relatorio - laboratório de pavimentação

29
Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Pavimentação RELATÓRIOS Maringá - 2010

Upload: shipp99

Post on 05-Jul-2015

1.280 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Centro de Tecnologia

Departamento de Engenharia Civil

Laboratório de Pavimentação

RELATÓRIOS

Maringá - 2010

Page 2: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3

2 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................. 6 2.1 - Índice de Suporte Califórnia ............................................................................................... 6 2.2 – Composição da faixa C – DNER ........................................................................................ 9 2.3 – Massa específica ................................................................................................................. 9

2.4 – Lastro padrão – Determinação da forma do material ....................................................... 10 2.5 – Abrasão Los Angeles........................................................................................................ 10 2.6 – Adesividade a ligante betuminoso .................................................................................... 10 2.7 – Ponto de amolecimento (ensaio anel e bola) .................................................................... 10 2.8 – Ensaio de penetração ........................................................................................................ 11 2.9 – Índice de susceptibilidade térmica ................................................................................... 11 2.10 – Determinação da estabilidade Marshall ........................................................................... 11

3 CALCULO ....................................................................................................................... 13 3.1 – Índice de suporte Califórnia ............................................................................................. 13 3.2 – Composição para a faixa C – DNER ................................................................................ 15 3.3 – Massa especifica ............................................................................................................... 18

3.4 – Lastro padrão – Determinação da forma do material ....................................................... 20 3.5 – Abrasão Los Angeles........................................................................................................ 22 3.6 – Adesividade a ligante betuminoso .................................................................................... 22 3.7 - Ponto de amolecimento (ensaio anel e bola) ..................................................................... 22 3.8 - Ensaio de penetração ......................................................................................................... 22 3.9 - Índice de susceptibilidade térmica .................................................................................... 22 3.10 – Determinação da estabilidade Marshall ........................................................................... 23

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO ........................................................ 27

4.1 – Índice de Suporte Califórnia ............................................................................................. 27 4.2 – Composição para a faixa C – DNER ................................................................................ 27 4.3 – Massa especifica ............................................................................................................... 27

4.4 – Lastro padrão – Determinação da forma do material ....................................................... 27 4.5 – Abrasão Los Angeles........................................................................................................ 27 4.6 – Adesividade a ligante betuminoso .................................................................................... 27 4.7 - Ponto de amolecimento (ensaio anel e bola) ..................................................................... 28 4.8 – Ensaio de penetraçao ........................................................................................................ 28 4.9 - Índice de susceptibilidade térmica .................................................................................... 28 4.10 – Determinação da estabilidade Marshall ........................................................................... 28

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 29

Page 3: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

INTRODUÇÃO

Os revestimentos asfaltico constituem-se de associações de ligantes asfalticos, de agregados

e, em alguns casos, de produtos complementares. Essas associações, quando executados e aplicadas

apropriadamente, devem originar estruturas duráveis em sua vida de serviço, para tanto deve-se

conhecer e selecionar as propriedades que os agregados devem conter. Os agregados não possuem

forma ou volume definido, sendo utilizados em combinações com ligante para formar concreto,

argamassa, etc.

As estruturas de pavimento devem ser projetadas para resistirem a numerosas solicitações de

carga, dentro do período de projeto, sem que ocorra danos estruturais, sendo os principais danos a

deformação permanente e a fadiga. Para se dimensionar adequadamente uma estrutura do

pavimento deve conhecer bem as propriedades dos materiais que o compõem, sua resistência a

ruptura, permeabilidade, frente à repetição de carga e ao efeito do clima.

Para a caracterização mecânica, no dimensionamento de estruturas de pavimentos, utiliza-se,

o Índice de Suporte Califórnia. Este ensaio tem como abreviatura de ISC em português ou CBR em

Inglês, utilizado para avaliar o potencial de ruptura do subleito, sendo obtido pelo ensaio

penetrométrico em laboratório. A resistência ou capacidade de suporte ISC foi correlacionada

empiricamente com o desempenho das estruturas levando a um método de dimensionamento de

pavimentos que fixa espessuras mínimas de estruturas dependendo do índice de suporte do subleito,

de modo a limitar tensões e protegê-lo da ruptura. Estipula-se que o valor máximo aceitável de

expansão do subleito seja de 2%, se houver uma expansão superior a este valor, sugere-se trocar o

solo, ou estabilização do mesmo com cimento e cal, ou ainda colocação de uma camada de pedra

(acima de 60mm), aumentando assim o valor do suporte. Para materiais de reforço do subleito,

estipula-se 1% como valor máximo admissível de expansão axial e 0,5% para bases e sub-bases.

Para a utilização dos agregados para a formação do pavimento, deve-se respeitar certa faixa

granulométrica, a qual garante maior qualidade ao pavimento. Na determinação da composição da

faixa deve-se definir qual a porcentagem de cada material, agregado graúdo, miúdo, pó de pedra,

areia, cal hidratada, será utilizada para fazer o pavimento de modo que respeite a faixa

granulométrica.

Um dos ensaio a serem realizados é o de determinação da massa específica real e aparente,

onde realiza-se a determinação da absorção e da densidade aparente. A absorção do agregado é

medida pela quantidade de água absorvida quando imerso, indicando assim sua porosidade. Isso

Page 4: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

também ocorre em ligantes asfalticos, consumindo parte dos ligantes necessários para dar coesão a

uma mistura asfaltica.

A determinação da massa específica é a relação entre quantidade de matéria e o volume.

