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março-abril/2016 3
ÍNDICE
Comportamento do merCado rental no norte do Brasil06
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Gestão Com étiCa na sua loCadora, não tem mais volta
o olhar do dono
loCadoras de pta se reúnem para Ganhar força
afinal, o que é mediação e arBitraGem judiCial no novo CódiGo de proCesso Civil?
em foCo
CompaCtor de solo é fundamental
na primeira fase da oBra
risCos e medidas de Controle nas etapas de demolição
4 março-abril/2016
Feliz Ano Novo ou melhor dizendo, Feliz País Novo!
Independentemente da ideologia política, é fato que a tão aguardada mudança de rumo é a única esperança para a retomada da economia e do emprego, e que Lava Jato, desemprego, inflação, recessão, bem como inúmeros equívocos cometidos pelo governo da Dilma Rousseff, tornaram inviável a condução do país.
Todos sabem que há um longo e difícil caminho para a retomada do crescimento e a estabilidade, mas esta mudança de rumo inverte imediatamente a tendência de queda da economia e a falta de confiança dos empresários e investidores.Há no Brasil um déficit de infraestrutura e habitação e basta um sinal de estabilidade política e econômica para o retorno dos investimentos públicos e privados. Para nós empresários é tempo de serenidade e responsabilidade para atravessar esta fase, pois não há dúvidas que agora podemos enxergar a famosa “luz no fim do túnel”.
A primeira vitória está conosco, pois nosso país provou que as instituições são fortes, independentes e que estamos no caminho correto em busca da moralidade na política e acabar com a impunidade.
Além de termos nossas instituições, há também grandes brasileiros. São muitos nomes, mas cabe citar alguns como Janaína Paschoal, Miguel Reali Junior, Hélio Bicudo, Sergio Moro, Gilmar Mendes, entre muitos outros. Sem grandes brasileiros não há um grande Brasil.
Temos algo a celebrar também na América do Sul, afinal temos uma nova esperança na Argentina com Macri, o referendo na Bolívia impedindo a disputa do quarto mandato de Evo Morales e a derrota de Maduro no Congresso da Venezuela. Fim ao Populismo!
Nós da ALEC apoiamos integralmente este novo governo e desejamos sorte o Presidente Michel Temer e ao seu ministério.
Boa sorte ao nosso país!
Paulo CarvalhoPresidente ALEC
EDITORIAL
março-abril/2016 5
A Revista RENTAL NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS LOCADORESDE EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS
Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens MóveisAvenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão - 02550-000 - São Paulo - SPTel: 11 3965-9819 - www.alec.org.br
Financeiro: Mirian [email protected]
Supervisor de Expansão: Marcio [email protected]
GESTÃO 2016/2017
Diretoria ExecutivaPresidente - Paulo Carvalho (Locabens)Vice-Presidente - Ronaldo Max Ertel (Locatec)Diretor Tesoureiro - Paulo Chiomento (CPL Locação)Diretor Secretário/Vice-diretor Financeiro - Francisco Maciel (Casa do Construtor - Santana)
Conselho Consultivo Presidente do Conselho - Fernando Forjaz (Formeq Rental)1º Vice-Presidente do Conselho - Durval C. Gasparetti (Rental Servy)1º Conselheiro - Expedito Eloel Arena (Casa do Construtor)2º Conselheiro - Adilson Vicari (Alphaluga)3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana (Ar Brasil Compressores)4º Conselheiro - Euclides Carvalho (Multiequip)
Diretoria/Gerência RegionalDiretor Regional - S. J. Rio Preto/SP - Carlos Cezar Galvão Teixeira (Makfil)Diretor Regional - Baixada Santista/SP - Claudio Campana Rodrigues (Grupo Locart)
Diretoria DistritalDiretor Distrital - Zona Leste/SP - Paulo Chiomento (CPL Locação)
Diretoria SetorialDiretor de Geradores - Achides Uliana (Grupo Gerador)Diretor de Balancins - Ronaldo Max Ertel (Locatec)Diretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz Lorieri (Soldatopo Containers)Diretor de Equipamentos - Hamilton Diniz Abdala (Andmax)Diretores de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Nunes (Mecan)Diretor de Gruas - Marcelo Scigliano/Daniel De Luccia (Grumont) Diretor de Plataformas Aéreas - Miguel B. Almeida (PTA Rental)
Redação, Edição, Produção Gráfica e Publicidade
Multifoco Comunicação e MarketingTel.: 11 3554-3503 | 3758-8138www.multifocogroup.com.br
Jornalista responsável: Marot Gandolfi (MTB 78.293) [email protected]: bimestralEdição: março/abril de 2016Publicidade: [email protected]
As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas.Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.
6 março-abril/2016
Nesta edição, a Revista Rental News conversou com João Bosco Monteiro, Gerente Comercial do Grupo Norte Geradores de Achides Uliana, Diretor de Geradores da ALEC, que atua no norte do país. Sabemos que cada região do Brasil tem suas peculiaridades e, nesta entrevista, ele dividiu conosco as características do seu mercado.
ENTREVISTA
COMPORTAMENTO DO MERCADO RENTALNO NORTE DO BRASIL
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ENTREVISTA
A Norte Geradores tem sentido o impacto do cenário político e econômico do país? Qual estratégia vem adotando para driblar esta situação?A Norte Geradores sempre se preocupou com o cenário político e econômico de nosso país, com isso através de planejamento a curto, médio e longo prazo, conseguiu prever e se preparar para os momentos difíceis de nossa economia, pois sempre saiu fortalecida e maior nestes momentos de recessão. Aprendeu a se reinventar e mudar os processos de acordo com o cenário econômico do momento, a flexibilidade e a capacidade de mudanças tem sido a grande arma para enfrentar momentos difíceis. Acreditamos e temos total convicção de que “CRISE” não existe, o que há é um momento em que todos precisam se reinventar e rever seus processos, sair da zona de conforto e que tem sido o grande diferencial de nossa organização, portanto, as palavras-chave são: crie, ouse, reveja os processos, reinvente e faça investimentos.
Vocês atendem obras de grande porte ou pequeno porte, infraestrutura ou comerciais/residenciais?Atendemos todos os segmentos, clientes de pequeno, médio e grande porte. Hoje estamos focados em clientes de grande porte e grandes projetos, atuando no segundo maior projeto em execução no Brasil, mas sem nunca abandonar o varejo do setor, pois acreditamos que o cliente de pequeno e médio porte é quem sustentará o mercado nos próximos anos.
No norte há mercado para expansão do segmento rental? O norte do país por sua riqueza mineral, grande potencial do agronegócio e posição geográfica, será um dos grandes responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil, abrigando grandes projetos minerais. Pela malha fluvial, podemos dizer que se trata de uma região de imensas oportunidades, principalmente no segmento rental.
Como é a concorrência no norte? Há algum tipo de união, troca de ideias?Quando se trata de concorrência, fala-se em um assunto delicado, pois precisamos rever o conceito de concorrência. Diria que se falarmos de parceiros de negócios seremos mais justos. Em nossa região, muito diferente de nosso conceito e não muito diferente de outras regiões do país, os parceiros de negócios ainda são vistos como concorrentes e muitas vezes como inimigos, o que fragiliza as atividades de cada categoria, assim causando uma guerra desleal que muitas vezes leva ao colapso do segmento. A Norte Geradores vem tentando dentro de seu setor mostrar um novo conceito em parceiros de negócios e através da ALEC mostrar que somente juntos seremos maiores e mais importantes e, cada vez mais, estaremos fortalecidos pela união e representatividade do setor na economia, tanto regional, como nacional. Ainda encontramos muita resistência, mas não podemos negar que já há uma sinalização positiva de que precisamos cada vez mais nos unirmos para assim nos tornamos mais fortes e menos vulneráveis.
Qual a importância da ALEC para sua região?Acreditamos que a ALEC em nossa região será de grande relevância para o segmento rental e profissionalismo do setor.
Como o setor rental pode melhorar e atender melhor à demanda das construtoras, engenheiros, empreiteiros?Identificando as reais necessidades destes setores e oferecendo soluções com qualidade e atendimento diferenciado, realizando investimentos em equipamentos, tecnologia e pessoas, sempre prontos a atender às demandas de forma ímpar e cada vez mais próximos de seus clientes.
