rental focus newsletter 004

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Número 004 Ano — 2011 Volume 001 LICENÇAS CIRCULAÇÃO ... 1 Rental focus PONTO DE ENCONTRO: ALUGADORES DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS SEGUROS ..................... 3 COND. GERAIS ALUGUER 2 MATRÍCULAS ................. 2 PROJECTO KOBRUS........ 4 “Autorizações Especiais de Trânsito” , Esta questão, vulgarmente designada por licenças de circulação, assume particular relevância para as empresas alugadoras de máquinas de grande porte. Na verdade, a carga burocrática e fiscal associada a tais licenças, bem como a elevada discricionariedade das autoridades administrativas e de fiscalização, para além de eventuais diferentes critérios de interpretação, criaram estrangulamentos artificiais ao bom desenvolvimento da actividade, onerando violentamente, quer as empresas alugadoras, quer os seus clientes. A matéria está regulada em diversos diplomas legais e, não enjeitando a possibilidade de análises futuras mais minuciosas, procuraremos esquematizar neste artigo alguns aspectos relativos à circulação das gruas automóveis na via pública. Assim, o Código da Estrada estabelece a proibição do trânsito em vias públicas de veículos cujos pesos ou dimensões excedam os fixados em regulamento (art. 57º), prevendo, no entanto, a possibilidade de em determinadas condições ou mediante autorizações especiais, se poder fazer o trânsito desses veículos (art. 58º). Por sua vez, as dimensões e pesos máximos estão definidos no Regulamento que fixa os Pesos e as Dimensões Máximas Autorizadas para os Veículos em Circulação, aprovado pelo Decreto-Lei nº 99/2005, de 21 de Junho. Respeitando a cronologia da produção legislativa, temos em seguida o Dec. Lei nº 107/2006, de 8 de Junho, relativo à atribuição de matrícula, que, não só define classes de circulação, consoante a respectiva velocidade máxima, pesos e dimensões e eventuais restrições à circulação, como estabelece que as máquinas matriculadas e aprovadas cujos pesos e dimensões excedam os limites fixados na regulamentação supra referida só podem circular na via pública nas condições estabelecidas no regulamento referido no art. 58º do Código da Estrada (arts. 4º e 6º) – (RAET constante da Portaria nº 472/2007). Para maior facilidade de leitura resumimos no quadro seguinte as autorizações especiais de trânsito previstas para as máquinas do tipo das gruas automóveis: Assinala-se aqui a existência de diferentes critérios de interpretação entre o estabelecido no Dec. Lei 107/2006, de 8 de Junho, e este Regulamento. Este tipo de situação permite uma larga margem de arbítrio quer às entidades licenciadoras, quer às entidades fiscalizadoras, potenciando estrangulamentos e prejudicando a normal prestação de serviços aos Clientes. O requerimento para a emissão das autorizações especiais de trânsito é feito, junto dos serviços do IMTT que abrangem a área da residência ou sede do requerente. O pedido deverá ser acompanhado por um conjunto de informação, identificada nas instruções de preenchimento do formulário, cuja obtenção poderá ser trabalhosa, nomeadamente, no caso das autorizações ocasionais. Chamamos, todavia, a atenção para o facto de o IMTT poder dispensar a apresentação de documentos relativos ao requerente e à máquina, no caso de os mesmos terem sido anteriormente apresentados pelo requerente e existirem nos serviços. Relativamente às autorizações ocasionais há, por fim, a salientar e lamentar o brutal aumento das respectivas taxas de emissão. Com efeito, a taxa, que tinha um valor de 60 €, no âmbito da Portaria nº 1068 de 29 de Setembro de 2006, passou a ser de 75 para as autorizações anuais e de 300 € (!!!) para as ocasionais, por efeito da entrada em vigor da Portaria nº 1165/2010, de 9 de Novembro. Procurámos, deste modo, aflorar algumas das questões que o actual quadro legal patenteia e que, por prejudiciais à actividade dos alugadores de gruas automóveis, serão merecedoras de uma decidida intervenção correctiva junto das autoridades. Este trabalho tem sido merecedor de toda a atenção por parte da Anagrei, estando pendente um encontro com os responsáveis do IMTT.

