relatÓrio da diretoria executiva exercÍcio 2011...transparência e credibilidade às regras de...

Companhia de Informática do Paraná – CELEPAR CNPJ 76.545.011/0001-19

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RELATÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVA

EXERCÍCIO 2011

Senhores acionistas,

A Diretoria Executiva da Companhia de Informática do Paraná – CELEPAR apresenta o Relatório

Anual 2011 acompanhado das demonstrações contábeis referentes ao exercício encerrado em

31 de dezembro de 2011, do parecer dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal,

conforme dispositivos legais e estatutários.

INSTITUIÇÃO

A CELEPAR - Companhia de Informática do Paraná – empresa pública pioneira no segmento de

informática no Brasil é uma sociedade de economia mista, de capital fechado cujo maior

acionista é o Estado do Paraná. Foi criada pela Lei Estadual 4945 de 30 de outubro de

1964, constituída por escritura pública lavrada em 5 de novembro de 1964. Tem como

Missão prover Soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação Que Permitam

Melhorar o Desempenho da Gestão Pública e Qualidade de Vida do Cidadão. Atua

fortemente pautada nos seus valores – comprometimento , compartilhamento, respeito ao

interesse público e inovação. Os projetos e ações da CELEPAR são agrupados e geridos

conforme seu eixo de atuação: colaboradores, clientes, parcerias institucionais, órgãos de

controle e sociedade.

Abaixo alguns fatores que diferenciam a CELEPAR das demais empresas que atuam no mesmo

segmento:


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• Garantia de continuidade na prestação desses serviços;

• Segurança na manutenção e operação das bases de dados;

• Integridade e Integração de sistemas e informações de interesse do Governo do

Estado e de cada órgão individualmente;

• Integração das diferentes tecnologias de diferentes fornecedores, provendo a melhor

solução para o Governo do Estado;

• Atuação conjunta com os órgãos públicos na melhoria dos serviços oferecidos ao

cidadão.

DESEMPENHO

RECURSOS HUMANOS

• Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração- PCCR

• Visando o fortalecimento da política de RH, a CELEPAR implantou novo modelo de

Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração- PCCR - garantindo assim maior

transparência e credibilidade às regras de ascensão profissional e salarial existentes e

deu início à implantação do processo de Gestão de Desempenho. Também em 2011,

retomou a prática de uma política de Gestão de Pessoas voltada ao desenvolvimento

profissional e humano a partir da capacitação contínua dos seus colaboradores.

• Capacitação e Desenvolvimento Profissional

• Em 2011 a Celepar retomou a prática de uma política de Gestão de Pessoas voltada ao

desenvolvimento profissional e humano a partir da capacitação contínua dos seus

colaboradores.


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2011 PúblicoColaboradores

TreinadosInvestimento

Horas de Treinamento

Investimento por Colaborador

Treinamento Interno Colaborador 1376 164.674,24 377,5Treinamento Externo Colaborador 1606 669.195,77 1659

Treinamento a Distância Colaborador 273 xxx 1170Escola de Governo Colaborador 88 xxx 1656

Treinamento Cliente 55 683,84 52TOTAL 3398 834.553,85 4914,5

245,60

SERVIÇOS

Fiel aos objetivos propostos pelo Governador no seu plano de Governo, a Celepar está focada

na inovação como fator de competitividade e desenvolvimento, despendendo esforços na

coordenação do provimento das condições necessárias para o avanço da Tecnologia no

Estado. Dentro dessa premissa e da busca em prover soluções de TIC que permitam melhorar o

desenvolvimento da gestão pública e a qualidade de vida do cidadão, apresenta como principais

realizações no ano de 2011:

• Delegacia Eletrônica – Sistema para registro de boletim de ocorrência de perda ou

extravios de documentos, eletrônicos e financeiros. Possível também registro de

denúncias diversas.

Serviço Quantidade Registros

Período

Boletins de Ocorrência 28.938 Setembro a Dezembro / 2011

Denúncias 804 Setembro a Dezembro / 2011


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• Boletim de Acidentes de Trânsito Unificado – BATEU

Serviço Quantidade Registros

Período

Boletins de Registro de Acidentes de Trânsito

8.917 Abril a Dezembro / 2011

• DETRAN – Detran Fácil

Serviço que permite ao próprio cidadão solicitar pela internet a segunda via do

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, segunda via da Carteira Nacional de

Habilitação e CNH definitiva. O objetivo é ampliar a oferta de serviços on-line, diminuindo

o fluxo de pessoas e o tempo de espera nas unidades.

Visitantes/Visualizações Quantidade Período

Total visitas* 12.500.357 Maio a Dezembro/2011

Visitantes únicos* 4.265.182 Maio a Dezembro/2011

Visualizações de página** 29.886.673 Maio a Dezembro/2011

• Novos Portais do Governo do Paraná

O Portal do Governo do Estado do Paraná é um grande centralizador de informações e

serviços do interesse do cidadão na condição de pessoa física, empresário, turista e

servidor. Desenvolvido em 2011, adota uma comunicação padronizada no

desenvolvimento Web para todos os órgãos, autarquias e vinculadas da administração

direta e indireta do Governo do Estado do Paraná. Tem como objetivos garantir a

acessibilidade aumentando o rol de serviços oferecidos e a satisfação do Cidadão.


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Número de Acessos aos Novos Portais

Acumulado 2011

10.000.000/ dia 3.650.000.000

• Portal da Mobilidade – m.pr.gov.br

Em fevereiro de 2011 a CELEPAR lançou o portal móvel m-gov. Neste portal estão

disponibilizadas informações úteis que o cidadão pode acessar a qualquer momento

através do seu Ipad ou smartphone. No decorrer de 2011 o portal foi sendo aperfeiçoado.

Em dezembro contabilizava 165 serviços e 30.000 acessos desde o seu lançamento.