Como os fabricantes e prestadores de serviço podem atender melhor as locadoras?Estando mais próximos de seus maiores clientes (locadoras), participando de feiras e eventos em parcerias, abrindo as portas de suas unidades fabris, promovendo encontros e conferências sobre as novas tendências de mercado.
8 março-abril/2016
10 março-abril/2016
O OLHAR DO DONOPor Leônidas Ferreira Junior, Diretor de Mercado da Sisloc
Na atual conjuntura política e econômica, as empresas têm que estar atentas aos detalhes de suas operações, reduzindo custos e fazendo ajustes diversos. Logo, os investimentos não acontecem e os mercados param. São poucas as empresas que estão investindo, essas são as de capital estrangeiro, pois com a alta do dólar, elas pagam mais barato pelos serviços contratados internamente. Exceto essas, as demais têm sido muito cautelosas e com razão, pois investir para quê? Se não há expectativas favoráveis à retomada do crescimento.
OPINIÃO
Ou seja, o cenário mudou e temos que nos adaptar à redução do volume de vendas, e consequente com a redução de faturamento, pois as margens estão cada vez mais apertadas. Por último, procurarmos cada vez mais fazer com que nossos custos e despesas estejam no limiar do necessário.
Mas essa tarefa não é de responsabilidade apenas da empresa e sim de todos os colaboradores. Cada vez mais os profissionais precisam se entregar as suas tarefas e funções, de tal forma que consigam produzir acima do esperado, superando as expectativas de seus líderes. E, por consequência, seus líderes superarem as expectativas de seus diretores.
Hoje, o que tem feito a diferença nas empresas é a capacidade dos profissionais de fazer mais com menos. E isso, só é possível se todos tiverem no seu dia a dia, o olhar do dono, procurando pensar no negócio o tempo todo, de tal forma a trazer sempre novas ideias, inovações, sugerindo melhoria de processos, com mais interação, com energia positiva, motivados e felizes.
março-abril/2016 11
GESTÃO
GESTÃO COM ÉTICA NA SUA LOCADORA, NÃO TEM MAIS VOLTA
Nunca a ética foi tão questionada em nosso país, em nossas vidas, como neste momento.
Na sua vida pessoal e profissional, você já parou para pen-sar que exemplo está deixando?
A banda Capital Inicial canta uma música que em um de-terminado trecho diz “o que você faz quando ninguém está olhando”. Aquela paradinha de 5 minutos na vaga de defi-ciente, uma entradinha sem ninguém perceber na fila do idoso, só uma bituca de cigarro na rua não vai fazer a me-nor diferença, posso tomar 3 canecas de chopp que eu me garanto na direção do carro e por aí vai o velho e bom jeitinho brasileiro.
Pequenos delitos que parecem até ingênuos, não parecem? Mas acredite, não são. São estas pequenas infrações que levaram ao cenário que vivemos hoje.
Infelizmente este mal alastrou-se pelo mundo corporativo e político também. E tomou proporções gigantescas.
Se a contratação de funcionários está de acordo com a CLT, o recolhimento de tributos é feito corretamente, a ne-gociação com fornecedores e clientes às claras, as normas de segurança cumpridas, não há porque temer a visita de um fiscal.
Nós, da ALEC, não aprovamos nada ilícito e apoiamos todo trabalho pautado na ética e cumprimento de normas.
Este negócio da “lei de Gerson” é coisa de um passado re-moto e é lá que deve ficar. Chegou a hora da mudança, não aceite ser corrompido, não corrompa, adote a ética como base em todas as relações comerciais e pessoais.
A ética nada mais é do que a regra áurea “não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você mesmo”.
A ética vem de cima. O exemplo vem do proprietário, presi-dente, diretor, gerente, supervisor, assistente, auxiliar, faxi-neiro. É preciso que todos falem a mesma língua.
Uma nota fiscal maior no almoço e adulterar a quilometra-gem para conseguir um reembolso maior é roubo. Quem rouba 1 real rouba 1 milhão!
Ter um texto bonito no site da locadora, em Missão e Valo-res, não faz a organização ser ética.
Seus funcionários são orientados sobre todos os processos e conhecem as penalidades pelo não cumprimento? Você não consegue checar cada etapa do trabalho, por isso a partici-pação de todos os colaboradores é fundamental.