Densidade refere-se à massa especifica, e densidade relativa é a relação entre a densidade do

material e a densidade da água a 4°C. A massa específica real é a relação entre a massa seca e o

volume real, onde o volume real é constituído do volume dos sólidos, desconsiderando o volume

dos poros na superfície, ou seja, desconsidera quaisquer volumes de poros ou capilares que são

preenchidos pela água após 24horas. Já a massa específica aparente não desconsidera os vazios,

determinada pela divisão da massa seca pelo volume aparente do agregado, que inclui o volume de

agregado sólido mais o volume dos poros superficiais contendo água. E a massa específica efetiva é

determinada quando se trabalha com mistura asfaltica cujo teor de ligante asfaltico seja conhecido,

sendo a relação entre a massa seca e o volume efetivo do agregado. Sendo, esta, apenas adequada

quando o volume de poros superficiais é baixo, inferior a 2%.

A forma do agregado interfere na trabalhabilidade e na resistência ao cisalhamento das

misturas asfalticas e também muda a energia de compactação necessária para se alcançar certa

densidade. A forma das partículas é caracterizada pela determinação do índice de forma (f). O

método de ensaio determina um valor f que varia de 0 a 1- quando f = 1, diz- se que o agregado é

de ótima cubicidade, quando f = 0, ele é lamelar (achatado ou alongado). O valor mínimo deve ser

0,5. A forma ideal é a cúbica ou piramidal. A existência de partículas chatas ou alongadas, em

grande quantidade é prejudicial e deve ser evitada, pois os tratamentos superficiais em que entram

esses tipos de agregados necessitam de pequenas quantidades de betume para segurá-los o que torna

o controle difícil.

O ensaio da abrasão Los Angeles é importante para determinar a resistência do agregado

quanto este é solicitado, seu valor deve ser inferior a 50%, caso contrario o agregado é muito frágil

e não é indicado para pavimentação.

No ensaio de adesividade dos ligantes asfalticos, o tratamento superficial, embora seja um

serviço barato, requer maiores cuidados quanto ao índice de forma, pois é composto quase que só de

agregado. Se o agregado for lamelar, a ação do tráfego quebrará a pavimentação: pequenos buracos

aparecerão e aumentarão gradativamente, devido à entrada da água. Este ensaio não é representativo

para o seixo rolado, que tem f = 1, ou seja, ótima cubicidade. Também pode ser caracterizada a

forma das partículas, através da norma da MB - 894, onde são medidas com auxilio de um

paquímetro três dimensões das partículas: comprimento (a), largura (b) e espessura (c).

Page 5: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

O efeito da água em separar ou descolar a película de ligante asfaltico da superfície do

agregado pode torná-lo inaceitável para o uso em misturas asfalticas. Agregados com baixa

adesividade em presença de água são chamados de hidrófilo, já os que apresentam alta adesividade

são denominados de hidrofóbicos sendo estes aceitáveis para utilização em misturas asfalticas. A

adesividade dos agregados pode ser determinada através do método do DNER – ME 078/94, onde a

mistura asfaltica não-compactada é imersa em água e as partículas cobertas pelo ligante asfaltico

são avaliadas visualmente.

Page 6: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 - Índice de Suporte Califórnia

� Molde de cilindro de 15,20 cm de diâmetro por 17,80 cm de altura, cilindro complementar

de 5,0 cm de altura e base perfurada de 24,0 cm de diâmetro;

� Disco espaçador com 15,0 cm de diâmetro e 6,4 cm de altura;

� Soquete cilíndrico, para compactação, de altura de queda de 30,5 cm (por norma 45,70cm de

altura de queda) com 2,5 kg (por norma 4,50kg) de peso e 5,00cm de diâmetro de face inferior;

� Prato perfurado, com 14,90 cm de diâmetro e 0,50 cm de espessura, com haste central

ajustável, com a face superior plana para contato com o Extensômetro;

� Tripé porta Extensômetro, com dispositivo para fixação do Extensômetro;

� Disco anelar para sobrecarga, dividido em duas partes com pesos de 2,27kg, com diâmetro

externo de 14,90cm e interno de 5,40 cm;

� Extensômetro graduado em 0,01mm;

� Prensa para determinação do Índice de suporte Califórnia composto de:

� Quadro formado de base e travessa e 4 tirantes de aço;

� Macaco de engrenagem de operação manual, acompanhado de um prato reforçado

ajustável ao macaco, com 24 cm de diâmetro, para suporte do molde;

� Conjunto dinanométrico com capacidade de 4,0kg, constituído por: anel de aço;

Extensômetro graduado em 0,01mm, fixado no centro do anel; pistão de penetração,

com 4,96cm de diâmetro e 19 cm de altura; Extensômetro graduado de 0,01mm, com

curso maior que 12,70mm, fixo lateralmente ao pistão e seu pino se apóia na base

superior do molde;

� Extrator de amostra de molde cilíndrico;

� Tanque com capacidade de 20 litros;

� Papel de filtro circular de 15 cm de diâmetro;

� Balança com capacidade de 25kg, sensível a 5g.

AMOSTRAGEM:

� A amostra recebida será seca ao ar, destorroada, homogeneizada e reduzida, com o auxilio

do repartidor de amostrar ou por quarteamento, até se obter uma amostra representativa de 6000 g

para solos siltosos ou argilosos e 7000 g para os arenosos ou pedregulhosos;

� Passa-se esta amostra representativa na peneira de 19 mm; havendo material retido nessa

peneira, procede-se à substituição do mesmo por igual quantidade em peso do material passando na

de 19 mm e retido na 4,8 mm;

Page 7: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

� Repete-se as operações referidas anteriormente tantas vezes quantos corpos-de-prova

tiverem de ser moldados, geralmente cinco.

