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VOLUME 3B - MEMÓRIA DE CÁLCULO DE ESTRUTURAS
R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I LM I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNITSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO TOCANTINS
JUNHO/2009
Rodovia : BR-242/TOTrecho : DIV. BA/TO - DIV. TO/MT (SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA)Subtrecho : ENTR. BR-010(B)/TO-387(B) - ENTR. TO-280(A)Segmento : Km 246,730 - Km 246,780 (Córrego Pistola)
Km 242,320 - Km 242,370 (Ribeirão Santa Cruz)Extensão : 50,00 m (Córrego Pistola)
50,00 m (Ribeirão Santa Cruz)Lote : 01Código PNV: 242BTO0420 - 242BTO0425
PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIAPARA CONSTRUÇÃO DE
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
SUPERVISÃO : Diretoria de Planejamento e PesquisaCOORDENAÇÃO : Coordenação Geral de Desenvolvimento
e Projetos/Coordenação de ProjetosFISCALIZAÇÃO: Superintendência do DNIT no Estado do TocantinsELABORAÇÃO : Razão Engenharia Projetos e Consultoria LtdaCONTRATO Nº : 094/2007 - DERTINSPROCESSO Nº : 2007/3845/000.120EDITAL Nº : CONVITE 010/2007 - CPL
VOLUME 3B - MEMÓRIA DE CÁLCULO DE ESTRUTURA
R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I LM I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNITSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO TOCANTINS
JUNHO/2009
Rodovia : BR-242/TOTrecho : DIV. BA/TO - DIV. TO/MT (SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA)Subtrecho : ENTR. BR-010(B)/TO-387(B) - ENTR. TO-280(A)Segmento : Km 246,730 - Km 246,780 (Córrego Pistola)
Km 242,320 - Km 242,370 (Ribeirão Santa Cruz)Extensão : 50,00 m (Córrego Pistola)
50,00 m (Ribeirão Santa Cruz)Lote : 01Código PNV: 242BTO0420 - 242BTO0425
PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIAPARA CONSTRUÇÃO DE
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 2
SUMÁRIO 1 - APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
2 - MAPA DE SITUAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6
3 - INFORMATIVO DO PROJETO--------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
3.1 - Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
4 - MEMÓRIA DO CÁLCULO ESTRUTURAL ---------------------------------------------------------------------------------- 11
PONTE SOBRE O CÓRREGO PISTOLA
4.1 - Memorial de Cálculo da Superestrutura--------------------------------------------------------------------------------------- 11 4.2 - Memorial de Cálculo da Meso e Infraestrutura ------------------------------------------------------------------------------ 67 4.3 - Dimensionamento da Infraestrutura ------------------------------------------------------------------------------------------- 84
PONTE SOBRE O RIBEIRÃO SANTA CRUZ
4.4 - Memorial de Cálculo da Superestrutura--------------------------------------------------------------------------------------- 94 4.5 - Memorial de Cálculo da Meso e Infraestrutura ---------------------------------------------------------------------------- 151 4.6 - Dimensionamento da Infraestrutura ----------------------------------------------------------------------------------------- 182
5 - TERMO DE ENCERRAMENTO----------------------------------------------------------------------------------------------- 187
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 4
1 - APRESENTAÇÃO
Apresentamos o Volume 3B - Memória de Cálculo de Estruturas, que faz parte do Relatório Final do Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Obras de Arte Especiais sobre os Córregos Pistola (Km 246,75) e Ribeirão Santa Cruz (Km 242,34) na Rodovia: BR-242/TO, Trecho: Div. BA/TO - Div. TO/MT (São Félix do Araguaia), Subtrecho: Entr. BR-010(B)/TO-387(B) - Entr. TO-280(A), Lote 01, elaborado pela RAZÃO ENGENHARIA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA.
O Projeto Executivo de Engenharia para Construção de Obras de Arte Especiais, em seus diversos volumes, é apresentado com a seguinte composição:
• Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência: Contém a descrição da metodologia utilizada em cada uma das atividades do projeto, os cálculos e estudos realizados e os resultados obtidos. É apresentado em tamanho A-4;
• Volume 2 - Projeto de Execução: Contém as plantas, seções transversais tipo, e demais desenhos necessários à execução da obra projetada. É apresentado em tamanho A-3;
• Volume 3B - Memória de Cálculo de Estruturas: Contém o detalhamento do cálculo estrutural da infra, meso e superestruturas. É apresentado em tamanho A-4;
• Volume 4 - Orçamento e Plano de Execução da Obra: Contém as composições de custos unitários que se fizeram necessárias para atender as necessidades do Projeto Executivo. É apresentado em tamanho A-4.
1.1 - Informações Sobre o Contrato
• Edital: CONVITE Nº. 010/2007
• Contrato Nº.: 094/2007 - DERTINS
• Processo Administrativo N°.: 2007/3845/000.120
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 8
3 - INFORMATIVO DO PROJETO
3.1 - Introdução As presentes obras de artes especiais são composta por duas pontes rodoviárias localizadas na
rodovia BR-242/TO, no Km 246,75 (Ponte sobre o Córrego Pistola) e Km 242,34 (Ponte sobre o Ribeirão Santa Cruz), fazendo parte do programa de ampliação da capacidade rodoviária. As obras seguem as exigências do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, procurando, contudo atender às necessidades técnicas e econômicas.
O dispositivo adotado foi desenvolvido com base nas recomendações técnicas contidas no Manual de Projeto de Engenharia Rodoviária editado pelo DNIT, considerando-se como veiculo tipo, caminhão de carga classe 45T. O projeto foi também concebido de acordo com o preconizado nas Normas Brasileiras, em particular a NBR 7187 (Projeto e Execução de Pontes de Concreto Armado e Protendido) e NBR 6118/2003.
As Pontes sobre o Córr. Pistola e Rib. Santa Cruz são constituídas de dois vãos de 24,80 metros para cada cabeceira com largura de 13,00 metros.
Na Infraestrutura foram adotadas como solução tubulões a ar comprimido tanto nas cabeceiras como nos apoios intermediários com comprimento médio de 8,00 metros.
Esta estrutura esta dimensionada para absorver as cargas resultantes da transferência dos esforços verticais e horizontais da superestrutura. Esforços adicionais foram considerados de acordo com as Normas Brasileiras em especial a NBR 6118/2003.
Na Mesoestrutura foram detalhadas as vigas travessas com seções constantes de 160 x 140 x 1300 mm para as cabeceiras e no apoio central com seções.
A Superestrutura é constituída por dois vãos. Cada vão é constituído de quatro vigas pré-moldadas com alturas de 1,30 m e comprimento de 24,80 metros.
O sistema estrutural principal da obra é, portanto, composto por vigamento múltiplo com quatro vigas no vão, vigas estas dimensionadas de forma a funcionar com armadura frouxa e protensão parcial.
Considerou-se, conforme prevê a norma, a abertura de fissura máxima de 0,3mm conforme estipulado nos critérios de cálculo estrutural. Estas vigas longitudinais estão apoiadas sobre um conjunto de apoio denominado de aparelhos de apoio tipo neoprene fretado e calços em concreto armado. Os calços determinam à declividade transversal da obra (nivelamento), uma vez que apresentam altura constante.
A consolidação formará o pórtico necessário ao suporte da estrutura calculada, sendo que esta solidarização das vigas longitudinais com a laje de pista forma o conjunto de sistema de grelha de laje plana. As vigas estão dimensionadas para trabalhar em forma de T, utilizando a laje como parte integrante deste conjunto.
Desta forma, o modelo de calculo utilizado, incorpora a estrutura como um todo. A modelagem desta estrutura em pórticos e sistema de grelha de vigas e lajes planas permite ao calculista uma análise integral de todas as variáveis e deformações da estrutura, dando liberdade na sua utilização com tecnologia avançada.
O conjunto forma assim um sistema reticulado do tipo grelha, possuindo alta hiperestaticidade interna. A consolidação da estrutura toda se dá com a concretagem “in-loco” unindo as peças e integrando a estrutura, através da laje.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 9
Nas extremidades, junto às vigas travessas nas cabeceiras, estão detalhadas as cortinas frontais para fechamento transversal, as alas laterais e a laje de transição.
A execução das lajes de transição se dá após o reaterro compactado das cabeceiras e execução do lastro de concreto.
As hipóteses de cálculo estrutural estão todas relacionadas no memorial de cálculo bem como as considerações adotadas pelo calculista.
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4 - MEMÓRIA DO CÁLCULO ESTRUTURAL
PONTE SOBRE O CÓRREGO PISTOLA
4.1 - Memorial de Cálculo da Superestrutura
• Comprimento da viga = 24,80 m (24,20 m entre apoios) • Largura média do tabuleiro = 13,00 m • Ponte Classe 45 / ITEM 3.1.1.a DA NBR 7188/84
Materiais Aço comum : CA – 50 fyk = 500 MPa Concreto: Vigas fck = 30 Mpa Transversina fck = 30 MPa
Lajes da superestrutura fck = 30 MPa
Bibliografia
• NBR 6118/2003, NBR 7187/2003, NBR 8681/2003, NBR 7188/1984
• Fundamentos da técnica de armar - P. B. Fusco
• Técnicas de armar as estruturas de concreto - Péricles B. Fusco
• Construções de concreto - F. Leonhardt / E. Monnig
• Tabelas para dimensionamento de concreto armado – PROMON
• Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – Lauro Modesto dos Santos
4.1.1 - CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
1 - SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA
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2 - CÁLCULO DA LARGURA EQUIVALENTE DE CONTRIBUIÇÃO DA LAJE / PRÉ-LAJE
Entre-eixo de vigas = 2,60 m
Mesa superior da viga = 0,90 m
Espessura média da laje ≅ 0,18 m
Apoio da pré-laje na viga = 0,05 m
Altura da pré-laje 5 cm, sendo 2,5 cm com dente (chanfro penetração de concreto) e 2,5 cm sem contato ou sem solidarização.
3 - VIGAS EXTREMAS
• L eq, = 0,4230 / 0,18 = 2,35 m (largura da laje p/ cálculo da prop. geométricas, desconsiderando
trecho da altura de pré-laje sem contato).
4 - VIGAS INTERNAS
• L eq, = 0,3780 / 0,18 = 2,10 m (largura da laje p/ cálculo da prop. geométricas, desconsiderando trecho da altura de pré-laje sem contato)
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5 - SEÇÃO TRANSVERSAL DO PRÉ-MOLDADO
Legenda para a determinação das características geométricas
6 - SEÇÕES DA VIGA Seção Típica Seção do Apoio
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7 - PROPRIEDADES
7.1 - Características geométricas das vigas internas:
7.1.1 - Seção típica
7.1.2 - Seção do apoio
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 15
7.2 - Características geométricas das vigas extremas
7.2.1 - Seção típica
7.2.2 - Seção do apoio
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8 - TRANSVERSINA DE APOIO E INTERMEDIÁRIA
• Seção Retangular
• Altura total = 95,0 cm
• Largura da alma = 30,0 cm
8.1 - Características Geométricas do Modelo de Cálculo
No cálculo da viga de 24,80 m de comprimento, o vão teórico é de 24,20 m (distância entre centro de neoprenes de apoio – restrições de apoio). O tabuleiro será considerado, a favor da segurança, simétrico com relação ao eixo longitudinal da obra.
O tabuleiro é constituído de:
• Cinco longarinas (representadas por elementos de barra);
• Elementos finitos que dividem as longarinas em 50 partes, conforme indicado na figura. As seções transversais foram divididas em 20 partes mais 6 partes nas bordas (inferior e superior). Entre vigas temos 5 elementos igualmente espaçados;
• Transversinas nos apoios e nos apoios (representadas por elementos de barra);
• Largura média do tabuleiro de cálculo (laje) é de 13,00 m. 9 - PROGRAMA DE CÁLCULO
Para a determinação dos esforços solicitantes será utilizado o software de análise estrutural STRAP (Structural Analysis Program), versão 12.5.
Trata-se de um conjunto de programas destinados a geração da geometria do modelo , composição de cargas e verificação de resultados.
Para facilitar a construção de modelos estruturais, o programa está subdividido com relação ao tipo de estrutura em: Frame Plane – estruturas planas, Grid – grelha, Space – estruturas espaciais e Truss-treliças. As etapas de análise de um modelo são as descritas a seguir:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 17
1. Geração da geometria: determinação das propriedades mecânicas das barras e dos elementos;
2. Definição das condições de contorno (rótulas, apoios simples, engastes, etc.);
3. Definição dos carregamentos considerados (peso próprio, sobrecargas, cargas móveis, vento, etc.);
4. Cálculo do modelo;
5. Verificação dos resultados.
Propriedades e materiais das barras e elementos:
Propriedades das barras
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Propriedades dos elementos
10 - CARREGAMENTOS
10.1 - Carregamento Permanente
Peso próprio da viga (g1): g1viga = 0,489 x 2,5 = 1,22 tf/m (seção típica)
g1engros. = 0,711 x 2,5 = 1,78 tf/m (seção engrossada)
Pré-lajes e laje (g2): g2 = 0,18 x 2,5 = 0,45 tf/m2
Barreiras, pavimento e Transversinas (g3):
g3barreira = (0,23 x 2,5) / 0,40 = 1,44 tf/m2
g3pavimento = 0,109 x 2,4 = 0,26 tf/m2
OBS.: área de pavimento = 1,327m². espessura equivalente = 1,327 / 12,20 = 0,109m
g3transv. = 0,93 x 0,30 x 2,5 = 0,70 tf/m
10.2 - Carregamento móvel
O veículo utilizado é o Trem-Tipo 45.
Coeficiente de impacto: ϕ = 1,4 – 0,007 x 24,20 = 1,2306
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Multidão (q): q = 0,5 x 1,2306 = 0,62 tf/m2
Veículo : Q = 645 x 1,2306 = 9,23 tf/roda
Consideraremos esta carga da roda distribuída até o eixo da laje.
Dimensões da roda 20 x 50 cm.
Pavimento + metade da espessura da laje = 19,9 cm
Desta forma temos uma área de distribuição de 20 + 2 x 19,9 = 59,8 cm e 50 + 2 x 19,9 = 89,8 cm
Carga da roda c/ impacto = 9,23 / (0,598 x 0,898) = 17,2 tf/m²
Além da carga acima descrita foi prevista uma carga uniformemente distribuída na projeção do veículo de 0,62tf/m2. Este carregamento teve sinal positivo (contrário ao da multidão). A figura a seguir apresenta o carregamento previsto para o veículo anteriormente descrito.
Hipóteses para as cargas móveis:
1) Para a carga móvel devido à multidão com impacto, foram consideradas as seguintes hipóteses:
a) Em todo o tabuleiro (exceto na região das barreiras);
b) Nas faixas laterais do tabuleiro (2 x 25% da largura do tabuleiro);
c) Na faixa central do tabuleiro (50% da largura do tabuleiro);
d) Nas faixas laterais do tabuleiro (2 x 30% da largura do tabuleiro);
e) Na faixa central do tabuleiro (40% da largura do tabuleiro).
2) Para a carga móvel devido ao veículo considerou-se uma combinação de carregamentos, conforme
descrito a seguir:
• veículo deslocando-se no tabuleiro a cada décimo do vão com as seguintes hipóteses :
a) Veículo com impacto, deslocando-se na borda superior do tabuleiro junto à defensa superior;
b) Veículo com impacto, deslocando-se sobre a viga V2;
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c) Veículo com impacto, deslocando-se sobre a viga V3;
d) Veículo com impacto, deslocando-se sobre a viga V4;
e) Veículo com impacto, deslocando-se na borda inferior do tabuleiro junto à defensa inferior;
f) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V1 e V2;
g) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V2 e V3;
h) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V3 e V4;
i) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V4 e V5.
Seções analisadas
A seguir serão apresentados todos os carregamentos anteriormente descritos
Peso próprio da viga (g1)
obs.: Carga atuando somente sobre a viga sem o funcionamento de grelha do modelo de cálculo.
Lajes e Pré-lajes (g2)
Seqüência executiva da laje e comportamento da estrutura:
• Lançamento de pré-laje e concretagem da laje sobre as vigas e entre elas ⇒ viga com perfil simples (sem efeito de grelha no modelo):
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Multidão com impacto em todo o tabuleiro
Ocupando 100% do tabuleiro.
Multidão com impacto nas faixas laterais do tabuleiro
Ocupando 2x25% e 2x30% do tabuleiro nas faixas laterais.
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Multidão com impacto na faixa central do tabuleiro
Ocupando 40% e 50% do tabuleiro na faixa central.
Veículo com impacto na borda superior junto à defensa
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – próximo à borda inferior) também foi processado.
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Veículo com impacto sobre a viga V2
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – sobre a viga V4) também foi processado. Veículo com impacto sobre a viga V3
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Veículo com impacto com as rodas entre as vigas V1 e V2
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – entre as vigas V4 e V5) também foi processado.
Veículo com impacto com as rodas entre as vigas V2 e V3
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – entre as vigas V3 e V4) também foi processado.
11 - ESFORÇOS SOLICITANTES
Dada a simetria longitudinal e transversal da estrutura, serão apresentados os resultados das vigas 1, 2 e 3 até a seção 6.
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Momentos fletores
Mg1 - Devido ao peso próprio da viga (g1)
(sem efeito de grelha)
Mg2 - Devido ao peso da laje + pré-laje (g2) (sem efeito de grelha)
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Mg3 - Devido a barreiras, pavimento e transversinas (g3)
Mmult. – Envoltória dos carregamentos dev. à multidão com impacto
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Mveíc. - Devido ao veículo com impacto – Envoltória
Quadro-resumo Todos os valores dos quadros-resumo abaixo estão expressos em tf.m.
Mg = Mg1 + Mg2 + Mg3 Mq = Mmultidão + Mveículo Md’ = 1,35 x Mg + 1,5 x Mq
Momentos fletores
VIGA Mg1 Mg2 Mg3 Mrecapa Mmult. Mveículo Mgk Mqk Md
1 89,90 85,20 77,40 0,00 105,00 150,00 252,50 255,00 723,382 89,90 85,80 54,90 0,00 110,00 95,60 230,60 205,60 619,713 89,90 84,90 47,50 0,00 114,00 92,80 222,30 206,80 610,31
Pelos resultados acima temos que a viga mais solicitada é a V1.
MOMENTO FLETOR: VIGA 1SEÇÃO Mg1 Mg2 Mg3 Mrecapa Mmult. Mveículo Mgk Mqk Md
1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,002 32,70 30,50 28,60 0,00 37,40 59,20 91,80 96,60 268,833 57,70 54,40 50,40 0,00 66,60 101,00 162,50 167,60 470,784 75,60 71,50 65,50 0,00 87,70 128,00 212,60 215,70 610,565 86,30 81,80 74,40 0,00 100,00 145,00 242,50 245,00 694,886 89,90 85,20 77,40 0,00 105,00 150,00 252,50 255,00 723,38
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Forças cortantes Vg1 - Devido ao peso próprio da viga (g1)
(sem efeito de grelha)
Vg2 - Devido ao peso da laje + pré-laje (g2) (sem efeito de grelha)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 30
Vg3 - Devido a barreiras, pavimento e transversinas (g3)
V mult. - Devido à multidão com impacto em todo o tabuleiro
Para este cálculo da força cortante, será desconsiderado, a favor da segurança, o efeito de grelha. A multidão será representada por uma carga linear (definida através da área de influência) atuando a cada décimo do vão, conforme esquema apresentado a seguir.
qmult = 0,62 tf/m2 (com impacto)
Vigas internas
Faixa de contribuição = 2,60 m (entre-eixo de vigas) qmult = 0,62 x 2,60 ⇒ qmult = 1,60 tf/m
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 31
Cálculo do Cortante devido à Multidão (Vigas Intermediárias)Faixa = 2,600f = 1,2306q = 0,615
Seção Vmáx (tf) Vmín (tf)0.0 L 19,36 0,00
q = 1,60 tf/m 0.1 L 15,68 -0,19L = 24,20 m 0.2 L 12,39 -0,77
0.3 L 9,49 -1,740.4 L 6,97 -3,100.5 L 4,84 -4,84
Vigas Extremas
Faixa de contribuição = (2,60 / 2) + 1,30 = 2,60 m qmult = 0,62 x 2,60 ⇒ qmult = 1,60 tf/m
Cálculo do Cortante devido à Multidão (Vigas Extremas)Faixa = 2,600f = 1,2306q = 0,615
Seção Vmáx (tf) Vmín (tf)0.0 L 19,36 0,00
q = 1,60 tf/m 0.1 L 15,68 -0,19L = 24,20 m 0.2 L 12,39 -0,77
0.3 L 9,49 -1,740.4 L 6,97 -3,100.5 L 4,84 -4,84
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 32
V veíc. – Envoltória de cortantes devido ao veículo com impacto
Quadro-resumo
Vgk = Vg1 + Vg2 + Vg3 Vqk máx = Vmult.,máx + Vveíc.,máx Vqk mín = Vmult.,mín + Vveíc.,mín V’sd = 1,35 x Vg + 1,5 x Vq máx
Forças cortantes máximas
Max. Min. Max. Min. Max. Min.1 15,60 13,70 14,20 0,00 19,36 0,00 26,10 0,00 43,50 45,46 0,00 126,912 15,60 13,60 8,50 0,00 19,36 0,00 21,50 0,00 37,70 40,86 0,00 112,183 15,60 13,30 8,70 0,00 19,36 0,00 20,60 0,00 37,60 39,96 0,00 110,70
VIGA Vg1 Vg2 Vg3 VrecapaVmultidão Vgk
Vqk VSdVveículo
Dos resultados acima temos que a viga V1 é a mais solicitada.
FORÇA CORTANTE: VIGA 1
Max. Min. Max. Min. Max. Min.1 15,60 13,70 14,20 0,00 19,36 0,00 26,10 0,00 43,50 45,46 0,00 126,912 11,80 11,30 10,80 0,00 15,68 -0,19 22,70 0,00 33,90 38,38 -0,19 103,333 8,90 8,50 7,90 0,00 12,39 -0,77 19,00 -3,70 25,30 31,39 -4,47 81,244 5,90 5,70 5,20 0,00 9,49 -1,74 17,00 -6,30 16,80 26,49 -8,04 62,415 2,90 2,80 2,70 0,00 6,97 -3,10 15,40 -8,50 8,40 22,37 -11,60 44,896 0,00 0,00 0,00 0,00 4,84 -4,84 13,80 -11,90 0,00 18,64 -16,74 27,96
VSdVqkVrecapaSEÇÃO Vg1 Vg2 Vg3 Vgk
VveículoVmultidão
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 33
12 - DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
O dimensionamento da armadura longitudinal foi elaborado para a seguinte seção de cálculo:
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último: 2
gfg = 1.35 gfq = 1.50
gfg = 1.00
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = 1.00 y1 = 0.50
Nº de Ciclos 2.00E+06
COEFICIENTES DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS/αs:gc = 1.4 Es/Ec fissuração 15 ver 0.4
gs = 1.15 Es/Ec fadiga 10
Fissur. / Condições do meio ambiente - tab 6.1
Classe I - fraca
Classe II e III- moderada a forte
Classe IV - Muito forte
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 34
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES - VIGAEsforços solicitantes Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6Mgk (tfm) 91,80 162,50 212,60 242,50 252,50Mqk max (tfm) 96,60 167,60 215,70 245,00 255,00Mqk min (tfm)
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500 500
Propriedades da seçãobf (cm) 235,00 235,00 235,00 235,00 235,00hf (cm) 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00bw (cm) 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00h (cm) 148,00 148,00 148,00 148,00 148,00binfhinf
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0barras por camada 6 6 6 6 6cobrimento na armadura (cm) 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
Armadura superiorAs' (cm²)d' (cm) 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm) 268,8 470,8 610,6 694,9 723,4d (cm) 141,1 138,4 136,3 136,5 135,8x (cm) 4,84 8,74 11,61 13,26 13,91As (cm²) 44,44 80,28 106,64 121,82 127,80As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGAMDmax tensões (tfm) 140 246,30 320,45 365,00 380,00MDmin tensões (tfm) 92 162,50 212,60 242,50 252,50ssmax (kgf/cm2) 2591 2674 2714 2728 2732ssmin (kgf/cm2) 1698 1764 1801 1812 1816Δss (kgf/cm2) 893 910 913 916 917
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1750 1750 1750 1750 1750
K <1.79 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00Ascorr. (cm2) 44,44 80,28 106,64 121,82 127,80
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2643 2733 2775 2789 2793
ρri 0,044 0,057 0,066 0,073 0,073w1 (mm) 0,52 0,55 0,57 0,58 0,58w2 (mm) 0,28 0,25 0,23 0,22 0,22ELS-W wk ≤ (mm) 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30K 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00Ascorr. (cm2) 44,44 80,28 106,64 121,82 127,80
Armadura sugerida (9Ø25mm) (16Ø25mm) (21Ø25mm) (24Ø25mm) (26Ø25mm)CG barras (cm) 6,9 9,6 11,7 11,5 12,3número de camadas 2 3 4 5 5
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 35
RESUMO DAS ARMADURAS
SEÇÃO AScalculada
(cm2) ASsugerida (cm2)
2 44,44 9 φ 25.0 = 45,00 3 80,28 16 φ 25.0 = 80,00 4 106,64 22 φ 25.0 = 110,00 5 121,82 24 φ 25.0 = 150,00 6 127,80 26 φ 25.0 = 130,00
Esquema da distribuição das barras na seção 6:
Diagrama de Áreas
Cálculo de aL
De acordo com o item 17.4.2.2 (Modelo de Cálculo I da armadura de armadura transversal) da NBR 6118/2003, “aL”deverá ser determinado através da expressão abaixo indicada:
aL = αα ggVV
Vd
cSd
SD cot)cot1((2 max,
max, −+⎥⎥⎦
⎤
⎢⎢⎣
⎡
−∴ aL ≅ 130,0 cm1 (ver item 6.1)
Vsd,máx = 36,54 tf (média entre as seções) ; Vc = 29,17 tf (média entre seções); ά = 45º
Cálculo de lb
lb = bd
yd
ff
4φ ;
sendo fbd = η1.η2.η3.fctd
1 Para a determinação do Cortante de Cálculo (VSD,max), foi tomado o valor médio das seções 1 a 6
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 36
fctd = fctk,inf / γc = 0,7 x 0,3 x fck2/3 = 2,25 MPa
η1 = 2,25 (barras nervuradas – item 9.3.2.1)
η2 = 1,0 (situações de boa aderência)
η3 = 1,0 para φ < 32mm
lb = (Φ / 4).((500 / 1,15) / ((2,25 x 2,03) / 1,4)) ≅ 30.φ lb = lb x (As,calc / As,ef) = (30 x 2,54) x (127,8 / 130,00) ≅ 75,16 cm
⇒ adotado (a favor da segurança) lb = 80 cm
Comprimento das Barras
13 - DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA TRANSVERSAL
Segundo o item 17.4.2.1 da NBR-6118/2003 , devem ser satisfeitas as seguintes desigualdades:
a) VSd < VRd2;
b) VSd < VRd3 = Vc + Vsw
onde:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 37
VRd2 = 0,27αv x fcd x bw x d, com αv = (1 – fck / 250) em MPa
Vsw = (Asw / s).0,9.d.fywd.( sen α + cos α)
Vc = Vco na flexão simples e na flexo-tração, com a linha neutra cortando a seção
Vco = 0,6.fctd.bw.d
fctd = fctk,inf / γc
fctk,inf = 0,21.fck2/3
fywd = tensão na armadura transversal passiva, limitada ao valor fyd no caso de estribos (≤ 435 MPa)
d = altura total menos a distância da base ao CG da armadura longitudinal Para cálculo de VSd temos a seguinte expressão:
VSd = ⎩⎨⎧
⎭⎬⎫ 1,35
1,00 Vgk + ⎩⎨⎧
⎭⎬⎫ 1,5
0 Vqk
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último: 1
gfg = gfq = 1.50
gfg = gfp = 0.90
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = y1 = 0.50
Nº de Ciclos Δfsd fadiga (MPa) 85
COEF. DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS: MATERIAIS E ÂNGULO DOS ESTRIBOS:
gc = fck (MPa) 35
gs = fyk (MPa) 500 TETA ( ° 45a (graus) 90
1.35
1.00
1.4
1.15
1.00
2.00E+06
Modelo de verificação
Modelo I
Modelo II
Estado limite último - Cisalhamento/Torção
ESFORÇOS SOLICITANTES:Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1A
Vgk (tf) 43.50 33.90 25.30 16.80 8.40 0.00 37.95Vqkmax (tf) 45.46 38.38 31.39 26.46 22.37 18.64 41.36Vqkmin (tf) 0.00 -0.19 -4.47 -8.04 -11.60 -16.74 -0.11Vpk (tf)Tgk (tf m)Tqk (tf m)
PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO:
Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1Ad (cm) 141.08 141.08 138.38 136.32 136.50 135.75 153.50bw (cm) 55.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00bainha na alma n n n n n n nbw útil (cm) 55.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00bitola (mm) (mm) 10 10 10 10 8 8 10Ramos de estribo 2 2 2 2 2 2 2
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 38
CÁLCULO:VERIFICAÇÃO DO CONCRETO
Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1AVsd (tf) 127 103 81 62 45 28 113Vrd2 (tf) 450 147 145 142 143 142 160Tsd (tf m) 0 0 0 0 0 0 0Trd2 (tf m)Tsd/Trd2+ Vsd/Vrd2 0.28 0.70 0.56 0.44 0.31 0.20 0.71
DIMENSIONAMENTO CISALHAMENTO
fctm (MPa) 3.21 3.21 3.21 3.21 3.21 3.21 3.21fctd (MPa) 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60Vc = Vco (tf) 75 24 24 24 24 24 27Taxa mínima 0.13 0.13 0.13 0.13 0.13 0.13 0.13Aswmin (cm2/m) 7.06 2.31 2.31 2.31 2.31 2.31 2.31Asw (cm2/m) 9.45 14.29 10.57 7.26 3.98 0.83 14.43
Verificação do Estado Limite Último de Fadiga
De acordo com a NBR-6118 (2003), a verificação do Estado Limite Último de Fadiga consiste na limitação na variação de tensões da armadura dimensionada. No caso de estribos, a norma estabelece um valor limite igual a 850 kgf/cm2 para qualquer diâmetro. O cálculo das tensões na armadura deve ser realizado para a Combinação Freqüente das Ações com ψ1 igual a 0,5. Além disso, na determinação das tensões máximas e mínimas, deverá ser adotado 50% do valor de Vco descrito anteriormente.
VERIFICAÇÃO DA FADIGA CISALHAMENTO
Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1AVSdmax (tf) 66 53 41 30 20 9 59VSdmin (tf) 44 34 23 13 3 -8 38sswmax (MPa) 240 225 220 204 159 0 227sswmin (MPa) 51 119 84 11 0 0 123Dσs (MPa) 189 106 136 194 159 0 104Dσsadm (MPa) 85 85 85 85 85 85 85K < 1.79 (EB-3) 1.79 1.25 1.60 1.79 1.79 1.00 1.22Aswcorrig. (cm2/m) 16.92 17.87 16.94 13.00 7.12 2.31 17.66
Armadura cisalham. (cm2/m) 16.9 17.9 16.9 13.0 7.1 3.3 17.7Sugerido cisalhamento 2RØ10 c/9,4 2RØ10 c/8,9 2RØ10 c/9,4 2RØ10 c/12,3 2RØ8 c/14 2RØ8 c/30 2RØ10 c/9
O esquema a seguir apresenta um gráfico das faixas dos estribos para cada décimo do vão com
as áreas de aço corrigidas após a verificação do Estado Limite Último de Fadiga.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 39
Adotando-se os diâmetros sugeridos (φ8 mm e φ10 mm), deverão ser respeitados os espaçamentos mínimos e as faixas acima indicados.
14 - DETERMINAÇÃO DA CONTRA-FLECHA
Para o cálculo das deformações das vigas, foi utilizado uma combinação de carregamentos
permanentes (g1+ g2 + g3). A viga que apresentou a maior deformação foi a viga externa (V1), cujo
máximo valor está apresentado abaixo (valor expresso em centímetros está multiplicado por 102):
Verificou-se, portanto, que o valor da flecha da viga mais solicitada é de 4,45 cm. Como as
deformações na prática costumam ser maiores que as deformações teóricas, é sugerido que se adote
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 40
uma contra-flecha para as vigas de aproximadamente 2,0 vezes a flecha teórica. Dessa forma, a
contra-flecha a ser adotada para a estrutura em questão deverá ser de, no mínimo, 9,0 cm.
15 - CÁLCULO DA LAJE
Conforme resultado do processamento do “STRAP”, a seguir serão apresentados os esforços solicitantes.
Serão analisadas as seções abaixo indicadas.
Dada a simetria transversal e longitudinal da estrutura, serão apresentados os resultados até a metade do vão. A viga superior corresponde a viga V1, a viga do meio corresponde a viga V2 e a viga inferior corresponde a viga V3.
Impacto do veículo na barreira
Conforme manual de Obras de Arte Especias deverá ser previsto uma força horizontal concentrada de intensidade P = 60 kN ( 6 tf) aplicada em sua aresta superior, ou seja, a 0,8 m da base:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 41
mcmA
K
cmd
mhmmkNM
mmkNM
s
md
defensabase
d
b
/²3,437,0969,0348,4
72,6
020,0
4,1300037,00,1
72,637340
40,0/.2,67484,1
/.488,060
2
_
=××
=
=××
=
=−=
==×==×=
Será adotado estribo 12,5mm e 10 mm c/25 e ferro longitudinal de 10mm em cada face (5 ferros).
Esforços Solicitantes
MX - Momentos Fletores na direção X
Momentos fletores devido ao peso da laje + pré-laje
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Momentos fletores devido ao g3
Envoltória máxima de momentos fletores devido a multidão com impacto
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Envoltória mínima de momentos fletores devido a multidão com impacto
Envoltória máxima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 44
Envoltória mínima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma
combinação com todas as cargas, obtendo para momentos máximos o vão entre a viga V2 e V3, como indicado abaixo:
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma
combinação com todas as cargas, obtendo para momentos mínimos a viga V1, como indicado abaixo:
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MY - Momentos Fletores na direção Y
Momentos fletores devido ao peso da laje + pré-laje
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Momentos fletores devido ao g3
Envoltória máxima de momentos fletores devido a multidão com impacto
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Envoltória mínima de momentos fletores devido a multidão com impacto
Envoltória máxima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
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Envoltória mínima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma combinação com todas as cargas, apenas no modelo Myn, obtendo para momentos máximos o vão entre a viga V2 e V3, como indicado abaixo:
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma combinação com todas as cargas, apenas no modelo Mym, obtendo para momentos mínimos a viga V1, como indicado abaixo:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 49
Resumo tabelado dos momentos fletores
• Momentos Mxm
PP(Laje) 0.074 0.100 0.115 0.120Mg3 -0.026 -0.259 -0.420 -0.470
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.277 0.821 1.200 1.330Mveic. - max 0.823 1.530 2.050 2.210Mmult. - min -0.200 -0.644 -0.970 -1.080Mveic. - min -0.582 -0.615 -0.864 -0.907
Mg 0.048 -0.159 -0.305 -0.350Mq - max 1.235 2.640 3.649 3.975Mq - min -0.878 -1.414 -2.059 -2.231
MD 1.918 3.801 5.169 5.612
MxmSeção A V2-V3
(tf.m/m)
Seção B V2-V3
(tf.m/m)
Seção C V2-V3
(tf.m/m)
Seção D V2-V3
(tf.m/m)
• Momentos Mxe
PP(Laje) -0.400 -0.361 -0.361 -0.361Mg3 -0.894 -0.625 -0.602 -0.596
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.298 -0.093 -0.106 -0.087Mveic. - max 0.369 0.153 0.197 0.197Mmult. - min -0.486 -0.277 -0.292 -0.294Mveic. - min -2.580 -2.110 -2.130 -2.260
Mg -1.294 -0.986 -0.963 -0.957Mq - max 0.749 0.067 0.102 0.124Mq - min -3.443 -2.680 -2.720 -2.868
MD -6.911 -5.352 -5.379 -5.594
MxeSeção A
V1 (tf.m/m)
Seção B V1
(tf.m/m)
Seção C V1
(tf.m/m)
Seção D V1
(tf.m/m)
Coeficientes de impacto: � laje = 1,4 - 0,007 x 2,60 = 1,3818
� viga = 1,4 - 0,007 x 24,20 = 1,2306
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 50
Correção do coeficiente de impacto = ϕ laje
ϕ viga = 1,1229
Os momentos devido à carga móvel (Mq) foram multiplicados por 1,1226
Mg = Mg2 + Mg3 Mq = (Mmultidão + Mveículo) x 1,1226 Md = (1,00 ou 1,35) x Mg + 1,5 x Mq
• Momentos Mym
PP(Laje) 0.077 0.158 0.211 0.229Mg3 0.037 0.046 0.049 0.050
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.117 0.299 0.416 0.456Mveic. - max 0.253 0.698 1.050 1.010Mmult. - min -0.015 -0.068 -0.111 -0.125Mveic. - min -0.127 -0.081 -0.106 -0.116
Mg 0.114 0.204 0.260 0.279Mq - max 0.370 0.997 1.466 1.466Mq - min -0.142 -0.149 -0.217 -0.241
MD 0.709 1.771 2.550 2.576
Seção C V2-V3
(tf.m/m)
Seção D V2-V3
(tf.m/m)Mym
Seção A V2-V3
(tf.m/m)
Seção B V2-V3
(tf.m/m)
• Momentos Mye
PP(Laje) -0.051 0.000 0.000 0.000Mg3 -0.149 0.000 0.000 0.000
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.000 0.100 0.000 0.000Mveic. - max 0.103 0.000 0.000 0.000Mmult. - min -0.058 0.007 0.012 0.009Mveic. - min -0.491 -0.239 -0.210 -0.171
Mg -0.200 0.000 0.000 0.000Mq - max 0.103 0.100 0.000 0.000Mq - min -0.549 -0.232 -0.198 -0.162
MD -1.094 -0.348 -0.297 -0.243
MyeSeção A
V1 (tf.m/m)
Seção D V1
(tf.m/m)
Seção D V1
(tf.m/m)
Seção B V1
(tf.m/m)
Mg = Mg2 + Mg3 Mq = Mmultidão + Mveículo Md = (1,00 ou 1,35) x Mg + 1,5 x Mq
Dimensionamento
Será feito o dimensionamento à flexão, com verificação do estado limite último de resistência à fadiga e do estado limite de fissuração de acordo com as prescrições da NBR-6118/2003.
• Para Mxm altura da seção de cálculo = 18,0 cm (transversal positiva) – armadura principal,
disposta dentro da pré-laje
• Para Mxe altura da seção de cálculo = altura da laje + topo da viga = 18,0 + 15,0 = 33,0 cm
(transversal negativa)
• Para Mym altura da seção de cálculo = 18,0 – 4,0 = 14,0 cm (longitudinal positiva) – seção últil
• Para Mye altura da seção de cálculo = 18,0 cm (longitudinal negativa) – espessura da laje a
favor da segurança
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 51
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último:
gfg = 1.35 gfq = 1.50gfg = 1.00
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = 1.00 y1 = 0.80
Nº de Ciclos 2.00E+06
COEFICIENTES DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS/αs:
gc = 1.4 Es/Ec fissuração = 15gs = 1.15 Es/Ec fadiga = 10
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 52
Mxm
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A B D DMgk (tfm/m) 0.048 -0.159 -0.305 -0.350Mqk max (tfm/m) 1.235 2.640 3.649 3.975Mqk min (tfm/m) -0.878 -1.414 -2.059 -2.231
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 18.0 18.0 18.0 18.0bw (cm) 100.0 100.0 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 12.5 12.5 12.5 12.5cobrimento na armadura (cm) 2.50 2.50 2.50 2.50
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 1.92 3.80 5.17 5.61d (cm) 14.88 14.88 14.88 14.88x (cm) 0.77 1.57 2.17 2.37As (cm²) 3.03 6.14 8.49 9.27As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 1.04 1.95 2.61 2.83
MDmintensões (tfm/m) -0.65 -1.29 -1.95 -2.13
ssmax (kgf/cm2) 2413 2329 2291 2281
ssmin (kgf/cm2) 92 166 236 253
Δss (kgf/cm2) 2321 2164 2055 2027
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900 1900 1900
K 1.22 1.14 1.08 1.07Ascorr. (cm2/m) 3.70 6.99 9.18 9.89
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2460 2378 2341 2332ρri 0.005 0.005 0.007 0.007w1 (mm) 0.12 0.11 0.11 0.11w2 (mm) 0.41 0.40 0.31 0.29ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30 0.30 0.30K 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 3.03 6.14 8.49 9.27
Armadura e espaçamento (Ø12,5c/33,7cm) (Ø12,5c/17,8cm) (Ø12,5c/13,6cm) (Ø12,5c/12,6cm)Quantidade de barras 3 6 8 8
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 18,0 = 2,70 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 53
Mxe
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A B C DMgk (tfm/m) 1.294 0.986 0.963 0.957Mqk max (tfm/m) 3.443 2.680 2.720 2.868Mqk min (tfm/m) -0.749 -0.067 -0.102 -0.124
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 33.0 33.0 33.0 33.0bw (cm) 100.0 100.0 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 12.5 12.5 12.5 12.5cobrimento na armadura (cm) 3.00 3.00 3.00 3.00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 6.91 5.35 5.38 5.59d (cm) 29.38 29.38 29.38 29.38x (cm) 1.41 1.09 1.09 1.14As (cm²) 5.52 4.25 4.28 4.45As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 4.05 3.13 3.14 3.25
MDmintensões (tfm/m) 0.69 0.93 0.88 0.86
ssmax (kgf/cm2) 2659 2647 2641 2632
ssmin (kgf/cm2) 456 788 741 695
Δss (kgf/cm2) 2202 1859 1899 1937
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900 1900 1900
K 1.16 1.00 1.00 1.02Ascorr. (cm2/m) 6.40 4.25 4.28 4.54
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2694 2681 2675 2666ρri 0.005 0.005 0.005 0.005w1 (mm) 0.14 0.14 0.14 0.14w2 (mm) 0.47 0.47 0.47 0.47ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30 0.30 0.30K 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 5.52 4.25 4.28 4.45
Armadura e espaçamento (Ø12,5c/19,5cm) (Ø12,5c/29,3cm) (Ø12,5c/29,2cm) (Ø12,5c/27,5cm)Quantidade de barras 6 4 4 4
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 33,0 = 4,95 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 54
Mym
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A BMgk (tfm/m) 0.114 0.204Mqk max (tfm/m) 0.370 0.997Mqk min (tfm/m) -0.142 -0.149
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35fyk (MPa) 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 14.0 14.0bw (cm) 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 12.5 12.5cobrimento na armadura (cm) 3.00 3.00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 0.71 1.77d (cm) 10.38 10.38x (cm) 0.41 1.05As (cm²) 1.60 4.09As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 0.41 1.00
MDmintensões (tfm/m) 0.00 0.08
ssmax (kgf/cm2) 2389 2509
ssmin (kgf/cm2) 2 212
Δss (kgf/cm2) 2387 2297
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900
K 1.26 1.21Ascorr. (cm2/m) 2.01 4.94
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2444 2570ρri 0.005 0.005w1 (mm) 0.12 0.13w2 (mm) 0.43 0.45ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30K 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 1.60 4.09
Armadura e espaçamento (Ø12,5c/62,3cm) (Ø12,5c/25,2cm)Quantidade de barras 2 4
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 18,0 = 2,70 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 55
Mym - Seção C
Considerando-se flexo-compressão na laje, é possível determinar a armadura longitudinal positiva utilizando-se o programa DIMFOC1. Será adotado, para o momento na viga, somente o esforço resultante do carregamento g3 e do esforço devido ao carregamento da multidão com impacto em todo o tabuleiro (a favor da segurança).
