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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - IFC RELATÓRIO LOCAL - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CAMPUS CONCÓRDIA EXERCÍCIO 2017 CONCÓRDIA, 2018

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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - IFC

RELATÓRIO LOCAL - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CAMPUS CONCÓRDIA

EXERCÍCIO 2017

CONCÓRDIA, 2018

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

NO EXERCÍCIO DE 2017

Reitora

Sônia Regina de Souza Fernandes

Pró-reitor de Administração

Stefano Moraes Demarco

Pró-reitora de Ensino

Josefa Surek de Souza

Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação

Cladecir Alberto Schenkel

Pró-reitor de Extensão

Fernando José Garbuio

Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional

José Luiz Ungericht Júnior

Campus Avançado Abelardo Luz

Diretor-geral pro tempore: Ricardo Scopel Velho

Campus Araquari

Diretor-geral: Jonas Cunha Espíndola

Campus Blumenau

Diretor-geral pro tempore: Marilane Maria Wolff Paim

Campus Brusque

Diretor-geral pro tempore: Helio Maciel Gomes

Campus Camboriú

Diretor-geral: Rogério Luís Kerber

Campus Concórdia

Diretor-geral: Nelson Geraldo Golynski

Campus Fraiburgo

Diretor-geral pro tempore: Fábio José Rodrigues Pinheiro

Campus Ibirama

Diretor-geral pro tempore: Fernando José Taques

Campus Luzerna

Diretor-geral pro tempore: Eduardo Butzen

Campus Rio do Sul

Diretor-geral: Ricardo Kosoroski Veiga

Campus Santa Rosa do Sul

Diretor-geral: Deivi de Oliveira Scarpari

Campus São Bento do Sul

Diretor-geral pro tempore: Samuel Henrique Werlich

Campus São Francisco do Sul

Diretor-geral pro tempore: Amir Tauille

Campus Avançado Sombrio

Diretora-geral: Elizete Maria Possamai Ribeiro

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Campus Videira

Diretora-geral: Rosângela Aguiar Adam

Comissão Própria de Avaliação – CPA Institucional Gestão 2017-2018

Campus Araquari

Guilherme Souza Mota

Campus Blumenau

Hélvio Silvester Andrade de Souza

Campus Camboriú

(Vice- presidente) Leonardo Campos

Campus Concórdia

Rodrigo Nogueira Giovanni

Campus Ibirama

Ana Silvia de Lima Vielmo

Campus Luzerna

Alessandro Braatz

Campus Rio do Sul

Antonio João Fidelis

Campus Santa Rosa do Sul

Louise Farias da Silveira

Campus São Bento do Sul

(Presidente) Nágila Cristina Hinckel

Campus São Francisco do Sul

Ighor Alexandre Mudrey

Campus Sombrio

Lucas Spillere Barchinski

Campus Videira

(Secretário) Ramon Silva da Cunha

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Comissão Própria de Avaliação – CPA Institucional Gestão 2017-2018

Campus Concórdia

Rodrigo Nogueira Giovanni

Tiago Santos Gonçalves

Maria Cristina Padoin Wiggers

Caio Campidele do Nascimento

Ingrid Aparecida dos Santos Guimarães

Karoline Letícia Lovis

Luiz Gustavo Rossi

Luiz Carlos Bergamo

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SUMÁRIO

Dados do Instituto Federal Catarinense – Campus Concórdia

A Instituição está localizada em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina,

entre o Bairro Fragosos e o Distrito de Santo Antônio, no quilômetro 17, da Rodovia

SC 283. Os cursos possuem ampla infraestrutura instalada, professores e técnicos

altamente qualificados. O IFC – Campus Concórdia mantém sua tradição e história

cultivada ao longo de quase cinco décadas, apresentando avanços desde sua

passagem de escola para Campus, oferecendo ensino público, gratuito e de

qualidade a toda população.

O Instituto Federal Catarinense – Campus Concórdia iniciou as atividades

pedagógicas em março de 1965, como Ginásio Agrícola, tendo seu funcionamento

autorizado pelo Decreto nº 60.731, de 19 de maio de 1967. Formou a primeira

turma em 1968. Elevou-se de Ginásio Agrícola para Colégio Agrícola em 12 de

maio de 1972, através do Decreto nº 70.513. Posteriormente, pelo Decreto nº

83.935, de 4 de outubro de 1979, passou a denominar-se Escola Agrotécnica

Federal de Concórdia. Foi transformada em Autarquia Federal pela Lei nº 8.731 de

16 de novembro de 1993, vinculada ao Ministério da Educação, nos termos do

artigo 2º do anexo I, Decreto nº 2.147 de 14 de fevereiro de 1997, adquirindo

autonomia didática, disciplinar, administrativa, patrimonial e financeira. Por fim,

através da Lei 11.892/2008, a Escola Agrotécnica Federal de Concórdia passou a

integrar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense,

denominando-se Campus Concórdia.

O Campus Concórdia é uma instituição de ensino que oferece educação de

nível básico, técnico e superior em diferentes modalidades e áreas do

conhecimento. O Campus ministra os cursos: Técnico em Alimentos, Técnico em

Agropecuária e Técnico em Informática para Internet – integrados ao ensino médio;

cursos superiores de: Agronomia – Bacharelado, Engenharia de Alimentos –

Bacharelado, Física – Licenciatura, Matemática – Licenciatura e Medicina

Veterinária – Bacharelado. Oferece também formação inicial e continuada, pós-

graduação, educação de jovens e adultos, além de programas sociais do governo

federal.

A área total do IFC – Campus Concórdia é de 253 hectares, com

aproximadamente 35 mil metros quadrados de área construída. A Instituição está

localizada em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina, entre o Bairro Fragosos e o

Distrito de Santo Antônio, no quilômetro 17, da Rodovia SC 283. Os cursos têm

ampla infraestrutura instalada, professores e técnicos altamente qualificados.

O quadro de servidores do campus é composto por 99 docentes e 105

técnicos administrativos efetivos, 15 docentes contratados, 50 terceirizados e 02

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estagiários.

1.2 COMPOSIÇÃO DA CPA

A CPA é composta pelos membros presidentes da Comissão Própria de

Avaliação de cada campus. Dentre esses, e em consonância com as regras de seu

regimento interno, define-se o Presidente, Vice-Presidente e Secretário

responsáveis pela coordenação dos trabalhos da comissão.

Presidente: Nágila Cristina Hinckel

Vice-presidente: Leonardo Talavera Campos

Secretário: Ramon Silva da Cunha

1.3 COMPOSIÇÃO DAS CPA LOCAL

Campus Concórdia:

Docentes: Rodrigo Nogueira Giovanni -(presidente)e Tiago dos Santos Gonçalves

TAEs: Maria Cristina Wiggers e Lupércia Dal Piaz

Discentes: Karoline Letícia Lovis e Ingrid Aparecida dos Santos Guimarães

Sociedade Civil Organizada: Luiz Gustavo Rossi e Luiz Carlos Bergamo

1.4 HISTÓRICO DA COMISSÃO CPA 2017 – 2018

A equipe da CPA responsável pelos trabalhos a serem desenvolvidos no

biênio 2017/2018 assumiu suas funções a partir da publicação, em 06 de fevereiro

de 2017, da Portaria nº257/2017. A mesma designava os servidores, discentes e

membros da sociedade civil organizada responsáveis por comporem a referida

comissão.

Tendo em vista a necessidade de desenvolver o relatório referente ao

instrumento aplicado no ano de 2016, a nova gestão da CPA trabalhou arduamente

para cumprir sua primeira demanda, elaborando o documento e encaminhando-o

no prazo, ao Ministério da Educação, até a data de 31 de março. O referido

documento encontra-se disponível para acesso em: http://ifc.edu.br/cpa/.

Entre abril e maio, depois do cumprimento das demandas herdadas da

comissão anterior, a equipe da CPA realizou a composição do seu planejamento

estratégico e organização das metas e ações para 2018. Entre estas metas

constavam:

Solicitar apoio junto à direção para que a CPA local tenha espaço definido ,

nos Campi.

Alinhamento da equipe da CPA Local, formalização e organização dos

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documentos da secretaria.

Estabelecer registros de atas e das ações da CPA Local.

Elaborar apresentação institucional da CPA para sensibilização da

comunidade acadêmica.

Fortalecer a marca CPA (Banner, capa relatório, banner digital, publicação

das ações).

Estabelecer estratégias para socialização do relatório anterior, sensibilização

da comunidade acadêmica, implementação do questionário, análise dos

dados e composição dos relatórios.

Definir calendário de reuniões.

Com base nas metas foram definidas ações e, a partir destas, a CPA local

elaborou seu cronograma de trabalho. Com o objetivo geral do processo de

avaliação temos a construção em conjunto (docentes, discentes, servidores ,

chefias e diretores) um programa de avaliação pautado no desempenho individual

e coletivo (autoavaliação do setor + nível de satisfação dos usuários com os

setores), de modo que seus resultados sejam orientados para a melhoria da

capacidade produtiva dos profissionais envolvidos, como também do desempenho

do setor onde os mesmos estão vinculados.

No ano de 2017, deveria ser implementada uma análise bianual, no entanto,

considerando as dificuldades ocorridas na análise em 2015 e 2016, por problemas

no sistema, por inconsistências no instrumento e na programação,

respectivamente, decidiu-se reestruturá-lo considerando as várias manifestações

dos respondentes quanto a composição do questionário em 2016. Diante disso, foi

constituído um grupo de trabalho para pensar no realinhamento das premissas

para autoavaliação institucional, considerando as demandas institucionais, os 5

eixos e as 10 dimensões propostos pelo SINAES.

Uma vez definido o processo de autoavaliação institucional e selecionada a

ferramenta de coleta dos dados, as equipes das CPA Local, mobilizaram-se para

implementar as ações previstas, conforme metodologia expressa na sequência.

2. METODOLOGIA

O objetivo da avaliação é apresentar um diagnóstico que possa auxiliar o

aprimoramento do processo de ensino/aprendizagem. Ela não teria sentido se não

propusesse ações de mudança visando a eficiência e eficácia.

A metodologia utilizada para a composição como a sensibilização,

aplicação, análise e divulgação dos resultados está fundamentada nas premissas

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do Plano Estratégico das ações da CPA, de maio de 2017, nos termos da Nota

Técnica INEP/DAES/CONAES n º 65 e compreende os seguintes itens:

a) Alinhamento do instrumento de coleta de dados

Para dar início o alinhamento do instrumento de autoavaliação institucional

a equipe da CPA Institucional definiu algumas premissas, entre elas:

- A elaboração e aplicação deste instrumento não deve ser apenas o

cumprimento de um ato de regulação do MEC, mas antes de tudo uma

oportunidade de repensar e qualificar as práticas, processos e infraestrutura

institucional, considerando as demandas levantadas pela comunidade

acadêmica.

- O instrumento precisa ser claro e objetivo, com indicadores que expressem

o entendimento institucional de qualidade, nos diferentes eixos e suas

dimensões.

- O instrumento não deve ser muito extenso e poderá prever a possibilidade

de aplicação particionada (não para este ano, por conta dos prazos para

implementação da avaliação).

- O instrumento deve ser desenvolvido e adaptado, sempre que necessário,

às especificidades de cada um dos segmentos (TAE, docentes e discentes)

garantindo a diversidade de olhares sobre aspectos distintos e comuns.

- A resposta aos indicadores deve ser capaz de expressar o quão próximo ou

o quão distante o IFC está da qualidade almejada.

- Os indicadores devem estar alinhados com as possibilidades de resposta,

ao ponto de se transformarem em ação estratégica pela gestão, sempre que

o resultado demonstre que o indicador de qualidade não foi atingido.

- O respondente deve ter a possibilidade de manifestar-se em todos os

indicadores.

- A escala de resposta ao indicador deve ampliar a fidedignidade da

informação, com a inclusão do item zero (não se aplica, não sei responder).

Diante disso, o instrumento ficou dividido pelos eixos do SINAES, composto

por 95 indicadores para discentes e TAES, 109 indicadores para docentes e 65

indicadores para reitoria.

Cada questão representa um indicador de qualidade, ou seja, o ideal de

práticas, processos e infraestrutura desejados para o Campus/IFC. Para cada

afirmação foi organizada uma escala de 0 a 5, sendo que:

0 - Não se aplica / não sei responder.

1 - Não atende ao indicador de qualidade.

2 - Atende de forma insuficiente o indicador de qualidade.

3 - Atende parcialmente o indicador de qualidade.

4 - Atende de forma suficiente o indicador de qualidade.

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5 - Atende plenamente o indicador de qualidade.

Além da composição do instrumento a equipe organizou um texto de

contextualização do respondente, que trazia um exemplo sobre a forma adequada

de preenchimento.

Para cada indicador era possível que o participante e se posicionasse,

apresentando os motivos pelos quais o campus/IFC está distante ou próximo do

indicador de qualidade e apresentando sugestões de melhoria.

Na sequência foi realizada a revisão ortográfica do instrumento, para

posterior postagem, na ferramenta em que seria realizada a coleta de dados.

b) Organização do instrumento no sistema

Por conta da inconsistência na organização dos dados pela postagem do

questionário no SIGA-A (o que tornou dificultosa e não estratificada a análise no

relatório 2016), a equipe CPA, com aval da equipe gestora institucional, decidiu

definir nova ferramenta para coleta de dados.

Mesmo reconhecendo as limitações da ferramenta, a plataforma escolhida

para organização e posterior aplicação do instrumento de avaliação institucional, foi

o Google Forms. As questões foram organizadas e inseridas nos formulários pelos

membros da CPA, sendo que a estratégia de programação do instrumento permitiu

o sigilo da identidade dos respondentes aos formulários. Estando o questionário

implementado na ferramenta (Google Forms), foi realizado o pré-teste, nos dia 25 e

26 de outubro, com os alguns membros da CPA do Instituto Federal Catarinense.

c) Ações de sensibilização da comunidade acadêmica

As estratégias de sensibilização variam em cada Campus. No campus Concórdia,

abrangeu predominantemente a divulgação via e-mails, cartazes, reuniões

individuais e grupais envolvendo a Direção Geral, Coordenações de Cursos, (Cis e

CPPD), Centros Acadêmicos e visitação em todas as turmas.

As ações de sensibilização no ano de 2017 foram previstas no

planejamento estratégico da CPA Local, considerando que o número de

respondentes ao questionário anterior foi baixo, se considerado o número total de

servidores e discentes.

A CPA Local buscou, através da sensibilização, envolvendo toda a

comunidade acadêmica, apresentar a todos o que é a CPA e sua importância para

a melhoria da qualidade de ensino e que participação de todos no processo da

autoavaliação interna refletirá nas tomadas de decisões por parte da Administração

que busca acrescentar melhorias no planejamento.

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Aplicação do instrumento de coleta de dados

Os questionários foram acessados e respondidos de forma online, sendo

garantida a agilidade nas informações prestadas, bem como na preparação dos

relatórios inerentes, garantindo-se plenamente o sigilo à opinião dos que se

manifestaram.

A aplicação do instrumento de autoavaliação institucional aconteceu entre os

dias 06 de novembro de 2017 a 30 novembro de 2017, sendo que o formulário

ficou aberto por mais uma semana.

O link para preenchimento da avaliação institucional foi encaminhado por e-

mail. Alguns dos servidores e discentes utilizaram os computadores dos

laboratórios nos campi, que ficaram a disposição em alguns horários específicos,

favorecendo o acesso e a participação de todos.

d) Levantamento dos dados e resultados da aplicação

Diferentemente do ano anterior, a ferramenta utilizada e a programação do

instrumento permitiram que os dados fossem coletados por campi. Essa ação,

buscou favorecer o processo de análise pelas comissões locais, bem como

aproximar os comentários dos participantes às necessidades de melhoria no

campus.

No entanto, essa escolha fez com que a Comissão Institucional tivesse um

trabalho extra, que era reunir todos os dados em uma única planilha, para que os

dados estivessem passíveis de análise, tanto de forma global quanto local, por

campus.

Outra ação importante para compor o resultado da aplicação, foi a definição

de médias, que pudessem tornar mais tangível a percepção do quão distantes ou

quão próximos estamos dos indicadores de qualidade desenvolvidos.

O conceito 0 não foi computado na média, pois representa situações em que

o indicador não se aplica ou que o participante não sabe responder, inferindo nesse

caso, desinformação sobre a prática, processo ou infraestrutura. Essa ação,

permitiu diminuir casos em que a pessoa avaliava negativamente ou positivamente

situações que lhe eram desconhecidas, alterando dados e interferindo no processo

de análise.

Considerando os conceitos de 1 a 5, foi feita a subdivisão por médias, que

atendeu os seguintes critérios:

1,0 a 2,9 – As médias que estiverem dentro deste intervalo serão apresentadas

pela cor VERMELHA, indicando que estamos distantes da qualidade expressa pelo

indicador, requerendo URGÊNCIA institucional nas medidas e ações para melhoria

do indicador de qualidade.

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3,0 a 4,5 – As médias que estiverem dentro deste intervalo serão apresentadas

pela cor AMARELA, indicando que estamos atingindo de forma satisfatória a

qualidade expressa pelo indicador, requerendo ATENÇÃO institucional na

potencialização em medidas e ações que favoreçam seu pleno atendimento.

