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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DIRETORIA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO JOSEANE QUITAISKI RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO MEDIANEIRA 2012

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DIRETORIA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

JOSEANE QUITAISKI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MEDIANEIRA

2012

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JOSEANE QUITAISKI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de estágio apresentado ao

Curso de Graduação, em Engenharia de

Produção, da Universidade Tecnológica

Federal do Paraná, como requisito parcial

à obtenção do título de Bacharel em

Engenharia de Produção.

Orientador: Prof. MSc. Neron Alípio

Cortes Berghauser

MEDIANEIRA

2012

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TERMO DE APROVAÇÃO

Relatório de estágio curricular supervisionado realizado na Cooperativa

Central Aurora Alimentos, no período de 02 de abril de 2012 a 10 de julho de 2012,

perfazendo aproximadamente 410 horas.

______________________________________ Luciane Maria Henz

Cooperativa Central Aurora Alimentos

Supervisora do Estágio

______________________________________ Prof. Msc. Neron Alípio Cortes Berghauser

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Orientador do Estágio

______________________________________ Joseane Quitaiski

Estagiária

______________________________________ Prof. Dr. André Luis da Silva

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Responsável pela Atividade de Estágio do Curso

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Especificação de Resíduos e Refugo para cada setor estudado. .............. 12 Figura 2: Resumo das ações a serem tomadas seguidas para a utilização da ferramenta PDCA. ..................................................................................................... 13 Figura 3: Principais pontos de geração de perdas: Setor Embutidos Cozidos. ......... 15

Figura 4: Principais pontos de geração de perdas: Setor Empanados. ..................... 16

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Dados da Produção da unidade IACH. ........................................................ 8

Tabela 2: Quantidade média de refugo produzido por produto. ................................ 17

Tabela 3: Simulação de geração de refugo para diferentes produções. ................... 17 Tabela 4: Média de geração de resíduos e refugo e Metas especificadas. ............... 18

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA ................................................................................... 7 2.1 A COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSE – AURORA ALIMENTOS .................................................................................................................................... 7 2.2 A UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO - IACH .............................................. 8

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 9 3.1 SETOR AGROINDUSTRIAL BRASILEIRO ........................................................... 9 3.1.2 Carne de frango e derivados .............................................................................. 9

3.1.3 Carne suína e derivados .................................................................................. 10 3.2 A MELHORIA CONTINUA – CICLO PDCA ......................................................... 11 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................................................... 14 4.1 ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS E IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PONTOS DE PERDAS ............................................................... 14 4.2 QUANTIFICAÇÃO DE REFUGO POR PRODUTO PRODUZIDO – PRODUÇÃO DE EMBUTIDOS COZIDOS ...................................................................................... 17 4.3 ACOMPANHAMENTO DA PESAGEM DE RESÍDUOS E REFUGO DA PRODUÇÃO DE COZIDOS E EMPANADOS ........................................................... 17 4.4 DESCRIÇÃO DE UM PROCEDIMENTO PADRÃO PARA A PESAGEM DE RESÍDUOS E REFUGO ............................................................................................ 18 4.5 DESENVOLVIMENTO DE PLANILHAS PARA CONTROLE E VERIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PESAGEM DE RESÍDUOS E REFUGO .................... 19 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 20 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21

APÊNDICE A ............................................................................................................ 24 APÊNDICE B ............................................................................................................ 25

APÊNDICE C ............................................................................................................ 27 APÊNDICE D ............................................................................................................ 29 APÊNDICE E ............................................................................................................ 30

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1 INTRODUÇÃO

Este relatório tem por objetivo descrever as atividades desenvolvidas no

estágio obrigatório do curso de Engenharia de Produção, da Universidade

Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Medianeira, durante o período de 02 de

abril a 10 de julho de 2012.

O estágio foi desenvolvido na Cooperativa Central Aurora Alimentos, na

Fábrica de Industrializados Cárneos – Empanados, Cozidos, Curados e Fatiados, na

cidade de Chapecó – Santa Catarina, sob a supervisão de Luciane Maria Henz

(analista de produtividade – Assessoria Industrial) e orientação de Neron Alípio

Cortes Berghauser (professor mestre da UTFPR).

O estágio constitui o primeiro passo do acadêmico no mercado de

trabalho, é uma oportunidade de praticar teorias e conteúdos estudados em sala e

de vivenciar situações reais.