• centro de gravidade da armadura na seção C = 11,7 cm (C.G. da seção 4, a favor da segurança)
• Mviga = 65,5 + 87,7 = 153,2 tf.m (Mg3 + Mmultidão – esforços na viga V1)
• Mdviga = γf x Mviga = 1 x 153,2 = 153,2 tf.m
• Nd = 153,2 / (1,273 x 2,60) = 46,29 tf/mlaje =
= 46287 kgf/mlaje
2,60 m entre-eixo de vigas
• Mym = 2,550 tfm/mlaje = 255000 kgf.cm/mlaje
(momento na laje de cálculo entre V2 e V3)
Seção de cálculo Programa de dimensionamento a flexão oblíqua do livro Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – volume 1 – pág. 325 - de Lauro Modesto dos Santos
1 Programa de dimensionamento a flexão oblíqua do livro Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – volume 1 – pág. 325 - de Lauro Modesto dos Santos
Dados p/ o programa: unidades kgf e cm: fck ⇒ fck do concreto; n total ⇒ número de barras na seção; gama c ⇒ �c do concreto; asmin ⇒ taxa de armadura mínima; fyk ⇒ tensão de escoamento do aço; normal ⇒ esf. normal de cálculo kgf gama s ⇒ �s do aço; momento y ⇒ momento fletor de cálculo kgf . cm Es ⇒ mod. de elast. do aço; classe ⇒ tipo do aço A;
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 56
n° vértices ⇒ número de vértices da seção; Convenção de momentos fletores positivos:
Dados de entrada e saída: fck 350gama c 1.4 x y x yfyk 5000 500 MPa -50.0 -6.5 -46.6 -3.1gama s 1.15 50.0 -6.5 -31.06666667 -3.1es 2E+06 50.0 6.5 -15.53333333 -3.1classe A -50.0 6.5 0 -3.1
n° vertices 4 15.53333333 -3.1ntotal 7 31.06666667 -3.1dupla sim N 46.6 -3.1eixo y S ν = 0.1424normal 46287 μx = 0.0000momentox 0 μy = 0.0604momentoy 255000 ω = 0.0028asunit 0.03astotal 1.95 unidade de comprimento em cmasmax taxa min/max 0.0015 0.5
Dimensionamento a flexo compressão oblíqua p/ seção
vértices da seção Posições das armaduras
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 13,0 = 1,95 cm²/m.
Mym - Seção D (½ do vão)
Utilizando as mesmas hipóteses citadas anteriormente temos
• centro de gravidade da armadura na seção D = 12,3 cm (a partir da borda inferior)
• Mviga = 77,40 + 105,00 = 182,40 tf.m (Mg3 + Mmultidão – viga V1)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 57
• Mdviga = γf x Mviga = 1 x 182,40 = 182,40 tf.m
• Nd = 182,40 / (1,267 x 2,60) = 55,37 tf/mlaje
= 55370 kgf/mlaje
2,60 m entre-eixo de vigas
• Mym = 2,576 tfm/mlaje = 257600 kgf.cm/mlaje
(momento na laje de cálculo entre V1 e V2)
Dimensionamento
fck 350gama c 1.4 x y x yfyk 5000 500 MPa -50.0 -6.5 -46.6 -3.1gama s 1.15 50.0 -6.5 -31.06666667 -3.1es 2E+06 50.0 6.5 -15.53333333 -3.1classe A -50.0 6.5 0 -3.1
n° vertices 4 15.53333333 -3.1ntotal 7 31.06666667 -3.1dupla sim N 46.6 -3.1eixo y S ν = 0.1704normal 55370 μx = 0.0000momentox 0 μy = 0.0610momentoy 257600 ω = *asunit *astotal 1.95 unidade de comprimento em cmasmax taxa min/max 0.0015 0.5
Dimensionamento a flexo compressão oblíqua p/ seção
vértices da seção Posições das armaduras
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 13,0 = 1,95 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 58
Mye
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A B C DMgk (tfm/m) 0.200 0.000 0.000 0.000Mqk max (tfm/m) 0.549 0.232 0.198 0.162Mqk min (tfm/m) -0.103 -0.100 0.000 0.000
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 18.0 18.0 18.0 18.0bw (cm) 100.0 100.0 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 10.0 10.0 10.0 10.0cobrimento na armadura (cm) 3.00 3.00 3.00 3.00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 1.09 0.35 0.30 0.24d (cm) 14.50 14.50 14.50 14.50x (cm) 0.45 0.14 0.12 0.10As (cm²) 1.76 0.55 0.47 0.39As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 0.64 0.19 0.16 0.13
MDmintensões (tfm/m) 0.12 -0.08 0.00 0.00
ssmax (kgf/cm2) 2531 1996 1930 1837
ssmin (kgf/cm2) 466 19 0 0
Δss (kgf/cm2) 2065 1977 1930 1837
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900 1900 1900
K 1.09 1.04 1.02 1.00Ascorr. (cm2/m) 1.91 0.58 0.48 0.39
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2581 2043 1977 1885ρri 0.005 0.005 0.005 0.005w1 (mm) 0.11 0.07 0.06 0.06w2 (mm) 0.38 0.30 0.29 0.28ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30 0.30 0.30K 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 1.76 0.55 0.47 0.39
Armadura e espaçamento (Ø10c/41,9cm) (Ø10c/138,7cm) (Ø10c/166,6cm) (Ø10c/206,9cm)Quantidade de barras 3 1 1 1
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 18,0 = 2,70 cm²/m
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 59
Quadro-Resumo
Armadura calculada (cm2/m)
Seção A Seção B Seção C Seção D Mxm 3,70 6,99 9,18 9,89 Mxe 6,40 4,95 4,95 4,95 Mym 2,70 4,94 4,95 1,95 Mye 2,70 2,70 2,70 2,70
Armadura Sugerida
Sentido transversal:
Armadura positiva na laje: 4 ∅12.5 mm (para cada placa) - As = 10,00 cm²/m
Armadura negativa na laje: ∅10 mm c/10 - As = 8,00 cm²/m (seção A até seção B) ∅10 mm c/15 - As = 5,33 cm²/m (seção B até seção D) Sentido longitudinal: Armadura positiva: ∅10 mm c/15 - As = 5,33 cm²/m Armadura negativa na laje: ∅8 mm c/15 - As = 3,33 cm²/m
Verificação do estado limite último de resistência à força cortante A verificação será feita para a posição do veículo abaixo indicada
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 60
b = 20 + 2 x (9,0 + 10,9) = 59,8 cm
b’ = 50 + 2 x (9,0 + 10,9) = 89,8 cm
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 61
a1 = 89,4 cm (distância da face da viga ao centro da carga)
largura útil: bw = b + a1 x ⎝⎜⎛
⎠⎟⎞1-
b l = 59,8 + 89,4 x (1 – (59,8 / 260,0)) = 128,6 cm
Força Cortante de Cálculo Vsd
• laje / pavimento: Vl/p = 0,18 x 2,5 + 0,109 x 2,4 = 0,71 tf/m2
• Vgk = (Vl/p) x ((0,79 x 2,06) / 2 – (0,21 x 0,53) / 2) = 0,71 x 0,76 = 0,54 tf/mlaje
• coef. de impacto: � = 1,4 - 0,007 x 2,60 = 1,3818
• Vveíc = 7,5 x 1,3818 x (0,65) = 6,74 tf
• Vqkmáx = Vveíc / bw = 6,74 / 1,286 = 5,24 tf/mlaje
Vsd = 1,35 x Vgk + 1,5 x Vqkmáx = 1,35 x 0,54 + 1,50 x 5,24 ⇒ Vsd = 8,59 tf/mlaje
Força cortante resistente Vrd1
De acordo com o item 19.4 da NBR6118/2003, temos que:
Força cortante em lajes e elementos lineares com bw ≥ 5d
Lajes sem armadura para força cortante
As lajes maciças ou nervuradas, conforme 17.4.1.1.2-b, podem prescindir de armadura transversal para resistir aos esforços de tração oriundos da força cortante, quando a força cortante de cálculo obedecer à expressão:
VSD ≤ VRd1
A resistência de projeto ao cisalhamento é dada por:
VRd1 = [τRd k (1,2 + 40ρ1) + 0,15 σcd]bwd
onde:
τRd = 0,25 fctd
fctd = fctk,inf/γc
ρ1 = db
A
w
S1 , não maior que |0,02|
σcd = NSd/Ac
k é um coeficiente que tem os seguintes valores:
para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio: k = |1|;
para os demais casos: k = |1,6 – d|, não menor que |1|, com d em metros;”
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 62
Assim temos:
• fctd = (0,7 x 0,3 x fck2/3) / 1,4 = (0,7 x 0,3 x 352/3) / 1,4 = 1,61 MPa
• τRd = 0,25 x 1,61 = 0,40 MPa = 40,25 tf/m2 • ρ1 = 10,00 / (100 x 13,0) = 0,008 • σcd = 0 (obs: NSd é a força longitudinal na seção devida à protensão ou carregamento (compressão
positiva) • k = 1,6 – 0,13 = 1,47
VRd1 = 11,69 tf Como VSD < VRd1, não há necessidade de armadura de cisalhamento nas lajes.
16 - DIMENSIONAMENTO DA TRANSVERSINA Propriedades Geométricas:
• Seção Retangular • Altura total = 95 cm • Largura da alma = 30,0 cm
Durante o Macaqueamento
Na eventual necessidade de substituição dos aparelhos de apoio, os macacos serão posicionados embaixo de cada viga de modo a permitir o levantamento do tabuleiro.
Dimensionamento
Protensão da transversina
Como a solicitação de momento fletor nas transversinas tem valores insignificantes, a protensão tem como objetivo promover a ligação entre as vigas principais. A seguir tem-se os valores das tensões na transversina na devido a protensão.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 63
Elementos Geométricos da seção homogênea Jota1 - ver. 3.0
ENTRADA DE DADOS
B1 = 0,3000 m H1 = 0,9500 mB2 = 0,0000 m H2 = 0,0000 m LARGURA DA LAJE 0,0000 mB3 = 0,0000 m H3 = 0,0000 m ESPESSURA DA LAJE 0,0000 mB4 = 0,0000 m H4 = 0,0000 m RELAÇÃO Eviga/Elaje 1,0000B5 = 0,0000 m H5 = 0,0000 m
RESULTADOS
PERFIL SIMPLES PERFIL COMPOSTOCOTA DO C.G. m 1 CG 4,7500000E-01 4,7500000E-01ÁREA HOMOGENEIZADA m 2 A 2,8500000E-01 2,8500000E-01MOMENTO DE INÉRCIA m 4 I 2,1434375E-02 2,1434375E-02MOMENTO ESTÁTICO m 3 S 3,3843750E-02 3,3843750E-02MÓDULO RESIST SUP DA VIGA m 3 Wsup 4,5125000E-02 MÓDULO RESIST SUP (COMPOSTO) m 3 Wsup 4,5125000E-02MÓDULO RESIST INFERIOR m 3 Winf 4,5125000E-02 4,5125000E-02
Na transversina extrema, obtemos a seguinte envoltória para todos os carregamentos:
Md = 1,35 x Mg + 1,50 x Mq
Momento Fletor Positivo: Md = 3,6 tf.m Momento Fletor Negativo: Md = -4,9 tf.m A = 0,95 x 0,30 = 0,285 m2 I = 0,02143 m4 Wi = Ws = 0,0451 m3 2 cabos de 6 ∅12,7 mm Fp = 14 x 6 = 84 tf compressão: σmax. ≤ 0,70 fck
• σmax.c = 0,70 x 35 = 24,50 MPa = 2450 tf/m² • σp = 270,8 tf/m²
σp < σmax.c Como podemos observar, a tensão está dentro do limite apresentado.
Durante o Macaqueamento Na eventual necessidade de substituição dos aparelhos de apoio, a transversina deve ser macaqueada de modo a permitir o levantamento do tabuleiro. Neste momento, a transversina deverá ser apoiada em dois pontos, conforme ilustra a figura a seguir:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 64
Pelos resultados do STRAP temos as seguintes reações de apoio devido a carga permanente (g1 + g2 + g3):
Para o cálculo da transversina foi processado um outro modelo de cálculo (uma viga bi-apoiada,
conforme esquema a seguir) com as reações posicionadas nos eixos dos apoios.
• Momento fletor
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 65
• Força Cortante
• Determinação dos Esforços de Cálculo (conforme item 5.1.4.3 da NBR 8681/2003)
⇒ Momento Fletor Positivo Md = 1,00 x 68,2 = 68,2 tf.m ⇒ Momento Fletor Negativo Md = 1,00 x 59,4 = 59,4 tf.m ⇒ Força Cortante Vd = 1,00 x 58,4 = 58,4 tf
Dimensionamento
Armadura Longitudinal
Será adotada armadura longitudinal positiva igual a armadura longitudinal negativa. ESFORÇOS SOLICITANTES COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO
Mg (tf.m) = 68,20 Estado Limite Último:
MD (tf.m) = 68,20 gfg = 1,00
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS:
Fck (MPa) = 35
Fyk (MPa) = 500 COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DOS MATERIAIS
PROPRIEDADES DA SEÇÃO: gc = 1,4
bcomp. (cm) = 30,0 gs = 1,15
h (cm) = 93,0
d'(cm) = 6,3
d (cm) = 86,8
c (cm) = 5,0 Md = 68,20
φ (mm) = 25,0
Cálculo da L.N.x (cm) = 16,7 ok
As (cm2) = 19,59
Dimensionamento:
Adotar 2X7 Ø 16,0mm
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 66
Armadura Transversal
ESFORÇOS SOLICITANTES:
SEÇÃO 1
Vgk (tf) = 58,40
Vqkmax (tf) = 0,00
Vqkmin (tf) = 0,00
Vpk (tf) = 0,00
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:
ESTADO LIMITE ÚLTIMO:
gfg = 1,00 gfq = 1,50 gfp = 0,90
MATERIAIS:
fck (kgf/cm2) = 350 gc = 1,4 φ (mm) = 10
fyk (kgf/cm2) = 5000 gs = 1,15 nº ramos = 2 a(graus) = 90 PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO:
SEÇÃO 1
d (cm) = 93,0
bw (cm) = 30,0 CÁLCULO:
VSd (kgf) = 58400
VRd2 (kgf) = 161960
VSD<VRd2 - ok
VERIFICAÇÃO DO CONCRETO
fctm (MPa)= 3,21
fctk,inf (MPa)= 2,25
fctd (kgf/cm2)= 16,05Vc = Vco (kgf)= 26867Asw (cm2/m)= 8,66
DIMENSIONAMENTO
Adotar Ø 10,0mm c/9 Armadura de pele: As = 0,10% x Ac = 0,0010 x 0,30 x 0,95 = 2,85 cm² em cada face Adotar 2x7 Ø 16,0mm (já adotado na armação longitudinal) Vericação das Tensões
σmax.c ≤ 0,70 x 35 = 24,50 MPa = 2450 tf/m²
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 67
2 cabos de 6 ∅12,7 mm P = 14 x 6 = 84 tf
σs = M / Ws = 68,20 / 0,0451 = 1512 tf/m2
σi = M / Wi = 59,4 / 0,0451 = 1317 tf/m2
σp = P / A = (2 x 84,0) / 0,285 = 589 tf/m2
σ1 = σs + σp = 1512 + 589 = 2101 tf/m2
σ2 = σi + σp = 1317 + 589 = 1906 tf/m2
σ1 ≤ σ2 ≤ σmax.c
Como podemos observar, todas as tensões estão dentro dos limites. 4.2 - Memorial de Cálculo da Meso e Infraestrutura
• Comprimento das travessas = 13,00 m • Comprimento do pilar (tubulão) = 8,00 m • Travessas (extrema e intermediária) • Apoio extremo = 1,40 x 1,60 (m) • Ponte Classe 45 / ITEM 3.5 DA NBR 7188/84
Materiais
Aço comum : CA – 50 fyk = 500 MPa Concreto: Travessa fck = 25 Mpa Pilar fck = 25 MPa Bloco fck = 25 MPa
Bibliografia
• NBR 6118/2003, NBR 7187/2003, NBR 8681/2003, NBR 7188/1984
• Fundamentos da técnica de armar - P. B. Fusco
• Técnicas de armar as estruturas de concreto - Péricles B. Fusco
• Construções de concreto - F. Leonhardt / E. Monnig
• Tabelas para dimensionamento de concreto armado – PROMON
• Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – Lauro Modesto dos Santos
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 68
4.2.2 CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
1 - VISTA FRONTAL DAS TRAVESSAS, BLOCO E PILAR
Apoio Extremo e Apoio Intermediário
2 - SEÇÃO TRANSVERSAL DAS TRAVESSAS, BLOCO E PILAR Apoio Extremo Apoio Intermediário
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 69
3 - PROPRIEDADES E MATERIAIS DAS BARRAS
• Propriedade 1: viga extrema • Propriedade 2: viga intermediária • Propriedade 3: transversina do apoio e central • Propriedade 4: apoio de neoprene • Propriedade 5 e 6: travessa extrema • Propriedade 7: travessa intermediária • Propriedade 8 a 11: Tubulão
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 70
Indicação de Rigidez Transversal em Tubulões:
4 - PROGRAMA DE CÁLCULO
Para a determinação dos esforços solicitantes será utilizado o software de análise estrutural STRAP (Structural Analysis Program), versão 12.5.
Trata-se de um conjunto de programas destinados a geração da geometria do modelo , composição de cargas e verificação de resultados.
Para facilitar a construção de modelos estruturais, o programa está subdividido com relação ao tipo de estrutura em: estruturas planas, grelha, estruturas espaciais e treliças. As etapas de análise de um modelo são as descritas a seguir:
1. Geração da geometria: determinação das propriedades mecânicas das barras e dos elementos;
2. Definição das condições de contorno (rótulas, apoios simples, engastes, etc.);
3. Definição dos carregamentos considerados (peso próprio, sobrecargas, cargas móveis, vento, etc.);
4. Cálculo do modelo;
5. Verificação dos resultados. 5 - CARREGAMENTOS
Reações da Superestrutura
Rg1 (viga)
V1 = V2 = V3 = V4 = V5 = 15,6 tf
Rg2 (laje)
V1 = V5 = V3 = 14,0 tf
V2 = V4 = 14,4 tf
Rg3 (barreiras, pavimento e transversina)
V1 = V5 = 16,1 tf
V2 = V4 = 8,6 tf
V3 = 10,1 tf
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 71
Rmultidão (ocupando todo o tabuleiro)
Ocupando 100% do tabuleiro. V1 = V5 = 16,5 tf
V2 = V4 = 19,6 tf
V3 = 19,3 tf
Rmultidão (nas faixas laterais do tabuleiro)
Ocupando 2x25% do tabuleiro nas faixa laterais.
