remoÇÃo de ni(ii) pelo processo de biossorÇÃo

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REMOÇÃO DE NI(II) PELO PROCESSO DE BIOSSORÇÃO UTILIZANDO COMO ADSORVENTE O ENDOCARPO PROVENIENTE DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE MACAÚBA (ACROCOMIA ACULEATA) Centro Universitário De Patos De Minas Engenharia Química Heitor Otacílio Nogueira Altino ORIENTADOR(A): Renata Nepomuceno Da Cunha Área: Ambiental Código: A11 RESUMO Em âmbito global, a extração e o uso de níquel acarretam a introdução de 106 a 544 mil toneladas anuais deste metal no meio ambiente, principalmente na forma de efluentes líquidos. O que se torna um problema ao observarmos que, para seres humanos e animais, esse metal se mostra tóxico, podendo ser considerado, em alguns casos, carcinogênico. Umas das soluções aplicáveis seria o tratamento destes efluentes por meio de métodos convencionais, contudo os mesmos se revelam pouco seletivos, necessitando de alta demanda energética e financeira. Já os resíduos da extração do óleo de Acrocomia aculeata (macaúba), apresentam um grande potencial na remoção de Ni(II) devido à presença de celulose e lignina, além do baixo custo e fácil acesso. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estabelecer as melhores condições operacionais de pH (3 e 6,5) e massa de biossorvente (100 g e 150 g) na remoção de Ni(II), adotando-se para tanto, planejamento fatorial 2^2. Além disso, buscou-se modelar a cinética de adsorção e o comportamento das curvas de breakthrough. Os ensaios de biossorção de Ni(II) foram conduzidos em coluna de leito fixo, utilizando o endocarpo de macaúba como biossorvente frente a uma solução de 10 mg/L Ni(II) e vazão de 50 mL/min. Para as condições estabelecidas, verificou-se que pH de 6,5 favoreceu a biossorção de Ni(II), em detrimento das menores remoções que ocorreram em meio ácido, provavelmente devido à competição entre os íons H+ e Ni(II) pelos sítios de adsorção. Por outro lado, para a faixa estabelecida, a massa de biossorvente não acarretou variações estatisticamente significativas sobre a remoção de níquel. Em relação à cinética de adsorção, constatou-se a adequação do modelo Pseudo-Segunda Ordem, enquanto que, para o comportamento das curvas de ruptura, o modelo de Yoon-Nelson proporcionou melhor ajuste aos dados experimentais. Os resultados obtidos sugerem que o endocarpo de macaúba possui potencial no tratamento de efluentes contendo Ni(II).

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  • REMOO DE NI(II) PELO PROCESSO DE BIOSSORO

    UTILIZANDO COMO ADSORVENTE O ENDOCARPO

    PROVENIENTE DA EXTRAO DO LEO DE MACABA

    (ACROCOMIA ACULEATA)

    Centro Universitrio De Patos De Minas

    Engenharia Qumica

    Heitor Otaclio Nogueira Altino

    ORIENTADOR(A): Renata Nepomuceno Da Cunha

    rea: Ambiental

    Cdigo: A11

    RESUMO

    Em mbito global, a extrao e o uso de nquel acarretam a introduo de

    106 a 544 mil toneladas anuais deste metal no meio ambiente,

    principalmente na forma de efluentes lquidos. O que se torna um problema

    ao observarmos que, para seres humanos e animais, esse metal se mostra

    txico, podendo ser considerado, em alguns casos, carcinognico. Umas

    das solues aplicveis seria o tratamento destes efluentes por meio de

    mtodos convencionais, contudo os mesmos se revelam pouco seletivos,

    necessitando de alta demanda energtica e financeira. J os resduos da

    extrao do leo de Acrocomia aculeata (macaba), apresentam um

    grande potencial na remoo de Ni(II) devido presena de celulose e

    lignina, alm do baixo custo e fcil acesso. Dessa forma, o objetivo do

    presente trabalho foi estabelecer as melhores condies operacionais de

    pH (3 e 6,5) e massa de biossorvente (100 g e 150 g) na remoo de Ni(II),

    adotando-se para tanto, planejamento fatorial 2^2. Alm disso, buscou-se

    modelar a cintica de adsoro e o comportamento das curvas de

    breakthrough. Os ensaios de biossoro de Ni(II) foram conduzidos em

    coluna de leito fixo, utilizando o endocarpo de macaba como biossorvente

    frente a uma soluo de 10 mg/L Ni(II) e vazo de 50 mL/min. Para as

    condies estabelecidas, verificou-se que pH de 6,5 favoreceu a

    biossoro de Ni(II), em detrimento das menores remoes que ocorreram

    em meio cido, provavelmente devido competio entre os ons H+ e

    Ni(II) pelos stios de adsoro. Por outro lado, para a faixa estabelecida, a

    massa de biossorvente no acarretou variaes estatisticamente

    significativas sobre a remoo de nquel. Em relao cintica de

    adsoro, constatou-se a adequao do modelo Pseudo-Segunda Ordem,

    enquanto que, para o comportamento das curvas de ruptura, o modelo de

    Yoon-Nelson proporcionou melhor ajuste aos dados experimentais. Os

    resultados obtidos sugerem que o endocarpo de macaba possui potencial

    no tratamento de efluentes contendo Ni(II).

  • "AVALIAO DAS PROPRIEDADES MECNICAS DE FILMES

    DE AMIDO DE MANDIOCA COM ADIO DE NANOFIBRAS

    OBTIDAS DE BAGAO DE CANA-DE-ACAR"

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Amanda Gabrielly Barretto Da Silva.

    ORIENTADOR(A): Vivian Consuelo Reolon Schmidt

    rea: Ambiental

    Cdigo: A24

    RESUMO

    Estudos tem mostrado que resduos produzidos por usinas de cana-de-

    acar podem ser matrias-primas para subprodutos, que tem sido visto

    como enorme fonte de reaproveitamento e, assim, diminuio dos

    problemas ambientais. Materiais plsticos a base de petrleo tambm tem

    sido considerado prejudiciais ao meio ambiente. Neste contexto, filmes

    biodegradveis de fontes renovveis como amido de mandioca e fibras

    naturais de cana-de-acar tem sido desenvolvido, podendo ser utilizados

    em larga escala para embalar alimentos, assim como para a agricultura.

    Alm disso, so disponveis em grandes quantidades e com baixo custo.

    As fibras naturais so interessantes em materiais biodegradveis por

    reforar as propriedades mecnicas. Neste contexto, o presente estudo

    teve como objetivo o preparo e a avaliao de nanofibras de bagao de

    cana de acar, com aplicao como reforo em filmes biodegradveis de

    amido de mandioca. As fibras foram preparadas de trs formas: i)

    aquecidas 100C por 1 hora; ii) aquecidas 70C com hidrxido de sdio

    (0,1M) por 6 horas; iii) aquecidas com cido sulfrico (60%) 45C por 75

    minutos. Aps o tratamento, os testes foram neutralizados, as fibras

    trituradas em liquidificador e secas a 40C por 4 horas em estufa de

    circulao de ar. O preparo dos filmes foi realizado com 5 g de amido/g de

    suspenso, 0,30 g de glicerol/g amido, 0,25 g de glicerol e 0,3g fibras/g

    amido. A suspenso foi aquecida at atingir 70C e espalhada no

    equipamento tape-casting ainda quente. O tratamento iii, e os filmes

    elaborados com estas fibras apresentaram melhor resistncia trao,

    tendo um aumento de 4 vezes, quando comparados com o filme controle.

    Pode-se concluir que as fibras obtidas pela hidrlise cida foram s que

    apresentaram os melhores resultados, demonstrando caractersticas de

    nanofibras e contribusindo para maior resistncia dos filmes de amido.

    Palavras Chaves: amido, biodegradvel, nanofibras, resistncia.

  • CULTIVO DE CHLAMYDOMONAS REINHARDTII EM TANQUE

    ABERTO

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Adrielle Santos Oliveira; Fabiana Regina Xavier Batista; Laiane Alves De Andrade;

    Marcos Antnio De Souza Barrozo

    ORIENTADOR(A): Luiz Gustavo Martins Vieira

    rea: Ambiental

    Cdigo: A29

    RESUMO

    O cultivo de microalgas em escala de bancada pode apresentar-se como

    vantajoso uma vez que as condies de cultivo podem ser facilmente

    controlada quando se comparado ao cultivo em larga escala. De forma

    geral, o alto custo para cultivo em escala de bancada torna-o invivel de

    ser reproduzido em larga escala. Tendo isto em vista, o objetivo desse

    trabalho foi a produo de Chlamydomonas reinhardtii em larga escala

    com intuito de reduzir custos e elevar a produtividade, a partir da referida

    microalga gerada em escala de bancada. Inicialmente, foi realizada uma

    adaptao para transio da microalga do meio de escala de bancada para

    o de larga escala, que se deu atravs da variao da concentrao do

    meio de cultivo de forma gradual a cada repique. Aps a adaptao, o

    tanque aberto de 1000 L foi inoculado e a cintica de crescimento das

    microalgas foi acompanhada via mtodo espectrofotomtrico de acordo

    com a curva de calibrao previamente formulada. Por fim, as microalgas

    geradas em escala de bancada, bem como as produzidas em larga escala

    foram caracterizadas em termos de sua composio qumica (protenas

    lipdeos e carboidratos), a fim de comparar as alteraes em sua

    composio com a mudana do meio de cultivo.

  • ESTUDO DA RECUPERAO DE LTIO E COBALTO POR

    HIDROMETALURGIA

    Universidade Federal De Uberlandia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Maxwel Mendes Da Silva Junior; Rafael Carlos Gomes; Patrcia Moiss Urias; Vicelma

    Luiz Cardoso;Miriam Maria De Resende

    ORIENTADOR(A): Juliana De Souza Ferreira

    rea: Ambiental

    Cdigo: A62

    RESUMO

    Devido ao desenvolvimento da cincia e da tecnologia, a vida til de

    aparelhos eletrnicos tornou-se relativamente curta, dando origem a uma

    grande quantidade de resduos eltricos e equipamentos eletrnicos. A

    disperso de metais pesados, provenientes desses resduos, na natureza

    so extremamente prejudiciais fauna e flora. Com relao s baterias de

    ons de ltio (LIB), tem-se empregado tcnicas como pirometalurgia,

    hidrometalurgia e biohidrometalurgia. Este trabalho visou avaliar o

    processo de recuperao dos metais ltio e colbato das LIB's atravs da

    hidrometalurgia que consiste na utilizao de solues cidas como

    agentes lixiviantes para extrao dos metais. Aps desmantelar as baterias

    manualmente em capela de exausto, com o auxlio de alicates e

    equipamentos de segurana individuais, os eletrodos foram cortados e

    analisados por microscopia eletrnica de varredura e por fluorescncia de

    Raio-X para anlise da estrutura e composio do material. Neste estudo

    o cido utilizado foi o cido sulfrico como agente lixiviante, na razo de 2g

    de cido/g de slido, sendo a razo slido/lquido de 100g/L. Foram

    tambm testados os efeitos de agentes redutores com o H2O2 (6%

    volume) e glicose (50% em excesso). O processo foi conduzido por 2h, a

    90oC sob agitao de 300 rpm. Logo em seguida, a soluo foi filtrada e

    analisada por espectrometria de absoro atmica para determinar o teor

    de recuperao de ltio e cobalto. Os resultados deste trabalho contribuem

    para propor avanos na recuperao de metais e consequente reduo

    dos impactos ambientais e menor explorao das reservas minerais.

