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Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Julho 2016 Semana Operativa de 23/07/2016 a 29/07/2016
1. APRESENTAÇÃO
No início da semana de 16 a 22/07/2016 ocorreu
precipitação nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu,
Paranapanema e no trecho incremental a UHE Itaipu.
Na semana de 23 a 29/07/2016 deve haver precipitação
nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai.
Nessa revisão 4 do PMO de julho/2016, o valor médio
semanal do Custo Marginal de Operação – CMO dos
subsistemas SE/CO e Sul passou de R$ 52,33/MWh para
R$ 50,46/MWh, e nos subsistemas Nordeste e Norte
passou de R$ 112,15/MWh para R$ 115,78/MWh.
2. NOTÍCIAS
Em 28 e 29/07/2016 será realizada a reunião de
elaboração do PMO Agosto de 2016 no auditório do
Escritório Central do ONS.
3. INFORMAÇÕES CONJUNTURAIS PARA ELABORAÇÃO DO PMO
3.1.1. Condições Antecedentes
As bacias dos rios Uruguai, Iguaçu e Paranapanema e o
trecho incremental a UHE Itaipu apresentaram
precipitação no início da semana devido ao rápido
avanço de uma frente fria pelas regiões Sul e Sudeste
(Figura 1).
Figura 1 - Precipitação observada (mm) no período de 16/07 a
22/07/2016
A Tabela 1 apresenta as energias naturais afluentes das
semanas recentes. São apresentados os valores
verificados na semana de 09/07 a 15/07/2016 e os
estimados para fechamento da semana de 16/07/2016 a
22/07/2016.
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Tabela 1 – Tendência hidrológica das ENAs na revisão 4 do PMO de julho/2016
3.1.2. Previsão para a próxima semana
Na próxima semana operativa, uma nova frente fria
avança rapidamente pelos estados do Rio Grande do Sul
e de Santa Catarina ocasionando precipitação nas bacias
dos rios Jacuí e Uruguai (Figura 2).
Figura 2 - Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA
(CPTEC/INPE) para o período de 23/07/2016 a 29/07/2016
Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema,
Grande, Paranaíba, e Iguaçu e parte das bacias dos rios
São Francisco, Uruguai e Paraná esta previsão é utilizada
como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a
previsão de afluências para a próxima semana.
Em comparação com os valores estimados para a semana
em curso, prevê-se para a próxima semana operativa
recessão nas afluências de todos os subsistemas.
A previsão para as afluências médias mensais do mês de
julho indica a ocorrência de afluências próximas da
média para o subsistema Sul e abaixo da média para os
demais subsistemas. Cabendo o destaque para os
subsistemas Nordeste e Norte que apresentam previsão
de valores significativamente abaixo da média histórica.
A tabela 2 apresenta os resultados da previsão de ENAs
para a próxima semana e para o mês de julho.
Tabela 2 – Previsão de ENAs da revisão 4 do PMO de julho/2016
As figuras a seguir ilustram as ENAs semanais previstas
na revisão 4 do PMO de julho/2016.
Figura 3 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema
Sudeste/Centro-Oeste – PMO de julho/2016
Rev.4 do PMO de JULHO/2016 - ENAs
MWmed %MLT MWmed %MLT
SE/CO 22.250 91 22.600 92
S 11.607 106 17.798 162
NE 1.302 33 1.285 33
N 1.988 54 1.736 47
Subsistema9/7 a 15/7/2016 16/7 a 22/7/2016
Revisão 4 do PMO de JULHO/2016 - ENAs previstas
MWmed %MLT MWmed %MLT
SE/CO 20.032 82 22.308 91
S 11.895 108 12.011 109
NE 1.184 30 1.283 32
N 1.650 45 1.885 51
Subsistema23/7 a 29/7/2016 Mês de JULHO
21.549
24.457
20.03219.015
36.764
44.542
41.535
32.854
28.675
22.250 22.600
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
28/05-03/06 04/06-10/06 11/06-17/06 18/06-24/06 25/06-01/07 02/07-08/07 09/07-15/07 16/07-22/07 23/07-29/07 30/07-05/08
EN
A (
MW
med
)
REGIÃO SUDESTE - ENAs - JULHO/2016 - RV4
ENA semanal prevista na REV3
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 4 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Sul – PMO
de julho/2016
Figura 5 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Nordeste
– PMO de julho/2016
Figura 6 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Norte –
PMO de julho/2016
3.2. Cenários de ENAs para o PMO de Julho/2016
As figuras a seguir apresentam as características dos
cenários de energias naturais afluentes gerados no PMO
de julho/2016, para acoplamento com a FCF do mês de
agosto/2016. São mostradas, para os quatro
subsistemas, as amplitudes e as Funções de Distribuição
Acumulada dos cenários de ENA.
