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2021

ENTREVISTAMercado de plataforma de trabalho aéreo em franco desenvolvimento - Armando Nassiff

SEGURANÇAAspectos relevantes da NR10 para fornecedores e locadores de máquinas e equipamentos

TÉCNICO/MANUTENÇÃOManutenção é fundamental

JURÍDICOContrato de locação

MERCADO DE CONSTRUÇÃO CIVILNo Brasil, de Norte a Sul, os acidentes só aumentam

NOTÍCIAS DO MERCADONorma para elevadores de canteiros de obras passa por revisão

FIQUE POR DENTROFaltam poucos dias para FELOC RENTAL e ALUGAR BRASIL 2013

CURSOS E FEIRAS

LANÇAMENTOS E NOVOS ASSOCIADOS

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O ALEC NEWS é um informativo mensal exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

ASSOCIAÇÃO DE LOCADORAS

Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens MóveisAvenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819www.alec.org.br

Gerente Executivo: Adalberto C. Filho - [email protected]/Marketing: Allan Sicsic - [email protected]: Mirian Borges - [email protected]

GESTÃO 2012/2013

Diretoria ExecutivaPresidente: Marco Aurélio da CunhaVice-presidente: Ronaldo Max ErtelDiretor Tesoureiro: Stavros E. RoussouglouDiretor Secretário: Cláudio Campana Rodrigues

Diretoria Adjunta Diretor de Marketing - Fernando ForjazDiretor de Relações Sociais - Carlos Arasanz LoechesDiretor de Relações Internacionais – Murilo Santos

Conselho Consultivo Presidente - Durval C. Gasparetti1º Vice-presidente do Conselho - Expedito Eloel Arena2º Vice-presidente do Conselho - Seiji Ikeda1º Conselheiro - Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva2º Conselheiro - Adilson Vicari3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana4º Conselheiro - Euclides Carvalho

Diretoria RegionalDiretor Regional - Baixada Santista: Claudio Campana RodriguesDiretor Regional - Bauru: Arlindo KanoDiretor Regional - Porto Alegre: Francisco Olendzki ReisDiretor Regional - Região Norte: Paulo Henrique LoboDiretor Regional - Rio Claro: Expedito Eloel ArenaDiretor Regional - Rio de Janeiro: Sebastião RentesDiretor Regional - São José do Rio Preto: Carlos Cesar Galvão Teixeira

Diretoria DistritalDiretor Distrital da cidade de São Paulo - Região Sul - Carlos Nunes

Diretoria SetorialDiretor de Acesso - Rui Manuel Ventura do Rosário e SilvaDiretor de Ar Comprimido - Eduardo BlinkeDiretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz LorieriDiretor de Elevadores - Maurício Dias Batista de MeloDiretor de Equipamentos - Francisco MacielDiretores de Estruturas Tubulares - Joe NicodemosDiretor de Fabricantes - Edmilson Silva Diretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho Diretor de Bombas de Concreto - Laércio FranzaDiretor de Plataformas Aéreas - Armando Nassiff

Redação, Edição e Produção Gráfica

Multifoco Comunicação e MarketingTel.: 11 3554-3503 | 3758-8138www.multifocogroup.com.br

Jornalista responsável: Marot Gandolfi - [email protected]: 2500 - Periodicidade: mensalEdição: abril de 2013

As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas.Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

ALUGAR BRASIL E FELOC RENTAL 2013

CONTAGEM REGRESSIVA

Prezados Colegas Locadores,

Estamos em um grande ano para nossa atividade, o segmento rental vem crescendo a cada dia e conquistando espaço na economia do país. A edição que você recebe agora é uma demonstração de como a ALEC está alinhada com o mercado e atenta às oportunidades para fortalecer nosso setor.

Nossa Associação reúne as melhores locadoras, fabricantes de equipamentos e prestadores de serviço para o segmento em todo o Brasil e vem realizando um forte trabalho baseado em uma estratégia elaborada com foco na divulgação do conceito rental no mercado.

