relatório e contas 2013 · 2 armazenamento, tratamento e distribuição de água. drenagem de...
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Relatório e Contas
2013
Águas e Parque Biológico de Gaia é uma Empresa Municipal do
RELATÓRIO E CONTAS 2013
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Armazenamento, tratamento e distribuição de água.
Drenagem de águas residuais.
ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, EM, SA
Rua 14 de outubro, 343
4430-050 VILA NOVA DE GAIA
www.aguasgaia.eu
www.parquebiologico.pt
Empresa Municipal, SA - Capital Social EUR 54 000 000,00
N.º de Matrícula/NIPC: 504 763 202 da C.R.C. de Vila Nova de Gaia
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Conselho de Administração
Eng.º Serafim Silva Martins (Presidente)
Eng.º Tiago Filipe da Costa Braga (Administrador Executivo)
Eng.º Manuel Joaquim Loureiro Dias da Fonseca (Administrador Não Executivo)
Fiscal Único
Virgílio Macedo, SROC
Assembleia Geral
Constituída de acordo com o artigo 9.º dos Estatutos da Empresa
ÓRGÃOS SOCIAIS
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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Os desafios, perante os constrangimentos sociais, económicos e financeiros que impactam direta e
indiretamente sobre a Empresa, obrigam, nos próximos anos, a uma gestão necessariamente mais
orientada para os fatores críticos de sucesso dos processos chave da cadeia de valor de Águas e
Parque Biológico de Gaia, EM, SA.
Os resultados obtidos em 2013 (negativos em 3,8 milhões de euros) resultam de um processo
gradual de desequilíbrio entre as receitas geradas, em queda desde 2010, espelhando a retração da
economia e a crise que assola o país, e a estrutura de gastos assumidos, cujo comportamento tem
sido diametralmente oposto, resultado da assunção dos diversos encargos relacionados com os
contratos de recolha de resíduos sólidos urbanos e a limpeza e varredura urbana e a externalização
do tratamento em alta do saneamento.
O potencial da Empresa, enquanto instrumento de coesão do território do concelho, depende da
capacidade em gerar os reequilíbrios que lhe permitam assegurar, sem colocar em causa a sua
sustentabilidade, os recursos necessários para esse desiderato.
O exercício de 2014 exigirá o empenho e sobretudo a compreensão de todas as partes interessadas
na necessidade imperiosa de reequilibrar o défice económico e financeiro de modo a garantir a sua
sustentabilidade organizacional.
Com níveis de serviço, nas componentes infraestruturais, considerados como significativos, os
investimentos a curto e médio prazo terão necessariamente como objetivo a melhoria da eficiência
organizacional, alinhados estrategicamente com o princípio da socialização das tarifas de forma a
evitar a oneração de serviços de carácter básico para os cidadãos do concelho.
A redução de 5% na tarifa fixa de Resíduos Sólidos Urbanos no ano de 2014 espelha, e ainda que
se reconheça a exiguidade do montante, a trajetória tarifária que se pretende implementar no
futuro.
Num momento, em que se assiste a um processo de restruturação do setor da água em Portugal,
com contornos nem sempre claros para os diversos atores e tendencialmente mais gravosos para as
entidades gestoras em baixa, a Empresa terá que conseguir reunir as condições que lhe permitam
amortecer os eventuais impactes que se venham a verificar no tarifário.
Por ser inequívoco que o resultado obtido não resultou de um menor esforço, dedicação e empenho
dos funcionários da Empresa, o Conselho de Administração da Empresa não pode deixar de
expressar, particularmente, a sua gratidão pelos resultados obtidos no domínio das operações.
O Conselho de Administração expressa o seu agradecimento:
Aos Senhores Presidente e Vereadores da Câmara Municipal pelo estímulo e apoio
permanentemente assegurados e pela confiança sempre afirmada no cumprimento dos objetivos
a cumprir pela Empresa;
Ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal e a todos os membros da Assembleia
Municipal pela colaboração prestada na procura conjunta de respostas aos problemas das
populações;
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Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia pela sua participação nas intervenções
efetuadas pela Empresa nas diversas freguesias do concelho;
Aos nossos clientes que continuam a demonstrar plena confiança e satisfação pela qualidade
dos serviços prestados pela Empresa, como se verifica pela sua adesão à resolução dos
processos de ligação às redes de água e de saneamento e aos programas de controlo de
qualidade da água;
Aos visitantes e amigos do Parque Biológico e de todos os parques verdes geridos pela
Empresa no município, pelo seu apoio e atitude cívica no usufruto daqueles espaços;
Aos munícipes de Vila Nova de Gaia pela sua disponibilidade e pela adesão plena aos serviços
prestados por Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA;
Aos trabalhadores da Empresa que, num momento de maior exigência e dificuldades,
continuam empenhados e unidos no esforço comum de cumprimento das tarefas que nos
competem ao serviço do Município e da população gaiense.
Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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PRINCIPAIS INDICADORES
2012 2013
DIMENSÃO
Capital Estatutário 54 000 54 000
Capital Próprio 82 878 77 980
Ativo Líquido Total 176 052 170 107
Proveitos Operacionais 59 299 57 367
Valor Acrescentado Bruto 20 212 25 373
Investimentos
Investimentos Fixos Tangíveis 5 123 5 401
Investimentos Fixos Intangíveis 14 0
N.º Total de Efetivos 432 451
N.º de Efetivos do Quadro 236 260
N.º de Clientes de Água 133 044 132 435
N.º de Clientes de Saneamento 132 629 132 645
N.º de Freguesias Abastecidas 24 24
N.º de Alojamentos com capacidade de habitação na
Área Abastecida *124 769
*124 769
Empresas na Área Abastecida 11 700 11 700
136 469 136 469
Taxa de Cobertura de Abastecimento de Água 97,5% 97,0%
Taxa de Cobertura de Saneamento 97,2% 97,2%
Água Total Emitida às Redes (m3) 18 126 786 18 396 207
Água Total Faturada (m3) 13 192 595 14 688 318
Perdas de Água (m3) 4 934 191 3 707 889
Taxa de Perdas (Água não faturada) 27,2% 20,2%
Taxa de Perdas Reais 15,1% 15,1%
RENDIBILIDADE
Cash-Flow do Exercício 7 785 3 705
EBITDA 10 919 6 962
Lucro Líquido 97 -3 830
Taxa Rentabilidade das Vendas 0,30% -12,08%
Taxa Rentabilidade Interna 24% 12%
Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 0,2% -4,9%
PRODUTIVIDADE
N.º de Clientes por Efetivo 615 588
N.º de Efetivos por 1000 ligações 1,6 1,7
Ativo Líquido por Efetivo 408 377
Valor Acrescentado Bruto por Efetivo 46,8 56,3
Absentismo (%) 3,7 6,6
(milhares de euros)
* Dados extraídos dos resultados definitivos dos censos 2011 – Dados INE
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ÍNDICE PÁG.
I.. Introdução 8
II.. Águas de Gaia - Áreas de Atividade 13
1. Distribuição de Água 13
2. Drenagem, Transporte e Tratamento de Águas Residuais 19
3. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais 23
4. Resíduos Sólidos Urbanos 24
5. Limpeza e Manutenção de Rios e Ribeiras 25
6. Gestão de Zonas Balneares e Praias 26
III. Parque Biológico – Áreas de Atividade 28
1. Espaços sob a gestão da Empresa 28
2. Espaços Verdes 31
IV. Estação Litoral da Aguda 35
V. Estrutura Organizativa 37
1. Organigrama 37
. 2. Recursos Humanos 37
3. Meios Tecnológicos e Sistemas de Informação 41
VI. Ação Jurídica e Contencioso 44
VII. Situação Económica e Financeira 45
1. Ativo 45
2. Capital Próprio 45
3. Passivo 46
4. Indicadores do Balanço 47
5. Resultados do Período 47
6. Principais Indicadores 51
VIII. Dívidas em Mora à Segurança Social 53
IX. Artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais 54
X. Factos Relevantes Após o Termo do Período 55
XI. Perspetivas para o Ano 2014 56
XII. Proposta de Aplicação dos Resultados 59
XIII. Demonstrações Financeiras 60
XIV. Certificação e Parecer do Fiscal Único
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I. INTRODUÇÃO
1. No cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º dos Estatutos desta
Empresa, o Conselho de Administração de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA apresenta o
Relatório de Gestão e Demonstração Económica referente ao ano de 2013, bem como proposta de
aplicação dos resultados.
O presente Relatório de Gestão do Conselho de Administração é acompanhado da Certificação e
Parecer do Fiscal Único, conforme previsto na alínea j) do n.º 4 do artigo 17.º dos já referidos
Estatutos.
2. Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA
A entrada em vigor da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que estabelece o novo regime jurídico da
atividade empresarial local e das participações locais, procedeu à revogação das Leis n.º
53.ºF/2006, de 29 de dezembro e 55/2011, de 15 de novembro.
O artigo 70.º do novo regime jurídico da atividade empresarial local dispõe que as entidades de
natureza empresarial constituídas ao abrigo da legislação anterior ficam obrigadas a adequar os
seus estatutos em conformidade com a lei no prazo de seis meses, pelo que o deveriam fazer até ao
dia 1 de março de 2013, atendendo à data de entrada em vigor do diploma.
Em cumprimento do disposto naquele normativo, o Conselho de Administração aprovou na sua
reunião de 25 de janeiro de 2013 o projeto dos Estatutos desta Empresa Municipal devidamente
adequados em conformidade com a referida lei.
Em reunião ordinária de 6 de fevereiro de 2013, a Câmara Municipal deliberou por unanimidade
aprovar os novos Estatutos da Empresa e no dia 13 de fevereiro de 2013 foram aprovados por
maioria na reunião ordinária da Assembleia Municipal.
De acordo com a legislação em vigor esta Empresa passou a denominar-se Águas e Parque
Biológico de Gaia, EM, SA e adota a forma de sociedade anónima de capitais exclusivamente
públicos.
3. Acontecimentos relevantes
3.1 Simdouro, SA - Sistema Multimunicipal de Saneamento do Grande Porto
Assinatura de Protocolos
Foi efetuada em 27/12/2013 a transferência para a Simdouro da gestão das cinco Estações de
Tratamento de Águas Residuais, até agora sob alçada de Águas e Parque Biológico de Gaia,
através da assinatura do Protocolo para assessoria técnica de apoio à operação e manutenção
das infraestruturas de saneamento em alta e do Protocolo para prestação de serviços de
afetação de recursos humanos por Águas e Parque Biológico de Gaia à Simdouro.
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3.2 Parque Biológico
Merece especial destaque a inauguração e abertura ao público de três novos espaços: em
março, o Centro interpretativo do Património da Afurada, em maio o Parque da Quinta das
Devesas e em agosto da 1ª fase do Parque da Ponte Maria Pia. Construíram-se ainda os
Parques dos Arcos da Amoreira (Grijó) e de Lazer de Sermonde, deu-se início ao Parque de
Merendas de Arcozelo e reabilitaram-se muitos outros pequenos espaços verdes.
Em agosto promoveu-se o 4º Campo Arqueológico do Parque do Castelo de Crestuma.
Manteve-se a participação no projeto ibérico Life Trachemys em parceria com a Conselleria de
Medi Ambient - Generalitat Valenciana e o CIBIO-UP e o RIAS.
Em maio organizou-se o International Symposium on Freshwater Turtles Conservation e
colaborou-se na organização do IX Encontro Internacional de Fitossociologia|ALFA.
Face às alterações climáticas, intensificou-se a vigilância fitossanitária do património arbóreo
municipal e a vigilância sanitária das populações de animais selvagens tendo, para este efeito,
sido construído uma quarentena com projeto aprovado pela Direção Geral de Veterinária.
3.3 Estação Litoral da Aguda
A Fundação Estação Litoral da Aguda foi extinta, por insuficiência patrimonial, no âmbito do
relatório do censo dirigido às fundações, determinado pela Lei n.º 1/2012, de 3 de janeiro.
Em reunião de Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia de 26 de dezembro de 2012, foi
deliberado delegar a gestão da Estação Litoral da Aguda, bem como a transferência dos seus
trabalhadores para a empresa municipal Águas e Parque Biológico de Gaia.
Em reunião de Câmara realizada em 27 de fevereiro de 2013, foi aprovada a declaração de
extinção da Fundação ELA, bem como o Acordo de Transmissão de Estabelecimento a
celebrar entre a Fundação da Estação Litoral da Aguda, o Município de Vila Nova de Gaia e
Águas e Parque Biológico de Gaia, com efeitos a partir de 1 de março de 2013.
3.4 Selo de Qualidade ERSAR
Em cerimónia pública no âmbito da Expo Conferência da Água realizada em 27/11/2013, a
Empresa Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA recebeu o Selo de Qualidade da água
para consumo humano, atribuído pela ERSAR, tendo cumprido todos os critérios da água para
consumo humano.
Os selos de Qualidade exemplar da água para consumo humano foram atribuídos pela primeira
vez a 61 entidades gestoras de serviços de abastecimento público de água, e pretendem
evidenciar as entidades prestadoras de serviços de abastecimento público de água que, no
último ano de avaliação regulatória, tenham assegurado uma qualidade exemplar da água para
consumo humano.
Segundo a ERSAR, o panorama nacional da qualidade da água destinada ao consumo humano
tem revelado nos últimos anos que em Portugal a água da torneira é de confiança. No entanto,
impunha-se a distinção daquelas entidades que, dentro de um universo que garante 98% de
água segura, se distinguem pela excelência.
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3.5 Avaliação pela ERSAR da qualidade do serviço das entidades gestoras de serviços de
águas e resíduos – Realização de auditoria
No quadro da regulação das entidades gestoras de sistemas de abastecimento público de água,
de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos, a ERSAR iniciou
no dia 1 de março o processo de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos
prestados aos utilizadores em 2012.
Este processo é desenvolvido no âmbito das atuais competências da ERSAR, que incluem a
regulação da qualidade de serviço prestado aos utilizadores pelas entidades gestoras em
Portugal Continental e a sua comparação e divulgação pública.
Nos passados dias 3 e 4 de dezembro a APCER – Associação Portuguesa de Certificação,
devidamente creditada pela ERSAR, realizou uma ação de auditoria a esta Empresa de
validação dos dados reportados em março, para efeito de avaliação da qualidade do serviço
prestado em 2012 nas atividades reguladas – Abastecimento público de água, saneamento de
águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos.
A auditoria aos três sistemas de gestão decorreu de forma muito satisfatória e positiva, com
validação dos dados fornecidos, tendo sido prestados os esclarecimentos relativos aos
procedimentos e conceitos de gestão da Empresa.
3.6 Auditoria SIQAS
Em 2012 iniciou-se um novo ciclo de recertificação, com a duração de 3 anos (2012 a 2014),
sobre a avaliação das metodologias e ferramentas implementadas na organização dos três
sistemas de gestão da Qualidade, do Ambiente e de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho,
na sua forma integrada Qualidade, Ambiente e Segurança (SIQAS), tendo tido o maior grau de
avaliação de cumprimento.
Nos dias 17, 18 e 19 de dezembro realizou-se a 1ª Auditoria de Acompanhamento de acordo
com as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 a esta Empresa, por parte do organismo
certificador BVc - Bureau Veritas Certification, no âmbito do armazenamento, tratamento e
distribuição de água e da drenagem de águas residuais.
3.7 Tarifários
Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA que tem vindo a adequar o tarifário a princípios de
natureza social que são preocupação permanente do Município, manteve em 2013 um primeiro
escalão com uma tarifa de água significativamente inferior à dos restantes Municípios da Área
Metropolitana do Porto.
A Empresa manteve em 2013 o tarifário de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos que
esteve em vigor no ano de 2012, evidenciando-se a manutenção de todas as tarifas fixas e a
continuação da aplicação do tarifário familiar e do tarifário social, tendo este último alargado
em 2013 as suas condições de acesso, permitindo assim abranger um maior número de
agregados familiares atingidos pelo desemprego e com grave insuficiência de rendimentos,
numa perspetiva real de combate às situações de empobrecimento e de exclusão social.
11
3.8 Isenção tarifas de resíduos sólidos urbanos a IPSS
No prosseguimento da política de ação social que desde sempre tem vindo a ser seguida pela
Câmara Municipal de Gaia, e atendendo ao momento atual de dificuldade vivido no país, a
Câmara Municipal, reconhecendo o papel único e importante que as Instituições Particulares
de Solidariedade Social desempenham junto dos nossos munícipes deliberou, em sua reunião
de 06/02/2013, a isenção total das tarifas de resíduos sólidos urbanos para as IPSS do
concelho, de forma a minorar os encargos suportados com a fatura de água.
3.9 Balcão Digital
O interesse da Empresa em melhorar a eficiência dos seus serviços e a natural exigência do
cliente numa prestação de serviço que acompanhe a evolução tecnológica verificada nos
últimos anos, nomeadamente com o recurso a novos canais de comunicação, impôs como
prioridade a implementação do “Balcão Digital”. Esta funcionalidade, implementada no início
de 2013, permite aos utilizadores e clientes, através da internet, aceder em qualquer momento
a um conjunto de serviços que facilite a comunicação com a entidade gestora.
3.10 Grande Prémio de Atletismo Águas de Gaia
No seguimento da tradição iniciada no 10º aniversário de Águas de Gaia, e como forma de
assinalar o carácter público da Empresa e o seu papel na contínua melhoria da qualidade
ambiental que é atualmente uma realidade no concelho, realizou-se no dia 14 de Abril de 2013
o V Grande Prémio de Atletismo, sob o mote “10 km a correr por Gaia”, evento que contou
com a adesão de mais de 1 600 participantes, e constituiu um êxito assinalável, mobilizando a
comunidade envolvente.
4. Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA prosseguindo em 2013 o objetivo principal da
sua missão, abasteceu de água potável toda a população do concelho, recolheu e tratou todas as
águas residuais produzidas que lança no meio hídrico, e manteve um nível baixo de reclamações
por anomalias nas redes de água e de saneamento e na gestão eficiente da recolha dos resíduos
produzidos no concelho.
A Empresa continua atenta à evolução técnica dos equipamentos, procurando dotar os serviços de
ferramentas modernas que contribuam para a melhoria da qualidade e para a redução dos custos,
dando a formação necessária aos seus trabalhadores para que da utilização dos novos meios
disponíveis se promova a qualidade e eficiência dos serviços.
5. O investimento realizado em 2013 atingiu 5 401 milhares de euros, distribuindo-se
conforme o quadro a seguir:
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Investimento por Sectores 2011 2012 2013
Água 1 292 1 715 1 544
Saneamento 1 128 1 036 1 115
Parque Biológico 708 874 1 115
Estação Litoral da Aguda 1
Águas Pluviais 909 1 042 843
Ribeiras e Atividades Assessórias 731 209 346
Sector Administrativo 118 61 130
Transporte 46 112 232
Sectores Complementares 29 56 43
Incorpóreo 23 14 31
Financeiro 0 18 1
Total 4 984 5 137 5 401 (milhares de euros)
O investimento da Empresa nos seus diferentes setores de atividade ascendeu em 2013 a 5 401
milhares de euros, dos quais 5 370 milhares relativos a Ativos Fixos Tangíveis. Se a este valor
deduzirmos os Gastos de Depreciação e de Amortização do período, que ascenderam a 7 517
milhares de euros, concluímos que houve uma redução no Ativo Fixo Tangível líquido, que passou
para o montante de 118 893 milhares de euros.
O Capital Próprio diminuiu de 82 878 milhares de euros para 77 980 milhares de euros, mantendo-
-se o índice de autonomia de 45,8% do Ativo.
O total do Passivo atinge os 92 127 mil euros, tendo registado uma diminuição de 1 047 mil euros,
representando no final do período 54,2% do Ativo Total, e divide-se em 45 523 mil euros para o
Passivo Não Corrente e 46 604 mil euros para o Passivo Corrente.
No exercício de 2013 a Empresa obteve um Resultado Operacional de -573 milhares de euros, e
registou o Resultado Líquido no valor -3 830 euros. Este Resultado Líquido resulta da conjugação
entre a da diminuição dos Rendimento em 1 933 milhares de euros e de um aumento dos Gastos do
período em 1 994 milhares.
No entanto, é de salientar a capacidade da Empresa em libertar fundos, atingindo um cash-flow de
3 705 milhares de euros e um EBITDA de 6 962 milhares.
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II. ÁGUAS DE GAIA - ÁREAS DE ATIVIDADE
Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA tem como missão assegurar de forma regular e
contínua, e com um elevado nível de serviço, a distribuição de água de qualidade e a drenagem e
tratamento das correspondentes águas residuais, a um preço ajustado e de acordo com uma
perspetiva ambiental sustentável, bem como a gestão e exploração do sistema municipal de
resíduos sólidos urbanos, incluindo o tratamento e valorização dos resíduos recolhidos.
1. Distribuição de Água
A Empresa tem por missão a resolução dos problemas de abastecimento de água a nível municipal,
num quadro de sustentabilidade económica, financeira e ambiental, observando elevados padrões
de qualidade.
A água, enquanto recurso natural estratégico essencial à vida, exige medidas visando a preservação
na sua utilização, impõe equidade no acesso aos serviços básicos de distribuição, promove a
qualidade ambiental e a melhoria da qualidade de vida das populações.
