representações sociais / “moradores de rua” /jornal boca de rua

39
Análise das representações sociais dos “moradores de rua” em artigos acadêmicos que discorrem sobre o Jornal Boca de Rua Carla Menegaz Natália Abrahão Nathalia Prado Walter Diehl

Upload: carla-menegaz

Post on 16-Jul-2015

205 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

Análise das representações sociais dos “moradores de rua” em artigos

acadêmicos que discorrem sobre o Jornal Boca de Rua

Carla Menegaz

Natália Abrahão

Nathalia Prado

Walter Diehl

Nossa proposta inicial era identificar as representações sociais dos moradores de rua, analisando o conteúdo das matérias publicadas nas quatros edições do Jornal Boca de Rua em 2012 (as publicações são trimestrais). Tivemos que mudar a proposta pela dificuldade que tivemos em acessar o Jornal. Buscamos junto à Agencia ALICE, que coordena o projeto do Jornal Boca de Rua, e não conseguimos sequer uma resposta aos emails que enviamos solicitando acesso as edições de 2012 do Jornal.

Averiguamos junto à biblioteca da FACED e nos foi informado que este material não consta no acervo da biblioteca. Sem prazo para continuar a busca pelos exemplares do Boca de Rua, optamos por analisar dois artigos sobre o tema moradores de rua e Jornal Boca de Rua.

Justificativa sobre alteração da

proposta inicial

Objetivo

O trabalho se propõe a analisar as representações sociais dos “moradores de rua” em artigos acadêmicos que discorrem sobre o Jornal Boca de Rua.

Corpus composto por dois artigos acadêmicos de diferentes áreas do conhecimento – Psicologia e Comunicação Social.

Artigo 1: Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

Mizoguchi, D.H.; Costa, L.A.; Madeira, M.L. Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação

e resistência do Jornal Boca de Rua. Psicologia & Sociedade; 19 (1): 38-44; jan/abr. 2007 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v19n1/a06v19n1.pdf Acesso em 12 jun 2013

Artigo 2: Jornal Boca de Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária

MONTIPÓ, Criselli; ROZENDO, Suzana. Jornal Boca de Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária.

Corpus de Análise

Foram selecionados alguns recortes considerados representativos para que fosse desenvolvida análise das representações sociais;

Os recortes foram analisados buscando identificar como o morador de rua é nomeado/definido.

Metodologia

“Wagner (1998), define as representações sociais como uma forma de enfrentamento simbólico, que visa domesticar fatos brutos da realidade com o objetivo de dominar o desconhecido ou o não familiar.” (NASCIMENTO-SCHLZE; CAMARGO; 2000, pg. 288)

“Representar é apresentar uma coisa no lugar de outra, mas a coisa ausente continua essencial”. (NASCIMENTO-SCHLZE; CAMARGO; 2000, pg. 294)

Referencial Teórico

[...] as representações sociais não são a mera reprodução mental da realidade exterior ao sujeito (cognição social), mas elas passam a impregnar a realidade adquirindo foros de consistência ontológica, orientando as cognições e comportamentos dos indivíduos. (BAPTISTA)

“As representações sociais, segundo definição clássica apresentada por Jodelet (1985), são modalidades de conhecimento prático orientadas para a comunicação e para a compreensão do contexto social, material e ideativo em que vivemos.” (SPINK, 1993, pg. 300)

“Os conceitos de representação social e estereótipo estão interligados e remetem ás imagens que as sociedades constroem sobre os outros. Quando o indivíduo se depara com um objeto novo, o indivíduo através da ancoragem, tenta transformar este objeto em algo familiar, e para que se possa ter um conhecimento sobre ele, recorre aos processos de classificação e nomeação. Nesses processos, o indivíduo pode definir e categorizar os objetos de forma mais simplificada, despendendo um menor esforço cognitivo, reduzindo-os a categorias. Estas categorias são os estereótipos.” ( ANTUNES, 2012)

Segundo o Relatório Final Porto Alegre, março de 2012 /Cadastro da população adulta em situação de rua na cidade Porto Alegre – 2011, a população é composta por: jovens adultos, homens, mulheres com crianças, idosos, desempregados, pessoas com sofrimento psíquico, migrante, dependentes químicos, famílias sem residência fixa, pessoas sem convivência familiar permanente ou com vínculos familiares fragilizados, pessoas com deficiência, entre outros envolvidos com o tráfico, muitas vezes expulsos de suas comunidades.

O morador de rua

Fonte :Site Guia da Copa RS - Foto: André Corrêa

O Jornal Boca de Rua é um projeto da ONG Alice – Agência Livre para Informação Cidadania e Educação.

