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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA JUDICIAL Síntese das deliberações da VI Sessão Ordinária da Comissão Permanente, do Conselho Superior da Magistratura Judicial, realizada em Maputo, no dia 19 de Novembro de 2018. No dia 19 de Novembro de 2018, realizou-se a VI Sessão Ordinária da Comissão Permanente, do Conselho Superior da Magistratura Judicial, na sala de Conferências do Centro de Formação Jurídica e Judiciária, dirigida por Sua Excelência o Presidente deste órgão, Adelino Manuel Muchanga, com os seguintes pontos de agenda: Ponto 1: apreciação de processo disciplinar nº 15/2018, em que são arguidos Mónica Anselma Munguambe e Paulino Destino Pascoal, Escrivães de Direito Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito de Boane. Ponto 2: apreciação de processos de inquérito: nº 10/2017, em que é inquirido Alfredo Manuel Matusse, Juiz de Direito B, da 3ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Gaza; nº 12/2018, em que é inquirido Pionésio Alberto Languana, Juiz de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Gurué, Província da Zambézia Ponto 3: apreciação de processos de auditoria do Cofre Geral dos Tribunais: auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito do Ile, Província da Zambézia; auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Mocuba, Província da Zambézia. auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Massinga, Província de Inhambane; auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Zavala, Província de Inhambane; auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial da Cidade de Inhambane. Ponto 4: apreciação da proposta de substitutos legais dos Juízes do Tribunal Judicial da Província de Gaza.

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA JUDICIAL Síntese das deliberações da VI Sessão Ordinária da Comissão Permanente, do Conselho Superior da Magistratura Judicial, realizada em Maputo, no dia 19 de Novembro de 2018. No dia 19 de Novembro de 2018, realizou-se a VI Sessão Ordinária da Comissão Permanente, do Conselho Superior da Magistratura Judicial, na sala de Conferências do Centro de Formação Jurídica e Judiciária, dirigida por Sua Excelência o Presidente deste órgão, Adelino Manuel Muchanga, com os seguintes pontos de agenda: Ponto 1: apreciação de processo disciplinar nº 15/2018, em que são arguidos

Mónica Anselma Munguambe e Paulino Destino Pascoal, Escrivães de Direito

Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito de Boane.

Ponto 2: apreciação de processos de inquérito:

nº 10/2017, em que é inquirido Alfredo Manuel Matusse, Juiz de Direito B, da 3ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Gaza;

nº 12/2018, em que é inquirido Pionésio Alberto Languana, Juiz de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Gurué, Província da Zambézia

Ponto 3: apreciação de processos de auditoria do Cofre Geral dos Tribunais:

auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito do Ile, Província da Zambézia;

auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Mocuba, Província da Zambézia.

auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Massinga, Província de Inhambane;

auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Zavala, Província de Inhambane;

auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial da Cidade de Inhambane.

Ponto 4: apreciação da proposta de substitutos legais dos Juízes do Tribunal Judicial da Província de Gaza.

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Ponto 5: apreciação dos planos de férias dos Tribunais Superiores de Recurso e Judiciais de Província. Ponto 6: apreciação da proposta de nomeação definitiva de Mónica Silvina

Rupia Lopes, Juíza de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Mocímboa da Praia. Ponto 7: apreciação da proposta de cessação de funções de Ângela de Jesus

Lino Lopes, como Juíza Presidente da 4ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete e nomeação de João Eusébio Victorino, em comissão de serviço, para a mesma secção, subscrita pelo Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Província de Tete. Ponto 8: apreciação da comunicação de cumprimento da pena de inactividade aplicada a Efigénio José Baptista, Juiz de Direito D, da 3ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete, subscrita pelo Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Província de Tete. Ponto 9: apreciação da proposta de movimentação de magistrados no Tribunal Judicial da Província de Maputo, subscrita pela Juíza Presidente do mesmo tribunal.

Ponto 10: apreciação das propostas de indicação de magistrados para os Tribunais Judiciais da Cidade de Chimoio e Distritos de Gondola e Quissanga, subscritas pelos Juízes Presidentes dos Tribunais Judiciais da Província de Manica e Cabo – Delgado.

Ponto 11: apreciação das respostas à Circular nº 05/CSMJ/CP/2018, de 03 de Outubro, sobre vagas existentes nos Tribunais Judiciais de Distrito.

Ponto 12: ratificação da autorização para indicação de substituto para o Tribunal Judicial do Distrito de Mandimba.

Ponto 13: apreciação do pedido de colocação na 4ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Nampula, subscrito por Belarmino Vicente Chambane, Juiz de Direito C, do Tribunal Judicial do Distrito de Eráti – Namapa.

Ponto 14: apreciação do pedido de colocação, num dos Tribunais da Cidade de Maputo, subscrito por Natércia Angelina Mendes Barata, Juíza Desembargadora, da Secção de Recurso do Tribunal Judicial da Província de Nampula.

Ponto 15: apreciação da informação sobre a efectividade de Anicha Ismael de

Sousa, Escrivã de Direito Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito de Cahora – Bassa, remetida ao Conselho Superior da Magistratura Judicial pelo Tribunal Judicial da Província de Tete.

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Ponto 16: apreciação da participação, subscrita por Moisés Jamine Nhamene, Juiz de Direito C, da Secção da Instrução Criminal do Tribunal Judicial da Província de Nampula, em que é visado Nazimo Aly Mussá, Procurador da República da Província de Nampula.

Ponto 17: apreciação de exposições visando magistrados judiciais:

Saharco Group Company, Lda, em que é visado Ernesto Véquina Pedro

Mueha, Juiz Desembargador, do Tribunal Judicial da Província de Manica;

Momade Namaca Ussene, em que é visado Alberto José Assane, Juiz de Direito A, da 1ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Nampula;

Consultório Médico Boa Saúde, em que é visado Óscar do Carmo

Francisco Basílio, Juiz de Direito A, da Secção Comercial do Tribunal Judicial da Província de Nampula;

Sulinda Aurora Miguel Jeremias; Nazimo Aly Mussá, em que é visado Móises Jamine Nhamene, Juiz de

Direito C, da Secção da Instrução Criminal do Tribunal Judicial da Província de Nampula;

Abdul Samad, em que é visado Acácio José Mitilage, Juiz de Direito C, do Tribunal Judicial do Distrito de Matutuíne, Província de Maputo;

Serafim Miguel Samboco, em que é visado John Suade Ussene, Juiz de Direito B, da 1ª Secção do Tribunal de Menores da Cidade de Maputo;

Salvador Guerra, em que são visados Boliz Júlio, Juiz de Direito C, do Tribunal Judicial do Distrito de Cuamba e Jorge Mário Jorge, Delegado do IPAJ, delegação de Cuamba;

Sandra Dominga Miguel Pessane, em que é visado David Wilson

Macuha, enquanto Juiz de Direito C, da 7ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo;

José Mandima Mateus, em que é visado Valdemiro Carlos Valentim,

enquanto Juiz de Direito A, da 4ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Sofala;

Lídia Romão Gulele, em que é visada Helena Osvalda Matola, Juíza de Direito C, da 2ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumu.

