relatorio_de_estagio_guilherme_2016 -...
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS DE JUSSARA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
GUILHERME AUGUSTO RODRIGUES PIRES
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO II
JUSSARA – GO
2016
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GUILHERME AUGUSTO RODRIGUES PIRES
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO II
Trabalho elaborado para fins da avaliação parcial nas
atividades de Estágio Curricular Supervisionado
Obrigatório II, que corresponde a 200 horas, sob
orientação da professora Simone Luz da Silva.
JUSSARA – GO
2016
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3 ELABORAÇÃO DO PLANO/PROJETO DE ESTÁGIO
3.1 Informações do Estagiário
Nome: Guilherme Augusto Rodrigues Pires
Curso: Licenciatura em História Matrícula: 12012001373
3.2 Informações do Professor Orientador
Nome: Simone Luz da Silva
Formação: Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Goiás (2000).
Especialização em Formação Sócio Econômica do Brasil pela UNIVERSO e Ciências da
Religião pela UCG e mestre em Ciências da Educação pelo a Los Pueblos / Cescom.
3.3 Informações da Empresa Concedente do Estágio
Nome da Instituição de Ensino: Escola Estadual Jandira Ponciano dos Passos
Nome do(a) Diretor(a): Claúdio Barros Guimarães
Área em que será desenvolvido o Estágio: História
Nome do(a) Supervisor(a): Luzia José da Silva; Alzira Pinheiro de Matos Souza.
Cargo do(a) Supervisor(a): Coordenadoras.
3.4 Objetivo Geral –
Construir um conhecimento, dentro do estágio, com enfoque para sair do curso de
graduação sendo profissional de licenciatura em História, capacitado para ter experiência
pedagógica no meio docente através da regência, docência participativa e outras etapas, que
vão compor essa experiência necessária em sala de aula.
3.5 Objetivos Específicos –
Organizar materiais de auxílio para a escola – campo, onde a finalidade é
facilitar o conhecimento das aulas na escola.
Realizar práticas pedagógicas e experiências vivenciadas dentro das etapas
propostas pelo estágio, como exemplo a regência.
Entender e exercitar a construção de conhecimento crítico através do projeto
OEVE.
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Auxiliar no desenvolvimento das dificuldades dos alunos, com leituras, escritas
é motivar os alunos a socializar na sala de aula, para que seja proveitoso o conhecimento
adquirido dentro desse processo de ensino aprendizagem.
Capacitar à formação de como ensinar a disciplina de história com qualidade
na sala de aula, diante da Docência Participativa.
Realizar trabalhos da disciplina que possam trazer o máximo de conhecimento
para assim ter a prática pedagógica, para saber melhorar o ensino e suas estratégias para
formar o indivíduo crítico e reflexivo sobre as discussões que forem propostas a dialogar.
Aprimorar a realização das práticas pedagógicas e didáticas, através das
orientações para que possa exercer um ensino aos alunos com qualidade.
Produzir um artigo científico, que mostre metodologias que possa ser utilizado
através da informativa, assim tendo um ensino de qualidade através desse método realizado.
3.6 Detalhamento das Atividades a Serem Desenvolvidas
3.6.1 Programa de trabalho
No Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório II, corresponde à carga horária de
200 horas anuais, que está dividida em etapas: Docência Participativa, Projeto/Oficina do
Enem e Vestibular, Regência, Produção Acadêmica e também Orientação Didática
Pedagógica.
Assim, a primeira etapa a Docência Participativa está contabilizada em 60 horas. Será
distribuída em 10 horas para o acompanhamento na escola, no qual terá 5 horas/aulas de estar
junto com o professor titular nas salas, adquirindo conhecimento e auxiliando no que for
preciso. E as outras 5 horas serão de preparo de material, como slides, vídeos, digitações e
eventos. Além disso, temos as microaulas, que será em 30 horas com a preparação de
material, estudos, pesquisas, elaborações de atividade, correção de atividades, e que se
desenvolverá no mínimo em três microaulas e no máximo com cinco microaulas, contendo 40
minutos em cada uma. Também temos total de 20 horas para acompanhar e ajudar os colegas
a entenderem as práticas pedagógicas e poder assim ter melhor qualidade de ensino na
regência.
Na outra etapa, temos a Regência terá uma carga horária de 20 horas que será
desenvolvida, onde o mínimo de aulas que será ministrada de 2 aulas, além também do
acompanhamento do professor titular e da professora do estágio, porém todo o processo será
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feito do mesmo jeito na docência participativa, com preparação de material, elaboração de
atividades, correções das atividades e outras.
Temos também o Projeto ou OEVE, que contará com uma carga horária de 50 horas,
que será feita na Universidade Estadual de Goiás – Câmpus de Jussara, para auxiliar os alunos
do 3° Ano do Ensino Médio para prestarem o Enem e o Vestibular, para as escolas da
subsecretária de Jussara. E será organizado material de estudos, como vídeos, atividades
através das questões do Enem e Vestibular.