A Empresa abastece a população do concelho com água de qualidade, em quantidade e sem
ruturas, exerce uma ação vigilante sobre as perdas no sistema, as quais representam elevados
custos, promove a contenção dos consumos domésticos procurando sensibilizar os clientes para a
redução dos desperdícios e contribui para a qualidade ambiental do concelho, situação que tem
merecido o reconhecimento dos munícipes pela qualidade do serviço de abastecimento prestado.
a) Sistema de Distribuição
O concelho de Vila Nova de Gaia tem garantido em todo o território o acesso da população ao
sistema de abastecimento de água, através de uma rede pública com 1 490 km de extensão.
Ano
Rede de Água (km)
Existente Nova Antiga
Substituída
2009 1 470,9 1,9 2,4 2010 1 474,8 3,9 1,1
2011 1 476,4 1,6 2,1 2012 1 480,4 4,0 6,5
2013 1 490,5 10,1 1,1
A rede continua a crescer na medida das necessidades da população que se vai fixando no
concelho.
Em 2013 foram instalados mais 10 km de condutas para servir novos consumidores e substituíram-
-se 1,1 km de condutas antigas, que as exigências de qualidade do serviço aconselham.
O número de ramais executados evoluiu conforme discriminado no quadro seguinte:
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Água 2009 2010 2011 2012 2013
Ramais executados 604 446 403 321 189
De realçar uma diminuição significativa do número de ramais executados em 2013, facto que se
encontra diretamente relacionado com a crise económica e financeira que o país atravessa, uma vez
que se regista também uma diminuição dos investimentos na área da construção civil e em novos
empreendimentos com operações de loteamento.
Sendo crucial o grau de satisfação dos munícipes, a Empresa organiza o serviço tendo em atenção a
necessidade de responder rapidamente às solicitações apresentadas, disponibilizando equipas
técnicas especializadas com capacidade de solucionar em apenas 2 dias a quase totalidade dos
pedidos efetuados, conforme se verifica no seguinte quadro:
Ano
Tempo de
resposta
1 dia
%
Tempo de
resposta
2 dias
%
Tempo de
resposta
> 2 dias
%
Total
contadores
colocados
%
2009 5 128 71,8 1 035 14,5 977 13,7 7 140 100
2010 5 511 76,6 813 11,3 867 12,1 7 191 100
2011 4 950 82,1 561 9,3 516 8,5 6 027 100 2012 4 909 79,8 700 11,4 546 8,9 6 155 100
2013 4 889 72,6 948 14,1 901 13,3 6 738 100 Nota – Dias contados após reunidas as condições administrativas para a instalação dos contadores.
b) Água Não Faturada e Perdas Reais
A diminuição das perdas comerciais e do desperdício ambiental que representam, condicionam a
Empresa a manter equipas de trabalho dotadas dos meios tecnológicos mais recentes para deteção
de fugas nas tubagens e consequente redução dos desperdícios por ruturas.
O volume da água não faturada, que em 2013 atingiu os 5 314 139 m3, é constituído pelo conjunto
das perdas reais de água ao longo do sistema de distribuição, pelas perdas aparentes e pelos
consumos autorizados não faturados, conforme índices que se apresentam no quadro seguinte:
% 2009 2010 2011 2012 2013
Perdas Reais 13,3 13,1 12,9 15,1 15,1
Perdas Aparentes 1,9 1,9 2,0 3,3 5,0
Consumos Autorizados Não Faturados 4,6 6,7 8,5 8,9 8,7
Água Não Faturada 19,8 21,7 23,4 27,2 28,9
Nos últimos anos tem-se verificado um aumento do valor da água não faturada devido à alteração
das regras de faturação dos consumos do Município e Juntas de Freguesia. Face aos valores
encontrados estão a ser implementadas novas formas de controlo e redução progressiva destas
perdas que permitirão que, num futuro próximo, a Empresa se venha a situar entre as Entidades
Gestoras que melhores indicadores apresentam no âmbito nacional.
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c) Qualidade da Água Distribuída
É missão da Empresa assegurar continuamente a distribuição de água de qualidade aos gaienses.
A água distribuída na rede pública e à saída das torneiras dos consumidores tem qualidade
assegurada e comprovada pelo registo sistemático dos resultados das análises efetuadas, em regra
sempre superiores ao estabelecido, assegurando a Empresa o integral cumprimento dos parâmetros
legalmente fixados.
Em 27 de novembro de 2013, foi atribuído pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
Resíduos, ERSAR, o Selo de Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano a esta
Empresa, Águas e Parque Biológico de Gaia, pelo padrão máximo de qualidade da água distribuída
evidenciado num ciclo correspondente a 3 anos consecutivos de avaliação da água como “100% de
Água Segura”.
Os índices de 100% do cumprimento legal obtidos pela Empresa traduzem o cumprimento na
frequência de amostragem (100% de análises obrigatórias) e na qualidade da água (100% de
análises em conformidade com o valor paramétrico).
Em 2013 Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA disponibilizou todos os resultados
analíticos, mediante a publicitação trimestral dos resultados de avaliação da qualidade da água
destinada ao consumo humano, tendo demonstrado pelo quinto ano consecutivo que a Empresa
voltou a obter 100% de cumprimento em todos os requisitos legais de frequência e de qualidade.
d) Qualidade no Serviço de Abastecimento
No quadro seguinte é possível observar a forma como têm evoluído, ao longo do tempo, as
participações e reclamações de clientes. Sendo impossível obter um sistema isento de falhas,
importa realçar que os aumentos sentidos nas participações por fuga de água na via pública e as
reclamações de clientes por falta de água, encontrando-se interrelacionadas, são, essencialmente
resultado da atuação de entidades externas, sendo a sua resolução efetuada com a rapidez que as
melhores práticas de trabalho implementadas e o desempenho profissional dos colaboradores da
Empresa permitem.
Participações / Reclamações no Abastecimento de Água
Participações 2009 % 2010 % 2011 % 2012 % 2013 %
Fuga de Água em Boca Incêndio 208 6,0 176 6,0 131 5,0 172 5,0 157 5,4
Fuga de Água na Via Pública 903 28,0 897 32,0 747 26,0 952 29,0 982 33,5
Sub-total 1 111 34,0 1 073 39,0 878 31,0 1 124 34,0 1 139 38,8
Reclamações de Clientes
Fuga de Água no Contador 1 105 34,0 842 30,0 960 33,0 857 26,0 819 27,9
Falta de Água 317 10,0 223 8,0 325 11,0 293 9,0 333 11,4
Pavimento Abatido 152 5,0 160 6,0 177 6,0 57 2,0 5 0,2
Falhas de Pressão 324 10,0 281 10,0 290 10,0 325 10,0 299 10,2
Contador Encravado 146 5,0 110 4,0 131 5,0 112 3,0 98 3,3
Outras 71 2,0 80 3,0 111 4,0 555 17,0 240 8,2
Sub-total 2 115 66,0 1 696 61,0 1 994 69,0 2 199 66,0 1 794 61,2
Total 3 226 100,0 2 769 100,0 2 872 100,0 3 323 100 2 933 100
16
Realce-se que se incluem nos valores acima apresentados, as reclamações de clientes que derivam
diretamente de novos fenómenos sociais relacionados com furto e vandalização de contadores a que a
Empresa tem ocorrido com a sensibilidade social que se lhe exige.
e) Aquisição, Emissão e Consumo de Água
1. Aquisição e emissão de água
A aquisição de água cresceu ligeiramente em 2013, o que significou uma inversão na tendência que
se vinha a verificar nos períodos anteriores.
Aquisição e Emissão de Água (m
3)
2009 2010 2011 2012 2013
m3 % m
3 % m
3 % m
3 % m
3 %
Janeiro 1 495 863 8,1 1 504 503 7,9 1 514 323 8,1 1 541 015 8,5 1 448 362 7,9
Fevereiro 1 348 401 7,3 1 352 250 7,1 1 325 997 7,1 1 344 912 7,4 1 309 551 7,1
Março 1 441 546 7,8 1 494 815 7,9 1 547 362 8,3 1 523 730 8,4 1 391 086 7,6
abril 1 347 326 7,3 1 478 451 7,8 1 502 494 8,0 1 353 416 7,5 1 515 454 8,2
Maio 1 534 172 8,3 1 604 551 8,4 1 636 557 8,7 1 500 950 8,3 1 464 069 8,0
Junho 1 658 270 8,9 1 636 637 8,6 1 599 709 8,5 1 490 792 8,2 1 512 668 8,2
Julho 1 679 101 9,0 1 833 599 9,6 1 759 361 9,4 1 738 957 9,6 1 769 169 9,6
Agosto 1 730 636 9,3 1 799 149 9,5 1 663 938 8,9 1 593 100 8,8 1 710 620 9,3
Setembro 1 716 754 9,2 1 676 522 8,8 1 528 235 8,2 1 633 721 9,0 1 600 943 8,7
Outubro 1 634 149 8,8 1 610 484 8,5 1 614 051 8,6 1 510 269 8,3 1 618 107 8,8
Novembro 1 468 341 7,9 1 492 001 7,9 1 533 791 8,2 1 442 160 8,0 1 488 728 8,1
Dezembro 1 500 572 8,1 1 525 988 8,0 1 491 938 8,0 1 453 764 8,0 1 567 450 8,5
Total 18 555 131 100,0 19 008 950 100,0 18 717 756 100,0 18 126 786 100,0 18 396 207 100,0
Perdas em Alta 78 237*
Total 18 930 713 100,0
Consumo Registado:
Concelho 14 676 229 79,1 14 598 187 76,8 14 159 444 75,7 13 026 645 71,9 12 724 185 71,1%
Consumo Próprio 196 470 1,1 221 505 1,2 175 273 0,9 165 950 0,9 357 883 1,9%
Total Consumo 14 872 699 80,2 14 819 692 78,0 14 334 717 13 192 595 13 082 068
Água Não Faturada 3 682 432 4 111 021 4 383 039 4 934 191 5 314 139
Taxa de Perdas 19,8 21,7 23,4 27,2 28,9%
* Acerto de 78 237 m3 referente às perdas em alta verificadas uniformemente durante o ano, responsabilidade da entidade abastecedora
Como se verifica no quadro acima, os consumos registados no exercício atingiram os 13 082 mil
m3 contra 13 192 mil m
3 verificados no exercício anterior.
2. Consumo de água
O consumo de água de 13 082 mil m3 registado em 2013 é inferior à média dos últimos cinco
anos, conforme consta no quadro seguinte:
17
Consumo de Água (m
3)
2009 2010 2011 2012 2013
m3
% m3
% m3 % m
3 % m
3 %
1- Consumo Concelho
Domésticos 10 760 278 72,4 10 715 882 72,3 10 424 257 72,6 10 148 205 76,9 9 897 980 75,7
Comércio e Indústria 2 271 309 15,3 2 212 160 15,0 2 177 375 15,2 1 953 856 14,8 1 927 542 14,7
Serviços Públicos 243 524 1,6 280 851 1,9 265 842 1,9 199 817 1,5 205 547 1,6
Município e J. Freg. 1 193 374 8,0 1 192 483 8,0 1 111 860 7,8 555 372 4,2 513 075 3,9
Benef. e Desporto 207 744 1,4 196 811 1,3 180 110 1,3 169 396 1,3 180 042 1,6
Total 14 676 229 98,7 14 598 187 98,5 14 159 444 98,8 13 026 645 98,7 12 724 185 97,3
2 - Consumo Próprio 196 470 1,3 221 505 1,5 175 273 1,2 165 950 1,3 357 883 2,7
3 - Total Geral 14 872 699 100,0 14 819 692 100,0 14 334 717 100,0 13 192 595 100,0 13 082 069 100,0
Consumo Concelho 98,7 98,5 98,8 98,7 97,3
Consumo Próprio 1,3 1,5 1,2 1,3 2,7
100,0 100,0
100,0
0 100,0
O volume médio de água adquirida por cliente/ano rondou os 96 m3/ano em 2013, contra 98 m
3
cliente/ano em 2012, conforme quadro a seguir:
Ano
Água Consumida por
Cliente / Ano
(m3)
2009 113
2010 111
2011 107
2012 98
2013 96
O quadro a seguir evidencia a tendência observada nos consumos anuais dos clientes domésticos,
que continuam a reduzir os quantitativos consumidos:
Ano
Água Consumida por
Cliente Doméstico / Ano
(m3)
2009 91,73
2010 90,06
2011 86,90
2012 84,16
2013 82,32
O quadro abaixo explana a estrutura dos clientes de água, que, em termos globais, se distribuem do
seguinte modo:
18
Consumo de Água (n.º clientes)
2009 2010 2011 2012 2013
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
Domésticos 117 296 90,2 118 981 90,3 119 969 90,4 120 576 90,6 120 241 90,8
Comércio e Indústria 11 878 9,1 11 852 9,0 11 776 8,9 11 587 8,7 11 269 8,5
Serviços Públicos 140 0,1 134 0,1 128 0,1 122 0,1 119 0,1
Município e J. Freg. 690 0,5 687 0,5 703 0,5 640 0,5 626 0,5
Benef. e Desporto 120 0,1 119 0,1 118 0,1 119 0,1 180 0,1
Total 130 124 100,0 131 773 100,0 132 694 100,0 133 044 100,0 132 435 100,0
O número de clientes atingiu os 132 435 no final do período de 2013, tendo a Empresa registado
no período menos 600 clientes.
f) Balanço Hídrico
O aumento da água não faturada no ano de 2013 deveu-se principalmente ao aumento da
subfacturação de água por erros de contagem, e de um conjunto de ruturas de condutas de elevado
diâmetro, prevendo-se a sua substituição durante o ano de 2014, mas mantendo-se quase
inalterados os valores das perdas reais.
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico 2009 2010 2011 2012 2013
m3 % m3 % m3 % m3 % m3 %
Volume Entrado no Sistema 18555131 100,0% 18930713 100,0% 18717756 100,0% 18126786 100,0% 18396207 100,0
Consumo Autorizado 15726759 84,8% 16092392 85,0% 15924797 85,1% 14796835 81,6% 14688318 79,8
Faturado 14872699 80,2% 14819692 78,3% 14334717 76,6% 13192595 72,8% 13082068 71,1
Medido 7783982 42,0% 7748233 40,9% 7519829 40,2% 7063793 39,0% 7487399 40,7
Não Medido (estimado) 6892247 37,1% 6849954 36,2% 6639615 35,5% 5962852 32,9% 5594669 30,4
Consumo Próprio 196470 1,1% 221505 1,2% 175273 0,9% 165950 0,9% 357 883 1,9
Não Faturado (Não Medido) 854060 4,6% 1272700 6,7% 1590080 8,5% 1604240 8,9% 1606250 8,7
Água Faturada 14872699 80,2% 14819692 78,3% 14334717 76,6% 13192595 72,8% 13082068 71,1
Perdas de Água 2828372 15,2% 2838322 15,0% 2792959 14,9% 3329951 18,4% 3707889 20,2
Perdas Aparentes 358114 1,9% 360144 1,9% 381991 2,0% 598072 3,3% 921766 5,0
Consumo Não Autorizado 26880 0,1% 30090 0,2% 32310 0,17% 135810 0,7% 138840 0,8
Erros de Medição 331234 1,8% 330054 1,7% 349681 1,9% 462262 2,6% 782926 4,3
(continua)
19
(cont.)
Perdas Reais 2470258 13,3% 2478178 13,1% 2410968 12,9% 2731879 15,1% 2786123 15,2
Fugas Reservatórios e Adutoras 145320 0,8% 165292 0,9% 165586 0,9% 160242 0,9% 176266 1,0
Fugas na Rede 580670 3,1% 578034 3,1% 561023 3,0% 754601 4,2% 609178 3,3
Fugas nas Ligações 1678626 9,0% 1671005 8,8% 1621830 8,7% 2181432 12,0% 1779756 9,7
Roturas 65642 0,4% 63847 0,3% 62529 0,3% 92522 0,5% 220923 1,2
Água Não Faturada 3682432 19,8% 4111021 21,7% 4383039 23,4% 4934191 27,2% 5314139 28,9
g) Investimento no Sector
Sem prejuízo da política de contenção de investimentos, a Empresa procedeu a alguns
investimentos que permitiram melhorar a eficiência do serviço de abastecimento de água,
nomeadamente o alargamento da rede distribuição.
Em 2013 a Empresa investiu nesta área 1 544 milhares de euros, distribuídos conforme quadro
abaixo:
2009 2010 2011 2012 2013
Estações Elevatórias e Reservatórios 210 135 240 147 79
Condutas Adutoras e Elevatórias 67 0 0 0 0
Redes de Distribuição 751 1 110 762 1 264 1 104
Equipamento Básico e Outros 247 252 290 304 361
Total 1 275 1 497 1 292 1 715 1 544
(milhares de euros)
2. Drenagem, Transporte e Tratamento de Águas Residuais
Consolidada a fase de instalação da rede pública de saneamento que decorreu durante a última
década a Empresa continua atenta às novas necessidades de alargamento da rede para servir a
população, dotando o território concelhio das infraestruturas necessárias para dar resposta às novas
solicitações de ligações de saneamento.
Em 2013 foram instalados 12 km de nova rede aumentando para 1 236 km a extensão total da rede
que serve o concelho.
20
O quadro seguinte regista a evolução das ligações à rede pública de saneamento, tendo em 2013
sido efetuadas 735 novas instalações.
Ano N.º Clientes Crescimento
%
2009 129 188 3,29
2010 130 342 0,89
2011 132 167 1,40
2012 132 629 0,35
2013 132 645 0,01
Apesar do número de ligações ter aumentado, mais 735 novas instalações, o número efetivo de
clientes de saneamento é de 132 645, face às denúncias de contratos ocorridas.
Ano Crescimento
Novas Ligações %
2009 4 111 3,3
2010 1 154 0,9
2011 1 825 1,4
2012 991 0,7
2013 735 0,6
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
rede em expl. c/ tratamento (km) 0 23 518 938 1048 1173 1185 1199 1208 1212 1215 1220 1224 1236
rede em expl. total (km) 324 430 737 938 1048 1173 1185 1199 1208 1212 1215 1220 1224 1236
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
km
de
red
e Rede de Saneamento
(2000-2013)
rede em expl. c/ tratamento (km) rede em expl. total (km)
21
a) Infraestruturas de Saneamento em alta
Na sequência do Protocolo de Gestão datado de 29 de Dezembro de 2010, celebrado entre as
empresas SIMDOURO-Saneamento do Grande Porto, SA, Aguas de Gaia, EM, e Município de
Vila Nova de Gaia, a responsabilidade desta Empresa sobre a operação direta das infraestruturas de
Saneamento em Alta terminou no final do mês de Dezembro de 2013.
No entanto, face à complexidade do processo de transferência, nos primeiros meses do ano de
2014, haverá ainda alguma intervenção da Empresa na operação do sistema, regulamentada por
protocolos específicos celebrados com a Simdouro.
O volume de efluente tratado em 2013 atingiu 15 278 763 mil m3, tendo aumentado cerca de 809
mil m3 em relação ao período anterior.
Efluente Tratado - m
3
Ano ETAR ETAR ETAR ETAR ETAR
Total Areinho Gaia Litoral Febros Crestuma Lever
2009 1 139 694 10 330 034 2 689 815 129 838 553 400 14 842 781
2010 1 014 374 10 529 090 2 954 016 126 145 707 426 15 331 051
2011 951 956 10 641 000 2 642 953 95 766 567 543 14 899 218
2012 864 414 10 566 060 2 505 566 87 523 445 717 14 469 280
2013 937 323 10 839 336 2 697 262 116 200 688 642 15 278 763
O volume de lamas produzidas sofreu uma redução de 3 939 toneladas em 2013, em resultado das
melhorias introduzidas nos processos de tratamento e na desidratação.
Lamas Produzidas - Tonelada
Ano ETAR ETAR ETAR ETAR ETAR
Total Areinho Febros Lever Crestuma Gaia Litoral
2009 1 548 8 288 855 420 9 186 20 297
2010 1 444 9 048 938 378 6 339 18 147
2011 1 296 7 718 965 300 6 763 17 042
2012 1 152 8 437 900 200 3 627 14 316
2013 924 4 968 720 120 3 645 10 377
As cinco ETAR do sistema de saneamento que trata as águas residuais produzidas no concelho,
apresentaram uma diminuição de consumo energético por 1 000 m3 de caudal, face ao ano de 2012.
De notar, ainda, que a ETAR de Gaia Litoral, a estrutura operacional com maior consumo de
energia elétrica da Empresa, vem conseguindo através duma gestão cuidada, obter um consumo
específico de energia que cumpre as metas definidas pelo PRCE - Programa de Racionalização de
Consumo Energético.
