repertÓrio e repertorizaÇÃo

Download REPERTÓRIO E REPERTORIZAÇÃO

If you can't read please download the document

Upload: kendall

Post on 10-Jan-2016

150 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

REPERTÓRIO E REPERTORIZAÇÃO. Curso de Especialização em Homeopatia EAD Semipresencial Luiz Darcy Gonçalves Siqueira Rosana Mara Ceribelli Nechar. “... a Homeopatia é um poder maravilhoso. Não encontre o remédio e você não tem nada”. Margareth Tyler. O que é um Repertório?. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

REPERTRIO E REPERTORIZAO

REPERTRIO E REPERTORIZAOCurso de Especializao em Homeopatia EAD Semipresencial

Luiz Darcy Gonalves SiqueiraRosana Mara Ceribelli Nechar

www.cehl.com.br ... a Homeopatia um poder maravilhoso. No encontre o remdio e voc no tem nada.

Margareth Tyler

www.cehl.com.brO que um Repertrio?

www.cehl.com.brO RepertrioO repertrio uma lista de sintomas abreviados, rubricas, seguidos da relao dos medicamentos que so capazes de produzi-los, e usado como uma ajuda memria.Sintoma: a expresso do desequilbrio da energia vital, encontrado na Matria Mdica.

Rubrica: o resumo das ideias, sentimentos e atitudes expressos por sintomas de contedo em comum, ou isoladamente, encontrados no Repertrio.

www.cehl.com.brO RepertrioO repertrio uma porta de entrada Matria Mdica, para compararmos paciente e medicamentos, um ndice completo, lgico, conciso e prtico, mas no devemos substituir a MM por ele.Devemos ler todos os captulos ao menos uma vez na vida. Como um livro de cabeceira, ler um pouco a cada dia.

www.cehl.com.brUm breve histrico dos RepertriosVamos fazer uma viagem ao tempo da construo dos alicerces da prtica homeoptica, no incio do Sc. XIX.

www.cehl.com.br6

A histria da origem dos repertrios tem incio l pelos idos de 1805... Cristhian Friederich Samuel HAHNEMANN (1755 -1843)www.cehl.com.br

Estvamos ento, eu e meus seguidores s voltas com nossas patogenesias, que nesta poca j se avolumavam, tornando se difcil ret-las na memria. Nasceu ento a ideia de reuni-las em um livro que nos auxiliasse a lembrar dos sintomas de cada medicamento e compar-los aos do paciente. www.cehl.com.brEm 1805 Hahnemann publicou o Fragmenta de Viribus Medicamentorum Positivis sivis in Sano Corpore Humano Observatis, contendo a patogenesia de 27 medicamentos na primeira parte, com 269 pginas, e um repertrio na segunda parte com 470 pginas

Em 1817, Hahnemann produz o primeiro repertrio manuscrito, The symptom dictionary, que trazia anotados os sintomas e os medicamentos associados a eles

Em 1828 publica Die Chronischen Krankheiten, em 2 volumes, composto por tiras de papel com os sintomas na coluna da esquerda e um espao direita para complementaes

www.cehl.com.brDie Chronischen Krankheiten, 1828 Fundao Robert Bosh - Stuttgart

www.cehl.com.brErnst Ferdinand RCKERTIniciou em 1822 a tarefa de colocar em ordem alfabtica o repertrio de Hahnemann; levou oito anos no projeto. Apresentao sistemtica de todos os medicamentos homeopticos foi publicado em 3 volumes, em Leipzig, em 1831; contm 1285 pginas. Segundo Julian Winston, mais uma reordenao da Matria Mdica do que um autntico repertrio. O manuscrito final encontra-se no Museu de Hael em Stuttgart.

Rckert foi o primeiro a usar a homeopatia no tratamento de animais.www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSEN (1785-1864)

REPERTRIO, EU SOU SEU PAI!!www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSENConsiderado o maior repertorista de todos os tempos, Bnninghausen pode ser considerado o Pai ou a Me dos repertrios e tem uma importncia capital na nossa histria

Escreveu vrios repertrios: dos antipsricos, dos no antipsricos, repertrio sistemtico, das febres intermitentes, da coqueluche, livro de bolso de teraputica, etcwww.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSEN HISTRICOO Baro Clemens von Bnninghausen nasceu na Holanda, em uma famlia de nobres militares

Cursou Direito (1806) mas interessava-se por Medicina e Histria Natural

Trabalhou na corte do Rei Lus Bonaparte (irmo de Napoleo) at sua renncia em 1810, quando tambm afastou-se do direito e passou a dedicar-se agricultura e botnica. Formou a primeira sociedade agrcola na regio ocidental da Alemanha

www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSENEm 1827 adoece (tuberculose), sendo desenganado pelos mdicos. Escreve ento uma carta de despedidas a seu amigo Dr. Weihe, que j era homeopata, e este o medica com Pulsatilla nigricans , curando-o. Nasce assim, seu real interesse pela Homeopatia, propagando-a entre os seus

Consegue converter 2 dos mdicos mais idosos da regio, curando alguns de seus casos mais difceis

Dedica-se litereratura, no intuito de tornar a prtica homeoptica mais fcil, conseguindo aliados na Frana, Holanda e Amrica

www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSENA partir de 1830, passa a manter contato direto com Hahnemann

Em 1832 publicou o Repertrio dos Antipsricos, o preferido de Hahnemann, prefaciado por ele. A primeira impresso esgotou-se em 6 meses. Uma Segunda edio foi publicada em 1833. Boger traduziu-o para o ingls em 1900

Em 1843 recebe o direito de praticar Medicina(no mesmo dia do enterro de Hahnemann)

www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSENPublica em 1846 sua maior obra, que ficaria marcada na histria, Therapeutisches Taschenbuch fur Homoopathische Aerzte, zum Gebrauche am Krankenbette und beim Studium der Reinen Aerzneimittellehre. Foi usado em larga escala e at hoje editado na ndia, Alemanha e Mxico

Seu filho mais velho torna-se homeopata e muda-se para Paris, casando-se com a filha adotiva de Mlanie Derville, tendo acesso aos manuscritos e biblioteca de Hahnemann

www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSEN - FILOSOFIASintoma completo: localizao, sensao, modalidades, concomitncias

Doutrina da Analogia ou Generalizao: O que verdadeiro para uma parte tambm o para toda a pessoa. A parte bem modalizada representa o todo

Doutrina da Concomitncia: os sintomas concomitantes so fundamentais para individualizao

www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSEN - FILOSOFIAFormar uma imagem completa do caso: constituio, modo de vida e ocupao

...primeiro de tudo anotar abaixo a completa condio do paciente, a causa, to logo ela venha a ser descoberta, e as razes que sustentam esta condio, seu modo de vida, a qualidade de sua mente (estado mental), disposio e corpo, junto com todos os sintomas

www.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSEN - FILOSOFIAIntroduziu o conceito de valor dos medicamentos em cada rubrica (5 graus)1 ponto = ocorre raramente, at duvida-se da veracidade da informao2 pontos = indubitvel, equivale a um ponto de Kent3 pontos = maior que o anterior e menos importante que o seguinte4 pontos = especialmente distinguidos pela patogenesia e pela prtica5 pontos = o mais alto e proeminente lugar nas patogenesias e na prticawww.cehl.com.brClemens Maria Franz von BNNINGHAUSEN Construo do RepertrioEstrutura: Mente e Intelecto Partes do corpo Sensaes e queixas Sono e Sonhos Febre Modalidades Relao dos remdioswww.cehl.com.br21Georg Heinrich Gottlieb JAHR (1800 -1875)

Publicou seu primeiro repertrio em 1834, ordenando os medicamentos por ordem de importncia, ao invs de alfabticaFoi um dos primeiros (seno o primeiro) a escrever um repertrio clnico, no que foi severamente criticado por Hahnemann, uma vez que este mtodo no preconizava a individualizaoDevemos nos lembrar que na poca, a clnica homeoptica era desconhecida at mesmo de muitos homeopatas, e havia muita controvrsia sobre em que basear a prescrio, se no diagnstico ou nos sintomas individuaiswww.cehl.com.brGeorg Heinrich Gottlieb JAHR

Neste contexto, um livro que indicasse medicamentos para diagnsticos, fazia os homeopatas menos preparados prescreverem automaticamente, como o faziam com alopatia Isto tinha a vantagem aparente de tornar a nova escola mais acessvel, mas tinha a enorme desvantagem de resultar em inmeros fracassos, cuja carga recaa no sobre o prescritor, mas sobre o sistema que ele supostamente empregava. E isto por um raciocnio bem simples: se com o antigo sistema eu obtinha sucesso em casos como este, o fracasso atual no meu e sim do sistema. Como se sabe, esse tipo de livro foi o que mais proliferou. um modelo de transio da alopatia homeopatia

www.cehl.com.brConstantine HERING (1800 -1880)

