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RELATÓRIO FÍSICO-FINANCEIRO DE
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
E DE COMBATE À INTOLERÂNCIA
RELIGIOSA DO ESTADO DA BAHIA
1º QUADRIMESTRE (Janeiro/Abril-2015)
Comissão de Monitoramento
e Avaliação Estratégica
Bahia, Junho de 2015
1
SUMÁRIO
I –APRESENTAÇÃO .............................................................................. 02
II - INTRODUÇÃO.................................................................................... 04
III - CRIAÇÃO, COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DO ESTATUTO
3.1 Documentos Elaborados e Acompanhados pela Comissão .... 07
3.2 Acompanhamentos Especiais da Comissão............................. 07
IV - POLÍTICAS DO ESTATUTO DE COMBATE AO RACISMO E À
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
4.1 Regulamentações Aprovadas.................................................... 09
4.2 Recursos do Fundo de Combate à Pobreza-FUNCEP.............. 10
4.3 Programa Brasil Quilombola...................................................... 12
4.4 Rede de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa........... 13
4.5 Comissão Estadual para Sustentabilidade dos Povos e Comunidades
Tradicionais – CESPECT........................................................................... 13
4.6 Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra – CDCN........ 13
4.7 Centro de Referência Nelson Mandela .................................... 14
4.8 Fórum de Gestores Municipais ................................................. 15
4.9 Comitê Estadual de Fomento ao Empreendedorismo............... 15
4.10 Articulações e Iniciativas Realizadas....................................... 15
V - RELATÓRIO FÍSICO FINANCEIRO.................................................... 18
VIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................. 20
IX – ANEXOS............................................................................................. 22
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I – APRESENTAÇÃO
Instituído pela Lei Estadual nº 13.182 de 06 de junho de 2014, o Estatuto da
Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia tem
como destinação garantir à população negra da Bahia, a efetivação da igualdade
de oportunidades, defesa de diretos individuais, coletivos e difusos e o combate à
discriminação e demais formas de intolerância racial e religiosa.
O Estatuto originado pelo Projeto de Lei nº 14.692 de 2005, foi proposto
pelo, Deputado Estadual Valmir Assunção, à época, e elaborado em conjunto com
organizações do Movimento Negro. O Estatuto é aprovado na Assembleia
Legislativa em 2014, quase dez anos após a sua concepção, num contexto de
arranjos institucionais articulados entre a Secretaria de Promoção da Igualdade
Racial e a Casa Civil e com reuniões sucessivas realizadas pelo Movimento Negro
sugerindo adaptações e atualizações do Projeto de Lei.
O Estatuto Estadual se inspira na Lei Federal nº 12.288 de 20 de julho de
2010 que institui o Estatuto da Promoção da Igualdade Racial no âmbito Federal
ao abordar os temas de direitos à saúde, educação, cultura, esporte, lazer, acesso
à terra e moradia, trabalho, liberdade de crença e das práticas dos cultos
religiosos, dos meios de comunicação e da concepção de um Sistema de
Promoção da Igualdade Racial. No entanto, o Estatuto Estadual adéqua as
políticas nacionais aos aspectos da formação social e das demandas históricas
por direitos da população negra baiana.
É importante destacar que o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à
Intolerância Religiosa do Estado da Bahia inovou ao criar o Sistema de
Financiamento das Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEFIPIR “com a
finalidade de garantir prioridade no planejamento, alocação específica de
3
recursos, aperfeiçoamento dos meios de execução e controle social das políticas
de promoção da igualdade racial no âmbito do Estado” (art. 11, capítulo III).
Este Sistema, aliado ao Sistema Estadual de Promoção da Igualdade
Racial – SISEPIR garantem a transversalidade da política pública de promoção da
igualdade racial e asseguram a execução da política pública, na medida em que
atribuem ao Estado e aos Municípios que destinem em seus orçamentos, recursos
para a efetivação das políticas de promoção da igualdade racial e promovam
medidas de transparência quanto à alocação desses recursos, possibilitando o
cumprimento de Compromissos do PPA1.
Sendo o Estatuto, o documento legal que motiva a existência e execução
dos trabalhos da Comissão de Monitoramento e Avaliação, o que aqui está
apresentado, tem o condão de descrever o histórico desta construção e
contextualizar com as iniciativas que foram tomadas no âmbito do Estado para a
efetividade da execução da política pública de Igualdade Racial e de Combate a
Intolerância Religiosa, associada ao Combate à Pobreza.
1 Programa 117 – “Promoção da Igualdade Racial e Garantia de Direitos” e Programa 118 “Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais”, contemplando todos os compromissos pactuados nos referidos programas que compõem do PPA 2012-2015.
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II - INTRODUÇÃO
Este relatório destina-se a apresentar as informações atinentes ao trabalho
de monitoramento das ações físico-financeiras, que dizem respeito às políticas do
Estatuto da Igualdade Racial e de Combate a Intolerância Religiosa e as
destinações dos recursos do Fundo de Combate a Pobreza que estão vinculadas
a obrigatoriedade, pelo Decreto nº 15.670 2, a atender ao Estatuto.
Do ponto de vista metodológico, para composição deste primeiro relatório
físico-financeiro quadrimestral, foram utilizados relatórios do Sistema de
Orçamento e Gestão Financeira do Estado – FIPLAN da Secretaria do
Planejamento (anexo); informações trazidas pela Casa Civil/Funcep e pela
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, no que se referem às articulações
intersetoriais desenvolvidas no âmbito das Secretarias que possuem orçamento
do Funcep destinados ao Combate à Pobreza, a Igualdade Racial e Intolerância
Religiosa no Estado.
Subsidiam os trabalhos desta Comissão as informações das Coordenações
Executivas da SEPROMI, de Promoção da Igualdade Racial, e de Povos e
Comunidades Tradicionais que executam e acompanham as políticas de combate
ao racismo e à intolerância religiosa. Somam-se às Coordenações Executivas as
instâncias de controle social, fóruns e comitês que também contribuem com este
processo de monitoramento e avaliação das políticas do Estatuto, a exemplo da
Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, do Centro de Referência
de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, o Fórum de
Gestores Municipais de Organismos de Promoção da Igualdade Racial, o
Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra, a Comissão Estadual de
Sustentabilidade de Povos e Comunidades Tradicionais, do Grupo Intersetorial
2 Artigo Art. 5º do Decreto Estadual nº 15.670 de 19 de novembro de 2014, que regulamenta o SISEPIR e o
SEFIPR - Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial e o Sistema de Financiamento das Políticas de Promoção da Igualdade Racial e respectivamente: “garante que “do mínimo de 10% (dez por cento) do orçamento anual do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza – FUNCEP” sejam destinados ao cumprimento das políticas do Estatuto”.
5
para Quilombos, os comitês gestores das Políticas de Prevenção à Violência
contra a Juventude Negra, e de Empreendedorismo para Negros e Mulheres.
III – DA CRIAÇÃO, COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DO ESTATUTO
Após a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à
Intolerância Religiosa do Estado da Bahia, surge o desafio de cumprir com a
previsão legal de regulamentação de seus capítulos a contar da publicação da Lei.
Este trabalho vem sendo realizado no Estado através da SEPROMI em parceria
com setoriais envolvidas na temática, Procuradoria Geral do Estado, Conselho de
Desenvolvimento da Comunidade Negra e Sociedade Civil organizada, com a
metodologia de audiências públicas e grupos de trabalhos setoriais. Até o
momento alguns capítulos já foram regulamentados, sendo eles: i) Reserva de
vagas em concursos públicos e processos seletivos simplificados; ii) Acesso a
Terra; iii) Direito ao Trabalho, ao Emprego, à Renda, e ao Desenvolvimento
Econômico; iv) Sistema de Financiamento das Políticas de Promoção da
Igualdade Racial e Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial. Cada um
destes temas desdobrou-se em um texto de Decreto.
É neste contexto que surge a Comissão de Monitoramento e Avaliação
Estratégica do Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância
Religiosa, com o primeiro Decreto regulamentador nº 13.353 de 08 de agosto de
2014, cujo artigo 9º diz que: “a Comissão tem a finalidade de compilar dados
qualitativos e quantitativos, avaliar resultados, acompanhar, monitorar e propor
medidas para o efetivo cumprimento do Estatuto, bem como produzir e divulgar
informações para subsidiar a gestão da Política de Promoção da Igualdade Racial,
mediante a utilização do sistema informatizado corporativo de planejamento do
Estado”.
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Com o amadurecimento das discussões acerca dos objetos das políticas
contidos no Estatuto, considerando as suas complexidades e as interfaces com as
diversas dimensões da vida da população negra, o Decreto nº 15.699 de 19 de
novembro de 2014, complementa as competências da Comissão de
Monitoramento e Avaliação do Estatuto, define alguns procedimentos e aumenta o
número de órgãos integrantes à Comissão, incluído a Casa Civil e a Secretaria da
Fazenda, vide os artigos 8º e 9º do referido Decreto.
Os membros desta Comissão foram nomeados em novembro de 2014 por
Portaria Conjunta nº 004/2014, no entanto, com a incorporação da Casa Civil e da
Secretaria da Fazenda, foi necessária a criação de uma nova Portaria Conjunta nº
002 de 27 de fevereiro de 2015, que atualizou os membros da Comissão.
