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QUARTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2017 PUBLICAÇÕES LEGAIS t13DIARINHOwww.diarinho.com.br
PROTOC. TÍTULO VALOR VENCIMEN-TO DEVEDOR ENDEREÇO APRESENTANTE CREDOR MOTIVO
EDITAL PROT. EDITAL DILIG. COND. FRJ JUROS SELO DIGIT. DISTRIB. TOTAL
83632/2017 DMI/00000 000282 2.694,24 30/03/2017
BAHER COMERCIAL
IMPORTADORA E EXP LTDA
ROD JORGE LACERDA, 1650 -SALSEIROS -ITAJAI-SC -CEP:
88317-100
BANCO SANTAN-DER SA
ALFA TRANS-PORTES EIRELI
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$50,65 R$ 82,43 R$ 0,00 R$35,92 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$2.921,09
83878/2017 DMI/0801 005191 99,00 25/04/2017
BLESS TRANS-PORTES LTDA
-ME
RUA ODILIO GAR-CIA,1294,
CORDEIROS, ITAJAI, -ITAJAI-SC -CEP: 88310-181
BANCO COOPERA-TIVO SICREDI S.A.
-BANSICREDI
RENA-SOFT SISTE-MAS PARA
COMPU-TA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 42,61 R$ 0,00 R$0,52 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$232,98
83871/2017 CDA/17000 250125 2.065,69 À VISTA CLAUDIU S CAR-
GAS LTDA ME
R JOSE GOTARD 345 SALA 02 -EPINHEI-
ROS -ITAJAI-SC -CEP: 88317-400
PROCURADORIA--GERAL DO
ESTADO
ESTA-DO DE SANTA CATARI-
NA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$50,65 R$ 85,64 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$2.259,83
83804/2017 DMI/868774 /0001 1.155,00 04/05/2017 ELISANGELA
MARTINS
RUA JOSE LUIZ MAR-CELINO 472-APT 403 BLOC -CORDEIROS -ITAJAI-SC -CEP:
88311-300
BANCO DO BRA-SIL S.A.
ARTHUR DE
OLIVEIRA 08
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 42,61 R$ 0,00 R$2,31 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$1.290,77
83720/2017 CDA/29 7802 1.815,44 À VISTA ELIZANDRA COR-
REA MIGUEL
ESMERALDO BRAGA, N 55 -FAZENDA -ITAJAI-SC -CEP:
88302-310
MUNICIPIO DE ITAJAI
MUNICI-PIO DE ITAJAI
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 15,44 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$1.921,73
83845/2017 CDA/772 048 540,32 À VISTA ENEZITA TELES
DE SOUZA
DOMINGOS BRAZ SEDREZ, 740 -MURTA
-ITAJAI-SC -CEP: 88311-340
MUNICIPIO DE ITAJAI
MUNICI-PIO DE ITAJAI
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 42,61 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$673,78
83846/2017 CDA/28 3528 544,28 À VISTA
ENTIDADE SAO FRANCISCO DE
ASSIS -ESFA
ZACARIAS DE SOUZA, N 444 -IMAURI -ITAJAI-SC -CEP:
88305-650
MUNICIPIO DE ITAJAI
MUNICI-PIO DE ITAJAI
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 30,07 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$665,20
83828/2017 NP/1538 /15 1.000,00 05/04/2017 ERMELINDA
CONINCK
ISRAEL DE ALMEIDA 16 -SAO VICENTE -ITAJAI-SC -CEP:
88312-050
FEDERAÇÃO DAS CAMARAS DE
DIRIGENTES LO-JISTAS DE SANTA
CATARINA -FCDL -SC
COMER-CIAL DE MOVEIS
SAO VICENTE
LTDA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 27,98 R$ 0,00 R$12,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$1.130,83
83745/2017 CDA/914160 22786 2.033,14 À VISTA
EUSEBIO DOS SANTOS ALVES &
CIA LTDA -EPP
DAVID ADAO SCHMIDT 345 -BARRA DO RIO
-ITAJAI-SC -CEP: 88305-400
PGFN -PROCU-RADORIA-GERAL
DA FAZENDA NACIONAL
FAZENDA NACIO-
NAL -DIV ATIVA-
-SIMPLES NACIO-
NAL
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 30,07 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$2.154,06
83837/2017 CDA/29 7790 1.407,28 À VISTA FELIPE GOMES
FERREIRA
HERCILIO LUZ 335 -CENTRO -ITAJAI-SC
-CEP: 88301-001
MUNICIPIO DE ITAJAI
MUNICI-PIO DE ITAJAI
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 7,08 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$1.505,21
83838/2017 CDA/29 4985 1.497,16 À VISTA FELIPE SILVA
CENTENO ME
ARNALDO EMILIO DALCOQUIO 250
-SALSEIROS -ITAJAI-SC -CEP: 88317-127
MUNICIPIO DE ITAJAI
MUNICI-PIO DE ITAJAI
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 42,61 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$1.630,62
83908/2017 DMI/0020 033/3 495,00 04/05/2017
JOAO VICTOR DE LUCA GUZATTI
RUA NILSON EDSON DOS SANTOS 271
-SAO VICENTE -ITAJAI--SC -CEP: 88309-400
BANCO DO BRA-SIL S.A.
RT ITAJAI REFOR-MAS DE PNEUS LTDA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 27,98 R$ 0,00 R$1,15 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$614,98
83794/2017 DMI/55 384-2 1.487,68 29/04/2017 JOEL SANTOS
JOSE
RUA OSMAR NUNES, 421 APTO 704 -SAO
JOAO -ITAJAI-SC -CEP: 88304-520
BANCO BRADES-CO S/A
IRMAOS RODI CIA
LTDA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 21,71 R$ 0,00 R$5,45 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$1.605,69
83925/2017 DMI/109 00/8 844,80 19/06/2016
MARCIA CRIS-TINA ALVES DE LIMA PAULUK
R:ANTONIA APO-LINARI,255 EM
FRENTE MERCEARIA C -CANHANDUBA -ITAJAI-SC CEP:
88300-000
DB S.A COMÉRCIO DE MÓVEIS E
ELETRODOMÉS-TICOS
DB S.A COM DE MOVEIS E ELET.
BERLAN-DA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$50,65 R$ 71,17 R$ 0,00 R$92,08 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$1.116,55
83873/2017 CDA/17000 147545 2.000,00 À VISTA MAURO GRIPPA
ME
RUA ESTEFANO JOSE VANOLLI, 1245 -SALA
03 -SAO VICENTE -ITAJAI-SC -CEP:
88309-203
PROCURADORIA--GERAL DO
ESTADO
ESTA-DO DE SANTA CATARI-
NA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 27,98 R$ 0,00 R$0,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$2.118,83
84062/2017 DMI/208 11-1 18.000,00 10/05/2017 SANTOS & SAN-
TOS LTDA
DOUTOR REINALDO SCHMITHAUSEN 1820 APT 02 -CORDEIROS
-ITAJAI-SC -CEP: 88310-003
BANCO ITAU S.A.BMC
HYUNDAI S/A
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 42,61 R$ 0,00 R$12,00 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$18.145,46
83894/2017 DMI/01071 88502 582,75 04/05/2017 TEXPLUS COM-
ERCIO LTDA
BR 101, KM 125, NR 12500 GALPAO 07 -CANHANDUBA -ITAJAI-SC -CEP:
88313-000
BANCO BRADES-CO S/A
MAN-CHESTER QUIMICA DO BRA-SIL S/A EM RE
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 71,17 R$ 0,00 R$1,35 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$746,12
83796/2017 DMI/23355 230,60 14/03/2017V. DE CASTRO CARVALHO DE
SOUZA EPP
AVENIDA SETE DE SETEMBRO, 249
-CENTRO -ITAJAI-SC -CEP: 88301-201
BANCO BRADES-CO S/A
CUNHA COMER-CIO DE FRUTAS
LTDA
FALTA DE PAGA-MENTO
R$16,50 R$ 26,50 R$33,00 R$ 7,08 R$ 0,00 R$4,38 R$ 1,85 R$ 3,10 R$ 9,90 R$332,91
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Estado de Santa Catarina Comarca de Itajaí 3ª Tabelionato de Notas e Protestos de Itajaí
Sueli Canziani Gazaniga -Tabeliã Elinita Kowalski Rosar -Tabeliã Substituta
Marlete Pereira Azevedo -Bárbara Cristina de Souza -Adriana do Nascimento de Amorim Máximo -Escreventes Notariais Guilherme Santana Machado -Caroline Watzko -Juliana Cardoso de Andrade Fronza -Escreventes Notarias Rua Manoel Vieira Garção, 148 -Ed. Catarinense -1º Andar -Fone (47) 3348-1595 -Fax: (47) 3348-7137
CEP: 88301-425 -Itajaí-Santa Catarina-Brasil EDITAL DE INTIMAÇÃO
Sueli Canziani Gazaniga -Tabeliã
Protesto Comum Pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, faço saber aos responsáveis pelos
títulos abaixo relacionados que os mesmos encontram-se neste ofício, para serem protestados se não forem pagos dentro do prazo legal de 3(três) dias úteis, ao intimado é facultado pagar, acrescido dos emolumentos e demais despesas,
conforme Art. 882 da CNCGJ/SC, postular judicialmente a sustação do protesto ou apresentar declaração de resposta por escrito.
Este edital é expedido em virtude de não ter sido possível encontrar os responsáveis nos endereços fornecidos nos títulos.
Data para Pagamento: 22/05/2017
SUELI CANZIANI GAZANIGA, Tabeliã do Terceiro Ofício de Notas da Comarca de Itajaí do Estado de Santa Catarina, faz saber que este Cartório está
situado a Rua Manoel Vieira Garção nº03, 1º andar, Centro, com funcionamento de segunda a sexta-feira das 09:00 às 18:00 horas, telefone 047-33481595. E, para finalizar, certifico e dou fé que o presente edital foi fixado no mural
desta Serventia,na data de hoje. Itajaí/SC., 17 de maio de 2017 MARLETE PEREIRA AZEVEDO
Escrevente Notarial
t14 PUBLICAÇÕES LEGAIS QUARTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2017 DIARINHOwww.diarinho.com.br
ESTADO DE SANTA CATARINA
MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚGABINETE DO PREFEITO
SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO GOVER-NAMENTAL
DECRETO Nº 8.563, DE 16 DE MARÇO DE 2017.
“Regulamenta a aplicação, no âmbito da Administração Pública Municipal, dos dispositivos presentes na Lei Federal nº 12.846, de 1º de agosto de 2.013, que “Dispõe sobre a responsabilização
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração
pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.””
O Prefeito Municipal de Balneário Cam-boriú, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, que lhes são
conferidas, com fundamento no inciso VII do artigo 72 da Lei Orgânica do Município – Lei Municipal nº 933/1990, e com fulcro
na Lei Federal nº 12.846/2.013, e
Considerando que a Administração Pública, deve ser conduzida pautando todos os seus
atos, norteados pelos princípios consti-tucionais da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência;
Considerando que é dever de todo e qualquer gestor público a responsa-bilização administrativa e civil de pessoas jurídicas que atentem contra o patrimônio
público; e
Considerando a necessidade de se combater, atos lesivos contra o relevante
interesse público,
Decreta:
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos ilícitos ou lesivos contra a Administra-ção Pública Municipal, nos moldes da Lei Federal nº 12.846/2013, obedecerá ao
disposto neste Decreto.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste Decreto às sociedades empresárias e às
sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organi-
zação ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou
representação no âmbito deste município, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente, e que mantenham
vinculo com a Administração Pública Municipal.
Capítulo II
DOS ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 2º As pessoas jurídicas serão respon-sabilizadas, nos âmbitos administrativo e
civil, pelos atos ilícitos ou lesivos previstos na Lei Federal nº 12.846/2013, regula-mentados por este Decreto, praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo
ou não.
Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsa-bilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do
ato ilícito ou lesivo.
§ 1º A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput do presente
artigo.
§ 2º Os dirigentes ou admi-nistradores somente serão responsabiliza-dos por atos ilícitos ou lesivos na medida
da sua culpabilidade.
Art. 4º Compete, no âmbito da Adminis-tração Pública Municipal, à Chefia do
Poder Executivo, face às disposições da Lei Municipal nº 3.815, de 14 de agosto de
2015, que “Dispõe sobre a criação, estru-tura e atribuições da Secretaria de Controle Governamental e transparência pública do Município de Balneário Camboriú, e esta-belece procedimentos para sua implanta-
ção, e dá outras providências.”, estabelecer acostada a Lei Federal nº 12.846/2.013, a instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da responsa-bilidade de pessoa jurídica pela prática de atos ilícitos ou lesivos contra a Administra-
ção Pública Municipal.
Art. 5º Os atos lesivos praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágra-fo único do art. 1º, e que atentem contra o patrimônio da Administração Pública Mu-nicipal, ou contra os princípios que regem a conduta da Administração Pública, serão objeto de investigação administrativa, sob
pena de responsabilidade por omissão.
Parágrafo único. São considerados atos ilícitos ou lesivos contra
a Administração Pública Municipal, nos termos da Lei Federal nº 12.846/2013, as
seguintes condutas:
I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele
relacionada;II - comprovadamente, financiar, custear,
patrocinar ou de qualquer modo subvencio-nar a prática dos atos ilícitos;
III - comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou ju-rídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários
dos atos praticados; IV - no tocante a licitações e
contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo de
procedimento licitatório público; b) impedir, perturbar ou
fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou ofereci-mento de vantagem de qualquer tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar
de licitação pública ou celebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou bene-fício indevido, de modo fraudulento, de
modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a Administração Pública Municipal, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos
contratos celebrados com a Administração Pública Municipal;
V - dificultar atividade de
investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou intervir
em sua atuação.
Capítulo IIIDO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
RESPONSABILIZAÇÃO
Art. 6º Compete a Secreta-ria de Controle Governamental e Transpa-rência Pública do Município de Balneário Camboriú, nos termos da Lei Municipal nº 3.815, de 14 de agosto de 2015, instaurar
sindicância e processo administrativo, destinado a apurar a responsabilidade
administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração
Pública Municipal, em consonância com a Lei Federal nº 12.846/2013.
§ 1º Caso a autoridade instauradora tenha notícias de supostas irregularidades,
mas não possua dados suficientes para instaurar o processo administrativo de responsabilização, poderá determinar a
instauração de sindicância administrativa, com caráter de investigação preliminar, sigilosa e não punitiva, a fim de obter
maiores informações do suposto ilícito e indícios de sua autoria.
§ 2º Os procedimentos previstos no “caput” deste artigo poderão ter início de ofício ou a partir de representação ou de-
núncia, formuladas por escrito, devidamen-te fundamentadas, contendo a narrativa dos fatos, a indicação da pessoa jurídica envolvida e os indícios concernentes à irregularidade ou ilegalidade imputada.§ 3º A representação ou a denúncia que não observar os requisitos e formalidades referidos no § 2º deste artigo será arqui-vada de plano, salvo se as circunstâncias
sugerirem a apuração de ofício.§ 4º Os agentes públicos municipais têm
o dever de comunicar à Secretaria de Controle Governamental e Transparência
Pública, por escrito, a prática de qualquer ato ilícito previsto na Lei Federal nº
12.846, sem prejuízo da incidência de outras normas.
§ 5º Compete ao Secretário de Controle Governamental e Transparência Pública do Município de Balneário Camboriú a instau-ração e o julgamento dos procedimentos
previstos no “caput” deste artigo.
§ 6º A instauração do processo adminis-trativo para apuração de responsabilidade administrativa dar-se-á mediante portaria a ser publicada no Diário impresso de grande
circulação, hospedando os atos oficiais do Município de Balneário Camboriú, sob os efeitos legais do processo licitatório,
informando o nome e o cargo da autoridade instauradora, os nomes e os cargos dos integrantes da comissão processante, o
nome empresarial, a firma, a razão social ou a denominação da pessoa jurídica,
conforme o caso, o número de inscrição da pessoa jurídica ou entidade no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ e a informação de que o processo visa
apurar supostos ilícitos previstos na Lei nº 12.846.
§ 7º Caso tenham conhecimento de potencial infração tipificada na Lei
Federal nº 8.666/93, ou na Lei Federal nº 10.520/02, que possa se inserir também no campo de abrangência da Lei Federal
nº 12.846/13, os órgãos e entidades municipais deverão dar ciência do fato à Secretaria de Controle Governamental e Transparência Pública, preliminarmente à instauração do pertinente procedimento
para sua apuração.Art. 7º O processo administrativo para
apuração da responsabilidade de pessoa jurídica será conduzido por comissão
processante criada especificamente para cada caso e composta por, no mínimo 3 (três) servidores estáveis, pertencentes a quaisquer órgãos e entidades da Adminis-tração Pública Municipal, designados pela autoridade instauradora, sendo formada obrigatoriamente por número ímpar de
integrantes.Art. 8º A pedido da comissão processante, quando houver indícios de fraude ou graves irregularidades que recomendem a medida, risco de dano irreparável ou de difícil repa-ração ou, ainda, motivo grave que coloque em risco o interesse público, a autoridade
instauradora poderá, cautelarmente, suspender os efeitos do ato ou processo relacionado ao objeto da investigação.§ 1º Da decisão cautelar de que trata o caput deste artigo caberá pedido de re-
consideração a ser encaminhado à própria autoridade instauradora, no prazo de 5
(cinco) dias.§ 2º A pedido da comissão processante, o ente público, por meio da Procurado-ria Geral do Município, poderá requer
judicialmente medidas necessárias para in-vestigação e processamento das infrações,
inclusive de busca e apreensão.Art. 9º A comissão processante deverá concluir o processo no prazo de 180
(cento e oitenta) dias, contados da data da publicação do ato que a instituir e, ao final, remeter o processo administrativo perante a autoridade instauradora, apresentando relatórios sobre os fatos apurados e even-tual responsabilidade da pessoa jurídica, sugerindo, de forma motivada, as sanções
a serem aplicadas.§ 1º Recebido o processo administrativo pela autoridade instauradora, compete a ela analisar as provas e o relatório da co-
missão processante, proferindo julgamento.§ 2º O prazo de 180 (cento e oitenta) dias para julgamento poderá ser prorrogado, su-cessivamente, de ofício ou por solicitação da comissão processante, mediante ato
fundamentado da autoridade instauradora, que considerará, entre outros motivos, o prazo decorrido para a solicitação de in-
formações ou providências a outros órgãos ou entidades públicas, a complexidade da
causa e demais características do caso concreto.
Art. 10. No processo administrativo para apuração de responsabilidade, será conce-dido, à pessoa jurídica, prazo de 30 (trinta) dias, para apresentação de defesa escrita e especificação das provas que eventualmen-te pretenda produzir, contados a partir da data da juntada da intimação ao processo
administrativo.§ 1º Do mandado de citação constará:I - a indicação do ato de instauração de
processo administrativo;II - o nome e o cargo da autoridade
instauradora, bem como dos membros que integram a comissão processante;
III - o local e horário em que poderá ser obtida a vista e a cópia do processo
administrativo;IV - o local e o prazo de 30 (trinta) dias
para a apresentação e protocolo da defesa escrita sobre os fatos descritos no processo, bem como a necessidade de
se especificar as provas que se pretenda produzir;
V - informação da continuidade do pro-cesso administrativo de responsabilização independentemente do seu comparecimen-to, com possibilidade de aplicação da pena de revelia e posterior efeitos para todos os
sócios da pessoa jurídica;VI - a descrição sucinta da infração
imputada.§ 2º A citação via mandado será enca-minhada por via postal, com aviso de
recebimento.§ 3º Estando a parte estabelecida em
local incerto e não sabido ou inacessível ou, ainda, sendo infrutífera a citação por via postal, a citação será realizada por
publicação no Diário impresso de grande circulação, hospedando os atos oficiais do Município de Balneário Camboriú, sob os efeitos legais do processo licitatório, e em jornal de grande circulação no domicílio da pessoa jurídica, iniciando-se a contagem
do prazo previsto no “caput” deste artigo a partir da última publicação efetivada.
§ 4º A pessoa jurídica poderá ser citada no endereço residencial de seu representante
legal.§ 5º As sociedades sem personalidade jurídica serão intimadas no endereço
residencial da pessoa a quem couber a administração de seus bens, aplicando-se, caso infrutífera, o disposto no § 3º deste
artigo.§ 6o Compete à pessoa jurídica manter seu endereço atualizado durante a tramitação do processo administrativo, sob pena de
serem consideradas válidas as intimações encaminhadas para endereço anteriormen-
te informado.Art. 11. A pessoa jurídica deve indicar na apresentação da defesa escrita as provas que pretende produzir, sendo permitido requerer novas provas apenas a respeito de fatos novos apurados no curso do pro-
cesso, competindo à comissão processante apreciar a sua pertinência em despacho
motivado, fixando prazo razoável para sua produção, conforme a complexidade da causa e demais características do caso
concreto.
Parágrafo único. Sendo o requerimento de produção de provas indeferido pela comissão processante, por julgá-las
impertinentes, protelatórias ou desnecessá-rias, a pessoa jurídica poderá apresentar pedido de reconsideração no prazo de 5
(cinco) dias.Art. 12. A pessoa jurídica poderá requerer
todas as provas admitidas em direito e pertinentes à espécie, sendo-lhe facultado
constituir advogado para acompanhar o processo e defendê-la.
§ 1º Se a pessoa jurídica não apresentar defesa no prazo concedido, ser-lhe-á
decretada a revelia.§ 2º Tendo a pessoa jurídica constituído advogado para representá-la no processo
administrativo, as intimações passarão a ser realizadas em nome do advogado, no
endereço por ele indicado.Art. 13. Tendo sido requerida a produção
de prova testemunhal, desde que a pessoa jurídica tenha juntado o rol das testemunhas no prazo de defesa ou no
curso do processo em caso de fatos novos, competirá à comissão processante designar
audiência administrativa, intimando via ofício a pessoa jurídica para comparecer e apresentar suas testemunhas ao ato,
independentemente de intimação destas e sob pena de preclusão.
§ 1º Após a abertura do ato, serão ouvidas as testemunhas da comissão e, após, as da
pessoa jurídica.§ 2º Verificando que a presença do
representante da pessoa jurídica poderá influir no ânimo da testemunha, de modo a prejudicar a verdade do depoimento, o presidente da comissão processante providenciará a sua retirada do recinto,
prosseguindo na inquirição com a presença de seu defensor, fazendo o registro do
ocorrido no termo de audiência.§ 3º O presidente da comissão processante inquirirá a testemunha, podendo os comis-sários requererem que se formule repergun-
tas, bem como, na sequência, a defesa.§ 4º O presidente da comissão processante poderá indeferir as reperguntas, mediante justificativa expressa, transcrevendo-as no termo de audiência, se assim for requerido.§ 5º Se a testemunha ou a pessoa jurídica se recusar a assinar o termo de audiência, o presidente da comissão processante fará
o registro do fato no mesmo termo, na presença de duas testemunhas convocadas para tal fim, as quais também o assinarão.Art. 14. Caso considere necessária e con-veniente à formação de convicção acerca da verdade dos fatos, poderá o presidente da comissão processante determinar, de
ofício ou mediante requerimento:I - a oitiva de testemunhas referidas;
II - a acareação de duas ou mais testemunhas, ou de alguma delas com
representante da pessoa jurídica, ou entre representantes das pessoas jurídicas,
quando houver divergência essencial entre as declarações.
Art. 15. Decorrido o prazo para a produção de provas pela pessoa jurídica, a comissão
processante dará continuidade aos trabalhos de instrução, promovendo as diligências cabíveis, solicitando, quando necessário, informações a outros órgãos e entidades, bem assim, havendo juntada de novos documentos ao processo admi-nistrativo, intimará a pessoa jurídica para
manifestar-se em 5 (cinco) dias.Parágrafo único. O prazo para o término da instrução será razoável, conforme a
complexidade da causa e demais caracte-rísticas do caso concreto.
Art. 16. O relatório da comissão proces-sante, que não vincula a decisão final da autoridade julgadora, deverá descrever os fatos apurados durante a instrução proba-tória, conter a apreciação dos argumentos apresentados pela defesa, o detalhamen-
to das provas ou sua insuficiência, os argumentos jurídicos que o lastreiam, ser conclusivo quanto à responsabilização ou
não da pessoa jurídica, bem como, quando for o caso, sobre sua desconsideração.§ 1º No caso de a pessoa jurídica ter
celebrado acordo de leniência, o relatório deverá informar se ele foi cumprido,
indicando quais as contribuições para a investigação, e sugerir o percentual de
redução da pena.§ 2º Verificada a prática de irregularidades
por parte de agente público municipal, deverá essa circunstância constar do
relatório final, com posterior comunicação à Secretaria de Controle Governamental e
Transparência Pública do Município de Bal-neário Camboriú, a fim de subsidiar possí-
vel processo administrativo disciplinar.§ 3º Concluindo a comissão processante
pela responsabilização da pessoa jurídica, o relatório deverá sugerir as sanções a
serem aplicadas e o seu quantum conforme previsto no artigo 6º da Lei Federal nº
12.846/2013.§ 4º Uma vez concluído, o relatório será
encaminhado à Procuradoria Geral do Mu-nicípio para que seja promovida, no prazo de 10 (dez) dias, a manifestação jurídica a que se refere o § 2º do artigo 6º da Lei
Federal nº 12.846/2013.Art. 17. Após a manifestação jurídica
referida no artigo 16 deste Decreto, será concedido prazo de 5 (cinco) dias para a
pessoa jurídica apresentar suas alegações finais.
Art. 18. Transcorrido o prazo para a apre-sentação de alegações finais, o processo
administrativo com o relatório da comissão processante será remetido à autoridade
instauradora para julgamento.Art. 19. A decisão da autoridade instaura-dora, devidamente motivada com a indica-ção dos fatos e fundamentos jurídicos, será proferida no prazo de 15 (quinze) dias do recebimento do processo administrativo, prorrogável por igual período, conforme a complexidade da causa e as demais
características do caso concreto.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no artigo 24 deste Decreto, a autoridade instauradora elaborará extrato da decisão
condenatória, contendo, entre outros elementos, a razão social da pessoa
jurídica, o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, o(s)
nome(s) fantasia por ela utilizados, o resu-mo dos atos ilícitos, explicitando tratar-se de condenação pela prática de atos contra
a Administração Pública Municipal de Balneário Camboriú, nos termos da Lei Fe-
deral nº 12.846/13, com a transcrição dos dispositivos legais que lhe deram causa.
Capítulo IV
DO RECURSO NO PROCESSO ADMINIS-TRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
Art. 20. A decisão administrativa de que trata o art. 19 deste Decreto, caberá a
interposição de um único recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de
publicação.§ 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a
reconsiderar, o encaminhará, em 10 (dez) dias ao Prefeito, quando o processo de
responsabilização houver sido instaurado pelo Secretário de Controle Governamental
e Transparência Pública do Município;§ 2º O recurso terá efeito suspensivo e
deverá ser decidido no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, confor-me a complexidade da causa e as demais
características do caso concreto.§ 3º O recurso será juntado ao processo em que foi proferida a decisão recorrida.
§ 4º Encerrado o processo na esfera admi-nistrativa, a decisão final será publicada no Diário impresso de grande circulação, hospedando os atos oficiais do Município
de Balneário Camboriú, sob os efeitos legais do processo licitatório, dando-se conhecimento de seu teor ao Ministério
Público para apuração de eventuais ilícitos, inclusive quanto à responsabili-dade individual dos dirigentes da pessoa jurídica ou seus administradores ou de
qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe.
Capítulo V
DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALI-DADE JURÍDICA
Art. 21. Na hipótese de a comissão processante, ainda que antes da finalização do relatório, constatar suposta ocorrência de uma das situações previstas no artigo
14o da Lei Federal nº 12.846/2013, dará ciência à pessoa jurídica e citará os administradores e sócios com poderes de administração, informando sobre a possi-bilidade de perante eles serem estendidos
os efeitos das sanções que porventura venham a ser aplicadas àquela, a fim de que exerçam o direito ao contraditório e à
ampla defesa.§ 1º Poderá a autoridade instauradora
requerer à comissão processante a inserção, em sua análise, de hipótese de
desconsideração da pessoa jurídica.
§ 2º A citação dos administradores e sócios com poderes de administração deverá ob-servar o disposto no art. 7º deste Decreto,
informar sobre a possibilidade de a eles serem estendidos os efeitos das sanções que porventura venham a ser aplicadas à pessoa jurídica e conter, também, resumi-damente, os elementos que embasam a possibilidade de sua desconsideração.§ 3º Os administradores e sócios com
poderes de administração terão os mesmos prazos para a apresentação da defesa
escrita, alegações finais e outros previstos para a pessoa jurídica.
§ 4º A decisão sobre a desconsideração da pessoa jurídica caberá à autoridade
instauradora e integrará a decisão a que alude o art. 18 deste Decreto.
§ 5º Os administradores e sócios com poderes de administração poderão interpor recurso da decisão que declarar a descon-sideração da pessoa jurídica, no prazo de 15 (quinze) dias, observado o disposto no
art. 19 deste Decreto.
Capítulo VI
DA SIMULAÇÃO OU FRAUDE NA FUSÃO OU INCORPORAÇÃO
Art. 22. Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação,
fusão ou cisão societária.Art. 23. Para os fins do disposto no § 1º
do art. 4º da Lei Federal nº 12.846/2013, havendo indícios de simulação ou fraude,
a comissão processante examinará a ques-tão, dando oportunidade para o exercício
do direito à ampla defesa e contraditório na apuração de sua ocorrência.
§ 1º Havendo indícios de simulação ou fraude, o relatório da comissão processante
será conclusivo sobre sua ocorrência.§ 2º A decisão quanto à simulação e fraude será proferida pela autoridade instauradora e integrará a decisão a que alude o art. 18
deste Decreto.
Capítulo VII
DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES
Art. 24. As sanções cabíveis na esfera administrativa às pessoas jurídicas consi-deradas responsáveis pelos atos lesivos à
administração pública são:I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do fatura-
mento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo,
excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for
possível sua estimação; eII - publicação extraordinária da decisão
condenatória.§ 1º As sanções serão aplicadas fundamen-
tadamente, isolada ou cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso
concreto e com a gravidade e natureza das
infrações.§ 2º A aplicação das sanções previstas
neste artigo será precedida da manifesta-ção jurídica elaborada pela Procuradoria
Geral do Município.§ 3º A aplicação das sanções previstas neste artigo não exclui, em qualquer
hipótese, a obrigação da reparação integral do dano causado.
§ 4º Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, caso não seja possível utilizar o cri-tério do valor do faturamento bruto da pes-soa jurídica, a multa será de R$ 6.000,00
(seis mil reais) a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais).
§ 5º A publicação extraordinária da decisão condenatória ocorrerá na forma de extrato de sentença, a expensas da pessoa jurídi-ca, em meios de comunicação de grande circulação na área da prática da infração e de atuação da pessoa jurídica ou, na sua falta, em publicação de circulação
nacional, bem como por meio de afixação de edital, pelo prazo mínimo de 30 (trinta)
dias, no próprio estabelecimento ou no local de exercício da atividade, de modo visível ao público, e no sítio eletrônico na
rede mundial de computadores.Art. 25. Na aplicação das sanções, serão
levados em consideração os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade,
bem como:I - a gravidade da infração, cuja avaliação deverá levar em conta o bem jurídico e o
interesse social envolvidos;II - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator, cuja avaliação incluirá, quando for o caso, os valores recebidos ou que deixa-ram de ser desembolsados, bem como se
houve tratamento preferencial contrário aos princípios e regras da administração pú-
blica, a fim de facilitar, agilizar ou acelerar indevidamente a execução de atividades
administrativas;III - a consumação ou não do ato preceden-
te de que derivou a infração;IV - o grau de lesão ou perigo de lesão, cuja análise levará em consideração o
patrimônio público envolvido;V - o efeito negativo produzido pela
infração, cuja análise levará em conta o comprometimento ou ofensa aos planos e
metas da Administração Pública Municipal;VI - a situação econômica do infrator;
VII - a cooperação da pessoa jurídica para a apuração das infrações, cuja análise considerará a identificação dos demais
envolvidos na infração, quando couber, e a obtenção de informações ou documentos que comprovem o ilícito sob apuração,
ainda que não haja sido firmado acordo de leniência;
VIII - a existência de mecanismos e proce-dimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica, nos
termos do artigo 24 deste decreto;IX - o valor dos contratos mantidos pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade pública, caso existam, e guardem relação
com o ilícito apurado.Parágrafo único. Se a pessoa jurídica
cometer simultaneamente duas ou mais infrações, poderão ser aplicadas, cumulati-
vamente, as sanções a elas cominadas.Art. 26. O prazo para pagamento da multa
será de 30 (trinta) dias e o inadimple-mento acarretará a sua inscrição na Dívida
Ativa do Município.§ 1º O valor da multa não será inferior à vantagem auferida, quando for possível a sua estimativa, e suficiente para desesti-
mular futuras infrações.
§ 2º No caso de desconsideração da pes-soa jurídica, os administradores e sócios com poderes de administração poderão figurar ao lado dela, como devedores, no
título da Dívida Ativa.§ 3º A comissão processante decidirá
fundamentadamente sobre a impossibili-dade da utilização do faturamento bruto da empresa quando não for possível utilizar o critério do valor do faturamento bruto da pessoa jurídica, quando a multa será
de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de
reais).Art. 27. O extrato da decisão condenatória
previsto no parágrafo único do art. 18 deste decreto será publicado às expensas da pessoa jurídica, cumulativamente, nos
seguintes meios:I - no sítio eletrônico da pessoa jurídica,
caso exista, devendo ser acessível por liga-ção (“link”) na página inicial que conduza diretamente à publicação do extrato, pelo
prazo mínimo de 30 (trinta) dias;II - em jornal de grande circulação no
Município de Balneário Camboriú;III - em edital a ser afixado, pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias, no próprio
estabelecimento ou no local de exercício da atividade da pessoa jurídica, de modo
visível ao público.Parágrafo único. O extrato da decisão con-denatória também será publicado no sítio eletrônico oficial do Portal de Transparên-cia da Prefeitura de Balneário Camboriú e informado perante o Cadastro Nacional de
Empresas Punidas – CNEP.
Capítulo VIII
DO PROGRAMA DE CONFORMIDADE
Art. 28. Os parâmetros de avaliação de mecanismos e procedimentos previstos
no artigo 7º, inciso VIII, da Lei Federal nº 12.846/13, serão, no que couber, aqueles
estabelecidos no regulamento do Poder Executivo Federal a que alude o parágrafo
único do mencionado artigo.Parágrafo único. Até a publicação, pelo
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QUARTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2017 PUBLICAÇÕES LEGAIS t15DIARINHOwww.diarinho.com.br
ESTADO DE SANTA CATARINAMUNICÍPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ
GABINETE DO PREFEITOSECRETARIA DE ARTICULAÇÃO GOVERNAMENTAL
DECRETO N.º 8.549, DE 04 DE MAIO DE 2017.“Cria a Comissão Especial que analisará o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV,
nomeia os seus membros e dá outras providências.”O Prefeito Municipal de Balneário Camboriú, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, que lhes são conferidas, com fundamento no inciso VII do artigo 72 da Lei Orgânica do Município - Lei Municipal nº 933/1990, e ainda, com fulcro nos arts. 52 e 55 da Lei Municipal nº 2.794/2.008, e arts. 174, 210, 218 e 223 da Lei Municipal nº 2.686/2006, e considerando o relevante interesse público,
Decreta: Art. 1º Fica criada a Comissão Especial que analisará o Estudo de Im-pacto de Vizinhança – EIV, em conformidade com os arts. 52 e 55 da Lei Municipal 2.794/2.008, e ainda com base nos arts. 174, 210, 218 e 223 da Lei Municipal nº
2.686/2006.Art. 2º O relatório para o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, deverá conter
as informações exigidas, conforme preconiza o art. 55 da Lei Municipal nº 2.794/2.008.
Parágrafo único. Caso haja necessidade, informações complementares poderão ser incorporadas, com base em outras legislações pertinentes ao relatório de EIV.Art. 3º A Comissão de que trata este Decreto, será constituída por servidores
públicos da estrutura administrativa do Município de Balneário Camboriú, conforme expresso abaixo:
I – Presidente: Fábio Miranda Becker – Arquiteto e Urbanista;II – Vice-Presidente: Clélia Witt Saldanha – Engenheira Civil – Fiscal de Obras II;
III – Secretária: Graziele Andreis – Diretora Técnica Administrativa;IV – Membros:
a) Giovanne Beninca – Engenheiro Civil;b) Helvys Zermiani – Arquiteto e Urbanista;
c) Rafael Alessandro Bazzanella – Procurador do Município;d) Rafael Escobar de Oliveira – Arquiteto e Urbanista;
e) Rosana Sebold – Socióloga;f) Sérgio Luiz Baggio - Arquiteto e Urbanista;
g) Téo Júnior Osterkamp – Técnico em Agrimensura;h) Maria Heloísa Beatriz Cardoso Furtado – Diretora do Dpto. de Desenvolvimento
Ambiental – SEMAM;i) Eduardo Luis Festa – Coordenador de Fiscalização Viária – FUMTRAN; e
j) Vinícios de Castro Oliveira – Gerente de Expansão – EMASA.Art. 4º As atividades desenvolvidas pelos membros desta Comissão, serão conside-
radas de alta relevância e honoríficas, mas não ensejam qualquer remuneração.Art. 5º Fica revogado em seu inteiro teor o Decreto Municipal nº 8.493, de 01 de
março de 2017.Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Balneário Camboriú (SC), 04 de maio de 2017.FABRÍCIO JOSÉ SATIRO DE OLIVEIRA
Prefeito Municipal
Poder Executivo Federal, do regulamento a que se refere o “caput” deste artigo,
considerar-se-á, única e exclusivamente, no âmbito da pessoa jurídica, a existência de mecanismos e procedimentos consistentes de integridade e monitoramento, a efetivi-dade dos sistemas de controle interno, a
utilização de códigos ética e conduta para funcionários e colaboradores, a existência de sistemas de recebimento e apuração de denúncias que assegurem o anonimato, a adoção de medidas de transparência na
relação com o setor público e a realização periódica de treinamentos com o intuito de promover a política interna de integridade.
Capítulo IX
DO ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 29. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar
acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o
processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:
I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e
II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob
apuração.Art. 30. Cabe à Secretaria de Controle Governamental e Transparência Pública a celebração de acordo de leniência, nos termos do Capítulo V da Lei Federal nº
12.846/13, sempre por meio do Secretário de Controle Governamental e Transparência Pública do Município de Balneário Cambo-
riú, sendo vedada a sua delegação.Art. 31. A proposta do acordo de leniência será sigilosa, conforme previsto no § 6º do artigo 16 da Lei Federal nº 12.846/13, e
autuada em autos apartados.Art. 32. Não importará em confissão
quanto à matéria de fato, nem reconheci-mento de ilicitude da conduta analisada, a proposta de acordo de leniência rejeitada na fase de negociação, da qual não se fará qualquer divulgação, nos termos do § 6º
do artigo 16 da Lei Federal nº 12.846, de 2013.
Art. 33. A apresentação da proposta de acordo de leniência poderá ser realizada
na forma escrita ou oral e deverá conter a qualificação completa da pessoa jurídica e de seus representantes, devidamente
documentada, e incluirá ainda, no mínimo, a previsão de identificação dos demais en-volvidos no suposto ilícito, quando couber, o resumo da prática supostamente ilícita e a descrição das provas e documentos a serem apresentados na hipótese de sua
celebração.§ 1º No caso de apresentação da proposta de acordo de leniência na forma oral, deve-rá ser solicitada reunião com o Secretário
de Controle Governamental e Transparência Pública e com um ou mais membros de
sua assessoria, da qual será lavrado termo em duas vias assinadas pelos presentes,
sendo uma entregue à proponente.
§ 2º Se apresentada por escrito, deverá a proposta de acordo de leniência ser protocolada na Secretaria de Controle
Governamental e Transparência Pública, em envelope lacrado e identificado com os dizeres “Proposta de Acordo de Leniência
nos termos da Lei Federal nº 12.846/13” e “Confidencial”.
§ 3º Em todas as reuniões de negociação do acordo de leniência, haverá registro dos
temas tratados, em duas vias, assinado pelos presentes, o qual será mantido em sigilo, devendo uma das vias ser entregue
ao representante da pessoa jurídica.Art. 34. A fase de negociação do acordo de leniência, que será confidencial, pode
durar até 60 (sessenta) dias, prorrogáveis, contados da apresentação da proposta.Art. 35. A pessoa jurídica será represen-tada na negociação e na celebração do
acordo de leniência pelas pessoas naturais em conformidade com seu contrato social
ou instrumento equivalente.Art. 36. Do acordo de leniência constará
obrigatoriamente:I - a identificação completa da pessoa jurí-dica e de seus representantes legais, acom-
panhada da documentação pertinente;
II - a descrição da prática denunciada, incluindo a identificação dos participantes que a pessoa jurídica tenha conhecimento e relato de suas respectivas participações no suposto ilícito, com a individualização
das condutas;III - a confissão da participação da pessoa jurídica no suposto ilícito, com a individua-
lização de sua conduta;IV - a declaração da pessoa jurídica no sentido de ter cessado completamente o seu envolvimento no suposto ilícito,
antes ou a partir da data da propositura do acordo;
V - a lista com os documentos fornecidos ou que a pessoa jurídica se obriga a
fornecer com o intuito de demonstrar a existência da prática denunciada, com o
prazo para a sua disponibilização;VI - a obrigação da pessoa jurídica em
cooperar plena e permanentemente com as investigações e com o processo adminis-
trativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos
processuais, até seu encerramento;VII - a declaração da Secretaria de Contro-le Governamental e Transparência Pública que a pessoa jurídica foi a primeira a se
manifestar sobre seu interesse em cooperar com a apuração do ato ilícito;
VIII - a declaração da Secretaria de Controle Governamental e Transparência
Pública de que a celebração e cumprimen-to do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica das sanções previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19, ambos da Lei Federal nº 12.846/13, e reduzirá, em até 2/3 (dois terços), o valor da multa aplicável, observado o disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo, ou, conforme o caso,
isentará ou atenuará as sanções adminis-trativas estabelecidas nos artigos 86 a 88
da Lei nº 8.666/93;IX - a previsão de que o não cumprimen-to, pela pessoa jurídica, das obrigações
previstas no acordo de leniência resultará na perda dos benefícios previstos no § 2º do artigo 16 da Lei Federal nº 12.846,
de 2013;X - as demais condições que a Secretaria
de Controle Governamental e Transparência
Pública do Município de Balneário Cambo-riú considere necessárias para assegurar
a efetividade da colaboração e o resultado útil do processo.
§ 1º A proposta de acordo de leniên-cia somente se tornará pública após a
efetivação do respectivo acordo, salvo no interesse das investigações e do processo
administrativo.§ 2º O percentual de redução da multa
previsto no § 2º do artigo 16 da Lei Federal nº 12.846, de 2013, e a isenção ou a atenuação das sanções administrativas
estabelecidas nos artigos 86 a 88 da Lei nº 8.666, de 1993, serão determinados levando-se em consideração o grau de
cooperação plena e permanente da pessoa jurídica com as investigações e o processo administrativo, especialmente com relação
ao detalhamento das práticas ilícitas, a identificação dos demais envolvidos na infração, quando for o caso, e as provas apresentadas, observado o disposto no §
3º deste artigo.§ 3º Quando a proposta de acordo de
leniência for apresentada após a ciência, pela pessoa jurídica, da instauração dos procedimentos previstos no “caput” do
artigo 3º deste decreto, a redução do valor da multa aplicável será, no máximo, de até
1/3 (um terço).§ 4º A proposta de acordo de leniência
não poderá ser apresentada após o encaminhamento do relatório da comissão processante à autoridade instauradora para
julgamento.Art. 37. Caso a pessoa jurídica que tenha celebrado acordo de leniência forneça pro-vas falsas, omita ou destrua provas ou, de qualquer modo, comporte-se de maneira
contrária à boa-fé e inconsistente com o re-quisito de cooperação plena e permanente, a Secretaria de Controle Governamental e Transparência Pública do Município de
Balneário Camboriú fará constar o ocorrido dos autos do processo, cuidará para que ela não desfrute dos benefícios previstos na Lei Federal nº 12.846, de 2013, e
comunicará o fato ao Ministério Público e ao Cadastro Nacional de Empresas Punidas
- CNEP.
Art. 38. Na hipótese do acordo de leniên-cia não ser firmado, eventuais documentos entregues serão devolvidos para a propo-nente, sendo vedado seu uso para fins de responsabilização, salvo quando deles já se tinha conhecimento antes da proposta
de acordo de leniência ou pudesse obtê-los por meios ordinários.
Capítulo X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 39. A Secretaria de Controle Go-vernamental e Transparência Pública do Município de Balneário Camboriú poderá
solicitar à Procuradoria Geral do Município ou ao Ministério Público que adotem as
providências previstas no § 4º do artigo 19 da Lei Federal nº 12.846, de 2013.
Parágrafo único. A autoridade instauradora poderá recomendar à Procuradoria Geral do Município ou ao Ministério Público que sejam promovidas as medidas previstas nos incisos I a IV do artigo 19 da Lei nº
12.846, de 2013.Art. 40. Prescrevem em 5 (cinco) anos as infrações previstas neste Decreto, contados da data da ciência da infração ou, no caso de infração permanente ou continuada, do
dia em que tiver cessado.Parágrafo único. Na esfera administrativa ou judicial, a prescrição será interrompida com a instauração de processo que tenha
por objeto a apuração da infração.Art. 41. Se verificado que o ato contra a
Administração Pública Municipal atingiu ou possa ter atingido a administração pública de outro município, estadual ou federal, a Secretaria de Controle Governamental e
Transparência Pública do Município de Bal-neário Camboriú dará ciência à autoridade competente para instauração do processo
administrativo de responsabilização;Art. 42. Constatando que as condutas objeto de apuração possam ter relação
com as infrações previstas no art. 36 da Lei Federal nº 12.529/2011, a Secretaria
de Controle Governamental e Transparência Pública do Município de Balneário Cambo-riú dará ciência ao Conselho Administrativo
de Defesa Econômica – CADE da instaura-ção de processo administrativo de respon-sabilização de pessoa jurídica, podendo
fornecer informações e provas obtidas, sem prejuízo do sigilo das propostas de acordo de leniência, conforme previsto no § 6º do art. 16 da Lei Federal nº 12.846/2013.
Art. 43. Os pedidos de reconsideração não serão passíveis de renovação e não terão
efeito suspensivo.Art. 44. É vedada a retirada dos autos dos
procedimentos previstos neste decreto.Art. 45. As informações publicadas em
Diário impresso de grande circulação, hos-pedando os atos oficiais do Município de Balneário Camboriú, sob os efeitos legais do processo licitatório, serão disponibili-zadas no sítio eletrônico da Secretaria de Controle Governamental e Transparência
PúblicaArt. 46. Será exibido na Internet, no site
do Portal da Transparência do Município o rol de empresas punidas, reunindo e dando publicidade às sanções aplicadas com base
na Lei Federal nº 12.846, de 2013.Art. 47. Competirá ao Secretário de Contro-le Governamental e Transparência Pública
do Município de Balneário Camboriú expedir orientações, normas e procedimen-tos complementares relativos às matérias
tratadas neste decreto.Art. 48. O Executivo encaminhará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da
publicação deste decreto, projeto de lei à Câmara Municipal com vistas à criação de Fundo ao qual ficarão vinculadas todas as receitas resultantes da aplicação da Lei
Federal nº 12.846, de 2013, que deverão custear exclusivamente ações municipais
nas áreas de saúde e educação.Art. 49. Este Decreto entra em vigor na
data de sua publicação.
Balneário Camboriú (SC), 16 de março de 2017.
FABRÍCIO JOSÉ SATIRO DE OLIVEIRAPrefeito Municipal
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ESTADO DE SANTA CATARINA
MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ
GABINETE DO PREFEITOSECRETARIA DE ARTICULAÇÃO
GOVERNAMENTALLEI Nº 4.030, DE 02 DE MAIO
DE 2017.�Declara de utilidade pública a As-sociação Harvest Brasil, e dá outras
providências.� Prefeito Municipal de Balneá-rio Camboriú, Estado de Santa
Catarina,Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1°Fica declarada de utilidade pública a Associação Harvest Brasil,
organização sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ sob o n. 14.854.875/0001-
65, com sede na Rua 1500, n. 1501, Centro.
Art. 2° A entidade deverá en-caminhar anualmente ao Poder
Legislativo Municipal, até 30 junho do exercício subsequente, para
devido controle e identificação, sob pena de revogação da declaração, os
seguintes documentos:I - relatório anual de atividades;
II - declaração de que permanece cumprindo os requisitos exigidos
para a concessão da declaração de utilidade pública;
III - cópia autenticada das alterações ocorridas no estatuto, quando
houver;IV - balancete contábil.
Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Balneário Camboriú (SC), 02 de maio de 2.017.
FABRÍCIO JOSÉ SATIRO DE OLIVEIRA
Prefeito Municipal
PREFEITURA DE NAVEGANTES – 24/2017 FMS
Comunicamos na forma da Lei 8.666/93 e suas alterações, que se encontra aberto o processo licitatório do objeto: Registro de preço
visando a aquisição de materiais de expediente (resmas de folhas A4 ) para atender as necessidades da Secretaria Municipal de
Saúde, através do Fundo Municipal de Saúde de Navegantes/SC. Entrega/envelopes: 30/05/2017 até às 13h50. Abertura/envelopes:
30/05/2017 às 14h. O edital se encontra à disposição na Rua João Emílio nº 100, Navegantes/SC e no site: www.navegantes.sc.gov.
br link fornecedor. EMÍLIO VIEIRA (Prefeito).
PREFEITURA DE NAVEGANTES -
PREGÃO PRESENCIAL N°
74/2017 PMNComunicamos na forma da Lei
8.666/93 e suas alterações, que
se encontra aberto o processo
licitatório do objeto: Registro de
preço visando a contratação de
empresa especializada na confecção
de uniformes devidamente personali-
zados, para serem utilizados pelos
funcionários que prestam serviços
à Secretaria Municipal de Obras
do município de Navegantes/SC.
Entrega/envelopes: 30/05/2017
até às 8h50. Abertura/envelopes:
30/05/2017 às 9h. O edital se
encontra à disposição na Rua João
Emílio nº 100, Navegantes/SC e
no site: www.navegantes.sc.gov.
br link fornecedor. EMÍLIO VIEIRA
(Prefeito).