Vou contar para vocs o curioso caso de minha converso homeoptica, que contou com uma mozinha do destino. Hehewww.cehl.com.brConstantine HERINGAlemo de nascimento, foi, enquanto estudante, encarregado por seu professor de escrever um artigo contra a Homeopatia, em 1821. Hering vislumbrou a uma boa tese para conseguir seu ttulo universitrio. Dedicouse ento com afinco a estudar todos os artigos publicados por Hahnemann e seus seguidores

Mas eis que, por ironia do destino, durante a dissecao de um cadver, ele tm a mo perfurada por um fragmento sseo, e uma grave ferida se instala, expondo-o ao risco de perd-la, a despeito dos tratamentos preconizados por seus professores. Surge ento o dr Kmmer, homeopata, que lhe prescreve um medicamento em dose nica, curando-o em trs dias

www.cehl.com.brConstantine HERINGComo era de se esperar, desde ento, Hering tornou-se um exmio defensor da homeopatia, escrevendo sua tese a favor da mesma. Tornou-se discpulo de Hahnemann, participando de suas experimentaes

considerado o Pai da Homeopatia nos EUA, e escreveu seu repertrio em 1838 Repertory to the Manual (primeiro repertrio em ingls), usado por Lippe, Kent, entre outros

Em 1881, publicado postumamente o Analytical Repertory of the Symptoms of the Mind, que traz alguns casos clnicos ilustrando sintomas

www.cehl.com.brRobert Ellis DUDGEON (1820 -1904)Foi o mais importante entre os primeiros homeopatas da Inglaterra, aps o dr. Quin

Traduziu vrias obras de Hahnemann para o ingls

Escreveu um repertrio cifrado em 1859, aonde os sintomas eram representados por letras, o Repertory of the Homeopathic Materia Medica, porm o sistema no foi assimilado ou utilizado pelos colegas

www.cehl.com.brJames Tyler KENT (1849-1916)

The american way of Homeopathywww.cehl.com.brJames Tyler KENTNascido nos EUA, estudou Filosofia e Medicina. Era um aluno brilhante e foi um importante membro da Associao Nacional de Medicina Ecltica. Lecionava anatamia

Sua converso Homeopatia aconteceu aps a doena da esposa, que foi curada pelo mdico homeopata Richard Phelan

A partir de ento, ele dedicou-se de corpo e alma doutrina e passou a dar aulas de MM

www.cehl.com.brJames Tyler KENTColaborou com a Homeopatia com diversos estudos e publicaes, entre eles: RepertrioMatria MdicaFilosofia HomeopticaExperimentao em si e em alunos de 28 medicamentos dos quais 14 eram inditosArtigos em jornais e revistas

www.cehl.com.brJames Tyler KENTFILOSOFIACrticas: sintomas locais no coincidiam com os gerais em todos os casos

o Homem prioritrio aos rgos... O Homem a vontade e o entendimento, e a casa na qual ele vive o seu corpo

O que se expressa na parte ser sempre precedido pela alterao do estado de sade da pessoa como um todo

Do geral para o particular: filosofia da lgica dedutiva

Conceito de Totalidade de Kent

www.cehl.com.brJames Tyler KENTREPERTRIOEm 1897 publica o Repertrio que se tornaria padro por muitas dcadas, o Repertory of the Homeopathic Materia Medica . Podemos consider-lo como a Me dos Repertrios Sintticos contemporneos

A tcnica para determinar os medicamentos organizada de forma semelhante ao do Therapeutic Pocket Book de Bnninghausen, mas a informao estruturada de forma diferente

www.cehl.com.brJames Tyler KENTREPERTRIODiviso do repertrio

Mente (mentais gerais, vontade, entendimento e memria) e seguem-se 37 seesGeneralidades (fsicos gerais)FebreSonoTranspirao Calafrio

www.cehl.com.brJames Tyler KENTREPERTRIOESTRUTURA DO REPERTRIO

Dividido em Captulos: Ex. Mente, Vertigem, Cabea, Olho, Viso, Ouvido, Audio, Nariz, Face, Boca, Dentes, Garganta, Garganta Externa, Estomago, Abdmen, Reto, Fezes, Bexiga, Rins, Prstata, Uretra, Urina, Genitais Masc, Genitais Fem, Extremidades, Unhas, Calafrio, Febre, Transpirao, Pele, GeneralidadesRubricasPrimeira sub-rubricaSegunda sub-rubricaGraus subsequentes de sub-rubricas

www.cehl.com.brJames Tyler KENTREPERTRIO Exemplo: Captulo EXTREMIDADES

Rubrica DOR: abrot. acon. aesc. aeth. AGAR. all-s

Sub-rubrica Repuxante: acon. agar.alum. am-c.ang, ant-t

Sub-rubrica - Perna: acon. agar. alum. am-c. alum

Sub-rubrica - Panturrilha: acon. agar. agn. alum. anac.

www.cehl.com.br35James Tyler KENTREPERTRIO As Sub-rubricas costumam seguir uma padro de:

Lateralidade Horrio e Durao Modalizaes de agravao e melhora Estendendo-se para: Regies (tambm em ordem alfabtica) Sensaes ( principalmente nos captulos de dores)www.cehl.com.br36James Tyler KENTREPERTRIOPontuao dos medicamentos em graus:

1 grau: sintomas ocorreram na maioria dos experimentadores, aparecem em negrito e equivale a 3 pontos2 graus: sintomas em alguns dos experimentadores, aparecem em itlico e equivale a 2 pontos3 graus: so sintomas raros nos experimentadores, aparecem em romano e equivale a 1pontowww.cehl.com.brJames Tyler KENTREPERTRIOOrganizao dos sintomas

Dos gerais para os particulares:LateralidadeHorrioModalidadesIrradiaoLocalizaoSensaowww.cehl.com.br

Sempre que estudem um caso, a fim de determinar o medicamento constitucional, por favor no se limitem apenas a determinar o simillimum. Em vez disso, sigam o exemplo de Guilherme Tell: quando foi forado a atingir uma ma na cabea do seu filho, tinha uma segunda flecha mo. Isto : devem ter sempre um segundo medicamento guardado, para acompanhar o suposto simillimum. Assim, nunca ficaro desarmados ou impotentes quando tiverem de prescrever outro medicamento.www.cehl.com.brCyrus Maxwell BOGER (1861 - 1935)

Nascido na Pensilvnia, estudou Farmcia e depois Medicina no Hahnemann Medical College of Philadelphia

Dedicou muito tempo de sua vida para ensinar e escrever

www.cehl.com.brCyrus Maxwell BOGER Em 1905 publica o repertrio conhecido como Boger- Bnninghausen Repertory, atualmente ainda muito usado, principalmente na ndia. Trabalhou sucessivamente em seu aperfeioamento at sua morteEste repertrio mostra-se superior em determinadas situaes em que os repertrios sintticos no fornecem a indicao necessria

www.cehl.com.brCyrus Maxwell BOGEREm 1915 publicou A Synoptic Key to the Materia Medica , dando incio aos repertrios de keynotes extremamente sintticos

Tambm publicou um repertrio de horrios e fases da lua e outro geral de fichas perfuradaswww.cehl.com.brRepertrios Contemporneos

www.cehl.com.br1973: Horst BARTHEL e Will KLUNKER publicam o Synthetic Repertory, trilngue (ing, frc e alm), em 3 volumes. Outros repertrios se seguiram a partir do repertrio de Barthel. No Brasil, foi o padro at meados dos anos 90

1979: Francisco Xavier EIZAYAGA traduz para o espanhol El Moderno Repertrio de Kent

1993: Synthesis: Repertorium Homeopathicum Syntheticum , de Frederik SCHROYENS, integrante do sistema RADAR e The Homeopathic Medical Repertory de Robin MURPHY

www.cehl.com.br1994: Kents Repertory of the Homeophatyc Materia Medica Expanded , de P. SIVARAMAN

1996: The Complete Repertory , de Roger van ZANDVOORT (2800 p), cuja filosofia tudo o que no damos, perdemos. Faz parte dos programas CARA e MacRepertory. Traduzido para o portugus em 2001

www.cehl.com.br1995: Repertrio de Sintomas Homeopticos. ARIOVALDO Ribeiro Filho, primeira traduo de um repertrio kentiano para o portugus. Programa Repertrio de Homeopatia Digital

1999: The Poenix Repertory. J.P.S. BAKSHI. New Dehli; 2287 p, em 2 vol

2000: The Bnninghausen repertory; therapeutic pocket book method. Editado por Georges DIMITRIADIS

2001: Repertrio Homeoptico Essencial. ALDO Farias Dias, possui apenas dois captulos: Mentais e Fsicos. Incorporou as localizaes do Boger-Bnninghausen. Programa HomeoProwww.cehl.com.brREPERTORIZAOPara encontrarmos o que procuramos, precisamos primeiro saber o que procurar.

www.cehl.com.brTCNICAS DE REPERTORIZAO

Definio:A repertorizao representa o mtodo atravs do qual o homeopata, aps ter selecionado e localizado no repertrio os sintomas mais importantes de um caso, os rene e, atravs da comparao dos medicamentos relacionados em cada um destes sintomas, na forma de rubrica repertorial, busca chegar a um denominador comum constitudo por um nmero limitado de medicamentos

www.cehl.com.brTCNICAS DE REPERTORIZAO

Mtodos bsicos de repertorizao:

Existem trs mtodos bsicos de repertorizao, segundo descrio e sistematizao elaborada por Rezende FilhoSem sintoma diretorCom sintoma diretorPor eliminao ou cancelamento

www.cehl.com.brTCNICAS DE REPERTORIZAO

1. REPERTORIZAO SEM ESCOLHA DO SINTOMA DIRETOR: o processo cientfico ou mecnico Tomam-se todos os sintomas do caso de forma aleatria, independente da hierarquizao Anotam-se todos os medicamentos que aparecem com suas respectivas graduaes, e no fim faz-se um resumo indicando os medicamentos que aparecem mais vezes, com as respectivas contagensNeste caso, portanto, no necessria a hierarquizao

www.cehl.com.brTCNICAS DE REPERTORIZAO

Este mtodo, quando realizado desta maneira, considerado o mais deficiente, pois, privilegia marcadamente os medicamentos policrestosNormalmente este mtodo o utilizado pelos sistemas informatizadosSua vantagem que no se excluem informaes nem de sintomas e nem de medicamentosPara que se possa ter algum sucesso utilizando este mtodo deve-se considerar os sintomas raros, peculiares e os keynotes Ao final, devero ser revistos e analisados, pelo menos, os 10 ltimos medicamentos selecionados

www.cehl.com.brTCNICAS DE REPERTORIZAO

2. REPERTORIZAO COM ESCOLHA DO SINTOMA DIRETOR: tambm conhecido como Mtodo Artstico SimplesNeste, seleciona-se um sintoma bastante confivel e marcante, no necessariamente o de maior hierarquia, anotam-se os medicamentos nele contidos com a respectiva pontuaoO caso fica delimitado aos medicamentos contidos no sintoma diretor, da a importncia da confiabilidade deste sintomaAps isto escolhem-se os outros sintomas marcantes que independem da hierarquiaNo final selecionam-se os de maior pontuao um mtodo mais rpido, organizado e eficiente do que o mecnico, passvel de ser realizado manualmente e que auxilia aqueles que ainda no tem segurana na seleo dos sintomas peculiares

www.cehl.com.brTCNICAS DE REPERTORIZAO

3. REPERTORIZAO POR ELIMINAO OU CANCELAMENTO: mtodo verdadeiramente artstico, envolve conhecimentos mais avanados no campo da valorizao e seleo dos sintomasNeste escolhemos 3 ou 4 sintomas e observamos os medicamentos presentes em todos eles, independente da pontuaoSegundo Rezende Filho, o que mais interessa neste mtodo o medicamento que sobrevive aos sucessivos cortes o mtodo mais correto e o mais utilizado, pois se traduz em resultados satisfatrios, podendo ser realizado manualmente; rpido e facilita o aparecimento dos pequenos medicamentosComo desvantagem existe a possibilidade de perda de informaes de sintomas e medicamentos

www.cehl.com.brLEMBRE-SEQue o repertrio representa um meio e no um fim, reclamando do mdico reavaliao patogentica antes de prescreverA repertorizao indispensvel nos casos difceis A subordinao sistemtica ao mesmo transformaria o mdico homeopata em tcnico em prescrioA repertorizao fase consequente e final dentro da dinmica da consulta, resultando errada se tiverem sido incorretos os processos semiolgicos anteriores

www.cehl.com.brConselhos dos AutoresVamos refletir sobre o que cada autor julga essencial para uma boa repertorizao

www.cehl.com.brPara um tratamento conveniente, ns devemos anotar aps cada sintoma todos os medicamentos que produzem tal sintoma, expressando-os atravs de abreviaturas, tendo em mente que isto ter uma influncia em nossa escolha, e proceder da mesma maneira com todos os outros sintomas, anotando os medicamentos que os excitam (na experimentao). Aps a preparao de tal lista, ns deveremos ser capazes de distinguir quais os medicamentos que cobrem a maioria dos sintomas presentes, especialmente os mais peculiares e caractersticos . E este ser o medicamento a ser procurado Samuel HAHNEMANN

www.cehl.com.brBNNINGHAUSENA principal tarefa do homeopata descobrir o sintoma caracterstico, desta maneira:Observar as mudanas da personalidade e temperamento. Alteraes mentais concomitantes com o aparecimento da doena um sintoma de alto valor

A natureza e peculiaridades da enfermidade. O diagnstico da doena pode raramente ou nunca ser suficiente para a escolha do medicamento. Pode no mximo, servir para excluir os medicamentos que no correspondam natureza da doenawww.cehl.com.br3. A localizao da enfermidade frequentemente aponta para indicaes decisivas, pois quase todo medicamento atua mais definitivamente sobre certas partes do organismo, do que em outras. Ex. Sepia nos abscessos das articulaes dos dedos

4. Os concomitantes merecem a maior ateno. So sempre caractersticos e imprimem individualidade totalidade dos sintomas. Pesquisar todos os sintomas acessrios que:raramente encontram-se associados a esta doenapertencem a outra esfera de doena que a atualtenham a marca distintiva de um determinado remdio

www.cehl.com.br5. A causa. As doenas so classificadas em internas (provenientes da disposio natural idiossincrasia) e externas (despertadas por causas excitantes). O fato que o remdio bem selecionado pode no atuar se no for precedido pelos remdios anti-psricos, anti-sicticos ou anti-sifiliticos. A profilaxia homeoptica eficaz e segura

6. As modalidades constituem os modificadores mais adequados e decisivos, dos caractersticos. Os desejos e averses alimentares so importantes

7. O horrioO retorno peridico dos sintomasA hora do dia de agravao ou melhoriaAs modalidades da hora do dia so mais importantes do que a periodicidade, a menos que estas sejam bem marcadas como Hell e Lyc (16-20 h) ou retornem exatamente mesma hora (Ant-c, Ign, Sabin)

www.cehl.com.brJAHR

Existem 3 tipos de sintomas a distinguir:

Os sinais patognomnicos da leso orgnica so absolutamente incapazes de indicar o remdio. Ex. os sintomas patognomnicos da gastroenterite tifide so comuns a todas as gastroenteritesOs sintomas acessrios e acidentais que se somam aos primeiros, ex. na gastroenterite tifide , os sintomas especiais da enfermidade essencial que aqui a febre tifide. Esses sintomas especiais da forma essencial desta leso, por si ss, fornecem indicaes mais ou menos incompletasOs sintomas individuais, prprios da constituio particular do enfermo e so sempre indispensveis para completar e precisar as indicaes fornecidas pelos sintomas da forma essencial. Os nicos sintomas capazes de determinar, s vezes por si ss, o medicamento, so os individuais

www.cehl.com.brNas enfermidades agudas considere:Os caractersticos (estranhos, raros e peculiares)Os sintomas constitucionais do pacienteOs relacionados com a causalidade da crise aguda

A reunio das indicaes fornecidas pelos sintomas da forma essencial e os sintomas individuais decidem sempre soberanamente na escolha, mesmo que os sinais patognomnicos da leso orgnica no encontrem nenhum sintoma correspondente na patogenesia do medicamento

Obs: o mtodo dos especifistas, (escolher o medicamento baseado no nome patolgico e nos sintomas patognomnicos) o mais irracional de todos

www.cehl.com.brHERING

De acordo com os conselhos de Hahnemann nossa escola tem se esforado para encontrar os sintomas caractersticos dos medicamentos. A definio de caracterstico como pertencente a um nico remdio errnea. Os sintomas com nico remdio devem ser vistos com suspeita. Os caractersticos foram selecionados por sua probabilidade, confirmao, corroborao e verificao clnica

Como 3 pontos de apoio so suficientes para suportar qualquer objeto podemos afirmar que 3 sintomas caractersticos devem ser suficientes para tornar provvel a cura da enfermidade. Guiding Symptoms - prefcio

www.cehl.com.brKENT

O xito de uma prescrio depende do critrio com que se toma a totalidade dos sintomasO mdico deve estudar os princpios da homeopatia at que compreenda o que existe na enfermidade que o guia para o medicamento curativo. Deve estudar a Matria Mdica at compreender o que necessrio para cumprir estes requisitos. Ento deve estudar o Repertrio at que saiba como us-lo e possa encontrar o que quer, quando necessitarTratem o paciente, no a doena. Um sintoma que raramente se encontra em determinada doena, no peculiar doena, mas peculiar ao paciente. Esta individualidade do paciente se manifesta por sintomas peculiares quase sempre proeminentes, e so estes que so pesquisados pelo autntico homeopata. Quem prescreve Acnito para a febre, no sabe nada do Esprito da lei ou dos deveres do mdico

www.cehl.com.brBOERICKE

Qualquer tentativa de encontrar o remdio homeoptico adequado para um determinado caso, que no seja pelo estudo da totalidade dos sintomas, est destinado ao fracasso. Para prescrever homeopaticamente deve observar-se o essencial, i.e, permitir que os sintomas caractersticos do paciente individual, amplamente independente da natureza da patologia do caso, sejam os determinantes maiores da seleo do remdio. Tais caractersticos so encontrados, especialmente, na localizao, sensaes e modalidades. William Boericke

www.cehl.com.brPASCHERO...Pero precisamente, porque la finalidad que el mdico persigue es curar al enfermo es por lo que Hahnemann postul el tercer pargrafo del Organon que impone la necessidad de que el mdico sepa qu es lo que debe curar en cada enfermo en particular. Y para saber que s lo que se debe curar en cada enfermo es necessario explicar-se los sntomas, comprender la gnesis de los signos psicolgicos, fisiolgicos y patolgicos que el enfermo presenta, estudiar la etiologa del proceso actual. ...En este sentido, la mera aplicacin de la ley de la similitud no basta para la eleccin del remedio

www.cehl.com.brMARCELO CANDEGABE

Em Mtodo prtico e preciso da Homeopatia Pura sistematiza a seleo do medicamento em 8 passos.Hierarquiza os sintomas em: mentais, gerais e locais. Os sintomas podem ser comuns no modalizados ou modalizados e os sintomas estranhos raros e peculiares. Considera tambm a sua historicidade. Assim os sintomas peculiares e histricos, so os de maior valor para a indicao do medicamento

Os oitos passos do mtodo:anamnese e interrogatrio sistemticotraar o quadro da enfermidade dinmicarepertorizao inteligentecongruncia com a matria mdicareinterrogatrio dirigidodiagnstico de nvelprognstico dinmicoprescrio conscienciosawww.cehl.com.brORTEGA

Primeiro fazemos uma lista de todos os sintomas do pacienteDepois agrupamos estes sintomas de acordo com os trs diferentes miasmasDepois selecionamos das trs listas os sintomas predominantes e caractersticos. 153 e 209O grupo de sintomas caractersticos constituem a Sndrome Mnima de Valor Mximo. Eles correspondem totalidade dos sintomas que representam o momento existencial do paciente. Isto representa 3 ou 4 sintomasEste grupo de sintomas nos guia para o verdadeiro Simillimum e nos permite observar a correta evoluo do caso, seguindo as leis de Cura de Hering

www.cehl.com.brMASI ELIZALDE

Apresenta um critrio metafsico, baseado no esquema referencial de Santo Toms de Aquino, para a compreenso da enfermidade do homem e para a evoluo da dinmica miasmtica aps a prescrio do medicamento homeoptico. Procura identificar, em cada medicamento e no paciente, as modalidades do seu sofrimento, as atitudes reativas a este sofrimento e a problemtica metafsica que indique seu tema metafsico fundamental. Exemplo - identifica para Arsenicum album a culpa Admica de que causou o mal dos outros e por isto identifica-se com o sofrer alheio, vivido com muita culpaComentrios:Prs individualizao bem definida do medicamento.Contras no possvel estend-la a toda a matria medica, visto que mais de 800 medicamentos no apresentam sequer um nico sintoma mental; necessita maior comprovao clnica; o esquema referencial de Toms de Aquino se presta a crticas do ponto de vista filosfico religioso

www.cehl.com.br

Faa do Repertrio seu melhor amigo!! Obrigado!www.cehl.com.br