relatório e contas - sistema de difusão de...

21
Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sede Social: Avenida 24 de Julho, nº 98, 1º Piso, 1200-870 Lisboa Telefone: (351) 213 816 230 | Fax: (351) 213 816 231 Capital Social: 2 000 000 Euros Número único de registo e de pessoa colectiva: 502 603 046 www.banifib.com Gestora e legal representante do Lusíadas Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Relatório e Contas 2014

Upload: duongthuy

Post on 26-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sede Social: Avenida 24 de Julho, nº 98, 1º Piso, 1200-870 Lisboa Telefone: (351) 213 816 230 | Fax: (351) 213 816 231 Capital Social: 2 000 000 Euros Número único de registo e de pessoa colectiva: 502 603 046 www.banifib.com

Gestora e legal representante do

Lusíadas

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

Relatório e Contas

2014

Page 2: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 2 de 19

I. - RELATÓRIO E CONTAS 2014 Aos Senhores Participantes, Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão, submete-se à Vossa superior apreciação o Relatório e Contas relativo ao Exercício de 2014. 1. - INTRODUÇÃO O Lusíadas - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (doravante denominado Lusíadas), foi autorizado pelo Conselho Directivo da Comissão de Mercado de Valores Imobiliários em 18 de Junho de 2004, conforme comunicação da mesma entidade em 21 de Junho de 2004, tendo dado início à sua actividade a 19 de Julho de 2004. 2. – CONJUNTURA MACROECONÓMICA Conjuntura Internacional De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,3% em 2014, o mesmo que em 2013, um desempenho abaixo das expectativas iniciais, essencialmente condicionado pela evolução negativa de algumas das principais economias, em particular durante o primeiro trimestre do ano.

Gráfico 1 - Evolução do Crescimento Global

Fonte: FMI, World Economic Outlook Update,

Janeiro de 2015

Alguns factores, de natureza temporária, não alteraram a dinâmica da economia registando-se uma recuperação significativa a partir do segundo trimestre e com a economia a crescer acima de 3% em termos anuais na segunda metade do ano. Na Europa, o ritmo da recuperação permanece moderado, com vários países a suportar os custos de um ajustamento macroeconómico inacabado e de uma lenta implementação de reformas, assim como a reduzida tendência de crescimento. No seu conjunto, a UE cresceu 1,3%, recuperando de uma variação nula em 2013.

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Mundo Economias Avançadas Economias Emergentes

Page 3: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 3 de 19

O desempenho da Zona Euro continua desigual entre as várias economias e negativamente impactado pelo processo de desalavancagem dos agentes públicos e privados, pela persistência da fragmentação financeira, apesar dos avanços conseguidos em termos de União Bancária, e pelo elevado desemprego em muitas destas economias. A queda do preço do petróleo, em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio efectiva do euro, as medidas de expansão quantitativa do BCE e o plano de investimento promovido pela Comissão Europeia são factores positivos que poderão permitir sustentar a recuperação em 2015. No quadro do reforço da arquitectura institucional da Zona Euro, prosseguiu em 2014 o processo de construção da União Bancária, destacando-se o início de funcionamento do Mecanismo Único de Supervisão Bancária, liderado pelo BCE no papel de supervisor único, a partir de Novembro. O Japão registou um crescimento praticamente nulo em 2014, que se terá cifrado em 0,1%, após um crescimento de 1,6% em 2013. O desempenho da Rússia (que caiu de 1,3% em 2013 para 0,6% em 2014), dos países da América Latina e Caraíbas (de 2,8% para 1,2%) em especial o Brasil (que cresceu apenas 0,1% em 2014 face a 2,5% em 2013), foi muito abaixo das expectativas, sendo poucos os países onde o crescimento acelerou, como por exemplo a Índia (de 5,0% para 5,8%). Outra economia cujo comportamento no primeiro trimestre foi desapontante foi a China, onde o esforço das autoridades para conter o rápido crescimento do crédito provocou um abrandamento da procura interna levando à necessidade das autoridades recorreram a medidas limitadas e direccionadas para impulsionar o crescimento incluindo um corte de impostos para PME, aumento do investimento público em infraestruturas e cortes no rácio de reservas legais dos bancos. Estas medidas terão permitido, segundo o FMI, atingir um crescimento de 7,4% para a totalidade do ano, em linha com os objectivos das autoridades, mas abaixo do registado em 2013 (7,8%). Um dos aspectos mais marcantes do ano de 2014 foi o desempenho dos preços do petróleo, que registaram uma queda abrupta na segunda metade do ano, de cerca de 55% entre Junho e Dezembro. Esta queda foi, de acordo com o FMI, provocada por uma inesperada redução da procura nalgumas das principais economias, em particular as economias emergentes, reflectindo-se também na queda do preço dos metais industriais, e com uma contribuição preponderante do lado da oferta, incluindo a decisão por parte da OPEP, a 27 de Novembro, de manter os actuais níveis de produção apesar do crescente aumento da produção dos produtores não-OPEP, especialmente os EUA. Ao longo da primeira metade de 2014 assistiu-se igualmente ao recrudescimento dos riscos geopolíticos com potenciais impactos sobre o preço das commodities energéticas, tal como o petróleo e o gás, e desestabilização de zonas do globo já de si altamente instáveis, como o Médio Oriente. Conjuntura Nacional A economia portuguesa registou em 2014 um crescimento positivo, após 3 anos consecutivos de queda real do produto. De acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB cresceu 0,9% em volume, após ter registado uma queda de 1,4% em 2013. O crescimento registado em 2014 consolida uma tendência de crescimento que se verifica desde o 1º trimestre de 2013, e que foi apenas interrompida no primeiro trimestre de 2014, mostrando uma trajectória de recuperação gradual da actividade, em linha com o crescimento registado para a Zona Euro. Esta evolução moderada ocorre num quadro de continuação do ajustamento gradual dos desequilíbrios macroeconómicos, com redução do endividamento externo, e de queda do nível de preços.

Page 4: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 4 de 19

Gráfico 2 – Evolução do PIB

Fonte: INE

A evolução do PIB teve subjacente um comportamento do consumo privado como a variável mais dinâmica da despesa, tendo acelerado face ao ano anterior e reflectindo-se tanto ao nível dos bens e serviço de consumo corrente como de consumo duradouro. Esta evolução do consumo privado é consistente com a evolução da confiança dos consumidores, que apresentou uma recuperação ao longo do ano, tendo permanecido acima da média verificada para este indicador nos últimos 10 anos. No que respeita às exportações, registou-se em 2014 um crescimento moderado, que beneficiou de comportamento similar da componente de bens e da componente de serviços. Em termos nominais, as exportações de bens aumentaram 1,5% no terceiro trimestre, sendo que, excluindo os combustíveis, o crescimento foi de 3%. As importações, por seu turno, tiveram um comportamento consentâneo com a maior dinâmica das componentes da procura interna, nomeadamente a FBCF em material de transporte e em máquinas e bens de equipamento e o consumo de bens duradouros. Mercado de trabalho De acordo com o inquérito ao emprego do INE, a taxa de desemprego situou-se em 13,9% em 2014, uma redução de 2,3 pontos percentuais face ao valor de 2013 (16,2%). O emprego registou um aumento de 1,6% em 2014, após a diminuição de 2,6% verificada no ano anterior. Evolução dos preços Os preços no consumidor têm vindo a desacelerar desde 2012, num contexto de deterioração da posição cíclica da economia portuguesa, em particular a moderada evolução da procura interna e do mercado de trabalho, e da diminuição dos preços das importações excluindo bens energéticos. Em 2014, os preços registaram uma queda significativa, com a taxa de variação média anual do IPC a cair 0,3%, face a um crescimento de 0,3% em 2013. O IHPC, o índice utilizado para comparações internacionais, apresentou uma taxa de variação média anual de -0,2% em 2014 (0,4% em 2013). O diferencial entre a taxa média anual do IHPC de Portugal e da Zona Euro situou-se em -0,6% em 2014 (-1,0 p.p. em 2013).

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

01-0

2-20

00

01-1

1-20

00

01-0

8-20

01

01-0

5-20

02

01-0

2-20

03

01-1

1-20

03

01-0

8-20

04

01-0

5-20

05

01-0

2-20

06

01-1

1-20

06

01-0

8-20

07

01-0

5-20

08

01-0

2-20

09

01-1

1-20

09

01-0

8-20

10

01-0

5-20

11

01-0

2-20

12

01-1

1-20

12

01-0

8-20

13

01-0

5-20

14

Variação trimestral Variação homóloga

Page 5: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 5 de 19

Crédito e Recursos O crédito bancário voltou a contrair em 2014, pelo 4º ano consecutivo, tendo a taxa de variação anual em Dezembro ficado em linha com a do período homólogo, em -5,6%. Em 2014, o financiamento obtido pelos bancos portugueses junto do Eurosistema decresceu, pelo segundo ano consecutivo de queda após o aumento registado entre 2007 e 2012. No final de 2014 este montante ascendeu a 31,3 mil milhões de euros, menos 16,6 mil milhões que os 47,9 mil milhões de euros registados no final de 2013. No que respeita aos depósitos, verificou-se no ano de 2014 uma ligeira diminuição de 0,8 mil milhões de euros, tendo totalizado 224,7 mil milhões no final do ano. Em relação aos títulos emitidos por bancos residentes, verificou-se em 2014 pelo segundo ano consecutivo um decréscimo, de 25,3 mil milhões de euros. Os títulos emitidos ascendiam a 60,7 mil milhões de euros, dos quais aproximadamente 55% se encontravam na carteira do próprio sector monetário. Taxas de juro e indexantes de mercado Em 2014, à semelhança do sucedido em 2013, as taxas de juro de novas operações de empréstimos diminuíram, num movimento que foi mais expressivo nos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras, cuja taxa média se fixou em Dezembro, em 4,09%, menos 99 pb que no período homólogo. Tal como em 2013, as taxas de remuneração dos depósitos diminuíram em 2014, tendo-se fixado em Dezembro em 0,7% e 1,16%, respectivamente, no que respeita a depósitos de sociedades não financeiras e de particulares. As taxas Euribor desceram em 2014 em todos os prazos, tendo a descida sido mais marcada no segundo semestre, fixando-se 20 pb abaixo dos níveis registados no período homólogo. Programa de Assistência Económica e Financeira O ano de 2014 foi ainda caracterizado pelo fim do Programa de Assistência Económica e Financeira a que Portugal esteve vinculado nos últimos 3 anos, tendo-se optado por uma saída do programa para um regime de financiamento de mercado sem assistência oficial por parte dos mecanismos cautelares existentes no âmbito da UE. Neste contexto, é de assinalar a restauração do acesso ao financiamento de mercado, com emissões de dívida de cerca de 17 mil milhões de euros em 2014, através de emissões sindicadas e por leilão, que encontraram elevado apetite de investidores internacionais e investidores institucionais.

Page 6: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 6 de 19

3. – MERCADO IMOBILIÁRIO 3.1. – Mercado de Investimento Imobiliário Português As projecções do Banco de Portugal para o período de 2014 e 2016 apontavam para a permanência da trajectória de recuperação gradual da economia portuguesa iniciada em 2013, com aumento no consumo, correcções no desemprego e recuperação nos mercados financeiros permitindo uma maior disponibilidade ao nível do financiamento. O investimento imobiliário apresentou em 2014 uma inversão na tendência negativa que se vinha a verificar desde 2008, com um volume de investimento na ordem dos 704 milhões de Euros, e assumindo os capitais americanos, uma larga fatia desse montante ascendendo neste ano a 350 milhões de Euros.1 Se por um lado se verificou um crescimento moderado na actividade e nível de preços por outro lado assistiu-se a uma procura transversal a todos os sectores da área imobiliária. Numa análise dos activos transaccionados, o retalho foi o sector mais dinâmico, com 65% do total investido, seguindo-se os escritórios com 21% e o sector de industrial e logística, com 12%.2 O investimento com proveniência internacional totalizou 89% do volume transaccionado em 2014 com investidores oriundos essencialmente da China, EUA, Brasil, Reino Unido, Espanha, Rússia, entre outros. Estima-se que o ano de 2015 possa consolidar o ritmo de crescimento já registado em 2014, tendo em conta, não só algumas operações de grande dimensão iniciadas em 2014 e a concretizar em 2015, como também a perspectiva de continuidade do elevado nível de procura por investidores, turistas, retalhistas, empresas e também residentes estrangeiros, em Portugal. 3.2. – Fundos de Investimento Imobiliário Portugueses O mercado de Fundos de Investimento Imobiliário registou uma redução do valor líquido global durante o ano de 2014, invertendo-se a tendência iniciada em 2012. No final do ano transacto o VLG total ascendeu a 11.398,3 milhões de Euros, o que representa uma redução de 7,3% nos montantes líquidos sob gestão. Em 2014 registou-se uma redução relativamente ao número de Fundos de Investimento Imobiliário, cifrando-se em 248 em Dezembro de 2014, face aos 254 existentes em 2013. Em termos de representatividade, a Interfundos manteve-se como a Sociedade Gestora com maior volume de activos sob gestão com 1.518,6 milhões de Euros, que lhe confere uma quota de mercado de 13,3%, mais 0,4 pb que em 2013,

1 Marketbeat Portugal Primavera 2015, Cushman & Wakefield 2 Mercado Imobiliário em Portugal, Análise 2014|Perspectivas 2015, JLL

Page 7: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 7 de 19

seguido da Fundger (ex-Fundimo) que atinge uma quota de mercado de 11,6%. A Finivalor ocupa agora a terceira posição com 8,1%. A Banif Gestão de Activos registou uma queda na sua quota de mercado, passando de 6% em 2013, para 5,6% no final de 2014, continuando a ocupar o 7º lugar nas sociedades gestoras com maior volume sob gestão.

N. º Fundos dez-14 dez-13

Milhões € QM Milhões € QM Interfundos 42 1.518,60 € 13,32% 1.588,70 12,92% Fundger 27 1.326,70 € 11,64% 1.455,10 11,84% Montepio Valor (Finivalor) 8 928,70 € 8,15% 1.110,80 9,04% Norfin 15 909,24 € 7,98% 829,2 6,75% Square Asset Management 5 796,70 € 6,99% 802 6,52% GNB - SGFII 28 765,30 € 6,71% 1040,7 8,50% Banif Gestão de Activos 13 642,51 € 5,64% 737,8 6,00% Gesfimo 17 641,60 € 5,63% 734,9 5,98% Imofundos 6 538,80 € 4,72% 563,3 4,58% Santander Asset Management 4 489,70 € 4,30% 526,2 4,28%

Fonte: APFIPP 4. – ANÁLISE DE ACTIVIDADE DO FUNDO No final de 2014, o fundo Lusíadas detinha 4.610 unidades de participação em circulação, totalizando o seu Valor Líquido Global 7.660.439 Euros e um valor líquido de unidade de participação de 1.661,7005 Euros. Durante o exercício de 2014, a evolução do valor da unidade de participação (UP) do Fundo foi a seguinte:

1.000,001.200,001.400,001.600,001.800,002.000,002.200,002.400,002.600,002.800,003.000,003.200,00

Jan-

14

Fev-1

4

Mar

-14

Abr-1

4

Mai-

14

Jun-

14

Jul-1

4

Ago-1

4

Set-1

4

Out-1

4

Nov-1

4

Dez-1

4

EurosEvolução do Valor da UP

Page 8: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 8 de 19

Durante o exercício de 2014, foram efectuadas as seguintes transacções de venda:

As alienações de imoveis aqui mencionadas representaram 3,6% da carteira (valor dos activos). Durante o exercício de 2014, o Fundo não realizou qualquer aquisição de imóveis. Em 31 de Dezembro de 2014 a composição da carteira do Lusíadas, por grandes rubricas, era a seguinte:

Por se encontrarem em dívida a liquidação de juros e capital de alguns dos financiamentos contraídos pelo Lusíadas, o banco credor iniciou, em 2013, o processo de execução do Fundo. Os inquilinos do Lusíadas que apresentaram rendas em atraso no ano de 2013, foram interpelados para liquidarem essas dívidas, encontrando-se este assunto a ser acompanhado pela Direcção responsável pelo contencioso. Adicionalmente a Sociedade Gestora a título excepcional, efectuou alguns pagamentos por conta do fundo, nomeadamente impostos, na medida em que a sua não regularização interferia directamente na gestão e continuidade do mesmo. Em 29 de Dezembro de 2009, o Fundo celebrou com a Parques do Mondego Imobiliária, SA, um Contrato de Promessa de Compra e Venda relativo ao prédio urbano denominado lote 28, sito na Zona Industrial da Gala, Figueira de Foz, sendo o preço total de aquisição de 675.000 Euros. A título de sinal e como princípio de pagamento o Fundo entregou, naquela data, o montante de 500.000 Euros. Até à presente data não foi possível efectuar a escritura de compra e venda do imóvel, situação agravada pelo facto da referida sociedade ter sido decretada insolvente. Assim, no início de 2015 a sociedade gestora procedeu à reavaliação das perspectivas de concretização daquela operação tendo considerado prudente a constituição, em Março de 2015, de provisões para fazer face à potencial perda, no montante de 500.000 Euros.

Denominação Local (Concelho) Montante (Euros)João Crisóstomo Lisboa 490.000Alameda da Encarnação Lisboa 425.000

915.000

Montantes (€) %Aplicações Imobiliárias 29.654.970 387,12%Adiantamentos de compras 500.000 6,53%Empréstimos -18.830.977 -245,82%Outros Valores -3.663.554 -47,82%

7.660.439 100,00%

Page 9: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 9 de 19

5. – PERSPECTIVAS PARA 2015 A estratégia do Lusíadas para o exercício de 2015 vai continuar a ser orientada para a alienação de imóveis em carteira, muito condicionada pelo resultado da acção judicial em que o fundo está a ser executado, com o objectivo de gerar liquidez, para regularizar as dívidas fiscais, operacionais e amortizar a dívida financeira. Será dado um enfoque adicional ao nível dos arrendamentos, com eventual renegociação de contratos, recuperação de rendas em dívida e contratualização com novos inquilinos. Lisboa, 31 de Março de 2015 Pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. gestora e legal representante do Lusíadas – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado.

Page 10: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 10 de 19

(valores em euros) 31-12-2014

ACTIVO PASSIVOCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2013 CÓDIGO DESIGNAÇÃO

Bruto M v/Af mv/ad Líquido Líquido 2014 2013ACTIVOS IM OBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

31 Terrenos 21.393.261 603.104 979.319 21.017.046 23.304.437 61 Unidades de Participação 11.525.000 11.525.00032 Construções 10.218.220 270.218 1.850.514 8.637.924 10.767.214 62 Variações Patrimoniais 0 033 Direitos 0 0 0 0 0 64 Resultados Transitados 3.280.718 6.078.22234 Adiantamento por compras de imóveis 500.000 0 0 500.000 500.000 65 Resultados Distribuidos -600.000 -600.00035 Outros activos 0 0 0 0 0 66 Resultados Líquidos do Período -6.545.279 -2.797.504

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 32.111.481 873.322 2.829.833 30.154.970 34.571.651TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 7.660.439 14.205.718

CARTEIRA TÍTULOS e PARTICIPAÇÕESOBRIGAÇÕES

211+2171 Títulos da Dívida Pública 0 0 0 0 0212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados 0 0 0 0 0

213+214+2173 Obrigações diversas 0 0 0 0 0 AJUSTAM ENTOS E PROVISÕES22 Participações em sociedades imobiliárias 0 0 0 0 0 47 Ajustamentos de dívidas a receber 608.404 479.55324 Unidades de Participação 0 0 0 0 0 48 Provisões Acumuladas 0 026 Outros títulos 0 0 0 0 0 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 608.404 479.553

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 0 0 0 0 0

CONTAS DE TERCEIROS411 Devedores por crédito vencido 0 0 0 0 0 CONTAS DE TERCEIROS412 Devedores por rendas vencidas 622.302 0 0 622.302 504.774 421 Resgates a Pagar a Participantes 0 0

413+..+419 Outras Contas de Devedores 40 0 0 40 0 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 0 0TOTAL DOS VALORES A RECEBER 622.342 0 0 622.342 504.774 423 Comissões e outros encargos a Pagar 314.133 161.110

424+..+429 Outras Contas de Credores 660.428 315.576DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Titulados (UP-comp.variável) 0 0

11 Caixa 0 0 0 432 Empréstimos Não Titulados 18.830.977 19.069.21912 Depósitos à ordem 2.148 2.148 0 44 Adiantamentos por venda de imóveis 0 013 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 19.805.538 19.545.90514 Certificados de depósito 0 0 018 Outros meios monetários 0 0 0

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 2.148 2.148 0

ACRÉSCIM OS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIM OS E DIFERIM ENTOS51 Acréscimos de Proveitos 0 0 0 53 Acréscimos de Custos 2.719.539 835.41452 Despesas com Custo Diferido 2.945 2.945 574 56 Receitas com Proveito Diferido 13.890 25.67458 Outros Acréscimos e Diferimentos 25.405 25.405 15.265 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 059 Contas Transitórias Activas 0 0 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 0

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF.ACTIVOS 28.350 28.350 15.839 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF. PASSIVOS 2.733.429 861.088

TOTAL DO ACTIVO 32.764.321 873.322 2.829.833 30.807.810 35.092.264 TOTAL DO PASSIVO 30.807.810 35.092.264

Total do Número de Unidades de Participação 4.610 4.610 Valor Unitário da Unidade de Participação 1.661,7005 3.081,5007Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis ad - ajustamentos desfavoráveis

O Técnico de Contas A Administração da Sociedade Gestora

BALANÇO

LUSIADAS-FUNDO DE INVESTIM ENTO IM OBILIÁRIO FECHADO

Período2014

Page 11: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 11 de 19

(valores em euros) 31-12-2014

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOSCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2014 2013 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2014 2013

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De Operações Correntes 2.350.452 1.119.022 812 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0719 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 811+818 Outras, de Operações Correntes 0 0

COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 0722 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0 RENDIMENTOS DE TÍTULOS723 Em Activos Imobiliários 39.406 0 822…825 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0

724+...+728 Outras, de Operações Correntes 141.798 177.752 828 De Outras Operações Correntes 0 0729 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 829 De Operações Extrapatrimoniais 0 0

PERDAS OPER.FINANCEIRAS e ACT.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0 832 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0733 Em Activos Imobiliários 3.501.681 1.071.397 833 Em Activos Imobiliários 0 41.928

731+738 Outras, de Operações Correntes 0 0 831+838 Outras, de Operações Correntes 0 0739 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0 839 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0

IMPOSTOS7411+7421 Impostos sobre o rendimentos 57.522 71.215 REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES7412+7422 Impostos Indirectos 98.690 126.060 851 De ajustamentos de dívidas a receber 91.690 07418+7428 Outros Impostos 390.309 55.242 852 De Provisões para encargos 0 0

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 234.373 299.029751 Ajustamentos de dívidas a receber 220.541 479.553 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 0 0752 Provisões para encargos 0 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 326.063 340.95776 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 38.511 31.62577 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 31.495 6.707

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 6.870.405 3.138.573 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de Incobráveis 0 0

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 0 0781 Valores Incobráveis 0 0 883 Ganhos de Exercicios Anteriores 2.008 204782 Perdas Extraordinárias 1.998 92 884…888 Outros Ganhos Eventuais 0 0783 Perdas de Exercicios Anteriores 947 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 2.008 204

784…788 Outras perdas Eventuais 0 0TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 2.945 92

66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 0 0 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) 6.545.279 2.797.504TOTAL 6.873.350 3.138.665 TOTAL 6.873.350 3.138.665

8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos 0 0 D-C Resultados Eventuais -937 1128x3+86-7x3-76 Resultados de Activos Imobiliários -3.344.164 -761.861 B+D-A-C+74 Resultados Antes de impostos s/o Rendimento -6.487.757 -2.726.289

8x9-7x9 Resultados de Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -6.545.279 -2.797.504B-A+742 Resultados Correntes -6.486.820 -2.726.401

O Técnico de Contas A Administração da Sociedade Gestora

LUSIADAS-FUNDO DE INVESTIM ENTO IM OBILIÁRIO FECHADO

DEM ONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Page 12: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 12 de 19

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 0

… 0 0

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 0

Rendimentos pagos aos participantes 0

… 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IM OBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 915.000

Rendimentos de activos imobiliários 105.022 5.411

Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 0

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 1.020.022 5.411

PAGAMENTOS

Aquisição de activos imobiliários 0

Grandes reparações em activos imobiliários

Comissões em activos imobiliários 0

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 84.693 2.978

Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0

…..

Outros pagamentos de activos imobiliários 0 84.693 2.978

Fluxo das operações sobre activos imobiliários 935.329 2.433

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Reembolso de títulos 0

Resgates de unidades de participação 0

Rendimento de títulos 0

Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos com acordo de recompra

…..

Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0 0

PAGAMENTOS:

Compra de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Subscrição de unidades de participação 0

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Taxas de Bolsa suportadas

Taxas de corretagem

Outras taxas e comisões

…..

Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0

LUSIADAS - FUNDO DE INVESTIM ENTO IM OBILIÁRIO FECHADO

DEM ONSTRAÇÃO DOS FLUXOS M ONETÁRIOS( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2014 31-12-2013

Page 13: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 13 de 19

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Recebimentos em operações cambiais

Recebimentos em operações de taxa de juro

Recebimentos em operarações sobre cotações

Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0

PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Pagamentos em operações cambiais

Pagamentos em operações de taxa de juro

Pagamentos em operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op.a prazo e de divisas 0 0

Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido

Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 0

Juros de certificados de depósito

Contracção de empréstimos 46.034 2.567.766

Reembolso de depósitos a prazo 0

Impostos (IVA) 0

Outros recebimentos correntes 0 46.034 14.196 2.581.962

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 0

Comissão de depósito 0 16.887

Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 601.330 417.683

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 58.533 256.596

Taxa de Supervisão 1.300 8.497

Reembolso de empréstimo 284.276 1.879.936

Constituição de depósito a prazo 0

… 5.236

Outros pagamentos correntes 33.776 979.215 2.584.835

Fluxo das operações de gestão corrente -933.181 -2.873

LUSIADAS - FUNDO DE INVESTIM ENTO IM OBILIÁRIO FECHADO

DEM ONSTRAÇÃO DOS FLUXOS M ONETÁRIOS( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2014 31-12-2013

Page 14: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 14 de 19

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 0

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 0

Recuperação de incobráveis 0

…..

Outros recebimentos de operações eventuais 0 0 0

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 0

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 0

…..

Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 0

Fluxo das operações eventuais 0 0

Saldo dos fluxos monetários do período…(A) 2.148 -440

Disponibilidades no início do período…….(B) 0 440

Disponibilidades no fim do período……….(C) = (B)+-(A) 2.148 0

O Técnico de Contas A Administração da Sociedade Gestora

LUSIADAS - FUNDO DE INVESTIM ENTO IM OBILIÁRIO FECHADO

DEM ONSTRAÇÃO DOS FLUXOS M ONETÁRIOS( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2014 31-12-2013

Page 15: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 15 de 19

LUSÍADAS – FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 INTRODUÇÃO O Lusíadas – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, iniciou a sua actividade em 19 de Julho de 2004. Em conformidade com o disposto no Regulamento nº 2/2005 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários discriminam-se, no presente Anexo, as informações complementares às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2014. As notas que se seguem são apresentadas com valores em euros e respeitam a ordem estabelecida no Plano de contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário. As notas não aplicáveis foram omitidas.

Nota 1

Reconhecimento, para cada imóvel, da diferença entre o valor contabilístico, e o valor resultante da aritmética simples das avaliações periciais:

Valor M édia dos Valores Valia Potencial

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

Av. João Garcia Bacelar 109.513 109.513 -

Cantarinhas 191.759 191.759 -

Casa da Tocha-Rua Júlio da Vila 416.897 416.897 -

Eng.º Duarte Pacheco 829.447 829.447 -

Joaquim Sotto Mayor 448.973 448.973 -

José Estevão 2.746.500 2.746.500 -

Largo do Tribunal 310.724 310.724 -

Lote 23 1.788.961 1.788.961 -

Moradia Buarcos 544.208 544.208 -

Moradia Rua Eng. Silva 647.606 647.606 -

Praia da Fonte 172.044 172.044 -

Lavandeira ou Lameiro 8.384.081 8.384.081 -

Quinta de Stº António 12.632.966 12.632.966 -

Rua do Brasil 230.050 230.050 -

Rua Dr. Calado 201.241 201.241 -

TOTAL 29.654.970 29.654.970 -

Imóvel

Page 16: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 16 de 19

Nota 2 Número de unidades de participação emitidas, resgatadas, e em circulação no exercício de 2014. Comparação do valor líquido global do fundo e da unidade de participação no início e no fim de 2014.

Nota 3

Inventário dos activos do fundo:

Descrição Em 01/01/2014 Subscrições Resgates Distribuição de Resultados

Outros Resultados do Período

Em 31/12/2014

Valor base 11.525.000 - - 11.525.000

Diferença em subs.resgates - - - - - - -

Resultados distribuídos -600.000 - - - - -600.000

Resultados acumulados 6.078.222 - - - -2.797.504 - 3.280.718

Ajustamentos em imóveis - - - - - - -

Resultados do período -2.797.504 - - - 2.797.504 -6.545.279 -6.545.279

SOMA 14.205.718 - - - - -6.545.279 7.660.439

Nº unidades participação 4.610 - - 4.610

Valor unidades participação 3.081,5007 - - 1.661,7005

Área Data de Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País M unicípio

1-IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS

DA UNIÃO EUROPEIA

1.1. Terrenos

1.1.1. Urbanizados

Não Arrendados

Quinta de Stº António 48.500 19-07-2004 11.390.652 30-09-2014 11.534.931 30-09-2014 13.731.000 12.632.966 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-1 918 30-11-2005 553.448 12-11-2014 491.466 12-11-2014 549.395 520.431 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-2 1.961 30-11-2005 1.182.257 12-11-2014 1.007.995 12-11-2014 1.126.807 1.067.401 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-3 1.959 30-11-2005 1.169.596 12-11-2014 1.063.135 12-11-2014 1.188.528 1.125.832 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-4 1.009 30-11-2005 619.765 12-11-2014 504.325 12-11-2014 563.810 534.068 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-9 1.895 30-11-2005 1.142.466 12-11-2014 1.012.609 12-11-2014 1.203.552 1.108.081 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-10 1.078 30-11-2005 649.910 12-11-2014 525.556 12-11-2014 593.046 559.301 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-11 954 30-11-2005 575.152 12-11-2014 495.509 12-11-2014 559.140 527.325 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-12 1.046 30-11-2005 630.617 12-11-2014 507.384 12-11-2014 572.540 539.962 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-13 970 30-11-2005 612.531 12-11-2014 561.361 12-11-2014 633.448 597.405 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-14 1.154 30-11-2005 690.906 12-11-2014 557.367 12-11-2014 628.982 593.175 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-15 1.395 30-11-2005 918.796 12-11-2014 674.929 12-11-2014 761.559 718.244 Portugal V. N. Gaia

Lavandeira ou Lameiro-16 1.016 30-11-2005 617.957 12-11-2014 463.123 12-11-2014 522.595 492.859 Portugal V. N. Gaia

a transportar 21.017.046

LocalizaçãoDescrição dos Imóveis

Page 17: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 17 de 19

Inventário dos activos do fundo (continuação):

Inventário dos activos do fundo (continuação):

Nota 7

Discriminação da liquidez:

Área Data de Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Aquisição Avaliação 1Avaliação 1Avaliação 2Avaliação 2 do Imóvel País Município

o transporte 21.017.046

1.4. Construções Acabadas

1.4.1 Arrendadas

Habitação

Moradia Buarcos 387 28-07-2009 626.399 12-11-2014 499.400 12-11-2014 589.016 544.208 Portugal Fig. da Foz

Praia da Fonte 147 19-10-2009 212.197 12-11-2014 170.588 12-11-2014 173.500 172.044 Portugal Fig. da Foz

Cantarinhas-Q 73 19-10-2009 81.157 12-11-2014 68.512 12-11-2014 81.000 74.756 Portugal Fig. da Foz

Cantarinhas-AP 126 10-12-2009 111.343 12-11-2014 100.969 12-11-2014 116.700 108.835 Portugal Fig. da Foz

Eng.º Duarte Pacheco-B 580 19-10-2009 1.008.542 12-11-2014 809.900 12-11-2014 848.993 829.447 Portugal Lisboa

Moradia Rua Eng. Silva 520 19-10-2009 716.197 12-11-2014 645.912 12-11-2014 649.300 647.606 Portugal Fig. da Foz

Largo do Tribunal 333 10-12-2009 378.583 12-11-2014 282.948 12-11-2014 338.500 310.724 Portugal Fig. da Foz

Casa da Tocha-R. Júlio da Vila 673 10-12-2009 469.427 12-11-2014 397.200 12-11-2014 436.593 416.897 Portugal Cantanhede

Serviços

Lote 23 6.825 23-04-2010 2.269.415 12-11-2014 1.670.922 12-11-2014 1.907.000 1.788.961 Portugal Fig. da Foz

Outros

Cantarinhas-P 31 10-12-2009 10.288 12-11-2014 8.000 12-11-2014 8.337 8.169 Portugal Fig. da Foz

1.4.2 Não Arrendadas

Habitação

José Estevão - A-U1785 1.835 03-07-2009 2.016.440 12-11-2014 1.334.000 12-11-2014 1.412.500 1.373.250 Portugal Lisboa

José Estevão - A-U1615 1.835 03-07-2009 1.109.000 12-11-2014 1.334.000 12-11-2014 1.412.500 1.373.250 Portugal Lisboa

Joaquim Sotto Mayor 423 19-10-2009 605.317 12-11-2014 447.745 12-11-2014 450.200 448.973 Portugal Fig. da Foz

Rua do Brasil 440 16-11-2009 267.857 12-11-2014 223.500 12-11-2014 236.600 230.050 Portugal Coimbra

Av. João Garcia Bacelar-M 183 16-11-2009 108.926 12-11-2014 104.000 12-11-2014 115.025 109.513 Portugal Cantanhede

Rua Dr. Calado-CE 146 10-12-2009 201.791 12-11-2014 162.100 12-11-2014 189.070 175.585 Portugal Fig. da Foz

Outros

Rua Dr. Calado-AM 18 10-12-2009 9.585 12-11-2014 15.600 12-11-2014 17.760 16.680 Portugal Fig. da Foz

Rua Dr. Calado-C 48 10-12-2009 10.594 12-11-2014 8.460 12-11-2014 9.500 8.979 Portugal Fig. da Foz

TOTAL 29.654.970

Descrição dos Imóveis Localização

Valor Contabilístico

Adiantamento por conta de compra de imóveis

Zona Industrial de Gala - Lote 28 500.000

TOTAL 500.000

Imóveis

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Numerário - -

Depósitos à ordem - 2.148

Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -

Certificados de depósito - - - -

Outras contas de disponibilidades - - - -

TOTAL - - - 2.148

Page 18: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 18 de 19

Nota 8 Valor das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de devedores constantes do balanço:

Nota 10

Dívidas a terceiros cobertas por garantias reais:

Nota 11 Desdobramento das contas de ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas:

Entidades Devedores p/ rendas vencidas

Outros devedores Soma

C.V.U.-Compra e Venda de Propriedades e Urbanização, Lda 157.658 - 157.658

Yark Pro-Arquitectura, Engenharia e Contabilidade, Lda 29.171 - 29.171

Pré-Bloco Anestor Imobiliária, Lda 62.682 - 62.682

Imoholding - Património Imobiliário SGPS, S.A. 64.683 - 64.683

Aprigio de Jesus Ferreira dos Santos 53.235 - 53.235

Aprigius-Companhia de Investimentos Imobiliários e Comerciais, S.A. 14.017 - 14.017

Figueira Exposições-Gestão de Espaços, Promoção de Eventos e Restauração, Lda 240.438 - 240.438

TOTAL 621.884 - 621.884

Rubrica do Balanço

Natureza Valor

Empréstimos não titulados 18.830.977 Hipoteca 29.654.971

Garantia Bancária 1.183.274

Garantias PrestadasValores

Contas Saldo inicial Aum entos Reduções Saldo final

471 – Ajustamentos para crédito vencido 479.553 220.541 91.690 608.404

482 – Provisões para encargos - - - -

Total 479.553 220.541 91.690 608.404

Page 19: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio

Pág. 19 de 19

Nota 13 Discriminação das responsabilidades com e de terceiros:

O Técnico de Contas Administração da Sociedade Gestora

Tipo de responsabilidade

No início No fim

Subscrição de títulos - -

Operações a prazo de compra – Imóveis 675.000 675.000

Operações a prazo de compra – Outras - -

Operações a prazo de venda – Imóveis - -

Operações a prazo de venda – Outras - -

Valores recebidos em garantia - -

Valores cedidos em garantia 35.254.926 30.838.245

Outras - -

TOTAL 35.929.926 31.513.245

Montantes

Page 20: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio
Page 21: Relatório e Contas - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A356044-FRC0006030733020141231.pdf · ... em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio