A/S) : VANUSA DE FREITASINTDO.(A/S) : ORGANIZAÇÃO BRASILEIRA DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS LTDA - ORBRAL

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida cautelar, na qual se alega que o ato ora impugnado teria transgredido a autoridade do julgamento que esta Suprema Corte proferiu, com efeito vinculante, no exame da ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, além de supostamente haver desrespeitado o enunciado constante da Súmula Vinculante nº 10/STF, que possui o seguinte teor:

“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.” (grifei)

Sustenta-se, na presente sede processual, que o órgão ora reclamado, no julgamento em questão, teria decidido com base na Súmula nº 331, IV, do TST, afastando, em conseqüência, a incidência do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, o que, além de desrespeitar a decisão proferida no julgamento da ADC 16/STF, implicaria, ainda, ofensa ao princípio da reserva de plenário (CF, art. 97).

Sendo esse o contexto, passo a apreciar o pedido de medida liminar. E, ao fazê-lo, entendo, em juízo de estrita delibação, que não se acham presentes os requisitos autorizadores da concessão da medida liminar em referência.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADC 16/DF, não obstante tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da execução do contrato, na hipótese de inadimplência da empresa contratada –, não deixou de assinalar que essa declaração de constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa “in omittendo” ou “in vigilando” do Poder Público.

O exame da decisão ora reclamada, ainda que efetuado em juízo de sumária cognição, parece evidenciar, considerada a situação concreta nela apreciada, que se reconheceu, na espécie, a responsabilidade subsidiária da parte ora reclamante, em decorrência de situação aparentemente configuradora de “culpa in vigilando”.

Cabe relembrar, no ponto, por relevante, decisões recentíssimas proferidas por eminentes Ministros desta Suprema Corte em matéria idêntica à que ora se analisa (Rcl 11.487-MC/SE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 11.698-MC/GO, Rel. Min. AYRES BRITTO– Rcl 11.712-MC/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO, v.g.).

Não vislumbro, desse modo, a ocorrência do alegado desrespeito à autoridade da decisão que esta Corte proferiu, com eficácia vinculante, no julgamento da ADC 16/DF.

De outro lado, e no que concerne ao suposto desrespeito à diretriz resultante da Súmula Vinculante nº 10/STF, não parece verificar-se, na decisão de que ora se reclama, a existência de qualquer juízo, ostensivo ou disfarçado, de inconstitucionalidade do art. 71 da Leinº 8.666/1993.

Na realidade, tudo parece indicar que, em referido julgamento, o órgão reclamado teria apenas reconhecido, no caso concreto, a omissão do Poder Público, em virtude do descumprimento de sua obrigação de fiscalizar a fiel execução das obrigações trabalhistas pela contratada, não havendo, aparentemente, formulado juízo de inconstitucionalidade, o que afastaria, ante a inexistência de qualquer declaração de ilegitimidade inconstitucional, a

pretendida ocorrência de transgressão ao enunciado constante da Súmula Vinculante 10/STF.

Sendo assim, em face das razões expostas, e considerando, ainda, recentes decisões por mim proferidas (Rcl 11.308-MC/AC, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 11.855-MC/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO), indefiro o pedido de medida cautelar.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.855 (275)ORIGEM : PROC - 01353201001910007 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 10º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃOINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO NUNES MOREIRA JUNIORADV.(A/S) : FLORISVALDO TEIXEIRA DE SOUZA FILHOINTDO.(A/S) : FEDERAL SERVIÇOS GERAIS LTDA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida cautelar, na qual se alega que o ato ora impugnado teria transgredido a autoridade do julgamento que esta Suprema Corte proferiu, com efeito vinculante, no exame da ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO.

Sustenta-se, na presente sede processual, que o órgão ora reclamado, no julgamento em questão, teria decidido com base na Súmula nº 331, IV, do TST, afastando, em conseqüência, a incidência do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, o que implicaria ofensa a decisão proferida no julgamento da ADC 16/STF.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar o pedido de medida liminar. E, ao fazê-lo, entendo, em juízo de estrita delibação, que os elementos produzidos na presente sede reclamatória parecem evidenciar a alegada violação à autoridade da decisão que esta Corte proferiu, com eficácia vinculante, no julgamento da ADC 16/DF.

Cabe ter presente, no ponto, que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADC 16/DF, não obstante tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da execução do contrato, na hipótese de inadimplência da empresa contratada –, não deixou de assinalar que essa declaração de constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa “in omittendo” ou “in vigilando” do Poder Público.

Ocorre, no entanto, que o exame da decisão ora reclamada, ainda que efetuado em juízo de sumária cognição, parece evidenciar, que não se reconheceu, na espécie, situação configuradora de “culpa in vigilando” ou “in omittendo”, cuja ocorrência poderia, em tese, gerar a responsabilidade subsidiária da parte ora reclamante.

V islumbro, desse modo, a ocorrência do alegado desrespeito à autoridade da decisão que esta Corte proferiu, com eficácia vinculante, no julgamento da ADC 16/DF.

Como se sabe, esta Suprema Corte, ao apreciar a ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, julgou-a procedente, para declarar a constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº8.666/93, firmando, com isso, entendimento que desautorizava a orientação do E. Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada no enunciado sumular em questão, em sua anterior redação.

É por isso que o próprio Tribunal Superior do Trabalho, ao inserir o item V na Súmula 331/TST, reformou seu entendimento, reconhecendo que “Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora” e que “A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada”, circunstância aparentemente não configurada, na espécie.

Cabe relembrar, por relevante, decisões recentíssimas proferidas por eminentes Ministros desta Suprema Corte em matéria idêntica à que ora se analisa (Rcl 11.882-MC/SE, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 12.019-MC/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – Rcl12.072- -MC/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – Rcl 12.334-MC/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

S endo assim, em face das razões expostas e em juízo de estrita delibação, defiro o pedido de medida cautelar, em ordem a suspender a tramitação do Processo nº 0001353-68.2010.5.10.0019, ora em curso perante o E. Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (Processo nº 0001353-68.2010.5.10.0019) e ao Juízo da 19ª Vara do Trabalho de

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Brasília/DF (RT nº 0001353-68.2010.5.10.0019).Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.864 (276)ORIGEM : AIRR - 832406920065150021 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : SELMA MARIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FABÍOLA ELIANA FERRARIINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JUNDIAÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍINTDO.(A/S) : DIMA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida cautelar, na qual se alega que o ato ora impugnado teria transgredido a autoridade do julgamento que esta Suprema Corte proferiu, com efeito vinculante, no exame da ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADC 16/DF, não obstante tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da execução do contrato, na hipótese de inadimplência da empresa contratada –, não deixou de assinalar que essa declaração de constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa “in omittendo” ou “in vigilando” do Poder Público.

O exame da decisão ora reclamada, ainda que efetuado em juízo de sumária cognição, parece evidenciar, considerada a situação concreta nela apreciada, que se reconheceu, na espécie, a responsabilidade subsidiária da parte ora reclamante, em decorrência de situação aparentemente configuradora de “culpa in vigilando”.

Cabe relembrar, no ponto, por relevante, decisões recentíssimas proferidas por eminentes Ministros desta Suprema Corte em matéria idêntica à que ora se analisa (Rcl 11.487-MC/SE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 11.698-MC/GO, Rel. Min. AYRES BRITTO– Rcl 11.712-MC/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO, v.g.).

Não vislumbro, desse modo, a ocorrência do alegado desrespeito à autoridade da decisão que esta Corte proferiu, com eficácia vinculante, no julgamento da ADC 16/DF.

Sendo assim, em face das razões expostas, e considerando, ainda, recentes decisões por mim proferidas (Rcl 11.308-MC/AC, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 11.855-MC/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO), indefiro o pedido de medida cautelar.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.868 (277)ORIGEM : RCL - 12868 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : JOSÉ CÍCERO DE SOUZAADV.(A/S) : MARIA ARIZETE SILVÉRIO FEITOSA PEREIRA

RECLAMAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. PRAZO PARA A OPOSIÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO TRABALHISTA. ART. 884 DA CLT. ART. 1º-B DA LEI 9.494/97. AFRONTA À DECISÃO DO STF EM SEDE CAUTELAR NA ADC Nº 11. LIMINAR DEFERIDA.

DECISÃO: Cuida-se de Reclamação, com pedido de liminar, em face de decisão proferida pela 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que não conheceu do Recurso de Revista n. 132400-09.2009.5.21.0921, deixando de suspender o trâmite processual.

O Reclamante narra ter interposto recurso de revista contra acórdão da Corte Regional Trabalhista que teria reconhecido a inconstitucionalidade da Medida Provisória 2.180-35/2001, mesmo antes da edição da Emenda Constitucional 32/2001, restabelecendo a disciplina anterior contida no art. 884, da CLT, que fixava o prazo para embargos em 5 (cinco) dias e, desta forma, mantendo a decisão de primeiro grau que teria proclamado a intempestividade dos embargos opostos pelo ora demandante no prazo de 30 (dias) fixado na mencionada Medida Provisória.

Alega a parte demandante que a decisão desrespeita a autoridade do acórdão do Supremo Tribunal Federal que conferiu liminar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11, assim ementado:

EMENTA: FAZENDA PÚBLICA. Prazo processual. Embargos à execução. Prazos previstos no art. 730 do CPC e no art. 884 da CLT. Ampliação pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001, que acrescentou o art. 1º-B à Lei federal nº 9.494/97. Limites constitucionais de urgência e relevância não ultrapassados. Dissídio jurisprudencial sobre a norma. Ação direta de constitucionalidade. Liminar deferida. Aplicação do art. 21, caput, da Lei nº 9.868/99. Ficam suspensos todos os processos em que se discuta a constitucionalidade do art. 1º-B da Medida Provisória nº 2.180-35.

(ADC 11 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/03/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00020 EMENT VOL-02282-01 PP-00001 RTJ VOL-00202-02 PP-00463 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 110-123 REVJMG v. 58, n. 180, 2007, p. 505-511)

Ante a alegada violação ao decisum desta Corte, requer o Reclamante a concessão de medida liminar para suspender o andamento do recurso de revista n. 132400-09.2009.5.21.0921, bem como do processamento da execução que restou embargada (Reclamação Trabalhista nº 11-2112-91, em curso perante a 1ª Vara do Trabalho de Mossoró/RN), até final julgamento da ADC 11.

É o relatório. Decido.O Plenário desta Corte já entendeu, em Reclamações versando sobre

idêntica matéria, que ofende a autoridade do Supremo Tribunal Federal, consubstanciada no julgamento da Medida Cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11, a decisão que considera inconstitucional o prazo de 30 dias previsto no art. 1º-B da Lei nº 9.494/97. Neste sentido, cito o seguinte precedente:

RECLAMAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO TRABALHISTA. INTEMPESTIVIDADE. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE N. 11-MC/DF. EXEQUENTE EM IDADE AVANÇADA. PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO E DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. IMPOSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO TRABALHISTA ATÉ O JULGAMENTO DEFINITIVO DA AÇÃO PARADIGMA. PROCESSAMENTO IMEDIATO DOS EMBARGOS. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE. 1. A decisão que deixa de receber embargos à execução trabalhista opostos no prazo legal, afastando a aplicação do art. 1º-B da Lei n. 9.494/1997, descumpre a decisão proferida na Ação Declaratória de Constitucionalidade n. 11-MC/DF. 2. A prestação jurisdicional é uma das formas de se concretizar o princípio da dignidade humana, o que torna imprescindível seja ela realizada de forma célere, plena e eficaz. Não é razoável que, diante das peculiaridades do caso e da idade avançada da exeqüente, se determine suspensão da execução trabalhista e se imponha à parte que aguarde o julgamento definitivo da ação apontada como paradigma nesta Reclamação. 3. Reclamação julgada procedente para se determinar o imediato processamento dos embargos à execução opostos pela União.

(Rcl 5758, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 13/05/2009, DJe-148 DIVULG 06-08-2009 PUBLIC 07-08-2009 EMENT VOL-02368-02 PP-00298 LEXSTF v. 31, n. 368, 2009, p. 241-251)

Assim também a Rcl 6428, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 13/05/2009, DJE nº 94, divulgado em 21/05/2009.

Da decisão reclamada, foram opostos embargos de declaração, os quais foram providos para esclarecimento do julgado. Transcrevo o seguinte trecho, extraído do sítio eletrônico do Tribunal Superior do Trabalho (Embargos de Declaração em Recurso de Revista n° TST-ED-RR-132400-09.2009.5.21.0921):

O acórdão embargado fundamentou sua decisão no entendimento desta Corte de que é inconstitucional o elastecimento do prazo para a oposição dos Embargos à Execução pela Fazenda Pública (art. 4º da Medida Provisória 2.180-35/2001), nos termos dos arts. 97 da Constituição da República e 481 do CPC e na decisão proferida no Processo TST-RR-70/1992-011-04-00.7, em que se declarou a inconstitucionalidade do art. 4º da Medida Provisória 2.180-35/01. Nesse contexto, não há omissão no julgado.

Resta devidamente comprovado, assim, que houve afronta à decisão do Pretório Excelso proferida em sede cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 11.

Demonstrado o fumus boni iuris, anoto que também o periculum in mora é patente, visto que a continuidade da Execução Trabalhista pode trazer danos significativos ao Reclamante.

Ex positis, concedo a liminar para determinar a suspensão do recurso de revista nº 132400-09.2009.5.21.0921, bem como da execução embargada (Reclamação Trabalhista nº 11-2112-91, em curso perante a 1ª Vara do Trabalho de Mossoró/RN), facultando ao juízo de origem o conhecimento e processamento dos embargos à execução opostos pelo ora Reclamante.

Comunique-se com urgência a decisão ao Juízo reclamado, transmitindo-se cópia da presente decisão e requisitando informações, que deverão ser prestadas no prazo de cinco dias. Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República, para que emita parecer em idêntico prazo.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 50

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.901 (278)ORIGEM : PROC - 00001841520118030000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MACAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ

Decisão: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pela União contra decisão proferida pela Câmara Única do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá que, nos autos de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu apelação interposta pela União, afastou a incidência do art. 8º-B, § 1º da Lei 6.739/1979.

A reclamante alega ofensa à Súmula Vinculante 10. Afirma que o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, ao reconhecer

a competência da justiça comum estadual para julgar procedimento de dúvida registral em que há evidente interesse da União, deixou de aplicar norma que determina ser competente, para causas dessa natureza, ainda que administrativas, a Justiça Federal.

Requer a concessão da medida liminar, para suspender os efeitos do acórdão da Câmara [Única do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (Processo 0000184-15.2011.8.03.0000), que ofendeu o enunciado da Súmula Vinculante nº 10 dessa Suprema Corte.

É o relatório. Decido.O acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá

expressamente consignou que o procedimento de dúvida registral tem curso e resolução em instância administrativa, de modo que não envolve jurisdição. Por esta razão, não havendo causa ou lide, afirmou que a competência para decidi-lo, mesmo que presente interesse da União, é do Juiz Corregedor permanente da Justiça Estadual, segundo determina a Lei de Organização Judiciária do Estado.

Observo, nesse ponto, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que o processo de dúvida se instaura entre o oficial ou o juiz e o requerente ou requerentes, sendo administrativo o processo, exceto se há conflito entre interessados naquele registro. Assim, havendo conflito, caracteriza-se a situação contenciosa que possibilita, inclusive, o recurso extraordinário (AI 131.235, rel. Min. Célio Borja, DJ 20.4.1990).

No caso em exame, verifico que a intervenção da União no processo de dúvida aparentemente tornou contencioso procedimento inicialmente de natureza administrativa.

Assim, nessa análise superficial, própria das cautelares, entendo presentes os requisitos autorizadores da concessão da liminar.

Isso porque, no presente caso, aparentemente houve desrespeito à cláusula da reserva de plenário, inscrita no art. 97 da Constituição Federal, na medida em que o acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá expressamente afastou a incidência ao caso do art. 8º-B, § 1º da Lei 6.739/1979, incluído pela lei 10.267/2001.

Com efeito, a decisão reclamada não alude a julgamento do órgão pleno daquela Corte Estadual ou do Supremo Tribunal Federal acerca da inconstitucionalidade do referido parágrafo 1º do art. 8º-B da Lei 6.739/1979 por ela afastada, de modo a justificar a desnecessidade de suscitar o incidente de inconstitucionalidade.

O periculum in mora se manifesta no risco da prática de outros atos processuais que poderão se tornar ociosos na hipótese do reconhecimento da violação da autoridade do entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal, bem como por se tratar de situação que envolve o registro público de bens sobre os quais existe controvérsia acerca do domínio.

Ante o exposto, concedo a medida liminar pleiteada, para suspender o curso do processo 0000184-15.2011.8.03.0000, até o julgamento final da presente reclamação.

Publique-se. Comunique-se, solicitando-se as informações. Em seguida, recebidas ou não as informações, abra-se vista ao

procurador-geral da República. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro Joaquim Barbosa Relator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.920 (279)ORIGEM : MS - 0006268482011512000 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 12º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO

AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA - CIDASCADV.(A/S) : RAQUEL PEROTTONI SCHIEFLER

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃOINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS TÉCNICOS AGRÍCOLAS DE NÍVEL

MÉDIO DO ESTADO DE SANTA CATARINA - SINTAGRI

DESPACHO: A Seção de Recebimento de Processos Originários certifica que não houve recolhimento do preparo.

Do exposto, determino à reclamante que efetue o preparo deste processo, (Resolução 462/2011, art. 257 do CPC e art. 59 do RI/STF), sob pena de deserção.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.923 (280)ORIGEM : PROC - 05184967420108260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : CASSIA TERESA BOSNIC BARBOSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : MARCOS CAVALCANTE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CASSIA TERESA BOSNIC BARBOSAADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES

DESPACHO: Trata-se de reclamação constitucional contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) no agravo de instrumento 0518496-74.2010.8.26.0000.

Os reclamantes alegam que na decisão reclamada, ao suspender o julgamento do recurso, o TJSP teria usurpado a competência desta Corte, firmada por ocasião do julgamento do RE 626.307-RG.

Os reclamantes requerem distribuição por prevenção ao min. Ayres Britto, relator da Rcl 12.400, processo no qual, tendo em vista a decisão proferida no RE 626.307-RG, foi deferida a liminar para determinar que o TJSP retome o julgamento do agravo de instrumento 0386200-88.2010.8.26.0000.

Verifico que as decisões reclamadas nesta reclamação e na Rcl 12.400 foram proferidas em agravos de instrumento que se vinculam à ação civil pública 58300.1993.808239-4 ajuizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Ante o exposto, encaminhe-se o presente processo eletrônico à Presidência para decidir sobre eventual redistribuição.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.925 (281)ORIGEM : RCL - 12925 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SERTÃOZINHO - SPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

SERTÃOZINHORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : SILDIA JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : JURANDIR ROCHA RIBEIROINTDO.(A/S) : ALBATROZ SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : SANDRA ESTER AREIA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de Sertãozinho contra acórdão prolatado pelo Tribunal Superior do Trabalho (RO 316.38.2010.5.15.0125), em que figuram como interessadas Síldia José Rodrigues do Santos e Albatroz Segurança e Vigilância Ltda.

Narra a reclamante ter a autoridade-reclamada confirmado sua condenação ao pagamento de verbas trabalhistas devidas à interessada Síldia dos Santos.

Segundo a reclamante argumenta, o reconhecimento da responsabilidade subsidiária àquela da empregadora Albatroz Segurança e Vigilância Ltda. viola a autoridade da ADC 16, na medida em que o acórdão-reclamado considerou inconstitucional o art. 71, § 1º da Lei 8.666/1993.

Ante o exposto, pede-se a concessão de medida liminar para suspender os efeitos do acórdão-reclamado e, no mérito, sua cassação.

É o relatório.Decido o pedido de medida liminar.Sem prejuízo de novo exame por ocasião do julgamento de mérito,

considero ausentes os requisitos que ensejariam a concessão da medida liminar pleiteada.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 51

Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993. Na mesma assentada, esta Corte afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10.

No entanto, ao declarar a constitucionalidade do referido § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, a Corte consignou que se, na análise do caso concreto, ficar configurada a culpa da Administração em fiscalizar a execução do contrato firmado com a empresa contratada, estará presente sua responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas não adimplidos. Em outras palavras, vedou-se, apenas, a transferência automática ou a responsabilidade objetiva da Administração Pública por essas obrigações.

No presente caso, aparentemente, a autoridade reclamada, embora de forma sucinta, a partir do conjunto probatório presente nos autos da reclamação trabalhista, analisou a conduta do ora reclamante e entendeu configurada a sua culpa in vigilando.

No caso em exame, lê-se no acórdão-reclamado:“O tomador de serviços, mesmo na hipótese de terceirização licita de

serviços de vigilância, inclusive a Administração Pública Direta, é subsidiariamente responsável pelos prejuízos ocasionados ao trabalhador, nos termos dos Artigos 186 e 927 do Código Civil/2002 e da Súmula 331, IV, do Tribunal Superior do Trabalho, pois esta age com culpa ao não fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas por parte daquele que selecionou e contratou, já que a mão-de-obra foi utilizada orn seu beneficio, não se verificando violação ao principio da legalidade insculpido no Artigo 5°. inciso II, da Constituição.” (Doc. 10).

Como o controle da regularidade da execução dos contratos firmados com a administração deve ser feito por dever de ofício, é densa a fundamentação do acórdão-reclamado ao atribuir ao estado o dever de provar não ter agido com tolerância ou desídia incompatíveis com o respeito ao erário.

Sendo assim, nessa análise superficial, própria das cautelares, não vislumbro o fumus boni iuris.

Solicitem-se informações à autoridade-reclamada, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias. Na mesma oportunidade, dê-se ciência desta decisão à autoridade-reclamada.

Recebidas as informações, ou certificado o transcurso do prazo assinalado para tanto, abra-se imediatamente vista dos autos ao procurador-geral da República.

Publique-se. Int..Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.930 (282)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : EUGÊNIO PESARESIADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S/A BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : MARCOS CAVALCANTE DE OLIVEIRA

Despacho: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) no agravo de instrumento 0146404-40.2011.8.26.0000.

O reclamante alega que na decisão reclamada, ao suspender o julgamento do referido recurso, o TJSP teria usurpado a competência desta Corte, firmada por ocasião do julgamento do RE 626.307-RG.

Os reclamantes requerem a distribuição por prevenção ao min. Ayres Britto, relator da Rcl 12.400, processo no qual, tendo em vista a decisão proferida no RE 626.307-RG, foi deferida a liminar para determinar que o TJSP prossiga no julgamento do agravo de instrumento 0386200-88.2010.8.26.0000.

Verifico que as decisões reclamadas nesta reclamação e na Rcl 12.400 foram proferidas em agravos de instrumento que se vinculam à ação civil pública 58300.1993.808239-4 ajuizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Ante o exposto, encaminhe-se o presente processo eletrônico à Presidência para decidir sobre eventual redistribuição.

Publique-se. Brasília, 17 de novembro de 2011

Ministro Joaquim Barbosa Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.931 (283)ORIGEM : PROC - 1180848 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : SANTO ANGELO COMÉRCIO DE MOTOCICLETAS

LTDAADV.(A/S) : EVELYN CAVALI DA COSTA RAITZ E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CARLOS MURILO PAIVAADV.(A/S) : CARLOS MURILO PAIVA

DESPACHO: Observo que a ilustre Advogada signatária da petição inicial, a Senhora Evelyn Cavali da Costa Raitz, não dispõe de poderes de representação judicial da parte ora reclamante.

É que não se acha, nos autos, a procuração outorgada à Advogada (Mara do Rocio Simioni) que substabeleceu, em favor da ilustre subscritora da referida petição, os poderes que lhe foram deferidos pelo mandante. Essa peça processual - procuração outorgada à Advogada substabelecente - constitui instrumento necessário para legitimar a atuação, em juízo, da mandatária judicial substabelecida.

Há, na realidade, uma inegável relação de acessoriedade entre o instrumento de mandato judicial e o ato de substabelecimento dos poderes contidos na procuração.

O substabelecimento de poderes, em função de sua própria natureza, não possui autonomia de ordem jurídica. A efetivação desubstabelecimento supõe a necessária existência de mandato judicial outorgado a Advogado substabelecente, sem o que aquele ato revelar-se-á plenamente írrito.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a propósito do tema, tem advertido que “O substabelecimento não tem vida própria (...)”, impondo-se, ao procurador, a demonstração da “existência de instrumento de mandato relativo à outorga dos poderes substabelecidos”, eis que “A valia da peça está jungida ao mandato que, por isso mesmo, deve acompanhá-la” (RTJ 139/269, Rel. Min. MARCO AURÉLIO).

Esse entendimento jurisprudencial tem sido observado, por esta Corte, em sucessivos pronunciamentos:

“O substabelecimento de poderes, em função de sua própria natureza, não possui autonomia de ordem jurídica, pois há, entre ele e a procuração de que se origina (documento-matriz), uma inegável relação de acessoriedade. A efetivação do substabelecimento supõe, desse modo, a necessária existência de mandato judicial validamente outorgado ao Advogado substabelecente, sem o que aquele ato revelar-se-á plenamente írrito. Essa é a razão pela qual o instrumento de mandato judicial originariamente outorgado ao procurador substabelecente qualifica-se como peça processual necessária para legitimar a atuação em juízo do Advogado substabelecido.”

(AI 133.961-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Como não se invocou, no caso em exame, situação de urgência,

torna-se inaplicável a regra legal que dispensa, ainda que temporariamente, a exibição, pelo Advogado, do concernente instrumento de mandato (Lei nº 8.906/94, art. 5º, § 1º).

Sendo assim, determino venha aos autos, no prazo de10(dez) dias, a faltante procuração, sob pena de extinção deste processo (CPC, art. 13, I).

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 12.934 (284)ORIGEM : RCL - 12934 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : BENEDICTA GONÇALVES AMICI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SERGIO LUIZ LIMA DE MORAESRECLDO.(A/S) : UNIDADE CENTRAL DE RECURSOS HUMANOS DO

ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE DESPESA DE PESSOAL DA

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Requisitem-se informações à autoridade reclamada, a serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

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MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.944 (285)ORIGEM : RO - 01403007520095020079 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : OMAR HONG KOHRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : EUNICE AUGUSTA DE JESUS MENEZES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 52

ADV.(A/S) : RICARDO ALEXANDRE PEREIRA DA SILVAINTDO.(A/S) : HIGILIMP LIMPEZA AMBIENTAL LIMITADA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida cautelar, na qual se alega que o ato ora impugnado teria transgredido a autoridade do julgamento que esta Suprema Corte proferiu, com efeito vinculante, no exame da ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, além de supostamente haver desrespeitado o enunciado constante da Súmula Vinculante nº 10/STF, que possui o seguinte teor:

“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.” (grifei)

Sustenta-se, na presente sede processual, que o órgão ora reclamado, no julgamento em questão, teria decidido com base na Súmula nº 331, IV, do TST, afastando, em conseqüência, a incidência do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, o que, além de desrespeitar a decisão proferida no julgamento da ADC 16/STF, implicaria, ainda, ofensa ao princípio da reserva de plenário (CF, art. 97).

Sendo esse o contexto, passo a apreciar o pedido de medida liminar. E, ao fazê-lo, entendo, em juízo de estrita delibação, que não se acham presentes os requisitos autorizadores da concessão da medida liminar em referência.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADC 16/DF, não obstante tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da execução do contrato, na hipótese de inadimplência da empresa contratada –, não deixou de assinalar que essa declaração de constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa “in omittendo” ou “in vigilando” do Poder Público.

O exame da decisão ora reclamada, ainda que efetuado em juízo de sumária cognição, parece evidenciar, considerada a situação concreta nela apreciada, que se reconheceu, na espécie, a responsabilidade subsidiária da parte ora reclamante, em decorrência de situação aparentemente configuradora de “culpa in vigilando”.

Cabe relembrar, no ponto, por relevante, decisões recentíssimas proferidas por eminentes Ministros desta Suprema Corte em matéria idêntica à que ora se analisa (Rcl 11.487-MC/SE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 11.698-MC/GO, Rel. Min. AYRES BRITTO– Rcl 11.712-MC/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO, v.g.).

Não vislumbro, desse modo, a ocorrência do alegado desrespeito à autoridade da decisão que esta Corte proferiu, com eficácia vinculante, no julgamento da ADC 16/DF.

De outro lado, e no que concerne ao suposto desrespeito à diretriz resultante da Súmula Vinculante nº 10/STF, não parece verificar-se, na decisão de que ora se reclama, a existência de qualquer juízo, ostensivo ou disfarçado, de inconstitucionalidade do art. 71 da Leinº 8.666/1993.

Na realidade, tudo parece indicar que, em referido julgamento, o órgão reclamado teria apenas reconhecido, no caso concreto, a omissão do Poder Público, em virtude do descumprimento de sua obrigação de fiscalizar a fiel execução das obrigações trabalhistas pela contratada, não havendo, aparentemente, formulado juízo de inconstitucionalidade, o que afastaria, ante a inexistência de qualquer declaração de ilegitimidade inconstitucional, a pretendida ocorrência de transgressão ao enunciado constante da Súmula Vinculante 10/STF.

Sendo assim, em face das razões expostas, e considerando, ainda, recentes decisões por mim proferidas (Rcl 11.308-MC/AC, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 11.855-MC/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO), indefiro o pedido de medida cautelar.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 12.945 (286)ORIGEM : Rcl - 12945 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : ROBSON NUNES MAGALHAESADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : BANCO HSBC BANK BRASIL S/A BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER

DESPACHO: vistos, etc.A presente reclamação constitucional se fundamenta na violação da

autoridade da decisão do Ministro Dias Toffoli no RE 626.307, e não em usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal. Indefiro, portanto, o pedido de isenção do pagamento das custas e determino que a parte autora efetue o preparo deste processo, nos termos da Resolução 462, de 25 de maio de 2011, do art. 257 do CPC e do art. 59 do RI/STF, sob pena

de deserção.Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.946 (287)ORIGEM : Rcl - 12946 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : ROBSON NUNES MAGALHÃESADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : MARCOS CAVALCANTE DE OLIVEIRA

DECISÃO: vistos, etc.A presente reclamação impugna o mesmo ato já atacado na Rcl

12.945 (acórdão da 38ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo nos autos do processo nº 0536335-15.2010.8.26.0000). Há identidade de partes, de causa de pedir e do pedido. Pelo que é de ser reconhecida a litispendência.

2. Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, o que faço com fundamento no inciso V do art. 267 do CPC e no § 1º do art. 21 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.947 (288)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : VERA LÚCIA DE OLIVEIRA TAVARESADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : BANCO HSBC BANK S/AINTDO.(A/S) : BANCO BAMERINDUS DO BRASIL S/A

DESPACHO: vistos, etc.A presente reclamação constitucional se fundamenta na violação da

autoridade da decisão do Ministro Dias Toffoli no RE 626.307, e não em usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal. Indefiro, portanto, o pedido de isenção do pagamento das custas e determino que a parte autora efetue o preparo deste processo, nos termos da Resolução 462, de 25 de maio de 2011, do art. 257 do CPC e do art. 59 do RI/STF, sob pena de deserção.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.948 (289)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : SYLAS RIBEIROADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : BANCO HSBC BANK S/AINTDO.(A/S) : BANCO BAMERINDUS DO BRASIL S/A

DESPACHO: vistos, etc.A presente reclamação constitucional se fundamenta na violação da

autoridade da decisão do Ministro Dias Toffoli no RE 626.307, e não em usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal. Indefiro, portanto, o pedido de isenção do pagamento das custas e determino que a parte autora efetue o preparo deste processo, nos termos da Resolução 462, de 25 de maio de 2011, do art. 257 do CPC e do art. 59 do RI/STF, sob pena de deserção.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.950 (290)ORIGEM : RO - 00283201105003000 - JUIZ DO TRABALHO DA 3º

REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 53

RECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ROSA MARIA DIAMANTINO BOAVENTURA RIBEIRO

VAZINTDO.(A/S) : HIGITERC - HIGIENIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO LTDA.

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado de Minas Gerais contra decisão proferida pela nona turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, que, nos autos do processo 00283-2011-050-03-00-0, determinou a responsabilidade subsidiária do Estado de Minas Gerais por débitos trabalhistas oriundos de contrato de trabalho terceirizado.

