relatÓrio semanal reservado n° 22/15 semana: … · dez anos é equivalente ao necessário para...
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RELATÓRIO SEMANAL RESERVADO
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N° 22/15
SEMANA: 29/06/15 a 03/07/15
ASSUNTOS:
COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA
PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA
BECHARA EXPÕE SUA POSIÇÃO SOBRE O BLPT
NOVOS CABOS SUBMARINOS
COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL
OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA
LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015
IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV
INVESTIMENTOS NO SETOR BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES
VIABILIDADE DAS CONCESSÕES
A “GUERRA” DO CELULAR NOS USA E REFLEXÕES SOBRE AS OPERAÇÕES NO BRASIL
BEATS 1, A RÁDIO MUNDIAL DA GOOGLE
ANEXO I – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA AGENDA REGULATÓRIA PARA O PERÍODO 2015 - 2016
01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA
Índice
Dificuldades para o uso de postes
O aumento da alíquota do FISTEL
Agenda Regulatória da Anatel para 2015
Presidente Dilma visita a Google
Fusão AT&T – DirectTV
As Ações contra o Uber
Xiaomi chega ao Brasil
A semana teve poucos assuntos com repercussão. O RS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo.
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Dificuldades para o uso de postes
O RELATÓRIO SEMANAL tem mantido permanentemente um item sob o título
COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL–ANEEL. Em edição anterior
(N° 09/15) o RS fez comentários específicos sobre a utilização e a situação dos postes que suportam
as Redes de Acesso Fixas com base em matéria publicada no jornal O ESTADO DE S. PAULO.
A situação pode ser considerada crítica. Há excesso de cabos e fios em cada poste de modo que as
instalações podem ser consideradas “caóticas” em um grande número de casos. A solução de longo
prazo é remanejar os fios e cabos de telecomunicações dos postes e fazer a instalação em dutos
subterrâneos (dos cabos). O custo será elevadíssimo! Haverá dificuldades para a utilização dos
dutos existentes e para a instalação de novos dutos nas ruas e avenidas das maiores cidades do
País.
Um cenário, obviamente, pouco estimulador para o Setor, mas, que não pode deixar de ser
enfrentado sob pena de severas limitações na construção das redes do futuro no País. E, de quebra,
envolve Empresas Concessionárias vinculadas a outros Setores que, por sua vez, também têm seus
próprios problemas.
Um caso emblemático
A situação foi abordada dentro de uma perspectiva próxima à descrita pelo Secretário de Inclusão
Digital do Ministério das Comunicações, Américo Bernardes. Em evento promovido pela Huawei,
realizado em S. Paulo, sobre “Smart Cities”.
Tendo como referência reportagem do Teletime online, publicado em 02/06/2015, o RS menciona,
entre outras declarações, algumas das feitas pelo Secretário:
“A instalação da infraestrutura conseguiu ficar mais ágil quando se optou por fibras enterradas, já que o uso compartilhado de postes se provou uma grande dor de cabeça”.
"Achamos que houve aí dificuldade muito grande por parte das concessionárias; tenho cidades que até hoje, passados quase dois anos, não consegui começar obra porque não tenho acordo com a concessionária".
O Teletime, na mesma reportagem, faz as seguintes colocações:
“A compreensão é de que o preço de referência estabelecido pela Aneel e pela Anatel deveria ser um teto para o compartilhamento de postes”.
“A constatação foi que, na maior parte dos casos, com o preço cobrado atualmente pelo aluguel de postes, que pode chegar até a R$ 18, o valor que uma prefeitura pagaria no período de sete a dez anos é equivalente ao necessário para fazer obras subterrâneas”.
“Bernardes reclama também de exigências por parte das concessionárias para usar o poste, que,
ainda por cima, está frequentemente lotado de outros cabos. Exige-se mapeamento da rede
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primária e secundária, bem como toda a energia elétrica e todo o esforço calculado, fazendo com
que o preço do projeto fique maior”.
A cidade de Maricá, no Rio de Janeiro, foi dada como exemplo onde a Prefeitura local estuda uma
Lei Municipal visando que a Concessionária de Energia Elétrica “execute a limpeza de
equipamentos inutilizados nesses ativos”. E, o Secretário afirmou que “As concessionárias não vão
mobilizar esforço para limpar, e quem monta a rede nova não vai mexer em nada”.
Comentário
Obviamente, confirma-se a seriedade da questão por meio das colocações de uma Autoridade do
Setor que vive o problema na “própria carne”. Então, é de se imaginar as dificuldades pelas quais
passam, por exemplo, os “Pequenos Provedores”.