Figura 7 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sudeste, em %MLT, para o PMO Julho/2016
Figura 8 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sudeste para o PMO Julho/2016
Figura 9 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sul, em %MLT, para o PMO Julho/2016
10.273
7.154
11.895 11.875
14153
10918
7297
9631 9.159
11.607
17.798
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
28/05-03/06 04/06-10/06 11/06-17/06 18/06-24/06 25/06-01/07 02/07-08/07 09/07-15/07 16/07-22/07 23/07-29/07 30/07-05/08
EN
A (
MW
med
)
REGIÃO SUL - ENAs - JULHO/2016 - RV4
ENA semanal prevista na REV3
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
1.133
1.348
1.184 1.209
1.470 1.509
1.416 1.427
1.537
1.3021.285
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
28/05-03/06 04/06-10/06 11/06-17/06 18/06-24/06 25/06-01/07 02/07-08/07 09/07-15/07 16/07-22/07 23/07-29/07 30/07-05/08
EN
A (
MW
med
)
REGIÃO NORDESTE - ENAs - JULHO/2016 - RV4
ENA semanal prevista na REV3
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
1.862
2.202
1.6501.570
3.097
2.921
2.536
2.267 2.260
1.988
1.736
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
28/05-03/06 04/06-10/06 11/06-17/06 18/06-24/06 25/06-01/07 02/07-08/07 09/07-15/07 16/07-22/07 23/07-29/07 30/07-05/08
EN
A (
MW
med
)
REGIÃO NORTE - ENAs - JULHO/2016 - RV4
ENA semanal prevista na REV3
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(AGO)
Ener
gia
Nat
ura
l Afl
uen
te (
%M
LT)
SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2016
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 REVISÃO 4
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2016
PMO RV1 RV2 RV3 RV4
0%
100%
200%
300%
400%
500%
600%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(AGO)
Ener
gia
Nat
ura
l Afl
uen
te (
%M
LT)
SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2016
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 REVISÃO 4
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 10 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sul para o PMO Julho/2016
Figura 11 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Nordeste em %MLT, para o PMO Julho/2016
Figura 12 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Nordeste para o PMO Julho/2016
Figura 13 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Norte, em %MLT, para o PMO Julho/2016
Figura 14 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Norte para o PMO Julho/2016
Os valores da MLT (Média de Longo Termo) das energias
naturais afluentes para os meses de julho e agosto são
apresentados na tabela a seguir.