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Page 1: Rental Focus Newsletter 004

Número 004

Ano — 2011

Volume 001

LICENÇAS CIRCULAÇÃO ... 1

Rental focus P O NT O D E E N C O NT R O :

AL U G AD O R E S D E E Q U IP AM E N T O S IN D U S T R IAIS

SEGUROS ..................... 3

COND. GERAIS ALUGUER 2 MATRÍCULAS ................. 2

PROJECTO KOBRUS ........ 4

“Autorizações Especiais de Trânsito”,

Esta questão, vulgarmente designada por

licenças de circulação, assume particular

relevância para as empresas alugadoras de máquinas de grande porte.

Na verdade, a carga burocrática e fiscal associada a tais licenças, bem como a

elevada discricionariedade das autoridades

administrativas e de fiscalização, para além de eventuais diferentes critérios de

interpretação, criaram estrangulamentos

artificiais ao bom desenvolvimento da actividade, onerando violentamente, quer

as empresas alugadoras, quer os seus clientes.

A matéria está regulada em diversos

diplomas legais e, não enjeitando a possibilidade de análises futuras mais

minuciosas, procuraremos esquematizar neste artigo alguns aspectos relativos à

circulação das gruas automóveis na via

pública.

Assim, o Código da Estrada estabelece a

proibição do trânsito em vias públicas de

veículos cujos pesos ou dimensões excedam os fixados em regulamento (art. 57º),

prevendo, no entanto, a possibilidade de em determinadas condições ou mediante

autorizações especiais, se poder fazer o

trânsito desses veículos (art. 58º).

Por sua vez, as dimensões e pesos

máximos estão definidos no Regulamento que fixa os Pesos e as Dimensões Máximas

Autorizadas para os Veículos em Circulação,

aprovado pelo Decreto-Lei nº 99/2005, de 21 de Junho.

Respeitando a cronologia da produção

legislativa, temos em seguida o Dec. Lei nº

107/2006, de 8 de Junho, relativo à atribuição de matrícula, que, não só define

classes de circulação, consoante a respectiva velocidade máxima, pesos e

dimensões e eventuais restrições à

circulação, como estabelece que as máquinas matriculadas e aprovadas cujos

pesos e dimensões excedam os limites

fixados na regulamentação supra referida só podem circular na via pública nas

condições estabelecidas no regulamento referido no art. 58º do Código da Estrada

(arts. 4º e 6º) – (RAET constante da

Portaria nº 472/2007).

Para maior facilidade de leitura resumimos

no quadro seguinte as autorizações especiais de trânsito previstas para as

máquinas do tipo das gruas automóveis:

Assinala-se aqui a existência de diferentes critérios de interpretação entre o

estabelecido no Dec. Lei 107/2006, de 8 de

Junho, e este Regulamento. Este tipo de situação permite uma larga margem de

arbítrio quer às entidades licenciadoras, quer às entidades fiscalizadoras,

potenc iando estrangulamentos e

prejudicando a normal prestação de

serviços aos Clientes.

O requerimento para a emissão das autorizações especiais de trânsito é feito,

junto dos serviços do IMTT que abrangem a área da residência ou sede do requerente.

O pedido deverá ser acompanhado por um

conjunto de informação, identificada nas instruções de preenchimento do formulário,

cuja obtenção poderá ser trabalhosa,

nomeadamente, no caso das autorizações ocasionais.

Chamamos, todavia, a atenção para o facto de o IMTT poder dispensar a apresentação

de documentos relativos ao requerente e à

máquina, no caso de os mesmos terem sido anteriormente apresentados pelo

requerente e existirem nos serviços.

Relativamente às autorizações ocasionais

há, por fim, a salientar e lamentar o brutal

aumento das respectivas taxas de emissão. Com efeito, a taxa, que tinha um valor de

60 €, no âmbito da Portaria nº 1068 de 29

de Setembro de 2006, passou a ser de 75 € para as autorizações anuais e de 300 € (!!!)

para as ocasionais, por efeito da entrada em vigor da Portaria nº 1165/2010, de 9 de

Novembro.

Procurámos, deste modo, aflorar algumas das questões que o actual quadro legal

patenteia e que, por prejudiciais à actividade dos alugadores de gruas

automóveis, serão merecedoras de uma

decidida intervenção correctiva junto das autoridades. Este trabalho tem sido

merecedor de toda a atenção por parte da Anagrei, estando pendente um encontro

com os responsáveis do IMTT.