V1 = V5 = 15,2 tf
V2 = V4 = 6,5 tf
V3 = 2,3 tf
Ocupando 2x30% do tabuleiro nas faixa laterais.
V1 = V5 = 16,1 tf
V2 = V4 = 9,4 tf
V3 = 4,1 tf
Rmultidão (na faixa central do tabuleiro)
Ocupando 40% do tabuleiro na faixa central. V1 = V5 = 0,46 tf
V2 = V4 = 10,2 tf
V3 = 15,2 tf
Ocupando 50% do tabuleiro na faixa central.
V1 = V5 = 1,3 tf
V2 = V4 = 13,1 tf
V3 = 16,9 tf
Rveículo (próximo a borda superior)
V1 = 32,5 tf V4 = 0,31 tf
V2 = 12,1 tf V5 = - 0,34 tf
V3 = - 1,3 tf
Rveículo (próximo a borda inferior)
V1 = - 0,34 tf V4 = 12,1 tf
V2 = 0,31 tf V5 = 32,5 tf
V3 = - 1,3 tf
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 72
Rveículo (no meio do vão – sobre V3)
V1 = V5 = 1,0 tf
V2 = V4 = 8,1tf
V3 = 29,1 tf
Rveículo (sobre V2)
V1 = 5,7 tf V4 = - 0,76 tf
V2 = 30,8 tf V5 = 0 tf
V3 = 7,7 tf
Rveículo (sobre V4)
V1 = 0 tf V4 = 30,8 tf
V2 = - 0,76 tf V5 = 5,7 tf
V3 = 7,7 tf
Peso Próprio
Travessa+cortina e travessa
gtravessa+cortina = 2,86 x 2,50 = 7,15 tf/m
gtravessa = 2,45 x 2,50 = 6,13 tf/m
Laje de aproximação, aterro e pavimento
glajeaproximação+aterro+pav = 4,0 x 0,30 x 2,50 + 1,06 x 1,80 + 0,30 x 2,40 = 5,63 tf/m
Aba
gaba = 0,70 x 2,50 = 1,75 tf
Solicitações Horizontais
Aceleração e frenagem
Conforme a NBR 7187:2003, a força de frenagem será o maior dos seguintes valores:
- 5% do peso do tabuleiro com as cargas móveis distribuídas, ou
- 30% do peso do veículo tipo
Fa/f = 0,05 x 0,5 x 12,20 x 24,20 = 7,4 tf
Fa/f = 0,3 x 4,50 = 13,5 tf
→ fa/f = 13,5 / 25 = 0,54 tf/nó
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 73
Empuxo na cortina
Eterra = (1 / 2) ( 1 / 3 ) x 1,8 x 3,052 x 13,00 = 36,3 tf
→ eterra = 36,5 / 9 = 4,03 tf/nó
Empuxo diferencial devido a carga móvel
Hfic = (45 / (6 x 3) + 0,5) x (1 / 1,8) = 1,39
Fe/d = (1 / 3) x 1,8 x 1,39 x 13,0 x 3,05 = 33,07 tf
→ fe/d = 33,07 / 9 = 3.67 tf/nó
Retração e temperatura
→ Δt = 30o C
Vento
Velocidade Básica = 33 (adotada a de Palmas/TO). Fator Topográfico (terreno plano) = 1,0. Fator de rugosidade e dimensões da edificação (categoria I – rios e classe C – maior dimensão superior a 50 m e adotada uma altura de 40m (por segurança) = 1,20 . fator estatístico (grupo 1) = 1,10
Vk = 30 x 1,0 x 1,20 x 1,1 = 39,60 m/s
Q = 1,6 x Vk²/11 = 191,66 kg / m²
Fv = 0,192 x 24,2 x 4 = 8,6 tf
→ fv = 8,6 / 5 = 1,72 tf/nó
6 - ESFORÇOS DEVIDO A CARGA VERTICAL
Momentos fletores
Mg = g1 + g2 + g3 + g(travessa+cortina) +g(travessa intermediária) + g(laje de aprox+aterro)+ g(aba)
Travessa Extrema
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 74
Travessa Intermediária
Mq = q(multidão) + q(veículo)
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Md = 1,35.Mg + 1,50.Mq
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Quadro-resumo
Todos os valores dos quadros-resumo abaixo estão expressos em tf.m. Mg = M(Rg1) + M(Rg2) + M(Rg3) + Mg(travessa+cortina) Mg(Travessa intermediária)+ Mg(laje de aprox+aterro) + Mg(aba) Mq = Mq(multidão) + Mq(veículo) Md = 1,35.Mg + 1,50.Mq
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 75
Momentos fletores
Momentos (+)Travessa M(Rg1) M(Rg2) M(Rg3) Mg(travessa+cortina) Mg(la+aterro) Mg(Trav Intermediária) Mg(aba) M(mult) M(veic) Mgk Mqk Md
Extrema 28,00 25,70 11,80 27,60 21,80 0,05 0,00 37,10 44,50 114,95 81,60 277,58Intermediária 51,40 47,00 23,20 0,06 0,05 21,70 0,00 67,30 77,40 143,41 144,70 410,65
Momentos (-)Travessa M(Rg1) M(Rg2) M(Rg3) Mg(travessa+cortina) Mg(la+aterro) Mg(Trav Intermediária) Mg(aba) M(mult) M(veic) Mgk Mqk Md
Extrema 22,70 20,50 19,40 26,70 21,00 0,00 4,50 25,70 39,50 114,80 65,20 252,78Intermediária 49,70 45,10 39,20 0,00 0,00 24,70 0,02 57,80 78,60 158,72 136,40 418,87
Forças cortantes
Vg = g1 + g2 + g3 + g(travessa+cortina) g(travessa intermediária) + g(laje de aprox+aterro) + g(aba)
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Vq = q(multidão) + q(veículo)
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 76
Vd = 1,35.Vg + 1,50.Vq
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Quadro-resumo Vg = V(Rg1) + V(Rg2) + V(Rg3) + Vg(travessa+cortina) Vg(travessa intermediária)+ Vg(laje de aprox+aterro) + Vg(aba) Vq = Vq(multidão) + Vq(veículo) Vd = 1,35.Vg + 1,50.Vq
Forças cortantes máximas
CortanteTravessa V(Rg1) V(Rg2) V(Rg3) Vg(travessa+cortina) Vg(la+aterro) Vg(travessa intermediária) Vg(aba) V(mult) V(veic) Vgk Vqk Vd
Extrema 23,50 21,30 15,00 27,90 21,60 0,02 1,70 28,70 23,80 111,02 52,50 228,63Intermediária 46,70 42,60 29,90 0,02 0,02 23,90 0,01 57,30 47,40 143,15 104,70 350,30
Foi adotada com referência a seção direita do apoio do tubulão, por ser a mais solicitada, nas duas travessas.
Força normal
Ng = = g1 + g2 + g3 + g(travessa+cortina) g(travessa intermediária) + g(laje de aprox+aterro) + g(aba)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 77
Tubulão de Extremidade
Tubulão Intermediário
Nq = q(multidão) + q(veículo)
Tubulão de Extremidade
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 78
Tubulão Intermediário
Nd = 1,35.Ng + 1,50.Nq
Tubulão de Extremidade
Tubulão Intermediário
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 79
Quadro-resumo
Ng = N(Rg1) + N(Rg2) + N(Rg3) + Ng(travessa) + Ng(laje de aprox+aterro) + Ng(pilar) Nq = Nq(multidão) + Nq(veículo) Nd = 1,35.Ng + 1,50.Nq
Forças normais máximas NormalTubulão N(Rg1) N(Rg2) N(Rg3) Ng(travessa+cortina) Ng(la+aterro) Ng(trav intermed) Ng(aba) N(mult) N(veic) Ngk Nqk Nd
Extremo 39,00 35,40 29,80 46,50 36,60 0,00 1,70 45,80 47,10 150,70 92,90 342,80Intermed 78,00 70,80 59,50 0,00 0,00 39,80 0,00 91,50 93,80 248,10 185,30 612,89
7 - ESFORÇOS DEVIDO A CARGA HORIZONTAL
Momentos fletores (dir. 2)
Mh3 = acel. e frenagem + empuxo na cortina + empuxo dif dev carga móvel + retração e temperatura
Tubulão Extremidade
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 80
Tubulão Intermediário
Quadro-resumo
Todos os valores dos quadros-resumo abaixo estão expressos em tf.m. Mh3 = acel. e frenagem + empuxo na cortina + empuxo dif dev carga móvel + retração e temperatura Md3 = 1,50.Mh3
Momentos fletores
Tubulão M(acel. e fren.) M(emp. na cortina) M(emp. dif. dev carga móvel) M(ret. e temp.) Mgh Mdh
Extremo 32,90 131,00 119,00 19,80 302,70 454,05Intermediário 51,20 0,00 0,00 0,00 51,20 76,80
Momentos fletores (dir. 3)
Mh2 = vento
Tubulão Extremidade
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 81
Tubulão Intermediário
8 - ESFORÇOS DEVIDO A CARGA VERTICAL E HORIZONTAL
Momentos fletores (dir. 2)
M3 = g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba) + q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento
Tubulão Extremidade Tubulão Intermediário
Md3 = 1,35 x (g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba)) + 1,5 x (q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 82
Tubulão Extremidade Tubulão Intermediário
Momentos fletores (dir. 3)
M2 = g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba) + q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento
Tubulão Extremidade Tubulão Intermediário
Md2 = 1,35 x (g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba)) + 1,5 x (q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 83
Tubulão Extremidade Tubulão Intermediário
Reações de Apoio
R = g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba) + q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento
Maior Reação de apoio Extremidade = 47,1 tf Maior Reação de apoio Intermediário = 93,8 tf
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 84
4.3 - Dimensionamento da Infraestrutura
1 - DIMENSIONAMENTO DAS TRAVESSAS
• Dimensionamento das Travessas à Flexão
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES - TRAVESSAsEsforços solicitantes Extrema + Extrema - Intermed + Intermed -Mgk (tfm) 114,95 114,80 143,41 158,72Mqk max (tfm) 81,60 65,20 144,70 136,40Mqk min (tfm)
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 30 30 30 30fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãobf (cm)hf (cm)bw (cm) 160,00 160,00 160,00 160,00h (cm) 140,00 140,00 140,00 140,00binfhinf
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 25,0 25,0 25,0 25,0barras por camada 25 25 25 25cobrimento na armadura (cm) 3,00 3,00 3,00 3,00
Armadura superiorAs' (cm²)d' (cm) 5,00 5,00 5,00 5,00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm) 277,6 252,8 410,7 418,9d (cm) 135,8 135,8 135,8 135,8x (cm) 9,01 8,18 13,51 13,80As (cm²) 48,31 43,89 72,46 73,98As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmax tensões (tfm) 156 147,40 215,76 226,92
MDmin tensões (tfm) 115 114,80 143,41 158,72
ssmax (kgf/cm2) 2520 2618 2356 2429
ssmin (kgf/cm2) 1860 2039 1566 1699
Δss (kgf/cm2) 660 579 790 730
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1750 1750 1750 1750
K <1.79 1,00 1,00 1,00 1,00Ascorr. (cm2) 48,31 43,89 72,46 73,98
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2542 2641 2381 2455
ρri 0,032 0,032 0,032 0,032w1 (mm) 0,28 0,31 0,25 0,26w2 (mm) 0,18 0,19 0,17 0,18ELS-W wk ≤ (mm) 0,30 0,30 0,30 0,30K 1,00 1,00 1,00 1,00Ascorr. (cm2) 48,31 43,89 72,46 73,98
Armadura sugerida (10Ø25mm) (9Ø25mm) (15Ø25mm) (15Ø25mm)CG barras (cm) 4,3 4,3 4,3 4,3número de camadas 1 1 1 1
Adotar 12 Ø 25,0mm (extrema) e 15 Ø 25,0mm (intermediária)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 85
2 - DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA TRANSVERSAL DAS TRAVESSAS COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último: 1
gfg = gfq = 1,50
gfg = gfp = 0,90
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = y1 = 0,50
Nº de Ciclos Δfsd fadiga (MPa) 85
COEF. DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS: MATERIAIS E ÂNGULO DOS ESTRIBOS:
gc = fck (MPa) 30
gs = fyk (MPa) 500 TETA ( ° ) 45a (graus) 90
1,35
1,00
1,4
1,15
1,00
2,00E+06
Modelo de verificação
Modelo I
Modelo II
Estado limite último - Cisalhamento/Torção - Travessas
ESFORÇOS SOLICITANTES:Extrema Intermediária
Vgk (tf) 111,02 143,15Vqkmax (tf) 52,50 104,70Vqkmin (tf) 0,00 0,00Vpk (tf)Tgk (tf m)Tqk (tf m)
PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO:
Extrema Intermediáriad (cm) 140,00 140,00bw (cm) 160,00 160,00bainha na alma n nbw útil (cm) 160,00 160,00bitola (mm) (mm) 10 12,5Ramos de estribo 4 4Ae (cm²)hef (cm)uef (cm)
CÁLCULO:VERIFICAÇÃO DO CONCRETO
Extrema IntermediáriaVsd (tf) 229 350Vrd2 (tf) 1140 1140Tsd (tf m) 0 0Trd2 (tf m)Tsd/Trd2+ Vsd/Vrd2 0,20 0,31
DIMENSIONAMENTO CISALHAMENTO
fctm (MPa) 2,90 2,90fctd (MPa) 1,45 1,45Vc = Vco (tf) 195 195Taxa mínima 0,12 0,12Aswmin (cm2/m) 18,54 18,54Asw (cm2/m) 6,20 28,41
DIMENSIONAMENTO TORÇÃO
Al/s (pele) (cm2/m) AsT/s (torção) (cm2/m)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA CISALHAMENTO
VSdmax (tf) 137 196VSdmin (tf) 111 143sswmax (MPa) 171 274sswmin (MPa) 59 128Dσs (MPa) 112 146Dσsadm (MPa) 85 85K < 1.79 (EB-3) 1,32 1,72Aswcorrig. (cm2/m) 24,51 48,88
Armadura cisalham. (cm2/m) 24,5 48,9Sugerido cisalhamento 4RØ10 c/13 4RØ12,5 c/10,2
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 86
- Armadura de pele (ambas as travessas): cSpele AA %.10,0=
²4,22²00224.060.140.1001,0 cmmASpele ==××= em cada face Adotar 11 Ø 16,0mm (cada face)
3 - DIMENSIONAMENTO DA ALA
As alas têm como função conter o aterro lateral nos encontros e confinar a laje de transição, ficando assim sujeita ao empuxo do aterro e sobrecarga aplicada no encontro. Portanto devido às suas dimensões estaremos realizando o cálculo do elemento como viga e como laje.
Dimensionamento das alas
1 - Geometria
LA: 2,350 mB: 0,600 mCA: 1,650 mD: 1,850 mE: 0,500 mFA: 0,250 m
Volume: 0,868 m3Peso: 2,169 tf
LA
B
D E
CA
40
40
FA
12
34
2 - Cálculo como vigaPeso Momentos CálculoP1: 1,363 tf M1: 1,602 tf.m Md: 5,717 tf.mP2: 0,940 tf M2: 1,105 tf.m fck: 30 MPaP3: 0,294 tf M3: 0,345 tf.m bw: 0,250 mP4: 0,607 tf M4: 0,678 tf.m h: 1,650 mP5: 0,328 tf M5: 0,082 tf.m d': 0,100 mTotal: 3,532 tf Total: 3,811 tf.m As: 0,851 cm2Cortante Asmin: 6,188 cm2fct,m: 2,565 MPa As Adotada: 6,188 cm2fywk: 500 MPaAsw/s: 2,56 cm2/m
3 - Verificação como laje3.1 - Empuxo devido ao aterroTensões Empuxo Momentos
Retangular Triangulare1: 0,240 tf/m2 E1: 0,000 tf 0,113 tf M1: 0,133 tf.me2: 0,360 tf/m2 E2: 0,113 tf 0,028 tf M2: 0,166 tf.me3: 0,990 tf/m2 E3: 0,350 tf 0,306 tf M3: 0,732 tf.me4: 0,990 tf/m2 E4: 0,189 tf 0,165 tf M4: 0,089 tf.m
1,119 tf.m
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 87
4 - DIMENSIONAMENTO DA CORTINA
As cortinas têm, também, função de conter o aterro dos encontros no sentido longitudinal da ponte e apoiar a laje de transição, ficando assim sujeita ao empuxo do aterro e sobrecarga aplicada no encontro. Como a cortina está totalmente apoiada sobre a viga de apoio será verificado apenas seu comportamento como laje com bordo livre e engastado.
Será adotado um modelo, no qual tenhamos a aplicação de um carregamento distribuído, igual ao seu empuxo.
• 1ª. hipótese: Empuxo da cortina, já foi calculado e obteve-se 36,3 tf • 2ª. hipótese: empuxo diferencial, também já calculado e foi obtido 33,07 tf. • Para fins de dimensionamento será adotado apenas a primeira hipótese.
Modelo Adotado Momento Fletor Esforço Cortante
3.2 - Empuxo devido à carga móvel heq: 1,389 mTensões Empuxo Momentos
Retangulare1: 0,833 tf/m2 E1: 0,783 tf M1: 0,920 tf.me2: 0,833 tf/m2 E2: 0,392 tf M2: 0,460 tf.me3: 0,833 tf/m2 E3: 0,809 tf M3: 0,904 tf.me4: 0,833 tf/m2 E4: 0,438 tf M4: 0,109 tf.m
2,394 tf.m
CálculoMd: 5,269 tf.m h: 0,250 mfck: 25 MPa d': 0,050 mbw: 1,650 m As: 6,23 cm2 Asmin: 6,188 cm2
4 - Impacto do veículo na extremidade da barreiraFk: 6,00 tfMk: 14,10 tf.m As: 17,55 cm2/m
5 - Resumo do açoAs interna: 6,23 cm2 8 Ø 10,0 mm
As externa: 6,19 cm2 6 Ø 12,5 mmAs na parte engros: 12,29 cm2 7 Ø 16,0 mm
As Estribos: 2,56 cm2 9 Ø 6,3 mm c/ 11
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 88
Md = 2,84 mt/m
Asmin = 0,15% x 100 x 25
Asmin = 3,75 cm2/m Ascal = 4,42 cm2/m
Será adotado � Ø 10 C/ 20
Armadura de distribuição: (1/5)As = 0,884 cm² ou 0,9 cm²
Adotado 0,9 cm² � Ø 6,3 C/ 30
Para a outra face, adota-se a armadura de pele
As = 0,05% x ,25 x 3,05 = 3,8 cm2/m Será adotado � Ø 10 C/ 20
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes CortinaMgk (tfm/m) 2,84Mqk max (tfm/m)Mqk min (tfm/m)
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 30fyk (MPa) 500
Propriedades da seçãoh (cm) 25,0bw (cm) 100,0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 10,0cobrimento na armadura (cm) 4,00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4,00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 3,83 0,00d (cm) 20,50x (cm) 1,32As (cm²) 4,42As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGAMDmaxtensões (tfm/m) 2,84MDmintensões (tfm/m) 2,84ssmax (kgf/cm2) 3344ssmin (kgf/cm2) 3344Δss (kgf/cm2) 0
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900
K 1,00Ascorr. (cm2/m) 4,42
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 3400ρri 0,004w1 (mm) 0,20w2 (mm) 0,54ELS-W wk ≤ (mm) 0,30K 1,00Ascorr. (cm2/m) 4,42
Armadura e espaçamento (Ø10c/18,1cm)Quantidade de barras 6
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 89
5 - CÁLCULO DA LAJE DE APROXIMAÇÃO Laje de transiçao - Esforços
Geometrialx: 4,000 mly: 13,400 mly / lx = 3,350ϕ: 1,3720a: 2,000 mlx / a: 2,00Tabela utilizada: 3,00Dimensões da roda: 0,200 m 0,500 mDim. Equivalente (R): 0,316 mt: 1,356 mt / a: 0,68
Darregamento:Camada Espessura Densidade Peso Coef de ajuste
Laje: 0,300 m 2,500 tf/m3 0,750 tf/m2 1,000Pavimento: 0,070 m 2,400 tf/m3 0,168 tf/m2 1,000Solo: 0,300 m 1,800 tf/m3 0,540 tf/m2 1,000
Total: 1,458 tf/m2
Esforços:P = 7,50 tfp = 0,50 tf/m2Carga per Carga móvel Esforços
Esforço k kl kp kp' Mper M móvelMxm 0,125 0,416 1,000 0,000 2,916 4,966Mym 0,021 0,193 0,190 0,000 0,485 2,119Mxr 0,125 0,754 0,500 0,000 2,916 8,100
Móvel
Permanente
( )[ ]'kpkppkPM +⋅+⋅⋅= lϕ
2xkGMper l⋅⋅=
Laje
Solo
Pavimento
t
Dimensionamento
Lx = 4,0m
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 90
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes Mxm MymMgk (tfm/m) 2,92 0,49Mqk max (tfm/m) 4,97 2,12Mqk min (tfm/m) 0,00 0,00
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 30 30fyk (MPa) 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 30,0 30,0bw (cm) 100,0 100,0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 12,5 12,5cobrimento na armadura (cm) 4,00 4,00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4,00 4,00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 11,40 3,83d (cm) 25,38 25,38x (cm) 3,25 1,05As (cm²) 10,89 3,53As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGAMDmaxtensões (tfm/m) 6,90 2,18MDmintensões (tfm/m) 2,92 0,49ssmax (kgf/cm2) 2731 2562ssmin (kgf/cm2) 1156 570Δss (kgf/cm2) 1575 1992
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900
K 1,00 1,05Ascorr. (cm2/m) 10,89 3,70
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2778 2598ρri 0,008 0,005w1 (mm) 0,17 0,15w2 (mm) 0,33 0,49ELS-W wk ≤ (mm) 0,30 0,30K 1,00 1,00Ascorr. (cm2/m) 10,89 3,53
Armadura e espaçamento (Ø12,5c/11,4cm) (Ø12,5c/33,7cm)Quantidade de barras 9 3
Asmin = (0,15% x bw x h) = 0,15% x 100 x 30 = 4,5 cm²/m Resumo da armadura: - Direção x Ø 12,5mm c/10 - Direção y Ø 10,0mm c/20
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 91
6 - DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO
Com os valores obtidos do resultado da aplicação das cargas verticais e horizontais será agora calculado a armação do tubulão.