Ponto 18: apreciação do processo de sindicância nº 02/2018, realizada na 4ª secção do Tribunal Judicial da Província de Tete.

Ponto 19: apreciação do pronunciamento de Evandra Gonçalo Uamusse, Juíza de Direito C, da 6ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, relativamente à informação do Provedor de Justiça.

Ponto 20: apreciação das informações do Provedor de Justiça, em que são visados os Juízes da 2ª Secção do Tribunal Superior de Recurso de Maputo (2 informações), Tribunal Superior de Recurso de Maputo, 2ª e 3ª Secções do Tribunal Judicial da Província de Maputo, 3ª e 12ª Secções do Tribunal Judicial

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da Cidade de Maputo e 2ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumu. Ponto 21: apreciação do pedido de fiscalização à tesouraria da 2ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo, subscrito por Zelma Graciete Retagi.

Ponto 22: ratificação dos pedidos de audição de magistrados. Ponto 23: Diversos. Nesta sessão estiveram presentes os seguintes membros:

Maria Teresa Valente

Romana Luís de Camões

Pedro Amós Cambula

Alexandre Argito Menato Chivale

Luís João de Deus Malauene

Elisa João Samuel Estiveram, ainda, presentes na apreciação dos pontos relativos ao exercício da função disciplinar sobre os oficiais de justiça, os seguintes membros:

Maria Fernanda Monteiro Gelane Nehama

Arlete Carlos José Cabral Tembe

Carlota Justino Zandamela.

Estiveram ausentes, por motivos devidamente justificados, os seguintes membros:

João António da Assunção Baptista Beirão;

Maria Teresa de Sousa Coutinho. Apresenta-se, em seguida, a síntese das deliberações relativas a cada um dos pontos da agenda. Ponto 1: apreciação de processo disciplinar nº 15/2018, em que são arguidos Mónica Anselma Munguambe e Paulino Destino Pascoal, Escrivães de Direito Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito de Boane DELIBERAÇÃO Nº 171/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo disciplinar nº 15/2018, em que são arguidos Mónica Anselma Munguambe e

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Paulino Destino Pascoal, Escrivães de Direito Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito de Boane, e deliberou nos seguintes termos: Relativamente a Mónica Munguambe:

1. julgar improcedente a questão prévia suscitada, na qual refere que “entende que nesta altura do processo não é admissível a reelaboração da nota de acusação e nova defesa, tendo em conta as fases do processo previstas no EGFAE”, na medida em que não se trata da inclusão de uma fase não prevista na lei, mas tão-somente da correcção das irregularidades que a nota de acusação continha, de modo a que aquela pudesse exercer amplamente o seu direito de defesa. Ademais, não existe na lei qualquer dispositivo legal que impeça ao órgão decisório de tomar medidas com vista a correcção de irregularidades ou realização de diligências adicionais;

2. importa, ainda, referir que, ao contrário do que alega a co-arguida, o

artigo 118 do EGFAE não se trata de um numerus clausus, mas sim de numerus apertos, isto é, admite a inclusão de outras fases no processo, que se repercutam necessárias;

3. neste sentido, dispõe o artigo 91, nº 3 do Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pelo Decreto nº 5/2018, de 26 de Fevereiro (REGFAE) que finda a produção de prova oferecida pelo arguido, pode ser ordenada diligência complementar quando se repercute indispensável para o esclarecimento da verdade;

4. julgar improcedente a prescrição suscitada pela mesma co-arguida, pois os factos de que a mesma vem acusada abrangem o período de Janeiro de 2015 a Maio de 2017, sendo que a auditoria a Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Boane teve o seu início no dia 16 de Junho de 2017, portanto, antes de decorridos os 3 anos sobre a data em que as infracções foram cometidas, previstos no artigo 89, nº 1 do EGFAE;

5. portanto, a realização da auditoria, no período de 12 a 16 de Junho de 2017 (cfr. fls. 4 do processo de inquérito) suspendeu o prazo de prescrição, atento ao que dispõe o artigo 89, nº 2 do EGFAE, na medida em que a auditoria constituiu um processo de averiguação dos factos que foram denunciados pelo Procurador da República Distrital, afecto naquele tribunal;

6. julgar provados os factos constantes da nota de acusação de fls. 113 a 125 dos autos, concretamente:

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a) ter, na qualidade de gestora das contas do Estado nºs 4131812110001 e 4131899410001, ambas domiciliadas no Banco Comercial de Investimentos, no mês de Janeiro de 2015, arrecadado para a mesena, na conta de custas judiciais, o montante de 2.614,40Mt, entretanto, emitido o cheque nº 24143273, no montante de 32.614,40Mt, apoderando-se, fraudulentamente do montante de 30.000,00Mt, ficando, assim, com o canhoto do cheque registado o valor de 2.614,40Mt, conforme prova o documento de fls. 60 do processo em apenso;

b) ter, no mês de Março do mesmo ano, usado os mesmos artifícios

fraudulentos e viciado o cheque nº 25394734, no valor de 10.677,28Mt, e sacado 26.312,80Mt, estando em desfalque o valor de 15.635,52Mt;

c) ter, no mês de Abril de 2015, arrecadado a receita para a mesena de 7.328,88Mt e levantado, mediante cheque nº 25394746, o valor de 31.843,02Mt, estando à responsabilidade da arguida, o valor de 24.514,14Mt;

d) ter, no mês de Maio de 2015, através do cheque nº 25394761, levantado em seu nome, segundo extracto bancário de fls. 18 e fotocópia do cheque de fls.57, o valor de 80.000,00Mt, cujo canhoto não foi achado pela auditoria do cofre e nem pela equipa de inquérito, entretanto, na mesena do mês consta registado o valor de 22.120,00Mt;

e) ter, no mês de Junho de 2015, arrecadado a receita para a mesena, no valor de 13.310,09Mt e, por meio de cheque nº 25394787, levantado o valor de 40.348,51Mt, tendo defraudado, em proveito próprio, o valor de 27.838,42Mt;

f) ter, no mês de Julho de 2015, arrecadado a receita de 20.051,59Mt, tendo levantado o valor de 38.735,39Mt (conforme o extracto de fls. 22 do processo em apenso), ficando indevidamente à sua responsabilidade, com o montante de 18.683,80Mt;

g) ter, em Setembro de 2015, arrecadado a receita de custas para a mesena no valor de 11.977,29Mt e, mediante cheque nº 26413229, levantado o montante de 23.413,35Mt, tendo ficado, indevidamente, com a diferença de 11.436,06Mt;

h) ter, em Outubro de 2015, arrecadado o valor de 7.934,40 para a mesena, e, através do cheque nº 26413247, efectuado o levantamento do montante de 26.541,46Mt, ficando com a diferença defraudada de 18.607,06Mt;