  • REMOO DA TURBIDEZ DE EFLUENTE TXTIL POR

    ABSORAO COM SEMENTE DE MORINGA OLEIFERA

    Centro Universitrio De Patos De Minas

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Andressa Siqueira Xavier; Douglas Fonseca Galvo; Eduardo Porto Magalhes E

    Tainah Satiko Tsuge Garcia

    ORIENTADOR(A): Dayene Do Carmo Carvalho

    rea: Ambiental

    Cdigo: A64

    RESUMO

    A interao entre o ramo industrial e o meio ambiente tem sido tema de

    relevncia na atualidade. O setor industrial atualmente o maior

    demandante de gua potvel, sendo os processos txteis responsveis

    pela gerao de efluentes volumosos. O agente coagulante largamente

    utilizado para tratamento destes efluentes, sulfato de alumnio,

    biodegradvel e pouco solvel, podendo ocasionar problemas sade

    humana e contaminar rios e corpos de gua. Por esse motivo, o estudo de

    novas tcnicas para o tratamento de gua, utilizando agentes

    biorrenovveis, de suma importncia. A Moringa olefera, pode ser

    utilizada como agente clarificante no tratamento de guas potveis,

    reduzindo a turbidez e purificando guas barrentas. Alm disso, eficaz na

    remoo de ons metlicos presentes em guas contaminadas. Com base

    nisso, as sementes de moringa foram usadas para tratamento de efluente

    txtil. Primeiramente foram submetidas a secagem at peso constante, e

    em seguida triturada e peneirada. A matria retida foi pesada em

    quantidades diferentes para determinar o melhor intervalo de reteno. As

    sementes foram adicionadas ao efluente passando por um processo de

    agitao seguido de decantao, e filtrao. Por fim, foi coletada uma

    amostra do filtrado para analise de adsorvncia no espectrofotmetro. As

    anlises foram realizadas no efluente com intervalos distintos de pH e em

    triplicata. Alm do tratamento com a moringa, tambm foi realizado o

    tratamento com o Al2SO4, seguindo o mesmo procedimento para posterior

    comparao. Aps ser submetido ao teste estatstico, constatou-se que

    no houve diferena entre as amostras com utilizao do sulfato e a

    moringa, nem dos intervalos de pH (3 e 8), concluindo que ambas

    removeram estatisticamente as mesmas quantidades de impurezas

    presentes no efluente, determinando que a semente de moringa um

    excelente agente clarificante e removedor de cor e turbidez.

  • ANLISE DA QUALIDADE DO AR DE UBERLNDIA: DADOS

    METEOROLGICOS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Lucas Freitas Ribeiro De S; Cludio Alves Vieira Filho; Felipe Assis Martins;

    Leonardo Borges Rodrigues; Anderson Rodrigo De Jesus

    ORIENTADOR(A): Marcos Antonio De Souza Barrozo

    rea: Ambiental

    Cdigo: A65

    RESUMO

    Com a crescente discusso sobre o aquecimento global de que cada ano

    est mais quente, aos poucos percebe-se que no existem mais os

    perodos midos e secos, eles j no esto bem definidos como

    antigamente. Isso pode acarretar para os seres humanos, riscos sade e

    ao bem estar. O grupo de pesquisa em sistemas particulados da

    Faculdade de Engenharia Qumica da Universidade Federal de Uberlndia

    (UFU), estuda a qualidade do ar desta cidade, atuando desde 2003 neste

    projeto. O grupo estuda a concentrao de material particulado em

    suspenso divididos em duas categorias, as partculas totais em

    suspenso (PTS) e as partculas respirveis, que possuem dimetro

    aerodinmico menores que 10 micrometros (MP10). Para o estudo destes

    poluentes, utiliza-se o Amostrador de Grandes Volumes para Partculas

    Respirveis (AGV-MP10) e o Amostrador para Partculas Totais (AGV-PTS

    ). Os equipamentos de amostragens esto instalados na regio central de

    Uberlndia, local de intenso trnsito de veculos e pessoas. Para efetuar o

    clculo das concentraes dos poluentes so necessrios obter os dados

    meteorolgicos. Diante do exposto, o objetivo principal deste estudo foi o

    de apresentar os dados de Temperatura, Umidade e Precipitao, do

    perodo de 2003 a 2015 e partir deles, realizar uma anlise sobre o

    comportamento do clima da cidade de Uberlndia. Os dados climatolgicos

    utilizados neste trabalho foram obtidos pelo Instituto de Geografia da UFU.

    Pode se perceber neste estudo que em 2014 teve menor ndice de

    precipitao e de umidade relativa de todos os anos analisados.

  • CARACTERSTICAS TERMOQUMICAS DA MICROALGA

    CHLAMYDOMONAS REINHARDTII

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Laiane Alves De Andrade; Giovanna Ribeiro Nunes; Marcos Antonio De Souza

    Barrozo E Fabiana Regina Xavier Batista

    ORIENTADOR(A): Luiz Gustavo Martins Vieira

    rea: Ambiental

    Cdigo: A69

    RESUMO

    O objetivo desse trabalho foi investigar as caractersticas termoqumicas

    da microalga Chlamydomonas reinhardtiie para sua respectiva

    aplicabilidade no processo de pirlise. De forma geral, as matrias-primas

    utilizadas em processo de pirlise so investigados por meios de anlises

    padres que incluem termogravimetria, anlise imediata e elementar,

    poder calorfico, composio qumica, dentre outras. No presente trabalho

    algumas dessas anlises foram utilizadas a fim de se determinar aspectos

    da termoconverso da microalga Chlamydomonas reinhardtii. Como

    resultado da anlise elementar, observou-se que a biomassa estudada

    apresentou um alto teor de carbono e hidrognio, comparado-se ao

    oxignio, o que pode ser um bom indicativo para formao de um bio-leo

    de melhor qualidade (poucos compostos oxigenados). Os termogramas

    obtidos via anlise termogravimtrica possibilitaram uma melhor

    compreenso da pirlise lenta da microalga Chlamydomonas reinhardtii

    possibilitando tambm a estimativa dos parmetros cinticos da reao de

    pirlise dessa biomassa.

  • MICRORGANISMOS SOLUBILIZADORES DE FOSFATO PARA

    USO SUSTENTVEL NA AGRICULTURA

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Elozio Jlio Ribeiro; Hysila Lourrane Silva; Paulo Ponciano Peral Filho; Taciana

    Soares Do Carmo; Vicelma Luiz Cardoso

    ORIENTADOR(A): Miriam Maria Resende

    rea: Ambiental

    Cdigo: A76

    RESUMO

    Para um bom desenvolvimento, as plantas necessitam de uma boa

    nutrio. Essa nutrio feita atravs de elementos qumicos presentes no

    solo que apesar de existirem naturalmente muitas vezes no esto em

    concentraes adequadas e suficientes para um bom crescimento da

    mesma. Logo, em poca de safra comum que se realize adubaes ou

    fertilizaes nesse solo, que uma maneira eficiente de se fazer a

    reposio desses nutrientes. Fertilizante qualquer substncia aplicada ao

    solo ou tecidos vegetais que repe um ou mais nutrientes necessrios para

    o desenvolvimento vegetal. Eles so divididos em minerais, orgnicos e

    mistos. Entre os minerais esto os nitrogenados, fosfatados e potssicos.

    Para a produo dos fertilizantes minerais a prtica muito utilizada a

    minerao. No caso dos fertilizantes fosfatados a minerao muito

    utilizada para realizar as reservas de fosfato. O uso excessivo desses

    fertilizantes qumicos geram problemas ambientais como complicaes

    para o solo deixando-o mais fraco e pobre, ou no processo industrial ao

    produzir alm dos produtos desejados, sub-produtos que agridem o meio

    ambiente. O presente trabalho teve como objetivo trazer um novo mtodo

    de se obter fosfato, a partir da solubilizao de rochas fosfticas por meio

    de fermentao slida utilizando espcies de Trichordermas, isoladas de

    regio fosftica, tais ensaios mostraram uma eficincia de 30%.

  • ESTUDO DA SOLUBILIZAO DE CONCENTRADO FOSFTICO

    POR CULTURAS PURAS E CO-CULTURAS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Paulo Ponciano Peral Filho, Hysila Lourrane Silva, Taciana Soares Do Carmo,

    Vicelma Luiz Cardoso, Eloizio Julio Ribeiro

    ORIENTADOR(A): Miriam Maria De Resende

    rea: Ambiental

    Cdigo: A82

    RESUMO

    As plantas necessitam de minerais essenciais para o seu metabolismo que

    esto presentes no solo. Com o decorrer do tempo, principalmente em

    solos agrcolas, esses minerais so retirados e necessitam ser repostos

    em formas orgnicas (decomposio de vegetais e animais) ou formas

    inorgnicas (advindos da rocha me). A indstria agrcola utiliza

    fertilizantes para a recuperao desses minerais, um deles de extrema

    importncia o fsforo. O uso de fertilizantes traz consigo uma rpida

    resposta do solo, porm tambm causa o empobrecimento do mesmo.

    Visto isso, necessrio o uso de novos meios que agridam menos o meio

    ambiente e tenham a mesma eficcia de fertilizantes industrializados. Na

    natureza existem micro-organismos solubilizadores que alm de poderem

    ser utilizados nas indstrias podem ser aplicados no solo para que haja a

    solubilizao do fsforo natural daquela rea. A possibilidade de haver

    micro-organismos que aumentam a disponibilidade e a absoro de

    nutrientes minerais no solo uma maneira de causar menos impacto

    ambiental e diminuir o uso constante de fertilizantes industriais. Neste

    contexto o presente trabalho prope uma possvel alternativa para a

    produo de fertilizantes, avaliando a eficincia de culturas puras e co-

    culturas a partir de fermentao slida da qual foram extrados o extrato

    enzimtico.

  • BIORREMOO DE CROMO (VI) POR MICRO-ORGANISMOS

    SUBMETIDOS A CAMPO MAGNTICO.

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Taynara Braga De Arajo; Paulo Ponciano Peral Filho; Vicelma Luiz Cardoso; Natlia

    Mazzarioli Terra E Roseli Mendona Dias.

    ORIENTADOR(A): Miriam Maria De Resende

    rea: Ambiental

    Cdigo: A85

    RESUMO

    Atualmente, h uma busca incessante de meios que priorizem a

    preservao do meio ambiente. H uma grande preocupao com a

    contaminao de recursos hdricos proveniente de efluentes industriais

    contendo metais pesados. Uma das principais caractersticas dos

    elementos metlicos a tendncia em acumular no ecossistema, por se

    assimilar facilmente cadeia alimentar. O cromo est entre esses metais

    poluidores, usado em grande escala para a transformao de peles de

    animais em um produto que resiste biodegradao: o couro. O cromo

    hexavalente significativamente mais txico do que o cromo trivalente

    devido sua elevada solubilidade e mobilidade no ambiente. Estudos tm

    mostrado que certas espcies de bactrias so capazes de transformar

    cromo hexavalente em uma forma com menor toxicidade, com isso, foi

    aplicado campo magntico em micro-organismos de cultura mista

    contendo cromo (VI) visando a reduo de seu estado de oxidao e

    comparando com os resultados encontrados sem o uso deste campo. Foi

    utilizado uma unidade experimental com reator tubular contendo seis

    blocos de 20 ms, a concentrao inicial de Cr (VI) utilizada foi de 100

    mg/L e a concentrao do inculo de 3 g/L. A frequncia de campo

    mantida durante o procedimento foi 5 Hz. A remoo de cromo (VI) foi

    realizada no perodo de 48 horas. A concentrao inicial de Cr (VI)

    diminuiu consideravelmente durante o tempo de realizao do

    procedimento com o campo magntico, atingindo 47 mg/L. Sem o uso do

    campo observamos declnio da quantidade de cromo hexavalente, porm

    em menor escala.

