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Relatório e Contas 2013 Águas e Parque Biológico de Gaia é uma Empresa Municipal do

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Relatório e Contas

2013

Águas e Parque Biológico de Gaia é uma Empresa Municipal do

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RELATÓRIO E CONTAS 2013

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Armazenamento, tratamento e distribuição de água.

Drenagem de águas residuais.

ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, EM, SA

Rua 14 de outubro, 343

4430-050 VILA NOVA DE GAIA

www.aguasgaia.eu

www.parquebiologico.pt

Empresa Municipal, SA - Capital Social EUR 54 000 000,00

N.º de Matrícula/NIPC: 504 763 202 da C.R.C. de Vila Nova de Gaia

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Conselho de Administração

Eng.º Serafim Silva Martins (Presidente)

Eng.º Tiago Filipe da Costa Braga (Administrador Executivo)

Eng.º Manuel Joaquim Loureiro Dias da Fonseca (Administrador Não Executivo)

Fiscal Único

Virgílio Macedo, SROC

Assembleia Geral

Constituída de acordo com o artigo 9.º dos Estatutos da Empresa

ÓRGÃOS SOCIAIS

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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Os desafios, perante os constrangimentos sociais, económicos e financeiros que impactam direta e

indiretamente sobre a Empresa, obrigam, nos próximos anos, a uma gestão necessariamente mais

orientada para os fatores críticos de sucesso dos processos chave da cadeia de valor de Águas e

Parque Biológico de Gaia, EM, SA.

Os resultados obtidos em 2013 (negativos em 3,8 milhões de euros) resultam de um processo

gradual de desequilíbrio entre as receitas geradas, em queda desde 2010, espelhando a retração da

economia e a crise que assola o país, e a estrutura de gastos assumidos, cujo comportamento tem

sido diametralmente oposto, resultado da assunção dos diversos encargos relacionados com os

contratos de recolha de resíduos sólidos urbanos e a limpeza e varredura urbana e a externalização

do tratamento em alta do saneamento.

O potencial da Empresa, enquanto instrumento de coesão do território do concelho, depende da

capacidade em gerar os reequilíbrios que lhe permitam assegurar, sem colocar em causa a sua

sustentabilidade, os recursos necessários para esse desiderato.

O exercício de 2014 exigirá o empenho e sobretudo a compreensão de todas as partes interessadas

na necessidade imperiosa de reequilibrar o défice económico e financeiro de modo a garantir a sua

sustentabilidade organizacional.

Com níveis de serviço, nas componentes infraestruturais, considerados como significativos, os

investimentos a curto e médio prazo terão necessariamente como objetivo a melhoria da eficiência

organizacional, alinhados estrategicamente com o princípio da socialização das tarifas de forma a

evitar a oneração de serviços de carácter básico para os cidadãos do concelho.

A redução de 5% na tarifa fixa de Resíduos Sólidos Urbanos no ano de 2014 espelha, e ainda que

se reconheça a exiguidade do montante, a trajetória tarifária que se pretende implementar no

futuro.

Num momento, em que se assiste a um processo de restruturação do setor da água em Portugal,

com contornos nem sempre claros para os diversos atores e tendencialmente mais gravosos para as

entidades gestoras em baixa, a Empresa terá que conseguir reunir as condições que lhe permitam

amortecer os eventuais impactes que se venham a verificar no tarifário.

Por ser inequívoco que o resultado obtido não resultou de um menor esforço, dedicação e empenho

dos funcionários da Empresa, o Conselho de Administração da Empresa não pode deixar de

expressar, particularmente, a sua gratidão pelos resultados obtidos no domínio das operações.

O Conselho de Administração expressa o seu agradecimento:

Aos Senhores Presidente e Vereadores da Câmara Municipal pelo estímulo e apoio

permanentemente assegurados e pela confiança sempre afirmada no cumprimento dos objetivos

a cumprir pela Empresa;

Ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal e a todos os membros da Assembleia

Municipal pela colaboração prestada na procura conjunta de respostas aos problemas das

populações;

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Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia pela sua participação nas intervenções

efetuadas pela Empresa nas diversas freguesias do concelho;

Aos nossos clientes que continuam a demonstrar plena confiança e satisfação pela qualidade

dos serviços prestados pela Empresa, como se verifica pela sua adesão à resolução dos

processos de ligação às redes de água e de saneamento e aos programas de controlo de

qualidade da água;

Aos visitantes e amigos do Parque Biológico e de todos os parques verdes geridos pela

Empresa no município, pelo seu apoio e atitude cívica no usufruto daqueles espaços;

Aos munícipes de Vila Nova de Gaia pela sua disponibilidade e pela adesão plena aos serviços

prestados por Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA;

Aos trabalhadores da Empresa que, num momento de maior exigência e dificuldades,

continuam empenhados e unidos no esforço comum de cumprimento das tarefas que nos

competem ao serviço do Município e da população gaiense.

Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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PRINCIPAIS INDICADORES

2012 2013

DIMENSÃO

Capital Estatutário 54 000 54 000

Capital Próprio 82 878 77 980

Ativo Líquido Total 176 052 170 107

Proveitos Operacionais 59 299 57 367

Valor Acrescentado Bruto 20 212 25 373

Investimentos

Investimentos Fixos Tangíveis 5 123 5 401

Investimentos Fixos Intangíveis 14 0

N.º Total de Efetivos 432 451

N.º de Efetivos do Quadro 236 260

N.º de Clientes de Água 133 044 132 435

N.º de Clientes de Saneamento 132 629 132 645

N.º de Freguesias Abastecidas 24 24

N.º de Alojamentos com capacidade de habitação na

Área Abastecida *124 769

*124 769

Empresas na Área Abastecida 11 700 11 700

136 469 136 469

Taxa de Cobertura de Abastecimento de Água 97,5% 97,0%

Taxa de Cobertura de Saneamento 97,2% 97,2%

Água Total Emitida às Redes (m3) 18 126 786 18 396 207

Água Total Faturada (m3) 13 192 595 14 688 318

Perdas de Água (m3) 4 934 191 3 707 889

Taxa de Perdas (Água não faturada) 27,2% 20,2%

Taxa de Perdas Reais 15,1% 15,1%

RENDIBILIDADE

Cash-Flow do Exercício 7 785 3 705

EBITDA 10 919 6 962

Lucro Líquido 97 -3 830

Taxa Rentabilidade das Vendas 0,30% -12,08%

Taxa Rentabilidade Interna 24% 12%

Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 0,2% -4,9%

PRODUTIVIDADE

N.º de Clientes por Efetivo 615 588

N.º de Efetivos por 1000 ligações 1,6 1,7

Ativo Líquido por Efetivo 408 377

Valor Acrescentado Bruto por Efetivo 46,8 56,3

Absentismo (%) 3,7 6,6

(milhares de euros)

* Dados extraídos dos resultados definitivos dos censos 2011 – Dados INE

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ÍNDICE PÁG.

I.. Introdução 8

II.. Águas de Gaia - Áreas de Atividade 13

1. Distribuição de Água 13

2. Drenagem, Transporte e Tratamento de Águas Residuais 19

3. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais 23

4. Resíduos Sólidos Urbanos 24

5. Limpeza e Manutenção de Rios e Ribeiras 25

6. Gestão de Zonas Balneares e Praias 26

III. Parque Biológico – Áreas de Atividade 28

1. Espaços sob a gestão da Empresa 28

2. Espaços Verdes 31

IV. Estação Litoral da Aguda 35

V. Estrutura Organizativa 37

1. Organigrama 37

. 2. Recursos Humanos 37

3. Meios Tecnológicos e Sistemas de Informação 41

VI. Ação Jurídica e Contencioso 44

VII. Situação Económica e Financeira 45

1. Ativo 45

2. Capital Próprio 45

3. Passivo 46

4. Indicadores do Balanço 47

5. Resultados do Período 47

6. Principais Indicadores 51

VIII. Dívidas em Mora à Segurança Social 53

IX. Artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais 54

X. Factos Relevantes Após o Termo do Período 55

XI. Perspetivas para o Ano 2014 56

XII. Proposta de Aplicação dos Resultados 59

XIII. Demonstrações Financeiras 60

XIV. Certificação e Parecer do Fiscal Único

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I. INTRODUÇÃO

1. No cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º dos Estatutos desta

Empresa, o Conselho de Administração de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA apresenta o

Relatório de Gestão e Demonstração Económica referente ao ano de 2013, bem como proposta de

aplicação dos resultados.

O presente Relatório de Gestão do Conselho de Administração é acompanhado da Certificação e

Parecer do Fiscal Único, conforme previsto na alínea j) do n.º 4 do artigo 17.º dos já referidos

Estatutos.

2. Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA

A entrada em vigor da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que estabelece o novo regime jurídico da

atividade empresarial local e das participações locais, procedeu à revogação das Leis n.º

53.ºF/2006, de 29 de dezembro e 55/2011, de 15 de novembro.

O artigo 70.º do novo regime jurídico da atividade empresarial local dispõe que as entidades de

natureza empresarial constituídas ao abrigo da legislação anterior ficam obrigadas a adequar os

seus estatutos em conformidade com a lei no prazo de seis meses, pelo que o deveriam fazer até ao

dia 1 de março de 2013, atendendo à data de entrada em vigor do diploma.

Em cumprimento do disposto naquele normativo, o Conselho de Administração aprovou na sua

reunião de 25 de janeiro de 2013 o projeto dos Estatutos desta Empresa Municipal devidamente

adequados em conformidade com a referida lei.

Em reunião ordinária de 6 de fevereiro de 2013, a Câmara Municipal deliberou por unanimidade

aprovar os novos Estatutos da Empresa e no dia 13 de fevereiro de 2013 foram aprovados por

maioria na reunião ordinária da Assembleia Municipal.

De acordo com a legislação em vigor esta Empresa passou a denominar-se Águas e Parque

Biológico de Gaia, EM, SA e adota a forma de sociedade anónima de capitais exclusivamente

públicos.

3. Acontecimentos relevantes

3.1 Simdouro, SA - Sistema Multimunicipal de Saneamento do Grande Porto

Assinatura de Protocolos

Foi efetuada em 27/12/2013 a transferência para a Simdouro da gestão das cinco Estações de

Tratamento de Águas Residuais, até agora sob alçada de Águas e Parque Biológico de Gaia,

através da assinatura do Protocolo para assessoria técnica de apoio à operação e manutenção

das infraestruturas de saneamento em alta e do Protocolo para prestação de serviços de

afetação de recursos humanos por Águas e Parque Biológico de Gaia à Simdouro.

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3.2 Parque Biológico

Merece especial destaque a inauguração e abertura ao público de três novos espaços: em

março, o Centro interpretativo do Património da Afurada, em maio o Parque da Quinta das

Devesas e em agosto da 1ª fase do Parque da Ponte Maria Pia. Construíram-se ainda os

Parques dos Arcos da Amoreira (Grijó) e de Lazer de Sermonde, deu-se início ao Parque de

Merendas de Arcozelo e reabilitaram-se muitos outros pequenos espaços verdes.

Em agosto promoveu-se o 4º Campo Arqueológico do Parque do Castelo de Crestuma.

Manteve-se a participação no projeto ibérico Life Trachemys em parceria com a Conselleria de

Medi Ambient - Generalitat Valenciana e o CIBIO-UP e o RIAS.

Em maio organizou-se o International Symposium on Freshwater Turtles Conservation e

colaborou-se na organização do IX Encontro Internacional de Fitossociologia|ALFA.

Face às alterações climáticas, intensificou-se a vigilância fitossanitária do património arbóreo

municipal e a vigilância sanitária das populações de animais selvagens tendo, para este efeito,

sido construído uma quarentena com projeto aprovado pela Direção Geral de Veterinária.

3.3 Estação Litoral da Aguda

A Fundação Estação Litoral da Aguda foi extinta, por insuficiência patrimonial, no âmbito do

relatório do censo dirigido às fundações, determinado pela Lei n.º 1/2012, de 3 de janeiro.

Em reunião de Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia de 26 de dezembro de 2012, foi

deliberado delegar a gestão da Estação Litoral da Aguda, bem como a transferência dos seus

trabalhadores para a empresa municipal Águas e Parque Biológico de Gaia.

Em reunião de Câmara realizada em 27 de fevereiro de 2013, foi aprovada a declaração de

extinção da Fundação ELA, bem como o Acordo de Transmissão de Estabelecimento a

celebrar entre a Fundação da Estação Litoral da Aguda, o Município de Vila Nova de Gaia e

Águas e Parque Biológico de Gaia, com efeitos a partir de 1 de março de 2013.

3.4 Selo de Qualidade ERSAR

Em cerimónia pública no âmbito da Expo Conferência da Água realizada em 27/11/2013, a

Empresa Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA recebeu o Selo de Qualidade da água

para consumo humano, atribuído pela ERSAR, tendo cumprido todos os critérios da água para

consumo humano.

Os selos de Qualidade exemplar da água para consumo humano foram atribuídos pela primeira

vez a 61 entidades gestoras de serviços de abastecimento público de água, e pretendem

evidenciar as entidades prestadoras de serviços de abastecimento público de água que, no

último ano de avaliação regulatória, tenham assegurado uma qualidade exemplar da água para

consumo humano.

Segundo a ERSAR, o panorama nacional da qualidade da água destinada ao consumo humano

tem revelado nos últimos anos que em Portugal a água da torneira é de confiança. No entanto,

impunha-se a distinção daquelas entidades que, dentro de um universo que garante 98% de

água segura, se distinguem pela excelência.

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3.5 Avaliação pela ERSAR da qualidade do serviço das entidades gestoras de serviços de

águas e resíduos – Realização de auditoria

No quadro da regulação das entidades gestoras de sistemas de abastecimento público de água,

de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos, a ERSAR iniciou

no dia 1 de março o processo de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos

prestados aos utilizadores em 2012.

Este processo é desenvolvido no âmbito das atuais competências da ERSAR, que incluem a

regulação da qualidade de serviço prestado aos utilizadores pelas entidades gestoras em

Portugal Continental e a sua comparação e divulgação pública.

Nos passados dias 3 e 4 de dezembro a APCER – Associação Portuguesa de Certificação,

devidamente creditada pela ERSAR, realizou uma ação de auditoria a esta Empresa de

validação dos dados reportados em março, para efeito de avaliação da qualidade do serviço

prestado em 2012 nas atividades reguladas – Abastecimento público de água, saneamento de

águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos.

A auditoria aos três sistemas de gestão decorreu de forma muito satisfatória e positiva, com

validação dos dados fornecidos, tendo sido prestados os esclarecimentos relativos aos

procedimentos e conceitos de gestão da Empresa.

3.6 Auditoria SIQAS

Em 2012 iniciou-se um novo ciclo de recertificação, com a duração de 3 anos (2012 a 2014),

sobre a avaliação das metodologias e ferramentas implementadas na organização dos três

sistemas de gestão da Qualidade, do Ambiente e de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho,

na sua forma integrada Qualidade, Ambiente e Segurança (SIQAS), tendo tido o maior grau de

avaliação de cumprimento.

Nos dias 17, 18 e 19 de dezembro realizou-se a 1ª Auditoria de Acompanhamento de acordo

com as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 a esta Empresa, por parte do organismo

certificador BVc - Bureau Veritas Certification, no âmbito do armazenamento, tratamento e

distribuição de água e da drenagem de águas residuais.

3.7 Tarifários

Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA que tem vindo a adequar o tarifário a princípios de

natureza social que são preocupação permanente do Município, manteve em 2013 um primeiro

escalão com uma tarifa de água significativamente inferior à dos restantes Municípios da Área

Metropolitana do Porto.

A Empresa manteve em 2013 o tarifário de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos que

esteve em vigor no ano de 2012, evidenciando-se a manutenção de todas as tarifas fixas e a

continuação da aplicação do tarifário familiar e do tarifário social, tendo este último alargado

em 2013 as suas condições de acesso, permitindo assim abranger um maior número de

agregados familiares atingidos pelo desemprego e com grave insuficiência de rendimentos,

numa perspetiva real de combate às situações de empobrecimento e de exclusão social.

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3.8 Isenção tarifas de resíduos sólidos urbanos a IPSS

No prosseguimento da política de ação social que desde sempre tem vindo a ser seguida pela

Câmara Municipal de Gaia, e atendendo ao momento atual de dificuldade vivido no país, a

Câmara Municipal, reconhecendo o papel único e importante que as Instituições Particulares

de Solidariedade Social desempenham junto dos nossos munícipes deliberou, em sua reunião

de 06/02/2013, a isenção total das tarifas de resíduos sólidos urbanos para as IPSS do

concelho, de forma a minorar os encargos suportados com a fatura de água.

3.9 Balcão Digital

O interesse da Empresa em melhorar a eficiência dos seus serviços e a natural exigência do

cliente numa prestação de serviço que acompanhe a evolução tecnológica verificada nos

últimos anos, nomeadamente com o recurso a novos canais de comunicação, impôs como

prioridade a implementação do “Balcão Digital”. Esta funcionalidade, implementada no início

de 2013, permite aos utilizadores e clientes, através da internet, aceder em qualquer momento

a um conjunto de serviços que facilite a comunicação com a entidade gestora.

3.10 Grande Prémio de Atletismo Águas de Gaia

No seguimento da tradição iniciada no 10º aniversário de Águas de Gaia, e como forma de

assinalar o carácter público da Empresa e o seu papel na contínua melhoria da qualidade

ambiental que é atualmente uma realidade no concelho, realizou-se no dia 14 de Abril de 2013

o V Grande Prémio de Atletismo, sob o mote “10 km a correr por Gaia”, evento que contou

com a adesão de mais de 1 600 participantes, e constituiu um êxito assinalável, mobilizando a

comunidade envolvente.

4. Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA prosseguindo em 2013 o objetivo principal da

sua missão, abasteceu de água potável toda a população do concelho, recolheu e tratou todas as

águas residuais produzidas que lança no meio hídrico, e manteve um nível baixo de reclamações

por anomalias nas redes de água e de saneamento e na gestão eficiente da recolha dos resíduos

produzidos no concelho.

A Empresa continua atenta à evolução técnica dos equipamentos, procurando dotar os serviços de

ferramentas modernas que contribuam para a melhoria da qualidade e para a redução dos custos,

dando a formação necessária aos seus trabalhadores para que da utilização dos novos meios

disponíveis se promova a qualidade e eficiência dos serviços.

5. O investimento realizado em 2013 atingiu 5 401 milhares de euros, distribuindo-se

conforme o quadro a seguir:

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Investimento por Sectores 2011 2012 2013

Água 1 292 1 715 1 544

Saneamento 1 128 1 036 1 115

Parque Biológico 708 874 1 115

Estação Litoral da Aguda 1

Águas Pluviais 909 1 042 843

Ribeiras e Atividades Assessórias 731 209 346

Sector Administrativo 118 61 130

Transporte 46 112 232

Sectores Complementares 29 56 43

Incorpóreo 23 14 31

Financeiro 0 18 1

Total 4 984 5 137 5 401 (milhares de euros)

O investimento da Empresa nos seus diferentes setores de atividade ascendeu em 2013 a 5 401

milhares de euros, dos quais 5 370 milhares relativos a Ativos Fixos Tangíveis. Se a este valor

deduzirmos os Gastos de Depreciação e de Amortização do período, que ascenderam a 7 517

milhares de euros, concluímos que houve uma redução no Ativo Fixo Tangível líquido, que passou

para o montante de 118 893 milhares de euros.

O Capital Próprio diminuiu de 82 878 milhares de euros para 77 980 milhares de euros, mantendo-

-se o índice de autonomia de 45,8% do Ativo.

O total do Passivo atinge os 92 127 mil euros, tendo registado uma diminuição de 1 047 mil euros,

representando no final do período 54,2% do Ativo Total, e divide-se em 45 523 mil euros para o

Passivo Não Corrente e 46 604 mil euros para o Passivo Corrente.

No exercício de 2013 a Empresa obteve um Resultado Operacional de -573 milhares de euros, e

registou o Resultado Líquido no valor -3 830 euros. Este Resultado Líquido resulta da conjugação

entre a da diminuição dos Rendimento em 1 933 milhares de euros e de um aumento dos Gastos do

período em 1 994 milhares.

No entanto, é de salientar a capacidade da Empresa em libertar fundos, atingindo um cash-flow de

3 705 milhares de euros e um EBITDA de 6 962 milhares.

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II. ÁGUAS DE GAIA - ÁREAS DE ATIVIDADE

Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA tem como missão assegurar de forma regular e

contínua, e com um elevado nível de serviço, a distribuição de água de qualidade e a drenagem e

tratamento das correspondentes águas residuais, a um preço ajustado e de acordo com uma

perspetiva ambiental sustentável, bem como a gestão e exploração do sistema municipal de

resíduos sólidos urbanos, incluindo o tratamento e valorização dos resíduos recolhidos.

1. Distribuição de Água

A Empresa tem por missão a resolução dos problemas de abastecimento de água a nível municipal,

num quadro de sustentabilidade económica, financeira e ambiental, observando elevados padrões

de qualidade.