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i) ter no mês de Novembro de 2015, sido arrecadado para a mesena o montante de 13.321,37Mt e, mediante cheque nº 26413262, levantado o valor de 29.490,57Mt, ficando em desfalque o montante de 16.169,20Mt;

j) ter, em Dezembro de 2015, arrecado o valor de 36.321,96Mt e, mediante cheque nº 27860355, sacado o valor de 63.892,52Mt, tendo ficado, em proveito próprio, com o montante de 27.570,56Mt;

k) ter, no ano de 2015, sacado indevidamente das contas do Estado o valor de 240.455,00Mt, subtraindo a parcela de 12.467Mt, que a arguida provou ter pago aos oficias, no mês de Agosto (vide fls. 23 dos autos);

l) em Janeiro de 2016, confrontando o livro de mesena foi constatado ter sido arrecadado o valor de 11.444,47Mt de receita e, por meio de cheque nº 27860374, a arguida sacou no Banco o montante de 28.373,67Mt, estando em desfalque a quantia de 16.929,64Mt;

m) ter, em Fevereiro de 2016, arrecadado para a mesena o montante de 12.816,81Mt e, mediante cheque nº 27860405, sacado o valor de 39.053,76Mt, estando em desfalque, à responsabilidade da arguida, o montante de 26.915,86Mt;

n) ter, em Março de 2016, arrecadado para a mesena o montante de 12.137,90Mt e, por meio de cheque nº 278604310, sacado o valor de 39.053,76Mt, estando em desfalque o valor de 26.915,86Mt;

o) ter, em Abril de 2016, arrecadada a receita para a mesena, no montante de 9.449,94Mt sacado, mediante cheque nº 28873050, o valor de 24.710,25Mt, ficando ilicitamente com a diferença de 15.260,31Mt;

p) ter, em Maio de 2016, arrecadado a receita da mesena de 10.360,97Mt, e com o cheque nº 28873081, sacado o valor de 26.280,37Mt, ficado com a diferença em desfalque na quantia de 15.919,40Mt;

q) ter, em Junho de 2016, arrecadado para a mesena a quantia de 24.814,78Mt e, por meio de cheque nº 28873089, sacado o montante de 53.008,78Mt, ficando em desfalque à sua responsabilidade o valor de 28.194,00Mt;

r) ter, em Julho de 2016, arrecadado a receita da mesena de 44.625,04Mt e, mediante cheque nº 28873108, sacado o valor de 69.942,64Mt, estando em desfalque à sua responsabilidade o valor de 25.317,60Mt;

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s) ter, em Agosto de 2016, arrecadado a receita de mesena na quantia de 74.654,56Mt e, mediante cheque nº 29782327, sacado o valor de 83.549,48Mt, ficando em desfalque à sua responsabilidade o montante de 7.964,97Mt;

t) ter, em 2016, a soma dos valores em desfalque, não justificados, à responsabilidade da arguida sido de 145.368,00Mt, depois de ter justificado as parcelas de 11.460,05Mt, 5.754,00Mt, 14.090,35Mt e 9.853,64Mt, referentes aos meses de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro, respectivamente, que provou ter usado os valores no pagamento de oficiais de diligências (vide mapa de fls. 24);

u) ter, de forma reiterada, acrescentado valores nos cheques, para além do valor global apurado no mês em causa, tudo com vista a obtenção de ganhos ilícitos em proveito próprio, preenchendo, assim, os livros de forma irregular, para encobrir as viciações dos cheques;

v) ter, para o alcance dos seus objectivos, emitido cheques destinados ao pagamento de emolumentos aos funcionários e magistrados, juntando, para o efeito, os valores para pagamento de taxas emolumentares aos defensores oficiosos e ad-hoc, bem como caminhos aos oficiais de diligências e, mesmo assim, arriscado em deixar espaço em branco no inicio de cada cheque, sem inutilizar, para permitir que, depois de recolher a assinatura do juiz, pudesse acrescentar algum dígito em algarismos, o que permitia, de forma continua, sacar valores a mais do que vem na mesena;

w) ter a arguida procedido a alguns pagamentos aos magistrados, fora do limite estabelecido por lei, como se pode alcançar dos documentos de fls. 64 e 65 do processo de auditoria, em anexo;

7. considerar que com a sua conduta, a co-arguida Mónica Anselma

Benjamim Munguambe, violou os deveres previstos nas alíneas a) – respeitar a Constituição da República, as demais leis e órgãos do poder do Estado (…) e h) – não praticar desvio de fundos do Estado, do artigo 42 e, ainda, o nº 1, alínea b) – cumprir exacta, pronta e lealmente as ordens e instruções legais dos seus superiores hierárquicos, relativas ao serviço e nº 2, alínea b) – não praticar actos administrativos que privilegiam interesses estranhos ao Estado em detrimento da eficácia dos serviços, ambos do artigo 43 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pela Lei nº 10/2017, de 1 Agosto (EGFAE), conjugados com as alíneas a) – desempenhar as funções com observância do princípio da legalidade e b) – desempenhar as funções com honestidade, seriedade, imparcialidade e dignidade, do nº 2, do artigo 14 do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos

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Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 9/2017, de 21 de Julho;

8. julgar provadas as circunstâncias agravantes previstas no nº 1, alíneas a) – a acumulação de infracções e d) – a gravidade das infracções, e nº 2 – o dever de não cometer a infracção (pois desempenhava uma função de chefia do cartório judicial), do artigo 100 do EGFAE;

9. julgar não provadas quaisquer circunstâncias atenuantes.

10. considerar que o comportamento da co-arguida é punível com as sanções previstas nos artigos 93, nº 2, alínea a) – repreensão pública, 95, alínea k) – despromoção e 97, alíneas b) e f) - expulsão, todos do EGFAE;

11. aplicar a co - arguida Mónica Munguambe a pena de expulsão, nos termos dos artigos 97, alíneas b) e f), 100, nº 3, ambos do EGFAE, conjugado com os artigos 14, nº 1 e 31, ambos do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 9/2017, de 21 de Julho;

12. ordenar que sejam extraídas cópias dos autos e remetidas à

Procuradoria-Geral da República, por haver elementos que indiciam o

cometimento de infracções de natureza criminal.