  • PRODUO DE HIDROGNIO A PARTIR DE ELETRLISE

    ALCALINA

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Bruna Furtado Messias Goes; Paula Cordeiro Rodrigues Da Cunha E Luiz Gustavo

    Vieira Martins

    ORIENTADOR(A): Joo Jorge Ribeiro Damasceno

    rea: Ambiental

    Cdigo: A101

    RESUMO

    Ao olhar para sistemas de energia no futuro, o hidrognio oferece uma

    gama de benefcios como um transportador de energia limpa, recebendo

    grande ateno nos ltimos anos. A eletrlise da gua uma reao

    eletroqumica que no necessita de partes mveis, tornando-se uma das

    formas mais simples de se produzir hidrognio. A decomposio

    eletroqumica da gua nas suas duas partes constituintes (H2 e O2) tem se

    mostrado uma tecnologia eficaz, limpa e capaz de produzir hidrognio

    ultrapuro. Nesse contexto, este projeto teve como objetivo produzir

    hidrognio a partir de solues alcalinas utilizando um reator eletroltico. A

    primeira etapa constituiu no projeto e construo do reator eletroltico. Para

    isso utilizou-se uma tubulao de acrlico com 8 cm de dimetro e com 1,8

    litros de volume. Na extremidade superior do reator, foram confeccionados

    dois encaixes para os eletrodos e dois dutos para a passagem dos gases

    produzidos. Na segunda etapa, procedeu-se aos testes de eletrlise com a

    utilizao de uma fonte de alimentao digital regulvel 30 V/2,5 A. Foram

    testadas solues alcalinas de 0,5 M e 1 M de NaOH. Os gases foram

    coletados em provetas invertidas e acopladas em suportes universais.

    Mediu-se a vazo dos gases produtos de eletrlise atravs do volume

    deslocado na proveta e com o auxlio de um cronmetro. Nos testes

    realizados com concentraes diferentes, manteve-se a corrente em 2,5 A

    e, obteve-se uma tenso de 11 V para a concentrao de 0,5 M e 7 V para

    a concentrao de 1 M. Em ambos, os casos, produziu-se uma vazo de

    20 mL/min de H2. Posteriormente, realizou-se testes de cromatografia

    gasosa na corrente contendo o gs hidrognio e, este foi obtido, com uma

    pureza de 93%. A partir dos testes iniciais, pode-se perceber que a

    corrente limitadora no processo de produo de hidrognio a partir de

    eletrlise. Desta forma, o prximo passo consiste na aquisio de uma

    bateria automotiva para a obteno de maiores correntes e,

    consequentemente, maiores vazes.

  • PRODUO ELETROLTICA DE HIDROGNIO ACOPLADA

    ENERGIA SOLAR

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Matheus Sanches Ribeiro Silva;Dayana Darc F Palhares

    ORIENTADOR(A): Luiz Gustavo Martins Vieira

    rea: Ambiental

    Cdigo: A105

    RESUMO

    A matriz energtica mundial composta prevalecentemente por

    combustveis fsseis. A queima desses combustveis expe as pessoas a

    nveis de poluio do ar que em muitas localidades excedem os limites

    mximos admitidos, causando vrios problemas sade da

    populao.Neste contexto, e considerando a crescente demanda

    energtica mundial, o hidrognio com seu extraordinrio poder calorfico

    aparece como uma alternativa que poder contribuir de forma significativa

    para uma matriz energtica futura.Dentre os vrios mtodos de obteno

    do hidrognio conhecidos, a eletrlise da gua utilizando uma fonte de

    energia limpa chama ateno, apresentando-se como uma alternativa

    sustentvel.Nesse trabalho estudou-se variveis envolvidas na eletrlise

    de uma soluo de NaOH de 4,4 a 5,2 mol/L, utilizando o eletrodo de ao

    inox 504,tais como concentrao da soluo, tenso eltrica aplicada,

    corrente eltrica, vazo e pureza de H2. Utilizou-se uma placa fotovoltaica

    para promover a diferena de potencial na clula eletroltica, possibilitando

    a produo de um combustvel renovvel. Utilizou-se um reator com

    volume de 670 mL e placa de separao entre os eletrodos.A corrente

    variou linearmente com a tenso aplicada, a vazo de hidrognio foi

    diretamente proporcional potncia e o sistema foi menos eficiente para

    maiores potncias devido a perdas. O hidrognio

    produzido foi analisado no cromatgrafo e apresentou pureza de 97,1 a

    99,0 %.

  • AVALIAO DA QUALIDADE DA GUA DE CONSUMO E

    AES DE EDUCAO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL

    OLHOS DGUA DE UBERLNDIA-MG

    Universidade Federal De Uberlndia

    Instituto De Cincias Agrrias

    Ingrid Da Silva Pacheco, Marana Souza Medeiros, Edyane Tssia Padilha, Layla

    Giovanna Girotto, Fbio Augusto Do Amaral

    ORIENTADOR(A): Sheila Cristina Canobre

    rea: Ambiental

    Cdigo: A109

    RESUMO

    Este trabalho foi conduzido com o intuito de realizar um diagnstico da

    qualidade da gua destinada ao consumo humano em uma unidade de

    ensino fundamental da zona rural de Uberlndia-MG. Adicionalmente,

    foram avaliadas as condies higinico-sanitrias do sistema de

    abastecimento utilizado e, principalmente, realizaram-se aes de

    Educao Ambiental (EA) para alunos e funcionrios no intuito de

    conscientiz-los sobre a importncia da qualidade da gua. Assim, os

    parmetros fsico-qumicos analisados foram confrontados com a Portaria

    n. 2.914/2011. Para o diagnstico da qualidade da gua, as amostras

    foram coletadas nos seguintes pontos de amostragem: bebedouro,

    refeitrio e filtro. O parmetro microbiolgico adaptado da tcnica do

    Standard Methods, foi positivo para presena de E. coli, em duas de doze

    amostras. Com um NMP de 23 coliformes por 100 mL de amostra, isso

    significa que o resultado est acima dos limites estabelecidos pela

    legislao vigente, a qual afirma que nos sistemas de distribuio

    (reservatrios e rede) o Valor Mximo Permitido (VMP) para todas as

    amostras de ausncia. Em funo disso, sero realizadas outras anlises

    microbiolgicas em perodos distintos do presente ano para fins de

    constatar a veracidade dos dados alcanados no primeiro teste. J a

    primeira caracterizao fsico-qumica mostrou que as amostras de gua

    esto em conformidade com os padres de potabilidade exigidos pela

    legislao quanto aos seguintes parmetros investigados em medidor

    Multiparmetro: pH, temperatura, e oxignio dissolvido (OD). A salinidade

    e condutividade eltrica (CE) apresentaram valores acima do permitido

    pela Portaria N 2.914/2011 do MS. Por fim, as atividades de Educao

    ambiental sobre a relevncia da gua nas aes cotidianas por meio de

    palestras e atividades consolidaram a teoria com a prtica, favorecendo

    uma maior conscientizao da comunidade escolar quanto importncia e

    escassez da gua e; contaminao e doenas vinculadas gua.

  • ALGAS VERDES COMO POTENCIAIS PRODUTORAS DE

    BIOCOMBUSTVEIS: A SNTESE DE ETANOL

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Gabriela Aparecida Santos; Erisson Paulo Borges Lopes;Leticia De Moura Sousa

    ORIENTADOR(A): Fabiana Regina Xavier Batista

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B12

    RESUMO

    Existe um crescente interesse por fontes alternativas de energia,

    principalmente por aquelas que contribuam em reduzir as emisses de

    CO2, caracterstica das fontes tradicionais de energia fssil. Para isso, o

    uso de biocombustveis, como o etanol especificadamente visto como

    uma alternativa vivel. A produo e o uso de etanol como combustvel

    so realizados no Brasil desde 1931, com notvel evoluo nas ltimas

    dcadas e seguindo um modelo produtivo que utiliza como matria- prima

    a cana-de-acar. Contudo, o foco agora obter novas fontes de etanol

    que apresentem um rendimento favorvel e que tenham baixos custos

    para serem ampliadas a uma escala comercial. Neste contexto, destaca-se

    o uso da alga verde Chlamydomonas reinhardtii, que possui estrutura e

    funcionalidade semelhantes aos organismos vegetais superiores

    produtores de etanol podendo armazenar o amido intracelular e em

    condies de anaerobicidade capaz de produzir este biocombustvel.

    Este estudo vislumbrou o estabelecimento de uma cultura de microalgas

    que produzissem de forma eficiente o etanol utilizando para tal

    fotofermentadores de diversas configuraes e variveis operacionais

    (fontes de carbono, densidade de inoculo algal e luminosidade) que

    otimizem o rendimento do produto formado quando em comparao com

    sistemas operando em pequena escala.

  • AVALIAO DE TCNICAS DE RUPTURA CELULAR PARA

    OBTENO DE -GALACTOSIDASE DE KLUYVEROMYCES

    MARXIANUS ATCC 46537

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Letcia Dos Reis Araujo; Larissa Nayhara Soares Santana Falleiros E Miriam Maria De

    Resende

    ORIENTADOR(A): Elozio Jlio Ribeiro

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B16

    RESUMO

    A lactose o principal carboidrato do leite, sendo o leite e o soro do leite

    praticamente as suas nicas fontes. Entretanto a utilizao da lactose em

    produtos lcteos limitada devido ao seu baixo poder adoante frente aos

    produtos de sua hidrlise: glicose e galactose, baixa solubilidade e a

    intolerncia alimentar de indivduos a esse sacardeo. A hidrlise de

    lactose possibilita o desenvolvimento de novos produtos para

    consumidores intolerantes a esse carboidrato, alm de oferecer diversas

    vantagens tecnolgicas, tais como, a diminuio da cristalizao da lactose

    em produtos lcteos e o aumento do poder adoante. A -galactosidase

    uma enzima que catalisa a reao de hidrlise da lactose e pode ser

    usada na sntese dos galacto-oligossacardeos. Essa enzima pode ser

    produzida pela levedura Kluyveromyces marxianus, que reconhecida

    como segura. Porm a sua produo ocorre intracelularmente, sendo

    assim necessria uma etapa de ruptura das clulas para a sua devida

    liberao. Uma variedade de mtodos de ruptura de clulas est disponvel

    atualmente. Neste trabalho estudou-se dois processos de extrao da

    enzima intracelular -galactosidase das clulas de K.marxianus. Um

    processo qumico a autlise utilizando como solvente clorofrmio e um

    mecnico ruptura em agitador tipo vrtex utilizando esferas de vidro. Dessa

    forma comparando-se os dois mtodos obteve- se o maior valor mdio de

    atividade enzimtica quando a ruptura foi realizada por autlise das clulas

    utilizando clorofrmio (20,001 U/mL). Contudo a utilizao deste mtodo

    invivel na obteno de -galatosidase de Kluyveromyces marxianus, pelo

    fato da enzima -galatosidase ter sua aplicao na indstria de alimentos,

    permanecendo no produto final, o que implicaria a necessidade de

    remoo de contaminantes, aumentado os custos de produo. Por outro

    lado para ruptura em agitador tipo vrtex obteve-se uma atividade

    enzimtica de 11,667 U/ml, portanto esse mtodo se mostra como uma

    alternativa vivel.

  • ESTUDO DE CONDIES DE IMOBILIZAO PARA BETA-

    GALACTOSIDASE DE KLUYVEROMYCES MARXIANUS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Mariana Aparecida Nunes; Larissa Nayhara Soares Santana Falleiros; Lbia Diniz

    Santos

    ORIENTADOR(A): Lbia Diniz Santos

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B28

    RESUMO

    A enzima -galactosidase, muito empregada em processos industriais,

    responsvel pela hidrlise de lactose em glicose e galactose. A sua

    aplicao est em obter alimentos com baixos teores de lactose, visando

    melhorar a solubilidade e digestibilidade dos produtos lcteos para o

    consumo por pessoas intolerantes a lactose. A indstria buscou

    alternativas para minimizar os problemas dessa sndrome, e uma sada foi

    a hidrlise enzimtica com a utilizao da enzima galactosidase

    imobilizada. O processo de imobilizao de enzimas tem como objetivo

    obter catalizadores altamente ativos e estveis, bem como diminuir os

    custos por permitir a reutilizao dos mesmos em outros processos.

    Todavia enzimas podem ser imobilizadas por diferentes mtodos entre

    eles, ligao suportes, confinamento (imobilizao em matriz e em

    microcpsula) e ligao cruzada e em resinas de troca inica. Neste

    estudo, o objetivo estudar a imobilizao da beta-galactosidade de

    Kluyveromyces marxianus em resinas de troca inica Duolite A-568. O

    estudo consistiu em determinar atividade enzimtica da enzima beta-

    galactosidase de Kluyveromyces marxianus pelo mtodo das taxas iniciais,

    utilizando um reator de mistura com um volume de 75 mL de uma soluo

    50 g/L de lactose, preparado em tampo ltico pH 6,5, a 30C. Foram

    realizados testes com o biocatalizador comercial de Kluyveromyces

    marxianus livre e imobilizado com a finalidade de estudar a influncia do

    tempo e do pH na imobilizao. Assim, amostras de 0,5g de resina foram

    imersas em uma soluo composta de 2% da enzima comercial em

    tampo fosfato de sdio 0,02 M, variando-se o pH de 6 a 8 e o tempo de

    (3, 6, 9, 12, 15 e 18 horas) para a imobilizao. Neste estudo obteve a

    atividade da -galactosidase livre de 0,18289 UGL/mL e com a enzima

    imobilizada o melhor valor de pH para imobilizao foi de 6,7 e o tempo de

    imobilizao foi de 3 horas.

  • AVALIAO DA CONCENTRAO DE MELAO DE SOJA NA

    PRODUO DE BIOSSURFACTANTE

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Brenda Carolina De Carvalho Gomes; Thaynara Pedrosa Silva; Marilia Silva

    Rodrigues; Vicelma Luiz Cardoso

    ORIENTADOR(A): Miriam Maria De Resende

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B30

    RESUMO

    Os biossurfactantes so molculas que podem ser produzidas a partir de

    bactrias, fungos e leveduras e esto sendo utilizadas em vrias

    indstrias. O melao de soja um ingrediente constitudo por diversos

    acares, proveniente da produo da soja em farelo. Este trabalho prope

    a produo de biossurfactantes utilizando o melao de soja como substrato

    e bactrias Gram-negativas Pseudomonas aeruginosa. A fermentao foi

    realizada em duas concentraes de melao de soja e consistiu em avaliar

    a diferena com a adio de nitrato de amnio. O processo fermentativo foi

    avaliado a cada 12 horas por 72 horas. As anlises determinaram a

    quantidade de ramnose produzida nas diferentes condies, o maior valor

    obtido apresentou 6,8 g/L do acar e a tenso superficial reduziu em 28%

    na condio de 100 g/L de melao e sem a adio de nitrato de amnio. O

    ndice de emulsificao foi acima de 90% a partir das 36 horas para todas

    as condies, tendo seu maior valor para a concentrao de 100 g/L de

    melao de soja e com a adio de nitrato de amnio. Foi analisado ainda o

    consumo dos acares presentes na amostra durante toda a fermentao,

    apresentando pouca variao ao longo do tempo. Ambas as condies so

    favorveis ao uso do melao, o meio que continha maior concentrao

    deste apresentou melhores resultados gerais e favorece ao meio ambiente,

    uma vez que a quantidade de melao utilizada maior, propondo melhor

    destino de um subproduto que poderia ser descartado de forma

    inadequada e sem comprometer os resultados do estudo, contudo no

    houve muita diferena em relao adio de nitrato de amnio.

  • ESTUDO DA PRODUO DO LCOOL DE SACAROSE DE

    BETERRABA SACARINA (BETA VULGARIS L.)

    Universidade De Uberaba

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Jussara Maria Martins; Jade De Carvalho Ferreira

    ORIENTADOR(A): Jos Roberto Delalibera Finzer

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B39

    RESUMO

    O etanol talvez, o mais antigo produto obtido pela biotecnologia

    tradicional. Em suas aplicaes incluem-se o lcool potvel, qumico e

    combustvel. Nas ltimas dcadas e principalmente com a crise do petrleo

    de 1970, o etanol comeou a ganhar espao no cenrio mundial, como um

    combustvel alternativo a gasolina. O etanol pode ser produzido a partir de

    matrias-primas, celulsicas como o bagao da cana e sacarneas como a

    beterraba, sendo a cana-de-acar a mais utilizada no Brasil. O processo

    de produo deste combustvel, para a beterraba ocorre atravs da

    extrao da sacarose, fermentao e destilao para a obteno de etanol.

    Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficincia do mtodo utilizado na

    extrao de sacarose da beterraba sacarina cultivada com sementes

    importadas da Europa. Na caracterizao da beterraba foram efetuadas

    medidas em duplicata. Para um total de 628 g de uma beterraba com

    volume de 666,7 ml a densidade foi de 1,014 g/ml e obtendo a mesma

    densidade para a outra amostra. Na desintegrao da beterraba e extrao

    com gua a temperatura de 70C, uma massa de 608,2 g foi seccionada

    em fatias com espessura aproximada de 1 cm e adicionadas a um

    multiprocessador (Mondial Vitamix L30). Foi usada uma quantidade de

    gua de 517, 5 ml na temperatura de 70C, que foi a quantidade de gua

    suficiente para gerar uma polpa uniforme. Em mdia de 100 g de acares

    redutores totais obtm se 47 g de lcool etlico e outros produtos: gs

    carbnico, 46,5 g e em menor quantidade 3,8 g de glicerol, 0,8 g de cido

    succnico, 0,9 g de cido actico, 0,4 g leo fsel, 0,4 g de butilenoglicol e

    1,3 g de biomassa seca. Aps o processamento a polpa foi filtrada,

    obtendo uma massa de soluo de 995,8 ml. Utilizando um refratmetro

    calibrado, obteve se grau Brix de 4% e a soluo apresentou pH igual a 7.

    Os resultados obtidos foram o AR igual a 9% e o ART de 23,7% e Pol de

    14%.

  • PR-TRATAMENTO DA PALHA DA CANA-DE-ACAR COM

    CIDO ACTICO

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Eduardo Ferreira Loureno; Ione L. S. Almeida

    ORIENTADOR(A): Ricardo Reis Soares

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B40

    RESUMO

    Por se tratar de um material lignocelulsico a palha da cana-de-acar

    resistente, e diversos pr-tratamentos podem ser utilizados para aumentar

    a sua degradabilidade, dentre os quais pode-se destacar o mtodo cido.

    No pr-tratamento da palha de cana-de-acar com cido actico, foram

    variados os parmetros tempo de reao, temperatura, concentrao do

    cido actico e razo slido/lquido. A palha da cana "in natura" e a frao

    slida ps pr-tratamento foram caracterizadas por anlise elementar (C,

    H, N, S e O) e poder calorfico superior (PCS). A frao lquida ps pr-

    tratamento foi quantificada quanto ao teor de acares. O melhor resultado

    de perda de massa (72,3%) foi obtido com tempo de 180 min, temperatura

    de 180 C, 5% v/v de cido actico e razo slido/ lquido de 0,024. As

    condies onde houve a mxima produo de acares (0,95 g L-1) foi

    obtida a 180 C, 180 min, 1% v/v de cido actico e razo slido lquido de

    0,008 g mL-1. Ocorreram aumentos do teor de C (47,9%) e do poder

    calorfico (4618 kcal/kg) em relao biomassa "in natura" (C:42,3%; PCS:

    4022 kcal/kg). O pr-tratamento da palha de cana-de-acar com cido

    actico mostrou-se como uma alternativa vivel para o aproveitamento dos

    resduos provenientes da produo de lcool.

  • FUNES FITOTERAPUTICAS NA INDSTRIA COSMTICA:

    GEL ESFOLIANTE BASE DE ALOE VERA.

    Centro Universitrio De Patos De Minas - Unipam

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Suellen Cristine Meira; Philip Otvio Geraldo Beucker Murta E Guilherme Braga Dos

    Santos.

    ORIENTADOR(A): Renata Nepomuceno Da Cunha

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B41

    RESUMO

    Aloes so plantas xerfitas adaptadas sobrevivncia, que em regies

    ridas, crescem nativamente em nmero expressivo de espcies. A Aloe

    vera, tambm conhecida como babosa, composta por barbalodina,

    alona, aloquilodina, aloetina, aloeferon, cido pcrico, resinas, mucilagem

    e rica nas vitaminas E e C. O uso tpico indicado no tratamento de

    inflamaes, queimaduras, eczemas, erisipelas e queda de cabelos. A

    hortel uma planta originria da Europa pertencente famlia Labiatae. A

    essncia da hortel , geralmente, empregada na perfumaria e na

    fabricao de bebidas e doces. Dentre os cereais, a aveia se destaca por

    ser rica em cidos avnico, pantotnico e saliclico, vitaminas B1 e B2 e

    beta-glucanos. Encontram-se presentes na aveia aminocidos, que

    possuem ao hidratante e contribuem para a maciez e a suavidade da

    epiderme. O objetivo do presente trabalho foi formular um gel esfoliante

    constitudo por extrato de Aloe vera, essncia de hortel e adio de aveia.

    Fazem parte do escopo desta pesquisa o estudo fitoqumico da babosa, e

    a anlise da estabilidade do produto. Para extrao do principio ativo foram

    realizadas as etapas de secagem e moagem do material vegetativo, sendo

    a extrao conduzida por macerao com etanol. O extrato obtido foi

    filtrado e submetido destilao em evaporador rotatrio para remoo do

    solvente. Foram realizados os testes qualitativos de prospeco

    fitoqumica para os metablitos secundrios alcaloides, flavonoides,

    cumarinas, taninos, saponinas esterides e triterpenos. A obteno de leo

    aromtico de hortel se fez por destilao, obtendo-se desse modo o

    hidrolato. Os resultados obtidos demonstram o potencial farmacolgico das

    plantas avaliadas e o poder adstringente da aveia. Atravs da estabilidade

    cosmetolgica verificaram-se alteraes da viscosidade e das

    propriedades organolpticas, das amostras submetidas ao aumento de

    temperatura, procedimento responsvel por acelerar os processos de

    possveis degradaes.