Tenha na sua locadora um canal, um endereço de e-mail, para receber reclamações, sugestões, elogios e monitore isso. Você pode se surpreender.
A ética vai refletir o valor do seu serviço e do nome da sua locadora no mercado. Você leva anos para construir uma imagem e segundos para destruí-la.
Ao contrário do que ouvimos em depoimentos na Operação Lava Jato, é possível sim ter lucro sendo ético.
Marot GandolfiMultifoco Comunicação e Marketing
JURÍDICO
AFINAL, O QUE É MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM JUDICIAL NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL?
O instituto da arbitragem não é nenhuma novida-de, no entanto, sempre foi pouco difundido. Esse instituto, no Brasil, data de 1850 com sua previsão no Código Comercial da época, mas por ser pouco propagado, poucas empresas se utilizavam dessa maravilhosa ferramenta judicial.
Em 1985, na comunidade europeia, se dá maior ênfase à arbitragem com a Lei UNCITRAL, que ser-ve de base para a Arbitragem nacional promulgada em 1986, através da Lei 9307.
Ainda assim, houve grande resistência por parte do Ministro Sepúlveda Pertence sobre a constituciona-lidade da referida lei que teve sanada toda e qual-quer dúvida em 2001 quando pelo citado Ministro foi considerada constitucional.
A arbitragem caminhou desde sua promulgação oficial no Brasil, em 1996, a passos lentos, espe-cialmente pelo desentendimento sobre o instituto e, o que é desconhecido, sempre assusta.
No entanto, em 2015, através da Lei 13140 que tra-ta da Mediação como a antessala do judiciário e, as alterações que a Lei 13129/2015, que fez algumas alterações na lei de arbitragem, além de ter sido objeto do Novo Código de Processo Civil, promulga-do em 2015 e, que entrou em vigor aos 18 de mar-ço de 2016, a mediação e arbitragem vem sendo objeto de grande apreciação, especialmente pela área empresarial que se utiliza de contratos para seus negócios, isso porque, com a possibilidade de retirar do judiciário a tutela da ação propriamen-te dita e com a possibilidade de solução em prazo
Na verdade, a arbitragem nada mais é do que um meio alternativo de solução de conflitos cuja decisão tem força de titulo judicial exequível no judiciário.
março-abril/2016 13
JURÍDICO
máximo de 180 dias do processo de conhecimento, ou seja, com o afastamento da controvérsia de inú-meros recursos e intermináveis remédios jurídicos que mais parecem venenos, as partes conseguem através de meio alternativo e totalmente válido no judiciário, fazer surgir um título executivo em pra-zo recorde, que associado ao processo judicial de execução, atual, conseguem satisfazer créditos de maneira muito eficaz, rápida e porque não, mais vantajosa financeiramente.
O próprio judiciário incentiva a Mediação, tanto que a partir desse ano é necessário a manifesta-ção das partes no sentido de terem se utilizado do novo instituto, sob pena de invalidar o inicio do processo.
A ideia é que as partes se componham através da mediação (se for judicial, pende de homologação pelo judiciário) e afastem essa primeira fase, tida como de conhecimento, do judiciário, deixando tão somente a execução de valores eventualmente não pagos após o acordo para que o judiciário com sua possibilidade coercitiva exija o cumprimento do referido acordo, com prazo de no máximo 15 dias sob pena de execução forçada, penhora de valores em conta corrente e leilão de bens da empresa.
A medição na esfera privada, para acelerar o pro-cesso de execução, se necessário, pode ser trans-formada em acordo a ser homologado por Árbitro.
Assim a decisão, além de não precisar ser homo-logada pelo judiciário, tem a mesma força e poder de uma sentença do judiciário e vamos além, pois considerando que da arbitragem não cabe recurso é como se tivéssemos a decisão de última instân-cia, o que com o devido respeito, ouso equiparar a decisão arbitral à de um Ministro do Supremo.
Justamente pelo fato de que sobre ela não cabe nenhum recurso, salvo os embargos declaratórios para clarear algum ponto controverso, obscuro ou contraditório ou anulação da mesma por algum ví-cio, mas tudo isso, mediante prova cabal e exausti-va, pois do contrário cabe ressarcimento de danos a quem indevidamente foi levado ao judiciário para rever matéria já resolvida, além de poder contem-plar no próprio acordo mencionado à cláusula de sigilo que se quebrado gera danos morais à parte exposta indevidamente.