Page 2: Rental Focus Newsletter 004

Condições Gerais de Aluguer A elaboração de um documento, comum a todos os alugadores de equipamentos

industriais, como as “Condições Gerais de Aluguer” é uma tarefa difícil e exigente, na

medida em que tal peça contratual não pode

pôr em causa a livre concorrência entre os locadores de equipamentos e deverá abranger

um conjunto de diferentes situações de aluguer de

equipamentos.

Desde logo a distinção fundamental entre a locação de

equipamento com manobrador e sem manobrador.

Depois, a diferente natureza dos trabalhos a serem executados:

poderemos estar a falar de uma locação simples do

equipamento em que a definição das tarefas e do seu modo de execução são realizadas sob a direcção, e responsabilidade, do

locatário; ou de trabalhos em que o locador se obriga a um determinado serviço, ficando a seu cargo a definição das tarefas

e dos meios a utilizar para a sua boa concretização.

Perante estas complexidades e no estrito respeito pelo princípio da livre concorrência, entendemos que as “Condições Gerais”

deverão ter como objectivo o estabelecimento de uma linha

base bem definida dos deveres e obrigações das partes na relação contratual, deixando toda a componente técnica e

comercial para as “Condições Particulares” que, em caso de conflito, deverão prevalecer sobre as condições gerais.

Assim, propomos o estudo dos seguintes itens, entre outros, a

integrar as Condições Gerais:

1. Clarificação da prevalência, em caso de conflito, das

“Condições Gerais do Aluguer” sobre quaisquer outros documentos contratuais exigidos pelo Cliente,

nomeadamente “Condições Gerais de Aquisição”.

2. Complementaridade das Condições Particulares e prevalência destas sobre as Condições Gerais.

3. Início e termo do contrato.

4. Direitos e obrigações das partes:

a. Do Locador

i. Entrega do equipamento em perfeito estado de utilização (devendo ser previsto, nas Condições

Particulares, alguma forma de identificar eventuais

anomalias ou danos existentes que não prejudiquem a normal utilização do equipamento)

ii. Efectuar todos os seguros obrigatórios, nomeadamente o seguro de responsabilidade civil

iii. Eventuais reparações ou substituição de peças de

desgaste que decorram da normal utilização do equipamento

iv. Inspeccionar o equipamento locado para revisão, controlo ou manutenção, sempre que considere

necessário, baseado num plano de manutenção

preditiva previamente apresentado.

b. Do Locatário

i. Obrigação de assinatura de contrato, devolvido ao

Locador, antes do início do mesmo

ii. Informar o Locador de todas as condicionantes do

serviço a prestar

iii. Pagar o preço contratado no prazo fixado para o efeito

iv. Efectuar um seguro de responsabilidade civil para as

tarefas a realizar, eximindo o Locador de quaisquer responsabilidade por eventuais danos causados no

decurso dos trabalhos

v. Não ceder, transferir ou sub-rogar os direitos e

obrigações decorrentes da sua posição contratual salvo

prévio consentimento escrito por parte do Locador

vi. Pagar quaisquer impostos, taxas e coimas ou contra-

ordenações que possam advir da utilização do

equipamento ou da fiscalização à sua actividade

vii. Utilizar o equipamento alugado apenas para fins

conformes à sua própria natureza

viii.Informar o Locador de qualquer mudança de

localização do equipamento alugado relativamente ao

originalmente contratado

ix. Assumir todos os custos decorrentes de actos de

vandalismo, furto, roubo, e/ou outros acontecimentos

desta natureza a que o equipamento pode estar sujeito

x. Assumir todos os custos decorrentes de quebra, perda

ou danos no equipamento alugado em resultado de mau uso ou negligência na utilização.

