relatório estágio saúde pública

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Faculdade Metropolitana de Anápolis CURSO: FARMÁCIA ACADÊMICO: SIMONE APARECIDA DA CONCEIÇÃO SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I ÁREA:SAÚDE PÚBLICA

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Page 1: Relatório Estágio saúde pública

Faculdade Metropolitana de Anápolis

CURSO: FARMÁCIA

ACADÊMICO: SIMONE APARECIDA DA CONCEIÇÃO SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ÁREA:SAÚDE PÚBLICA

Anápolis, 03/04/2014

Page 2: Relatório Estágio saúde pública

ACADÊMICO:

SIMONE APARECIDA DA CONCEIÇÃO SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ÁREA:SAÚDE PÚBLICA

Relatório de estágio apresentado como

requisito parcial à aprovação da disciplina

de Estágio Supervisionado I do Curso de

Farmácia da Faculdade Metropolitana de

Anápolis.

Professor Supervisor: Getúlio Junqueira

Período: 17/02/14 à 28/02/14 e 10/03/14

à 21/03/14

Anápolis, 03/04/2014

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Page 3: Relatório Estágio saúde pública

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ESTAGIÁRIO: Simone Aparecida da Conceição Silva

NÚMERO DA MATRÍCULA:

ENDEREÇO:

TELEFONE: (62) 92988489

I MAIL: [email protected]

ESTÁGIO EM SAÚDE PÚBLICA

LOCAL: ESF Bandeiras

END: End: Rua Marechal Golveia Qd. 37 S/N Vila Jaiara – Anápolis/Goiás

CARGA HORÁRIA: 40 horas

PERÍODO: 17/02/2014 a 28/02/2014 HORÁRIO: 13:00hs ás 17:00 hs

PROFº. RESPONSÁVEL: Getulio Junqueira

LOCAL: Farmácia do Cais Jardim Progresso

END: Rua P-32, Quadra 21 S/N - Bairro Jardim Progresso - Anápolis/Goiás

CARGA HORÁRIA: 40 horas

PERÍODO: 10/03/2014 a 21/03/2014 HORÁRIO: 13:00hs ás 17:00 hs

PROFº. RESPONSÁVEL: Getulio Junqueira

CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO:

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Page 4: Relatório Estágio saúde pública

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO:...........................................................04

1.1– Breve histórico do SUS.........................................................................041.2– Política Nacional de Medicamentos.....................................................051.3– Dispensação de Medicamentos...........................................................061.4 - Locais do Estágio.................................................................................071.5 - Fundamentação teórica.......................................................................09

2. OBJETIVOS:..........................................................................10

2.1– Objetivo geral.......................................................................................102.2– Objetivos específicos...........................................................................10

3. ATIVIDADES DESENPENHADAS:.......................................09

3.1– Atividades Farmácia hospitalar........................................................10 3.1.1 - Separação e Dispensação dos Medicamentos.................................10 3.1.2 - Selagem dos Medicamentos separados...........................................103.1.3 - Separação de Materiais médico-hospitalares...................................113.1.4 - Reposição de Estoque......................................................................113.1.5 - Abastecimento das Farmácias Satélites...........................................113.1.6 - Baixa de Estoque..............................................................................12

3.2 – Atividades Análises Clínicas...........................................................12 3.2.1 – Exames de Hematologia..................................................................13 3.2.2 – Exames de Bioquímica Clínica........................................................17 3.2.3 – Exames de Imunologia....................................................................23 3.2.3 – Exames de Parasitologia.................................................................26

4. CONCLUSÕES:.....................................................................27

4.1 – Conclusão Farmácia Hospitalar..........................................................27 4.2 – Conclusão Análises Clínicas..............................................................28

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:.....................................29

5.1 – Referências Farmácia Hospitalar........................................................29 5.2 – Referências Análises Clínicas............................................................30

6. ANEXOS:...............................................................................30

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1. INTRODUÇÃO:

1.1. BREVE HISTORICO DO SUS:

Até a década de 90 o Sistema Nacional de Saúde (SNS) brasileiro tinha suas diretrizes voltadas para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças (assistência médico-hospitalar), como por exemplo, campanhas de vacinação e controle de endemias. Este tipo de assistência estava vinculada as atividades previdenciárias o que geravauma divisão da população em termos de acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, a população podia ser classificada em termos de assistência à saúde em previdenciários, não previdenciários e os que podiam pagar pelos serviços de saúde. Nesta época o poder público atuava sobre o SNS através do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que era resultado de uma fusão dos institutos de aposentadorias e pensões (IAPs) de diferentes categorias organizadas. Posteriormente o INPS foi desdobrado em Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), Instituto Nacional de PrevidênciaSocial (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). O INAMPS era uma autarquia do Ministério da Previdência e Assistência Social e tinha a responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, o que justificava a construção de grandes unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar, como também da contratação de serviços privados nos grandes centros urbanos, onde estavam a maioria de seus beneficiários, ou seja, não tinha uma caráter de universalização que mais tarde passa a ser um dos princípios do SUS. Com a Constituição Federal de 1988, a saúde passou a ser um direito universal devendo este, ser garantido pelo Estado. Em 1990 o INAMPS passou a integrar a estrutura do Ministério da Saúde. As Leis no 8.080 de 19 de setembro de 1990 - Lei Orgânica de Saúde – e no 8.142 de 28 de dezembro de 1990 foram importantes para regulamentar às determinações da Constituição, definindo papéis e atribuições dos gestores nos três níveis de atuação. A Lei 8.080 instituiu o Sistema Único de Saúde no Brasil, com comando único em cada esfera do governo e definiu o Ministério Saúde como gestor no âmbito da União, além de estabelecer entre os princípios do SUS a “universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência”. E assim o INAMPS foi extinto pela Lei no 8.689, de 27 de julho de 1993, três anos após a instituição do SUS. O SUS foi implantado para buscar uma universalização da cobertura das ações de saúde, até então proporcionada pelo INAMPS apenas aos seus beneficiários. Reformulam-se então, a partir de 1990, os papéis e as funções dos entes governamentais na oferta de serviços, na gerência das unidades e na gestão do sistema de saúde. Este conceito de reestruturação surgiu a partir da VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, onde se concluiu que deveria ocorrer a descentralização do poder para os estados e municípios, Então, a partir da Constituição de 1988, começam a acontecer as grandes mudanças estruturais do Sistema Nacional de Saúde e desta forma passa-se a definir melhor as competências de cada esfera do governo. O SUS congrega um conjunto de ações e serviços de saúde, prestado por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da

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administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público. De acordo com o Artigo 5º da Lei 8.080/90, o SUS tem por objetivos identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes de saúde, formular políticas de saúde e prestar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde através de ações assistenciais e atividades preventivas. O setor privado participa do SUS em caráter comple- mentar sendo este, contratado ou conveniado. Para o Ministério da Saúde, um dos requisitos fundamentais à implantação da Política Nacional de Saúde é garantir a população o acesso a medicamentos eficazes, seguros e de qualida de e na quantidade necessária, ao menor custo possível.

1.2. POLITICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS:

A Política Nacional de Medicamentos tem uma relação muito estreita com o Sistema Único de Saúde, uma vez que ela foi criada com o objetivo de ampliar o acesso dos usuários do SUS aos medicamentos. A partir da Constituição Federal de 1998 a saúde foi idealizada como direito universale a ser garantido pelo estado. Com base nesta ideologia surgiu o SUS que, através de seus princípios reestruturou a atenção à saúde no Brasil. Esta reestruturação também atingiu os serviços relacionados à Assistência Farmacêutica fazendo surgir em 1998 a Política Nacional de Medicamentos.A Política Nacional de Medicamentos (PNM) é um documento que específica metas desenvolvidas pelo governo para o setor de medicamentos, suas relativas importâncias e as 20 principais estratégias para atingí-las, determinan- do diretrizes para os setores públicos, privados, organizações não-governamentais e outras partes interessadas. Embora haja alguns objetivos diferentes de acordo com as prioridades de cada governo, as políticas de medicamentos de uma maneira geral tem objetivos em comum, como disponibilizar medicamentos essenciais para todos os que necessitam deles; garantir a eficácia e a qualidade de todos os medicamentos ofertados a população; e melhorar a prescrição e as práticas de dispensação realizadas pelos profissionais da área da saúde promovendo o uso correto dos medicamentos pela população. No Brasil, um dos requisitos fundamentais à implantação da Política Nacional de Saúde é garantir à população o acesso aos medicamentos eficazes, seguros e de qualidade e na quantidade necessária, ao menor custo possível. Por isso, o ministério da saúde e os gestores do SUS nos âmbitos estadual, municipal/Distrito Federal têm envidado esforços no sentido de implementar a Política Nacional de Medicamentos. A Política Nacional de Medicamentos foi instituída pela Portaria Técnica do Gabinete do Ministro do Ministério da Saúde (PT/GM/MS) no 3.916, de outubro de 1998. As diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Medicamentosaprovada em 1998 foram:• Adoção da relação nacional de medicamentos essenciais (RENAME);• Regulamentação sanitária de medicamentos;• Reorientação da Assistência Farmacêutica;• Promoção do uso racional de medicamentos;• Desenvolvimento científico e tecnológico;

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• Promoção da produção de medicamentos;• Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos; e• Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. De acordo com a PNM, o modelo de Assistência Farmacêutica será reorientado de modo que não se restrinja à aquisição e à distribuição de medicamentos. As ações incluídas nesse campo da assistência terão por objetivo implementar, no âmbito das três esferas do SUS, todas as atividades relacionadas à promoção do acesso da população aos medicamentosessenciais. Assim, o processo de descentralização em curso contemplará a padronização dos produtos, o planejamento adequado e oportuno e a redefinição das atribuições das três instâncias de gestão. Essas responsabilidades ficam, dessa forma, inseridas na ação governamental, o que deverá assegurar o acesso da população a esses produtos (BRASIL (b), 2001).No processo de reorientação da Assistência Farmacêutica foi criado o Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica (Portaria GM no 176, de 08/03/99), que tem o propósito de ampliar o acesso dos usuários do SUS aos medicamentos básicos, promovendo seu uso racional. Esta portaria estabelece ainda, os critérios e requisitos para a qualificação dos municípios e estados ao incentivo à Assistência Farmacêutica Básica e define valores financeiros a serem transferidos. O governo federal contribui com R$1,00 (um real) por habitante/ano e os governos estaduais e municipais somados devem garantir a contra partida mínima de R$ 1,00 (um real) por habitante/ano. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é uma lista de medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira. Deve ser um instrumento mestre para as ações de assistência farmacêutica no SUS. Relação de medicamentos essenciais é uma das estratégias da política de medicamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para promover o acesso e uso seguro e racional de medicamentos. Foi adotada há mais de 25 anos, em 1978, pela OMS e continua sendo norteadora de toda a política de medicamentos da Organização e de seus países membros. Esta Relação é constantemente revisada e atualizada pela Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Rename (Comare), instituída pela Portaria GM no. 1.254/2005, e composta por órgãos do governo, incluindo instâncias gestoras do SUS, universidades, entidades de representação de profissionais da saúde. O CFF é um das entidades-membro desta Comissão, sendo representado por técnicos do Cebrim/CFF, o qual participa ativamente do processo de revisão da Rename desde 2001. A última atualização da Rename foi publicada em 2010 e está disponível no sítio do Ministério da Saúde www.saude.gov.br

1.3. DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS:

Dispensação é o ato farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos ao paciente mediante a apresentação de uma receita médica elaborada por um profissional autorizado. Neste momento, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento, como: ênfase no cumprimento da dosagem, influência dos alimentos, interação com

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outros medicamentos, reconhecimento de reações adversas potenciais e condições de conservação dos medicamentos. Para que isto seja possível, o farmacêutico deve: analisar a prescrição médica; Identificar as necessidades do paciente em relação ao uso dos medicamentos e promover as informações necessárias; Manter-se atualizado para uma adequada prestação de serviços equalidade da atenção farmacêutica; Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação pertinente; Manter atualizados os registros referentes a dispensação; Coletar a registrar ocorrências de reações adversas e efeitos colaterais relativos ao uso de medicamentos, informando a autoridade sanitária local; Orientar o usuário sobre os cuidados e a guarda dos medicamentos, especialmente os termolábeis e aqueles sob controle especial (psicotrópicos e entorpecentes); Acompanhar e avaliar as tarefas do pessoal de apoio A nível municipal, é muito importante que seja normatizado os procedimentos para a prescrição e dispensação dos medicamentos, de preferência por instrumento legal (portaria), como o objetivo de racionar o uso de medicamentos e melhorar a qualidade deste processo. Assim, deve ser elaborado um manual de normas e procedimentos para divulgação,principalmente entre os profissionais da saúde e a equipe de trabalho. Deve-se também elaborar fichas de informações para serem utilizadas como roteiro no ato das dispensações, além de desenvolver mecanismos de controle e avaliação sobre este processo e promover ações educativas junto aos prescritores, dispensadores e usuários.

1.4. LOCAIS DO ESTÁGIO:

No Brasil, quem não tem como pagar por remédios ou tratamentos tem o direito, por lei, de recorrer à rede pública de saúde para obtê-los. O SUS (Sistema Único de Saúde) disponibiliza uma lista de 560 medicamentos que são distribuídos gratuitamente em todo o país em unidades de saúde, de acordo com o Ministério da Saúde. Tais remédios são classificados em três grupos divididos entre básico (hipertensão e diabetes, são alguns), estratégico (Aids, tuberculose e hanseníase, por exemplo) e especializado (ou de alto custo), conforme o tipo de doença. Só para os últimos, o ministério dispõe de 147 medicamentos direcionados para os casos mais raros e doenças raras, como Alzheimer, problemas pulmonares e cardíacos crônicos, denominados “medicamentos especializados ou de alto custo”. Segundo o ministério, esses remédios nem sempre condizem com os de maior preço, mais são assim chamados pelo nível de complexidade do tratamento. Para solicitar os medicamentos, o paciente deve, primeiramente, estar cadastrado no SUS. Feito isso, ele deve levar alguns documentos (veja a lista abaixo) à unidade de saúde onde vai fazer o pedido. Vale saber, no entanto, que não é em qualquer unidade que se poderá fazer isso, pois somente em algumas ocorrem a entrega específica de medicamentos de alto custo. A Farmácia de Auto Custo - Regional de Saúde Pirineus Local da 1ª etapa do estágio, está localizada na Rua Olímpio Barbosa de Melo nº 63 Centro – Anápolis-Go, sob direção do Gerente José Sidnei Filho. A Farmácia de Auto custo tem a finalidade de disponibilizar e beneficiar medicamentos para pessoas portadoras de doenças crônicas, para o controle de patologias como

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insuficiência renal, transplantados, portadores de Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla e outras. Cerca de 1.000 pacientes em Anápolis, são beneficiados com a farmácia, além de atender 11 outros municípios da região.A dispensação de medicamentos é feita através do diagnóstico médico e processo de requerimento feito na Diretoria de Planejamento, Regulação e Auditoria, na Semusa. A equipe de atendimento conta com 02 Farmacêuticos, 04 Assistentes Administrativos, Assistente Social e Médico. A Farmácia de Dispensação funciona de segunda à sexta-feira das 8 às 18 horas e atualmente são dispensados na CMAC Juarez Barbosa 126 medicamentos em 120 apresentações Farmacêuticas. Para receber medicamentos no Centro de Medicamento de Alto Custo Juarez Barbosa, o paciente deve seguir os seguintes procedimentos:- Abertura de cadastro: Após apresentação do receituário médico ou relatório médico à CMAC Juarez Barbosa, o usuário recebe os formulários (exigidos pelo Ministério da Saúde) para que seu médico assistente preencha, solicitando o medicamento constante no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Nestes formulários também são requisitadas cópias de exames laboratoriais, documentos pessoais (dentre eles cartão SUS) e comprovante de endereço, para possibilitar o cadastramento. O agendamento para retorno, e dispensação do medicamento solicitado, ocorre (após devolução dos formulários preenchidos, e demais documentos solicitados) em 05 (cinco) dias úteis. Para tanto, o diagnóstico preciso enquadra-se nos Critérios Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. O cadastro do paciente, avaliação, autorização, dispensação e a renovação da continuidade do tratamento são etapas realizadas na CMAC Juarez Barbosa, para dispensação de medicamentos constantes no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, que devem ser dispensados somente de acordo com as recomendações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e para as doenças (definidas pelo CID-10) contempladas na Portaria nº 2.981/2009/GM, do Ministério da Saúde- Dispensação do medicamento: Na data agendada, que pode ser visualizada no cartão do paciente (cartão CMAC Juarez Barbosa), o usuário (ou responsável) deve dirigir-se ao Setor de Dispensação de Medicamentos para busca do mesmo. Após, realizada a entrega, o farmacêutico (ou atendente) agenda o retorno do paciente, para continuidade da dispensação. - Renovação de cadastro: De 03 em 03 meses o paciente deve trazer preenchido o LME – LAUDO DE SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZA-ÇÃO DE MEDICAMENTO, além de receituário médico atual, para renovação de seu cadastro na Unidade. Tal procedimento é exigido pela Portaria nº. 2.981/2009/GM, do Ministério da Saúde, que trata do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Após o atendimento do Setor de Renovação de Processos, o paciente recebe um novo cartão, válido para continuidade de dispensação de seu(s) medicamento(s). O Cais do Jardim Progresso Local da 2ª etapa do estágio de Saúde publica, está localizado na Rua P-32, Quadra 21 S/N no Bairro Jardim Progresso - Anápolis-Go, sob a direção do Dr. Marcelo Leal da Silva. O Cais possui a função de uma Unidade de pronto atendimento ambulatorial e emergencial com funcionamento 24 horas por dia, com especialidades em clínica geral e pediatria, especialidades ambulatórias como: Nefrologia, endocrinologia, ginecologia, pediatria, urologia, cardiologia,

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angiologia, clínica, pneumologia, geriatria, gastroenterologia, otorrinolaringolo-gia, dermatologia, psquiatria e serviços de psicologia e nutrição, além de um plantão Odontológico que funciona das 07:00 hs às 22:00 hs, sendo realizado em consultórios equipados para o atendimento infantil e adulto. Com a proposta de sempre oferecer serviços de qualidade à população de Anápolis, O Cais do Jardim Progresso é passou a atuar no sistema 24 horas e o número de atendimentos cresceu. Em 2009, a média mensal de atendimentos ambulatoriais era de 2.700, e o emergencial não alcançava a casa de 350, com a nova proposta a prestação desses serviços tiveram um aumento expressivo, atualmente, cerca de 4.500 pacientes são atendidos todos os meses nos ambulatórios. Além disso, a unidade oferece suporte emergencial a quatro mil pessoas mensalmente, chegando à média de oito mil pacientes. O Atendimento Emergencial feito no Cais do Jardim Progresso demonstra a importância do novo sistema em que opera a unidade. No último ano foram mais de 48 mil pacientes atendidos somente em casos de emergência. O Cais do Jardim Progresso tem um quadro com mais de 170 profissionais da saúde entre médicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliar de saúde bucal, técnico de laboratório, entre outros. Dentre os atendimentos realizados n a unidade se destacam o Posto de coleta de laboratório, Raio-X, ultrassonografia, Centro de Testagem e Aconselhamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (C.T.A), Planejamento Familiar, programa de tuberculose e hanseníase, prevenção do câncer de colo uterino, Teste da Mamãe, Teste do Pezinho, aerosol, vacinação e dispensação de alguns medicamentos via Farmácia da Unidade.

1.5. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA:

A RDC 44/2009 resgata a responsabilidade do profissional farmacêutico no cuidado da saúde, agindo na prevenção e proteção da mesma. Regula a responsabilidade técnica das farmácias com obrigatoriedade da permanência no estabelecimento durante todo o horário de funcionamento do mesmo, além de reafirmar a dispensação de medicamentos como ato exclusivo do profissional farmacêutico. A mesma portaria também regulamenta a prestação de serviços farmacêuticos na farmácia ampliando os horizontes da profissão e possibilitando uma atuação direta na promoção do uso racional dos medicamentos, diante do acompanhamento farmacêutico da farmacoterapia, onde o farmacêutico é papel importantíssimo na eliminação dos problemas relacionados ao medicamento, otimizando cada vez mais o tratamento e a eficiência da farmacoterapia. Além do já citado, o estagio supervisionado em farmácia pública baseia-se, também, na organização e integralidade das ações da Assistência Farmacêutica, em consonância com os princípios do SUS, visando melhores resultados na garantia do acesso, racionalização dos recursos e no uso dos medicamentos. É também foco deste estágio compreender melhor a prática farmacêutica estando inserido na realidade local dos serviços de atendimento. Neste sentido, tem-se como elemento central da nossa prática o paciente.

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Neste novo paradigma, temos a Atenção Farmacêutica como principal mecanismo de aproximação entre profissional e paciente o que permite maior participação na conduta terapêutica deste último. Sendo assim, o farmacêutico deixa de ser um mero dispensador técnico de medicamentos e passa a ter uma atitude muito mais proativa. Pois neste novo contexto, além das atividades consideradas “gerenciais” inerentes as ações da Assistência Farmacêutica, como selecionar os medicamentos mais seguros, eficazes e de custos-efetivos; programar adequadamente as aquisições; adquirir a quantidade certa e no momento oportuno; armazenar, distribuir e transportar adequadamente o produto farmacêutico; gerenciar os estoques.

2. OBJETIVOS:

2.1. OBJETIVO GERAl:

• Preparar-se para ingresso no mercado de trabalho com a realização de atividades farmacêuticas no campo de atuação, propiciando a aquisição de vivência profissional na área de saúde publica.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Aplicar conceitos e conhecimentos básicos ministrados no decorrer do curso em sala de aula;

• Promover o exercício do conhecimento e das habilidades adquiridas na área de atuação farmacêutica;

• Avaliar a prescrição médica no que se refere, principalmente, a dose, via de administração, possibilidades de interações medicamentosas e reações adversas.

• Revisar a prescrição médica dispensada, com o objetivo de verificar a ocorrência de erros de medicação e propiciar orientação correta ao paciente.

• Participar na recepção, armazenamento e controle de estoque de medicamentos e correlatos.

• Prestar atenção farmacêutica a todos os pacientes que procuram as unidades de saúde onde foram realizados os estágios.

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ESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS

Inicialmente fui apresentado aos profissionais que trabalham na farmácia, o farmacêutico do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e responsável pela farmácia da Unidade de Saúde Nelson Barros informou-me sobre o perfil de atendimento da unidade, das responsabilidades e do fluxo das atividades (controle de estoque e reposição de prateleira, pedido e aquisição de medicamentos, recebimento, dispensação e orientação), fiz uma leitura nos protocolos de normas e rotinas da unidade, fiz o controle da temperatura da geladeira onde ficam armazenados os medicamentos termolábeis (Insulinas: NPH e Regular) anotando na ficha própria a temperatura internada geladeira e a temperatura ambiente, podendo observar que esse parâmetro importantíssimo para a conservação dos medicamentos era negligenciada, além de armazenar de forma correta medicamentos vencidos, o que não era feito, para que fosse dado o destino adequado, conversei com o farmacêutico responsável para que se possível entrasse em contato com outras unidades de saúde, pois haviam medicamentos com data de vencimento próximo e que não tinham tanta saída, para que fossem enviados para outra unidade que necessitasse, e também com a supervisão do preceptor comecei a fazer a dispensação de medicamentos e orientação aos pacientes.

Com o passar dos dias me familiarizei com a unidade. Cataloguei os medicamentos com data de validade próxima ao vencimento, estive envolvido na reposição de medicamentos na prateleira por princípio de ação e data de validade, sendo que aqueles com data validade próxima ao vencimento eram postos à frente para que fossem dispensados primeiro, evitando-se o vencimento e desperdício. Discuti, juntamente com meus colegas e preceptor do estágio, a RDC 80/2006 sobre o fracionamento de medicamentos, conhecendo a forma correta que deveria ser feita e observando a forma incorreta que essa é praticada na farmácia. Participei do recebimento de medicamentos e procedi com a conferência e reposição de estoque. Onde pude observar o atraso nos prazos de entrega, além das condições inadequadas de transporte e entrega dos medicamentos.

Atuei na leitura das prescrições médicas e pude observar algumas prescrições provenientes de outras unidades de saúde, inclusive de unidades particulares, além de prescrições ilegíveis, vencidas e com interação medicamentosas, o que reflete falta de respeito ao paciente e aos profissionais da farmácia, também pude perceber que há grande maioria dos médicos prescrevem fora da tabela de medicamentos essenciais do município e colocam o nome comercial, ao invés do nome do principio ativo o que dificulta a dispensação. No momento da dispensação informei aos pacientes quanto o uso correto (intervalos de dose, como dosar, diluir, ingerir antes ou após as refeições), e quanto ao retorno ao médico para reavaliação e troca de receituário.

A dispensação foi um dos principais momentos do estágio, pois corresponde ao contato direto com o paciente, o que possibilitou dentro do possível avaliar a adesão ou abandono, ocorrência de reações adversas e interações medicamentosas, porém também foi um dos momentos mais complicados, pois a farmácia não conta com espaço adequado para orientação e acondicionamento dos medicamentos, além disso, pude perceber que os funcionários da farmácia não procediam de forma correta no momento da dispensação e que funcionários de outros setores auxiliavam na dispensação de forma incorreta. Por vezes não pude dispensar o medicamento pela falta deste, o que leva a uma situação constrangedora por saber das necessidades dos pacientes e por compartilhar com eles a frustração da impossibilidade de adquirir

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o medicamento na farmácia comercial. Percebi a dificuldade de compreensão dos pacientes quanto ao uso dos medicamentos, especialmente os idosos e aqueles que utilizam vários medicamentos (Politerapia).

CONCLUSÃO E SUGESTÕES

A grande maioria dos serviços visitados os mesmos problemas de deficiência estrutural, falta de medicamentos, materiais e serviço informatizado. Todos os serviços necessitam de mais profissionais farmacêuticos para que seja possível desenvolver os serviços. Pois o que se observa é que o farmacêutico ainda desempenha um papel mais administrativo que o assistencial voltado ao cuidado do paciente. Sei que muito tem sido feito pelos profissionais farmacêuticos e demais envolvidos, em todos os setores que pude visitar. Além disso, para que possa efetivar a prática do profissional farmacêutico é necessário que haja um maior comprometimento político, assim como maior participação popular nos espaços de discussão.

Por fim, acredito que o estagio permitiu a aproximação à realidade que irei me deparar, me mostrando as dificuldades e lutas que terei que superar, mas também me esclarecendo a fundamental importância do farmacêutico no contexto da saúde.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Aquisição de Medicamentos para Assistência Farmacêutica no SUS. Ministério da Saúde, 2006.

S.S.N. Anjos. A inserção do farmacêutico no programa de saúde da família: Análise à luz da promoção da saúde. Rev: Infarma, v:22, nº 7/8, 2010.

BRASIL. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Cadernos de Atenção Básica. Diretrizes do NASF. Ministério da Saúde. 2007

BRASIL. A assistência farmacêutica no SUS. Conselho Federal de Farmácia, 2009.

LEGISLAÇÕES:

RDC 44/2009

1. INTRODUÇÃOA dispensação faz parte de um conjunto de ações conhecidas como Assistência Farmacêutica.Segundo a Resolução Nº 338 de 06 de Maio de 2004 do Conselho Nacional de

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Saúde “a Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população”. A presença do farmacêutico é de extrema importância na área da dispensação, e não é diferente quando esta se dá na rede publica de saúde. Sua importância é devido a necessidade de ter alguém com conhecimentos técnicos específicos para a supervisão da equipe, gerenciamento do estoque, orientação ao paciente dentre outras responsabilidades deste profissional.Na saúde publica enfatizamos a importância do profissional farmacêutico na assistência farmacêutica no que diz respeito a atenção e orientação ao paciente, visto que a grande maioria destes pacientes não tem acesso a outros meios de informações confiável. 

2. A farmácia do CAPS está alocada dentro do espaço físico do mesmo e é responsável por todo o Material Médico-Hospitalar (MMH) e a medicação existente no serviço. O setor farmacêutico, além da dispensação, atua na promoção com consultas, grupos de orientação e discussão de caso onde é possível decidir junto à equipe multiprofissional quais as melhores formas de dispensação e administração para cada paciente.O espaço físico que corresponde à responsabilidade da farmácia está disposto em dois ambientes: Farmácia e Almoxarifado.a) Farmácia: na farmácia temos dois armários chaveados onde são armazenados os medicamentos de controle especial constante na Portaria 344, sendo um para estoque e outro para dispensação; um armário aberto para as demais medicações; uma bancada para fracionamento e confecção de tiras; uma bancada com balcão para dispensação; um armário chaveado para guardar os medicamentos fracionados; gaveteiros onde são guardadas as prescrições e documentos; e uma seladora.b) Almoxarifado: no almoxarifado temos três paletes para armazenamento de grandes volumes; dois armários chaveados, um para as ampolas e outro para materiais de pesquisa e escritório; temos ainda três armários abertos para material médico-hospitalar e uma mesa para o computador.

3. CONCLUSÃO:Considero muito importante este estágio para o desenvolvimento do conhecimento farmacêutico na área da dispensação. Foi possível aprender como deve ser recebida uma receita na rede pública de saúde, formas de orientação, as legislações que rege as dispensações no SUS e a manipulação de medicamentos.Este estágio contribuiu muito para o futuro profissional Farmacêutico tanto na área técnica – quanto a conhecimento de legislações que regem não só a dispensação no SUS, mas em todos os estabelecimentos farmacêuticos do país - quanto na área prática – quanto a orientação à pacientes, fracionamento e a dispensação propriamente dita.

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Page 15: Relatório Estágio saúde pública

Através desta experiência foi possível conhecer a importância de uma boa dispensação na rede publica de saúde, onde muitas vezes este é o único acesso que o paciente terá a uma orientação sobre seu medicamento. Também se pode entender a complexidade de nosso sistema público de saúde e onde nós, farmacêuticos, estamos inseridos nesse gigantesco mecanismo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que o Programa Saúde da Família representa uma transformação do modelo de

atenção à saúde do município, pois cria novas oportunidades de acesso aos serviços para as

comunidades mais vulneráveis, isto é, mais expostas aos riscos de adoecer, estreitando

vínculos e permitindo um melhor conhecimento da realidade em que vivem as pessoas e suas

necessidades, traduz, na prática, o conceito de responsabilidade sanitária, criando espaços de

construção de cidadania, articula-se à rede de saúde, de forma hierarquizada e regionalizada,

garantindo o acesso aos serviços de maior complexidade.

Neste relatório foi descrito o período de observação e aplicação dos conhecimentos adquiridos

em sala de aula. Pôde-se perceber que teoria e prática são as bases para o bom desempenho

profissional e que se isoladas perderiam o sentido, pois uma complementa a outra, na tentativa

de suprir as adversidades que eventualmente possam surgir.

O estágio foi de fundamental importância, porque contribuiu para mapear o futuro prático na

área de atuação do enfermeiro, além de ampliar o conhecimento construído, na certeza de que

os esforços foram utilizados para que se pudessem ter bons resultados no campo. Conclui-se

que o estágio foi um desafio, contribuindo assim, para o crescimento do intelectual,

reconhecendo-se que ainda é preciso alcançar novos conhecimentos para somar com as

experiências no processo de ensino-aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO

A universalização do acesso, a eqüidade na prestação de serviços e a integralidade

das ações tornaram-se princípios doutrinários da atenção à saúde no Brasil. Significa dizer,

que todo cidadão, independente da sua condição social e econômica, tem direito ao acesso a

todos os níveis de atenção à saúde, inclusive a Assistência Farmacêutica (ACURCIO, 2005;

BRASIL, 2003).

Ampliar o acesso a medicamentos essenciais à população é parte fundamental do

15

Page 16: Relatório Estágio saúde pública

trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS), destinado a prevenir milhões de mortes a

cada ano, diminuir o sofrimento da população e reduzir os gastos com enfermidades (OMS,

2004).

A Assistência Farmacêutica através de atividades como aquisição, distribuição e

prescrição de medicamentos, torna-se um dos determinantes do acesso da população a

medicamentos essenciais (NAVES e SILVER, 2005). Por isso, na tentativa de reverter este

panorama, desenvolveu-se no Brasil uma Política Nacional de Medicamentos (PNM) com

diretrizes voltadas ao re-direcionamento da Assistência Farmacêutica, com o objetivo de

promover a eqüidade no acesso a medicamentos e o seu uso racional (BRASIL (b), 2001;

BRASIL (c), 2001).

A Assistência Farmacêutica compreende um conjunto de atividades que envolvem

o medicamento e que podem ser realizadas de forma sistêmica, ou seja, articuladas e

sincronizadas, tendo, como beneficiário maior o paciente (MARIN et al., 2003).

Estas atividades relacionadas com o medicamento também estão destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de

medicamentos em todas e em cada uma das etapas constitutivas, a conservação e controle de 13

qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a

avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a

educação permanente de profissionais da saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o

uso racional de medicamentos (BRASIL, 2003). Neste sentido, o gerenciamento das

atividades de Assistência Farmacêutica assume papel prioritário neste contexto (MARIN et

al., 2003).

O Gerente deve planejar, organizar, coordenar, acompanhar e avaliar o trabalho

desenvolvido com racionalidade para que a Assistência Farmacêutica atinja seus objetivos,

devendo mobilizar e comprometer seus funcionários na organização e produção de serviços

16

Page 17: Relatório Estágio saúde pública

que atendam as necessidades da população, valorizando habilidades existentes no corpo

profissional e potencializando as suas contribuições. Assim, é essencial conhecer a realidade

social em que se atua, assim como, dispor de conhecimentos e habilidades de gerência

(MARIN et al., 2003).

A reorientação da Assistência Farmacêutica integra as diretrizes da Política

Nacional de Medicamentos, devendo ser considerada como uma das atividades prioritárias da

assistência a saúde (BRASIL (b), 2001; BRASIL (c), 2001). Para a efetiva implementação da

Assistência Farmacêutica é fundamental ter como princípio básico norteador o Ciclo da

Assistência Farmacêutica, que é um sistema constituído pelas etapas de seleção, programação,

aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos, com suas interfaces

nas ações de atenção à saúde (BRASIL (c), 2001).

A qualidade e a eficiência do gerenciamento da Assistência Farmacêutica estão

condicionadas à estrutura, ao processo de trabalho, aos recursos humanos e à utilização

adequada dos medicamentos (BRASIL (c), 2001).

Devido à qualidade e a eficiência da Assistência Farmacêutica serem

influenciadas diretamente pelos recursos humanos, estas vão depender diretamente da 14

formação dos profissionais envolvidos neste tipo de serviço.

Como profissional que trabalha diretamente com prestação de serviços

relacionados ao medicamento, o farmacêutico é parte importante e indispensável na

composição destes recursos humanos e isto torna importante o papel das instituições de ensino

superior que preparam estes profissionais, uma vez que elas são responsáveis pela formação

inicial e pelo estimulo a formação continuada a ser desenvolvida por eles.

1.2 Objetivos

17

Page 18: Relatório Estágio saúde pública

Identificar o papel do farmacêutico na Saúde Pública e sua abordagem no

currículo do Curso de Farmácia de uma universidade do sul de Santa Catarina.

1.2.1 Objetivos Específicos

• Fazer uma revisão sobre as atividades relacionadas à assistência farmacêutica em

Saúde Pública;

• Descrever como a Assistência farmacêutica em Saúde Pública é abordada no Curso de

Farmácia de uma universidade do Sul de Santa Catarina;

• Verificar sua relação com as diretrizes curriculares dos cursos superiores de farmácia

do Conselho Nacional da Educação. SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 12

1.2 Objetivos........................................................................................................................ 14

1.2.1 Objetivos Específicos.................................................................................................. 14

2 DIRETRIZES CURRICULARES DOS CURSOS SUPERIORES DA ÁREA DA SAÚDE

............................................................................................................................................ 15

2.1 Diretrizes curriculares dos cursos superiores de Farmácia............................................... 16

3 O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS 17

3.1 Histórico do SUS ........................................................................................................... 17

3.2 Política Nacional de Medicamentos................................................................................ 19

4 CICLO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA............................................................... 22

4.1 Seleção........................................................................................................................... 23

4.1.1 Comissão de Farmácia e Terapêutica ....................................................................... 25

4.1.2 Formulário Terapêutico ........................................................................................... 26

4.1.3 Protocolos Terapêuticos........................................................................................... 27

4.1.4 Recursos Necessários............................................................................................... 27

18

Page 19: Relatório Estágio saúde pública

4.2 Programação .................................................................................................................. 28

4.2.1 Perfil Epidemiológico.............................................................................................. 30

4.2.2 Oferta de serviços.................................................................................................... 30

4.2.3 Consumo histórico................................................................................................... 31

4.2.4 Consumo ajustado ................................................................................................... 31

4.2.5 Projeção de necessidades orçamentárias................................................................... 32

4.3 Aquisição....................................................................................................................... 32

4.4 Armazenamento ............................................................................................................. 33

4.5 Distribuição ................................................................................................................... 34

4.6 Dispensação ................................................................................................................... 35

5 REFERENCIAL METODOLÓGICO E TRAJETÓRIA METODOLÓGICA.................... 37

5.1 Tipo de Estudo............................................................................................................... 37

5.2 Local e sujeitos do estudo............................................................................................... 38

5.5 Fases do trabalho............................................................................................................ 38

5.3.1 Fase exploratória ..................................................................................................... 38

5.3.2 Análise documental ................................................................................................. 39

5.3.3 Devolução dos dados ............................................................................................... 39

6 ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS ................................................................................ 40

6.1 Análise documental do plano de ensino da disciplina de Higiene Social ......................... 40

6.2 Análise documental dos planos de ensino da disciplina de Estágio Supervisionado ........ 42

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 49

REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 51

3 O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOSA Política Nacional de Medicamentos tem uma relação muito estreita com o SistemaÚnico de Saúde, uma vez que ela foi criada com o objetivo de ampliar o acesso dos usuáriosdo SUS aos medicamentos.

3.1 Histórico do SUS

19

Page 20: Relatório Estágio saúde pública

Até a década de 90 o Sistema Nacional de Saúde (SNS) brasileiro tinha suas diretrizesvoltadas para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças(assistência médico-hospitalar), como por exemplo campanhas de vacinação e controle deendemias (BRASIL, 2003; BRASIL, 2002; BERMUDEZ, 1995).Este tipo de assistência estava vinculada às atividades previdenciárias o que geravauma divisão da população em termos de acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, a população podia ser classificada em termos de assistência à saúde em previdenciários, não previdenciáriose os que podiam pegar pelos serviços de saúde. (BRASIL, 2002).Nesta época o poder público atuava sobre o SNS através do Instituto Nacional dePrevidência Social (INPS), que era resultado de uma fusão dos institutos de aposentadorias epensões (IAPs) de diferentes categorias organizadas. Posteriormente o INPS foi desdobradoem Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), Instituto Nacional de PrevidênciaSocial (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS)(BRASIL, 2002).O INAMPS era uma autarquia do Ministério da Previdência e Assistência Social e 18tinha a responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, o que justificava aconstrução de grandes unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar, como também dacontratação de serviços privados nos grandes centros urbanos, onde estavam a maioria de seus beneficiários, ou seja, não tinha uma caráter de universalização que mais tarde passa a ser um dos princípios do SUS (BRASIL, 2002).Com a Constituição Federal de 1988, a saúde passou a ser um direito universaldevendo este ser garantido pelo Estado (MESSEDER et al., 2005). Em 1990 o INAMPS passoua integrar a estrutura do Ministério da Saúde (BRASIL, 2002). As Leis no 8.080 de 19 desetembro de 1990 - Lei Orgânica de Saúde – e no 8.142 de 28 de dezembro de 1990 foramimportantes para regulamentar às determinações da Constituição, definindo papéis e atribuições dos gestores nos três níveis de atuação (MARIN et al., 2003).A Lei 8.080 instituiu o Sistema Único de Saúde no Brasil, com comando único emcada esfera do governo e definiu o Ministério Saúde como gestor no âmbito da União, alémde estabelecer entre os princípios do SUS a “universalidade de acesso aos serviços de saúdeem todos os níveis de assistência”. E assim o INAMPS foi extinto pela Lei no 8.689, de 27 dejulho de 1993, três anos após a instituição do SUS (JUNQUEIRA et al., 2002; BRASIL,2002). O SUS foi implantado para buscar uma universalização da cobertura das ações de saúde, até então proporcionada pelo INAMPS apenas aos seus beneficiários (BRASIL, 2002).Reformulam-se então, a partir de 1990, os papéis e as funções dos entes governamentais naoferta de serviços, na gerência das unidades e na gestão do sistema de saúde (VIANA, 2002).Este conceito de reestruturação surgiu a partir da VIII Conferência Nacional deSaúde, em 1986, onde se concluiu que deveria ocorrer a descentralização do poder para osestados e municípios (JUNQUEIRA et al., 2002; BRASIL, 2002). Então, a partir da Constituiçãode 1988, começam a acontecer as grandes mudanças estruturais do Sistema Nacional deSaúde e desta forma passa-se a definir melhor as competências de cada esfera do governo19 (COHN, et al., 2005; MARIN et al., 2003).O SUS congrega um conjunto de ações e serviços de saúde, prestado por órgãos einstituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e dasfundações mantidas pelo poder público. De acordo com o Artigo 5o da Lei 8.080/90, o SUStem por objetivos identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes de saúde,formular políticas de saúde e prestar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde através de ações assistenciais e atividades preventivas(BRASIL (a), 2001). O setor privado participa do SUS em caráter complementar sendo este,contratado ou conveniado (BRASIL, 2003).Para o Ministério da Saúde, um dos requisitos fundamentais à implantação da PolíticaNacional de Saúde é garantir a população o acesso a medicamentos eficazes, seguros ede qualidade e na quantidade necessária, ao menor custo possível (LUIZA, 1999; BRASIL,2003). Neste trabalho será adotada a definição de acesso exposta por Bermudez (1999), quediz que acesso à medicamentos é: a relação entre a necessidade de medicamentos e a oferta dos mesmos, no qual esta necessidade é satisfeita no momento e no lugar requerido pelo paciente (consumidor) com garantia de qualidade e a informação suficiente para o uso adequado.

3.2 Política Nacional de MedicamentosA partir da Constituição Federal de 1998 a saúde foi idealizada como direito universal

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Page 21: Relatório Estágio saúde pública

e a ser garantido pelo estado. Com base nesta ideologia surgiu o SUS que, através deseus princípios reestruturou a atenção à saúde no Brasil. Esta reestruturação também atingiuos serviços relacionados à Assistência Farmacêutica fazendo surgir em 1998 a Política Nacional de Medicamentos (MESSEDER et al, 2005).A Política Nacional de Medicamentos (PNM) é um documento que específica metasdesenvolvidas pelo governo para o setor de medicamentos, suas relativas importâncias e as20 principais estratégias para atingí-las, determinando diretrizes para os setores públicos, privados, organizações não-governamentais e outras partes interessadas (BRASIL (b), 2001; MANAGEMENT SCIENSE FOR HEALTH, 1997).Embora haja alguns objetivos diferentes de acordo com as prioridades de cada governo,as políticas de medicamentos de uma maneira geral tem objetivos em comum, comodisponibilizar medicamentos essenciais para todos os que necessitam deles; garantir a eficáciae a qualidade de todos os medicamentos ofertados a população; e melhorar a prescrição e aspráticas de dispensação realizadas pelos profissionais da área da saúde promovendo o usocorreto dos medicamentos pela população (MANAGEMENT SCIENSE FOR HEALTH,1997; BERMUDEZ, 1995).No Brasil, um dos requisitos fundamentais à implantação da Política Nacional deSaúde é garantir à população o acesso aos medicamentos eficazes, seguros e de qualidade e na quantidade necessária, ao menor custo possível. Por isso, o ministério da saúde e os gestores do SUS nos âmbitos estadual, municipal/Distrito Federal têm envidado esforços no sentido de implementar a Política Nacional de Medicamentos (BARROS, J. A. C., 2004; BRASIL, 2003;BRASIL (b), 2001). A Política Nacional de Medicamentos foi instituída pela Portaria Técnicado Gabinete do Ministro do Ministério da Saúde (PT/GM/MS) no 3.916, de outubro de 1998(MESSEDER et al., 2005).As diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Medicamentosaprovada em 1998 foram (BRASIL (b), 2001):• Adoção da relação nacional de medicamentos essenciais (RENAME);• Regulamentação sanitária de medicamentos;• Reorientação da Assistência Farmacêutica;• Promoção do uso racional de medicamentos;• Desenvolvimento científico e tecnológico;• Promoção da produção de medicamentos;• Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos; e• Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.De acordo com a PNM, o modelo de Assistência Farmacêutica será reorientado demodo que não se restrinja à aquisição e à distribuição de medicamentos. As ações incluídasnesse campo da assistência terão por objetivo implementar, no âmbito das três esferas doSUS, todas as atividades relacionadas à promoção do acesso da população aos medicamentosessenciais. Assim, o processo de descentralização em curso contemplará a padronização dos produtos, o planejamento adequado e oportuno e a redefinição das atribuições das três instâncias de gestão. Essas responsabilidades ficam, dessa forma, inseridas na ação governamental, o que deverá assegurar o acesso da população a esses produtos (BRASIL (b), 2001).No processo de reorientação da Assistência Farmacêutica foi criado o Incentivo àAssistência Farmacêutica Básica (Portaria GM no 176, de 08/03/99), que tem o propósito deampliar o acesso dos usuários do SUS aos medicamentos básicos, promovendo seu usoracional. Esta portaria estabelece ainda, os critérios e requisitos para a qualificação dosmunicípios e estados ao incentivo à Assistência Farmacêutica Básica e define valoresfinanceiros a serem transferidos. O governo federal contribui com R$1,00 (um real) porhabitante/ano e os governos estaduais e municipais somados devem garantir a contra partidamínima de R$ 1,00 (um real) por habitante/ano (BRASIL (c), 2001).

Dispensação.

Dispensação é o ato farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos aopaciente mediante a apresentação de uma receita médica elaborada por um profissional autorizado.Neste momento, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado domedicamento, como: ênfase no cumprimento da dosagem, influência dos alimentos, interação

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Page 22: Relatório Estágio saúde pública

com outros medicamentos, reconhecimento de reações adversas potenciais e condições deconservação dos medicamentos (BRASIL (c), 2001).Para que isto seja possível, o farmacêutico deve: analisar a prescrição médica; identificaras necessidades do paciente em relação ao uso dos medicamentos e promover asinformações necessárias; manter-se atualizado para uma adequada prestação de serviços equalidade da atenção farmacêutica; conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação pertinente; manter atualizados os registros referentes a dispensação; coletar a registrar ocorrências de reações adversas e efeitos colaterais relativos ao uso de medicamentos, informando a autoridade sanitária local; orientar o usuário sobre os cuidados e a guarda dos medicamentos, especialmente os termolábeis e aqueles sob controle especial (psicotrópicos e entorpecentes); acompanhar e avaliar as tarefas do pessoal de apoio A nível municipal, é muito importante que seja normatizado os procedimentospara a prescrição e dispensação dos medicamentos, de preferência por instrumento legal(portaria), como o objetivo de racionar o uso de medicamentos e melhorar a qualidade desteprocesso. Assim, deve ser elaborado um manual de normas e procedimentos para divulgação,principalmente entre os profissionais da saúde e a equipe de trabalho. Deve-se tambémelaborar fichas de informações para serem utilizadas como roteiro no ato das dispensações,além de desenvolver mecanismos de controle e avaliação sobre este processo e promoverações educativas junto aos prescritores, dispensadores e usuários (BRASIL (c), 2001).

Relação de Medicamentos de Auto custo.

AAcetato de Cálcio – Hiperfosfatemia na Insuficiência Renal CrônicaAcetato de Glatiramer – Esclerose Múltipla – Forma Clínica Surto-RemissãoAcetato de Zinco – Doença de WilsonAmantadina – Doença de ParkinsonAnticorpo Monoclonal Murino Anti CD3 – Transplante RenalAntiinflamatórios não-esteroidais – Artrite ReumatóideAtorvastatina – DislipidemiasAzatioprina – Artrite Reumatóide, Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa,Transplante RenalBBasiliximab Transplante RenalBeclometasona – Asma graveBenserazida – Doença de ParkinsonBezafibrato – DislipidemiasBiperideno – Doença de ParkinsonBisfosfonados – OsteoporoseBromocriptina – Acromegalia, Doença de ParkinsonBudesonida – Asma graveCCabergolina Acromegalia, Doença de ParkinsonCalcitonina OsteoporoseCarbidopa Doença de ParkinsonCarbonato de Cálcio – Hiperfosfatemia na Insuficiência Renal CrônicaCarbonato de Cálcio + Vitamina D – OsteoporoseCiclosporina – Artrite Reumatóide, Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa, Transplante RenalCiprofibrato – DislipidemiasCiprofloxacina – Doença de CrohnCiproterona – Hiperplasia Adrenal CongênitaClofibrato – DislipidemiasCloridrato de Sevelame – Hiperfosfatemia na Insuficiência Renal Crônica

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Page 23: Relatório Estágio saúde pública

Cloroquina – Artrite ReumatóideClozapina – EsquizofreniaDDaclizumab – Transplante RenalDexametasona – Hiperplasia Adrenal CongênitaDonepezil – AlzheimerEEntacapone – Doença de ParkinsonEnzimas Pancreáticas – Fibrose CísticaEritropoetina Humana Recombinante – Anemia da Insuficiência Renal Crônica (IRC)Espironolactona – Hiperplasia Adrenal CongênitaEstrógenos – OsteoporoseEtofibrato – DislipidemiasFFenoterol – Asma graveFilgrastima – NeutropeniaFludrocortisona – Hiperplasia Adrenal CongênitaFlutamida – Hiperplasia Adrenal CongênitaFluvastatina – DislipidemiasFormoterol – Asma graveFórmula de aminoácidos isenta de Fenilalanina – FenilcetonúriaGGabapentina – Epilepsia RefratáriaGalantamina – AlzheimerGenfibrosila – DislipidemiasGlobulina Antilinfocitária – Transplante RenalGlobulina Antitimocitária – Transplante RenalHHidrocortisona – Doença de Crohn, Retocolite UlcerativaHidroxicloroquina – Artrite ReumatóideHidróxido de Alumínio – Hiperfosfatemia na Insuficiência Renal CrônicaIImiglucerase – Doença de GaucherImunoglobulina Hiperimune Anti-Hbs, Esclerose Lateral AmiotróficaInfliximab Artrite Reumatóide, Doença de CrohnInterferon Alfa – Hepatite Viral Crônica B, Hepatite Viral Crônica CInterferon Alfa Peguilado – Hepatite Viral Crônica CInterferon Beta 1a – Esclerose Múltipla – Forma Clínica Surto-RemissãoInterferon Beta 1b – Esclerose Múltipla – Forma Clínica Surto-RemissãoIsotretinoína – AcneLLamivudina – Esclerose Lateral Amiotrófica, Hepatite Viral Crônica BLamotrigina – Epilepsia RefratáriaLanreotida – AcromegaliaLeflunomida – Artrite ReumatóideLenograstima – NeutropeniaLevodopa – Doença de ParkinsonLevotiroxina Sódica – Hipotirioidismo CongênitoLovastatina – Dislipidemias

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Page 24: Relatório Estágio saúde pública

MMercaptopurina – Retocolite UlcerativaMesalazina – Doença de Crohn, Retocolite UlcerativaMetilprednisolona – Transplante RenalMetotrexato – Doença de Crohn, Artrite ReumatóideMetronidazol – Doença de CrohnMicofenolato Mofetil – Transplante RenalMolgramostima – NeutropeniaOOctreotida – AcromegaliaOlanzapina – EsquizofreniaPPenicilamina – Doença de WilsonPergolida – Doença de ParkinsonPramipexol – Doença de ParkinsonPravastatina – DislipidemiasPrednisona – Artrite Reumatóide, Doença de Crohn, Hiperplasia Adrenal Congênita,Retocolite Ulcerativa, Transplante RenalQQuetiapina – EsquizofreniaRRaloxifeno – OsteoporoseRibavirina – Hepatite Viral Crônica CRiluzol – Esclerose Lateral AmiotróficaRisperidona – EsquizofreniaRivastigmina – AlzheimerSSacarato de Hidróxido de Ferro III – Anemia da Insuficiência Renal Crônica (IRC)Salbutamol – Asma graveSalmeterol – Asma graveSelegilina – Doença de ParkinsonSinvastatina – DislipidemiasSirolimus – Transplante RenalSomatropina – Deficiência de hormônio do crescimentoSulfasalazina – Artrite Reumatóide, Doença de Crohn, Retocolite UlcerativaTTacrolimus – Transplante RenalTolcapone – Doença de ParkinsonTopiramato – Epilepsia RefratáriaToxina Tipo A de Clostridium Botulinim – Distonias, Espasticidade Focal DisfuncionalTrientina – Doença de WilsonTriexifenidil – Doença de ParkinsonVVigabatrina – Epilepsia RefratáriaZZiprasidona – Esquizofrenia

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