Tabela 3 – MLT da ENA nos meses de julho e agosto
3.3. Limites de Intercâmbio entre Subsistemas
Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre
subsistemas são de fundamental importância para o
processo de otimização energética, sendo determinantes
para a definição das políticas de operação e do CMO para
cada subsistema. Estes limites são influenciados por
intervenções na malha de transmissão, notadamente na
1ª Semana Operativa. O diagrama a seguir ilustra os
fluxos notáveis do SIN e os limites aplicados no PMO.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 100% 200% 300% 400% 500% 600%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2016
PMO RV1 RV2 RV3 RV4
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(AGO)
Ener
gia
Nat
ura
l Afl
uen
te (
%M
LT)
SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2016
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 REVISÃO 4
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2016
PMO RV1 RV2 RV3 RV4
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 VE(AGO)
Ener
gia
Nat
ura
l Afl
uen
te (
%M
LT)
SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2016
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 REVISÃO 4
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2016
PMO RV1 RV2 RV3 RV4
MLT das ENAs (MWmed)
Subsistema
SE/CO
S
NE
N
3.954
3.707
19.763
10.281
3.445
2.586
24.575
10.977
JULHO AGOSTO
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Figura 15 – Interligações entre regiões
Tabela 4 - Limites de intercâmbio de energia considerados no PMO julho/2016
(A) Colinas - Miracema (DJs) 500 kV C1
(B) DJ V9 Teresina II 500 kV
(C) Luziânia 500 kV
(D) C1 Bateias - Ibiúna
Fluxo PatamarDemais
Semanas
Pesada 3.400 3.400Média 3.400 3.400
Leve 3.400 3.400Pesada 4.100 4.100Média 4.100 4.100Leve 4.100 4.100
Pesada 4.100 4.100Média 3.888 4.201Leve 3.830 4.287
Pesada 4.250 4.600Média 4.293 4.600Leve 4.015 4.600
Pesada 3.600 3.600Média 4.207 4.207Leve 4.721 4.721
Pesada 4.000 4.000Média 4.000 4.000Leve 4.000 4.000
Pesada 4.000 4.000Média 4.000 4.000Leve 4.000 4.000
Pesada 1.000 1.000Média 1.000 1.000Leve 1.000 1.000
Pesada 5.200 5.200Média 5.053 (C) 5.066Leve 4.592 4.592
Pesada 9.500 9.500Média 9.500 9.500Leve 8.921 (D) 9.200
Pesada 6.500 6.500Média 6.500 6.500Leve 5.600 5.600
Pesada 7.800 7.800Média 7.800 7.800Leve 7.800 7.800
Pesada 6.300 6.300Média 6.300 6.300Leve 6.300 6.300
Pesada 6.300 6.300Média 6.300 6.300Leve 6.218 (D) 6.300
Pesada 5.600 5.600
Média 5.619 5.619
Leve 5.687 5.687
FNE + FCOMC
(EXP. N)
ITAIPU 60 Hz
RSE
FORNEC. SUL
RECEB. SUL
ITAIPU 50 Hz
EXPORT. NE
FMCCO
FCOMC
FSENE
FSM
LIMITES DE INTERCÂMBIO (MWmed)
23/07 a
29/07/2016
RNE
FNS
FSENE+FMCCO(A)
FNE (B)
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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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3.4. Previsão de Carga
Nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, os
crescimentos da carga previstos para o mês de
julho/2016, relativamente a julho/2015, de,
respectivamente, 0,1% e 2,4%, refletem a perspectiva de
manutenção das condições climáticas típicas de inverno,
que já vêm sendo observadas ao longo do mês de julho
nessas regiões. A expectativa de ocorrência de baixas
temperaturas no Sul, principalmente no que se refere às
temperaturas mínimas, contribui para o aumento da
carga nesse subsistema em função da maior utilização de
equipamentos de climatização. Por sua vez, no
Sudeste/Centro-Oeste, baixas temperaturas ocasionam
redução da carga em virtude da diminuição do uso de
equipamentos de refrigeração.
O crescimento da carga previsto para o subsistema
Nordeste, de 4,9%, está influenciado positivamente pela
expectativa de continuação de baixos níveis de
precipitação no período. Além disso, registra-se a
retomada da carga de um consumidor livre da rede
básica, após redução observada nas primeiras semanas
operativas do mês.
No subsistema Norte, a taxa de crescimento da carga, de
3,6%, está influenciada pela interligação do sistema
Macapá que, a partir do mês de outubro/2015, já se
encontra totalmente interligado ao SIN.
Ressalta-se que as condições de desempenho da
economia mantêm-se inalteradas, sem perspectivas de
efeito significativo no crescimento da carga.
Tabela 5 - Evolução da carga no PMO de julho/2016
3.5. Potência Hidráulica Total Disponível no SIN
O gráfico a seguir mostra a disponibilidade hidráulica
total do SIN, para o mês de julho, de acordo com o
cronograma de manutenção informado pelos agentes
para o PMO julho/2016.
Figura 16 – Potência hidráulica disponível no SIN
3.6. Armazenamentos Iniciais por Subsistema
Tabela 6 - Armazenamentos iniciais, por subsistema, considerados no PMO jul/16
A primeira coluna da tabela acima corresponde ao
armazenamento previsto na revisão 3 do PMO de
Julho/2016, para a 0:00 h do dia 23/07/2016. A segunda
coluna apresenta os armazenamentos obtidos a partir
dos níveis de partida informados pelos Agentes de
Geração para seus aproveitamentos com reservatórios.