xi. Não reparar o equipamento sem autorização escrita do

Locador

xii. Comunicar a titularidade do direito de propriedade a

qualquer entidade judicial ou administrativa ou a privados para evitar o seu arresto, penhora ou

execução

5. Avarias e Reparações

a. É obrigação do Locatário comunicar a avaria ao Locador

assim que a mesma ocorra

b. O Locatário não poderá reparar a avaria salvo consentimento prévio, por escrito, do Locador,

respondendo por quaisquer danos causados por uma intervenção não consentida

6. Extinção e Resolução do contrato

a. Pelo decurso do prazo contratado

b. Por pré-aviso de 7 dias corridos no caso de não estar

antecipadamente definido o prazo

c. Resolução promovida pelo Locador

i. no caso de incumprimento pelo Locatário das

obrigações assumidas

ii. no caso de o Locatário entrar em processo de

insolvência ou falência

iii. no caso de terem sido iniciados procedimentos contra o

Locatário com risco de arresto ou penhora do

equipamento locado

Procurámos, ao longo destas linhas, traçar o quadro do que

poderão ser as “Condições Gerais” de um contrato de locação

de equipamento.

Caberá, agora, aos intervenientes a parte mais importante

deste processo, qual seja a de debater e consensualizar posições de forma a podermos dispor de um instrumento

contratual igualitário para a defesa dos interesses comuns dos

Alugadores. Naturalmente, neste processo, deverão ser consideradas outras cláusulas possíveis, designadamente a

questão da responsabilidade dos clientes na definição de percursos na obra, qualidade e estabilidade dos solos ou

documentos necessários em matéria de higiene e segurança no

trabalho.

Por fim, gostaríamos de referir que, em nosso entendimento,

esta base comum de forma alguma beliscará os princípios da

livre concorrência e do mercado na medida em que todas as questões “comerciais” serão definidas ao nível das Condições

Particulares, nível esse em que as partes são soberanas. A participação de todos os actores na elaboração das “Condições

Gerais” bem como a supervisão da Associação do sector na

elaboração das mesmas, seria uma medida fortemente assertiva que alavancaria a ampla aceitação dum contrato standard.

Gostaríamos de sugerir a criação dum grupo de trabalho, envolvendo todos, que pudesse rapidamente definir uma meta e

concretizar este objectivo.

MATRÍCULAS A inspecção e homologação dos equipamentos, bem como a regularização do

registo de propriedade junto da competente conservatória, são indispensáveis para o processo de atribuição

da matrícula, que, como é sabido, está em curso até 31 de Dezembro do corrente ano.

Uma vez emitido o certificado de matrícula, os proprietários das máquinas terão de adquirir as respectivas chapas de matrícula. A emissão de chapas de matrícula consta do Regulamento publicado em anexo ao Dec.

Lei nº 106/2006, de 8 de Junho. Identificámos um fabricante com homologação para o modelo especial das chapas para máquinas industriais:

Placauto – Chapas de Matrícula e Acessórios p/ Automóveis, Lda. TEL: (+351) 21 910 89 80 Email: [email protected]

Page 3: Rental Focus Newsletter 004

SEGUROS

De acordo com a definição de seguro, este reflecte um contrato pelo qual o segurado

se obriga ao pagamento dum determinado prémio ao segurador e, este, se

compromete a indemnizar o primeiro ou um

terceiro, perante a verificação/ocorrência de um risco contratualmente previsto.

O que parece fácil de entender em termos de definição, transforma-se muitas vezes

numa grande dor de cabeça, quando é

necessário definir os riscos, os equipamentos a segurar, o valor desses

mesmos equipamentos e sobretudo a quem

atribuir as responsabilidades em caso de ocorrência de um incidente.

É frequente sermos confrontados com situações em que o segurado julga ter tudo

controlado, pelo simples facto de ter

celebrado um contrato e cumprido com as suas obrigações e, depois, dá-se conta que

afinal o nível de riscos não tinha sido bem definido, que a cobertura da apólice não

cobria esse tipo de incidente ou outra

questão qualquer que faz com que tenha que ser ele mesmo a assumir todo o

prejuízo que possa ter ocorrido.

O conceito de seguro e a determinação do

seu valor baseiam-se normalmente no valor

do risco, na probabilidade do incidente ocorrer e na forma como esse risco possa

ter sido partilhado entre várias entidades.

Da parte do segurado, o que importa é que o mesmo fique protegido/defendido em

caso de ocorrência de algo que, em condições normais, não deveria ocorrer. Da

parte da seguradora existe, claro está, uma

aposta forte na não ocorrência de incidentes, no correcto dimensionamento da

probabilidade do mesmo ocorrer e duma avaliação correcta, em termos de valores,

da dimensão dos prejuízos eventualmente

provocados.

Aquilo que pode parecer um negócio entre o

segurador e o segurado, deve ser visto

antes como uma partilha de risco e uma parceria entre duas entidades que visam o

bom funcionamento dos equipamentos, em

condições de qualidade/segurança e de

bons níveis de prestação de serviço.

Muitos e variados seguros podem ser celebrados, mas iremos sobretudo procurar

reflectir em três tipos de seguros, que normalmente são celebrados pelos

proprietários de frotas de aluguer:

. Seguro de Responsabilidade Civil

. Seguro de Casco

. Seguro de Avaria de Máquinas

O Seguro de Responsabilidade Civil é

um seguro que permite transferir para a Seguradora a responsabilidade pela

reparação ou compensação dos danos

causados em Terceiros, tenham estes origem em actos provocados por

funcionários da empresa locadora ou origem em acidentes causados pela

utilização dos equipamentos locados. Este

seguro tem por base um nível de capital coberto e consequente prémio.

O Seguro de Casco é aquele que permite ao locador salvaguardar a eventual

ocorrência de danos materiais no

equipamento locado, quando em laboração, em consequência directa de qualquer

acidente imprevisto. O prémio está directamente ligado ao tipo de equipamento

e ao seu valor.

Quanto ao Seguro de Avaria de Máquinas, este está relacionado com a

necessidade de cobrir riscos resultantes de

situações causadas por avarias internas ou funcionamento anormal dos próprios

equipamentos. O prémio está directamente ligado ao tipo de equipamento e ao seu

valor.

Hoje em dia, a grande maioria das seguradoras já tem apólices, mais ou

menos standard, que cobrem todo este tipo de riscos e os próprios alugadores também

já têm competências para os negociar. No

entanto, é frequente ouvirmos falar de situações que ocorrem, em que os riscos

não foram devidamente cobertos, que o

valor do prémio é exageradamente elevado, que a atribuição de responsabilidades se

torna complicada, que os processos transitam para a via judicial e que a

morosidade de resolução é grande. Não

queremos com isto atribuir culpas a qualquer das partes, mas somente

alavancar a discussão desta temática e procurar encontrar soluções que visem a

salvaguarda de todos, bem como a eventual

possibilidade de serem negociados acordos que permitam obter uma diminuição de

custos e um acréscimo de valor

acrescentado.

Há equipas de especialistas, com

comprovada experiência nesta matéria, que

estão disponíveis para estudar, em conjunto

com os alugadores de equipamentos

industriais, este assunto. Claro está que, para se poder fomentar esta análise, será

fundamental fazer-se um levantamento exaustivo dos parques existentes, do tipo

de riscos que deverão ser

cobertos, das eventuais l a c una s e x i s t e n t e s e

seguramente daquilo que hoje

em dia já se pratica e que são consideradas como boas

práticas de mercado.

A PARTISER, atenta a esta problemática,

tem desenvolvido alguns contactos

nomeadamente com seguradoras do nosso mercado, bem como com especialistas na

intermediação entre segurados e seguradoras. A nossa postura não será

questionar práticas ou acordos existentes,

mas somente fomentar sessões de trabalho conjunto, que possam permitir a

identificação de soluções mais completas,

suportadas por técnicos habilitados e conhecedores deste tipo de situações. O

nosso objectivo será sempre promover a ocorrência de zero acidentes/

incidentes mas queremos também estar

seguros que os alugadores têm hoje e que terão no futuro, parceiros à altura dos seus

negócios, dispostos a partilhar a verdadeira realidade dos riscos potenciais que este tipo

de actividade acarreta e a aconselhá-los

para as soluções mais correctas.

Na expectativa de que estas sugestões

possam ser bem acolhidas pelos alugadores, iremos procurar promover

acções de trabalho conjunto, pelo que

esperamos a proactividade de todos bem como a partilha de conhecimentos, de

experiência e de problemas.