Importante destacar a concepção dos instrumentos gerenciais do Sistema
Estadual de Promoção da Igualdade Racial3, os quais se referem o Decreto nº
15.670 de 19 de novembro de 2014 (anexo), incluindo a Comissão de
Monitoramento e Avaliação do Estatuto, como mais um destes instrumentos,
assim como as peças orçamentárias do Estado (PPA, LDO, LOA), o Plano
Estadual de Promoção da Igualdade Racial, as Conferências de Promoção da
Igualdade Racial, este relatório, e demais instrumentos estão elencados no artigo
5º do referido Decreto.
Logo, compreende-se que, as competências delegadas por Decreto a esta
Comissão está implicada na capacidade de alcance, com qualidade de gestão, às
demandas do Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial.
3 Integram o Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial: “A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, que o coordenará; o Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra – CDCN; a Comissão Estadual para Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais – CESPECT; o Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa; a Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa; e os Municípios que participam do Fórum de Gestores de Promoção da Igualdade Racial e os que declararem anuência ao SISEPIR”, conforme artigo 6º do Decreto 15.670/2014.
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Para a realização do relatório de avaliação estratégica a Comissão deverá
observar o desenho, estrutura e atributos das políticas, os indicadores
estratégicos, a transversalidade, o monitoramento e acompanhamento do Sistema
de Financiamento das Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Alguns procedimentos delegados a esta Comissão também estão elencados
no Decreto nº 15.669/2014, tais como, identificação de estratégias exitosas e de
desafios a serem superados. Ainda sugere que a Comissão de Monitoramento
e Avaliação possa constituir subgrupos de trabalho para subsidiar a realização
das atividades de monitoramento e avaliação estratégica, e convidar, quando
entender necessário, membros de outros órgãos integrantes da Administração
Pública Estadual, e do Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial
(SISEPIR), para participar das reuniões ou trabalhos específicos.
3.1 Documentos Elaborados e Acompanhados Pela Comissão.
A Comissão deverá produzir três relatórios físico-financeiros, um relatório
estratégico e um relatório anual, com a publicidade e protocolo às autoridades e
organismos competentes, nos seguintes prazos:
Encaminhamento ao Chefe do Poder Executivo e à Secretária de Promoção
da Igualdade Racial, anualmente, no mês de abril, relatório físico-financeiro,
sobre a execução da Lei nº 13.182, de 06 de junho de 2014;
Encaminhamento à Coordenação do SISEPIR, anualmente, no mês de
outubro, de relatório de avaliação estratégica da Política de Promoção da
Igualdade Racial;
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A Secretaria do Planejamento e a Secretaria de Promoção da Igualdade
Racial emitirão relatório quadrimestral físico e financeiro, bem como anual
dos resultados alcançados em cada programa e ação orçamentária;
3.2 Acompanhamentos Especiais da Comissão:
Do aperfeiçoamento e disseminação dos instrumentos e técnicas de
avaliação e monitoramento dos órgãos e entidades que compõem o
SISEPIR.
As audiências públicas para planejamento participativo e avaliação da
efetividade da aplicação anual dos recursos que comporão o SEFPIR.
Os recursos destinados ao SISEPIR, inclusive correspondentes ao
percentual de 10% do Funcep, bem como dos indicadores e metas de
eficiência, eficácia e efetividade da utilização dos recursos do SEFPIR.
Divulgação, em meio e linguagem acessíveis, os dados oficiais e públicos
concernentes à mensuração da desigualdade racial e de gênero (art. 3º da
Lei nº 13.182/2014).
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IV – POLÍTICAS DO ESTATUTO DE COMBATE AO RACISMO E À
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
4.1 Regulamentações Aprovadas
TABELA I
Esta tabela elenca o arcabouço legal que versa sobre as políticas
implementadas pela SEPROMI que foram construídas a partir do Estatuto da
Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa.
Ainda há o que avançar na consolidação das políticas do Estatuto, de tal
modo que, outros temas ainda necessitam ser regulamentados com a definição
dos procedimentos e de conceitos para a exeqüibilidade da política. Dentre eles
estão três capítulos prioritários a serem regulamentados entre os anos de 2015 e
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2016: O Capítulo II que trata do Direito à Educação, Cultura, Esporte e Lazer, e os
Capítulos IX e X que tratam do Acesso à Justiça e do Direito à Segurança Pública,
respectivamente.
4.2 Recursos do Fundo de Combate à Pobreza – Funcep, destinados à
garantia de ações que promovam o Combate à Pobreza, a Discriminação
Racial e à Intolerância Religiosa
No exercício de 2014, a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e de
Combate à Intolerância Religiosa da Bahia, por meio da Lei 13.182 de 06 de junho
de 2014, sancionada pelo Governo do Estado da Bahia, confirmou a prioridade no
planejamento, na alocação específica de recursos e no aperfeiçoamento dos
meios de execução e controle social, as políticas de promoção da igualdade racial
no âmbito do estado, tendo como público prioritário, os povos e as comunidades
tradicionais.