A Orientação Didática Pedagógica será de 30 horas dividida em 2 horas, que será
realizada a cada quinze dias, marcados e organizados pela Professora de Estágio, no qual será
feito no Câmpus da Universidade em horário do contraturno.
Produção Acadêmica é contabilizada de 40 horas, onde no 4° Ano será de um artigo
científico, no qual estarei discutindo a melhor forma de utilizar os meios informativos na
disciplina de história. Apoiados pelas referências bibliográficas tanto básica e complementar
do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório II e também da Didática e Metodologia II,
onde será produzido no mínimo de 15 e no máximo de 20 laudas cada artigo da produção
acadêmica, com orientação da professora de estágio.
3.6.2 Resultados Esperados
Nesse processo, espero ter resultados que possam facilitar a comunicação no ensino de
História do Ensino Médio, além de sair capacitado, para exercer um ensino de qualidade na
escola – campo. Além de conseguir realizar todas as propostas colocadas no item acima.
Minha expectativa principal é conseguir fazer a diferença na Escola Estadual Jandira
Ponciano dos Passos, onde os alunos saiam com um conhecimento crítico sobre as discussões
que forem colocadas, entendendo o diálogo do tempo estudado.
Para que isso aconteça a cada momento da docência participativa, regência e projeto
do Enem e vestibular, possa trazer essas experiências das práticas pedagógicas possa ser um
bom professor, e trazendo para essa escola – campo uma nova forma de compreender história
e também apreender com as experiências. Assim tenha uma boa formação dessas práticas de
ensino e também no desenvolvimento do conhecimento, além disso, tenha uma favorável
construção do ensino aprendizagem dos alunos na disciplina de história com qualidade.
Dentro disso, que seja capacitado para exercer a boa profissão como professor, trazendo nas
escolas que passar um ensino de história que seja viva e com qualidade de ensino, e através
das práticas de ensino ensinadas pelo Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório II.
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3.7 Cronograma de execução
ETAPAS
MESES
F
Fev
M
Mar
A
Abr
M
Mai
J
Jun
J
Jul
A
Ago
S
Set
O
Out
N
Nov
Docência Participativa –
60 h
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Projetos E/Ou Oficinas –
50 h
X
X
X
X
X
X
Regência – 20 h X
X
X
X
Orient. Didático-
Pedagógica – 30 h
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Produção Acadêmica – 40
h
X
X
X
X
X
X
X
X
3.8 Bibliografia Básica e Complementar a Ser Utilizada
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso. Ensinar a pesquisar: como e para quê? In: VEIGA,
Ilma Passos Alencastro (org). Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2012.
ASSIS, Lúcia Maria de. Elaboração de Instrumentos Avaliativos. Porto Alegre: Artmed,
1998.
CAINELLI, Marlene e SCHMIDT, Maria Auxiliadora. A Aprendizagem Histórica. In:
CAINELLI, Marlene e SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Ensinar História. São Paulo: Scipione,
2009.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências,
reflexões e aprendizados. Campinas, SP, Papirus, 2003, p. 117-134.
KARNAL, Leandro. Apertem os cintos, chegou o dia da prova. In: KARNAL, Leandro.
Conversas com um jovem professor. São Paulo, Contexto, 2014.
___________.Tecnologia e sala de aula. In: KARNAL, Leandro. Conversas com um jovem
professor. São Paulo, Contexto, 2014.
___________. Conversas com um jovem professor. São Paulo, Contexto, 2014.
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___________. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 2ª. ed. São Paulo:
Contexto, 2008.
LEIVAS, Marta. Riscos e bordados: o ensino de história e as tecnologias de informação e
comunicação. Porto Alegre, 2004. Dissertação de Mestrado.
MORAIS, Marcus Vinícius. História Integrada. In: PINSKY, Carla Basanezi (org.). Novos
temas nas aulas de história. São Paulo: Contexto, 2009, p. 201-217.
PINSKY, Carla Bassanezi e PINSKY Jaime. O que e como ensinar – Por uma História
prazerosa e conseqüente. In: KARNAL, Leandro (org). História na sala de aula: conceitos,
práticas e propostas. 2ª. ed. São Paulo: Contexto, 2008.
PPP do colégio da Escola Estadual Jandira Ponciano dos Passos, 2016.
SILVA, Elvis Roberto Lima da. Materiais didáticos e as múltiplas linguagens no ensino de
História dos anos iniciais – Conhecimento histórico e diálogo social. (ANPUH - XXVII
Simpósio Nacional de História, Natal – RN, 22 a 26 de julho 2013).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Ensinar: uma atividade complexa e laboriosa. In:
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2012.
WACHOWICZ, Lilian Anna. Avaliação e Aprendizagem. In: VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (org). Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Martha & SOIHET, Rachel. (orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas e
metodologias. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,
2004. (Coleção Docência em Formação).
