relatÓrio e contas do exercÍcio de 2004

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A. Relatório e Contas do Exercício de 2004 1 APS - ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SINES, S.A. RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2004

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APS - ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SINES, S.A.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 1

APS - ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SINES, S.A.

RELATÓRIO E CONTAS DO

EXERCÍCIO DE 2004

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 2

APS – ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SINES, S.A.

RELATÓRIO E CONTAS

DO

EXERCÍCIO DE 2004

(aprovado em Assembleia Geral realizada em 2005.04.26)

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 3

ÍNDICE:

A. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

A 1. RESUMO DA ACTIVIDADE

A 2. MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA A 3. CONCESSÕES E LICENCIAMENTOS

A 4. RECURSOS HUMANOS

A 5. INVESTIMENTO

A 6. ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

A 7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS A 8. NOTA FINAL

ANEXOS AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO BALANÇO, DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E ANEXOS ESTATÍSTICA PORTUÁRIA

B. PARECER DO FISCAL ÚNICO

C. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 4

A. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 5

A1. RESUMO DA ACTIVIDADE

O início da actividade regular dos novos Terminais de Contentores e de Gás Natural marcou indelevelmente a

actividade do Porto de Sines em 2004. Com efeito, com o início das operações daqueles terminais o Porto de

Sines reforçou o papel fundamental de principal ponto de abastecimento energético do país e passou,

simultaneamente, a posicionar-se em todos os segmentos do tráfego portuário. Ao mesmo tempo, o sector

portuário nacional passou a contar com um terminal portuário de águas profundas com todas as condições para

gradualmente desempenhar um papel relevante num mercado altamente concorrencial como é o do tráfego

internacional de contentores.

Adicionalmente, o Porto de Sines registou em 2004 um dos maiores valores de movimentação desde o início da

sua actividade no final da década de 70, apesar de uma envolvente económica, ao nível nacional e

internacional, caracterizada por expectativas de crescimento que se revelaram pouco consolidadas ou muito

tímidas. Para a obtenção deste resultado muito contribuíram os novos terminais que vieram associar-se ao nível

de movimentação relativamente estável do conjunto dos restantes granéis líquidos e dos granéis sólidos.

A movimentação total atingiu 22.476.068 toneladas, representando um crescimento de 7,7% relativamente a

ano anterior e culminado um período de crescimento sustentado que se regista desde o início da década

conforme se observa no gráfico seguinte:

MOVIMENTO DE MERCADORIAS (TON.)

19.9

57.3

11

19.6

04.1

86

20.1

41.8

96

20.8

63.1

69

22.4

76.0

68

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

20.000.000

22.000.000

24.000.000

2000 2001 2002 2003 2004

Com o funcionamento dos novos terminais o Porto de Sines pôde assim aproximar-se dos valores de

movimentação de mercadorias atingidos regularmente até meados dos anos 90, antes das mudanças estruturais

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 6

ligadas ao abastecimento de produtos petrolíferos à região de Lisboa através de oleoduto, opção decorrente dos

trabalhos de reconversão da área oriental da cidade de Lisboa por ocasião da EXPO’98 que implicou o

desaparecimento da expedição de produtos petrolíferos por via marítima para o Porto de Lisboa. O crescimento

previsto do tráfego de contentores, associado ao primeiro ano completo de actividade do respectivo terminal

permitirá, certamente, que em 2005 sejam ultrapassados todos os valores históricos de movimentação no porto.

Em boa parte como reflexo dos níveis de movimentação alcançados, também a “performance” económico-

financeira da APS melhorou substancialmente no ano em questão, no qual se registou uma expressiva redução

dos resultados negativos que vêem sendo registados desde a criação da sociedade anónima. Com efeito, o

resultado líquido cifrou-se em -1.859 milhares de euros enquanto que em 2003 tinha atingido –6.352

milhares de euros.

Embora cerca de metade da redução do prejuízo registado resulte da alteração do método de contabilização dos

encargos com as aposentações antecipadas ao abrigo do Decreto-Lei nº 467/99, de 6 de Novembro, deverá

realçar-se o crescimento do volume de negócios da empresa de 23.565 para 25.779 milhares de euros.

Adicionalmente uma gestão apertada dos custos variáveis permitiu que, apesar do crescimento da actividade, os

custos com Fornecimentos e Serviços Externos não tenham aumentado, apresentando mesmo uma ligeira

redução (- 0,5%).

Desta forma os resultados operacionais melhoraram significativamente registando –1.464 milhares de euros,

apesar de um valor de amortizações crescente, que atingiu quase 10 milhões de euros, em resultado dos

investimentos em infra-estruturas realizados nos últimos anos. O EBITDA foi, assim, positivo no montante de

8.137 milhares de euros, enquanto que o Valor Acrescentado Bruto (VAB) gerado pela empresa ultrapassou os 19

milhões de euros.

Procurando um compromisso entre a viabilização das responsabilidades assumidas com o conjunto de projectos

em desenvolvimento no porto e com os agentes económicos nele envolvidos, por um lado, e a necessidade de

controlar o crescimento do nível de endividamento da empresa, o investimento anual ascendeu a 9.700

milhares de euros, valor ainda muito expressivo mas revelador de estarem concluídas as novas infra-estruturas

na zona leste do porto que marcaram acentuadamente a primeira metade da década, conforme se observa

seguidamente:

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 7

INVESTIMENTO (Euros)

7.12

7.67

7

23.9

89.2

20

48.3

45.4

22

17.9

45.0

59

9.70

0.16

4

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

40.000.000

45.000.000

50.000.000

2000 2001 2002 2003 2004

A implementação de Sistema de Gestão da Qualidade, da maior importância para o incremento e

reconhecimento da qualidade dos serviços prestados pela empresa e pelo Porto de Sines de forma geral, foi um

dos principais projectos desenvolvidos pela empresa durante o ano em análise, permitindo que em 2005 sejam

lançados os procedimentos tendentes à respectiva certificação. Um procedimento análogo será seguido para os

sistemas de Ambiente e de Segurança.

Neste domínio foram definidos os princípios em que deverá assentar a “Política da Qualidade” da APS:

• Melhorar a qualidade e eficácia dos seus serviços, satisfazendo as necessidades dos seus clientes;

• Garantir a formação dos seus colaboradores e promover a sensibilização para a contínua melhoria dos

serviços prestados;

• Estabelecer relações de parceria com os seus fornecedores, numa óptica de benefício mútuo,

privilegiando os que melhor atendam aos requisitos estabelecidos;

• Melhorar os resultados económicos e cumprir o plano de actividades aprovado;

A definição destes princípios orientadores teve por base os conceitos de missão e de visão, cuja formulação foi

actualizada respeitando o Plano Estratégico em vigor:

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 8

MISSÃO

“Em representação dos interesses do Estado, assegurar o exercício das competências e atribuições de

planeamento, promoção e regulação do Porto de Sines, em estreita cooperação com a comunidade portuária e

entidades oficiais que aí actuam, visando a optimização e racionalização do aproveitamento dos seus recursos e

a eficiência económica e operacional, no respeito pelas regras de segurança e na observância das normas

ambientais, e proporcionando satisfação aos respectivos clientes e valor acrescentado para o país e para a

região em que se insere”.

VISÃO

“Em cooperação com os parceiros, cujo universo deverá evoluir para o conceito de comunidade logística

alargada, ser um porto mais eficiente e competitivo, e como tal reconhecido, que, tirando partido da

competência dos seus colaboradores, das infra-estruturas portuárias, das suas características físicas e

geográficas, se consolida como um activo estratégico nacional, integrado no sistema logístico ibérico, com

relevo no contexto portuário europeu e mundial”.

A implementação de uma efectiva política de Qualidade tem como uma das vertentes principais a relação com

os parceiros da Comunidade Portuária, sejam eles os concessionários e licenciados que contribuem para a

movimentação de mercadorias no seu espaço logístico-portuário de influência, os representantes dos navios e

das empresas que lhes prestam serviços, os donos das cargas ou as restantes entidades oficiais com

competências nas áreas em questão. Nessa perspectiva foram dados em 2004 os primeiros passos no sentido da

implementação de um Serviço de Atendimento ao Cliente do Porto de Sines (SAC) e da dinamização da criação

de um Fórum para a Simplificação de Procedimentos (FSP) no porto, o primeiro dirigido aos donos das cargas e o

segundo aos concessionários e licenciados para o exercício de actividades.

A criação de um SAC terá como missão principal dar apoio aos utilizadores do porto, actuando como seu

interlocutor preferencial perante a Comunidade Logística e Portuária de Sines. Terá ainda como objectivo

prestar informações relativas a serviços, infra-estruturas e operações, captando e transmitindo as necessidades

do mercado. No âmbito da informação obtida através de processos de comunicação com o cliente, tais como a

gestão do tratamento de reclamações e as análises da satisfação de Cliente, o SAC terá ainda como missão, em

articulação com as unidades de competência respectivas, detectar os pontos de insatisfação e promover as

necessárias melhorias.

Por outro lado, um dos factores de competitividade de um porto depende, em grande parte, da agilidade e

organização dos circuitos de intercâmbio documental entre as entidades que intervêm na cadeia logística, sendo

esta agilidade cada vez mais premente no cenário actual do comércio marítimo.

Nesse sentido o Porto de Sines vem participando com a Administração dos Portos do Douro e Leixões e com a

Administração do Porto de Lisboa no desenvolvimento de uma plataforma electrónica centralizadora de

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 9

informação em ambiente Web (Plataforma Comum - PCOM), concretizando uma situação pioneira traduzida na

cooperação activa, em torno de objectivos concretos, das três principais administrações portuárias às quais se

junta a administração aduaneira. Esta plataforma, que no Porto de Sines se designa como SICP – Sistema de

Informação para a Comunidade Portuária, vem já funcionando no contexto da relação entre a administração

portuária, os agentes de navegação e os concessionários desde Setembro de 2003.

Pretende-se, assim, que a autoridade portuária se assuma, perante a comunidade logístico-portuária, como

elemento dinamizador de um processo de simplificação de procedimentos tendente à automatização da

tramitação documental associada à passagem/movimentação de navios e mercadorias que têm lugar entre os

diferentes agentes e entidades do porto.

A dinamização deste processo competirá ao FSP onde estarão representadas todas as entidades colectivas ou

individuais representantes da comunidade portuária de Sines. Este Fórum terá como missão o levantamento,

análise e discussão dos procedimentos documentais do Porto de Sines tendo em vista a sua melhoria,

simplificação e automatização baseada nas tecnologias de informação em utilização e desenvolvimento. Terá

ainda o carácter de grupo de opinião/promoção da revisão ou definição de novos procedimentos, em sede de

alteração legislativa de âmbito nacional ou internacional, sempre que os mesmos extravasem os regulamentos e

normas específicas em vigor no Porto de Sines.

A implementação do modelo “landlord port” encontra-se prevista no Plano Estratégico do Porto de Sines em

consonância com as políticas superiormente definidas para o sector portuário. A concretização de tal objectivo

passa concretamente pela concessão do único terminal do porto ainda operado directamente pela autoridade

portuária.

Em Julho de 2003, o Conselho de Administração da APS propôs a aprovação de um Decreto-Lei que permitisse a

concessão do Terminal Petroleiro à Petrogal, corporizando o resultado das negociações anteriormente realizadas

entre a APS e aquela empresa. A Comissão de Acompanhamento, entretanto nomeada pelo Governo, terminou os

seus trabalhos no final daquele ano com a emissão de pareceres que apontavam igualmente para o ajuste

directo com a Petrogal nos termos negociados, após o que o assunto transitou no início de 2004 para Conselho de

Ministros sob a forma de Decreto-Lei. Não existindo, até então, aprovação para o referido diploma, foi solicitada

à tutela em Novembro de 2004 uma decisão tão urgente quanto possível, tendo presentes as seguintes

alternativas: atribuição do serviço público de movimentação de cargas no Terminal Petroleiro de Sines por

ajuste directo à Petrogal ou através da realização de concurso público internacional.

Ainda no âmbito das concessões, no ano de 2004 deu-se continuidade aos estudos de determinação da

viabilidade e do eventual modelo de concessão para a gestão de resíduos e para a distribuição de energia

eléctrica.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 10

A aposta nas tecnologias e sistemas de informação por parte do Porto de Sines não passa apenas pela vertente

da ligação aos parceiros da comunidade portuária atrás mencionada, mas regista-se igualmente ao nível da

gestão interna da APS. São exemplos deste investimento:

A implementação do SAP, sistema integrado de gestão envolvendo toda a área financeira e as áreas de

aprovisionamento e de manutenção, o qual entrará em produção no exercício de 2005;

Um novo sistema de gestão de recursos humanos;

O Projecto e-doc (Intranet/Extranet/Internet/gestão documental);

Remodelação do Data Center;

A renovação gradual do parque informático da empresa.

Neste domínio, mas com especial relevância na ligação às questões de segurança, nomeadamente à

implementação do código ISPS – International Ship and Port Facility Security Code, decorrente das novas medidas

determinadas na sequência dos atentados terroristas de Setembro de 2001, será de referir o projecto Sistema de

Supervisão Portuária, que entre outras acções, nomeadamente ao nível da remodelação das portarias das áreas

operacionais, envolveu os trabalhos referentes à adopção de um novo sistema de controlo de acessos que

entrará em funcionamento em 2005.

Referência ainda nesta área para a decisão de actualização do VTS (sistema de gestão de tráfego de navios) em

funcionamento no porto, a par da implementação do AIS (sistema de identificação automática de navios).

Ao nível da segurança e ambiente, área que terá sempre de ser prioritária numa infra-estrutura como o Porto

de Sines, será de referir a reformulação do plano do equipamento de protecção individual e a continuação dos

estudos de monitorização da qualidade ambiental, tendo-se igualmente, pela primeira vez, realizado uma

campanha de monitorização da qualidade do ar. Refira-se, ainda, que não se registaram em 2004 acidentes

graves nas operações portuárias e nos trabalhos da responsabilidade da APS, bem como não aconteceram casos

de poluição marítima com consequências gravosas para o meio ambiente.

No âmbito da logística, foi concluído o “Estudo de Mercado e Actualização dos Estudos de Viabilidade

Económica e Financeira da ZAL de Sines e Estudos de Viabilidade Técnica e Económica da Unidade de Frio”.

Sustentado pela necessidade de actualização de estudos anteriores, decorreu das constantes e profundas

mutações que influenciaram à escala mundial a economia dos transportes e o modo marítimo, tendo em

particular, como grande objectivo, a “identificação das principais tendências logísticas e seus impactos nos

tráfegos, nos transportes e nas economias, bem como parcerias estratégicas capazes de desenvolver a

Plataforma Logística de Sines, ligada a um porto moderno capaz de atender e prestar serviços a todas as cargas,

potenciando o interface numa cadeia intermodal com ligações internacionais.”.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 11

O estudo em causa, insere-se no quadro da colaboração estabelecida entre a APS – Administração do Porto de

Sines, SA e a ex–PGS (actual API Parques, SA) para o desenvolvimento e concretização de uma ZAL em Sines, com

o apoio do GABLOGIS – Gabinete para o Desenvolvimento do Sistema Logístico Nacional.

Tendo em conta a disponibilidade de terrenos, as previstas melhorias das acessibilidades rodo-ferroviárias e a

possibilidade de obter apoios públicos e comunitários existentes para o efeito, o estudo aponta como uma

principais conclusões e recomendações a necessidade de constituição imediata de uma Entidade Promotora que

assegure a partilha da promoção, comercialização e exploração da ZAL por investidores privados.

Complementarmente, realizou-se também um “Estudo de Viabilidade Técnica e Económica para o

funcionamento de uma Unidade de Frio.”, o qual veio a concluir pela não viabilidade da referida unidade nas

condições técnicas e operacionais previstas.

No que se refere aos recursos humanos salienta-se, que, para além do processo de informatização já

mencionado, concluiu-se o processo de aposentações antecipadas previsto no Dec.– Lei 467/99, de 6 de

Novembro. O efectivo da empresa que era de 242 trabalhadores no final de 2003 baixou para 238 no final de

2004.

Em 2004 continuou a monitorização do conjunto de acções a prosseguir para a concretização dos objectivos

definidos no Plano Estratégico, ao qual se deu o nome de Programa Neptuno. Este Programa é constituído por

cerca de 50 projectos, alguns deles já concluídos, os quais são acompanhados regularmente por uma equipa de

acompanhamento e objecto de apreciação mensal em reunião global de responsáveis de projecto.

Na área administrativa e financeira, paralelamente com a implementação da ferramenta SAP, concluíram-se os

trabalhos de definição de um novo sistema de Controlo de Gestão que deverá ser implementado durante ano de

2005. Nestes dois projectos contou-se com a colaboração da Universidade de Évora num processo de

estreitamento da relação entre os universos empresarial e universitário da região.

No decorrer do ano, a APS continuou a dar prioridade à divulgação e promoção do porto, da plataforma

industrial e logística envolvente e da região e do sector onde se insere, participando em várias acções

promocionais ao nível nacional e internacional, em colaboração com outras entidades institucionais.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 12

A2. ACTIVIDADE PORTUÁRIA

Movimento de Navios

No ano de 2004, escalaram o Porto de Sines 972 navios, com um total de arqueação bruta de 18.326.643 GT, dos

quais 219 arvoravam bandeira nacional e 753 de bandeira estrangeira. Relativamente a 2003, verificou-se um

aumento significativo no número de navios (20,90%), muito particularmente no que se refere aos navios

estrangeiros (47,36%).

Do total de navios que escalaram o Porto de Sines em 2004, 903 efectuaram operações comerciais (operações de

carga/descarga); 69 navios efectuaram outras operações, nomeadamente: abastecimento de bancas, deslastro,

gaseificação, inertização, reparações e visitas de cortesia.

Em 31 de Maio de 2004, atracou no Terminal de Contentores de Sines o primeiro navio de transporte de

Contentores - MSC Cristiana. Até ao fim do ano, atracaram 55 navios neste Terminal.

MOVIMENTO DE NAVIOS

745810 804

972

808

0

200

400

600

800

1000

1200

2000 2001 2002 2003 2004

Movimento de Mercadorias

As mercadorias movimentadas em 2004 totalizaram 22.476.068 toneladas, representando um aumento de 7,73%

relativamente ao ano transacto, em que foram movimentadas 20.863.169 toneladas. O total de mercadorias

movimentadas no ano de 2004 constituiu-se no 3º melhor resultado desde a entrada em funcionamento do Porto

de Sines.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 13

MOVIMENTO DE MERCADORIAS - TON.

19.9

57.3

11

19.6

04.1

86

20.1

41.8

96

20.8

63.1

69

22.4

76.0

68

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

20.000.000

22.000.000

24.000.000

2000 2001 2002 2003 2004

Nos granéis líquidos movimentaram-se 16.764.973 toneladas, correspondendo a um aumento de 8,56% que no

seu conjunto totalizaram 75% das mercadorias movimentadas, continuando a destacar-se a vocação do Porto de

Sines como um porto essencial ao abastecimento energético do país. Os subgrupos (ramas, LPG, GNL, olefinas)

registaram também aumentos, à excepção dos Refinados que apresentaram um ligeiro decréscimo de 1,88%.

Nos granéis sólidos, verificou-se um ligeiro aumento de 0,36%, relativamente ao ano de 2003, não por efeito da

movimentação do carvão, cereais e minérios, que sofreram alguma diminuição face a 2003, mas pelo efeito de

terem surgido movimentos de novos produtos - o cimento e o coque de petróleo.

A carga geral apresentou um aumento significativo relativamente a 2003 (1.127,08%), face ao início do

movimento de carga contentorizada no porto de Sines o qual registou um movimento de 250.159 ton.,

correspondente a 19.211 TEUS, 12.927 contentores.

No quadro seguinte resume-se a movimentação de produtos:

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 14

-toneladas-

CARGA DESCARGA TOTAL PRODUTOS

2003 2004 2003 2004 2003 2004

Var.

%

GRANÉIS LÍQUIDOS 4.514.404 4.745.580 10.928.468 12.019.393 15.442.872 16.764.973 8,56%

Ramas 0 443.983 9.457.855 9.439.073 9.457.855 9.883.056 4,50%

Refinados 3.968.524 3.644.907 992.907 1.223.473 4.961.431 4.868.380 -1,88%

LPG 57.507 55.417 155.013 223.753 212.520 279.170 31,36%

GNL 0 0 171.207 1.012.409 171.207 1.012.409 491,34%

Olefinas 328.151 396.516 23.181 14.315 351.332 410.831 16,94%

Outros 160.222 204.757 128.305 106.369 288.527 311.126 7,83%

GRANÉIS SÓLIDOS 6.073 68.337 5.390.169 5.347.583 5.396.242 5.415.920 0,36%

Carvão 0 0 5.330.214 5.234.538 5.330.214 5.234.538 -1,79%

Cereais 0 0 5.051 2.400 5.051 2.400 -52,48%

Minérios 6.073 4.319 0 0 6.073 4.319 -28,89%

Outros 0 64.018 54.904 110.645 54.904 174.663 218,12%

CARGA GERAL 2.124 132.233 21.931 162.942 24.055 295.175 1127,08%

TOTAL 4.522.601 4.946.151 16.340.568 17.529.917 20.863.169 22.476.068 7.73%

Principais Clientes

Manteve-se a posição da PETROGAL como cliente líder, embora com uma redução do seu peso percentual. Com o

funcionamento regular do Terminal de GNL, a Transgás assume-se como um dos principais clientes.

Quantidades movimentadas por cliente (ton.)

CLIENTES 2003 %

Total

CLIENTES 2004

%

Total

Petrogal 14.006.142 67,2% Petrogal 13.993.149 62,3%

CPPE 3.592.449 17,2% CPPE 3.562.554 15,9%

Carbopego 1.479.555 7,1% Carbopego 1.671.984 7,4%

Borealis 960.009 4,6% Borealis 1.091.001 4,9%

Sigás 210.697 1,0% Sigás 279.170 1,2%

Cimpor 258.210 1,2% Cimpor 117.690 0,5%

EuroResinas 117.627 0,6% Eurorezinas 128.173 0,6%

Carbogal 38.167 0,2% Carbogal 31.762 0,1%

Transgás 171.207 0,8% Transgás 1.012.409 4,5%

Outros 29.106 0,1% Outros 588.174 2,6%

TOTAL 20.863.169 100% TOTAL 22.476.068 100%

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 15

Movimento de Mercadorias por Regiões

Conforme se observa no Quadro nº 7 do Anexo de Estatística Portuária, nos mercados exteriores, por zonas de

proveniência das mercadorias, destacam-se em 2004 o continente africano com 7,4 milhões de toneladas,

seguido dos países europeus que no seu total são responsáveis por cerca de 4,1 milhões de toneladas

descarregadas no Porto de Sines e pela América do Sul com 3,7 milhões de toneladas.

Nas cargas o mercado nacional continua a ter uma quota determinante com mais de metade da movimentação

total (57%), isto apesar de vir gradualmente a perder peso percentual face à diversificação dos mercados do

porto. Em 2003 representava ainda quase 70% das cargas efectuadas no Porto de Sines.

Serviços Complementares

Englobam-se nestes serviços o fornecimento de água, a recepção de resíduos e o abastecimento de bancas aos

navios. Para além dos abastecimentos directos nos postos de acostagem dos terminais petroleiro e petroquímico,

são também utilizados batelões para abastecimento de bancas a navios ao largo ou atracados em qualquer um

dos outros terminais portuários.

SERVIÇOS COMPLEMENTARES 2003 2004

Fornecimento de Água 24.179 m3 19.013 m3

Fornecimento de Bancas 116.945 TM 139.133 TM

Evidencia-se um decréscimo significativo nas quantidades relativas ao fornecimento de água.

Quanto ao fornecimento de bancas, o primeiro ano completo da concessão desta actividade revela um claro

acréscimo relativo ao nível histórico de fornecimentos.

Náutica de Recreio

Nas embarcações de passagem o Porto de Recreio apresentou em 2004 um franco crescimento depois da redução

verificada no ano anterior, tendo sido recebidas 1.378 embarcações que permaneceram no porto, em média,

cerca de 5,7 dias, valor também superior ao de 2003. Para além deste movimento, de carácter sazonal, o Porto

de Recreio manteve durante o ano uma média mensal de 143 embarcações atracadas em regime de

permanência, número ligeiramente inferior ao do ano anterior.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 16

A3. CONCESSÕES E LICENCIAMENTOS

A gestão da área de jurisdição e dos diversos estabelecimentos nela instalados, seja sob a forma de concessão,

de licenciamento, de aluguer ou outra, é uma das vertentes principais das competências atribuídas à autoridade

portuária. Seguidamente, efectua-se o ponto de situação daqueles que em termos estratégicos se consideram

como os mais relevantes:

CONCESSÃO DO TERMINAL PETROLEIRO (GALP ENERGIA)

Em Julho de 2003, o Conselho de Administração da APS propôs a aprovação de um Decreto-Lei que permitisse

a concessão do Terminal Petroleiro, por via contratual, à Petrogal. O governo entendeu que este projecto de

concessão se enquadrava no regime das parcerias público-privadas, tendo criado uma Comissão de

Acompanhamento para fazer a análise do resultado das negociações entretanto ocorridas entre a APS e a

Petrogal. Esta comissão com dois representantes do Ministério das Finanças e outros dois do Ministério das

Obras Públicas Transportes e Habitação terminou os seus trabalhos, em Novembro de 2003, com a emissão

dos respectivos pareceres, os quais apontavam para a realização do ajuste directo à Petrogal nos termos

negociados.

Todo o processo foi então objecto de emissão de pareceres quer do Ministro das Obras Públicas, Transportes

e Habitação quer da Ministra de Estado e das Finanças que encaminhou o processo, no início do ano de 2004,

para agenda de reunião do Conselho de Ministros. Face ao impasse na aprovação do Decreto-Lei, em Conselho

de Ministros, em Novembro de 2004, o Conselho de Administração da APS, enviou uma carta ao Chefe de

Gabinete de S. Ex.ª o Secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas a solicitar uma decisão tão urgente

quanto possível, tendo presentes as seguintes alternativas: atribuição do serviço público de movimentação de

cargas no Terminal Petroleiro de Sines por ajuste directo à Petrogal ou por concurso público internacional.

CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE BANCAS POR MEIOS TERRESTRES FIXOS (PETROGAL)

Decorrido um ano de contrato, em Agosto de 2004, procedeu-se à análise comparativa dos resultados entre o

contrato anterior, o cenário final da negociação e os contratos em vigor (Concessão do Serviço Público de

Abastecimento de Bancas e Licenciamento de Barcaças).

Realizaram-se diversas reuniões de acompanhamento, nas quais foram tratados alguns assuntos relativos a

questões operacionais, nomeadamente no que diz respeito às alterações solicitadas pela Galp nos postos 6/7

do TP de forma a diminuir o tempo de operação dos navios nestes postos, a questões de segurança (emissão

de certificados de trabalho e autorizações de trabalhos na área do Parque de Bancas), à transferência do PT 5

para a concessionária e também assuntos relativos às intervenções nos tanques 09TK02 e 09TK04.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 17

LICENÇA DE ACTIVIDADE PARA O ABASTECIMENTO DE BANCAS A NAVIOS POR MEIOS MÓVEIS FLUTUANTES (PETROGAL) Em Janeiro de 2004, a APS deu o seu acordo à afectação do navio “VEMAOIL XV” à licença de actividade

emitida em 30 de Outubro de 2003, por substituição da embarcação “Galp Sado”.

CONCESSÃO DO TERMINAL PETROQUÍMICO

Concluído o processo de renegociação para a concessão do TPQ, em 25 de Fevereiro de 2004, foi assinado

entre a APS e a BOREALIS o Contrato de Prestação de Serviços. O contrato entrou em vigor no dia 1 de

Janeiro de 2004, com validade de dois anos.

De acordo com o contrato, as partes envidarão os seus melhores esforços para no prazo de cinco anos,

negociarem um contrato de concessão do Terminal Petroquímico, obrigando-se a APS a requerer ao Conselho

de Ministros autorização expressa para a sua outorga.

Conforme previsto no contrato de prestação de serviços, foram assinados vários autos de recepção de

equipamentos e de documentação, encontrando-se pendente apenas a transferência para a REPSOL da

central e rede de espuma e de água de incêndio e também a rede de RW.

CONCESSÃO DO TERMINAL MULTIPURPOSE (PORTSINES)

Os acessos para o Terminal de Gás Natural requereram alterações físicas na concessão do TMS,

nomeadamente ao nível dos seus próprios acessos, vedações e portões. Atendendo à decisão da APS em

tornar públicos os acessos referidos, a concessionária apresentou os valores do imobilizado líquido das infra-

estruturas a desafectar da área da concessão do TMS. Durante o ano de 2003 foi desenvolvido um trabalho

de análise sobre esta questão da desafectação de infra-estruturas, tendo como objectivo uma eventual

revisão contratual, dado que a APS também suportou custos com a substituição das vias, que deverá, no seu

entender, integrar o imobilizado da concessionária.

Em Dezembro de 2003, submeteu-se à consideração do CA a definição dos princípios a aplicar: desafectação

da infra-estrutura da área de concessão do TMS, constituída pela Rua 3, parte da Rua 4 e do Viaduto V5 que

liga as duas ruas; a integração na concessão do TMS das vias de substituição construídas pela APS; acerto de

contas. Em Março de 2004, a proposta da APS foi apresentada à PORTSINES que não deu a sua concordância.

Em Agosto de 2004, e por orientações da Administração, procedeu-se à reanálise do processo concluindo-se

ser razoável, do ponto de vista da APS, aceitar a reclamação da PORTSINES. Em Outubro de 2004 foi

preparada a minuta de Adenda ao contrato, ficando excluídas do estabelecimento da Concessão do

Terminal Multipurpose de Sines a Rua 3, parte da Rua 4 e o Viaduto V5, passando a estar incluídas no

mesmo estabelecimento, em regime de utilização exclusiva, as novas vias de substituição construídas pela

APS, nomeadamente o Acesso B e a via alternativa à via desafectada.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 18

Por outro lado, decorrente do pedido de indemnização compensatório para reposição do equilíbrio

financeiro do contrato (desinserção da 3.ª fase de expansão do TMS), apresentado pela concessionária do

TMS, em Janeiro de 2004, a APS foi notificada pela PORTSINES da convocação de tribunal arbitral. Tendo em

conta a importância deste assunto, o CA, desencadeou e aprovou, em Março de 2004, a contratação de

serviços de assessoria técnica, ao Banco EFISA, com o objectivo de aferir das condições que garantam o

equilíbrio do contrato de concessão do TMS, avaliação da pertinência do pedido de indemnização da

concessionária e fundamentação económico-financeira a apresentar pela APS para a resolução desta

questão. Em Agosto de 2004, o Banco EFISA apresentou o seu relatório de diagnóstico para apreciação e

eventuais comentários ou sugestões de alteração por parte da APS e em Dezembro de 2004 apresentou o

Relatório de Análise (versão final).

Entretanto, a APS, em Novembro de 2004 recebeu do Presidente do Tribunal Arbitral o documento, da

autoria do Espírito Santo Investment (ESI), em que a Portsines quantifica a compensação financeira da

concessão que reivindica em sede daquele tribunal. Este documento foi objecto de parecer dos nossos

serviços jurídicos, encontrando-se em análise pelo Banco EFISA.

Relativamente à base de incidência da facturação da taxa variável da concessão desde 1994, altura em que

iniciaram operações para clientes terceiros, a Portsines, apresentou em Junho de 2004, a sua

argumentação. Após análise e reanálise desta questão, as partes acordaram o princípio e a forma de cálculo

do valor facturado em excesso, pela APS, na aplicação da taxa variável, tendo sido proposta superiormente

a sua regularização.

Após acerto entre as partes sobre as listas de verificação a utilizar na auditoria/fiscalização à PORTSINES,

foram executadas durante o ano de 2004 auditorias nas áreas operacional, qualidade, segurança, ambiente,

informática e infra-estruturas e equipamentos. Assim, das áreas que era previsível auditar/fiscalizar apenas

ficou pendente a área financeira, considerando-se que este processo deve ficar concluído durante o 1º

semestre de 2005.

Foi acordado numa reunião de acompanhamento de contrato, realizada em Junho de 2004, que a APS

manterá a manutenção dos equipamentos do “finger” até ao final do período de garantia mas que quando

terminar esse período (o que poderá ocorrer a partir de 30/6/2004), a APS deixará de proceder a essa

manutenção, fazendo a entrega dos equipamentos em regime de uso integral, tanto na operação como na

manutenção, entregando para tanto a respectiva documentação técnica. Para os equipamentos

consumidores de energia eléctrica, a APS facturará à Portsines os respectivos consumos e a Portsines poderá

proceder à revenda dessa energia eléctrica, devendo enviar à APS a sua proposta de tarifário com os preços

máximos a praticar. Foi também acordado que passará a ser a PORTSINES a fazer a manutenção das

pranchas de acesso aos navios.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 19

CONCESSÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES (PSA)

Em Outubro de 2002, a APS e a PSA celebraram um acordo para a construção e operação das infra-

estruturas rodo e ferroviárias de acesso à Área da Concessão. Com o objectivo de pôr termo e solucionar

definitivamente algumas divergências registadas no Protocolo e outras que foram surgindo, relacionadas

com a execução e interpretação do Contrato de Concessão e do Protocolo, em 26 de Abril de 2004, foi

assinado um Acordo Adicional ao Protocolo Relativo à Construção e Operação das Infra-estruturas rodo e

ferroviárias de Acesso à Área Concessionada que definiu e clarificou assuntos tais como a área definitiva da

concessão, pagamentos resultantes do Protocolo, trabalhos de escavação e aterro, aplicação de tarifários

de utilidades, vias de acesso, propriedade e manutenção dos bens imóveis e garantias e seguros.

As operações no Terminal XXI arrancaram no final de Maio de 2004. Os navios, de pequena dimensão, com

capacidade de cerca de 1000 TEU, operados no terminal, pertencem a uma linha da Mediterrean Shipping

Company (MSC, o segundo armador mundial no segmento dos contentores) e que vai do norte da Europa até

Valência e faz, de seguida, a rota inversa. As escalas têm uma frequência média de dois navios por semana

e os contentores movimentados em Sines têm origem e destino no mercado nacional.

O acréscimo de movimentação de contentores neste terminal está fortemente condicionado pela

certificação do chamado PIF (posto fronteiriço, gerido pela Direcção Geral de Veterinária e destinado a

inspecção fitossanitária de matérias de origem animal para o consumo humano ou animal). O edifício do

PIF, cuja construção foi da responsabilidade da PSA, está concluído, desde Julho de 2004, devidamente

equipado, aguardando que a certificação seja feita por elementos da Comissão. Na sequência das alterações

impostas pela DGV e pela EU para aprovação do PIF, a PSA Sines enviou nova documentação técnica para

aprovação da APS, que no entanto não estava em condições de ser aprovada, pelo que foi solicitada pela

APS a respectiva correcção.

Durante o ano de 2004 foram executadas auditorias no âmbito do desempenho ambiental, segurança e

operacional, com apresentação do respectivo relatório à PSA Sines.

CONCESSÃO DE USO PRIVATIVO DE PARCELA DE TERRENO DOMINIAL – TERMINAL GNL (TRANSGÁS)

Em Novembro de 2004, deu-se início a um conjunto de reuniões com o objectivo de analisar alguns assuntos

pendentes relacionados com este contrato de concessão, entre outros, a repartição de custos por

interferências de obras da Transgás (Acessibilidades ao Terminal de Contentores de Sines); a planta de

implantação da área concessionada à TA e a recepção das áreas de estaleiro.

Foi concluído o processo de licenciamento dos edifícios do Terminal de GNL, quer após análise da

documentação enviada pela Transgás Atlântico, quer pela execução da vistoria aos edifícios pela APS.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 20

CONCESSÃO DE USO PRIVATIVO DE PARCELA DE TERRENO DOMINIAL - CIMENTOS - LOTE Nº1 (CIMPOR) E CONCESSÃO DE USO

PRIVATIVO DE PARCELA DE TERRENO DOMINIAL - CIMENTOS - LOTE Nº2 (CIMPOR)

A data oficial de entrada em exploração da instalação foi 1 de Outubro de 2004. A exploração das

instalações encontra-se sobre a responsabilidade da MOSSINES, S.A.

Em reunião de Novembro de 2004 os representantes da CIMPOR comunicaram já não estarem interessados

na formulação de um contrato único, fazendo questão de manter os dois contratos em vigor sem qualquer

alteração. A justificação avançada para esta tomada de posição tem a ver com a conveniência de não serem

alteradas as situações existentes e apresentadas em candidaturas a fundos comunitários e principalmente

para prevenir eventuais contestações. Igualmente consideram que, face à decisão anterior, deixa de fazer

sentido a proposta entretanto apresentada e relativa ao pedido de redefinição de preços unificados de

utilização dos lotes, da quantidade mínima de mercadorias a movimentar e da coima por incumprimento

desta quantidade.

Foi realizada uma vistoria conjunta IET/GCO às instalações construídas pela CIMPOR, tendo sido detectadas

algumas situações a corrigir.

DIREITO AO USO DE PARCELA DE TERRENO DOMINIAL – CENTRAL AQUECIMENTO E BOMBAGEM PROPANO (SIGÁS)

Esta instalação assenta num Acordo Contratual e num Protocolo, datado de Abril de 2000, pelo que se torna

necessário atribuir a este contrato uma forma jurídica adequada. A GCO preparou uma minuta de contrato

de concessão e tem intenção de retomar o processo de renegociação deste contrato no início de 2005.

CONCESSÃO DE EXPLORAÇÃO DO SERVIÇO DE REBOQUE E AMARRAÇÃO (REBOPORT)

Em Setembro de 2004 a Reboport questionou as bases para o licenciamento da actividade de exploração de

serviços de reboque e de amarração de navios no porto de Sines entretanto divulgadas pela APS. Os

argumentos da APS encontram-se traduzidos em memorando que aguarda aprovação interna para ser

remetido aquela empresa como forma de preparar a discussão do assunto.

Realizaram-se diversas reuniões de acompanhamento do contrato, entre a GCO e a administração da

Reboport. De entre as questões abordadas nas reuniões de acompanhamento é de destacar a conclusão da

questão colocada pela Reboport sobre a quem compete os custos de aquisição de materiais utilizados nas

acções de manutenção dos cabeços de amarração, tendo ficado esclarecido que essa responsabilidade é da

Reboport pois foi confirmado que nos custos apresentados na fase de concurso para este contrato de

concessão já estavam incluídos os custos com os materiais (excepto substituição integral dos cabeços).

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 21

CONCESSÃO DO PORTO DE PESCA (PP)

Em Fevereiro de 2004 a APS propôs à Administração da DOCAPESCA a realização de uma reunião com vista à

discussão de algumas matérias que denotam algum desajustamento/indefinição contratual, considerando

oportuna a revisão do contrato de concessão em vigor. Em Julho de 2004, após reunião entre

representantes da APS e da DOCAPESCA, acordou-se a criação de um grupo de trabalho conjunto para

análise das matérias que devam ser objecto de discussão e proposta de resolução. Em Novembro de 2004 o

grupo de trabalho deu início ao processo de renegociação do contrato de concessão do Porto de Pesca de

Sines, tendo aprovado a agenda de reuniões para conclusão dos pontos em aberto e emissão de proposta

conjunta a submeter às Administrações das duas entidades.

Na sequência de trabalho conjunto APS / Docapesca / Associação de Armadores, foram apresentadas e

debatidas com as várias partes intervenientes, as três hipóteses previstas no projecto para a construção de

uma nova rampa de varadouro e do prolongamento do cais de descarga. Durante o ano de 2004 não foi

possível finalizar este assunto por haver divergência entre as soluções preferidas pela Docapesca e

Associação de Armadores.

LICENÇA DE USO PRIVATIVO DE PARCELA DE TERRENO DO DOMÍNIO PÚBLICO-REPARAÇÃO NAVAL (SULPRESTE)

Em Agosto de 2004, a APS solicitou informação complementar sobre a projectada revitalização da

actividade da SULPRESTE, nomeadamente o envio de uma memória descritiva do projecto a desenvolver,

bem como do respectivo plano de negócios.

Em reunião realizada em Novembro de 2004, a APS concedeu o prazo até finais de Novembro para que a

SULPRESTE apresentasse uma proposta concreta de revitalização da licença. Em Dezembro de 2004,

comprovada a não revitalização do licenciamento, o Conselho de Administração da APS decidiu pela não

renovação da licença atribuída à SULPRESTE e pelo lançamento de concurso público para o licenciamento

daquela parcela de terreno para a prossecução da actividade de construção e reparação naval. A SULPRESTE

deverá entregar livre e completamente desocupada a parcela até ao dia 30 de Junho de 2005.

LICENÇA DE USO PRIVATIVO DE PARCELA DE TERRENO DO DOMÍNIO PÚBLICO-TANQUE DE FUEL DE PIRÓLISE (CARBOGAL)

Decorrente da análise feita em 2003, por um grupo de trabalho nomeado para o efeito, em Janeiro de 2004,

a APS informou que a propriedade do tanque de armazenagem de fuel de pirólise (09TK06) passou para a

CARBOGAL simultaneamente com a recepção provisória do mesmo, isto é, em 25 de Julho de 2002. Desta

forma considera-se que o Tanque se encontra licenciado, uma vez que à data do término da sua construção

a APS não estava obrigada a licenciar este tipo de equipamentos junto de qualquer outra entidade. Porém,

dadas as alterações/imposições introduzidas pelo D.L. 267/2002, de 26 de Novembro, a APS irá proceder à

transferência de todo o processo para a Direcção Geral de Energia (DGE), de modo a acautelar futuras

renovações.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 22

Em Fevereiro de 2004, decorridas as obras de construção do tanque e da estação de enchimento de camiões

cisterna e na sequência da revisão do contrato de Concessão do Parque de Bancas (Petrogal), a APS

considerou ser necessário ajustar/redefinir algumas matérias da licença. Em Março de 2004 foi enviada à

CARBOGAL uma minuta de adenda ao contrato, para apreciação/aprovação. Apesar de inicialmente a

CARBOGAL ter acordado com as alterações propostas, em carta datada de Março de 2004, veio questionar a

legalidade da revisão do contrato.

LICENÇA DE USO PRIVATIVO DE PARCELA DE TERRENO PARA A REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTO

FERROVIÁRIO CIRCULANTE

A licença foi assinada em Maio de 2004, com início em 1 de Março de 2004 e com validade de 2 anos. Em

Março de 2004 foram acordados alguns procedimentos operacionais, de ordenamento e de segurança

nomeadamente o Procedimento de Segurança PE nº 05-01 da Metalsines, relativo ao transporte de vagões, o

qual visa estabelecer quer o horário de circulação dos mesmos, quer as condições para o atravessamento de

vias rodoviárias, quer para atravessamento da zona concessionada à Portsines.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 23

A 4. RECURSOS HUMANOS

EVOLUÇÃO POR VÍNCULOS

INDICADORES ANOS

2002 2003 2004

QUADRO 232(*) 206 (**) 234(**)

EXTRA QUADRO 28 36 4

Comissão de Serviço 3 3 3

Requisição 0 0 0

Contrato a Termo 25 33 1

TOTAL EM 31-12 260 242 238

EFECTIVO MÉDIO 272 250 239

(*) Estão incluídos cinco trabalhadores requisitados na REBOPORT e um na CP.

(**) Estão incluídos dois trabalhadores requisitados na REBOPORT.

EVOLUÇÃO POR NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

INDICADORES 2002 2003 2004

Dirigentes 3 3 3

Quadros Superiores 63 63 62

Quadros Médios 45 38 41

Quadros Intermédios 10 9 9

Profissionais Altamente Qualificados e Qualificados 87 77 72

Profissionais Semiqualificados 45 48 48

Profissionais não Qualificados 7 4 3

Praticantes / Aprendizes 0 0 0

TOTAL 260 242 238

A diminuição do efectivo verificada em 2004 é explicada sobretudo pela saída de 4 trabalhadores pela aplicação

do Decreto-Lei n.º 467/99 de 6-11 relativo aos incentivos à aposentação.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 24

MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL

INDICADORES 2002 2003 2004

Efectivo Inicial 293 260 242

Entradas 14 15 2

Saídas 47 33 6

Efectivo Final 260 242 238

ÍNDICE DE ROTAÇÃO 0,73 0,78 0,95

O aumento do Índice de Rotação em 2004, explica-se pela:

Aplicação do Decreto-Lei n.º 467/99 de 6-11, que incentiva a aposentação 4 trabalhadores;

Transferência para o IPTM 1 trabalhador;

Fim de Licença sem Vencimento por um ano 1 trabalhador;

Fim de contrato a termo 1 trabalhador

TRABALHO E ABSENTISMO

INDICADORES 2002 2003 2004

1. Efectivo Médio 272 250 239

2. Potencial Máximo Anual (Horas Trabalháveis) 533 260 495 912 477 852

3. Trabalho Extraordinário (Horas Suplementares) 3 580 2 050 2 923 *

4. Horas de Férias 40 197 36 983 44 226

5. Absentismo (Horas de Ausência) 11 241 13 703 14 897

6. Horas Efectivamente Trabalhadas (2+3-4-5) 485 402 447 276 421 652

7. Horas Trabalhadas / Homem (6:1) 1 870 1 789 1 764

TAXA DE TRABALHO EXTRA % (3:2x100) 0,67 0,41 0,61

TAXA DE ABSENTISMO: % (5:2x100) 2,11 2,76 3,12

* Inclui folgas por compensação por trabalho suplementar, não consideradas nos anos anteriores;

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 25

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

INDICADORES GLOBAIS 2002 2003 2004

N.º de Acções 68 69 92

N.º de Participantes 277 622 399

N.º de Horas 2 164 5 024 5 390

Horas / Participante ( em média ) 7,82 8,08 13,51

TOTAL DE CUSTOS (euros) 28 339 (a) 42 057 (a) 72 426

TAXA VARIAÇÃO (N.º Acções) - 39% 1% 33%

TAXA VARIAÇÃO (N.º Participantes) 0% 125% - 36%

(a) – Valores de 2002 e 2003 corrigidos em 2004, que incluem 8 Pós-Graduações (4 subsidiadas pelo IMP) no valor de 10.962,00€, e 7 Pós-

Graduações (2 subsidiadas pelo IMP) no valor de 20.975,52€, respectivamente.

No ano de 2004 verificou-se um aumento de 33% do número de acções de formação realizadas, que não foi

acompanhado pelo número de participantes que decresceu 54% em relação a 2003. Isto explica-se devido ao

aumento das acções de formação externas que por serem mais dirigidas abrangem um menor número de

participantes.

Verificou-se também um decréscimo de cerca de 1% de horas de formação profissional em comparação com o

ano de 2003, tendo-se registado um aumento de 116% no número médio de horas por participante, ou seja, a

diminuição do número de participantes.

Os custos directos com formação ascenderam no ano de 2004 a 72.425,96€, traduzindo-se num aumento de 72%

relativamente ao ano de 2003.

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL

No âmbito da Portaria nº 467/2003 de 6-6, durante o ano de 2003 foram organizados e enviados ao IEFP

Instituto de Emprego e Formação Profissional, vinte e sete processos de Técnicos Administrativos da APS para

certificação profissional, situação que se manteve em 2004.

Page 26: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 26

COOPERAÇÃO DA APS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO

ESTÁGIOS

SUBSIDIADOS E/OU

PROFISSIONAIS

NÃO SUBSIDIADOS E/OU

CURRICULARES

2002 2003 2004 2002 2003 2004

IEFP 10 9 4 -- -- --

IPJ -- -- -- -- -- --

PRODEP III -- -- -- -- -- --

3º CICLO -- -- -- 1 -- 2

ENSINO SECUNDÁRIO -- -- -- -- -- --

ESCOLAS PROFISSIONAIS -- -- -- 8 13 22

ENSINO UNIVERSITÁRIO -- -- -- 4 8 10

TOTAL 10 9 3 13 21 34

A entrada no mercado de trabalho constitui a principal preocupação da maioria dos jovens que finalizam ou

estão a finalizar os seus estudos. A APS, ciente desta realidade tem vindo a estabelecer diversas formas de

cooperação com instituições de ensino proporcionando estágios profissionais e curriculares. Em 2004 a APS

concedeu 34 estágios curriculares e 3 estágios profissionais.