Portanto, dentre os mecanismos de financiamento, estabelece-se que no
mínimo 10% (dez por cento) do orçamento anual do Fundo Estadual de Combate
e Erradicação da Pobreza – Funcep serão alocados para atender às políticas do
Estatuto, em consonância aos objetivos do Fundo de financiar única e
exclusivamente as ações finalísticas de combate à pobreza.
Neste sentido, ainda no exercício de 2014, estabeleceu-se um diálogo entre
a Diretoria Executiva do Funcep e a Sepromi a fim de alinhar a alocação destes
recursos na LOA/2015. Assim, definição dos projetos e cotas aderentes ao
Estatuto foi encaminhada à SEPLAN para compor a LOA.
A tabela II, a seguir, demonstra a destinação dos recursos do Funcep
distribuídos por Secretaria e Seccionais do Estado já atualizada de acordo com a
Lei 21.007/2014 que promoveu a Reforma Administrativa na estrutura do Estado:
TABELA II
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Prog Órgão Ação Descrição Atender ao Estatuto (R$)
Regularização Fundiária e Reforma
Agrária
SDR/CDA 3118 Regularização Fundiária 2.000.000,00
Vida Melhor SDR/APG 7988 Realização de Evento da Agricultura Familiar
100.000,00
Vida Melhor SDR/APG 4055 Apoio à Execução de Projetos de Assistência Técnica e Extensão Rural Pública e não Estatal
4.000.000,00
Vida Melhor SDR/APG 5255 Implantação de Empreendimento Agroindustrial da Agricultura Familiar
2.000.000,00
Vida Melhor SDR/APG 5844 Apoio a Projeto Produtivo e Atividade Não Agrícola para Agricultura Familiar
1.000.000,00
Vida Melhor SDR/BAHIATER 7017 Recuperação de Solos em Unidades de Produção de Base Familiar
2.000.000,00
Vida Melhor SDR/BAHIATER 7755 Produção de Mudas para a Agricultura Familiar
1.000.000,00
Vida Melhor SDR/CAR 5232 Implantação de Projetos Comunitários de Desenvolvimento Produtivo Sustentável - Prosemiárido
2.000.000,00
Vida Melhor SDR/CAR 7125 Implantação de Projetos de Desenvolvimento Rural Sustentável - Bahia Produtiva
3.000.000,00
Educação Superior no Século XXI
SEC/APG 3464 Execução do Projeto Universidade para Todos
5.500.000,00
Vida Melhor SDE/SUDIC 5894 Construção de Galpão 1.600.000,00
Vida Melhor SETRE/APG 5914 Apoio a Empreendimento Atuante com Resíduos Sólidos
2.000.000,00
Vida Melhor SETRE/APG 5917 Apoio à Geração de Trabalho e Renda em Atividades de Economia Solidária
4.500.000,00
Bahia Esportiva SETRE/SUDESB
4997 Apoio a Núcleo de Iniciação Esportiva e Inclusão Social
3.500.000,00
Desenvolvimento Cultural
SECULT/APG 7993 Apoio a Projeto Cultural 500.000,00
Promoção,Proteção, Defesa dos Direitos
Humanos e Cidadania
SJDHDS/APG
2204 Promoção de Assistência aos Povos Indígenas
200.000,00
Juventude
SJDHDS/APG
2645 Concessão de Bolsa-Auxílio para Estudantes Beneficiários de Programas Sociais
3.830.000,00
Segurança Alimentar e Nutricinal
SJDHDS/APG 4411 Apoio às Ações de Segurança Alimentar e Nutricional
500.000,00
Vida Melhor
SJDHDS/APG 6584 Assistência Técnica e Apoio a Empreendimentos Individuais, Familiares e Organizados em Redes a partir de Arranjos Produtivos Urbanos
4.500.000,00
Desenvolvimento Sus. de Povos e
SJDHDS/APG 1876 Apoio a Entidades nas Ações de Geração de Renda de Povos e
1.500.000,00
12
Comunidades Tradicionais
Comunidades Tradicionais
Criança e Adolescente SJDHDS/FEAS 2455 Mobilização da Sociedade para o Enfrentamento da Situação de Violência
500.000,00
Proteção Social
SJDHDS/FEAS
4430 Cofinanciamento ao Município no Serviço Especializado de Atendimento à Pessoa em Situação de Rua
400.000,00
Criança e Adolescente
SJDHDS/FEAS
4784 Cofinanciamento ao Município no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 0 a 17 anos
500.000,00
Moradia Digna
SEDUR/FEHIS
5110
Produção de Unidades Habitacionais em Zonas Rurais
6.000.000,00
Água para Todos - PAT
SIHS/CERB
7894
Perfuração de Poços
1.000.000,00
Água para Todos - PAT
SIHS/CERB
7887
Construção de Sistema Simplificado de Abastecimento de Água
2.000.000,00
Promoção da Igualdade Racial e Garantia de
Direitos
SEPROMI/APG 3825 Apoio à Política de Promoção da Igualdade Racial, Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa
150.000,00
Desenvolvimento Sustentável de Povos e
Comunidades Tradicionais
SEPROMI/APG 6717 Apoio ao Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais e Quilombolas
1.000.000,00
Planejamento e Gestão Estratégica
Casa Civil/FUNCEP
2422 Apoio às Ações de Combate e Erradicação da Pobreza
4.381.236,00
TOTAL 61.161.236,00
4.3 Grupo Intersetorial Quilombola
Faz-se importante destacar que, dos recursos do Funcep destinados ao
Comprimento do Estatuto para 2015, R$ 24.600.000,00 (vinte e quatro milhões e
seiscentos mil reais)4, estão alocados em projetos/atividades, destinados por
vinculação ao Plano de Trabalho, em construção, do Programa Brasil Quilombola
– PBQ5. A estrutura de funcionamento do PBQ se baseia em programas e projetos
planejados e efetivados por ministérios, fundações e autarquias federais em
4 Este recurso é a contrapartida do Estado da Bahia constante no Plano de Trabalho firmado com a União – SEPPIR-PR do Termo de Adesão ao Programa Brasil Quilombola. 5 Este Programa foi criado em 2004, pelo Governo Federal, como estratégia de desenvolvimento interministerial de políticas públicas para as Comunidades Remanescentes de Quilombos, conforme regulamenta o Decreto nº 4.887 de 20 de novembro de 2003.
