relatório de actividades...gestão por objectivos, tanto numa perspectiva organizacional como...
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Relatório de Actividades 2008
Relatório de Actividades
DRAPLVT
2008
D R A P L I S B O A E V A L E D O T E J O
Índice I – Introdução ………………………………………………………………. …….….........3 II – Quem Somos……………………………………………………………………………4 III – O Que Fazemos………………………………………………………………………...7 IV – Gestão por Objectivos………………………………………………………….........8 V- Orientação para Resultados …………………………………………………….........8 VI – Recursos …………………………………………………………………………. … ..9 VI.1 - Recursos Humanos ………………………………………………..................9 VI.2 – Recursos Financeiros………………………………………………………….12 VII – Actividades Desenvolvidas …………………………………………………….......17 . VII.1 – Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013 – PRODER……..........17 VII.2- Programa Operacional da Pesca 2007-2013 – PROMAR ………………...23 VII.3 – Comissão Regional da Reserva Agrícola de Lisboa e Vale do Tejo…….24 VII.4 – Direcção Serviços de Planeamento e Controlo ……………………….......27 VII.5 – Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade………………….....33 VII.6 – Direcção de Serviços de Valorização e Apoio à Sustentabilidade ………39 VII.7 – Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas …………………………… 43 VII.8 – Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos …………………..47 VII.9 – Delegações Regionais ………………………………………………………. 49 VIII - Auto - avaliação do Serviço ……………………………………………………....53 ANEXOS ………………………………………………………………………………………70
• Sistema de Avaliação da Qualidade de Aferição da Satisfação do Utente • QUAR 2008
Relatório de Actividades de 2008 2
I – Introdução Do ciclo anual de gestão de cada serviço da administração pública faz parte a elaboração do Relatório de Actividades, com evidência qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados, tendo em conta o novo sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho – SIADAP. Nesta perspectiva e com este enquadramento, a DRAPLVT dá conta das actividades desenvolvidas em 2008, explicitando a nível da execução o grau de cumprimento dos objectivos que definiu para este ano. É de notar, que num contexto caracterizado por mudanças profundas no paradigma da gestão pública, os objectivos estratégicos e operacionais, bem como as actividades desenvolvidas tiveram resultados acima das expectativas, tendo em conta, a necessidade de adaptação ao conjunto das novas atribuições das DRAP’s, bem como à necessidade de dar resposta a novas actividades que nos foram exigidas, e à recorrente diminuição dos mapas de postos de trabalho, devido à reforma de um número significativo de trabalhadores. Os constrangimentos referidos anteriormente, obrigaram a que em 2008 se desse continuidade à estratégia de reformulação de processos e actividades, de métodos e organização do trabalho, de capacitação dos dirigentes e trabalhadores, bem como a promover um relacionamento mais aberto com os agentes do sector e os utentes em geral. Das orientações estratégicas de gestão resulta também o objectivo do Sistema de Avaliação – SIADAP – que foi implementado, de acordo com as regras da Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro e devidamente alinhado com o sistema de avaliação organizacional. É igualmente de referir a entrada em vigor dos novos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas com a publicação da Lei nº 12-A/2008 de 27 de Fevereiro. O presente relatório visa dar conta das metas atingidas nos diferentes objectivos e do esforço de todos, dirigentes e trabalhadores para as atingir. Para além de uma breve síntese de apresentação da organização, o Relatório encontra-se estruturado em 3 partes distintas, sendo a primeira a caracterização e indicação dos recursos afectos; a segunda a descrição e quantificação das actividades desenvolvidas e a terceira a Autoavaliação definida no artigo 15º da Lei nº 66-B/2007 de 26 de Dezembro.
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II – Quem Somos A DRAPLVT é um serviço periférico do Ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas, dotada de autonomia administrativa que tem por missão participar em articulação com os serviços centrais na concepção da politica agro-industrial, do desenvolvimento rural e das pescas, e proceder à sua execução, acompanhamento e avaliação na Região de Lisboa e Vale do Tejo. A DRAPLVT, estrutura-se em serviços centrais sedeados em Santarém com 5 unidades orgânicas fixas (Direcções de Serviços) e 3 Delegações Regionais (Ribatejo, Península de Setúbal e Oeste) localizadas respectivamente em Abrantes, Montijo e Caldas da Rainha de modo a permitir um serviço de maior proximidade. Cada Delegação dispõe ainda de serviços desconcentrados em Setúbal e Torres Vedras permitindo uma cobertura geográfica mais abrangente e de maior facilidade de acesso para os utentes. A Delegação Regional do Ribatejo tem afecto um local de atendimento em Tomar, cuja existência é justificada por se tratar de uma zona de minifúndio, com uma população rural envelhecida e com pouca mobilidade. Este atendimento é direccionado apenas para algumas áreas. As necessidades de gestão e a forma de resposta aos agricultores impõem cada vez mais uma concentração e especialização de competências e recursos. Apesar da grande redução de recursos humanos, fruto da reforma administrativa, a DRAPLVT, assegurou em 2008, 11 locais de atendimento de forma a dar resposta aos seus utentes, cujo universo se identifica abaixo dando cumprimento a um dos objectivos estratégicos definidos no QUAR 2008 –“ Garantir a satisfação dos clientes (utentes)”
170 116 População Agrícola Total:
Idade do Produtor: Nível de Instrução:
Ensino Ensino Superior < 40 anos 2% Secund rioá
3% 8%
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Mais de 65 anos
Entre 55 e 65 anos 29%
Entre 40 e 55 anos 25%
38% Sem instrução30%
Ensino Bá icos65%
DMC
Divisão de Modernização e
Comunicação
DCMP Divisão de Controlo de
edidas de Política
M
DCMP Divisão de Controlo
de Medidas de Política
Núcleo jurídico
NRH Núcleo de Recursos
Humanos
DGFP Divisão de Gestão
Financeira e Patrimonial
DAIDivisão de Apoio ao
Investimento
DCIMDivisão de
Competitividade Inovação e Mercados
NTL Núcleo Técnico de
licenciamento Agro-Industrial e das
Pescas
DABDivisão de Ambiente e da Biodiversidade
DASDERDivisão de Apoio Sustentabilidade Diversificação da Economia Rural
DAPDivisão de
Agricultura e Pescas
DFCDivisão de
Fitossanidade e da Certificação
DRR Delegação Regional
do Ribatejo
DRO Delegação Regional
do Oeste
DRPS Delegação Regional
da Península de Setúbal
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DELEGAÇÕES
As Delegações dependem directamente do Director Regional competindo-lhes na respectiva área geográfica de actuação: exercer funções de observatório da realidade agro-rural do seu território; apoiar e colaborar na realização das acções dos restantes serviços da DRAPLVT; desenvolver acções de aconselhamento agrícola e apoio técnico ao sector agro-rural e das pescas; promover e assegurar acções de acompanhamento do sector bem como promover acções de divulgação e informação das políticas em vigor, junto dos agricultores, pescadores e agentes económicos.
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DelegaçõesOeste
Península de Setubal
Ribatejo
!.
#0
#0
#0
#*
#*
#*
TomarNazaré
Sintra
Óbidos
Setúbal
Azambuja
Lourinhã
Alcobaça
Torres Vedras
Caldas da Rainha
Salvaterra de Magos
Coruche
Abrantes
Chamusca
Ourem
Santarém
Palmela
Mafra
Benavente
Montijo
Alenquer
Rio Maior
Almeirim
Loures
Cadaval
Sesimbra
Vila Franca Xira
Torres Novas
Cartaxo
Seixal
Ferreira Zezere
LisboaCascais
Sardoal
Alpiarça
Golegã
Moita
Peniche
Almada
Oeiras
Alcanena
Alcochete
Bombarral
Montijo
Constância
Arruda Vinhos
Barreiro
Odivelas
Sobral Mte Agraço
Amadora
Vila Nova BarquinhaEntroncamento
III – O Que Fazemos
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Executar as medidas de política agrícola, agro-alimentar, de desenvolvimento rural e das pescas, definidas pelo
Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP)
Realizar o levantamento e o estudo sistemático das características e das necessidades dos subsectores agrícola, agro-industrial, das pescas e dos territórios
rurais;
Incentivar acções e projectos de intervenção no espaço rural e de programas ou planos integrados de
desenvolvimento rural;
Executar as acções necessárias à recepção, análise, aprovação, acompanhamento e validação dos projectos
de investimento apoiados por fundos públicos, bem como promover os trâmites necessários ao pagamento dos
respectivos apoios;
Fomentar a criação e o desenvolvimento de parcerias estratégicas público-privadas numa óptica de
desenvolvimento económico e sustentabilidade social e ambiental dos territórios;
Apoiar os agricultores, suas associações e as populações rurais
proporcionando os serviços que lhes permitam cumprir as obrigações regulamentares para com o MADRP;
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IV – Gestão por Objectivos No Quadro da Administração Pública, a perspectiva estratégica do Governo assenta na introdução de novas práticas de gestão elegendo “ a Gestão por objectivos” como a grande matriz de mudança, de modo a avaliar os organismos públicos por objectivos e resultados. Importa referir que a avaliação organizacional, obrigou à operacionalização do processo individual de desempenho para todos os trabalhadores. A elaboração do presente Relatório de Actividades, em correspondência com o Plano de Actividades de 2008, é efectuada segundo a metodologia assente na gestão por objectivos, tanto numa perspectiva organizacional como individual, com o envolvimento de todas as unidades orgânicas, implicando uma maior responsabilização aos diferentes níveis, desde o topo até à base, naquilo que se designa por “ cascata de objectivos”. Em termos práticos a elaboração deste relatório seguiu a seguinte metodologia:
• Identificação dos processos /actividades de todas as unidades orgânicas;
• Sistematização de todos os processos e sua codificação; • Preenchimento por parte das unidades orgânicas de uma ficha de
relatório de actividades, de modo padronizado, com a quantificação da actividade desenvolvida, análise de desvios e avaliação;
• Previamente foi preenchido por cada trabalhador a “ficha de actividades de trabalhador” com a identificação dos processos, actividades realizadas e quantificação dos respectivos indicadores;
Os processos e actividades desenvolvidas, correspondem à operacionalização dos objectivos específicos de todas as unidades orgânicas da DRAPLVT, devidamente enquadradas nos objectivos do QUAR, e resultantes da Missão, da Estratégia de Gestão e das prioridades de intervenção estabelecidas.
V - Orientação para Resultados Num sistema de gestão por objectivos e para um controlo de gestão que se revele eficaz é absolutamente indispensável implementar um sistema de medição e monitorização de desempenho que assente num conjunto de dados obrigatoriamente validados, fiáveis e íntegros e que possibilite o reporte periódico aos diferentes níveis da organização.
Do ponto de vista estratégico e de gestão, o processo de monitorização é essencial, permitindo a intervenção e adopção de medidas de gestão atempadas de modo a possibilitar, em tempo útil, corrigir e redireccionar a actividade em função das envolventes internas e externas e a criação de mecanismos de controlo mais eficazes, capacitando a Direcção da DRAPLVT,
a tomar atempadamente as medidas que se revelem necessárias tendo em conta os compromissos assumidos.
Este é um processo que carece de maior atenção, exigindo a todos os dirigentes uma atitude diferente, orientando parte do seu tempo para as questões da gestão e coordenação, sem contudo descurar as questões técnicas, permitindo a cada momento redireccionar a actividade.
VI – Recursos Para a realização das suas actividades, atribuições e objectivos, a DRAPLVT contou em 2008 com os seguintes recursos:
VI.1 - Recursos Humanos Em 31 de Dezembro de 2007 o universo humano da DRAPLVT era constituído por 338 elementos. No QUAR de 2008, foram apenas considerados 331 elementos, uma vez que já era do conhecimento prévio a aposentação de sete trabalhadores, em Janeiro de 2008. 1. Quadro
Nº do Efectivo em 31/12/2007
Movimentação de Pessoal durante o ano NºNº do
Efectivo em 31/12/2008
Reinicio de funções por tempo indeterminado
3
Transferida 1 Requisitadas 4 Regresso de Requisição 1
ENTRADAS10
Regresso de licença sem vencimento
1
Comissão de Serviço 1 Requisição 7 Cedência Especial 2
338
SAIDAS 29
Aposentação 19
319
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19 19
2. Quadro Comparativo de Recursos Humanos entre 2007 e 2008
Nº DE EFECTIVOS
2007 2008 2007- 2008
GRUPO DE PESSOAL
H M T H M T H M T
Dirigente 10 8 18 10 8 18
Técnico Superior 46 47 93 42 48 90 - 4 1 - 3
Informática 3 4 7 3 4 7
Inspecção 1 1 1 1
Técnico 42 26 68 42 23 65 - 3 - 3
Técnico-Profissional 17 33 50 16 31 47 -1 - 2 - 3
Administrativo 15 43 46 13 40 53 -2 - 3 - 5
Auxiliar 8 11 19 8 9 17 - 2 - 2
Operário 9 15 24 8 13 21 -1 - 2 - 3
TOTAL 150 188 338 142 177 319 - 8 -11 -19
Fonte: Balanço Social 2007 e 2008 Da análise do quadro anterior verifica-se que de 2007 para 2008 houve uma redução de 19 trabalhadores, sendo o maior número a nível do pessoal administrativo e do sexo feminino, distribuindo-se os restantes equitativamente pelas diferentes carreiras.
Distribuição dos Recursos Humanos por Grupo Profissional
6%
17%20%
15%
2%5% 7%
28%
0%
DirigenteTécnico SuperiorAdministrativoInspecçãoTécnicoTécnico-ProfissionalInformáticaAuxiliarOperário
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Da observação da distribuição dos recursos humanos por grupo profissional constata-se: Os dirigentes da DRAPLVT representam 6% do total dos Recursos Humanos. Os grupos com maior representatividade são os técnicos superiores (28%) e os técnicos (20%), com uma percentagem total de 48%. O pessoal auxiliar e operário apresentam uma percentagem respectivamente de 5% e 7%, enquanto que o número de trabalhadores de informática apenas corresponde a 2% do efectivo. Os restantes 32% distribuem-se quase equitativamente entre os grupos técnico-profissionais (15%) e administrativo (17%). 3. Quadro dos Efectivos por Escalão Etário Segundo o Sexo
ESTRUTURA ETARIA
H O M E N S
M U L H E R E S
T O T A L
30 – 34 anos 2 4 6 35 – 39 anos 11 14 25 40 – 44 anos 7 17 24 45 – 49 anos 16 35 51 50 – 54 anos 32 52 84 55 – 59 anos 58 41 99 60 – 64 anos 14 11 25 65 – 69 anos 2 3 5
70 e mais anos 0 0 0 Homens Mulheres Total
TOTAL
142 177 319
= 142 177 319
Nível Médio de Idade 51 anos
Fonte Balanço Social 2008
Ao observar o quadro anterior, constata-se que a maior percentagem de trabalhadores, quer sejam homens ou mulheres, está concentrada nos intervalos de 50 – 59 anos, representando 57% do universo dos Recursos Humanos da DRAPLVT. De acordo com o Balanço Social de 2008, o nível médio de idades dos trabalhadores da DRAPLVT, é de 53 anos nos trabalhadores masculinos e de 50 anos nos trabalhadores femininos.
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4. Mapa dos Efectivos por Nível de Antiguidade, segundo o sexo
ESTRUTURA ETARIA
H O M E N S
M U L H E R E S
T O T A L
Até 5 anos 0 0 0 5 – 9 anos 2 4 6
10 – 14 anos 15 10 25 15 – 19 anos 8 30 38 20 – 24 anos 8 18 26 25 – 29 anos 25 33 58 30 – 35 anos 66 65 131
36 anos e mais 0 0 0 Homens Mulheres Total
TOTAL
142 177 319
= 142 177 319
Nível Médio de Antiguidade 27 anos
Fonte: Balanço Social Da análise do Quadro acima verifica-se que 41% dos efectivos têm mais de 30 anos de serviço (131 trabalhadores) e apenas 1,9% (6 funcionários) têm um tempo de serviço inferior a 9 anos. Esta constatação revela a falta de renovação de recursos dos últimos anos. Segundo dados do Balanço Social de 2008, o nível médio de antiguidade nos homens é de 28 anos e nas mulheres de 27 anos. VI.2 - Recursos Financeiros O orçamento inicial da DRAPLVT, aprovado pela Lei nº 67 – A/2007 de 31 de Dezembro, foi de 10 660 901,00 €. No decorrer da execução orçamental foram-se verificando algumas alterações, principalmente por cativação de verbas por imposição legal, originando uma diminuição de 276 772,00 € das dotações disponíveis no orçamento inicial. Assim, a dotação do Orçamento Corrigido totalizou 10 384 129,00 €. No quadro seguinte apresenta-se a execução orçamental por fonte de financiamento:
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1. Quadro
FONTE DE FINANCIAMENTO
ORÇAMENTO APROVADO
ORÇAMENTO CORRIGIDO DESVIOS ORÇAMENTO
REALIZADO TAXA
EXECUÇÃO
1 2 3=1-2 4 5
111. Receitas Gerais
7 814 926.00 7 619 553.00 -95 373.00 7 593 969.03 99.7%
123. Receita com Transição de saldos
1 929 690.00 1 871 443.00 -58 247.00 1 723 892.76 92.1%
230. Fundo Social Europeu
4 650.00 4 504.00 - 146.00 0.00 0.0%
240.FEOGA–Orientação /FEADER
847 170.00 830 016.00 -17 154.00 725 731.03 87.4%
260. Outros
64 465.00 58 613.00 - 5 852.00 57 505.28 98.1%
TOTAIS
10 660 901.00 10 384 129.00 -276 772.00
10 101 098.10
97.3%
Ao quadro apresentado acresce a seguinte informação: ● 111 - Receitas Gerais.
Fonte de financiamento executada em 99,7%, suportou apenas despesas com pessoal (vencimentos).
● 123 – Receitas com Transição de Saldos.
Fonte de financiamento executada em 92,1%, suportou grande parte dos encargos com aquisição de bens e serviços.
● 230 – Fundo Social Europeu. Fonte de financiamento sem qualquer despesa associada. ● 240 – FEOGA – Orientação / FEADER.
Fonte de financiamento executada em 87,4%, correspondeu a pagamentos efectuados referentes à comparticipação comunitária nos projectos co-financiados.
● 260 – Outros
Fonte de financiamento executada em 98,1%, suportou as despesas associadas ao RICA e Europe Direct.
Em 2008 a execução orçamental foi de 10 101 098,10 €, correspondente às despesas pagas pela DRAPLVT, situando-se o grau de execução final da despesa em 97,3%. Comparação entre a despesa de 2007 e de 2008 O Quadro seguinte faz a análise comparativa da evolução financeira entre o ano de 2007 e 2008.
Verifica-se que a despesa global efectiva diminuiu de forma acentuada do ano de 2007 para 2008, consequência de um esforço de contenção na aquisição de bens e serviços e da diminuição do número de recursos humanos. Constata-se ainda, que a execução da Fonte de Financiamento 240 – FEOGA – Orientação / FEADER, em 2008, foi significativamente superior ao ano anterior, devido ao volume de despesa relacionado com a Medida AGRIS – Acção 5. 2.Quadro Comparativo Despesa Global Efectiva
u.m.€ FONTE DE
FINANCIAMENTO Ano de 2007 Ano de 2008 Desvio
111 – Receitas Gerais 11 076 304.62 7 593 969.03 - 3 482 335.59
121 – Receita a Converter
16 068.54 0.00 - 16 068.54
123 – Receita com Transição de Saldos
3 895 325.54 1 723 892.76 - 2 171 432.78
230 – Fundo Social Europeu
2 880.49 0.00 - 2 880.49
240 – FEOGA – Orientação / FEDER
263 395.13 725 731.03 462 335.90
260 - Outros 44 698.84 57 505.28 12 806.44
TOTAIS
15 298 673.16 10 101 098.10
- 5 197 575.06
3. Execução Orçamental por Grupos de Despesa u.m.€
GRUPOS DE DESPESA FONTE DE
FINANCIAMENTO Pessoal Bens e
Serviços Outros
Encargos Capital
TOTAIS
111 – Receitas Gerais 7 593 969.03 7 593 969.03123 – Receita com Transição de Saldos
310 317.28 1 092 075.84 9 499.42 312 000.22 1 723 892.76
240–FEOGA– Orientação / FEDER
6 672.73 412 018.88 28 498.29 278 541.13 725 731.03
260 - Outros 7 786.20 43 568.78 6 150.30 57 505.28
TOTAIS
7 918 745.24
1 547 663.50
37 997.71
596 691.65
10 101 098.10
14Relatório de Actividades de 2008
Da análise do quadro anterior observa-se que em 2008 o gasto com pessoal foi de 7 918 745,24 €, tendo a Fonte de Financiamento 111 – Receitas Gerais
suportado 7 593 969.03€. Verifica-se assim que 78,39% do total dos encargos da DRAPL VT foram destinados a despesas com pessoal.
4. Receita Consignada da DRAPLVT O Orçamento da DRAPLVT tem inscritas três Fontes de Financiamento que dependem da Receita Arrecadada:
Fonte de Financiamento
Receita 2008
123 – Receita com Transição de Saldos 1 872 498,00
240 – FEOGA – Orientação / FEDER 725 731,00
260 – Outros 57 504,28
■ Fonte de Financiamento 123 – Receita com Transição de Saldos. É de referenciar que a receita Própria arrecadada e registada no SIC/RAF no
ano de 2008, foi de 1 872 497,91 €, superior ao inicialmente previsto no Orçamento de Estado (1 645 750.00€).
Receita Própria
arrecadada - 2008
Receita prevista no Orçamento de Estado
Desvios
1 872 498,00
1 645 750,00
226 748,00
As Receitas desta Fonte de Financiamento são utilizadas na liquidação de Despesas com aquisição de bens e serviços. . ■ Fonte de Financiamento 240 – FEOGA – Orientação / FEDER. A execução desta Fonte de Financiamento que suporta a comparticipação Comunitária em vários projectos co-financiados, depende das transferências de verbas efectuadas pelas Entidades Coordenadoras/Gestoras. Durante o ano de 2008 a execução dos projectos co-financiados foi superior ao ano anterior pelo que a receita foi superior em 462 335,90€ em relação a 2007.
15Relatório de Actividades de 2008
Receita
2007 2008 Desvios
240 – FEOGA Orientação /FEDER
263 395,13
725 731,03
462 335,90
■ Fonte de Financiamento 260 – Outros EU As despesas com o RICA e Europe Direct são suportadas por esta Fonte de Financiamento.
Fonte de Financiamento
RICA Europe Direct
260 – Outra UE
15 403,00
42 101,28
Conclusão
Conclui-se que durante o ano de 2008 a DRAPLVT manteve o equilíbrio e a consolidação orçamental, apresentando um balanço muito positivo quer ao nível da execução da receita, quer ao nível da execução da despesa. No âmbito da receita, em particular, na Fonte de Financiamento 123 P000 M000, foi atingida uma cobrança efectiva de 1 872 498€, ultrapassando em 226 748 € a previsão inicial.
No âmbito da despesa, com a execução global de 97,27% foram liquidados todos os encargos assumidos durante o ano de 2008, quer comportando despesas com o pessoal quer com a aquisição de bens e serviços.
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VII – Actividades Desenvolvidas As actividades desenvolvidas estão apresentadas por Unidade Orgânica, à excepção do Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013 – PRODER e do Programa Operacional das Pescas – PROMAR que se apresentam individualizadas. A implementação e gestão do PRODER sendo considerada umas das actividades prioritárias da DRAPLVT durante 2008, é transversal a todas as unidades orgânicas, estando igualmente descrita na actividade de cada uma delas. É de referir que 2008, foi ainda um ano de adaptação à reestruturação realizada e de adaptação não só a novas tarefas como a alterações de processos e procedimentos.
VII.1 – Programa de Desenvolvimento Rural – 2007 – 2013 – PRODER
• A implementação e Gestão do PRODER O ano de 2008 foi marcado ao nível das DRAP’s, e em particular na DRAPLVT, pela implementação e gestão do PRODER. A expectativa era grande, até porque as bases e objectivos do programa eram agora diferentes. Uma aposta clara na competitividade das Empresas agro-alimentares, e no desenvolvimento rural, uma menor intensidade na Agricultura de conservação. Esta estratégia enquadra-se bem no fácies da DRAPLVT, até porque a competitividade das empresas assentava prioritariamente nas “fileiras estratégicas”, todas elas presentes e importantes na Região. Pretendia-se/pretende-se também alguma concentração empresarial, dando valor acrescido na hierarquização das mesmas, às candidaturas de fileira ou agrupadas. Esta tipologia de candidaturas adapta-se bem às Organizações de produtores da Região que responderam em conformidade, conforme apresentação de 81 candidaturas de fileira que incluem 227 pedidos de apoio com um investimento proposto de 131 716 211,25 €. Em presença de um programa novo, com alterações significativas, a começar logo pela apresentação das candidaturas via web, desenvolvemos uma estratégia de comunicação que assentou nos seguintes pontos:
• Constituição de equipas técnicas especializadas por acção ou tipologia; • Formação dessas equipas em colaboração com o Secretariado Técnico
da Autoridade de Gestão do PRODER;
Relatório de Actividades de 2008 18
• Diversas acções de informação/formação para os Agentes do Sector, em particular de carácter associativo, e em fazes posteriores, formação intensa dos projectistas;
• Informações e esclarecimentos de pormenores via FAQ’s, postas vis web, quer para o ST do PRODER, quer para o ST do PRODER da DRAPLVT, em alternativa ao tradicional, telefone e reunião individual.
Se o primeiro embate, quer interno quer externo não foi fácil, porque incorporava uma cultura diferente e exigia diferente atitude, começa no final a trazer resultados, face ao elevado número de candidaturas apresentadas e ao curto espaço de tempo para as analisar. Até ao final do ano de 2008, houve três fases de candidaturas ao Eixo I. Para efeito deste Relatório apenas se considerou o 1º Aviso 2008 com o 1º período para Jovens Agricultores, uma vez que as restantes candidaturas, 2º Aviso e 2º e 3º período de Jovens Agricultores serão consideradas em 2009 porque apenas foram recepcionadas na DRAPLVT em Janeiro deste ano. Assim, em 2008 deram entrada na DRAPLVT, um total de 597 candidaturas, conforme quadro abaixo:
Eixo Identificação da Medida /Acção Nº candidaturas Montantes (€)
Med. 1.1 - Acção1.1.1 - Modernização e Capacitação das Empresas 504 326 709 558,37
I Med 1.1- Acção 1.1.3 – Instalação de Jovens Agricultores 84 3 360 000,00*
II Med 2.2 – Acção 2.2.3.2 - Conservação e Melhoramento dos Recursos Genéticos - Animais
9 5 470 629,60**
* Prémio de Instalação **Apoio forfetário
Além destas candidaturas, decorreu também no ano de 2008, candidaturas ao Eixo III, em que foi exigida a nossa participação e que foram:
o Medida 3.3 – Implementação de Estratégias Locais de
Desenvolvimento - Acompanhamento e selecção dos GAL’s e das respectivas candidaturas, num total de 6 propostas.
Estratégias Locais de Desenvolvimento
Nº Projectos Total Investimento 2007 – 2013 (€)
6 49 684 588,85
Na Medida 2.4 - Intervenções Territoriais Integradas a DRAPLVT tem na sua área geográfica de acção a Intervenção Territorial Integrada - ITI Serras de Aire e Candeeiros. No âmbito desta intervenção a DRAPLVT participa na ELA
Relatório de Actividades de 2008 19
– Equipa Local de Apoio, a qual foi constituída em 2008 e elaborado o Plano Acção Plurianual. O montante de orçamento aprovado para execução é 39 615,00 €. Até ao final de 2008 foram analisados todos os PA’s do 1º Aviso, decorrendo durante o 1º trimestre de 2009 a sua decisão e audiência prévia. Apesar de estarmos apenas com um ano de aplicação do programa é possível já fazer algumas avaliações:
• Após uma primeira fase de não-aceitação do modelo de gestão do programa, por parte dos Agentes económicos, e igualmente da parte dos Serviços do MADRP/DRAPLVT, verifica-se já uma melhor compreensão e manuseamento;
• O número e volume financeiro dos PA’s apresentados na DRAPLVT são
muito significativos e ajustados às orientações de desenvolvimento e posicionamento das principais estratégias bem como de outros sectores;
• Face ao elevado número de PA’s, os tempos predefinidos para a sua
análise e decisão, constata-se que o sistema de gestão que se pretendia ágil e rápido, não tem cumprido casualmente a sua função, com procedimentos administrativos diversos e morosos arrastando assim o processo de decisão e contratação.
A obrigatoriedade de análise destas candidaturas em tempo oportuno, colocou à DRAPLVT um enorme desafio. A estabilização do sistema de análise permitirá uma melhoria e celeridade de todos os procedimentos. Importa ainda referir o embate que foi a gestão do 1º concurso face ao elevado numero de não elegibilidades em particular das candidaturas de fileira, e o processo subsequente de Audiência Prévia. O nível de pareceres favoráveis inicial era de 22% tendo após a Audiência Prévia evoluído para 24% Nesta fase recebemos e trabalhámos directamente com todas as Organizações de Produtores, com as direcções numa primeira parte, depois com os técnicos projectistas das OP e todos os outros, bem como com as principais empresas da região. Os resultados da avaliação das candidaturas, dos erros e fragilidades de formulação, foram transmitidos às Organizações de Agricultores regionais constatando-se ser uma situação de difícil aceitação por parte das Organizações de Produtores as quais foram extremamente críticas/agressivas em relação ao MADRP.
Numa segunda fase foi possível estabelecer um protocolo de cooperação com o COTNH, tendo em vista apoiar/esclarecer duvidas na apresentação das novas candidaturas reformuladas, metodologia que se veio a verificar eficaz. Uma primeira análise das candidaturas apresentadas no 2º convite /2009, parece já apresentar resultados desse trabalho e metodologia. No âmbito da gestão das medidas do PRODER a DRAPLVT realizou 35 acções de divulgação com um total de 994 participantes conforme quadros seguintes: Acções de Divulgação
Tema Tipo de Acção
Medida/Acção Organização Local Data Nº de
Participantes
SESSÃO DE DIVULGAÇÃO
Estratégia Regional Fileira da
Fruticultura DRAPLVT Óbidos 04-01-2008 140
SESSÃO DE DIVULGAÇÃO
Enquadramento das SAG's no IV
QCA ASAGRO
Escola Superior Agrária de Santarém
16-01-2008 80
SESSÃO DE DIVULGAÇÃO
Estratégia Regional Fileira da
Fruticultura DRAPLVT Óbidos 30-01-2008 70
SESSÃO DE DIVULGAÇÃO
Estratégia Regional Fileira do
Azeite DRAPLVT
Escola Superior Agrária de Santarém
15-02-2008 46
SESSÃO DE DIVULGAÇÃO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT
Centro de Formação
Profissional do Coto, Caldas da
Rainha
29-04-2008 49
SESSÃO DE DIVULGAÇÃO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Montijo 08-05-2008 30
20Relatório de Actividades de 2008
Tema Tipo de Acção
Medida/Acção Organização Local Data Nº de
Participantes
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO Acções 1.1.1 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 30-04-2008 17
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO Acções 1.1.1 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 06-05-2008 19
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO Acção 1.1.1
Associação de Viticultores de
Alenquer
Aldeia Galega de Merceana 20-05-2008 20
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 03-06-2008 24
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 05-06-2008 17
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 09-06-2008 24
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 25-06-2008 8
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 27-06-2008 22
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 08-07-2008 20
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 FENACAM FENACAM Lisboa 24-07-2008 30
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 e 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 02-12-2008 37
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.3.2 e 2.3.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 02-12-2008 22
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 Componente 2 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 10-12-2008 9
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.1.1 Componente 1 e
Acção 1.1.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 10-12-2008 11
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO
Acções 1.3.2 e 2.3.3 DRAPLVT Sede DRAPLVT,
Santarém 17-12-2008 20
Relatório de Actividades de 2008
21
Tema Tipo de Acção
Medida/Acção Organização Local Data Nº de
Participantes
SEMINÁRIO Acção 1.1.1 Cooperativa Agrícola de
Palmela
Sede da Cooperativa Agrícola de
Palmela
05-08-2008 60
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Serra de Sto.
António 26-11-2008 29
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Chãos 27-11-2008 17
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT S. Mamede 02-12-2008 13
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Pedrógão 03-12-2008 14
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Serro Ventoso 04-12-2008 11
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Mendiga 04-12-2008 11
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Porto de Mós 05-12-2008 7
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Reguengo do
Fetal 05-12-2008 9
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Alqueidão 09-12-2008 7
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Alvados 10-12-2008 14
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT S. Bento 11-12-2008 33
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Alcanede 12-12-2008 18
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Acção de Divulgação - ITI das Serras de Aire e
Candeeiros DRAPLVT Chãos 12-12-2008 36
22Relatório de Actividades de 2008
Na dependência da Direcção funciona o Núcleo de Auditoria Interna, Projectos Específicos e Assessoria – NAIPEA que tem como funções assessorar a
Direcção em matéria e projectos específicos bem como a responsabilidade das auditorias internas à DRAPLVT e da avaliação interna de procedimentos e processos. Integrado neste núcleo funcionou em 2008 o Secretariado de Apoio ao PRODER para assessorar a Direcção na implementação e gestão deste programa. Recursos Humanos Afectos ao NAIPEA:
Técnicos Superiores Assistentes Técnicos
4 1
VII.2 - Programa Operacional da Pesca – 2007 – 2013 – PROMAR Tendo em conta as atribuições da Direcção Regional no que se refere à gestão do PROMAR definidas no Decreto-Lei nº 80/2008 de 16 de Maio, foi criado através do Despacho nº 35/GDR/2008 o Secretariado Técnico de Apoio PROMAR com o objectivo de operacionalizar a nível da DRAPLVT a gestão deste programa. Foram recepcionadas na DRAPLVT um total de 66 candidaturas às seguintes medidas:
Relatório de Actividades de 2008 23
Eixo III Eixo II Eixo I Medidas de Interesse
Geral Investimentos na Aquicultura,
Transformação e Comercialização de Produtos da Pesca e
Aquicultura
Adaptação do Esforço de Pesca
Medidas
Medidas Portos de pesca, locais
de desembarque e de abrigo
Cessação Definitiva das Actividades da Pesca
Medidas 4 Candidaturas 2 Candidaturas
Aprovadas Transformação e
Comercialização de produtos da pesca e aquicultura
Desenvolvimento de
novos mercados e campanhas promocionais
Investimentos a bordo e selectividade
15 Candidaturas
2 Candidaturas
41 Candidaturas Acções Colectivas 2 Candidaturas
Relatório de Actividades de 2008 24
• As duas candidaturas aprovadas destinam-se ao melhoramento dos portos de pesca e locais de desembarque em Sesimbra e Ericeira e totalizam um investimento de 2 milhões de euros.
Recursos Humanos - PROMAR % Afectação
2 Técnicos Superiores 45%
1 Assistente Administrativo 30%
VII.3 – Comissão Regional da Reserva Agrícola de Lisboa e Vale do Tejo – CRRALVT Esta Comissão tem o seu enquadramento legal no Decreto-Lei 196/89 de 14 de Junho, estando a sua constituição definida no artigo 16 º do mesmo diploma legal. Actividades Desenvolvidas
1. Requerimentos para utilizações não agrícolas da RAN, apresentados por entidades públicas e privadas – art. 9º, DL 196/89 com as citadas alterações.
Pareceres sobre requerimentos
Nº Proc. totais
Nº Proc. parciais
Áreas (m2)
% de área
Alíneas do Artigo
9º Natureza do Requerente
Favoráveis 160 78 360.418 79,6 d) Câmaras e outros
3 71.100 15,7 g) Particulares 29 12.261 2,7 a) Particulares 1 4.043 0,9 h) Particulares 48 4.774 1,0 c) Particulares 1 118 0,1 b) Particulares
Desfavoráveis 159 Não RAN 22 Ant. Legislação 27 Relocalizações 11 Totais 379 452.714 Do universo de requerimentos, destaca-se as utilizações de interesse público enquadráveis na alínea d) do artigo 9º da citada legislação, apresentados por entidades maioritariamente públicas, designadamente: Câmaras Municipais, REFER, REN, EP – Estradas de Portugal, IPSS, Águas do Oeste, SINTEJO, etc.
Relatório de Actividades de 2008 25
2. Desafectações da RAN, solicitadas pelas câmaras municipais no âmbito
dos Planos Directores Municipais, Planos de Pormenor e Planos de Urbanização – art. 32º, DL 196/89
As propostas de desafectação são da exclusiva competência das Câmaras Municipais, no âmbito dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PDM, PP, PU). Em 2008 entraram 9 processos aos quais correspondeu uma desafectação de 3.162.110 m2, que representa 87,5 % da área total da RAN desafectada/inutilizada (os restantes 12,5 % referem-se às áreas com utilizações não agrícolas autorizadas pelo artigo 9º do mesmo diploma indicada no ponto 3.1). Destes processos, destaca-se o pedido de desafectação de 97 manchas de solos do concelho de Vila Franca de Xira, num total de 364 hectares. A esta área foi autorizada a desafectação de 94 parcelas num total de 332 hectares, que corresponde a 2 % da área de RAN (15 856 ha) deste concelho.
3. Acompanhamento de processos de revisão dos PDM – revisão da cartografia
No âmbito do ponto anterior e na directa articulação com os municípios em fase da revisão dos Planos Directores Municipais, a DRAPLVT procedeu à validação e correcção da digitalização das cartas publicadas para posterior aprovação pela CRRALVT. - Em 2008, foi aprovada a digitalização da RAN publicada no concelho de Alcobaça e está a ser ultimada a de Benavente. Foi, igualmente, aprovada a digitalização RAN publicada e corrigida (bruta) nos concelhos de Mafra e Arruda dos Vinhos e a ser ultimada a do Cadaval. - Na fase de aguardar apreciação prévia e reapreciação da digitalização efectuada, estão os municípios de Alpiarça, Azambuja, Cascais, Constância, Loures, Óbidos, Sardoal e Setúbal. - Com digitalização aprovada e corrigida a aguardar proposta final de desafectação com parecer da CMC ou CTA, estão os municípios de Alenquer, Coruche, Ferreira do Zêzere, Odivelas e Seixal. Concluídos com propostas de desafectação aprovadas: Torres Vedras, Moita e Vila Franca de Xira.
4. Processos de contra-ordenação e administrativos de cessação e reposição. – artigos 38º, 39º e 40º
Processos de Contra-Ordenação e Administrativos Nº processos Coimas (€)
Cessação 2 Reposição 27 Reposição – envio ao Director Regional 1 Apreciação de recursos 10 Contra-ordenação – coimas deliberadas 28 81.0137,55 Contra-ordenação - arquivamento 12 Total de Deliberações 70
Relatório de Actividades de 2008 26
Neste domínio, salienta-se que foram tomadas 70 deliberações. Destas, 40 respeitam a processos de contra-ordenação em relação aos quais se regista a arrecadação de € 5.850,88, estando ainda a decorrer impugnações judiciais. Registam-se, ainda, 12 arquivamentos resultantes, designadamente, de prescrição, isenção de culpa, entre outros factores.