Assim, apresenta-se mais um fato a reforçar a necessidade de a questão ser enfrentada com
prioridade sob pena de se comprometer Metas importantes do Setor entre as quais as do BLPT.
Isto, sem mencionar os problemas para novas instalações e da qualidade dos serviços atualmente
prestados.
O aumento da alíquota do FISTEL
Há fortes rumores de que o governo, a despeito dos inequívocos argumentos em contrário das
Prestadoras do SMP, deverá publicará uma MP aumentando a alíquota da taxa do FISTEL (TFI e
TFF), nos porcentuais anteriormente divulgados ou próximo deles. O Setor será colocado diante de
uma possível catástrofe caso isto se concretize e a Medida venha a ser aprovada no Congresso
Nacional.
Ocorre que também existe a possibilidade de uma reviravolta, ou, acontecer de forma distinta da
prevista pelo Governo. Não é improvável que haja reações fortes em alguns segmentos do
Congresso Nacional. Tudo pode ficar como está, ou, eventualmente, ser levantadas posições
radicais sugerindo a redução das taxas.
Eis aqui um tema sensível que se for tratado de forma açodada poderá trazer consequências
negativas que o Setor terá dificuldades em superar. Uma perspectiva negativa que deve ser evitada
considerando a gama de outros problemas com os quais ele se defronta. Esta é uma daquelas
questões nas quais o bom senso é chamada a se pronunciar!
Agenda Regulatória da Anatel para 2015
A Anatel colocou em Consulta Pública (CP N° 15/2015) a “Consulta à sociedade sobre proposta de
Agenda Regulatória para o ciclo 2015-2016 e de revogação do Plano Geral de Atualização da
Regulamentação das Telecomunicações no Brasil (PGR), aprovado pela Resolução n° 516, de 30 de
outubro de 2008”. O texto da CP pode ser acessado clicando aquianatelcp15. Como pode ser
observado, o Cronograma de Execução consta de 33 itens.
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O prazo para contribuições será de 29/06/2015 a 29/07/2015 o que poderá ser feito para cada um
dos 33 itens individualmente.
Para aqueles leitores que se fixam em detalhes segue, no ANEXO I deste RS, a tabela com os
referidos 33 itens. Sua leitura permitirá uma exata ideia da prioridade que a Agência pretende
conceder aos principais temas de sua agenda para o biênio 2015-2016.
Presidente Dilma visita a Google
Durante sua visita aos USA a Presidente Dilma se reuniu com Empresários americanos e visitou a
Google e a Stanford University. Sem dúvida, tata-se de um evento emblemático que,
provavelmente, sinaliza para a melhoria das relações entre os dois países, de modo geral, e, em
particular, no campo empresarial e acadêmico (Programa Ciência Sem Fronteiras).
No caso da Google pode existir uma “motivação sentimental”, pois, a Empresa anunciou a
instalação de um novo “Espaço de Engenharia” em Belo Horizonte, Minas Gerais, até o final deste
ano. Deverá ser duplicado o número de Engenheiros da Empresa, no Brasil.
Por outro lado, pode ser entendida como uma continuidade de gesto parecido que ela teve com o
Facebook quando, há algum tempo atrás, se reuniu com o CEO Zuckerberg e vestiu uma jaqueta
com o logo da Companhia juntamente com uma Bandeira do Brasil.
As fotos que se seguem podem dar mais indicações sobre o evento do que as palavras de
comentários gerais.
Dilma anda no carro autônomo do Google, em visita aos Estados Unidos. (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR), anda com o
CEO da Google e se prepara para uma entrevista; fotos da Google)
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Fusão AT&T – DirectTV
Foi prorrogado o prazo do acordo para a compra da DirectTV pela AT&T, nos USA, pela segunda
vez. Há perspectivas de que brevemente a FCC aprove as condições para que a fusão seja
concretizada. Conforme informado anteriormente no RS esta operação já foi aprovada no Brasil
pela Anatel e pelo Cade no que diz respeito às operações locais.
A Agência Reuters fez uma reportagem sobre o assunto que pode ser acessada aqui. Se houver
interesse dos leitores em verificar a petição feita à SEC clicar aqui.
Este assunto desperta interesse no Brasil por ser um evento prévio à esperada manifestação
pública da AT&T anunciando seus planos para ampliar suas operações no Brasil. Cabe lembrar que
há duas semanas atrás foi transferida para data ainda não divulgada, uma Audiência que uma
comitiva da Empresa, liderada por seu CEO, teria com a Presidente Dilma e diversas outras
Autoridades ligadas ao Setor.