Moldagem do corpo-de-prova

1. Compacta-se o material em cinco camadas iguais de forma a se ter uma altura total de solo

de cerca de 12,5 cm, após a compactação. Cada camada receberá 12 golpes do soquete (caso de

materiais de subleito), 26 ou 56 golpes (caso de materiais de sub-base e base), caindo de 30,5cm,

distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada;

2. Remove-se o cilindro complementar, tendo-se antes o cuidado de destacar, com o auxilio de

uma faca, o material a ele aderente. Com uma régua rígida a rasa-se o material na altura exata do

molde e determina-se, com aproximação de 5 g, o peso do material úmido compactado;

3. Retira-se do material excedente da moldagem uma amostra representativa de 100 g para a

determinação da umidade. Pesa-se essa amostra e seca-se em estufa a 105ºC – 110ºC até constância

de peso, e fazem-se as pesagens com aproximação de 0,1 g.

4. Repetem-se as operações dos itens 1, 2 e 3 para teores crescentes de umidade, utilizando

amostras de solo não trabalhadas, tantas vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de

compactação. Estes corpos-de-prova moldados serão utilizados nos ensaios de expansão e

penetração.

Expansão

Terminadas as moldagens necessárias para caracterizar a curva de compactação, o disco

espaçador de cada corpo-de-prova será retirado, os moldes invertidos e fixados nos respectivos

pratos-base perfurados.

Em cada corpo-de-prova, no espaço deixado pelo disco espaçador será colocada a haste de

expansão com os pesos anelares que equivalem ao peso do pavimento.

Esta sobrecarga não poderá ser menor do que 4,536 kg.

Adapta-se, ainda, na haste de expansão, um Extensômetro fixo ao tripé porta-extensômetro,

colocado na borda superior do cilindro, destinado a medir as expansões ocorridas, que deverão ser

anotadas de 24 em 24 horas, em porcentagens da altura inicial do corpo-de-prova. Os corpos-de-

prova deverão permanecer imersos em água durante 4 (quatro) dias.

Page 8: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Terminado o período de embebição, cada molde com o corpo-de-prova será retirado da

imersão e deixado escoar a água durante 15 minutos, pesando-se a seguir o conjunto. Findo esse

tempo, o corpo-de-prova estará preparado para a penetração.

Penetração

O ensaio de penetração é realizado em uma prensa.

Para esse ensaio deverá ser colocadas no topo de cada corpo-de-prova, dentro do molde

cilíndrico as mesmas sobrecargas utilizadas no ensaio de expansão.

Leva-se esse conjunto ao prato da prensa e faz-se o assentamento do pistão de penetração no

solo através da aplicação de uma carga de aproximadamente 4,5 kg controlada pelo deslocamento

do ponteiro do Extensômetro do anel dinanométrico; zeram-se, a seguir, o Extensômetro do anel

dinanométrico e o que mede a penetração do pistão no solo. Aciona-se a manivela da prensa

(dispositivo micrométrico) com a velocidade de 1,27 mm/min (0,05pol/min). Cada leitura

considerada no Extensômetro do anel é função de uma penetração do pistão no solo e de um tempo

especificado para o ensaio conforme Tabela 1.

Fonte: DNER-ME 049/94

As leituras efetuadas no relógio comparador do anel medem encurtamentos diametrais

provenientes da atuação das cargas.

No gráfico de aferição do anel tem-se a correspondência entre as leituras lidas no relógio

comparador do anel e as cargas atuantes.

Page 9: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

2.2 – Composição da faixa C – DNER

Para o ensaio da composição da faixa C, deve-se inicialmente separar os materiais que serão

utilizados para a formação do pavimento. Neste caso foram utilizados brita graduada de 5/8”, brita

graduada de 3/4", pó de pedra mais pedrisco, areia e cal hidratada.

Cada material foi passado pelas peneiras de 3/4”, 1/2”, 3/8”, nº04, nº10, nº40, nº80 e nº200, e

anotou-se a porcentagem de material passante, então após isso definiu-se a porcentagem de cada

material a ser utilizado de modo que a curva granulométrica fique dentro da faixa limite.

2.3 – Massa específica

� Balança de resolução de 1g, com dispositivo, mantendo o recipiente que contém o agregado,

suspenso na água pelo centro da balança;

� Um cesto de balança de abertura de malha 3mm ou menor;

� Tanque impermeável, mantendo o recipiente totalmente submerso em água;

� Estufa a temperatura entre 105°C e 110°C;

� Repartidor de amostra 3 cm;

� Peneira de 2,0 mm e 4,75 mm de abertura;

Lavar a amostra sobre a peneira 4,8 mm e secar em estufa a até constância de massa, resfriar

ao ar, (por norma entre 1h e 3h para amostras de dimensões até 38 mm ou períodos maiores para

dimensões maior), de modo que o agregado atinja uma temperatura que permita a manipulação. Em

seguida, imergir o agregado em água, à temperatura ambiente anotando, t, (por norma por um

período de 24±4h), expulsando as bolhas de ar do material.

Remove-se a amostra da água espalha-se sobre um pano absorvente ate que a película visível

de água seja eliminada. Pesar a amostra na condição satura e seca e anotar o valor obtido (Mh).