E como tirar do Judiciário o poder de resolver a questão? Simples! Basta que se substitua a cláu-sula contratual que estabelece o “foro” onde será apreciada eventual questão ou controvérsia do contrato pela CLÁUSULA ARBITRAL cheia, ou seja, aquela que nomeia a Câmara Arbitral que será responsável pelo procedimento, estipular qual a legislação a ser utilizada e o prazo final para a ela-boração do laudo ou pela antecipação por acordo entre as partes conflitantes exercitando assim, a supremacia de decisão dos envolvidos. Para exemplificar o aqui tratado, imaginemos uma empresa que loca eventual equipamen-to, mas que pela simplicidade do negócio em si, faz mediante mero recibo. Como receber
isso no judiciário? Sem dúvida as exigências às vezes tornam inviável tal ação o que traz, sem dúvida, prejuízo e se somarmos todos os “pequenos prejuízos” teremos um “enorme prejuízo” que é composto de ações diversas.
Na mediação seguida da arbitragem, em Câ-mara privada, a questão torna-se muito mais fácil de solucionar.
Considerando que basta o contrato feito en-tre as partes, com a convenção de arbitra-gem (substituição da cláusula de foro como acima esclarecido) e eventual apresentação do recibo de quitação do que se discute, para que as partes resolvam em no máximo 2 reu-niões num total de 4 horas dispendidas, ou seja, o que no judiciário levaria no mínimo 3 a 4 anos, pela arbitragem resolve-se em média de 10 dias, e casos mais complexos no prazo máximo de 180 dias.
As principais vantagens da mediação seguida de arbitragem, em câmara privada, é a celeridade, sigilo (salvo em necessidade de execução), baixo custo total (considerando a rapidez).
Arbitragem é a vanguarda do direito!
Dra. Marcia RaicherAdvogada e CEO da CALACALA - Câmara Arbitral Latino Americana Ltdawww.arbitragemlatinoamericana.com.br
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JURÍDICO
AMPLIADA A LICENÇA-PATERNIDADE PARA 20 DIASEm ilustre visita do prêmio Nobel da Paz, Kailash Satyarthido, o plenário do Senado Federal aprovou um marco regulatório dos direitos da primeira in-fância, que sancionado pelo Governo Federal, sem veto pela Presidenta Dilma Rouseff, em 08 de Mar-ço de 2016, criou a política nacional integrada para a primeira infância, que através da Lei 13.257, es-tabelece uma série de direitos e prioridades volta-dos às crianças de até seis anos de idade.
Este marco legal, certamente foi uma conquis-ta e vitória de extrema importância, pois altera o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e prin-cipalmente o Decreto 11.770 de 09 de Setembro de 2008, além de outras leis vigentes, estabele-cendo princípios e diretrizes para a formulação de políticas públicas, com o intuito de assegurar os direitos da criança, visando garantir o seu desen-volvimento integral.
Dentre as inúmeras ações previstas na política na-cional integrada para a primeira infância, um dos principais e mais importantes avanços na legisla-ção, se deu com o aumento da licença-paternida-de, que passou de cinco dias, para prorrogáveis vinte dias, visando o melhor interesse da criança.
Conforme previsão legal, a licença-paternidade poderá ser prorrogada por mais quinze dias, além dos cinco dias estabelecidos pela Constituição Fe-deral do Brasil. E será garantida esta prorrogação ao empregado da pessoa jurídica que aderir ao Programa Empresa Cidadã – Lei n.º 11.770 de 09 de Setembro de 2008, desde que, requeira no pra-zo de dois das úteis após o parto e comprove par-ticipação em programa ou atividade de orientação sobre a paternidade responsável.
É importante destacar, que a contagem do prazo de cinco dias, prorrogáveis por mais quinze dias, a nosso ver, devem ser contados em dias úteis e consecutivos, muito embora exista entendimen-to diverso, de que a contagem deva se dar em dias corridos.
Além desse ponto controverso, a comprovação de participação em programa ou atividade de orien-tação sobre a paternidade responsável, trazida pela legislação, ainda deverá ser implementada e regulamentada, pois a legislação não exempli-ficou quais são estes programas ou atividades de orientação.
JURÍDICO
Outro ponto interessante, e de acertado posicionamento do legislador, é a previsão da prorrogação, na mesma proporção, da licença-paternida-de ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de ado-ção de criança, pois direitos iguais lhes assistem, evitando discussões judiciais futuras.
Deve-se frisar, que durante o período de prorrogação da licença-paternida-de, o empregado terá direito a remuneração integral, não podendo exercer nenhuma atividade remunerada; e durante este período, a criança deverá ser mantida sob seus cuidados, sob pena de perder o direito à prorrogação, afinal, a intenção do legislador é justamente garantir a convivência familiar.
Mas não basta que somente o empregado cumpra com todos os requisitos para a prorrogação da licença-paternidade, pois é requisito indispensável, que o pai seja funcionário de uma empresa que faça parte do Programa Em-presa Cidadã – Lei n.º 11.770 de 09 de Setembro de 2008.
Além dos empregados dessas empresas se beneficiarem com o programa, as empresas que fizerem a adesão, cujo tributação se dê por lucro real, lhes é garantido o direito de deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da remuneração do empregado nos dias de prorrogação de sua licença-pa-ternidade, sendo vedada a dedução como despesa operacional.
Assim sendo, após esta breve análise da Lei 13.257 de 08 de Março de 2016, que teve como objetivo analisar e aclarar os requisitos e bene-fícios trazidos com a prorrogação da licença-paternidade, podemos concluir que acertada foi a intenção do legislador ao conceder tal prorrogação, pois não se trata de direito trabalhista, mas sim, be-nefícios trazidos aos pais que poderão desfrutar de mais quinze dias junto aos seus filhos, garantindo o desenvolvimento integral da criança, e assegurando uma maior convivência familiar, entre pais e filhos, o que certamente trará benefícios à sociedade.
Igor Florence CintraAdvogado formado pelas Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU e Pós-Graduado pela Escola Paulista de Direito - EPD, atua em Direito Civil e Processo Civil, quanto em Direito de Família e Sucessões.
16 março-abril/2016
LOCADORAS DE PTA SE REÚNEM PARA GANHAR FORÇA
ALEC NEGOCIA DESCONTO PARA ASSOCIADOSEM CONSULTA A CRÉDITO
O segmento de plataformas de trabalho aéreo foi forte-mente impactado pela crise política e econômica do país. Em virtude da queda do faturamento, redução do quadro de funcionários, pátios lotados de máquinas e diminui-ção das margens, o Diretor de PTA, Miguel de Almeida, da PTA Rental, organizou uma reunião em que estiveram presentes 14 empresas do setor para trocarem ideias sobre o mercado em 2016/2017, sugestões para driblar os obstáculos e criar oportunidades. A próxima reunião acontecerá em junho com a presença de fabricantes.
A próxima reunião acontecerá em 16 de junho e a pau-ta da primeira parte é “melhoria de nossas propostas, incluindo valor das peças mais danificadas com o res-pectivo valor que será cobrado no caso de mau uso. Na segunda parte haverá uma palestra da JLG.
Em tempos de inadimplência, análise de crédito vale ouro. As lo-cadoras precisam ter acesso a informações sobre o cliente inte-ressado em alugar equipamentos, minimizando desta forma qual-quer prejuízo. A ALEC negociou um desconto especial de 10% a 15%, dependendo do pacote, para seus associados, junto ao SPC. Uma promoção exclusiva para os membros da Associação.
FIQUE POR DENTRO
MOSTRE QUE SUA LOCADORA É DIFERENCIADA:
USE O SELO ALEC
Adotando esta prática, você divulga para seus clientes que sua locadora é membro de uma Associação forte e comprometida com ações relevan-tes do mercado rental, colaborando para a capacitação dos profissionais do segmento, além de contribuir também para o fortalecimento do nome ALEC em todo o setor da construção civil.
As locadoras que são associadas à ALEC estão por dentro de normas e de informações extremamente importantes sobre o mercado, ficando atuali-zadas constantemente, portanto alugar equipamentos de uma locadora que é membro da ALEC é um diferencial positivo.