O reclamante afirma que no acórdão impugnado a autoridade reclamada concluiu pela existência de culpa in vigilando da Administração Pública e alega que essa conclusão representa ofensa ao decidido por esta Corte na ADC 16.

Requer a concessão da medida liminar para que seja suspensa a decisão reclamada.

É o breve relato.Decido.Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993. Na mesma assentada, esta Corte afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10.

No entanto, ao declarar a constitucionalidade do referido § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, a Corte consignou que se, na análise do caso concreto, ficar configurada a culpa da Administração em fiscalizar a execução do contrato firmado com a empresa contratada, estará presente sua responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas não adimplidos. Em outras palavras, vedou-se, apenas, a transferência automática ou a responsabilidade objetiva da Administração Pública por essas obrigações.

No presente caso, aparentemente, a Corte Regional, embora de forma sucinta, a partir do conjunto probatório presente nos autos da reclamação trabalhista, analisou a conduta do ora reclamante e entendeu configurada a sua culpa in vigilando. Leio no acórdão reclamado:

No caso vertente, a culpa in vigilando do segundo reclamado fica caracterizada, uma vez que comprovado nos autos que a empresa por ele contratada não se mostrou idônea no cumprimento das obrigações trabalhistas, sendo, inclusive, tal inidoneidade “patente nos autos pela recusa em comparecer ao chamamento judicial (razão pela qual, aliás, foi ela declarada revel – fl. 35)”, conforme bem destacado à fl. 69 da sentença.

Sendo assim, nessa análise superficial, própria das cautelares, não vislumbro o fumus boni iuris.

Do exposto, indefiro a liminar.Requisitem-se as informações. Em seguida, recebidas ou não as

informações, abra-se vista ao procurador-geral da República.Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.951 (291)ORIGEM : PROC - 01719041120118260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : WALDEMAR ZONTAADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : BANCO HSBC BANK S/AADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)

DESPACHO: vistos, etc.A presente reclamação constitucional se fundamenta na violação da

autoridade da decisão do Ministro Dias Toffoli no RE 626.307, e não em usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal. Indefiro, portanto, o pedido de isenção do pagamento das custas e determino que a parte autora efetue o preparo deste processo, nos termos da Resolução 462, de 25 de maio de 2011, do art. 257 do CPC e do art. 59 do RI/STF, sob pena de deserção.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.952 (292)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTO

RECLTE.(S) : WALDEMAR ZONTAADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)

DESPACHO: vistos, etc.A presente reclamação constitucional se fundamenta na violação da

autoridade da decisão do Ministro Dias Toffoli no RE 626.307, e não em usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal. Indefiro, portanto, o pedido de isenção do pagamento das custas e determino que a parte autora efetue o preparo deste processo, nos termos da Resolução 462, de 25 de maio de 2011, do art. 257 do CPC e do art. 59 do RI/STF, sob pena de deserção.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.961 (293)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : WALTER LAKNERISADV.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S/A BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : MARCOS CAVALCANTE DE OLIVEIRA

DESPACHO: vistos, etc.A presente reclamação constitucional se fundamenta na violação da

autoridade da decisão do Ministro Dias Toffoli no RE 626.307, e não em usurpação da competência deste Supremo Tribunal Federal. Indefiro, portanto, o pedido de isenção do pagamento das custas e determino que a parte autora efetue o preparo deste processo, nos termos da Resolução 462, de 25 de maio de 2011, do art. 257 do CPC e do art. 59 do RI/STF, sob pena de deserção.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.962 (294)ORIGEM : Rcl - 12962 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : MARIA DAS GRACAS TORREAO DE SAADV.(A/S) : SIMONE SIQUEIRA MELO CAVALCANTIRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CARLITO MARCOLINO DA SILVAADV.(A/S) : HUMBERTO LÚCIO RODRIGUES VELOSOINTDO.(A/S) : GIOVANNI DE OLIVEIRA MARQUESADV.(A/S) : RÊMULO BARBOSA GONZAGA

DESPACHO: Solicitem-se informações à autoridade apontada como reclamada, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias. Após o recebimento da manifestação, examinarei o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 85.811 (295)ORIGEM : HC - 2004010339787 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SUELI DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LINO MACHADO FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃO: Trata-se de recurso ordinário em “habeas corpus” interposto contra decisão emanada do E. Superior Tribunal Militar, que denegou o pedido formulado em favor da paciente, ora recorrente, em acórdão assim ementado (fls. 114):

“‘Habeas Corpus’. Ausência de constrangimento ilegal. Denegação da Ordem.

Ausência de prova pré-constituída que sustente a alegação de que a oitiva da Paciente como Testemunha constitui risco palpável para a sua liberdade.

A simples intimação para prestar depoimento em IPM como

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 54

Testemunha não significa, em princípio, constrangimento ilegal, a ser superado pela via da concessão de ‘Habeas Corpus’ Preventivo.

Ausência de ‘bis in idem’, eis que incomprovada a alegação de que, ‘in casu’, trata-se de ‘repetição’ de IPM anterior.

Denegação da Ordem.Por maioria.” (HC 2004.01.033978-7/RJ, Rel. Min. Gen. Ex. MAX HOERTEL grifei)Busca-se, em síntese, na presente sede processual: (a)“(...) a

suspensão da oitiva da paciente, no IPM instaurado pela Portaria nº 10, da Pagadoria de Pessoal da Marinha, com data de 14 de outubro de 2004 (...)” (fls. 175 - grifei); (b) a nulidade do Inquérito Policial Militar nº 161/04, eis que teria havido ofensa “(...) ao art. 7º, letra ‘G’, do CPPM (...)” (fls. 184); e (c) o reconhecimento da alegada ocorrência de “bis in idem”, tendo em vista o Processo-crime nº 0000005-32.2001.7.01.0401 já deflagrado na Justiça Militar.

Cumpre registrar, no entanto, que referidos pedidos constituem reprodução de matérias veiculadas no RHC 85.731/RJ, de que sou Relator.

A reiteração do pedido de “habeas corpus” conduz ao não conhecimento da nova postulação, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 81/56 – RTJ 120/660 – RTJ 121/90):

“‘HABEAS CORPUS’ (...) INVOCAÇÃO DOS MESMOS FUNDAMENTOS DEDUZIDOS QUANDO DA IMPETRAÇÃO DE ANTERIOR PEDIDO DE ‘HABEAS CORPUS’ – NÃO-CONHECIMENTO DO ‘WRIT’ - AGRAVO IMPROVIDO.

- A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a inadmissibilidade, em sede de ‘habeas corpus’, de impetrações que se limitam a reproduzir, sem qualquer inovação de fato ou de direito, os mesmos fundamentos objeto de postulação anterior, especialmente quando esta resultar não conhecida, por incabível.”

(HC 80.623-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço do presente

recurso de “habeas corpus”.Devolvam-se, pois, ao E. Superior Tribunal Militar, os presentes

autos.Publique-se.Brasília, 18 de novembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSOS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.532

(296)

ORIGEM : APCRIM - 02221792420098190001 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CARLOS DOLABELA EDUARDO PEIXOTOADV.(A/S) : MARCOS THOMPSON BANDEIRAAGDO.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO DUNSHEE DE ABRANCHESADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO DUNSHHE DE ABRANCHES

DESPACHO (Petição n. 82.507/2011)1. Em 27.9.2011, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal

negou provimento ao agravo regimental interposto por Carlos Dolabela Eduardo Peixoto, nos termos seguintes:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO NO JUIZADO ESPECIAL. ALEGADA CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. NECESSIDADE DE ANÁLISE DE MATÉRIA INFRACOSNTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (fl. 497).

Essa decisão foi publicada no DJe de 17.10.2011 (fl. 498).2. Em 19.10.2011, o Agravante, por meio de petição, requereu “a

declaração da extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva” (fl. 499).

A competência para decidir sobre a extinção da punibilidade é do Juízo da Execução.

Ademais, não houve interposição de recurso contra a decisão que negou provimento ao agravo regimental e a petição apresentada não tem o condão de suspender o prazo recursal.

3. À Secretaria Judiciária para certificar o trânsito em julgado da decisão de fls. 491-497 e, em seguida, a baixa dos autos à origem para que se examine a petição apresentada pelo Agravante.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.461 (297)ORIGEM : AC - 200751010015338 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FELIPE AREIAS MOURÃOADV.(A/S) : FLÁVIA LING

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5°, inciso LXIX, e 37, inciso XVI, da Constituição Federal e 17, § 2°, do ADCT.

Insurge-se no apelo extremo contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO - SERVIDOR PÚBLICO - -AUXILIAR DE ENFERMAGEM - CUMULAÇÃO DE DOIS CARGOS PÚBLICOS _PRIVATIVOS DE PROFISSIONAL DE SAUDE - ARTIGO 37, XVI, c, DA CONSTITUIÇAO FEDERAL - COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. '

I - O Parecer nº GQ-145, de 30/03/98, da Advocacia Geral da União, o qual enuncia vedação à cumulação de cargos públicos cuja jornada de trabalho implique carga horária superior a 60 horas semanais, disciplina situação específica de acumulação dos cargos de Assistente Jurídico da AGU e de Professor Adjunto da UFRJ. .

II - Inaplicabilidade da regra enunciada no referido Parecer aos profissionais de saúde, porquanto a cumulação de dois cargos públicos é a estes assegurada pela Lei Maior. Limitar a sessenta horas a jornada semanal de trabalho destes profissionais é implementar nova condição para cumulatividade de cargos sem arrimo em diploma legal.

III - À luz do disposto no art. 37, XVI, c, da Constituição Federal, com a redação alterada pela Emenda Constitucional nº 34/2001, bem como no art. 17, § 2°, do ADCT, é assegurado o exercício cumulativo de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, sendo exigida, apenas, a compatibilidade de horários.

IV - A decisão judicial que assegura à parte autora o direito à investidura em cargo público não tem o condão de gerar efeitos financeiros retroativos, visto que o recebimento destas vantagens exige uma contraprestação, ou seja, far-se-ia necessário o efetivo exercício do referido cargo, nos temos, inclusive, da dicção do art. 40 da Lei n° 8.112/90.

V - Recurso provido.”Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07. Assim, conforme decidido pelo Plenário desta Corte na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, aplica-se ao presente recurso o instituto da repercussão geral.

Não merece trânsito o recurso, uma vez que para acolher a alegação da recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca da compatibilidade de horários dos cargos públicos ocupados pelo recorrido faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula 279/STF. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PROCESSO SELETIVO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279/STF. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 733.152/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 17/4/09).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. CUMULAÇÃO DE CARGOS OCORRIDA EM 1990. PROFISSIONAL DA SAÚDE. ART. 17, § 2º, DO ADCT E ART. 37, XVI, C, DA CONSTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. VERIFICAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. EXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 279. AGRAVO IMPROVIDO.

I A regra prevista no art. 17, § 2º, do ADCT assegura a acumulação de dois cargos privativos de profissionais de saúde àqueles que, à época da promulgação da Carta de 1988, estavam exercendo os cargos.

II A redação original do art. 37, XVI, c, da Constituição autorizava apenas a acumulação de dois cargos privativos de médico, não abrangendo os cargos privativos de profissionais de saúde contemplados posteriormente pela Emenda Constitucional 34/2001.

III A verificação da compatibilidade de horários dos cargos exercidos pelo agravante demandaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que inviabiliza o recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279 desta Corte. IV Agravo regimental improvido” (RE nº 570.213/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 25/5/11).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.031 (298)ORIGEM : AI - 8992035901 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 55

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : SONIA MARIA GIANELLI RODRIGUES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOAQUIM FRANCOADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO VENÂNCIO MARTINS

DESPACHO: Considerando as certidões de fls. 256/257, determino seja republicado o inteiro teor da decisão de fls. 248.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.031 (299)ORIGEM : AI - 8992035901 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : SONIA MARIA GIANELLI RODRIGUES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOAQUIM FRANCOADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO VENÂNCIO MARTINS

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REDISTRIBUIÇÃO. APOSENTADORIA. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.

1. A repercussão geral como novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a irresignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06, verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência de repercussão geral).

2. Precedente: AI n. 797.515 – AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 28.02.11:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto”.

3. In casu, o recorrente limitou-se a afirmar que “ao determinar o reenquadramento funcional do ora Recorrido, tal decisão poderá alcançar diversas situações de igual natureza, gerando dentro da Universidade de São Paulo – USP, sérios problemas, principalmente, do ponto de vista econômico-financeiro, político, social, humano e jurídico”.

4. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento.DECISÃO: Cuida-se de agravo de instrumento interposto pela

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 18/19, que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ementado nos seguintes termos (fl. 121), verbis:

Agravo de Instrumento. Cumprimento de sentença. Decisão que mandou restabelecer o pagamento dos proventos de aposentadoria se servidor aposentado. Questionamento sobre o exato enquadramento funcional do servidor ocorrido em sede de liquidação. Questão que deve ser dirimida no âmbito do cumprimento da sentença, posto que indispensável à integral satisfação do direito reconhecido na sentença. Recurso provido.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação ao art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal.O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo sob o

fundamento de que, além da análise da controvérsia demandar o exame de matéria infraconstitucional, os argumentos expendidos não são suficientes para infirmar a conclusão do acórdão recorrido.

É o Relatório. DECIDO. Preliminarmente, impõe-se assentar que o recurso extraordinário não

satisfaz os requisitos indispensáveis para o respectivo conhecimento por esta Corte. Isso porque a repercussão geral como novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a irresignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06, verbis: O

recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência de repercussão geral).

Esse entendimento restou assentado no julgamento do AI n. 797.515 – AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 28.02.11:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto”.

In casu, o recorrente limitou-se a afirmar que “ao determinar o reenquadramento funcional do ora Recorrido, tal decisão poderá alcançar diversas situações de igual natureza, gerando dentro da Universidade de São Paulo – USP, sérios problemas, principalmente, do ponto de vista econômico-financeiro, político, social, humano e jurídico”.

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do Regimento Interno desta Corte.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 565.181

(300)

ORIGEM : APCRIM - 200300825654 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : DIVINO TEIXEIRA DE RESENDE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DIVINO INÁCIO DA SILVA JÚNIOR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

Petição/STF nº 31.148/2011DECISÃORECURSO – SOBRESTAMENTO – IMPROPRIEDADE.1. O Gabinete prestou as seguintes informações:Divino Teixeira de Rezende e outro, em petição eletrônica assinada

digitalmente por profissional da advocacia regularmente credenciado, requerem o sobrestamento dos autos até a apreciação final do Habeas Corpus nº 107.770, da relatoria de Vossa Excelência. Alegam que a concessão da ordem poderá causar prejuízo à apreciação dos embargos de declaração.

Com a impetração, busca-se a anulação da sentença e dos atos que se seguiram, arguindo-se: a) ausência de fundamentação na imposição da pena-base acima do mínimo legal e do regime de cumprimento inicialmente fechado; b) falta de individualização da pena, em face de terem sido utilizados os mesmos argumentos no exame das circunstâncias judiciais dos pacientes, deixando o Juízo de analisar, separadamente, as condutas e c) erro na aplicação da causa de diminuição estabelecida no parágrafo único do artigo 14 do Código Penal, sustentando-se ser cabível, no caso, a redução no grau máximo referente à fração de dois terços da pena. O processo revelador do habeas está no Gabinete, com parecer da Procuradoria Geral da República pelo indeferimento da ordem.

Em 1º de agosto de 2010, Vossa Excelência desproveu o agravo de instrumento. O regimental interposto teve a sequência negada pela Primeira Turma em 31 de maio de 2011. Os embargos declaratórios que se seguiram estão pendentes de apreciação.

Anexos, encaminho os atos formalizados por Vossa Excelência.Os autos encontram-se no Gabinete e o mencionado habeas corpus

está na residência de Vossa Excelência para apreciação do pedido de concessão de medida liminar.

2. Observem que já houve pronunciamento da Turma no agravo regimental. O processo-crime fica sujeito ao instituto da prescrição. Daí a impossibilidade de sobrestar-se o julgamento dos embargos declaratórios.

3. Indefiro o pedido.4. Imprimam ao habeas corpus a preferência regimental, vindo-me o

processo em separado para o exame cabível.5. Publiquem.Brasília – residência –, 24 de outubro de 2011, às 10h25.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.951 (301)ORIGEM : PROC - 0056100046723 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 56

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : MARIA DAS MERCÊS CARVALHO CAMPOSADV.(A/S) : SAULO FRANCISCO VIOL RIBEIRO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PAULO CEZAR DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO MAGALHÃES

DESPACHOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO –

CONTRADITÓRIO.1. Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão

proferida.2. Diga a parte embargada.3. Publiquem.Brasília, 14 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 384.866 (302)ORIGEM : PROC - 200235007014808 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ANDRE BANHARA BARBOSA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ VIEIRA DE ABREUADV.(A/S) : OVÍDIO INÁCIO FERREIRA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 78.885/2011DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – JULGAMENTO INICIAL –

DESISTÊNCIA – INADEQUAÇÃO.1. O Gabinete prestou as seguintes informações:A Caixa Econômica Federal formula desistência do recurso, nos

termos do artigo 501 do Código de Processo Civil. Apresenta procuração na qual outorgados à subscritora da peça poderes especiais para tanto.

A apreciação do extraordinário iniciou-se em 10 de agosto de 2006, tendo sido suspensa em face do pedido de vista formalizado pelo Ministro Cezar Peluso.

O processo foi remetido ao Gabinete, para o exame da petição.2. Uma vez iniciado o julgamento do recurso, descabe cogitar de

desistência. A assim não se entender, a manifestação de vontade da parte ganha contornos próprios ao afastamento dos votos já proferidos.

3. Indefiro a homologação pretendida.4. Publiquem.Brasília – residência –, 28 de outubro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.923 (303)ORIGEM : AC - 200371000346669 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : HENRIQUE BRATKOWSKIADV.(A/S) : MIGUEL TUFI PARIS ANDRE

DECISÃO: vistos, etc. Trata-se de processo em que se discute a compatibilidade entre a

garantia constitucional da coisa julgada e o parágrafo único do art. 741 do Código de Processo Civil.

2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 611.503, sob a minha relatoria).

Ante o exposto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 28 de outubro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.292 (304)ORIGEM : AMS - 200472030001006 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MAGNANI MÁQUINAS LTDA MEADV.(A/S) : GIAN CARLO POSSANRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com fulcro no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, contra acórdão oriundo do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, nos autos da Apelação em Mandado de Segurança nº 2004.72.03.000100-6/SC, assim ementado:

“IPI. CREDITAMENTO. EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES. IMPOSSIBILIDADE. ART. 5º, § 5º, DA LEI 9.137/96. CONSTITUCIONALIDADE. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA E ISONOMIA NÃO CARACTERIZADA.

1. O princípio da não cumulatividade deve merecer interpretação sistemática, aplicando-se o sistema por inteiro de princípios, no caso especial, o art. 170, IX, da CF, que confere tratamento favorecido às empresas de pequeno porte.

2. Constitucionalidade do art. 5º, § 5º, da Lei nº 9.317/96, pois a lei hostilizada obedece aos parâmetros de adequação, proporcionalidade e razoabilidade, e sob este aspecto não se há de afrontar os seus dispositivos. O que não se pode é construir um sistema "Simples Híbrido", ao desamparo da lei, sob o pretexto de ser mais favorável ao contribuinte.

3. Longe está a Lei 9.317/96 de vulnerar os princípios da capacidade contributiva e isonomia. Muito pelo contrário, o SIMPLES visa, justamente, a concretizar tais princípios, vez que, em face das peculiaridades das micro e pequenas empresas, concede às mesmas tratamento diferenciado e com menor carga fiscal, na medida de suas desigualdades em relação às empresas de médio e grande porte.

4. Precedente desta Corte”.Dos autos ressai que a recorrente ingressou com mandado de

segurança para pleitear o direito ao creditamento dos valores pagos à guisa de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), não obstante estar inscrita no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES), sustentando a inconstitucionalidade da vedação imposta pelo art. 5º, § 5º, da Lei nº 9.317/96.

A segurança foi denegada (fls. 64/69) e rendeu apelação ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que lhe negou provimento.

É contra essa decisão que se insurge o presente recurso extraordinário, ao fundamento de ofensa ao arts. 5º, XXII, XXXV e LIV; 145, § 1º e 146, III, “d” (incluído pela EC nº 42/03); 148, I e II; 150, II e IV; 153, § 3º, II; 154, I; 170, IX; e 179, todos da Constituição Federal de 1988.

A Procuradoria-Geral da República opina pelo desprovimento do recurso extraordinário (fls. 146-151).

O Min. Cezar Peluso, com esteio na sistemática da repercussão geral, remeteu o feito ao Tribunal de origem para a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil (fls. 154-155).

O feito foi devolvido ao Supremo Tribunal Federal, sob a alegação de que não há similitude entre o paradigma apontado e a questão de mérito conduzida nos autos (fl. 158).

Passo a decidir.Torno sem efeito a decisão de fls. 154-155.O cerne da controvérsia reside na factibilidade de creditamento do IPI

– previsto no inciso II do § 3º do art. 153 da Constituição Federal de 1988 – pelas pessoas jurídicas optantes do SIMPLES.

A recorrente aduz que:“o § 5º do art. 5º da Lei nº 9.317/1996, ao vedar o aproveitamento dos

créditos de IPI oriundos da aquisição de insumos e matérias-primas gravadas com o imposto, choca-se com o princípio da não-cumulatividade, previsto no art. 153, § 3º, II, da CF/88”.

Sustenta, ainda, que:“nenhum benefício fiscal pode sobrepor-se a uma diretriz

constitucional, mesmo que seja criado com base na Lei Maior, como é o SIMPLES, cujo art. 179 da CF/88 é clarividente ao pregar que o mesmo visa apenas a simplificação das obrigações tributárias ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei, o que não é o caso do § 5º do art. 5º da Lei nº 9.317/96, que simplesmente subtrai um direito constitucionalmente garantido ao contribuinte do IPI” (fl. 114).

Esta Suprema Corte – na ocasião do julgamento do RE 512.792, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 6.4.2011, fazendo uma exegese apoiada no que foi consignado na ADI 1502, Rel. Min. Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, DJ 14.11.1996 – assentou a constitucionalidade da vedação à fruição de benefício existente no regime geral de apuração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), estabelecida pela legislação infraconstitucional, quando imposta junto a sistema de apuração simplificado, ao qual o contribuinte pode aderir opcionalmente, sopesando os ônus e benefícios inerentes à sua escolha.

A propósito, colho trecho da decisão que corrobora essa afirmação:“Por ocasião do julgamento da medida cautelar na ADI 1.502, esta

Corte afastou a densidade da argumentação pertinente à inconstitucionalidade de regime de apuração alternativo, posto à disposição do contribuinte, com o objetivo de simplificar a tributação das operações de serviços de transporte.

Registro, por oportuno, a ementa do precedente: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONVÊNIOS ICM

Nº 46/89 E ICMS Nº 38/89 (PARÁGRAFO ÚNICO DAS RESPECTIVAS CLÁUSULAS SEGUNDAS), QUE ESTARIAM A IMPEDIR O PRESTADOR DE SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE UTILIZAR CRÉDITOS FISCAIS RELATIVOS A ENTRADAS TRIBUTADAS, COM OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA, DA NÃO-CUMULATIVIDADE E DA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 57

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ESTADUAL. REQUERIMENTO DE CAUTELAR. Dispositivo que, ao revés, se limita a estabelecer compensação automática para a redução da carga tributária operada por efeito da cláusula anterior, como parte do sistema simplificado de contabilização e cálculo do tributo incidente sobre as operações sob enfoque, constituindo, por isso, parte do sistema idealizado e posto à livre opção do contribuinte. Assim, eventual suspensão de sua vigência, valeria pela conversão do referido sistema em simples incentivo fiscal não objetivado pelos diplomas normativos sob enfoque, transformado, por esse modo, o Supremo Tribunal Federal em legislador positivo, papel que lhe é vedado desempenhar nas ações da espécie. Conclusão que desveste de qualquer plausibilidade os fundamentos da inicial. Cautelar indeferida. […]

Apesar de versar sobre ICMS, tal entendimento aplica-se igualmente ao IPI, sendo constitucional a vedação à fruição de benefício existente no regime geral de apuração desse imposto, estabelecida pela legislação infraconstitucional, quando imposta junto a sistema de apuração simplificado, ao qual o contribuinte pode aderir opcionalmente, sopesando os ônus e benefícios inerentes à sua escolha”. (grifei)

O sistema “SIMPLES” atende ao comando do art. 170, IX, da Constituição Federal de 1988, na medida em que confere tratamento adequado às micro e pequenas empresas, constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país, sendo norma facultativa ao empreendedor, que faz a opção quanto à melhor forma empresarial de ingresso no mercado.

Quanto à alegação de ofensa ao acesso à jurisdição ou mesmo ao devido processo legal (CRFB, art. 5º, XXXV e LIV), este Supremo Tribunal Federal pacificou entendimento no sentido de que tal violação, em regra, como na espécie, é reflexa, sendo, dessa forma, incabível a interposição de apelo extremo. Precedentes: AI-AgR 812.481, Primeira Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 31.1.2011 e AI-AgR 745.749, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 16.2.2011, este assim ementado:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Alegação de violação aos artigos 5º, XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição Federal. Ofensa reflexa. 3. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Ademais, não vejo afronta ao direito de propriedade, aos princípios da capacidade contributiva e isonomia, tampouco ao aludido diploma legislativo que trata dos benefícios destinados às micro e pequenas empresas, tal como sustenta a recorrente.

Com efeito, tendo esta Suprema Corte constatado a constitucionalidade da vedação trazida pelo § 5º do art. 5º da Lei nº 9.317/96, a opção do empreendedor pelo regime do SIMPLES obstaculiza o creditamento tanto de ICMS como de IPI, sem ofender o princípio da não cumulatividade.

Destarte, não comporta êxito a pretensão da recorrente, sociedade empresarial optante do SIMPLES, no sentido de se creditar de IPI, pois, em verdade, daria azo a tratamento desigual em relação aos demais contribuintes, uma vez que possibilitaria a cumulação do benefício da não cumulatividade deste imposto com as regras do SIMPLES; “o melhor dos mundos”, diria.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.Publique-se. Intimem-se.Brasília, 15 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.178 (305)ORIGEM : AI - 200404010115164 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ALEXANDRE WALTER BRENNER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SONIA MARIA CADORERECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : NATANAEL LOBÃO CRUZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO: vistos, etc.Afasto o sobrestamento determinado às fls. 175 e passo ao exame de

mérito do apelo extremo de Alexandre Walter Brenner e Outros.2. Trata-se de recurso extraordinário, interposto com suporte na

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

3. Da leitura dos autos, observo que a instância judicante de origem fixou a verba honorária em 10% sobre o valor atribuído à execução de sentença, no entanto, entendeu pela suspensão da exigibilidade do quantum correspondente enquanto perdurar a eficácia do art. 29-C da Lei 8.036/1990.

4. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao caput e ao inciso LIV do art. 5º, ao caput do art. 37, e aos arts. 62 e 133, todos da Magna Carta de 1988.

5. Tenho que a insurgência merece acolhida. Isso porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a ADI 2.736, da relatoria do ministro Cezar Peluso, declarou a inconstitucionalidade, com efeitos ex tunc, do art. 29-C da Lei 8.036/1990, introduzido pela Medida Provisória 2.164-41/2001.

Leia-se a ementa da referida ADI:“INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Art. 9.° da Medida

Provisória n.° 2.164-41/2001. Introdução do art. 29-C na Lei n.° 8.036/1990. Edição de medida provisória. Sucumbência. Honorários advocatícios. Ações entre FGTS e titulares de contas vinculadas. Inexistência de relevância e de urgência. Matéria, ademais, típica de direito processual. Competência exclusiva do Poder Legislativo. Ofensa aos arts. 22, inc. I, e 62, caput, da CF. Precedentes. Ação julgada procedente. É inconstitucional a medida provisória que, alterando lei, suprime condenação em honorários advocatícios, por sucumbência, nas ações entre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos processuais.”

Ante o exposto, e frente ao § 1º-A do art. 557 do CPC, dou provimento ao recurso. O que faço para afastar do aresto recorrido a suspensão da exigibilidade do quantum correspondente aos honorários advocatícios, já fixados no valor de 10% sobre a quantia atribuída à execução de sentença, a serem pagos pela sucumbente Caixa Econômica Federal.

Publique-se.Brasília, 17 de outubro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.020 (306)ORIGEM : REOAC - 50023349 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO

ESTADO DO PIAUÍ - IAPEPADV.(A/S) : CLÁUDIA VIRGINIA DE SANTANA RIBEIRORECDO.(A/S) : JOSÉ BENTO IBIAPINAADV.(A/S) : ASTROGILDO MENDES DE ASSUNÇÃO FILHO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão Tribunal de Justiça do Estado do Piauí ementado nos seguintes termos:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. IAPEP LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. 1. Os institutos de previdência são autarquias dotadas de autonomia administrativa e financeira, razão pela qual devem seus representantes legais figurar no pólo passivo das demandas judiciais. 2. A Ação ordinária de Cobrança constitui o meio hábil para o recebimento de prestações anteriores, após o reconhecimento do direito via Mandado de Segurança. 3. Remessa de ofício e Recurso de Apelação a que se negam provimento”. (fl. 115)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, o recorrente indica que houve ofensa aos artigos 37, XVI , da Carta Magna.

O recorrente, sustenta, em síntese, que:“(...) o Recorrido nunca possuiu direito à incorporação de toda a

remuneração de subsecretário (correspondente a 80% da remuneração de secretário, conforme documento de fls. 13 – art. 9º), mas apenas à parte da gratificação componente da remuneração (vencimento + gratificação) deste cargo, sob pena de acumulação de remuneração de cargos públicos vedada pelo artigo 37, inciso XVI, da Carta Magna vigente, eis que em seus proventos já se incluíam os vencimentos relativos ao cargo efetivo pelo qual se aposentou”. (fl. 144)

Em parecer de fls. 174-176, a Procuradoria-Geral da República opina pelo não conhecimento do recurso.

Decido.Não assiste razão ao recorrente.Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso

extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279).Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é

diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o acórdão recorrido decidiu que “não merece prosperar a alegação de que o apelado não teria direito

ao recebimento de toda a remuneração do cargo de Subsecretário de Estado, tendo em vista que tal valor não se encontra em discussão, mas apenas a sua exclusão do denominado redutor constitucional”. (fl. 119)

Assim, para entender de forma diversa, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. Djaci Falcão, 2ª Turma, DJ 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJe 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279 doSTF.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º do RISTF,

e 557, caput, do CPC).Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 58

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.698 (307)ORIGEM : AC - 20060025622000000 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

EST. DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : MARIA BEZERRA DE ARAUJO DOS SANTOSADV.(A/S) : ANA CÉLIA FELIPE DE OLIVEIRA

DECISÃOSALÁRIO MÍNIMO – GARANTIA CONSTITUCIONAL –

VENCIMENTOS E REMUNERAÇÃO – RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO ANTE A CONTRARIEDADE A PRECEDENTES.

1. Na interposição deste recurso, foram atendidos os pressupostos gerais de recorribilidade. A peça, subscrita por procuradora do Estado, restou protocolada no prazo dobrado a que tem jus o recorrente.

2. Atentem para os parâmetros do conflito de interesses dirimido na origem. Em certo período, a remuneração dos recorridos esteve abaixo do salário mínimo. Então, para observar a garantia constitucional – inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal –, o Estado complementou a diferença com parcela sob a denominação de abono. Indaga-se: recebida a quantia a tal título, incidem sobre ela as vantagens ditas pessoais, como a gratificação por tempo de serviço? A resposta é negativa. Esta Corte, de forma reiterada, tem proclamado que a garantia de percepção mínima envolve não o vencimento básico mas a remuneração total recebida pelo prestador dos serviços.

A decisão do Tribunal de origem contraria a jurisprudência do Supremo. Em síntese, aditou-se o que satisfeito pelo Estado com um só objetivo, o de alcançar-se o valor do salário mínimo e isso ocorreu considerados acréscimos remuneratórios estampados em vantagens pessoais. Acabou descaracterizada a própria parcela tal como satisfeita, ou seja, como abono com a única finalidade de a remuneração, total recebida, não ficar aquém do salário mínimo.

3. Conheço deste extraordinário e, acionando o disposto no parágrafo 1º-A do artigo 557 do Código de Processo Civil, provejo-o para julgar improcedente o pedido. Custas e honorários advocatícios pelas recorridas, que, presente o disposto no artigo 20 do Código de Processo Civil, fixo na base de 10% sobre o valor da causa devidamente corrigida. Tendo as servidoras litigado sob o pálio da assistência judiciária gratuita, arcarão com esse ônus caso ocorra a recuperação do poder aquisitivo no prazo de cinco anos.

4. Publiquem. Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.094 (308)ORIGEM : AMS - 200470000348097 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : OTOMI KOHLMANNADV.(A/S) : JOSÉ ALEXANDRE SARAIVA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses com solução na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma

consentânea com a ordem jurídica.Acresce que o acórdão impugnado revela interpretação de normas

estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

2. Nego seguimento a este extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 9 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.571 (309)ORIGEM : RESP - 172423 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : IMOBILIÁRIA MINEIRA S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TIAGO PIMENTEL SOUZA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASILADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASIL

DESPACHO: (referente à Petição nº 0012048.) Junte-se.Defiro o pedido de vista pelo prazo de 5 (cinco) dias. Publique-se. Brasília, 13 de maio 2011.

Ministro AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.688 (310)ORIGEM : PROC - 14802 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : CLAUDIA RIVOLLI THOMAS DE SÁRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : ANDRÉ TOSTES

DECISÃO : vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Acórdão assim ementado (fls. 28):

“REPRESENTAÇÃO POR INCONSTITUCIONALIDADE. A lei de iniciativa do legislativo municipal, que modifica a estrutura administrativa do município, não respeita o princípio da independência dos Poderes, uma vez que aquela iniciativa é privativa do Chefe do Poder Executivo Municipal. Competência do Tribunal de Justiça do Estado para conhecer da matéria. Preliminar rejeitada. Representação acolhida.”

2. Pois bem, a parte recorrente alega ofensa ao art. 2º, ao art. 61 e ao § 2º do art. 125 da Magna Carta de 1988. Sustenta que a Lei Municipal 3.174/2001 não dispõe “sobre criação, estruturação ou atribuições de qualquer órgão do Poder Executivo: apenas estabelecem parâmetros que serão observados na execução de tais atribuições” (sic, fls. 43).

3. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral Wagner de Castro Mathias Netto, opina pelo desprovimento do recurso.

4. Tenho que a insurgência não merece acolhida. No caso, o Tribunal carioca afirmou que a Lei Municipal 3.174/2001 trata de matéria afeta à competência exclusiva do chefe do Poder Executivo Municipal, pois, ao criar o Conselho Municipal de Trabalho, alterou a estrutura administrativa do Município e envolveu órgãos do Poder Executivo, inclusive da esfera estadual. Ora, para divergir desse entendimento seria necessária a análise da referida lei, providência que é vedada nesse momento processual conforme a Súmula 280/STF.

5. De mais a mais, anoto que o entendimento adotado pela instância judicante de origem afina com a jurisprudência desta nossa Casa de Justiça no sentido de que é da competência privativa do chefe do Poder Executivo a iniciativa de leis que versem sobre alteração e estrutura de órgão da Administração Pública. Leia-se, a propósito, a ementa do RE 627.255, da relatoria da ministra Cármen Lúcia:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. PROCESSO LEGISLATIVO. LEI MUNICIPAL QUE DISPÕE SOBRE ATRIBUIÇÃO DE ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. INICIATIVA PRIVATIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO. JULGADO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO”.

6. Nesse mesmo sentido, vejam-se os seguintes precedentes: RE 396.970-AgR, da relatoria do ministro Eros Grau, AIs 769.012, da relatoria do ministro Celso de Mello, 778.815, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, ADIs 2.646, da relatoria do ministro Maurício Corrêa e 3.751, da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 59

relatoria do ministro Gilmar Mendes.Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21

do RI/STF, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 27 de outubro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.797 (311)ORIGEM : AMS - 200234000187720 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ASSOFADI - ASSOCIAÇÃO DE FARMÁCIAS E

DROGARIAS INDEPENDENTES DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E REGIÃO

ADV.(A/S) : THESSA CRISTINA SANTOS SINIBALDI EAGERS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu pela legitimidade da cobrança da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária instituída pela Lei 9.782/1999, ao fundamento de que tal exação é exigida em razão do exercício do poder de polícia legalmente atribuído à ANVISA.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se, preliminarmente, a nulidade do acórdão impugnado por ofensa aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da mesma Carta. No mérito, alegou-se, em suma, a inconstitucionalidade da referida taxa.

A pretensão recursal não merece acolhida.Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa

jurisprudência, em regra, a alegação de ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da prestação jurisdicional, quando dependente de exame prévio de normas infraconstitucionais, configura situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. É certo, ainda, que não há contrariedade ao art. 93, IX, da Carta Magna, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 663.125-AgR/PE, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 806.313-AgR/RN, Rel. Min. Ayres Britto; AI 756.336-AgR/MG, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 634.217-AgR/GO, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 764.042-AgR/MA, Rel. Min. Eros Grau; AI 508.047-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 643.180-AgR/BA, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 787.991-AgR/DF, de minha relatoria.

Além disso, o acórdão impugnado decidiu a questão posta nos autos com fundamento na interpretação da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 9.782/1999 e MP 2.190-34/2001). Dessa forma, o exame da alegada ofensa ao texto constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquelas normas pelo Juízo a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Com esse raciocínio, cito os seguintes julgados, entre outros: RE 474.459/DF e AI 618.553/DF, Rel. Min. Marco Aurélio; AI 721.577/RJ, Rel. Min. Luiz Fux; RE 637.507/PR, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 535.888/GO, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 608.939/DF, de minha relatoria.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.156 (312)ORIGEM : AC - 200451010158800 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIMED SUL DO PARÁ - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICOADV.(A/S) : REGINALDO FERREIRA LIMA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 345 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 597.064, de minha relatoria, DJe 29.3.2011. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Int..Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.016 (313)ORIGEM : PROC - 20035151031702801 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ ANTONIO FIDELIS DE ALMEIDAADV.(A/S) : DAVID ALFREDO NIGRI E OUTRO(A/S)

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu pela extensão do reajuste de 28,86%, concedido pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993, aos militares que não o receberam em sua integralidade, compensando-se o reajuste já concedido e tendo como termo final a edição da Medida Provisória 2.131/2000.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a e c, da Constituição, alegou-se, em suma, ofensa aos arts. 2º, 37, X, 61 § 1º, II, a, 63, I, 142 e 169, § 1º e incisos, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida.Quanto à alegada ofensa aos arts. 2º, 61 § 1º, II, a, 63, I, e 169, § 1º

e incisos da Constituição, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Além disso, o acórdão impugnado está em consonância com o entendimento do Plenário desta Corte, que, ao apreciar o RE 584.313-RG-QO/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, reconheceu a repercussão geral do tema em debate e reafirmou a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que o reajuste de 28,86% também se estende aos servidores militares contemplados com índices inferiores pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993, porquanto se trata de revisão geral do funcionalismo, respeitadas as compensações dos reajustes concedidos por essas leis e a limitação temporal da MP 2.131/200. Por oportuno, transcrevo a ementa do referido julgamento:

“Questão de ordem. Recurso Extraordinário. 2. Alegação de ofensa aos artigos 5º e 37, X, da Constituição Federal. Inexistência. 3. Há de estender-se o reajuste de 28,86% aos servidores militares contemplados com índices inferiores pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93, já que se trata de revisão geral dos servidores públicos, observadas, entretanto, as compensações dos reajustes concedidos e a limitação temporal da Medida Provisória n.° 2.131, de 28.12.2000, atual Medida Provisória n.° 2.215-10, de 15.9.2001. 4. Questão de ordem acolhida para: (1) reconhecer a repercussão geral quanto à extensão do reajuste de 28,86% aos servidores civis e militares; (2) reafirmar a jurisprudência do Tribunal; (3) prover parcialmente o recurso, apenas para limitar as diferenças devidas à data em que entrou em vigor a Medida Provisória n.° 2.131, de 28.12.2000, atual Medida Provisória n.° 2.215-10, de 15.9.2001, que reestruturou as carreiras e a remuneração dos servidores militares; e (4) para autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.734 (314)ORIGEM : AC - 10024062741798001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AMÉLIA MARIA FURTADO COELHOADV.(A/S) : FADAIN CHAGAS CARVALHORECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : CÍNTIA RODRIGUES MAIA NUNESRECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃOCONTRIBUIÇÃO SOCIAL DESTINADA À SAÚDE INSTITUÍDA POR

UNIDADE DA FEDERAÇÃO – CARÁTER OBRIGATÓRIO – INCONSTITUCIONALIDADE – RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO.

1. O Pleno, ao julgar o Recurso Extraordinário nº 573.540, no qual se admitiu a repercussão geral, assim decidiu:

CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA E FARMACEÚTICA. ART. 85 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 62/2002, DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NATUREZA TRIBUTÁRIA. COMPULSORIEDADE. DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS. ROL TAXATIVO. INCOMPETÊNCIA DO ESTADO-MEMBRO. INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO PROVIDO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 60

I – É nítida a natureza tributária da contribuição instituída pelo art. 85 da Lei Complementar nº 64/2002, do Estado de Minas Gerais, haja vista a compulsoriedade de sua cobrança.

II – O art. 149, caput , da Constituição atribui à União a competência exclusiva para a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais e econômicas. Essa regra contempla duas exceções, contidas no arts. 149, § 1º, e 149-A da Constituição. À exceção desses dois casos, aos Estados-membros não foi atribuída competência para a instituição de contribuição, seja qual for a sua finalidade.

III – A competência, privativa ou concorrente, para legislar sobre determinada matéria não implica automaticamente a competência para a instituição de tributos. Os entes federativos somente podem instituir os impostos e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela Constituição.

IV – Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores. A expressão regime previdenciário não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos. (Publicado no Diário de 11.6.2010).

2. Diante da sedimentação do entendimento, consigno o enquadramento do extraordinário no permissivo da alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Ante o teor do citado precedente, conheço e provejo este extraordinário para julgar procedente o pedido de devolução dos valores descontados a título de contribuição para saúde. Ônus da sucumbência pelos recorridos.

3. Publiquem.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.071 (315)ORIGEM : AC - 70001581503 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FÁTIMA BARBOSA SILVEIRA OU FÁTIMA SILVEIRA

BARBOSAADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO G. PINHEIRO MACHADORECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTECADV.(A/S) : EVELYN PETERSEN SAADIINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul com a seguinte ementa:

“ADMINISTRATIVO. FUNDAÇÃO DE DIREITO PRIVADO. VÍNCULO EMPREGATÍCIO. REGIME JURÍDICO ÚNICO. IMPOSSIBILIDADE. DISTINÇÃO ENTRE ESTABILIDADE E EFETIVIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO. A CONSTITUÇÃO FEDERAL PREVÊ QUE O ACESSO A CARGO PÚBLICO EFETIVO OCORRA ATRAVÉS DE CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS (ART. 37, II). TRANSPOSIÇÃO PARA O REGIME JURÍDICO ÚNICO, INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 276, § 2º, DA LCE 10.098/94. HIPÓTESE DE SERVIDORES PÚBLICOS LATU SENSU, NA CATEGORIA DE EMPREGADOS PÚBLICOS, NÃO PODENDO SER BENEFICIADOS PELO REGIME JURÍDICO AFEITO AOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTRITO SENSO, REGIDOS PELO VÍNCULO ESTATUTÁRIO OU ADMINISTRATIVO. JURISPRUDÊNCIA INVOCADA QUE DEVE SER INTERPRETADA À LUZ DAS NOVAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS (EC 19/98), MODIFICANDO O ART. 37 DA CARTA MAGNA, PARA ARREDAR O REGIME ÚNICO, PODENDO SER ADOTADO O ESTATUTÁRIO OU CELETISTA. FUNDAÇÃO INSTITUÍDA PELO ESTADO (CIENTEC), NATUREZA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PREVISTA EM SUA CONSTITUIÇÃO. FIGURA DA ESTABILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO (ART. 19 ADCT) QUE TAMBÉM NÃO SE APLICA. AÇÃO IMPROCEDENTE, SENTENÇA CONFIRMADA. RECURSO DESPROVIDO”. (fl. 199)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, o recorrente sustenta a repercussão geral da matéria deduzida no recurso. No mérito, alega que houve ofensa aos artigos 22, XXVII; 37, XVII e XIX, 39; 71, II, III e IV; 150, § 2º, e 163, II, do texto constitucional e o art. 19 do ADCT.

O agravante alega que “(...) a CIENTEC é fundação pública e age como um ente público” (fl. 242). Sustenta, ainda, a estabilidade dos servidores de fundações.

Decido.O recurso não merece prosperar.O acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência desta

corte que firmou o entendimento de ser inconstitucional o artigo 276, § 2º da Lei Complementar 10.098/1994, logo as recorrentes abrangidas que estão resguardadas por essa lei não possuem direito à estabilidade. Neste sentido, destaca-se o entendimento desta Corte, em caso análogo ao destes autos, no julgamento da ADI 1.150, Pleno, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 14.4.1998, assim ementado:

“Ação direta de inconstitucionalidade, §§ 3º e 4º do artigo 276 da Lei

10.098, de 03.02.94, do Estado do Rio Grande do Sul. - Inconstitucionalidade da expressão ‘operando-se automaticamente a transposição de seus ocupantes’ contida no § 2º do artigo 276, porque essa transposição automática equivale ao aproveitamento de servidores não concursados em cargos para cuja investidura a Constituição exige os concursos aludidos no artigo 37, II, de sua parte permanente e no § 1º do artigo 19 de seu ADCT. - Quanto ao § 3º desse mesmo artigo, é de dar-se-lhe exegese conforme à Constituição, para excluir, da aplicação dele, interpretação que considere abrangidas, em seu alcance, as funções de servidores celetistas que não ingressaram nelas mediante concurso a que aludem os dispositivos constitucionais acima referidos. - Por fim, no tocante ao § 4º do artigo em causa, na redação dada pela Lei estadual nº 10.248/94, também é de se lhe dar exegese conforme à Constituição, para excluir, da aplicação dele, interpretação que considere abarcados, em seu alcance, os empregos relativos a servidores celetistas que não se submeteram a concurso, nos termos do artigo 37, II, da parte permanente da Constituição ou do § 1º do artigo 19 do ADCT. Ação que se julga procedente em parte, para declarar-se inconstitucional a expressão "operando-se automaticamente a transposição de seus ocupantes" contida no artigo 276, § 2º, da Lei 10.098, de 03.02.94, do Estado do Rio Grande do Sul, bem como para declarar que os §§ 3º e 4º desse mesmo artigo 276 (sendo que o último deles na redação que lhe foi dada pela Lei 10.248, de 30.08.94) só são constitucionais com a interpretação que exclua da aplicação deles as funções ou os empregos relativos a servidores celetistas que não se submeteram ao concurso aludido no artigo 37, II, da parte permanente da Constituição, ou referido no § 1º do artigo 19 do seu ADCT”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.583 (316)ORIGEM : AC - 200771000390342 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOÃO ANTÔNIO VOLANTEADV.(A/S) : CARLA SILVANA RIBEIRO D AVILARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASILADV.(A/S) : MIRIAM CRISTINA KRAICZKINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO -

AASPADV.(A/S) : ALBERTO GOSSON JORGE JUNIOR

Petição/STF nº 83.911/2011DECISÃOPROCESSO SUBJETIVO – INTERVENÇÃO DE TERCEIRO.1. Na sessão de 26 de outubro de 2011, o Tribunal desproveu o

extraordinário, fazendo-o a uma só voz. Apesar de o terceiro receber o processo no estágio em que se encontra, o pedido formulado pela Associação Ordem dos Bacharéis do Brasil - OBB está prejudicado.

2.Devolvam a peça à requerente.3. Publiquem.Brasília, 3 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.583 (317)ORIGEM : AC - 200771000390342 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOÃO ANTÔNIO VOLANTEADV.(A/S) : CARLA SILVANA RIBEIRO D AVILARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASILADV.(A/S) : MIRIAM CRISTINA KRAICZKINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO -

AASPADV.(A/S) : ALBERTO GOSSON JORGE JUNIOR

Petição/STF nº 83.831/2011DECISÃOPROCESSO SUBJETIVO – INTERVENÇÃO DE TERCEIRO.1. Na sessão de 26 de outubro de 2011, o Tribunal desproveu o

extraordinário, fazendo-o a uma só voz. Apesar de o terceiro receber o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 61

processo no estágio em que se encontra, o pedido formulado por Cleanto Farina Weidlich está prejudicado.

2.Devolvam a peça ao requerente.3. Publiquem.Brasília, 3 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.583 (318)ORIGEM : AC - 200771000390342 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOÃO ANTÔNIO VOLANTEADV.(A/S) : CARLA SILVANA RIBEIRO D AVILARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASILADV.(A/S) : MIRIAM CRISTINA KRAICZKINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO -

AASPADV.(A/S) : ALBERTO GOSSON JORGE JUNIOR

Petição/STF nº 83.036/2011(fac-símile)DECISÃOPROCESSO SUBJETIVO – INTERVENÇÃO DE TERCEIRO –

ASSOCIAÇÃO – REPRESENTATIVIDADE – ALCANCE – INDEFERIMENTO DO PEDIDO.

1. O Gabinete prestou as seguintes informações:A Associação Ordem dos Bacharéis do Brasil – OBB, por meio de

peça encaminhada via fac-símile em 21 de outubro de 2011, requer a admissão no processo como interessada. Sustenta ter como finalidade defender os direitos e viabilizar, no que couber, a assistência aos bacharéis em ciências jurídicas, jornalismo, ciências contábeis, medicina, engenharia e demais áreas bem como combater as ilegalidades cometidas por entidades de classes. Ressalta que o julgamento do extraordinário afetará todos os bacharéis em Direito. Salienta não haver qualquer limite quanto à habilitação de terceiros em questões alusivas à repercussão geral, conforme dispõe o artigo 543-B do Código de Processo Civil. Por fim, discorre sobre o mérito do recurso e pede seja declarada a inconstitucionalidade do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Apresenta procuração e documentos constitutivos.

Consigno constar da Ata de Fundação da entidade, de 25 de julho de 2011, apenas oito pessoas, das quais somente uma não mora na cidade de Avaré – São Paulo.

O Tribunal, em 11 de dezembro de 2009, reconheceu a existência de repercussão geral da matéria versada no extraordinário – a constitucionalidade do artigo 8º, § 1º, da Lei nº 8.906/94 e dos Provimentos nº 81/96 e 109/05 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no que condicionam o exercício da advocacia a prévia aprovação no Exame da Ordem.

O processo encontra-se no Gabinete e está com o julgamento previsto para 26 de outubro de 2011 – quarta-feira –, conforme a pauta dirigida elaborada pela Presidência do Tribunal.

2. Talvez mesmo ante a criação recente, a Associação Ordem dos Bacharéis do Brasil – OBB não conta com representação suficiente a ter-se a conveniência de ser admitida como terceira neste processo. A ata de fundação da entidade, datada de 25 de julho de 2011, revela que congrega apenas oito pessoas.

3. Indefiro o pedido de intervenção. Devolvam à requerente a peça apresentada, com os documentos que a acompanham.

4. Publiquem.Brasília – residência –, 25 de outubro de 2011, às 10h15.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.583 (319)ORIGEM : AC - 200771000390342 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOÃO ANTÔNIO VOLANTEADV.(A/S) : CARLA SILVANA RIBEIRO D AVILARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASILADV.(A/S) : MIRIAM CRISTINA KRAICZKINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO -

AASPADV.(A/S) : ALBERTO GOSSON JORGE JUNIOR

Petição/STF nº 83.678/2011 DECISÃO

INTERVENÇÃO DE TERCEIRO – FÓRUM NACIONAL DE ADVOCACIA PÚBLICA FEDERAL – INDEFERIMENTO – PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO – PREJUÍZO.

1. O Gabinete prestou as seguintes informações:O Fórum Nacional de Advocacia Pública Federal, em petição

eletrônica assinada digitalmente, requer seja reconsiderada a decisão mediante a qual Vossa Excelência indeferiu o pleito de admissão no processo como interessado. Sustenta que Vossa Excelência, em 6 de outubro de 2011, admitiu a participação da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP e entende não haver diferenças substanciais em ambos os pedidos de intervenção.

Consigno que a peça, protocolada em 25 de outubro de 2011, às 10h21, chegou ao Gabinete hoje, às 14h32.

O Tribunal, em 11 de dezembro de 2009, reconheceu a existência de repercussão geral da matéria versada no extraordinário – a constitucionalidade do artigo 8º, § 1º, da Lei nº 8.906/94 e dos Provimentos nº 81/96 e 109/05 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no que condicionam o exercício da advocacia a prévia aprovação no Exame da Ordem.

O processo foi julgado ontem pelo Plenário. 2. O pedido de reconsideração do indeferimento da intervenção está

prejudicado. O Plenário, na sessão da última quarta-feira, desproveu o recurso extraordinário interposto, fazendo-o a uma só voz. De qualquer forma, a óptica anteriormente revelada, considerada a circunstância de o terceiro receber o processo no estágio em que se encontra, permanece inabalável.

3. Indefiro o pedido de reconsideração.4. Publiquem.Brasília – residência –, 28 de outubro de 2011, às 13h20.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.583 (320)ORIGEM : AC - 200771000390342 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOÃO ANTÔNIO VOLANTEADV.(A/S) : CARLA SILVANA RIBEIRO D AVILARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASILADV.(A/S) : MIRIAM CRISTINA KRAICZKINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO -

AASPADV.(A/S) : ALBERTO GOSSON JORGE JUNIOR

Petição/STF nº 83.740/2011 DECISÃOPROCESSO SUBJETIVO – INTERVENÇÃO DE TERCEIRO.1. O Gabinete prestou as seguintes informações:O Instituto dos Advogados Brasileiros, em petição eletrônica assinada

digitalmente pelo respectivo Presidente, requer a admissão no processo como interessado, nos termos do artigo 543-A, § 6º, do Código de Processo Civil. Apresenta pareceres de membros da entidade.

Consigno que a peça, protocolada em 25 de outubro de 2011, às 15h14, chegou ao Gabinete hoje, às 14h32.

O Tribunal, em 11 de dezembro de 2009, reconheceu a existência de repercussão geral da matéria versada no extraordinário – a constitucionalidade do artigo 8º, § 1º, da Lei nº 8.906/94 e dos Provimentos nº 81/96 e 109/05 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no que condicionam o exercício da advocacia a prévia aprovação no Exame da Ordem.

O processo foi julgado ontem pelo Plenário. 2. Na sessão da última quarta-feira, 26 de outubro de 2011, o Tribunal

desproveu o extraordinário, fazendo-o a uma só voz. Apesar de o terceiro receber o processo no estágio em que se encontra, o pedido formulado pelo Instituto dos Advogados Brasileiros está prejudicado.

3. Publiquem.Brasília – residência –, 28 de outubro de 2011, às 13h25.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.583 (321)ORIGEM : AC - 200771000390342 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOÃO ANTÔNIO VOLANTEADV.(A/S) : CARLA SILVANA RIBEIRO D AVILARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 62

ADV.(A/S) : MIRIAM CRISTINA KRAICZKINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO -

AASPADV.(A/S) : ALBERTO GOSSON JORGE JUNIOR

Petições/STF nº 72.760/2011 e 82.844/2011DECISÃOPROCESSO SUBJETIVO – INTERVENÇÃO DE TERCEIRO –

PESSOA NATURAL E ENTIDADE DE CLASSE – IMPOSSIBILIDADE DE CONFUSÃO – INDEFERIMENTO.

1. O Gabinete prestou as seguintes informações:Naor Reinaldo Arantes, bacharel em Direito e presidente nacional da

Organização dos Acadêmicos e Bacharéis do Brasil – OABB, entidade coordenadora legal do Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito – MNBD, por meio da Petição/STF nº 72.760/2011, requereu a admissão no processo como interessado. Alegou ser atuante no debate contra o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, conforme os documentos supostamente anexados.

Ante a ausência de juntada dos mencionados documentos, Vossa Excelência determinou fosse regularizado o quadro.

Mediante a Petição/STF nº 82.844/2011, o requerente pleiteia a juntada de artigos escritos por ele e por outros autores bem como cópias da petição inicial da ação declaratória de nulidade ajuizada contra o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, do ofício da Seccional de Mato Grosso ao Diretor Geral do Centro de Seleção e Promoção de Eventos – CESPE/UNB, alusivo à concessão de liminar para nova correção de provas de alguns bacharéis – distintos do requerente –, e da Ata da Assembleia Extraordinária da Organização dos Acadêmicos e Bacharéis do Brasil, na qual consta o requerente como presidente nacional da entidade.

O Tribunal, em 11 de dezembro de 2009, reconheceu a existência de repercussão geral da matéria versada no extraordinário – a constitucionalidade do artigo 8º, § 1º, da Lei nº 8.906/94 e dos Provimentos nº 81/96 e 109/05 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no que condicionam o exercício da advocacia à prévia aprovação no Exame da Ordem.

O processo encontra-se no Gabinete e está com o julgamento previsto para 26 de outubro de 2011 – quarta-feira –, conforme a pauta dirigida elaborada pela Presidência do Tribunal.

2. Requerente não é a Organização dos Acadêmicos e Bacharéis do Brasil – OABB, mas o cidadão Naor Reinaldo Arantes, que se qualifica como presidente da entidade. Esse defeito formal inviabiliza a admissibilidade no processo. Em síntese, o pedido foi veiculado pela pessoa natural outorgante do instrumento de mandato que acompanha a petição apresentada, e não pela Associação.

3. Indefiro a intervenção pretendida.4. Publiquem.Brasília – residência –, 25 de outubro de 2011, às 10h20.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 606.804 (322)ORIGEM : PROC - 200102010385022 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIMED CATAGUASES - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICO LTDAADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: 1. O Min. JOAQUIM BARBOSA encaminhou este RE nº 606.804, à Presidência, suscitando prevenção em relação ao AI nº 779.125, de relatoria do Min. MARCO AURÉLIO.

2. É caso de redistribuição.Verifico dos autos e do sítio eletrônico desta Corte que este RE nº

606.804 e o AI nº 779.125 possuem a mesma origem, qual seja, o MS nº 2000.51.01.016819-7, da 22ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro/RJ.

O AI nº 779.125, ademais, foi autuado em 5.12.2009 e distribuído ao Min. MARCO AURÉLIO em 15.12.2009. Este RE nº 606.804, por sua vez, foi autuado em 5.12.2009 e distribuído em 15.8.2011.

O caso ajusta-se, pois, à norma de prevenção contida no caput do art. 69 do RISTF:

“A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência.”

3. Isso posto, determino a redistribuição do feito ao Min. MARCO AURÉLIO.

Oportunamente, proceda-se à compensação da distribuição nos termos regimentais (art. 67, § 4º do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

Presidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.827 (323)ORIGEM : AC - 9139285500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ELZA PACHECO LOPES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS COLASANTE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ementado nos seguintes termos:

“PROCESSO CIVIL - Reexame necessário - Valor da causa inferior a 60 salários mínimos - Não preenchimento do requisito estabelecido no artigo 475, § 2º, do Código de Processo Civil.

COMPLEMENTAÇÃO DE PENSÃO - Pensionistas de ex-servidores da FEPASA - Benefício no valor de 80% da aposentadoria a que o servidor teria direito - Dispositivo não recepcionado pela Carta de Outubro - Aplicação do § 5º do artigo 40, na sua redação anterior, e § 7º, do mesmo artigo, em seu atual formato. Sentença mantida. Recurso improvido”. (fl. 166)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 5º, XXXVI; 37, caput; e 40, § 7º, do texto constitucional.

O recorrente sustenta violação ao art. 40, § 7º, uma vez que esse dispositivo “regula o benefício de pensão por morte de servidor, não de empregado de empresa privada, sendo, portanto inaplicável a beneficiário de ex-empregado da FEPASA”. (fl. 212)

Alega a ausência de lei específica determinando ao Tesouro do Estado de São Paulo o pagamento de referido benefício no patamar de 100%.

Decido.Não assiste razão ao recorrente. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que os

antigos ferroviários que atuavam perante a extinta FEPASA estavam submetidos ao regime jurídico estatutário e não à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Nesse sentido, AI-AgR 244.972, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 10.8.2001; RE-AgR 237.049, Rel. Min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ 25.4.2003; RE-AgR 211.984, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 22.8.1997; e AI-AgR 548.235, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 9.6.2006, cuja ementa dispõe:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. EX-SERVIDORES DA FEPASA. REGIME ESTATUTÁRIO. PENSIONISTAS. PENSÃO INTEGRAL. AUTO-APLICABILIDADE DO ARTIGO 40, § 5º (ATUAL § 7º) DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. Orientação de ambas as Turmas deste Tribunal no sentido de que os antigos ferroviários que atuavam perante a extinta FEPASA estavam submetidos ao regime jurídico estatutário e não à Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 2. Recebimento de pensão por morte no valor da totalidade dos vencimentos ou proventos dos servidores falecidos, à luz do auto-aplicável art. 40, § 5º (atual § 7º), da Constituição do Brasil, observado o teto inscrito no art. 37, XI, da CB/88. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Desse modo, verifico que o acórdão esta em sintonia com o entendimento desta Corte, segundo o qual o art. 40, § 5º, (atual § 7º) da Constituição Federal é autoaplicável, sendo devido à recorrida pensão correspondente à integralidade dos vencimentos do servidor falecido antes da promulgação da Constituição de 1988. Confiram-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PENSIONISTA. AUTO-APLICABILIDADE DO § 5º DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (REDAÇÃO ORIGINÁRIA). AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. 1. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o MI 211, redator para o acórdão o ministro Marco Aurélio, firmou o entendimento de que o § 5º do art. 40 da Carta Magna de 1988, cuja redação originária estatuía que "o benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido", é, sim, norma auto-aplicável. 2. Incidem, quanto ao mais, as Súmulas 282 e 356 do STF. 3. Agravo regimental desprovido”. (AI-AgR 587.532, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 8.10.2010)

“CONSTITUCIONAL. PENSÃO POR MORTE. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 40, §5º, CF. AUTO-APLICABILIDADE. PENSÃO POR MORTE. INTEGRALIDADE. IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA. SÚMULA 287 DO STF AGRAVO IMPROVIDO. I- O valor pago a título de pensão, no caso, deve corresponder à integralidade dos vencimentos ou proventos que o servidor falecido recebia, uma vez que auto-aplicável o art. 40, § 5º (atual § 7º), da Constituição Federal. II - Agravo regimental improvido”. (AI-AgR 645.327, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 21.8.2009)

No mesmo sentido, cito as seguintes decisões: RE-AgR 552.670, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 28.3.2008; RE-AgR 504.271, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 16.5.2008; AI-AgR 549.482, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 17.4.2009; e AI-AgR 539.823, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 14.10.2005.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 63

Ante o exposto, nego provimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF, e 557, caput, do CPC).

Publique-se. Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.068 (324)ORIGEM : AMS - 200471000407456 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : GRAZZIOTIN S/AADV.(A/S) : RUBENS DE OLIVEIRA PEIXOTORECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : ALINE LEAL FONTANELLAADV.(A/S) : JORGE ALBERTO ZUGNO

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que possui a seguinte ementa:

“TARIFA BINÔMIA DE ENERGIA ELÉTRICA. DEMANDA CONTRATADA E DEMANDA CONSUMIDA. RESOLUÇÃO Nº 456/00 DA ANEEL. DECRETO Nº 62.724/68. REVOGAÇÃO. CDC. NATUREZA TRIBUTÁRIA.

A forma de cálculo devida pela autora, classificadas no Grupo 'A' (art. 2, inciso XXII, da Resolução nº 456/00), nos termos contratados com a concessionária, é binômia, ou seja, é formada pelo 'conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável' - inciso XXXVI do art. 2º da Resolução nº 456/00 da ANEEL. Há, nesse caso, a disponibilização de uma cota de potência no período de apuração da tarifa.