  • EXTRAO E PURIFICAO POR SISTEMAS AQUOSOS

    BIFSICOS DE FICOBILIPROTENAS DE CIANOBACTRIAS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Instituto De Gentica E Bioqumica

    Vanessa Santana Vieira Santos, Morganna Aparecida Justino Teixeira, rika Ohta

    Watanabe

    ORIENTADOR(A): Juliana De Souza Ferreira

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B45

    RESUMO

    O cultivo de cianobactrias representa um eficiente sistema biolgico para

    a utilizao de energia solar, visando a produo de biomassa e

    compostos bioativos. As cianobactrias so capazes de sintetizar uma

    ampla diversidade de bioprodutos, dentre eles as ficobiliprotenas, que so

    pigmentos fotossintticos que possuem propriedades nutracutica, anti-

    oxidante, anti-inflamatria, anti-cancergena e anti-viral, alm de serem

    usados como marcadores fluorescentes. O objetivo deste trabalho foi a

    extrao e a purificao das ficobiliprotenas, obtidas pela cepa de

    cianobactria Nostoc sp. Avaliou-se a lise celular por ciclos de

    congelamento e descongelamento e pelo mtodo de ruptura com esferas

    de vidro. Em relao ao mtodo de purificao pelo sistema aquoso

    bifsico polmero/sal, investigou-se a eficincia do processo, variando os

    diferentes tipos de sais, sendo eles o citrato de sdio, sulfato de amnio e

    fosfato de potssio, alm da anlise do peso molecular do PEG (2000 e

    6000).

  • INFLUNCIA DA CONCENTRAO INICIAL DE INCULO NA

    PRODUO DE METABLITOS POR FOTOFERMENTAO

    POR CIANOBACTRIAS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Fabiane Moreira Vieira E Luisa Pires Vaz

    ORIENTADOR(A): Juliana De Souza Ferreira

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B57

    RESUMO

    sabido que cianobactrias, em virtude da sua grande capacidade de

    adaptao e sobrevivncia, tm recebido bastante destaque no mbito de

    estudos e pesquisas relacionadas com a diversidade de produtos

    sintetizados por estes microrganismos, como por exemplo, metablitos

    secundrios. Podem ser citados como compostos de interesse produzidos

    por estes procariontes: cidos orgnicos, enzimas, biopolmeros,

    citotoxinas, vitaminas e biocombustveis, os quais utilizam-se de tcnicas

    de identificao e isolamento de compostos para sua elucidao. Uma das

    rotas metablicas para se obter compostos de interesse acontece atravs

    da fotofermentao. O objetivo do presente trabalho foi a produo de

    metablitos sintetizados pelas cianobactrias Nostoc sp PCC 7423 e

    Anabaena variabilis ATCC 29413, em co-cultura, durante um perodo de

    sete dias, por fotofermentao em batelada. Os biorreatores foram

    mantidos a 30oC com ciclos de noite/dia de 12 h. Foram empregados o

    meio BG110 modificado pela adio de nitrato e depleo de sulfato. O

    meio fermentativo foi suplementado com 5 g/L de acares totais

    provenientes de melao de soja ou soro de leite. A varivel empregada foi

    a concentrao inicial de inculo, que variou de 0,02, 0,5 e 2 gsv/L. Este

    trabalho possibilitou que a concentrao ideal de inculo para aumentar a

    produo dos metablitos como o etanol e cidos orgnicos fosse testada

    e identificada.

  • EFEITO DE IDADE DE INCULO DE CIANOBACTRIAS PARA

    PRODUO DE METABLITOS POR FOTOFERMENTAO

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Luisa Pires Vaz; Fabiane Moreira Vieira E Thas Fernandes Soares

    ORIENTADOR(A): Juliana De Souza Ferreira

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B58

    RESUMO

    Nos ltimos anos, tem obtido destaque um grupo de microrganismos

    procariontes e fotossintetizantes devido sua grande capacidade de

    adaptao, notada por esses seres estarem entre as espcies mais

    antigas do planeta Terra, as cianobactrias. A quantidade de metablitos

    secundrios produzidos por essas cianobactrias quando submetidas

    diferentes condies de fotofermentao merece destaque pois envolve a

    produo de polissacardeos, biopolmeros, citotoxinas, pigmentos,

    vitaminas, enzimas, cidos orgnicos e biocombustveis. O objetivo do

    presente trabalho foi a anlise da produo de metablitos sintetizados

    pelas cianobactrias Nostoc sp PCC 7423 e Anabaena variabilis ATCC

    29413, em co-cultura ao longo de um perodo de sete dias, por

    fotofermentao em batelada, sob fotoperodo de 12 h a 30oC. Foram

    empregados o meio BG11 modificado com adio de nitrato e sem a

    presena de sulfato. Alm disso, o meio enriquecido com melao de soja

    ou soro de leite a uma concentrao de 5 g/L de acares. A varivel

    empregada foi a idade de inculo, que variou em 5, 10, 15 e 20 dias a

    partir da data de repique. As cianobactrias foram capazes de produzir

    tanto o etanol quanto cidos orgnicos, sendo o cido detectado em maior

    concentrao o actico e, em menores propores, o lctico e o propinico

    independente da idade do inculo. A definio da idade do inculo

    contribui para melhorar a produo destes compostos por fotofermentao

    empregando cianobactrias.

  • EMPREGO DE EXTRATO ENZIMTICO DE FERMENTAO

    SLIDA COM ASPERGILLUS NIGER NA BIOSSOLUBILIZAO

    DE FSFORO

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Isabela Queiroz Marinho; Hricles Resende Ricardo De Aguiar;Hysila Lourrane

    Silva;Bruna Vieira Cabral;Elozio J. Ribeiro

    ORIENTADOR(A): Vicelma Luiz Cardoso

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B73

    RESUMO

    O uso de fertilizantes para corrigir as insuficincias nutricionais e aumentar

    o rendimento das culturas se faz necessrio e indispensvel diante da

    fertilidade natural dos solos brasileiros. Rotas e metodologias alternativas

    vm sendo estudadas visando melhor aproveitamento do minrio, dos

    rejeitos e recuperao de subprodutos a fim de promover vantagens

    tcnicas, econmicas e ambientais. O Decreto 4954/2004 define

    biofertilizante como o produto que contm princpio ativo ou agente

    orgnico ,isento de substncias agrotxicas, capaz de atuar, direta ou

    indiretamente, sobre o todo ou parte das plantas cultivadas, elevando a

    sua produtividade sem ter em conta o seu valor hormonal ou estimulante.

    Fungos pertencentes aos gneros Penicillium e Aspergillus so

    comumente citados como micro-organismos solubilizadores de fosfato. O

    presente trabalho prope uma possvel alternativa ao processamento

    qumico tradicional, empregando extrato enzimtico de fermentao slida

    com bagao tratado por Aspergillus niger na avaliao da biossolubilizao

    de fsforo oriundo de concentrado fosftico. A concentrao de fsforo

    solvel em soluo foi medida atravs do procedimento descrito em APHA

    AWWA WEF. Standard Methods for the Examination of Water and

    Wastewater, 20th ed. Washington, D. C.: Americam Public Health

    Association, 1998. part 4000 Inorganic nonmetallic constituents, 4500-P

    Phosphorus. Para quantificao de metabolitos utilizou-se o mtodo de

    cromatografia liquida (HPLC) realizada no cromatgrafo marca Shimadzu

    modelo LC-20A Prominence, coluna SUPELCOGEL C-610H.

    Palavras Chave: Biossolubilizao, Fsforo, Fermentao Slida

  • PRODUO DE CIDOS ORGNICOS NO PROCESSO DE

    BIOSSOLUBILIZAO DE FOSFATO EM REATORES CNICOS

    DE BANCADA

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Hricles Resende Ricardo De Aguiar; Isabela Queiroz Marinho; Paulo Peral Ponciano

    Filho; Bruna Vieira Cabral; Elozio J. Ribeiro

    ORIENTADOR(A): Vicelma Luiz Cardoso

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B75

    RESUMO

    Em pases em desenvolvimento como o Brasil, a nutrio de plantas tem

    papel chave no desenvolvimento da agricultura, destacando o diagnostico

    da deficincia e da toxidez de nutrientes nas culturas, a correo dos solos

    infrteis com uma quantidade mnima de fertilizantes e o desenvolvimento

    de cultivares com alta eficincia de utilizao de nutrientes e com uma alta

    tolerncia aos elementos txicos naturais dos solos. Uma das principais

    limitaes agricultura, em mais da metade das terras arveis dos

    trpicos, reside na baixa concentrao de cidos e nutrientes,

    principalmente fsforo. Encontram-se vrios trabalhos na literatura sobre

    efeitos benficos da inoculao de micro-organismos na promoo do

    crescimento de plantas. A fixao biolgica de nitrognio, a produo de

    metablitos pelos micro-organismos como fito-hormnios, o

    estabelecimento de competio na rizosfera inibindo os fitopatgenos que

    promovem a disponibilidade de nutrientes como ferro, fsforo e potssio,

    so alguns efeitos benficos das atividades desenvolvidas pelos micro-

    organismos. Fungos pertencentes aos gneros Penicillium e Aspergillus

    so comumente citados como micro-organismos solubilizadores de fosfato.

    O presente trabalho prope uma possvel alternativa ao processamento

    qumico tradicional, empregando meio sinttico seletivo liquido em reatores

    cnicos de bancada por Aspergillus niger na avaliacao da biossolubilizacao

    de fosforo oriundo de concentrado fosftico. A concentrao de fsforo

    solvel em soluo foi medida atravs do procedimento descrito em APHA

    AWWA WEF. Standard Methods for the Examination of Water and

    Wastewater, 20th ed. Washington, D. C.: Americam Public Health

    Association, 1998. part 4000 Inorganic nonmetallic constituents, 4500-P

    Phosphorus. Para quantificao de metabolitos, utilizou-se o mtodo de

    cromatografia liquida (HPLC) realizada no cromatgrafo marca Shimadzu

    modelo LC-20A Prominence, coluna SUPELCOGEL C-610H.

  • AVALIAO DA PRODUO DE CIDOS ORGNICOS POR

    RHODOPSEUDOMONAS PALUSTRIS POR

    FOTOFERMENTAO

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Lucas Mendes Vieira; Rafaela Gonalves Machado; Fabiana Regina Xavier Batista;

    Vicelma Luis Cardoso

    ORIENTADOR(A): Juliana De Souza Ferreira

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B79

    RESUMO

    As bactrias prpuras no sulfurosas (PNS) so micro-organismos

    fotossintetizantes, capazes de transformar, atravs do processo de

    fotofermentao, compostos orgnicos em hidrognio, cidos carboxlicos,

    lcoois e outros metablitos. No processo fotossinttico a energia luminosa

    captada pela bacterioclorofila, pigmento primrio desses seres vivos, que

    possui papel semelhante clorofila nas plantas. O presente trabalho

    apresenta um estudo da produo de metablitos produzidos por

    Rhodopseudomonas palustris, bactria prpura no sulfurosa, em meio

    sinttico RCV e em efluente da fermentao escura. O meio sinttico RCV

    foi composto por sais minerais e nutrientes essenciais para o crescimento

    e metabolismo da PNS. O efluente da fermentao escura, alm dos

    nutrientes j existentes na etapa de fermentao por bactrias anaerbias

    tambm foi complementado com os ingredientes do meio RCV e rico em

    cidos orgnicos o que favoreceu a fotofermentao e a produo de

    alguns metablitos de interesse comercial. Nos experimentos, ambas as

    condies foram suplementadas com fontes de carbono, sendo elas

    lactose, glicose e melao de soja. A partir dos resultados obtidos, verificou-

    se que, sob estas condies, a bactria PNS R. palustris produziu cidos

    actico, butrico, propinico e frmico, sendo que a utilizao do efluente

    da fermentao escura favoreceu a produo destes compostos em

    relao ao uso do meio sinttico RCV.