ACÇÃO SOCIAL

ENCARGOS/ÁREAS DE INTERVENÇÃO 2002 2003 2004

Encargos com a Saúde (OSC) 189 973,67 156 385,00 174 094,00

Encargos com a Saúde (ADSE) (*) 98 321,54 57 249,73 50 000,00

Seguro de Saúde 34 621,66 37 292,77 38 620,88

Estudos 141 159,02 125 097,00 137 890,00

Infância 52 271,70 43 904,00 50 403,00

Alimentação 19 857,23 18 757,00 23 736,00

Cafés/Águas 24 639,55 22 225,00 24 770,00

Transportes 152 772,24 157 356,00 156 896,00

Quotizações ADSE 697,50 569,00 472,50

Colónia Férias 9 281,94 8 466,00 7 140,00

TOTAL 723 596,05 627 296,50 664 022,38

Custo do Factor Trabalho 11 969 557,68 12 381 556,74 10 023 808,54

N.º de Beneficiários 1 010 957 921

Encargos por Beneficiário 716,43 655,48 720,98

INDICE DE ACÇÃO SOCIAL 6,05 5,07 6,62

(*) Valores estimados e sujeitos a correcção

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 27

MEDICINA DO TRABALHO

Exames médicos

ANOS 2002 2003 2004

EXAMES

PERIÓDICOS

EXAMES

OCASIONAIS

EXAMES

PERIÓDICOS

EXAMES

OCASIONAIS

EXAMES

PERIÓDICOS

EXAMES

OCASIONAIS

Efectivo Médio 272 250 239

TOTAL 270 467 234 409 216 315

Sinistralidade

INDICADORES 2000 2001 2002 2003 2004

N.º de Acidentes em Serviço e de Trabalho

Dos quais com baixa

15

3

16

7

16

2

20

2

16

1

Índice de Incidência 1,1 2,6 0,7 0,8 0,4

Índice Frequência Acidentes Totais (*) 30,8 33,8 33,0 44,7 37,9

Índice Frequência Acidentes com Baixa (*) 6,2 14,8 4,1 4,5 2,4

INDICE DE GRAVIDADE 0,3 0,14 0,03 0,02 0,03

(*) Objecto de rectificação no ano 2000.

No ano de 2004 verificou-se um decréscimo de 20% do número total de acidentes, e de 50% no número de

acidentes com baixa.

A Taxa de Incidência representa o número de acidentes com baixa por cada 100 trabalhadores em média. No ano

de 2004, verificou-se uma diminuição de 0,4% da Taxa de Incidência relativamente ao ano de 2003, explicada,

quer pela diminuição do número de acidentes com baixa, quer pela diminuição do efectivo médio.

O Índice de Frequência representa o número de acidentes por milhão de horas efectivamente trabalhadas. Em

2004, verificou-se uma diminuição de 6,8% do Índice de Frequência dos Acidentes Totais, assim como uma

diminuição de 2,1% do Índice de Frequência dos Acidentes com Baixa relativamente ao ano de 2003, explicada,

por um lado pela diminuição das horas efectivamente trabalhadas, e por outro lado, pela diminuição do número

de acidentes.

O Índice de Gravidade representa o número de dias úteis perdidos por mil horas efectivamente trabalhadas, e

por outro lado, pela diminuição do número de acidentes.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 28

O Índice de Gravidade representa o número de dias úteis perdidos por mil horas efectivamente trabalhadas. Em

2004, o Índice de Gravidade aumentou 0,01.

CUSTOS COM PESSOAL

INDICADORES 2001 2002 VAR %

01/02

2003 VAR %

02/03 2004

VAR %

03/04

Custo Factor Trabalho 11 040 215,70 11.969.557,68 8,42 12.381.556,74 3,44 10.023.808,54 -19,04

Massa Salarial 8 926 562,54 9.162.888,27 2,65 8.870.983.82 -3,19 8.340.639,00 -5,98

Efectivo Médio 273 272 -0,37 250 -8,09 239 -4,4

Custo Factor Trabalho / Efectivo

Médio 40.440,35 44.005,73 8,82 49.526,23 12,54 41.940,62 -15,32

Massa Salarial / Efectivo Médio 32 698,03 33.687,09 3,02 35.479,85 5,32 34.898,07 -1,6

A Massa Salarial diminuiu 5,97% relativamente ao ano de 2003, sendo que o Custo do Factor Trabalho diminuiu

18,79%. A redução deste último indicador deve-se, no entanto, em grande parte à alteração do método de

contabilização dos encargos com as aposentações antecipadas.

A Massa Salarial por trabalhador (em média) diminuiu 1,6% relativamente ao ano de 2003.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 29

A 5. INVESTIMENTO

O valor de investimento executado pela APS, SA em 2004 atingiu 9.700 milhões de Euros, traduzindo-se numa

taxa de realização de cerca de 81,5% face ao valor orçamentado. Este valor reflecte o compromisso

conseguido entre a viabilização das responsabilidades assumidas com o conjunto de projectos em

desenvolvimento na zona leste do porto, responsáveis por grande parte do elevado esforço de investimento

dos últimos anos, por um lado, e a necessidade de controlar o crescimento do nível de endividamento da

empresa por outro. Os projectos mais representativos com execução em 2004 foram:

Empreitada de Ampliação do Molhe Leste

Esta empreitada, adjudicada ao consórcio Somague/B.P.C./Etermar, pelo valor de 46.820.635,56 €, consistiu

no prolongamento do actual molhe leste do Porto de Sines através da construção de um quebra-mar de

características idênticas às existentes, desenvolvendo-se no sentido NW / SE paralelamente à linha da costa.

Após uma inflexão inicial de cerca de 450 metros, este estende-se por mais 650 metros num total de 1100

metros, prevendo-se numa fase posterior o seu prolongamento em mais 350 metros, que ficará dependente da

PSA Sines em ampliar o cais do terminal de contentores.

Apesar da conclusão da obra em 2003, foram encerrados no ano em análise alguns assuntos pendentes,

nomeadamente dragagens e outros que tinham sido objecto de reclamação quer por parte do empreiteiro quer

por parte da APS.

Empreitada de Acessos Terrestres com Rotunda de Nível ao Terminal de Contentores do Porto de Sines

Esta empreitada adjudicada ao consórcio BPC/Gabriel Couto/Fergrupo, pelo valor contratual de 13.229.190,24

€ compreendeu na componente rodoviária, a construção da estrada de acesso ao terminal de contentores com

uma extensão de cerca de 1.280m, uma rotunda com 60m de raio, o restabelecimento de ligações às vias

existentes (VR53, EN120-1 e EN261-5) e obra de arte sobre o actual caminho-de-ferro. Na componente

ferroviária compreendeu a linha-férrea de acesso ao terminal de contentores, incluindo as linhas de resguardo,

de inversão e feixe de carga/descarga e ainda, muros de suporte de via, pára-choques e aparelhos de mudança

de via. Foram ainda construídas as redes de drenagem de águas pluviais e a iluminação da rotunda e feixes

ferroviários de carga/descarga e de resguardo.

Foram concluídos alguns trabalhos de reparação no âmbito da garantia da obra.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 30

Empreitada de Electrificação do Ramal Ferroviário ao Terminal de Contentores de Sines

Adjudicada ao consórcio Pinto & Bentes/Visabeira, esta empreitada consistiu em compatibilizar as infra-

estruturas ferroviárias do terminal de contentores com a rede ferroviária nacional, através da electrificação de

todo o ramal de forma a garantir uma maior eficiência e redução de custos do transporte ferroviário, tendo

ficado fisicamente concluída em 2004.

Empreitada de Sinalização do Ramal Ferroviário ao Terminal de Contentores de Sines

Esta empreitada adjudicada em Dezembro de 2003 à Dimetronic, visou integrar o ramal ferroviário ao

Terminal de Contentores no Sistema de Sinalização Global da Linha ferroviária de acesso a Sines e

compreendeu a realização dos estudos, fornecimentos, instalações, ensaios e colocações em serviço dos

equipamentos de sinalização ferroviária necessários para a integração do ramal ferroviário do terminal de

contentores do porto de Sines no sistema de sinalização já implementado na linha de Sines. O ramal será

inserido no sistema de sinalização da linha existente através da sinalização e motorização das agulhas de

inserção e protecção. A empreitada ficou materialmente concluída em 2004.

Empreitada da Circulação Rodoviária e Acesso à ZAL e Porto de Recreio

Adjudicada à empresa Teodoro Gomes Alho & Filhos, compreende a circulação viária da zona leste do Porto,

com excepção dos acessos ao Terminal Contentores, fazendo a ligação desta área à VR53 que inclui os nós de

acesso envolventes à ZAL e ao loteamento dos cimentos e ainda o acesso ao TMS – Portsines e ao parque de

carregamento de GNL. Inclui ainda as infra-estruturas rodoviárias e de estacionamento ao Porto de Recreio.

A empreitada ficou materialmente concluída em 2004.

Projecto de Infra-estruturas Urbanas da ZAL – Zona de Apoio Logístico

Este projecto, adjudicado à empresa FBO, contemplou as infra-estruturas rodoviárias, arranjos exteriores,

redes de abastecimento e drenagem de águas, redes de distribuição de electricidade, gás e telecomunicações

no interior da ZAL. Integrou ainda o Edifício de Apoio Logístico junto à Portaria e os edifícios/pavilhões

logísticos que apresentam uma modelação padrão com base numa análise de sistemas construtivos mais

racionais e económicos do tipo “pavilhão multi-clientes”, subdividido interiormente em fracções autónomas

adequadas aos diversos tipos de clientes.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 31

Substituição dos braços de carga do Terminal Petroleiro – Posto 6/7

Estes trabalhos, da responsabilidade da FMC-Europe, SA., foram objecto de um quarto aditamento ao contrato

e consistiram na substituição dos 10 braços de carga existentes no posto 6/7, que se encontravam no termo da

sua vida útil, por três braços de carga tecnologicamente mais avançados e adequados às novas exigências de

movimentação de produtos por parte da GalpEnergia, sendo dois braços de carga para movimentação de LPG e

um braço de carga para WP (produtos brancos).

Modificação dos Circuitos de Movimentação de Produtos do Posto 6/7

Este contrato foi adjudicado ao consórcio Sometin/OELE/JBJF em face da elevada degradação da tubagem de

movimentação de produtos do Posto 6/7 e dado estar a proceder -se à substituição dos Braços de Carga

obrigando a alterações nesses circuitos por forma a optimizar e modernizar o posto. Face a isso, optou-se por

proceder à substituição dessa tubagem, implementando soluções mais adequadas e seguras de acordo com as

exigências das empresas utilizadoras.

Reabilitação de estruturas de betão do Porto de Sines

Esta empreitada, adjudicada à empresa S.T.A.P, consistiu na reabilitação das vigas de betão armado mais

degradadas da plataforma de trasfega do posto 4/5.

Maciço de fixação de barreiras flutuantes do molhe da Marina do Porto de Sines

Adjudicada à empresa ETH consistiu na construção do maciço de fixação de barreiras flutuantes no intradorso

do molhe da Marina.

Outro Equipamento Básico no montante de aproximadamente 700.000 euros.

Material de Carga e Transporte no valor de 174.423 euros.

Equipamento Administrativo no montante de aproximadamente 612.034 euros.

Estudos e Projectos no montante aproximado de 600.000 euros.

A estrutura de financiamento do investimento foi a seguinte, sendo que o financiamento do FEDER e do PIDDAC

diz respeito aos valores efectivamente recebidos no ano de 2004:

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 32

FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO Unidade: euros

DESCRIÇÃO VALOR

PIDDAC (Capº 50 O.E.) 635 800 FEDER (POAT - Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes) 1 870 613 SUB-TOTAL 2 506 413 Autofinanciamento 7 193 751

TOTAL 9 700 164

No quadro seguinte resumem-se as principais rubricas de investimento da APS em 2004:

Unidade: euros

DESIGNAÇÃO PLANO REALIZADO % REALIZAÇÃO

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0 0 -

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: 8 158 500 4 768 403 58,5%

TERRENOS E RECURSOS NATURAIS 0 0 -

EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 3 970 000 3 187 029 80,3%

Acessibilidades e Saneamento Básico ZAL/P.Recreio 1 545 000 3 021 482 195,6%

Outras Construções 2 425 000 165 547 6,8%

EQUIPAMENTO BÁSICO 2 350 000 727 352 30,9%

Alteração aos Circuitos de Movim.e Braços de Carga 200 000 14 294 7,2%

Modernização dos Equipamentos de Tancagem 344 000 5 254 1,5%

Modernização das Instalações Eléctricas 68 000 21 861 32,2%

Modernização de Redes Fluidos Auxiliares 204 000 64 582 31,7%

Construção de Um Novo PT9 282 000 314 790 111,6%

Sistemas de Informação p/ Comunidade Portuária 65 000 101 459 156%

Equipamento de Segurança 310 000 48 059 15,5% Outros 877 000 157 053 17,9%

MATERIAL DE CARGA E TRANSPORTE 300 000 174 423 58,1%

FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 1 000 18 665 1.866,4%

EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 1 537 500 612 034 39,8%

TARAS E VASILHAME 0 0 -

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 0 48 900 -

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 477 500 637 325 133,5%

IMOB. CORPÓREO - BENS DO DOMÍNIO PÚBLICO 1 000 000 2 820 981 282,1%

Acessibilidades na Zona Leste do P. Sines Electrificação 200 000 143 795 71,9%

Acessibilidades na Zona Leste do P. Sines - Sinalização 800 000 791 492 98,9%

Ampliação do Molhe Leste do P. Sines 0 1 865 722 -

Outros 0 19 972 -

CONSERVAÇÃO PLURIENAL 2 262 000 1 473 455 65,1%

TOTAL 11 898 000 9 700 164 81,5%

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 33

A 6. ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Conta de Exploração e Resultados

O exercício económico de 2004 registou uma significativa melhoria dos resultados económico-financeiros da

empresa, invertendo a tendência de agravamento progressivo dos prejuízos apresentados que vinha sendo

registada desde a criação da sociedade anónima no final de 1998. Com efeito o resultado líquido foi negativo em

1.859 milhares de euros, em contraponto com o prejuízo de 6.352 milhares de euros registados no ano anterior.

Para este resultado contribuiu a alteração no método de contabilização dos encargos relativos às aposentações

antecipadas de trabalhadores ao abrigo do DL 467/99, os quais deixaram de afectar os custos de pessoal de cada

ano e passaram a ser relevados antecipadamente em balanço na conta de Resultados Transitados, sendo

anualmente diminuída a responsabilidade registada no passivo pelo valor efectivamente pago. Esta alteração

significou uma redução dos custos em cerca de 1.838 milhares de euros, pelo que mesmo na sua ausência o

resultado líquido rondaria um valor negativo de 3.697 milhares de euros, substancialmente mais favorável do

que o do ano anterior.

Desta forma, outros factores assumiram especial relevância para os resultados obtidos:

Consequência de um ano muito bom em termos de movimentação portuária, para o qual terá contribuído

o primeiro ano de funcionamento regular do Terminal de GNL e a entrada em funcionamento do

Terminal XXI, as prestações de serviços cresceram mais de 9%, alcançando cerca de 25,8 milhões de

euros;

Apesar do acréscimo de actividade, os fornecimentos e serviços externos mantiveram-se ao nível do ano

anterior, apresentando mesmo uma ligeira redução (0,5%). Este facto se por um lado comprova, desta

vez de forma positiva, a rigidez da estrutura de custos da APS, não deixa, por outro lado, de resultar da

aplicação de uma política interna de controlo dos custos sobre os quais existe uma efectiva capacidade

de intervenção;

Os resultados operacionais foram, assim, de –1.464 milhares de euros contra os –5.314 milhares de euros

registados em 2003, mesmo tendo em conta o montante de amortizações que no exercício ascenderam a 9.996

milhões de euros, crescendo mais de 1 milhão de euros por força da entrada em funcionamento da totalidade

das infra-estruturas situadas na zona leste do porto, responsáveis pelo esforço de investimento efectuado pela

APS desde o início da presente década.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 34

Os resultados financeiros apresentaram também uma melhoria face ao ano anterior (-2.060 contra –2.386

milhares de euros), principalmente como consequência da redução do montante total da dívida contraída

decorrente das amortizações de capital dos empréstimos contratados para o financiamento do esforço de

investimento atrás referido e para as responsabilidades assumidas nas reformas do sector portuário da década de

90.

Também os resultados extraordinários atingiram um montante superior ao de 2003 (1.688 em contraponto com

1.367 milhares de euros). Os custos extraordinários cresceram cerca de 840 mil euros, neles tendo especial

expressão as perdas em imobilizações (686 milhares de euros), as multas e penalidades, essencialmente de

natureza contratual (1.092 milhares de euros), e as correcções relativas a exercícios anteriores (364 milhares de

euros). Em contrapartida os proveitos extraordinários aumentaram cerca de 1.160 milhares de euros,

ascendendo a 4.417 milhares de euros, neles se destacando a redução de amortizações dos investimentos

subsidiados por fundos comunitários e financiados pelo Estado (4.028 milhares de euros).