Informe-se na Associação como obter o selo e utilizá-lo em seus materiais:
11 3965-9819
março-abril/2016 17
EM FOCO
rolos duplos atlas CopCo - lp7505 | lp6505
A Atlas Copco apresenta seus novos rolos duplos LP7505 e LP6505, mais eficientes, fáceis de operar e seguros. Em ambas as máquinas, as travas manuais foram substituídas por novas travas hidráulicas automáticas e novas capotas rebatíveis permitem o fácil acesso a todos os pontos de assistência, como a manutenção do motor ou a troca da bateria.
15 3412-7500vendas.construcao@br.atlascopco.comwww.atlascopco.com.br
Gerador de enerGia meneGottimGr2400 | mGr2900 | mGr6100 | mGr7300
A Menegotti acaba de lançar quatro modelos de geradores de energia, produtos indicados para a utilização de locais sem energia de rede, podendo atuar como fonte principal ou suplementar (construção civil, agricultura, residências, locais de emergências, entre outros).
18 março-abril/2016
MATÉRIA TÉCNICA
A máquina Compactador de Solo também conhecida como Compactador de Percussão, Sapo ou Sapinho, é muito utilizada na primei-ra fase da obra em que normalmente está se executando o processo de preparo do terreno e terraplanagem para recebimento da fun-dação, aterros, meio-fios, valas, oleodutos e estrutura de tubos de instalação de esgoto e água. A máquina é utilizada para compac-tar, alinhar o terreno, obter maior densidade do solo e resistência de capacidade de carga, uma vez que com o terreno compactado há menor risco de o terreno ceder, danificando pisos e tubulações.
O compactador é utilizado nos mais variados tipos de terreno como: saibro, terra, areia, cascalho entre outros e funciona da seguinte forma: o torque gerado pelo motor, que pode ser a combustão ou elétrico, é convertido em movimento recíproco pelo conjunto de engre-nagens, passando pela sapata do compacta-dor por meio do cilindro do conjunto. Mesmo não sendo um equipamento muito grande, tem capacidade de aplicar uma grande força de impacto de compactação.
Por ser uma máquina que trabalha em movi-mento, o compactador de solo foi desenvol-
vido para manter o balanceamento ideal, de modo que não tenha influência no funciona-mento da máquina em movimento em quan-to a mesma pula, sem alterar a força do im-pacto desejado.
Existem outras formas de se compactar o solo e a forma escolhida dependerá dos seguintes fatores: tipo do solo, tamanho e utilização posterior da área a ser compactada. Pode-se usar, além dos compactadores de solo, as pla-cas vibratórias ou compactadores que podem ser de funcionamento unidirecional ou rever-sível, além de rolos compactadores.
As placas vibratórias tem como princípio a aplicação de vibração no solo a ser compac-tado, fazendo com que as partículas do solo cedam e os espaços entre elas sejam elimi-nados, fazendo o solo ficar mais compacto, tendo menor capacidade de carga do que o solo compactado pelo compactador.
O rolo compactador também tem sua atua-ção conforme a placa vibratória, transmitindo a vibração ao solo para que este se compac-te, porém com o incremento do peso da má-quina, por serem densas e pesadas.
COMPACTADOR DE SOLO É FUNDAMENTAL NA PRIMEIRA FASE DA OBRA
Tabela de aplicações:
Equipamento Solos Granulares Areia e Solo Argiloso Argila Asfalto
Compactador de Solo
não recomendadotalvez, verificar aplicação do solo
melhor aplicação não recomendado
Placa Vibratória Unidirecional
melhor aplicaçãotalvez, verificar aplicação do solo
não recomendado melhor aplicação
Placa Vibratória Reversível
talvez, verificar aplicação do solo
melhor aplicação não recomendado não recomendado
Rolos Compactadores
não recomendado melhor aplicaçãotalvez, verificar aplicação do solo
melhor aplicação
MATÉRIA TÉCNICA
As características do Compactador de Solo são definidas pelos seguintes itens:
- Frequência: determina quantas vezes a sapata do conjunto de compactação se move de cima para baixo em um dado período de tempo. No caso dos compactadores de solo utiliza-se a medida de golpes por minuto ou hertz.
