relatório e contas espÍrito santo – obrigaÇÕes europa · 2020. 11. 12. · esaf - fundos...

30
Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO – OBRIGAÇÕES EUROPA 31 de Dezembro de 2009

Upload: others

Post on 31-Jan-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Relatório e Contas

    ESPÍRITO SANTO – OBRIGAÇÕES EUROPA

    31 de Dezembro de 2009

  • 1) Caracterização do Fundo

    a) OBJECTIVO E POLÍTICA DE INVESTIMENTO

    O Espírito Santo Obrigações Europa – Fundo de Investimento de Obrigações de Taxa Fixa Euro adiante

    designado por Fundo, é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto, gerido pela ESAF – Espírito

    Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo

    iniciado a sua actividade em 26 de Janeiro de 1994.

    Na prossecução dos seus objectivos enquanto fundo de obrigações, o Fundo investirá mais de 70%

    dos seus activos em obrigações de taxa fixa denominadas em Euros, emitidas por estados membros

    da OCDE, por entidades supranacionais ou por empresas de elevado rating e em obrigações

    hipotecárias. O Fundo poderá ainda investir, até um máximo de 30%, em obrigações de taxa indexada

    de dívida pública, de empresas, ou de entidades supranacionais. Adicionalmente o Fundo poderá

    recorrer a produtos derivados, com o objectivo de incrementar a sua rendibilidade.

    Sendo um fundo de obrigações, encontram-se vedadas as aquisições de acções, em valores que nelas

    sejam convertíveis ou que tenham inerente o direito à sua subscrição.

    Por norma, o Fundo não efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos em

    divisas que não o Euro. Poderá no entanto realizar tais operações, se a visão de gestão relativamente

    à evolução dos mercados cambiais assim o justificar.

    b) PERFIL DO INVESTIDOR

    O Fundo adequa-se a investidores com uma apetência moderada ao risco e com expectativas de

    valorização do investimento realizado, privilegiando o Euro e o mercado europeu de taxa de juro,

    numa perspectiva de médio/longo prazo, com período mínimo recomendado de 2 anos.

    c) RISCO ASSOCIADO AO INVESTIMENTO

    O risco de um Fundo de investimento varia de acordo com o risco implícito dos activos de base que

    constituem a carteira de investimentos do Fundo, sendo neste caso, o de maior expressão o risco de

  • taxa de juro, ou seja, sendo este um Fundo de obrigações de taxa fixa, o valor dos seus activos ajusta-

    se normalmente no sentido inverso à variação das taxas de juro de mercado, dependendo da sua

    maior ou menor amplitude, da maturidade e do diferencial das taxas de juro.

    Relativamente ao risco de mercado, o Fundo apresenta um risco reduzido dado que as aplicações em

    mercados emergentes estão limitadas a um máximo de 10% do valor líquido global do Fundo.

    2) EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO

    No último trimestre de 2008, depois da queda da Lehman Brothers – e do efeito destrutivo dos

    activos tóxicos e respectiva alavancagem nos balanços dos bancos - e da guerra da Geórgia, os países

    emergentes, nomeadamente europeus, foram brutalmente afectados, por um movimento de fuga

    generalizado. Desta forma entrámos em 2009 com a preferência total por liquidez e com os bancos a

    serem adicionalmente afectados pela exposição aos países emergentes. Temeu-se que o sistema

    financeiro, nomeadamente inglês, entrasse em colapso. Alguns activos de dívida estruturados

    perderam a quase totalidade do seu valor de mercado. Neste contexto, o mercado de taxa de juro

    caracterizou-se por um movimento forte de aversão ao risco. As taxas de longo prazo caíram para

    níveis históricos, com a dívida do governo americano a 10 anos a transaccionar a 2,10%, enquanto a

    dívida pública alemã, mais moderadamente, cruzou abaixo dos 2,90%.

    Os governos e bancos centrais entraram em cena, disponibilizando liquidez quase ilimitada e fixando

    as taxas de juro de curto prazo a níveis próximos de zero. Adicionalmente providenciaram garantias e

    assumiram, nalguns casos, os activos tóxicos.

    Os governos também despoletaram fortes estímulos fiscais e nalguns casos procederam à

    nacionalização total ou parcial do sistema financeiro.

    No seguimento das medidas tomadas no pico da crise (em Março de 2009) a Europa voltou a

    crescimentos positivos no 3º trimestre de 2009 enquanto que os EUA no último trimestre do ano., As

    taxas de juro de longo prazo subiram para 4% nos EUA e para 3,75% na Zona Euro, até ao Verão.

    O mercado de crédito teve ganhos incessantes, mês após mês, até Dezembro. Na última fase do ano

    as taxas de juro de longo prazo voltaram a aproximar-se dos 3%, com a percepção de que a inflação

    seria muito moderada e a recuperação lenta.