O Resultado Líquido do exercício de 2004 apresentou, assim, a seguinte composição:

Unidade: euros

RESULTADOS DO EXERCÍCIO 2003 2004

Resultados Operacionais (5 314 243) (1 463 587)

Resultados Financeiros (2 385 554) (2 059 706)

Resultados Extraordinários 1 366 895 1 687 595

Impostos s/Rendimento Exercício. 18 657 23 154

Resultado Líquido Exercício (6 351 558) (1 858 853)

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 35

Os Proveitos Operacionais apresentaram a seguinte composição:

Unidade: euros

PROVEITOS OPERACIONAIS 2003 2004 VAR%.

Vendas 291 486 230 289 -20,99%

Prestações de Serviços 23 273 510 25 548 564 9,78%

Proveitos Suplementares 497 807 84 056 -83,11%

Subsídios à exploração 46 611 201 253 331,77%

Trabalhos p/a Próp.Empresa 550 439 331 279 -39,82%

TOTAL 24 659 852 26 395 440 7,04%

Do mesmo modo se apresenta a discriminação dos custos operacionais:

Unidade: euros

CUSTOS OPERACIONAIS 2003 2004 VAR %

CMVMC 596 279 500 328 -16,09%

Fornecimentos e Serviços Externos 6 376 433 6 340 371 -0,57%

Impostos 288 989 200 845 -30,50%

Custos com pessoal 12 189 259 9 903 279 -18,75%

Outros Custos Operacionais 1 279 380 881 369 -31,11%

Amortizações 8 915 047 9 996 185 12,13%

Provisões 328 707 36 651 -88,85%

TOTAL 29 974 095 27 859 028 -7,06%

Dentro da rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos” destacam-se como mais significativas a Conservação e

Reparação (3.756 milhares de euros), Electricidade (886 milhares de euros) e Publicidade e Propaganda (529

milhares de euros).

A redução dos custos com pessoal resulta essencialmente da atrás mencionada alteração no método de

contabilização dos encargos relativos às aposentações antecipadas de trabalhadores ao abrigo do DL 467/99.

Para além do referido, na estrutura dos Custos Operacionais, que seguidamente se apresenta, verifica-se um

aumento do peso relativo de alguns dos custos de menor expressão como os Impostos, as Provisões e os Outros

Custos Operacionais. Os Custos com Pessoal e as Amortizações continuam a representar em conjunto mais de

70% dos custos operacionais. Se a estes se adicionarem alguns dos FSE que igualmente apresentam uma fraca

Page 36: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 36

elasticidade relativamente ao nível de actividade da empresa, poderemos afirmar que os custos fixos

representarão perto de 80% dos custos operacionais da empresa.

ESTRUTURA DOS CUSTOS OPERACIONAIS 2003 2004

CMVMC 2,0% 1,8%

Fornecimentos e Serviços Externos 21,2% 22,8%

Impostos 1,0% 0,7%

Custos com pessoal 40,7% 35,5%

Outros Custos Operacionais 4,3% 3,2%

Amortizações 29,7% 35,9%

Provisões 1,1% 0,1%

CUSTOS OPERACIONAIS 100% 100%

Meios Libertos

Os meios gerados pela empresa aumentaram substancialmente relativamente ao ano anterior e atingiram 5,1

milhões de euros, conforme quadro seguinte:

Unidade: euros

MEIOS LIBERTOS 2003 2004

1. Resultados Líquidos (6 351 558) (1 858 853)

2. Amortizações (conta 66 e 622329) 9 269 698 10 437 374

3. Redução de Amortizações 2 963 037 4 027 648

4. Provisões (variação) 14 764 -116 823

5. Menos-Valias em Existências e Imobilizações 622 488 790 872

6. Mais-Valias em Existências e Imobilizações 28 085 122 600

TOTAL (1+2-3+4+5-6) 549 507 5 102 322

Page 37: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 37

Situação Financeira e Patrimonial

A evolução da estrutura financeira e patrimonial da empresa entre 2003 e 2004, é expressa da seguinte forma:

unid: euros

2003 2004 BALANÇOS

VALOR % VALOR %

Imobilizado 451 030 312 93,3 455 115 492 97,6

Activo Circulante 16 941 546 3,5 8 101 092 1,7

Existências 459 976 0,1 444 462 0,1

Dívidas de Terceiros C / Prazo 8 278 641 1,7 6 450 513 1,4

Disponibilidades 8 202 929 1,7 1 206 117 0,3

Acréscimos e Diferimentos 15 490 415 3,2 2 922 375 0,6

Acréscimos de Proveitos 216 501 0,0 280 180 0,1

Custos Diferidos 15 273 915 3,2 2 642 195 0,6

Total do Activo 483 462 272 100,0 466 138 959 100,0

Capital Próprio 125 220 528 25,9 98 336 883 21,1

Dívidas a Terceiros M/L Prazo 81 038 155 16,8 73 031 755 15,7

Capitais Permanentes 206 258 683 42,7 171 368 638 36,8

Provisões para Riscos e Encargos 946 444 0,2 24 268 336 5,2

Dívidas a Terceiros C/ Prazo 16 513 905 3,4 12 575 074 2,7

Acréscimos e Diferimentos 259 743 240 53,7 257 926 911 55,3

Acréscimos de Custos 3 042 358 0,6 2 726 246 0,6

Proveitos Diferidos 256 700 882 53,1 255 200 665 54,7

Total do Passivo + Situação Líquida 483 462 272 100,0 466 138 959 100,0

Ao nível do Activo destaca-se o reforço do peso do Imobilizado e a grande diminuição do Activo Circulante,

nomeadamente ao nível das Disponibilidades.

A Autonomia Financeira, representada pelo Capital Próprio no total do Activo, passa a ser de 21,1% contra 25,9%

no ano anterior, essencialmente devido às repercussões da alteração do método de contabilização dos encargos

com aposentações e à contabilização do estudo actuarial entretanto concluído.

As Provisões para Riscos e Encargos crescem pela força da incorporação dos resultados do estudo actuarial sobre

os compromissos futuros com a Acção Social no montante de 19.970 milhares de euros e pela transferência da

responsabilidade perante a CGA no valor de 3.352 milhares de euros.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 38

A diminuição do peso das Dívidas a Terceiros reflecte sobretudo o início do período de amortização de alguns

empréstimos contratados, e, consequentemente, a diminuição do capital em dívida.

O resultado conjunto destas variações leva ao agravamento substancial do Fundo de Maneio, conforme quadro

seguinte:

unid: euros

FUNDO DE MANEIO 2003 2004

Activo Circulante (1) 16 941 546 8 101 092

Dívidas a Terceiros C/ Prazo (2) 16 513 905 12 575 074

Fundo de Maneio (1-2) 427 641 - 4 473 982

Indicadores Económico – Financeiros

Apresentam-se seguidamente os principais indicadores económicos e financeiros do exercício de 2004:

INDICADORES ECONÓMICOS 2003 2004

EBITDA (1) (euros) 3 600 805 8 137 332

Valor Acrescentado Bruto (2) (euros) 17 398 152 19 353 896

Carga Salarial (3) 70,06% 51,17%

Rentabilidade das Vendas (4) -26,95% -7,21%

Rentabilidade Capitais Próprios (5) -5,07% -1,89%

Rentabilidade do Activo (6) -1,32% -0,40%

(1) Resultado operacional apurado antes das amortizações

(2) Contas POC (71+72+73+74+75-61-62-63)

(3) Custos com Pessoal/VAB

(4) Resultados Líquidos/Vendas+Prestações de Serviços

(5) Resultados Líquidos/Capitais Próprios

(6) Resultados Líquidos/Activo Total

O resultado operacional antes de amortizações (EBITDA) apresenta um valor significativo, crescendo

substancialmente relativamente ao ano anterior, o mesmo se passando com o Valor Acrescentado Bruto. Em

consequência do aumento do VAB a carga salarial diminui relativamente a 2003.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 39

Em contrapartida os indicadores financeiros vêem-se prejudicados pela alteração da estrutura de balanço

conforme se observa seguidamente:

INDICADORES FINANCEIROS 2003 2004

Liquidez Reduzida (1) 1,00 0,61

Financiamento do Imobilizado (2) 0,43 0,38

Autonomia Financeira (3) 0,26 0,21

Solvabilidade (4) 0,35 0,27

(1) (Activo Circulante – Existências) / Dívidas a Terceiros c/ prazo

(2) Capitais Permanentes/Imobilizado Líquido

(3) Capital Próprio/Activo Total

(4) Capital Próprio/Passivo Total

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 40

A 7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Dando cumprimento ao disposto na alínea f) do artº 10º dos Estatutos da APS, SA, o Conselho de Administração

propõe à Assembleia Geral que o Resultado Líquido do Exercício de 2004, correspondente a um prejuízo de

1.858.853,17 €, seja transferido para a conta de “Resultados Transitados”.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 41

A 8. NOTA FINAL

Finalizando, uma nota de agradecimento pela dedicação e empenho manifestados ao longo do ano de 2004 pelo

pessoal da APS, SA e pelo Fiscal Único e pela colaboração proporcionada pelos parceiros institucionais

integrantes da comunidade regional, local e portuária onde o Porto de Sines se insere, bem como por todos os

clientes, fornecedores, concessionários, licenciados e entidades bancárias.

Sines, 8 de Março de 2005

O Conselho de Administração

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 42

BALANÇO, DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E ANEXOS

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 43

BALANÇO EM 31/12/2004

EXERCÍCIOS CONTAS POC

ACTIVO 2004 2003

ACTIVO BRUTO AMORTIZAÇ./PROV. ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 431 Despesas de Instalaçäo 3.122.212,73 1.430.151,46 1.692.061,27 1.484.116,48

3.122.212,73 1.430.151,46 1.692.061,27 1.484.116,48

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e Recursos Naturais 326.213,83 326.213,83 326.213,83

422 Edificios e Outras Construções 56.801.790,72 6.571.802,45 50.229.988,27 61.153.895,60

423 Equipamento Básico 81.362.140,57 22.392.541,70 58.969.598,87 59.233.157,44

424 Equipamento de Transporte 1.397.653,51 625.282,35 772.371,16 1.010.581,71

425 Ferramentas e Utensílios 249.984,43 140.027,02 109.957,41 114.933,75

426 Equipamento Administrativo 2.109.935,19 923.834,40 1.186.100,79 1.200.382,43

427 Taras e Vasilhame 2.195,12 1.919,01 276,11 346,67

429 Outras Imobilizações Corpóreas 126.126,62 44.239,77 81.886,85 78.050,87

441/6 Imobilizações em Curso 8.266.138,40 8.266.138,40 56.013.502,06

449 Adiantamentos p/conta de Imob.Corp. 26.354,12 26.354,12 159.947,90

46 Bens do Domínio Público 352.447.908,19 19.136.139,85 333.311.768,34 270.112.406,48 503.116.440,70 49.835.786,55 453.280.654,15 449.403.418,74

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

4113 Partes de Capital em Emp. Participadas 142.776,41 0,00 142.776,41 142.776,41

142.776,41 0,00 142.776,41 142.776,41 CIRCULANTE

EXISTÊNCIAS 36 Materias Primas Subs. e de Consumo 434.559,24 434.559,24 381.469,46

34 Subprodutos Desperd.Resid.e Refugos 9.903,18 9.903,18 78.506,42 444.462,42 0,00 444.462,42 459.975,88 DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO

211 Clientes c/c 5.003.833,67 5.003.833,67 6.520.854,23

218 Clientes de Cobrança Duvidosa 617.550,77 556.257,41 61.293,36 0,03

221 Fornecedores c/c 20.937,10 20.937,10 43,75

24 Estado e Outros Entes Públicos 1.175.384,22 1.175.384,22 1.383.295,9126 Outros Devedores 2.347.983,14 2.175.841,21 172.141,93 357.935,04

261 Fornecedores de Imobilizado c/c 0,00 0,00 830,34

262 Outros Devedores - Pessoal 16.922,55 16.922,55 15.681,62 9.182.611,45 2.732.098,62 6.450.512,83 8.278.640,92 DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA

11 Caixa 0,00 0,0012+13+14 Depositos Bancários 1.206.116,78 1.206.116,78 8.202.928,69

1.206.116,78 0,00 1.206.116,78 8.202.928,69 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

271 Acréscimos de Proveitos 280.179,92 280.179,92 216.500,52272 Custos Diferidos 2.642.194,81 2.642.194,81 15.273.914,68

2.922.374,73 0,00 2.922.374,73 15.490.415,20

TOTAL DE AMORTIZAÇÖES 51.265.938,01 TOTAL DE PROVISÖES 2.732.098,62 TOTAL DO ACTIVO 520.136.995,22 53.998.036,63 466.138.958,59 483.462.272,32

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 44

BALANÇO EM 31/12/2004

EXERCÍCIOS CONTAS POC CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

2004 2003

CAPITAL PRÓPRIO

51 CAPITAL 80.000.000,00 80.000.000,00

RESERVAS

57 Reservas Livres 67.938.212,00 67.925.712,00

58 FINANCIAMENTO DO SECTOR PORTUÁRIO

59 RESULTADOS TRANSITADOS -47.742.475,63 -16.353.625,71

88 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -1.858.853,17 -6.351.557,92

98.336.883,20 125.220.528,37

PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS

293/8 Outras Provisões para Riscos e Encargos 24.268.335,74 946.444,25

24.268.335,74 946.444,25 DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO LONGO PRAZO

231 Dívidas a Instituições de Crédito 65.059.673,13 68.960.133,18

268 Outros Credores ( APP ) 7.862.301,80 8.634.266,42

Outros Credores (CGA) 3.285.534,23

Fornecedores de Imobilizado ( Leasing ) 109.779,78 158.221,20

73.031.754,71 81.038.155,03

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO

12 Depósitos à Ordem 657.202,14

231 Empréstimos Bancários 5.394.562,22 5.045.861,33

221 Fornecedores c/c 897.460,10 1.298.888,80

261 Fornecedores de Imobilizado c/c 4.757.494,96 5.937.184,99

24 Estado e Outros Entes Públicos 264.755,33 325.017,68

26 Outros Credores 1.260.801,52 3.249.749,65

12.575.074,13 16.513.904,59

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

273 Acréscimos de Custos 2.726.245,56 3.042.358,47

274 Proveitos Diferidos 255.200.665,25 256.700.881,61

257.926.910,81 259.743.240,08

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 466.138.958,59 483.462.272,32

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 45

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31/12/2004

EXERCÍCIOS CONTAS POC CUSTOS E PERDAS

2004 2003

61 CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS Materias 500.328,27 500.328,27 596.279,08 596.279,08

62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6.340.370,99 6.376.432,53 CUSTOS COM O PESSOAL

641/2 Remunerações 8.069.695,63 8.560.468,65

Encargos 992.983,17 1.115.652,87

643 Pensões 45.458,26 1.761.939,03 645/8 Outros 795.141,47 9.903.278,53 751.198,74 12.189.259,29

66 AMORTIZAÇÕES IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO 9.996.184,77 8.915.047,22

67 PROVISÕES DO EXERCÍCIO 36.651,14 10.032.835,91 328.707,99 9.243.755,2163 IMPOSTOS 200.845,23 288.988,84

65 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 881.368,88 1.082.214,11 1.279.379,76 1.568.368,60

(A) 27.859.027,81 29.974.094,71681/68 JUROS E CUSTOS SIMILARES

Outros 2.163.615,46 2.163.615,46 2.471.888,89 2.471.888,89 (C) 30.022.643,27 32.445.983,60

69 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIAS (I) 2.729.854,28 1.888.863,26 (E) 32.752.497,55 34.334.846,86

86 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 23.154,08 18.656,50

(G) 32.775.651,63 34.353.503,36

88 RESULTADO DO EXERCÍCIO -(1.858.853,17) -(6.351.557,92)

30.916.798,46 28.001.945,44

PROVEITOS E GANHOS

71 VENDAS

Produtos 230.288,80 291.485,81

72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 25.548.563,61 25.778.852,41 23.273.509,7

7 23.564.995,58

73 RECEITAS SUPLEMENTARES 84.056,05 497.807,23

74 SUBSÍDIOS À EXPLORACAO 201.253,41 46.610,63

75 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 331.278,60 616.588,06 550.438,70 1.094.856,56 (B) 26.395.440,47 24.659.852,14

78 PROVEITOS FINANCEIROS

Outros 103.908,99 103.908,99 86.335,24 86.335,24 (D) 26.499.349,46 24.746.187,38

79 PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS (H) 4.417.449,00 3.255.758,06 (F) 30.916.798,46 28.001.945,44

RESUMO

RESULTADOS OPERACIONAIS (B)-(A) (1.463.587,34) (5.314.242,57) RESULTADOS FINANCEIROS (D-B)-(C-A) (2.059.706,47) (2.385.553,65) RESULTADOS CORRENTES (D)-(C) (3.523.293,81) (7.699.796,22) RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS (H)-(I) 1.687.594,72 1.366.894,80

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (F)-(E) (1.835.699,09) (6.332.901,42)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (F)-(G) (1.858.853,17) (6.351.557,92)

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 46

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

Exercícios

2004 2003

Vendas e prestações de serviços 25.778.852,41 23.564.995,58

Custos das vendas e prestações de serviços 18.454.659,89 15.055.823,57

Resultados brutos 7.324.192,52 8.509.172,01

Outros proveitos e ganhos operacionais 6.292.282,19 4.350.614,62

Custos administrativos 12.771.167,17 13.349.902,54

Outros custos e perdas operacionais 39.260,94 1.710.231,33

Resultados operacionais 806.046,60 (2.200.347,24)

Custo líquido de financiamento 2.059.706,47 2.385.553,65

Perdas em outros investimentos (582.039,22) -

Resultados correntes (1.835.699,09) (4.585.900,89)

Impostos sobre os resultados correntes 23.154,08 18.656,50

Resultados correntes após impostos (1.858.853,17) (4.604.557,39)

Efeitos das alterações nas políticas contabilísticas - (1.747.000,53)

Resultado líquido (1.858.853,17) (6.351.557,92)

Resultados por acção (0,02) (0,08)

Page 47: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 47

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

1. Em 2004 não houve derrogação de qualquer disposição do POC.

2. Contas do balanço e demonstração de resultados cujo conteúdo não é comparável.

Foi publicado em 6 de Novembro de 1999 o Dec. Lei nº 467/99, que prevê a possibilidade de os funcionários

da APS, SA, em determinadas condições, se poderem aposentar antecipadamente.

