relatório da diretoria da anpepp - associação …...de mídias ágeis e eficientes: remodelação...

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia.

Secretária da ANPEPP: Mariane Lima de Souza

Endereço: Rua Genserico Encarnação 185/201 Bloco

Mata da Praia. Vitória-ES. CEP: 29065-420

Relatório da Diretoria da

ANPEPP

Gestão 2012-2014

Vitória - ES

Dezembro de 2014

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Relatório da

Diretoria da ANPEPP

Gestão 2012-2014

Diretoria

William Barbosa Gomes - Presidente

Sebastião de Sousa Almeida - Vice-Presidente

Mariane Lima de Souza - Secretária

Elder Cerqueira-Santos - Tesoureiro

Adriane Xavier Ar teche - Secretária Executiva

Vitória - ES

Dezembro de 2014

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Sumário

Apresentação ..................................................................................................................... 5 1. Programa de trabalho da Diretoria. ............................................................................... 6 1.1 Comissões .................................................................................................................... 8 1.1.1 Comissão de Ética – Gestão 2012-2014 ................................................................... 8 1.1.2 Informações da Comissão de Ética sobre os debates realizados na 65ª RASBPC. ......................................................................................................... 8 1.1.3 Preparativos para o Fórum de Ética /2014. ............................................................ 10 1.1.4 Comissão de Políticas Científicas – Gestão 2012-2014 .......................................... 12 1.1.5 Comissão de Internacionalização – Gestão 2012-2014.......................................... 26 2 Representações ............................................................................................................ 30 2.1 Reunião dos Comitês ................................................................................................. 33 2.2 Comitê de Assessoramento do CNPq (2013)............................................................. 35 2.3 Comitê de Assessoramento do CNPq (2014)............................................................. 38 2.4 Representação de Área da CAPES (2014). ................................................................. 39 2.5 Conselho Nacional de Saúde (CONEP)....................................................................... 40 2.6 BVS-Psi/LILACS ........................................................................................................... 43 2.7 Conselho Gestor do CONPSI ...................................................................................... 43 2.8 Simpósio Ciências Humanas e Sociais nas Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação Contemporâneas. ................................................................ 43 2.9 SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência .......................................... 46 2.9.1 SBPC – Reuniões por convocação da SBPC ............................................................. 46 2.9.2 Reunião Anual da SBPC - 65ª RASBPC “Ciência para o novo Brasil”, 21-26 de julho, UFPE, Recife-PE. ............................................................................ 49 2.9.3 Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia. ........................................... 50 2.10 IV CBP – Congresso Brasileiro de Psicologia ............................................................ 51 2.11 Conversando com representantes das entidades interamericanas. ....................... 52 2.12 Reunião do Consórcio IUPsyS .................................................................................. 52 2..13 Reunião com a Diretoria da IUPsyS. ....................................................................... 53 2.14 Convocação para indicação de representates do Brasil na IUPsyS ......................... 53 2.15 Relatório da Assembleia da IUPsyS realizada em Paris. .......................................... 54 3. Assembleias .................................................................................................... 58 3.1 Ata da Assembleia Extraordinária para Posse da Diretoria: Gestão 2012-2014, São Paulo, 10 de setembro de 2012. ................................................... 58 3.2 Ata da Assembleia Geral Ordinária dos Representantes dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia – 09/05/2013, Fortaleza-CE. .............................. 59 3.3 Ata da Reunião Geral Ordinária de entidades participantes do Consórcio da afiliação brasileira à International Union of Psychological Science – IUPsyS. Brasilia-DF, 18/07/2013. .............................................................. 62

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3.4 Ata da Assembleia Geral Ordinária dos Representantes dos Programas de Pós- Graduação em Psicologia - Salão Carmenere do Dall`Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves – RS, 08/05/2014. ....................... 64 3.5 Ata da Assembleia Ordinária dos Representantes dos Programas de Pós-graduação em Psicologia realizada por ocasião do III Seminário Novos Horizontes da Pós-graduação em Psicologia (24/09/2014). ........................ 68 3.6 Ata XV Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP Fórum dos Estudantes. Gramado, 06/05/2014 ....................................................... 71 3.7 Profissionalização da ANPEPP. ................................................................................. 75 4. Comunicação ............................................................................................................... 76 4.1 Novas filiações de PPGs à ANPEPP ........................................................................... 76 4.2 XV Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP. .............................. 57 4.2 Intercâmbio com outras associações e fóruns científicos Participação em Assembleia da IUPsyS realizada em Paris. ..................................... 73 4.3 Possibilidade de Periódico da ANPEPP ..................................................................... 74 4.4 Legalização da ANPEPP ............................................................................................. 77 4.5 Relatório do Conselho Fiscal ..................................................................................... 78 4.5.1 Reunião do Conselho Fiscal da ANPEPP (2013). .................................................... 79 4.5.2 Reunião do Conselho Fiscal da ANPEPP (2014) ..................................................... 80 5. III Seminário Novos Horizontes da Pós-graduação em Psicologia no Brasil. ................ 82 6. Considerações finais .................................................................................................... 85 7. Anexos.........................................................................................................................86

Lista de Tabelas

Tabela 1: Indicações e o total de votos para o CA CNPQ (2013). ......................................................... 36

Tabela 2: Indicações e total de votos para o CA CNPQ (2014). ............................................................ 38

Tabela 3: Indicações e total de votos para o CA CAPES (2014) ............................................................ 40

Tabela 4: Indicações e total de votos para a representação na IUPSYS. ........... ERRO! INDICADOR NÃO

DEFINIDO.

Tabela 5: Nº de devedores por ano. ............................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.87

Lista de Figuras

Figura 1: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à Anpepp. ................................................. 78

Figura 2: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à Anpepp - Região Norte ......................... 52

Figura 3: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à Anpepp - Região Nordeste ................... 53

Figura 4: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à Anpepp - Região Centro-Oeste ............. 54

Figura 5: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à Anpepp - Região Sudeste. .................... 55

Figura 6: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à Anpepp - Região Sul ............................. 56

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Apresentação

Este relatório é o registro das ações desenvolvidas pela Diretoria da ANPEPP, sob a

gestão de William Barbosa Gomes (presidente), Sebastião de Sousa Almeida (vice-

presidente), Mariana Lima de Souza (secretária), Elder Cerqueira-Santos (tesoureira) e

Mariane Lima de Souza (secretária executivo), no período de 10 de setembro de 2012 a 24

de setembro de 2014.

O relatório inclui a apresentação do plano de trabalho da gestão, indicação das

metas alcançadas, descrição das atividades das comissões consultoras (políticas

científicas, ética, e internacionalização), e as representações em associações científicas

(SBPC, IUPsyS, FENPB, ANPOCS, ABA), e em agências financiadoras e reguladoras (CNPq,

CAPES, CONEP),e do Conselho Fiscal.

As atividades serão descritas de modo sucinto, pois as ações desta gestão foram

amplamente divulgadas no Boletim ANPEPP, nos Anais do XV Simpósio, e na Revista

Psicologia: Reflexão e Crítica, Vol. 28, Suplemento 1, com previsão de publicação em abril

de 2015.

Quanto à forma, o presente relatório toma como modelo o belo documento deixado

pela gestão anterior e disponível no site ANPEPP.

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1. Programa de trabalho da Diretoria.

A gestão 2012-2014, empossada no dia 10 de setembro de 2012 na

Biblioteca Dante Moreira Leite do Instituto de Psicologia da Universidade de São

Paulo, apresentou proposta de gestão, em continuidade às gestões anteriores da

ANPEPP que em muito contribuíram para a consolidação da entidade e o do seu

reconhecimento pela comunidade da pós-graduação e da pesquisa em Psicologia

no Brasil e no exterior. Sem desconsiderar as finalidades representativas e

articuladoras de uma associação científica, a ênfase da gestão foi para os

seguintes aspectos: atenção ao caráter estritamente científico da associação,

organização do Simpósio bianual em espaço com infraestrutura adequada para

proporcionar conforto e bem-estar aos participantes e intensificar a produtividade,

divulgação sistemática de suas ações no Boletim ANPEPP em textos especialmente

preparados para este fim, e dar continuidade aos debates sobre políticas científicas

e à formação pós-graduada no Seminário Novos Horizontes.

O Programa proposto para a gestão foi o seguinte:

1. Priorizar a organização do XV Simpósio, destacando a importância

da ANPEPP no desenvolvimento da pesquisa e na consolidação da pós-

graduação em psicologia.

2. Priorizar os grupos de trabalho (GTs) como núcleo básico do

Simpósio, com primazia na grade da programação e na alocação de tempo e

fortalecer as redes entre pesquisadores

3. Definir um tema de interesse geral da sociedade brasileira para

XV Simpósio para o qual vem se destacando as contribuições da pesquisa

psicológica.

4. Sugerir a Serra Gaúcha como local para o XV Simpósio, sendo a

data 29 e 30/04, 01, 02/5 (terça, quarta, quinta e sexta)

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5. Dar continuidade, juntamente com a Coordenação de Área da

Psicologia da CAPES, ao Seminário Horizontes para discussão dos grandes

temas da pesquisa e da pós-graduação em Psicologia.

6. Sugerir a cidade do Rio de Janeiro como sede do Seminário

Horizontes em novembro de 2013, a ser realizado em hotel bem localizado,

que favoreça a confraternização e as relações entre pesquisadores.

7. Dar visibilidade na grande imprensa para os Simpósios da

ANPEPP e para os temas debatidos no Seminário Horizontes.

8. Dar continuidade às ações iniciadas e mantidas em gestões

anteriores e recuperar iniciativas que possam auxiliar no cumprimento da

missão da ANPEPP.

9. Dar atenção a estratégias de cooperação com programas que

almejam a internacionalização

10. Desenvolver formas de apoio a programas que estão em busca

de consolidação

11. Incrementar as relações com os programas associados por meio

de mídias ágeis e eficientes: remodelação geral do website e reestruturação

do Boletim.

12. Dar continuidade ao acompanhamento que a ANPEPP vem

realizando junto às agências, com vistas à qualificação das diretrizes de

distribuição de recursos, concessões de bolsas, e políticas científicas em

geral.

13. A ANPEPP é membro fundador do Fórum de Entidades Nacionais

da Psicologia Brasileira e tem empreendido esforços de se fazer representar

em diversos eventos realizados no Brasil e no Exterior. Essas ações terão

continuidade na promoção de atividades científicas que ressalte a pesquisa

realizada na pós-graduação e seja capaz de atrair de estudantes

promissores do Brasil e do exterior para os programas de mestrado e

doutorado

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14. Reativar o programa de publicações da ANPEPP em novo formato.

Não mais coletâneas, mas trabalhos analíticos e sistemáticos de revisão da

ciência psicológica produzida no Brasil e em outros países.

15. Revitalização e continuação do acervo histórico iniciado na

gestão 2004-2006.

A rigor poderíamos ter organizado este relatório seguindo a ordem exposta

nas propostas, destacando as grandes ênfases da gestão, que foi a organização

dos dois eventos: o XV Simpósio, e o III Seminário Novos Horizontes. Contudo, para

facilitar a consulta nós vamos seguir a mesma ordem do documento da gestão

2010-2012.

1.1 Comissões

Foram mantidas as três comissões que já vinham trabalhando junto à

diretoria, a Comissão de Ética, a Comissão de Políticas Científicas, e a

Comissão de Internacionalização. A composição das comissões foi

renovada, e a proposta dos trabalhos foi publicada nos Anais do XV

Simpósio e os estudos completos serão publicados na Revista Psicologia:

Reflexão e Crítica, Vol. 28, Suplemento 1, 2015. As atividades das

comissões foram divulgadas no Boletim ANPEPP.

1.1.1 Comissão de Ética – Gestão 2012-2014

A Comissão de Ética foi constituída pelos professores Selma Leitão Santos

(UFPE), (Coordenadora), Jorge Tarcisio da Rocha Falcão (UFRN), e Maria Regina

Maluf (PUCSP). A seguir a descrição dos trabalhos desta comissão.

1.1.2 Informações da Comissão de Ética sobre os debates realizados na

65ª RASBPC.

A ANPEPP participou de três eventos sobre ética em pesquisa na SBPC: 1)

Mesa-Redonda que reuniu representantes da Associação Brasileira de Antropologia

e da ANPEPP; 2) Reunião do Fórum de Associações das Ciências Humanas, Sociais

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e Sociais Aplicadas; 3) Participação em reunião geral com o ministro Marcos Raupp

do MCTI. A Mesa-Redonda contou com a participação de Selma Leitão (ANPEPP),

Iara Guerriero (Convidada da ANPEPP) e Luiz Fernando (ABA).

A Reunião do Fórum de Associações das Ciências Humanas, Sociais e Sociais

Aplicadas confirmou o objetivo prioritário dos contatos junto ao MCTI e consolidou a

proposta de institucionalização de outro sistema de avaliação da ética em

pesquisa, específico das Ciências Humanas, fora do Ministério da Saúde e do

CONEP (Ver relatório no Boletim ANPEPP Nº Tal). A reunião com o ministro Raupp

foi presidido pela presidente da SBPC (Helena Nader) tendo presentes na mesa o

ministro, o presidente do CNPq e alguns outros assessores. A dinâmica da reunião

foi a de uma sequência de rodadas de perguntas e/ou demandas ao ministro, às

quais ele respondia em bloco. Aspectos a serem destacados:

1) Foi retomada pelos presidentes de ABA/ANPOCS (em nome do fórum de

associações/humanas) a necessidade de nova regulamentação para a pesquisa nas

ciências humanas. Em resposta, o ministro disse já ter tido uma primeira conversa com o

ministro da saúde que expressou desejo de manter todas as instâncias regulatórias da

ética dentro do próprio MS/CONEP afirmando que a questão das ciências humanas seria

tratada em particular.

2) A compreensão dos membros do fórum das humanas que estavam presentes foi de que

isso se tratava da previsão já existente na resolução 466 (que substituiu a 196) de criação

de uma resolução complementar para as ciências humanas e sociais. Foi retomada a

questão com o ministro enfatizando-se que uma resolução complementar não nos

contempla uma vez que resoluções complementares, por definição, continuam

subordinadas à lógica da resolução-mãe (466), com todos os seus problemas e amarras.

Reafirmou-se, na oportunidade, a necessidade de uma resolução específica (independente)

e vinculada ao MCTI. O ministro reafirmou sua disposição de contribuir nessa direção. A

presidente da SBPC informou ter já feito instâncias nessa direção junto ao MS/CONEP -

sem sucesso. Ela reafirmou, entretanto, sua disposição e de agir nessa direção e seu apoio

à demanda do fórum.

3) Encaminhamentos do momento - A partir da proposta votada no fórum, Luiz Fernando

trabalha numa nova revisão da minuta para q se chegue a um documento-proposta que

possa ser apresentado ao ministro do MCTI brevemente. Importante considerar que este

texto proposto como regulamentação para a ética nas pesquisas em ciências humanas,

sociais, e sociais aplicadas, é apenas um documento de trabalho, que serve para consolidar

junto ao MCTI nossa política prioritária. Como previsto desde o início, a decisão final sobre o

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formato do sistema e o texto do código deverá ser tomada por um GT a ser constituído pelo

Ministro da CTI, com a representação das sociedades de ciências humanas.

Selma Leitão (Coord.)

1.1.3 Preparativos para o Fórum de Ética /2014.

O Fórum de Ética, em sua edição/2014, ocorreu num contexto

particularmente importante no qual a ANPEPP, juntamente com um número de

associações de pesquisa, participa intensamente de grupo de trabalho focado na

elaboração de uma regulamentação ética especifica para a pesquisa ciências

humanas e sociais (GT-CHS).

Tomando o trabalho do GT-CHS como referência, propomos para o Fórum um

duplo objetivo: informativo e consultivo. No polo informativo, o intuito será oferecer

à área uma síntese de discussões até então ocorridas no âmbito desse GT. No polo

consultivo, o Fórum será momento imprescindível de escuta dos pesquisadores da

psicologia sobre um número de questões que deverá dominar a pauta de trabalho

do GT-CHS, nos próximos meses, e em relação às quais importa conhecer o

pensamento da área.

Pontos-chave da atual conjuntura da regulamentação ética da pesquisa

envolvendo seres humanos são destacados em seguida.

A atual regulamentação – expressivamente descrita por Duarte (2014) como

uma “ferida incômoda do atual sistema brasileiro de ciência e tecnologia” – é

marcada pela injustificável subordinação da pesquisa nas ciências humanas e

sociais a concepções e procedimentos elaborados sob a ótica da pesquisa

biomédica e cujo centro de implementação e controle gravita em torno do

Ministério da Saúde (http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/vamos-discutir-os-

comites-de-etica-na-pesquisa/).

Problemas e entraves decorrentes dessa inadequada regulamentação têm

sido repetidamente apontados por diferentes associações de pesquisa, individual

ou coletivamente, ao longo de mais de uma década. No âmbito das ações

conjuntas e propositivas mais marcantes, duas merecem destaque especial: (1) um

conjunto de documentos críticos encaminhados à CONEP, pela ANPEPP e outras

http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/vamos-discutir-os-comites-de-etica-na-pesquisa/

http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/vamos-discutir-os-comites-de-etica-na-pesquisa/

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associações de pesquisa, no contexto da Consulta Pública que fez parte do

processo de revisão da então Res. CNS 196/1996, posteriormente substituída pela

Res. 466/2012. A demanda por uma regulamentação que contemple

especificidades epistemológicas, teóricas e metodológicas das ciências humanas e

sociais foi tônica comum àqueles documentos. (2) Criação de um Fórum de

Associações com o intuito de negociar junto ao MCTI novas formas e lócus de

regulamentação da ética na pesquisa.

Em resposta a essas ações, e conforme previsto na própria Res. 466/12, um

grupo de trabalho foi organizado pela CONEP com a meta de elaborar uma

resolução específica para as ciências humanas e sociais. O trabalho deste GT teve

início em agosto de 2013 contando com a participação de representantes de

associações de pesquisa e do Ministério da Saúde (CONEP, outros setores). Nas

propostas que se vão consolidando ao longo do trabalho do GT-CHS destacam-se:

(1) Adaptação do sistema de registro de projetos na Plataforma Brasil de

modo a direcionar pesquisas registradas para a Res. 466 ou, alternativamente,

para a Resolução/Ciências Humanas e Sociais. O direcionamento para uma ou

outra resolução se daria em função de enfoque e método da pesquisa, tais como

informados, pelo pesquisador, em instrumento específico de caracterização inicial

do projeto em cuja elaboração o GT-CHS tem trabalhado.

(2) Estabelecimento de diferentes procedimentos de revisão ética (com maior

ou menor grau de aprofundamento e duração) para projetos nos quais sejam

identificados maiores ou menores níveis de risco. Prevê-se que a avaliação do nível

de risco – crucial no âmbito da resolução ora em elaboração – seja feita a partir

das respostas do mesmo instrumento de registro e caracterização do projeto,

anteriormente referido.

Quatro níveis de risco, e quatro correspondentes tipos de procedimento de

revisão têm sido até então cogitados (nomes provisórios): (a) ‘risco mínimo’

(praticamente inexistente) ao qual corresponderia 'revisão mínima’ (realizada a

partir das respostas do pesquisador ao instrumento já referido, com liberação

imediata da pesquisa); (b)'risco baixo', que implicaria 'revisão breve' (por um dos

relatores do CEP, sem necessidade de ir à plenária); (c) 'risco 'moderado', que

demandaria uma 'revisão detalhada' (pela plenária do CEP); e (d) 'risco

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elevado/alto', que implicaria 'revisão pela CONEP' (ou CEPs especialmente

acreditados para tal).

Em decorrência direta do proposto acima, dois pontos cruciais desafiam o

trabalho do GT-CHS nos próximos tempos. Antes de tudo, há o desafio de gerar

uma caracterização clara do que se entende por ‘pesquisa em ciências humanas e

sociais’ – e que, portanto, passaria a ter sua revisão ética regulada pela ótica da

resolução específica para ciências humanas e sociais. Em segundo lugar, há a

tarefa, igualmente delicada, de definir parâmetros a partir dos quais diferentes

níveis de risco poderiam ser identificados em pesquisas. Questões como

vulnerabilidade dos participantes, possibilidade e condições de obtenção de

consentimento esclarecido, e confidencialidade têm sido vistas como críticas para

essa identificação.

Finalmente, porém não menos importante, será apontado para a área um

conjunto de pontos relativos à ética na pesquisa que, embora de outra ordem,

começam igualmente a reclamar a atenção da ANPEPP – notadamente os

referentes à ética na pesquisa com animais e à ética em publicações.

Selma Leitão (UFPE)

1.1.4 Comissão de Políticas Científicas – Gestão 2012-2014

A Comissão de Políticas Científicas foi constituída pelos professores Silvia

Helena Koller (UFRGS), (Coordenadora), Maria Beatriz Martins Linhares (USP/RP),

Maycoln Teodoro (UFMG) e Raquel Guzzo (PUC Campinas). A seguir a descrição dos

trabalhos desta comissão.

O fórum sobre as políticas científicas que ocorreu durante o XV Simpósio de

Pesquisa e Intercâmbio Científico da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-

graduação em Psicologia (ANPEPP) pretendeu ser um espaço de discussão que

agregasse pesquisadores pertencentes a todos os níveis da carreira cientifica

assim como aos mais diversos grupos de trabalho. Entende-se que as discussões

do fórum devem ir além da avaliação da posição da Psicologia no Brasil,

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contemplando também um espaço de planejamento para o futuro. Nesse sentido, o

resultado pretendido é estabelecer indicadores que embasem um plano de ação

para a próxima gestão da ANPEPP, contemplando principalmente o impacto dos

Planos Nacionais de Educação (PNE) e de Pós-Graduação (PNPG) no cenário das

políticas científicas no país.

A seguir transcrevemos na íntegra o texto final da Comissão de Políticas

Científicas.

Perspectivas e Desafios das Políticas Brasileiras para Pesquisa e Pós-graduação

em Psicologia

Em 1988, representantes de programas de pós-graduação brasileiros na área

da Psicologia encontraram-se em Caruaru-PE para o I Simpósio de Pesquisa e

Intercâmbio Científico, promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-

graduação em Psicologia – ANPEPP. A entidade havia sido criada em 1983 e

promovia o seu primeiro grande evento com o objetivo de levantar e entender o que

vinha sendo produzido nos últimos cinco anos. A expectativa era fomentar um

intercâmbio mais efetivo entre pesquisadores para desenvolver ou consolidar

linhas de pesquisa. Uma consequência deste objetivo implica discussões sobre

estratégias de ação, enfrentamento de desafios e decisões estruturais e funcionais

que impactem nas políticas científicas na área. Desde então, a formação de

recursos humanos para a pesquisa, a produção nacional e a internacionalização do

conhecimento na Psicologia têm sido foco dos simpósios bienais brasileiros de

pesquisa e intercâmbio científico da ANPEPP. No entanto, vários têm sido os

formatos destes encontros bienais. Os diferentes programas dos simpósios

partiram desde apresentações individuais, como em Caruaru-PE, (ANPEPP, 1988),

com a participação de docentes de quinze universidades brasileiras, até a versão

mais recente em Bento Gonçalves-RS (ANPEPP, 2014) com mais de mil

professores, pós-doutores e estudantes de pós-graduação de todo país e do

exterior. Ao longo dos diversos simpósios, os pesquisadores têm discutido

pesquisas em andamento, apresentando resultados e, principalmente, planejando

colaborações futuras em grupos de trabalho (GTs). Várias mesas redondas têm sido

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organizadas sobre temas relacionados à avaliação de tópicos sobre políticas

científicas fundamentais para cumprir o objetivo da ANPEPP. Desde 2004, em

Aracruz-ES (ANPEPP, 2004), foram incluídos no programa os fóruns de discussão.

Tais fóruns são espaços privilegiados para o debate dos pesquisadores sobre

temas importantes da área, como ética em pesquisa em Psicologia,

internacionalização e políticas científicas. O objetivo primordial destes fóruns é

traçar políticas para o futuro, subsidiando e legitimando ações, com base na

comunidade de pesquisadores da área, para atuação da ANPEPP no cenário

científico nacional e internacional.

O fórum sobre políticas científicas tem sido coordenado pela Comissão de

Políticas Científicas (CPC) composta por pesquisadores, que tem como objetivo

subsidiar e organizar a ANPEPP com: a) um histórico de políticas ao longo de sua

atuação; b) novas ações e moções; c) informações e esclarecimentos aos

programas; d) atualizações para o site e o boletim; e) organização do fórum bienal e

de propostas. O último item destaca o estudo do modelo de avaliação de

programas e pesquisadores, para propor alternativas às agências de fomento e

avaliação (CAPES; CNPq).

O objetivo e o caráter da Comissão de Políticas Científicas (CPC) têm sido os

de assessorar a Diretoria da ANPEPP e não de deliberar. Assim, a CPC levanta, em

cada simpósio, informações sobre temas, problemas e questões para discussão.