    O Fundo Espírito Santo Obrigações Europa teve um comportamento positivo, batendo a sua

    referência e fixando uma rendibilidade de 4,71%. Apostas correctas ao nível da exposição à taxa de

  • juro e ao nível do valor relativo entre países da Zona Euro, contribuíram significativamente para a boa

    rendibilidade. Adicionalmente o fundo aproveitou oportunidades existentes no mercado de crédito a

    partir do 1º trimestre de 2009, para capitalizar mais-valias e potenciar a rendibilidade.

    a) Valor em 31 de Dezembro

    O Fundo atingiu, a 31 de Dezembro de 2009, um valor líquido global de 25.580.618 euros. A esta data

    o valor da unidade de participação era de 11,1213 euros, a que corresponde uma valorização

    anualizada, desde o início do Fundo, de 5,16% líquida de impostos e comissões de gestão e

    depositário.

    b) Evolução da Cotação (em Euros)

    Evolução da UP

    10,00

    10,20

    10,40

    10,60

    10,80

    11,00

    11,20

    11,40

    11,60

    Dez

    -08

    Jan-

    09

    Fev

    -09

    Mar

    -09

    Abr

    -09

    Mai

    -09

    Jun-

    09

    Jul-0

    9

    Ago

    -09

    Set

    -09

    Out

    -09

    Nov

    -09

    Dez

    -09

    Ano 2009

    Cot

    ação

  • c) Rendibilidades (*)

    Ano de 1999 -3,90% Ano de 2005 2,26%

    Ano de 2000 4,18% Ano de 2006 -1.34%

    Ano de 2001 5,43% Ano de 2007 1,48%

    Ano de 2002 6,66% Ano de 2008 9,68%

    Ano de 2003 3,27% Ano de 2009 4,71%

    Ano de 2004 4,72% Desde início 5,16%

    d) Risco Histórico (*)

    * Notas:

    (a) As Rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

    (b) Estas rendibilidades têm como base os valores das unidades de participação calculados no último dia do ano e/ou semestre, conforme aplicável. As rendibilidades divulgadas pela ESAF nas brochuras publicitárias têm como base os valores das unidades de participação divulgadas no último dia

    útil do ano e/ou semestre. Estas rendibilidades apenas seriam obtidas se o investimento tivesse sido efectuado durante o período de referência

    indicado.

    (c) As rendibilidades apresentadas não são líquidas de eventuais comissões de subscrição e resgate, aplicando-se as comissões em vigor na altura da subscrição e/ou resgate, sendo as comissões actuais e máximas as seguintes:

    Comissão de Subscrição – 0%

    Comissão de Resgate - 1,5% (até 90 dias, inclusive); 0,75% (de 91 até 180 dias); 0,25% (de 181 até 360 dias, inclusivé); 0% (a partir de 361 dias).

    (d) Os prospectos respectivos ao Fundo encontram-se disponíveis nos locais e meios de comercialização.

    Ano de 1999 2 Ano de 2005 2

    Ano de 2000 2 Ano de 2006 2

    Ano de 2001 2 Ano de 2007

    2

    Ano de 2002 2 Ano de 2008 3

    Ano de 2003 2 Ano de 2009 2

    Ano de 2004 2

  • e) Composição da carteira de aplicações em 31 de Dezembro de 2009

    A composição discriminada da carteira de valores, em 31 de Dezembro de 2009, pode ser

    consultada em anexo.

    3) UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

    Operações sobre o Mercado de Taxa de Juro

    No sentido de melhorar a rendibilidade do Fundo, foram sendo efectuadas ao longo do semestre

    operações sobre futuros de obrigações da Alemanha e operações sobre CDS’s.

    A exposição a estes instrumentos, em posições longas e curtas, tem um limite legal máximo que é

    monitorizado em permanência.

    Em resultado das operações envolvendo estes instrumentos financeiros derivados, o Fundo

    registou um ganho de 1.065.408 euros.

    Composição da Carteira

    4,85%

    84,64%

    6,79%

    1,01%

    2,72%

    -0,01%

    -20,00% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00%

    CDS

    Obrigações Corporate

    Obrigações Governo

    Obrigações via Fundos

    Struture Finance

    Liquidez

    Liquidez

    Struture Finance

    Obrigações via Fundos

    Obrigações Governo Obrigações Corporate CDS

  • 4) Montantes pagos ao Fundo e aos participantes com carácter compensatório2

    Em resultado de erros ocorridos na valorização, o Fundo Espírito Santo Obrigações Europa foi

    compensado pela Sociedade Gestora em 2.557,36 euros.

    2 De acordo com o previsto no n.º 2 do artigo 47.º do Regulamento da CMVM 15/2003.

  • Fundo de Investimento : ES-Obrigaçoes Europa

    Composição da Carteira em 2009-12-31

    Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

    ESAF - Fundos Mobiliários

    Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

    Preço Unit.