Cálculo da Armação
Nd = 1,4 x 612,89 = 858,05 tf Mdx= 1,4 x 197 = 275,80 tf (Na base) M’’dx= 1,4 x 149 = 208,6 tf (3 metros acima da base) M’dx= 1,4 x 114 = 159 tf (4 metros acima da base) Ac1 = 0,589 m² (base) Ac2 = 1,539 m² (topo) νd = Nd / (Ac1 x fcd) = 0,68 µdx = Mdx / (Ac1 x fcd) = 0,22 ω = 0,75 fyd = fyk / ϒs = 43478 tf/m2 As = ω x (fcd x Ac1) / fyd = 218 cm² (na Base) µdx = M’’dx / (Ac1 x fcd) = 0,17 ω’’ = 0,55 A’’s = ω’’ x (fcd x Ac1) / fyd = 159 cm² (3 metros cima da base) µdx = M’dx / (Ac1 x fcd) = 0,13 ω’ = 0,25 A’s = ω’ x (fcd x Ac1) / fyd = 72,6 cm² (4 metros cima da base) → menor que Asmin Asmin =0 0,5% x Ac2 = 0,5 x 15393 / 100 = 76,96 cm² (no topo) Armadura adotada: Até cerca de 3 metros da base do tubulão: - armadura longitudinal 27 Ø 25mm + 27 Ø 20mm + 27 Ø 10mm
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 92
Após cerca de 3 metros até o topo (armadura mínima): - armadura longitudinal 27 Ø 25mm Armadura mínima para Esforço Cortante: Foi adotada uma armadura para uma tensão em serviço igual a Fyk/1,7, e uma pressão de 2 kgf/cm² equivalente a 20 metros de coluna d’água. Considerando a seção com diâmetro interno de 80 cm teremos: As = 2 x 80 / 2 x 5000/1,7 = 2,7 cm²/ml
Armadura adotada (3,53 cm²): Ø 10mm c/40 + Ø 6,3mm c/20
Verificação do solo
Reação de apoio máxima na base do Tubulão: 93,8 tf
Área da Base: 4,91m²
Tensão Máxima Reação de Apoio: 19,1 tf/m² = 1,91 kg/cm²
Estimativa de tensão referente a Momentos:
Fm = 197 / (250/2) = 157,6 tf
Tensão Máxima Momentos: 32,1 tf/m² = 3,21 kg/cm²
Somatório das tensões: 5,12 kg/cm² Em termos estimativos podemos admitir que a tensão admissível no solo será: SPT / 4, em kg/cm² No caso temos: SPT = 34 (lado 1) e 23 (lado 2) Assim teremos tensões admissíveis superiores ao somatório das tensões.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 93
Verificação dos Aparelhos de Apoio
Obra:Local:
Versão 0.0 Atualizada em: 09/10/99Carga permanente 46700 kgf largura do aparelho: // eixo long. obra: 40 cm espessura da chapa externa 3 mm
28700 kgf comprimento do aparelho: 40 cm espessura da chapa interna 3 mmFator majoração cargas vivas 1,5 espessura camada de elastômero: ti 0,8 cm cobrimento vertical 2,5 mmRotação long. permanente 3,10E-04 rad altura total elastômero = n.ti 3,2 cm cobrimento horizontal 4 mmRotação long. acidental 3,10E-04 rad G 10 kgf/cm2 nº de aparelhos para uso 10 unidadesHorizontal long. permanente 0 kgf fyk 2100 kgf/cm2 nº de aparelhos p/ ensaio 0 unidadesHorizontal long. acidental 2000 kgf atrito: concreto (6) ou demais (2) 6 fatorDeslocamento long. permanente 0 cmDeslocamento long. acidental 0 cm
Deslocamento total permanente 0,00 cm Fator de forma ti 12,25Deslocamento total acidental 0,23 cm Fator de forma cobrimento 28,00Tensão normal considerando área total do aparelho 47 kgf/cm2 H total 52,0 mm
Tensão normal com área reduzida 49,4 kgf/cm2 σmáx adm em area reduzida 150 kgf/cm2
Tensão normal permanente com área reduzida 30,4 kgf/cm2 σmínadm em área reduzida 30 kgf/cm2Tmin - deslizamento - cargas permanentes 0,00 cm Volume Unitário 8,320 dm3Tmin - deslizamento - cargas totais 0,44 cm Volume Total para Compra 83,200 dm3Tmin - limitação deslocamento horizontal 0,33 cmTtmáx para estabilidade 64,86 cmSoma das deflexões das camadas internas 0,2024 cm Soma deflexões cam.internas 0,0237 cm
Soma das deflexões das camadas de cobrimento 0,0019 cm Soma deflexões cam. cobrim. 0,0007 cmDeflexão total 0,2042 cm Deflexão total 0,0245 cmRotação admissível pela análise da estabilidade 1,56E-02 rad Rot.adm. por estabilidade (K=1) 3,67E-03 radRotação admissível sem considerar camadas cobrimento 1,55E-02 rad Idem, sem cam. cobrimento (K=1) 3,56E-03 rad
Rotação adicional permanente pelo limite deformação 5 1,33E-02 rad Rot. adm. permanente 2,21E-03 radDeformação de cisalhamento por esforços normais 0,72Deformação de cisalhamento por esforços horizontais 0,06 Volume do neoprene 6,0150 dm3Deformação de cisalhamento devida às rotações 0,23 Volume do aço 2,3050 dm3Deformações totais por cisalhamento no elastômero 1,01 Peso unitário 26,51 kgfDeformações totais por cisalhamento no cobrimento 0,83 Peso total 265,15 kgfEspessura mínima para a chapa interna de aço 0,49 mm
PESO E VOLUME DO APARELHO
Carga acidental
VERIFICAÇÃO PELO UIC-CODE
Aparelhos de apoio de elastômero fretado NEOPREX - EN 1337Ponte sobre o Rio Pistola
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 94
PONTE SOBRE O RIBEIRÃO SANTA CRUZ 4.4 - Memorial de Cálculo da Superestrutura
• Comprimento da viga = 24,80 m (24,20 m entre apoios) • Largura média do tabuleiro = 13,00 m • Ponte Classe 45 / ITEM 3.1.1.a DA NBR 7188/84
Materiais
Aço comum : CA – 50 fyk = 500 MPa Concreto : Vigas fck = 30 Mpa Transversina fck = 30 MPa
Lajes da superestrutura fck = 30 MPa
Bibliografia
• NBR 6118/2003, NBR 7187/2003, NBR 8681/2003, NBR 7188/1984
• Fundamentos da técnica de armar - P. B. Fusco
• Técnicas de armar as estruturas de concreto - Péricles B. Fusco
• Construções de concreto - F. Leonhardt / E. Monnig
• Tabelas para dimensionamento de concreto armado – PROMON
• Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – Lauro Modesto dos Santos
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 95
4.4.1 - CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
1 - SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA
2 - CÁLCULO DA LARGURA EQUIVALENTE DE CONTRIBUIÇÃO DA LAJE / PRÉ-LAJE
Entre-eixo de vigas = 2,60 m
Mesa superior da viga = 0,90 m
Espessura média da laje ≅ 0,18 m
Apoio da pré-laje na viga = 0,05 m
Altura da pré-laje 5 cm, sendo 2,5 cm com dente (chanfro penetração de concreto) e 2,5 cm sem contato ou sem solidarização.
3 - VIGAS EXTREMAS
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 96
• L eq, = 0,4230 / 0,18 = 2,35 m (largura da laje p/ cálculo da prop. geométricas, desconsiderando
trecho da altura de pré-laje sem contato).
4 - VIGAS INTERNAS
• L eq, = 0,3780 / 0,18 = 2,10 m (largura da laje p/ cálculo da prop. geométricas, desconsiderando trecho da altura de pré-laje sem contato)
5 - SEÇÃO TRANSVERSAL DO PRÉ-MOLDADO
Legenda para a determinação das características geométricas
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 97
6 - SEÇÕES DA VIGA
Seção Típica Seção do Apoio
7 - PROPRIEDADES
7.1 - Características geométricas das vigas internas:
7.1.1 - Seção típica
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 98
7.1.2 - Seção do apoio
7.2 - Características geométricas das vigas extremas
7.2.1 - Seção típica
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 99
7.2.2 - Seção do apoio
8 - TRANSVERSINA DE APOIO E INTERMEDIÁRIA
• Seção Retangular
• Altura total = 95,0 cm
• Largura da alma = 30,0 cm
8.1 - Características Geométricas do Modelo de Cálculo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 100
No cálculo da viga de 24,80 m de comprimento, o vão teórico é de 24,20 m (distância entre centro de neoprenes de apoio – restrições de apoio). O tabuleiro será considerado, a favor da segurança, simétrico com relação ao eixo longitudinal da obra.
O tabuleiro é constituído de:
• Cinco longarinas (representadas por elementos de barra);
• Elementos finitos que dividem as longarinas em 50 partes, conforme indicado na figura. As seções transversais foram divididas em 20 partes mais 6 partes nas bordas (inferior e superior). Entre vigas temos 5 elementos igualmente espaçados;
• Transversinas nos apoios e nos apoios (representadas por elementos de barra);
• Largura média do tabuleiro de cálculo (laje) é de 13,00 m. 9 - PROGRAMA DE CÁLCULO
Para a determinação dos esforços solicitantes será utilizado o software de análise estrutural STRAP (Structural Analysis Program), versão 12.5. Trata-se de um conjunto de programas destinados a geração da geometria do modelo , composição de cargas e verificação de resultados.
Para facilitar a construção de modelos estruturais, o programa está subdividido com relação ao tipo de estrutura em: Frame Plane – estruturas planas, Grid – grelha, Space – estruturas espaciais e Truss-treliças. As etapas de análise de um modelo são as descritas a seguir:
1.Geração da geometria: determinação das propriedades mecânicas das barras e dos elementos;
2. Definição das condições de contorno (rótulas, apoios simples, engastes, etc.);
3. Definição dos carregamentos considerados (peso próprio, sobrecargas, cargas móveis, vento, etc.);
4. Cálculo do modelo;
5. Verificação dos resultados.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 101
Propriedades e materiais das barras e elementos:
Propriedades das barras
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 102
Propriedades dos elementos
10 - CARREGAMENTOS
10.1 - Carregamento Permanente
Peso próprio da viga (g1): g1viga = 0,489 x 2,5 = 1,22 tf/m (seção típica)
g1engros. = 0,711 x 2,5 = 1,78 tf/m (seção engrossada)
Pré-lajes e laje (g2): g2 = 0,18 x 2,5 = 0,45 tf/m2
Barreiras, pavimento e Transversinas (g3):
g3barreira = (0,23 x 2,5) / 0,40 = 1,44 tf/m2
g3pavimento = 0,109 x 2,4 = 0,26 tf/m2
OBS.: área de pavimento = 1,327m². espessura equivalente = 1,327 / 12,20 = 0,109m
g3transv. = 0,93 x 0,30 x 2,5 = 0,70 tf/m
10.2 - Carregamento móvel
O veículo utilizado é o Trem-Tipo 45.
Coeficiente de impacto: ϕ = 1,4 – 0,007 x 24,20 = 1,2306
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 103
Multidão (q): q = 0,5 x 1,2306 = 0,62 tf/m2
Veículo : Q = 645 x 1,2306 = 9,23 tf/roda
Consideraremos esta carga da roda distribuída até o eixo da laje.
Dimensões da roda 20 x 50 cm.
Pavimento + metade da espessura da laje = 19,9 cm
Desta forma temos uma área de distribuição de 20 + 2 x 19,9 = 59,8 cm e 50 + 2 x 19,9 = 89,8 cm
Carga da roda c/ impacto = 9,23 / (0,598 x 0,898) = 17,2 tf/m²
Além da carga acima descrita foi prevista uma carga uniformemente distribuída na projeção do veículo de 0,62tf/m2. Este carregamento teve sinal positivo (contrário ao da multidão). A figura a seguir apresenta o carregamento previsto para o veículo anteriormente descrito.
Hipóteses para as cargas móveis:
3) Para a carga móvel devido à multidão com impacto, foram consideradas as seguintes hipóteses:
a) Em todo o tabuleiro (exceto na região das barreiras);
b) Nas faixas laterais do tabuleiro (2 x 25% da largura do tabuleiro);
c) Na faixa central do tabuleiro (50% da largura do tabuleiro);
d) Nas faixas laterais do tabuleiro (2 x 30% da largura do tabuleiro);
e) Na faixa central do tabuleiro (40% da largura do tabuleiro).
4) Para a carga móvel devido ao veículo considerou-se uma combinação de carregamentos, conforme
descrito a seguir:
• veículo deslocando-se no tabuleiro a cada décimo do vão com as seguintes hipóteses:
a) Veículo com impacto, deslocando-se na borda superior do tabuleiro junto à defensa superior;
b) Veículo com impacto, deslocando-se sobre a viga V2;
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 104
c) Veículo com impacto, deslocando-se sobre a viga V3;
d) Veículo com impacto, deslocando-se sobre a viga V4;
e) Veículo com impacto, deslocando-se na borda inferior do tabuleiro junto à defensa inferior;
f) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V1 e V2;
g) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V2 e V3;
h) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V3 e V4;
i) Veículo com impacto, deslocando-se com rodas entre as vigas V4 e V5.
Seções analisadas
A seguir serão apresentados todos os carregamentos anteriormente descritos
Peso próprio da viga (g1)
obs.: Carga atuando somente sobre a viga sem o funcionamento de grelha do modelo de cálculo.
Lajes e Pré-lajes (g2)
Seqüência executiva da laje e comportamento da estrutura: Lançamento de pré-laje e concretagem da laje sobre as vigas e entre elas ⇒ viga com perfil simples (sem efeito de grelha no modelo):
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 105
Barreiras, pavimento e transversinas (g3)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 106
Multidão com impacto em todo o tabuleiro
Ocupando 100% do tabuleiro.
Multidão com impacto nas faixas laterais do tabuleiro
Ocupando 2x25% e 2x30% do tabuleiro nas faixas laterais.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 107
Multidão com impacto na faixa central do tabuleiro
Ocupando 40% e 50% do tabuleiro na faixa central.
Veículo com impacto na borda superior junto à defensa
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – próximo à borda inferior) também foi processado.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 108
Veículo com impacto sobre a viga V2
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – sobre a viga V4) também foi processado. Veículo com impacto sobre a viga V3
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 109
Veículo com impacto com as rodas entre as vigas V1 e V2
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – entre as vigas V4 e V5) também foi processado.
Veículo com impacto com as rodas entre as vigas V2 e V3
Carregamento simétrico a esse (transversalmente – entre as vigas V3 e V4) também foi processado.
11 - ESFORÇOS SOLICITANTES
Dada a simetria longitudinal e transversal da estrutura, serão apresentados os resultados das vigas 1, 2 e 3 até a seção 6.
Momentos fletores
Mg1 - Devido ao peso próprio da viga (g1)
(sem efeito de grelha)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 110
Mg2 - Devido ao peso da laje + pré-laje (g2) (sem efeito de grelha)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 111
Mg3 - Devido a barreiras, pavimento e transversinas (g3)
Mmult. – Envoltória dos carregamentos dev. à multidão com impacto
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 112
Mveíc. - Devido ao veículo com impacto – Envoltória
Quadro-resumo
Todos os valores dos quadros-resumo abaixo estão expressos em tf.m. Mg = Mg1 + Mg2 + Mg3 Mq = Mmultidão + Mveículo Md’ = 1,35 x Mg + 1,5 x Mq
Momentos fletores
VIGA Mg1 Mg2 Mg3 Mrecapa Mmult. Mveículo Mgk Mqk Md
1 89,90 85,20 77,40 0,00 105,00 150,00 252,50 255,00 723,382 89,90 85,80 54,90 0,00 110,00 95,60 230,60 205,60 619,713 89,90 84,90 47,50 0,00 114,00 92,80 222,30 206,80 610,31
Pelos resultados acima temos que a viga mais solicitada é a V1.
MOMENTO FLETOR: VIGA 1SEÇÃO Mg1 Mg2 Mg3 Mrecapa Mmult. Mveículo Mgk Mqk Md
1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,002 32,70 30,50 28,60 0,00 37,40 59,20 91,80 96,60 268,833 57,70 54,40 50,40 0,00 66,60 101,00 162,50 167,60 470,784 75,60 71,50 65,50 0,00 87,70 128,00 212,60 215,70 610,565 86,30 81,80 74,40 0,00 100,00 145,00 242,50 245,00 694,886 89,90 85,20 77,40 0,00 105,00 150,00 252,50 255,00 723,38
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 113
Forças cortantes Vg1 - Devido ao peso próprio da viga (g1)
(sem efeito de grelha)
Vg2 - Devido ao peso da laje + pré-laje (g2) (sem efeito de grelha)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 114
Vg3 - Devido a barreiras, pavimento e transversinas (g3)
V mult. - Devido à multidão com impacto em todo o tabuleiro
Para este cálculo da força cortante, será desconsiderado, a favor da segurança, o efeito de grelha. A multidão será representada por uma carga linear (definida através da área de influência) atuando a cada décimo do vão, conforme esquema apresentado a seguir.
qmult = 0,62 tf/m2 (com impacto)
Vigas internas
Faixa de contribuição = 2,60 m (entre-eixo de vigas) qmult = 0,62 x 2,60 ⇒ qmult = 1,60 tf/m
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 115
Cálculo do Cortante devido à Multidão (Vigas Intermediárias)Faixa = 2,600f = 1,2306q = 0,615
Seção Vmáx (tf) Vmín (tf)0.0 L 19,36 0,00
q = 1,60 tf/m 0.1 L 15,68 -0,19L = 24,20 m 0.2 L 12,39 -0,77
0.3 L 9,49 -1,740.4 L 6,97 -3,100.5 L 4,84 -4,84
Vigas Extremas Faixa de contribuição = (2,60 / 2) + 1,30 = 2,60 m qmult = 0,62 x 2,60 ⇒ qmult = 1,60 tf/m
Cálculo do Cortante devido à Multidão (Vigas Extremas)Faixa = 2,600f = 1,2306q = 0,615
Seção Vmáx (tf) Vmín (tf)0.0 L 19,36 0,00
q = 1,60 tf/m 0.1 L 15,68 -0,19L = 24,20 m 0.2 L 12,39 -0,77
0.3 L 9,49 -1,740.4 L 6,97 -3,100.5 L 4,84 -4,84
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 116
V veíc. – Envoltória de cortantes devido ao veículo com impacto
Quadro-resumo
Vgk = Vg1 + Vg2 + Vg3 Vqk máx = Vmult.,máx + Vveíc.,máx Vqk mín = Vmult.,mín + Vveíc.,mín V’sd = 1,35 x Vg + 1,5 x Vq máx
Forças cortantes máximas
Max. Min. Max. Min. Max. Min.1 15,60 13,70 14,20 0,00 19,36 0,00 26,10 0,00 43,50 45,46 0,00 126,912 15,60 13,60 8,50 0,00 19,36 0,00 21,50 0,00 37,70 40,86 0,00 112,183 15,60 13,30 8,70 0,00 19,36 0,00 20,60 0,00 37,60 39,96 0,00 110,70
VIGA Vg1 Vg2 Vg3 VrecapaVmultidão Vgk
Vqk VSdVveículo
Dos resultados acima temos que a viga V1 é a mais solicitada.
