relatório final - função de sensibilidade ao contraste

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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Função de Sensibilidade ao Contraste Relatório 1 de Abril de 2012 PL:1 Grupo: 1 Nome Número Ana Tavares ??? Cláudia ??? ??? Joana Pereira 21124 Stephann !erreira ???

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Relatório realizado no âmbito da disciplina de Percepção visual com o objectivo de perceber a função de sensibilidade ao contraste FSC

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Funo de Sensibilidade ao Contraste

Funo de Sensibilidade ao Contraste26 de Abril de 2012

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIORFuno de Sensibilidade ao ContrasteRelatrio 1

26 de Abril de 2012

PL:1Grupo: 1

NomeNmero

Ana Tavares???

Cludia ??????

Joana Pereira21124

Stephanny Ferreira???

Funo de sensibilidade ao contraste no olho humano

A Funo de Transferncia de Modulao Espacial (SMTF) do humano muitas vezes referida como uma funo de sensibilidade ao contraste (FSC), porque sensibilidade, no contraste de imagem, medido. A funo de sensibilidade ao contraste , por definio, o inverso da curva de limiar de contraste (1/FSC). Logo, a sensibilidade ao contraste est relacionada diferena existente entre picos e depresses das ondas. Essa diferena traduz o valor de contraste requerido pelo sistema visual humano para distinguir um estmulo de frequncia espacial daquele com um campo uniforme de luminncia mdia. Assim, o sistema visual possui alta sensibilidade quando um padro precisa de pouco contraste para ser detetado. O inverso, baixa sensibilidade, quando o sistema visual precisa de alto valor de contraste para detetar o estmulo. A FSC ou a 1/FSC geralmente estima a sensibilidade ao contraste de grades (ou qualquer padro) como uma funo de sua frequncia espacial.A habilidade do homem e outros animais perceberem os detalhes dos objetos ou de uma cena visual determinada basicamente pela capacidade de seus sistemas visuais em distinguir contraste, isto , diferenas de brilhos de reas adjacentes. claro que no se pode desprezar a importncia, por exemplo, da configurao do estmulo, do tamanho da imagem visual projetada na retina, dentre outros fatores ticos e psicofsicos, fisiolgicos e psicolgicos que tambm exercem um papel marcante na perceo visual da forma ou na resoluo espacial de detalhes. Neste sentido, uma caracterstica marcante da FSC advm do fato que ela descreve o desempenho do sistema visual em nveis diferentes de contrastes. Isso a difere de medidas clssicas como acuidade visual, AV, que geralmente descreve o desempenho do sistema visual em contraste muito alto (letras pretas sobre um fundo branco). A AV a capacidade do sistema visual de discriminar detalhes finos de objetos, ou ainda, o limite percetual que considera como distintos dois pontos muito prximos.Considerando que o processamento de contraste pelo sistema visual pode ocorrer em todos os nveis no dia-a-dia, inclusive podendo chegar a um ponto onde o objeto como um todo poder no ser visto devido ao contraste muito alto ou muito baixo, a FSC uma funo muito eficiente para caracterizar a resposta do sistema visual. Consequentemente, determinar o limiar de contraste para estmulos com configuraes distintas, como por exemplos estmulos radiais, angulares, grades senoidais, dentre outros uma maneira diferente de caracterizar a resposta ou o comportamento do sistema visual.Criteriosamente, a FSC fornece o limite entre o mundo a baixo contraste, que , entretanto percebido, e um mundo a baixo contraste, que nunca se v em determinadas condies. A AV e a FSC so funes relacionadas aos aspetos crticos da perceo visual da forma e de detalhes ou resoluo espacial. A diferena que a AV um bom indicador dos fatores ticos do olho, enquanto a FSC um bom indicador, tantos dos fatores ticos como dos fatores neurais da viso.Como j foi referido anteriormente, o contraste criado pela diferena em luminncia de duas superfcies adjacentes, ou seja, na quantidade de luz refletida destas superfcies. Para que o sistema nervoso central seja informado sobre estas mudanas necessrio um neurnio ganglionar. O campo recetivo de um neurnio no sistema visual a parte do campo que um determinado neurnio v, ou seja, que est a ser estimulado pela luz. Estudos eletrofisiolgicos demonstram que iluminaes restritas no centro ou na periferia do campo recetor produzem efeitos antagnicos nos neurnios ganglionares. Temos assim que as clulas ganglionares da retina possuem duas partes: um centro e uma periferia, com caractersticas antagnicas. Existem centros do tipo ON com periferias do tipo OFF e vice-versa. Este tipo de reao possibilita ao neurnio ganglionar informar o sistema nervoso central sobre mudanas de luminosidade. Alm disso, proporciona tambm a deteo de contornos dos objetos. Temos o exemplo da imagem abaixo. Embora cada quadrado cinzento represente uma tonalidade uniforme, o lado esquerdo de cada quadrado parece mais escuro que o direito.

Este efeito proporcionado pelo efeito antagnico centro-periferia do campo recetivo das clulas ganglionares.Para a codificao das 3 cores a retina baseia-se num sistema de cores oponentes. Ou seja, os neurnios ganglionares respondem a pares de cores primrias com o vermelho opondo-se ao verde e o azul opondo-se ao amarelo. As clulas ganglionares so de 2 tipos: vermelho-verde e amarelo-azul como se observa na figura em baixo:

Uma mudana na sensibilidade ao contraste pode ser um dado importante no diagnstico de certas doenas, sendo necessria uma medida anterior para se comparar e observar alguma mudana. Esta medida tambm til para entender melhor as queixas de uma pessoa cuja AV em alto contraste no mudou, mas diminuiu em nveis baixos de contraste.

Objetivos

Medir a funo de sensibilidade ao contraste acromtica atravs do BVat e redes quadradas com Cs de Landolt.Medir a funo de sensibilidade ao contraste cromtica para trs canais de cores oponentes: claro-escuro, azul-amarelo e vermelho-verde.Determinar a FSC para o canal claro-escuro com diferentes filtros: azul, amarelo, verde e vermelho.

Resultados

Dados relativos FSC acromtica (BVat)

Dados relativos FSC (PC), com Cs de Landolt

Dados relativos FSC cromtia

Distncia = 4m Paciente: Cludia Mendes Fundo preto no erc

Largura das Riscas (cm)

2,38

1,16

0,54

0,27

0,20

NO SEI ONDE SE COLOCA ESTA TABELA :/

Medio da FSC para os diferentes canais:Canal Claro-EscuroFrequncia

Contraste (%)1,5361218

100

25

10

5

2,5

1,25

0,6

0,4

Claro-EscuroContrasteSensibilidade ao ContrasteFrequncia (ciclos / )

0,025801,5

0,025403

0,025406

0,0502012

0,11018

Canal Amarelo-AzulFrequncia

Contraste (%)1,5361218

100

25

10

5

2,5

1,25

0,6

0,4

Amarelo-AzulContrasteSensibilidade ao ContrasteFrequncia (ciclos / )

0,0125801,5

0,0125803

0,0125806

0,0254012

0,0254018

Canal Vermelho-VerdeFrequncia

Contraste (%)1,5361218

100

25

10

5

2,5

1,25

0,6

0,4

Vermelho-VerdeContrasteSensibilidade ao ContrasteFrequncia ( ciclos / )

0,025401,5

0,025403

0,050206

0,0502012

0,0502018

Medio de FSC para os diferentes filtrosFiltro VermelhoFrequncia

Contraste (%)1,5361218

100

25

10

5

2,5

1,25

0,6

0,4

Filtro VermelhoContrasteSensibilidade ao ContrasteFrequncia ( ciclos / )

0,0125801,5

0,0125803

0,0125806

0,01258012

0,05002018

Filtro AmareloFrequncia

Contraste (%)1,5361218

100

25

10

5

2,5

1,25

0,6

0,4

Filtro AmareloContrasteSensibilidade ao ContrasteFrequncia ( ciclos / )

0,0125801,5

0,0125803

0,0125806

0,02504012

0,02504018

Filtro AzulFrequncia

Contraste (%)1,5361218

100

25

10

5

2,5

1,25

0,6

0,4

Filtro AzulContrasteSensibilidade ao ContrasteFrequncia ( ciclos / )

0,0125801,5

0,0125803

0,0250406

0,02504012

0,05002018

Filtro VerdeFrequncia

Contraste (%)1,5361218

100

25

10

5

2,5

1,25

0,6

0,4

Filtro VerdeContrasteSensibilidade ao ContrasteFrequncia ( ciclos / )

0,0125801,5

0,0250403

0,0250406

0,05002012

0,02502018

Concluses

A sensibilidade ao contraste a capacidade visual que possibilita a viso dos detalhes quando existe exposio a diferentes nveis de contraste. Esta informao muito importante em vrias situaes do dia-a-dia, como por exemplo no trnsito. Quando conduzimos, vrias situaes podem estar em baixo nvel de contraste como o anoitecer e durante a noite, a chuva e o nevoeiro. Situaes de baixo contraste tambm podem acontecer em tarefas domsticas (passar a ferro), em tarefas de viso prxima (leitura e escrita). Quando uma pessoa pode ver detalhes de muito baixo contraste, a sua sensibilidade de contraste alta e vice-versa. Depende da estrutura do estmulo usado na medida qualquer forma ou tamanho diferente a sensibilidade de contraste de uma pessoa adquire diferentes valores.Para determinao da FSC preciso ter em conta as caractersticas do estmulo, condies ticas, fisiolgicas e psicolgicas do paciente. Os testes foram realizados com a luz da sala apagada. Esta situao no representava uma situao de contraste perfeito porque a sala no estava completamente selada de luz vinda do exterior. No entanto, o facto de existir luzes secundrias na sala no muito preocupante para a realizao do teste pois raramente estamos sob uma condio de contraste perfeito, tornando-se a realizao do teste mais semelhante ao quotidiano do paciente.Aps a realizao do teste no BVat e a construo da FSC com os dados retirados do teste, obtivemos um grfico que se encontra dentro da norma. Em contrapartida, no teste realizado no PC com os Cs de Landolt, no conseguimos obter um grfico dentro da norma. Alm de estar deslocado da norma, completamente diferente desta. Uma vez que, para ambos os testes, foi usado o mesmo paciente, podemos concluir que provavelmente se deveu a erros de procedimento, uma vez que, aps repeties de clculos, conclumos que estes esto bem feitos. Relativamente FSC cromtica, usamos o mesmo contraste para os trs canais estudados (escuro-claro, vermelho-verde, azul-amarelo). Aps a construo das FSC para as trs situaes, constatamos que apenas o canal amarelo-azul se encontra dentro da norma, apesar de estar no limite minino. As restantes curvas encontram-se fora da norma. Tanto a curva do canal claro-escuro como o canal verde-vermelho esto abaixo da norma. O ideal seria que todas as curvas fossem semelhantes e dentro da norma. Isso indicaria que o individuo no apresentaria qualquer problema nos canais de cores e que as cores oponentes seriam processadas na mesma frequncia em vrios contrastes. Neste caso, no podemos afirmar que o paciente tem um problema no canal claro- escuro nem no canal vermelho-verde, uma vez que o paciente usava lentes de contacto que s por si faz com que os valores sejam mais baixos. Alm disso, no tem a graduao real do sujeito.Quando se usam filtros coloridos sobre o canal escuro-claro, espera-se uma curva de sensibilidade ao contraste mais baixa (o filtro vai diminuir a percentagem de contraste entre riscas). Por exemplo: no caso do filtro azul, em vez de riscas brancas e pretas passamos a ter riscas vermelhas e pretas. Aps a analise dos dados obtidos podemos concluir que . COMPLETAR, NO TENHO DADOS NEM TABELAS

Concluses possveis para esta parte: Quando se compara os grficos obtidos sem filtros com os grficos com filtro, nota-se um a ligeira diminuio, tal como era de esperar, indicando que no existe qualquer tipo de problema ao nvel da viso das cores. Caso nenhuma das curvas fosse coincidente, poderamos afirmar que provvel a existncia de dfice na viso das cores. Quando se compara os grficos obtidos sem filtros com os grficos com filtro, no indica exactamente uma diminuio, como seria de esperar, apesar de se notar alguma diferena nos pontos (ou no pode coincidir e indicar se assim for!). No podemos, no entanto concluir que esta falta de diminuio se deve a algum dfice. Alm disso, os 4 filtros proporcionam resultados semelhantes entre eles, quando sobrepostas. Isto indica que no existe qualquer problema ao nvel da viso das cores, caso contrario as 4 curvas no seriam coincidentes. Quando se compara os grficos obtidos sem filtros com os grficos com filtro o grfico completamente diferente. Este resultado pode indicar que o paciente apresenta problemas ao nvel da viso das cores umas vez que os 4 graficos, representantes de cada filtro, nem coincidentes so, para alm de estarem muito diferentes da norma e do grfico com filtros. Esta situao pode dever-se a uma srie de factores, como j referido anteriormente. Mais uma vez a paciente usava lentes de contacto, em que a sua graduao no representava a sua real graduao. tambm importante referir que o paciente afirmou estar cansado e dormiu pouco na noite anterior ao teste. NO SEI MAIS NENHUMA HIPOTESE, PRECISAVA DOS RESULTADOS! S agora vi o mail da stephanny e j so 16:02. Daqui pouco vou dar explicaes, seria mais facil de analisar se tivessem desenhados- tambm acho que s falta esta parte, nas concluses. Ver tambm o 2 grafico da FS, no PC. Porque eu no sei se querem alterar os dados ou justificar os dados.

Tendo em conta as condies de realizao do trabalho, os valores obtidos podem estar influenciados por uma calibrao menos boa do computador, pela iluminao do local e pelo erro refrativo do observador assim como o cansao deste. Todas estas razes podem levar a resultados fora da norma, no podendo, no entanto, que o paciente apresente qualquer tipo de dfice.

10UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR