relatório técnico análise de patologias · pdf...

55
Laudo Técnico de Engenharia Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto 1 RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS EDIFÍCIO BLOCO- C SQN – 408 BRASÍLIA - DF Francisco Alves Farias Neto Engenheiro Civil Setembro 2012

Upload: phamthien

Post on 02-Feb-2018

216 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

1

RELATÓRIO TÉCNICO

ANÁLISE DE PATOLOGIAS

EDIFÍCIO BLOCO- C SQN – 408 BRASÍLIA - DF

Francisco Alves Farias Neto

Engenheiro Civil

Setembro 2012

Page 2: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

2

FACHADA PRINCIPAL

EDIFÍCIO BLOCO- C SQN – 408 BRASÍLIA - DF

Page 3: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

3

Apresentação

Francisco Alves Farias Neto , Engenheiro Civil, registrado no CREA-DF

15.207/D-DF, perito especialista em patologias inerentes a edificações de

médio e grande porte, no âmbito da Engenharia Civil, apresenta seu parecer

técnico conforme segue.

Page 4: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

4

SUMÁRIO

1- OBJETIVO

2- DOCUMENTAÇÃO

3- DEFINIÇÕES

4- APRSENTAÇÃO DE PATOLOGIAS E MEDIDAS DE CONTROLE

5- CONCLUSÃO

Page 5: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

5

1- OBJETIVO

Tem o presente relatório, a finalidade de relatar anomalias

existentes em elementos estruturais, e apresentação de orientações

técnicas para preservar a qualidade, segurança dos elementos estruturais

do Bloco- C, localizado na SQN-408 Brasília – DF, conforme vistoria

efetuada em todo o edifício ( Cobertura, apartamentos e áreas comuns), do

edifício, visando a constatação das possíveis patologias em elementos

estruturais, e apresentando medidas de prevenção sugerindo a execução

de etapas construtivas para sanar as possíveis anomalias existentes na

edificação.

Page 6: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

6

2- DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- Desenhos planta-baixa projeto original;

- Registro de ART- CREA-DF;

- Contrato de prestação dos serviços

Page 7: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

7

3- DEFINIÇÕES

Manutenção: Conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou

recuperar a capacidade funcional da edificação, e de suas partes

constituintes com finalidade de atender as necessidades e segurança dos

seus usuários;

M a r q u i s e : Tipo de alpendre, saliente de um edifício, vedado e coberto, para abrigo. Serviço de manutenção: Intervenção realizada sobre a edificação e suas artes constituintes, com a

finalidade de conservar ou recuperar a sua capacidade funcional.

Vida útil: Intervalo de tempo ao longo do qual a edificação e suas partes constituintes

atendem aos requisitos funcionais para os quais foram projetadas, obedecidos

os planos de operação, uso e manutenção previstos.

Patologias:

são todas as manifestações, que ao longo da vida útil de determinado edifício,

prejudicam o seu desempenho. Assim, é de crucial importância conhecer, em

primeiro lugar, as variadas origens que conduzem ao aparecimento da

patologia. Nesse sentido, podem classificar-se em quatro tipos:

Tipo Congénitas:

– são aquelas originárias da fase de projeto, em função da não observância

das normas técnicas, ou de erros e omissões dos projetistas, que resultam em

falhas no detalhe e concepção inadequada dos revestimentos. São

responsáveis por grande parte das avarias registradas em edificações.

Page 8: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

8

Tipo Construtivo

– quando a sua origem está relacionada com a fase de execução da obra,

resultante do emprego de mão-de-obra desqualificada, produtos não

certificados, ausência de metodologia para assentamento das peças, o que,

segundo pesquisas mundiais, também são responsáveis por grande parte das

anomalias em edificações.

Tipo Adquirido:

– quando ocorrem durante a vida útil dos revestimentos, sendo resultado da

exposição ao meio em que se inserem, podendo ser naturais, decorrentes da

agressividade do meio, ou da ação humana, em função de manutenção

inadequada ou realização de interferência incorreta nos revestimentos,

danificando as camadas e desencadeando um processo patológico.

-Tipo Acidental:

– caracterizadas pela ocorrência de algum fenômeno atípico, resultado de uma

solicitação invulgar, como a ação da chuva com ventos de intensidade superior

ao normal e até mesmo incêndio. A sua ação provoca esforços de natureza

imprevisível, especialmente na camada de base e sobre as juntas, quando não

atinge até mesmo as peças, provocando movimentações que irão desencadear

processos patológicos em cadeia.

Dano : Prejuízo material causado a alguém pela deterioração ou inutilização de

bens.

Page 9: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

9

Bens móveis:

: - São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por

força alheia, sem alteração da substância ou destinação econômico-social.

Para ficção legal, também são considerados móveis as energias que possuam

valor econômico, os direitos reais sobre objetos móveis e as ações

correspondentes e os direitos pessoais de caráter patrimonial e as ações

respectivas. Veja arts. 82 e seguintes, do Código Civil (Lei 10.406/2002).

Seção II Dos Bens Móveis

Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

I - as energias que tenham valor econômico;

II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

Page 10: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

10

4- APRSENTAÇÃO DE PATOLOGIAS E MEDIDAS DE CONTROLE

4.1 – COBERTURA

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem longitudinal geral, vãos de acesso da cobertura e laje de proteção ( rufo) executado em todo o perímetros do edifício.

IMAGEM - 001

- Quadrante Superior Direito: Vista da laje(rufo), sentido longitudinal;

- Quadrante Superior Esquerdo: Vista vão acesso a cobertura;

- Quadrante Inferior Direito: Vista da laje(rufo) sentido longitudinal;

- Quadrante Inferior Esquerdo: Vista inclinação da cobertura e vão captação - calha em concreto;

Page 11: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

11

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem longitudinal geral, vãos de acesso a cobertura e laje de proteção ( rufo) executado em todo o perímetros do edifício.

IMAGEM - 002

- Quadrante Superior Direito: Vista da laje (rufo), sentido longitudinal;

- Quadrante Inferior Direito: Vista sentido inclinação da cobertura;

- Quadrante Inferior Esquerdo: Vista sobreposicionamento dos rufos da cobertura;

Falha construtiva inspecionada

Page 12: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

12

LISTA DAS ANOMALIAS AVALIADAS E SOLUÇÃO CORRETIVA

- COBERTURA:

Vista Imagem - 002

a) - Constatou-se, falha no processo de proteção no sistema de

impermeabilização, localizados na parte superior da lateral direita e

lateral esquerda ( sentido menor direção) do edifício;

b) Implicações:

A situação existente, facilita o processo de infiltração, danificando

superfícies acabadas ( lajes , alvenarias) e em algumas situações

podem comprometer elementos estruturais;

c) Solução Corretiva:

1- Retirada de todo elemento existente aplicado;

2- Execução de serviços de regularização ( viga/parede), com

argamassa polimérica semi-flexiveis com aplicação de duas demãos;

3- Fixação com parafuso e bucha tipo s-06, de chapa de zinco em toda

parte superior identificada ( lateral esquerda e direita), no menor

sentido do edifício, seguindo a geometria existente, ficando aparente

nas fachadas um filete de 0,05m.

Page 13: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

13

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem pontual do processo de desplacamento da camada de proteção das armaduras e ineficiência da camada de proteção impermeabilizante.

IMAGEM - 003

- Quadrante Superior Direito: Vista da camada impermebilizante existente, em processo de descamação da laje ( rufo) cobertura, e início do processo de carbonatação de armadura exposta da laje( rufo) da cobertura proveniente do processo de desplacamento da camada de recobrimento;

- Quadrante Superior Esquerdo: Vista superficial ; do processo de fissuração, e inexistência de camada impermeabilizante;

- Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de desplacamento da camada de recobrimento da armadura;

- Quadrante Inferior Esquerdo: Vista área superior laje cobertura sem proteção impermeabilizante;

Falhas construtiva inspecionada

Page 14: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

14

- COBERTURA:

Vista Imagem - 003

a) - Constatou-se, falha no processo de proteção no sistema de

impermeabilização, localizados na parte superiro da laje de cobertura,

bem como, início do processo de corrosão das armaduras;

b) Implicações:

A situação existente, facilita o processo de infiltração, danificando

superfícies acabadas ( lajes , alvenarias) e podem comprometer

elementos estruturais;

c) Solução Corretiva:

1 Retirada de todo elemento existente aplicado para fins de

proteção impermeabilizante;

2 Execução de serviços de limpeza ( uso de escova de aço) para

limpeza das armadura aparentes e em processo de carbonatação

( presença de ferrugem);

3 Retirada de toda camada de proteção solta ou em processo de

desplacamento;

4 Aplicação de argamassa polimérica semi-flexiveis com aplicação

de duas demãos sobre as armaduras aparentes;

Page 15: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

15

5 A superfície da armadura a ser pintada deverá estar isenta de

produtos de corrosão, pasta de cimento e pó. Recomenda-se o

jateamento da armadura até a condição “próximo ao metal

branco” especificada como padrão Sa 2½ pela norma sueca SIS

05 5900-1967 (Pictorial Surface Preparation Standards for

Painting Steel Surfaces)

6 Se a corrosão ocorreu devido a cloretos, a armadura deverá

receber hidrojateamento de alta pressão imediatamente após o

jateamento abrasivo, de modo a remover os produtos de corrosão

e o máximo possível de cloretos das cavidades e imperfeições da

superfície.

7 Aplicar o Denverprimer Zinco sobre a superfície seca da

armadura. A tinta deverá ser bem misturada antes do uso para

promover a homogeneização de seus componentes. Este

procedimento deverá ser repetido a cada 30 minutos, sempre que

se notar a sedimentação no fundo da lata.

8 O Denverprimer Zinco deverá ser aplicado em uma ou duas

demãos para se conseguir a total cobertura da superfície.

Preferencialmente deverá ser utilizado um pincel pequeno, que

permita uma melhor aplicação da tinta por trás das barras. A

segunda demão, se necessária, somente deverá ser aplicada

após a secagem da primeira demão (mín. 30 minutos).

• Este procedimento de proteção das armaduras, deverá ser

executado em todos os pontos localizados com armadura

aparente em todo o edifício

Page 16: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

16

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem pontual do processo de fissuração da laje(rufo) da cobertura

IMAGEM - 004

- Quadrante Superior Direito: Vista laje (rufo) da cobertura sem a presença de camada impermeabilizante e com presença de fissura

- Quadrante Superior Esquerdo: Vista laje (rufo) da cobertura sem a presença de camada impermeabilizante e com presença de fissura

- Quadrante Inferior Direito: Vista laje (rufo) da cobertura sem a presença de camada impermeabilizante e com presença de fissura

- Quadrante Inferior Esquerdo: Vista laje (rufo) da cobertura sem a presença de camada impermeabilizante e com presença de fissura

Falha construtiva inspecionada

Page 17: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

17

Vista Imagem - 004

- Constatou-se, a inexistência de camada para proteção impermeabilizante e

presença de fissuras na laje( rufo), da cobertura ocasionando aceleração do

processo de infiltração;

a) Implicações:

A situação existente, facilita o processo de infiltração, danificando

superfícies acabadas ( lajes , alvenarias) e podem comprometer

elementos estruturais;

b) Solução Corretiva:

1 Retirada de todo elemento existente aplicado para fins de

proteção impermeabilizante;

2 Execução de serviços de limpeza ( uso de vassoura comum )

para limpeza da área;

3 Retirada de toda camada de proteção solta ou em processo

de desplacamento;

4 Aplicação com rolo de pintura em toda superfície do rufo

mistura fluida de rodopaz com cimento em duas aplicações;

5 Aplicação de manta conforme especificação;

Page 18: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

18

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem pontual do processo de tratamento das juntas de dilatação da laje(rufo) da cobertura

IMAGEM - 005

- Quadrante Superior Direito: Vista parcial do processo existente de tratamento das juntas de dilatação da laje de cobertura ( rufo);

- Quadrante Superior Esquerdo: Vista laje (rufo) da cobertura sem a presença de camada impermeabilizante e com presença de fissura

- Quadrante Inferior Direito: Vista laje (rufo) da cobertura sem a presença de camada impermeabilizante e com presença de fissura

- Quadrante Inferior Esquerdo: Vista laje (rufo) da cobertura sem a presença de camada impermeabilizante e com presença de fissura

Falha construtiva inspecionada

Page 19: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

19

Vista Imagem - 005

- Constatou-se, falhas na execução dos serviços de tratamento das juntas de

dilatação na laje( rufo), da cobertura ocasionando aceleração do processo de

infiltração;

c) Implicações:

A situação existente, facilita o processo de infiltração, danificando

superfícies acabadas ( lajes , alvenarias) e podem comprometer

elementos estruturais;

d) Solução Corretiva:

- Retirada de todo elemento existente aplicado para fins de

proteção impermeabilizante;

- Execução de serviços de limpeza ( uso de vassoura comum )

para limpeza da área;

- Retirada de toda camada de proteção solta ou em processo

de desplacamento;

-Aplicação com rolo de pintura em toda superfície do rufo

mistura fluida de rodopaz com cimento em duas aplicações;

-Aplicação de manta conforme especificação;

Juntas de Dilatação:

- Aplicação de Selante tixotrópico de elasticidade permanente,

à base de poliuretano com asfalto, bicomponente, secagem ao

toque, obedecendo ao período mínimo de 30 minutos. Após a

Page 20: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

20

secagem do primer, efetuar a aplicação do Denverjunta

Poliuretano , com espátula, comprimindo-o em direção das

bordas, para perfeita aderência. Deverá também, durante a

aplicação, ser comprimido em direção ao fundo, para

obtenção da máxima compactação. Após a aplicação,

aguardar no mínimo 5 horas para a retirada da fita crepe das

laterais da junta.

OBSERVAÇÕES • Lixar as laterais das juntas para retirada da nata de cimento superficial. Não

se admite reparos nas bordas das juntas com argamassa comum. Caso as

bordas das juntas estejam quebradas, a calafetação da junta deverá ser feita

mais no interior da mesma, onde se encontra superfície firme. Caso haja a

necessidade de recomposição, esta deverá ser efetuada com materiais

apropriados, perfeitamente aderidos à base e com resistência igual ou superior

ao da estrutura calafetada.

• A correlação entre largura e profundidade, da aplicação de Denverjunta

Poliuretano , deve ser de 2X1 ou 1x1, não se admitindo espessuras menores

que 1 cm.

• Para aplicações em pavimentos com trânsito de veículos é recomendável que

o selante fique de 1 a 2 mm abaixo do nível do piso, a fim de evitar esforços de

arrancamento.

Page 21: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

21

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem superior do edifício Bloco-C SQN- 408 vista laje(rufo) da cobertura

IMAGEM – 006

Vista superior cobertura

Page 22: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

22

MATERIAL A SER UTILIZADO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

LAJE DE CONCRETO ARMADO ( RUFO ) COBERTURA

Manta asfáltica elastomérica, aluminizada IMPERMEABILIZANTES - Mantas Asfálticas DENVERMANTA ELASTIC AL - TIPO III – Manta impermeabilizante autoprotegida, à base de asfalto modificado com elastômeros, estruturada com uma armadura não tecida de filamentos de poliéster, com a face exposta revestida com uma lâmina de alumínio gofrado. Massa asfáltica A Espessuras 3 e 4 mm Acabamentos AL – Alumínio USOS Denvermanta Elastic AL - Tipo III é especialmente recomendada para impermeabilização de lajes de coberturas não transitáveis, lajes abobadadas, sheds, cúpulas, marquises, telhas pré-fabricadas, telhas metálicas, de fibro cimento, como tratamento de juntas de telhas pré-moldadas, sobre isolamento térmico em áreas industriais, etc. VANTAGENS • Utilizada como acabamento final, dispensa proteção mecânica; • Resistente ao intemperismo; • Maior elasticidade e resistência à fadiga; • Ótima capacidade de reflexão solar, reduz o fluxo de calor melhorando o conforto térmico; PROPRIEDADES TÍPICAS Ensaios – NBR 9952 Resultados Tração Longitudinal 500 N Tração Transversal 400 N Alongamento Longitudinal e Transversal 30% Absorção de água 1% Flexibilidade à baixa temperatura - 10°C Resistência ao impacto 4,9 J Escorrimento 95°C Estabilidade dimensional 1% Flexibilidade após envelhecimento acelerado (CUV) 0°C Estanque idade 15 mca Resistência ao rasgo 120 N

Page 23: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

23

4.2 – FACHADAS

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada lateral esquerda, ( ponto de referencia) vista da fachada principal do edifício.

IMAGEM - 001

- Quadrante Superior Direito: Vista pano superior lado direito da fachada lateral esquerda, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) em boas condições;

- Quadrante Superior Esquerdo: Vista pano superior lado esquerdo da fachada lateral esquerda, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) com presença de estufamento da textura e manchas de infiltração;

- Quadrante Inferior Direito: Vista pano inferior lado direito da fachada lateral esquerda, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) em boas condições e vista do pilar do pilotis;

- Quadrante Inferior Esquerdo: Vista pano inferior lado esquerdo da fachada lateral esquerda, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) em boas condições e vista do pilar do pilotis;

Falha construtiva inspecionada

Page 24: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

24

Vista Imagem - 001

- Fachada lateral esquerda do edifício Bloco-C da quadra SQN-408 com

revestimento em pastilha (7x26)cm e pintura tipo (textura) sobre pastilha;

a) Implicações:

A situação existente, apresenta-se com parte do revestimento comprometido

por deficiência, e falhas construtivas da etapa de impermeabilização na parte

superior da referida parede;

b) Solução Corretiva:

1- Retirada de todo elemento existente aplicado para fins de

proteção impermeabilizante;

2 Execução de serviços de limpeza e retirada da camada e

dos revestimentos danificados;

3 Aplicação de nova camada de pintura tipo textura após a

execução dos serviços de impermeabilização

anteriormente especificados para a cobertura;

Page 25: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

25

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada lateral direita, ( ponto de referencia) vista da fachada principal do edifício.

IMAGEM - 002

- Quadrante Superior Direito: Vista pano superior lado direito da fachada lateral direita, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) com presença de infiltração;

- Quadrante Superior Esquerdo: Vista pano superior lado esquerdo da fachada lateral direita, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) em boas condições;

- Quadrante Inferior Direito: Vista pano inferior lado direito da fachada lateral esquerda, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) em boas condições e vista do pilar do pilotis;

- Quadrante Inferior Esquerdo: Vista pano inferior lado esquerdo da fachada lateral esquerda, acabamento com revestimento em cerâmica pintada ( textura) em boas condições e vista do pilar do pilotis;

Falha construtiva inspecionada

Page 26: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

26

Vista Imagem - 002

- Fachada lateral direita do edifício Bloco-C da quadra SQN-408 com

revestimento em pastilha (7x26)cm e pintura tipo (textura) sobre pastilha;

c) Implicações:

A situação existente, apresenta-se com parte do revestimento

comprometido por deficiência, e falhas construtivas da etapa de

impermeabilização na parte superior da referida parede;

d) Solução Corretiva:

1- Retirada de todo elemento existente aplicado para fins de

proteção impermeabilizante;

2- Execução de serviços de limpeza e retirada da camada e

dos revestimentos danificados;

3- Aplicação de nova camada de pintura tipo textura após a

execução dos serviços de impermeabilização

anteriormente especificados para a cobertura;

Page 27: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

27

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Apartamento nº - 101, Utilização da área da marquise ( Fachada principal), como área de varanda;

2- Falha construtiva inspecionada, refere-se a presença de armadura exposta, proveniente de desplacamento da camada de proteção;

Falha const rutiva inspecionada

AP - 101

AP - 201

AP - 301

Page 28: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

28

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada posterior edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Apartamento nº - 101, Utilização da área da marquise ( Fachada posterior), como área de varanda;

2- Falha construtiva inspecionada, refere-se a presença de falta de revestimento na alvenaria lateral do referido edifício;

3- Refere-se a presença de armadura exposta, proveniente de desplacamento da camada de proteção;

Falha construtiva inspecionada

AP - 301

AP - 201

AP - 101

Page 29: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

29

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Falha construtiva inspecionada, refere-se a necessidade de tratamento das juntas de dilatação e a necessidade de tratamento de impermeabilização no piso das marquises;

Falha construtiva inspecionada

AP - 102

AP - 202

AP - 302

Page 30: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

30

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Apartamento nº - 106, Utilização da área da marquise ( Fachada posterior), como área de varanda;

2- Falha construtiva inspecionada, refere-se ao estufamento do piso (laje marquise) com desplacamento do revestimento cerâmico e inicio do processo de fissuração na laje;

3- Presença de armadura exposta, proveniente de desplacamento da camada de proteção com manchas no revestimento proveniente do processo se infiltração;

Falha construtiva inspecionada

AP - 106

AP - 206

AP - 306

Falha construtiva inspecionada

Page 31: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

31

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Apartamento nº - 106, Utilização da área da marquise ( Fachada posterior), como área de varanda;

2- Apartamento nº - 107, Utilização da área da marquise ( Fachada posterior), como área de varanda;

Falha construtiva inspecionada

AP - 106

AP - 206

AP - 306

Page 32: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

32

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- Falha de execução no acabamento das juntas de dilatação e presença de manchas provenientes de infiltração na laje( rufo) da cobertura;

Falha construtiva inspecionada

AP - 108

AP - 208

AP - 308

Page 33: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

33

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

2- - Apartamento nº - 109, Utilização da área da marquise ( Fachada principal), como área de varanda, e inicio do processo de infiltração;

3- Falha de execução no acabamento das juntas de dilatação;

Falha construtiva inspecionada

AP - 109

AP - 209

AP - 309

Page 34: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

34

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Apartamento nº - 109, Utilização da área da marquise ( Fachada posterior), como área de varanda;

Falha construtiva inspecionada

AP - 109

AP - 209

AP - 309

Page 35: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

35

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

4- - Apartamento nº - 110, Utilização da área da marquise ( Fachada principal), como área de varanda;

5- Falha construtiva inspecionada, refere-se a presença de infiltração e desplacamento do concreto com consequência de armadura exposta.

Falha construtiva inspecionada

AP - 110

AP - 210

AP - 310

Falha construtiva i nspecionada

Page 36: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

36

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da fachada principal, edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

2- - Apartamento nº - 110, Utilização da área da marquise ( Fachada posterior), como área de varanda;

3- Falha construtiva inspecionada, refere-se a presença de infiltração e inicio de desplacamento do concreto com consequência de armadura exposta.

Falha construtiva inspecionada

AP - 110

AP - 210

AP - 310

Page 37: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

37

4.3 – DESCRIÇÕES ÁREAS PILOTIS DO EDIFÍCIO

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da área comum ( Pilotis) , edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Deslocamento de alvenaria da estrutura com desplacamento do revestimento cerâmico;

Falha construtiva inspecionada

Page 38: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

38

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da área comum ( Piso Pilotis) , edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Aparecimento de trinca e desplacamento do piso de acabamento tipo granitina na área comum ( Pilotis);

Falha construtiva inspecionada

Falha construtiva inspecionada

Page 39: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

39

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem da área comum ( Laje Pilotis) , edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Falhas de acabamento final nas juntas de dilatação na área comum ( Pilotis);

Page 40: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

40

Local: Bloco – C SQN – 408

Imagem laje da área comum ( Pilotis) , edifício Bloco- C SQN- 408 Brasília - DF

Observação:

1- - Presença do processo de carbonatação da armadura , e desplacamento da camada de proteção, laje área pilotis;

Falha construtiva inspecionada

Page 41: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

41

4.4 – DESCRIÇÕES SOBRECARGAS

ÁREAS INTERNAS DOS APARTAMENTOS

APRESENTAÇÃO DAS SOBRECARGAS APLICADAS NAS LAJES

APARTAMENTO – 101

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

1.942,2 Kgf/m 2

1,827,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

420,02 Kgf/m 3

395,85 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.625,3 Kgf/m 2

1.556,1 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

379,0 Kgf/m 2

1.037,4 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE P ISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.174,5 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Page 42: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

42

APARTAMENTO – 301

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTER IOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

0,0 Kgf/m 3

0,0 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

1.556,1 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

379,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.174,5 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Page 43: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

43

APARTAMENTO – 202

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

0,0 Kgf/m 3

0,0 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAME NTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.364,0 Kgf/m 2

2.320,5 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

379,0 Kgf/m 2

1.037,4 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.174,5 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Nota:

Apartamentos ( nº- 102 , nº- 201 e nº 302) não foram inspecionados

Page 44: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

44

APARTAMENTO – 103

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

0,0 Kgf/m 3

0,0 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Nota:

Apartamento mantém característica original, constatou-se trinca ângulo de 45º.nas alvenarias dos quartos

Page 45: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

45

APARTAMENTO – 104

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

1.942,2 Kgf/m 2

1,827,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

420,02 Kgf/m 3

395,85 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.625,3 Kgf/m 2

1.556,1 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

379,0 Kgf/m 2

1.037,4 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE P ISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.174,5 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Page 46: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

46

APARTAMENTO – 203

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POST ERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

0,0 Kgf/m 3

0,0 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.625,3 Kgf/m 2

1.556,1 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

379,0 Kgf/m 2

1.037,4 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.174,5 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Page 47: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

47

APARTAMENTO – 204

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

0,0 Kgf/m 3

0,0 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AO S APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

379,0 Kgf/m 2

1.037,4 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Page 48: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

48

APARTAMENTO – 303

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

0,0 Kgf/m 3

0,0 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Page 49: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

49

APARTAMENTO – 304

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

0,0 Kgf/m 3

0,0 Kgf/m 3

2.0 LAJE HA LL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.625,3 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

379,0 Kgf/m 2

1.037,4 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

1.174,5 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Page 50: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

50

APARTAMENTO – 106

1.0 LAJE MARQUISE FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE PISOS SOBRECARGA PISOS

1.942,2 Kgf/m 2

1,827,0 Kgf/m 2

1.1 LAJE MARQUISE

FACHADA - PRINCIPAL FACHADA POSTERIOR SOBREARGA DE ALVENARIA SOBRECARGA ALVENARIA

420,02 Kgf/m 3

395,85 Kgf/m 3

2.0 LAJE HALL DE ACESSO AOS APARTAMENTOS

SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

450,0 Kgf/m 2

1.610,7Kgf/m 3

3.0 LAJE SALA SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

4.0 BANHEIROS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,0 Kgf/m 3

5.0 QUARTOS SOBREARGA DE PISOS SOBREARGA DE ALVENARIA

0,0 Kgf/m 2

0,00 Kgf/m 3

Nota:

1- Apartamento mantém característica original, constatou-se na área da marquise, estufamento de piso com desplacamento do revestimento cerâmico;

2- Constatou-se no loca, presença de vários jarros com plantas distribuídos na área da marquise;

3- Laje da marquise com processo de desplacamento e fissuras em progressão;

Page 51: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

51

APRESENTAÇÃO DAS MEDIDAS EMERGÊNCIAIS

1- Implantação de sistema de escoramentos:

* Implantação de sistema de escoramento no sentido longitudinal e transversal, apoiando-se as marquises ( frontal e p osterior ) do apartamento nº-106;

* Implantação de sistema de escoramento no sentido transversal, apoiando-se as marquises ( frontal e posterior ) e laje de piso dos apartamentos nº-107;

Implantação sistema de escoramento no sentido trans versal, apoiando-se as marquise e laje de piso do apartamento nº - 103 alinhamento dos dormitórios local vistoriado e com presença de anom alias ( trinca);

2- Contratação de empresa especializada para levantamento topográfico para verificação de nivelamento e alinhamento dos módulos;

3- Demolição e retirada de alvenaria localizada área do pilotis em processo de desplacamento da estrutura;

4- Implantação dos serviços de recuperação de armaduras, ( laje rufo de cobertura e demais elementos);

5- Execução dos serviços de impermeabilização;

6- Apartamentos que não apresentaram patologias, não foram relatado;

Page 52: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

52

Nota:

- Pilar do pilotis localizado no vão de ( apoio apartamento nº- 103), apresenta-se com desplacamento do revestimento cerâmico;

- Demais pilares do pilotis, não apresentam irregularidades, haja vista esclarecer que todos estão com revestimento tipo cerâmico;

- Acabamento dos demais pilares dos módulos do edifício Bloco- C apresentam-se em condições visual adequadas, não apresentam nenhuma patologia quando da realização da inspeção;

- Observou-se em vistoria realizada no local, em dias alternados, a presença de escoriações depositadas no piso abaixo da laje do apartamento nº 107 provavelmente da desagregação de materiais utilizados no tratamento da junta de dilatação;

- Constatou-se a presença de fissuras na laje de piso mesmo sentido e localização da encontrada na parte superior do piso de acabamento do apartamento nº- 107;

- Esclareço que, deverá ser providenciado com urgência, a adequações nas áreas das marquises e das varandas com reforços estruturais ou cumprimento da legislação pertinente, haja vista a constatação da ocupação destas área com sobrecargas não previstas no projeto original;

Page 53: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

53

1- CONCLUSÃO

Este signatário apresenta o presente trabalho concluído, constando de folhas

digitadas de um só lado, todas rubricadas, devidamente datada e assinada,

colocando-se a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se

fizerem necessários.

a) Esclareço que o projeto original executivo, aprovado na Administração

Regional e em anexo neste processo, não possui previsão para

ocupação da área das marquises, a demais, apresento determinação da

legislação local para ocupação de áreas comuns.

- Legislação:

DECRETO N° 22.243, DE 05 DE JULHO DE 2001 Regulamenta a Lei Complementar n° 388, de 1° de jun ho de 2001, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA: Art. 1° Este Decreto regulamenta a Lei Complementar n° 388, de 1° de junho de 2001, que define critérios para a ocupação de área pública mediante concessão de direito real de uso e concessão de uso para as utilizações que especifica. C APÍTULO II DA CONCESSÃO DE USO Art. 27. A ocupação do espaço aéreo para construção de varanda obedecerá, além do disposto na Lei Complementar n° 388/2001, o seguinte: 1 - não possuirá outro elemento de vedação além de empenas e eventuais divisores; II - manterá altura livre mínima de dois metros e cinqüenta centímetros sob a mesma, medidos a partir do nível do solo até a face inferior de seu piso. 1° Para efeito do cálculo da área máxima permitida para unidades domiciliares econômicas, será desconsiderada a área das varandas.

Page 54: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

54

2° Fica proibida a utilização de laje de marquise, estabelecida como obrigatória em legislação de uso e ocupação do solo , para piso de varanda. 3° Fica permitida a continuidade entre as varandas, através de interligações, em todo o perímetro da edificação. incluindo empenas e reentrâncias, desde que resguardada a dimensão estabelecida na Lei Complementar n° 388/2001, medida no sentido da largura da varanda. 4° .A dimensão máxima permitida para varandas será medida considerando uma linha perpendicular a qualquer ponto da fachada e, no caso de reentrâncias ou empenas, será considerada a diagonal resultante do encontro das varandas; b) Esclareço a necessidade de execução e implantação dos processos apresentados referentes a estudos topográficos e implantação de escoramentos;

c ) Deverá ser executado serviços de reforço estrutural com empresa devidamente capacitada e com registro da empresa e dos profissionais no CREA-DF, quando da execução dos reforços e recuperação nos pontos identificados no referido laudo técnico, devendo a contratada responsabilizar-se pelas etapas de regularização e execução dos serviços;

d ) Esclareço que as medidas preventivas buscam a obtenção ( grau) de proteção e durabilidade das estruturas, destacando-se a remoção de fuligem ácida, limpeza das fachadas, estucamento ou restruturação das superfícies aparentes, pintura com vernizes e hidrofugantes, renovação ou construção de rufos,pingadeiras e outras medidas de proteção.

e ) A recuperação deverá ser especificada com cuidados técnicos resaltando o uso adequado no preparo do substrato, escarificações manuais e mecânicas, demolições, lixamento manual e elétrico, escova mento manual e elétrico, sistema de queima controlada, lavagem com soluções ácidas, uso de solventes voláteis;

f ) Deverá ser previsto na contratação dos serviços, todas as despesas com a segurança dos operários, isolamento e sinalização das áreas em obras e demais observações complementares.

Page 55: RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE PATOLOGIAS · PDF filefissuração, e inexistência de camada impermeabilizante; - Quadrante Inferior Direito: Vista do processo de continuidade de

Laudo Técnico de Engenharia

Engenheiro Civil Francisco Alves Farias Neto

55

g) Patologias referente a trincas no piso do pilotis, referem-se a execução de técnicas não apropriadas para implantação de pisos, e quando da sua execução, certamente não foram previsto e não foram executados juntas de dilatação bem como se constatou a sobreposição de pisos;

h) Dentre as inúmeras alternativas possíveis para execução das etapas de reparo dos elementos estruturais identificados com anomalias, e com o relatório topográfico, poderá ser contratado a elaboração do projeto executivo de reforço estrutural;

- Deverá ser previsto com urgência, a desocupação das áreas das marquises e recomposição de sua estrutura conforme projeto original;

- A critério do condomínio, poderá ser elaborado estudos de implantação de reforços estruturais nas marquises existentes, com técnicas apropriadas para áreas de varanda, neste caso seria necessário a autorização legal, haja vista a existência de lei sobre este tipo de ocupação;

Brasília, 25 de Setembro de 2012