Relativamente a Paulino Destino Pascoal

1. julgar improcedente a questão prévia suscitada, segundo a qual “não está prevista na lei a figura de nova nota de acusação”, na medida em que não se trata da inclusão de uma fase não prevista na lei, mas tão-somente da correcção das irregularidades que a nota de acusação continha, de modo a que aquele pudesse exercer amplamente o seu direito de defesa. Ademais, não existe na lei qualquer dispositivo legal que impeça ao órgão decisório de tomar medidas com vista a correcção de irregularidades ou realização de diligências adicionais;

2. importa, ainda, referir que o artigo 118 do EGFAE não se trata de um

numerus clausus, mas sim de numerus apertos, isto é, admite a inclusão de outras fases no processo, que se repercutam necessárias;

3. neste sentido, dispõe o artigo 91, nº 3 do Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pelo Decreto nº 5/2018, de 26 de Fevereiro (REGFAE) que finda a produção de prova oferecida pelo

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arguido, pode ser ordenada diligência complementar quando se repercute indispensável para o esclarecimento da verdade;

4. julgar improcedente a afirmação do co-arguido segundo a qual “o instrutor cometeu as mesmas irregularidades e não fez referência a sequer uma circunstância atenuante”, pois, conforme se pode constatar a fls. 154 a 164, constam da acusação todos os elementos obrigatórios fixados pelo artigo 115, nº 5 do EGFAE, concretamente: o prazo para o arguido apresentar, querendo, a sua defesa escrita ou oral, a infracção ou infracções de que é acusado, a data e local em que foram praticadas e outras circunstâncias pertinentes, bem como as circunstâncias atenuantes e agravantes, se as houver e, ainda, a referência aos preceitos legais infringidos e as sanções aplicáveis.

5. conforme se pode constatar, nos termos do preceito legal anteriormente citado, o instrutor só faz menção as circunstâncias atenuantes e agravantes se considerar que as mesmas existem. Não é obrigatório o instrutor elencar circunstâncias atenuantes quando, do seu ponto de vista, considera que as mesmas não existem no caso concreto.

6. julgar provados os factos constantes da nota de acusação de fls. 113 a 125 dos autos, concretamente: a) ter, na qualidade de gestor das contas do Estado nºs 4130075810001 e

4131220410001, ambas domiciliadas no Banco Comercial de Investimentos, em Janeiro de 2015, arrecadado a receita total para a mesena, no valor de 31.891,57Mt e, no uso de manobras fraudulentas, levantado, mediante cheque nº 24700137, o montante de 40.465,03Mt, lesando, assim, o Estado, em proveito pessoal, no valor de 8.573,46Mt;

b) ter ainda, no decurso do mesmo mês, voltado a emitir o cheque nº 24700148, no valor de 623,35Mt, a favor da senhora Sónia Ezequiel, tendo viciado o cheque e sacado 10.623,35Mt, tendo ficado indevidamente com 10.000,00Mt;

c) ter, no mês de Março de 2015, arrecadado como receita para a mesena, o montante de 59.501,69Mt e, por meio do cheque nº 247001511, procedido ao levantamento do valor de 67.383,48Mt, ficando em desfalque, à sua responsabilidade, o valor de 7.881,79Mt;

d) ter, no mês de Abril de 2015, sido arrecadada a receita para a mesena de 28.361,59Mt, tendo levantado por meio de cheque nº 24700162, o valor de 32.267,31Mt, ficando em proveito próprio com a quantia de 3.905,72Mt;

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e) ter, no mesmo mês, voltado a emitir o cheque nº 24700161, em nome pessoal, no valor constante do canhoto de 4.431,37Mt, tendo sido sacado, por viciação de algarismos, o valor de 24.431,37Mt, ficando fraudulentamente com o montante de 20.000,00Mt;

f) ter, no mês de Maio de 2015, sido arrecadada a receita para a mesena de 65.173,15Mt e, mediante cheque nº 24700173, sacado o montante de 73.890,31Mt, ficando de forma fraudulenta com o valor de 8.717,17Mt;

g) ter, no mesmo mês, emitido o cheque nº 24700176 no valor de 3.840,00Mt, tendo viciado o cheque e levantado do Banco o montante de 13.840,00Mt, prejudicando, assim, o Estado no montante de 10.000,00Mt, em proveito pessoal;

h) ter, ainda, no mês de Maio, passado o cheque nº 24700182 e levantado o montante de 9.600,00Mt, não se encontrando registado em nenhum livro de registo obrigatório;

i) ter, no mês de Junho de 2015, arrecadado para a mesena respectiva, o valor total de 91.018,51Mt e, mediante cheque nº 24700193, procedido ao levantamento do montante de 98.172,18Mt, criando a diferença fraudulenta de 7.153,67Mt;

j) ter, em Julho de 2015, arrecadada a receita total para a mesena de 149.966,09Mt e, por meio de cheque nº 24700194, sacado o valor de 165.963,74Mt, estando em desfalque o valor de 15.997,65Mt;

k) ter, o arguido, de forma reiterada, praticado actos contrários a lei, orquestrando manobras fraudulentas, com vista a obtenção de ganhos ilícitos, falsificando documentos e viciando cheques;

l) a soma das quantias levantadas de forma fraudulenta, por meio de viciação de cheques e acréscimo de alguns algarismos nas iniciais dos cheques em causa, à responsabilidade do arguido, totalizam o montante de 103.112,29Mt;

7. considerar que com a sua conduta o co-arguido Paulino Destino

Pascoal, violou os deveres previstos nas alíneas a) – respeitar…as demais leis e órgãos do poder do Estado e outras entidades públicas e h) – não praticar desvio de fundos do Estado, do artigo 42 e alínea b) – cumprir exacta, pronta e lealmente as ordens e instruções legais dos seus superiores hierárquicos, relativas ao serviço, do nº 1, do artigo 43, e, ainda, o nº 2, alínea b) – não praticar

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actos administrativos que privilegiam interesses estranhos ao Estado em detrimento da eficácia dos serviços, do artigo 43, todos do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pela Lei nº 10/2017, de 1 Agosto (EGFAE);

8. julgar provadas as circunstâncias agravantes previstas no nº 1, alíneas a) – a acumulação de infracções e d) – a gravidade das infracções, e nº 2 – o dever de não cometer a infracção (pois desempenhava uma função de chefia do cartório judicial), do artigo 100 do EGFAE.

