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RELATÓRIO E CONTAS 2005

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

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Relatório e Contas 2005 > OA 2

ÍNDICE

I – INTRODUÇÃO – MENSAGEM DO BASTONÁRIO ROGÉRIO ALVES 4 II – EVOCAÇÃO DOS COLEGAS FALECIDOS DURANTE O ANO 7 III – PELOUROS E ACTIVIDADES DO CONSELHO GERAL 9

a) Representações Internas e Externas b) Relações Internacionais c) Relações com outras Ordens e Instituições d) Assembleias-Gerais e Reuniões do Conselho Geral e da Comissão Executiva

IV – CONSELHO SUPERIOR 19

a) Secção de Laudos b) Secção Disciplinar

V – CONSELHOS DISTRITAIS 22

Estágio Combate à Procuradoria Ilícita

VI – CONSELHOS DE DEONTOLOGIA 24

Processos de Apreciação Liminar Processos de Inquérito Processos Disciplinares Penas Aplicadas

VII – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS DEPARTAMENTOS DO CONSELHO GERAL 26

a) Biblioteca b) Departamento Administrativo c) Departamento Editorial d) Departamento Financeiro e) Departamento Informático f) Departamento Jurídico g) Departamento de Novas Iniciativas h) Departamento de Processos i) Gabinete do Bastonário

Assessoria de Comunicação Assessoria Jurídica

VIII – COMISSÕES E INSTITUTOS 55

> Comissão dos Direitos Humanos > Comissão Nacional Contra a Procuradoria Ilícita > Comissão Nacional de Avaliação > Comissão Nacional de Estágio e Formação > Gabinete de Estudos > Instituto de Advogados de Empresa > Instituto dos Advogados Em Prática Isolada > Instituto das Sociedades de Advogados

IX – APOIO JUDICIÁRIO 68 X – VI CONGRESSO DOS ADVOGADOS PORTUGUESES 69

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Relatório e Contas 2005 > OA 3

X I – V CONVENÇÃO DAS DELEGAÇÕES 71 XII – RECURSOS HUMANOS 72 XIII – CONCLUSÕES 73 XIV – RELATÓRIO DE CONTAS 74

> Relatório sobre as Contas > Balanço – Activo > Balanço – Passivo > Demonstração de Resultados > Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados > Análise da execução orçamental > Execução orçamental – Receitas e Despesas Correntes > Execução orçamental – Despesas de Capital > Balanço Integrado Activo > Balanço Integrado Passivo > Demonstração de Resultados Integrada

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Relatório e Contas 2005 > OA 4

I - INTRODUÇÃO – MENSAGEM DO BASTONÁRIO ROGÉRIO ALVES Apresento-vos o Relatório de Actividades da Ordem dos Advogados relativo ao ano de 2005. Um ano que foi marcado por várias e profundas convulsões na área da Justiça, e atravessado por polémicas e conflitos que são do conhecimento comum. A Ordem manteve-se atenta, activa, participante, interveniente, em todas as matérias que reclamaram a sua intervenção. Recordo alguns aspectos essenciais: Manifestámos publicamente o nosso desacordo face à opção do governo, no que diz respeito à alteração do período de férias judiciais.

Chamamos a atenção quer para o desacerto da medida, quer para os conflitos e perturbações que iria gerar no funcionamento dos tribunais, com prejuízos no seu funcionamento e, por via disso, com prejuízo para os cidadãos e a administração da justiça. O tempo deu-nos razão. Combatemos a tendência imobilista do governo, que se propunha não alterar aquilo que tinha como leis recentes, nomeadamente as que respeitam à reforma da acção executiva, ao acesso ao direito, e às custas judiciais. Também aí dissemos “não Sr. Ministro”. Esses diplomas têm de ser alterados. Um esforço que não foi em vão.

Muito por pressão da Ordem dos Advogados foram lançadas medidas em matéria de acção executiva, desde logo consideradas positivas, mas insuficientes. Por isso prosseguimos o nosso combate e, neste momento, já se divisam novas alterações anunciadas, nomeadamente, no que diz respeito à figura dos agentes de execução.

Muito por pressão da Ordem dos Advogados está a ser iniciada a discussão da reforma do acesso ao direito. Queremos alargar o número de beneficiários, seleccionar criteriosamente as pretensões, assegurar a consulta e informação jurídica e assegurar um sistema racional e justo de nomeações e pagamentos a advogados, cumprindo, com eficácia, a nossa missão. O ano de 2006 trará, seguramente, novidades. Muito por pressão da Ordem dos Advogados está prevista a alteração do Código das Custas Judiciais. Estaremos, naturalmente, muito atentos a esta reforma, e empenhados nela. A Ordem não deixou que estes temas saíssem da agenda. Ainda no que toca à participação em reformas legislativas, a Ordem dos Advogados exerceu, e continuará a exercer, uma vasta e profícua actividade, de que são testemunho eloquente quer as intervenções públicas dos seus responsáveis, a participação em comissões especializadas, e o magnífico trabalho do Gabinete de Estudos. São muitas e muito importantes as reformas em preparação, em fases mais e menos adiantadas. No processo penal, no direito penal, no processo civil, incluindo em matéria de recursos, no mapa judiciário, na formação, para além das três áreas que antes referi. Congratulamo-nos por, finalmente, estas reformas estarem em curso. Mas não basta reformar por reformar.

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Cumpre assegurar que ficarão estabelecidos os princípios fundamentais pelos quais pugnamos, nomeadamente: > Uma nova regulação da prisão preventiva, do segredo de justiça e das escutas telefónicas, entre outros aspectos ligados à investigação criminal, capazes de garantir um processo penal democrático, dotado de garantias efectivas; > A defesa do direito ao recurso, seja em matéria de direito, seja em matéria de facto. Neste campo a Ordem dos Advogados tem sido a mais acérrima defensora deste meio por excelência de aperfeiçoamento do direito, contra as inúmeras vozes que pretendem, mais ou menos subtilmente, pôr em causa o instituto, imputando-lhe todas as culpas dos atrasos na justiça, e com isso justificando as mutilações que lhe pretendem fazer; > A defesa da simplificação processual, como modo de assegurar o maior desembaraço da justiça, sem perda de garantias e sem afectação do contraditório; > A reestruturação do mapa judiciário; > A generalização do acesso ao direito, o embaratecimento da justiça e a diminuição do montante de determinadas cominações, bem como a agilização da acção executiva.

Por isto e para isto, temos batalhado arduamente no quadro das instâncias onde as reformas se preparam e defendido estes princípios junto da opinião pública. Todos sabemos ser aqui, junto da opinião pública, que se perdem e se ganham muitas batalhas, mormente as que têm a ver com a subsistência do Estado de Direito. Insistimos na defesa intransigente do nosso segredo profissional, e, de uma forma geral, na indispensabilidade da consagração dos advogados, enquanto garantes insubstituíveis do esclarecimento e patrocínio dos cidadãos, no que toca aos seus deveres e direitos, e formas de os cumprir e exercer. Temos repetido que os advogados são essenciais em todos os locais onde se discutam direitos e deveres, e que quando se pretende afastar os advogados, prejudica-se, desde logo, o cidadão. Neste quadro de referências e embora apoiando as medidas de simplificação encetadas pelo governo, nomeadamente no que toca à desformalização de certos actos, temos insistido na necessidade de assegurar a segurança jurídica e a salvaguarda da vontade das partes, mediante o recurso intensivo aos advogados. Nestas áreas abrem-se janelas de oportunidade para todos nós, aliadas ao saudável acréscimo da responsabilidade, vertentes que se misturam no incremento do prestígio da nossa actividade. A formalização das vontades não pode tornar-se um perigoso “faça você mesmo”, e os contratos não podem s er comprados em nenhum “ pronto-a-vestir ”. Para tudo isso alertamos o Governo e as pessoas, e vamos intensificar este trabalho por ocasião da campanha pela advocacia preventiva, a realizar durante 2006. Durante o ano de 2005 batemo-nos, intensamente, pela recuperação do atraso verificado nos pagamentos devidos aos advogados, por força de serviços prestados no quadro do acesso ao direito. Em resultado desse esforço o Governo pagou quase cinquenta milhões de euros, sem embargo do quadro de restrições em que vivemos, e da omnipresença da crise económica. Durante o ano de 2005 batemo-nos, com sucesso, pela manutenção do financiamento à Ordem e à CPAS, nos moldes em que vem sendo efe ctuado, contra muitas e estridentes vozes discordantes.

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Durante o ano de 2005 criámos condições para que o debate sobre a CPAS venha a ser efectuado com serenidade. Fizemo-lo de forma tão eficaz quanto discreta. Por todos estes motivos o ano de 2005 foi muito exigente, e faz adivinhar um duríssimo ano de 2006. É para o enfrentarmos que precisamos de unidade, pois já dispomos de outra condição essencial: uma enorme quota de prestígio, credibilidade e reconhecimento público. Isto, para nós, é motivo de orgulho. Queremos continuar a utilizar tudo isto em defesa dos cidadãos, dos seus direitos, e do prestígio da advocacia. No plano mais interno são de salientar: > A realização do Congresso; > A realização da Convenção das Delegações; > A grande reforma da formação, que consagrou mais exigência, menos formalidades e um maior

rigor na avaliação, mormente pela introdução de provas escritas e orais obrigatórias no final do período de estágio;

> A criação do Observatório Permanente da Justiça e da Advocacia; > A actividade intensa do Gabinete de Estudos; > A criação do Gabinete do Bastonário, que acompanhou várias outras medidas de estruturação

interna da nossa Ordem, que culminarão, a muito breve prazo, com a implantação do Sistema Informático Nacional da Ordem dos Advogados (SINOA);

> A reformulação do método de atribuição do título de advogado especialista; > A participação intensa nos trabalhos das organizações internacionais dos quais a Ordem dos

Advogados faz parte; > A reforma do Portal e tudo o mais que aqui se espelha. O presente relatório procura relatar todas estas actividades, cabendo aqui uma palavra de realce, mais do que merecido, para todos os conselhos distritais, conselhos de deontologia e delegações que, a par com o conselho superior e com o conselho geral, produziram um valiosíssimo e profícuo trabalho em benefício comum. Sabemos que o ano de 2006 será pleno de desafios e de dificuldades. Estamos prontos para as enfrentar, com a mesma determinação e empenhamento. Contamos com todos. Rogério Alves

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Relatório e Contas 2005 > OA 7

II – EVOCAÇÃO DOS COLEGAS FALECIDOS DURANTE O ANO Como é nossa tradição, evocamos com saudade e respeito, a memória dos Colegas que faleceram durante o ano de 2005, expressando sentidas condolências às respectivas famílias:

A Firminio Branco Rodrigues

Adelino Alexandre Mendonça

Amadeu Rodrigues da Costa

António Batalha

António Ferreira dos Santos

António Veloso Martins

Antunes Varela

Artur Rubio

Ascensão Barbosa

Augusto Leite de Faria

Aventino Dias Pereira

Carlos Machado Vaz

Correia de Barros

David Malho

Domingos Menéres Pimentel

Fernando A. Couto

Franklim Roosevelt do Couto

Graça Mota Pinto

Guilherme de Souza Fontes

Hermenegildo da Silva Tavares

Hernâni Carvalho Viana

J d' Korth Brandão

J Pereira da Silva

João Campos

João de Almeida

João Matos Parreira

Joaquim Mendes

Joaquim Penha

Jorge Gueifão

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Relatório e Contas 2005 > OA 8

Jorge Mendia

José Carlos Mira

José Venâncio

Júlio Evangelista

Leonardo Ferreira Dias

Letras da Luz

Licínio Moreira

M Ferreira Mendes

Manuel da Silva Rebelo

Manuel Fernando Osório Castro

Maria Manuel Carvalho

Mário Oliva Teles

Moitinho de Almeida

Paulo Ascensão

Romano Marcos Caldeira

Santos Pais

Sebastião S. Mattos

Vitor Hugo dos Santos

Vitor Wengorovius

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Relatório e Contas 2005 > OA 9

III – PELOUROS E ACTIVIDADES DO CONSELHO GERAL a) Representações Internas e Externas

O ano de 2005 representou o início do mandato do Bastonário Rogério Alves e do Conselho Geral, que tomaram posse no dia 6 de Janeiro. Os objectivos, actividades e resultados obtidos são apresentados no presente relatório. > O Conselho Geral elegeu, em sessão plenária de 28 de Janeiro de 2005, os vogais do Conselho Geral para os cargos que a seguir se identificam:

1º Vice-Presidente: Dr. António Costeira Faustino 2º Vice-Presidente: Dr. João Perry da Câmara Vogal – Tesoureiro: Dr. Luís Filipe Carvalho Vogal – Secretária: Dra. Ana Isabel Barona Dra. Maria Castelos > O Conselho Geral deliberou constituir a Comissão Executiva, à qual foram conferidos certos e determinados poderes, sendo constituída pelos seguintes membros:

Bastonário Rogério Alves Dr. António Costeira Faustino Dr. João Perry da Câmara Dr. Luís Filipe Carvalho

> O Conselho delegou as competências atribuídas ao Conselho Geral em matéria de apreciação e confirmação das inscrições de advogados e advogados estagiários, bem como as decisões de recurso nos seguintes vogais:

Dr. António Costeira Faustino (relativamente aos processos de inscrição da área do Conselho Distrital de Lisboa, Madeira e Açores);

Dr. Almeida Correia (relativamente aos processos de inscrição da área do Conselho Distrital do Porto); Dr. Miguel Pereira Monteiro (relativamente aos processos de inscrição da área do Conselho Distrital de Coimbra); Dra. Ana Isabel Barona (relativamente aos processos de inscrição da área do Conselho Distrital de Évora); Dr. Carlos Santos (relativamente ao processos de inscrição da área do Conselho Distrital de Faro); > O Conselho deliberou delegar no Dr. João Perry da Câmara a coordenação e a representação do Conselho em todos os assuntos relativos à Biblioteca; > O Conselho deliberou delegar no Dr. Luís Filipe Carvalho a responsabilidade da gestão dos recursos humanos do Conselho Geral bem como das instalações e questões de natureza financeira; > Por deliberação do Bastonário ficaram com competência para decidir os recursos interpostos das decisões sobre dispensa de sigilo profissional os Drs. João Melo Ferreira, Almeida Correia e Ana Isabel Barona;

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Relatório e Contas 2005 > OA 10

> O Conselho incumbiu o Dr. João Perry da Câmara da responsabilidade da matéria respeitante às Delegações da Ordem; > O Conselho delegou no Dr. Tiago Ferreira de Lima competências no âmbito da formação contínua dos Advogados; > Relativamente à matéria de especialidades ficaram com este pelouro os Drs. José de Freitas, Luís Miguel Cortes Martins, Miguel Pereira Monteiro e Maria Castelos; > O Dr. Miguel de Almeida Motta ficou com o pelouro das Sociedades de Advogados bem como o pelouro das publicações e portal da Ordem dos Advogados; > O Conselho deliberou delegar no Dr. António Costeira Faustino as competências em matéria de verificação, declaração e aplicação de incompatibilidades e impedimentos; a decisão de recursos interpostos das decisões sobre escusas e despesas de patrocínio oficioso; apoio judiciário bem como com o pelouro da informática; > O Conselho designou representante da Ordem dos Advogados no Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários os Drs. Tiago Ferreira de Lima e Luís Miguel Cortes Martins; > O Conselho delegou nos Drs. João Perry da Câmara e José de Freitas a representação do Conselho nas matérias relativas às Relações Internacionais (CCBE, FBE, UIA, IBA e UIBA), sendo o Bastonário o coordenador do pelo uro das relações internacionais; > O Conselho delegou no Dr. Luís Filipe Carvalho a representação da Ordem junto das Ordens e Associações de Advogados dos Países de Língua Portuguesa (UALP); > O Conselho nomeou o Dr. António Raposo Subtil, Presidente do Conselho Distrital de Lisboa e Dr. Miguel de Almeida Motta como representantes da Ordem no Conselho Nacional das Profissões Liberais; > O Conselho deliberou nomear como representantes da Ordem junto da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores os Drs. António Costeira Faustino, Carlos Santos, Fernando Moura, Macedo Varela, Fernando Cabrita e Luís Caldas; > O Dr. Bernardo Diniz de Ayala foi nomeado representante da Ordem no Conselho de Gestão do Centro de Estudos Judiciários; > O Conselho reconduziu o Dr. Carlos Pinto de Abreu como presidente da Comissão dos Direitos Humanos; > O Conselho deliberou alterar a designação da Comissão de Legislação para Gabinete de Estudos e nomeou para presidente o Prof. Doutor Germano Marques da Silva; > O Conselho nomeou como presidente da Comissão Nacional de Estágio e Formação o Dr. Pedro Marinho Falcão; > O Conselho nomeou como presidente da Comissão Nacional de Avaliação o Mestre José Mário Ferreira de Almeida; > O Conselho nomeou como presidente do Instituto das Sociedades de Advogados o Dr. Luís Sáragga Leal; > O Conselho nomeou como presidente do Instituto dos Advogados de Empresa o Dr. João Lourenço;

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Relatório e Contas 2005 > OA 11

> O Conselho reconduziu o Dr. João Sevivas como presidente do Instituto dos Advogados Em Prática Isolada; > O Conselho nomeou o Dr. Bernardo Diniz de Ayala como representante da Ordem na Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos; > O Conselho nomeou o Dr. Almeida Correia e o Dr. Rogério Moura para presidir à Comissão Nacional Contra a Procuradoria Ilícita; > O Conselho deliberou indicar os Colegas Dr. Luís Filipe Carvalho e Dr. Carlos Olavo como representantes do Conselho Geral para integrar a Comissão Organizadora do VI Congresso dos Advogados Portugueses. b) Relações Internacionais > CCBE – Conselho das Ordens de Advogados da Comunidade Europeia

A Ordem dos Advogados acompanhou, durante o ano de 2005, as reuniões do CCBE, tendo estado presente com a sua Delegação nas reuniões da respectiva Comissão Permanente e nas reuniões do Plenário.

A Delegação da Ordem dos Advogados junto do CCBE esteve presente nas reuniões da Comissão Permanente que tiveram lugar em DubrovniK, na Croácia, a 24 de Junho de 2005 e em Bruxelas a 16 de Setembro e 14 de Outubro, nas quais teve oportunidade de participar na discussão de matérias de elevada importância para o exercício da advocacia, nomeadamente a aprovação da Terceira Directiva sobre Branqueamento de Capitais, a Directiva de Serviços, a Directiva sobre Retenção de Dados, a Directiva sobre o Acesso ao Direito, a Revisão do Código Deontológico do CCBE, o lançamento da discussão de um Código de Conduta Social para os Advogados para contraponto às normas de responsabilidade social das empresas (CSR), o projecto em curso sobre o Código Europeu do Direito dos Contratos e outros assuntos de relevante importância.

No dia 13 de Outubro teve lugar em Bruxelas uma reunião especial do CCBE, aberta aos Presidentes das Ordens representadas e aos membros das Delegações Nacionais. Nesta reunião, em que esteve presente o Sr. Bastonário e a Delegação da Ordem, foram discutidas as propostas de alteração à estrutura do CCBE, no que respeitava aos seus orgãos, Plenário, Comissão Permanente e Presidência, bem como relativamente aos Grupos de Trabalho ou Comités.

Em 19 de Novembro teve lugar, em Paris, a Sessão Plenária do CCBE, de cuja agenda se realça a eleição do Dr. Manuel Cavaleiro Brandão, como Presidente do CCBE para o ano de 2006.

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Relatório e Contas 2005 > OA 12

> IBA – International Bar Association / FBE – Fédération des Barreaux d’Europe / UIA – Union International des Avocats No passado ano de 2005 a Ordem dos Advogados esteve representada na Convenção de Praga da IBA onde tomou conhecimento das principais preocupações daquela organização quanto ao futuro da profissão em particular no que concerne às directivas sobre branqueamento de capitais e outras que estiveram na base do relatório apresentado ao Conselho Geral. De igual modo a Ordem esteve representada e interveio em diversas actividades na FBE estando a preparar o encontro que se irá realizar no Porto no decurso do próximo ano. Há uma consciência da enorme importância que a representação de Portugal nestes organismos deve revestir e é por isso intenção do Conselho autonomizar e implementar as participações efectivas de Portugal junto destes organismos por forma a beneficiar todos os advogados portugueses com a relevante informação que se obtêm junto dos referidos organismos internacionais. > UIBA – União Iberoamericana de Colégios e Associações de Advogados O Bastonário esteve presente no Congresso da UIBA , que decorreu em Mar Del Plata, Argentina, entre 6 e 9 de Abril de 2005, em representação da Ordem dos Advogados de Portugal. Advogados e Bastonários de várias Ordens de Advogados da América Central e do Sul e, ainda, de Espanha e Portugal participaram neste Congresso. Foram discutidos os seguintes temas:

-"O Observatório UIBA do Estado de Direito na União Iberoamericana"; -"A Advocacia e a Protecção de Dados"; -"O Segredo Profissional e Lavagem de Dinheiro"; -"Tribunal Penal Internacional".

Dia 21 de Outubro de 2005 - Participação na Conferência em Madrid, organizada pela UIBA, sobre o tema:

-"A Fiscalidade e a Advocacia Iberoamericana perante a Justiça Internacional" > UALP – União dos Advogados de Língua Portuguesa As principais actividades desenvolvidas no âmbito da UALP, durante o ano de 2005, foram as seguintes: Uma das grandes apostas no início do ano de 2005, foi na Formação Contínua, conjuntamente com a colaboração do CFO - Centro de Formação On-Line, que foi criado e é mantido e gerido pela Ordem dos Advogados Portugueses, destinado a ser desenvolvido no âmbito da UALP, em estreita articulação com cada uma das Ordens e Associações que integram a UALP. No âmbito da implementação do Programa de Capacitação Institucional e a convite da Ordem dos Advogados de Moçambique, deslocaram-se a Maputo-Moçambique os Vogais do Conselho Geral, Dr. Luís Filipe Carvalho e Dr. Tiago Ferreira Lima (Vogal Responsável pela Formação), para uma Conferência sobre o tema “Deontologia Profissional” e para diversas reuniões com a Ordem dos Advogados de Moçambique, de que resultaram a implementação de projectos comuns, em especial a nível de colaboração de serviços e troca permanente de informações. > Envio de livros, revistas, boletins e publicações a título de oferta ao Centro de Formação Jurídica e Judiciária de Moçambique, à Ordem dos Advogados de Moçambique e à Ordem dos Advogados de Cabo-Verde.

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Relatório e Contas 2005 > OA 13

> Participação na organização e intervenções na Primeira Convenção (RAL)- Resolução Alternativa de Litígios da CONCÓRDIA, realizado nos dias 2 e 3 de Junho de 2005, com a presença da Ordem dos Advogados de Portugal (OAP) e de representantes das Ordens e Associações dos Países de Língua Portuguesa. > Reunião na Sede da OAP, com vista a preparação do II Encontro da UALP a realizar em Maputo-Moçambique nos dias 25 e 26 de Agosto de 2005, com todos os Bastonários e Presidentes da UALP e respectivas Delegações. > Deslocação e participação do Senhor Bastonário e do Dr. Luís Filipe Carvalho, no II Encontro da UALP, realizado em Maputo e organizado pela Ordem dos Advogados de Moçambique. > Aprovação do Projecto de Formação Contínua pelo Conselho Geral, apresentado ao Governo para efeitos de subsídio em Setembro de 2005; > Criação no site da OAP (www.oa.pt) um amplo Espaço Informativo referente à UALP, onde constam todas as notícias e informações sobre a UALP e informações relevantes sobre cada uma das Ordens e Associações membros da UALP. Este espaço foi lançado e apresentado no dia que antecedeu ao VI Congresso dos Advogados Portugueses; > Participação de todos os Bastonários e Presidente da UALP, no VI Congresso dos Advogados Portugueses, realizado em Vilamoura de 17 a 19 de Novembro de 2005; > Formalização do registo definitivo da UALP.