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parcerias e/ou articulação com Estados6, Municípios e o Distrito Federal com
quatro eixos temáticos, i) acesso à terra, ii) infraestrutura e qualidade de vida, iii)
desenvolvimento local e inclusão produtiva e iv) direitos e cidadania.
O acompanhamento e monitoramento deste Plano de Trabalho do
Programa Brasil Quilombola é realizado pelo Grupo Intersetorial para Quilombos –
GIQ7, sob a coordenação da SEPROMI, por intermédio da Coordenação Executiva
de Povos e Comunidades Tradicionais - CPCT. A SEPROMI assumiu a
responsabilidade pelo planejamento e gestão, em conjunto com a Secretaria
Especial de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República –
SEPPIR/PR e outros órgãos federais pela construção e efetivação do Plano de
Trabalho e articulação para implementação do PBQ.
4.4 Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa
Outra parte destas ações vem sendo acompanhadas e monitoradas no
âmbito da Rede Estadual de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa,
coordenada pela Coordenação Executiva de Promoção da Igualdade Racial -CPIR
da SEPROMI. Esta Rede tem como objetivo combater crimes de racismo e/ou
ódio religioso contra a população negra do Estado da Bahia, através de ações
articuladas entre diversas esferas do poder público e da sociedade civil
organizada; atuando de forma integrada na prestação de serviços de
acompanhamento e atendimento às vítimas. Integram a Rede órgãos públicos,
Universidades, o Sistema de Justiça e a Sociedade Civil.
De modo que, o público alvo beneficiário dos projetos inseridos nestas
ações é a população negra do Estado da Bahia, vítimas de racismo e intolerância
Religiosa, e os Povos e Comunidades Tradicionais.
6 O Estado da Bahia aderiu ao Programa Brasil Quilombola mediante assinatura de Termo de Adesão em agosto de 2014. 7 O Grupo Intersetorial para Quilombos (GIQ) foi instituído pelo Decreto Estadual nº 11.850 de 23 de novembro de 2009, juntamente com a Política Estadual para Comunidades Remanescentes de Quilombos, e é composto por onze órgãos públicos.
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4.5 Comissão Estadual Para Sustentabilidade de Povos e Comunidades
Tradicionais - CESPECT
Para compor um espaço de diálogo entre o poder público e a sociedade
civil, foi criada a Comissão Estadual para Sustentabilidade dos Povos e
Comunidades Tradicionais, no sentido de debater as políticas públicas
programadas e executadas pelo Estado para os Povos e Comunidades
Tradicionais. O CESPECT, assim como é chamada a Comissão, também exerce
a função de monitorar e acompanhar as ações que vem sendo desenvolvidas pelo
Estado.
4.6 Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra – CDCN
O Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra - CDCN, órgão
colegiado, integrante da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, instituído
pela Lei nº 4.697 de 15 de julho de 1987, e mantido pela Lei 6.074, de 22 de maio
de 1991, tem por finalidade estudar, propor e acompanhar medidas de
relacionamento dos órgãos governamentais com a comunidade negra, visando a
resgatar o direito à sua plena cidadania e participação na sociedade.
O Conselho funciona como uma espécie de parlamento temático onde os
problemas mais atuais que afetam a comunidade negra do Estado da Bahia são
debatidos e de onde saem proposições para a resolução dos mesmos. A maior
participação da sociedade civil no Conselho é uma garantia de amplitude,
autenticidade e foco nas reais demandas da população negra; à representação
governamental cabe o debate e análise das mesmas sob o prisma da viabilidade
técnica e orçamentária. Dessa interlocução resulta a ação do Conselho.
4. 7 Centro de Referência Nelson Mandela
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Inaugurado em 17 de dezembro de 2013, pelo Governo do Estado da
Bahia, o Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa
Nelson Mandela se constitui no segundo do Brasil e no primeiro, a nível estadual,
do País, com a proposta de receber, atender, encaminhar e acompanhar toda e
qualquer denúncia de discriminação racial e/ou intolerância religiosa no Estado.
O equipamento público conta com profissionais especializados para
atendimento jurídico, psicológico e social. O Centro também executa as ações
desenvolvidas pela Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa.
Dentre os serviços prestados estão: apoio psicológico, social e jurídico; cursos de
capacitação e formação; debates, palestras, fóruns e oficinas; atuação nos casos
noticiados pela mídia; pesquisas e projetos visando à garantia de direitos; além do
acompanhamento do cumprimento de medidas judiciais dos condenados pelos
crimes de injúria e racismo.
4.8 Fórum de Gestores Municipais
O Fórum de Gestores de Promoção da Igualdade Racial - FEGPIR atua
como instância de formação de pactos entre os entes federados, sendo um
instrumento de interiorização e qualificação das políticas de promoção da
igualdade racial no Estado da Bahia, visando ao desenvolvimento de mecanismos
que garantam a efetividade das políticas públicas pela igualdade de
oportunidades, defesa dos direitos individuais, coletivos e difusos e o combate à
discriminação e demais formas de intolerância racial e religiosa.
É composto por dirigentes responsáveis pela articulação e pela
coordenação da Política de Promoção da Igualdade Racial do Estado e da
representação dos Municípios
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4.9 Comitê Estadual de Fomento ao Empreendedorismo de Negros e
Mulheres.
A Política Estadual de Fomento ao Empreendedorismo de Negros e
Mulheres, instituída pela Lei nº 13.208, de 29 de dezembro de 2014, tem a
finalidade de criar condições para aumentar a inclusão, a produtividade e o
desenvolvimento sustentável de empreendimentos liderados por negros e
mulheres.
O Comitê Gestor de Fomento da PENM possui dentre algumas de suas
funções o objetivo de acompanhar e monitorar as ações propostas pelo Estado
para fomentar, desburocratizar, prestar assistência técnica e estimular o acesso
ao crédito para empreendimentos liderados por negros e mulheres, propiciando
dessa forma a redução do desemprego, do subemprego e de outras formas
precárias de ocupação da força de trabalho.
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4.10 – Articulações e Iniciativas Realizadas
Desde o início do exercício de 2015, um conjunto de articulações vem
sendo desenvolvidas pela SEPROMI e pela Casa Civil no sentido de sensibilizar,
alinhar e reforçar junto aos órgãos, a execução das ações que foram pactuadas
para o cumprimento do Estatuto.
Tendo como referência o Decreto nº 11.431/2009 em seu artigo 15, que
trata das competências da Diretoria Executiva do Funcep, a Diretoria encaminhou
ofício circular para todas as secretarias que possuem em seu orçamento recursos
do Funcep para que elas possam:
Atualizar periodicamente no sistema FIPLAN as entregas/iniciativas que
são realizadas com esses recursos;
Que encaminhem à Diretoria do Funcep planilha com relação de
beneficiários das ações;
Que enviem relatórios periódicos referentes à execução dos projetos.
A SEPROMI vem realizando conferência com técnicos do Banco Mundial,
para que possam apoiar a Comissão de Monitoramento e Avaliação Estratégica na
elaboração dos indicadores de resultado que contribuam para o monitoramento do
Estatuto.
A SEPROMI em parceira com a Casa Civil vem realizando encontros com
os dirigentes máximos das setoriais, no sentido de reforçar e apoiar na realização
das ações pactuadas com os recursos do Fundo de Combate à Pobreza e ações
que estão programadas para o cumprimento das políticas afirmativas de Combate
ao Racismo e à Intolerância Religiosa e de Desenvolvimento dos Povos e
Comunidades Tradicionais do Estado constantes dos Compromissos do PPA
2012-2015.
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Outra iniciativa que está sendo discutida na Comissão de Monitoramento e
Avaliação Estratégica é a adoção de uma ferramenta de gestão e governança do
Estatuto, que subsidie incorporar o conjunto de indicadores e metas que serão
definidos para o monitoramento e avaliação das ações realizadas para o seu
cumprimento.
A ferramenta foi apresentada por técnico da SEPROMI à Comissão de
Monitoramento e Avaliação Estratégica, e a intenção é utilizar um sistema já
existente no Governo do Estado. Desta forma, já está sendo articulado com a
Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte - SETRE a utilização do
software utilizado para acompanhar o Programa “Agenda Bahia do Trabalho
Decente” e deverá ser customizado para atender as demandas e necessidades
desta Comissão.