A água, enquanto recurso natural estratégico essencial à vida, exige medidas visando a preservação

na sua utilização, impõe equidade no acesso aos serviços básicos de distribuição, promove a

qualidade ambiental e a melhoria da qualidade de vida das populações.

A Empresa abastece a população do concelho com água de qualidade, em quantidade e sem

ruturas, exerce uma ação vigilante sobre as perdas no sistema, as quais representam elevados

custos, promove a contenção dos consumos domésticos procurando sensibilizar os clientes para a

redução dos desperdícios e contribui para a qualidade ambiental do concelho, situação que tem

merecido o reconhecimento dos munícipes pela qualidade do serviço de abastecimento prestado.

a) Sistema de Distribuição

O concelho de Vila Nova de Gaia tem garantido em todo o território o acesso da população ao

sistema de abastecimento de água, através de uma rede pública com 1 490 km de extensão.

Ano

Rede de Água (km)

Existente Nova Antiga

Substituída

2009 1 470,9 1,9 2,4 2010 1 474,8 3,9 1,1

2011 1 476,4 1,6 2,1 2012 1 480,4 4,0 6,5

2013 1 490,5 10,1 1,1

A rede continua a crescer na medida das necessidades da população que se vai fixando no

concelho.

Em 2013 foram instalados mais 10 km de condutas para servir novos consumidores e substituíram-

-se 1,1 km de condutas antigas, que as exigências de qualidade do serviço aconselham.

O número de ramais executados evoluiu conforme discriminado no quadro seguinte:

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Água 2009 2010 2011 2012 2013

Ramais executados 604 446 403 321 189

De realçar uma diminuição significativa do número de ramais executados em 2013, facto que se

encontra diretamente relacionado com a crise económica e financeira que o país atravessa, uma vez

que se regista também uma diminuição dos investimentos na área da construção civil e em novos

empreendimentos com operações de loteamento.

Sendo crucial o grau de satisfação dos munícipes, a Empresa organiza o serviço tendo em atenção a

necessidade de responder rapidamente às solicitações apresentadas, disponibilizando equipas

técnicas especializadas com capacidade de solucionar em apenas 2 dias a quase totalidade dos

pedidos efetuados, conforme se verifica no seguinte quadro:

Ano

Tempo de

resposta

1 dia

%

Tempo de

resposta

2 dias

%

Tempo de

resposta

> 2 dias

%

Total

contadores

colocados

%

2009 5 128 71,8 1 035 14,5 977 13,7 7 140 100

2010 5 511 76,6 813 11,3 867 12,1 7 191 100

2011 4 950 82,1 561 9,3 516 8,5 6 027 100 2012 4 909 79,8 700 11,4 546 8,9 6 155 100

2013 4 889 72,6 948 14,1 901 13,3 6 738 100 Nota – Dias contados após reunidas as condições administrativas para a instalação dos contadores.

b) Água Não Faturada e Perdas Reais

A diminuição das perdas comerciais e do desperdício ambiental que representam, condicionam a

Empresa a manter equipas de trabalho dotadas dos meios tecnológicos mais recentes para deteção

de fugas nas tubagens e consequente redução dos desperdícios por ruturas.

O volume da água não faturada, que em 2013 atingiu os 5 314 139 m3, é constituído pelo conjunto

das perdas reais de água ao longo do sistema de distribuição, pelas perdas aparentes e pelos

consumos autorizados não faturados, conforme índices que se apresentam no quadro seguinte:

% 2009 2010 2011 2012 2013

Perdas Reais 13,3 13,1 12,9 15,1 15,1

Perdas Aparentes 1,9 1,9 2,0 3,3 5,0

Consumos Autorizados Não Faturados 4,6 6,7 8,5 8,9 8,7

Água Não Faturada 19,8 21,7 23,4 27,2 28,9

Nos últimos anos tem-se verificado um aumento do valor da água não faturada devido à alteração

das regras de faturação dos consumos do Município e Juntas de Freguesia. Face aos valores

encontrados estão a ser implementadas novas formas de controlo e redução progressiva destas

perdas que permitirão que, num futuro próximo, a Empresa se venha a situar entre as Entidades

Gestoras que melhores indicadores apresentam no âmbito nacional.

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c) Qualidade da Água Distribuída

É missão da Empresa assegurar continuamente a distribuição de água de qualidade aos gaienses.

A água distribuída na rede pública e à saída das torneiras dos consumidores tem qualidade

assegurada e comprovada pelo registo sistemático dos resultados das análises efetuadas, em regra

sempre superiores ao estabelecido, assegurando a Empresa o integral cumprimento dos parâmetros

legalmente fixados.

Em 27 de novembro de 2013, foi atribuído pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e

Resíduos, ERSAR, o Selo de Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano a esta

Empresa, Águas e Parque Biológico de Gaia, pelo padrão máximo de qualidade da água distribuída

evidenciado num ciclo correspondente a 3 anos consecutivos de avaliação da água como “100% de

Água Segura”.

Os índices de 100% do cumprimento legal obtidos pela Empresa traduzem o cumprimento na

frequência de amostragem (100% de análises obrigatórias) e na qualidade da água (100% de

análises em conformidade com o valor paramétrico).

Em 2013 Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA disponibilizou todos os resultados

analíticos, mediante a publicitação trimestral dos resultados de avaliação da qualidade da água

destinada ao consumo humano, tendo demonstrado pelo quinto ano consecutivo que a Empresa

voltou a obter 100% de cumprimento em todos os requisitos legais de frequência e de qualidade.

d) Qualidade no Serviço de Abastecimento

No quadro seguinte é possível observar a forma como têm evoluído, ao longo do tempo, as

participações e reclamações de clientes. Sendo impossível obter um sistema isento de falhas,

importa realçar que os aumentos sentidos nas participações por fuga de água na via pública e as

reclamações de clientes por falta de água, encontrando-se interrelacionadas, são, essencialmente

resultado da atuação de entidades externas, sendo a sua resolução efetuada com a rapidez que as

melhores práticas de trabalho implementadas e o desempenho profissional dos colaboradores da

Empresa permitem.

Participações / Reclamações no Abastecimento de Água

Participações 2009 % 2010 % 2011 % 2012 % 2013 %

Fuga de Água em Boca Incêndio 208 6,0 176 6,0 131 5,0 172 5,0 157 5,4

Fuga de Água na Via Pública 903 28,0 897 32,0 747 26,0 952 29,0 982 33,5

Sub-total 1 111 34,0 1 073 39,0 878 31,0 1 124 34,0 1 139 38,8

Reclamações de Clientes

Fuga de Água no Contador 1 105 34,0 842 30,0 960 33,0 857 26,0 819 27,9

Falta de Água 317 10,0 223 8,0 325 11,0 293 9,0 333 11,4

Pavimento Abatido 152 5,0 160 6,0 177 6,0 57 2,0 5 0,2

Falhas de Pressão 324 10,0 281 10,0 290 10,0 325 10,0 299 10,2

Contador Encravado 146 5,0 110 4,0 131 5,0 112 3,0 98 3,3

Outras 71 2,0 80 3,0 111 4,0 555 17,0 240 8,2

Sub-total 2 115 66,0 1 696 61,0 1 994 69,0 2 199 66,0 1 794 61,2

Total 3 226 100,0 2 769 100,0 2 872 100,0 3 323 100 2 933 100

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Realce-se que se incluem nos valores acima apresentados, as reclamações de clientes que derivam

diretamente de novos fenómenos sociais relacionados com furto e vandalização de contadores a que a

Empresa tem ocorrido com a sensibilidade social que se lhe exige.

e) Aquisição, Emissão e Consumo de Água

1. Aquisição e emissão de água

A aquisição de água cresceu ligeiramente em 2013, o que significou uma inversão na tendência que

se vinha a verificar nos períodos anteriores.

Aquisição e Emissão de Água (m

3)

2009 2010 2011 2012 2013

m3 % m

3 % m

3 % m

3 % m

3 %

Janeiro 1 495 863 8,1 1 504 503 7,9 1 514 323 8,1 1 541 015 8,5 1 448 362 7,9

Fevereiro 1 348 401 7,3 1 352 250 7,1 1 325 997 7,1 1 344 912 7,4 1 309 551 7,1

Março 1 441 546 7,8 1 494 815 7,9 1 547 362 8,3 1 523 730 8,4 1 391 086 7,6

abril 1 347 326 7,3 1 478 451 7,8 1 502 494 8,0 1 353 416 7,5 1 515 454 8,2

Maio 1 534 172 8,3 1 604 551 8,4 1 636 557 8,7 1 500 950 8,3 1 464 069 8,0

Junho 1 658 270 8,9 1 636 637 8,6 1 599 709 8,5 1 490 792 8,2 1 512 668 8,2

Julho 1 679 101 9,0 1 833 599 9,6 1 759 361 9,4 1 738 957 9,6 1 769 169 9,6

Agosto 1 730 636 9,3 1 799 149 9,5 1 663 938 8,9 1 593 100 8,8 1 710 620 9,3

Setembro 1 716 754 9,2 1 676 522 8,8 1 528 235 8,2 1 633 721 9,0 1 600 943 8,7

Outubro 1 634 149 8,8 1 610 484 8,5 1 614 051 8,6 1 510 269 8,3 1 618 107 8,8

Novembro 1 468 341 7,9 1 492 001 7,9 1 533 791 8,2 1 442 160 8,0 1 488 728 8,1

Dezembro 1 500 572 8,1 1 525 988 8,0 1 491 938 8,0 1 453 764 8,0 1 567 450 8,5

Total 18 555 131 100,0 19 008 950 100,0 18 717 756 100,0 18 126 786 100,0 18 396 207 100,0

Perdas em Alta 78 237*

Total 18 930 713 100,0

Consumo Registado:

Concelho 14 676 229 79,1 14 598 187 76,8 14 159 444 75,7 13 026 645 71,9 12 724 185 71,1%

Consumo Próprio 196 470 1,1 221 505 1,2 175 273 0,9 165 950 0,9 357 883 1,9%

Total Consumo 14 872 699 80,2 14 819 692 78,0 14 334 717 13 192 595 13 082 068

Água Não Faturada 3 682 432 4 111 021 4 383 039 4 934 191 5 314 139

Taxa de Perdas 19,8 21,7 23,4 27,2 28,9%

* Acerto de 78 237 m3 referente às perdas em alta verificadas uniformemente durante o ano, responsabilidade da entidade abastecedora

Como se verifica no quadro acima, os consumos registados no exercício atingiram os 13 082 mil

m3 contra 13 192 mil m

3 verificados no exercício anterior.

2. Consumo de água

O consumo de água de 13 082 mil m3 registado em 2013 é inferior à média dos últimos cinco

anos, conforme consta no quadro seguinte:

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Consumo de Água (m

3)

2009 2010 2011 2012 2013

m3

% m3

% m3 % m

3 % m

3 %

1- Consumo Concelho

Domésticos 10 760 278 72,4 10 715 882 72,3 10 424 257 72,6 10 148 205 76,9 9 897 980 75,7

Comércio e Indústria 2 271 309 15,3 2 212 160 15,0 2 177 375 15,2 1 953 856 14,8 1 927 542 14,7

Serviços Públicos 243 524 1,6 280 851 1,9 265 842 1,9 199 817 1,5 205 547 1,6

Município e J. Freg. 1 193 374 8,0 1 192 483 8,0 1 111 860 7,8 555 372 4,2 513 075 3,9

Benef. e Desporto 207 744 1,4 196 811 1,3 180 110 1,3 169 396 1,3 180 042 1,6

Total 14 676 229 98,7 14 598 187 98,5 14 159 444 98,8 13 026 645 98,7 12 724 185 97,3

2 - Consumo Próprio 196 470 1,3 221 505 1,5 175 273 1,2 165 950 1,3 357 883 2,7

3 - Total Geral 14 872 699 100,0 14 819 692 100,0 14 334 717 100,0 13 192 595 100,0 13 082 069 100,0

Consumo Concelho 98,7 98,5 98,8 98,7 97,3

Consumo Próprio 1,3 1,5 1,2 1,3 2,7

100,0 100,0

100,0

0 100,0

O volume médio de água adquirida por cliente/ano rondou os 96 m3/ano em 2013, contra 98 m

3

cliente/ano em 2012, conforme quadro a seguir:

Ano

Água Consumida por

Cliente / Ano

(m3)

2009 113

2010 111

2011 107

2012 98

2013 96

O quadro a seguir evidencia a tendência observada nos consumos anuais dos clientes domésticos,

que continuam a reduzir os quantitativos consumidos:

Ano

Água Consumida por

Cliente Doméstico / Ano

(m3)

2009 91,73

2010 90,06

2011 86,90

2012 84,16

2013 82,32

O quadro abaixo explana a estrutura dos clientes de água, que, em termos globais, se distribuem do

seguinte modo:

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Consumo de Água (n.º clientes)

2009 2010 2011 2012 2013

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %

Domésticos 117 296 90,2 118 981 90,3 119 969 90,4 120 576 90,6 120 241 90,8

Comércio e Indústria 11 878 9,1 11 852 9,0 11 776 8,9 11 587 8,7 11 269 8,5

Serviços Públicos 140 0,1 134 0,1 128 0,1 122 0,1 119 0,1

Município e J. Freg. 690 0,5 687 0,5 703 0,5 640 0,5 626 0,5

Benef. e Desporto 120 0,1 119 0,1 118 0,1 119 0,1 180 0,1

Total 130 124 100,0 131 773 100,0 132 694 100,0 133 044 100,0 132 435 100,0

O número de clientes atingiu os 132 435 no final do período de 2013, tendo a Empresa registado

no período menos 600 clientes.

f) Balanço Hídrico

O aumento da água não faturada no ano de 2013 deveu-se principalmente ao aumento da

subfacturação de água por erros de contagem, e de um conjunto de ruturas de condutas de elevado

diâmetro, prevendo-se a sua substituição durante o ano de 2014, mas mantendo-se quase

inalterados os valores das perdas reais.

Balanço Hídrico

Balanço Hídrico 2009 2010 2011 2012 2013

m3 % m3 % m3 % m3 % m3 %

Volume Entrado no Sistema 18555131 100,0% 18930713 100,0% 18717756 100,0% 18126786 100,0% 18396207 100,0

Consumo Autorizado 15726759 84,8% 16092392 85,0% 15924797 85,1% 14796835 81,6% 14688318 79,8

Faturado 14872699 80,2% 14819692 78,3% 14334717 76,6% 13192595 72,8% 13082068 71,1

Medido 7783982 42,0% 7748233 40,9% 7519829 40,2% 7063793 39,0% 7487399 40,7

Não Medido (estimado) 6892247 37,1% 6849954 36,2% 6639615 35,5% 5962852 32,9% 5594669 30,4

Consumo Próprio 196470 1,1% 221505 1,2% 175273 0,9% 165950 0,9% 357 883 1,9

Não Faturado (Não Medido) 854060 4,6% 1272700 6,7% 1590080 8,5% 1604240 8,9% 1606250 8,7

Água Faturada 14872699 80,2% 14819692 78,3% 14334717 76,6% 13192595 72,8% 13082068 71,1

Perdas de Água 2828372 15,2% 2838322 15,0% 2792959 14,9% 3329951 18,4% 3707889 20,2

Perdas Aparentes 358114 1,9% 360144 1,9% 381991 2,0% 598072 3,3% 921766 5,0

Consumo Não Autorizado 26880 0,1% 30090 0,2% 32310 0,17% 135810 0,7% 138840 0,8

Erros de Medição 331234 1,8% 330054 1,7% 349681 1,9% 462262 2,6% 782926 4,3

(continua)

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(cont.)

Perdas Reais 2470258 13,3% 2478178 13,1% 2410968 12,9% 2731879 15,1% 2786123 15,2

Fugas Reservatórios e Adutoras 145320 0,8% 165292 0,9% 165586 0,9% 160242 0,9% 176266 1,0

Fugas na Rede 580670 3,1% 578034 3,1% 561023 3,0% 754601 4,2% 609178 3,3

Fugas nas Ligações 1678626 9,0% 1671005 8,8% 1621830 8,7% 2181432 12,0% 1779756 9,7

Roturas 65642 0,4% 63847 0,3% 62529 0,3% 92522 0,5% 220923 1,2

Água Não Faturada 3682432 19,8% 4111021 21,7% 4383039 23,4% 4934191 27,2% 5314139 28,9

g) Investimento no Sector

Sem prejuízo da política de contenção de investimentos, a Empresa procedeu a alguns

investimentos que permitiram melhorar a eficiência do serviço de abastecimento de água,

nomeadamente o alargamento da rede distribuição.

Em 2013 a Empresa investiu nesta área 1 544 milhares de euros, distribuídos conforme quadro

abaixo:

2009 2010 2011 2012 2013

Estações Elevatórias e Reservatórios 210 135 240 147 79

Condutas Adutoras e Elevatórias 67 0 0 0 0

Redes de Distribuição 751 1 110 762 1 264 1 104

Equipamento Básico e Outros 247 252 290 304 361

Total 1 275 1 497 1 292 1 715 1 544

(milhares de euros)

2. Drenagem, Transporte e Tratamento de Águas Residuais

Consolidada a fase de instalação da rede pública de saneamento que decorreu durante a última

década a Empresa continua atenta às novas necessidades de alargamento da rede para servir a

população, dotando o território concelhio das infraestruturas necessárias para dar resposta às novas

solicitações de ligações de saneamento.

Em 2013 foram instalados 12 km de nova rede aumentando para 1 236 km a extensão total da rede

que serve o concelho.

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O quadro seguinte regista a evolução das ligações à rede pública de saneamento, tendo em 2013

sido efetuadas 735 novas instalações.

Ano N.º Clientes Crescimento

%

2009 129 188 3,29

2010 130 342 0,89

2011 132 167 1,40

2012 132 629 0,35

2013 132 645 0,01

Apesar do número de ligações ter aumentado, mais 735 novas instalações, o número efetivo de

clientes de saneamento é de 132 645, face às denúncias de contratos ocorridas.

Ano Crescimento

Novas Ligações %

2009 4 111 3,3

2010 1 154 0,9

2011 1 825 1,4

2012 991 0,7

2013 735 0,6

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

rede em expl. c/ tratamento (km) 0 23 518 938 1048 1173 1185 1199 1208 1212 1215 1220 1224 1236

rede em expl. total (km) 324 430 737 938 1048 1173 1185 1199 1208 1212 1215 1220 1224 1236

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

km

de

red

e Rede de Saneamento

(2000-2013)

rede em expl. c/ tratamento (km) rede em expl. total (km)

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a) Infraestruturas de Saneamento em alta

Na sequência do Protocolo de Gestão datado de 29 de Dezembro de 2010, celebrado entre as

empresas SIMDOURO-Saneamento do Grande Porto, SA, Aguas de Gaia, EM, e Município de

Vila Nova de Gaia, a responsabilidade desta Empresa sobre a operação direta das infraestruturas de

Saneamento em Alta terminou no final do mês de Dezembro de 2013.

No entanto, face à complexidade do processo de transferência, nos primeiros meses do ano de

2014, haverá ainda alguma intervenção da Empresa na operação do sistema, regulamentada por

protocolos específicos celebrados com a Simdouro.

O volume de efluente tratado em 2013 atingiu 15 278 763 mil m3, tendo aumentado cerca de 809

mil m3 em relação ao período anterior.

Efluente Tratado - m

3

Ano ETAR ETAR ETAR ETAR ETAR

Total Areinho Gaia Litoral Febros Crestuma Lever

2009 1 139 694 10 330 034 2 689 815 129 838 553 400 14 842 781

2010 1 014 374 10 529 090 2 954 016 126 145 707 426 15 331 051

2011 951 956 10 641 000 2 642 953 95 766 567 543 14 899 218

2012 864 414 10 566 060 2 505 566 87 523 445 717 14 469 280

2013 937 323 10 839 336 2 697 262 116 200 688 642 15 278 763

O volume de lamas produzidas sofreu uma redução de 3 939 toneladas em 2013, em resultado das

melhorias introduzidas nos processos de tratamento e na desidratação.

Lamas Produzidas - Tonelada

Ano ETAR ETAR ETAR ETAR ETAR

Total Areinho Febros Lever Crestuma Gaia Litoral

2009 1 548 8 288 855 420 9 186 20 297

2010 1 444 9 048 938 378 6 339 18 147

2011 1 296 7 718 965 300 6 763 17 042

2012 1 152 8 437 900 200 3 627 14 316

2013 924 4 968 720 120 3 645 10 377

As cinco ETAR do sistema de saneamento que trata as águas residuais produzidas no concelho,

apresentaram uma diminuição de consumo energético por 1 000 m3 de caudal, face ao ano de 2012.

De notar, ainda, que a ETAR de Gaia Litoral, a estrutura operacional com maior consumo de

energia elétrica da Empresa, vem conseguindo através duma gestão cuidada, obter um consumo

específico de energia que cumpre as metas definidas pelo PRCE - Programa de Racionalização de

Consumo Energético.

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Ano

Consumo energético por 1 000 m3 de caudal

ETAR ETAR ETAR ETAR ETAR

Areinho Gaia Litoral Febros Crestuma Lever

Tep*1000/ Tep*1000/ Tep*1000/ Tep*1000/ Tep*1000/

m3 Caudal m

3 Caudal m

3 Caudal m

3 Caudal m

3 Caudal

2009 0,068 0,188 0,179 0,343 0,110

2010 0,066 0,129 0,131 0,281 0,064

2011 0,069 0,134 0,126 0,352 0,091

2012 0,070 0,134 0,120 0,370 0,110

2013 0,069 0,110 0,109 0,250 0,074

Entrada em

Funcionamento 2000 2003 2003 2003 2005

* Tep 1000/m3 Caudal = Toneladas equivalentes de petróleo por 1000 m3 de caudal

b) Reclamações por Anomalias na Rede de Saneamento

Com a implementação do novo sistema “CRM - Gestão de Contactos de Clientes”, foi corrigida a

tipificação do sistema, tendo sido divididos os contactos dos Clientes em informações e

reclamações, sendo:

Informação – a comunicação de uma situação, pedido de informação ou sugestão

apresentada a Águas e Parque Biológico de Gaia, EEM por qualquer Colaborador ou por

qualquer outra parte interessada;

Reclamação – comunicação/ expressão apresentada a Águas e Parque Biológico de Gaia,

EEM de qualquer situação de insatisfação ou manifesto desagrado relativamente aos

produtos ou serviços prestados.

O número de reclamações efetivas foi de 21 e o número de informações de 2 648.

Reclamações*

Ano N.º de Clientes Reclamações

2009 129 188 2 046

2010 130 342 1 979

2011 132 167 2 014

2012 132 629 162**

2013 132 645 21**

* Valores expurgados das participações internas dos serviços da Empresa

** Valores de 2012 e 2013 já de acordo com o novo sistema CRM

A contínua avaliação do estado de conservação da rede, sob vigilância das equipas técnicas da

Empresa, assegura o bom funcionamento do sistema, dando a Empresa imediata resposta às causas

das eventuais reclamações.

c) Receitas de Saneamento

No quadro seguinte estão refletidas as receitas de saneamento que retratam uma diminuição das

tarifas de disponibilidade e taxa de ligação em relação ao ano de 2012.

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Receitas de Saneamento

(2009 – 2013)

2009 2010 2011 2012 2013

Tarifa de Utilização 4 286 3 608 6 717 7 189 7 212

Tarifa de Disponibilidade 6 619 6 668 6 778 6 780 6 389

Taxa de Ligação 355 239 244 205 151

Total 11 260 10 515 13 739 14 174 13 752 (milhares de euros)

d) Investimento no Sector

Com a transferência em 2011 das infraestruturas do saneamento em alta para a Simdouro, ficaram

os investimentos respetivos a seu cargo, contabilizando a Empresa apenas os investimentos

relacionados com a rede de saneamento em baixa, que evolui na medida da fixação de mais

habitantes no território municipal.

2009 2010 2011 2012 2013

Redes Coletoras 1 384 1 256 1 117 1 032 1 115

ETAR e Estações Elevatórias 228 139 0 0 0

Emissários 265 42 0 0 0

Equipamento Básico e Outros 122 257 11 4 0

Total 1 999 1 694 1 128 1 036 1 115

(milhares de euros)

3. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais

No âmbito de Contratos-Programa com o Município para instalação de redes de drenagem de águas

pluviais aproveitando obras de requalificação de arruamentos diversos, com o objetivo de dotar o

território municipal de uma rede que assegure as melhores condições de escoamento das ruas e vias

do concelho, e considerando, ainda, as obras realizadas aquando de operações de loteamentos e

de obras de urbanização , foram instalados cerca de 10 670 metros de novos coletores, que visam

dotar o concelho de um sistema mais eficiente de drenagem de águas pluviais.

Ano

Rede nova

instalada

(metros)

2009 10 020

2010 6 890

2011 7 050

2012 6 500

2013 10 670

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Foram realizados durante o período trabalhos de substituição de coletores em mau estado de

conservação e limpezas periódicas da rede, nomeadamente em zonas críticas facilmente

inundáveis, para facilitar o escoamento em ruas e vias do concelho.

4. Resíduos Sólidos Urbanos

A atividade de gestão de resíduos sólidos urbanos constitui um serviço público de carácter

estrutural, essencial ao bem-estar geral, saúde pública e proteção do ambiente, devendo pautar-se

por princípios de universalidade de acesso, de continuidade, qualidade e eficiência.

Nos termos do art.º 3 dos Estatutos de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA é competência

da Empresa a gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos, abrangendo

designadamente o conjunto de atividades de carácter técnico, administrativo e financeiro,

necessárias à deposição, recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos,

incluindo o planeamento e a fiscalização dessas operações, bem como a monitorização dos locais

de destino final, depois de se proceder ao seu encerramento.

Compete ainda a Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA assegurar a gestão e

acompanhamento dos contratos de prestação de serviços existentes entre o município e a empresa

SUMA incluindo a gestão financeira dos mesmos contratos, resultante da cessão da posição

contratual do Município para Águas de Gaia, EEM o que implicou a transmissão para esta entidade

de todos os direitos e obrigações que ao Município cabiam à data da cessão do referido contrato.

É igualmente função da Empresa garantir a continuidade e a qualidade dos serviços prestados no

concelho, assegurar a informação e sensibilização dos utentes do serviço, elaborar propostas que

permitam desincentivar a produção de resíduos e realizar estudos e experiências piloto

relacionados com a recolha e deposição dos resíduos.

A gestão da recolha indiferenciada engloba os resíduos sólidos urbanos de origem doméstica,

comercial e industrial unicamente quando equiparados a urbanos na sua composição e quantidade.

Evolução da quantidade recolhida de resíduos sólidos urbanos (Ton.)

2009 2010 2011 2012 2013

Vila Nova de Gaia 137 688 137 725 132 949 127 597 123 043

Durante o ano 2013, no concelho de Vila Nova de Gaia, foram recolhidas 123 043 ton. de resíduos

sólidos urbanos e equiparados a urbanos o que representa uma diminuição de 3,57% face aos

valores verificados em 2012.

Decorre com normalidade a gestão das competências delegadas, continuando em evolução

favorável a prestação de serviços de recolha e transporte dos resíduos sólidos urbanos, agora da

responsabilidade de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA que assegura a manutenção eficaz

deste serviço prestado à população do concelho, numa perspetiva de continuada melhoria

ambiental do território municipal.

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5. Limpeza e Manutenção de Rios e Ribeiras

A implementação de trabalhos periódicos de limpeza e desobstrução, assim como a reabilitação e

renaturalização das linhas de água, conjuntamente com o esforço desenvolvido na eliminação das

fontes de poluição, são essenciais para a melhoria ambiental do concelho. A renovação destas áreas

em espaços atrativos para a população fomenta o contacto com a Natureza e incentiva a

participação na conservação dos mesmos.

De realçar a importância da limpeza e desobstrução de linhas de água na mitigação de cheias e

inundações de arruamentos e habitações em alturas de maior precipitação, contribuindo para a

salvaguarda de bens e segurança da população.

O Sector de Reabilitação de Ribeiras e Praias tem acolhido e formado cidadãos provenientes do

Programa de Reinserção Social (Ministério da Justiça e IEFP), dirigido a desempregados

beneficiários do Rendimento Social de Inserção.

Através destes programas, a Empresa, em cooperação com os serviços do Ministério da Justiça e

do IEFP, apoia, contribui e incentiva a reinserção social e profissional de cidadãos na comunidade.

a) Rios e Ribeiras

Durante o ano de 2013, a Empresa continuou a realizar trabalhos de limpeza e desobstrução,

reabilitação e renaturalização de rios e ribeiras.

Dos trabalhos de requalificação realizados no ano de 2013, destacam-se as intervenções de

consolidação das margens, adequação do perfil transversal dos caudais e medidas de favorecimento

para o restabelecimento das galerias ripícolas nas Ribeiras de Canide, freguesia de Canide (numa

extensão de 500m), do Espírito Santo, freguesia de Arcozelo (numa extensão de 120m), de

Canelas, união de freguesias de Gulpilhares e Valadares (numa extensão de 100m) e do Rio do

Horto, união de freguesias de Santa Marinha e Afurada (numa extensão de 50m).

No seguimento de projetos de requalificação realizados anteriormente, procedeu-se a trabalhos de

manutenção de proteções danificadas pelo caudal de Inverno em diversos troços de cursos de água.

b) Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia – CEAR

Desde 2002, o CEAR tem desempenhado um papel importante na região, na área da educação

ambiental.

No ano de 2013 o CEAR registou um número total de 3 097 visitantes. Estes dividiram-se pelos

vários programas de educação ambiental que o CEAR oferece e pelas visitas livres, conforme

apresentado no quadro seguinte.

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Ano N.º Visitantes

Geral PPR PEAR TIN Total

2009 2 753 1 646 1 907 856 7 162

2010 3 662 1 491 852 275 6 280

2011 2 248 1 051 690 766 4 755

2012 1 050 1 470 590 40 3 150

2013 1 190 1 108 603 196 3 097

Nota: PPR – Programa Pedagógico das Ribeiras

PEAR – Programa Educação Ambiental das Ribeiras

TIN – Trilhos de Interpretação da Natureza, em parceria com a Estação Litoral da Aguda

No ano de 2013, foi desenvolvida uma parceria com a Escola EB 2/3 de Canidelo, na

implementação de um projeto de Educação Ambiental. Este projeto envolveu 13 turmas desta

escola e incluiu visitas ao CEAR e realização de saídas de campo no espaço escolar, permitindo a

sensibilização das crianças para a temática da água e do ecossistema ribeirinho.

6. Gestão de Zonas Balneares e Praias

a) Orla Costeira

No âmbito de gestão e manutenção de estruturas de apoio às zonas balneares do concelho, foram

realizados trabalhos de melhoramento das áreas envolventes à praia, como acessos, infraestruturas

de apoio e sinalização.

Em consequência da perda acentuada de areia que se verifica na praia da Granja, procedeu-se,

como em anos anteriores, à alimentação artificial de areia, de forma a garantir o funcionamento da

zona balnear no Verão.

Na época balnear de 2013, à semelhança dos anos anteriores, foi desenvolvida, em parceria com a

Unidade de Saúde Familiar da Aguda, a campanha de sensibilização designada “Rastreio de

Verão”, que incluiu rastreio de hipertensão, obesidade e diabetes. A campanha englobou a

realização de uma campanha de Rastreio em três zonas balneares de Vila Nova de Gaia, Aguda,

Senhor da Pedra e Lavadores de entre 22 de Julho e 30 de Agosto, e um fim-de-semana de Rastreio

de Saúde na Unidade de Saúde Familiar da Aguda nos dias 20 e 21 de Julho.

b) Campanha Bandeira Azul

Na época balnear de 2013, 18 zonas balneares de Vila Nova de Gaia foram distinguidas com o

galardão da Bandeira Azul, resultado do cumprimento de todos os requisitos impostos pela

Associação Bandeira Azul na área da educação ambiental, qualidade da água balnear, gestão da

zona balnear, serviços e segurança.

Sendo um dos pilares de desenvolvimento sustentável, as atividades de Educação Ambiental nas

praias do concelho assumiram mais uma vez um papel importante na campanha da Bandeira Azul e

fator de diferenciação na escolha das zonas balneares do concelho.

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À semelhança dos anos anteriores, participaram nas atividades de educação ambiental grupos

escolares, jardins-de-infância e associações ligadas à terceira idade, não só do concelho mas de

toda a zona Norte.

c) Qualidade das Águas e Areias Balneares

A campanha de monitorização da qualidade da água balnear foi realizada em todas as zonas

balneares do concelho, conforme frequência e resultados no quadro seguinte:

Zona Balnear Semana de amostragem

1ªJun 2ªJun 3ªJun 4ªJun 1ªJul 2ªJul 3ªJul 4ªJul 1ªAgo 2ªAgo 3ªAgo 4ªAgo 5ªAgo 1ªSet 2ªSet

Lavadores AGEM

Salgueiros AGEM

Canide-Norte AGEM

Canide-Sul AGEM

Marbelo AGEM

Madalena-Norte AGEM

Madalena-Sul AGEM

Valadares-Norte AGEM

Valadares-Sul AGEM

Dunas Mar AGEM

Francelos AGEM

Francemar AGEM

Sãozinha AGEM

Senhor da Pedra AGEM

Miramar AGEM

Mar e Sol AGEM

Aguda AGEM

Granja AGEM

S. Félix da Marinha AGEM Resultados da campanha de monitorização da qualidade da água balnear

Legenda: - Valores inferiores aos valores limite

No ano de 2013 prosseguiu-se com a campanha de monitorização da qualidade das areias, tendo

sido monitorizadas as areias das praias da Aguda, Miramar e Canide Norte. Os valores

bacteriológicos e micológicos apresentados por estas praias foram sempre reduzidos e inferiores

aos valores máximos recomendados.

d) Praia Acessível, Praia para Todos

Prosseguindo as iniciativas dos anos anteriores, Vila Nova de Gaia promoveu na época balnear de

2013, o Projeto “Praia Acessível- Praia para Todos” nas praias da Aguda, Senhor da Pedra,

Miramar, Valadares Sul (Sindicato) e Canide Norte.

Nestas praias, tendo em vista a oportunidade das pessoas com mobilidade condicionada usufruírem

plenamente das nossas praias, disponibiliza-se um conjunto de equipamentos e instrumentos

auxiliares, como rampas de acesso à praia, passadeiras de acesso à água, instalações sanitárias

adaptadas e cadeiras de rodas anfíbias para banhos.

A praia do Senhor da Pedra foi distinguida com o 1º lugar do prémio “Praia + Acessível 2013”.

Este prémio, promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P. (INR, I.P.), pretende

distinguir as praias nacionais, costeiras ou interiores, que, tendo sido galardoadas com a bandeira

Praia Acessível durante a época balnear, evidenciam as melhores condições de acessibilidade,

constituindo-se, desse modo, como práticas de referência nacional, pela qualidade do usufruto da

sua oferta de serviços e bem-estar que proporcionam às pessoas com mobilidade condicionada.

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III. PARQUE BIOLÓGICO – ÁREAS DE ATIVIDADE

O Parque Biológico de Gaia, integrado na empresa municipal Águas e Parque Biológico de Gaia,

geriu durante 2013 os espaços abaixo listados e todos os equipamentos a eles afetos.

ESPAÇO VERDE PÚBLICO ÁREA (Hectares)

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Jardins Públicos 62 62 62 62 63 62 64 67 70 70

Parque de S. Caetano 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

Parque Biológico de Gaia 35 35 35 35 35 35 35 35 42 42

Parque de Dunas da Aguda 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Parque da Lavandeira 11 11 11 11 9 9 9 9 9

Reserva do Estuário do Douro 12,8 62 62 62 62 62 62

Cordão Dunar de Vila Nova de

Gaia 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 0,0

Parque Botânico do Castelo 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Jardins do Centro Cívico 1,7 1,7 1,7 1,7

Parque da Ponte Maria Pia 0,9

Parque do Conde das Devesas 2

Total (hectares) 101,3 112,3 112,3 188,1 238,3 236,2 239,9 242,9 252,9 255,8

m2 por habitante 3,4 3,7 3,7 6,2 7,9 7,8 7,9 8,0 8,4 8,5

Estes espaços tiveram, no ano em análise, a seguinte utilização (os números em itálico são

estimativas):

NÚMERO DE VISITANTES

ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO

SERVIDA

ANO

2013

ANO 2013

Parque Biológico 101 384

Parques e Reserva 443 782

Parque de Dunas 5 242

Passadiço Litoral 4 380 000

Parque da Lavandeira 294 131

Espaços Verdes Públicos 924 618

Reserva Natural Local 19 835

Total de visitantes 5 748 400

Parque Botânico do Castelo 2 500

Centro Interpretativo da

Afurada 11 186

Parque da Quinta das Devesas 1 500

Parque da Ponte Maria Pia 8 004

Total de visitantes 443 782

1. ESPAÇOS SOB A GESTÃO DA EMPRESA

1.1. Parque Biológico de Gaia (Avintes)

O Parque Biológico de Gaia entrou, em 2013, no seu 30º ano de atividade e teve 101,384

visitantes, que se caracterizam do seguinte modo:

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TIPOLOGIA 2 008 2 009 2 010 2 011 2 012 2013

Pré-escolar 5 541 4 959 4 213 4 495 4 839 3 030

Escolas 29 257 28 819 26 098 21 859 16 781 17 269

TOTAL VISITAS EM GRUPO 34 798 33 778 30 311 26 354 21 620 20 299

Visitas normais 32 480 23 004 27 671 22 942 13 719 12 167

Seniores e deficientes 1 897 1 694 1 503 1 561 1 127 1 185

Cartão Amigo do Parque 17 752 10 767 6 373 5 088 9 698 6 314

Menor 6 anos 9 304 7 365 4 366 1 827 3 992 1 860

Menores 7/17 anos 5 774 4 679 2 823 1 632 2 428 2 212

Outros 21 745 14 093 7 888 39 331 48 314 55.550

Autocaravanistas 733 1 270 1 292 1 797

TOTAL DE OUTRAS VISITAS 88 952 61 602 51 357 73 651 80 570 81 085

TOTAL DE VISITANTES 128 772 95 380 81 668 100 005 102 190 101 384

Nota-se, desde o ano 2008, uma crescente diminuição das visitas de grupo (maioritariamente

escolares) e um aumento das visitas individuais e familiares. Por outro lado, verifica-se uma

crescente fidelização de visitantes. As tradicionais Noites dos Pirilampos, em junho, reuniram 3510

pessoas.

1.2. Parque de Dunas da Aguda

O Parque de Dunas da Aguda entrou, em 2013, no seu 17.º ano de atividade, tendo ao serviço

apenas um vigilante. Durante 2013 o Parque de Dunas da Aguda registou 5 242 visitantes e 6

grupos participaram em visitas ao percurso “Dunas: conhecer e conservar”.

1.3. Parque da Lavandeira (Oliveira do Douro)

O Parque da Lavandeira em 2013 entrou no seu 9.º ano de atividade, tendo ao serviço dois

operários de manutenção, para além dos rececionistas, vigilantes e pessoal do bar.

Durante 2013 Parque da Lavandeira teve cerca de 294 131 utentes. O número de visitantes foi

calculado por registo manual, feito pelos funcionários da receção e vigilância.

Com a colaboração de instituições e voluntários, foram dinamizadas diversas atividades lúdicas e

físicas.

1.4. Reserva Natural Local do Estuário do Douro

A RNLED entrou em 2013 no seu 7.º ano de funcionamento e assegura condições de tranquilidade

necessárias à utilização continuada pela avifauna migratória e nidificante e a preservação da

vegetação dunar. A reserva natural local faz parte da Rede Nacional de Áreas Protegidas.

Registou no ano19 835 visitantes, número que inclui 1 764 visitas de alunos integrados em visitas

de estudo.

1.5. Cordão Dunar de Vila Nova de Gaia

Desde a instalação deste equipamento (de 2009 a 2010), com recurso a financiamento do

QREN/Programa ON.2, que se faz a sua manutenção semanal, por recurso a contratação externa de

serviços, não recebendo esta empresa municipal qualquer financiamento comunitário por esta

manutenção. Durante o ano de 2013 uma equipa de manutenção conservou os passadiços limpos de

areia e plantas invasoras. Esta equipa era formada exclusivamente por elementos do centro de

emprego.

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1.6. Parque Botânico do Castelo / Sítio do Castelo (Crestuma)

O Parque Botânico do Castelo entrou, em 2013, no seu 5.º ano de atividade, tendo ao serviço dois

trabalhadores de serviços gerais.

Com a colaboração do Solar Condes Resende decorreu, durante todo o mês de agosto, o 4.º Campo

Arqueológico e as I Jornadas Arqueológicas do Castelo de Crestuma.

A colaboração do Clube Náutico de Crestuma tem-se mostrado fundamental uma vez que as

instalações sanitárias usadas por funcionários e público se encontram localizadas na sede do

mesmo. A assinatura de um protocolo entre ambas as partes pode potenciar outras ações para além

desta, a que se pretende dar continuidade.

1.7. Centro Interpretativo do Património da Afurada

No início de 2013 foi acabado o edifício e a preparada e montada a exposição permanente sobre a

Afurada. O Centro interpretativo do Património da Afurada foi inaugurado em março de 2013, e

iniciou o seu funcionamento normal a partir dessa data. Foi comparticipado pelo ON2/QREN e

pela APDL (Administração dos Portos de Douro e Leixões) tendo a construção e instalação da

exposição, que orçou em 614 703,34 euros, ficado praticamente a custo zero para o Município.

Nos nove meses de abertura em 2013, teve 11 186 visitantes, resultando numa média mensal de

1 242 visitantes.

1.8. Parque da Quinta do Conde das Devesas (Santa Marinha) Após a conclusão dos trabalhos que decorreram em 2012 e 2013, foi inaugurado em 10 de maio de

2013 o Parque da Quinta do Conde das Devesas com uma área aproximada de 20 000 m². O custo

de instalação ascendeu a 238 637,26 euros, ou seja, 11,36 euros por m2. Este custo, um pouco

elevado, ficou a dever-se à grande quantidade de muros de granito a recuperar e a construir.

Para a inauguração foi editado o livro “Ensaio sobre as Camélias e o Parque da Quinta do Conde

das Devesas”, da autoria de Nuno Gomes Oliveira, e todas as camélias existentes e acrescentadas à

coleção foram classificadas, com a ajuda do colecionador Senhor António Assunção (Viveiros

Flavius, Guimarães) e da Dr.ª. Eduarda Paz (Universidade de Coimbra) e devidamente etiquetadas.

Foram recuperadas as Camélias existentes e adquiridas muitas mais, havendo no Parque, em final

de 2013, 127 variedade de Camélias das quais 95 portuguesas.

1.9. Parque da Ponte Maria Pia Após a conclusão dos trabalhos que decorreram no primeiro semestre de 2013, foi inaugurado em 1

de agosto de 2013 o Parque Ponte Maria Pia com uma área aproximada de 9 000 m². O Parque foi

feito por empreitada, com projeto do Parque Biológico, tendo o seu custo ascendido a 197 851,98

euros, ou seja, 21,98 euros por m2.

O Parque Ponte Maria Pia iniciou, em 2013, o seu 1.º ano de atividade, tendo ao serviço dois

trabalhadores de serviços gerais. Durante o ano, mais precisamente desde 1 de agosto de 2013

registou 8 004 visitantes.

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2. ESPAÇOS VERDES

2.1. Espaços Verdes do Município Desde o início de 2010 que os espaços verdes do Município de Vila Nova de Gaia voltaram a ser

geridos pelo Parque Biológico de Gaia. Para além da manutenção dos Espaços Verdes existentes,

durante o ano de 2013 este setor atendeu a 379 pedidos de intervenção, das freguesias, escolas e

outras entidades e prestou apoio e colaboração às Juntas de Freguesia, mais especificamente no

fornecimento de plantas, manutenções, elaboração de projetos de espaços verdes, criação de

espaços verdes, limpezas, podas e abates de árvores.

2.2. Acompanhamento de Processos de Licenciamento Urbanístico

Uma das atividades do setor de Espaços Verdes é o apoio aos Processos de Licenciamento; durante

2013 foram elaborados 15 pareceres relativos a projetos de tratamento de espaços verdes no âmbito

de Processos de Licenciamento e realizadas fiscalizações a obras de espaços verdes acompanhado

os trabalhos. Foram feitas 12 receções de espaços verdes juntamente com as outras entidades

envolvidas nos Processos de Licenciamento.

2.3. Plantações, Podas e Abates de Árvores

Durante o ano foi dada continuidade ao trabalho de limpezas, podas e abates no arvoredo do

concelho de Vila Nova de Gaia por solicitação de Munícipes e Juntas de Freguesia, ou por

iniciativa dos serviços. Em todas as situações, e antes de se proceder a qualquer ação, foi avaliado

o pedido no local para aferir a validade do mesmo e decidir qual a melhor solução a adotar. A

maior parte dos abates prenderam-se com o mau estado fitossanitário das espécies arbóreas e o

risco de queda. A maior parte das intervenções de poda prenderam-se com questões de limpeza de

copa das árvores e também com situações de ramos que “invadiam” propriedades privadas.

Foram também realizadas plantações de árvores nas várias freguesias de Vila Nova de Gaia tendo

em vista o reforço do património arbóreo do concelho. Em 2013 foram plantadas 509 árvores,

efetuadas 1524 podas e realizados 179 abates de árvores em todo o concelho de Vila Nova de Gaia.

2.4. Projetos e construção de espaços verdes

No ano de 2013 foram elaborados os seguintes projetos e construídos os seguintes espaços verdes

novos no concelho de Vila Nova de Gaia:

Parque Arcos da Amoreira – Grijó;

Rua Mestre Guilherme Camarinha – Oliveira do Douro;

Largo da Póvoa – Grijó;

Espaços Verdes da Estação do Metro de Santo Ovídeo – Mafamude;

Praceta Jaques Cousteau - Gulpilhares

Parque de Lazer de Sermonde;

Rua António Rodrigues da Rocha – Mafamude;

Parque Maria Adelaide – Arcozelo;

Largo da Lavandeira – Oliveira do Douro;

Rotunda da Avenida dos Descobrimentos – Santa Marinha;

Via Panorâmica – Santa Marinha;

Rua da Cortinha (Condomínio) – Santa Marinha;

Rotunda do Morango – Canidelo;

Praceta Pedro Escobar – Santa Marinha;

Rua Alcino Borges da Silva – Gulpilhares;

Rua Boa Nova – Valadares;

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Rua Pinhais Bastos – Avintes;

Espaços Verdes junto ao Pavilhão da Madalena;

Rotunda do Candal – Santa Marinha;

Intervenção de reabilitação do Parque da Estivada – Pedroso;

2.5. Viveiro de plantas e espaços verdes internos

Manteve-se a gestão do viveiro de plantas essencialmente para uso interno no Município.

Prosseguiu o apoio da equipe da APPACDM (Associação dos Pais e Amigos do Cidadão

Deficiente Mental), que também colaborou na manutenção de todas as áreas ajardinadas assim

como das áreas florestais e margens dos caminhos do Parque Biológico. Foi adquirido

equipamento para a manutenção de espaços verdes internos, nomeadamente um trator agrícola

(com retoma de trator usado), um destroçador e um destroçador apeado.

2.6. Vigilância fitossanitária

Colaborou-se com a Direção Regional de Agricultura na vigilância fitossanitária do Picudo ou

Bicudo-das-palmeiras (Rhynchophorus ferrugineus), Tigre-do-plátano (Corythucha ciliata) e da

Cobrilha-dos-ramos (Coroebus florentinus).

3. OUTRAS ATIVIDADES

3.1. Atividades de Educação Ambiental

Prosseguiu-se a realização de atividades de acordo com a Agenda de Atividades para o ano

2012/2013 e 2013/2014, tendo tido a seguinte participação:

Programas de agenda 2013

Ateliers de Educação ambiental 8560

Noites no Parque 707

Percurso Dunas: conhecer e conservar 270

Percurso À Descoberta do Litoral de Gaia 312

Desfolhada (Sábado) 46

Vindimas (Sábado) 33

Magusto (Sábado) 47

3.2. Programa “Dunas: Conhecer e Conservar”

Prosseguiu o programa “DUNAS: CONHECER E CONSERVAR”, registando-se 6 visitas de

estudo durante o ano de 2013.

3.3. Universidade Júnior

Em colaboração com a Universidade do Porto, repetiu-se, durante o Verão, o programa

Universidade Júnior, com a oficina “À descoberta do litoral de Gaia” que teve 90 participantes e

com a Oficina “Detetives no Parque” que teve 245 participantes.

3.4. Campos de férias e Oficinas

Prosseguiu o programa de campos de férias e oficinas de Inverno, Carnaval, Primavera e Verão,

com a seguinte participação:

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2013

Oficinas de Primavera 68

Oficinas de Inverno 29

Oficinas de Carnaval 72

Oficinas de Verão 750

Participantes totais 919

3.5. Casa da Floresta / Festas de aniversário

No ano de 2013 realizaram-se no Parque Biológico 206 festas de aniversário, em que participaram

3 167 crianças. As festas, sujeitas a pagamento, foram animadas pelos técnicos de educação

ambiental do Parque.

3.6. Observatório astronómico do Parque Biológico

Com o seu funcionamento em pleno em 2013, a realização de um primeiro Curso de Astronomia,

contou com 35 participantes. Realizaram-se observações astronómicas e Noites de Astronomia

com diferentes temas.

3.7. Revista “Parques e Vida Selvagem”

Durante 2013 foram publicados os números 42, 42 e 44 da revista “Parques e Vida Selvagem”,

com uma tiragem unitária de 10 000 exemplares. Esta publicação trimestral foi vendida e também

distribuída por hotéis, postos de turismo, aeroporto e restantes locais propícios ao encontro da

publicação com outros leitores. Foram enviadas revistas pelo correio aos cerca de 2 mil “Amigos

do Parque”. Todos estes exemplares estão disponíveis no site do Parque.

3.8. Concurso nacional de fotografia da natureza “Parques e Vida Selvagem”

Com a edição de 2013, o concurso entrou no 11.º ano e nela participaram 129 fotógrafos, com

1 060 fotografias.

3.9. Exposições de fotografia

Durante 2013 realizaram-se cinco exposições de fotografia, 2 de âmbito nacional e uma em

colaboração com a QUERCUS.

3.10. Anilhagem científica de aves selvagens

Prosseguiu o programa de anilhagem científica no Parque Biológico de Gaia iniciado em

14/10/2006. Com duas sessões mensais, por anilhadores credenciados pelo Instituto de

Conservação da Natureza e das Florestas, possibilitam aos visitantes do Parque a observação direta

da atividade.

3.11. Técnicas de erradicação de cágados exóticos - Projeto Life Trachemys

09/NAT/ES/000529

Manteve-se a participação neste projeto ibérico coordenado pela Conselleria de Medi Ambient -

Generalitat Valenciana e que tem como parceiros em Portugal a Empresa Águas e Parque

Biológico de Gaia, o CIBIO-UP e o RIAS. Em Junho deste ano foram libertados no Algarve os

primeiros Cágados-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis), espécie em perigo, nascidos no PBG

em 2011. Em Agosto de 2013, resultado de incubação artificial, nasceram no PBG mais 38 cágados

autóctones (Emys orbicularis) que serão libertados quando tiverem cerca de 2 anos de idade, altura

menos crítica para a sua sobrevivência.

Concluiu-se um estudo conducente ao grau de mestre em engenharia zootécnica com o tema:

“Estudos sobre a capacidade reprodutiva de Trachemys scripta e Pseudemys concinna em

condições naturais, no Litoral Norte de”.

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3.12. International Symposium on Freshwater Turtles Conservation

De 22 a 24 de maio de 2013, decorreu no Parque este simpósio internacional, organizado em

parceria com o CIBIO-Universidade do Porto, tendo estado presentes cerca de uma centena de

investigadores de vários países: Portugal, Espanha, França, Itália, Letónia, Lituânia, Alemanha,

República Checa e Austrália.

3.13. Vigilância Sanitária

Mantiveram-se os procedimentos de monitorização e prevenção sanitária no efetivo da coleção

zoológica e na fauna selvagem entrada no Centro de Recuperação de Fauna, com particular atenção

relativamente às zoonoses.

No âmbito da dissertação para conclusão do mestrado em Biologia da Conservação, foi

desenvolvido um estudo epidemiológico intitulado “Pseudo-raiva e Tuberculose: evidência

serológica de infeção em javali no Sudeste de Portugal e riscos associados para a conservação do

Lince ibérico”.

3.14. Coleção de animais

Este sector assegurou o tratamento e alimentação dos 1 101 animais da coleção, assim como a

manutenção e adequação das instalações, num total de 114, contabilizando a enfermaria e túnel de

voo.

Preparou-se o estudo prévio para a integração na coleção zoológica da espécie Tetrao urogallus

como base para a conceção e construção da instalação de alojamento para os espécimes adquiridos.

Deu-se início à atualização da informação referente à fauna da coleção com apresentação bilingue

e contribuição para a reformulação da exposição “exóticas pela mão do homem”.

Atualizou-se o plano de segurança e emergência do setor veterinário e zootécnico; elaboraram-se

os manuais de procedimentos relativos à “manipulação e utilização de alimentos congelados” e

“plano de controlo de animais indesejáveis”. Colaborou-se na adaptação e adequação dos espaços

destinados á instalação da quarentena.

3.15. Centro de Recuperação de Fauna do Parque Biológico de Gaia

O Parque manteve esta valência em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e

Florestas e Direção Geral de Veterinária, após o seu registo na Rede Nacional de Centros de

Recuperação para Fauna (nº 2012 PT 01/ CR). Colaborou-se com o Centro de Recuperação de

Fauna Selvagem do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Assegurou-se a receção e

acompanhamento, em 2013, de 3 289 animais. Destes, 72,2% eram selvagens, tendo sido libertados

e/ou enviados a outros centros de recuperação 1 519. Foram ainda devolvidos à natureza 25

animais transitados de anos anteriores.

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IV. ESTAÇÃO LITORAL DA AGUDA

Por decisão da Câmara Municipal de Gaia, a Estação Litoral da Aguda foi integrada na Águas e

Parque Biológico de Gaia, EM, SA no dia 1 de Março de 2013.

O número de visitas superou o nível do ano anterior, registando-se em 2013 um total de 13 736

entradas, das quais 1 565 eram gratuitas. Em relação ao ano de 2012 foram registadas mais 1 478

pessoas. Verificou-se um acréscimo notável na classe “Crianças entre 4-11 anos” (+ 2 896), mas

uma diminuição nas classes de “Famílias: 2 Adultos + Criança(s)” (- 569), “Estudantes” (- 310) e

“Jovens entre 12-18 anos” (- 198).

O Aquário recebeu espécies novas do mar da Aguda, pescadas em colaboração com os pescadores

locais, e outras vindas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera em Olhão, do Aquário

Finisterrae de Corunha, do Aquário Galiza do Grove, ambos na Galiza/Espanha.

No Museu das Pescas foram registados novos objetos, nomeadamente anzóis antigos da Europa.

Durante 2013 a Estação Litoral da Aguda disponibilizou os seus programas pedagógicos para

jardins-de-infância, escolas primárias e secundárias, universidades e o público em geral,

abrangendo todas as classes etárias e todos os níveis de ensino. O programa «Contos do Mar» é

destinado a crianças entre três e seis anos e tem como objetivo despertar uma consciência ecológica

e ambiental. Desde o início em 2003 frequentaram este programa até agora 13 055 crianças. Em

2013 participaram 1 276 crianças, um aumento de 565 crianças em relação ao ano anterior. O

programa «Turma do Mar» é dirigido a crianças de seis a doze anos, e transmite conhecimentos

básicos sobre Biologia e Ecologia Marinhas e Oceanografia Física. Iniciado em 2004, este

programa atraiu até agora 10 395 crianças. Em 2013 participaram 801 crianças. O programa

«Educação Ambiental no Litoral» atraiu desde o seu início oficial em 1997 um total de 14 764

alunos, distribuídas por 674 sessões. Em 2013 participaram 489 alunos. O programa «Trilho de

Interpretação da Natureza» é desenvolvido em conjunto com o Centro de Educação Ambiental das

Ribeiras de Gaia - CEAR. Nos seus nove anos de funcionamento registou 152 visitas que

envolveram 4 040 participantes. Em 2013 participaram 196 alunos.

Pelo 14.º ano consecutivo, a Estação Litoral da Aguda participou na «Biologia no Verão» do

Programa “Ciência Viva”, com quatro sessões de formação e 56 participantes.

Em 2013 foram realizadas 32 “Visitas Guiadas” ao Aquário e Museu das Pescas, com uma duração

de meia hora, na maioria para estabelecimentos de ensino.

No âmbito do protocolo de colaboração sobre a ELA, celebrado entre a Câmara Municipal de Vila

Nova de Gaia e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar ICBAS da Universidade do Porto,

foram lecionadas as seguintes aulas teórico-práticas do ensino superior: “Biologia dos

Vertebrados” (22 h); “Tecnologia das Pescas” (35 h); “Ecologia Aquática” (49 h); “Peixes e

Tubarões” (6 h). “Produção de Peixes Ornamentais” (50 h); “Introdução a Biologia e Ecologia

marinhas” (50 h).

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Ao nível da investigação científica continuaram o projeto da pesca experimental, recaptura, cultivo

e repovoamento do lavagante europeu no mar da Aguda; e o projeto dos impactos naturais e

artificiais na zona intertidal das costas de Vila Nova de Gaia e Leça de Palmeira/Matosinhos.

Ao longo de 2013 foram aceites cinco estagiários, destacando-se a aluna de mestrado Katarzyna

Rosinska da Warsóvia, Polônia, que estagiou na Estação Litoral da Aguda no âmbito do programa

de intercâmbio académico do ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão, Porto.

Foram publicados um livro e cinco artigos de divulgação científica em revistas nacionais.

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V. ESTRUTURA ORGANIZATIVA

1. Organigrama

Considerando necessária a reformulação da estrutura organizativa implementada na Empresa, com

vista à melhor articulação dos conteúdos funcionais das diferentes Direções que a constituem,

potenciando os recursos existentes e melhorando a produtividade, foi aprovada a macroestrutura do

organigrama da Empresa, que apresenta a seguinte configuração:

2. Recursos Humanos

a) Quadro de Pessoal

No final de 2013 a Empresa mantinha ao seu serviço 451 trabalhadores, assim distribuídos por

vínculo profissional:

Vínculo 2012 2013

Efetivos pertencentes ao Quadro do Município 193 191

Efetivos do Quadro da Empresa 236 260

Contratados a Termo Certo 3 0

Total 432 451

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A evolução em relação ao exercício anterior resultou da integração de 8 funcionários que exerciam

funções na Fundação ELA - Estação Litoral da Aguda, extinta por deliberação dos seus Conselhos

Fundadores, face à recomendação da Secretaria de Estado da Função Pública. Em consequência o

Município deliberou delegar a gestão da Estação Litoral da Aguda na Empresa Águas e Parque

Biológico de Gaia, EM, SA e propor a contratação dos trabalhadores afetos àquela Fundação.

No decorrer de 2013 também foram contratados alguns trabalhadores para suprir necessidades no

serviço de leitura dos consumos de água, em consequência da reestruturação dos itinerários e para

garantir o funcionamento dos novos Parques entretanto abertos.

b) Distribuição do Pessoal por Centros de Custo

Direções Centros de Custo 2012 2013

Quadro de Pessoal 2013

Dirigente Téc. Sup.

/ Téc.

Téc. Prof.

/ Adm.

Operár.

e

Auxil.

Águas

de

Abastecimento

Reservatórios 4 4 4

Exploração e Manutenção Redes Água 75 77 1 2 6 68

Armazém Geral 5 5 3 2

Oficinas e Sectores Auxiliares 20 19 1 18

Parque Automóvel 7 7 7

Total 111 112 1 2 10 99

Águas

Residuais

ETAR 16 14 3 11

Exploração e Manutenção Redes Saneamento 36 35 1 2 7 25

Total 52 49 1 5 7 36

Águas

Residuais

(Alta)

Manutenção Estações Elevatórias 22 22 1 2 19

ETAR Gaia Litoral 21 21 3 2 16

Reabilitação Ribeiras / Requalificação Praias 14 14 3 11

CEAR – Centro Educação Amb. Ribeiras Gaia 1 1 1

Total 58 58 1 9 2 46

Educação

Ambiental e

Conservação da

Biodiversidade

Sector Veterinário e Zootécnico 12 15

5 1 9

Sector de Educação Ambiental 12 14

6 6 2

Sector de Conservação da Biodiversidade 22 24 1 3 1 19

Total

46 53 1 14 8 30

Parques e Espaços Verdes Sector de Apoio aos Parques 40 41

1 3 37

Estação Litoral da Aguda Estação Litoral da Aguda 8 1 2 2 3

Económica e Financeira Contabilidade / Tesouraria/Fundos Comunitários /

Aprovisionamento 14 15 2 6 7

Comercial e Atendimento Centro Atendimento, Leitura Contadores 35 38 1 2 12 23

Projetos e Obras Projetos e Obras 18 18 1 6 11

Gabinete Planeam. e

Controlo Operacional Gabinete Planeamento e Controlo Operacional 11 11 2 1 8

Secretaria Geral Secretaria, Gestão Adm. Pessoal 26 26 3 15 8

Gabinete Inovação e

Desenvolvimento Informática 5 4 3 1

Gabinete Jurídico Gabinete Jurídico / Pré-contencioso 9 11 1 7 3

Núcleo Qualidade Ambiente

Segurança / CQA

Núcleo da Qualidade, Ambiente e Segurança /

CQA 5 5 3 2

Gab. Imag. Comun. e

Relações Públicas Gab. Imagem, Comunicação e Relações Públicas 2 2 2

Total 165 179 6 37 57 79

Total Geral 432 451 10 67 84 290

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c) Indicadores dos Recursos Humanos

2012 2013

N.º Trabalhadores 432 451

Média Etária 42,3 42,3

Hab. Acad. >Ens. Secund.* (%) 42,4 45,2

Trab. c/ Idade <35 Anos (%) 26,6 24,4

Absentismo (%) 3,7 6,6

* A partir do 12.º ano de escolaridade

A média de idades manteve-se igual ao ano anterior, refletindo maturidade e experiência das

equipas de trabalho, aliada à entrada de efetivos mais novos.

Os trabalhadores com escolaridade superior ao 12.º Ano de escolaridade representam agora cerca

de 45% do total dos efetivos.

Tendo em vista um maior rigor no cálculo da taxa de absentismo, em 2013 a respetiva fórmula foi

alterada, tendo passado a ser incluídas as faltas no âmbito da Licença Parental.

d) Formação Profissional

Conscientes da importância do Capital Humano, e da necessidade de fazer face aos desafios que

têm vindo a surgir no contexto socioeconómico, a Empresa continuou em 2013 a investir na

formação dos seus colaboradores.

A formação teve como objetivo permitir o desenvolvimento pessoal, social e profissional

fundamental ao bom desempenho dos colaboradores e consequentemente ao sucesso da Empresa.

Assim, deu-se especial enfase à formação comportamental, uma vez que consideramos ser decisiva

ao nível da prestação de serviços, como é o caso desta Empresa Municipal. Para este efeito, a

Empresa usufruiu de formação financiada, conseguindo concretizar os seus objetivos de formação

a baixo custo.

Ações de Formação 2012 2013

Técnica Especializada 48 24

Qualidade / Ambiente / Segurança 18 3

Comportamental 2 6

Contexto de Trabalho 0 1

N.º de Formandos 491 317

Total de Horas de Formação 3 391 4 821

Média Horas Formação/Trabalhador 6,9 15,2

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De notar que embora o número de formações tenha diminuído, a duração e o número de formandos

aumentou consideravelmente, duplicando a média de horas de formação.

e) Acordos com o IEFP

Em 2013 foram celebrados 2 acordos abrangendo beneficiários do rendimento social de inserção,

permitindo-lhes desenvolver competências socioprofissionais:

30 beneficiários, pelo período de um ano, distribuídos pelos vários setores da Empresa;

24 beneficiários, pelo período de 3 meses, para vigilância e prevenção de fogos florestais.

f) Estágios Curriculares

Na sequência do que tem sucedido em anos anteriores e no âmbito da responsabilidade social

empresarial, Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA continua a colaborar com diversas

instituições de ensino, quer a nível do secundário, quer a nível do ensino superior, proporcionando

estágios para aquisição e desenvolvimento de competências técnicas necessárias para a

qualificação académica dos estagiários.

Em 2013 a Empresa possibilitou 12 estágios, sendo 6 deles para conclusão de

Licenciatura/Mestrado.

g) Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

Hoje, a Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho contribui para demonstrar que a Empresa é

socialmente responsável, reforçando o compromisso dos colaboradores, promovendo mão-de-obra

mais competente e saudável, garantindo um enquadramento eficaz para prevenir e minimizar

acidentes e problemas de saúde.

A qualidade das condições de trabalho é um dos fatores essenciais para o sucesso de um sistema

produtivo. Promover a segurança e saúde no trabalho permite assegurar a saúde e a integridade dos

seus colaboradores, respeitando os princípios de prevenção de riscos profissionais. Daí que um

sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho constitua a essência da abordagem de riscos

profissionais nos locais de trabalho.

Assumem-se, assim, as questões no âmbito da segurança e saúde no trabalho como forma de

proporcionar oportunidades para melhorar a eficiência da Empresa, bem como a proteção dos seus

colaboradores.

Neste sentido, a Empresa continuará a desenvolver as ações necessárias, por forma a tentar reduzir

e melhorar os índices de sinistralidade.

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Indicadores de SHST

(2011 – 2013)

Ano N.º Acidentes

com Baixa (IG) Índice de

Gravidade

(IF) Índice de

Frequência

(II) Índice de

Incidência

2011 39 643,999 41,72 0,085

2012 55 712,502 60,10 0,120

2013 73 1 253,450 78,01 0,150 IG = n.º dias úteis perdidos x 106 / n.º total horas trabalhadas

IF = n.º acidentes com dias perdidos x 106 / n.º total horas trabalhadas

II = n.º acidentes de trabalho / n.º de trabalhadores

Durante o exercício foram também realizados 374 exames médicos, dando cumprimento às normas

legislativas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Exames Médicos 2012 2013

Admissão 4 42

Periódicos 266 45

Ocasionais 45 287

Total 315 374

3. Meios Tecnológicos e Sistemas de Informação

Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA está dotada dos meios tecnológicos e sistemas de

informação necessários para apoiar a gestão e as áreas técnicas em tempo oportuno, contribuindo

para uma maior racionalização dos processos, rapidez de resposta, e melhoria do clima e do bom

funcionamento da Empresa.

a) Sistemas de Informação

Infraestrutura tecnológica

Em 2013 foram instalados nos servidores da Empresa os novos sistemas operativos Windows

Server 2012 Datacenter. Estes novos sistemas permitem uma gestão mais simples e integrada dos

sistemas de informação.

Navision

Durante 2013 procedeu-se à migração do ERP Nav5.0 para a versão Nav 2009. Esta nova versão

tem mais potencialidades que a anterior, é mais rápida, eficaz e intuitiva. A migração decorreu sem

contratempos. Foi dada formação desta versão aos utilizadores do Parque Biológico, que a

começaram a usar no fim de 2013.

SIG – Sistema de Informação Geográfica

Durante o ano 2013 foi sendo atualizada a informação geográfica de forma a garantir o máximo de

fiabilidade da mesma.

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Para além disso foi implementada uma nova aplicação de consulta de Gis em que os utilizadores

têm acesso a informação introduzida em tempo real.

b) Gestão Energética

Produção de energia com recurso a biogás

2009 2010 2011 2012 2013

Produção de Energia através do grupo de Cogeração (Kwh) 734 608 952 313 1 055 889

Produção de Biogás (m3) 553 737 521 028 842 063 1 082 650 1 100 521

Verificou-se em 2013 um ligeiro aumento de produção de biogás e de energia a partir do Grupo de

Cogeração. No caso do biogás o valor produzido foi de 1 100 521 m3 em 2013, sendo de 1 082 650

m3 a produção do ano anterior. Quanto á produção de energia com recurso á queima de biogás o

valor produzido no exercício passou de 952 313 kw para 1 055 889 kw.

Produção de energia com recurso a partir de fonte fotovoltaica

A preocupação com a sustentabilidade ambiental da Empresa também se manifesta na instalação de

sistemas de microgeração de energia, iniciada em 2008, com a instalação da unidade fotovoltaica

no Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia (CEAR). Posteriormente instalaram-se

sistemas no edifício Marbelo e nos reservatórios da Rasa, Fojo, General Torres e Monte Grande.

Ano de entrada

em operação

Valor do

Investimento

Tarifa Bonificada

(€/kWh)

CEAR 2008 € 21 900,00 0,6500

Marbelo 2009 € 24 447,00 0,6500

Fojo 2010 € 22 074,62 0,5866

Rasa 2010 € 22 074,62 0,5866

General Torres 2010 € 22 074,62 0,5866

Monte Grande 1 2011 € 23 500,00 0,4000

Monte Grande 2 2012 € 22 140,00 0,3800

Total € 158 210,86

Desde que a primeira unidade de microgeração de Águas de Gaia entrou em produção no dia 15 de

dezembro de 2008 e até ao final de 2013 a Empresa injetou na rede de distribuição 123 565kWh

com origem em fonte renovável.

A quantidade de energia produzida traduziu-se num rendimento adicional para a Empresa de

€76 048,98, evitando a libertação de 62,87 toneladas de CO2 para a atmosfera. Este valor

corresponde a cerca de 48% do investimento total em microgeração efetuado até ao final de 2013.

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Produção (kWh) Produção (€)

CEAR 25 855 14 626,30

Marbelo 25 395 12 851,80

Fojo 21040 8 512,15

Rasa 21315 8 632,41

General Torres 15862 6 416,23

Monte Grande 1 14098 3 190,40

Monte Grande 2 13 002 2 380,93

Total 136 567 76 048,98

Com 1 845 dias de operação, o equipamento mais antigo, instalado no CEAR já recuperou mais de

86% do investimento realizado com a sua instalação e, no Edifício Marbelo, com 1 641 dias de

operação, o investimento recuperado aproxima-se dos 60%. A produção dos restantes

equipamentos também se encontra dentro dos parâmetros previstos no plano de investimento.

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VI. AÇÃO JURÍDICA E CONTENCIOSO

O Gabinete Jurídico presta assessoria jurídica ao Conselho de Administração e acompanhamento

jurídico à Empresa.

A intervenção do Gabinete Jurídico desenvolve-se no âmbito do acompanhamento dos processos

de contratação pública, na instrução e organização dos processos de contraordenação, sob

orientação do Conselho de Administração, sempre que se verifique a violação de alguma norma

dos Regulamentos Municipais do âmbito da atividade da Empresa.

Durante o exercício o Gabinete Jurídico colaborou na recuperação das dívidas atrasadas sem

recurso à cobrança coerciva, no acompanhamento dos Processos em Execução Fiscal, em

colaboração com a Divisão Municipal de Contencioso da Câmara de Gaia, assim como na gestão

das reclamações e impugnações de créditos no âmbito dos processos de insolvência.

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VII. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

1. Ativo

O Ativo Total da Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA ascendia em 31 de dezembro de

2013 a 170 107 milhares de euros, sendo que cerca de 90% deste valor corresponde ao Ativo Não

Corrente (153 753 milhares de euros) e os restantes 10% ao Ativo Corrente (16 354 milhares de

euros).

Ativo Não Corrente

O investimento da Empresa nos seus diferentes setores de atividade ascendeu em 2013 a 5 401

milhares de euros, dos quais 5 370 milhares relativos a Ativos Fixos Tangíveis. Se a este valor

deduzirmos os Gastos de Depreciação e de Amortização do período, que ascenderam a 7 535

milhares de euros, concluímos que houve uma redução no Ativo Fixo Tangível líquido, que passou

para o montante de 118 893 milhares de euros.

A rubrica Outras Contas a Receber apresenta no final do exercício económico um saldo de 13 863

milhares de euros, que corresponde à compensação financeira a receber pela Empresa no período

de 2015 a 2020, da Simdouro, pelo aumento dos encargos a suportar com o tratamento das águas

residuais produzidas no concelho.

Ativo Corrente

No Ativo Corrente temos a salientar a redução na rubrica Outras Contas a Receber em 1 719

milhares de euros, que resulta, essencialmente, dos encontros de contas realizados com o

Município, que permitiram receber os valores dos subsídios ao investimento e à exploração em

dívida no final do exercício de 2012.

A rubrica de Clientes apresenta um acréscimo, em 2013, de 251 mil euros apesar da Empresa ter,

neste exercício, reforçado as Imparidades para Dívidas de Clientes em 1 milhão de euros.

As Disponibilidades ascendem em 31 de dezembro de 2013 ao montante de 876 milhares de euros

o que evidência uma diminuição de 382 milhares de euros face a 2012.

2. Capital Próprio

O Total do Capital Próprio é no final do exercício de 77 980 milhares de euros, o que representa

uma redução de 4 897 milhares de euros face a 2012 (aproximadamente 5,9%), passando a

representar 45,8% do Ativo.

O Resultado Líquido do Período, negativo de 3 830 milhares de euros, foi o que mais contribuiu

para esta redução nos Capitais Próprios.

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A transferência para Rendimentos da amortização anual dos Subsídios ao Investimento no

montante de 1 888 milhares de euros foi a causa da diminuição na rubrica Outras Variações no

Capital Próprio.

3. Passivo

O total do Passivo atinge os 92 127 mil euros, tendo registado uma diminuição de 1 047 mil euros,

representando no final do período 54,2% do Ativo Total, e divide-se em 45 523 mil euros para o

Passivo Não Corrente e 46 604 mil euros para o Passivo Corrente.

Passivo Não Corrente

A redução de 2 052 mil euros ocorrida no Passivo Não Corrente, em 2013, deve-se à diminuição na

rubrica Diferimentos. O saldo desta rubrica, de 13 863 milhares de euros, corresponde à

compensação financeira a receber pela Empresa no período de 2015 a 2020, da Simdouro, pelo

aumento dos encargos a suportar com o tratamento das águas residuais produzidas no concelho e é

compensado no Ativo Não Corrente na rubrica Outras Contas a Receber.

Durante o ano de 2013, para a realização dos investimentos previstos, a Empresa contraiu um novo

empréstimo a médio e longo prazo no montante de 2 500 milhares de euros e procedeu a

renegociação de 2 empréstimos bancários de curto prazo, no montante de 4 625 milhares de euros,

que passaram para médio e longo prazo. Neste período foram ainda liquidadas amortizações de

empréstimos bancários de médio e longo prazo no valor de 4 971 milhares de euros.

Instituição Prazo para

Amortização

Valor

Banco Português de Investimento (BPI) 11 anos 4 000

Caixa Geral de Depósitos (CGD) 9 anos 7 208

Barclays 4 anos 6 741

Santander Totta 4 anos 2 549

Caixa Crédito Agrícola 5 anos 750

BIC 5 anos 1 792

Total 23 040

(milhares de euros)

Passivo Corrente

O Passivo Corrente registou em 2013 um acréscimo de 1 005 mil euros relativamente a 2012,

fixando-se nos 46 604 mil euros. Este acréscimo resulta, na sua quase totalidade, da diferença entre

o aumento de 3 261 mil euros na rubrica Outras Contas a Pagar e a diminuição na conta de

Fornecedores em 1 991 mil euros.

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O aumento da rubrica Outras Contas a Pagar justifica-se pelo montante da Tarifa de

Disponibilidade de Resíduos Sólidos Urbanos que foram cobrados pela Empresa, mas não

transferidos para o Município até ao final do período (valor que aumentou no montante de 2 170

mil euros) e pelo aumento do saldo da conta Fornecedores de Investimentos (no montante de 645

mil euros).

Como referido anteriormente o saldo da conta Fornecedores diminuiu em cerca de 1 991 milhares

de euros, fixando-se nos 8 087 milhares de euros.

O saldo da conta Diferimentos corresponde essencialmente à compensação financeira a receber da

Simdouro durante o ano de 2014.

4. Indicadores do Balanço

Apresentamos de seguida um gráfico com a evolução dos principais indicadores do Balanço nos

últimos 3 anos.

5. Resultado do Período

a) Rendimentos

Os rendimentos da Empresa ascenderam, no ano de 2013, a 57 367 milhares de euros distribuídos

da seguinte forma:

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

220.000

Imobilizado Líquido Dívidas de Terceiro c/p Dívidas a Terceiro c/p Capitais Próprios

Mil

har

es d

e eu

ros

Principais Indicadores do Balanço

2011

2012

2013

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Estrutura dos Rendimentos

(2011 – 2013)

2011 % 2012 % 2013 % Venda de Água 14 066 22,91 14 072 23,73 13 783 24,03

Outras Mercadorias 21 0,03 15 0,03 10 0,02

Ativos Biológicos 12 0,02 4 0,01 1 0,00 Prestações de Serviços 40 285 65,62 37 940 63,98 36 916 64,35

Água - Tarifa de Disponibilidade 6 254 10,19 6 239 10,52 6 459 11,26

- Outros 715 1,16 676 1,14 635 1,11 Saneamento

- Tarifa de Utilização e Disponibilidade 13 493 21,98 13 968 23,55 13 600 23,71

- Outros 259 0,42 221 0,37 193 0,34 - Contrato gestão - Simdouro 3 961 6,45 3 998 6,74 4 319 7,53

Resíduos Sólidos Urbanos - Tarifa de Utilização 11 238 18,30 11 054 18,64 10 695 18,64

- Tarifa de Disponibilidade 3 680 5,99 1 045 1,76 0 0,00

Parque Biológico 633 1,03 560 0,94 669 1,17 Estação Elevatória da Aguda 18 0,03

Outros Serviços 52 0,08 179 0,30 328 0,57

Sub-Total 54 384 88,58 52 031 87,74 50 710 88,40

Variações nos Inventários 5 0,01 -3 -0,01 73 0,13 Trabalhos Própria Empresa 619 1,01 695 1,17 581 1,01

Subsídios à Exploração 2 622 4,27 2 713 4,58 2 721 4,74

Imparidade de Inventários 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Outros Rendimentos e Ganhos 3 764 6,13 3 864 6,52 3 282 5,72

Sub-Total 61 394 100,00 59 300 100,00 57 367 100,00 Outros Rendimentos e Ganhos – Subsídios ao Investimento 32 740 0 0

Total 94 134 59 300 57 367 (milhares de euros)

Da análise do quadro anterior verificamos uma diminuição nos rendimentos da Empresa no

montante de 1 933 mil euros, relativamente ao ano de 2012.

O setor dos Resíduos Sólidos Urbanos com uma redução de 1 404 milhares de euros foi o que mais

contribuiu para essa situação, seguido da rubrica Outros Rendimentos e Ganhos que sofreu uma

redução de 582 milhares de euros.

A diminuição das receitas do setor dos Resíduos Sólidos Urbanos resulta duma redução de 359

milhares de euros na Tarifa de Utilização de RSU e 1 045 milhares na Tarifa de Disponibilidade.

Esta última deixou de ser receita própria de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA, em abril

de 2012, na sequência da cessão da posição contratual, a favor do Município, do contrato, com a

Suldouro, de entrega e receção de resíduos sólidos urbanos.

A Venda de Água durante o ano de 2013 ascendeu a 13 783 milhares de euros, valor ligeiramente

inferior ao de 2012 que atingiu os 14 072 milhares. Esta diminuição foi em grande parte

compensada pelo aumento dos outros rendimentos do setor, nomeadamente pela Tarifa de

Disponibilidade de Água.

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Os rendimentos do setor do Saneamento tiveram, também, um ligeiro decréscimo, nomeadamente

nas Tarifas de Utilização e Disponibilidade (diminuição de 368 mil euros), mas foram

compensados pelo aumento da receita com o contrato de Gestão do Saneamento em Alta celebrado

com a Simdouro, em 321 mil euros.

A rubrica Subsídios à Exploração apresenta um valor de 2 721 mil euros, dos quais 2 310 mil euros

resultam da compensação financeira recebida da Simdouro para equilíbrio económico e financeiro

do setor de tratamento do saneamento.

b) Gastos

Em 2013 os Gastos totais da Empresa ascenderam a 61 169 milhares de euros assim distribuídos:

Estrutura dos Gastos

(2011 – 2013)

2011 % 2012 % 2013 %

CMVC

Água Adquirida para Venda 6 489 10,61 6 514 11,01 6 937 11,34

Outras Mercadorias 209 0,34 104 0,18 215 0,35

Materiais Diversos 1 353 2,21 1 500 2,53 1 330 2,17

Sub-Total 8 051 13,17 8 118 13,72 8 482 13,87

Fornecimentos e Serviços Externos

Tratamento Saneamento 8 364 13,68 8 542 14,44 9 364 15,31

Tratamento RSU 3 155 5,16 750 1,27 0 0,00

Recolha RSU 11 955 19,55 12 254 20,71 11 315 18,50

Outros Fornecimentos e Serviços Externos 7 873 12,87 7 693 13,00 8 681 14,19

Gastos com o Pessoal 10 153 16,60 9 542 16,13 10 808 17,67

Gastos de Depreciação e de Amortização 7 695 12,58 7 688 12,99 7 535 12,32

Perdas por Imparidade 0 0,00 400 0,68 1 000 1,63

Outros Gastos e Perdas 484 0,79 1 081 1,83 756 1,24

Sub-Total 57 730 94,40 56 068 94,75 57 941 94,72

Gastos e Perdas de Financiamento 3 422 5,60 3 107 5,25 3 228 5,28

Sub-Total 61 152 100,00 59 175 100,00 61 169 100,00

Outros Gastos e Perdas – Menos Valia Saneamento em Alta 32 740

Total 93 892 59 175 61 169 (milhares de euros)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2011 2012 2013

Água Saneamento Parque Biológico RSU Outros

Resumo Rendimentos (%)

(2011 - 2013)

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Relativamente ao ano de 2012, verifica-se um acréscimo nos Gastos totais da Empresa no montante

de 1 994 milhares de euros.

Este acréscimo resulta quase na sua totalidade do aumento de 1 266 mil euros ocorrido na rubrica

de Gastos com o Pessoal, e do aumento de 600 mil euros ocorrido na rubrica de Perdas por

Imparidade.

Os Gastos com o Pessoal ascenderam, em 2013, a 10 808 milhares de euros e o seu acréscimo

resulta, em parte, do pagamento do Subsídio de Férias, aos funcionários, que se encontrava

suspenso por imposição da Lei do Orçamento de Estado e dos Encargos sobre Remunerações que

sofreram um aumento considerável, principalmente devido ao aumento da contribuição da entidade

para a Caixa Geral de Aposentações em 5 pontos percentuais.

A rubrica Perdas por Imparidade apresenta um valor de 1 milhão de euros que reflete o reforço das

Imparidades para Dívidas de Clientes, tendo em consideração a evolução da conta de Clientes de

Cobrança Duvidosa.

A rubrica Custo da Água Adquirida para Venda apresenta um valor de 6 937 milhares de euros que

representa um acréscimo de 423 milhares de euros, relativamente a 2012, e que reflete o aumento

de 5% no preço do m3 da água adquirida à empresa Águas do Douro & Paiva, S.A.

Os Fornecimentos e Serviços Externos mantêm, em termos globais, um valor semelhante ao

período anterior (aumento de 120 mil euros), no entanto, com uma análise mais detalhada

verificamos que ocorreram algumas alterações significativas:

- no Tratamento do Saneamento ocorreu um acréscimo de 833 mil euros, atingindo-se no

final do período o montante de 9 364 milhares de euros, explicado pelo aumento na

quantidade dos efluentes tratados e pelo aumento do tarifário praticado pela Simdouro;

- no Setor dos Resíduos Sólidos Urbanos verificou-se um decréscimo no custo da recolha de

resíduos sólidos urbanos no valor de 939 milhares de euros, em virtude da renegociação do

contrato com a empresa SUMA, S.A. e da diminuição da quantidade de resíduos sólidos

recolhidos no concelho;

- os Outros Fornecimentos e Serviços Externos atingiram o montante de 8 681 milhares de

euros, ocorrendo um acréscimo de 12,8% (988 milhares de euros) face a 2012, resultado do

desenvolvimento da atividade normal da Empresa.

As rubricas Gastos de Depreciação e Amortização e Gastos e Perdas de Financiamento mantêm-se

sem alterações significativas relativamente aos períodos anteriores.

O quadro seguinte especifica a evolução do cash-flow e das contas de Resultados da Empresa no

triénio 2011-2013:

Rubricas 2011 2012 2013

Cash-Flow 7 908 7 785 3 705

Resultado Operacional 3 667 3 232 -573

Resultados Antes de Impostos 245 125 -3 802

Resultado Líquido do Exercício 214 97 -3 830

EBITDA 11 361 10 919 6 962

(milhares de euros)

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Como seria de esperar, o Resultado Líquido do Exercício negativo, em 3 830 milhares de euros

tem um efeito bastante negativo na evolução dos indicadores apresentados. Este Resultado Líquido

resulta da conjugação entre a diminuição dos Rendimentos em 1 933 milhares de euros e de um

aumento dos Gastos do período em 1 994 milhares.

Esta situação implicou que o Resultado Operacional da Empresa, em 2013, fosse negativo em 573

milhares de euros.

É, no entanto, de salientar a capacidade da Empresa em libertar fundos, atingindo um cash-flow de

3 705 milhares de euros e um EBITDA de 6 962 milhares.

6. Principais Indicadores

a) Indicadores Financeiros

Os indicadores financeiros apresentam valores inferiores aos do ano anterior como consequência

do Resultado Líquido do Exercício. São, no entanto, valores satisfatórios, estando os indicadores

de Solvabilidade e Autonomia Financeira num nível superior ao do ano de 2011.

Rácios 2011 2012 2013

Solvabilidade 0,74 0,89 0,85

Cobertura Imobilizado 0,92 0,82 0,80

Autonomia Financeira 42,43 47,08 45,84

b) Indicadores Económicos

Tal como descrito no ponto anterior o Resultado Líquido do Exercício negativo em 3 830 milhares

de euros tem um efeito bastante negativo na evolução dos indicadores económicos.

-6 000

-4 000

-2 000

0

2 000

4 000

6 000

8 000

10 000

12 000

14 000

Resultados Operacionais Resultados Antes de Impostos Resultado Líquido do Exercício Cash Flow EBITDA

Mil

har

es d

e eu

ros

Resultados, Cash Flow e EBITDA

(2011-2013)

31-12-2011

31-12-2012

31-12-2013

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Salienta-se, contudo a capacidade da Empresa de gerar fundos, atingindo um cash-flow de 3 705

milhares de euros e um EBITDA de 6 962 milhares.

Os indicadores relativos à Rentabilidade são os que têm um desempenho pior, sendo que a Taxa de

Rentabilidade das Vendas e a Rentabilidade dos Capitais Próprios passam a ser negativas no ano

de 2013.

Rentabilidade 2011 2012 2013

Cash-Flow do Exercício * 7 908 7 785 3 705

EBITDA * 11 361 10 919 6 962

Lucro Líquido * 214 97 -3 830

Taxa Rentabilidade das Vendas 0,67% 0,30% -12,08%

Taxa Rentabilidade Interna 25% 24% 12,00%

Rentabilidade Capitais Próprios (ROE) 0,3% 0,2% -4,90%

*(milhares de euros)

c) Produtividade

Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA está dotada com os meios técnicos indispensáveis para

que as equipas de trabalho funcionem com eficácia e se mantenha a elevada qualidade dos serviços

prestados pela Empresa, confirmado pelos bons índices de produtividade.

Produtividade 2012 2013

N.º de Efetivos 432 451

N.º de Clientes por Efetivo 615 588

N.º de Efetivos por 1000 ligações 1,6 1,7

Ativo Líquido por Efetivo * 408 377

VAB por Efetivo * 46,8 56,3

*(milhares de euros)

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VIII. DÍVIDAS EM MORA À SEGURANÇA SOCIAL

Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao

estabelecido no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 411/91, de 17 de outubro.

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IX. ARTIGO 397.º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

Não se verificaram nenhumas das situações contempladas nesta disposição legal.

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55

X. FACTOS RELEVANTES APÓS O TERMO DO PERÍODO

A. De realçar o tarifário aprovado para 2014 no qual se destaca a não repercussão do nível de

inflação esperado, mantendo o tarifário de água e de saneamento os mesmo valores de 2013 e

aplicando uma redução nas tarifas de resíduos sólidos urbanos, com o objetivo de uma diminuição

máxima de 5% no valor da fatura, sendo de realçar a manutenção de um primeiro escalão com uma

tarifa de água significativamente inferior à dos restantes municípios da Área Metropolitana do

Porto.

B. A Praia do Senhor da Pedra foi a 1ª classificada, entre 19 candidaturas admitidas a concurso

em 2013, no Prémio “Praia + Acessível”, atribuído pelo júri do Instituto Nacional para a

Reabilitação. A cerimónia de atribuição deste prémio decorreu no passado dia 6 de março de 2014.

C. Em janeiro de 2014 foi apresentada a candidatura ao galardão Bandeira Azul de 18 zonas

balneares, abrangendo 28 praias de Vila Nova de Gaia. A Empresa irá continuar a assegurar a

qualidade das zonas balneares do Município, propondo-se manter este símbolo de excelência em

todas as praias da orla costeira do concelho.

D. Em março de 2014 foi proposta a candidatura das zonas balneares de Canide Norte,

Valadares Sul, Senhor da Pedra, Miramar e Aguda ao projeto “Praia Acessível – Praia para

Todos”.

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XI. PERSPETIVAS PARA O ANO 2014

Assegurados o abastecimento de água e o serviço de saneamento em todo o território do concelho,

com uma cobertura que atinge os 97,0% no abastecimento de água e uma cobertura do serviço de

saneamento de 97,2%, a Empresa perspetiva para 2014:

Garantir as condições suscetíveis de fortalecer a sustentabilidade ambiental e social que se

pretende para todo o território municipal, sem prejuízo da sustentabilidade económica e

financeira da Empresa.

Prosseguir às alterações necessárias ao Regulamento dos Sistemas Públicos e Prediais de

Abastecimento de Água e de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais do Município de

Vila Nova de Gaia tendo em conta o alargamento do objeto social da Empresa, nomeadamente

no que respeita à gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos, e ao

disposto no Decreto-Lei n.º 194/2009 de 20 de agosto e na Portaria n.º 34/2011, de 13 de

janeiro.

Desenvolver a sua atividade de forma a promover a sua universalidade, garantindo a igualdade

no acesso, qualidade do serviço e proteção dos interesses dos utilizadores, desenvolvendo a

transparência na prestação dos serviços.

Assegurar a proteção da saúde pública e do ambiente, garantindo a eficiência e melhoria

contínua na utilização dos recursos afetos, respondendo à evolução das exigências técnicas e às

melhorias técnicas ambientais disponíveis.

Garantir e manter a fiabilidade do sistema de abastecimento de água a todo o concelho durante

todo o ano.

Manter o pleno funcionamento e rigor do programa de controlo de qualidade da água e da

política de garantia da qualidade da água distribuída em todo o concelho e adoção de todas as

medidas que assegurem o cumprimento dos parâmetros estabelecidos no respetivo diploma

legal.

Promover todos os esforços para reduzir os níveis das perdas de água e o volume de água não

faturada, através de ações de natureza técnica e administrativa e de frequentes intervenções

operacionais.

Proceder à substituição de contadores de água por modelos com maior precisão de leitura, tal

como preconizado pelas boas práticas internacionais.

Substituição dos sistemas elevatórios de abastecimentos de água a dois reservatórios, por

equipamentos com maiores rendimentos energéticos de forma a reduzir os custos de exploração

e contribuindo assim para a diminuição da pegada de CO2.

Alargar e melhorar em todo o concelho o sistema de drenagem de águas residuais dotando o

território das infraestruturas necessárias para dar resposta a novas solicitações.

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Controlar as ligações prediais de saneamento suscetíveis de provocar alterações nas

características ou caudais das águas residuais afluentes às ETAR.

Assegurar e ampliar, na medida do possível, a exploração do sistema e manutenção preventiva

da rede de águas pluviais.

Garantir e consolidar a gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos,

assegurando a gestão financeira, fiscalização e controlo do integral cumprimento dos contratos

de prestação de serviços existentes.

Aperfeiçoar o procedimento de resolução de dívidas e cobranças dentro dos prazos, com o

objetivo de minimizar o número de faturas em dívida a enviar para cobrança coerciva.

Intensificar a sensibilização ao cliente para a regularização da dívida já em processo de

cobrança coerciva, aumento o esforço de recuperação da dívida em execução fiscal.

Apreciação crítica do novo modelo de fatura apresentado pela CGI no sentido de ponderar

eventuais vantagens quer para a Empresa quer para o cliente, nomeadamente maior facilidade

de análise por parte deste, sem prejuízo do conteúdo de informação exigido por lei.

Prevê-se para 2014 a implementação de novos módulos da gestão documental, nomeadamente

assinaturas digitais nos documentos, registo de saídas, organização de processos entre outros.

Atualização sistema de informação geográfica com os dados GPI de distribuição e Drenagem

em conformidade com as normas do ERSAR.

Reestruturação das Zonas de Distribuição dos Reservatórios e implementação das ZMC no

SIG de modo a que possam corresponder a realidade e ser usadas nos cálculos dos modelos

Hidráulicos das redes.

Promover em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente a requalificação de linhas de

água através da partilha de responsabilidades e recursos consubstanciados em acordos que

permitam reunir as condições necessárias à sua concretização. Um exemplo, será a

requalificação da linha de água na freguesia de Oliveira do Douro, entre a Rua Caetano de

Melo e Rua da Tranqueira.

Contribuir para a criação das condições necessárias ao cumprimento de todos os critérios

exigidos para a atribuição da Bandeira Azul, mantendo as 18 zonas balneares do concelho.

Criar as condições de acessibilidade e serviços nas cinco praias do concelho classificadas como

“Praia Acessível – Praia para Todos”.

Prosseguir os trabalhos de limpeza e desobstrução de linhas de água, contribuindo desta forma

para prevenir inundações e prejuízos resultantes das dificuldades de drenagem de cursos de

água. Um exemplo de intervenção é a limpeza, desobstrução e requalificação do Rio do Horto,

junto à Avenida dos Descobrimentos.

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Promover condições para o eficiente escoamento e funcionamento da rede de águas pluviais do

concelho.

Promover o conhecimento e a divulgação do Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de

Gaia – CEAR, através do desenvolvimento de novas iniciativas e sua divulgação junto dos

munícipes e das populações da região.

Assegurar boas condições de trabalho e promover formação adequada à valorização de

competências dos trabalhadores e ao bom desenvolvimento das suas tarefas.

Desenvolver um sistema de avaliação de desempenho para os funcionários da Empresa.

Elaborar o Estatuto de Pessoal.

Promover uma atuação responsável e eco eficiente na gestão e exploração dos processos e das

infraestruturas, prevenindo a poluição, racionalizando a utilização de recursos naturais e

minimizando os impactes ambientais.

Desenvolver a atividade da Empresa prestando um serviço de qualidade às populações e

prosseguir o processo de consolidação e melhoria da situação económica, promovendo o

equilíbrio da situação financeira e contribuindo para a estabilização do endividamento

municipal.

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XII. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

O Conselho de Administração propõe, nos termos do artigo 21.º dos Estatutos da Empresa, a

transferência do Resultado Líquido apurado no período de 2013, no valor de - 3 829 587,47 euros

para a conta Resultados Transitados.

Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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XIII. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Nos termos da alínea d) do artigo 13.º dos Estatutos da Empresa, juntam-se as seguintes

demonstrações financeiras:

a) Balanço;

b) Demonstração dos resultados por naturezas;

c) Demonstração das alterações no capital próprio;

d) Demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto;

e) Anexo.

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ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)

31-12-2013 31-12-2012

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 6 118.892.735,71 121.035.652,25

Propriedades de investimento 0,00 0,00

Goodwill 0,00 0,00

Ativos intangíveis 5 20.733.418,15 20.720.865,08

Ativos biológicos 9.4 233.993,94 161.094,97

Acionistas / sócios 0,00 0,00

Outras contas a receber 13.863.252,60 16.173.794,70

Outros ativos financeiros 17.794,24 17.500,00

Ativos por impostos diferidos 12.117,28 24.234,55

153.753.311,92 158.133.141,55

Ativo corrente

Inventários 9.2 1.354.185,54 1.186.010,90

Ativos biológicos 0,00 0,00

Clientes 14.1 9.641.210,06 9.390.398,23

Adiantamento a fornecedores 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 17.1 425.392,41 298.419,68

Acionistas / sócios 0,00 0,00

Outras contas a receber 14.1 4.054.270,04 5.773.759,09

Diferimentos 2.286,63 11.871,22

Caixa e depósitos bancários 4.2 876.692,60 1.258.631,92

16.354.037,28 17.919.091,04

Total do ativo 170.107.349,20 176.052.232,59

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital realizado 54.000.000,00 54.000.000,00

Reservas legais 775.792,19 766.093,78

Outras reservas 1.207.270,57 1.207.270,57

Resultados transitados -320.438,51 -395.606,88

Ajustamentos em ativos financeiros 0,00 0,00

Outras variações no capital próprio 26.147.171,82 27.202.939,38

81.809.796,07 82.780.696,85

Resultado líquido do período -3.829.587,47 96.984,05

Total do capital próprio 77.980.208,60 82.877.680,90

Passivo

Passivo não corrente

Provisões 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 23.040.113,11 22.428.035,02

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00

Passivos por impostos diferidos 8.619.731,43 8.973.870,61

Outras contas a pagar 0,00 0,00

Diferimentos 13.863.252,60 16.173.794,70

45.523.097,14 47.575.700,33

Passivo corrente

Fornecedores 14.1 8.087.447,89 10.078.527,02

Adiantamento de clientes 0,00 2.229,50

Estado e outros entes públicos 17.1 606.600,25 1.050.657,07

Acionistas / sócios 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 27.157.025,90 26.975.684,89

Outras contas a pagar 14.1 8.439.119,56 5.177.903,02

Diferimentos 2.313.849,86 2.313.849,86

Outros passivos financeiros 0,00 0,00

46.604.043,46 45.598.851,36

Total do passivo 92.127.140,60 93.174.551,69

Total do capital próprio e do passivo 170.107.349,20 176.052.232,59

RUBRICAS NOTASDATAS

O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas

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ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)

31-12-2013 31-12-2012

Vendas e serviços prestados 10.2 50.710.179,74 52.031.907,60

Subsídios à exploração 2.720.955,10 2.712.571,86

Variação nos inventários da produção 9.4 72.898,97 -3.181,37

Trabalhos para a própria entidade 581.049,10 694.574,81

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 9.3 -8.482.090,37 -8.118.081,73

Fornecimentos e serviços externos -29.359.633,44 -29.239.442,73

Gastos com o pessoal 15.1 -10.808.102,29 -9.541.573,98

Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -1.000.000,00 -400.000,00

Outros rendimentos e ganhos 17.3 3.282.000,13 3.863.574,16

Outros gastos e perdas 17.4 -755.709,32 -1.080.915,01

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 6.961.547,62 10.919.433,61

Gastos / reversões de depreciação e de amortização 5.1; 6.2 -7.534.959,97 -7.687.743,07

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -573.412,35 3.231.690,54

Juros e rendimentos similares obtidos 17.5 0,00 0,00

Juros e gastos similares suportados 17.6 -3.228.163,79 -3.106.994,96

Resultado antes de impostos -3.801.576,14 124.695,58

Imposto sobre o rendimento do período 13 -28.011,33 -27.711,53

Resultado líquido do período -3.829.587,47 96.984,05

O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS

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ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2012 2012 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)

Capital

realizado

Ações

(quotas)

próprias

Outros

instrumen

tos de

capital

próprio

Prémios

de

emissão

Reservas

legais

Outras

reservas

Resultad

os

transitad

os

Ajusta

mentos

em ativos

financei

ros

Exceden

tes de

revalori

zação

Outras

variações

no capital próprio

Resultado

líquido do

período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 1 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 744.702,34 1.207.270,57 -255.304,38 0,00 0,00 27.676.178,26 213.914,41 83.586.761,20 0,00 83.586.761,20

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00 0,00 0,00

Alteração de políticas contabilísticas 0,00 0,00

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00

Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00

Excedentes de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações 0,00 0,00

Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00 21.391,44 -140.302,50 -473.238,88 0,00 -592.149,94 -592.149,94

2 0,00 0,00 0,00 0,00 21.391,44 0,00 -140.302,50 0,00 0,00 -473.238,88 0,00 -592.149,94 0,00 -592.149,94

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 96.984,05 96.984,05 0,00 96.984,05

RESULTADO INTEGRAL 4 = 2 + 3 96.984,05 -495.165,89 0,00 -495.165,89

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Realizações de capital 0,00 0,00

Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00

Distribuições 0,00 0,00

Entradas para coberturas de perdas 0,00 0,00

Outras operações 0,00 0,00 0,00 -213.914,41 -213.914,41 -213.914,41

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -213.914,41 -213.914,41 0,00 -213.914,41

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 6 = 1 + 2 + 3 + 5 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 766.093,78 1.207.270,57 -395.606,88 0,00 0,00 27.202.939,38 96.984,05 82.877.680,90 0,00 82.877.680,90

O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas

DESCRIÇÃO NOTAS

Capital próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Interesses

minoritários

Total do

Capital

Próprio

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ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)

Capital

realizado

Ações

(quotas)

próprias

Outros

instrumen

tos de

capital

próprio

Prémios

de

emissão

Reservas

legais

Outras

reservas

Resultad

os

transitad

os

Ajusta

mentos

em ativos

financei

ros

Exceden

tes de

revalori

zação

Outras

variações

no capital próprio

Resultado

líquido do

período

Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013 6 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 766.093,78 1.207.270,57 -395.606,88 0,00 0,00 27.202.939,38 96.984,05 82.877.680,90 0,00 82.877.680,90

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00

Alteração de políticas contabilísticas 0,00 0,00

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00

Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00

Excedentes de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações 0,00 0,00

Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 9.698,41 75.168,37 0,00 -1.055.767,56 0,00 -970.900,78 -970.900,78

7 0,00 0,00 0,00 0,00 9.698,41 0,00 75.168,37 0,00 0,00 -1.055.767,56 0,00 -970.900,78 0,00 -970.900,78

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 -3.829.587,47 -2.829.587,47 0,00 -3.829.587,47

RESULTADO INTEGRAL 9 = 7 + 8 -3.829.587,47 -3.800.488,25 0,00 -4.800.488,25

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Realizações de capital 0,00 0,00

Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00

Distribuições 0,00 0,00

Entradas para coberturas de perdas 0,00 0,00

Outras operações -96.984,05 -96.984,05 -96.984,05

10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -96.984,05 -96.984,05 0,00 -96.984,05

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013 6 + 7 + 8 +10 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 775.792,19 1.207.270,57 -320.438,51 0,00 0,00 26.147.171,82 -3.829.587,47 77.980.208,60 0,00 77.980.208,60

O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas

DESCRIÇÃO NOTAS

Capital próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Interesses

minoritários

Total do

Capital

Próprio

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ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)

31-12-2013 31-12-2012

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimento de clientes 62.229.328,63 63.739.536,36

Pagamentos a fornecedores -37.204.258,71 -37.800.043,73

Pagamentos ao pessoal -10.567.111,43 -9.341.025,11

Caixa gerada pelas operações 14.457.958,49 16.598.467,52

Recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00 893.116,51

Pagamento do imposto sobre o rendimento -84.155,95 -2.692,10

Outros recebimentos 996.202,52 1.696.910,93

Outros pagamentos -4.164.054,60 -6.229.048,21

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 11.205.950,46 12.956.754,65

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis -4.538.337,09 -5.179.111,00

Ativos intangíveis 0,00 -304,20

Investimentos financeiros -7.500,00 -10.000,00

Outros ativos 0,00 0,00

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 171.228,98 810.632,20

Ativos intangíveis 0,00 0,00

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Outros ativos 0,00 0,00

Subsídios ao investimento 1.920.001,75 2.778.484,39

Juros e rendimentos similares 39.321,61 43.302,59

Dividendos 0,00 0,00

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) -2.415.284,75 -1.556.996,02

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 7.875.000,00 1.500.000,00

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00

Cobertura de prejuízos 0,00 0,00

Doações 0,00 0,00

Outras operações de financiamento 0,00 0,00

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos -14.329.823,15 -8.573.164,89

Juros e gastos similares -2.776.759,75 -3.308.410,78

Dividendos 0,00 0,00

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00

Outras operações de financiamento -430.207,96 -370.815,93

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) -9.661.790,86 -10.752.391,60

Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) -871.125,15 647.367,03

Efeito das diferenças de câmbio 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.189.919,40 542.552,37

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4.2 318.794,25 1.189.919,40

RUBRICAS NOTASPERÍODOS

O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas

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1

Anexo

1 — Identificação da entidade

Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M., S.A. (Sociedade), com sede na Rua 14 de Outubro, 343, 4450-

050 VILA NOVA DE GAIA é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos.

A Sociedade tem por objeto principal, por delegação do Município de Vila Nova de Gaia nos termos do

n° 1 do artigo 27° da Lei n° 50/2012, de 31 de agosto: a) A gestão e exploração dos sistemas públicos de

distribuição de água potável e de drenagem e tratamento de águas residuais produzidas no concelho de

Vila Nova de Gaia; b) A gestão e exploração da rede de águas pluviais, saneamento de águas residuais

urbanas e gestão de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública; c) A gestão, administração, conservação e

manutenção, do Parque Biológico de Gaia, do Parque de Dunas da Aguda, do Parque da Lavandeira, da

Reserva Natural Local do Estuário do Douro, do Cordão Dunar de Vila Nova de Gaia e de outros parques

e espaços verdes urbanos e de todos os equipamentos e bens conexos; d) A promoção da educação

ambiental e da conservação da natureza; Compreende-se, acessoriamente, no objeto social da Sociedade:

a) A gestão das concessões dos sistemas municipais ou multimunicipais referidos acima e de outras

conexas atribuídas pelo Município, nos termos da lei; b) A realização de trabalhos de limpeza e

desobstrução, reabilitação e renaturalização de rios e ribeiras em aglomerados urbanos, na área territorial

do Município de Vila Nova de Gaia; c) Outras atividades complementares das previstas nas alíneas

anteriores, nomeadamente a colaboração na gestão e manutenção de estruturas de apoio às zonas

balneares da costa de mar do concelho; d) A faturação e cobrança de preços bem como de taxas, cuja

fórmula de cálculo tenha por base os volumes de água adquiridos; e) A promoção de atividades

educativas e culturais e a gestão de equipamentos culturais conexos com a sua atividade; f) Assegurar a

obtenção de receitas mediante a exploração dos espaços e equipamentos, nomeadamente, através da

cobrança de ingressos, preços, rendas das concessões ou outras de semelhante natureza, tais como

publicidade, vendas, entre outras, procedendo às respetivas atualizações; g) Promover e assegurar a

execução das obras de conservação e beneficiação nos edifícios onde se encontrem a funcionar os

equipamentos; h) Promover exposições, cursos, colóquios, conferências ou manifestações de qualquer

outro tipo que contribuam para a realização do objeto social da Empresa; i) Promover o intercâmbio com

instituições congéneres nacionais ou estrangeiras no domínio das suas atividades; j) Fiscalizar o

cumprimento das leis e regulamentos municipais que regem a respetiva atividade e instaurar e instruir os

processos sancionatórios, punir as infrações e cobrar os valores das respetivas coimas que sejam da sua

competência no âmbito dos poderes de autoridade que lhe são para o efeito cometidos pelo Município de

Vila Nova de Gaia; k) Paralelamente, a Sociedade poderá exercer outras atividades relacionadas com o

seu objeto social: i) O turismo e, em especial, o ecoturismo; ii) A prestação de serviços de hotelaria

conexos com os parques sob sua gestão; iii) A prestação de serviços comerciais conexos com os parques

sob sua gestão; iv) A prestação, ao público, de serviços de clínica médico-veterinária; v) A consultadoria

ambiental e, nomeadamente, a contratualização com outras entidades, públicas ou privadas, da conceção,

construção, gestão, administração ou manutenção de áreas naturais, parques temáticos; vi) A formação

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profissional; vii) A edição de publicações periódicas e não periódicas; viii) A cooperação internacional e,

em particular, com os países lusófonos.

2 — Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1. Referencial contabilístico

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,

a partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas do sistema de Normalização

Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:

. Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística), com as alterações

introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto;

. Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);

. Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual);

. Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas Contabilística e de Relato Financeiro);

. Portaria n.º 1011/2009, de 9 de Setembro (Código de Contas).

De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho

da Sociedade, foram utilizadas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC),

antes referidas, em todos os aspectos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação.

O conjunto dos normativos que integram o SNC foi utilizado pela primeira vez em 2010 para a

elaboração de demonstrações financeiras completas, passando a constituir o referencial de base para os

períodos subsequentes. Estas normas foram ainda aplicadas ao período iniciado em 1 de Janeiro de 2009,

de forma a garantir a necessária expressão e apresentação para efeitos comparativos.

As demonstrações financeiras são individuais e foram elaboradas com um período de reporte coincidente

com o ano civil, no pressuposto da continuidade de operações da Sociedade e no regime do acréscimo,

utilizando os modelos das demonstrações financeiras previstos no artigo 1.º da Portaria n.º 986/2009, de 7

de Setembro, designadamente o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração

das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e anexo, com expressão dos

respectivos montantes em Euros.

2.2. Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excepcionais, tenham sido

derrogadas

Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer

disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pudessem por em

causa a imagem verdadeira e apropriada que devem transmitir aos interessados pelas informações

disponibilizadas.

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3

2.3. Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos

conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior

As quantias relativas ao período findo em 31 de Dezembro de 2013, incluídas nas presentes

demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo

resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito da publicação do sistema

de Normalização Contabilística.

3 — Principais políticas contabilísticas

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras

encontram-se descritas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de forma consistente nos períodos

comparativos, excepto quando referido em contrário.

Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis compreendem:

a) O valor que resultou da aquisição da posição contratual relativa à gestão e exploração do sistema

municipal de resíduos sólidos urbanos.

b) Programas de computador

c) Direitos de autor

Por ser uma das atribuições da Sociedade, tal como referido no ponto 1, e por ter uma vida útil indefinida,

os ativos referidos na alínea a) não são amortizados, nos termos da NCRF 6, parágrafo 106. As

amortizações são calculadas, quando o ativo estiver disponível para uso, pelo método da linha reta, de

acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Ativos intangíveis Anos de

vida útil

Programas de computador 4

Propriedade industrial - direitos de autor 3

Propriedade industrial - resíduos sólidos -

Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 encontram-se registados ao seu custo

considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido de depreciações e quaisquer perdas por

imparidade acumuladas.

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Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição,

deduzido de depreciações e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, quando o activo estiver disponível para uso, pelo método da linha reta, de

acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de

vida útil

Edifícios e outras construções 10-50

Equipamento básico 4-12

Equipamento de transporte 4-6

Ferramentas e utensílios 4

Equipamento administrativo 4-8

Equipamentos biológicos 10

Outros ativos fixos tangíveis 5-12

Os ativos fixos tangíveis em curso representam ativos ainda em fase de construção, encontrando-se

registados ao custo de aquisição/produção.

Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam prontos para utilização.

Os custos com a manutenção e reparação e que não aumentem a vida útil destes ativos são registados

como gastos do período em que ocorrem. As benfeitorias e as beneficiações apenas são registadas como

activo nos casos em que comprovadamente aumentem a sua vida útil ou aumentem a sua eficiência,

traduzindo-se num acréscimo dos benefícios económicos futuros.

As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos fixos tangíveis são

determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de alienação/retirada,

sendo registadas na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos

e perdas”.

Locações

A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da

forma dos contratos. Os contratos de locação, em que a Sociedade age como locatário, são classificados

como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e

vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se tal não acontecer.

Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como activo, a correspondente

responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e os juros incluídos no

valor dos pagamentos mínimos e a depreciação do activo são registados como gastos na demonstração

dos resultados do período a que respeitam.

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Inventários

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio

de aquisição, utilizando-se o custo médio como método de custeio.

As mercadorias detidas pela Sociedade em 31 de Dezembro de 2013 referem-se à água armazenada nos

reservatórios no valor de €33.394,07 e as outras mercadorias, no total de €185.175,41, referem-se a:

€144.790,21 – artigos para venda nas Lojas do Parque Biológico; €9.947,64 – géneros para consumo e

venda no Bar e Restaurante do Parque Biológico e €30.437,56 – artigos para venda na loja da Estação

Litoral da Aguda.

A Sociedade utiliza o regime de inventário permanente, de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 12.º

do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho.

Os ativos biológicos de produção referem-se às plantas de viveiro do Parque Biológico e estavam

avaliadas ao justo valor em 31 de Dezembro de 2013 em €233.993,93.

A Sociedade utiliza o regime de inventário intermitente, ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 12.º do

Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, para os ativos biológicos de produção.

Custos de empréstimos obtidos

Os custos de juros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o regime de

acréscimo.

Subsídios

Os subsídios ao investimento, relacionados com ativos fixos tangíveis, são inicialmente reconhecidos nos

capitais próprios, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base

sistemática e racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos

relacionados.

Regime de acréscimo

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu

pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo. As diferenças entre os montantes

recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a

receber e a pagar” ou “Diferimentos”.

Rédito

O rédito relativo a vendas, prestações de serviços e juros, decorrentes da actividade ordinária da

Sociedade não inclui quaisquer impostos liquidados nas facturas.

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Imposto sobre o rendimento do período

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos como gastos dos períodos abrangidos pelas presentes

demonstrações financeiras encontram-se corrigidos pelo efeito da contabilização dos impostos diferidos,

caso existam diferenças temporárias tributáveis e/ou dedutíveis.

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos

para efeitos de registo contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação, bem como os

resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e

contabilístico. O imposto é reconhecido na demonstração dos resultados, excepto quando relacionado

com itens que sejam movimentados em capitais próprios, facto que implica o seu reconhecimento em

capitais próprios.

Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados, utilizando-se as

taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

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4 — Fluxos de caixa

4.1. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes

que não estão disponíveis para uso:

O valor relevado em depósitos a prazo, no montante de €700.000,00 é referente a um contrato de penhor

celebrado com o Barclays Bank PLC e serve de garantia de pagamento ao contrato de mútuo, celebrado

em 21/06/2010 pelo prazo de 60 meses.

4.2. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

Quantia escriturada e movimentos do

período

Saldo inicial Débitos Créditos Saldo final

(1) (2) (3) (4)

Caixa 16.601,25 65.245.515,14 65.226.839,84 35.276,55 *

Depósitos à ordem

Valores disponíveis 542.030,67 75.660.952,85 76.061.567,47 141.416,05 *

Valores a descoberto -68.712,52 68.712,52 557.898,35 -557.898,35

Outros depósitos bancários 700.000,00 0,00 0,00 700.000,00 *

Total de caixa e depósitos bancários 1.189.919,40 140.975.180,51 141.846.305,66 318.794,25

Dos quais: Depósitos bancários no

exterior 0,00 0,00 0,00 0,00

Total de caixa e depósitos bancários representados no balanço (*) 876.692,60 *

5 – Ativos intangíveis

A Sociedade tem relevado na rubrica Propriedade industrial, pela quantia de €20.654.549,48, a aquisição

da posição contratual relativa à gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos,

que por ter vida útil indefinida não é amortizada.

Os elementos dos ativos intangíveis com vidas úteis finitas são amortizados pelo método da linha reta

durante um período que varia entre 3 e 4 anos.

5.1. Divulgações sobre ativos intangíveis

a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa

de amortização:

Ativos intangíveis Anos de

vida útil

Taxa de

amortização

Programas de computador 4 25%

Propriedade industrial - direitos de autor 3 33,33%

Propriedade industrial - resíduos sólidos - -

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b) O valor das amortizações relativas a ativos intangíveis incluídas na rubrica “Gastos/reversões de

depreciação e de amortização” da demonstração dos resultados ascende a:

2013 2012

Ativos intangíveis:

Programas de computador 18.110,29 11.388,19

Propriedade industrial 101,40 459,72

Total 18.211,69 11.847,91

(Valores em euros)

c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante o ano 2011 e em 2012 são os que se seguem:

2012

Goodwill

Projetos de

desenvolvimento

Programas de

computador

Propriedade

industrial

Outros ativos

intangíveis

Investimentos

em curso Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2011 0,00 0,00 42.296,39 20.664.257,42 0,00 39.661,60 20.746.215,41

Adições 0,00 0,00 13.751,16 304,20 0,00 0,00 14.055,36

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 56.047,55 20.664.561,62 0,00 39.661,60 20.760.270,77

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2011 0,00 0,00 21.208,16 6.349,62 0,00 0,00 27.557,78

Adições 0,00 0,00 11.388,19 459,72 0,00 0,00 11.847,91

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 32.596,35 6.809,34 0,00 0,00 39.405,69

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2011

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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9

2013

Goodwill Projetos de

desenvolvimento

Programas de

computador

Propriedade

industrial

Outros ativos

intangíveis

Investimentos

em curso Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 56.047,55 20.664.561,62 0,00 39.661,60 20.760.270,77

Adições 0,00 0,00 9.287,65 0,00 0,00 0,00 9.287,65

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 21.477,11 0,00 0,00 0,00 21.477,11

Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 86.812,31 20.664.561,62 0,00 39.661,60 20.791.035,53

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 32.596,35 6.809,34 0,00 0,00 39.405,69

Adições 0,00 0,00 18.110,29 101,40 0,00 0,00 18.211,69

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 50.706,64 6.910,74 0,00 0,00 57.617,38

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2012

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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10

6 — Ativos fixos tangíveis

6.1. Divulgações sobre ativos fixos tangíveis

a) Bases de mensuração:

Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo do custo, segundo o qual um item do

activo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos depreciações e quaisquer perdas por imparidades

acumuladas.

b) Método de depreciação usado:

A Sociedade deprecia os seus bens do activo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De

acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não

se alterar.

c) Vidas úteis e taxas de depreciação usadas:

As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa de

depreciação médias:

Anos de

vida útil

Taxa de

depreciação

Edifícios e outras construções 10-50 2% - 10%

Equipamento básico 4-12 8,33% - 25%

Equipamento de transporte 4-6 16,66% - 25%

Ferramentas e utensílios 4 25%

Equipamento administrativo 4-8 12,5% - 25%

Equipamentos biológicos 10 10%

Outros ativos fixos tangíveis 5-12 8,33% - 20%

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11

d) / e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:

2012

Terrenos e

recursos

naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

de transporte

Equipamento

administrativo

Equipamentos

biológicos

Outros ativos

fixos tangíveis

Imobilizações

em curso Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2011 1.322.037,92 202.929.624,14 14.241.928,11 2.725.176,05 3.529.191,05 434.615,08 2.883.103,64 11.120.300,02 239.185.976,01

Adições 200.000,00 34.526,26 360.212,59 111.833,95 61.432,65 907,13 8.585,71 4.391.877,91 5.169.376,20

Revalorizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 -769,20 -254.176,28 -98,35 0,00 -175,74 0,00 -255.219,57

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 7.441.897,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.441.897,18 0,00

Saldo em 31.12.2012 1.522.037,92 210.406.047,58 14.601.371,50 2.582.833,72 3.590.525,35 435.522,21 2.891.513,61 8.070.280,75 244.100.132,64

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2011 0,00 95.638.643,07 12.227.314,91 2.408.352,36 3.063.197,73 169.781,88 2.126.764,85 0,00 115.634.054,80

Adições 0,00 6.503.955,89 634.744,07 167.195,83 132.160,08 41.647,29 196.192,00 0,00 7.675.895,16

Revalorizações / Ajustamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 -769,20 -244.426,28 -98,35 0,00 -175,74 0,00 -245.469,57

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2012 0,00 102.142.598,96 12.861.289,78 2.331.121,91 3.195.259,46 211.429,17 2.322.781,11 0,00 123.064.480,39

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2011

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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12

2013

Terrenos e

recursos

naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

de transporte

Equipamento

administrativo

Equipamentos

biológicos

Outros ativos

fixos tangíveis

Imobilizações

em curso Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2012 1.522.037,92 210.406.047,58 14.601.371,50 2.582.833,72 3.590.525,35 435.522,21 2.891.513,61 8.070.280,75 244.100.132,64

Adições 200.000,00 25.583,99 460.731,54 232.129,61 130.496,23 5.256,10 20.986,85 4.333.435,80 5.408.620,12

Revalorizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -32.908,18 0,00 0,00 -32.908,18

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 4.436.571,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -4.458.048,16 -21.477,11

Saldo em 31.12.2013 1.722.037,92 214.868.202,62 15.062.103,04 2.814.963,33 3.721.021,58 407.870,13 2.912.500,46 7.945.668,39 249.454.367,47

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2012 0,00 102.142.598,96 12.861.289,78 2.331.121,91 3.195.259,46 211.429,17 2.322.781,11 0,00 123.064.480,39

Adições 0,00 6.413.202,07 577.216,66 219.654,95 81.252,56 36.781,71 188.640,33 0,00 7.516.748,28

Revalorizações / Ajustamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -19.596,91 0,00 0,00 -19.596,91

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2013 0,00 108.555.801,03 13.438.506,44 2.550.776,86 3.276.512,02 228.613,97 2.511.421,44 0,00 130.561.631,76

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2012

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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6.2. Depreciações, reconhecidas nos resultados

Depreciação

reconhecida

nos

resultados de

2013

Ativos tangíveis:

Terrenos e recursos naturais 0,00

Edifícios e outras construções 6.413.202,07

Equipamento básico 577.216,66

Equipamento de transporte 219.654,95

Equipamento administrativo 81.252,56

Equipamentos biológicos 36.781,71

Outros ativos fixos tangíveis 188.640,33

Total 7.516.748,28

(Valores em euros)

6.3. Depreciações acumuladas no final do período

Depreciação acumulada 31.12.2013 31.12.2012

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 108.555.801,03 102.142.598,96

Equipamento básico 13.438.506,44 12.861.289,78

Equipamento de transporte 2.550.776,86 2.331.121,91

Equipamento administrativo 3.276.512,02 3.195.259,46

Equipamentos biológicos 228.613,97 211.429,17

Outros ativos fixos tangíveis 2.511.421,44 2.322.781,11

Total 130.561.631,76 123.064.480,39

(Valores em euros)

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7 — Locações

7.1. Locações financeiras – locatários:

a) Quantia escriturada para cada categoria de ativo à data de 31.12.2013:

2013 2012

Valor Bruto Depreciações

Acumuladas

Valor

Líquido Valor Bruto

Depreciações

Acumuladas

Valor

Líquido

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 367.955,71 84.323,05 283.632,66 367.955,71 65.925,26 302.030,45

Equipamento básico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Equipamento de transporte 692.352,74 542.069,61 150.283,13 591.003,47 384.334,73 206.668,74

Equipamento administrativo 46.266,18 18.795,63 27.470,55 46.266,18 13.012,36 33.253,82

Outros ativos fixos tangíveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 1.106.574,63 645.188,29 461.386,34 1.005.225,36 463.272,35 541.953,01

b) Reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de balanço e o seu valor

presente:

31-12-2013 31-12-2012

Futuros pagamentos mínimos

Pagamentos mínimos até 1 ano 167.066,48 242.327,25

Pagamentos mínimos mais de 1 ano e não mais de 5anos 119.857,06 183.425,34

Pagamentos mínimos mais de 5 anos 0,00 0,00

Total de futuros pagamentos mínimos 286.923,54 425.752,59

Pagamento de juros futuros 13.859,41 21.041,25

Valor presente das responsabilidades

Pagamentos mínimos até 1 ano 164.597,52 235.726,90

Pagamentos mínimos mais de 1 ano e não mais de 5anos 115.336,83 172.034,62

Pagamentos mínimos mais de 5 anos 0,00 0,00

Total do valor presente das responsabilidades 279.934,35 407.761,52

7.2. Locações operacionais – locatários:

a) Reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de balanço e o seu valor

presente:

Total dos futuros pagamentos mínimos: 31-12-2013 31-12-2012

Não mais de 1 ano 29.427,84 30.547,94

Mais de 1 ano e não mais de 5anos 35.657,15 65.084,99

Mais de 5 anos 0,00 0,00

Total 65.084,99 95.632,93

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b) Pagamentos de locação reconhecidos como gasto do período:

Pagamentos de locação reconhecidos como gasto do período: 31-12-2013 31-12-2012

Pagamentos mínimos de locação 30.547,94 8.637,23

Rendas contingentes 0,00 0,00

Pagamentos de sublocação 0,00 0,00

Total 30.547,94 8.637,23

8 — Custos de empréstimos obtidos

8.1. Política contabilística adoptada nos custos de empréstimos obtidos

Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o

regime de acréscimo.

9 — Inventários

9.1. Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada

Os inventários encontram-se valorizados pelo custo. O custo inclui todos os custos de compra incorridos

para colocar os inventários na sua condição actual.

A Sociedade valoriza os seus inventários pela fórmula de custeio do custo médio ponderado, a qual

pressupõe que o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens

semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante

o período.

9.2. Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas

Inventários 31.12.2013 31.12.2012

Mercadorias 211.485,91 187.262,97

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.142.699,63 998.747,93

Total 1.354.185,54 1.186.010,90

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9.3. Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período

Apuramento

2013 2012

Mercadorias

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Mercadorias

Matérias-

primas,

subsidiárias e

de consumo

Inventário inicial 187.262,97 998.747,93 114.857,17 1.114.993,32

Perdas por imparidade em inventários -7.083,57 0,00 -7.083,57 0,00

Compras 7.183.809,12 1.292.157,64 6.697.676,85 1.227.955,11

Reclassificação e regularização de inventários 0,00 181.381,82 0,00 155.693,75

Inventário final -211.485,91 -1.142.699,63 -187.262,97 -998.747,93

Gasto do período 7.152.502,61 1.329.587,76 6.618.187,48 1.499.894,25

(a) (b) (c) (d)

Valor da DF (a) + (b) 8.482.090,37 Valor da DF (c) + (d) 8.118.081,73

9.4- Ativos biológicos mensurados no fim do período ao justo valor

Descrição 2013 2012

1-Ativos biológicos finais 233.993,94 161.094,97

2-Reclassificação e regularização de inventários 0,00 0,00

3-Ativos biológicos iniciais 161.094,97 164.276,34

4-Variações em ativos biológicos ( 4 = 1 + 2 - 3 ) 72.898,97 -3.181,37

10 — Réditos

10.1 - Políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento do rédito

A Sociedade reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios:

a) Vendas – são reconhecidas nas demonstrações dos resultados quando seja provável que os

benefícios económicos associados com a transacção fluam para a entidade e quando os custos

incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados;

b) Prestações de serviços – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase

de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.

c) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efectivo.

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10.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período:

2013 2012

Vendas:

Mercadorias

Venda de água 13.782.815,82 14.072.422,03

Outras mercadorias 9.635,85 15.423,78

Ativos biológicos 1.278,72 3.763,78

* 13.793.730,39 14.091.609,59

Prestações de serviços:

Água 7.091.028,51 6.915.419,46

Saneamento 13.793.418,95 14.189.877,56

Resíduos sólidos urbanos 10.695.397,23 12.099.476,74

Serviços secundários 5.336.604,66 4.735.524,25

* 36.916.449,35 37.940.298,01

Juros:

Juros cobrados aos clientes 56.614,94 60.586,98

Total da DF: * 50.710.179,74 52.031.907,60

Total 50.766.794,68 52.092.494,58

11 — Contabilização dos subsídios do Governo e divulgações de apoios do Governo

11.1 - Políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento do rédito

Os subsídios não reembolsáveis com ativos fixos tangíveis são inicialmente reconhecidos nos capitais

próprios, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e

racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No

caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis, com vida útil indefinida, são mantidos

nos capitais próprios, excepto se a respectiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por

imparidade.

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11.2 – Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e

indicação de outras formas de apoio do Governo

Descrição

Subsídios do Estado e outros entes

públicos Subsídios de outras entidades

Valor atribuído

no período ou

em períodos

anteriores

Valor imputado

ao período

Valor atribuído

no período ou

em períodos

anteriores

Valor imputado

ao período

Subsídios não reembolsáveis:

Ativos fixos tangíveis

Equipamento básico 13.556.818,30 1.162.256,94 12.136.356,61 681.893,85

Terrenos 100.000,00 0,00 0,00 0,00

Outros 3.138.080,66 43.875,18 5.547.670,12 0,00

Total 16.794.898,96 1.206.132,12 17.684.026,73 681.893,85

12 — Acontecimentos após a data do balanço

Nada a declarar.

13 — Impostos sobre o rendimento

2013 2012

Resultado contabilístico do período (antes de impostos) -3.801.576,14 124.695,58

Imposto corrente 0,00 13.208,19

Imposto diferido 0,00 0,00

Imposto sobre o rendimento 0,00 13.208,19

Tributações autónomas 28.011,33 11.333,37

Imposto sobre o rendimento do período (1) 28.011,33 24.541,56

Taxa efetiva de imposto sobre o rendimento -0,74% 19,68%

Derrama (2) 0,00 3.169,97

Total: (1) + (2) 28.011,33 27.711,53

Em virtude de apresentar prejuízo fiscal, a taxa efetiva de imposto sobre o rendimento revela-se negativa

e o imposto sobre o rendimento do período é igual ao valor das tributações autónomas à taxa agravada.

14 — Instrumentos financeiros

É política da Sociedade reconhecer um ativo, um passivo financeiro ou um instrumento financeiro de

capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.

A Sociedade tem um contrato de swap com o Banco Barclays, PLC, que só formalmente se trata de um

swap, porque em substância o fim visado com a respetiva contratação foi obviamente a “correção” de taxa

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de juro estabelecida no contrato de financiamento de €10.500.000,00 a 21/06/2010, por imposição do

próprio Banco. No âmbito da celebração do referido contrato de financiamento, foi imposta pela

instituição financeira a formalização de uma cobertura de taxa de juro, concretizada através da

renegociação do contrato de swap.

Importa referir que o swap em causa tem uma vida útil igual à do financiamento, pelo que o mesmo terá o

seu termo quando o contrato de financiamento cessar. Assim, por razões contratuais este instrumento

derivado será detido até à sua maturidade, sendo que da sua extinção não resultará qualquer influxo ou

exfluxo de caixa associado a diferenças entre o valor contratado dos ativos subjacentes que o compõem e

o respetivo justo valor na sua maturidade. Por esta razão, não há lugar ao reconhecimento de qualquer

ativo ou passivo resultantes destas diferenças durante a duração do derivado, conforme estabelecido pela

Estrutura conceptual.

14.1 – Ativos e passivos financeiros

Descrição

2013 2012

Mensurados

ao

custo

Imparidade

acumulada

Mensurados

ao

custo

Imparidade

acumulada

Ativos financeiros:

Clientes 15.709.993,61 6.068.783,55 14.459.181,78 5.068.783,55 (a)

Dos quais: Clientes de cobrança duvidosa 9.652.381,29 6.068.783,55 8.591.245,86 5.068.783,55

Outras contas a receber 4.054.270,04 5.773.759,09

Outras operações - com o pessoal 1.258,00 0,00

Juros a receber 34,70 0,00

CM VNG 0,00 1.280.931,00

Subsídio ao investimento 0,00 1.030.931,00

Subsídio à exploração 0,00 250.000,00

Cobradores 389.210,99 350.084,98

Devedores em mora 96.846,84 88.984,17

Outros devedores 224.088,47 834.850,61

Outros devedores c/c- Comp. saneamento em alta

(SIMDOURO) 2.310.542,10 2.310.542,10

Outros devedores c/c-Diversos 1.032.288,94 908.366,23

Passivos financeiros:

Fornecedores 8.087.447,89 10.078.527,02

Fornecedores de água 620.805,55 1.174.841,95

Outros fornecedores 7.461.444,04 8.897.269,83

Faturas em receção e conferência 5.198,30 6.415,24

Outras contas a pagar 8.439.119,56 5.177.903,02

Dos quais: Fornecedores de investimentos 1.784.497,70 1.139.503,03

(a) - Valores no balanço, rubrica clientes:

Clientes 15.709.993,61 14.459.181,78

Imparidade acumulada -6.068.783,55 -5.068.783,55

9.641.210,06 9.390.398,23

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14.2 – Perdas por imparidade em ativos financeiros ao custo

Descrição Perdas

por

imparidade

Reversões de perdas

por

imparidade

Total

Dívidas a receber de clientes 6.068.783,55 0,00 6.068.783,55

Dívidas registadas como de cobrança duvidosa

Reclamados judicialmente 6.068.783,55

O valor das dívidas registadas como de cobrança duvidosa é de €9.652.381,29 e encontra-se reclamada

junto do Órgão das Execuções Fiscais do Município de Vila Nova de Gaia.

14.3 – Montante de capital social

Em 31 de Dezembro de 2013 a Sociedade tinha um capital social no valor de €54.000.000,00,

integralmente realizado e detido a 100% pelo Município de Vila Nova de Gaia.

15 — Benefícios dos empregados

Em 31 de Dezembro de 2013 a Sociedade tinha ao seu serviço 451 trabalhadores e no final de 2012, 432.

15.1 – Gastos com o pessoal

2013 2012

Remunerações dos órgãos sociais 225.873,50 199.908,52

Dos quais: Fiscal único 24.000,00 24.000,00

Remunerações do pessoal 7.723.566,63 6.631.808,12

Benefícios pós-emprego 5.792,90 6.382,50

Encargos sobre remunerações 1.775.125,99 1.230.705,48

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 38.248,13 49.293,55

Gastos de ação social 990.639,84 1.378.217,33

Outros gastos com o pessoal 48.855,30 45.258,48

Total 10.808.102,29 9.541.573,98

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15.2 – Benefícios pós-emprego (planos de contribuição definida)

Quantias dos pagamentos e

dos gastos com relação a

planos de contribuição

definida a favor dos

empregados

2013 2012

Pessoal chave

de gestão

Outro

pessoal Totais

Pessoal

chave de

gestão

Outro pessoal Totais

Quantias das contribuições

pagas no período 0,00 235.902,74 235.902,74 0,00 243.560,43 243.560,43

Diferença entre as

contribuições pagas e as

contribuições devidas no final

do período 0,00 142.848,43 142.848,43 0,00 283.935,77 283.935,77

Quantias de gastos

reconhecidos no período 0,00 94.815,40 94.815,40 0,00 211.052,18 211.052,18

16 — Divulgações exigidas por diplomas legais

Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao

estabelecido no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 41/91, de 17 de Outubro.

17 — Outras informações

17.1 – Estado e outros entes públicos

O detalhe da rubrica de Estado e outros entes públicos em 31 de Dezembro é o seguinte:

2013 2012

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 59.133,17 0,00

Retenção de impostos sobre o rendimento 0,00 0,00

Outras tributações - Taxa de recursos hídricos 366.259,24 298.419,68

Total do ativo 425.392,41 298.419,68

2013 2012

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 0,00 14.155,95

Retenção de impostos sobre o rendimento 85.034,24 49.321,82

Imposto sobre o valor acrescentado 240.549,28 369.292,02

Outros impostos 0,00 0,00

Contribuições para a segurança social 276.450,61 614.793,37

Outros entes públicos 4.566,12 3.093,91

Outras tributações - Taxa de recursos hídricos 0,00 0,00

Total do passivo 606.600,25 1.050.657,07

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17.2 - Garantias prestadas

Banco Beneficiário Descrição Valor

Barclays Bank, Plc

1.ª Vara de

Comp. do

Tribunal Judicial

de VNG Caução ao processo n.º 1208/05.8TBVNG 5.299,20

Barclays Bank, Plc

EP - Estradas de

Portugal, E.P.E.

Travessia para instalação de coletor de águas residuais e pluviais (EN 1-

Km 292,700) 2.500,00

Barclays Bank, Plc

EP - Estradas de

Portugal, E.P.E.

Abertura de vala longitudinal (com uma travessia) para instalação de

conduta de abastecimento de água (EN 1-Km's 295,540 ao 295,710) 15.250,00

Barclays Bank, Plc

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Execução de sete valas transversais à estrada nacional para instalação de

ramais domiciliários de águas residuais (EN 222-Km's 12 a 18) 3.150,00

Barclays Bank, Plc

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Execução de três ramais domiciliários de abast. de água (EN 1-Km's

289,770, 293,530 e 293,650) e uma montagem de conduta (EN 1-Km

291,150) 5.000,00

Barclays Bank, Plc

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Instalação de 3 ramais domiciliários de águas residuais (EN 1-Km's

290,800, 291,150 e 293,430) 5.000,00

Barclays Bank, Plc

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Instalação de 2 ramais para abastecimento de água - abertura de vala

transversal (EN 222-Km 14+100) 5.000,00

Barclays Bank, Plc

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Instalação de 2 ramais para abastecimento de água (EN 222-Km 14+100 e

Km 6,400) 5.000,00

Banco Comercial Português,

S.A./Millennium BCP

MAI - Ministério

da Administração

Interna Concessão de licença de segurança privada - PB 19.000,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Abertura de valas para instalação de 2 ramais de abastecimento de água

(EN 222-Km's 16,850 e 17,500) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Abertura de vala para instalação de coletor de águas residuais (EN 222-

Km 9,100) 825,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Execução de travessia numa extensão de 10m na rua de S. Caetano em

Vilar do Paraíso (EN 109-Km 2,500) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Instalação de 2 coletores de drenagem de águas residuais e pluviais (EN 1-

Km's 293,700 e 294,050) 28.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Abertura de uma vala transversal (na berma) para execução de ramais

domiciliários de água (EN 1-Km 293,450) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Abertura de uma vala transversal (na berma) para execução de ramais

domiciliários de água (EN 1-Km 293,400) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A. Abertura de uma vala (travessia na EN 222-Km 13,400) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A. Abertura de uma vala (travessia na EN 222-Km 18,300) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Abertura de uma vala longitudinal e transversal (EN 109-Km 7,940 ao

8,100) 12.000,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Abertura de valas (travessia) para instalação de infraestruturas de

saneamento (EN 222-Km's 17,000 e 18,000) 75.000,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A. Execução de travessia (EN 1-Km 294,300) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A. Abertura de vala transversal (EN222 ao Km 18,500) 2.500,00

Banco BPI, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A. Abertura de vala transversal (EN222 ao Km 18,400) 2.500,00

Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Mota-Engil, S.A. 4.308,12

Banco BPI, S.A. DGT

Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Irmãos Magalhães,

S.A. 43.027,49

Banco BPI, S.A. DGT

Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Sousa, Resende &

Rodrigues, S.A. 14.850,00

Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - A. Santos Mota 44.400,00

Banco Santander Totta, S.A.

EP - Estradas de

Portugal, S.A.

Abertura de vala para instalação de ramal domiciliário de drenagem de

águas residuais (EN 1/Km 289+800D + EN 222/Km 18+215D) 5.000,00

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17.3 – Outros rendimentos e ganhos

2013 2012

Rendimentos suplementares * 864.434,63 877.814,21

Descontos de pronto pagamento obtidos * 726,02 706,05

Recuperação de dívidas a receber * 0,00 0,00

Ganhos em inventários * 184.057,76 155.693,75

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros * 69.810,67 72.478,17

Alienações 0,00 13.988,79

Sinistros 0,00 0,00

Rendas de terrenos 0,00 0,00

Rendas e outros rendimentos em propriedades de investimento 69.810,67 58.489,38

Outros rendimentos e ganhos 0,00 0,00

Outros * 2.096.874,34 2.682.765,52

Correções relativas a períodos anteriores 146,68 644.804,88

Excesso da estimativa para impostos 0,00 0,00

Imputação de subsídios para investimentos 1.888.025,97 1.861.312,94

Outros não especificados 208.701,69 176.647,70

Juros obtidos * 65.879,11 74.116,46

De depósitos 9.264,17 13.529,48

De outras aplicações de meios financeiros líquidos 56.614,94 60.586,98

Outros rendimentos similares * 217,60 0,00

Total da DF: * 3.282.000,13 3.863.574,16

Total 3.285.714,09 3.861.935,87

17.4 – Outros gastos e perdas

2013 2012

Impostos diretos * 23.970,61 3.247,93

Impostos indiretos * 337.453,06 325.295,79

Taxas * 28.081,77 31.760,60

Dívidas incobráveis * 0,00 263.327,93

Perdas em inventários * 2.643,06 0,00

Gastos e perdas em investimentos não financeiros * 13.311,27 2.750,00

Alienações 0,00 2.750,00

Abates 13.311,27 0,00

Outros * 48.609,38 96.966,74

Correções relativas a períodos anteriores 5.278,02 51.508,85

Donativos 1.995,00 2.269,00

Quotizações 2.905,91 3.330,91

Multas e penalidades 2.006,23 450,50

Outros não especificados 36.424,22 39.407,48

Juros suportados * 301.572,83 345.066,02

Juros de mora e compensatórios 291.835,17 329.193,53

Outros juros 9.737,66 15.872,49

Outros gastos e perdas de financiamento * 67,34 12.500,00

Outros 67,34 12.500,00

Total da DF: * 755.709,32 0,00

Total 755.709,32 1.080.915,01

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17.5 - Juros e rendimentos similares obtidos

2013 2012

Juros obtidos 65.879,11 74.116,46

De depósitos 9.264,17 13.529,48

De outras aplicações de meios líquidos 56.614,94 60.586,98

Outros rendimentos similares 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00

Total da DF: * 0,00 0,00

Total 65.879,11 74.116,46

* Na demonstração dos resultados por naturezas, aquela rubrica diz respeito apenas à conta 7915 – Juros obtidos –

de financiamentos obtidos. Como a conta não existe no nosso plano, os valores ali exibidos, nos dois períodos são:

zero.

17.6 – Gastos e perdas de financiamento

2013 2012

Juros suportados 3.197.440,91 3.193.949,36

Juros de financiamentos obtidos * 2.895.868,08 2.848.883,34

Juros de mora e compensatórios 291.835,17 329.193,53

Outros juros 9.737,66 15.872,49

Outros gastos e perdas de financiamento 332.363,05 270.611,62

Relativos a financiamento obtidos * 332.295,71 258.111,62

Outros 67,34 12.500,00

Total da DF: * 3.228.163,79 3.106.994,96

Total 3.529.803,96 3.464.560,98

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XIV. CERTIFICAÇÃO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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VlRGfLIO MACEDO .(•~ l!flr.ill l\!'0 1".~•!;:•·('1 · 1·.· !.11', 'ltNt \'

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Introdução

I. Examinámos as demonstrações financeiras da "Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M., S. A.", as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 20 13, (que evidencia um total ! 70.107.349,20 Euros e um total de capital próprio de 77.980.208,60 Euros, incluindo um resu ltado líquido negativo de 3.829.587,47 Euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital Próprio e Demonstração dos fl uxos de caixa do exercício findo naquela data, e o correspondente Anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras .

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/ Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras .

Virgllio Macedo. Sociedade de Revisores Ofic iais de Contas. Uni pessoal. Lda. Avenida Eng 0 Edgar Cardoso, 23 - 3 A I 4400· 676 Vila Nova de Gaia Tel. 220 932 056 I NIPC: 509 310 249 I virg il iomacedo.sroC@Sapo .pt Inscrita na Ordem dos Rev isores Oficiais de Contas sob o n° 242

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VIRGILIO MACEDO

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

7. Em nossa opm1ao, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da " Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M., S. A." em 31 de Dezembro de 2013 , o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Relato sobre outros requisitos legais

8. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014

i(J gíli · Macedo, Sociedade de Revisores O ciais de Contas Representada por Jorge Manuel da Silva Baptista Pinto, ROC no 1086

Page 94: Relatório e Contas 2013 · 2 Armazenamento, tratamento e distribuição de água. Drenagem de águas residuais. ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, EM, SA Rua 14 de outubro, 343

VIRGILIO MACEDO

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Exmos. Senhores Acionistas,

I. Nos termos da Lei e do mandato que nos conferiram, apresentamos o re latório sobre a atividade fiscalizadora desenvolvida e damos parecer sobre o Relatório de gestão e as Demonstrações financeiras apresentados pelo Conselho de Administração da Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M.,S.A., relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

2. No decurso do exercício acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que considerámos adequada, a actividade da empresa, e averiguamos a observância do cumprimento da Lei e dos Estatutos, através de contactos estabelecidos com a Administração e os Serviços, os quais, com elevado espírito de colaboração, nos facultaram sempre todos os elementos e esclarecimentos solicitados, o que nos apraz registar e agradecer.

3. Procedemos à análise da informação contabilística produzida, tendo sido efectuados os procedimentos e verificações adequados.

4. Nos termos da Lei n° 50/2012, de 31/08, elaborámos o parecer sobre a informação financeira semestral, reportada a 30 de Junho, e emitimos o parecer sobre os instrumentos de gestão previsional, relativos ao exercício de 2013, elaborados pela Administração.

5. Emitimos nos termos do art0 45 JO do Código das Sociedades Comerciais, a Certificação Legal das Contas, que para todos os efeitos faz parte integrante deste relatório.

6. Apreciámos os documentos de prestação de contas, nomeadamente o Relatório de gestão, o Balanço, a Demonstração dos resultados por natureza, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa e o correspondente Anexo, apresentados pela Administração, sendo nossa convicção que são suficientemente esclarecedores da situação da Sociedade e satisfazem as disposições legais e estatutárias.

7. Nestes termos, tendo em consideração as conclusões constantes da Cettificação Legal das Contas, somos do parecer que:

a) Seja aprovado o Relatório de gestão e as Demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013;

b) Seja aprovada a proposta de aplicação dos resultados constante do Relatório de gestão.

Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014

O Fiscal Único

o.r H···-~~ j:{,.,~ ~(~~t~~,\""- Q~ 'irgílt Macedo, Sociedade de Revisores Ofi 'tais de Contas

Representada por Jorge Manuel da Silva Baptista Pinto, ROC no 1086

Virgllio Macedo, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Uni pessoal, Lda. Avenida Eng 0 Edgar Cardoso, 23 - 3 A I LJLJ00-676 Vila Nova de Gaia Tel. 220 932 056 I NIPC: 509 310 249 I virgi [email protected] Inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o n° 242