As Ações contra o Uber
O Uber continua sendo foco de polêmicas em diversos lugares do mundo onde se estabeleceu como
sistema alternativo aos serviços de táxi convencionais. O RS comentou em edição anterior que na
Califórnia, por exemplo, houve questionamento judicial de ordem trabalhista (relações dos
condutores dos veículos com o Uber) e, no Brasil um sindicato dos taxistas da cidade de S. Paulo
obteve liminar proibindo o aplicativo. Movimentos semelhantes estão ocorrendo em outros
lugares do mundo. Na França, Espanha, Alemanha, entre outros, o serviço foi proibido.
Como se sabe os serviços do Uber utilizam motoristas não profissionais que prestam serviços
similares aos dos taxistas tradicionais; porém, com uma praticidade, qualidade e preços que têm
cativado os usuários ao ponto de colocar em cheque as operações convencionais. Então, não é de
estranhar as reações que vêm ocorrendo, pois se trata de algo novo que modifica em essência um
serviço público consolidado há bastante tempo; seja de forma autônoma, através de Cooperativas,
ou, através de Empresas legalmente estabelecidas. Em qualquer situação, com o credenciamento
legal estabelecido pelo Poder Público.
Todos os dias surgem notícias no Brasil e em outras partes do mundo de que os movimentos
contrários ao Uber continuam se intensificando. Nesta semana, por exemplo, as cidades de S. Paulo
e o Distrito Federal aprovaram legislação que proíbe as operações do Uber, através do Aplicativo
e da organização por ele desenvolvida. Assim, sua eventual utilização passa a ser considerada
formalmente como “serviço clandestino” e, portanto, suscetível de sofrer as penalidades previstas
em Lei.
Na França, a situação está bastante acirrada pois houve notícias de que carros que prestavam o
serviço “Uberpop” (nome utilizado na Europa) foram atacados e danificados. Recentemente foi
promulgada uma nova legislação que prevê multas de até 300.000 euros e prisão de até dois anos
para quem prestar serviços com as características do Urbe. Com base nesta legislação Promotores
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franceses entraram com ações contra dois Executivos do Uber na França que deverão se apresentar
em juízo no dia 30/09/2015 (para maiores detalhes ver reportagem do WSJ clicando aqui.
Uma outra reportagem interessante foi publicada no The Economist traduzida e reproduzida no
Brasil pelo O ESTADO DE S. PAULO que pode ser acessada clicando aqui.estadao.uberempregos.
O RS se ocupa deste assunto por se tratar de um caso em que as telecomunicações estão
indiretamente envolvidas. Isto já acontecia anteriormente com o desenvolvimento do chamado
“radiotáxi”. Um modelo de prestação de serviços bastante difundido e que agrada a todos
(usuários, empresários e taxistas autônomos). No entanto, o que pode ser considerado uma
evolução desta prestação do ponto de vista tecnológicos vem encontrando fortes resistências por
alterar fundamentos enraizados que “tumultuam” o ambiente empresaria. Mas que têm a simpatia
de determinados grupos de clientes, principalmente, aqueles mais jovens que se adaptam
rapidamente às inovações proporcionadas pelas tecnologias modernas. E, naturalmente, atende
aos interesses de grupos economicamente diante das perspectivas proporcionadas pelo novo
negócio.
É quase impossível desconsiderar os reflexos desta questão na prestação futura dos serviços de
modo geral e das telecomunicações de forma particular. Seja na forma proposta pelo Uber seja de
alguma outra maneira, com outros Aplicativos que poderão surgir. Provavelmente as reações ao
que vem ocorrendo residem na rapidez e na forma radical como as alterações afetam o “ambiente”
onde elas se desenvolvem dificultando uma adaptação mais “suave” às novas condições.
O RS considera que o Setor deve continuar como “observador” do que vem ocorrendo. No caso
presente, o serviço é proporcionado por um Aplicativo que envolve as redes de telecomunicações
e nas quais seus efeitos são mínimos. Contudo, o desenrolar dos acontecimentos pode trazer lições
importantes sobre como tratar assuntos desta natureza. Um fato é inegável: muitos outros “Ubers”
devem surgir envolvendo segmentos e interesses espalhados por outras atividades de interesse da
sociedade como um todo.
Xiaomi chega ao Brasil
A Xiaomi anunciou seus planos de ”expansão internacional” incluindo a América Latina,
começando pelo Brasil considerado o “stage one of our Latin America launch”. Em seguida, virão o
México e a Colômbia. A Xiaomi faz parte do “Global Top 5” na relação de fornecedores de
Smartphones.
Ao tempo em que anunciava a “novidade” a fabricante divulgou os números relativos ao 1º.
Semestre de 2015. Foram vendidos 34,7 milhões de smartphones nos primeiros seis meses do ano
o que representa um aumento de 33% em relação ao mesmo período de 2014.
Sem dúvida, trata-se de um fato que vai movimentar ainda mais o mercado de aparelhos celulares
no Brasil. Como consequência é provável que haja redução de preços e, certamente, poderão se
desenvolver novas formas de comercialização dos dispositivos no País.
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02. PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA – BLPT
Não houve fatos novos significativos sobre este tema na semana.
03. NOVOS CABOS SUBMARINOS
Conforme comentado no RS 21/15 o Ministério da Fazenda aprovou a participação da Telebras na
formação da joint venture que lançará e operará o Cabo Submario Brasil – Europa, com
terminações em Fortaleza e Lisboa. Houve uma Cerimônia de assinatura do Acordo de Acionistas
no Ministério das Comunicações com a participação do Ministro Berzoini, do Presidente da
Telebras, da Embaixadora da CE no Brasil e outras Autoridades. Pelo lado privado estiveram
presentes representantes da IslaLink.
04. COMPARTILHAMENTO DE POSTES – DIFICULDADES PARA NEGOCIAR O ALUGUEL
Este item é de importância relevante para as Concessionárias de Energia Elétrica e para as
Prestadoras de Serviços de Telecomunicações, em particular, as que oferecem Serviço Fixo. Assim
mantém-se atual o texto do RS N° 18/15. O fato da semana que merece ser registrado está
comentado no item “Dificuldades para o uso de postes” do COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA, do
presente RELATÓRIO SEMANAL.
Como se pode observar, o assunto merece ser tratado com prioridade e profundidade. As soluções
tendem a ser complexas pela diversidade dos “agentes” envolvidos e pelos custos projetados. Mas
é uma das situações típicas em que a postergação das ações tende a agravar as dificuldades das
ações futuras absolutamente necessárias.
05. OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA
A Anatel deverá se posicionar sobre o assunto agora que a Lei das Antenas foi aprovada. O compartilhamento no rais de 500 m só é obrigatório, ressalvadas condições técnicas, para os sites implantados de maio de 2009 em diante.
A regulamentação da Anatel deverá estabelecer as condições e parâmetros em que isto ocorrerá conforme abordado no RELATÓRIO SEMANAL N° 13/15.
06. LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015
Não houve alterações em relação a este ítem durante a semana. Permanecem os comentários do
RELATÓRIO SEMANAL N° 13/15. Aguarda-se uma manifestação da Anatel (regulamentação da Lei
aprovada com os vetos da Presidente de República).
07. IMPLANTAÇÃO DO LTE NA FAIXA DE 700 MHz E DA TV DIGITAL
Não houve comentários específicos públicos sobre este item no período.
08. INVESTIMENTOS NO SETOR BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES
Este ítem será mantido de forma permanente considerando a relevância do tema no contexto das
ações que serão desenvolvidas pelo Setor.
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09. VIABILIDADE DAS CONCESSÕES
O RELATÓRIO SEMANAL manterá este ítem. Nele são emitidos conceitos que envolvem a questão
das Concessões.
10. A “GUERRA” DO CELULAR NOS USA E REFLEXÕES SOBRE AS OPERAÇÕES NO BRASIL
A questão em curso
Nos USA está ocorrendo uma verdadeira “guerra” entre as maiores Operadoras do Serviço Móvel
Celular. As campanhas de Marketing atingem níveis altíssimos de “agressividade” o que levou o
CEO de uma Empresa a declarar: “Rude, cruel e socialmente inaceitável parece ser o futuro da
indústria de telecom”. “Insultos” entre as Operadoras estão sendo trocados publicamente mais
fortemente entre a AT&T e a T-Mobile. A Sprint também se posicionou e a Verizon, por enquanto,
está mais “low profile”.
Uma amostra que traduz o espírito do que está sendo dito acima pode ser observada no vídeo da
T-Mobile clicando aqui.youtube.TMobile. Cabe lembrar que o “personagem” que aparece no final
do vídeo é o CEO da T-Mobile (John Legere) com um discurso quase “apocalítico” motivando “as
massas” a pressionarem a FCC (The FCC Five! Fazendo uma alusão aos 5 Comissários que a
compõem). Como nas imemoriais guerras entre os povos frequentemente há causas econômicas
“detonando o gatilho” das lutas militares.
Principal motivação e modelo de licenciamento
No caso, a principal motivação é o “espectro de radiofrequências” que, claramente, envolve
aspectos econômicos! Algo que usualmente se considera da maior relevância, mas, não era comum
levar a extremos de posicionamento como os que estão se verificando na América. O cenário
parece estar em franca mudança! Principalmente, nos mercados mais evoluídos, o que faz pensar
que algo semelhante poderá acontecer mundialmente, inclusive, no Brasil.
Em rápidas palavras, o que ocorre no mercado americano parece estar diretamente associado ao
modelo de licenciamento de espectro lá utilizado. De modo geral, as licenças são concedidas por
Regiões ou “Áreas Metropolitanas” mediante Leilões bastante disputados. É permitida a venda
posterior dos “direitos de uso” do espectro nessas Regiões. De forma que as Operadoras podem
elaborar suas estratégias de cobertura nacional (footprint) adquirindo frequências diretamente
nos Leilões promovidos pela FCC, ou, indiretamente, fazendo a compra de outras Operadoras
(somente do espectro ou das Empresas que o utilizam).
Neste último caso, é necessária a prévia aprovação da FCC e das Autoridades da Concorrência
(Ministério de Justiça – Department of Justice) o que permite estabelecer controles para a
adequada competição na prestação dos Serviços. Mas, também é fato que nos Leilões é comum a
FCC estabelecer determinados condicionantes que, preliminarmente, permitem manter alguma
forma de equilíbrio vislumbrada pela Comissão no momento do Certame.
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Atualmente, a FCC está prestes a definir as condições para um novo Leilão envolvendo lotes
remanescentes na faixa de 700 MHz. A questão colocada na mesa é como as duas maiores
Operadoras americanas (AT&T e Verizon) - que, segundo a T-Mobile, constituem um “duopólio” no
País - poderão nele participar.
A posição da T-Mobile e a resposta da AT&T
Especificamente, a T-Mobile deu entrada na FCC com uma petição (clicar aqui) pedindo que a
AT&T seja barrada de participar em um Leilão em localidades Rurais do Kentucky, West Virginia e
Ohio. Observe-se que não se trata de grandes Áreas Metropolitanas, mas, Áreas Rurais! Isto
permite ter uma ideia do nível em que a questão está sendo colocada. Por outro lado, a leitura do
documento dirigido à Comissão oferece argumentos interessantes sobre o uso do espectro de
modo geral e sua influência no processo de competição na prestação dos Serviços.
A AT&T, por sua vez, reagiu de forma imediata publicando no seu Public Policy Blog na Internet um texto com o título: “A T-Mobile deve parar de reclamar e começar a investir nas Áreas Rurais da América”. Este texto completo pode ser acessado clicando attpublicpolicyspectrum. Ao final (no original) ela faz um comentário sarcástico dizendo: “Yet, T-Mobile chooses to do none of these. Instead, it is spending resources on trying to block AT&T from investing in rural America. I guess un-investment in un-urban markets is the un-carrier thing to do”.
Por seu lado, a Sprint, através de seu CEO fez uma declaração dirigida ao CEO da T-Mobile: “Sua
campanha “Uncarrier” é uma besteira (bullshit)”.
Como informação, a campanha “Uncarrier” é a base da estratégia mercadológica da T-Mobile. Os
leitores interessados podem acessar alguns de seus detalhes através de um longo vídeo postado
no You Tube clicando em uncarrier.youtube. Como se observa a “estrela” do vídeo é o CEO da
Companhia que, diga-se de passagem, é uma figura polêmica na indústria celular dos USA.
Reflexão ligeira sobre investimentos em Sistemas Sem fio
Neste ponto cabe uma rápida reflexão sobre a frase “parar de reclamar e começar a investir nas
Áreas Rurais da América”. É fato ser possível ampliar a cobertura ou a capacidade de um Sistema
Sem Fio aumentando o número de Sites. Assim, Empresas que dispõem de menos quantidade de
espectro podem oferecer serviços competitivos com as que detém maior quantidade de espectro:
basta que aumentem a quantidade de Sites! Entretanto, nestas condições, os investimentos serão
bem mais elevados; o que pode inviabilizar a competição por razões econômicas!
Então, é natural que as Operadoras façam a opção de deter maiores quantidades de espectro
mesmo que por isto tenham de pagar elevadas quantias ao Regulador (nos Leilões) ou a outras
Empresas se houver aquisição de alguma forma. As vantagens imediatas são, pelo menos, duas: (i)
limitam a capacidade de competição dos concorrentes (o espectro é limitado!); e, (ii) têm maior
faixa de manobra para traçar suas estratégias de crescimento futuro. Portanto, pode-se entender
sob este ângulo o quase “desespero” do Mr. Legere na luta para que a AT&T e a Verizon tenham
limitações para dispor de mais espectro.