Para dar visibilidade à implementação do Estatuto através da execução das
ações e projetos implementados com recursos oriundos do Sistema de
Financiamento do Estatuto da Igualdade Racial através do Fundo Estadual de
Combate e Erradicação da Pobreza foi criado o “Selo do Estatuto da Igualdade
Racial”. Todos os órgãos com recursos alocados deverão aplicar o SELO nas
peças institucionais dos projetos e programas financiados com recursos do Fundo.
Imagem do Selo do Estatuto da Igualdade Racial
19
A expectativa é que outras ações de promoção da igualdade racial
financiadas com recursos de outras fontes, uma vez mapeadas pela Comissão de
Monitoramento e Avaliação Estratégica, possam também receber o SELO.
20
V – RELATÓRIO FÍSICO FINANCEIRO
A SEPLAN emitiu relatório de monitoramento físico/financeiro das ações
apresentadas na Tabela III, conforme especificado no item 3.1 deste documento
que colabore na análise da execução dos projetos/atividades que por ventura
tenham sido executados.
Tabela III
Programa do
Governo
Ação
Orçamentária
Sigla do
ÓrgãoNome da Ação Produto da Ação Orçado Inicial Orçado Atual Empenhado Liquidado
16.000.000,00 16.000.000,00 187.806,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
1,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0
200.000,00 200.000,00 107.256,83 70.750,43
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
8.780,0 0,0 0,0 8.769,0 0,0 0,0
3.830.000,00 3.830.000,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
2000 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
9.000.000,00 9.000.000,00 703.908,50 652.351,50
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
417,00 99,00 0,00 318,00 0,00 0,00
4.797.000,00 4.797.000,00 746.817,92 746.817,92
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
5,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.150.000,00 1.150.000,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
38,00 38,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17.912.000,00 17.912.000,00 2.533.027,29 2.528.000,79
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
756,00 0,00 0,00 0,00 4,00 0,00
3.740.000,00 3.640.000,00 585.816,51 268.263,82
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
18.400.000,00 0,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
77,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.856.000,00 4.856.000,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
81,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.700.000,00 2.700.000,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
18,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.960.000,00 2.960.000,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
240,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.600.000,00 1.263.459,00 160.168,56 100.800,69
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
4,00 0,00 0,00 2,00 0,00 1,00
2.000.000,00 1.200.000,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
6,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8.000.000,00 7.882.000,00 90.592,47 90.592,47
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
38,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10.000.000,00 9.652.640,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
20.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.000.000,00 4.000.000,00 0,00 0,00
Meta AtualQtd. Não
IniciadoQtd. Iniciado Qtd. Em execução Qtd.Finalizado Qtd. Paralisado
600.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Execução física das ações orçamentárias financiadas pela Fonte 128 - Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (FUNCEP) que atendem ao estatuto de Igualdade Racial Lei nº 20.785/2014
5894 Construção de Galpão Galpão construído
Empreendimento
apoiado
0,00
SDR7017
Recuperação de Solo em
Unidade de Produção de
Base Familiar
Área recuperada116 - Vida Melhor
5917116 - Vida Melhor
0,00
116 - Vida Melhor
116 - Vida Melhor 6584 SJDHDS
Assistência Técnica e Apoio
a Empreendimentos
Individuais, Familiares e
Organizados em Redes a
90.592,47
Empreendimento
social apoiado
Apoio à Geração de
Trabalho e Renda em
Economia Solidária
SETRE
39.952,50
SDE
0,00
116 - Vida Melhor 5914
Apoio a Empreendimento
Atuante com Resíduos
Sólidos
Empreendimento
social apoiadoSETRE
Implantação de
Empreendimento
Agroindustrial da
Agricultura Familiar
Empreendimento
implantado
0,00
116 - Vida Melhor 5844 SDR
Apoio a Projeto Produtivo e
Atividade não Agrícola para
Agricultura Familiar
Apoio a projeto
produtivo/atividade
não agrícola
realizado
116 - Vida Melhor 5255 SDR
0,00
116 - Vida Melhor 5232 SDR
Implantação de Projeto
Comunitário de
Desenvolvimento Produtivo
Sustentável - Prosemiárido
Projeto comunitário
implantado
0,00
746.817,92
0,00
SDR116 - Vida Melhor 4055
Apoio à Execução de
Projeto de Assistência
Técnica e Extensão Rural
Pública e não Estatal
Apoio à execução de
projeto realizado
115 - Regularização
Fundiária e Reforma
Agrparia
3118 SDR Regularização FundiáriaTítulo de terra
emitido
241.470,82
2.528.000,79
113 - Água para