5. Actividades Comuns aos diferentes processos
Actividades Comuns aos diversos processos Realização /Quantificação
Atendimento pessoal de utentes 737 Atendimentos por telefone – chamadas recebidas (estimativa) 3700 Ofícios efectuados 1172 Mails enviados 566 Notas internas enviadas 160 Informações Internas enviadas 11 Documentos - correio - entrados 1194 Actas - total de deliberações 696 Reuniões da CRRA LVT 47 Total de processos deliberados / reunião (média) 15 Cobrança de receitas em articulação com D.S.A.G.R. (€ 37.264,37 referente a pareceres e € 5.850,88 referente a coimas) € 43.115,25
Vistorias referentes aos processos efectuadas pelos técnicos da CRRA (estimativa) 50
Do conjunto de actividades desenvolvidas, conclui-se haver diferentes graus de eficácia face à relação dos processos e solicitações / meios técnicos e administrativos disponíveis, destacando-se: Eficácia elevada • Requerimentos (ponto 1) - Foi dada prioridade aos requerimentos para utilizações não agrícolas da RAN, atendendo ao envolvimento directo com os requerentes e aos prazos sujeitos a deferimento tácito, pelo que foi necessário concentrar nesta actividade todos os funcionários remanescentes após as alterações sofridas com a saída de 3 funcionários que estavam a tempo inteiro em 2007. Eficácia baixa • Acompanhamento de processos de revisão dos PDM – revisão da cartografia
(ponto 3.) - As actividades deste domínio, sendo da competência da DRAP LVT, foram prejudicadas pelo desvio do funcionário da CRRA para reforço da actividade atrás referida, o que, igualmente, penalizou o número de processos de desafectação apresentados para deliberação da CRRA. • Processos de contra-ordenação e administrativos de cessação e reposição
(ponto 4)
Relatório de Actividades de 2008 27
- Pela análise destes processos, e pela natureza das notificações, das reclamações e dos recursos hierárquicos, bem como das entidades envolvidas: arguidos, infractores, advogados e tribunais, verifica-se que o seu desenvolvimento é complexo e lento, nem sempre com a eficácia desejada na reparação dos ilícitos e sem os significativos proventos para a DRAP LVT em matéria de coimas. A DRAPLVT presta apoio técnico e administrativo à CRRA, estando afectos a esta actividade os seguintes recursos humanos: Técnicos Superiores Assistentes Técnicos
3 2
VII.4 - Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo – DSPC A esta unidade orgânica compete em articulação com o Gabinete de Planeamento e Politicas a Programação, coordenação e avaliação das actividades da DRAPLVT; apoiar a Direcção no processo de planeamento estratégico, nomeadamente no sistema de gestão por objectivos, recolha de dados e tratamento estatístico – RICA, SIMA e RGA, elaborar um modelo de sistema de informação geográfica – SIG de gestão territorial, a coordenação do processo de gasóleo colorido para a agricultura em colaboração com a DGADR e gestão das OCM’s no acompanhamento e apoio ao investimento das organizações de produtores.
1 - RICA – Rede de Informação de Contabilidades Agrícolas Os Objectivos desta actividade são:
1. Determinar anualmente os níveis de rendimento dos principais tipos de explorações agrícolas;
2. Disponibilizar a informação necessária para a preparação e
acompanhamento de medidas de politica agrícola relacionadas com as estruturas produtivas.
Ao longo do ano de 2008 foram acompanhadas 400 contabilidades de explorações agrícolas distribuídas do seguinte modo:
Elaboradas pelos técnicos da DRAPLVT- 244 Elaboradas por Gabinetes de Contabilidade e Centros de Gestão – 156
Das contabilidades elaboradas pela DRAPLVT, 95 são fiscais, estando o Sistema RICA aprovado pelo Ministério das Finanças para empresas que possuam contabilidade simplificada. Evolução do nº contabilidades de 2007 para 2008
Contabilidades 2007 2008 Evolução
DRAPLVT 202 244 +21%
Outras 143 156 +9%
TOTAL 345 400 +16%
Verifica-se um aumento do nº de contabilidades relativo a 2007, quer quanto ao número das elaboradas pelos técnicos da DRAP como pelas acompanhadas ao nível dos gabinetes de contabilidade. 2 - SIMA – Sistema de Informação de Mercados Agrícolas Semanalmente e junto das áreas de mercado previamente definidas procedeu-se à recolha das cotações dos produtos animais e vegetais mais representativos da Região. Estabeleceram-se cotações semanais num total de 180 para: -Produtos animais – Bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves, ovos. - Produtos vegetais – Cereais, flores e folhagens, frutos frescos, frutos secos e secados, hortícolas, azeite 3 - Estatística
• Estado das Culturas e Previsão das Colheitas O Estado das culturas e previsão de colheitas tem como objectivo disponibilizar mensalmente informação de carácter previsional relativa a áreas, rendimento e produções das principais culturas, ao nível geográfico do Continente, sendo feito em colaboração com o Instituto Nacional de Estatística. Foram elaborados pela DRAPLVT 12 relatórios de periodicidade mensal.
• Quadro da Produção Vegetal Elaboração do Quadro da produção vegetal que foi remetido ao INE para aprovação.
28Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 29
O Quadro da produção vegetal (QPV) tem como objectivos:
o Disponibilizar anualmente informação relativa a áreas, rendimentos e produções das principais culturas ao nível geográfico do continente;
o Contribuir para produção das Séries Regionais Agrícolas do ano em questão;
o Observar as variações daqueles itens ao longo dos diferentes anos
Foram elaborados 14 trabalhos estatísticos e respondeu-se a 32 solicitações diversas relacionadas com o fornecimento de dados estatísticos.
• Recenseamento Agrícola de 2009 No âmbito da preparação deste recenseamento agrícola efectuou-se o seguinte:
o Elaboração do Manual de Instruções o Elaboração do Instrumento de Notação do Inquérito Piloto o Realização de testes ao instrumento de notação do IP – 19 testes o Elaboração de listagem de erros de aviso / fatais / regionais para a
aplicação informática o Elaboração da listagem de medidas e conceitos regionais ´ o Elaboração de listagem de rubricas regionais a considerar no RA 09 o Participação em 13 reuniões da equipa técnica do RA 09
4 - Sistema de Informação Geográfica - SIG
Actividade Realização / Quantificação
Mapa Ruralidade 1
Zonas intervenção rural 12
Mapas Fileiras estratégicas 40
Lamas 67 Processos – 217 parcelas
ENEAPAI- Elaboração mapas 8
Marcação de distâncias dos locais de atendimento às sedes das freguesias 202
Verificação de áreas e limites da Reserva Agrícola 30 Cartas
Quadros e Mapas diversos 25
Análise SIG das candidaturas ao PRODER 485 Projectos -2659 parcelas
Relatório de Actividades de 2008 30
5 – Gasóleo Colorido e Marcado Em 2008 a DRAPLVT manteve protocolos de colaboração com 54 organizações agrícolas da região de modo a assegurar todo o processo de inscrições /confirmações, bem como facilitar ao utente a relação com os serviços no que se refere aos procedimentos relacionados com os cartões de acesso ao gasóleo colorido e marcado. É de referir que todas as inscrições efectuadas nas organizações protocoladas são enviadas aos serviços sendo estes que efectuam toda a informatização dos processos.
Actividade Nº
Inscrições /confirmações 20 979
Cartões remetidos aos beneficiários 4 973
Pedidos à DGADR de novos cartões 926
6 - Cessação da Actividade Agrícola / Ruris - Reforma Antecipada No âmbito destes processos compete à DSPC assegurar o controlo da situação dos beneficiários e a verificação da manutenção das condições de acesso no caso da cessação da actividade agrícola e a verificação da manutenção das condições de acesso no caso do Ruris / Reforma Antecipada, sendo o controlo realizado pela Divisão de Controlo das Medidas de Politica.
Processos Actividades Realização /Quantificação
Controlos sem aviso prévio 16 Cessação da
Actividade
Agrícola Verificação documental das condições de acesso 153
Verificação documental das condições de acesso 79 Ruris/Reforma
Antecipada Pareceres emitidos 3
7 - Agrupamentos e Organizações de Produtores Reconhecidos e Pré-Reconhecidos
A Organização do sector Horto-frutícola na área de intervenção da DRAPLVT é caracterizada pela existência de 49 OP reconhecidas, representando mais de metade do total no país. Em 2008 o valor de investimento aprovado nos Programas Operacionais foi de 14,3 milhões de euros. Relativamente à dimensão da actividade, foi apurado
Relatório de Actividades de 2008 31
um valor da produção comercializada respeitante ao ano anterior de cerca de 200 milhões de euros. A actividade das OP’s, para alem do impacto provocado na região, traz sobretudo uma discriminação positiva no emprego assegurando um nº significativo de postos trabalho, e constituindo um espaço de manutenção da ruralidade nomeadamente nas zonas de maior pressão urbanística. A reforma política do sector das frutas e hortícolas e a posterior integração na Organização Comum dos Mercados Agrícolas (OCM Única), constituiu um aspecto marcante. A actividade desenvolvida em 2008 foi marcada por três aspectos relevantes:
1. Em paralelo com a implementação nacional da reforma política do sector decorreu a reforma do MADRP que, nesta matéria específica, transferiu para as DRAP competências anteriormente localizadas no GPP ao nível da decisão dos processos em termos de reconhecimento das Organizações de Produtores e da aprovação dos Programas Operacionais. O atraso na implementação nacional da reforma política condicionou todo o processo de análise e decisão dos programas operacionais, tendo esta actividade sido transferida do último trimestre de 2008 para o 1º trimestre de 2009.
2. No ano de 2008 houve uma aposta da DRAPLVT no reforço das acções
de acompanhamento às Organizações e Agrupamentos de Produtores, reflectida num dos objectivos operacionais do QUAR 2008, com uma meta de 35 a 40% de entidades acompanhadas, tendo este sido ultrapassado ao ter sido atingida uma taxa de 43,08% de entidades abrangidas por acções de acompanhamento. Esta área, por ser uma área estratégica da região não poderia deixar de estar reflectida no QUAR da DRAPLVT também para 2009.
3. Houve uma preocupação em estabilizar informação do sector com
interesse de gestão. O processo de recolha e tratamento dos dados da actividade, permitiu disponibilizar na página web da DRAPLVT, os dados caracterizadores da organização do sector Horto-frutícola na região referentes ao ano de 2007.
Actividades Realização /Quantificação
Análise e avaliação de processos de reconhecimento 4
Acções de acompanhamento do sector Horto-frutícola 23
Acções de acompanhamento – Pagamentos Complementares 5
Análise e estabilização de dados do sector Horto-frutícola – Fichas anuais de actividade e Relações Nominais de Associados
49
Análise e estabilização de dados dos Agrupamentos de Produtores – Relatórios de Actividade
15
Análise e estabilização de dados das candidaturas aos Pagamentos Complementares
15
Relatório de Actividades de 2008 32
Recursos Humanos
Afectação de Recursos Humanos da DSPC Dirigente Tec. Sup Ass Téc
Coordenação da DSPC 1 1
Instrumentos de Planeamento - Plano, Relatório e QUAR 0,8
RICA- Rede de Informação de Contabilidades Agrícolas 1,3 0,7
SIMA - Sistema de Informação de Mercados Agrícolas 0,8 0,3
Estatística 2,8
Sistema de Informação Geográfica - SIG 2 0,25
Gasóleo Colorido 0,25 1,15
Cessação da Actividade Agrícola /Ruris - Reforma Antecipada 0,25
Gestão das OCM - Agrupamentos e Organizações de Produtores Reconhecidos e Pré-Reconhecidos 2,8 0,6
1 11 4 Total
16
VII 4 .1 - Divisão de Controlo das Medidas de Politica – DCMP É nesta Divisão que recai toda a actividade de controlo da DRAPLVT. Em 2008 foram verificadas algumas dificuldades, nomeadamente a falta de formação dos controladores por parte do IFAP, a existência de um parque automóvel desgastado e em mau estado e a necessidade de se dispor de veículos todo o terreno para os controlos de superfícies. Verificou-se também algumas dificuldades ao nível do planeamento por se desconhecer atempadamente a amostra de alguns controlos. Não obstante todos os estrangulamentos verificados, a DRAPLVT conseguiu cumprir com a calendarização da amostra de controlos, enviada pelo IFAP. No Quadro seguinte identifica-se a actividade da DCMP e os recursos humanos afectos a esta Unidade Orgânica:
Relatório de Actividades de 2008 33
Actividades Indicadores Realização / Quantificação
Recursos Humanos
PU Animal Nº Controlos 285
SNIRB / SNIRA Nº Controlos 293
Condicionalidade Animal Nº Controlos 500
Prémio Abate Bovinos Nº Controlos 155
Atendimento dos requerentes nas salas de parcelário Nº Dias 327
Visitas de campo relativamente aos litígios olivícolas Nº Visitas 52 Pagamento Único (inclui medidas Agro-Ambientais e Indemnizações Compensatórias) Nº Controlos
540
Ajudas à produção de citrinos Nº Controlos 12
Controlo de Retiradas de frutas Nº Controlos 5
Consumos anómalos gasóleo colorido e marcado Nº Controlos 102
Florestação Terras Agrícolas Nº Controlos 47
Agris Nº Controlos 2
RURIS - Reforma antecipada Nº Controlos 4
Medidas de Intervenção do Vinho Nº Controlos 290
Chefe de D
ivisão
Técnico Superior
Assistente Técnico
1 22 10 Total de Recursos Humanos
33* Nota – No total dos recursos humanos mencionados estão incluídos 8 Técnicos Superiores e 5 Assistentes Técnicos que estão sedeados nas Delegações. Estes trabalhadores não foram contabilizados nos recursos humanos das Delegações.
VII.5 - Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade – DSIC Na área funcional desta unidade orgânica está a gestão das tarefas inerentes à análise dos pedidos de apoio, contratação e análise dos pedidos de pagamento das Acções 1.1.1, 1.1.3 da Medida 1.1 e das Acções da Medida 1.3 do PRODER, bem como a gestão e encerramento de projectos dos anteriores Quadros Comunitários de Apoio. A área da formação profissional externa encontra-se sob a responsabilidade da Divisão de Inovação, Competitividade e Mercados sedeada nas Caldas da Rainha. A actividade da DSIC foi sobretudo caracterizada pela análise das candidaturas ao Eixo 1 do PRODER, tendo sido um ano de adaptação a um programa totalmente novo quer quanto à concepção e método de análise, quer quanto à sua operacionalização. É de salientar que as alterações nas normas e no sistema informático efectuadas já com o processo de análise em curso vieram também condicionar todo o processo.
Esta Direcção de Serviços para além das duas Divisões sedeadas, em Santarém e Caldas da Rainha tem ainda a EAT do Agris – Estrutura de Apoio Técnico do Agris, estrutura que sedeada em Vila Franca de Xira tem a actividade de gestão e encerramento da Medida 3.15 – Agricultura e Desenvolvimento Rural. Os Quadros seguintes sintetizam a actividade das duas Divisões, apresentando-se a execução da Medida AGRIS de forma individualizada.
Processos Actividades Realização /Quantificação
RPU – Transferência de direitos Pedidos analisados 314
Projectos analisados 64
Projectos contratados 168
Medidas de Intervenção do Sector do Vinho Pedidos tratados 1280
Gestão de Medidas de Politica -PRODER
Medida 1.1 – Inovação e Desenvolvimento Empresarial
PA analisados 502
AGRIS – Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural
Projectos pagos 399
Projectos pagos 382
Projectos reanalisados 218
Projectos pagos 10
Projectos reanalisados 46
Projectos pagos 303
Projectos reanalisados 257
AGRO Medida 10 – Serviços Agro-Rurais Especializados
Projectos pagos 3
AGRO - Projectos Encerrados Projectos Encerrados 650
IFOP – Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca - PROPESCA
Transf. Titularidade 8
IFOP – Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca - MARE
Projectos pagos 8
Ruris –FTA – Florestação de Terras Agrícolas Projectos pagos 310
Reg 2080/92 – Florestação de Terras Agrícolas Projectos pagos 426
Reg 2328/91 – Rearborização de Áreas Ardidas
Projectos pagos 15
Medidas florestais Reanálises+vistorias 66
2079/92 – Cessação da Actividade Agrícola Projectos pagos 35
Ruris – RA – Reforma Antecipada Projectos pagos 82
Gestão de Medidas de Politica - PROMAR
PROMAR - Recepção de Candidaturas Projectos 110
Homologação das Acções de Formação Profissional
Nº homologações 148
Participação em Júris de avaliação Nº participações 38
Emissão de certificados Nº certificados 1303
Emissão de Cartões de Operadores de Produtos Fitofarmaceuticos Nº cartões 942
VITIS 2007-2008Gestão de Medidas de Politica - FEAGA
Qualificação Profissional
AGRO Medida 1 + AGRO Medida 5 -
AGRO Medida 2 – Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas
AGRO Medida 3 – Desenvolvimento Sustentável das Florestas
Gestão de Ajudas Comunitárias e de Outras Medidas de Politica
Encerramento de Quadros Comunitários
34Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 35
Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural – AGRO Pedidos de Pagamento Efectuados na DRAPLVT
Medidas Nº projectos Valor de subsidio
pago - €
MED 1 – Modernização, Reconversão e
Diversificação das Explorações Agrícolas 348 2 192 284,31
MED 2 – Transformação e Comercialização de
Produtos Agrícolas 10 2 469 946,25
MED 3 – Desenvolvimento Sustentável das
Florestas 303 6 828 427,01
MED 5 – Prevenção e Restabelecimento do
Potencial de Produção Agrícola 34 85 823,02
Total 695 11 576 480,59
Encerramento de Projectos por Medidas
Medidas Nº projectos encerrados
MED 1 – Modernização, Reconversão e Diversificação das
Explorações Agrícolas 309
MED 2 – Transformação e Comercialização de Produtos
Agrícolas 0*
MED 3 – Desenvolvimento Sustentável das Florestas 259
MED 5 – Prevenção e Restabelecimento do Potencial de
Produção Agrícola 82
Total 650
* - Não há projectos encerrados em virtude dos projectos se encontrarem em fase de devolução dos subsídios reembolsáveis.
No Programa AGRO existiram algumas dificuldades na Medida 2 por falta de meios humanos e pouca experiência dos técnicos envolvidos. Também por falta de recursos humanos constata-se que estão cerca de 234 projectos Ruris FTA e Reg 2080/92 para tratamento de situações de eventuais irregularidades. Medida AGRIS – 3.15 – Agricultura e Desenvolvimento Rural Em 2008 foram aprovadas 46 candidaturas, representando um investimento elegível de 8 793 880,75 euros, uma despesa pública de 8 527 035,01 euros e um valor FEOGA de 6 373 957,37 euros. A execução financeira da Medida em 2008, correspondeu a um investimento elegível de 13 824 602,00 euros, a uma despesa pública de 12 764 053,49 euros e a um FEOGA 9 449 368,14 euros. Em 2008 através da Portaria nº 714/2008 de 3 de Julho foi derrogada a Portaria nº 1390/2006 de 12 de Dezembro que determinava a suspensão da admissão de novas candidaturas às acções da medida AGRIS. Esta derrogação permitiu a apresentação de candidaturas à sub acção n.º 6.1, «Caminhos agrícolas e rurais», da acção n.º 6, «Caminhos e electrificação agro-rurais», e apenas na tipologia “caminhos rurais “. Por este motivo foram aprovadas em 2008, 26 candidaturas a caminhos rurais num montante de investimento elegível de 4 919 482,01 €. Da análise do quadro seguinte verifica-se que o montante de investimento aprovado em 2008 na Acção 5 - Gestão de Recurso hídricos e Emparcelamento e na Acção 6 – Caminhos e Electrificação Agro-rurais na sub acção caminhos representou 91% do investimento total.
Investimento Aprovado 2008
35%
56%
9%
Acção 5
Acção 6
Outras Acções
36Relatório de Actividades de 2008
Candidaturas Aprovadas e Execução Financeira no ano 2008
unid:euros
Nº Investimento Elegível
Despesa Pública
FEOGA Investimento Elegível
Despesa Pública
FEOGA
CANDIDATURAS APROVADAS 2008 EXECUÇÃO 2008
Acção
1 2 3 4 5 6 7 8
1. 3 52.237,86 25.395,16 17.921,37 131.272,99 65.936,18 47.241,051.1. 3 52.237,86 25.395,16 17.921,37 131.272,99 65.936,18 47.241,051.2. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,001.3. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2. 2 441.756,08 220.878,04 154.614,62 815.056,11 455.578,23 325.243,39
2.1. 2 441.756,08 220.878,04 154.614,62 452.293,10 218.285,23 155.398,99
2.2. 0 0,00 0,00 0,00 362.763,01 237.293,00 169.844,40
2.3 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3. 1 61.000,00 61.000,00 36.600,00 2.233.416,38 2.044.054,61 1.432.475,25
3.1. 0 0,00 0,00 0,00 412.119,53 254.135,75 191.049,06
3.2. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.4. 1 61.000,00 61.000,00 36.600,00 1.821.296,85 1.789.918,86 1.241.426,18
3.5. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4. 0 0,00 0,00 0,00 556.476,86 474.681,26 356.010,91
4.1. 0 0,00 0,00 0,00 47.888,04 23.827,61 17.870,70
4.2. 0 0,00 0,00 0,00 508.588,82 450.853,65 338.140,21
5. 12 3.097.558,10 3.097.558,10 2.323.168,60 5.043.483,37 5.043.483,37 3.782.611,47
5.1. 0 160.000,00 160.000,00 120.000,00 2.328.269,29 2.328.269,29 1.746.201,27
5.2. 12 2.937.558,10 2.937.558,10 2.203.168,60 1.953.272,94 1.953.272,94 1.464.954,47
5.3. 0 0,00 0,00 0,00 761.941,14 761.941,14 571.455,73
6. 26 4.919.482,01 4.919.482,01 3.689.611,51 2.634.292,45 2.634.261,49 1.971.242,48
6.1 26 4.919.482,01 4.919.482,01 3.689.611,51 2.626.756,85 2.626.756,85 1.967.489,76
6.2. 0 0,00 0,00 0,00 7.535,60 7.504,64 3.752,72
7. 2 221.846,70 202.721,70 152.041,27 2.394.771,24 2.030.225,74 1.522.669,17
7.1. 2 145.346,70 145.346,70 109.010,02 326.598,39 285.427,77 214.070,76
7.2. 0 76.500,00 57.375,00 43.031,25 2.068.172,85 1.744.797,97 1.308.598,41
8. 0 0,00 0,00 0,00 15.832,60 15.832,60 11.874,42
TOTAIS 46 8.793.880,75 8.527.035,01 6.373.957,37 13.824.602,00 12.764.053,49 9.449.368,14 Nota: Os valores apresentados ainda não foram objecto de certificação No Quadro seguinte apresenta-se a execução da Medida AGRIS entre 01.01.2000 a 31.12.2008.
37Relatório de Actividades de 2008
Candidaturas Aprovadas e Execução Financeira 01.01.2008 a 31.12.2008
Unid:euros
Nº Investimento Elegível
Despesa Pública
FEOGA Investimento Elegível
Despesa Pública
FEOGA
1 2 3 4 5 6 7 8
CANDIDATURAS APROVADAS EXECUÇÃO
Acção
1. 715 10.093.530,05 4.651.265,28 3.336.145,89 10.037.032,07 4.627.531,20 3.318.633,111.1. 715 10.093.530,05 4.651.265,28 3.336.145,89 10.037.032,07 4.627.531,20 3.318.633,111.2. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,001.3. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2. 41 6.273.433,82 3.432.637,00 2.448.155,31 6.130.830,69 3.351.760,48 2.393.325,67
2.1. 26 4.725.099,45 2.362.549,99 1.653.784,97 4.607.040,06 2.299.372,17 1.612.159,81
2.2. 15 1.548.334,37 1.070.087,01 794.370,34 1.523.790,63 1.052.388,31 781.165,86
3. 43 8.578.134,60 7.677.019,20 5.343.416,59 6.520.171,65 5.853.721,98 4.101.956,30
3.1. 6 2.155.237,50 1.722.153,47 1.291.615,12 1.819.370,30 1.442.307,59 1.082.178,08
3.2. 1 75.000,00 37.500,00 26.250,00 50.291,44 25.145,72 17.602,00
3.3. 2 247.571,14 171.140,62 128.355,46 11.703,25 7.204,19 5.403,14
3.4. 34 6.100.325,96 5.746.225,11 3.897.196,01 4.638.806,66 4.379.064,48 2.996.773,07
3.5. 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4. 80 11.065.878,81 7.845.237,20 5.883.928,16 8.852.167,95 6.395.067,51 4.796.300,85
4.1. 2 859.067,96 377.349,50 283.012,13 635.529,37 357.710,14 268.282,61
4.2. 78 10.206.810,85 7.467.887,70 5.600.916,03 8.216.638,58 6.037.357,37 4.528.018,24
5. 65 88.845.536,11 88.845.536,11 66.652.152,21 82.730.099,14 82.730.099,14 62.047.574,37
5.1. 24 67.649.659,96 67.649.659,96 50.737.245,02 65.664.678,13 65.664.678,13 49.248.508,59
5.2. 34 16.793.676,13 16.793.676,13 12.613.257,18 12.856.393,72 12.856.393,72 9.642.295,30
5.3. 7 4.402.200,02 4.402.200,02 3.301.650,01 4.209.027,29 4.209.027,29 3.156.770,48
6. 281 20.148.228,57 20.148.228,57 13.924.817,20 16.430.230,25 16.430.230,25 11.159.483,31
6.1 154 15.402.811,74 15.402.811,74 11.552.109,04 11.777.473,17 11.777.473,17 8.833.104,92
6.2. 127 4.745.416,83 4.745.416,83 2.372.708,16 4.652.757,08 4.652.757,08 2.326.378,39
7. 77 6.952.617,07 6.053.137,41 4.539.853,18 6.382.208,50 5.270.968,31 4.001.396,29
7.1. 39 3.078.908,06 2.694.952,01 2.021.214,03 2.850.741,66 2.428.699,78 1.869.694,88
7.2. 38 3.873.709,01 3.358.185,40 2.518.639,15 3.531.466,84 2.842.268,53 2.131.701,41
8. 4 333.646,63 333.646,63 250.235,48 304.667,59 304.667,59 228.500,69
TOTAIS 1306 152.291.005,66 138.986.707,40 102.378.704,03 137.387.407,84 124.964.046,47 92.047.170,59 A análise do mesmo permite verificar que se encontra aprovado um total de 1 306 projectos, a que corresponde um investimento elegível de 152 291 005,66 euros, uma Despesa Pública de 138 986 707,40 euros e um FEOGA de 102 378 704,03 euros.
Recursos Humanos -DSIC Dirigentes Técnico Superior Assistente Técnico
/Administrativo Total
2 31 12 45
38Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 39
VII.6 - Direcção de Serviços de Valorização e Apoio à Sustentabilidade – DSVAAS É atribuição desta unidade orgânica a protecção dos valores ambientais e paisagísticos nas zonas agrícolas; preservar o património genético; promover o licenciamento das agro-industrias; apoiar a recuperação de ecossistemas e a reconversão produtiva dos sistemas convencionais para modos de produção sustentáveis; promover a diversificação da economia rural, melhoria das condições de vida e promover a recuperação dos sistemas agro-florestais. Esta Direcção de Serviços tem também a responsabilidade da coordenação e gestão dos centros experimentais da DRAPLVT – Posto Experimental de Pegões, Centro Experimental dos Soídos e Centro Experimental da Quinta de S. João. Em síntese, em 2008 desenvolveram-se naqueles centros as seguintes actividades: Quinta de S. João – Desenvolveram-se trabalhos de protecção, defesa e aperfeiçoamento de clones de pêra rocha e maçã, para além de outros trabalhos de investigação, nomeadamente à Ginga de Óbidos. A DRAPLVT mantém nesta matéria parcerias com Associações do sector estando previsto o seu alargamento. Centro Experimental dos Soídos - As principais actividades desenvolvidas incidiram, predominantemente, na multiplicação de estacas semi-lenhosas de oliveiras em estufa de enraizamento sob nebulização em ambiente controlado. Realizaram-se dois enchimentos em duas bancadas (Março e Setembro), que corresponderam a 60.000 estacas, das quais se obteve uma produção de cerca de 40.000 plantas enraizadas. Comercializaram-se 9.275 oliveiras da variedade Cobrançosa, 15.067oliveiras da variedade Galega, 825 oliveiras da variedade Picual, 4 oliveiras da variedade Blanqueta e 2 molhos rama retirados do campo pés-mães. Dos 34,02 ha de olival existente, a produção de azeitona em 29,61 ha atingiu 66.896 kg.
Receita do Centro Experimental dos Soidos (€) 2008
Estacas de Oliveira
65.311,00
Frutícolas (uva) 315,00
Azeitona 15.605,25
Total 81.231,25
Centro Experimental de Pegões - CEP - Ao longo do ano de 2008 as actividades deste Centro incidiram prioritariamente nas seguintes áreas:
• Vinha • Ovinos • Valorização de resíduos Agro-industriais e de explorações Agro-
pecuárias
1. Viticultura Este sector é o actual pilar central da receita do CEP, ao qual se encontram afectos grandes parte dos recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis. Tem garantia de escoamento do produto com pagamentos atempados e selectivos e a distribuição de material vegetativo constitui-se como uma receita suplementar. A produção de uva foi entregue na CASIP, de acordo com o protocolo celebrado, o que permitiu à adega o acesso directo a uvas de castas e clones melhoradores com a consequente melhoria de qualidade dos seus vinhos. Sendo a produção a principal fonte de receita, este sector assegura também a distribuição de material vegetativo de origem policlonal por viveiristas e viticultores, o que tem contribuído para uma melhoria efectiva dos vinhedos regionais.
2. Ovinos
O Centro Experimental de Pegões possui um núcleo de ovelhas de raça Saloia que importa preservar dada a importância de que se reveste no Panorama da Raça Nacional. Este efectivo sendo neste momento um dos poucos, senão o único, explorado em linha pura na região, tem servido de base no melhoramento de inúmeros rebanhos com a introdução de reprodutores adquiridos neste Centro. Após o protocolo celebrado em 1997 entre a DRAPLVT, Estação Zootécnica Nacional (EZN) e a Associação Criadores e Reprodutores de Gado do Oeste (ACRO), com o objectivo do melhoramento e conhecimento da raça, do ponto de vista produtivo e reprodutivo, tem-se procedido anualmente à Inseminação Artificial de 200 ovelhas, inicialmente com Sémen fresco, e nesta fase com Sémen congelado, recolhido nos carneiros que estão cedidos à EZN.
40Relatório de Actividades de 2008
Recentemente foi celebrado o protocolo com a ACRO, (entidade gestora do registo zootécnico da raça) para a construção de um Centro de Inseminação Artificial, que por proposta da Direcção Geral de Pecuária poderá a vir a ser partilhado com outras associações gestoras de outros livros genealógicos de pequenos ruminantes.
Relatório de Actividades de 2008 41
No que concerne às receitas geradas por este Sector, reflectem os resultados inerentes ao maneio inadequado, que se vem praticando devido à falta de mão-de-obra especializada para efectuar as ordenhas.
3. Valorização de Resíduos Agro-Industriais e de Explorações Agro-Pecuárias
É um sector inovador que introduz uma forte componente de promoção ambiental no CEP. O protocolo celebrado com a FCT/UNL, pretende manter em funcionamento a instalação e a participação na solução técnica de questões que vêm surgindo relacionadas com a valorização de resíduos de agro – industrias e de explorações agro – pecuárias, tendo em vista a obtenção de compostos de qualidade para a utilização agrícola. É um sector que não necessita de recursos humanos e materiais significativos. Em 2008 verificaram-se alguns constrangimentos devido ao roubo de equipamento, o que deverá ficar solucionado a curto prazo com a reinstalação da Central próximo do monte.
A receita no sector da vinha e ovinos totalizou em 2008 – 140 807,32 €. O Núcleo Técnico de Licenciamento Agro-Industrial e das Pescas integrado nesta Direcção de Serviços e dela directamente dependente tem como actividades o licenciamento das unidades de transformação agro-pecuárias e a participação no licenciamento das actividades de transformação da pesca. Relativamente ao Plano Apícola Nacional que teve o seu primeiro ano de execução em 2008, salienta-se o seguinte: − As candidaturas não puderam ser submetidas on-line, como previsto, tendo
sido maioritariamente preenchidas no acto da recepção, nos serviços; − Necessidade de maior divulgação do Plano a nível nacional verificando-se o
desconhecimento por parte de alguns apicultores; O quadro seguinte apresenta as actividades desenvolvidas pela DSVAAS em 2008:
Processos Actividade IndicadorRealização/
Quantificação
Controlo (Nitratos ;OGM's;Lamas e Fitofarmacos)Nº Controlos(OGM+L+F+SA)
130+5 outras DRAPs
Acompanhamento de missões/auditorias Nº auditorias 4Elaboraçao de Manual de Campanha Nº Manual 1Formaçao Interna Nº Formaçao 1Elaboraçao de Relatorio Final Nº Relatorios 1Recepção e Análise de processos Nº Processos lamas 52Emissão de licenças Nº Licenças/Lamas 51Fiscalização (Lamas) Nº fiscalizaçoes 3Emissão de Autos Nº Autos 1Recepção e Análise de PGE N.º Proc. Recepcionados 65Validação PGE N.º PGE validados 65Formação Interna PGE N.º Acções de formação 2Formação entidades externas PGE N.º Acções de formação 1Recepção e Análise de processos N.º Proc. Recepcionados 43Vistorias N.º Vistorias 298Elaboração de Relatórios N.º Relatórios elaborados 149
Emissão de pareceres N.º Pareceres emitidos149
Análise de candidaturas (med. 1.1) Nº candidaturas 1Análise de pedidos de pagamento med 7.2) Nº pedidos pagamento 3Análise de pedidos de pagamento med (1.1) Nº pedidos pagamento 20Acompanhamento de projectos med (7.2) Nº projectos 2Acompanhamento de projectos med (1.1) Nº projectos 60Encerramento de candidaturas med (.7.2) Nº encerramento 1Encerramento de candidaturas med (.1.1) Nº encerramento 45
Nº levantamentos 35Nº relatórios 1
Controlos às exploraçoes Nº controlos 66Relatórios semanais Nº relatorios 66
Nº candidaturas 10Nº candidaturas 5Nº pareceres 6Nºcandidaturas mediadas 443Nº candidaturas 30Nº candidaturas 16Nº de relatórios 7Nº de formações/acomp. 8Nº candidatura 186Nº candidaturas 45Nº EDL 6Montante aprovado (2007-2013) 49.684.588,85
ITI - Intervenção Territorial Integrada - S. Aires C. Orçamento aprovado 39.615,00Elaboração do Plano Acção Plurianual -PAP Documento produzido 1Elaboração do Plano Execução Anual -PEA Documento produzido 1Sessões de divulgação Nº sessões 5
Nº candidaturas entradas 9Nº candidaturas aprovadas 9Montante aprovadoNº visitas 5Nº pareceres 5
Diversificação da Economia Rural GAL- Estratégias Locais de Desenvolvimento Nº candidaturas 6
Nº cand. recepcionadas 2Nº candid. aprovadas 1Montante aprovado 45.485,80 €Nº cand. recepcionadas 2Nº candid. aprovadas 1Montante aprovado 45.528,00 €Nº cand. recepcionadas 1Montante aprovado * 41.558,06 €
Relatórios Nº 1Gestão % de ocupação 100%Processos recepcionados e analisados Nº 71Vistorias Nº 60Pareceres Técnicos Nº 11Emissão de licenças Nº 71
Produtos Qualidade/ Novas Formas de Produção
Reconhecimento de Técnicos Nº pareceres 6
Licenciamento Agro-industrial e Pescas
Medida 1 A - Apoio à Divulgação
Conservação e Melhoramento dos Recursos Genéticos Animais
Medida 1 B - Serviços de Assistência Técnica
Medida 6 A - Apoio à projectos de investigação aplicada
Programa Apícola Nacional
OCM-vitiviniola
Acompanhamento das Medidas Agroambientais
Pagamento Único
Identificação de Beneficiário
Estratégias de Desenvolvimento Local- GAL
Gestão de Medidas de Poltica - PRODER
Protecçao das plantas Sanidade Vegetal
Licenciamento de vendedores, distribuidores e aplicadores de fitofarmacos
Gestão de Projectos de Investimento - AGRIS
Elaboraçao de relatorio final
Controlo da Ecocondicionalidade e Fiscalização
Gestão e Valorização Agronómica de Efluentes Zootécnicos e outros, Lamas e Resíduos
Biodiversidade
42Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 43
Recursos Humanos - DSVAAS
Dirigentes Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional Total
3 13 4 26 46 Nota: nos recursos humanos apresentados estão incluídos os trabalhadores dos centros experimentais afectos à DSVAAS. VII.7 - Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas – DSAP À Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas compete o apoio às áreas de engenharia rural e estruturação fundiária, assegurar o apoio técnico às fileiras e sectores estratégicos, promovendo e apoiando o desenvolvimento da produção, executar as politicas em matéria de fomento, apoio e controlo das pescas, aquicultura e actividades conexas, promover e executar as medidas de controlo fitossanitário e de protecção das culturas. As competências atribuídas à DSAP, aparentemente idênticas à anterior DSA e portanto que se pressupunha de fácil execução, vieram a manifestar-se de grande complexidade, verificando-se a necessidade de reorganizar os serviços de modo a responder satisfatoriamente (Pescas, PROMAR, OCM da Vinha, Certificação Alimentar e Fitossanitária). Salienta-se que um dos maiores estrangulamentos verificados foi a dificuldade de articulação com os Organismos Centrais (GPP, IVV, IFAP e DGADR) na disponibilização, em tempo oportuno, das tecnologias de informação adequadas à implementação de medidas e planos de controlo, decorrentes da legislação. No âmbito da gestão e ordenamento do território realça-se a participação no PROTLVT – Programa Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo e a exigência de resposta em prazos muito exíguos a pareceres para o Gabinete do Senhor Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. No que se refere às actividades relacionadas com a OCM vitivinícola os principais estrangulamentos sentidos foram devido a: 1. Comunicações a nível informático deficientes, para fazer face a aplicações muito
pesadas; 2. Meios humanos com necessidade de desenvolvimento de competências nesta
área especifica, que exigiu de todos uma adaptação às novas plataformas de georeferenciação do cadastro vitivinícola;
3. Exiguidade de tempo para conseguir implementar as medidas e apreciar as
candidaturas (apenas 3 semanas para apreciar 864 candidaturas);
Relatório de Actividades de 2008 44
4. Desarticulação entre os dois organismos coordenadores centrais – IVV e IFAP e má comunicação com as DRAP’S (falta de normas minuciosas e de aplicação informática);
No entanto e apesar das dificuldades verificadas, todas as candidaturas foram analisadas e colocadas no sistema disponibilizado pelos organismos coordenadores, tendo-se cumprido os prazos e os objectivos definidos.
No âmbito da Divisão de Fitossanidade e Certificação, surgiram em 2008 novas matérias que resultaram no aumento do volume de actividades a desenvolver, com a necessária reafectação de trabalhadores ao desenvolvimento das mesmas. Destas actividades salienta-se a implementação do Plano de Controlo da Qualidade Alimentar à Importação verificada no último trimestre de 2008 e em Dezembro o inicio da fiscalização dos tratamentos de madeira e embalagens de madeira de coníferas relativa ao nemátodo da madeira do pinheiro. Destaca-se também a falta de disponibilização, por parte dos organismos coordenadores, das ferramentas tecnológicas necessárias à implementação dos diversos planos de controlo/inspecção estabelecidos, com uniformidade de critérios, permitindo a disponibilização oportuna de toda a informação referente aos processos que envolvem os serviços centrais, os serviços regionais e os operadores económicos. Esta Divisão tem vindo a propor e implementar, em articulação com os serviços centrais, metodologias e instrumentos de trabalho que permitem pôr em prática a legislação vigente e planos de controlo nas áreas da fitossanidade e certificação. É de notar que se tem revelado de grande utilidade a inclusão no site da DRAPLVT de formulários e documentos necessários ao desenvolvimento dos processos e envio electrónico de pedidos de certificação da qualidade alimentar e inspecção fitossanitária, desde Janeiro de 2008, que contribuíram para os objectivos números 8 e 5 do QUAR, salientando-se o elevado resultado obtido no objectivo 5 (99,92%) e caracterizado pela enorme adesão dos utentes ao procedimento instituído pela DRAPLVT. A DSAP contribuiu com 41% do total da receita por via das actividades da Qualidade Alimentar e Inspecção Fitossanitária. A DSAP para desenvolver as suas tarefas conta com o seguinte quadro de recursos:
Recursos Humanos -DSAP Dirigentes Técnico Superior Assistente Técnico
/Administrativo Total
3 24 14 41
Nos Quadros seguintes sintetiza-se a actividade desta Direcção de Serviços e respectivas Divisões:
Processos Actividades Indicadores Realização / Quantificação
Acompanhamento dos PDM's Nº PDMs 22
Emitir pareceres Nº pareceres 106
Fiscalização área da RAN e Lamas Nº fiscalizações 299
Interpretação da RAN Nº pareceres 89
Reposição de ilícitos Nº reposições 0
Abertura e instrução de processos de contra - ordenação Nº processos 77
Proposta de decisão Nº propostas 16
Emissão de Pareceres Nº pareceres 89
Acções de sensibilização no âmbito do PRODER Nº acções 9
Criação de indices técnicos para inclusão nas tabelas de referencia do modelo de análise do PRODER Nº de culturas 89
Criação de contas de instalação de culturas permanentes para inclusão no modelo de análise PRODER
Nº de culturas 9
Pareceres técnicos vários: arranque olival, sipac, localização Nº pareceres 75
Declarações de agricultor Nº declarações 8
Realização dos Ensaios da Rede Nacional Nº ensaios 3
Coordenação do gupo de trabalho criado pelo Despacho 17 /GDR/2008
Nº projectos resolvidos
90
Vistorias de confirmação de área e levantamentos de parcela Nº de vistorias 130
Recepção e análise de candidaturas ao arranque de vinha Nº candidaturas 864
Recepção e análise de candidaturas ao VITIS Nº candidaturas 173
Vistorias arranque Nº relatórios 185
Implementação do SiVV Nº visitas às delegações 20
Gestão do Sistema de Informação da Vinha e do Vinho Nº atendimento 1960
Actualização do Registo Central Viticola - RCV Nº RCV 1212
Apoio sistemas produtivos regionais
Fiscalização e Instrução de processos de contra-ordenação e reposição de Ilícitos
Apoio VITIS 2007
OCM Vitivinicola
Nº participaçõesParticipar na elaboração de medidas de gestão e Ordenamento do Território 9
Engenharia Agro rural
Acompanhar e dinamizar os aproveitamentos hidro-agrícolas regionais
Acompanhar a implementação de outras infra-estruturas agro-rurais
Nº caminhos
Nº aproveitamentos 3
146
Gestão e Ordenamento do Território
45Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 46
Processos Actividades Indicadores Realização / Quantificação
Nº certificados à importação com controlo 4570
Nº certificados à importação sem controlo 3542
Nº certificados à exportação 6905
Nº rejeições 37
Nº amostras 69
Nº atendimentos telefónicos 7500Nº processos obtenção n.º operador hortofrutícola 142
Nº atestados à mportação 3806Nº certificados de exportação/reexportação 3136
Nº documentos fitossanitários de transporte 442
Nº declarações de livre prática 7
Nº amostras 2
Nº rejeições 200
Nº atendimentos telefónicos 750
Nº esclarecimentos escritos 9Nº controlos embalagens madeira 1200
Nº observações 838
Nº amostras 168
Nº armadilhas 158
Nº autos destruição 5Nº de licenciamentos/registos fitossanitários* 152
Nº de controlos 340
Nº de controlos 340
Nº controlos viveiros vitícolas 1.480
Área controlada viveiros vitícolas(ha) 89,31
Nº enxertos e bacelos controlados 18.754.742
Nº Controlos vinhas-mãe 331Área controlada vinhas-mãe (ha) 349,76Nº porta-enxertos e garfos controlados 933.540
Nº controlos campos cereais Out./Inv. 3
Área controlada (ha) 54
Nº controlos campos cereais Prim./Ver. 6
Área controlada (ha) 135Nº amostras empresas comercio sementes 75
N. viveiros hortícolas 8
Nº relatórios 1
Nº certificados 22
Nº amostras 83
Nº de controlos 42
nº de controlos 90
nº de parcelas 765
Retiradas Nº certificados 22
Nº boletins controlo 14
Nº inqueritos agricultor 14
Nº amostras 7
Área controlada (ha) 780,27
Nº autos noticia 1
Nº EMA 20
Nº visitas 18Nº entidades envio semanal dados 7
Nº envio ocasional dados 8
Nº circulares emitidas 63Nº postos observação biológica (POB) 37
Nº postos biológicos (PB) 37
Nº visitas aos POB/PB 740
Nº assinantes 298
Nº atendimentos 80
Controlo à importação, exportação,produção e circulaçãode produtos de origem vegetal
Certificação e controlo da qualidade alimentar à importação e exportação
Inspecção fitossanitária à importação e exportação
Prospecção de organismos nocivos às plantas- quarentena
Licenciamento de produtores/fornecedores e Certificação de Materiais de Propagação Certificação vitícola, hortícola, fruteiras e
sementes
Protecção de Plantas
Meteorologia Agrícola
Avisos Agrícolas
Controlo das Medidas de Politica e Outras (na área da fitossanidade)
Ajudas à Transformação
Medidas Agro-Ambientais
Organismos Geneticamente Modificados – (OGM)
Licenciamento, registo e controlo fitossanitário de fornecedores de materiais de propagação de plantas
Nº atendimentos com encaminhamento a outras entidades
20
VII.8 - Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos – DSAGR A Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos, desenvolve a sua actividade na gestão dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais, na organização e gestão dos sistemas de informação e comunicação e apoio jurídico. .
DSAGR Gestão de Recursos Patrimoniais, financeiros e humanos
Gestão de sistemas de informação Apoio jurídico
Relatório de Actividades de 2008 47
Gestão do Centro de Formação Profissional do Coto DMC NJ
● Apoio na elaboração de instrumentos de gestão
● Recursos hierárquicos e contencioso administrativo
NRH DGFP ● SIADAP ● Gestão
orçamental e financeira
● Vencimentos ● Informática e
telecomunicações ● Pareceres e informações de natureza jurídica
● Assiduidade ● Gestão de projectos co-financiados
● Mobilidade ● Informação
comunicação e relações públicas
● Cadastro ● Gestão da receita ● Processos disciplinares, averiguações, inquéritos e execuções fiscais
● Listagem de antiguidades
● Gestão patrimonial e aprovisionamento
● Recepção e atendimento telefónico
● Aposentações ● Expediente ● Balanço Social
A Divisão de Modernização e Comunicação optimizou o Site da DRAPLVT disponibilizando nova informação de forma a melhor servir os utentes, e a cumprir o Objectivo 8 do QUAR. Elaborou, implementou e fez a análise e tratamento dos dados do Inquérito de satisfação dos utentes. Esta Divisão foi o rosto da DRAPLVT em 3 Feiras Nacionais e participou e organizou 15 acções de formação/divulgação do ProDeR. A Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial foi a responsável pela gestão dos recursos financeiros da DRAPLVT, conseguindo que esta resultante de
Relatório de Actividades de 2008 48
uma concertação de esforços fosse auto-suficiente para suportar todos os seus compromissos de despesa. Foram concluídos os projectos AGRO 8.1 e 8.2, Foi liquidado a totalidade da despesa apresentada da Acção 5 AGRIS. Foi conseguida uma taxa de execução de 99,3% de assistência técnica do AGRO, e de 89,09% do AGRIS. A Assistência técnica do ProDeR, permitiu à DRAPLVT dar inicio ao processo de investimento em infra-estruturas de comunicação. A execução do orçamento da receita superior ao orçamento inicial em 226 748€, permitiu, em articulação com a gestão orçamental, o cumprimento do obj.4 do QUAR.
Núcleo Jurídico
Processos Actividades Realização /Quantificação
Formação Acção de Formação RAN e Lamas 2 Apoio Jurídico a RAN Informações/pareceres escritos 105 Apoio Jurídico ao NTLAIP Informações/pareceres 8
Providências cautelares SME 10
Acções administrativas SME 11 Providências cautelares (avenças) 4
Contencioso administrativo
Acções administrativas (avenças) 2
SME - processos 6 Tempo parcial -Processos 9 Provedoria da justiça SIADAP - 1processo 1 Trabalhadores – tempo parcial 13 Tribunal de Trabalho Trabalhadores – avença (Méd.Vet.) 25
O Núcleo de Recursos Humanos implementou a Lei dos Vínculos Carreiras e Remunerações dentro dos prazos e com um índice de satisfação de 60%, cumprindo todos os procedimentos á medida que a legislação entrava em vigor.
Recursos Humanos - DSAGR
Dirigentes Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional Total
3 11 37 12 63
VII.9 – Delegações Regionais VII.9.1 – Delegação Regional do Oeste
Delegação Regional do Oeste - DRO
Processos Actividades Indicadores Realização / Quantificação
Atendimento de Utentes nº Utentes 8664 Atendimento e recepção de candidaturas a apoios de fundos públicos
IB/Cands/cartões 449 / 6512 / 150 Atendimento e Assuntos Gerais
Encaminhamento de assuntos Docs enc. 1914 Apoiar os sistemas produtivos locais Declarações 408 Abandono definitivo da vinha Cand/controlos 374 / 36 Gestão do Sistema de Informação da Vinha e do Vinho Registos 960
Apoio aos sectores produtivos locais
Reestruturação da vinha Candidaturas 109
Acompanhamento de PDM's Reuniões 8
Emissão de pareceres Parecer/vistoria 29 / 52 Colaboração em processos de licenciamento Parecer/vistoria 70 / 97
Gestão e Ordenamento do Território e Ambiente
Participação em controlos da ecocondicionalidade Controlos 37
Observatório Rural e Estatísticas Agro Rurais
Estado das Culturas e Previsão das Colheitas Relatórios 3
Controlo dos métodos de protecção das plantas Controlos 4
Meteorologia Agrícola Relatórios 2
Avisos Agrícolas Circulares 21 Medidas Agro-Ambientais Controlos 14
Protecção das Plantas e Controlo das Medidas de Politica na área da fitossanidade
Retiradas
Diversificação da Economia Rural Europe Direct Elaboração de
candidatura 1
Controlo Físico de Retiradas Quantidade 266 Controlo Administrativo de Retiradas Relatórios 128 Licenciamento de Pesca Local Licenças 835 Licenciamento de Aquicultura Processos 6
Apoio ao sector das Pescas e Agentes Económicos
Vistorias técnicas para licenciamento industrial Vistorias 42
Recursos Humanos - DRO
Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico Total 1 13 6 20
49Relatório de Actividades de 2008
VII.9.2 – Delegação Regional do Ribatejo
* - Atendimento em Abrantes e Tomar
Delegação Regional do Ribatejo - DRR
Processos Actividades Indicadores Realização / Quantificação
Atendimento de Utentes * Atendimento 4850 Atendimento e recepção de candidaturas ao gasóleo colorido e marcado ** Nº Candidaturas
9408 Atendimento e Assuntos Gerais
Encaminhamento de assuntos Nº encaminhamentos 2100 Pedidos de Arranque de Olival Nº pedidos 9 Aproveitamento Hidro-agrícola do Carril Nº vistorias 16 Acompanhamento Projectos AGRIS Nº vistorias 9 Emissão pareceres Nº pareceres 2 Atendimento olivicultores Nº 36 Abandono definitivo da vinha Nº candidaturas 45 Gestão do Sistema de Informação da Vinha e do Vinho
Nº alterações titular direitos 120
Reestruturação da vinha Nº projectos 5
Apoio aos sectores produtivos locais
Verificação consumos anómalos gasóleo Nº controlos 1 Acompanhamento de PDM's Nº PDM 3 Emissão de pareceres inutilização solo agrícola Nº pareceres 14 Emissão de pareceres-contra-ordenações Contra ordenações 4 Colaboração em processos de licenciamento Nº processos 53
Gestão e Ordenamento do Território e Ambiente
Participação em controlos da eco condicionalidade Nº controlos
31 RICA - Contabilidades acompanhadas Nº contabilidades 142 RICA - Contabilidades fiscais elaboradas Nº contabilidades 2
Cot. Prod. Animais 5 SIMA Cot. Prod. Vegetais 4
Observatório Rural e Estatísticas Agro Rurais
Estado das Culturas e Previsão das Colheitas Relatórios 12
Nº Assinantes 35 Avisos Agrícolas Nº Verif. Postos Observ 50
Protecção das Plantas e Controlo das Medidas de Politica na área da fitossanidade Medidas Agro-Ambientais Nº Candidaturas 359
** - Recepcionadas e introduzidas na Delegação
Recursos Humanos - DRR
Dirigente Técnico Superior
Coordenador Técnico
Assistente Técnico Total
1 11 1 8 21
50Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 51
VII.9.3 – Delegação Regional da Península de Setúbal
Delegação Regional da Península de Setúbal - DRPS
Processos Actividades Indicadores Realização / Quantificação
Atendimento de Utentes Nº utentes 4500 Atendimento e Assuntos Gerais Atendimento e recepção de candidaturas a apoios
de fundos públicos (inclui candidaturas gasóleo) Nº candidaturas 1118
Pedidos de arranque olival Nº pedidos 6 Nº candidaturas 36 Abandono definitivo da vinha Nº controlos 57
Gestão do Sistema de Inform.da Vinha e Vinho Nº solicitações 581 Reestruturação da vinha Nº confirmações 28 Agro-Ambientais - Recepção de Candidaturas Nº candidaturas 10
Atribuição de IB Nº utentes 50
Apoio aos sectores produtivos locais
Regime Pagamento Único -Recepção Cand. Nº candidaturas 14 Acompanhamento de PDM's Nº pareceres 8 Estudos de Impacto Ambiental Nº pareceres 12 Fiscalização área de RAN Nº processos 15 Emissão de pareceres- contra-ordenação Nº pareceres 12
Gestão e Ordenamento do Território e Ambiente
Colaboração em processos de licenciamento Nº vistorias 49 RICA - Contabilidades acompanhadas Nº contabilidades 76 RICA - Contabilidades fiscais elaboradas Nº contabilidades fiscais 16
Nº produtos 43 SIMA Nº informadores 53 Nº Boletins Informativos 9 Nº Programas de Rádio 19
Observatório Rural e Estatísticas Agro Rurais
Europe Direct Nº acções desenvolvidas 12
Controlo dos métodos de protecção das plantas Nº Placas 60 Postos Biológicos e Meteorológicos Nº Postos 19 Avisos Agrícolas Nº utentes /Nº circulares 82/16 Medidas Agro-Ambientais Nº controlos 40
Protecção das Plantas e Controlo das Medidas de Politica na área da fitossanidade Controlo ao nemátodo do pinheiro Nº controlos 180 Controlo das Medidas de Politica Controlo Medidas Agro-Ambientais Nº controlos 40
Atendimento de utentes Nº utentes 50 Candidaturas PROMAR Nº candidaturas 100 Licenciamento de Pesca Local Nº licenças 190 Licenciamento de Aquicultura Nº projectos 1 Licenciamento de apanhadores animais marinhos Nº licenças 80
Apoio ao sector das Pescas e Agentes Económicos
Substituição e emissão licenças de embarcação Nº licenças 150
Recursos Humanos - DRPS
Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico Total
1 13 3 17
VIII – Auto -Avaliação do Serviço
1. Enquadramento O QUAR 2008 – Quadro de Avaliação e Responsabilização em anexo, elaborado numa fase inicial de aprendizagem dos conceitos decorrentes da implementação da Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro e de alterações internas quer decorrentes da alteração da estrutura orgânica, quer pelas novas competências atribuídas às DRAP’s procurou enquadrar as actividades consideradas prioritárias para 2008 e fundamentalmente estabelecer objectivos direccionados para o exterior que tivessem repercussão ao nível da relação do desempenho do serviço com o utente. Os objectivos estratégicos definidos foram comuns a todas as DRAP’s, e perfeitamente enquadrados com a missão do serviço e as respectivas atribuições. OE 1 – Contribuir para o reforço da competitividade e da sustentabilidade do meio rural e das pescas; OE 2 – Garantir a satisfação dos clientes (utentes); OE 3 - Optimizar a utilização dos recursos internos. Integrados nestes objectivos estratégicos e a concorrer para eles foram definidos 8 Objectivos Operacionais, identificados os indicadores e quantificadas as metas. Dos 8 objectivos estabelecidos, 3 foram comuns a todas as DRAP’s e concretizados para cada um dos parâmetros de avaliação, Eficácia, Eficiência e Qualidade. Estes Objectivos são o 1, 4 e 7. Proposto o QUAR e face aos objectivos operacionais, desenvolveu-se um trabalho conjunto entre a Direcção e as unidades orgânicas, no sentido do estabelecimento dos seus próprios objectivos com o preenchimento de uma ficha “Matriz de formulação de Objectivos”. Identificados os objectivos das unidades orgânicas procedeu-se à atribuição dos objectivos individuais. Tendo em conta a necessidade de acompanhamento dos objectivos propostos, procedeu-se durante o ano de 2008 à elaboração de “fichas de monitorização do QUAR “ de cada objectivo, as quais foram remetidas a cada unidade orgânica para preenchimento. A análise destas fichas foi vertida em Relatório. Em 2008, e dada a fase inicial de implementação de todos estes procedimentos e metodologias, bem como o tempo útil para a sua aplicação,
52Relatório de Actividades de 2008
53Relatório de Actividades de 2008
coube a cada unidade orgânica a monitorização dos seus objectivos. Constatamos, que a metodologia utilizada, não proporciona um acompanhamento tão efectivo quanto necessário, tornando-se imperioso a implementação de um sistema de informação . Sendo o acompanhamento do QUAR uma ferramenta importante da gestão do serviço, a celeridade da informação é obviamente crucial para implementação das medidas que se considerem necessárias à prossecução dos objectivos definidos. Da experiência adquirida, a DRAPLVT irá para 2009 implementar um sistema de informação com os automatismos e arquitectura necessária para colmatar as deficiências verificadas, com a introdução de novas plataformas informáticas. Matriz de Alinhamento das Unidades Orgânicas com os Objectivos do QUAR
QUAR
OB1 OB 2 OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 OB 7 OB 8 Reduzir o prazo para emissão de pareceres por parte da DRAPLVT relativamente ao prazo máximo estipulado
Divulgar as estratégias regionais no âmbito do PRODER de modo a assegurar que 50% das candidaturas apresentadas na região reúnam condições de aprovação
Reforçar o acompanhamento e controlo das Organizações de Produtores e Agrupamentos de Produtores reconhecidos e pré - reconhecidos
Aumento do peso das receitas próprias no orçamento de funcionamento da DRAPLVT
Optimizar o sistema de recepção dos pedidos de certificação da Qualidade Alimentar e Inspecção fitossanitária de modo a que mais de 50% dos mesmos sejam efectuados por via electrónica
Assegurar que 60% dos utentes tenham um índice de satisfação global igual ou superior a 3
Aplicar nos termos da lei o sistema de avaliação de desempenho a 100% dos trabalhadores do serviço, assegurando a qualidade do processo de aplicação
Desmaterializar o processo de atendimento e relação com o utente
DSAGR
DSIC DSVAAS
DSAP DELEGAÇÔES
DSAGR DSIC
DSVAAS DSPC
DSPC DSAGR
DSVAAS DSAP
DSAP DSAGR
DSIC DELEGAÇÔES
TODAS AS UO
DSPC DSAGR
DSIC DSVAAS
DSAP
2. Avaliação dos Objectivos
Nas metas propostas no QUAR foi considerado um intervalo abaixo do qual se considerava que o serviço não tinha cumprido e acima do qual se considerava que tinha superado o objectivo proposto. A avaliação realizada tem em conta o intervalo proposto, considerando o objectivo superado quando ultrapassa o valor maior do intervalo no caso dos indicadores de incremento positivo e o menor para o caso do de incremento negativo. O cálculo da classificação obtida em cada indicador é obtido de forma distinta entre os indicadores de incremento positivo e os de incremento negativo.
Objectivo 1
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 1 e 2 Meta Superou Atingiu Não atingiu
Ind 1 - (Média Anual de tempo para emissão de parecer em dias, para cada tipo de parecer/ Tempo máximo legalmente estipulado para emissão de parecer ,para cada tipo de parecer)*100 Peso -65%
95% Ind 1 <95% Ind 1 = 95% Ind 1 > 95%
Reduzir o prazo para emissão de pareceres
por parte da DRAPLVT, relativamente ao prazo
máximo legalmente estipulado
40% Ind 2 -(Nº de reclamações com provimento/nº total de pareceres emitidos)*100 Peso -35%
5%-7% Ind 2 <5% Ind 2 = 5%a 7% Ind 2 > 7%
Enquadramento do Objectivo: Este objectivo foi estabelecido para todas as DRAP’s. Entendeu a DRAPLVT estabelecer para este objectivo 2 indicadores, sendo que o segundo pretendia aferir da qualidade dos pareceres emitidos. Considerava-se assim ter – se estabelecido uma garantia de que a redução de tempo preconizada não teria tido repercussões na qualidade do parecer emitido. Este objectivo com um impacto directo na satisfação dos clientes, envolveu toda a estrutura organizacional da DRAP. Cada unidade orgânica procedeu à identificação dos tipos de pareceres envolvidos, num total de 17 tipos de parecer conforme indicados no quadro da página seguinte onde se explicita o tempo médio utilizado para emissão de cada parecer.
Relatório de Actividades de 2008 54
Identificação dos tipos de pareceres considerados:
Indicador 1 Indicador 2
Tipo de parecer Nº total
de Pareceres
Tempo Legal por
Parecer(dias)
∑ do nº de dias
utilizados emissão
dos pareceres inseridos
em 3
Tempo médio para
emissão de
parecer (dias)
Resultado 1 (%)
Nº reclamações
com provimento
Resultado 2 (%)
1 2 3 4 5 6 7 8 Licenças no âmbito do DecretoLei nº 118/2006 - Lamas 51 28 367 7 25,70% 0 0,00%
Pareceres no âmbito da Lei nº 58/2005 - Efluentes 43 30 430 10 33,33% 0 0,00% Licenças no âmbito do Decreto –Lei nº 173/2005- Fitofarmacêuticos 140 60 7420 53 88,83% 0 0,00%
Pareceres para licença de instalação (NTL) 16 20 140 9 43,75% 0 0,00% Pareceres para licença de exploração industrial (NTL) 44 10 184 4 41,82% 0 0,00% Pareceres para Câmaras Municipais (NTL) 2 30 13 7 21,67% 0 0,00% Pareceres para Ministério da Economia (NTL) 9 30 28 3 10,37% 0 0,00%
Pareceres na área da Gestão e Ordenamento do Território 59 28 2623 44 158,78% 0 0,00%
Parecer sobre isenção I.M.T. 49 10 87 2 17,76% 0 0,00%
Parecer sobre fraccionamento 65 30 130 2 6,67% 0 0,00% Pareceres sobre localização de um prédio em relação à RAN 101 10 170 2 16,83% 0 0,00% Pareceres sobre - arranque do olival 39 60 519 13 22,18% 0 0,00%
Parecer para efeito de seguro de colheitas 184 30 1818 10 32,93% 0 0,00%
Pareceres vitícolas 655 30 7766 12 39,52% 0 0,00%
Outros pareceres no âmbito do sector produtivo 61 10 349 6 57,21% 0 0,00% Pareceres de renovação de aparcamento de gado 57 30 1733 30 101,35% 0 0,00%
Pareceres de análise das candidaturas ao PRODER 529 40 32320 61 152,74% 0 0,00%
TOTAL 2104 56097 17 51,23% 0 0,00%
55Relatório de Actividades de 2008
Avaliação
Indicadores Meta Indicador Resultado % Classificação Desvio Peso Ind Avaliação Indicador ∑ Avaliação dos
Indicadores
Indicador 1 – (Tempo) 95% 51,23% 146% Superou
46%
65% (146%*65%)=94,9%
Indicador 2 – (Reclamações) 5% – 7% 0% 200% Superou
100% 35% (200%*35%)=70%
(94,9%+70%)= 164,9%
Resultado da Avaliação – O objectivo foi superado atingindo no seu resultado final um valor de 165%, tendo em conta as ponderações de cada indicador. Foi efectuado ao nível das diferentes unidades orgânicas responsáveis, um esforço conjunto de diminuição do tempo de emissão dos pareceres, que se reflectiu na diminuição muito acentuada de tempo de alguns tipos de parecer. Considera-se que se deve manter este tipo de objectivo, de modo a criar procedimentos e circuitos que estabilizando, permitam que a eficácia deste tipo de serviço prestado se mantenha, tendo em conta a redução de efectivos da DRAPLVT, exigindo de todos um esforço acrescido de racionalização e organização do trabalho.
Relatório de Actividades de 2008 56
Objectivo 2
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 3 Meta Superou Atingiu Não atingiu
Divulgar as estratégias regionais no âmbito do PRODER, de modo a assegurar que mais de 50% das candidaturas apresentadas na região reúnam condições de aprovação
20% Ind 3 - (Nº de candidaturas propostas para
aprovação /Nº de candidaturas entradas)*100
Peso -100% >50% a <60% <=50% >50% a <60% >= 60%
Enquadramento do Objectivo: Tendo em conta o importante instrumento de apoio para o sector agrícola e agro-florestal que é o PRODER, pretendia-se que a DRAPLVT promovesse a sua divulgação de modo a assegurar competências quer das entidades promotoras, quer dos projectistas, de modo a que os pedidos de apoio apresentados reunissem condições de aprovação. A meta de 50 a 60%, que se veio a revelar ambiciosa, traduzia o empenhamento da DRAPLVT nesta área, que tendo em conta as alterações do modelo de gestão do programa introduzidas, que presumivelmente iriam simplificar todo o processo de candidaturas, mas que na prática não teve a aceitação nem os resultados que todos esperávamos. Para a concretização deste objectivo contribuíam a maioria das unidades orgânicas da DRAPLVT. Para atingir este objectivo a DRAPLVT realizou 35 acções com um total de 994 participantes conforme atrás mencionado. Para a avaliação deste objectivo considerou-se o nº de candidaturas entradas na DRAPLVT em 2008, nas Medidas e Acções identificadas no quadro seguinte:
Relatório de Actividades de 2008 57
Identificação Medida/Acção Nº candidaturas propostas para
aprovação
Nº candidaturas
entradas Resultado %
Medida 1.1 – Acção 1.1.1 – Modernização e Capacitação das Empresas
93 504 18,45
Medida 1.1 – Acção 1.1.3 – Instalação de Jovens Agricultores
18 84 21,43
Medida 2.2 – Acção 2.2.3.2Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos - Animais
9 9 100,00
Medida 3.3 – Implementação de Estratégias Locais de Desenvolvimento
6 6 100,00
Total 126 603 20,90
Fonte: Secretariado de Apoio ProDeR Avaliação
Resultado Classificação Desvio Peso do Indicador Avaliação
20,9% 35% Não atingiu
- 65%
100% 35%
Resultado da Avaliação – Constata-se que a fraca taxa de candidaturas em condições de aprovação relativas à Medida 1.1, condicionaram grandemente o cumprimento deste objectivo. Este facto foi devido sobretudo à mudança de procedimentos de elaboração e análise de projectos, verificando-se que nesta 1ª fase de implementação do programa houve muita dificuldade, quer por parte dos serviços quer por parte dos proponentes, em adoptar com êxito os novos procedimentos e normas instituídas. Considera-se que face a toda a alteração da gestão e implementação do PRODER, nomeadamente ao modo de entrega de candidaturas, à rigidez de procedimentos que o sistema impunha, ao atraso na publicação das Portarias e restantes normativos bem como a própria operacionalização de todo o sistema, este objectivo não foi atingido nos termos propostos, por razões que ultrapassaram a Direcção Regional. É de salientar que a DRAPLVT foi a única a assumir um objectivo para o PRODER cujo indicador reflectisse o resultado das acções de divulgação realizadas na sua área de intervenção.
58Relatório de Actividades de 2008
Objectivo 3
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 4 Meta Superou Atingiu Não atingiu
Reforçar o acompanhamento e controlo das organizações de Produtores e Agrupamentos de Produtores, reconhecidos e pré-reconhecidos.
40%
Ind 4 - (Nº de controlos no ano n/ ∑ do nº de entidades reconhecidas e pré-reconhecidas)*100
Peso -100%
≥35% a ≤40% >40% ≥35% a ≤40% <35%
Enquadramento do Objectivo: Este objectivo revela a importância dada pela DRAPLVT às Organizações de Produtores nomeadamente no âmbito do sector Horto-frutícola, considerado estratégico para a região. A DRAPLVT tem na sua área geográfica de actuação mais de 50% das Organizações de Produtores reconhecidas a nível nacional. Neste sentido, considerou-se fundamental um acompanhamento e apoio mais efectivo destas organizações, de modo a garantir o seu desenvolvimento dentro do enquadramento legal estabelecido a fim de estarem melhor preparadas para aceder às medidas de apoio existentes para o sector.
Avaliação Nº de
controlos realizados
Nº Total de entidades reconhecidas e pré-
reconhecidas Resultado % Classificação Desvio Peso do Indicador Avaliação
28 65 43,08 108% Superou
+ 8 %
100% 108%
Fonte: Ficheiro informático da DSPC Resultado da Avaliação - Resultado superior a 40%. O objectivo foi superado. O resultado apresentado traduz o esforço da DRAPLVT para o acompanhamento e apoio das Organizações de Produtores da Região numa fase de alterações conjunturais significativas.
Relatório de Actividades de 2008 59
Objectivo 4
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 5 Meta Superou Atingiu Não atingiu
Aumento do peso das receitas próprias, no orçamento de
funcionamento da DRAPLVT. 60%
Ind 5 -[( Receita própria no ano n/orçamento de funcionamento no ano n)*100 – (receitas próprias
no ano n-1/ Orçamento de funcionamento do ano n-1)*100].
Peso -100%
0,5 – 1% >1% 0,5 – 1%
<0,5%
Enquadramento do Objectivo: Este objectivo é comum a todas as DRAP’s. É de referir que este objectivo constituía um desafio grande para a DRAPLVT, uma vez que nos últimos 3 anos (2005,2006 e 2007) tinha sido já efectuado um esforço significativo para aumentar a taxa de cobertura das despesas de funcionamento com receitas próprias, tendo-se registado nesse período um aumento de 4%. Por esta razão, não foi possível propor um aumento significativo para 2008, tanto mais que a DRAP sofreu uma redução de receitas por via da saída da Direcção de Serviços de Veterinária e, adquiriu novas competências que não gerando receita adicional acarretam um acréscimo significativo de custos. Este processo, envolveu todas as unidades orgânicas e foi concretizado através de uma gestão de despesas rigorosa e uma eficaz cobrança de receita. Avaliação
Receita 2008
Orçamento Executado
2008 Receita 2007
Orçamento Executado
2007 Resultado % Classificação Desvio Peso do
Indicador Avaliação
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 872 497,91 10 101 098,10 1 454 103,00 8 726 933,30 1,88 188% Superou
+ 88%
100% 108%
Fonte: Orçamento corrigido Balancete SIC/RAFE-CO_M106, Balancete de Receita OR_M002.
Relatório de Actividades de 2008 60
Resultado da Avaliação - Ultrapassou em 88% a meta estabelecida pelo que o objectivo foi superado . É de realçar que o resultado alcançado corresponde a um peso da receita própria no orçamento da ordem dos 18,5%. Os valores considerados para avaliação foram os seguintes:
1. Receita própria arrecadada e registada na SIC/RAFE pela DRAPLVT no ano de 2008;
2. Total de pagamentos efectuados pela DRAPLVT em 2008 em todos os programas e medidas;
3. Receita própria de 2007 que corresponde à receita arrecadada liquida da receita proveniente da Direcção de Serviços de Veterinária;
4. Orçamento executado em 2007, sem as despesas da Direcção de Serviços de Veterinária,
Objectivo 5
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 6 Meta
Superou Atingiu Não Atingiu
Optimizar o sistema de recepção dos pedidos de Certificação da Qualidade Alimentar e Inspecção Fitossanitária, de modo a que mais de 50% dos mesmos sejam efectuados por via electrónica
40%
(Nº de pedidos de certificação recebidos via electrónica no ano n/Nº total de pedidos de certificação entrados no ano n)*100
>50% a <=60% >60% >50% a
<=60% <50%
Enquadramento do Objectivo: Este objectivo com grande impacto a nível dos utentes da DRAPLVT nesta área da certificação e inspecção fitossanitária visava o incremento dos pedidos por via electrónica, aumentando a eficiência dos serviços nesta área e a redução de custos para o operador. Avaliação
Nº total de pedidos
recebidos na DFC
Nº total de pedidos
recebidos via electrónica na
DFC
Resultado % Classificação Desvio Peso do
Indicador Avaliação
21 801 21 784 99,92 166,5% Superou
+ 66,5% 100% 167%
Fonte: Arquivo de processos documentais e arquivo electrónico da DSAP/DFC Resultado da Avaliação - A meta estabelecida foi ultrapassada em 66,5% , verificando-se que houve por parte dos operadores económicos desta área grande adesão a este procedimento , estando previsto a introdução de novos mecanismos que agilizem todo o processo de certificação.
61Relatório de Actividades de 2008
Objectivo 6
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 7 Meta
Superou Atingiu Não Atingiu
Assegurar que 60% dos utentes tenham um índice de satisfação global igual ou superior a 3.
30%
% de utentes com índice de satisfação maior ou igual a 3 – medido numa escala de 1 (mau) a 5 (muito bom).
>60% a <=70% >70% >60% a
<=70% <=60%
Enquadramento do Objectivo: Este objectivo, pretendia avaliar a opinião dos utentes sobre a DRAPLVT, a imagem dos serviços e, ao mesmo tempo recolher sugestões de melhoria. Realizado numa fase seguinte à reestruturação levada a cabo, nomeadamente com o encerramento de muitos locais de atendimento, receava-se que este pudesse resultar numa manifestação de desagrado por parte dos utentes. A avaliação foi realizada através de questionário de satisfação colocado nos locais de atendimento da DRAPLVT, nos meses de Setembro e Outubro de 2008. O universo contemplava todos os utentes que durante aquele período se dirigissem aos serviços. A escala de medição utilizada foi de 5 graus sendo: 1-Mau; 2 – Insuficiente; 3 – Suficiente /Razoável; 4 – Bom e 5 – Muito Bom. O relatório de análise do questionário de satisfação dos utentes encontra-se em anexo a este relatório e constitui informação adicional da autoavaliação. Avaliação
Nº de Questionários
Nº de Utentes com grau de
satisfação >= 3
% de Utentes com índice de satisfação >=3
Classificação Desvio Peso Ind. Avaliação
461 429 85% 121,4% Superou + 21,4% 100% 121%
Fonte: Relatório de Análise do Questionário de Satisfação dos Utentes da DRAPLVT Resultado da Avaliação - O objectivo foi superado tendo em conta que ultrapassou a meta considerada, sendo maior de 70%. Cabe no entanto referir que o nº de questionários preenchidos ficou aquém do esperado, sobretudo pela falta de motivação e rejeição natural por parte dos utentes quando são solicitados a manifestar a sua opinião.
Relatório de Actividades de 2008
62
63Relatório de Actividades de 2008
Objectivo 7
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 8 Meta
Superou Atingiu Não Atingiu
Aplicar nos termos da lei o sistema de avaliação de desempenho a 100% dos trabalhadores do serviço, assegurando a qualidade do processo de aplicação.
40%
Rácios Universalidade (U) e Qualidade (Q)em que U=% (A/T), em que A-Trabalhadores avaliados e T, total de efectivos sujeitos a avaliação; Q=% (F/A) Nº de pareceres favoráveis (F) da Comissão paritária sobre o nº trabalhadores avaliados (A).
U= 100% Q> 5% a ≤7%
U=100% e Q≤ 5%
U= 100% Q> 5% a ≤7%
U=100% e Q> 7%
Enquadramento do Objectivo: Este objectivo foi retirado da deliberação do Conselho de Ministros nº 772/2007 de 27 de Dezembro e apesar de ser um objectivo de características internas pretende transmitir quer aos trabalhadores quer aos utentes uma mensagem de que através da implementação de um instrumento de avaliação de desempenho se pretende criar uma cultura de qualidade dos serviços. Este objectivo foi comum a todas as DRAP’s. Avaliação
Nº Total de Trabalhadores (T)
Nº Total de Trabalhadores Avaliados (A)
Nº Pareceres Favoráveis Classificação Desvio Peso
Ind. Avaliação
319 319 * U= 100% Q * Atingiu
0%
100% 100%
* - Não se indica o valor do indicador de qualidade uma vez que até à data ainda não foi possível apurar o nº de reclamações para a Comissão Paritária com parecer favorável. Resultado da Avaliação - Considerou-se este objectivo cumprido tendo sido apenas considerado na avaliação o indicador da universalidade , conforme acima indicado.
Objectivo 8
Classificação Objectivo Ponderação Indicador 9 e 10 Meta
Superou Atingiu Não Atingiu
Ind 9 - Nº total de formulários disponibilizados no site no ano n 4-6 >6 4-6 <4 Desmaterializar o processo de atendimento e
relação com o utente.
30% Ind 10 - Nº total de temas disponibilizados no site no ano n 6-10 >10 6-10 <6
Enquadramento do Objectivo: Após a implementação do site da DRAPLVT, pretendia-se que o mesmo constituísse uma fonte de informação qualitativa para o utente, com a disponibilização de formulários e temas de interesse e que possibilitassem um fácil acesso ao contacto com o serviço. Este objectivo abrangia todas as unidades orgânicas da DRAPLVT. Avaliação
Indicador Resultado Classificação Desvio Peso do Indicador
Avaliação dos Indicadores
∑ Avaliação dos
Indicadores Nº Total Formulários Disponibilizados em
2008 10 167% Superou
67% 50% (167%*50%)=83,5%
Nº Total de Temas Disponibilizados em
2008 20 200% Superou
100% 50% (200%*50%)=100%
(83,5%+100%) =183,5%
Resultado da Avaliação – O resultado final do objectivo é de 183,5% tendo em conta as ponderações dos indicadores. Este objectivo foi superado. É de salientar, o empenhamento das unidades orgânicas no desenvolvimento dos temas e construção de formulários com interesse para os utentes e a disponibilizar para os utentes. È nosso entendimento que a página da DRAPLVT resultou numa aproximação substancial do utente ao serviço.
Relatório de Actividades de 2008 64
Relatório de Actividades 2008
4 - Avaliação Final do Serviço
Classificação Ponderação Resultado Resultado Final Identificação
do Objectivo A B C=(A*B) D
1 164,9% 40% 65,96%
2 35% 20% 7%
3 108% 40% 43,20%
116,16%*35%
EFIC
ÁC
IA
35%
Total 100% 116,16% 40,66%
4 188% 60% 112,80%
5 166,5% 40% 66,6 % 179,4%*40%
EFIC
IÊN
CIA
40
%
Total 100% 179,4% 71,76%
6 121,4% 30% 36,42%
7 100% 40% 40%
8 183,5% 30% 55,05%
131,47%*25%
QU
ALI
DA
DE
25%
Total 100% 131,47% 32,87%
Avaliação Final 145,29 = 145,3
A avaliação final do serviço, de acordo com o ponto 1 do artigo 18 º da Lei nº 66 –B /2007 tem a menção de Desempenho Satisfatório uma vez que esta é atribuída quando se atinge todos os objectivos ou os mais relevantes.
Relatório de Actividades de 2008 66
QUAR 2008
- Avaliação Final –
Desempenho Satisfatório 145,3%
OE
1-C
ontr
ibui
r par
a o
refo
rço
da c
ompe
titiv
idad
e e
sust
enta
bilid
ade
do m
eio
rura
l e
das
pesc
as
OE
2 –
Gar
antir
a a
satis
façã
o do
s cl
ient
es
OE
3 –
Opt
imiz
ar a
util
izaç
ão
dos
recu
rsos
inte
rnos
CLA
SSIF
ICA
ÇÂ
O
EFICÁCIA (Ponderação de 35%) 116%
OB 1 – Reduzir o prazo para emissão de pareceres por parte da DRAPLVT, relativamente ao prazo máximo legalmente estipulado.
165%
OB 2 – Divulgar as estratégias regionais no âmbito do PRODER, de modo a assegurar que mais de 50% das candidaturas apresentadas na região reúnam condições de elegibilidade
35%
OB 3 – Reforçar o acompanhamento e controlo das Organizações de Produtores e Agrupamentos de Produtores, reconhecidos e pré – reconhecidos.
108%
EFICIÊNCIA (Ponderação de 40%) 179%
OB 4 – Aumento do peso das receitas próprias, no orçamento de funcionamento da DRAPLVT
188%
OB 5 – Optimizar o sistema de recepção dos pedidos de certificação da qualidade alimentar e inspecção fitossanitária, de modo a que mais de 50% dos mesmos sejam efectuados por via electrónica
167%
QUALIDADE ( Ponderação de 25$) 131 %
OB 6 – Assegurar que 60% dos utentes tenham um índice de satisfação global igual ou superior a 3.
121%
OB 7 - Aplicar nos termos da lei o SIADAP a 100% dos trabalhadores do serviço, assegurando a qualidade do processo de aplicação.
100%
OB 8 – Desmaterializar o processo de atendimento e relação com o utente
184%
RECURSOS HUMANOS (Pontos) PlaneadosUERHP
Executados UERHE
Desvio UERH
O desvio apresentado está justificado no 1. Quadro da página 9 e seguintes. 3303 3223 -80
RECURSOS FINANCEIROS (M€) Estimado Corrigido Realizado Desvio
O desvio foi calculado em função do Orçamento corrigido, tendo tido uma execução de 97,3% conforme 1. Quadro da pagina 13 e seguintes
10,66 10,38 10,10 0,28
Relatório de Actividades de 2008 67
Este Relatório de Actividades, que poderia ter sido feito com várias abordagens, reflecte, em nossa opinião, a quantificação do trabalho desenvolvido durante o ano de 2008 na DRAPLVT. Muitas vezes a quantificação, como valor absoluto, não traduz a incorporação no trabalho efectuado de todas as condicionantes em que o mesmo foi executado, desde o esforço realizado (porque não mensurável), o desgaste psico-fisiológico, o desgaste emocional e a capacidade de resistência ao stress e resolução das questões mais delicadas. Este trabalho, embora analisado apenas numa perspectiva quantitativa, só foi possível devido ao empenho, motivação e envolvimento dos trabalhadores, a par de uma politica de gestão em que as chefias foram capazes de planear e organizar por objectivos o trabalho a executar, tentando sempre que possível que cada trabalhador executasse as funções para as quais detinha as melhores competências, sabendo qual o seu lugar na estrutura hierárquica. Apesar, de 2008 ter sido um ano particularmente difícil pela coincidência da execução de um conjunto de atribuições que exigiram um esforço suplementar da DRAP, da redução do quadro de pessoal, do inicio do PRODER, das candidaturas do PROMAR, concentração nas DRAP’s do processo de cadastro vitivinícola, arranque da vinha, candidaturas ao VITIS, da necessidade de organização e agilização do processo do controlo da qualidade alimentar e pressão permanente sobre as questões do ordenamento do território dada a proximidade da área metropolitana de Lisboa, OCM Única, a adaptação ao nível da gestão de um pacote de legislação laboral, a integração dos trabalhadores do ex- IFADAP, que embora não tenha provocado problemas de maior, criou sempre algumas crispações , aliás como é natural, quando culturas organizacionais se confrontam e convivem no mesmo espaço de concepção e execução de trabalho, a DRAPLVT conseguiu levar, sem grandes sobressaltos , a sua carta a Garcia, cumprindo nos prazos estabelecidos todos os processos e projectos que lhe foram atribuídos. Estas questões estão desenvolvidas nas páginas anteriores. O QUAR como instrumento e processo de monitorização da gestão, não traduz a totalidade da realidade da organização, mas como ferramenta de orientação da gestão e apesar das dificuldades referidas, os objectivos relevantes do QUAR foram superados, obtendo a DRAPLVT uma classificação de 143,5%, a que corresponderia um desempenho de BOM se não fosse condição estabelecida para esse requisito atingir todos os objectivos. Dos resultados apurados, quantificados e avaliados nos pontos anteriores, verifica-se que não se conseguiu atingir o resultado proposto no objectivo 2 do QUAR, “Divulgar as estratégias regionais no âmbito do PRODER de modo a assegurar que mais de 50% das candidaturas apresentadas na região reúnam condições de aprovação ". É de referir que este objectivo foi avaliado pela taxa de candidaturas em condições de aprovação, como resultado do trabalho de divulgação e esclarecimento prestado pela DRAPLVT e não apenas quantificado o número de acções realizadas. Propunha a Direcção Regional, avaliar o seu trabalho de implementação deste importante instrumento de politica em função do resultado concreto e traduzido na percentagem de pedidos de apoio aprovados em relação aos apresentados, como resultado das acções de divulgação. Assim, no sentido
Relatório de Actividades de 2008 68
de dar cumprimento ao objectivo traçado foram realizadas 35 acções de divulgação, identificadas nas páginas 20,21 e 22, que envolveram 994 participantes e efectuado um trabalho conjunto dirigido para os Agentes do sector em particular de carácter associativo, e também para projectistas. Não obstante todo o trabalho desenvolvido, não se conseguiu ultrapassar as fragilidades e erros de formulação das candidaturas apresentadas num sistema totalmente novo e diferente. Este facto foi essencialmente devido a causas exógenas, nomeadamente a alteração do sistema de apresentação de todas as candidaturas via web, a pouca aceitação e resistência ao modelo de gestão do programa por parte dos agentes económicos e projectistas e a inexistência de qualquer flexibilidade que o sistema de informação veio a demonstrar. O número de candidaturas entradas ultrapassou em muito o inicialmente previsto para o primeiro concurso, conseguindo-se mesmo assim 21% de aprovações. Não foi proposta a reformulação deste objectivo, uma vez que todo o processo relacionado com o PRODER decorreu já numa fase final do ciclo de gestão. Todas as empresas de referência da região haviam apresentado “Pedidos de Apoio “ e foi entretanto decidido criar um segundo período extraordinário de apresentação de novas candidaturas até Janeiro de 2009 que se espera vá de encontro à realização deste objectivo. Salienta-se o trabalho desenvolvido na área da Certificação e Qualidade Alimentar cujo resultado excedeu em muito as expectativas, proporcionando uma visibilidade exterior que se traduziu em diminuição de custos e ganhos de eficácia e eficiência para os agentes económicos envolvidos. A implementação da nova OCM Vitivinícola com os seus novos processos, Arranque definitivo da vinha; Regularização de vinhas ilegais; Actualização e registo informático do cadastro e Programa de Reestruturação da Vinha (Vitis), foi igualmente uma actividade que importa realçar. A DRAPLVT registou um total de 864 candidaturas ao arranque da vinha, tendo sido aprovadas 789 com uma área total de 2240 ha. Devido ao rateio verificado, a área final aprovada para a região foi de 1019,64 ha representando 47% da área atribuída ao País e correspondendo a um volume financeiro de 7 395 327 € que representa 53% do valor nacional. É de referir o esforço realizado nesta campanha uma vez que a DRAPLVT atendeu, cerca de 1500 utentes em dois meses tendo sido actualizados em simultâneo 900 Registos de Cadastro Vitícola. Refira-se que 2008, foi o ano de implementação do novo SIADAP, tendo-se sistematizado processos e procedimentos que pudessem facilitar, o processo de definição de objectivos (maior fragilidade constatada) e competências em função da missão da DRAPLVT e das respectivas Unidades Orgânicas, facilitando também o seu processo de monitorização. Este sistema de avaliação constituindo um indicador de aferição da qualidade da Administração, foi implementado na sua plenitude e devidamente articulado com o sistema de avaliação organizacional.
Relatório de Actividades de 2008 69
Entendemos que o resultado da avaliação não reflecte a dinâmica, as actividades do Organismo e o esforço desenvolvido. Apreciação por parte dos utilizadores externos Foi realizado nos onze locais de atendimento da DRAPLVT, um questionário de satisfação aos utentes, e cujo relatório de análise e tratamento de dados se encontra em anexo. Avaliação do Sistema de Controlo Interno O Serviço não permite um sistema de controlo devidamente formalizado e estruturado. No entanto, durante este período foram sistematizados alguns procedimentos de controlo, nomeadamente reuniões entre a Direcção e os dirigentes das Unidades Orgânicas com o objectivo de sistematizar e uniformizar o desenvolvimento de boas práticas. A estrutura organizacional responde à evolução do serviço e às contingências que poderão surgir uma vez que o Responsável máximo tem competência para alterar as Unidades Flexíveis de acordo com as necessidades e exigências . Da avaliação desta fragilidade, a proposta entretanto formulada de reacerto das unidades flexíveis, apenas esboçada na orgânica de 2008, será formalizada em 2009. A DRAPLVT tem prosseguido no âmbito da reestruturação da Administração Pública uma politica de mudança ao nível das estruturas, procedimentos, atitude e métodos de trabalho, visando a qualificação individual dos dirigentes e trabalhadores, promovendo um amplo relacionamento com os agentes da região. Existe uma política de formação definida em função das competências necessárias a cada trabalhador para desempenhar adequadamente as funções e complexidade das tarefas que lhe estão atribuídas. Existe um processo de rotação de funções que não tem implementação completamente assegurada por falta, quer de pessoal, quer de competências específicas, existindo a segregação de funções nas tarefas obrigatórias por lei. A DRAPLVT não tem um sistema integrado das diferentes aplicações, porque a sua estrutura de rede não o permite, tendo efectuado investimentos nas infra-estruturas e em plataformas informáticas para ultrapassar esta lacuna. Este sistema garante a fiabilidade da informação. A DRAPLVT, como actor importante da Região procura ser um Organismo de referência, quer respondendo de forma eficaz e eficiente às solicitações dos seus utentes, mantendo com estes estreitas relações de colaboração, quer na resolução possível dos seus problemas quer participando de forma proactiva nas suas realizações.
70
ANEXOS
Relatório de Actividades de 2008
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
AFERIÇÃO DA SATISFAÇÃO DO UTENTE NA DRAP LVT
Relatório de Análise do Questionário de Satisfação aos Utentes da DRAPLVT
Setembro e Outubro de 2008
Considerando a procura da melhoria contínua, com vista a uma melhor prestação
do serviço e no âmbito do Objectivo 6 do QUAR 2008 da DRAP LVT, realizou-se
durante os meses de Setembro e Outubro, o questionário de satisfação aos
utentes da DRAPLVT.
Atendendo à importância que os locais de atendimento assumem neste contexto,
nomeadamente pela abrangência, criticidade e volume de operações de
atendimento presencial, foi lançado o questionário nos onze locais de atendimento
desta Direcção Regional:
Áreas de intervenção Locais de Atendimento
Qtª das Oliveiras Fonte Boa Santarém Rua Vasco da Gama (DSIC) Del Ribatejo - Abrantes Vila Franca de Xira Abrantes Tomar Del.Pen..Setúbal - Montijo Montijo Pólo de Setúbal Del. Oeste - Caldas Rainha Pólo de Torres Vedras
Caldas da Rainha
Rua António Sérgio (DSIC)
O período de recolha inicialmente previsto para um mês, (Setembro/2008), foi
prorrogado por mais um mês (Outubro/2008).
71Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 72
O universo desta operação, contemplava todos os utentes que se dirigissem aos
onze locais de atendimento desta Direcção Regional, no período de referência do
inquérito, (meses de Setembro e Outubro de 2008).
Coube à DSAGR desenvolver o instrumento de notação, bem como a nota
explicativa, pretendendo-se com este trabalho avaliar e quantificar, a satisfação
dos utentes e recolher em paralelo, eventuais sugestões de melhoria que os
utentes pudessem ter, relativamente a cada um dos seguintes itens:
• Eficácia do atendimento telefónico;
• Cortesia / Receptividade do atendimento presencial;
• Prestação de informações sobre o encaminhamento do processo;
• Aconselhamento eficaz por parte dos funcionários, aos problemas
que são colocados;
• Informação disponibilizada no site da DRAP LVT;
• Tempo de resposta ao serviço prestado;
• Satisfação global com os serviços prestados pela DRAP LVT.
Foi utilizada uma escala com 5 graus de satisfação, para cada uma das questões
propostas:
1 = Mau, 2 = Insuficiente; 3 = Suficiente/Razoável, 4 = Bom e 5 = Muito Bom
A todos os locais de atendimento foram enviados os questionários e a nota
explicativa sobre procedimentos e decurso da operação.
Relatório de Actividades de 2008 73
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Apresenta-se seguidamente, o ponto de situação relativo à análise das respostas
aos questionários de satisfação aos utentes da DRAP LVT.
Desde já salienta-se a importância de cada resposta recebida, pois todas as
opiniões são importantes para a definição de correctos caminhos de mudança.
1. Número de Questionários Recepcionadas por Local de Atendimento
No total foram recepcionados apenas 461 questionários, dos quais 28 foram
entregues em branco e 423 exibiram preenchimento.
No quadro infra, apresentamos o número de inquéritos entregue por local de
atendimento, demasiado reduzido, considerando o universo definido para esta
operação e a afluência esperada de utentes naquele período, especialmente nos
locais onde estiveram a decorrer, a apresentação de candidaturas ao Regime de
Arranque de Vinhas e a inscrição/confirmação ao Benefício ao Gasóleo Colorido e
Marcado para a campanha de 2008-2009.
Áreas de
intervenção Locais de Atendimento Nº de Questionários
Qtª das Oliveiras 53
Fonte Boa 56 Santarém
Rua Vasco da Gama (DSIC) 0
Del Ribatejo - Abrantes 50
Vila Franca de Xira 105 Abrantes
Tomar 57
Del.Penin.Setúbal - Montijo 34 Montijo Pólo de Setúbal 24
Del. Oeste - Caldas Rainha 39
Pólo de Torres Vedras 35 Caldas da
Rainha Rua António Sérgio (DSIC) 8
461
Pretendeu-se, com os questionários recepcionados, efectuar uma análise que
pudesse revelar, o seu peso relativo e a sua distribuição pelas diferentes Unidades
Orgânicas. De referir que o local de atendimento da DSIC na Rua Vasco da Gama
em Santarém não entregou à DSAGR, qualquer questionário que tivesse
recepcionado.
Nº de Questionários Entregues por Local de Atendimento
5356
050
10557
3424
3935
8
Qtª das OliveirasFonte Boa
Rua Vasco da Gama (DSIC)Del Ribatejo - Abrantes
Vila Franca de XiraTomar
Del.Penin.Setúbal - MontijoPólo de Setúbal
Del. Oeste - Caldas RainhaPólo de Torres Vedras
Rua António Sérgio (DSIC)
Nº de Questionários
Percentagem de Questionários Entregues por Local de Atendimento
Qtª das Oliveiras11%
Del.Penin.Setúbal - Montijo
7%
Pólo de Setúbal5%
Del. Oeste - Caldas Rainha
8%
Pólo de Torres Vedras
8%
Rua António Sérgio (DSIC)
2%
Fonte Boa12%
Rua Vasco da Gama (DSIC)
0%Del Ribatejo -
Abrantes11%
Vila Franca de Xira24%
Tomar12%
O local de atendimento que maior número de questionários recepcionou, foi Vila
Franca de Xira, seguindo-se-lhe: Tomar, Fonte Boa, Quinta das Oliveiras e
Abrantes.
74Relatório de Actividades de 2008
2. Valores Médios Obtidos nas Sete Questões
Os valores médios obtidos em cada questão e por local de atendimento
encontram-se evidenciados nas representações seguintes:
Quadro dos valores médios obtidos nas sete questões por local de atendimento
Locais de Atendimento
Eficácia com o
atendimento
telefónico
Cortesia/Receptividade
do atendimento presencial
Prestação de
informações sobre o
andamento do processo
Aconselhamento
eficaz por parte dos
funcionários
Informação disponibilizada no site da
DRAPLVT
Tempo de
resposta do
serviço prestado
Satisfação global com os
serviços prestados
Qtª das Oliveiras 3 3 3 3 2 2 3
Fonte Boa 3 5 5 5 3 5 4
Rua Vasco da Gama (DSIC) 0 0 0 0 0 0 0
Del Ribatejo - Abrantes 4 4 4 4 2 4 4
Vila Franca de Xira 3 4 4 3 2 3 3
Tomar 4 5 5 5 3 4 4
Del.Penin.Setúbal - Montijo 5 5 5 5 2 4 4
Pólo de Setúbal 4 4 4 4 3 4 4
Del. Oeste - Caldas Rainha 4 4 5 4 2 4 4
Pólo de Torres Vedras 4 4 4 4 3 3 4
Rua António Sérgio (DSIC) 4 4 4 4 3 3 4
Análise GráficaValores Médios Obtidos nas Sete Questões, por Local de Atendimento
0
1
2
3
4
5
6
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Lo cais de A tendimento : 1 Qtª das Oliveiras 2 F o nte B o a; 3 R ua Vasco da Gama; 4 D el R ib.-A brantes; 5 Vila F ranca de Xira; 6 T o mar; 7 D el.P enin.Setúbal-M o ntijo ; 8 P ó lo de Setúbal 9 D el. Oeste-C aldas R ainha; 10 P ó lo de T o rres Vedras; 11 R ua A ntó nio Sérgio
1 =
Mau
, 2 =
Insu
ficie
nte;
3 =
Su
ficie
nte/
Raz
oáve
l, 4
= B
om e
5 =
M
uito
Bom
Eficácia com oatendimento telefónico
Cortesia/Receptividadedo atendimentopresencial Prestação deinformações sobre oandamento do processo Aconselhamento eficazpor parte dosfuncionáriosInformaçãodisponibilizada no site daDRAPLVTTempo de resposta do
75Relatório de Actividades de 2008
3. Grau de Satisfação dos Utentes
Em todos os locais de atendimento, cujos questionários foram analisados, a
percentagem de utentes, com um índice de satisfação global, igual ou superior a 3,
situou-se acima dos 80%.
Percentagem do Grau de Satisfação dos Utentes da DRAPLVT
Rua António Sérgio (DSIC);
100%Pólo de Torres
Vedras; 86%
Del. Oeste - Caldas Rainha;
90%
Pólo de Setúbal; 88%
Del.Peni.Setúbal -Montijo; 100%
Tomar; 100%
Vila Franca de Xira; 93%
Del Ribatejo - Abrantes; 96%
Rua Vasco da Gama (DSIC); 0%
Fonte Boa; 98%Qtª das
Oliveiras; 81%
Em termos globais a DRAPLVT obteve 85% de índice de satisfação global, igual
ou superior a 3 valores.
Áreas de intervenção Locais de Atendimento Nº de
Questionários
Nº Utentes
com Grau > = 3
% de Utentes com índice
de satisfação
>= 3 Qtª das Oliveiras 53 43 81% Fonte Boa 56 55 98% Santarém Rua Vasco da Gama (DSIC) 0 0 0% Del Ribatejo - Abrantes 50 48 96% Vila Franca de Xira 105 98 93% Abrantes Tomar 57 57 100% Del.Penin.Setúbal - Montijo 34 34 100% Montijo Pólo de Setúbal 24 21 88% Del. Oeste - Caldas Rainha 39 35 90% Pólo de Torres Vedras 35 30 86%
Caldas da Rainha
Rua António Sérgio (DSIC) 8 8 100% 461 429 85%
Relatório de Actividades de 2008 764. Grupo de questões
Graus de Satisfação:
1 = Mau, 2 = Insuficiente; 3 = Suficiente/Razoável, 4 = Bom e 5 = Muito Bom
4.1Satisfação com a imagem global dos serviços 1. Imagem global do serviço
Indicador Média das
respostas
1 Eficácia do atendimento telefónico (morosidade em estabelecer o contacto, encaminhamento eficaz, resposta elucidativa)
3
2
Cortesia / Receptividade do atendimento presencial
4
• Eficácia do atendimento telefónico, (morosidade em estabelecer o contacto,
encaminhamento eficaz, resposta elucidativa) – Ainda que muitos dos
utentes, revelassem nunca ter utilizado este serviço, o que se veio a reflectir
numa média global de 3, “Suficiente/Razoável”, constatou-se que aqueles
que o utilizam, avaliam esta questão maioritariamente com “Bom e Muito
Bom”, não tendo sido indicadas sugestões de melhoria;
• Cortesia / Receptividade do atendimento presencial – De forma global as
respostas obtidas são: “Bom e Muito Bom”, e as principais sugestões de
melhoria indicadas foram as seguintes:
- Optimização do sistema informático como forma de diminuir o tempo de
espera/atendimento e melhorar a consequente qualidade do serviço;
- Atendimento na recepção com horário alargado;
4.2 Satisfação com os funcionários
77Relatório de Actividades de 2008
2. Funcionários
Indicadores
Médias das
respostas3 Prestação de informações sobre o
encaminhamento do processo 4
4
O aconselhamento eficaz por parte dos funcionários, aos problemas que lhe coloca (qualidade do atendimento em geral)
4
• Prestação de informações sobre o encaminhamento do processo – Na
generalidade os utentes mostram-se satisfeitos.
Algumas sugestões:
- Linguagem mais acessível na abordagem com o utente;
- Mais rapidez na resolução dos processos;
• O aconselhamento eficaz por parte dos funcionários, aos problemas que
lhe coloca, (qualidade do atendimento em geral) – foi maioritariamente
classificado como “Bom”.
4.3 Satisfação com os produtos e serviços
3. Produtos e Serviços
Indicadores Média das
respostas
5 Com a informação disponibilizada no site da DRAP LVT
2
6
Com o tempo de resposta ao serviço prestado
3
7 Satisfação global com os serviços prestados pela DRAP LVT (correspondência com o esperado)
3
78Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 79
• Com a informação disponibilizada no site da DRAP LVT –
Relativamente a esta questão, foram muitos os utentes que não
identificaram o grau de satisfação, indicando desconhecer este serviço.
Aqueles que o conhecem mostraram-se muito satisfeitos com a informação
disponibilizada.
• Com o tempo de resposta ao serviço prestado – foi maioritariamente
avaliado com “Bom e Suficiente/Razoável”.
• Satisfação global com os serviços prestados pela DRAP LVT
(correspondência com o esperado) – A média de respostas situa-se em
“Suficiente/Razoável”.
Sugestões:
- Melhoria das condições físicas das instalações dos serviços;
- Redução do tempo de resposta do serviço prestado;
- Alargamento do horário de atendimento;
- Linguagem mais acessível;
- Prorrogação do prazo das candidaturas ao Regime de Arranque de
Vinhas;
- Melhorar a rede da Internet, para um atendimento mais rápido;
São de referenciar, a título exemplificativo, alguns comentários:
- “As condições das instalações não se adequam ao serviço prestado”;
-“Criação de melhores condições de trabalho, com melhor iluminação,
arejamento e espaço”;
-“ No meio de tanta papelada e tempo de espera o excelente
atendimento é um bálsamo”;
-“Muito tempo e burocracia”;
-“ Quero realçar o empenho e dedicação do pessoal que, apesar do
sistema informático ser demasiado lento e ter frequentemente cortes
Relatório de Actividades de 2008 80
de ligação, tudo fazem para ajudar as pessoas a resolver os
problemas”;
-”Se no correspondente processo dos viticultores anteriores, tivesse
sido feita de imediato a transferência, dos números das licenças das
vinhas, para os processos dos viticultores seguintes, julgo, que
facilitaria a identificação das mesmas vinhas”;
-“ Optimização do sistema informático como forma de diminuir o tempo
de espera/atendimento e de melhorar a consequente qualidade do
serviço”;
5. Identificação Opcional
Do questionário constava ainda a identificação opcional que contemplava:
- Idade
- Sexo
- Profissão
- Habilitações Académicas.
Ainda que este item não fosse de preenchimento obrigatório, muitos dos utentes
indicaram os elementos, cuja análise se apresenta.
5.1 Idade
Dos 461 questionários entregues, 354 responderam a esta questão. A idade
média global, das respostas obtidas é de 51 anos.
Inditificação OpcionalMédia de Idades
5347
0
61
46
62 6050 47
52
36
010203040506070
Qtª das
Oliv
eiras
Fonte B
oa
Rua Vas
co da G
ama (
DSIC)
Del Ribate
jo - Abra
ntes
Vila Fr
anca
de Xira
Tomar
Del.Pen
in.Setú
bal - M
on...
Pólo de Setú
bal
Del. O
este
- Cald
as R
ainha
Pólo de Tor
res V
edra
s
Rua António Sérg
io (DSIC
)Média Idades
5.2 Sexo
Das 366 respostas obtidas, 277 correspondem a homens e 89 a mulheres, com
a distribuição por local de atendimento que representamos no gráfico abaixo.
Identificação Opcional Sexo
3345
023
6231 20 13 22 25
0 3
10 98 10
23
67
4
30
0102030405060708090
Qtª das Oliv
eiras
Fonte Boa
Rua Vasco da Gama (
DSIC)
Del Ribatejo - A
brantes
Vila Fran
ca de X
ira
Tomar
Del.Penin.Setúbal -
Montijo
Pólo de Setú
bal
Del. O
este - C
aldas Rainha
Pólo de Torre
s Vedras
Rua António Sérgio (D
SIC)
FM
5.3 Profissão
Nas 283 respostas obtidas, registou-se, nos vários locais de atendimento, um
vasto leque de profissões. Por este motivo e à excepção dos pescadores (9),
optou-se por agregar em, “outras profissões”, todas aquelas cujos valores por
profissão não eram representativos, relativamente às profissões mais
expressivas, que representamos: 81Relatório de Actividades de 2008
DRAPLVT Identificação Opcional
Profissão
6098
932
84
Téc. Sup. e Técnicos
Agricultores
Pescadores
Aposentados
Outras Profissões
5.4 Habilitações Académicas
A esta questão foram obtidas 210 respostas, distribuídas pelas seguintes
habilitações académicas:
DRAPLVT Identificação Opcional
Habilitações Académicas
4
47
10
35 3929
42
40
1020304050
1
Nº d
e re
spos
tas
Mestrado Licenciatura BacharelatoSecundário 3º Ciclo (9º ano) 2º Ciclo (6º ano)1º Ciclo (4ª classe) Nível Inferior
CONCLUSÕES
Quanto ao funcionamento dos Serviços da DRAPLVT, o índice de avaliação global
por parte dos utentes, igual ou superior a “3 - Suficiente/Razoável”, situou-se
nos 85%.
Os utentes apontam como principais melhorias necessárias a um bom serviço
prestado pela DRAPLVT a resolução de um conjunto de dificuldades estruturais,
sentidas no período de recolha do inquérito, nomeadamente: a melhoria dos locais
de atendimento aos utentes nas instalações dos serviços, (redimensionamento do
espaço de atendimento com cadeiras para o período de espera, salas com janelas
82Relatório de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2008 83
que possibilitem arejamento e aumento da luminosidade, melhoria da sinalética) a
redução do tempo de resposta ao serviço prestado, o alargamento do horário de
atendimento, a prorrogação do prazo das candidaturas ao Regime de Arranque de
Vinhas, bem como, a melhoria dos sistemas informáticos de suporte ao
atendimento, no que concerne à capacidade de comunicação/ligações à Internet.
Divisão de Modernização e Comunicação Vila Franca de Xira, 19 de Dezembro de 2008
Relatório e Actividades de 2008 d 84
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Última actualização: 2009/04/13Organismo: Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo
Superou Atingiu Não atingiu
EFICÁCIA 116% X
OB 1 Ponderação de 40% X
Ind 1
Peso
Ind 2
Peso
Ind 3
Peso
Ind 4
Peso
Ind 5
Peso
Ind 6
Peso
Ind 7
Peso
Ind 8
Peso
(Média anual de tempo para emissão de parecer em dias, para cada tipo de
parecer/Tempo máximo legal estipulado para emissão de parecer , para cada tipo
de parecer) *100
100% 95% 51,23% 146% 46%
65% X
(Nº de reclamações com provimento/nº total de pareceres emitidos) NA 5%-7% 0% 200% 100%
35%
OB 2 Ponderação de 20% X
NA >50% a <60% 20,90% 35% -65%
100%
OB 3 Ponderação de 40% X
100%
179% X
OB 4 Ponderação de 60% X
100%
OB 5 Ponderação de 40%
X
NA >50% a <=60% 99,92% 166,5% 67%
100%
131% x
OB 6 Ponderação de 30% X
85% 121,4%21%
100%
OB 7 Ponderação de 40% X
NA 100,0% 100% 0%
100%
OB 8 Ponderação de 30% XNº total de formulários disponibilizados no
site ano n 3 4 - 6 10 167% 67%
50% XNº total de temas disponibilizados no site
ano n 4 6 - 10 20 200% 100%
Peso 50%
8%
188%1,88% 88%
43,08% 108%
Divu lg a r a s e stra té g ia s re g iona is no âmbito do P RODER , de modo a a sse g ura r que ma is de 50% da s c a nd ida tura s a pre senta da s na re g iã o re unam c ond iç õe s de a
Ind 9
Peso
Ind 10
prova ç ã o.
(Nº de candidaturas propostas para aprovação/Nº de candidaturas entradas) *
100
Optim iz a r o s istema de re c epç ã o dos ped idos de C e rtific a ç ã o da Qua lida de A lim enta r e Inspe c ç ã o F itossa n itá ria , de modo a que ma is de 50% dos me smos se jam e fe c tua dos
(Nº de pedidos de certificação recebidos via electrónica no ano n/ Nº total de
pedidos de certificação entrados no ano n)*100
[(Receita própria no ano n/ orçamento de funcionamento no ano n)*100]-[receitas
próprias no ano n-1/orçamento de funcionamento do ano n-1)*100]
R e forç a r o a c ompa nhamento e c ontro lo da s Org a n iz a ç õe s de P rodutore s e Ag rupamentos de P rodutore s, re c onhe c idos e pré ‐re c onhe c idos.
EFICIÊNCIA
>60% <=70%
≥ 35% a ≤ 40%
Aumento do pe so da s re c e ita s própria s , no orç am ento de func ionamento da DRAP L VT .
(Nº de controlos no ano n / ∑ do nº de entidades reconhecidas e pré-
reconhecidas) *100 NA
Asse g ura r que 60% dos ute nte s te nham um ind ic e de sa tisfa ç ã o g loba l ig ua l ou supe rior a 3.
% utentes com indice de satisfação > = 3 [numa escala de 1 (mau) a 5 (muito bom)]
0,5% - 1%NA
QUALIDADE
OE 3 Optimizar a utilização dos recursos internos
Classificação
NA
Meta Ano nMeta Ano n-1
R eduz ir o pra z o pa ra em issã o de pa re c e re s por pa rte da DRAP L VT , re la tivam ente a o pra z o má x im o le g a lm ente e stipu la do .
OE 2 Garantir a satisfação dos clientes (utentes)
Desvios Objectivos operacionaisResultado
Missão: Participar em articulação com os Serviços Centrais na concepção da política agro-industrial do desenvolvimento rural e das pescas, e proceder à sua execução, acompanhamento e avaliação da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Concretização
OE 1 Contribuir para o reforço da competitividade e da sustentabilidade do meio rural e das pescas
Objectivos estratégicos (OE):
U=100% Q> 5% a ≤ 7%
Aplic a r nos te rm os da L e i o sistem a de a va lia ç ã o de de sempenho a 100% dos tra ba lha dore s do se rv iç o , a sse g ura ndo a qua lida de do proc e sso de a p lic a ç ã o.
De sm a te ria liz a r o proc e sso de a te nd imento e re la ç ã o c om o utente
Nota: Ob 8- No ano de 2008 a DRAPLVT propõe disponibilizar formulários nas seguintes áreas: Pedido de parecer sobre a localização na RAN (Medida SIMPLEX 2008), Inspecção Fitossanitária e C ertificação da Qualidade Alimentar, bem como temas informativos, vários, nas áreas temáticas: Planeamento e Controlo, Inovação e Competitividade, Licenciamento Industrial, Agricultura e Pescas e Comissão da Reserva Agrícola.
Rácios Universalidade (U) e Qualidade(Q) em que:U= % (A / T) de Trabalhadores
Avaliados (A) sobre Total de efectivos (T) sujeitos a avaliação ; Q=% (F/A) de
Pareceres Favoráveis (F) da Comissão Paritária sobre o Nº trabalhadores
avaliados (A)
Recursos Humanos Pontuação DesvioDirigentes ‐ Direc ç ão s uperior 20 0Dirigentes ‐ Direc ç ão intermédia e Chefes de equipa 16 3Ins pec tor S uperior/Téc nic o S uperior 12 111Coordenador Téc nic o 9 ‐9Ins pec tor Téc nic o/Ins pec tor A djunto/A s s is tente Téc nic o 8 94Enc arregado gera l operac ional 7 0Enc arregado operac ional 6 0A s s is tente Operac ional 5 52
251
Parâmetros
Recursos Financeiros e Humanos
145,3%
Avaliação final do serviço
Bom Satisfatório Insuficiente
Eficácia Eficiência Qualidade
Relatório de Actividades de 2008 85
Ponderação 35 % Ponderação 40 % Ponderação 25 %
40,66% 71,76% 32,88%
TOTA L 3303 3052
PIDDAC 0,00 0,00 Funcionamento
Realizado DesvioEstimadoOrçamento (M€)10,10 0,28 10,38
8969
802
40
1785253256
1896
40
163215
Justificação para os desvios: Apesar do forte empenhamento da DRAPLVT na divulgação e esclarecimentos no âmbito do PRODER, tendo realizado 35 acções de divulgação dirigidas a organizações e projectistas num total de 994 participantes, de modo a cumprir o objectivo 2 do QUAR e canalizar para a região os necessários apoios, verificou-se uma taxa muito reduzida de candidaturas em condições de aprovação em 2008. Considera-se que este facto resulta de uma situação, alheia à DRAPLVT , de alteração de programa, e normas de gestão do PRODER com entrega de candidaturas on-line sem flexibilidade de alterações , acrescido do atraso verificado na publicação dos normativos regulamentares e cujas repercussões se reflectiram não só nesta região como a nível nacional..
Planeados
Explicitação da fórmula utilizada
Executados
O cálculo da classificação obtida em cada indicador é obtido de forma distinta entre os indicadores de incremento positivo e os indicadores de incremento negativo. No caso dos indicadores de incremento positivo a classificação obtida é dada por [(Resultado - Meta N)/Meta]. No caso dos indicadores de incremento negativo a classificação obtida é calculada por [(Meta N - Resultado)/Meta].
O resultado obtido em cada parâmetro é apurado através da média ponderada da classificação obtida em cada um dos indicadores que concorrem para esse parâmetro, utilizando como ponderadores o peso de cada um dos indicadores conjugado com o peso do objectivo que incorporam.
146%
200%
35%
108%
Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4
OB 1 OB 2 OB 3
E fic ác ia
188%
167%
Ind 5 Ind 6
OB 4 OB 5
E fic iênc ia
121%100%
167%
200%
Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10
OB 6 OB 7 OB 8
Qualidade
Recursos Financeiros
10,38
0,00
10,10
0,00
Funcionamento PIDDAC
Estimado (M€) Realizado (M€)
Recursos Humanos
Planeado (pontos)
Executado (pontos)
86
Ob 1 - Ind 1
- Ind 2
Ob 2 - Ind 3
Ob 3 - Ind 4
Ob 4 - Ind 5
Ob 5 - Ind 6
Ob 6 - Ind 7
Ob 7 - Ind 8
OB 8 - Ind 9
- Ind 10Número de temas informativos disponibilizados,no site da DRAPLVT
Relatórios Anuais de Actividades de todas as Unidades Orgânicas responsáveis pela emissão de pareceres. Considera-se o objectivo cumprido se se verificar uma redução média de 5%
Fontes de VerificaçãoIndicadores
Relatórios Anuais de Actividades de todas as Unidades Orgânicas responsáveis pela emissão de pareceres. Considera-se o objectivo cumprido se as reclamações, com provimento, se situarem no intervalo médio de 5% a 7%
Relatório Anual de Actividades da Unidade Orgânica responsável pelo PRODER. Considera-se o objectivo cumprido se, das candidaturas apresentadas na região >50% a <60% reunirem condições de aprovação.
Mapa de Planeamento Anual de Acompanhamento e C ontrolo da Unidade Orgânica responsável pelas Organizações e Agrupamentos de Produtores. C onsidera-se o objectivo cumprido se, o acompanhamento e controlo às entidades se situar no intervalo ≥ 35% a ≤ 40%
Orçamento e mapas financeiros, dados do SIC /RAFE. Considera-se o objectivo cumprido se o aumento do peso das receitas próprias no orçamento da DRAP LVT se situar no intervalo de [0.5% a 1%]
Relatório Anual de Actividades da Unidade Orgânica responsável pela emissão de certificados da Qualid.Alimentar e Insp.Fitossanitária.C onsidera-se o objectivo cumprido se,os pedidos de certificados por via electrónica se situarem no intervalo >50% a ≤60%
Resultado do inquérito, apresentado através de relatório com análise qualitativa e quantitativa. Considera-se o ojectivo cumprido se >60% a ≤70% dos utentes inquiridos tiverem um índice de satisfação global igual ou superior a 3
Prazo médio de emissão de pareceres, medido em percentagem
Percentagem de reclamações com provimento, do total de pareceres emitidos
Percentagem de controlos realizados à totalidade das Organizações de Produtores e Agrupamentos de Produtores
Aumento do peso das receitas próprias , no orçamento de funcionamento da DRAP LVT, medido em percentagem
Percentagem das candidaturas, ao PRODER com condições de aprovação, do total de candidaturas entradas
Percentagem dos certificados da Qualidade Alimentar e Inspecção Fitossanitária, recebidos via electrónica
Percentagem do nível de satisfação global percebido pelos utentes, numa escala de 1 a 5
Rácios de universalidade e qualidade do sistema de avaliação do desempenho dos trabalhadores da DRAP LVT, medidos em %
Total de formulários disponibilizados no site, medido em número inteiro
Listagem das Fontes de verificação
Relatório de execução do objectivo. C onsidera-se o objectivo cumprido se os rácios: de universalidade (U) = 100%, e de qualidade(Q) , se situar no intervalo de >5% a ≤7%
Número de formulários disponibilizados no site DRAP LVT a 31 de Dezembro de 2008. Considera-se o objectivo cumprido se forem disponibilizados 4 a 6 formulários
Número de Temas informativos disponibilizados no site da DRAP LVT a 31 de Dezembro de 2008. C onsidera-se o objectivo cumprido se forem disponibilizados 6 a 10 Temas informativos da várias áreas temáticas
Relatório de Actividades de 2008