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A situação no Brasil
No Brasil a situação não chegou a estes níveis. É provável que não aconteça algo semelhante
porque as condições regulatórias (atuais) têm algumas diferenças em relação à dos USA. Por
exemplo: no Brasil há um “Cap” de espectro que pode ser detido por cada Operadora (ou, se for o
caso por suas Controladas ou Subsidiárias), por Região de Autorização. Então nos eventuais
movimentos que aconteçam (Leilões ou Aquisições) este fator (entre outros possíveis) é um
balizador que tem sido utilizado pela Agência. Usualmente, ela aprova as transações, porém,
dando um prazo (limite de 18 meses) para que sejam feitas as adequações determinadas.
Esta política (até aqui bem suscedida) permitiu que as 4 maiores Operadoras que atuam no País
estejam mais ou menos niveladas sobre este aspecto; pelo menos até hoje! Naturalmente, a
situação não é igual para todas em função do desenvolvimento do processo. Assim, alguma
vantagem existe para uma ou para outra; numa dada Região ou em outra. Mas, de forma geral, há
um equilíbrio que, na prática, não chega a ser um fator preponderante nas condições de
competição. Contudo, é bastante provável que não seja assim para sempre! Desta forma, é possível
que alguns conflitos surjam no futuro ou já nos próximos Leilões de espectro a serem colocados
pela Anatel.
A Agência tem anunciado que deverá Leiloar algumas “sobras” ainda este ano. Parodiando o Mr.
Legere “Os 5 da Anatel” deverão se pronunciar sobre a melhor forma de colocar essas sobras no
mercado de forma a não criar condições prejudiciais ao amplo processo de competição sem
favorecimentos demasiados para uma ou para outra Operadora. Isto levando em consideração
duas importantes condições: (i) a necessidade de interiorização (universalização) das
telecomunicações no País o que pressupõe projetos com baixa atratividade; e, (ii) os desejos do
Tesouro de conseguir maior arrecadação no Leilão.
A sinalização sobre o posicionamento das Operadoras em relação à condição (i) tem sido a de que
elas não estão dispostas a “brigar”: pelo menos, no momento! Assim, fala-se em
“compartilhamento de espectro”; em “compartilhamento de Redes” quando se trata de
atendimento a Áreas de baixa densidade populacional, ou, de renda per capita inferior. Se esta for
uma tendência motivada por razões econômicas ela deve ser apoiada e, até, estimulada; desde
que as condições de competição sejam mantidas em níveis adequados, ou seja: a economia das
Empresas não deve ser obtida às custas do prejuízo dos usuários!
E as novas Operadoras?
Esta é uma pergunta ou colocação recorrente. Apesar do sucesso inquestionável do modelo até
aqui sempre pode ser argumentado que há condições para a introdução de novas Competidoras
sejam elas de pequeno, médio ou longo porte. A dificuldade, por paradoxal que pareça, está nas
últimas. Pensando-se na estratégia de desenvolver mercados com características locais ou
regionais (de abrangência limitada inicialmente) é possível imaginar que haja mais interessados
dispostos a assumir os “riscos” do que nos grandes mercados. As razões são mais ou menos óbvias
e não serão exploradas neste RS.
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O desafio é criar condições para que os prováveis interessados (Provedores de Pequeno e Médio
Porte) possam se habilitar nos Leilões e, posteriormente, tenham acesso a linhas de crédito
razoáveis para fazer as implantações de suas Redes.
11. BEATS 1, A RÁDIO MUNDIAL DA GOOGLE
Conforme havia sido comentado em RS anterior a Google lançou simultaneamente em 100 países
a BEATS 1, uma rádio de abrangência mundial dedicada à música. Não se trata de uma novidade
da Google, pois, ela entra em um mercado no qual há diversas empresas estabelecidas entre as
quais pontifica a Spotify. Ambas dispõem de catálogo com aproximadamente 30 milhões de
músicas. Portanto, deverá ser uma disputa acirrada entre ambas e as demais que conseguirem
“sobreviver” no mercado. A tabela abaixo apresenta um cenário geral das empresas que atuam em
tal mercado.
Nas palavras do CEO da Apple (Tim Cook) – e de forma grandiosa - ele anunciou: “Apple music é o
próximo capítulo da música”. A ideia é mudar o conceito do relacionamento dos artistas com os
seus ouvintes. Não ser algo passivo, mas, proporcionar condições para que haja, por exemplo, o
compartilhamento de fotos e vídeos “exclusivos” dos artistas com os seus fãs. Ou proporcionar o
que se imagina ser “encontros digitais” entre eles. De modo análogo ao do Facebook será possível
aos fãs comentar, expressar suas opiniões, dizer o que mais gostam, etc.