22
Ano
Consumo energético por 1 000 m3 de caudal
ETAR ETAR ETAR ETAR ETAR
Areinho Gaia Litoral Febros Crestuma Lever
Tep*1000/ Tep*1000/ Tep*1000/ Tep*1000/ Tep*1000/
m3 Caudal m
3 Caudal m
3 Caudal m
3 Caudal m
3 Caudal
2009 0,068 0,188 0,179 0,343 0,110
2010 0,066 0,129 0,131 0,281 0,064
2011 0,069 0,134 0,126 0,352 0,091
2012 0,070 0,134 0,120 0,370 0,110
2013 0,069 0,110 0,109 0,250 0,074
Entrada em
Funcionamento 2000 2003 2003 2003 2005
* Tep 1000/m3 Caudal = Toneladas equivalentes de petróleo por 1000 m3 de caudal
b) Reclamações por Anomalias na Rede de Saneamento
Com a implementação do novo sistema “CRM - Gestão de Contactos de Clientes”, foi corrigida a
tipificação do sistema, tendo sido divididos os contactos dos Clientes em informações e
reclamações, sendo:
Informação – a comunicação de uma situação, pedido de informação ou sugestão
apresentada a Águas e Parque Biológico de Gaia, EEM por qualquer Colaborador ou por
qualquer outra parte interessada;
Reclamação – comunicação/ expressão apresentada a Águas e Parque Biológico de Gaia,
EEM de qualquer situação de insatisfação ou manifesto desagrado relativamente aos
produtos ou serviços prestados.
O número de reclamações efetivas foi de 21 e o número de informações de 2 648.
Reclamações*
Ano N.º de Clientes Reclamações
2009 129 188 2 046
2010 130 342 1 979
2011 132 167 2 014
2012 132 629 162**
2013 132 645 21**
* Valores expurgados das participações internas dos serviços da Empresa
** Valores de 2012 e 2013 já de acordo com o novo sistema CRM
A contínua avaliação do estado de conservação da rede, sob vigilância das equipas técnicas da
Empresa, assegura o bom funcionamento do sistema, dando a Empresa imediata resposta às causas
das eventuais reclamações.
c) Receitas de Saneamento
No quadro seguinte estão refletidas as receitas de saneamento que retratam uma diminuição das
tarifas de disponibilidade e taxa de ligação em relação ao ano de 2012.
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Receitas de Saneamento
(2009 – 2013)
2009 2010 2011 2012 2013
Tarifa de Utilização 4 286 3 608 6 717 7 189 7 212
Tarifa de Disponibilidade 6 619 6 668 6 778 6 780 6 389
Taxa de Ligação 355 239 244 205 151
Total 11 260 10 515 13 739 14 174 13 752 (milhares de euros)
d) Investimento no Sector
Com a transferência em 2011 das infraestruturas do saneamento em alta para a Simdouro, ficaram
os investimentos respetivos a seu cargo, contabilizando a Empresa apenas os investimentos
relacionados com a rede de saneamento em baixa, que evolui na medida da fixação de mais
habitantes no território municipal.
2009 2010 2011 2012 2013
Redes Coletoras 1 384 1 256 1 117 1 032 1 115
ETAR e Estações Elevatórias 228 139 0 0 0
Emissários 265 42 0 0 0
Equipamento Básico e Outros 122 257 11 4 0
Total 1 999 1 694 1 128 1 036 1 115
(milhares de euros)
3. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais
No âmbito de Contratos-Programa com o Município para instalação de redes de drenagem de águas
pluviais aproveitando obras de requalificação de arruamentos diversos, com o objetivo de dotar o
território municipal de uma rede que assegure as melhores condições de escoamento das ruas e vias
do concelho, e considerando, ainda, as obras realizadas aquando de operações de loteamentos e
de obras de urbanização , foram instalados cerca de 10 670 metros de novos coletores, que visam
dotar o concelho de um sistema mais eficiente de drenagem de águas pluviais.
Ano
Rede nova
instalada
(metros)
2009 10 020
2010 6 890
2011 7 050
2012 6 500
2013 10 670
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Foram realizados durante o período trabalhos de substituição de coletores em mau estado de
conservação e limpezas periódicas da rede, nomeadamente em zonas críticas facilmente
inundáveis, para facilitar o escoamento em ruas e vias do concelho.
4. Resíduos Sólidos Urbanos
A atividade de gestão de resíduos sólidos urbanos constitui um serviço público de carácter
estrutural, essencial ao bem-estar geral, saúde pública e proteção do ambiente, devendo pautar-se
por princípios de universalidade de acesso, de continuidade, qualidade e eficiência.
Nos termos do art.º 3 dos Estatutos de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA é competência
da Empresa a gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos, abrangendo
designadamente o conjunto de atividades de carácter técnico, administrativo e financeiro,
necessárias à deposição, recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos,
incluindo o planeamento e a fiscalização dessas operações, bem como a monitorização dos locais
de destino final, depois de se proceder ao seu encerramento.
Compete ainda a Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA assegurar a gestão e
acompanhamento dos contratos de prestação de serviços existentes entre o município e a empresa
SUMA incluindo a gestão financeira dos mesmos contratos, resultante da cessão da posição
contratual do Município para Águas de Gaia, EEM o que implicou a transmissão para esta entidade
de todos os direitos e obrigações que ao Município cabiam à data da cessão do referido contrato.
É igualmente função da Empresa garantir a continuidade e a qualidade dos serviços prestados no
concelho, assegurar a informação e sensibilização dos utentes do serviço, elaborar propostas que
permitam desincentivar a produção de resíduos e realizar estudos e experiências piloto
relacionados com a recolha e deposição dos resíduos.
A gestão da recolha indiferenciada engloba os resíduos sólidos urbanos de origem doméstica,
comercial e industrial unicamente quando equiparados a urbanos na sua composição e quantidade.
Evolução da quantidade recolhida de resíduos sólidos urbanos (Ton.)
2009 2010 2011 2012 2013
Vila Nova de Gaia 137 688 137 725 132 949 127 597 123 043
Durante o ano 2013, no concelho de Vila Nova de Gaia, foram recolhidas 123 043 ton. de resíduos
sólidos urbanos e equiparados a urbanos o que representa uma diminuição de 3,57% face aos
valores verificados em 2012.
Decorre com normalidade a gestão das competências delegadas, continuando em evolução
favorável a prestação de serviços de recolha e transporte dos resíduos sólidos urbanos, agora da
responsabilidade de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA que assegura a manutenção eficaz
deste serviço prestado à população do concelho, numa perspetiva de continuada melhoria
ambiental do território municipal.
25
5. Limpeza e Manutenção de Rios e Ribeiras
A implementação de trabalhos periódicos de limpeza e desobstrução, assim como a reabilitação e
renaturalização das linhas de água, conjuntamente com o esforço desenvolvido na eliminação das
fontes de poluição, são essenciais para a melhoria ambiental do concelho. A renovação destas áreas
em espaços atrativos para a população fomenta o contacto com a Natureza e incentiva a
participação na conservação dos mesmos.
De realçar a importância da limpeza e desobstrução de linhas de água na mitigação de cheias e
inundações de arruamentos e habitações em alturas de maior precipitação, contribuindo para a
salvaguarda de bens e segurança da população.
O Sector de Reabilitação de Ribeiras e Praias tem acolhido e formado cidadãos provenientes do
Programa de Reinserção Social (Ministério da Justiça e IEFP), dirigido a desempregados
beneficiários do Rendimento Social de Inserção.
Através destes programas, a Empresa, em cooperação com os serviços do Ministério da Justiça e
do IEFP, apoia, contribui e incentiva a reinserção social e profissional de cidadãos na comunidade.
a) Rios e Ribeiras
Durante o ano de 2013, a Empresa continuou a realizar trabalhos de limpeza e desobstrução,
reabilitação e renaturalização de rios e ribeiras.
Dos trabalhos de requalificação realizados no ano de 2013, destacam-se as intervenções de
consolidação das margens, adequação do perfil transversal dos caudais e medidas de favorecimento
para o restabelecimento das galerias ripícolas nas Ribeiras de Canide, freguesia de Canide (numa
extensão de 500m), do Espírito Santo, freguesia de Arcozelo (numa extensão de 120m), de
Canelas, união de freguesias de Gulpilhares e Valadares (numa extensão de 100m) e do Rio do
Horto, união de freguesias de Santa Marinha e Afurada (numa extensão de 50m).
No seguimento de projetos de requalificação realizados anteriormente, procedeu-se a trabalhos de
manutenção de proteções danificadas pelo caudal de Inverno em diversos troços de cursos de água.
b) Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia – CEAR
Desde 2002, o CEAR tem desempenhado um papel importante na região, na área da educação
ambiental.
No ano de 2013 o CEAR registou um número total de 3 097 visitantes. Estes dividiram-se pelos
vários programas de educação ambiental que o CEAR oferece e pelas visitas livres, conforme
apresentado no quadro seguinte.
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Ano N.º Visitantes
Geral PPR PEAR TIN Total
2009 2 753 1 646 1 907 856 7 162
2010 3 662 1 491 852 275 6 280
2011 2 248 1 051 690 766 4 755
2012 1 050 1 470 590 40 3 150
2013 1 190 1 108 603 196 3 097
Nota: PPR – Programa Pedagógico das Ribeiras
PEAR – Programa Educação Ambiental das Ribeiras
TIN – Trilhos de Interpretação da Natureza, em parceria com a Estação Litoral da Aguda
No ano de 2013, foi desenvolvida uma parceria com a Escola EB 2/3 de Canidelo, na
implementação de um projeto de Educação Ambiental. Este projeto envolveu 13 turmas desta
escola e incluiu visitas ao CEAR e realização de saídas de campo no espaço escolar, permitindo a
sensibilização das crianças para a temática da água e do ecossistema ribeirinho.
6. Gestão de Zonas Balneares e Praias
a) Orla Costeira
No âmbito de gestão e manutenção de estruturas de apoio às zonas balneares do concelho, foram
realizados trabalhos de melhoramento das áreas envolventes à praia, como acessos, infraestruturas
de apoio e sinalização.
Em consequência da perda acentuada de areia que se verifica na praia da Granja, procedeu-se,
como em anos anteriores, à alimentação artificial de areia, de forma a garantir o funcionamento da
zona balnear no Verão.
Na época balnear de 2013, à semelhança dos anos anteriores, foi desenvolvida, em parceria com a
Unidade de Saúde Familiar da Aguda, a campanha de sensibilização designada “Rastreio de
Verão”, que incluiu rastreio de hipertensão, obesidade e diabetes. A campanha englobou a
realização de uma campanha de Rastreio em três zonas balneares de Vila Nova de Gaia, Aguda,
Senhor da Pedra e Lavadores de entre 22 de Julho e 30 de Agosto, e um fim-de-semana de Rastreio
de Saúde na Unidade de Saúde Familiar da Aguda nos dias 20 e 21 de Julho.
b) Campanha Bandeira Azul
Na época balnear de 2013, 18 zonas balneares de Vila Nova de Gaia foram distinguidas com o
galardão da Bandeira Azul, resultado do cumprimento de todos os requisitos impostos pela
Associação Bandeira Azul na área da educação ambiental, qualidade da água balnear, gestão da
zona balnear, serviços e segurança.
Sendo um dos pilares de desenvolvimento sustentável, as atividades de Educação Ambiental nas
praias do concelho assumiram mais uma vez um papel importante na campanha da Bandeira Azul e
fator de diferenciação na escolha das zonas balneares do concelho.
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À semelhança dos anos anteriores, participaram nas atividades de educação ambiental grupos
escolares, jardins-de-infância e associações ligadas à terceira idade, não só do concelho mas de
toda a zona Norte.
c) Qualidade das Águas e Areias Balneares
A campanha de monitorização da qualidade da água balnear foi realizada em todas as zonas
balneares do concelho, conforme frequência e resultados no quadro seguinte:
Zona Balnear Semana de amostragem
1ªJun 2ªJun 3ªJun 4ªJun 1ªJul 2ªJul 3ªJul 4ªJul 1ªAgo 2ªAgo 3ªAgo 4ªAgo 5ªAgo 1ªSet 2ªSet
Lavadores AGEM
Salgueiros AGEM
Canide-Norte AGEM
Canide-Sul AGEM
Marbelo AGEM
Madalena-Norte AGEM
Madalena-Sul AGEM
Valadares-Norte AGEM
Valadares-Sul AGEM
Dunas Mar AGEM
Francelos AGEM
Francemar AGEM
Sãozinha AGEM
Senhor da Pedra AGEM
Miramar AGEM
Mar e Sol AGEM
Aguda AGEM
Granja AGEM
S. Félix da Marinha AGEM Resultados da campanha de monitorização da qualidade da água balnear
Legenda: - Valores inferiores aos valores limite
No ano de 2013 prosseguiu-se com a campanha de monitorização da qualidade das areias, tendo
sido monitorizadas as areias das praias da Aguda, Miramar e Canide Norte. Os valores
bacteriológicos e micológicos apresentados por estas praias foram sempre reduzidos e inferiores
aos valores máximos recomendados.
d) Praia Acessível, Praia para Todos
Prosseguindo as iniciativas dos anos anteriores, Vila Nova de Gaia promoveu na época balnear de
2013, o Projeto “Praia Acessível- Praia para Todos” nas praias da Aguda, Senhor da Pedra,
Miramar, Valadares Sul (Sindicato) e Canide Norte.
Nestas praias, tendo em vista a oportunidade das pessoas com mobilidade condicionada usufruírem
plenamente das nossas praias, disponibiliza-se um conjunto de equipamentos e instrumentos
auxiliares, como rampas de acesso à praia, passadeiras de acesso à água, instalações sanitárias
adaptadas e cadeiras de rodas anfíbias para banhos.
A praia do Senhor da Pedra foi distinguida com o 1º lugar do prémio “Praia + Acessível 2013”.
Este prémio, promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P. (INR, I.P.), pretende
distinguir as praias nacionais, costeiras ou interiores, que, tendo sido galardoadas com a bandeira
Praia Acessível durante a época balnear, evidenciam as melhores condições de acessibilidade,
constituindo-se, desse modo, como práticas de referência nacional, pela qualidade do usufruto da
sua oferta de serviços e bem-estar que proporcionam às pessoas com mobilidade condicionada.
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III. PARQUE BIOLÓGICO – ÁREAS DE ATIVIDADE
O Parque Biológico de Gaia, integrado na empresa municipal Águas e Parque Biológico de Gaia,
geriu durante 2013 os espaços abaixo listados e todos os equipamentos a eles afetos.
ESPAÇO VERDE PÚBLICO ÁREA (Hectares)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Jardins Públicos 62 62 62 62 63 62 64 67 70 70
Parque de S. Caetano 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
Parque Biológico de Gaia 35 35 35 35 35 35 35 35 42 42
Parque de Dunas da Aguda 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Parque da Lavandeira 11 11 11 11 9 9 9 9 9
Reserva do Estuário do Douro 12,8 62 62 62 62 62 62
Cordão Dunar de Vila Nova de
Gaia 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 63,0 0,0
Parque Botânico do Castelo 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9
Jardins do Centro Cívico 1,7 1,7 1,7 1,7
Parque da Ponte Maria Pia 0,9
Parque do Conde das Devesas 2
Total (hectares) 101,3 112,3 112,3 188,1 238,3 236,2 239,9 242,9 252,9 255,8
m2 por habitante 3,4 3,7 3,7 6,2 7,9 7,8 7,9 8,0 8,4 8,5
Estes espaços tiveram, no ano em análise, a seguinte utilização (os números em itálico são
estimativas):
NÚMERO DE VISITANTES
ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO
SERVIDA
ANO
2013
ANO 2013
Parque Biológico 101 384
Parques e Reserva 443 782
Parque de Dunas 5 242
Passadiço Litoral 4 380 000
Parque da Lavandeira 294 131
Espaços Verdes Públicos 924 618
Reserva Natural Local 19 835
Total de visitantes 5 748 400
Parque Botânico do Castelo 2 500
Centro Interpretativo da
Afurada 11 186
Parque da Quinta das Devesas 1 500
Parque da Ponte Maria Pia 8 004
Total de visitantes 443 782
1. ESPAÇOS SOB A GESTÃO DA EMPRESA
1.1. Parque Biológico de Gaia (Avintes)
O Parque Biológico de Gaia entrou, em 2013, no seu 30º ano de atividade e teve 101,384
visitantes, que se caracterizam do seguinte modo:
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TIPOLOGIA 2 008 2 009 2 010 2 011 2 012 2013
Pré-escolar 5 541 4 959 4 213 4 495 4 839 3 030
Escolas 29 257 28 819 26 098 21 859 16 781 17 269
TOTAL VISITAS EM GRUPO 34 798 33 778 30 311 26 354 21 620 20 299
Visitas normais 32 480 23 004 27 671 22 942 13 719 12 167
Seniores e deficientes 1 897 1 694 1 503 1 561 1 127 1 185
Cartão Amigo do Parque 17 752 10 767 6 373 5 088 9 698 6 314
Menor 6 anos 9 304 7 365 4 366 1 827 3 992 1 860
Menores 7/17 anos 5 774 4 679 2 823 1 632 2 428 2 212
Outros 21 745 14 093 7 888 39 331 48 314 55.550
Autocaravanistas 733 1 270 1 292 1 797
TOTAL DE OUTRAS VISITAS 88 952 61 602 51 357 73 651 80 570 81 085
TOTAL DE VISITANTES 128 772 95 380 81 668 100 005 102 190 101 384
Nota-se, desde o ano 2008, uma crescente diminuição das visitas de grupo (maioritariamente
escolares) e um aumento das visitas individuais e familiares. Por outro lado, verifica-se uma
crescente fidelização de visitantes. As tradicionais Noites dos Pirilampos, em junho, reuniram 3510
pessoas.
1.2. Parque de Dunas da Aguda
O Parque de Dunas da Aguda entrou, em 2013, no seu 17.º ano de atividade, tendo ao serviço
apenas um vigilante. Durante 2013 o Parque de Dunas da Aguda registou 5 242 visitantes e 6
grupos participaram em visitas ao percurso “Dunas: conhecer e conservar”.
1.3. Parque da Lavandeira (Oliveira do Douro)
O Parque da Lavandeira em 2013 entrou no seu 9.º ano de atividade, tendo ao serviço dois
operários de manutenção, para além dos rececionistas, vigilantes e pessoal do bar.
Durante 2013 Parque da Lavandeira teve cerca de 294 131 utentes. O número de visitantes foi
calculado por registo manual, feito pelos funcionários da receção e vigilância.
Com a colaboração de instituições e voluntários, foram dinamizadas diversas atividades lúdicas e
físicas.
1.4. Reserva Natural Local do Estuário do Douro
A RNLED entrou em 2013 no seu 7.º ano de funcionamento e assegura condições de tranquilidade
necessárias à utilização continuada pela avifauna migratória e nidificante e a preservação da
vegetação dunar. A reserva natural local faz parte da Rede Nacional de Áreas Protegidas.
Registou no ano19 835 visitantes, número que inclui 1 764 visitas de alunos integrados em visitas
de estudo.
1.5. Cordão Dunar de Vila Nova de Gaia
Desde a instalação deste equipamento (de 2009 a 2010), com recurso a financiamento do
QREN/Programa ON.2, que se faz a sua manutenção semanal, por recurso a contratação externa de
serviços, não recebendo esta empresa municipal qualquer financiamento comunitário por esta
manutenção. Durante o ano de 2013 uma equipa de manutenção conservou os passadiços limpos de
areia e plantas invasoras. Esta equipa era formada exclusivamente por elementos do centro de
emprego.
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1.6. Parque Botânico do Castelo / Sítio do Castelo (Crestuma)
O Parque Botânico do Castelo entrou, em 2013, no seu 5.º ano de atividade, tendo ao serviço dois
trabalhadores de serviços gerais.
Com a colaboração do Solar Condes Resende decorreu, durante todo o mês de agosto, o 4.º Campo
Arqueológico e as I Jornadas Arqueológicas do Castelo de Crestuma.
A colaboração do Clube Náutico de Crestuma tem-se mostrado fundamental uma vez que as
instalações sanitárias usadas por funcionários e público se encontram localizadas na sede do
mesmo. A assinatura de um protocolo entre ambas as partes pode potenciar outras ações para além
desta, a que se pretende dar continuidade.
1.7. Centro Interpretativo do Património da Afurada
No início de 2013 foi acabado o edifício e a preparada e montada a exposição permanente sobre a
Afurada. O Centro interpretativo do Património da Afurada foi inaugurado em março de 2013, e
iniciou o seu funcionamento normal a partir dessa data. Foi comparticipado pelo ON2/QREN e
pela APDL (Administração dos Portos de Douro e Leixões) tendo a construção e instalação da
exposição, que orçou em 614 703,34 euros, ficado praticamente a custo zero para o Município.
Nos nove meses de abertura em 2013, teve 11 186 visitantes, resultando numa média mensal de
1 242 visitantes.
1.8. Parque da Quinta do Conde das Devesas (Santa Marinha) Após a conclusão dos trabalhos que decorreram em 2012 e 2013, foi inaugurado em 10 de maio de
2013 o Parque da Quinta do Conde das Devesas com uma área aproximada de 20 000 m². O custo
de instalação ascendeu a 238 637,26 euros, ou seja, 11,36 euros por m2. Este custo, um pouco
elevado, ficou a dever-se à grande quantidade de muros de granito a recuperar e a construir.