    Quantidade

    Designação (EUR) (EUR) (EUR)

    A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO

    1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

    1.3 - Merc de bolsa de Estados Membros UE 23 140 144 330 563

    1.3.1 - Titulos de Dívida Pública

    DBR 4 05-01/2037 134 882 4 275 657 97.43% 97.43% 4 250 000 EUR

    DBR 3.5 01/04/16 55 540 2 135 740 104.01% 104.01% 2 000 000 EUR

    FRTR 3 04-10/2015 8 942 2 027 142 100.91% 100.91% 2 000 000 EUR

    FRTR 3.75 08-10/2019 30 740 5 597 290 101.21% 101.21% 5 500 000 EUR

    NETHER 2.75 09-01/15 31 644 3 043 044 100.38% 100.38% 3 000 000 EUR

    NETHER 2.5 09-01/12 67 123 3 642 023 102.14% 102.14% 3 500 000 EUR

    Bund.Rep 4.75 7/4/28 919 955 108.23% 108.23% 850 000 EUR

    21 640 851

    1.3.3 - Obrigações diversas

    CXGD Float 06/49 120 841 120 70.08% 70.08% 1 200 000 EUR

    PELIC 3 C 20 28 419 50.37% 50.37% 56 383 EUR

    DEPFA 4.5% 98-01/14 0 107.14% 107.14% 0 EUR

    PPCRE 2006-1 D 852 72 960 20.00% 20.00% 360 544 EUR

    MAGEL 4 C 239 69 707 47.48% 47.48% 146 316 EUR

    Volkswagen Flt.08/10 457 399 033 99.64% 99.64% 400 000 EUR

    CORDR 3 B 3 88 053 58.70% 58.70% 150 000 EUR

    1 499 293

    23 140 144

    3 - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DE (OIC)

    3.2 - OIC domiciliados num Estado-membro da EU 1 737 807

    ES-ABS Opportunity F 1 737 807 87.21 87.21 19 927 EUR

    7 - LIQUIDEZ

    7.1 - À vista 1 332 834

    7.1.2 - Depósitos à ordem

    DO 0007-BES/LX 0.2220% 77 746 924 EUR

    DO BES/ALTURA 0.0000% 501 146 EUR

    DO BES/ALTURA MARGE 0.0000% 48 070 EUR

    DO BES/ALTURA 0.0000% 2 295 GBP

    DO BESGBP-BES/L 0.0000% 24 772 GBP

    DO BESUSD-BES/L 0.0000% 6 942 USD

    DO BES/ALTURA 0.0000% 2 686 USD

    1 332 834

    1 332 834

    9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

    9.1 - Valores Activos 10 960

    9.2 - Valores Passivos -641 128

    -630 167

    B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 25 580 618

    Pág. 1 de 2

  • Fundo de Investimento : ES-Obrigaçoes Europa

    Composição da Carteira em 2009-12-31

    Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

    ESAF - Fundos Mobiliários

    Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

    Preço Unit.

    Quantidade

    Designação (EUR) (EUR) (EUR)

    C. RESPONSABILIDADES EXTRAPATRIMONIAIS

    11 - OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

    11.1.1 - Em mercado regulamentado

    11.1.1.1 - Futuros

    EURO-BUND FUT Mar10 -2 787 370 121.19 121.19 -23 EUR

    13 - COMPROMISSOS COM E DE TERCEIROS

    13.13 - Outros

    CDS RALLYE CI -65 000 EUR

    Bombardier 20/12/10 -620 000 EUR

    -685 000

    -685 000

    2 300 145.40 D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

    Pág. 2 de 2

  • RELATÓRIO ANUAL

    31 de Dezembro de 2009

    Fundo

    Espírito Santo Obrigações Europa – Fundo de Investimento Aberto de Obrigações de

    Taxa Fixa Euro

    ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.

  • 2

    (Valores em Euros) Balanço

    ACTIVO CAPITAL E PASSIVO

    Código Designação 31-12-2008 Código DesignaçãoNotas Bruto Mv mv/P Líquido Líquido NOTAS

    CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC21 Obrigações 3 22 870 910 174 962 236 292 22 809 580 21 298 595 61 Unidades de Participação 122 Acções - - 62 Variações patrimoniais 123 Outros Títulos de Capital - - - - - 64 Resultados Transitados 124 Unidades de Participação 3 2 190 397 - 452 591 1 737 806 2 264 270 65 Resultados Distribuídos25 Direitos - - - - -26 Outros Instrumentos de Dívida - - - - 66 Resultado Líquido do Exercício 1

    TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 25 061 307 174 962 688 883 24 547 386 23 562 865 TOTAL DO CAPITAL DO OIC

    OUTROS ACTIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS31 Outros Activos - - - 481 Provisões para Encargos

    TOTAL DE OUTROS ACTIVOS - - - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS

    TERCEIROS TERCEIROS411+...+418 Contas de devedores 617 218 617 218 76 913 421 Resgates a Pagar aos Participantes

    TOTAL DE TERCEIROS 617 218 617 218 76 913 422 Rendimentos a Pagar aos ParticipantesDISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar

    11 Caixa - - - 424+...+429 Outras Contas de Credores12 Depósitos à Ordem 3 1 284 688 1 284 688 1 816 970 43+12 Empréstimos Obtidos13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR14 Certificados de Depósito - -18 Outros Meios Monetários - - -

    TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 1 284 688 1 284 688 1 816 970

    ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimo de Proveitos 340 062 340 062 295 290 55 Acréscimos de Custos52 Despesas com custo Diferido 16 293 16 293 - 56 Receitas com proveito diferido58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - 58 Outros acréscimos e diferimentos59 Contas Transitórias Activas - - - 59 Contas Transitórias Passivas

    TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 356 355 356 355 295 290 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS

    TOTAL DO ACTIVO 27 319 568 174 962 688 883 26 805 647 25 752 038 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVONúmero total de unidades de participação em circulação 2 300 145,4002 2 394 262,4575 Valor unitário da unidade de participaçãoAbreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões; N - Número; € - Euros

    A Administração

    11 473 077 11 942 531( 11 281 023) ( 10 764 371)

    24 250 904 22 025 513- -

    1 137 660 2 225 39125 580 618 25 429 064

    -33 561

    -32 875

    1 096 7 005

    --

    --

    1 181 214 268 143- -

    1 215 871 308 023

    ( 1 679) -9 578 -1 259 14 951

    - -

    11,1213 10,6208

    O Técnico de Contas

    9 158 14 951

    26 805 647 25 752 038

    31-12-2009 31-12-2009 31-12-2008

  • 3

    (Valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

    Direitos Sobre Terceiros Responsabilidades Perante TerceirosCódigo Designação Código Designação

    Notas Notas

    OPERAÇÕES SOBRE TAXA DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXA DE JURO925 Futuros - 5 810 500 925 Futuros 12 2 787 370 -

    TOTAL - 5 810 500 TOTAL 2 787 370 -

    COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS944 Valores recebidos em garantia - - 943 Valores cedidos em garantia 10 685 000 65 000

    TOTAL - - TOTAL 685 000 65 000

    TOTAL DOS DIREITOS - 5 810 500 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 3 472 370 65 000

    99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA - ( 5 810 500) 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA ( 3 472 370) ( 65 000)

    O Técnico de Contas A Administração

    31-12-2009 31-12-2008 31-12-2009 31-12-2008

  • 4

    (Valores em Euros) Demonstração dos Resultados

    Código Designação Notas Código Designação Notas

    CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

    712+713 Da Carteira de titulos e Outros Activos 5 812+813 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5711+714+717+718 De Operações Correntes 5 811+814+817+818 De Operações Correntes 5

    Comissões e Taxas722+723 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5 Rendimentos de Títulos e Outros Activos

    724+...+728 Outras, de Operações Correntes 5 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos729 De Operações Extrapatrimoniais 5 829 De operações extrapatrimoniais

    Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras732+733 Na Carteira de Titulos e Outros Activos 5 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 5731+738 Outras, de Operações Correntes 831+838 Outras, de Operações Correntes

    739 Em Operações Extrapatrimoniais 5 839 Em Operações extrapatrimoniais 5

    Impostos Reposição e Anulação de Provisões7411+7421 Impostos Sobre o Rendimento 9 851 Provisões para encargos7412+7422 Impostos Indirectos 97418+7428 Outros Impostos

    87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes75 Provisões do Exercício

    751 Provisões para Encargos TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B)

    77 Outros Custos e Perdas Correntes 5TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

    881 Recuperação de Incobráveis882 Ganhos Extraordinários

    CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos Imputáveis a Exercicios Anteriores783 Perdas Imputáveis a Exercicios Anteriores 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais788 Outros Custos e Perdas Eventuais TOTAL PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D)

    TOTAL CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C)

    66 Resultado Líquido do Exercício (se>0) 66 Resultado Líquido do Exercício (se

  • 5

    (Valores em Euros)

    OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

    RecebimentosSubscrição de unidades de participação 4 498 140 8 624 439

    4 498 140 8 624 439 PagamentosResgates de unidades de participação 5 480 242 13 096 316

    5 480 242 13 096 316 Fluxo das operações sobre as unidades do OIC (982 102) (4 471 877)

    OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

    RecebimentosVenda de tíulos e outros activos 134 413 747 58 760 933 Reembolso de títulos e outros activos 2 500 000 300 000 Rendimento de títulos e outros activos 953 574 956 428 Juros e proveitos similares recebidos 1 081 809 815 841 Outros recebimentos relacionados com a carteira - -

    138 949 130 60 833 202 PagamentosCompra de títulos e outros activos 137 630 305 54 886 988 Juros e custos similares pagos 1 291 814 765 528 Comissões de Bolsa suportadas - - Comissões de corretagem 24 956 9 365 Outras taxas e comissões 4 163 2 152

    138 951 238 55 664 033 Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos (2 108) 5 169 169

    OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

    RecebimentosOperações cambiais 547 548 181 912 Margem inicial em contratos de futuros e opções 1 049 182 752 432 Outros recebimentos operações prazo e de divisas 3 054 129 2 748 675

    4 650 859 3 683 019 PagamentosOperações cambiais 546 394 186 446 Margem inicial em contratos de futuros e opções 1 030 251 819 432 Outros pagamentos operações a prazo e de divisas 2 002 762 2 155 430

    3 579 407 3 161 308 Fluxo das operações a prazo e das divisas 1 071 452 521 711

    OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

    RecebimentosJuros de depósitos bancários 7 769 39 655 Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes 2 557 -

    10 326 39 655 PagamentosComissão de gestão 345 336 377 353 Comissão de depósito 12 417 13 997 Juros devedores de depósitos bancários 14 2 504 Impostos e Taxas 265 955 240 520 Taxa de Supervisão 4 017 4 360 Taxa de Auditoria 1 388 5 732 Taxa Geral de Custos 819 780 Outros pagamentos correntes - -

    629 946 645 246 Fluxos das operações de gestão corrente (619 620) (605 591)

    Saldo dos fluxos de caixa do exercício (532 378) 613 412 Efeitos das Diferenças de Câmbio 96 (87) Disponibilidades no início do exercício 1 816 970 1 203 645 Disponibilidades no fim do exercício 1 284 688 1 816 970

    O Técnico de Contas A Administração

    Demonstração dos Fluxos de Caixa

    DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2009 31-12-2008

  • 6

    ANEXO E.S. OBRIGAÇÕES EUROPA

  • 7

    FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO OBRIGAÇÕES EUROPA – FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA EURO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em euros) INTRODUÇÃO O Espírito Santo Obrigações Europa – Fundo de Investimento de Obrigações de Taxa Fixa Euro, adiante designado por Fundo, é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 26 de Janeiro de 1994. Na prossecução dos objectivos do Fundo enquanto fundo de obrigações, o Fundo investirá mais de 70% dos seus activos em obrigações de taxa fixa denominadas em Euros emitidas por estados membros da OCDE, por entidades supranacionais ou por empresas e em obrigações hipotecárias. O Fundo poderá ainda investir até um máximo de 30% em obrigações de taxa indexada de dívida pública, de empresas, ou de entidades supranacionais. Sendo um fundo de obrigações, encontram-se vedadas as aquisições de acções, em valores que nelas sejam convertíveis ou que tenham inerente o direito à sua subscrição. O Fundo não efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos em divisas que não o Euro. Poderá no entanto realizar tais operações, se a visão de gestão relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar. O Fundo poderá recorrer a produtos derivados, com o objectivo de incrementar a sua rentabilidade, limitando a utilização destes produtos a uma exposição máxima dos activos subjacentes correspondente a 10% do valor líquido global do Fundo. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº16/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 26 de Janeiro de 2004, que estabelece o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC). As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância dos valores a reportar, com excepção da Nota 4 cuja divulgação se encontra apresentada nas Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas.

  • 8

    BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 323/99 de 13 de Agosto. As demonstrações financeiras e o respectivo anexo que fazem parte integrante do presente Relatório sobre a actividade anual do Fundo apresentam diferenças nos arredondamentos em diversos valores. Esta situação prende-se com o facto de o sistema de informação - SGC - efectuar a truncagem dos cêntimos de euro. Assim, as demonstrações financeiras quando comparadas podem apresentar diferenças não significativas. (b) Especialização dos exercícios O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos. Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. (c) Aplicações em títulos Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 16/99 da CMVM, com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº 4/2000, 26/2000 e 3/2002, conforme segue: ���� Títulos cotados A Sociedade gestora considerará como momento de referência, para efeitos do cálculo diário do valor da unidade de participação, a composição da carteira do fundo às dezassete horas de Lisboa. No âmbito do legalmente estabelecido, e para a valorização dos activos que integram o fundo, a Sociedade Gestora considerará o seguinte: 1.) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, serão avaliados ao preço disponível no momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes das dezassete horas de Lisboa. Se um activo estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o preço a considerar será o efectuado na Bolsa ou mercado regulamentado mais representativos para esse activo, em termos de maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;

  • 9

    2.) Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. Caso não exista preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros, na indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente modelo dos cash-flows descontados, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização. ���� Títulos não cotados 1.) Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram. Na indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características dos títulos, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização; 2.) Para a valorização das unidades de participação dos fundos de investimento que compõem a carteira, será considerado o valor conhecido e diariamente divulgado pela respectiva Sociedade Gestora no dia de valorização do fundo, e disponível no momento de referência;

    3.) Para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto prazo, na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação;

    4.) Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de Valores ou transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respectiva valorização, serão utilizados os critérios de valorização definidos para os valores não cotados. As mais e menos valias apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados. Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados.

  • 10

    Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados na rubrica Outras contas de regularização, do passivo e do activo, respectivamente. (d) Operações em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é efectuada tendo por base o método do estorno, procedimento este que, embora não afecte o apuramento do resultado líquido do período, origina a subavaliação dos saldos acumulados daquelas rubricas por montante cuja quantificação não é praticável. (e) Valorização das unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considerará o cálculo do valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. (f) Comissão de gestão e de depositário Pelo exercício da sua actividade, a Sociedade Gestora recebe do Fundo uma comissão anual de 1,375% (um vírgula trezentos e setenta e cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada mensalmente. Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária recebe do Fundo uma comissão anual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, depois de deduzida a comissão de gestão, e cobrada trimestralmente.

  • 11

    (g) Taxa de supervisão O Fundo está sujeito a uma taxa de supervisão no valor de 0,0133‰ (com um mínimo de 100 euros e um máximo de 10.000 euros). Esta taxa, calculada sobre o valor líquido global do Fundo no final de cada mês, deverá ser entregue mensalmente à CMVM. (h) Regime Fiscal Os Rendimentos obtidos pelo fundo têm o seguinte regime fiscal: Rendimentos obtidos em território português que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente: 1. Por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse; 2. Às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete (encontram-se neste caso os juros das obrigações e dos depósitos bancários, sobre os quais incide uma taxa de 20%, e os dividendos que estão sujeitos a uma taxa de 20%); 3. Ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, no caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte. Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam considerados mais-valias:

    1. Os rendimentos obtidos fora de território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de Investimento e os decorrentes de lucros distribuídos, são tributados autonomamente à taxa de 20%;

    2. Outros rendimentos obtidos fora de território português são tributados autonomamente à taxa de 25% incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

    Rendimentos obtidos em território português ou fora dele, qualificados como mais-valias: 1. As mais-valias realizadas mediante a alienação de títulos de dívida, incluindo

    obrigações encontram-se excluídas de tributação; 2. As mais-valias líquidas auferidas nos restantes casos são tributadas à taxa de

    10%.

  • 12

    NOTA 1 - ACTIVIDADE DO OIC As variações registadas no valor líquido global e unitário do OIC no exercício de 2009, podem ser constatadas pela análise do quadro abaixo indicado:

    Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição de

    resultados

    Outros Resultados do exercício

    No fim

    Valor base 11 942 531 2 040 750 2 510 204 11 473 077

    Diferença para valor base (10 764 371) 2 447 477 2 964 129 (11 281 023)

    Resultados distribuídos - - - -

    Resultados acumulados 22 025 513 - 2 225 391 24 250 904

    Resultados do exercício 2 225 391 (2 225 391) 1 137 660 1 137 660

    SOMA 25 429 064 4 488 227 5 474 333 - - 1 137 660 25 580 618

    Nº de unidades de participação 2 394 262,4575 409 133,6889 503 250,7462 2 300 145,4002

    Valor da unidade de participação 10,6208 10,9701 10,8779 11,1213 A evolução do valor líquido global e unitário do OIC registada nos últimos exercícios é apresentada, como segue:

    Ano

    Val. Liq. Global Fundo

    Valor UPNº de U.Ps em

    Circulação

    2009 Mar 25 132 443 10,8797 2 310 030,7497

    Jun 24 182 590 10,9443 2 209 615,3008

    Set 25 469 859 11,2721 2 259 541,9777

    Dez 25 580 618 11,1213 2 300 145,4002

    2008 Mar 31 410 952 9,8122 3 201 219,9321

    Jun 27 731 664 9,6050 2 887 204,3993

    Set 23 909 884 9,8530 2 426 648,3575

    Dez 25 429 064 10,6208 2 394 262,4575

    2007 Mar 31 334 511 9,5307 3 287 750,5282

    Jun 27 735 531 9,4906 2 922 410,8535

    Set 26 720 528 9,6377 2 772 496,2572

    Dez 27 522 399 9,6811 2 842 894,0608

  • 13

    O número de participantes por escalão em 31 de Dezembro de 2009 é o que abaixo se apresenta:

    Escalões Número

    Ups � 25% -10% � Ups < 25% -5% � Ups < 10% -2% � Ups < 5% --0,5% � Ups < 2% 22-UPs < 0,5% 685

    NOTA 2 - VOLUME DE TRANSACÇÕES Durante o exercício de 2009, o volume de transacções efectuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que abaixo se descreve:

    Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado

    Dívida pública 2 924 479 78 841 677 2 957 586 76 454 569 5 882 065 155 296 246

    Obrigações Diversas 547 432 57 507 819 544 839 56 035 198 1 092 271 113 543 017

    Contratos de Futuros(a) 978 509 241 - 987 239 542 - 1 965 748 783 -

    Contratos de Opções(b) 44 - 44 - 88 -

    (a) Pelo preço de referência (b) Pelo valor do prémio

    Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2)

    Os montantes de subscrições e resgates do exercício, assim como as respectivas comissões que lhes estão subjacentes, são as seguintes:

    ValorComissões Cobradas

    Subscrições 4 488 227 -

    Resgates 5 474 333 2 997

  • 14

    NOTA 3 - INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS À data de 31 de Dezembro de 2009, a carteira de títulos apresentava a seguinte composição:

    �������������������

    ����

    ����������

    ������������� ��!� "��#����� ���$

    %�����& ����'�

    (���)�#���

    ��#����*��+���

    �*���'�����,+ #��

    �-��)�#���

    . ���*�������

    ��(�

    �������������������������

    �/��(�*���#�����+����(�����0�

    �/�/����+ #���,)���%1�#�*�

    �2�� �2��3�2/45�6��47��2�

    2�8��5� 2�2�445 ��266� 2�458543�2�5���7���4 "�6245$

    ����2�� ��6���� 5552� ���542�3��/5��7�27�8 "�����$

    ����42� ���6��� 6�2� ���4�2�9�����2���7���5 �528�

    58�48�� 558855� ��42� 55�4���9����/45�6���7���� "2��8�$

    ����86� ����2�� ��822 ��2��22���:���/45�����7�5 "��6�$

    �544�45 �542��� 84��� �82�������:���/5�����7�� "��45$

    ������ ����55 ����553 -�/�!2/454727�6 "��88$

    ��85��4���6���������6�"���58$�528����48448� ����+�#;

    �/�/���������<���)����

    4����� 62���� ��� 62�����=>9#��+�872� ������

    ����6 �6��6 �� �62��%�?���� "����$

    ��5�25 4���� 65� 4��8�%%������8�� "�2���8$

    565�8 8�286 ��� 8�4�4(�>�?2� ���2�

    �486�� ��6548 254 ��������#@�A��-9#+/�67�� ��448

    6��85 66�5� � 66�5������3 4465

    �2������8���2�48��"�28��8$�2�5���2�2��2� ����+�#;

    ������������������������������

    �/���������*�#�����- ���+������������0

    ������4 �4�46�8 �4�46�8����3��!!��+ -�+B9 "25�5��$

    �4�46�8�4�46�8"25�5��$������4� ����+�#;

    ������ ���� !��� "� ��"#�$!�� �!%%�%%��� ��#��#"��%!� ���$�$%�� ��#�%%"��"�� A liquidez do OIC registou no decurso do exercício de 2009 a seguinte evolução:

    (Valores em Euros)

    Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

    Caixa - -

    Depósitos à ordem 1 816 970 1 284 688

    Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -

    Certificados de depósito - - - -

    Outras contas de disponibilidades - - - -

    Total 1 816 970 - - 1 284 688

  • 15

    NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do OIC já foram mencionados e encontram-se atrás explicitados. NOTA 5 – COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC PROVEITOS:

    Mais Valias Potenciais

    Mais Valias Efectivas

    Soma Juros Vencidos Juros Decorridos Soma

    Operações à Vista

    Obrigações 2 380 434 1 851 356 4 231 790 1 691 730 424 982 2 116 712 -Unidades de Participação 74 326 - 74 326 - - --Depósitos - - - 9 312 77 9 389

    Operações a Prazo

    Cambiais

    Forwards 6 775 - 6 775 \ Taxa de Juro

    Futuros - 2 761 785 2 761 785

    Opções - 70 000 70 000

    Operações s/ CDS CDS 1 078 240 251 241 329

    Ganhos de Capital Ganhos com Caracter de Juro

    Natureza dos Proveitos

    CUSTOS:

    Menos Valias Potenciais

    Menos Valias Efectivas

    SomaJuros Vencidos

    e ComissõesJuros

    DecorridosSoma

    Operações à Vista

    Obrigações 3 195 447 607 661 3 803 108 - 1 038 270 1 038 270

    Unidades de Participação 600 790 - 600 790 - - -- -Depósitos - - - 15 - 15

    Operações a Prazo

    Cambiais

    Forwards 5 722 - 5 722

    Taxa de Juro

    Futuros - 1 890 908 1 890 908

    Opções - 114 000 114 000

    Operações s/ CDSCDS - 2 798 2 798

    Comissões

    De Gestão 345 860 345 860-De Depósito 12 577 12 577

    De Carteira de Títulos 12 12

    De Operações Extrapatrimoniais 25 103 25 103

    Taxa de Supervisão 4 020 4 020

    Outras Comissões 4 150 4 150

    Taxa Auditoria 3 600 3 600

    Taxa Geral de Custos 812 812

    Perdas de Capital Juros e Comissões Suportadas

    Natureza dos Custos

  • 16

    NOTA 9 – IMPOSTOS SUPORTADOS PELO OIC Os montantes suportados pelo OIC referente a impostos são os que abaixo se descrevem:

    (Valores em Euros)

    31-12-2009

    522 928522 903

    Mais Valias 97 665Dividendos -Outros 425 238

    25Imposto de Selo 25Impostos Indirectos

    IMPOSTOS

    Pagos em PortugalImpostos sobre o Rendimento

    NOTA 10 – DISCRIMINAÇÃO RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS As responsabilidades do OIC para o período em causa são as que abaixo se discriminam:

    (Valores em Euros)

    Tipo de Responsabilidade

    No Início No Fim No Início No Fim

    Subscrição de títulos - - - -

    Reporte de valores

    Operações a prazo de compra - - - -

    Operações a prazo de venda - - - -

    Empréstimo de valores

    Valores recebidos em garantia - - - - Valores cedidos em garantia 65 000 685 000 - -Outras - - - -

    Total 65 000 685 000 - -

    Prestadas pelo OIC Prestadas por terceiros

    NOTA 11 – EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL As posições cambiais abertas do OIC e os respectivos instrumentos de cobertura utilizados são os que abaixo se detalham. De salientar, que a posição global, reflecte o montante em moeda diferente do Euro não coberta. Assim:

    Moedas Total a Prazo

    Compra Venda Compra Venda Compra Venda

    GBP 24 039 - - - - - - 24 039

    USD 13 869 - - - - - - 13 869

    Contravalor em Euros 36 695 - - - - - - 36 695-

    À VistaA Prazo

    Posição Global

    Forward Futuros Opções

    -

    -

  • 17

    NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO Esta nota pretende expressar o total de activos com taxa de juro fixa durante toda a vida da operação, bem como as operações extra-patrimoniais realizadas para a cobertura do risco de taxa de juro. Assim sendo, o OIC à data de 31 de Dezembro de 2009 tinha a seguinte posição:

    FRA Swaps (IRS) Futuros Opções

    de 0 a1 ano - - - (2 787 370) - (2 787 370)de 1 a 3 anos 3 574 900 - - - - 3 574 900

    de 5 a 7 anos 7 109 800 - - - - 7 109 800

    mais de 7 anos 10 627 280 - - - - 10 627 280

    Maturidades Montante em carteira (A)

    Extra-Patrimoniais (B) Saldo (A)+(B)

    NOTA 14 – PERDAS POTENCIAIS Esta nota projecta as perdas potenciais máximas do OIC com a utilização de metodologias de quantificação de risco com referência a 31 de Dezembro de 2009.

    (Valores em Euros)

    Carteira sem derivados

    Carteira com derivados

    Pressupostos utilizados no cálculo da perda potencial máxima do património do OICVM

    Período de detenção da carteira (a)Intervalo de

    confiança (b)Risco do activo subjacente (c)

    30 dias 95% 3,786

    Notas

    (a) Tempo disponível para liquidar as posições em carteira(b) Intervalo de confiança considerado(c) Volatilidade histórica do activo subjacente

    525 027 786 700

    Perda potencial no final do exercício

    Perda potencial no final do exercício anterior

    606 705 693 134

  • 18

    NOTA 15 – CUSTOS IMPUTADOS AO OIC Durante o exercício de 2009 foram imputados diversos custos ao OIC, conforme o detalhe que se apresenta seguidamente.

    Custos Valor %VLGF (1)

    Comissao de Gestão Componente Fixa 345 860 1,3751% Componente Variável - 0,0000%

    Comissão de Depósito 12 577 0,0500%

    Taxa de Supervisão 4 020 0,0160%

    Custos de Auditoria 3 600 0,0143%

    Outros Custos 812 0,0032%

    TOTAL 366 869TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 1,4586%

    (1) Média relativa ao período de referência

    (Valores em Euros)

    NOTA 16 – VALORES COMPARATIVOS As demonstrações financeiras são comparáveis em todos os aspectos e conteúdos com as do exercício anterior.

  • Obrigações Europa.pdf197 oBRIGACOES eUROPA.pdf0197 ES Obrigações Europa

    CLC Obrigações Europa