  • FOTOFERMENTAO USANDO MELAO DE SOJA COMO

    SUBSTRATO POR RHODOBACTER CAPSULATOS E

    RHODOPSEUDOMONAS PALUSTRIS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Davi Valicente Moreira; Gustavo Tanaka Iasbeck Gonalves; Felipe Santos Moreira;

    Fabiana Regina Xavier Batista E Juliana De Souza Ferreira

    ORIENTADOR(A): Vicelma Luiz Cardoso

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B92

    RESUMO

    O melao de soja um co-produto gerado pela evaporao do lquido

    remanescente da secagem da protena concentrada de soja, com alta

    concentrao de acares, nitrognio e outros macro e micronutrientes. Os

    principais acares presentes neste melao so a sacarose, glicose,

    frutose, rafinose e estaquiose. O trabalho apresentado tem como objetivo

    avaliar o consumo cintico do melao de soja, em processo batelada pelas

    bactrias prpuras no sulfurosas, Rhodobacter capsulatus e

    Rhodopseudomonas palustris. Os testes foram realizados em biorreatores

    (frascos de penicilina) de 50 mL com volume reacional de 37,5 mL e em

    triplicata. Os ensaios de fotofermentaes foram conduzidos em batelada,

    temperatura ambiente, sem controle de pH e em anaerobiose por um

    perodo de cinco dias e sob intensidade luminosa de 2200 lux. Foram

    retiradas amostras monitorando o consumo de acares totais e a

    crescimento celular para uma soluo de melao de soja de 7 g/L. Atravs

    dos resultados obtidos, observou-se que no tempo de 72 horas, o consumo

    dos acares foi estabilizado com concentrao em torno de 1 g/L de

    acar total. Verificou-se que a frutose no foi consumida pelos

    microrganismos estudados. O crescimento celular foi similar aos dois

    microrganismos, ficando em torno de 1,5 g/L para R. palustris e 1,3 g/L

    para R. capsultatus.

  • FERMENTAO DE BIOMASSA LIGNOCELULSICA POR

    LEVEDURA PARA PRODUO DE LIPIDEOS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Vernica Dos Santos Lopes;Carina Maria Morais Miranda;Vicelma Luiz Cardoso

    ORIENTADOR(A): Ubirajara Coutinho Filho

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B98

    RESUMO

    RESUMO O Brasil um dos maiores produtores de resduos

    agroindustriais, e diante deste cenrio, h um grande interesse na

    utilizao desses resduos para minimizar a poluio ambiental e ampliar a

    produo de compostos gerados a partir de rotas sustentveis. Neste

    contexto, o presente trabalho avalia a produo de lipdeos associados a

    fermentao de casca de arroz por levedura, utilizando Candida glaebosa

    como microrganismo produtor e extrato enzimtico bruto (EEB) de

    Aspergillus niger para hidrlise da celulose. Os pH 3, 5 e 7 foram testados

    para fermentao submersa conduzida por 48 h. O melhor resultado foi

    para pH 3, obtendo-se 5.3 g/L de lipdeos associados ao crescimento da

    levedura.

    Palavras-Chave: fermentao, casca de arroz, lipdeos

  • PRODUO DE ETANOL COM LEVEDURAS FLOCULANTES

    EM REATORES DO TIPO TORRE

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Ana Flvia De Melo Soares, Lbia Diniz Santos Marques

    ORIENTADOR(A): Elozio Jlio Ribeiro

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B99

    RESUMO

    A produo de etanol por fermentao alcolica o processo no qual a

    inibio causada pelo etanol produzido na sntese do mesmo um aspecto

    de grande relevncia. Assim, os mostos industriais para fermentao

    alcolica so planejados para que se atinjam concentraes finais de

    etanol no vinho fermentado na faixa de 8 a 10% (v/v), que normalmente a

    faixa de concentrao de etanol no meio que implica em paralisao do

    crescimento e sntese do etanol.

    Visando a obteno de vinhos fermentados com maiores teores de etanol,

    uma alternativa que tem surgido a conduo da fermentao em

    temperaturas inferiores s atualmente empregadas, que variam de 30 a

    35C, j que em temperaturas mais baixas bem conhecido que as

    leveduras suportam maiores concentraes de etanol, implicando em

    reduo da vinhaa produzida na etapa de destilao.

    Portanto, neste trabalho, estudaremos a fermentao alcolica em

    processo batelada com altas concentraes iniciais de sacarose, em

    temperaturas menores que as atualmente empregadas, utilizando uma

    cepa de caracterstica floculante (levedura Saccharomyces cerevisiae),

    avaliando-se o desempenho do processo fermentativo conduzido na faixa

    de 20 a 30C.

  • ESTUDO DA SNTESE DE -GALACTOSIDASE POR

    FERMENTAO DE PERMEADO DE SORO DE LEITE COM

    KLUYVEROMYCES MARXIANUS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Thayne Giuliane Friedrich; Larissa Nayara Soares Santana Faleiros, Miriam Maria De

    Resende

    ORIENTADOR(A): Elozio Jlio Ribeiro

    rea: Biotecnologia

    Cdigo: B106

    RESUMO

    A -galactosidase tem sido empregada na produo de alimentos com

    atividades funcionais atravs de reaes enzimticas em solues de

    lactose. Esta enzima atua na hidrlise da lactose do leite e soro de leite,

    formando os monossacardeos glicose e galactose, ideal para o consumo

    de intolerantes a lactose. No presente trabalho, a enzima -galactosidase

    foi produzida pelo cultivo da levedura Kluyveromyces marxianus ATCC

    46537, em meio de cultura base de lactose e extrato de levedura,

    suplementado com (NH4)2SO4, KH2PO4 e MgSO4.7H2O, em diferentes

    concentraes iniciais de acordo com um planejamento fatorial fracionado.

    As fermentaes foram conduzidas em incubador rotativo a 150rpm por 14

    horas, a 30C e pH inicial 5,5. O processo de extrao -galactosidase foi

    realizado em agitador tipo vrtex utilizando 1,1 g prolas de vidro com

    dimetro entre 0,95 e 1,05 mm para cada mL de suspenso celular por 30

    minutos, com 2 minutos em banho de gelo a cada 5 minutos de agitao.

    Para o meio de cultura composto por permeado de soro de leite (50 g/L),

    extrato de levedura (6 g/L), (NH4)2SO4 (6 g/L), KH2PO4 (5 g/L),

    MgSO4.7H2O (0,6 g/L) preparado com tampo fosfato 0,2 M pH 5,5,

    obteve-se aproximadamente 6X10^8 clulas/mL.

  • ESTUDO DA ETERIFICAO DO GLICEROL COM ETANOL

    CATALISADA POR ZELITA BETA

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Stephane Moreira Rezende, Caroline Ortega Terra Lemos

    ORIENTADOR(A): Carla Eponina Hori

    rea: Cintica E Catlise

    Cdigo: C27

    RESUMO

    Para superar o desafio de atender a crescente demanda de energia de

    forma sustentvel, os biocombustveis surgem como alternativa. Os dois

    principais biocombustveis j existentes so o bioetanol e o biodiesel. O

    processo reacional para produo de biodiesel tem como reagentes um

    material de origem lipdica e um lcool. Como produtos dessa reao de

    transeterificao, temos o biodiesel e um subproduto que impuro e

    produzido em larga quantidade: o glicerol. Diante disso, busca-se a

    converso do glicerol em produtos com maior valor agregado. Uma

    possibilidade de converso do glicerol a produo de teres que podem

    ser utilizados como aditivos para mistura e melhoramento do rendimento

    de combustveis. Tal reao foi realizada utilizando-se etanol e glicerol, em

    um reator contnuo com leito cataltico fixo, com temperatura variando de

    200 400 C, razo molar de etanol para glicerol de 10:1 e 0,4 g de

    catalisador cido do tipo Zelita Beta. teres mono, di e tri substitudos so

    os principais produtos de interesse, uma vez que so eles os que

    apresentam maior valor de mercado ou campo para uso. O catalisador

    estudado se mostrou inativo na eterificao de glicerol em temperaturas

    abaixo de 200 C.O melhor valor de converso foi de 70% obtido 400 C.

    Entretanto, os resultados mostraram que apesar da converso aumentar

    com a elevao da temperatura, a seletividade e o rendimento em teres

    no apresentaram um comportamento linear com o aumento de

    temperatura.

  • APLICAO FOTOCATALTICA DE NANOCOMPSITOS DE

    WO3/TIO2

    Universidade Federal De Uberlndia

    Instituto De Qumica

    Vernica Prado Barbieri Lacerda; Leonardo Ferreira De Paula E Brbara Nascimento

    Nunes

    ORIENTADOR(A): Antonio Otavio De Toledo Patrocinio

    rea: Cintica E Catlise

    Cdigo: C95

    RESUMO

    A fotocatlise tem ganhado bastante destaque em estudos relacionados ao

    aproveitamento de energia solar, degradao de compostos orgnicos e

    em superfcies auto-limpantes. Cita-se, por exemplo, o desenvolvimento de

    materiais para converso eficiente da energia solar em combustveis

    (como o hidrognio), criando-se assim uma opo para utilizao dessa

    fonte renovvel de forma ampla. Os fotocatalisadores tm funo

    importante nestes processos, visto que as reaes qumicas ocorrem na

    superfcie desses materiais. Logo, o aprimoramento dos mesmos

    indispensvel para que se obtenha uma melhor eficincia no processo de

    converso de energia solar. xidos semicondutores tm sido investigados

    como fotocatalisadores, principalmente o dixido de titnio (TiO2). A

    formao de estruturas heterogneas que incorporam o TiO2 e outro

    material semicondutor com menor bandgap utilizada como uma

    estratgia para aumentar a fotoestabilidade e eficincia de processos

    fotocatalticos por conta da diminuio do processo de recombinao

    eltron-buraco e consequente aumento da separao de cargas. Neste

    trabalho, a atividade fotocataltica de nanocompsititos de WO3/TiO2, nas

    propores de 1:1, 1:4 e 1:10, foram testadas por meio da determinao

    da eficincia fotnica de reaes de foto-oxidao do metanol. Os ensaios

    fotocatalticos, com durao de 1-2h, foram realizados utilizando um reator

    fotoqumico com regulagem de altura (confeccionado em laboratrio)

    equipado com uma lmpada de emisso de radiao UVA. A eficincia

    fotnica foi determinada calculando-se a velocidade de formao de

    formaldedo, utilizando-se o mtodo de Nash. O WO3/TiO2 1:10 obteve

    eficincia fotnica mdia de 1,77%, sendo este o melhor resultado obtido

    dentre os nanocompsitos estudados. A atividade fotocataltica dos

    compsitos foram relacionadas s suas propriedades morfolgicas e

    eletrnicas.

  • FOSFETO DE NQUEL SUPORTADO EM SLICA: PREPARAO

    E CARACTERIZAO

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Isabela Thomazela Munhoz, Nathacha Kare Gonalves Silva

    ORIENTADOR(A): Ricardo Reis Soares

    rea: Cintica E Catlise

    Cdigo: C90

    RESUMO

    No processo cataltico de hidrotratamento, que objetiva o refino do

    petrleo, utilizam-se tradicionalmente na indstria catalisadores

    constitudos por sulfeto de molibdnio ou tungstnio promovidos por

    sulfetos de cobalto ou de nquel suportados em alumina (NiMoS/Al 2 O 3 e

    CoMoS/Al 2 O 3 ). O catalisador fosfeto de nquel suportado em slica (Ni 2

    P/SiO 2 ) foi descoberto como uma alternativa promissora para esse

    processo, uma vez que apresentou desempenho superior ao dos

    catalisadores tradicionais. Alm disso, recentemente, os fosfetos de nquel

    tm sido estudados na reao de hidrodesoxigenao (HDO) de

    compostos modelo representativos de bio-leos derivados de biomassa

    lignocelulsica, visando o refino do bio-leo e a produo de combustveis

    renovveis.

    Nesse contexto, Ni 2 P/SiO 2 foi selecionado como objeto de estudo deste

    trabalho. O catalisador foi caracterizado por Reduo Temperatura

    Programada (RTP) e Difrao de Raios X (DRX) e foi avaliado na reao

    de hidrogenao de propileno.

  • ESTUDO DO APROVEITAMENTO DO GS CARBNICO

    PRODUZIDO NA FERMENTAO ALCOLICA EM

    DESTILARIAS PRODUTORAS DE ETANOL

    Universidade Federal De Uberlndia Faculdade De Engenharia Qumica

    Fernanda Gardusi ORIENTADOR(A): Adilson Jos De Assis

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O7

    RESUMO

    O gs carbnico um dos produtos da fermentao alcolica. Como um

    gs que contribui para o aquecimento global, no deve ser descartado

    para a atmosfera, alm de poder se tornar fonte de lucratividade se for

    vendido para indstrias que o usem como matria-prima. Entretanto,

    aproveitar o gs carbnico significa custo, tanto de capital na planta que

    deve ser construda, quanto operacional. O estudo em questo propor um

    processo capaz de recuperar, purificar e comprimir o gs carbnico, por

    meio da simulao da planta no software COCO. Ser feita tambm uma

    anlise tcnico-econmica do processo, tendo em vista sua viabilidade e

    eficincia de separao.

  • ANLISE DO COEFICIENTE DE ESPECULARIDADE NA

    SIMULAO EM CFD DOS REGIMES DE ESCOAMENTO EM UM

    MOINHO DE BOLAS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Vitor Straatmann; Marcela Vieira Caixeta Machado; Marcos Antonio De Souza Barrozo

    ORIENTADOR(A): Claudio Roberto Duarte

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O17

    RESUMO

    O processo de moagem amplamente utilizado em diversas reas da

    indstria. O moinho de bolas o equipamento mais utilizado para esse

    processo e representa um grande investimento, alm disso, bastante

    dispendioso energeticamente e apresenta uma baixa eficincia energtica.

    A carga moedora pode apresentar diferentes regimes de escoamento,

    sendo que s h moagem eficiente nos regimes de cascata (por

    mecanismo de abraso) e catarata (por mecanismo de impacto). Os

    recursos de CFD (Computational Fluid Dynamics) so uma ferramenta

    importante para representar equipamentos em larga escala e, neste

    estudo, foi utilizada para simular os regimes de escoamento dos corpos

    moedores no moinho de bolas. proposta neste trabalho uma anlise da

    influncia das condies de contorno no equipamento, definida pelo

    coeficiente de especularidade, sobre o regime de escoamento. O

    coeficiente de especularidade expressa o grau de deslizamento nos

    contornos do equipamento, e no encontrada na literatura uma

    correlao que permita estimar corretamente este coeficiente, ou mesmo

    um valor experimental, devido dificuldade de medida. Utilizou-se do

    software FLUENT e do Modelo Euleriano Granular Multifsico para

    simular os valores de coeficiente de especularidade de 1,0; 0,50; 0,45;

    0,40; 0,30; 0,20; 0,10 e 0,01, e cada um destes valores foi avaliado nas

    velocidades de cascata (17,0 rpm), catarata (31,7 rpm) e centrifugao

    (74,6 rpm). Os resultados de simulao obtidos foram comparados com a

    descrio dos regimes de escoamento da literatura e apontam para faixa

    de 0,20 a 0,40 como os valores que resultaram nas simulaes mais

    condizentes com o comportamento descrito para dos regimes de cascata,

    catarata e centrifugao. Vale ressaltar que o coeficiente de

    especularidade vem sido estudado em simulaes de leitos fluidizados e

    ainda no h na literatura estudos especficos sobre este em moinho de

    bolas.

  • ESTRATGIA DE CONTROLE UTILIZADA PARA ECONOMIZAR

    ENERGIA EM PROCESSOS DE ESTERILIZAO DE

    ALIMENTOS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Carlos Roberto Rodrigues Veloso E Rubens Gedraite

    ORIENTADOR(A): Carlos Roberto Rodrigues Veloso

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O19

    RESUMO

    Na indstria de alimentos muita energia empregada nos processos de

    esterilizao de produtos alimentcios industrializados, principalmente

    quando o esterilizador o calor, usualmente gerado a partir da queima de

    combustveis fsseis ou renovveis em caldeiras industriais. A regio de

    Uberlndia e entorno possui vrias empresas que atuam na rea de

    industrializao de produtos alimentcios e que usam a operao de

    esterilizao, constituindo-se, portanto, em um ambiente propcio para o

    uso da ideia desenvolvida neste trabalho. Nele apresentada a

    implementao do algoritmo de controle que foi desenvolvido e testado no

    aplicativo Matlab/Simulink. Props-se um algoritmo simplificado para

    permitir a economia de energia durante o processamento de produtos

    alimentcios industrializados. O algoritmo consistiu em estimar a

    temperatura do produto alimentcio utilizando modelo semiemprico

    identificado para calcular o valor do ndice de letalidade em tempo real. O

    modelo executa simultaneamente o clculo da letalidade para a etapa de

    aquecimento e para a etapa de resfriamento, a partir de um valor

    predefinido da temperatura da autoclave. Tais valores so somados e o

    resultado continuamente comparado com um valor de referncia; quando

    a condio de igualdade entre estes valores verificada, um sinal discreto

    gerado, permitindo que a operao de aquecimento seja interrompida e a

    operao de resfriamento inicie. Este algoritmo permite a minimizao do

    consumo de energia durante a etapa de aquecimento, garantindo que o

    ndice de letalidade estabelecido como referncia seja alcanado. Os

    resultados obtidos na simulao foram validados por comparao com os

    disponveis na literatura e revelaram boa aderncia a estes ltimos. Com

    base no algoritmo proposto neste trabalho, obteve-se uma reduo de

    aproximadamente 10% no tempo total de processamento do produto em

    questo e por consequncia uma reduo proporcional no consumo de

    energia do processo.

  • ANLISE E OTIMIZAO DE UMA PLANTA DE OBTENO DE

    BIODIESEL A PARTIR DO LEO DE SOJA USANDO O

    SIMULADOR COCO.

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Renan Magalhes Ganem Nilo

    ORIENTADOR(A): Adilson Jos De Assis

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O42

    RESUMO

    A obteno de biodiesel, hoje no Brasil e no mundo, de extrema

    relevncia, tanto pela parte econmica, como para a ambiental. Em

    consideraes financeiras, o biodiesel de extrema relevncia para o pas,

    pois este permite uma economia de divisas com a importao de petrleo

    e leo diesel, alm de gerar alternativas de emprego em locais no

    atraentes, promovendo dessa forma incluso social das pessoas que ali

    residem. Alm disso, h que se salientar a importncia do biodiesel para o

    meio ambiente j que esse combustvel um biocombustvel e em

    comparao com o diesel; a emisso do dixido de carbono, um dos gases

    responsvel para o aquecimento global, muito menor. Dessa forma,

    observa-se a grande importncia do biodiesel. A fim de tornar os

    biocombustveis cada vez mais competitivos, do ponto de vista econmico,

    necessrio desenvolver ou aprimorar cada vez mais as plantas qumicas

    ou os processos responsveis pela sua obteno ou transformao. Tem

    se assim como objetivo geral desse trabalho desenvolver e simular

    plantas virtuais de produo de biodiesel utilizando o simulador de

    processos COCO. Em acrscimo, de maneira especfica, quer-se tambm

    efetuar a anlise e otimizao do processo, estudando as melhores

    condies operacionais e verificando a influncia de importantes variveis

    do processo sobre o rendimento da planta (otimizao paramtrica).

  • AVALIAO DO MODELO EYRING PARA O CLCULO DE

    VISCOSIDADE DE LEOS VEGETAIS

    Unipam

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Jssica Machado Amaral

    ORIENTADOR(A): Sarah Arvelos

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O53

    RESUMO

    Nos ltimos anos, com a desenvolvimento da indstria do biodiesel, criou-

    se na comunidade acadmica uma busca por modelos que possam

    representar as propriedades fsicas de molculas de cadeias longas

    derivadas de cidos graxos. Uma destas propriedades a viscosidade,

    que representa uma informao vital na indstria, seja no projeto seja no

    dimensionamento de equipamentos e design de processos envolvendo

    escoamento e trocas trmicas. A Teoria do Estado Ativado de Eyring

    utilizada para a predio desta propriedade e j foi utilizada na literatura

    para representar o comportamento de diversas substncias. Nela, fluido

    considerado como uma mistura das prprias molculas e os espaos

    desocupados. Mesmo que o fluido no esteja se movimentando em certa

    velocidade, suas molculas constituintes se movem e podem ocupar os

    espaos vazios. Determina-se como viscosidade a fora opositora a esse

    movimento de ocupao. Para o uso desta teoria para a predio de

    viscosidade de misturas necessrio o ajuste de um fator de

    proporcionalidade entre a energia de Gibbs em excesso e a energia de

    ativao em excesso, alm da adoo de uma equao de estado para a

    predio da fugacidade da mistura. No presente trabalho, objetivou-se

    adotar esta teoria para o clculo da viscosidade de leos vegetais,

    estabelecendo a relao entre a composio dos leos em termos dos

    triglicerdeos de cidos graxos que os compem e o fator de

    proporcionalidade. Alm disso, avaliou-se o mtodo de predio das

    propriedades crticas do leo vegetal na predio da fugacidade da

    mistura, sendo adotada a equao de estado de Peng-Robinson. Os leos

    avaliados foram os de coco, palma, girassol e soja. Os dados

    experimentais avaliados foram consultados na literatura. Os valores

    preditos foram comparados aos modelos de Letsou-Stiel e Krisnangkura e

    somente o modelo de Eyring se mostrou eficiente para representao

    adequada de todos os leos investigados, com erro inferior incerteza na

    medida.

  • DESENVOLVIMENTO DE MODELO IDENTIFICADO PARA A

    OTIMIZAO DE SEPARAO DE FLUIDO DE PERFURAO

    EM PENEIRAS VIBRATRIAS

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Mateus Sousa Freitas; Vincius Pimenta Barbosa; Lus Cludio Oliveira Lopes E

    Valria Viana Murata

    ORIENTADOR(A): Rubens Gedraite

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O55

    RESUMO

    A perfurao de poos de petrleo e gs utiliza fluidos de perfurao para

    resfriamento da broca, lubrificao da coluna, carreamento do slido para

    a superfcie e estabilizao do poo. A presena dos slidos no fluido

    altera suas caractersticas, influenciando o tempo de perfurao, a vida til

    da broca e o funcionamento dos equipamentos mecnicos envolvidos na

    operao. Para o reaproveitamento desse fluido e atendimento s

    restries ambientais, necessria a separao entre fluido e slidos. A

    primeira etapa desta separao utiliza peneiras vibratrias em srie, que

    favorecem a separao e o desague da lama, entretanto uma modelagem

    fenomenolgica desses equipamentos no uma tarefa trivial. O objetivo

    desse trabalho caracterizar o comportamento dinmico do movimento

    vibratrio e relacionar a umidade dos slidos retidos com as principais

    variveis de operao atravs de modelos identificados com fins de

    otimizar parmetros operacionais e de projeto. Utilizando-se de um fludo

    formado por uma suspenso de rocha fosftica (densidade de 3,25 g/cm3

    e dimetro mdio de 95 m), gua e goma xantana, um modelo esttico e

    um dinmico foram identificados. O sistema utilizado foi uma peneira com

    1,65 m de comprimento, 0,81 m de largura, 1,0 m de altura e tela de 175

    mesh. Os experimentos para obteno do modelo esttico seguiram um

    planejamento fatorial 3k e relaciona a umidade dos slidos retidos com a

    concentrao de slidos alimentados e fora-g. O modelo dinmico foi

    obtido pela perturbao na rotao dos motovibradores a trs degraus e

    relaciona a fora-g com a rotao desses motores. As curvas de resposta

    para os experimentos foram avaliadas, o modelo esttico foi representado

    por equaes quadrticas e o dinmico por uma linear. A juno dos

    modelos foi estudada atravs de simulao no ambiente Simulink, na qual

    a sada do modelo dinmico alimenta o esttico. Avaliou-se o

    comportamento dinmico da umidade e uma otimizao da operao foi

    realizada.

  • APLICAO DE MALHA DE CONTROLE DE FORA-G EM

    PROTTIPO DE PENEIRA VIBRATRIA

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Raquel Menezes Silva E Vinicius Pimenta Barbosa

    ORIENTADOR(A): Rubens Gedraite

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O67

    RESUMO

    Este trabalho apresenta uma contribuio acerca da investigao

    experimental sobre o emprego de malha de controle do adimensional

    referente fora-g aplicado a prottipo de peneira vibratria. O estudo foi

    conduzido tendo por base o processo tradicionalmente empregado em

    unidades de controle de slidos em sondas de perfurao de poos de

    petrleo. A unidade estudada composta por tanque de alimentao,

    peneira propriamente dita, tanque de coleta de filtrado, bomba de

    recirculao e sistema de controle. O prottipo de peneira vibratria possui

    rea de peneiramento de aproximadamente 1 m. A malha de controle do

    adimensional de vibrao (ou fora-g), foi configurada na base de dados

    do aplicativo LabView, tendo sido escolhida como varivel de processo

    manipulada a rotao imposta aos motores vibratrios instalados no

    prottipo da peneira. A placa de aquisio de dados utilizada foi a USB

    6008 da National Instruments. Foi utilizado como controlador e indicador

    eletrnico da fora-g o conjunto de instrumentos virtuais disponibilizado na

    biblioteca de funes do aplicativo LabView. A estratgia de controle

    contempla todo o condicionamento e o tratamento do sinal proveniente do

    acelermetro para o correto funcionamento do sistema em estudo. Foi

    escolhido o modo de controle proporcional para a realizao dos testes de

    avaliao, considerando a necessidade de maior familiarizao com o

    aplicativo LabView e de melhor entendimento do funcionamento do

    sistema de controle. Foram realizados experimentos utilizando a bancada

    experimental para validar o funcionamento da malha de controle

    considerada neste trabalho. Foram testados trs valores diferentes de

    fora-g. Os resultados obtidos sugerem um funcionamento adequado e

    coerente da malha de controle proposta, permitindo manter o valor da

    fora-g constante ao longo do perodo de realizao dos experimentos. Os

    resultados obtidos apresentaram um erro de regime inferior a 2% para

    alteraes impostas no valor do set-point.

  • IMPLEMENTAO DE SISTEMA DE INSTRUMENTAO PARA

    PROTTIPO DE SISTEMA DE LIMPEZA CIP

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Jssica Silva Vieira; Guilherme Augusto Paula Silva; Vicente Pereira Junior; Igor

    Kester Garcia Vargas; Luana Dos Reis Arajo Carneiro

    ORIENTADOR(A): Rubens Gedraite

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O71

    RESUMO

    Com o nvel de tecnologia disponvel atualmente, as indstrias alimentcias

    tm dado muita ateno limpeza dos equipamentos utilizados no

    processamento de produtos alimentcios industrializados para que no haja

    contaminao por produtos no inerentes ao processo ou por resduos de

    processamentos anteriores. Atualmente estas empresas investem uma

    grande parte do capital para garantir a qualidade dos seus produtos e a

    higiene influi diretamente nesse ponto. Um ponto secundrio, atrelado

    higiene, a questo monetria, pois a m higienizao dos alimentos

    diminui a qualidade dos produtos e por consequncia o impacto econmico

    inevitvel. Este trabalho apresenta uma contribuio para o

    desenvolvimento de estudo visando instrumentao de um prottipo de

    sistema de limpeza CIP tipicamente utilizado na indstria alimentcia. Foi

    empregada a plataforma de hardware Arduino para a coleta eletrnica de

    informaes sobre as variveis de processo de interesse, a saber: nvel,

    vazo e condutividade. O sistema foi baseado no emprego de transdutores

    simples e de baixo custo, compatveis com a plataforma de hardware

    empregada. A medio de condutividade foi feita de maneira independente

    da plataforma de hardware, devido a limitaes na comunicao de dados

    entre os equipamentos. Neste trabalho, o foco abordou trs pontos

    principais, a saber: montagem e configurao do sistema de coleta de

    informaes do processo; comunicao da placa Arduino UNO com o

    computador supervisrio e registro das informaes em arquivos do tipo

    texto para posterior exportao de dados. Os resultados obtidos foram

    considerados satisfatrios e permitiram acompanhar a evoluo temporal

    das variveis de processo consideradas de maneira adequada e coerente.

  • MODELAGEM MATEMTICA DA BIOREMOO DE CROMO

    HEXAVALENTE POR MICRO-ORGANISMOS SUBMETIDOS A

    CAMPO MAGNTICO

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Paulo Ponciano Peral Filho, Taynara Braga Arajo,Vicelma Luiz Cardoso, Natlia

    Mazzarioli Terra, Roseli Mendona Dias

    ORIENTADOR(A): Miriam Maria De Resende

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O81

    RESUMO

    Metais pesados so comumente utilizados pela indstria qumica para o

    aperfeioamento de matria prima. Um destes metais o cromo que

    amplamente utilizado na indstria do couro, madeira, ao, tintas e

    pigmentos e em diversas outras reas. Dois estados de oxidao so

    comuns ao cromo: o hexa e o trivalentes. O cromo hexavalente apresenta

    grande perigo natureza devido sua toxidade, fcil solubilizao e, como

    metal, facilmente incorporados na cadeia alimentar dos seres vivos.

    Vastamente utilizado na indstria do curtume para o enrijecimento do

    couro, mtodos de reduo do estado de oxidao mais elevado do cromo

    devem ser estudados a modo que este tratamento tambm no agrida o

    ambiente. Um mtodo vivel a bioreduo deste efluente utilizando uma

    cultura mista de bactrias, que leva o Cr (VI) a Cr(III) sem a necessidade

    de reagentes degradantes. Estudos anteriores mostram resultados timos

    quando os micro-organismos so expostos a um campo magntico

    constante. Neste trabalho procurou-se um modelo matemtico capaz de

    representar o comportamento da biomassa, concentrao de substrato e

    de produto variando as condies operacionais de um reator batelada com

    agitao mecnica constante com a tubulao imersa em um campo

    eletromagntico pulsante, de intensidade e frequncia constantes.

  • ESTUDO SOBRE A APLICAO DE UM MTODO DE

    RESOLUO NUMRICA PARA EQUAES DIFERENCIAIS EM

    UM PROBLEMA DE ENGENHARIA

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Fernanda Cristina Da Silva Machado

    ORIENTADOR(A): Alessandro Alves Santana

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O84

    RESUMO

    Muitos problemas de engenharia so modelados matematicamente por

    meio de Equaes Diferenciais. As tcnicas analticas de resoluo destas

    equaes so limitadas por vrios fatores (no-linearidade da equao,

    complexidade da geometria do domnio, forma das condies de fronteira,

    etc), e devido a isso, na prtica, s tem soluo por meio de tcnicas

    numricas. O chamado Mtodo de Diferenas Finitas (MDF) foi uma das

    primeiras tcnicas que surgiram para resolver numericamente Equaes

    Diferenciais. Assim sendo, o presente trabalho teve como motivao a

    resoluo numrica via MDF de uma Equao Diferencial Parcial

    conhecida por Equao do Calor, no caso unidimensional, contextualizada

    dentro de um problema de engenharia. O MDF utilizado em especfico

    conhecido como Mtodo de Crank-Nicolson. O mtodo foi implementado

    em linguagem C++ e os resultados gerados foram analisados tanto do

    ponto de vista matemtico como fsico. Do ponto de vista matemtico o

    cdigo-fonte desenvolvido foi analisado quanto a ordem de preciso

    atravs da verificao computacional dos resultados gerados. Do ponto de

    vista fsico foi analisado o comportamento das aproximaes geradas

    atravs de animaes das solues. O objetivo aprimorar a habilidade de

    programao e entendimento de mtodos numricos envolvidos em

    problemas de engenharia - os quais so modelados por Equaes

    Diferenciais.

  • ESTUDO SOBRE RESOLUO NUMRICA DA EQUAO DE

    ADVECO DIFUSO EM ESTADO ESTACIONRIO E

    TRANSIENTE

    Universidade Federal De Uberlndia

    Faculdade De Engenharia Qumica

    Rafael Yuri Medeiros Barbosa

    ORIENTADOR(A): Alessandro Alves Santana

    rea: Otimizao, Simulao E Controle De Processos

    Cdigo: O86

    RESUMO

    A modelagem de fenmenos fsicos, por envolverem taxas de variao,

    normalmente acabam por produzir equaes diferenciais. E o estudo

    dessas equaes que permite realizar a anlise do fenmeno em estudo.

    Devido limitao das tcnicas analticas de resoluo de equaes

    diferenciais, de suma importncia o desenvolvimento de mtodos de

    resoluo numrica para resolver tais tipos de equaes. Dentre os

    modelos matemticos existentes, um deles a equao de adveco

    difuso, a qual modela o problema de transporte e difuso de alguma

    propriedade fsica.

    O objetivo desse trabalho apresentar um estudo sobre a resoluo

    numrica da equao de adveco difuso, via mtodo de diferenas

    finitas utilizando o esquema de Crank-Nicolson.

    Embora a literatura da rea de mtodos numricos diga que o mtodo de

    Crank-Nicolson seja incondicionalmente estvel, alguns parm