Zerar a balança com o recipiente para amostra vazia. Colocar a amostra no cesto e imergí-lo

em água potável a temperatura ambiente. Acoplara a haste do recipiente no prato da balança,

colocar em nível acima do tranque, e anotar a leitura obtida.

Levar a amostra para estufa até constância de massa. Retirar da estufa e resfriá-la a temperatura

ambiente, até que atinja temperatura conveniente para manipulação e anotar a massa do agregado

seco.

Page 10: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

2.4 – Lastro padrão – Determinação da forma do material

Amostras de agregado graúdo;

Paquímetro para medir a dimensão maior, intermediaria e menor dos agregados, dimensões

a, b e c respectivamente e conforme figura 01 abaixo.

O ensaio foi executado de acordo com a norma NBR 6954/1989 – Determinação do índice

de forma pelo método do paquímetro.

Figura 01- Indicação das dimensões dos agregados

2.5 – Abrasão Los Angeles

O ensaio de abrasão Los Angeles utiliza-se uma massa de 5000 gramas do agregado

ensaiado, possuindo uma carga abrasiva de 11 esferas, totalizando uma carga de 4584 �5 gramas,

submetidas a 500 rotações sendo que são 33 rotações/minuto.

2.6 – Adesividade a ligante betuminoso

A aparelhagem utilizada e a execução do ensaio foram de acordo com o descrito nos itens 4

e 6 respectivamente da norma técnica DNER-ME078-94 – Agregado graúdo – adesividade a ligante

betuminoso. A argila expandida e o seixo rolado têm procedência do deposito João de Barro, e a

brita 3/8 da pedreira Marialva.

O material foi levado para a estufa na temperatura indicada em norma.

Foi verificada a situação dos materiais quanto a adesividade, após 48 horas em estufa a

115°C.

2.7 – Ponto de amolecimento (ensaio anel e bola)

Para o ensaio utilizou-se um anel contendo uma amostra de asfalto, com uma esfera de aço

apoiada sobre a amostra a qual foi submetida a um banho-maria, com taxa de aumento de

temperatura do líquido de 5°C/min.

O asfalto ao atingir uma determinada temperatura flui com o peso da esfera de aço e desloca

1” até tocar o fundo do recipiente.

Nesse instante anota-se a temperatura, que é chamado de ponto de amolecimento.

Page 11: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

2.8 – Ensaio de penetração

Consiste em colocar a amostra de asfalto em um recipiente a uma temperatura de 25°C e

com o uso de uma agulha padrão, carga de 100g e durante 5 segundos faz-se a agulha penetrar na

amostra e após 5 segundos mede-se a penetração em décimos de milímetro e anota-se o valor.

2.9 – Índice de susceptibilidade térmica

Não caracteriza um ensaio propriamente dito pois é, na verdade, o resultante da relação

definida entre o ponto de amolecimento e a penetração, variando de -1,5 a 0,7.

2.10 – Determinação da estabilidade Marshall

1. Determinação das massas específicas reais do cimento asfáltico de petróleo (CAP) e

dos agregados.

2. Seleção da faixa granulométrica a ser utilizada de acordo com a mistura asfáltica. 3. Escolha da composição dos agregados, de forma a enquadrar a sua mistura nos limites da

faixa granulométrica escolhida. Ou seja, é escolhido o percentual em massa de cada agregado para formar a mistura. Note-se que neste momento não se considera ainda o teor de asfalto, portanto, ∑%n = 100% (onde “n” varia de 1 ao número de diferentes agregados na mistura). A porcentagem-alvo na faixa de projeto corresponde à composição de agregados escolhida, podendo em campo variar entre um mínimo e um máximo em cada peneira de acordo com a especificação.

4. Escolha das temperaturas de mistura e de compactação, a partir da curva viscosidade-temperatura do ligante escolhido. A temperatura do ligante na hora de ser misturado ao agregado deve ser tal que a sua viscosidade esteja situada entre 75 e 150SSF (segundos Saybolt-Furol), de preferência entre 75 e 95SSF ou 0,17±0,02Pa.s se medida com o viscosímetro rotacional. A temperatura do ligante não deve ser inferior a 107ºC nem superior a 177ºC. A temperatura dos agregados deve ser de 10 a 15ºC acima da temperatura definida para o ligante, sem ultrapassar 177ºC. A temperatura de compactação deve ser tal que o ligante apresente viscosidades na faixa de 125 a 155SSF ou 0,28±0,03Pa.s.

5. Adoção de teores de asfalto para os diferentes grupos de CPs a serem moldados. Cada grupo deve ter no mínimo 3 CPs. Conforme a experiência do projetista, para a granulometria selecionada, é sugerido um teor de asfalto (T, em %) para o primeiro grupo de CPs. Os outros grupos terão teores de asfalto acima (T+0,5% e T+1,0%) e abaixo (T-0,5% e T-1,0%). Os CPs são moldados da seguinte forma: adiciona-se o asfalto ao agregado, faz-se a homogeneização do material e em seguida lança-se esse material no molde, faz-se a compactação do material, extrai-se do molde e mede-se as dimensões do corpo de prova.

6. Após o resfriamento e a desmoldagem dos corpos-de-prova, obtêm-se as dimensões do mesmo (diâmetro e altura). Determinam-se para cada corpo-de-prova suas massas seca (MS) e submersa em água (MSsub). Com estes valores é possível obter a massa específica aparente dos corpos-de-prova (Gmb), que, por comparação com a massa específica máxima teórica (DMT), vai permitir obter as relações volumétricas típicas da dosagem.