4,5 a 5,0 - As médias que estiverem dentro deste intervalo serão apresentadas pela

cor VERDE, indicando que estamos atingindo de forma plena a qualidade expressa

pelo indicador, requerendo trabalho institucional na MANUTENÇÃO das medidas e

ações que promoveram a percepção de qualidade.

e) Análise dos dados

A composição da análise dos dados institucionais se deu com a participação

das Comissões Próprias de Avaliação locais, que contribuíram com a análise e

organização das informações considerando os eixos, dimensões, indicadores,

segmentos pesquisados e comentários expressos.

A análise foi feita com base em planilha que expressa a média institucional,

quanto a percepção da comunidade acadêmica, frente ao indicador de qualidade

apresentado.

Diante da média e das cores, cada membro da CPA Local deveria fazer uma

reflexão do indicador, levando em consideração os comentários expressos pelos

respondentes, que distanciavam a instituição do atendimento pleno do indicador de

qualidade, exprimindo assim possíveis ações de melhoria institucional.

Outro ponto de destaque é que, além da análise global do eixo e dimensão,

foi criado um resumo por tópicos, com os principais apontamentos dos

participantes, para facilitar a leitura do relatório.

IMPORTANTE: Além da análise institucional, com os dados globais, cada

campus desenvolveu seu próprio relatório, apresentando as especificidades

relacionadas ao seu campus. Este relatório servirá como um complemento, no

sentido de que a gestão, poderá utilizá-lo como instrumento de gestão democrática

e participativa, reconhecendo os pontos fracos e fortes de seu campus (sob o ponto

de vista da comunidade acadêmica) e implementando ações para buscar a

qualificação contínua.

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3. DESENVOLVIMENTO

3.1 EIXOS E DIMENSÕES

Assim como está previsto na Lei nº 10.861/2004 e na Nota Técnica

INEP/DAES/CONAES nº 65, este documento contempla as dez dimensões

distribuídas nos cinco eixos de autoavaliação, quais sejam:

a) Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional

Este eixo tem como objetivo verificar a adequação e efetividade do

planejamento geral da instituição, sua relação com o Projeto Pedagógico

Institucional e com os Projetos Pedagógicos de cursos, assim como, com os

procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional

implementados.

A dimensão vinculada a este eixo refere-se à “Dimensão 8 – Planejamento e

Avaliação”.

Sob esse aspecto a observação do funcionamento da CPA Local influi

diretamente na obtenção de respostas a esse quesito, uma vez que se torna o

próprio processo de acompanhamento. Nesse sentido, a função da CPA Local é

especificamente o acompanhamento, uma vez que tal ação se torna indispensável

para o levantamento fidedigno e oportuno de informações na tomada de ações

estratégicas, conforme previsto em estatuto.

Como forma de identificar e acompanhar as ações relacionadas ao

planejamento e avaliação institucional, foram elaboradas as seguintes questões

aplicadas aos docentes, discentes e TAE.

- Reconheço a importância do preenchimento do instrumento de autoavaliação institucional para a qualificação da infraestrutura, dos processos e práticas no campus e no IFC. - Os resultados das Avaliações institucionais anteriores são divulgados no campus. - O planejamento do campus é colaborativo e possui representantes das esferas (docentes, discentes e TAE). - As ações previstas no resultado da avaliação institucional (que foram implementadas pelos gestores) são divulgadas.

b) Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional

O presente eixo, subdivide-se considerando duas dimensões: “Dimensão 1:

Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional” e “Dimensão 3:

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Responsabilidade Social da Instituição”.

Tem como objetivo verificar as finalidades, objetivos e compromissos da

instituição explicitados em documentos oficiais. Sob esta perspectiva, a CPA

LOCAL contribui para identificar o potencial de concretização do desenvolvimento

institucional, por meio da análise das potencialidades, possibilidades, carências e

dificuldades relacionadas à missão, visão e valores, vinculadas ao Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI).

A responsabilidade social, também se vincula a este eixo, e deve estar

presente na instituição, na sociedade a nas relações com instituições sociais,

culturais e educativas.

Para acompanhar as ações relacionadas a este eixo e a estas dimensões

foram organizados os seguintes questionamentos:

- Conheço a missão do IFC. - O IFC cumpre sua missão. - Conheço o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFC. - São realizadas ações de desenvolvimento sustentável no campus. - As diferenças étnicas, religiosas, políticas e de gênero são respeitadas. - As ações de inclusão para pessoas com deficiências é efetiva. - O campus desenvolve atividades que integram Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). - São realizadas ações que promovem o empreendedorismo.

c) Eixo 3 – Políticas Acadêmicas

O presente eixo busca verificar as políticas para o ensino, pesquisa e

extensão, bem como estratégias de comunicação com a sociedade e as políticas

institucionais de atendimento aos discentes.

As dimensões relacionadas a esse eixo são: “Dimensão 2 – Políticas para o

ensino, pesquisa e extensão”, “Dimensão 4 – Comunicação com a sociedade” e

“Dimensão 9 – Políticas de atendimento aos discentes”.

Neste contexto, as políticas acadêmicas que essencialmente consideram a

vida acadêmica no ensino, na pesquisa e na extensão e estes três em articulação,

encontra-se em elaboração e autoanálise pelos profissionais que pensam,

planejam e executam as ações dentro da Instituição como um todo e nos seus

Campi.

As questões organizadas para identificar a percepção da comunidade

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acadêmica quanto a este eixo são:

Afirmativas aplicadas apenas para os Discentes: - O Programa de Assistência Estudantil (PAE) é satisfatório. - O atendimento da Coordenação de Assistência Estudantil (CAE/CGAE/SAE) é satisfatório. Afirmativas aplicadas apenas para Docentes e TAES: -As ações de acompanhamento dos egressos são eficientes Afirmativas aplicadas apenas para Docentes e Discentes: - As atividades de ensino são divulgadas no campus. - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é atuante. - O Projeto Pedagógico do seu curso atende às necessidades dos Arranjos Produtivos Locais (APL). - Os componentes curriculares (disciplinas) são trabalhados de forma integrada. - O curso proporciona aprendizagem compatível com as expectativas do estudante. - As práticas de ensino adotadas pelos professores do curso são eficientes. - Os programas de intercâmbio são incentivados. - Sou comprometido com o curso em que estou vinculado. - As atividades não presenciais e/ou a distância (EaD) são eficientes. - Há amplo acesso aos recursos virtuais (ambientes virtuais, página para docentes, cursos ou projetos). - Os serviços prestados pelo Núcleo/Setor Pedagógico (NUPE) são satisfatórios - Os serviços prestados pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidade Específicas (NAPNE) é eficiente. Afirmativas aplicadas aos três segmentos: - O IFC promove ações de prevenção da retenção e evasão escolar, favorecendo o êxito e permanência dos alunos. - O atendimento na Coordenação de Registros Acadêmicos (Secretaria) é efetivo. - Sou comprometido com o IFC.

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- Os docentes são comprometidos com o curso. - O desenvolvimento e participação em pesquisas é incentivado. - As atividades de pesquisa são amplamente divulgadas. - A avaliação de projetos de pesquisa é transparente. - Existe interesse em participar/desenvolver projetos de pesquisa. - O IFC incentiva o desenvolvimento e participação em atividades de extensão - O IFC divulga amplamente as atividades de extensão - O IFC é transparente e claro na avaliação de projetos de extensão. - Tenho interesse em participar ou desenvolver projetos de extensão. - As atividades de extensão desenvolvidas pelo campus atendem às necessidades da comunidade. - A participação em projetos de ensino é incentivada. - A avaliação dos projetos de ensino é transparente e clara. - As atividades de projetos de ensino são amplamente divulgadas. - Interesso-me em participar ou desenvolver projetos de ensino. - A sociedade conhece amplamente o IFC. - As atividades e ações desenvolvidas pelo campus são amplamente divulgadas para a sociedade. - As atividades e ações desenvolvidas no campus consideram as necessidades da sociedade. - As informações são amplamente divulgadas no site institucional, de forma clara e organizada. - O IFC explora amplamente corretamente as mídias disponíveis. - O retorno das demandas solicitadas à ouvidoria são eficientes. - A atuação da Coordenação de Comunicação (CECOM) é eficiente. - As etapas para a realização do estágio são eficientes - Os processos do Ingresso no IFC são claros e eficientes

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d) Eixo 4 – Políticas de Gestão

O presente eixo busca verificar as políticas de pessoal, de carreiras do corpo

docente e corpo técnico-administrativo, entre elas: aperfeiçoamento,

desenvolvimento profissional, condições de trabalho, funcionamento e

representatividade dos colegiados, participação da comunidade universitária e

sustentabilidade financeira da instituição.

Este eixo contempla as seguintes dimensões de análise: “Dimensão 5 -

Políticas de Pessoal”, “Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição” e

“Dimensão 10 - Sustentabilidade Financeira”.

Para identificar as questões relacionadas a esta dimensão foram

considerados os seguintes questionamentos:

Afirmativas aplicadas especificamente para TAE

- A relação entre quantidade de TAE e carga de trabalho exigida é bem distribuída.

- A Comissão Interna de Supervisão (CIS) do Campus é eficaz.

Afirmativas aplicadas especificamente para Docente

- A relação entre quantidade de docentes e carga de trabalho exigida é bem

distribuída.

- A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) do Campus é eficaz.

Afirmativas aplicadas especificamente para Docentes e TAE

- As políticas de capacitação do IFC contribuem para o seu desenvolvimento.

- A política de formação continuada é incentivada no IFC.

- O campus incentiva boas relações interpessoais no ambiente de trabalho .

- A direção do campus tem boa integração com docentes e TAES.

- A Comissão de Ética do IFC é atuante em suas atividades.

- Os princípios éticos são respeitados no ambiente de trabalho do IFC.

- As políticas de admissão de docentes temporários ou substitutos são

transparentes no IFC.

- As políticas de movimentação (remoção e redistribuição) de servidores são

transparentes e respeitadas.

- Os processos de avaliação de estágio probatório ou progressão funcional do IFC

são adequados e efetivos.

- A indicação de servidores para cargos de chefia ou funções gratificadas obedece

critérios técnicos.

- O plano de carreira dos servidores é adequado.

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- Os coordenadores de cursos são comprometidos com suas as atividades.

Afirmativas aplicadas para os três segmentos:

- A Comissão Própria de Avaliação é eficaz no campus.

- Os TAES são comprometidos com as atividades em que atuam.

- Os docentes são comprometidos com as atividades em que atuam.

- Os coordenadores de comissões, comitês, GT's e núcleos são comprometidos

com suas as atividades.

- O Diretor do campus é comprometido com suas as atividades.

- A coordenação Geral de Ensino (CGE) é comprometido com suas atividades.

- O Diretor de Ensino (DDE) é comprometido com suas atividades.

- O Diretor Administrativo (DAP) é comprometido com suas atividades.

- A gestão do IFC Reitoria é eficiente

- A gestão do campus é eficiente.

- As tomadas de decisões no campus são democráticas.

- As tomadas de decisões no IFC Reitoria são democráticas.

- A gestão do campus é transparente.

- O campus cumpre o planejamento anual.

- Os Campi trabalham integrados com a reitoria.

- A atuação do Conselho Superior (CONSUPER) é eficaz.

- A atuação do Colegiado do Curso é eficaz.

- A atuação do Colegiado de Dirigentes (CODIR) é eficaz.

- A Atuação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é satisfatória.

- A Atuação do Conselho do Campus (CONCAMPUS) é eficaz.

- A Atuação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é eficaz.

- A Atuação do Comitê de Ensino é eficaz.

- A Atuação do Comitê de Avaliação de Projetos de Pesquisa (CAPP) é eficaz.

- A Atuação do Comitê de Extensão do Campus é eficaz.

- A Atuação da Pró-Reitoria de Ensino é eficaz.

- A Atuação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação é eficaz.

- A Atuação da Pró-Reitoria de Extensão é eficaz.

- A Atuação da Pró-Reitoria de Administração é eficaz.

- A Atuação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional é eficaz.

- No IFC, a política orçamentária é transparente e coerente em cada campus

- A previsão e execução financeira direcionada para o ensino, pesquisa e extensão

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é eficaz.

- As políticas de expansão e manutenção dos espaços físicos destinados ao

ensino, pesquisa e extensão são eficazes.

e) Eixo 5 - Infraestrutura Física

Este eixo está relacionado à Dimensão 7 – Infraestrutura Física, que versa

sobre a importância de análise sobre as questões relacionadas à infraestrutura

física, especialmente aquelas voltadas ao ensino, pesquisa, biblioteca, recursos de

informação e comunicação, etc.

Para acompanhar e verificar este eixo foi elaborada a seguinte questão:

Afirmativas aplicadas para TAE e Docentes: - O acervo disponibilizado pela biblioteca é adequado às demandas do curso. - Os laboratórios utilizados para aulas atendem plenamente às demandas, considerando projetos de ensino, pesquisa e extensão. Afirmativas aplicadas para os três segmentos: - A infraestrutura da biblioteca (mesas, cadeiras, espaço físico, computadores) atende às expectativas. - Os serviços prestados pela biblioteca (renovação, empréstimos, acesso a portais, atendimento, etc) são eficientes. - O campus possui áreas de convivência. - A higiene e a conservação das dependências do IFC são adequados. - As dependências do campus são adequadas para atender as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. - O campus disponibiliza acesso a internet de qualidade - A qualidade dos equipamentos audiovisuais é adequada às necessidades do campus - O campus disponibiliza salas de aula com iluminação, conservação, dimensão, comodidade e limpeza adequadas. - O campus dispõe de serviço de reprografia (reprografia, encadernação, impressão, etc) de forma satisfatória. - Os serviços prestados pelo refeitório (qualidade, atendimento, limpeza) são satisfatórios. - Os serviços prestados pela cantina (qualidade, atendimento, limpeza) são

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satisfatórios.

Considerando cada um dos eixos apresentados acima, suas dimensões de

análise e os indicadores de qualidade desenvolvidos para acompanhamento do

desempenho institucional, segue a análise detalhada, por eixo, do instrumento.

4. ANÁLISE DOS DADOS

No desenvolvimento da análise dos dados decidiu-se trabalhar o relatório de

forma fragmentada, ou seja, desenvolver 01 (um) Relatório Institucional (que será

postado no sistema eMEC) e Relatórios locais, que expressem as especificidades

de cada um dos campi, com relação às práticas, processos e infraestrutura

institucional. Os relatórios locais, servirão de base para composição das ações

estratégicas pela gestão do campus e reitoria.

Participaram do processo de autoavaliação institucional: 800 pessoas, entre

docentes(117), TAE(104) e discentes(579). No entanto, do total de participantes, o

número de respondentes total foi de 447 pessoas sendo docentes(104), TAE(69) e

discentes(274).

Em um contexto geral, considerando a média da percepção de todos os

campi e segmentos, o Instituto Federal Catarinense e do campus demonstra

atender de forma SATISFATÓRIA a maior parte dos indicadores, no entanto, sob o

ponto de vista da qualidade e do desenvolvimento pleno desses indicadores, é

importante ATENÇÃO para que estes dados não só apontem para a necessidade

de desenvolver de estratégias que visem potencializar a qualidade institucional,

mas principalmente, transformá-las em ações em cada um dos campi, socializando

estas práticas de forma ampla e adequada.

Para melhor compreensão da análise que segue, indica-se a retomada da

leitura do Item 2, letra “e”1, deste relatório, que define as cores2 e suas

interpretações, de acordo com as médias obtidas.

4.1 ANÁLISE DOS DADOS REFERENTES AO EIXO 1 (PLANEJAMENTO E

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL)

O Eixo 1 está correlacionado com a Dimensão 8, que igualmente versa

sobre Planejamento e Avaliação. Considera as ações de planejamento institucional

(PDI3, PPI4), bem como de avaliação, mais especificamente a Avaliação

1 Item 2, versa sobre a metodologia e a letra “e” sobre levantamento dos dados e

resultados da aplicação.

2 Verde – Indicador plenamente atingido. Amarelo – Indicador atingido em parte,

requer atenção. Vermelho – Indicador não atingido, requer urgência.

3 Doravante denominado Plano de Desenvolvimento Institucional e Plano Pedagógico

Institucional).

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Institucional, considerando a análise em todos os campi.

Nesse sentido, os indicadores desse eixo foram desenvolvidos com o

objetivo de reconhecer a efetividade das ações de sensibilização e socialização

dos relatórios pelas Comissões Próprias de Avaliação, nos campi, bem como das

ações tomadas institucionalmente em resposta aos apontamentos dos relatórios

anteriores.

Dos 134 respondentes que aplicaram o conceito zero (0) “Não se aplica”,

não sei responder”, mais da metade são discentes (102), que em parte apontaram

que os processos de comunicação foram falhos ou inexistentes, não atingindo a

comunidade acadêmica. Entre os servidores, a maior parte que aplicou o conceito

zero (0), diz que entrou recentemente ou que não acompanhou o processo e, por

este motivo, não sabe responder. No entanto, alguns comentários apontam para

ausência de socialização.