FORÇA CORTANTE: VIGA 1
Max. Min. Max. Min. Max. Min.1 15,60 13,70 14,20 0,00 19,36 0,00 26,10 0,00 43,50 45,46 0,00 126,912 11,80 11,30 10,80 0,00 15,68 -0,19 22,70 0,00 33,90 38,38 -0,19 103,333 8,90 8,50 7,90 0,00 12,39 -0,77 19,00 -3,70 25,30 31,39 -4,47 81,244 5,90 5,70 5,20 0,00 9,49 -1,74 17,00 -6,30 16,80 26,49 -8,04 62,415 2,90 2,80 2,70 0,00 6,97 -3,10 15,40 -8,50 8,40 22,37 -11,60 44,896 0,00 0,00 0,00 0,00 4,84 -4,84 13,80 -11,90 0,00 18,64 -16,74 27,96
VSdVqkVrecapaSEÇÃO Vg1 Vg2 Vg3 Vgk
VveículoVmultidão
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 117
12 - DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
O dimensionamento da armadura longitudinal foi elaborado para a seguinte seção de cálculo:
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último: 2
gfg = 1.35 gfq = 1.50
gfg = 1.00
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = 1.00 y1 = 0.50
Nº de Ciclos 2.00E+06
COEFICIENTES DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS/αs:gc = 1.4 Es/Ec fissuração 15 ver 0.4
gs = 1.15 Es/Ec fadiga 10
Fissur. / Condições do meio ambiente - tab 6.1
Classe I - fraca
Classe II e III- moderada a forte
Classe IV - Muito forte
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 118
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES - VIGAEsforços solicitantes Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6Mgk (tfm) 91,80 162,50 212,60 242,50 252,50Mqk max (tfm) 96,60 167,60 215,70 245,00 255,00Mqk min (tfm)
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500 500
Propriedades da seçãobf (cm) 235,00 235,00 235,00 235,00 235,00hf (cm) 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00bw (cm) 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00h (cm) 148,00 148,00 148,00 148,00 148,00binfhinf
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0barras por camada 6 6 6 6 6cobrimento na armadura (cm) 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
Armadura superiorAs' (cm²)d' (cm) 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm) 268,8 470,8 610,6 694,9 723,4d (cm) 141,1 138,4 136,3 136,5 135,8x (cm) 4,84 8,74 11,61 13,26 13,91As (cm²) 44,44 80,28 106,64 121,82 127,80As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGAMDmax tensões (tfm) 140 246,30 320,45 365,00 380,00MDmin tensões (tfm) 92 162,50 212,60 242,50 252,50ssmax (kgf/cm2) 2591 2674 2714 2728 2732ssmin (kgf/cm2) 1698 1764 1801 1812 1816Δss (kgf/cm2) 893 910 913 916 917
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1750 1750 1750 1750 1750
K <1.79 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00Ascorr. (cm2) 44,44 80,28 106,64 121,82 127,80
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2643 2733 2775 2789 2793
ρri 0,044 0,057 0,066 0,073 0,073w1 (mm) 0,52 0,55 0,57 0,58 0,58w2 (mm) 0,28 0,25 0,23 0,22 0,22ELS-W wk ≤ (mm) 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30K 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00Ascorr. (cm2) 44,44 80,28 106,64 121,82 127,80
Armadura sugerida (9Ø25mm) (16Ø25mm) (21Ø25mm) (24Ø25mm) (26Ø25mm)CG barras (cm) 6,9 9,6 11,7 11,5 12,3número de camadas 2 3 4 5 5
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 119
RESUMO DAS ARMADURAS
SEÇÃO AScalculada
(cm2) ASsugerida (cm2)
2 44,44 9 φ 25.0 = 45,00 3 80,28 16 φ 25.0 = 80,00 4 106,64 22 φ 25.0 = 110,00 5 121,82 24 φ 25.0 = 150,00 6 127,80 26 φ 25.0 = 130,00
Esquema da distribuição das barras na seção 6:
Diagrama de Áreas
Cálculo de aL
De acordo com o item 17.4.2.2 (Modelo de Cálculo I da armadura de armadura transversal) da NBR 6118/2003, “aL”deverá ser determinado através da expressão abaixo indicada:
aL = αα ggVV
Vd
cSd
SD cot)cot1((2 max,
max, −+⎥⎥⎦
⎤
⎢⎢⎣
⎡
−∴ aL ≅ 130,0 cm1 (ver item 6.1)
Vsd,máx = 36,54 tf (média entre as seções) ; Vc = 29,17 tf (média entre seções); ά = 45º
Cálculo de lb
lb = bd
yd
ff
4φ ;
sendo fbd = η1.η2.η3.fctd fctd = fctk,inf / γc = 0,7 x 0,3 x fck
2/3 = 2,25 MPa
η1 = 2,25 (barras nervuradas – item 9.3.2.1)
1 Para a determinação do Cortante de Cálculo (VSD,max), foi tomado o valor médio das seções 1 a 6
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 120
η2 = 1,0 (situações de boa aderência)
η3 = 1,0 para φ < 32mm
lb = (Φ / 4).((500 / 1,15) / ((2,25 x 2,03) / 1,4)) ≅ 30.φ lb = lb x (As,calc / As,ef) = (30 x 2,54) x (127,8 / 130,00) ≅ 75,16 cm
⇒ adotado (a favor da segurança) lb = 80 cm
Comprimento das Barras
13 - DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA TRANSVERSAL
Segundo o item 17.4.2.1 da NBR-6118/2003 , devem ser satisfeitas as seguintes desigualdades:
a) VSd < VRd2;
b) VSd < VRd3 = Vc + Vsw
onde:
VRd2 = 0,27αv x fcd x bw x d, com αv = (1 – fck / 250) em MPa
Vsw = (Asw / s).0,9.d.fywd.( sen α + cos α)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 121
Vc = Vco na flexão simples e na flexo-tração, com a linha neutra cortando a seção
Vco = 0,6.fctd.bw.d
fctd = fctk,inf / γc
fctk,inf = 0,21.fck2/3
fywd = tensão na armadura transversal passiva, limitada ao valor fyd no caso de estribos (≤ 435 MPa)
d = altura total menos a distância da base ao CG da armadura longitudinal Para cálculo de VSd temos a seguinte expressão:
VSd = ⎩⎨⎧
⎭⎬⎫ 1,35
1,00 Vgk + ⎩⎨⎧
⎭⎬⎫ 1,5
0 Vqk
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último: 1
gfg = gfq = 1.50
gfg = gfp = 0.90
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = y1 = 0.50
Nº de Ciclos Δfsd fadiga (MPa) 85
COEF. DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS: MATERIAIS E ÂNGULO DOS ESTRIBOS:
gc = fck (MPa) 35
gs = fyk (MPa) 500 TETA ( ° 45a (graus) 90
1.35
1.00
1.4
1.15
1.00
2.00E+06
Modelo de verificação
Modelo I
Modelo II
Estado limite último - Cisalhamento/Torção
ESFORÇOS SOLICITANTES:Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1A
Vgk (tf) 43.50 33.90 25.30 16.80 8.40 0.00 37.95Vqkmax (tf) 45.46 38.38 31.39 26.46 22.37 18.64 41.36Vqkmin (tf) 0.00 -0.19 -4.47 -8.04 -11.60 -16.74 -0.11Vpk (tf)Tgk (tf m)Tqk (tf m)
PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO:
Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1Ad (cm) 141.08 141.08 138.38 136.32 136.50 135.75 153.50bw (cm) 55.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00bainha na alma n n n n n n nbw útil (cm) 55.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00 18.00bitola (mm) (mm) 10 10 10 10 8 8 10Ramos de estribo 2 2 2 2 2 2 2
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 122
CÁLCULO:VERIFICAÇÃO DO CONCRETO
Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1AVsd (tf) 127 103 81 62 45 28 113Vrd2 (tf) 450 147 145 142 143 142 160Tsd (tf m) 0 0 0 0 0 0 0Trd2 (tf m)Tsd/Trd2+ Vsd/Vrd2 0.28 0.70 0.56 0.44 0.31 0.20 0.71
DIMENSIONAMENTO CISALHAMENTO
fctm (MPa) 3.21 3.21 3.21 3.21 3.21 3.21 3.21fctd (MPa) 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60Vc = Vco (tf) 75 24 24 24 24 24 27Taxa mínima 0.13 0.13 0.13 0.13 0.13 0.13 0.13Aswmin (cm2/m) 7.06 2.31 2.31 2.31 2.31 2.31 2.31Asw (cm2/m) 9.45 14.29 10.57 7.26 3.98 0.83 14.43
Verificação do Estado Limite Último de Fadiga
De acordo com a NBR-6118 (2003), a verificação do Estado Limite Último de Fadiga consiste na limitação na variação de tensões da armadura dimensionada. No caso de estribos, a norma estabelece um valor limite igual a 850 kgf/cm2 para qualquer diâmetro. O cálculo das tensões na armadura deve ser realizado para a Combinação Freqüente das Ações com ψ1 igual a 0,5. Além disso, na determinação das tensões máximas e mínimas, deverá ser adotado 50% do valor de Vco descrito anteriormente.
VERIFICAÇÃO DA FADIGA CISALHAMENTO
Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 1AVSdmax (tf) 66 53 41 30 20 9 59VSdmin (tf) 44 34 23 13 3 -8 38sswmax (MPa) 240 225 220 204 159 0 227sswmin (MPa) 51 119 84 11 0 0 123Dσs (MPa) 189 106 136 194 159 0 104Dσsadm (MPa) 85 85 85 85 85 85 85K < 1.79 (EB-3) 1.79 1.25 1.60 1.79 1.79 1.00 1.22Aswcorrig. (cm2/m) 16.92 17.87 16.94 13.00 7.12 2.31 17.66
Armadura cisalham. (cm2/m) 16.9 17.9 16.9 13.0 7.1 3.3 17.7Sugerido cisalhamento 2RØ10 c/9,4 2RØ10 c/8,9 2RØ10 c/9,4 2RØ10 c/12,3 2RØ8 c/14 2RØ8 c/30 2RØ10 c/9
O esquema a seguir apresenta um gráfico das faixas dos estribos para cada décimo do vão com
as áreas de aço corrigidas após a verificação do Estado Limite Último de Fadiga.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 123
Adotando-se os diâmetros sugeridos (φ8 mm e φ10 mm), deverão ser respeitados os espaçamentos mínimos e as faixas acima indicados.
14 - DETERMINAÇÃO DA CONTRA-FLECHA
Para o cálculo das deformações das vigas, foi utilizado uma combinação de carregamentos
permanentes (g1+ g2 + g3). A viga que apresentou a maior deformação foi a viga externa (V1), cujo
máximo valor está apresentado abaixo (valor expresso em centímetros está multiplicado por 102):
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 124
Verificou-se, portanto, que o valor da flecha da viga mais solicitada é de 4,45 cm. Como as
deformações na prática costumam ser maiores que as deformações teóricas, é sugerido que se adote
uma contra-flecha para as vigas de aproximadamente 2,0 vezes a flecha teórica. Dessa forma, a
contra-flecha a ser adotada para a estrutura em questão deverá ser de, no mínimo, 9,0 cm.
15 - CÁLCULO DA LAJE
Conforme resultado do processamento do “STRAP”, a seguir serão apresentados os esforços solicitantes.
Serão analisadas as seções abaixo indicadas.
Dada a simetria transversal e longitudinal da estrutura, serão apresentados os resultados até a metade do vão. A viga superior corresponde a viga V1, a viga do meio corresponde a viga V2 e a viga inferior corresponde a viga V3.
Impacto do veículo na barreira
Conforme manual de Obras de Arte Especias deverá ser previsto uma força horizontal concentrada de intensidade P = 60 kN ( 6 tf) aplicada em sua aresta superior, ou seja, a 0,8 m da base:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 125
mcmA
K
cmd
mhmmkNM
mmkNM
s
md
defensabase
d
b
/²3,437,0969,0348,4
72,6
020,0
4,1300037,00,1
72,637340
40,0/.2,67484,1
/.488,060
2
_
=××
=
=××
=
=−=
==×==×=
Será adotado estribo 12,5mm e 10 mm c/25 e ferro longitudinal de 10mm em cada face (5 ferros)
Esforços Solicitantes
MX - Momentos Fletores na direção X
Momentos fletores devido ao peso da laje + pré-laje
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Momentos fletores devido ao g3
Envoltória máxima de momentos fletores devido a multidão com impacto
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 127
Envoltória mínima de momentos fletores devido a multidão com impacto
Envoltória máxima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 128
Envoltória mínima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma
combinação com todas as cargas, obtendo para momentos máximos o vão entre a viga V2 e V3, como indicado abaixo:
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma
combinação com todas as cargas, obtendo para momentos mínimos a viga V1, como indicado abaixo:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 129
MY - Momentos Fletores na direção Y
Momentos fletores devido ao peso da laje + pré-laje
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 130
Momentos fletores devido ao g3
Envoltória máxima de momentos fletores devido a multidão com impacto
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 131
Envoltória mínima de momentos fletores devido a multidão com impacto
Envoltória máxima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 132
Envoltória mínima de momentos fletores devido ao veículo com impacto
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma combinação com todas as cargas, apenas no modelo Myn, obtendo para momentos máximos o vão entre a viga V2 e V3, como indicado abaixo:
Para escolher qual a seção de viga será utilizada para dimensionamento, iremos realizar uma combinação com todas as cargas, apenas no modelo Mym, obtendo para momentos mínimos a viga V1, como indicado abaixo:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 133
Resumo tabelado dos momentos fletores
• Momentos Mxm
PP(Laje) 0.074 0.100 0.115 0.120Mg3 -0.026 -0.259 -0.420 -0.470
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.277 0.821 1.200 1.330Mveic. - max 0.823 1.530 2.050 2.210Mmult. - min -0.200 -0.644 -0.970 -1.080Mveic. - min -0.582 -0.615 -0.864 -0.907
Mg 0.048 -0.159 -0.305 -0.350Mq - max 1.235 2.640 3.649 3.975Mq - min -0.878 -1.414 -2.059 -2.231
MD 1.918 3.801 5.169 5.612
MxmSeção A V2-V3
(tf.m/m)
Seção B V2-V3
(tf.m/m)
Seção C V2-V3
(tf.m/m)
Seção D V2-V3
(tf.m/m)
• Momentos Mxe
PP(Laje) -0.400 -0.361 -0.361 -0.361Mg3 -0.894 -0.625 -0.602 -0.596
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.298 -0.093 -0.106 -0.087Mveic. - max 0.369 0.153 0.197 0.197Mmult. - min -0.486 -0.277 -0.292 -0.294Mveic. - min -2.580 -2.110 -2.130 -2.260
Mg -1.294 -0.986 -0.963 -0.957Mq - max 0.749 0.067 0.102 0.124Mq - min -3.443 -2.680 -2.720 -2.868
MD -6.911 -5.352 -5.379 -5.594
MxeSeção A
V1 (tf.m/m)
Seção B V1
(tf.m/m)
Seção C V1
(tf.m/m)
Seção D V1
(tf.m/m)
Coeficientes de impacto: � laje = 1,4 - 0,007 x 2,60 = 1,3818
� viga = 1,4 - 0,007 x 24,20 = 1,2306
Correção do coeficiente de impacto = ϕ laje
ϕ viga = 1,1229
Os momentos devido à carga móvel (Mq) foram multiplicados por 1,1226
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 134
Mg = Mg2 + Mg3 Mq = (Mmultidão + Mveículo) x 1,1226 Md = (1,00 ou 1,35) x Mg + 1,5 x Mq
• Momentos Mym
PP(Laje) 0.077 0.158 0.211 0.229Mg3 0.037 0.046 0.049 0.050
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.117 0.299 0.416 0.456Mveic. - max 0.253 0.698 1.050 1.010Mmult. - min -0.015 -0.068 -0.111 -0.125Mveic. - min -0.127 -0.081 -0.106 -0.116
Mg 0.114 0.204 0.260 0.279Mq - max 0.370 0.997 1.466 1.466Mq - min -0.142 -0.149 -0.217 -0.241
MD 0.709 1.771 2.550 2.576
Seção C V2-V3
(tf.m/m)
Seção D V2-V3
(tf.m/m)Mym
Seção A V2-V3
(tf.m/m)
Seção B V2-V3
(tf.m/m)
• Momentos Mye
PP(Laje) -0.051 0.000 0.000 0.000Mg3 -0.149 0.000 0.000 0.000
Mrecapa 0.000 0.000 0.000 0.000Mmult. - max 0.000 0.100 0.000 0.000Mveic. - max 0.103 0.000 0.000 0.000Mmult. - min -0.058 0.007 0.012 0.009Mveic. - min -0.491 -0.239 -0.210 -0.171
Mg -0.200 0.000 0.000 0.000Mq - max 0.103 0.100 0.000 0.000Mq - min -0.549 -0.232 -0.198 -0.162
MD -1.094 -0.348 -0.297 -0.243
MyeSeção A
V1 (tf.m/m)
Seção D V1
(tf.m/m)
Seção D V1
(tf.m/m)
Seção B V1
(tf.m/m)
Mg = Mg2 + Mg3 Mq = Mmultidão + Mveículo Md = (1,00 ou 1,35) x Mg + 1,5 x Mq
Dimensionamento
Será feito o dimensionamento à flexão, com verificação do estado limite último de resistência à fadiga e do estado limite de fissuração de acordo com as prescrições da NBR-6118/2003.
• Para Mxm altura da seção de cálculo = 18,0 cm (transversal positiva) – armadura principal,
disposta dentro da pré-laje
• Para Mxe altura da seção de cálculo = altura da laje + topo da viga = 18,0 + 15,0 = 33,0 cm
(transversal negativa)
• Para Mym altura da seção de cálculo = 18,0 – 4,0 = 14,0 cm (longitudinal positiva) – seção últil
• Para Mye altura da seção de cálculo = 18,0 cm (longitudinal negativa) – espessura da laje a
favor da segurança
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 135
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último:
gfg = 1.35 gfq = 1.50gfg = 1.00
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = 1.00 y1 = 0.80
Nº de Ciclos 2.00E+06
COEFICIENTES DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS/αs:
gc = 1.4 Es/Ec fissuração = 15gs = 1.15 Es/Ec fadiga = 10
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 136
Mxm
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A B D DMgk (tfm/m) 0.048 -0.159 -0.305 -0.350Mqk max (tfm/m) 1.235 2.640 3.649 3.975Mqk min (tfm/m) -0.878 -1.414 -2.059 -2.231
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 18.0 18.0 18.0 18.0bw (cm) 100.0 100.0 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 12.5 12.5 12.5 12.5cobrimento na armadura (cm) 2.50 2.50 2.50 2.50
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 1.92 3.80 5.17 5.61d (cm) 14.88 14.88 14.88 14.88x (cm) 0.77 1.57 2.17 2.37As (cm²) 3.03 6.14 8.49 9.27As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 1.04 1.95 2.61 2.83
MDmintensões (tfm/m) -0.65 -1.29 -1.95 -2.13
ssmax (kgf/cm2) 2413 2329 2291 2281
ssmin (kgf/cm2) 92 166 236 253
Δss (kgf/cm2) 2321 2164 2055 2027
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900 1900 1900
K 1.22 1.14 1.08 1.07Ascorr. (cm2/m) 3.70 6.99 9.18 9.89
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2460 2378 2341 2332ρri 0.005 0.005 0.007 0.007w1 (mm) 0.12 0.11 0.11 0.11w2 (mm) 0.41 0.40 0.31 0.29ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30 0.30 0.30K 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 3.03 6.14 8.49 9.27
Armadura e espaçamento (Ø12,5c/33,7cm) (Ø12,5c/17,8cm) (Ø12,5c/13,6cm) (Ø12,5c/12,6cm)Quantidade de barras 3 6 8 8
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 18,0 = 2,70 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 137
Mxe
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A B C DMgk (tfm/m) 1.294 0.986 0.963 0.957Mqk max (tfm/m) 3.443 2.680 2.720 2.868Mqk min (tfm/m) -0.749 -0.067 -0.102 -0.124
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 33.0 33.0 33.0 33.0bw (cm) 100.0 100.0 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 12.5 12.5 12.5 12.5cobrimento na armadura (cm) 3.00 3.00 3.00 3.00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 6.91 5.35 5.38 5.59d (cm) 29.38 29.38 29.38 29.38x (cm) 1.41 1.09 1.09 1.14As (cm²) 5.52 4.25 4.28 4.45As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 4.05 3.13 3.14 3.25
MDmintensões (tfm/m) 0.69 0.93 0.88 0.86
ssmax (kgf/cm2) 2659 2647 2641 2632
ssmin (kgf/cm2) 456 788 741 695
Δss (kgf/cm2) 2202 1859 1899 1937
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900 1900 1900
K 1.16 1.00 1.00 1.02Ascorr. (cm2/m) 6.40 4.25 4.28 4.54
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2694 2681 2675 2666ρri 0.005 0.005 0.005 0.005w1 (mm) 0.14 0.14 0.14 0.14w2 (mm) 0.47 0.47 0.47 0.47ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30 0.30 0.30K 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 5.52 4.25 4.28 4.45
Armadura e espaçamento (Ø12,5c/19,5cm) (Ø12,5c/29,3cm) (Ø12,5c/29,2cm) (Ø12,5c/27,5cm)Quantidade de barras 6 4 4 4
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 33,0 = 4,95 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 138
Mym
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A BMgk (tfm/m) 0.114 0.204Mqk max (tfm/m) 0.370 0.997Mqk min (tfm/m) -0.142 -0.149
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35fyk (MPa) 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 14.0 14.0bw (cm) 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 12.5 12.5cobrimento na armadura (cm) 3.00 3.00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 0.71 1.77d (cm) 10.38 10.38x (cm) 0.41 1.05As (cm²) 1.60 4.09As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 0.41 1.00
MDmintensões (tfm/m) 0.00 0.08
ssmax (kgf/cm2) 2389 2509
ssmin (kgf/cm2) 2 212
Δss (kgf/cm2) 2387 2297
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900
K 1.26 1.21Ascorr. (cm2/m) 2.01 4.94
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2444 2570ρri 0.005 0.005w1 (mm) 0.12 0.13w2 (mm) 0.43 0.45ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30K 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 1.60 4.09
Armadura e espaçamento (Ø12,5c/62,3cm) (Ø12,5c/25,2cm)Quantidade de barras 2 4
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 18,0 = 2,70 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 139
Mym - Seção C
Considerando-se flexo-compressão na laje, é possível determinar a armadura longitudinal positiva utilizando-se o programa DIMFOC1. Será adotado, para o momento na viga, somente o esforço resultante do carregamento g3 e do esforço devido ao carregamento da multidão com impacto em todo o tabuleiro (a favor da segurança).
• centro de gravidade da armadura na seção C = 11,7 cm (C.G. da seção 4, a favor da segurança)
• Mviga = 65,5 + 87,7 = 153,2 tf.m (Mg3 + Mmultidão – esforços na viga V1)
• Mdviga = γf x Mviga = 1 x 153,2 = 153,2 tf.m
• Nd = 153,2 / (1,273 x 2,60) = 46,29 tf/mlaje =
= 46287 kgf/mlaje
2,60 m entre-eixo de vigas
• Mym = 2,550 tfm/mlaje = 255000 kgf.cm/mlaje
(momento na laje de cálculo entre V2 e V3)
Seção de cálculo Programa de dimensionamento a flexão oblíqua do livro Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – volume 1 – pág. 325 - de Lauro Modesto dos Santos
1 Programa de dimensionamento a flexão oblíqua do livro Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – volume 1 – pág. 325 - de Lauro Modesto dos Santos
Dados p/ o programa: unidades kgf e cm: fck ⇒ fck do concreto; n total ⇒ número de barras na seção; gama c ⇒ �c do concreto; asmin ⇒ taxa de armadura mínima; fyk ⇒ tensão de escoamento do aço; normal ⇒ esf. normal de cálculo kgf gama s ⇒ �s do aço; momento y ⇒ momento fletor de cálculo kgf . cm Es ⇒ mod. de elast. do aço; classe ⇒ tipo do aço A;
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 140
n° vértices ⇒ número de vértices da seção; Convenção de momentos fletores positivos:
Dados de entrada e saída: fck 350gama c 1.4 x y x yfyk 5000 500 MPa -50.0 -6.5 -46.6 -3.1gama s 1.15 50.0 -6.5 -31.06666667 -3.1es 2E+06 50.0 6.5 -15.53333333 -3.1classe A -50.0 6.5 0 -3.1
n° vertices 4 15.53333333 -3.1ntotal 7 31.06666667 -3.1dupla sim N 46.6 -3.1eixo y S ν = 0.1424normal 46287 μx = 0.0000momentox 0 μy = 0.0604momentoy 255000 ω = 0.0028asunit 0.03astotal 1.95 unidade de comprimento em cmasmax taxa min/max 0.0015 0.5
Dimensionamento a flexo compressão oblíqua p/ seção
vértices da seção Posições das armaduras
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 13,0 = 1,95 cm²/m.
Mym - Seção D (½ do vão)
Utilizando as mesmas hipóteses citadas anteriormente temos
• centro de gravidade da armadura na seção D = 12,3 cm (a partir da borda inferior)
• Mviga = 77,40 + 105,00 = 182,40 tf.m (Mg3 + Mmultidão – viga V1)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 141
• Mdviga = γf x Mviga = 1 x 182,40 = 182,40 tf.m
• Nd = 182,40 / (1,267 x 2,60) = 55,37 tf/mlaje
= 55370 kgf/mlaje
2,60 m entre-eixo de vigas
• Mym = 2,576 tfm/mlaje = 257600 kgf.cm/mlaje
(momento na laje de cálculo entre V1 e V2)
Dimensionamento
fck 350gama c 1.4 x y x yfyk 5000 500 MPa -50.0 -6.5 -46.6 -3.1gama s 1.15 50.0 -6.5 -31.06666667 -3.1es 2E+06 50.0 6.5 -15.53333333 -3.1classe A -50.0 6.5 0 -3.1
n° vertices 4 15.53333333 -3.1ntotal 7 31.06666667 -3.1dupla sim N 46.6 -3.1eixo y S ν = 0.1704normal 55370 μx = 0.0000momentox 0 μy = 0.0610momentoy 257600 ω = *asunit *astotal 1.95 unidade de comprimento em cmasmax taxa min/max 0.0015 0.5
Dimensionamento a flexo compressão oblíqua p/ seção
vértices da seção Posições das armaduras
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 13,0 = 1,95 cm²/m.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 142
Mye
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES Esforços solicitantes A B C DMgk (tfm/m) 0.200 0.000 0.000 0.000Mqk max (tfm/m) 0.549 0.232 0.198 0.162Mqk min (tfm/m) -0.103 -0.100 0.000 0.000
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 35 35 35 35fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãoh (cm) 18.0 18.0 18.0 18.0bw (cm) 100.0 100.0 100.0 100.0
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 10.0 10.0 10.0 10.0cobrimento na armadura (cm) 3.00 3.00 3.00 3.00
Armadura superiorAs' (cm²/m)d' (cm) 4.00 4.00 4.00 4.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm/m) 1.09 0.35 0.30 0.24d (cm) 14.50 14.50 14.50 14.50x (cm) 0.45 0.14 0.12 0.10As (cm²) 1.76 0.55 0.47 0.39As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmaxtensões (tfm/m) 0.64 0.19 0.16 0.13
MDmintensões (tfm/m) 0.12 -0.08 0.00 0.00
ssmax (kgf/cm2) 2531 1996 1930 1837
ssmin (kgf/cm2) 466 19 0 0
Δss (kgf/cm2) 2065 1977 1930 1837
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1900 1900 1900 1900
K 1.09 1.04 1.02 1.00Ascorr. (cm2/m) 1.91 0.58 0.48 0.39
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2581 2043 1977 1885ρri 0.005 0.005 0.005 0.005w1 (mm) 0.11 0.07 0.06 0.06w2 (mm) 0.38 0.30 0.29 0.28ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30 0.30 0.30K 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2/m) 1.76 0.55 0.47 0.39
Armadura e espaçamento (Ø10c/41,9cm) (Ø10c/138,7cm) (Ø10c/166,6cm) (Ø10c/206,9cm)Quantidade de barras 3 1 1 1
Armadura mínima: 0,15 h = 0,15 x 18,0 = 2,70 cm²/m
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 143
Quadro-Resumo
Armadura calculada (cm2/m)
Seção A Seção B Seção C Seção D Mxm 3,70 6,99 9,18 9,89 Mxe 6,40 4,95 4,95 4,95 Mym 2,70 4,94 4,95 1,95 Mye 2,70 2,70 2,70 2,70
Armadura Sugerida
Sentido transversal:
Armadura positiva na laje: 4 ∅12.5 mm (para cada placa) - As = 10,00 cm²/m
Armadura negativa na laje: ∅10 mm c/10 - As = 8,00 cm²/m (seção A até seção B) ∅10 mm c/15 - As = 5,33 cm²/m (seção B até seção D) Sentido longitudinal: Armadura positiva: ∅10 mm c/15 - As = 5,33 cm²/m Armadura negativa na laje: ∅8 mm c/15 - As = 3,33 cm²/m
Verificação do estado limite último de resistência à força cortante A verificação será feita para a posição do veículo abaixo indicada
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 145
b = 20 + 2 x (9,0 + 10,9) = 59,8 cm
b’ = 50 + 2 x (9,0 + 10,9) = 89,8 cm
a1 = 89,4 cm (distância da face da viga ao centro da carga)
largura útil: bw = b + a1 x ⎝⎜⎛
⎠⎟⎞1-
b l = 59,8 + 89,4 x (1 – (59,8 / 260,0)) = 128,6 cm
Força Cortante de Cálculo Vsd
• laje / pavimento: Vl/p = 0,18 x 2,5 + 0,109 x 2,4 = 0,71 tf/m2
• Vgk = (Vl/p) x ((0,79 x 2,06) / 2 – (0,21 x 0,53) / 2) = 0,71 x 0,76 = 0,54 tf/mlaje
• coef. de impacto: � = 1,4 - 0,007 x 2,60 = 1,3818
• Vveíc = 7,5 x 1,3818 x (0,65) = 6,74 tf
• Vqkmáx = Vveíc / bw = 6,74 / 1,286 = 5,24 tf/mlaje
Vsd = 1,35 x Vgk + 1,5 x Vqkmáx = 1,35 x 0,54 + 1,50 x 5,24 ⇒ Vsd = 8,59 tf/mlaje
Força cortante resistente Vrd1 De acordo com o item 19.4 da NBR6118/2003, temos que:
Força cortante em lajes e elementos lineares com bw ≥ 5d
Lajes sem armadura para força cortante
As lajes maciças ou nervuradas, conforme 17.4.1.1.2-b, podem prescindir de armadura transversal para resistir aos esforços de tração oriundos da força cortante, quando a força cortante de cálculo obedecer à expressão:
VSD ≤ VRd1
A resistência de projeto ao cisalhamento é dada por:
VRd1 = [τRd k (1,2 + 40ρ1) + 0,15 σcd]bwd
onde:
τRd = 0,25 fctd
fctd = fctk,inf/γc
ρ1 = db
A
w
S1 , não maior que |0,02|
σcd = NSd/Ac
k é um coeficiente que tem os seguintes valores:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 146
para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio: k = |1|;
para os demais casos: k = |1,6 – d|, não menor que |1|, com d em metros;”
Assim temos:
• fctd = (0,7 x 0,3 x fck2/3) / 1,4 = (0,7 x 0,3 x 352/3) / 1,4 = 1,61 MPa
• τRd = 0,25 x 1,61 = 0,40 MPa = 40,25 tf/m2 • ρ1 = 10,00 / (100 x 13,0) = 0,008 • σcd = 0 (obs: NSd é a força longitudinal na seção devida à protensão ou carregamento (compressão
positiva) • k = 1,6 – 0,13 = 1,47
VRd1 = 11,69 tf Como VSD < VRd1, não há necessidade de armadura de cisalhamento nas lajes.
16 - DIMENSIONAMENTO DA TRANSVERSINA Propriedades Geométricas:
• Seção Retangular • Altura total = 95 cm • Largura da alma = 30,0 cm
Durante o Macaqueamento Na eventual necessidade de substituição dos aparelhos de apoio, os macacos serão posicionados embaixo de cada viga de modo a permitir o levantamento do tabuleiro.
Dimensionamento
Protensão da transversina
Como a solicitação de momento fletor nas transversinas tem valores insignificantes, a protensão tem como objetivo promover a ligação entre as vigas principais. A seguir tem-se os valores das tensões na transversina na devido a protensão.
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 147
Elementos Geométricos da seção homogênea Jota1 - ver. 3.0
ENTRADA DE DADOS
B1 = 0,3000 m H1 = 0,9500 mB2 = 0,0000 m H2 = 0,0000 m LARGURA DA LAJE 0,0000 mB3 = 0,0000 m H3 = 0,0000 m ESPESSURA DA LAJE 0,0000 mB4 = 0,0000 m H4 = 0,0000 m RELAÇÃO Eviga/Elaje 1,0000B5 = 0,0000 m H5 = 0,0000 m
RESULTADOS
PERFIL SIMPLES PERFIL COMPOSTOCOTA DO C.G. m 1 CG 4,7500000E-01 4,7500000E-01ÁREA HOMOGENEIZADA m 2 A 2,8500000E-01 2,8500000E-01MOMENTO DE INÉRCIA m 4 I 2,1434375E-02 2,1434375E-02MOMENTO ESTÁTICO m 3 S 3,3843750E-02 3,3843750E-02MÓDULO RESIST SUP DA VIGA m 3 Wsup 4,5125000E-02 MÓDULO RESIST SUP (COMPOSTO) m 3 Wsup 4,5125000E-02MÓDULO RESIST INFERIOR m 3 Winf 4,5125000E-02 4,5125000E-02
Na transversina extrema, obtemos a seguinte envoltória para todos os carregamentos: Md = 1,35 x Mg + 1,50 x Mq
Momento Fletor Positivo: Md = 3,6 tf.m Momento Fletor Negativo: Md = -4,9 tf.m A = 0,95 x 0,30 = 0,285 m2 I = 0,02143 m4 Wi = Ws = 0,0451 m3 2 cabos de 6 ∅12,7 mm Fp = 14 x 6 = 84 tf compressão: σmax. ≤ 0,70 fck
• σmax.c = 0,70 x 35 = 24,50 MPa = 2450 tf/m² • σp = 270,8 tf/m²
σp < σmax.c Como podemos observar, a tensão está dentro do limite apresentado.
Durante o Macaqueamento Na eventual necessidade de substituição dos aparelhos de apoio, a transversina deve ser macaqueada de modo a permitir o levantamento do tabuleiro. Neste momento, a transversina deverá ser apoiada em dois pontos, conforme ilustra a figura a seguir:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 148
Pelos resultados do STRAP temos as seguintes reações de apoio devido a carga permanente (g1 + g2 + g3):
Para o cálculo da transversina foi processado um outro modelo de cálculo (uma viga bi-apoiada,
conforme esquema a seguir) com as reações posicionadas nos eixos dos apoios.
• Momento fletor
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 149
• Força Cortante
• Determinação dos Esforços de Cálculo (conforme item 5.1.4.3 da NBR 8681/2003)
⇒ Momento Fletor Positivo Md = 1,00 x 68,2 = 68,2 tf.m ⇒ Momento Fletor Negativo Md = 1,00 x 59,4 = 59,4 tf.m ⇒ Força Cortante Vd = 1,00 x 58,4 = 58,4 tf
Dimensionamento
Armadura Longitudinal
Será adotada armadura longitudinal positiva igual a armadura longitudinal negativa. ESFORÇOS SOLICITANTES COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO
Mg (tf.m) = 68,20 Estado Limite Último:
MD (tf.m) = 68,20 gfg = 1,00
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS:
Fck (MPa) = 35
Fyk (MPa) = 500 COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DOS MATERIAIS
PROPRIEDADES DA SEÇÃO: gc = 1,4
bcomp. (cm) = 30,0 gs = 1,15
h (cm) = 93,0
d'(cm) = 6,3
d (cm) = 86,8
c (cm) = 5,0 Md = 68,20
φ (mm) = 25,0
Cálculo da L.N.x (cm) = 16,7 ok
As (cm2) = 19,59
Dimensionamento:
Adotar 2X7 Ø 16,0mm
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 150
Armadura Transversal
ESFORÇOS SOLICITANTES:
SEÇÃO 1
Vgk (tf) = 58,40
Vqkmax (tf) = 0,00
Vqkmin (tf) = 0,00
Vpk (tf) = 0,00
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:
ESTADO LIMITE ÚLTIMO:
gfg = 1,00 gfq = 1,50 gfp = 0,90
MATERIAIS:
fck (kgf/cm2) = 350 gc = 1,4 φ (mm) = 10
fyk (kgf/cm2) = 5000 gs = 1,15 nº ramos = 2 a(graus) = 90 PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO:
SEÇÃO 1
d (cm) = 93,0
bw (cm) = 30,0 CÁLCULO:
VSd (kgf) = 58400
VRd2 (kgf) = 161960
VSD<VRd2 - ok
VERIFICAÇÃO DO CONCRETO
fctm (MPa)= 3,21
fctk,inf (MPa)= 2,25
fctd (kgf/cm2)= 16,05Vc = Vco (kgf)= 26867Asw (cm2/m)= 8,66
DIMENSIONAMENTO
Adotar Ø 10,0mm c/9 Armadura de pele: As = 0,10% x Ac = 0,0010 x 0,30 x 0,95 = 2,85 cm² em cada face Adotar 2x7 Ø 16,0mm (já adotado na armação longitudinal)
Vericação das Tensões
σmax.c ≤ 0,70 x 35 = 24,50 MPa = 2450 tf/m²
2 cabos de 6 ∅12,7 mm
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 151
P = 14 x 6 = 84 tf
σs = M / Ws = 68,20 / 0,0451 = 1512 tf/m2
σi = M / Wi = 59,4 / 0,0451 = 1317 tf/m2
σp = P / A = (2 x 84,0) / 0,285 = 589 tf/m2
σ1 = σs + σp = 1512 + 589 = 2101 tf/m2
σ2 = σi + σp = 1317 + 589 = 1906 tf/m2
σ1 ≤ σ2 ≤ σmax.c
Como podemos observar, todas as tensões estão dentro dos limites. 4.5 - Memorial de Cálculo da Meso e Infraestrutura
• Comprimento das travessas • Apoio extremo = 13,00 m • Apoio intermediário = 13,00 m • Comprimento dos pilares (tubulão) = 8,00 m • Travessas extrema e intermediária = 1,40 x 1,60 (m) • Ponte Classe 45 / ITEM 3.5 DA NBR 7188/84
Materiais
Aço comum : CA – 50 fyk = 500 MPa Concreto: Travessa fck = 25 Mpa Pilar fck = 25 MPa
Bibliografia
• NBR 6118/2003, NBR 7187/2003, NBR 8681/2003, NBR 7188/1984
• Fundamentos da técnica de armar - P. B. Fusco
• Técnicas de armar as estruturas de concreto - Péricles B. Fusco
• Construções de concreto - F. Leonhardt / E. Monnig
• Tabelas para dimensionamento de concreto armado – PROMON
• Sub-rotinas básicas do dimensionamento do concreto – Lauro Modesto dos Santos
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 152
4.5.1 - CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
1 - VISTA FRONTAL DAS TRAVESSAS E PILARES
Apoio Extremo
Apoio Intermediário
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 153
2 - SEÇÃO TRANSVERSAL DAS TRAVESSAS, BLOCO E PILAR
Apoio Extremo Apoio Intermediário
3 - PROPRIEDADES E MATERIAIS DAS BARRAS
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 154
• Propriedade 1: viga extrema • Propriedade 2: viga intermediária • Propriedade 3: transversina do apoio e central • Propriedade 4: apoio de neoprene • Propriedade 5 e 6: travessa extrema • Propriedade 7: travessa intermediária • Propriedade 8: tubulão
4 - PROGRAMA DE CÁLCULO
Para a determinação dos esforços solicitantes será utilizado o software de análise estrutural STRAP (Structural Analysis Program), versão 12.0. Trata-se de um conjunto de programas destinados a geração da geometria do modelo , composição de cargas e verificação de resultados.
Para facilitar a construção de modelos estruturais, o programa está subdividido com relação ao tipo
de estrutura em: estruturas planas, grelha, estruturas espaciais e treliças. As etapas de análise de um modelo são as descritas a seguir:
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 155
• Geração da geometria: determinação das propriedades mecânicas das barras e dos elementos;
• Definição das condições de contorno (rótulas, apoios simples, engastes, etc.);
• Definição dos carregamentos considerados (peso próprio, sobrecargas, cargas móveis, vento, etc.);
• Cálculo do modelo;
• Verificação dos resultados. 5 - CARREGAMENTOS
Reações da Superestrutura
Rg1 (viga)
V1 = V2 = V3 = V4 = V5 = 15,6 tf
Rg2 (laje)
V1 = V5 = V3 = 14,0 tf
V2 = V4 = 14,4 tf
Rg3 (barreiras, pavimento e transversina)
V1 = V5 = 16,1 tf
V2 = V4 = 8,6 tf
V3 = 10,1 tf
Rmultidão (ocupando todo o tabuleiro)
Ocupando 100% do tabuleiro. V1 = V5 = 16,5 tf
V2 = V4 = 19,6 tf
V3 = 19,3 tf
Rmultidão (nas faixas laterais do tabuleiro)
Ocupando 2x25% do tabuleiro nas faixa laterais.