9. considerar que o comportamento do co-arguido é punível com as sanções previstas nos artigos 93, nº 2, alínea a) – repreensão pública, 95, alínea k) – despromoção e 97, alíneas b) e f) - expulsão, todos do EGFAE;

10. aplicar ao co - arguido Paulino Destino Pascoal a pena de expulsão, nos termos dos artigos 97, alíneas b) e f), 100, nº 3, ambos do EGFAE, conjugado com os artigos 14, nº 1 e 31, ambos do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 9/2017, de 21 de Julho;

11. ordenar que sejam extraídas cópias dos autos e remetidas à

Procuradoria-Geral da República, por haver elementos que indiciam o

cometimento de infracções de natureza criminal.

Ponto 2: apreciação de processos de inquérito DELIBERAÇÃO Nº 172/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de

inquérito nº 10/2017, em que é inquirido Alfredo Manuel Matusse, Juiz de Direito B, da 3ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Gaza, e deliberou nos seguintes termos:

1. ordenar a instauração de um processo disciplinar contra Adélia

Arminda da Gloria Beca e Filimão Faustino Manhique, Ajudante de

Escrivã de Direito e Oficial de Diligências Provincial, ambos da 3ª Secção Tribunal Judicial da Província de Gaza, nos termos dos artigos 27 e 29 do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 9/2017, de 21 de Julho, e 140, nº 3, alínea d), do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

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2. nomear Isaías Amós Duvane, Juiz de Direito B, instrutor dos autos. DELIBERAÇÃO Nº173 /CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO

O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de

inquérito nº 12/2018, em que é inquirido Pionésio Alberto Languana, Juiz de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Gurué, Província da Zambézia, e deliberou nos seguintes termos: Único: ordenar o arquivamento do processo de inquérito nº 12/2018, por não existirem elementos que comprovem o cometimento de infracções disciplinares pelo inquirido.

Ponto 3: apreciação de processos de auditoria do Cofre Geral dos Tribunais DELIBERAÇÃO Nº 174/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito do Ile, Província da Zambézia, e deliberou nos seguintes termos:

1. ordenar a instauração de um processo disciplinar contra Maurício

Nomualamuala, Escrivão de Direito Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito do Ile, nos termos dos artigos 27 e 29 do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 9/2017, de 21 de Julho, e 140, nº 3, alínea d), do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

2. nomear Dani Olímpio Metequeta, Escrivão de Direito Provincial,

instrutor dos autos. DELIBERAÇÃO Nº 175/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a Deliberação nº 40/CAC/2018, de 04 de Setembro, do Conselho Administrativo do Cofre dos Tribunais, resultante da auditoria a delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Massinga, remetido ao Conselho Superior da Magistratura Judicial pelo Cofre dos Tribunais, e deliberou nos seguintes termos:

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1. ordenar a instauração de um processo disciplinar contra Fernando

Feliciano Tomo, Juiz de Direito C, nos termos dos artigos 98 e 140, nº 3, alínea a), ambos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

2. nomear Carlos Fernando Pedro, Juiz de Direito B, instrutor dos autos, estando desde já autorizada a audição do arguido, sempre que tal se considerar necessário, nos termos do artigo 49, do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

DELIBERAÇÃO Nº 176/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Mocuba, Província da Zambézia, e deliberou nos seguintes termos:

Único: ordenar o arquivamento do processo de auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Mocuba, por inexistência de elementos de índole disciplinar. DELIBERAÇÃO Nº 177/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial do Distrito de Zavala, Província de Inhambane, e deliberou nos seguintes termos:

1. ordenar a instauração de um processo disciplinar contra Silvino Safiel, Escrivão de Direito Distrital, nos termos dos artigos 27 e 29 do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 9/2017, de 21 de Julho, e 140, nº 3, alínea d), do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

2. nomear Benilde Alberto Milau, Escrivã de Direito Provincial, instrutora dos autos.

DELIBERAÇÃO Nº 178/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de

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auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial da Província de Inhambane, e deliberou nos seguintes termos: Único: aplicar a pena de advertência aos auditados Ricardo António

Nhanguliane, Juiz de Direito C, e Rafael Fernando, Escrivão de Direito Provincial, nos termos dos artigos 64, nºs 1, alínea a) e 3, 65, 84 e 140, nº 3, alínea a), todos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março, e artigos 90, nº 1, alínea a), 91, nº 1, alínea a), 92 e 107, nº 2, todos do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pela Lei nº 10/2017, de 01 de Agosto, conjugado com os artigos 26 e 29, ambos do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 09/2017, de 21 de Julho. DELIBERAÇÃO Nº 179/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de auditoria realizada à Delegação do Cofre do Tribunal Judicial da Cidade de Inhambane, e deliberou nos seguintes termos:

1. aplicar a pena de advertência aos auditados David David Foloco, Juiz de Direito C, e Bistiro Julião Silva Gulane, Escrivão de Direito Distrital, nos termos dos artigos 64, nºs 1, alínea a) e 3, 65 , 84 e 140, nº 3, alínea a), todos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março, e artigos 90, nº 1, alínea a), 91, nº 1, alínea a), 92 e 107, nº 2, todos do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pela Lei nº 10/2017, de 01 de Agosto, conjugado com os artigos 26 e 29, ambos do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 09/2017, de 21 de Julho.

2. recomendar a David David Foloco, Juiz de Direito C, que proceda, caso não o tenha feito, ao reembolso do valor do cofre, na quantia de 6.200,00Mt, indevidamente utilizado.

Ponto 4: apreciação da proposta de substitutos legais dos Juízes do Tribunal Judicial da Província de Gaza DELIBERAÇÃO Nº 180/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a proposta de

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substitutos legais dos Juízes do Tribunal Judicial da Província de Gaza, e deliberou aprovar. Ponto 5: apreciação dos planos de férias dos Tribunais Superiores de Recurso e Judiciais de Província DELIBERAÇÃO Nº181 /CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou os planos de férias dos Tribunais Superiores de Recurso de Maputo, Beira e Nampula, dos Tribunais de Polícia e de Menores da Cidade de Maputo, dos Tribunais Judiciais das Províncias de Sofala, Niassa, Inhambane, Zambézia, Tete, Manica, Cabo – Delgado, Gaza e Nampula, e deliberou aprovar. Ponto 6: apreciação da proposta de nomeação definitiva de Mónica Silvina

Rupia Lopes, Juíza de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Mocímboa da Praia. DELIBERAÇÃO Nº182 /CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a proposta de nomeação definitiva de Mónica Silvina Rupia Lopes, Juíza de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Mocímboa da Praia, e deliberou nos seguintes termos: Único: prorrogar o período probatório por 6 (seis) meses, nos termos do artigo 10, nº 3, in fine, do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 11 de Março, em virtude de estar a correr termos um processo de inquérito contra a magistrada. Ponto 7: apreciação da proposta de cessação de funções de Ângela de Jesus