A análise refere-se ao ano de 2016. Em 2016, não existem registros de atas

ou listas de presença em eventos de socialização e sensibilização, no entanto, em

2017, as CPA Locais, foram orientadas a realizarem o registro do processo de

socialização e sensibilização dos dados do relatório anterior, o que desconstrói em

alguns casos certos comentários.

Figura 2 – Indicadores e médias institucionais: Eixo 1 – Dimensão 8.

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

Reconheço a importância do preenchimento do instrumento de autoavaliação institucional para a qualificação da infraestrutura, dos processos e práticas no campus e no IFC.

Os resultados das Avaliações institucionais anteriores são divulgados no campus.

3,11 2,84 2,50 2,57 2,43 2,77 2,65

O planejamento do campus é colaborativo e possui representantes das esferas (docentes, discentes e TAE).

3,62 3,55 3,48 3,19 3,02 3,26 3,44

As ações previstas no resultado da avaliação institucional (que foram implementadas pelos gestores) são divulgadas.

3,05 2,94 2,80 2,57 2,26 2,70 2,96

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Como é possível verificar na Figura 2, 100% dos participantes disseram que

reconhecem a importância do preenchimento da avaliação institucional, para

qualificação da estrutura, processos e práticas institucionais.

Tanto sob o ponto de vista da divulgação dos resultados das avaliações

institucionais, quanto da construção de planejamentos participativos, os servidores

demonstram que, em um contexto geral, os processos ainda estão distantes do

indicador de qualidade apresentado, merecendo URGÊNCIA nas ações e medidas

para este fim. Vale frisar que diferença entre média dos servidores e a média dos

4 Vale ressaltar que esses dados ainda expressam as ações referentes ao ano de 2016.

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discentes é baixa, menos de 0,20 pontos.

4.1.1 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 1- Dimensão 8)

a) Pontos a melhorar

Segue os pontos que foram observados nos apontamentos dos

respondentes, que nos distanciam do pleno atendimento aos indicadores do Eixo 1:

Quanto divulgação dos relatórios e das ações implementadas:

● Inexistência ou baixa divulgação.

● Meios de divulgação ineficientes e não adequados.

● Falta ou pouca ênfase nas ações executadas.

● Não há uma discussão aprofundada dos resultados, da análise e das ações

a partir dos indicadores.

● Baixa visibilidade da CPA Local no campus.

Quanto ao planejamento colaborativo:

● Baixa representatividade dos discentes.

● Planejamento centralizado.

● Autocracia velada, existe consulta, mas a vontade da maioria nem sempre é

respeitada.

● Comunidade acadêmica é convidada, mas não participa.

● Comunicação ineficaz.

● Comunicação precária entre os representantes e os representados.

● Falta de respostas por parte da gestão a questionamentos acerca das ações

previstas no planejamento

● Planejamento é apresentado aos servidores quando já está concluído, não

havendo muito espaço para discussão durante seu desenvolvimento.

● Falta discussão sobre os resultados da CPA Local no processo de

planejamento nos campi.

4.2 ANÁLISE DOS DADOS REFERENTES AO EIXO 2 (DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL)

O Eixo 2 está vinculado às Dimensões 1 e 3, que abordam

respectivamente: Missão e PDI, e Responsabilidade Social.

A missão corresponde a razão de ser de uma instituição e deve estar

expressa também no Plano de Desenvolvimento Institucional5, que apresenta as

5 O PDI está disponível para consulta no site institucional. Disponível em:

http://ifc.edu.br/wp-content/uploads/2015/02/PDI-2014_2018.pdf

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propostas relacionadas à finalidade, aos objetivos e compromissos da instituição,

incluindo as ações de Responsabilidade Social.

Figura 3 – Indicadores e médias institucionais: Eixo 2 – Dimensão 1.

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

Conheço a missão do IFC. 3,82 3,53 3,48 3,63 3,51 4,16 4,06

O IFC cumpre sua missão. 3,87 3,52 3,48 3,53 3,40 3,56 3,58

Conheço o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFC.

2,83 2,95 2,86 2,53 2,22 3,60 3,38

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Sob o ponto de vista da análise da média institucional, os indicadores

demonstram que estamos atendendo de forma satisfatória os indicadores acima,

no entanto, isso requer ATENÇÃO por parte da gestão, no sentido de potencializar

estas ações.

Destacando-se os indicadores da Dimensão 1 é possível inferir que os

servidores apresentam maior conhecimento frente a missão que os discentes.

Alguns dos campi apontam para a importância de se disseminar a missão e visão

em locais de grande circulação campus, favorecendo a visualização por todos, bem

como comunicar as ações para o desenvolvimento e implementação do PDI. Em

seus comentários, os servidores dizem não se sentirem parte do processo de

planejamento institucional.

Figura 4 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 2 – Dimensão 3.

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

São realizadas ações de desenvolvimento sustentável no campus.

3,56 3,73 3,73 3,17 2,98 3,13 3,22

As diferenças étnicas, religiosas, políticas e de gênero são respeitadas.

4,23 3,93 3,96 3,77 3,70 3,92 3,96

As ações de inclusão para pessoas com deficiências é efetiva.

4,11 3,75 3,84 3,56 3,31 3,73 3,68

O campus desenvolve atividades que integram Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

3,97 3,80 3,85 3,80 3,93 3,60 3,60

São realizadas ações que promovem o empreendedorismo.

3,20 3,12 3,20 3,11 3,23 2,85 3,20

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Em análise aos indicadores referentes ao Eixo 2 - Dimensão 3, apesar de

as médias globais não serem negativas e haver posicionamentos sobre ações

assertivas no atendimento às necessidades específicas das pessoas, os

comentários apontam, igualmente ao relatório de 2016 que a infraestrutura precisa

ser melhorada, para que todos possam ser atendidos adequadamente.

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Quanto ao respeito às diferenças há muitos comentários e posicionamentos

dos participantes da avaliação que demonstram que existem ações positivas dentro

dos campi, no entanto, ainda aparecem comentários que reforçam que a falta de

respeito as diferenças (gênero, raciais, religiosas e políticas) ainda é uma

constante, mesmo que de forma velada nas ações e nas palavras dentro do

campus. Nesse indicador a compreensão de discentes e servidores da reitoria está

muito próxima ao atendimento pleno ao indicador de qualidade.

O empreendedorismo e a organização de atividades que envolvam ciência,

tecnologia e sociedade. Sob o ponto de vista dos docentes ainda há muito o que

ser feito e o indicador, pela média geral, quase ficou abaixo da média, já os TAES e

discentes veem com um ponto a melhora, e é considerada satisfatória.

4.2.1 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 2- Dimensão 1 e 3)

Entre os principais elementos que foram pontuados pelos participantes para

o não atendimento pleno do indicador, apresenta-se:

Quanto a sustentabilidade, inclusão e respeito as diferenças:

Falta de comunicação, divulgação e socialização das ações desenvolvidas.

Poucas ações de desenvolvimento sustentável.

Desconsideração de projetos no âmbito da sustentabilidade que são

propostos à gestão.

Falta de projetos que envolvam toda a comunidade acadêmica.

Dificuldade de transformar o pensamento e o discurso em ações práticas.

Falta de engajamento da comunidade acadêmica as ações do NGA.

Bullying.

Ações preconceituosas da comunidade acadêmica quanto a diversidade de

gênero e raça.

Existência de uma polaridade política no campus.

Problemas de acessibilidade para pessoas com deficiência.

Intolerância política e desrespeito aos diferentes pontos de vista.

Quanto as atividades que relacionam CTS e as ações de empreendedorismo:

● Baixo investimento em ciência e tecnologia.

● Falta de estrutura.

● Projetos isolados.

● Falta de políticas institucionais.

● Falta de incentivo.

● Intolerância às práticas de empreendedorismo e à ações envolvendo CTS.

● Inexistência ou ineficiência na divulgação.

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4.3 ANÁLISE DOS DADOS REFERENTES AO EIXO 3 (POLÍTICAS

ACADÊMICAS)

O Eixo 3 do instrumento de autoavaliação institucional diz respeito às

políticas para o ensino, pesquisa e extensão, objetivando verificar como essas se

articulam no contexto acadêmico e externo, com a comunidade em geral. As

dimensões relacionadas a esse eixo são as seguintes: “Dimensão 2 – Políticas

para o ensino, pesquisa e extensão”, “Dimensão 4 – Comunicação com a

sociedade” e “Dimensão 9 – Políticas de atendimento aos discentes”.

A Dimensão 2, especificamente, busca informações a respeito das políticas

para o ensino, pesquisa e extensão, pilares sobre os quais os estabelecimentos da

rede federal de ensino estão alicerçados. Assim, a referida dimensão é composta

por indicadores que verificam a efetivação desses três aspectos basilares dentro e

fora da Instituição, que serão abordados na sequência.

Figura 5 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 3 – Dimensão 2.1-

Políticas acadêmicas.

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

As atividades de ensino são divulgadas no campus.

3,75 3,49 3,62 3,38 3,36 3,57

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é atuante.

3,36 3,25 3,16 3,13 3,08 2,92

O Projeto Pedagógico do seu curso atende as necessidades dos Arranjos Produtivos Locais (APL).

3,28 3,58 3,33 3,41 3,40 3,64

Os componentes curriculares (disciplinas) são trabalhados de forma integrada.

3,59 3,58 3,16 3,39 3,35 3,16

O IFC promove ações de prevenção da retenção e evasão escolar, favorecendo o êxito e permanência dos alunos.

3,57 3,34 2,56 3,05 2,92 3,01 3,30

O atendimento na Coordenação de Registros Acadêmicos (Secretaria) é efetivo.

3,97 3,83 4,00 3,44 3,13 3,23 3,82

O curso proporciona aprendizagem compatível com as expectativas do estudante.

3,73 3,95 3,54 3,65 3,65 3,85

As práticas de ensino adotadas pelos professores do curso são eficientes.

3,42 3,52 3,62 3,36 3,32

Os programas de intercâmbio são incentivados. 2,30 2,27 2,10 2,21 1,87 2,34

Sou comprometido com o IFC. 4,27 4,20 4,00 4,22 4,24 4,66 4,49

Sou comprometido com o curso em que estou vinculado.

4,36 4,34 4,12 4,35 4,51 4,72 4,33

Os docentes são comprometidos com o curso. 4,20 4,03 4,15 3,86 3,34 3,97 3,70

As atividades não presenciais e/ou a distância (EaD) são eficientes.

3,73 3,53 3,87 3,39 3,08 2,93

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Há amplo acesso aos recursos virtuais (ambientes virtuais, página para docentes, cursos ou projetos).

3,67 3,68 3,50 3,38 3,21 3,31

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Como é possível verificar pela Figura 5, existem dois indicadores para os

docentes e acadêmicos de Med. Veterinária que o campus demonstra PLENO

ATENDIMENTO da prática analisada, considerando a média institucional.

Estes indicadores estão relacionados com o comprometimento individual

com o IFC e com o curso a que estão vinculados. As análises de ambas as médias

demonstram alinhamento quanto ao comprometimento dos indivíduos com a

Instituição e com o curso ao qual estão vinculados. Há maior satisfação por parte

dos docentes, cuja nota atribuída é de 4,75. Todavia, a média para técnicos-

administrativos é mais baixa e, ao mesmo tempo, muito próxima, sendo 4,49 para

técnicos-administrativos e 4,30 para discentes.

4.3.1 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 3- Dimensão 2.1)

Em um contexto geral, analisando a Figura 5, pode-se perceber que o

Campus vem atendendo de forma SATISFATÓRIA a maior parte dos indicadores

relacionados as Políticas de Ensino na instituição. No entanto isso requer

ATENÇÃO. Sob o ponto de vista dos respondentes, os seguintes pontos precisam

ser superados para que seja possível atingir os indicadores em plenitude:

Quanto à divulgação das atividades de ensino e atuação do CONSEPE:

● Comunicação e divulgação das atividades de ensino ineficientes ou

inexistentes.

● Burocratização.

● Dificuldades com o excesso de siglas.

● Desconhecimento das ações do CONSEPE.

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Quanto à compatibilidade do Projeto do Curso com os APL (Arranjos

Produtivos Locais:

● alta de planejamento e diálogo.

● Cursos criados por questões políticas.

● Decisões autocráticas (de cima para baixo).

● Vários setores de produção não são atendidos.

● Formação de mão de obra para o “mercado”.

● Foco no empreendedorismo.

● Decisões muito acadêmicas e pouco estratégicas.

● Falta de pesquisa e articulação com os APL.

● Falta apoio de algumas entidades.

● Desconhecimento dos arranjos produtivos locais (APL).

Quanto ao curso e à compatibilidade entre a aprendizagem e as expectativas

dos estudantes:

● Componentes curriculares desarticulados.

● Falta de estrutura física e laboratórios para o desenvolvimento da

aprendizagem.

● Falta de clareza docente quanto às expectativas discentes.

● Falta nivelamento.

● Aulas muito teóricas.

● Estudantes com pouca clareza sobre suas expectativas e objetivos.

● Falta integração entre as disciplinas.

● Faltam mais atividades práticas.

● Má distribuição de conteúdos e carga horária.

Quanto às práticas docentes:

● Pouco comprometimento com os estudos por parte dos discentes.

● Falta de interesse por parte dos estudantes.

● Avaliações incompatíveis com as práticas em sala.

● Métodos de avaliação inadequados.

● Ensino muito baseado em memorização com pouca reflexão e pensamento

crítico.

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● Falta de didática.

● Falta de ética docente.

● Muita teoria/ Aulas expositivas.

● Pouca integração do docente com o estudante.

● Conhecimentos prévios do estudante não são valorizados.

● Práticas retrógradas.

● Não consideram a diversidade para organizar suas aulas.

● Falta de conhecimento técnico.

● Linguagem não adequada.

Quanto à integração curricular:

● Muita burocracia e demandas impedem a integração.

● Falta de diálogo entre os docentes.

● O conceito de integração ainda não está claro.

● Falta projeto institucional para fomentar a integração curricular.

● Falta de cooperação entre docentes por motivos de ordem pessoal.

● Falta colocar em prática o que está previsto.

● Docentes muito fechados e com comportamentos irredutíveis.

● Fragmentação curricular.

● Currículos com carga horária muito grande e que não preveem integração.

Quanto à efetividade ação da CRA:

● Falta de cordialidade e ética.

● Falta infraestrutura para que o trabalho seja efetivo.

● Poucos técnicos.

● Sobrecarga de trabalho.

● Demora e ineficiência no andamento dos processos.

● Desconhecimento das ações da CRA.

● Falta comunicação e diálogo.

● Desorganização e desinformação sobre os processos.

Alguns pontos, em especial, merecem URGÊNCIA em seu tratamento, por

apontar que o Instituto Federal Catarinense- campus Concórdia,, sob o ponto de

vista da comunidade acadêmica, está muito distante do indicador de qualidade

apresentado.

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

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Quanto às ações de prevenção da evasão escolar:

● Não existem ações institucionais.

● Excesso de trabalho e de demandas para as equipes pedagógicas.

● Falta de recursos e bolsas insuficientes.

● Falta apoio aos alunos de cursos superiores, ficando as ações de prevenção

da evasão mais restritas aos alunos do médio.

● Falta de comunicação entre os pares para definição de estratégias.

● Falta de divulgação das ações.

● Falta de apoio, acompanhamento pedagógico e orientação psicológica para

os estudantes.

● Inexistência ou baixo estímulo para formação em assuntos relacionados com

esse tema.

● Comportamento docente (desestímulo e humilhação) com relação ao

discente.

Quanto ao incentivo institucional para programas de intercâmbio.

● Desconhecimento da comunidade acadêmica.

● Ausência de comunicação.

● Excesso de burocracia.

● Ausência de ações.

● Pouca divulgação sobre oportunidades de intercâmbio.

● Pouco incentivo.

Quanto as atividades não presenciais ou a distância, foram consideradas

somente as respostas de campus que atuam com esta realidade. Nesse sentido, foi

possível verificar que o IFC -campus Concórdia, atende de forma SATISFATÓRIA

esta modalidade, com a indicação nos comentários dos participantes que as

ferramentas ainda são bem rudimentares e que deveria haver um estudo para sua

implementação de forma institucional.

Já com relação ao acesso aos recursos virtuais, mais uma vez a

percepção é de que este acesso é SATISFATÓRIO nos campi, não atendendo de

forma plena o indicador apresentado.

DIMENSÃO 2 – 2.2 POLÍTICAS DE PESQUISA

A Dimensão 2.2, presente no Eixo 3 de políticas acadêmicas, versa

especificamente sobre as políticas de pesquisa institucionais e sua efetividade nos

campi.

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Figura 6 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 3 – Dimensão 2.2:

Políticas de Pesquisa

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

O desenvolvimento e participação em pesquisas é incentivado.

3,61 3,23 3,08 3,28 3,11 2,98 3,50

As atividades de pesquisa são amplamente divulgadas.

3,13 2,98 2,77 2,95 2,84 3,07 3,30

A avaliação de projetos de pesquisa é transparente

3,15 3,08 2,87 2,79 2,63 2,94 3,37

Existe interesse em participar/desenvolver projetos de pesquisa.

4,48 4,20 3,92 4,13 4,32 4,44 3,81

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Quanto a divulgação e incentivo dos processos de pesquisa, no contexto

institucional, o IFC-campus Concórdia, demonstra atender SATISFATORIAMENTE

para os docentes e TAES, já os Discentes percebem que esta abaixo do esperado

este indicador, apontando para a necessidade de ampliar o processo de divulgação

e de reduzir as burocracias, que ainda representam entraves na instituição.

Quanto a transparência dos processos avaliativos para projetos de pesquisa,

mais uma vez, na percepção dos servidores e discentes, é que o IFC não atende

de forma satisfatória a avaliação dos projetos, apontando que deve haver uma

urgência em resolver este problema.

4.3.2 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 3- Dimensão 2.2)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

Quanto ao incentivo, divulgação e transparência nos processos de pesquisa:

● Falta de transparência e clareza nos critérios de avaliação dos projetos.

● Comunicação ineficiente ou inexiste.

● Falha no processo de divulgação.

● Parcialidade na avaliação dos projetos.

● Falta de incentivo.

● Meios de divulgação ineficientes.

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Quanto ao interesse em participar ou desenvolver projetos:

● Falta de tempo.

● Não existe variedade de pesquisas.

● Interesse diminui pela burocracia.

● Recursos são limitados.

● Falta de incentivo da gestão e oportunidades.

● Carga horária de ensino impede.

● A estrutura desestimula a participação/elaboração.

● Quantidade de bolsas insuficiente.

DIMENSÃO 2 – 2.3 POLÍTICAS DE EXTENSÃO

A Dimensão 2.3, presente no Eixo 3 de políticas acadêmicas, versa

especificamente sobre as políticas de extensão institucionais e sua efetividade nos

campi.

Figura 7- Indicadores e médias institucionais: Eixo 3 – Dimensão 3: Políticas

de extensão

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

O IFC incentiva o desenvolvimento e participação em atividades de extensão

3,61 3,36 3,31 3,52 3,49 3,55 3,49

O IFC divulga amplamente as atividades de extensão.

3,16 3,07 2,88 3,05 3,80 3,15 3,20

O IFC é transparente e claro na avaliação de projetos de extensão.

3,14 3,04 2,96 2,93 2,90 3,06 3,27

Tenho interesse em participar ou desenvolver projetos de extensão.

4,42 4,18 3,50 4,22 4,35 4,38 3,70

As atividades de extensão desenvolvidas pelo campus atendem às necessidades da comunidade.

3,67 3,63 3,20 3,52 3,59 3,33 3,22

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Conforme é possível visualizar na Figura 7, o Campus, em um contexto

global, pelas médias de cada um dos segmentos vem atendendo de forma

SATISFATÓRIA os indicadores relacionados às políticas institucionais de extensão.

No quesito interesse, tanto docentes quanto discentes apontam maior

motivação em participar.

4.3.3 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 3- Dimensão 2.3)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

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Quanto ao incentivo, divulgação, e transparência nos processos de extensão:

● Demandas reprimidas.

● Falta apoio e incentivo.

● Critérios de avaliação não são apresentados.

● Desconhecimento.

● Divulgação e Comunicação ineficientes.

● Indícios de Fraude.

● Falta de recurso e estrutura institucional.

Quanto ao interesse em participar ou desenvolver projetos de extensão e o

atendimento das demandas sociais:

Falta de divulgação e orientação aos discentes.

Processos burocráticos desestimulam a participação.

Falta um mapeamento das demandas da comunidade para nortear melhor

os temas dos projetos de extensão.

Projetos com foco no interesse pessoal do docente (para progressão ou

para fechar PTD) e não nas necessidades da comunidade.

Falta de tempo e recursos (bolsas).

Pouca participação dos servidores.

DIMENSÃO 2 – 2.4 POLÍTICAS DE ENSINO

A Dimensão 2.4, presente no Eixo 3 de políticas acadêmicas, versa

especificamente sobre as políticas de ensino e sua efetividade nos campi.

Figura 8 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 3 – Dimensão 3: Políticas

de ensino

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

A participação em projetos de ensino é incentivada.

3,64 3,48 3,44 3,33 3,13 3,39 3,48

A avaliação dos projetos de ensino é transparente e clara.

3,32 3,30 3,04 3,17 3,16 3,43 3,35

As atividades de projetos de ensino são amplamente divulgadas.

3,27 3,22 3,04 3,02 2,92 3,06 3,24

Interesso-me em participar ou desenvolver projetos de ensino.

4,19 3,86 3,69 4,04 4,10 4,24 3,41

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

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Conforme é possível visualizar na Figura 8, o campus, em um contexto

global, pelas médias de cada um dos segmentos vem atendendo de forma

SATISFATÓRIA os indicadores relacionados às políticas de ensino.

Ponto que merece destaque é o interesse na participação de docentes e

discentes, muito embora os comentários apontem que a estrutura e o incentivo

precisam ser melhorados.

4.3.3 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 3- Dimensão 2.4)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

Quanto ao incentivo, divulgação, e transparência nos processos de ensino:

● Desconhecimento.

● Ineficiência ou Ausência de processos de divulgação.

● Não existem critérios avaliativos claros.

● A composição das comissões não é clara.

● Demora na análise dos processos.

● Falta de incentivo ao TAE.

Quanto ao interesse em participar ou desenvolver projetos de ensino:

● Falta tempo.

● Falta de análise sobre as demandas da comunidade acadêmica.

● Falta de tempo e recursos.

● Pouca participação dos servidores.

DIMENSÃO 4 – COMUNICAÇÃO COM A COMUNIDADE

Os indicadores desenvolvidos para a Dimensão 4, referem-se à efetividade

das estratégias de comunicação desenvolvidas pelo Campus.

Como é possível identificar, até o momento, em todas as análises e

considerações da comunidade acadêmica, a questão do desconhecimento, da falta

de informações ou da ineficiência dos processos comunicativos é uma constante.

Nos chama atenção também as baixas médias que quase nos colocam em

zona de URGÊNCIA, em boa parte dos indicadores analisados.

Como é possível verificar na Figura 9, há uma possibilidade de conexão

entre as médias que estão em vermelho, no sentido de que sob o ponto de vista da

média institucional, as ações do campus não são divulgadas e isso interfere na

possibilidade de o mesmo ser amplamente conhecido. Analiticamente, este

descompasso é vinculado a ineficiência da Coordenação de Comunicação na

Instituição, segundo as percepções da comunidade acadêmica, em especial dos

servidores.

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Figura 9 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 3 – Dimensão 4:

Comunicação com a comunidade

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

A sociedade conhece amplamente o IFC. 3,58 3,52 2,96 3,03 2,97 2,98 2,91

As atividades e ações desenvolvidas pelo campus são amplamente divulgadas para a sociedade.

3,49 3,32 2,69 2,97 2,81 2,78 3,03

As atividades e ações desenvolvidas no campus consideram as necessidades da sociedade.

3,72 3,59 3,15 3,30 3,27 3,30 3,36

As informações são amplamente divulgadas no site institucional, de forma clara e organizada.

3,56 3,49 3,52 3,30 3,13 3,10 3,23

O IFC explora amplamente e corretamente as mídias disponíveis.

3,59 3,32 2,92 3,09 3,01 2,85 3,02

O retorno das demandas solicitadas à ouvidoria são eficientes.

3,04 3,09 2,90 2,89 2,60 2,82 3,02

A atuação da Coordenação de Comunicação (CECOM) é eficiente.

3,38 3,24 2,95 3,04 2,83 3,03 2,81

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

4.3.4 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 3- Dimensão 4)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

Quanto a percepção social do IFC, a divulgação, a clareza e organização das

informações:

Site institucional confuso e não muito intuitivo.

● Falta de acessibilidade e ergonomia do site institucional (Difícil navegação e

localização de informações).

● Falta investimento para melhorar os processos de comunicação e

divulgação.

● Mídias de divulgação limitadas e ineficientes.

● Pouca divulgação das ações desenvolvidas.

● Confusão com a identidade IFC.

● Pouca atualização.

● Ênfase em assuntos não relevantes.

● Produção insuficiente da CECOM.

● Desconhecimento da sociedade em relação ao IFC, seu funcionamento e

seus cursos ofertados.

● Pouca veiculação de notícias fora do site da Instituição.

● Falta atuação e divulgação em mídias sociais.

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Quanto às ações desenvolvidas e sua relação com as necessidades da

sociedade:

● O diálogo com a sociedade é limitado.

● Os canais de comunicação não são de fácil acesso.

● Atendem mais as necessidades dos docentes do que da sociedade.

● Falta um estudo prévio das demandas da sociedade para poder atendê-las

melhor.

Quanto ao amplo uso das mídias disponíveis:

● As mídias sociais são pouco exploradas.

● Pouca produção audiovisual.

● A configuração das páginas dificultam o compartilhamento de informações.

● Falta divulgação em canais de TV e rádio.

Quanto à eficiência do retorno das demandas solicitadas à ouvidoria:

● Ouvidoria não dá respostas claras.

● Falta comunicação e divulgação das ações da ouvidoria.

● Desconhecimento da ouvidoria e suas ações.

● Despreparo dos servidores que trabalham na ouvidoria.

● Demora no retorno das demandas solicitadas.

● Demandas suprimidas para proteger docentes mais tradicionais.

● Falta de transparência nas ações da ouvidoria.

Quanto a eficiência da atuação da Coordenação de Comunicação (CECOM):

● Desconhecimento da CECOM e suas ações.

● Sobrecarga de trabalho e falta de tempo.

● Falta de planejamento para envio dos materiais com antecedência.

● Há profissionais de outras áreas trabalhando na CECOM.

● Falta clareza e transparência no critério utilizado para seleção e destaque

das notícias

● Sugestões do campus não são acolhidas.

● Deveria dar mais ênfase aos avisos importantes e divulgá-los mais

amplamente.

● Veicula muitas informações não relevantes.

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DIMENSÃO 9 – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE

A Dimensão 9 está vinculada ao Eixo 3 - Políticas Acadêmicas e aborda

sobre as políticas e ações institucionais de atendimento ao discente. Considerando

as médias gerais, por segmento, o Campus, atende de forma satisfatória a maior

parte dos indicadores de qualidade expressos no instrumento.

Conforme é possível visualizar na Figura 10, o ponto que merece maior

URGÊNCIA sob o ponto de vista dos servidores (nos campi e na reitoria) refere-se

as ações de acompanhamento ao egresso.

Os demais itens relacionados ao ingresso, à realização de estágios e

atuação dos núcleos e setores de atendimento aos discente, aparecem como

satisfatórios, requerendo ATENÇÃO por parte da gestão.

Figura 10 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 3 – Dimensão 9:

Políticas de atendimento ao discente

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

O Programa de Assistência Estudantil (PAE) é satisfatório.

3,76 3,73 3,40 3,30 3,22

O atendimento da Coordenação de Assistência Estudantil (CAE/CGAE/SAE) é satisfatória.

3,77 3,79 3,30 3,52 3,39

Os serviços prestados pelo Núcleo/Setor Pedagógico (NUPE) são satisfatórios.

3,67 3,48 3,15 3,35 3,26 3,30

Os serviços prestados pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidade Específicas (NAPNE) é eficiente.

3,63 3,69 3,26 3,59 3,70 3,73

As ações de acompanhamento dos egressos são eficientes

2,53 2,96

As etapas para a realização do estágio são eficientes

3,72 3,41 3,70 3,23 3,21 3,17 3,21

Os processos do Ingresso no IFC são claros e eficientes

4,00 4,10 3,65 3,84 3,87 3,96 3,72

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

4.3.5 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 3- Dimensão 9)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

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Quanto ao atendimento do CAE/CGAE/SAE, NUPE e NAPNE:

● Desconhecimento dos setores e suas ações.

● Servidores com ar de superioridade.

● Foco no ensino médio.

● Falta de ações preventivas.

● Falta de comunicação entre NUPE e docentes.

● Muita burocracia e poucas ações efetivas.

● Distanciamento do NUPE frente às práticas pedagógicas.

● Falta de capacitação e formação dos servidores do NAPNE dificultam

direcionamentos e encaminhamentos.

● NAPNE não se posiciona de forma clara e efetiva.

Quanto a eficiência das etapas para realização de estágio:

● Processo muito burocrático.

● As vagas são pouco divulgadas.

● Comunicação falha.

● Confusão com o estágio probatório.

● Estágios curtos.

● Poucos convênios.

Quanto a eficiência e clareza dos processos de ingresso e das ações de

acompanhamento ao egresso:

● Desconhecimento das ações de acompanhamento ao egresso.

● Provas ruins.

● O SISU atrasa o ingresso.

● Desconhecimento do ENEM como opção de ingresso.

● Editais complicados.

● Ausência de apresentação do conteúdo programático no edital.

● Problemas na geração das GRU.

4.4 ANÁLISE DOS DADOS REFERENTES AO EIXO 4 (POLÍTICAS DE GESTÃO)

Os indicadores relacionados aos temas de políticas de gestão objetivam

verificar a situação das políticas de pessoal, as quais incluem a carreira dos

servidores, a possibilidade de aperfeiçoamento, o desenvolvimento profissional e

suas condições de trabalho. Além disso, referem-se ao funcionamento e

representatividade dos colegiados e conselhos, à participação da comunidade

universitária, bem como ao desempenho financeiro da instituição.

O Eixo 4, políticas de gestão, vinculado a três dimensões: Dimensão 5

(Políticas de Pessoal), Dimensão 6 (Organização e Gestão da Instituição) e

Dimensão 10 (Sustentabilidade Financeira).

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Figura 11- Indicadores e médias institucionais: Eixo 4 – Dimensão 5: Políticas

de pessoal

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

As políticas de capacitação do IFC contribuem para o seu desenvolvimento.

2,93 3,32

A política de formação continuada é incentivada no IFC.

3,38 3,45

O campus incentiva boas relações interpessoais no ambiente de trabalho.

3,21 3,21

A direção do campus tem boa integração com docentes e TAE´S.

3,44 3,45

A Comissão de Ética do IFC é atuante em suas atividades.

3,27 3,38

Os princípios éticos são respeitados no ambiente de trabalho do IFC.

3,33 3,37

As políticas de admissão de docentes temporários ou substitutos são transparentes no IFC.

4,07 3,75

As políticas de movimentação (remoção e redistribuição) de servidores são transparentes e respeitadas.

3,34 3,33

Os processos de avaliação de estágio probatório ou progressão funcional do IFC são adequados e efetivos.

3,29 3,49

A indicação de servidores para cargos de chefia ou funções gratificadas obedece critérios técnicos.

2,74 2,55

A relação entre quantidade de TAE e carga de trabalho exigida é bem distribuída.

2,81

A relação entre quantidade de docentes e carga de trabalho exigida é bem distribuída.

2,89

A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) do Campus é eficaz.

3,29

A Comissão Própria de Avaliação é eficaz no campus.

3,63 3,22 3,29 3,20 3,09 3,42 3,36

A Comissão Interna de Supervisão (CIS) do Campus é eficaz.

3,26

O plano de carreira dos servidores é adequado. 3,29 2,83

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Considerando a Figura 11, pode-se perceber que em um contexto geral,

considerando a média dos indicadores, o Campus atende de forma satisfatória aos

indicadores de qualidade estabelecidos. Nesse sentido, a gestão deve ter

ATENÇÃO na tomada de ações que visem potencializar seu pleno atendimento.

Dos critérios relacionados à política de pessoal alguns merecem

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URGÊNCIA, quais sejam: adequação do plano de carreira dos servidores, a

relação entre a quantidade de TAE e a distribuição de carga horária, e os critérios

para indicação de servidores para cargos de chefia.

Outro ponto que merece atenção é o indicador que aborda a eficácia da

atuação da CIS. Mesmo que o indicador tenha alcançado média satisfatória, ela

está mais próxima da URGÊNCIA do que da plenitude.

Sob o ponto de vista do discente, no quesito respeito aos princípios éticos,

estamos quase chegando no atendimento pleno do indicador. No entanto, para os

servidores, este indicador ainda precisa ser desenvolvido, pois as condutas dentro

dos campi ainda contrariam a “ética” relacionada às instituições de ensino.

4.4.1 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 4- Dimensão 5)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

Quanto às políticas de capacitação e formação continuada:

● Acesso limitado aos programas de capacitação considerando os diferentes

segmentos.

● Muitas vezes, são apenas palestras que não agregam tanto na questão

pedagógica quanto na técnica.

● Temas de algumas capacitações são restritos ao interesse de uma minoria.

● Falta de adequação nas temáticas escolhidas.

● Falta de diálogo para levantamento das demandas do campus.

● Pouco incentivo.

● Falta de critérios claros para afastamento do servidor e para concessão de

bolsas.

Quanto ao incentivo das boas relações interpessoais no ambiente de trabalho

e a integração da gestão com os servidores:

● Falta de diálogo.

● Relacionamento conflituoso entre gestão e servidores.

● Falta de ações que estimulem o bom relacionamento entre os diferentes

segmentos.

● Muitas distinções entre TAE e docente.

● Ineficiência da gestão.

● Poucos momentos de integração entre os servidores do campus.

● Questões políticas interferem bastante nas relações interpessoais no

ambiente de trabalho e, muitas vezes, se sobrepõem à política de

desenvolvimento institucional.

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Quanto à atuação da comissão de ética e o respeito aos princípios éticos no

IFC:

● Desconhecimento da comissão e suas ações.

● Falta ou inexistência de divulgação das ações da Comissão.

● Demora.

● Muitas denúncias sem fundamento, apenas com intuito de prejudicar o outro.

● Práticas e atitudes que contrariam a ética que deve ser propagada em uma

instituição de ensino.

● Prevalência de interesses particulares.

Quanto à transparência das políticas admissão de docentes temporários ou

substitutos e das políticas de movimentação de servidores:

● Falta de critérios ou ausência de divulgação dos mesmos.

● As pessoas que participam do processo de avaliação não necessariamente

são da área técnica.

● Falta de divulgação.

● Processos de seleção questionáveis.

● As políticas de movimentações de servidores não são claras e nem sempre

são cumpridas.

● Falta de impessoalidade em alguns processos de remoção/redistribuição.

Quanto a relação entre a quantidade de TAE e carga horária de trabalho:

● Falta de TAE em campus mais novos.

● Má distribuição das atividades por parte da gestão, gerando sobrecarga e

ociosidade.

● Acúmulo e desvio de função dos TAE.

● Falta de planejamento e gestão na organização das atribuições nos campi.

● Carga horária incompatível.

● Muita burocracia.

● Alguns TAEs ficam sobrecarregados em virtude de outros que não realizam

suas atividades adequadamente.

● Há setores defasados de profissionais.

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Quanto a relação entre a quantidade de docentes e carga horária de trabalho:

● Pouca flexibilização e diálogo na alocação dos componentes curriculares

aos docentes.

● A carga horária de ensino impede a realização de atividades de pesquisa e

extensão.

● Discrepância e má distribuição das atividades de ensino e administrativas

por parte da gestão.

● Alguns professores muito sobrecarregados e outros extremamente ociosos.

● Falta boa vontade e proatividade de alguns docentes.

● Burocracia.

● Processos de remoção e redistribuição que não consideram o contexto do

campus que vai receber o servidor.

● Resolução 11/CONSUPER/IFC2015 não é respeitada.

● Vagas criadas por questões políticas.

● Barganha da coordenação de curso com as disciplinas.

Quanto a atuação das Comissões (CPPD, CLAe CIS):

● Incompatibilidade entre a carga horária atribuída as comissões e as

demandas de trabalho.

● Desconhecimento das Comissões e suas ações.

● Falta ou inexistência de divulgação e socialização das ações.

● Inexistência e ineficiência na prestação de contas à comunidade escolar.

● Os apontamentos feitos pelas comissões não são considerados pela gestão.

● Procrastinação e atrasos da CPPD.

● Limitação da CPPD à questões burocráticas.

● Não há continuidade nos trabalhos da CPA.

● Comissões pouco atuantes.

● CPA carece de apoio da direção.

● Muita lentidão na tomada de decisão por parte da CPPD.

● Limitação da CPPD à cumprir demandas da reitoria. Deveria ter mais atitude

e propor melhorias.

● CPALocal= questionário.

● Poucos membros participativos.

● Falta formação para esclarecer o papel da CPA Local na instituição.

● Pouca ação, desmobilização e desinteresse da CIS.

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DIMENSÃO 6 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO.

Figura 12 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 4 – Dimensão 6:

Organização e Gestão da Instituição

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

Os TAES são comprometidos com as atividades em que atuam.

3,50 3,24 3,18 3,28 3,24 3,10 3,49

Os docentes são comprometidos com as atividades em que atuam.

4,06 3,88 3,85 3,37 3,62 3,90 3,42

Os coordenadores de cursos são comprometidos com suas as atividades.

4,50 4,35 4,19 4,12 4,01 4,28

Os coordenadores de comissões, comitês, GT's e núcleos são comprometidos com suas as atividades.

3,84 3,67 3,64 3,55 3,44 3,85 3,35

O Diretor do campus é comprometido com suas as atividades.

3,31 3,58 3,54 3,67 3,65 3,65 3,84

A coordenação Geral de Ensino (CGE) é comprometido com suas atividades.

3,87 3,85 3,91 3,78 3,67 3,98 3,94

O Diretor de Ensino (DDE) é comprometido com suas atividades.

3,73 3,90 3,78 3,81 3,62 4,30 4,09

O Diretor Administrativo (DAP) é comprometido com suas atividades.

3,76 3,62 3,68 3,63 3,56 4,01 3,87

A gestão do IFC Reitoria é eficiente 3,18 3,57 3,08 3,46 3,39 2,87 3,20

A gestão do campus é eficiente. 3,27 3,62 3,65 3,56 3,50 3,43 3,57

As tomadas de decisões no campus são democráticas.

3,16 2,96 3,00 2,97 2,84 3,16 3,32

As tomadas de decisões no IFC Reitoria são democráticas.

3,09 3,23 2,80 3,14 2,96 2,52 2,88

A gestão do campus é transparente. 3,25 3,21 3,24 3,17 2,97 3,43 3,55

O campus cumpre o planejamento anual. 3,44 3,52 3,05 3,43 3,27 3,56 3,40

Os Campi trabalham integrados com a reitoria. 3,54 3,50 2,95 3,46 3,46 3,08 3,21

A atuação do Conselho Superior (CONSUPER) é eficaz.

3,42 3,57 3,19 3,40 3,38 3,51 3,30

A atuação do Colegiado do Curso é eficaz. 3,52 3,58 3,64 3,59 3,51 4,16 3,26

A atuação do Colegiado de Dirigentes (CODIR) é eficaz.

3,53 3,33 3,42 3,43 3,45 3,31 3,13

A Atuação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é satisfatória.

3,42 3,56 3,19 3,32 3,13 3,04 2,90

A Atuação do Conselho do Campus (CONCAMPUS) é eficaz.

3,52 3,60 3,37 3,36 3,15 3,53 3,21

A Atuação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é eficaz.

3,42 3,47 3,16 3,45 3,38 3,39 3,02

A Atuação do Comitê de Ensino é eficaz. 3,43 3,42 3,20 3,42 3,29 3,39 3,21

A Atuação do Comitê de Avaliação de Projetos de Pesquisa (CAPP) é eficaz.

3,42 3,30 3,26 3,40 3,33 3,56 3,30

A Atuação do Comitê de Extensão do Campus é eficaz.

3,41 3,54 2,90 3,39 3,44 3,36 3,14

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A Atuação da Pró-Reitoria de Ensino é eficaz. 3,40 3,47 3,11 3,36 3,35 2,79 3,15

A Atuação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação é eficaz.

3,36 3,34 2,89 3,35 3,40 3,30 3,04

A Atuação da Pró-Reitoria de Extensão é eficaz. 3,32 3,49 3,05 3,38 3,38 3,19 3,15

A Atuação da Pró-Reitoria de Administração é eficaz.

3,39 3,50 3,26 3,30 3,28 3,28 3,11

A Atuação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional é eficaz.

3,39 3,48 3,32 3,27 3,19 3,08 3,11

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Considerando os dados apresentados pela Figura 12, pode-se perceber que

o Instituto Federal Catarinense e o campus atendem de forma satisfatória os

indicadores de qualidade relacionados a Organização e Gestão na Instituição.

Alguns pontos, no entanto, merecem um pouco mais de URGÊNCIA e

ATENÇÃO considerando as médias gerais obtidas. Entre eles estão: a democracia

na tomada de decisão pela reitoria e no campus, integração entre as ações do

campus e da reitoria e a eficácia do NIT. Vale ressaltar que estes últimos, pelas

médias gerais, estão na faixa de atenção, mas como sua proximidade com a

urgência de ações é maior do que o atendimento pleno do indicador, faz-se

necessário este registro.

Quanto a eficácia da atuação do CODIR e das Pró-reitorias, muitos

participantes aplicaram o conceito “0”, ou seja, “não se aplica, não sei responder”.

Esse conceito, quando aplicado não interfere na média, mas pode representar que

as ações e os objetivos deste Colegiado e das Pró-reitorias estão sendo pouco

divulgados na instituição.

Perante a atuação dos conselhos é possível inferir que muitos campi estão

em processo de implantação o que inviabiliza a constatação da eficácia de suas

ações, motivo pelo qual boa parte dos participantes terem atribuído conceito “0”

(que não contabiliza na média do indicador), pois representa que o mesmo não se

aplica a realidade do campus ou que o respondente não tem subsídios mínimos

para qualificar o indicador.

Outros indicadores, pelo ponto de vista dos docentes estão bem próximos

da plenitude, como é o caso do comprometimento do DG, CGE, DDE, DAP e

coordenação de curso.

Em um contexto geral, pode-se verificar que a percepção dos segmentos em

cada um dos indicadores deste eixo e dimensão, são bem próximas.

4.4.1 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 4- Dimensão 6)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

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Quanto ao comprometimento dos setores e servidores nos processos de

organização e gestão institucional:

● Falta de ética.

● Falta de diálogo e comunicação.

● Excesso de tarefas.

● Pouco planejamento.

● Profissionais sem comprometimento e desmotivados.

● Falta de perfil para a função exercida.

● Benefícios pessoais prevalecem aos objetivos institucionais.

● Servidores sobrecarregados pela burocracia.

● Atrasos no início das aulas.

● Questões políticas.

● Professores não buscam melhorar suas práticas.

● Desmotivação.

● Falta comprometimento de alguns servidores que fazem 6 horas e ainda

pausam para almoçar.

● Alguns profissionais são mais dedicados com atividades do sindicato do que

com atividades do IFC.

● Demora para corrigir avaliações e utilização de provas de anos anteriores.

Quanto à gestão, ao planejamento, à transparência e o caráter democrático

da organização e gestão institucional:

● Desconhecimento.

● Falta de democracia.

● Com Gestão muito centralizadora.

● A maioria dos gestores da reitoria desconhece a realidade dos campi.

● Falta transparência na gestão institucional.

● Há desperdício de recursos

● Comunicação ineficaz ou ausente.

● Ausência de divulgação de informações importantes.

● Falta de planejamento e fluxos processuais claros.

● Democracia velada: as opiniões da maioria não são respeitadas.

● Omissão quanto as demandas levantadas por TAE e docentes.

● Falta participação da comunidade acadêmica.

● Autoritarismo e inflexibilidade.

● Confusão entre pessoal e profissional.

● Reuniões informativas e não de discussão de ideias.

● Discentes são deixados de lado.

● Discentes tomam conhecimentos das decisões apenas quando já estão

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sendo colocadas em prática.

Quanto à eficácia da atuação dos colegiados de curso e de dirigentes

(CODIR):

● Desconhecimento sobre os colegiados e suas ações.

● Sugestões dos discentes são ignoradas ou superficialmente consideradas.

● Falta de divulgação das ações e demandas.

● Falta de direcionamento, objetividade e agilidade.

● Poucas reuniões.

● Decisões são tomadas pelos colegiados de curso sem consulta ampla aos

discentes.

● Interesses pessoais são considerados em detrimento de objetivos comuns a

toda a instituição.

Quanto a eficácia da atuação dos Conselhos (CONSUPER, CONCAMPUS e

CONSEPE):

● Falta transparência.

● Desconhecimento dos conselhos e das ações realizadas pelos mesmos.

● Falta de divulgação das ações e assuntos tratados pelos conselhos.

● Falta de transparência.

● Falta de comprometimento dos membros dos Conselhos

● Falta de ética nas ações.

● Conselhos agregam muitas demandas.

● Propostas são barradas por questões políticas.

● Falta clareza nos critérios e ações.

● Autoritarismo.

Quanto a eficácia da atuação dos Comitês (Ensino, Pesquisa (CAPP) e

Extensão):

● Subjetividade nos processos de avaliação dos projetos.

● Desconhecimento dos comitês e das ações.

● Falta transparência.

● Normativa ineficiente da CAPP.

● Falta de comunicação e da divulgação das ações.

● Não existem normativas que fundamentem a reprovação dos projetos.

● Privilégios para conhecidos.

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Quanto à atuação das pró-reitorias (PROAD, PRODIN, PROEN PROPI,

PROEX,)

● Desconhecimento das ações e deliberações das pró-reitorias.

● Falha nos processos de divulgação dos objetivos e ações das pró-reitorias.

● Falta ou ineficiência do planejamento e acompanhamento das ações,

considerando a missão do IFC e as especificidades dos campi.

● Não existem indicadores que referenciem as atividades das pró-reitorias.

PROAD

● A PROAD deveria ser menos apática quanto às demandas específicas dos

campi.

● Planejamento antiquado, que não atende as demandas institucionais.

● Falta de esclarecimento aos servidores quanto aos processos de divisão e

descentralização de recursos.

● Lentidão e ineficácia da PROAD.

PRODIN

● Falha da PRODIN no atendimento das demandas dos TAE.

● Falta de clareza nos critérios e regras de avaliação do estágio probatório.

● Falta de planejamento e pesquisa local da PRODIN na oferta de cursos.

● Falta divulgação das ações da PRODIN.

● Pouco efetiva.

PROEN

● PROEN não leva em consideração as particularidades de cada campus.

● Falta de transparência e autoritarismo.

● Metas e números são mais importantes que a qualidade do ensino.

● As exigências da PROEN burocratizam e tornam lentos os processos na

instituição.

● Saber ouvir e estar mais próximos dos docentes.

● Desorganizada.

● Demora na tomada de decisões.

● Falta de comprometimento.

PROEX

● Falta de investimentos e comunicação com a comunidade.

● Poucas ações institucionais.

● Maior diálogo sobre as estratégias e foco de atuação.

● Meritocracia e Exclusão.

● Falta de incentivo

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● Falta de publicações e registros dos projetos desenvolvidos pelo IFC.

PROPI

● Faltam recursos e infraestrutura para pesquisa nos campi.

● Falta de estímulo para inovação.

● Excesso de burocracias.

● Deveria se comunicar melhor com o campus.

● Falta de incentivo ao lato-sensu.

● Falta a criação de uma rede de pesquisa e divulgação das produções

internas.

DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

A Dimensão 10, presente no Eixo 4, versa sobre as políticas orçamentárias,

a previsão e execução financeira, bem como a coerência destas com as políticas

de expansão e manutenção dos espaços físicos destinados ao ensino, pesquisa e

extens ão.

Em um contexto geral, considerando os indicadores desenvolvidos para esta

dimensão, o Campus, atinge de forma satisfatória o padrão de qualidade

estabelecido. No entanto, analisando cuidadosamente os números é possível

perceber que em todos os segmentos as médias estão mais próximas da

URGÊNCIA de ações do que do atendimento pleno ao indicador.

Boa parte dos participantes apontam desconhecimento das questões

orçamentárias e reconhecem a ausência ou ineficiências dos processos de

divulgação das ações desenvolvidas, o que torna nebulosa e pouco transparente a

definição das estratégias de investimento no IFC como um todo.

De acordo com a Figura 13, o indicador que versa sobre as manutenção e

expansão dos espaços destinados ao ensino, pesquisa e extensão é o que se

encontra com a média mais baixa, entre os segmentos pesquisados, merecendo

URGÊNCIA na análise dos pontos que devem ser melhorados para o pleno

atendimento do indicador de qualidade.

Figura 13 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 4 – Dimensão 10:

Sustentabilidade Orçamentária

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

No IFC, a politica orçamentária é transparente e coerente em cada campus

3,09 3,07

A previsão e execução financeira direcionada para o ensino, pesquisa e extensão é eficaz.

3,09 3,10

As políticas de expansão e manutenção dos espaços físicos destinados ao ensino, pesquisa e extensão são eficazes.

2,97 3,36 2,62 3,08 2,94 2,79 2,94

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

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4.4.2 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 4- Dimensão 10)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

Quanto a transparência e coerência das políticas orçamentárias:

● Falta diálogo com o campus.

● Processo de divulgação ineficiente.

● A disponibilização das informações orçamentárias ainda é restrita e pouco

acessível.

● As políticas são definidas institucionalmente pelos dirigentes.

● Falta planejamento e divulgação das ações.

● Divisão orçamentária é sujeita a subjetividades.

● Espaço muito reduzido para discussões.

● Decisões sobre os gastos são pouco democráticas.

Quanto a eficácia na previsão e execução financeira, bem como na expansão

e manutenção vinculadas ao ensino pesquisa e extensão:

Previsão e execução

● Falta de divulgação para/com a comunidade acadêmica.

● Muitos campi não investem os recursos necessários, pactuados.

● Baixo índice de bolsas de pesquisa, ensino e extensão.

● A Pesquisa e extensão sempre aparecem em detrimento ao ensino.

● Devolução e retenção de verba por falta de planejamento e gestão

deficitária.

● Faltam diálogos e debates acerca do tema.

● Servidores e discentes não buscam fontes externas de fomento.

● Falta de transparência na aplicação do recurso.

● Faltam critérios para definir os gastos.

● Execução financeira não é igualitária.

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Expansão e Manutenção

● Ausência de laboratórios e materiais para cursos em andamento.