Para ZAINAGHI et. al (2001) vivência de situações reais durante o

período de estágio algumas características são desenvolvidas pelo acadêmico entre

elas podem ser citadas:

Flexibilidade

Comunicação

Pró-atividade

Visão holística e sistêmica

Profissionalismo

Trabalho sob pressão

Resolução de problemas

A acadêmica estagiária recebeu como principais atividades e objetivos

para o seu período de estágio: acompanhar os processos produtivos, analisar os

descartes do processo (resíduos e refugo), acompanhar os reprocessos das linhas

produtivas e propor melhorias para estas situações.

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2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

2.1 A COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSE – AURORA ALIMENTOS

No ano de 1969 foi fundada, pela união de 8 cooperativas do Oeste de

Santa Catarina, a Cooperativa Central Oeste Catarinense – AURORA tendo à época

Aury Luiz Bodanese como presidente. A mesma surgiu com o objetivo de

industrializar e comercializar a produção de suínos dos associados que buscavam

espaço no mercado.

Em 1995 a Cooperativa deixou de ser apenas uma fornecedora de

matéria-prima, passando a industrializar sua produção para agregar valor aos seus

produtos. No ano seguinte, a empresa alcançou o índice de 2% de participação no

mercado da suinocultura, neste período o número de funcionários passou a ser de 8

mil e a capacidade de abate de 3 mil para 10 mil animais/dia.

A Cooperativa Central Aurora Alimentos é um dos maiores

conglomerados industriais do Brasil e referência mundial na tecnologia de

processamento de carnes, com 17 cooperativas filiadas, mais de 70 mil associados

e está presente em 318 municípios brasileiros.

A atuação da empresa abrange o mercado de carnes suínas, de aves, de

pizzas e de laticínios, com um amplo mix de produtos.

A Aurora possui o diferencial de ser moderna, voltada ao mercado,

comprometida com os produtores rurais e as comunidades onde está inserida. Além

disso, procura promover cada vez mais a satisfação dos clientes, produzindo

alimentos de excelência e qualidade.

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2.2 A UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO - IACH

A Indústria Aurora Chapecó, anexa à matriz, iniciou sua atividade em

1969, ano de fundação da Cooperativa Central Oeste Catarinense – AURORA,

trabalhando somente com abate de suínos. Foi, portanto a primeira unidade da

cooperativa.

Atualmente (dados de Jul/2012) a empresa possui 644 funcionários e

quatro setores – embutidos cozidos, linha de fatiados, embutidos curados e linha de

empanados, os quais trabalham em 3 turnos. A produção da unidade está descrita

na Tabela 1:

Tabela 1: Dados da Produção da unidade IACH.

Setor Produção (ton/dia) Produtos

Embutidos Cozidos 60 Linguiça Calabresa e Mista Defumada

Linha de Fatiados 30 Presunto, Apresuntado e Salame

Fatiado

Embutidos Curados 15 Salame e Copa

Linha de Empanados 05 Empanados

Fonte: Informativo mensal IACH. Dados de 2012.

Esta unidade trabalha com matéria-prima cárnea vinda de outras

unidades da cooperativa (aves e suínos) e de terceiros (bovinos), além de

condimentos e demais aditivos necessários à produção.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 SETOR AGROINDUSTRIAL BRASILEIRO

A agroindústria faz parte do agronegócio, sendo basicamente o setor

que forma ou processa matérias-primas agropecuárias em produtos elaborados,

agregando valor ao produto. A região Sul, pela sua importância como produtora de

alimentos tanto in natura quanto processados, apresenta um perfil e uma

importância no setor agroindustrial diferenciada quando comparado com o restante

do Brasil. (PARRÉ, 2001)

No final da década de 1960 o Estado formulou políticas voltadas para a

industrialização da agricultura, considera-se este período como um marco da

constituição do complexo agroindustrial brasileiro (ALENCAR, 2001).

No sistema agroindustrial brasileiro duas características marcantes

unificam as empresas líderes no segmento de carnes de aves e suínos em termos

de estrutura de governança: a) o sistema de integração, onde milhares de pequenos

produtores rurais se encarregam da etapa de engorda dos animais; e b) as elevadas

escalas de produção da etapa industrial (FILHO e FILHO, 1998).

3.1.2 Carne de frango e derivados

O consumo da carne de frango vem se colocando em elevados

patamares em todo o mundo, em função de mudanças nos hábitos de consumo

(THOMAS et. al, 2007).

Segundo pesquisa realizada pelo Departamento de Agricultura dos

Estados Unidos (USDA), o consumo mundial per capita de carne de frango cresceu

de aproximadamente 2 kg por pessoa ao ano em 1970 para mais de 13,5 kg em

2010 (AVICULTURA DO PARANÁ, 2011).

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Em 2011, foram abatidos 5,3 bilhões de frangos, indicando aumento de

5,6% em relação a 2010. Entre as Unidades da Federação, os principais abatedores

são Paraná (26,3%), Santa Catarina (18,0%), Rio Grande do Sul (14,5%), São Paulo

(14,5%), Minas Gerais (6,9%) e Goiás (6,1%) (IBGE, 2012).

As mudanças dos hábitos alimentares dos consumidores de carne de

frango levaram a um crescimento da oferta e da procura por produtos

industrializados deste setor. Novos mercados foram surgindo, aquecendo a

economia dos países produtores (THOMAS et. al, 2007).

Os empanados são os principais produtos industrializados a partir de

carne de frango e é definido como produto cárneo industrializado, obtido a partir de

carnes de diferentes espécies de animais de açougue, acrescido de ingredientes,

moldado ou não, e revestido de cobertura apropriada que o caracterize (BRASIL,

2001).

O processo de empanamento consiste em dar forma a uma massa

cárnea, agregando variadas farinhas, passando pelos processos de fritura,

cozimento, congelamento e embalagem.

3.1.3 Carne suína e derivados

O Brasil ocupa atualmente a quarta posição entre os produtores mundiais

de carne suína e o Estado de Santa Catarina é responsável por 25% desta produção

(ALBUQUERQUE, 2012).

Em 2011, foram abatidos 34,9 milhões de suínos, aumento de 7,2% em

relação ao ano anterior. Santa Catarina liderou com 26,4% do abate nacional de

suínos, seguida do Rio Grande do Sul (18,0%) e Paraná (16,6%) (IBGE, 2012).

Da produção de carne suína do Brasil, 82,39 % são consumidas no

mercado interno e 17,61% são destinadas à exportação. Roppa (2008) apud

Fonseca (2008), afirma que no Brasil, o consumo de carne suína chega a 13 Kg por

habitante/ano sendo que internacionalmente a média de consumo é de 15 Kg.

O maior consumo de carne suína ocorre na forma de produtos

industrializados. Atualmente estima-se que 70% do consumo suinícola é efetuado

em forma de produtos industrializados, sobrando somente 30% para consumo in

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natura (POLETTO, 2001).

A origem do processamento de carnes é muito remota e, provavelmente,

surgiu a partir do momento em que a humanidade aprendeu a trabalhar com o sal

como agente de conservação (SOUZA, 2003).

A constituição dos produtos industrializados é bem diferente entre si,

porém a carne suína é uma das principais matérias-primas utilizadas em produtos

embutidos (FONSECA, 2008).

Os embutidos são as principais formas de industrializados de carne a

serem comercializados atualmente.

Todo produto elaborado com carne ou órgãos comestíveis, curado ou

não, condimentado, cozido ou não, tendo como envoltório tripa, bexiga ou outra

membrana animal ou artificial é considerado embutido (BRASIL, 1997).

O processo dos embutidos cozidos consiste no embutimento da massa

(em envoltórios naturais ou artificiais), amarração, cozimento em estufas podendo

ser defumados ou não e embalagem.

3.2 A MELHORIA CONTINUA – CICLO PDCA

O cenário atual de globalização dos negócios e de competitividade entre

as organizações exigem, cada vez mais, o aprimoramento de suas atividades,

serviços e produtos.

A Gestão pela Qualidade Total é a concretização esta ação, na gestão de

todos os recursos organizacionais, bem como no relacionamento entre as pessoas

envolvidas na empresa. Esta ação consolida-se por meio de um agrupamento de

ideias e técnicas voltadas para um aumento da competitividade da empresa,

principalmente no que diz respeito à melhoria de produtos e processos (COLTRO,

1996).

Hoje é o mercado quem estabelece o preço de venda, logo, uma

organização só terá lucro se diminuir seus custos, e uma indústria de transformação

conseguirá uma redução de seus custos de fabricação, por exemplo, com a

diminuição de perdas e de desperdícios (CALDEIRA FILHO, 2004).

O produto é o propósito da indústria, entretanto, além deste cuja

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fabricação é intencional, são gerados outros materiais, de origem não intencional, os

resíduos e refugos (AQUARONE, 1990 apud TIMOFIECSYK, 2000).

