relatório xiv encontro nacional de turismo de base local

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS TURISMO CAMILA COUTO DE MATOS XIV ENCONTRO NACIONAL DE TURISMO DE BASE LOCAL

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Page 1: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

TURISMO

CAMILA COUTO DE MATOS

XIV ENCONTRO NACIONAL DE TURISMO DE BASE LOCAL

MANAUS- AM

2016

Page 2: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

CAMILA COUTO DE MATOS

XIV ENCONTRO NACIONAL DE TURISMO DE BASE LOCAL

Relatório do XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local. Apresentado à Universidade do Estado do Amazonas – UEA, como requisito para a obtenção de nota da matéria Desenvolvimento Local, 4° período do Curso de Turismo, exigido pela Professora Karla Cristina.

MANAUS- AM

2016

Page 3: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

INTRODUÇÃO

“O evento busca demonstrar a dinâmica, o papel, a consistência empreendedora no cenário dos pequenos negócios turísticos no Brasil por meio das experiências”.

Autor desconhecido, descrição do XIV Encontro de Turismo de Base Local. Disponível em:<https://www.facebook.com/pg/ENTBL/about/?ref=page_internal>. Acesso em: 01 de dezembro de 2016.

A edição do XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local aconteceu em Manaus, durante 21 a 23 de novembro em Manaus. Organizada pela ESAT (Escola Superior de Artes e Turismo) e UEA (Universidade Estadual do Amazonas).

O intuito do evento é discutir e abordar os diferentes cenários da aposta comunitária e de suas respectivas gestões, além das pesquisas e pesquisadores do tema Turismo de Base Local e também agentes públicos e privados.

Participaram do evento contribuindo com seus conhecimentos na área de Turismo Profa. Dra. Luzia Neide Coriolano (UECE), Profa. Dra. Marta Irving (UFRJ), Prof. Dr. Alexandre Panosso (USP) entre outros importantes contribuidores com a pesquisa voltada para o Turismo.

Page 4: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

Turismo de Base Comunitária e Povos Tradicionais – III Mesa Redonda do

primeiro dia do XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local.

Data: Dia 21 de novembro de 2016.

Mesários: Profa. Dra. Luzia Neide Coriolano (UECE), Profa. Dra. Marta Irving (UFRJ),

Pedro Meloni Nassar - Coordenador do Programa de Turismo de Base Comunitária

Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.

A mesa começa explanando sobre vários conceitos a respeito do Turismo até, de forma

pontual, falar do Turismo Comunitário e de Base Comunitária.

Alguns dos comentários feitos durante a mesa e minhas observações, a seguir:

“Ócio é a necessidade básica da vida” e “O ócio que é criativo, que dá insight. Alto

nível de espiritualidade”. (Coriolano, Luzia Neide M.T. – XIV Encontro Nacional de

Turismo de Base Local, em 21 de novembro de 2016).

Nesse ponto da mesa, todos defendiam a importância da realização da prática do

Turismo, pois como Coriolano também defende, ele permite que se extraia o melhor do

ser humano durante um monte de lazer, de ócio. E ainda ressalta em outra fala que “a

falta de Turismo nos deixaria loucos, e que a outra opção que teríamos seriam os

manicômios”.

Em outro momento da mesa, Coriolano fala a respeito do Turismo Local. E se refere ao

Parque Aquático Beach Park, que é o maior parque aquático da América Latina. E por

que o Beach Park seria visto como exemplo de Turismo de Base Local?

Coriolano diz: “Turismo Local não necessariamente é sustentável ou verde e também

pode ser atrativo de turismo de massa, pois o que enquadra o Beach Park na

segmentação de Turismo Local são os fatores do mesmo pertencer a um dono local, ter

sua mão de obra local e disponibilizar aos seus clientes produtos locais”.

Seguindo a discussão sobre Turismo, mas dessa vez Turismo Comunitário e de Base

Comunitária, dois pontos chamam mais atenção:

1.”Turismo Comunitário é uma resistência”. (Coriolano, Luzia Neide M.T. – XIV

Encontro Nacional de Turismo de Base Local, em 21 de novembro de 2016).

Page 5: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

As comunidades que descobrem seu potencial turístico e veem o mesmo como uma

oportunidade de se lançarem no mercado, e a partir disso desenvolver-se sem dúvidas

apostam nessa possibilidade. No entanto, a maioria das vezes isso ocorre como um fator

de resistência. Elas resistem para proteger a cultua, os costumes, o estilo de vida e

muitas vezes para sobreviver, o que desencadeia outros fatores que muitas vezes são

negativos e que refletem o contrário do que o turismo visa realizar, que é a continuidade

e propagação de mais arte, cultura, aprendizado etc e não só especificamente uma

atividade econômica.

2.”Turismo Comunitário x Turismo de Base Comunitária”. (Coriolano, Luzia Neide

M.T e Nassar, Pedro Meloni – XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local, em

21 de novembro de 2016).

“De acordo com a definição do Ministério do Turismo em sua página virtual, Turismo

de Base Comunitária, são iniciativas e atividades protagonizadas pelas comunidades

locais que, se ordenadas e bem estruturadas, representam importantes experiências

turísticas, agregando valor aos roteiros e geram emprego e renda para a região”.

Ministério do Turismo, descrição do ECOA, Rios Vivos. Disponível em:<http://www.riosvivos.org.br/a/Canal/Acoes+para+o+Turismo+de+Base+Comunitaria+na+Contencao+da+Degradacao+do+Pantanal/642>. Acesso em: 01 de dezembro de 2016.

“Por turismo comunitário entende-se toda forma de organização salarial sustentada na

propriedade e autogestão sustentável dos recursos patrimoniais comunitários, de acordo

com as práticas de cooperação e equidade no trabalho e na distribuição dos benefícios

gerados pela prestação dos serviços turísticos. A característica distinta do turismo

comunitário é sua dimensão humana e cultural, vale dizer antropológica, com objetivo

de incentivar o diálogo entre iguais e encontros interculturais de qualidade com nossos

visitantes, na perspectiva de conhecer e aprender com seus respectivos modos de vida”.

Ministério do Turismo, descrição do Portal Eco Hospedagem. Disponível em: < http://ecohospedagem.com/roteiros-de-turismo-comunitario-no-brasil/>. Acesso em: 02 de dezembro de 2016.

Segundo a discussão realizada ambos seriam diferenciados porque um deles, no caso o de base comunitária, faz uso da mão de obra da comunidade para a prestação de serviços turísticos e não necessariamente os envolve em sua maior porcentagem na gestão do negócio, do mercado turístico.

Page 6: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

O que indica que a gestão desse mercado fica em sua maioria nas mãos de gestores contratados por organizações públicas ou privadas que geralmente encontram dificuldades para passar essa gestão para as mãos da comunidade. O que muitas vezes também demanda tempo pela falta de conhecimento na área, além da prática, mas também teórica.

3.”Explorar Turismo x Fazer Turismo”. (Irving, Marta – XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local, em 21 de novembro de 2016).

De forma explanada a diferença entre fazer turismo e explorar ele está principalmente

na questão de apropriação cultural e sentimento de pertencimento há cultura local. O

que de certa forma, volta à discussão anterior sobre quem gesta o mercado turístico e

acaba se apropriando de um espaço ou cultura de outrem e de quem desconhece ou

encontra-se despreparado para defender o que lhe pertence por direito.

Turismo, Patrimônio e Identidade - Grupo de Trabalho 3 do segundo dia do XIV

Encontro Nacional de Turismo de Base Local.

Data: Dia 22 de novembro de 2016.

Autores e Coautores assistidos: Angela Teberga de Paula, Naia Maria Guerreiro Dias,

Renan Albuquerque Rodrigues, Luciana Pinheiro Viegas, Nayara Santana do

Nascimento, Tânia Paula da Silva, Rúbia Elza Martins de Souza.

Esse grupo de trabalho discutiu entre uma linha tênue sobre história, patrimônio,

identidade e como o Turismo pode ensinar através desses fatores, com o Turismo

Pedagógico.

Ambos autores e coautores assistidos demonstraram de forma sucinta quais

metodologias usaram para desenvolver não somente suas pesquisas, mas também suas

metodologias para aplicar essa questão em escolas de ensino básico e superior.

E ainda falaram da dificuldade em escrever e defender a questão do Turismo como

ciência e tratá-lo de forma pedagógica dentro da educação básica, mostrando o quanto o

tema ainda é prematuro e o quanto quem pesquisa sobre ele é pioneiro.

Page 7: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

Turismo e Espaço Urbano – Grupo de Trabalho 4 do segundo dia do XIV

Encontro Nacional de Turismo de Base Local.

Data: Dia 22 de novembro de 2016.

Autores e Coautores assistidos: Fabiana Calçada Lamare Leite, Aline Patrícia Henz,

Marcelo Aragão Saldanha, Ana Rísia Soares Camêlo.

As pesquisas a respeito do Espaço Urbano, como atrativo para o Turismo foram uma

das melhores apresentações do evento, pois trouxeram discussões bastante atualizadas

sobre como o Turismo Urbano e como o mesmo tem se dado em diferentes regiões do

Brasil.

Alguns temas como o lixo produzido pelos turistas e programas de gestões políticas

mostram-se fortes e também diversos, onde alguns mostravam impactos positivos e

outros não, como é o caso das pesquisas realizadas a respeito de “Manaus a cidade

espetáculo da Bacia Amazônica” e “Parques Urbanos de Curitiba; Especialidade,

Planejamento e Turismo”.

Foi interessante também poder atualizar não só a visão sobre vários fatores do Turismo

Urbano no Brasil, mas principalmente do Turismo Urbano em Manaus e poder com isso

pensar além das pesquisas e junto com os pesquisadores trocar dados e pensar possíveis

projetos para os temas.

Page 8: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O evento foi uma excelente proposta para os alunos do curso de Turismo da UEA

aumentarem sua capacidade de produção de pesquisa e também de ter contato com

importantes nomes da produção científica da área, o que aguça curiosidade e causa

pertencimento à área de alguma forma.

O aprendizado fora da sala de aula, a discussão sobre Turismo sob uma perspectiva

brasileira e a existência de quase um foco no Turismo realizado em Manaus e

proximidades mostrou de uma forma teórica, mas diferenciada a importância da

discussão a respeito do Turismo em diferentes segmentações, aspectos, impactos,

visões.

Falar sobre Turismo e aprender sobre ele nunca foi tão prazeroso, quanto o intercâmbio

desse conhecimento mostrou-se possível.

Page 9: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Encontro Nacional de Turismo de Base Local, site. Disponível em:

<http://www.sbecotur.org.br/ENTBL2016/>. Acesso em 01 de dezembro de 2016.

Evento XIV Encontro de Turismo de Base Local. Disponível em: <https://www.facebook.com/pg/ENTBL/about/?ref=page_internal>. Acesso em: 01 de dezembro de 2016.

Ministério do Turismo, descrição do ECOA, Rios Vivos. Disponível em:<http://www.riosvivos.org.br/a/Canal/Acoes+para+o+Turismo+de+Base+Comunitaria+na+Contencao+da+Degradacao+do+Pantanal/642>. Acesso em: 01 de dezembro de 2016.

Ministério do Turismo, descrição do Portal Eco Hospedagem. Disponível em: < http://ecohospedagem.com/roteiros-de-turismo-comunitario-no-brasil/>. Acesso em: 02 de dezembro de 2016.

Page 10: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

ANEXOS

Fonte:

Camila Couto de Matos Fonte: Camila Couto de Matos

Page 11: Relatório XIV Encontro Nacional de Turismo de Base Local

Fonte: Camila Couto de Matos