A Lei nº 8.631/93, que 'dispõe sobre a fixação dos níveis das tarifas para o serviço público de energia elétrica, extingue o regime de remuneração garantida e dá outras providências', não revogou ou trouxe alterações substanciais na forma de cálculo da tarifa binômia. No seu art. 7º foi veiculada tão-somente a extinção do regime de remuneração garantida e no art. 17, dispositivo que traz um rol de revogações expressas, não se prevê qualquer alteração no Decreto nº 62.724/68. Aliás, ao contrário do sustentado pela empresa, a Lei nº 8.631/93 recepcionou de forma clara a tarifa binômia ao prever que as tarifas serão dimensionadas de acordo com os valores necessários para o fornecimento do serviço e levando em consideração as características específicas de cada concessionário.

Mesmo que o consumidor não utilize a totalidade da energia contratada, deve arcar com o potencial disponibilizado em razão dos custos com que a concessionária teve para lhe assegurar a prestação do serviço, situação que não ofende as garantias veiculadas no Código de Defesa do Consumidor. Precedente do STJ - REsp 609332/SC.

A exação em análise não têm um dos traços característicos dos tributos, a compulsoriedade (art. 3º do Código Tributário Nacional). Isso porque, o consumidor não é obrigado a utilizar-se do serviço público de distribuição de energia fornecido pela concessionária, mas, em caso de contratação, a obrigatoriedade somente surge na forma de cálculo da tarifa, segundo o enquadramento do art. 2, inciso XXII, da Resolução nº 456/00” (fl. 272).

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, ofensa aos arts. 5º, II, 22, IV, 84, IV e 175, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida.O acórdão recorrido decidiu a questão posta nos autos com

fundamento na interpretação da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Resolução 456/2000, Lei 8.631/1993, Decreto 62.724/1968, Código de Defesa do Consumidor e Código Tributário Nacional). Dessa forma, o exame da alegada ofensa ao texto constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquelas normas pelo Juízo a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, destaco o julgamento do RE 601.921-AgR/SC, Rel. Min. Cármen Lúcia, cuja ementa transcrevo a seguir:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA: DEMANDA DE POTÊNCIA E DE ULTRAPASSAGEM. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”.

Com o mesmo raciocínio, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 843.810-AgR/SC e AI 849.299/SC, Rel. Min. Gilmar Mendes; RE 639.692/RS, Rel. Min. Dias Toffoli; RE 641.348/SC, Rel. Min. Ayres Britto; RE 644.647-AgR/SC, RE 611.486/PR e RE 634.894/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 603.334/PR, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 602.613/PR, de minha relatoria.

Por fim, com a negativa de seguimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.097.433/RS, com trânsito em julgado certificado à fl. 432), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão impugnado, o que atrai a

incidência da Súmula 283 do STF. Nesse sentido: AI 785.229/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 588.235-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 627.964-AgR/RS e RE 594.910/MT, de minha relatoria.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.596 (325)ORIGEM : AC - 200572130031232 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : FUNDACAO DE SAUDE DO ALTO VALE DO ITAJAI -

FUSAVIADV.(A/S) : CERES CAVALCANTI ALBUQUERQUERECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu que a imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da Constituição Federal não se estende às pessoas jurídicas relacionadas nesse dispositivo, quando atuarem na qualidade de contribuintes de fato do imposto sobre produtos industrializados (IPI).

A solução da controvérsia contida nos autos poderá ser influenciada pelo julgamento do RE 608.872-RG/MG, Rel. Min. Dias Toffoli.

Isso posto, determino o sobrestamento deste feito na Secretaria do Gabinete até o julgamento final do RE 608.872-RG/MG.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.175 (326)ORIGEM : PROC - 10701082259964002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : PAULO RICARDO DA SILVA CARVALHOADV.(A/S) : WESLEY DENILSON DE OLIVEIRA E SILVA AFONSORECDO.(A/S) : BRADESCO SEGUROS S.A.ADV.(A/S) : ALBERTO EUSTAQUIO PINTO SOARES

Trata-se de recurso extraordinário em que se discute a constitucionalidade da Medida Provisória 340/2006, convertida na Lei 11.482/2007, que alterou o valor da indenização referente ao Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT, previsto no art. 3º da Lei 6.194/74.

A solução da controvérsia contida nos autos poderá ser influenciada pelo julgamento da ADI 4.627/DF, Rel. Min. Luiz Fux.

Isso posto, determino o sobrestamento deste feito na Secretaria do Gabinete até o julgamento final da ADI 4.627/DF.

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.474 (327)ORIGEM : PROC - 323363 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MÁRCIA JAVITA MOREIRA NOVELLO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO MOTA GUEDESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. AÇÃO CAUTELAR. CONCURSO PÚBLICO. FISCAL DO TRABALHO. CANDIDATA APROVADA NA PRIMEIRA ETAPA, PORÉM NÃO CLASSIFICADA PARA A SEGUNDA. PARTICIPAÇÃO DE CURSO DE FORMAÇÃO COM BASE EM LIMINAR E ORDEM POSTERIORMENTE REVOGADAS EM M.S. INEXISTÊNCIA DE DIREITO À NOMEAÇÃO. I - Não violando o Edital do certame regra legal de regência e dispondo de critérios dentro da oportunidade e conveniência do poder discricionário outorgado à Administração, que confiram tratamento isonômico a todos os candidatos, e que se denotem razoáveis no atendimento do interesse público, não há que falar em ilegalidade. II - Conforme consulta ao sistema de acompanhamento processual informatizado do TRF – 2ª Região, foi provida a remessa oficial REO 1999.02.01.052452-6 nos autos do Mandado de Segurança (nº 95.0010617-5), restando, pois, revogada a liminar que deferiu, liminarmente, a participação no Curso de Formação e que

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 64

resultou na aprovação e classificação final dos candidatos, tendo sido a segurança denegada e o acórdão que a denegou transitado em julgado, inclusive. A revogação da liminar e a denegação da ordem no Mandado de Segurança, quando do julgamento da remessa oficial em acórdão já transitado em julgado, inclusive, em razão da inexistência de direito líquido e certo à participação no Curso de Formação, é questão prejudicial externa que acarreta, necessariamente, a improcedência da pretensão Autoral à nomeação no cargo de Fiscal. III - Em relação aos litisconsortes Márcia Jovita Moreira Novello e Celita da Matta Louback, a remessa oficial e o apelo da União devem ser providos para declarar a perda da eficácia da medida liminar deferida nos presentes autos, a fls. 29/30, em razão da não propositura da ação principal, com a extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso VI do CPC, por falta de interesse processual de agir. Em relação à Autora Rosane Maria Catharino Mattos, remessa oficial e apelo da União providos para julgar improcedente a pretensão autoral, restando revogada a liminar deferida a fls. 29/30, diante da improcedência da pretensão no feito principal”. (fl. 257)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, o recorrente sustenta a repercussão geral da matéria deduzida no recurso. No mérito, alega que houve violação aos artigos 1º, III; 5º, LXXVIII; e 37, I, do texto constitucional.

Decido.O recurso não merece prosperar.Nos termos da jurisprudência desta Corte, as decisões que concedem

ou denegam medidas cautelares ou provimentos liminares não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade a ensejar o cabimento do recurso extraordinário pelo art. 102, III, “a”, da Constituição.

Incide, portanto, a Súmula 735 do STF.Nesse sentido, o AI-AgR 430.873, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda

Turma, DJe 25.6.2010; o RE-AgR 613.182, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 17.9.2010; o RE-AgR 540.982, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 8.5.2009; e o AC-AgR 1.843, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe 13.8.2010, este último com acórdão assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO JULGADO PREJUDICADO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 283 DO STF. PRECEDENTES. IMPUGNAÇÃO DE ACÓRDÃO PROFERIDO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SÚMULA 735 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. (…) III - Nos termos da jurisprudência desta Corte, as decisões que concedem ou denegam medidas cautelares ou provimentos liminares não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade a ensejar o cabimento do recurso extraordinário pelo art. 102, III, ‘a’, da Constituição. Súmula 735 do STF. Precedentes. IV - Agravo regimental improvido”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.722 (328)ORIGEM : RESP - 1227695 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LIANA FERNANDES DE JESUSRECDO.(A/S) : PETER REITER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADEMIR CANALI FERREIRAINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. JULGADO

FUNDAMENTADO NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E NA INTERPRETAÇÃO DA LEI 9.469/1997: MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recursos extraordinários interpostos com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:

“PROCESSSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. AÇÃO PROPOSTA APENAS CONTRA A ELETROBRÁS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. INTERVENÇÃO NO FEITO FORMULADO PELA UNIÃO ART. 5º, DA LEI 9.469/97. DESLOCAMENTO DA COMPETÊNCIA PARA A JUSTIÇA FEDERAL QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO DE INTERVENÇÃO. 1. Se a demanda envolvendo questões referentes ao empréstimo compulsório sobre energia elétrica foi proposta unicamente contra a Eletrobrás, a competência é da Justiça Estadual.

2. No entanto, se houve pedido da União de ingresso no feito, o processo há que ser deslocado para a Justiça Federal a fim de que esta examine o pedido.

3. Acaso ingresse a União na lide, a competência passa a ser da Justiça Federal, por força do que determina o artigo 109, inciso I, da Constituição Federal, conforme julgado em sede de recurso representativo da controvérsia: REsp. n. 1.111.159 - RJ, Primeira Seção, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 11.11.2009.

4. Em todo caso, deve ser prestigiado o entendimento de que o interesse meramente econômico da União no feito na forma de intervenção anômala (art. 5º, da Lei n. 9.469/97) não é suficiente, por si só, para deslocar a competência para a Justiça Federal. O deslocamento somente ocorrerá quando da interposição de recurso pela União, ocasião em que passará a ostentar a qualidade de parte. Precedente: EDcl no AgRg no CC nº 89.783 - RS, Primeira Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 9.6.2010.

5. Recurso especial provido”.Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Recorrente afirma que o Tribunal a quo teria contrariado o art.

109 da Constituição da República e o art. 535, inc. I, do Código de Processo Civil.

Assevera que “estatui o art.109, I, da CF, a competência originária da Justiça Federal, podendo-se afirmar que a lei informa que não se pode somente interpretar o dispositivo constitucional da ótica do interesse jurídico, ou seja, menciona o dispositivo que a União inclusive, não necessita de interesse jurídico, a teor do que dispõe o parágrafo único do artigo 5º da Lei 9.469/97, de forma que o possível reflexo de eventuais perdas societárias em empresas controladas é fato de interesse público relevante à motivar a intervenção e a aplicação do art. 109, I, da CF” (grifos no original).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste à Recorrente.4. No voto condutor do acórdão recorrido, o Ministro Mauro Campbell

Marques asseverou:“No caso concreto, trata-se de recurso especial em agravo de

instrumento contra decisão da 4ª Vara Federal de Porto Alegre que, em ação onde se discute a devolução de obrigações ao portador decorrentes do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica instituído em favor da Eletrobrás, declarou a presença de interesse da União, aceitando-a como assistente simples. (…)

No processo em exame, houve a análise do interesse jurídico e econômico da União no feito por parte da Justiça Federal que concluiu pela sua presença, acolhendo-a como assistente simples e deslocando o feito da Justiça Estadual para a Justiça Federal. Com efeito, a Primeira Seção desta Casa já se manifestou no sentido de que, no caso específico da devolução do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica, o interesse meramente econômico da União no feito na forma de intervenção anômala (art. 5º, da Lei n. 9.469/97) não é suficiente, por si só, para deslocar a competência para a Justiça Federal. O deslocamento somente ocorrerá quando da interposição de recurso por parte da União, ocasião em que passará a ostentar a qualidade de parte. Segue o precedente:

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OCORRÊNCIA DE ERRO MATERIAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA. PARTICIPAÇÃO DA UNIÃO NA FORMA DE INTERVENÇÃO ANÔMALA PREVISTA NO ART. 5º DA LEI 9.469/97. INTERESSE ECONÔMICO DEMONSTRADO. AUSÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO. IMPOSSIBILIDADE DE DESLOCAMENTO DO FEITO PARA A JUSTIÇA FEDERAL. EMBARGOS ACOLHIDOS SEM EFEITOS MODIFICATIVOS.

1. Os embargos de declaração merecem acolhimento, pois, ao contrário do que consta na decisão embargada, o MM. Juízo Federal não afastou a participação da União na ação originária, mas permitiu sua permanência na lide, na forma de intervenção anômala (art. 5º da Lei 9.469/97) diante da demonstração do interesse econômico da União, declinando, todavia, de sua competência para apreciar e julgar o feito, na medida em que não demonstrado o interesse jurídico capaz de ensejar o julgamento da lide por aquela justiça especializada.

2. A Lei 9.469/97, em seu art. 5º, autorizou a intervenção da União nas ações em figurem como autoras ou rés autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas federais, ainda que haja interesse meramente econômico, e não jurídico.

3. O dispositivo em comento traz nova forma anômala de intervenção de terceiros, embasada apenas no interesse econômico, ainda que reflexo ou indireto, dispensando a comprovação do interesse jurídico.

4. É de se considerar que, embora permitida essa peculiar modalidade de intervenção da União e de outras pessoas jurídicas de direito público, quando constatada a potencialidade de eventual lesão econômica, a admissão do ente público não traz comando suficiente a modificar a competência originária para julgamento da demanda. E isso porque a lei ordinária não tem a força de ampliar a enumeração taxativa da competência da Justiça Federal estabelecida no art. 109, I, da Constituição Federal, razão pela qual o deslocamento da competência para a Justiça especializada somente se verificaria se configurado o efetivo interesse jurídico da União ou de outro ente federal.

5. Impende relevar que, embora o ente público interveniente tenha

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 65

sua atuação limitada (o dispositivo legal apenas lhe permite esclarecer questões de fato e de direito, além de juntar documentos ou memoriais úteis ao esclarecimento da matéria sub judice), a parte final do parágrafo único do art. 5º da Lei n. 9.469/97 permite-lhe a interposição de recurso cabível na espécie, momento no qual passará a revestir a condição de parte, exercendo os ônus, poderes, faculdades e deveres que são atribuídos a qualquer parte no processo. E, passando a ostentar a condição de parte no processo por ter recorrido da decisão que lhe for desfavorável, há, por conseguinte, o deslocamento da competência da Justiça Comum para a Justiça Federal .

6. Apreciando controvérsias advindas da intervenção anômala de que trata o art. 5º, parágrafo único, da Lei 9.469/1997, a jurisprudência desta Corte tem se firmado no sentido de que, quando não se configurar o interesse jurídico da ente federal para integrar a lide, a Justiça Federal não terá competência para apreciar e julgar o feito. Somente se a pessoa de direito público recorrer, haverá o deslocamento. Precedentes: CC 101151/RS, Primeira Seção, rel. Ministro Castro Meira, 18/06/2009; REsp 1.097.759/BA, Rel. Ministro Luís Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe de 1º.06.09. REsp 574.697/RS, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, DJ de 06.03.06.

7. No caso em análise, considerando que o MM. Juízo Federal autorizou a intervenção da União na lide na forma prescrita pelo art. 5º da Lei 9.469/97, por não verificar na hipótese o interesse jurídico daquele ente federal, deve ser conhecido o presente conflito para declarar competente o Juiz de Direito da 5ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Sul. 8. Embargos de declaração acolhidos sem efeitos modificativos (EDcl no AgRg no CC nº 89.783 - RS, Primeira Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 9.6.2010).

Desse modo, não caracterizada a situação de parte da União, deve ser mantida a competência da Justiça Estadual” (grifos nossos).

5. O Tribunal a quo julgou a questão posta nos autos com base em fundamento exclusivamente infraconstitucional (Código de Processo Civil), o que não viabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL E TRABALHISTA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (CPC) E NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT): OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que, ainda que surgida a alegada ofensa constitucional no acórdão recorrido, é necessária a oposição de embargos de declaração, se não houver a análise da ofensa pelo órgão judicante. 2. A controvérsia decidida com base no Código de Processo Civil e na Consolidação das Leis do Trabalho não viabiliza o processamento do recurso extraordinário: Ofensa constitucional indireta. 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 702.113-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 13.3.2009 – grifos nossos).

“PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. NORMAS PROCESSUAIS. OFENSA REFLEXA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280. AGRAVO IMPROVIDO. I - Ausência de prequestionamento das questões constitucionais suscitadas. Incidência das Súmulas 282 e 356 do STF. II - O acórdão recorrido decidiu a questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. III - Para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. IV - Agravo regimental improvido” (AI 631.775-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 13.3.2009 – grifos nossos).

“DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. LEGITIMIDADE PASSIVA. INSCRIÇÃO DE NOME EM ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CRÉDITO - SPC E SERASA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. É inadmissível recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa a princípios constitucionais, pretende-se a análise de legislação infraconstitucional, no caso, a legitimidade passiva. Hipótese de contrariedade indireta à Constituição Federal. 2. O Tribunal de origem, a partir do exame dos fatos e das provas dos autos, concluiu pela existência de dano moral a ser reparado em razão de inscrição do nome do agravado no SPC e SERASA. 3. Inexistência de argumento capaz de infirmar o entendimento adotado pela decisão agravada. 4. Agravo regimental improvido” (AI 703.650-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 11.9.2009 – grifos nossos).

5. De igual modo, as questões relativas à Lei n. 9.469/1997 (possibilidade de ingresso da União nas causas em que figuram como autoras ou rés, autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas federais) têm natureza infraconstitucional, o que também não enseja o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. LEI 4.156/62. RESTITUIÇÃO. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA RESTRITA AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA” (AI 735.933, Rel. Min. Gilmar Mendes, Dje 6.12.2010 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO. ENERGIA ELÉTRICA. LEI N. 4.156/62. DEVOLUÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. Controvérsia relativa aos critérios de correção monetária utilizados para a devolução do empréstimo compulsório incidente sobre o consumo de energia elétrica, instituído pela Lei n. 4.156/62. Matéria de índole infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 578.377-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 9.6.2006 – grifos nossos).

“Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República ” (AI 508.047-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 21.11.2008 – grifos nossos).

No mesmo sentido: RE 627.054/SP, de minha relatoria, decisão monocrática, DJ 31.5.2011.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento aos recursos extraordinários

(art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 3 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.462 (329)ORIGEM : RESP - 1028809 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALDO TOSCANO VARANDASADV.(A/S) : FERNANDO ALMEIDA DE AGUIAR

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 503 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 661.256, Rel. Min. Ayres Britto. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 3 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.566 (330)ORIGEM : REsp - 1277978 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : EVERLANE DALTRO VENTURAADV.(A/S) : ANEILTON JOÃO REGO NASCIMENTORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR

MORTE: MENOR DESIGNADO COMO BENEFICIÁRIO SOB A ÉGIDE DA LEI N. 8.213/1991. ÓBITO DO SEGURADO POSTERIOR À VIGÊNCIA DAS LEIS N. 9.032/1995 E 9.528/97. PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM. PRECEDENTES. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“PREVIDENCIÁRIO - PENSÃO POR MORTE -MENOR SOB GUARDA - ÓBITO - VIGÊNCIA DA LEI 9528/97- EXCLUSÃO DO ROL DE DEPENDENTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - FALTA DE PREVISÃO LEGAL - QUALIDADE DE DEPENDENTE - INEXISTÊNCIA - APELAÇÃO E REMESSA OFICIAL PROVIDAS - SENTENÇA REFORMADA - PEDIDO IMPROCEDENTE.

1 - Aos benefícios previdenciários, aplica-se a legislação vigente ao evento determinante de sua concessão, seu fato gerador. Em questão, o óbito da segurada, ocorrido em 25 de agosto de 2000.

2 - Tendo o segurado falecido na vigência da Lei 9528/97, que excluiu a pessoa do menor sob guarda do rol dos dependentes do segurado da Previdência Social, ao modificar o § 2º do artigo 16 da Lei 8.213/91, ausente a condição de dependente do Autor, faltando previsão legal para o deferimento do benefício.

3 - Apelação e Remessa Oficial provida. Sentença reformada para julgar improcedente o pedido”.

2. O Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, caput, 227, § 3º, inc. II e 203, inc. I, da Constituição da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 66

Argumenta, em síntese, que houve “grave discriminação de menor sob guarda, em flagrante descompasso com o princípio da isonomia” porque “a Constituição contemplou como núcleo de condensação, do qual se irradiam efeitos sobre toda a elaboração normativa, o dever de proteção integral à criança, inclusive em relação à garantia de direitos previdenciários”.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido

de que o benefício da pensão por morte deve ser regido pela lei vigente à época do óbito do instituidor (princípio tempus regit actum).

Nesse sentido:“PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. LEI NOVA. AUMENTO

DO BENEFÍCIO. RETROAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. I - O benefício previdenciário da pensão por morte deve ser regido pela lei vigente à época do óbito de seu instituidor. II - Impossibilidade de retroação de lei nova para alcançar situações pretéritas. III - Recurso extraordinário conhecido e provido” (RE 511.021, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJe 27.4.2007).

5. Na espécie vertente, a menor foi designada dependente na vigência da Lei n. 8.213/90. Todavia, o óbito da parte segurada (guardiã judicial) ocorreu em 25.8.2000, portanto, na vigência das Leis n. 9.032/95 e 9.528/97.

Assim, não há que se falar em direito adquirido ao regime jurídico anterior à data do óbito do segurado. Apesar de ser o ato de designação do Recorrente juridicamente perfeito, o direito ao recebimento da pensão só se aperfeiçoaria com a morte do segurado, evento ocorrido sob a vigência da Lei n. 9.528/97, revogadora dessa espécie de designação.

Nesse sentido, em caso análogo, a seguinte decisão:“DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da

Constituição) interposto pelo INSS de acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª região cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 64):

‘Previdenciário. Pensão por morte. Menor sob a guarda de falecido segurado. Designação como dependente antes da edição da Lei n° 9.032/95. Ato jurídico perfeito e direito adquirido. Apelação e remessa oficial improvidas’.

Alega-se violação da proteção constitucional ao direito adquirido e ao ato jurídico perfeito (art. 5º, XXXVI).

Em seu parecer, a Procuradoria-Geral da República manifesta-se pelo conhecimento e provimento do recurso (fls. 109).

É o breve relatório. Decido.Entendo que o Tribunal a quo aplicou corretamente o art. 5º, XXXVI,

da Constituição federal. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência acerca da

inexistência de direito adquirido a regime jurídico (cf. o recente julgamento da ADI 3.105).

Se, na ação, pleiteia-se concessão de benefício de pensão por morte a menor designada como dependente nos termos do art. 16, IV, da Lei 8.213/1991, e verificando-se que esse tipo de designação foi extinta, em 1995, pela Lei 9.032, não há direito adquirido ao benefício nos casos em que o falecimento do beneficiário tenha ocorrido depois da alteração legislativa.

É o que ocorre na espécie, visto que a beneficiária que designou a menor faleceu em 16.01.2001, depois, portanto, da alteração do regime jurídico aplicável.

Do exposto, dou provimento ao presente recurso” (RE 435.928, Rel. Min. Joaquim Babosa, DJ 22.3.2005, trânsito em julgado em 22.4.2005).

E ainda os seguintes julgados: RE n. 494.673, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 12.9.2007, trânsito em julgado em 28.9.2007; RE n. 472.275, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 27.3.2007, trânsito em julgado em 20.4.2007; e RE n. 409.069, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 30.10.2006, trânsito em julgado em 27.11.2006; RE n. 540.945, de minha relatoria, DJe 22.8.2008.

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 11 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.119 (331)ORIGEM : MS - 20090004720 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ DE AZEVEDO CHAGASADV.(A/S) : RENATA ANDRÉA CABRAL PESTANA VIEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO. MATÉRIA REGULADA POR LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE

QUESTÃO CONSTITUCIONAL.1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos

demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. O Tribunal a quo decidiu pela existência de direito adquirido ao percebimento do adicional por tempo de serviço com fundamento na legislação local de regência, Leis Estaduais nºs 2.271/94 e 2.875/04. Incidência da Súmula 280 do STF, verbis: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”. Precedentes: RE 385.946-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, segunda turma, DJ 14/10/2005, e AI 778.608-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, segunda turma, DJe 22/10/2010.

3. In casu, o acórdão restou assim ementado:“MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR. SERVIDOR

PÚBLICO. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. REAJUSTE INCIDENTE SOBRE A REMUNERAÇÃO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO INEQUÍVOCO. SEGURANÇA CONCEDIDA”.

4. A verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada não desafia a instância extraordinária, visto situar-se no âmbito infraconstitucional. (Precedentes: AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro CELSO DE MELLO, 1ª Turma, DJ de 03/09/99 e AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro CARLOS VELLOSO, 2ª Turma, DJ de 16.12.05).

5. Recurso extraordinário a que se nega seguimento.DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo ESTADO

DO AMAZONAS, com fulcro no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Carta Magna, para adversar acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, assim ementado (fl. 101):

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. REAJUSTE INCIDENTE SOBRE A REMUNERAÇÃO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO INEQUÍVOCO. SEGURANÇA CONCEDIDA.

Opostos embargos de declaração (fls. 114 a 120), restaram rejeitados (fls. 136 a 139).

Em suas razões recursais, o ora recorrente alega violação aos artigos 5º, XXXVI, e 37, XIV, da Constituição Federal, sustentando, em síntese, que “(...) a Gratificação de Exercício Policial (GEP) foi um acréscimo pecuniário percebido pelos policiais civis (…), ou seja, não há como ser utilizada como base de cálculo para fins de cômputo do adicional por tempo de serviço, sob pena de configuração do efeito cascata” (fls. 184).

As contrarrazões foram apresentadas (fls. 206 a 216).Relatados, DECIDO. Sem razão o recorrente.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Não merece prosperar a alegada violação aos artigos 5º, XXXVI, e 37, inciso XIV, da Constituição Federal. A jurisprudência desta Suprema Corte é uníssona no sentido de que a verificação de violação, no caso concreto, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada não desafia a instância extraordinária, visto situar-se no âmbito infraconstitucional. Nesse sentido: AI 135.632-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 03.09.99, AI 551.002-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJe de 16.12.05.

Ademais, o acórdão recorrido resolveu a controvérsia com fundamento na legislação infraconstitucional local (Leis Estaduais nº 2.271/94 e 2.875/04), incide, no caso, o verbete da Súmula 280 do STF, verbis: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.”

Sobre a referida Súmula, assim discorre Roberto Rosas:A interpretação do direito local ou então a violação de direito local

para possibilitar o recurso extraordinário é impossível, porque o desideratum do legislador e a orientação do STF são no sentido de instituir o apelo final no âmbito da lei federal, mantendo a sua supremacia.

A Súmula 280, seguindo nessa esteira, afirma que por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.

Ressalte-se que, quando as leis estaduais conflitam no tempo, a matéria já está no plano do direito federal, porquanto o Direito Intertemporal é do âmbito da lei federal (RE 51.680, Rel. Min. Luiz Gallotti, DJU 1.8.1963).

Quanto às leis municipais adota-se o mesmo ponto concernente às leis estaduais. As Leis de Organização Judiciária são locais, estaduais, portanto não podem ser invocadas para a admissão de recurso extraordinário, sendo comum os casos onde surgem problemas no concernente ao julgamento da causa pelo tribunal a quo, discutindo-se a sistemática nos julgamentos: juízes impedidos, convocação de juízes etc. (RE 66.149, RTJ 49/356). Não será matéria de direito local se essa mesma sistemática é contrária à lei federal, verbi gratia, o Código de Processo Civil. Na mesma linha de raciocínio estão os regimentos internos dos tribunais.

“Não cabe recurso extraordinário por violação de lei federal, quando a ofensa alegada for a regimento interno de tribunal” (Súmula 399; RE 57.747, Rel. Min. Cândido Motta, RTJ 43/87; RTJ 54/197, 444 e 610; RE 85.909, Rel. Min. Cordeiro Guerra, RTJ 83/584; RE 81.855, Rel. Min. Soares Muñoz, RTJ 89/529). (ROSAS, Roberto, in, Direito Sumular, Malheiros).

Nesse sentido colaciono os seguintes julgados:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 67

Agravo regimental em agravo de instrumento 2. Servidor público. Adicional de tempo de serviço. Previsão de gratificação de 1/3 incidente sobre cargo em comissão e abono salarial em legislação municipal (LC 302/1998 e Lei 1.867/2000, do Município de Santos e Lei Orgânica do Município de Santos). 3. Impossibilidade de reexame da legislação local. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Verbete 280 da Súmula do STF. 4. Ausência de argumentos suficientes para infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (AI 802183-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe 30.09.11).

Servidores públicos do Estado de São Paulo. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia relativa à incidência do adicional por tempo de serviço sobre a Gratificação Especial de Incremento à Arrecadação (GEIA), instituída pela L. Compl. 652/90, decidida com base em legislação local: incidência da Súmula 280. (RE 316.530-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 16.06.06).

Ex positis, nego seguimento ao recurso extraordinário, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.014 (332)ORIGEM : AC - 200882010028489 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ANTÔNIO EDSON DA SILVAADV.(A/S) : EMANUEL VIERA GONÇALVES

DESPACHOREPERCUSSÃO GERAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE

REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alíneas a e b, da Constituição da República, contra julgado no qual se discute a constitucionalidade do art. 12, da Lei n. 7.713/88, que fixa a forma de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica sobre rendimentos pagos acumuladamente a beneficiário, por culpa exclusiva da União.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento em Questão de Ordem nos Agravos Regimentais

nos Recursos Extraordinários ns. 614.232 e 614.406, Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal, reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 14 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.703 (333)ORIGEM : AC - 03668256420088190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : LÚCIA PORTO NORONHARECDO.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO MARQUESADV.(A/S) : SIMONE SOARES MAIA

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDÊNCIA

PRIVADA. ÍNDICES DE CORREÇÃO MONETÁRIA APLICÁVEIS AO CÁLCULO DE COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA: QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:“Apelação Cível. Revisão de complementação de aposentadoria e de

pagamento de diferenças de correção de expurgos inflacionários. Planos Econômicos Verão e Collor I e II. Previdência privada complementar. Prescrição Quinquenal. Matéria pacificada pelo STJ na Súmula n. 291. Contrato de execução continuada. Inexistência de prescrição do fundo do direito. Cálculo da complementação da aposentadoria é feito com base na média aritmética simples dos doze últimos salários de participação anteriores a data da aposentadoria. Assim, a correção em percentual inferior ao devido teve efeito direito no montante recolhido e utilizado para o cálculo da complementação do segurado. As parcelas pagas ao plano de previdência privada devem ser objeto de correção plena, por índice que recomponha a efetiva desvalorização da moeda, ainda que o estatuto preveja critério diverso. Correção que deve se dá pelo IPC, por ser o que melhor recompõe a desvalorização sofrida pela moeda. Parcial provimento do recurso, apenas para pronunciar a prescrição da pretensão de recebimento das diferenças vencidas antes dos cinco anos da propositura da ação” (fl. 325 – grifos nossos).

2. A Recorrente sustenta contrariedade ao art. 202 da Constituição da República, pois “os indexadores eleitos para a correção das contribuições estão em consonância com o disposto no regulamento” (fl. 372).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob o fundamento de ausência de ofensa constitucional direta (fl. 398).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. A questão relativa a índices de correção monetária aplicáveis à

complementação de aposentadoria por planos de previdência privada tem natureza infraconstitucional, pelo que não pode ser analisada em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. PREVIDÊNCIA PRIVADA. SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. ÍNDICES DE REAJUSTE. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DE CLÁUSULAS DO REGULAMENTO DA ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. SÚMULA 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 671.796-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009 – grifos nossos).

