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SOCIEDADE ABERTA Lagoas Park, Edifício 2 - 2740-244 Porto Salvo - PORTUGAL Capital Social: 210.000.000 - NIPC 500 097 488 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais (Oeiras), sob o nº 15.444 Relatório e Contas 1º Semestre 2003

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SOCIEDADE ABERTALagoas Park, Edifício 2 - 2740-244 Porto Salvo - PORTUGAL

Capital Social: € 210.000.000 - NIPC 500 097 488

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais (Oeiras), sob o nº 15.444

Relatório e Contas1º Semestre 2003

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R E L A T Ó R I O

E C O N T A S

1º S e m e s t r e2 0 0 3

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Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 1º Semestre 2003

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ÍNDICE

QUADRO DO “GRUPO TEIXEIRA DUARTE” - 1º SEMESTRE 2003 3

SÍNTESE DE INDICADORES 4

RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - 1º SEMESTRE 2003 5

I. INTRODUÇÃO 6

II. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 6

III. APRECIAÇÃO GLOBAL 6

IV. ANÁLISE SECTORIAL 7

IV.1. CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS 7

IV.1.1. MERCADO INTERNO 7

IV.1.2. MERCADO EXTERNO 8

IV.2. IMOBILIÁRIA, HOTELARIA E COMÉRCIO ALIMENTAR 8

IV.2.1. MERCADO INTERNO 8

IV.2.2. MERCADO EXTERNO 8

IV.3. COMERCIALIZAÇÃO DE VIATURAS E COMBUSTÍVEIS 9

IV.3.1. MERCADO INTERNO 9

IV.3.2. MERCADO EXTERNO 9

IV.4. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS 9

V. FACTOS OCORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DO SEMESTRE 10

VI. PERSPECTIVAS PARA O EXERCÍCIO DE 2003 10

ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 11

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS “TEIXEIRA DUARTE, S.A.” 12

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA SEMESTRAL DO AUDITOR (CONTAS INDIVIDUAIS) 31

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 33

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA SEMESTRAL DO AUDITOR (CONTAS CONSOLIDADAS) 61

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1º Sem. 1º Sem. 1º Sem. 1º Sem. 1º Sem. Crescimento1999 2000 2001 2002 2003 2003/2002

Trabalhadores 7.727 7.023 7.490 6.963 6.614 -5,0%

Vendas/Prestações de Serviços (milhões de euros) 300 329 320 344 301 -12,6%

Proveitos Operacionais (milhões de euros) 305 332 347 382 331 -13,3%

VAB (milhões de euros) 76 75 94 102 90 -12,0%

Cash Flow (milhões de euros) 25 27 30 30 22 -27,5%

Imobilizações Incorpóreas Líquidas (milhões de euros) 21 10 10 508 484 -4,7%

Imobilizações Corpóreas Líquidas (milhões de euros) 134 143 169 327 310 -5,3%

Investimentos Financeiros + Títulos Negociáveis - Provisões (milhões de euros) 311 390 565 474 497 5,0%

Observações: Os valores da coluna "Crescimento 2003/2002” foram calculados tendo por base os valores das demonstrações financeiras.

1º Sem. 1º Sem. 1º Sem. 1º Sem. 1º Sem. Crescimento1999 2000 2001 2002 2003 2003/2002

Trabalhadores 2.298 2.102 2.026 2.082 1.942 -6,7%

Vendas/Prestações de Serviços (milhões de euros) 164 193 181 205 167 -18,5%

Proveitos Operacionais (milhões de euros) 165 192 190 213 182 -14,3%

VAB (milhões de euros) 41 44 48 57 45 -20,8%

Cash Flow (milhões de euros) 20 22 18 18 12 -33,5%

Investimentos Financeiros + Títulos Negociáveis (milhões de euros) 213 243 255 361 273 -24,5%

Capital Próprio (milhões de euros) 230 260 289 285 248 -13,2%

Resultados Líquidos (milhões de euros) 12 14 14 14 9 -37,8%

Observações: Os valores da coluna "Crescimento 2003/2002" foram calculados tendo por base os valores das demonstrações financeiras.

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A.

Grupo Teixeira Duarte

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Relatório de Gestãodo Conselho de Administração

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I. - INTRODUÇÃO

No cumprimento das disposições legais e regulamentares que regem as sociedades abertas ao investimento dopúblico, apresentamos o relatório da Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., referente ao 1º semestre de2003, abrangendo quer a actividade individual quer a consolidada.

II. - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO

A conjuntura muito desfavorável e o arrefecimento generalizado das economias neste primeiro semestre de 2003 nãoforam novidade nenhuma nem terão sido surpresa para ninguém.

Já no relatório anual de 2002 referíamos que não se perspectivavam quaisquer desenvolvimentos positivos para 2003e que seria necessário estar muito atento às variáveis e incertezas que se deparavam no horizonte. Com efeito, esteprimeiro semestre veio confirmar tais previsões pessimistas, com a crise instalada nos diferentes sectores produtivos,em particular no da construção, onde indicadores de referência como o consumo de cimento e do aço tiveramdecréscimos muito expressivos.

Não seria nem é, portanto, de estranhar que os volumes de negócios e os resultados das empresas que se dedicampredominantemente à construção sofram abaixamentos significativos.

III. - APRECIAÇÃO GLOBAL

Apesar da envolvente geral que condicionou fortemente as nossas principais actividades, conseguimos atingirproveitos operacionais consolidados no montante de 331 milhões de euros, 13,3% inferior ao do semestre homólogoanterior. A construção foi responsável por 59,3% do volume de negócios, a Imobiliária e Hotelaria por 6,7%, oComércio de Combustíveis e Automóveis por 28,8%, o Comércio Alimentar por 4,4% e as Participações Financeiraspor 0,8%. No mercado interno facturámos 80% desse volume, ocorrendo os restantes 20% no mercado externo.

Os resultados líquidos foram de 8,651 milhões de euros, menos 37,8% que os homólogos do semestre anterior.

Ainda assim, entendemos que os resultados são positivos, atendendo à conjuntura económica dos mercados ondeactuamos e considerando inquestionável manter, mesmo nessa situação adversa, as exigências próprias no que serefere à angariação de novas obras.

A quantificação de resultados é sempre baseada em determinados critérios, cuja aplicação a subperíodos para osquais não foram estabelecidos deve ser ponderada, por forma a avaliar se daí poderão decorrer distorções queimpossibilitem a comparação do desempenho da sociedade ao longo do tempo.

Como tal, não se considerou correcto provisionar neste semestre eventuais menos valias na participação estratégicadetida no Banco Comercial Português, tanto mais que, estamos convictos, não terão expressão equivalente ou sequerrelevante no final do ano.

A descida da produção originou, naturalmente, um acréscimo dos custos com pessoal em situação de inactividade,problema que nos mereceu particular empenho na obtenção de novas empreitadas. Neste contexto, não podemosdeixar de mencionar, de forma muito negativa, a decisão tardia e desfavorável sobre o concurso para ampliação daAerogare do Aeroporto Sá Carneiro no Porto, em violações flagrantes da justiça e do interesse público, que já foramobjecto de queixa junto das instâncias comunitárias.

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Trata-se de uma das mais escandalosas distorções das regras e princípios que devem presidir aos concursos deempreitadas de obras públicas. O mercado está excepcionalmente agressivo, até em diversas vertentes, mas tudo temlimites e não é admissível que se ponham em causa os fundamentos que suportam a confiança dos agentes sociais,económicos e políticos nas suas regras universais.

Por outro lado, as circunstâncias em que se vêm realizando algumas das obras relacionadas com o CampeonatoEuropeu de Futebol em 2004, bem como a indefinição quanto aos grandes projectos nacionais de Obras Públicas –ampliação do Aeroporto da Portela, Aeroporto da Ota, TGV - nomeadamente quanto à exigência de capitais privados,juntando-se ainda a impossibilidade das Autarquias em se financiarem e até de saldarem compromissos passados,fazem-nos crer que as necessidades de liquidez imediata por parte do Mercado estão a conduzir a uma maioraviltação de preços e demais actuações da concorrência – perante o beneplácito dos donos de obra - prejudicandouma vez mais as empresas prudentes e cumpridoras.

Entretanto, fruto da nossa polivalência como empresa generalista mas também das nossas especializações em váriosnichos de mercado, destacamos que neste semestre já foram obtidos contratos no montante de 222 milhões de euros,o que excede desde logo a angariação de novas obras em todo o ano de 2002.

No âmbito dos futuros concursos que o Governo anunciou para as parcerias em saúde na construção e gestão deHospitais, assinámos um acordo de associação com o Grupo Caixa Geral de Depósitos através da HPP – HospitaisPrivados de Portugal, SGPS, S.A..

Registamos também o facto, oportunamente tornado público mediante comunicação como relevante à CMVM, determos adquirido a empresa espanhola “GSC - Compañia General de Servicios y Construcción, S.A.”. Esta sociedade,com sede em Madrid, apresenta como principais actividades os serviços de limpeza urbana, gestão de resíduosurbanos e industriais e limpeza de praias, estando presente nas Comunidades Autónomas de Madrid e da Andaluzia,prevendo-se a sua expansão para outras regiões espanholas.

Tal aquisição insere-se numa estratégia de abordagem integrada dos negócios no sector do ambiente, que passatambém por uma revisão do nosso posicionamento e envolvimento em vários dos projectos em curso, permitindo,além disso, um ganho de dimensão ibérica e uma integração de meios técnicos e processos de gestão e operacionais.

Finalmente, devemos referir que os títulos Teixeira Duarte tiveram uma valorização de 38,5% no semestre – de 0,65euros para 0,90 euros –, assim como o facto de, desde 04/4/03, termos voltado a integrar o índice PSI20 da EuronextLisboa.

IV. - ANÁLISE SECTORIAL

IV.1. - CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS

IV.1.1. - MERCADO INTERNO

Tal como já mencionado, houve uma redução da actividade desenvolvida, que se traduziu em taxas de ocupação deequipamento bastante inferiores às do semestre homólogo, em particular no departamento de Geotecnia eFundações. Pelas mesmas razões, o número de trabalhadores na inactividade subiu consideravelmente em quasitodos os sectores da Produção.

De assinalar, entretanto, que estes departamentos mais afectados no primeiro semestre viram as carteiras de obrasbastante aumentadas já no início do 2º semestre, pelo que as suas perspectivas de ocupação de meios e derealização de proveitos melhoraram significativamente.

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Também nos mercados das obras subterrâneas e das obras ferroviárias, as empresas do nosso Grupo tiveram umaactividade muito apreciável e com continuidade para o semestre seguinte.

IV.1.2 - MERCADO EXTERNO

Em Angola, iniciámos alguns trabalhos em diversas obras, no montante de 31 milhões de USD. A dificuldade nachegada dos financiamentos internacionais indispensáveis às tarefas de reconstrução das infraestruturas do País, nãopermitiu ainda o arranque de vários outros empreendimentos, nomeadamente a Assembleia Nacional e a Nova Pontesobre o rio Kwanza. Em todo o caso, perspectiva-se um 2º semestre com algum acréscimo de actividade,principalmente ao nível das obras públicas.

Em Moçambique, terminámos a ampliação e remodelação do Hotel Avenida e as moradias para a AdministraçãoNacional de Estradas. Foi-nos adjudicada a obra da “Petrauto” e duas outras de menor dimensão, para a UniversidadeEduardo Mondlane e para o BCI.

Na Venezuela, o sector da construção como, de resto, todos os demais, encontra-se em grandes dificuldades, frutoda recessão que se instalou no País e cujas perspectivas de serem ultrapassadas envolvem muitas incertezas. Noentanto, a nossa participada Tegaven prossegue com a empreitada de ampliação do Aeroporto Internacional deMaiquetia - Fase II.

IV.2 - IMOBILIÁRIA, HOTELARIA E COMÉRCIO ALIMENTAR

IV.2.1. - MERCADO INTERNO

Neste primeiro semestre investimos cerca de 26,7 milhões de euros no desenvolvimento dos principaisempreendimentos em carteira, com especial destaque para o “Lagoas Park” que alcançou 36% desse montante.Encontram-se já ocupados cinco dos edifícios de escritórios que integram esse conjunto, privilegiando-se quanto atodos eles a celebração de arrendamentos.

É ainda de salientar a aprovação do loteamento do “Lezíria Park”, em Vila Franca de Xira, para o qual se prevê umaárea de construção de 39.400 m2.

Os três Fundos de Investimento Imobiliário geridos pela TDF – Sociedade Gestora de Fundos de InvestimentoImobiliário, S.A. tinham, no final do período em análise, um valor líquido global de 548 milhões de euros.

Os hotéis que integram o Grupo registaram um total de proveitos de cerca de 2,4 milhões de euros, com umadiminuição de 2,8% em relação a igual período do ano anterior, o que está em sintonia com a descida generalizadadas taxas de ocupação verificadas no Algarve e na Costa Azul.

Na restauração prosseguimos a exploração de dois restaurantes no “Lagoas Park”.

IV.2.2. - MERCADO EXTERNO

Em Angola, a actividade imobiliária regista um bom nível de ocupação, prosseguindo a construção do EdifícioMillenium. O sector da Hotelaria obteve uma taxa de ocupação média de 73%, esperando-se ainda uma melhoria parao 2º semestre. O Comércio Alimentar regista comportamento positivo relativamente a anos anteriores, assinalando-sea abertura de um novo “cash and carry” na cidade de Porto Amboim.

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Em Moçambique, cabe destacar a reabertura, após obras de remodelação, do Hotel Avenida no Maputo, unidadehoteleira agora com classificação de 5 estrelas, dispondo de 159 quartos, piscina, health club e sete salas deconferência. Na imobiliária salienta-se a comercialização do Utomi Park, além de continuarmos a registar bons níveisde ocupação das lojas do Polana Shopping Center.

IV.3. - COMERCIALIZAÇÃO DE VIATURAS E COMBUSTÍVEIS

IV.3.1. - MERCADO INTERNO

Acentuou-se a quebra nos volumes de vendas de viaturas, que atingiu a nível nacional uma descida de 23,3% emrelação ao período homólogo de 2002. Se fosse concretizada a intenção do Governo de rever o imposto automóvel,poderia haver algum estímulo para a retoma do mercado.

Nos combustíveis e lubrificantes houve alguma recuperação no 2º trimestre em relação aos maus resultados doantecedente, muito afectado pelo conflito armado no Iraque.

IV.3.2 - MERCADO EXTERNO

Em Angola, o desempenho do comércio automóvel situou-se dentro das previsões, sendo de destacar a nomeaçãoda nossa participada VAUCO como concessionária Nacional da General Motors, a aditar às diversas outras que jádetinhamos.

IV.4 – PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Mantêm-se como mais relevantes as participações no BCP – Banco Comercial Português e na Cimpor – Cimentos dePortugal, SGPS, S.A., ambas consideradas de natureza estratégica e de longo prazo, inserindo-se também no nossodesígnio de conservar em Portugal o centro de decisões das sociedades de inquestionável importância.

A Scutvias – Autoestrada da Beira Interior, S.A. e o ACE construtor, ACESTRADAS, cumpriram exemplarmente osseus compromissos de qualidade e de prazos, tendo sido abertos ao tráfego os troços da autoestrada antes das datasprevistas.

O MTS – Metro, Transportes do Sul, S.A. e o ACE construtor, Metroligeiro – Construção de Infraestruturas, arrancaramcom as obras nos concelhos do Seixal e Almada, em tarefas que envolvem uma grande capacidade de gestão ecoordenação de todos os sectores e interesses envolvidos.

A SATU-OEIRAS – Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M., prosseguiu com as suas obras, essencialmentena 1ª fase, entre Paço de Arcos e o Fórum, que tiveram um desenvolvimento conforme o programado. Seria da maiorconveniência para todas as partes interessadas, designadamente das populações servidas por este empreendimento,que sejam obtidas condições que possibilitem o arranque da construção de novos troços antes da entrada emfuncionamento deste meio de transporte. É uma tarefa em que está também empenhada a Câmara Municipal deOeiras, nossa associada no projecto.

A TDCIM - Concessão da Construção de Instalações, Exploração, Movimentação e Armazenamento de Cimentos,S.A. desenvolveu o seu projecto em Sines de acordo com o programado, estando previsto que no decorrer do 2ºsemestre de 2003 esteja operacional esta unidade de produção de cimento.

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V - FACTOS OCORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DO SEMESTRE

Em 23 de Julho, foi cedida à “Cimpor – Indústria de Cimentos, S.A.” uma posição de 21% no capital da nossaparticipada “TDCIM – Concessão da Construção de Instalações, Exploração, Movimentação e Armazenamento deCimentos, S.A.”.

Na mesma data, esta sociedade celebrou por sua vez um contrato-promessa tendo em vista a venda de uma unidadede moagem de clinquer a “Estabelecimentos SCIAL do Norte, S.A.”, entidade pertencente ao “Grupo Cimpor”.