- Amplitude: é o deslocamento vertical que a sapata efetua ao vibrar. Quanto maior é a amplitude maior é a força de impacto. Mate-riais mais densos necessitam equipamentos com maior amplitude, enquanto para mate-riais mais fáceis de compactar deve-se utili-zar equipamento com menor amplitude a fim de evitar sobre compactação.
- Massa/Peso vibrante: é a soma do con-junto de peças que vibram durante o funcio-namento. Quanto maior a massa maior o po-der de compactação.
Recomenda-se que o compactador de solo seja operado apenas por pessoas treinadas e que tenham pleno conhecimento de suas fun-cionalidades, uma vez que sua operação em condições adversas poderá danificar o equi-pamento e causar lesões graves ao operador.
Para maior durabilidade de qualquer equi-pamento, recomenda-se que seja feita a ins-peção/manutenção diária no equipamento, checando nível de óleo do conjunto de com-pactação e do motor, nível e qualidade do combustível, nível de sujeira no filtro de ar, limpando-o ou efetuando a troca, se necessá-rio, e as manutenções periódicas, conforme informadas nos manuais de operação forne-cidos pelos fabricantes.
Edson MarcellinoSupervisor Comercial da EMIT
SEGURANÇA
RISCOS E MEDIDAS DE CONTROLE NAS ETAPAS DE DEMOLIÇÃO
A Organização Internacional do Trabalho estima que os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais resultam em uma perda de 4% do produto interno bruto mundial ou cerca de 2,8 trilhões de dólares. A Construção Civil é um dos segmentos laborais, jun-tamente com o da atividade rural, da mineração e do transporte em vários países, que gera mais aci-dentes de trabalho, ou seja, é uma atividade de risco que gera muitos acidentes e, em boa parte, graves ou fatais. Acidentes com quedas de altura, choque elétrico, soterramento, desabamento das estrutu-ras, queda de objetos e máquinas e equipamentos desprotegidos são as causas diretas que mais geram acidentes no setor da construção. Estes acidentes deveriam ser evitados com o melhor planejamento desde a concepção dos projetos construtivos até a execução das etapas nos canteiros de obras. Etapas iniciais na construção das edificações como a de-molição das estruturas existentes e a fundação são grandes geradoras de fatores de risco como queda de trabalhadores em altura e no mesmo nível e de objetos, choque elétrico, além do ruído intenso e a vibração localizada dos marteletes pneumáticos, a
geração de sílica livre no processo de demolição, o ruído na fase de estaqueamento, os fumos metálicos do processo de corte oxiacetilênica entre outros. A escolha de equipamentos, máquinas e sistemas que gerem um volume menor de ruído e de vibração aos operadores e ao entorno, minimizando a geração de material particulado, bem como equipamentos que sejam mais leves e gerem menor penosidade e des-conforto, plataformas de trabalho para evitar risco de queda de objetos nas demolições, andaimes tubula-res de sapatas ou fachadeiros, são algumas formas de atenuar ou eliminar os riscos existentes nas eta-pas de demolição e fundação. A aquisição ou locação de equipamentos adequados com manutenção pre-ventiva atualizada, acompanhados pelos manuais de operação e manutenção em português de fácil enten-dimento, devidamente sinalizados e a capacitação contínua dos operadores são aspectos fundamentais para que o adoecimento dos trabalhadores seja evi-tado e que se eliminem potenciais situações de risco.
Instituto Trabalho e Vida
março-abril/2016 21
NOVOS ASSOCIADOS
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CURSOS
FEIRAS
19 a 22 de Maio 2016 Parque Vila Germânica
Blumenau/SC
03 a 06 de agosto FENAC
Novo Hamburgo/RS
24 a 26 de agostoExpo Exhibition & Convention Center
São Paulo/SP
13 a 17 de setembroCentro de Convenções de Pernambuco
Recife – Olinda/Pernambuco
TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICAS
29, 30 e 31 de AgostoFábrica Bosch - Campinas
TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICAS
28, 29 e 30 de NovembroFábrica Bosch - Campinas
TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICAS
31 de Agosto e 01 de SetembroSede da ALEC - São Paulo/SP
TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉTRICAS
23 e 24 de NovembroSede da ALEC - São Paulo/SP