Lino Lopes como Juíza Presidente da 4ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete e nomeação de João Eusébio Victorino, em comissão de serviço para a mesma secção, subscrita pelo Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Província de Tete. DELIBERAÇÃO Nº 183/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a proposta de cessação de funções de Ângela de Jesus Lino Lopes como Juíza Presidente da

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4ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete e nomeação de João Eusébio

Victorino, em comissão de serviço para a mesma secção, subscrita pelo Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Província de Tete, e deliberou nos seguintes termos:

1. não se opor, nos termos da alínea h), do nº 1, do artigo 54, da Lei nº 24/2007, de 20 de Agosto, Lei da Organização Judiciária, à cessação de funções de Ângela de Jesus Lino Lopes, como Juíza Presidente da 4ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete;

2. não se opor, nos termos da alínea f), do nº 1, do artigo 54, da Lei nº 24/2007, de 20 de Agosto, Lei da Organização Judiciária, à nomeação de João Eusébio Victorino, como Juiz Presidente da 4ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete.

Ponto 8: apreciação da comunicação de cumprimento da pena de inactividade aplicada a Efigénio José Baptista, Juiz de Direito D, da 3ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete, subscrita pelo Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Província de Tete. DELIBERAÇÃO Nº184/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a comunicação de cumprimento da pena de inactividade aplicada a Efigénio José Baptista,

Juiz de Direito D, da 3ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Tete, subscrita pelo Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Província de Tete, e deliberou nos seguintes termos: Único: considerar cumprida a pena de 90 dias de inactividade, aplicada a Efigénio José Baptista, Juiz de Direito D, por deliberação nº 44/CSMJ/P/2018, de 22 de Junho, com efeitos a partir de 02 de Outubro de 2018. Ponto 9: apreciação da proposta de movimentação de magistrados no Tribunal Judicial da Província de Maputo, subscrita pela Juíza Presidente do mesmo tribunal.

DELIBERAÇÃO Nº185/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a proposta de movimentação de magistrados no Tribunal Judicial da Província de Maputo,

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subscrita pela Juíza Presidente do mesmo tribunal, e deliberou recomendar que aguarde melhor oportunidade. Ponto 10: apreciação das propostas de indicação de magistrados para os Tribunais Judiciais da Cidade de Chimoio, Distritos de Gondola e Quissanga, subscritas pelos Juízes Presidentes dos Tribunais Judiciais da Província de Manica e de Cabo-Delgado.

DELIBERAÇÃO Nº 186/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou as propostas de indicação de magistrados para os Tribunais Judiciais da Cidade de Chimoio, Distritos de Gondola e Quissanga, subscritas pelos Juízes Presidentes dos Tribunais Judiciais da Província de Manica e de Cabo-Delgado, e deliberou nos seguintes termos:

1. nomear Abiba Jamal Ismael, Juíza de Direito D, provisória, do Tribunal Judicial do Distrito de Quissanga, nos termos dos artigos 140, nº 3, alínea a), 9, nº 1, alínea f) e nº 2, e 10, nº 1, todos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2011, de 11 de Janeiro;

2. não se opor, nos termos da alínea f), do nº 1, do artigo 54, da Lei nº 24/2007, de 20 de Agosto, Lei da Organização Judiciária, à nomeação de Abiba Jamal Ismael, como Juíza Presidente do Tribunal Judicial do Distrito de Quissanga;

3. ordenar a emissão de uma circular a todos os Juízes de Direito C e D, comunicando sobre a existência de vagas nos tribunais abaixo indicados, devendo os candidatos manifestar o seu interesse por escrito e indicar a sua disponibilidade, no prazo de 5 dias:

4ª Secção (cível), do Tribunal Judicial da Cidade de Chimoio;

2 ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Gondola.

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Ponto 11: apreciação das respostas à Circular nº 05/CSMJ/CP/2018, de 03 de Outubro, sobre vagas existentes nos Tribunais Judiciais de Distrito.

DELIBERAÇÃO Nº 187/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou as respostas à Circular nº 05/CSMJ/CP/2018, de 03 de Outubro, sobre vagas existentes nos Tribunais Judiciais de Distrito, e deliberou nos seguintes termos:

1. transferir, por conveniência de serviço, nos termos dos artigos 24 e 140, nº 3, alínea a), ambos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 11 de Março, os seguintes magistrados:

Baptista Pedro Homo, Juiz de Direito C, da 5ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade da Beira para a 3ª secção do Tribunal Judicial do Distrito da Matola;

Esmeraldo Arlindo Matavele, Juiz de Direito D, da 1ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Bilene – Macia para a 1ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Boane;

Mércio de Andrade Lucas Nhassengo, Juiz de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Mavago para a 2ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Manhiça;

Safira Antónia Rafique Mussagy, Juíza de Direito D, da 2ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Manhiça para a 1ª Secção do mesmo tribunal.

2. não se opor, nos termos da alínea f), do nº 1, do artigo 54, da Lei nº 24/2007, de 20 de Agosto, Lei da Organização Judiciária, à nomeação dos seguinte magistrados:

Baptista Pedro Homo, como Juiz Presidente da 3ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito da Matola;

Esmeraldo Arlindo Matavele, com Juiz Presidente da 1ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Boane;

Mércio de Andrade Lucas Nhassengo, como Juiz Presidente da 2ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Manhiça;

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Safira Antónia Rafique Mussagy, como Juíza Presidente da 1ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito de Manhiça;

3. ordenar a emissão de uma circular a todos os Juízes de Direito C e D, comunicando sobre a existência de vagas nos tribunais abaixo indicados, devendo os candidatos manifestar o seu interesse por escrito e indicar a sua disponibilidade, no prazo de 5 dias:

5ª secção (criminal) do Tribunal Judicial da Cidade da Beira;

1ª secção do Tribunal Judicial do Distrito de Bilene – Macia.

Ponto 12: ratificação da autorização de indicação de substituto para o Tribunal Judicial do Distrito de Mandimba.

DELIBERAÇÃO Nº 188/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, deliberou ratificar a autorização dada sobre a proposta de indicação de substituto para o Tribunal Judicial do Distrito de Mandimba, nos termos do artigo 2, n° 1, alínea d), do Regimento do Conselho Superior da Magistratura Judicial. Ponto 13: apreciação do pedido de colocação na 4ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Nampula subscrito por Belarmino Vicente Chambane, Juiz de Direito D, do Tribunal Judicial do Distrito de Eráti – Namapa.

