Replicabilidade da EMGs do Exercício Rosca Replicabilidade da EMGs do Exercício Rosca Bíceps Após Período de 10 MinutosBíceps Após Período de 10 Minutos

Flávia Porto1, Jonas Gurgel1, Alexandre Runge1, Thais Russomano1, Antônio Carlos S. Guimarães2, Marco Vaz3

1 Núcleo de Pesquisa em Biomecânica Aeroespacial – NUBA/ Laboratório de Microgravidade/ IPCT/ PUCRS; 2 Laboratório de Pesquisa em Atividade Física/ FEFID/ PUCRS; 3 Laboratório de Pesquisa do Exercício/ ESEF/ UFRGS

Contração Dinâmica (CD) – 3 séries de 5 repetições com pegada supinada, intervalo de 3min (figura 2).

Materiais:Materiais: Barra média e anilhas (carga 12kg), eletrogoniômetro, metrônomo digital.

INTRODUÇÃOA validade de um procedimento ampara-se na

fidedignidade da mensuração, ou seja, na repetição dos procedimentos de medição os resultados alcançados devem coincidir. Apesar de a replicabilidade da EMGs aparentar ser um procedimento confiável, há divergências quanto a tal procedimento na literatura.

OBJETIVOAvaliar a replicabilidade da EMGs, após período de

10min, do músculo bíceps braquial de indivíduos jovens saudáveis não–atletas, praticantes de musculação, para exercícios de rosca bíceps com pegada supinada.

HIPÓTESEA replicabilidade da EMGs é um procedimento fidedigno

ao se controlar as variáveis intervenientes ao método.

METODOLOGIAAMOSTRA

(Seleção não-aleatória). N = 4 homens saudáveis com idades entre 26 e 36 anos, todos experientes na prática do exercício rosca bíceps há, pelo menos, 6 meses e com freqüência semanal de, no mínimo, 3 vezes por semana de prática de musculação.

PROCEDIMENTOS Anamnese, PAR-Q. Avaliação física: estatura, massa corporal, tamanho de antebraços e percentual de gordura. Colocação dos eletrodos: preparação da pele com limpeza utilizando água e sabão neutro, retirada de pêlos com lâmina e fricção com algodão umedecido em álcool. Configuração: bipolar (20mm). Técnica de colocação: ponto médio do ventre muscular, na direção longitudinal das fibras. Terra: clavícula. Efetuação de tatuagem marcando o contorno dos eletrodos. Demais variáveis controladas: temperatura ambiente (metrônomo), velocidade angular (eletrogoniômetro baseado em potenciômetro rotacional, desenvolvido por Gurgel et al., 2004), ritmo de execução (metrônomo e padronização do ritmo por equação), qualidade dos sinais (gaiola de Faraday), força (célula de carga). Local: Laboratório de Eletrotermoterapia e Fototerapia da Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Protocolo:

Força Isométrica (CVM) – 3 séries de 5s, intervalo de 3min (figura 1).

Materiais:Materiais: Empunhadura, corda de aço (diâmetro: 5mm), célula de carga, base de madeira (medidas: raio= 250mm; espessura= 20mm), eletrogoniômetro.

Figura 1:Teste de força isométrica

EletrogoniômetroEletrogoniômetro

Célula de cargaCélula de carga

Figura 2: Teste de força dinâmica..

Aquisição de dados: Eletromiógrafo e matriz de circuito. Processamento: SAD2. Normalização EMGs: médias dos valores de pico. Filtragem do sinal de EMGs: filtro passa-banda, entre 10 e 400Hz. Os valores RMS foram calculados por janelamento do tipo Hamming, de 100 pontos, a 0.04. Estatística: SPSS 11.5 for Windows, na função de Teste t com amostras pareadas.

RESULTADOS

Tabela 1: Comparação entre membros, na relação intra-sujeitos, de dados de EMGs de CVM.

Tabela 3: Relação inter-sujeitos na comparação entre membros para CVM.

Tabela 4: Relação intra-sujeitos de EMGs para CD.

Tabela 5: Relação inter-sujeitos na comparação entre membros para CD.

CONCLUSÃODada a pequena quantidade amostral e às diferenças

encontradas quanto à CD, sugere-se mais estudos que abordem essa temática.

CONTATOLaboratório de Microgravidade

Núcleo de Pesquisa em Biomecânica Aeroespacial

Tel.: (51) 3320 – 3565/ Ramal 4402http://www.ipct.pucrs.br/microg/nuba/indexport.html

microg.nuba@pucrs.brFac. de Educação Física e Ciências

do Desporto – FEFIDwww.pucrs.br/fefid