Tais operações integram-se no âmbito das medidas previstas no plano estratégico apresentado aquando do ConcursoPúblico relativo à 4ª fase de reprivatização da “Cimpor - Cimentos de Portugal, S.G.P.S., S.A.”.

Em 19 de Agosto, foi formalizado um contrato através do qual a “Teixeira Duarte – Gestão de Participações eInvestimentos Imobiliários, S.A.”, em alternativa ao arrendamento aceitou vender o Edifício 10 de “Lagoas Park”, pelopreço de 24 milhões de euros.

VI - PERSPECTIVAS PARA O EXERCÍCIO DE 2003

Apesar de, conforme mencionámos ao longo deste relatório, alguns departamentos da produção apresentarem jásintomas de melhoria dos seus níveis de actividade, estes não permitem ainda preconizar uma retoma globalgeneralizada a toda a Empresa e ao seu Grupo.

Deste modo, antevemos para a totalidade do ano proveitos operacionais de 730 milhões de euros para o Grupo e de400 milhões para a Empresa matriz, o que representa decréscimos de 3% e 5%, respectivamente, em relação aosprevistos no início do ano. Quanto aos resultados líquidos, a manter-se a actual evolução ascendente das cotaçõesdos títulos BCP, poderemos atingir números até superiores aos 21 milhões de euros que tinhamos anunciado.

Porto Salvo, 26 de Setembro 2003

Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 1º Semestre 2003

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Anexo ao Relatório do Conselho de Administração

Posição Accionista na TEIXEIRA DUARTE - Engenharia e Construções, S.A. de membros do Conselho de Administração e movimentos:

Posição Accionista Acções 2003-06-30

Pedro Pereira Coutinho Teixeira Duarte 28.849.440Pedro Maria Calainho Teixeira Duarte 42.000José Alves Pereira 3.304.340Manuel Ferreira 2.400.000

Movimentos efectuados no 1º semestre de 2003 Operação Qt. Acções Data Preço €

Pedro Maria Calainho Teixeira Duarte Venda 3.023.300 14-4-2003 0,73Venda 4.947.000 15-4-2003 0,74

Participações Qualificadas

1) A Teixeira Duarte - SGPS, SA é imputada, nos termos do disposto no artigo 20º do CVM e de entendimento da CMVM, a participação qualificada de231.800.138 acções, correspondente a 55,2% do capital e dos direitos de voto, por força de:a) 47.850.000 acções detidas directamente, correspondentes a 11,4% dos direitos de voto;b) 58.700.000 acções detidas pela sociedade GRATAC - SGPS, SA, correspondentes a 14% dos direitos de voto;c) 55.795.000 acções detidas pela sociedade TDG - SGPS, SA, correspondentes a 13,3% dos direitos de voto;d) 61.006.428 acções detidas pelos membros dos Conselhos de Administração das três sociedades anteriormente identificadas, correspondentes a 14,5%

dos direitos de voto;e) 8.448.710 acções detidas pela sociedade TDP - SGPS, SA, correspondentes a 2% dos direitos de voto, imputáveis a Teixeira Duarte - SGPS, SA em

conformidade com entendimento da CMVM do qual se discorda e é objecto de recursos contenciosos.

2) A GRATAC - SGPS, SA é imputada, nos termos do disposto no artigo 20º do CVM, a participação qualificada de 83.064.392 acções, correspondente a 19,8%do capital e dos direitos de voto, por força de:a) 58.700.000 acções detidas directamente, correspondentes a 14% dos direitos de voto;b) 24.364.392 acções detidas pelos membros do respectivo Conselho de Administração, correspondentes a 5,8% dos direitos de voto.

3) A TDG - SGPS, SA é imputada, nos termos do disposto no artigo 20º do CVM, a participação qualificada de 74.425.024 acções, correspondente a 17,7%do capital e dos direitos de voto, por força de:a) 55.795.000 acções detidas directamente, correspondentes a 13,3% dos direitos de voto;b) 18.630.024 acções detidas pelos membros do respectivo Conselho de Administração, correspondentes a 4,4% dos direitos de voto.

4) A TDP - SGPS, SA é imputada, por acções por si detidas directamente, a participação qualificada de 8.448.710 acções, correspondente a 2% do capital edos direitos de voto.

5) A Eng. Pedro Pereira Coutinho Teixeira Duarte é imputada a participação qualificada de 28.849.440 acções, correspondente a 6,9% do capital e dos direitosde voto.

6) A Eng. Manuel Pereira Coutinho Teixeira Duarte é imputada a participação qualificada de 11.126.964 acções, correspondente a 2,6% do capital e dos direitosde voto.

7) A Seguros e Pensões Gere, SGPS, SA é imputada, nos termos do disposto no artigo 20º do CVM, a participação qualificada de 16.546.680 acções,correspondente a 3,9% do capital e dos direitos de voto, por força de:a) 4.756.260 acções detidas pela sociedade integralmente por si detida Império Bonança - Companhia de Seguros, SA, correspondentes a 1,1% dos direitos

de voto;b) 378.648 acções detidas pela sociedade integralmente por si detida Auto Gere - Companhia Portuguesa de Seguros, SA, correspondentes a 0,1% dos

direitos de voto;c) 165.780 acções detidas pela sociedade integralmente por si detida Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros, SA, correspondentes a 0.04% dos

direitos de voto;d) 11.245.992 acções detidas pela sociedade integralmente por si detida Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, SA, correspondentes a

2,7% dos direitos de voto.

8) A WEB-LAB SGPS, SA é imputada a participação qualificada de 12.039.564 acções, correspondente a 2,9% do capital e dos direitos de voto.

9) A Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, SA. é imputada a participação qualificada de 11.245.992 acções, correspondente a 2,7% docapital e dos direitos de voto.

Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 1º Semestre 2003

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Demonstrações Financeiras

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Junho 2003 Dezembro 2002Activo Amortizações Activo Activobruto e provisões líquido líquido

ACTIVO NotasIMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Trespasses 10 312.332 (39.826) 272.506 278.080

312.332 (39.826) 272.506 278.080

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 10 4.548 (3.231) 1.317 1.475

Equipamento básico 10 51.034 (44.527) 6.507 7.949

Equipamento de transporte 10 6.633 (5.953) 680 904

Ferramentas e utensílios 10 22.591 (19.960) 2.631 2.914

Equipamento administrativo 10 12.741 (11.290) 1.451 1.572

Outras imobilizações corpóreas 10 164 (164) - -

97.711 (85.125) 12.586 14.814

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 108.246 - 108.246 109.732

Partes de capital em empresas associadas 10 e 16 10.535 - 10.535 10.567

Empréstimos a empresas associadas 10 e 16 791 - 791 791

Títulos e outras aplicações financeiras 10 e 16 150.474 - 150.474 156.045

Outros empréstimos 10 e 16 2.724 - 2.724 2.724

272.770 - 272.770 279.859

Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo:

Clientes, conta corrente - - - -

Empresas do grupo 16 199.782 - 199.782 188.543

Empresas participadas e participantes 17.703 - 17.703 14.997

Outros devedores 794 - 794 858

218.279 - 218.279 204.398

CIRCULANTE:

Existências:

Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 34 e 41 1.899 (6) 1.893 1.968

Produtos e trabalhos em curso 42 34.285 - 34.285 22.499

Produtos acabados e intermédios 42 259 - 259 259

36.443 (6) 36.437 24.726

Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, conta corrente 165.554 - 165.554 178.432

Clientes de cobrança duvidosa 23 e 34 40.702 (40.007) 695 1.162

Empresas do grupo 16 25.000 - 25.000 25.000

Empresas participadas e participantes - - - -

Adiantamentos a fornecedores 904 - 904 2.003

Estado e outros entes públicos 49 4.142 - 4.142 3.797

Outros devedores 23 e 34 5.005 (2.322) 2.683 2.511

241.307 (42.329) 198.978 212.905

Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários 1.173 1.173 4.440

Caixa 514 514 537

1.687 1.687 4.977

Acréscimos e Diferimentos:

Acréscimos de proveitos 50 4.061 4.061 2.882

Custos diferidos 50 360 360 430

4.421 4.421 3.312

Total de amortizações (124.951)

Total de provisões (42.335)

Total do activo 1.184.950 (167.286) 1.017.664 1.023.071

(milhares de Euros)

Balanços em 30 de Junho de 2003 e 31 de Dezembro de 2002

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Junho 2003 Dezembro 2002CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital 36 e 40 210.000 210.000

Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 40 30.464 28.619

Reservas de reavaliação 40 5 7

Reserva legal 40 7.100 5.999

Outras reservas 40 45.510 33.498

Resultados transitados 40 (54.159) (43.878)

Resultado líquido do exercício 40 8.651 21.022

Total do capital próprio 247.571 255.267

PASSIVO:

Provisões para riscos e encargos:

Outras provisões para riscos e encargos 34 1.259 1.236

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:

Dívidas a instituições de crédito 48 535.567 535.567

Adiantamentos de clientes 21.672 35.728

Empresas do grupo 16 167 156

Empresas participadas e participantes 456 -

Outros credores 1.911 -

559.773 571.451

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Dívidas a instituições de crédito 48 14.160 500

Fornecedores, conta corrente 79.768 78.190

Empresas do grupo 16 12 10

Adiantamentos de clientes 7.801 10.496

Outros empréstimos obtidos 48 7.204 7.042

Fornecedores de imobilizado, conta corrente 768 373

Estado e outros entes públicos 49 8.949 9.092

Outros credores 4.911 4.720

123.573 110.423

Acréscimos e Diferimentos:

Acréscimos de custos 50 14.808 12.997

Proveitos diferidos 50 70.370 71.347

Passivos por impostos diferidos 6 310 350

85.488 84.694

Total do passivo 770.093 767.804

Total do capital próprio e do passivo 1.017.664 1.023.071

(milhares de Euros)

O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2003.

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1º Semestre2003 2002

CUSTOS E PERDAS Notas

Custo das matérias consumidas 41 21.745 29.150

Fornecimentos e serviços externos 114.121 125.536

Custos com o pessoal:Remunerações 25.779 25.864 Encargos sociais 6.243 7.046

32.022 32.910

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 2.923 3.275Provisões 34 343 724

3.266 3.999

Impostos 1.369 1.267 Outros custos e perdas operacionais 371 524

(A) .................................................................................................... 172.894 193.386

Custos e perdas financeiros 45 30.581 25.897 (C) .................................................................................................... 203.475 219.283

Custos e perdas extraordinários 46 126 1.438 (E) .................................................................................................... 203.601 220.721

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 e 49 2.775 4.705 (G) .................................................................................................... 206.376 225.426

Resultado líquido do exercício 8.651 13.916 215.027 239.342

PROVEITOS E GANHOS

Vendas 44 139.780 184.649 Prestações de serviços 44 26.874 19.915

166.654 204.564

Variação da produção 42 11.898 6.719 Trabalhos para a própria empresa 4 16Proveitos suplementares 3.695 1.477

(B) .................................................................................................... 182.251 212.776

Proveitos e ganhos financeiros 45 28.383 25.606 (D) .................................................................................................... 210.634 238.382

Proveitos e ganhos extraordinários 46 4.393 960

(F) .................................................................................................... 215.027 239.342

(milhares de Euros)

Resultados operacionais: (B) - (A) = ................................................................................................. 9.357 19.390 Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) = ............................................................................................ (2.198) (291)Resultados correntes: (D) - (C) = ...................................................................................................... 7.159 19.099 Resultados antes de impostos: (F) - (E) = ........................................................................................ 11.426 18.621 Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = ........................................................................................ 8.651 13.916

(milhares de Euros)

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o semestre findo em 30 de Junho de 2003.

Demonstrações dos Resultados por Naturezas em 30 de Junho de 2003 e 2002

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1 - NOTA INTRODUTÓRIA

A Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A. ("Teixeira Duarte" ou "Empresa") tem sede em Porto Salvo, foi constituída em 4 de Janeiro de1934 e tem como actividade principal a Construção Civil e Obras Públicas.

As demonstrações financeiras anexas referem-se à Empresa em termos individuais, tendo os investimentos financeiros sido registados pelo métododa equivalência patrimonial, tal como explicado na nota 3 d), infra.

A Empresa irá preparar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas nas quais vão ser incluídas demonstrações financeirasdas empresas em que participa.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausentedeste anexo não são aplicáveis à Empresa, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

Todos os valores deste anexo estão expressos em milhares de Euros.

3 - BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticosda Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Estas demonstrações financeiras reflectem apenas as contas individuais da Empresa, preparadas nos termos legais conforme o artigo 246º doCódigo dos Valores Mobiliários. Embora os investimentos financeiros tenham sido registados pelo método da equivalência patrimonial, o que está deacordo com os princípios da contabilidade geralmente aceites, estas demonstrações financeiras somente incluem o efeito da consolidação dosresultados e capitais próprios das empresas participadas, mas não incluem o efeito da consolidação integral ao nível dos activos, passivos, proveitose custos. O efeito desta consolidação consiste em aumentar o activo e o passivo (incluindo interesses minoritários) em, aproximadamente, 772.000milhares de Euros e os proveitos em, aproximadamente, 168.000 milhares de Euros.

Na Nota 16 é apresentada informação financeira relativa às empresas do Grupo e associadas.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas compreendem os trespasses correspondentes às diferenças apuradas na compra das participações financeiras quesão amortizados num período de dez ou vinte anos, correspondentes aos períodos expectáveis de recuperação dos investimentos nas empresasparticipadas.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo comas disposições legais (Nota 12), com base em coeficientes oficiais de desvalorização monetária. As imobilizações corpóreas adquiridas apósaquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas, sobre o custo histórico ou reavaliado, a partir do ano de entrada em funcionamento ou início de utilização dosbens, de acordo com o método das quotas constantes. As taxas de amortização praticadas correspondem às seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 10Equipamento básico 4 a 8Equipamento de transporte 4 a 7Ferramentas e utensílios 4 a 7Equipamento administrativo 3 a 10Outras imobilizações corpóreas 1

c) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, sãocontabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondenteresponsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na alíneaanterior, são registados como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial, sendo asparticipações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido pela diferença entre esse custo deaquisição e o valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeiraaplicação do método da equivalência patrimonial. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos nessas empresas e o valorproporcional à participação da Empresa nos capitais próprios, à data de aquisição ou da primeira aplicação do referido método, foramregistadas na rubrica "Ajustamentos de partes de capital", incluída nos capitais próprios, com excepção das diferenças apuradas naaquisição das empresas mencionadas na Nota 10, as quais foram registadas na rubrica "Trespasses".

De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participaçãonos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas financeiros do exercício, e por outrasvariações ocorridas nos seus capitais próprios, por contrapartida da rubrica "Ajustamentos de partes de capital". Adicionalmente, osdividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

Os investimentos financeiros em outras empresas participadas, outras aplicações financeiras e os empréstimos concedidos a empresasparticipadas encontram-se registados ao custo de aquisição ou ao valor nominal, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros em outras empresas participadas e em títulos e aplicações financeiras (dividendos)são registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição.

e) Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor demercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio.

A Empresa regista uma provisão para depreciação de existências nos casos em que o valor de mercado das matérias - primas é inferior aoseu custo médio de aquisição.

Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra directa e gastos gerais.

f) Reconhecimento dos proveitos e custos relativos a obras em curso

Para o reconhecimento dos proveitos e custos das obras em curso, foi adoptado o método da percentagem de acabamento. De acordo comeste método, no final de cada exercício, os custos e proveitos relacionados com obras em curso são reconhecidos na demonstração deresultados do exercício em função do critério da percentagem de acabamento das obras, o qual é determinado pela comparação e aplicaçãodo menor dos rácios obtido entre os custos incorridos até à data e os custos totais estimados e os proveitos incorridos até à data e osproveitos totais estimados.

A Empresa difere proveitos de obras de acordo com a legislação aplicável, que se destinam a cobrir eventuais custos a incorrer no períodode garantia das obras, bem como eventuais perdas estimadas em obras em curso.

g) Provisão para dívidas de cobrança duvidosa

A provisão para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada com base na avaliação das perdas estimadas pela não cobrança das contas areceber de clientes e outros devedores (Notas 23 e 34).

h) Provisão para outros riscos e encargos

A provisão para outros riscos e encargos destina-se a cobrir responsabilidades decorrentes da actividade da Empresa e perdas em empresasparticipadas com capitais próprios negativos (Nota 34).

i) Trabalhos para a própria empresa

Os trabalhos para a própria empresa correspondem essencialmente aos custos associados à execução e reparação de equipamentospróprios e incluem custos com materiais, mão-de-obra directa e gastos gerais.

j) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual estas são reconhecidas à medidaem que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagose as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de "Acréscimos e diferimentos" (Nota 50).

l) Resultados em Agrupamentos Complementares de Empresas

A Empresa não integrou nas suas demonstrações financeiras a proporção dos activos, passivos, proveitos e custos relativos aosAgrupamentos Complementares de Empresas ("ACE") em que participa, reconhecendo contudo, através do método da equivalênciapatrimonial, a sua proporção nos capitais próprios e resultados desses ACE.

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m) Saldos e transacções expressas em moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros às taxas de câmbio vigentes em 30 de Junhode 2003. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data dastransacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos, ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos nademonstração dos resultados do semestre.

n) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilísticoe os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperaestarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientespara os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostosdiferidos no sentido de os reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

4 - COTAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

Em 30 de Junho de 2003 foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio, para converter para Euros os principais activos e passivos expressosem moeda estrangeira:

Dólar Americano (USD) 1,1427Bolívar Venezuelano (VEB) 1.826,0300Pataca Macaense (MOP) 9,1783Kwanza Angolano (AON) 89,6515Metical Moçambicano (MZM) 26.664,2000

6 - IMPOSTOS

A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 30%, que pode ser incrementada pelaDerrama até à taxa máxima de 10%, resultando uma taxa de imposto agregada de 33%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante umperíodo de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havidoprejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos em que,dependendo das circunstâncias os prazos são prolongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 1999a 2002 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões einspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos, não terão um efeito significativo nas demonstraçõesfinanceiras em 30 de Junho de 2003.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente atributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

O encargo de imposto registado no semestre findo em 30 de Junho de 2003 corresponde essencialmente a:

Base Fiscal Imposto

Resultado antes de imposto 11.426Diferenças permanentes (3.644)

7.782Encargo normal de imposto 2.600Deduções à colecta (2)Tributações autónomas 217Encargo do período 2.815

Imposto corrente 2.775Imposto diferido 40

2.815

As diferenças permanentes incluem, essencialmente, a anulação dos efeitos da equivalência patrimonial e a amortização dos trespasses.

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se relevadas por via da aplicação dos normativos dos impostos diferidos.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Os movimentos ocorridos no semestre, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto são como se segue:

Saldo Efeito do Saldoinicial exercício final

Passivos por impostos diferidos:Reavaliações de imobilizações corpóreas 1 - 1Mais-valias fiscais com tributação suspensa 349 (40) 309

350 (40) 310

O impacto do registo de impostos diferidos no balanço em 30 de Junho de 2003, consiste no registo da reversão de um imposto diferido passivo de 40 milharesde Euros em resultados do semestre.

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOALDurante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, o número médio de empregados ao serviço da Empresa foi de 1.942 pessoas.

9 - AMORTIZAÇÃO DE "TRESPASSES" PARA ALÉM DE CINCO ANOS

O trespasse apurado na aquisição de uma participação financeira na Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. está a ser amortizado, conformeprevisto na Directriz Contabilística nº 1/91, durante um período de 20 anos tendo em conta a expectativa de retorno do referido investimento (Nota 10).

10 - MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas einvestimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

Activo brutoRubricas Saldo Aumentos Alienações Equivalência Transferências/ Saldo

inicial patrimonial Abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de Instalação 216 - - - (216) -Trespasses 310.054 2.278 - - - 312.332

310.270 2.278 - - (216) 312.332 Imobilizações corpóreas:Edifícios e outras construções 4.596 14 (61) - (1) 4.548 Equipamento básico 52.594 74 (1.399) - (235) 51.034 Equipamento de transporte 6.961 8 (321) - (15) 6.633 Ferramentas e utensílios 22.158 492 - - (59) 22.591 Equipamento administrativo 12.580 161 - - - 12.741 Outras imobilizações corpóreas 164 - - - - 164

99 053 749 (1.781) - (310) 97.711 Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas do grupo 109.732 1.968 - (3.454) - 108.246 Partes de capital em empresas associadas 10.567 - - (32) - 10.535 Empréstimos a empresas associadas 791 - - - - 791 Títulos e outras aplicações financeiras 156.045 - - (5.571) - 150.474 Outros empréstimos 2.724 - - - - 2.724

279.859 1.968 - (9.057) - 272.770

Amortizações acumuladasRubricas Saldo Aumentos Alienações Transferências/ Saldo

inicial Abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 216 - - (216) - Trespasses (Nota 45) 31.974 7.852 - - 39.826

32.190 7 852 - (216) 39.826 Imobilizações corpóreas:Edifícios e outras construções 3.121 159 (48) (1) 3.231 Equipamento básico 44.645 1.503 (1.396) (225) 44.527 Equipamento de transporte 6.057 220 (315) (9) 5.953 Ferramentas e utensílios 19.244 759 - (43) 19.960 Equipamento administrativo 11.008 282 - - 11.290 Outras imobilizações corpóreas 164 - - - 164

84.239 2.923 (1.759) (278) 85.125

O aumento ocorrido durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, na rubrica de "Imobilizações Incorpóreas" resulta do reconhecimento da diferença entreo custo de aquisição das acções representativas de 64,6% do capital da G.S.C. - Companía General de Servicios y Construcción, S.A., no montante de 2.278milhares de Euros e o valor proporcional da participação no respectivo capital próprio.

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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O aumento ocorrido durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, na rubrica de "Investimentos financeiros" resulta da seguinte aquisiçãode partes de capital:

- Partes de capital em empresas do grupo:Aquisição de participação na G.S.C. Companía General de Servicios y Construcción, S.A. 1.968

O aumento verificado durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, na rubrica "Amortizações acumuladas" - "Imobilizações incorpóreas - Trespasses"encontra-se registado na demonstração dos resultados na rubrica de "Custos e perdas financeiros".

Os ajustamentos registados nas rubricas de investimentos financeiros no semestre findo em 30 de Junho de 2003, em consequência daaplicação do método da equivalência patrimonial, resultam das seguintes situações:

Ganhos/ Dividendos Ajustamentos Provisões Totalperdas recebidos partes capital

Partes de capital em empresas do grupo:Teixeira Duarte - Gestão de Participações e Investimento Imobiliários, S.A. 500 - (4.657) - (4.157)Gedoisis - Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A. (77) - - - (77)Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Macau), Lda. 3 (171) (17) - (185)Epos - Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, S.A. 177 (50) - - 127 Tegaven - Teixeira Duarte y Associados, CA 72 - (27) - 45 Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 667 (183) (46) - 438 TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 84 (180) (25) - (121)Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Moçambique), Lda. 577 - (114) - 463 Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Angola), Lda. 738 - (424) - 314 Avenida - Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros, Lda. (266) - (74) - (340)TDCIM - Conc. da Construção de Inst., Expl., Mov. e Armaz. de Cimentos, S.A. (2) - - - (2)Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A. (23) - - 23 - G.S.C. - Compania General de Servicios y Construccion, S.A. 41 - - - 41

2.491 (584) (5.384) 23 (3.454)

Partes de capital em empresas associadas:CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. (37) - - - (37)Satu Oeiras - Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M. 5 - - - 5

(32) - - - (32)

Partes de capital em outras empresas:Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. 8.881 (10.804) (3.058) - (4.981)TDO - Investimento e Gestão, Lda. (1) - - - (1)Acestradas - Construção de Estradas, ACE 82 - - - 82 Três Ponto Dois, ACE 212 (882) - - (670)Teisomar - Obras Marítimas, ACE (1) - - - (1)

9.173 (11.686) (3.058) - (5.571)

11.632 (12.270) (8.442) 23 (9.057)

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

12 - REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)

A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:

- Decreto-Lei Nº 430/78, de 27 de Dezembro- Decreto-Lei Nº 219/82, de 2 de Junho- Decreto-Lei Nº 399-G/84, de 28 de Dezembro- Decreto-Lei Nº 118-B/86, de 27 de Maio- Decreto-Lei Nº 111/88, de 2 de Abril- Decreto-Lei Nº 49/91, de 25 de Janeiro- Decreto-Lei Nº 264/92, de 24 de Novembro- Decreto-Lei Nº 31/98, de 11 de Fevereiro

13 - REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, líquidos de amortizações acumuladas,é em 30 de Junho de 2003 o seguinte:

Rubricas Custos históricos Reavaliações Valoresreavaliados

Edifícios e outras construções 90 6 9690 6 96

14 - IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E EM CURSO

Em 30 de Junho de 2003 a Empresa possui o seguinte imobilizado corpóreo localizado no estrangeiro (valores líquidos):

Equipamento básico 1Equipamento administrativo 4

5

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16 - EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADAS

Em 30 de Junho de 2003, os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas, bem como a principal informação financeirarespeitante às mesmas era como segue:

Firma/Sede Capital Resultados Percentagem Valor da

próprio líquidos participação participação

Partes de capital em empresas do grupo:

Teixeira Duarte - Gestão de Participações e Investimentos Imobiliários, S.A. 70.537 500 100,00% 70.537 Edifício 2, Lagoas Park - Porto Salvo

Gedoisis - Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A. 10.200 (77) 99,95% 10.195Edifício 2, Lagoas Park - Porto Salvo

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Macau), Lda. 39 4 80,00% 31 Av. Praia Grande, 693 - Edifício Tai Wha, 8º A - B - Macau

Epos - Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, Lda. 6.172 353 50,00% 3.086 Edifício 1, Lagoas Park - Porto Salvo

Tegaven - Teixeira Duarte y Asociados, CA 1.895 422 17,04% 323 Av. Este, 6 - Ed. Centro Parque Carabobo, Piso 6, Of. 601 - Caracas - Venezuela

Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 23.326 1.112 60,00% 13.996 Edifício 1, Lagoas Park - Porto Salvo

TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 2.025 210 40,00% 810 Edifício 2, Lagoas Park - Porto Salvo

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Moçambique), Lda. 3.759 1.343 43,00% 1.616 Av. 24 de Julho, 141 - Maputo - Moçambique

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Angola), Lda. 6.015 922 80,00% 4.812 Rua Amílcar Cabral, 27 C - Luanda - Angola

Avenida - Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros, Lda. 833 (332) 80,00% 666 Av. 24 de Julho, 141 - Maputo - Moçambique

TDCIM - Concessão da Construção de Instalações, Exploração, 254 (3) 65,00% 165 Movimentação e Armazenamento de Cimentos, S.A.Rua Marquês de Pombal, 167 - Sines

Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A. (1.870) (46) 50,00% - Rua Castilho, 59 - 7º Esq. - Lisboa

G.S.C. - Companía General de Servicios y Construcción, S.A. 3.110 64 64,60% 2.009 Rua Pintor Juan Gris, 5 - Madrid - Espanha

108.246

Partes de capital em empresas associadas:

Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 49.195 - 20,00% 9.839 Rua da Senhora do Porto, 930 - Porto

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 976 (189) 20,00% 196 Parque de Estacionamento da Praça do Município - Lisboa

SATU-Oeiras - Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M. 1.021 11 49,00% 500 Edifício Paço de Arcos E.N. 249/3 Paço de Arcos - Oeiras

10.535

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

Em 30 de Junho de 2003, a rubrica "Títulos e outras aplicações financeiras" tinha a seguinte composição:

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado TDF 46.563

Outras participações financeiras:Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. 93.499Lusoponte - Concessionária para a Travessia do Tejo, S.A. 1.875 Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 700Cimilonga - Imobiliária, S.A. 670 Imocipar - Imobiliária, S.A. 670 MTS - Metro, Transportes do Sul, S.A. 455Longavia - Imobiliária, S.A. 335 EIA - Ensino, Investigação e Administração, S.A. 300Seiur - Sociedade de Empreendimentos Imobiliários e Urbanísticos, S.A. 201TDO - Investimento e Gestão, Lda. 162 Bescleasing - Sociedade de Locação Financeira Mobiliária, S.A. 99 Bescleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. 70 Construlink - Tecnologias de Informação, S.A. 50 Engenharia Hidráulica de Macau, Lda. 40 Tedal - SGPS, S.A. 28Indáqua Feira - Industria de Águas de Santa Maria da Feira, S.A. 25 TD VIA - Sociedade Imobiliária, S.A. 5

99.184

Agrupamentos Complementares de Empresas (a):Acestradas - Construção de Estradas, ACE 3.951 Novaponte - Agrupamento para a Construção da Segunda Travessia do Tejo, ACE 553 Três Ponto Dois, ACE 212Ferponte - Agrupamento para a Execução de Obras na Ponte sobre o Tejo em Lisboa, ACE 9 Teisomar - Obras Marítimas, ACE 2

4.727

150.474

(a) A participação da Empresa nos Agrupamentos Complementares de Empresas supra indicados resultou da apropriação, na proporção da sua participação,dos resultados acumulados dessas entidades reportados a 30 de Junho de 2003, tal como indicado na Nota 3 l).

Em 30 de Junho de 2003 os empréstimos concedidos a empresas associadas e outras empresas participadas, correspondiam a prestaçõesacessórias concedidas às seguintes entidades:

RECOLTE - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A. 791

LUSOPONTE - Concessionária para a Travessia do Tejo, S.A. 2.619INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 105

2.724

As prestações acessórias não vencem juros e conforme disposto na legislação comercial só poderão ser reembolsadas pelas empresas a quem foram concedidasquando, após o seu pagamento, os respectivos capitais próprios não forem inferiores à soma do capital com a reserva legal.

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Saldos e transacções com empresas do grupo

Os saldos em 30 de Junho de 2003 com empresas do grupo e relacionadas eram como segue:

Empresas do grupo Clientes, Dívidas de Outros Fornecedores, Adiantamentos Dívidas a Outrosconta corrente empresas do grupo devedores conta corrente de clientes empresas do grupo credores

Acestrada, ACE 2.436 - - 35 3.657 - -Alvalade, Lda. 7.088 - - - - - -Angoímo, Lda. 34.787 - 788 - - - -Avenida, Lda. 1.056 820 - 2 - - -CPE, S.A. 5.875 - - - - - -EIA, S.A. 1.264 - - - - - -Engil/Mota/TD, ACE 1.466 - - 481 - - -Epos, Lda. 1.949 50 - 6.518 - - -Eurogtd, S.A. - - - 325 - - 118Fundo Invest. Imob. TDF 1.358 - - - - - -GPCC, ACE 8 - - 499 - - -Grupo C.Feira, ACE 1.210 - - - - - -Indáqua, S.A. 460 - - 4 - - -Máxi, Lda. 837 - - - - - -Metro Ligeiro, ACE 3.612 - - 1.698 - - -Metropaço, ACE 3.461 - - 6 - - -Molinorte, ACE 558 - - 336 - - 5Petrin, S.A. 19 - - 570 - - -Recolte, S.A. 27 237 6 3 - - -Scutvias, S.A. 735 - 2 - - - 1 811Serafim L.Andrade, S.A.R.L. 3.646 - - 2 - - -Somafel, S.A. 293 - 1 4.932 - - -T.D. - G.P.I.I., S.A. 6.893 189.223 - - - - -T.D. (Sucursal Angola), S.A. - 22.924 - - - - -T.D. (Moçambique), Lda. 3.175 33 - 2 - - -TDA - Com. Indústria, Lda. 1.216 - - - - - -TDCIM, S.A. 3.168 11.323 - - - - -Três Ponto Dois, ACE 960 - - 4.777 - - -Vauco, Lda. 1.028 - - - - - -Outros 1.872 172 121 1.775 - 179 36

90.457 224.782 918 21.965 3.657 179 1 970

No semestre findo em 30 de Junho de 2003, as transacções com empresas do grupo foram como segue:

Empresas do grupo Compras Custo Forn. serv. Custos e perdas Vendas Prestação Proveitos Prov. e ganhosimobilizado das mercadorias externos financeiros serviços suplementares financeiros

Acestrada, ACE - - 1 - 7.382 44 545 -Agrup.Ponte do Sado, ACE - - 359 1 1.117 118 2 12Alvalade, Lda. - - - - 126 251 - -Angoímo, Lda. - - - - 1.798 2.548 - -Avenida, Lda. - - - - 954 45 - -Belbetões, Lda. - - 788 - 15 66 327 -CPE, S.A. - - - - 36 - 7 247EIA, S.A. - - - - 1.062 - - -Engil/Mota/TD, ACE - - 723 3 892 24 1 2Epos, Lda. - - 3.296 - - 111 776 -Eurogtd, S.A. 136 - 715 - - - - -Grupo C. Feira, ACE - - 359 1 1.117 118 2 12Indáqua Feira, S.A. - - - - - - - 167Indáqua, S.A. - - - - - - - 167Máxi, Lda. - - - - 7 144 - -Metro Ligeiro, ACE - - 1.789 38 3.081 255 250 -Metropaço, ACE - - 1.105 - 1.337 202 48 5Parcauto, S.A. - - - - 145 18 - -Petrin, S.A. - - 851 - - 41 79 -Scutvias, S.A. - - - - 18 224 6 -Serafim L.Andrade, S.A.R.L. - - - - 152 284 - -Somafel, S.A. - - 7.259 - 10 121 566 -T.D. - G.P.I.I., S.A. - - - - 7.145 163 - 3.468T.D. (Moçambique), Lda. - - - - 41 361 - -TDA - Com. Indústria, Lda. - - - - 174 253 - -TDCIM, S.A. - - - - 5.906 - - 111TDF - S.G.F.I.I., S.A. - - - - - 157 - -TDGI, S.A. - - 334 - - 40 102 -Três Ponto Dois, ACE - - 6.703 - 989 465 291 -Outros - 5 94 6 321 506 187 6

136 5 24.376 49 33.825 6.559 3.189 4.197

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

Os valores de contas a receber de empresas participadas sediadas em Angola, bem como o investimento financeiro nessas empresas,ascendem em 30 de Junho de 2003 a, aproximadamente, 139.000 milhares de Euros. Os valores a receber de terceiros sediados nesse paísestão adequadamente cobertos por provisões constituídas.