7. A partir do teor de asfalto do grupo de CPs em questão (%a), ajusta-se o percentual em massa de cada agregado, ou seja, %n = %n* × (100% – %a), onde %n é o percentual em

Page 12: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

massa do agregado “n” na mistura asfáltica já contendo o asfalto. Note-se que enquanto

∑ %n* = 100%, após o ajuste, ∑ %n = 100% – %a. 8. Com base em %n, %a, e nas massas específicas reais dos constituintes (Gi), calcula-se a

DMT correspondente ao teor de asfalto considerado (%a); 9. Cálculo dos parâmetros de dosagem para cada CP; 10. Após as medidas volumétricas, os corpos-de-prova são submersos em banho-maria a 60°C

por 30 a 40 minutos. Retira-se cada corpo-de-prova colocando-o imediatamente dentro do molde de compressão. Determinam-se, então, por meio da prensa Marshall, os seguintes parâmetros mecânicos: estabilidade (N): carga máxima a qual o corpo-de-prova resiste antes da ruptura, definida como um deslocamento ou quebra de agregado de modo a causar diminuição na carga necessária para manter o prato da prensa se deslocando a uma taxa constante (0,8mm/segundo); l fluência (mm): deslocamento na vertical apresentado pelo corpo-de-prova correspondente à aplicação da carga máxima.

Page 13: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

3 CALCULO

3.1 – Índice de suporte Califórnia

Curva característica do anel – P = 2,1918 . Leitura + 11,565

Umidade do solo: 5%

Massa especifica: 1,755g/cm3

Altura do corpo de prova: 11,4cm

Diâmetro do pistão: 4,96cm

Diâmetro do corpo de prova: 15,20cm

Equações para os cálculos:

Expansão: E(%) = [(hf – hi)/hi].100

Peso especifico aparente: γ = Pcp/Vol. (Pcp – peso do corpo de prova)

Peso especifico aparente seco: γd = γ/(1 + h)

ISC (%) = (Pressão encontrada / pressão padrão) x 100

Tabela 2: Dados da expansão Expansão (%)

Data Hora Leitura 4/8/2010 09:00 1,00 4/8/2010 09:00 1,29

Tabela 3: Dados da penetração

Tempo em Minutos

Penetração Leituras no extensômetro

mm

Pressão ISC % Calculada

kg/cm2 Corrigida kg/cm2 mm

0,5 0,63 1 1,27

1,5 1,9 2 2,54

2,5 3,17 3 3,81

3,5 4,44 4 5,08 5 6,35 6 7,62

7 8,89

8 10,16

9 11,43

10 12,7

Page 14: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

A partir dos dados obtidos chegamos aos seguintes resultados:

E(%) = [(hf – hi)/hi].100

E(%) = [(1,29 – 1,00)/1,00].100

E(%) = 29%

γ = Pcp/Vol.

1,755 = Pcp/(((π . 15,202)/4) . 11,4)

Pcp = 3630,44 gramas

γd = γ/(1 + h)

γd = 1,755/(1 + 0,05)

γd = 1,671 g/cm3

Tabela 4: Calculo do Índice de Suporte Califórnia

Tempo em Minutos

Penetração Leituras no extensômetro

mm

Pressão ISC % Calculada

kg/cm2 Corrigida kg/cm2 mm

0,5 0,63 13 2,07 2 1 1,27 15 2,30 2

1,5 1,9 17 2,53 3 2 2,54 19 2,75 3

2,5 3,17 20 2,87 3 4,10 3 3,81 21 2,98 3

3,5 4,44 22 3,09 3 4 5,08 24 3,32 3 3,38 5 6,35 26 3,55 4 6 7,62 28 3,78 4

7 8,89 30 4,00 4

8 10,16 32 4,23 4

9 11,43 34 4,46 4

10 12,7 36 4,68 5

ISC (%)2,5 = (Pressão encontrada / pressão padrão) . 100

ISC (%)2,5 = (2,87 / 70) . 100

ISC (%)2,5 = 4,10%

Page 15: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

ISC (%)5,0 = (Pressão encontrada / pressão padrão) . 100

ISC (%)5,0 = (3,55 / 105) . 100

ISC (%)5,0 = 3,38%

Logo, ISC = 4,10%

3.2 – Composição para a faixa C – DNER

Tabela 5: Brita graduada 5/8"

Peneiras Material 1: Brita graduada 5/8" Massa total da amostra: 999g

Pol. mm M. Ret. (g) % retida % passante 3/4" 19,1 0 0,00 100 1/2" 12,7 577,65 57,82 42 3/8" 9,5 390,27 39,07 3

Nº 04 4,8 30,2 3,02 0 Nº 10 2 0 0,00 0 Nº 40 0,42 0 0,00 0 Nº 80 0,18 0 0,00 0 Nº 200 0,075 0 0,00 0

Fundo 0 0,00 0

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 2 4 6 8 10 12 14

Pre

ssão

Kg/

m2

Penetração (mm)

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

Page 16: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Tabela 6: Brita graduada 3/4"

Peneiras Material 2: Brita graduada 3/4" Massa total da amostra: 994,9g

Pol. mm M. Ret. (g) % retida % passante 3/4" 19,1 0 0,00 100 1/2" 12,7 0 0,00 100 3/8" 9,5 35,6 3,58 96

Nº 04 4,8 862,8 86,72 10 Nº 10 2 70,2 7,06 3 Nº 40 0,42 1,2 0,12 3 Nº 80 0,18 1,45 0,15 2 Nº 200 0,075 4,2 0,42 2

Fundo 19,2 1,93 0 Tabela 7: Pó de pedra pedrisco

Peneiras Material 3: Pó de pedra pedrisco Massa total da amostra: 986,13g

Pol. mm M. Ret. (g) % retida % passante 3/4" 19,1 0 0,00 100 1/2" 12,7 0 0,00 100 3/8" 9,5 0 0,00 100

Nº 04 4,8 148,2 15,03 85 Nº 10 2 435,85 44,20 41 Nº 40 0,42 190,85 19,35 21 Nº 80 0,18 58,6 5,94 15 Nº 200 0,075 68,4 6,94 9

Fundo 83,5 8,47 0

Tabela 8: Areia

Peneiras Material 4: Areia

Massa total da amostra: 948,6g Pol. mm M. Ret. (g) % retida % passante 3/4" 19,1 0 0,00 100 1/2" 12,7 0 0,00 100 3/8" 9,5 0 0,00 100

Nº 04 4,8 0 0,00 100 Nº 10 2 2,3 0,24 100 Nº 40 0,42 681,4 71,83 28 Nº 80 0,18 255,85 26,97 1 Nº 200 0,075 8,7 0,92 0

Fundo 0 0,00 0

Page 17: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Admitindo para a composição da amostra uma quantidade de 5kg, e tomando as seguintes porcentagens de cada material:

Brita graduada 5/8” – 21,5%

Brita graduada 3/4” – 26%

Pó de pedra e pedrisco – 36%

Areia – 15%

Cal hidratada – 1,5%

Determinamos a composição do material, que deve estar contido dentro da Faixa C, como mostra a tabela abaixo:

Tabela 9: Composição da Mistura

Peneiras Composição

Material Faixa C

Pol. mm Superior Inferior 3/4" 19,1 100 100 100 1/2" 12,7 88 80 100 3/8" 9,5 78 70 90

Nº 04 4,8 50 44 72 Nº 10 2 32 22 50 Nº 40 0,42 14 8 26 Nº 80 0,18 8 4 16 Nº 200 0,075 5 2 10

Gráfico 1: Composição da Mistura

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

0,01 0,1 1 10 100

Curva Granulométrica da

MisturaLimite Inferior

Limite Superior

Page 18: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

3.3 – Massa especifica

Tabela 10: Valores de laboratório

N° da cápsula 133

Massa da cápsula (g) 55,47

Massa do material úmido (g) 647,88

Massa do material imerso em água (g) 391,74

Massa do material seco (g) 647,88

Para o ensaio foi suposto uma temperatura de 22,5°C, obtendo ρw = 0,99815 g/cm3

Densidade real

�� = ���� − ��

�� = 592,41592,41 − 391,74 = 2,952

Onde:

Ms = massa do material seca

Mi = massa do material imerso em água

Dr = densidade real

Densidade aparente

�� = �ℎ�ℎ − ��

�� = 604,65604,65 − 391,74 = 2,840

Onde:

Mh = massa do material na condição saturada superfície seca

Da = densidade aparente

Page 19: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Densidade efetiva

Média aritmética entre a Da e Dr resulta em De (densidade efetiva)

�� = 2,952 + 2,8402 = 2,896

Massa específica real (g/m3)

�� = �� × �� �� = 2,952 × 0,99815 = 2,947�/��

Onde:

ρs = massa específica real

ρw = massa específica da água

Massa específica aparente (g/m3)

�� = �� × �� �� = 2,840 × 0,99815 = 2,835�/��

Onde:

ρa = massa específica aparente

Massa específica efetiva (g/m3)

�� = �� × �� �� = 2,896 × 0,99815 = 2,891�/��

Onde:

ρe = massa específica efetiva

Absorção

� = �ℎ − ���� 100

�� = 604,65 − 592,41592,41 = 2,07%

Onde:

a = absorção (%)

Page 20: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Tabela 11: Resumo dos cálculos Densidade real 2,952

Densidade aparente 2,840

Densidade efetiva 2,896

Massa especifica real (g/cm³) 2,947

Massa especifica aparente (g/cm³) 2,835

Massa especifica efetiva (g/cm³) 2,891

Absorção (%) 2,070

Massa especifica do agregado miúdo

! = �"#$ − 200

! = 500380 − 200 = 2,78�/%��

3.4 – Lastro padrão – Determinação da forma do material

As tabelas abaixo ilustram a classificação do agregado quanto à forma:

Tabela 11: Classificação dos agregados graúdos

b/a > 0,5 c/b > 0,5 Cúbica c/b < 0,5 Lamelar

b/a < 0,5 c/b > 0,5 Alongada c/b < 0,5 Alongada - Lamelar

Page 21: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Tabela 12: Classificação dos agregados graúdos Fragmentos a (mm) b (mm) c (mm) b/a c/b Classificação

1 17,70 11,60 11,00 0,66 0,95 Cúbica 2 25,80 17,70 7,70 0,69 0,44 Lamelar 3 16,80 16,60 16,10 0,99 0,97 Cúbica 4 25,50 15,70 6,20 0,62 0,39 Lamelar 5 38,50 10,20 5,55 0,26 0,54 Alongada 6 28,50 17,80 6,10 0,62 0,34 Lamelar 7 22,10 12,00 11,10 0,54 0,93 Cúbica 8 16,60 7,10 3,40 0,43 0,48 Alongada - Lamelar 9 37,80 14,40 8,00 0,38 0,56 Alongada 10 16,70 12,30 9,20 0,74 0,75 Cúbica 11 22,60 17,50 9,60 0,77 0,55 Cúbica 12 24,50 17,60 9,70 0,72 0,55 Cúbica 13 21,00 12,50 7,70 0,60 0,62 Cúbica 14 12,70 15,40 7,90 1,21 0,51 Cúbica 15 37,20 14,40 8,30 0,39 0,58 Alongada 16 15,50 15,00 9,70 0,97 0,65 Cúbica 17 23,30 15,10 13,20 0,65 0,87 Cúbica 18 21,90 15,10 11,70 0,69 0,77 Cúbica 19 33,30 16,90 8,35 0,51 0,49 Lamelar 20 19,20 14,00 11,30 0,73 0,81 Cúbica 21 20,30 18,70 12,00 0,92 0,64 Cúbica 22 21,10 13,30 6,40 0,63 0,48 Lamelar 23 24,10 22,40 14,20 0,93 0,63 Cúbica 24 21,40 16,70 8,80 0,78 0,53 Cúbica 25 30,70 11,60 6,90 0,38 0,59 Alongada

Tabela 13: Quantidade de partículas por classificação Classificação Quantidade de partículas

Cúbica 15 Lamelar 5

Alongada 4 Alongada - Lamelar 1

De acordo com a tabela 13, o material ensaiado apresenta um maior número de partículas

classificadas como cúbicas (60%), sendo muito pequena em relação a este as partículas lamelares

(20%), alongadas (16%) e alongadas – lamelares (4%).

Page 22: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

3.5 – Abrasão Los Angeles

&' = (�' −�)

�' * × 100

&' = +5000 − 21095000 , × 100

-. = /0, 12% Onde:

AN – Abrasão Los Angels

MN – Massa do material inicial

�′ – Massa do material retido na peneira 1,70 mm, lavado e seca em estufa a 110°C.

3.6 – Adesividade a ligante betuminoso

Após o agregado ser envolvido pelo ligante, ele foi colocado em uma estufa a 40ºC, durante 72

horas, em seguida foi retirado e analisado sua consistência. Como neste ensaio houve descolamento

das partículas ele deve ser considerado não satisfatório.

3.7 - Ponto de amolecimento (ensaio anel e bola)

Ao atingir a temperatura de 74°C a amostra tocou o fundo do recipiente sendo esta, portanto,

a temperatura do ponto de amolecimento.

3.8 - Ensaio de penetração

Após a execução do ensaio 3 vezes, obteve-se os seguintes valores:

P1=31x10-1 mm

P2=31x10-1 mm

P3=39x10-1 mm

Pméd=33x10-1 mm

3.9 - Índice de susceptibilidade térmica

34 = 500 × log 4 + 20 × 4& − 1951120 − 50 × 89�4 + 4&

34 = 500 × log 33 × 10:" + 20 × 74 − 1951120 − 50 × 89�33 × 10:" + 74

34 = 2,3

Page 23: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

3.10 – Determinação da estabilidade Marshall

Quantidade de agregado para cada corpo de prova

Agregados

Brita 5/8" 1,32

Brita 3/8" 1,09

Pedrisco+pó 1,83

Areia 0,76

Σ 5

Cal Hidratada 0,075

Total 5,075

Massa total desejada 5 kg

Frações % da fração na composição

da mistura

Massa

p/ 1150

g

Acumulado

(g) Passando Retido

3/4" 1/2" 12,43 142,97 142,97

1/2" 3/8" 9,33 107,29 250,26

3/8" nº 4 28,61 328,99 579,25

nº 4 nº 10 17,78 204,50 783,74

nº 10 nº 40 17,77 204,39 988,14

nº 40 nº 80 6,22 71,56 1.059,70

nº 80 nº 200 2,74 31,56 1.091,26

nº 200 5,11 58,74 1.150,00

100,00

Calculo de quantidade de CAP p/ moldagem dos corpos de prova

Teor de asfalto, % 4,2

Qtde CAP, g 50,42

Page 24: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

Tabela 14: Dados obtidos de cada turma

T-5,7

CP1 CP2

%b 4,20 4,20

Mar 1178,00 1184,70

Mim 713,02 711,35

h 61,10 60,10

Deform 385,00 312,00

Fluência 6,00 5,50

f 1,09 1,12

Carga 574,32 454,29

E 626,95 509,52

T-4,6

CP1 CP2

%b 4,70 5,50

Mar 1188,90 1186,80

Mim 721,80 723,61

h 60,30 60,20

Deform 2110,00 1845,00

Fluência 8,00 7,50

f 1,12 1,12

Carga 3410,72 2974,98

E 3804,64 3327,62

T-1,3

CP1 CP2

%b 5,20 5,20

Mar 1180,10 1174,70

Mim 721,22 717,13

h 59,10 58,80

Deform 345,00 417,00

Fluência 8,00 6,50

f 1,15 1,16

Carga 508,55 626,94

E 586,29 728,84

Page 25: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

T-2,4

CP1 CP2

%b 5,70 5,70

Mar 1218,30 1257,70

Mim 755,22 775,20

h 58,30 60,80

Deform 765,00 865,00

Fluência 8,00 7,50

f 1,18 1,10

Carga 1199,15 1363,58

E 1413,72 1500,60

Tabela 15: Dosagem Marshall

Gráfico 2: Relação entre %b x Vv e %b x RBV

y = -3,9913x + 23,958

y = 22,666x - 36,799

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

4,00 4,50 5,00 5,50 6,00

CP %b Mar Mim Vcp d D Vv Vb VAM RBV E f

T-5,7 4,20 1178,00 713,02 464,98 2,53 2,71 6,45 10,43 16,88 61,79 626,95 6,00

T-5,7 4,20 1184,70 711,35 473,35 2,50 2,71 7,58 10,31 17,89 57,61 509,52 5,50

T-4,6 4,70 1188,90 721,80 467,10 2,55 2,68 5,20 11,73 16,93 69,28 3804,64 8,00

T-4,6 5,50 1186,80 723,61 463,19 2,56 2,65 3,26 13,82 17,08 80,90 3327,62 7,50

T1,3 5,20 1180,10 721,22 458,88 2,57 2,66 3,40 13,11 16,51 79,42 586,29 8,00

T1,3 5,20 1174,70 717,13 457,57 2,57 2,66 3,56 13,09 16,65 78,60 728,84 6,50

T-2,4 5,70 1218,30 755,22 463,08 2,63 2,64 0,34 14,70 15,04 97,77 1413,72 7,00

T-2,4 5,70 1252,70 775,20 477,50 2,62 2,64 0,62 14,66 15,28 95,97 1500,60 7,00

Page 26: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

A norma diz que Vv deve estar entre 3-5 e RVB entre 75-82. Portanto do gráfico temos:

%;<=>?�%@ = 5,3 %

%;<=>?A%@ = 4,7%

%;<B=C?DA@ = 4,9%

%;<B=C?EF@ = 5,4%

O teor ótimo de asfalto será a média dos valores internos, portanto:

%;óHIJK = 4,9 + 5,32 = 5,1%

Page 27: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO

4.1 – Índice de Suporte Califórnia

Ocorreu expansão registrada para este solo ensaiado. No gráfico de CBR notou-se, que o

valor obtido houve um ligeiro erro, talvez de leitura, ou pelo manejo incorreto do ensaio, dentre

outro fatores. O Índice de Suporte Califórnia, o maior valor obtido entre os correspondentes de

2,54mm e 5,08mm, ISC ou CBR igual a 4,10%.

4.2 – Composição para a faixa C – DNER

A partir da peneira Nº 04, de 4,8mm podemos classificar os materiais como acima dessa

peneira de graúdos e abaixo dela de miúdo, logo como pode-se observar, teremos 50% de material

graúdo e 50% de material miúdo constituindo a composição.

4.3 – Massa especifica

Como observado nos resultados de absorção da água, podemos ver que a absorção do

agregado graúdo foi de 2,07%, como este valor está próximo a 2% esta amostra apresentará uma

baixa absorção dos ligantes asfalticos, podendo apresentar maior coesão entre os ligantes.

4.4 – Lastro padrão – Determinação da forma do material

Devido a maior porcentagem do agregado ser da forma cúbica, este apresentara boa

aplicação em pavimentos asfalticos, por suas características quanto a trabalhabilidade resistência ao

cisalhamento das misturas asfalticas, energia de compactação necessária para se alcançar certa

densidade e atrito interno.

4.5 – Abrasão Los Angeles

O valor da abrasão Los Angeles para a amostra ensaiada foi de 57,82%, ou seja, o material apresenta um grande desgaste (>40%) não sendo portanto indicado para a utilização em pavimentos.

4.6 – Adesividade a ligante betuminoso

Quando o agregado não apresenta boa adesividade é necessário o uso de aditivos para

diminuir a tensão superficial, conforme a analise visual do comportamento dos agregados,

recomenda-se o uso de aditivo na brita graduada, por esta ter apresentado baixa adesividade ao

ligante betuminoso.

Page 28: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

4.7 - Ponto de amolecimento (ensaio anel e bola)

Como o valor médio encontrado situa-se na faixa de 30 e 45x10-1mm, o CAP ensaiado é

considerado um CAP duro.

4.8 – Ensaio de penetraçao

Como o valor médio encontrado situa-se na faixa de 30 e 45x10-1mm, o CAP ensaiado é

considerado um CAP duro.

4.9 - Índice de susceptibilidade térmica

Como o índice ficou acima de 0,7 (2,3), significa que se trata de um material oxidado. Sua

suscetibilidade térmica é baixa, mas o asfalto está duro e quebradiço.

4.10 – Determinação da estabilidade Marshall

Determinou-se portanto, que para o material utilizado, o teor ótimo de asfalto a ser

adicionado a mistura é de 5,1%.

Page 29: RELATORIO - Laboratório de Pavimentação

REFERÊNCIAS

BERNUCCI, Liedi Bariani. MOTTA, Laura maria Goretti. Ceratti, Jorge Augusto Pereita. SOARES, Jorge Barbosa. PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Formação básica para Engenheiros. Rio de Janeiro. PETROBRÁS. ABEDA. 2008.

DNER-081/98. AGREGADOS-DETERMONAÇÃO DA ABSORÇÃO E DA DENSIDADE DE AGREGADO GRAÚDO. Rio de janeiro. Pág. 1-6.

DNER-049/94. SOLOS- DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA AMOSTRA NÃO TRABALHADA. Rio de janeiro. Pág. 1-14.