● Laboratórios pequenos em relação a quantidade de estudantes.

● Materiais sucateados nos laboratórios.

● Abandonaram a manutenção para realizar a expansão.

● Falta de planejamento prévio.

● Espaços ociosos e subutilizados.

● Problemas de infraestrutura em banheiros e demais dependências do IFC.

● Falta de investimento e recursos.

● Valorização de alguns setores e áreas em detrimento de outras.

● Faltam em alguns campi o mínimo necessário para o desenvolvimento das

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

● Não há divulgação prévia e nem diálogo para discutir-se as reais

necessidades de cada campus.

● Há obras atrasadas e algumas não finalizadas.

● Pouca fiscalização.

● Falta estabelecer critérios para a expansão.

4.5 ANÁLISE DOS DADOS REFERENTES AO EIXO 5 (INFRAESTRUTURA

FÍSICA)

O Eixo 5 é composto pela Dimensão 7 e ambos abordam a Infraestrutura.

Entende-se a infraestrutura como fator primordial para que as ações e estratégias

institucionais possam ser plenamente atingidas.

No tocante deste eixo e dimensão, ao analisarmos o Figura 14, é possível

perceber, que o Instituto Federal Catarinense vem atendendo de forma satisfatória

os indicadores de qualidade relacionados à biblioteca, aos espaços de convivência,

à mobilidade, internet, recursos audiovisuais, reprografia, cantina e laboratórios. No

entanto, a proximidade das médias com as medidas de URGÊNCIA, apontam a

importância de um olhar criterioso da gestão sobre este eixo, considerando os

relatórios de autoavaliação por campus, pois tem-se realidades bem distintas.

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Figura 14 - Indicadores e médias institucionais: Eixo 4 – Dimensão 7:

Infraestrutura Física

QUESTÃO DIA DIEA DIF DIM DIMV DO TAE

A infraestrutura da biblioteca (mesas, cadeiras, espaço físico, computadores) atende às expectativas.

3,91 3,95 4,19 3,88 3,69 4,11 4,04

O acervo disponibilizado pela biblioteca é adequado às demandas do curso.

2,97 3,64 3,88 3,52 3,27 3,40

Os serviços prestados pela biblioteca (renovação, empréstimos, acesso a portais, atendimento, etc) são eficientes.

4,32 4,23 4,58 4,25 4,14 4,17 4,07

O campus possui áreas de convivência. 3,88 4,07 4,08 3,74 3,59 3,92 4,07

A higiene e a conservação das dependências do IFC são adequados.

3,53 3,46 2,88 3,34 3,71 2,98 3,26

As dependências do campus são adequadas para atender as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

3,54 3,69 3,52 3,43 3,29 3,22 3,13

O campus disponibiliza acesso a internet de qualidade

2,56 3,13 2,33 2,45 2,21 2,72 2,89

A qualidade dos equipamentos audio visuais é adequada as necessidades do campus

3,28 3,73 3,64 3,21 2,90 3,43 3,18

O campus disponibiliza salas de aula com iluminação, conservação, dimensão, comodidade e limpeza adequadas.

3,45 3,50 3,24 3,40 3,62 3,38 3,45

Fonte: Dados extraídos da avaliação institucional em 2017 (ano referência 2016).

Em um contexto geral, o indicador relacionado ao atendimento nos

refeitórios, apresenta médias que distanciam o campus do indicador de qualidade,

o que requer medidas que possam solucionar estas questões.

Outro ponto que chama atenção da análise, é que mesmo pontuando de

forma positiva e intermediária o serviço e infraestrutura das bibliotecas, os

comentários apresentados demonstram um forte distanciamento, principalmente ao

que se refere ao acervo, estrutura de computadores, sistemas de empréstimo e

multa. Este indicador foi o que mais teve comentários propondo a necessidade de

mudanças e, por este motivo, está aqui evidenciado.

Quanto a limpeza é perceptível no campus é tido como de maneira

satisfatória, mas merece certa atenção.

O espaço de convivência também é tido como satisfatório, se aproximando

do ótimo.

A maior parte dos campi não possuem serviços de reprografia e, as que

possuem, em boa parte esse serviço é limitado nos horários de atendimento e na

quantidade de pessoas trabalhando. Os serviços de internet, em alguns campi

ainda é uma limitação, mas percebe-se que em outros houve um investimento

considerável para garantir o acesso adequado.

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4.5.1 Resumo em tópicos: pontos a melhorar (Eixo 5- Dimensão 7)

Dentre os pontos que interferem no atendimento pleno dos indicadores, os

mais apontados pela comunidade acadêmica são:

Quanto aos serviços, acervo e infraestrutura das bibliotecas:

● Falta de investimento nos espaços da biblioteca.

● Sistema de empréstimo ineficiente, não faz notificações de devolução antes

do prazo.

● A manutenção do espaço e acervo foi deixada de lado.

● Biblioteca fechada em horário que os alunos poderiam utilizá-la.

● Falta de sustentabilidade e complexidade do sistema de emissão de multa

de empréstimo.

● Falta de acervo básico e complementar.

● Espaço insuficiente para a quantidade de estudantes.

● Poucas salas de estudo individualizado.

● Ausência ou poucos computadores para pesquisa.

● Não há conforto e silêncio para leitura e estudo.

● Apatia do servidor quanto ao barulho no espaço da biblioteca.

● Profissionais de outras áreas atuando no atendimento da biblioteca.

● Falta de cortesia no atendimento.

● A biblioteca está muito fechada, não existe incentivo para o uso.

● Mesas e cadeiras antigas, desconfortáveis e/ou estragadas. Banheiros

sujos.

● Salas de estudo não possuem portas, comprometendo a concentração dos

alunos devido ao barulho.

● Quantidade de exemplares de alguns livros é insuficiente para o número de

alunos.

● Necessidade de atualização de alguns livros, que já estão ultrapassados.

Quanto as áreas de convivência:

● Faltam espaços de convivência e descanso.

● Faltam bancos.

● A cantina é o único espaço de convivência em alguns campi, mas está

sempre lotada.

● Espaço destinado à convivência dos professores no prédio tecnológico não

atende às necessidades.

● Deveria haver espaços de convivência para os servidores.

Quanto a conservação do campus e das salas de aula (limpeza, iluminação,

dimensão e comodidade):

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● Faltam materiais básicos de higiene e limpeza nos campi.

● Poucas pessoas atuando na limpeza.

● Os discentes não contribuem com a manutenção da limpeza.

● Salas de aula incompatíveis com a quantidade de alunos.

● Iluminação insuficiente.

● Desconforto do mobiliário das salas.

● Turmas dos cursos noturnos têm problemas com a sujeira e desorganização

deixadas pelas turmas matutinas e vespertinas.

● Problemas de infraestrutura: infiltração, goteiras, mofo e rachaduras.

● Falta de ar-condicionado.

● Falta de cortinas que melhorem a visão do quadro branco.

● Luminárias com defeito e sem manutenção.

● Quadros danificados durante a limpeza.

● Computadores insuficientes para a quantidade de alunos.

● Organização das carteiras e cadeiras dificulta o diálogo e interação nas

aulas.

Quanto a internet, os equipamentos audiovisuais, os serviços de reprografia

e laboratórios:

Reprografia

● Deveria haver reprografia em todos os campi.

● Faltam profissionais para ajudar.

● Não há encadernamento.

● Horários inadequados.

● Muitas vezes, falta profissional no setor.

● Solicitações de impressão negadas devido ao tamanho do arquivo.

● Falta pessoal para atender a demanda.

● Qualidade ruim das impressões.

● Atendimento demorado.

Qualidade dos equipamentos audiovisuais

● Quantidade insuficiente.

● Auditórios com poucos equipamentos de áudio e som.

● Equipamentos sem manutenção e sucateados.

● Acesso aos equipamentos é desorganizado.

● Projetores deveriam ser fixos nas salas.

● Faltam equipamentos de áudio nas salas.

● Falta de cuidado com o patrimônio público.

Internet

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● Instabilidade do sinal.

● Falta de pontos de Wifi no campus.

● Há salas de aula sem acesso a internet.

● Internet de velocidade baixa para os discentes.

● Baixo sinal inviabiliza a pesquisa durante as aulas.

A lentidão da internet dificulta o acesso e a realização de trabalhos.

Quanto aos laboratórios e seu atendimento às demandas de ensino, pesquisa

e extensão:

● Ausência de estrutura de materiais e equipamentos nos laboratórios.

● Mobiliário insuficiente ou sucateado.

● Falta de insumos para o uso dos laboratórios.

● Laboratórios são usados somente para pesquisa.

● Existem poucos laboratórios para alguns cursos, como Agronomia.

● Baixa qualidade de equipamentos e insumos utilizados em laboratório.

● Atendem somente aulas práticas.

● Restrição do uso dos laboratórios por parte dos docentes responsáveis,

mesmo quando aqueles não estão sendo utilizados

● Infraestrutura insuficiente.

● Espaço físico inadequado para a quantidade de alunos.

● Equipamentos pouco utilizados nos laboratórios.

● Falta de recursos para investimento.

● Falta de planejamento.

Quanto aos serviços do refeitório e da cantina:

● Alimentos gordurosos e pouco saudáveis.

● Inexistência de cantina em alguns campi.

● Preços caros.

● Não cumprem o horário de funcionamento.

● Comida de baixa qualidade.

● Limpeza e higiene deixam a desejar.

● Falta cordialidade no atendimento.

● As pessoas que atendem não usam roupas adequadas para a função.

● Falta de diversidade em relação à comida.

IMPORTANTE: É muito importante considerar que todos os levantamentos

apontados estão fundamentados nos comentários dos diferentes campi e

representam a percepção da comunidade acadêmica quanto ao distanciamento

institucional do padrão de qualidade almejado.

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5. PLANO DE AÇÃO COM BASE NAS ANÁLISES

Este capítulo tem como principal objetivo apresentar à comunidade

acadêmica as ações tomadas pela administração com base nas necessidades

apontadas pelo relatório anterior.

O retorno das demandas levantadas pelo Relatório 2016 (ano de referência

2015), foram apresentados pelas pró-reitorias (PRODIN, PROEN, PROAD e

PROPI), pela CPA LOCALe pela CECOM. Somente a PROEX não apresentou

declaração frente às demandas.

IMPORTANTE: No intuito de favorecer o processo de análise das ações

demandadas e das ações desenvolvidas desenvolveu-se um quadro comparativo,

que é apresentado após as considerações de cada um dos setores acima.

5.1 ANÁLISE DAS AÇÕES EXECUTADAS CONSIDERANDO AS AÇÕES

SUGERIDAS PELO RELATÓRIO 2016 – EIXO 1

Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional – Meta 2016

Meta: Criar a cultura da avaliação institucional, conscientizando toda comunidade

acadêmica acerca dos impactos e benefícios da ação da CPA LOCAL em relação a

avaliação dos cursos superiores.

Considerações CPA:

Durante o ano de 2017, a CPA organizou seu planejamento estratégico,

articulando suas ações no intuito de fortalecer a CPA LOCAL em todas os campi do

IFC.

Todas as metas que dependiam exclusivamente da ação e esforço da CPA

LOCAL foram atingidas. Além disso, realinhou seus instrumentais no intuito de

atender as demandas levantadas pelo relatório anterior.

Considerações CECOM:

Com o intuito de propiciar maior visibilidade às ações da CPA, foi acordado

com a CECOM a criação de uma página institucional da CPA no facebook, para

publicação da avaliação institucional. A atividade foi proposta durante o ano de

2017 e conclui-se que a divulgação será mais efetiva com as ações sendo

veiculadas na página IFC oficial, que possui, atualmente, mais de 35 mil

seguidores.

A partir da política de comunicação do IFC, que está sendo elaborada, será

possível mapear com mais clareza os públicos estratégicos da instituição, tendo

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condições de propor formas inovadoras de comunicação ou utilizar de maneira

mais eficaz as já existentes.

Considerações da PROAD:

A PROAD presta suporte à CECOM com operacionalização de 02 (dois)

Pregões para aquisição de Materiais Gráficos e a 01 (um) Concorrência, com a

consequente formalização de 01 (um) Contrato de Publicidade.

Outrossim, para a realização de seminários, as Concessões de Diárias e

Passagens são operacionalizadas na Pró-Reitoria.

5.1.1 Resumo das ações desenvolvidas com base nas estratégias apresentadas

para o Eixo 1

Quadro 1 – Estratégias e ações desenvolvidas: Eixo 1

Estratégias lançadas em 2016 Ações desenvolvidas em 2017

- Fortalecer o canal de comunicação

entre CPA e CECOM, por meio de

ações de Marketing.

- Foi desenvolvido um banner

orientativo, de fácil entendimento no

intuito de aproximar a comunidade e

fortalecer a marca CPA Local nos

campi6.

- Aproximação com a CECOM para

divulgação das ações e fortalecimento

da CPA.

PROAD: Operacionalização de pregões

para desenvolvimento de materiais

gráficos.

- Visibilidade e Fortalecimento da CPA

LOCAL.

- Participação em eventos externos.

- Levantamento de demandas.

- Iniciou-se o trabalho de compor uma

rede interinstitucional das Comissões

Próprias de Avaliação das IES públicas

de Santa Catarina. O IFC é o

coordenador desta Comissão.

CECOM: Criação de uma página no

facebook.

- Incluir uma atividade interativa entre - Criado o dia “D” da CPA, sendo que

6 Obs.: Por falta de previsão orçamentária da gestão anterior, não conseguimos produzir para todos os campi. No entanto, encaminhamos para aqueles em que a CPA tinha mais dificuldade de acesso à comunidade.

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os membros da comunidade, utilizando

os mecanismos da gameficação nas

semanas acadêmicas.

no período que antecede a

implementação do instrumento, todos

os presidentes das CPA Local deveriam

mobilizar suas equipes no processo de

socialização do relatório anterior e

sensibilização da comunidade

acadêmica. As estratégias foram

adequadas as especificidades dos

campi.

- Criar vídeos instrucionais para

fortalecimento das ações, sensibilização

e motivando a comunidade para a

participação efetiva e consciente das

demandas da CPA.

- Levantada a demanda de criação de

vídeos, para CECOM. Por excesso de

demandas e falta de verbas, foi

desenvolvido apenas vídeo da reitora

para sensibilização da comunidade

acadêmica).

- Desenvolver um seminário institucional

sobre CPA, integrando outras

instituições públicas.

- Submetido um projeto para FAPESC,

para buscar verbas externas para

desenvolvimento de um seminário para

as CPA LOCAL(fomos contemplados).

- Desenvolver um planejamento

estratégico e operacional para a CPAe

CPA Local, descentralizando.

- Criação do planejamento estratégico

operacional da CPA, descentralizando

os processos e dividindo as ações.

- Criar mecanismos de modularização

do sistema para atender as demandas

da CPA.

- Levantada a demanda de

customização do SIGAA e criado um

plano B (Google Drive) para a

implementação do instrumento em 2017

(ano referência 2016).

- Fortalecer a CPA, criando fluxos de

trabalho efetivos e passíveis de

acompanhamento.

- Durante o planejamento estratégico foi

desenvolvido um fluxo de trabalho, com

as principais demandas e prazos.

- Criação de grupos de trabalho para

realinhamento e implementação dos

instrumentos na plataforma Google.

- Tornar os canais de comunicação

mais atraentes para os diversos

públicos da CPA.

- Criar comunicação interativa e didática

para apresentação dos resultados e

sensibilização da comunidade escolar.

CECOM: Criação da política de

comunicação.

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5.2 ANÁLISE DAS AÇÕES EXECUTADAS CONSIDERANDO AS AÇÕES

SUGERIDAS PELO RELATÓRIO 2016 – EIXO 2

Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional – Meta 2016

Meta: Divulgar de forma mais efetiva os documentos oficiais, permitindo que as

ações planejadas em diferentes instâncias (culturais, acadêmicas, ambientais,

econômicas e sociais), possam ser disseminadas e mais facilmente atingidas.

Considerações da PRODIN:

O IFC está em fase de conclusão o Planejamento Estratégico do IFC 2018-

2021. A construção do documento ocorreu ao longo de todo o ano de 2017 e início

de 2018 e contou com a participação inicialmente dos representantes da Gestão

dos Campi e Reitoria e em seguida, teve a participação dos Servidores dos Campi.

Essa construção conjunta reforça a divulgação e permite que as ações planejadas

sejam disseminadas e entendidas por todos.

No decorrer da construção, diversas notícias foram vinculadas, buscando a

conscientização e participação de todos. (http://gestao.ifc.edu.br/)

O Status do Planejamento Estratégico (2013-2017) permanece sendo

socializado no site do IFC para acompanhamento da comunidade interna e externa.

http://ifc.edu.br/andamento-objetivos-estrategicos/

A Gestão da Reitoria faz reuniões e visitas técnicas com o intuito de dar voz

aos principais atores da Instituição, visualizar as atividades dos Campi,

acompanhar os objetivos traçados, adequar estratégias, agilizar soluções e

decisões necessárias, entre outros.

Considerações da PROAD:

A PROAD norteia-se pelo Planejamento Estratégico.

Considerações da PROPI:

Alinhamento das ações com base no planejamento estratégico

A PROPI procurou alinhar as suas ações tendo em vista o alcance dos

objetivos traçados no PE 2013-2017, assim como, na elaboração do PE 2018-

2021.

Neste sentido, vale destacar que, dos 38 objetivos estratégicos traçados, 8 (oito)

tem relação mais direta com as atividades atinentes a esta Pró-Reitoria, a saber: 4,

14, 19, 20, 24, 25, 31 e 34.

Acerca do objetivo 4 destacam-se a obtenção de financiamento externo para

a realização de eventos (FAPESC), conclusão do Dinter em Agronomia – Produção

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Vegetal (Capes) e aquisição de equipamentos para laboratórios (FINEP, que

atualmente está em fase de contratação), dentre outros.

Além disso, tem se estimulado os servidores do IFC a pleitearem recursos junto às

agências de fomento. Para tanto, a equipe da PROPI faz a divulgação à

comunidade do IFC das chamadas e editais publicados pelas agências de fomento,

utilizando os canais geridos pela CECOM (Informativo e e-mail, especialmente).

Em relação ao objetivo 14, cumpre destacar que a política de inovação ainda

está em fase de elaboração. Contudo, ainda em 2016, com continuidade em 2017,

foi executado o primeiro edital de apoio à inovação do IFC e que terá continuidade,

porém, com algumas adequações à política de inovação assim que for aprovada.

Sobre o objetivo 19, cumpre destacar que os editais de apoio à pesquisa dirigidos a

servidores do IFC colocam como exigência a participação em grupos de pesquisa.

Além disso, anualmente é feita uma avaliação dos grupos de pesquisa, tirando a

certificação daqueles grupos que atingem a produtividade mínima estabelecida,

conforme estabelece a Resolução 097 – CONSUPER/2013.

Quanto ao objetivo 20, foram lançados pela PROPI e PROEX os Editais

162/2016 (executado em 2017) e 267/2017 (para execução em 2018). Embora não

tenha se estabelecido um programa específico para apoio a projetos e pesquisa de

APL's, em termos gerais as suas regras estão definidas na Resolução 20 –

CONSUPER/2015.

Acerca do objetivo 24, regulamentado pela Resolução 20 –

CONSUPER/2015, anualmente são publicados os editais, alguns em parceira com

a PROEX, para apoio à publicação, apresentação de trabalhos em eventos e apoio

à pesquisa aplicada, mediante a concessão de bolsas a estudantes e/ou recursos

financeiros para a realização do projeto, tais como, por exemplo, os editais 20, 21,

22 e 267/2017.

Em relação ao objetivo 25, apesar de trabalho iniciado a alguns anos, a

FAPEU foi credenciada como fundação de apoio do IFC por meio da Portaria

Conjunta nº 76, de 17 de novembro de 2017, publicada no DOU, Seção 1, Nº 226,

segunda-feira, 27 de novembro de 2017, p. 86, com validade de um ano.

Quanto ao objetivo 31, regulamentado pela Resolução 20 –

CONSUPER/2015, anualmente são publicados os editais de apoio a publicação de

artigos em periódicos. Em 2017, foi regido pelo Edital nº. 126.

Sobre o objetivo 34, em razão das novas normas sobre os programas de

internacionalização emitidas pela Capes, a PROPI tem trabalhado desde o final de

2017 na organização do plano estratégico de internacionalização, junto aos

coordenadores de curso stricto sensu (em funcionamento e em fase de

planejamento). Este trabalho ainda se encontra em fase inicial de discussão, tendo

em vista a publicação das normas ser recente.

Estabelecer outros canais para socialização de informações presentes em

documentos oficiais, garantindo amplo acesso e transposição didática aos

diferentes públicos.

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Em 2017 foram publicados na página do IFC/Pesquisa e Inovação os

principais fluxos relativos às atividades desenvolvidas/geridas pela PROPI,

conforme pode ser verificado no link: http://propi.ifc.edu.br/fluxos-e-processos/.

Também foram realizadas, junto a grupos de interessados, webconferências

junto aos servidores, de tal forma a possibilitar uma comunicação dirigida aos

assuntos de interesse.

Outras estratégias que podem ser destacadas: uso de memorando

eletrônico para a divulgação de chamadas e editais junto aos servidores; iniciou,

em 2017, a utilização do Módulo Pesquisa do Sistema SIGAA, facilitando o acesso

às informações relativas à pesquisa e à pós-graduação (este iniciado em 2016) via

o sistema; realização de reuniões bimensais com os Coordenadores de Pesquisa

dos campi; e a realização de visitas e palestras nos campi, as quais, em algumas

oportunidades, contaram com a participação de convidados externos especialistas

em determinados assuntos.

Em relação à última estratégia, destacamos, de modo especial, a

participação de representantes do INPI em palestras relativas à propriedade

intelectual e a participação de representantes das áreas de avaliação da Capes em

reuniões de planejamento e elaboração de propostas de novos cursos de

mestrado.

Amplificar as ações culturais dentro dos espaços educativos, envolvendo servidores e discentes:

Concomitante à MICTI (Mostra de Trabalhos de Pesquisa e de Extensão

realizados no IFC e em outras instituições), ocorre, desde 2015, o IFCultura, evento

que tem por objetivo incentivar o desenvolvimento integral do discente, por meio da

cultura, da ciência, da tecnologia e da inovação.

Considerações da PROEN:

Potencializar ainda mais as ações desenvolvidas com base no planejamento

estratégico.

A PROEN envolveu-se ativamente em trabalhos indicados no planejamento

estratégico do IFC, dentre estes, a unicidade em pelo menos 75 % as matrizes dos

cursos ofertados no IFC. Levando em consideração este item, no ano de 2017 a

PROEN realizou uma série de reuniões com as coordenações dos cursos

superiores e técnicos subsequentes buscando com isso fortalecer a identidade

institucional dos cursos ofertados no IFC.

Ainda no ano de 2017, foi criado o GT das Licenciaturas e foram aprovadas

as diretrizes institucionais para as Licenciaturas (Portaria Normativa nº 009/2016) e

a decorrente atualização dos projetos pedagógicos destas. Ademais, foram

iniciados os trabalhos e promovidos encontros com os coordenadores dos cursos

de Medicina Veterinária, Agronomia, Redes de Computadores, Bacharelado em

Sistemas de Informação e Ciências da Computação, com o intuito de assegurar

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75% de unificação institucional das matrizes, ação que está em andamento. Em

processo está, igualmente, a elaboração de diretrizes para a Educação Profissional

Integrada ao Ensino Médio. Este objetivo permanecerá para continuidade no

Planejamento Estratégico 2018-2021.

Quanto ao planejamento da oferta de criação de novos cursos, meta prevista

no planejamento estratégico do IFC, foi aprovado o Regimento Interno do Consepe

(Resolução Consuper nº 63/2016), que passa a normatizar critérios, respeitando a

missão do IFC e o Termo de Acordo e Metas, para a verticalização dos cursos e

estabelecimento de prioridades institucionais. Em andamento está a criação de

políticas, implementação, aperfeiçoamento e ampliação de diretrizes educacionais

do IFC, em atendimento à legislação e às demais normas.

Estabelecer outros canais para socialização de informações presentes em

documentos oficiais, garantindo amplo acesso e transposição didática aos

diferentes públicos.

Desde o ano de 2016 a PROEN tem alimentado a sua página com

informações referentes a normativas que dizem respeito a questões didático-

pedagógicas. Ressalta-se ainda que na referida página estão publicadas os

fluxogramas atinentes as citadas normativas visando com isso dar maior

transparência de seus fluxos de trabalho a comunidade. Link para acesso:

http://ifc.edu.br/proen/documentos-gerais/.

Outras estratégias de comunicação utilizadas pela PROEN a partir do ano

2015 foram as audiências públicas conduzidas em todos os campi do IFC e o uso

de webconferência para a condução de reuniões de trabalho. A conferência web é

um serviço de comunicação e colaboração da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

– RNP que “promove encontros virtuais entre dois ou mais participantes. O serviço

possibilita que, mesmo distantes geograficamente, os participantes compartilhem

áudio, vídeo, texto, imagens, quadro branco e a tela de seus computadores”.

Junto à Coordenação Geral de Políticas e Programas Estudantis, em 2017,

foi criada a página < estudante.ifc.edu.br >, administrada pela CGPPE, por meio da

qual viabiliza-se um canal de contato para os discentes do IFC e disponibilizam-se

as informações relacionadas às ações de atendimento estudantil, como editais do

Programa de Assistência Estudantil, editais para concessão de auxílio financeiro

para participação em eventos e visitas técnicas, informações sobre os jogos da

rede Federal, IFCultura, moradia estudantil, regulamentos e normativas

institucionais de interesse dos estudantes, entre outros.

Desenvolver ações de conscientização da comunidade acadêmica quanto à

aceitação e ao respeito às diferenças:

Os campi e reitoria possuem, em sua organização, o Núcleo de Atendimento

às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), com a finalidade de

desenvolver ações de implantação e implementação de programas e políticas de

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inclusão e promover a cultura da educação para a inclusão, promovendo a quebra

das barreiras atitudinais, educacionais e arquitetônicas.

Com intuito de ampliar as ações neste sentido, por meio da PROEN,

constituiu-se um Grupo de Trabalho para discussão sobre o tema "inclusão e

diversidade", por meio do qual pretende-se fomentar as ações institucionais

relacionadas à inclusão, pessoa com deficiência, questões étnico-raciais, de

gênero e diversidade.

Amplificar as ações culturais dentro dos espaços educativos, envolvendo

servidores e discentes:

Em 2017 foi organizado e promovido pela CGPPE/Reitoria, em parceria com

o Campus Camboriú, a 3ª edição do IFCultura, que contou com a participação de

todos os campi (exceto Campus Avançado Abelardo Luz). O IFCultura visa

incentivar a cultura e o crescimento profissional, científico e tecnológico nas

diversas modalidades e linguagens artísticas, com reflexão sobre humanidade e

educação.

No evento são integradas e compartilhadas as diversas atividades artísticas

e culturais (teatro, música, dança, entre outras) realizadas pelos estudantes do IFC.

Em 2017, o evento foi realizado nos dias 08 e 09 de novembro,

no Campus Camboriú, concomitante à MICTI.

Ainda, disponibilizou-se o Edital nº 94/2017, com objetivo de fomentar a

participação dos estudantes em eventos e visitas técnicas. Por meio deste edital,

oferta-se de auxílio financeiro como incentivo à participação de estudantes em

eventos e visitas técnicas de natureza acadêmica, científica, tecnológica, cultural e

esportiva.

5.2.1 Resumo das ações desenvolvidas com base nas estratégias apresentadas

para o Eixo 2

Quadro 2 – Estratégias e ações desenvolvidas: Eixo 2

Estratégias lançadas em 2016 Análise das ações desenvolvidas em

2017

Potencializar ainda mais as ações

desenvolvidas com base no

planejamento estratégico.

PRODIN: No parecer da PRODIN, não

ficam claras as ações desenvolvidas

com base no planejamento estratégico

2013-2017.

PROPI: são apresentadas todas as

ações realizadas com base na

estratégia demandada para esta pró-

reitoria.

PROEN: Aprovação do Regimento.

Unificação de 75% das matrizes.

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Criação do GT das Licenciaturas.

Estabelecer outros canais para

socialização de informações presentes

em documentos oficiais, garantindo

amplo acesso e transposição didática

aos diferentes públicos.

PRODIN: Não atendido em plenitude,

pois os canais utilizados ainda são os

mesmos. Não foram desenvolvidos

outros mecanismos de socialização das

informações.

PROPI: Postagem dos fluxos no site,

webconferências dirigidas considerando

os temas de interesse, utilização de

memorando para socialização de

informações, palestras com membros

externos, reuniões bimensais, etc.

CECOM: Desenvolvimento da política

de comunicação que favorecerá o

mapeamento das estratégias

inovadoras e mais assertivas.

PROEN: Audiências públicas,

webconferencias, divulgação das

normativas, fluxos e ações na página.

Página de comunicação com os

estudantes coordenada pelo CGPPE.

Desenvolver ações de conscientização

da comunidade acadêmica quanto a

aceitação e respeito às diferenças.

PROEN: Criação de um grupo de

trabalho para discutir as questões de

inclusão e respeito às diferenças.

Amplificar as ações culturais dentro dos

espaços educativos envolvendo

servidores e discentes.

PROPI: Participação do IFCultura no

MICTI.

PROEN: Desenvolvimento do IFCultura,

com a participação de todos os campi,

com exceção do campus Abelardo Luz.

Auxílio financeiro para participação em

eventos.

5.3 ANÁLISE DAS AÇÕES EXECUTADAS CONSIDERANDO AS AÇÕES

SUGERIDAS PELO RELATÓRIO 2016 – EIXO 3

Eixo 3 - Políticas Acadêmicas

Meta:

Garantir maior articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

Considerações da CECOM:

A Cecom/Reitoria, em parceria com a PROEX, viabilizou uma campanha

para divulgação do questionário de Egressos, veiculada no site institucional, site

dos campi e facebook.

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Considerações da PROAD:

A PROAD executa os recursos orçamentários destinados à assistência

estudantil.

Considerações da PROPI:

Em relação à meta, cabe destacar o desencadeamento da discussão em

torno da revisão da Organização Didática (em curso ainda), da curricularização da

pesquisa (pesquisa como princípio educativo) e da extensão e do desenvolvimento

de projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão (uma primeira versão do

edital seria lançada em 2017, mas que encontrou limitações no sistema SIGAA).

Contextualizar e significar as políticas acadêmicas para servidores e discentes.

Em relação a esta estratégia, é preciso sublinhar que foi iniciado em 2017,

para ser concluído em 2018, uma revisão dos regulamentos relativos à pesquisa,

pós-graduação e inovação, com o fim de atualizar os normativos internos,

estabelecer novos procedimentos, atender às atualizações ocorridas na legislação

e normas nacionais, estabelecer fluxos com maior clareza, assim como,

estabelecer as políticas institucionais em relação à pesquisa, à inovação e à pós-

graduação.

Tem sido mantidos, no entanto, os programas institucionais de concessão

de bolsas à discentes, apoio a projetos de pesquisa (com recursos repassados aos

coordenadores de projeto via cartão pesquisador), apoio à publicação de artigos

em periódicos técnico-científicos e livros, apoio a apresentação de trabalhos em

eventos externos, apoio à realização de eventos técnico-científicos nos campi e

institucionais, apoio a projetos de inovação, apoio ao desenvolvimento de projetos

de pesquisa e de extensão aplicados aos arranjos produtivos locais, dentre outros.

Considerações da PROEN:

Contextualizar e significar as políticas acadêmicas para servidores e discentes.

Em relação a esta estratégia ressaltamos três frentes de trabalho que

aconteceram ou são fruto de continuidade de anos anteriores à 2017 e que contou

com uma ampla participação de servidores e estudantes.

a) o III Seminário Institucional do PIBID e o I Fórum das Licenciaturas do IFC,

eventos que aconteceram nos dias 18 e 19 de setembro de 2017, integrados à II

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, no Campus Araquari.

O evento teve a palestra do professor Luiz Fernandes Dourado que tratou da

abordagem legal e conceitual dos documentos oficiais: a Formação Docente, a Lei

13.4.15 e a BNCC. Na sequência, a professora Jordelina Beatriz Voss discorreu

sobre a formação dos professores nos cursos de licenciatura. Foi socializado, o

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livro do Prodocência como resultado dos trabalhos apresentados pelos professores

do IFC no âmbito do programa. No evento aconteceu uma mesa-redonda com

discussões e experiências sobre a PPE. Nesta etapa as apresentações foram

orais, E, por fim, atendendo também a solicitação dos cursos, foi reservado um

horário para o encontro por curso: este foi o momento para conversarem e

conhecerem os andamentos, dúvidas, sugestões na oferta de nossos cursos de

licenciaturas. Informação do evento: https://goo.gl/QjDemw.

b) o I seminário do Ensino Médio Integrado do IFC que foi realizado entre os dias

16, 17 e 18 de agosto, no Campus Camboriú. O evento teve como temática os

cenários trazidos pela Lei 13.415/2017 e pela Base Nacional Comum Curricular,

considerando os impactos para a educação profissional integrada ao Ensino Médio

na vigência da Resolução CNE 06/2012. O objetivo foi analisar as possibilidades

quanto à reformulação dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do IFC, na

constituição, numa primeira etapa, de diretrizes gerais para os cursos. Participaram

os coordenadores de cursos técnicos Integrados, diretores de Desenvolvimento

Educacional (ou CGE ou equivalente) e um representante do Núcleo Pedagógico

do campus. Além disso, todos os servidores e alunos do IFC foram convidados a

participarem do evento. Os assuntos tratados foram:

● Lei 13.415/2017, BNCC e os impactos para Educação Profissional Integrada

ao Ensino Médio- Wisley João Pereira (SEB/ MEC);

● Perspectivas e desafios para o ensino médio integrado no âmbito dos

Institutos federais com a reforma do Ensino Médio (Lei 13.415)- Ramon de

Oliveira (UFPE);

● Organização tempo e espaço da escola-Jaider Batista da Silva, ex-secretário

de Educação do município de Celso Valadares;

● Diretrizes institucionais para os cursos técnicos e o currículo integrado nos

Ifs-Sidinei Cruz Sobrinho (IF Farroupilha);

● Escola: extensão e compromisso coma comunidade-Vânia Medeiros (IFPB);

● Escola: pesquisa como princípio educativo-Marquiana Feitas Vila Boas-

(Unicentro).

c) a oferta do curso Recepção Docente que teve como objetivo promover o

desenvolvimento pessoal e profissional do servidor para sua integração à missão

do Instituto Federal Catarinense, seus processos e condições de trabalho, bem

como aos demais servidores e à infraestrutura de suas unidades do IFC. O público-

alvo foram os servidores docentes do IFC, ingressantes na carreira a partir de 1º de

março de 2013, desenvolvido na modalidade EAD. Mais de 400 servidores

realizaram e concluíram o curso.

Outros eventos institucionais que fomentam a articulação Ensino – Pesquisa

– Extensão, são os eventos SIEPE, MICTI, IF-Cultura. Para além destas, as

atividades de ensino que acontecem no âmbito dos cursos promovem experiências

integradoras de pesquisa e extensão (por exemplo, os programas do PIBID, PET).

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Ampliar e fiscalizar os recursos destinados à assistência estudantil

O planejamento para utilização recurso da assistência estudantil é feito na

Reitoria, buscando atender as demandas dos campi referentes às ações de

atendimento aos estudantes. O recurso da assistência estudantil é utilizado para o

atendimento das seguintes frentes: Programa de Assistência Estudantil (PAE) e

editais de auxílio financeiro para incentivo à participação em eventos, visitas

técnicas e Jogos da Rede Federal. Todos os editais e seus respectivos resultados

são publicados na página < estudante.ifc.edu.br > para o acompanhamento do

público em geral.

Fortalecer os núcleos, para que estabeleçam estratégias de combate à evasão

escolar

Com intuito de ampliar as ações neste sentido, por meio da PROEN,

constituiu-se um Grupo de Trabalho para discussão sobre o tema "permanência e

êxito", por meio do qual pretende-se fomentar as ações institucionais relacionadas

à evasão, retenção, permanência e êxito dos estudantes do IFC. O trabalho deste

GT culminará com a elaboração de um Planejamento Estratégico Institucional,

contemplando a identificação das causas e fatores da evasão e a implementação

de políticas e ações a fim de ampliar as possibilidades de permanência e êxito dos

estudantes no IFC.

5.3.1 Resumo das ações desenvolvidas com base nas estratégias apresentadas

para o Eixo 3

Quadro 3 – Estratégias e ações desenvolvidas: Eixo 3

Estratégias lançadas em 2016 Análise das ações desenvolvidas em

2017

- Ampliar e fiscalizar os recursos

destinados à assistência estudantil.

PROEN: Levantamento das demandas

é feito na reitoria, buscando atender a

demandas nos campi. Os editais e os

resultados são publicados na página

< estudante.ifc.edu.br > para

acompanhamento do público em geral.

- Discutir e mapear estratégias para

acompanhamento do egresso,

buscando perceber sua atuação no

mercado e as possibilidades de

continuidade no seu itinerário formativo.

CECOM: Campanha para divulgação do

questionário de Egressos, veiculada no

site institucional, site dos campi e

facebook.

- Fortalecer os núcleos para que PROEN: Criação de grupos de trabalho

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estabeleçam estratégias de combate à

evasão escolar.

para discutir o tema “permanência e

êxito”, no intuito de levantas as causas

e fatores de evasão, para

desenvolvimento do planejamento

estratégico.

- Contextualizar e significar as políticas

acadêmicas para servidores e

discentes.

PROEN: Foram desenvolvidos vários

eventos para contextualização e

significação das políticas acadêmicas

institucionais: Seminário Ensino Médio

Integrado; Fórum de Licenciaturas; III

Seminário Institucional PIBID; Curso de

Recepção Docente, etc.

5.4 ANÁLISE DAS AÇÕES EXECUTADAS CONSIDERANDO AS AÇÕES

SUGERIDAS PELO RELATÓRIO 2016 – EIXO 4

Eixo 4 - Políticas de Gestão

Meta: Capacitar as equipes de gestão, com ênfases nas áreas específicas,

buscando maior efetividade nos planos, processos e práticas e garantindo

transparência em todas as ações de gerenciamento na instituição.

Considerações da PROAD:

A PROAD vem, sistematicamente, provendo cursos de capacitação para os

servidores da esfera administrativa, em especial, nas áreas de planejamento,

licitações e fiscalização contratual. Das capacitações ofertadas nos exercícios 2016

e 2017, destacamos: Curso de Formação de Pregoeiro; Compras Públicas; Regime

Diferenciado de Contratação; Gestão Orçamentária; Reajuste, repactuação e

planilha de custos de contratos continuados de terceirizados; Fiscalização de

Contratos; SICAF; Concessão de Diárias e Passagens.

Considerações da PRODIN:

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No ano de 2017 a PRODIN - Diretoria de Gestão de Pessoas com a

Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal atuou nas seguintes atividades:

● Elaboração do Programa de Recepção Docente;

● Elaboração do Programa de Recepção TAE e execução do curso (início da

primeira turma em 01/09/2017);

● Organização e promoção do Seminário Gestão de Pessoas para Pessoas

(na Reitoria, Campus Blumenau e Campus Camboriú);

● Realização de cursos em parceria com escolas de governo ENAP (Análise e

Melhoria de Processos e Gestão Orçamentária e Financeira) e ESAF

(Aposentadoria);

● Realização de atividades voltadas à capacitação para gestores da reitoria

(dois encontros presenciais e a indicação do curso “Trabalho em Equipe”

oferecido a distância pelo IFSC);

● Auxílio na organização de capacitações realizadas por outros setores da

reitoria;

● Divulgação das atividades de capacitação no Informativo IFC e no portal da

DGP (http://dgp.ifc.edu.br/).

5.4.1 Resumo das ações desenvolvidas com base nas estratégias apresentadas

para o Eixo 3

Quadro 4 – Estratégias e ações desenvolvidas: Eixo 4

Estratégias lançadas em 2016 Análise das ações desenvolvidas em

2017

- Criar estratégias gerais para melhorar

a transparência nos Campi,

simplificando o modelo de gestão e,

com isso, facilitando o entendimento por

meio da comunidade acadêmica.

PROAD: Desenvolvimento de ações de

formação e capacitação para os

servidores da esfera administrativa.

- Desburocratizar processos para

facilitar a inclusão de projetos nos

Campi.

PRODIN: Desenvolvimento do curso em

parceria com o ENAP: Melhoria de

processos e Gestão orçamentária e

financeira.

- Articular as diferentes instâncias

gerenciais, tornando a comunicação

entre elas mais plena e efetiva na

resolução de problemas.

PRODIN: Seminário gestão de pessoas

para pessoas.

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- Adotar mecanismos que aproximem o

gestor da comunidade acadêmica.

Divulgação das atividades no

informativo do IFC.

5.5 ANÁLISE DAS AÇÕES EXECUTADAS CONSIDERANDO AS AÇÕES

SUGERIDAS PELO RELATÓRIO 2016 – EIXO 5

Eixo 5 – Infraestrutura Física

Meta: Potencializar as ações de melhoria da infraestrutura nos Campus,

favorecendo as ações relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão.

Considerações da PRODIN:

Foram realizadas diversas obras no intuito de melhorar a infraestrutura do

IFC.

Figura 14 – Obras em execução em 2017.

Fonte: Relatório PRODIN.

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Figura 15 – Obras concluídas em 2017.

Fonte: Relatório PRODIN.

Figura 16 – Obras em licitação

Fonte: Relatório PRODIN.

5.5.1 Resumo das ações desenvolvidas com base nas estratégias apresentadas

para o Eixo 3

Estratégias lançadas em 2016 Análise das ações desenvolvidas em

2017

-Atualizar as informações referentes as

necessidades estruturais de cada

campus, criando um mapa de

prioridades e realinhando o

planejamento estratégico de compras.

Ao longo do ano de 2017 foram

executadas diversas obras de melhoria

na infraestrutura do IFC. Algumas

continuam em andamento, outras foram

finalizadas durante o ano de 2017.

- Criar um espaço no site institucional

para permuta de materiais e/ou

disponibilização de bens ociosos.

Ação não apresentada pelas pró-

reitorias e CECOM.

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6 AÇÕES SUGERIDAS PELA CPA Local CONSIDERANDO AS ANÁLISES DO

QUESTIONÁRIO 2017 E AS AÇÕES EXECUTADAS COM BASE NO

RELATÓRIO 2016

Eixo 1 – Planejamento e Avaliação

Meta: Promover um planejamento democrático e participativo, considerando as

ações da CPA, fortalecendo e ampliando a cultura da avaliação institucional.

Estratégias sugeridas com base nos comentários:

● Ampliar as estratégias de divulgação dos relatórios da CPA Local no

campus, dando ênfase nas ações executadas e criando estratégias

contextualizadas aos diferentes segmentos.

● Reforçar a solicitação de espaços próprios para a CPA Local e aquisição de

placas de identificação nas salas das CPA.

● Ampliar os canais de comunicação com a comunidade acadêmica,

realizando rodas de conversa e debatendo sobre os resultados da avaliação

institucional.

● Analisar os dados do relatório para composição de ações estratégias

institucionais.

● Criar mecanismos institucionais para motivação da comunidade acadêmica

na participação dos processos avaliativos institucionais.

● Realizar reuniões de planejamento, ouvindo as partes e garantindo que a

voz da maioria seja respeitada.

● Reforçar a participação dos segmentos (servidores e discentes) no processo

de autoavaliação Institucional.

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Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional

Meta: Disseminar a missão e o PDI, promovendo o engajamento e transformando

em práticas as ações, pensadas de forma democrática pela a comunidade

acadêmica.

Estratégias sugeridas com base nos comentários:

● Considerar os processos avaliativos institucionais, na definição de

estratégias, na execução das ações e na disseminação massiva das práticas

para a comunidade acadêmica.

● Melhorar os processos de comunicação institucional, da direção e

divulgação das ações relacionadas a Missão institucional e ao PDI, para a

comunidade do campus

● Definir estratégias institucionais e incentivar o fortalecimento do NGA no

campus, no intuito de ampliar a participação, percepção das ações e

engajamento.

● Combater as ações de preconceito e intolerância às diferenças, sejam estas

políticas, de gênero ou raciais.

● Desenvolver políticas institucionais para o fomento de ações evolvendo

ciência, tecnologia, sociedade e empreendedorismo.

● Levantar e organizar os projetos de inovação e empreendedorismo na

instituição, registrando-os e buscando fomento para melhoria da estrutura e

criação de uma cultura própria do IFC.

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Eixo 3 – Políticas Acadêmicas

Meta: Buscar a desburocratização dos processos, bem como ampliar a qualidade e

o alinhamento efetivo entre ensino, pesquisa e extensão, desenvolvendo canais de

comunicação com a sociedade e a divulgação das ações executadas.

Estratégias sugeridas com base nos comentários:

Ampliar e melhorar as estratégias de comunicação e divulgação das ações

do campus relacionadas às políticas de ensino, pesquisa e extensão.

Alinhar as ações das políticas acadêmicas do campus com a missão

institucional e o PDI.

Promover encontros e formações que visem superar o processo autocrático

de tomada de decisão e que desconstrói as premissas do PDI.

Criar critérios para criação e oferta de cursos, evitando que questões

pessoais e políticas interfiram nesse processo.

Prestar formação pedagógica e continuada para os docentes no sentido de

superar práticas defasadas e descontextualizadas aos objetivos

institucionais.

Realizar acompanhamento pedagógico aos docentes, auxiliando-os no

processo de organização didática de suas aulas, potencializando e

favorecendo as ações de ensino-aprendizagem.

Tornar claro o conceito de integração, adequando os currículos, quando

necessário e fazendo valer as vontades institucionais em detrimento de

comportamentos inadequados e irredutíveis.

Melhorar institucionalmente os processos de trabalho e atendimento da CRA

(coordenação de registros acadêmicos).

Garantir carga horária adequada aos servidores, formação para

compreensão dos processos e cumprimento dos prazos.

Ampliar as ações de combate a evasão escolar, considerando os diferentes

condicionantes para a não permanência. (financeiro, pedagógico, social e

familiar).

Divulgar de forma efetiva sobre os programas de intercâmbio, disseminando

as parcerias e ações institucionais.

Repensar as políticas e documentos institucionais que reforçam maior

ênfase ao ensino em detrimento da pesquisa aplicada e extensão.

Disponibilização de recursos para desenvolvimento de projetos de pesquisa.

Criação de processos avaliativos claros e transparentes para seleção de

projetos de ensino, pesquisa e extensão, na instituição.

Repensar ou elaborar uma política de comunicação, garantindo maior

visibilidade e assertividade na divulgação das ações institucionais,

aproximando a comunidade acadêmica das demandas e práticas

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desenvolvidas pelo Campus.

Acompanhar e desenvolver ações institucionais que aproximem os setores

de atendimento ao discente dos docentes, para superação de práticas

descontextualizadas, atitudes preconceituosas e grosseiras do professor

com o estudante.

Eixo 4– Políticas de Gestão

Meta: Melhorar a comunicação e divulgação das ações relacionadas as políticas de

gestão, buscando a transparência das ações, maior participação dos segmentos e

melhoria do clima organizacional.

Estratégias sugeridas com base nos comentários:

- Promover a participação da comunidade acadêmica no levantamento de ações,

organização do planejamento e distribuição dos recursos.

- Definir critérios que contribuam para superação de ações com bases em

interesses particulares e diminuam os conflitos entre TAES e docentes.

- Ampliar os canais de comunicação e diálogo para levantamento das demandas de

formação continuada.

- Criar critérios e indicadores que direcionem e fundamente os trabalhos dos

conselhos, colegiados, comissões e DDE/CGE, DAP, Direção, tornando-as mais

assertivas eficazes.

- Considerar os relatórios de avaliação e as demandas de infraestrutura

(manutenção e expansão) levantadas, para organização planejamento

orçamentário e direcionamento das verbas.

- Buscar a redução da burocracia e ampliar o incentivo para o desenvolvimento de

projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Eixo 5 – Infraestrutura

Meta: Melhorar a infraestrutura do Campus, considerando o PDI e as

especificidades levantadas por curso, divulgando as ações e orientando a

comunidade, quanto as urgências e possibilidades.

Estratégias sugeridas com base nos comentários:

- Analisar e estabelecer um planejamento com base nos relatórios de avaliação em

cada um dos campi, direcionando estratégias e executando ações para melhoria da

infraestrutura do Campus, das salas de aula, dos laboratórios (que em alguns

cursos ainda existe uma grande demanda), refeitórios, recursos didáticos e

audiovisuais, limpeza, organização, estrutura de internet.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relatório é a representação do cenário geral do Instituto Federal

Catarinense - Campus Concórdia, sendo indicado para o desenvolvimento das

ações estratégicas (sob o ponto de vista institucional ou local).

Diante das considerações desenvolvidas é possível perceber que houve

maior adesão à participação no processo de avaliação em relação ao ano anterior,

ampliando de forma significativa os índices de participação. Todavia, faz-se

necessário que o envolvimento de servidores e discentes do campus seja

ampliado.

Outro ponto importante é que a socialização das informações para a

comunidade acadêmica deve promover o incentivo ao debate das ações

levantadas nos questionários, no intuito de identificar urgências e possibilidades

dentro do contexto do planejamento estratégico e orçamentário institucional.

O papel da CPA, além de direcionar a norma técnica e o regimento interno,

é de organizar o processo avaliativo, levantar os dados, propor estratégias e

socializar informações e o acompanhamento e cobrança destas ações.

Fica a cargo da gestão a execução das demandas de acordo com as

possibilidades da instituição e da comunidade acadêmica.

Durante o processo de avaliação, muitos participantes dos diversos

segmentos e especialmente de alguns cursos atribuíram o valor zero (não sei ou

não se aplica). Dependendo do caso, esse deve ser um motivo de atenção dos

gestores para que o processo de informação e comunicação sejam melhorados ou

repensados.

Alguns pontos dos itens avaliados - notas atribuídas menos que 2,9 -

mostraram que a gestão deve ter urgência em planejar estratégias para solucionar

ou melhorar estes quesitos. Além disso, pode-se perceber que na maioria das

questões as notas ficaram entre 3,0 e 4,5, o que demonstra um sinal de

preocupação, principalmente quando as notas atribuídas foram menores do que

4,0. Isso demonstra a necessidade do planejamento ser reavaliado e/ou

repensado.

Boa parte das dificuldades apresentadas pela CPA Local no relatório

anterior foram superadas e pretende-se que esta cultura avaliativa se consolide

cada vez mais institucionalmente e que as equipes da CPA Local e a comunidade

acadêmica sejam cada vez mais participativas.

A avaliação é a melhor forma de reflexão para se atingir objetivos. E, nesse

sentido, os apontamentos nos direcionarão para qualificar ao máximo as práticas e

processos da avaliação institucional do ensino superior.