Nossa presença nas principais Feiras no país é uma das ferramentas que adotamos para divulgar ao setor os benefícios da locação de equipamentos.

Daqui a poucos dias, será realizada a FELOC RENTAL, a única feira dirigida exclusivamente para locadoras no Brasil, com a participação de fabricantes e prestadores de serviço.

Em paralelo, acontecerá o ALUGAR BRASIL, já em sua 6ª edição, o Encontro de Profissionais das Empresas Locadoras é uma oportunidade ímpar de reciclar conhecimento e atualizar-se. Foram programadas 6 palestras sobre temas que impactam diretamente o dia a dia das locadoras: cenário econômico, mercado da construção civil, compra e venda de locadoras, contrato de locação, prevenção de fraudes e controle da área contábil.

As inscrições para assistir às palestras são gratuitas, invista em sua equipe, invista em você. Inscreva-se através do site www.alugarbrasil.com.br

Esperamos você no ALUGAR BRASIL e FELOC RENTAL 2013.

Fernando ForjazDiretor de Marketing

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ENTREVISTA

ARMANDO NASSIFFMERCADO DE PLATAFORMA DE TRABALHO AÉREO EM FRANCO DESENVOLVIMENTO

Nesta edição, o entrevistado é Armando Nassiff, Diretor de Plataformas Aéreas da ALEC e Gerente Regional da Trimak, que compartilha sua visão sobre a evolução do mercado de PTAs e normatização dos equipamentos, temas que vêm geran-do grande interesse no mercado de construção civil.

Você pode traçar um breve histórico do mercado?O mercado de plataformas para trabalhos aéreos no Brasil teve início entre 1995 e 1996, com a chegada dos primeiros equipa-mentos americanos que desenvolveram a abertura do mercado e a divulgação do conceito de trabalho em altura com seguran-ça e dentro das normas internacionais. No exterior, este tipo de equipamento já era utilizado desde a década de 80.

No Brasil, este mercado demorou a decolar, pois não havia nor-matização que exigisse o uso de plataformas para todo tipo de trabalho em altura. Na época, eram utilizados outros dispo-sitivos, como cestos em garfos de empilhadeiras, cestos em guindastes, escadas extensivas e apoiadas nas estruturas, an-daimes tubulares, entre outros.

Estes equipamentos permitiam várias improvisações e coloca-vam em risco a integridade física dos usuários, além de pro-porcionarem condições favoráveis a acidentes, muitas vezes fatais.

Algumas empresas antevendo o crescimento do mercado in-vestiram na aquisição de novos modelos a partir de 2003, quan-do também os europeus entraram no Brasil, aguardando uma regulamentação que só viria em julho de 2007 com a publica-ção da Norma NR-18 em portaria do Ministério do Trabalho.

Podemos considerar que este mercado teve um grande de-senvolvimento?Sim, sem dúvida. Com a normatização definindo a forma de realizar o trabalho em altura por intermédio de equipamentos autopropelidos, estruturados e dotados de dispositivos de se-gurança aprovados por normas internacionais, aliado à inten-sa conscientização e fiscalização dos órgãos governamentais ligados ao Ministério do Trabalho, o mercado de plataformas aéreas experimenta um crescimento acima de qualquer outro no Brasil, alcançando a marca de 16.500 unidades comerciali-zadas entre 2008 e 2012, sendo que no mesmo período outros segmentos de máquinas tiveram crescimento negativo.

Com uma proporção de crescimento de 25% ao ano se estima que o mercado de plataformas já tenha atingido 23 mil unida-des até o primeiro mês de 2013 e continua com expectativa de crescimento próxima de 20%, sendo 90% a 95% deste total em frotas de empresas locadoras espalhadas em todo o território nacional.

Neste segmento, o Brasil vem sendo alvo de investimentos nacionais e estrangeiros?Como todo mercado em expansão, o de plataformas aéreas não poderia ser diferente. Exige investimento de capital em vá-rias modalidades: próprios, linhas de crédito nacionais e inter-nacionais, captação de recursos através de IPO e mais recen-temente fundos de investimentos, que motivados pela curva de crescimento dos últimos 5 anos, ainda acreditam que este vigor será mantido. Mas será?

Por ser um mercado com baixa barreira de ingresso, na vi-são do investidor basta ter capital para entrar com muscu-latura no segmento e as opções de fornecedores no Brasil são suficientes para uma concorrência que proporcione preços, apesar de altos se comparado ao mercado ex-terno, satisfatórios se comparados com o nível de retor-no do capital no país para outros segmentos.

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Porém, o negócio de locação não é tão simples assim e em nosso país não se restringe exclusivamente à taxa de retorno, é necessário analisar os custos operacionais (manutenção, aten-dimento, treinamento, instalações, etc.) e logísticos, trazendo variáveis de custos que somente uma gestão profissional pode identificar e controlar.

Com certeza, o ritmo de crescimento atual poderá antecipar o ponto de amadurecimento deste mercado em ao menos 4 anos, criando o efeito bolha e aumentando as tensões do mercado em buscar a tão almejada receita x rentabilidade em detrimento do preço, da qualidade dos serviços e do eventual sucatea-mento de parte da frota, o que seria um péssimo cenário para um mercado promissor.

Quais as saídas e perspectivas para o setor?Na contramão do cenário mais pessimista para um crescimento fora dos padrões e do tempo normal de amadurecimento do mercado de plataformas, estão os investimentos governamen-tais em infraestrutura e o aumento do número de usuários fi-nais de plataformas, que pode crescer e proporcionar algum equilíbrio ao segmento. Porém, a fraca gestão do governo em garantir os investimentos e o cenário mundial ainda duvidoso para o ingresso de capitais, fragiliza esta perspectiva e ameaça o desenvolvimento do mercado em um ritmo cadenciado, mas ainda vigoroso.

“Com uma proporção de crescimento de 25% ao ano se estima que o mercado de plataformas já tenha atingido 23 mil unidades até o primeiro mês de 2013 e continua com expectativa de crescimento próxima de 20%, sendo 90% a 95% deste total em frotas de empresas locadoras espalhadas em todo o território nacional.”

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SEGURANÇA

ASPECTOS RELEVANTES DA NR10 PARA FORNECEDORES E LOCADORES

DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Publicada em dezembro de 2004, a reda-ção atualizada desta Norma pode ser resu-mida na frase:

“É proibido morrer por eletrocução ou choque elétrico.”Tão bem escrita e revista, esta norma, em-bora não extensa, abrange todos os mo-tivos que possibilitem os acidentes com eletricidade.

O primeiro grande conceito que lançou foi o de “CIRCUITO DESENERGIZADO”. Pela redação da NR10, para um circuito ser considerado desenergizado, não basta somente estar desligado, mas principal-mente, entre outros fatores, não poder ser ligado mesmo que acidentalmente.

O segundo grande conceito lançado pela Norma, foram as zonas de risco e controla-da, estabelecendo as medidas de controle para trabalhos próximos às linhas de alta. Este caso abrange os trabalhos que comu-mente são exercidos com andaimes apoia-dos ou suspensos nas fachadas, próximos às linhas de distribuição da concessionária de energia elétrica.

O terceiro conceito foi a modernização da Norma com a introdução de dispositivos de proteção da rede elétrica, possibilidade de realizar aterramentos provisórios, a rea-lização de equipotencialização de circuitos para as manutenções e outros fatores.

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Finalmente, o quarto conceito lançado é do treinamento especí-fico para quem vai lidar com a energia elétrica.

Permanecem conceitos como:

• Toda a carcaça metálica passível de energização deve ser aterrada. Para os locadores e fornecedores este as-pecto é de suma importância, pois as máquinas e equi-pamentos que não possuam dupla isolação devem ter dispositivos para fácil aterramento, bem como estes dis-positivos (terminais) devem estar indicados no manual.

• Uso de tensão de segurança, abaixo de 50V para corrente alternada ou 120V para corrente contínua, como medida de proteção coletiva.

• Na impossibilidade de implementação da tensão de segu-rança, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automá-tico de alimentação, bloqueio do religamento automático.

Ainda a Norma introduziu a obrigatoriedade da existência dos esquemas unifilares (plantas dos quadros elétricos) atualiza-dos dos estabelecimentos (sede e depósito), com as especi-ficações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

Se houver ligação superior a 75KVA, deverá existir um prontuário das instalações elétricas, com as anotações das modificações executadas, inspeções realizadas com relatório técnico contendo as manutenções necessárias e cronograma de execução.

O texto integral da NR10 pode ser obtido no site do Ministério do Trabalho e Emprego, www.mte.gov.br, item legislação, Nor-mas Regulamentadoras, NR10.

Henrique VainzofEngenheiro Civil e Segurança do Trabalho

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TÉCNICO/MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO É FUNDAMENTAL

SEM A DEVIDA MANUTENÇÃO, AS COISAS PODEM PARAR NA UTI.

Assim como para o corpo humano exames periódicos são essenciais para prolongar a vida, a manutenção regular é essencial para manter a segurança e a confiabilidade do equipamento, além de ajudar a eliminar os perigos do local de trabalho. A falta de manu-tenção ou a manutenção inadequada podem provocar situações perigosas, acidentes e problemas de saúde para o seu equipamento.

A manutenção é uma atividade de alto risco. Tem de ser executada de uma forma segura, ou seja, todo profissional tem que estar capacitado. Atualmente os principais tratamentos para garantir uma vida longa para o seu equipamento são as manutenções:

•Corretiva•Preventiva•Preditiva•Detectiva

A Manutenção Corretiva é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção. Pode sintetizar-se pelo ciclo “quebra-re-para”, ou seja, o reparo dos equipamentos após a avaria. Constitui a forma mais cara de manutenção quando encarada do pon-to de vista total do sistema.

Já a Manutenção Preventiva, como o pró-prio nome sugere, consiste em um traba-lho de prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo rendimen-to dos equipamentos em operação. Esta prevenção é feita baseada em estudos estatísticos, estado do equipamento, local de instalação, condições elétricas que o suprem, dados fornecidos pelo fabrican-te (condições ótimas de funcionamento, pontos e periodicidade de lubrificação, etc.), entre outros.

Manutenção Preditiva é a atuação realiza-da com base em modificação de parâme-tro de CONDIÇÃO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a uma siste-mática. O objetivo deste tipo de manuten-ção é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas através de acompanhamen-to de parâmetros diversos, permitindo a operação contínua do equipamento pelo maior tempo possível.

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Por fim, a Manutenção Detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar FALHAS OCULTAS ou não perceptí-veis ao pessoal de operação e manutenção.

A identificação de falhas ocultas é primordial para garantir a confiabi-lidade. Em sistemas complexos, essas ações só devem ser levadas a efeito por pessoal da área de manutenção, com treinamento e ha-bilitação para tal, assessorado pelo pessoal de operação.

A principal diferença entre a manutenção preditiva e detectiva é o nível de automatização. Na manutenção preditiva faz-se necessário o diagnóstico a partir da medição de parâmetros; na manutenção detectiva, o diagnóstico é obtido de forma direta a partir do proces-samento das informações colhidas junto ao equipamento.

De uma forma ou de outra, a redução dos níveis de paradas indeseja-das por manutenções não programadas fica extremamente reduzida.

Contudo, para que você obtenha uma maior confiabilidade em seu equipamento é importante seguir todos os planos de manutenção contidos no manual de manutenção de seu equipamento.

Marcelo BraccoHaulotte

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JURÍDICO

CONTRATO DE LOCAÇÃO

Confunde-se a natureza jurídica do contrato de locação com a prestação de serviços. A distinção está relacionada com as espécies das obrigações que cada modalidade de contrato impõe. No contrato de locação a obrigação de dar/entregar a coisa independente da obrigação prévia de fazer; já no contrato de prestação de serviços, a obrigação de dar/entregar é consequência da obrigação prévia de fazer algo.

A modalidade mais comum do contrato de locação de equipamentos é de adesão, ou seja, aquele redigido somente pelo locador, sem que o locatário possa discutir ou modificar substancialmente o seu conteúdo. Porém, podem as partes convencionar os termos que regerão a relação estabelecida na “Cessão Temporária de Bens Móveis”.

Ainda, a respeito da obrigação imposta no contrato de locação, não há fato gerador para tributação do ISS, mesmo que se exija disponibilizar o motorista ou operador do maquinário ao locatário, sendo equivocada a afirmação de que se trata agora de contrato misto e não mais locação pura. Em que pese a persistente discussão, o STF já decidiu a questão ao julgar o RE 116.221/SP, que originou a edição da Súmula Vinculante nº 31 que afirma: “É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis”. Assim, os princípios e conceitos do direito privado devem ser respeitados pela legislação tributária, de acordo com o artigo 110, do CTN. (Apelação Cível/SP nº 435.179.5/1)

“Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo

determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição”.

Para melhor entender a natureza jurídica do contrato de locação de equipamentos, faz-se necessária a definição dada pelo artigo 565, do Código Civil:

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Outra questão pertinente é a impossibilidade de emissão de NF-E ou DANFE para documentar a operação de locação de bens móveis. No entanto, o artigo 1º, § 1º, alínea “a”, da Lei Federal 8.846/94, confere a possibilidade de emissão de recibo ou documento equivalente. Por analogia, pode-se aplicar a conclusão da Solução de Consulta nº 4 de 20/08/12 da COSIT da RFB que entende que “deve ser comprovado com documentos de indiscutível idoneidade e conteúdo esclarecedor das operações a que se refiram, tais como livros de registros, recibos, contratos e etc, desde que a lei não imponha forma especial”.

Contudo, para amparar a saída de bens móveis e evitar problemas com os Fiscos, poderão ser emitidas as Notas Fiscais de simples remessa, tudo com base no contrato de locação e com a indicação de saída não tributada de acordo com art. 7º, IX do RICMS/02 (Regulamento do ICMS de SP) e, art. 38, II “a” do RIPI/2010 (Regulamento do IPI). Todos esses documentos, além de outros relacionados ao negócio entabulado são suficientes para comprovar a relação jurídica estabelecida.

Dr. André Koshiro Saito

Advogado, especialista em Direito Empresarial, professor de Direito Comercial e de Direito Processual Civil.

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MERCADO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

NO BRASIL, DE NORTE A SUL, OS ACIDENTES SÓ AUMENTAM. É HORA DE DAR UM BASTA!

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28 de abril foi decretado o dia internacional em memória dos trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Na Indústria da construção a situação se complica.

A construção civil registrou entre 2009 e 2011 aproximadamente 172 mil acidentes de trabalho e 1.334 óbitos. O número de trabalhadores que morreram no setor vem subindo gradativamente em números absolutos, saindo de 384 em 2008 para 471 em 2011, com um aumento de quase 23%, sendo que em 2009 a taxa de mortalidade no Brasil para a indústria da construção foi de 19,09.

Enquanto na média brasileira a taxa de mortalidade é em torno de 6, na Indústria da Construção ela é 3,18 vezes maior, ou seja, a cada 1 trabalhador que morre vítima de acidente de trabalho em outros setores, nos canteiros de obras morrem 3.

Acidentes de trabalho no Brasil

A Previdência Social registrou no período de 2009 e 2011 um total de 2.154.003 acidentes de trabalho e 8.197 óbitos. Estes números referem-se apenas aos trabalhadores que contribuem à Previdência Social, ou seja, aproximadamente 45% da PEA (População Economicamente Ativa) do país.

No Brasil, morrem em média 8 trabalhadores por dia vítimas de acidentes de trabalho, apresentando no ano de 2011 uma taxa de mortalidade de 6,23, sendo que esse índice indica quantos trabalhadores foram a óbito a cada grupo de 100.000 trabalhadores.

Para ter-se uma ideia da situação preocupante em que se encontra o setor, a taxa de mortalidade na construção civil é igual a dos países africanos de baixa renda que em 2010 foi de 19,23.

O número de mortes na indústria da construção paulista aumentou 14%

Apesar do Estado de São Paulo ser considerado a Unidade da Federação mais rica e desenvolvida, possuindo aproximadamente 30% das construtoras e dos trabalhadores do setor, o número de acidentes e óbitos cresceu 14% de 2010 para 2011, sendo que em 2011 foram registradas 106 mortes.

As causas principais de acidentes de trabalho na construção civil são:

1. Queda de altura2. Soterramento3. Choque elétrico

Considerando que entrou em vigor em 2012 uma Norma Regulamentadora que exige condições mínimas de segurança nas atividades com risco de queda, o setor ainda registra mais de 40% de óbitos provocados por quedas, um fato lamentável para um país que é a 6ª economia mundial.

A FETICOM-SP e seus Sindicatos Filiados têm participado ativamente das discussões para a melhoria dos órgãos de fiscalização e da legislação de segurança e saúde do trabalho em nível nacional, estadual e municipal, bem como tem denunciado a falta de aplicação das Normas Regulamentadoras nos canteiros de obras. Porém, para que a ação seja efetiva toda a sociedade deve estar comprometida.

Um canteiro de obras não causa danos apenas aos trabalhadores, mas sim para toda a comunidade vizinha ao empreendimento, desde incômodos do trânsito até a queda de materiais, ferramentas e equipamentos sobre as casas vizinhas, ruas, calçadas e sobre as pessoas que ali transitam.

O Brasil possuiu uma das melhores legislações de segurança e saúde do trabalho do mundo, assim como a luta contra os acidentes de trabalho.

A ALEC apoia este esforço e colabora com cursos, palestras e orientação constante às equipes de funcionários de suas locadoras associadas.

Fonte: FEITICOM-SP e Sindicatos Filiados

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Está em revisão a norma referente aos requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente. O documento é elaborado pelo Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (CB-04) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De acordo com o secretário da comissão, o en-genheiro Francisco Valente, a norma trata dos novos elevadores elétricos instalados e operados temporariamente. “Os acionamentos considera-dos nessa norma são por meio de cabos e tam-bor, pinhão e cremalheira, pistão hidráulico ou por um mecanismo articular expansível”, detalha.Como a antiga norma de conformidade dos equi-pamentos, a NBR 233:1975, estava obsoleta, a entidade reguladora optou por cancelá-la e criar uma nova que considere a atual situação dos ele-vadores. Sendo assim, os critérios de verificação e os métodos de ensaio foram revistos, estendi-dos e atualizados, de modo a garantir maior se-gurança na operação dos equipamentos.

NOTÍCIAS DO MERCADO

RECuSA DE RETORNO AO EMPREgO POR gESTANTE DEMITIDA NãO ACARRETA PERDA DA INDENIzAçãO

A recusa, por parte da gestante demitida, da oferta de retorno ao emprego não acarreta renúncia a sua estabilidade, prevista no artigo 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Com base nesse fundamento, duas gestantes obtiveram, recentemente, o reconhecimento do direito a receber a indenização substitutiva pelo período da garantia de emprego. No primeiro caso, julgado pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, a trabalhadora teve o pedido de indenização negado pela Justiça do Trabalho da 23ª Região. O entendimento foi o de que ela, ao não manifestar interesse em retornar ao trabalho e não comprovar a incompatibilidade de sua reintegração, teria caracterizado a renúncia ao direito assegurado pela norma constitucional.

Ao recorrer ao TST, a trabalhadora afirmou que, ao ser dispensada, foi humilhada e menosprezada pela empregadora, (Mister Cat, nome fantasia da Femag Couro e Moda Ltda.) e saiu do estabelecimento passando mal e chorando. Por isso, recusou-se a ser reintegrada.

A Quarta Turma do TST deu razão à gestante quanto ao direito à indenização pela estabilidade provisória, porque a garantia tem por finalidade principal a proteção ao direito do nascituro, do qual nem mesmo a gestante pode dispor. Segundo a relatora do re-curso, ministra Maria de Assis Calsing, a decisão das instâncias inferiores contraria a jurisprudência sedimentada no TST.

Fonte: TRT-MG

NORMA PARA ELEVADORES DE CANTEIROS DE OBRAS PASSA POR REVISãO

O novo texto apresenta uma análise sobre os ris-cos potenciais e os requisitos mínimos para evitar acidentes. Além disso, determina que sejam con-sideradas as cargas mortas (estáticas e dinâmi-cas), a carga do vento em serviço e em posição fora de serviço e na montagem e desmontagem do elevador, sem considerar a carga transporta-da em função da área da cabina.

O documento estima, ainda, os tipos de freios que devem ser utilizados e pleiteia a necessida-de da instalação de dispositivo de sobrecarga. “Em síntese, os elevadores de canteiro de obras serão tão seguros quanto os tradicionais elevado-res de passageiros”, diz Valente.

Segundo a estimativa da comissão, a norma deve entrar em vigor a partir do dia 1° de agosto deste ano.

O projeto da norma 04:010.13-007 - Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente - Requisitos de segurança para construção e instalação está em consulta pública no site da ABNT.

Fonte: Piniweb

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FIQUE POR DENTRO

Há anos, a ALEC tem se esforçado para realizar cursos técnicos e administrativos para as equipes das locadoras. Com o indispensável apoio dos fabricantes associados, o número de treinamentos vem aumentando significativamente nos últimos anos e foram programados para 2013 mais de 35. Já foram realizados até abril 16 cursos, tanto na sede da ALEC em São Paulo, quanto em outras regiões do país.

Conversamos com Rogério Berto da DeWalt sobre a importância da realização destes cursos para as equipes das locadoras.

1) Por que a DeWalt investe em cursos para locadoras?

A DeWalt investe em treinamentos com o objetivo de complementar o conheci-mento técnico dos funcionários das lo-cadoras, mão de obra que precisa se atualizar sobre a tecnologia para atender à demanda do mercado. Em dois dias, apresentamos teoria e prática focando manutenções preventivas e corretivas nos equipamentos da nossa linha de produtos, compartilhando experiências e exemplificando situações do cotidiano.

2) As locadoras conseguem enxergar a importância destes cursos?

Tanto os proprietários das locadoras, quanto seus colaboradores compreen-dem que os equipamentos compõem uma parte valiosa do patrimônio da em-presa, daí a importância da participação dos técnicos em nossos treinamentos. Temos uma parceria com a ALEC e fle-xibilizamos as datas, procurando regio-nalizar os cursos para que os técnicos não precisem se deslocar até a nossa fábrica.

Rogerio BertoDeWalt

A IMPORTÂNCIA DE INVESTIR EM CURSOS TÉCNICOS

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19 - Alec News - abril/2013

FALTAM POuCOS DIAS PARA FELOC RENTAL E ALugAR BRASIL 2013

Os eventos são os únicos focados exclusivamente no setor Rental, trazendo novidades e informações importantes sobre o segmento.

A FELOC RENTAL reunirá mais de 30 expositores entre fabricantes, distribuidores e prestadores de serviço e muitos estão preparando lançamentos com exclusividade para as locadoras.

Conheça algumas destas novidades no site www.felocrental.com.br

ALugAR BRASIL 2013 PALESTRAS FOCADAS NAS LOCADORAS

Cientes das necessidades das locadoras, a ALEC programou palestras que levarão informações relevantes para seus negócios em um momento de extrema importância para alinhar seus objetivos e decisões estratégicas.

14/05• Mercado econômico - 11h às 12h

Gustavo Loyola (ex-presidente do Banco Central)• Contrato de locação - 14h30 às 15h30

André Saito (advogado e professor)• Intermediação de compras e vendas de

empresas de locação de equipamentos para a construção civil - 17h às 18h Luis Carlos Stolf

15/05• Mercado da construção civil - 11h às 12h

José Carlos Martins (vice-presidente da CBIC)• Controle da área contábil - 14h30 às 15h30

Luciano Miranda Fernandes • Prevenção de fraudes - 17h às 18h

Daniel Duarte (Serasa)

A inscrição é rápida e gratuita. Inscreva quantos funcionários da sua equipe você quiser.

Para participar, acesse www.alugarbrasil.com.br

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20 - Alec News - abril/2013

HILTITreinamento Prático de Motores a gasolina

DATA LOCAL INSCRIÇÕES ATÉ

07/05 Sede ALECSão Paulo/SP 30/04

MENEgOTTITreinamento Prático de Motores a gasolina

DATA LOCAL INSCRIÇÕES ATÉ

23/05 Sede ALECSão Paulo/SP 15/05

HuSQVARNATreinamento Comercial

DATA LOCAL INSCRIÇÕES ATÉ21/05 Cajamar/SP 13/0525/06 Cajamar/SP 17/06

Treinamento Técnico Manutenção Politriz para Piso de Concreto e Ferramentas Diamantadas

28/05 Cajamar/SP 20/0518/06 Cajamar/SP 10/06

MAKITATreinamento de Manutenção de Ferramentas Elétricas

DATA LOCAL INSCRIÇÕES ATÉ27 e 28/05 Rio de Janeiro/RJ 17/0524 e 25/06 Recife/PE 14/06

CHICAgO PNEuMATICDimensionamento de geradores de Energia

DATA LOCAL INSCRIÇÕES ATÉ

20/06 Sede ALECSão Paulo/SP 12/06

BOSCH Treinamento Técnico de Ferramentas Elétricas

DATA LOCAL INSCRIÇÕES ATÉ26, 27 e 28/06

Fábrica BoschCampinas/SP 18/06

DEWALTTreinamento de Manutenção de Ferramentas Elétricas

DATA LOCAL INSCRIÇÕES ATÉ

05 e 06/06 Porto Alegre/RS 28/05

Mais informações no portal da ALEC - www.alec.org.brou por e-mail para [email protected]

CURSOS

FEIRAS

L 2013Feira de Equipamentos para Empresas Locadoras

RENTAL

14 e 15 de maio de 2013 Clube Espéria - São Paulo/SP

www.felocrental.com.br

05 a 08 de junho de 2013Centro de Exposições Imigrantes

São Paulo/SPwww.constructionexpo.com.br

19 a 22 de junho de 2013Expominas - Belo Horizonte/MGwww.feiraconstruir.com.br/minas

20 a 25 de maio de 2013Barcelona/Espanha

www.construmat.com

9 a 11 de maio de 2013ChinaImport&ExportFair•PazhouComplex

Guangzhou/Chinawww.chinaexhibition.com

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21 - Alec News - abril/2013

LANÇAMENTOS

NOVOS ASSOCIADOS

HT23RTJ

Desenvolvidas pela Haulotte Group, as novas plataformas telescópicas atendem às necessidades de uma série de indústrias que trabalham em até 23m de altura. Essas plataformas são insuperáveis em diversas áreas. Ideais para várias aplicações, incluindo trabalhos na construção civil, indústria naval, química, petroquímica e de aviação.

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• SERRALUGA Locação de Equipamentos • GAIA Meio Ambiente e Paisagismo • PLC Máquinas e Equipamentos• LEC Locadora de Equipamentos • RWO Comércio e Locação• ZAP Locação de Equipamentos• P2S Tecnologia• SISTEMALOCAR Sistema de Gestão de Locação

de Equipamentos• CASA DO CONSTRUTOR - Barueri• CASA DO CONSTRUTOR - Osasco• CASA DO CONSTRUTOR - São Bernardo do Campo• CASA DO CONSTRUTOR - Vargem Grande Paulista

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22 - Alec News - abril/2013

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23 - Alec News - abril/2013

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