PROJETOS ESPECIAIS

• Inteligência do Governo

O CIIE - Centro Integrado de Informações do Estado - instalado e em operação na

CELEPAR, com previsão de 130 cases de BI – Business Inteligence. O objetivo é

disponibilizar indicadores de Gestão referentes a cada órgão do Governo para

visualização na Sala de Situação do Governador e Salas de Gestão da SEPL, SEFA,

SESA e SESP auxiliando assim a tomada de decisão.


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• Copa 2014

Demanda direta do governo, tem como objetivo estratégico auxiliar na qualidade de

gestão dos projetos relacionados à COPA 2014 no âmbito do Estado do Paraná. Permite

acompanhar com efetividade as diversas fases dos projetos, garantindo a qualidade e

integridade dos dados, facilitando os aspectos relacionados à transparência. É composto

por 9 Câmaras Temáticas, formadas por cerca de 200 representantes do Estado, do

Município de Curitiba e entidades da sociedade civil, divididas em:

• Turismo

• Segurança

• Meio Ambiente e Sustentabilidade

• Educação

• Cultura e Ação Social

• Comercial e Tecnológica

• Infraestrutura

• Saúde

• Estádios e Transparência

Além de atuar como facilitadora disponibilizando a ferramenta de Gestão de Projetos - e

treinar seus usuários - a CELEPAR elaborou seminários para capacitar as Câmaras

Temáticas em Planejamento e desenvolveu o Portal da Copa 2014 -Paraná. Através

deste, os participantes podem acessar os projetos, criar fóruns para discussão de

propostas e facilitar o relacionamento entre as Câmaras.


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Ação Número de Projetos Cadastrados

Período

Projetos Cadastrados 117 Julho a Dezembro/2011

• Rede Executiva

O principal objetivo desse projeto é disponibilizar aos gestores públicos, em tempo real e

em um único sistema, informações estratégicas sobre os aspectos social, político,

econômico e financeiro do Estado para apoiar a tomada de decisão. Tem como missão

transformar a Rede Executiva de Gestão na principal ferramenta de trabalho dos

Gestores Públicos do Estado. O acesso à Rede Executiva se dá pelo Portal da Rede

Executiva – www.redeexecutiva.pr.gov.br. Os participantes do projeto recebem um

Kit de Gestão, composto por 1 All-In-One, 1 Ipad e 1 Iphone.

INFRAESTRUTURA

Física

• Sala de Situação

A Sala de Situação e Informações Estratégicas foi implantada em 2011. Este projeto

emprega o conceito de Business Intelligence (BI) como mecanismo de suporte.


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É um ambiente construído para concentrar informações estratégicas que ficarão à

disposição para consulta do poder executivo em tempo real, com condições de orientar a

agenda do governante, manter uma central de relacionamento com a comunidade,

realizar pesquisas e fornecer dados atualizados de toda cidade, melhorando os

processos decisórios dos administradores públicos. As principais tecnologias adotadas

são BI, Geoprocessamento, Inteligência Artificial, aplicações cliente/servidor e Web,

tecnologia VOIP e estrutura de comunicação de dados wireless (tecnologia sem fio).

Tecnológica

• Implementações

O ano de 2011 foi dedicado à elaboração de projetos e licitações. Visando RECUPERAR

A CONDIÇÃO TECNOLÓGICA DA CELEPAR, foi necessária uma avaliação minuciosa do

parque tecnológico para que ações de recuperação fossem iniciadas. Após 12 meses de

intenso trabalho podemos afirmar que a CELEPAR, hoje, está preparada para

desenvolver e apoiar os projetos de Governo necessários aos cidadãos do Paraná.

Abaixo listamos algumas implementações feitas na infraestrutura tecnológica:

• Novo Datacenter,

• Storages para a SEFA.

• Regularização da plataforma Oracle.

• Sistema operacional Mainframe IBM.

• Sistema de Impressão de Grande porte.

• Regularização e atualização de Up-Grades nas plataformas Natural e ADABAS.

• Equipamentos para melhorias da Internet corporativa do Estado (Core de Internet )


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• Equipamentos para melhoria da Rede de alta Velocidade do Centro Cívico ( switches

e roteadores Wireless).

• Aquisição de Ferramentas de BI - Business Inteligência para Gerar Cases de BI e

indicadores Estratégicos ao Governo.

• Aquisição de novo Framework de desenvolvimento para melhorar a performance no

desenvolvimento de sistemas.

• Aquisição de Sistema de Gestão e acompanhamentos de projetos da Copa 2014 e para

utilização na Gestão de Projetos e Programa de Governo

• Projeto e licitação para contratação de serviços de Desenvolvimento e produtos de

Informática para melhorar a capacidade de Desenvolvimento de Sistemas pela

Companhia.

• Renovação de 49% do total de equipamentos das estações de trabalho internas com

a aquisição de 800 novos computadores.

RESULTADOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS 1. CONTRATOS X FATURAMENTO

Ação 2010 2011

Número contratos 71 86

Valor Faturamento R$ 126.866.391,56 R$ 176.501.214,86


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2. RECEITA DA EMPRESA A Receita Bruta consolidada no exercício de 2.011 foi de R$ 176.501 milhões, resultando em uma ampliação de 39,12% sobre o exercício de 2.010., com Receita Líquida de R$ 152.412 milhões, com Lucro Operacional Bruto antes do Imposto de Renda e Contribuição Social de R$ 49.032 milhões e Lucro Líquido do Exercício de R$ 18.232 milhões. O desempenho do último exercício reflete a boa execução da nossa estratégia de gestão em relação à administração e acompanhamento dos contratos com clientes, e, ao planejamento estratégico, para a execução e inclusão de novos serviços e à geração de recursos financeiros excedentes para novos investimentos. 3. CUSTOS E DESPESAS Os custos dos serviços prestados foram praticamente mantidos em comparação aos períodos anteriores, todavia, com a otimização dos gastos, a empresa conseguiu aumentar a Receita Bruta, com a inclusão de novos serviços e com o resultado do planejamento e da gestão administrativa, incrementou de maneira muito significativa a sua produtividade. 4. INVESTIMENTOS Os investimentos efetivados em 2011 foram da ordem de R$ 5.408 milhões, sendo: R$ 4.182 milhões em aquisição de equipamentos de informática; R$ 1.059 milhões na compra de softwares e R$ 167 mil em infra-estrutura e outros equipamentos. Porém, no exercício de 2.011, foram aprovados e encontram-se em andamento projetos com investimentos na ordem de R$ 53.709 milhões, que serão concluídos no ano de 2.012. 5. INCENTIVO CULTURAL A CELEPAR tem conciliado suas atividades finalisticas com o incentivo ao desenvolvimento cultural do Estado. Desta forma, a empresa tem destinado parte dos recursos devidos ao ISS para o financiamento de projetos culturais.


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Em 2011 a empresa destinou R$ 1.668.593,92 para os projetos aprovados pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com um acréscimo de 348,77 %, sobre o exercício anterior. 6. ANÁLISE DOS QUOCIENTES 6.1. ÍNDICES DE LIQUIDEZ 6.1.1. Liquidez Corrente Houve um aumento deste índice em relação ao exercício anterior na margem de 0,48, passando de R$ 2,86 em 2.010 para R$ 3,34 em 2.011, comprovada pelo aumento das receitas. Este quociente indica que a empresa vem apresentando situação muito favorável, independente de análise detalhada em relação aos prazos de vencimento das obrigações, indicando existência de Capital Circulante Líquido indispensável para execução de novos investimentos. 6.1.2. Liquidez Geral O aumento deste índice em relação ao exercício anterior foi de 0,56 passando a ser de R$ 2,92 em 2.010 para R$ 3,48 em 2.011, significando um aumento de recursos no seu Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo, para garantir o pagamento das suas obrigações de curto e longo prazos. . 6.2. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO 6.2.1. Grau de Endividamento Este índice apresentou redução em relação ao Exercício anterior, ou seja, apresentou 0,23 em 2.010 e 0,21 em 2011, indicando que a empresa adota políticas seguras na gestão de seus compromissos de curto e longo prazos.


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6.2.2. Garantia de Capital de Terceiros Este índice apresentou um aumento de 0,23 em relação ao Exercício anterior, sendo que a empresa possui para cada R$ 1,00 de Capital de Terceiros, R$ 3,57 de recursos próprios, evidenciando uma não dependência de Capitais de Terceiros. 6.3. ÍNDICES DE RENTABILIDADE 6.3.1. Margem Bruta Este índice apresentou comparativamente ao Exercício anterior um aumento significativo na ordem de 0,19, passando de 0,13 para 0,32 tendo em vista o aumento substancial da Receita Bruta (Faturamento). 6.3.2. Margem Operacional Este índice apresentou um aumento na ordem de 0,18 em relação ao Exercício de 2.010 que foi na ordem de –0,03. No Exercício vigente indica que a empresa obteve Lucro Operacional correspondente a 18% do valor da Receita Operacional Líquida. 6.3.3. Margem Líquida Este índice apresentou um aumento na ordem de 0,12 em relação ao Exercício de 2010 que foi na ordem de –0,03. No Exercício vigente indica que a empresa obteve Lucro Líquido correspondente a 12% do valor da Receita Operacional Líquida. 6.3.4. Rentabilidade dos Capitais Próprios No Exercício de 2011 a empresa auferiu R$ 0,23 de lucro para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido em relação ao exercício de 2.010 que foi na ordem de R$ -0,06. Podemos observar que a empresa apresentou um avanço significativo na recuperação do desempenho econômico-financeiro, demonstrando seu acerto na condução da estratégia proposta.


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6.3.5. Imobilização do Patrimônio Líquido Este quociente no Exercício de 2.011 foi de 0,31, apresentando uma redução de 0,11 em relação ao exercício anterior que foi de 0,42. Este quociente revela que para cada R$ 1,00 do Patrimônio Líquido a empresa imobilizou R$ 0,31, que indica a existência do Capital Circulante Próprio para financiar parte do capital de giro, constituindo ponto muito positivo para a situação financeira da empresa. 6.4. ANÁLISE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA Após a análise e interpretação dos quocientes econômicos e financeiros calculados com base no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício da CELEPAR, levantados em 31 de dezembro de 2011, temos as seguintes considerações: 6.4.1. Endividamento A Sociedade demonstra uma preponderância dos Capitais Próprios sobre os Capitais de Terceiros, pela margem existente entre as obrigações de longo prazo e curto prazo e pela não imobilização total dos Capitais Próprios, revelando a existência de relativa liberdade financeira para tomada de decisões. 6.4.2. Liquidez Considerando à solvência, a empresa evidencia números que favorecem a governabilidade, apresentando situação financeira sólida que garante o cumprimento de seus compromissos de curto e de longo prazos. 6.4.3 Econômica Em conformidade com as informações apresentadas e os investimentos em expansão, percebe-se claramente que a sociedade encontra-se no caminho do progresso com uma aguda tendência de crescimento e um panorama favorável que garante de maneira sólida a continuidade de suas operações.


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CONCLUSÃO

Em síntese, 2011 foi o ano em que a Celepar consolidou seu potencial de oferta de serviços, ampliando seus investimentos, sua rede de sistemas, desenvolvimento de novas tecnologias, capacitação de seu quadro técnico, expansão do conhecimento tecnológico e apoio técnico à inclusão dos paranaenses aos meios digitais, seguindo à risca as diretrizes de governo que prevêem a modernização dos serviços prestados pelo Estado e têm na tecnologia da informação e comunicação um meio para o cumprimento das metas estabelecidas. AGRADECIMENTOS Aos funcionários e colaboradores, aos acionistas, clientes, fornecedores e todos que contribuíram de algum modo para o bom desempenho de atividades, pois graças aos esforços de cada um conseguimos atingir os objetivos propostos, resultando nas ações citadas neste relatório. Agradecemos sinceramente. Curitiba: Março/2012


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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais)

ATIVO

2.011 2.010

ATIVO CIRCULANTE

Caixa e Bancos 42.888.522 29.923.172

Contas a Receber 30.525.892 17.977.602

Impostos a Recuperar 759.316 3.729.987

Adiantamentos e Empréstimos a Empregados 534.361 622.134

Almoxarifado 1.039.549 781.275

Outros Créditos 322.486 876.451

Despesas do Exercício Seguinte 33.387 716.336

76.103.513 54.626.957

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo

Obrigações Eletrobrás 17.376 16.163

Depósitos Judiciais 2.836.659 2.420.107

PR Previdência 2.037.604 -

Investimentos 413.020 408.020

Imobilizado 26.199.454 25.359.969

Intangível 1.732.892 1.772.326

33.237.005 29.976.585

TOTAL DO ATIVO 109.340.518 84.603.542

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.


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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais)

PASSIVO

2.011 2.010

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 2.656.509 3.476.018

Obrigações Sociais e Trabalhistas 9.882.902 9.521.607

Obrigações Fiscais e Tributárias 2.974.220 2.810.895

Provisão para Contingências 6.585.100 3.206.726

Dividendos e Juros s/Capital Próprio 7.492.808 -

Outras Obrigações 307.945 89.263

29.899.484 19.104.509

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Depósitos em Caução 419.221 379.257

419.221 379.257

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 53.509.360 53.509.360

Reservas de Capital 3.396.433 3.396.433

Reserva Legal 2.934.484 2.022.875

Reserva Especial de Lucros 19.181.536 6.191.108

79.021.813 65.119.776

TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 109.340.518 84.603.542



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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS

EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais)

2.011 2.010

Receita Bruta de Serviços Prestados 176.501.215 126.866.391

(-) Deduções da Receita Bruta (24.088.688) (16.201.686)

Receita Líquida 152.412.527 110.664.705

Custo dos Serviços Prestados (103.380.482) (95.836.645)

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 49.032.045 14.828.060

(Despesas) Receitas Operacionais

Gerais e Administrativas (21.945.685) (18.889.440)

Despesas Financeiras (3.321.083) (28.023)

Receitas Financeiras 3.426.307 2.563.584

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 78.955 (2.331.480)

(21.761.506) (18.685.359)

LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL LÍQUIDO 27.270.539 (3.857.299)

LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DOS IMPOSTOS 27.270.539 (3.857.299)

Imposto de Renda e Contribuição Social (9.038.360) -

LUCRO LÍQUIDO (PREJUIZO) DO EXERCÍCIOANTES DA REVERSÃO DO JUROS S/CAPITAL PROPRIO 18.232.179 (3.857.299)

Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 3.169.787 -

LUCRO LÍQUIDO (PREJUIZO) DO EXERCÍCIO 21.401.966 (3.857.299)

LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO POR

LOTE DE AÇÕES DO CAPITAL SOCIAL 0,400 (0,072)



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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO COM EVIDENCIAÇÃO DOS OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DOS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais)

Reservas de Reserva

Capital de Lucros Lucros Patrimonio Resultado Capital Incentivos Reserva Reserva Espe- (Prejuízo) Líquido AbrangenteSocial Fiscais/JCP Legal cial de Lucros Acumulados Total Total

Em 31 de Dezembro de 2009 40.000.000 3.049.843 2.022.875 19.443.280 - 64.515.998 6.212.797

Ajuste de Exercícios Anteriores - - - (237.038) - (237.038) (237.038) Aumento de Capital - - - - - - -

Realizado 13.509.360 (2.842.156) - (10.667.204) - - - Reversão de Provisões - - - 1.509.369 - 1.509.369 - Reversão de JCP para Reservas de Capital - 3.188.746 - - - 3.188.746 - Lucro Líquido do Exercício - - - - (3.857.299) (3.857.299) (3.857.299) Destinações Propostas:

Reserva Legal - - - - - - - Dividendos - - - - - - -

Transferencia para Reserva Especial de Lucros - - - (3.857.299) 3.857.299 - -

Em 31 de Dezembro de 2010 53.509.360 3.396.433 2.022.875 6.191.108 - 65.119.776 (4.094.337)

Lucro Líquido do Exercício - - - - 21.401.966 21.401.966 - Juros sobre Capital Próprio - - - - (3.169.787) (3.169.787)

Destinações Propostas:Reserva Legal - - 911.609 - (911.609) - -

Dividendos - - - - (4.330.142) (4.330.142) - Transferencia para Reserva Especial de Lucros - - - 12.990.428 (12.990.428) - -

Em 31 de Dezembro de 2011 53.509.360 3.396.433 2.934.484 19.181.536 - 79.021.813 -



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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO

(Em reais)

2.011 2.010 Atividades Operacionais

LucroLíquido (Prejuízo) líquido 21.401.966 (3.857.299) Ajustes de Exercícios Anteriores - (237.038) Reversão de Dividendos e jcp - 4.698.115 Depreciações e Amortizações 4.579.970 4.104.288 Valor Residual do Imobilizado Baixado - 83.557

Lucro Líquido (Prejuízo) Ajustado 25.981.936 4.791.623 Aumento/Redução em Duplicatas a Receber (12.548.290) 6.009.336 Redução/Aumento em Outras Contas a Receber 3.612.409 (1.012.836) Aumento em Estoques (258.274) (248.012) Redução/Aumento em Despesas Pagas Aantecipadamente 682.949 (25.023) Aumento no Realizável a Longo Prazo (2.455.369) (1.448.451) Aumento/Redução em Fornecedores (819.509) 1.006.110 Aumento/Redução em Obrigações Sociais e Trabalhistas 361.295 (51.740) Aumento em Obrigações Fiscais e Tributárias 163.325 987.988 Aumento em Provisões 3.378.374 2.530.739 Aumento em Dividendos e JCP 7.492.808 - Aumento/Redução em Outras Obrigações a Pagar 218.682 (24.351) Aumento no Passivo Não Circulante 39.964 62.683

Caixa Líquido gerado nas Atvidades Operacionais 25.850.300 12.578.066 Atividades de Investimentos

Aplicação em Investimentos (5.000) (22.000) Pagamento de aquisições bens Imobilizado (4.321.408) (8.620.008) Pagamento de aquisições bens Intangíveis (1.058.613) (49.500)

Caixa Líquido gerado nas Atvidades de Investimentos (5.385.021) (8.691.508) Atividades de Financiamentos

Juros sobre o Capital Próprio (3.169.787) - Dividendos Propostos (4.330.142) (4.698.115)

Caixa Líquido gerado nas Atvidades de Financiamentos (7.499.929) (4.698.115)

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO 12.965.350 (811.557)

Saldo Inicial de Disponibilidades 29.923.172 30.734.729 Saldo Final de Disponibilidades 42.888.522 29.923.172

12.965.350 (811.557)



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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.011 E 2.010

(Em reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL

A CELEPAR, Sociedade de Economia Mista, controlada pelo Governo do Estado do Paraná, vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento, tem como objeto à prestação de serviços de consultoria em tecnologia da informação e de gestão, serviços de rede e de comunicação de dados, administração de ambientes informatizados, operação de sistemas, desenvolvimento e manutenção de sistemas e recursos computacionais. Tais serviços são prestados, preponderantemente, aos órgãos da administração direta e indireta do Estado do Paraná.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram preparadas e estão apresentadas, em Reais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, homologados pelos órgãos reguladores, e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia estão descritas a seguir:

3.1. Apuração de resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando da transferência de direito e dos riscos a terceiros pelos seus valores brutos deduzidos dos impostos sobre serviços.


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3.2. Instrumentos Financeiros

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros. Os principais ativos financeiros são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e contas a receber de clientes. Os principais passivos financeiros são: contas a pagar a fornecedores. Não existem operações na Companhia com características de instrumentos financeiros que possuem valor de mercado distinto dos saldos contábeis

3.3. Estimativas Contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para os passivos contingentes e realização de ativos. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. Foram utilizadas estimativas para contabilizar passivos referentes a contingências trabalhistas, tributárias e outras ações. (nota 12).

3.4. Contas a Receber de Clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de produtos ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da companhia.

A Companhia demonstra o saldo de contas a receber ao custo histórico de valor, sem o registro de atualizações de juros de mora.

A administração da Companhia, com base na taxa efetiva de inadimplência histórica, não constitui perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, com relação a contas a receber de clientes vencidos.


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3.5. Estoques (Almoxarifado)

Os estoques estão avaliados ao custo médio de aquisição que é inferior ao valor de mercado.

3.6. Investimentos

São avaliados ao custo de aquisição e reduzidos por provisão para ajuste ao valor de mercado, quando aplicável.

3.7. Imobilizado

Os Ativos Imobilizados são registrados ao custo de aquisição ou construção, (corrigidos monetariamente ate 31/12/1995), deduzidos da respectiva depreciação acumulada, calculada pelo método linear às taxas mencionadas na nota 8.

A Companhia adota procedimentos para assegurar que seus ativos não estejam contabilizados por valor superior àquele passível de recuperação através de uso ou venda, em conformidade com os preceitos estabelecidos pelo CPC 01.

As despesas com manutenção e reparos são contabilizadas como despesas quando não afetam significativamente a vida útil dos bens; ou agregadas ao valor do ativo quando contribuem de forma relevante para o aumento do prazo de vida útil das instalações e dos equipamentos. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras (Despesas) Receitas Operacionais”, na demonstração do resultado.

3.8. Intangível

Os ativos intangíveis com prazo de vida útil definida são amortizados de acordo com tal prazo e, quando apurado algum indício de redução de seu valor recuperável, são submetidos a testes para análise de recuperação. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, sendo submetidos a teste anual para análise de redução de seu valor recuperável.


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3.9. Provisão para recuperação de ativos

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de identificar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração, obsolescência ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essas perdas estão classificadas como outras despesas operacionais.

3.10.Outros ativos circulantes e não circulantes

Um ativo é reconhecido nos balanços quando for provável que seus benefícios econômicos futuros favoreçam a Companhia e seu custo ou valor possa ser mensurado com segurança. Os ativos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses, caso contrário, são classificados como ativos não circulantes.

Foram classificados os Ativos Circulantes e Não Circulantes, considerando-se o período de realização.

3.11. Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

3.12. Provisão para demandas judiciais

A Companhia adota os conceitos estabelecidos no CPC 25 sobre Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Ativas na constituição das suas provisões e divulgação sobre assuntos envolvendo litígios e contingências. (nota 12).


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As provisões para demandas judiciais são registradas conforme a seguir:

Ativos Contingentes: É um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. A companhia divulga em notas explicativas quando o ativo contingente for provável e reconhece nas demonstrações financeiras somente quando transita em julgado.

Passivos Contingentes: Uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da companhia. (i) Quando os passivos contingentes forem prováveis, a companhia registra o passivo em suas demonstrações financeiras; (ii) Para os passivos contingentes considerados possíveis, são apenas divulgados em notas explicativas e para os passivos contingentes julgados remotos, não são registrados e nem divulgados.

3.13. Outros Passivos Circulantes e Não Circulantes

Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias, quando aplicáveis, até a data do balanço.

3.14. Tributação

As receitas de prestação de serviços são tributadas pelo imposto sobre serviços (ISS), PIS

e COFINS.

Os créditos decorrentes da não-cumulatividade do Pis, Cofins e ICMS são deduzidos do custo dos produtos vendidos na demonstração do resultado do exercício.