Portanto, a Comissão tem caráter propositivo (por exemplo: aprimoramento do

processo de avaliação da pós-graduação) e, também, aponta e planeja o futuro da

área. Em virtude da dimensão e complexidade dos temas, a Comissão têm

focalizado temas elencados nas reuniões que a Diretoria da ANPEPP realiza com os

programas, tais como: a) avaliação da formação e produção (basicamente, a

avaliação pela CAPES); b) avaliação de periódicos; e c) fomento à pesquisa – bolsas

e auxílios.

A CPC, no último simpósio em Bento Gonçalves, definiu uma estratégia tendo

como ponto importante a articulação desta Comissão com as demais da ANPEPP,

evitando sobreposição de ações. Outra diretriz para o trabalho foi o contato com

outras associações similares de outras áreas do conhecimento (Ciências Sociais,

Educação, Administração, Antropologia, etc.) para informações sobre o

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funcionamento de suas respectivas comissões de políticas científicas, temas em

comum, etc. Os temas identificados pela CPC nos últimos biênios (2010/2012 e

2012/2014) relacionam-se às políticas científicas presentes nos documentos

oficiais mais universais das políticas educacionais (Plano Nacional de Educação –

2010/2020 e Plano Nacional de Pós-Graduação – 2010/2020), assim como seus

impactos nos programas brasileiros de pós-graduação e na produção da pesquisa

em Psicologia. São temas organizados em principais categorias, tais como: a) a

formação dos recursos humanos para a pesquisa; b) a produção científica; c) a

interdisciplinaridade; d) a avaliação dos programas e revistas da área; e e) a

internacionalização da ciência e da formação brasileiras.

Políticas nacionais para a pesquisa em Psicologia

A pesquisa nacional, majoritariamente produzida nas universidades

brasileiras, tem sido regida por um Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) , o

qual, por sua vez parte de um Plano Nacional de Educação (PNE) no qual todos os

níveis, modalidades e etapas educacionais do processo educativo são objeto de

regulamentação por meio de diretrizes objetivos e metas seguidas de estratégias

específicas para sua concretização. Além dos planos nacionais que se constituem

em diretrizes gerais, agendas específicas são formuladas para a materialização das

atividades de pesquisa.

A ideia de planejamento educacional sempre foi polêmica e relacionada a

outras dimensões políticas e econômicas que visam ao desenvolvimento do país

em um período de tempo. Assim, os Planos Nacionais de Educação se constituíram

em diretrizes importantes para a Educação em todos os níveis, contemplando a

maioria das dimensões, desde matrículas dos estudantes até formação docente,

pesquisa e infraestrutura (Queiroz & Gomes, 2011).

A universalização e ampliação do acesso e do atendimento em todos os

níveis educacionais são mencionadas no plano nacional, mas ainda não

concretizadas, o que dificulta, de modo indireto, a produção científica que se

viabiliza no topo desse sistema. O horizonte da produção científica brasileira está

direcionado a definir a sua trajetória, sem sucumbir a uma conjuntura que se

configura e reconfigura rapidamente em nível nacional e internacional.

16





As perspectivas para a pesquisa e pós-graduação brasileiras, segundo

Gazzola e Fenati (2010) estão relacionadas ao quanto as políticas públicas no

campo do conhecimento podem impactar na vida das pessoas e na sociedade.

Essa posição atribui uma importância à produção científica a qual deverá construir

uma trajetória que se desloca de uma participação modesta para uma mais

destacada, internacionalmente. Para isso, é necessário que a produção do

conhecimento seja apropriada publicamente e que as metas de desenvolvimento

sejam debatidas e conhecidas amplamente.

No Brasil, o Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG - 2011-2020; Brasil,

2010), proposto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino

Superior (CAPES) é organizada nos seguintes eixos: a) a expansão e a melhoria da

qualidade do sistema educacional de graduação; b) a criação de uma agenda

nacional de pesquisa e sua associação com os programas de graduação; c) o

aperfeiçoamento do sistema de avaliação; d) a implementação dos programas de

pós-graduação multi e interdisciplinar e temas relevantes da pesquisa; e) o apoio

ao sistema de ensino fundamental e outros níveis de ensino, sobretudo ao nível do

ensino médio.

O PNPG 2011-2020 compreende uma visão histórica dos planos anteriores

para o aperfeiçoamento do sistema de Pós-graduação no Brasil. Inclui vinte

propostas para expandir e também para melhorar a qualidade do sistema

educacional no Brasil. A décima segunda finalidade propõe-se a elevar para 50% o

ingresso de alunos no curso superior, e para 30% a taxa dessa população com 18-

24 anos de idade. A décima terceira finalidade sugere elevar a qualidade do

sistema de ensino universitário expandindo para 70% a taxa de professores

qualificados com mestrado ou doutorado, com pelo menos 35% de doutorado. A

décima quarta finalidade recomenda aumentar gradualmente as admissões a

programas de pós-graduação stricto sensu com o objetivo de chegar à formação de

69.000 mestres e 25.000 graus de doutoramento.

Especialmente, no quinto capítulo, o processo de avaliação dos programas

de pós-graduação focaliza os seguintes eixos principais: a) o processo de avaliação

deve ser regular e periódico, e realizado por avaliadores, selecionados a partir das

comunidades acadêmico-científicas com a aprovação do comitê superior da CAPES;

17





b) os programas são classificados em uma escala de 3 a 5, mas também podem

ser classificados como 6 ou 7 pontos, dependendo do seu perfil de eficácia

internacional; c) as consequências do processo de avaliação estão diretamente

associadas às políticas de apoio financeiro oferecido aos programas por parte dos

órgãos federais. O sistema de avaliação aplica critérios que levam em conta se o

programa de Pós-Graduação oferece exclusivamente o nível educacional mestrado

ou se o programa inclui também doutorado. Quanto ao item b, esclareça-se que a

classificação é baseada em vários tópicos, como: proposta do programa, os

discentes e os perfis e resultados de pesquisadores, projetos de pesquisa,

publicações e transposições do conhecimento para a prática. Por conseguinte, os

programas são classificados de acordo as suas qualidades acadêmico-científicos.

No contexto das diretrizes do PNPD atuais, quatro aspectos podem ser

destacados para melhor compreender as políticas científicas no Brasil dirigidas à

pós-graduação: a) inovação; b) internacionalização; c) assimetrias; e d) temas

interdisciplinares de pesquisa. Estes aspectos serão discutidos a seguir no contexto

da área de Psicologia.

No primeiro aspecto, a inovação concentra-se em projetos originais, que

podem adicionar novas metodologias, instrumentos e procedimentos, oferecendo

novas soluções para problemas antigos ou descobrindo novas relações entre

diferentes campos do conhecimento. A inovação pode avançar as ciências para

atuar em zonas de fronteira do conhecimento, promovendo avanços especiais. Os

pesquisadores, que trabalham no mesmo campo, têm alta competência para

avaliar mais profundamente as questões e lacunas da literatura científica em um

campo específico. Além disso, eles podem apreciar e antecipar os dados possíveis

para alcançar as respostas para o objetivo principal e hipóteses do estudo. Então,

eles têm melhores condições para avaliar os aspectos de inovação e os resultados

potenciais originais de projetos de pesquisa. Os avaliadores dos artigos, projetos,

dissertações e teses são pessoas especialmente indicadas a participar nestes

processos de avaliação, visando a aperfeiçoar a estrutura científica em diferentes

áreas do conhecimento.

No segundo aspecto, as políticas de internacionalização são cruciais para os

programas de pós-graduação, incluindo as missões de formação dos futuros

18





pesquisadores e a publicação dos principais resultados de pesquisas em um amplo

contexto internacional. No sistema de avaliação da CAPES, quando os programas

de pós-graduação atingem os mais altos níveis de pontuação 6 ou 7, eles são

avaliados como programas com excelente desempenho e perfil especialmente

internacional. As interações dos pesquisadores e das publicações em colaboração

com os seus parceiros internacionais, assim como a atratividade do Programa de

graduação para os estudantes estrangeiros, são temas relevantes no perfil

internacional de um Programa de Pós-Graduação brasileiro. No entanto, a despeito

de o Brasil ter tido o aumento do número de publicações nas bases de dados

internacionais, o fator de impacto, a visibilidade e o impacto das publicações em

diferentes áreas é ainda modesta no cenário da ciência.

No terceiro aspecto, as assimetrias geográficas, econômicas, sociais e

regionais no Brasil refletem-se nas produções científicas da Psicologia. Os

problemas de pesquisa, os financiamentos não disponibilizados das agências

federais e regionais e a exigência de soluções sociais práticas e urgentes para

problemas da população brasileira geram ainda assimetrias regionais.

As assimetrias podem ser reduzidas utilizando-se políticas científicas para

apoiar novos grupos com potencial de desenvolvimento, instituições com menores

recursos, com pesquisadores que vêm desenvolvendo estudos relevantes. As redes

e os laboratórios associados podem contribuir em conjunto com diferentes grupos

de pesquisadores e instituições de ensino superiores na partilha de conhecimento

e experiência em áreas específicas.

As agências de financiamento à pesquisa têm apresentado iniciativas para

corrigir assimetrias regionais do país. Como exemplo, os programas e subsídios são

disponibilizados para aproximar pesquisadores de universidades com diferentes

trajetórias e recursos no domínio da investigação. Por um lado, há universidades

com menor tradição em pesquisa e, por outro lado, existem líderes pesquisadores

com excelentes resultados, em diferentes regiões do Brasil. Além disso, o Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (MCTI/CNPq) estabelece

porcentagens especiais do montante total dos recursos para regiões geográficas

específicas do Brasil.

19





No quarto aspecto, os temas interdisciplinares revelam-se como desafios

para o quadro de investigação em Psicologia. Como uma ciência humana relevante,

a pesquisa em Psicologia pode contribuir para temas psicossociais, que exigem

soluções práticas urgentes e emergentes em todo o mundo. No Brasil, pode-se

salientar alguns desses problemas, como: a violência de diferentes tipos (nas

famílias, nas comunidades e urbana); problemas de saúde (mental, morbidade e

mortalidade na primeira infância); insuficiência do sistema de ensino fundamental

em promover a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, assim como as políticas

públicas ineficientes. Além disso, as neurociências, a epigenética e o

desenvolvimento são áreas multidisciplinares avançadas que requerem a

contribuição do referencial teórico e de dados empíricos da ciência da Psicologia. O

PNPG destacou outros exemplos de temas interdisciplinares envolvendo diferentes

áreas, mas a ideia essencial é que os diferentes campos científicos devem se

concentrar em problemas de complexidade para combater as assimetrias, evitando

que as disciplinas trabalhem desconectadas. Adicionalmente, o avanço para as

fronteiras da ciência e a transferência de conhecimento pode ser alcançado em

uma estratégia integradora.

No entanto, a ciência psicológica no Brasil precisa aumentar a quantidade de

apoio financeiro a projetos com mérito acadêmico, uma vez que, frequentemente,

não alcançam prioridade para serem atendidos com recursos das agências de

apoio à ciência brasileira. A Psicologia deve receber apoio financeiro para ampliar o

seu desenvolvimento no Brasil, enfocando os processos psicológicos básicos,

avaliações e intervenções psicológicas aplicadas. Há recursos para outras áreas,

subsidiando estudos sobre a construção de estradas, pontes e usinas, mas todas

estas obras são naturalmente dedicadas para a melhoria da qualidade de vida do

ser humano no planeta. A ciência psicológica é aquela que se dedica

prioritariamente a este humano e as suas múltiplas relações, sendo capaz de

compreender e intervir nas interações entre humanos e planejamento urbano ou

rural, e nas implicações com os ecossistemas. Certamente, a pesquisa em

Psicologia contribui para a transferência de evidências científicas de práticas,

promovendo o bem-estar humano e apoia soluções para problemas, o que implica

a inserção social exigida dos resultados das pesquisas na área. Se não há

20





qualidade de vida e bem-estar humano, consequentemente, as tecnologias e as

inovações serão pouco valiosas para as pessoas.

Em conclusão, o PNPG 2010/2020 visa a impactar na organização dos

programas de formação de pesquisadores, nas inovações curriculares, atento à

diversidade e à multi-transdisciplinaridade. A missão é consolidar o cenário da pós-

graduação, superando desigualdades regionais e promovendo programas de

adoção interinstitucionais, com indicadores de solidariedade, com consórcios

internacionais estratégicos e com fomento aos centros de excelência.

Visibilidade da Produção Acadêmica – problemas macro e micro editoriais

O Brasil vem intensificando nas últimas décadas a adoção de políticas na

área de ciência e tecnologia que não são exclusivas do país. De acordo com Velho

(2011), a origem desse sistema decorre dos países vencedores da segunda guerra

mundial, principalmente os Estados Unidos da América e Reino Unido. O chamado

modelo normativo-institucional vem sendo, desde então, implementado em

diferentes países como sendo uma maneira única de gerir e avaliar a produção

científica. Essa política foi aprofundada na década de 90 com a adoção de medidas

como a avaliação dos professores-pesquisadores pertencentes à pós-graduação

(Godoi & Xavier, 2012).

A avaliação da produção científica e tecnológica brasileira ganhou mais um

capítulo com a publicação do VI Plano Nacional de Pós-Graduação - PNPG

(MEC/CAPES, 2010), conforme explicitado na seção anterior. Os resultados das

séries históricas apresentadas no documento mostram que o Brasil vem

consolidando o sistema de pós-graduação com o aumento de diversos índices.

Dentre eles, tem-se um aumento considerável do contingente de novos

pesquisadores em um prazo mais curto do que era necessário há 20 anos e, da

mesma maneira, um aumento constante da quantidade de artigos, capítulos e

livros pelos docentes brasileiros. Esse aumento foi, de certo modo, induzido pelas

políticas de avaliação adotadas no passado, que atribuem peso para as diversas

atividades desenvolvidas pelo pesquisador.

21





Além da indução governamental para a publicação, tem-se o crescimento

constante do número de programas de pós-graduação. Com relação à Psicologia,

foram avaliados 73 cursos de mestrado (dois destes profissionalizantes) e 47 de

doutorado na última trienal (2010-2012; MEC/CAPES, 2013). Uma das

consequências desse crescimento é o aumento constante das publicações.

Considerando somente os artigos, foram 7373 manuscritos no triênio 2010-2012,

número 53,40% maior do que o anterior (4807 no triênio 2007-2009), o que

produz uma média de 2,51 de artigos/ano por pesquisador no triênio (Bastos,

Andery, & Trindade, 2013).

Paralelamente ao aumento da produção, tem-se um crescimento de revistas

científicas avaliadas pelo Qualis . O relatório trienal da CAPES (Bastos, Andery, &

Trindade, 2013), ao analisar o resultado do Qualis periódico da área de psicologia,

aponta que houve, no último triênio, um aumento de 9,3% do número de periódicos

nacionais na área da psicologia. Em 2010, eram 205 revistas classificadas como

científicas no Brasil pelo Qualis, número que passou para 225 ao final de 2012. O

crescimento, entretanto, foi superior para o grupo de periódicos nacional de áreas

afins (33%, totalizando 1335), internacional da área da psicologia (40,40%,

totalizando 351) e internacional de áreas afins (39%, total de 869), indicando,

segundo o relatório, a busca por autores brasileiros em diversificar os veículos de

divulgação cientifica.

Considerando os principais critérios de indexação para classificação das

revistas no Qualis psicologia para periódico A1 (ISI e PsycInfo), A2 (ISI ou PsycInfo,

Scopus e Scielo) e B1 (PsycInfo ou Scopus ou Scielo; ou em quatro dos seguintes:

Clase, Latindex, Lilacs, Psicodoc, Pascal, ou Redalyc), percebe-se uma clara

diferenciação na classificação dos periódicos nacionais em psicologia dos demais.

Enquanto os periódicos internacionais estão em sua grande maioria classificados

como A1, A2 e B1, os nacionais encontram-se listados, em sua grande maioria, nas

categorias B2 a C. O critério de classificação adotado pelo Qualis implica em uma

lógica circular de que para ser bom, o periódico precisa ser indexado e que, por ser

indexado, ele é bom . No entanto, independentemente dessa discussão, fica claro

pelos critérios métricos adotados, que quanto menos indexações o periódico tiver,

menor será a chance de o artigo ser encontrado pelo leitor. Como a grande

quantidade dos periódicos possui uma classificação abaixo de B1, infere-se que

22





uma considerável parte das publicações brasileiras pode ficar de fora de buscas

eletrônicas de leitores, diminuindo o impacto das pesquisas desenvolvidas nos

programas de pós-graduação.

Seguindo esse raciocínio, fica a questão: por que as revistas nacionais não

possuem mais indexações? Ao analisar o conjunto de revistas que solicitam

indexação à base Scielo, Rego (2014) responde da seguinte maneira:

“Após sucessivas e variadas oportunidades de examinar minuciosamente o

conjunto de periódicos submetidos, constatamos que a maioria dos que se

candidatam são visivelmente frágeis e imaturos. Podem variar em termos de

procedência, formato, missão editorial, fontes de indexação etc., mas se

assemelham num único aspecto, muito preocupante, diga-se de passagem: muitos

parecem ter sido organizados às pressas, premidos pela urgência, para atender a

inúmeras cobranças dos órgãos governamentais e das agências de fomento. Se

analisados em conjunto, salvo uma ou outra exceção, cada vez mais rara, a maior

parte indica ser nada mais do que veículos para escoar a produção de

pesquisadores, centros de pesquisas, universidades e faculdades de diferentes

áreas do conhecimento e de diversas regiões do Brasil.” (pp. 332)

Aliada à fragilidade das revistas apontada por Rego (2014) pode-se citar

outros fatores responsáveis pela falta de indexadores nas revistas brasileiras. Um

primeiro ponto refere-se à sobrecarga de trabalho do pesquisador que, somada à

ausência de preparo para editorar revistas, acaba produzindo atrasos nas

avaliações dos manuscritos e publicação dos números. Outra questão é a falta de

estrutura física e secretaria das revistas, o que acaba sobrecarregando os próprios

editores. Tem-se também a dificuldade em se conseguir pareceres

consubstanciados, muitas vezes em decorrência da sobrecarga de atividades a

qual estão submetidos os professores. Para se ter uma ideia do tamanho dessa

tarefa, pegando-se somente os periódicos nacionais em psicologia e supondo dois

números anuais com uma média de sete artigos em cada número, as 225 revistas

nacionais da área psicologia teriam a capacidade de publicar pelo menos 3.159

artigos anuais. Continuando esse raciocínio e considerando ainda que, cada artigo

aprovado (desconsiderando os manuscritos rejeitados) é lido por dois pareceristas,

seriam 6.300 pareceres anuais.

23





Outro fator importante para as revistas nacionais é que o aumento da

produtividade brasileira vem congestionando as principais revistas. Em uma análise

sobre o produtivismo acadêmico, Godoi e Xavier (2011) apontaram que uma das

consequências do sistema de avaliação quantitativo é a produção de pesquisas

com pouca ou nenhuma relevância, que dão origens aos junk papers,

caracterizados por artigos que não agregam valor ao conhecimento científico, o que

poderia justificar, inclusive, a baixa taxa de citação e de autocitação dos autores

brasileiros. Indo além dessa análise, Rego (2014) salientou que a quantidade de

artigos com baixa qualidade acadêmica acaba congestionando as revistas que

possuem mais prestígio e, após a recusa dessas, acabam sendo publicados em

veículos com menor ou nenhuma exigência editorial. Esses artigos serão em breve

esquecidos, mas terão cumprido com o papel principal: conseguir pontos para a

avaliação da instituição junto aos órgãos de fomento. A profusão desses artigos

tem, inclusive, alimentado a criação de periódicos por “editoras predatórias”,

caracterizadas por editoras que se utilizam da necessidade de publicar do

pesquisador para criarem periódicos internacionais com baixas exigências de

publicação, rápido trâmite editorial e alta taxa financeira de publicação (Wood

Junior, 2013).

Perspectivas

Propor novas perspectivas para a Pós-Graduação brasileira é, sem dúvida,

uma tarefa que exige uma análise aprofundada de questões políticas amplas, as

quais têm impacto direto na produção científica, na formação de docentes para o

ensino superior e pesquisa, e em recursos financeiros para infraestrutura,

desenvolvimento e inovação tecnológica. Questões que passam pelo incentivo a

modelos de produção científica, clareza do perfil do pesquisador e melhores

condições para a formação de recursos humanos para a ciência, tecnologia e

inovação.

O desenvolvimento da Pós-Graduação brasileira foi uma política deliberada

do governo federal e não resultado de um processo espontâneo de crescimento do

número de pesquisadores e de suas produções científicas. Além das funções

regulatórias, metas do I PNPG, cujo objetivo era a modernização da Educação

24





Superior no país e expansão dos cursos de mestrado e doutorado, a Pós-Graduação

constituiu-se em um espaço privilegiado de construção do conhecimento em todas

as áreas (Cruz, 2010).

No entanto, é imprescindível que seja possível o cumprimento das ações

propostas, especialmente pelas agências reguladoras, como a CAPES, para que as

metas expressas no VI PNPG possam ser efetivadas e mudem, concretamente, as

condições de pesquisa do país. Essa mudança passa, necessariamente, por um

maior acompanhamento dos programas de Pós-Graduação, especialmente aqueles

que recebem subsídios federais para seu funcionamento, tais como, a facilitação

burocráticas para iniciativas de flexibilização dos currículos de formação dos

pesquisadores e atividades de internacionalização. A expansão dos programas com

foco na maior distribuição regional, por si só não assegura o funcionamento de

excelência. A participação, cada vez mais consolidada, dos programas e dos

pesquisadores na formulação, desenvolvimento e avaliação dessas políticas podem

anunciar melhores perspectivas para um crescimento equitativo e qualitativo da

produção científica em Psicologia no país.

Referências

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Psicologia. Caruaru-PE: Author.

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Psicologia. Aracruz-ES: Author.

ANPEPP (2014). Anais do XV Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Intercâmbio Científico da

Psicologia. Bento Gonçalves-RS: Author.

Azanha, J.M.P. (1993). Políticas e planos de educação no Brasil: Alguns pontos para a

reflexão. Cadernos de Pesquisa, 85, 70-78.

Bastos, A. V. B., Andery, M. A. P. A., & Trindade, Z. A. (2013). Documento de Área: Psicologia.

Brasília, DF: CAPES

http://www.capes.gov.br/component/content/article?id=4681:psicologia

Brasil. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (2010) Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-2020 / Coordenação de Pessoal

de Nível Superior. – Brasília, DF: Author

25





Cruz, C. H. B. (2010). Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: Desafios para o período de

2011 a 2015. Interesse Nacional, 3(10), http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoes-

revista/ciencia-tecnologia-e-inovacao-no-brasil-desafios-para-o-periodo-2011-a-2015/

Gazzola, A. L. A. & Fenati , R. A (2010). Pós-Graduação Brasileira no Horizonte de 2020. In

BRASIL, Ministério da Educação, Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Org.)

Plano Nacional de Pós-Graduação – 2011-2020 (v.2, pp 07-16). Coordenação de Pessoal de Nível

Superior. Brasília, DF: CAPES,

Godoi, C. K., & Xavier, W. G. (2012). O produtivismo e suas anomalias. Cadernos EBAPE.BR,

10(2), 456-465.

Ortiz, R. (2008). A diversidade dos sotaques: O inglês e as ciências sociais. São Paulo:

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Queiroz, A. & Gomes, L. (2011). Planejamento Educacional no Brasil. FNE – Fórum Nacional

de Educação. Brasília, DF: MEC.

Rego, T. C. (2014). Produtivismo, pesquisa e comunicação científica: Entre o veneno e o

remédio. Educação e Pesquisa, 40(2), 325-346. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-

97022014061843

Velho, L. (2011). Conceitos de ciência e a política científica, tecnológica e de inovação.

Sociologias, 13(26), 128-153.

Wood Júnior, T. (2013, September, 02). Pseudoacademia. Carta Capital.

<http://www.cartacapital.com.br/revista/763/pseudoacademia-178.html>. Acesso em: 29 jul.

2014.

26





1.1.5 Comissão de Internacionalização – Gestão 2012-2014

A Comissão de Internacionalização foi constituída pelos professores Claudio

Hutz (UFRGS), (Coordenador), Anna Carolina Lo Bianco (UFRJ) Maria Emilia

Yamamoto (UFRN). A seguir a proposta de trabalho desta comissão.

No Seminário Horizontes da Pós-graduação em Psicologia, promovido pela

ANPEPP e pela CAPES, realizado em 2008 em Bento Gonçalves, constatamos que

todos os Programas à época realizavam ações que levavam à internacionalização.

Desde então acreditamos ser um consenso que a internacionalização se tornou

efetivamente uma questão importante e se encontra entre as metas fundamentais

não apenas dos Programas, mas da Pós-graduação em Psicologia, assim como de

todo o Sistema Nacional de Pós-graduação.