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Relatório e Contas 2005 > OA 14

c) Relações com outras Ordens e Instituições : > CNPL – Conselho Nacional de Profissões Liberais

Ao longo do ano de 2005, a Ordem dos Advogados esteve representada nas reuniões do Conselho Geral do Conselho Nacional de Profissões Liberais. O CNPL é uma Associação de Profissões Liberais que tem por objecto primordial defender os valores característicos e os interesses comuns, morais e materiais das profissões liberais, criar e coordenar os meios de actuação destinados a fortalecer o exercício profissional liberal, bem como o seu correlativo aperfeiçoamento. Da intervenção da Ordem dos Advogados no contexto do CNPL, destaca -se a relacionada com o respectivo Centro de Mediação, Peritagens e Arbitragens Voluntárias. Este Centro, integrado no CNPL resultou do alargamento, no ano 2000, da competência objectiva e subjectiva do anterior Centro de Arbitragens Voluntárias da Ordem dos Advogados, autorizado pelo Despacho nº 21/93, de 22 de Maio, proferido ao abrigo do DL nº 425/86, de 27 de Dezembro. Efectivamente, no início de 2005, o CNPL confrontava-se com a grave situação de tesouraria do referido Centro, o que veio a ser ultrapassado através de um reforço financeiro viabilizado pelas ordens profissionais que compõem o CNPL, mediante o pagamento de uma quotização extraordinária. Considerando a frágil situação económica do Centro e tendo-se equacionado de forma objectiva e pragmática a inviabilidade da existência do mesmo, face à inexistência de meios e de uma estrutura funcional adequada e, identificando-se que o futuro do Centro impunha a definição e a implementação de uma nova estratégia de actuação que correspondesse às necessidades conjunturais e aos novos desafios da justiça. A Ordem dos Advogados manifestou a sua disponibilidade para assumir a gestão do Centro, o que veio a ser concretizado. Por protocolo celebrado, em 21 de Setembro de 2005, entre a Ordem dos Advogados e o Conselho Nacional de Profissões Liberais foi formalizada a intenção de transferência do Centro, passando o mesmo a funcionar sob a superintendência da Ordem dos Advogados. No dia 2 de Novembro de 2005, procedeu-se à transferência “física” do Centro para o Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, que assumiu, no âmbito da sua estrutura organizacional, a gestão e a administração do Centro, nas suas várias áreas funcionais. Em consonância, com os objectivos delineados, a Ordem dos Advogados, através do Conselho Distrital de Lisboa, empreendeu o desenvolvimento da reestruturação do Centro, em diversas vertentes, realçando-se os respeitantes à comunicação institucional e à elaboração de novos instrumentos legais, a saber: estatutos do Centro, regulamento de arbitragem e regulamento de custas. No contexto deste percurso, o Conselho Geral reunido em sessão plenária, em 16 de Dezembro de 2005, aprovou a nova denominação do Centro – “CAL - Centro de Arbitragem de Litígios Civis, Comerciais e Administrativos” e o seu âmbito competência, que aqui se transcreve: “O Centro tem por objecto auxiliar e promover a resolução de litígios civis, comerciais e administrativos, nacionais e internacionais, entre privados, entre estes e entidades públicas ou entre entidades públicas ("Partes") que possam ser submetidos a arbitragem voluntária nos termos legais.” Em 27 de Dezembro de 2005, a Ordem dos Advogados apresentou junto das instâncias competentes, o pedido de transferência do Centro, bem como a alteração da sua denominação e respectiva competência, perspectivando-se que, a curto prazo, o processo esteja legalmente concluído.

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Relatório e Contas 2005 > OA 15

> CADA – Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos A partir do dia 13 de Setembro de 2005, a Ordem dos Advogados passou a ser representada no CADA pelo Dr. Bernardo Dinis de Ayala, figurando como membro substituto, o Dr. Luís Malta Vacas. A CADA reúne regularmente (em média entre uma e duas vezes por mês) e delibera normalmente no quadro de funções consultivas sobre o regime de acesso dos interessados aos documentos da administração, dentro do princípio constitucional da transparência administrativa. > CAVCV – Comissão de Apoio às Vítimas de Crimes Violentos No ano de 2005 a Ordem foi representada na Comissão para a Instrução dos Pedidos de Indemnização às Vítimas de Crimes Violentos, que vem sendo designada como Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes Violentos, pelo Dr. Sebastião Honorato. Para quem toma conhecimento, pela primeira vez, da existência desta Comissão, convém frisar que o regime jurídico daqueles pedidos se encontra previsto, fundamentalmente, pelo Dec. Lei nº 423/91, de 30 de Outubro, relativo às indemnizações a atribuir, e pela Lei nº 129/99, de 20 de Agosto, referente aos adiantamentos a conferir às vítimas de violência doméstica. Os processos na Comissão são, pois, classificados e ordenados consoante se trate de crimes violentos ou de violência doméstica. Durante o ano, a Comissão aprovou um total de 86 pareceres, não se contando com os de violência doméstica, que adiante serão referidos, dos quais 49 finais, que atribuíram indemnização e 20 recusando-a, sendo 3 por caducidade, e os restantes por exclusão do direito de requerer e falta de requisitos. 7 pareceres foram interlocutórios, 5 a relevar a caducidade e 2 a conceder provisão. Os restantes 10 pareceres limitaram-se a esclarecer o parecer anteriormente emitido e (1 deles) a propor que se accionasse o exercício do reembolso num caso em que as vítimas foram indemnizadas pelo agressor depois de terem recebido a indemnização do Estado. Destes números ressaltam dois aspectos: > Mais de metade dos pedidos são apresentados depois de excedido o prazo de caducidade, mas, em cerca de metade dos casos, é relevado o efeito da caducidade e procede-se à normal instrução do processo. > Passou a ser proposta a atribuição de provisão por se ter começado a seguir o entendimento de que, enquanto não houver condenação no processo-crime, não é possível fixar, em definitivo, o valor da indemnização a atribuir. As 49 indemnizações propostas atingiram um valor total de 624.952,69 euros, sendo de 29.927,87 euros a de valor mais elevado (correspondente ao máximo legalmente permitido) e de 1.000,00 euros a de valor mais reduzido. O máximo atribuído no mesmo processo foi de 50.300.00 euros e o valor médio das indemnizações atribuídas por processo foi de 12.754,14 euros. No tocante aos adiantamentos às vítimas de violência doméstica, o respectivo movimento processual baixou, mas manteve-se acima dos valores verificados em 2002 e 2003. Entraram, em 2005, 31 processos, tendo ficado findos 6. A instrução destes processos teve uma duração média de 134 dias, desde a apresentação do pedido até à elaboração do parecer a propor a atribuição de adiantamento ou o arquivamento.

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Relatório e Contas 2005 > OA 16

A partir da atribuição do adiantamento, os processos podem prosseguir para averiguar da necessidade de ser prorrogado o adiantamento. A Comissão tem entendido que a única forma de investigar tal necessidade é pedir relatório complementar sobre a situação social e familiar. Esse facto, aliado à demora no pagamento dos adiantamentos, leva a que a instrução subsequente dos processos se arraste por muito mais tempo. Para estes processos continuou a verificar-se, em 2005, o atraso no pagamento dos adiantamentos. Atenta a natureza destes e o seu valor reduzido (em média 150,00 euros por processo), afigura-se não se justificar esta demora, impondo-se encontrar medidas que a evitem. O tempo decorrido desde a entrada em funcionamento da Comissão, quer na vertente de indemnização às vítimas de crimes (12 anos), quer quanto aos adiantamentos às vítimas de violência doméstica (5 anos), permite uma visão crítica dos regimes estabelecidos no Dec. Lei nº 423/91, de 30 de Outubro, e pela Lei nº 129/99, de 20 de Agosto. Há necessidade de rever estes regimes. Revisão que, quanto ao Dec. Lei nº 423/91, vem sendo proposta pela Comissão há mais de 3 anos, estando agora em discussão na Assembleia da República. > CNECV – Conselho Nacional de Ética Para as Ciências da Vida Reuniões plenárias O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida reúne, em plenário, uma vez por mês, das 10 às 18 horas. No decurso do ano de 2005 realizaram-se doze reuniões plenárias. Comissão Coordenadora Em 2005, a Comissão Coordenadora, de que faz parte a Conselheira designada pela Ordem dos Advogados, Dra. Rita Amaral Cabral, reuniu onze vezes, no mesmo dia das reuniões plenárias, e preparou o 9.º Seminário do CNECV, nomeadamente delimitando o respectivo tema («Educação e Formação em Bioética»), designando as conferências e escolhendo os prelectores. Ocupou-se, ainda, da organização das publicações do CNECV, assim como da elaboração de desdobrável de apresentação do Conselho. Pareceres O CNECV elaborou e concluiu no decurso do ano três pareceres, em matérias de grande complexidade: > (45/CNECV/2005) Parecer sobre o Estado Vegetativo Persistente, em resposta a um pedido de parecer proveniente de um Hospital Público de Lisboa tendo sido relatores os Conselheiros António Vaz Carneiro, João Lobo Antunes e António Falcão de Freitas. Este parecer foi aprovado na 117ª Reunião Plenária de 15 de Fevereiro de 2005. > (46/CNECV/2009) Parecer sobre a Objecção ao Uso de Sangue e Derivados para Fins Terapêuticos por Motivos Religiosos, em resposta a um pedido de parecer proveniente de um Hospital Público de Penafiel, tendo sido relatores os Conselheiros Jorge Soares e José Pedro Ramos Ascensão, aprovado na 121ª Reunião Plenária de 27 de Junho de 2005.

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Relatório e Contas 2005 > OA 17

> (47/CNECV/2005) Parecer sobre Investigação em Células Estaminais em resposta a um pedido de parecer solicitado pela Assembleia da República, tendo sido relatores os Conselheiros Fernando Regateiro, Jorge Soares, João Lobo Antunes, Pedro Fevereiro e Rita Amaral Cabral, com a colaboração, na parte ética, de Michel Renaud, aprovado na 125ª Reunião Plenária de 8 de Novembro de 2006. Em Setembro de 2005, o CNECV iniciou a reflexão preparatória do parecer sobre o tema da clonagem humana. > No âmbito das suas competências, o CNECV com o objectivo de auscultar as várias posições institucionais e de conhecer alguns dos aspectos técnicos relevantes para apreciar as questões objecto de parecer, entendeu receber em audição alguns reconhecidos especialistas e entidades representativas, designadamente:

ü No âmbito do parecer 46/CNECV/2005 – Associação das Testemunhas de Jeová, encontrado-se presente em sua representação o Sr. Pedro Candeias, Director do Departamento de Informação Hospitalar daquela Associação e ainda os Drs. Carlos Sousa Santos e Raul Jos efino. Foi também ouvida a Comissão Nacional de Saúde da Criança e do Adolescente, encontrando-se presente a sua Presidente, Professora Doutora Maria do Céu Machado; ü No âmbito do parecer 47/CNECV/2005 – Sociedade Portuguesa de Células Estaminais; ü Para preparação do próximo parecer sobre Clonagem em seres Humanos – Ordem dos Biólogos, representada pelo Professor Doutor Carolino Monteiro; Ordem dos Médicos, representada pelo Bastonário Dr. Pedro Nunes; Sociedade Portuguesa de Medicina Veterinária, representada pelo Dr. Luís Manuel dos Anjos Ferreira e ainda os Professores Doutores Leonor Parreira e Mário Sousa que igualmente se pronunciaram sobre a problemática da investigação em células estaminais.

Seminário À semelhança de anos anteriores, o CNECV organizou o seu 9º Seminário Anual dedicado ao tema “Educação e Formação em Bioética” que teve lugar, nos dias 25 e 26 de Novembro de 2005, na Fundação Calouste Gulbenkian. Este Seminário teve como objectivo debater a questão da educação e formação em bioética e reflectir sobre possíveis estratégicas da sua efectivação e dinamização, tanto ao nível do Ensino Secundário como ao nível do Ensino Superior. Conscientes do défice de informação sobre a definição e campo da actuação da bioética e do modo como esta nova disciplina cruza, transdisciplinarmente, muitos dos temas da aprendizagem formal ao nível do ensino secundário e do ensino superior, pareceu-nos que esta temática se revestia da maior actualidade e pertinência.

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Relatório e Contas 2005 > OA 18

d) Assembleias-Gerais e Reuniões A 29 de Abril de 2005 realizou-se a Assembleia-Geral para discussão e votação do Relatório e Contas do Conselho Geral relativo ao ano de 2004. A 21 de Dezembro de 2005 realizou-se a Assembleia-Geral para discussão e votação do orçamento relativo ao ano de 2006. Durante o ano de 2005 realizaram-se 22 reuniões do Conselho Geral. Durante o ano de 2005 a Comissão Executiva do Conselho Geral reuniu com periodicidade semanal.

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Relatório e Contas 2005 > OA 19

IV – CONSELHO SUPERIOR As actividades do Conselho Superior da Ordem dos Advogados são asseguradas pelo Departamento de Processos. Durante o ano de 2005 realizaram-se 13 reuniões do Conselho Superior. a) Secção de Laudos

Publicação do novo Regulamento de Laudos de Honorários, em 20/05/2005, para adaptação das competências das secções do Conselho Superior, anteriormente cometidas ao Conselho Geral. Foram autuados no ano de 2005 - 419 processos, contra 257 referentes ao ano de 2004, o que representa um aumento de 63%.

Processos de Laudo

Processos de Laudo

131

419

550

175

375

Processos transitados de 2004

Autuados

Distribuídos

Julgados

Processos que transitam para 2006

b) Secção Disciplinar

- Foram autuados em igual período, 304 processos, contra 270 autuações em 2004, o que representa um aumento de 12,59%.

Processos de Apreciações Liminares

32

86

118

54 64

Processos transitados de

2004

Autuados Distribuídos Julgados Processos que transitam para

2006

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Relatório e Contas 2005 > OA 20

Processos de Inquérito

Processos Disciplinares

Processos de Recurso

78

200

278

143 135

Processos transitados de

2004 Autuados Distribuídos Julgados Processos que

transitam para2006

13 17

30

14 16

Processos transitados de

2004 Autuados Distribuídos Julgados Processos que

transitam para 2006

0 1 1 1

0

Processos transitados de

2004 Autuados Distribuídos Julgados Processos que

transitam para2006

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Relatório e Contas 2005 > OA 21

Processos de Parecer

0

5 5

1

4

Processos transitados de

2004

Autuados Distribuídos Julgados Processos que transitam para

2006

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Relatório e Contas 2005 > OA 22

V – CONSELHOS DISTRITAIS Estágio A 15 de Julho de 2005 foi aprovado o novo Regulamento Nacional de Estágio que passou a vigorar a partir de Outubro de 2005. Durante o ano de 2005 realizaram-se nos diversos Centros Distritais de Estágio 2 cursos de estágio, com excepção da Madeira e Açores onde se realizou 1 único curso de estágio, os quais envolveram um universo de 2.079 Advogados Estagiários inscritos pelos respectivos conselhos distritais. Evolução do número de Advogados Estagiários com a inscrição em vigor, nos anos de 2002 a 2005.

Evolução das inscrições de Advogados Estagiários

Advogados Estagiários com a inscrição no activo por Conselho Distrital

2841 2374

2189 2079

0 500

1000 1500

2000 2500

3000

2002 2003 2004 2005

2185

1681

487 177 97 77 13

C.D.L. C.D.P. C.D.C. C.D.E. C.D.F. C.D.M. C.D.A.

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Relatório e Contas 2005 > OA 23

Combate à Procuradoria Ilícita Ainda, no âmbito da estreita colaboração entre os diversos conselhos distritais e o Conselho Geral, também aqui se publica a actividade dos conselhos distritais no âmbito da procuradoria ílicita.

Conselhos Distritais – Procuradoria Ílicita

263

789

166

58 121

66

13 12

1

26 7

12 1424

6

3 2 1 1 1 0

C.D.L. C.D.P. C.D.C. C.D.E. C.D.F. C.D.M. C.D.A.

Autuados Pendentes Julgados

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Relatório e Contas 2005 > OA 24

VI – CONSELHOS DE DEONTOLOGIA Procurou-se no decurso do ano 2005, optimizar os recursos dos conselhos de deontologia os quais desenvolveram intensa actividade fiscalizadora e disciplinar, expressa na estatística do movimento processual facultada pelos conselhos de deontologia que aqui publicamos:

Processos de Apreciação Liminar

Processos de Inquérito

176

414

0

7696

7

24

176

399

0

38

71

4

15

3

67

0

3926

7 8

1

10

100

1000

Lisboa Porto Coimbra Évora Faro Madeira Açores

Autuados Pendentes Julgados

0

1458

385

41 17

11 6

153

2412

138

3

23 22

3

468 227 296

45 52 17 16

1

10

100

1000

10000

Lisboa Porto Coimbra Évora Faro Madeira Açores Autuados Pendentes Julgados

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Relatório e Contas 2005 > OA 25

Processos Disciplinares

961

520

13786

60

7

13

20451069

195 161

79

12

29

432 420

133

7247

68

1

10

100

1000

10000

Lisboa Porto Coimbra Évora Faro Madeira Açores

Autuados Pendentes Julgados

Durante o ano de 2005 pelos diversos conselhos de deontologia foram aplicadas as seguintes penas:

Penas Aplicadas

0 0 1 1 0 0 0

12

24 4

20 1

42

13 1310

7

13

26

12 13

52 1 0

24

811

13

0 1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Lisboa Porto Coimbra Évora Faro Madeira Açores

Expulsão Suspensão Multa Advertência Censura

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Relatório e Contas 2005 > OA 26

VII – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS DEPARTAMENTOS DO CONSELHO GERAL a) Biblioteca Vogal Responsável: Dr. João Perry da Câmara O ano de 2005 foi um ano de grandes mudanças para a Biblioteca. Foi necessário conjugar a contenção orçamental com a criação da nova imagem e das novas funcionalidades da Biblioteca, com o objectivo de reforçar os serviços prestados aos Advogados. 1. Fundo documental 1.1 Aquisição de publicações As aquisições da Biblioteca, tal como na sua reabertura em 1992 com o Senhor Dr. João Morais Leitão, Vice-Presidente do Conselho Geral, voltaram a ter a orientação e responsabilidade de um membro do Conselho Geral designado para o efeito, o Senhor Dr. João Perry da Câmara. Tal como nos últimos anos, foi adquirido um número significativamente menor de monografias jurídicas nacionais e foram canceladas assinaturas anuais de títulos de publicações em folhas móveis, sobretudo em língua estrangeira. Aliás, a aquisição de monografias foi suspensa na fase de reestruturação dos serviços entre Fevereiro e Julho de 2005. O quadro resumo de aquisições dos últimos 10 anos é o seguinte:

Anos 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Monografias adquiridas 840 888 910 1033 1214 1072 1002 397 448 351 Das 351 monografias que deram entrada em 2005, apenas 179 foram compradas. As restantes foram oferecidas, resultaram de download, foram produzidas na Biblioteca ou no CDJ ou resultaram da assinatura de periódicos. Tendo em conta a classificação por Ramos do Direito, salientamos, entre outras, a entrada de 53 monografias de Advocacia; 17 de Direito Penal; 15 de Direito Administrativo; 13 de Direito do Trabalho; 11 de Processo Civil e 10 de Direito Fiscal. A Biblioteca assina 4 bases de dados on-line (LEGIX, Diário da República Electrónico, 1ª e 2ª séries, Acórdãos do STA – apêndices do DR).

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Relatório e Contas 2005 > OA 27

Quadro da evolução da aplicação da verba do orçamento destinada a aquisições

Tipo de documento

2003 2004 2005

Monografias

€ 4 487,06

€ 5 927,10

€ 5 289,20

Publicações periódicas (assinaturas)

€ 8 960,35 -------------- € 5 289,49

Monografias em folhas móveis (assinaturas)

€ 14 119,97 *€ 31 128,10 € 5 930,78

Bases de dados on-line / CD-ROM (assinaturas)

€ 7 387,36 ------------- € 5 966,20

Total em Euros

€ 34 954,74 € 37 055,20 € 22 429,41

*Assinaturas (soma das publicações periódicas, monografias actualizáveis e bases de dados, seguindo o tratamento dado pelo Departamento Financeiro).

1.2 Organização do acervo documental da Biblioteca A Biblioteca é uma das mais valiosas bibliotecas jurídicas do nosso país. Do seu rico acervo fazem parte: ü Monografias – 39 000 títulos, classificados e ordenados por ramos do direito e organizados por ordem crescente do respectivo número de registo. ü Publicações periódicas – 1075 títulos de revistas nacionais e estrangeiras, 160 das quais no activo. A maioria das publicações periódicas activas resultam de oferta 67, sendo 41 assinadas, 51 permutadas, 17 compradas e 1 proveniente de download. A lista de publicações periódicas está disponível para consulta no website da Ordem em Biblioteca / Informação Bibliográfica: http://www.oa.pt/Conteudos/Artigos/lista_artigos.aspx?idc=31559&idsc=18253 ü Base Bibliográfica – 57 189 registos bibliográficos, catalogados até Dezembro de 2005. A Base Bibliográfica é composta por um significativo volume de informação, incluindo referências bibliográficas de monografias, obras de referência, analíticos de monografia e analíticos de periódicos – permitindo o acesso a um vasto e actualizado conjunto de informação jurídica e necessitando de actualização permanente. ü Colecções de leis, repertórios e jornais oficiais – O inventário de colecções de leis, repertórios e jornais oficiais existentes na Biblioteca, inclui publicações com referências legislativas desde o século XV e publicações em texto integral desde o século XVII (1603), encontrando-se disponível para consulta em suporte de papel e, também, no website da Ordem, em Biblioteca / Informação Bibliográfica: http://www.oa.pt/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?idc=31559&idsc=196 ü Colecções de jurisprudência – O inventário de colectâneas de jurisprudência existentes na Biblioteca, que inclui cerca de 130 títulos de monografias, periódicos e bases de dados, está disponível para consulta em suporte de papel e, também, no website da Ordem, em Biblioteca / Informação Bibliográfica: http://www.oa.pt/Conteudos/artigos/detalhe_artigo.aspx?idc=31559&idsc=17410

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Relatório e Contas 2005 > OA 28

ü Material não livro – colecção de disquetes e CD-ROM, que inclui enciclopédias, dicionários, bases de dados de legislação e jurisprudência, códigos e tratados internacionais. ü Fundos documentais especiais: I - Biblioteca do Bastonário Adelino da Palma Carlos – Fundo constituído por publicações jurídicas e de história universal (7335 volumes, a que correspondem cerca de 6000 monografias) que foi doado à Biblioteca pelos filhos do Bastonário em 1994. O fundo foi arrumado na antiga Sala do Conselho. II - Fundo documental de Livro Antigo - Este acervo documental é composto por 810 títulos, a que correspondem 1468 volumes, com datas de edição compreendidas entre 1534 e 1800. Este fundo é constituído, maioritariamente, por obras de doutrina jurídica (de jurisconsultos célebres), mas também por obras de legislação e jurisprudência. Na sequência do trabalho de organização, acondicionamento e inventariação do fundo de Livro Antigo foi elaborado um inventário em suporte de papel e informático. III - Espólios documentais pessoais: Estes espólios compreendem a documentação produzida, recebida e reunida por certas individualidades, no decurso da sua vida pessoal e profissional, sendo constituídos, principalmente por apontamentos pessoais, fotografias, correspondência e recortes de imprensa. A respectiva lista está disponível no website da Ordem, em Biblioteca / Informação Bibliográfica: http://www.oa.pt/Conteudos/Artigos/lista_artigos.aspx?idc=31559&idsc=24106

o Espólio documental da Dr.ª Elina Guimarães. O fundo é constituído por 1689 documentos (textos dactilografados, manuscritos, fotografias, correspondência, recortes de jornais e revistas) com datas compreendidas entre 1877 e 1990. A organização e tratamento documental deste fundo foi efectuada entre Maio e Julho de 2004. O inventário está disponível para consulta em suporte de papel e no website da Ordem, em: http://www.oa.pt;

o Espólio do Bastonário Adelino da Palma Carlos (a aguardar inventariação e tratamento documental); o Espólio do Bastonário Barbosa de Magalhães (a aguardar inventariação e tratamento documental).

IV - Manuscritos – Estão ordenados e devidamente acondicionados, em material apropriado a assegurar a sua conservação, cerca de 50 manuscritos e documentos impressos com datas compreendidas entre os séculos XV e XIX. 1.3. Oferta, permuta e doação de documentos No decorrer de 2005, autores, editores e livreiros, bem como particulares, ofereceram à Biblioteca 171 volumes. Salientamos, em particular, as ofertas da Dr.ª Teresa Anselmo Vaz e Dr. Rui Barbosa. A Biblioteca, por sua vez, procedeu à oferta de um total de 380 volumes, 148 monografias, 212 periódicos e 20 CD-ROM. Foram destinatárias destas ofertas a Biblioteca do Conselho Distrital do Porto e a Delegação da Ordem dos Advogados de Setúbal. 2. Pesquisas efectuadas na Sala de Leitura 2.1 . Fontes de informação À semelhança dos anos anteriores, as pesquisas, efectuadas pelos utilizadores, tiveram como principais fontes de informação a base de dados bibliográficos BOA (1961 pesquisas em 2005 / 1484 pesquisas em 2004 / 1361 pesquisas 2003) e a base de referências legislativas e de jurisprudência LEGIX (2127 pesquisas em 2005 / 1408 pesquisas em 2004 / 1321 pesquisas 2003).

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Relatório e Contas 2005 > OA 29

2.2 . Utilizadores Em 2005 estavam registados 2611 utilizadores da Biblioteca, tendo-se verificado o registo de 211 novos utilizadores (295 em 2004 / 413 em 2003). Nos últimos anos registámos decréscimos na utilização da sala de leitura da Biblioteca. A justificação para tal decréscimo tem, certamente, a ver com os períodos de encerramento, por motivos de obras no edifício, e com a política restritiva de aquisições. Por outro lado, presentemente, os utilizadores nem sempre precisam de vir à Biblioteca porque as pesquisas, a difusão selectiva da informação e até mesmo os empréstimos domiciliários se processam, também, via telefone, fax, correio, correio electrónico e Internet. Em 2005 a Biblioteca registou a presença de 4137 utilizadores, sendo 69,01% advogados e 11,26% advogados estagiários.

69,01

11,26

2,92 1,81 1,35 1,32

12,27

0

10

20

30

40

50

60

70

% Percent.

Advogados Advogadosestagiários

Auditores deJustiça

Juristas Estudantes Magistrados Outrasprofissões

Profissões

Utilizadores na sala de leitura (% por profissão)

3. Leitura presencial 3.1 Tipo de documentos consultados À semelhança dos anos anteriores, as publicações periódicas (8821 em 2005 / 10 201 em 2004 / 13 436 em 2003), foram os documentos que registaram um maior número de consultas na sala de leitura. Tal como em anos anteriores, registámos um decréscimo na leitura presencial de publicações periódicas e de obras de referência, mas também continuámos a registar um número significativo de empréstimos domiciliários, como adiante se verá.

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Relatório e Contas 2005 > OA 30

3.1.1 Publicações periódicas O Diário da República, o Boletim do Ministério da Justiça, a Colectânea de Jurisprudência, a Revista da Ordem dos Advogados, a revista “O Direito”, a Revista Portuguesa de Ciência Criminal, a Vida Judiciária, os Cadernos de Justiça Administrativa, o Boletim da Ordem dos Advogados, bem como a Revista do Ministério Público e a Revista de Direito e Estudos Sociais foram os títulos mais consultados entre as publicações periódicas. 3.1.2 Monografias Em 2005, registámos 5986 pedidos na consulta presencial de monografias (6054 em 2004 / 7304 em 2003). 3.1.3 Obras de referência Em 2005, registámos 150 pedidos de obras de referência (184 em 2004 / 204 em 2003). A partir de Julho de 2005, a arrumação dos dicionários, enciclopédias e formulários nas estantes da sala de leitura passou a permitir a sua consulta em regime de livre acesso, tornando-se, por essa razão, impossível quantificar a leitura presencial dos mesmos. O decréscimo registado na consulta das obras de referência não corresponde, pois, a uma diminuição real da leitura presencial.

3.2 Consultas por ramos do Direito O Direito Civil foi o ramo do direito mais consultado em 2005 com 996 consultas (893 consultas em 2004).

Nº de consultas por ramos do Direito

(ramos mais consultados)

996

775

711399

442

381

353319

Direito civil

Direito comercial

Direito administrativo

Processo penal

Direito penal

Processo civil

Direito do trabalho

Direito fiscal

Outros ramos tradicionais, como o Direito Comercial, (558 em 2003 / 731 em 2004 / 775 em 2005) e o Direito Administrativo (919 em 2003 / 679 em 2004 / 711 em 2005), continuam a ser muito pesquisados.

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Relatório e Contas 2005 > OA 31

3.3 Acesso aos expositores A Biblioteca continuou a disponibilizar, regularmente, nos expositores da Sala de Leitura, documentos e compilações produzidos pelos técnicos da Biblioteca, bem como jornais, exemplares do Boletim, diversos catálogos bibliográficos e prospectos de cursos, congressos e seminários de âmbito jurídico. 4. Empréstimos domiciliários A Biblioteca registou um pequeno decréscimo no serviço de empréstimos domiciliários (2311 em 2005 face a 2560 em 2004). Não há a menor dúvida de que este decréscimo foi provocado pela desactualização do fundo documental da Biblioteca, sobretudo durante a suspensão da aquisição de monografias entre Fevereiro e Julho de 2006.

1610

469

70 28 27 25 13 11 10 10 8 300

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

Nº empr.

Empréstimos por profissão

Advogados Advogados estagiários Auditores de Justiça Documentalistas

Juristas Estudantes Solicitadores Assistentes

Magistrados Professores Juízes Outros

5. Tratamento documental informatizado Em Dezembro de 2005 estavam carregados 57 189 registos bibliográficos: 27 353 analíticos de periódico; 21 645 monografias; 8173 analíticos de monografia e 18 registos multimédia.

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Relatório e Contas 2005 > OA 32

21645

27353

8173

180

5000

10000

15000

20000

25000

30000

Documentos catalogados até ao fim de 2005

Monografias

Analíticos de periódico

Analíticos de monografia

Registos multimédia

5.1 Classificação e indexação de documentos Procedeu-se à indexação e classificação de um total de 1290 documentos, correspondentes a monografias, analíticos de monografias e artigos de publicações periódicas. 5.2 Carregamento informático da base bibliográfica Procedeu-se à catalogação de 1395 registos bibliográficos, tendo sido corrigidos 614. 6. Portal da Ordem dos Advogados Durante o ano de 2005, continuaram os trabalhos de actualização periódica das páginas da Biblioteca no portal da Ordem dos Advogados. A base de dados bibliográficos – BOA, que permite a pesquisa ao espólio documental disponível para consulta na Biblioteca, está acessível on-line desde Agosto de 2001. Em Dezembro de 2005, esta base de dados era constituída por 57 189 registos bibliográficos (55 893 em 2004). Foram excluídos da base, por duplicação, cerca de cem registos. A lista de periódicos (1075 títulos), carregada em ficheiro Access, continuou a ser actualizada e transferida para a página de informação da Ordem dos Advogados na Internet. No triénio anterior, começámos a enviar por correio electrónico textos para a Gazeta Jurídica (novidades legislativas, regulamentares, jurisprudenciais e internacionais), menu entretanto criado no Portal da Ordem.

Catalogação 2005

Monografias 429

Analíticos de monografias 196

Analíticos de periódicos 770

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Relatório e Contas 2005 > OA 33

Em 7 de Março de 2005, a Gazeta Jurídica deu lugar à Gazeta Jurídica Diária, dedicada às referências legislativas e regulamentares nacionais e comunitária, e à Gazeta Jurídica Semanal, dedicada às referências legislativas e regulamentares nacionais, comunitárias e estrangeiras, às referências internacionais, às referências da jurisprudência constitucional e comunitária, às referência do processo legislativo e da soft law (relatórios, estudos, programas, guias, etc.) e às notícias da profissão, da imprensa e de congressos e actividades afins.

Foram editadas 190 gazetas jurídicas diárias e 43 gazetas jurídicas semanais. A partir de 16 de Novembro de 2004 passaram a estar disponíveis na área reservada do website as bases de legislação on-line carregadas no software LOTUS DOMINO que, tal como o ISIS, também foi parametrizado pelo Ministério da Justiça para as bases documentais e de jurisprudência, tendo sido por nós adaptado à informação legislativa e regulamentar. A página inicial da legislação on-line tinha a seguinte apresentação:

Legislação On-line ..................................................................................................

NOMON - Base de dados de legislação, doutrina e jurisprudência Esta base de dados contém, em texto integral e em versão consolidada, os principais códigos e diplomas legislativos das diversas áreas temáticas do Direito, podendo incluir também índices cronológicos, índices sistemáticos, organogramas, listagens, etc. Inclui ainda outros documentos e referências nacionais, comunitárias e estrangeiras. PROCLEG - Base de dados de processo legislativo É constituída por referências recentes a projectos e propostas de lei, bem como a pareceres das diversas comissões da Assembleia da República. Alguns destes documentos estão também disponíveis em texto integral. ACTOS - Base de dados de actos da Ordem dos Advogados Nesta base estão em texto integral todos os regulamentos internos da Ordem dos Advogados, textos dos protocolos celebrados pela Ordem, bem como o texto integral e/ou referências dos pareceres, acórdãos e outros actos do Conselho Geral e do Conselho Superior.

Em 2005 foram carregados 359 textos e referências nas bases NOMON e ACTOS. A base de processo legislativo (PROCLEG) deixou de ser carregada em 2005.

O interesse suscitado pela base ficou demonstrado pelas reclamações que recebemos dos Senhores Advogados quando deixou de estar disponível no final do ano.

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Relatório e Contas 2005 > OA 34

7. Serviço de fotocópias Em 2005, foi apurada uma receita de € 4375,98 (€ 5627,30 em 2004) correspondente a 40 565 fotocópias (48 391 em 2004). De salientar que, no âmbito da prestação de serviços interdepartamentais, foram realizadas um número significativo de fotocópias e impressões de artigos, pareceres dos Conselhos, legislação e regulamentação nacional e comunitária, etc. 8. Comunicações 8.1 Serviço de telecópia Desde 1998 que é prestado o serviço de envio gratuito (a advogados) de telecópias contendo documentação jurídica, até ao limite de 5 páginas para Lisboa e 10 para outros destinos. Em 2005 foram enviadas 935 telecópias (756 em 2004), sendo que a grande maioria destas correspondem ao envio de resultados de pesquisas de documentação jurídica v.g. diplomas legais, acórdãos, artigos de publicações periódicas, etc. 8.2 Correspondência O conjunto de correspondência expedida (116 em 2005 / 180 em 2004) e recebida (333 em 2005 / 448 em 2004) teve como resultado um total de 449 cartas (662 em 2004). A maior parte da corres pondência trocada diz respeito à aquisição e cancelamento de assinaturas de publicações, incluindo o agradecimento das ofertas, e tem registado sucessivos decréscimos nos últimos anos, visto que o correio electrónico é actualmente o meio preferencial de comunicação. Foram trocadas na Biblioteca, 2290 mensagens em correio electrónico, relativas a pesquisas, documentação e informações pontuais, aquisição e/ou assinatura de publicações e a publicidade a publicações e eventos de carácter jurídico ou informático. Uma percentagem significativa destas mensagens corresponde a informações fornecidas aos diversos serviços da Ordem; mas há diversas pesquisas de juristas e estudantes brasileiros. Em 6 de Abril de 2005 foi enviado o primeiro Correio Jurídico da Ordem dos Advogados que, tal como a Gazeta Jurídica Semanal disponível no Portal da Ordem, inclui as referências legislativas e regulamentares nacionais, comunitárias e estrangeiras, referências internacionais, referências da jurisprudência constitucional e comunitária, referência do processo legislativo e da soft law (relatórios, estudos, programas, guias, etc.), notícias da profissão, da imprensa e de congressos e actividades afins. A meio do ano, aproveitando a sugestão de uma Senhora Advogada, passámos a apresentar na última secção do Correio Jurídico as novidades editoriais “Livros e Revistas”, com a capa dos respectivos exemplares. Foram editados 39 Correios jurídicos em 2005. 9. Documentação da Biblioteca

Foi editado o Folheto da Biblioteca que substitui o antigo guia do utilizador.

Em 2005 foram realizados diversos relatórios de que salientamos os de âmbito geral, tais com o Relatório relativo à apresentação do serviço em 1 de Fevereiro de 2005, o Relatório de actividades de

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Relatório e Contas 2005 > OA 35

2004 apresentado em 14 de Abril de 2005, o Plano de acção apresentado em 18 de Maio de 2005 e o Inventário de mobiliário e equipamento. Tendo em conta a reestruturação ocorrida, v.g. a extinção do CDJ em Março de 2005, a redistribuição dos funcionários pelos serviços do Conselho Geral e as novas funcionalidades da Biblioteca, foi apresentado em Novembro de 2005 o projecto de revisão do Regulamento da Biblioteca. 10. Equipamentos

A remodelação da Sala de Leitura teve início em Abril de 2005, com a instalação do sistema anti-furto. A reorganização das estantes para criação das zonas de acesso directo pelos utilizadores e a aplicação da nova sinalética da Sala de Leitura ocorreram em Julho de 2005. O novo mobiliário (secretárias e cadeiras) da Biblioteca chegou em Setembro de 2005. Com a aquisição de novos computadores, 2 postos de trabalho, em Julho 2005, e 3 postos para os utilizadores da Sala de Leitura, em Outubro 2005, iniciou-se a renovação do parque informático da Biblioteca, que deverá ficar concluída em 2006. 11. Encadernações Durante o ano de 2005, procedeu-se à encadernação de 36 documentos, 34 exemplares de publicações periódicas e 2 monografias. A grande maioria das encadernações efectuadas corresponde ao Diário da República, I e II séries. 12. Departamento Editorial É de salientar, neste início de triénio, a estreita colaboração com o Departamento Editorial, tendo havido um aumento considerável de troca de documentos, informações e imagens, sobretudo no âmbito da preparação do Boletim da Ordem dos Advogados. 13. Biblioteca do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados De salientar, também, a cooperação com a Biblioteca do Conselho Distrital do Porto que se traduziu, à semelhança dos anos anteriores, no envio regular de informação bibliográfica e jurídica. Algumas monografias e publicações periódicas repetidas foram oferecidas a esta Biblioteca. 14. Partilha de recursos É de registar e agradecer, entre outras, a colaboração, expressa na permuta de informações e documentos, da Biblioteca da Procuradoria-Geral da República e da Biblioteca do Tribunal de Contas.

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Relatório e Contas 2005 > OA 36

b) Departamento Administrativo Vogal Responsável: Dr. Luís Filipe Carvalho > Arquivo Afectação de mais 1 colaborador, o que tem contribuído para a melhoria da gestão corrente do arquivo. Foram efectuados os primeiros contactos com vista à digitalização de todo o arquivo, os quais, foram suspensos em virtude da eventual possibilidade de alcançar tal objectivo com o novo sistema informático. > Serviços Administrativos Reestruturação completa dos serviços, reforçada com a inclusão de novos funcionários, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz às solicitações dos Advogados; Aperfeiçoamento do atendimento telefónico (inclusão de mais 1 funcionário); Criação de uma base de ofícios (para contagem anual do tipo de ofícios e comunicações) com ligação à base geral de Advogados; Criação de uma base de pesquisa de correspondência a qual possibilita a impressão por número e data de entrada e por departamento. > Cédulas Implementação de um novo processo de emissão de cédulas, que tornou mais célere o processo da sua emissão e atribuição, bem como um controlo efectivo do procedimento. > Comissões, Institutos e Ordens Internacionais Criação de um núcleo específico de apoio a estas entidades > Volume de Expediente do Conselho Geral Deram entrada no Departamento Administrativo mais de 17.122 cartas, ofícios e requerimentos, dirigidos aos serviços do Conselho Geral e do Conselho Superior

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Relatório e Contas 2005 > OA 37

Entrada de Expediente

Expedição de Correspondência

Foram expedidas mais de 33.000 cartas, ofícios e circulares.

Expediente

481

93

2136

62619098

1246

71

718

242

Comunicações aos Conselhos Distritais Certidões emitidasOfícios de esclarecimento Notificações de quotas em débitoComunicações à Caixa de Previdência Informações aos Ministérios/TribunaisEstagiários: Mudança de Comarca e Patrono Ofícios para os Conselhos DistritaisOutros

2300

15440

4514 6802

3956

Bastonário Departamento Administrativo

Departamento de Processos

Departamento Financeiro

DepartamentoInformático

4380

6757

2680

55

1720

478 902

39 111

Bastonário Dep. Administrativo

Dep. de Processos

Dep. Informático

Dep. Financeiro

Com. Direitos Humanos

Soc. de Advogados

Dep. Editorial Outros

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Relatório e Contas 2005 > OA 38

Movimento de inscrição de Advogados No que concerne ao movimento de inscrição de Advogados, assinalamos o seguinte:

Movimento das inscrições em vigor

5

693

58

1042

198

1214

19495

36

Cancelamentos LevantamentosMudança de residência SuspensõesComunicação de 2º escritório Mudança de escritórioReformas Alteração de nome completo e profissional2ªs. Vias da Cédula Profissional

Inscrições em vigor

4221.092 982

1.861

12.88124.449

Ref. Sem autorização Ref. Com autorização Artº 10º RIAAE Falecidos Insc. Suspensa Insc. em vigor

Atenta a evolução do número de inscrições de Advogados, constatamos que em 2005 requereram inscrição 2.284 Advogados.

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Relatório e Contas 2005 > OA 39

Evolução das inscrições de Advogados

Advogados Inscritos por Conselho Distrital

2.165

1.986 1.971

2.284

1.800

1.850

1.900

1.950

2.000

2.050

2.100

2.150

2.200

2.250

2.300

2.350

2002 2003 2004 2005

1092

738

308

72 30 5 39

Lisboa Porto Coimbra Évora Faro Açores Madeira

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Relatório e Contas 2005 > OA 40

c) Departamento Editorial Vogal Responsável: Dr. Miguel de Almeida Motta > Revista Neste triénio foi nomeado Director da Revista da Ordem dos Advogados o Senhor Dr. Carlos Olavo e, como Sub-Director, o Senhor Professor Doutor António Menezes Cordeiro. O Senhor Dr. Alberto Luís passou a integrar a Comissão de Redacção e o Senhor Dr. Miguel de Almeida Motta foi nomeado Delegado do Conselho Geral para a Revista. No decurso do ano de 2005 foram editados 2 números da Revista da Ordem dos Advogados – I/2005, II/2005. > Boletim Foi nomeado Director do Boletim da Ordem dos Advogados o Senhor Dr. Miguel de Almeida Motta. Após estudo de avaliação dos custos/receitas procedeu-se a mudança de fornecedores o que proporcionou uma diminuição dos custos médios por edição. Criou-se também uma nova grelha gráfica e editorial. Em 2005 foram publicados cinco números do Boletim. A tiragem foi de 29.000 exemplares, por número. Neste departamento foi ainda criado o Observatório da Advocacia com o lançamento dos Inquéritos às Sociedades de Advogados e desenvolvida compilação de fotografias com base de dados própria (2001 a 2005).

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Relatório e Contas 2005 > OA 41

d) Departamento Financeiro Vogal Responsável: Dr. Luís Filipe Carvalho > Recebimento de quotizações e gestão do processo de controlo

• Afectação de um colaborador para dar apoio na vertente informática das quotizações, o que permitiu, não só a recuperação de diversas tarefas, como uma maior fiabilidade em todo o tratamento.

> Pagamento de bens e serviços; > Processamento e pagamento de remunerações e avenças; > Recepção, controlo e registo de toda a documentação contabilística e reconciliação de contas correntes; > Controlo de procedimentos, que precedem a contabilização e o pagamento de bens e serviços; > Apuramento e pagamento de contribuições e impostos; > Execução orçamental e respectiva análise; > Produção de relatórios para análise interna e para disponibilização a entidades públicas; > Integração e controlo do processamento contabilístico e afins, e apuramento de impostos a nível nacional; > Responsabilidade pelas operações financeiras e contabilísticas entre o Conselho Geral e os Conselhos Distritais.

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Relatório e Contas 2005 > OA 42

e) Departamento Informático Vogal Responsável: Dr. António Costeira Faustino > Reestruturação do departamento criando condições objectivas para focalizar a actividade nos assuntos estritamente informáticos; > Implementação e desenvolvimento do SinOA, essencial para dotar a OA de um instrumento de gestão de informação nacional, aglutinando e centralizando sistemas dispersos, diferentes e produtores de informação incoerente; > Reformulação do modelo de suporte técnico para os Advogados criando condições para que o departamento continue a assegurar um serviço de qualidade sem envolver todos os recursos que lhe estão afectos; > Aplicação operacional Mudança de local dos serviços, transferência de competências para outros serviços, ficando no departamento somente o que à informática respeita; Contratação de novos colaboradores o que permitiu cumprir de forma eficaz os objectivos traçados. Resultados O departamento focalizado nas suas competências específicas e com respostas internas e externas mais céleres;

> Conclusão da implementação do SinOA – Sistema de Informação da Ordem dos Advogados.

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Relatório e Contas 2005 > OA 43

f) Departamento Jurídico Na sequência da reestruturação de alguns dos serviços e departamentos, em Março de 2005, foi criado junto do Conselho Geral, o Departamento Jurídico, tendo sido designado para o efeito como responsável deste Departamento, Jurista, o qual vem exercendo funções na Ordem dos Advogados desde 1996. De entre as diversas actividades desenvolvidas, pelo Departamento Jurídico, durante o ano de 2005, destacam-se as seguintes: > Definição e implementação de modelos contratuais a serem utilizados pela Ordem dos Advogados; > Elaboração de contratos de prestação de serviços bem como de contratos de trabalho; > Redacção e acompanhamento da execução de contratos de fornecimento de bens e serviços, bem

como de contratos de assistência técnica; > Definição e implementação de normas, modelos e práticas de contratação pública; > Consultas a terceiros, concursos, recepção e análise de propostas contratuais, comerciais e financeiras e adjudica ções; > Celebração de Contratos e Acordos referentes a relações contratuais já em vigor, designadamente:

ü Seguro de responsabilidade civil; ü SINOA (com a LINK); ü Licenciamento de software MICROSOFT; ü Contrato de prestação de serviços de telecomunicações; ü Acordo de Manutenção de hardware (com a IBM).

> Alargamento dos modelos contratuais aos Conselhos Distritais; > Convite para apresentação de propostas no âmbito de concurso com vista à adjudicação e contratação de Sociedade de Revisor Oficial de Contas para Certificação Legal das Contas da Ordem dos Advogados a partir do exercício contabilístico de 2006; > Supervisão das actividades desenvolvidas em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho nos diversos estabelecimentos da Ordem dos Advogados; > Assessoria Jurídica aos diversos serviços do Conselho Geral; > Análise e acompanhamento de expediente dirigido ao Sr. Bastonário e ao Conselho Geral, nomeadamente:

a) Apreciação de exposições e requerimentos de advogados, particulares e instituições; b) Articulação com os diversos órgãos da OA com vista à resolução das questões suscitadas

> No âmbito das actividades desenvolvidas no Gabinete do Bastonário, o Departamento Jurídico presta também assessoria jurídica ao Bastonário bem como ao Conselho Geral; > Elaboração de propostas de deliberação e de procedimentos a apresentar ao Conselho Geral; > Estudo e elaboração, em articulação com vogais do Conselho Geral, de ante - projectos de regulamentos a apresentar ao Conselho Geral;

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Relatório e Contas 2005 > OA 44

> Acompanhamento e implementação de deliberações, recomendações e regulamentos aprovados pelo Conselho Geral, junto dos serviços, bem como junto dos diversos conselhos distritais da Ordem dos Advogados; > Redacção e envio de actos correspondentes a regulamentação emergente dos órgãos da Ordem que careçam de publicação obrigatória na 2.ª série do Diário da República. g) Departamento de Novas Iniciativas Vogal Responsável: Dr. Luís Filipe Carvalho Foi criado no início de 2005 tendo por principais funções: > Organização dos eventos promovidos pelo Conselho Geral, quer em exclusivo, quer em colaboração com os restantes órgãos da Ordem dos Advogados e com diversas instituições externas; > Implementação de novos projectos e/ou o alargamento a nível nacional de iniciativas dos Conselhos Distritais; > Desenvolvimento dos Benefícios dos Advogados. Durante o ano de 2005 foram desenvolvidas as seguintes actividades: Benefícios dos Advogados Divulgação e alargamento do projecto a todos os CD’s. Protocolos Celebração de Protocolos relevantes para a actividade dos Advogados (Jurinfor, Geotur, Banco BEST, ISLA, ONI, BCP) Novas Cédulas Profissionais para Advogados Estagiários Implementação do novo modelo a nível nacional Organização de Conferências

»O Banco Mundial e o Apoio ao Sector Jurídico e Judicial na África Lusófona; » A Reforma do Arrendamento Urbano; » Conferências promovidas por Comissões e Institutos da OA e entidades terceiras.

Dia do Advogado Organização da cerimónia (Sintra, Maio 2005) V Convenção das Delegações Participação na organização do evento (Cascais, Maio de 2005)

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Relatório e Contas 2005 > OA 45

VI Congresso dos Advogados Portugueses Organização (Novembro 2005). Advogados Ex – Combatentes Envio, por solicitação do Ministério da Defesa, a todos os Advogados Ex - Combatentes (cerca de 500) de impresso para requerimento de contagem de tempo de serviço militar. Intervenção ao nível da comunicação com os Conselhos Distritais Uniformização de procedimentos e alargamento a nível nacional de projectos. Agenda do Advogado 2006 Alargamento do projecto a nível nacional. h) Departamento de Processos Sociedades de Advogados Vogal Responsável: Dr. Miguel de Almeida Motta Publicação do Novo Regime Jurídico das Sociedades de Advogados, com entrada em vigor em 10/01/2005.

A adaptação das Sociedades de Advogados ao Novo Regime Jurídico conduziu a um aumento exponencial do volume de instrução de processos e respectivos registos: > 932 sociedades inscritas, sendo que 776 estão no activo;

> 72 novas sociedades constituídas em 2005, das quais 52 adoptaram RL, 7 RI e 13 que ainda não

se conformaram com o novo regime legal;

> 264 registos de alteração de pacto social já efectuados, dos quais 197 adoptaram RL e 40 adoptaram RI e 27 dissoluções;

> 131 alterações de pactos sociais foram aprovadas e aguardam o respectivo registo;

> 525 certidões emitidas.

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Relatório e Contas 2005 > OA 46

Evolução das Sociedades de Advogados

Processos de Inscrição de Advogados e Advogados Estagiários Vogal Responsável: Dr. António Costeira Faustino Relativamente aos processos de inscrição de advogados e advogados estagiários o movimento foi o seguinte:

Processos de inscrição de Advogados Estagiários relatados por:

350388

436 419455

496531

604

699

791

860

932

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

718 581 338

22 25

1

10

100

1000

Dr. António CosteiraFaustino

Dr. AlmeidaCorreia

Dr. MiguelPereira

Monteiro Dra. Ana Isabel

BaronaDr. Carlos

Santos

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Relatório e Contas 2005 > OA 47

Processos de inscrição de Advogados relatados por:

Em 2005 o total de processos relatados foi de 3.546. Reconhecimento de Especialidades, Pareceres, Recursos de Sigilo Profissional e Recursos de Inscrição.

Movimento de Processos

Processos de Especialidades

817 550

335

63 30

1

10

100

1000

Dr. António CosteiraFaustino

Dr. Almeida Correia

Dr. MiguelPereira

Monteiro

Dra. Ana Isabel Barona

Dr. Carlos Santos

33

60

93

1

92

015 30 45 60 75 90

105

Processos transitados de

2004 Autuados Distribuídos Julgados Processos que

transitam para2006

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Relatório e Contas 2005 > OA 48

Processos de Parecer

Eis a enumeração dos pareceres mais significativos aprovados no ano de 2005: Processo de Parecer nº E-6/04 Relator: DR. ALMEIDA CORREIA Aprovação: Sessão plenária de 29 de Abril de 2005 Assuntos : Pertinência do funcionamento do curso profissional de nível III, designado por “Técnico

de Serviços Jurídicos”, no âmbito do concurso público aberto pelo Ministério da Educação, financiado pelo PROLAG.

Processo de Parecer n.º E-30/04 Relator: DR. FERNANDO MOURA Aprovação: Sessão plenária de 13 de Maio de 2005 Assuntos : Podem os advogados inscritos na Ordem, e com escritório na Comarca sede do Tribunal,

ser nomeados juízes sociais para esse mesmo tribunal? Processo de Parecer n.º E-64/04 Relator: DR. JOSÉ LUÍS DA CRUZ VILAÇA Aprovação: Sessão plenária de 15 e 16 de Abril de 2005 Assuntos : Publicidade a alimentos e bebidas Processo de Parecer n.º E-1/05 Relator: DR. ALMEIDA CORREIA Aprovação: Sessão plenária de 11 de Fevereiro de 2005 Assuntos : Sobre os objectivos e objecto constante dos Estatutos propostos pela Associação X, bem

como sobre a contribuição dos advogados associados e dos que vierem a ser indicados pela referida Associação, no prosseguimento dos seus objectivos e objecto.

Processo de Parecer n.º E-9/05 Relator: DR. ROGÉRIO MOURA Aprovação: Sessão plenária de 17 de Junho de 2005 Assuntos : Procuradoria Ilícita e diligências solicitadas pelos Conselhos Distritais à PSP.

45

27

47

27 20

0

15

30

45

60

Processos transitados de

2004

Autuados Distribuídos Julgados Processos quetransitam para

2006

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Relatório e Contas 2005 > OA 49

Processo de Parecer n.º E-10/05 Relator: DR. ALMEIDA CORREIA Aprovação: Sessão plenária de 11 de Março de 2005 Assuntos : Sobre o pedido de autorização para a prática de actos próprios dos advogados e dos

solicitadores por entidade sem fins lucrativos.

Processo de Parecer n.º E-20/05 Relator: DR. BERNARDO DINIZ DE AYALA Aprovação: Sessão plenária de 16 de Dezembro de 2005 Assuntos : Autorização para utilização de sinal distintivo de escritório

Processo de Parecer n.º E-25/05 Relator: DR. BERNARDO DINIZ DE AYALA Aprovação: Sessão plenária de 15 de Julho de 2005 Assuntos : Incompatibilidade na acumulação de funções de mediador imobiliário e de advogado;

Incompatibilidade na acumulação de funções de angariador imobiliário e de advogado; Aplicação no tempo das incompatibilidades.

Processo de Parecer n.º E-27/05 Relator: DR. BERNARDO DINIZ DE AYALA Aprovação: Sessão plenária de 16 de Dezembro de 2005 Assuntos : Consulta jurídica prestada por docentes Universitários; Segredo profissional

Processos de Segredo Profissional

0

26 26 24

2 1

10

100

Processos transitados de

2004 Autuados Distribuídos Julgados Processos que

transitam para2006

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Relatório e Contas 2005 > OA 50

Processos de Recurso de Inscrição

2

6 8

4 4

1

10

Processos transitados de

2004

Autuados Distribuídos Julgados Processos quetransitam para

2006

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Relatório e Contas 2005 > OA 51

i) Gabinete do Bastonário Assessoria de Comunicação: Comunicação Externa Novo portal da Ordem dos Advogados Reformulação do portal da Ordem dos Advogados - grafismo, estrutura, navegabilidade e serviços - em parceria com os Conselhos Distritais. > www.oa.pt

ü Actualização dos conteúdos do portal do Conselho Geral; ü Reestruturação da arquitectura do portal; ü Reformulação das páginas das Comissões e Institutos; ü Criação de áreas específicas, como a da UALP; ü Criação de novos mini-sites das Delegações (23 novos sites num total de 49); ü Acções de formação sobre o backoffice para as Delegações e colaboradores internos; ü Disponibilização das Gazetas Jurídicas Diária e Semanal.

> Comunicação social

ü Articulação directa com os meios ou através da Communicare, da promoção dos eventos e divulgação das mensagens/posições da Ordem dos Advogados; ü Recolha de informação, preparação e aprovação dos comunicados de imprensa.

> Imagem corporativa

- Determinação e concepção de imagem gráfica e suportes a adoptar, para eventos promovidos pela Ordem dos Advogados; - Definição e implementação de uma linha gráfica a utilizar pelo Conselho Geral, Comissões e Institutos, Conselhos Distritais e Delegações, garantindo a uniformidade de suportes como folhas, envelopes, cartões de visita, templates de e-mai l e facturas; - Criação e desenvolvimento de uma imagem corporativa para o Conselho Geral, com aplicação em diversos suportes: brochura institucional, folheto biblioteca, capas, sacos, sinalética do edifício.

Comunicação Interna > Criação e administração dos fóruns do Conselho Geral e Delegações; > Distribuição diária do clipping; > Inicio de um questionário às Delegações sobre os temas Internet, fóruns e estacionário. Que dificuldades/limitações se colocam? Qual a receptividade a estas iniciativas?

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Relatório e Contas 2005 > OA 52

Assessoria Jurídica Em cumprimento do previsto no programa da candidatura foi criado, em Março de 2005, o Gabinete do Bastonário, correspondendo a uma das fases da programada renovação dos meios humanos afectos ao Conselho Geral. O Gabinete foi inicialmente constituído por dois jovens advogados, e em Julho, o Gabinete foi reforçado com mais um elemento, também um advogado, cuja actividade, neste caso, incidiu, em especial, na análise das decisões dos órgãos com competência disciplinar, com vista a aferir a viabilidade/necessidade do exercício da faculdade de recorrer das respectivas decisões concedida ao Bastonário, nos termos do EOA, e na articulação com os mandatários da Ordem dos Advogados no quadro do patrocínio por estes assegurado. Tendo presente que o Bastonário é, por inerência, Presidente do Conselho Geral, as funções do Gabinete compreende, também por inerência, para além da tarefa principal de assessoria ao Bastonário, a assessoria ao Conselho Geral. Embora não exista uma definição estanque dos pelouros a que cada um dos membros do Gabinete está adstrito, derivado, em parte, da estreita colaboração entre todos e também com o Departamento Jurídico do Conselho Geral, espírito que presidiu à resolução das tarefas que lhe foram confiadas, a actividade empreendida durante o ano de 2005 revelou a definição de algumas áreas de actuação das quais se destacam as seguintes: Relações Internacionais > Articulação com os representantes da Ordem dos Advogados nas organizações internacionais das quais esta é membro, na análise e resposta aos documentos de trabalho recebidos. > Resposta a questionários de organizações internacionais dos quais se destacam:

CCBE - “Annual Questionnaire - Organization of the profession, self -regulation, training, statistics”; CCBE – Information Technology - Law, Committee – “The current state of play of the developments in electronic communications”; CCBE – Training Committee – “Information about academic and professional training”; CCBE - Competition Committee – “Representation by Lawyers before Supreme Courts in the EU”; > Presença em reuniões com representantes de organismos internacionais que visitaram a Ordem, acompanhando o Bastonário ou, pontualmente, em representação deste.

> Análise de propostas de parceria com organizações internacionais.

Análise de exposições de particulares > Neste âmbito compreende-se a resposta e encaminhamento às exposições de particulares, as quais na sua maioria traduziram pedidos de esclarecimentos e/ou de consulta jurídica, estes últimos necessariamente indeferidos, com a sugestão de consulta de um advogado. Assinala-se ainda a recepção de um elevado número de reclamações e queixas contra advogados, por vezes infundadas, mas que ainda assim, foram encaminhadas para os órgãos competentes para a sua apreciação, dado que só a estes cabe estatutariamente esse juízo.

> Articulação com os órgãos e serviços da Ordem dos Advogados na resolução das questões suscitadas.

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Relatório e Contas 2005 > OA 53

Análise de exposições de colegas > As exposições apresentadas ao Bastonário e distribuídas ao Gabinete relatam, na sua maioria, situações de atraso e de mau funcionamento de tribunais, de conservatórias, de serviços de finanças, entre outros. A todos foi dado o devido encaminhamento e nalguns casos, apraz-nos registar, com respostas muito positivas por parte das entidades reclamadas ou por parte das respectivas entidades de supervisão ou de tutela.

> Compilação dos elementos recebidos dos Colegas e das diferentes delegações da Ordem dos Advogados relativas aos honorários devidos no âmbito do apoio judiciário, com vista a instruir as diligências do Bastonário junto do Ministério da Justiça e do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça. > Análise de requerimentos e instrução do respectivo procedimento decisório.

Análise e resposta de ofícios de entidades e organismos públicos > Neste âmbito foram respondidos ou encaminhados ofícios de entidades tão diversas como a Casa Civil do Presidente da República, Assembleia da República, Tribunais, Provedoria de Justiça, diferentes Ministérios, Conselho Superior da Magistratura, Procuradoria-Geral da República, C.M.V.M., Conservatórias e outras.

> Foram também respondidos vários questionários relativos ao exercício da profissão. Assessoria jurídica ao Conselho Geral > Acompanhamento das sessões do CG, sempre que solicitado, de forma a apresentar as informações preparadas pelo Gabinete, e bem assim com vista à rápida implementação ou divulgação das deliberações ali tomadas. Neste âmbito é possível destacar, a título de exemplo, as seguintes informações preparadas pelo Gabinete:

ü Proposta de deliberação sobre diversos pedidos de concessão do patrocínio da Ordem dos Advogados veiculados pelos conselhos distritais ou pelas delegações; ü Análise e proposta de decisão de várias reclamações relativas ao pagamento da quota correspondente ao mês da inscrição definitiva como advogado; ü Proposta de deliberação, de carácter genérico, relativa ao pagamento da quota correspondente ao mês de inscrição definitiva como advogado; ü Proposta de deliberação sobre o pagamento dos emolumentos devidos pela emissão de certidões requeridas à Ordem dos Advogados, no quadro de processos no qual se litigue com benefício de Apoio Judiciário.

> Colaboração na redacção dos projectos dos regulamentos a aprovar pelo Conselho Geral sob orientação do Relator/Vogal do Conselho Geral respectivo;

> Acompanhamento e implementação das deliberações, recomendações e regulamentos aprovados em Conselho Geral em articulação com os serviços e com os conselhos distritais; > Articulação com os mandatários da Ordem dos Advogados no quadro do patrocínio por estes assegurado.

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Relatório e Contas 2005 > OA 54

Articulação com os conselhos de deontologia > Recepção e análise das decisões dos Conselhos de Deontologia, aferindo a viabilidade de interposição de recurso.

> Articulação com os serviços dos Conselhos de Deontologia para a uniformização quanto ao:

ü Modelo único de relatórios trimestrais; ü Notificação ao Bastonário dos acórdãos, trânsitos em julgado, cumprimento de penas, etc.

Colaboração em iniciativas da Ordem dos Advogados > Participação no processo de revisão das comunicações ao VI Congresso dos Advogados Portugueses. > Redacção das conclusões da Conferência “A Especialização na Advocacia: questões actuais e perspectivas futuras”, que teve lugar na Faculdade de Direito de Lisboa, em 17 de Maio de 2005.

Com referência às áreas de actividade acima elencadas foram analisadas e respondidas cerca de 800 exposições/requerimentos, a que correspondeu o envio de aproximadamente o mesmo número de ofícios de resposta e/ou encaminhamento, sem contabilizar os esclarecimentos pontuais prestados presencialmente, por telefone, ou por e-mail.

Foram analisados aproximadamente 1200 acórdãos notificados ao Bastonário pelos diferentes conselhos de deontologia e pelo Conselho Superior. Ainda durante o ano de 2005 foi efectuado o levantamento de alguns procedimentos internos e iniciada a tarefa de proceder a actualização e modernização dos mesmos. A estes projectos será dada continuidade em 2006. Uma palavra final, para assinalar e agradecer a receptividade dos serviços e órgãos da Ordem dos Advogados e bem assim dos Colegas com quem tivemos o privilégio de contactar.

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Relatório e Contas 2005 > OA 55

VIII – COMISSÕES E INSTITUTOS COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS Esta comissão retomou as suas funções a 11 de Março de 2005 sob a presidência do Dr. Carlos Pinto de Abreu continuando a ser secretariada a nível executivo pelo Dr. Pedro Tenreiro Biscaia. À Comissão pertencem mais dez Colegas, com competências distribuídas por áreas de intervenção, tais como, Saúde pelo Dr. Emílio Monteverde; Trabalho pelo Dr. José Prada; Condições Sociais pelo Dr. Valério Bexiga; Ambiente pelo Dr. João Senra da Costa; Administração da Justiça pelo Dr. Gil Moreira dos Santos; Administração Pública pelo Dr. Francisco Macedo Toco; Família, Menores e Violência Doméstica pelo Dr. Carlos Henriques Antunes, Asilo, Minorias e Imigração pelo Dr. Rui Elói Ferreira, Criminal pelo Prof. Doutor Carlos Alberto Poiares e Cultura e Educação pela Dra. Teresa Barreto Xavier. Actividades desenvolvidas Para além do normal, vasto, difícil e desinteressado trabalho feito em prol dos mais desfavorecidos, designadamente os mais pobres, os estrangeiros indocumentados e os presos, foram: Criadas a Subcomissão de Colaboradores da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados e as condições para avançar nos anos de 2006 e 2007 com o grande projecto dos Gabinetes de Consulta Jurídica nas Prisões e com um Diagnóstico dos Estabelecimentos Prisionais em Portugal, através do Observatório das Prisões Apresentadas participações de factos graves, designadamente uma Denúncia ao Conselho Superior de Magistratura, uma Queixa ao Procurador- Geral da República, e uma Denúncia à Inspecção-Geral da Administração Interna, entre outras; Dados a conhecer vários comunicados sobre a violência no Mundo:

ü Londres, 7 de Julho de 2005. Quinta-feira sangrenta. Horror. Outra vez! Última vez? Quantas vezes mais...; ü Sobre a violência nas ruas em Portugal; ü A morte de polícias; sobre as duras e indignas condições do exercício da profissão de advogado; ü Nem o mandatário constituído nem o defensor oficioso têm o dom da ubiquidade; sobre a liberdade de expressão e de opinião; ü Livres para falar, livres para criticar; ü Sobre a persistência na procura da justiça e sobretudo na preservação da memória colectiva; ü Morreu Simon Wiesenthal; ü Sobre o direito à privacidade e os perigos da intromissão estadual; ü Base de dados genética: um bem desnecessário, um mal necessário ou a mala da Pandora?; ü Sobre a perseguição aos advogados – Um advogado injustamente perseguido não é propriamente um hino à liberdade, mas é uma medalha de mérito à sua coragem e independência e sobre a resistência de uma vida dedicada à luta pela cidadania plena, pela igualdade e contra o racismo – Obituário Rosa Parks.

Elaborados, entre outros, vários relatórios ou pareceres, nomeadamente sobre A igualdade de géneros não é tarefa acabada, é obra em construção o Parecer sobre a Reforma do Sistema Prisional, o Parecer sobre Regularização de Estrangeiros, o Parecer sobre a Decisão-Quadro do Conselho relativa a certos

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Relatório e Contas 2005 > OA 56

direitos processuais no âmbito dos processos penais na União Europeia e um Parecer sobre as Comissões de Protecção das Crianças e dos Jovens em perigo; Divulgadas uma síntese da Carta dos Direitos e Deveres dos Detidos e Reclusos, a Informação aos advogados – vigilância electrónica, bem como os textos sobre o Branqueamento de capitais – a experiência portuguesa e algumas questões suscitadas pela proposta da 3ª Directiva sobre Os estagiários e os direitos humanos, da conferência Mental Health Law and Guarantees of Rights of Citizenship, as Breves notas sobre a mediação, o processo penal e o advogado e o repto Advocacia e Cidadania – responsabilidade social na promoção da igualdade; Dados a conhecer o Relatório do Gabinete de Consulta Jurídica no Estabelecimento Prisional de Lisboa e o Relatório do Gabinete de Apoio e Consulta ao Estrangeiro, bem como os instrumentos que se prevêem vir a ser implementados no decurso do ano de 2006, isto é, o Guião de visitas às instituições particulares de solidariedade social e da segurança social de acolhimento de crianças e jovens em perigo e o recentemente proposto Protocolo de colaboração com a Direcção Geral dos Serviços Prisionais; Realizadas as seguintes iniciativas: > Ciclo de Conferências sobre Cidadania e Igualdade que se realizou durante o mês de Novembro em que foram realizadas dez conferências e trinta palestras, com igual número de oradores;

> Visitas aos Centros Educativos para jovens e adolescentes alvo de medidas de internamento e aos Estabelecimentos Prisionais, de que se ressaltam as idas ao Estabelecimento Prisional de Tires, prisão de mulheres, e, pela primeira vez na história da Ordem, ao Presídio Militar de Tomar, ambas acompanhadas pelo Senhor Bastonário.

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Relatório e Contas 2005 > OA 57

COMISSÃO NACIONAL CONTRA A PROCURADORIA ILÍCITA A Comissão tomou posse a 15 de Julho de 2005 e tem como representantes do Conselho Geral o Dr. Almeida Correia (Presidente) e o Dr. Rogério Moura; representantes do Conselho Distrital de Lisboa o Dr. Pedro Raposo e o Dr. João Reis Mendes; representantes do Conselho Distrital do Porto, Dr. José Manuel Tarroso Gomes e Dr. Carlos Mateus; representante do Conselho Distrital de Coimbra, Dra. Ana Ferreira; representante do Conselho Distrital de Évora, Dr. Cândido Casimiro; representante do Conselho Distrital de Faro, Victor Cunha Gomes; representante do Conselho Distrital da Madeira, Dr. Fernando Campos; representante do Conselho Distrital dos Açores, Dr. Victor Borges da Ponte; representante do IAPI, Dr. João Sevivas e como representante da Câmara dos Solicitadores o Solicitador Carlos de Matos. Actividades desenvolvidas A CNCPI é, sobretudo, um órgão criado para definir estratégias, coordenar o combate à procuradoria ilícita e promover a advocacia preventiva. Em 2005 a CNCPI reuniu-se seis vezes tendo tomado diversas deliberações, constantes das respectivas actas da Comissão. Ao longo deste ano:

ü Discutiram-se os fenómenos da procuradoria ilícita, incentivando-se os Conselhos Distritais a trazerem para a discussão os casos mais marcantes; ü Promoveu-se a criação de uma Base Nacional de dados sobre os processos e procuradores ilícitos, bem como a uniformização dos procedimentos dos Conselhos Distritais; ü Incentivou-se a descentralização das comissões de combate à procuradoria ilícita; ü Ponderou-se a reacção aos gabinetes de consulta jurídica; ü Propôs-se o retomar do diálogo com a Direcção Geral das Contribuições e Impostos para a divulgação junto das Repartições de Finanças das instruções de serviço já acolhidas pelo Ministério da Justiça, bem como o atendimento privilegiado dos advogados e solicitadores, nomeadamente junto das autarquias locais; ü Iniciou-se a discussão e estudo da implementação das vinhetas na identificação dos actos próprios do advogado; ü Incentivou-se a divulgação do acto próprio do advogado e do solicitador, bem como do combate à procuradoria ilícita através de uma brochura a distribuir pelas delegações, bem como a promoção de conferências sobre o tema; ü Procurou-se, desde o início, lançar a campanha nacional pela advocacia preventiva.

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Relatório e Contas 2005 > OA 58

COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO Os membros da CNA tomaram posse a 11 de Abril de 2005 na sequência da última eleição dos órgãos da Ordem dos Advogados para o triénio 2005-2007: Dr. José Mário Ferreira de Almeida (Presidente) Dra. Ana Paula Costa e Silva Dra. Cristina Correia Dra. Nicolina Cabrita Dr. Paulo Joaquim Mota Osório Dá Mesquita Dr. Raul Soares da Veiga Dr. Soares Ramos Actividades desenvolvidas Desde a tomada de posse até ao final do ano a CNA reuniu, nos termos regulamentares, em oito sessões realizadas à primeira convocatória. Os trabalhos da CNA nestas sessões foram essencialmente dedicados:

ü À discussão e aprovação dos enunciados das provas escritas; ü Ao debate e aprovação das respectivas grelhas de correcção; ü À deliberação sobre assuntos colocados no âmbito das suas competências; ü À ratificação dos actos do presidente praticados nos períodos interlocutórios, designadamente as decisões de homologação das classificações finais atribuídas pelos Centros de Estágio nas provas de exame final.

No que concerne à actividade relativa ao conhecimento dos recursos de provas, assinala-se uma baixa percentagem de impugnações (menos de 1% do total de exames finais efectivamente realizados), sendo de salientar que em boa parte foram confirmados os resultados atribuídos. Foram ainda emitidos, para todas as provas realizadas neste ano, quatro comunicados subscritos pelos presidentes da CNEF e da CNA destinados a divulgar antecipadamente as regras a observar na realização das provas, bem como outras comunicações/pareceres conjuntos, sendo de registar, com apreço, a excelente articulação existente entre as duas estruturas. No plano do funcionamento, assinale-se a quase completa ausência dos representantes dos Centros de Estágio das reuniões dedicadas à discussão e aprovação das grelhas de correcção (sendo de destacar, contudo, a presença participativa do Colega formador do Centro de Estágio de Évora). Este verificado alheamento, a persistir – se outra não vier a ser a moldura organizacional da CNA – poderá ser responsável por algumas dificuldades no estabelecimento de critérios de correcção das provas uniformes e o mais consensuais possível. De facto, a utilidad e da presença dos Colegas formadores de cada um dos Centros de Estágio consubstancia-se na vantagem que traz a toda a operação de correcção, o envolvimento e a participação de um formador afecto a cada um dos Conselhos Distritais o qual, para além de contribuir para o debate, deverá desempenhar as funções de apoio aos restantes Colegas formadores incumbidos desta função, esclarecendo eventuais dúvidas que se coloquem durante essa operação. É convicção da CNA que esta falha de participação, é em parte respo nsável por algumas (de pouco impacto e expressão, embora) dificuldades de aplicação dos critérios e grelhas de correcção aprovados pela Comissão.

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Relatório e Contas 2005 > OA 59

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO A Comissão tomou posse a 25 de Fevereiro de 2005 e é constituída pelos seguintes membros: Dr. Pedro Marinho Falcão (Presidente) Dr. Jorge Leite da Cunha Dr. Miguel Corte-Real Dra. Paula Trindade Martins Actividades desenvolvidas O ano de 2005 foi marcado pela adaptação do estágio em conformidade com o plano de actuação resultante do programa submetido a sufrágio. Assim a CNEF procedeu à: > Formulação do projecto de regulamento, com o contributo dos Conselhos Distritais, posteriormente aprovado e publicado, tendo sido já objecto de aplicação ao curso de estágio que se iniciou em Outubro de 2005 > Marcação e preparação dos exames finais de agregação, em directa colaboração com a Comissão Nacional de Avaliação > Publicação de sucintas comunicações com o propósito de esclarecer os Colegas estagiários em assuntos de interesse sobre a realização dos exames. Estas tiveram o propósito de prevenir dúvidas que a publicação de um novo regulamento e a desadequação do anterior Regulamento Geral de Formação pudessem suscitar. > Elaboração de diversos pareceres ratificados pelo Conselho Geral, salientando-se em especial o “Parecer relativo á competência dos advogados estagiários” > Intervenção em diversos requerimentos apresentados pelos interessados no âmbito do estágio, para resolução de problemas relacionados com a inscrição, realização de exames, reapreciação das provas e que mereceram atempada decisão desta Comissão.

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Relatório e Contas 2005 > OA 60

GABINETE DE ESTUDOS Por deliberação do Conselho Geral foi nomeado presidente do Gabinete de Estudos o Prof. Doutor Germano Marques da Silva. Agradecemos reconhecidamente o contributo dos Colegas que compõem o Gabinete de Estudos da Ordem: Prof. Doutor Germano Marques da Silva (Presidente) Dr. Armindo Ribeiro Mendes Dr. Bernardo Diniz Ayala Dr. Carlos Olavo Dr. Carlos da Costa Picoito Dr. Francisco Marques Vieira Dr. Gil Moreira dos Santos Dr. Gonçalo Leite Campos Dr. Henrique Salinas Dr. João Gomes Alves Dr. João Pereira da Rosa Dr. João Veiga Gomes Dr. Joaquim Taveira da Fonseca Prof. Doutor José Lebre de Freitas Dr. José Luís da Cruz Vilaça Dr. José Paulo Vieira Duque Dr. Luís Brito Correia Dr. Luís Silveira Rodrigues Dr. Manuel Lopes Rocha Dra. Maria da Glória Leitão Dr. Nuno Brito Correia Dra. Paula Martinho da Silva Dr. Pedro Alhinho Dr. Pedro Furtado Martins Dr. Pedro Marinho Falcão Dr. Rogério M. Fernandes Ferreira Dr. Telmo G. Semião (Secretário Executivo) Actividades desenvolvidas > Apreciação e elaboração de pareceres solicitados pelas seguintes entidades: Assembleia da República, Presidência do Conselho de Ministros, Ministério da Justiça, Secretarias de Estado, Comité Económico e Social Europeu, Conselho Geral da Ordem dos Advogados e Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados. > Organização de Seminários:

ü “Direito da Propriedade Intelectual, Tecnologias e Inovação” 25 de Maio de 2005

ü “Leis Portuguesas na Sociedade de Informação” 5,6 e 7 de Dezembro de 2005.

> Colaboração na organização do Seminário do CEJ – Centro Distrital de Lisboa, sobre “Problemática da Criminalidade contra a Propriedade Intelectual”.

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Relatório e Contas 2005 > OA 61

> Constituição de um grupo de trabalho para avaliar a transposição da Directiva Enforcement (Directiva 2004/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004, relativa ao respeito dos direitos de propriedade intelectual) para o direito interno. > Comunicação e contactos estabelecidos com o Ministério da Justiça, designadamente, junto do Gabinete do Ministro, do Gabinete de Relações de Relações Europeias e Internacionais, e do Gabinete de Planeamento e Política Legislativa. > Participação no Congresso sobre Criminalidade Económica, no âmbito da Presidência Portuguesa do Comité de Ministros do Conselho da Europa, nos dias 28, 29 e 30 de Setembro 2005

Gabinete de Estudos

Pareceres

21

18

Pareceres Distribuídos Pareceres Aprovados

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Relatório e Contas 2005 > OA 62

Enumera-se a lista dos principais pareceres: GE/i-1/05- Regulamento de Laudo de Honorários Relator: Prof. Doutor Germano Marques da Silva Aprovação: 16-05-2005 GE/i-2/05- Regulamento Disciplinar Relator: Prof. Doutor Germano Marques da Silva Aprovação: 16-05-2005 GE/01/05 - Projecto de Decisão do Conselho que altera o Protocolo relativo ao Estatuto do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias Relator: Dr. José Luís Cruz Vilaça Aprovação: 14-04-2005 GE/02/05 – Livro Verde sobre Sucessões e Testamentos Relator: Dr. Carlos Olavo Aprovação: 21-09-2005 GE/03/05 – Proposta de Decisão quadro do Conselho relativa a certos direitos processuais no âmbito dos processos penais na União Europeia Relator: Dr. Carlos Pinto de Abreu Aprovação: 28-07-2005 GE/05/05 - Decisão Quadro relativa à perda de produtos, instrumentos e bens relacionados com o crime Relator: Dr. Nuno Brito Correia Aprovação: 4-07-2005 GE/06/05 - Projecto de Proposta de Lei de Alteração do Regime Jurídico do Pagamento de Prémios de Seguro Relator: Dr. Fernando Guerra Maio Aprovação: 13-05-2005 GE/07/05 - Alteração do Regime Jurídico do Cheque sem Provisão Relator: Prof. Doutor germano Marques da Silva Aprovação: 13-05-2005 GE/08/05 - Alteração do Decreto-lei nº 269/98 de 1 de Setembro Relator: Prof. Doutor José Lebre de Freitas Aprovação: 19-05-2005 GE/09/05 – Proposta de Lei de Alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo Relator: Dr. Telmo G. Semião Aprovação: 23-05-2005 GE/10/05 – Projecto de Diploma sobre o Regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e demais Entidades Públicas Relator: Dr. José Paulo Vieira Duque, Dr. Bernardo Diniz de Ayala e Dra. Mafalda Ferreira Aprovação: 28-07-2005

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Relatório e Contas 2005 > OA 63

GE/11/05 - Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um Procedimento Europeu para as Acções de Pequeno Montante Relator: Dr. Telmo G Semião Aprovação: 27-06-2005 GE/14/05 – Regime especial para grandes litigantes – Estudo preliminar Relator: Prof. Doutor Germano Marques da Silva Aprovação: 08-09-2005 GE/15/05 – Medidas Excepcionais para o Descongestionamento dos Tribunais ((I) desistência de acções executivas por dívida de custas e (II) introdução da regra de competência territorial do Tribunal da Comarca do réu) Relator: Dr. Telmo G. Semião Aprovação: 21-10-2005 GE/16/05 – Projecto de Decreto-Lei que procede à criação de um regime processual civil de natureza experimental (Litigância de Massa) Relator: Dr. Telmo G. Semião Aprovação: 26-12-2005 GE/17/05 – Livro Verde sobre o Crédito Hipotecário Relator: Dr. Carlos da Costa Picoito Aprovação: 23-11-2005 GE/18/05 – Propostas de Directiva e Decisão-Quadro relativas às medidas penais destinadas a assegurar o respeito pelos Direitos de Propriedade Intelectual [Com (2005) 276 final 12.7.2005] Relator: Dr. João Veiga Gomes Aprovação: 17-02-2006 GE/21/05 – Novo Regime de Arrendamento Urbano Relator: Dr. Luís Filipe Carvalho, Dr. António Raposo Subtil e Dr. Manteigas Martins Aprovação: 13-12-2005

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Relatório e Contas 2005 > OA 64

INSTITUTO DE ADVOGADOS DE EMPRESA O Instituto de Advogados de Empresa tomou posse no dia 29 de Abril de 2005, e é constituído pelos seguintes membros: Dr. João Lourenço (Presidente) Dra. Ana Pina Cabral Dr. Ernesto Lopes Ferreira Dr. Fernando Castro Silva Dr. Fernando Valadas Fernandes Dr. Francisco Sebastian Dr. Jorge Magalhães Correia Dr. José Lourenço S oares Actividades desenvolvidas pelo Instituto > Estruturação das bases conceituais e funcionais dos Advogados de Empresa, à luz do quadro normativo actualmente em vigor, designadamente do actual Estatuto da Ordem dos Advogados; > Estruturação, lançamento e implementação do Painel dos Advogados/Juristas de Empresa no Portal da Ordem; > Concepção, elaboração e proposta de lançamento do Recenseamento/Inquérito aos Advogados/Juristas de Empresa Portugueses, de iminente implementação; > Participação no VI Congresso dos Advogados Portugueses, designadamente através da organização do workshop dedicado aos Advogados de Empresa; > Elaboração de Pareceres para o Conselho Geral, relativos a temas e assuntos específicos dos Advogados de Empresa; > Revisão (em curso) das bases regimentais e regulamentares do Instituto dos Advogados de Empresa;

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Relatório e Contas 2005 > OA 65

INSTITUTO DOS ADVOGADOS EM PRÁTICA ISOLADA O Instituto tomou posse a 18 de Março de 2005 e tem como Presidente o Dr. João Sevivas. Actividades desenvolvidas pelo Instituto > Apresentação de propostas e soluções sobre as temáticas que preocupam o exercício da advocacia em prática isolada, nomeadamente:

ü Patrocínio oficioso e acesso ao direito; ü Procuradoria ilícita; ü Reforma dos códigos processuais; ü Julgados de paz; ü Organização judiciária; ü Segredo de justiça.

> Realização do II Encontro Nacional do IAPI, a 23 de Abril na cidade de Chaves. > Presença activa nas reuniões da Comissão Nacional contra a Procuradoria Ilícita, permitindo um maior esclarecimento quanto à aplicação da Lei dos Actos Próprios dos Advogados.

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Relatório e Contas 2005 > OA 66

INSTITUTO DAS SOCIEDADES DE ADVOGADOS O Instituto das Sociedades de Advogados tomou posse no dia 22 de Março de 2005, e é constituído pelos seguintes membros: Dr. Luís Sáragga Leal (Presidente) Dr. Carlos Maria Pinheiro Torres Dr. Frederico Pereira Coutinho Dr. Gonçalo Gama Lobo Xavier Dr. João Nuno Azevedo Neves Dr. José Carlos Botelho Moniz Dr. Luís Loureiro Dr. Luís Neiva Santos Dr. Luís Vinhas Actividades desenvolvidas pelo Instituto Após a sua tomada de posse a Direcção do Instituto das Sociedades de Advogados iniciou funções tendo desde logo definido as seguintes prioridades do mandato de 2005/2007: > Apoio activo e empenhado à divulgação do novo RJSA e ao processo de adaptação das Sociedades de Advogados;

> Estudo e reflexão conducente à elaboração de um Código de Conduta das Sociedades de Advogados; > Criação de um veículo de comunicação regular com as Sociedades de Advogados (através de Boletim ou meio equivalente);

> Alteração do regime fiscal como instrumento fundamental para o desenvolvimento e independência das Sociedades de Advogados; No âmbito da estreita colaboração com o Conselho Geral, foram elaborados pelo Instituto cinco pareceres sobre matérias directa ou indirectamente relacionadas com a entrada em vigor do Novo Regime Jurídico das Sociedades de Advogados (RJSA) que consta do Decreto-Lei n.º 229/2004 de 10 de Dezembro e sobre outras matérias relacionadas com o registo das sociedades. A propósito da entrada em vigor do citado regime e das diversas questões suscitadas a propósito da sua aplicação concreta foi elaborado (e submetido ao Conselho Geral) um documento contendo propostas regulamentares relacionadas com alguns aspectos específicos do DL n.º 229/2004. Foi ainda elaborado um documento com alguns esclarecimentos sobre a aplicação do novo regime e que, após circulado entre as sociedades, lhes permitisse uma melhor adaptação ao mesmo. Os membros da Direcção do Instituto participaram activamente em diversas iniciativas organizadas pelos Conselhos Distritais de Lisboa, do Porto e da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal relacionadas com a divulgação do Novo Regime Jurídico das Sociedades de Advogados. Foi sugerido ao Conselho Geral pela Direcção do Instituto a realização do primeiro inquérito às Sociedades de Advogados, tendo para o efeito desenvolvido um trabalho conjunto com o Prof. António Caetano e com o Dr. Miguel de Almeida Motta. A Direcção do Instituto colaborou ainda, a pedido da Comissão Organizadora do VI Congresso dos Advogados, na realização de um Workshop subordinado ao tema "Gestão de Sociedades de Advogados".

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Relatório e Contas 2005 > OA 67

Foi desenvolvido, em colaboração com o Conselho Geral, um trabalho de actualização do ficheiro relativo ao registo das Sociedades de Advogados de forma a que ficasse cada vez mais facilitado o contacto entre o Instituto, a Ordem e as sociedades registadas. Foram lançadas as bases para a elaboração e posterior aprovação de um "Código de Conduta das Sociedades de Advogados". Foram igualmente lançadas as bases para o desenvolvimento de um veículo de comunicação mais eficaz com as Sociedades de Advogados, designadamente através de uma newsletter electrónica. Em face das diversas questões fiscais relevantes com directa repercussão na vida das Sociedades de Advogados foi nomeada uma Comissão (presidida pelo Dr. Rogério Fernandes Ferreira) que, após análise das questões práticas envolvidas, deveria efectuar uma recomendação detalhada e fundamentada para apreciação do Conselho Geral no sentido de alterar o actual regime fiscal vigente.

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Relatório e Contas 2005 > OA 68

IX – APOIO JUDICIÁRIO Os montantes devidos aos Advogados a título de contrapartida pelas nomeações oficiosas, no âmbito do Apoio Judiciário, tem sido um dos principais problemas dos Advogados portugueses, o que levava a que a Ordem dos Advogados recebesse, sistematicamente, um vultuoso número de legítimas reclamações dos Advogados. Estes atrasos eram crónicos e atingiam um elevado número de Advogados que, por todo o país, prestam os seus serviços no âmbito do apoio judiciário. Do histórico existente, verificava-se que as transferências de verbas realizadas pelo Ministério da Justiça (através do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial – IGFP) para que os tribunais liquidassem estes valores aos Advogados não tinham em conta os montantes efectivamente apurados e devidos, mas tão só as disponibilidades financeiras do IGFP. Para além disso, constatava-se que, uma vez realizadas aquelas transferências para os diversos tribunais, alguns destes acabavam por afectar tais montantes a outras rubricas e necessidades. A título exemplificativo, e de acordo com os dados entregues em 11/03/2005, no ano de 2004 os valores pagos e em dívida aos Advogados, por nomeações oficiosas, corresponderam ao seguinte: Valores Pagos 24.765.084,00 euros Valores em dívida: 11.579.292,00 euros O ano de 2005 marca uma viragem nesta tendência, como resultado de um intenso trabalho desenvolvido pela Ordem dos Advogados junto do Ministério da Justiça e do IGFP. Primeiro houve que convencer os responsáveis políticos que o Estado Português deveria, com carácter de urgência, recuperar os elevados valores em dívida, boa parte deles, com um atraso muito significativo. Depois, haveria que dotar o sistema de informação permanente e actualizada, sobre os valores a pagar a Advogados no âmbito do Apoio Judiciário, de modo a que o Estado Português e a Ordem dos Advogados pudessem passar a saber, em cada momento, qual o montante a liquidar. De seguida, deveriam ser criados mecanismos para que os montantes a pagar passassem a ser pagos directamente pelo IGFP aos Advogados, eliminando-se as transferências do IGFP para os tribunais para que fossem estes a pagar (com os atrasos e riscos inerentes, de afectação destas verbas a outras despesas). Com esta linha de rumo, foi possível recuperar, até Novembro de 2005, todos os atrasos que estavam inventariados, com o que o IGFP liquidou, durante o ano de 2005, um montante total superior a 50.000.000€ (cinquenta milhões de euros), respeitante a serviços prestados por Advogados no âmbito do Apoio Judiciário. Também em 2005 iniciaram-se os pagamentos directos do IGFP aos Advogados, o que passou a ser regra. Por último, durante o ano de 2005 a Ordem dos Advogados iniciou um intenso trabalho com o Ministério da Justiça e com o IGFP, tendo por objecto o desenvolvimento de todas as questões que serão absolutamente imprescindíveis para a implementação do novo sistema de Apoio Judiciário, a ser lançado em 2006.

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Relatório e Contas 2005 > OA 69

X – VI CONGRESSO DOS ADVOGADOS PORTUGUESES

O VI Congresso dos Advogados Portugueses teve lugar nos dias 17,18 e 19 de Novembro, em Vilamoura, no Algarve, onde reuniu cerca de 600 colegas. O tema em debate foi a Responsabilidade Social dos Advogados. Os trabalhos decorreram em sessões plenárias, secções e workshops.

A sessão de abertura foi presidida pelo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, que enfatizou o papel determinante dos advogados para o bom funcionamento da justiça. “Palavra forte – Responsabilidade Social – para uma profissão, a nossa profissão, que é exercida, as mais das vezes, em regime livre, com as exigências do quotidiano a impor muito esforço e muito zelo no modo de vida escolhido. Mas é exactamente por isso que os Advogados estão numa posição única para se colocarem na primeira linha de uma administração eficiente e equitativa da Justiça. É que entre os profissionais do foro, eles são os únicos cuja viabilidade e sucesso dependem, em apreciável medida, do bom funcionamento da máquina judiciária.” Jorge Sampaio – Presidente da República

Entre os muitos convidados estiveram presentes na sessão inaugural os Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Administrativo, do Tribunal Constitucional, dos Tribunais da Relação, o Procurador-Geral da República, o Secretário-Geral Adjunto e da Justiça, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e os Bastonários das Ordens dos Advogados de Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, e da Associação dos Advogados de Macau. Estiveram também presentes os representantes da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, da Câmara dos Solicitadores e do Sindicato dos Funcionários Judiciais.

Durante a sessão de abertura o Bastonário exortou o Congresso a ser percursor de um espírito novo. Assim, deixou quatro grandes objectivos: a modificação do sistema de acesso ao direito, a alteração da acção executiva, a reforma do processo penal e do processo civil e a reformulação do actual mapa judiciário.

O primeiro dia do Congresso foi ainda marcado pela realização de três sessões plenárias. A primeira dedicada à Advocacia Perante a Ordem Jurídica Europeia presidida pela Bastonária Maria de Jesus Serra Lopes e cujos oradores foram o Dr. António Vitorino, o Dr. José Cruz Vilaça e o Dr. Manuel Cavaleiro Brandão. Seguiu-se a reflexão sobre a Advocacia e Cidadania presidida pelo Presidente do Conselho Superior, Luís Laureano Santos e que contou com a presença do Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Alexandre Baptista Coelho, do Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, António Cluny e do Dr. Miguel Veiga. Finalmente, debateu-se a Advocacia e o Desenvolvimento Económico, sessão presidida pelo Vice-Presidente do Conselho Geral, António Costeira Faustino, e em que integraram também a mesa o Juiz Norte-Americano, Peter J. Messite, a Dra Célia Costa Cabral, e o Dr. Rui Machete.

No segundo dia do Congresso os trabalhos estiveram organizados em cinco secções subordinadas aos temas: Advocacia e Solidariedade Social, Advocacia e Cidadania, Advocacia e Desenvolvimento Económico, Advocacia e Funcionamento dos Tribunais e Custo da Justiça e Advocacia e Comunicação Social. Presididas, respectivamente, pelos Bastonários António Osório de Castro, Augusto Lopes Cardoso, Júlio Castro Caldas, Maria de Jesus Serra Lopes e António Pires de Lima. A manhã do último dia de trabalhos foi dedicada à realização de workshops sobre diversas temáticas, tais como: a Psicologia como Instrumento de Trabalho, a Internet como Instrumento de Trabalho, Novas Formas de Minimizar o Stress, Estrutura da Ordem dos Advogados, Responsabilidade Civil Profissional, Honorários, Publicidade, Segredo Profissional, Modalidades de Agrupamentos entre Advogados, a Acção Disciplinar, a Gestão das Sociedades de Advogados, os Advogados de Empresa e os Benefícios da Caixa de Previdência dos Advogados.

Ao longo da tarde foram votadas em sessão plenária as conclusões das cinco secções, de onde saíram as conclusões finais do VI Congresso dos Advogados Portugueses.

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Relatório e Contas 2005 > OA 70

O Ministro da Justiça, Alberto Costa, esteve presente na sessão de encerramento, e no seu discurso prometeu reformas no sistema de justiça, visando aumentar a celeridade processual. “Estamos disponíveis para percorrer com a Ordem a oportunidade que se perspectiva. O Governo vai agora examinar com toda a atenção as conclusões deste Congresso, receber as importantes participações que elas representam para as reformas em curso, consciente de que se trata de um valioso contributo para o progresso jurídico, aliás, na boa tradição da Ordem dos Advogados”. Alberto Costa – Ministro da Justiça. O Bastonário Rogério Alves proferiu o discurso que encerrou o Congresso fazendo votos para que 2006 seja o ano das soluções e de mobilização dos Advogados. “Nenhum de nós pode transigir um milímetro naquilo que demorou tantos anos a conseguir. O Estado de Direito. E eu acredito firmemente nisso, apesar da conjuntura que sentimos impiedosa, no dia a dia. Mas também sentimos na nossa alma que 2006 vai ser mesmo o ano da cidadania. Vai ser mesmo o ano da Advocacia. E vai ser mesmo, também espero, o ano das soluções”. Rogério Alves – Bastonário da Ordem dos Advogados.

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Relatório e Contas 2005 > OA 71

XI – V CONVENÇÃO DAS DELEGAÇÕES A V Convenção das Delegações decorreu em Cascais nos dias 20, 21 e 22 de Maio, e reuniu cerca de 100 delegações provenientes de diversos pontos do país. Estiveram presentes na sessão de abertura o Ministro da Justiça, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, o Bastonário da Ordem dos Advogados, o Presidente do Conselho Distrital de Lisboa e o Presidente da Delegação de Cascais. No primeiro dia esteve em análise a organização estatutária da Ordem dos Advogados, com especial destaque para o papel das delegações e dos seus agrupamentos no fomento da participação dos advogados na vida da Ordem. Apresentaram comunicações sobre esta matéria as delegações de Almada, Vila Franca de Xira, Aveiro, Viana do Castelo, Santiago do Cacém, Cascais e Loures. O segundo dia de convenção foi dedicado à discussão das dificuldades com que se debate actualmente o exercício da advocacia, a salvaguarda da dignidade e o futuro da profissão livre e dependente. Foram apresentadas várias comunicações sobre este tema pelas delegações de Loures, Moita, Seixal, Vila Franca de Xira, Mafra, Cascais, Viseu, Castelo Branco, Tondela e Évora. Paralelamente aos trabalhos em plenário decorreram quatro workshops dedicados aos temas: a Justiça em Números , as Justiças Alternativas, as Delegações da Ordem e a Criação de Riqueza nas Comarcas, e a Organização Contabilística das Del egações. No último dia da Convenção foram apresentadas, discutidas e votadas as conclusões.

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Relatório e Contas 2005 > OA 72

XII – RECURSOS HUMANOS Com o início do actual triénio, procedeu-se a uma ampla reestruturação dos recursos humanos afectos ao Conselho Geral. Desde logo, foi extinto o cargo de Directora-Geral, motivado por dois factores: (i) as funções de coordenação passarem a ser exercidas pelo Bastonário e pelos vogais, em especial pela Comissão Executiva; (ii) um elevado custo com a Directora-Geral, num valor anual (média dos 3 últimos anos) de 138.000,00 €, a que correspondeu um valor médio mensal de 11.500,00 €, que em nada se ajustava à Ordem dos Advogados, enquanto Associação de interesse público (que tem por receitas as quotas dos Advogados e fundos públicos). Por outro lado, esta reorganização teve em vista uma melhor optimização na afectação dos recursos humanos a cada departamento, o que ditou a alteração de vários trabalhadores que passaram a estar integrados noutros departamentos, nomeadamente no departamento administrativo, que estava constituído por um reduzido número de trabalhadores face ao volume de trabalho e solicitações com que era confrontado. Conforme constava do Programa sufragado em eleições, foi criado o Gabinete do Bastonário, constituído por 3 juristas e uma colaboradora para a área da comunicação, todos em regime de prestação de serviços. No Departamento Informático registou-se, no inicio do ano de 2005, a demissão dum trabalhador que tinha sido admitido 2 anos antes para o lançamento do SINOA, a nova aplicação informática da Ordem dos Advogados. Este Departamento foi reforçado com um técnico principal para liderar o projecto de implementação do SINOA e de todas as alterações tecnológicas que estão a ser introduzidas na Ordem dos Advogados. Por último, autonomizou-se, por completo, o Departamento Informático, que só se dedica a questões de natureza informática, com o que foram afectos a outros departamentos colaboradores que, apesar de integrados naquele Departamento não executavam funções informáticas. Com técnicos que já exerciam funções na Ordem dos Advogados foram criados e devidamente autonomizados, o Departamento Jurídico e o Departamento de Novas Iniciativas. Esta profunda alteração orgânica foi acompanhada pela alteração da localização dos departamentos, com o objectivo de os dotar de melhores condições de trabalho, em especial a nível do Departamento Informático e do Departamento Administrativo.

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Relatório e Contas 2005 > OA 73

XIII – CONCLUSÕES Ao longo das páginas deste Relatório consta a descrição do amplo trabalho realizado durante o ano de 2005, a nível interno e externo. A primeira palavra de agradecimento vai para todos os trabalhadores e colaboradores da Ordem dos Advogados, em especial para os que mais directamente trabalham e contactam com o Conselho Geral. O que aqui consta são factos. Objectivos. Por isso, conscientes de que a Ordem dos Advogados, que em 2006 completa 80 anos, deve um elevado tributo e agradecimento a todos os anteriores membros dos seus órgãos, só podemos concluir que, sem falsas modéstias, o ano de 2005 representou uma grande viragem na organização e operacionalidade desta instituição. Acreditamos que as alterações e inovações que foram lançadas e implementadas em 2005 são altamente benéficas para a Ordem dos Advogados. Em termos de eficácia, de capacidade de resposta, de custo e de proximidade aos Advogados e aos cidadãos. Estamos convictos de que ainda muito haverá a fazer, continuando com a mesma firmeza a desenvolver os projectos já iniciados e a criar novos projectos durante o exercício de 2006. Com uma estrutura muito dispersa e pesada (7 Conselhos Distritais, 7 Conselhos de Deontologia, Comissões, Institutos e mais de 300 Delegações) a Ordem dos Advogados terá, necessariamente, que se ir adaptando aos novos tempos e ao crescente número dos seus Associados. Como consta deste Relatório, o ano de 2005 já representou um grande passo, não só nas grandes alterações a nível organizacional como na interacção entre os diversos órgãos e na ligação aos Advogados. Dotada das estruturas necessárias, devidamente adaptadas às suas principais vocações, a Ordem dos Advogados criou condições para que os seus órgãos pudessem apresentar os resultados que aqui constam, em prol dos Advogados, dos cidadãos, da sociedade e do sistema de Justiça. Luís Filipe Carvalho, Vogal Tesoureiro.

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Relatório e Contas 2005 > OA 74

XIV – RELATÓRIO DE CONTAS RELATÓRIO SOBRE AS CONTAS As contas do Conselho Geral da Ordem dos Advogados estão organizadas de acordo com o POC, adaptado à especificidade da Instituição, e respeitando as orientações emanadas, nesta matéria, do órgão competente, tendo sido observados os princípios contabilísticos geralmente aceites e seguidos critérios de rigor suportados por um sistema organizativo e de controlo interno apropriados.

Estas demonstrações financeiras reflectem, assim, uma imagem verdadeira e apropriada dos resultados, bem como da situação patrimonial do Conselho Geral. Em anexo apresenta-se as seguintes demonstrações contabilísticas:

> Balanço, Demonstração de Resultados, Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados e Demonstração de Origem e Aplicação de Fundos;

> Demonstração desenvolvida dos resultados comparativa com os anos anteriores;

> Análise da execução orçamental;

> Execução orçamental – Receitas e Despesas Correntes e Despesas de Capital, reflectindo este documento, conjuntamente com o anterior, essencialmente, os fluxos de caixa segundo a natureza das receitas e das despesas.

Em termos de desempenho, e apesar do impacto que sempre tem nos custos globais a realização do Congresso da Ordem dos Advogados, que teve lugar neste ano, considera-se que o mesmo foi positivo. Proveitos e Ganhos De facto, ao nível dos proveitos, tivemos um crescimento de 13,37% relativamente ao ano anterior, para o que contribuíram todas as rubricas, com excepção da comparticipação nas taxas de inscrição de advogados devida pelos Conselhos Distritais ao Conselho Geral.

Proveitos Estatutários

0,001.000.000,002.000.000,003.000.000,004.000.000,005.000.000,006.000.000,007.000.000,008.000.000,009.000.000,00

10.000.000,00

2002 2003 2004 2005

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Relatório e Contas 2005 > OA 75

As quotas geradas cresceram cerca de 9%, e a receita proveniente da Procuradoria experimentou uma variação de 2,6%, sendo certo que estas duas rubricas representam cerca de 90% dos proveitos do Conselho Geral. Por outro lado, e embora com menor peso, os proveitos provenientes de serviços prestados aos advogados (certidões, emolumentos, taxas), incluindo laudos, cresceram 12,54%. Passámos também a registar as receitas provenientes da publicidade inserta no Boletim da Ordem dos Advogados, cujo contributo foi, neste ano de 72 630,00 euros. Finalmente, a contribuir para este desempenho dos proveitos, conseguimos quintuplicar os patrocínios, direccionados para o Congresso na sua totalidade. O gráfico seguinte ilustra a estrutura dos proveitos.

Estrutura dos proveitos

70%

20%

10%

Quotizações

Procuradoria

Outras receitas

Custos e Perdas

Os custos cresceram, em termos globais, 2,88%, sensivelmente o valor da taxa de infla ção. Por grandes rubricas verificou-se a seguinte variação Comparticipações estatutárias – Esta rubrica está indexada às quotizações e correspondem a 50% do montante total gerado, pelo que o crescimento de 9,76% tem origem no crescimento das quotizações emitidas no ano. Fornecimentos e serviços externos – Com um crescimento de 1,86%, considera-se a variação verificada irrelevante. Em geral, todas as rubricas deste grupo tiveram um crescimento relativo face ao ano anterior. Porém, o decréscimo de cerca de 20% nos trabalhos especializados e de quase 8% nas rendas, por termos deixado de pagar a renda das instalações onde funcionava o Gabinete de Consulta Jurídica, foi determinante para manter o nível dos gastos deste grupo. Destacam-se algumas das rubricas que experimentaram crescimento, com influência no indicador final:

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Relatório e Contas 2005 > OA 76

ü Material de escritório – os 22,47 % de variação positiva, relacionam-se com acréscimo de gastos com o Congresso e com o novo estacionário;

ü Honorários – o crescimento de 23% tem origem essencialmente no aumento de prestadores de serviços contratados.

ü Despesas de representação – o aumento para o dobro desta rubrica está directamente relacionado com a realização dos principais eventos: Congresso, Convenção das Delegações e Dia do Advogado.

ü Comissões – esta rubrica corresponde às comissões pagas à empresa angariadora de publicidade para o Boletim, cujas receitas passaram a pertencer à Ordem, após a liquidação da sociedade “Centro Editor Livreiro da Ordem dos Advogados, Lda.”

Custos com pessoal – O aumento desta rubrica foi de 7,98% face ao ano anterior. Contudo, tal não se fica a dever a acréscimo da massa salarial, mas sim ao pagamento de uma compensação por rescisão de contrato de trabalho. Se o valor correspondente a esta compensação for expurgado das contas, os 7,98% de aumento passam para um decréscimo de 2,52%. Se tivermos em conta que, a partir da liquidação do Centro Editor Livreiro, a Ordem passou a assumir nesta rubrica as pensões de reforma que eram seu encargo, no montante aproximado de 40 000,00 euros anuais, o decréscimo desta rubrica passaria a ser de 5,47%. Ou seja, e em conclusão, na realidade não houve aumento do peso desta rubrica em termos de massa salarial. Ajustamentos de dívidas a receber – Com vista a um melhor espelho contabilístico das quotizações em dívida, reforçou-se em cerca de 230 000,00 euros, o ajustamento dos montantes a receber, em consonância com o valor de dívidas de quotizações em mora.

Estrutura dos custos (com seguro)

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

2002 2003 2004 2005

Fornecimentos serviços externos Custos com pessoal

Custos e perdas financeiras Outros custos e perdas

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Relatório e Contas 2005 > OA 77

Estrutura dos custos (sem o seguro)

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

2002 2003 2004 2005

Fornecimentos serviços externos Custos com pessoal

Custos e perdas financeiras Outros custos e perdas

O resultado líquido fixou-se, assim, em 245 954,51 euros negativos, tendo-se conseguido uma variação positiva de cerca de 73% face ao resultado do ano anterior. Em termos simplistas, poderíamos con cluir que o exercício económico se encerraria com equilíbrio entre custos e proveitos, excluído que fosse o reforço dos ajustamentos de dívidas a receber.

RESULTADOS

-2.000.000,00

0,00

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

2002 2003 2004 2005

Proveitos totais

Custos totais

Resultado líquido

O gráfico seguinte ilustra a estrutura dos custos, seguindo-se outras ilustrações dos comentários sobre os resultados.

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Relatório e Contas 2005 > OA 78

Estrutura dos custos

12%2%

11%

8%

23%

44%

Dotações para CD´s -44%

Custos com pessoal -12%

Honorários - 2%

Seguro - 11%

Amortizações eajustamentos - 8%

Outros custos - 23%

Contas do Balanço

Relativamente às contas do balanço, nada de relevante há a relatar, remetendo-se para o Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados.

Conclusões

Apesar de o resultado ter sido negativo em cerca de 250 000,00 euros, do ponto de vista económico o mesmo não deve preocupar, na medida em que, como se referiu, este resultado tem origem o reforço dos ajustamentos de quotizações a cobrar, custo este que, em boa verdade respeita a exercícios anteriores. Por outro lado, o auto-financiamento gera do ultrapassou os 770 000, 00 euros, o que ultrapassou em 50% as necessidades de financiamento dos investimentos. Regista-se ainda o facto de ter sido gerado valor acrescentado superior a 1 200 000,00 euros, cerca do triplo do ano anterior. A situação é confortável, quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista financeiro. De facto, o auto-financiamento gerado, conjugado com o recebimento anual antecipado de quotizações, veio contribuir para melhorar quer a autonomia financeira, quer a liquidez, indicadores estes, que se têm mantido em níveis de saudável equilíbrio.

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Relatório e Contas 2005 > OA 79

Autonomia financeira

0,33

0,57

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

2004 2005

Liquidez geral

3,72

2,44

0,000,501,001,502,002,503,003,504,00

2004 2005

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Relatório e Contas 2005 > OA 80

Liquidez reduzida

1,68

2,64

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

2004 2005

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Relatório e Contas 2005 > OA 81

BALANÇO ACTIVO

BALANÇO ANALÍTICO

Contribuinte fiscal nº 500 965 099 Código das

contas Exercícios

2005 2004 CEE POC Descrição

AB AP AL AL

ACTIVO

C Imobilizado:

I Imobilizações incorpóreas

431 Despesas instalação expansão 0,00 0,00 0,00 0,00

433 Propriedade industrial 0,00 0,00 0,00 0,00

434 Trespasses 0,00 0,00 0,00 0,00

444 Adiantamento conta imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

II Imobilizações corpóreas

422 Edifícios outras construções 264.948,97 53.546,20 211.402,77 216.701,75

423 Equiipamento básico 0,00 0,00 0,00 0,00

424 Equipamento de transporte 40.000,00 20.000,00 20.000,00 30.000,00

425 Ferramentas utensilios 2.941,11 602,71 2.338,40 2.573,48

426 Equipamento administrativo 1.393.358,00 1.192.340,15 201.017,85 193.016,83

428 Outras imobil. corpóreas 1.338.034,95 814.118,05 523.916,90 548.608,37

441 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 654.394,83

449 Adiantamento conta imobilizações corpóreas 1.381,00 0,00 1.381,00 1.381,00

3.040.664,03 2.080.607,11 960.056,92 1.646.676,26

III Investimentos financeiros

411 Partes de capital 0,00 0,00 0,00 0,00

413 Empréstimos de financiamento 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

D Circulante

I Existências

II 32 Mercadorias 3.997,50 3.997,50 37.032,80

36 Matérias primas subs. consumo

35 Produtos trabalhos em curso 0,00

33 Produtos acabados e intermédios 0,00

37 Adiantamento conta compras 0,00

3.997,50 0,00 3.997,50 37.032,80

Dívidas de terceiros curto prazo

211 Clientes c/c 36.912,27 36.912,27 24.135,48

252 a 254 Advogados c/ quotizações 944.838,25 944.838,25 930.712,38

255 Advogados - quotizações em mora 761.501,94 761.501,94 0,00 0,00

2641 a 2649 Conselhos Distritais e Delegações 451.392,24 451.392,24 982.826,60

22 Adiantamentos a fornecedores 1.742,35 1.742,35 3.541,00

24 Estado e outros entes públicos 6.669,83 6.669,83 1.659,68

26 Outros devedores e credores 40.433,19 40.433,19 22.050,15

2.243.490,07 761.501,94 1.481.988,13 1.964.925,29

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Relatório e Contas 2005 > OA 82

15+18 Titulos negociáveis e outras aplicações tesouraria 211.331,73 211.331,73 906.784,00

III Depósitos bancários e caixa

12 a 14 Depósitos bancários 3.394.983,49 3.394.983,49 3.465.682,93

IV 11 Caixa 6.000,00 6.000,00 6.000,00

3.612.315,22 0,00 3.612.315,22 4.378.466,93

E Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de Proveitos 227.795,12 227.795,12 131.337,00

272 Custos diferidos 510.563,42 510.563,42 57.943,68

738.358,54 0,00 738.358,54 189.280,68

Total de amortizações 2.080.607,11

Total de provisões 761.501,94

TOTAL DO ACTIVO 9.638.825,36 2.842.109,05 6.796.716,31 8.216.381,96

O Técnico Oficial de Contas, Rui Elísio O Vogal Tesoureiro, Luís Filipe Carvalho BALANÇO PASSIVO

BALANÇO ANALÍTICO

Contribuinte fiscal nº 500 965 099

Código das

contas Exercícios

POC 2005 2004

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

511 Fundo social 1.978.418,43 1.978.418,43

Reservas

55 Ajustamentos de partes de capital 0,00 -4.888,22

56 Reservas de reavaliação

571 Reservas legais 54.226,42 54.226,42

574 Outras reservas 93.604,91 93.604,91

59 Resultados transitados 1.973.079,47 1.516.686,25

Subtotal 4.099.329,23 3.638.047,79

881 Resultado líquido do exercício -245.954,51 -926.133,20

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 3.853.374,72 2.711.914,59

PASSIVO

Dívidas a terceiros médio e longo prazo

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Relatório e Contas 2005 > OA 83

231 Dívidas a instituições de crédito

211 Associados c/c

221 Fornecedores c/c

264 Conselhos Distritais e Delegações

261 Fornecedores de imobilizado c/c

262 a 268 Outros credores

0,00 0,00

Dívidas a terceiros curto prazo

211 Clientes

232 Dívidas a instituições de crédito

221 Fornecedores c/c 198.719,19 209.389,14

25 Advogados conta corrente 95.962,58

261 Fornecedores de imobilizado c/c 19.059,44 507.791,77

2641 a 2649 Conselhos Distritais e Delegações 1.004.305,90 1.810.783,24

24 Estado e outros entes públicos 50.757,93 64.952,60

262 a 268 Outros credores 1.873,73 20.661,26

1.370.678,77 2.613.578,01

Acréscimos e diferimentos

273 Acréscimos de custos 169.485,73 174.498,54

274 Proveitos diferidos 1.403.177,09 2.716.390,82

1.572.662,82 2.890.889,36

TOTAL DO PASSIVO 2.943.341,59 5.504.467,37

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 6.796.716,31 8.216.381,96

O Técnico Oficial de Contas, Rui Elísio O Vogal Tesoureiro, Luís Filipe Carvalho

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Contribuinte fiscal nº 500 965 099 Código das contas Exercícios

CEE POC Custos e Perdas 2005 2004

A

2.a) 61 Custo mercadorias vendidas matérias consumidas

Mercadorias 1.617,87

Matérias primas 1.617,87

2.b) 62 Fornecimentos serviços externos 7.768.859,09 7.304.916,57

3 Custos com pessoal:

3.a) 641+642 Remunerações 1.007.593,66 1.060.709,11

3.b) 643 a 648 Encargos Sociais 416.777,38 258.405,92

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Relatório e Contas 2005 > OA 84

Pensões 45.781,52 15.237,42

Outros 370.995,86 1.424.371,04 243.168,50 1.319.115,03

4.a) 66.2 Amortizações do exercício 791.020,88 727.124,30

4.a) 66.6 Ajustamentos do exercício 231.353,81

4.b) 67 Provisões 1.022.374,69 727.124,30

5 63 Impostos 26.402,97 23.739,85

5 65 Outros custos perdas operacionais 1.703.318,20 1.729.721,17 2.072.427,01 2.096.166,86

(A) 11.946.943,86 11.447.322,76

6 683+684 Amortizações provisões aplicaçõ es investimentos financeiros

7 681+685 a 688 Juros e custos similares 1.034.737,00 1.034.737,00 1.210.481,12 1.210.481,12

(C) 12.981.680,86 12.657.803,88

10 69 Custos e perdas extraordinárias 63.488,07 22.284,94

(E) 13.045.168,93 12.680.088,82

8+11 86 Imposto sobre rendimento exercício 5.598,19 3.403,15

(G) 13.050.767,12 12.683.491,97

13 88 Resultado Líquido Exercício -245.954,51 -926.133,20

12.804.812,61 11.757.358,77

B Proveitos e Ganhos

1 71 Vendas e prestações de serviços

711 Mercadorias 6.537,71 84,88

713/715 Prestação de serviços de apoio a advogados 238.255,02 244.792,73 217.430,74 217.515,62

721 Receitas estatutárias - Quotizações 9.187.256,70 8.399.020,58

725 Receitas estatutárias - Compart. taxas de inscrição 183.057,18 9.370.313,88 192.905,15 8.591.925,73

2 81 Variação da produção

3 75 Trabalhos para a própria empresa

73 Proveitos suplementares 2.658.661,00 2.447.303,68

4 74 Subsídios à exploração 13.230,04

4 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 749,87 2.659.410,87 667,33 2.461.201,05

(B) 12.274.517,48 11.270.642,40

5 784 Rendimentos de participações de capital

6 Rendimentos títulos negociáve is e outras aplicações financeiras

7 781 a 788 Outros juros e proveitos similares 505.966,59 505.966,59 478.548,33 478.548,33

(D) 12.780.484,07 11.749.190,73

9 79 Proveitos e ganhos extraordinários 24.328,54 8.168,04

(F) 12.804.812,61 11.757.358,77

Resumo:

Resultados Operacionais (B) - (A) 327.573,62 -176.680,36

Resultados Financeiros (D-B)-C-A) -528.770,41 -731.932,79

Resultados Correntes (D)-(C) -201.196,79 -908.613,15

Resultados Antes de Impostos (F)-(E) -240.356,32 -922.730,05

Resultado Liquido do Exercício (F)-(G) -245.954,51 -926.133,20

O Técnico Oficial de Contas, Rui Elísio O Vogal Tesoureiro, Luís Filipe Carvalho

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Relatório e Contas 2005 > OA 85

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Relativo às contas individuais do exercício de dois mil e cinco, do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, pessoa colectiva pública, com o NIF 500 965 099. 3. As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os livros, registos contabilísticos e respectiva documentação, tendo-se adoptado na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites constantes do Plano Oficial de Contabilidade, adaptado à especificidade da Ordem dos Advogados. Os critérios valorimétricos utilizados relativamente às contas do Balanço e da Demonstração de Resultados são os do custo histórico. As amortizações do exercício foram efectuadas com base em quotas constantes, calculadas pelas taxas máximas consideradas para efeitos fiscais, de acordo com o Decreto Regulamentar 2/90 de 12 de Janeiro. 6. A Ordem dos Advogados está sujeita a imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento por parte da Administração Fiscal, durante um período de quatro anos a contar do exercício a que respeitam. O Conselho Geral apurou nas suas contas individuais IRC no montante de 5 598,19 €. Este montante será ajustado com base no IRC apurado nos Conselhos Distritais, no processo de integração das contas da Ordem. 7. O Conselho Geral da O.A. teve, em média, ao seu serviço 38 empregados.

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Relatório e Contas 2005 > OA 86

10. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas amortizações e ajustamentos, de acordo com o mapa seguinte:

ACTIVO BRUTO

Rubricas Saldo inicial

Reavaliações Aumentos AlienaçõesTransferências e abates

Saldo final

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 0 0 Despesas investigação e desenvolvimento 0 0 Propriedade industrial e outros direitos 0 0 Trespasses 104.962 104.962 0 Imobilizações em curso 0 0 Adiantamentos p/conta imobiliz. incorpóreas 0 0 104.962 0 0 0 104.962 0 Imobilizações corpóreas: Terrenos e re cursos naturais 0 0 Edifícios e outras construções 264.949 264.949 Equipamento básico 0 0 Equipamento de transporte 40.000 40.000 Ferramentas e utensílios 2.941 2.941 Equipamento administrativo 1.269.962123.772 376 1.393.358 Objectos de arte 2.879 2.879 Biblioteca 738.195 28.875 6.234 760.836 Outras imobilizações corpóreas 574.320 574.320 Imobilizações em curso 0 0 Adiantamentos p/conta imobiliz. corpóreas 0 0 2.893.246152.648 0 0 6.610 3.039.283Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas de grupo 0 0 Empréstimos a empresas de grupo 0 0 Partes capital em empresas associadas 4.888 4.888 0 Empréstimos a empresas associadas 890.580 890.580 0 Títulos e outras aplicações financeiras 0 0 Outros empréstimos concedidos 0 0 Imobilizações em curso 0 0 Adiantamentos p/conta invest. financeiros 0 0 895.468 0 0 0 895.468 0

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Relatório e Contas 2005 > OA 87

AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS

Rubricas Saldo inicial Reforço Anulação/Reversão Saldo final

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 0 0 Despesas de investigação e de desenvolvimento 0 0 Propriedade industrial e outros direitos 0 0 Trespasses 104.962 104.962 0 104.962 0 104.962 0 Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 0 0 Edifícios e outras construções 48.247 5.299 53.546 Equipamento básico 0 0 Equipamento de transporte 10.000 10.000 20.000 Ferramentas e utensílios 368 235 603 Equipamento administrativo 1.076.945 115.395 1.192.340 Objectos de arte 700 0 700 Biblioteca 217.919 37.961 255.880 Outras imobilizações corpóreas 548.167 622.130 612.759 557.538 1.902.345 791.021 612.759 2.080.607 Investimentos financeiros: Títulos e outras aplicações financeiras 0 0 Outros empréstimos concedidos 890.580 890.580 0 890.580 0 890.580 0

15. Bens em regime de locação financeira:

Bens em regime de locação financeira

Descrição Valor de aquisição

Amortizações do exercício

Amortizações acumuladas

Valor contabilístico Valor em dívida

Viatura 66-99-XJ 40.000 10.000 20.000 20.000 19.054

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Relatório e Contas 2005 > OA 88

34. Desdobramento das contas de ajustamentos acumulados e explicitação dos movimentos ocorridos no exercício, como segue:

AJUSTAMENTOS

Rubricas Saldo inicial Reforço Reversão Saldo final

Existências: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 0 0 Produtos e trabalhos em curso 0 0 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0 0 Produtos acabados e intermédios 0 0 Mercadorias 0 0 0 0 0 0 Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes, c/c 0 0 Clientes - Títulos a receber 0 0 Clientes de cobrança duvidosa 0 0 Empresas do grupo 0 0 Empresas participadas e participantes 0 0 Advogados 530.148 231.354 761.502 Estado e outros entes públicos 0 0 Outros devedores 0 0 Subscritores de capital 0 0 530.148 231.354 0 761.502 Títulos negociáveis: Acções em empresas do grupo 0 0 Obrigações e títulos participação empresas do grupo 0 0 Acções em empresas associadas 0 0 Obrigações e títulos participação empresas associadas 0 0 Outros títulos negociáveis 0 0 Outras aplicações de tesouraria 0 0 0 0 0 0

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Relatório e Contas 2005 > OA 89

40. Movimento dos capitais próprios

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Movimentos Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Fundo social 1.978.418 0 0 1.978.418 Ajustamentos partes capital filiais e associadas -4.888 0 -4.888 0 Reservas de reavaliação 0 Reservas legais 54.226 0 0 54.226 Reservas estatutárias 0 Reservas contratuais 0 Reservas Livres 93.605 0 0 93.605 Subsídios 0 Doações 0 Resultados transitados 1.516.686 456.393 0 1.973.079 Resultado líquido do exercício -926.133 -245.955 -926.133 -245.955 Total do capital próprio 2.711.915 210.439 -931.021 3.853.375

41. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

Movimentos Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Total

Existências iniciais 37.033 0 37.033 Compras 5.615 0 5.615 Regularização de existências 37.033 0 37.033 Existências finais 3.998 0 3.998 Custo no exercício 1.618 0 1.618

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Relatório e Contas 2005 > OA 90

44. Repartição do valor líquido das vendas e prestações de serviços e dos proveitos estatutários

VENDAS e PRESTAÇÕES de SERVIÇOS por MERCADOS

Movimentos Mercado nacional

Mercado intracomunitário

Mercado países terceiros

Total

0 Mercadorias 5.638 5.638 Produtos acabados e intermédios 0 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0 Prestações de serviços 239.155 239.155 Proveitos estatutários 9.370.314 9.370.314 Totais 9.615.107 0 0 9.615.107

45. Demonstração dos Resultados Financeiros, como segue:

DEMONSTRAÇÃO dos RESULTADOS FINANCEIROS Exercícios Exercícios Custos e perdas 2.005 2.004

Proveitos e ganhos 2.005 2.004

68.1 Juros suportados 6.212 9.245 78.1Juros obtidos 764 8.713

68.2 Perdas empresas do grupo e associadas 78.2Ganhos empresas grupo e associadas

68.3

Amortizações investimentos em imóveis 78.3Rendimentos de imóveis

68.4 Ajustamentos aplicações financeiras 194.404 78.4Rendimentos participações de capital

68.5 Diferenças de câmbio desfavoráveis 78.5Diferenças câmbio favoráveis 39

68.6 Descontos pronto pagam concedidos 976.693 940.792 78.6Descontos pronto pagam obtidos

68.7 Perdas alienação aplicações tesouraria 51.831 66.041 78.7

Ganhos alienação aplicações tesouraria 17.787

68.8 Outros custos perdas financeiras 78.8

Reversões e outros proveitos financeiros

Resultados financeiros -528.770-731.933 78.9Outros proveitos e ganhos financeiros 487.376469.836

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Relatório e Contas 2005 > OA 91

46. Demonstração dos Resultados Extraordinários, como segue:

DEMONSTRAÇÃO dos RESULATDOS EXTRAORDINÁRIOS Exercícios Exercícios

Custos e perdas 2.005 2.004

Proveitos e ganhos 2.005 2.004

69.1 Donativos 15.610 8.500 79.1 Restituição de impostos 633

69.2 Dívidas incobráveis 79.2 Recuperação de dívidas

69.3 Perdas em existências 79.3 Ganhos em existências

69.4 Perdas em imobilizações 79.4 Ganhos em imobilizações

69.5 Multas e penalidades 1.340 1.664 79.5

Benefícios penalidades contratuais

69.6 Aumentos de amortizações 79.6 Reduções de provisões

69.7 Correcções exercícios anteriores 33.326 10.802 79.7

Correcções exercícios anteriores 24.071 1.665

69.8.1Insuficiência estimativa impostos s/lucros 13.213 1.319 79.8.1

Excesso de estimativa impostos s/lucros

69.8.2Diferenças de câmbio extraordinárias 79.8.2

Diferenças de câmbio extraordinárias

69.8 Outros não especificados 79.8.3 Subsídios para investimentos

Resultados extraordinários -39.160 -14.117 79.8.8 Outros não especificados 257 5.870

47. Em satisfação do que dispõe o Dec. Lei 411/91 de 17 de Outubro, se relata que a dívida corrente à Segurança Social à data do encerramento de contas é de € 23 774,36. 48. Não existem dívidas ao Estado em mora. Relativamente aos restantes números do “ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS”, nada há a declarar ou a comentar.

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Relatório e Contas 2005 > OA 92

MAPA COMPARATIVO DE RESULTADOS

ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS

Descrição 2005 2004 2003 2.002 Variação

2004/2005 (%)

Custos e perdas

Comparticipações estatuárias 4.593.628,65 4.185.253,55 3.654.615,92 3.451.347,23 9,76%

CDL 2.187.300,42 1.982.757,89 1.747.252,94 1.657.363,81 10,32%

CDP 1.368.470,89 1.269.265,53 1.092.467,79 1.030.470,41 7,82%

CDC 556.102,62 506.652,09 437.650,95 412.885,29 9,76%

CDE 234.339,65 201.059,63 183.857,47 173.398,05 16,55%

CDF 141.757,07 129.437,31 108.111,43 99.247,17 9,52%

CDA 34.589,83 30.900,05 29.387,65 28.077,17 11,94%

CDM 71.068,17 65.181,05 55.887,69 49.905,33 9,03%

Fornecimentos e serviços externos 3.201.555,11 3.143.042,27 1.645.353,39 1.363.673,10 1,86%

Electricidade 18.311,23 12.293,13 12.129,05 12.674,69 48,95%

Combustível 1.851,72 774,91 138,96%

Água 2.044,75 2.045,95 1.302,38 0,00 -0,06%

Ferramentas utensílios desgaste rápido 4.278,35 2.465,96 1.559,08 1.270,79 73,50%

Livros documentação técnica 3.036,36 375,83 626,70 1.802,94 707,91%

Material escritório 67.241,57 54.903,30 74.873,26 51.738,32 22,47%

Artigos para oferta 6.364,81 3.020,99 4.515,00 1.810,86 110,69%

Rendas e alugueres 60.300,69 65.447,07 139.272,15 106.219,03 -7,86%

Despesas representação 32.612,14 16.333,36 38.477,48 39.536,15 99,67%

Comunicação 413.017,19 392.003,49 384.253,94 239.981,86 5,36%

Seguros 1.348.247,21 1.304.275,41 1.740,10 539,05 3,37%

Transporte material equipamento 11.293,27 219,96 2.079,40 7.856,72 5034,24%

Transportes pessoal 3.776,80 3.374,84 2.550,10 2.562,00 11,91%

Deslocações estadas pessoal 16.088,57 30.493,69 33.549,10 33.373,31 -47,24%

Deslocações estadas titulares cargos 162.674,99 116.070,89 145.322,91 123.780,77 40,15%

Comissões 24.994,71 3.541,00 605,87%

Honorários 209.401,83 169.787,76 155.108,53 141.992,27 23,33%

Contencioso notariado 4.967,51 830,79 980,70 853,48 497,93%

Conservação reparação 71.321,54 59.613,86 158.736,12 155.708,60 19,64%

Publicações (anúncios, editais e avisos) 14.408,91 38.846,55 18.763,37 12.781,86 -62,91%

Limpeza, higiene e conforto 42.945,45 37.767,49 40.417,95 40.748,14 13,71%

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Relatório e Contas 2005 > OA 93

Vigilância e segurança 11.020,89 n/a

Trabalhos especializados 636.921,94 797.002,39 400.220,57 377.790,14 -20,09%

Águas, cafés e outros 14.634,42 13.839,22 9.395,58 7.205,23 5,75%

Não especificados 19.798,26 17.714,43 19.479,92 3.446,89 11,76%

Custos com pessoal 1.424.371,04 1.319.115,03 1.212.390,04 1.138.615,79 7,98%

Remunerações 1.007.593,66 1.075.946,53 978.741,78 863.192,50 -6,35%

Encargos sobre remunerações 196.277,91 199.546,49 186.431,76 157.412,77 -1,64%

Outros custos com pessoal 220.499,47 43.622,01 47.216,50 118.010,52 405,48%

Outros custos perdas operacionais 1.705.014,37 2.072.787,61 1.456.413,92 1.563.273,68 -17,74%

Quotizações filiação 54.568,41 56.586,00 47.745,40 45.750,51 -3,57%

Subsídios Conselhos Distritais 1.623.658,18 1.981.732,83 1.394.077,62 1.512.000,83 -18,07%

Subsídios, bolsas e prémios 27.779,65 -100,00%

Inscrições em eventos 7.160,90 1.466,89 2.909,61 625,00 388,17%

Despesas não especificadas 19.626,88 5.222,24 11.681,29 4.897,34 275,83%

Amortizações e reintegrações 791.020,88 727.124,30 602.761,45 216.303,82 8,79%

Ajustamentos de dívidas a receber 231.353,81

Custos e perdas financeiras 1.034.737,00 1.210.481,12 758.929,14 746.780,74 -14,52%

dos quais:

Desconto recebimento antecipado quotizações 973.631,72 936.457,43 724.050,95 696.623,43 3,97%

Encargos com cobrança quotizações 49.251,81 63.756,00 32.285,80 43.052,89 -22,75%

Custos e perdas extraordinárias 63.488,07 22.284,94 28.854,20 28.539,27 184,89%

dos quais

Donativos 15.609,80 8.500,00 24.478,40 26.294,52 83,64%

TOTAL DE CUSTOS 13.045.168,93 12.680.088,82 9.359.318,06 8.508.533,63 2,88%

Proveitos ganhos Proveitos estatutários 9.370.313,88 8.591.925,73 7.438.341,41 7.076.366,55 9,06%

Quotizações 9.187.256,70 8.399.020,58 7.309.231,42 6.905.905,00 9,38%

Comparticipação taxas inscrição advogados 183.057,18 192.905,15 129.109,99 170.461,55 -5,11%

Receita da Procuradoria 2.442.041,97 2.380.223,09 2.305.156,23 1.546.843,31 2,60%

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Relatório e Contas 2005 > OA 94

Vendas prestações serviços (apoio a advogados) 244.792,73 217.515,62 121.353,00 127.484,24 12,54%

Patrocínios 135.395,53 25.750,00 67.250,00 73.858,19 425,81%

Inscrições em eventos 8.624,00 2.201,71 9.973,10 24.671,00 291,70%

Outros proveitos e ganhos 97.677,91 61.194,29 2.862,58 7.612,55 59,62%

Proveitos e ganhos financeiros 505.966,59 478.548,33 426.076,48 356.405,05 5,73%

dos quais:

Relativos a recebimento antecipado quotizações imputável aos CD´s 486.815,88 468.428,78 362.025,48 348.311,72 3,93%

TOTAL DE PROVEITOS 12.804.812,61 11.757.358,77 10.371.012,80 9.213.240,89 13,37%

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS -240.356,32 -922.730,05 1.011.694,74 704.707,26 -73,95%

IRC e Imposto autónomo 5.598,19 3.403,15 0,00 3.428,14 64,50%

RESULTADO LÍQUIDO -245.954,51 -926.133,20 1.011.694,74 701.279,12 -73,44%

VALOR ACRESCENTADO 1.238.717,22 458.428,90 2.363.356,93 1.946.113,94 170,21%

AUTOFINANCIAMENTO GERADO 776.420,18 -199.008,90 1.614.456,19 917.582,94 -490,14%

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Relatório e Contas 2005 > OA 95

ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Considerações prévias Esclarece-se que a demonstração da execução orçamental tem a óptica financeira, e não a óptica económica, como principal ponto de vista. Realça-se desde já o facto de o orçamento para 2005 não ter contemplado as actividades programáticas que se vieram a realizar, em virtude de o ano da sua preparação ser ano de eleições, com mudança dos titulares de cargos. Apenas foi reservada, à cautela, uma verba global de 220 000,00 euros, para vir a ser afecta a “Comissões, Institutos e Associações Internacionais” e “Eventos”. Por isso, actividades como o Congresso da Ordem dos Advogados, a Convenção das Delegações e o Dia do Advogado determinaram a realização de gastos que não estavam plenamente orçamentados, por não se dispor dos respectivos programas. Acresce referir que com a tomada de posse dos novos titulares, foi implementada, a par de uma significativa reformulação dos serviços, uma nova dinâmica dos mesmos, com acréscimo de alguns postos de trabalho, em regime de prestação de serviços, o que levou a uma alteração da estrutura dos gastos, que não a um aumento dos custos de estrutura, como se pode verificar na análise comparativa das contas. Por último, acresce ainda a circunstância de, com a dissolução e liquidação do Centro Editor Livreiro, alguns custos de estrutura terem passado a ser suportados directamente pela Ordem, quando anteriormente eram pagos indirectamente através do custo do Boletim, ou através de empréstimos de financiamento concedidos àquela entidade. Estão neste caso a renda, electricidade e água e pensões de reforma. Estes aspectos – em particular a não orçamentação de algumas verbas e a alteração à dinâmica dos serviços – justificam, em combinação, a maioria dos desvios registados Análise global Assim, as receitas correntes totalizaram 10 779 789,65, contra 11 065 814,91 euros, ou seja, um desvio global desfavorável de 2,58%. Contribuiu, essencialmente para este desvio negativo, a quebra de receita da Procuradoria, com menos 15% do que o orçamentado. Quanto às despesas correntes o total realizado fixou-se em 11 768 627,85 euros, contra 10 311 731,01 euros orçamentados, ou seja, com um desvio desfavorável de 14,13 %. Contribuiu de forma determinante para este desvio o pagamento aos Conselhos Distritais das comparticipações estatutárias em falta relativamente ao ano de 2004, em mais de um milhão de euros e que, por problemas com o sistema informático, não foi possível apurar os valores devidos, de modo a efectuar o pagamento dentro dos prazos, sendo que à data da elaboração do orçamento tal situação não era previsível. Assim, o saldo orçamental previsto entre as receitas e as despesas correntes de 754 083,90 euros positivos, resultou em 988 838,20 euros negativos.

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Relatório e Contas 2005 > OA 96

Depois das despesas de capital, o saldo final da execução orçamental fixou-se em 1 510 925,06 euros, contra 33 920,83 euros positivos previstos. O quadro seguinte resume estas informações:

Execução orçamental

Descrição Orçamentado Realizado

Receitas correntes 11.065.814,91 10.779.789,65 Despesas correntes 10.311.731,01 11.768.627,85 Excedente

gerado 754.083,90 -988.838,20

Despesas de capital 720.163,07 522.086,86

Saldo final 33.920,83 -1.510.925,06

Execução orçamental

-2.000.000,00

0,00

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

Receitascorrentes

Despesascorrentes

Excedentegerado

Orçamentado

Realizado

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Relatório e Contas 2005 > OA 97

Despesas de capital e saldo final

-2.000.000,00

-1.500.000,00

-1.000.000,00

-500.000,00

0,00

500.000,00

1.000.000,00

Despesas de capital Saldo final Orçamentado

Realizado

Passando ao detalhe > Receitas Correntes As cobranças permitiram realizar, praticamente, o montante previsto receber. Contudo, esta realidade é ilusória, e não reflecte bom desempenho das cobranças, porquanto foram emitidas mais cerca de 9,5% de quotas em 2005 do que as emitidas em 2004. Logo as cobranças deveriam crescer pelo menos este montante, no pressuposto de que o recebimento de quotas atrasadas perderia para as actuais que não se receberiam dentro do prazo. Portanto, se em relação ao orçamento não temos desvio na execução orçamental, em relação ao que se deveria ter recebido, tivemos uma perda de 9%. Não se realizou a totalidade das comparticipações em taxas de inscrição de advogados – menos cerca de 12% - e também não se concretizou o recebimento de comissões previstas no montante de 50 000,00 euros. Compensaram estas quebras, as receitas provenientes dos serviços de apoio a advogados, rubrica com carácter de elevada irregularidade, e que se refere a taxas, emolumentos, laudos, certificados e outros. Também os patrocínios recebidos ultrapassaram em mais do dobro o orçamentado, havendo ainda cerca de 25 000,00 euros por receber, nada havendo mais de relevante a relatar relativamente às receitas correntes.

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Relatório e Contas 2005 > OA 98

> Despesas Correntes Como se referiu, foram pagas aos Conselhos Distritais, as comparticipações estatutárias em atraso de 2004, estando ainda por pagar, à data do encerramento das contas e relativamente a 2005, as comparticipações estatutárias dos meses de Novembro e Dezembro, no montante de cerca de 320 000,00 euros, embora o Conselho Geral já tenha efectuado o pagamento de impostos ao Estado por conta destes valores, no montante de cerca de 85 000 ,00 euros. Relativamente às restantes rubricas, destacam-se, comentando as seguintes: Electricidade – desvio desfavorável de 33,66 % Os custos da electricidade anteriormente contabilizada no CELOA, o aumento de eq uipamento e a abertura aos serviços de mais um espaço, determinaram o desvio verificado. Material de escritório – desvio favorável de 20,63 % Apesar da criação do novo estacionário da Ordem e do aumento dos postos de trabalho, conseguiu-se alguma contenção nestes gastos. Despesas de representação – desvio desfavorável de 217,05 % O valor orçamentado foi, à falta de informação, meramente simbólico. Os gastos desta rubrica relacionam-se com os eventos que tiveram lugar (Congresso, Convenção e Dia do Advogado) e com outros actos de representação da Instituição através do Bastonário e membros do Conselho. Seguro multi-riscos e de acidentes pessoais – desvio desfavorável de 962,01 % Além da actualização do capital e dos bens objecto de seguro multi-riscos, foi ainda constituída apólice de seguro de acidentes pessoais a favor dos titulares de cargos Seguro de responsabilidade profissional – desvio favorável de 6,19% Apesar de o desvio apurado ser favorável, tal deve-se apenas ao facto de ainda não estarem a purados, à data do encerramento de contas, as correcções ao prémio a pagar, que é função do número de advogados inscritos activos. Transporte de materiais – desvio desfavorável de 289,42 % Também o desvio desfavorável foi resultado de deficiente previsão no momento da elaboração do orçamento. Esta despesa refere-se ao transporte de móveis da CPAS para outras suas instalações, em razão da ocupação do espaço pela OA e ainda remoção e transporte de lixo. Trabalhos especializados – desvio desfavorável de 73,84 % Esta rubrica inclui os gastos com a produção e distribuição do Boletim e da Revista e ainda gastos incorridos com as diversas actividades programáticas. A demonstração dos custos com a produção do Boletim e da Revista é apresentada em anexo.

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Relatório e Contas 2005 > OA 99

O mapa seguinte ilustra, por natureza e por centros de actividade, a origem dos custos registados nesta rubrica.

Trabalhos especializados Por natureza Estudos e pareceres 12.336,36 1,94% Revisão de contas (inclui as do Apoio Judiciário e Patronos Formadores) 11.446,21 1,80% Serviços de Tipografia 114.360,08 17,96% Serviços jurídicos 37.444,00 5,88% Serviços Audiovisuais 54.548,39 8,56% Reportagens 26.191,58 4,11% Consultoria de imprensa 32.311,00 5,07% Encardenações 68,54 0,01% Designers 38.799,19 6,09% Assistência Informática 32.035,06 5,03% Organização de eventos 123.145,28 19,33% Entretenimentos 8.330,00 1,31% Produções material para eventos 14.096,50 2,21% Publicação e Distribuição publicações (a) 131.741,40 20,68% Outros 68,35 0,01% dos quais, em Comissões e eventos 282.478,52 44,35% Total 636.921,94 100,00% Por centro de custo Estrutura 88.992,57 13,98% Bastonário e Institucional 35.606,75 5,59% Gabinete de Apoio ao Bastonário 5.952,76 0,93% Conselho Geral 12.653,15 1,99% Gabinete de Estudos 2.485,11 0,39% Financeiro 2.421,21 0,38% Biblioteca 2.231,25 0,35% Processos 15.891,20 2,50% Informática 2.823,29 0,44% Editorial 1.230,63 0,19% Site 14.052,00 2,21% Boletim 105.813,62 16,62% Revista 55.002,44 8,64% Revisão de contas (inclui ao Apoio Judiciário e Patronos Formadores) 9.025,00 1,42% Comissões e eventos 282.478,52 44,37% Total 636.659,50 100,00%

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Relatório e Contas 2005 > OA 100

Águas, cafés e outros – desvio desfavorável de 143,35% Este desvio resulta essencialmente do aumento do consumo de águas nas sessões e pelos funcionários. Custos com pessoal – desvio favorável de 5,51% Este desvio favorável seria de 14,71%, na ausência do pagamento da compensação por rescisão de contrato de trabalho. Quotizações – desvio desfavorável de 6,16% Respeita às quotizações devidas pela AO junto dos organismos em que está filiada (CCBE, UIBA, FBE) Despesas não orçamentadas Subsídios, prémios, bolsas e donativos – 15 609,80 > Refere-se donativo concedido à “ARCO” no montante de 9 109,80 €, incluído na demonstração de “Gastos com Comissões, Institutos, Associações Internacionais e Eventos”; > Donativo “Prémio “Almeida Ribeiro” no montante de 4 000,00€, concedido pela Comissão de Direitos Humanos, incluído na demonstração de “Gastos com Comissões, Institutos, Associações Internacionais e Eventos”; > Donativo à “Associação de Escritores Juristas” no montante de 2 500,00 €. Inscrição em eventos – 7 160,90 > Refere-se à inscrição no II Encontro de Advogados de Badajoz, na Conferência de Áustria, na UIBA e CCBE. Dotação para Centro de Arbitragens – 17 754,96 > Refere-se a quotização extraordinária devida ao Centro de Arbitragens Voluntárias a funcionar junto do Conselho Nacional de Profissões Liberais. Gastos com Comissões, Institutos, Associações Internacionais e Eventos - 473 225,82

> Como se referiu o orçamento apenas previa uma verba global de 220 000,00 euros para este conjunto de despesas, a maioria delas relacionada com as actividades programáticas não referidas naquele documento. Alerta-se para o facto de no mapa demonstrativo das receitas e despesas correntes (pág. 32), o montante mencionado ser apenas de 437 875,56 euros, uma vez que a diferença de 35 350,26 euros se refere aos custos com pessoal imputados à Comissão Nacional de Formação, verba esta que já se encontra incluída na rubrica “Custos com pessoal”; > Do referido montante de 437 875,56 euros, cerca de 55,70% corresponde aos gastos com o Congresso, sendo certo que se recuperaram 110 295,53 euros via patrocínios, havendo ainda por receber cerca de 25 000,00 euros, como se referiu; > Em termos líquidos, este evento fixar-se-á num custo de cerca de 150 000,00 euros.

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Relatório e Contas 2005 > OA 101

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL – RECEITAS E DESPESAS CORRENTES

Desvio Descrição Orçamento Realizado

Valor %

DESPESAS CORRENTES 62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

62.1.1 COMPARTICIPAÇÃO DOS CD´S NAS QUOTIZAÇÕES 4.055.229,96 5.385.948,17 1.330.718,21 32,81%

62.2 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 2.819.066,72 2.738.116,38 -80.950,34 -2,87%

62.2.1.1 Electricidade 13.700,00 18.311,23 4.611,23 33,66%

62.2.1.3 Água 2.150,00 2.044,75 -105,25 -4,90%

62.2.1.5 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.000,00 4.202,78 3.202,78 320,28%

62.2.1.6 Livros e documentação técnica 2.000,00 3.195,36 1.195,36 59,77%

62.2.1.7 Material de escritório 43.230,00 34.311,15 -8.918,85 -20,63%

62.2.1.8 Artigos para oferta 2.000,00 2.110,02 110,02 5,50%

62.2.1.9 RENDAS 2.000,00 58.969,04 -9.101,56 -13,37%

Aluguer Equipamento 1.331,65 1.331,65 0,00%

62.2.2.1 Despesas de representação 5.000,00 15.852,32 10.852,32 217,05%

62.2.2.2 COMUNICAÇÃO 425.900,00 394.446,94 -31.453,06 -7,39%

62.2.2.3 Seguro multiriscos e acidentes pessoais 1.850,00 19.647,23 17.797,23 962,01%

62.2.2.4 Seguro de responsabilidade profissional 1.414.560,00 1.326.946,17 -87.613,83 -6,19%

62.2.2.5 Transportes de material e equipamento 2.900,00 11.293,27 8.393,27 289,42%

62.2.2.6 Transportes de pessoal 3.270,00 3.776,80 506,80 15,50%

62.2.27.1 DESLOCAÇÕES E ESTADAS DO PESSOAL 25.210,00 16.782,10 -8.427,90 -33,43%

62.2.27.2 DESLOCAÇÕES E ESTADAS DE TITULARES DE CARGOS NA ORDEM

105.500,00 102.770,13 -2.729,87 -2,59%

62.2.2.9 HONORÁRIOS 199.400,00 207.708,13 8.308,13 4,17%

62.2.3.1 Contencioso e notariado 1.000,00 4.967,51 3.967,51 396,75%

62.2.3.2 CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO 53.250,00 31.760,07 -21.489,93 -40,36%

62.2.3.3 PUBLICIDADE E PROPAGANDA 5.000,00 8.303,47 3.303,47 66,07%

62.2.3.4 Limpeza, higiene e conforto 42.500,00 42.945,45 445,45 1,05%

62.2.3.5 Serviço de vigilância 0,00 11.020,89 11.020,89 0,00%

62.2.3.6 TRABALHOS ESPECIALIZADOS 366.386,00 354.180,98 -12.205,02 -3,33%

62.2.2.8 Boletim (demonstração em anexo) 240.136,00 105.813,62 -134.322,38 -55,94%

Revista 78.750,00 55.002,44 -23.747,56 -30,16%

Outros 47.500,00 193.364,92 145.864,92 307,08%

62.2.2.8 Comissões 0,00 24.994,71 24.994,71 0,00%

62.2.4.1 Águas, cafés e outros 6.000,00 14.601,13 8.601,13 143,35%

62.2.4.2 Jornais e revistas 100,00 79,92 -20,08 -20,08%

62.2.4.x Gastos com viatura 3.820,00 7.215,27 3.395,27 0,00%

62.2.4.6 Refeições conv. serviço titulares de cargos na Ordem 6.500,00 10.683,27 4.183,27 64,36%

62.2.4.8 Não especificados 18.770,12 3.664,64 -15.105,48 0,00%

Subtotal 6.874.296,68 8.124.064,55 1.249.767,87 18,18%

63 IMPOSTOS 6.040,00 10.841,03 4.801,03 79,49%

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Relatório e Contas 2005 > OA 102

64 CUSTOS COM PESSOAL

64.1 Remuneração de titulares de cargos 56.658,00 -56.658,00 -100,00%

64.2 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL 1.136.071,08 1.007.593,66 -128.477,42 -11,31%

64.3 Pensões e complemento de reforma 38.577,31 45.781,52 7.204,21 18,67%

64.5 ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES 221.187,94 196.277,91 -24.910,03 -11,26%

64.6 Seguro de acidentes de trabalho e saúde-grupo 30.000,00 29.539,40 -460,60 -1,54%

64.7 CUSTOS DE ACÇÃO SOCIAL 25.000,00 6.516,25 -18.483,75 -73,94%

64.8 OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 0,00 138.662,30 138.662,30 n/a

Subtotal 1.507.494,33 1.424.371,04 -83.123,29 -5,51%

65 OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS

65.4.2 Quotizações 51.400,00 54.568,41 3.168,41 6,16%

65.4.4 Subsídios aos Conselhos Distritais 1.600.000,00 1.632.276,84 32.276,84 2,02%

65.4.5 Subsídios, bolsa e prémios e donativos 0,00 2.500,00 2.500,00 n/a

65.6 Inscrições em eventos 0,00 7.160,90 7.160,90 n/a

65.8 Dotação para o Centro de Arbitragens 17.754,96 17.754,96 0,00%

65.9 Não especificados 30,00 30,00 0,00%

Subtotal 1.651.400,00 1.714.291,11 62.891,11 3,81%

COMISSÕES E EVENTOS 220.000,00 437.875,56 217.875,56 99,03%

68 CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 52.500,00 57.184,56 4.684,56 8,92%

dos quais, c/cobranças de quotas 43.000,00 49.251,81 6.251,81 14,54%

TOTAL 10.311.731,01 11.768.627,85 1.456.896,84 14,13%

RECEITAS CORRENTES

71 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

71.3 SERVIÇOS DE APOIO A ADVOGADOS 120.000,00 238.255,02 118.255,02 98,55%

71.4 OUTROS SERVIÇOS 7.500,00 6.537,71 -962,29 -12,83%

Subtotal 127.500,00 244.792,73 117.292,73 91,99%

72 PROVEITOS ESTATUTÁRIOS

72.1 Quotizações estatutárias 2.763.129,60 3.164.309,97 401.180,37 14,52%

72.3 Quotizações estatutárias anuais antecipadas 5.347.330,31 4.915.448,29 -431.882,02 -8,08%

72.5.4 Comparticipação em taxas de inscrição de advogados

137.855,00 120.895,03 -16.959,97 -12,30%

Subtotal 8.248.314,91 8.200.653,29 -47.661,62 -0,58%

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Relatório e Contas 2005 > OA 103

73 PROVEITOS SUPLEMENTARES

73.1 Receita da Procuradoria 2.500.000,00 2.123.453,89 -376.546,11 -15,06%

73.3 Inscrições em Congressos 8.624,00 8.624,00 n/a

73.4.4 Publicidade 75.000,00 72.630,83 -2.369,17 -3,16%

73.4.5 Patrocínios 50.000,00 110.295,53 60.295,53 120,59%

Subtotal 2.625.000,00 2.315.004,25 -309.995,75 -11,81%

76 OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS

76.8 Comissões 50.000,00 -50.000,00 -100,00%

76.9 Não especificados 748,97 748,97 n/a

Subtotal 50.000,00 748,97 -49.251,03 -98,50%

78 PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 15.000,00 18.590,41 3.590,41 23,94%

TOTAL 11.065.814,91 10.779.789,65 -286.025,26 -2,58%

EXCEDENTE GERADO 754.083,90 -988.838,20 -1.742.922,10 -231,13%

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Relatório e Contas 2005 > OA 104

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL – DESPESAS DE CAPITAL

Desvio Descrição Orçamento Realizado Valor %

INVESTIMENTOS

Novas cédulas 35.700,00 33.474,53 -2.225,47 -6,23%

Certificados digitais 417.690,00 211.038,47 -206.651,53 -49,47%

Equipamento de informática 32.872,71 23.940,25 -8.932,46 -27,17%

Programas de informática 137.926,00 86.239,31 -51.686,69 -37,47%

Equipamento administrativo 1.500,00 33.453,48 31.953,48 2130,23%

Mobiliário 3.300,00 26.742,18 23.442,18 710,37%

Sistema de alarme 5.000,00 5.801,25 801,25 16,03%

Obras de restauro 20.000,00 41.398,52 21.398,52 106,99%

Livros e assinaturas 46.000,00 22.641,00 -23.359,00 -50,78%

Site 12.500,00 30.250,00 17.750,00 142,00%

Subtotal 712.488,71 514.978,98 -197.509,73 -27,72%

Rendas de locação financeira - viatura 7.674,36 7.107,88 -566,48 -7,38%

TOTAL DE DESPESAS DE CAPITAL 720.163,07 522.086,86 -198.076,21 -27,50%

FINANCIAMENTOS

Cash Flow gerado no período 754.083,90 -988.838,20 -1.742.922,10 -231,13%

TOTAL DE FINANCIAMENTOS 754.083,90 -988.838,20 -1.742.922,10 -231,13% SALDO FINAL DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

33.920,83 -1.510.925,06 -1.544.845,90 -4554,27%

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Relatório e Contas 2005 > OA 105

BALANÇO INTEGRADO ACTIVO

BALANÇO ANALÍTICO

Contribuinte fiscal nº 500 965 099 Código das contas Exercícios

2.005 2.004

CEE POC AB AP AL AL

ACTIVO

C Imobilizado:

I Imobilizações incorpóreas

431 Despesas instalação expansão 511,85 511,85 0,00 0,00

433 Propriedade industrial 0,00 0,00 0,00 0,00

434 Trespasses 400.000,00 240.000,00 160.000,00 240.000,00

444 Adiantamento conta imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

400.511,85 240.511,85 160.000,00 240.000,00

II Imobilizações corpóreas

422 Edifícios outras construções 2.837.795,88 269.318,80 2.568.477,08 2.595.431,63

423 Equiipamento básico 0,00 0,00 0,00 0,00

424 Equipamento de transporte 60.500,00 25.125,00 35.375,00 30.000,00

425 Ferramentaa utensilios 7.094,48 1.378,17 5.716,31 4.920,34

426 Equipamento administrativo 3.668.100,72 2.905.783,96 762.316,76 853.847,58

427 Biblioteca 266.418,20 29.092,38 237.325,82 163.380,54

429 Outras imobil. corpóreas 2.338.349,60 1.637.400,65 700.948,95 736.434,16

441 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 654.394,83

449 Adiantamento conta imobilizações corpóreas 1.591,44 0,00 1.591,44 3.656,67

9.179.850,32 4.868.098,96 4.311.751,36 5.042.065,75

III Investimentos financeiros

411 Partes de capital 0,00 0,00 0,00 0,00

413 Empréstimos de financiamento 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

D Circulante

I Existências

II 32 Mercadorias 74.135,91 0,00 74.135,91 109.396,50

36 Matérias primas subs. consumo 0,00 0,00 0,00 0,00

33 Produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,00 0,00

37 Adiantamento conta compras 0,00 0,00 0,00 0,00

74.135,91 0,00 74.135,91 109.396,50

Dívidas de terceiros curto prazo

211 Clientes c/c 47.240,51 0,00 47.240,51 31.743,77

252 a 254 Advogados c/ quotizações 944.838,25 0,00 944.838,25 930.712,38

255 Advogados - quotizações em mora 761.501,94 761.501,94 0,00 0,00

2641a 2649 Conselho Geral 0,00 0,00 0,00 0,00

2641 a 2649 Conselhos Distritais e Delegações 281.360,15 0,00 281.360,15 290.139,70

22 Adiantamentos a fornecedores 1.792,35 0,00 1.792,35 4.841,00

24 Estado e outros entes públicos 15.720,96 0,00 15.720,96 9.719,36

26 Outros devedores e credores 477.850,75 0,00 477.850,75 333.382,82

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Relatório e Contas 2005 > OA 106

2.530.304,91 761.501,94 1.768.802,97 1.600.539,03

15+18 Titulos negociáveis e outras aplicações tesouraria 745.240,67 0,00 745.240,67 1.937.241,00

III Depósitos bancários e caixa 0,00 0,00 0,00 0,00

12 a 14 Depósitos bancários 5.281.615,17 0,00 5.281.615,17 5.271.259,05

IV 11 Caixa 20.180,97 0,00 20.180,97 23.692,05

6.047.036,81 0,00 6.047.036,81 7.232.192,10

E Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de Proveitos 582.481,61 0,00 582.481,61 302.811,72

272 Custos diferidos 1.203.698,32 0,00 1.203.698,32 755.396,95

1.786.179,93 0,00 1.786.179,93 1.058.208,67

Total de amortizações 0,00 5.108.610,81 0,00 0,00

Total de provisões 0,00 761.501,94 0,00 0,00

TOTAL DO ACTIVO 20.018.019,73 5.870.112,75 14.147.906,98 15.282.402,05

O Técnico Oficial de Contas, Rui Elísio O Vogal Tesoureiro, Luís Filipe Carvalho BALANÇO INTEGRADO PASSIVO

BALANÇO ANALÍTICO

Contribuinte fiscal nº 500 965 099

Código das contas Exercícios

POC 2.005 2.004

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

511 Fundo social 1.978.418,43 1.978.418,43

Reservas 0,00 0,00

55 Ajustamentos de partes de capital 0,00 -4.888,22

56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00

571 Reservas legais 89.142,27 89.142,27

574 Outras reservas 258.046,94 258.046,94

59 Resultados transitados 6.853.169,80 5.801.388,03

DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO 126.230,68 321.155,43

Subtotal 9.305.008,12 8.443.262,88

881 Resultado líquido do exercício -157.880,82 -167.884,59

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 9.147.127,30 8.275.378,29

PASSIVO

Dívidas a terceiros médio e longo prazo

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Relatório e Contas 2005 > OA 107

231 Dívidas a instituições de crédito 708.291,51 776.475,40

211 Associados c/c 0,00 0,00

221 Fornecedores c/c 0,00 0,00

264 Conselho Geral 0,00 0,00

264 Conselhos Distritais e Delegações 0,00 0,00

261 Fornecedores de imobilizado c/c 0,00 0,00

262 a 268 Outros credores 0,00 0,00

708.291,51 776.475,40

Dívidas a terceiros curto prazo

211 Clientes 0,00 0,00

232 Dívidas a instituições de crédito 62.160,89 201.356,89

221 Fornecedores c/c 409.050,87 414.402,62

25 Advogados 95.962,58 0,00

261 Fornecedores de imobilizado c/c 44.143,21 545.593,82

2641 a 2649 Conselho Geral 0,00 0,00

2641 a 2649 Conselhos Distritais e Delegações 43.745,71 34.315,20

24 Estado e outros entes públicos 221.061,89 290.172,27

262 a 268 Outros credores 443.565,21 639.004,21

1.319.690,36 2.124.845,01

Acréscimos e diferimentos

273 Acréscimos de custos 560.735,21 704.313,49

274 Proveitos diferidos 2.412.062,60 3.401.389,86

2.972.797,81 4.105.703,35

TOTAL DO PASSIVO 5.000.779,68 7.007.023,76

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 14.147.906,98 15.282.402,05

O Técnico Oficial de Contas, Rui Elísio O Vogal Tesoureiro, Luís Filipe Carvalho

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Relatório e Contas 2005 > OA 108

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INTEGRADA

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Contribuinte fiscal nº 500 965 099 Código das contas Exercícios

CEE POC Custos e Perdas 2.005 2.004

A

2.a) 61 Custo mercadorias vendidas matérias consumidas

Mercadorias 18.924,68 27.517,82

Matérias primas 0,00 18.924,68 0,00 27.517,82

2.b) 62 Fornecimentos serviços externos 7.702.510,44 8.139.757,67

Fornecimentos serviços externos 7.702.510,44 8.139.757,67

Comparticipação taxas de inscrição 0,00 0,00

Comparticipação estatutária 0,00 0,00

3 Custos com pessoal: 0,00 0,00

3.a) 641+642 Remunerações 3.855.472,75 3.742.709,72

3.b) 643 a 648 Encargos Sociais 1.033.369,72 843.256,88

Pensões 61.003,10 28.550,16

Outros 972.366,62 4.888.842,47 814.706,72 4.585.966,60

4.a) 66 Amortizações imobilizado corpóreo e incorpóreo 1.272.442,08 1.181.899,49

4.b) 67 Ajustamentos 231.353,81 1.503.795,89 0,00 1.181.899,49

5 63 Impostos 220.132,87 262.318,37

5 65 Outros custos perdas operacionais 129.267,31 349.400,18 144.365,97 406.684,34

(A) 14.463.473,66 14.341.825,92

6 683+684 Amortizações provisões aplicações investimentos financeiros 0,00 0,00

7 681+685 a 688 Juros e custos similares 1.024.682,89 1.024.682,89 1.149.008,72 1.149.008,72

(C) 15.488.156,55 15.490.834,64

10 69 Custros e perdas extraordinárias 106.011,69 89.478,00

(E) 15.594.168,24 15.580.312,64

8+11 86 Imposto sobre rendimento exercício 12.511,40 17.060,75

(G) 15.606.679,64 15.597.373,39

13 88 Resultado Líquido Exercício -157.880,82 -167.884,59

15.448.798,82 15.429.488,80

B Proveitos e Ganhos

1 71 Vendas e prestações de serviços

711 Meracdorias diversas 222.410,56 145.559,55

713/715 Prestação de serviços de apoio a advogados 363.145,64 585.556,20 317.146,07 462.705,62

721 Receitas estatutárias - Quotizações 9.948.362,47 8.487.253,13

725 Receitas estatutárias - Taxas de inscrição 1.097.036,29 11.045.398,76 2.213.679,32 10.700.932,45

2 81 Variação da produção 0,00 0,00

3 75 Trabalhos para a própria empresa 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 2.991.169,75 2.880.452,91

4 74 Subsídios à exploração 230.414,91 859.830,72

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Relatório e Contas 2005 > OA 109

4 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 404.288,37 3.625.873,03 353.675,81 4.093.959,44

(B) 15.256.827,99 15.257.597,51

5 784 Rendimentos de participações de capital 0,00 0,00

6 Rendimentos títulos negociáveis e outras aplicações financeiras 0,00 5.924,40

7 781 a 788 Outros juros e proveitos similares 62.308,65 62.308,65 33.020,09 38.944,49

(D) 15.319.136,64 15.296.542,00

9 79 Proveitos e ganhos extraordinários 129.662,18 132.946,80

(F) 15.448.798,82 15.429.488,80

Resumo:

Resultados Operacionais (B) - (A) 793.354,33 915.771,59

Resultados Financeiros (D-B)-C-A) -962.374,24 -1.110.064,23

Resultados Correntes (D)-(C) -169.019,91 -194.292,64

Resultados antes de impostos (F)-(E) -145.369,42 -150.823,84

Resultado Liquido do Exercício (F)-(G) -157.880,82 -167.884,59

O Técnico Oficial de Contas, Rui Elísio O Vogal Tesoureiro, Luís Filipe Carvalho