Para a inauguração foi editado o livro “Ensaio sobre as Camélias e o Parque da Quinta do Conde
das Devesas”, da autoria de Nuno Gomes Oliveira, e todas as camélias existentes e acrescentadas à
coleção foram classificadas, com a ajuda do colecionador Senhor António Assunção (Viveiros
Flavius, Guimarães) e da Dr.ª. Eduarda Paz (Universidade de Coimbra) e devidamente etiquetadas.
Foram recuperadas as Camélias existentes e adquiridas muitas mais, havendo no Parque, em final
de 2013, 127 variedade de Camélias das quais 95 portuguesas.
1.9. Parque da Ponte Maria Pia Após a conclusão dos trabalhos que decorreram no primeiro semestre de 2013, foi inaugurado em 1
de agosto de 2013 o Parque Ponte Maria Pia com uma área aproximada de 9 000 m². O Parque foi
feito por empreitada, com projeto do Parque Biológico, tendo o seu custo ascendido a 197 851,98
euros, ou seja, 21,98 euros por m2.
O Parque Ponte Maria Pia iniciou, em 2013, o seu 1.º ano de atividade, tendo ao serviço dois
trabalhadores de serviços gerais. Durante o ano, mais precisamente desde 1 de agosto de 2013
registou 8 004 visitantes.
31
2. ESPAÇOS VERDES
2.1. Espaços Verdes do Município Desde o início de 2010 que os espaços verdes do Município de Vila Nova de Gaia voltaram a ser
geridos pelo Parque Biológico de Gaia. Para além da manutenção dos Espaços Verdes existentes,
durante o ano de 2013 este setor atendeu a 379 pedidos de intervenção, das freguesias, escolas e
outras entidades e prestou apoio e colaboração às Juntas de Freguesia, mais especificamente no
fornecimento de plantas, manutenções, elaboração de projetos de espaços verdes, criação de
espaços verdes, limpezas, podas e abates de árvores.
2.2. Acompanhamento de Processos de Licenciamento Urbanístico
Uma das atividades do setor de Espaços Verdes é o apoio aos Processos de Licenciamento; durante
2013 foram elaborados 15 pareceres relativos a projetos de tratamento de espaços verdes no âmbito
de Processos de Licenciamento e realizadas fiscalizações a obras de espaços verdes acompanhado
os trabalhos. Foram feitas 12 receções de espaços verdes juntamente com as outras entidades
envolvidas nos Processos de Licenciamento.
2.3. Plantações, Podas e Abates de Árvores
Durante o ano foi dada continuidade ao trabalho de limpezas, podas e abates no arvoredo do
concelho de Vila Nova de Gaia por solicitação de Munícipes e Juntas de Freguesia, ou por
iniciativa dos serviços. Em todas as situações, e antes de se proceder a qualquer ação, foi avaliado
o pedido no local para aferir a validade do mesmo e decidir qual a melhor solução a adotar. A
maior parte dos abates prenderam-se com o mau estado fitossanitário das espécies arbóreas e o
risco de queda. A maior parte das intervenções de poda prenderam-se com questões de limpeza de
copa das árvores e também com situações de ramos que “invadiam” propriedades privadas.
Foram também realizadas plantações de árvores nas várias freguesias de Vila Nova de Gaia tendo
em vista o reforço do património arbóreo do concelho. Em 2013 foram plantadas 509 árvores,
efetuadas 1524 podas e realizados 179 abates de árvores em todo o concelho de Vila Nova de Gaia.
2.4. Projetos e construção de espaços verdes
No ano de 2013 foram elaborados os seguintes projetos e construídos os seguintes espaços verdes
novos no concelho de Vila Nova de Gaia:
Parque Arcos da Amoreira – Grijó;
Rua Mestre Guilherme Camarinha – Oliveira do Douro;
Largo da Póvoa – Grijó;
Espaços Verdes da Estação do Metro de Santo Ovídeo – Mafamude;
Praceta Jaques Cousteau - Gulpilhares
Parque de Lazer de Sermonde;
Rua António Rodrigues da Rocha – Mafamude;
Parque Maria Adelaide – Arcozelo;
Largo da Lavandeira – Oliveira do Douro;
Rotunda da Avenida dos Descobrimentos – Santa Marinha;
Via Panorâmica – Santa Marinha;
Rua da Cortinha (Condomínio) – Santa Marinha;
Rotunda do Morango – Canidelo;
Praceta Pedro Escobar – Santa Marinha;
Rua Alcino Borges da Silva – Gulpilhares;
Rua Boa Nova – Valadares;
32
Rua Pinhais Bastos – Avintes;
Espaços Verdes junto ao Pavilhão da Madalena;
Rotunda do Candal – Santa Marinha;
Intervenção de reabilitação do Parque da Estivada – Pedroso;
2.5. Viveiro de plantas e espaços verdes internos
Manteve-se a gestão do viveiro de plantas essencialmente para uso interno no Município.
Prosseguiu o apoio da equipe da APPACDM (Associação dos Pais e Amigos do Cidadão
Deficiente Mental), que também colaborou na manutenção de todas as áreas ajardinadas assim
como das áreas florestais e margens dos caminhos do Parque Biológico. Foi adquirido
equipamento para a manutenção de espaços verdes internos, nomeadamente um trator agrícola
(com retoma de trator usado), um destroçador e um destroçador apeado.
2.6. Vigilância fitossanitária
Colaborou-se com a Direção Regional de Agricultura na vigilância fitossanitária do Picudo ou
Bicudo-das-palmeiras (Rhynchophorus ferrugineus), Tigre-do-plátano (Corythucha ciliata) e da
Cobrilha-dos-ramos (Coroebus florentinus).
3. OUTRAS ATIVIDADES
3.1. Atividades de Educação Ambiental
Prosseguiu-se a realização de atividades de acordo com a Agenda de Atividades para o ano
2012/2013 e 2013/2014, tendo tido a seguinte participação:
Programas de agenda 2013
Ateliers de Educação ambiental 8560
Noites no Parque 707
Percurso Dunas: conhecer e conservar 270
Percurso À Descoberta do Litoral de Gaia 312
Desfolhada (Sábado) 46
Vindimas (Sábado) 33
Magusto (Sábado) 47
3.2. Programa “Dunas: Conhecer e Conservar”
Prosseguiu o programa “DUNAS: CONHECER E CONSERVAR”, registando-se 6 visitas de
estudo durante o ano de 2013.
3.3. Universidade Júnior
Em colaboração com a Universidade do Porto, repetiu-se, durante o Verão, o programa
Universidade Júnior, com a oficina “À descoberta do litoral de Gaia” que teve 90 participantes e
com a Oficina “Detetives no Parque” que teve 245 participantes.
3.4. Campos de férias e Oficinas
Prosseguiu o programa de campos de férias e oficinas de Inverno, Carnaval, Primavera e Verão,
com a seguinte participação:
33
2013
Oficinas de Primavera 68
Oficinas de Inverno 29
Oficinas de Carnaval 72
Oficinas de Verão 750
Participantes totais 919
3.5. Casa da Floresta / Festas de aniversário
No ano de 2013 realizaram-se no Parque Biológico 206 festas de aniversário, em que participaram
3 167 crianças. As festas, sujeitas a pagamento, foram animadas pelos técnicos de educação
ambiental do Parque.
3.6. Observatório astronómico do Parque Biológico
Com o seu funcionamento em pleno em 2013, a realização de um primeiro Curso de Astronomia,
contou com 35 participantes. Realizaram-se observações astronómicas e Noites de Astronomia
com diferentes temas.
3.7. Revista “Parques e Vida Selvagem”
Durante 2013 foram publicados os números 42, 42 e 44 da revista “Parques e Vida Selvagem”,
com uma tiragem unitária de 10 000 exemplares. Esta publicação trimestral foi vendida e também
distribuída por hotéis, postos de turismo, aeroporto e restantes locais propícios ao encontro da
publicação com outros leitores. Foram enviadas revistas pelo correio aos cerca de 2 mil “Amigos
do Parque”. Todos estes exemplares estão disponíveis no site do Parque.
3.8. Concurso nacional de fotografia da natureza “Parques e Vida Selvagem”
Com a edição de 2013, o concurso entrou no 11.º ano e nela participaram 129 fotógrafos, com
1 060 fotografias.
3.9. Exposições de fotografia
Durante 2013 realizaram-se cinco exposições de fotografia, 2 de âmbito nacional e uma em
colaboração com a QUERCUS.
3.10. Anilhagem científica de aves selvagens
Prosseguiu o programa de anilhagem científica no Parque Biológico de Gaia iniciado em
14/10/2006. Com duas sessões mensais, por anilhadores credenciados pelo Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas, possibilitam aos visitantes do Parque a observação direta
da atividade.
3.11. Técnicas de erradicação de cágados exóticos - Projeto Life Trachemys
09/NAT/ES/000529
Manteve-se a participação neste projeto ibérico coordenado pela Conselleria de Medi Ambient -
Generalitat Valenciana e que tem como parceiros em Portugal a Empresa Águas e Parque
Biológico de Gaia, o CIBIO-UP e o RIAS. Em Junho deste ano foram libertados no Algarve os
primeiros Cágados-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis), espécie em perigo, nascidos no PBG
em 2011. Em Agosto de 2013, resultado de incubação artificial, nasceram no PBG mais 38 cágados
autóctones (Emys orbicularis) que serão libertados quando tiverem cerca de 2 anos de idade, altura
menos crítica para a sua sobrevivência.
Concluiu-se um estudo conducente ao grau de mestre em engenharia zootécnica com o tema:
“Estudos sobre a capacidade reprodutiva de Trachemys scripta e Pseudemys concinna em
condições naturais, no Litoral Norte de”.
34
3.12. International Symposium on Freshwater Turtles Conservation
De 22 a 24 de maio de 2013, decorreu no Parque este simpósio internacional, organizado em
parceria com o CIBIO-Universidade do Porto, tendo estado presentes cerca de uma centena de
investigadores de vários países: Portugal, Espanha, França, Itália, Letónia, Lituânia, Alemanha,
República Checa e Austrália.
3.13. Vigilância Sanitária
Mantiveram-se os procedimentos de monitorização e prevenção sanitária no efetivo da coleção
zoológica e na fauna selvagem entrada no Centro de Recuperação de Fauna, com particular atenção
relativamente às zoonoses.
No âmbito da dissertação para conclusão do mestrado em Biologia da Conservação, foi
desenvolvido um estudo epidemiológico intitulado “Pseudo-raiva e Tuberculose: evidência
serológica de infeção em javali no Sudeste de Portugal e riscos associados para a conservação do
Lince ibérico”.
3.14. Coleção de animais
Este sector assegurou o tratamento e alimentação dos 1 101 animais da coleção, assim como a
manutenção e adequação das instalações, num total de 114, contabilizando a enfermaria e túnel de
voo.
Preparou-se o estudo prévio para a integração na coleção zoológica da espécie Tetrao urogallus
como base para a conceção e construção da instalação de alojamento para os espécimes adquiridos.
Deu-se início à atualização da informação referente à fauna da coleção com apresentação bilingue
e contribuição para a reformulação da exposição “exóticas pela mão do homem”.
Atualizou-se o plano de segurança e emergência do setor veterinário e zootécnico; elaboraram-se
os manuais de procedimentos relativos à “manipulação e utilização de alimentos congelados” e
“plano de controlo de animais indesejáveis”. Colaborou-se na adaptação e adequação dos espaços
destinados á instalação da quarentena.
3.15. Centro de Recuperação de Fauna do Parque Biológico de Gaia
O Parque manteve esta valência em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e
Florestas e Direção Geral de Veterinária, após o seu registo na Rede Nacional de Centros de
Recuperação para Fauna (nº 2012 PT 01/ CR). Colaborou-se com o Centro de Recuperação de
Fauna Selvagem do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Assegurou-se a receção e
acompanhamento, em 2013, de 3 289 animais. Destes, 72,2% eram selvagens, tendo sido libertados
e/ou enviados a outros centros de recuperação 1 519. Foram ainda devolvidos à natureza 25
animais transitados de anos anteriores.
35
IV. ESTAÇÃO LITORAL DA AGUDA
Por decisão da Câmara Municipal de Gaia, a Estação Litoral da Aguda foi integrada na Águas e
Parque Biológico de Gaia, EM, SA no dia 1 de Março de 2013.
O número de visitas superou o nível do ano anterior, registando-se em 2013 um total de 13 736
entradas, das quais 1 565 eram gratuitas. Em relação ao ano de 2012 foram registadas mais 1 478
pessoas. Verificou-se um acréscimo notável na classe “Crianças entre 4-11 anos” (+ 2 896), mas
uma diminuição nas classes de “Famílias: 2 Adultos + Criança(s)” (- 569), “Estudantes” (- 310) e
“Jovens entre 12-18 anos” (- 198).
O Aquário recebeu espécies novas do mar da Aguda, pescadas em colaboração com os pescadores
locais, e outras vindas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera em Olhão, do Aquário
Finisterrae de Corunha, do Aquário Galiza do Grove, ambos na Galiza/Espanha.
No Museu das Pescas foram registados novos objetos, nomeadamente anzóis antigos da Europa.
Durante 2013 a Estação Litoral da Aguda disponibilizou os seus programas pedagógicos para
jardins-de-infância, escolas primárias e secundárias, universidades e o público em geral,
abrangendo todas as classes etárias e todos os níveis de ensino. O programa «Contos do Mar» é
destinado a crianças entre três e seis anos e tem como objetivo despertar uma consciência ecológica
e ambiental. Desde o início em 2003 frequentaram este programa até agora 13 055 crianças. Em
2013 participaram 1 276 crianças, um aumento de 565 crianças em relação ao ano anterior. O
programa «Turma do Mar» é dirigido a crianças de seis a doze anos, e transmite conhecimentos
básicos sobre Biologia e Ecologia Marinhas e Oceanografia Física. Iniciado em 2004, este
programa atraiu até agora 10 395 crianças. Em 2013 participaram 801 crianças. O programa
«Educação Ambiental no Litoral» atraiu desde o seu início oficial em 1997 um total de 14 764
alunos, distribuídas por 674 sessões. Em 2013 participaram 489 alunos. O programa «Trilho de
Interpretação da Natureza» é desenvolvido em conjunto com o Centro de Educação Ambiental das
Ribeiras de Gaia - CEAR. Nos seus nove anos de funcionamento registou 152 visitas que
envolveram 4 040 participantes. Em 2013 participaram 196 alunos.
Pelo 14.º ano consecutivo, a Estação Litoral da Aguda participou na «Biologia no Verão» do
Programa “Ciência Viva”, com quatro sessões de formação e 56 participantes.
Em 2013 foram realizadas 32 “Visitas Guiadas” ao Aquário e Museu das Pescas, com uma duração
de meia hora, na maioria para estabelecimentos de ensino.
No âmbito do protocolo de colaboração sobre a ELA, celebrado entre a Câmara Municipal de Vila
Nova de Gaia e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar ICBAS da Universidade do Porto,
foram lecionadas as seguintes aulas teórico-práticas do ensino superior: “Biologia dos
Vertebrados” (22 h); “Tecnologia das Pescas” (35 h); “Ecologia Aquática” (49 h); “Peixes e
Tubarões” (6 h). “Produção de Peixes Ornamentais” (50 h); “Introdução a Biologia e Ecologia
marinhas” (50 h).
36
Ao nível da investigação científica continuaram o projeto da pesca experimental, recaptura, cultivo
e repovoamento do lavagante europeu no mar da Aguda; e o projeto dos impactos naturais e
artificiais na zona intertidal das costas de Vila Nova de Gaia e Leça de Palmeira/Matosinhos.
Ao longo de 2013 foram aceites cinco estagiários, destacando-se a aluna de mestrado Katarzyna
Rosinska da Warsóvia, Polônia, que estagiou na Estação Litoral da Aguda no âmbito do programa
de intercâmbio académico do ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão, Porto.
Foram publicados um livro e cinco artigos de divulgação científica em revistas nacionais.
37
V. ESTRUTURA ORGANIZATIVA
1. Organigrama
Considerando necessária a reformulação da estrutura organizativa implementada na Empresa, com
vista à melhor articulação dos conteúdos funcionais das diferentes Direções que a constituem,
potenciando os recursos existentes e melhorando a produtividade, foi aprovada a macroestrutura do
organigrama da Empresa, que apresenta a seguinte configuração:
2. Recursos Humanos
a) Quadro de Pessoal
No final de 2013 a Empresa mantinha ao seu serviço 451 trabalhadores, assim distribuídos por
vínculo profissional:
Vínculo 2012 2013
Efetivos pertencentes ao Quadro do Município 193 191
Efetivos do Quadro da Empresa 236 260
Contratados a Termo Certo 3 0
Total 432 451
38
A evolução em relação ao exercício anterior resultou da integração de 8 funcionários que exerciam
funções na Fundação ELA - Estação Litoral da Aguda, extinta por deliberação dos seus Conselhos
Fundadores, face à recomendação da Secretaria de Estado da Função Pública. Em consequência o
Município deliberou delegar a gestão da Estação Litoral da Aguda na Empresa Águas e Parque
Biológico de Gaia, EM, SA e propor a contratação dos trabalhadores afetos àquela Fundação.
No decorrer de 2013 também foram contratados alguns trabalhadores para suprir necessidades no
serviço de leitura dos consumos de água, em consequência da reestruturação dos itinerários e para
garantir o funcionamento dos novos Parques entretanto abertos.
b) Distribuição do Pessoal por Centros de Custo
Direções Centros de Custo 2012 2013
Quadro de Pessoal 2013
Dirigente Téc. Sup.
/ Téc.
Téc. Prof.
/ Adm.
Operár.
e
Auxil.
Águas
de
Abastecimento
Reservatórios 4 4 4
Exploração e Manutenção Redes Água 75 77 1 2 6 68
Armazém Geral 5 5 3 2
Oficinas e Sectores Auxiliares 20 19 1 18
Parque Automóvel 7 7 7
Total 111 112 1 2 10 99
Águas
Residuais
ETAR 16 14 3 11
Exploração e Manutenção Redes Saneamento 36 35 1 2 7 25
Total 52 49 1 5 7 36
Águas
Residuais
(Alta)
Manutenção Estações Elevatórias 22 22 1 2 19
ETAR Gaia Litoral 21 21 3 2 16
Reabilitação Ribeiras / Requalificação Praias 14 14 3 11
CEAR – Centro Educação Amb. Ribeiras Gaia 1 1 1
Total 58 58 1 9 2 46
Educação
Ambiental e
Conservação da
Biodiversidade
Sector Veterinário e Zootécnico 12 15
5 1 9
Sector de Educação Ambiental 12 14
6 6 2
Sector de Conservação da Biodiversidade 22 24 1 3 1 19
Total
46 53 1 14 8 30
Parques e Espaços Verdes Sector de Apoio aos Parques 40 41
1 3 37
Estação Litoral da Aguda Estação Litoral da Aguda 8 1 2 2 3
Económica e Financeira Contabilidade / Tesouraria/Fundos Comunitários /
Aprovisionamento 14 15 2 6 7
Comercial e Atendimento Centro Atendimento, Leitura Contadores 35 38 1 2 12 23
Projetos e Obras Projetos e Obras 18 18 1 6 11
Gabinete Planeam. e
Controlo Operacional Gabinete Planeamento e Controlo Operacional 11 11 2 1 8
Secretaria Geral Secretaria, Gestão Adm. Pessoal 26 26 3 15 8
Gabinete Inovação e
Desenvolvimento Informática 5 4 3 1
Gabinete Jurídico Gabinete Jurídico / Pré-contencioso 9 11 1 7 3
Núcleo Qualidade Ambiente
Segurança / CQA
Núcleo da Qualidade, Ambiente e Segurança /
CQA 5 5 3 2
Gab. Imag. Comun. e
Relações Públicas Gab. Imagem, Comunicação e Relações Públicas 2 2 2
Total 165 179 6 37 57 79
Total Geral 432 451 10 67 84 290
39
c) Indicadores dos Recursos Humanos
2012 2013
N.º Trabalhadores 432 451
Média Etária 42,3 42,3
Hab. Acad. >Ens. Secund.* (%) 42,4 45,2
Trab. c/ Idade <35 Anos (%) 26,6 24,4
Absentismo (%) 3,7 6,6
* A partir do 12.º ano de escolaridade
A média de idades manteve-se igual ao ano anterior, refletindo maturidade e experiência das
equipas de trabalho, aliada à entrada de efetivos mais novos.
Os trabalhadores com escolaridade superior ao 12.º Ano de escolaridade representam agora cerca
de 45% do total dos efetivos.
Tendo em vista um maior rigor no cálculo da taxa de absentismo, em 2013 a respetiva fórmula foi
alterada, tendo passado a ser incluídas as faltas no âmbito da Licença Parental.
d) Formação Profissional
Conscientes da importância do Capital Humano, e da necessidade de fazer face aos desafios que
têm vindo a surgir no contexto socioeconómico, a Empresa continuou em 2013 a investir na
formação dos seus colaboradores.
A formação teve como objetivo permitir o desenvolvimento pessoal, social e profissional
fundamental ao bom desempenho dos colaboradores e consequentemente ao sucesso da Empresa.
Assim, deu-se especial enfase à formação comportamental, uma vez que consideramos ser decisiva
ao nível da prestação de serviços, como é o caso desta Empresa Municipal. Para este efeito, a
Empresa usufruiu de formação financiada, conseguindo concretizar os seus objetivos de formação
a baixo custo.
Ações de Formação 2012 2013
Técnica Especializada 48 24
Qualidade / Ambiente / Segurança 18 3
Comportamental 2 6
Contexto de Trabalho 0 1
N.º de Formandos 491 317
Total de Horas de Formação 3 391 4 821
Média Horas Formação/Trabalhador 6,9 15,2
40
De notar que embora o número de formações tenha diminuído, a duração e o número de formandos
aumentou consideravelmente, duplicando a média de horas de formação.
e) Acordos com o IEFP
Em 2013 foram celebrados 2 acordos abrangendo beneficiários do rendimento social de inserção,
permitindo-lhes desenvolver competências socioprofissionais:
30 beneficiários, pelo período de um ano, distribuídos pelos vários setores da Empresa;
24 beneficiários, pelo período de 3 meses, para vigilância e prevenção de fogos florestais.
f) Estágios Curriculares
Na sequência do que tem sucedido em anos anteriores e no âmbito da responsabilidade social
empresarial, Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA continua a colaborar com diversas
instituições de ensino, quer a nível do secundário, quer a nível do ensino superior, proporcionando
estágios para aquisição e desenvolvimento de competências técnicas necessárias para a
qualificação académica dos estagiários.
Em 2013 a Empresa possibilitou 12 estágios, sendo 6 deles para conclusão de
Licenciatura/Mestrado.
g) Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
Hoje, a Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho contribui para demonstrar que a Empresa é
socialmente responsável, reforçando o compromisso dos colaboradores, promovendo mão-de-obra
mais competente e saudável, garantindo um enquadramento eficaz para prevenir e minimizar
acidentes e problemas de saúde.
A qualidade das condições de trabalho é um dos fatores essenciais para o sucesso de um sistema
produtivo. Promover a segurança e saúde no trabalho permite assegurar a saúde e a integridade dos
seus colaboradores, respeitando os princípios de prevenção de riscos profissionais. Daí que um
sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho constitua a essência da abordagem de riscos
profissionais nos locais de trabalho.
Assumem-se, assim, as questões no âmbito da segurança e saúde no trabalho como forma de
proporcionar oportunidades para melhorar a eficiência da Empresa, bem como a proteção dos seus
colaboradores.
Neste sentido, a Empresa continuará a desenvolver as ações necessárias, por forma a tentar reduzir
e melhorar os índices de sinistralidade.
41
Indicadores de SHST
(2011 – 2013)
Ano N.º Acidentes
com Baixa (IG) Índice de
Gravidade
(IF) Índice de
Frequência
(II) Índice de
Incidência
2011 39 643,999 41,72 0,085
2012 55 712,502 60,10 0,120
2013 73 1 253,450 78,01 0,150 IG = n.º dias úteis perdidos x 106 / n.º total horas trabalhadas
IF = n.º acidentes com dias perdidos x 106 / n.º total horas trabalhadas
II = n.º acidentes de trabalho / n.º de trabalhadores
Durante o exercício foram também realizados 374 exames médicos, dando cumprimento às normas
legislativas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
Exames Médicos 2012 2013
Admissão 4 42
Periódicos 266 45
Ocasionais 45 287
Total 315 374
3. Meios Tecnológicos e Sistemas de Informação
Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA está dotada dos meios tecnológicos e sistemas de
informação necessários para apoiar a gestão e as áreas técnicas em tempo oportuno, contribuindo
para uma maior racionalização dos processos, rapidez de resposta, e melhoria do clima e do bom
funcionamento da Empresa.
a) Sistemas de Informação
Infraestrutura tecnológica
Em 2013 foram instalados nos servidores da Empresa os novos sistemas operativos Windows
Server 2012 Datacenter. Estes novos sistemas permitem uma gestão mais simples e integrada dos
sistemas de informação.
Navision
Durante 2013 procedeu-se à migração do ERP Nav5.0 para a versão Nav 2009. Esta nova versão
tem mais potencialidades que a anterior, é mais rápida, eficaz e intuitiva. A migração decorreu sem
contratempos. Foi dada formação desta versão aos utilizadores do Parque Biológico, que a
começaram a usar no fim de 2013.
SIG – Sistema de Informação Geográfica
Durante o ano 2013 foi sendo atualizada a informação geográfica de forma a garantir o máximo de
fiabilidade da mesma.
42
Para além disso foi implementada uma nova aplicação de consulta de Gis em que os utilizadores
têm acesso a informação introduzida em tempo real.
b) Gestão Energética
Produção de energia com recurso a biogás
2009 2010 2011 2012 2013
Produção de Energia através do grupo de Cogeração (Kwh) 734 608 952 313 1 055 889
Produção de Biogás (m3) 553 737 521 028 842 063 1 082 650 1 100 521
Verificou-se em 2013 um ligeiro aumento de produção de biogás e de energia a partir do Grupo de
Cogeração. No caso do biogás o valor produzido foi de 1 100 521 m3 em 2013, sendo de 1 082 650
m3 a produção do ano anterior. Quanto á produção de energia com recurso á queima de biogás o
valor produzido no exercício passou de 952 313 kw para 1 055 889 kw.
Produção de energia com recurso a partir de fonte fotovoltaica
A preocupação com a sustentabilidade ambiental da Empresa também se manifesta na instalação de
sistemas de microgeração de energia, iniciada em 2008, com a instalação da unidade fotovoltaica
no Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia (CEAR). Posteriormente instalaram-se
sistemas no edifício Marbelo e nos reservatórios da Rasa, Fojo, General Torres e Monte Grande.
Ano de entrada
em operação
Valor do
Investimento
Tarifa Bonificada
(€/kWh)
CEAR 2008 € 21 900,00 0,6500
Marbelo 2009 € 24 447,00 0,6500
Fojo 2010 € 22 074,62 0,5866
Rasa 2010 € 22 074,62 0,5866
General Torres 2010 € 22 074,62 0,5866
Monte Grande 1 2011 € 23 500,00 0,4000
Monte Grande 2 2012 € 22 140,00 0,3800
Total € 158 210,86
Desde que a primeira unidade de microgeração de Águas de Gaia entrou em produção no dia 15 de
dezembro de 2008 e até ao final de 2013 a Empresa injetou na rede de distribuição 123 565kWh
com origem em fonte renovável.
A quantidade de energia produzida traduziu-se num rendimento adicional para a Empresa de
€76 048,98, evitando a libertação de 62,87 toneladas de CO2 para a atmosfera. Este valor
corresponde a cerca de 48% do investimento total em microgeração efetuado até ao final de 2013.
43
Produção (kWh) Produção (€)
CEAR 25 855 14 626,30
Marbelo 25 395 12 851,80
Fojo 21040 8 512,15
Rasa 21315 8 632,41
General Torres 15862 6 416,23
Monte Grande 1 14098 3 190,40
Monte Grande 2 13 002 2 380,93
Total 136 567 76 048,98
Com 1 845 dias de operação, o equipamento mais antigo, instalado no CEAR já recuperou mais de
86% do investimento realizado com a sua instalação e, no Edifício Marbelo, com 1 641 dias de
operação, o investimento recuperado aproxima-se dos 60%. A produção dos restantes
equipamentos também se encontra dentro dos parâmetros previstos no plano de investimento.
44
VI. AÇÃO JURÍDICA E CONTENCIOSO
O Gabinete Jurídico presta assessoria jurídica ao Conselho de Administração e acompanhamento
jurídico à Empresa.
A intervenção do Gabinete Jurídico desenvolve-se no âmbito do acompanhamento dos processos
de contratação pública, na instrução e organização dos processos de contraordenação, sob
orientação do Conselho de Administração, sempre que se verifique a violação de alguma norma
dos Regulamentos Municipais do âmbito da atividade da Empresa.
Durante o exercício o Gabinete Jurídico colaborou na recuperação das dívidas atrasadas sem
recurso à cobrança coerciva, no acompanhamento dos Processos em Execução Fiscal, em
colaboração com a Divisão Municipal de Contencioso da Câmara de Gaia, assim como na gestão
das reclamações e impugnações de créditos no âmbito dos processos de insolvência.
45
VII. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
1. Ativo
O Ativo Total da Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA ascendia em 31 de dezembro de
2013 a 170 107 milhares de euros, sendo que cerca de 90% deste valor corresponde ao Ativo Não
Corrente (153 753 milhares de euros) e os restantes 10% ao Ativo Corrente (16 354 milhares de
euros).
Ativo Não Corrente
O investimento da Empresa nos seus diferentes setores de atividade ascendeu em 2013 a 5 401
milhares de euros, dos quais 5 370 milhares relativos a Ativos Fixos Tangíveis. Se a este valor
deduzirmos os Gastos de Depreciação e de Amortização do período, que ascenderam a 7 535
milhares de euros, concluímos que houve uma redução no Ativo Fixo Tangível líquido, que passou
para o montante de 118 893 milhares de euros.
A rubrica Outras Contas a Receber apresenta no final do exercício económico um saldo de 13 863
milhares de euros, que corresponde à compensação financeira a receber pela Empresa no período
de 2015 a 2020, da Simdouro, pelo aumento dos encargos a suportar com o tratamento das águas
residuais produzidas no concelho.
Ativo Corrente
No Ativo Corrente temos a salientar a redução na rubrica Outras Contas a Receber em 1 719
milhares de euros, que resulta, essencialmente, dos encontros de contas realizados com o
Município, que permitiram receber os valores dos subsídios ao investimento e à exploração em
dívida no final do exercício de 2012.
A rubrica de Clientes apresenta um acréscimo, em 2013, de 251 mil euros apesar da Empresa ter,
neste exercício, reforçado as Imparidades para Dívidas de Clientes em 1 milhão de euros.
As Disponibilidades ascendem em 31 de dezembro de 2013 ao montante de 876 milhares de euros
o que evidência uma diminuição de 382 milhares de euros face a 2012.
2. Capital Próprio
O Total do Capital Próprio é no final do exercício de 77 980 milhares de euros, o que representa
uma redução de 4 897 milhares de euros face a 2012 (aproximadamente 5,9%), passando a
representar 45,8% do Ativo.
O Resultado Líquido do Período, negativo de 3 830 milhares de euros, foi o que mais contribuiu
para esta redução nos Capitais Próprios.
46
A transferência para Rendimentos da amortização anual dos Subsídios ao Investimento no
montante de 1 888 milhares de euros foi a causa da diminuição na rubrica Outras Variações no
Capital Próprio.
3. Passivo
O total do Passivo atinge os 92 127 mil euros, tendo registado uma diminuição de 1 047 mil euros,
representando no final do período 54,2% do Ativo Total, e divide-se em 45 523 mil euros para o
Passivo Não Corrente e 46 604 mil euros para o Passivo Corrente.
Passivo Não Corrente
A redução de 2 052 mil euros ocorrida no Passivo Não Corrente, em 2013, deve-se à diminuição na
rubrica Diferimentos. O saldo desta rubrica, de 13 863 milhares de euros, corresponde à
compensação financeira a receber pela Empresa no período de 2015 a 2020, da Simdouro, pelo
aumento dos encargos a suportar com o tratamento das águas residuais produzidas no concelho e é
compensado no Ativo Não Corrente na rubrica Outras Contas a Receber.
Durante o ano de 2013, para a realização dos investimentos previstos, a Empresa contraiu um novo
empréstimo a médio e longo prazo no montante de 2 500 milhares de euros e procedeu a
renegociação de 2 empréstimos bancários de curto prazo, no montante de 4 625 milhares de euros,
que passaram para médio e longo prazo. Neste período foram ainda liquidadas amortizações de
empréstimos bancários de médio e longo prazo no valor de 4 971 milhares de euros.
Instituição Prazo para
Amortização
Valor
Banco Português de Investimento (BPI) 11 anos 4 000
Caixa Geral de Depósitos (CGD) 9 anos 7 208
Barclays 4 anos 6 741
Santander Totta 4 anos 2 549
Caixa Crédito Agrícola 5 anos 750
BIC 5 anos 1 792
Total 23 040
(milhares de euros)
Passivo Corrente
O Passivo Corrente registou em 2013 um acréscimo de 1 005 mil euros relativamente a 2012,
fixando-se nos 46 604 mil euros. Este acréscimo resulta, na sua quase totalidade, da diferença entre
o aumento de 3 261 mil euros na rubrica Outras Contas a Pagar e a diminuição na conta de
Fornecedores em 1 991 mil euros.
47
O aumento da rubrica Outras Contas a Pagar justifica-se pelo montante da Tarifa de
Disponibilidade de Resíduos Sólidos Urbanos que foram cobrados pela Empresa, mas não
transferidos para o Município até ao final do período (valor que aumentou no montante de 2 170
mil euros) e pelo aumento do saldo da conta Fornecedores de Investimentos (no montante de 645
mil euros).
Como referido anteriormente o saldo da conta Fornecedores diminuiu em cerca de 1 991 milhares
de euros, fixando-se nos 8 087 milhares de euros.
O saldo da conta Diferimentos corresponde essencialmente à compensação financeira a receber da
Simdouro durante o ano de 2014.
4. Indicadores do Balanço
Apresentamos de seguida um gráfico com a evolução dos principais indicadores do Balanço nos
últimos 3 anos.
5. Resultado do Período
a) Rendimentos
Os rendimentos da Empresa ascenderam, no ano de 2013, a 57 367 milhares de euros distribuídos
da seguinte forma:
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
220.000
Imobilizado Líquido Dívidas de Terceiro c/p Dívidas a Terceiro c/p Capitais Próprios
Mil
har
es d
e eu
ros
Principais Indicadores do Balanço
2011
2012
2013
48
Estrutura dos Rendimentos
(2011 – 2013)
2011 % 2012 % 2013 % Venda de Água 14 066 22,91 14 072 23,73 13 783 24,03
Outras Mercadorias 21 0,03 15 0,03 10 0,02
Ativos Biológicos 12 0,02 4 0,01 1 0,00 Prestações de Serviços 40 285 65,62 37 940 63,98 36 916 64,35
Água - Tarifa de Disponibilidade 6 254 10,19 6 239 10,52 6 459 11,26
- Outros 715 1,16 676 1,14 635 1,11 Saneamento
- Tarifa de Utilização e Disponibilidade 13 493 21,98 13 968 23,55 13 600 23,71
- Outros 259 0,42 221 0,37 193 0,34 - Contrato gestão - Simdouro 3 961 6,45 3 998 6,74 4 319 7,53
Resíduos Sólidos Urbanos - Tarifa de Utilização 11 238 18,30 11 054 18,64 10 695 18,64
- Tarifa de Disponibilidade 3 680 5,99 1 045 1,76 0 0,00
Parque Biológico 633 1,03 560 0,94 669 1,17 Estação Elevatória da Aguda 18 0,03
Outros Serviços 52 0,08 179 0,30 328 0,57
Sub-Total 54 384 88,58 52 031 87,74 50 710 88,40
Variações nos Inventários 5 0,01 -3 -0,01 73 0,13 Trabalhos Própria Empresa 619 1,01 695 1,17 581 1,01
Subsídios à Exploração 2 622 4,27 2 713 4,58 2 721 4,74
Imparidade de Inventários 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Outros Rendimentos e Ganhos 3 764 6,13 3 864 6,52 3 282 5,72
Sub-Total 61 394 100,00 59 300 100,00 57 367 100,00 Outros Rendimentos e Ganhos – Subsídios ao Investimento 32 740 0 0
Total 94 134 59 300 57 367 (milhares de euros)
Da análise do quadro anterior verificamos uma diminuição nos rendimentos da Empresa no
montante de 1 933 mil euros, relativamente ao ano de 2012.
O setor dos Resíduos Sólidos Urbanos com uma redução de 1 404 milhares de euros foi o que mais
contribuiu para essa situação, seguido da rubrica Outros Rendimentos e Ganhos que sofreu uma
redução de 582 milhares de euros.
A diminuição das receitas do setor dos Resíduos Sólidos Urbanos resulta duma redução de 359
milhares de euros na Tarifa de Utilização de RSU e 1 045 milhares na Tarifa de Disponibilidade.
Esta última deixou de ser receita própria de Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA, em abril
de 2012, na sequência da cessão da posição contratual, a favor do Município, do contrato, com a
Suldouro, de entrega e receção de resíduos sólidos urbanos.
A Venda de Água durante o ano de 2013 ascendeu a 13 783 milhares de euros, valor ligeiramente
inferior ao de 2012 que atingiu os 14 072 milhares. Esta diminuição foi em grande parte
compensada pelo aumento dos outros rendimentos do setor, nomeadamente pela Tarifa de
Disponibilidade de Água.
49
Os rendimentos do setor do Saneamento tiveram, também, um ligeiro decréscimo, nomeadamente
nas Tarifas de Utilização e Disponibilidade (diminuição de 368 mil euros), mas foram
compensados pelo aumento da receita com o contrato de Gestão do Saneamento em Alta celebrado
com a Simdouro, em 321 mil euros.
A rubrica Subsídios à Exploração apresenta um valor de 2 721 mil euros, dos quais 2 310 mil euros
resultam da compensação financeira recebida da Simdouro para equilíbrio económico e financeiro
do setor de tratamento do saneamento.
b) Gastos
Em 2013 os Gastos totais da Empresa ascenderam a 61 169 milhares de euros assim distribuídos:
Estrutura dos Gastos
(2011 – 2013)
2011 % 2012 % 2013 %
CMVC
Água Adquirida para Venda 6 489 10,61 6 514 11,01 6 937 11,34
Outras Mercadorias 209 0,34 104 0,18 215 0,35
Materiais Diversos 1 353 2,21 1 500 2,53 1 330 2,17
Sub-Total 8 051 13,17 8 118 13,72 8 482 13,87
Fornecimentos e Serviços Externos
Tratamento Saneamento 8 364 13,68 8 542 14,44 9 364 15,31
Tratamento RSU 3 155 5,16 750 1,27 0 0,00
Recolha RSU 11 955 19,55 12 254 20,71 11 315 18,50
Outros Fornecimentos e Serviços Externos 7 873 12,87 7 693 13,00 8 681 14,19
Gastos com o Pessoal 10 153 16,60 9 542 16,13 10 808 17,67
Gastos de Depreciação e de Amortização 7 695 12,58 7 688 12,99 7 535 12,32
Perdas por Imparidade 0 0,00 400 0,68 1 000 1,63
Outros Gastos e Perdas 484 0,79 1 081 1,83 756 1,24
Sub-Total 57 730 94,40 56 068 94,75 57 941 94,72
Gastos e Perdas de Financiamento 3 422 5,60 3 107 5,25 3 228 5,28
Sub-Total 61 152 100,00 59 175 100,00 61 169 100,00
Outros Gastos e Perdas – Menos Valia Saneamento em Alta 32 740
Total 93 892 59 175 61 169 (milhares de euros)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2011 2012 2013
Água Saneamento Parque Biológico RSU Outros
Resumo Rendimentos (%)
(2011 - 2013)
50
Relativamente ao ano de 2012, verifica-se um acréscimo nos Gastos totais da Empresa no montante
de 1 994 milhares de euros.
Este acréscimo resulta quase na sua totalidade do aumento de 1 266 mil euros ocorrido na rubrica
de Gastos com o Pessoal, e do aumento de 600 mil euros ocorrido na rubrica de Perdas por
Imparidade.
Os Gastos com o Pessoal ascenderam, em 2013, a 10 808 milhares de euros e o seu acréscimo
resulta, em parte, do pagamento do Subsídio de Férias, aos funcionários, que se encontrava
suspenso por imposição da Lei do Orçamento de Estado e dos Encargos sobre Remunerações que
sofreram um aumento considerável, principalmente devido ao aumento da contribuição da entidade
para a Caixa Geral de Aposentações em 5 pontos percentuais.
A rubrica Perdas por Imparidade apresenta um valor de 1 milhão de euros que reflete o reforço das
Imparidades para Dívidas de Clientes, tendo em consideração a evolução da conta de Clientes de
Cobrança Duvidosa.
A rubrica Custo da Água Adquirida para Venda apresenta um valor de 6 937 milhares de euros que
representa um acréscimo de 423 milhares de euros, relativamente a 2012, e que reflete o aumento
de 5% no preço do m3 da água adquirida à empresa Águas do Douro & Paiva, S.A.
Os Fornecimentos e Serviços Externos mantêm, em termos globais, um valor semelhante ao
período anterior (aumento de 120 mil euros), no entanto, com uma análise mais detalhada
verificamos que ocorreram algumas alterações significativas:
- no Tratamento do Saneamento ocorreu um acréscimo de 833 mil euros, atingindo-se no
final do período o montante de 9 364 milhares de euros, explicado pelo aumento na
quantidade dos efluentes tratados e pelo aumento do tarifário praticado pela Simdouro;
- no Setor dos Resíduos Sólidos Urbanos verificou-se um decréscimo no custo da recolha de
resíduos sólidos urbanos no valor de 939 milhares de euros, em virtude da renegociação do
contrato com a empresa SUMA, S.A. e da diminuição da quantidade de resíduos sólidos
recolhidos no concelho;
- os Outros Fornecimentos e Serviços Externos atingiram o montante de 8 681 milhares de
euros, ocorrendo um acréscimo de 12,8% (988 milhares de euros) face a 2012, resultado do
desenvolvimento da atividade normal da Empresa.
As rubricas Gastos de Depreciação e Amortização e Gastos e Perdas de Financiamento mantêm-se
sem alterações significativas relativamente aos períodos anteriores.
O quadro seguinte especifica a evolução do cash-flow e das contas de Resultados da Empresa no
triénio 2011-2013:
Rubricas 2011 2012 2013
Cash-Flow 7 908 7 785 3 705
Resultado Operacional 3 667 3 232 -573
Resultados Antes de Impostos 245 125 -3 802
Resultado Líquido do Exercício 214 97 -3 830
EBITDA 11 361 10 919 6 962
(milhares de euros)
51
Como seria de esperar, o Resultado Líquido do Exercício negativo, em 3 830 milhares de euros
tem um efeito bastante negativo na evolução dos indicadores apresentados. Este Resultado Líquido
resulta da conjugação entre a diminuição dos Rendimentos em 1 933 milhares de euros e de um
aumento dos Gastos do período em 1 994 milhares.
Esta situação implicou que o Resultado Operacional da Empresa, em 2013, fosse negativo em 573
milhares de euros.
É, no entanto, de salientar a capacidade da Empresa em libertar fundos, atingindo um cash-flow de
3 705 milhares de euros e um EBITDA de 6 962 milhares.
6. Principais Indicadores
a) Indicadores Financeiros
Os indicadores financeiros apresentam valores inferiores aos do ano anterior como consequência
do Resultado Líquido do Exercício. São, no entanto, valores satisfatórios, estando os indicadores
de Solvabilidade e Autonomia Financeira num nível superior ao do ano de 2011.
Rácios 2011 2012 2013
Solvabilidade 0,74 0,89 0,85
Cobertura Imobilizado 0,92 0,82 0,80
Autonomia Financeira 42,43 47,08 45,84
b) Indicadores Económicos
Tal como descrito no ponto anterior o Resultado Líquido do Exercício negativo em 3 830 milhares
de euros tem um efeito bastante negativo na evolução dos indicadores económicos.
-6 000
-4 000
-2 000
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
Resultados Operacionais Resultados Antes de Impostos Resultado Líquido do Exercício Cash Flow EBITDA
Mil
har
es d
e eu
ros
Resultados, Cash Flow e EBITDA
(2011-2013)
31-12-2011
31-12-2012
31-12-2013
52
Salienta-se, contudo a capacidade da Empresa de gerar fundos, atingindo um cash-flow de 3 705
milhares de euros e um EBITDA de 6 962 milhares.
Os indicadores relativos à Rentabilidade são os que têm um desempenho pior, sendo que a Taxa de
Rentabilidade das Vendas e a Rentabilidade dos Capitais Próprios passam a ser negativas no ano
de 2013.
Rentabilidade 2011 2012 2013
Cash-Flow do Exercício * 7 908 7 785 3 705
EBITDA * 11 361 10 919 6 962
Lucro Líquido * 214 97 -3 830
Taxa Rentabilidade das Vendas 0,67% 0,30% -12,08%
Taxa Rentabilidade Interna 25% 24% 12,00%
Rentabilidade Capitais Próprios (ROE) 0,3% 0,2% -4,90%
*(milhares de euros)
c) Produtividade
Águas e Parque Biológico de Gaia, EM, SA está dotada com os meios técnicos indispensáveis para
que as equipas de trabalho funcionem com eficácia e se mantenha a elevada qualidade dos serviços
prestados pela Empresa, confirmado pelos bons índices de produtividade.
Produtividade 2012 2013
N.º de Efetivos 432 451
N.º de Clientes por Efetivo 615 588
N.º de Efetivos por 1000 ligações 1,6 1,7
Ativo Líquido por Efetivo * 408 377
VAB por Efetivo * 46,8 56,3
*(milhares de euros)
53
VIII. DÍVIDAS EM MORA À SEGURANÇA SOCIAL
Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao
estabelecido no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 411/91, de 17 de outubro.
54
IX. ARTIGO 397.º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Não se verificaram nenhumas das situações contempladas nesta disposição legal.
55
X. FACTOS RELEVANTES APÓS O TERMO DO PERÍODO
A. De realçar o tarifário aprovado para 2014 no qual se destaca a não repercussão do nível de
inflação esperado, mantendo o tarifário de água e de saneamento os mesmo valores de 2013 e
aplicando uma redução nas tarifas de resíduos sólidos urbanos, com o objetivo de uma diminuição
máxima de 5% no valor da fatura, sendo de realçar a manutenção de um primeiro escalão com uma
tarifa de água significativamente inferior à dos restantes municípios da Área Metropolitana do
Porto.
B. A Praia do Senhor da Pedra foi a 1ª classificada, entre 19 candidaturas admitidas a concurso
em 2013, no Prémio “Praia + Acessível”, atribuído pelo júri do Instituto Nacional para a
Reabilitação. A cerimónia de atribuição deste prémio decorreu no passado dia 6 de março de 2014.
C. Em janeiro de 2014 foi apresentada a candidatura ao galardão Bandeira Azul de 18 zonas
balneares, abrangendo 28 praias de Vila Nova de Gaia. A Empresa irá continuar a assegurar a
qualidade das zonas balneares do Município, propondo-se manter este símbolo de excelência em
todas as praias da orla costeira do concelho.
D. Em março de 2014 foi proposta a candidatura das zonas balneares de Canide Norte,
Valadares Sul, Senhor da Pedra, Miramar e Aguda ao projeto “Praia Acessível – Praia para
Todos”.
56
XI. PERSPETIVAS PARA O ANO 2014
Assegurados o abastecimento de água e o serviço de saneamento em todo o território do concelho,
com uma cobertura que atinge os 97,0% no abastecimento de água e uma cobertura do serviço de
saneamento de 97,2%, a Empresa perspetiva para 2014:
Garantir as condições suscetíveis de fortalecer a sustentabilidade ambiental e social que se
pretende para todo o território municipal, sem prejuízo da sustentabilidade económica e
financeira da Empresa.
Prosseguir às alterações necessárias ao Regulamento dos Sistemas Públicos e Prediais de
Abastecimento de Água e de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais do Município de
Vila Nova de Gaia tendo em conta o alargamento do objeto social da Empresa, nomeadamente
no que respeita à gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos, e ao
disposto no Decreto-Lei n.º 194/2009 de 20 de agosto e na Portaria n.º 34/2011, de 13 de
janeiro.
Desenvolver a sua atividade de forma a promover a sua universalidade, garantindo a igualdade
no acesso, qualidade do serviço e proteção dos interesses dos utilizadores, desenvolvendo a
transparência na prestação dos serviços.
Assegurar a proteção da saúde pública e do ambiente, garantindo a eficiência e melhoria
contínua na utilização dos recursos afetos, respondendo à evolução das exigências técnicas e às
melhorias técnicas ambientais disponíveis.
Garantir e manter a fiabilidade do sistema de abastecimento de água a todo o concelho durante
todo o ano.
Manter o pleno funcionamento e rigor do programa de controlo de qualidade da água e da
política de garantia da qualidade da água distribuída em todo o concelho e adoção de todas as
medidas que assegurem o cumprimento dos parâmetros estabelecidos no respetivo diploma
legal.
Promover todos os esforços para reduzir os níveis das perdas de água e o volume de água não
faturada, através de ações de natureza técnica e administrativa e de frequentes intervenções
operacionais.
Proceder à substituição de contadores de água por modelos com maior precisão de leitura, tal
como preconizado pelas boas práticas internacionais.
Substituição dos sistemas elevatórios de abastecimentos de água a dois reservatórios, por
equipamentos com maiores rendimentos energéticos de forma a reduzir os custos de exploração
e contribuindo assim para a diminuição da pegada de CO2.
Alargar e melhorar em todo o concelho o sistema de drenagem de águas residuais dotando o
território das infraestruturas necessárias para dar resposta a novas solicitações.
57
Controlar as ligações prediais de saneamento suscetíveis de provocar alterações nas
características ou caudais das águas residuais afluentes às ETAR.
Assegurar e ampliar, na medida do possível, a exploração do sistema e manutenção preventiva
da rede de águas pluviais.
Garantir e consolidar a gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos,
assegurando a gestão financeira, fiscalização e controlo do integral cumprimento dos contratos
de prestação de serviços existentes.
Aperfeiçoar o procedimento de resolução de dívidas e cobranças dentro dos prazos, com o
objetivo de minimizar o número de faturas em dívida a enviar para cobrança coerciva.
Intensificar a sensibilização ao cliente para a regularização da dívida já em processo de
cobrança coerciva, aumento o esforço de recuperação da dívida em execução fiscal.
Apreciação crítica do novo modelo de fatura apresentado pela CGI no sentido de ponderar
eventuais vantagens quer para a Empresa quer para o cliente, nomeadamente maior facilidade
de análise por parte deste, sem prejuízo do conteúdo de informação exigido por lei.
Prevê-se para 2014 a implementação de novos módulos da gestão documental, nomeadamente
assinaturas digitais nos documentos, registo de saídas, organização de processos entre outros.
Atualização sistema de informação geográfica com os dados GPI de distribuição e Drenagem
em conformidade com as normas do ERSAR.
Reestruturação das Zonas de Distribuição dos Reservatórios e implementação das ZMC no
SIG de modo a que possam corresponder a realidade e ser usadas nos cálculos dos modelos
Hidráulicos das redes.
Promover em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente a requalificação de linhas de
água através da partilha de responsabilidades e recursos consubstanciados em acordos que
permitam reunir as condições necessárias à sua concretização. Um exemplo, será a
requalificação da linha de água na freguesia de Oliveira do Douro, entre a Rua Caetano de
Melo e Rua da Tranqueira.
Contribuir para a criação das condições necessárias ao cumprimento de todos os critérios
exigidos para a atribuição da Bandeira Azul, mantendo as 18 zonas balneares do concelho.
Criar as condições de acessibilidade e serviços nas cinco praias do concelho classificadas como
“Praia Acessível – Praia para Todos”.
Prosseguir os trabalhos de limpeza e desobstrução de linhas de água, contribuindo desta forma
para prevenir inundações e prejuízos resultantes das dificuldades de drenagem de cursos de
água. Um exemplo de intervenção é a limpeza, desobstrução e requalificação do Rio do Horto,
junto à Avenida dos Descobrimentos.
58
Promover condições para o eficiente escoamento e funcionamento da rede de águas pluviais do
concelho.
Promover o conhecimento e a divulgação do Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de
Gaia – CEAR, através do desenvolvimento de novas iniciativas e sua divulgação junto dos
munícipes e das populações da região.
Assegurar boas condições de trabalho e promover formação adequada à valorização de
competências dos trabalhadores e ao bom desenvolvimento das suas tarefas.
Desenvolver um sistema de avaliação de desempenho para os funcionários da Empresa.
Elaborar o Estatuto de Pessoal.
Promover uma atuação responsável e eco eficiente na gestão e exploração dos processos e das
infraestruturas, prevenindo a poluição, racionalizando a utilização de recursos naturais e
minimizando os impactes ambientais.
Desenvolver a atividade da Empresa prestando um serviço de qualidade às populações e
prosseguir o processo de consolidação e melhoria da situação económica, promovendo o
equilíbrio da situação financeira e contribuindo para a estabilização do endividamento
municipal.
59
XII. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
O Conselho de Administração propõe, nos termos do artigo 21.º dos Estatutos da Empresa, a
transferência do Resultado Líquido apurado no período de 2013, no valor de - 3 829 587,47 euros
para a conta Resultados Transitados.
Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
60
XIII. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Nos termos da alínea d) do artigo 13.º dos Estatutos da Empresa, juntam-se as seguintes
demonstrações financeiras:
a) Balanço;
b) Demonstração dos resultados por naturezas;
c) Demonstração das alterações no capital próprio;
d) Demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto;
e) Anexo.
ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)
31-12-2013 31-12-2012
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 6 118.892.735,71 121.035.652,25
Propriedades de investimento 0,00 0,00
Goodwill 0,00 0,00
Ativos intangíveis 5 20.733.418,15 20.720.865,08
Ativos biológicos 9.4 233.993,94 161.094,97
Acionistas / sócios 0,00 0,00
Outras contas a receber 13.863.252,60 16.173.794,70
Outros ativos financeiros 17.794,24 17.500,00
Ativos por impostos diferidos 12.117,28 24.234,55
153.753.311,92 158.133.141,55
Ativo corrente
Inventários 9.2 1.354.185,54 1.186.010,90
Ativos biológicos 0,00 0,00
Clientes 14.1 9.641.210,06 9.390.398,23
Adiantamento a fornecedores 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 17.1 425.392,41 298.419,68
Acionistas / sócios 0,00 0,00
Outras contas a receber 14.1 4.054.270,04 5.773.759,09
Diferimentos 2.286,63 11.871,22
Caixa e depósitos bancários 4.2 876.692,60 1.258.631,92
16.354.037,28 17.919.091,04
Total do ativo 170.107.349,20 176.052.232,59
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado 54.000.000,00 54.000.000,00
Reservas legais 775.792,19 766.093,78
Outras reservas 1.207.270,57 1.207.270,57
Resultados transitados -320.438,51 -395.606,88
Ajustamentos em ativos financeiros 0,00 0,00
Outras variações no capital próprio 26.147.171,82 27.202.939,38
81.809.796,07 82.780.696,85
Resultado líquido do período -3.829.587,47 96.984,05
Total do capital próprio 77.980.208,60 82.877.680,90
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 0,00 0,00
Financiamentos obtidos 23.040.113,11 22.428.035,02
Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00
Passivos por impostos diferidos 8.619.731,43 8.973.870,61
Outras contas a pagar 0,00 0,00
Diferimentos 13.863.252,60 16.173.794,70
45.523.097,14 47.575.700,33
Passivo corrente
Fornecedores 14.1 8.087.447,89 10.078.527,02
Adiantamento de clientes 0,00 2.229,50
Estado e outros entes públicos 17.1 606.600,25 1.050.657,07
Acionistas / sócios 0,00 0,00
Financiamentos obtidos 27.157.025,90 26.975.684,89
Outras contas a pagar 14.1 8.439.119,56 5.177.903,02
Diferimentos 2.313.849,86 2.313.849,86
Outros passivos financeiros 0,00 0,00
46.604.043,46 45.598.851,36
Total do passivo 92.127.140,60 93.174.551,69
Total do capital próprio e do passivo 170.107.349,20 176.052.232,59
RUBRICAS NOTASDATAS
O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas
ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)
31-12-2013 31-12-2012
Vendas e serviços prestados 10.2 50.710.179,74 52.031.907,60
Subsídios à exploração 2.720.955,10 2.712.571,86
Variação nos inventários da produção 9.4 72.898,97 -3.181,37
Trabalhos para a própria entidade 581.049,10 694.574,81
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 9.3 -8.482.090,37 -8.118.081,73
Fornecimentos e serviços externos -29.359.633,44 -29.239.442,73
Gastos com o pessoal 15.1 -10.808.102,29 -9.541.573,98
Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -1.000.000,00 -400.000,00
Outros rendimentos e ganhos 17.3 3.282.000,13 3.863.574,16
Outros gastos e perdas 17.4 -755.709,32 -1.080.915,01
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 6.961.547,62 10.919.433,61
Gastos / reversões de depreciação e de amortização 5.1; 6.2 -7.534.959,97 -7.687.743,07
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -573.412,35 3.231.690,54
Juros e rendimentos similares obtidos 17.5 0,00 0,00
Juros e gastos similares suportados 17.6 -3.228.163,79 -3.106.994,96
Resultado antes de impostos -3.801.576,14 124.695,58
Imposto sobre o rendimento do período 13 -28.011,33 -27.711,53
Resultado líquido do período -3.829.587,47 96.984,05
O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas
RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS
ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2012 2012 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)
Capital
realizado
Ações
(quotas)
próprias
Outros
instrumen
tos de
capital
próprio
Prémios
de
emissão
Reservas
legais
Outras
reservas
Resultad
os
transitad
os
Ajusta
mentos
em ativos
financei
ros
Exceden
tes de
revalori
zação
Outras
variações
no capital próprio
Resultado
líquido do
período
Total
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 1 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 744.702,34 1.207.270,57 -255.304,38 0,00 0,00 27.676.178,26 213.914,41 83.586.761,20 0,00 83.586.761,20
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00 0,00 0,00
Alteração de políticas contabilísticas 0,00 0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00
Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00
Excedentes de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações 0,00 0,00
Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00 21.391,44 -140.302,50 -473.238,88 0,00 -592.149,94 -592.149,94
2 0,00 0,00 0,00 0,00 21.391,44 0,00 -140.302,50 0,00 0,00 -473.238,88 0,00 -592.149,94 0,00 -592.149,94
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 96.984,05 96.984,05 0,00 96.984,05
RESULTADO INTEGRAL 4 = 2 + 3 96.984,05 -495.165,89 0,00 -495.165,89
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
Realizações de capital 0,00 0,00
Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00
Distribuições 0,00 0,00
Entradas para coberturas de perdas 0,00 0,00
Outras operações 0,00 0,00 0,00 -213.914,41 -213.914,41 -213.914,41
5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -213.914,41 -213.914,41 0,00 -213.914,41
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 6 = 1 + 2 + 3 + 5 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 766.093,78 1.207.270,57 -395.606,88 0,00 0,00 27.202.939,38 96.984,05 82.877.680,90 0,00 82.877.680,90
O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas
DESCRIÇÃO NOTAS
Capital próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe
Interesses
minoritários
Total do
Capital
Próprio
ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)
Capital
realizado
Ações
(quotas)
próprias
Outros
instrumen
tos de
capital
próprio
Prémios
de
emissão
Reservas
legais
Outras
reservas
Resultad
os
transitad
os
Ajusta
mentos
em ativos
financei
ros
Exceden
tes de
revalori
zação
Outras
variações
no capital próprio
Resultado
líquido do
período
Total
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013 6 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 766.093,78 1.207.270,57 -395.606,88 0,00 0,00 27.202.939,38 96.984,05 82.877.680,90 0,00 82.877.680,90
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Primeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00
Alteração de políticas contabilísticas 0,00 0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00
Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00
Excedentes de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações 0,00 0,00
Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio 9.698,41 75.168,37 0,00 -1.055.767,56 0,00 -970.900,78 -970.900,78
7 0,00 0,00 0,00 0,00 9.698,41 0,00 75.168,37 0,00 0,00 -1.055.767,56 0,00 -970.900,78 0,00 -970.900,78
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 -3.829.587,47 -2.829.587,47 0,00 -3.829.587,47
RESULTADO INTEGRAL 9 = 7 + 8 -3.829.587,47 -3.800.488,25 0,00 -4.800.488,25
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
Realizações de capital 0,00 0,00
Realizações de prémios de emissão 0,00 0,00
Distribuições 0,00 0,00
Entradas para coberturas de perdas 0,00 0,00
Outras operações -96.984,05 -96.984,05 -96.984,05
10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -96.984,05 -96.984,05 0,00 -96.984,05
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013 6 + 7 + 8 +10 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 775.792,19 1.207.270,57 -320.438,51 0,00 0,00 26.147.171,82 -3.829.587,47 77.980.208,60 0,00 77.980.208,60
O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas
DESCRIÇÃO NOTAS
Capital próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe
Interesses
minoritários
Total do
Capital
Próprio
ÁGUAS E PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, E.M., S.A.
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 UNIDADE MONETÁRIA (EURO)
31-12-2013 31-12-2012
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto
Recebimento de clientes 62.229.328,63 63.739.536,36
Pagamentos a fornecedores -37.204.258,71 -37.800.043,73
Pagamentos ao pessoal -10.567.111,43 -9.341.025,11
Caixa gerada pelas operações 14.457.958,49 16.598.467,52
Recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00 893.116,51
Pagamento do imposto sobre o rendimento -84.155,95 -2.692,10
Outros recebimentos 996.202,52 1.696.910,93
Outros pagamentos -4.164.054,60 -6.229.048,21
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 11.205.950,46 12.956.754,65
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis -4.538.337,09 -5.179.111,00
Ativos intangíveis 0,00 -304,20
Investimentos financeiros -7.500,00 -10.000,00
Outros ativos 0,00 0,00
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis 171.228,98 810.632,20
Ativos intangíveis 0,00 0,00
Investimentos financeiros 0,00 0,00
Outros ativos 0,00 0,00
Subsídios ao investimento 1.920.001,75 2.778.484,39
Juros e rendimentos similares 39.321,61 43.302,59
Dividendos 0,00 0,00
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) -2.415.284,75 -1.556.996,02
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 7.875.000,00 1.500.000,00
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00
Cobertura de prejuízos 0,00 0,00
Doações 0,00 0,00
Outras operações de financiamento 0,00 0,00
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos -14.329.823,15 -8.573.164,89
Juros e gastos similares -2.776.759,75 -3.308.410,78
Dividendos 0,00 0,00
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00
Outras operações de financiamento -430.207,96 -370.815,93
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) -9.661.790,86 -10.752.391,60
Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) -871.125,15 647.367,03
Efeito das diferenças de câmbio 0,00 0,00
Caixa e seus equivalentes no início do período 1.189.919,40 542.552,37
Caixa e seus equivalentes no fim do período 4.2 318.794,25 1.189.919,40
RUBRICAS NOTASPERÍODOS
O Conselho de Administração O Diretor Económico e Financeiro O Técnico Oficial de Contas
1
Anexo
1 — Identificação da entidade
Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M., S.A. (Sociedade), com sede na Rua 14 de Outubro, 343, 4450-
050 VILA NOVA DE GAIA é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos.
A Sociedade tem por objeto principal, por delegação do Município de Vila Nova de Gaia nos termos do
n° 1 do artigo 27° da Lei n° 50/2012, de 31 de agosto: a) A gestão e exploração dos sistemas públicos de
distribuição de água potável e de drenagem e tratamento de águas residuais produzidas no concelho de
Vila Nova de Gaia; b) A gestão e exploração da rede de águas pluviais, saneamento de águas residuais
urbanas e gestão de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública; c) A gestão, administração, conservação e
manutenção, do Parque Biológico de Gaia, do Parque de Dunas da Aguda, do Parque da Lavandeira, da
Reserva Natural Local do Estuário do Douro, do Cordão Dunar de Vila Nova de Gaia e de outros parques
e espaços verdes urbanos e de todos os equipamentos e bens conexos; d) A promoção da educação
ambiental e da conservação da natureza; Compreende-se, acessoriamente, no objeto social da Sociedade:
a) A gestão das concessões dos sistemas municipais ou multimunicipais referidos acima e de outras
conexas atribuídas pelo Município, nos termos da lei; b) A realização de trabalhos de limpeza e
desobstrução, reabilitação e renaturalização de rios e ribeiras em aglomerados urbanos, na área territorial
do Município de Vila Nova de Gaia; c) Outras atividades complementares das previstas nas alíneas
anteriores, nomeadamente a colaboração na gestão e manutenção de estruturas de apoio às zonas
balneares da costa de mar do concelho; d) A faturação e cobrança de preços bem como de taxas, cuja
fórmula de cálculo tenha por base os volumes de água adquiridos; e) A promoção de atividades
educativas e culturais e a gestão de equipamentos culturais conexos com a sua atividade; f) Assegurar a
obtenção de receitas mediante a exploração dos espaços e equipamentos, nomeadamente, através da
cobrança de ingressos, preços, rendas das concessões ou outras de semelhante natureza, tais como
publicidade, vendas, entre outras, procedendo às respetivas atualizações; g) Promover e assegurar a
execução das obras de conservação e beneficiação nos edifícios onde se encontrem a funcionar os
equipamentos; h) Promover exposições, cursos, colóquios, conferências ou manifestações de qualquer
outro tipo que contribuam para a realização do objeto social da Empresa; i) Promover o intercâmbio com
instituições congéneres nacionais ou estrangeiras no domínio das suas atividades; j) Fiscalizar o
cumprimento das leis e regulamentos municipais que regem a respetiva atividade e instaurar e instruir os
processos sancionatórios, punir as infrações e cobrar os valores das respetivas coimas que sejam da sua
competência no âmbito dos poderes de autoridade que lhe são para o efeito cometidos pelo Município de
Vila Nova de Gaia; k) Paralelamente, a Sociedade poderá exercer outras atividades relacionadas com o
seu objeto social: i) O turismo e, em especial, o ecoturismo; ii) A prestação de serviços de hotelaria
conexos com os parques sob sua gestão; iii) A prestação de serviços comerciais conexos com os parques
sob sua gestão; iv) A prestação, ao público, de serviços de clínica médico-veterinária; v) A consultadoria
ambiental e, nomeadamente, a contratualização com outras entidades, públicas ou privadas, da conceção,
construção, gestão, administração ou manutenção de áreas naturais, parques temáticos; vi) A formação
2
profissional; vii) A edição de publicações periódicas e não periódicas; viii) A cooperação internacional e,
em particular, com os países lusófonos.
2 — Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
2.1. Referencial contabilístico
As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,
a partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas do sistema de Normalização
Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:
. Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística), com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto;
. Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);
. Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual);
. Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas Contabilística e de Relato Financeiro);
. Portaria n.º 1011/2009, de 9 de Setembro (Código de Contas).
De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho
da Sociedade, foram utilizadas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC),
antes referidas, em todos os aspectos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação.
O conjunto dos normativos que integram o SNC foi utilizado pela primeira vez em 2010 para a
elaboração de demonstrações financeiras completas, passando a constituir o referencial de base para os
períodos subsequentes. Estas normas foram ainda aplicadas ao período iniciado em 1 de Janeiro de 2009,
de forma a garantir a necessária expressão e apresentação para efeitos comparativos.
As demonstrações financeiras são individuais e foram elaboradas com um período de reporte coincidente
com o ano civil, no pressuposto da continuidade de operações da Sociedade e no regime do acréscimo,
utilizando os modelos das demonstrações financeiras previstos no artigo 1.º da Portaria n.º 986/2009, de 7
de Setembro, designadamente o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração
das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e anexo, com expressão dos
respectivos montantes em Euros.
2.2. Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excepcionais, tenham sido
derrogadas
Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer
disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pudessem por em
causa a imagem verdadeira e apropriada que devem transmitir aos interessados pelas informações
disponibilizadas.
3
2.3. Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos
conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
As quantias relativas ao período findo em 31 de Dezembro de 2013, incluídas nas presentes
demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo
resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito da publicação do sistema
de Normalização Contabilística.
3 — Principais políticas contabilísticas
3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras
encontram-se descritas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de forma consistente nos períodos
comparativos, excepto quando referido em contrário.
Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis compreendem:
a) O valor que resultou da aquisição da posição contratual relativa à gestão e exploração do sistema
municipal de resíduos sólidos urbanos.
b) Programas de computador
c) Direitos de autor
Por ser uma das atribuições da Sociedade, tal como referido no ponto 1, e por ter uma vida útil indefinida,
os ativos referidos na alínea a) não são amortizados, nos termos da NCRF 6, parágrafo 106. As
amortizações são calculadas, quando o ativo estiver disponível para uso, pelo método da linha reta, de
acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Ativos intangíveis Anos de
vida útil
Programas de computador 4
Propriedade industrial - direitos de autor 3
Propriedade industrial - resíduos sólidos -
Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 encontram-se registados ao seu custo
considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido de depreciações e quaisquer perdas por
imparidade acumuladas.
4
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição,
deduzido de depreciações e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, quando o activo estiver disponível para uso, pelo método da linha reta, de
acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Anos de
vida útil
Edifícios e outras construções 10-50
Equipamento básico 4-12
Equipamento de transporte 4-6
Ferramentas e utensílios 4
Equipamento administrativo 4-8
Equipamentos biológicos 10
Outros ativos fixos tangíveis 5-12
Os ativos fixos tangíveis em curso representam ativos ainda em fase de construção, encontrando-se
registados ao custo de aquisição/produção.
Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam prontos para utilização.
Os custos com a manutenção e reparação e que não aumentem a vida útil destes ativos são registados
como gastos do período em que ocorrem. As benfeitorias e as beneficiações apenas são registadas como
activo nos casos em que comprovadamente aumentem a sua vida útil ou aumentem a sua eficiência,
traduzindo-se num acréscimo dos benefícios económicos futuros.
As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos fixos tangíveis são
determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de alienação/retirada,
sendo registadas na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos
e perdas”.
Locações
A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da
forma dos contratos. Os contratos de locação, em que a Sociedade age como locatário, são classificados
como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e
vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se tal não acontecer.
Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como activo, a correspondente
responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e os juros incluídos no
valor dos pagamentos mínimos e a depreciação do activo são registados como gastos na demonstração
dos resultados do período a que respeitam.
5
Inventários
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio
de aquisição, utilizando-se o custo médio como método de custeio.
As mercadorias detidas pela Sociedade em 31 de Dezembro de 2013 referem-se à água armazenada nos
reservatórios no valor de €33.394,07 e as outras mercadorias, no total de €185.175,41, referem-se a:
€144.790,21 – artigos para venda nas Lojas do Parque Biológico; €9.947,64 – géneros para consumo e
venda no Bar e Restaurante do Parque Biológico e €30.437,56 – artigos para venda na loja da Estação
Litoral da Aguda.
A Sociedade utiliza o regime de inventário permanente, de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 12.º
do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho.
Os ativos biológicos de produção referem-se às plantas de viveiro do Parque Biológico e estavam
avaliadas ao justo valor em 31 de Dezembro de 2013 em €233.993,93.
A Sociedade utiliza o regime de inventário intermitente, ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 12.º do
Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, para os ativos biológicos de produção.
Custos de empréstimos obtidos
Os custos de juros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o regime de
acréscimo.
Subsídios
Os subsídios ao investimento, relacionados com ativos fixos tangíveis, são inicialmente reconhecidos nos
capitais próprios, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base
sistemática e racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos
relacionados.
Regime de acréscimo
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu
pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo. As diferenças entre os montantes
recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a
receber e a pagar” ou “Diferimentos”.
Rédito
O rédito relativo a vendas, prestações de serviços e juros, decorrentes da actividade ordinária da
Sociedade não inclui quaisquer impostos liquidados nas facturas.
6
Imposto sobre o rendimento do período
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos como gastos dos períodos abrangidos pelas presentes
demonstrações financeiras encontram-se corrigidos pelo efeito da contabilização dos impostos diferidos,
caso existam diferenças temporárias tributáveis e/ou dedutíveis.
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos
para efeitos de registo contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação, bem como os
resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e
contabilístico. O imposto é reconhecido na demonstração dos resultados, excepto quando relacionado
com itens que sejam movimentados em capitais próprios, facto que implica o seu reconhecimento em
capitais próprios.
Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados, utilizando-se as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
7
4 — Fluxos de caixa
4.1. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes
que não estão disponíveis para uso:
O valor relevado em depósitos a prazo, no montante de €700.000,00 é referente a um contrato de penhor
celebrado com o Barclays Bank PLC e serve de garantia de pagamento ao contrato de mútuo, celebrado
em 21/06/2010 pelo prazo de 60 meses.
4.2. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
Quantia escriturada e movimentos do
período
Saldo inicial Débitos Créditos Saldo final
(1) (2) (3) (4)
Caixa 16.601,25 65.245.515,14 65.226.839,84 35.276,55 *
Depósitos à ordem
Valores disponíveis 542.030,67 75.660.952,85 76.061.567,47 141.416,05 *
Valores a descoberto -68.712,52 68.712,52 557.898,35 -557.898,35
Outros depósitos bancários 700.000,00 0,00 0,00 700.000,00 *
Total de caixa e depósitos bancários 1.189.919,40 140.975.180,51 141.846.305,66 318.794,25
Dos quais: Depósitos bancários no
exterior 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de caixa e depósitos bancários representados no balanço (*) 876.692,60 *
5 – Ativos intangíveis
A Sociedade tem relevado na rubrica Propriedade industrial, pela quantia de €20.654.549,48, a aquisição
da posição contratual relativa à gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos,
que por ter vida útil indefinida não é amortizada.
Os elementos dos ativos intangíveis com vidas úteis finitas são amortizados pelo método da linha reta
durante um período que varia entre 3 e 4 anos.
5.1. Divulgações sobre ativos intangíveis
a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa
de amortização:
Ativos intangíveis Anos de
vida útil
Taxa de
amortização
Programas de computador 4 25%
Propriedade industrial - direitos de autor 3 33,33%
Propriedade industrial - resíduos sólidos - -
8
b) O valor das amortizações relativas a ativos intangíveis incluídas na rubrica “Gastos/reversões de
depreciação e de amortização” da demonstração dos resultados ascende a:
2013 2012
Ativos intangíveis:
Programas de computador 18.110,29 11.388,19
Propriedade industrial 101,40 459,72
Total 18.211,69 11.847,91
(Valores em euros)
c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante o ano 2011 e em 2012 são os que se seguem:
2012
Goodwill
Projetos de
desenvolvimento
Programas de
computador
Propriedade
industrial
Outros ativos
intangíveis
Investimentos
em curso Total
Quantia Escriturada Bruta:
Saldo em 31.12.2011 0,00 0,00 42.296,39 20.664.257,42 0,00 39.661,60 20.746.215,41
Adições 0,00 0,00 13.751,16 304,20 0,00 0,00 14.055,36
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 56.047,55 20.664.561,62 0,00 39.661,60 20.760.270,77
Depreciações Acumuladas:
Saldo em 31.12.2011 0,00 0,00 21.208,16 6.349,62 0,00 0,00 27.557,78
Adições 0,00 0,00 11.388,19 459,72 0,00 0,00 11.847,91
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 32.596,35 6.809,34 0,00 0,00 39.405,69
Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo em 31.12.2011
Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9
2013
Goodwill Projetos de
desenvolvimento
Programas de
computador
Propriedade
industrial
Outros ativos
intangíveis
Investimentos
em curso Total
Quantia Escriturada Bruta:
Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 56.047,55 20.664.561,62 0,00 39.661,60 20.760.270,77
Adições 0,00 0,00 9.287,65 0,00 0,00 0,00 9.287,65
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 21.477,11 0,00 0,00 0,00 21.477,11
Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 86.812,31 20.664.561,62 0,00 39.661,60 20.791.035,53
Depreciações Acumuladas:
Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 32.596,35 6.809,34 0,00 0,00 39.405,69
Adições 0,00 0,00 18.110,29 101,40 0,00 0,00 18.211,69
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 50.706,64 6.910,74 0,00 0,00 57.617,38
Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo em 31.12.2012
Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10
6 — Ativos fixos tangíveis
6.1. Divulgações sobre ativos fixos tangíveis
a) Bases de mensuração:
Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo do custo, segundo o qual um item do
activo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos depreciações e quaisquer perdas por imparidades
acumuladas.
b) Método de depreciação usado:
A Sociedade deprecia os seus bens do activo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De
acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não
se alterar.
c) Vidas úteis e taxas de depreciação usadas:
As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa de
depreciação médias:
Anos de
vida útil
Taxa de
depreciação
Edifícios e outras construções 10-50 2% - 10%
Equipamento básico 4-12 8,33% - 25%
Equipamento de transporte 4-6 16,66% - 25%
Ferramentas e utensílios 4 25%
Equipamento administrativo 4-8 12,5% - 25%
Equipamentos biológicos 10 10%
Outros ativos fixos tangíveis 5-12 8,33% - 20%
11
d) / e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:
2012
Terrenos e
recursos
naturais
Edifícios e outras
construções
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Equipamentos
biológicos
Outros ativos
fixos tangíveis
Imobilizações
em curso Total
Quantia Escriturada Bruta:
Saldo em 31.12.2011 1.322.037,92 202.929.624,14 14.241.928,11 2.725.176,05 3.529.191,05 434.615,08 2.883.103,64 11.120.300,02 239.185.976,01
Adições 200.000,00 34.526,26 360.212,59 111.833,95 61.432,65 907,13 8.585,71 4.391.877,91 5.169.376,20
Revalorizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 -769,20 -254.176,28 -98,35 0,00 -175,74 0,00 -255.219,57
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 7.441.897,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.441.897,18 0,00
Saldo em 31.12.2012 1.522.037,92 210.406.047,58 14.601.371,50 2.582.833,72 3.590.525,35 435.522,21 2.891.513,61 8.070.280,75 244.100.132,64
Depreciações Acumuladas:
Saldo em 31.12.2011 0,00 95.638.643,07 12.227.314,91 2.408.352,36 3.063.197,73 169.781,88 2.126.764,85 0,00 115.634.054,80
Adições 0,00 6.503.955,89 634.744,07 167.195,83 132.160,08 41.647,29 196.192,00 0,00 7.675.895,16
Revalorizações / Ajustamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 -769,20 -244.426,28 -98,35 0,00 -175,74 0,00 -245.469,57
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2012 0,00 102.142.598,96 12.861.289,78 2.331.121,91 3.195.259,46 211.429,17 2.322.781,11 0,00 123.064.480,39
Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo em 31.12.2011
Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12
2013
Terrenos e
recursos
naturais
Edifícios e outras
construções
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Equipamentos
biológicos
Outros ativos
fixos tangíveis
Imobilizações
em curso Total
Quantia Escriturada Bruta:
Saldo em 31.12.2012 1.522.037,92 210.406.047,58 14.601.371,50 2.582.833,72 3.590.525,35 435.522,21 2.891.513,61 8.070.280,75 244.100.132,64
Adições 200.000,00 25.583,99 460.731,54 232.129,61 130.496,23 5.256,10 20.986,85 4.333.435,80 5.408.620,12
Revalorizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -32.908,18 0,00 0,00 -32.908,18
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 4.436.571,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -4.458.048,16 -21.477,11
Saldo em 31.12.2013 1.722.037,92 214.868.202,62 15.062.103,04 2.814.963,33 3.721.021,58 407.870,13 2.912.500,46 7.945.668,39 249.454.367,47
Depreciações Acumuladas:
Saldo em 31.12.2012 0,00 102.142.598,96 12.861.289,78 2.331.121,91 3.195.259,46 211.429,17 2.322.781,11 0,00 123.064.480,39
Adições 0,00 6.413.202,07 577.216,66 219.654,95 81.252,56 36.781,71 188.640,33 0,00 7.516.748,28
Revalorizações / Ajustamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -19.596,91 0,00 0,00 -19.596,91
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2013 0,00 108.555.801,03 13.438.506,44 2.550.776,86 3.276.512,02 228.613,97 2.511.421,44 0,00 130.561.631,76
Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo em 31.12.2012
Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
13
6.2. Depreciações, reconhecidas nos resultados
Depreciação
reconhecida
nos
resultados de
2013
Ativos tangíveis:
Terrenos e recursos naturais 0,00
Edifícios e outras construções 6.413.202,07
Equipamento básico 577.216,66
Equipamento de transporte 219.654,95
Equipamento administrativo 81.252,56
Equipamentos biológicos 36.781,71
Outros ativos fixos tangíveis 188.640,33
Total 7.516.748,28
(Valores em euros)
6.3. Depreciações acumuladas no final do período
Depreciação acumulada 31.12.2013 31.12.2012
Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00
Edifícios e outras construções 108.555.801,03 102.142.598,96
Equipamento básico 13.438.506,44 12.861.289,78
Equipamento de transporte 2.550.776,86 2.331.121,91
Equipamento administrativo 3.276.512,02 3.195.259,46
Equipamentos biológicos 228.613,97 211.429,17
Outros ativos fixos tangíveis 2.511.421,44 2.322.781,11
Total 130.561.631,76 123.064.480,39
(Valores em euros)
14
7 — Locações
7.1. Locações financeiras – locatários:
a) Quantia escriturada para cada categoria de ativo à data de 31.12.2013:
2013 2012
Valor Bruto Depreciações
Acumuladas
Valor
Líquido Valor Bruto
Depreciações
Acumuladas
Valor
Líquido
Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Edifícios e outras construções 367.955,71 84.323,05 283.632,66 367.955,71 65.925,26 302.030,45
Equipamento básico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Equipamento de transporte 692.352,74 542.069,61 150.283,13 591.003,47 384.334,73 206.668,74
Equipamento administrativo 46.266,18 18.795,63 27.470,55 46.266,18 13.012,36 33.253,82
Outros ativos fixos tangíveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 1.106.574,63 645.188,29 461.386,34 1.005.225,36 463.272,35 541.953,01
b) Reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de balanço e o seu valor
presente:
31-12-2013 31-12-2012
Futuros pagamentos mínimos
Pagamentos mínimos até 1 ano 167.066,48 242.327,25
Pagamentos mínimos mais de 1 ano e não mais de 5anos 119.857,06 183.425,34
Pagamentos mínimos mais de 5 anos 0,00 0,00
Total de futuros pagamentos mínimos 286.923,54 425.752,59
Pagamento de juros futuros 13.859,41 21.041,25
Valor presente das responsabilidades
Pagamentos mínimos até 1 ano 164.597,52 235.726,90
Pagamentos mínimos mais de 1 ano e não mais de 5anos 115.336,83 172.034,62
Pagamentos mínimos mais de 5 anos 0,00 0,00
Total do valor presente das responsabilidades 279.934,35 407.761,52
7.2. Locações operacionais – locatários:
a) Reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de balanço e o seu valor
presente:
Total dos futuros pagamentos mínimos: 31-12-2013 31-12-2012
Não mais de 1 ano 29.427,84 30.547,94
Mais de 1 ano e não mais de 5anos 35.657,15 65.084,99
Mais de 5 anos 0,00 0,00
Total 65.084,99 95.632,93
15
b) Pagamentos de locação reconhecidos como gasto do período:
Pagamentos de locação reconhecidos como gasto do período: 31-12-2013 31-12-2012
Pagamentos mínimos de locação 30.547,94 8.637,23
Rendas contingentes 0,00 0,00
Pagamentos de sublocação 0,00 0,00
Total 30.547,94 8.637,23
8 — Custos de empréstimos obtidos
8.1. Política contabilística adoptada nos custos de empréstimos obtidos
Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o
regime de acréscimo.
9 — Inventários
9.1. Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada
Os inventários encontram-se valorizados pelo custo. O custo inclui todos os custos de compra incorridos
para colocar os inventários na sua condição actual.
A Sociedade valoriza os seus inventários pela fórmula de custeio do custo médio ponderado, a qual
pressupõe que o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens
semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante
o período.
9.2. Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas
Inventários 31.12.2013 31.12.2012
Mercadorias 211.485,91 187.262,97
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.142.699,63 998.747,93
Total 1.354.185,54 1.186.010,90
16
9.3. Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período
Apuramento
2013 2012
Mercadorias
Matérias-primas,
subsidiárias e de
consumo
Mercadorias
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Inventário inicial 187.262,97 998.747,93 114.857,17 1.114.993,32
Perdas por imparidade em inventários -7.083,57 0,00 -7.083,57 0,00
Compras 7.183.809,12 1.292.157,64 6.697.676,85 1.227.955,11
Reclassificação e regularização de inventários 0,00 181.381,82 0,00 155.693,75
Inventário final -211.485,91 -1.142.699,63 -187.262,97 -998.747,93
Gasto do período 7.152.502,61 1.329.587,76 6.618.187,48 1.499.894,25
(a) (b) (c) (d)
Valor da DF (a) + (b) 8.482.090,37 Valor da DF (c) + (d) 8.118.081,73
9.4- Ativos biológicos mensurados no fim do período ao justo valor
Descrição 2013 2012
1-Ativos biológicos finais 233.993,94 161.094,97
2-Reclassificação e regularização de inventários 0,00 0,00
3-Ativos biológicos iniciais 161.094,97 164.276,34
4-Variações em ativos biológicos ( 4 = 1 + 2 - 3 ) 72.898,97 -3.181,37
10 — Réditos
10.1 - Políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento do rédito
A Sociedade reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios:
a) Vendas – são reconhecidas nas demonstrações dos resultados quando seja provável que os
benefícios económicos associados com a transacção fluam para a entidade e quando os custos
incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados;
b) Prestações de serviços – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase
de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.
c) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efectivo.
17
10.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período:
2013 2012
Vendas:
Mercadorias
Venda de água 13.782.815,82 14.072.422,03
Outras mercadorias 9.635,85 15.423,78
Ativos biológicos 1.278,72 3.763,78
* 13.793.730,39 14.091.609,59
Prestações de serviços:
Água 7.091.028,51 6.915.419,46
Saneamento 13.793.418,95 14.189.877,56
Resíduos sólidos urbanos 10.695.397,23 12.099.476,74
Serviços secundários 5.336.604,66 4.735.524,25
* 36.916.449,35 37.940.298,01
Juros:
Juros cobrados aos clientes 56.614,94 60.586,98
Total da DF: * 50.710.179,74 52.031.907,60
Total 50.766.794,68 52.092.494,58
11 — Contabilização dos subsídios do Governo e divulgações de apoios do Governo
11.1 - Políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento do rédito
Os subsídios não reembolsáveis com ativos fixos tangíveis são inicialmente reconhecidos nos capitais
próprios, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e
racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No
caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis, com vida útil indefinida, são mantidos
nos capitais próprios, excepto se a respectiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por
imparidade.
18
11.2 – Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e
indicação de outras formas de apoio do Governo
Descrição
Subsídios do Estado e outros entes
públicos Subsídios de outras entidades
Valor atribuído
no período ou
em períodos
anteriores
Valor imputado
ao período
Valor atribuído
no período ou
em períodos
anteriores
Valor imputado
ao período
Subsídios não reembolsáveis:
Ativos fixos tangíveis
Equipamento básico 13.556.818,30 1.162.256,94 12.136.356,61 681.893,85
Terrenos 100.000,00 0,00 0,00 0,00
Outros 3.138.080,66 43.875,18 5.547.670,12 0,00
Total 16.794.898,96 1.206.132,12 17.684.026,73 681.893,85
12 — Acontecimentos após a data do balanço
Nada a declarar.
13 — Impostos sobre o rendimento
2013 2012
Resultado contabilístico do período (antes de impostos) -3.801.576,14 124.695,58
Imposto corrente 0,00 13.208,19
Imposto diferido 0,00 0,00
Imposto sobre o rendimento 0,00 13.208,19
Tributações autónomas 28.011,33 11.333,37
Imposto sobre o rendimento do período (1) 28.011,33 24.541,56
Taxa efetiva de imposto sobre o rendimento -0,74% 19,68%
Derrama (2) 0,00 3.169,97
Total: (1) + (2) 28.011,33 27.711,53
Em virtude de apresentar prejuízo fiscal, a taxa efetiva de imposto sobre o rendimento revela-se negativa
e o imposto sobre o rendimento do período é igual ao valor das tributações autónomas à taxa agravada.
14 — Instrumentos financeiros
É política da Sociedade reconhecer um ativo, um passivo financeiro ou um instrumento financeiro de
capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.
A Sociedade tem um contrato de swap com o Banco Barclays, PLC, que só formalmente se trata de um
swap, porque em substância o fim visado com a respetiva contratação foi obviamente a “correção” de taxa
19
de juro estabelecida no contrato de financiamento de €10.500.000,00 a 21/06/2010, por imposição do
próprio Banco. No âmbito da celebração do referido contrato de financiamento, foi imposta pela
instituição financeira a formalização de uma cobertura de taxa de juro, concretizada através da
renegociação do contrato de swap.
Importa referir que o swap em causa tem uma vida útil igual à do financiamento, pelo que o mesmo terá o
seu termo quando o contrato de financiamento cessar. Assim, por razões contratuais este instrumento
derivado será detido até à sua maturidade, sendo que da sua extinção não resultará qualquer influxo ou
exfluxo de caixa associado a diferenças entre o valor contratado dos ativos subjacentes que o compõem e
o respetivo justo valor na sua maturidade. Por esta razão, não há lugar ao reconhecimento de qualquer
ativo ou passivo resultantes destas diferenças durante a duração do derivado, conforme estabelecido pela
Estrutura conceptual.
14.1 – Ativos e passivos financeiros
Descrição
2013 2012
Mensurados
ao
custo
Imparidade
acumulada
Mensurados
ao
custo
Imparidade
acumulada
Ativos financeiros:
Clientes 15.709.993,61 6.068.783,55 14.459.181,78 5.068.783,55 (a)
Dos quais: Clientes de cobrança duvidosa 9.652.381,29 6.068.783,55 8.591.245,86 5.068.783,55
Outras contas a receber 4.054.270,04 5.773.759,09
Outras operações - com o pessoal 1.258,00 0,00
Juros a receber 34,70 0,00
CM VNG 0,00 1.280.931,00
Subsídio ao investimento 0,00 1.030.931,00
Subsídio à exploração 0,00 250.000,00
Cobradores 389.210,99 350.084,98
Devedores em mora 96.846,84 88.984,17
Outros devedores 224.088,47 834.850,61
Outros devedores c/c- Comp. saneamento em alta
(SIMDOURO) 2.310.542,10 2.310.542,10
Outros devedores c/c-Diversos 1.032.288,94 908.366,23
Passivos financeiros:
Fornecedores 8.087.447,89 10.078.527,02
Fornecedores de água 620.805,55 1.174.841,95
Outros fornecedores 7.461.444,04 8.897.269,83
Faturas em receção e conferência 5.198,30 6.415,24
Outras contas a pagar 8.439.119,56 5.177.903,02
Dos quais: Fornecedores de investimentos 1.784.497,70 1.139.503,03
(a) - Valores no balanço, rubrica clientes:
Clientes 15.709.993,61 14.459.181,78
Imparidade acumulada -6.068.783,55 -5.068.783,55
9.641.210,06 9.390.398,23
20
14.2 – Perdas por imparidade em ativos financeiros ao custo
Descrição Perdas
por
imparidade
Reversões de perdas
por
imparidade
Total
Dívidas a receber de clientes 6.068.783,55 0,00 6.068.783,55
Dívidas registadas como de cobrança duvidosa
Reclamados judicialmente 6.068.783,55
O valor das dívidas registadas como de cobrança duvidosa é de €9.652.381,29 e encontra-se reclamada
junto do Órgão das Execuções Fiscais do Município de Vila Nova de Gaia.
14.3 – Montante de capital social
Em 31 de Dezembro de 2013 a Sociedade tinha um capital social no valor de €54.000.000,00,
integralmente realizado e detido a 100% pelo Município de Vila Nova de Gaia.
15 — Benefícios dos empregados
Em 31 de Dezembro de 2013 a Sociedade tinha ao seu serviço 451 trabalhadores e no final de 2012, 432.
15.1 – Gastos com o pessoal
2013 2012
Remunerações dos órgãos sociais 225.873,50 199.908,52
Dos quais: Fiscal único 24.000,00 24.000,00
Remunerações do pessoal 7.723.566,63 6.631.808,12
Benefícios pós-emprego 5.792,90 6.382,50
Encargos sobre remunerações 1.775.125,99 1.230.705,48
Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 38.248,13 49.293,55
Gastos de ação social 990.639,84 1.378.217,33
Outros gastos com o pessoal 48.855,30 45.258,48
Total 10.808.102,29 9.541.573,98
21
15.2 – Benefícios pós-emprego (planos de contribuição definida)
Quantias dos pagamentos e
dos gastos com relação a
planos de contribuição
definida a favor dos
empregados
2013 2012
Pessoal chave
de gestão
Outro
pessoal Totais
Pessoal
chave de
gestão
Outro pessoal Totais
Quantias das contribuições
pagas no período 0,00 235.902,74 235.902,74 0,00 243.560,43 243.560,43
Diferença entre as
contribuições pagas e as
contribuições devidas no final
do período 0,00 142.848,43 142.848,43 0,00 283.935,77 283.935,77
Quantias de gastos
reconhecidos no período 0,00 94.815,40 94.815,40 0,00 211.052,18 211.052,18
16 — Divulgações exigidas por diplomas legais
Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao
estabelecido no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 41/91, de 17 de Outubro.
17 — Outras informações
17.1 – Estado e outros entes públicos
O detalhe da rubrica de Estado e outros entes públicos em 31 de Dezembro é o seguinte:
2013 2012
Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 59.133,17 0,00
Retenção de impostos sobre o rendimento 0,00 0,00
Outras tributações - Taxa de recursos hídricos 366.259,24 298.419,68
Total do ativo 425.392,41 298.419,68
2013 2012
Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 0,00 14.155,95
Retenção de impostos sobre o rendimento 85.034,24 49.321,82
Imposto sobre o valor acrescentado 240.549,28 369.292,02
Outros impostos 0,00 0,00
Contribuições para a segurança social 276.450,61 614.793,37
Outros entes públicos 4.566,12 3.093,91
Outras tributações - Taxa de recursos hídricos 0,00 0,00
Total do passivo 606.600,25 1.050.657,07
22
17.2 - Garantias prestadas
Banco Beneficiário Descrição Valor
Barclays Bank, Plc
1.ª Vara de
Comp. do
Tribunal Judicial
de VNG Caução ao processo n.º 1208/05.8TBVNG 5.299,20
Barclays Bank, Plc
EP - Estradas de
Portugal, E.P.E.
Travessia para instalação de coletor de águas residuais e pluviais (EN 1-
Km 292,700) 2.500,00
Barclays Bank, Plc
EP - Estradas de
Portugal, E.P.E.
Abertura de vala longitudinal (com uma travessia) para instalação de
conduta de abastecimento de água (EN 1-Km's 295,540 ao 295,710) 15.250,00
Barclays Bank, Plc
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Execução de sete valas transversais à estrada nacional para instalação de
ramais domiciliários de águas residuais (EN 222-Km's 12 a 18) 3.150,00
Barclays Bank, Plc
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Execução de três ramais domiciliários de abast. de água (EN 1-Km's
289,770, 293,530 e 293,650) e uma montagem de conduta (EN 1-Km
291,150) 5.000,00
Barclays Bank, Plc
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Instalação de 3 ramais domiciliários de águas residuais (EN 1-Km's
290,800, 291,150 e 293,430) 5.000,00
Barclays Bank, Plc
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Instalação de 2 ramais para abastecimento de água - abertura de vala
transversal (EN 222-Km 14+100) 5.000,00
Barclays Bank, Plc
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Instalação de 2 ramais para abastecimento de água (EN 222-Km 14+100 e
Km 6,400) 5.000,00
Banco Comercial Português,
S.A./Millennium BCP
MAI - Ministério
da Administração
Interna Concessão de licença de segurança privada - PB 19.000,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Abertura de valas para instalação de 2 ramais de abastecimento de água
(EN 222-Km's 16,850 e 17,500) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Abertura de vala para instalação de coletor de águas residuais (EN 222-
Km 9,100) 825,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Execução de travessia numa extensão de 10m na rua de S. Caetano em
Vilar do Paraíso (EN 109-Km 2,500) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Instalação de 2 coletores de drenagem de águas residuais e pluviais (EN 1-
Km's 293,700 e 294,050) 28.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Abertura de uma vala transversal (na berma) para execução de ramais
domiciliários de água (EN 1-Km 293,450) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Abertura de uma vala transversal (na berma) para execução de ramais
domiciliários de água (EN 1-Km 293,400) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A. Abertura de uma vala (travessia na EN 222-Km 13,400) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A. Abertura de uma vala (travessia na EN 222-Km 18,300) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Abertura de uma vala longitudinal e transversal (EN 109-Km 7,940 ao
8,100) 12.000,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Abertura de valas (travessia) para instalação de infraestruturas de
saneamento (EN 222-Km's 17,000 e 18,000) 75.000,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A. Execução de travessia (EN 1-Km 294,300) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A. Abertura de vala transversal (EN222 ao Km 18,500) 2.500,00
Banco BPI, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A. Abertura de vala transversal (EN222 ao Km 18,400) 2.500,00
Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Mota-Engil, S.A. 4.308,12
Banco BPI, S.A. DGT
Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Irmãos Magalhães,
S.A. 43.027,49
Banco BPI, S.A. DGT
Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Sousa, Resende &
Rodrigues, S.A. 14.850,00
Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - A. Santos Mota 44.400,00
Banco Santander Totta, S.A.
EP - Estradas de
Portugal, S.A.
Abertura de vala para instalação de ramal domiciliário de drenagem de
águas residuais (EN 1/Km 289+800D + EN 222/Km 18+215D) 5.000,00
23
17.3 – Outros rendimentos e ganhos
2013 2012
Rendimentos suplementares * 864.434,63 877.814,21
Descontos de pronto pagamento obtidos * 726,02 706,05
Recuperação de dívidas a receber * 0,00 0,00
Ganhos em inventários * 184.057,76 155.693,75
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros * 69.810,67 72.478,17
Alienações 0,00 13.988,79
Sinistros 0,00 0,00
Rendas de terrenos 0,00 0,00
Rendas e outros rendimentos em propriedades de investimento 69.810,67 58.489,38
Outros rendimentos e ganhos 0,00 0,00
Outros * 2.096.874,34 2.682.765,52
Correções relativas a períodos anteriores 146,68 644.804,88
Excesso da estimativa para impostos 0,00 0,00
Imputação de subsídios para investimentos 1.888.025,97 1.861.312,94
Outros não especificados 208.701,69 176.647,70
Juros obtidos * 65.879,11 74.116,46
De depósitos 9.264,17 13.529,48
De outras aplicações de meios financeiros líquidos 56.614,94 60.586,98
Outros rendimentos similares * 217,60 0,00
Total da DF: * 3.282.000,13 3.863.574,16
Total 3.285.714,09 3.861.935,87
17.4 – Outros gastos e perdas
2013 2012
Impostos diretos * 23.970,61 3.247,93
Impostos indiretos * 337.453,06 325.295,79
Taxas * 28.081,77 31.760,60
Dívidas incobráveis * 0,00 263.327,93
Perdas em inventários * 2.643,06 0,00
Gastos e perdas em investimentos não financeiros * 13.311,27 2.750,00
Alienações 0,00 2.750,00
Abates 13.311,27 0,00
Outros * 48.609,38 96.966,74
Correções relativas a períodos anteriores 5.278,02 51.508,85
Donativos 1.995,00 2.269,00
Quotizações 2.905,91 3.330,91
Multas e penalidades 2.006,23 450,50
Outros não especificados 36.424,22 39.407,48
Juros suportados * 301.572,83 345.066,02
Juros de mora e compensatórios 291.835,17 329.193,53
Outros juros 9.737,66 15.872,49
Outros gastos e perdas de financiamento * 67,34 12.500,00
Outros 67,34 12.500,00
Total da DF: * 755.709,32 0,00
Total 755.709,32 1.080.915,01
24
17.5 - Juros e rendimentos similares obtidos
2013 2012
Juros obtidos 65.879,11 74.116,46
De depósitos 9.264,17 13.529,48
De outras aplicações de meios líquidos 56.614,94 60.586,98
Outros rendimentos similares 0,00 0,00
Outros 0,00 0,00
Total da DF: * 0,00 0,00
Total 65.879,11 74.116,46
* Na demonstração dos resultados por naturezas, aquela rubrica diz respeito apenas à conta 7915 – Juros obtidos –
de financiamentos obtidos. Como a conta não existe no nosso plano, os valores ali exibidos, nos dois períodos são:
zero.
17.6 – Gastos e perdas de financiamento
2013 2012
Juros suportados 3.197.440,91 3.193.949,36
Juros de financiamentos obtidos * 2.895.868,08 2.848.883,34
Juros de mora e compensatórios 291.835,17 329.193,53
Outros juros 9.737,66 15.872,49
Outros gastos e perdas de financiamento 332.363,05 270.611,62
Relativos a financiamento obtidos * 332.295,71 258.111,62
Outros 67,34 12.500,00
Total da DF: * 3.228.163,79 3.106.994,96
Total 3.529.803,96 3.464.560,98
61
XIV. CERTIFICAÇÃO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
VlRGfLIO MACEDO .(•~ l!flr.ill l\!'0 1".~•!;:•·('1 · 1·.· !.11', 'ltNt \'
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
I. Examinámos as demonstrações financeiras da "Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M., S. A.", as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 20 13, (que evidencia um total ! 70.107.349,20 Euros e um total de capital próprio de 77.980.208,60 Euros, incluindo um resu ltado líquido negativo de 3.829.587,47 Euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital Próprio e Demonstração dos fl uxos de caixa do exercício findo naquela data, e o correspondente Anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras .
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/ Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras .
Virgllio Macedo. Sociedade de Revisores Ofic iais de Contas. Uni pessoal. Lda. Avenida Eng 0 Edgar Cardoso, 23 - 3 A I 4400· 676 Vila Nova de Gaia Tel. 220 932 056 I NIPC: 509 310 249 I virg il iomacedo.sroC@Sapo .pt Inscrita na Ordem dos Rev isores Oficiais de Contas sob o n° 242
VIRGILIO MACEDO
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opm1ao, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da " Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M., S. A." em 31 de Dezembro de 2013 , o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Relato sobre outros requisitos legais
8. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014
i(J gíli · Macedo, Sociedade de Revisores O ciais de Contas Representada por Jorge Manuel da Silva Baptista Pinto, ROC no 1086
VIRGILIO MACEDO
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Exmos. Senhores Acionistas,
I. Nos termos da Lei e do mandato que nos conferiram, apresentamos o re latório sobre a atividade fiscalizadora desenvolvida e damos parecer sobre o Relatório de gestão e as Demonstrações financeiras apresentados pelo Conselho de Administração da Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M.,S.A., relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
2. No decurso do exercício acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que considerámos adequada, a actividade da empresa, e averiguamos a observância do cumprimento da Lei e dos Estatutos, através de contactos estabelecidos com a Administração e os Serviços, os quais, com elevado espírito de colaboração, nos facultaram sempre todos os elementos e esclarecimentos solicitados, o que nos apraz registar e agradecer.
3. Procedemos à análise da informação contabilística produzida, tendo sido efectuados os procedimentos e verificações adequados.
4. Nos termos da Lei n° 50/2012, de 31/08, elaborámos o parecer sobre a informação financeira semestral, reportada a 30 de Junho, e emitimos o parecer sobre os instrumentos de gestão previsional, relativos ao exercício de 2013, elaborados pela Administração.
5. Emitimos nos termos do art0 45 JO do Código das Sociedades Comerciais, a Certificação Legal das Contas, que para todos os efeitos faz parte integrante deste relatório.
6. Apreciámos os documentos de prestação de contas, nomeadamente o Relatório de gestão, o Balanço, a Demonstração dos resultados por natureza, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa e o correspondente Anexo, apresentados pela Administração, sendo nossa convicção que são suficientemente esclarecedores da situação da Sociedade e satisfazem as disposições legais e estatutárias.
7. Nestes termos, tendo em consideração as conclusões constantes da Cettificação Legal das Contas, somos do parecer que:
a) Seja aprovado o Relatório de gestão e as Demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013;
b) Seja aprovada a proposta de aplicação dos resultados constante do Relatório de gestão.
Vila Nova de Gaia, 15 de abril de 2014
O Fiscal Único
o.r H···-~~ j:{,.,~ ~(~~t~~,\""- Q~ 'irgílt Macedo, Sociedade de Revisores Ofi 'tais de Contas
Representada por Jorge Manuel da Silva Baptista Pinto, ROC no 1086
Virgllio Macedo, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Uni pessoal, Lda. Avenida Eng 0 Edgar Cardoso, 23 - 3 A I LJLJ00-676 Vila Nova de Gaia Tel. 220 932 056 I NIPC: 509 310 249 I virgi [email protected] Inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o n° 242