No debate que se travou naquela ocasião, ao qual se seguiu uma publicação

sobre os levantamentos que embasaram a discussão (Lo Bianco et alii, 2010) foi

possível estabelecermos alguns parâmetros. Ficou claro que a internacionalização

é parte dos esforços para ampliar o horizonte de interlocuções das pós-graduações

no país e para a maior qualificação dos mesmos. Mostrou-se que ela é circunscrita

no fenômeno indiscutível da globalização ao mesmo tempo em que foi apontada a

necessidade de se manter uma visão crítica sobre suas consequências para o

funcionamento das instituições brasileiras. Concluiu-se naquele ponto que

enquanto as agências de fomento valorizavam mais acentuadamente a publicação

em periódicos internacionais, as inúmeras atividades realizadas no sentido da

internacionalização eram muito mais diversificadas e acompanhavam as

especificidades das subáreas que constituem a Psicologia.

No nosso Simpósio da ANPEPP de 2014 voltamos a instituir um Fórum de

Internacionalização para dar continuidade ao debate de matéria tão crucial para o

exercício da pós-graduação em Psicologia no país. Enquanto acreditamos que

teremos novos dados para fomentar a discussão, velhas questões precisam se

repetir. Por isso sugerimos um roteiro de perguntas, a muitas das quais já nos

endereçamos anteriormente, para mais uma vez nos dedicarmos a trabalhar com

elas e tê-las como guias para estabelecermos com mais clareza o que significa

internacionalizar e o que desejamos efetivamente atingir com esse processo.

27





Por exemplo, devemos nos perguntar: o que entendemos por

internacionalização? Porque queremos que os Programas de Pós-Graduação se

internacionalizem? Ou melhor, o que queremos que os Programas de Pós-

graduação façam para serem considerados internacionalizados? E por quê? Por

que essas ações seriam importantes? Que benefícios elas nos trazem?

A guisa de comentários para subsidiar nosso debate, lembramo-nos algumas

questões envolvidas no tema e as deixamos, portanto como pontos a serem

considerados durante o fórum.

Ações de internacionalização fora do Brasil

Começamos apontando que “internacionalização” não tem uma definição

internacionalmente aceita ou um significado consensual em diferentes regiões. No

entanto, é interessante notar que quando a American Psychological Association

(APA) realizou a primeira Education Leadership Conference (ELC), em 2001, os

participantes recomendaram a internacionalização do currículo da Psicologia para

garantir o treinamento de psicólogos em pesquisa e prática culturalmente

competentes e para promover programas de intercâmbio internacional, entre

outras iniciativas, consistentes com uma perspectiva global. Foram várias as

recomendações feitas. Entre elas, estavam, por exemplo: Garantir o treinamento

para a realização de pesquisa e serviços culturalmente competentes.

Internacionalizar o currículo. Promover programas de intercâmbio internacionais.

Definir o papel da psicologia na Globalização. Focar em questões internacionais

referentes a padrões relevantes para educação e treinamento. Promover a

aplicação da Psicologia no entendimento de relações culturais e intergrupais numa

sociedade global ((Para mais informações sobre essas questões, ver Belar, 2008;

Nelson, 2007; Olson, Evans & Shoenberg, 2007; Olson, Green & Hill (2008), entre

outros)

Na Europa, por seu turno, há movimentos bem articulados visando a

internacionalização. Por exemplo, há uma Associação Internacional de

Universidades (AIU), baseada em Paris, que vem trabalhando intensamente na

última década para produzir novas estratégias de internacionalização, mais

eficientes e menos onerosas (ver, por exemplo, Marmolejo, 2010, 2011). Uma

28





pesquisa internacional conduzida pela AIU sobre os benefícios da

internacionalização, apontou três fatores principais, praticamente consensuais em

todos os países pesquisados. São eles: aumentar a consciência internacional dos

estudantes. Fortalecer a pesquisa e a produção de conhecimento. Incentivar a

cooperação e a solidariedade internacional

Medidas para favorecer a internacionalização

- A questão da língua.

Hoje, o inglês é a língua franca da ciência, e mesmo países que

tradicionalmente mostravam relutância em aceitar o inglês como a linguagem de

comunicação em ciência, como a França, cada vez mais oferecem cursos de pós-

graduação em inglês, aceitam/exigem teses e dissertações em inglês, realizam as

defesas nessa língua para poder contar com arguidores estrangeiros, e publicam

seus periódicos em inglês. As iniciativas de adoção dessa língua ainda são tímidas

no Brasil e devem ser incentivadas.

- Colaboração bilateral com pesquisadores e instituições estrangeiras

A colaboração com pesquisadores e instituições estrangeiras tem sido um

mecanismo utilizado por todos os países que internacionalizaram sua ciência e

este é um caminho que deveria ser seguido também pela Psicologia brasileira. Isto

pode ser feito através de vários procedimentos:

Trazer pesquisadores ao país, em visita aos laboratórios com o objetivo de

iniciar colaborações e acordos bilaterais e tendo a perspectiva de inaugurar

uma rede de intercâmbio entre professores dando espaço à participação de

discentes nas atividades científicas internacionais;

Mandar pesquisadores brasileiros para visitas a laboratórios no exterior (ou

para participar em seminários de pesquisa, cursos breves, conferências). (A

FAPESP prioriza o financiamento de participação de pesquisadores em eventos

quando acoplado a visita a laboratórios);

Fomentar a participação de Professores de PG como professores visitantes em

universidades estrangeiras.

29





Atrair alunos estrangeiros aos Programas, para sanduíches, visitas, coleta de

dados, ou mesmo para mestrado/doutorado integral, preferencialmente

vinculado a visitas a laboratórios dos pesquisadores brasileiros no exterior ou

dos estrangeiros ao país;

Enviar alunos brasileiros ao exterior nos mesmos moldes do item anterior;

Aumentar a participação dos professores de PG em Bancas de Doutorado e em

outras bancas nas universidades estrangeiras, assim como fomentar a co-

orientação de teses de doutorado (como no regime de co-tutelas já implantado

em algumas universidades).

Organizar eventos internacionais tradicionais no país. Este procedimento é de

extrema importância, pois democratiza a participação tanto de pesquisadores

quanto de estudantes em eventos de grande impacto pela diminuição dos

custos da participação. Porém, é importante lembrar das dificuldades em

organizar eventos desse tipo em função da burocracia dos sistemas

financeiros e de gestão no país e as dificuldades impostas pela concessão de

vistos. Aqui é necessário um trabalho conjunto com as agências de fomento

para tentar facilitar o trabalho dos organizadores.

Finalmente, é preciso valorizar as iniciativas do Programa como polo

catalisador do processo de internacionalização, atraindo pesquisadores,

professores e alunos de universidades estrangeiras para participação de

atividades promovidas no país por iniciativa do próprio Programa de PG.

- A excelência da pesquisa como promotora da colaboração internacional

Para atrair a colaboração internacional, a pesquisa desenvolvida aqui no país

tem que ser de excelente qualidade, mas também original. O potencial de atração

da colaboração internacional cresce à medida que, por exemplo, a pesquisa feita

aqui permite a obtenção de informações específicas, originais. Por exemplo, o

estudo de populações caracteristicamente brasileiras ao invés dos super-utilizados

WEIRDs (Western, educated, from industrialized, rich and democratic countries),

basicamente o estudante universitário, nosso sujeito de preferência. A

possibilidade de estudar aspectos que são característicos de nosso país, como a

miscigenação, a diversidade cultural, a desigualdade social permitem a obtenção

de dados interessantes e originais. Quem trabalha com biodiversidade já descobriu

isto há muito tempo.

30





- A valorização da qualidade da produção.

Finalmente, há a necessidade de valorizar o mérito, não apenas na

quantidade produzida, mas principalmente na qualidade do que se produz. Estudos

originais e de excelente qualidade são aqueles que não apenas poderão ser

publicados no exterior, mas que serão lidos e atrairão colaboradores. A meta da

quantidade da produção científica, acreditamos, já foi atingida pelos Programas de

Pós-Graduação em Psicologia. Chegou o momento de priorizarmos a qualidade.

Referências

Belar, C. (2008). http://www.apa.org/monitor/2008/07-08/soe.aspx

Lo Bianco, A.C., Almeida, S.S., Koller, S.H. & Paiva, V. – A internacionalização dos

Programas de Pós-graduação em Psicologia : perfil e metas de qualificação. Psychology

Psicologia: Reflexão e Crítica, vol.23, suplemento 1, 2010, pp.01-10

Marmolejo, F. (2010). http://chronicle.com/blogs/worldwise/internationalization-of-higher-

education-the-good-the-bad-and-the-unexpected/27512

Marmolejo, F. (2011). http://chronicle.com/blogs/worldwise/defining-

internationalization/28615

Nelson, P. D. (2007 Spring/Summer). Globalization of psychology: What does it

mean? Educator: Newsletter of the Education Directorate, 5, 1, 3-4

(http://www.apa.org/ed/about/educator/).

Olson, C. L., Evans, R., & Shoenberg, R. F. (2007). At home in the world: Bridging the gap

between internationalization and multicultural education. Washington, DC: American

Council on Education.

Olson, C. L., Green, M. F., & Hill, B. A. (2008). Building a strategic framework for

comprehensive internationalization. Washington, DC: American Council on Education.

2 Representações

Durante o termo da presente gestão, observou-se uma enorme

demanda por representações e participações em eventos científicos e em

reuniões para discutir políticas científicas e questões de ética. A prioridade

foi para as discussões de políticas científicas, éticas e para as convocações

http://www.apa.org/monitor/2008/07-08/soe.aspx

http://chronicle.com/blogs/worldwise/internationalization-of-higher-education-the-good-the-bad-and-the-unexpected/27512

http://chronicle.com/blogs/worldwise/internationalization-of-higher-education-the-good-the-bad-and-the-unexpected/27512

http://chronicle.com/blogs/worldwise/defining-internationalization/28615

http://chronicle.com/blogs/worldwise/defining-internationalization/28615

http://www.apa.org/ed/about/educator/index.aspx

31





das agências e da SBPC. A participação em eventos foi realizada com certa

parcimônia para não onerar demasiadamente as finanças da ANPEPP.

Relações com CNPq

Reunião dos Comitês Assessores (CAs) das diferentes áreas no CNPq, de 01 a 05 de abril de 2013,

em Brasília.

Por Sebastião de Sousa Almeida (USP-RP) - Vice Presidente da ANPEPP.

Os Comitês Assessores (CAs) das diferentes áreas no CNPq

estiveram reunidos na semana de 1 a 5 de Abril em Brasília. Nesta ocasião a

ANPEPP se fez representar pelo seu Vice-presidente, Sebastião de Sousa Almeida

(USP-RP). O qual fez o registro da reunião que aqui transcrevemos.

No início dos trabalhos os CAs estiveram reunidos por um dia e meio em um

Seminário Promovido pelo CNPq. Nestas reuniões ocorreram várias palestras de

convidados do CNPq como o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (Marco

Antonio Raupp), o Presidente da CAPES (Jorge Guimarães) e o próprio presidente do

CNPq (Glaucius Oliva), além do Diretor da área de Engenharias, Ciências Exatas e

Humanas e Sociais (Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo). Durante as

discussões vários pontos foram levantados, sendo um deles esta questão do

“Ciências sem Fronteiras” (CsF) e a questão do orçamento para os Auxílios que

ainda não foram pagos.

1.) Informou-se que o pagamento das concessões do Universal do CNPq e

do Edital das Ciências Humanas não ocorreu ainda em sua totalidade.

O pagamento foi parcial para alguns pesquisadores e outras não

receberam nem este valor parcial. Durante a discussão esta questão

das verbas que foram destinadas ao CsF entrou em pauta, mas

o diretor Guilherme Melo disse que não saberia informar se o montante

destinado ao CsF fora exatamente o montante que foi contingenciado

pelo Governo Federal. A justificativa da área técnica do CNPq foi que

está havendo atrasos no desembolso para os pesquisadores em razão

da verba ser de duas fontes diferentes. Uma do próprio orçamento do

CNPq e outra dos Fundos Setoriais. Esta duplicidade de fontes de

receita e diferentes procedimentos e calendários de liberação

32





das verbas é que estaria causando esta dificuldade para pagar os

auxílios aprovados no ano passado. Mesmo com estas dificuldades

o diretor Guilherme Melo afirmou que todos os auxílios serão pagos em

breve. Vamos aguardar para saber quão breve será esse pagamento.

2.) Com relação ao CsF foi colocada a questão da dificuldade que foi

enfrentada para enviar alunos ao exterior por conta, principalmente, da

proficiência em línguas estrangeiras (principalmente o

inglês). Questionou-se também que, como estava sobrando verba por

conta desta dificuldade resolveu-se, então, baixar os requisitos exigidos

nos exames de proficiência para que mais jovens fossem enviados ao

exterior. A justificativa do diretor Guilherme para este rebaixamento nos

requisitos exigidos nos exames de proficiência foi a de que muitos

jovens universitários frequentaram a escola pública e entraram na

universidade em desigualdade de condições. Uma destas

desigualdades seria um menor conhecimento da língua inglesa. Assim,

o governo, com esta medida, estaria dando oportunidades a jovens que

vieram da escola pública no ensino fundamental e médio e, assim,

promovendo inclusão social na ciência. Esta posição foi bastante

questionada pelos pesquisadores presentes com argumentos de que

em ciência o critério principal deve ser o de mérito. No entanto, sabe-se

que o país tem privilegiado políticas nacionais de inclusão. Logo, as

decisões implementadas são coerentes com essas políticas (cotas nas

universidades, Enem, Prouni, etc).

3.) Por fim, também foi questionado o fato do CsF não contemplar a área

de Humanas e Sociais. Com relação a isto o diretor Guilherme Melo

informou que está sendo finalizado, e deve ser lançado em breve, um

programa semelhante a CsF e que vai contemplar a área de

Humanidades. Perguntado para quando seria isto, respondeu

simplesmente “em breve”.

Impedir as Universidades de exigir mestrado/doutorado em concursos para

ingresso na carreira docente é uma afronta à sua autonomia e um retrocesso

acadêmico.

33





2.1 Reunião dos Comitês

Reunião dos Comitês Assessores (CAs) das diferentes áreas no CNPq, de 01 a 05 de abril de 2013,

em Brasília.

Por Sebastião de Sousa Almeida (USP-RP) - Vice Presidente da ANPEPP.

Os Comitês Assessores (CAs) das diferentes áreas no CNPq

estiveram reunidos na semana de 1 a 5 de Abril em Brasília. Nesta ocasião a

ANPEPP se fez representar pelo seu Vice-presidente, Sebastião de Sousa Almeida

(USP-RP). O qual fez o registro da reunião que aqui transcrevemos.

No início dos trabalhos os CAs estiveram reunidos por um dia e meio em um

Seminário Promovido pelo CNPq. Nestas reuniões ocorreram várias palestras de

convidados do CNPq como o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (Marco

Antonio Raupp), o Presidente da CAPES (Jorge Guimarães) e o próprio presidente do

CNPq (Glaucius Oliva), além do Diretor da área de Engenharias, Ciências Exatas e

Humanas e Sociais (Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo). Durante as

discussões vários pontos foram levantados, sendo um deles esta questão do

“Ciências sem Fronteiras” (CsF) e a questão do orçamento para os Auxílios que

ainda não foram pagos.

1.) Informou-se que o pagamento das concessões do Universal do CNPq e

do Edital das Ciências Humanas não ocorreu ainda em sua totalidade.

O pagamento foi parcial para alguns pesquisadores e outras não

receberam nem este valor parcial. Durante a discussão esta questão

das verbas que foram destinadas ao CsF entrou em pauta, mas

o diretor Guilherme Melo disse que não saberia informar se o montante

destinado ao CsF fora exatamente o montante que foi contingenciado

pelo Governo Federal. A justificativa da área técnica do CNPq foi que

está havendo atrasos no desembolso para os pesquisadores em razão

da verba ser de duas fontes diferentes. Uma do próprio orçamento do

CNPq e outra dos Fundos Setoriais. Esta duplicidade de fontes de

receita e diferentes procedimentos e calendários de liberação

das verbas é que estaria causando esta dificuldade para pagar os

auxílios aprovados no ano passado. Mesmo com estas dificuldades

34





o diretor Guilherme Melo afirmou que todos os auxílios serão pagos em

breve. Vamos aguardar para saber quão breve será esse pagamento.

2.) Com relação ao CsF foi colocada a questão da dificuldade que foi

enfrentada para enviar alunos ao exterior por conta, principalmente, da

proficiência em línguas estrangeiras (principalmente o

inglês). Questionou-se também que, como estava sobrando verba por

conta desta dificuldade resolveu-se, então, baixar os requisitos exigidos

nos exames de proficiência para que mais jovens fossem enviados ao

exterior. A justificativa do diretor Guilherme para este rebaixamento nos

requisitos exigidos nos exames de proficiência foi a de que muitos

jovens universitários frequentaram a escola pública e entraram na

universidade em desigualdade de condições. Uma destas

desigualdades seria um menor conhecimento da língua inglesa. Assim,

o governo, com esta medida, estaria dando oportunidades a jovens que

vieram da escola pública no ensino fundamental e médio e, assim,

promovendo inclusão social na ciência. Esta posição foi bastante

questionada pelos pesquisadores presentes com argumentos de que

em ciência o critério principal deve ser o de mérito. No entanto, sabe-se

que o país tem privilegiado políticas nacionais de inclusão. Logo, as

decisões implementadas são coerentes com essas políticas (cotas nas

universidades, Enem, Prouni, etc).

3.) Por fim, também foi questionado o fato do CsF não contemplar a área

de Humanas e Sociais. Com relação a isto o diretor Guilherme Melo

informou que está sendo finalizado, e deve ser lançado em breve, um

programa semelhante a CsF e que vai contemplar a área de

Humanidades. Perguntado para quando seria isto, respondeu

simplesmente “em breve”.

Impedir as Universidades de exigir mestrado/doutorado em concursos para

ingresso na carreira docente é uma afronta à sua autonomia e um retrocesso

acadêmico.

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2.2 Comitê de Assessoramento do CNPq (2013).

No ano de 2013 houve a indicação de nomes para compor o CA do CNPq, a

qual foi encaminhada pela Secretaria da ANPEPP no final do mês de abril de 2014.

A secretaria repassou aos programas as seguintes informações para auxiliá-los em

suas deliberações:

1. Apesar da norma do CNPq (conferir http://www.cnpq.br/web/guest/renovacao-de-

cas) permitir que todos os pesquisadores PQ1 (1A, 1B, 1C e 1D) sejam indicados

pelos pesquisadores PQ1 de todos os níveis e pelas Sociedades e Associações que

têm direito a voto, na prática o Conselho Deliberativo (CD) do CNPq tem adotado o

critério de somente indicar pesquisadores 1A e 1B para compor o CA;

2. No processo de composição da lista de indicados, é importante para a área

mostrar pouca pulverização de votos entre os possíveis indicados para cada uma

das áreas que serão renovadas agora, concentrando as indicações em nomes de

pesquisadores 1A e 1B com boas chances de serem indicados pelo CD do CNPq;

3. A prática acadêmica de, em situações de avaliação de mérito (científico e

acadêmico) sobre o trabalho de nossos pares, garantir que os avaliadores tenham

o mesmo nível ou nível superior àquele que está sendo avaliado tem sido adotada

por agências de fomento e pode estar balizando as decisões do CD do CNPQ de

somente indicar PQ 1A e 1B para o CA, uma vez que se fossem indicados PQ 1C e

PQ 1D, estes poderiam estar julgando processos de pesquisadores de níveis

superiores (1A, 1B e Sênior);

4. O CD do CNPq parece privilegiar, nas indicações, pesquisadores com maior

experiência e visibilidade no cenário científico da área, uma vez que isto também

poderia levar a indicações de pesquisadores que já tenham tido a chance de

passar por outras experiências em avaliação;

5. É importante lembrar, por fim, que pelas normas do CNPq, esta é apenas uma

consulta e o CNPq tem a prerrogativa de poder indicar nomes que nem mesmo

apareceram na consulta. Isto pode ocorrer se não houver uma clara concentração

de indicações da área em três nomes, ou mesmo se um destes três nomes não for

PQ1A ou PQ1B (como já ocorreu em nossa própria área em consultas passadas).

http://www.cnpq.br/web/guest/renovacao-de-cas

http://www.cnpq.br/web/guest/renovacao-de-cas

36





As indicações de sugestões de nomes para o Comitê Assessor do CNPq da área

de Psicologia finalizaram-se às 23h59min de 21/04/2013. Feita a apuração dos

indicados verificou-se que, dos 73 programas filiados, 24 votaram. Houve ainda 04

votos fora do prazo estipulado e que não foram computados em respeito aos

Programas que votaram no prazo estabelecido.

1. Os dois nomes mais votadas em cada área foram:

a) Área de Processos Psicológicos Básicos, Psicobiologia e Neurociências –

Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho (PQ1C) com 12 votos e Prof. Dr.

Jesus-Landeira Fernandez (PQ1B) com 05 votos.

b) Área de Prevenção, Intervenção e Tratamento Psicológico – Profa. Dra.

Sônia Regina Fiorim Enumo (PQ1B) com 09 votos e Profa. Dra. Lúcia

Rabello de Castro com 4 votos.

c) Área de Desenvolvimento/Escolar/Políticas Públicas – Profa. Dra. Maria

Beatriz Martins Linhares (PQ1A) com 07 votos e Profa. Dra. Magda Diniz

Bezerra Dimenstein com 5 votos.

Desta forma, o Presidente da ANPEPP, Prof. William B. Gomes fez a indicação

dos Profs. Emmanuel Zagury Tourinho, Sônia Regina Fiorim Enumo e Maria Beatriz

Martins Linhares na consulta aberta pelo CNPq.

Tabela 1: Lista das indicações e o total de votos para o CA do CNPq (2013).

Nome completo e Instituição do Indicado Total de Votos

Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho 12

Instituição: UFPA

Prof. Dr. Jesus Landeira-Fernandez 05

Instituição: PUC-Rio

Profa. Dra. Deisy das Graças de Souza 01

Instituição: UFSCar

Prof. Dra. Lúcia Rabelo de Castro. 01

Instituição:UFRJ

Profa. Dra. Maria Emilia Yamamoto 01

Instituição: UFRN

Prof. Dr. Joel Birman 01

Instituição: UFRJ

Prof. Dr Maria Beatriz Linhares. 01

Instituição: USP-RP

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Profa. Dra. Sônia Regina Fiorim Enumo 09

Instituição: PUC Campinas e UFES

Prof. Dra Maria Beariz Martins Linhares 02

Instituição: USP- Ribeirão Preto

Profa. Dra Raquel S.Lobo Guzzo. 01

Instituição: PUC-Campinas

Prof. Dr. Gardenia da Silva Abbad 01

Instituição: UNB

Prof. Dr.Joel Birman. 01

Instituição:UFRJ

Prof. Dr. Paulo Rogério Meira Menandro 01

Instituição: UFES

Prof. Dra. Sônia Alberti 01

Instituição: UERJ

Profa. Dra. Terezinha Féres-Carneiro 01

Instituição: PUC-RJ

Profa. Dra. Magda Diniz Bezerra Dimenstein 01

Instituição: UFRN

Mary Jane Paris Spink 01

Lucia Rabello de Castro 03

Instituição: UFRJ

Profa. Dra. Maria Beatriz Martins Linhares 07

Instituição USP

Prof. Dr Magda Diniz Bezerra Dimenstein. 05

Instituição: UFRN

Profa. Dra. Acácia A. A. dos Santos 02

Instituição: USF

Prof. Dra. Sonia Regina 03

Instituição: PUCCAMP

Prof. Dr. Jorge Castellá Sarriera 01

Profa. Dra. Alina Galvão Spinillo. 01

Instituição: UFPE

Antônio Virgílio Bittencourt Bastos 01

Instituição: UFBA

Prof. César Augusto Piccinini 01

Instituição: UFRGS

Marilene Proença Rebello de Souza 02

Instituição: USP

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Andrea Vieira Zanella 01

Instituição: UFSC

Mary Jane Spink 01

Instituição: USP

2.3 Comitê de Assessoramento do CNPq (2014).

O processo de renovação de membros dos Comitês de Assessoramento (CAs)

do CNPq, cujos mandatos terminam até dezembro deste ano, ocorreu no mês de

maio. Como de costume, a ANPEPP abriu espaço para que seus PPG’s associados

pudessem realizar suas indicações.

Com um total de 27 programas votantes, os três pesquisadores que

receberam o maior número de indicações foram: Acácia Aparecida Angeli dos

Santos (USF), Mary Jane Paris Spink (PUC-SP) e José Leon Crochik (USP).

Os Comitês de Assessoramento (CA’s) do CNPq são formados por mais de

300 pesquisadores, entre titulares e suplentes, selecionados de acordo com sua

área de atuação e conhecimento. Eles são escolhidos periodicamente pelo

Conselho Deliberativo (CD), com base em consulta feita à comunidade científico-

tecnológica nacional e têm a atribuição, entre outras, de julgar as propostas de

apoio à pesquisa e de formação de recursos humanos.

Tabela 2: Indicações e total de votos para o CA do CNPq (2014).

Indicações Total de Votos

Paulo Menandro – UFES 02

Zeidi Trindade – UFES 02

Maria Cristina Ferreira – Universo 03

Acácia Aparecida Angeli dos Santos - USF 10

Claudio Simon Hutz – UFRGS 01

Latife Yazige – UNIFESP 01

Pedrinho Arcides Guareschi – UFRGS/UFCSPA 01

Mary Jane Paris Spink – PUC/SP 07

Manoel Antônio dos Santos – USP/RP 01

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Marlene Neves Strey – PUC/RS 01

Maria Beatriz Linhares - USP/RP 02

Jesus Landeira-Fernandez - PUC/Rio 02

Solange Jobim e Souza – PUC/Rio 03

José Leon Crochik – USP 07

José Newton Garcia de Araújo - UFMG 06

Andrea Vieira Zanella – UFSC 01

Gardênia Da Silva Abbad – UNB 01

Alexandre Dittrich – UFPR 01

Carlos Barbosa Alves de Souza -UFPA 01

Sílvio Paulo Botomé – UFSC 01

Débora Dalbosco Dell'Aglio – UFRGS 01

Leonia Teixeira – UNIFOR 01

Cleonice Pereira dos Santos Camino - UFPB 01

Maria de Fátima S. Santos – UFPE 01

Maria Aparecida Crepaldi – UFSC 01

Silvia Kohler – UFRGS 01

Sônia Alberti – UERJ 02

Maria Juracy Filgueiras Toneli - UFSC 01

Brigido Vizeu Camargo – UFSC 01

2.4 Representação de Área da CAPES (2014).

Para que a grande área de pós-graduação em Psicologia tenha alguma força e

não disperse na indicação dos nomes, a diretoria da ANPEPP ouviu muitos colegas

sobre sugestão de nomes, durante do XV Simpósio. A posição predominante foi na

manutenção de Antonio Virgilio, como coordenador, Zeidi Trindade como

coordenador adjunto para mestrados profissionais, e acrescentar o nome Gerson

Yukio Tomanari, atual diretor do Instituto de Psicologia da USP, para compor os três

nomes que uma Associação Científica pode sugerir. Os Programas, contudo,

puderam indicar cinco nomes. Assim, a orientação da ANPEPP foi de indicar os três

nomes mencionados, e os programas acrescentariam mais dois que desejassem.

A coordenação de área na CAPES requer profundo conhecimento das

políticas de pós-graduação, conhecimento das características e perfis dos

40





programas de pós-graduação da área, e habilidades para trabalhar com diferentes

planilhas para análise e integração dos muitos dados recolhidos pelo sistema de

avaliação da CAPES. É trabalho árduo, mas de grande importância para assegurar a

qualidade da pós-graduação stricto sensu. O nome do Gerson foi sugerido

exatamente por dominar as características mencionadas, ter colaborando nas

avaliações trienais, e ter participado das visitas sistemáticas aos programas.

Tabela 3: Indicações e total de votos para o CA da CAPES (2014)

Nomes sugeridos além dos 3 mantidos Nº de votos

Zeidi Araújo Trindade* 06

Antonio Virgilio* 05

Gerson Yukio Tomanai* 06

Valdiney Veloso Gouveia 01

Silvia Koller 01

Ricardo Primi 01

Oswaldo Yamamoto 01

Gerson Tomanari 01

Marilene Proença 01

Ana Maria Jacó 01

Maria Ivonete Tamboril 01

Maria Juracy F. Toneli 01

Maria Ângela Feitosa 01

William Gomes 01

*Pesquisadores que foram mantidos.

2.5 Conselho Nacional de Saúde (CONEP).

No dia 14 de agosto de 2013, ocorreu a primeira reunião do GT Ciências

Sociais e Humanas na sede da CONEP/Brasília. A ANPEPP esteve representada

pelos professores Elder Cerqueira e Selma Leitão. Desta forma, os representantes

no apresentaram um memorial dos principais pontos levantados na citada reunião.

41





“Jorge Venâncio dá boas vindas a tod@s e salienta a importância da

participação de tod@s na elaboração da resolução complementar à resolução

466/12, específica para ciências sociais e humanas. Informa o plano de trabalho

da CONEP, proposto por ele e aprovado pelo plenário da CONEP e pelo Conselho

Nacional de Saúde. Informa a criação dos 03 GTs que elaborarão resoluções

específicas, a saber a resolução que vai tratar de pesquisas prioritárias para o SUS,

a que vai estabelecer a classificação de risco e o processo de acreditação dos CEP

e este, que hoje se reúne. Ressalta a importância de que essas resoluções sejam

harmoniosas entre si e por isso a importância do diálogo entre esses 3 GT. Jorge

abre a palavra a tod@s os presentes.

Luiz Fernando afirma a ilegitimidade do Ministério da Saúde regular

pesquisas de todas as áreas. Aponta o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

como mais adequado para tratar de normas éticas para todas as áreas do

conhecimento. Ressalta que a experiência dos pesquisadores das ciências sociais

com os CEP tem sido muito ruim desde 1996. Informa que comparece a esta

reunião na condição de observador, para verificar se há a possibilidade desse GT

estabelecer um diálogo equânime com as ciências sociais.

Sergio Rego afirma a importância de construir pontes, uma vez que

pesquisadores da área biomédica não entendem dos métodos próprios das

ciências sociais e humanas.

Ruth Ribeiro Bittencourt salienta que a Resolução 196/96 é para a área

médica, e que é um avanço reconhecer que saúde não é apenas a ausência de

doenças. Destaca a importância da presença das três associações na reunião de

hoje, lembrando que foram as mesmas que compareceram ao seminário CONEP,

realizado em 2012. E aponta para importância de incluir outras associações nesse

GT.

Selma argumenta que especificidade não é sinônimo de dicotomia e conflito.

A resolução complementar ainda estará subordinada à resolução 466/12 e,

portanto não contempla a diversidade das pesquisas em ciências sociais e

humanas. Portanto tanto é importante essa resolução complementar para as

pesquisas em ciências sociais e humanas na saúde, quanto a normatização

específica a ser elaborada no MCTI.

42





Helder reforça a importância desses dois movimentos.

Iara resgata o processo histórico, que vem ocorrendo há mais de dez anos e

saúda Jorge, por efetivar a organização desse GT, de maneira democrática.

Destaca que esse GT não pode alterar a decisão tomada pelo Fórum de

Associações de Ciências Sociais e Humanas, durante a reunião do SBPC/Recife,

em julho de 2013, pela manutenção dos trabalhos junto ao MCTI e convida a tod@s

a iniciar o trabalho desse GT.

Jorge aponta que mesmo sendo complementar à resolução 466/12, a nova

resolução pode fazer as alterações necessárias, para contemplar as

especificidades das ciências sociais e humanas.

Composição deste GT:

Membros CONEP: Iara Coelho Zito Guerriero (coordenadora do GT), Carlos

Zanotti, Enock, Gabriela Marodin. Ruth Ribeiro Bittencourt foi mantida nesse GT,

como membro ad hoc, uma vez que seu mandato na CONEP já foi concluído.

O Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (DECIT/MS)

indicou Rosana Maria Nascimento Castro Silva, Mary Lee e Cristiana Alarcão

Fulgêncio.

A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS)

indicou Helder Boska. A Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em

Psicologia (ANPEPP) indicou Selma Leitão. O Fórum de Ciências Humanas e Sociais

está representado pelo seu coordenador, Luiz Fernando Duarte, que também

representa a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e a Associação Nacional

de Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS). A Associação Brasileira de Pesquisa e

Pós-graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO) indicou o Sergio Rego.

Sergio Rego considera importante que a ABRASCO indique mais uma pessoa

para compor esse GT, alguém do GT de Ciências Sociais e Humanas da ABRASCO;

uma vez que ele é do GT de Bioética.

Ruth Ribeiro Bittencourt justifica a ausência da Silvana, e informa que ela

participará representando o Conselho Federal de Serviço Social.

Após várias ponderações de todos os participantes desse GT, ficou decidido:

43





1. A participação nesse GT está aberta a todas as Associações de Pesquisa e/ou Pós

Graduação da área de Ciências Sociais e Humanas e de pessoas interessadas.

2. As associações terão até dia 25/8 para indicar seus representantes.

3. Serão convidadas a integrar esse GT as professoras Sueli Dallari e Maria Cecilia

Minayo.

4. O cronograma de reuniões desse GT em 2013 é 30/9; 11/10; 21/10; 05/11 e

28/11; sendo a última data a reunião dos 3 GT da CONEP, que estão trabalhando

na elaboração das resoluções complementares.”

2.6 BVS-Psi/LILACS

Até o fechamento deste relatório, as discussões neste sentido

ocorriam junto ao Conselho Federal de Psicologia e ao Fórum de Entidades

Nacionais da Psicologia. A ANPEPP se faz representar pela colega Regina

Maluf (PUCSP).

2.7 Conselho Gestor do CONPSI

A representação da ANPEPP junto ao Conselho Gestor do 8º Congresso Norte-

Nordeste de Psicologia - CONPSI esteve a cargo do Diretor Tesoureiro Elder

Cerqueira-Santos. O Congresso foi realizado no monumental Centro de Eventos do

Ceará no período de 8 a 11 de maio de 2013. Neste evento, foi também realizada a

Assembleia Ordinária da ANPEPP de 2013.

2.8 Simpósio Ciências Humanas e Sociais nas Políticas de Ciência,

Tecnologia e Inovação Contemporâneas.

Local: Auditório do CNPq

Data: 20 de agosto de 2014

Representante da ANPEPP: Sergio Dias Cirino (UFMG)

Foi realizado na sede do CNPq em Brasília, na quarta-feira, dia 20 de agosto,

o simpósio “Ciências Humanas e Sociais nas Políticas de Ciência, Tecnologia e

44





Inovação Contemporâneas”, uma iniciativa do Fórum de Ciências Humanas,

Ciências Sociais e Ciências Sociais Aplicadas. O presidente do CNPq, Glaucius

Oliva, o diretor de área, Guilherme Sales Soares de Azevedo e Luciano Mendes de

Faria Filho, membro do Conselho Deliberativo do órgão, fizeram parte da mesa de

abertura do evento igualmente composta pela presidente da ABA, Carmen Rial, e

da ANPOCS, Gustavo Lins Ribeiro, em representação do Fórum de Ciências

Humanas, Ciências Sociais e Ciências Sociais Aplicadas. O simpósio contou com a

participação de mais de 30 representações de sociedades científicas e associações

da grande área, além de uma expressiva presença de técnicos do CNPq. Também

contou com a participação de membros de vários Comitês assessores das áreas de

Ciências humanas, Sociais e Artes que estavam reunidos no CNPq por ocasião do

julgamento do Edital Universal. Do campo da Psicologia estiveram presentes no

simpósio: Maria Juracy Toneli, Valdiney Veloso Gouveia, Emanuel Zagury Tourinho,

Acácia Santos, Raquel Guzzo e Sérgio Cirino.

O simpósio se dividiu em duas grandes sessões. Pela manhã foi realizada

uma mesa redonda seguida de debates. À tarde os participantes se reuniram em

grupos de trabalho. No encerramento foram lidas as conclusões dos grupos de

trabalho. Todos os participantes da mesa de abertura estiveram também presentes

na mesa de encerramento.

A mesa redonda ocorrida pela manhã contou com a participação dos

seguintes professores pesquisadores: Gustavo Lins Ribeiro (UnB e Presidente da

ANPOCS) com o tema “A importância das Ciências Humanas e Sociais para o

desenvolvimento”; Miriam Jorge Warde (PUC de São Paulo) com o tema

“Internacionalização das Ciências Humanas e Sociais”; Fernanda Antônia Fonseca

Sobral (UnB) com o tema “Políticas de financiamento das Ciências Humanas e

Sociais”; e Carmem Silvia Rial (UFSC e Presidenta da ABA) com o tema “As

publicações nas Ciências Humanas e Sociais: Novos desafios”.

Os grupos de trabalho se reuniram na parte da tarde para discutir sobre os

temas debatidos na parte da manhã e produzir uma síntese sobre os seguinte

tópicos: Lugar das Ciências Humanas e Sociais nas políticas de CTI;

Internacionalização; Temas transversais, editais prioritários e publicações; e Ética

na pesquisa. Estes documentos foram posteriormente apresentados em sessão

45





plenária de encerramento ao presidente do CNPq e ao diretor de área. Serão,

futuramente, consolidados em um documento geral para ampla divulgação nos

portais das associações das CHS e do CNPq e também para publicação em revistas

da área. O Fórum também decidiu levar sucintamente uma lista de propostas para

os candidatos a presidente da República.

O prof. Glaucius Oliva, presidente do CNPq, recebeu positivamente todas as

recomendações. Foi enfático ao dizer que é possível e viável a criação de uma

Diretoria específica para as Ciências Humanas e Sociais no CNPq a partir da atual

Diretoria de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais. Trata-se de levar a

proposta do Fórum ao Conselho Deliberativo do órgão de fomento para começar

sua tramitação político-administrativa. Ao mesmo tempo, considerou legítimo o

movimento do Fórum de propor, junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

(CONEP) do Ministério da Saúde, uma normatização específica sobre ética em

pesquisa para a grande área das Ciências Humanas. Lembrou que se trata de

questão fundamental que requer a imediata manifestação das sociedades

científicas. Lamentou que o trabalho dos comitês de ética dificultem, em todas as

áreas, a produção científica brasileira devido à morosidade dos processos de um

sistema regulatório muito burocrático. Acrescentou a necessidade de se pensar

mecanismos razoáveis para lidar com a questão. O diretor de área, Guilherme Sales

salientou que desde quando o presidente da ANPOCS levou a proposta de criação

de uma diretoria para as CHS, ele considerou que se tratava de uma demanda

legítima e endossou as palavras do presidente do CNPq.

Todos os presentes avaliaram positivamente o evento e manifestaram a

necessidade de fortalecer o Fórum e o diálogo com as instâncias governamentais

de formulação de políticas de CTI no país.

Notícias sobre o Simpósio foram publicadas em vários sites como o do CNPq,

da ANPOCS, da ANPEd, da SBPJor entre outros.

http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2098742

http://portal.anpocs.org/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1286:presidente-do-cnpq-acha-viavel-a-criacao-de-diretoria-de-ciencias-humanas-e-sociais-

http://www.anped.org.br/news/presidente-do-cnpq-acha-viavel-a-criacao-de-diretoria-de-ciencias-humanas-e-sociais

http://www.sbpjor.org.br/sbpjor/?p=12175

46





2.9 SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

2.9.1 SBPC – Reuniões por convocação da SBPC

SBPC – Reunião com a FINEP.

Por Silvia Helena Koller.

Reunião na SBPC com o Prof. Glauco Arbix (USP), presidente da Financiadora

de Estudos e Projetos (FINEP): a ANPEPP atendeu, juntamente com outras

associações científica, convocação da SBPC para reunião com o Prof. Glauco Arbix

(USP), presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). A FINEP

apresentou para a comunidade científica o projeto denominado "Plataformas do

Conhecimento - Como elevar o patamar e o impacto da CT&I no Brasil?", que

consiste em aumentar o orçamento anual da pasta da Ciência, Tecnologia e

Inovação (CT&I) para R$ 24 bilhões (atualmente é de R$ 6 milhões). No entanto,

embora vise a promover o desenvolvimento de setores, como saúde, energia,

agricultura e biotecnologia, o projeto foi recebido com ressalvas pelos

representantes das sociedades científicas presentes em reunião na sede da SBPB,

na manhã do dia 29/5. Glauco Arbix apresentou o projeto, informando que 20

propostas serão financiadas. No entanto, não esclareceu aspectos como de onde

se originarão os recursos, uma vez que os existentes atualmente para a CT&I são

insuficientes pela comunidade científica e como se dará a manutenção de

incentivos às universidades não contempladas. O primeiro edital deveria ser

publicado em 6 de junho, mas ainda nada consta na página da FINEP. A ANPEPP

esteve representada e anotou que mais uma vez as áreas de ciências humanas e

sociais aplicadas não aparecem como prioridade nos projetos de ciência,

tecnologia e inovação da FINEP.

SBPC - Reunião com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação

Por Sebastião de Sousa Almeida (USP-RP) - Vice Presidente da ANPEPP

A ANPEPP se fez representar em reunião com Clélio Campolina Diniz, Ministro

da Ciência, Tecnologia e Inovação em 17/04/2014 na sede da SBPC em São

47





Paulo-SP: A reunião se iniciou com uma breve exposição do Sr. Ministro

agradecendo o convide da SBPC para a reunião com as Sociedades Científicas e

expondo seus planos para um curto período de 8 meses à frente do MCTI. Enfatizou

a parceria com a comunidade científica e salientou os desafios para a gestão.

Comunicou a ideia de criar grandes plataformas de financiamento

enfatizando as questões nacionais de ciência e tecnologia nas diversas áreas do

conhecimento. Enfatizou os desafios tecnológicos na área dos agronegócios e na

área ambiental.

Interpelado pela presidente da SBPC Profa. Nader enfatizou que não pretende

“reinventar a roda” e que os projetos que já estavam em andamento quando

assumiu a pasta terão continuidade e os recursos alocados estão garantidos para

estes projetos. Enfatiza que a 4ª. Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia

será sempre o ponto de partida. Entretanto enfatiza que também tem projetos que

gostaria de implementar e que estas conversas com as sociedades científicas são

importantes para a definição destes projetos.

Respondendo às questões dos presentes comentou a questão colocada pelo

Fórum das Ciências Humanas e Sociais a respeito do Comitê de Ética em Pesquisa

com Humanos e informou que não é da área e não tem conhecimento do trabalho

desenvolvido até o momento, mas que procurará se informar e que talvez a melhor

saída seja ter apenas um Comitê de Ética que trace linhas gerais pertinentes a

todas as áreas do conhecimento e depois tenha capítulos que tratem das

especificidades de cada uma das áreas. Colocou que não gosta da ideia de ter um

código para cada área do conhecimento, mas que está aberto a discussões com o

Fórum de Ciências Humanas e Sociais e com o GT criado pelo Ministério da Saúde

e constituído para esta discussão.

Respondendo a críticas sobre o Programa Ciências sem Fronteiras e sobre os

recursos realocados do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (FNDCT) para este Programa enfatizou que vê com muitos bons olhos a

iniciativa de internacionalizar a ciência brasileira e que já se podem observar frutos

desta política. Enfatizou que outras áreas, como a de Ciências Humanas, poderão

ser inseridas no Programa.

48





Respondendo à solicitação de aumento no valor das Bolsas PQ, bolsa para

pós-graduandos, diárias e políticas de permanência estudantil, informou que este é

um grande desafio, pois não deverá haver previsão orçamentária para esta

demanda em curto prazo. Informou que o MCTI controla menos que 50% das

verbas destinadas à ciência e tecnologia e que a questão orçamentária é sempre

um problema no momento de reajustar valores de bolsas e diárias. Ainda em

relação ao assunto verba para pesquisa ao ser questionado sobre os valores baixos

para as diversas faixas dos Editais Universais respondeu que o dinheiro nunca é

suficiente e a tarefa de obter recursos é uma tarefa constante na definição do

orçamento.

Questionado sobre a questão que os pesquisadores estão enfrentando com

relação ao uso de animais de experimentação (a exemplo do Instituto Royal onde

vândalos destruíram instalações e roubaram animais de experimentação), disse

que na própria instituição de origem (UFMG) como dirigente teve que adotar

medidas de proteção ao biotério com receio de atos que pudessem colocar os

animais e as pesquisas em perigo. Foi cobrado pelos pesquisadores presentes que

solicitaram que o MCTI dê atenção especial a esta questão da experimentação

animal, uma vez que sem ciência básica com a utilização de animais acabaremos

retrocedendo neste campo. Na realidade foi informado que isto já está ocorrendo,

pois uma série de estudos já está sendo realizada no exterior devido à insegurança

observada em nossas instituições de pesquisa. Uma reação a isto deveria ser

conduzida com a participação do CONCEA, principalmente de esclarecimento do

público leigo da necessidade de utilização de animais de experimentação.

Respondendo a questões sobre a dificuldade de importação e altos preços de

drogas, insumos e animais transgênicos informou que este é um desafio que temos

que vencer se queremos uma ciência competitiva internacionalmente.

Questionado sobre a posição do MCTI a respeito do Centro de Lançamento de

Alcântara e o Programa Espacial Brasileiro, assim como um possível INCT para a

área espacial respondeu que o MCTI está atento a esta questão e que já está

tomando providências para que o Brasil disponha de mecanismos e verbas para a

condução dos estudos espaciais. Ainda questionado sobre verba para pesquisa e

informado que o Brasil somente cerca de 1% do PIB é destinada para a C&T

49





enquanto outros países aplicam pelo menos 2% respondeu que a meta é garantir

estes 1% e trabalhar para aumentos escalonados ao longo das próximas décadas.

Finalmente, discutiu-se a questão da CNTBio e das dificuldades enfrentadas

para o avanço da pesquisa nas áreas de transgênia no Brasil. Enfatizou-se que

precisamos na CNTBio de quadros técnicos-científicos qualificados reduzindo a

ingerência de posições polítco-partidárias-ideológicas que podem atravancar o

avanço da ciência nesta área.

.

2.9.2 Reunião Anual da SBPC - 65ª RASBPC “Ciência para o novo

Brasil”, 21-26 de julho, UFPE, Recife-PE.

Sebastião de Sousa Almeida (USP-RP) - Vice Presidente da ANPEPP.

A ANPEPP propôs três atividades para a 65ª Reunião Anual da SBPC que foi

realizada entre os dias 21 e 26 de julho, no campus da UFPE: a conferência

ALTERAÇÕES DA IMAGEM CORPORAL: ASPECTOS PSICOBIOLÓGICOS, NUTRICIONAIS

E ESTÉTICOS proferida pelo nosso vice-presidente Sebastião de Sousa Almeida

(USP), tendo como apresentador Natanael Antonio dos Santos (UFPB); a Mesa

Redonda CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS/PSICOBIOLOGIA PARA A

FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO E PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL, com a coordenação

de Sebastião de Sousa Almeida (USP) e a participação de Lisiane Bizzaro Araujo

(UFRGS), Izabel Augusta Hazin Pires Loreto (UFRN) e Natanael Antonio dos Santos;

e um curso sobre divulgação científica ministrado por Lisiane Bizzaro Araújo

(UFRGS).

A ANPEPP também se fez representar nos debates sobre a regulamentação

da ética na pesquisa em ciências humanas e sociais, com os colegas Selma Leitão

(UFPE), Jorge Falcão (UFRN) e Iara C. Z. Guerriero (CEP/MSM) e no encontro com o

ministro Marco Raupp do MCTI, com o vice-presidente S. Almeida. A seguir o

relatório da nossa participação enviado por Sebastião Almeida.

As atividades propostas pela ANPEPP tiveram muito boa aceitação do público

inscrito. O local destinado à conferência foi pequeno para o número de

50





interessados, a sala cheia, com pessoas sentadas nas escadas e corredores

(estimamos cerca de 200 pessoas). Na mesa-redonda a sala também estava cheia,

e estimamos um público de cerca de 150 a 160 pessoas. No curso a Lisiane me

informou que tinha em torno de 30 inscritos. Atingiu-se a um público diversificado e

a quantidade e a qualidade das questões no final das apresentações, produziu

debate animado e bem aproveitado. Com relação à reunião dos representantes das

Sociedades Científicas com o Ministro da CT&I, o auditório também estava bastante

cheio e as principais questões levantadas foram a respeito de mais verbas para a

pesquisa, ciências sem fronteiras, a questão dos Comitês de Ética, a questão da

regularização do uso de animais para pesquisas, editais e atenção especial para

editais de ciências humanas e sociais, a questão do Regime Diferenciado de

Contratação para as Universidades de que fazem pesquisa (este regime

diferenciado seria tanto para aquisição de bens e insumos, quanto para a

importação destes bens, assim como para licitações de obras), e a velha questão

dos fundos setoriais e contingenciamento da verba do Ministério da CT&I. Com

relação a este ponto o Ministro reafirmou a declaração da Presidente Dilma de que

a sistema de ciência e tecnologia não teria contingenciamento de verbas. As

sociedades todas se manifestaram agradecendo a iniciativa do Ministro de chamar

para uma discussão na SBPC e manifestaram o desejo de que este tipo de

atividade se repita com regularidade. Entretanto, na minha avaliação nenhuma

novidade foi anunciada, a não ser a questão dos encaminhamentos das discussões

sobe os Comitês de Ética em Pesquisa com Humanos e a questão do Regime

Diferenciado de Contratação (RDC). No caso do RDC existe um certo

encaminhamento para que as regras sejam votadas a aprovadas até o final de

agosto/início de setembro. O relator do Projeto na Câmara dos Deputados é o

deputado Sibá Machado, que estava presente em um fórum antes da reunião com

o Ministro e esclareceu os andamentos dos trabalhos na relatoria e nas comissões

da Câmara.

2.9.3 Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia.

A Diretoria da ANPEPP se fez representar nas duas RASBP realizadas

durante a gestão. Na 42ª RASBP em 2012, membros da diretoria

participaram de várias atividades, ocorrendo inclusive reuniões entre os

51





diretores presentes. Durante o evento, os diretores se reuniram com o

despachante Ivan Em 2013, a 43ª RASBP ocorreu em Aracaju/SE, sendo o

diretor tesoureiro da ANPEPP Elder Cerqueira-Santos o presidente do

Congresso. O diretor presidente William B. Gomes proferiu a conferência

inaugural.

2.10 IV CBP – Congresso Brasileiro de Psicologia

A ANPEPP colaborou com a comissão científica do IV Congresso Brasileiro

Psicologia: Ciência e Profissão a ser realizado entre os dias 19 a 23 de novembro

de 2014, na UNINOVE, Barra Funda, São Paulo, SP. O Congresso terá como tema:

OS IMPACTOS DA PSICOLOGIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA: A POLÍTICA DA CIÊNCIA

E DA PROFISSÃO. A ANPEPP está representada por Acácia Aparecida Angeli dos

Santos (USF), e Maria Regina Maluf (PUCSP). As seguintes atividades foram

recebidas pela comissão científica do IV CBP por indicação da ANPEPP:

COD Cadastro Tipo Título do Trabalho Status Coordenador

15026 16/07/2014 Mesa

Redonda

SAÚDE PÚBLICA: AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NO TRANSTORNO

DO ESPECTRO DO AUTISMO

CRISTIANE SILVESTRE

DE PAULA

15075 17/07/2014 Simpósio TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO: PERSPECTIVAS E

RUMOS DA PESQUISA BRASILEIRA NAS ÁREAS E PSICOLOG

MARIA CRISTINA T V

TEIXEIRA

2.11 XXXIV Congresso Interamericano de Psicologia (Brasília, 15-19 de julho

de 2013)

A ANPEPP se fez representar no XXXIV CIP pelos diretores presidente

e secretária. Na tarde do dia 15 a ANPEPP promoveu reunião com

representantes de entidades interamericanas para promoção de

intercâmbios e divulgação do XV Simpósio. Foi nesta reunião que se

começou a preparar o Fórum Especial para Internacionalização, que

resultou na visita da Diretora de Assuntos Internacionais da American

Psychological Association ao XV Simpósio da ANPEPP em 2014. Neste

mesmo evento, foi realizada a primeira reunião das quatro entidades que

compõem o Consórcio da representação do Brasil junto a International

Union of Psychological Science IUPsyS, conforme ata constante neste

52





Relatório. Também neste evento, os diretores da ANPEPP atenderam a

reunião convocada pelo presidente da IUPsyS, com objetivo de se inteirar da

missão e proposta desta organização. Ver

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-

instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=IUPsyS

2.12 Conversando com representantes das entidades interamericanas.

Talking with International Representatives of Psychological Associations`

coordenada por Mariane Lima de Souza (Secretária Geral da ANPEPP) e por Sílvia

Koller (Ex-Presidente da ANPEPP) ocorreu no dia 15.07.13, como parte das

atividades pré-congresso do XXXIV Congresso Interamericano de Psicologia

realizado em Brasília.

A atividade seguiu um formato informal e contou com as presenças do

Presidente da IUPsyS Saths Cooper, da Presidente do Colégio Colombiano de

Psicólogos Claudia María Sanín Velásquez, da Diretora Sênior de Relações

Internacionais da APA Merry Bullock, do Vice-Presidente do Colégio de Psicólogos

do Chile Pablo Sierra e da Primeira Secretária da Sociedade Brasileira de Psicologia

Maria Beatriz Linhares.

Os participantes compartilharam informações sobre suas associações e

concordaram com a necessidade de estreitar relações, viabilizando a troca de

experiências entre os profissionais e pesquisadores da área da psicologia ao redor

do mundo.

2.13 Reunião do Consórcio IUPsyS

Reunião com entidades participantes do consórcio de afiliação brasileira à

International Union of Psychological Science – IUPsyS, em Brasília, DF, na sala

2310 do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, por ocasião do XXXIV

Congresso Interamericano de Psicologia. A pauta da reunião foi: 1) elaboração do

regulamento de participação no consórcio; 2) designação dos dois representantes

do Brasil junto à IUPsyS; e 3) pagamento de anuidade à IUPsyS. Estiveram

presentes William Barbosa Gomes (presidente da ANPEPP), Silvia Helena Koller,

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=IUPsyS

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=IUPsyS

53





(representante da ANPEPP), Maria Beatriz Linhares (representante da Sociedade

Brasileira de Psicologia – SBP), e Elaine Rabelo Neiva (representante da Sociedade

Brasileira de Psicologia de Psicologia Organizacional e do Trabalho – SBPOT). O

representante da Associação Brasileira de Psicologia Social, Francisco Portugal,

não pôde comparecer por atraso do voo que o trazia do Rio de Janeiro. Ver Ata

desta reunião na sessão de atas. Brasília, 18 de julho de 2013.

2.14 Reunião com a Diretoria da IUPsyS.

Reunião com diretoria da IUPsyS e representantes de países

interamericanos, por ocasião do XXXIV Congresso Interamericano de

Psicologia realizado em Brasília. O presidente da IUPsyS Saths Cooper

informou os propósitos da associação e o que espera das associações

afiliadas. Na visita que fez ao Brasil, o presidente Cooper foi enfático em

mencionar que gostaria de ampliar a representatividade do Brasil na IUPsyS

com adesão de mais sociedades ao consórcio brasileiro junto a IUPsyS. A

ideia é fortalecer a representatividade. O caminho está aberto a essa

possibilidade, desde que discutamos como ampliar e fortalecer o consórcio

que bem poderia ter um status jurídico próprio e assumir essa

representação em nome das sociedades.

2.15 Convocação para indicação de representates do Brasil na IUPsyS.

Conforme decisão da Assembleia Extraordinária da ANPEPP, realizada no dia

08/05/2014, os Programas foram convocados para indicar um nome para a

representação junto a IUPsyS. Silvia Koller recebeu 21 indicações e já foi

credenciada como nossa representante com mandato de quatro anos. Muitos

perguntam o que a IUPsyS pode fazer pela Psicologia no Brasil. Contudo, a

pergunta deve ser formulada ao reverso, isto é, como o Brasil pode ajudar a

psicologia internacional por meio da IUPsyS.

O Brasil foi o país que primeiro reconheceu a Psicologia como profissão, e

hoje dispõe de um grande número de cursos de graduação, uma pós-graduação

muito bem estruturada e avaliada com muita seriedade, e uma pesquisa que

54





começa a ganhar espaço nas publicações internacionais. A comunidade indicou a

colega com reconhecimento internacional, como mostrou levantamento realizado

por Gary R. VandenBos (Publisher da American Psychological Association) para o XV

Simpósio da ANPEPP e apresentando por Merry Bullock.

Neste levantamento, com base em dados do PsycINFO no período de 2001 a

2013, Silvia Koller juntamente com Cesar Augusto Piccinini (UFRGS) e Antonio

Roazzi (UFP) apareceram, segundo VandenBos, como “Top Publishing Latin

American Authors”. Parabéns aos três colegas, e nossos especiais agradecimentos

a Koller por aceitar esta importante representação.

Tabela 4: Indicações e total de votos para a representação na IUPsyS.

Nomes Indicados Total de Votos

Raquel Guzzo 01

Claudio Hutz 01

Silvia Helena Koller 21

Maria Beatriz Martins Linhares 12

Angela Maria Cristina Uchoa de Abreu Branco 03

Jairo Eduardo Borges-Andrade 05

Oswaldo H. Yamamoto 01

Dr. Marco Aurélio Máximo Prado 01

2.16 Relatório da Assembleia da IUPsyS realizada em Paris.

Por: Maria Regina Maluf

O objetivo deste relatório é informar, e comentar com vocês, o que ocorreu

depois, sobretudo minha participação na Assembleia da International Union of

Psychological Sciences (IUPsyS), nos dias 10 e 11 de julho de 2014, durante o

28th International Congress of Applied Psychology (IAAP) que teve lugar em Paris

de 8 a 13 de julho. Começo com algumas informações sobre essas duas

associações internacionais, que imagino podem ser uteis aos que não tenham

familiaridade com elas.

A IUPsyS (http://www.iupsys.net/) reúne as associações científicas

nacionais de Psicologia. Sua origem remonta ao primeiro Congresso Internacional

de Psicologia, que teve lugar em Paris, de 6 a 10 de agosto de 1889 (comemorado

http://www.iupsys.net/

55





na Torre Eiffel). Criou-se então um comitê permanente que se encarregaria dos

Congressos Internacionais, o qual chegou a ser hoje, 125 anos depois, o IUPsyS

Executive Committee (sua história pode ser lida no texto de Michel Sabourin e

Saths Cooper publicado em International Journal of Psychology, 2014, vol.49, n. 3,

222-232. DOI: 10.1002/ijop.12071). Seu Presidente atual é Saths Cooper (Africa

do Sul). É associação de associações.

A título de curiosidade, lembro aqui alguns dos grandes nomes da Psicologia

presentes nesse primeiro congresso: Hermann von Helmholtz, Wilhelm Wundt,

William James, Sigmund Freud, Francis Galton. O evento reuniu também grandes

nomes da época das áreas de neurologia, medicina, antropologia, sociologia.

Sobre a IAAP não me deterei aqui. Sua história e objetivos pode ser

encontrada em www.iaapsy.org A Associação está voltada para a Psicologia

Aplicada. Seu Presidente anterior e o atual são bastante conhecidos por terem nos

visitado mais de uma vez: José Maria Peiró (Espanha) e Janel Gauthier (Canada). É

associação de indivíduos.

A IUPsyS foi formalizada em 1951 durante o 13º. Congresso Internacional,

que se realizou em Estocolmo. Teve como seu primeiro presidente Henri Piéron. Foi

incorporada em 1992 no Canada como non-profit scientific organisation. Seu

comitê executivo inicial evoluiu para o atual IUPsyS Executive Committee, de cujas

assembleias o Brasil passa a participar, desde que voltou a incorporar-se à União.

Esse Comitê realiza assembleias gerais a cada 2 anos, durante o internacional da

IUPsyS ou da IAAP, que se realizam a cada 4 anos. Portanto a próxima assembleia

geral dos delegados e membros nacionais (Assembly Delegates and National

Members) terá lugar durante o Internacional da IUPsyS (ICP, em Yokohama, Japão,

24-29 de julho de 2016; www.icp2016.jp/). Em 2018 a assembleia ocorrerá

durante o 29th ICAP, 23 a 30 de junho de 2018, Montréal, Québec, Canada

(www.icap2018.com).

Precisamos não esquecer como foi a reintegração do Brasil na IUPsyS, uma

vez que esse é um dos nossos passos na internacionalização. Uma nota sobre essa

reintegração foi publicada nos Boletins da ANPEPP e consta na webpage. Consta

também uma nota de boas-vindas na Newsletter da IUPsyS (2012, vol. 11 (2).

Nelas se lê que a reintegração foi proposta, votada e aprovada na Assembleia da

IUPsyS que teve lugar em julho 2012, na Cidade do Cabo (estiveram presentes

http://www.iaapsy.org/

http://www.icp2016.jp/

http://www.icap2018.com/

56





representando o Brasil ou como observadores: Ana Maria Jacó Vilela, Maria Cristina

Ferreira, Beatriz Linhares, Lucia Williams, Maria Regina Maluf, Silvia Koller).

Um breve relato e comentários a partir de nossa presença na Assembleia em Paris

2014, onde foram celebrados os 125 anos da criação da União:

Estivemos na Assembleia de 10-11 de julho, Ricardo Gorayebe e Maria

Regina Maluf. Em um breve resumo, relato que a pauta incluiu: Categorias de

membros (são observadores os países que ainda não se integraram e solicitam

estar, exemplo foram Zambia, Macao, Ghana, Cameroon) e chamada de presença;

Ata da assembleia de 2012; Relato da Secretaria Geral e da Tesouraria; Relato do

Comitê de Planejamento Estratégico, de Comunicações e Publicações, de Capacity

Building, dos Congressos Internacionais de Psicologia. Relações Internacionais

com: International Council for Science (ICSU), International Social Science Council

(ISSC; exemplo, Grupo de Trabalho sobre Fortalecimento da Psicologia

Internacional para beneficiar a sociedade),World Health Organisation (WHO), United

Nations (UN), exemplo, Grupo de Trabalho nas Nações Unidas; Direitos Humanos,

uma coalisão para uma Psicologia Ética). Relatórios das Organizações Afiliadas.

Consulta e discussão sobre Planejamento Estratégico e Questões Relacionadas.

Planejamento para a próxima assembleia.

De minha experiência com essas associações, comento: A importância e a

necessidade de que o Brasil –assim como outros países da América Latina que

formam pesquisadores e avançam na constituição de uma psicologia científica e a

serviço do bem-estar de indivíduos e sociedades- ocupe seu lugar nas associações

internacionais. Estamos vivendo tempos novos em que não se trata mais de

reivindicar “o direito” ao respeito pela nossa produção e sim de entrar no circuito e

mostrar o que fazemos, expondo, discutindo, argumentando e aprendendo.

Estamos em tempos de construir uma verdadeira ciência internacional, com bases

locais e universais; e esse parece ser o sentido da internacionalização.

Para que possamos “ocupar nosso lugar” – e talvez fazermos a diferença-

necessitamos uma presença e participação organizada e que tenha constância: por

oposição a aparecermos somente no momento de uma reunião. As oportunidades

estão surgindo. Por meio de eventos, publicações, forças-tarefas. Existe interesse

57





dessas duas associações internacionais em que se realize um de seus congressos

no Brasil. Isso tem que ser planejado com antecedência e exige que alguma

associação se interesse e se candidate.

Gostaria de lembrar que nessa Assembleia também representei a SIP e como tal fiz

um breve relato referente a pensamento e ação sobre internacionalização nos

países da América Latina.

A SIP é a sociedade científica que mais reúne pesquisadores latino-

americanos daí sua importância para nós. A realização do Congresso da SIP em

Brasilia em 2013 foi uma contribuição que considero muito relevante,

considerando ademais que pela primeira vez foram publicadas as conferências.

Online. The XXXIV CIP Conference Book is already

available: http://www.sip2013.org/eng/principal.html Está disponible el Libro de

Conferencias del XXXIV CIP: http://www.sip2013.org/esp/principal.html

Na IUPsyS temos dois colegas da América latina que estão ocupando

posições em gripos/tarefas: Laura Hernández-Gusmán

<[email protected]> (México) e Maria Cristina Richaud de Minzi <

[email protected]> (Argentina).

Nas Nações Unidas, Judy Kuriansky é um excelente contato (principal

representante da IAAP junto às Nações Unidas). <[email protected]>

Notas bibliográficas:

Foi lançado o livro organizado pela IUPsyS que trata da formação do psicólogo

numa perspectiva global, e que reúne contribuições de diferentes regiões do

Globo.: Psychology Education and Training. A Global Perspectiva. Edited by Rainer

Silbereisen, Pierre Ritchie e Janak Pandey. 2013. Psychology press. Para mais

informação: www.routledge.com/9781848721517 Em papel e online.

Com textos apresentados no Congresso da IUPsyS 2012 Cidade do Cabo, foram

lançados dois volumes. A inovação é que em um volume estão autores da Europa

ocidental e América do Norte, e no outro estão autores dos demais países...

Concordo que alguns possam perguntar por que ou mesmo estranhar

negativamente. De meu ponto de vista foi bem sucedido, porque convida a

conhecer outras perspectivas.

http://www.sip2013.org/eng/principal.html

http://www.sip2013.org/esp/principal.html

http://www.routledge.com/9781848721517

58





Psychology Serving Humanity. Proceedings of the 30th International Congress of

Psychology. Edited by Saths Cooper and Kopano Ratela. Psychology Press. Volume

1: Majority World Psychology. Volume 2: Western Psychology.

Ambos em papel e online.

3. Assembleias

3.1 Ata da Assembleia Extraordinária para Posse da Diretoria: Gestão

2012-2014, São Paulo, 10 de setembro de 2012.

Aos dez dias do mês de setembro do corrente ano, das 14:00 às 16:00h.,

na Biblioteca do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, a

Assembleia de Representantes se reuniu, sob a presidência de Ana Maria

Jacó-Vilela, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Ratificação da

eleição e Posse da Diretoria da ANPEPP, gestão 2012-2014. Presentes os

associados, de acordo com lista de presença, a Sra. Ana Maria Jacó -Vilela,

na qualidade de Diretoria Presidente, verificando a existência de quórum

suficiente para a instalação da Assembleia, declarou aberta a sessão. Em

seguida, convidou para compor a Mesa Diretora dos trabalhos, juntamente

com a própria presidente, a associada Isabel Maria Farias Fernandes de

Oliveira, na qualidade de Secretária. A seguir, atendendo ao único ponto de

pauta da ordem do dia: Ratificação da eleição e Posse da Diretoria da

ANPEPP, gestão 2012-2014. A Comissão Eleitoral informou sobre a nova

diretoria eleita para o biênio 2012-2014, sendo eleitos e ora empossados,

os seguintes Conselheiros: Presidente: William Barbosa Gomes [(UFRGS) ...

], Vice-Presidente: Sebastião de Sousa Almeida [(USP/RP) ... ], Secretária:

Mariane Lima de Souza [(UFES) ... ], Secretária Executiva: Adriane Xavier

Arteche [(PUCRS) .. ], Tesoureiro: Elder Cerqueira-Santos (UFSE). A

presidente então colocou a palavra à disposição do Plenário, ocasião em

que a antiga e a nova gestão foram parabenizadas por vários dos presentes.

Nada mais havendo a tratar, a sessão foi encerrada, tendo eu, Secretária,

lavrado a presente Ata, que após lida e achada conforme, vai assinada

pelos presentes.

59





OBS: Os colchetes indicam informações omitidas, referentes a informações pessoa is dos

membros da nova diretoria. Essas informações foram subs tituídas pela indicação da

vinculação institucional dos diretores.

3.2 Ata da Assembleia Geral Ordinária dos Representantes dos

Programas de Pós-Graduação em Psicologia – 09/05/2013,

Fortaleza-CE.

Aos nove dias do mês de maio do corrente ano, das 18:00 às 20:00, no Audiotório

2.4, do Centro de Convenções do Ceará, a Assembleia de Representantes se

reuniu, sob a presidência de William Barbosa Gomes, para deliberar sobre a

seguinte ordem do dia: 1. Leitura e aprovação da ata da reunião anterior; 2.

Informes: 2.1. Apresentação dos membros das comissões da ANPEPP: Ética,

Políticas Científicas, Internacionalização das publicações; 2.2. Indicação de nomes

para o CA de Psicologia e Serviço Social do CNPq; 2.3. Novo associado: Programa

de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Maranhão. 3.

Relatório da Tesouraria e pagamento das anuidades dos programas associados. 4.

Aprovação do novo Conselho Fiscal. 5. Planos para continuidade do Seminário

Horizontes da Pós-graduação em Psicologia: os impasses de 2013.

6. Apresentação do Simpósio XV em Bento Gonçalves: descrição do evento e

lançamento do cartaz de divulgação. Presentes os associados, de acordo com lista

de presença, o Prof. Dr. William Barbosa Gomes, na qualidade de Diretor

Presidente, verificando a existência de quórum suficiente para instalação da

Assembleia, declarou aberta a sessão. Em seguida, convidou para compor a Mesa

Diretora dos trabalhos, juntamente com o próprio presidente, os demais membros

da Diretoria. A seguir, atendendo aos pontos de pauta, William Barbosa Gomes dá

as boas-vindas e declara aberta a assembleia, observando que o sistema das

assembleias itinerantes poderia ser reavaliado, fixando-se um local mais

estratégico para sua realização, como São Paulo. Um representante de PPG

enfatiza, contudo, que São Paulo não é um local de fácil acesso para os

representantes de PPGs das regiões Nordeste e Norte. 1. Leitura e aprovação da

ata da reunião anterior. A Ata foi aprovada por unanimidade. Nos informes: 2.1.

Apresentação dos membros das comissões da ANPEPP: Ética, Políticas Científicas,

Internacionalização das publicações. William informa que a partir dos vários nomes

60





apontados pelos programas em consulta realizada pela ANPEPP, a diretoria ainda

vai analisar e convidar os professores. Informa, ainda, sobre a proposta de

transformar o documento produzido pelas comissões em um número especial a ser

publicado em periódico científico ou em livro organizado pela ANPEPP. Um

represetnante solicita informações sobre critérios para definir os nomes para as

comissões. William responde que o principal critério será o currículo e a experiência

no tema, e todos serão convocados para uma reunião prévia ao XV Simpósio.

Outros dois professores solicitam esclarecimento sobre a formação das comissões

e William esclarece que as comissões se renovam a cada gestão, mas costuma-se

manter um dos membros para dar continuidade às discussões. 2.2. Indicação de

nomes para o Comitê de Assessoramento de Psicologia e Serviço Social do CNPq.

Após consulta aos PPG’s e votação via correio eletrônico, os nomes mais votados e

indicados pela Anpepp foram Profa. Sonia Regina Fiorim Enumo, Prof. Emmanuel

Zagury Tourinho, Profa. Maria Beatriz Martins Linhares. 2.3. Novo associado:

Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Maranhão,

tendo o Prof. Ricardo Franklin Ferreira como coordenador e a Profa. Denise Bessa

Leda como representante na Anpepp. 3. Relatório da Tesouraria e pagamento das

anuidades dos programas associados. Elder, Tesoureiro da Anpepp, informa que a

média de gastos desde o início da gestão 2012-2014 está em R$ 3.000,00

mensais. O saldo no banco é de R$ 441 mil reais. O Conselho Fiscal fará uma

reunião em junho ou julho do corrente ano, uma vez que não foi possível até o

momento reunir todos os integrantes por dificuldades de agenda. Os programas

com anuidades atrasadas em 2009 são apenas dois (2); em 2010 são sete (7); em

2011 são 20; em 2012 são 45. A proposta da tesouraria é a negociação de

anuidades em atraso para pagamento em boleto único com vencimento em 2013.

O Prof. Narbal lembra que ano passado o seu programa teve dificuldade com um

problema legal da Anpepp que impedia ao seu programa de pagar a anuidade.

William enfatiza que dedicará o próximo mês a colocar em dia essas pendências.

Elder afirma que na próxima semana está tudo certo para emissão dos boletos

para pagamento da anuidade de 2013. Sugere, ainda, que os programas que

devem 2012 paguem em um único boleto as anuidades de 2012 e 2013.

Conforme Elder, consultando a CGU, já há possibilidade de pagamento das

associações utilizando a verba do PROAP. Também se manterá o valor de dois (2)

61





salários mínimos. Outra representante solicita que a autorização da CGU (consulta

feita pela Universidade Federal de Sergipe) seja encaminhada aos outros

programas. William enfatiza que essa verba é muito importante para financiar as

várias atividades da Anpepp, entre elas, as reuniões da FENPB, IUPSYS, a ULAPSI e

o evento da própria entidade, que será o XV Simpósio em Bento Gonçalves. 4.

Aprovação do novo Conselho Fiscal. Após consulta aos programas, os novos

membros indicados para o Conselho Fiscal da Anpepp são Marco Antonio Teixeira

(UFRGS) e Ana Paula Noronha (USF). Os novos membros são aprovados por

unanimidade.O Conselho passa então à nova composição, com os seguintes três

membros: Profa. Edna Marturano (que permanece), Prof. Marco Antonio Teixeira

(UFRGS) e Profa. Ana Paula Noronha (USF). William registra o agradecimento às

professoras Acácia Angeli dos Santos e Maria Lúcia Rocha-Coutinho pelo trabalho

prestado à Anpepp no conselho fiscal anterior. 5. Planos para continuidade do

Seminário Horizontes da Pós-graduação em Psicologia: os impasses de 2013.

William esclarece que o Seminário Horizontes é organizado pela Anpepp e Capes

conjuntamente, contudo a Capes prevê que a comissão se reunirá entre outubro e

novembro do corrente ano e os resultados serão conhecidos somente no final do

ano. Desta forma, o Horizontes só poderia ser realizado após esse resultado.

Portanto, esse ano não poderá ser realizado, a exemplo do que ocorreu no último

ano da avaliação trienal passada. William propõe que ocorra em 2014,

possivelmente ao final desta gestão da diretoria da Anpepp. Aprovado à

unanimidade. 6. Apresentação do XV Simpósio em Bento Gonçalves: descrição do

evento e lançamento do cartaz de divulgação. A Secretária Executiva Adriane

apresenta as agências (Airá Eventos e Specalità) com as quais a Anpepp está

negociando; o local do evento: Hotel Dallonder em Bento Gonçalves e o Hotel

Laghetto; e a programação. A abertura ocorrerá no dia 06.05.2014 à tardinha; os

dias 07 e 08.05 são reservados para reuniões entre os grupos de trabalhos (GT’s)

durante o dia e no final da tarde do dia 08.05, ocorrerão os dois fóruns. No dia

09.05 pela manhã, ocorrerá a reunião com os coordenadores de GT’s. A convidada

Profa. Analúcia D. Schliemann já confirmou presença. As inscrições serão de

12.08.13 a 13.09.13. Os custos estimados para o evento ficarão próximos aos

eventos anteriores. Valor da inscrição: R$400,00 para professores; R$ 200,00 para

estudantes. O valor dos Foruns em separado será de R$ 140,00. O espaço dos

62





quartos é viável para 25 pessoas, e para os GT’s maiores há salas de convenções

disponíveis. William informa que para os almoços será feito um plano por adesão

antecipada, para que o hotel disponibilize ao mesmo tempo a quantidade

necessária de assentos e almoços. Também há a preocupação com o transporte de

Porto Alegre para Bento Gonçalves. Adriane informa que haverá organização para

transfer. Uma representante pergunta se os foruns serão somente dois. Adriane e

William enfatizam que isso será discutido com a comissão científica. A Profa.

Débora Dell Aglio pergunta sobre os critérios para definição dos GT`s, dado o

crescimento do números de programas e professores associados. O representante

Prof. Celso Goyos pede esclarecimento sobre o número mínimo de membros,

lembrando que muitos GT’s se reunem com menos de 10 membros. Sugere, então,

que haja representação por região do país, por instituição, e a possibilidade de se

convidar professores internacionais. A Profa. Selma Leitão sugere trocar o horário

dos foruns e o da assembleia da Anpepp, considerando que com os foruns

ocorrendo antes, há mais tempo para discussão de pontos que serão deliberados

na assembleia. Após esclarecimento das questões pela diretoria – os critérios para

submissão dos GTs permanecerão os mesmos, com um mínimo de 12 membros –

e colocado em votação, a realização do XV Simpósio da Anpepp em Bento

Gonçalves foi aprovada à unanimidade. William lembra a todos que, como foi

noticiado no Boletim, a Anpepp contratou um novo serviço de envio eletrônico de

correspondência através da empresa Locaweb, o que agilizará a relação com os

programas; e que está regularizando o registro do endereço legal/fiscal em

Campinas, em conformidade com os Estatutos. Nada mais havendo a tratar, a

sessão foi encerrada, tendo eu, Secretária, lavrado a presente Ata, que após lida e

achada conforme, vai assinada pelos presentes.

3.3 Ata da Reunião Geral Ordinária de entidades participantes do

Consórcio da afiliação brasileira à International Union of

Psychological Science – IUPsyS. Brasilia-DF, 18/07/2013.

Aos dezoito dias do mês de julho deste ano de dois mil e treze, as entidades

participantes do consórcio de afiliação brasileira à International Union of

Psychological Science – IUPsyS, reuniram-se em Brasília, DF, na sala 2310 do

Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, por ocasião do XXXIV Congresso

63





Interamericano de Psicologia. A reunião iniciou-se às 11h15min com a seguinte

ordem do dia: 1) elaboração do regulamento de participação no consórcio; 2)

designação dos dois representantes do Brasil junto à IUPsyS; e 3) pagamento de

anuidade à IUPsyS. Presentes William Barbosa Gomes (presidente da ANPEPP),

Silvia Helena Koller, (representante da ANPEPP), Maria Beatriz Linhares

(representante da Sociedade Brasileira de Psicologia – SBP), e Elaine Rabelo Neiva

(representante da Sociedade Brasileira de Psicologia de Psicologia Organizacional e

do Trabalho – SBPOT). Presidente William abriu os trabalhos saudando a todos,

informando que aguardava, ainda, a chegada de Francisco Portugal, pois sua

participação estava confirmada. Em seguida, disse que era uma satisfação

encontrar-se pela primeira vez com o Consórcio e que a ANPEPP tinha as relações

com a IUPsyS na mais alta prioridade. Com relação à ordem do dia, foram tomadas

as seguintes decisões: 1) A ANPEPP proporia um breve e sucinto regulamento para

orientar as atividades do Consórcio e as relações com a IUPsyS, que será

submetido à apreciação das sociedades que o compõem, ficando claro que o

Consórcio seria aberto à participação de outras entidades cujo perfil estivesse de

acordo com os critérios da IUPsyS; 2) Os representantes do Brasil junto à IUPsyS,

cuja duração do mandato será definido pelo regulamento, serão apontados desta

vez pela ANPEPP e pela SBP, de acordo com os critérios, estatuto e regulamentos

das respectivas sociedades; 3) Que as entidades membros do Consórcio

compartilharão as despesas com anuidade, incluindo as taxas bancárias aplicáveis

(o valor da anuidade conforme boleto recebido é de US$ 775.00); 4) Que as

despesas dos representantes para a participação em cada evento da IUPSYS serão

custeadas pela sociedade de origem dos mesmos. Neste momento, incorpora-se ao

grupo, o representante da ABRAPSO cujo atrasado deveu-se a condições

meteorológicas adversas no Aeroporto Santos Dumont – Rio. Presidente William

repassou ao representante da ABRAPSO as decisões tomadas que foram acatadas

integralmente. Os membros do Consórcio reafirmaram comparecimento a uma

reunião com a presidência da IUPsyS que ocorreria neste mesmo dia nas

dependência da UniCEUB, como parte da programação do XXXIV CIP. Nada mais

havendo a tratar, a reunião foi encerrada às 12h15min e eu William Barbosa

Gomes, presidente da ANPEPP, lavrei e assinei a presente Ata.

64





Brasília, 18 de julho de 2013.

William B. Gomes

Presidente

3.4 Ata da Assembleia Geral Ordinária dos Representantes dos

Programas de Pós-Graduação em Psicologia - Salão Carmenere do

Dall`Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves – RS,

08/05/2014.

Aos oito dias do mês de maio do corrente ano, às 19h e 15min reuniu -se no

Salão Carménère do Centro de Convenções do Grande Hotel Dall’Onder na

cidade de Bento Gonçalves, estado do Rio Grande do Sul, a Assembleia

Geral Extraordinária da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação

em Psicologia, sob a presidência de William Barbosa Gomes, para deliberar

sobre a seguinte ordem do dia: 1) Leitura e aprovação da Ata da última

Assembleia; 2) Informes gerais; 3) Representação da ANPEPP na IUPsyS –

International Union of Psychological Science; 4) Indicação de nomes para a

coordenação da área da Psicologia na CAPES; 5) Relatório da Tesouraria; 6)

Seminário Horizontes; 7) Eleição da Comissão Eleitoral; 8) Outros assuntos.

Presentes os associados, de acordo com lista de presença. O Prof. Dr.

William Barbosa Gomes, na qualidade de Diretor Presidente, verificando a

existência de quórum suficiente para instalação da Assembleia, declarou

aberta a sessão. A Mesa estava composta pelo Presidente W. Gomes, pela

Diretora Executiva e Presidente do XV Simpósio, Adriane Xavier Arteche,

pelo Diretor Tesoureiro Elder Cerqueira-Santos, e pela assistente da

Diretoria Executiva, doutoranda Roberta Salvador que secretariou a

Assembleia em substituição a Diretora Secretária que justificou a ausência

por licença gestante. Gomes então pede a Adriane Arteche que faça uma

breve apresentação da situação atual do XV Simpósio, destacando o número

de inscrições. Arteche informou que o XV Simpósio contou com 1.284

participantes e com 68 Grupos de Trabalho (GTs). 1) Roberta procedeu a

leitura da ata que foi aprovada por unanimidade. 2) Foram dados os

informes que seguem. O primeiro informe foi sobre a situação do endereço

65





fiscal da ANPEPP. A situação foi parcialmente resolvida com o aluguel de

escritório virtual à Locadora Regus. Assim, o endereço atual da ANPEPP é

Av. José Bonifácio C. Nogueira, 150, Térreo, Jardim Madalena, Campinas -SP,

CEP 13091-611. Este endereço foi a referência para todos os contratos

realizados para a realização do XV Simpósio. O endereço é em Campinas,

para atender a alínea I, do Artº 1 do nosso Estatuto. O escritório virtual nos

custa um aluguel de R$ 199,00 (cento e noventa e nove reais) por mês. O

segundo informe foi sobre a contabilidade e o CNPJ. De acordo com o

Estatuto, a gestão financeira deve ser na mesma cidade da sede e do foro,

que é a cidade de Campinas-SP. No entanto, ainda não conseguimos

encontrar nessa cidade um contador que aceite nossa contabilidade. As

grandes empresas de contabilidade e auditoria não demonstraram

interesse. Tão logo seja resolvida a transferência contábil da cidade do Rio

de Janeiro para a cidade de Campinas, a ANPEPP deverá entrar com pedido

para a transferência do CNPJ, que atualmente tem como sede o Rio de

Janeiro. Estas questões indicam a necessidade da ANPEPP estudar

seriamente a possibilidade de ter uma sede própria, com espaço para

arquivo de sua documentação, cuja guarda atual depende da boa vontade

de algum diretor ou ex-diretor. O terceiro informe foi sobre a participação

da ANPEPP na comissão científica do IV Congresso Brasileiro de Psicologia:

Ciência e Profissão, a ser realizado de 19 a 23 de novembro de 2014, em

São Paulo, tendo como representante a colega Acácia Aparecida Angeli dos

Santos (USF). O quarto informe é sobre a representatividade da ANPEPP

para a Psicologia no Brasil, com implicações de cooperação e participação

em muitos eventos e comissões, o que acarreta custos elevados para

nossas finanças e requer estudos de sustentação financeira. 3)

Representação da ANPEPP na IUPsyS. A ANPEPP tem assumido a liderança

no Consórcio Brasileiro para representação na IUPsyS, a mais importante e

representativa entidade internacional da Psicologia, e precisa escolher um

representante para acompanhar as reuniões e eventos promovidos por essa

organização. Foram solicitadas sugestões de como escolher esse

representante, se na Assembleia ou por Consulta aos Programas. Foi

aprovado por trinta votos a Consulta aos Programas por email . Foi lembrado

66





que o perfil do representante requer que esse seja pesquisador com

reconhecimento internacional, com experiência junto a entidades

internacionais, e fluência no idioma inglês. Esse representante terá um

mandato de quatro anos. 4) Indicação de nomes para a coordenação da

área da Psicologia na CAPES. Gomes informa que a atual diretoria apoia a

recondução do colega Antonio Virgilio Bittencourt Bastos (UFBA) à

coordenação da área, a recondução da colega Zeide Trindade (UFES), a

coordenação adjunta para mestrados profissionais, e sugere o nome do

colega Gerson Yukio Tomanari para a coordenação adjunta. As

manifestações foram de apoio com muitos reconhecimentos ao excelente

trabalho que vem sendo realizado pelo colega Antonio Virgílio. Gomes

informa que de acordo com o regulamento da CAPES, as associações

científicas poderão indicar três nomes, mas os programas poderão indicar

cinco nomes. Assim, a ANPEPP indicará os três nomes mencionados, e

espera que os programas confirmem os nomes propostos e complementem

com outros nomes que desejar. 5) Relatório da Tesouraria. O diretor

tesoureiro Elder apresenta os dados da tesouraria, informando que há em

caixa um saldo de R$ 450.000,00 entre conta corrente e aplicações, e que

a média de gastos fixos mensais da ANPEPP é de apenas R$ 3.000,00 (três

mil reais). Elder informa sobre as anuidades em atraso, em 2010, sete

programas; em 2011, 20 programas; em 2012, 39 programas, e em 2013,

53 programas. Então, propõe como forma alternativa para quitação dos

atrasos que as inscrições no encontro Horizontes sejam pagas pelos PPGs

no valor do atraso. Jorge Falcão ressalta que considera um absurdo uma

universidade federal não conseguir pagar a uma associação com

regularidade e que a Associação de Pró-reitores conseguiu solucionar o

problema, então sugere que a ANPEPP entre em contato com a esta

associação. Elder menciona que já entrou em contato com diversas

associações e que todas relataram situações semelhantes, não se tratando

de uma exceção da ANPEPP, e que essas associações já tentaram intervir

com a CAPES e nenhuma obteve sucesso. Outra representante menciona

que na sua universidade federal não conseguiram apoio financeiro para vir

ao Simpósio devido à ausência de certificado no formato de apresentação

67





de trabalho. Outra representante menciona que em todas as edições do

evento essa situação causa constrangimento em sua universidade e

pergunta se a ANPEPP pode intervir nisso. Gomes sugere que sejam

emitidos certificados mencionando a apresentação de trabalho no seu

próprio GT e pergunta se todos concordam em deixar a discussão sobre as

anuidades atrasadas em aberto, pois ainda faltam alguns meses para o

encontro Horizontes. 6) Seminário Horizontes. Gomes reafirma os planos da

atual diretoria de realizar o Seminário Horizontes, na região de Campinas-

SP, na segunda semana do mês de setembro quando serão realizadas a

Assembleia Geral Ordinária de 2014, e a Assembleia Geral Extraordinária

para ratificação da eleição da diretoria em 2014 e posse da gestão 2014-

2016. Os Horizontes consolidarão os debates iniciados nos quatro fóruns

realizados no XV Simpósio: Fórum sobre a regulamentação em pesquisas

nas ciências humanas; Fórum de Internacionalização: Perspectiva

Brasileira; Fórum de Políticas Públicas: Perspectivas de outros Pa íses

(Espanha, Estados Unidos, Colômbia). Apoiado por todos. 7) Eleição da

Comissão Eleitoral; Gomes solicita ao representante Altemir José Barbosa

(UFJF), como membro da última Comissão Eleitoral que relate qual foi o

procedimento utilizado em 2012. Altemir relatou que a eleição ocorreu, sem

problemas, por voto secreto pelo Google Docs. Gomes convidou Altemir a

presidir o processo eleitoral de 2014, com mais dois colegas indicados pela

Assembleia. Assim, com aprovação unânime foram aprovados para

Comissão Eleitoral os colegas Altemir José Barbosa (Coordenador), Sérgio

Dias Cirino (UFMG), e Adriana Benevides Soares (Universo). 8) Outros

assuntos. Adriane, que solicita o relato das representantes discentes da

ANPEPP Júnior sobre a Assembleia dos Estudantes que foi realizada no dia

06 de maio, no Simpósio da ANPEPP. As representantes fizeram um breve

relato, ressaltando que pela primeira vez não foi necessário realizar uma

convocação de representantes estudantis, todos foram voluntariamente.

Gomes ressalta o empenho e parabeniza as alunas, com promessa de

encaminhar à nova gestão que estude a realização de uma ANPEPP Júnior

paralela ao XVI Simpósio. Dado o avanço da hora, a sessão foi encerrada às

68





20h e 30min, tendo eu, Secretária substituta, lavrado a presente Ata, que

após lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes.

3.5 Ata da Assembleia Ordinária dos Representantes dos Programas de

Pós-graduação em Psicologia realizada por ocasião do III Seminário

Novos Horizontes da Pós-graduação em Psicologia (24/09/2014).

Aos vinte e quatro dias do mês de setembro do corrente ano, às noves horas,

reuniu-se na Sala A do Centro de Convenções do Hotel Nacional Inn, na cidade de

Campinas, estado de São Paulo, a Assembleia Geral Ordinária da Associação

Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia, sob a presidência de William

Barbosa Gomes, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Aprovação da Ata

da última Assembleia; 2) Informes gerais; 3) Relatório da Gestão 2012-2014; 4)

Relatório da Comissão Eleitoral; 5) Outros assuntos. Presentes os associados, de

acordo com lista de presença. O Prof. Dr. William Barbosa Gomes, na qualidade de

Diretor Presidente, verificando a existência de quórum suficiente para instalação da

Assembleia, declarou aberta a sessão. A Mesa estava composta pelo Presidente W.

Gomes, pelo Vice-presidente Sebastião de Sousa Almeida, pela Diretora Executiva

Adriane Xavier Arteche, pelo Diretor Tesoureiro Elder Cerqueira-Santos. Gomes

então pede a Adriane Arteche que proceda a leitura da Ata da assembleia anterior

sendo aprovada por unanimidade. 2) Nos informes Gomes menciona os dois eixos

programáticos da Gestão 2012-2014 que foram: i) organização do XV Simpósio de

Pesquisa e Intercâmbio Científico e do III Seminário Novos Horizontes da Pós-

graduação em Psicologia no Brasil; e ii) representações juntos às agências de

fomento e as associações congêneres nacionais e internacionais. Os dois eventos

foram realizados com boa avaliação dos participantes, sendo que o XV Simpósio

ocorreu no Centro de Convenções do Hotel Dall’Onder na cidade de Bento

Gonçalves-RS, e o III Novos Horizontes no Centro de Convenções do Hotel Nacional

Inn, na cidade de Campinas-SP. Do mesmo modo, a ANPEPP manteve intensa

atividade representativa, e neste sentido agradece aos colegas que atuaram nestas

representações: Sebastião Almeida (agências e associações científicas), Acácia

Angeli, Regina Maluf (Congresso Ciência e Profissão e Foram de Entidades

Nacionais da Psicologia Brasileira - FENPB), Silvia Koller e Regina Maluf

69





(Internacional Union of Psychological Science - IUPsyS), Selma Leitão e Elder

Cerqueira-Cesar (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP), Sergio Dias

Cirino (Simpósio Ciências Humanas e Sociais nas Políticas de Ciência, Tecnologia e

Inovação Contemporâneas – CNPq). Menciona ainda que as indicações de nomes

para os comitês do CNPq e da CAPES foram acolhidos: Emmanuel Tourinho (CNPq),

Acácia Angeli (CNPq), Antônio Virgílio Bastos (Coordenação de Área CAPES). Por fim,

informa que todas as atividades da gestão estão detalhadamente expostas no

Relatório da Gestão 2012-2016, disponível no site da ANPEPP. 3) Relatório de

Gestão - A Diretora Executiva apresentou o relatório geral do XV Simpósio de

Intercâmbio Científico em duas partes. A primeir foi sobre o XV Simpósio que

contou com um mil duzentos e oitenta e quatro participantes, e com sessenta e

oito grupos de trabalho. A avaliação do XV Simpósio junto aos participantes com

questionário SurveyMonkey, obteve quatrocentos e vinte oito respostas (33%),

indicando que o grau de satisfação foi elevado, na medida em que no mínimo

sessenta por cento dos participantes atribuíram nível “satisfatório” a “muito

satisfatório” em todos os aspectos perguntados (divulgação, envio de proposta,

credenciamento no local, condições de trabalho, fóruns de discussão,

hospedagem) e o nível “muito insatisfatório” e “insatisfatório” não ultrapassou

cinco por cento em nenhum quesito. A segunda parte do relatório foi sobre as

receitas e as despesas do XV Simpósio. Receitas: CNPq contribuiu com setenta mil

reais; CAPES contribuiu com trinta e cinco mil reais; FAPERGS contribuiu com vinte

mil reais; taxas de inscrições de trezentos e oitenta e hum mil, duzentos e onze

reais, e cinquenta e hum centavos, inscrições realizadas no início do evento de seis

mil e cinquenta reais, vendas de stands rendeu nove mil reais, sendo o total de

receita de quinhentos e vinte hum mil, duzentos e sessenta e hum reais e

cinquenta e hum centavos. Por sua vez, as despesas foram as seguintes: locação

de salas custou cento e oito mil, oitocentos e quarenta e dois reais e vinte hum

centavos; alimentação com equipe de apoio e convidados foi de quarenta mil,

quatrocentos e quarenta reais; peças gráficas e eletrônicas custaram trinta e três

mil, setecentos e vinte reais e cinquenta e sete centavos; locação de equipamentos

audiovisuais custou sessenta e oito mil, setecentos e oitenta e seis reais;

hospedagem de convidados custou novecentos e sessenta e cinco reais;

ambientação custou trinta mil e novecentos e noventa reais, passagens aéreas

70





custaram trinta e três mil reais, transporte e transfer custaram nove mil,

novecentos e quarenta reais, Recursos Humanos custou vinte e nove mil,

oitocentos e setenta e quatro reais; serviços gerais custaram oitenta e quatro mil,

oitenta reais e nove centavos. O total de despesas foi de quatrocentos e trinta e

sete mil, seiscentos e trinta e sete reais e oitenta e sete centavos. Por conseguinte,

o XV Simpósio deixou um saldo positivo de oitenta e três mil, seiscentos e vinte e

três reais e sessenta e quatro centavos. O diretor tesoureiro informou que a gestão

2012-2016 iniciou com um caixa deixado pela gestão anterior de quatrocentos mil,

cento e treze reais e noventa e quatro centavos, e finda a gestão com um caixa de

quinhentos e quarenta e nove mil, quinhentos e quarenta e oito reais e trinta e

nove centavos. 4) A comissão eleitoral constituída pelos associados Altemir José

Barbosa (Coord), Sérgio Dias Cirino (Secretário), e Adriana Benevides Soares (Vice-

secretária) descreveu todo o processo desde o calendário a divulgação dos

resultados, apenas ressaltando que as dificuldades ocorridas foram, em parte,

pelos endereços de e-mail dos representantes e pelo aplicativo gratuito que gerou a

votação secreta. Os representantes manifestaram descontentamento por não ter

recebido o código eleitoral o que impediu que muitos programas participassem da

votação, e também pela dificuldade em organizar e divulgar nomes das chapas,

entendendo que esta situação requer maior compromisso dos associados com a

associação. 6) Outros assuntos: Gomes agradece aos colegas de diretoria e aos

representantes o grande apoio recebido e as muitas congratulações pelo êxito do

XV Simpósio e agora pelo III Seminário Novos Horizontes. Representantes também

manifestaram agradecimentos para a diretoria que se encaminha para o término

da gestão, pela dedicação e pela boa administração. Nada mais havendo a tratar, a

sessão foi encerrada às 10h, tendo eu, Diretor Tesoureiro lavrado a presente Ata,

que após lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes.

Mesa Diretora:

1. Presidente: William B. Gomes

2. Secretário: Elder Cerqueira-Santos (Interino)

71





3.6 Ata XV Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP

Fórum dos Estudantes. Gramado, 06/05/2014

Relatoras: Priscila Benitez (UFSCar) e Marcia Ap. Abreu Fonseca (UFMG)

Informes

1. Breve contexto histórico sobre o Fórum dos Estudantes – ANPEPP Jr.

Após os dois dias de integração e discussão os alunos construíram as seguintes

propostas de trabalho:

- continuar participando ativamente nos Simpósios da ANPEPP, sem que

isso implicasse numa descaracterização da sistemática dos eventos.

- Levantar junto aos GTs quantos, quem eram e de que forma os alunos

participaram dos simpósios já realizados, de modo a realizar um histórico

dos alunos na ANPEPP.

- Organizar um mail-list para integrar os alunos de pós-graduação e

possibilitar a participação com outros alunos ausentes no Simpósio.

- Organizar uma reunião com representantes do CNPq e da Capes no

Simpósio de 2008, para tratar de problemas relativos a bolsas, auxílios e

outras dúvidas apresentadas pelos alunos.

- Para facilitar o contato entre alunos e professores, neste encontro foram

escolhidas duas representantes discentes, Suzana de Almeida (à época

aluna de mestrado da UFSC) e Laíssa Prati (à época aluna de doutorado

da UFRGS).

2. Síntese da discussão da reunião de 2010

- Abertura da participação de estudantes de pós-graduação com a criação

do fórum, como forma de incentivo dos professores a um espaço de

interlocução com os estudantes.

- A manutenção do espaço criado e sua consolidação efetiva, com algumas

metas a serem apresentadas.

- Dificuldade de inserção de alunos de pós-graduação na articulação de

políticas estudantis, em função da situação específica em que se

encontram, de maior dedicação a formação acadêmica.

72





- A necessidade de uma articulação mais ampla a partir das associações de

alunos de pós-graduação e/ou dos colegiados de cada instituição. Além

disso, articular intercâmbio de informações com a Associação Nacional de

Estudantes de Pós-Graduação e com o representante discente no Conselho

da CAPES (ou CNPq) e dos programas de pós-graduação.

- Discussão sobre representação estudantil já estabelecida como DCE e

Associações de Pós-Graduação. Busca de informações sobre eleições e

função dos órgãos representantes.

- Manter a articulação estudantil voltada à causa estudantil e não às

questões particulares.

- Discussão sobre a pressão por produção em relação ao aluno de pós-

graduação, sem uma reflexão mais apurada daquilo que se produz.

- Questionamento sobre a dedicação exclusiva à universidade, em função da

obtenção das bolsas de estudos, tendo em vista os valores baixos destas

para os custeios das despesas estudantis, especialmente para aqueles

que moram fora da cidade de origem.

- Discussão sobre o formato do fórum, que ocorreu mais como reunião para

articulação política.

- Mudança de paradigma, a pós-graduação virou primeiro emprego e perdeu

o caráter de cunho social.

- Um dos pontos acordados na reunião em Natal foi o estreitamento da

parceria com a ANPG.

3. Síntese da discussão da reunião de 2012

- Aumento do valor das bolsas

- Filiação e participação na ANPG

- Acúmulo de bolsa e trabalho

- Construção de critérios para participação de estudantes na ANPEPP

- Esclarecimentos sobre pré eventos nos simpósios

- Participação no movimento estudantil na pós graduação - carta produzida

na ANPG

- Doutorado sanduíche e programa ciência sem fronteiras

- Eleição da próxima representação estudantil

73





4. Acréscimo de pontos de pauta

Pontos de pauta

1. Discutir sobre o papel do representante discente na ANPEPP Jr

a. Trabalho continuado.

b. Manter contato com os representantes discentes dos programas de

pós

c. Participação do Adriano Beiro – UFSC (membro fundador da Anpepp

Jr, da gestão de 2008)

d. Manutenção do espaço para as nossas conquistas enquanto

discentes.

e. Participação nas reuniões da ANPEPP, com custeio da associação.

f. Reativação da lista de e-mail.

g. Inserir no site da ANPEPP os documentos que registraram os fóruns.

h. Participação no evento “Horizontes” – um simpósio sobre pós-

graduação.

i. Por que está aqui? Qual a demanda do programa?

j. Papel – Levantar as demandas atuais dos doutorandos e fornecer

subsídios para os encaminhamentos necessários. Além disso, o

representante tem direito de inserir ponto de pauta e votação.

Solicitar recomendações via ANPEPP.

2. Experiência profissional X Estágio docente

a. Considerando a demanda apresentada nos concursos e na realidade

profissional, em relação a necessidade de experiência profissional

mais titulação, como garantir a experiência profissional docente do

doutorando?

b. O estágio é um reconhecimento como trabalho? O programa de pós

poderia emitir um documento de comprovação?

c. Como seria atribuída a pontuação do estágio docente para concurso?

Discussões sobre como comprovar via Lattes.

d. Concursos aprovarem o estágio docente na pontuação de

experiência.

74





3. Política de bolsas – critérios de distribuição de bolsas pelos programas

a. Ações afirmativas – discussão sobre a inclusão de critérios

socioeconômicos (por exemplo) nos critérios de distribuição de

bolsas.

i. Relato da representação discente no programa da Unesp-

Assis e da produtividade para a obtenção de bolsas.

Apresentação da declaração de afastamento de trabalho.

ii. Relato da comissão de bolsas da UFSC em relação aos

critérios socioeconômicos, que podem não remeter a

realidade do candidato.

4. Publicação

a. Houve troca de experiência, pois esse assunto se trata em cada

programa.

5. Comunicação e divulgação via site da ANPEPP

a. Será reativado o grupo de e-mails e criação de grupo no face.

6. Filiações com outras instituições (APG, ANPG, representação discente nos

programas de pós)

7. Relação entre ANPEPP e ANPEPP Jr

a. Papel do GT – produzir trabalhos em rede

b. ANPEPP Jr está como fórum e não como GT, para poder reivindicar as

demandas dos doutorandos.

8. Eleição de representantes para a próxima gestão

Encaminhamentos

1. Papel do representante discente na ANPEPP Jr + Comunicação e divulgação

via site da ANPEPP

a. Reativar a lista de e-mails. Solicitar novo administrador para Adriano

Beira.

b. Criação de grupos no facebook.

c. Articulação com os representantes discentes dos programas de pós.

d. Promover discussão nas listas de e-mails e face sobre os assuntos

tratados como políticas de bolsas e experiência profissional.

2. Experiência profissional X Estágio docente

75





a. Amadurecer a discussão via grupo discussão e verificar

possibilidades dos programas de pós emitirem um documento

comprovativo.

b. ANPEPP Jr. sugere que o estágio docente possa ser pontuado em

concursos, de alguma forma.

3. Política de bolsas – critérios de distribuição de bolsas pelos programas

a. Fomentar discussão sobre as recomendações de normas ou regras

para a distribuição de bolsas, entre os programas de pós em

Psicologia.

4. Publicação

a. Fomentar a discussão com os representantes discentes de cada

programa de pós.

5. Filiações com outras instituições

a. Procurar subsídios com a APG, ANPG, representação discente nos

programas de pós..

6. Eleição de representantes para a próxima gestão

a. Talmo Rangel Canella Filho – UFRJ – [email protected]

Representante efetivo

b. Shana Hastenpflug Wottrich – UFSC – [email protected]

Representante suplente 01.

c. Claudio Marcio de Araujo – UnB – [email protected] Representante

suplente 02.

3.7 Profissionalização da ANPEPP.

O crescimento da ANPEPP está exigindo sério investimento em sua

profissionalização. Desde a criação em 1983 até encerramento desta

gestão em setembro de 2014, já decorrem 31 anos. Esses anos de história

científica e organizativa já contam com enorme acervo ainda não

catalogado, e sem espaço físico para depósito. Cada nova diretoria que

assume recebe uma mala repleta de documentos que poderia estar

cuidadosamente arquivados em sede física, gerenciado por uma secretaria

com recursos de infraestrutura necessários ao seu bom funcionamento. As

mailto:[email protected]



76





implicações decorrentes seriam contração de pessoal o que requer um fluxo

de caixa regular e responsável por parte dos associados. A ANPEPP é hoje a

mais importante das nossas associações científicas por reunir toda a massa

crítica da área. Por isso tem que estar pronta a responder prontamente as

muitas demandas e ter recursos logísticos e financeiros para atendê-las. No

momento, recai ao presidente como centro virtual da entidade um grande

volume de trabalho. Para viabilizar o funcionamento, foram contratados

quatro bolsistas, para auxiliar a presidência, secretaria, e tesouraria. Esses

bolsistas também servem de webmasters para manter as informações do

site atualizadas. As nossas recomendações é para que se estude a

instalação de uma sede física, e a contratação de uma secretária.

4.Comunicação

A gestão 2012-2014 privilegiou dois veículos de comunicação: o site e o

Boletim. O site que foi totalmente renovado, contando inclusive com

recursos de tradução. Assim, os materiais divulgados podem ser

imediatamente traduzidos para o número grande de diferentes idiomas. O

Boletim foi se desenvolvendo progressivamente até assumir o perfil de um

veículo de informação científica e de militância em políticas científicas.

Inicialmente, tentou-se indução de textos e o incentivo a demanda

espontânea, mas a comunidade está por demais submersa no real “publish

ou perisch” sem tempo a perder com textos que discutam nossos problemas

como pesquisadores e os rumos das nossas políticas científicas. Mesmo

assim, conseguimos manter o Boletim em base mensal inclusive com furos

de reportagem, como foi na imediata divulgação da avaliação da CAPES, em

2013. Há uma demanda muito grande por divulgação de notícias,

congressos, lançamento de livros, enfim, informações importantes para a

vida acadêmica.

4.1 Novas filiações de PPGs à ANPEPP

No ano de 2013 foi aprovada a filiação do Programa de Pós-Graduação

em Psicologia da Universidade Federal do Maranhão junto à ANPEPP.No ano

de 2014, a associação recebeu o pedido de filiação do Programa de Pós-

77





graduação, Mestrado Profissional, em Análise do Comportamento Aplicada,

do Núcleo Paradigma, o qual ainda está em análise. A seguir listamos os

Programas afiliados, indicando suas localizações no Mapa do Brasil.

Primeiro a distribuição do conjunto de Programas em todo o Brasil, e a

seguir a localização nas cinco regiões brasileiras.

Figura 1: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à ANPEPP.





Figura 2: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à ANPEPP - Região Norte

53





Figura 3: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à ANPEPP - Região

Nordeste

54





Figura 4: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à ANPEPP - Região

Centro-Oeste

55





Figura 5: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à ANPEPP -Região

Sudeste.

56





Figura 6: Mapa dos Programas de Pós-Graduação filiados à ANPEPP - Região Sul

57





4.2 XV Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP.

As metas de gestão priorizou o Simpósio como centro de sua atenção. A ideia

era retornar aos Centros de Convenções em hotéis, oferecendo melhor condições

de funcionamento, produtividade e conforto aos participantes. A nossa expectativa

era que a ocupação de um hotel reduziria bastante os custos das salas para as

atividades e os custos de deslocamento dos participantes. Para nossa felicidade,

as nossas expectativas foram correspondidas.

O XV Simpósio da ANPEPP ocorreu de 6 a 9 de maio de 2014 no Hotel Dall´Onder

de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Para a organização do evento, iniciada

ainda em 2012, foram montadas três comissões de trabalho: científica, de

organização local e de publicação. Além disso, foi contratado um bolsista de apoio

técnico para auxiliar o trabalho da Secretária Executiva diretamente.

A Comissão Organizadora Central foi composta pela Diretoria da ANPEPP. A

Comissão Organizadora Local foi presidida pela Secretária Executiva da ANPEPP, a

professora Adriane Xavier Arteche. Seguem abaixo as Comissões e seus respectivos

membros.

Coordenação do evento

Adriane Xavier Arteche (PUCRS)

Comissão Organizadora Nacional

Diretoria da ANPEPP

Presidente: William B. Gomes (UFRGS) Pesq. CNPq 1ª

Vice-Presidente: Sebastião de Sousa Almeida (USP/RP) Pesq. CNPq 1B

Secretária: Mariane Lima de Souza (UFES)

Secretário Excutivo: Adriane Xavier Arteche (PUCRS)

Tesoureira: Elder Cerqueira-Santos (UFS) CNPq Nivel 2

Comissão Científica

Profa. Dra. Débora Dalbosco Dell’Aglio (UFRGS) Pesq. CNPq 1B

Profa. Dra. Denise de Souza Fleith (UnB) Pesq. CNPq 1C

Prof. Dr. Jesus Landeira-Fernandez (PUC-Rio) Pesq. CNPq 1B

Prof. Dr. Manoel Antonio dos Santos (USP) Pesq. CNPq 1B

Profa. Dra. Neusa Maria F. Guareschi (UFRGS) Pesq.CNPq 1C

Prof. Dr. Valdiney Veloso Gouveia (UFPB) Pesq. CNPq 1A

58





Atribuições: Responsável pela coordenação do processo de

avaliação e recomendação ou não das Propostas de GTs à

comissão organizadora do evento, bem como pela escolha dos

consultores ad-hoc.

Comissão Organizadora Local

Caroline Repold (UFCSPA)

Carolina Saraiva Macedo Lisboa (PUCRS)

Kátia Bones Rocha (PUCRS)

Gustavo Gauer (UFRGS)

Luciana Karine de Souza (UFMG)

Angela Helena Marin (UNISINOS)

Atribuições: Responsável pela execução de todas as atividades de

infra-estrutura e apoio à realização do evento incluindo a

recepção, credenciamento e orientação dos participantes. Será

responsável pelo planejamento e implementação das atividades

científicas durante o evento.

Comissão de Publicação

Gustavo Gauer (UFRGS)

Ederaldo José Lopes (UFU)

Daniela Levandowski (UFCSPA)

Atribuições: Responsável pela elaboração e confecção dos anais e

outras publicações decorrentes do evento.

Foram contratadas duas empresas para a organização e

infraestrutura. A Airá Eventos foi responsável pelas inscrições e a Specialitá

Eventos foi responsável pela organização local. Os detalhes do contrato,

assim como todo o detalhamento financeiro (receitas e despesas), foram

enviados ao Conselho Fiscal.

As inscrições para o evento foram online, conforme o seguinte

calendário:

59





Cronograma

Inscrições individuais | 12/08/2013 a 13/09/2013

Inscrições dos Grupos de Trabalho (GTs) | 10/09/2013 a 20/11/2013

Análise das propostas de GTs | 21/11/2013 a 25/01/2014

Divulgação dos GTs aprovados | a partir de 27/01/2014

Inscrições nas atividades dos Fóruns de Discussão | 10/10/2013 a

09/05/2014

As inscrições foram inicialmente individuais e posteriormente foram submetidas

às propostas dos GTs. A vinculação dos inscritos aos GTs foi feita somente após a

aprovação dos mesmos. Segue abaixo o detalhamento do número de inscritos e

distribuição por região.

POR REGIÃOSudeste 600

Nordeste 216

Sul 209

Centro-Oeste 126

Norte 39

Argentina 3

Canadá 1

Chile 2

Colômbia 4

Espanha 1

EUA 2

Portugal 6

Uruguai 4

Não declarado 69

INSCRIÇÕES

Total de inscritos regulares 1.284

Inscritos em GT 1.209

Inscritos em Fóruns de Discussão 38

Estudantes DoutoradoGrupos de Trabalho

12968

60





Relatório das atividades propostas.

Durante o XV Simpósio foram propostas as seguintes atividades:

06/05/2014 | TERÇA-FEIRA

9:00 Credenciamento

13:30

Reunião Anual da Rede de Psicanálise

Coordenação: Vera Besset

Local: Sala H

III Encontro de Processos Psicológicos Básicos

Coordenação: Lisiane Bizarro

Local: Sala B

Reunião IBNeC

Local: Sala B

15:30

Fórum de Estudantes

Coordenação: Priscila Benitez e Márcia Fonseca

Local: Sala C1

17:30 Intervalo

18:45 Solenidade de Abertura

Local: Salão Carmenere

20:00

Conferência Inaugural


Analúcia D. Schliemann

Professora Emérita de Psicologia da Educação

Tufts University – Medford, MA – EUA

20:45 Coquetel

Local: CTG Laço Velho – Rua de 15 Novembro, 125

61





07/05/2014 | QUARTA-FEIRA

09:00 Grupos de Trabalho

12:30 Intervalo


16:30

Intervalo para Café e Degustação de vinhos

Lançamento de Livros


17:30

Avaliação da Avaliação: CAPES Trienal Psicologia 2014

Local: Salão CTG Laço Velho – Rua 15 de Novembro, 125

Coordenação: Sebastião Sousa Almeida | USPRP/ANPEPP

Antônio Virgílio Bittencourt Bastos | UFBA/Coordenador da Área da

Psicologia

Maria Amalia Pie Abib Andery | PUCSP/Coordenadora Adjunta da

Área da Psicologia

Zeidi de Araújo Trindade | UFES/Coord. Adjunta Mestrado

Profissional da Área da Psicologia

08/05/2014 | QUINTA-FEIRA

09:00

Grupos de Trabalho

12:30 Intervalo


16:30 Intervalo para Café

Local: 1º Andar

17:00

Fórum de Ética


Tema: Regulamentação da Ética em Pesquisa nas Ciências Humanas

Coordenadora:Selma Leitão Santos | UFPE

http://www.simposio2014.anpepp.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=131

62





Jorge Tarcísio da Rocha Falcão | UFRN

Maria Regina Maluf | PUC SP

Fórum de Internacionalização

Local: Salão Sauvignon

Coordenador: Claudio Simon Hutz | UFRGS

Maria Emilia Yamamoto | UFRN

Anna Carolina Lo Bianco Clementino | UFRJ

Merry Bullock | American Psychological Association – EUA

Fórum de Políticas Científicas

Local: CGT Laço Velho

Coordenadora: Silvia Helena Koller | UFRGS

Maria Beatriz Martins Linhares | USP/RP

Raquel Guzzo | PUC Campinas

Maycoln Leôni Martins Teodoro

19:15

Assembleia de Representantes


Reunião e Assembleia ABPD

Local: Sala A1

20:30 Jantar Típico Italiano e Espetáculo Folclórico Italiano

09/05/2014 | SEXTA-FEIRA

09:00

Fórum Especial: Internacionalização e Inovação


Coordenador: William B. Gomes | UFRGS |Presidente da ANPEPP

Rogerio Meneghini | Scielo - Brasil

Enrique Gracia | Universitat de València - Espanha

Merry Bullock | American Psychological Association - EUA

Wilson Lopez-Lopez | Pontificia Universidad Javeriana - Colombia

11:30

Encerramento


63





As propostas dos GTs e os resumos dos Fóruns, preparados pelas Comissões de

Ética, Políticas Científicas, e Internacionalização, bem como do Fórum de

Internacionalização e Inovação foram publicados nos Anais do XV Simpósio, onde

estão à disposição dos interessados. Os textos completos dos trabalhos serão

publicados em Suplemento da Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, Vol 28, 2015.

Recursos Financeiros

Receitas Gerais obtidas para a realização do XIV Simpósio

Receitas Gerais R$

CNPq 70.000,00

CAPES 35.000,00

FAPERGS 20.000,00

Inscrições F2B 381.211,51

Inscrições

Secretaria

6.050,00

Stands 9.000,00

Total 521.261,51

Distribuição das despesas para a realização do XIV Simpósio da ANPEPP

Despesas R$

DALL'ONDER

108.842,21

ALIMENTAÇÃO

40.440,00

PEÇAS GRÁFICAS/ELETRÔNICAS

33.720,57

EQUIPAMENTOS AUDIOVISUAIS

68.786,00

HOSPEDAGEM CONVIDADOS

POA

965,00

64





AMBIENTAÇÃO

30.990,00

PASSAGENS

33.000,00

TRANSPORTE

6.940,00

RH

29.874,00

SERVIÇOS

84.080,09

Total 437.637,87

Resultado da diferença entre

receitas e despesas do XIV

Simpósio

R$

Receitas 521.261,51

Despesas 437.637,87

Saldo 83.623,64

Avaliação do Simpósio pela Comissão de Organização Local

A comissão local organizadora do XV Simpósio de Intercâmbio Científico da

ANPEPP se reuniu logo após o evento para realizar uma avaliação das atividades

ocorridas. A comissão considerou os seguintes itens:

Acústica das Salas dos Gts

Quatro GTs reivindicaram que o evento não ocorra em salas com divisórias, uma

vez que isso prejudica a acústica das apresentações e discussões. A comissão local

considerou como uma questão importante, no entanto, frisou que foi ofertado aos

GTs a possibilidade de utilizar salas em outros espaços da cidade, mas os mesmos

optaram por manterem-se centralizados no Hotel Dall´Onder. Além disso, destaca-

se que alguns GTs possuem poucos integrantes e que a locação de salas adicionais

tem uma implicação financeira importante.

65





Lançamento dos Livros

A comissão organizadora considera a necessidade de revisão da logística de

lançamento dos livros tendo em vista volume de obras a serem lançadas e a

recorrente solicitação de inclusão de novas obras por parte dos pesquisadores

(mesmo após os prazos estabelecidos). Além disso, pesquisadores e editores tem

pouca comunicação, o que gerou alguns problemas operacionais no lançamento. A

Comissão organizadora sugere uma comissão específica para expositores e

lançamento de livros no próximo simpósio.

Presença de pesquisadores nas atividades dos Fóruns e Horários dos GTs

A Comissão considerou que as dificuldades observadas no evento anterior em

relação à participação dos pesquisadores nos fóruns e no cumprimento dos

horários previstos para os GTs não ocorreram no XV Simpósio. Realmente a

programação centralizada em hotel, onde estavam hospedados a maioria dos

participantes facilitou em muito a satisfação dos participantes com a organização

do evento. Sugere-se a manutenção do formato, respeitando as horas seguidas

para os GTs.

Avaliação do Simpósio pelos participantes

Com o objetivo de avaliar o XV Simpósio da ANPEPP e reunir subsídios que

pudessem contribuir para o aprimoramento dos futuros eventos promovidos pela

ANPEPP, foi realizada uma pesquisa com os participantes do evento.

Foi elaborado um questionário contendo 19 perguntas fechadas, com escala de

resposta variando de 1 (muito insatisfatório) a 5 (muito satisfatório) e uma

pergunta aberta. Posteriormente, foi enviado um email a todos os presentes ao XV

Simpósio, no qual eram convidados a acessar o link da pesquisa, respondendo ao

questionário eletronicamente.

Obtido um total de 428 (quatrocentos e vinte e oito; 33% dos participantes)

respostas válidas, sendo que esse total variou em cada questão, a depender das

respostas em branco. Os dados obtidos em cada questão são apresentados a

seguir.

66





Análise quantitativa

Um primeiro bloco de questões referia-se às condições logísticas anteriores

ao evento, relativas à divulgação do evento, inscrições e submissões de propostas

dos Grupos de Trabalho. A análise dos dados obtidos (Figuras 1 a 4) revela que o

grau de satisfação com esses aspectos foi elevado, na medida em que no mínimo

60% dos participantes atribuíram nível “satisfatório” a “muito satisfatório” em

todos os quesitos e o nível “muito insatisfatório” e “insatisfatório” não ultrapassou

4,7% em nenhum quesito.

Figura 1. Divulgação do evento:

Figura 2. Inscrições online

67





Figura 3. Pagamento da inscrição.

Figura 4. Submissão da proposta do GT

O bloco seguinte foi constituído de questões relativas a aspectos logísticos do

evento, como credenciamento local, cerimônia de abertura e organização dos GT. A

análise dos dados obtidos (Figuras 5 a 8) revela que o grau de satisfação com

esses aspectos também foi elevado, com os participantes atribuindo nível

predominantemente “satisfatório” e “muito satisfatório” em todos os quesitos,

porém, com maior heterogeneidade no item “espaço físico do GT”, que apresentou

51,29% de nível “satisfatório” e “muito satisfatório”, e 22,01% de nível “muito

insatisfatório” e “insatisfatório”.

68





Figura 5. Credenciamento no local do evento

Figura 6. Cerimônia de abertura

Figura 7. Tempo disponibilizado para o GT

69





Figura 8. Espaço físico do GT

O terceiro bloco foi constituído de questões relativas aos três fóruns realizados

durante o evento. A análise dos dados obtidos (Figuras 9 a 11) revela que o grau de

satisfação com os três fóruns também foi elevado, pois se levando em conta os

participantes de cada um dos fóruns (realizados simultaneamente), no mínimo 60%

atribuíram nível “satisfatório” e “muito satisfatório”.

Figura 9. Fórum de Internacionalização

70





Figura 10. Fórum de Ética

Figura 11. Fórum de Políticas Científicas

O bloco seguinte foi constituído de questões que avaliaram os serviços

prestados por empresas terceirizadas, relativos ao transporte do aeroporto ao local

do evento, hospedagem, refeições e passeios turísticos. A análise dos dados

obtidos (Figuras 12 a 16) revela que o grau de satisfação com esses aspectos

também foi predominantemente “satisfatório” e “muito satisfatório” em no mínimo

50% dos participantes que utilizaram tais serviços.

71





Figura 12. Agendamento do transfer Porto Alegre-Bento Gonçalves

Figura 13. Qualidade da hospedagem utilizada

Figura 14. Almoços no Hotel Dall´Onder

72





Figura 15. Jantar típico Italiano.

Figura 16. Passeios em Bento Gonçalves

Por fim, foram realizadas duas perguntas com o intuito de verificar a preferência

dos participantes sobre o local de realização do próximo simpósio, indicando a

preferência pelo evento ser sediado em uma capital, priorizando o acesso dos

participantes (66,19%) e novamente em um hotel (64,44%), como foi o XV

Simpósio.

73





Figura 17. Em relação ao próximo Simpósio da ANPEPP (2016), você prefere:

Figura 18. Considerando o mesmo valor de inscrição, você prefere que o próximo Simpósio da

ANPEPP seja realizado:

4.2 Intercâmbio com outras associações e fóruns científicos Participação

em Assembleia da IUPsyS realizada em Paris.

O Consórcio Brasileiro para IUPsyS foi representando na Assembleia

desta entidade realizada durante 28th International Congress of Applied

Psychology (ICAP), no dia 10 julho, em Paris, por Maria Regina Maluf,

substituindo a delegada Silvia Koller que estava em outro congresso na

74





China, e por Ricardo Goraybe que foi indicado pela consorciada Sociedade

Brasileira de Psicologia.

Declaração da IUPsyS em favor da sustentabilidade

We - 4,300 psychologists from 100 countries convened at the

28thInternational Congress of Applied Psychology (ICAP) held 8-13 July

2014 in Paris, France affirm our support for the United Nations’ Sustainable

Development Goals for 2015-2030 and support the contribution of

psychology to these SDGs: to end poverty everywhere; to attain gender

equality and peaceful and inclusive societies; to promote economic growth

and decent work for all; to reduce inequality; to tackle climate change: and

to promote sustainable ecosystems. We also affirm that mental health and

wellbeing is fundamental to the achievement of the proposed Sustainable

Development Goals. Therefore, we urge the United Nations to specify in the

document that where appropriate, the word “health” refers to “physical and

mental health and well-being”, consistent with the World Health

Organization (WHO) definition of health as “a state of complete physical,

mental and social well-being, and not merely the absence of disease or

infirmity.” We further urge the United Nations to include in the chapeau of

the final document, among the rights listed, e.g. to food and rule of law, to

affirm ”the right to the highest standard of physical and mental health and

wellbeing.” In moving forward to identifying the indicators and means of

implementation of these Sustainable Development Goals, we affirm that

psychological science and practice has much to contribute to achieve “the

future we want”

4.3 Possibilidade de Periódico da ANPEPP

Por vários Simpósios, a ANPEPP promoveu a publicação de anais e coletâneas.

Nos últimos anos esses importantes serviços foram desativados, restringindo-se a

apresentação das propostas de trabalho dos GTs. A proposta desta gestão foi

reativar o programa de publicações da ANPEPP em novo formato. Não mais

coletâneas, mas trabalhos analíticos e sistemáticos de revisão da ciência

psicológica, com atenção a produção brasileira, mas aberta a produção de outros

75





países. Propôs-se, então, a criação de dois veículos. Um deles será em inglês e

intitulado (sugestão) TIPS - Trends in Psychological Science. O outro veículo seria

um livro de divulgação científica com pesquisas psicológicas em português. O

formato deste livro é raro entre nós, mas é o mais efetivo divulgador de ciência por

conseguir expor claramente como várias pesquisas contribuem para proposição de

tecnologias e solução de problemas. O formato sugerido, além de cumprir com o

compromisso de inserção social da ANPEPP, estaria colaborando para o

desenvolvimento do vernáculo como veículo de comunicação científica, uma

elevada responsabilidade com a grande comunidade internacional lusofalante.

Reconhecíamos que a efetivação deste projeto ia requerer muitos estudos, e foi o

que fizemos. O que concluímos foi o que o mundo editorial acadêmico em muitos

países estava transferindo a publicação dos periódicos para publishers

internacionais. As grandes empresas de publicação científica estavam assumindo

essas publicações que também trocavam o vernáculo nacional pela língua franca

internacional. Desde modo, preferimos divulgar os trabalhos apresentados nos

fóruns dos XV Simpósio em suplemento de periódico reconhecido e bem avaliado. A

proposta foi levada a Comissão Editorial da Revista Psicologia: Reflexão e Crítica,

que já havia publicado um Suplemento em 2010 com os trabalhos discutidos no I

Seminário Novos Horizontes da Pós-graduação em Psicologia, realizado em

novembro de 2008. A expectativa é que não sejam necessários dois anos para

prepararmos e publicarmos o suplemento. O lançamento é está programado para o

primeiro trimestre de 2015. A seguir apresentamos o sumário planejado para a

edição.

Psicol. Reflex. Crit. vol.28 supl.1 Porto Alegre, 2015.

Table of Contents

1. Editorial

William B. Gomes

(Presidente da ANPEPP, Gestão 2012-2014)

2. Brazilian scientific policies and the development of postgraduate studies in Brazil

Antonio Virgílio B. Bastos (Coordenador da Área de Psicologia, CAPES)

Maria Amalia Andery (Coordenadora Adjunta, Área de Psicologia, CAPES)

76





Zeidi Trindade (Coordenadora Adjunta de Mestrados Profissionais, Psicologia,

CAPES)

3. ANPEPP, the Symposia, and the development of psychological research and postgraduate

education in Brazil

Analúcia Dias Schliemann

Professor Emeritus of Educational Psychology

Tufts University (Medford, MA - USA)

4. Themes of the working groups and the lines of research in the postgraduate psychology

programs in Brazil

Adriane Arteche, Roberta Salvador, Elder Cerqueira-Santos, Marcos Janzen, Luciana

Karine de Souza (Organizadores do XV Simpósio ANPEPP)

5. Ethical standards for psychological research in Brazil: The boundaries between the

guidelines from biomedical and human sciences

Selma Leitão Santos (UFPE)

Jorge Tarcísio da Rocha Falcão (UFRN)

Maria Regina Maluf (PUCSP)

(Comissão de Ética da ANPEPP)

6. Perspectives and Concerns of Brazilian Policies for Research and Postgraduate Studies in

Psychology

Silvia Helena Koller (UFRGS)

Maria Beatriz Martins Linhares (USP/RP)

Raquel Guzzo (PUC Campinas)

Maycoln Leôni Martins Teodoro (UFMG)

(Comissão de Políticas Científicas ANPEPP)

7. Concepts of internationalization and the internationalization of the postgraduate programs in

Brazil

Claudio Simon Hutz (UFRGS) – Coordinator

Maria Emilia Yamamoto (UFRN)

Anna Carolina Lo Bianco Clementino (UFRJ)

(Comissão de Internacionalização ANPEPP)

8. Pathways to internationalize Brazilian journals of Psychology

Rogerio Meneghini

Scientific Director, SciELO Program – Scientific Electronic Library Online

9. Psychosocial Intervention: A journal’s journey towards greater scientific quality, visibility and

internationalization

Enrique Gracia

Universitat de València

10. State and status of the publishing of Latin American psychological research: A two level

empirical analysis

Gary VandenBos

77





Publisher, American Psychological Association

11. Production, visibility and international collaboration in Iberoamerican psychology

Wilson López-López

Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá – Colombia

12. The XV Symposium of ANPEPP: An overview

Merry Bullock (APA)

4.4 Legalização da ANPEPP

Em atenção a recomendações da diretoria que nos precedeu, envidamos

esforços para ajustar as disposições estatutárias na fixação de sede, foro,

secretaria e gestão financeira da ANPEPP. Como se sabe, o Estatuto aprovado em

2006 transferiu a sede, foro, secretaria e gestão financeira da cidade de São Paulo

- SP para a Cidade de Campinas – SP. A maior implicação da mudança foi a

transferência da documentação do 3º Cartório RTD de São Paulo para o 1º Cartório

RTD em Campinas. Hoje toda a documentação da ANPEPP está no 1° Cartório RTD

de Campinas. No entanto, a ATA que “transferiu” a Sede não especificou qual seria

o endereço na cidade de Campinas. Desde modo, embora o Estatuto indicasse a

transferência, o endereço continuou sendo, para todos os efeitos, o da Rua

Engenheiro Bianor no Butantã na cidade de São Paulo. É o que consta na

documentação. As dificuldades práticas deste problema foram observadas por

ocasião das Assembleias realizadas na Biblioteca da USP no dia 10 de setembro de

2012, com relação a registro e certificação das Atas. Ainda, toda a correspondência

da Receita Federal para ANPEPP, em princípio, está indo para esse endereço,

conforme nos informou nosso despachante Ivan Silva. No entanto, a sede da

ANPEPP que consta no CNPJ é a cidade do Rio de Janeiro – RJ. A atual diretoria

entendeu que o encaminhamento adequado para clarificar a documentação e

evitar problemas fiscais seria seguir os Estatutos e dar continuidade a

transferência da sede da ANPEPP para cidade de Campinas. Assim, providenciou-se

a contratação junto à Regus do Brasil de uma sede virtual, com custos mensais de

R$199,00, cujo endereço é Rua Dr. Bonifácio C. Nogueira, 150, Loja 6, Térreo

(Edifício Galleria Plaza), 13091-611 Campinas - SP. No entanto, esse documento só

terá validade junto ao CNPJ e Receita Federal após aprovação em Assembleia, com

Ata certificada em cartório. Portanto, a palavra final caberá à Assembleia.

78





Apesar de todo o esforço empreendido, não foi possível cumprir o Estatuto. O

nosso tesoureiro Elder Cerqueira-Santos, junto a colegas da PUC Campinas, tentou

encontrar escritório de contabilidade nesta cidade, para atender à ANPEPP. Os

escritórios contatados não demonstraram interesse, e nossa contabilidade

continua sendo realizada na cidade do Rio de Janeiro. O endereço virtual serviu aos

contratos de serviços para a realização do XV Simpósio.

Desta forma, o problema de sede continua em aberto e certamente receberá

atenção da gestão 2014-2016.

4.5 Relatório do Conselho Fiscal

Conforme o Estatuto da ANPEPP reza sobre a renovação do Conselho Fiscal, em

Assembleia de Representantes realizada em 9 de maio de 2013, dois membros do

conselho que já haviam passado por dois mandatos foram substituídos, sendo

eleitos em assembleia os Professores Marco Teixeira e Ana Paula Noronha.

Continuou por mais este mandato a Professora Edna Marturano.

O Conselho Fiscal, teve sua primeira reunião desta gestão no Rio de Janeiro em

10 de julho de 2013, junto com o contador da ANPEPP, senhor Paulo César

Mendes, e o então tesoureiro da atual gestão, Professor Elder Cerqueira-Santos,

para avaliação da prestação de contas da gestão 2010-2012. As contas foram

aprovadas, conforme relatório apresentado pelo tesoureiro na Assembleia de

Representantes em maio de 2014 em Bento Gonçalves (Anexo I). Por sugestão

deixada pela diretoria anterior, foram também examinadas as contas do Simpósio

de Belo Horizonte, sendo também aprovadas e registradas em relatório.

A segunda reunião do Conselho Fiscal ocorreu em 17 de julho de 2014, por

ocasião do XV Simpósio, em Bento Goncalves. Participaram os Professores Marco

Teixeira, Ana Paula Noronha e Edna Marturano, juntamente com o tesoureiro Elder

Cerqueira-Santos. O contador, senhor Paulo César Mendes, organizou todos os

documentos fiscais necessários para a análise. As contas da gestão atual

referentes ao ano de 2013 foram analisadas e aprovadas pelo conselho, conforme

consta em relatório (Anexo I).

79





4.5.1 Reunião do Conselho Fiscal da ANPEPP (2013).

O Conselho Fiscal da ANPEPP, constituído pelos membros, Profa. Dra. Edna

Maria Maturano, Profa. Dra. Ana Paula Porto Noronha e Prof. Dr. Marco Antônio

Pereira Teixeira, reuniu-se em 10 de julho de 2013, na cidade do Rio de Janeiro,

atendendo ao que dispõe o Artigo 25 do Estatuto da ANPEPP no que se refere a:

1. Exame das contas da ANPEPP, inclusive das obrigações fiscais, trabalhistas e

previdenciárias concernentes ao exercício de gestão econômico-financeira no

período de janeiro de 2012 a dezembro de 2012;

2. Encaminhamento à Diretoria Administrativa do parecer conclusivo sobre as contas

da ANPEPP, recomendando a aprovação ou tomada de providencias cabíveis,

visando à deliberação da Assembléia Geral.

Numa Primeira etapa, os membros do Conselho Fiscal ouviram os

esclarecimentos fornecidos pelo contador, Sr. Paulo Cezar Mendes, CRC 50823,

sobre os documentos assinados pelo mesmo:

a) Livro Diário do exercício 2012

b) Resumo da movimentação financeira encerrado em 31/12/2012

c) Demonstrativo dos resultados do exercício 2012

d) Origem e aplicação de recursos do exercício 2012

e) Relação anual de Informações Sociais – RAIS, de 2012

f) Declaração de Imposto de Renda – DIPJ de 2012

g) Certidão Negativa da Receita Federal com validade até 16/12/2013

h) Certidão Negativa das Contribuições Previdenciárias (INSS) com validade até

13/11/2013

i) Certidão de Regularidade do FGTS com validade até 08/2013

j) Certidão conjunta negativa de débitos relativos aos tributos federais e à dívida

da União

Numa segunda etapa, de posse da documentação apresentada pelo

tesoureiro, Prof. Dr. Elder Cerqueira Santos, o Conselho Fiscal examinou em

detalhes os comprovantes de despesas realizadas pela ANPEPP referentes às

80





solicitações de reembolso e pagamentos diversos. O exame apontou que os

reembolsos efetuados eram compatíveis com os valores solicitados e com os

documentos comprobatórios anexados. Também se constatou compatibilidade

entre os pagamentos diversos e os respectivos comprovantes. Os conselheiros

analisaram a prestação de contas enviada pela diretoria 2012 sobre o XIV

Simpósio ANPEPP em Belo Horizonte e considerou como satisfatória e comprovada,

conforme prestação já certificada pela CAPES e CNPq. O Conselho destaca a

iniciativa da diretoria em encaminhar a prestação de contas do Simpósio ANPEPP

para avaliação, atendendo ao que foi recomendado na reunião anterior.

Finalizando os trabalhos o Conselho Fiscal deliberou pela aprovação das

contas da ANPEPP referentes ao exercício da gestão econômico-financeira de

janeiro a dezembro de 2012.

Rio de Janeiro, 10 de julho de 2013

Edna Maria Maturano

Ana Paula Porto Noronha

Marco Antônio Pereira Teixeira

4.5.2 Reunião do Conselho Fiscal da ANPEPP (2014)

O Conselho Fiscal da ANPEPP, constituído pelos membros, Profa. Dra. Edna

Maria Marturano, Profa. Dra. Ana Paula Porto Noronha e Prof. Dr. Marco Antônio

Pereira Teixeira, reuniu-se em 07 de maio de 2014, na cidade de Bento Gonçalves,

atendendo ao que dispõe o Artigo 25 do Estatuto da ANPEPP no que se refere a:

1. Exame das contas da ANPEPP, inclusive das obrigações fiscais, trabalhistas

e previdenciárias concernentes ao exercício de gestão econômico-financeira

no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2013;

2. Encaminhamento à Diretoria Administrativa do parecer conclusivo sobre as

contas da ANPEPP, recomendando a aprovação ou tomada de providencias

cabíveis, visando à deliberação da Assembléia Geral.

81





Numa Primeira etapa, os membros do Conselho Fiscal ouviram os

esclarecimentos fornecidos pelo tesoureiro, Prof. Dr. Elder Cerqueira Santos, sobre

os documentos a serem analisados e aprovados:

a) Resumo da movimentação financeira encerrado em 31/12/2013

b) Demonstrativo dos resultados do exercício 2013

c) Origem e aplicação de recursos do exercício 2013

d) Relação anual de Informações Sociais – RAIS, de 2013

e) Declaração de Imposto de Renda – DIPJ de 2013

f) Certidão Negativa da Receita Federal com válida

g) Certidão Negativa das Contribuições Previdenciárias (INSS) com validade

h) Certidão de Regularidade do FGTS

i) Certidão conjunta negativa de débitos relativos aos tributos federais e à

dívida da União

Numa segunda etapa, de posse da documentação apresentada pelo

tesoureiro, Prof. Dr. Elder Cerqueira Santos, o Conselho Fiscal examinou em

detalhes os comprovantes de despesas realizadas pela ANPEPP referentes às

solicitações de reembolso e pagamentos diversos. O exame apontou que os

reembolsos efetuados eram compatíveis com os valores solicitados e com os

documentos comprobatórios anexados. Também se constatou compatibilidade

entre os pagamentos diversos e os respectivos comprovantes. Os conselheiros

apontaram que oito transações devem ter recibos e ou boletos originais em anexo,

apesar da consistência da operação comprovada pelos extratos bancários.

Finalizando os trabalhos o Conselho Fiscal deliberou pela aprovação das

contas da ANPEPP referentes ao exercício da gestão econômico-financeira de

janeiro a dezembro de 2013.

Bento Gonçalves, 07 de maio de 2014

Edna Maria Marturano

Ana Paula Porto Noronha

Marco Antônio Pereira Teixeira

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5. III Seminário Novos Horizontes da Pós-graduação em

Psicologia no Brasil.

O III Seminário Novos Horizontes ocorreu nos dias 22, 23, e 24 de

setembro de 2014 no Centro de Convenções do Hotel Nacional Inn na

cidade de Campinas/SP. Trata-se de evento organizado em colaboração com

a CAPES e com os Programas. Para o III Simpósio, a ANPEPP custeou os

Fóruns, a CAPES a revisão dos critérios de avaliação trienal dos Programas,

e os Programas o envio dos coordenadores e representantes anpeppianos.

Vários Programas colaboraram enviando colegas para participarem das

Comissões que revisaram os Quesitos do Protocolo de Avaliação, conforme

especificado no Programa, logo abaixo. Em torno de 170 colegas

acompanharam este Seminário cujos resultados se concretizarão no

Suplemento Nº 1, 2015 da Revista Psicologia Reflexão e Crítica e na

próxima edição do Protocolo Capes de Avaliação dos Programas de

Psicologia. A seguir a programação do III Horizontes.

PROGRAMAÇÃO DO III SEMINÁRIO HORIZONTES DA

PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Local Centro de Convenções do Hotel Nacional Inn, Campinas – SP

Período 22, 23 e 24 de setembro de 2014

Condução Professores dos Programas de Pós-Graduação filiados à ANPEPP e

Representação Estudantil

Realização ANPEPP e Coordenação de Área da Psicologia na CAPES

Segunda-feira, 22 de setembro

11:00 Credenciamento

14:30 Abertura (Sala A) William B. Gomes (Presidente da ANPEPP)

Antonio Virgílio B. Bastos (Coordenador de Área da CAPES)

Sebastião de Sousa Almeida (Coordenador do III Seminário Horizontes)

15:00 Apreciação e discussão dos Fóruns Temáticos da ANPEPP

Internacionalização (Sala A) Claudio Hutz (UFRGS) (Comissão ANPEPP)

Maria Emilia Yamamoto (UFRN) (Comissão ANPEPP)

Anna Carolina Lo Bianco (UFRJ) (Comissão ANPEPP)

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Políticas Científicas (Sala B) Silvia Koller (UFRGS) (Comissão ANPEPP)

Maria Beatriz Linhares (USP/RP) (Comissão ANPEPP)

Maycoln Teodoro (UFMG) (Comissão ANPEPP)

Raquel Guzzo (PUC Campinas) (Comissão ANPEPP)

Ética (Sala C) Selma Leitão (UFPE) (Comissão ANPEPP)

Jorge Falcão (UFRN) (Comissão ANPEPP)

Maria Regina Maluf (PUCSP) (Comissão ANPEPP)

17:00 Coffee Break 17:30 Plenária Sebastião de Sousa Almeida (USP/RP) (Coordenação)

Adriana Arteche (PUCRS) (Secretaria)

19:30 Encerramento dos trabalhos do dia 20:00 Jantar

Terça-feira, 23 de setembro

08:30 O processo de avaliação da PG na Área: Desafios e perspectivas futura

Antonio Virgílio B. Bastos (Coordenador de Área da CAPES)

Maria Amália Andery (Coordenadora Adjunta da Área na CAPES)

Zeidi Trindade (Coordenador Adjunto para Mestrados Profissionais)

08:45 Apresentação do trabalho das comissões QUESITO I - Proposta de Programa

Ângela Maria de Oliveira Almeida (UnB), Coordenação

Maria de Fátima Santos (UFPE)

Oswaldo Hajime Yamamoto (UFRN)

Jane Correa (UFRJ)

09:30 QUESITO II - Corpo Docente

Maria Ângela Feitosa (UnB), Coordenação

Monah Winograd (PUC Rio)

Alexandre Dittrich (UFPR)

Maria Emília Yamamoto (UFRN)

10:15 Intervalo

10:30 QUESITO III - Corpo Discente, Dissertações e Teses

Gerson Aparecido Yukio Tomanari (USP), Coordenação

Mary Sandra Carlotto (PUCRS)

Adriano Roberto Afonso do Nascimento (UFMG)

Arrilton Araújo de Souza (UFRN)

Carlos Barbosa Alves de Souza (UFPA)

11:30 QUESITO IV - Produção Bibliográfica e Produção Técnica

Ricardo Primi (USF), Coordenação

Luciana Mourão (Universo)

Natanael Antonio dos Santos (UFPB)

Telmo Mota Ronzani (UFJF)

Marco Antonio Pereira Teixeira (UFRGS)

12:30 Almoço

14:00 QUESITO V - Inserção Social

Lívia Oliveira Borges (UFMG), Coordenação

Maria Aparecida Crepaldi (UFSC)

Altemir José Gonçalves Barbosa (UFJF)

Maria do Carmo Martins (UMESP)

15:00 INTERNACIONALIZAÇÃO - Conceitos 6 e 7

Paulo Rogério Meira Menandro (UFES), Coordenação

Membros: Débora Dalbosco Dell’Aglio (UFRGS)

84





Angélica Bastos (UFRJ)

Maria Beatriz Martins Linhares (USP/RP)

16:00 Os Mestrados Profissionais na Área de Psicologia: experiência de implantação e

recomendações para avaliação Zeidi Trindade (UFES)

17:00 Coffee Break 17:30 A Pós graduação em Psicologia e a formação de professores para a Educação

Básica Raquel Souza Lobo Guzzo (PUCCAMP)

Marilda Gonçalves Dias Facci (UEM)

Acácia Angeli dos Santos (USF)

Marilene Proença (USP/ESC)

Claisy Maria Marinho-Araújo (UnB/DES)

19:30 Encerramento dos trabalhos do dia

20:00 Jantar

Quarta-feira, 24 de setembro

08:30 Assembleia Ordinária da ANPEPP (Sala A) Reunião Plenária com os Coordenadores dos Programas (Sala B) Antonio Virgílio B. Bastos (Coordenador de Área da CAPES)

Maria Amália Andery (Coordenadora Adjunta da Área na CAPES)

Zeidi Trindade (Coordenador Adjunto para Mestrados Profissionais)

10:30 Intervalo 11:00 Cerimônia de Transmissão de Cargo à nova Diretoria da ANPEPP (Sala A) Altemir José Barbosa (UFJF) (Coordenador)

Sérgio Dias Cirino (UFMG) (Secretário)

Adriana Benevides Soares (Universo) (Vice-Secretária)

12:00 Encerramento

85





6. Considerações Finais.

Para todos nós da Diretoria foi um grande privilégio viver a pulsação

de uma Associação tão vibrante quanto à ANPEPP. Ao reunirmos o material

para este relatório nos surpreendemos com a enorme agenda atendida e

também com o desenvolvimento da pesquisa em psicologia no Brasil. Com

efeito, o “Fórum Especial: Internacionalização e Inovação” produziu frutos

além do esperado. Primeiro, pela desenvoltura dos participantes em

debaterem e questionarem os dados apresentados pelos palestrantes e

segundo pelas evidências apresentadas sobre o aumento do número de

artigos publicados em periódicos internacionais nos últimos dez anos.

Nossas políticas de pesquisa e de pós-graduação estão sim alcançando os

objetivos propostos. Outro aspecto importante e que já está produzindo

frutos é o entendimento de que nossos periódicos não poderão continuar

trabalhando sem infraestrutura profissional. Aquele Fórum conseguiu atrair

um periódico para um Publisher internacional e outros estão seguindo o

mesmo caminho. É possível que uma profunda reforma ocorra com nossos

periódicos nos próximos anos. Certamente haverá de crescer o uso editorial

da língua franca em ciência, a profissionalização da editoração por meio de

Publishers, e a tematização. A concepção generalista de muitos periódicos,

inclusive incentivada pela CAPES, foi um equívoco, pois o modelo está

superado. A área da psicologia requer outra estratégia e concepção do

trabalho editorial, em sintonia com recentes tendências internacionais, com

as demandas da nossa ciência, e com as necessidades das nossas

pesquisas.

A ANPEPP é um trabalho de muitos, por isso, nossos agradecimentos

a todos os colegas que colaboram ativamente nas representações, na

organização dos eventos, nos Boletins, e participando das reuniões de

Bento e de Campinas. O apreço de todos vocês nos deixará saudades. Que

viva a ANPEPP.

86





7. Anexos

7.1 Anexo I:

Relatório da Tesouraria da ANPEPP (2012-2014)

Por ocasião da tramitação burocrática para mudança de acesso à conta da

ANPEPP e criação de senhas para novo Presidente e Tesoureiro, o primeiro acesso

foi realizado somente em Novembro de 2012.

Nesta ocasião o saldo deixado pela gestão anterior era de R$ 72.657,44 em

conta corrente e R$ 317.326,18 em investimentos financeiros. Posteriormente, o

secretário executivo da gestão anterior, Prof. Marco Aurélio Prado, transferiu o valor

de R$ 10.130,32 referente ao saldo do XIV Simpósio de Belo Horizonte. Dessa

forma, o total recebido da gestão anterior foi de R$ 400,113,94.

Ao final desta atual gestão, a ANPEPP conta com saldo em 19 de setembro, de R$

56.454,60, sendo R$ 55.212,30 em aplicação financeira com resgate automático,

R$ 1.242,30 conta corrente, R$ 247.014,12 em BB Ref DI LP e R$ 246.079,67

saldo do XV Simpósio de Bento Gonçalves.

Período Conta Corrente Aplicação Saldo

simpósio Total

Gestão 10-12 72.657,44 317.326,18 10.130,32 400.113,94

Gestão 12-14 1.242,30 302.226,42 246.079,67 549.548,39

A despesa média mensal da gestão 2012-2014 foi de R$ 12.247,88.

Financiamentos

A ANPEPP recebeu nesta gestão três financiamentos para a realização do XV

Simpósio de Bento Gonçalves, que foram em benefício da secretária executiva

Adriane Arteche:

- CAPES – R$ 35.000,00

- CNPq – R$ 70.000,00

- FAPERGS – R$ 20.000,00

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Além disso, o Presidente da ANPEPP recebeu financiamento da CAPES no valor de

R$ 20.000,00 para a realização do Seminário Horizontes da Pós-Graduação, em

Campinas.

Os financiamentos recebidos foram utilizados totalmente para a realização dos

eventos e não fazem parte da contabilidade da ANPEPP. Foram administrados

pelos organizadores dos eventos e toda a prestação de contas realizada direto às

agências de fomento. Cópias das prestações de contas são públicas e estão

disponíveis nos portais das agências.

Anuidades

Atualmente (16 de Setembro de 2014), somam 124 anuidades em aberto,

considerando também as anuidades do ano de 2012, da gestão anterior. A

distribuição anual do número de Programas em débito está sintetizada na Tabela X.

Atualmente, são 71 programas cadastrados na ANPEPP.

Tabela 5: Nº de devedores por ano.

Referência – anuidade PPGs em débito

(10-12)

PPGs em débito

(12-14)

Pagamentos (12-14)

2012 46 33 13

2013 - 36 35

2014 - 55 16

Total de Anuidades - 124 64

relatório da diretoria da anpepp - associação …...de mídias ágeis e eficientes: remodelação...

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