“1. Compete à Justiça Comum o julgamento das ações que envolvam complementação de aposentadoria paga por entidade de previdência privada, 'por não decorrer essa complementação pretendida de contrato de trabalho'. 2. É de índole infraconstitucional, o que impede o trânsito do extraordinário, por ser indireta a alegada ofensa aos artigos 201 e 202, da Constituição Federal. 3. Ademais, a apreciação do apelo extremo demanda o reexame de cláusulas contratuais (Súmula STF nº 454), 4. Impertinente, na hipótese, a suscitada ofensa ao artigo 195, § 5º, da Constituição Federal, por se referirem tão-somente à seguridade social financiada por toda a sociedade. Precedente. 5. Agravo regimental improvido” (AI 705.907-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 7.8.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA E/OU PENSÃO - ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL - SÚMULA 454/STF - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. - A análise de pretensão jurídica, quando dependente de interpretação de cláusulas inscritas em contrato de previdência privada (Súmula 454/STF), revela-se processualmente inviável em sede de recurso extraordinário, pois, em referido tema, a decisão emanada do Tribunal recorrido reveste-se de inteira soberania. Precedentes” (AI 671.660-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 24.4.2009 – grifos nossos).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

II, alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) .

Publique-se.Brasília, 9 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 650.556 (334)ORIGEM : AI - 319409 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 68

RELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : LIVIA BORGES FERRO FORTES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EGBERTO PALMEGIANIADV.(A/S) : ANDRÉ EDUARDO DE ALMEIDA CONTRERAS

DECISÃO : vistos, etc. O recurso não merece acolhida. É que entendimento diverso do

adotado pelo aresto impugnado exigiria a análise da legislação infraconstitucional pertinente, bem como o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos (Súmula 279 do STF). Providências vedadas na instância extraordinária.

No mesmo sentido: AI 776.545, da relatoria do ministro Dias Toffoli, AI 842.998-AgR e AI 680.686-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia.

Isso posto, e frente ao artigo 557 do CPC e ao § 1º do artigo 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.Brasília, 10 de outubro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.461 (335)ORIGEM : PROC - 00304792520108190000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : WROBEL CONSTRUTORA S/AADV.(A/S) : HENRIQUE CZAMARKAADV.(A/S) : MARIA CONSUELO PORTO GONTIJORECDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE FREITAS PORTOADV.(A/S) : PEDRO PAULO ANTUNES DE SIQUEIRA

DESPACHO (Petição n. 70.221/2011)1. Em 24.8.2011, neguei seguimento ao agravo nos autos principais

contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário oposto por Wrobel Construtora S/A, sob o fundamento de que não teria havido prequestionamento da matéria constitucional (fls. 220-222).

Essa decisão foi publicada em 1º.9.2011 (fl. 223).2. Em 24.8.2011, Wrobel Construtora S/A, ora Agravante, por meio de

petição, havia requerido que as publicações fossem feitas em nome da signatária daquela petição, alteração que só foi efetuada pela Secretaria Judiciária depois de publicada a decisão de fls. 220-222.

3. Desse modo, determino a republicação da decisão de fls. 220-222.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.592 (336)ORIGEM : AC - 5174975000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : GILBERTO TARDOCHI DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLA GLÓRIA DO AMARAL BARBOSARECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DE AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.050 (337)ORIGEM : PROC - 0672093914105 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MARIA EUSTÁQUIA DO PRADOADV.(A/S) : ROSELI DE OLIVEIRA SILVARECDO.(A/S) : KARLA ANDRÉIA ZIMMERMANNADV.(A/S) : JOSÉ LÚCIO DOS SANTOS

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. NOVEL REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 12.322/2010 AO ART. 544 DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. JUIZADOS ESPECIAIS. RECURSO INOMINADO CONSIDERADO INTEMPESTIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTEMPESTIVIDADE. ART. 508 DO CPC. INOBSERVÂNCIA. INCOGNOSCIBILIDADE DO APELO EXTREMO.

1. A tempestividade constitui requisito indispensável à admissibilidade dos recursos, devendo o recorrente, em se tratando de recurso extraordinário, obedecer ao prazo de 15 (quinze) dias, previsto no art. 508 do CPC.

2. In casu, afigura-se intempestivo o apelo extremo, uma vez que o acórdão recorrido foi publicado no DJe do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais em 31/03/2011 (fl. 159), ao passo que o recurso extraordinário foi protocolizado em 18/04/2011 (fl. 160), ou seja, após o transcurso do prazo legal.

3. “Não terá seguimento pedido ou recurso dirigido ao Supremo Tribunal Federal, quando manifestamente incabível, ou apresentado fora do prazo, ou quando for evidente a incompetência do Tribunal.” (súmula 322/STF). Precedentes.

4. Recurso extraordinário com agravo não-conhecido. DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário com agravo interposto por

MARIA EUSTÁQUIA DO PRADO com fulcro no art. 544 do Código de Processo Civil, contra r. decisão de fls. 176/177, que não admitiu seu recurso extraordinário, ao fundamento de que o mesmo encontra-se intempestivo.

Nas razões do apelo instrumental, sustenta a agravante, que “constata-se que ocorreu a publicação do não conhecimento do recurso em 01/04/2011, e não como informado no r. despacho em 31/03/2011, como consta da certidão, que remeteu os autos para o Diário no dia 30/03, foi disponibilizado no dia 31/03/2011 e considerada a publicação efetivada no dia 1º de abril, razão pela qual consta a certidão no SISCON como 1º de abril.” (fl. 184)

Noticiam os autos, que em sede de recurso inominado, a 2ª Turma Recursal de Sete Lagoas-MG, à unanimidade, negou provimento ao recurso, em julgado que produziu a seguinte ementa, in verbis:

“EMENTA : Embargos de declaração- Artigo 50 da Lei 9.099/95 – Dias transcorridos entre publicação da sentença e impetração dos embargos – Cômputo aos dias restantes com os já transcorridos – Verificação de tempestividade: nos termos do artigo 50 da Lei 9.099/95 os embargos de declaração apenas suspendem o prazo recursal, isto é, computam-se os dias já vencidos até o protocolo do recurso com os transcorridos após embargos, ao contrário do CPC, em que tal prazo interrompe o prazo, isto é, inicia-se nova contagem, desprezando-se dias já passados anteriores ao protocolo dos embargos (art. 538/CPC). Voto pelo não conhecimento do recurso (fl. 155).

Irresignada com o teor do acórdão prolatado, a recorrente interpôs recurso extraordinário, com fulcro no art. 102, inciso III, alínea "a" do permissivo constitucional, apontando como violado os art. 5º, X, da Constituição Federal. Sustenta, em síntese, que "se o prazo para a interposição dos embargos interrompe o prazo para a interposição de recurso, o não cumprimento do referido dispositivo para os casos dos Juizados Especiais, prejudica as partes, acarretando inclusive o cerceio de defesa" (fl. 161). Ausente a indicação de repercussão geral da matéria.

Brevemente relatados, DECIDO.Ab initio, o apelo extremo não merece ser conhecido.Ao contrário do que sustenta a recorrente nas razões do agravo de

instrumento, ao compulsar os autos verifica-se que o Recurso Extraordinário encontra-se manifestamente intempestivo.

Com efeito, a tempestividade constitui requisito indispensável à admissibilidade dos recursos, devendo o recorrente, em se tratando de recurso extraordinário, obedecer ao prazo de 15 (quinze) dias, previsto no art. 508 do CPC, sob pena de o seu recurso não ser conhecido. O referido comando legal ostenta o seguinte teor, in verbis:

Art. 508. Na apelação, nos embargos infringentes, no recurso ordinário, no recurso especial, no recurso extraordinário e nos embargos de divergência, o prazo para interpor e para responder é de 15 (quinze) dias. (Redação dada pela Lei nº 8.950, de 1994). grifamos

In casu, afigura-se intempestivo o apelo extremo, uma vez que o acórdão recorrido foi publicado no DJe do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais em 31/03/2011 (fl. 159), ao passo que o recurso extraordinário foi protocolizado em 18/04/2011 (fl. 160), ou seja, após o transcurso do prazo legal.

Deveras, a recorrente equivocou-se ao afirmar que o teor do acórdão recorrido foi disponibilizado no dia 31/03/2011 e considerada a sua efetiva

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 69

publicação no dia 1º de abril. É que, consoante se infere da certidão de fl. 159, o acórdão recorrido foi remetido ao “Diário do Judiciário Eletrônico” do Município de Sete Lagoas-MG em 30/03/2011, e no mesmo dia o seu teor foi disponibilizado no referido diário, com expressa referência à publicação do acórdão, em 31/03/2011.

Em que pese a certidão de fl. 159 encontrar-se nitidamente rasurada, uma simples consulta à página do “Diário do Judiciário”, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, serviu de confirmação nesse sentido, demonstrando que a publicação não ocorreu no dia 01/04/2011, como afirma a recorrente, e sim em 31/03/2011, razão por que o prazo recursal começou a fluir no dia 01/04/2011 (sexta-feira), extinguindo-se, fatalmente, o decêndio no dia 15/04/2011 (sexta-feira).

Desta feita, esse Pretório Excelso consolidou entendimento segundo o qual “Não terá seguimento pedido ou recurso dirigido ao Supremo Tribunal Federal, quando manifestamente incabível, ou apresentado fora do prazo, ou quando for evidente a incompetência do Tribunal.”. Nesse sentido, confiram-se, à guisa de exemplo, os seguintes precedentes desta Corte Suprema, in litteris:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE. SÚMULA 322. Não terá seguimento pedido ou recurso dirigido ao Supremo Tribunal Federal, quando manifestamente incabivel, ou apresentado fora do prazo legal. Agravo regimental improvido. (AI 165469 AgR, Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA, Segunda Turma, julgado em 15/09/1995, DJ 27-10-1995 PP-36341 EMENT VOL-01806-04 PP-00712)

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO – INTEMPESTIVIDADE – NÃO CONHECIMENTO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - Os prazos recursais são peremptórios e preclusivos (RT 473/200 - RT 504/217 - RT 611/155 – RT 698/209 – RF 251/244). Com o decurso, “in albis”, do prazo legal, extingue-se, de pleno direito, quanto à parte sucumbente, a faculdade processual de interpor, em tempo legalmente oportuno, o recurso pertinente. - A tempestividade – que se qualifica como pressuposto objetivo inerente a qualquer modalidade recursal – constitui matéria de ordem pública, passível, por isso mesmo, de conhecimento “ex officio” pelos juízes e Tribunais. A inobservância desse requisito de ordem temporal, pela parte recorrente, provoca, como necessário efeito de caráter processual, a incognoscibilidade do recurso interposto. (AI 793174 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 26/10/2010, DJe-234 DIVULG 02-12-2010 PUBLIC 03-12-2010 EMENT VOL-02444-03 PP-00560)

EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Decisão agravada que entendeu ser o recurso extraordinário intempestivo. Comprovação nos autos de interposição do recurso fora do prazo legal. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AI 595707 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 14/11/2006, DJ 07-12-2006 PP-00064 EMENT VOL-02259-07 PP-01293)

A propósito, cito as considerações do professor Roberto Rosas in Direito Sumular, 14ª edição, Editora Malheiros, verbis:

Aplica-se aqui o mesmo princípio relativo à inépcia da petição inicial. O Regimento do STF dispõe de maneira mais ampla além desses casos, possibilitando o não seguimento quando o pedido ou recurso contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal (art. 21, § 1o).

A Lei 8.038/90 (art. 38) dispõe que o Relator “negará seguimento a pedido ou recurso manifestamente intempestivo, incabível ou improcedente, ou, ainda, que contrariar, nas questões predominantemente de direito, Súmula do respectivo Tribunal”.

Ex positis, NÃO CONHEÇO do presente recurso extraordinário com agravo.

Publique-se. Int..Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.217 (338)ORIGEM : RESP - 1186252 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ORGANIZAÇÃO NOSSA SENHORA DA ABADIA LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SERGIO ANTUNES LIMA JUNIOR

DECISÃO: vistos, etc. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso porque, para se

chegar a conclusão diversa da adotada pela instância judicante de origem, se faz necessário o reexame da legislação infraconstitucional, providência vedada neste momento processual.

2. De mais a mais, a alegada violação ao princípio de cláusula de reserva de plenário, inscrita no art. 97 do Magno Texto, é despicienda, dado que o aresto impugnado não afastou a aplicação de lei ou ato normativo do Poder Público.

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 27 de outubro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.338 (339)ORIGEM : RR - 1499002220035010221 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMÍGUA IGUAÇU DE FERRO E AÇO LTDAADV.(A/S) : KARINA HELENA CALLAIRECDO.(A/S) : VANDERLEI PEQUENO BARBOSAADV.(A/S) : FRANCISCO EDUARDO GOMES TEIXEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. TRABALHISTA. INDENIZAÇÃO. ACIDENTE DE TRABALHO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. ANÁLISE DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

3. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

4. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

5. Eis o teor da ementa do acórdão recorrido, “SUBMISSÃO DA DEMANDA À COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA.

Constata-se que a insurgência da reclamante, do modo como apresentada no Recurso de Revista, não encontra ressonância no acórdão proferido pelo Tribunal Regional. Pelo princípio da dialeticidade dos recursos, impõe-se à parte recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão que lhe foi desfavorável. No caso em apreço, o recorrente não se dirigiu contra os fundamentos da decisão recorrida, o que atrai a incidência da Súmula nº 422 desta Corte, porquanto desfundamentada a pretensão recursal.

Não conhecido.INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. ACIDENTE DE TRABALHO.

INCAPACIDADE LABORAL. NEXO DE CAUSALIDADE. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR.

Constata-se que o Tribunal Regional, com suporte no laudo pericial e na prova oral produzida, asseverou ser inegável que o acidente ocorreu durante a prestação de serviço, sendo fato incontroverso que o dano causado decorreu do desempenho de suas atividades e diante da inobservância das normas de segurança do trabalho. Assim, conquanto o juízo de origem tenha concluído pela configuração da responsabilidade objetiva da reclamada, pautando sua decisão diante da configuração do nexo de causalidade e a incapacidade laboral, provocada pelo acidente de trabalho - que resultou em seqüelas físicas e neurológicas de caráter permanente, ficando o autor paraplégico, entendeu o Tribunal a quo pela responsabilidade da empresa, que assume o risco de seus negócios, sendo devido o pagamento da indenização respectiva. Portanto, dentro do contexto em que proferida a decisão recorrida, não se pode cogitar de violação direta e literal do art. 7º, XXVIII, da Carta Magna. Nesse diapasão, também não se vislumbra a demonstração de divergência jurisprudencial válida e específica (art.896, 'a', da CLT e Súmula 337 do TST), ou ofensa à literalidade dos dispositivos de lei indicados, a teor da Súmula 221, II, desta Corte. Ademais, para se concluir de forma diversa, ou reconhecer a veracidade das alegações produzidas no recurso de revista necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório. Assim, eventual reexame da controvérsia encontraria o óbice da Súmula nº 126 desta Corte Superior.

Não conhecido.INDENIZAÇÃO. FIXAÇÃO DO VALOR. DESPESAS DE

TRATAMENTO E DANOS MORAIS. No caso específico, o conjunto probatório dos autos é de livre

apreciação e valoração pelo magistrado, formando, assim, o seu convencimento definitivo quanto à proporcionalidade e a razoabilidade no montante arbitrado. Não se pode cogitar de violação do art. 5º, V, da Constituição Federal.”

6. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento. DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto por COMÍGUA

COMERCIAL IGUAÇU DE FERRO E AÇO LTDA., com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 70

fls. 445-446, que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pelo Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado (fl. 411-v), verbis:

SUBMISSÃO DA DEMANDA À COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA.

Constata-se que a insurgência da reclamante, do modo como apresentada no Recurso de Revista, não encontra ressonância no acórdão proferido pelo Tribunal Regional. Pelo princípio da dialeticidade dos recursos, impõe-se à parte recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão que lhe foi desfavorável. No caso em apreço, o recorrente não se dirigiu contra os fundamentos da decisão recorrida, o que atrai a incidência da Súmula nº 422 desta Corte, porquanto desfundamentada a pretensão recursal.

Não conhecido.INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. ACIDENTE DE TRABALHO.

INCAPACIDADE LABORAL. NEXO DE CAUSALIDADE. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR.

Constata-se que o Tribunal Regional, com suporte no laudo pericial e na prova oral produzida, asseverou ser inegável que o acidente ocorreu durante a prestação de serviço, sendo fato incontroverso que o dano causado decorreu do desempenho de suas atividades e diante da inobservância das normas de segurança do trabalho. Assim, conquanto o juízo de origem tenha concluído pela configuração da responsabilidade objetiva da reclamada, pautando sua decisão diante da configuração do nexo de causalidade e a incapacidade laboral, provocada pelo acidente de trabalho - que resultou em seqüelas físicas e neurológicas de caráter permanente, ficando o autor paraplégico, entendeu o Tribunal a quo pela responsabilidade da empresa, que assume o risco de seus negócios, sendo devido o pagamento da indenização respectiva. Portanto, dentro do contexto em que proferida a decisão recorrida, não se pode cogitar de violação direta e literal do art. 7º, XXVIII, da Carta Magna. Nesse diapasão, também não se vislumbra a demonstração de divergência jurisprudencial válida e específica (art.896, 'a', da CLT e Súmula 337 do TST), ou ofensa à literalidade dos dispositivos de lei indicados, a teor da Súmula 221, II, desta Corte. Ademais, para se concluir de forma diversa, ou reconhecer a veracidade das alegações produzidas no recurso de revista necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório. Assim, eventual reexame da controvérsia encontraria o óbice da Súmula nº 126 desta Corte Superior.

Não conhecido.INDENIZAÇÃO. FIXAÇÃO DO VALOR. DESPESAS DE

TRATAMENTO E DANOS MORAIS. No caso específico, o conjunto probatório dos autos é de livre

apreciação e valoração pelo magistrado, formando, assim, o seu convencimento definitivo quanto à proporcionalidade e a razoabilidade no montante arbitrado. Não se pode cogitar de violação do art. 5º, V, da Constituição Federal.

Não conhecido.”Não foram opostos embargos de declaração.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega ofensa ao artigo 7º, XXVIII, da Constituição Federal. O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo derradeiro por não

vislumbrar ofensa direta ao texto constitucional. É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o presente apelo. É que a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de normas

infraconstitucionais. A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivos infraconstitucionais encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Demais disso, não se revela cognoscível, em sede de Recurso Extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito e, portanto, não servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do arcabouço fático-probatório dos autos, face ao óbice erigido pela Súmula 279/STF de seguinte teor, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição do ilustre professor Roberto Rosas acerca da Súmula n. 279/STF, qual seja:

Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito

consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados ( RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383).

V. Súmula 7 do STJ. (in, Direito Sumular, 14ª ed. São Paulo, Malheiros).NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento com fundamento no

art. 21, § 1º, do RISTF. Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.074 (340)ORIGEM : PROC - 29446220046 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ANTÔNIO JOSÉ PESSOA DA SILVEIRA DÓREAADV.(A/S) : SILVIO AVELINO PIRES BRITTO JUNIORRECDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO MANSÃO VICTORY

TOWERADV.(A/S) : JODIAN MOURA DE SANTANA

DESPACHOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECURSO

REMETIDO A ESTE SUPREMO TRIBUNAL EM AUTOS APARTADOS. RETORNO À ORIGEM.

1. Agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado da Segunda Turma Recursal Cível e Criminal do Estado da Bahia.

O agravo foi interposto em 25.4.2011 (fl. 67), ou seja, na vigência das alterações feitas pela Lei n. 12.322/2010 no art. 544 do Código de Processo Civil, extinguindo o agravo de instrumento e possibilitando a interposição do recurso de agravo nos autos principais.

Todavia, a Turma Recursal remeteu o agravo em autos apartados a este Supremo Tribunal, o que inviabiliza a análise do recurso, por ausência das peças que compõem os autos principais.

3. Desse modo, determino a baixa dos autos à origem para que a Turma Recursal, observando o art. 544 do Código de Processo Civil, remeta a este Supremo Tribunal Federal o recurso de agravo nos autos do recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.030 (341)ORIGEM : AIRR - 1796199905701401 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : VALE S/AADV.(A/S) : HENRIQUE CLÁUDIO MAUÉSRECDO.(A/S) : JOSÉ ADOLPHO PASSOS VIVACQUAADV.(A/S) : JOÃO DE LIMA TEIXEIRA NETO

Trata-se de recurso de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita no que importa:

“(...) CVRD - TRANSFORMAÇÃO DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO EM GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO - ALTERAÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA DA PARCELA PREJUDICIAL AO EMPREGADO - ILICITUDE - SÚMULA Nº 51, I, DO TST

A revogação do ato que alterou a -verba representação-, conferindo

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 71

natureza salarial à parcela e alterando sua denominação, foi motivada na suposta incompetência do Superintendente de RH para praticar o ato. Essa circunstância, contudo, diz respeito única e exclusivamente à administração da empresa, não podendo afetar negativamente o contrato de trabalho. A única a suportar os riscos das decisões administrativas de seus empregados é a própria empresa.

Ressalte-se ainda que, uma vez praticada a alteração contratual benéfica, sua supressão somente pode atingir os empregados contratados posteriormente à revogação, nos termos do item I da Súmula nº 51 do TST.

Embargos parcialmente conhecidos e providos” (fl. 1.467).No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação

aos arts. 5º, II, XXXVI, LIV, LV, 93, IX, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O Tribunal a quo decidiu a questão

posta nos autos com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Consolidação das Leis do Trabalho) e na jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. Dessa forma, o exame da alegada ofensa ao texto constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquela norma pelo juízo de origem. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 836.007/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 820.187/MG, de minha relatoria; AI 750.424/PR, Rel. Min. Joaquim Barbosa.

Ademais, o Tribunal entende inadmissível a interposição de RE por contrariedade ao princípio da legalidade, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Por fim, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, em regra, a alegação de ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, quando dependente de exame prévio de normas infraconstitucionais, configura situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. É certo, ainda, que não há contrariedade ao art. 93, IX, da Carta Magna, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 663.125-AgR/PE, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 806.313-AgR/RN, Rel. Min. Ayres Britto; AI 756.336-AgR/MG, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 634.217-AgR/GO, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 764.042-AgR/MA, Rel. Min. Eros Grau; AI 508.047-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 643.180-AgR/BA, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 787.991-AgR/DF, de minha relatoria.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput ). Publique-se. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.649 (342)ORIGEM : PROC - 6783685002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LOURIVAL PEREIRA DE CAMPOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURO DEL CIELLORECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO.

SERVIDORES PÚBLICOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS. EXIGÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 41/2003. ACÓRDÃO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. LEIS COMPLEMENTARES ESTADUAIS N. 943/2003 E 954/2003. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base nas alíneas a e c do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu:“Embargos Infringentes – Contribuição previdenciária instituída pela

LC 943/2003 – Pretensão de suspensão do pagamento e repetição de valores já descontados – Objeto da ação pertinente à declaração de nulidade e devolução de valores atinentes à contribuição previdenciária cobrada – Lei Complementar n. 943/2003 – Inexistente vício comprometedor de constitucionalidade da Lei estadual – Ausência de ato violador de direito líquido e certo – Ação improcedente – sentença mantida – Embargos Infringentes acolhidos” (fl. 371).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário: a) a insuficiência de argumentos para infirmar a fundamentação do acórdão recorrido; b) a ausência de contrariedade às normas constitucionais, não sendo atendida qualquer das hipóteses das alíneas a, b, c e d do inc. III do art. 102 da Constituição da República; e c) a circunstância de que a contrariedade à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.

4. Os Agravantes argumentam que:“A r. decisão que não admitiu o recurso extraordinário, com o devido

respeito, não merece prosperar, pois equivocada quanto à falta de cabimento do recurso quanto às alíneas ‘a’, ‘b’, ‘c’ e ‘d’ do art. 102, III, da Constituição Federal. Também não merece guarida a alegação de que o recurso não poderia prosseguir à esta C. Corte, pois demandaria o exame de matéria infraconstitucional.

Isto porque, o recurso extraordinário foi interposto sob os fundamentos das alíneas ‘a’ e ‘c’ do supra citado artigo, justamente porque acolher os embargos infringentes da ré, o Eg. Tribunal ‘a quo’ contrariou dispositivos da ‘Lex Mater’, mais especificamente violou os artigos 5º, § 2º, 149, § 1º, 150, 167, IX, 195 e 201, o que enseja o recebimento do recurso pela alínea ‘a’.

(...)Pela análise dos dispositivos constitucionais acima, conclui-se que o

presente recurso também pode ser admitido pela alínea ‘c’ do permissivo constitucional, visto que julga válida Lei Complementar que é formalmente contestado em face da Constituição Federal.

O v. acórdão recorrido, ao dizer que a Lei Complementar n. 943/2003 não é inconstitucional, está conferindo validade à norma. Porém, os dispositivos constitucionais acima demonstram que a Lei Complementar em referência é contestada pela Constituição, possibilitando a admissão do presente recurso extraordinário, também pela alínea ‘c’ do artigo 102, inc. III, da Carta Magna” (fls. 283 e 292).

No recurso extraordinário, alegam que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. II e § 2º, 149, § 1º, 150, inc. I, 167, inc. XI, 194, parágrafo único, inc. V, 195, caput, e 201, caput, da Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra decisão que não admite recurso extraordinário processa-se nos próprios autos deste recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.O Desembargador Relator afirmou que:“A lei estadual, em perfeita consonância com as normas da Carta

Republicana, adequou o sistema previdenciário estadual às exigências normativas do ápice da pirâmide legal, inclusive no que concerne ao norte assinado no parágrafo 1º do artigo 149 da Carta Republicana que, expressamente, comete aos Estados e aos Municípios, na instituição da contribuição previdenciária, na forma da redação original da promulgação de 05 de outubro de 1988, que alterada foi pela Emenda Constitucional n. 41, que acrescentou a obrigatoriedade de assinação de alíquota não inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União que, diga-se ‘en passant’ é de 11%.

A contribuição estadual fitou incluir o custeio no regime de previdência porção maior àquela original da Lei Complementar n. 180, quiçá substituindo a parte que deveria ser adimplida pelo Estado na forma da Lei Complementar citada a qual, ao que se sabe, o Estado jamais adimpliu, o que não gera vício na lei nova, muito embora cause perplexidade à primeira vista, vez que o cálculo atuarial deve considerar a quota-parte do contribuinte e do patrocinador. Entretanto, no que concerne a contribuição previdenciária sob o enfoque de aposentadoria ou pensão, há destaque orçamentário próprio, de tal arte que o Estado, de uma forma ou de outra contribui com a integralização de todos os valores, em respeito, inclusive, ao disposto no parágrafo 1º do artigo 195 da Lei Maior, tanto que a discussão voltada à classificação da recita das contribuições sociais, estampada na ADI 107.124-0/6-00, restou prejudicada, ante a norma inserta no artigo 4º da Lei Complementar n. 954/2003, que, expressamente, deu as cores orçamentárias corretas ao produto da arrecadação, com efeitos retroativos as contribuições anteriores decorrentes da Lei Complementar n. 943/2003 (Cf. parágrafo único do artigo 4º), não se cogitando em eiva pelo simples fato de que a legislação última entrou em vigor na data de sua publicação, apanhando o exercício de 2003, de toda sorte que se vício havia, foi ele superado.

Posto isto, se conclui da retidão da Lei Complementar n. 943/2003” (fls. 379-380).

Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, que assentou a constitucionalidade da exigência da contribuição previdenciária sobre proventos de inativos e pensionistas após a Emenda Constitucional n. 41/2003.

Nesse sentido:“PREVIDENCIÁRIO E CONSTITUCIONAL. LEI COMPLEMENTAR

ESTADUAL N. 954/2003. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS. ADVENTO DA EC N. 41/2003. CONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I – A jurisprudência do Tribunal é no sentido de que é constitucional a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos de inativos e pensionistas após o advento da EC N. 41/2003. Precedentes. II – Agravo regimental improvido” (AI 669.223-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 21.8.2009).

7. Ademais, quanto ao desconto das contribuições previdenciárias, concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias exigiria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicada à espécie (Leis

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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Complementares estaduais n. 943/2003 e 954/2003). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE PROVENTOS DE INATIVOS E PENSIONISTAS APÓS A EC N. 41/2003. CONSTITUCIONALIDADE. DESCONTO INSTITUÍDO PELAS LEIS COMPLEMENTARES ESTADUAIS N. 943/2003 E 954/2003. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. 1 A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido da constitucionalidade da cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos de inativos e pensionistas após o advento da EC n. 41/2003. 2. A discussão acerca do desconto das contribuições de que trata as Leis Complementares do Estado de São Paulo n. 943/2003 e 954/2003 não transborda os limites do âmbito infraconstitucional. Pelo que eventual ofensa à Constituição Federal apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 800.751-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 23.9.2011).

A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, razão pela qual nada há a prover quanto às alegações dos Agravantes.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc. II, alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.541 (343)ORIGEM : AC - 994092555490 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ANTÔNIO CARDOSO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIELE FERREIRA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDORES

PÚBLICOS INATIVOS E PENSIONISTAS. GRATIFICAÇÃO DE NATUREZA GERAL EXTENSÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base na alínea a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu:“Pensionistas – Beneficários de ex-servidores públicos –

Recebimento de Gratificação por Trabalho Educacional (GTE) e Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) – Leis Complementares n. 874/2000 e 977/05 – Admissibilidade – Vantagem concedida sem qualquer distinção válida – Limitação que não se admite, sob pena de burla ao regramento constitucional (CF, artigo 40) – Recurso e reexame necessário desprovidos” (fl. 273).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário: a) a insuficiência de argumentos para infirmar a fundamentação do acórdão recorrido; b) a ausência de contrariedade às normas constitucionais, não sendo atendida qualquer das hipóteses das alíneas a, b, c e d do inc. III do art. 102 da Constituição da República; e c) a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.

4. O Recorrente, no agravo, argumenta que:“a obstrução da via recursal revela-se manifestamente

inconstitucional, por violar não apenas o conteúdo do permissivo constitucional previsto no artigo 102, III, letra ‘a’, da Magna Carta, mas também porque a restrição impugnada importa em cerceamento de defesa vedado em nosso ordenamento” (fl. 314).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria contrariado o § 8º do art. 40 da Constituição.

Sustenta que:“não se aplica ao caso a regra do parágrafo 8º do artigo 40 da

Constituição Federal, repetida no artigo 126 da Constituição Estadual (extensão aos pensionistas), uma vez que não se trata de ‘majoração’ de vencimentos e/ou proventos (aumento genérico), e muito menos de benefício concedido em decorrência de ‘transformação’ ou ‘reclassificação’ de cargo ou função em que se deu a aposentadoria; trata-se de benefício concedido ‘apenas aos servidores quando em atividade’, sem direito à incorporação na inatividade.

7. Reza o artigo 2º da respectiva Lei Complementar [n. 874/2000], ‘in verbis’: (...).

8. Sublinha o enclimado art. 2º, que a fereda vantagem não se incorporará aos vencimentos para nenhum efeito, bem como não serão consideradas para cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias, exceto no cômputo do 13º salário, nos termos do inc. 1º da LC n. 644 de 26 de dezembro de 1989, das férias e do acréscimo de 1/3 (um terço) das férias, dos servidores em efetivo exercício.

9. ‘Ictu oculi’, os pensionistas não se encaixam na moldura do art. 2º da le de regência e nem dos outros textos legais mencionados. Não fazem jus, por exemplo, ao gozo de férias referido pela lei, sendo inexorável a improcedência da ação.

10. Sem lastro, ‘data venia’, a sustentação de que, somente contemplando os funcionários em atividade com a gratificação em exame, teria o legislador negado vigência ao artigo 40, § 8º, da CF/88, porque: (...).

11. Sobremais, é regra de hermenêutica que a lei não contém palavras inúteis. Se o legislador limitou o benefício apenas aos servidores em ‘efetivo exercício’, é porque o benefício é ‘propter laborem’ e somente pode ser concedido aos servidores em atividade, nos termos do art. 1º da lei de regência.

12. Em epítome, a gratificação possui como elemento o estado de atividade do servidor público, vez que é oriunda da prestação de serviços a ser realizada por ele, cumprindo esclarecer que a gratificação discutida nos autos não se incorpora aos vencimentos dos servidores públicos, inexistindo qualquer vantagem adicional.

13. Assim, temos que a gratificação não se incorporará aos vencimentos para nenhum efeito, e que só poderá ser concedida a servidores em atividade, é lícito concluir que os recorrentes [Recorridos] interpretaram erroneamente a lei que a concedeu” (fls. 284-285).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabelece que o agravo contra decisão que não admite recurso extraordinário processa-se nos próprios autos deste recurso, ou seja, sem a necessidade da formação de instrumento.

Sendo este o caso, analisam-se os argumentos expostos no agravo, de cuja decisão se terá, então, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

6. Inicialmente, cumpre afastar os óbices impostos pela decisão agravada, pois a matéria posta à apreciação já fora julgada, em caso análogo, por este Supremo Tribunal, demonstrando-se, assim, cuidar-se de matéria constitucional, única a autorizar o seu desempenho na análise de recursos extraordinários.

Todavia, a superação desses óbices não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Recorrente.

7. O Desembargador Relator afirmou que:“Não se lê, nem se interpreta, naquelas Leis Complementares algo

que se expresse ou represente gratificação; vê-se apenas a garantia de que servidores da ativa receberiam GTE [Gratificação por Trabalho Educacional] e GAM [Gratificação por Atividade de Magistério]. E não se cuidam de gratificação por não caracterizar retribuição pelo desempenho dos servidores em atividade, a caracterizar, deveras, apenas aumento nos salários pessoal da ativa sob rubrica ‘gratificação’.

Essa análise afasta também o argumento de que a gratificação não seria daquelas a alterar, por elevação ou majoração, os salários do pessoal da ativa, a resultar em não ter sido alterada a base de cálculo da vantagem dos ativos, porque não tem cunho ‘propter laborem’ dado não ter sido resultante de efetiva prestação de trabalho.

(...)A GTE e a GAM, de fato e de direito, apenas foram concedidas sob o

nome de gratificação, mas representaram aumento nos salários. Essa circunstância não passa, deveras, de aumento disfarçado de vencimento.

(...)Conclui-se desde logo estar a busca dos autores legalmente

amparada para lhes ser reconhecida a extensão de aumentos concedidos a servidores que se encontram em atividade, pois houve aumento salarial, não daquelas gratificações especiais, que aqui se mostra, isso sim, gratificação especiosa.

Houve, em verdade, alteração dos vencimentos do pessoa da ativa, e sempre haverá a extensão aos proventos dos inativos, confirmada na Constituição do Estado de São Paulo e na Constituição Federal.

Basta ver o disposto no artigo 40, § 8º, da Constituição Federal, para concluir, de forma inexorável, terem os autores direito à propalada gratificação, culminando na necessária revisão dos proventos que percebe e no impositivo pagamento das diferenças a ser imposto ao réu, como pedido na petição inicial e nas contrarrazões do recurso.

(...)Ante o acima exposto, confirmo fazerem os autores jus à gratificação

decorrente da Lei Complementar n. 874/2000e à decorrente da Lei Complementar n. 977/2005, as quais, como visto, apenas em aparência teriam sido destinadas ao pessoal da ativa, pois a não se lhe reconhecer esse direito haveria afronta aos preceitos legais e constitucionais supra referidos” (fls. 275-277).

O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, que assentou que gratificação de natureza geral, extensiva a todos os servidores em atividade, estende-se aos servidores inativos, independentemente da natureza da função exercida ou do local onde o serviço é prestado (art. 40, § 8º, da Constituição).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 73

Nesse sentido:“Agravo regimental no recurso extraordinário. Servidor público.

Gratificação por Trabalho Educacional (GTE). Caráter geral. Extensão aos servidores inativos. Possibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a Gratificação por Trabalho Educacional (GTE), criada pela Lei Complementar n. 874/2000 do Estado de São Paulo, tem caráter geral, razão pela qual deve ser estendida aos servidores aposentados, sob pena de violação do art. 40, § 8º, da Constituição Federal. 2. Agravo regimental não provido” (RE 494.623-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 30.8.2011).

Nada há a prover quanto às alegações do Recorrente.8. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso extraordinário

com agravo (art. 544, § 4º, inc. II alínea b, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.969 (344)ORIGEM : APCRIM - 990092683225 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CLAUDEMIR EXPEDITO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : VALDIR APARECIDO TABOADARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DESPACHOAGRAVO NO RECURSO ESPECIAL – APRECIAÇÃO PENDENTE.1. Remetam o processo ao Superior Tribunal de Justiça para o exame

do agravo em recurso especial.2. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.114 (345)ORIGEM : PROC - 20085050004955001 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CENIRA DE ÁVILAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

INSUFICIÊNCIA DA PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INTIMAÇÃO – SESSÃO DE JULGAMENTO – DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO – DESNECESSÁRIA – AUSÊNCIA DE PREJUÍZO – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

1. A Defensoria Pública da União arguiu a nulidade do acórdão por não ter sido pessoalmente intimada da pauta de julgamento. O art. 44, inciso I, da Lei Complementar 80/1994 realmente prevê como prerrogativa dos membros da Defensoria Pública a intimação pessoal. Entretanto, a Defensoria não explicou qual teria sido o prejuízo causado pela falta de intimação. A ausência de intimação não causa prejuízo porque a presença do defensor na sessão de julgamento é destituída de sentido prático, uma vez que não há oportunidade para sustentação oral no julgamento informal da Turma Recursal. Segundo o art. 249, § 1º, do CPC, o ‘ato não se repetirá nem se lhe suprirá a falta quando não prejudicar a parte’.

2. A interposição de embargos declaratórios possui função corretiva e integradora, exigindo que o próprio prolator da decisão exerça sua função jurisdicional com acerto e precisão. Os embargos opostos não apontam qualquer dúvida, omissão, contradição ou obscuridade a esclarecer, apenas relatam a inconformidade da Defensoria Pública devido à ausência da intimação pessoal.

3. Assim, restam ausentes os requisitos do art. 535 do CPC.4. Embargos conhecidos e improvidos” (fl. 129).2. No recurso extraordinário, a Agravante afirma que a Turma

Recursal teria contrariado os arts. 5º, inc. LXXIV, e 134 da Constituição da República.

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Presidente da Turma Recursal sob os fundamentos de ausência de ofensa constitucional direta e incidência da Súmula n. 636 do Supremo Tribunal (fl. 172).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. A intimação do acórdão recorrido ocorreu no dia 4.2.2011 (fl. 130v.).

Nos termos do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, “a exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007”.

Entretanto, a Agravante limitou-se a afirmar que “a repercussão geral da questão constitucional ora em debate se evidencia, sob o aspecto processual e social, uma vez que trata da garantia constitucional de ampla defesa e acesso à justiça dos economicamente necessitados, assistidos pela Defensoria” (fl. 145).

7. O § 1º do art. 543-A do Código de Processo Civil dispõe que, para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. Não basta, portanto, dizer que o tema tem repercussão geral, sendo ônus exclusivo da parte recorrente demonstrar, com argumentos substanciais, que há na espécie relevância econômica, política, social ou jurídica.

A insuficiência de fundamentação expressa, formal e objetivamente articulada pela Agravante para demonstrar, nas razões do recurso extraordinário, a existência de repercussão geral da matéria constitucionalmente arguida inviabiliza o exame do recurso.

Assim, embora tenha mencionado a existência, na espécie vertente, de repercussão geral, a Agravante não desenvolveu argumentos suficientes para cumprir o objetivo da exigência constitucional.

Nesse sentido: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA E TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Repercussão geral da questão constitucional : demonstração insuficiente . 2. Atribuição de efeitos ex nunc : impossibilidade. Precedentes. 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 703.803-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 20.2.2009 grifos nossos).

“Embargos de declaração em agravo de instrumento. 2. Decisão monocrática. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC . 4. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 5. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no Recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 6. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 718.395-ED, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 14.5.2009 grifos nossos).

“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2. Inobservância ao que disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, que exige a apresentação de preliminar formal e fundamentada sobre a repercussão geral , significando a demonstração da existência de questões constitucionais relevantes sob o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos das partes, em tópico destacado na petição de recurso extraordinário. 3. É imprescindível a observância desse requisito formal mesmo nas hipóteses de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Precedente. 4. A ausência dessa preliminar permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal negue, liminarmente, o processamento do recurso extraordinário, bem como do agravo de instrumento interposto contra a decisão que o inadmitiu na origem (13, V, c, e 327, caput e § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). 5. Agravo regimental desprovido” (AI 692.400-ED, Rel. Min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJe 30.5.2008 grifos nossos).

No mesmo sentido as seguintes decisões monocráticas, proferidas em recursos provenientes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da 2ª Região, em casos semelhantes ao que ora se analisa: RE 654.186, DJe 10.10.2011, RE 650.685, DJe 22.8.2011, e RE 650.684, DJe 22.8.2011, Relator o Ministro Luiz Fux.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 74

8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.191 (346)ORIGEM : AC - 990100688146 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : CARLOS DANIEL CANDIDO DE CASTRO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CRISTIAN DAVID GONÇALVESRECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: vistos, etc. Trata-se de processo em que se discute a incidência da contribuição

previdenciária sobre o adicional de 1/3 de férias.Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de

repercussão geral em matéria análoga a que ora se examina (RE 593.068, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa).

Ante o exposto, determino o sobrestamento do julgamento deste processo até que seja decidida pelo Plenário desta Casa de Justiça a matéria nele versada.

Entrementes, permaneçam estes autos neste Gabinete. Brasília, 25 de outubro de 2011.

Ministro AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.329 (347)ORIGEM : AIRR - 522400320075080121 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : VIAÇÃO FORTE LTDAADV.(A/S) : KLEBER LUIZ DA SILVA JORGERECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ROMILDO BARROS PIMENTELADV.(A/S) : SIDENEU OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO FILHO

Trata-se de recurso de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita, no que importa:

“(...)INTERVALO INTRAJORNADA. REDUÇÃO. PREVISÃO EM NORMA

COLETIVA. TRANSPORTE COLETIVO URBANO. A decisão regional foi proferida em dissonância dos termos da OJ 342, II, da SBDI-1/ TST, na medida em que não restou observada, na hipótese dos autos, a garantia relativa à redução da jornada, no máximo sete horas diárias, bem como não há registro nos autos sobre manter-se a carga horária semanal de quarenta e duas horas. Nesse passo, ausentes as condições essenciais ao reconhecimento de validade do instrumento normativo que prevê a concessão fracionada do intervalo intrajornada, o autor faz jus às horas extras postuladas. De toda sorte, consta do acórdão regional que nem sequer o intervalo intrajornada fracionado era respeitado. Agravo de instrumento não provido” (fl. 647v).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 7º, XIII, XIV e XXVI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que a recorrente deixou de atacar o fundamento da decisão agravada referente à incidência da Súmula 281 do STF. Inescusável, portanto, a deficiência na elaboração da peça recursal, o que faz incidir o teor da Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. SÚMULA 287 DO STF. NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. SÚMULA 280 DO STF. INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - A agravante não atacou todos os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. (...) IV – Agravo regimental improvido” (AI 598.574-AgR/MG, de minha relatoria, Primeira Turma).

“AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO DE DESPACHO QUE INADMITIRA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. (...) O agravo de instrumento que visava destrancar o recurso extraordinário inadmitido não abordou as questões que fundamentaram a decisão agravada, fato impeditivo de sua análise, conforme

disposto na Súmula 287 desta Corte. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 546.729-AgR/BA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput ). Publique-se. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.664 (348)ORIGEM : APCRIM - 99308076256 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CIRO FERREIRA GOMESADV.(A/S) : HÉLIO PARENTE VASCONCELOS FILHORECDO.(A/S) : RODRIGO RANGEL COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO SERGIO DE MELO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo em face de decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado:

“Queixa-crime. Lei de Imprensa. Rejeição. Publicação de matérias ditas ofensivas à honra da querelante em três das edições semanais de revista. Princípio da indivisibilidade. Impossibilidade de alcance a todas as publicações, não obstante a identidade de elementos indicativos da autoria e materialidade. Elementos circunstanciais hábeis à admissibilidade do prosseguimento apenas em relação ao crime de difamação. Caso, contudo de extinção da punibilidade pela prescrição. Inteligência do artigo 41, da Lei n.º 5.250/67”.

No recurso extraordinário, alega-se, em síntese, que o acórdão recorrido, ao aplicar a Lei de Imprensa – norma não recepcionada pela Constituição Federal – violou os artigos 5º, incisos X e XXXV, e 93, inciso IX, ambos da Constituição Federal.

Por conseguinte, pleiteia-se a reforma do acórdão impugnado e a remessa dos autos para a instância a qua para o devido processamento da queixa-crime.

Após essa incursão fática, passo a decidir.No caso, verifica-se que tanto o acórdão recorrido, quanto a sentença

aplicaram o art. 41 da Lei de Imprensa e declararam a extinção da punibilidade do recorrido ante o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva.

Contudo, com o julgamento da ADPF 130, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 6.11.2009, o Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a não recepção, in totum, da Lei de imprensa pela Constituição Federal de 1988.

Na oportunidade, o Plenário firmou o entendimento no sentido de que as regras para a contagem do prazo prescricional para os crimes da Lei de Imprensa são as previstas pelo Código Penal.

A 1ª Turma deste Supremo teve a oportunidade de sufragar essa tese no julgamento do HC 103.258, Rel. Min. Dias Toffoli, decisão unânime, DJe 21.2.2011; e do HC 103.855, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 15.10.2010.

Assim, ante a divergência entre o acórdão recorrido e a jurisprudência pacífica desta Suprema Corte, dou provimento ao agravo, convertendo-o em recurso extraordinário, ao qual dou provimento para reformar o acórdão impugnado e determinar o regular processamento da queixa-crime sem aplicação das disposições da Lei 5.250/1967 (art. 544, § 4º, do CPC).

Publique-se.Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.823 (349)ORIGEM : APCRIM - 993061043912 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AMARO RAFAEL SILVA NASCIMENTOADV.(A/S) : EGMAR GUEDES DA SILVARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.316 (350)ORIGEM : AC - 70041255787 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : LUIS CARLOS SOARESADV.(A/S) : DIOGO RASIA ESCOBARRECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO -

DETRAN/RSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo contra decisão de inadmissibilidade de apelo extremo que impugna acórdão assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VIGIA. LABOR EM REGIME DE PLANTÃO NOTURNO. PRETENSÃO DE RECEBIMENTO DE HORAS EXTRAS EM DECORRÊNCIA DA CONTAGEM DA HORA REDUZIDA NOTURNA. DESCABIMENTO. LC Nº 10.098/94. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE. COMPENSAÇÃO COM FOLGAS.

1. É descabida a pretensão de recebimento de horas extras em decorrência da contagem diferenciada do horário noturno, pois, estando o administrador público vinculado ao princípio da legalidade, nenhuma vantagem pecuniária por horas extras poderá ser paga ao servidor público sem expressa determinação da autoridade competente, conforme previsão do art. 33 da LC nº 10.098/94, o que não ocorreu no caso em exame.

2. Além disso, incontroverso nos autos que o demandante trabalhava durante uma semana e folgava na outra, motivo por que, havendo compensação entre as horas de trabalho prestadas no primeiro período em relação ao segundo e inexistindo comprovação do alegado labor aos domingos e feriados, não há falar em direito às horas extras e, tampouco, em locupletamento ilícito pelo apelado. APELAÇÃO DESPROVIDA”. (fl. 114).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se ofensa aos artigos 7º, XIII e XV; 37; e 39, § 3º, do texto constitucional.

O recorrente sustenta que “são devidas as horas extras com acréscimo de 50%, observando-se a jornada de 13h diárias de trabalho, pois a hora noturna laborada pelo recorrente estava sendo computada com 60 min. e não como prescreve a lei, ou seja, com 52 min e 30 seg”. (fl. 126)

Alega, ainda, a impossibilidade de compensar as horas a mais trabalhadas.

Decido.O recurso não merece prosperar.Na espécie, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia com base no

que dispõe legislação estadual, a saber:“Isso porque, como a Administração Pública está vinculada ao

princípio da legalidade, nenhuma vantagem pecuniária por horas-extras poderá ser percebida pelo servidor público sem expressa determinação da autoridade competente, consoante estabelece expressa e especificamente o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Estado (Lei Complementar nº 10.098/94), ao qual o apelante está vinculado (…). (fl. 116v)

Desse modo, para se entender de forma distinta, seria necessária a análise da citada legislação local (Lei 10.098/94), o que é vedado pela Súmula 280 do STF.

Além disso, a decisão impugnada consignou o seguinte: “Neste particular, é inquestionável que o apelante não comprovou,

como lhe incumbia (art. 333, I, do CPC), que houve autorização do Governador do Estado do Rio Grande do Sul para a prestação das horas-extras reclamadas, condição imprescindível, como visto, para o reconhecimento do direito postulado.

(…) Nesta senda, já que a carga horária de trabalho aplicada ao

recorrente envolve a acomodação com folgas para compensar a carga

contínua de trabalho, e não havendo comprovação nos autos do alegado labor aos domingos e feriados (o que, ao revés, não se verifica dos registros pontos acostados às fls. 58/74, ainda que não se refiram a todo o período postulado, de julho de 2002 a 30.10.2008, fl. 80), não há falar em locupletamento ilícito pelo apelado, motivo porque deve seguir inalterada a sentença hostilizada”. (fls. 117--119v)

Com efeito, é inviável em sede de recurso extraordinário a apreciação de alegações quanto à ausência de autorização prévia e expressa da chefia, por exigir o reexame de fatos e provas, o que é vedado pelo óbice da Súmula 279 do STF. Nesse sentido, destaco o seguinte julgado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. HORA EXTRA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL E DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL” (RE-AgR 533.118, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF e 544, §4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se. Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.749 (351)ORIGEM : AC - 10702095547643001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA CRUZADV.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ VILAS BOAS NETORECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

FALTA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“APELAÇÃO CÍVEL - ADMINISTRATIVO - POLICIAL MILITAR - PROMOÇÃO - REQUISITOS - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO - DIREITO INEXISTENTE. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. I - Indevida a promoção para cabo da Polícia Militar de Minas Gerais se constatado, conforme documentos que acompanham a ação, não ter o apelante preenchido os requisitos exigidos à época, notadamente a frequência ao curso de formação e consequente aprovação. II - A declaração de nulidade da reprovação no exame de credenciamento para conduzir viaturas, por sentença judicial transitada em julgado, não é suficiente para garantir o direito de obter a patente de cabo, pois não implica aprovação automática na prova prática de direção veicular. III - Recurso de apelação conhecido e não provido” (fl. 152).

2. O Recorrente sustenta contrariedade ao art. 37 da Constituição da República, pelas seguintes razões:

“[Ele] não participou do curso de formação de cabos somente pelo fato de ter sido indevidamente reprovado no exame de credenciamento para condução de viaturas. Se tal impedimento foi declarado nulo, o Recorrente deverá ser promovido de forma retroativa à data de matrícula, pois esse era o único impedimento.

Ademais, atualmente a única forma de promoção a cabo é por antiguidade e não existe mais o curso em que o Autor foi impedido de se matricular, não havendo possibilidade de o Recorrente frequentar o próximo curso para ser promovido” (fl. 184).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob o fundamento de incidência das Súmulas n. 279 e 282 do Supremo Tribunal (fls.208-209).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A alegação de contrariedade ao art. 37 da Constituição da

República foi formulada nos embargos declaratórios (fl. 164) opostos contra o julgado recorrido, mas não na apelação (fls. 131-138) interposta pelo ora Agravante.

Tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 76

oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. Quando, suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode, e deve, haver a oposição de embargos declaratórios para que se supra a omissão, como é próprio desse recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido arguída na causa, é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência do prequestionamento.

A inovação da matéria em embargos é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento. Primeiramente, porque, se não se questionou antes (prequestionou), não se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte que não tenha cuidado de providenciar o necessário questionamento em momento processual próprio.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

que ‘os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada’. Precedentes” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

“I. RE: PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA 356. O QUE, A TEOR DA SÚMULA 356, SE REPUTA CARENTE DE PREQUESTIONAMENTO É O PONTO QUE, INDEVIDAMENTE OMITIDO PELO ACÓRDÃO, NÃO FOI OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; MAS, OPOSTOS ESSES, SE, NÃO OBSTANTE, SE RECUSA O TRIBUNAL A SUPRIR A OMISSÃO, POR ENTENDÊ-LA INEXISTENTE, NADA MAIS SE PODE EXIGIR DA PARTE, PERMITINDO-SE-LHE, DE LOGO, INTERPOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO SOBRE A MATÉRIA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO SOBRE A RECUSA, NO JULGAMENTO DELES, DE MANIFESTAÇÃO SOBRE ELA” (RE 210.638, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.6.1998).

Dessa forma, não foi atendido o requisito do prequestionamento. Incide na espécie a Súmula n. 282 do Supremo Tribunal, pois a questão constitucional somente foi suscitada nos embargos opostos contra a decisão recorrida.

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 4º, inc.

II, alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) .

Publique-se.Brasília, 9 de novembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.827 (352)ORIGEM : PROC - 0003191102009402515301 - TURMA

RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ANA PAULA RANGEL DE ANDRADERECTE.(S) : SILVIA CRISTINA FREITAS BATISTARECTE.(S) : CELSO ACACIO GALAXE DE ALMEIDARECTE.(S) : LAURENTINO PAULO DE SOUZARECTE.(S) : NEILA FERRAZ MOREIRA NUNESADV.(A/S) : PAULO GUILHERME LUNA VENANCIORECDO.(A/S) : CEFET - CENTRO FEDERAL DE EDUCACAO

TECNOLOGICA DE CAMPOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“ADMINISTRATIVO – SERVIDOR PÚBLICO DA CEFET/IFF – SISTEMA REMUNERATÓRIO – AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REVISÃO DOS VENCIMENTOS PARA CORRESPONDER A SOMA EXATA ENTRE A GAE O VALOR DO VENCIMENTO BÁSICO ANTERIOR À INCORPORAÇÃO DETERMINADA PELO ART. 118 DA LEI 11.784/08 – RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO – SENTENÇA MANTIDA”.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 37, caput, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido está em consonância com o entendimento firmado por esta Corte no sentido de que os servidores públicos não têm direito adquirido à manutenção de determinada fórmula de composição da remuneração, uma vez que não há direito adquirido a regime jurídico. Contudo, a modificação do regime remuneratório do servidor não pode resultar em decesso nos seus vencimentos. Nesse sentido:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MILITAR INTEGRANTE DA RESERVA. SUPRESSÃO DO ADICIONAL DE INATIVIDADE DOS PROVENTOS. MP

2.131/2000.INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À MANUTENÇÃO DA FORMA DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO. NÃO-CORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO À GARANTIA DE IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. 1. Consoante a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores públicos não têm direito adquirido a regime jurídico, isto é, à forma de composição da sua remuneração. 2. Não se constata ofensa à garantia da irredutibilidade de vencimentos quando preservado o valor nominal do total da remuneração. 3. Agravo Regimental desprovido (AI 730.096-AgR/DF, Rel. Min. Ayres Britto).

No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 591.869-AgR/AM, Rel. Min. Dias Toffoli; RE 589.241-AgR/AM, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 599.977-AgR/AM, Rel. Min. Celso de Mello; RE 589.118-AgR/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 494.628-AgR/AM, Rel. Min. Ayres Britto; RE 600.225-AgR/AM, Rel. Min. Eros Grau.

Além disso, ressalta-se que o Tribunal entende inadmissível a interposição de RE por contrariedade ao princípio da legalidade, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput ). Publique-se. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.026 (353)ORIGEM : RCIJEF - 0002482722009402515301 - SEÇÃO

JUD.EST.DO RIO DE JANEIRO-JF DE 1ªINSTANCIAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : LIGIA VASCONCELOS HENRIQUESRECTE.(S) : MARCELO DA SILVA PEIXOTORECTE.(S) : JOGUIMAR MOREIRA DOS SANTOSRECTE.(S) : JOSÉ MARCIO SOARES MERCANTERECTE.(S) : JOANES CORREA DA SILVAADV.(A/S) : PAULO GUILHERME LUNA VENANCIORECDO.(A/S) : CEFET - CENTRO FEDERAL DE EDUCACAO

TECNOLOGICA DE CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de recurso de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“ADMINISTRATIVO – SERVIDOR PÚBLICO DA CEFET/IFF– SISTEMA REMUNERATÓRIO – AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REVISÃO DOS VENCIMENTOS PARA CORRESPONDER A SOMA EXATA ENTRE A GAE O VALOR DO VENCIMENTO BÁSICO ANTERIOR À INCORPORAÇÃO DETERMINADA PELO ART. 118 DA LEI 11.784/08 - RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO – SENTENÇA MANTIDA”.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 37, caput, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido está em consonância com o entendimento firmado por esta Corte no sentido de que os servidores públicos não têm direito adquirido à manutenção de determinada fórmula de composição da remuneração, uma vez que não há direito adquirido a regime jurídico. Contudo, a modificação do regime remuneratório do servidor não pode resultar em decesso nos seus vencimentos. Nesse sentido:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MILITAR INTEGRANTE DA RESERVA. SUPRESSÃO DO ADICIONAL DE INATIVIDADE DOS PROVENTOS. MP 2.131/2000.INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À MANUTENÇÃO DA FORMA DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO. NÃO-CORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO À GARANTIA DE IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. 1. Consoante a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os servidores públicos não têm direito adquirido a regime jurídico, isto é, à forma de composição da sua remuneração. 2. Não se constata ofensa à garantia da irredutibilidade de vencimentos quando preservado o valor nominal do total da remuneração. 3. Agravo Regimental desprovido (AI 730.096-AgR/DF, Rel. Min. Ayres Britto).

No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 591.869-AgR/AM, Rel. Min. Dias Toffoli; RE 589.241-AgR/AM, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 599.977-AgR/AM, Rel. Min. Celso de Mello; RE 589.118-AgR/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 494.628-AgR/AM, Rel. Min. Ayres Britto; RE 600.225-AgR/AM, Rel. Min. Eros Grau.

Além disso, ressalta-se que o Tribunal entende inadmissível a interposição de RE por contrariedade ao princípio da legalidade, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput ). Publique-se. Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.620 (354)ORIGEM : AC - 10024089872352001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 77

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ONEZIO AVELINO RAMOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO DE FREITAS CARVALHORECDO.(A/S) : FUNED - FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIASADV.(A/S) : FÁBIO SILVEIRA DE MELO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo contra decisão de inadmissibilidade de apelo extremo o qual impugna acórdão Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais ementado nos seguintes termos:

“SERVIDORES DA FUNED - GRATIFICAÇÃO -SAÚDE - EXTINÇÃO - CONVERSÃO EM VANTAGEM PESSOAL TEMPORÁRIA INTEGRANTE DA REMUNERAÇÃO - INCORPORAÇÃO POSTERIOR - LEGALIDADE - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO FINANCEIRO - Transformada por lei a gratificação-saúde em vantagem pessoal temporária e incorporada esta ao vencimento, sem qualquer prejuízo financeiro ao servidor, não há que se falar em ilegalidade no procedimento administrativo, ainda que formalizado via Decreto, desde que para tanto estava o Poder Executivo autorizado por lei”. (fl. 187).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, sustenta-se a repercussão geral da matéria deduzida no recurso. No mérito, aponta-se ofensa aos artigos 7º, VI; 37, caput e XV, e 39, § 2º, do texto constitucional.

Em síntese, alega-se direito ao restabelecimento da chamada “Vantagem Pessoal Temporária”, instituída pela Lei nº 11.091/93, ao fundamento de que sua supressão acarretaria violação ao princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos.

Decido.O recurso não merece prosperar. O acórdão impugnado consignou o

seguinte:“(...) a parcela referida, denominada "vantagem Pessoal Temporária",

de fato, passou a fazer parte do corpo (incorporou-se), ao símbolo de vencimento dos servidores, sem perdas ou seja, sem ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos, conforme se observa das planilhas de remuneração anexadas aos autos e, daí, porque a conclusão pela improcedência da pretensão formulada, desde que a administração está livre para modificar a fórmula/composição remuneratória de seus servidores, desde que observe o princípio Constitucional referido”. (fl. 194)

Verifico que o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que, uma vez respeitada a irredutibilidade dos vencimentos, não existe direito adquirido à regime jurídico.

Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO DO

MUNICÍPIO DE CAMPINAS. GRATIFICAÇÃO DE SUPERVISÃO DE DIVISÃO. LEI MUNICIPAL 6.767/91. EXTENSÃO AOS INATIVOS. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AOS ARTIGOS 5º, XXXVI; E 40, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SÚMULA STF 279. 1. É pacífico o entendimento desta Corte no sentido de que descabe alegar direito adquirido a regime jurídico, bem como de que não há violação ao princípio da irredutibilidade de vencimentos, quando preservado o montante global da remuneração do servidor pela legislação superveniente. 2. Necessidade do reexame de fatos e provas para aferir se houve decréscimo ou não nos vencimentos do ora agravante. Incidência da Súmula STF 279. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido.” (AI-AgR 490.910, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 18.9.2009).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. ALTERAÇÃO NA FORMA DE COMPOSIÇÃO SALARIAL. PRESERVAÇÃO DO VALOR NOMINAL. OFENSA AO PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. INOCORRÊNCIA. 1. Não há direito adquirido a regime jurídico, sendo possível, portanto, a redução ou mesmo a supressão de gratificações ou outras parcelas remuneratórias, desde que preservado o valor nominal da remuneração. Precedentes. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE-AgR 593.711, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 17.4.2009).

Ademais, para se entender de forma diversa, faz-se imprescindível a análise dos elementos fático-probatórios constantes dos autos e da legislação infraconstitucional aplicável ao caso, providência vedada na via do apelo extremo. Incidem, portanto, os Verbetes 279 e 280 da Súmula de Jurisprudência desta Suprema Corte.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da agravante.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, RISTF e

544, §4º, II, “b”, do CPC).Publique-se. Brasília, 17 de novembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.240 (355)ORIGEM : PROC - 10000074551144001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARIA DE LOURDES DOS SANTOS FREDERICOADV.(A/S) : JOSÉ DE ASSIS SANTIAGO NETOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 14 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.339

(356)

ORIGEM : APCRIM - 990081325128 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MAGDA FÁTIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : MÁRIO PAULO BERGAMOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 355

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.962 (357)ORIGEM : AC - 2192264800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : RÁDIO E TELEVISÃO RECORD S/AADV.(A/S) : RENATA NOGUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARCELO GUEDES DAMASADV.(A/S) : SÉRGIO TOLEDO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 355

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.182

(358)

ORIGEM : PROC - 12702010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : JOSE FRANCISCO RAMOSADV.(A/S) : MARIANE DELAFIORI HIKIJI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 355

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.897

(359)

ORIGEM : APCRIM - 20107005170 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ROBERSON EDGAR BASTOSADV.(A/S) : MARCELO ALAN GONÇALVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Despacho: Idêntico ao de nº 355

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 494.932 (360)ORIGEM : AC - 70013155296 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DIBENS S/AADV.(A/S) : FLÁVIO LOPES FERRAZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADALTO MULLERADV.(A/S) : DANIEL DEMARTINI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 78

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – CAPITALIZAÇÃO MENSAL

DOS JUROS – MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.170/36 – ARTIGO 62 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – MATÉRIA IDÊNTICA – SOBRESTAMENTO.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 568.396-6/RS, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de autorizar-se a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. No entanto, ante acordo formalizado entre as partes, declarei o prejuízo do recurso. A despeito de ter sido homologado o pedido de desistência formulado, o Recurso Extraordinário nº 592.377-1/RS foi indicado para a substituição.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, mantenho o sobrestamento deste processo.

3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.4. Publiquem.Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.322 (361)ORIGEM : AC - 70006006746 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/AADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROSSANA FURSTENAU CORREAADV.(A/S) : LUCIA H. DREHER BRIDI

Despacho: Idêntico ao de nº 360

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.944 (362)ORIGEM : AC - 70013524251 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A (NOVA

DENOMINAÇÃO DE BANCO SANTANDER BRASIL S/A)ADV.(A/S) : EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPÍLIOAGDO.(A/S) : MARIA IZABEL POVOAS FIGUEIRÓADV.(A/S) : EDEMAR BRAGA PRESTES JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 360

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.842 (363)ORIGEM : AC - 70014066823 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MÁRCIA CRISTINA DOS SANTOSADV.(A/S) : GILSON JOSÉ POPIOLEKI DOS SANTOS E OUTRO(A/

S)

Despacho: Idêntico ao de nº 360

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.104 (364)ORIGEM : AC - 70017442591 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO FINASA S/AADV.(A/S) : RAFAEL NOGUEIRA SIMAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA ERNESTINA GOULART FERREIRAADV.(A/S) : MARK GIULIANI KRÁS BORGES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 360

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.484 (365)ORIGEM : AC - 70011454980 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPAADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARTIN LUIZ CHAVES BARCELLOS CORREA GOMESADV.(A/S) : LUIZ CARLOS FINK

Despacho: Idêntico ao de nº 360

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.462 (366)ORIGEM : MS - 1191979 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DE LONDRINA E

REGIÃO-SINDIPOLADV.(A/S) : AUGUSTO JONDRAL FILHOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 10 de novembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.338

(367)

ORIGEM : AC - 200471000292124 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ANA ARIETE APRATO SCHMIT E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOSAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 366

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. DIAS TOFFOLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.365 (368)ORIGEM : AC - 200370000840200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHOAGDO.(A/S) : UNIMADE - UNIÃO INDUSTRIAL MADEIREIRA LTDAADV.(A/S) : RICARDO ANTÔNIO TONIN FRONCZAK E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LUIZ GEREMIAS DE AVIZ E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Vistos.Nos termos dos artigos 29 e 30 da Resolução nº 427/10 deste

Supremo Tribunal Federal, determino a digitalização dos autos e a conversão do presente agravo de instrumento em processo eletrônico.

Publique-se.Brasília, 14 de novembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 664.836 (369)ORIGEM : PROC - 7086760601 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOÃO GRINEBERGADV.(A/S) : FABIO ALIANDRO TANCREDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : REGIANE CARDOSO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.422 (370)ORIGEM : AC - 2975455800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ÁLVARO PRIZÃO JANUÁRIOADV.(A/S) : ADRIANA RESSURREIÇÃO PASSOSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.242 (371)ORIGEM : AC - 200601377642 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 79

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANÁPOLISADV.(A/S) : JANAÍNA MACEDO COELHOAGDO.(A/S) : GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDAADV.(A/S) : GERALDO MASCARENHAS LOPES CANÇADO DINIZ

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.185 (372)ORIGEM : PROC - 7509325801 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DARCI APARECIDA FILIPINOADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.576 (373)ORIGEM : MS - 20060050845 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO

AMAZONAS - AMAZONPREVADV.(A/S) : FABIO MARTINS RIBEIROAGDO.(A/S) : EDSON RIBEIRO GOUVEIAADV.(A/S) : MARTHA M GONZALEZ E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.695 (374)ORIGEM : AC - 20060111174 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ANDRÉ RENATO BACKADV.(A/S) : VIVIANE FERNANDEZ PRUDENCIO DE CAMPOS

LOBOAGDO.(A/S) : MARIA PAZINI MESCKOADV.(A/S) : VIVIANE STADLER FAGUNDES

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.936 (375)ORIGEM : AC - 70024106767 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : SILVIA BITTENCOURT VARELLA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FELIPE LÜCKMANN FABROAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IGREJINHAADV.(A/S) : ELENICE I. DREHER

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.986 (376)ORIGEM : AC - 6944615900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ZILDA LANA DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EVÉLCOR FORTES SALZANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : FELIPE RIGUEIRO NETOADV.(A/S) : FABÍOLA LEITE ORLANDELLI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.985 (377)ORIGEM : AC - 4241555700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE

MESQUITA FILHO - UNESPADV.(A/S) : PAULO EDUARDO DE BARROS FONSECAAGDO.(A/S) : RICARDO CUSINATOADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.283 (378)ORIGEM : AC - 4215295200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : VIRGINIA VERIDIANA BARBOSA GARCIAAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS SALOMÃO DIBADV.(A/S) : THÉO ESCOBAR

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.052 (379)ORIGEM : AI - 72811439 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALICE GOMES DE ABREUAGTE.(S) : MICHELE DE CASSIA ALMEIDA ABREUAGTE.(S) : MARCIO FERNANDO DE ABREUAGTE.(S) : JOSIANE APARECIDA DE ABREUAGTE.(S) : MARCOS CÉSAR DE ABREUADV.(A/S) : JULIANA FERNANDES DE MARCOAGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPAADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO FRIGINI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.412 (380)ORIGEM : AI - 5187904 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FARMÁCIA E DROGARIA NISSEI LTDAADV.(A/S) : MARIANA GRAZZIOTIN CARNIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.396 (381)ORIGEM : AI - 1219233006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : ANA PAULA DA COSTA BARROS LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IRMANDADE DO HOSPITAL SÃO JOSE - SANTA CASA

DE MISERICÓRDIA DE SÃO VICENTEADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES PASSOS HURTADO SIERRAADV.(A/S) : ALINE DE CASTRO VIEIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.393 (382)ORIGEM : AC - 2008208290 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃOADV.(A/S) : JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃOAGDO.(A/S) : UNIBANCO AIG SEGUROS S/AADV.(A/S) : TÂNIA VAINSENCHER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AILTON SANTOS DO NASCIMENTOADV.(A/S) : BERNADETE DO NASCIMENTO SANTOS

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.032 (383)ORIGEM : RESP - 1030654 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ADMAR CARDOSO ALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GISELE PASSOS TEDESCHI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ GUIMARÃES FARIASADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DE ANDRADE JENIER E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.272 (384)ORIGEM : AI - 200704000235733 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DO PARANÁ S/A - TELEPARADV.(A/S) : ANA LAURA GONZALEZ POITTEVINAGDO.(A/S) : GILMAR DEL CANALE

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.751 (385)ORIGEM : AR - 70025735861 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : NILTON GUIMARÃES ALEIXOADV.(A/S) : GERSON FISCHMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.596 (386)ORIGEM : AC - 6362005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ODENIR ANTONIO THEODOROADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS PEREIRA DA SILVAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 827.953 (387)ORIGEM : AC - 200600164037 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

DE JANEIROAGDO.(A/S) : EDITE BARCELOS DE PAULAAGDO.(A/S) : ALESSANDRA AMADO DE PAULAADV.(A/S) : PAULO CESAR ALVES FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.861 (388)ORIGEM : AC - 6945425900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : TEREZINHA MANSUR SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MERCEDES LES

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.456 (389)ORIGEM : PROC - 70034828368 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : VALDIR ANTONIO STRINGHINIADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASILADV.(A/S) : MAURO FITERMAN

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.575 (390)ORIGEM : AC - 01615321 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CORN PRODUCTUS BRASIL - INGREDIENTES

INDUSTRIAIS LTDAADV.(A/S) : ROBERTO TRIGUEIRO FONTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CABO DE SANTO AGOSTINHOADV.(A/S) : MANOEL VIRGILIO TORRES

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.033 (391)ORIGEM : AR - 72930151 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CAIO CESAR DINIS GROTTAADV.(A/S) : JAIR RATEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO JOAQUIM DOS REIS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.086 (392)ORIGEM : PROC - 66529220078190063 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SAAETRI - SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E

ESGOTO DE TRÊS RIOSADV.(A/S) : WILSON DUARTE DE CARVALHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS MARQUES CORRÊA NETTOADV.(A/S) : SEBASTIÃO ANTÔNIO MORAIS LEMOS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.206 (393)ORIGEM : AI - 990092330730 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FRANCISCO DE ASSIS ARANTES NETOADV.(A/S) : MARIA CLARA DA SILVEIRA CARDOSO MONTECLARO

CÉSARAGDO.(A/S) : FLORIVAL AMADO BARLETTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VERA CECÍLIA CAMARGO DE SIQUEIRA FERREIRA

MONTE

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.211 (394)ORIGEM : AC - 70016322414 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALBERTO DIASADV.(A/S) : ROBERTA INOCENTE MAGALHÃES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.183 (395)ORIGEM : PROC - 20080020107698 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIA APARECIDA DA SILVA ANTUNES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUILHERME ELCIO TEIXEIRA MENDES DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.425 (396)ORIGEM : AC - 1417682007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LUIS CARLOS GOMES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LÁZARO AUGUSTO DE ARAÚJOAGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.560 (397)ORIGEM : AI - 199701000375395 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : EDNA SHIZUE SATOADV.(A/S) : ELIANE SALETE ANESI

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Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.565 (398)ORIGEM : PROC - 9990123713 - JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANUEL LOPES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÓVIS ROBERTO DE PAULA

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.939 (399)ORIGEM : APCRIM - 200805006474 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BLANDINO JUNIOR DE PAIVA AMARANTE FERREIRA

DE ALMEIDAADV.(A/S) : MANUEL DE JESUS SOARESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.185 (400)ORIGEM : PROC - 200563013490282 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : EDNA MARIA DE MENDONÇA FERREIRAADV.(A/S) : LEONARDO JUNQUEIRA FONSECA MOURÃOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.311 (401)ORIGEM : PROC - 200563012081246 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : VERA LUCIA LOPES FERREIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.335 (402)ORIGEM : AC - 200700146039 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOIO A ESCOLA TÉCNICA - FAETECPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

DA FAETEC - APEFAETECADV.(A/S) : ALVARO RANGEL DE CARVALHO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.465 (403)ORIGEM : AC - 200701990160343 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CINAFE COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE AÇO E FERRO

LTDAADV.(A/S) : ALFREDO GOMES DE SOUZA JÚNIORAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.512 (404)ORIGEM : AC - 10024060864931001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS SANCHESADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.629 (405)ORIGEM : RESE - 20090152203000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : RONI ALVES DE CAMPOSADV.(A/S) : NABIHA DE OLIVEIRA MAKSOUDAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SULINTDO.(A/S) : ALES MARQUESADV.(A/S) : RICARDO TRADINTDO.(A/S) : EDWAIB ARISTIMUNHA DA SILVAADV.(A/S) : MARCELO BENCKINTDO.(A/S) : MARCELO BATISTA DE OLIVEIRA VILALBAINTDO.(A/S) : JEFERSON BERNABÉ DE OLIVEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSO DO SULINTDO.(A/S) : MARCOS HENRIQUE ESTIGARRIBIA SÓRIAADV.(A/S) : JEFERSON RIVAROLA ROCHAINTDO.(A/S) : ROBSON CARVALHO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOÃO DOURADO DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : ROGÉRIO ROSAADV.(A/S) : FALVIO MISSAO FUJII

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.656 (406)ORIGEM : MS - 200001000392072 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSÉ FERREIRA CORRÊA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELTON CALIXTOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.884 (407)ORIGEM : APCRIM - 993080159742 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALTAIR BRAGA JUNIORADV.(A/S) : JOSÉ RAIMUNDO ARAÚJO DINIZAGDO.(A/S) : MARIA DE NAZARE BRAGAADV.(A/S) : KENJI TAROMARU

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.887 (408)ORIGEM : PROC - 990081138590 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO NETOADV.(A/S) : MILTON GALDINO RAMOSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.961 (409)ORIGEM : PROC - 10672051828388005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOSELITO ANTONIO VILAÇAADV.(A/S) : WAGNER AUGUSTO DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : ROBSON DA ROCHA CAPISTRANOADV.(A/S) : RONALDO VIEIRA DE CARVALHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.056 (410)ORIGEM : AC - 200772000124826 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GLECI SWAROWSKIADV.(A/S) : MOYSES GRINBERGAGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : CLOVIS KONFLANZ

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.116 (411)ORIGEM : PROC - 00002601820114050000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INDÚSTRIA NAVAL DO CEARÁ S/A - INACEADV.(A/S) : DANIELA BRAGA GUIMARÃESAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.130 (412)ORIGEM : AMS - 200034000427553 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : GERALDO LUIZ T EIXEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO FREITAS RODRIGUES ALVES

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.211 (413)ORIGEM : AC - 200372010038743 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MADEIREIRA TRÊS ESTADOS LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AGNALDO CHAISEINTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LUIS RENATO FERREIRA DA SILVA

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.230 (414)ORIGEM : APMS - 200771000308972 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INDÚSTRIA DE PRODUTOS QUÍMICOS BARRACÃO

LTDAADV.(A/S) : JAQUELINE O SANTOSAGDO.(A/S) : AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA - ANEELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : ALINE LEAL FONTANELLA

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.235 (415)ORIGEM : AC - 200672000146647 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GILES ALEXANDER RAE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO ANTONIO PEREIRA GOULARTAGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA -

UFSCPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.241 (416)ORIGEM : AI - 794212009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : HELOÍSA HELENA PENAADV.(A/S) : DANIELLE C M ARRUDAADV.(A/S) : THAIS PEREIRA SCHMIDTAGDO.(A/S) : JOÃO PAULO MOREIRA PENNA FRANCOADV.(A/S) : ARMANDO BIANCARDINI CANDIA

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.386 (417)ORIGEM : MS - 10000044157790000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAISAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE MURILO MACHADO COELHOADV.(A/S) : MAGNA BORGES SANTOS

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.435 (418)ORIGEM : AC - 10024089423735001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO CULTURAL ORQUESTRA SINFÔNICAADV.(A/S) : RENATO DOLABELLA MELOAGDO.(A/S) : ABÍLIO DIOGO NASCIMENTO GOUVÊA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CYNTIA TEIXEIRA PEREIRA CARNEIRO LAFETÁ

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.451 (419)ORIGEM : AI - 20080020124072 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADOAGDO.(A/S) : JOSÉ IVO DE DEUS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÓVIS FERREIRA DE MORAIS

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.482 (420)ORIGEM : PROC - 200900114938 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ELIETE CARVALHO AMBRÓSIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO SANTANA DE MENEZES

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.486 (421)ORIGEM : AC - 200900122669 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/AADV.(A/S) : FLÁVIO ZVEITERAGDO.(A/S) : PAULO HENRIQUE FERRAZ ALVES DOS SANTOSADV.(A/S) : RODRIGO SEIXAS SCOFANO

Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.746 (422)ORIGEM : AC - 00087080920094047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : REGINA BIANCHINI ESTEVESADV.(A/S) : LUCIANO DUARTE PERESAGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : CLÓVIS KONFLANZ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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Despacho: Idêntico ao de nº 368

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.770 (423)ORIGEM : PROC - 4896802005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JARBAS BARBOSA BARROSADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO COUTINHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

BAHIA

Despacho: Idêntico ao de nº 368

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. LUCIANA PIRES ZAVALA, Secretária Judiciária.

Brasília, 18 de novembro de 2011.

EDITAL

EDITAL DE CITAÇÃO

Prazo do edital: 20 dias

Ação Rescisória n. 1561

AUTOR (A/S) (ES) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC. (A/S) (ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARÉU (É) (S) : PAULO ROBERTO POLIZEL E OUTRO (A/S)ADV. (A/S) : LUIZ DARCI DA ROCHA

(Seção de Processos Diversos)

Citado(a)s: JÚLIA DE SOUZA SASSI, LAURI DE SOUZA, VALTER JOÃO DA SILVA e LUIZ ALBERTO GOMES

Fica(m) o(a)(s) Réu/Ré(s) citado(a)(s) para, findo o prazo do edital acima mencionado, apresentar, no prazo de 20 dias, resposta à inicial e acompanhar os demais termos do processo, até final execução, ficando ainda informado(a)(s) de que, se não for contestada a presente ação, se presumirão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor (art. 285 do CPC).

Secretaria do Supremo Tribunal Federal, em 7 de novembro de 2011.

Eu, Valéria Cristina de Cantanhêdes Corrêa Alves, Chefe da Seção de Comunicações, extraí o presente.

E eu, Luciana Pires Zavala, Secretário(a) Judiciária deste Tribunal, o subscrevo.

Ministro Dias ToffoliRelator(a)

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

4ª TURMA RECURSAL CÍVEL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA TERCEIRA REGIÃO

(189)

ABDILATIF MAHAMED TUFAILE (23)ABRÃO BLUMBERG (207)ACÁCIO FERNANDES ROBOREDO (65)ADAM MIRANDA STEHLING (169)ADÃO JESUS VICTAL (179)ADAURI MOTA JACOB (268)ADELMO DA SILVA EMERENCIANO (142)ADEMIR CANALI FERREIRA (328)ADEMIR DE NAPOLES (215)ADRIANA FUMIE AOKI (93)ADRIANA PORTO ATAÍDE (121)

ADRIANA RESSURREIÇÃO PASSOS (370)ADRIANA VARGAS RIBEIRO BESSI (169)ADRIANA VERSIANE VENÂNCIO PIRES (183)ADRIANO DE OLIVEIRA MASSOCO (112)ADRIANO DE VASCONCELOS (234)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(1) (2) (3) (4) (14) (31) (56) (64) (86) (95)(96) (97) (109) (131) (132) (144) (159) (160) (189) (191)(210) (221) (224) (226) (228) (258) (259) (260) (261) (262)(264) (266) (270) (272) (274) (274) (275) (276) (277) (278)(281) (283) (294) (297) (308) (313) (316) (317) (318) (319)(320) (321) (327) (367) (406) (412)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(89) (123) (141) (166) (175) (214) (290) (314) (351) (404)(417)AÉLEM DAIANA RODRIGUES DE CARVALHO (68)AGNALDO CHAISE (413)ALBERT JOSÉ PATROCÍNIO (182)ALBERTO EUSTAQUIO PINTO SOARES (326)ALBERTO GOSSON JORGE JUNIOR(316) (317) (318) (319) (320) (321)ALDA GONÇALVES EUFRÁZIO (8)ALÉCIO CÉSAR ALVES VASCO (90)ALESSANDRO SANTOS PINTO (267)ALEX JOSE DA CRUZ (80)ALEX PFEIFFER (58)ALEX SANDRO DE PAULA ROQUE (244)ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA (272)ALEXANDRE DE M. WALD (190)ALFREDO GOMES DE SOUZA JÚNIOR (403)ALICE GOMES DE ABREU (379)ALINE DE CASTRO VIEIRA (381)ALINE LEAL FONTANELLA(324) (414)ALÍRIO DE MOURA BARBOSA (146)ALLAN ÉDISON MORENO FONSECA (147)ALLAN PEREIRA GUIMARÃES (168)ALMAR BUSNELLO E OUTRO(A/S) (266)ALVARO RANGEL DE CARVALHO (402)ÁLVARO WENDHAUSEN DE ALBUQUERQUE (186)AMARILDO MACIEL MARTINS E OUTRO(A/S) (195)ANA CÉLIA FELIPE DE OLIVEIRA (307)ANA LAURA DE CASTRO SANTOS (124)ANA LAURA GONZALEZ POITTEVIN (384)ANA LÚCIA CARLOS PEREIRA (241)ANA LÚCIA M. MICHELON (127)ANA PAULA DA COSTA BARROS LIMA E OUTRO(A/S) (381)ANA PAULA RANGEL DE ANDRADE (352)ANASTÁCIO JORGE MATOS DE SOUSA MARINHO E OUTRO(A/S) (213)ANDERSON CAMPOS FREIRE (78)ANDRE BANHARA BARBOSA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (302)ANDRÉ CARVALHO RIBEIRO (175)ANDRÉ CORRÊA CARVALHO PINELLI (123)ANDRÉ EDUARDO DE ALMEIDA CONTRERAS (334)ANDRÉ LUIZ ARANTES SCHEIDT (163)ANDRÉ TOSTES (310)ANDRÉA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOS (367)ANDRÉA DIAS PROENÇA (184)ANDREA GOUVEA DE SOUZA (245)ANDREAS NEUMANN (238)ANDRÉE PERAZZO DIAS DA SILVA (120)ANEILTON JOÃO REGO NASCIMENTO (330)ANTHONY WILLIAM GAROTINHO MATEUS DE OLIVEIRA (87)ANTONIÊTA LUNA PEREIRA LIMA E OUTRO(A/S) (263)ANTONIO AUGUSTO DUNSHHE DE ABRANCHES (296)ANTÔNIO AUGUSTO GRELHERT (16)ANTÔNIO AUGUSTO MAYER DOS SANTOS (17)ANTONIO AUGUSTO VENÂNCIO MARTINS(298) (299)ANTÔNIO CARLOS COÊLHO PEREIRA NETO E OUTRO(A/S) (42)ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S) (230)ANTONIO CARLOS DO AMARAL MAIA (53)ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA (205)ANTÔNIO FERNANDES DRUMOND (66)ANTONIO JOÃO GUSMÃO CUNHA (134)ANTONIO LUIZ BUENO BARBOSA (102)ANTONIO RICARDO ACCIOLY CAMPOS E OUTRO(A/S) (42)ANTONIO RICARDO MOREIRA E OUTRO(A/S) (19)ANTONIO SÉRGIO BARATA DA SILVA (71)ARÍDIO CABRAL DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (40)ARIJOEL DE OLIVEIRA (85)ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA (224)ARMANDO BIANCARDINI CANDIA (416)AROLDO LIMONGE (94)

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AROLDO PLÍNIO GONÇALVES (144)ARTHUR DE CASTILJO NETO (197)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS (417)ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA (5)ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO DA SÉTIMA REGIÃO - AMATRA VII

(227)

ASTRIT JEAN FRAGA (243)ASTROGILDO MENDES DE ASSUNÇÃO FILHO E OUTRO(A/S) (306)AUGUSTO HENRIQUE PEREIRA DE SOUSA WERNECK MARTINS (41)AUGUSTO JONDRAL FILHO (366)BANCO BAMERINDUS DO BRASIL S/A(288) (289)BANCO HSBC BANK S/A(288) (289)BASAMAHAM DAGNOGO (194)BERNADETE DO NASCIMENTO SANTOS (382)BIANCA ORMANES (221)BRUNO CARDOSO PIRES DE MORAES (136)BRUNO SACCANI (217)C C (81)C S DE A (82)CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL (190)CANDICE VANESSA FATTORI DE ALMEIDA (156)CARLA GLÓRIA DO AMARAL BARBOSA (336)CARLA SILVANA RIBEIRO D AVILA(316) (317) (318) (319) (320) (321)CARLA SOARES VICENTE E OUTRO(A/S) (13)CARLOS AGUSTINHO TAGLIARI E OUTRO(A/S) (97)CARLOS AUGUSTO DE ANDRADE JENIER E OUTRO(A/S) (383)CARLOS BASTIDE HORBACH (210)CARLOS EDUARDO BORGES (22)CARLOS EDUARDO MAGALHÃES (301)CARLOS FERNANDO ARAGONEZ DE VASCONCELLOS (202)CARLOS FERNANDO DOS SANTOS AZEREDO (87)CARLOS FERNANDO MIRANDA DRUMOND (136)CARLOS FREDERICO SÁ FREIRE DE WERNECK (230)CARLOS HENRIQUE MENEZES MESSIAS (110)CARLOS HENRIQUE WIEBBELLING (259)CARLOS HENRIQUE WIEBBELLING E OUTRO(A/S) (261)CARLOS MARIANO DE PAULA CAMPOS (137)CARLOS MURILO PAIVA (283)CARLOS PIVA TEIXEIRA (15)CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO (38)CARLOS ZENANDRO (174)CARMELA ROMANELLI (122)CÁRMEN SILVIA GARMENDIA (196)CAROLINA FREIRIA TSUKAMOTO (125)CAROLINE ALESSANDRA ZAIA (206)CECÍLIA GABRIELA GODOI CORDEIRO (197)CELSO ACACIO GALAXE DE ALMEIDA (352)CELSO AUGUSTO HENTSCHOLEK VALENTE (240)CERES CAVALCANTI ALBUQUERQUE (325)CHRISTOFFEL RIGINALD GEORGE ISAACS (219)CÍCERO SILVA LIMA (250)CINTIA FERNANDES VENDAS (257)CÍNTIA RODRIGUES MAIA NUNES (314)CLARICE TERESINHA STRASSBURGER (164)CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E OUTRO(A/S) (165)CLAUDIA RIVOLLI THOMAS DE SÁ (310)CLÁUDIA VIRGINIA DE SANTANA RIBEIRO (306)CLAUDINEI CALGAROTTO (138)CLAUDIO OLAVO DOS SANTOS JUNIOR (39)CLÉLIA CONSUELO B. DE PRINCE (262)CLÍCIE VIEIRA FERNANDES (184)CLÓVIS FERREIRA DE MORAIS (419)CLOVIS KONFLANZ (410)CLÓVIS KONFLANZ (422)CLÓVIS ROBERTO DE PAULA (398)CONGRESSO NACIONAL (258)COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DE INFORMÁTICA LTDA

(267)

COORDENADOR-GERAL DE RECURSOS HUMANOS DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

(263)

CRISTIAN DAVID GONÇALVES (346)CRISTOVÃO COLOMBO DOS REIS MILLER (58)CYNTIA TEIXEIRA PEREIRA CARNEIRO LAFETÁ (418)Conselho Nacional do Ministério Público (265)DAGOBERTO PAMPONET SAMPAIO JUNIOR E OUTRO(A/S) (269)DAHAS CHADE ZARUR (72)DALILA APARECIDA BRANDÃO DO SERRO (204)DAMIÃO GOMES TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (233)DANIEL DEMARTINI (360)DANIELA BRAGA GUIMARÃES (411)

DANIELA DAMASCENO SILVA MELO (90)DANIELE FERREIRA (343)DANIELLE C M ARRUDA (416)DARCILENE RABELO DOS SANTOS (143)DAVID ALFREDO NIGRI E OUTRO(A/S) (313)DÉBORA C. SIQUEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (207)DÉBORA DALCIN RODRIGUES E OUTRO(A/S) (195)DEBORA VELOSO MAFFIA (265)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃO (218)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

(159)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (113)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (234)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

(405)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(149) (219) (232) (242) (246) (249) (251) (253) (254) (255)(256) (345) (401)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO(194) (256)DELMAR REINALDO BOTH (167)DELMIRO BORGES CABRAL (115)DENIS FERNANDO SOARES DE CAMPOS (99)DENISE CRISTIANE GARCIA E OUTRO(A/S) (13)DEPARTAMENTO DE DESPESA DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(284)

DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO DISTRITO FEDERAL - DETRAN/DF

(106)

DIMA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA (276)DIOGO RASIA ESCOBAR (350)DIRCEU FREITAS FILHO E OUTRO(A/S) (11)DIRCEU MARCELO HOFFMANN (162)DIVA MARIA DO NASCIMENTO GAMA DE ALBUQUERQUE E OUTRO(A/S)

(90)

DIVINO INÁCIO DA SILVA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (300)DJALMA FREGNANI JUNIOR (80)DONALD ANTHONY HENNING SUTTON (217)DOUGLAS GERMINIANI(77) (77)DOUGLAS RUFATTO (130)EDEMAR BRAGA PRESTES JÚNIOR E OUTRO(A/S) (362)EDER GAMA LEITE (256)EDIMILSON ALMEIDA PEIXOTO (247)EDISON AURÉLIO CORAZZA E OUTRO(A/S) (10)ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA(34) (36)EDITE BARCELOS DE PAULA (387)EDMAR JOSÉ CHAGAS (177)EDUARDO DA SILVA CHRIST E OUTRO(A/S) (15)EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E OUTRO(A/S) (365)EDVALDO COSTA ALVES JÚNIOR (59)EGMAR GUEDES DA SILVA (349)ELDER GUERRA MAGALHÃES (114)ELENICE I. DREHER (375)ELIANE SALETE ANESI (397)ELIDE SILVA DOS SANTOS (75)ELÍDIO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (192)ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) (43)ELISETE PEREIRA DA SILVA (165)ELMA MARQUES DE SOUZA COSTA (162)ELTON ALTAIR COSTA E OUTRO(A/S) (25)ELTON CALIXTO (406)EMANUEL VIERA GONÇALVES (332)EMERSON DAVIS LEONIDAS GOMES E OUTRO(A/S)(73) (75)EMERSON VIEIRA MUNIZ (12)ERICSON MEISTER SCORSIM (18)ESTADO DE SÃO PAULO (346)EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASI (158)EURICO JORGE BRANCO MONTEIRO (239)EVANDRO LUÍS CASTELLO BRANCO PERTENCE (265)EVÉLCOR FORTES SALZANO E OUTRO(A/S) (376)EVELYN CAVALI DA COSTA RAITZ E OUTRO(A/S) (283)EVELYN PETERSEN SAADI (315)EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO E OUTRO(A/S) (362)EZEQUIEL VETORETTI (248)FABIANO AUGUSTO MARTINS SILVEIRA (222)FABIANO FRETTA DA ROSA (151)FABIO ALIANDRO TANCREDI E OUTRO(A/S) (369)FABIO LUIS CARNEIRO DE BRITO (240)FABIO MARTINS RIBEIRO (373)FÁBIO SILVEIRA DE MELO (354)FABÍOLA ELIANA FERRARI (276)FABÍOLA LEITE ORLANDELLI E OUTRO(A/S) (376)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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FABRÍCIO JULIANO MENDES MEDEIROS (4)FABRÍCIO RAMOS FERREIRA E OUTRO(A/S) (221)FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ (35)FADAIN CHAGAS CARVALHO (314)FALVIO MISSAO FUJII (405)FEDERAL SERVIÇOS GERAIS LTDA (275)FELIPE FORTE COBO (9)FELIPE LÜCKMANN FABRO (375)FELIPE MOZART DIAS COELHO (243)FELIPE RIGUEIRO NETO (376)FERNANDO ALMEIDA DE AGUIAR (329)FERNANDO CORRÊA DA SILVA E OUTRO(A/S) (21)FERNANDO DREHER (248)FERNANDO FERREIRA MORENO (140)FERNANDO LOESER (10)FERNANDO THOMPSON BANDEIRA E OUTRO(A/S) (72)FLAVIA LEFÈVRE GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (45)FLÁVIA LING (297)FLÁVIO CHRISTMANN REIS (126)FLÁVIO LOPES FERRAZ E OUTRO(A/S) (360)FLÁVIO ZVEITER (421)FLORISVALDO TEIXEIRA DE SOUZA FILHO (275)FRACISCO DE ASSIS ARAUJO LIMA (233)FRANCISCA BORGES CAETANO (129)FRANCISCO EDUARDO GOMES TEIXEIRA (339)FRANCISCO JOSÉ VILAS BOAS NETO (351)FRANCISCO TAVEIRA NETO E OUTRO(A/S) (185)FRANCO GUSTAVO PILAN MERANCA (138)FRANCYS MENDES PIVA (171)FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(387)

GEORGE MILAN MARDENOVIES (157)GERALDO MASCARENHAS LOPES CANÇADO DINIZ (371)GERSON FISCHMANN E OUTRO(A/S) (385)GERSON JOSÉ DE LIMA (74)GIAN CARLO POSSAN (304)GILBERTO MACHADO VAZ (193)GILMAR DEL CANALE (384)GILSON JOSÉ POPIOLEKI DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (363)GISELE PASSOS TEDESCHI E OUTRO(A/S) (383)GLAUCIA SANTANA HARTELSBERGER (146)GOVERNO DA ESPANHA (229)GUALTER SCHELES E OUTRO(A/S) (38)GUILHERME BERALDO DE ANDRADE (63)GUILHERME ELCIO TEIXEIRA MENDES DE OLIVEIRA (395)GUSTAVO ANDERE CRUZ (91)GUSTAVO ANTONIO PEREIRA GOULART (415)GUSTAVO DA SILVEIRA PINHEIRO (178)GUSTAVO EDUARDO DOS SANTOS (164)GUSTAVO EUGÊNIO BARROCA GOMES (132)GUSTAVO HENRIQUE CAPUTO BASTOS E OUTRO(A/S) (31)GUSTAVO HENRIQUE DE BARROS CALLADO MACÊDO (90)GUSTAVO MOTA GUEDES (327)GUSTAVO MUNHOZ (176)GUSTAVO VIDIGAL COSTA (188)HAMURABI SIMPLICIO CUTRIM DA SILVA(69) (69)HEBERT BRUNO FERREIRA(237) (237)HÉLIO BATISTA BOLOGNANI (404)HÉLIO BIALSKI E OUTRO(A/S) (235)HÉLIO GONÇALVES PARIZ (52)HÉLIO PARENTE VASCONCELOS FILHO (348)HENRIQUE CLÁUDIO MAUÉS (341)HENRIQUE CZAMARKA (335)HENRIQUE SIN ITI SOMEHARA (170)HERMANO PONTES DE MIRANDA NETO (148)HIGILIMP LIMPEZA AMBIENTAL LIMITADA (285)HIGITERC - HIGIENIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO LTDA.(89) (290)HISASHI KATAOKA E OUTRO(A/S) (38)HOMERO SÁVIO MENDES CORREIA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (212)HUMBERTO LÚCIO RODRIGUES VELOSO (294)ILAN GOLDBERG (143)INDALÉCIO GOMES NETO (116)INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA

(98)

ISABELA BRAGA POMPÍLIO (362)ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S)(361) (363)ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S) (211)IZABEL MARIA CIRELLA (258)JACKSON ROMEU ARIUKUDO (125)JAIR LOPES (251)

JAIR RATEIRO E OUTRO(A/S) (391)JANAÍNA MACEDO COELHO (371)JANDIRLEI SCHVEDE VARGAS (246)JANE DE FÁTIMA GUIMARÃES (126)JANE MARIA DE PAULA (103)JAQUELINE O SANTOS (414)JEFERSON RIVAROLA ROCHA (405)JOÃO AGRIPINO DE VASCONCELOS MAIA (191)JOÃO BATISTA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (220)JOÃO CARLOS KAMEZAWA (236)JOÃO DE LIMA TEIXEIRA NETO (341)JOÃO DOURADO DE OLIVEIRA (405)JOÃO EVANGELISTA MINARI (7)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI (209)JOÃO JORGE SEVERO (112)JOÃO LUIZ AGNER REGIANI (119)JOÃO LUIZ PAULO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (231)JOAO MANOEL ARMOA JUNIOR (78)JOÃO MARCOS CAMPOS HENRIQUES (245)JOÃO PAULO DE JUSTINO E FIGUEIREDO (197)JOÃO PAULO FANUCCHI DE ALMEIDA MELO E OUTRO(A/S) (214)JODIAN MOURA DE SANTANA (340)JOGUIMAR MOREIRA DOS SANTOS (353)JONATAS DIAS SOARES (57)JONI JORGE DUBAL KAERCHER (211)JORDEMO ZANELI JUNIOR (138)JORGE ALBERTO ZUGNO (324)JOSÉ ALBERTO COLTO MACIEL (115)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL (128)JOSÉ ALEXANDRE SARAIVA (308)JOSÉ ANTONIO FIGUEIREDO ALMEIDA SILVA (101)JOSÉ ANTONIO FRIGINI E OUTRO(A/S) (379)JOSÉ ANTONIO G. PINHEIRO MACHADO (315)JOSE AUGUSTO BRANCO E OUTRO(A/S) (239)JOSÉ CÂNDIDO MEDINA E OUTRO(A/S) (53)JOSÉ CARLOS ABISSAMRA FILHO E OUTRO(A/S) (247)JOSÉ CARLOS PEREIRA DA SILVA (386)JOSÉ DANTAS DE LIRA JÚNIOR (180)JOSÉ DE ASSIS SANTIAGO NETO (355)JOSE DE RIBAMAR CAMPOS ROCHA (101)JOSÉ DE RIBAMAR CAPIBARIBE DE SOUSA (32)JOSÉ DOMINGOS COLASANTE E OUTRO(A/S) (323)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (39)JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S)(206) (358)JOSÉ EDMUNDO PEREIRA PINTO (100)JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA SANTOS(63) (66)JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO (377)JOSÉ LÚCIO DOS SANTOS (337)JOSÉ LUIS ROMERO GARCÍA (229)JOSÉ MARCIO SOARES MERCANTE (353)JOSÉ NELSON LOPES (108)JOSÉ NORBERTO LOPES CAMPELO (155)JOSE PAULO SEPULVEDA PERTENCE (265)JOSÉ RAIMUNDO ARAÚJO DINIZ (407)JOSÉ RENATO NOGUEIRA FERNANDES (140)JOSÉ RENATO NOGUEIRA FERNANDES E OUTRO(A/S)(13) (52)JOSÉ RINALDO FEITOZA ARAGÃO (382)JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (95)JOSÉ SANDRO DA COSTA (145)JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAM (208)JOSELI MENEZES DE LIMA (73)JOSIANE APARECIDA DE ABREU (379)JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE ITABIRA (67)JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA DE ITAPETININGA

(273)

JUIZ DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE LONDRINA (125)JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TARBALHO DE PONTA GROSSA

(270)

JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MACEIÓ

(90)

JUIZ FEDERAL DA 8ª VARA FEDERAL CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO

(272)

JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 14ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

(160)

JUÍZA DO TRABALHO DA 34ª VARA DO TRABALHO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

(91)

JULIANA FERNANDES DE MARCO (379)JULIETA DE SOUZA VALÉRIO (62)JÚLIO CESAR HENRICHS (200)JURANDIR ROCHA RIBEIRO (281)KARINA HELENA CALLAI (339)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 86

KENJI TAROMARU (407)KLEBER LUIZ DA SILVA JORGE (347)L C S (83)L R DE F (126)LARISSA NOGUEIRA GERALDO CATALANO (26)LAURENTINO PAULO DE SOUZA (352)LÁZARO AUGUSTO DE ARAÚJO (396)LEANDRO JOSÉ RAMOS DE SOUZA (74)LEANDRO MAIA BUENO (252)LEONARDO AFONSO PONTES (90)LEONARDO GEREMIAS CAMPÃO (242)LEONARDO JUNQUEIRA FONSECA MOURÃO (400)LETICIA PELOSI MARTINS (199)LEVY MARTINELLI DE LIMA (250)LIANA FERNANDES DE JESUS (328)LIDIANE FONSECA CARNEIRO E OUTRO(A/S) (51)LIGIA VASCONCELOS HENRIQUES (353)LILIAN THEODORO FERNANDES E OUTRO(A/S) (12)LINO MACHADO FILHO E OUTRO(A/S) (295)LIVIA BORGES FERRO FORTES E OUTRO(A/S) (334)LUCELIA DOS SANTOS DE OLIVEIRA (89)LUCIA H. DREHER BRIDI (361)LÚCIA PORTO NORONHA (333)LUCIANA RIBEIRO FREIRE E OUTRO(A/S) (44)LUCIANA SOARES SILVA DE ABREU (28)LUCIANE DA COSTA CHAVES (167)LUCIANO BRASILEIRO DE OLIVEIRA (128)LUCIANO DUARTE PERES (422)LUCIANO FREIRE FERREIRA (68)LUIS CLÁUDIO MARIANO (205)LUÍS EDUARDO SCHOUERI (54)LUÍS FERNANDO FEOLA LENCIONI E OUTRO(A/S) (27)LUIS RENATO FERREIRA DA SILVA (413)LUISMAR FERNANDES BRAGA (145)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO (419)LUIZ ARNALDO ALVES LIMA FILHO (273)LUIZ AUGUSTO BELLINI (94)LUIZ AUGUSTO COUTINHO (423)LUIZ CARLOS AMORIM ROBORTELLA (153)LUIZ CARLOS FINK (365)LUIZ CARLOS RAIMUNDO (116)LUIZ FELIPE MIGUEL (129)LUIZ GEREMIAS DE AVIZ E OUTRO(A/S) (368)LUIZ GONZAGA MOREIRA CORREIA (186)LUIZ GUSTAVO PIRES LOPES (79)LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (322)LUIZ RODRIGUES WAMBIER (286)LUIZ RODRIGUES WAMBIER E OUTRO(A/S)(291) (292)MAGNA BORGES SANTOS (417)MANOEL AUGUSTO DE CARVALHO (103)MANOEL VIRGILIO TORRES (390)MANUEL DE JESUS SOARES (399)MANUELA GOMES MAGALHÃES BIANCAMANO (130)MARCELISE DE MIRANDA AZEVEDO (142)MARCELO ALAN GONÇALVES E OUTRO(A/S) (359)MARCELO BATISTA DE OLIVEIRA VILALBA (405)MARCELO BENCK (405)MARCELO DA SILVA PEIXOTO (353)MARCELO GAIA (270)MARCELO MORO PAIM (70)MARCELO RODRIGUES (231)MARCIA ANTUNES (117)MARCIO ANTONIO DA SILVA NOBRE (225)MÁRCIO AURÉLIO DE ARRUDA (253)MARCIO FERNANDO DE ABREU (379)MÁRCIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S) (389)MARCIO RODRIGO ROMANELLI BASSO (93)MARCO ANTÔNIO DE FREITAS CARVALHO (354)MARCO AURÉLIO TORRES SANTOS (244)MARCO PAULO GAMA DE ANDRADE (222)MARCOS AURÉLIO DE SOUZA (187)MARCOS BARROS ESPÍNOLA (252)MARCOS CAVALCANTE DE OLIVEIRA(88) (282) (287) (293)MARCOS CAVALCANTE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (280)MARCOS NASSEH TABET (191)MARCOS THOMPSON BANDEIRA (296)MARCOS ULHOA DANI (204)MARCOS VINICIUS NASCIMENTO DE ALMEIDA (71)MARCUS ZAGO DE BRITO (62)MARIA ANDRÉIA FERREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (24)MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS E OUTRO(A/S) (30)MARIA ARIZETE SILVÉRIO FEITOSA PEREIRA (277)

MARIA CLARA DA SILVEIRA CARDOSO MONTECLARO CÉSAR (393)MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S) (250)MARIA CONSUELO PORTO GONTIJO (335)MARIA CRISTINA LAPENTA (372)MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S) (20)MARIA DE LOURDES PASSOS HURTADO SIERRA (381)MARIA DE LOURDES VIEL PULZATTO (172)MARIA GILDETE OLIVEIRA PEBA (96)MARIA HELENA MARTINS BASTOS (141)MARIA JOSÉ DE ALMEIDA (104)MARIA TEREZA MARTINS FERREIRA (124)MARIANA GRAZZIOTIN CARNIEL E OUTRO(A/S) (380)MARIANE DELAFIORI HIKIJI E OUTRO(A/S) (358)MARÍLIA DO COUTO E SILVA (33)MARINA ÂNGELA OLIVEIRA MACIEL OU MARIA ÂNGELA MACIEL (255)MÁRIO PAULO BERGAMO (356)MÁRIO ROQUE SIMÕES FILHO E OUTRO(A/S) (26)MARK GIULIANI KRÁS BORGES E OUTRO(A/S) (364)MARTHA M GONZALEZ E OUTRO(A/S) (373)MAURICIO DIONE MELLO DA SILVA (112)MAURICIO SARDINHA MENESES DOS REIS (139)MAURO BARBOSA XAVIER (203)MAURO DEL CIELLO (342)MAURO FITERMAN (389)MEIRE COSTA VASCONCELOS (209)MERCEDES LES (388)MICHELE DE CASSIA ALMEIDA ABREU (379)MIGUEL JORGE ZANDONADI JUNIOR(191) (191)MIGUEL TUFI PARIS ANDRE (303)MILTON GALDINO RAMOS (408)MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (160)MIRIAM CRISTINA KRAICZK(316) (317) (318) (319) (320) (321)MIRTES RODRIGUES SILVA (115)MISAEL ALBERTO COSSIO ORIHUELA (156)MOYSES GRINBERG (410)MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (262)MURILO OLIVEIRA DE ARAÚJO PEREIRA (161)NABIHA DE OLIVEIRA MAKSOUD (405)NALDE OLIVEIRA DOS PASSOS (65)NATANAEL LOBÃO CRUZ E OUTRO(A/S) (305)NEREU LIMA E OUTRO(A/S) (195)NILTON ANTONIO DE ALMEIDA MAIA (44)NILTON CORREIA (114)ODACIR SECCHI (198)OLAVO CORREIA JÚNIOR (189)OMAR HONG KOH (285)ORGANIZAÇÃO BRASILEIRA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA - ORBRAL

(274)

OS MESMOS (305)OSCAR L DE MORAIS (197)OSMAR SOUSA (155)OTÁVIO PUPP DEGRAZIA E OUTRO(A/S) (31)OVÍDIO INÁCIO FERREIRA E OUTRO(A/S) (302)P L B (81)PATRICK BIANCHINI COTTAR (131)PAULO BRANDÃO DE ARAÚJO(76) (76)PAULO CESAR ALVES FIGUEIREDO E OUTRO(A/S) (387)PAULO CESAR DENIS (218)PAULO CÉSAR PIRES (59)PAULO EDUARDO DE BARROS FONSECA (377)PAULO EDUARDO DIAS DE CARVALHO (193)PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS (120)PAULO GUILHERME LUNA VENANCIO(352) (353)PAULO HENRIQUE BEREHULKA E OUTRO(A/S) (16)PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA (153)PAULO LUPERCIO TODAI JUNIOR (236)PAULO ROBERTO DA COSTA MATTOS (271)PAULO ROBERTO GOMES (280)PAULO ROBERTO GOMES E OUTRO(A/S)(88) (280) (282) (286) (287) (288) (289) (291) (292) (293)PAULO ROBERTO JOAQUIM DOS REIS E OUTRO(A/S) (391)PAULO SERGIO DE MELO (348)PAULO SERGIO DE OLIVEIRA (238)PEDRO PAULO ANTUNES DE SIQUEIRA (335)PEDRO SILVA OLIVEIRA (106)PFN - LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO (368)PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (261)PRESIDENTE DA REPÚBLICA (4)PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL (261)PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (76)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 87

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (263)PRISCILA ALMEIDA CAMARGO (254)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(24) (60) (98) (161) (200) (201) (213) (304) (325) (328)(332) (338) (397) (403) (411) (413)PROCURADOR-GERAL DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI

(56)

PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(56) (82) (83) (84) (90) (92) (100) (112) (139) (149)(154) (163) (216) (220) (222) (223) (269) (330)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA(59) (423)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (300)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

(405)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(61) (103) (188) (192) (355)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA (7)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA(135) (359)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(6) (113) (118) (138) (157) (158) (273) (344) (349) (356)(370) (408)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

(81)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(29) (41) (399)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(17) (385)PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL (309)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(100) (105) (106) (190) (395)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(134) (396)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA (111)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS (185)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL (260)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(120) (121) (212) (226)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA(3) (122) (168)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA(5) (56) (109)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA (208)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(8) (20) (30) (36) (43) (45) (49) (54) (55) (171)(225) (323) (336) (342) (343) (346) (372) (386)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ (2)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS (331)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ (32)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (271)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO(1) (228)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(16) (176) (366) (380)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(40) (47) (51) (267) (268) (387) (402) (420)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(180) (277) (307)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(33) (34) (37) (57) (86) (147) (181) (198) (350) (394)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO (183)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE (182)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANOAS (198)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM (107)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO (108)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE DIADEMA (102)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA (19)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ (276)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LAGES (135)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACAÉ (29)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ (278)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ (110)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO (127)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO (21)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ(48) (170)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (388)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SERTÃOZINHO (281)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO (46)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(18) (22) (23) (97) (98) (99) (104) (109) (119) (133)(148) (150) (151) (152) (173) (174) (202) (226) (303) (311)

(322) (324) (329) (330) (345) (352) (353) (398) (400) (401)(414) (415)PROCURADOR-GERAL MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ (177)PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(10) (11)PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (315)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (312)RACHEL GONÇALVES SILVA E OUTRO(A/S) (44)RAFAEL LUCAS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (199)RAFAEL NOGUEIRA SIMAS E OUTRO(A/S) (364)RAFAELA DOMINGOS LIRÔA E OUTRO(A/S) (27)RAQUEL PEROTTONI SCHIEFLER (279)RAQUEL WIEBBELLING E OUTRO(A/S) (259)REGIANE CARDOSO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (369)REGINALDO FERREIRA LIMA E OUTRO(A/S) (312)RELATOR DA AC Nº 1999.34.00.016727-9 DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO

(160)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.316.914 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(70)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1249700-21.2007.5.02.0000 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(85)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 194.345 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(69)

RELATOR DO HC 180682 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (231)RELATOR DO HC 183715 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (232)RELATOR DO HC 215622 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (247)RELATOR DO HC 220.227 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (239)RELATOR DO HC 221622 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (71)RELATOR DO HC 223.675 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (245)RELATOR DO HC Nº 166.580 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(68)

RELATOR DO HC Nº 170.421 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(238)

RELATOR DO HC Nº 170504 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(241)

RELATOR DO HC Nº 183872 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(80)

RELATOR DO HC Nº 214.913 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(248)

RELATOR DO HC Nº 216750 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(235)

RELATOR DO HC Nº 218173 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(237)

RELATOR DO HC Nº 219403 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(257)

RELATOR DO HC Nº 221068 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(77)

RELATOR DO HC Nº 223.673 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(244)

RELATOR DO MS Nº 201093983280 DO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE GOIAS

(185)

RELATOR DO RESP 1262229 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(253)

RELATOR DO RESP Nº 1207903 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(242)

RELATORA DO HC 201864 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (252)RELATORA DO HC Nº 224523 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(73)

RÊMULO BARBOSA GONZAGA (294)RENATA ANDRÉA CABRAL PESTANA VIEIRA (331)RENATA NOGUEIRA E OUTRO(A/S) (357)RENATO DOLABELLA MELO (418)RICARDO ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA (285)RICARDO ANDRÉ BANDEIRA MARQUES (133)RICARDO ANTÔNIO TONIN FRONCZAK E OUTRO(A/S) (368)RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S) (35)RICARDO DE LIMA SOUZA (249)RICARDO FERNANDES MAGALHÃES DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (98)RICARDO QUINTAS CARNEIRO(137) (215)RICARDO SOARES DE CASTRO (205)RICARDO TRAD (405)RICHARD ANDRIOTTI D'AVILA (70)RITHS MOREIRA AGUIAR (79)RIZZIERI FECCHIO NETO E OUTRO(A/S) (55)ROBERTA ESPINHA CORRÊA (107)ROBERTA INOCENTE MAGALHÃES E OUTRO(A/S) (394)ROBERTO CORREA LOPES (124)ROBERTO MARINHO LUIZ DA ROCHA E OUTRO(A/S) (258)ROBERTO MEDAGLIA MARRONI NETO E OUTRO(A/S) (37)ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR E OUTRO(A/S) (13)ROBERTO SANTANA DE MENEZES (420)ROBERTO TRIGUEIRO FONTES E OUTRO(A/S) (390)ROBSON DA ROCHA GONÇALVES (166)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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STF - DJe nº 221/2011 Divulgação: segunda-feira, 21 de novembro Publicação: terça-feira, 22 de novembro 88

RODRIGO CARNEVALE ANTONIO E OUTRO(A/S) (85)RODRIGO DE BITTENCOURT MUDROVITSCH (105)RODRIGO DE CASTRO LUCAS (61)RODRIGO FREITAS RODRIGUES ALVES (412)RODRIGO SEIXAS SCOFANO (421)ROGÉRIO V ASSUMPÇÃO (91)RONALDO RODRIGUES DE PAULA (232)RONALDO VIEIRA DE CARVALHO (409)ROSA MARIA DIAMANTINO BOAVENTURA RIBEIRO VAZ (290)ROSELI CACHOEIRA SESTREM (60)ROSELI DE OLIVEIRA SILVA (337)ROSSIMAR CAIAFFA E OUTRO(A/S) (50)RUBENITO CARDOSO DA SILVA JUNIOR E OUTRO(A/S)(216) (223)RUBENS CORREA DE AGUIAR E OUTRO(A/S) (47)RUBENS DE OLIVEIRA PEIXOTO (324)RUBENS PEREIRA LOPES (264)RUDI MEIRA CASSEL (64)RUI AURÉLIO KAUCHE AMARAL (172)RUTH DE MENDONÇA NEPOMUCENO (258)Rita de Cássia Barbosa Lopes (117)SAMUEL HENRIQUE GREGORY (181)SANDRA ESTER AREIA (281)SANDRA MARIA JÚLIO GONÇALVES (152)SAULO FRANCISCO VIOL RIBEIRO E OUTRO(A/S) (301)SEBASTIÃO ANTÔNIO MORAIS LEMOS E OUTRO(A/S) (392)SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLIGIA

(208)

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(87)

SELMA NUNES ESTEVES (173)SELMA REGINA OLSEN (118)SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS(56) (56)SERGIO ANTUNES LIMA JUNIOR (338)SÉRGIO BERMUDES E OUTRO(A/S) (46)SÉRGIO BRAGATTE E OUTRO(A/S) (28)SÉRGIO LUIZ DE OLIVEIRA CUNHA (241)SÉRGIO LUIZ GUIMARÃES FARIAS (383)SERGIO LUIZ LIMA DE MORAES (284)SERGIO LUIZ MADDALENA DOURADO E OUTRO(A/S) (201)SÉRGIO TOLEDO E OUTRO(A/S) (357)SIDENEU OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO FILHO (347)SIDNEI BENETI FILHO (6)SIDNEI CRUZ DE OLIVEIRA (235)SILVIA BITTENCOURT VARELLA E OUTRO(A/S) (375)SILVIA CRISTINA FREITAS BATISTA (352)SILVIO AVELINO PIRES BRITTO JUNIOR (340)SILVIO ROBERTO SILVA LOPES DE SOUZA (154)SILVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO(A/S) (48)SIMONE RIGOTTI DA SILVA E OUTRO(A/S) (25)SIMONE SIQUEIRA MELO CAVALCANTI (294)SIMONE SOARES MAIA (333)SINDICATO DOS TÉCNICOS AGRÍCOLAS DE NÍVEL MÉDIO DO ESTADO DE SANTA CATARINA - SINTAGRI

(279)

SONIA MARIA CADORE (305)SONIA MARIA GIANELLI RODRIGUES E OUTRO(A/S)(298) (299)SUELI RODRIGUES E OUTRO(A/S) (9)SUPERIOR TRIBUAL DE JUSTIÇA (79)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(71) (72) (74) (78) (194) (217) (218) (219) (230) (234)(236) (240) (243) (246) (249) (250) (251) (254) (255)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR(233) (295)TABLEWARES PRESENTES LTDA (139)TAÍS STERCHELE ALCEDO E OUTRO(A/S) (14)TÂNIA VAINSENCHER E OUTRO(A/S) (382)TAYLOR THOMPSON MEDEIROS MACHADO (257)TELMO RICARDO SCHORR (37)THAIS PEREIRA SCHMIDT (416)THÉO ESCOBAR (378)THESSA CRISTINA SANTOS SINIBALDI EAGERS E OUTRO(A/S) (311)THIAGO SENNA LEONIDAS GOMES (74)TIAGO PIMENTEL SOUZA E OUTRO(A/S) (309)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

(92)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(88) (280) (282) (286) (287) (288) (289) (291) (292) (293)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ (278)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (112)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO (275)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO (279)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO (271)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO(267) (268)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO(93) (285)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO(67) (89) (290)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO (269)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO (227)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (276)UBALDO CARLOS RENCK (150)UNIDADE CENTRAL DE RECURSOS HUMANOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

(284)

VALDINEI SANTANA AMANAJÁS E OUTRO(A/S) (84)VALDIR APARECIDO TABOADA (344)VALMIR APARECIDO JACOMASSI E OUTRO(A/S) (49)VALTEIR DA APARECIDA COIMBRA (178)VANUSA DE FREITAS (274)VERA CECÍLIA CAMARGO DE SIQUEIRA FERREIRA MONTE (393)VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (75)VICENTE DE PAULO DE MOURA VIANA (155)VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(A/S) (196)VIRGINIA VERIDIANA BARBOSA GARCIA (378)VIVIANE FERNANDEZ PRUDENCIO DE CAMPOS LOBO (374)VIVIANE STADLER FAGUNDES (374)WAGNER AFONSO DE ALMEIDA (124)WAGNER AUGUSTO DE OLIVEIRA (409)WALTER BERGSTRÖM (179)WANDO DIOMEDES E OUTRO(A/S) (26)WESLEY DENILSON DE OLIVEIRA E SILVA AFONSO (326)WILLIAM MARTINIANO DE AZEVEDO (203)WILMAR TEODORO DE CARVALHO (260)WILSON DA SILVA RAINHA (187)WILSON DUARTE DE CARVALHO E OUTRO(A/S)(50) (392)YURI PAULINO DE MIRANDA (111)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 3.014 (224)AÇÃO CAUTELAR 3.035 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.470 (226)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.879 (2)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.880 (3)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.343 (190)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.679 (4)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.680 (5)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.697 (227)AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 2.918 (228)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.166 (195)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.707 (196)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.863 (197)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.120 (198)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.191 (199)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.240 (355)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 494.932 (360)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.322 (361)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.124 (191)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.944 (362)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.962 (357)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.124 (201)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.462 (366)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.505 (192)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.772 (203)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.532 (296)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.182 (358)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.634 (204)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.417 (205)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.816 (193)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.216 (206)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.330 (207)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.099 (208)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.338 (367)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.897 (209)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.897 (359) AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.251

(210)

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.827

(200)

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.339

(356)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.383 (6)

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.129 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.365 (368)AGRAVO DE INSTRUMENTO 664.836 (369)AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.422 (370)AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.643 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.747 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.242 (371)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.185 (372)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.774 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.250 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.576 (373)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.695 (374)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.936 (375)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.349 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.986 (376)AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.737 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.825 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.629 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.985 (377)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.283 (378)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.461 (297)AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.052 (379)AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.412 (380)AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.396 (381)AGRAVO DE INSTRUMENTO 773.343 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.393 (382)AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.514 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.472 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 784.114 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 789.139 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.032 (383)AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.040 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.360 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 799.654 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.410 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.464 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.149 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.443 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.272 (384)AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.592 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.751 (385)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.596 (386)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.629 (29)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.082 (30)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.762 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.284 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.741 (33)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.837 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.410 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.772 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.880 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 827.953 (387)AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.444 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.725 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.288 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.663 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.667 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.518 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.761 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.861 (388)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.456 (389)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.575 (390)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.888 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.069 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.161 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.377 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.679 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.695 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 833.958 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.308 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.463 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.954 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.033 (391)AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.086 (392)AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.263 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.206 (393)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.211 (394)AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.349 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.031(298) (299)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.259 (57)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.512 (58)AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.183 (395)AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.425 (396)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.560 (397)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.565 (398)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.939 (399)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.185 (400)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.311 (401)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.335 (402)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.465 (403)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.512 (404)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.629 (405)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.656 (406)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.884 (407)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.887 (408)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.961 (409)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.056 (410)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.116 (411)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.130 (412)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.211 (413)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.230 (414)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.235 (415)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.241 (416)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.386 (417)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.435 (418)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.451 (419)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.482 (420)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.486 (421)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.746 (422)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.770 (423)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.205 (59)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.210 (60)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.227 (61)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.239 (64)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.235 (63)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.231 (62)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.264 (65)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.266 (66)CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.767 (67)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 587.562 (211)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.951 (301)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 502.552

(213)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.751

(214)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.528

(215)

EMB.DECL. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 106.710

(216)

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 565.181

(300)

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.593

(212)

EXTRADIÇÃO 1.256 (229)HABEAS CORPUS 98.841 (217)HABEAS CORPUS 99.266 (194)HABEAS CORPUS 100.824 (218)HABEAS CORPUS 103.225 (219)HABEAS CORPUS 104.080 (230)HABEAS CORPUS 105.362 (231)HABEAS CORPUS 106.529 (232)HABEAS CORPUS 109.650 (233)HABEAS CORPUS 110.151 (235)HABEAS CORPUS 110.369 (236)HABEAS CORPUS 110.371 (237)HABEAS CORPUS 110.645 (239)HABEAS CORPUS 110.917 (241)HABEAS CORPUS 111.056 (247)HABEAS CORPUS 111.121 (249)HABEAS CORPUS 111.127 (250)HABEAS CORPUS 111.146 (252)HABEAS CORPUS 111.204 (69)HABEAS CORPUS 111.200 (68)HABEAS CORPUS 111.223 (72)HABEAS CORPUS 111.224 (73)HABEAS CORPUS 111.225 (74)HABEAS CORPUS 111.226 (75)HABEAS CORPUS 111.220 (70)HABEAS CORPUS 111.221 (71)HABEAS CORPUS 111.241 (77)HABEAS CORPUS 111.242 (78)HABEAS CORPUS 111.243 (79)HABEAS CORPUS 111.244 (80)HABEAS CORPUS 111.240 (76)INQUÉRITO 3.365 (82)INQUÉRITO 3.364 (81)INQUÉRITO 3.367 (84)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1582399

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INQUÉRITO 3.366 (83)MANDADO DE INJUNÇÃO 969 (258)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.550 (259)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.566 (260)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.668 (261)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.341 (262)MANDADO DE SEGURANÇA 25.909 (263)MANDADO DE SEGURANÇA 27.565 (220)MANDADO DE SEGURANÇA 30.864 (265)MANDADO DE SEGURANÇA 30.996 (85)MANDADO DE SEGURANÇA 30.997 (86)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.725 (264)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.890 (266)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 3.026 (225)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 11.415 (267)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.813 (270)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.820 (271)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.852 (274)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.855 (275)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.864 (276)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.868 (277)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.901 (278)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.925 (281)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.931 (283)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.944 (285)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.950 (290)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.962 (294)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.878 (234)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.441 (238)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.902 (240)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.932 (242)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.008 (243)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.017 (246)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.014 (245)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.010 (244)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.099 (248)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.143 (251)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.166 (253)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.177 (256)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.176 (255)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.175 (254)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.183 (257)RECLAMAÇÃO 2.138 (160)RECLAMAÇÃO 12.439 (268)RECLAMAÇÃO 12.562 (269)RECLAMAÇÃO 12.842 (272)RECLAMAÇÃO 12.846 (273)RECLAMAÇÃO 12.923 (280)RECLAMAÇÃO 12.920 (279)RECLAMAÇÃO 12.938 (87)RECLAMAÇÃO 12.934 (284)RECLAMAÇÃO 12.930 (282)RECLAMAÇÃO 12.948 (289)RECLAMAÇÃO 12.947 (288)RECLAMAÇÃO 12.946 (287)RECLAMAÇÃO 12.945 (286)RECLAMAÇÃO 12.952 (292)RECLAMAÇÃO 12.951 (291)RECLAMAÇÃO 12.961 (293)RECLAMAÇÃO 12.968 (92)RECLAMAÇÃO 12.969 (93)RECLAMAÇÃO 12.964 (88)RECLAMAÇÃO 12.965 (89)RECLAMAÇÃO 12.966 (90)RECLAMAÇÃO 12.967 (91)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 384.866 (302)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.923 (303)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.292 (304)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.178 (305)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.020 (306)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.698 (307)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.094 (308)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.571 (309)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.842 (363)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.688 (310)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.797 (311)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.104 (364)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.156 (312)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.484 (365)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.016 (313)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.734 (314)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.071 (315)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.583(316) (317) (318) (319) (320) (321)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 605.713 (94)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 606.804 (322)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.250 (95)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.595 (96)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.821 (97)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.824 (98)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.827 (323)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.836 (99)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.068 (324)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.596 (325)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.175 (326)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.474 (327)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.722 (328)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.462 (329)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.667 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.689 (100)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.391 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.566 (330)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.930 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 661.119 (331)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.014 (332)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.810 (101)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 663.461 (102)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.092 (103)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.097 (104)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.100 (105)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.118 (106)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.130 (107)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.166 (108)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.206 (109)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.277 (110)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.325 (111)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.356 (112)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.448 (113)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 636.907 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 637.626 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.703 (333)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.730 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.817 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.853 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.128 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.251 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.558 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.028 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.231 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.296 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.536 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.727 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.759 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.139 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.809 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 650.556 (334)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.461 (335)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.792 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.805 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.851 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.163 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.224 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.592 (336)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.050 (337)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.231 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.098 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.217 (338)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.338 (339)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.699 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.074 (340)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.030 (341)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.649 (342)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.908 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.519 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.541 (343)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.650 (184)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.875 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.969 (344)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.114 (345)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.191 (346)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.329 (347)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.511 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.664 (348)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.823 (349)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.316 (350)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.749 (351)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.827 (352)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.026 (353)

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.059 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.104 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.120 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.386 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.537 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.575 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.620 (354)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.661 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.687 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.701 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.796 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.872 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.880 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.901 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.910 (132)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.965 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.978 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.984 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.983 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.991 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.020 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.033 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.077 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.089 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.133 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.179 (143)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.202 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.270 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.282 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.297 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.327 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.338 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.333 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.341 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.343 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.367 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.363 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.379 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.429 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.449 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.447 (157)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 24.619 (221)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 85.811 (295)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 88.861 (222)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 111.222 (159)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 646.191 (202)SEGUNDO JULGAMENTO NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 106.710

(223)

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.358 (185)SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 514 (189)

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