O mesmo decreto prevê que os encargos decorrentes dessa antecipação serão suportados integralmente

pela sociedade, estimando-se que o seu montante atinja o valor de 9.941.730,06 € até ao fim do processo.

Conta 272 e Conta 64 – O saldo destas contas não é comparável por ter sido alterado o critério de

contabilização dos encargos resultantes da aplicação do citado Dec. Lei, dado se ter entendido que os

mesmos se reportam ao trabalho prestado até à data de aposentação e não ao trabalho que prestariam se a

aposentação ocorresse nos termos gerais.

O valor que seria contabilizado em custos com o pessoal, mantendo-se o critério utilizado até 2003

ascenderia a 1.837.850,68 €.

O valor que, anteriormente, estava contabilizado, no montante de 5.052.709,00 € na conta 272, foi transferido

para a conta 59 - resultados transitados, por se tratar de uma correcção de grande significado, valor que inclui

as responsabilidades pagas em 2004.

A responsabilidade perante a Caixa Geral de Aposentações no montante de 3.351.679,05 € que estava

contabilizada na conta 26, foi, por se tratar de uma previsão, transferida para a conta de provisões para

outros riscos e encargos, valor este que não abrange os montantes pagos em 2004.

Conta 28 e Conta 67

Em 2004, e por exigência da aplicação SAP, a constituição de provisões para clientes teve como suporte os

critérios definidos no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, tendo-se apurado um

montante que, comparado com o obtido em função da real expectativa, não difere significativamente.

Quanto à Demonstração dos Resultados por Funções e a fim de permitir a comparabilidade com o exercício

anterior, as quantias que figuram no exercício de 2003 foram ajustadas por diminuição da rubrica Custo das

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 48

Vendas e das Prestações de Serviços e, consequentemente, aumento dos Resultados Brutos, dos

Resultados Operacionais e dos Resultados Correntes, pelo montante indicado na linha “ Efeitos nas Políticas

Contabilísticas “.

3. Os critérios valorimétricos utilizados são os constantes do capítulo valorimetria do POC. O critério utilizado

pela APS, SA é o do custo de aquisição.

7. O efectivo médio em 2004 foi de 239 incluindo os membros do Conselho de Administração.

8. A conta 431 contém o valor de investimentos em estudos e projectos que serviram ou servirão de base a

investimentos em imobilizações corpóreas ou à racionalização da actividade da empresa.

10. Vidé quadro anexo (Activo Bruto).

15. Vidé quadro anexo (Bens em regime de leasing).

16. A APS, SA participa no capital social da empresa PGS, SA com uma quota de 10% no valor nominal de

74.819,69 €.

Os capitais próprios desta empresa ascendiam, em 2003/12/31, a 4.352.886,91 € tendo obtido o resultado

líquido referente ao exercício de 2003 de 609.807,24 €.

A APS, SA participa no capital social da empresa ADRAL-Associação de Desenvolvimento Regional do

Alentejo, SA com acções no valor de 17.956,72 € representativas de 3,6% do capital social.

Os capitais próprios desta empresa ascendiam, em 2003/12/31, a 386.979,86 € tendo obtido o resultado

líquido referente ao exercício de 2003 de, prejuízo, 22.847,64 €.

A APS, SA participa no capital social da empresa EDAB – Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de

Beja, SA com acções no valor de 50.000 € representativas de 10,0% do capital social.

Os capitais próprios desta empresa ascendiam, em 2003/12/31, a 1.995.975,51 € tendo o exercício de 2003

apresentado um prejuízo de 657,43 €.

23. O montante dos créditos de cobrança duvidosa é de 617.550,77 € relativo a clientes. O montante de outros

créditos de cobrança duvidosa é de 2.175.841,21 € relativos a adiantamento de subsídio de desemprego

efectuado aos Centros Regionais de Segurança Social.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 49

24. Não existem adiantamentos aos orgãos sociais da empresa em 2004/12/31.

25. A dívida do pessoal à empresa em 2004/12/31 é de 16.922,55 €. Não existem dívidas ao pessoal em

2004/12/31.

29. Em 2004/12/31 a APS, SA é devedora ao Banco Europeu de Investimentos, por empréstimo contraído pelo

prazo de 20 anos, do montante de 14.822.990,11 €.

A APS, SA contraiu junto de um sindicato bancário, constituido pela Caixa Geral de Depósitos e pelo Banco

Espírito Santo, um empréstimo a 15 anos, com três de carência de capital, no montante de 42.397.821,25 €,

para financiamento da ampliação do Molhe Leste, para protecção ao futuro Terminal XXI. Em 31/12/2004

encontra-se utilizado o valor total do financiamento contratado.

Tendo terminado o período de carência, iniciou-se a amortização do débito sendo que, em 31/12/2004, a APS

é devedora de 20.315.622,62 € a cada uma das instituições.

31. A APS, SA acordou com a Caixa Geral de Depósitos a abertura de uma linha de crédito no montante de

4.987.978,97 €. Em 31 de Dezembro de 2004 a APS, SA não tinha utilizado qualquer montante da referida

linha de crédito.

A APS, SA acordou com o Banco Totta & Açores a abertura de uma linha de crédito no montante de

2.500.000,00 €. Em 31 de Dezembro de 2004 a APS, SA não tinha utilizado qualquer montante da referida

linha de crédito.

32. A APS, SA é avalista, solidariamente com outras Autoridades Portuárias do Continente, no âmbito da APP –

Associação dos Portos de Portugal (APP/2000), de um empréstimo obrigacionista de 38.906.235,97 € (7,8

milhões de contos), pelo prazo de quinze anos com três de carência, cuja responsabilidade directa é fixada

anualmente por aquela Associação na sequência de despacho do Ministério da Tutela.

No exercício de 2004, essa responsabilidade directa foi fixada em 24,25% encontrando-se o respectivo valor

relevado em custos extraordinários, pelos montantes efectivamente dispendidos, e em conta de terceiros pela

responsabilidade potencial relativa ao capital ainda em dívida.

34. Vidé quadro anexo (Movimento de Provisões ocorrido no Exercício).

37. Estado Português 100%.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 50

40. Vidé quadro anexo (Movimento das Contas de Situação Líquida).

Em 2004, concluiu-se o Estudo Actuarial relativo às responsabilidades com as Obras Sociais, Pensões

Vitalícias, Subsídio por Morte e Prestação Única de Funeral.

Por se tratar de uma correcção de grande significado, a responsabilidade prevista no estudo actuarial é de 19

970 212,00 €, contabilizou-se na conta de resultados transitados por contrapartida da conta de provisões para

outros riscos e encargos.

Também foi registada em Resultados Transitados a responsabilidade decorrente da aplicação do Dec. Lei.

467/99 no montante de 5 052 709 euros conforme referido na nota 2.

41. Vidé quadro anexo (Demonstração do Custo das Matérias Consumidas).

43. Ao orgão Conselho de Administração foram atribuídas, no ano de 2004, remunerações no montante de

272.810,98 €.

Ao Fiscal Único foram atribuídas, no ano de 2004, remunerações no montante de 16.549,03 €.

45. Vidé quadro anexo (Demonstração dos Resultados Financeiros).

46. Vidé quadro anexo (Demonstração dos Resultados Extraordinários).

48. Por envolver montantes significativos junta-se, para melhor apreciação da situação económico-financeira da

empresa, mapa discriminativo da conta 27 - Acréscimos e Diferimentos.

49. A APS, SA foi avalista da Associação Portuguesa das Administrações e Juntas Portuárias (APAJP),

actualmente APP – Associação dos Portos de Portugal, de um empréstimo de 11.222.952,68 €, contraído pelo

prazo de 30 meses à taxa de 11,875%. Este empréstimo foi contraído para pagamento, antecipado, do

subsídio de desemprego aos trabalhadores portuários licenciados no âmbito do pacto social acordado para a

reestruturação do Sector Portuário.

Pelo facto desta operação ter como contrapartida o recebimento pela APS, SA do subsídio de desemprego a

que os trabalhadores licenciados teriam direito e que no limite (teórico) poderia ser superior aos encargos

suportados, foi relevada na contabilidade em conta de terceiros.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 51

Apesar de ainda em curso, constata-se que em 2004/12/31 a APS, SA é credora dos Centros Regionais de

2.175.841,21 €, perspectivando-se que este montante nunca venha a ser recuperado, dado que não registou

qualquer movimento em desde 1999 até à presente data.

Nesse sentido e dado tratar-se de uma variação de grande significado criou-se provisão, no exercício de

1999, para outros riscos e encargos por contrapartida de Resultados Transitados.

50. Os valores de garantias e retenções prestadas à APS, SA não relevados no balanço são de respectivamente

16.280.535,70 € e 231.375,77 €.

51. Reclamações de terceiros:

As reclamações de terceiros foram provisionadas, com excepção das adiante enumeradas.

O consórcio construtor do prolongamento do Molhe Leste apresentou um pedido de indemnização, no valor

de 27.695.667,00 € tendo por base alegado atraso na consignação, condições metereológicas adversas,

dificuldades com o cais de construção e com a densidade dos blocos “antifer”.

Relativamente a esta reclamação entendem os serviços técnicos e jurídicos da APS, SA que não assiste

qualquer razão aos reclamantes.

A Portsines SA, concessionária do Termal Multipurpose de Sines, solicitou indemnização relativa à “

Reposição Económica do Contrato “.

Segundo os Serviços Jurídicos da APS foi “ constituído Tribunal Arbitral e quantificado o pedido. Contudo, em

princípio, qualquer decisão desfavorável será neutra relativamente à APS, reflectindo-se antes em

actualização do tarifário da Portsines ou noutras modificações contratuais sem incidências financeiras

directas “.

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APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 52

ACTIVO BRUTO

RÚBRICAS SALDO INICIAL REAVALIAÇÃO AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSFER. E ABATES SALDO FINAL

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação 2.461.523,56 660.689,17 3.122.212,73 Despesas de Invest.e Desenvolvimento Propriedade Industrial e Outros Direitos Trespasses Imobilizações em Curso Adiantamentos p/conta Imob.Incorpóreas 2.461.523,56 0,00 660.689,17 0,00 0,00 3.122.212,73 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e Recursos Naturais 326.213,83 326.213,83 Edifícios e Outras Construções 66.240.173,41 9.438.382,69 56.801.790,72 Equipamento Básico 78.488.479,67 5.098.675,60 2.225.014,70 81.362.140,57 Equipamento de Transporte 1.650.573,25 235.594,37 252.919,74 235.594,37 1.397.653,51 Ferramentas e Utensílios 238.265,47 17.749,06 6.030,10 249.984,43 Equipamento Administrativo 1.947.865,41 170.710,57 8.640,79 2.109.935,19 Taras e Vasilhame 2.195,12 2.195,12 Outras Imobilizações Corpóreas 114.726,62 11.400,00 126.126,62 Imobilizações em Curso 56.013.502,06 47.747.363,66 8.266.138,40 Adiantamentos p/conta Imob.Corpóreas 159.947,90 133.593,78 26.354,12 Bens do Domínio Público 285.448.487,39 66.999.420,80 352.447.908,19 490.630.430,13 0,00 72.533.550,40 252.919,74 59.794.620,09 503.116.440,70

INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes de Capital em Emp.Interligadas Empréstimos a Emp.Interligadas Partes de Capital em Emp.Participadas 142.776,41 142.776,41 Emprestimos a Emp.Participadas Títulos e Out.Aplicações Financeiras Outros Empréstimos Concedidos Imobilizações em Curso 142.776,41 0,00 0,00 0,00 0,00 142.776,41

Page 53: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 53

AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS

RÚBRICAS

SALDO INICIAL

REFORÇO

REGULARIZAÇÕES

SALDO FINAL

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 977.407,08 452.744,38 1.430.151,46

Despesas de Investigação e Desenvolvimento

Propriedade Industrial e Outros Direitos

Trespasses

977.407,08 452.744,38 0,00 1.430.151,46

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00

Edifícios e Outras Construções 5.086.277,81 1.078.939,36 (406.585,28) 6.571.802,45

Equipamento Básico 19.255.322,23 4.302.518,95 1.165.299,48 22.392.541,70

Equipamento de Transporte 639.991,54 153.780,02 168.489,21 625.282,35

Ferramentas e Utensílios 123.331,72 22.725,40 6.030,10 140.027,02

Equipamento Administrativo 747.482,98 184.992,21 8.640,79 923.834,40

Taras e Vasilhame 1.848,45 70,56 1.919,01

Outras Imobilizações Corpóreas 36.675,75 7.564,02 44.239,77

De Bens do Domínio Público 15.336.080,91 3.792.849,87 (7.209,07) 19.136.139,85

41.227.011,39 9.543.440,39 934.665,23 49.835.786,55

TOTAL 42.204.418,47 9.996.184,77 934.665,23 51.265.938,01

Page 54: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 54

BENS ADQUIRIDOS ATRAVÉS DE LEASING

Nº Bem Nº Doc Contab. Conta Designação Data

Aquis. Inicio

Amortiz. Valor

Aquisição Custos

AdicionaisNotas

Crédito Valor Bruto

Amortização Acumulada

Valor Liquido

11745 3/319 42400 Renault Clio 67-76-SZ 15-04-2002 31-05-2002 11.655,68 0,00 0,00 11.655,68 3.885,12 7.770,56

11746 3/318 42400 Renault Clio 91-20-ST 15-04-2002 31-05-2002 15.082,77 0,00 0,00 15.082,77 5.027,52 10.055,25

11758 3/499 42400 Renault Clio 25-97-TF 30-06-2002 30-06-2002 10.663,27 188,70 0,00 10.851,97 3.504,24 7.347,73

11759 3/500 42400 Renault Clio 25-43-TF 30-06-2002 30-06-2002 11.716,74 0,00 0,00 11.716,74 3.783,55 7.933,19

11716 3/294 42400 Renault Laguna 01-70-TH 30-04-2002 30-04-2002 21.599,91 96,39 0,00 21.696,30 7.455,45 14.240,85

11715 3/293 42400 Renault Laguna 01-71-TH 30-04-2002 30-04-2002 21.599,91 0,00 0,00 21.599,91 7.425,00 14.174,91

11714 3/292 42400 Renault Laguna 01-72-TH 30-04-2002 30-04-2002 21.599,91 0,00 0,00 21.599,91 7.425,00 14.174,91

11717 3/295 42400 Renault Laguna 01-73-TH 30-04-2002 30-04-2002 21.599,91 0,00 0,00 21.599,91 7.425,00 14.174,91

11718 3/296 42400 Renault Laguna 01-74-TH 30-04-2002 30-04-2002 21.599,91 0,00 0,00 21.599,91 7.425,00 14.174,91