Gostaríamos ainda de salvaguardar que deverá ser sempre ponderada a eventual

necessidade de outros seguros como sejam:

. o seguro automóvel

. o seguro de montagem/desmontagem de equipamentos

. o seguro de operações de manutenção

. o seguros de transportes

Deixamos no entanto este tema para uma

próxima sessão de trabalho.

Page 4: Rental Focus Newsletter 004

Mail - [email protected]

GPS – N 41º 10,676’ - W 8º 41,013’

Av. Comendador Ferreira de Matos, 401-4º-403

4450-124 MATOSINHOS PORTUGAL

Tlm – (+351) 917 539 157

Tef – (+351) 220 925 508 / (+351) 220 925 510 Fax – (+351) 220 925 084

FEIRAS / EVENTOS: De A Designação Cidade País Website 07-Nov-11 12-Nov-11 BATIMAT Paris França www.batimat.com Março 2012 A.G. ANAGREI Leiria Portugal

PROJECTO

KOBRUS:

NOVAS METAS

O Projecto Kobrus teve início em Maio do corrente

ano ao abrigo dum acordo

de parceria entre a PARTISER e um conjunto

de alugadores de gruas automóveis. Visava, o

diagnóstico da situação actual vivida pelos alugadores, bem

como o alavancar do trabalho associativo e a partilha de informação e sinergias.

A 1ª fase deste projecto teve a duração de 6 meses pelo que,

em 19 de Outubro, se promoveu uma reunião de análise de trabalhos efectuados e apresentação do plano de acção para o

futuro.

É com grande reconhecimento que agradecemos a todos os

parceiros activos, neste projecto, a disponibilidade que

dedicaram ao trabalho conjunto.

Vários foram os assuntos sobre os quais nos debruçamos, seja

num trabalho de base e de preparação seja numa atitude proactiva que possibilitou a obtenção de resultados práticos.

Gostaríamos de relembrar os temas que foram objecto da nossa

análise tais como: Eficiência Energética, Alvará de Alugador, Formação Profissional, Risco de Crédito, Parque de

Equipamentos, Condições Gerais de Aluguer, Site WEB, Partilha de Dados e de Serviços, Matrículas e Licenças de Circulação,

Planos de Manutenção, Concursos Públicos, Inspecções, Acordos

Preferenciais, …

Toda esta actividade irá culminar na implementação duma 2ª

fase, que passa pela colaboração directa com a associação

representativa do sector de aluguer de equipamentos industriais

— ANAGREI —

A missão, agora, é mais profunda e sobretudo mais extensa, uma vez que iremos igualmente apoiar administrativamente

toda a actividade da associação, das suas divisões e claro está dos seus associados.

Algumas alterações de funcionamento irão ocorrer mas há um

claro propósito de atingir todas as metas apresentadas no plano de acção, de apoiar a preparação da próxima Assembleia Geral

(e consequente actividade da associação) bem como de levar a

toda a “família” de alugadores de equipamentos industriais o nosso suporte e disponibilidade, para os apoiar nas acções que

sejam concertadas.

Não será seguramente uma tarefa fácil, atendendo sobretudo ao

contexto de mercado em que vivemos, mas estamos convictos

que é em momentos como este que faz ainda mais sentido o associativismo, a partilha de informação e conhecimentos,

dignificando a actividade de aluguer e promovendo o serviço ao cliente duma forma mais eficaz, mais segura e mais qualitativa.

Está na altura de mostrarmos o valor acrescentado dos

alugadores e de pôr ao serviço dos nossos clientes todas as nossas forças, competências técnicas e conhecimentos.

Além do apoio administrativo à associação iremos dinamizar a

criação de grupos de trabalho orientados a objectivos concretos, a realização de workshops, a (re)implementação de um “web

site” e ainda o contacto com entidades terceiras potenciadoras da actividade de aluguer.

É um trabalho em que iremos aplicar os nossos melhores

esforços e para o qual contamos com a colaboração de todos. Daremos conta dos resultados alcançados através de diferentes

meios de divulgação, nomeadamente reuniões periódicas e a publicação de documentação relevante para a actividade.

AGENDA / ACTIVIDADES Informações breves relacionadas com eventos e/ou organizações:

Av. Gomes Pereira, 18 - 1 Dto

1500 Lisboa

Portugal Tef – (+351) 217 162 661

Fax – (+351) 217 163 067