O Projeto Boca de Rua é uma publicação feita e vendida por pessoas em situação de rua, na cidade de Porto Alegre. Existe desde agosto de 2000. Textos, fotos e ilustrações são elaborados pelos sem-teto durante oficinas semanais. O dinheiro arrecadado na comercialização do veículo reverte integralmente para os 30 participantes do grupo, constituindo uma fonte alternativa de renda. (Fonte: Site da Agência ALICE)

Jornal Boca de Rua

O Boca de Rua tem edições trimestrais e o jornal é impresso na gráfica do Jornal Pioneiro de Caxias do Sul com um tiragem de 8 mil exemplares financiada pela Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho;

Cada exemplar tem oito páginas;

Cada participante recebe cerca de 30 exemplares com a orientação de vendê-los a R$ 1,00 real;

As reuniões para elaboração do Jornal desde 2008 acontecem na sala do GAPA RS;

Os encontros são orientados por jornalistas e colaboradores da Agencia ALICE, assim com a edição, diagramação do jornal impresso.

O projeto é apoiado pela Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Revista Biss (Alemanha), Restaurante Popular do Comitê Gaúcho de Ação da Cidadania, Gapa RS, Fundação Luterana de Diaconi (detalhes no Blog do Boca de Rua);

Site da Agência ALICE (http://www.alice.org.br/mais-projetos/linha-1-%E2%80%93-novos-canais-de-comunicacao/boca-de-rua/)

Blog do Boca de Rua (http://bocaderuanainternet.blogspot.com.br/)

Capa do Jornal Boca de Rua – nº 33, ano VIII, agosto e

setembro de 2009

Análise das representações sociais dos “moradores de rua” no artigo: Sujeitos no

sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

“ José vem dirigido seu carro quase que como em fuga pelas madrugadoras ruas [...]” (pg. 38) “[...] cotidiano pássaro que passa [...] Atravessa o sinal vermelho, e quase alçando vôo percorre o dorso do viaduto que o leva para a avenida cortada pelo arroio Dilúvio” (pg. 38) “Tão inóspito e fugaz à superfície, há algumas horas o viaduto, remendo da cidade, abriga um homem em seu vão” (pg. 38)

A narrativa do personagem “José” dirigindo seu carro pelas ruas de Porto Alegre;

Revela um olhar sobre a cidade atemporal e seu cotidiano no contexto da urbanização contemporânea como um organismo em constante movimentação, transitação e ocupação.

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

“Naquela sinaleira onde os trabalhadores apressados se encontraram e concluíram que precisam se ver por aí, o rapaz vende jornais. Tabloides trimestrais, escritos por ele mesmo e seus colegas, todos moradores de rua. Ali onde muitos passam, o rapaz dorme e come”. (pg. 39)

“O morador de rua é aquele que pára e habita tempos e espaços desvalidos no epicentro do turbilhão urbano”. (pg. 40)

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

A cidade e a rua são ocupadas de diversas maneiras pelas pessoas, e as pessoas em situação de rua fazem dela sua casa e seu lugar de lazer e trabalho;

Nesse processo de ocupação da rua (dormir, comer, trabalhar) os

moradores de rua se fazem sujeitos.

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

A pessoa em condição de rua quer por obrigação, quer por opção: “se contrapõe à lógica que a cidade capitalística – ávida pela velocidade dos homens produtivos, atemorizada pela violência e exposta à espetacularização fetichista – impõem aos seus espaços públicos”. (pg. 40)

Ou seja, existe toda uma relação do indivíduo com o espaço

urbano e com a cidade em suas perspectivas políticas e ideologias de produção e de consumo.

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

“Policiais retiram o corpo por buraco aberto na parede do Largo dos Açorianos: Segundo informações da perícia, o homem provavelmente era um morador de rua que vivia no local”

(30/10/2008)

Fonte : http://zerohora.clicrbs.com.br | Foto: Ronaldo Bernardi

“Ao habitar o oco o morador de rua subverte o status e a funcionalidade destes espaços vãos, preenchendo-os de novos sentidos.

Amacia o concreto frio e cinza com o calor do corpo que ali ressoa vivo.

Faz do espaço renegado por tantos cidadãos uma morada: lugar marcado pela singularidade que ali habita.

Faz do não lugar um lugar, e ali, naquelas paredes esquecidas, afirma a consistência de sua existência desviante da sedentaridade civilizada.” (pg. 41)

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

No cenário urbano o morador de rua é inserido na paisagem, preenche “os vãos”, “os ocos”, preenche espaços na dicotomia: rua/ casa, corpo quente/ concreto frio, existência desviante/ sedentaridade civilizada. Esta relação antagônica adere ao paradigma - Civilização ou Barbárie – ou ainda bem/mal, bom/mau, céu/inferno, que, ainda, permeia as acepções contemporâneas do homem civilizado/trabalhador/ moral versus morador de rua/mendigo/imoral.

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

A rua tem a função de servir de “ligação entre um lugar e outro” (pg.42).

No contexto histórico atual, em que capital e consumo são definidores da liberdade e cidadania, desemprego é importante fator social para que algumas pessoas passem a ser moradores de rua e se mantenham nas ruas nessa oposição à demanda de produtividade da urbanização.

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

É através do trabalho realizado no Jornal Boca de Rua que as pessoas se afirmam enquanto sujeitos cidadãos e possuidores de identidade.

Ocorre um deslocamento social na condição dos moradores de rua através do trabalho realizado no Jornal Boca de Rua,

Uma transformação social, que ocorre na formação de um grupo e da busca por identidade na criação e confecção do jornal, na “ inserção nos fluxos do espetáculo contemporâneo” (pg.42) pela venda do jornal para prover condições para sobreviver.

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

“Extra! Extra! Jornal aqui Maltrapilho, o mendigo se aproxima dos carros e, em tom calmo e cordial, solicita uma contribuição. É para o jornal Boca de Rua, explica. Poucos compram, mas ele sorri conformado.” (pg. 42)

“Passagem fúnebre. Já na primeira frase está o homem morto na

contramão atrapalhando o trânsito: pendura as chuteiras a cidadania. De trabalhador que cobra justo e obrigatório preço por aquilo que oferta, vira mendigo ao solicitar uma contribuição” (pg. 42)

Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

Mesmo exercendo um ofício de “vendedor de jornal” é referido como MALTRAPILHO e MENDIGO;

“poucos compram”, sua invisibilidade enquanto “cidadão” mantém-se intacta , o vendedor do Boca de Rua não é mais que um mendigo que se conforma com sua situação;

A transformação social talvez não seja assim tão evidente e os estereótipos solidificam-se anunciados pela grande mídia.

c Sujeitos no sumidouro: a experiência de criação e resistência do jornal Boca de Rua

Análise das representações sociais dos “moradores de rua” no artigo: Jornal Boca de

Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária

Jornal Boca de Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária

“[...]a situação de rua é entendida como um caráter processual e transitório, não identificando diretamente o indivíduo com a rua, mas com uma circunstância adversa e possivelmente efêmera.” (p.3)

O uso termo pessoa em situação de rua em vez de morador de rua para deslocá-lo de seu papel na sociedade ( mesmo que seja na condição de desviante ) como aquele que é da rua para aquele está na rua, atenta para um cuidado no texto acadêmico de usar um termo politicamente correto, ou ainda, mais adequado e respeitoso para referir-se a um indivíduo que transitoriamente vive nas ruas;

Pessoa em situação de rua um termo que não identifica o indivíduo

com a rua, mas com sua condição temporária.

Jornal Boca de Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária

“[...]evitar palavras largamente inseridas na grande mídia e nos meios sociais, como por exemplo, moradores de rua, pedintes, andarilhos, trecheiros e mendigos.” (pg. 3)

A “pessoa em situação de rua”, é antes de tudo uma pessoa, no entanto , essa identidade de ser- pessoa é oculta ao serem vistos como pedintes/ andarilhos/ trecheiros/ mendigo - são aqueles que visívelmente vivem nas rua/ou pelo menos não aparentam estar inserido na dita “ normalidade “ – alguém que tem domicílio , mesmo que seja precário e enquadradas entre as habitações de “aglomerados subnormais”. ( Veja em Notas : Senso IBGE/ 2010).

Jornal Boca de Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária

“[...] sociedade associa imediatamente o ato de pedir esmolas a uma profissão ou forma primeira de sustento. Quando é utilizado o termo de morador de rua, tem-se a impressão de que a condição de habitante está tão arraigada, que não há possibilidade de transformação[...] “(pg. 3)

“[...] não se deve referir a essa população como moradores de rua ou mendigos para colaborar com a quebra de estereótipos” (pg. 3 )

Diferentemente do outro artigo analisado, neste há a preocupação em usar um termo considerado mais correto que colabore na desconstrução da visão estereotipada e excludente.

Jornal Boca de Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária

[...] nós as olhamos amedrontados, de soslaio, com uma expressão de constrangimento. Alguns as vêem como perigosas, apressam o passo. Outros logo as consideram vagabundas e que ali estão por não quererem trabalhar, olhando-as com hostilidade. Muitos atravessam a rua com receio de serem abordados por pedido de esmola, ou mesmo por pré-conceberem que são pessoas sujas e mal cheirosas.” (pg. 4) Ver

notas.

Não apenas a sua condição de ser alguém sem residência fixa (já que

a rua é sua residência transitória) o define , mas tudo que agrega a esta condição : alguém que não trabalha/ não é capaz de prover seu sustento através do trabalho digno / não toma banho/ não tem família/ não contribui para o bem da sociedade – é antes de tudo um desviante das normas e regras de conduta social da maioria.

Jornal Boca de Rua - cidadania e transformação social a partir da comunicação comunitária

As representações sobre os moradores de rua afinam-se com a estratégia de culpabilização que legitima a exclusão (GUARESCHI, 1999):

“Na legitimação da exclusão, é necessário encontrar uma vítima expiatória sobre quem descarregar o pecado de marginalização, ou quase genocídio, de milhões. Essa vítima é o próprio excluído. O culpado não é um sistema baseado em relações excludentes, que faz milhões de pobres Não existe dentro da ideologia liberal , espaço para o social.” (GUARESCHI, 1999, p. 154).

Considerações

“Por isso o ser humano é definido com um indivíduo, isto é , alguém que é um , mas não tem nada a ver com os outros . O ser humano, pensado sempre fora da relação, é o único responsável pelo seu êxito ou pelo seu fracasso. Legitima-se quem vence, degrada-se o vencido, o excluído.” (GUARESCHI, 1999, p. 154).

Este mecanismo de culpabilização acaba por legitimar ideologicamente que os moradores de rua escolhem viver assim neste estado constrangedor (para as “pessoas de bem”) e importunam aqueles que desejam seguir seu caminho (os que lutam e vencem na vida por seus próprios méritos).

No contexto de uma sociedade centrada no consumo e frente à precariedade do sistema de saúde, que não tem condições de acolher esta população e analisando os textos acadêmicos que tratam sobre a tema das pessoas em situação de rua, discorrendo sobre o papel do Jornal Boca de Rua, as representações sociais sobre os moradores de rua nos artigos analisados mostram que a sociedade define o morador de rua como uma classe/grupo social discriminada, definidos através de estereótipos negativos.

A heterogeneidade da população de rua é dissolvida e homogeneizada pelo preconceito das pessoas em geral, sua relação com a rua também o define, é o ocupante do “oco”, dos “ vãos” e só.

No Jornal Boca de Rua, o pequeno grupo que dele participa tenta através de um veículo de comunicação romper o fluxo de

marginalização econômica e social, ao qual historicamente a população de rua é submetida.

Senso IBGE/2010 /Aglomerados subnormais: Primeiros resultados. Os primeiros resultados sobre os recortes territoriais classificados como aglomerados

subnormais no Censo Demográfico 2010, no total de 6.329, apresentam informações sobre a população residente e o número de domicílios ocupados em favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios.

Fonte: Site do IBGE http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/aglomerados_subnormais/default_aglomerados_subnormais.shtm )

Neste recorte “[...] nós as olhamos amedrontados, de soslaio, com uma expressão de constrangimento. Alguns as vêem como perigosas, apressam o passo. Outros logo as consideram vagabundas e que ali estão por não quererem trabalhar, olhando-as com hostilidade. Muitos atravessam a rua com receio de serem abordados por pedido de esmola, ou mesmo por pré -conceberem que são pessoas sujas e mal cheirosas.” (p. 4) o autor do artigo analisado neste trabalho cita : MATTOS, Ricardo, FERREIRA, Ricardo. Quem vocês pensam que (elas) são? Representações sobre as pessoas em situação de rua. Psicologia e Sociedade. Porto Alegre, n. 16 v. 2, p. 47-58, mai ago. 2004

Notas

ANTUNES, Larissa. O Papel dos Estereótipos nas Representações Sociais compartilhadas por Adolescentes: sobre as pessoas que vivem com HIV/AIDS. 2012. 115 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Psicologia, Departamento de Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianóplis, 2012. BAPTISTA, Maria Manuel. Esteriotipia e representação social. GUARESCHI, P. A. Pressupostos psicossociais da exclusão: competitividade e culpabilização. In: SAWAIA, B. (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 1999. p.141-156. NASCIMENTO-SCHULZE, Clélia Maria; CAMARGO, Brigido Vizeo. Psicologia social, representações sociais e métodos. 2000. Relatório Final Porto Alegre, março de 2012 - Cadastro da população adulta em situação de rua na cidade Porto Alegre – 2011 SPINK, Mary Jane. O conceito de Representação Social na abordagem Psicossocial. Rio de Janeiro, 1993.

Referências

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Psicologia

Disciplina Psicologia Social Profª Dra. Clary Sapiro

Alunos:

Carla Menegaz Natália Abrahão Nathalia Prado

Walter Diehl