Nas operações comerciais bem como nas operações financeiras, efectuadas entre a Empresa e qualquer outra entidade, sujeita ou não aIRC, com a qual esteja em situação de relações especiais, são contratados, aceites e praticados termos ou condições substancialmenteidênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

Para atestar o mais elevado grau de comparabilidade entre as referidas operações e as que são praticadas em situações normais de mercadoou de ausência de relações especiais, a Empresa adopta os seguintes métodos:

- Partilha de custos;- Preço comparável de mercado; e- Custo majorado.

23 - DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 30 de Junho de 2003, existiam dívidas classificadas como de cobrança duvidosa nos montantes de 40.702 milhares de Euros em clientes decobrança duvidosa e 2.322 milhares de Euros em outros devedores. Estas dívidas encontram-se provisionadas com base nas expectativas deperda pela não cobrança dessas contas a receber, tendo sido registadas provisões para essas dívidas de 40.007 milhares de Euros e 2.322milhares de Euros, respectivamente (Nota 34).

31 - COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO

Em 30 de Junho de 2003, a Empresa possuía responsabilidades por letras descontadas e não vencidas no montante de 983 milhares de Euros.

32 - GARANTIAS PRESTADAS

Em 30 de Junho de 2003, a Empresa tinha prestado garantias bancárias a clientes para efeito de concursos, adiantamentos já recebidos ecomo garantia de boa execução de obras no montante de 134.801 milhares de Euros.

Adicionalmente, a Empresa tem garantias prestadas a empresas do grupo, sob a forma de avales bancários, nos seguintes montantes:Beneficiário Divisa Valor em divisa Valor em

milhares de EurosTedal - Sociedade Gestora de Participações Sociais,S.A. 32.422TDE - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 28.930Bonaparte - Imóveis Comerciais e Participações, S.A. 21.698Seiur - Sociedade de Empreendimentos Imobiliários e Urbanísticos, S.A. 15.400Bonaparte - Imóveis Comerciais e Participações, S.A. 13.509Teixeira Duarte - Gestão de Participações e Investimentos Imobiliários, S.A. 13.500TD VIA - Sociedade Imobiliária, S.A. 8.496Tegaven - Teixeira Duarte y Asociados, CA USD 5.364.535 4.695Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Angola), Lda. USD 5.330.000 4.665Avenida - Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros, Lda. USD 5.000.000 4.376Metroligeiro - Construção de Infraestruturas, ACE 5.000VTD - Veículos Automóveis, S.A. 3.517Avenida - Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros, Lda. USD 4.000.000 3.500Petras - Sociedade Distribuidora de Combustíveis, Lubrificantes e Gás Natural, S.A.;PTG - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 3.492Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Moçambique), Lda. USD 3.000.000 2.625Petras - Sociedade Distribuidora de Combustíveis, Lubrificantes e Gás Natural, S.A.;Mercapetro - Produtos Petrolíferos, S.A.;Petrobeiras - Produtos Petrolíferos das Beiras, S.A.;Petrin - Petróleos e Investimentos, S.A. 2.494Tegaven - Teixeira Duarte y Asociados, CA VEB 3.320.671.365 1.819Teixeira Duarte - Gestão de Participações e Investimentos Imobiliários, S.A. 1.496Fundo de Investimento Imobiliário Fechado TDF 1.247Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 1.000OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 1.000Esta - Gestão de Hoteis, S.A. 998Angoímo - Empreendimentos e Construções, Lda. USD 1.000.000 875TDA - Comércio e Indústria, Lda. USD 1.000.000 875Petras - Sociedade Distribuidora de Combustíveis, Lubrificantes e Gás Natural, S.A. 748Alpinus - Sociedade Hoteleira, S.A. 700Alpinus - Sociedade Hoteleira, S.A. 499Recolte - Recolha, Tratamento, Eliminação de Residuos, S.A. 365EVA - Sociedade Hoteleira, S.A. 300Auto Dinis de Almeida e Freitas, S.A. 249Recolte - Recolha, Tratamento, Eliminação de Residuos, S.A. 182Seiur - Sociedade de Empreendimentos Imobiliários e Urbanísticos, S.A. 180Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Moçambique), Lda. MZM 3.000.000.000 113Mercapetro - Produtos Petrolíferos, S.A. 100Teixeira Duarte - Gestão de Participações e Investimentos Imobiliários, S.A. 5TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 4

181.074

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34 - MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, ocorreram os seguintes movimentos nos saldos das rubricas de provisões:

Rubricas Saldo Aumento Abate/ Saldoinicial Regularização final

Provisões para dívidas de cobrança duvidosa 45.292 343 (3.306) 42.329

Provisões para riscos e encargos 1.236 23 - 1.259

Provisões para depreciação de existências 6 - - 6

O aumento de provisões para riscos e encargos refere-se ao montante de 23 milhares de Euros correspondentes, à participação em perdas do semestre deempresas participadas (Nota 45).

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, procedeu-se ao abate de créditos que se encontravam provisionados, de acordo com as disposições doArtigo 35.º do Código do IRC, a 100% do seu valor. Utilizou-se para o efeito as contas Provisões para Cobranças Duvidosas e Clientes de Cobrança Duvidosa.

36 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 30 de Junho de 2003, o capital da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado, sendo composto por 420.000.000 acções como valor nominal de cinquenta cêntimos de Euro cada.

40 - VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, foi como segue:

Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Transferências Saldo final

Capital 210.000 - - - 210.000

Ajustamento de partes de capital em filiais e associadas:

Ajustamentos de transição 13.661 - - - 13.661

Lucros não atribuídos 49.653 - - 10.287 59.940

Outras variações nos capitais próprios (Nota 10) (34.695) - (8.442) - (43.137)

Reservas de reavaliação 7 - - (2) 5

Reserva legal 5.999 - - 1.101 7.100

Reservas livres 33.498 - - 12.012 45.510

Resultados transitados:

Resultados transitados 5.775 - - 6 5.781

Lucros não atribuídos (49.653) - - (10.287) (59.940)

Resultado líquido do exercício 21.022 8.651 - (21.022) 8.651

255.267 8.651 (8.442) (7.905) 247.571

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas

A variação verificada nesta rubrica resulta: (i) da diferença no valor de 10.287 milhares de Euros entre os resultados de 2002 das empresasdo grupo e associadas, considerados na aplicação do método da equivalência patrimonial, e os resultados distribuídos por essas empresasno semestre findo em 30 de Junho de 2003, registada por contrapartida de resultados transitados; e (ii) de variações nos capitais próprios dasempresas do grupo e associadas, que não as motivadas pelo resultado do semestre.

Reserva legal

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até queesta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuivel a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode serutilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Aplicação de resultados de 2002

Em reunião de Assembleia Geral de Accionistas realizada em 9 de Maio de 2003 foram aprovadas as demonstrações financeiras do Exercíciofindo em 31 de Dezembro de 2002, tendo sido deliberada a seguinte aplicação de resultados:

Exercício de 2002

Dividendos 4.410

Distribuição aos trabalhadores 3.500

Reserva legal 1.100

Reservas livres 12.012

21.022

41 - CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das matérias consumidas no semestre findo em 30 de Junho de 2003, foi determinado como segue:

Existências iniciais 1.974

Compras 21.558

Regularização de existências 112

Existências finais (1.899)

21.745

42 - VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

A demonstração da variação da produção ocorrida no semestre findo em 30 de Junho de 2003, é como segue:

Produtos acabados Produtos e trabalhose intermédios em curso

Existências finais 259 34.285

Regularização de existências 112 -

Existências iniciais (259) (22.499)

Aumento no semestre 112 11.786

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28

43 - REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no semestre findo em 30 de Junho de 2003, foram respectivamente:

Fixas Variáveis Totais

Conselho de AdministraçãoMembros executivos 162 97 259Membros não executivos 42 7 49

Fiscal Único 20 - 20224 104 328

44 - VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS

As vendas e prestações de serviços no semestre findo em 30 de Junho de 2003, distribuem-se da seguinte forma:

MercadosInterno Externo Total

Construção civil e obras públicas 136.085 3.695 139.780Prestações de serviços 2.566 24.308 26.874

138.651 28.003 166.654

45 - DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

Custos e perdas 1º Semestre Proveitos e ganhos 1º Semestre

2003 2002 2003 2002

Juros suportados 10.594 12.431 Juros obtidos 13.000 3.631

Perdas em emp. do grupo e associadas (Nota 10) 384 1.052 Ganhos em emp. do grupo e associadas (Nota 10) 12.039 13.786

Provisões para aplicações financeiras (Nota 10 e 34) 23 28 Rendimentos de participação de capital 35 3.301

Diferenças de câmbio desfavoráveis 10.750 3.105 Diferenças de câmbio favoráveis 2.047 3.971

Outros custos e perdas financeiros (a) 8.830 9.281 Descontos de pronto pagamento obtidos 607 662

30.581 25.897 Outros proveitos e ganhos financeiros 655 255

Resultados financeiros (2.198) (291)

28.383 25.606 28.383 25.606

(a) Esta rubrica inclui o montante de 7.852 milhares de Euros referente a amortização dos trespasses (Nota 10).

46 - DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários dos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

Custos e perdas 1º Semestre Proveitos e ganhos 1º Semestre

2003 2002 2003 2002

Perdas em existências 4 3 Ganhos em existências 3 7

Perdas em imobilizações 39 10 Ganhos em imobilizações 289 181

Donativos 10 3 Reduções de amortizações e de provisões - 498

Multas e penalidades 4 10 Outros proveitos e ganhos extraordinários 4.101 274

Correcções relativas a exercícios anteriores 12 848

Insuficiência da estimativa para impostos - 494

Outros custos e perdas extraordinários 57 70

126 1.438

Resultados extraordinários 4.267 (478)

4.393 960 4.393 960

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

48 - EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Em 30 de Junho de 2003, a rubrica "Dívidas a instituições de crédito" tem a seguinte composição:

Empréstimos a médio e longo prazo 535.567

Contas correntes caucionadas 14.160

Em 24 de Agosto de 2002, a Empresa contratou junto do Banco Comercial Português e da Caixa Geral de Depósitos dois empréstimos, de valoridêntico, no montante total de 410.567 milhares de Euros, cujo vencimento ocorrerá em 24 de Agosto de 2005, vencendo juros à taxa Euribor anoventa dias acrescidos de 1%.

Adicionalmente, em 28 de Dezembro de 2001 foi contratado novo empréstimo junto do Banco Comercial Português no montante de 125.000milhares de Euros, cujo vencimento ocorrerá em 28 de Dezembro de 2005, vencendo igualmente juros à taxa Euribor a 90 dias acrescida de 1%.

As restantes dívidas a instituições de crédito com vencimento a curto prazo vencem juros a taxas normais de mercado.

A rubrica "Outros empréstimos obtidos" apresenta o valor de 7.204 milhares de Euros relativo ao financiamento concedido pelo Instituto Nacionalde Habitação para a construção de 198 fogos em regime de custos controlados.

A Empresa tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada em firme de emissões particulares de papel comercial até ao limitede 24.940 milhares de Euros. Esta colocação não estava a ser utilizada em 30 de Junho de 2003 e o mencionado contrato é válido até 6 deJaneiro de 2006.

49 - ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 30 de Junho de 2003, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:

Saldos devedores:

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC:

Imposto a recuperar 3.384

Imposto sobre o Valor Acrescentado 758

4.142

Saldos credores:

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC:

Imposto estimado (Nota 6) 2.815

Retenções na fonte (494)

2.321

Imposto sobre o Valor Acrescentado 4.743

Imposto sobre o Rendimento - retenção na fonte 608

Contribuição para a Segurança Social 1.166

Restantes impostos 111

8.949

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30

50 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 30 de Junho de 2003, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:

Acréscimos de proveitos:

Juros a receber 872

Outros 3.189

4.061

Custos diferidos:

Seguros pagos antecipadamente 135

Rendas 206

Grandes reparações 6

Diferimento de existências 13

360

Acréscimos de custos:

Encargos com férias e subsídio de férias 8.212

Encargos financeiros vencidos e não pagos 1.578

Outros 5.018

14.808

Proveitos diferidos:

Proveitos diferidos em obras ( Nota 3 f ) ) 58.786

Trabalhos facturados e não executados 8.873

Juros de letras a receber diferidos 688

Diferenças de câmbio favoráveis 2.023

70.370

Os proveitos diferidos em obras correspondem a valores não reconhecidos como resultados e que se destinam a fazer face a custos a incorrer no período degarantia das obras, tal como indicado na Nota 3 f).Os trabalhos facturados e não executados resultam da aplicação do método da percentagem de acabamento, tal como indicado na Nota 3 f).

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003

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Demonstrações FinanceirasConsolidadas

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Junho 2003 Dezembro 2002Activo Amortizações Activo Activobruto e provisões líquido líquido

ACTIVO NotasIMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 27 3.454 (3.296) 158 267Despesas de investigação e desenvolvimento 27 640 (587) 53 103Propriedade industrial e outros direitos 27 7.436 (1.152) 6.284 1.557Trespasses 27 - - - 2.714Diferenças de consolidação 10 e 27 546.619 (71.503) 475.116 486.790Imobilizações em curso 27 2.166 - 2.166 1.999Adiantamentos por conta de imobilizado incorpóreo 27 268 - 268 268

560.583 (76.538) 484.045 493.698Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 27 13.575 - 13.575 13.791Edifícios e outras construções 27 186.856 (27.843) 159.013 166.538Equipamento básico 27 139.344 (107.986) 31.358 35.814Equipamento de transporte 27 15.740 (12.693) 3.047 2.376Ferramentas e utensílios 27 24.264 (21.302) 2.962 3.244Equipamento administrativo 27 31.566 (19.968) 11.598 8.234Outras imobilizações corpóreas 27 4.011 (2.397) 1.614 4.698Imobilizações em curso 27 85.349 - 85.349 51.956Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 27 1.381 - 1.381 804

502.086 (192.189) 309.897 287.456Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas do grupo 27, 46 e 50 1.935 (33) 1.902 1.961Partes de capital em empresas associadas 27 e 50 197.065 - 197.065 206.936Empréstimos a empresas associadas 27 e 50 - - - 791Títulos e outras aplicações financeiras 27, 46 e 50 301.540 (8.481) 293.059 263.375Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 27 e 50 5.252 - 5.252 5.252

505.792 (8.514) 497.278 478.315Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo:Clientes de cobrança duvidosa 46 7.935 (7.928) 7 1Empresas do grupo 416 - 416 3.085Empresas associadas 3.900 - 3.900 4.168Outras empresas participadas 7.102 - 7.102 6.770Outros accionistas - - - 85Outros devedores 46 716 (52) 664 42

20.069 (7.980) 12.089 14.151CIRCULANTE:Existências:Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 46 7.008 (23) 6.985 8.778Produtos e trabalhos em curso 45.342 - 45.342 39.807Produtos acabados e intermédios 520 - 520 656Mercadorias 46 42.305 (1.247) 41.058 39.876

95.175 (1.270) 93.905 89.117Dívidas de terceiros - Curto prazo:Clientes, conta corrente 46 218.965 (9.927) 209.038 209.706Clientes, titulos a receber 46 43.802 (25.990) 17.812 12.442Clientes de cobrança duvidosa 46 48.386 (43.198) 5.188 1.485Empresas do grupo 32 - 32 32Empresa associadas 154 - 154 154Outros accionistas 68 - 68 -Adiantamentos a fornecedores 20.467 - 20.467 22.510Adiantamentos a fornecedores de imobillizado 3.485 - 3.485 3.486Estado e outros entes públicos 57 20.368 - 20.368 13.605Outros devedores 46 45.409 (3.076) 42.333 39.992

401.136 (82.191) 318.945 303.412Títulos negociáveis:Outros títulos negociáveis 46 31 (29) 2 2

31 (29) 2 2Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 27.943 27.943 37.389Caixa 2.714 2.714 2.547

30.657 30.657 39.936Acréscimos e Diferimentos:

Acréscimos de proveitos 58 10.178 10.178 7.827Custos diferidos 58 8.091 8.091 12.068Activos por impostos diferidos 38 24.617 24.617 22.461

42.886 42.886 42.356Total de amortizações (268.727)Total de provisões 46 (99.984)Total do activo 2.158.415 (368.711) 1.789.704 1.748.443

(milhares de Euros)

Balanços Consolidados em 30 de Junho de 2003 e 31 de Dezembro de 2002

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Junho 2003 Dezembro 2002Notas

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:Capital 52 e 53 210.000 210.000Ajustamentos de partes de capital em associadas 53 (62.460) (56.309)Diferenças de consolidação 10 e 53 242 242 Reservas de reavaliação 53 5 7 Reserva legal 53 7.100 5.999 Outras reservas 53 45.510 33.498 Ajustamentos de conversão cambial 53 (6.285) (3.331)Resultados transitados 53 44.808 44.139 Resultado líquido do exercício 53 8.651 21.022 Total do capital próprio 247.571 255.267

INTERESSES MINORITÁRIOS 54 24.323 21.808

PASSIVO:Provisões para riscos e encargos:Provisões para pensões 46 46 -Provisões para impostos 46 271 812 Outras provisões para riscos e encargos 46 1.064 1.454

1.381 2.266

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:Dívidas a instituições de crédito 55 906.223 900.711 Empresas do grupo - 812 Fornecedores, conta corrente 118 118 Fornecedores, titulos a pagar 858 -Outras empresas participadas 456 -Outros accionistas - 59 Adiantamentos de clientes 21.672 38.276 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 47 2.076 4.560 Outros empréstimos obtidos 55 1.283 -Outros credores 1.959 49

934.645 944.585

Dívidas a terceiros - Curto prazo:Dívidas a instituições de crédito 55 250.310 198.536 Adiantamentos por conta de vendas 2.762 3.594 Fornecedores, conta corrente 127.831 123.436 Fornecedores, facturas em recepção e conferência 565 131 Fornecedores, titulos a pagar - 858 Empresas do grupo 179 61 Empresas associadas 61 704 Empresas participadas e participantes 252 -Outros accionistas 561 10 Adiantamentos de clientes 15.264 18.081 Outros empréstimos obtidos 55 7.204 7.042 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 4.827 3.932 Estado e outros entes públicos 57 17.571 10.606 Outros credores 30.594 31.946

457.981 398.937

Acréscimos e Diferimentos:Acréscimos de custos 58 23.929 21.409 Proveitos diferidos 58 91.057 95.476 Passivos por impostos diferidos 38 8.817 8.695

123.803 125.580

Total do passivo 1.517.810 1.471.368Total do capital próprio, interesses minoritários e passivo 1.789.704 1.748.443

(milhares de Euros)O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2003.

35

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36

1º Semestre2003 2002

NotasCUSTOS E PERDAS

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:Mercadorias 59 77.828 100.204 Matérias 59 36.235 36.273

114.063 136.477

Fornecimentos e serviços externos 120.816 138.202

Custos com o pessoal:Remunerações 46.344 46.440 Encargos sociais 11.182 11.234

57.526 57.674

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 11.563 14.921 Provisões 46 1.438 1.033

305.406 348.307

Impostos 6.308 5.204 Outros custos e perdas operacionais 3.108 1.289

(A) ............................................................................................ 314.822 354.800

Custos e perdas financeiros 44 55.013 56.138 (C) ............................................................................................ 369.835 410.938

Custos e perdas extraordinários 45 1.282 2.780 (E) ............................................................................................ 371.117 413.718

Imposto sobre o rendimento do exercício 38 e 56 1.583 3.039 (G) ............................................................................................ 372.700 416.757

Interesses minoritários 54 1.597 2.448 374.297 419.205

Resultado líquido do exercício 8.651 13.916 382.948 433.121

PROVEITOS E GANHOS

Vendas:Mercadorias 103.030 114.138 Produtos 126.174 146.170

229.204 260.308

Prestações de serviços 71.415 83.575 36 300.619 343.883

Variação da produção 60 12.208 29.517 Trabalhos para a própria empresa 9.102 460 Proveitos suplementares 6.443 5.344 Outros proveitos e ganhos operacionais 2.550 2.642

(B) ............................................................................................ 36 330.922 381.846

Proveitos e ganhos financeiros 44 45.706 46.471 (D) ............................................................................................ 376.628 428.317

Proveitos e ganhos extraordinários 45 6.320 4.804 (F) ............................................................................................ 382.948 433.121

(milhares de Euros)

Resultados operacionais: (B) - (A) = ............................................................................................................. 16.100 27.046 Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) = ........................................................................................................ (9.307) (9.667)Resultados correntes: (D) - (C) = ................................................................................................................. 6.793 17.379 Resultados antes de impostos e interesses minoritários: (F) - (E) = ............................................................ 11.831 19.403 Resultado líquido do exercício antes de interesses minoritários: (F) - (G) = ................................................ 10.248 16.364 Resultado líquido do exercício: = ................................................................................................................... 8.651 13.916

(milhares de Euros)O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados para o semestre findo em 30 de Junho de 2003.

Demonstrações Consolidadas dos Resultados por Naturezas em 30 de Junho de 2003 e 2002

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

NOTA INTRODUTÓRIA

A Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A. ("Teixeira Duarte" ou "Empresa"), com sede em Porto Salvo, foi constituída em 4 de Janeirode 1934 e tem como actividade principal a Construção Civil e Obras Públicas.

O universo empresarial da Teixeira Duarte ("Grupo") é formado pelas empresas participadas indicadas nas Notas 1, 2, 3, 5 e 6. As principaisactividades do Grupo são as seguintes: Construção Civil e Obras Públicas; Imobiliária; Hotelaria; Comércio Alimentar; Distribuição deCombustíveis; Comércio Automóvel e Participações Financeiras (Nota 36).

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade para apresentação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis, ou a sua apresentação não érelevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.

Todos os valores deste anexo estão expressos em milhares de Euros.

1 - EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação pelo método de integração global, suas respectivas sedes sociais e a proporção do capital detido em30 de Junho de 2003 pelo Grupo, por mercados e actividades são as seguintes:

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

MERCADO INTERNO

CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS

Belbetões - Fundações e Betões Especiais, Lda. Edifício 1, Lagoas Park - 100,00% 100,00%

Porto Salvo

EPOS - Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, Lda. (a) Edifício 1, Lagoas Park 50,00% - 50,00%

Porto Salvo

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. Edifício 1, Lagoas Park - 60,00% 60,00%

Porto Salvo

Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Edifício 1, Lagoas Park 60,00% - 60,00%

Porto Salvo

IMOBILIÁRIA

Cerrado dos Outeiros - Sociedade Imobiliária, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 75,00% 75,00%

Porto Salvo

Gedoisis - Sociedade de Gestão Edifício 2, Lagoas Park 99,95% 0,02% 99,97%

e Investimento Imobiliário, S.A. Porto salvo

S. Luis de Maranhão - Gestão Imobiliária, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 100,00% 100,00%

Porto Salvo

Soprocine - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 99,97% 99,97%

Porto salvo

TDE - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 99,97% 99,97%

Porto salvo

TD Via - Sociedade Imobiliária, S.A. Edifício 2, Lagoas Park 0,50% 86,98% 87,48%

Porto salvo

TDGI - Tecnologia de Gestão de Imóveis, S.A. Edifício 1, Lagoas Park - 100,00% 100,00%

Porto salvo

Teixeira Duarte - Gestão de Participações Edifício 2, Lagoas Park 100,00% - 100,00%

e Investimentos Imobiliários, S.A. Porto salvo

Tratado - Sociedade Imobiliária e de Gestão, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 100,00% 100,00%

Porto Salvo

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38

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

HOTELARIA

ESTA - Gestão de Hotéis, S.A. Praça Bernardo Santareno, 5 C - 100,00% 100,00%Lisboa

EVA - Sociedade Hoteleira, S.A. Av. República, 1 - 100,00% 100,00%Faro

Sinerama - Organizações Turísticas e Hoteleiras, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 89,96% 89,96%Porto Salvo

DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS

E.C.T. - Empresa de Comércio de Tabacos, Lda. Rua Elias Garcia, 410 - 98,58% 98,58%Amadora

Gasoarco - Comércio de Combustiveis, S.A. Rua Capitão Eliseu de Azevedo - Arco de Baúlhe - 98,58% 98,58%Cabeceiras de Basto

Mercamonta - Montagem e Assistência Rua Óscar da Silva, 2243 - 87,11% 87,11%a Postos de Abastecimento, Lda. Leça da Palmeira

Mercapetro - Produtos Petrolíferos, S.A. Rua Óscar da Silva, 2243 - 55,93% 55,93%Leça da Palmeira

Petras - Sociedade Distribuidora de Combustíveis, Av. da República, 42 - 84,76% 84,76%Lubrificantes e Gás Natural, S.A. Lisboa

Petrin - Petróleos e Investimentos, S.A. Edifício 1, Lagoas Park - 98,58% 98,58%Porto Salvo

Petrobeiras - Produtos Petrolíferos das Beiras, S.A. Rua Óscar da Silva, 2243 - 98,27% 98,27%Leça da Palmeira

PTG - SGPS, S.A. Edifício 1, Lagoas Park - 98,58% 98,58%Porto Salvo

Rocha & Monteiro, Lda. Largo Paiva Couceiro, Estação Serviço - 93,97% 93,97%Oeiras

SPI - Sociedade de Petróleo Independente, S.A. Rua Óscar da Silva, 2243 - 94,44% 94,44%Leça da Palmeira

SM - Companhia Portuguesa de Distribuição Edifício 1, Lagoas Park - 98,58% 98,58%de Petróleos e Derivados, S.A. Porto Salvo

Transportes Centrais de Matosinhos, Lda. Edifício 1, Lagoas Park - 86,76% 86,76%Porto Salvo

COMÉRCIO AUTOMÓVEL

Auto Dinis de Almeida & Freitas, S.A. Av. da Liberdade, 206 a 210 - 100,00% 100,00%Lisboa

Auto Garagem, Lda. Av. António Augusto de Aguiar, 197 - 201 - 100,00% 100,00%Lisboa

TDO - Investimento e Gestão, Lda. Rua das Pretas, 4 - Fracção 4 D 0,46% 99,54% 100,00%Funchal

VTD - Veículos Automóveis, S.A. Edifício 1, Lagoas Park - 100,00% 100,00%Porto Salvo

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. Parque de Estacionamento Subterrâneo 20,00% 40,00% 60,00%da Praça do Município - Lisboa

Eurogtd - Sistemas de Informação, S.A. Edifício 1, Lagoas Park - 78,69% 78,69%Porto Salvo

SATU Oeiras - Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M. (a) Edifício Paço de Arcos, E.N. 249/3 49,00% - 49,00%Paço de Arcos

Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação Rua Castilho, 59 - 7º Esq. 50,00% - 50,00%de Resíduos, S.A. Lisboa

TDCIM - Concessão da Construção de Instalações, Exploração, Rua Marquês de Pombal, 167 65,00% 1,00% 66,00%Movimentação e Armazenamento de Cimento, S.A. Sines

TDO - SGPS, S.A. Rua das Pretas, 4 - Fracção 4 D - 100,00% 100,00%Funchal

Tedal - SGPS, S.A. Edifício 2, Lagoas Park 0,01% 99,99% 100,00%Porto Salvo

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

MERCADO EXTERNO

ESPANHA

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

G.S.C. - Compañía General de Servicios y Construcción, S.A. Rua Pintor Juan Gris, 5-1º A 64,60% - 64,60%Madrid

GIBRALTAR

CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS

Teixeira Duarte International, LTD. 23, Portland House - Glacis Road - 100,00% 100,00%Gibraltar

HOTELARIA

Heather Properties Limited 23, Portland House - Glacis Road - 100,00% 100,00%Gibraltar

MACAU E VENEZUELA

CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS

Tegaven - Teixeira Duarte y Asociados, CA (a) Av. Este, 6-Edif. Centro Parque Carabobo, 17,04% 14,67% 31,71%Piso 6, Of. 601 - Caracas - Venezuela

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Macau), Lda. Av. Praia Grande, 693 - Edifício Tai Wah, 8º A-B 80,00% 20,00% 100,00%Macau

MOÇAMBIQUE

CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Moçambique), Lda. Av. 24 de Julho, 141 43,00% 21,19% 64,19%Maputo

HOTELARIA

Avenida - Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros, Lda. Av. 24 de Julho, 141 80,00% 20,00% 100,00%Maputo

Sociedade Hotel Alfacinha, Lda. (Tivoli - Beira) Av. de Bagamoio, 363 - 97,45% 97,45%Beira

Sociedade Hotel Tivoli, Lda. Av. 25 de Setembro, 1321 - 65,00% 65,00%Maputo

IMOBILIÁRIA

Imopar - Centro Comercial de Maputo, S.A.R.L. Av. 24 de Julho, 141 - 100,00% 100,00%Maputo

TDGI - Tecnologia de gestão de Imóveis, Lda. Av, 24 de Julho, 141 - 51,35% 51,35%Maputo

ANGOLA

IMOBILIÁRIA

Angopredial - Empreendimentos Imobiliários, Lda. Rua Amílcar Cabral, 51 - 1º C - 85,50% 85.50%Luanda

Angoimo - Empreendimentos e Construções, Lda. Rua Amílcar Cabral, 35 - 5º C - 90,00% 90,00%Luanda

Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Angola), Lda. Rua Amílcar Cabral, 27 C 80,00% 20,00% 100,00%Luanda

HOTELARIA

Alvalade - Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros, Lda. Rua Comandante Cheguevara, 67 - 1º D - 100,00% 100,00%Luanda

Serafim L. Andrade, S.A.R.L. Rua da Missão, 103 - 80,00% 80,00%Luanda

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40

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

COMÉRCIO ALIMENTAR

Maxi - Comércio Geral, Importação e Exportação, Lda. Rua Amílcar Cabral, 51 - 1º C - 72,00% 72,00%Luanda

COMÉRCIO AUTOMÓVEL

Comércio de Automóveis, Lda. Rua Frederich Engels, 9 - 92,50% 92,50%Luanda

TDA - Comércio e Indústria, Lda. Rua Amílcar Cabral, 107 C - 72,00% 72,00%Luanda

Vauco - Automóveis e Equipamentos, Lda. Rua Amílcar Cabral, 51 - 1º C - 47,18% 47,18%Luanda

Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de integração global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artº.1º doDec.-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto).

(a) - Estas empresas, foram ainda incluídas pelo método de integração global, com base no estabelecido na alínea e) do nº 1 do Art.1º do Dec.-Lei nº 238/91,de 2 de Julho (Contrato de Gestão).

As empresas sediadas fora de Portugal não foram auditadas individualmente.

As empresas Sociedade Hotel Tivoli, Lda. e Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A., foram consolidadas pelo método de integraçãoglobal em 30 de Junho de 2003, tendo as mesmas sido consolidadas em 31 de Dezembro de 2002 pelo método de equivalência patrimonial.

2 - EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

Os investimentos financeiros em empresas excluídas da consolidação, registadas nas rubricas partes de capital em empresas do Grupo eassociadas (Nota 50), suas respectivas sedes sociais e a proporção do capital detido pelo Grupo em 30 de Junho de 2003, são as seguintes:

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Agrupamento para a Construção da Ponte do Sado, ACE Bairro do Forno da Cal 33,33% - 33,33%Alcácer do Sal

Angocime - Cimentos de Angola, Lda. Rua Comandante Cheguevara, 67-1º D - Luanda - 86,40% 86,40%Angola

Betangola - Betões e Pré-fabricados, Lda. Rua Comandante Cheguevara, 67-1º D - Luanda - 94,00% 94,00%Angola

Cintel - Construtora do Interceptor de Esgotos de Lisboa, Lda. Av. das Forças Armadas, 125 - 4º C 25,00% - 25,00%Lisboa

Ferdouro - Construção de Pontes e Ferrovias, ACE Rua Senhora do Porto, 930 45,00% - 45,00%Porto

Ferponte - Agrupamento para a Execução Av. das Forças Armadas, 125 - 4º A 50,00% - 50,00%de Obras na Ponte sobre o Tejo em Lisboa, ACE Lisboa

Imoafro - Empreendimentos Imobiliários, Lda. Rua Amílcar Cabral, 51 - 1º C - Luanda - 81,00% 81,00%Angola

Júpiter - Indústria Hoteleira, S.A. Hotel Júpiter - Praia da Rocha - 8,88% 8,88%Portimão

Lote Seis - Infraestruturas de Gás Natural, ACE Av. das Forças Armadas, 125 - 4º A 50,00% - 50,00%Lisboa

Mannesmann - Sudrohrbau - Engil- Alto do Seixal - Asseiceira 12,25% - 12,25%- Soares da Costa - Teixeira Duarte - Mota- Rio Maior- Agrupamento de Infraestruturas de Gás Natural, ACEMetrotúnel - Trabalhos de Construção em Túnel dos Av. das Forças Armadas, 125 - 2º C 28,00% 8,00% 36,00%

52º e 53º Troços Parciais da Linha Amarela, ACE Lisboa

MTS - Metro, Transportes do Sul, S.A. Campo Grande, 382-4º C 9,11% - 9,11%Lisboa

Novaponte - Agrupamento para a Construção Rua Cintura do Porto de Lisboa 9,00% - 9,00%da Segunda Travessia do Tejo, ACE Matinha - Lisboa

Parcauto - Sociedade Imobiliária, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 99,80% 99,80%Porto Salvo

PPS - Produtos Petrolíferos, S.A. Edifício 1, Lagoas Park - 98,58% 98,58%Porto Salvo

Promociones Inmobiliarias, 3003, CA Av. Este, 6 - Edif. Centro Parque Carabobo, Of. 601 - 19,00% 19,00%Caracas - Venezuela

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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41

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Quinta de Cravel - Imobiliária, S.A Edifício 2, Lagoas Park - 99,80% 99,80%Porto Salvo

Soconstrói - Teixeira Duarte - Construtores Rua Dr. António Loureiro Borges, 74 - 6º - Miraflores 50,00% - 50,00%de Parque de Estacionamento, ACE Algés

TDGI - Tecnologia de Gestão de Imóveis, Lda. Rua Comandante Cheguevara, nº 67 1º D - Luanda - 86,40% 86,40%Angola

TD/OPCA - Fungere - Parcela 1.18 do Parque das Edifício 2, Lagoas Park 60,00% - 60,00%Nações em Lisboa - 3ª Fase - Empreitada de Porto Salvoacabamentos e instalações especiais dos edificiospara o hotel e escritórios, ACE

TD - SOPOL - Metro de Superfície, ACE Edifício 2, Lagoas Park 57,30% - 57,30%Porto Salvo

Tecnoceano - Grupo de Empresas Doca dos Olivais 25,00% - 25,00%de Construção Civil, ACE Lisboa

Tedeven Inmobiliaria, CA Av. Este, 6 - Edif. Centro Parque Carabobo, Of. 601 - 29,17% 29,17%Caracas - Venezuela

Urbáfrica - Sociedade Imobiliária, Lda. Rua Amílcar Cabral, 51 - 1º C - Luanda - 45,90% 45,90%Angola

V8 - Gestão Imobiliária, S.A. Edifício 2, Lagoas Park - 99,90% 99,90%Porto Salvo

Vijol - Comércio de Lubrificantes e Combustíveis, Lda. Rua D. Jerónimo Osório, 11 - 1º - 98,58% 98,58%Lisboa

Estas empresas não foram consolidadas dado serem imateriais, individualmente e no seu conjunto, para a apresentação de uma imagem fiel e verdadeira dasituação financeira e resultados das operações do Grupo (nº 1 do Artigo 4º do Dec.-Lei nº 238/91, de 2 de Julho).

3 - EMPRESAS REGISTADAS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

As empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, suas respectivas sedes e a proporção do capital detido em 30 de Junhode 2003, são as seguintes:

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Afrimo - Empreendimentos Imobiliários, Lda. Rua Amílcar Cabral, 51 - 1º C - Luanda - 45,90% 45,90%Angola

Avia Portugal - Produtos Petrolíferos, S.A. Rua do Alecrim, 38 - 48,84% 48,84%Lisboa

Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. Rua Alexandre Herculano, 35 10,05% 9,93% 19,98%Lisboa

DNGÁS - Distribuição e Comércio de Gás, Lda. Rua das Lagoas, Campo Raso - 40,00% 40,00%Sintra

Gimob - SGPS, S.A. Av. das Forças Armadas, 125, 4º C - 32,00% 32,00%Lisboa

IMOC - Empreendimentos Imobiliários, S.A.R.L. Av. 24 de Julho, 141 - Maputo - 29,78% 29,78%Moçambique

Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. Rua Senhora do Porto, 930 20,00% - 20,00%Porto

TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Edifício 2, Lagoas Park 40,00% 9,75% 49,75%Investimento Imobiliário, S.A. Porto Salvo

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 das normas de consolidação decontas estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

A participação na Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS., S.A., apesar de não atingir 20%, foi consolidada de acordo com este metódo pela relevância doinvestimento e tendo presente as obrigações resultantes para a accionista Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A. do Concurso Público relativo à 4ªFase de Reprivatização da Cimpor, SGPS, S.A.

4 - PARTICIPAÇÕES MATERIALMENTE IRRELEVANTES EM EMPRESAS ASSOCIADAS

O Grupo possuía participações em partes de capital de um conjunto de empresas que foram excluídas do processo de consolidação, por seremmaterialmente irrelevantes para a obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do Grupo (Nota 50).

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5 - EMPRESAS CONSOLIDADAS PELO MÉTODO PROPORCIONAL

As Empresas consolidadas pelo método proporcional, suas respectivas sedes e a proporção do capital detido em 30 de Junho de 2003, sãocomo segue:

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Acestrada - Construção de Estradas, ACE Praça de Alvalade, 6-7º 20,00% - 20,00%Lisboa

Engil/Mota/Teixeira Duarte - Requalificações Urbanas, ACE Av. Fabril do Norte, 1601 33,33% - 33,33%Matosinhos

GPCC - Grupo Português de Construção Rua Senhora do Porto, 930 25,00% - 25,00%de Infraestruturas de Gás Natural, ACE Porto

GPCIE - Grupo Português de Construção Qta. Beirolas, Estaleiro Moscavide (Parque Expo) 25,00% - 25,00%de Infraestruturas da Expo, ACE Lisboa

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66 - 1º - Sala 19 25,00% - 25,00%Porto

Metroligeiro - Construção de Infraestruturas, ACE Estrada da Luz, 90-6º E 26,80% - 26,80%Lisboa

Metropaço - Trabalhos de Construção da Estação Av. das Forças Armadas, 125 - 2º D 33,33% - 33,33%do Metropolitano do Terreiro do Paço, ACE Lisboa

Molinorte - Linha do Norte - Construção Civil, ACE Rua Senhora do Porto, 930 23,50% - 23,50%Porto

Somafel/Ferrovias, ACE Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 93 - 7º - 36,00% 36,00%Lisboa

Teisomar - Obras Marítimas, ACE Av. da República, 42 - 2º 50,00% - 50,00%Lisboa

Três Ponto Dois - Trabalhos Gerais de Construção Civil, Av. das Forças Armadas, 125 - 2º C 50,00% - 50,00%Via e Catenária de Modernização da Linha do Norte, ACE Lisboa

Estas entidades foram consolidadas pelo método de consolidação proporcional, já que se tratam de Agrupamentos Complementares de Empresas onde agestão é exercida conjuntamente entre as empresas agrupadas.

6 - PARTICIPAÇÕES NÃO INFERIORES A 10% OU MAIS EM EMPRESAS NÃO MENCIONADAS NAS NOTAS ANTERIORES

Firma e sede das empresas:

Empresa Sede % Partcipação

Alpinus - Sociedade Hoteleira, S.A. Pinhal do Concelho, Aldeia das Açoteias 24,95%Albufeira

Companhia de Parques de Macau, S.A.R.L. Av. Praia Grande, 693 - Edifício Tai Wah, 14º 15,00%Macau

Construlink - Tecnologias da Informação, S.A. Travessa do Conde da Ponte, 24-1º 17,96%Lisboa

Engenharia Hidráulica de Macau, Lda. Rua Pedro José Lobo, 1 e 3 - 27º - B 10,00%Macau

Etergest - SGPS, S.A. Estrada da Graça 11,67%Setúbal

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. Av. da Boavista, 3521 - 2º 14,00%Porto

Seiur - Sociedade de Empreendimentos Edifício 2, Lagoas Park 19,00%Imobiliários e Urbanísticos, S.A. Lisboa

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. Rua Senhora do Porto, 930 19,99%

Porto

VSL Sistemas Portugal - Pré-Esforço, Equipamento Estrada do Outeiro, Lote C - Piso 1 - Abóboda 11,25%e Montagens, S.A. Cascais

Web-Lab - SGPS, S.A. Rua do Noronha, 1-1º 14,74%Lisboa

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante o 1º semestre de 2003, o número médio de empregados ao serviço das empresas incluídas na consolidação foi o seguinte:

Método de consolidação

Integral Proporcional

Quadros superiores 483 1

Enquadramento 917 3

Pessoal especializado 3.344 10

Outros 1.850 6

6.594 20

10 - DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

A rubrica de "Diferenças de consolidação" incluída em imobilizações incorpóreas compreende as diferenças entre o custo de aquisição e ovalor proporcional dos capitais próprios das empresas do grupo e associadas adquiridas e apresenta a seguinte composição:

Percentagem Custo de Diferenças de Amortizaçõesde participação aquisição consolidação acumuladas

Auto Dinis de Almeida & Freitas, S.A. 100,00% 2.089 2.367 942

Auto Garagem, Lda. 100,00% 669 791 323

Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. 19,98% 737.518 531.373 66.422

Gasoarco - Comércio de Combustiveis, S.A. 98,58% 781 631 94

G.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A. 64,60% 4.246 2.278 19

Mercapetro - Produtos Petrolíferos, S.A. 55.93% 895 811 365

Petras - Sociedade Distribuidora de Combustíveis, Lubrificantes e Gás Natural, S.A. 84,76% 2.079 625 281

Petrin - Petróleos e Investimentos, S.A. 98,58% 1.225 423 191

Petrobeiras - Produtos Petrolíferos das Beiras, S.A. 98,27% 1.400 510 230

Rocha & Monteiro, Lda. 93,97% 110 28 12

SM - Companhia Portuguesa de Distribuição de Petróleos e Derivados, S.A. 98,58% 1.398 734 330

Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 60,00% 9.477 3.230 1.454

Soprocine - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 99,97% 809 988 346

TDE - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 99,97% 19.287 1.644 411

Tedal - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 100,00% 299.965 9 4

Transportes Centrais de Matosinhos, Lda. 86,76% 54 21 9

Tratado - Sociedade Imobiliária e de Gestão, S.A. 100,00% 17.000 156 70

546.619 71.503

O movimento no saldo desta rubrica durante o 1º semestre de 2003 (Nota 27) resultou, essencialmente, da diferença apurada na aquisição da participação naG.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A..

O saldo da rubrica de "Diferenças de consolidação" em capitais próprios inclui, essencialmente, os efeitos derivados de movimentos de capitais próprios deempresas participadas.

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14 - COMPOSIÇÃO DO CONJUNTO DAS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas consolidadas pela primeira vez no 1º semestre de 2003, pelo método de integração global, principal informação financeira a 30de Junho de 2003, são as seguintes:

Denominação social Activo Passivo Capitaispróprios

G.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A. 13.053 9.943 3.110

Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A. 1.019 835 184

Sociedade Hotel Tivoli, Lda. 1.299 810 489

15 - CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Os principais critérios valorimétricos utilizados pelas empresas englobadas na consolidação foram consistentes entre si e são os descritos na Nota 23.

17 - AMORTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

Conforme indicado na Nota 10, o Grupo registou em imobilizado incorpóreo, o valor relativo às diferenças de aquisição de partes de capital ("Goodwill")em diversas empresas, as quais começaram a ser amortizadas no exercício de 1999 considerando um período de dez anos, correspondente aoperíodo estimado de recuperação dos investimentos realizados, exceptua-se a diferença de compra apurada na aquisição da participação naCimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. a qual está a ser amortizada em 20 anos por ser esse o período estimado de recuperação do investimento.

18 - CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM ASSOCIADAS

Os critérios de contabilização utilizados para a valorização das participações financeiras em empresas associadas não consolidadas, são osexpostos na Nota 23 d).

21 - COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO

Em 30 de Junho de 2003, o Grupo possuía responsabilidades por letras descontadas não vencidas no montante de 2.108 milhares de Euros.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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22 - GARANTIAS PRESTADAS

Em 30 de Junho de 2003, as seguintes empresas do Grupo tinham prestado garantias a terceiros, como se segue:

Entidade Garantias bancárias Garantias reais Cauções

Acestrada - Construção de Estradas, ACE 11.648 - -Angoimo - Empreendimentos e Construções, Lda. 140 -Auto Dinis de Almeida & Freitas, S.A. 16 - -Belbetões - Fundações e Betões Especiais, Lda. 748 - -CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 1.635 - -Comércio de Automóveis, Lda. 53 - -Engil / Mota / Teixeira Duarte - Requalificações Urbanas, ACE 166 - -Epos - Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, Lda. 8.459 - -Esta - Gestão de Hotéis, S.A. 4 - -Gasoarco - Comércio de Combustíveis, S.A. 75 - -EVA - Sociedade Hoteleira, S.A. 186 1.557 -GPCC - Grupo Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE 203 - -GPCIE - Grupo Português de Construção de Infraestruturas da Expo, ACE 543 - -GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 1.517 -G.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A. 1.567 - -Gedoisis - Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A. 130 1.677 -Metroligeiro - Construção de Infra-estruturas, ACE 2.108 - -Metropaço - Trabalhos de Construção da Estação do Metropolitano do Terreiro do Paço, ACE 1.713 - -OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 5.522 - 367Petras - Sociedade Distribuidora de Combustíveis, Lubrificantes e Gás Natural, S.A. 129 - -Petrin - Petróleos e Investimentos, S.A. 6.720 - -Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A. 291 - -S. Luis de Maranhão - Gestão Imobiliária, S.A. - 1.496 -Sinerama - Organizações Turísticas e Hoteleiras, S.A. 759 - -Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 9.845 - 3.379SM - Companhia Portuguesa de Distribuição de Petróleos e Derivados, S.A. 11 - -TD Via - Sociedade Imobiliária, S.A. - 224 -TDA - Comércio e Indústria, Lda. 166 - -TDE - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 1.135 - -TDGI - Tecnologia de Gestão de Imóveis, S.A. 41 - -TDO - Investimentos e Gestão, Lda. 10.647 - -Tegaven - Teixeira Duarte y Asociados, CA 5.266 - -Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Moçambique), Lda. 361 - -Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A. 134.801 - -Teixeira Duarte - Gestão de Participações e Investimentos Imobiliários, S.A. 10.408 - -Teixeira Duarte International, Ltd. 869 - -Vauco - Automóveis e Equipamentos, Lda. 53 - -VTD - Veículos Automóveis, S.A. 1.928 - -

219.863 4.954 3.746

As garantias bancárias foram prestadas fundamentalmente para efeitos de concursos, adiantamentos recebidos e como garantia de boa execução de obras.

A Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., e a OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. têm um seguro de caução prestado como garantiade boa execução de obras.

As garantias reais prestadas pela Eva - Sociedade Hoteleira, S.A., Gedoisis - Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A. e S. Luis de Maranhão -Gestão Imobiliária, S.A., correspondem a hipotecas sobre imóveis para garantia de pagamento de empréstimos internos obtidos por estas empresas.

A garantia real prestada pela TD Via - Sociedade Imobiliária, S.A. corresponde à reserva de compra de um terreno.

23 - BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações das empresas incluídas naconsolidação (Notas 1, 3 e 5), a partir dos seus livros e registos contabilísticos, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmenteaceites em Portugal.

Princípios de consolidação

A consolidação das empresas referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entreas empresas foram eliminadas no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nos capitais próprios e nosresultados dessas empresas é apresentado no balanço e na demonstração de resultados na rubrica "Interesses minoritários".

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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A consolidação das entidades referidas na Nota 5, efectuou-se pelo método proporcional. De acordo com este método foram integradas nasdemonstrações financeiras consolidadas os activos, passivos, proveitos e custos destas entidades, na proporção em que o Grupo nelasparticipa, tendo procedido à anulação de saldos e transações pela referida proporção.

Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas compreendem, essencialmente, as despesas de instalação, as quais incluem as despesas com aumentos decapital, bem como as diferenças apuradas na compra das participações financeiras (Nota 10). As imobilizações incorpóreas sãoamortizadas pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos, à excepção das diferenças de consolidação que sãoamortizadas durante um período de 10 anos ou 20 anos (Nota 17), correspondente ao período estimado de recuperação dos respectivosinvestimentos financeiros.

b) Imobilizações corpóreas

A generalidade das imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registadas ao valor de aquisiçãoreavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 41). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-seregistadas ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 5 a 20Equipamento básico 4 a 8Equipamento de transporte 3 a 7Ferramentas e utensílios 3 a 7Equipamento administrativo 2 a 10Outras imobilizações corpóreas 1 a 4

c) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades sãocontabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondenteresponsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito naalinea anterior, são registados como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros nas entidades indicadas na Nota 3 encontram-se registados pelo método da equivalência patrimonial, sendo asparticipações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido da diferença entre esse custo e o valorproporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método daequivalência patrimonial. Estas diferenças encontram-se registadas na rúbrica "Diferenças de consolidação" (Notas 10 e 17). De acordo como método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participação nos resultadoslíquidos dessas empresas por contrapartida de ganhos e perdas do exercício e por outras variações ocorridas nos capitais próprios, porcontrapartida da rúbrica "Ajustamentos de partes de capital em associadas" (Capital próprio). Adicionalmente, os dividendos recebidos destasempresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

Os investimentos financeiros em outras empresas participadas excluídas da consolidação e em títulos e outras aplicações financeirasencontram-se registados ao custo de aquisição ou ao valor nominal no caso dos empréstimos concedidos, estando eventuais diferenças paravalores de mercado cobertos por provisões (Notas 4 e 50).

Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros em outras empresas participadas e em títulos e aplicações financeiras (dividendose juros) são registados na demonstração dos resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição.

e) Existências

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior aorespectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. É registada uma provisão para depreciação de existênciasnos casos em que o valor de mercado das mercadorias é inferior ao seu custo de aquisição.

Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra directa e gastos gerais.

Os produtos acabados e intermédios encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

f) Reconhecimento dos proveitos e custos relativos às obras em curso

Para reconhecimento dos proveitos e dos custos das obras em curso, foi adoptado o método da percentagem de acabamento. De acordo comeste método, no final de cada exercício os custos e os proveitos relacionados com obras em curso são reconhecidos na demonstração dosresultados do exercício em função da percentagem de acabamento das obras, a qual é determinada pela comparação e aplicação do menordos rácios obtido entre os custos incorridos até à data e os custos totais estimados e os proveitos incorridos até á data e os proveitos totaisestimados. São diferidos proveitos para fazer face a custos estimados com obras durante o período de garantia, de acordo com a legislaçãoaplicável, bem como eventuais perdas estimadas em obras em curso.

g) Provisão para dívidas de cobrança duvidosa

A provisão para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada com base na avaliação das perdas estimadas pela não cobrança das contas areceber de clientes e outros devedores (Nota 46).

h) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de valor de mercado.

i) Trabalhos para a própria empresa

Os trabalhos para a própria empresa correspondem essencialmente a grandes reparações de equipamentos próprios efectuados pelasempresas do Grupo e incluem custos com materiais, mão-de-obra directa e gastos gerais.

j) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização do exercício, pelo qual estas são reconhecidas à medidaem que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagose as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 58).

k) Saldos, transacções e investimentos financeiros expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros às taxas de câmbio vigentes em 30 de Junho de 2003.As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacçõese as vigentes na data das cobranças, pagamentos, ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração dosresultados do semestre.

As diferenças cambiais favoráveis, quando não realizadas, são diferidas sempre que exista expectativa de reversibilidade das mesmas no futuro.

As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros de demonstrações financeiras de empresas participadas, expressas em moedaestrangeira foram incluídas no capital próprio na rubrica de "Ajustamentos de conversão cambial". A conversão daquelas demonstraçõesfinanceiras é efectuada considerando as seguintes taxas de câmbio: i) taxa de câmbio vigente à data do balanço para converter todos osactivos e passivos, ii) taxa de câmbio média do exercício para converter as rubricas da demonstração dos resultados e iii) taxa de câmbiohistórica para converter as restantes rúbricas de capital próprio.

l) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilísticoe os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estaremem vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes paraos utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidosno sentido de os reconhecer ou ajustar em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

24 - COTAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

Em 30 de Junho de 2003 foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio para converter para Euros os principais activos e passivos expressosem moeda estrangeira:

Pataca Macaense (MOP) 9,1783Bolivar Venezuelano (VEB) 1.826,0300Dólar Americano (USD) 1,1427Kwanza Angolano (AON) 89,6515Metical Moçambicano (MZM) 26.664,2000

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27 - MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentosfinanceiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Activo bruto

Rubricas Saldo Ajustamentos Equivalência Aumentos Alienações Transferências Saldoinicial patrimonial e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 4.005 15 - 7 - (573) 3.454Despesas de investigação e desenvolvimento 339 300 - - - 1 640Propriedade industrial e outros direitos 2.587 3.118 - - - 1.731 7.436Trespasses 2.714 (223) - - - (2.491) -Diferenças de consolidação 544.341 - - 2.278 - - 546.619Imobilizações em curso 1.999 2 - 165 - - 2.166Adiantamentos por conta de imob. incorpóreas 268 - - - - - 268

556.253 3.212 - 2.450 - (1.332) 560.583

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 13.791 (25) - 2 (193) - 13.575Edifícios e outras construções 192.734 (6.313) - 1.021 (1.079) 493 186.856Equipamento básico 139.824 (126) - 953 (1.499) 192 139.344Equipamento de transporte 14.646 1.005 - 504 (469) 54 15.740Ferramentas e utensílios 23.778 38 - 581 (1) (132) 24.264Equipamento administrativo 25.007 (826) - 873 (27) 6.539 31.566Outras imobilizações corpóreas 7.963 2.126 - 86 - (6.164) 4.011Imobilizações em curso 51.956 (177) - 28.361 - 5.209 85.349Adiantamentos por conta de imob. corpóreas 804 - - 569 - 8 1.381

470.503 (4.298) - 32.950 (3.268) 6.199 502.086

Investimentos financeiros:Partes capital em empresas do grupo 1.961 (2.207) 163 2.018 - - 1.935Partes capital em empresas associadas 206.936 - (9.982) 127 (16) - 197.065Empréstimos a empresas associadas 791 (791) - - - - -Títulos e outras aplicações financeiras 271.856 - - 29.684 - - 301.540Adiantamentos por conta de inv. financeiros 5.252 - - - - - 5.252

486.796 (2.998) (9.819) 31.829 (16) - 505.792

Amortizações acumuladas

Rubricas Saldo Ajustamentos Reforço Diminuições Transferências Saldoinicial e abates final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 3.738 (2) 133 - (573) 3.296Despesas de investigação e desenvolvimento 236 297 53 - 1 587Propriedade industrial e outros direitos 1.030 836 47 - (761) 1.152Trespasses - - - - - -Diferenças de consolidação 57.551 - 13.952 - - 71.503

62.555 1.131 14.185 - (1.333) 76.538

Imobilizações corpóreas:Edifícios e outras construções 26.196 (918) 2.884 (136) (183) 27.843Equipamento básico 104.010 730 5.468 (1.418) (804) 107.986Equipamento de transporte 12.270 195 670 (382) (60) 12.693Ferramentas e utensílios 20.534 240 832 (1) (303) 21.302Equipamento administrativo 16.773 14 1.399 (18) 1.800 19.968Outras imobilizações corpóreas 3.264 975 77 - (1.919) 2.397

183.047 1.236 11.330 (1.955) (1.469) 192.189

Os montantes incluídos na coluna de "Ajustamentos" correspondem essencialmente a: (i) saldos em 31 de Dezembro de 2002 das empresas consolidadas pela primeiravez em 30 de Junho de 2003; e (ii) efeito cambial da conversão dos saldos das empresas englobadas na consolidação cujas demonstrações financeiras são originalmenteexpressas em moeda estrangeira.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

Os ajustamentos nas rubricas de "Investimentos financeiros" são como segue:

Partes de capital em empresas do grupo:G.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A. (a) (1.968)Sociedade Hotel Tivoli, Lda. (b) (198)Produciones Verdi, S. L. 60Afrimo - Empreendimentos Imobiliários, Lda. (36)Álvaro Luis & Rui, Lda. (6)S.Bento - Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, S.A. (59)

(2.207)

Empréstimo a empresas associadas:Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A. (b) (791)

(791)

(a) Conforme referido na Nota 14, esta empresa participada foi consolidada pelo método de integração global, pela primeira vez em 30 de Junho de 2003.

(b) Estas empresas foram consolidadas em 31 de Dezembro de 2002 pelo método de Equivalência patrimonial, tendo as mesmas em 30 de Junho de 2003 sidoconsolidadas pelo método de Integração global.

Conforme referido na Nota 10, o aumento ocorrido durante o 1º semestre de 2003 na rubrica de "Diferenças de consolidação" resulta daaquisição de participação financeira na seguinte entidade:

G.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A. 2.2782.278

A aplicação do método da equivalência patrimonial aos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas, tem o seguinte impacto:

Ganhos/(Perdas) Dividendos Ajustamentos de partes Provisões Total(Nota 44) recebidos de capital (Nota 53) (Nota 46)

Partes de capital em empresas do grupo:Afrimo - Empreendimentos Imobiliários, Lda. 163 - - - 163

163 - - 163

Partes de capital em empresas associadas:Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. 17.652 (21.476) (6.075) - (9.899)TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 105 (180) (76) - (151)IMOC - Empreendimentos Imobiliários, SARL. (1) - - 1 -Gimob - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 2 - - - 2DNGÁS - Distribuição e Comércio de Gás, Lda. 66 - - - 66

17.824 (21.656) (6.151) 1 (9.982)

17.987 (21.656) (6.151) 1 (9.819)

Os ajustamentos de partes de capital relativos à Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. respeitam, essencialmente, às variações patrimoniais negativasregistadas nesta participada e decorrentes da conversão para Euros de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira relativas a empresas suasparticipadas localizadas no estrangeiro.

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50

Os aumentos ocorridos na rubrica de "Investimentos financeiros", foram como segue:

Partes de capital em empresas do grupo:G.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A. 1.968PPS - Produtos Petrolíferos, S.A. 50

2.018

Partes de capital em empresas associadas:Avia Portugal - Produtos Petrolíferos, S.A. 25Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. 102

127

Títulos e outras aplicações financeiras:BCP - Banco Comercial Português, S.A. 22.466Fundo de Investimento Imobiliário Fechado TDF 7.218

29.684

Os investimentos financeiros nestas empresas encontram-se registados ao custo de aquisição deduzidos por provisão por perdas estimadas, quando aplicável (Nota 50).

As alienações de investimentos financeiros foram como segue:

Partes de capital em empresas associadas:Avia Portugal - Produtos Petrolíferos, S.A. 16

16

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

36 - INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Em termos operacionais, o Grupo encontra-se organizado em seis segmentos principais:- Construção civil e obras públicas;- Imobiliário;- Hotelaria;- Comércio alimentar;- Distribuição de combustíveis;- Comércio automóvel.

A principal informação financeira por cada um dos segmentos de negócio, no semestre findo em 30 de Junho de 2003, é a seguinte:

Construção civil Imobiliário Hotelaria Comércio Distribuição Comércio Participações Eliminações Consolidadoe obras públicas alimentar combustíveis automóvel financeiras

Réditos:Vendas externas 178.154 2.495 17.624 13.104 70.889 15.554 2.799 - 300.619Vendas intersegmentais 59.234 1.871 3.075 1.348 1.115 3.213 1.385 (71.241) -

Réditos totais 237.388 4.366 20.699 14.452 72.004 18.767 4.184 (71.241) 300.619

Resultado por segmento 23.687 2.105 2.906 643 485 (205) 371 846 30.838Gastos da empresa não imputados (14.706) (592) (1.072) (94) (573) (400) (586) - (18.023)Resultados operacionais 8.981 1.513 1.834 549 (88) (605) (215) 846 12.815Gastos de juros (12.880) (11.663) (1.046) (144) (923) (295) (3.481) 5.738 (24.694)Proveitos de juros 16.314 2.433 22 22 90 248 104 (5.721) 13.512Partes de lucros líquidas em associadas 1.112 (209) 163 - (189) - 3.158 4.035Ganhos em outros investimentos 147 1.887 318 - (30) - 4.700 (859) 6.163Impostos s/ lucros (3.704) 2.058 87 - - (21) (3) - (1.583)Resultados de actividades ordinárias 9.970 (3.981) 1.378 427 (1.140) (673) 4.263 4 10.248Interesses minoritários 1.587 43 17 120 (33) (16) (121) - 1.597Resultado líquido 8.383 (4.024) 1.361 307 (1.107) (657) 4.384 4 8.651

Outras informações:Activos do segmento 1.120.607 801.884 153.095 13.715 65.700 52.918 511.416 (1.127.076) 1.592.259Investimento em associadas 104.149 384 503 - - - 92.409 - 197.445

Activos totais consolidados 1.789.704

Passivos do segmento 910.887 680.895 109.095 13.226 50.152 17.902 233.631 (497.978) 1.517.810Passivos totais consolidados 1.517.810

Depreciações 6.087 979 2.481 80 763 570 603 - 11.563Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 1.000 6 - - 214 218 - - 1.438

As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos no semestre findo em 30 de Junho de 2003, distribuem-se da seguinte forma:

Portugal 240.264Espanha 1.138Angola 54.791Moçambique 4.332Macau e Venezuela 94

300.619

O conjunto dos proveitos operacionais no semestre findo em 30 de Junho de 2003, possui o seguinte detalhe por mercado geográfico:

Mercado interno Mercado externo Total

Construção civil e obras públicas 175.661 20.157 195.818Imobiliária 12.206 405 12.611Hotelaria 2.979 15.017 17.996Comércio alimentar - 13.104 13.104Distribuição de combustíveis 71.008 - 71.008Comércio automóvel 4.161 13.065 17.226Participações financeiras 2.012 1.147 3.159

268.027 62.895 330.922

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Os activos e investimentos em imobilizações corpóreas e incorpóreas por mercado geográfico em 30 de Junho de 2003, são como segue:

Activos líquidos segmentais Investimentos

Portugal 1.572.877 936.004Angola 175.470 96.041Moçambique 22.375 22.285Espanha 13.053 7.447Macau e Venezuela 5.929 892

1.789.704 1.062.669

38 - DIFERENÇAS ENTRE O RESULTADO CONTABILÍSTICO E FISCAL

As diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos activos e passivos e a correspondente base fiscal foram registadas conformedisposto na Directriz Contabilística nº 28 - Impostos sobre o rendimento (Nota 23 alínea l).

No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a taxa de imposto referida, são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticosmontantes não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre os resultados contabilísticos e fiscais podem ser de natureza temporária oupermanente.

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se relevadas por via da aplicação dosnormativos dos impostos diferidos. Os movimentos ocorridos no semestre, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua naturezae impacto são como segue:

Constituição/ReversãoSaldo Resultado Capitais Ajustamento Saldoincial líquido próprios final

Prejuizos fiscais reportáveis 22.461 2.319 (163) - 24.617

Reavaliações de imobilizações corpóreas (689) 57 - (189) (821)Ganhos tributados em períodos futuros (422) 10 - - (412)Mais-valias fiscais com tributação suspensa (7.584) - - - (7.584)

(8.695) 67 - (189) (8.817)

O impacto do registo de impostos diferidos no balanço em 30 de Junho de 2003, consiste num activo por imposto diferido de 24.617 milhares de Euros e de umpassivo por imposto diferido de 8.817 milhares de Euros. Durante o 1º semestre de 2003 foi registado uma diminuição em capitais próprios de 163 milhares deEuros e nos resultados o impacto foi de 2.386 milhares de Euros.

O montante incluído na coluna de "Ajustamentos" corresponde a saldos em 31 de Dezembro de 2002 das empresas consolidadas pela primeira vez em 30 deJunho de 2003.

A composição do Imposto sobre o Rendimento em 30 de Junho de 2003, é a seguinte:

Imposto corrente 3.969Imposto diferido (2.386)Imposto exercício 1.583

39 - REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A. no semestre findo em 30de Junho de 2003, foram as seguintes:

Fixas Variáveis Totais

Conselho de Administração:Membros executivos 162 97 259Membros não executivos 42 7 49

Fiscal Único 20 - 20224 104 328

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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41 - REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

As diversas empresas que integram o Grupo, procederam à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável,nomeadamente:

- Decreto-Lei Nº 430/78, de 27 de Dezembro- Decreto-Lei Nº 219/82, de 2 de Junho- Decreto-Lei Nº 399-G/84, de 28 de Dezembro- Decreto-Lei Nº 118-B/86, de 27 de Maio- Decreto-Lei Nº 111/88, de 2 de Abril- Decreto-Lei Nº 49/91, de 25 de Janeiro- Decreto-Lei Nº 264/92, de 24 de Novembro- Decreto-Lei Nº 31/98, de 11 de Fevereiro

42 - REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, líquidos de amortizações acumuladas,em 30 de Junho de 2003, é o seguinte:

Rubricas Custos históricos Reavaliações Valores reavaliados

Terrenos e recursos naturais 708 740 1.448Edifícios e outras construções 11.121 10.442 21.563Equipamento básico 614 327 941Ferramentas e utensílios 1 - 1Equipamento administrativo 14 1 15Outras imobilizações corpóreas 6 1 7

12.464 11.511 23.975

Face à legislação em vigor, 40% do montante das amortizações relativas à parcela reavaliada não é aceite como custo para efeitos da determinação da matériacolectável em sede do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

44 - DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

Custos e perdas 1º Semestre Proveitos e ganhos 1º Semestre

2003 2002 2003 2002

Juros suportados 22.005 25.053 Juros obtidos 10.785 2.243Perdas em empresas do grupo e associadas - 8 Rendimentos de títulos de participação b) 5.402 6.731Provisões para aplicações financeiras (Nota 46) 1 31 Rendimentos de imóveis 790 548Diferenças de câmbio desfavoráveis 17.939 15.426 Ganhos em empresas do grupo e associadas 17.988 16.614Descontos de pronto pagamento concedidos 14 2 Diferenças de câmbio favoráveis 8.015 19.304Outros custos e perdas financeiros a) 15.054 15.618 Descontos de pronto pagamento obtidos 654 728

55.013 56.138 Outros proveitos e ganhos financeiros 2.072 303

Resultados financeiros (9.307) (9.667)45.706 46.471 45.706 46.471

(a) Esta rubrica inclui um montante de 13.952 milhares de Euros correspondente à amortização das diferenças de consolidação (Notas 10 e 27).(b) Esta rubrica inclui 5.322 milhares de Euros, correspondente aos dividendos recebidos do BCP - Banco Comercial Português, S.A.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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45 - DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários dos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

Custos e perdas 1º Semestre Proveitos e ganhos 1º Semestre

2003 2002 2003 2002

Donativos 24 18 Restituição de impostos 2 480Dívidas incobráveis - 1 Recuperação de dívidas 196 -Perdas em existências 10 25 Ganhos em existências 19 7Perdas em imobilizações 358 158 Ganhos em imobilizações 633 1.054Multas e penalidades 191 297 Benefícios de penalidades contratuais - 1Aumento das amortizações e provisões (Nota 46) - 277 Redução de amortizações e provisões (Nota 46) 30 624Correcções relativas a exercícios anteriores 138 1.220 Correcções relativas a exercícios anteriores 168 2.169Outros custos e perdas extraordinários 561 784 Outros proveitos e ganhos extraordinários 5.272 469

1.282 2.780Resultados extraordinários 5.038 2.024

6.320 4.804 6.320 4.804

46 - MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, ocorreram os seguintes movimentos nos saldos das rubricas de provisões:

Saldo Ajustamentos Aumentos Redução Saldoinicial (Nota 45) final

Provisões para cobranças duvidosas 97.644 (427) 788 (7.834) 90.171Provisões para riscos e encargos 2.266 (754) 650 (781) 1.381Provisões para depreciação de existências 1.395 (120) - (5) 1.270Provisões para investimentos financeiros 8.481 33 - - 8.514Provisões para aplicações de tesouraria 32 (3) - - 29

109.818 (1.271) 1.438 (8.620) 101.365

Os montantes incluídos na coluna de "Ajustamentos" correspondem essencialmente a: (i) saldos em 31 de Dezembro de 2002 das empresas consolidadas pelaprimeira vez em 30 de Junho de 2003; e (ii) efeito cambial na conversão dos saldos das empresas consolidadas cujas demonstrações financeiras são expressasem moeda estrangeira.

A redução da provisão para cobranças duvidosas incluí um montante de 4 milhares de Euros registado como custo extraordinário(Nota 46).

A redução da provisão para riscos e encargos incluí um montante de 21 milhares de Euros registado como custo extraordinário(Nota 46).

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, procedeu-se ao abate de créditos que se encontravam provisionados, de acordo com as disposições doArt. 35º do Código do IRC, a 100% do seu valor. Utilizou-se para o efeito as contas Provisões para cobranças duvidosa e Clientes de cobrança duvidosa.

47 - BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 30 de Junho de 2003, as empresas do grupo mantém os seguintes bens de regime de locação financeira:

Rubrica Custo Amortizações Valoraquisição acumuladas líquido

Imobilizações corpóreas:Terreno e recursos naturais 543 - 543Edificios e outras construções 252 63 189Equipamento básico 10.148 3.594 6.554Equipamento de transporte 198 169 29Ferramentas e utensílios 13 12 1

11.154 3.838 7.316

Conforme indicado na Nota 23 c), o Grupo regista pelo método financeiro os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira.

Em 30 de Junho de 2003, encontra-se registado em imobilizado corpóreo um montante de 11.154 milhares de Euros, relativo ao valor de aquisição dessesbens e na rúbrica "Fornecedores de imobilizado, conta corrente" o montante de 5.178 milhares de Euros, relativo a contas a pagar às locadoras, dos quais 2.076milhares de Euros estão classificados a médio e longo prazo por se vencerem a mais de um ano.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

50 - INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Em 30 de Junho de 2003, os investimentos financeiros tinham a seguinte composição:

Partes de capital em empresas do grupo:S. Bento - Comércio de Combustiveis e Lubrificantes, S.A. 1.155Afrimo - Empreendimentos Imobiliários, Lda. 503 a)Álvaro Luis & Rui, Lda. 131Produciones Verdi, S.L. 60PPS - Produtos Petrolíferos, S.A. 50Atlasgeste - Hotelaria, Turismo e Comércio Internacional, S.A. 19Ferponte - Agrupamento para a Execução de Obras na Ponte sobre o Tejo em Lisboa, ACE 8TDU - Urbanizações, S.A. 7Urbáfrica - Sociedade Imobiliária, Lda. 2

1.935Partes de capital em empresas associadas:

Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A. 185.908 a)Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 9.839 a)TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 1.007 a)Gimob - SGPS, S.A. 93 a)DNGÁS - Distribuição e Comércio de Gás, Lda. 95 a)Link Trade & Investments, Ltd. 60Avia Portugal - Produtos Petrolíferos, S.A. 25 a)Lubrilameirão - Comércio de Combustíveis, Lda. 20Petropais - Combustíveis e Lubrificantes, Lda. 17Outros 1

197.065Títulos e outras aplicações financeiras:

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado TDF 78.186

BCP - Banco Comercial Português, S.A. 166.379 b)Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. 30.090 b)BCP - Capital Finance Limited 6.646Etergest - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 5.004Lusoponte - Concessionária para a Travessia do Tejo, S.A. 4.494Web-Lab - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 2.997Coba - Consultores para Obras, Barragens e Planeamento, S.A. 980Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 805Júpiter - Indústria Hoteleira, S.A. 748Cimilonga - Imobiliária, S.A. 670Imocipar - Imobiliária, S.A. 670Novaponte - Agrupamento para a Construção da Segunda Travessia do Tejo, ACE 553MTS - Metro Transportes do Sul, S.A. 456Banco DEPFA 449Longavia - Imobiliária, S.A. 335Matadouro de Macau, S.A.R.L. 317EIA - Ensino, Investigação e Administração, S.A. 299Alpinus - Sociedade Hoteleira, S.A. 271VSL Sistemas Portugal - Pré-Esforço, Equipamento e Montagens, S.A. 258Companhia de Parques de Macau, S.A.R.L. 205Seiur - Sociedade de Empreendimentos Imobiliários e Urbanísticos, S.A. 201Eur Accrual Notes 2007 200Bescleasing - Sociedade de Locação Financeira Mobiliária, S.A. 99Bescleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. 70Construlink - Tecnologias da Informação, S.A. 50Engenharia Hidraúlica de Macau, Lda. 40Indáqua - Feira 25Avia Development, AG 25Outros 18

223.354301.540

Adiantamentos por conta de investimentos financeiros:Cerrado dos Outeiros, S.A. 2.494Quinta de Cravel - Imobiliária, S.A. 1.542V8 - Gestão Imobiliária, S.A. 769Parcauto - Sociedade Imobiliária, S.A. 432Vilfer, S.A. 15

5.252

a) - Estas empresas encontram-se registadas pelo método de equivalência patrimonial, conforme descrito nas Notas 3 e 23 d).

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b) - Em 30 de Junho de 2003, a percentagem de participação do Grupo no capital destas empresas era a seguinte:

Empresas Percentagemparticipação

BCP - Banco Comercial Português, S.A. 2,32%

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. 19,99%

52 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 30 de Junho de 2003, o capital da Teixeira Duarte encontra-se totalmente subscrito e realizado, sendo composto por 420.000.000 deacções com o valor nominal de cinquenta cêntimos de Euro cada.

53 - VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, foi como segue:

Saldo inicial Aumentos Diminuições Transferências Saldo final

Capital 210.000 - - - 210.000Ajustamentos partes de capital em associadas (Nota 27) (56.309) - (6.151) - (62.460)Diferenças de consolidação (Nota 10) 242 - - - 242Reservas de reavaliação 7 - - (2) 5Reserva legal 5.999 - - 1.101 7.100Reservas livres 33.498 - - 12.012 45.510Ajustamentos de conversão cambial (3.331) - (2.954) - (6.285)Resultados transitados 44.139 663 - 6 44.808Resultado liquido do exercício 21.022 8.651 - (21.022) 8.651

255.267 9.314 (9.105) (7.905) 247.571

Reservas de reavaliação

Estas reservas resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 41). De acordo com alegislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não podem ser distribuídas aos accionistas e só podemser utilizadas em determinadas condições para futuro aumento do capital.

Reserva legal

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até queesta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode serutilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Aplicação de resultados de 2002

Em reunião de Assembleia Geral de Accionistas realizada em 9 de Maio de 2003 foram aprovadas as demonstrações financeiras do exercíciofindo em 31 de Dezembro de 2002, tendo sido deliberada a seguinte aplicação de resultados:

Dividendos 4.410Distribuição aos trabalhadores 3.500Reserva legal 1.100Reservas livres 12.012

21.022

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

54 - INTERESSES MINORITÁRIOS

Os interesses minoritários registados no balanço consolidado em 30 de Junho de 2003 e na demonstração dos resultados do semestre findonaquela data, respeitam à participação de terceiros nos capitais próprios e resultados das seguintes empresas do Grupo:

Capitais Resultadospróprios

Angopredial - Empreendimentos Imobiliários, Lda. 6 15Angoimo - Empreendimentos e Construções, Lda. 393 18Cerrado dos Outeiros - Sociedade Imobiliária, S.A. 1.249 (2)CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 466 (76)Comércio de Automóveis, Lda. - 10E.C.T. - Empresa de Comércio de Tabacos, Lda. - (2)Epos - Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, Lda. 2.909 177Eurogtd - Sistemas de Informação, S.A. 404 (49)Gedoisis - Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A. 3 -G.S.C. - Compañía General de Servicios Y Construcción, S.A. 1.078 23Maxi - Comércio Geral, Importação e Exportação, Lda. 12 120Mercapetro - Produtos Petrolíferos, S.A. 397 (12)OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. - 8Petras - Sociedade Distribuidora de Combustíveis, Lubrificantes e Gás Natural, S.A. 358 (1)Petrin - Petróleos e Investimentos, S.A. - (6)Petrobeiras - Produtos Petrolíferos das Beiras, S.A. 6 -PTG - SGPS, S.A. 28 (5)Recolte - Recolha, Tratamento e Eliminação de Resíduos, S.A. 115 (23)Rocha & Monteiro, Lda. - (1)SATU - Oeiras - Sistema Automática de Transporte Urbano, E.M. 516 5Serafim L. Andrade, S.A.R.L.. 2.662 20Sinerama - Organizações Turísticas e Hoteleiras, S.A. 629 (17)Sociedade Hotel Alfacinha, Lda. ( Tivoli - Beira ) - 3Sociedade Hotel Tivoli, Lda. 178 (7)Somafel - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 8.886 427SPI - Sociedade de Petróleo Independente, S.A. 11 (4)Tegaven - Teixeira Duarte y Asociados, CA 1.222 350TDA - Comércio e Indústria, Lda. 61 (32)TDCIM - Concessão da Construção de Instalações, Exploração, Movimentação e Armazenamento de Cimento, S.A. 87 (1)Teixeira Duarte - Engenharia e Construções (Moçambique), Lda. 1.233 625TDGI - Tecnologia de Gestão de Imóveis, Lda. 3 31TD Via - Sociedade Imobiliária, S.A. 118 (2)TDE - Empreendimentos Imobiliários, S.A. 6 -Transportes Centrais de Matosinhos, Lda. - (1)Vauco - Automóveis e Equipamentos, Lda. (310) 6

22.726 1.597

55 - DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 30 de Junho de 2003, o detalhe das dívidas a instituições de crédito era o seguinte:

Curto prazo Médio elongo prazo

Empréstimos obtidos:Empréstimos bancários:Empréstimos internos 5.314 846.994Empréstimos externos 7.314 3.246Contas caucionadas 191.659 55.983Descobertos autorizados 21.083 -Papel comercial 24.940 -

Outros empréstimos obtidos 7.204 1.283257.514 907.506

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Em 30 de Junho de 2003, os empréstimos classificados a médio e longo prazo, tinham o seguinte plano de reembolso previsto:

2004 62.736

2005 820.238

2006 8.228

2007 e seguintes 16.304

907.506

Em 30 de Junho de 2003, os empréstimos bancários em moeda estrangeira encontravam-se expressos nas seguintes moedas:

Valor em divisa Empréstimos internos Empréstimos externos Total em milhares milhares Euros milhares Euros Euros

Kwanza Angolano (AON) 258.744.272 - 2.886 2.886

Dólares Americanos (USD) 22.018.931 13.345 5.925 19.270

13.345 8.811 22.156

Em 30 de Junho de 2003, os empréstimos bancários internos, os descobertos bancários e as contas correntes caucionadas venciam juros à taxa média anualde 3.45%. Relativamente aos empréstimos externos a taxa de juro está indexada à Libor, a 30 dias, acrescida de 0,5%.

O Grupo tem contratado com sindicatos bancários a colocação e tomada em firme de emissões particulares de papel comercial até ao limite de 24.940 milharesde Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 6 de Janeiro de 2006, renovável por períodos de um ano. Em 30 de Junho de 2003 esta colocaçãoestava a ser utilizada na totalidade.

56 - IMPOSTOS

A Empresa-mãe e as empresas subsidiárias incluídas na consolidação, sediadas em Portugal, são tributadas individualmente em sede de Imposto sobre oRendimento das Pessoas Colectivas, a uma taxa de 30% acrescida de derrama às taxas aplicáveis. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada areferida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticos montantes não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre os resultadoscontabilístico e fiscal podem ser de natureza temporária ou permanente (Nota 23 alínea l e 38).

De acordo com a legislação fiscal em vigor, as declarações fiscais da Empresa e das suas participadas estão sujeitas a revisão e correcção por parte dasautoridades fiscais durante um período de quatro anos e cinco anos para a Segurança Social (dez anos até 2000, inclusive), excepto quando tenham havidoprejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo dascircunstâncias, os prazos serão prolongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa e das suas participadas dos anos de 1999 a 2002poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de tais revisões não poderãoter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2003.

57 - ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 30 de Junho de 2003, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:

Saldos devedores:Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRCImposto a recuperar 3.384

Imposto sobre o Valor Acrescentado 16.98420.368

Saldos credores:Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRCEstimativa do imposto 3.969Pagamentos por conta e retenção na fonte (1.773)

2.196Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - retenção na fonte 1.506Imposto sobre o Valor Acrescentado 11.572Restantes impostos 183Contribuição para a segurança social 2.073Outras tributações 41

17.571

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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58 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 30 de Junho de 2003, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:

Acréscimos de proveitos:Juros a receber 1.626Valores a facturar 2.698Outros acréscimos de proveitos 5.854

10.178Custos diferidos:Seguros pagos antecipadamente 314Juros a pagar 44Outros custos diferidos 7.733

8.091Acréscimos de custos:Seguros a liquidar 213Encargos com férias e subsídio de férias 12.621Juros a liquidar 2.402Outros acréscimos de custos 8.693

23.929Proveitos diferidos:Trabalhos facturados não executados 18.579Juros de letras a receber 688Subsídios ao investimento 256Proveitos diferidos de obras 60.101Diferenças de câmbio favoráveis 1.449Outros proveitos diferidos 9.984

91.057

Os proveitos diferidos de obras correspondem a valores não reconhecidos como resultados e que se destinam a fazer face a custos a incorrer no período degarantia das obras, tal como indicado na Nota 23 f).Os trabalhos facturados e não executados resultam da aplicação do método da percentagem de acabamento, tal como indicado na Nota 23 f).

59 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no semestre findo em 30 de Junho de 2003, foi determinado como segue:

Movimentos Mercadorias Matérias-primas,subsidiárias e de consumo

Existências iniciais 41.234 8.815Compras 78.411 34.315Regularizações de existências 488 a) 113 b)Existências finais 42.305 7.008Custos no semestre 77.828 36.235

a) Este montante é relativo a custos apurados pela Soprocine - Empreendimentos Imobiliários, S.A pela venda de imóveis que se encontravam registados narúbrica "Produtos acabados e intermédios", bem como pelas regularizações originadas pela alteração do perímetro de consolidação (Nota 14) eregularizações originadas pela TDA - Comércio e Indústria, Lda. e Angoimo - Empreendimentos e Construções, Lda.

b) Este montante é relativo às regularizações originadas pela alteração do perímetro de consolidação (Nota 14), e a regularizações originadas pela TeixeiraDuarte - Engenharia e Construções, S.A..

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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60

60 - DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

A demonstração da variação da produção ocorrida no semestre findo em 30 de Junho de 2003, é como segue:

Movimentos Produtos acabados Produtos e trabalhose intermédios em curso

Existências finais 520 45.342Regularizações de existências (248) a) (6.561) b)Existências iniciais 656 39.807Aumento/redução no semestre 112 12.096

a) Este montante incluí essencialmente as regularizações de existências relativas à Soprocine - Empreendimentos Imobiliários, S.A. (Nota 59) bem como aregularizações originadas pela Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A.

b) Este montante é relativo a regularização originada pela Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A., bem como a reclassificação da Teixeira Duarte -Engenharia e Construções (Angola), Lda.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2003

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