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas, SP. Papirus, 1989. –
(Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico)
FÁVERO SOBRINHO, Antônio. O aluno não é mais aquele! E agora professor? Um olhar
histórico-cultural sobre os alunos na contemporaneidade. In: MOREIRA, Marcos Elias.
Ressignificação: ensino médio em travessia. Goiânia: Editora da Universidade Estadual de
Goiás, 2009, 263-286.
KNAUSS, Paulo. Sobre a norma e o óbvio: a sala de aula como lugar de pesquisa. In:
NIKITIUK, Sônia M. Leite (org). Repensando o ensino de história. 4ª. ed. São Paulo,
Cortez, 2001, p. 26-46. (Questões da nossa época)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Orientações curriculares para o
ensino médio. V. 3. Ciências Humanas e suas tecnologias/ Secretaria de Educação Básica. –
Brasília: Ministério da Educação, 2006.
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A MÍDIA A NOSSO FAVOR: O USO DO POWER POINT NAS AULAS DE
HISTÓRIA
Guilherme Augusto Rodrigues Pires1
Simone Luz da Silva2
Resumo: Este artigo tem com finalidade auxiliar os professores do ensino básico, essa metodologia do
Power Point pode facilitar o ensino-aprendizagem, como consequência fazendo com que os alunos
possam compreender um conteúdo dentro do slide, assim realizando contextualizações para entender a
compreensão da construção histórica, dentre imagens, palavras-chaves e outros meios o professor pode
estar colocando no seu material de explicação para os discentes, entendendo que deve utilizar desse
recurso midiático por meio de ensinar e não deixar a mídia tomando conta do conteúdo, pois a
aprendizagem não e um show bussiness, mais um local de aprendizagem, pois é o momento onde o
aluno estará compreendendo, observando as explicações e tirando dúvidas junto com o professor,
assim fazendo com que o aluno faça parte desse processo histórico e compreendendo que os
acontecimentos históricos do passado refletem no presente, dentro dos conteúdos ministrados pelos
professores na sala de aula. Este estudo tem por finalidade auxiliar o docente a manusear o Power
Point a seu favor no ensino de história.
Palavras – chave: Metodologia. Ensino. Power Point.
Abstract: This one article has with finality auxiliary the teachers of education basic, that methodology
of Power Poi can facilitar the teaching-learning, as consequence doing with what the students can
understand one content inside of slide, so realizing contextualizations to understand the understanding
gives construction historical, amongimages, keywords and others means the teacher can be putting in
the your material in explanation for the students, understanding what must utilize of this resource
media by middle of teach and not leave the media taking account of content, because the learning not
and one show bussiness, more a local in learning, for and the moment where the student will be
comprising, observing at explanations and taking doubts together with the teacher, so doing with
what the student do it part from this process historical and comprising what the events historical of
past reflect in the present, inside of contents taught the teachers at classroom. This one study has
for goal auxiliary the teacher to handle the Power Point the your favor on the teaching in history.
Key - words: Methodology. Teaching. Power Point.
I Introdução
O presente trabalho de discussão a metodologia de ensino, a partir dos recursos
tecnológicos em sala de aula, com enfoque na questão do Power Point, pois está sempre
presentes na vida do aluno, assim fazendo com que o discente possa compreender esse
1 Autor: Acadêmico do 4º Ano do Curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Goiás-
Câmpus de Jussara – Goiás, 2016, de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório II. 2 Co autora: Docente do 4º Ano do Curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Goiás-
Câmpus de Jussara – Goiás, 2016,de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório II.
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conteúdo, dentro da metodologia, doravante slide3, que facilita o entendimento. Visto desse
fato, o alunado conhece essas novas tecnologias, e inserindo esses novos recursos, em
especial o Power Point, para que a aula de História seja mais próxima e compreensível ao
discente, utilizando das explicações contextualizadas para que o aluno possa entender a
proposta discutida pelo docente, e como consequência estará fazendo a construção do
conhecimento, desta forma pontua o seguinte autor:
A confusão parece nascer sobre o papel da tecnologia. Máquinas não
melhoram, em si, o conhecimento ou a criatividade. Dante não conheceu a
imprensa, mas a Divina Comédia não parece sentir falta disto. Dante não
escreve melhor ou pior do que Cervantes, que publicou seu Quixote pelo
recurso moderno da impressão. Mas a imprensa foi poderoso instrumento de
divulgação de obras e ideias. Com certeza, quando um obscuro alemão
imprimiu uma coleção de Bíblias no século XV, deveria haver muito
professor a torcer o nariz e dizer que agora tudo pioraria e ninguém mais
praticaria a boa arte de ser copista. O fim dos manuscritos medievais deve
ter sido lido por “apocalípticos” da época como o fim do conhecimento
sério. Toda Tecnologia gera certo receio. Fundados ou não, esses medos
costumam traduzir quem se formou no uso de determinadas ferramentas e vê
o desaparecimento delas com o fim de uma época, e de si como usuário
conhecedor das ferramentas. Afinal, se eu fiz datilografia e tenho diploma
disso, como entender que ninguém mais faça e, pior, digitem ainda mais
rápido do que eu? (KARNAL, 2014, p. 92 – 93).
De acordo com o pressuposto, aborda que a tecnologia está sempre se evoluindo
constantemente, sobre as publicações das obras literárias Divina Comédia e Dom Quixote,
mas que essas tecnologias no seu início não foram muito bem aceitas, por não conhece-lá, é
que devemos utilizar esses novos meios tecnológicos, em especial ao Power Point, que possa
ensinar aos alunos sobre os conteúdos ministrados, uma maneira mais prática e compreensível
para os discentes. Pois, que esses novos meios de tecnologias facilitem o aprendizado, como
temos o retroprojetor que foi um processo inovador, entretanto hoje temos o slide. Assim,
podemos observar:
Quando eu comecei a dar aulas, o mineógrafo que utilizava álcool era um
aparelho universal e todos aprendíamos a utilizá-lo para reproduzir textos e
provas. Ao mesmo tempo, difundia-se o retroprojetor, aparelho que
projetava transparências na parede. Chegou a ser tão utilizado que dizia-se
(talvez como piada) que alunos convidavam o retroprojetor para paraninfo
3 Estarei utilizando o slide que significa o mesmo que Power Point, para que não se repita a mesma palavra, mas
que é o mesmo programa desenvolvido pela Microsoft, onde o professor pode organizar seu material de ensino,
através de conceitos, frases escritas, definições do dicionário, além de utilizar imagens e vídeos para facilitar a
compreensão do aluno sobre o conteúdo ministrado pelo professor, aonde pode ser projetado e ampliado pelo
data-show que auxilia que todos os discentes possam acompanhar.
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nas formaturas. Havia sido quem mais tinha conversado com eles. Por anos,
o projetor de slides marcou sua presença e, a partir de 1980, cresceu a
utilização de filmes em videocassete com fins didáticos, quase ao mesmo
tempo em que o xérox substituía o mineógrafo (KARNAL, 2014, 91).
Na citação acima Leandro Karnal, demonstra que sempre haverá inovação na
tecnologia principalmente na educação, assim muitos de nossos discentes estarão conhecendo
e compreendendo esses recursos, os docentes devem inserir esses novos meios dentro da aula,
para que assim, o ensino de história seja compreendido, pois segundo Leandro Karnal “os
alunos conhecem a tecnologia e como fato sempre o quer que seja inserida a aula” (2014, p.
91)4. Para que essa metodologia possa facilitar esse ensino–aprendizagem desses alunos.
II As Novas Tecnologias como forma de produção de conhecimento inserida no
ensino - aprendizagem
Essas novas tecnologias é uma forma de inserir esse recurso didático na sala de aula,
visto que é um momento de fazer com que o aluno faça a sua construção do seu
conhecimento, assim o professor pode estar utilizando esse recurso didático midiático, para
facilitar a explicação do conteúdo, porém deve-se observar que essas novas tecnologias, estão
sempre em evolução e como consequência, exige que o docente consiga inserir essas
tecnologias dentro dos métodos de ensino.
As novas tecnologias evoluem com muita rapidez, já apresentam papel
preponderante na construção do conhecimento no campo da educação como
elemento transformador do modo de acessar e organizar as informações, e
por isto colocam novos desafios pedagógicos. Entre os vários recursos
físicos e materiais que fazem parte do campo da educação encontra-se a
tecnologia educacional, que serve como instrumento de apoio ao professor,
funcionando como recurso didático. Com o advento do computador surgiram
os softwares, isto é, programas que permitem o uso e a aplicação de
tecnologias de informática. Dentre os vários tipos de softwares figuram os
educativos que são desenvolvidos para o uso e aplicação na educação, em
função das especificidades dos estudantes, dos conteúdos, das estratégias e
abordagens didáticas e psicopedagógicas (BOTTI; CARNEIRO;
ALMEIDA; PEREIRALL, 2011, p. 1162).
Entende-se que a tecnologia em especial a educacional, vem abranger e apoiar o
docente na explicação dos conteúdos a serem ministrados, pois é uma forma de facilitar o
4 Essa citação é indireta, que os alunos quase convidaram o retroprojetor como paraninfo, assim quero
demonstrar que nossos alunados conhecem essas novas fontes tecnológicas que está sempre se evoluindo.
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entendimento do aluno sobre um conteúdo histórico, utilizando a metodologia do Power
Point, e fazendo com que ocorra a interação entre professor e aluno, no ensino-aprendizagem,
através desse recurso midiático, o aluno estará construindo o conhecimento histórico, dentro
da explicação do professor sobre o conteúdo discutido em sala de aula. Como traz a citação:
“Estudos da informática aplicada [...] mostram a importância da utilização deste recurso
confirmando a tendência positiva quanto ao uso das tecnologias interativas no processo
ensino-aprendizagem” (CARNEIRO; PEREIRALL, 2011, p. 1162). Assim solucionando as
dúvidas do discente sobre a discussão proposta pelo docente na aula, e esses softwares, são
programas de comando que fazem o funcionamento do computador, assim podem colocar
imagens, mapas e outras organizações pensadas pelo docente dentro do Power Point5, assim
fazendo esse processo de auxílio ao professor em ministrar uma aula, pois faz essa
contextualização, reflexões sobre o conteúdo dialogado pelo educador. Como Leandro Karnal
traz também a discussão sobre a tecnologia na sala de aula.
Há dois aspectos a considerar agora. Um foi a transformação do computador
e da internet como recursos didáticos. Essa mudança é visível e importante.
O outro, menos palpável, é a transformação na cabeça dos alunos e na
maneira de aprender. Essa é mais importante ainda (KARNAL, 2012, p. 91)
Leandro Karnal discute que essas novas fontes tecnológicas foram importantes sem
dúvida, porém devemos entender que esse método de ensino é uma forma de fazer com que o
aluno aprenda e possa construir seu pensamento e sua crítica sobre os momentos históricos,
então o professor deve aproveitar ao máximo desse recurso didático midiático para ministrar
uma discussão na sala de aula. Para indagar a tecnologia utilizada à autora ressalta.
O uso de novas tecnologias como aparato no processo de
ensino/aprendizagem é endossado pela LDB (1996), que chama atenção para
importância da tecnologia no espaço da educação, conforme trecho do
documento a seguir: “a compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta
a sociedade” (LDB, 1996, Art., 32ª. II). Podemos verificar através do
referido documento a ênfase do mesmo com relação às possibilidades de
educação entre educação e tecnologia. Frente aos adventos tecnológicos,
equipamentos digitais e aos novos ramos da ciência, como o surgimento do
aparelho móvel, a robótica, a viagem do ser humano ao espaço em sua
aeronave e a internet móvel, é inevitável ministrar uma aula sem sequer
mencionar os aparatos digitais que movem a humanidade, uma vez que estes
5 Programa produzido pela empresa da Microsoft, nos Estados Unidos da América, com a finalidade de exibir
imagens, palavras-chave e frases além de outras organizações feitas pelo usuário, no qual possa auxiliar na
discussão das palestras ou aulas relacionadas ao diálogo proposto pelo indivíduo.
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estão presentes nos hospitais, escolas, indústrias, entre outros espaços de
tamanha importância para a sociedade (TAVEIRA, 2013, p. 15).
A autora destaca a grande importância dos meios tecnológicos, que está inserida
dentro da sociedade, desta forma a autora Taveira (2013) aborda ainda “que não podemos
ensinar sem mencionar a tecnologia, por estarem em quase todos os meios da sociedade”,
como consequência desse fato, os docentes podem muito bem aproveitar esse recurso
tecnológico midiático, para realizar o ensino-aprendizagem. A partir disso, o aluno usufrui ao
máximo o conhecimento adquirido dentro do ensinamento realizado pelo professor.
III A mídia dentro do ambiente escolar: auxílio na construção do conhecimento
histórico
A construção do conhecimento histórico deve ser destacada, analisada e
compreendida, pois os recursos didáticos midiáticos auxiliam no conhecimento do aluno, para
que assim, o discente possa entender como foi ocorrido o processo histórico de um dado
momento.
Em virtude disso, o ambiente escolar preocupa-se em atender a tal demanda,
isto é, de contribuir para a formação identitária do corpo discente, e é
desafiado a elaborar estratégias pedagógicas que possam levar o indivíduo a
compreender e a dialogar com as diversas culturas que estão presentes no
cenário escolar a partir da constituição de laços permeados pela ausência de
conflitos e de indiferenças frente à cultura dos outros sujeitos que fazem
parte da escola (TAVEIRA, 2013, p. 12).
A autora dialoga que os docentes são formadores de identidade, de opiniões, pois na
escola existe uma diversidade cultural e deve adequar e preparar o material didático, dentro
dos slides contemplando toda a discussão sem que haja uma confusão, assim, possa fazer esse
processo de ensino-aprendizagem seja entendida no assunto dentro do ensino de história. Pois
alguns conteúdos podem ser utilizados, demonstrando que existem várias instituições
religiosas e com isso devemos respeitar e contextualizar que o estado-nação hoje é laico6,
assim fazendo essa construção crítica do ensino-aprendizagem de história, visto que o aluno
desperte o interesse em apreender o que o docente está passando, “despertar o interesse dos
alunos demonstrando a atualidade de coisas tão cronologicamente remotas quanto a situação
das mulheres na Idade Média a insatisfação dos plebeus na Roma Antiga ou as aspirações
6 Sem a participação da Igreja nas decisões do estado, exemplo na política, educação e dentre outras decisões.
15
ambíguas dos burgueses no século XVIII” (PINSKY, PINSKY, 2008, p. 25). Desta forma, o
Power Point se faz interessante a partir de sua utilização, forma de facilitação da explicação
do professor dentro da sala de aula, afinal uma discussão pode ser complexa, porém utilizando
essa metodologia de ensino, faz com que o aluno interprete e compreenda, pois o
conhecimento histórico pode transformar a sociedade, como vemos em Jaime Pinsky e Carla
Bassanezi Pisnky: “em certos círculos, atitudes de ceticismo com relação ao próprio
conhecimento histórico, o valor do ensino de História nas escolas e seu potencial
transformador” (PINSKY, PINSKY, 2008, p. 17). Ou seja, a História é atrelada a uma
metodologia de ensino como o Power Point pode transformar7 o indivíduo, está voltado aos
tempos remotos, e para melhor auxílio desses recursos, as dúvidas dos discentes e auxilia na
aprendizagem do conteúdo, assim realizando com que o ensino de história seja mais próximo
dele.
O conhecimento histórico, por si próprio, carrega profundo potencial
transformador, dispensando interpretações apressadas, feitas sob o impacto
de circunstâncias acaloradas. [...] Quanto mais o aluno sentir a História como
algo próximo dele, mais terá vontade de interagir com ela, não como uma
coisa externa, distante, mas como uma prática que ele se sentirá qualificado
e inclinado a exercer. O verdadeiro potencial transformador da História é a
oportunidade que ela oferece de praticar a “inclusão histórica” (PINSKY,
PINSKY, 2008, p. 28).
Devemos tomar cuidados com as interpretações apressadas, ou seja, tirar as conclusões
sem conhecê-las, deve se aproveitar o conceito histórico para refletir, fazer as próprias
conclusões, formar críticos, pontuando e contextualizando na atualidade para que o aluno
compreenda os acontecimentos no passado, são os reflexos no nosso presente, assim trazendo
o conhecimento histórico adquirido na escola mais próximo e compreensível aos alunos, para
que os discentes possam fazer essa interação e construindo a sua produção e crítica do
pensamento histórico, no qual podemos utilizar essa construção através do Power Point, que
realiza essa dinâmica na aprendizagem:
Devemos também propiciar firmemente a realização dos procedimentos que
compõem a metodologia da conquista do conhecimento: a participação dos
alunos na pesquisa, além das apresentações. Parece muito simples o método
dialético na didática, mas seu movimento é tenso e exige todos os cuidados:
é preciso instituir nas salas de aula, diariamente, o desejo e a busca do
7 É o fato de que conhecendo os acontecimentos no passado, o aluno pode mudar e não realizar os mesmos atos
que foram realizados pelos seus antecedentes, como exemplo “Segunda Guerra Mundial”.
16
conhecimento, e transformá-los em pensamento e atitude (WACHOWICZ,
2012, p. 151).
Assim mostrando ao discente que o mesmo objeto tem várias concepções
diferenciadas, e como fato, entender que devemos conhecê-la e assim construindo e
transformando nosso pensamento sobre o mesmo objeto de estudo, desse fato sendo sujeitos
históricos participantes do processo, como Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinksy conceitua.
“Cada estudante precisa perceber, e isso só se consegue quando ele se dá conta dos esforços
que nossos antepassados fizeram para chegarmos ao estágio civilizatório no qual
encontramos” (PINSKY, PINSKY, 2008, p. 21). Para que de fato, o aluno, dentro do processo
de ensino-aprendizagem pela metodologia do slide construa o seu conhecimento.
IV Como utilizar a mídia como método de ensino
O professor deve mediar os recursos ao seu favor, pois é o momento de preparo, ele
estará fazendo a montagem do seu material, como consequência deve pensar para facilitar o
entendimento, ou as imagens que podem ser colocadas para que o aluno possa entender e
aprender, porém o docente deve estar sempre avaliando e pesquisando se o método ou o
material de ensino é favorável para a compreensão do aluno.
Assim a autora Ilma Passos Alencastro Veiga diz também sobre o método de ensinar:
O processo didático tem por objetivo dar resposta a uma necessidade:
ensinar. O resultado do ensinar é dar resposta a uma outra necessidade: a do
aluno que procura aprender. Ensinar e aprender envolvem o pesquisar. E
essas três dimensões necessitam do avaliar. Esse processo não se faz de
forma isolada. Implica interação entre sujeitos ou entre sujeitos e objetos
(VEIGA, 2012, p. 13).
A autora aborda que devemos entender todo o processo de ensinar que envolve o
aprender, o pesquisar e o avaliar, e que devemos aplicar ao nosso recurso didático, pois,
necessita-se conhecer o conteúdo para pesquisar quais iagens ou palavras devemos usar, para
que contemple a discussão que o objeto histórico. Assim a formação do discente seja
construída com conhecimentos discutida pelo professor dentro da sala de aula, visto que
facilite a aprendizagem do alunado. “Afirmar que o ensino, mais do que uma tarefa, é um
modo de trabalho que reúne elementos articulados, isto é, o professor, o estudante e o
conhecimento, aponta a necessidade de compreender” (VEIGA, 2012, p. 14). Assim a autora,
discute que o conhecimento está interligado com a interação do professor e o aluno, e como
17
consequência fazendo com que o ensino-aprendizagem possa ser colocada em prática através
do método de ensino.
O método reveste-se também de uma adequação de ordem estritamente
educativa, por que cria hábitos de organização de trabalho mental, de
abstração, de generalização, entre outros. Mas o método deve adequar-se ao
contexto em que se desenvolve o ato de ensinar [...] pois o método é um
caminho que conduz a um fim (VEIGA, 2012, p. 27).
Salientando o pressuposto exposto, discute a ideia de que o método de ensinar deve se
adequar ao contexto, ou seja, que o recurso didático, que nesse caso é o Power Point, facilite o
entendimento do conteúdo, na sala de aula, assim fazendo com que o aluno possa interpretar e
compreender sobre o contexto discutido em sala, e como resultado que se forme um
pensamento crítico, reflexivo e construtivo, dentro do processo histórico.
V As precauções da mídia dentro da sala de aula: Ferramenta de ensino x show
bussiness
Dentro da sala de aula o docente deve demonstrar ao aluno que as tecnologias
utilizadas, são ferramentas de ensino, em outras palavras, seria o meio pelo qual o professor
pode se utilizar dessas tecnologias para explicar algo ao aluno, entretanto, temos o lado
negativo dessas tecnologias se não for bem utilizada no ensino-aprendizagem, que é o show
bussines, onde o professor fazer a aula show parecendo com os programas de televisivos, e
esse termo é de origem da língua inglesa, que se define como “mundo de espetáculos”, a
partir, pode-se compreender e diferenciar dessa ferramenta para ensino x para show bussiness.
Assim o recurso didático midiático é uma ferramenta de ensino, pois contempla com
uma tecnologia. Entretanto, a mídia não é o que conduz a aula mais sim o professor como a
mediação, pois o Power Point é uma ferramenta que auxilia o docente no ato de ensinar aos
alunos.
Todos os campos do conhecimento podem ser estimulados. Mas sempre
tenha presente: use o recurso, não apenas ilustre uma aula. Trabalhe o que
aparece e tenha um plano para isso. Deixe claro que aquilo é uma ferramenta
e que você é o professor que utiliza, não que serve ao computador.
(KARNAL, 2014, p. 98).
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Leandro Karnal discute que o docente não deve deixar o recurso tomar conta da aula
nesse caso o Power Point, mas que tenha uma preparação um plano que contemple a
construção do conhecimento do aluno, assim demonstrando que o computador é uma
ferramenta que faz com que o ensino seja colocado em prática e mais compreensível ao
discente. “Ensinar o aluno a distinguir o conhecimento científico de outros é algo muito
importante e serve como ferramenta para o resta da vida” (KARNAL, 2014, p. 97). Ou seja,
ensina-lo a entender o conhecimento científico, do qual é passado ao aluno através da
metodologia do Power Point,
O autor Leandro Karnal, ressalta sobre a questão da mídia dentro da sala de aula, e
alertar sobre os perigos da tecnologia, para a formação do discente pode ser confundido como
um show bussiness, assim deve-se deixar claro que esse recurso didático midiático, é uma
ferramenta utilizada pelo professor dentro da explicação.
O professor que, simplesmente, quer reproduzir em sala o que há de mais
recente, estimula uma sala a reboque e reforça que o mundo pertence à mídia
e que ela deve transformar, cabendo à escola seguir automaticamente. É uma
atitude empobrecedora do ensino. De todos os defeitos de uma aula, a opção
pela mediocridade talvez seja o pior. Nunca se esqueçam: nenhuma aula
pode concorrer como espetáculos televisivos. O show bussiness sempre
estará, em recursos e dinamismo, à frente do que eu posso fazer na minha
sala (KARNAL, 2014, p. 95 – 96).
O autor demonstra uma das críticas em relação aos recursos midiáticos, pois a escola é
um local de produção e construção de conhecimento, entretanto, Karnal demonstra que não
podemos reproduzir e que os recursos midiáticos são o local de produção do conhecimento,
mas sim o contrário a essa ideia, pois a mídia deve auxiliar o professor a ensinar o
conhecimento histórico.
Leandro Karnal faz um posicionamento referente à tecnologia, pois podemos utilizar
vários métodos de ensino sendo auxiliado pelos recursos didáticos, porém não deve-se
competir com o show bussines, pois é uma forma de entretenimento, e a escola é um local de
produção e transmissão do conhecimento, a partir do ensino, onde constroi a sua participação
efetiva dentro da sociedade, e se vendo dentro do processo histórico do qual esta inserido na
humanidade.
Como se vê, diferentes recortes da História permitem que o aluno abra
enormes horizontes que podem acolher, inicialmente, sua curiosidade, depois
sua análise e, finalmente, sua identificação com essa “gente como a gente”
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que construiu o processo histórico do qual ele mesmo faz parte (PINSKY,
PINSKY, 2008, p. 35).
Pontua a utilização de vários métodos, pois ele facilita o professor a ensinar e construir
junto com seu aluno esses vários olhares, que se tem do mesmo conteúdo, assim perceba essa
construção do processo histórico, no qual faça com que o discente entenda, ele está fazendo
parte dessa construção da história, por isso, compreenda o que professor quer ensinar ao
alunado a partir da metodologia de ensino organizada, nesse caso o Power Point aplicado no
conteúdo ministrado por ele. Porém, demonstrando esse recurso é um auxílio e não a salvação
da aula, mais como um meio de poder ensinar através dessa metodologia de ensino, e observa-
se na discussão de Leandro Karnal:
A coerência desta explicação é que a internet e os computadores não são
elementos que devem ser evitados nem idolatrados. Desenvolvi, na primeira
parte, como é importante utilizar a nosso favor esses recursos. Alertei como
é perigoso colocar na escola como atrelada a esses recursos. Indiquei que
cabe ao educador utilizar, com inteligência, todo esse universo, evitando
demonizá-lo ou divinizá-los. No fim, como sempre, restam as escolhas do
professor tendo em vista o aluno (KARNAL, 2014, p. 101).
Desta forma, o autor pontua os recursos didáticos midiáticos, como o Power Point não
deve ser evitado, nem o centro das atenções, mais que o docente saiba utilizá-lo a seu favor,
demonstrando que essa metodologia pode ser bem aplicada, podendo trazer muitos benefícios,
no qual o aluno construa o conhecimento histórico e tecnológico, dentro do ensino-
aprendizagem utilizada pela metodologia do slide explicado pelo docente, assim facilitando a
sua compreensão do conteúdo ministrado.
VI Conclusão
Que nos tempos modernos, o ensino pode ser pautado em inovações e conclui-se que
este artigo demonstra aos professores, que a metodologia de ensino está ligada aos recursos
didáticos midiáticos, em especial ao slide, pois pode auxiliar na formação e compreensão do
aluno ao conteúdo colocado em discussão, para que coloque os acontecimentos do passado
(como por exemplo: “As Grandes Navegações”) sendo o reflexo dele no presente e fazendo
essa construção do pensamento histórico dentro desse processo explicado e contextualizado
pelo professor dentro da sala de aula.
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Entretanto, vale salientar que o Power point foi colocado com receio por não
compreender que essa metodologia pode auxiliar na aprendizagem do aluno. Por causa disso,
o docente deve compreender como funciona o Power Point, para que faça pesquisas, preparar,
ensinar e avaliar se o material organizado venha solucionar as dúvidas dos alunos e também
direcionar a discussão do conteúdo, assim fazendo com que a aula seja interessante e
transformadora para a construção do conhecimento do aluno.
A partir disso, devemos tomar cuidado ao utilizar o slide, pois o recurso não deve falar
por si próprio, ou seja, o material não deve estar sendo o principal dentro da aula, mais sim o
ensino-aprendizagem, onde os alunos possam fazer a produção do conhecimento histórico e
vendo as diversas visões que se tem do conteúdo estudado.
Referências bibliográficas
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Souza; PEREIRALL, Cíntia Braga Silva. Construção de um software educativo sobre
transtornos da personalidade. Revista Bras Enferm, Brasília: 2011, Nov-dez. p. 1161 –
1166.
PINSKY, Carla Bassanezi; PINSKY, Jaime. O que e como ensinar: Por uma História
prazerosa e consequente. In: KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos,
práticas e propostas. 2º ed. São Paulo: Contexto, 2008.
KARNAL, Leandro. Tecnologia na sala de aula: In: KARNAL, Leandro. Conversas com
um jovem professor, São Paulo: Contexto, 2014, p. 91 – 102.
TAVEIRA, Lidiane de Paula. Tecnologias digitais na metodologia do ensino de história
nos anos iniciais: o portfólio na construção do saber local. UEPB, 2013.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Ensinar: uma atividade complexa e laboriosa. In: VEIGA,
Ilma Passos Alencastro (org). Lições didática. Campinas, SP: Papirus, 2012, p. 13 – 32.
WACHOWICZ, Lilian Anna. Avaliação e Aprendizagem. In: VEIGA, Ilma Passos
Alecastro (org). Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2012.
Fontes eletrônicas
Disponível no site: https://www.priberam.pt/DLPO/Default.aspx. Acessado dia 01 de
Novembro de 2016, às 09 horas e 06 minutos.