4. PRINCIPAIS RESULTADOS
4.1. Políticas de Intercâmbio
Para a semana operativa de 23/07/2016 a 29/07/2016,
está prevista a seguinte política de intercâmbio de
energia entre regiões:
Região SE/CO Exportadora de energia;
Região Sul Intercâmbio dimensionado em função do
fechamento do balanço energético do SIN;
Região NE Importadora de energia;
Região Norte Importadora de energia.
95.660 95.660
85.614 86.353
0
25.000
50.000
75.000
100.000
125.000
Sem 5 Sem 6
MW
Potência Instalada Disponibilidade
Subsistema
Nível previsto na
Revisão 3 do PMO
jul/2016
Partida informada pelos
Agentes para a Revisão 4
do PMO jul/2016
SE/CO 52,3 52,9
S 82,7 92,0
NE 24,2 24,3
N 57,0 56,6
Armazenamento (%EARmáx) - 0:00 h do dia 23/07/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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4.2. Custo Marginal de Operação – CMO
A figura a seguir apresenta os Custos Marginais de
Operação, em valores médios semanais, para as semanas
operativas que compõem o mês de julho.
Figura 17 – CMO do mês de julho em valores médios semanais
A tabela a seguir apresenta o custo marginal de
operação, por subsistema e patamar de carga, para a
próxima semana operativa.
Tabela 7- CMO para 5ª semana operativa do mês julho/2016
4.3. Energia Armazenada
O processo de otimização realizado pelo programa
DECOMP indicou os armazenamentos mostrados na
figura a seguir para as próximas semanas operativas do
mês de julho/2016.
Figura 18 – Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de julho/2016
Os armazenamentos da figura anterior estão expressos
em percentual da Energia Armazenável Máxima de cada
subsistema, que são mostradas na tabela a seguir.
Tabela 8 – Energia Armazenável Máxima por subsistema no PMO de julho/2016
5. GERAÇÃO TÉRMICA
O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do
SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana
operativa de 23/07/2016 a 29/07/2016.
Figura 19 - Geração térmica para a 5ª semana operativa do mês julho/2016
Ressalta-se que o montante de despacho térmico indicado
para o subsistema Norte considera a geração de 521 MW
de UTEs dos Sistemas Manaus e Macapá.
Indicação de despacho antecipado por ordem de mérito de
custo para a semana 24/09/2016 a 30/09/2016:
Tabela 9 – UTEs com contrato de combustível GNL
(1) Comandado o despacho antecipado por ordem de
mérito de custo nesse patamar
(2) NÃO foi comandado o despacho antecipado por
ordem de mérito de custo nesse patamar
SE/CO S NE N
Pesada 53,25 53,25 119,37 119,37
Média 51,15 51,15 119,37 119,37
Leve 48,63 48,63 109,47 109,47
Média Semanal 50,46 50,46 115,78 115,78
Patamares de
Carga
CMO (R$/MWh)
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6 VE[AGO]
SUDESTE 56,5 56,1 55,3 53,9 52,9 51,4 49,7 43,0
SUL 89,0 87,7 84,8 88,2 92,0 91,3 91,1 77,9
NORDESTE 27,4 26,5 25,7 24,9 24,3 23,4 22,5 18,9
NORTE 60,5 59,9 58,7 57,6 56,6 55,6 54,5 47,3
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
EAR
(%
EAR
max
)
ENERGIAS ARMAZENADAS DA REV.4 DO PMO -JULHO/2016
ENERGIA ARMAZENÁVEL MÁXIMA (MWmed)
Subsistema
SE/CO
S
NE
N
19.957
51.808
15.842
19.957
51.808
15.780
JULHO AGOSTO
203.298 203.298
Nome CodCVU
(R$/MWh)
Carga
Pesada
Carga
Média
Carga
Leve
SANTA CRUZ 86 128,12 51,52 (2) 51,52 (2) 51,47 (2)
LUIZORMELO 15 192,50 51,52 (2) 51,52 (2) 51,47 (2)
Benefício (R$/MWh)UTE
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
8
Assim sendo, não há previsão de despacho, por ordem
de mérito ou por garantia energética, para as UTEs Santa
Cruz Nova e Luiz O. R. Melo para a semana operativa de
24/09/2016 a 30/09/2016. Porém, visando a segurança
elétrica da área ES, a UTE Linhares deverá ser
despachada em sua disponibilidade máxima na referida
semana.
6. ESTIMATIVA DE ENCARGOS OPERATIVOS
A tabela a seguir apresenta a expectativa de custo de
despacho térmico por restrição elétrica para a semana
operativa de 23/07/2016 a 29/07/2016.
7. RESUMO DOS RESULTADOS DO PMO
As figuras a seguir apresentam um resumo dos
resultados do PMO de julho/2016, com informações da
Energia Natural Afluente (ENA), da Energia Armazenada
(EAR) e do Custo Marginal de Operação (CMO) nos
subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). São
apresentados os valores semanais observados e previstos
e o valor esperado dos cenários gerados para o mês de
agosto.
Figura 20 – Resumo Julho/2016 para o Subsistema Sudeste
Figura 21 – Resumo Julho/2016 para o Subsistema Sul
Figura 22 – Resumo Julho/2016 para o Subsistema Nordeste
Figura 23 – Resumo Julho/2016 para o Subsistema Norte
8. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO
A análise da variação semanal dos custos marginais de
operação em função da atualização dos dados da revisão
4 do PMO de julho de 2016 foi realizada a partir de cinco
estudos.
O caso inicial foi construído a partir dos dados de
planejamento da revisão 3 do PMO, excluída a semana
operativa de 16 a 22/07/2016. Nos demais estudos
foram atualizados, sequencialmente, os seguintes blocos
de dados: previsão de carga, partida dos reservatórios,
Carga
PesadaCarga Média
Carga
Leve
P. ITAQUI (360) R$ 113,60 0 0 27 R$ 6.802,11
R$ 6.802,11
UTEPotência Instalada (MW)
CVU
(R$/MWh)
Geração (MWmed)
ESS ELÉTRICO
TOTAL N
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6VE[AG
O]
CMO (R$/MWh) 47,98 54,12 57,57 52,33 50,46 50,54 49,87
EAR(%EARmax) 56,5 56,1 55,3 53,9 52,9 51,4 49,7 43,0
ENA(%mlt) 95,0 101,0 91,0 92,0 81,8 90,3 89,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
REVISÃO 4 DO PMO - SE/CO - JULHO/2016
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6VE[AG
O]
CMO (R$/MWh) 47,98 54,12 57,57 52,33 50,46 50,54 48,27
EAR(%EARmax) 89,0 87,7 84,8 88,2 92,0 91,3 91,1 77,9
ENA(%mlt) 88,0 65,0 106,0 162,0 105,8 110,7 101,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
REVISÃO 4 DO PMO - S - JULHO/2016
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6VE[AG
O]
CMO (R$/MWh) 107,32 97,69 94,59 112,15 115,78 115,58 78,21
EAR(%EARmax) 27,4 26,5 25,7 24,9 24,3 23,4 22,5 18,9
ENA(%mlt) 33,0 34,0 33,0 33,0 30,9 35,1 35,5
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
REVISÃO 4 DO PMO - NE - JULHO/2016
Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 Sem_6VE[AG
O]
CMO (R$/MWh) 107,32 97,69 94,59 112,15 115,78 115,35 76,64
EAR(%EARmax) 60,5 59,9 58,7 57,6 56,6 55,6 54,5 47,3
ENA(%mlt) 40,0 59,0 54,0 47,0 43,7 52,9 48,8
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
REVISÃO 4 DO PMO - N - JULHO/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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previsão de vazões e restrições de limites sobre os fluxos
de intercâmbio de energia entre os subsistemas.
O valor médio do CMO indicado nos resultados de cada
estudo foi reproduzido, graficamente, a seguir.
Figura 24 - Análise da variação do CMO nos subsistemas SE/CO e Sul
Figura 25 - Análise da variação do CMO nos subsistemas Norte e Nordeste
Ressaltamos que a sequência de atualização dos dados
conforme detalhado anteriormente tem influência nos
resultados desta análise, ou seja, nos valores de CMO
observados.
9. ARMAZENAMENTOS OPERATIVOS
De forma a permitir uma melhor avaliação de diversos
cenários hidrometeorológicos, notadamente, aqueles de
curto prazo e suas influências nas previsões de vazões
para as regiões SE/CO e NE, os resultados deste PMO
continuarão a contemplar cenários de afluências visando
melhor representar a ocorrência de precipitação e,
consequentemente, seus efeitos sobre as afluências e
armazenamentos.
Logo, além dos resultados sistemáticos associados ao
valor esperado das previsões de afluências, as simulações
operativas também serão realizadas com os limites
superior e inferior das previsões de afluências.
Para pronta referência, apresentamos os resultados
obtidos com a aplicação dos referidos cenários de
afluência.
Tabela 10 – Previsão de ENA dos cenários de sensibilidade
Tabela 11 – Previsão de %EARmáx para o final do mês
10. RESERVATÓRIOS EQUIVALENTES DE ENERGIA
A seguir são apresentadas as previsões de Energia
Natural Afluente para a próxima semana operativa e para
o mês de julho, bem como as previsões de Energia
Armazenada nos Reservatórios Equivalentes de Energia –
REE, da revisão 4 do PMO Julho/2016.
-0,69 -0,18 -1,55 0,81 0,02 -0,28
52,33 51,64 51,46 49,91 50,72 50,74 50,46
Sem.4 Sem.5 Carga Partida Vazões RE Conjunt.(1º Est.)
DemaisAtualiz.
SECO e Sul - CMO (R$/MWh)
0,30 2,91 -0,01 0,00 1,92 -1,49
112,15 112,45 115,36 115,35 115,35 117,27 115,78
Sem.4 Sem.5 Carga Partida Vazões RE Conjunt.(1º Est.)
DemaisAtualiz.
Norte e Nordeste - CMO (R$/MWh)
(MWmed) %MLT (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT
SUDESTE 21.303 87 24.229 99 23.312 95
SUL 10.405 95 9.820 89 13.611 124
NORDESTE 1.257 32 1.373 35 1.309 33
NORTE 1.837 50 1.930 52 1.933 52
ENERGIAS NATURAIS AFLUENTES
Subsistema Previsão Mensal
LI VE LS
VE LI VE LS
SUDESTE 50,9 50,4 51,0 51,7
SUL 91,2 85,3 91,4 93,8
NORDESTE 23,1 23,1 23,1 23,2
NORTE 55,3 55,1 55,3 55,4
NÍVEL OPERATIVO
% EARmáx - 31/7
NÍVEL PMOSubsistema
CMO Médio Semanal 5ª semana operativa 23/07 a 29/07/2016
CMO Médio Semanal 4ª semana operativa 16/07 a 22/07/2016
CMO Médio Semanal 4ª semana operativa 16/07 a 22/07/2016
CMO Médio Semanal 5ª semana operativa 23/07 a 29/07/2016
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro| Semana Operativa de 31/08/2013 a 06/09/2013
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Tabela 12 – Previsão de ENA por REE
Tabela 13 - Previsão de %EARmáx por REE
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética – GPD1, pelo e-mail [email protected].
(MWmed) %MLT (MWmed) %MLT
SUDESTE 1.602 54 1.638 55
MADEIRA 1.798 49 2.063 57
TELES PIRES 282 54 303 58
ITAIPU 4.415 140 5.258 167
PARANÁ 12.217 82 13.349 90
SUL 11.895 108 12.011 110
NORDESTE 1.184 30 1.283 32
NORTE 1.688 44 1.928 51
BELO MONTE 15 47 16 50
REE
Valor Esperado das Energias Naturais Afluentes
23/07/2016 a 29/07/2016 jul-16
Previsão Semanal Previsão Mensal
Previsão Semanal Previsão Mensal
29/07/2016 31/07/16
(%EARmáx) (%EARmáx)
SUDESTE 26,2 26,0
MADEIRA 61,9 61,4
TELES PIRES - -
ITAIPU 100,0 100,0
PARANÁ 59,7 59,2
SUL 91,5 91,4
NORDESTE 23,4 23,1
NORTE 55,6 55,3
BELO MONTE 43,2 39,4
% Energia Armazenável Máxima
REE