Não se sabe se a Apple pretende “regionalizar” ou criar “comunidades” específicas. Por exemplo
de música latina, de música internacional, de música pop, de música clássica, etc. Se assim não for
haverá uma tendência ainda maior à “universalização” da música com evidentes prejuízos para a
música de cada país. De início, o que se fala é que a programação ficará sob a responsabilidade de
DJs de Nova York, Londres, e Los Angeles. Fala-se em artistas exclusivos como Taylor Swift e os
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Beatles. Aliás, está sendo levantada a suspeita de que o affair Taylor Swift X Apple (comentado em
RS anterior) poderia ter sido parte de uma estratégia para promover simultaneamente a ambos.
O valor da assinatura mensal é $9,90. A Apple está oferecendo uma carência de 3 meses para os
novos assinantes. Milhões de assinaturas em todo o mundo podem significar uma receita
considerável o que significa grandes lucros para a Apple, para os artistas e para a indústria de
música (internacional!) que passa a ter uma nova “cara”. Historicamente, a música tem atrativos
para as pessoas.
Comentário
O RS ressalta o fato não tanto pelo lado da indústria musical. Mas, para mais uma vez, salientar
que se trata de uma “aposta” de uma das maiores empresas globais com interesses fortíssimos no
mundo do entretenimento e que, fundamentalmente, depende das redes de telecomunicações.
A tendência parece ser irreversível. As redes têm de ser adaptadas para estes novos tempos. É bom
que seja assim; afinal, está-se diante de perspectivas de novos negócios e de novas receitas. O
grande desafio é encontrar o “modelo” em que os donos dos “meios” possam participar da “divisão
do bolo”. Somente assim poderá se criar um jogo “ganha-ganha”, ou seja, em que haja equilíbrio
na distribuição das receitas de forma a manter o estímulo para a participação de todos no negócio.
No Brasil, o evento foi registrado por diversos Órgãos da imprensa. Entre eles, pode ser
mencionado o online de O ESTADO DE S. PAULO, de 28/06/2015, em reportagem de Camilo Rocha
sob a manchete: “Serviço de música da Apple estreia em mercado concorrido”. E, como sub-
manchete menciona: “Apple Music começa a funcionar amanhã no Brasil com acesso gratuito por
três meses; mesmo “atrasada”, nova plataforma será beneficiada pela tradição musical e enorme
base de clientes da empresa”.
Um dado interessante diz respeito à distribuição da receita do “streaming”, colocada no diagrama
reproduzida na página seguinte.
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ANEXO I – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA AGENDA REGULATÓRIA PARA O PERÍODO 2015 - 2016
SEQ. AÇÃO REGULATÓRIA
ÁREAS
TÉCNICAS
ENVOLVIDAS
2º/2015 1º/2016 2º/2016
1
Elaborar posicionamento da Anatel para
subsidiar Decreto de regulamentação da
neutralidade de rede prevista no MCI
SPR / SRC /
SCP / AIN
Aprovação
Final
Item nº 02 CONTRIBUIR
2 Reavaliação do regime e escopo dos
serviços de telecomunicações
SPR / SOR /
SCP /
SRC / SCO /
SFI
Relatório
de AIR
Item nº 03 CONTRIBUIR
3 Revisão dos Contratos de Concessão do
STFC
SPR / SOR /
SCP /
SRC / SCO /
SFI
Aprovação
Final
*1[1]
Item nº 04 CONTRIBUIR
4
Reavaliação da regulamentação sobre
compartilhamento de infraestrutura entre
prestadores de serviços de
telecomunicações
SPR / SCP Aprovação
Final
Item nº 05 CONTRIBUIR
5
Proposta de Revisão do Plano Geral de
Metas de Universalização - PGMU do
STFC
SPR /
SCO/SRC/SCP
Aprovação
Final
Item nº 06 CONTRIBUIR
6 Reavaliação da regulamentação sobre
acessibilidade
SPR / SCO /
SRC/SFI/SOR
Consulta
Pública
Aprovação
Final
1[1] * - encaminhamento ao Conselho Diretor, até 10/8/2015, das avaliações de sustentabilidade da Concessão do STFC, a fim de subsidiar a Aprovação Final do item 3 da Agenda Regulatória.
RELATÓRIO SEMANAL RESERVADO
15
Item nº 07 CONTRIBUIR
7 Avaliação da troca do meio de pagamento
do TUP SPR / SCO
Aprovação
Final
Item nº 08 CONTRIBUIR
8 Reavaliação da regulamentação de
obrigação de universalização
SPR /
SCO/SRC/SCP
Relatório
de AIR
Consulta
Pública
Aprovação
Final
Item nº 09 CONTRIBUIR
9 Reavaliação da regulamentação de TUP SPR / SCO / SRC Relatório de
AIR Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 10 CONTRIBUIR
10 Reavaliação dos procedimentos de acompanhamento
e controle de obrigações SPR / SCO / SCP /
SOR / SFI / SRC
Relatório de
AIR
Consulta
Pública
Aprovação
Final
Item nº 11 CONTRIBUIR
11 Reavaliação do modelo de gestão da qualidade de
serviços de telecomunicações
SPR / SCO / SRC /
SCP / SFI / SOR /
ATC
Relatório de
AIR
Item nº 12 CONTRIBUIR
12 Reavaliação da regulamentação de pesquisa da
qualidade percebida e da satisfação dos usuários de
serviços de telecomunicações SRC / SPR
Aprovação
Final
Item nº 13 CONTRIBUIR
13 Reavaliação da regulamentação sobre interrupções SPR / SCO / SRC Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 14 CONTRIBUIR
14 Reavaliação do modelo de gestão de espectro SOR / SPR Relatório de
AIR
RELATÓRIO SEMANAL RESERVADO
16
Item nº 15 CONTRIBUIR
15 Reavaliação da regulamentação de uso de espectro SOR / SPR Aprovação
Final
Item nº 16 CONTRIBUIR
16 Reavaliação da regulamentação do Serviço de Acesso
Condicionado - SeAC SPR / SCO / SCP
Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 17 CONTRIBUIR
17 Reavaliação da regulamentação do Serviço
Telefônico Fixo Comutado Destinado ao Uso do
Público em Geral - STFC SPR / SCO / SCP
Aprovação
Final
Item nº 18 CONTRIBUIR
18 Reavaliação de critérios para isenção de outorga de
serviços SPR / SOR Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 19 CONTRIBUIR
19 Reavaliação do modelo de autorização e
licenciamento de serviços de telecomunicações SOR / SPR Relatório de
AIR
Item nº 20 CONTRIBUIR
20 Reavaliação da regulamentação de licenciamento de
estações SOR / SPR Relatório de
AIR Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 21 CONTRIBUIR
21 Reavaliação da regulamentação sobre controle de
bens reversíveis SCO / SPR Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 22 CONTRIBUIR
22 Reavaliação da regulamentação sobre
interconexão SPR / SCP
Relatório
de AIR
Consulta
Pública
Aprovação
Final
Item nº 23 CONTRIBUIR
RELATÓRIO SEMANAL RESERVADO
17
23 Reavaliação da regulamentação de numeração de
serviços e redes de telecomunicações SOR / SPR Relatório de
AIR
Item nº 24 CONTRIBUIR
24 Reavaliação da regulamentação do Plano Geral de
Contas SCP / SPR Relatório de
AIR Consulta
Pública
Item nº 25 CONTRIBUIR
25 Reavaliação da regulamentação sobre a metodologia
do fator X SCP / SPR
Relatório de
AIR e
Consulta
Pública *
2[1]
Aprovação
Final
Item nº 26 CONTRIBUIR
26 Reavaliação da regulamentação de mercados
relevantes SCP / SPR / ATC Relatório de
AIR Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 27 CONTRIBUIR
27 Elaboração da regulamentação sobre homologação
das Ofertas de Referência de Produtos de Atacado SCP / SPR Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 28 CONTRIBUIR
28 Desenvolver requisitos técnicos para a certificação de
terminais fixos para verificar o suporte ao protocolo
IPv6 SOR Aprovação
Final
Item nº 29 CONTRIBUIR
29 Reavaliação da regulamentação sobre certificação e
homologação de Produtos para Telecomunicações SOR / SPR Relatório de
AIR Consulta
Pública
Item nº 30 CONTRIBUIR
30 Reavaliação da regulamentação sobre exposição
humana a campos eletromagnéticos de
radiofrequência SOR / SPR Relatório de
AIR Consulta
Pública
Item nº 31 CONTRIBUIR
31 Avaliação da regulamentação sobre acompanhamento
de infraestruturas críticas e mitigação de desastres SCO / SPR Aprovação
final
2[1] * - encaminhamento à Procuradoria, até 27/7/2015, de proposta para submissão a Consulta Pública do item 25 da Agenda Regulatória.
RELATÓRIO SEMANAL RESERVADO
18
Item nº 32 CONTRIBUIR
32 Disponibilização de espectro de radiofrequências para
a prestação de serviços de telecomunicações SPR / SCP / SOR Consulta
Pública Aprovação
Final
Item nº 33 CONTRIBUIR
33 Reavaliação do modelo de tratamento das Prestadoras
de Pequeno Porte SPR /
SCP / SOR / SRC
Consulta
Pública
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NOTA: Os comentários do presente RELATÓRIO SEMANAL bem como a edição final do texto são de
responsabilidade de Antonio Ribeiro dos Santos, Consultor Principal da PACTEL.