DELIBERAÇÃO Nº189/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o pedido de colocação na 4ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Nampula subscrito por Belarmino Vicente Chambane, Juiz de Direito C, do Tribunal Judicial do Distrito de Eráti – Namapa, e deliberou nos seguintes termos:

1. deferir o pedido, e consequentemente, transferir Belarmino Vicente

Chambane, Juiz de Direito C, do Tribunal Judicial do Distrito de Eráti – Namapa para a 4ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Nampula, nos termos dos artigos 26 e 140, nº 3, alínea a), ambos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 11 de Março;

2. não se opor, nos termos da alínea f), do nº 1, do artigo 54, da Lei nº 24/2007, de 20 de Agosto, Lei da Organização Judiciária, à nomeação de

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Belarmino Vicente Chambane, como Juiz Presidente da 4ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Nampula;

3. nomear Belarmino Vicente Chambane, Juiz de Direito C, da 4ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Nampula, em regime de acumulação de funções com o Tribunal Judicial do Distrito de Eráti – Namapa, nos termos dos nºs 3 e 4, do artigo 12, do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 11 de Março.

Ponto 14: apreciação do pedido de colocação num dos Tribunais da Cidade de Maputo, subscrito por Natércia Angelina Mendes Barata, Juíza Desembargadora, da Secção de Recurso do Tribunal Judicial da Província de Nampula.

DELIBERAÇÃO Nº190/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o pedido de colocação num dos Tribunais da Cidade de Maputo, subscrito por Natércia

Angelina Mendes Barata, Juíza Desembargadora, da Secção de Recurso do Tribunal Judicial da Província de Nampula, e deliberou nos seguintes termos: Único: transferir Natércia Angelina Mendes Barata, Juíza Desembargadora, da Secção de Recurso do Tribunal Judicial da Província de Nampula para a 2ª Secção de Recurso do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. Ponto 15: apreciação da informação sobre a efectividade de Anicha Ismael de

Sousa, Escrivã de Direito Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito de Cahora – Bassa, remetida ao Conselho Superior da Magistratura Judicial pelo Tribunal Judicial da Província de Tete.

DELIBERAÇÃO Nº191/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a informação sobre a efectividade de Anicha Ismael de Sousa, Escrivã de Direito Distrital, do Tribunal Judicial do Distrito de Cahora – Bassa, remetida ao Conselho Superior da Magistratura Judicial pelo Tribunal Judicial da Província de Tete, e deliberou nos seguintes termos:

1. ordenar a instauração de um processo disciplinar contra Anicha Ismael

de Sousa, Escrivã de Direito Distrital, nos termos dos artigos 27 e 29 do Estatuto dos Oficiais de Justiça e de Assistentes de Oficiais de Justiça dos

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Tribunais, Conselho Constitucional e do Ministério Público, aprovado pela Lei nº 9/2017, de 21 de Julho, e 140, nº 3, alínea d), do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

2. nomear Efigénio José Baptista, Juiz de Direito D, instrutor dos autos.

Ponto 16: apreciação da participação, subscrita por Moisés Jamine Nhamene, Juiz de Direito C, da Secção da Instrução Criminal do Tribunal Judicial da Província de Nampula, em que é visado Nazimo Aly Mussá, Procurador da República da Província de Nampula.

O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, tomou conhecimento da participação, subscrita por Moisés Jamine Nhamene, Juiz de Direito C, da Secção da Instrução Criminal do Tribunal Judicial da Província de Nampula, em que é visado Nazimo Aly Mussá, Procurador da República da Província de Nampula.

Ponto 17: apreciação de exposições visando magistrados judiciais. DELIBERAÇÃO Nº 192/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por Saharco Group Company, Lda, em que é visado Ernesto Véquina

Pedro Mueha, Juiz Desembargador, do Tribunal Judicial da Província de Manica, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

2. ordenar o arquivamento da exposição por não se verificarem elementos que comprovem o cometimento de qualquer infracção disciplinar pelo magistrado;

3. recomendar ao exponente que accione, querendo, os mecanismos que a lei processual em vigor coloca à sua disposição, para ver reparados os direitos eventualmente violados.

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DELIBERAÇÃO Nº 193/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por Momade Namaca Ussene, em que é visado Alberto José Assane,

Juiz de Direito A, da 1ª secção do Tribunal Judicial da Província de Nampula, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

2. ordenar o arquivamento da exposição por inexistência de matéria disciplinar;

3. recomendar ao exponente que accione, querendo, os mecanismos que a lei processual em vigor coloca à sua disposição, para ver reparados os direitos eventualmente violados.

DELIBERAÇÃO Nº194/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita pelo Consultório Médico Boa Saúde, em que é visado Óscar do

Carmo Francisco Basílio, Juiz de Direito A, da Secção Comercial do Tribunal Judicial da Província de Nampula, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

2. ordenar o arquivamento da exposição, por não se verificarem elementos

que comprovem o cometimento de qualquer infracção disciplinar pelo

magistrado;

3. recomendar ao magistrado Óscar do Carmo Francisco Basílio, Juiz de Direito A, que imprima celeridade na tramitação dos processos nºs 44/2017, 03/2018 e 04/2018.

DELIBERAÇÃO Nº 195/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição

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subscrita por Sulinda Aurora Miguel Jeremias, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, pois, este órgão não presta assessoria jurídica, para além de que a exposição versa sobre matéria de índole pessoal;

2. ordenar o arquivamento da exposição, em virtude de a mesma não visar

qualquer magistrado judicial.

DELIBERAÇÃO Nº196/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por Nazimo Aly Mussá, em que é visado Móises Jamine Nhamene, Juiz de Direito C, da Secção da Instrução Criminal do Tribunal Judicial da Província de Nampula, e deliberou nos seguintes termos:

1. ordenar a instauração de um processo de inquérito contra Móises

Jamine Nhamene, Juiz de Direito C, nos termos dos artigos 124, nº 1 e 140, nº 3, alínea a), ambos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

2. nomear, Raimundo Luís Uapuela Khavinha, Juiz Desembargador, inquiridor dos autos, estando desde já autorizada a audição do inquirido, sempre que tal se considerar necessário, nos termos do artigo 49, do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

DELIBERAÇÃO Nº 197/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por Abdul Samad, em que é visado Acácio José Mitilage, Juiz de Direito C, do Tribunal Judicial do Distrito de Matutuíne, Província de Maputo, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

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2. ordenar o arquivamento da exposição, por não se verificarem elementos que comprovem o cometimento de qualquer infracção disciplinar pelo magistrado;

3. recomendar ao exponente que accione, querendo, os mecanismos que a lei processual em vigor coloca à sua disposição, para ver reparados os direitos eventualmente violados.

DELIBERAÇÃO Nº 198/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por Serafim Miguel Samboco, em que é visado John Suade Ussene,

Juiz de Direito B, da 1ª secção do Tribunal de Menores da Cidade de Maputo, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

2. ordenar o arquivamento da exposição, por não se verificarem elementos que comprovem o cometimento de qualquer infracção disciplinar pelo magistrado;

3. recomendar ao exponente que accione, querendo, os mecanismos que a lei processual em vigor coloca à sua disposição, para ver reparados os direitos eventualmente violados.

DELIBERAÇÃO Nº 199/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por Salvador Guerra, em que são visados Boliz Júlio, Juiz de Direito C, do Tribunal Judicial do Distrito de Cuamba e Jorge Mário Jorge, Delegado do IPAJ, delegação de Cuamba, e deliberou nos seguintes termos: Único: solicitar o pronunciamento do magistrado visado acerca dos factos constantes na exposição, no prazo de 5 dias. DELIBERAÇÃO Nº 200/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição

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subscrita por Sandra Dominga Miguel Pessane, em que é visado David

Wilson Macuha, enquanto Juiz de Direito C, da 7ª secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

2. ordenar o arquivamento da exposição, por não se verificarem elementos que comprovem o cometimento de qualquer infracção disciplinar pelo magistrado;

3. recomendar a exponente que accione, querendo, os mecanismos que a lei processual em vigor coloca à sua disposição, para ver reparados os direitos eventualmente violados.

DELIBERAÇÃO Nº 201/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por José Mandima Mateus, em que é visado Valdemiro Carlos

Valentim, enquanto Juiz de Direito A, da 4ª secção do Tribunal Judicial da Província de Sofala, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

2. ordenar o arquivamento da exposição, por não se verificarem elementos que comprovem o cometimento de qualquer infracção disciplinar pelo magistrado;

3. recomendar ao exponente que accione, querendo, os mecanismos que a lei processual em vigor coloca à sua disposição, para ver reparados os direitos eventualmente violados.

DELIBERAÇÃO Nº 202/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou a exposição subscrita por Lídia Romão Gulele, em que é visada Helena Osvalda Matola,

Juíza de Direito C, da 2ª secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumu, e deliberou nos seguintes termos:

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1. ordenar a instauração de um processo de inquérito contra Helena

Osvalda Matola, Juíza de Direito C, nos termos dos artigos 124, nº 1 e 140, nº 3, alínea a), ambos do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

2. nomear, Amina Marisa Ibraimo Abudo, Juíza Desembargadora, inquiridora dos autos, estando desde já autorizada a audição da inquirida, sempre que tal se considerar necessário, nos termos do artigo 49, do Estatuto dos Magistrados Judiciais, aprovado pela Lei nº 07/2009, de 11 de Março;

Ponto 18: apreciação do processo de sindicância nº 02/2018, realizada na 4ª secção do Tribunal Judicial da Província de Tete.

DELIBERAÇÃO Nº 203/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o processo de sindicância nº 02/2018, realizada na 4ª secção do Tribunal Judicial da Província de Tete, e deliberou nos seguintes termos:

Único: arquivar o processo de sindicância e ordenar a extracção de cópia dos autos e a remessa ao Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Província de Tete, para os devidos efeitos, tendo em conta as recomendações deixadas pelo sindicante.

Ponto 19: apreciação do pronunciamento de Evandra Gonçalo Uamusse, Juíza de Direito C, da 6ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, relativamente a informação do Provedor de Justiça.

DELIBERAÇÃO Nº 204/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o pronunciamento de Evandra Gonçalo Uamusse, Juíza de Direito C, da 6ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, relativamente a informação do Provedor da Justiça, e deliberou nos seguintes termos: Único: remeter o pronunciamento de Evandra Gonçalo Uamusse, Juíza de Direito C, ao Provedor de Justiça para conhecimento e devidos efeitos.

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Ponto 20: apreciação das informações do Provedor de Justiça, em que são visados os Juízes da 2ª secção do Tribunal Superior de Recurso de Maputo (2 informações), Tribunal Superior de Recurso de Maputo, 2ª e 3ª secções do Tribunal Judicial da Província de Maputo, 3ª e 12ª secções do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo e 2ª secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumu. DELIBERAÇÃO Nº 205/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou as informações do Provedor de Justiça, em que são visados os Juízes da 2ª secção do Tribunal Superior de Recurso de Maputo (2 informações), Tribunal Superior de Recurso de Maputo, 2ª e 3ª secções do Tribunal Judicial da Província de Maputo, 3ª e 12ª secções do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo e 2ª secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumu, e deliberou nos seguintes termos: Único: remeter as informações subscritas pelo Provedor de Justiça aos Juízes visados para conhecimento e devidos efeitos. Ponto 21: apreciação do pedido de fiscalização a tesouraria da 2ª secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo, subscrito por Zelma Graciete Retagi. DELIBERAÇÃO Nº 206/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, apreciou o pedido de fiscalização a tesouraria da 2ª secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo, subscrito por Zelma Graciete Retagi, e deliberou nos seguintes termos:

1. abster-se de conhecer do pedido, em virtude de os factos descritos na exposição não caberem nas competências do Conselho Superior da Magistratura Judicial, por tratar-se de matéria de índole processual;

2. ordenar o arquivamento da exposição, por não se verificarem elementos que comprovem o cometimento de qualquer infracção disciplinar;

Page 29: REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE CONSELHO SUPERIOR DA … · despromoção e 97, alíneas b) e f) - expulsão, todos do EGFAE; 11. aplicar a co - arguida Mónica Munguambe a pena de expulsão,

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Ponto 22: ratificação dos pedidos de audição de magistrados DELIBERAÇÃO Nº 207/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, deliberou nos seguintes termos: Único: ratificar as autorizações de pedidos de audição de magistrados judiciais constantes da Informação Proposta nº 192/CSMJ/DJ/RHA/2018, de 16 de Novembro, nos termos do artigo 2, n° 1, alínea d), do Regimento do Conselho Superior da Magistratura Judicial. Ponto 23: Diversos DELIBERAÇÃO Nº 208/CSMJ/CP/2018, DE 19 DE NOVEMBRO O Conselho Superior da Magistratura Judicial, reunido em sessão da Comissão Permanente, realizada no dia 19 de Novembro de 2018, deliberou nos seguintes termos: Único: ordenar a emissão de uma circular a todos os Juízes de Direito, comunicando sobre a existência de vaga na Secção da Instrução Criminal do Tribunal Judicial da Província de Sofala, devendo os candidatos manifestar o seu interesse por escrito e indicar a sua disponibilidade, no prazo de 5 dias. Maputo, 19 de Novembro de 2018

O Presidente Adelino Manuel Muchanga A Secretária – Geral

Rita de Franco Duque Ismael