11772 3/559 42400 Renault Clio 43-20-TT 31-07-2002 31-07-2002 15.924,14 216,75 0,00 16.140,89 5.043,90 11.096,99

11771 3/559 42400 Renault Clio 43-21-TT 31-07-2002 31-07-2002 15.924,14 216,75 0,00 16.140,89 5.043,90 11.096,99

12379 3/1026 42400 Mercedes E 220 70-45-TX 30-12-2002 31-12-2002 51.000,00 287,98 0,00 51.287,98 13.313,65 37.974,33

12291 3/739 42400 Renault Laguna 36-52-TV 30-09-2002 30-09-2002 21.599,92 0,00 0,00 21.599,92 6.300,00 15.299,92

12377 3/1023 42400 Audi A4 1.9 68-01-UD 30-12-2002 31-12-2002 39.326,17 0,00 0,00 39.326,17 10.241,25 29.084,92

12378 3/1024 42400 Renault Clio 05-54-UD 30-12-2002 31-12-2002 16.475,31 0,00 0,00 16.475,31 4.290,50 12.184,81

12381 3/1040 42400 Renault Clio 55-45-UH 31-12-2002 31-12-2002 16.457,11 0,00 0,00 16.457,11 4.285,75 12.171,36

12380 3/1039 42400 Renault Clio 55-48-UH 31-12-2002 31-12-2002 16.457,11 0,00 0,00 16.457,11 4.285,75 12.171,36

12998 3/721 42400 Renault Laguna 24-09-VF 30-11-2003 30-11-2003 22.122,59 0,00 0,00 22.122,59 3.226,16 18.896,43

13046 3/101 42400 Renault Megane 33-74-VV 15-02-2004 29-02-2004 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00 2.291,63 17.708,37

13044 3/105 42400 Renault Megane 87-87-VT 15-02-2004 29-02-2004 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00 2.291,63 17.708,37

13045 3/106 42400 Renault Megane 88-03-VT 15-02-2004 29-02-2004 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00 2.291,63 17.708,37

13179 3/223 42400 Mazda 42-38-VV 12-04-2004 31-05-2004 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00 1.666,64 18.333,36

13180 3/224 42400 Audi A3 59-99-XG 15-05-2004 31-05-2004 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00 1.666,64 18.333,36

13181 3/225 42400 Opel Astra 05-30-XL 15-05-2004 31-05-2004 17.000,00 0,00 0,00 17.000,00 1.416,64 15.583,36

13184 3/251 42400 Ford Focus 68-23-XJ 15-06-2004 30-06-2004 17.000,00 0,00 0,00 17.000,00 1.239,56 15.760,44

TOTAIS 506.404,50 1.006,57 0,00 507.411,07 122.251,11 385.159,96

Page 55: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 55

MOVIMENTO DE PROVISÕES OCORRIDO NO EXERCÍCIO

CONTAS

SALDO INICIAL

AUMENTO

REDUÇÃO

SALDO FINAL

19 - Provisões p/ Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00

28 - Provisões p/ Cobranças Duvidosas 2.831.684,47 36.651,14 136.236,99 2.732.098,62

29 - Provisões p/ Riscos e Encargos 946.444,25 23.321.891,49 24.268.335,74

39 - Provisões p/ Depreciação de Existências 17.237,24 0,00 17.237,24 0,00

49 - Provisões p/ Investimentos Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

Page 56: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 56

MOVIMENTO DAS CONTAS DA SITUAÇÃO LÍQUIDA

CONTAS

SALDO INICIAL

MOVIMENTO NO

EXERCÍCIO

SALDO FINAL

51 - CAPITAL SOCIAL 80.000.000,00 0,00 80.000.000,00

57 - RESERVAS LIVRES 67.925.712,00 0,00 67.925.712,00

58 - FINANCIAMENTO DO SECTOR PORTUÁRIO 0,00 0,00 0,00

59 - RESULTADOS TRANSITADOS (16.353.625,71) -31.388.849,92 (47.742.475,63)

88 - RESULTADOS LÍQUIDOS (6.351.557,92) 6.351.557,92 (1.858.853,17)

-1.858.853,17

Page 57: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 57

DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

MOVIMENTOS

MATÉRIAS PRIMAS

SUBPRODUTOS

DESPERDÍCIOS/RESÍDUOS

EXISTÊNCIAS INICIAIS 398.706,70 78.506,42

COMPRAS / PRODUÇÃO 136.299,22 331.278,35

EXISTÊNCIAS FINAIS 434.559,24 9.903,18

CUSTO DAS EXISTÊNCIAS 100.446,68 399.881,59

Page 58: RELATÓRIO E CONTAS  DO  EXERCÍCIO DE 2004

APS – Administração do Porto de Sines, S.A.

Relatório e Contas do Exercício de 2004 58

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

CUSTOS E PERDAS

2004 2003

PROVEITOS E GANHOS

2004 2003

681 - Juros Suportados 2.149.865,96 2.429.173,29 781 - Juros Obtidos 103.861,90 84.785,53

682 - Remunerações a Título de Participação 0,00 0,00 782 - Rendimentos de TÍtulos de Participação 0,00 0,00

683 - Amortizações de Investimentos em Imóveis 0,00 0,00 783 - Rendimentos de Imóveis 0,00 0,00

684 - Provisões p/Aplicações Financeiras 0,00 0,00 784 - Rendimentos de Participação de Capital 0,00 0,00

685 - Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 0,00 0,00 785 - Diferenças de Câmbio Favoráveis 8,39 1.431,49

686 - Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 0,00 0,00 786 - Descontos de Pronto Pagamento Obtidos 38,70 117,20

687 - Perdas na Alienação Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 787 - Ganhos na Alienação Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00

688 - Outros Custos e Perdas Financeiras 13.749,50 42.715,60 788 - Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 0,00 1,02

RESULTADOS FINANCEIROS RESULTADOS FINANCEIROS 2.059.706,47 2.385.553,65

2.163.615,46 2.471.888,89 2.163.615,46 2.471.888,89

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 59

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

CUSTOS E PERDAS

2004 2003

PROVEITOS E GANHOS

2004 2003

691 - Donativos 84.940,32 48.994,92 791 - Restituição de Impostos 0,00 0,00

692 - Dividas Incobráveis 0,00 0,00 792 - Recuperação de Dívidas 0,00 0,00

693 - Perdas em Existências 104.434,22 1.207,57 793 - Ganhos em Existências 18.196,48 795,01

694 - Perdas em Imobilizações 686.442,44 621.280,74 794 - Ganhos em Imobilizações 104.403,22 27.289,85

695 - Multas e Penalidades 1.092.025,98 533.255,54 795 - Benefícios de Penalidades Contratuais 136.048,11 1.671,06

696 - Aumentos de Amortizações e Provisões 0,00 0,00 796 - Reduções de Amortizações e Provisões 2.308,89 3.662,33

697 - Correcçöes Relativas a Exerc. Anteriores 363.562,73 342.264,92 797 - Correcções Relativas a Exerc. Anteriores 128.758,19 259.302,02

698 - Outros Custos e Perdas Extraordinárias 398.448,55 341.859,51 798 - Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 4.027.734,03 2.963.037,72

699 - Outros Custos Extraordinários (Arredodamento do Euro) 0,04 0,06

799 - Outros Proveitos Extraordinários (Arredondamento do Euro) 0,08 0,07

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS 1.687.594,72 1.366.894,80 RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

4.417.449,00 3.255.758,06 4.417.449,00 3.255.758,06

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 60

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVO

CONTA DESIGNAÇÄO VALOR

271 ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS 280.179,9227114 Clientes (Facturaçäo) Forn.(N.Credito) 280.179,92

272 CUSTOS DIFERIDOS 2.642.194,81

2729 Despesas Antecipadas 2.642.194,81 TOTAL 2.922.374,73

PASSIVO

273 ACRÉSCIMOS DE CUSTOS 2.726.245,56

2732 Remuneraçöes a Liquidar 1.317.510,462739 Outros Acréscimos de Custos 1.408.735,10

274 PROVEITOS DIFERIDOS 255.108.532,91

2741 Fornecedores Nacionais 92.132,342745 Subsídio Para Investimentos

274511 ENVIREG-FEDER (Aquisiç.Equip.Comb.Pol.) 327.009,47274512 Sistema de Prev. Comb. Acid. Env. Mat. Perigosas / Telematique 557.013,67274513 Acesso Ferrov.Term.Carga Geral P.Sines - F.COESÃO 651.269,22

274519001 PRODAC-FEDER (Molhe Oeste) 54.713.095,57274519004 Rodovia Leste P.Sines VR 53 - F.COESÃO 3.178.992,92274519005 Molhe do Porto de Recreio 2.693.042,83274519006 Molhe do Porto de Pesca 1.853.045,19274519008 Ampliação Term.Multipurpose P.Sines 5.626.459,19274519009 Estudos Preparat.Terminal Definitivo de Carga Geral 0,00274519010 Estação Metereológica 7.545,34274519011 Obras Interiores do Porto de Pesca 2.163.170,47274519012 Obras Interiores do Porto de Recreio 1.543.685,98274519013 Terraplenos do Terminal Petroleiro 2.839.115,96274519014 Terraplenos do Terminal Petroquímico 1.700.692,97274519015 Molhe do Porto de Construção 8.163.322,16274519016 Obras Interiores do Porto de Construção 8.616.748,82274519017 Molhe do Terminal do Porto de Carvão 73.778.335,63274519018 Obras Interiores do Terminal de Carvão 47.344.090,11274519019 Posto Descarga Provisório de Carvão 2.403.628,89274519020 Via Rápida R52 (Norte) 1.485.361,80274519022 Viaduto R52 572.254,70274519023 Viaduto Espec. Acesso ao Terminal Petroleiro 1.708.697,55274519024 Projecto Plataformas Logísticas Multimodais 93.509,69274519025 Estudo de Viabilidade ZAL Plat. Logísticas Multimodais 10.636,23274519026 Projecto NATO Po-Navigation 5.999,75274519027 Stand Exposições APS/PGS 5.842,68274519028 Sistema de Controlo de Tráfego Marítimo (VTS) 321.490,74274519029 Ampliação do Molhe Leste do Porto de Sines 28.853.643,00274519031 Projecto RADSEANET (Iniciativa Comunitária PME's) 62.101,41274519032 Acessibilidades Terrestres na Zona Leste 3.828.730,97

2749 Outros Proveitos Diferidos 0,00

TOTAL 257.834.778,47

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 61

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO DE 2004

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 28.991.259,43 Pagamentos a fornecedores -8.098.255,29 Pagamentos ao pessoal -10.153.542,99 Fluxo gerado pelas operações 10.739.461,15 Pagamento/recebimento de imposto sobre o rendimento -1.767.063,16 Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 1.258.799,45 Fluxo gerado antes das rubricas extraordinárias 10.231.197,44 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 1.914.114,87 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias -1.822.519,27 Fluxo das actividades operacionais (1) 10.322.793,04ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 0,00 Imobilizações corpóreas 0,00 Imobilizações incorpóreas 0,00 Subsídios de investimento 2.398.366,27 Juros e proveitos similares 113.857,72 Dividendos 0,00 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 0,00 Imobilizações corpóreas -12.403.084,84 Imobilizações incorpóreas -1.101.841,22 Fluxo das actividades de investimento (2) -10.992.702,07ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de : Empréstimos obtidos 0,00 Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 0,00 Subsídios e doações 12.500,00

Venda de acções próprias 0,00

Cobertura de prejuízos 0,00

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos -3.551.759,03

Amortização de contratos de locação financeira 0,00

Juros e custos similares -2.238.488,32 Dividendos 0,00 Reduções de capital e prestações suplementares 0,00 Aquisição de acções próprias 0,00 Fluxo das actividades de financiamento (3) -5.777.747,35 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) -6.447.656,38 Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período 7.545.726,55 Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.206.116,78Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa 2 2004 2003 Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 1.206.116,78 7.545.726,55 Equivalentes a caixa Caixa e seus equivalentes Outras disponibilidades Disponibilidades constantes do balanço 1.206.116,78 7.545.726,553 a) Linha de crédito na Caixa Geral de Depositos de 4.987.978,97 euros da qual está utilizado o montante de.: 0,00 €.

b) Linha de crédito no banco Santander Totta de 2,5 milhões de euros da qual está utilizado o montante de.: 0,00 €.

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ESTATÍSTICA PORTUÁRIA

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 63

QUADRO Nº 1 - MOVIMENTO GERAL DO PORTO

MOVIMENTO GERAL 2003 2004 VAR. %

2004/03

Nº NAVIOS ENTRADOS

Total * 804 972 20,90%

Nacionais 293 219 -25,26%

Estrangeiros 511 753 47,36%

GT TOTAL

Total 13.171.356 18.326.643 39,14%

Nacionais 1.842.639 1.468.283 -20,32%

Estrangeiros 11.328.717 16.858.360 48,81%

QUANTIDADE MOVIMENTADA (ton)

Total 20.863.169 22.476.068 7,73%

Carga 4.522.601 4.946.151 9,37%

Descarga 16.340.568 17.529.917 7,28%

NOTA: * Efectuaram operações comerciais (operações de Carga/Descarga) em 2004, 903 navios e em 2003, 740 navios.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004

64

QUADRO Nº 2 - MOVIMENTO GERAL DO PORTO POR TERMINAIS 2003

TERMINAL PETROLEIRO

TERMINAL PETROQUÍMICO

TERMINAL MULTIPURPOSE

TERMINAL CARGA GERAL

TERMINAL CONTENTORES

TERMINAL GÁS NATURAL TOTAL

Nº TOTAL DE NAVIOS 517 140 90 49 3 799 GT TOTAL 8.754.459 666.906 3.353.665 49.555 310.180 13.134.765 QUANTIDADE MOVIMENTADA (ton) 14.757.320 485.467 5.388.195 57.355 0 171.207 20.859.544 CARGA 4.033.223 452.303 29.295 4.155 0 0 4.518.976 Mercado Interno 2.801.129 5.732 10.884 2.817.745 Mercado Externo 1.232.094 446.571 18.411 4.155 1.701.231 DESCARGA 10.724.097 33.164 5.358.900 53.200 0 171.207 16.340.568 Mercado Interno 431.071 431.071 Mercado Externo 10.293.026 33.164 5.358.900 53.200 171.207 15.909.497 TRASFEGA a) 0 0 0 0 0 0 0 Mercado Interno Mercado Externo

2004

TERMINAL PETROLEIRO

TERMINAL PETROQUÍMICO

TERMINAL MULTIPURPOSE

TERMINAL CARGA GERAL

TERMINAL CONTENTORES

(*)

TERMINAL GÁS NATURAL TOTAL

Nº TOTAL DE NAVIOS 573 163 110 43 55 21 965 GT TOTAL 10.929.570 851.761 3.424.054 16.296 984.448 1.906.092 18.112.221 QUANTIDADE MOVIMENTADA (ton) 15.158.286 575.347 5.479.501 365 250.159 1.012.409 22.476.068 CARGA 4.018.690 562.999 87.323 365 131.813 0 4.801.190 Mercado Interno 2.747.170 5.186 82.949 365 1.862 2.837.532 Mercado Externo 1.271.520 557.813 4.374 129.951 1.963.658 DESCARGA 10.848.997 12.349 5.392.179 0 118.346 1.012.409 17.384.279 Mercado Interno 316.401 941 0 317.342 Mercado Externo 10.532.595 12.349 5.392.179 117.405 1.012.409 17.066.937 TRASFEGA b) 290.599 0 0 0 0 0 290.599 Mercado Interno 805 805 Mercado Externo 289.794 289.794 NOTAS:

Em 2003 não estão considerados 5 navios (36.591 GT) por não terem utilizado as infraestruturas de acostagem e em 2004 não estão considerados 7 navios (214.422 GT) por não terem utilizado as infraestruturas de acostagem. (*) - Em 2003, não atracaram navios no TCS, mas registou-se a atracação de 1 navio "Porta-Contentores" no TMS que movimentou madeira. a) Em 2003 ocorreram trasfegas ao largo com carga correspondente a 3.625 t.m. (20.859.544+3.625 = 20.863.169 t.m.).

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 65

QUADRO Nº 3 - MOVIMENTO DE NAVIOS SEGUNDO O TIPO DE NAVIO

TIPO DE NAVIO 2003 2004 VAR. % 2004/03

Nº NAVIOS ENTRADOS

Total 804 972 20,90%

Navios Tanque 643 780 21,31%

Graneleiros 48 46 -4,17%

Porta-Contentores (*) 1 55 5400,00%

Roll-On Roll-Off 1 1 0,00%

Carga Geral 27 39 44,44%

Outros (**) 84 51 -39,29%

GT TOTAL

Total 13.171.356 18.326.643 39,14%

Navios Tanque 9.778.833 14.034.802 43,52%

Graneleiros 3.205.197 3.000.801 -6,38%

Porta-Contentores 21.669 984.448 4443,12%

Roll-On Roll-Off 6.763 6.763 0,00%

Carga Geral 127.388 277.901 118,15%

Outros (**) 31.506 21.928 -30,40% (*) - Em 2003, não atracaram navios no TCS, mas registou-se a atracação de 1 navio "Porta-Contentores" no TMS que movimentou madeira.

(**) - Englobam Navios da República Portuguesa (NRP), Batelões, Rebocadores.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 66

QUADRO Nº 4 - MOVIMENTO DE NAVIOS SEGUNDO A CLASSE DE GT

2003 2004

NACIONAIS ESTRANGEIROS NACIONAIS ESTRANGEIROS CLASSE DE GT

Nº GT Nº GT Nº GT Nº GT

CLASSES DE ARQUEAÇÃO (GT)

Total 293 1.842.639 511 11.328.717 219 1.468.283 753 16.858.360

< 2.500 85 37.476 16 29.483 54 16.892 93 194.418

2.500 a 4.999 101 364.195 169 636.511 92 308.710 180 660.557

5.000 a 9.999 0 0 107 763.241 0 0 107 710.043

10.000 a 14.999 77 774.543 23 276.606 54 682.020 81 933.938

15.000 a 29.999 27 482.814 64 1.255.174 17 304.366 126 2.539.677

30.000 a 49.999 0 0 38 1.528.918 0 0 22 870.719

50.000 a 99.999 3 183.611 91 6.483.465 2 156.295 139 10.293.150

100.000 a 199.999 0 0 3 355.319 0 0 5 655.858

> 199.999 0 0 0 0 0 0 0 0

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 67

QUADRO Nº 5 - MOVIMENTO DE NAVIOS SEGUNDO OS POSTOS DE ACOSTAGEM

2003 2004 2003 2004 POSTOS DE ACOSTAGEM Nº NAVIOS (Nº Atracações) GT

VAR. % Nº NAV.

TERMINAL PETROLEIRO Total 539 612 8.966.148 11.444.624 13,54% Posto 2 60 56 3.633.121 4.130.426 -6,67% Posto 3 74 80 1.043.363 1.362.308 8,11% Posto 4 125 113 2.411.226 3.331.692 -9,60%

Posto 5 125 109 1.426.378 1.881.625 -12,80% Posto 6 70 118 219.735 372.172 68,57% Posto 7 85 136 232.325 366.401 60,00%TERMINAL PETROQUÍMICO

Total 146 175 693.942 917.489 19,86%

Posto 9 94 108 437.842 592.061 14,89%

Posto 10 52 67 256.100 325.428 28,85%TERMINAL MULTIPURPOSE Total 95 114 3.544.376 3.520.056 20,00%

TMS 1A 41 43 3.082.017 2.937.246 4,88%

TMS 1B 32 37 335.801 274.786 15,63% TMS 2 4 0 852 0 -100,00% TMS 3 18 34 125.706 308.024 88,89% TMS 4 0 0 0 0 - TERMINAL CARGA GERAL Total 49 43 49.555 16.296 -12,24% TCG N (*) 28 43 6.767 16.296 53,57% TCG S 21 0 42.788 0 -100,00%TERMINAL CONTENTORES Total 0 55 0 984.448 - TCS 0 55 0 984.448 - TERMINAL GÁS NATURAL Total 3 21 310.180 1.906.092 600,00% TGNL 3 21 310.180 1.906.092 600,00%

TOTAL 832 1.020 13.564.201 18.789.005 22,60%As contagens não reflectem o número de navios mas sim o número de atracações em cada posto de acostagem.

Em 2003, 29 navios utilizaram dois postos acostagem na mesma escala, 2 utilizaram três e 5 não utilizaram estrut. acostagem.

Em 2004, 44 navios utilizaram dois postos acostagem na mesma escala, 4 utilizaram três, 1 utilizou 4 postos e 7 não utilizaram estruturas de acostagem.

(*) - Em 2004, as 43 atracações no TCG N correspondem a 41 Navios de Guerra + 1 Rebocador + 1 Ro-Ro

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QUADRO Nº 6 - MOVIMENTO DE MERCADORIAS SEGUNDO O TIPO DE CARGA

Un.: ton2003 2004

TIPO DE CARGA CARGA DESCARGA TOTAL CARGA DESCARGA TOTAL

VAR. % 2004/3

GRANEIS LÍQUIDOS

Total 4.514.404 10.928.468 15.442.872 4.745.580 12.019.393 16.764.973 8,56%Ramas 0 9.457.855 9.457.855 443.983 9.439.073 9.883.056 4,50%Refinados 3.968.524 992.907 4.961.431 3.644.907 1.223.473 4.868.380 -1,88%LPG 57.507 155.013 212.520 55.417 223.753 279.170 31,36%GNL 0 171.207 171.207 0 1.012.409 1.012.409 491,34%Olefinas 328.151 23.181 351.332 396.516 14.315 410.831 16,94%Outros 160.222 128.305 288.527 204.757 106.369 311.126 7,83%

GRANEIS SÓLIDOS

Total 6.073 5.390.169 5.396.242 68.337 5.347.583 5.415.920 0,36%Carvão 0 5.330.214 5.330.214 0 5.234.538 5.234.538 -1,79%Cereais 0 5.051 5.051 0 2.400 2.400 -52,48%Minérios 6.073 0 6.073 4.319 0 4.319 -28,89%Outros 0 54.904 54.904 64.018 110.645 174.663 218,12%

CARGA GERAL

Total 2.124 21.931 24.055 132.233 162.942 295.175 1127,08% Fraccionada 1.279 21.931 23.210 420 44.596 45.016 93,95%

Ro-Ro 551 0 551 0 0 0 -100,00% Contentorizada (*) 294 0 294 131.813 118.346 250.159 84988,10%

TOTAL 4.522.601 16.340.568 20.863.169 4.946.151 17.529.917 22.476.068 7,73%

(*) - Em 2003 atracou um navio de "Carga Geral", no TMS, que movimentou carga contentorizada.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004

69

QUADRO Nº 7 - MOVIMENTO DE MERCADORIAS SEGUNDO AS REGIÕES MUNDIAIS DE ORIGEM / DESTINO Un.: ton

2003 2004

REGIÕES CARGA DESCARGA TOTAL CARGA DESCARGA TOTAL

VAR.

2004/03

Portugal 2.821.370 431.071 3.252.441 2.837.532 318.147 3.155.679 -2,98%

Países da UE 645.900 632.949 1.278.849 1.169.047 1.487.384 2.656.432 107,72%

Mediterrâneo, Mar Negro e Europa Central 176.893 156.452 333.345 148.501 467.528 616.028 84,80%

Escandinávia e Báltico 6.600 2.053.640 2.060.240 0 2.534.548 2.534.548 23,02%

África 35.725 8.107.379 8.143.104 48.890 7.350.513 7.399.404 -9,13%

Médio Oriente e Ásia Meridional 370 162.806 163.176 55 193.988 194.044 18,92%

Extremo Oriente 0 118 118 14.117 158.526 172.643 146207,83%

Austrália e Oceânia 0 667.580 667.580 0 129.315 129.315 -80,63%

América do Norte 816.584 378.492 1.195.076 696.635 520.687 1.217.322 1,86%

América Central 17.357 670.248 687.605 31.210 678.325 709.535 3,19%

América do Sul 0 3.036.059 3.036.059 0 3.667.756 3.667.756 20,81%

Ilhas Caraíbas 0 43.774 43.774 0 23.200 23.200 -47,00%

Mar 1.802 0 1.802 163 0 163 -90,98%

TOTAL 4.522.601 16.340.568 20.863.169 4.946.151 17.529.917 22.476.068 7,73%

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 70

QUADRO Nº 8 - MOVIMENTO DE MERCADORIAS SEGUNDO OS LOCAIS DE CARGA E DESCARGA

Un.: ton

2003 2004 LOCAIS DE CARGA E DESCARGA

CARGA DESCARGA TOTAL CARGA DESCARGA TOTAL

VAR. % 2004/03

TERMINAL PETROLEIRO

Total 4.033.223 10.724.097 14.757.320 4.163.651 10.994.635 15.158.286 2,72% Posto 2 0 7.333.739 7.333.739 0 6.555.028 6.555.028 -10,62% Posto 3 1.062.777 675.335 1.738.112 1.038.422 746.008 1.784.430 2,66% Posto 4 1.448.492 2.238.857 3.687.349 1.312.727 3.046.611 4.359.338 18,22% Posto 5 1.094.389 435.669 1.530.058 1.087.256 611.074 1.698.331 11,00% Posto 6 278.837 6.544 285.381 450.189 15.246 465.435 63,09% Posto 7 148.728 33.953 182.681 275.057 20.668 295.725 61,88%TERMINAL PETROQUÍMICO Total 452.303 33.164 485.467 562.999 12.349 575.347 18,51% Posto 9 278.445 0 278.445 370.832 1.995 372.827 33,90% Posto 10 173.858 33.164 207.022 192.167 10.353 202.520 -2,17%TERMINAL MULTIPURPOSE Total 29.295 5.358.900 5.388.195 87.323 5.392.179 5.479.501 1,69% TMS 1A 0 5.330.214 5.330.214 0 5.288.209 5.288.209 -0,79% TMS 1B 25.904 11.191 37.095 60.498 20.867 81.365 119,34% TMS 2 0 0 0 0 0 0 - TMS 3 3.391 17.495 20.886 26.824 83.102 109.927 426,32% TMS 4 0 0 0 0 0 0 - TERMINAL CARGA GERAL Total 4.155 53.200 57.355 365 0 365 -99,36% TCG N (*) 192 2.301 2.493 365 0 365 -85,36% TCG S 3.963 50.899 54.862 0 0 0 -100,00%TERMINAL CONTENTORES Total 0 0 0 131.813 118.346 250.159 - TCS 1 0 0 0 131.813 118.346 250.159 - TERMINAL GÁS NATURAL Total 0 171.207 171.207 0 1.012.409 1.012.409 491,34% TGNL 0 171.207 171.207 0 1.012.409 1.012.409 491,34%

TOTAL 4.518.976 16.340.568 20.859.544 4.946.151 17.529.917 22.476.068 7,75% Em 2003 ocorreram trasfegas ao largo com carga correspondente a 3.625 t.m. (20.859.544+3.625 = 20.863.169). (*) Em 2004, um Navio Ro-Ro, efectuou uma carga no TCG N de Estruturas Metálicas correspondente às 365 t.m.

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 71

QUADRO Nº 9 - MOVIMENTO DE MERCADORIAS POR TIPO DE MERCADOS Un.: ton

TIPOS DE MERCADO 2003 2004

VAR.

%2004/03

MERCADO EXTERNO (IMPORTAÇÕES)

Total 15.909.497 17.211.770 8,19%

Granéis Líquidos 10.497.397 11.702.187 11,48%

Granéis Sólidos 5.390.169 5.347.583 -0,79%

Carga Geral 21.931 162.001 638,68%

MERCADO EXTERNO (EXPORTAÇÕES)

Total 1.701.231 2.108.619 23,95%

Granéis Líquidos 1.693.034 1.974.294 16,61%

Granéis Sólidos 6.073 4.319 -28,89%

Carga Geral 2.124 130.006 6020,83%

MERCADO INTERNO (CABOTAGEM)

Total 3.252.441 3.155.679 -2,98%

Portos Continente (Granéis Líquidos) 2.809.257 2.618.623 -6,79%

Regiões Autónomas (Granéis Líquidos) 443.184 537.056 21,18%

TOTAL 20.863.169 22.476.068 7,73%

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QUADRO Nº 10 - FORNECIMENTO DE AGUADA E DE BANCAS A NAVIOS

ÁGUA (m3) BANCAS * (ton. m.)

FORNECIMENTOS 2003 2004 VAR.%

2004/03 2003 2004 VAR.% 2004/03

Total 24.179 19.013 -21,36% 116.945 139.133 18,97%

Janeiro 5.538 1.034 -81,33% 9.878 8.635 -12,59%

Fevereiro 1.297 1.488 14,72% 10.298 13.020 26,43%

Março 1.680 1.205 -28,26% 8.504 4.721 -44,49%

Abril 2.039 1.383 -32,15% 14.997 11.360 -24,25%

Maio 2.239 1.561 -30,27% 6.778 12.957 91,16%

Junho 2.164 1.813 -16,23% 2.518 10.526 318,03%

Julho 2.023 1.348 -33,37% 6.139 8.023 30,68%

Agosto 2.181 1.420 -34,91% 15.168 13.327 -12,14%

Setembro 1.147 1.982 72,76% 9.259 13.961 50,78%

Outubro 1.795 1.664 -7,31% 10.925 15.783 44,46%

Novembro 1.143 2.401 110,02% 15.255 11.200 -26,58%

Dezembro 933 1.715 83,84% 7.226 15.622 116,20%

* - Por Instalação Fixa e por Instalação Móvel

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Relatório e Contas do Exercício de 2004 73

QUADRO Nº 11 - MOVIMENTO DE MERCADORAIS POR CLIENTE E TIPO DE CARGA

Un.: ton2003 2004

CLIENTES CARGA DESCARGA TOTAL CARGA DESCARGA TOTAL

VAR.% 2004/03

Petrogal 4.050.476 9.955.666 14.006.142 4.011.149 9.982.000 13.993.149 -0,09%

Ramas 0 9.457.855 9.457.855 299.022 9.294.239 9.593.261 1,43%

Refinados 3.968.524 432.229 4.400.753 3.644.907 652.592 4.297.499 -2,35%

Olefinas 74.056 0 74.056 56.562 0 56.562 -23,62%

LPG 1.823 0 1.823 0 0 0 -100,00%

Outros (M.T.B.E.) 0 65.582 65.582 6.340 35.169 41.509 -36,71%

Granéis Sólidos 6.073 0 6.073 4.319 0 4.319 -28,89%

CPPE 0 3.592.449 3.592.449 0 3.562.554 3.562.554 -0,83%

Carvão 0 3.592.449 3.592.449 0 3.562.554 3.562.554 -0,83%

Carbopego/Tejo Energia 0 1.479.555 1.479.555 0 1.671.984 1.671.984 13,01%

Carvão 0 1.479.555 1.479.555 0 1.671.984 1.671.984 13,01%

Borealis 414.317 545.692 960.009 538.371 552.630 1.091.001 13,64%

Olefinas 254.095 23.181 277.276 339.955 14.315 354.270 27,77%

Nafta Química 0 522.511 522.511 0 538.315 538.315 3,02%

Mescla Aromáticos 160.222 0 160.222 198.417 0 198.417 23,84%

Sigás 55.684 155.013 210.697 55.417 223.753 279.170 32,50%

LPG 55.684 155.013 210.697 55.417 223.753 279.170 32,50%

Cimpor 0 258.210 258.210 64.018 53.672 117.690 -54,42%

Carvão 0 258.210 258.210 0 0 0 -100,00%

Coque de Petróleo 0 0 0 0 53.672 53.672 -

Cimento 0 0 0 64.018 0 64.018 -

EuroResinas 0 117.627 117.627 0 128.173 128.173 8,97%

Ureia 0 54.904 54.904 0 56.973 56.973 3,77%

Metanol 0 62.723 62.723 0 71.200 71.200 13,51%

Carbogal 0 38.167 38.167 0 31.762 31.762 -16,78%

Refinados 0 38.167 38.167 0 31.762 31.762 -16,78%

Transgás 0 171.207 171.207 0 1.012.409 1.012.409 491,34%

Gás Natural - GNL 0 171.207 171.207 0 1.012.409 1.012.409 491,34%

Outros 2.124 26.982 29.106 277.194 310.980 588.174 1920,80%

Ramas 0 0 0 144.961 144.833 289.794 -

Refinados 0 0 0 0 805 805 -

Granéis Sólidos 0 5.051 5.051 0 2.400 2.400 -52,48%

Carga Geral 1.830 21.931 23.761 420 44.596 45.016 89,45%

C. Geral - Content. 294 0 294 131.813 118.346 250.159 84988,10%TOTAL 4.522.601 16.340.568 20.863.169 4.946.151 17.529.917 22.476.068 7,73%

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B. PARECER DO FISCAL ÚNICO

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C. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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