V1 = V5 = 15,2 tf
V2 = V4 = 6,5 tf
V3 = 2,3 tf
Ocupando 2x30% do tabuleiro nas faixa laterais.
V1 = V5 = 16,1 tf
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 156
V2 = V4 = 9,4 tf
V3 = 4,1 tf
Rmultidão (na faixa central do tabuleiro)
Ocupando 40% do tabuleiro na faixa central. V1 = V5 = 0,46 tf
V2 = V4 = 10,2 tf
V3 = 15,2 tf
Ocupando 50% do tabuleiro na faixa central.
V1 = V5 = 1,3 tf
V2 = V4 = 13,1 tf
V3 = 16,9 tf
Rveículo (próximo a borda superior)
V1 = 32,5 tf V4 = 0,31 tf
V2 = 12,1 tf V5 = - 0,34 tf
V3 = - 1,3 tf
Rveículo (próximo a borda inferior)
V1 = - 0,34 tf V4 = 12,1 tf
V2 = 0,31 tf V5 = 32,5 tf
V3 = - 1,3 tf
Rveículo (no meio do vão – sobre V3)
V1 = V5 = 1,0 tf
V2 = V4 = 8,1tf
V3 = 29,1 tf
Rveículo (sobre V2)
V1 = 5,7 tf V4 = - 0,76 tf
V2 = 30,8 tf V5 = 0 tf
V3 = 7,7 tf
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 157
Rveículo (sobre V4)
V1 = 0 tf V4 = 30,8 tf
V2 = - 0,76 tf V5 = 5,7 tf
V3 = 7,7 tf
Peso Próprio
Travessa+cortina e travessa
gtravessa+cortina = 2,86 x 2,50 = 7,15 tf/m
gtravessa = 2,45 x 2,50 = 6,13 tf/m
Laje de aproximação, aterro e pavimento
glajeaproximação+aterro+pav = 1,20 x 2,50 + 0,92 x 1,80 + 0,44 x 2,40 = 5,71 tf/m
Aba
gaba = 0,83 x 2,50 = 2,08 tf
Tubulão
gaba = 1,54 x 2,50 = 3,85 tf/m
Solicitações Horizontais
Aceleração e frenagem
Conforme a NBR 7187:2003, a força de frenagem será o maior dos seguintes valores:
- 5% do peso do tabuleiro com as cargas móveis distribuídas, ou
- 30% do peso do veículo tipo
Fa/f = 0,05 x 0,5 x 12,20 x 24,20 = 7,4 tf
Fa/f = 0,3 x 4,50 = 13,5 tf
→ fa/f = 13,5 / 25 = 0,54 tf/nó
Empuxo na cortina
Eterra = (1 / 2) x (1 / 3 ) x 1,8 x 3,052 x 13,00 = 36,3 tf
→ eterra = 36,5 / 9 = 4,03 tf/nó
Empuxo diferencial devido a carga móvel
Hfic = (45 / (6 x 3) + 0,5) x (1 / 1,8) = 1,39
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 158
Fe/d = (1 / 3) x 1,8 x 1,39 x 12,2 x 3,05 = 31,03 tf
→ fe/d = 31,03 / 9 = 3,45 tf/nó
Retração e temperatura
→ Δt = 30o C
Vento
Velocidade Básica = 33 (adotada a de Palmas/TO). Fator Topográfico (terreno plano) = 1,0. Fator de rugosidade e dimensões da edificação (categoria I – rios e classe C – maior dimensão superior a 50 m e adotada uma altura de 40m (por segurança) = 1,20 . fator estatístico (grupo 1) = 1,10
Vk = 30 x 1,0 x 1,20 x 1,1 = 39,60 m/s
Q = 1,6 x Vk²/11 = 191,66 kg / m²
Fv = 0,192 x 24,2 x 4 = 8,6 tf
→ fv = 8,6 / 5 = 1,72 tf/nó
6 - ESFORÇOS DEVIDO A CARGA VERTICAL
Momentos fletores
Mg = g1 + g2 + g3 + g(travessa+cortina) + g(laje de aprox+aterro+pav) + g(aba) + g(tubulão)
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 159
Tubulão do Apoio Extremo
Tubulão do Apoio Intermediário
Mq = q(multidão) + q(veículo)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 160
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 161
Tubulão do Apoio Intermediário
Md = 1,35.Mg + 1,50.Mq
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 162
Tubulão do Apoio Extremo
Tubulão do Apoio Intermediário
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 163
Quadro-resumo
Todos os valores dos quadros-resumo abaixo estão expressos em tf.m. Mg = M(Rg1) + M(Rg2) + M(Rg3) + Mg(travessa+cortina) + Mg(laje de aprox+aterro) + Mg(aba) + Mg(tubulão) Mq = Mq(multidão) + Mq(veículo) Md = 1,35.Mg + 1,50.Mq
Momentos fletores
Momentos (+)Travessa M(R g1) M(R g2) M(R g3) Mg(travessa+cortina) Mg(la+aterro+pav) Mg(tubulão) Mg(aba) M(mult) M(veic) Mgk Mqk M d
Extrema 26.10 23.80 15.00 25.80 20.60 0.00 -3.40 32.80 30.40 107.90 63.20 240.47Intermediária 50.40 45.90 29.30 21.30 0.00 0.00 0.00 63.10 57.50 146.90 120.60 379.22
Momentos ( -)Travessa M(R g1) M(R g2) M(R g3) Mg(travessa+cortina) Mg(la+aterro+pav) Mg(tubulão) Mg(aba) M(mult) M(veic) Mgk Mqk M d
Extrema 24.50 22.20 19.20 28.50 22.70 0.00 3.50 28.50 33.20 120.60 61.70 255.36Intermediária 50.60 45.90 39.00 25.10 0.00 0.00 0.00 59.20 65.30 160.60 124.50 403.56
MomentosTubulão M(R g1) M(R g2) M(R g3) Mg(travessa+cortina) Mg(la+aterro+pav) Mg(tubulão) Mg(aba) M(mult) M(veic) Mgk Mqk M dExtrema 0.02 0.02 0.02 0.00 0.00 0.00 0.00 0.02 0.06 0.05 0.08 0.19
Intermediária 0.04 0.03 0.03 0.00 0.00 0.00 0.00 0.04 0.04 0.10 0.08 0.25
Forças cortantes
Vg = g1 + g2 + g3 + g(travessa+cortina) + g(laje de aprox+aterro+pav) + g(aba) + g(tubulão)
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 164
Tubulão do Apoio Extremo
Tubulão do Apoio Intermediário
Vq = q(multidão) + q(veículo)
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 165
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 166
Tubulão do Apoio Intermediário
Vd = 1,35.Vg + 1,50.Vq
Travessa Extrema
Travessa Intermediária
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 167
Tubulão do Apoio Extremo
Tubulão do Apoio Intermediário
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 168
Quadro-resumo
Vg = V(Rg1) + V(Rg2) + V(Rg3) + Vg(travessa+cortina) + Vg(laje de aprox+aterro) + Vg(aba) + Vg(tubulão) Vq = Vq(multidão) + Vq(veículo) Vd = 1,35.Vg + 1,50.Vq
Forças cortantes máximas
Travessa V(Rg1) V(R g2) V(Rg3) Vg(travessa+cortina) Vg(la+aterro+pav) Vg(tubulão) Vg(aba) V(mult) V(veic) Vgk Vqk Vd
Extrema 23.40 21.30 16.10 27.90 22.20 0.00 0.01 28.20 21.50 110.91 49.70 224.28Intermediária 46.70 42.50 32.20 23.90 0.01 0.00 0.00 56.20 42.80 145.32 99.00 344.68
Tubulão V(Rg1) V(Rg2) V(Rg3) Vg(travessa+cortina) Vg(la+aterro+pav) Vg(tubulão) Vg(aba) V(mult) V(veic) Vgk Vqk Vd
Extrema 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0.01 0.01 0.02 0.04Intermediária 0.01 0.01 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0.01 0.03 0.02 0.06
Força normal
Ng = g1 + g2 + g3 + g(travessa+cortina) + g(laje de aprox+aterro+pav) + g(aba) + g(tubulão)
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 169
Tubulão do Apoio Intermediário
Nq = q(multidão) + q(veículo)
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 170
Tubulão do Apoio Intermediário
Nd = 1,35.Ng + 1,50.Nq
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 171
Tubulão do Apoio Intermediário
Quadro-resumo
Ng = N(Rg1) + N(Rg2) + N(Rg3) + Ng(travessa) + Ng(laje de aprox+aterro) + Ng(tubulão) + Ng(aba) Nq = Nq(multidão) + Nq(veículo) Nd = 1,35.Ng + 1,50.Nq
Forças normais máximas
Tubulão N(Rg1) N(Rg2) N(Rg3) Ng(travesssa
+ cortina) Ng(la+aterro+pav) Ng(tubulão) Ng(aba) N(mult) N(veic) Ngk Nqk Nd
Extrema 39.00 35.40 29.80 46.50 37.10 30.80 2.10 45.80 47.10 220.70 92.90 437.30
Intermediária 78.00 70.80 59.50 39.80 0.00 30.80 0.00 91.50 93.80 278.90 185.30 654.47
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 172
7 - ESFORÇOS DEVIDO A CARGA HORIZONTAL
Momentos fletores (dir. 3)
Mh3 = acel. e frenagem + empuxo na cortina + empuxo dif dev carga móvel + retração e temperatura
Tubulão do Apoio Extremo
Tubulão do Apoio Intermediário
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 173
Md3 = 1,50.Mh3
Tubulão do Apoio Extremo
Tubulão do Apoio Intermediário
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 174
Quadro-resumo
Todos os valores dos quadros-resumo abaixo estão expressos em tf.m. Mh3 = acel. e frenagem + empuxo na cortina + empuxo dif dev carga móvel + retração e temperatura Md3 = 1,50.Mh3
Momentos fletores
Momentos fletores (dir. 2)
Mh2 = vento
Tubulão do Apoio Extremo
Tubulão M(acel e fren) M(emp. na cortina) M(emp. dif. dev. carga móvel) M(ret. e temp.) Mgh Mdh Extrema 24.50 104.00 92.50 -16.20 204.80 307.20
Intermediária 40.80 -1.20 9.40 0.00 49.00 73.50
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 175
Tubulão do Apoio Intermediário
Md2 = 1,50.Mh2
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 176
Tubulão do Apoio Intermediário
8 - ESFORÇOS DEVIDO A CARGA VERTICAL E HORIZONTAL
Momentos fletores (dir. 3)
M3 = g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba) + q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 177
Tubulão do Apoio Intermediário
Md3 = 1,35 x (g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba))
+ 1,5 x (q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento)
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 178
Tubulão do Apoio Intermediário
Momentos fletores (dir. 2)
M2 = g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba) + q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 179
Tubulão do Apoio Intermediário
Md2 = 1,35 x (g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba)) + 1,5 x (q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento
Tubulão do Apoio Extremo
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 180
Tubulão do Apoio Intermediário
Reações de Apoio
R = g1 + g2 + g3 + g(trav+cortina) + g(laje de aprox+aterro) + g(pilar) + g(bloco) + g(aba) + q(mult) + q(veíc) + acel. e frenagem + emp na cortina + emp dif dev carga móvel + retr e temp + vento
Tubulão do Apoio Extremo
Maior Reação de apoio = 315,0 tf
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 181
Tubulão do Apoio Intermediário
Maior Reação de apoio = 468,0 tf
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 182
4.6 - Dimensionamento da Infraestrutura
1 - DIMENSIONAMENTO DAS TRAVESSAS • Dimensionamento das Travessas à Flexão
CONCRETO ARMADO / FLEXÃO SIMPLES - TRAVESSASEsforços solicitantes Extrema + Extrema - Intermediária + Intermediária -Mgk (tfm) 107.90 120.60 146.90 160.60Mqk max (tfm) 63.20 61.70 120.60 124.50Mqk min (tfm)
Propriedades dos materiaisfck (MPa) 25 25 25 25fyk (MPa) 500 500 500 500
Propriedades da seçãobf (cm)hf (cm)bw (cm) 160.00 160.00 160.00 160.00h (cm) 140.00 140.00 140.00 140.00binfhinf
Armadura inferiorφ (mm) (mm) 25.0 25.0 25.0 25.0barras por camada 25 25 40 40cobrimento na armadura (cm) 3.00 3.00 4.00 4.00
Armadura superiorAs' (cm²)d' (cm) 5.00 5.00 5.00 5.00
DIMENSIONAMENTOMd (tfm) 240.5 255.4 379.2 403.6d (cm) 135.8 135.8 134.8 134.8x (cm) 9.38 9.98 15.17 16.19As (cm²) 41.90 44.58 67.78 72.36As' nec. (cm²)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA
MDmax tensões (tfm) 140 151.45 207.20 222.85
MDmin tensões (tfm) 108 120.60 146.90 160.60
ssmax (kgf/cm2) 2593 2650 2432 2455
ssmin (kgf/cm2) 2005 2110 1724 1769
Δss (kgf/cm2) 587 540 708 686
Δσs Admissível (kgf/cm2) 1750 1750 1750 1750
K <1.79 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2) 41.90 44.58 67.78 72.36
CONTROLE DA FISSURAÇÃO
ssmax (kgf/cm2) 2614 2672 2457 2482
ρri 0.032 0.032 0.027 0.027w1 (mm) 0.34 0.35 0.30 0.30w2 (mm) 0.19 0.19 0.20 0.20ELS-W wk ≤ (mm) 0.30 0.30 0.30 0.30K 1.00 1.00 1.00 1.00Ascorr. (cm2) 41.90 44.58 67.78 72.36
Armadura sugerida (9Ø25mm) (9Ø25mm) (14Ø25mm) (15Ø25mm)CG barras (cm) 4.3 4.3 5.3 5.3número de camadas 1 1 1 1
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 183
2 - DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA TRANSVERSAL
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES:Estado Limite Último: 1
gfg = gfq = 1.50
gfg = gfp = 0.90
Estado Limite de Utilização (Combinação Freqüente das Ações):gfg = y1 = 0.50
Nº de Ciclos fsd fadiga (MPa) 85
COEF. DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS: MATERIAIS E ÂNGULO DOS ESTRIBOS:gc = fck (MPa) 20
gs = fyk (MPa) 500 TETA ( ° ) 45a (graus) 90
1.35
1.00
1.4
1.15
1.00
2.00E+06
Modelo de verificação
Modelo I
Modelo II
Estado limite último - Cisalhamento/Torção - Travessas
ESFORÇOS SOLICITANTES:Extrema Intermediária
Vgk (tf) 110.91 145.32Vqkmax (tf) 49.70 99.00Vqkmin (tf) 0.00 0.00Vpk (tf)Tgk (tf m)Tqk (tf m)
PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO:Extrema Intermediária
d (cm) 140.00 140.00bw (cm) 160.00 160.00bainha na alma n nbw útil (cm) 160.00 160.00bitola (mm) (mm) 10 12.5Ramos de estribo 4 4Ae (cm²)hef (cm)uef (cm)
CÁLCULO:VERIFICAÇÃO DO CONCRETO
Extrema Intermediária Vsd (tf) 224 345Vrd2 (tf) 795 795Tsd (tf m) 0 0Trd2 (tf m)Tsd/Trd2+ Vsd/Vrd2 0.28 0.43
DIMENSIONAMENTO CISALHAMENTO
fctm (MPa) 2.21 2.21fctd (MPa) 1.11 1.11Vc = Vco (tf) 149 149Taxa mínima 0.09 0.09Aswmin (cm2/m) 14.15 14.15Asw (cm2/m) 13.83 35.80
DIMENSIONAMENTO TORÇÃOAl/s (pele) (cm2/m) AsT/s (torção) (cm2/m)
VERIFICAÇÃO DA FADIGA CISALHAMENTO
VSdmax (tf) 136 195VSdmin (tf) 111 145sswmax (MPa) 345 267sswmin (MPa) 206 157Dσs (MPa) 139 110Dσsadm (MPa) 85 85K < 1.79 (EB-3) 1.64 1.29Aswcorrig. (cm2/m) 23.20 46.22
Armadura cisalham. (cm2/m) 23.2 46.2Sugerido cisalhamento 4RØ10 c/13,7 4RØ12,5 c/10,8
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 184
3 - DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO
Com os valores obtidos do resultado da aplicação das cargas verticais e horizontais será agora calculado a armação do tubulão.
ν = Nd / (fc x h2) ∴ fc = 0,85.fcd ν.e/h = (ν x (e1 + Md / Nd)) / h ρ = ω x (fc / fs) ∴ fs = fyk / ϒs = 43478 tf/m2 As = ρ x A e1 = h / 30 = 1,40 / 30 = 0,047 m Asmin = 0,5% x 3,14 x (140² / 4) = 76,9 cm²
Cálculo da armação (Tubulão do apoio extremo) Tubulão do apoio extremo Nd = 437,0 tf
Md = √(308,0² + 31,8²) = 309,6 tf.m
ν = 437,0 / (0,85 x 1428,6 x 1,40²) = 0,18 ν.e/h = (0,18 x (0,047 + 309,6 / 437,0)) / 1,40 = 0,097 ∴ ω = 0,34 As = 0,34 x (0,85 x 1428,6 / 43478) x (3,14 x 140² / 4) = 146,1 cm²
Cálculo da armação (Tubulão do apoio intermediário) Tubulão do apoio intermediário Nd = 655,0 tf Md = √(73,5² + 63,7²) = 97,3 tf.m ν = 655,0 / (0,85 x 1428,6 x 1,40²) = 0,28 ν.e/h = (0,28 x (0,047 + 97,3 / 655,0)) / 1,40 = 0,039 ∴ ω = 0 As = Asmin = 76,9 cm²
Volume 3B – Memória de Cálculo de Estruturas BR-242/TO 185
Verificação dos Aparelhos de Apoio
Obra:Local:
Versão 0.0 Atualizada em: 09/10/99Carga permanente 46700 kgf largura do aparelho: // eixo long. obra: 40 cm espessura da chapa externa 3 mm
28700 kgf comprimento do aparelho: 40 cm espessura da chapa interna 3 mmFator majoração cargas vivas 1,5 espessura camada de elastômero: ti 0,8 cm cobrimento vertical 2,5 mmRotação long. permanente 3,10E-04 rad altura total elastômero = n.ti 3,2 cm cobrimento horizontal 4 mmRotação long. acidental 3,10E-04 rad G 10 kgf/cm2 nº de aparelhos para uso 10 unidadesHorizontal long. permanente 0 kgf fyk 2100 kgf/cm2 nº de aparelhos p/ ensaio 0 unidadesHorizontal long. acidental 2000 kgf atrito: concreto (6) ou demais (2) 6 fatorDeslocamento long. permanente 0 cmDeslocamento long. acidental 0 cm
Deslocamento total permanente 0,00 cm Fator de forma ti 12,25Deslocamento total acidental 0,23 cm Fator de forma cobrimento 28,00Tensão normal considerando área total do aparelho 47 kgf/cm2 H total 52,0 mm
Tensão normal com área reduzida 49,4 kgf/cm2 σmáx adm em area reduzida 150 kgf/cm2
Tensão normal permanente com área reduzida 30,4 kgf/cm2 σmínadm em área reduzida 30 kgf/cm2Tmin - deslizamento - cargas permanentes 0,00 cm Volume Unitário 8,320 dm3Tmin - deslizamento - cargas totais 0,44 cm Volume Total para Compra 83,200 dm3Tmin - limitação deslocamento horizontal 0,33 cmTtmáx para estabilidade 64,86 cmSoma das deflexões das camadas internas 0,2024 cm Soma deflexões cam.internas 0,0237 cm
Soma das deflexões das camadas de cobrimento 0,0019 cm Soma deflexões cam. cobrim. 0,0007 cmDeflexão total 0,2042 cm Deflexão total 0,0245 cmRotação admissível pela análise da estabilidade 1,56E-02 rad Rot.adm. por estabilidade (K=1) 3,67E-03 radRotação admissível sem considerar camadas cobrimento 1,55E-02 rad Idem, sem cam. cobrimento (K=1) 3,56E-03 rad
Rotação adicional permanente pelo limite deformação 5 1,33E-02 rad Rot. adm. permanente 2,21E-03 radDeformação de cisalhamento por esforços normais 0,72Deformação de cisalhamento por esforços horizontais 0,06 Volume do neoprene 6,0150 dm3Deformação de cisalhamento devida às rotações 0,23 Volume do aço 2,3050 dm3Deformações totais por cisalhamento no elastômero 1,01 Peso unitário 26,51 kgfDeformações totais por cisalhamento no cobrimento 0,83 Peso total 265,15 kgfEspessura mínima para a chapa interna de aço 0,49 mm
PESO E VOLUME DO APARELHO
Carga acidental
VERIFICAÇÃO PELO UIC-CODE
Aparelhos de apoio de elastômero fretado NEOPREX - EN 1337Ponte sobre o Rio Pistola