O Manual de Procedimentos Sistema de Produtividade (SPA) AURORA –

IACH apresenta as seguintes definições para resíduos e refugo:

a) Resíduos: Compreende-se resíduos as varreduras geradas pelos

setores e os resíduos sólidos provenientes da higienização das

máquinas e equipamentos.

b) Refugos: Considera-se como refugo toda e qualquer matéria-prima ou

produto que não pode ser utilizado para o processo ou reprocesso e

que é destinada para a graxaria.

No Figura 1 estão especificados os resíduos e refugo para cada um dos

setores estudados.

Setor Resíduos Refugo

Embutidos

Cozidos

Varreduras da preparação de

massa, embutimento e

embalagem

Tripas no embutimento

Empanados Produtos do chão na

embalagem

Farinha e matéria-prima da

preparação de massa até o

congelamento (giro-freezer)

e farinha da embalagem

Figura 1: Especificação de Resíduos e Refugo para cada setor estudado. Fonte: Autora, 2012.

O PDCA é uma proposta de abordagem organizada para qualquer tipo de

problema. Os ciclos PDCA se referem às melhorias proativas ou repetitivas e ao

controle de processo. Nestes, são realizados pequenos ciclos de melhoria de forma

constante, simbolizando o princípio da repetição na resolução de problemas, efetuar

melhorias por etapas e repetir o ciclo várias vezes com o objetivo de atingir níveis de

desempenho cada vez mais altos (CALDEIRA FILHO, 2004).

Dentro da filosofia da gestão de qualidade total o ciclo PDCA tem duas

metas: manter e melhorar. As metas de manter são consideradas aquelas

resultantes de alguma especificação que deve ser atendida sempre, ou seja,

mantida. As metas de melhoria como o próprio nome diz, estão relacionadas à

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necessidade de melhoria. Isto se aplica a mudanças na forma de trabalhar (LEAL,

2006).

Para implementar o PDCA, Oliveira (20120 propõe que se desta que o Figura

2.

Fase do Ciclo PDCA Roteiro

Planejamento (P)

- Definição dos itens de controle

- Estabelecer as metas para os itens de controle

- Definir o método para atingir as metas

Execução (D) - Execução das tarefas previstas no plano de trabalho;

- Coleta dos dados para verificação do processo;

Verificação (C) - A partir dos dados coletados na execução, compara-se

com a meta definida no planejamento;

Atuação (A) - Detectar os desvios e atuar para corrigir o processo

definitivamente

Figura 2: Resumo das ações a serem tomadas seguidas para a utilização da ferramenta PDCA. Fonte: Oliveira, 2012.

Na etapa de definição de metas estão, por exemplo, os limites de geração

de resíduos e refugos, que foram objetos de estudo deste trabalho.

A determinação destes valores foi baseada em uma série histórica

registrada pelos colaboradores. Porém a cada ano são recalculados estes limites,

chamados de metas pela empresa em questão para que não fiquem defasados e

para buscar uma melhoria nos processos.

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4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante a primeira semana de estágio a acadêmica acompanhou os

processos produtivos de cozidos e empanados para familiarização com as pessoas

e o ambiente industrial, realizando algumas anotações e esclarecendo as dúvidas

com a supervisora de estágio.

Foram definidos também, nesta primeira semana, as atividades e os objetivos

a serem desenvolvidos durante o período de estágio.

4.1 ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS E IDENTIFICAÇÃO

DOS PRINCIPAIS PONTOS DE PERDAS

A primeira atividade desenvolvida no período de estágio e continuada no

decorrer do mesmo foi o acompanhamento do processo produtivo, através do qual

foi possível conhecer o processo produtivo dos diferentes produtos da linha de

produção de embutidos cozidos e da linha dos empanados.

Esta atividade teve como objetivo o conhecimento do processo, elaboração

do fluxograma do processo produtivo de embutidos cozidos (Apêndice A) e do

processo produtivo de empanados (Apêndice B) e a identificação dos principais

pontos em que havia perdas de matéria-prima e produtos acabados (Figuras 3 e 4).

Durante esta etapa também, foi o primeiro contato com o ambiente industrial e

com os colaboradores que auxiliariam no desenvolvimento das atividades futuras do

estágio.

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Fonte: Autora, 2012.

Cozimento

Resfriamento

Embalagem Primária

Tripas furadas ou amarras soltas e varas que caem.

Produto que cai no chão, pontas resultado de divisões mal feitas.

Misturadeira

Embutimento

Amarração e Envaramento

Abastecimento da máquina e descarga nos carros.

Refugo: Pontas muito longas. Resíduos: massa nas esteiras.

Refugo: pontas muito longas, na divisão das tripas longas. Resíduos: tripas furadas, massa aderida às linguiças.

Quebrador de Blocos

Preparo da Emulsão Moedor

Na saída do quebrador (proteção).

Descarga da emulsão nos carros.

Abastecimento da máquina, descarga nos carros e nervos na saída no PPHO.

Figura 3: Principais pontos de geração de perdas: Setor Embutidos Cozidos.

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Fonte: Autora, 2012.

Fritadeira

Na esteira de saída do forno.

Cozimento (forno)

Giro-Freezer

Embalagem Primária

Na saída do giro-freezer (proteção da esteira).

Steaks: Ao cair da esteira do giro-freezer na esteira da embalagem. Saída do giro-freezer, no monobloco vazado onde cai o excesso de produto que vai para a embalagem.

Nuggets: Saída do giro-freezer, nas pontas das esteiras das mesas do nuggets caixeta (farinha). Nas mesas do nuggets granel e 1Kg (produto).

Imersão

Cobertura Predust

Batter

Cobertura Breader

Pó da farinha de arroz pelos orifícios da máquina.

Na esteira de saída da cobertura e no caracol de recirculação da farinha.

Farinha que fica na fritadeira e fica no filtro e na saída da fritadeira.

Quebrador de Blocos

Moedor

Misturadeira

Formadora

Embaixo da esteira de saída do quebrador.

Saída do moedor (encher demais os carros).

No descarregamento da massa nos carros (encher demais os carros). No abastecimento e

na esteira de saída do produto formado. Depende da massa (mole ou firme).

Figura 4: Principais pontos de geração de perdas: Setor Empanados.

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4.2 QUANTIFICAÇÃO DE REFUGO POR PRODUTO PRODUZIDO – PRODUÇÃO

DE EMBUTIDOS COZIDOS

No decorrer do período de estágio foram realizadas pesagens do

refugo gerado na produção de cada um dos três principais produtos do setor de

embutidos cozidos: 1) linguiça calabresa, 2) linguiça paio e 3) linguiça portuguesa

(Tabela 2).

Tabela 2: Quantidade média de refugo produzido por produto.

Produto Média/ Kg produzido (gramas)

01 2,78

02 5,67

03 1,95 Fonte: Autora, 2012.

O objetivo desta análise é verificar a consistência da meta Limite

Máximo de refugo gerado em um turno que havia sido calculada com base em uma

série histórica registrada nos controles de produção.

A partir da média dos valores obtidos nas pesagens de refugo e a

produção média diária de cada produto analisado fez-se uma simulação da

quantidade de refugo que seria gerado durante um turno de produção.

A simulação da geração de refugo na produção de cozidos segundo as

diferentes programações da produção possíveis está apresentada na Tabela 3.

Tabela 3: Simulação de geração de refugo para diferentes produções.

Produto\Cenário A B C D

01 2756,0 0 2756 0

02 2501,5 3073,6 0 0

03 14729,6 16971,4 18551,7 24855,2

Refugo 51,88 51,85 45,81 50,93 Fonte: Autora, 2012.

4.3 ACOMPANHAMENTO DA PESAGEM DE RESÍDUOS E REFUGO DA

PRODUÇÃO DE COZIDOS E EMPANADOS

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Após a identificação das perdas que ocorrem no processo produtivo seguiu-se

para o acompanhamento da quantificação dos resíduos e refugos de cada processo.

Na produção de embutidos cozidos o acompanhamento foi realizado no Turno

A em que observava o procedimento realizado pelos colaboradores para pesagem

dos resíduos (massa, matéria-prima e produtos acabados) e refugo (tripas) na etapa

de preparação de massa no horário do PPHO (Procedimento Padrão de

Higienização Operacional) e no final do turno, na etapa de embutimento e

envaramento, no PPHO e final do turno, e na embalagem no final do turno.

Na produção de empanados o acompanhamento foi realizado na preparação

de massa e linha (até o giro-freezer – congelamento dos produtos) no final do turno

e embalagem primária no PPHO e final do turno.

Este acompanhamento teve por objetivo visualizar o procedimento utilizado

pelos colaboradores para realização da próxima atividade e verificar os valores das

pesagens para comparação da média dos mesmos com a meta atual (Tabela 4).

Tabela 4: Média de geração de resíduos e refugo e Metas especificadas.

P.M. Embutimento Estufas Embalagem

Resíduos Resíduos Refugo Resíduos Resíduos

Média Atual (Kg) 14,04 11,96 46,33 8,99 1,62

Meta (Kg) 12 10 50 12 1 Fonte: Autora, 2012.

4.4 DESCRIÇÃO DE UM PROCEDIMENTO PADRÃO PARA A PESAGEM DE

RESÍDUOS E REFUGO

O trabalho de recolha e pesagem de resíduos e refugos não possui um

procedimento padrão a ser seguido pelos colaboradores, apenas é repassada uma

orientação para os encarregados de produção pela assessoria industrial.

Por este motivo e pelo fato de haver uma meta que limita a geração de

resíduos e refugos percebeu-se uma insegurança por parte da assessoria quanto a

veracidade das quantidades apontadas nos controles de produção.

Para tentar padronizar o procedimento e tornar os dados que chegam ao

setor mais confiáveis, foi realizada a observação e discussão dos procedimentos

realizados pelos três turnos no presente para descrição de um procedimento padrão.

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Os procedimentos foram descritos tanto para o setor de embutidos cozidos

como para o setor de empanados e encontra-se no Apêndice C.

4.5 DESENVOLVIMENTO DE PLANILHAS PARA CONTROLE E VERIFICAÇÃO

DOS PROCEDIMENTOS DE PESAGEM DE RESÍDUOS E REFUGO

Para complementar a descrição do procedimento padrão de pesagem de

resíduos e refugo, foram criadas duas planilhas para cada setor (embutidos cozidos

e empanados): uma para realizar o controle das pesagens e outra para verificação

do procedimento de pesagem (Apêndice D).

Como prática inicial foi proposto que a planilha de controle de pesagem dos

resíduos e refugo seja disponibilizada próxima à balança de pesagem na produção

de embutidos cozidos e na mesa do apontador na produção de empanados. Desta

forma entende-se que a ferramenta poderá ser preenchida e verificada de forma

mais prática por todos os envolvidos no processo.

Nesta planilha deverão ser registradas todas as pesagens de resíduos e

refugo de todos os turnos (A, B e C) do dia. Para isso sugeriu-se uma rápida

explicação sobre a importância e a forma do preenchimento de tais documentos.

Sugeriu-se também que a planilha de verificação dos procedimentos de

pesagem (Apêndice E) fique junto á sala da assessoria industrial que será a

responsável pela verificação dos mesmos.

Como proposta definiu-se que esta verificação seja realizada em cada ponto

de pesagem uma vez por semana nos três turnos.

Ao final do desenvolvimento das planilhas, foi realizada uma avaliação sobre

os resultados do uso das planilhas, tanto no que se refere à utilidade e validação das

informações registradas quanto das facilidades de preenchimento, leitura e

visualização. Algumas dificuldades e sugestões de melhoria foram recebidas dos

encarregados de produção e pelos colaboradores que fazem uso das planilhas.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No período de realização do estágio foi o primeiro contato com o

ambiente industrial e contato prático de várias teorias vistas durante o período

acadêmico.

O estágio proporcionou a visualização da aplicação prática de disciplinas

como Higiene Industrial, Microbiologia, Gestão de Pessoas, Engenharia da

Qualidade e principalmente, devido ao setor em que o estágio foi realizado, o

Planejamento e Controle da Produção.

A melhoria contínua – Ciclo PDCA, uma das ferramentas da qualidade, foi

utilizada para desenvolvimento das atividades de estágio e percebeu-se que

realmente é utilizado na prática pela indústria, onde as metas são atualizadas a cada

ano.

As atividades desenvolvidas envolveram os setores de produção,

higienização, assessoria industrial e proporcionaram uma boa experiência em

trabalho em equipe e cooperação.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A

Fluxograma da Produção de Embutidos Cozidos.

*Para matéria-prima congelada.

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APÊNDICE B

Fluxograma da Produção de Empanados.

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*Para matéria-prima congelada.

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APÊNDICE C

Procedimentos de pesagem de resíduos e refugo – Setor Empanados e Embutidos Cozidos.

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APÊNDICE D

Planilhas de controle de pesagem de resíduos e refugo – Setor Embutidos Cozidos e Empanados.

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APÊNDICE E

Planilha de Verificação dos procedimentos de pesagem de resíduos e refugo – Setor Embutidos Cozidos e Empanados.