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O imposto de renda e a contribuição social são apurados de acordo com o regime de tributação do lucro real. Quando da opção pelo regime de tributação pelo lucro real, são calculados à alíquota de (i) 25% (15% acrescida de adicional de 10% sobre lucro tributável excedente a R$ 240 mil) para o imposto de renda, e (ii) 9% sobre o lucro tributável para a contribuição social. A legislação tributária brasileira vigente permite compensar prejuízos fiscais referentes a exercícios anteriores com lucros fiscais correntes, limitado a 30% do lucro tributável de cada exercício.

3.15. Lucro (Prejuízo) por ação

O cálculo é efetuado segundo a equação “lucro (prejuízo) líquido/quantidade de ações em circulação”. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os lucros podem ser: distribuídos, utilizados para aumento de capital ou composição da reserva de lucros para expansão, com base no orçamento de capital.

3.16. Distribuição de Lucros e Juros sobre o Capital Próprio

A distribuição de lucros e juros sobre capital próprio para os quotistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado.

4. CAIXA E BANCOS

2.011 2.010Caixa 5.179 3.778Bancos 1.421.303 4.025.804Aplicaçoes 41.462.039 25.893.590 42.888.521 29.923.172


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As aplicações financeiras estão compostas por NTN-B- Notas do Tesouro Nacional, na Caixa Econômica Federal e Fundo de Renda Fixas LP e Curto prazo – Administração Supremo (central de viagem) no Banco do Brasil, sendo a mais relevante à aplicação no BB em Fundo de Renda Fixa a longo prazo, no valor de R$ 39.727.554 (R$ 14.044.802 em 2010).

5. CONTAS A RECEBER

Os créditos estão representados, substancialmente, por operação com órgãos do governo Municipal e Estadual.

Com base na taxa efetiva de inadimplência histórica, a administração acredita que nenhuma provisão para créditos de liquidação é necessária com relação a contas a receber de clientes vencidos.

6. IMPOSTOS A RECUPERAR

São registradas, as antecipações de imposto de renda e contribuição social relativos aos recolhimentos em regime de estimativa, de acordo com os dispositivos legais.

As retenções das contribuições 4,65% (PASEP, COFINS e CSSL) estão registradas nessa rubrica e compensadas mensalmente, exceto a CSSL que está sendo compensada nos meses em que a Companhia apresenta lucros tributáveis. (IN 459 de 18/10/04).

Circulante 2.011 2.010

Imposto de Renda Retido na Fonte - 641.199Contribuição Social retida 58.981 252.721CSSL a compensar 136.388 712.693IRPJ a compensar 353.905 1.979.249Cofins 171.996 118.325Pis 36.420 25.635Outros impostos a recuperar 1.625 166Total 759.315 3.729.988


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7. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Descrição 2.011 2.010

Títulos de CréditoObrigações da Eletrobrás 17.376 16.163

Depósitos para RecursosTrabalhistas 2.213.473 1.796.921Judiciais Diversos 623.186 623.186

Outros CréditosPR-Previdência 2.037.604 -

Total 4.891.639 2.436.270

8. IMOBILIZADO

a) Composição

2.010

Custo Depreciação Valor Valor(*) % Corrigido Acumulada Líquido Líquido

Terrenos - 286.544 - 286.544 286.544 Edificações 4 11.904.808 1.589.407 10.315.401 10.768.302 Instalações 10 1.101.568 509.088 592.480 592.577 Equipamentos 10 e 20 38.397.654 26.369.250 12.028.404 10.407.627 Veículos 20 549.574 482.044 67.530 168.215 Móveis e Utensílios 10 4.671.877 1.762.782 2.909.095 3.136.704

56.912.025 30.712.571 26.199.454 25.359.969

(*) - Taxas anuais de depreciação.

2.011


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b) Movimentação

2.010

Valor Valor Valor saldoCusto aquisição Baixas transf.

Imóveis 13.212.406 45.537 - 34.976 13.292.919 Equipamentos 34.207.983 4.214.229 - (35.156) 38.387.056 Veículos 564.496 - 14.922 - 549.574 Móveis e Utensílios 4.615.640 55.198 - 1.039 4.671.877

52.600.525 4.314.964 14.922 859 56.901.426

Peças de reposição 4.155 6.444 - 10.599

52.604.680 4.321.408 14.922 859 56.912.025

Depreciação sobre:Imóveis 1.564.982 533.537 - (24) 2.098.495 Equipamentos 23.804.512 2.564.895 - (156) 26.369.251 Veículos 396.281 100.684 14.922 - 482.043 Móveis e Utensílios 1.478.936 282.807 - 1.039 1.762.782

27.244.711 3.481.923 14.922 859 30.712.571

2.011

9. INTANGÍVEL

a) Composição

2.010

Custo Amortização Valor Valor(*) % Corrigido Acumulada Líquido Líquido

Aplicativos para Clientes 20 905.564 899.660 5.904 5.904 Sistemas de Suporte 20 16.582.827 14.868.922 1.713.905 1.753.340 Outros Intangíveis 13.082 - 13.082 13.082

17.501.473 15.768.582 1.732.891 1.772.326

(*) - Taxas anuais de amortização.

2.011


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b) Movimentação

2.010 Valor Valor Valor saldoCusto aquisição Baixas transf.

Aplicativos para Clientes 905.564 - - - 905.564 Sistemas de Suporte 15.524.214 1.058.613 - - 16.582.827 Outros Intangíveis 13.082 - - - 13.082

16.442.860 1.058.613 - - 17.501.473

Amortizações sobre:Intangível 14.670.534 1.098.047 - - 15.768.581

2.011

10. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS

2.011 2.010

Provisão de férias e encargos 7.987.173 7.188.812 Previdência Social 1.290.263 1.711.793 Fundo de Garantia por Tempo Serviço 602.304 520.188 Outras obrigações 3.162 100.814

9.882.902 9.521.607

11. OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRIBUTÁRIAS

2.011 2.010

Cofins a pagar 744.020 982.383 Imposto sobre serviços 864.606 770.027 IRRF a pagar 1.176.151 816.234 Outras obrigações 189.443 242.251

2.974.220 2.810.895


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12. PROVISÕES PARA PROCESSOS TRABALHISTAS E CÍVEIS

Contingências Trabalhistas Tributárias Outras Ações

Saldo Exercício 2010 2.435.284 145.757 622.686Reversão das Provisões -2.435.284 -145.757 -622.686Nova Constituição 2011 5.766.337 155.603 663.160

12.1 Processos Trabalhistas

A Companhia possui processos em andamento, cuja possibilidade de perda foi avaliada por seus assessores jurídicos e classificados de acordo com a deliberação nº 594 da CVM, estando assim distribuídos:

a) Provável - R$ 5.766.337,11

b) Possível - R$ 4.375.406,00

c) Remota - R$ 65.000,00

12.2 Processos Tributários

A Provisão para Contingência Tributária refere-se ao Processo nº 23034.000513/2005-41 F.N.D.E. sendo R$ 61.901,33 (sessenta e um mil, novecentos e um reais e trinta e três centavos), de valor original mais multas e juros totalizando R$ 155.603,08 (cento e cinquenta e cinco mil, seiscentos e três reais e oito centavos), provisionados em 2005 e sendo atualizado pela tabela Prática de Contribuições em atraso da Previdência Social, até esta data.

12.3 Provisão para Outras Ações Cíveis

Consideramos também a probabilidade de perda para Outras Ações, referente à Ação Cível, Processo nº 7958/2010, sobre rescisão de contrato do Aluguel do prédio no valor de R$ 663.160,36 (seiscentos e sessenta e três mil, cento e sessenta reais e trinta e seis centavos), atualizados pelo IPCA de dezembro.


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13. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A Companhia reconheceu no exercício de 2011, com base no lucro real, os montantes de R$ 6.639.499,86 de provisão para o imposto de renda e de R$ 2.398.859,95 de contribuição social, totalizando R$ 9.038.359,81 em obediência à legislação tributária federal.

Descrição CSSL IRPJLucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 27.270.539 24.871.679(+) Contribuição Social sobre o Lucro 2.398.860(+) Custos e Despesas Indedutíveis 7.656.308 7.656.308(-) Exclusões 8.272.848 8.272.848(=) Base de Incidência da Contribuição Social eImposto de Renda 26.653.999 26.653.999Contribuição Social e Imposto de Renda no Resultado do Exercício 2.398.860 6.639.499

14. DIVIDENDOS

Foram destinados dividendos equivalentes a 25% do lucro do exercício após a constituição de reserva legal, calculados nos termos do artigo 202 da Lei no 6.404/76 no valor de R$ 4.330.142,68. Este montante não está acrescido dos juros sobre capital próprio.

Lucro Líquido do Exercício R$ 18.232.179,71 Reserva Legal (5%) R$ 911.608,98 Dividendos (25%) R$ 4.330.142,68

15. JUROS REMUNERATÓRIOS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

O montante de R$ 3.169.786,71 refere-se ao crédito para os acionistas a título de remuneração do capital próprio no período de janeiro a outubro de 2011. O valor foi calculado pela Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP) sobre o Patrimônio Líquido ajustado nos termos da legislação vigente e da decisão da diretoria da Companhia.


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16. CAUÇÕES

A Companhia recebe cauções como garantia de contrato, cujos valores são corrigidos à taxa de juros de poupança e devolvidos aos fornecedores no término da vigência do contrato.

17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Capital Social Subscrito e integralizado no valor de R$ 53.509.360,00 (cinquenta e três milhões, quinhentos e nove mil, trezentos e sessenta reais), são representados por 53.509.360 ações ordinárias nominativas com valor nominal de R$ 1,00 cada, conforme 47ª AGO de 14/05/2010.

18. SEGUROS

Os valores segurados são determinados e contratados com bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente.

19. PREVIDÊNCIA PRIVADA

A Companhia é patrocinadora de uma entidade fechada de previdência privada complementar, sem fins lucrativos, constituída pela Portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social em 26 de novembro de 1996, denominada Previcel – Previdência Privada da Celepar, que tem por finalidade garantir a suplementação dos benefícios de aposentadoria e pensão a seus funcionários e participantes, por meio do plano de benefício definido e do plano de contribuição definida.

20. BENEFÍCIOS

Os custos dos benefícios oferecidos pela Companhia em sua maioria são compartilhados com os funcionários tais como: Plano de Saúde, Previdência Privada, Vale-Transporte, Programa Alimentação, Auxílio Educação, Auxílio Funeral, Auxílio Portador de Deficiência.


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21. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

A variação na Receita Bruta de Serviços Prestados, em relação aos valores apresentados, relativamente ao exercício de 2010, deve-se, substancialmente ao faturamento total dos serviços executados em 2.011 de todos os clientes, à inclusão de novos contratos e novos serviços e ao fato de que durante o exercício de 2011, a administração da Companhia, com a concordância de alguns Clientes, contabilizou receitas de prestação de serviços, de competência do exercício de 2010, que na época adequada, não tiveram suas faturas correspondentes emitidas, embora os serviços tivessem sido prestados e a Receita fosse devida, independente da assinatura de alguns contratos, de que parte dos contratos assinados não tiveram a convalidação dos serviços até a data de sua assinatura pelo governador à época e ao corte do orçamento de alguns clientes. Dessa forma, com esforço adicional da administração e por entender que os serviços foram prestados e a receita é devida, e em concordância com os Clientes, alguns valores, conforme demonstrado abaixo, foram faturados e cobrados durante o exercício de 2011. Em 2012, a administração da Companhia, pretende continuar negociando com os clientes, visando emitir as faturar dos serviços que ficaram pendentes, de competência do exercício de 2010.

Contrato Não Faturado Faturado Recebido A ReceberSaldo a Faturar

2.010

Contratos não assinados - 2010 (em Reais)

19.997.107,35 13.792.265,14 350.781,60 349.330,90 1.450,70 13.441.483,54

Contratos assinados e não faturados - 2010

18.618.530,00 8.205.018,08 - - - 8.205.018,08

Valor não faturado 2010 - corte de Orçamento Estadual

139.586.432,00 9.191.454,89 1.686.053,00 31.553,00 1.654.500,00 7.505.401,89

31.188.738,11 2.036.834,60 380.883,90 1.655.950,70 29.151.903,51

Resumidamente, o total de serviços prestados durante o exercício de 2010 que não foram faturados naquele exercício foi de R$ 31.188.738,11, foram faturados durante o exercício de 2011 R$ 2.036.834,60 e desse montante, recebidos R$ 380.883,90, ficando a receber R$ 1.655.950,70.


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Do total de serviços prestados e não faturados em 2.010, que encontram-se em negociação, faltam ainda emitir as faturas correspondentes ao montante de R$ 29.151.903,51.

Curitiba, 31 de dezembro de 2.011.

Conselho de Administração: Diretoria Executiva: Cássio Taniguchi Jacson Carvalho Leite Conselheiro Diretor Presidente Jacson Carvalho Leite Lúcio Alberto Hansel Conselheiro Diretor Administrativo Financeiro José Durval Mattos do Amaral Luiz Fernando Ballin Ortolani Conselheiro Diretor de Operações José Richa Filho José Juracy Macedo Conselheiro Diretor de Desenvolvimento Luiz Carlos Jorge Hauly Danilo Scalet Conselheiro Diretor de Tecnologia da Informação Edson Casagrande Rafael Moura de Oliveira Conselheiro Diretora Jurídica Jan Antonio Pereira Conselheiro

Vera Lucia de Meira Contadora

Reg. CRC/PR.nº 17.441/O-6


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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas da COMPANHIA DE INFORMÁTICA DO PARANÁ - CELEPAR

Curitiba /PR Examinamos as demonstrações financeiras da Companhia de Informática do Paraná - Celepar, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A administração da Companhia de Informática do Paraná - Celepar é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, com base em nossa auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente, se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da


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Companhia de Informática do Paraná - Celepar para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia de Informática do Paraná - Celepar. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas. Base para Opinião com Ressalvas Fomos contratados como auditores da Celepar após a data de 31 de dezembro de 2011 e, portanto, não acompanhamos o inventário físico de estoques naquela data, registrados no ativo circulante pelo montante de R$ 1.039.549,23. Não foi possível nos satisfazer por meios alternativos quanto às quantidades em estoque em 31 de dezembro de 2011. Como os estoques iniciais são computados na determinação do resultado e dos fluxos de caixa, não foi possível determinar eventuais ajustes que teriam sido necessários às demonstrações financeiras. Conforme pode ser observado no contido na nota 8, a Companhia de Informática do Paraná - Celepar continuou considerando, de maneira geral, as taxas de depreciação admitidas pela legislação tributária sem a prática de revisão periódica das estimativas de vida útil e determinação de valor residual, que são fundamentais para definição do montante a ser depreciado segundo a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado. Conforme mencionado na nota 20, a Companhia de Informática do Paraná -Celepar concede diversos benefícios aos seus empregados, incluindo aposentados, cuja provisão correspondente não está refletida nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011, o que não coaduna com a NBC TG 33 – Benefícios a Empregados, sendo que não foi possível determinar eventuais ajustes que teriam sido necessários às demonstrações financeiras. Conforme comentado na nota 21, a administração da Companhia de Informática do Paraná – Celepar, embora tenha prestado os serviços para determinados clientes, deixou de emitir as respectivas faturas no exercício social de 2010. Em decorrência desse procedimento, a administração da época, não reconheceu o direito realizável em contas a receber de clientes e a correspondente receita, no montante de R$ 31.188.738,11. Durante o exercício de 2011 foram faturados o montante de R$ 2.036.834,60, com os correspondentes reflexos, tanto no patrimônio líquido quanto no resultado daquele exercício.


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Embora exista o reconhecimento contábil de provisões, cujo valor será liquidado em períodos futuros por meio de saída de recursos, o que caracteriza a existência de uma diferença temporária entre o valor contábil do passivo e sua base fiscal, não houve o registro do ativo fiscal diferido relativo ao IRPJ e CSLL, o qual será recuperável nos períodos futuros quando esse passivo for dedutível para determinar o lucro tributável, o que não coaduna com a NBC TG 32 – Tributos sobre o Lucro. Os cálculos aproximados indicam o montante de R$ 1.194.934,20 de IRPJ e CSLL diferidos não reconhecidos. Opinião com Ressalva Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos descritos no parágrafo sobre a base para opinião com ressalvas, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Informática do Paraná - Celepar em 31 de dezembro de 2011 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Curitiba, 28 de março de 2012. Pedro Nunes de Gouveia João Raimundo Klein Contador CRCPR No 022.632/O-9 Contador CRCRS No 041070/O-3 S-PR RUSSELL BEDFORD BRASIL – AUDITORES INDEPENDENTES

CRCPR No 002.906/O 5


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PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Companhia de Informática do Paraná – CELEPAR, em obediência às disposições legais que regem as Sociedades Anônimas, examinou toda a documentação representativa das operações realizadas no exercício de 2011, bem como sua escrituração, inventário e balanço patrimonial acompanhado das respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa e notas explicativas anexas e, considerando o parecer dos Auditores Independentes, emitido em 28 de março de 2012, é de parecer que estes documentos refletem a situação exata da Companhia, estando em condições de serem submetidos à deliberação da Assembléia Geral Ordinária. Curitiba, 13 de abril de 2012. Ass. Luiz Eduardo Sebastiani Jaime Kiochi Nakano Marcos Elias Traad da Silva

relatÓrio da diretoria executiva exercÍcio 2011...transparência e credibilidade às regras de...

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