Todos - PAT7894 SEMA Perfuração de Poço Poço perfurado
0,00
112 - Segurança
Alimentar e Nutricinal4411 SJDHDS
Apoio às Ações de
Segurança Alimentar e
Nutricional
Ação de segurança
alimentar apoiada
2204
0,00
Concessão de Bolsa-
Auxílio para Estudantes
Beneficiários de
Programas Sociais
Bolsa-auxílio
concedida
Execução do Projeto
Universidade para Todos
Projeto Universidade
para Todos
executado
109 - Criança e
Adolescente4784 SJDHDS
Cofinanciamento ao
Município no Serviço de
Convivência e
Fortalecimento de
Vínculos para Crianças e
Adolescentes de 0 a 17
anos
Serviço de
convivência no
município apoiado
111- Proteção Social 4430 SJDHDS
Cofinanciamento ao
Município no Serviço
Especializado de
Atendimento à Pessoa
em Situação de Rua
Serviço especializado
no município apoiado
633.431,50
Pago
0,00
108 - Juventude 2645 SJDHDS
SJDHDSPromoção de Assistência
aos Povos Indígenas
Assistência aos
povos indígenas
promovida
0,00
3464104 - Educação
Superior no Sec. XXISEC
106 -
Promoção,Proteção,
Defesa dos Direitos
Humanos e
Cidadania
21
A tímida execução é, via de regra, comum aos primeiros meses do
exercício, considerando o tempo de abertura do exercício financeiro. Entretanto, a
articulação que vem sendo realizada pela SEPROMI e a Casa Civil através da
Diretoria Executiva do FUNCEP, com as setoriais para apoiá-las na execução
dessas ações, aponta que o próximo relatório físico financeiro que será
apresentado em setembro/2015, tratará dados mais consolidados e um maior grau
de ações realizadas.
O próximo relatório de acompanhamento físico/financeiro deve revelar um
grau bem mais expressivo de execução das ações do Estado para o comprimento
de ações de promoção da igualdade racial e o combate a intolerância religiosa.
22
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Levando-se em consideração o ineditismo dentre os demais Estados
Federados, da implementação de um Estatuto da Igualdade Racial e de Combate
à Intolerância Religiosa com a previsão de execução orçamentária atrelada a um
Fundo de Financiamento de Políticas de Combate a Pobreza, e levando-se em
consideração a recém conformação de uma gestão de Governo com reformas
administrativas que alteram o desenho institucional de alguns órgãos, os desafios
desta Comissão tornam-se mais concretos e tangíveis.
Dentre as tarefas que foram realizadas no primeiro quadrimestre deste ano
de 2015 pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do Estatuto, pode-se
destacar o levantamento das informações que permitiram identificar o cenário da
alocação das ações orçamentárias, e as sugestões de funcionamento da
Comissão, por meio de instrumentos de gestão e do permanente diálogo com o
Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial – SISEPIR.
Destaca-se também que, foram realizadas audiências com os gestores dos
órgãos parceiros com recurso alocados para atendimento ao Estatuto da
Igualdade Racial, coordenadas pela SEPROMI em conjunto com a Diretoria
Executiva do FUNCEP, para sensibilizá-los da importância em executar estas
ações na perspectiva de conjugar a dimensões estratégicas do combate a
pobreza, com a do combate ao racismo e à intolerância religiosa.
Sendo 2015, o ano que encerra o Plano Plurianual – PPA 2012-2015 e o
início de um novo ciclo de planejamento governamental, com as discussões,
debates e construção do Planejamento Plurianual – PPA 2016-2019, pode-se
inferir que a avaliação do PPA que se encerra, e a construção de um novo PPA,
darão maior sustentação no processo de elaboração de ações transversais que
possibilitem a partir da definição de indicadores de resultado e impactos bem
23
elaborados, maior efetivação do monitoramento e avaliação da política de
Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa no Estado.
A expectativa desta Comissão de Monitoramento e Avaliação Estratégica é
que ela se consolide como uma experiência de gestão inovadora e exitosa a partir
do seu próprio funcionamento, em uma câmara de governança capaz de monitorar
e avaliar a implementação das políticas de promoção da igualdade racial no
Estado da Bahia.
24
Comissão de Monitoramento e Avaliação do EIR
Maria Aparecida dos Santos
Assessora de Planejamento e Gestão
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial
Antônio Carlos Conceição
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
Secretaria de Administração
Karina Lima Oliveira
Coord. do Fundo de Combate a Pobreza
Casa Civil
Ubaldino de Almeida Neto
Agente de Tributos Estadual
Secretaria da Fazenda
Idaci Francisca Vieira
Técnico Administrativo
Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte
Luis André de Aguiar
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Maria Aparecida Fortes de Almeida Presídio
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
Secretaria do Planejamento
Colaboradores Técnicos
Gabriele Batista Vieira
Coordenador Técnico
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial
Diego Calazans
Coordenador de Tecnologia da Informação
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial