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Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO – RENDIMENTO 30 de Junho de 2010

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Relatório e Contas

ESPÍRITO SANTO – RENDIMENTO

30 de Junho de 2010

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1) Caracterização do Fundo

a) OBJECTIVO E POLÍTICA DE INVESTIMENTO

O Espírito Santo Rendimento – Fundo Especial de Investimento, adiante designado por

Fundo, é um Fundo Especial de Investimento Aberto, gerido pela ESAF – Espírito Santo

Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo

iniciado a sua actividade em 28 de Maio de 2008.

O objectivo do Fundo consiste em proporcionar aos participantes a possibilidade de aceder

a uma carteira constituída por activos líquidos que, directa ou indirectamente, representem

uma exposição a diversas estratégias de crédito (maioritariamente) e de taxa de juro. O

Fundo utilizará instrumentos financeiros derivados (Credit Default Swaps e futuros de taxa

de juro, entre outros) que permitirão desenvolver estratégias de investimento de “Relative

Value” e “Long Only”.

O nível de investimento do Fundo poderá ser superior ao seu valor líquido global. No

entanto, o perfil de risco do Fundo está controlado dada a imposição de um limite para a

perda potencial máxima de 1,25% do valor líquido global do Fundo, sendo considerados

como pressupostos a detenção da carteira por um período de 30 dias, um intervalo de

confiança a 95%, e, para efeito de cálculo de volatilidade, observações representativas de

um ano. O Fundo terá liquidez diária e um objectivo de rentabilidade de 80% do somatório

da Euribor 3 meses e 0,5%, sem qualquer garantia.

Por se tratar de um fundo especial, o património do Fundo não obedece a determinados

limites impostos pelas directivas comunitárias.

O Fundo poderá investir em Instrumentos Financeiros Derivados com fins diferentes dos de

cobertura, podendo daí resultar um acréscimo de risco no património do Fundo.

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b) PERFIL DO INVESTIDOR

O fundo adequa-se a investidores com uma perspectiva de investimento de curto prazo e

que procuram estabilidade na valorização do investimento, com reduzido risco e potencial

de rendibilidade superior às tradicionais aplicações bancárias.

c) RISCO ASSOCIADO AO INVESTIMENTO

O risco associado ao fundo depende em cada momento da volatilidade dos activos que

compõem a carteira. Não existe garantia de rendibilidade pelo que existe o risco de perda

de parte do capital investido.

Por princípio, o fundo efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores

expressos em divisas que não o euro. Poderá, no entanto, não realizar tais operações se a

visão de gestão relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar.

2) EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO

O primeiro semestre do ano de 2010 foi marcado por uma forte distinção dos riscos

associados à dívida pública dos vários países da Zona Euro, com uma clara distinção entre

o risco associado à divida de países periféricos (onde se incluí a Republica Portuguesa e

Grega) e países do bloco central (Federação Alemã e o Reino Holandês), fruto de uma

gestão orçamental de combate à crise financeira, que se concretizou num aumento

significativo dos spreads de crédito.

Este período de volatilidade resultou no retomar dos receios quanto à solidez do sistema

financeiro Europeu, principalmente a dos bancos periféricos, potencialmente com maior

exposição a obrigações emitidas por aqueles governos.

Com o objectivo de controlar e ultrapassar os receios inerentes à dívida Governamental

Europeia, foram implementados elevados cortes nos défices Orçamentais e anunciado um

plano de Estabilização, com o apoio do FMI, para permitir o acesso ao mercado de dívida

por parte dos Governos com maiores dificuldades de refinanciamento.

Neste clima de aversão ao risco, a liquidez no mercado de crédito caiu significativamente,

com o montante de oferta de emissões em mercado primário a cair ao longo dos meses,

especialmente no caso das entidades financeiras. Este movimento foi acompanhado pelo

aumento dos spreads do iTraxx Main que iniciaram o ano em 78 bps, registando máximos

de 140 bps durante o mês de Junho, antes do anúncio do plano de apoio por parte da

União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, finalizando o semestre nos 128 bps.

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Neste ambiente o fundo beneficiou de algumas posições de curto prazo através de Credit

Default Swaps que nos permitiram aumentar o spread médio da carteira significativamente.

Por outro lado, o fundo reforçou a sua posição em algumas emissões de dívida

subordinada de instituições financeiras, tendo como objectivo beneficiar dos cupões

elevados destas notas e do potencial estreitamento nos spreads de mercado (no caso de

se assistir a uma recuperação generalizada da actividade económica).

No sentido de completar esta estratégia o fundo procurou reduzir o seu posicionamento em

estruturas menos liquidas, favorecendo emissões de papel comercial, que fruto da sua

curta maturidade e elevado spread optimizam o retorno de curto prazo do fundo mantendo

a volatilidade do mesmo tão baixa quanto possível.

a) Valor em 30 de Junho

O Fundo atingiu, a 30 de Junho de 2010, um valor líquido global de 184.300.578 euros. A

esta data o valor da unidade de participação era de 5,3253 euros, a que corresponde uma

valorização anualizada desde o início do Fundo de 3,06% líquida de impostos e comissões

de gestão e de depositário.

b) Evolução da Cotação (em Euros)

Evolução da UP

5.15

5.2

5.25

5.3

5.35

5.4

2009

-06-

30

2009

-07-

30

2009

-08-

30

2009

-09-

30

2009

-10-

30

2009

-11-

30

2009

-12-

30

2010

-01-

30

2010

-02-

28

2010

-03-

30

2010

-04-

30

2010

-05-

30

2010

-06-

30

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c) Rendibilidades (*

)

Ano de 2009 3,41% Desde início 3,06% Últimos 12 meses 1,94%

d) Risco Histórico

Ano de 2009 1

Últimos 12 meses 1

e) Composição da carteira de aplicações em 30 de Junho de 2010

ES Rendimento

0%

20%

40%1%

6%

33%

CDSCLNObrigações CorporateStruture FinanceLiquidezPapel Comercial

* Notas: (a) As Rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). (b) Estas rendibilidades têm como base os valores das unidades de participação calculados no último dia do ano e/ou semestre, conforme aplicável. As rendibilidades divulgadas pela ESAF nas brochuras publicitárias têm como base os valores das unidades de participação divulgadas no último dia útil do ano e/ou semestre. Estas rendibilidades apenas seriam obtidas se o investimento tivesse sido efectuado durante o período de referência indicado. (c) As rendibilidades apresentadas não são líquidas de eventuais comissões de subscrição e resgate, aplicando-se as comissões em vigor na altura da subscrição e/ou resgate, sendo as comissões actuais e máximas as seguintes: Comissão de Subscrição - 0% Comissão de Resgate - 0% (d) Os prospectos respectivos ao Fundo encontram-se disponíveis nos locais e meios de comercialização.

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A composição discriminada da carteira de valores, em 30 de Junho de 2010, pode ser

consultada em anexo.

3) UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

a) Operações sobre CDS

Como instrumento de gestão, foram efectuadas ao longo do semestre operações de

CDS’s. A exposição a estes instrumentos, em vendas de protecção, tem um limite legal

máximo que é monitorizado em permanência.

Em resultado das operações acima descritas, o Fundo registou uma perda de 109.062

euros.

4) Montantes pagos ao Fundo e aos participantes com carácter compensatório†

Não existiu obrigatoriedade de compensar os participantes e/ou o Fundo pelos erros

ocorridos durante o primeiro semestre de 2010.

† De acordo com o previsto no n.º 2 do artigo 47.º do Regulamento da CMVM 15/2003.

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Fundo de Investimento : ES - Rendimento - FEI Composição da Carteira em 2010-06-30

Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

ESAF - Fundos Mobiliários

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Mercado de bolsa nacional 67 273 213 332 578

1.1.3 - Obrigações diversas

BCPPL Var 06/49 3 111 9 753 111 97.50% 97.50% 10 000 000 EUR

BEF FL 2008/2011 241 530 34 738 880 100.00% 100.00% 34 497 350 EUR

BESPLFloat 09/14 87 938 22 781 223 98.87% 98.87% 22 952 650 EUR

67 273 213

1.3 - Merc de bolsa de Estados Membros UE 7 851 634 403 928

1.3.3 - Obrigações diversas

BES Finance 5.58%/49 400 659 6 159 570 63.99% 63.99% 9 000 000 EUR

LUSITANO 2 C 1 985 1 174 773 78.19% 78.19% 1 500 000 EUR

Lusitano Mortg. 4 D 184 105 297 24.71% 24.71% 425 386 EUR

PELIC 2 B 164 238 336 68.05% 68.05% 350 000 EUR

Duchess V-X B 203 172 703 75.00% 75.00% 230 000 EUR

Faxtor 2005-1 B 733 955 0.10% 0.10% 222 189 EUR

7 851 634

75 124 848

2 - OUTROS VALORES

2.2 - Val.Mobiliários Estrangeiros não Cotados 36 538 000 126 200

2.2.3 - Obrigações diversas

EARLS Var 05-03/2011 10 891 250 87.13% 87.13% 12 500 000 EUR

STINGRAY LTD 05/12 126 200 25 646 750 102.08% 102.08% 25 000 000 EUR

36 538 000

2.3 - Outros Intrumentos de Dívida 61 578 113 183 445

2.3.2 - Papel Comercial

ONGOING 2(a)ª Em 2010-03-26 a 2011-03-25 90 138 11 667 324 EUR

OPWAY 15ª Em 2010-06-16 a 2010-09-17 43 255 30 793 255 EUR

ES Saude 09 Em 2010-06-29 a 2010-09-27 1 971 16 141 095 EUR

PC CONDURIL - 3ª EMISSA 2.6770% 2009-09-28 a 2010-08-23 48 081 2 976 439 EUR

61 578 113

98 116 113

7 - LIQUIDEZ

7.1 - À vista 11 549 872

7.1.2 - Depósitos à ordem

DO 0007-BES/LX 0.1424% 1 473 11 423 618 EUR

DO BESUSD-BES/L 0.0000% 126 254 USD

11 549 872

11 549 872

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores Activos 28 189 28 189

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Fundo de Investimento : ES - Rendimento - FEI Composição da Carteira em 2010-06-30

Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

ESAF - Fundos Mobiliários

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

9.2 - Valores Passivos -518 444

-490 255

B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 184 300 578

C. RESPONSABILIDADES EXTRAPATRIMONIAIS

13 - COMPROMISSOS COM E DE TERCEIROS

13.13 - Outros

Itraxx S9 6-9% 06/11 -25 000 000 EUR

Itraxx S9 6-9% 06/11 -25 000 000 EUR

-50 000 000

34 608 718.57 D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

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(Valores em Euros) BalançoACTIVO CAPITAL E PASSIVO

Código Designação 30-06-2009 Código DesignaçãoNotas Bruto Mv mv/P Líquido Líquido NOTAS

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC21 Obrigações 3 112 772 254 417 250 2 389 363 110 800 141 83 703 139 61 Unidades de Participação 122 Acções - - - - - 62 Variações patrimoniais 123 Outros Títulos de Capital - - - - - 64 Resultados Transitados 124 Unidades de Participação - - - - - 65 Resultados Distribuídos25 Direitos - - - - -26 Outros Instrumentos de Dívida 3 61 394 668 - - 61 394 668 22 352 922 66 Resultado Líquido do Período 1

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 174 166 922 417 250 2 389 363 172 194 809 106 056 061 TOTAL DO CAPITAL DO OIC

OUTROS ACTIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS31 Outros Activos - - - 481 Provisões para Encargos

TOTAL DE OUTROS ACTIVOS - - - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS

TERCEIROS TERCEIROS411+...+418 Contas de devedores 246 246 - 421 Resgates a Pagar aos Participantes

TOTAL DE TERCEIROS 246 246 - 422 Rendimentos a Pagar aos ParticipantesDISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar

11 Caixa - - - 424+...+429 Outras Contas de Credores12 Depósitos à Ordem 3 11 548 400 11 548 400 2 394 473 43+12 Empréstimos Obtidos13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR14 Certificados de Depósito - - -18 Outros Meios Monetários - - -

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 11 548 400 11 548 400 2 394 473

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimo de Proveitos 1 047 626 1 047 626 354 606 55 Acréscimos de Custos52 Despesas com custo Diferido 353 353 - 56 Receitas com proveito diferido58 Outros Acréscimos e Diferimentos 19 412 19 412 - 58 Outros acréscimos e diferimentos59 Contas Transitórias Activas - - - 59 Contas Transitórias Passivas

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 1 067 391 1 067 391 354 606 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS

TOTAL DO ACTIVO 186 782 959 417 250 2 389 363 184 810 846 108 805 140 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVONúmero total de unidades de participação em circulação 34 608 718,5730 20 531 725,6396 Valor unitário da unidade de participaçãoAbreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões; N - Número; € - Euros

A Administração

30-06-2010 30-06-2010 30-06-2009

- -

173 043 592 102 658 6284 090 524 ( 35 744)6 930 796 2 985 793

235 666 1 644 717184 300 578 107 253 394

- -- -

- -- -

118 238 99 278392 029 544 168

- -510 267 643 446

- -1 -- 908 300- -1 908 300

O Técnico de Contas

184 810 846 108 805 1405,3253 5,2238

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(Valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAISDireitos Sobre Terceiros Responsabilidades Perante Terceiros

Código Designação Código Designação

COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS942 Operações a prazo (reporte de valores) - - 941 Subscrição de títulos - -944 Valores recebidos em garantia - - 942 Operações a prazo (reporte de valores) - -945 Empréstimos de títulos - - 943 Valores cedidos em garantia 10 50 000 000 50 000 000

TOTAL - - TOTAL

TOTAL DOS DIREITOS - - TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 50 000 000 50 000 000

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA - - 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA (50 000 000) 50 000 000

O Técnico de Contas A Administração

Notas 30-06-2010 30-06-2009 Notas 30-06-2010 30-06-2009

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(Valores em Euros) Demonstração dos Resultados

Código Designação Notas Código Designação Notas

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

712+713 Da Carteira de titulos e Outros Activos 812+813 Da Carteira de Titulos e Outros Activos711+714+717+718 De Operações Correntes 811+814+817+818 De Operações Correntes

Comissões e Taxas722+723 Da Carteira de Titulos e Outros Activos Rendimentos de Títulos e Outros Activos

724+...+728 Outras, de Operações Correntes 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos729 De Operações Extrapatrimoniais 829 De operações extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras732+733 Na Carteira de Titulos e Outros Activos 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos731+738 Outras, de Operações Correntes 831+838 Outras, de Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 839 Em Operações extrapatrimoniais

Impostos Reposição e Anulação de Provisões7411+7421 Impostos Sobre o Rendimento 851 Provisões para encargos7412+7422 Impostos Indirectos7418+7428 Outros Impostos

87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes75 Provisões do Exercício

751 Provisões para Encargos TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B)

77 Outros Custos e Perdas CorrentesTOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

881 Recuperação de Incobráveis882 Ganhos Extraordinários

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos Imputáveis a Exercicios Anteriores783 Perdas Imputáveis a Exercicios Anteriores 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais788 Outros Custos e Perdas Eventuais TOTAL PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D)

TOTAL CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C)

66 Resultado Líquido do Período (se>0) 66 Resultado Líquido do Período (se<0)

TOTAL TOTAL

(8x2/3/4/5)-(7x2/3)-(7411+7421) Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos D-C Resultados Eventuais(8x9)-(7x9) Resultado das Operações Extrapatrimoniais B+D-A-C+7411+7421 Resultados Antes de Imposto sobre o rendimento

B-A Resultados Correntes B+D-A-C-63 Resultado Líquido do Período

A AdministraçãoO Técnico de Contas

235 101 1 651 194 235 666 1 644 717(101 164) (709 167) 947 649 2 209 825776 567 2 539 364 565 (6 477)

- -

8 406 023 6 431 595 8 406 023 6 431 595

3 227 7 477

235 666 1 644 717

- - 3 792 1 0003 227 7 477 - -

- -3 792 1 000

8 167 130 4 779 401- -

2 531 2 124

- - 8 402 231 6 430 595

168 084 207- -

50 -711 983 565 108 - -

2 358 740 2 007 614 2 257 576 1 298 447- - - -

4 133 435 1 201 257 2 830 057 2 300 811

- - -619 157 392 318 - -

17 227 102

4 636 7 443 17 988 222 675319 371 603 435 3 128 526 2 608 455

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

30-06-2010 30-06-2009 30-06-2010 30-06-2009

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(Valores em Euros)

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RecebimentosSubscrição de unidades de participação 197 885 028 142 357 357

197 885 028 142 357 357 PagamentosResgates de unidades de participação 253 895 689 141 660 683

253 895 689 141 660 683 Fluxo das operações sobre as unidades do OIC (56 010 661) 696 674

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RecebimentosVenda de tíulos e outros activos 31 982 235 93 290 404 Reembolso de títulos e outros activos 106 914 074 - Rendimento de títulos e outros activos 3 146 403 2 331 593 Juros e proveitos similares recebidos 97 649 941 866 Outros recebimentos relacionados com a carteira - -

142 140 361 96 563 863 PagamentosCompra de títulos e outros activos 145 529 896 95 038 049 Juros e custos similares pagos 399 127 754 294 Comissões de Bolsa suportadas 25 - Comissões de corretagem 15 389 - Outras taxas e comissões 3 055 1 193

145 947 492 95 793 536 Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos (3 807 131) 770 327

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RecebimentosOperações cambiais 130 389 - Margem inicial em contratos de futuros e opções - - Outros recebimentos operações prazo e de divisas 3 015 066 1 385 024

3 145 455 1 385 024 PagamentosOperações cambiais 124 402 - Margem inicial em contratos de futuros e opções - - Outros pagamentos operações a prazo e de divisas 2 192 926 1 585 524

2 317 328 1 585 524 Fluxo das operações a prazo e das divisas 828 127 (200 500)

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RecebimentosJuros de depósitos bancários 17 173 211 969 Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes - 207

17 173 212 176 PagamentosComissão de gestão 543 194 316 912 Comissão de depósito 46 484 26 735 Juros devedores de depósitos bancários 4 670 2 129 Impostos e Taxas 651 062 462 478 Taxa de Supervisão 34 158 19 021 Taxa de Auditoria 2 094 4 639 Taxa Geral de Custos 451 451 Comissão Performance 250 107

1 532 220 832 365 Fluxos das operações de gestão corrente (1 515 047) (620 189)

Saldo dos fluxos de caixa do período (60 504 712) 646 312 Efeitos das Diferenças de Câmbio - - Disponibilidades no início do período 72 053 112 1 748 161 Disponibilidades no fim do período 11 548 400 2 394 473

O Técnico de Contas A Administração

Demonstração dos Fluxos de Caixa

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2010 30-06-2009

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010 (Montantes expressos em euros) INTRODUÇÃO O Espírito Santo Rendimento – Fundo Especial de Investimento, adiante designado por Fundo, é um Fundo Especial de Investimento Aberto, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 28 de Maio de 2008. Um fundo especial de investimento é, de acordo com a legislação em vigor, um fundo não harmonizado por não respeitar determinados limites impostos pelas directivas comunitárias. O objectivo do Fundo consiste em proporcionar aos participantes a possibilidade de aceder a uma carteira constituída por activos líquidos que, directa ou indirectamente, representem uma exposição a diversas estratégias maioritariamente de crédito e de taxa de juro. O Fundo utilizará instrumentos financeiros derivados (Credit Default Swaps) e futuros de taxa de juro, entre outros) que permitirão desenvolver estratégias de investimento de “Relative Value” e “Long Only”. O nível de investimento do Fundo poderá ser superior ao seu valor líquido global. No entanto, o perfil de risco do Fundo está controlado dada a imposição de um limite para a perda potencial máxima de 1,25% do valor líquido global do Fundo sendo considerados como pressupostos, a detenção da carteira por um período de 30 dias, um intervalo de confiança a 95%, e, para efeito de cálculo de volatilidade, observações representativas de um ano. O Fundo terá liquidez diária e um objectivo de rentabilidade de 80% do somatório da Euribor 3 meses e 0,5%, sem qualquer garantia. Por se tratar de um fundo especial, o património do Fundo não obedece a determinados limites impostos pelas directivas comunitárias. O Fundo poderá investir em Instrumentos Financeiros Derivados com fins diferentes de cobertura, podendo daí resultar um acréscimo de risco no património do Fundo. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº16/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 18 de Dezembro de 2003, que estabelece o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC). As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância dos valores a reportar, com excepção da Nota 4 cuja divulgação se encontra apresentada nas Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas.

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BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 323/99 de 13 de Agosto. As demonstrações financeiras e o respectivo anexo que fazem parte integrante do presente Relatório sobre a actividade anual do Fundo apresentam diferenças nos arredondamentos em diversos valores. Esta situação prende-se com o facto de o sistema de informação - SGC - efectuar a truncagem dos cêntimos de euro. Assim, as demonstrações financeiras quando comparadas podem apresentar diferenças não significativas. (b) Especialização dos exercícios O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos. Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. (c) Aplicações em títulos Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 16/99 da CMVM, com as alterações introduzidas pelos Regulamentos nº 4/2000, 26/2000 e 3/2002, conforme segue: ���� Títulos cotados A Sociedade gestora considerará como momento de referência, para efeitos do cálculo diário do valor da unidade de participação, a composição da carteira do fundo às dezassete horas de Lisboa. No âmbito do legalmente estabelecido, e para a valorização dos activos que integram o fundo, a Sociedade Gestora considerará o seguinte: 1. Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes

instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, serão avaliados ao preço disponível no momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes das dezassete horas de Lisboa. Se um activo estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o preço a considerar será o efectuado na Bolsa ou mercado regulamentado mais representativos para esse activo, em termos de maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;

2. Relativamente aos activos dos mercados do Continente Americano, a

composição da carteira terá em consideração as transacções efectuadas apenas até à véspera do cálculo da unidade de participação; da mesma forma, os valores a considerar para o cálculo do parâmetro de referência serão os divulgados na véspera do cálculo da unidade de participação;

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3. Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. Caso não exista preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros, na indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização;

���� Títulos não cotados 1. Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à

negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram. Na indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características dos títulos, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização;

2. Para a valorização das unidades de participação dos fundos de

investimento que compõem a carteira, será considerado o último valor conhecido e divulgado pela respectiva Entidade Gestora no dia de valorização do Fundo, e disponível no momento de referência;

3. Para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto

prazo, na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação;

4. Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de

Valores ou transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respectiva avaliação, serão utilizados os critérios de valorização definidos para os valores não cotados.

As mais e menos valias apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados. Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados.

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Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados na rubrica Outras contas de regularização do passivo e do activo, respectivamente. (d) Operações em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é efectuada tendo por base o método do estorno, procedimento este que, embora não afecte o apuramento do resultado líquido do período, origina a subavaliação dos saldos acumulados daquelas rubricas por montante cuja quantificação não é praticável. (e) Valorização das unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considerará o cálculo do valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte, aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. (f) Comissão de gestão e de depositário Pelo exercício da sua actividade a Sociedade Gestora, recebe do Fundo uma comissão anual de 0,6 % (zero vírgula seis por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada mensalmente. O valor correspondente à Componente Variável da Comissão de Gestão (Comissão de Performance) será calculado e deduzido diariamente, sob a forma de provisão, ao valor líquido global do Fundo e cobrado no primeiro dia útil do período anual seguinte àquele que respeite. Os períodos anuais para efeito de cálculo da Comissão de Performance correspondem a períodos sucessivos de 12 meses a contar da data de início de actividade do Fundo. A Comissão de performance só será cobrada quando a valorização da unidade de participação:

• for positiva relativamente ao último período anual; e • se no fim de cada período anual o Fundo se valorizar acima do valor

correspondente a 80% do somatório da média do ano da taxa EURIBOR 3M e 0,5%.

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Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária recebe do Fundo uma comissão anual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, depois de deduzida a comissão de gestão, e cobrada trimestralmente. (g) Taxa de supervisão O Fundo está sujeito a uma taxa de supervisão no valor de 0,03‰ (com um mínimo de 200 euros e um máximo de 20.000 euros). Esta taxa, será calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, depois de deduzida a comissão de gestão e depositário, correspondente ao último dia útil do mês e deverá ser entregue mensalmente à CMVM. (h) Contratos de forwards Os contratos de forwards realizados para efeitos de cobertura de risco de variação cambial, são reavaliados diariamente com base na diferença entre a taxa contratada e a taxa de mercado em vigor na data de reavaliação, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados. A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é tratada conforme descrito em (d). (i) Contratos de futuros Os contratos de futuros realizados para efeitos de cobertura de risco de variação nas cotações e nas taxas de juro, são reavaliados diariamente com base nos valores de mercado divulgados, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados. A margem inicial encontra-se registada na rubrica Outros devedores, assim como os eventuais ajustamentos resultantes das variações das cotações dos contratos. (j) Regime Fiscal Os rendimentos obtidos pelo fundo têm o seguinte regime fiscal: Rendimentos obtidos em território português que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente:

1. Por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse;

2. Às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se

de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete (encontram-se neste caso os juros das obrigações e dos depósitos bancários, e os dividendos, que estão sujeitos a uma taxa de 20%);

3. Ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, no

caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.

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Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam considerados mais-valias:

1. Os rendimentos obtidos fora do território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de investimento e os decorrentes de lucros distribuídos, são tributados autonomamente à taxa de 20%;

2. Outros rendimentos obtidos fora do território português são tributados

autonomamente à taxa de 25% incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

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NOTA 1 - ACTIVIDADE DO OIC As variações registadas no valor líquido global e unitário do OIC no primeiro semestre de 2010, podem ser constatadas pela análise do quadro abaixo indicado:

Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição de

resultados

Outros Resultados do período

No fim

Valor base 225 698 659 185 185 371 237 840 438 173 043 592

Diferença para valor base 7 446 118 12 699 657 16 055 251 4 090 524

Resultados distribuídos - - - -

Resultados acumulados 2 985 793 - 3 945 003 6 930 796

Resultados do período 3 945 003 (3 945 003) 235 666 235 666

SOMA 240 075 573 197 885 028 253 895 689 - - 235 666 184 300 578

Nº de unidades de participação 45 139 731,9083 37 037 074,2691 47 568 087,6044 34 608 718,5730

Valor da unidade de participação 5,3185 5,3429 5,3375 5,3253 A evolução do valor líquido global e unitário do OIC registada no primeiro semestre é apresentada, como segue:

Ano Meses

Val. Liq. Global Fundo

Valor UPNº de UP's em

Circulação

2010 Jan 179 977 102 5,3335 33 744 467,5769

Fev 179 076 395 5,3376 33 550 259,8057

Mar 179 850 430 5,3616 33 543 942,9447

Abr 178 160 844 5,3357 33 390 300,1035

Mai 181 446 111 5,3283 34 053 527,6702

Jun 184 300 578 5,3253 34 608 718,5730

O número de participantes por escalão em 30 de Junho de 2010 é o que abaixo se apresenta:

Escalões Número

Ups � 25% 1 10% � Ups < 25% -5% � Ups < 10% --2% � Ups < 5% --0,5% � Ups < 2% 2 -UPs < 0,5% 3 378

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NOTA 3 - INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS À data de 30 de Junho de 2010, a carteira de títulos apresentava a seguinte composição:

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������ ������������� ��������� ���� �����!� ��������� ��� ����������� ������������� A liquidez do OIC registou no decurso do primeiro semestre de 2010 a seguinte evolução:

(Valores em Euros)

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

Caixa - -

Depósitos à ordem 72 053 112 11 548 400

Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -

Certificados de depósito - - - -

Outras contas de disponibilidades - - - -

Total 72 053 112 - - 11 548 400

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NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS Conforme descrito na política contabilística - Títulos não cotados, alínea 1), na valorização de títulos não cotados nem admitidos à negociação, deverá ser considerado o presumível valor de realização disponibilizado por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos se enquadram. Na ausência destes a Sociedade Gestora poderá considerar a utilização de modelos matemáticos teóricos, nomeadamente modelos baseados em cash-flows descontados, que entenda serem os mais apropriados para este tipo de activos. Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010, em consequência das actuais condições mercado, não foi possível à Sociedade Gestora a obtenção de cotações representativas do presumível valor de transacção para alguns dos títulos constantes da carteira do Fundo. Desta forma, a Sociedade Gestora optou por valorizar aqueles títulos utilizando um modelo matemático que o Conselho de Administração da Sociedade Gestora considerou apropriado para o cálculo do presumível valor de mercado daqueles títulos. Em 30 de Junho de 2010, o Fundo tem em carteira títulos que ascendem ao montante de 26.693.339 Euros, valorizados utilizando aquele modelo, que representam 14,48% do valor líquido global do Fundo. NOTA 10 – DISCRIMINAÇÃO RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS As responsabilidades do OIC para o período em causa são as que abaixo se discriminam.

(Valores em Euros)

Tipo de Responsabilidade

No Início No Fim No Início No Fim

Subscrição de títulos - - - -

Reporte de valores

Operações a prazo de compra - - - -

Operações a prazo de venda - - - -

Empréstimo de valores

Valores recebidos em garantia - - - Valores cedidos em garantia 50 000 000 50 000 000 - -Outras - - - -

Total 50 000 000 50 000 000 - -

Prestadas pelo OIC Prestadas por terceiros

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NOTA 11 – EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL As posições cambiais abertas do OIC e os respectivos instrumentos de cobertura utilizados são os que abaixo se detalham. De salientar que, posição global reflecte o montante em moeda diferente do Euro não coberta. Assim:

Moedas Total a Prazo

Compra Venda Compra Venda Compra Venda

USD 154 926 - - - - - - - 154 926

Contravalor em Euros 126 254 - - - - - - - 126 254

À VistaA Prazo

Opções Posição Global

Forward Futuros

NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO Esta nota pretende expressar o total de activos com taxa de juro fixa durante toda a vida da operação, bem como as operações extra-patrimoniais realizadas para a cobertura do risco de taxa de juro. Assim sendo, o OIC à data de 30 de Junho de 2010 tinha a seguinte posição:

FRA Swaps (IRS) Futuros Opções

de 1 a 3 anos 25 520 550 - - - - 25 520 550-de 3 a 5 anos 15 508 911 - - - - 15 508 911

Maturidades Montante em carteira (A)

Extra-Patrimoniais (B) Saldo (A)+(B)

NOTA 14 – PERDAS POTENCIAIS Esta nota projecta as perdas potenciais máximas do OIC com a utilização de metodologias de quantificação de risco com referência a 30 de Junho de 2010.

PERDAS POTENCIAIS (Valores em Euros)

Carteira sem derivados

Carteira com derivados

Pressupostos utilizados no cálculo da perda potencial máxima do património do OICVM

Período de detenção da carteira (a)Intervalo de

confiança (b)Risco do activo subjacente (c)

30 dias 95% 1,39

Notas

(a) Tempo disponível para liquidar as posições em carteira(b) Intervalo de confiança considerado(c) Volatilidade histórica do activo subjacente

1 889 553 1 124 605

Perda potencial no final do periodo

Perda potencial no final do periodo anterior

1 791 824 435 273

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NOTA 15 – CUSTOS IMPUTADOS AO OIC Durante o primeiro semestre de 2010 foram imputados diversos custos ao OIC, conforme o detalhe que se apresenta seguidamente.

Custos Valor %VLGF (1)

Comissão de Gestão Componente Fixa 540 378 0,2985% Componente Variável - 0,0000%

Comissão de Depósito 45 031 0,0249%

Taxa de Supervisão 32 484 0,0179%

Custos de Auditoria 2 307 0,0013%

Outros Custos 224 0,0001%

TOTAL 620 424TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 0,3427%

(1) Média relativa ao período de referência

(Valores em Euros)

NOTA 16 – VALORES COMPARATIVOS As demonstrações financeiras são comparáveis em todos os aspectos e conteúdos com as do período anterior.

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