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RELATÓRIO E CONTAS DE 2002 Actividade Consolidada e Individual Páginas A. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1. Economia Internacional 1 2. Economia Portuguesa 3 B. GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS – ÁREAS DE NEGÓCIO 1. Indicadores Gerais 10 Indicadores Gerais 11 Ranking Nacional e Internacional 13 Rating do Grupo 13 2. Evolução do Grupo 14 3. Áreas de Negócio do Grupo em Portugal 18 3.1. Actividade Bancária 18 3.1.1. Análise por Segmentos 18 Recursos de Clientes 18 Crédito a Clientes 21 Empresas 22 Sector Público 24 Particulares 25 Cartões de Crédito e de Débito 29 3.1.2. Mercado de Capitais 31 3.1.3. Banca de Investimento 34 3.2. Actividade Seguradora 39 3.3. Gestão de Activos 42 3.4. Crédito Especializado 49 3.5. Outras Actividades 53 4. Área de Negócio do Grupo no Estrangeiro 55 4.1. Sucursais e Filiais 55 4.2. Espanha 56 4.3. França 58 4.4. Luxemburgo 58 4.5. América do Norte 59

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RELATÓRIO E CONTAS DE 2002

Actividade Consolidada e Individual Páginas A. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1. Economia Internacional 1 2. Economia Portuguesa 3 B. GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS – ÁREAS DE NEGÓCIO

1. Indicadores Gerais 10

Indicadores Gerais 11 Ranking Nacional e Internacional 13 Rating do Grupo 13

2. Evolução do Grupo 14 3. Áreas de Negócio do Grupo em Portugal 18

3.1. Actividade Bancária 18 3.1.1. Análise por Segmentos 18

Recursos de Clientes 18 Crédito a Clientes 21 Empresas 22 Sector Público 24 Particulares 25 Cartões de Crédito e de Débito 29

3.1.2. Mercado de Capitais 31 3.1.3. Banca de Investimento 34

3.2. Actividade Seguradora 39 3.3. Gestão de Activos 42 3.4. Crédito Especializado 49 3.5. Outras Actividades 53

4. Área de Negócio do Grupo no Estrangeiro 55 4.1. Sucursais e Filiais 55 4.2. Espanha 56 4.3. França 58 4.4. Luxemburgo 58 4.5. América do Norte 59

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4.6. Cabo Verde 60 4.7. Moçambique 64 4.8. Macau 65 4.9. Timor 67 4.10. África do Sul 67 4.11. Outras Operações Internacionais 69

5. Gestão do Risco 70 6. Recursos Humanos e Formação Profissional 72

Caixa Geral de Depósitos 73 Formação Profissional 74 Fundo de Pensões do Pessoal da CGD 75

7. Redes de Distribuição 77 8. Novos Canais de Distribuição Electrónicos 79 9. Organização e Sistemas de Informação 81 10. Actividades Culturais e de Mecenato 83 C. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - ANÁLISE FINANCEIRA

1. Caixa Geral de Depósitos - Actividade Consolidada 87

1.1. Estrutura Patrimonial 87

1.2. Fundos Próprios e Rácio de Solvabilidade 95

1.3. Resultados e Rentabilidade 97

2. Caixa Geral de Depósitos - Actividade Individual 101

2.1. Estrutura Patrimonial 101

2.2. Resultados 102 D. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 105

E. NOTAS FINAIS 105

F. EVENTOS SUBSEQUENTES 107

G. ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO (artigo 447º do CSC)

H. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Balanço e Demonstração de Resultados Demonstração de Origem e Aplicação de Fundos Demonstração de Resultados por Funções Demonstração dos Fluxos de Caixa

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I. ANEXO ÀS CONTAS ANUAIS (Nos termos do Capítulo VII do Plano de Contas para o Sistema Bancário)

J. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

K. INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

L. PARECER DOS AUDITORES EXTERNOS

M. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

N. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

O. RELATÓRIO DA AUDITORIA

P. EXTRACTO DA ACTA DE APROVAÇÃO

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A. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1. ECONOMIA INTERNACIONAL

EVOLUÇÃO GLOBAL O ano de 2002 foi marcado por uma recuperação da economia americana e desaceleração no ritmo de crescimento do PIB na União Europeia. Não obstante a reanimação da actividade nos EUA, o significativo abrandamento que já se registou em 2001 continuou a produzir reflexos negativos sobre a confiança dos investidores e a contribuir para a deterioração do mercado de trabalho e para o aumento do desemprego, factores agravados pelo elevado grau de incerteza associado à situação no Médio Oriente e no Iraque e respectivo efeito nos preços do petróleo e nos mercados financeiros.

Taxas de variação (em %) PIB Inflação Taxa de

Desemprego 2001 2002 2001 2002 2001 2002 União Europeia 1,5 1,0 2,3 2,1 7,4 7,6

Zona Euro (1) 1,5 0,8 2,6 2,2 8,0 8,2 Alemanha 0,6 0,4 2,5 1,3 7,7 8,1 França 1,8 1,0 1,7 2,0 8,5 8,8 Reino Unido 2,0 1,6 1,7 1,3 5,0 5,0 Espanha 2,7 1,9 3,7 3,6 10,6 11,4 Itália 1,8 0,4 2,3 2,6 9,4 8,9

EUA 0,3 2,3 2,8 1,6 4,8 5,7 Japão -0,1 -0,6 -0,8 -0,9 5,0 5,3 (1) Alemanha, França, Itália, Holanda, Espanha, Portugal, Irlanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria,

Finlândia e Grécia. Fonte: Comissão Europeia.

O crescimento do produto da economia norte-americana teve origem no aumento do consumo privado e das aquisições de bens imóveis residenciais, variáveis que beneficiaram, em grande medida, do incremento do rendimento real disponível das famílias potenciado pela redução dos impostos. A manutenção das taxas de juro de mercado num nível historicamente baixo deu um contributo adicional relevante para o comportamento positivo da procura interna.

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Contrastando com a evolução nos EUA, as principais economias da UE observaram, no decurso de 2002, um significativo abrandamento do crescimento da sua actividade, enquanto no Japão, o PIB apresentou mesmo uma contracção de 0,6%, registando o segundo ano consecutivo de recessão económica. A manutenção da crise na Argentina e a situação económica e social na Venezuela, na segunda metade do ano, contribuiram também para o agravamento das respectivas economias e da instabilidade financeira na generalidade dos países da América Latina. No intuito de restabelecer a confiança dos agentes económicos e de incentivar o investimento empresarial, o FED e o BCE mantiveram uma postura expansionista no domínio da política monetária, reduzindo, no final do ano, as suas taxas de referência em 0,5 pontos percentuais.

União Europeia O abrandamento no ritmo de crescimento do PIB na generalidade dos países membros da UE, que revelou particular acuidade na Alemanha e na Itália, deveu-se às quebras do investimento e, em menor grau, do consumo privado. O crescimento modesto do rendimento disponível real das famílias, aliado ao factor incerteza atrás mencionado, contribuiu, significativamente para a redução no crescimento da procura interna.

Indicadores Económicos da União Europeia

2000 2001 2002 Taxas de variação (em %)

Produto Interno Bruto (PIB) 3,4 1,5 1,0 Consumo privado 3,0 2,2 1,2 Consumo público 1,9 2,0 2,2 FBCF 4,7 -0,2 -2,1 Procura Interna 3,1 1,2 0,7 Exportações 12,1 2,4 0,7 Importações 11,4 1,5 -0,2

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 2,1 2,5 2,1 Emprego 2,1 1,4 0,4

Rácios

Taxa de desemprego 7,8 7,4 7,6 Saldo do Sector Púb. Adm. (em % do PIB) 1,0 -0,8 -1,9

Fonte: Comissão Europeia.

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2. ECONOMIA PORTUGUESA

EVOLUÇÃO GLOBAL Em 2002, a economia portuguesa apresentou um crescimento real do Produto de apenas 0,5%, contra 1,8% no ano precedente, resultante, em grande medida, da evolução negativa da procura interna, que apresentou um decréscimo de 0,5%. O comportamento da procura interna reflectiu a desaceleração do consumo privado e a pronunciada quebra do investimento. O primeiro progrediu a uma taxa de 0,4%, contra 1% em 2001, afectado pela estagnação do rendimento disponível real das famílias, pela perspectiva do agravamento do desemprego e pelas restrições financeiras associadas a um elevado grau de endividamento.

Indicadores da Economia Portuguesa

2001 2002 Taxas de variação (em %) PIB 1,8 0,5

Consumo Privado 1,0 0,4 Consumo Público 2,9 1,5 FBCF -0,4 -4,0 Procura Interna 1,1 -0,5 Exportações de Bens e Serviços 1,7 1,5 Importações de Bens e Serviços 0,1 -1,3 Produção da Indústria Transformadora 1,3 0,3 Inflação – Taxa Média 4,4 3,6 Emprego total 1,6 0,7

Rácios

Taxa de Desemprego 4,1 5,1 Balança Corrente + Balança de Capital (em % do PIB) -8,4 -6,0 Défice do SPA (em % do PIB) 4,1 2,6 Dívida Pública (em % do PIB) 55,4 59,3

Contribuição para a variação real do PIB (em %)

Consumo Privado 0,5 0,2 Consumo Público 0,7 0,3 FBCF -0,1 -1,1 Balança de Bens e Serviços 0,9 1,0

Fonte: Banco de Portugal, INE e Ministério das Finanças.

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O investimento (FBCF) registou uma quebra da ordem dos 4%, agravando a redução de 0,4% já registada no ano anterior, tendo esta evolução ocorrido tanto na vertente dos bens de equipamento e material de transporte, como na dos bens imóveis. A manutenção de um elevado grau de endividamento das famílias e a deterioração do mercado de trabalho terão determinado o adiamento das intenções de compra de bens imóveis residenciais. Contrastando com a evolução da procura interna, as trocas líquidas com o exterior reforçaram o seu contributo positivo para a variação real do PIB. O crescimento ainda que ligeiro das exportações em 1,5%, associado ao decréscimo em 1,3% das compras ao exterior, potenciou a significativa diminuição do impacto negativo que o défice da balança de bens e serviços exerce sobre a formação do Produto. A inflação posicionou-se em torno dos 3,6%, contra os 4,4% observados no ano anterior, reflectindo o decréscimo da procura interna, aliado à apreciação cambial do euro e à quebra dos preços das importações. No decurso do ano, ocorreu uma significativa redução do défice do SPA no PIB, que baixou de 4,1% em 2001 para 2,6% em 2002. Para esta diminuição contribuiram não só o aumento das receitas fiscais, como o de algumas receitas extraordinárias resultantes da alienação e cessão de património do Estado.

AGREGADOS MONETÁRIOS

No decurso do ano, o agregado liquidez, representado pela totalidade da moeda na posse do sector residente não monetário, apresentou um incremento médio de apenas 1%, espelhando uma desaceleração da ordem dos 4,1 pontos percentuais relativamente à taxa de crescimento observada em 2001. Esta evolução deveu-se ao comportamento dos depósitos a prazo e de poupança, que registaram uma variação média negativa de 2%, contra um acréscimo de 4% no ano precedente.

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Moeda e Crédito (variação homóloga)

-4-20246

81012141618

Jan.02

Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez.

%

Circulação M onetária e Rep. à Vista Dep. a Prazo e Poupança

Crédito Interno Crédito a Particulares

Crédito a Empresas (excl. Sect.Financeiro)

Por seu turno, a massa monetária em sentido restrito (circulação monetária e responsabilidades à vista) registou um crescimento médio de 8,6%, contra 3,7% verificados em 2001, aceleração que resultou do aumento da preferência dos agentes económicos pelos meios de pagamentos mais imediatos, num contexto de baixas taxas de juro. O crédito interno (CI) registou um abrandamento do seu ritmo de crescimento de 17,7% em 2001 para 7,3% em 2002, efeito da significativa redução do crédito a empresas e particulares (CEP), que não ultrapassou os 7,8% anuais. A desaceleração no crescimento deste crédito reflectiu a evolução negativa da procura interna e, em menor grau, do arrefecimento da procura externa. A moderação do CEP ocorreu tanto no âmbito do crédito ao segmento empresas (excluindo o sector financeiro), como também no crédito ao segmento particulares. Assim, o primeiro cresceu a uma taxa de 7,7%, contra 18,2% verificados em 2001, enquanto o segundo desacelerou de 15,9% para 10,6%. No que diz respeito ao crédito à habitação, o crescimento médio situou-se em torno dos 13,5%, reflectindo uma desaceleração de 3 pontos percentuais.

TAXAS DE JURO Ao longo do ano de 2002, as taxas de juro do mercado monetário apresentaram uma evolução bastante diferenciada, reflectindo o grau de incerteza que caracterizou o enquadramento económico internacional.

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EURIBOR

2,62,83,03,23,43,63,84,04,24,44,64,85,0

Jan.01

M ar. M ai. Jul. Set. Nov. Jan.02

M ar. M ai. Jul. Set. Nov.

%

1 mês 3 meses 6 meses 12 meses

Na primeira metade do ano, ocorreu um rápido ajustamento ascendente das taxas de juro, com particular evidência para os prazos mais longos, movimento que se deveu às expectativas dos agentes económicos em torno do eventual aumento das tensões inflacionistas que o início do processo de recuperação das principais economias da UE poderia desencadear. Todavia, a manutenção do arrefecimento económico na generalidade dos países da UE, aliado à apreciação cambial do euro, criaram condições para a gradual redução das taxas do mercado a partir do mês de Maio, que se intensificou no último trimestre. O BCE acabou por reduzir as suas taxas de referência em 0,5 pontos percentuais, no dia 5 de Dezembro, ajustando-se em parte ao movimento de antecipação de descida das taxas que se vinha verificando nos mercados. A Euribor registou em todos os prazos de vencimento uma redução, que atingiu 0,6 pontos percentuais para o prazo de 12 meses e um ponto percentual para o prazo de um mês, comportamento que se reflectiu sobre as taxas de juro activas e passivas de mercado. Assim, nas taxas de empréstimos a “Empresas Não Financeiras até 1 ano“ e a “Particulares com prazo superior a 5 anos” verificou-se um decréscimo médio anual de cerca de 1 ponto percentual, enquanto nas taxas passivas a diminuição foi de cerca de 0,7 pontos percentuais.

EVOLUÇÃO NA ÁREA CAMBIAL Em 2002, o euro evidenciou uma significativa apreciação em relação à divisa americana, espelhando as incertezas dos investidores relativamente ao impacto da situação internacional em torno do Iraque e seus reflexos sobre os preços do petróleo e os mercados financeiros internacionais, conferindo-lhe, assim, o estatuto de moeda refúgio. Simultaneamente, a

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manutenção de um diferencial positivo elevado entre as taxas de juro do euro e do USD contribuiu para reforçar a tendência de apreciação da divisa europeia.

Taxas de Câmbio do Euro

(valores médios mensais)

0,60

0,65

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00

1,05

1,10

1,15

Jan.01

M ar. M ai. Jul. Set. Nov. Jan.02

M ar. M ai. Jul. Set. Nov.

USD

e G

BP

104

106

108

110

112

114

116

118

120

122

124

126

JPY

USD GBP JPY

No final do ano, a taxa de câmbio do euro face ao dólar americano ascendia a 1,0487, contra 0,8813 no final de 2001 (apreciação de cerca de 19%). Em termos de médias anuais, o euro apreciou-se 5,5% face à divisa norte-americana, 8,6% face ao iene japonês e 1,1% face à libra esterlina.

MERCADO DE CAPITAIS

Em 2002, manteve-se a tendência de queda dos mercados accionistas mundiais, com os principais índices de acções a registar quedas assinaláveis e, em diversos casos, pelo terceiro ano consecutivo. Diversos índices, entre os quais o Dow Jones, o FTSE, o N225, o HSI e o IBEX, caíram mais de 15% no ano. Durante os primeiros meses do ano, a expectativa de uma retoma económica rápida permitiu que alguns mercados se mantivessem positivos, mas sinais de agravamento das condições económicas e de baixos retornos contribuíram para que as cotações, no 2º trimestre, retomassem a tendência de queda. Um ano após a data do 11 de Setembro e com a descida das taxas de juro de curto prazo do dólar norte-americano e do euro, as expectativas de melhoria económica foram ganhando espaço, permitindo às bolsas uma correcção positiva no último trimestre do ano.

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O mercado accionista português, avaliado pelo índice PSI20, caiu em 2002 pelo 3º ano consecutivo (-25,6%). O volume de transacções reduziu-se em 22,8% e a capitalização bolsista foi, no final do ano, de 73 239 milhões de euros (-5,8% face a 2001).

PSI 20

5 000

6 000

7 000

8 000

9 000

10 000

11 000

12 000

2001 2002

No contexto do euro, a bolsa nacional continuou condicionada pelas determinantes externas, tendo o índice PSI20 baixado nos três primeiros trimestres do ano, de forma contínua, destacando-se as perdas mensais consecutivas de Abril a Setembro. Porém, no último trimestre do ano, ocorreu uma valorização de cerca de 14,1%, que colocou o índice em 5 824,7 pontos, em 31 de Dezembro, e inverteu as suas anteriores tendências de queda. Esta inversão resultou, sobretudo, da melhoria das expectativas económicas e da descida, para níveis muito baixos, das taxas de juro do dólar e do euro. Posteriormente, o adensar da perspectiva de conflito com o Iraque elevou os níveis de incerteza e condicionou a actividade económica mundial e o investimento em activos de maior risco, factores que poderão ter contribuído para a moderação do índice observada nas últimas semanas do ano.

O mercado obrigacionista nacional registou uma evolução positiva, tendo o mercado secundário de dívida pública elevado o seu volume médio mensal de transacções em cerca de 4% face a 2001, para o que contribuiu a consolidação do MEDIP-MTS Portugal – plataforma electrónica de negociação da dívida pública – que aumentou significativamente os níveis de liquidez e eficiência deste mercado.

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Os yields das Obrigações do Tesouro de 5 e 10 anos mantiveram uma tendência de queda após o 1º trimestre, tendo o das OT a 10 anos diminuído de 5,18% para 4,32% no final de 2002, reflectindo os níveis elevados de aversão ao risco por parte dos investidores. Devido às dificuldades da economia e das finanças públicas alemãs, a baixa dos yields foi menos significativa nos títulos alemães, o que determinou o estreitamento dos spreads da dívida nacional face aos benchmarks, que passou de quase 30 p.b. para 12 p.b. no final do ano.

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GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Indicadores Gerais Situação em 31 de Dezembro (milhões de euros)

CGD(Activ. Individual)

Grupo CGD(Activ. Consolidada)

2001 2002 2001 2002De balanço:

Aplicações em Instituições de Crédito 5 844 6 738 4 608 5 429Créditos sobre clientes (bruto) 39 173 41 053 43 144 45 204Títulos 8 251 6 630 9 085 7 346Imobilizações financeiras 5 545 5 234 3 725 3 473Débitos para com Instituições de Crédito 13 660 10 733 11 388 6 904Depósitos de clientes 39 748 41 392 43 513 45 206Capitais próprios e equiparados 5 334 5 714 5 089 5 180Activo líquido 63 321 64 048 66 462 66 581

De exploração: Margem Financeira 1 256 1 262 1 506 1 416Margem Complementar 372 492 476 577Produto bancário 1 627 1755 1 983 1 993Cash flow total 974 1 031 1 135 1 126Resultado antes de impostos 644 759 787 781Resultado líquido de impostos 527 651 654 665

Rácios: Rácio de solvabilidade (Banco de Portugal) 10,6% 9,8% 9,4% 8,5%TIER 1 (Banco de Portugal) 9,1% 8,4% 7,4% 6,6%Rácio de solvabilidade (BIS) 11,6% 10,9% 10,5% 9,7%Crédito vencido / Crédito total 2,3% 2,4% 2,5% 2,7%

Crédito venc. a mais de 90 dias / Crédito total 2,0% 2,1% 2,1% 2,4%Crédito vencido líquido / Crédito total 0,5% 0,6% 0,7% 0,9%Cost/Income 47,5% 52,9% 50,1% 55,0%ROE 14,6% 16,5% 20,7% 20,0%ROA 1,1% 1,0% 1,0% 1,0%

Quota de mercado em Portugal: Crédito a clientes 23,9% 23,0% 24,1% 23,2%Depósitos de clientes 30,8% 32,0% 30,8% 32,0%

Outros indicadores: Número de empregados 11 480 (a) 11 330 (a) 17 394 17 808

Em instituições bancárias 11 480 11 330 13 519 13 978Em outras sociedades - - 3 191 3 014Em outras actividades - - 684 816

Número de agências bancárias 875 851 1 097 1 101Portugal 823 796 825 803Estrangeiro 52 55 272 298

Número de escritórios de representação 4 5 8 9(a) O número da CGD inclui apenas os empregados colocados directamente em funções bancárias. Em 2002, em funções não bancárias e com

vínculo à CGD, estavam colocados 326 empregados no Departamento de Apoio à Caixa Geral de Aposentações ,73 nos Serviços Sociais da CGD, 823 em empresas do Grupo e 117 requisitados em serviço público ou em outras situações.

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B. GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS – Áreas de Negócio 1 . INDICADORES GERAIS

1. O Activo Líquido Consolidado do Grupo CGD elevou-se, no final de 2002, a 66,6 mil milhões de euros, apresentando um crescimento de 120 milhões (+0,2%) face ao ano anterior. Para esta progressão contribuíram os Créditos sobre Clientes e as Aplicações em Instituições de Crédito, com aumentos de, respectivamente, 1 974 milhões de euros (+4,7%) e 813 milhões (+17,7%), mais que compensando a redução nas Aplicações em Títulos de 1 912 milhões (-21,7%). O saldo bruto do Crédito sobre Clientes somou 45,2 mil milhões de euros, distribuído sobretudo pela actividade individual da CGD, com 41,1 mil milhões, pelo Banco Simeón (filial em Espanha), com 1,6 mil milhões, e pelas empresas de leasing (Locapor, Imoleasing e BCI Leasing), com 1,3 mil milhões. O rácio do crédito vencido face ao crédito total cifrou-se em 2,7% no final de 2002, percentagem que se reduz para 1,6% se excluirmos os créditos vencidos provisionados a 100%. Para a cobertura do crédito vencido, o montante global das provisões afectas ascendeu a 1 301 milhões de euros, valor superior em 119 milhões (+10,1%) ao verificado no final de 2001, o que permitiu um grau de provisionamento de 105,2%. 2. Do lado do Passivo, destacam-se os Depósitos de Clientes, cujo saldo se elevou a 45,2 mil milhões de euros (+1 693 milhões, +3,9%), bem como os Débitos Representados por Títulos, com um saldo de 6 537 milhões (+3 074 milhões, +88,8%), estes últimos colocados em parte no exterior sob a forma de obrigações emitidas ao abrigo do Programa de “Euro Medium Term Notes” da CGD, melhorando a estabilidade do funding da Instituição. Pelo contrário, os recursos provenientes de outras Instituições de Crédito reduziram em 4 777 milhões de euros, ou seja, cerca de -42,7%. O saldo global dos recursos de clientes captados na rede comercial do Grupo alcançou 55,6 mil milhões de euros (+3,8% em termos anuais), dos quais 45,2 mil milhões em Depósitos e 9,2 mil milhões através de outras empresas do Grupo, sob a forma de unidades de participação de fundos de investimento (4,8 mil milhões, -1,7%) e seguros de capitalização e PPR (4,4 mil milhões, +15%). Do saldo global captado são de relevar, ainda, as obrigações de caixa colocadas junto de investidores não institucionais, no montante de 1,2 mil milhões de euros (-10,2%).

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3. O montante dos Capitais Próprios e Equiparados da CGD situou-se em 5,2 mil milhões de euros, no final de 2002, valor semelhante ao do ano transacto. O rácio de solvabilidade consolidado, calculado nos termos dos normativos do Banco de Portugal, apresentou um valor de 8,5% contra 9,4% no ano precedente, enquanto de acordo com as normas do BIS (Comité de Basileia), o rácio de solvabilidade situava-se em 9,7%. Quanto ao rácio TIER 1, o seu valor foi de 6,6%. 4. Em 2002 o Resultado Líquido Consolidado do Grupo Caixa Geral de Depósitos atingiu 665,1 milhões de euros, superior ao do exercício anterior em 11,3 milhões (+1,7%). O aumento dos resultados consolidados do Grupo foi obtido num contexto marcado pela evolução desfavorável dos mercados financeiros, com impacto na carteira de títulos e de participações financeiras detida directamente, bem como nas detidas pelo fundo de pensões e pela companhia de seguros do Grupo. O Produto Bancário aumentou 0,5% cifrando-se em 1 992,9 milhões de euros (+9,8 milhões do que no ano precedente), beneficiando da progressão da Margem Complementar em 100,1 milhões (+21%), que mais do que compensou uma redução da Margem Financeira de 90,3 milhões (-6%). O aumento da Margem Complementar reflectiu o comportamento positivo das comissões (+30,3 milhões de euros), do saldo dos lucros e prejuízos em operações financeiras (+63,5 milhões) e dos rendimentos de títulos (+18,1 milhões). Os Custos Operativos, com inclusão das Amortizações, totalizaram 1 095,2 milhões de euros, o que representou um aumento 100,7 milhões (+10,1%). Estes custos, relacionados com o Produto Bancário, proporcionaram um rácio cost to income de 55%. A Dotação para Provisões (líquida de reposições e anulações) elevou-se a 250,2 milhões de euros em 2002, montante ligeiramente superior ao ocorrido no ano anterior (+1,2 milhões, +0,5%). A rentabilidade do activo líquido médio (ROA) e dos capitais próprios médios (ROE) foram de, respectivamente, 1,0% e 20,0%, valores semelhantes aos registados em 2001 (de 1,0% e de 20,7%, respectivamente).

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RANKING NACIONAL E INTERNACIONAL

O Grupo CGD continua a manter uma posição de liderança do sistema bancário, expressa nas diversas quotas de mercado das principais componentes da actividade. Salientam-se os valores alcançados pelas quotas de mercado nos depósitos de clientes, com 32% no final do ano, com destaque para o segmento de particulares, onde sobe para os 37,1%. No crédito concedido a clientes, a quota cifrou-se em 23,2%, elevando-se a do segmento de particulares a 30%, sobressaindo neste o subsegmento do crédito à habitação, onde a quota atinge os 34,8%. Entre as maiores instituições bancárias mundiais em 2001, a CGD encontrava-se classificada na 117ª posição de acordo com o critério do volume de Activos e na 125ª posição em função do volume de capitais próprios (“The Banker”, edição de Julho de 2002). No contexto europeu, a CGD situava-se na 61ª posição quanto ao valor dos Activos e na 56ª posição segundo o volume dos capitais próprios.

RATING DO GRUPO As notações atribuídas às responsabilidades financeiras de longo prazo assumidas pela Caixa Geral de Depósitos pelas três principais agências de rating internacionais – MOODY’S, FITCHRATINGS e STANDARD & POOR’S – e, confirmadas durante o ano, são as mais elevadas concedidas a um banco português e colocam a CGD na mesma categoria de risco das mais sólidas instituições financeiras internacionais.

Curto Prazo Longo Prazo MOODY’S Prime –1 Aa3 FITCHRATINGS F1+ AA- STANDARD & POOR’S A-1 A+

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2 . EVOLUÇÃO DO GRUPO

1. Em 2002, prosseguiu o desenvolvimento do Grupo CGD em consonância com o Quadro de Referência Estratégica definido em 2000, o qual tem como principais vertentes a orientação para o Cliente, a consolidação do funcionamento orgânico do Grupo, o reforço de posições de liderança no sector financeiro nacional e o aprofundamento da internacionalização. 2. No plano da consolidação orgânica do Grupo concluiu-se, em Junho de 2002, a integração operacional do BNU na CGD com a fusão de todos os sistemas de informação e com o desaparecimento da marca BNU. Neste âmbito prosseguiu-se, igualmente, com os processos de integração operacional das unidades de negócio por área de especialização (gestão de activos, crédito especializado, seguros e banca de investimento). Neste capítulo destacam-se, também, os avanços no processo de reestruturação da actividade seguradora do Grupo CGD, visando a consolidação da sua presença no sector, tendo ocorrido em 10 de Setembro a fusão, por incorporação, da seguradora Mundial-Confiança na Fidelidade, com alteração da denominação social para Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, SA e o aumento do respectivo capital social para 400 milhões de euros. Em Novembro de 2002 procedeu-se à fusão da Caixa Valores no Caixa-Banco de Investimento (Caixa-BI), passando o Banco a disponibilizar os serviços de corretagem full service, servindo uma gama de clientes que vai desde o cliente de retalho de pequena dimensão ao grande cliente institucional internacional. 3. No plano da gestão centralizada e articulada das diferentes áreas de negócio do Grupo, após a criação em 2002 e em 2001 de holdings sectoriais para as áreas da banca de investimento e capital de risco, de seguros, de gestão de activos e de crédito especializado, assistiu-se à consolidação operacional destas estruturas. Salienta-se, na área do crédito especializado, a conclusão do processo de reestruturação organizacional, iniciado no ano transacto, processo que abrangeu, de forma transversal, todas as empresas de crédito especializado do Grupo, e desenvolveu-se de forma multidimensional a fim de assegurar ganhos de eficiência, por um lado, e, por outro, de incrementar sinergias entre as unidades e a rede bancária.

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4. Na área internacional do Grupo, destaca-se a fusão das três entidades que constituíam juridicamente o Grupo CGD em Espanha (Banco Luso Español, Banco Simeón e Banco de Extremadura), adoptando a instituição resultante a denominação Banco Simeón, SA. De salientar, também, a conclusão do processo de reforço da posição da CGD no capital do Mercantile Lisbon Bank Holdings, instituição de crédito sul-africana onde passou a deter uma posição maioritária (64,1%). 5. No desenvolvimento do Grupo CGD em 2002, há ainda a assinalar os seguintes factos:

- Aquisição de uma participação de 51% do capital social do Crown Bank, NA (Estados Unidos da América);

- Aquisição de 49% do capital social do Banco Postal, SA, instituição que passou a ser detida a 100% pela CGD;

- A dissolução, em Dezembro, da CNUFA – Sociedade Imobiliária, SA, transferindo-se as funções que esta instituição assegurava para a responsabilidade da Imocaixa – Gestão Imobiliária, SA.

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GRUPO Caixa Geral de Depósitos31 DE DEZEMBRO DE 2002 31 DE DEZEMBRO DE 2002

CAIXA GERALDE

DEPÓSITOS

CAIXA GERALDE

DEPÓSITOS

IMOPORTAL.COM 63,0%

IMOPORTAL.COM 63,0%

CAIXAINTERNACIONAL

SGPS100,0%

CAIXAINTERNACIONAL

SGPS100,0%

LOCAPOR100,0%

LOCAPOR100,0%

IMOLEASING100,0%

IMOLEASING100,0%

LUSOFACTOR100,0%

LUSOFACTOR100,0%

IMOCAIXA100,0%

IMOCAIXA100,0%

CA. SEGUROSFidelidade -Mundial

100,0%

CA. SEGUROSFidelidade -Mundial

100,0%

CAIXA CAPITAL100,0%

CAIXA CAPITAL100,0%

FUNDIMO100,0%

FUNDIMO100,0%

CAIXAGEST100%

CAIXAGEST100%

CGD LUXEMBURGO100,0%

CGD LUXEMBURGO100,0%

CGD PENSÕES 100,0%

CGD PENSÕES 100,0%

PORTALEXECUTIVO

75,0%

PORTALEXECUTIVO

75,0%

MERCANTILELISBON B. H.(África do Sul)

64,1%

MERCANTILELISBON B. H.(África do Sul)

64,1%

B. COMERCIAL E DEINVESTIMENTOS

(Moçambique)60,0%

B. COMERCIAL E DEINVESTIMENTOS

(Moçambique)60,0%

CAIXANET80,0%

CAIXANET80,0%

BANCOINTERATLÂNTICO

(Cabo Verde)70,0%

BANCOINTERATLÂNTICO

(Cabo Verde)70,0%

CAIXA SEGUROS,SGPS

100,0%

CAIXA SEGUROS,SGPS

100,0%

BANCO NACIONALULTRAMARINO

(Macau)100,0%

BANCO NACIONALULTRAMARINO

(Macau)100,0%

BANCOCOM. ATLÂNTICO

(Cabo Verde)65,0%

BANCOCOM. ATLÂNTICO

(Cabo Verde)65,0%

CAIXA CRÉDITOSFAC66,7%

CAIXA CRÉDITOSFAC66,7%

BANCA COMERCIAL

GESTÃO DE ACTIVOS

SEGUROS

CRÉDITO ESPECIALIZADO

E-BUSINESS

SERVIÇOS AUXILIARES

BANCA DE INVESTIMENTOE

CAPITAL DE RISCO

GARANTIA(Cabo Verde)

80,9%

GARANTIA(Cabo Verde)

80,9%

VIA DIRECTACompanhia de Seguros

100,0%

VIA DIRECTACompanhia de Seguros

100,0%

GERBANCASGPS

100,0%

GERBANCASGPS

100,0%

A PROMOTORA(Cabo Verde)

62,2%

A PROMOTORA(Cabo Verde)

62,2%

EAPS - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança100,0%

EAPS - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança100,0%

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis

100,0%

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis

100,0%

HPP-HospitaisPrivados de Portugal,

SGPS100,0%

HPP-HospitaisPrivados de Portugal,

SGPS100,0%

CAIXA - GESTÃO DEACTIVOS, SGPS

100,0%

CAIXA - GESTÃO DEACTIVOS, SGPS

100,0%

CAIXA EMPRESASDE CRÉDITO, SGPS

100,0%

CAIXA EMPRESASDE CRÉDITO, SGPS

100,0%

CAIXAWEB, SGPS100,0%

CAIXAWEB, SGPS100,0%

CAIXA GESTÃODE PATRIMÓNIOS

100,0%

CAIXA GESTÃODE PATRIMÓNIOS

100,0%

CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO

99,6%

CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO

99,6%

SOGRUPO - Serviços Administrativos ACE

SOGRUPO - Serviços SOGAdministrativos ACE

SOGRUPO - Sistemasde Informação ACE

RUPO - Sistemasde Informação ACE

CULTURGEST90,0%

CULTURGEST90,0%

SOGRUPO III -Gestão de Activos ACE G

SOGRUPO III -Gestão de Activos ACE

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde

100,0%

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde

100,0%

CAIXADESENVOLVIMENTO

SGPS100,0%

CAIXADESENVOLVIMENTO

SGPS100,0%

BANCO POSTAL51,0%

BANCO POSTAL51,0%

BANCOSIMEÓN(Espanha)

99,6%

BANCOSIMEÓN(Espanha)

99,6%

CROWN BANK(EUA)51,0%

CROWN BANK(EUA)51,0%

BCI-LEASING(Moçambique)

99,9%

BCI-LEASING(Moçambique)

99,9%

CARES-Companhia deSeguros e Assistência

96,7%

CARES-Companhia deSeguros e Assistência

96,7%

SMN - ServiçosMédicos Nocturnos

75,0%

SMN - ServiçosMC-SGII100,0%

MC-SGII100,0%

CAIXAIMOBILIÁRIO

SGII100,0%

CAIXAIMOBILIÁRIO

SGII100,0%

Médicos Nocturnos75,0%

SOGRUPO IV -estão de Imóveis ACESOGRUPO IV -

Gestão de Imóveis ACE

16CAIXA BRASIL

100,0%CAIXA BRASIL

100,0%

CAIXAPARTICIPAÇÕES,

SGPS100,0%

CAIXAPARTICIPAÇÕES,

SGPS100,0%

GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES

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Outras Participações Financeiras31 DE DEZEMBRO DE 2002

GRUPO Caixa Geral de Depósitos

UNICRE17,6%

PORTUGALTELECOM

4,6%

UNIBANCO (Brasil)12,2%

ITAÚ(Brasil)0,56%

Complementos da área financeira

ParticipaçõesEstratégicas

Outras Participações

SIBS21,6%

EUFISERV3,9%

JETCO(Macau)0,01%

SEAP(Macau)25,0%

INTERBANCOS(Moçambique)

19,96%

EDP4,75%

BRISA5,02%

GALPSGPS13,5%

BANCO COMERCIALPORTUGUÊS

8,4%

AdP – Águas de Portugal, SGPS

20,4%

TAGUSPARQUE10,0%

SOGESTE(Macau)15,0%

TELEPOST15,0%

REN - Rede EléctricaNacional 19,99%

F. TURISMO,SOC. GEST. FUNDOSINV. IMOBILIÁRIO

33,5%

BANCO INTER.SÃO TOMÉ E

PRINCÍPE22,0%

GCI - SOC. CAPITALDE RISCO

(Moçambique)39,0%

ESEGUR40,0%

31 DE DEZEMBRO DE 2002

EURONEXT0,6%

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3 . ÁREAS DE NEGÓCIO DO GRUPO EM PORTUGAL

3.1. ACTIVIDADE BANCÁRIA No decurso de 2002 foi reforçada a estratégia de orientação do Cliente como pilar fundamental da actividade da CGD, na perspectiva da satisfação global, com a oferta de produtos diversificados e de serviços de qualidade. Nesse sentido, continuou-se o aprofundamento da segmentação da base de clientes através de ferramentas como o CRM (Customer Relationship Management), a Data Warehouse (base de dados) e o projecto Gama Alta, os quais se complementam na criação de condições estruturais potenciadoras do desenvolvimento de relações com os melhores clientes. Com o mesmo objectivo, foram introduzidas melhorias substanciais nos canais de distribuição e alargou-se o leque de produtos disponíveis numa óptica multicanal, bem como se aprofundou a utilização da internet de forma a facilitar o contacto do Cliente com o Banco. 3.1.1. ANÁLISE POR SEGMENTOS

RECURSOS DE CLIENTES 1. No domínio da poupança são objectivos permanentes a fidelização e a captação de novos aforradores, adequando-se o pricing e demais características dos produtos às condições do mercado financeiro e às necessidades dos clientes. Foram, assim, lançadas durante o ano, várias iniciativas para diversos segmentos específicos, realçando-se, entre os Particulares, um conjunto de produtos estruturados, em que o volume de poupança colocado ascendeu a 1 585 milhões de euros no final de 2002, traduzindo um acréscimo de 14% face ao ano anterior. Salientam-se os produtos estruturados com capital garantido e, de entre estes, o maior peso dos depósitos com taxa de juro pré-determinada "Taxa Crescente", bem como os depósitos com indexação à Euribor com liquidez permanente. Do conjunto de produtos estruturados lançados durante o ano enumeram-se os seguintes:

- “Caixa Euriprémio 2005”, duas emissões no montante global de 317 milhões de euros, destinadas a investidores que, face à incerteza do mercado de capitais, querem refugiar-se em produtos seguros e com elevada liquidez;

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- “Taxa Crescente”, quatro emissões no montante global de 390 milhões de euros, adequado a clientes que, privilegiando a segurança do seu capital, valorizam taxas de juro pré-determinadas;

- “EuriMais 2005”, no montante de 50 milhões de euros, associado a um investimento simultâneo, ou em alternativa, em produtos do mercado monetário e do mercado accionista. Este produto destina-se a clientes com menor apetência para o risco e que privilegia a liquidez e pagamento periódico de rendimento;

- “Taxa Fixa 2005”, no montante de 75 milhões de euros, para particulares avessos ao risco de mercado accionista e interessados em taxas de juro pré-determinadas;

- “Caixa Poupança Tributus”, quatro emissões no montante global de 39 milhões de euros, para clientes com rendimentos médios/altos e com preocupações de poupança fiscal, interessados em diversificar os seus produtos;

- “Caixa 2 em 1”, no montante de 46 milhões de euros, que constitui para os clientes uma oportunidade de investimento no mercado de capitais, sem arriscar o capital investido;

- “Caixa Poupa Investe”, “Caixa Poupa Investe Mais” e “Caixa Investimento Misto”, várias emissões num montante global superior a 130 milhões de euros, que combina, em partes iguais, a constituição de um depósito a prazo com a subscrição em fundos de investimento;

- Obrigações de caixa subordinadas “Renda Mais 2002/2012”, no montante de 150 milhões de euros, destinadas a clientes que exigem segurança para seu capital e não querem correr riscos no rendimento.

Ainda entre as iniciativas dirigidas aos Particulares, destaca-se a campanha publicitária “Soluções de Poupança e Investimento 100% Transparentes”, assente no conceito de transparência por forma a habilitar os clientes a decisões de poupança e investimento mais adequadas. Foi também introduzido o novo conceito de “Programa de Poupança Mensal”, incentivando os aforradores para aplicações financeiras em produtos geradores de benefícios fiscais como o Caixa PPR/E Rendimento e Investimento, PPA Caixagest Valorização Fiscal ou a Conta Caixa Habitação, o que potencia adicionalmente a fidelização de clientes e a venda cruzada. 2. O saldo dos Depósitos de clientes geridos pela CGD e Caixa-Banco de Investimento, alcançou um valor de 41,5 mil milhões de euros, tendo progredido 3,3% no ano, representando o segmento de Particulares cerca de 81% daquele total.

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A quota de mercado dos Depósitos de Clientes da actividade do Grupo em Portugal foi reforçada de 30,8% para 32% no final de 2002, elevando-se a quota dos Particulares a 37,1%. Depósitos de Clientes (a) (b) Saldos por segmentos de clientes, em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Quota de Mercado (b)

Absoluta Relativa 2001 2002

Particulares 32 094 33 508 1 415 4,4% 35,1% 37,1% Dos quais: Emigrantes 3 482 3 133 -349 -1,1% 31,9% 35,6%Empresas 4 008 3 241 -767 -2,4% 13,4% 9,9%Sector Púb.Administrativo 3 200 3 791 591 1,8% 47,8% 48,2%Depósitos obrigatórios 882 968 86 0,3% 98,2% 99,4%TOTAL 40 185 41 508 1 323 3,3% 30,8% 32,0%

(a) CGD e Caixa-Banco de Investimento. (b) Não inclui os depósitos de Instituições de Crédito e inclui Certificados de Depósitos.

3. O saldo dos recursos de clientes captados na rede comercial da CGD e no Caixa-Banco de Investimento elevou-se a 50,1 mil milhões de euros, dos quais 42,7 mil milhões sob a forma de Depósitos e “outros recursos” e 7,5 mil milhões intermediados por outras empresas do Grupo, sob a forma de unidades de participação de fundos de investimento e seguros de capitalização. Em “outros recursos” incluiu-se o funding obtido pela CGD através da emissão de obrigações colocadas junto de investidores não institucionais. Captação Global de Clientes (a) Situação em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa No balanço da CGD /Caixa-BI (b) 41 467 42 657 1 190 2,9%Depósitos de clientes 40 185 41 508 1 323 3,3%Outros recursos de clientes 1 282 1 149 -133 -10,4%Recursos captados por empresas do Grupo (c) 6 833 7 479 646 9,5%

Unidades de participação em fundos de investimento 4 725 4 643 -82 -1,7%Caixagest 4 287 4 088 -199 -4,7%CGD Luxemburgo 31 23 -8 -26,0%Fundimo 406 532 126 31,0%

Seguros do ramo vida – Fidelidade 2 108 2 836 728 34,5%TOTAL 48 300 50 136 1 836 3,8%(a) CGD e Caixa-Banco de Investimento. (b) Não inclui depósitos de Instituições de Crédito, nem recursos de investidores institucionais. (c) Através da rede de balcões da CGD.

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CRÉDITO A CLIENTES

1. O crédito bancário registou em 2002 um abrandamento do seu crescimento, o que ocorreu tanto no segmento de crédito a empresas, como no de crédito a particulares, traduzindo a evolução desfavorável da envolvente económica, designadamente a estagnação do rendimento disponível real das famílias, a perspectiva de agravamento do desemprego e a quebra do investimento. O Crédito sobre Clientes do Grupo CGD em Portugal (CGD e Caixa-Banco de Investimento) totalizou 41,4 mil milhões de euros, apresentando um aumento de 4,9% (+16,2% em 2001), de que se salientam os crescimentos alcançados pelo segmento de Particulares (+10,8%) e pelo Sector Público (+2,7%). O crédito dirigido às Empresas mostrou, pelo contrário, uma redução de 2,8% no ano. O segmento de Particulares voltou, assim, a reforçar o seu peso, representando 57,3% do total da carteira de crédito, cabendo ao segmento da habitação 54,5%, enquanto o segmento empresarial passou para 37,5%. A evolução do crédito apresentada proporcionou uma quota de mercado no sistema bancário de 23,2%, sendo de 30% no crédito a Particulares, 15,9% no crédito às Empresas e 57,5% no crédito ao SPA. Crédito a Clientes (a) Por segmentos de clientes Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Quota de Mercado (b)

Absoluta Relativa 2001 2002 Empresas 15 968 15 524 - 444 -2,8% 17,7% 15,9%Sector Público 2 106 2 163 56 2,7% 61,5% 57,5%Particulares 21 396 23 701 2 305 10,8% 29,7% 30,0%TOTAL 39 470 41 388 1 917 4,9% 24,1% 23,2%

(a) CGD e Caixa-Banco de Investimento. (b) Calculada a partir de valores agregados das Estatísticas Monetárias e Financeiras do Banco

de Portugal.

Para além do crédito concedido pelo Grupo CGD, em Portugal, deve mencionar-se ainda o saldo do crédito registado nas filiais bancárias com sedes no estrangeiro (em Espanha, Moçambique, Cabo Verde, Macau e África do Sul), adiante referidas no capítulo 4.1., cujo montante ascendeu, em 2002, a 2 404 milhões de euros e representou 5,4% do total do Grupo.

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EMPRESAS 2. Para os clientes do segmento empresarial de PME, a CGD dispõe de um canal específico – a rede Empresas & Soluções – que conta, a nível nacional, com um conjunto de 44 gabinetes. Com o objectivo de oferecer aos clientes empresas as soluções mais adequadas, a CGD continuou a desenvolver ao longo do ano um conjunto de iniciativas e de produtos de crédito, destinados não só a necessidades de financiamento como a apoiar medidas de reforço da sua competitividade e acesso a novos mercados. No âmbito dos produtos lançados em 2002 para as empresas, merece destaque a linha especial de Crédito Complementar e Garantias Bancárias a projectos de investimento nas áreas de indústria, turismo, comércio e serviços no âmbito do Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial (SIME). Ainda associado a projectos de investimento no âmbito do Programa Operacional da Economia (POE), salienta-se a linha de crédito destinada a projectos de investimento aprovados no âmbito do Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais (SIPIE). Em parceria com o IAPMEI, a CGD, mais uma vez, atribuiu o Estatuto “PME Excelência” e o Estatuto “Distinção PME Madeira”, este segundo em colaboração com o Governo Regional da Madeira, premiando, respectivamente, 602 e 75 empresas dos sectores da indústria, comércio, serviços e turismo, que se destacaram pelo seu desempenho económico-financeiro e capacidade de gestão. As empresas galardoadas passaram a usufruir de condições privilegiadas na CGD. De referir também o apoio proporcionado às empresas através do projecto Euroinfocentre, desenvolvido em conjunto com a Comissão Europeia, designadamente nas áreas dos serviços de informação, orientação, conselho e cooperação empresarial internacional. Ainda no âmbito do apoio ao processo de internacionalização das empresas, refiram-se os projectos “Correspondente de Comunicação para Portugal” e de integração dos grupos de trabalho especializados “Business Co-operation and Partner Search” e “Market Access”. 3. No financiamento às Empresas, em Portugal, no ano de 2002, registou-se uma redução no saldo de 444,2 milhões de euros (-2,8%), traduzindo a quebra ocorrida no fluxo de investimento empresarial e o abrandamento e deterioração da conjuntura económica. Verificou-se um esforço de consolidação da posição da CGD junto das empresas onde o seu grau de envolvimento o justificava, e em especial nas PME’s, ponderado os sectores em que se inserem, risco de crédito e rendibilidade proporcionada, a par de uma contenção em

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clientes e sectores de maior exposição, pelo que a quota de mercado neste segmento foi de 15,9% no final de 2002, contra 17,7% no ano precedente. Por sectores de actividade, destaca-se o aumento do crédito concedido à Construção e Obras Públicas (+48 milhões de euros, +1,3%) e a quebra nos sectores das Indústrias Extractivas e Transformadoras (-5,5%), da Electricidade, Gás e Água (-21,9%) e dos Serviços (-2%). Crédito às Empresas (a) Por sectores de actividade Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Privado Público Total Absoluta RelativaAgricultura e pescas 279 277 - 277 - 2 -0,7%Indústrias extract. e transformadoras 2 909 2 684 65 2 749 - 160 -5,5%Construção e obras públicas 3 656 3 619 85 3 704 48 1,3%Electricidade, gás e água 725 532 34 566 - 159 -21,9%Serviços 8 399 7 913 315 8 228 - 172 -2,0%TOTAL 15 968 15 025 499 15 524 - 444 -2,8%

(a) CGD e Caixa-Banco de Investimento.

No crédito às Indústrias Extractivas e Transformadoras, salientaram-se os incrementos de saldo nos subsectores “papel e artes gráficas”, “material de transporte” e “alimentação, bebidas e tabaco”. Crédito às Empresas - Indústrias Extractivas e Transformadoras (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação

Absoluta Relativa Indústrias extractivas 125 83 - 42 -33,5%Indústrias transformadoras 2 784 2 666 - 118 -4,2%

Alimentação, bebidas e tabaco 369 392 23 6,3%Têxteis, vestuário e calçado 543 321 - 222 -40,8%Madeira e cortiça 272 198 - 74 -27,2%Papel e artes gráficas 156 257 101 64,6%Produtos químicos 52 57 5 9,5%Refinação e derivados do petróleo 165 69 - 96 -58,2%Borracha e matérias plásticas 75 66 - 9 -12,4%Produtos minerais não metálicos 335 296 - 38 -11,5%Metalúrgicas de base e prod. metálicos 199 154 - 45 -22,5%Máquinas e equipamentos 165 153 - 12 -7,2%Material de transporte 145 198 53 36,8%Outras 308 504 196 63,6%

TOTAL 2 909 2 749 - 160 -5,5%(a) CGD e Caixa-Banco de Investimento

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Crédito às Empresas - Serviços (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação

Absoluta Relativa Comércio por grosso e a retalho 2 288 1 912 - 376 -16,5%Alojamento e restauração 389 389 0 0,1%Transportes, armazenagem e comunicações 857 796 - 61 -7,1%Actividades financeiras 761 545 - 215 -28,3%Actividades imobiliárias 1 514 1 325 - 189 -12,5%Aluguer e serviços prestados às empresas 1 770 2 366 596 33,6%Serviços diversos 820 895 75 9,1%TOTAL 8 399 8 228 - 172 -2,0%

(a) CGD e Caixa-Banco de Investimento.

SECTOR PÚBLICO 4. O saldo do crédito ao Sector Público, dirigido em mais de 90% a projectos de investimento promovidos pelas Autarquias, Regiões Autónomas ou Associações de Municípios em áreas como o saneamento básico, viação municipal e habitação social, atingiu, no final de ano, 2 163 milhões de euros, um crescimento de apenas 2,7%, contra +40,2% no ano anterior. Crédito ao Sector Público (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa Administração Central 450 210 - 241 -53,4%Municípios 1 656 1 953 297 17,9%

Constr. p/ habitação e obras públicas 1 080 1 240 160 14,8%Serviços 576 713 137 23,7%

TOTAL 2 106 2 163 56 2,7%(a) CGD e Caixa-Banco de Investimento.

Salienta-se a acentuada quebra do endividamento da Administração Central (-53,4%), bem como a desaceleração no movimento do crédito por parte dos Municípios, de +31% em 2001 para 17,9% em 2002.

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Do total do crédito em vigor, 817 milhões de euros correspondiam a operações contratadas ao abrigo de linhas especiais de crédito, com destaque para o PER-Programa Especial de Realojamento nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, com 336 milhões de euros, a linha Habitação Social, com 197 milhões, e a diversas linhas negociadas com o BEI-Banco Europeu de Investimento no âmbito dos três Quadros Comunitários de Apoio. Em termos de novas operações, as Autarquias celebraram, durante o ano, 510 novos contratos no montante de 496 milhões de euros, na sua quase totalidade a longo prazo (91,3%), e dos quais 79 milhões de euros ao abrigo do PER e 23 milhões da linha de crédito Habitação Social. Estas linhas de crédito, destinadas à construção ou aquisição de habitação de custos controlados para arrendamento e fortemente bonificadas, têm tido papel relevante na satisfação das carências habitacionais de populações anteriormente residentes em bairros degradados. Em Julho de 2002, foram afectos à linha especial de crédito “Projecto CGD/BNU Global Loan IX” empréstimos concedidos aos Municípios no montante de cerca de 120 milhões de euros respeitantes à componente financiada pelo BEI. Esta Linha, destinada a investimento em projectos de infraestruturas de interesse colectivo por parte de Autarquias Locais, Associações de Municípios, Empresas Municipais ou PME, tem um montante global de 150 milhões de euros e um prazo até 20 anos (incluindo 6 anos de carência).

PARTICULARES Em 2002, apesar de as taxas de juro terem mantido uma trajectória de descida a partir do início do segundo semestre do ano, a procura de crédito por parte dos Particulares continuou a evidenciar um forte arrefecimento, nomeadamente para o consumo e outros fins. Este comportamento reflectiu a crise de confiança das famílias face ao abrandamento significativo da actividade económica, com a diminuição dos salários reais, o aumento da taxa de desemprego e salários em atraso. A estes factores acresce a instabilidade que persiste no mercado de capitais e o elevado endividamento atingido pela generalidade das famílias portuguesas nos anos anteriores.

Com vista ao incremento de negócio com o segmento de particulares, a CGD estabeleceu protocolos financeiros e de cooperação com diversas Associações, disponibilizando em condições vantajosas um conjunto alargado de produtos e serviços, destacando-se o celebrado com a Ordem dos Advogados, com os sindicatos dos Técnicos Administrativos e Auxiliares

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de Educação da Zona Norte, Zona Centro, Zona Sul e Regiões Autónomas e com os Quadros Directivos e Técnicos, colaboradores do quadro de pessoal efectivo e Associados do Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa. Promoveu-se também um acompanhamento mais intenso das situações de incumprimento, tendo-se prosseguido os estudos tendentes a introduzir melhorias na análise do risco de crédito com base no processo de scoring. Salienta-se, ainda, a participação da CGD nos trabalhos do Observatório Sobre o Endividamento dos Consumidores para acompanhamento da evolução do endividamento dos mutuários de crédito à habitação e ao consumo. 5. O crédito concedido ao segmento de particulares totalizou, no final de 2002, um saldo de 23,7 mil milhões de euros, permitindo o reforço da quota de mercado da CGD nesta área de negócio de 29,7% para 30%. A taxa de crescimento deste crédito voltou a mostrar, no ano, uma desaceleração (+10,8%, contra +16,5% no ano anterior), influenciada pelo crédito à habitação, cujo ritmo de aumento abrandou dos 13,7% em 2001 para 11,9%. Crédito a Particulares Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa Para aquisição de habitação 20 141 22 537 2 396 11,9%Outras finalidades 1 255 1 164 - 91 -7,2%TOTAL 21 396 23 701 2 305 10,8%

Crédito Pessoal 6. O Crédito Pessoal no Grupo Caixa, totalizando 1 164 milhões de euros no final de 2002, dirige-se, na sua maior parte, a financiamentos para aquisição de bens duradouros e a utentes dos cartões de crédito. Para os estudantes universitários, segmento em que a CGD investe numa perspectiva de fidelização e continuidade da relação a médio e longo prazos, manteve-se activo um elevado número de acordos com entidades de ensino superior que disponibilizam à população escolar produtos e serviços em condições favoráveis. Para além do Projecto CUP-Caixa Universidade Politécnico, são de referir os Protocolos celebrados em 2002 com o IDEFE (ISEG) e a Faculdade de Belas Artes.

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No tocante a novos produtos para este segmento , para além do lançamento do cartão Caixa ISIC (ver capítulo sobre Cartões de Crédito e de Débito), foi disponibilizada a linha de crédito especial “Crédito Pós-Graduação”, destinada a financiar despesas com pós-graduações, mestrados e doutoramentos, ministrados por Universidades com protocolo CUP. Foram mantidas a linha de crédito especial para os produtos adquiridos durante a realização do certame “ExpoNoivos” e a linha de crédito “CrediCaixa Poupança Fiscal” para aplicar na constituição ou reforço de produtos com benefícios fiscais a utilizar em 2002.

Crédito à Habitação 7. Em 2002, a evolução do crédito à habitação foi influenciada pela extinção dos regimes bonificado e jovem bonificado, anunciada em Maio de 2002 e com efeitos a partir de 1 de Outubro. Como forma de atenuar os efeitos daquele novo enquadramento legal no acesso ao crédito à habitação, foi publicada legislação permitindo alargar o prazo máximo dos empréstimos à habitação de 30 para 40 anos (sendo 70 anos o limite de idade do proponente), com exclusão dos regimes bonificados em carteira nos bancos. A concorrência bancária nesta área de negócio manteve-se intensa durante o ano, o que foi visível designadamente através de campanhas publicitárias, onde o crédito à habitação surgiu associado a outros produtos bancários − oferta integrada −, tendo em vista não só a captação de novos clientes e de melhor qualidade, como também dos clientes já detentores de crédito à habitação. As actividades desenvolvidas pelo Grupo CGD visaram o aprofundamento da relação com os clientes, a qualidade do serviço e a disponibilização de novos produtos competitivos, com destaque para: - Definição de uma nova política de preços, assente fundamentalmente numa estratégia de

reforço do cross-selling e associada ao risco da operação; - Lançamento de um produto específico para os jovens, designado por “Crédito Jovem

Habitação”; - Desenvolvimento da oferta “Crédito à Habitação Família”, com atribuição de vantagens

especiais e redução na taxa de juro aos actuais clientes de crédito à habitação e aos seus

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familiares directos na contratação de novas operações até 31 de Março de 2003, tendo sido o lançamento desta oferta acompanhada de uma campanha publicitária.

- Subscrição do seguro de vida para todas as operações de crédito à habitação, sem que o prazo da operação seja condicionado à idade até à qual o seguro de vida garante as coberturas;

- Adopção do Código Europeu de Conduta Voluntário, conforme o previsto nas Recomendações da Comissão Europeia;

- Em parceria com a Imoportal, desenvolvimento de um conjunto de soluções para responder às necessidades específicas de gestão de Condomínios, abrangendo desde produtos financeiros e de protecção de riscos até o acesso a uma vasta gama de serviços de reparações, entre outros;

- Em colaboração com a Imocaixa, lançamento experimental em duas regiões de Lisboa e do Porto do Serviço de Procuradoria, facultando o tratamento de toda a documentação até à realização da escritura.

Ainda no mercado imobiliário, salienta-se o acordo de cooperação celebrado entre a CGD, a Imoportal e a APEMI-Associação Portuguesa das Empresas de Mediação Imobiliária, visando a obtenção de sinergias e convergência nas áreas de actuação de cada uma das entidades envolvidas. Os novos contratos de crédito à habitação em 2002 somaram um montante de 4 241 milhões de euros, verificando-se uma maior incidência de contratação no regime não bonificado, que aumentou 20,7%. Assim, na estrutura dos novos contratos, este regime passou a representar 63,6% do total, contra 57,7% no ano anterior.

Financiamento à Aquisição de Habitação Novos contratos

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa

Bonificado pelo Estado 1 636 1 544 -92 -5,6% Não bonificado 2 233 2 697 463 20,7% TOTAL 3 869 4 241 372 9,6%

O saldo devedor do crédito à habitação totalizou 22 537 milhões de euros (+11,9%), salientando-se também o crescimento da parcela não bonificada (+21,5%).

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Crédito para Aquisição de Habitação Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa

Bonificado pelo Estado 10 208 10 472 264 2,6%Não bonificado 9 932 12 065 2 132 21,5%TOTAL 20 141 22 537 2 396 11,9%

A quota de mercado em termos do saldo devedor situou-se em 34,8% em 2002, reflectindo a redução de 0,5 pontos percentuais, em parte, a extinção dos regimes bonificados, os quais têm um peso significativo no total do crédito concedido pela CGD.

CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO No domínio do desenvolvimento de novos produtos, a CGD lançou, em 2002, o cartão Caixa ISIC (International Student Identity Card), em parceria com a Agência de Viagens Tagus, entidade licenciada pela ISTC-International Student Travel Confederation, como emissora do cartão Internacional de Estudante em Portugal. Este cartão é especialmente dirigido aos estudantes universitários e confere ao seu titular o estatuto de estudante internacional, proporcionando-lhe todas vantagens de um cartão de crédito da rede internacional VISA, aceite em todo o mundo, a que se acrescem descontos significativos em viagens, alojamento, compras e entradas em espaços culturais. Ainda para os estudantes universitários, no âmbito do Projecto CUP-Caixa Universidade Politécnico encontram-se em efectividade 120 protocolos envolvendo 172 estabelecimentos e 364 mil alunos, a quem foram atribuídos cartões CUP. Entre outras vantagens, os clientes titulares destes cartões podem candidatar-se ao Programa de Estágios da AIESEC (associação estudantil com um âmbito de actuação internacional), patrocinados pela CGD, para além dos já tradicionais estágios nacionais também promovidos pela CGD. Adicionalmente, para este segmento estratégico de clientes foi desenvolvida a campanha denominada “Vá de Viagem com 5 Grandes Amigos”, premiando aqueles que mais envolvimento têm com a CGD. Para incentivar a utilização generalizada de meios de pagamento automático, as áreas de self-banking e os canais alternativos, a CGD dinamizou campanhas pedagógicas através de acções de animação comercial junto dos clientes nas suas agências. Com o mesmo objectivo, foi desenvolvida uma campanha de atribuição proactiva de cartões de débito - Caixautomática

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Maestro. Esta iniciativa veio contribuir para que a CGD consolidasse a sua posição líder no mercado quanto ao universo dos cartões de débito Maestro, representando os cartões emitidos pela CGD cerca de 75% do total em circulação no sistema. Os cartões de débito VISA Electron emitidos pela CGD permitiram, por sua vez, situar a quota de mercado em cerca de 25%. Com vista à promoção dos cartões de crédito VISA, realizou-se a Campanha “8+8”, a qual assumiu contornos de um loyalty program, permitindo aos clientes, de acordo com as compras efectuadas, receber uma oferta directa, com carácter de colecção, campanha bem percepcionada pelos clientes, demonstrada no aumento da utilização dos cartões de crédito. O número de cartões de crédito GOLD, CLASSIC e CAMPUS em efectividade emitidos pela CGD registou, por isso, um aumento significativo (+42%), proporcionando sensível aumento das respectivas quotas de mercado. O saldo do crédito em vigor pela utilização desses cartões totalizou 110,2 milhões de euros no final do ano.

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3.1.2. MERCADO DE CAPITAIS

Mercado da Dívida Pública

1. O financiamento do Estado em 2002 concentrou-se, sobretudo, na emissão de Obrigações do Tesouro a taxa fixa (OT) e de Certificados de Aforro, cujos montantes ascenderam a 13,1 mil milhões de euros e 2,3 mil milhões, respectivamente. Em paralelo, prosseguiu o Programa de Troca de Dívida que tem por objectivo aumentar a liquidez da dívida pública e melhorar a gestão do risco de refinanciamento. Esta actuação inscreveu-se na orientação estratégica de aumentar a liquidez do mercado de OT, consolidando este mercado como fonte de financiamento estável e competitiva, o que conduziu ao reforço das emissões de taxa fixa, em especial nas maturidades mais importantes, elevando o peso das OT na dívida total. Igualmente a dívida transaccionável e a dívida em euros ganhou dimensão na carteira global (ver também Cap. A – Enquadramento Macroeconómico). 2. A CGD continuou a desempenhar as funções de Operador Especializado em Valores do Tesouro (OEVT) e de market-maker do MTS-Portugal, tendo co-liderado o lançamento da tranche sindicada de uma nova série de OT a 5 anos (novo benchmark), num total de 2 mil milhões de euros, a que se adicionaram 332 milhões no quadro do Programa de Troca de Dívida.

Mercado da Dívida Privada

3. O recurso à emissão de obrigações como forma de financiamento para as empresas portuguesas continuou a revelar-se de reduzida expressão em 2002, salientando-se, no Grupo CGD, a organização através do Caixa-BI de emissões a 5 anos para a Mota-Engil, SGPS, no montante de 22,5 milhões de euros, e para a Salvador Caetano, no montante de 15 milhões de euros, esta última conjuntamente com uma outra Instituição. Na vertente accionista, a conjuntura desfavorável determinou o adiamento de algumas emissões em Portugal. Das diversas operações com participação do Grupo CGD, destacam-se as seguintes:

- Organização e montagem da aquisição potestativa, realizada pela Caixa Empresas de Crédito, SGPS, sobre acções representativas do capital social da Imoleasing-Sociedade de Locação Financeira Imobiliária;

- Organização e montagem da Oferta Pública de Distribuição de acções da Abbott Laboratories Inc., reservada a trabalhadores de empresas do Grupo Abbott.

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Emissões Próprias

4. Ao longo do ano, a CGD aprofundou as estratégias de financiamento que visam os seguintes objectivos: gerir adequadamente as necessidades imediatas de liquidez; alargar a maturidade média da dívida, reduzindo a diferença de maturidades em relação à carteira de activos e consolidar e diversificar as fontes de funding, mantendo uma presença activa no mercado. Estes objectivos foram condicionados pelo estabelecimento de limites máximos de custos para cada nível de maturidade. Neste contexto, a actuação da CGD baseou-se, em primeiro lugar, na dinamização de operações de colocação privada, que, por regra, respondem à procura de investidores específicos e permitem condições de financiamento e de poupanças muito atractivas e, em segundo, na emissão de uma grande operação pública, que permitiu a consolidação da CGD no mercado enquanto emitente de qualidade. Assim, foram concretizadas 44 emissões privadas ao abrigo do Programa Euro Medium Term Notes (EMTN), para as quais, devido à qualidade do rating da CGD, se conseguiram condições de remuneração bastante favoráveis face aos respectivos benchmarks. Foram concretizadas ainda, pela primeira vez, três emissões Schuldschein, um instrumento especial de dívida regido pela lei alemã, e que consiste num crédito, geralmente de montante elevado, de prazo variável, com possibilidade de ser transferido parcial ou totalmente para terceiros. Ao nível dos mercados públicos, a CGD retomou as emissões através do lançamento de uma emissão obrigacionista a 5 anos, de taxa variável, no montante de 1,25 mil milhões de euros, em Abril de 2002. A forte receptividade desta emissão junto de um número alargado de prestigiados investidores internacionais foi agora reconhecida pela atribuição do prémio “Best Financial Deal of the Year” pela revista financeira “The Banker”. A emissão galardoada, que se expandiu de um montante inicial de mil milhões de euros para 1,25 mil milhões face à forte procura, foi a maior emissão ibérica do ano e uma das dez maiores à escala mundial, distinguindo-se não apenas nas condições de emissão, mas também na estabilidade revelada pelos níveis de negociação em mercado secundário em alguns períodos subsequentes, em que se assistiu a alguma turbulência dos mercados.

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Com a finalidade de diversificar as fontes de financiamento em todos os segmentos da curva de rendimentos, a CGD dinamizou em 2002 a emissão de European Commercial Paper (ECP) ao abrigo de um Programa de 5 mil milhões de euros celebrado no final de 2001. A utilização do ECP permitiu resultados positivos, quer em termos de condições de financiamento no mercado monetário, quer em termos da diversificação dos prazos de financiamento.

Papel Comercial

5. O Grupo CGD continuou a intervir no mercado de papel comercial, afirmando-se como um dos principais operadores nesta área. No final de 2002, a carteira agenciada pelo Grupo ascendia a 51 Programas, num montante total de 1 722 milhões de euros. Destes, 9 foram lançados em 2002 envolvendo um montante de 328 milhões de euros, dos quais se destacam, pela sua dimensão, os Programas para a REN-Rede Eléctrica Nacional (110 milhões de euros), a Brisa-Autoestradas de Portugal (100 milhões de euros) e o Metropolitano de Lisboa (50 milhões de euros). Durante o ano, foram efectuadas 352 emissões ao abrigo da totalidade dos Programas, a que correspondeu o montante de 9 352 milhões de euros, dos quais 31% subscritos pelo mercado e os restantes pelas Instituições de Crédito integrantes dos sindicatos de tomada firme.

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3.1.3. BANCA DE INVESTIMENTO 1. O Caixa-Banco de Investimento (Caixa-BI) é a unidade de negócios do Grupo Caixa Geral de Depósitos dedicada à actividade de banca de investimento. Para além de intervir em operações no mercado internacional (cross-border), desenvolve, em Portugal, um esforço comercial concentrado no universo das maiores empresas portuguesas e, mais incisivamente, nas empresas que apresentam forte relacionamento com a CGD e maior apetência para o desenvolvimento de oportunidades em banca de investimento, quer a nível doméstico, quer internacional. O Caixa-BI continuou a propor novos produtos e serviços ao seu mercado alvo (grandes e médias empresas, institutos públicos e autarquias, investidores institucionais e promotores de grandes projectos de investimento de dimensão nacional e regional), abrangendo as seguintes áreas: crédito, mercado corporate de dívida, corporate finance e mercado de capitais, structured finance, carteira de investimento e negociação de valores mobiliários, project finance, research, corretagem, capital de risco e private equity.

2. Ao nível do crédito, a actividade do Caixa-BI reafirmou-se, durante o ano, com um peso crescente no mercado de papel comercial onde é um dos principais operadores, e participou em várias emissões de títulos da dívida privada não obstante a evolução desfavorável do mercado de capitais (ver Cap. 3.1.2. Mercado de Capitais). Na área do mercado corporate de dívida, o Caixa-BI concentra-se na originação, estruturação, montagem e distribuição de soluções nas vertentes de mercado de capitais – dívida e de structured finance –, prestando todos os serviços de assessoria correlacionados. A vertente do structured finance, pela elevada componente de valor acrescentado que lhe está subjacente, manteve-se como uma das prioridades de actuação, com particular ênfase em dois tipos de soluções: titularizações de activos e operações de leasing estruturado, quer domésticas quer cross-border. Na actividade de structured finance, destacam-se os seguintes factos ocorridos em 2002: • Conclusão da segunda tranche da operação de US QTE Lease para a TMN-

Telecomunicações Móveis Portuguesas (195,2 milhões de dólares), elevando o total da operação para 402,8 milhões de dólares). Esta operação inovadora, constituiu a primeira (e, até ao momento, única) operação de US QTE Lease concluída sobre activos portugueses;

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• Liderança conjunta de uma operação de financiamento estruturado para a Defloc – Locação de Equipamentos de Defesa (262 milhões de euros);

• Conclusão da segunda tranche de uma operação de LEP – Locação Estruturada Portuguesa para o Metropolitano de Lisboa (105,5 milhões de euros, elevando o total da operação para 211,1 milhões de euros).

Na área dos empréstimos sindicados, destaca-se, em 2002, a organização e liderança conjunta de uma operação para o Grupo Portucel/Soporcel no montante de 300 milhões de euros. O Caixa-BI manteve também uma posição de destaque na área do corporate finance, participando de forma activa em algumas das mais importantes operações ao longo de 2002, tendo-se angariado e/ou facturado cerca de 55 mandatos. Dos projectos desenvolvidos e concluídos ao longo do ano destacam-se: • Assessoria financeira ao Grupo Pão de Açúcar no âmbito do processo de aquisição da

totalidade do capital social do Sé Supermercados, pertencente ao Grupo Jerónimo Martins; • Assessoria financeira à Editora Abril, SA no âmbito da avaliação económico-financeira e

posterior alienação da totalidade da participação detida na Abril Controljornal Editora, Lda.; • Assessoria financeira ao Grupo Somague no âmbito da operação de reforço da sua

participação accionista na Lusoponte, SA; • Assessoria financeira no âmbito do processo de reestruturação accionista do Grupo A. Silva

& Silva; • Assessoria financeira no âmbito do aumento de capital social da Solidal - Condutores

Eléctricos, SA; • Avaliação económico-financeira da Brisa Access - Prestação de Serviços Automobilistas,

SA; • Assessoria financeira ao Grupo Sousa Lima no âmbito do acordo de parceria estratégica

estabelecido com o Grupo Salvador Caetano; • Avaliação económico-financeira e assessoria financeira à Portsines - Terminal Multipurpose

de Sines, SA no âmbito do contrato de exploração do terminal de Sines. Na área de investimento e negociação de valores mobiliários, o destaque para o envolvimento de negócio com os Clientes vai para as operações, no âmbito da assessoria e gestão de risco a empresas e da estruturação de produto, de que são exemplo a cobertura de taxa de juro para o Grupo Amorim, o Banco Mais e Sonae e depósitos estruturados para o Metro de Lisboa.

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3. Em Novembro de 2002 procedeu-se à fusão da Caixa Valores no Caixa-BI , passando o Banco a disponibilizar os serviços de corretagem full service, servindo uma gama de clientes que vai desde o cliente de retalho de pequena dimensão, ao grande cliente institucional internacional. Em função da evolução dos mercados portugueses, europeus e norte-americanos, a actividade de corretagem, quer em termos de montantes intermediados, quer de comissionamentos obtidos, sofreu alguma diminuição, relativamente a 2001. O montante global intermediado em 2002 atingiu 4 030 milhões de euros, face a 4 435 milhões intermediados em 2001, traduzindo uma redução de 9,1%, menor do que a registada nos mercados de actuação, que revelaram reduções superiores a 20%. Em termos de decomposição por mercados dos volumes intermediados, verificou-se um aumento substancial na intermediação de valores mobiliários negociados em Bolsas estrangeiras, cujo peso passou de 9,5% em 2001 para 41,4% em 2002. As comissões registaram uma diminuição de apenas 1,9% (-83,7 mil euros), resultado da componente obtida nos mercados estrangeiros, cujo crescimento foi muito acentuado, quase compensando a quebra de comissões obtidas na bolsa nacional. 4. A actividade de capital de risco do Grupo CGD continuou em 2002 a ser desenvolvida sob a coordenação e orientação estratégica do Caixa-BI através da intervenção da Caixa Capital, sociedade instrumental à qual está igualmente atribuída a gestão de 4 fundos de capital de risco (FRIE Comércio, FRIE Grupo CGD, FCR PEDIP e FCR PME) e da Caixa Desenvolvimento, SGPS, cuja função é o parqueamento de participações de elevado potencial de valorização. A intervenção na área de capital de risco e private equity, por parte das empresas do Grupo CGD, tem sido a mais activa do mercado nacional, tanto em número de operações como de valor de investimento efectuado. Em 2002, de entre os 8 projectos aprovados, 4 correspondem a start-ups e 3 a processos de expansão, os quais constituem claramente o tipo de operação privilegiada para a concretização de novos investimentos, como se pode comprovar pelos montantes envolvidos nestes projectos – start-ups 1,7 milhões de euros, projectos de expansão 26,3 milhões de euros. O conjunto de carteiras das participadas (da Caixa Capital, dos quatro fundos geridos pela sociedade e da Caixa Desenvolvimento), constituía, no final de 2002, um universo de 54 empresas, nas quais estão investidos cerca de 97 milhões de euros.

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Os capitais afectos a estes fundos perfazem um total de cerca de 80 milhões de euros, representando as respectivas carteiras um investimento de cerca de 47 milhões de euros.

CAIXA - BANCO DE INVESTIMENTO No contexto da difícil conjuntura económica, a actividade da banca de investimento continuou a deparar-se com a instabilidade e evolução negativa dos mercados de capitais, o que condicionou a actividade do Banco. Apesar desta conjuntura, o Cash flow situou-se em 20,3 milhões de euros, tendo-se registado ganhos extraordinários de 8,7 milhões de euros, provenientes, nomeadamente, da operação de troca das acções da BVLP por títulos da Euronext. Destaque para o relevante esforço de provisionamento para imobilizações financeiras (5 milhões de euros) no enquadramento do Aviso 4/02 do Banco de Portugal. O resultado líquido do exercício de foi de 11,4 milhões de euros.

CAIXA-BANCO DE INVESTIMENTO

(milhares de euros) 2001 (a) 2002

Activo líquido 859 225 845 620 Créditos sobre clientes líquido 319 192 346 845 Crédito sobre IC’s e obrigações 358 232 348 519 Capitais próprios e equiparados 127 429 138 532 Cash flow total 9 055 20 283 Resultado líquido 6 574 11 388 Capital social 81 250 81 250 % GRUPO CGD 99,57% 99,57%

Rating de médio e longo prazo atribuído pela FITCH AA-

(a) Não inclui a actividade da Caixa-Valores.

A actividade de capital de risco do Grupo CGD continuou em 2002 a ser desenvolvida sob a coordenação e orientação estratégica do Caixa-BI através da intervenção da Caixa Capital, sociedade instrumental à qual está igualmente atribuída a gestão de 4 fundos de capital de risco (FRIE Comércio, FRIE Grupo CGD, FCR PEDIP e FCR PME) e da Caixa Desenvolvimento, SGPS, cuja função é o parqueamento de participações de elevado potencial de valorização.

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A intervenção na área de capital de risco e private equity, por parte das empresas do Grupo CGD, tem sido a mais activa do mercado nacional, tanto em número de operações como de valor de investimento efectuado. Em 2002, de entre os 8 projectos aprovados, 4 correspondem a start-ups e 3 a processos de expansão, os quais constituem claramente o tipo de operação privilegiada para a concretização de novos investimentos, como se pode comprovar pelos montantes envolvidos nestes projectos – start-ups 1,7 milhões de euros, projectos de expansão 26,3 milhões de euros. O conjunto de carteiras das participadas (da Caixa Capital, dos quatro fundos geridos pela sociedade e da Caixa Desenvolvimento), constituía, no final de 2002, um universo de 54 empresas, nas quais estão investidos cerca de 97 milhões de euros. Os capitais afectos a estes fundos perfazem um total de cerca de 80 milhões de euros, representando as respectivas carteiras um investimento de cerca de 47 milhões de euros.

CAIXA DESENVOLVIMENTO A Caixa-Desenvolvimento dedica-se à gestão das participações financeiras com potencial de valorização, destacando-se da sua actividade, em 2002, a alienação da participação na empresa Barraqueiro, SA, que significou uma mais-valia no montante de 7 milhões de euros. De modo a cumprir as recentes regras de provisões para participações financeiras, procedeu-se a um provisionamento de 5,4 milhões de euros, o que associado à diminuição dos rendimentos das participações de capital em função da alienação atrás referida se reflectiu no Resultado Líquido que se fixou em 1,7 milhões de euros.

CAIXA DESENVOLVIMENTO

(milhares de euros) 2001 2002

Activo líquido 70 308 67 766 Investimentos financeiros 69 802 38 424 Capitais próprios 44 837 44 276 Cash flow total 8 414 7 073 Resultado líquido 8 406 1 719 Capital social 2 500 2 500 % GRUPO CGD 100% 100%

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CAIXA CAPITAL A Caixa Capital continuou a acompanhar as carteiras das suas participadas e a assegurar as funções de sociedade gestora de quatro fundos sob gestão, dois de capital de risco e dois de reestruturação e internacionalização empresarial. O activo da empresa ascendeu a 17,7 milhões de euros, e a carteira de participações a 7,8 milhões de euros. Na exploração salienta-se o crescimento das comissões recebidas havendo porém que referir um maior esforço de provisionamento para imobilizações financeiras pelo que o resultado líquido se situou em 1,5 milhões de euros, contra 1,1 milhões em 2001.

CAIXA CAPITAL (milhares de euros)

2001 2002

Activo líquido 16 257 17 663 Créditos sobre clientes 108 54 Participações financeiras 6 096 7 778 Capitais próprios 15 706 17 183 Cash flow total 1 383 3 041 Resultado líquido 1 131 1 477 Capital social 16 500 16 500 % GRUPO CGD 100% 100%

3.2. ACTIVIDADE SEGURADORA O sector segurador tem vindo a sofrer várias alterações impostas pela evolução dos mercados após os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, num ambiente de desaceleração da actividade económica mundial. O aumento da incerteza dos agentes económicos, o comportamento negativo dos mercados de capitais, o endurecimento das condições do resseguro e o encarecimento dos preços de cobertura de certos riscos conduziram a um agravamento das condições de exercício da actividade seguradora. Neste contexto, em 2002 continuou o processo de reestruturação da actividade seguradora do Grupo CGD, visando a consolidação da sua presença no sector, tendo-se efectuado a fusão por incorporação, em 10 de Setembro, da seguradora Mundial-Confiança na Fidelidade, com alteração da denominação social para Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, SA e o

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aumento do seu capital social para 400 milhões de euros. A holding do Grupo para esta área – a Parbanca SGPS, SA, passou a denominar-se Caixa Seguros, SGPS, SA. O Grupo CGD está assim presente no mercado segurador através das companhias Fidelidade-Mundial, Via Directa e Cares. A Fidelidade-Mundial comercializa as marcas “Fidelidade” e “Mundial” através de redes de dependências e de mediadores próprias e individualizadas para cada uma das marcas, bem como, junto dos canais bancário e postal. A Via Directa opera exclusivamente no ramo automóvel e comercializa a marca “OK! Teleseguro” através dos canais telefónico e internet, enquanto a Cares presta serviços de assistência aos clientes das seguradoras do Grupo, bem como de outros grupos seguradores. Durante o exercício de 2002, ocorreu também a reestruturação das participações sociais do Grupo CGD na área da exploração de estabelecimentos de saúde, tendo sido constituída a holding, HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS. Esta holding agrupa as sociedades gestoras dos hospitais e clínicas que integram a rede de cuidados de saúde da Companhia Fidelidade-Mundial. O sector segurador nacional alcançou um volume de prémios de seguro directo de 8,5 mil milhões de euros em 2002 incluindo a actividade desenvolvida pelas seguradoras portuguesas no estrangeiro, registando um crescimento de 5,2% face ao ano anterior. Este comportamento resultou de aumentos de 1,6% na produção Vida e de 9,7% na Não Vida. O Grupo CGD registou um desempenho superior ao alcançando pelo mercado, traduzido num crescimento da produção global de 11,6% para cerca de 1,9 mil milhões de euros, dos quais 973 milhões em seguros Não Vida (+15,9%) e 903 milhões em Vida (+7,3%). A actividade no estrangeiro, efectuada através das sucursais em Espanha, França, Macau e, em livre prestação de serviços, no Luxemburgo, gerou uma produção de 122 milhões de euros.

COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL A Fidelidade-Mundial efectuou 98,6% da produção Não Vida do Grupo e a totalidade do valor Vida. Os canais bancário e postal foram os responsáveis pela evolução da produção da Companhia, tendo o primeiro colocado cerca de 40% da produção total nacional e 76% dos produtos Vida. Por ramos, salientaram-se, dentro do agregado Não Vida, os comportamentos favoráveis do Automóvel, que representou 54% do total, bem como dos seguros de Incêndio e Outros Danos.

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No agregado Vida, destacaram-se os seguros Vida-PPR e de Capitalização, cabendo a estes últimos 56% do total. A actividade no estrangeiro registou um crescimento de 6,3% e representou 6,6% do negócio global da Companhia, realçando-se os desempenhos das sucursais de Espanha e de França. O ramo Automóvel significou 84% do negócio em Espanha, enquanto os ramos de Incêndio, Outros Danos e Diversos (Risco de Emprego) representaram 95% da actividade em França. Os referidos aumentos da actividade possibilitaram o reforço da quota de mercado total do Grupo CGD de 20,7% para 22% e a manutenção da segunda posição no sector. Foi também reforçada a liderança do mercado no agregado Não Vida, com uma quota de mercado de 24,7%, bem como nos ramos Acidentes de Trabalho, Incêndio, Automóvel e Responsabilidade Civil. No agregado Vida, o Grupo manteve a segunda posição do mercado e aumentou a quota para 19,6%. Em 2002 há a assinalar o lançamento de novos produtos, com destaque para o Seguro do Profissional Liberal, Férias e Negócios, Caçadores e Flexivida Fidelidade (seguro de vida risco). Especificamente no Canal Bancário, salienta-se o Caixa PPR/E 55+, Caixa Seguro Condomínio e Caixa Seguro Viagens. A taxa de sinistralidade global de seguro directo da Fidelidade-Mundial evoluiu favoravelmente, tendo registado uma diminuição de 8,7 pontos percentuais para 58,6%, face ao ano anterior, reflectindo o menor montante de vencimentos e resgates dos produtos de capitalização. A taxa de sinistralidade da produção Não Vida baixou 4,2 pontos percentuais para 64,2%, devido à melhoria deste indicador na generalidade dos ramos, com excepção do Acidentes e Doença. Em face da evolução da actividade, as Provisões Técnicas Líquidas de Resseguro da Companhia registaram um aumento de 12,7% para 5,6 mil milhões de euros e encontravam-se representadas por activos no valor de 5,8 mil milhões de euros, proporcionando um rácio de cobertura de 103%. No final do ano, os Capitais Próprios Consolidados da Seguradora ascenderam a 580,2 milhões de euros, tendo a margem de solvência apresentado valores acima dos mínimos exigíveis. A Fidelidade-Mundial obteve um resultado líquido individual de 11,3 milhões de euros e consolidado de 13 milhões de euros, registando uma diminuição de 63,9% face ao ano anterior. Esta quebra está relacionada com a evolução do mercado de capitais e suas consequências na valorização da carteira de investimentos, que registou menos-valias bastante significativas, bem como com menores rendimentos de aplicações financeiras.

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COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL

(milhares de euros) 2001 2002

Activo líquido 6 683 401 6 712 048 Provisões técnicas líquidas de resseguro 4 972 726 5 604 103 Capitais próprios 751 328 580 190 Prémios de seguro directo 1 671 768 1 862 550 Resultado líquido 36 014 13 017 Capital social 393 000 400 000 % Grupo CGD 100,0% 100,0%

Nota: Em 2001, os valores correspondem às duas Companhias

O Grupo detém uma participação de 64,3% no capital da Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde, país onde lidera o mercado, captando cerca de 65% do negócio segurador (ver o Cap. 4.6.). 3.3. GESTÃO DE ACTIVOS O ano de 2002 voltou a revelar-se desfavorável para os mercados financeiros, a que se juntou a desaceleração económica a nível mundial, influenciando negativamente as expectativas dos agentes económicos. No mercado accionista em Portugal, o índice PSI-20 registou uma nova desvalorização de 25,6%, a qual tinha atingido -24,7% em 2001. Os fundos de investimento mobiliário, mais expostos à volatilidade dos mercados, reflectiram a conjuntura existente, tendo registado uma perda nos montantes globais sob gestão da ordem dos 658 milhões de euros (-3%), mais do dobro da verificada em 2001 (-292 milhões de euros). Os fundos mais penalizados foram os fundos de acções (-842 milhões de euros) e os fundos de fundos (-852 milhões de euros), assistindo-se a um movimento de deslocação dos investimentos para fundos de menor risco, o que se traduziu num crescimento dos fundos de tesouraria e de obrigações de taxa indexada. Em sentido inverso, os fundos imobiliários sediados em Portugal apresentaram um desempenho globalmente positivo, beneficiando de um cenário de baixas taxas de juro e forte volatilidade na bolsa, alcançando o montante gerido os 5 mil milhões de euros (+13,6%). Os fundos de pensões, viram, também, subir os montantes geridos com um crescimento de 8%.

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Os activos geridos pelo Grupo CGD totalizavam no final do ano cerca de 12 mil milhões de euros, mais 7% que em 2001, com comportamento diverso consoante os fundos.

Activos Geridos pelo Grupo (milhões de euros)

2001 2002 Fundos de investimento 4 851 4 771

Caixagest e CGD Luxemburgo 4 318 4 111 Fundimo 406 532 Lusogest (Espanha) 127 128

Seguros de capitalização 3 815 4 386 Fundos de pensões 2 191 2 358 Lusopensiones (Espanha) 22 23 Outras carteiras 375 456 TOTAL 11 254 11 994

Em 2002 procedeu-se ao aprofundamento da política de cross-selling, disponibilizando produtos inovadores, visando uma maior aproximação às necessidades dos clientes, bem como uma maior integração dos diferentes produtos comercializados pelo Grupo CGD. Nesse sentido, foram lançadas dez campanhas comerciais, denominadas Caixa Poupa e Investe, as quais associaram a venda de fundos com a venda de produtos tradicionais de poupança.

CAIXAGEST - Técnicas de Gestão de Fundos Apesar da conjuntura económica, com impacto na diminuição de 4,7% no valor da carteira sob gestão, a Caixagest manteve uma quota de mercado de cerca de 20% e a segunda posição no ranking das sociedades gestoras. Na sequência da fusão Caixagest-Investil realizada em 2001, simplificou-se a oferta global que passou de 50 fundos para os actuais 28, comercializados sob a marca “Caixagest”.

FUNDOS GERIDOS (milhares de euros)

2001 2002 Fundos de Obrigações 1 721 175 1 476 395 Fundos de Acções 356 386 231 854 Fundos de Tesouraria 1 809 112 2 089 568 Fundos de Fundos 235 483 162 321 Fundos Mistos 80 446 53 930 Fundos de Poupança Acções 84 800 73 792 TOTAL 4 287 402 4 087 861

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A diminuição da carteira sob gestão traduziu-se numa redução de 4,6% das comissões cobradas pela Caixagest facto que explica, em boa parte, a diminuição de resultados para 563 mil euros.

SOCIEDADE GESTORA (milhares de euros)

2001 2002 Activo líquido 23 722 22 919 Capitais próprios 21 704 20 466 Cash Flow 2 521 1 312 Resultado líquido 2 005 563

Capital social 9 300 9 300 % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

CGD LUXEMBURGO

Em 2002 a CGD – Luxemburgo prosseguiu a gestão dos quatro fundos de investimento mobiliário que constituem a sua carteira , tendo como principais destinatários os emigrantes Portugueses residentes na Europa. À semelhança do verificado na globalidade das sociedades gestoras de fundos, os fundos sob gestão ressentiram-se da conjuntura mundial adversa, apresentando um decréscimo de 26% com destaque para os fundos de acções (-35%).

FUNDOS GERIDOS (milhares de euros)

2001 2002 Variação Rendim. Líq.Anual

Caixa Tesouraria 1 869 2 426 557 5,0% Caixa Obrigações 3 607 3 722 115 6,0% Caixa Portugal Acções 933 700 -233 -28,4% Caixa Europa Acções 24 537 15 923 -8 614 -32,0% Total 30 945 22 771 -8 174

O comportamento dos fundos conduziu a uma redução das comissões cobradas e a um resultado líquido de 362 mil euros, menos 18% que o obtido no ano anterior.

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SOCIEDADE GESTORA

(milhares de euros) 2001 2002 Activo líquido 528 452 Capitais próprios 523 447 Cash flow 441 371 Resultado líquido 441 362

Capital social 75 75 % CGD 90,0% 90,0% % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

FUNDIMO – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário Em 2002 o mercado imobiliário no segmento de escritórios e comércio, área de actuação da Fundimo, conseguiu manter o dinamismo apresentado nos últimos anos, pese o abrandamento da economia ao longo do ano. Mas, num cenário de baixas taxas de juro dos depósitos e de forte volatilidade do mercado bolsista, os fundos imobiliários continuaram a apresentar-se como um produto financeiro bastante competitivo com uma rentabilidade superior às alternativas existentes. Neste contexto, o fundo aberto Fundimo registou um volume recorde de subscrições líquidas (cerca de 12 milhões de unidades de participação), e uma circulação de 60 milhões de unidades, com um valor global de 452 milhões de euros, +26% que em 2001. Em consequência, a quota de mercado nos fundos abertos subiu de 13,6%, para 14,6% em 2002, classificando-se a sociedade gestora no 3º lugar do ranking do sector. Os Fundos fechados Eurofundo e Fundicentro encerraram o ano com montantes de 44 milhões e 7,5 milhões de euros, respectivamente, completando, este último, em Setembro a subscrição das 7 500 unidades de participação que o constituem. Em Novembro, a CMVM aprovou a constituição dos fundos fechados Promovest e Saudeinveste, passando a sociedade gestora a ter sob sua administração um fundo aberto e quatro fundos fechados, merecendo particular destaque o fundo Saúdeinveste vocacionado para o desenvolvimento de projectos imobiliários na área da saúde.

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FUNDOS GERIDOS

(milhares de euros) 2001 2002 Fundimo Valor do fundo 358 942 451 880 Aplicações imobiliárias 341 217 425 374 Carteira imobiliária / Valor do Fundo 95,1% 94,1% Rentabilidade líquida 6,06% 6,03% Nº de UP's subscritas (mil unidades) 10 321 15 579 Nº de UP's resgatadas (mil unidades) 1 445 3 593 Eurofundo Valor do fundo 42 000 44 100 Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 81,3% 95,2% Fundicentro Valor do fundo 5 145 7 500 Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 96,7% 95,7% Promovest* Valor do fundo 19 270 Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 97,3% Saudeinvest* Valor do fundo 9 700 Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 94,5%

* Fundos lançados em Novembro de 2002.

O desempenho do fundo aberto Fundimo, conjugado com o incremento nos fundos fechados sob gestão, originou um crescimento de 58% nos resultados líquidos obtidos pela sociedade gestora, os quais atingiram cerca de 2 milhões de euros.

SOCIEDADE GESTORA (milhares de euros)

2001 2002 Activo líquido 4 689 5 485 Capitais próprios 3 946 4 704 Cash flow 1 997 3 087 Resultado líquido 1 255 1 998

Capital social 600 600 % GRUPO CGD 100% 100%

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CGD PENSÕES – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões

No final de 2002, a CGD Pensões tinha sob a sua gestão 12 fundos, representando uma parcela de mercado de 15%, destacando-se, pela sua dimensão, o fundo de pensões dos empregados da CGD, o qual, com 2 232 milhões de euros, representa 95% da carteira. A carteira da sociedade gestora passou a integrar em 2002 mais quatro fundos do que em 2001, designadamente o da Companhia Portuguesa de Resseguros, bem como os das empresas de crédito especializado do Grupo, a Imoleasing, a Locapor e a Lusofactor. No plano comercial, salienta-se o incremento de 92% no valor do fundo de pensões aberto Caixa Reforma Activa, o qual alcançou no final do ano 767 mil euros.

FUNDOS GERIDOS (milhares de euros)

2001 2002 Fundo de Pensões da CGD 2 071 416 2 231 667 Fundo de Pensões da Petrogal 37 256 38 896 Fundo de Pensões da Gestnave 13 860 8 281 F. de Pensões da Imprensa Nac.-Casa da Moeda 63 880 70 950 F. de Pensões da Bolsa de Lisboa e Porto 2 501 2 853 F. de Pensões da Caixa Banco de Investimentos 1 201 1 233 F. de Pensões da Interbolsa 497 747 Caixa Reforma Activa (Fundo Aberto) 400 767 F. de Pensões da Imoleasing 303 F. de Pensões da Locapor 1 386 F.P. da Companhia Portuguesa de Resseguros 817 F. de Pensões da Lusofactor 40 TOTAL 2 191 013 2 357 940

O desempenho da sociedade gestora beneficiou do impacto positivo do crescimento da carteira ao nível das comissões cobradas, que se traduziu num resultado líquido de 113 mil euros, +128% do que ano anterior.

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SOCIEDADE GESTORA

(milhares de euros) 2001 2002 Activo líquido 4 155 4 289 Capitais próprios 3 664 3 778 Cash flow 129 185 Resultado líquido 50 113

Capital social 3 000 3 000 % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

CAIXA – GESTÃO DE PATRIMÓNIOS

Após autorização de início actividade por parte da CMVM em Dezembro de 2001, a Caixa Gestão de Patrimónios concluiu em 2002 o seu primeiro exercício completo de funcionamento. A sociedade, constituída com a missão de gerir patrimónios de clientes institucionais de média e grande dimensão, alargou o âmbito da sua actuação a clientes particulares, tendo alcançado um valor global sob gestão de 456 milhões de euros, mais 22% que no final de 2001. Paralelamente, a Caixa Gestão de Patrimónios prestou serviços de consultoria e aconselhamento à carteira da companhia de Seguros Fidelidade-Mundial. Neste primeiro ano completo de actividade os lucros obtidos alcançaram os 271 mil euros.

SOCIEDADE GESTORA E FUNDOS SOB GESTÃO (milhares de euros)

2001 2002 Fundos sob gestão 374 795 456 170

Activo líquido 1 576 1 955 Capitais próprios 1 406 1 677 Cash flow 29 432 Resultado líquido -33 271

Capital social 1 400 1 400 % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

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3.4. CRÉDITO ESPECIALIZADO

A área de crédito especializado do Grupo CGD é assegurada pela Locapor, no leasing mobiliário, pela Imoleasing, no leasing imobiliário, pela Lusofactor, na actividade de factoring e, ainda, pela Caixa Crédito - SFAC, no crédito ao consumo. A conjuntura económica desfavorável determinou um abrandamento sensível tanto da procura externa como da procura interna que, conjugada com os elevados níveis de endividamento acumulados nos últimos anos, levou as empresas a adoptarem atitudes prudentes nas suas decisões de investimento. Em consequência, a actividade de locação financeira registou, no ano, uma variação negativa de 11,5%, com especial acuidade no leasing mobiliário (-15,8%). Ao invés, o leasing imobiliário evidenciou um aumento de 1,9% e o factoring revelou um dinamismo mais acentuado, com um crescimento de 7,9% no ano.

Produção do Sector no Ano (milhões de euros)

2001 2002

Leasing mobiliário 2 883 2 432 Leasing imobiliário 908 925 Factoring 10 205 11 012 Crédito ao consumo (SFAC) 2 934 3 671

LOCAPOR - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária A Locapor desenvolveu a sua actividade, em 2002, condicionada por um abrandamento significativo na economia, sendo especialmente penalizador a deterioração do investimento das empresas, bem como o clima de incerteza relativamente ao futuro próximo. Apesar deste contexto e da diminuição da produção do ano, a Locapor atinge uma quota de mercado de 13,2%, contra 12,4% no ano anterior. O volume de produção da Locapor atingiu os 300,9 milhões de euros, o que corresponde a 5 778 contratos celebrados, continuando o financiamento a recair, principalmente, sobre o equipamento de transportes, que constituiu 36,5% da produção total. O canal bancário aumentou o seu peso na estrutura de angariação de operações, representando cerca de 62% da produção total.

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LOCAPOR (milhares de euros)

2001 2002 Produção no ano

N.º de contratos 7 650 5 778 Valor dos contratos 381 145 300 875

Activo líquido 603 918 609 200 Créditos sobre clientes (líquido) 584 934 599 753 Provisões para crédito vencido 4 899 7 466 Margem financeira 12 701 12 823 Produto bancário 15 369 13 593 Capitais próprios e equiparados 45 103 46 155 Cash flow total 8 637 7 574 Resultado líquido 897 1 177 Capital social 10 000 10 000 % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

O Activo Líquido da empresa cifrou-se em 609,2 milhões de euros, enquanto a carteira de crédito se situou em 599,8 milhões, com um crescimento de 2,5%. A margem financeira, por seu lado, evidenciou uma evolução favorável decorrente de uma melhoria da rendibilidade da carteira de crédito, reflectida no Resultado Líquido, que aumentou de 897 mil euros para 1,2 milhões em 2002.

IMOLEASING - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária Apesar dos constrangimentos observados ao nível da envolvente macro-económica e do fraco crescimento do sector do leasing imobiliário, que não ultrapassou 1,9%, a Imoleasing registou um aumento da produção na ordem dos 7,9%. O número de operações contratadas ascendeu a 421 e a produção do ano situou-se em 214,5 milhões de euros, o que permitiu manter o segundo lugar no ranking do sector, com uma quota de mercado de 20,8%. No que se refere ao tipo de imóvel financiado, o “espaço comercial” continuou a ser o mais representativo, com 23% do total da produção. O Activo Líquido progrediu 9% e o crédito sobre clientes 8%, enquanto no âmbito da exploração, o cash flow revelou também um comportamento bastante positivo (+20,2%), o que proporcionou um Resultado Líquido de 5,9 milhões de euros (+11,8%) contra 5,3 milhões no ano anterior.

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IMOLEASING

(milhares de euros) 2001 2002 Produção no ano

N.º de contratos 415 421 Valor dos contratos 198 803 214 489

Activo líquido 686 641 746 931 Créditos sobre clientes 665 548 719 235 Provisões para crédito vencido 6 778 6 951 Margem financeira 14 471 14 663 Produto bancário 13 658 16 372 Capitais próprios e equiparados 105 582 108 433 Cash flow total 11 414 13 723 Resultado líquido 5 284 5 907 Capital social 18 000 18 000 % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

LUSOFACTOR - Sociedade de Factoring, SA

Apesar da desaceleração do crescimento económico, a actividade da Lusofactor em 2002 mostrou bastante dinamismo, registando um crescimento da produção de 7,9%, tendo o canal bancário contribuído bastante para esse desempenho, com um aumento de cerca de 21% no volume de facturação. A quota de mercado, da Lusofactor ascendeu a 12,8% contra 11,4% no ano anterior.

LUSOFACTOR (milhares de euros)

2001 2002 Produção no ano

N.º de contratos 561 687 Valor dos contratos 1 158 835 1 406 009

Activo líquido 147 168 211 453 Créditos sobre clientes 139 301 209 050 Provisões para crédito vencido 4 455 4 063 Margem financeira 696 1 272 Produto bancário 2 817 4 056 Capitais próprios e equiparados 7 912 9 019 Cash flow total 1 597 2 125 Resultado líquido 647 1 153 Capital social 4 000 4 000 % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

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O crédito sobre clientes registou um aumento de 50%, proporcionando assinalável crescimento de Activos (+44%). Na exploração, salienta-se a evolução favorável da margem financeira que aumentou 83%, tendo o Resultado Líquido ascendido a 1,2 milhões de euros, contra 647 mil euros em 2001.

CAIXA CRÉDITO - Sociedade Financeira para Aquisições a Crédito A desaceleração no crescimento da economia reflectiu-se com especial acuidade no consumo privado, que veio a condicionar, de forma determinante, a actividade das empresas financeiras de concessão de crédito. As estimativas apontam para um aumento de apenas 3,6% neste sector, contra 26,6% em 2001. Apesar desta evolução, o saldo da carteira ascendeu a 35,6 milhões de euros, 15% face ao ano anterior, o que favoreceu o crescimento da margem financeira (+23%) e proporcionou um cash flow de 2,2 milhões de euros.

CAIXA CRÉDITO (milhares de euros)

2001 2002 Produção no ano 25 236 24 948 Activo líquido 36 401 40 900 Créditos sobre clientes 30 851 35 607 Provisões para crédito vencido 6 175 6 710 Margem financeira 3 891 4 803 Produto bancário 4 606 4 942 Capitais próprios e equiparados 6 123 6 173 Cash flow total 2 695 2 224 Resultado líquido 302 50 Capital social 9 000 9 000 % GRUPO CGD 66,6% 66,6%

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3.5. OUTRAS ACTIVIDADES

IMOCAIXA - Gestão Imobiliária A actividade da Imocaixa encontrou-se direccionada para a revenda de imóveis não afectos à exploração das empresas do Grupo CGD, nomeadamente aqueles que resultam da actividade de recuperação de crédito concedido. Durante o ano, a empresa realizou vendas de imóveis no valor de 36 milhões de euros, detendo em carteira um conjunto de contratos de promessa de venda de cerca de 35 milhões de euros. Os proveitos totais ascenderam a 1,3 milhões de euros e o resultado líquido a 124 mil euros.

IMOCAIXA (milhares de euros)

2001 2002 Activo líquido 8 836 6 841 Vendas e prestações de serviços 3 484 1 290 Património imobiliário 2 588 2 968 Capitais próprios 1 404 702 Cash flow total 510 280 Resultado líquido 327 124 Capital social 50 50 % CGD 80,0% 80,0% % GRUPO CGD 100,0% 100,0%

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CAIXAWEB

Durante o ano concretizaram-se diversos projectos promovidos pela Caixaweb com base na utilização de canais e meios electrónicos em novas áreas complementares aos negócios financeiros tradicionais do Grupo CGD. Em meados do ano foi constituída a Caixaweb – Serviços Técnicos e de Consultoria, SA, detida a 100% pela Caixaweb, SGPS, SA que tem por objecto a prestação de serviços de apoio técnico nas áreas comercial, administrativa, financeira e tecnológica da Caixaweb. No final do ano, a carteira de participações da Caixaweb ascendia a 6 milhões de euros, respeitantes a seis projectos distribuídos pelas áreas imobiliária e conteúdos de gestão e economia, dirigidos aos segmentos empresarial e estudantil, PME’s, business-to-business, viagens e apoio técnico a projectos. O resultado líquido negativo de 3,5 milhões de euros reflecte essencialmente o impacto do provisionamento de participações financeiras detidas pela Caixaweb, previstos, todavia, nos planos de negócio da fase de arranque.

CAIXAWEB (milhares de euros)

2001 2002 Activo líquido 23 963 20 541 Investimentos financeiros 5 553 6 013 Capitais próprios 20 613 18 593 Cash flow líquido -803 - 719 Resultado líquido -2 339 - 3 476

Capital social 25 000 25 000 % CGD 100,0% 100,0%

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4 . ÁREA DE NEGÓCIO DO GRUPO NO ESTRANGEIRO

4.1. SUCURSAIS E FILIAIS O Grupo CGD dispõe de uma rede de 9 Sucursais – Nova Iorque, França, Londres, Luxemburgo, Zhuhai (República Popular da China), Timor Lorosae, Grand Cayman, Mónaco e Financeira Exterior (Madeira) – através das quais intervém nos mercados internacionais relevantes quer pela expressão da presença das comunidades portuguesas, quer pela sua importância no processo de internacionalização das empresas portuguesas . O volume de negócios com clientes, excluindo relações interbancárias, atinge valores bastante significativos, com destaque para a poupança captada.

Sucursais do Grupo CGD (milhões de euros)

2001 2002 Créditos sobre clientes (bruto) 2 005 1 964 Carteira de títulos (bruto) 2 602 1 978 Débitos para com clientes (a) 3 856 4 016 (a) Inclui Certificados de Depósitos.

No exterior, a actuação através das filiais bancárias da CGD em Espanha, Moçambique, Cabo Verde, Macau e África do Sul permitiu a captação de um volume de Depósitos superior a 3,7 mil milhões de euros, enquanto o crédito concedido pelas mesmas atingiu 2,4 mil milhões, como se evidencia no quadro seguinte:

Filiais da CGD no Estrangeiro (milhões de euros)

2001 2002 Créditos sobre clientes (bruto) 2 393 2 404 Carteira de títulos (bruto) 468 386 Débitos para com clientes (a) 3 657 3 695

(a) Inclui Certificados de Depósitos.

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4.2. ESPANHA A economia espanhola encerrou o ano de 2002 com um crescimento do PIB de 1,9%, o valor mais baixo desde 1993, mas, ainda assim, superior ao verificado na UE (1%), enquanto a inflação apresentou um comportamento desfavorável, situando-se no final do ano em 3,6%. A taxa de desemprego agravou-se, subindo até 11,4%, contra 10,6% em 2001. Apesar desta conjuntura, a manutenção de baixas taxas de juro conjugada com a forte volatilidade do mercado bolsista levou ao incremento da compra de habitação e de bens duradouros. O sector financeiro espanhol ressentiu-se deste comportamento bem como dos efeitos da crise na Argentina, e da instabilidade no mercado bolsista, apresentando quebra nos lucros de cerca de 12%. Na actividade bancária, os recursos de clientes captados pelas Caixas Económicas cresceram 12%, contra 7% dos bancos, enquanto ao nível do crédito concedido, tais valores são 15% e 8%, respectivamente, mas o crédito vencido aumentou 16,4% no ano. Durante o exercício de 2002, o Grupo CGD concretizou em Agosto o processo de reestruturação em Espanha, o qual se consubstanciou na fusão das três instituições que operavam no País: Banco Simeón, Banco de Extremadura e Banco Luso Español, sendo a designação social da nova instituição Banco Simeón, com sede social em Vigo. Paralelamente, procedeu-se à readequação da estrutura do capital da nova instituição, com o aumento do capital social.

BANCO SIMEÓN O crédito concedido durante o ano pelo novo Banco Simeón reflectiu uma política de contenção do crescimento do crédito decorrente da incerteza quanto à evolução da economia, mas apesar da redução significativa em alguns segmentos o crédito à aquisição de habitação própria cresceu cerca de 23%. A captação de recursos de clientes ressentiu-se da conjuntura de baixas taxas de juro e da instabilidade bolsista, afastando a poupança dos depósitos bancários e dos fundos de investimento, o que se traduziu numa variação negativa dos depósitos de clientes Como consequência, durante o exercício de 2002 a margem financeira do banco reduziu-se em cerca de 6%. Este facto, conjugado com a constituição de provisões para fazer face ao imposto sobre depósitos captados na região autónoma da Extremadura, foi o principal responsável para uma diminuição do resultado líquido que se cifrou em 1 840 mil euros.

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Já a margem complementar apresentou um desempenho superior ao registado para o conjunto dos três bancos em 2001, devido ao crescimento dos ganhos cambiais originados com a valorização do euro face ao dólar e ao aumento das comissões cobradas. Assinala-se igualmente, que apesar do esforço motivado pelo processo de fusão, o banco conseguiu conter o crescimento dos gastos de exploração ao nível da inflação.

BANCO SIMEÓN (milhares de euros)

2001 2002 Activ. Indiv. Consolidado Activ. Indiv. Consolidado

(a) (a)

Activo líquido 3 517 279 3 516 522 2 718 442 2 717 508Aplicações em Instituições de Crédito 1 581 856 1 581 856 960 176 960 176Créditos sobre clientes 1 689 763 1 689 723 1 590 219 1 590 170Carteira de títulos 54 946 54 946 38 529 38 529Débitos para com Instituições de Crédito 1 147 153 1 147 153 487 054 487 054Débitos para com clientes 2 089 638 2 087 163 1 991 420 1 988 897Capitais próprios e equiparados 177 179 178 514 180 902 182 348Cash flow total 16 710 16 910 11 198 11 406Resultado líquido 3 161 3 259 1 840 1 952

Capital social 100 558 100 558 151 074 151 074 % CGD 99,7% 99,6%

N.º de Empregados 966 975 958 968 Número de agências 169 172

(a) Consolidação com a Lusogest e Lusopensiones

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4.3. FRANÇA O ano de 2002 caracterizou-se por um abrandamento da economia francesa, não devendo o produto interno ter ultrapassado 1%, sobretudo, devido à forte quebra da procura interna. A taxa de desemprego situou-se em 8,8%, contra 8,5% no ano anterior. A actividade do Grupo CGD em França, através da Sucursal de França, viu a sua actividade condicionada por este contexto de incerteza e pela instabilidade dos mercados financeiros, registando uma expansão moderada na captação de recursos (+4,5%) e redução no saldo do crédito.

Sucursal de França (milhares de euros)

2001 2002

Activo líquido 8 918 175 10 461 661 Aplicações em Inst. de Crédito 5 811 167 7 999 033 Créditos sobre clientes 1 475 105 1 437 571 Carteira de títulos 1 440 707 929 225 Débitos p/ com Inst. de Crédito 5 094 046 5 006 276 Débitos para com clientes 926 017 967 977 N.º empregados 445 447 N.º agências 44 45

4.4. LUXEMBURGO Após vários anos de crescimento económico, claramente acima da média da União Europeia, o produto interno do Luxemburgo quase estagnou (+0,1%), contra um crescimento de 1% em 2001, sofrendo o impacto do arrefecimento do comércio internacional e da volatilidade dos mercados financeiros, factos que condicionaram bastante os sectores mais expostos da economia, como são os sectores financeiro, das telecomunicações e da indústria transformadora. A presença do Grupo CGD no Luxemburgo através da sua Sucursal registou apesar daquela situação, uma evolução significativa nos seus indicadores, beneficiando da sua articulação com as restantes unidades comerciais do Grupo.

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Sucursal de Luxemburgo

(milhares de euros) 2001 2002

Activo líquido 79 147 137 295 Aplicações em Inst. de Crédito 39 372 14 289 Créditos sobre clientes 5 680 14 137 Carteira de títulos 28 224 28 240 Débitos p/ com Inst. de Crédito 26 750 495 Débitos para com clientes 50 779 133 104 N.º empregados 11 13

4.5. AMÉRICA DO NORTE A recuperação da economia americana em 2002 beneficiou em boa medida do aumento do consumo privado e da aquisição de imóveis residenciais, impulsionados pela política fiscal através da redução de impostos, bem como pela descida das taxas de juro, tendo o produto aumentado cerca de 2,3%, contra 0,3% no ano anterior. A Sucursal de Nova Iorque desenvolvendo a sua actividade neste mercado, registou significativo crescimento das suas aplicações em instituições de crédito e em títulos.

Sucursais na América do Norte (a) (milhares de euros)

2001 2002 Activo líquido 2 200 127 3 353 049 Aplicações em Inst. de Crédito 1 410 694 2 535 326 Créditos sobre clientes 330 596 281 352 Carteira de títulos 431 702 505 082 Débitos p/ com Inst. de Crédito 1 600 502 2 955 583 Débitos para com clientes 194 595 139 453 Nº empregados 18 18

(a) Sucursais de Nova Iorque e Grand Cayman. Nota: câmbio EUR/USD de 0,8813 em 2001 e 1,0487 em 2002.

Em Outubro de 2002 foi criada a CGD USA Holding Company, através da qual a CGD passou a deter uma participação indirecta de 51% no Crown Bank, NA.

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4.6. CABO VERDE Em 2002 a economia cabo-verdiana continuou a abrandar o ritmo de expansão iniciado em 2001, em paralelo com a grande contenção orçamental e monetária tendente à correcção dos desequilíbrios macro-económicos acumulados anteriormente. O aumento real do PIB não terá ultrapassado os 3% em 2001 e em 2002, valores bastante abaixo dos níveis atingidos no triénio 1998/2000 (uma média de 7,6%) e a taxa de inflação deverá ter voltado à fase de estabilidade anterior situando-se em cerca de 3%. O sector financeiro, apesar desta evolução, registou apreciável dinamismo, tendo-se consolidado a utilização de meios de pagamento automáticos (cartão Vinti4) e de serviços de POS, com as actividades do Grupo CGD a crescer a bom ritmo e numa perspectiva de consolidação entre as quatro instituições que o constituem: Banco Comercial do Atlântico e Banco Interatlântico, no sector bancário, Garantia, no sector segurador, e a Promotora, na área do capital de risco. Na actividade bancária, os activos líquidos do Grupo ascenderam no final do ano, a cerca de 375 milhões de euros (+13,6%), dos quais 334 milhões do BCA e 41 milhões do Banco Interatlântico, valores que representam uma quota global de mercado superior a 70%. No sector segurador, a Garantia obteve um volume de prémios de seguro de cerca de 8 milhões de euros, o que representa uma quota de mercado na ordem dos 65%.

Grupo CGD em Cabo Verde

(milhares de Euros) 2001 2002

Actividade bancária Activo líquido 329 615 374 580 Crédito sobre clientes 117 132 131 293 Débitos para com clientes 276 942 316 604 N.º empregados 437 438 N.º agências 22 23

Prémios de seguro 6 525 7 997

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BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICO (CABO VERDE) O volume de activos do BCA registou um aumento de 12,5%, fixando-se em 334 milhões de Euros. A carteira de Crédito cresceu 17% e os depósitos de clientes cerca de 11,8%, sendo de salientar o dinamismo na captação de recursos de emigrantes. Os Resultados Líquidos totalizaram 3,8 milhões de euros, apresentando um aumento de 84,3% a que corresponde uma rentabilidade dos capitais próprios de 25,3%.

BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICO (milhares de euros)

2001 2002

Activo líquido 296 454 333 499 Créditos sobre clientes (líquido) 96 337 118 352 Carteira de títulos 43 957 54 709 Depósitos de clientes 251 753 281 158 Capitais próprios e equiparados 13 895 16 576 Resultado líquido 2 097 3 865 Cash flow total 5 921 7 082 Número de agências 18 19 Capital social 9 069 9 069 % CGD 47,53% 47,53% % GRUPO CGD 58,24% 58,24%

NOTA: Taxa de câmbio EUR/CVE: 110,265 em 2001 e 2002.

BANCO INTERATLÂNTICO (CABO VERDE) O Banco Interatlântico, que completou em 2002 o seu terceiro ano de actividade, registou um crescimento do Activo de 21,3%, fixando-se em 41 milhões de euros, da carteira de Crédito de 37,3% e dos Depósitos de clientes de 32,7%. O Resultado Líquido totalizou 420 mil euros, tendo progredido cerca de 61,5%.

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BANCO INTERATLÂNTICO

(milhares de euros) 2001 2002

Activo líquido 33 755 41 048 Créditos sobre clientes (líquido) 9 391 12 941 Carteira de títulos 8 162 8 891 Depósitos de clientes 25 185 33 424 Capitais próprios e equiparados 5 814 6 256 Resultado líquido 260 420 Cash flow total 1 051 1 220 Número de agências 4 4 Capital social 5 441 5 441 % CGD 70% 70% % GRUPO CGD 70% 70%

NOTA: Taxa de câmbio EUR/CVE : 110,265 em 2001 e 2002.

GARANTIA - Companhia de Seguros de Cabo Verde A actividade da seguradora Garantia em 2002 foi marcada, no plano interno, pela reorganização da estrutura operacional da Companhia. O Activo Líquido de 10,4 milhões de euros evidenciou um crescimento de 10,6% em relação a 2001, tendo ascendido a carteira de investimentos a 6,4 milhões de euros, garantindo a cobertura das provisões técnicas em 108%. O volume de Prémios de Seguro Directo cresceu 22,6%, valor associado não apenas a diversos ajustamentos tarifários, mas também à redução de prémios em alguns ramos, em especial no automóvel. A taxa de sinistralidade global fixou-se em 26,4%, valor bastante inferior ao verificado em 2001 devido à melhoria das condições técnicas de exploração e à conclusão, no ano anterior, do processo de indemnizações de um grande sinistro. A Garantia apresentou em 2002 um Resultado Líquido de 353 mil euros, valor sensivelmente igual ao registado em 2001.

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GARANTIA – COMPANHIA DE SEGUROS DE CABO VERDE

(milhares de euros) 2001 2002 Activo líquido 9 437 10 436 Provisões técnicas líquidas de resseguro 4 077 4 232 Capitais próprios 3 027 3 238 Prémios de seguro directo 6 525 7 997 Resultado líquido 358 353 Capital social 1 814 1 814 % CGD 41,55% 41,55 % GRUPO CGD 64,27% 64,27

NOTA: Taxa de câmbio CVE/EUR: -110,265- em 2001 e 2002.

A PROMOTORA – Sociedade de Capital de Risco (Cabo Verde) A carteira de participadas da Promotora engloba oito empresas em áreas como o e-business, os transportes, a publicidade e a agro-pecuária, entre outras. O activo líquido da Promotora ascendeu a 4,2 milhões de Euros, 1,1 milhões dos quais representam a carteira de participações e 2,9 milhões aplicações em títulos do tesouro cabo-verdiano. A actividade da empresa foi financiada na totalidade por capitais próprios, os quais totalizam 3,7 milhões de euros. O Resultado Líquido negativo de 49 mil euros reflecte, no essencial, os efeitos do provisionamento da carteira de participadas.

A PROMOTORA – Sociedade de Capital de Risco (milhares de euros)

2001 2002 Activo líquido 4 292 4 210 Investimentos financeiros 1 119 1 107 Capitais próprios 3 744 3 695 Resultado líquido -46 -5 Capital social 4 081 4 081 % CGD 36,21% 36,21% % GRUPO CGD 50,93% 50,93%

NOTA: Taxa de câmbio EUR/CVE:110,265 em 2001 e 2002.

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4.7. MOÇAMBIQUE Em 2002, a economia Moçambicana conseguiu ultrapassar finalmente os efeitos das fortes cheias ocorridas dois anos antes, tendo registado um crescimento do PIB por volta dos 12%. Com o controlo da expansão monetária pelo Banco Central registou-se um decréscimo da taxa de inflação para 9,1% contra 21,9% no ano anterior. O metical reduziu a sua desvalorização face ao dólar de 36% para apenas 1% em 2002. Ao nível do sistema financeiro, o ano foi marcado por elevadas taxas de juro, nomeadamente nas emissões de títulos de Tesouro e na taxa de desconto do Banco Central, com impacto no aumento significativo da taxa média das operações activas dos bancos, limitando a expansão do crédito que foi inferior à registada em 2001. Já no final do ano, e com a inflação controlada, as Autoridades Monetárias Moçambicanas reduziram as taxas das emissões de títulos, o que permitiu reactivar o crescimento do crédito, que progrediu cerca de 8%. A captação de recursos de clientes continuou a crescer a um bom ritmo, com os depósitos de clientes a apresentarem um incremento de cerca de 18%. Durante o exercício de 2002, o Banco Comercial de Investimentos (BCI) prosseguiu a sua política de crescimento sustentado, tendo aberto mais 4 agências, com a rede a totalizar 22 unidades. O reforço da actividade foi também notório no crescimento do número de clientes (+30%) e no número de contas (+64%).

BANCO COMERCIAL E DE INVESTIMENTOS

A actividade comercial desenvolvida pelo BCI demonstrou um desempenho superior ao do sector bancário moçambicano, com o crédito a apresentar um crescimento, em termos de moeda local, de 23%, enquanto os depósitos progrediram 32%. Atendendo à elevada rentabilidade proporcionada pelos títulos emitidos pelas Autoridades monetárias Moçambicanas, o BCI incrementou as suas aplicações nestes activos ao longo do exercício, tendo encerrado o ano com um crescimento de 187% na sua carteira de títulos, posicionando-se o Banco como líder nas emissões de Obrigações do Tesouro. O resultado líquido do BCI ascendeu a 85 mil milhões de meticais (3,6 milhões de euros), o que se traduziu numa melhoria de 66% face ao período homólogo. Esta evolução foi conseguida em virtude, fundamentalmente, do bom comportamento da margem financeira (+120%), impulsionada pelos juros obtidos com a carteira de títulos.

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As comissões cobradas apresentaram igualmente uma variação favorável, em consequência do crescimento da actividade de retalho, atenuando, assim, a diminuição dos ganhos cambiais em operações com USD resultante da menor desvalorização do metical em relação a esta moeda.

BANCO COMERCIAL E DE INVESTIMENTOS (milhares de euros)

2001 2002

Activo líquido 146 496 176 878 Aplicações em Instituições de Crédito 19 660 14 850 Créditos sobre clientes 66 827 68 500 Débitos para com clientes 112 037 148 895 Capitais próprios e equiparados 20 842 19 116 Cash flow 8 790 7 362 Resultado líquido 2 576 3 551 Capital social 11 167 9 311 % GRUPO CGD 60,0% 60,0% N.º empregados 258 286 Número de agências 18 22

NOTA: Taxa de câmbio EUR: 20 048,2 em 2001 e 24 164,6 em 2002.

Em Novembro de 2002 o banco, juntamente com a IMOBCI, constituiu a BCI ALD, empresa vocacionada para o aluguer de longa duração de veículos automóveis.

4.8. MACAU A economia do Território continuou a combinar o crescimento económico, estimado em 2,7%, com a deflação, com o índice de preços no consumidor a reduzir-se em cerca de 1,6%. Com a estabilização das exportações o crescimento foi bastante suportado pelo sector que deveria registar grande impulso após a abertura a novos investidores e a construção de novos casinos. O sector bancário registou um aumento de liquidez, tendo por via da poupança como da diminuição do crédito, nomeadamente no sector imobiliário, apesar da descida das taxas de juro, o que influenciou as margens de intermediação. Neste enquadramento, o BNU, SA, que comemorou 100 anos de presença em Macau, prosseguiu a aposta na qualidade e personalização do serviço ao cliente. Na área de cartões de crédito, o Banco lançou diversas campanhas promocionais e emitiu novos cartões, nomeadamente por ocasião do Campeonato Mundial de Futebol, consolidando a sua posição no mercado. A Visa

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International atribuiu ao Cartão BNU Visa o prémio referente ao maior volume de vendas em Macau em 2002. O banco intensificou também a utilização da internet bem como do cartão multicrédito lançados em 2001. Paralelamente, o Banco continuará a desempenhar o papel de banco emissor e agente da Caixa Geral do Tesouro.

BNU, SA (MACAU) A evolução da actividade durante o exercício de 2002 foi marcada pela difícil conjuntura económica, tanto em termos regionais, como ao nível dos mercados de exportação. Assistiu-se a uma retracção na maioria dos componentes do activo, com destaque para a carteira de títulos e para o crédito a não residentes, em virtude da falta de oportunidades comerciais. A captação de recursos de clientes registou um relevante incremento (+7,6% na moeda local), passando a representar 75% do Activo. O Produto Bancário, por seu lado, cifrou-se em 25 milhões de euros o que, com custos operativos de 14,8 milhões de euros, proporcionou um resultado líquido de 6 milhões de euros (+4,8% na moeda local).

Banco Nacional Ultramarino (Macau) (milhares de euros)

2001 2002

Activo líquido 1 906 374 1 618 803 Aplicações em Instituições de Crédito 1 127 145 1 023 153 Créditos sobre clientes 460 513 357 977 Carteira de títulos 263 477 185 043 Débitos para com Instituições de Crédito 316 779 188 557 Débitos para com clientes 1 343 767 1 214 291 Capitais próprios e equiparados 79 672 73 012 Cash flow total 15 398 11 281 Resultado líquido 6 817 6 022 Capital social 56 510 47 487 % CGD 97,1% 97,1% % GRUPO CGD 100,0% 100,0% Número de empregados 285 286 Número de agências 11 11

NOTA: Taxa de câmbio EUR/MOP: 7,0785 em 2001 e 8,4234 em 2002.

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4.9. TIMOR O Grupo CGD está presente em Timor desde o final de 1999, continuando a actuar como Banco da administração do Território. Tem desempenhado um papel activo no processo de recuperação da economia Timorense através do apoio às pequenas empresas e a projectos de investimento, no quadro de um programa do Banco Mundial (SEP I). A linha de crédito para aquela finalidade, no montante de 4 milhões de dólares, foi esgotada no final de 2001, tendo sido já amortizada em USD 1,8 milhões de dólares. Considerando igualmente o crédito próprio, a carteira total cresceu de cerca de 3 milhões de USD para cerca de 4,8 milhões de USD. Depois de em 2001 ter sido inaugurado o Edifício-Sede, em Dili, de se ter patrocinado a criação da Escola de Ofícios de Baucau, a reconstrução de um ginásio em Díli e a inauguração de uma Mediateca, o exercício de 2002 ficou marcado pela inauguração de uma agência em Baucau e pela participação activa nas festas da independência, tendo-se a Sucursal associado a algumas iniciativas locais sob o lema “Todos juntos pelo futuro de Timor”. 4.10. ÁFRICA DO SUL O desempenho económico da África do Sul, em 2002, foi decisivamente influenciado pelo comportamento do rand em 2001, ano em que se verificou uma desvalorização de 34% da moeda comparativamente a um cabaz das principais divisas que efectuam trocas com a economia sul-africana. Como resultado, assistiu-se no decorrer de 2002 a um aumento das exportações, que se tornaram bastante competitivas em termos de preço, em contraponto com uma forte quebra das importações, cada vez mais dispendiosas. Nestas circunstâncias, o crescimento do PIB cifrou-se em aproximadamente 3%. No sector bancário, e face ao recrudescimento da inflação que atingiu os 14%, a Reserva Federal Sul Africana aumentou a sua taxa de redesconto até 17%, levando a aumentos correspondentes nas taxas praticadas pelos bancos comerciais, arrastando o abrandamento no crescimento do crédito que passou de 16% para 5% em 2002. Em 28 de Março de 2002, a Caixa Geral de Depósitos passou a deter o controlo do Mercantile Lisbon Bank Holdings Limited, sociedade que integra o banco Mercantile Bank Limited (MBL),

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através do incremento da participação de 28,14% para 64,14%, por via da subscrição de 428 571 428 novas acções pelo valor global de 120 milhões de rands.

MERCANTILE LISBON BANK HOLDINGS Na actividade do Banco, com o objectivo de melhorar a qualidade do crédito, implementaram-se medidas de acompanhamento do risco mais rigorosas, que conduziram a uma diminuição da actividade de retalho, e, portanto, do crédito em cerca de 28%. O saneamento da carteira de crédito permitiu, por sua vez, uma melhoria nos resultados obtidos em 2002, o que, simultaneamente com o reforço dos capitais próprios levado a cabo pela CGD, permitiu adequar o rácio de solvabilidade da instituição aos limites estabelecidos pelas autoridades de supervisão. A actividade da MLBH manteve-se, no entanto, influenciada pela situação difícil em que o banco da holding, o Mercantile Bank Limited, se encontrava e que se traduziu nos resultados negativos apresentados em 2001. Durante o exercício de 2002 iniciou-se um processo de reestruturação, salientando-se a descontinuação de algumas actividades fora do core business do banco e o início do processo readequação da rede de agências.

MERCANTILE LISBON BANK HOLDINGS (milhares de euros)

2001 2002

Activo líquido 257 895 244 688 Créditos sobre clientes 182 409 152 375 Débitos para com clientes 145 348 118 444 Capitais próprios e equiparados 12 706 22 603 Cash flow -24 242 6 239 Resultado líquido -43 737 -6 064 Capital social 10 235 23 741 % GRUPO CGD 28,1% 64,1% N.º de Empregados 995 516 N.º de agências 23 15

NOTA: Taxa de câmbio EUR/ZAR: 10,4302 em 2001 e 9,0094 em 2002.

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4.11. OUTRAS OPERAÇÕES INTERNACIONAIS A CGD desenvolveu intensa actividade no mercado internacional de wholesale, captando numerosas operações de crédito. Entre estas merece destaque a participação em diversos empréstimos tipo B (“B Loans”) organizados pelo IFC-International Finance Corporation (Grupo Banco Mundial) a favor de mutuários localizados em mercados emergentes, promovendo desta forma a iniciativa privada e a materialização de grandes projectos de investimento naquelas regiões do Globo. Refira-se, também, a co-liderança de uma operação de “trade finance facility” a favor do Unibanco montada pelo IFC, e em que este assumiu o estatuto de “lender of record”, cabendo à CGD o estatuto de “joint lead arranger”, aprofundando-se o relacionamento com aquele Banco brasileiro. No apoio ao comércio e ao investimento nos PALOP’s, mencionam-se em 2002 as linhas de trade finance para apoio às exportações para Moçambique e Cabo Verde, a participação em operações de financiamento às importações de combustível para as empresas petrolíferas moçambicanas, os apoios às exportações de equipamentos de telecomunicações para Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, e a montagem de operações de financiamento ao Estado de Cabo Verde, destinadas à construção de infra-estruturas escolares e rodoviárias neste País. No âmbito do apoio aos exportadores portugueses na conquista de novos mercados, de salientar a participação da CGD no programa denominado “Trade Facilitation Programme”, patrocinado pelo BERD-Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, cujo objectivo consiste no apoio ao comércio intra-regional e internacional nos 27 países em que esta instituição multilateral opera, promovendo o comércio externo com a Europa central e de Leste e com os Países da Comunidade de Estados Independentes. Importa também destacar o estudo e montagem de financiamentos a grandes contratos de exportação portuguesa para a Argélia, Egipto, Guiné Equatorial e Tunísia, durante o ano transacto. Por último, é de referir a captação de operações sindicadas a favor de mutuários localizados nos mercados do Leste Europeu, designadamente através da participação em “pre-export finance facilities” a favor de grandes empresas do sector do petróleo e gás.

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5 . GESTÃO DO RISCO

No seguimento da reorganização iniciada em 2000, o Grupo CGD tem vindo a consolidar a estrutura operacional de gestão do risco, dedicando cada vez maior atenção ao controlo e avaliação do risco das suas operações nos diversos mercados. No tocante ao risco de crédito, foi efectuada, ao longo do ano, uma reformulação da grelha de Scoring para Cartões de Crédito e preparado o arranque da do Crédito ao Consumo e do modelo do Scoring Pró-Activo. Procedeu-se, de forma sistemática, durante o ano, à análise da carteira de crédito, de forma a avaliar a sua exposição a uma entidade, grupo económico ou sector e, de acordo com o normativo em vigor, procedeu-se a uma análise prévia das exposições mais significativas, visando monitorar com crescente eficiência o nível de risco associado às várias operações. Em termos de identificação e medição dos riscos de crédito, foram aperfeiçoados os modelos existentes, tendo em vista a melhoria do processo de decisão do crédito, assim como a classificação dos clientes por segmentos homogéneos de risco. Consolidou-se, ainda, um modelo interno de rentabilidade (na óptica do capital regulamentar) e desenvolveu-se um modelo de factores de risco de crédito para operações de derivados. No risco de mercado a Caixa, utilizando modelos internos (VaR) de medição, avalia e controla diariamente o risco das actividades desenvolvidas nas Salas de Mercado da CGD e do Caixa-BI, bem como do risco presente nas carteiras de investimento, também da Caixa, e da Sucursal de Paris. Para estas unidades e carteiras foram estabelecidas guidelines que definem os níveis de risco (de crédito, de mercado e de liquidez) aceitáveis, bem como os requisitos de rentabilidade mínima exigíveis, estes desenvolvidos através de modelos de rentabilidade ajustada ao risco (VaR). O risco cambial foi, também, objecto de preocupação especial, tendo-se procedido não só a uma mensuração continuada, quer a nível da actividade individual, quer ao nível da actividade consolidada, bem como a um aumento da frequência do seu controlo. Tendo como objectivo a gestão do risco de liquidez, manteve-se a política de aumentar o peso dos recursos de mais longo prazo no financiamento da expansão da actividade, com vista a reduzir o mismatch entre os prazos residuais de activos e passivos, tendo sempre em conta a estabilidade dos depósitos de clientes. Recorreu-se, para esse fim à emissão de títulos de médio e longo prazo e ao lançamento de vários produtos de depósitos estruturados com prazo alargado.

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O sistema de controle e monitorização do risco de liquidez e de taxa de juro global do balanço foi reforçado, para uma rápida identificação das tendências de mercado e, com base em informação exaustiva dos dados das operações, foram calculados periodicamente diferenciais (gaps) de liquidez, de taxa de juro e de duração, bem com realizadas simulações de cenários previsionais, para tomada de consequentes medidas nestas áreas.

No risco de taxa de juro, mantiveram-se os adequados níveis de cobertura de riscos, nomeadamente com a utilização de swaps e futuros. No contexto do Comité de Basileia encontra-se em desenvolvimento a abordagem à proposta de nova Directiva de Adequação de Capital (Basileia II), tendo sido concluído o projecto Gap Analysis. Neste quadro a Caixa participou, ainda, no Quantitative Impact Study (QISIII) lançado pelo referido Comité.

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6 . RECURSOS HUMANOS E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

1. Na gestão de recursos humanos, decorreram no ano de 2002 para além das funções de recrutamento, selecção, formação, avaliação e remuneração, um conjunto de projectos de que merecem destaque os seguintes:

- Lançamento do e-learning e do e-recruitment, em fase de aprofundamento e estabilização;

- Lançamento experimental de uma avaliação estruturada de desempenho do pessoal da CGD;

- Revisão de carreiras, com destaque para as áreas comercias; - Negociação contratual com os vários Sindicatos Verticais (Norte, Centro e Sul)

existentes no Sector e com o Sindicato de Empresa entretanto criado; - Progressiva webização da gestão administrativa de pessoal, com a colocação de muitas

tarefas sobre uma plataforma intranet. 2. Na actividade individual da CGD, incluindo as suas Sucursais próprias, prestavam serviço, no final de 2002, 11 330 empregados, tendo saído durante o ano por reforma ou pré-reforma 369, e por conclusão dos respectivos contratos a termo ou outros motivos 620. Foram por outro lado, admitidos ou contratados a termo 839 empregados. Em Portugal, o número de empregados da CGD era de 10 716. Em termos consolidados, o quadro de pessoal do Grupo abrangia 17 808 empregados, dos quais 13 978 na actividade bancária, valor que inclui, pela primeira vez, o efectivo do Mercantile Lisbon Bank Holdings, num total de 516 pessoas. A exclusão deste valor, para efeitos de comparação teria determinado uma ligeira redução do número de empregados na actividade bancária e no Grupo. De salientar ainda o quadro de pessoal das seguradoras do Grupo que incluía 2 964 empregados, apresentando uma redução de 135 face ao ano anterior.

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Número de Empregados do Grupo

2001 2002

Actividade bancária consolidada 13 519 13 978

Perímetro Individual 11 480 11 330 CGD (actividade em Portugal) (a) 10 882 10 716 Sucursal de Paris 445 447 Outras Sucursais da CGD 144 157 Escritórios de Representação 9 10

Outras Instituições de Crédito 2 039 2 648 Caixa-Banco de Investimento 102 145 Banco Simeón 955 947 Banco Nacional Ultramarino (Macau) 285 286 Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique) 258 286 Banco Interatlântico (Cabo Verde) 54 48 Banco Comercial Atlântico (Cabo Verde) 374 381 Mercantile Lisbon Bank Holdings - 516 Banco Postal - 28 Escritórios de Representação 11 11

Sociedades financeiras 3 099 2 964 Fidelidade-Mundial (b) 2 731 2 646 Outras 368 318

Sociedades não financeiras 92 50 Outras actividades (c) 684 816 TOTAL CONSOLIDADO 17 394 17 808

(a) O número da CGD inclui apenas os empregados de actividade bancária. Para além destes, em 2002, em

funções não bancárias mas com vínculo à CGD, estavam colocados 326 empregados no Departamento de Apoio à Caixa Geral de Aposentações, 73 nos Serviços Sociais da CGD, 823 em empresas do Grupo e no exterior e117 requisitados em serviço público ou outras situações.

(b) Em 2001 respeitavam às Companhias de Seguro Fidelidade e Mundial-Confiança. (c) Inclui os empregados afectos aos Serviços Sociais da CGD e aos diversos ACE’s (Agrupamento Complementar

de Empresas) do Grupo. O número de empregados em “Outras actividades” reporta-se aos recursos humanos a exercer funções na estrutura de apoio ao funcionamento dos Serviços Sociais (73), bem como nos ACE – Agrupamento Complementar de Empresas, em áreas de apoio à actividade bancária: Sogrupo SA (Aprovisionamento), Sogrupo SI (sistemas de informação).

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS Do quadro total da actividade da CGD em Portugal, concentravam-se 82% dos empregados nas Agências ou Gabinetes de Empresas (Redes Comerciais), repartindo-se os restantes entre 10% nas Direcções Operacionais e 8% nas de Apoio.

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A média etária dos empregados situava-se muito próxima dos 40,5 anos, ao nível dos valores de 2001. O quadro feminino continuou a crescer, atingindo os 49% do total, valor que beneficiou de um número alargado de saídas por reforma e pré reforma em grande parte com incidência no quadro masculino, enquanto o recrutamento foi essencialmente feminino. Relativamente ao perfil da qualificação do pessoal, o peso da formação superior aumentou para 30%, enquanto os graus secundário (12º ano) e básico baixaram para 44% e 26%, respectivamente. Esta alteração deveu-se a um recrutamento mais qualificado e ao investimento em formação com certificação. Na estrutura por funções continuou a reduzir-se o peso das hierarquias intermédias, em benefício, tanto das funções técnicas e específicas (incluindo as de informática e organização) que abrangiam quase 18% do universo, como das funções de chefia que totalizavam 1,7%. O segmento dos empregados com funções administrativas, de apoio e de atendimento comercial das Agências e Gabinetes de Empresas era, porém, o mais significativo, representando mais de 60%. O pessoal auxiliar continuou também, a sofrer uma redução consistente, não ultrapassando os 2,2% do efectivo. O índice de absentismo registou uma ligeira diminuição, para 3,4%, mas continua fortemente influenciado por algumas situações de ausências prolongadas, constituindo a doença o motivo de maior relevância. No âmbito da avaliação por mérito e do desempenho, cerca de 26% do efectivo viu as suas condições de remunerações revistas. Finalmente, registe-se que se manteve o Programa de Estágios que vem sendo desenvolvido há já alguns anos e que visa permitir a jovens licenciados e finalistas de cursos superiores um contacto com a realidade empresarial, contribuindo-se assim para a sua maior empregabilidade futura. Em 2002 realizaram-se 434 estágios.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL A formação continuou a desempenhar um papel importante no apoio e dinamização da mudança que se vem operando na empresa, reforçando-se as competências necessárias a uma boa realização das funções, mas preparando também o desenvolvimento individual que assegure a resposta a novas funções emergentes, cada vez mais complexas e de maior valor acrescentado.

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A “orientação para o cliente” e a “melhoria da qualidade do serviço”, constituiram vectores privilegiados da actividade formativa, salientando-se o apoio ao exercício de funções determinantes para o sucesso comercial, como as de gestores de clientes ou gerências. A necessidade de intervir nos diversos domínios do conhecimento - técnicos, de atitude, comportamentais, de negociação e venda – conduziu à realização de um número alargado de acções, 1 467, o que representou um ligeiro aumento em relação a 2001. Estas acções abrangeram 13 991 participações num total de 307 500 horas de formação. Na designada Formação Pré-Profissional, dirigida a formandos que não são empregados da Caixa e a estagiários de projectos específicos, foram envolvidos 22 jovens. Ao nível da Formação Profissional, 584 empregados frequentaram acções de Formação Inicial e na Formação Contínua registaram-se 13 385 participações. De entre as participações atrás referidas, assumiram particular relevância as da área de “Actualização” (Projecto de Fusão CGD / BNU, E-banking, Gestão de Efeitos, Terminais de pagamento automático) com 7 678 participações, as de “Especialização” (CRM, Sistemas e Aplicações Informáticas internas, temáticas específicas departamentais) com 3 255 participações, as de “Desenvolvimento” (Ciclos de Gestores de Cliente, de Gerência, Cursos de Especialização, Pós-Graduações e Mestrados) com 654 participações e as de “Novas Competências” (Micro-Informática, Línguas Estrangeiras, Dinamização de Equipas) com 1 798 participações. O investimento global efectuado com a formação profissional, abrangendo apenas os custos directos, alcançou os 5 milhões de euros.

FUNDO DE PENSÕES DO PESSOAL DA CGD O Fundo de Pensões do Pessoal da CGD, foi constituído em 31.12.1991 e destina-se a assegurar a satisfação dos encargos com as pensões de aposentação dos empregados da CGD, bem como das de sobrevivência, relativas aos empregados admitidos após 31.12.1991. As pensões de sobrevivência do pessoal admitido antes daquela data são da responsabilidade da Caixa Geral de Aposentações.

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Em 31.12.2002, o valor do fundo de pensões da CGD ascendia a 2 231 667 milhares de euros e a sua evolução durante o ano foi a seguinte:

(milhares de euros) Valor do Fundo em 31.12.001 2 071 416

Contribuições dos empregados 24 264 Contribuição da CGD 28 795 Contribuições extraordinárias da CGD 322 806 Pensões pagas 78 344 Rendimento líquido do Fundo -137 270

Valor do Fundo em 31.12.02 2 231 667

No final do ano, o Fundo cobria a parcela das responsabilidades com “pensões em pagamento” a 100% e as responsabilidades por serviços passados relativas aos trabalhadores no activo a 95,04%, cumprindo as normas do Banco de Portugal. A contribuição extraordinária, financiada pela CGD para manter actualizado o valor do Fundo, atingiu os 323 milhões de euros, tendo sido, de acordo com as normas do Banco de Portugal, contabilizados nas contas do activo de 2002 como custos diferidos, 287 milhões de euros. Foram também relevados como custos do exercício 39,5 milhões de euros. No cálculo das responsabilidades foram utilizados, entre outros, os seguintes pressupostos:

- taxa de desconto 6% - taxa de crescimento salarial 3% - taxa de crescimento das pensões 2% - idade média de referência 60 anos

os quais cumprem os valores de referência constantes das normas aplicáveis e, em alguns casos, são mais exigentes.

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7 . REDES DE DISTRIBUIÇÃO

REDE DE BALCÕES

A rede do Grupo CGD era constituída, no final do ano, por 1 101 balcões, mais 4 unidades do que no ano anterior, apesar da diminuição de 27 balcões em Portugal, consequência do processo de incorporação do ex-BNU, cujas unidades, em alguns casos de sobreposição, foram integradas na rede CGD.

Número de Agências Bancárias do Grupo

2001 2002

CGD (Portugal) 779 752 Rede Empresa & Soluções 44 44 Caixa-Banco de Investimento 2 2 Banco Simeón (a) 169 172 Banco Nacional Ultramarino (Macau) 11 11 Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique) 18 22 Banco Interatlântico (Cabo Verde) 4 4 Banco Comercial Atlântico (Cabo Verde) 18 19 Mercantile Lisbon Bank Holdings - 15 Banco Postal - 5 Sucursal de Paris 44 45 Outras Sucursais da CGD 8 10

TOTAL 1 097 1 101 Escritórios de representação 8 9 (a) Em 2001 inclui as agências dos Bancos de Extremadura e Luso Español.

Para além das agências bancárias mencionadas, o Grupo detém 9 escritórios de representação localizados na Alemanha, Suíça (duas unidades), Venezuela (duas), México, Brasil (São Salvador da Baía e S. Paulo) e Índia (Mumbai).

REDES CAIXAUTOMÁTICA E MULTIBANCO Com vista a facilitar o relacionamento dos clientes com a Instituição, a CGD continuou a desenvolver a sua abordagem multicanal, numa óptica de complementaridade em relação à Agência. Nesta perspectiva, a gestão comercial em 2002 centrou-se na optimização da utilização dos canais electrónicos, proporcionando acessibilidade e conveniência ao cliente e procurando

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reforçar a qualidade do serviço. Na abordagem multicanal, a rede Caixautomática assume um papel central no incremento do nível de automatização do serviço, libertando tempo e recursos para a acção comercial. Prosseguiu-se com a renovação tecnológica e o reforço do parque da rede Caixautomática, tendo sido substituídas, em 2002, cerca de 17% das ATS existentes no início do ano e aumentado o número de ATS e de Actualizadores de Caderneta em 5% e 31%, respectivamente, o que corresponde a um crescimento global de cerca de 14% face ao ano transacto, A rede Multibanco tem também um papel relevante no reforço do auto-atendimento, tendo o número de ATM apoiados pela CGD crescido cerca de 3% relativamente ao ano precedente, atingindo um total de 1 535 unidades, o que representa uma quota de mercado de 17,2%. De salientar igualmente o acentuar do peso relativo das ATM em locais não bancários, associados a grandes fluxos de tráfego, nomeadamente estações ferroviárias, estações de correios, hospitais, universidades e gasolineiras, que tiveram um crescimento de 6%, representando cerca de 41% do parque de equipamentos no final de 2002. Quanto à gestão dos TPA (Terminais de Pagamento Automático), importa referir a alteração do tipo de modalidade de comunicação, de linha dedicada para o tipo de linha quiosque, com custos de comunicação mais reduzidos, passando a quota da CGD na modalidade quiosque de 4,8% em 2001 para 19,1% em 2002. Refira-se, finalmente, que no contexto da adopção do Euro como moeda única europeia, o primeiro trimestre do ano foi ainda marcado pelo acompanhamento e controlo da migração para o Euro. Logo no dia 1 de Janeiro, 80% do parque de máquinas da rede Caixautomática já dispensava a nova moeda, faculdade que se estendeu à totalidade das máquinas no dia 4 de Janeiro. Foram também adaptados ao euro, naquela data, os restantes equipamentos de auto-serviço, como os actualizadores de cadernetas e as ATM de câmbio.

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8 . NOVOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ELECTRÓNICOS

Na área dos novos canais, a actuação assenta em duas grandes vertentes de e-business: os serviços de banca directa (e-banking) e as suas formas de interligação com a estrutura de negócio tradicional e o negócio não financeiro, em que o Grupo se apresenta como fornecedor intermédio de serviços ou participa no capital de outras empresas com projectos de e-business com impacto nas actividades nucleares de diversas empresas do Grupo. 1. Ao nível do negócio financeiro, em 2002 o Grupo CGD centrou a sua actuação no conhecimento e na satisfação das necessidades dos clientes e na contínua integração dos sistemas de informação do Grupo, com vista à construção de uma abordagem CRM integrada em todos os canais, incluindo a web. Prosseguiu, também, o aprofundamento e melhoria dos actuais serviços e na optimização das infra-estruturas e acessos, com destaque para a remodelação do site da CGD, com a introdução de melhorias ao nível da navegação e a integração da informação, com o objectivo de facilitar a procura e acesso a conteúdos, numa lógica mais orientada a segmentos de clientes. Neste particular é de mencionar que a eficiência no acesso ao site da CGD, proporcionou-lhe muito recentemente, o 1º lugar no Top 10 do Índice Português de Desempenho na internet (KPBI30). O site da CGD liderou em ambas as vertentes analisadas: Top Desempenho, o que acontece pela segunda vez no historial do KPBI30, e o Top Disponibilidade, sem nenhum erro registado. Na plataforma telefónica de particulares CaixaDirecta, salienta-se o início da reestruturação, envolvendo as vertentes tecnológica, de processos e de recursos humanos, com reflexos no aumento do nível de serviço. O número de clientes ascendia a 297 mil, correspondente a um aumento de 50% face ao ano anterior, tendo sido efectuadas, no ano, mais de 900 mil transacções, das quais 86,4% de forma automática. No canal CaixaDirecta on-line registou-se, em 2002, um aumento de adesões, o que elevou o número de clientes a 60 mil (+85% do que no final de 2001), com impacto no volume das operações efectuadas através deste serviço de internet banking para particulares, que atingiu cerca de 22 milhões de transacções (+78% do que no ano anterior). De referir, neste canal, a consolidação dos níveis de serviço e aumento das funcionalidades disponíveis, nomeadamente, a primeira subscrição de fundos de investimento, as funcionalidades de adesão, alteração,

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cancelamento e consulta de MBNet, os pagamentos de compras, os pagamentos de serviços especiais e ao Estado, as transferências interbancárias e as consultas de cartões e de empréstimos. Quanto a Plataformas de Empresas, de registar o início da comercialização do novo canal Caixa e-banking, que veio substituir o e-banking Empresas em Maio. Este novo serviço, assente numa plataforma que utiliza tecnologia web e integra funcionalidades bancárias, financeiras e serviços de apoio à gestão, facilita aos clientes empresas e institucionais da CGD um acesso directo às contas 24 horas por dia. A sua boa aceitação é evidenciada pela evolução muito positiva do número de operações, que ultrapassou mais de 1,6 milhões, revelando um crescimento de cerca de 63% considerando o número médio de operações por mês do último trimestre. No tocante ao serviço de “Contact-Center”, que suporta o relacionamento da Caixa com os clientes utilizadores dos canais directos, a operar na CaixaDirecta, a sua actividade caracterizou-se por um acréscimo do número de clientes de cerca de 50%, e também do número total de chamadas telefónicas, com um aumento das chamadas, com sucesso na concretização do serviço prestado, de cerca de 42%. Em complemento dos canais mencionados, os clientes podem aceder aos serviços prestados pelo Grupo através da CaixaDirecta WAP, que utiliza o internet móvel, bem como da CaixaDirecta TV, que disponibiliza aos clientes um serviço home-banking de acesso às suas contas via TV Cabo Interactiva. Refira-se, ainda, a CaixaDirecta Invest, que faculta um serviço de corretagem on-line, oferecendo a possibilidade de negociação em Bolsas nacionais e internacionais. 2. No âmbito do negócio não financeiro, a participação do Grupo CGD tem-se focalizado em iniciativas de comércio electrónico B2B (“business to business”) e B2C (“business to consumer”), com capacidade para alavancar o negócio nuclear do Grupo ou que contribuam para reforçar a sua capacidade competitiva em segmentos de negócio considerados estratégicos. Para o efeito, a CGD tem vindo a formar parcerias com entidades que reúnem competências específicas, fundamentais para o desenvolvimento desses negócios. Entre as iniciativas desenvolvidas em 2002 neste âmbito, destaca-se o lançamento de dois portais para segmentos específicos de clientes: para os universitários, disponibilizou o cup.cgd.pt, portal que agrega um conjunto de ferramentas e informações úteis para os estudantes do ensino superior, para além de apresentar diariamente notícias decorrentes do mundo académico,

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enquanto para os executivos e líderes empresariais, em parceria com a Accenture (gestão), a SaeR (economia) e a Y&R (publicidade e comunicação), lançou o portalexecutivo.com. São de referir, ainda, o desenvolvimento e consolidação de iniciativas de comércio electrónico iniciadas anteriormente, como o portal pmelink.pt, especializado em soluções de e-procurement para PME, a plataforma de comércio electrónico tradecom.pt para grandes empresas e institucionais (e-marketplace) e o portal lardocelar.com, que disponibiliza e comercializa serviços multimédia on-line das áreas do imobiliário e de apoio ao lar.

9 . ORGANIZAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Durante o ano, concretizou-se a fusão dos sistemas de suporte ao processamento das operações, que resultou da incorporação do ex-BNU na CGD, e deu-se continuidade ao desenvolvimento de novos projectos relacionados com o Sistema de Informação do Grupo, os quais irão constituir o futuro suporte do negócio da actividade bancária. No âmbito da fusão operacional do ex-BNU, que se concluiu em Junho, não só se assegurou a migração integral para as aplicações da CGD, dos clientes e dos produtos do ex-BNU, como se procedeu à conversão de algumas aplicações específicas do antigo banco. Quanto ao modelo de organização do Sistema de Informação do Grupo, e tendo em vista uma optimização e articulação das suas diversas componentes, procedeu-se à integração no Sogrupo-SI/ACE, das equipas de projecto da Caixanet, SA, tendo sido mantida a estrutura empresarial desta empresa com o nível necessário à manutenção dos contratos existentes. Naquele sistema englobam-se projectos de grande dimensão tais como a Base Banca, o Sistema de Gestão de Operações Activas, o Sistema de Gestão de Activos Financeiros, o Sistema de Gestão de Operações com o Estrangeiro e o Sistema de Gestão de Meios de Pagamento, sobre os quais estão a ser desenvolvidas as novas aplicações informáticas de suporte ao negócio. As grandes linhas que nortearam a política de investimentos em tecnologias de informação da CGD foram as seguintes: - Aprofundamento do conhecimento do cliente, criando novas dimensões de análise, para

servir melhor as suas necessidades, reorientando a actividade comercial na sua direcção e procedendo à integração de informação dispersa e à utilização rentável de ferramentas analíticas;

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- Criação de novas formas de acesso do cliente, acompanhando os novos hábitos de consumo, capazes de oferecer maior comodidade e economias de tempo;

- Melhoramento dos modelos aplicacionais, reforçando a sua flexibilidade, visando reduzir o time to market, por forma a responder melhor às oportunidades e à concorrência e incorporando a venda e a gestão de produtos combinados;

- Reforço significativo da segurança informática. Nas áreas de exploração, destacam-se a implantação de novas ferramentas de gestão e de controlo das componentes de software aplicacional central, a evolução das ferramentas de difusão electrónica de dados e de software e o reforço de algumas infra-estruturas de recuperação de desastre (Disaster Recovery). Foram ainda efectuados investimentos relevantes na consolidação e melhoria dos processos de gestão do storage central. No domínio das infra-estruturas, salienta-se a consolidação de servidores e migração para Windows 2000, a Plataforma Multicanal presencial, a Plataforma Referencia Internet (PRInt), o Enterprise Management (BMC Patrol), a renegociação do Enterprise Agreement com a Microsoft e revisão das infra-estruturas do CaixaDirectaInvest, da CaixaDirectaOnline, do e-Banking e do Banco Telefónico. Na área de mercados, concluíram-se os projectos de front-office, de middle-office e de back-office da Sala de Mercados. No Suporte à Decisão, entre a implementação de muitos outros sistemas, destacou-se a integração da informação relativa ao Cliente Grupo, para facilitar o relacionamento com os Clientes e continuou-se o projecto CRM, que abrange cerca de 200 balcões.

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1 0. ACTIVIDADES CULTURAIS E DE MECENATO

CULTURGEST - Gestão de Espaços Culturais A Culturgest prosseguiu a sua actividade de produção e co-produção nacional e internacional, bem como o apoio à criação jovem, tudo inserido no seu projecto de programação multicultural, moderno e contemporâneo. Destacam-se, neste contexto, na área da dança, os espectáculos: “Homenagem a Oskar Schlemmer”, “My name is Wilde... Oscar Wilde”, “In Between – Yelow Suite”. Na área do teatro: “O Fato”, “And on the thounsand Night”, “Les Gumes”, “Where from Here”, “Show Off”, “O Encarregado”. Na área da música, destacam-se a produção de “Cinderella”, uma ópera interpretada por crianças; o ciclo “António Pinho Vargas – Obra Completa”, e os concertos de jazz com a “Big Band de George Gruntz”, “Octeto de Neal Kirkwood”, “Bob Mintzer e Big Band”, “Brad Mehldau Trio”, “Peter Erskine Trio” e “Cruce de Caminos”. Na área das exposições, destacam-se “Inferno”, fotografias de J. Nachtwey, “Mark Power – The Milenium Dome”, “Arte Contemporânea – Colecção CGD – novas aquisições” e “ Vanessa Beecroft”. Realizaram-se, ainda, ciclos de Cinema e Arte, Cinema Documental, Conferências, ciclos com “Conversas com Método”, “OS Livros em Volta”, “Comunidades dos Leitores” e “Maratona da Leitura”. De salientar, a abertura do espaço Culturgest – Porto” (a funcionar no edifício agora recuperado, na Avenida dos Aliados) com a exposição de “Arte Contemporânea – Colecção CGD” e com a realização de conferências.

OUTRAS ACTIVIDADES CULTURAIS E DE MECENATO Para além da Culturgest, a CGD continuou a apoiar inúmeros projectos das comunidades onde desenvolve a sua actividade, abarcando diferentes áreas, como as artes, a educação, a ciência, o desporto, a solidariedade, o sector empresarial e as instituições públicas.

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Cultura De entre as os apoios a iniciativas de carácter musical merecem destaque os festivais de Música, no Palácio da Bolsa, da Associação Comercial do Porto; Música e Noites de Bailado de Sintra, o Festival “Guimarães Jazz”, o Festival “Matosinhos em Jazz” e o Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim e ainda o Festival “A Música na Região Norte”, iniciativa da Fundação Casa de Mateus. Com a AMEC-Associação Música, Educação e Cultura, renovou-se o protocolo de colaboração estabelecido com a Orquestra Metropolitana de Lisboa que assegurou a realização de 12 concertos e com a Orquestra Académica Metropolitana, em diversos locais do País e com entrada livre. Nos outros domínios culturais, são de relevar os apoios concedidos às: Fundação de Serralves, Centro Nacional da Cultura, Fundação Cidade de Lisboa, Fundação Eça de Queiroz, Instituto Camões do Luxemburgo, ACEP-Associação para a Cooperação entre os Povos, edição do livro “Ilhas de Fogo”; Associação Portuguesa de Escritores – Prémio Vida Literária; Associação Internacional de Críticos Literários – Prémio da Crítica; Câmara Municipal da Amadora – Festival Internacional de Banda Desenhada; Fundação Casa de Mateus – Prémio Literário D. Diniz; Fundação Mário Soares – Projecto “Memória à Resistência Timorense”; e União Latina – Prémio de Artes Plásticas. Na área da actividade cinematográfica, a CGD atribuiu um patrocínio ao Programa “Espaço Cinema Português”, no canal Telecine Premium, e renovou a sua presença no Cinanima-Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho.

Educação e Ciência Mantendo o estreito relacionamento existente com inúmeros Estabelecimentos de Ensino Superior e respectivas Associações de Estudantes, resultante das sucessivas renovações dos protocolos relacionados com o Cartão Caixautomática Universidade/Politécnico, foram apoiadas diversas iniciativas de carácter curricular, científico, cultural e associativo. Para além destes apoios, merecem realce os patrocínios do “European Law Moot Court Competition 2002/2003”, organizado pela Universidade de Lisboa; do “3º Encontro de Reitores do Grupo de Tordesilhas” e da obra “A Universidade de Coimbra”, iniciativas lideradas pela Universidade de Coimbra; da “European Association of International Education”, da Reitoria da Universidade do Porto; e o prosseguimento do apoio ao “Programa de Estágios para Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas – PEJENE”.

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No que diz respeito ao desenvolvimento científico, foram apoiadas, entre outras, as seguintes acções: “European Surgical Week”, da Sociedade Portuguesa de Cirurgia, organizada pelo Hospital dos Capuchos, e a Conferência Internacional “Federation for Information Processing”, promovida pelo Instituto Superior Técnico.

Desporto A nível desportivo, durante o ano de 2002, destacam-se os apoios ao Gabinete Coordenador do Desporto Escolar e à Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), entre diversas acções levadas a cabo por instituições ligadas a esta área.

Solidariedade Em termos globais, entre muitas outras iniciativas, a CGD colaborou com a Cruz Vermelha Portuguesa, numa Missão de Ajuda a Angola, e participou em projectos de apoio humanitário e de desenvolvimento, promovidos por organismos vários e ONG especializadas, dirigidos às populações de Cabo Verde e de Moçambique. Dando continuidade ao projecto Natal Solidariedade, iniciado em 2000, iniciativa que substituiu a tradicional oferta de presentes, em 2002, consubstanciou-se a reversão do correspondente investimento a favor de Instituições de Solidariedade Social, sob o tema “Crianças Abandonadas e em Grave Risco”. Após a consulta de entidades oficiais especializadas neste domínio, foram seleccionadas instituições idóneas e de mérito reconhecido, de todo o país: Lar Maria Droste; Centro de Promoção Juvenil; Centro Paroquial de São Silvestre do Gradil; Internato de São João; Instituto das Religiosas de Maria Imaculada; Instituto Madre Matilde; Associação Protecção à Infância Bispo D. António Barroso; Associação Protectora da Criança; Casa da Criança Mirandesa; Patronato de S. José; Solar do Mimo; Centro de Infância e Juventude; Casa de Formação Cristã da Rainha Santa; Lar de Santa Helena; Casa da 1ª Infância; Refúgio Aboim Ascensão; Instituto de Santa Catarina; Casa de Infância de Santo António; Centro de Acolhimento Crianças de S. Tiago; e Abrigo Nossa Senhora da Conceição.

Sectores Empresarial e Institucional As associações sócio-profissionais puderam também contar com significativos apoios para a realização de iniciativas que abrangeram um público-alvo considerável e que contribuíram, de alguma forma, para melhorar o desempenho da sua acção no mercado. São de destacar os patrocínios, da publicação dos Relatórios do “Barómetro da Competitividade”, da iniciativa do

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Fórum para a Competitividade – Associação para o Desenvolvimento Empresarial; do XIII Congresso Mundial dos Economistas, realizado em Portugal, sob a égide da Ordem dos Economistas; do Projecto “Micro Crédito em Cabo Verde”, promovido pelo CIDAC–Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral; e do “Projecto de Levantamento Histórico da Presença Portuguesa na Califórnia”/EUA, levado a cabo pela Portuguese Chamber of Commerce - Califórnia. As entidades de carácter institucional contaram também com o apoio da CGD, para a realização de várias iniciativas, nomeadamente: Dia Mundial do Mar, do Instituto Marítimo Portuário; Jornadas do Mar, da Escola Naval; Comemorações do 50º Aniversário da Força Aérea; 7ª Conferência da “International Society for Utilitarian Studies”, da iniciativa do Tribunal Constitucional; e III Congresso da Associação de Municípios de Trás-os-Montes.

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C. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - Análise Financeira 1 . CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - ACTIVIDADE CONSOLIDADA

1.1. ESTRUTURA PATRIMONIAL Principais Unidades do Grupo

O Activo Líquido Consolidado do Grupo CGD somou, no final do ano, 66,6 mil milhões de euros, correspondendo 88,6% daquele montante ao peso da actividade individual da Caixa Geral de Depósitos. A contribuição das principais empresas do Grupo para a formação do Activo Consolidado, após eliminação dos saldos inter-empresas, foi a seguinte: Activo Líquido Consolidado Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Valor Estrutura Valor Estrutura Caixa Geral de Depósitos 57 739 86,9% 58 982 88,6%Banco Simeón (Espanha) 2 665 4,0% 2 181 3,3%BNU-Banco Nacional Ultramarino, SA (Macau) 1 123 1,7% 857 1,3%Caixa-Banco de Investimento 834 1,3% 802 1,2%Imoleasing 680 1,0% 743 1,1%Locapor 596 0,9% 594 0,9%Banco Comercial Atlântico (Cabo Verde) 295 0,4% 333 0,5%Banco Com. e de Investimentos (Moçambique) 144 0,2% 295 0,4%Outras (a) 2 386 3,6% 1 720 2,6%TOTAL 66 462 100,0% 66 581 100,0%(a) Inclui, entre outras, as unidades do Grupo consolidadas pelo método de equivalência patrimonial,

que apenas integra nos activos consolidados a parcela respeitante aos respectivos Capitais Próprios. Está neste conjunto de empresas a seguradora Fidelidade-Mundial, cujo Activo Líquido ascendia a 6 712 milhões de euros no final de 2002.

Síntese do Balanço O Balanço do Grupo registou, durante o ano, alterações sensíveis na estrutura dos activos e dos passivos, consequência de modificações significativas nas políticas de funding. A captação de fundos, que nos últimos três anos vinha sendo apoiada através de Recursos de Instituições de Crédito, sobretudo do exterior, reforçou-se significativamente com recursos

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provenientes de títulos emitidos pela CGD, substituindo recursos de curto prazo por outros de médio e longo prazos, conferindo-lhes maior estabilidade e reduzindo o desequilíbrio entre as maturidades do activo e do passivo. No lado das Aplicações reduziu-se o peso das aplicações em Títulos, o que favoreceu o Crédito sobre Clientes, que representa agora 66,6% do Activo total. O crescimento do Activo Líquido do Grupo CGD deveu-se, em boa parte, ao comportamento do Crédito sobre Clientes (+4,7%) e das Aplicações em Instituições de Crédito (+17,7%), que mais que compensaram a redução observada nas Aplicações em Títulos (-21,7%). Balanço (Consolidado) Saldos em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Estrutura Absoluta Relativa 2001 2002

Activo líquido

Disponibilidades 3 003 2 884 -120 -4,0% 4,5% 4,3%Aplicações totais 56 308 57 313 1 005 1,8% 84,7% 86,1%

Aplicações em Inst. de Crédito 4 577 5 389 812 17,7% 6,9% 8,1%Créditos sobre clientes 42 393 44 367 1 974 4,7% 63,8% 66,6%Aplicações em títulos 8 796 6 884 -1 912 -21,7% 13,2% 10,3%Outras 543 674 131 24,2% 0,8% 1,0%

Imobilizado financeiro 3 719 3 412 -307 -8,2% 5,6% 5,1%Imobilizado incorp. E corpóreo 915 950 34 3,7% 1,4% 1,4%Contas de regularização 2 516 2 023 -493 -19,6% 3,8% 3,0%TOTAL 66 462 66 581 120 0,2% 100,0% 100,0%

Passivo Recursos de Inst. de Crédito 11 182 6 405 -4 777 -42,7% 16,8% 9,6%Depósitos de clientes (a) 43 513 45 206 1 693 3,9% 65,5% 67,9%Outros débitos repres. por títulos 3 463 6 537 3 074 88,8% 5,2% 9,8%Outros recursos 888 1 063 176 19,8% 1,3% 1,6%Outras exigibilidades 334 306 -28 -8,4% 0,5% 0,5%Contas de regularização 1 524 1 393 -131 -8,6% 2,3% 2,1%Provisões para riscos e encargos 468 492 23 4,9% 0,7% 0,7%Capitais próprios e equiparados 5 089 5 180 91 -1,8% 7,7% 7,8%TOTAL 66 462 66 581 120 0,2% 100,0% 100,0%(a) Inclui Certificados de Depósito.

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Crédito sobre Clientes 1. O saldo do Crédito sobre Clientes (ilíquido) atingiu 45,2 mil milhões de euros, +4,8% do que no ano anterior, respeitando à actividade individual da CGD, 41,1 mil milhões, ao Banco Simeón, em Espanha, 1,6 mil milhões, e a empresas de leasing (Locapor, Imoleasing e BCI Leasing), 1,3 mil milhões. Por segmentos, salienta-se o comportamento do Crédito destinado a particulares para Habitação, que aumentou 12,6%, e o dirigido ao Sector Público, com uma progressão de 6,5%. Nas Empresas verificou-se uma ligeira redução do seu saldo em 2,8%, destacando-se, no entanto, o sector da “construção e obras públicas”, com um aumento de 4,8%.

Créditos sobre Clientes (Consolidado) Por segmentos e por sectores de actividade Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação 2002 Absoluta Relativa Estrutura Empresas 18 811 18 280 -531 -2,8% 40,4%

Agricultura e pescas 333 350 17 5,0% 0,8%Indústrias extract. e transformadoras 3 603 3 426 -177 -4,9% 7,6%Construção e obras públicas 4 067 4 261 194 4,8% 9,4%Electricidade, gás e água 792 615 -177 -22,3% 1,4%Serviços 10 016 9 628 -388 -3,9% 21,3%

Sector Público Administrativo 2 219 2 362 143 6,5% 5,2%Particulares 22 114 24 562 2 448 11,1% 54,3%

Habitação 20 475 23 049 2 574 12,6% 51,0%Outras finalidades 1 638 1 513 -125 -7,7% 3,3%

TOTAL 43 144 45 204 2 060 4,8% 100,0%

2. O saldo do crédito vencido evoluiu a ritmo superior ao do crédito concedido, elevando-se o rácio de crédito vencido a 2,7%, o qual, porém, se reduz para 0,9% quando o mesmo se encontra líquido das respectivas provisões específicas.

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Créditos sobre Clientes (Consolidado)

Saldos devedores em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2001 2002

1. Crédito total 43 143 45 2041.1. Crédito sobre clientes (vincendo) 42 085 43 9671.2. Crédito e juros vencidos 1 058 1 237

Do qual: vencido a mais de 90 dias 919 1 0852. Provisões totais para crédito (1 182) (1 301)

2. 1. Provisões específicas (750) (837)Para crédito e juros vencidos (662) (753)Para cobrança duvidosa (68) (57)Para risco país (20) (27)

2.2. Para riscos gerais de crédito (432) (465)3. Crédito líquido de provisões (1-2.1) 42 393 44 367

Do qual: Crédito e juros vencidos líquido de provisões (1.2-2.1) 308 400

Rácios Crédito vencido / Crédito total 2,5% 2,7%Crédito vencido a mais de 90 dias / Crédito total 2,1% 2,4%Crédito vencido líquido / Crédito total 0,7% 0,9%Provisões (a) / Crédito vencido 70,9% 67,6%Provisões (a) / Crédito vencido a mais de 90 dias 81,6% 77,1%Provisões totais / Crédito vencido (2 / 1.2) 111,7% 105,2%

(a) Sem incluir as provisões para riscos gerais de crédito.

Parte do aumento do crédito vencido deve-se à inclusão, em 2002, do Mercantile Lisbon Bank Holdings (África do Sul) no perímetro da consolidação. A sua exclusão, para efeitos de comparação, reduziria o rácio de crédito vencido para 2,6%. Na cobertura do crédito vencido, o montante global das provisões específicas que lhe estão afectas, ascendeu a 837 milhões de euros, enquanto as provisões para riscos gerais somaram 465 milhões, verificando-se um aumento do provisionamento no total de 119 milhões, o que proporciona um grau de cobertura de 105,2%. Carteira de Títulos O saldo líquido da Carteira de Títulos consolidada registou uma diminuição de 1 912 milhões de euros (-21,7%), assumindo aquele valor na estrutura do balanço um peso de 10,3%, contra 13,2% no ano anterior. Esta redução verificou-se, em especial, no conjunto das Obrigações do

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Tesouro da dívida pública nacional (-1 329 milhões de euros), bem como nas obrigações de “outros emissores” do sector privado de residentes (-744 milhões) ou de não residentes (-434 milhões), aumentando, por outro lado, embora em menor grau, as posições do Grupo nas obrigações de “outros emissores públicos” estrangeiros (+1 043 milhões).

Aplicações em Títulos (Consolidado) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa

Rendimento fixo 8 555 6 950 -1 605 -18,8%Dívida Pública 2 718 1 344 -1 374 -50,5%Outros emissores públicos 606 1 503 897 148,0%Organismos financeiros internacionais 158 248 90 57,0%De outros emissores 5 073 3 854 -1 219 -24,0%

Rendimento variável 530 397 -133 -25,1%TOTAL (Bruto) 9 085 7 346 -1 738 -19,1%(Provisões) (289) (463) -174 60,3%TOTAL (Líquido) 8 796 6 884 -1 912 -21,7%

Imobilizações Financeiras

O saldo das Imobilizações Financeiras registou uma redução (ilíquida) de 252 milhões de euros que está associada, principalmente, à consolidação em 2002 da participação financeira no Unibanco. Este facto, significou o registo no activo da CGD da parcela da situação líquida do Unibanco correspondente à percentagem detida no respectivo capital, em vez do valor da participação ao custo da aquisição. Verificaram-se, ainda, outros movimentos como a aquisição de uma participação na empresa Águas de Portugal (73 milhões de euros), a transferência para a CGD dos títulos do BCP, ainda detidos pela antiga seguradora Mundial-Confiança (286 milhões), a anulação da participação no IPE (173 milhões), na sequência da sua extinção, a redução do capital da nova seguradora Fidelidade-Mundial (101 milhões), na sequência da respectiva fusão, e diversas alienações de participações (Itaú, BPI e Barraqueiro).

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Imobilizações Financeiras (Consolidado) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa Partic. financeiras em empresas filiais e associadas (a)

869

918

49

5,6%

Outras participações financeiras 2 815 2 528 -287 -10,2%Outras imobilizações 41 28 -14 -33,6%TOTAL (Bruto) 3 725 3 473 -252 -6,8%(Provisões) (6) (61) -55 TOTAL (Líquido) 3 719 3 412 -307 -8,2%(a) Consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, destacando-se em 2002 a Fidelidade-

Mundial, o Unibanco, a Águas de Portugal e a REN.

Depósitos e Outros Recursos de Clientes

O saldo dos Depósitos de Clientes alcançou os 45,2 mil milhões de euros (+3,9%), dos quais 41,4 mil milhões respeitaram à actividade individual da CGD. Na evolução em 2002 destaca-se o aumento significativo dos depósitos à ordem (+15,4%).

Depósitos de Clientes (Consolidado) (a) Situação em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa

Depósitos à ordem 13 539 15 626 2 088 15,4% Depósitos obrigatórios 883 969 86 9,8% Depósitos a prazo (a) 21 611 20 760 -851 -3,9% Depósitos de poupança 7 480 7 850 370 4,9% TOTAL (a) 43 513 45 206 1 693 3,9%

(a) Inclui Certificados de Depósito.

Considerando ainda “outros recursos de clientes” recolhidos pela CGD, designadamente sob a forma de obrigações de caixa, no total de 1,2 mil milhões de euros, bem como os recursos resultantes da intermediação por outras empresas do Grupo, através de fundos de investimento de diversa natureza ou de seguros, a poupança total gerida pelo Grupo ascendeu a 55,6 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento anual de 3,8%.

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Captação Global de Clientes (Consolidado)

Saldos em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2001 2002 Variação Absoluta Relativa No balanço dos bancos (a): 44 877 46 431 1 554 3,5%

Depósitos de clientes 43 513 45 206 1 693 3,9%• CGD 39 748 41 392 1 644 4,1%• Outros bancos do Grupo 3 765 3 814 49 1,3%

Outros recursos de clientes 1 364 1 225 -139 -10,2%Out. recursos captados empr. Grupo: 8 666 9 157 491 5,7%

Unid. particip. de fundos de investim. 4 851 4 771 -80 -1,7%• Caixagest 4 287 4 088 -199 -4,7%• CGD Luxemburgo 31 23 -8 -26,0%• Fundimo 406 532 126 31,0%• Lusogest (Espanha) 127 128 1 1,0%

Seguros (ramo vida) 3 815 4 386 571 15,0%• Fidelidade-Mundial 3 815 4 386 571 15,0%

TOTAL 53 543 55 588 2 045 3,8%(a) Não inclui depósitos de Instituições de Crédito, nem recursos de investidores institucionais.

Recursos de Instituições de Crédito O saldo dos Recursos de Instituições de Crédito, como atrás referido, apresentou uma redução acentuada (-4,8 mil milhões de euros) , em especial a proveniente de Instituições de Crédito no estrangeiro, tornando-se numa fonte de financiamento com menor significado do que em anos anteriores, substituída por recursos mais estáveis e com maturidade mais elevada. O saldo dos Recursos em Instituições de Crédito apresenta, após esta redução, um valor equilibrado com as Aplicações de idêntica natureza, como se evidencia a seguir:

Recursos de Instituições de Crédito (Consolidado) Saldos em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa Recursos de Inst. de Crédito no País 3 024 1 301 -1 724 -57,0%Recursos de Inst. de Créd. no estrangeiro 8 158 5 104 -3 054 -37,4%TOTAL 11 182 6 405 -4 777 -42,7%

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Outros Débitos Representados por Títulos

Os títulos emitidos e colocados pelo Grupo passaram a constituir, nos últimos anos, uma importante fonte alternativa de funding, seja no quadro de um programa de “Euro Medium Term Notes” (EMTN), assinado em 1999, o qual permite uma emissão global até 10 mil milhões de euros, seja pela emissão de papel comercial através da Sucursal de Paris, e, em menor grau, por obrigações de caixa. Complementou-se, assim, de modo significativo, o funding tradicional sob a forma de depósitos de clientes.

Débitos representados por Títulos (Consolidado) (a) Saldos em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa Colocadas no mercado interno 532 401 -130 -24,5%Colocadas no mercado externo 2 660 4 154 1 494 56,2%Outras 271 1 982 1 711 630,2%TOTAL 3 463 6 537 3 074 88,8%

(a) Não inclui Certificados de Depósito.

O saldo vivo de obrigações emitidas no âmbito do programa de EMTN desde a sua origem ascendeu a 5,2 mil milhões de euros, dos quais 1,04 mil milhões classificados como passivos subordinados, adiante referidos. O montante emitido durante o ano no âmbito daquele programa nas diferentes praças internacionais ascendeu, por seu turno, a 2,1 mil milhões de euros, tendo uma das emissões sido objecto de atribuição de um prémio pela revista “The Banker” para a melhor emissão obrigacionista do sector financeiro em 2002 (ver Cap.3.1.2.). Quanto ao programa de Euro Commercial Paper, lançado em Dezembro de 2001, com um montante global de 5 mil milhões de euros, permite dispor de um instrumento flexível e rápido de captação de fundos nos mercados internacionais, para a gestão de tesouraria, totalizando o saldo vivo no final do ano 1,8 mil milhões de euros.

Capitais Próprios O montante dos Capitais Próprios e Equiparados da CGD situou-se em 5,2 mil milhões de euros, no final de 2002, valor semelhante ao do ano transacto.

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O saldo dos Passivos Subordinados aumentou 329 milhões de euros (+24% do que o ano anterior), dos quais 150 milhões de euros sob a forma de uma emissão de obrigações de caixa subordinadas denominada “Renda Mais”, colocada no mercado interno, e que teve junto de clientes particulares uma excelente receptividade, tendo em atenção a respectiva maturidade. Verificou-se uma diminuição das reservas de consolidação, que apresentaram um saldo negativo de 117 milhões de euros, motivado, em grande medida, pelos good-will resultantes da consolidação pela equivalência patrimonial das participações financeiras detida no Unibanco (-336 milhões de euros) e nas Águas de Portugal (49 milhões). O efeito de tais movimentos ultrapassou o aumento das Reservas, resultante da incorporação de resultados do ano de 2001 (309 milhões de euros). O Fundo para Riscos Bancários Gerais apresentou, também, uma diminuição do saldo, por transferência para provisões específicas de outra natureza.

Capitais Próprios e Equiparados (Consolidado) Situação em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa Passivos subordinados 1 372 1 701 329 24,0%Fundo para riscos bancários gerais 213 120 -92 -43,5%Capital 2 450 2 450 0 0,0%Reservas 363 184 -179 -49,3%

Reservas de consolidação 62 -117 -179 -288,7%Reservas de reavaliação 301 301 0 0,0%

Interesses minoritários 37 59 22 58,6%Resultado líquido de impostos 654 665 11 1,7%TOTAL 5 089 5 180 91 1,8%

1.2. FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE O rácio de solvabilidade consolidado, calculado nos termos dos normativos do Banco de Portugal, apresentou uma redução de 9,4% para 8,5%, devido a uma diminuição de fundos próprios, resultante de um conjunto de deduções nos mesmos, no montante global de 1 493 milhões de euros, contra 855 milhões no final de 2001. Entre estas deduções, impostas pelos referidos normativos, destacaram-se: participações financeiras detidas em instituições de crédito (-999 milhões de euros), contribuições para fundos de pensões, ainda não relevadas

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como custo (-289 milhões), imobilizações incorpóreas (-109 milhões) e menos-valias não provisionadas em participações financeiras (-61 milhões). Na dedução respeitante a participações financeiras sobressaiu a relativa ao BCP, que atingiu 609 milhões de euros, valor que inclui 286 milhões resultantes da alienação à CGD de acções que ainda estavam parqueadas na antiga seguradora Mundial-Confiança. No final do ano, os Fundos Próprios totais para efeitos de rácio de solvabilidade e antes das referidas deduções, ascendiam a 5 031 milhões de euros, valor que se compara com 4 781 milhões em 2001. De acordo com as normas do BIS (Comité de Basileia), o rácio de solvabilidade situou-se em 9,7%.

Rácio de Solvabilidade (Em Base Consolidada) (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 1. Fundos próprios totais 3 926 3 539

a) De base 3 088 2 742 b) Complementares 1 629 1 892 c) Deduções (b) 791 1 095

2. Activos ponderados (riscos de crédito) e riscos de mercado 41 594 41 785 3. Requisitos de fundos próprios 3 327 3 343 4. Fundos próprios excedentários (1.-3.) 599 196 5. Rácio de solvabilidade (1./(3.*12,5)) 9,4% 8,5%

TIER 1 7,4% 6,6% (a) De acordo com as normas do Banco de Portugal. (b) Não inclui outras deduções aos Fundos Próprios de base.

Quanto ao rácio dos fundos próprios de base designado por TIER 1, o seu valor foi de 6,6%, e é constituído exclusivamente por capital social e reservas, não integrando outro tipo de fundos de menor qualidade, como sejam as acções preferenciais ou outras formas de dívida. O rácio TIER 1 foi afectado, entre outros, pelos já mencionados custos diferidos relativos à contribuição para o fundo de pensões, não relevados como custo no exercício em análise, e cujo impacto significou, por si só, um valor de 0,7%.

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1.3. RESULTADOS E RENTABILIDADE

Resultado Líquido

1. O Resultado Líquido Consolidado do Grupo foi de 665 milhões de euros, registando-se um aumento de 11,3 milhões (+1,7%) face ao ano anterior, tendo atingido os 781 milhões, antes de impostos. O crescimento dos resultados líquidos foi obtido num contexto marcado por um comportamento fortemente depressivo dos mercados de capitais, com acentuados impactos nas carteiras de títulos e de participações financeiras detidas pelo Grupo.

Demonstração de Resultados (Consolidado) (milhares de euros)

2001 2002 Variação Absoluta Relativa 1. Margem financeira (1.1 - 1.2) 1 506 384 1 416 059 -90 325 -6,0% 1.1 Juros e proveitos equiparados 4 142 531 3 096 911 -1 045 620 -25,2% De Instituições de Crédito 317 771 198 961 -118 814 -37,4% De crédito a clientes 2 489 570 2 334 699 -154 870 -6,2% De títulos 450 385 325 151 -125 234 -27,8% Outros 884 808 238 106 -646 702 -73,1% 1.2 Juros e custos equiparados 2 636 146 1 680 851 -955 295 -36,2% De Instituições de Crédito 497 996 271 283 -226 713 -45,5% De depósitos 1 111 305 938 640 -172 665 -15,5% De obrigações e out. títulos 172 999 223 931 50 931 29,4% Outros 853 846 246 998 -606 848 -71,1%2. Margem complementar 476 688 576 821 100 133 21,0% Rendimento de títulos 57 522 75 648 18 126 31,5% Comissões líquidas 271 170 301 452 30 282 11,2% Lucros e prejuízos em oper. financeiras 8 459 71 911 63 453 750,2% Outros proveitos de exploração 139 538 127 809 -11 729 -8,6%3. Produto bancário (1 + 2) 1 983 073 1 992 880 9 808 0,5%4. Custos operativos 897 738 1 000 429 102 691 11,4% Custos com pessoal 517 481 563 618 46 137 8,9% Fornecimentos e serviços de terceiros 331 738 375 188 43 451 13,1% Outros custos e outros impostos 48 519 61 623 13 104 27,0%5. Cash flow de exploração (3 – 4) 1 085 334 992 114 -93 883 -8,6%6. Saldo de ganhos e perdas extraordinários 16 880 93 226 76 346 452,3%7. Result empresas excluídas consolidação 32 364 40 166 7 802 24,1%8. Cash flow total (5 + 6 + 7) 1 134 578 1 125 843 -8 735 -0,8%9. Amortizações 96 732 94 777 -1 955 -2,0%10. Provisões líquidas 248 953 250 184 1 231 0,8%11. Saldo de interesses minoritários 1 749 -277 -2 027 -115,8%12. Resultado antes de impostos (8 - 9 -10 -11) 787 144 781 159 -5 985 -0,9%13. Dotação para impostos 133 356 116 024 -17 332 -13,0%14. Resultado líquido 653 788 665 135 11 347 1,7%

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O Cash Flow total, por seu lado, fixou-se em 1 126 milhões de euros, valor ligeiramente inferior ao do ano anterior em (-0,8%), salientando-se na sua formação o contributo do produto bancário, já que os custos operativos registaram um crescimento significativo (+11,4%).

Produto Bancário

2. A Margem Financeira, principal componente do Produto Bancário, fixou-se em 1 416 milhões de euros e registou evolução negativa (-6%) resultante, em especial, do comportamento das taxas de juro e, em menor grau, de uma moderação no crescimento do crédito. Por si só, o efeito taxa de juro gerou uma redução global dos juros líquidos de 132 milhões de euros, cabendo ao efeito volume um valor positivo de 41 milhões. Entre os activos financeiros, salienta-se o contributo, para os proveitos, dos juros do Crédito sobre Clientes (2,3 mil milhões de euros), cerca de 76% do total que, todavia, apresentaram uma evolução negativa no ano (-6,2%). No lado dos passivos, os custos somaram 1,7 mil milhões de euros, salientando-se os custos dos depósitos, com 56% do total, e os juros do funding resultante de emissões de títulos, que alcançou os 13% no final do ano. Devido à evolução negativa da “margem” e ao crescimento dos activos financeiros, a taxa da margem financeira, situou-se nos 2,4%, ou seja 0,3 pontos percentuais aquém do observado no ano anterior. 3. A Margem Complementar atingiu 577 milhões de euros, evidenciando um acréscimo de 100 milhões (+21%) com origem, em parte, no saldo de Lucros e Prejuízos em Operações Financeiras (+63 milhões de euros), as quais receberam um contributo favorável das da área cambial que, no ano transacto, tinha apresentado um saldo negativo. As comissões líquidas, que são a principal componente da margem complementar, ultrapassaram os 301 milhões de euros, com um crescimento de 11,2%, salientando-se em especial, as provenientes das áreas de meios de pagamento. Deve salientar-se também o crescimento do rendimento de títulos, quase exclusivamente rendimentos de participações financeiras, com destaque para os originados pelas empresas BCP, EDP, Brisa, IPE, PT e GALP.

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O crescimento da margem complementar (+21%) reforçou o seu peso na formação do Produto Bancário, no qual passou a representar cerca de 29%, valor que se compara com 24% no ano transacto.

Custos Operativos 4. Os Custos Operativos somaram mil milhões de euros registando um aumento de 11,4%, originado tanto pelos Fornecimentos e Serviços de Terceiros (+43 milhões, +13,1%), como pelos Custos com Pessoal (+46 milhões de euros, +8,9%). O crescimento nos Custos com Pessoal deveu-se, em parte, à integração, pela primeira vez, dos custos do Mercantile Lisbon Bank Holdings (MLBH) no perímetro de consolidação do Grupo, a aumentos com encargos obrigatórios e, ainda, a remunerações de empregados em Sucursais no exterior. Para efeitos de comparação, a exclusão do MLBH reduziria o crescimento dos custos com pessoal para 6,4%. Nos custos com Fornecimentos e Serviços de Terceiros, que somavam 375 milhões de euros (+13,1%), destacaram-se, sobretudo, os aumentos de custos com fornecimentos (+22%), de rendas e alugueres (+35%) e de comunicação e expedição (+15%). Com tal evolução dos custos (adicionados do valor das amortizações) e o referido comportamento do Produto Bancário, o indicador que relaciona as duas variáveis (cost to income) sofreu um agravamento de 4,9%, o qual baixaria porém para 2,5%, fixando-se em 52,6%, se excluído o efeito da integração do MLBH. Os rácios destes custos foram os seguintes:

Custos Operativos (Consolidado)

2001 2002 Em função do Produto Bancário 50,1% 55,0% Em função do Activo líquido médio 1,6% 1,6%

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Provisões 5. A Dotação para Provisões (líquida) elevou-se a 250 milhões de euros em 2002, valor ligeiramente acima do verificado no ano anterior, e foi distribuído, sobretudo, pelas provisões para crédito vencido e para depreciação de títulos. As variações negativas nas dotações para riscos bancários gerais, imobilizações financeiras e crédito de cobrança duvidosa devem-se a volumes de reposições ou de anulação de provisões superiores à dotação anual, as quais, no primeiro caso, foram afectadas à cobertura de outras responsabilidades.

Dotação de Provisões (Consolidado) (milhares de euros)

2001 2002

Dotação para provisões 701 830 899 985

Reposição e anulação de provisões 452 877 649 801

Provisões líquidas 248 953 250 184

Crédito de cobrança duvidosa 2 764 -12 087 Crédito e juros vencidos 122 080 123 099 Depreciação de títulos 94 792 180 185 Risco-país -4 454 24 967 Outras aplicações 3 484 -6 611 Riscos gerais de crédito 51 761 27 056 Riscos bancários gerais -27 202 -86 772 Riscos de flutuação de câmbios 100 -18 Reforma e sobrevivência 4 813 985 Outros riscos e encargos 2 138 6 125 Imobilizações financeiras -1 327 -6 745

Rácios de rentabilidade

6. A rentabilidade do activo líquido médio (ROA), tendo em atenção o Resultado Líquido Consolidado e a evolução do Activo, manteve-se em valor semelhante ao do ano anterior (1%), facto que também se verifica com a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) (20%). Antes de impostos, aqueles rácios foram, respectivamente, de 1,2% e 23,5%.

Rácios de Rentabilidade (Consolidado)

ROA ROE (Em % do Activo

Líquido Médio) (Em % dos Capitais

Próprios Médios) (a) 2001 2002 2001 2002 Resultado antes de impostos 1,2% 1,2% 24,9% 23,5% Resultado líquido de impostos 1,0% 1,0% 20,7% 20,0%

(a) Os Capitais Próprios englobam o Capital Social, as Reservas e os Resultados.

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2 . CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - ACTIVIDADE INDIVIDUAL (*)

2.1. ESTRUTURA PATRIMONIAL O Activo Líquido da actividade individual da CGD em 2002, ascendeu a 64 mil milhões de euros, valor que representa 89% dos activos totais do Grupo, contra 87% no ano anterior. A actuação da Caixa foi dominada pela concessão de Crédito a Clientes, que progrediu 4,8% e passou a representar 63% dos activos totais, tendo, ao invés, diminuído significativamente o peso da Carteira de Títulos que baixou para 9,6%. No crédito concedido salienta-se, em particular, o crédito à aquisição de habitação cujo saldo atingiu os 22 529 milhões de euros, +11,9% do que no ano anterior e significa cerca de 54,9% do crédito total. Balanço (Individual)

Saldos em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2001 2002 Variação Estrutura Absoluta Relativa 2001 2002

Activo líquido Disponibilidades 2 788 2 661 -127 -4,6% 4,4% 4,2%Aplicações totais 52 697 53 668 971 1,8% 83,2% 83,8%

Aplicações em Inst de Crédito 5 781 6 672 891 15,4% 9,1% 10,4%Créditos sobre clientes 38 483 40 338 1 857 4,8% 60,8% 63,0%Aplicações em títulos 7 972 6 178 -1 794 -22,5% 12,6% 9,6%Outras 460 479 18 3,8% 0,7% 0,7%

Imobilizado financeiro 5 487 5 125 -362 -6,6% 8,7% 8,0%Imobilizado incorp. e corpóreo 827 846 20 2,4% 1,3% 1,3%Contas de regularização 1 523 1 748 226 14,8% 2,4% 2,7%TOTAL 63 321 64 048 728 1,1% 100,0% 100,0%Passivo Recursos de Inst. de Crédito 13 456 10 233 -3 223 -24,0% 21,3% 16,0%Depósitos de clientes (a) 39 748 41 392 1 644 4,1% 62,8% 64,6%Outros débitos repres. por títulos 2 369 4 108 1 739 73,4% 3,7% 6,4%Outros recursos 816 978 162 19,9% 1,3% 1,5%Contas de regularização 1 177 1 181 3 0,3% 1,9% 1,8%Provisões para riscos e encargos 421 443 22 5,2% 0,7% 0,7%Capitais próprios e equiparados 5 334 5 714 380 7,1% 8,4% 8,9%TOTAL 63 321 64 048 728 1,1% 100,0% 100,0%

(a) Inclui Certificados de Depósito.

(*) Incluindo a actividade das Sucursais de França, Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Grand

Cayman, Financeira Exterior na Madeira, Timor e Zhuhai.

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Do lado do Passivo, salientou-se o volume de captação de depósitos de clientes (+4,1%) e de funding representado por títulos, emitidos tanto para o mercado interno como para o externo (+73,4%). No universo dos depósitos, em que cerca de 80% têm origem no segmento de particulares, salientam-se as modalidades a prazo e de poupança que ascenderam a 62% do total. Face à evolução registada pelo crédito e pelos depósitos de clientes, o rácio de transformação dos depósitos em crédito elevou-se de 83,3% em 2000, para 96,8% em 2001 e 97,5% em 2002. Os Capitais Próprios e Equiparados ascenderam a 5,7 mil milhões de euros, com um aumento de 379 milhões, salientando-se naquela variação o contributo dos Passivos Subordinados (+220 milhões), do Resultado Líquido e das Reservas, ambos com um acréscimo de cerca de 124 milhões de euros, cada.

Capitais Próprios e Equiparados (Individual) Situação em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa Passivos subordinados 1 136 1356 220 19,4% Fundo p/ riscos bancários gerais 203 116 -88 -43,1% Capital 2 450 2450 0 0,0% Reservas 1 019 1 141 123 12,0% Reserva legal 531 637 105 19,8% Reservas de reavaliação 301 301 0 0,0% Outras reservas 186 204 17 9,3%

Resultado líquido de impostos 527 651 124 23,6% TOTAL 5 334 5 714 379 7,1%

O rácio de solvabilidade da actividade individual da CGD, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, fixou-se em 9,8%, mas considerando as normas do Comité de Supervisão Bancária de Basileia, aquele rácio elevou-se a 10,9%. 2.2. RESULTADOS O Resultado Líquido da actividade individual da CGD atingiu os 651,4 milhões de euros, +23,6% do que ano anterior, valor que, antes da dotação para impostos no montante de 107,2 milhões, ascendeu a 759 milhões de euros.

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Demonstração de Resultados (Individual)

(milhares de euros) 2001 2002 Variação Absoluta Relativa 1. Margem financeira (1.1 - 1.2) 1 255 743 1 262 403 6 660 0,5% 1.1 Juros e proveitos equiparados 3 552 295 2 837 542 -714 753 -20,1% De Instituições de Crédito 282 513 231 153 -51 360 -18,2% De crédito a clientes 2 093 892 2 093 659 -233 0,0% De títulos 380 938 289 974 -90 964 -23,9% Outros 794 952 222 756 572 196 -72,0% 1.2 Juros e custos equiparados 2 296 552 1 575 138 -721 413 -31,4% De Instituições de Crédito 480 586 364 854 -115 732 -24,1% De depósitos 932 323 835 438 -96 885 -10,4% De obrigações e out. títulos 113 023 158 927 45 904 40,6% Outros 770 620 215 920 -554 700 -72,0%2. Margem Complementar 371 703 492 322 120 619 32,5% Rendimento de títulos 53 788 74 387 20 599 38,3% Comissões líquidas 187 327 228 224 40 897 21,8% Lucros e prejuízos em oper. financeiras -5 093 59 706 64 799 Outros proveitos de exploração 135 683 130 005 -5 678 -4,2%3. Produto bancário (1 + 2) 1627 447 1754 726 127 279 7,8%4. Custos operativos 694 347 849 734 155 387 22,4% Custos com pessoal 388 619 464 780 76 161 19,6% Fornecimentos e serviços de terceiros 283 560 329 432 45 871 16,2% Outros custos e outros impostos 22 167 55 522 33 355 150,5%5. Cash flow de exploração (3 - 4) 933 100 904 992 -28 108 -3,0%6. Saldo de ganhos e perdas extraordinários 41 022 126 199 85 178 207,6%7. Cash flow total (5 + 6) 974 122 1 031 191 57 069 5,9%8.. Amortizações 78 364 79 223 859 1,1%9. Provisões líquidas 251 807 193 418 -58 389 -23,2%10. Resultado antes de impostos 643 950 758 550 114 600 17,8%11. Dotação para impostos 116 916 107 161 -9 755 -8,3%12. Resultado líquido 527 034 651 389 124 354 23,6%

O valor da margem financeira manteve-se semelhante ao obtido no ano anterior (+0,5%), mas a margem complementar progrediu 32,5%, fruto do comportamento dos Resultados em Operações Financeiras, nas Comissões Líquidas (+21,8%) e nos Rendimentos de Títulos (+38,3%). Com o valor daquelas duas “margens”, o Produto Bancário alcançou os 1 755 milhões de euros, elevando-se o contributo da margem complementar a 28,1%, valor acima do obtido no ano anterior (22,8%).

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Quanto aos Custos Operativos, somaram 850 milhões de euros (+22,4%), dos quais relativos a custos com pessoal 465 milhões (+19,6%) e a fornecimentos e serviços de terceiros 329 milhões (+16,2%). Os valores contabilísticos de 2001 abrangem um universo de menor dimensão do que o de 2002 devido aos processos de fusão dentro do Grupo verificados naquele ano, o que potenciou os crescimentos referidos.

Rácios Os custos operativos, adicionados das amortizações, proporcionaram, face ao Produto Bancário, um rácio de eficiência (cost to income) de 52,9%. A taxa da margem financeira, por seu lado, sofreu durante o ano uma redução de 2,6% para 2,2% evolução bastante influenciada pelo comportamento das taxas de juro e a moderação verificada na expansão do crédito. Quanto aos rácios de rendibilidade do activo (ROA) e dos capitais próprios (ROE) ascenderam, no final do ano, respectivamente a 1,0% e a 16,5%.

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D. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos do artº. 376º do Código das Sociedades Comerciais e do artº. 27º dos Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, propõe-se que o Resultado Líquido do Exercício respeitante à actividade individual da CGD, no montante de 651 388 712 euros, tenha a seguinte aplicação: 1. 20% para Reserva Legal, 130 277 742 euros; 2. 318 986 837 euros a entregar ao Estado, a título de dividendos; 3. 27 161 483 euros a atribuir aos trabalhadores e ao Conselho de Administração; 4. 174 962 650 euros para Reservas Livres.

E. NOTAS FINAIS Em 14 de Janeiro de 2002, o Sr. Dr. Almerindo da Silva Marques, renunciou ao cargo de Vogal do Conselho de Administração da CGD, requerendo a passagem à situação de aposentação na mesma data. Em 28 de Outubro, por “deliberação social unânime por escrito” e, nos termos do nº 1 do artº 54º do Código das Sociedades Comerciais, o Sr. Engº Luís Fernandes de Mira Amaral foi eleito Vice-Presidente do Conselho de Administração da CGD, com efeitos a partir de 1 de Novembro. O Conselho de Administração deseja significar o seu reconhecimento ao accionista Estado, à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e às autoridades monetárias e de supervisão, pela valiosa cooperação no acompanhamento da actividade da CGD.

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Igualmente aos trabalhadores da CGD e das Empresas do Grupo manifesta a sua satisfação pelo esforço e empenhamento profissional colocados no exercício das suas funções, que dessa forma contribuiram para o desenvolvimento e prestígio da Instituição, sendo de relevar a sua resposta ao processo operacional resultante da incorporação do ex-BNU e da fusão das seguradoras Fidelidade e Mundial Confiança, e bem ainda ao desafio relacionado com a última fase da adopção do EURO como moeda única na União Europeia. Lisboa, 19 de Março de 2003

O Conselho de Administração

Presidente:

Prof. Doutor António José Fernandes de Sousa

Vice-Presidentes:

Dr. Carlos Alberto de Oliveira Cruz

Engº Luís Fernando de Mira Amaral

Vogais:

Dr. Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres

Dr. António Tomás Correia

Prof. Doutor Miguel José Pereira Athayde Marques

Eng. Fernando Miguel Sequeira

Dr. José Joaquim Berberan Santos Ramalho

Dr. Vitor Manuel Lopes Fernandes

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F. EVENTOS SUBSEQUENTES Em 13 de Janeiro de 2003 a Caixa Geral de Depósitos adquiriu aos CTT-Correios de Portugal 49% do capital social do Banco Postal, SA, instituição que passou a ser detida a 100% pela CGD. Na sequência desta operação, foram encerradas as 5 agências dos Banco Postal , as quais passaram a operar dentro das agências da CGD.

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G. ANEXOS REFERIDOS NO ARTº 447º E 448º DO CSC Posição Obrigacionista dos Órgãos de Administração e Fiscalização Obrigacionistas

Título

Nº títulos à data de

31.12.02

Membros dos Órgãos Sociais

Prof. Doutor António de Sousa

Obrigações Cup. Zero Vera Cruz

2000/05

Obrigações Cup. Zero Grande Prémio 2001/06

Obrigações de Caixa Subordinadas

2000/2010

Obrigações de Caixa Subordinadas 2001/2011

Obrigações de Caixa Subordinadas

2001/11 – 2ª emissão

Obrigações de Caixa Subordinadas 2002/2012

5 000

500

2 000

1 500

2 000

1 000

Dr. Carlos Oliveira Cruz

CGD 98 – Valor Real

CGD 99/04 Bolsa 2004

CGD Vera Cruz

Obrigações Renda Mais 2000/2010

CGD Grande Prémio 2006

2 493 989

300

5 000

1 000

50

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Obrigacionistas

Título Nº títulos à data de 31.12.02

Dr. Carlos Oliveira Cruz (cont.)

CGD Renda Mais 2001/2011

II Emissão

Obrigações Renda Mais 2002/2012

800

500

Dr. Alexandre Sobral Torres

Obrigações de Caixa Subordinadas

CGD 2000/2010 - Renda Mais

Obrigações de Caixa Subordinadas CGD 2001/2011 - Renda Mais

Obrigações de Caixa Subordinadas CGD 2001/2011 - Renda Mais –

II Emissão

Obrigações de Caixa - Vera Cruz 2005

Obrigações de Caixa - Grande

Prémio 2006

Obrigações de Caixa Subordinadas CGD 2002/2012 – Renda Mais

2 000

1 000

2 000

5 000

500

1 000

Prof. Doutor Miguel Athayde Obrigações CGD - Renda Mais 600 Marques Indicação sobre Accionistas da CGD em 31.12.2002

Accionistas

Capital Social

% da Participação

Estado Português

2 450 000 000 euros

100%

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H. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. BALANÇO em 31 de Dezembro de 2002 (Actividade Individual) * (Euros)

2 0 0 2ACTIVO Notas Activo Bruto Provisões e Activo líquido 2 0 0 1 PASSIVO Notas 2 0 0 2 2 0 0 1

(a) Amortizações (Líquido) (a) 1. Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 3 1 956 151 219 1 956 151 219 1 730 294 959 1. Débitos para com instituições de crédito 10 732 502 491 13 660 309 955

a) À vista 15 740 685 569 640 626 545 2. Disponibilidades à vista sobre instituições de b) A prazo ou com pré-aviso 15 9 991 816 922 13 019 683 411 crédito 4 704 723 013 704 723 013 1 057 641 426

2. Débitos para com clientes 41 168 731 591 39 466 156 830 3. Outros créditos sobre instituições de crédito 5 6 737 608 762 65 387 883 6 672 220 879 5 780 830 342 a) Depósitos de poupança 16 7 563 765 204 7 211 779 908

b) Outros débitos 33 604 966 387 32 254 376 922 4. Créditos sobre clientes 6 41 052 697 890 714 415 382 40 338 282 508 38 481 064 438 ba) À vista 16 14 828 998 000 12 808 539 567

bb) A prazo 16 18 775 968 387 19 445 837 355 5. Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 6 240 256 680 418 239 970 5 822 016 710 7 500 885 765

3. Débitos representados por títulos 4 500 017 566 2 945 483 164 a) Obrigações e outros títulos de rendimento a) Obrigações em circulação 17 2 125 581 582 2 097 421 747 fixo - de emissores públicos 7 2 556 913 129 23 604 556 2 533 308 573 2 888 220 930 b) Outros 17 2 374 435 984 848 061 416 b) Obrigações e outros títulos de rendimento 4. Outros passivos 18 309 657 722 316 204 605 fixo - de outros emissores 7 3 683 343 551 394 635 414 3 288 708 137 4 612 664 835

5. Contas de regularização 19 1 180 681 936 1 177 224 437 Dos quais: Obrigações próprias 7 42 557 503

6. Provisões para riscos e encargos 442 830 721 420 848 749 6. Acções e outros títulos de rendimento variável 7 389 554 809 33 614 136 355 940 673 471 558 540 a) Provisões para pensões e encargos similares 20 1 053 611 2 209 519

b) Outras provisöes 20 441 777 110 418 639 230 7. Participações 8 2 768 217 399 51 060 884 2 717 156 515 2 438 208 982

6A. Fundo para riscos bancários gerais 20 115 564 206 203 217 461 8. Partes do capital em empresas coligadas 8 1 447 834 084 58 147 722 1 389 686 362 1 308 087 266

8. Passivos subordinados 21 1 355 627 810 1 135 537 945 9. Imobilizações incorpóreas 11 201 686 223 107 066 142 94 620 081 49 655 059

9. Capital subscrito 23 2 450 000 000 2 450 000 00010. Imobilizações corpóreas 12 1 470 066 023 718 335 758 751 730 265 777 041 018

Das quais: Imóveis 909 229 834 268 382 159 640 847 675 657 778 84811. Reservas 23 840 158 136 717 470 696

12. Reservas de reavaliação 23 301 179 077 301 179 07713. Outros activos 13 1 520 422 691 23 106 432 1 497 316 259 2 202 635 264

Lucro do exercício antes de impostos sobre lucros 33 758 550 205 643 950 40715. Contas de regularização 14 1 748 495 484 1 748 495 484 1 522 764 203 Impostos sobre lucros 33 107 161 493 116 916 064

14. Lucro do exercício 23 651 388 712 527 034 343

TOTAL DO ACTIVO 66 237 714 277 2 189 374 309 64 048 339 968 63 320 667 261 TOTAL DO PASSIVO 64 048 339 968 63 320 667 261

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Notas 2 0 0 2 2 0 0 1 O Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO(a) Presidente: António José Fernandes de Sousa

1.Passivos eventuais 24 9 581 882 794 6 807 848 727 Vice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz Dos quais: Luís Fernando de Mira Amaral Aceites e compromissos por endosso de efeitos redescontados 481 902 Vogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres Cauções e activos dados em garantia 3 374 591 292 1 820 032 783 António Tomás Correia Outros 6 207 291 502 4 987 334 042 Miguel José Pereira Athayde Marques 2.Compromissos 24 14 377 023 927 17 688 869 254 Fernando Miguel Sequeira Dos quais: José Joaquim Berberan Santos Ramalho Compromissos resultantes de operações de venda com opção Vitor Manuel Lopes Fernandes de recompra Outros 14 377 023 927 17 688 869 254 * Inclui a actividade em Portugal e a das Sucursais de França, Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Grand Cayman, Timor, Zhuhai e Financeira Exterior (Madeira). Em 2001 não incluía a Sucursal de Mónaco.(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS em 31 de Dezembro de 2002 (Actividade Individual) * (Euros)

DÉBITO Notas 2 0 0 2 2 0 0 1 CRÉDITO Notas 2 0 0 2 2 0 0 1(a) (a)

CUSTOS PROVEITOS

1.Juros e custos equiparados 26 1 575 138 480 2 296 551 516 1.Juros e proveitos equiparados 25 e 26 2 837 541 868 3 552 294 880 Dos quais:

2.Comissões 49 953 226 41 728 307 de títulos de rendimento fixo 287 603 513 378 559 827

3.Prejuízos em operações financeiras 27 4 201 269 283 3 519 465 795 2.Rendimento de títulos 25 74 387 228 53 787 522 a) Rendimento de acções, de quotas e de

4.Gastos gerais administrativos 794 211 427 672 179 674 outros títulos de rendimento variável 3 891 612 4 660 282 b) Rendimento de participações 69 301 235 41 466 974

a) Custos com pessoal 28 464 779 793 388 619 184 c) Rendimento de partes de capital em Dos quais: empresas coligadas 1 194 381 7 660 266 salários e vencimentos 365 589 040 311 092 103 encargos sociais 97 323 552 76 069 304 3.Comissões 25 278 177 489 229 054 986 Dos quais: com pensões 41 877 800 31 633 722 4.Lucros em operações financeiras 25 e 27 4 260 974 891 3 514 372 318

b) Outros gastos administrativos 30 329 431 634 283 560 490 5.Reposições e anulações respeitantes a correcções de valor relativas a

5.Amortizações do exercício 11 e 12 79 222 700 78 363 643 créditos e provisões para passivos eventuais e para compromissos 20 645 797 235 409 537 395

6.Outros custos de exploração 31 39 542 597 9 361 835 6.Reposições e anulações respeitantes

7.Provisões para crédito vencido e a correcções de valor relativas a para outros riscos 20 851 637 031 614 273 712 valores mobiliários que tenham o

carácter de imobilizações financeiras, 8.Provisões para imobilizações financeiras 20 1 464 996 47 071 178 a participações e a partes de capital

em empresas coligadas 20 13 886 73310.Resultado da actividade corrente 648 330 749 615 734 194

7. Outros proveitos de exploração 25 e 31 130 005 045 135 682 75311.Perdas extraordinárias 32 84 846 686 58 457 056

12.Impostos 15 979 829 12 805 521 9.Ganhos extraordinários 32 211 045 971 99 478 790

Lucro do exercício antes de impostos sobre lucros 33 758 550 205 643 950 407

13.Impostos sobre lucros 33 107 161 493 116 916 064

15.Lucro do exercício 23 651 388 712 527 034 343 TOTAL 8 451 816 460 7 994 208 643 TOTAL 8 451 816 460 7 994 208 643 * Inclui a actividade em Portugal e a das Sucursais de França, Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Grand Cayman, Timor, Zhuhai e Financeira Exterior (Madeira). Em 2001 não incluía a Sucursal de Mónaco.(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: António José Fernandes de SousaVice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz

O Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins Luís Fernando de Mira AmaralVogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres

António Tomás CorreiaMiguel José Pereira Athayde MarquesFernando Miguel Sequeira

José Joaquim Berberan Santos Ramalho

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S. A.BALANÇO CONSOLIDADO em 31 de Dezembro de 2002 (Euros)

2 0 0 2 2 0 0 1ACTIVO Notas Activo Bruto Provisões e Activo líquido Activo líquido PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS Notas 2 0 0 2 2 0 0 1

(a) Amortizações (a)

1. Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 3 2 128 056 393 2 128 056 393 1 891 138 741 1. Débitos para com instituições de crédito 6 904 431 862 11 387 541 269

2. Disponibilidades à vista sobre instituições de a) À vista 15 661 251 383 578 956 345 crédito 4 755 682 298 755 682 298 1 112 101 379 b) A prazo ou com pré-aviso 15 6 243 180 479 10 808 584 924

3. Outros créditos sobre instituições de crédito 5 5 428 716 273 39 937 662 5 388 778 611 4 576 135 736 2. Débitos para com clientes 45 083 857 350 43 425 050 319

4. Créditos sobre clientes 6 45 203 737 983 836 757 235 44 366 980 748 42 393 203 381 a) Depósitos de poupança 16 7 850 045 108 7 480 487 587 b) Débitos à vista 16 15 626 309 303 13 538 651 464 c) Débitos a prazo 16 21 607 502 939 22 405 911 268

5. Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 6 939 630 651 423 833 807 6 515 796 844 8 300 178 525 3. Débitos representados por títulos 7 013 175 319 4 032 910 317

a) Obrigações e outros títulos de rendimento a) Obrigações em circulação 17 4 555 102 317 3 191 598 333 fixo - de emissores públicos 7 2 847 200 645 23 734 950 2 823 465 695 3 278 101 195 b) Outros 17 2 458 073 002 841 311 984

b) Obrigações e outros títulos de rendimento 4. Outros passivos 18 486 375 402 498 265 147 fixo - de outros emissores 7 4 092 430 006 400 098 857 3 692 331 149 4 979 519 827

5. Contas de regularização 19 1 393 263 318 1 524 465 723 c) Títulos próprios 7

6. Acções e outros títulos de rendimento variável 7 406 708 593 38 785 424 367 923 169 495 813 555

7. Partes de capital em empresas associadas 9 336 931 412 336 931 412 193 437 861 8. Provisões para riscos e encargos 520 602 762 504 996 280

8. Partes de capital em empresas filiais excluídas da consolidação 9 580 749 924 580 749 924 675 686 681 a) Provisões para pensões e encargos similares 20 29 002 283 36 505 405

b) Outras provisões 20 491 600 479 468 490 874 9. Outras participações financeiras 10 2 528 049 475 59 713 078 2 468 336 397 2 810 562 353

9. Fundo para riscos bancários gerais 20 120 135 696 212 549 08410. Imobilizações incorpóreas 11 230 491 214 128 265 721 102 225 493 55 675 074

10. Passivos subordinados 21 1 701 416 403 1 372 002 74411. Imobilizações corpóreas 12 1 643 562 153 796 285 732 847 276 421 859 596 295 (de serviço próprio) (989 358 314) (283 945 746) (705 412 568) (709 395 419) 11. Capital subscrito 23 2 450 000 000 2 450 000 000

Reservas 184 172 929 363 197 856

13. Reservas de consolidação 23 (117 006 148) 62 018 779 14. Reservas de Reavaliação 23 301 179 077 301 179 077

16. Interesses minoritários 22 58 841 852 37 108 60216. Outros activos 13 736 493 253 36 493 185 700 000 068 582 197 489

17. Lucro consolidado do exercício 23 665 135 157 653 788 00717. Contas de regularização 14 2 022 670 272 2 022 670 272 2 516 148 280

TOTAL DO ACTIVO 68 941 479 894 2 360 071 844 66 581 408 050 66 461 875 348 TOTAL DO PASSIVO 66 581 408 050 66 461 875 348

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Notas 2002 2001 O Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO(a) Presidente: António José Fernandes de Sousa

1.Passivos eventuais 24 10 050 573 242 7 150 177 564 Vice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz Dos quais: Luís Fernando de Mira Amaral 1.1. Aceites e endossos 481 902 Vogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres 1.2. Garantias e avales 5 915 726 600 4 584 409 153 António Tomás Correia 1.3.Outros 4 134 846 642 2 565 286 509 Miguel José Pereira Athayde Marques 2.Compromissos 24 14 845 779 731 18 197 356 020 Fernando Miguel Sequeira Dos quais: José Joaquim Berberan Santos Ramalho 2.1. Resultantes op.venda c/opção de recompra 8 145 445 969 434 Vitor Manuel Lopes Fernandes(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S. A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS em 31 de Dezembro de 2002 (Euros)

DÉBITO Notas 2002 2001 CRÉDITO Notas 2002 2001(a) (a)

1.Juros e custos equiparados 26 1 680 851 327 2 636 146 195 1.Juros e proveitos equiparados 25 e 26 3 096 910 812 4 142 530 607

2.Comissões 57 142 055 50 564 624 2.Rendimento de títulos 25 75 647 932 57 521 562

3.Prejuízos em operações financeiras 27 4 268 143 862 4 192 379 447 3.Comissões 25 358 594 463 321 734 712

4.Gastos gerais administrativos 938 806 355 849 219 075 4.Lucros em operações financeiras 25 e 27 4 340 055 159 4 200 838 086

4.1. Custos com pessoal 28 563 618 111 517 481 459 5.Reposiçöes e anulações de provisões 20 649 801 046 452 876 561 4.2. Outros custos administrativos 30 375 188 244 331 737 615

6.Resultados em empresas associadas e em filiais 5.Amortizações do exercício 11 e 12 94 776 702 96 731 645 excluidas da consolidação 41 268 608 48 127 291

6.Outros custos de exploração 31 43 400 253 32 908 752 7. Outros proveitos de exploração 25 e 31 127 809 160 139 538 005

7.Provisões para crédito vencido e 8.Ganhos extraordinários 32 157 950 855 88 712 444 para outros riscos 20 892 416 707 699 981 148

9. Interesses minoritários 277 138 8.Provisões para imobilizações financeiras 20 7 568 369 1 848 358

9.Perdas extraordinárias 32 64 724 594 71 832 276

10.Impostos sobre lucros 33 116 024 031 133 356 202

11.Outros impostos 18 222 878 15 610 614

12.Resultados em empresas associadas e em filiais excluídas da consolidação 1 102 883 15 763 482

13.Interesses minoritários 1 749 442

15.Lucro consolidado do exercício 23 665 135 157 653 788 007

TOTAL 8 848 315 173 9 451 879 268 TOTAL 8 848 315 173 9 451 879 268

(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras.O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins Presidente: António José Fernandes de SousaVice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz

Luís Fernando de Mira AmaralVogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres

António Tomás CorreiaMiguel José Pereira Athayde Marques

Fernando Miguel SequeiraJosé Joaquim Berberan Santos RamalhoVitor Manuel Lopes Fernandes

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 *

(Montantes expressos em Milhares de Euros)

ORIGEM DE FUNDOS 2002 2001 APLICAÇÃO DE FUNDOS 2002 2001

Gerados pelas operações Distribuição de resultados do exercício anterior 340 246 286 789 Lucro do exercício 651 389 527 034

Aumento de activos Custos que não representam movimentos de fundos Créditos sobre clientes 1 963 559 5 002 421 Reforços de provisões, líquidos de reposições 193 418 251 808 Outros créditos sobre instituições de crédito 893 676 - Amortizações do exercício 79 223 78 364 Participações e partes de capital em empresas coligadas 474 100 1 935 028

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 225 856 610 150Provisões constituídas por contrapartida de reservas 62 988 - Imobilizações 98 877 40 126

987 018 857 206 Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito - 79 7863 656 068 7 667 511

Aumentos de capital - 200 000 Diminuição de passivos Débitos para com instituições de crédito 2 927 808 841 915

Diminuição de activos Contas de regularização 225 730 317 033 Carteira de títulos 1 616 619 1 007 937 Outros passivos 6 547 57 532 Outros activos 720 300 1 304 592 3 160 085 1 216 480 Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 352 918 - Contas de regularização 3 458 72 121 Movimentos efectuados por contrapartida de reservas 1 113 179 903 Outros créditos sobre instituições de crédito - 3 495 494

2 693 295 5 880 144

Aumento de passivos Débitos para com clientes 1 702 574 906 241 Débitos representados por títulos 1 554 535 1 235 348 Passivos subordinados 220 090 271 744

3 477 199 2 413 333

7 157 512 9 350 683 7 157 512 9 350 683

* Notas 1 e 2.

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 *

(Montantes expressos em Milhares de Euros)

ORIGEM DE FUNDOS 2002 2001 APLICAÇÃO DE FUNDOS 2002 2001

Gerados pelas operações Distribuição de resultados do exercício anterior 344 830 293 995 Lucro do exercício 665 135 653 788

Aumento de activos Custos que não representam movimentos de fundos Créditos sobre clientes 2 143 299 6 055 579 Reforços de provisões, líquidos de reposições 250 184 248 953 Outros créditos sobre instituições de crédito 799 969 - Amortizações do exercício 94 777 96 732 Participações e partes de capital em empresas coligadas 259 613 -

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 236 917 365 627Provisões constituídas por contrapartida de reservas 50 163 - Imobilizações 129 008 70 828

1 060 259 999 473 Outros activos 90 628 - Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito - 8 446

Aumentos de capital - 200 000 Contas de regularização - 583 5133 659 434 7 083 993

Diminuição de activos Carteira de títulos 1 731 119 919 645 Diminuição de passivos Contas de regularização 493 478 Débitos para com instituições de crédito 4 483 109 - Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 356 419 - Contas de regularização 131 203 284 659 Outros créditos sobre instituições de crédito - 1 759 243 Outros passivos 11 889 - Participações e partes de capital em empresas coligadas - 113 664 Interesses minoritários - 5 989 Outros activos - 2 236 4 626 201 290 648

2 581 016 2 794 788Variações resultantes da alteração do perímetro

Aumento de passivos e ajustamentos de consolidação 1 028 205 747 Débitos representados por títulos 2 980 265 994 670 Débitos para com clientes 1 658 807 2 264 673 Passivos subordinados 329 413 478 429 Interesses minoritários 21 733 - Débitos para com instituições de crédito - 51 434 Outros passivos - 90 916

4 990 218 3 880 1228 631 493 7 874 383 8 631 493 7 874 383

* Notas 1 e 2.

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DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2002 2001

JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOSDe disponibilidades 32 759 36 085De aplicações em instituições de crédito 231 151 282 511De crédito interno e ao exterior 2 055 730 2 052 609De títulos de negociação e investimento 289 974 380 938De crédito e juros vencidos 37 930 41 285Outros juros e proveitos equiparados 189 998 758 867

2 837 542 3 552 295

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOSDe recursos de instituições de crédito (364 853) (480 586)De depósitos (817 437) (905 819)Outros juros e custos equiparados (392 848) (910 147)

(1 575 138) (2 296 552)

MARGEM FINANCEIRA 1 262 404 1 255 743

OUTROS PROVEITOSRendimentos de títulos 74 387 53 788Comissões recebidas 278 177 229 055Lucros em operações financeiras 4 260 975 3 514 372Outros 130 005 135 683

4 743 544 3 932 898

OUTROS CUSTOSComissões pagas (49 953) (41 728)Prejuízos em operações financeiras (4 201 269) (3 519 466)

(4 251 222) (3 561 194)

MARGEM COMPLEMENTAR 492 322 371 704

PRODUTO BANCÁRIO 1 754 726 1 627 447

CUSTOS DE FUNCIONAMENTOCustos com pessoal (464 780) (388 619)Outros gastos administrativos (329 431) (283 560)Outros (55 523) (22 168)

(849 734) (694 347)

CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO 904 992 933 100

GANHOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOSGanhos extraordinários 211 046 99 479Perdas extraordinárias (84 847) (58 457)

126 199 41 022

CASH FLOW TOTAL 1 031 191 974 122

AMORTIZAÇÕES (79 223) (78 364)

PROVISÕESProvisões constituídas (853 102) (661 345)Reposição e anulação de provisões 659 684 409 537

(193 418) (251 808)

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 758 550 643 950

DOTAÇÃO PARA IMPOSTOS (107 161) (116 916)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 651 389 527 034

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2002 2001

JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOSDe disponibilidades 34 683 41 486De aplicações em instituições de crédito 198 950 317 766De crédito interno e ao exterior 2 292 873 2 444 115De títulos de negociação, investimento e a vencimento 325 152 450 385De crédito e juros vencidos 41 831 45 456Outros juros e proveitos equiparados 203 422 843 323

3 096 911 4 142 531

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOSDe recursos em instituições de crédito (271 283) (497 996)De depósitos (912 161) (1 078 273)Outros juros e custos equiparados (497 407) (1 059 877)

(1 680 851) (2 636 146)

MARGEM FINANCEIRA 1 416 060 1 506 385

OUTROS PROVEITOSRendimentos de títulos 75 648 57 522Comissões recebidas 358 594 321 735Lucros em operações financeiras 4 340 055 4 200 838Outros 127 809 139 538

4 902 106 4 719 633

OUTROS CUSTOSComissões pagas (57 142) (50 565)Prejuízos em operações financeiras (4 268 144) (4 192 379)

(4 325 286) (4 242 944)

MARGEM COMPLEMENTAR 576 820 476 689

PRODUTO BANCÁRIO 1 992 880 1 983 074

CUSTOS DE FUNCIONAMENTOCustos com pessoal (563 618) (517 481)Outros gastos administrativos (375 188) (331 738)Outros (61 623) (48 520)

(1 000 429) (897 739)

CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO 992 451 1 085 335

GANHOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOSGanhos extraordinários 157 951 88 712Perdas extraordinárias (64 725) (71 832)

93 226 16 880

CASH FLOW TOTAL 1 125 843 1 102 215

AMORTIZAÇÕES (94 777) (96 732)

PROVISÕESProvisões constituídas (899 985) (701 829)Reposição e anulação de provisões 649 801 452 876

(250 184) (248 953)

RESULTADOS OBTIDOS EM EMPRESAS ASSOCIADAS E FILIAISEXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

Ganhos em empresas associadas e filiais excluídas da consolidação 41 269 48 127Perdas em empresas associadas e filiais excluídas da consolidação (1 103) (15 764)

40 166 32 363

INTERESSES MINORITÁRIOS 277 (1 749)

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 781 159 787 144

DOTAÇÃO PARA IMPOSTOS (116 024) (133 356)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 665 135 653 788

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA INDIVIDUAIS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2002 2001

ACTIVIDADES OPERACIONAISFluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos

Juros, comissões e outros proveitos equiparados recebidos 3 200 779 3 885 012Juros, comissões e outros custos equiparados pagos (1 637 224) (2 347 205)Recuperação de capital e juros 15 982 22 209Resultados cambiais 17 367 (10 186)Resultados em operações financeiras operacionais (52 570) (2 879)Pagamentos a empregados e fornecedores (775 391) (630 245)Pagamentos e contribuições para fundos de pensões (93 816) (31 759)Outros resultados 52 931 113 545

728 058 998 492

(Aumentos) diminuições nos activos operacionais:Outros créditos sobre instituições de crédito e clientes (2 848 351) (1 505 808)Títulos de negociação 32 230 695 574Outros activos e contas de regularização 768 950 1 319 416

(2 047 171) 509 182

Aumentos (diminuições) nos passivos operacionais:Débitos para com instituições de crédito (2 927 807) (841 915)Débitos para com clientes 1 702 575 906 241Outros débitos representados por títulos 1 526 375 189 715Outros passivos e contas de regularização 63 352 (426 024)

364 495 (171 983)

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre lucros (954 618) 1 335 691

Impostos sobre lucros (121 091) (58 239)

Caixa líquida das actividades operacionais (1 075 709) 1 277 452

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOMais-valias na alienação de imobilizações 159 145 21 767Mais-valias em títulos de investimento 91 451 147 881Rendimento de títulos 3 892 4 660Rendimentos do imobilizado financeiro 70 496 49 127Menos-valias na alienação de imobilizações (27 375) (2 984)Menos-valias em títulos de investimento (23 524) (54 270)

Resultado das actividades de investimento 274 085 166 181

(Aumentos) diminuições nos activos de investimento:Imobilizações financeiras (411 113) (1 781 832)Títulos de investimento 1 322 454 62 672Imobilizações corpóreas e incorpóreas (98 877) (40 127)

812 464 (1 759 287)

Caixa líquida das actividades de investimento 1 086 549 (1 593 106)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTOJuros de passivos subordinados (53 377) (46 664)Juros de obrigações (19 233) (39 785)Emissão de obrigações em circulação 28 160 1 045 633Emissão de passivos subordinados 220 090 271 743Aumento de capital - 40 002Dividendos distribuídos (313 542) (265 341)

Caixa líquida das actividades de financiamento (137 902) 1 005 588

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (127 062) 689 934

Caixa e seus equivalentes no início do período 2 787 936 1 865 956Impacto de fusões - 232 046Caixa e seus equivalentes no fim do período 2 660 874 2 787 936

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2002 2001

ACTIVIDADES OPERACIONAISFluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos

Juros, comissões e outros proveitos equiparados recebidos 4 146 733 4 052 704Juros, comissões e outros custos equiparados pagos (1 690 170) (2 716 752)Recuperação de capital e juros 18 528 26 644Resultados cambiais 33 526 (4 271)Resultados em operações financeiras operacionais (108 714) (10 343)Pagamentos a empregados e fornecedores (916 543) (820 774)Pagamentos e contribuições para fundos de pensões 137 062 (36 261)Outros resultados 45 047 80 490

1 665 469 571 437

(Aumentos) diminuições nos activos operacionais:Outros créditos sobre instituições de crédito e clientes (2 923 798) (4 297 186)Títulos de negociação (385 106) 455 462Outros activos e contas de regularização (108 805) (139 675)

(3 417 709) (3 981 399)

Aumentos (diminuições) nos passivos operacionais:Débitos para com instituições de crédito (4 483 109) 51 434Débitos para com clientes 1 658 807 2 264 674Outros débitos representados por títulos 1 616 761 41 876Outros passivos e contas de regularização (105 784) (120 369)

(1 313 325) 2 237 615

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre lucros (3 065 565) (1 172 347)

Impostos sobre lucros (136 518) (84 035)

Caixa líquida das actividades operacionais (3 202 083) (1 256 382)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOMais-valias na alienação de imobilizações 100 729 4 336Mais-valias em títulos de investimento 99 228 152 133Rendimento de títulos 4 534 5 449Rendimentos do imobilizado financeiro 71 114 52 073Menos-valias na alienação de imobilizações (4 891) (3 571)Menos-valias em títulos de investimento (25 830) (61 284)

Resultado das actividades de investimento 244 884 149 136

(Aumentos) diminuições nos activos de investimento:Imobilizações financeiras (140 138) 293 341Títulos de investimento e a vencimento 1 856 863 214 897Imobilizações corpóreas e incorpóreas (129 007) (70 828)

1 587 718 437 410

Caixa líquida das actividades de investimento 1 832 602 586 546

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTOJuros de passivos subordinados (62 994) (59 936)Juros de obrigações (66 403) (102 039)Emissão de obrigações em circulação 1 363 504 952 794Emissão de passivos subordinados 329 414 478 429Aumento de capital - 40 002Dividendos distribuídos (313 542) (265 341)

Caixa líquida das actividades de financiamento 1 249 979 1 043 909

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (119 502) 374 073

Caixa e seus equivalentes no início do período 3 003 240 2 629 167Caixa e seus equivalentes no fim do período 2 883 738 3 003 240

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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I. ANEXO ÀS CONTAS ANUAIS (Nos termos do Capítulo VII do Plano de Contas do Sistema Bancário) As Notas obrigatórias que devem constar do Anexo às Contas conforme as normas estabelecidas pelo Banco de Portugal no Cap. VII do Plano de Contas para o Sistema Bancário, são apresentadas pela ordenação exigida, com remissão da respectiva explicitação para o Anexo às Demonstrações Financeiras

este Relatório. d 1. Não foram realizados ajustamentos relativamente aos valores publicados no exercício de

2001, que possam afectar uma correcta comparabilidade com os do exercício de 2002. 2. Não se verificaram situações em que valores constando de uma rubrica do balanço, pudessem

ser, no todo ou em parte, incluídas noutras rubricas. 3. Os critérios de avaliação aplicados às diversas rubricas das contas anuais e os métodos de

cálculo utilizados para as correcções de valor, bem como as bases de conversão da moeda estrangeira são os estabelecidos no PCSB, nomeadamente no Capítulo VII, e encontram-se explicitados no nºs 1.3. e 2.d) do Anexo às Demonstrações Financeiras.

4. Não se verificaram derrogações aos critérios valorimétricos definidos no Plano de Contas em

vigor. 5. As diferenças entre as avaliações efectuadas no Balanço e as resultantes do último preço de

mercado conhecido, nas rubricas 5 e 6 do Activo, encontram-se explicitadas no nº 7 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

6. O nome, a sede e o montante dos capitais próprios e dos resultados das “Participações

Financeiras”, das “Partes do Capital em Empresas Coligadas” e de “Outras Participações Financeiras” são referidos nos nºs 1.1., 8, 9 e 10 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

7. O montante das “Obrigações e outros títulos de rendimento fixo” a vencer em 2003

encontra-se explicitado no nº 7 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 8. e 9. Os créditos sobre empresas participadas e coligadas, incluídos nas rubricas 2 a 5 do

Activo, encontram-se referidos no nº 35 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 10. O Inventário da Carteira de Títulos é apresentado no quadro com este título.

1

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11. Os movimentos e saldos do activo imobilizado constam dos nºs 11 e 12 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

12. Os activos com carácter subordinado são apresentados em “Outros activos” e encontram-se

referidos no nº 13 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 13. Os Activos cedidos com acordo de recompra firme constam do nº 7 do Anexo às

Demonstrações Financeiras. 14. As rubricas do Activo, “Outros Créditos sobre Instituições de Crédito” e “Créditos sobre

Clientes”, são apresentadas em função da sua duração residual, nos nºs 5 e 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

15. No exercício de 2002 não houve qualquer reavaliação das Imobilizações Corpóreas, ou das

Imobilizações Financeiras, constando a sua desagregação do nº 23 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

16. O valor das Imobilizações Incorpóreas é referido no nº 11 do Anexo às Demonstrações

Financeiras. 17. Não se verificaram correcções de valor significativo no activo não imobilizado, motivadas

por medidas de carácter fiscal. 18. As rubricas 1.b), 2.a), 2.b), bb) e 3.b) do Passivo, “Débitos para com Instituições de Crédito”

a prazo ou com pré-aviso, “Débitos para com Clientes” de poupança e a prazo, e “Outros débitos representados por títulos”, são apresentadas em função da sua duração residual, nos nºs 15, 16 e 17 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

19. A desagregação por prazos residuais da rubrica 3.a) do Passivo, “Obrigações em circulação”

é apresentada no nº 17 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 20. e 21. Os débitos perante empresas participadas e coligadas estão referidos no nº 35 do Anexo

às Demonstrações Financeiras. 22. A composição e as modalidades que regem os “Passivos subordinados”, rubrica 8 do

Passivo, são apresentadas na nota 21 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

2

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23. O montante dos compromissos assumidos pela CGD, incluindo os assumidos mediante a prestação de garantias, consta do nº 24 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

24. Os compromissos assumidos em matéria de pensões e as respectivas coberturas estão

explicitados no nº 29 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

25. Os saldos de provisões são apresentados no nº 20 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 26. O critério utilizado para distinguir os títulos de negociação dos títulos de investimento ou

dos títulos a vencimento, bem como das imobilizações financeiras, consta dos princípios explicitados nos pontos 2.e) e 2.f) do Anexo às Demonstrações Financeiras.

26-A. A evolução da carteira de “Títulos a vencimento” é explicitada no ponto 2.e)iii). 27. Os saldos das contas de “Despesas com custo diferido” e “Proveitos a receber” estão

indicados no nº 14 do Anexo às Demonstrações Financeiras e os de “Receitas com proveito diferido” e “Custos a pagar” no nº 19 do mesmo Anexo.

28. As diferenças entre os valores de balanço e de mercado da carteira de títulos, bem como os

montantes ainda não imputados a resultados, e relativos a títulos adquiridos por valor superior ou inferior ao de reembolso, são apresentados no nº 7 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

29. Não se verificou qualquer subscrição de acções do capital da CGD, apresentando-se a sua

composição no nº 23 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 30. Não existem na CGD partes de capital beneficiário, obrigações convertíveis, ou títulos ou

direitos similares. 31. A natureza e o valor dos principais elementos patrimoniais que integram as rubricas 13 do

Activo (“Outros activos”) e 4 do Passivo (“Outros passivos”) estão indicados nos nºs 13 e 18, respectivamente, do Anexo às Demonstrações Financeiras.

32. Os fundos administrados pela CGD em nome próprio, mas por conta de outrém, são o

IFADAP (9 040 milhares de euros), o CIFRE (6 953 milhares de euros) relevando-se os respectivos valores nas contas extrapatrimoniais.

3

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33. As operações a prazo ainda não vencidas em 31.12.2002, designadamente as que geram Lucros ou Prejuízos em operações financeiras, e respeitam a operações cambiais a prazo, operações de “swap" de moeda e de taxas de juro sobre instrumentos financeiros (futuros), contratos a prazo de taxas de juro (FRA) e opções, constam no nº 24 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

34. O efectivo médio anual de trabalhadores ao serviço está ventilado por grandes categorias

profissionais no nº 28 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 35. As remunerações dos membros dos Orgãos de Administração e Fiscalização, bem como os

montantes dos seus débitos ou outros compromissos, são apresentados no nº 28 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

36. A CGD não presta serviços de gestão e de representação a terceiros com dimensão

significativa. 37. Os montantes globais dos elementos do Activo e do Passivo expressos em moeda

estrangeira, encontram-se mencionados no nº 34 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 38. A ventilação dos proveitos registados nas rubricas 1, 2, 3, 4 e 7 da Demonstração de

Resultados, por mercados geográficos, é apresentada no nº 25 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

39. As principais componentes das rubricas de “Outros custos” e “Outros proveitos de

exploração” estão desenvolvidas no nº 31 do Anexo às Demonstrações Financeiras e as de “Perdas e Ganhos extraordinários” no nº 32 do mesmo Anexo.

40. Os encargos imputados e pagos relativos a passivos subordinados estão indicados no nº 21

do Anexo às Demonstrações Financeiras. 41. Carga fiscal - As imputações e os pagamentos referentes ao exercício de 2002 e aos dois

exercícios anteriores, bem como outras informações sobre o assunto, são apresentados no nº33 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

42. A CGD não procede à separação, para efeitos fiscais, entre os resultados correntes e os

resultados extraordinários. 43. As contas da CGD não foram incluídas na consolidação de quaisquer outras instituições.

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44. A CGD não tem empresas filiais instaladas noutros Estados membros da Comunidade

Europeia, dispensadas da fiscalização e publicação da demonstração de resultados. 45. O montante das operações em locação financeira é apresentado no nº 12 do Anexo às

Demonstrações Financeiras. 46. Não se verificaram compensações entre saldos devedores e credores em contas de terceiros e

em contas internas e de regularização efectuadas ao abrigo de contratos de compensação a que se refere a parte final do ponto 1.3 do Cap.II - Normas e Princípios Contabilísticos.

47. Os montantes incluídos nos resultados da actividade individual da CGD, provenientes de

transacções realizadas com entidades em relação às quais existem relações de domínio, encontram-se explicitados no nº 35 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

48. Não foram realizadas operações de Titularização no exercício. 49. As informações de natureza qualitativa e quantitativa sobre a cobertura das

responsabilidades com pensões de reforma e de sobrevivência encontram-se explicitadas no nº29 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

50. As informações de natureza qualitativa e quantitativa sobre participações finaceiras

encontram-se explicitadas nos nºs 1.1, 8, 9 e 10 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 51. Não existem outras informações de natureza significativa, além das constantes neste Anexo

e no Anexo às Demonstrações Financeiras, para uma apreciação correcta da situação financeira da Instituição.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

J. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1. ACTIVIDADE DO GRUPO, BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO

E COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO 1.1. Actividade do Grupo A Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Caixa ou CGD), fundada em 1876, é uma sociedade anónima

de capitais exclusivamente públicos, operando em todas as áreas da actividade bancária com as características de banca universal. A transformação em sociedade anónima ocorreu em 1 de Setembro de 1993, através do Decreto - Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, que aprovou igualmente os respectivos estatutos.

Em 23 de Julho de 2001, a Caixa incorporou por fusão o Banco Nacional Ultramarino, S.A.

(BNU), tendo para efeitos contabilísticos integrado a totalidade dos seus activos e passivos com referência a 30 de Junho de 2001.

Os recursos captados pela Caixa são essencialmente constituídos pelas várias modalidades de

depósitos, os quais são aplicados em todos os sectores da economia, na sua maior parte sob a forma de empréstimos a médio e longo prazos, destacando-se o crédito concedido a particulares, sobretudo para habitação, a empresas privadas e públicas e aos Municípios.

A Caixa opera também no mercado de capitais, salientando-se a tomada firme de empréstimos

obrigacionistas de empresas e de dívida pública, para a carteira própria e para colocação junto de clientes.

Para a realização das suas operações, em 31 de Dezembro de 2002 a Caixa contava com uma

rede nacional de 796 agências, uma Sucursal em Paris com 45 agências, Sucursais em Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Ilhas Cayman, Zhuhai e Timor, uma Sucursal Financeira Exterior e uma Sucursal Financeira Internacional na Madeira.

A Caixa participa ainda, directa e indirectamente, no capital de um conjunto significativo de

empresas nacionais e estrangeiras, nomeadamente em Espanha, Cabo Verde, Moçambique, África do Sul, Brasil, Macau e nos Estados Unidos da América, nas quais detém posições maioritárias. Estas empresas constituem o Grupo Caixa Geral de Depósitos (Grupo) e posicionam-se em diversos sub-sectores da área financeira, como sejam, banca, seguros, factoring, capital de risco, locação financeira mobiliária e imobiliária e gestão de fundos de investimento. A Caixa detém também participações em empresas de sectores não financeiros da economia portuguesa.

A nível das empresas participadas, são consideradas “coligadas” aquelas cuja percentagem de

participação exceda 50% do seu capital social ou que sejam controladas pela CGD, podendo desta forma ser consideradas, em conjunto, uma unidade de decisão. Empresas “associadas” são aquelas com carácter de estabilidade, cuja percentagem de participação atinja pelo menos 20% do seu capital ou, sendo inferior, nas quais a Caixa exerça influência significativa na sua gestão.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

A estrutura do Grupo a nível das principais empresas coligadas e associadas, por sectores de actividade, e os respectivos dados financeiros retirados das suas contas individuais, excepto quando expressamente indicado, podem sendo resumidos da seguinte forma:

2002 2001

Participação (%) Situação Resultado Situação ResultadoSector de actividade/Entidade Sede Directa Efectiva líquida (a) líquido líquida (a) líquido

Gestão de Participações Sociais

Bandeirantes, SGPS, S.A. Madeira 100,00 100,00 35 (4) 39 (4) Caixa - Brasil, SGPS, S.A. Madeira 90,00 100,00 (327.856) 26.051 (21.850) 8.450 Caixa - Gestão de Activos, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 19.309 2.704 16.629 6.332 Caixa - Internacional, SGPS, S.A. Madeira 10,00 100,00 1.341 (108) 70 (10) Caixa - Participações, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 50.017 (85) 50.103 6.399 Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. Lisboa - 99,51 44.276 1.719 44.837 8.406 Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 2.705 2.682 22 (23) Caixa Seguros, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 362.043 13.276 1.561.903 1.033.788 Caixaweb, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 18.592 (3.476) 21.191 (2.339) CGD USA Holding Company Newark 51,00 51,00 18.836 n.d. - - Gerbanca, SGPS, S.A. Lisboa 90,00 100,00 35 (10) 40 (4) Gimob, SGPS, S.A. Lisboa - 25,00 285 (3) 289 3 IPE - Investimentos e Participações Empresariais, S.A. Lisboa - - - - 797.730 51.533

Bancário

Banco Comercial do Atlântico, S.A.R.L. Praia 47,53 59,17 16.149 4.676 13.043 2.097 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Maputo - 60,00 15.574 3.551 20.945 2.576 Banco de Extremadura, S.A. Cáceres - - - - 32.282 1.944 Banco Financial Português São Paulo 100,00 100,00 8.564 (1.580) 18.401 (179) Banco Interatlântico, S.A.R.L. Praia 70,00 70,00 5.935 420 5.749 260 Banco Internacional de São Tomé e Príncipe São Tomé 22,00 22,00 3.081 205 2.918 278 Banco Luso Español, S.A. Madrid - - - - 57.350 326 Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) Macau 97,12 100,00 58.876 6.022 63.273 3.529 Banco Postal, S.A. Lisboa 51,00 51,00 25.698 (2.663) 29.631 (639) Banco Simeón, S.A. Vigo 99,56 99,56 158.671 1.839 67.680 989 Caixa - Banco de Investimento, S.A. Lisboa - 99,51 160.177 19.144 144.291 16.232 Mercantile Lisbon Bank Holdings, Ltd. Joanesburgo 64,14 64,14 22.603 (6.064) 12.536 (43.737) Unibanco - União de Bancos Brasileiros São Paulo - 12,44 1.766.964 147.993 - - Unibanco Holdings São Paulo - 12,55 1.064.632 87.215 - -

Segurador

Cares - Companhia de Seguros e Assistência , S.A. Lisboa - 96,67 7.830 321 2.509 110 Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial S.A. Lisboa - 100,00 580.190 13.017 - - Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. Lisboa - - - - 222.761 14.272 Companhia de Seguros Mundial-Confiança, S.A. Lisboa - - - - 495.521 21.742 Garantia - Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.R.L. Praia 41,55 65,31 3.265 353 3.127 358 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa - 100,00 3.012 (4.697) 2.711 (3.747)

Crédito Especializado

Caixa Crédito - SFAC, S.A. Lisboa - 66,67 6.173 50 6.123 302 Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. Lisboa - 100,00 83.493 5.907 80.642 5.284 Locapor - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A. Lisboa - 100,00 46.155 1.177 150 897 Locarent - Companhia Portuguesa de Aluguer de Viaturas, Lda. Lisboa - 100,00 1.281 183 1.098 438 Lusofactor - Sociedade de Factoring, S.A. Lisboa - 100,00 7.522 1.153 6.415 648

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

2002 2001Participação (%) Situação Resultado Situação Resultado

Sector de actividade/Entidade Sede Directa Efectiva líquida (a) líquido líquida (a) líquido

Gestão de Activos

Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. Lisboa - 100,00 20.551 563 21.704 2.005 Caixa Gestão de Patrimónios, S.A. Lisboa - 100,00 1.677 271 1.367 (33) CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Lisboa - 100,00 3.778 113 3.664 50 CGD Luxemburgo Luxemburgo 90,00 100,00 447 362 523 440 Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Lisboa - 100,00 4.705 1.998 3.960 1.255 F. Turismo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Lisboa 33,47 33,47 983 361 710 276

Capital de Risco

A Promotora, Sociedade de Capital de Risco, S.A.R.L. Praia 36,21 52,69 408 (5) 3.744 (46) Caixa - Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. Lisboa - 99,51 17.182 1.477 15.706 1.131

Imobiliário

Caixa Imobiliário, SGII, S.A. Lisboa - 100,00 26.516 654 26.403 917 Cnufa - Sociedade Imobiliária, S.A. Lisboa 100,00 100,00 2.284 137 2.147 16 Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. Lisboa 80,00 100,00 702 124 1.404 327 Mundial - Confiança - SGII, S.A. Lisboa - 100,00 18.462 11 18.454 10

Outras Entidades Financeiras

Caixa Geral de Depósitos Finance Cayman 100,00 100,00 42 - 51 10 Caixa Investimentos - Sociedade de Investimento, S.A. Lisboa 100,00 100,00 18.020 18 18.002 233 SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. Lisboa 21,19 21,40 55.407 4.703 50.069 2.949

Outros sectores

Caixa - Sistemas de Informação, S.A. Lisboa 100,00 100,00 (1.441) - (1.441) - Caixanet - Telemática e Comunicações, S.A. Lisboa 80,00 80,00 1.509 60 1.449 484 Caixaweb, Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. Lisboa - 100,00 626 (374) - - Companhia de Papel do Prado, S.A. Lisboa 37,40 38,14 15.254 1.503 13.752 1.501 Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. Lisboa 51,00 90,00 198 5 194 (17) E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. Lisboa - 100,00 56 11 31 (30) EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. Lisboa - 100,00 662 116 495 (5) GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. Lisboa - 100,00 54 52 1 75 Hospitais Privados de Portugal - HPP Centro, S.A. Lisboa - 100,00 73 23 - - Hospitais Privados de Portugal - HPP Norte, S.A. Porto - 100,00 3.542 956 (1.156) 529 Hospitais Privados de Portugal - HPP Sul, S.A. Faro - 100,00 2.280 (121) 2.426 124 HPP SGPS, S.A. Lisboa - 100,00 11.008 508 - - Imoportal.com - Multimédia, S.A. Lisboa - 63,00 (732) (1.070) 303 (917) Portal Executivo - Sociedade de Serviços, Consultoria e Informação em Gestão, S.A. Lisboa - 75,00 (16) (773) 757 (243) REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A. Lisboa 20,00 20,00 787.123 65.651 - - Sogrupo - Gestão de Activos, ACE Lisboa - 100,00 - - - - Sogrupo - Serviços Administrativos, ACE Lisboa 20,00 100,00 - - - - Sogrupo - Sistemas de Informação, ACE Lisboa 20,00 100,00 - - - - Sogrupo IV - Gestão de Imóveis, ACE Lisboa - 100,00 - - - -

(a) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Os movimentos nas principais participações financeiras do Grupo durante os exercícios de 2002 e 2001, foram os seguintes:

IPE – Investimentos e Participações Empresariais, S.A. (IPE) No exercício de 2002, a Caixa alienou à Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A.

(Parpública) as acções que detinha do IPE pelo montante de m€ 237.360, tendo registado uma mais-valia de m€ 136.260 e m€ 69.818 (Nota 32) nas contas individuais e consolidadas, respectivamente. Do valor de venda, m€ 115.116 (Nota 13) será reembolsado pela Parpública no final do processo de liquidação do IPE ou, no limite, até 31 de Dezembro de 2003, acrescido de juros calculados à taxa Euribor a três meses acrescida de um spread de 0,3%.

No exercício de 2001 foi efectuado um aumento do capital do IPE no montante total de

m€ 69.150, correspondente a 13.830.000 acções com um valor nominal de cinco Euros cada, a subscrever ao preço unitário de 12,41 Euros. A CGD subscreveu 616.566 acções através da entrega de títulos valorizados em m€ 7.638 e de m€ 13 em numerário. Na sequência desta operação a percentagem de participação efectiva do Grupo diminuiu para 20,35%.

Caixa Seguros, SGPS, S.A. (Caixa Seguros) e Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial,

S.A. (Fidelidade – Mundial) A Caixa Seguros, SGPS, S.A. foi constituída em 1999 com a denominação de Parbanca, SGPS,

S.A., tendo alterado a denominação social para a actual no exercício de 2002.

No exercício de 2002, a Caixa Seguros aumentou o seu capital no montante de m€ 250.000, através da emissão de 50.000.000 acções com valor nominal de 5 Euros cada. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela CGD da seguinte forma: - Entrega de 30.000.000 de acções da Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. (Fidelidade),

representativas da totalidade do seu capital social, pelo valor nominal de m€ 150.000, tendo gerado uma mais valia de m€ 361 (Nota 32);

- Conversão de suprimentos no montante de m€ 100.000.

No exercício de 2002, a Caixa Seguros alienou à Fidelidade 48.600.000 acções da Companhia

de Seguros Mundial – Confiança, S.A. (Mundial – Confiança) por m€ 1.160.568. Ainda em 2002, a Fidelidade efectuou um aumento de capital de m€ 1.060.000 através da

emissão de 50.000.000 de novas acções com valor nominal de 5 Euros e um prémio de emissão de 16,2 Euros, integralmente subscrito e realizado pela Caixa Seguros através da conversão de parte do crédito resultante da operação referida no parágrafo anterior.

Após estas operações, realizou-se a fusão por incorporação da Mundial – Confiança na

Fidelidade, que alterou a sua denominação social para Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A..

No exercício de 2001, as holdings A. Champalimaud, SGPS, S.A., Mundac, SGPS, S.A. e

Munfinac, SGPS, S.A. foram liquidadas, tendo os seus activos e passivos sido incorporados na Caixa Seguros. Na sequência destas operações, a Caixa Seguros ficou com o controlo directo da totalidade do capital social da Mundial – Confiança.

ADP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. (ADP) No exercício de 2002, a CGD adquiriu à Parpública 13.630.204 acções da ADP – Águas de

Portugal, SGPS, S.A. correspondentes a 20,37% do capital social desta empresa por um montante de m€ 122.244.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Mercantile Lisbon Bank Holdings Limited (Mercantile) No exercício de 2002, o Mercantile efectuou um aumento de capital no montante de 120 milhões

de Rands Sul Africanos (m€ 13.319, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2002), através da emissão de 428.571.428 acções com valor nominal de 0,28 Rands Sul Africanos cada, integralmente subscrito e realizado pela CGD. Após esta operação, a percentagem de participação efectiva do Grupo passou para 64,14%.

No exercício de 2001, o Mercantile converteu 15.150.486 acções ordinárias em acções

preferenciais remíveis, tendo procedido ao seu reembolso ainda neste exercício. Após esta operação, a percentagem de participação efectiva do Grupo passou para 28,14%.

Banco Siméon, S.A., Banco de Extremadura, S.A. e Banco Luso Español, S.A. No exercício de 2002, o Banco Luso Español, S.A. (BLE) adquiriu a totalidade das acções do

Banco de Extremadura, S.A. (Banco de Extremadura) e do Banco Siméon, S.A. (Banco Siméon) detidas pela CGD (representativas de 100% e 99,25% do capital social destes bancos, respectivamente), pelos montantes de m€ 66.166 e m€ 126.826, respectivamente. Estas transacções originaram uma menos-valia nas contas individuais da CGD de m€ 26.260 (Nota 32).

Ainda em 2002, no âmbito do processo de reestruturação das filiais do Grupo CGD em Espanha,

o capital social do BLE foi aumentado através da emissão de 16.632.445 novas acções com valor nominal de 6,01 Euros e um prémio de emissão de 5,59 Euros, integralmente subscritas pela CGD através da conversão do crédito gerado pela venda acima referida.

Em Julho de 2002 o BLE procedeu a um aumento de capital através da emissão de 109.365

novas acções, o qual foi realizado através da entrega das acções do Banco Siméon detidas por accionistas minoritários.

Em 6 de Agosto de 2002, na sequência da aprovação do projecto de fusão pelos Conselhos de

Administração dos três bancos e das aprovações das autoridades competentes em Espanha, o BLE incorporou por fusão o Banco Siméon e o Banco de Extremadura. Na sequência desta fusão, o BLE alterou a sua denominação social para Banco Siméon, S.A..

Em Novembro de 2001, o Banco Siméon efectuou um aumento de capital no montante de

m€ 6.000 através da emissão de 998.409 acções com valor nominal de 6,01 Euros cada. A CGD subscreveu e realizou 994.169 acções pelo montante de m€ 5.975, tendo a percentagem de participação efectiva do Grupo aumentado para 99,27%.

No exercício de 2001, o Banco de Extremadura efectuou um aumento de capital no montante de

m€ 2.750 através da emissão de 457.570 acções com valor nominal de 6,01 Euros cada. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela CGD.

CGD USA Holding Company, Inc. No exercício de 2002, a CGD adquiriu 969.166 acções, com valor nominal de 0,01 Dólares Norte

Americanos, da CGD USA Holding Company, Inc., representativas de 51% do capital social desta entidade, pelo montante de 23.600.000 Dólares Norte Americanos (m€ 22.504, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2002). Esta sociedade adquiriu, após obtenção de autorização das autoridades Norte-Americanas, a totalidade do capital social do Crown Bank.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Cares – Companhia de Seguros de Assistência, S.A. (Cares) No exercício de 2002, procedeu-se à redenominação do capital social da Cares para Euros. O

capital social foi aumentado por entradas em dinheiro, no montante de m€ 5.000, mediante a emissão de 1.000.000 de acções, com valor nominal de 5 Euros cada. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela Caixa Seguros. Ainda durante 2002, a Caixa Seguros adquiriu a entidades externas 25.000 acções desta companhia pelo montante de m€ 396.

Durante o exercício de 2001 o Grupo CGD, através da Parbanca, adquiriu 425.000 acções da

Cares, correspondentes a 85% do capital desta companhia. Em consequência destas operações, em 31 de Dezembro de 2002, a participação efectiva do

Grupo no capital da Cares ascende a 96,67%. Caixaweb – Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. A Caixaweb – Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. foi constituída em 21 de Maio de 2002, e

tem por objecto a prestação de serviços técnicos e de consultoria, designadamente nas áreas comercial, administrativa, financeira e tecnológica, bem como o apoio à constituição e desenvolvimento de sociedades no sector da nova economia.

O capital social desta empresa encontra-se representado por 200.000 acções com valor nominal

de 5 Euros cada. O Grupo CGD, através da Caixaweb, SGPS, S.A. subscreveu a totalidade do capital social desta empresa.

Companhia de Papel do Prado, S.A. (CPP) Em 7 de Dezembro de 2001, a Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. (Sociedade integralmente

detida pelo Caixa – Banco de Investimento, S.A.) adquiriu ao Fundo de Reestruturação e Internacionalização Empresarial Grupo CGD – Caixa Capital (fundo gerido pela Caixa Capital, Sociedade de Capital de Risco, S.A.) 162.125 acções da CPP representativas de 32,43% do capital social desta entidade, pelo montante total de m€ 11.170. Adicionalmente, em 17 de Dezembro de 2001 a Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. adquiriu a entidades externas ao Grupo CGD 28.610 acções da CPP, representativas de 5,72% do capital social desta entidade, pelo montante total de m€ 1.841.

No exercício de 2002, a Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. alienou à CGD e à Caixa Capital,

Sociedade de Capital de Risco, S.A., respectivamente, 187.000 e 3.735 acções da Companhia de Papel do Prado, S.A. (CPP) pelo respectivo valor de aquisição.

A percentagem de participação efectiva do Grupo na CPP ascende a 38,14%. SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. (SIBS) Em Fevereiro de 2002, a CGD alienou ao Banco Postal, S.A. 20.000 acções desta sociedade

pelo montante de m€ 549, tendo registado uma mais-valia de m€ 311 (Nota 32). Com esta operação, a percentagem de participação efectiva do Grupo diminuiu para 21,4%.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Caixa Valores – Sociedade Financeira de Corretagem (Dealer), S.A. (Caixa Valores) No exercício de 2002, o Caixa – Banco de Investimento, S.A. adquiriu à CGD e a entidades

externas 65.000 e 135.000 acções, respectivamente, da Caixa Valores, correspondentes a 17,39% do seu capital social pelo montante de m€ 3.501. Esta operação gerou nas contas individuais da CGD uma mais-valia de m€ 696 (Nota 32).

Na sequência destas operações, o Caixa – Banco de Investimento, S.A. passou a deter a

totalidade das acções da Caixa Valores. Ainda no exercício de 2002 procedeu-se à fusão por incorporação da Caixa Valores no

Caixa – Banco de Investimento, S.A.. HPP SGPS, S.A. Esta sociedade foi constituída em Setembro de 2002, tendo o seu capital sido integralmente

subscrito e realizado pela Fidelidade-Mundial, através da entrega de acções correspondentes à totalidade do capital social da HPP - Hospitais Privados de Portugal, S.A., valorizadas em m€ 4.105, e de numerário no montante de m€ 6.395.

Em Dezembro de 2002, a HPP, SGPS, S.A. adquiriu à HPP - Hospitais Privados de Portugal,

S.A. a totalidade do capital social da Hospitais Privados de Portugal – HPP Sul, S.A.. No exercício de 2002, foi constituída a Hospitais Privados de Portugal – HPP Centro, S.A., com

um capital social de m€ 50, sendo integralmente detido pela HPP, SGPS, S.A.. Via Directa – Companhia de Seguros, S.A. (Via Directa) No exercício de 2002, por deliberação da Assembleia Geral de 26 de Março, o capital social da

Via Directa foi aumentado mediante a emissão de 100.000 novas acções, com o valor nominal de 5 Euros cada, ao preço de 50 Euros por acção. Este aumento foi integralmente subscrito e realizado pela Fidelidade – Mundial e originou um prémio de emissão de m€ 4.500.

No exercício de 2001, procedeu-se à redenominação do capital social da Via Directa para Euros.

O capital social foi aumentado por entradas em dinheiro, no montante de m€ 550, mediante aumento do valor nominal unitário das 4.200.000 acções existentes para 5 Euros e emissão de 100.000 novas acções, com o valor nominal de 5 Euros cada, ao preço de 50 Euros por acção. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela Mundial-Confiança e originou um prémio de emissão de m€ 4.500.

Banco Nacional Ultramarino, S.A. (BNU) Em Março de 2001, a CGD adquiriu à Direcção - Geral do Tesouro 563.000 acções

representativas de 1% do capital social do BNU pelo respectivo valor nominal de 5 Euros cada, passando a deter a totalidade do capital social deste Banco.

Em 23 de Julho de 2001, na sequência da aprovação do projecto de fusão pelos Conselhos de

Administração da CGD e do BNU e da obtenção de autorização do Banco de Portugal em 17 de Abril de 2001, foi registada a fusão por incorporação do BNU na CGD. Nos termos do respectivo projecto, esta fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Julho de 2001, data após a qual as operações do BNU passaram a ser consideradas como efectuadas pela CGD (Nota 23).

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Banque Franco Portugaise Em 31 de Outubro de 2001, na sequência da aprovação do projecto de fusão pelos Conselhos de

Administração da CGD e da Banque Franco Portugaise (BFP), da obtenção de autorização do Banco de Portugal em 25 de Julho de 2001 e das aprovações das autoridades competentes em França, realizou-se a fusão por incorporação da BFP na CGD. Nos termos do respectivo projecto, esta fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Novembro de 2001, data após a qual as operações da BFP foram consideradas como efectuadas pela CGD (Nota 23).

Banco Postal, S.A. O Banco Postal, S.A. foi constituído em 22 de Junho de 2001, após obtenção de autorização do

Banco de Portugal em 29 de Maio de 2001, e tem por objecto o exercício da actividade bancária, incluindo todas as operações acessórias ou similares compatíveis com essa actividade e a prestação de serviços de investimento, nos termos permitidos por lei.

Este banco foi constituído no âmbito de uma parceria entre a Caixa, que detém 51% do seu

capital social, e os CTT - Correios de Portugal, S.A., entidade detentora dos restantes 49%. Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) No exercício de 2001, o BNU Oriente, S.A.R.L. incorporou por fusão os activos e passivos da

Sucursal de Macau do BNU. Posteriormente, o BNU Oriente alterou a sua denominação social para Banco Nacional Ultramarino, S.A..

Ainda em 2001, o Banco Nacional Ultramarino, S.A. efectuou um aumento de capital no montante

de 300 milhões de Patacas (m€ 42.382, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2001), através da emissão de 300.000 acções com valor nominal de 1.000 Patacas cada, integralmente subscrito e realizado pelo Grupo CGD.

Esegur – Espírito Santo Segurança, S.A. (Esegur) No exercício de 2001, a CGD adquiriu 20.000 acções da Esegur – Espírito Santo Segurança,

S.A., correspondentes a 40% do capital social desta empresa por um montante de m€ 9.278. Posteriormente, a Esegur efectuou um aumento de capital no montante de m€ 2.500 através da

emissão de 500.000 acções com valor nominal de 5 Euros. A CGD subscreveu 200.000 acções neste aumento de capital, tendo mantido a sua percentagem de participação efectiva.

Banco Interatlântico, S.A.R.L. No exercício de 2001, o Banco Interatlântico, S.A.R.L. efectuou um aumento de capital no

montante de 300 milhões de Escudos de Cabo Verde através da emissão de 300.000 acções. A CGD subscreveu 270.000 acções pelo montante de m€ 2.449, tendo mantido a sua percentagem de participação efectiva neste Banco.

Caixaweb, SGPS, S.A (Caixaweb) No exercício de 2001, a Caixaweb efectuou um aumento de capital no montante de m€ 20.000,

através da emissão de 4.000.000 de acções com valor nominal de 5 Euros cada. A CGD subscreveu integralmente este aumento de capital, tendo até 31 de Dezembro de 2002 realizado m€ 11.000. Os restantes m€ 9.000, serão realizados de forma faseada na medida das necessidades financeiras da Caixaweb, ao longo de um período de 5 anos (Nota 18).

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Portalexecutivo, Sociedade de Serviços, Consultoria, e Informação de Gestão, S.A. (Portalexecutivo) A Portalexecutivo foi constituída em 16 de Julho de 2001. Tem por objecto a consultoria e

formação em gestão e economia, a produção, edição, publicação, difusão e comercialização, em qualquer meio ou suporte de informação, artigos, estudos, obras literárias e outros afins, nas áreas de economia e gestão, bem como a compra, revenda, aquisição e concessão de direitos de obras literárias, estudos, artigos, informação em geral e outros afins nas áreas de gestão e economia, e serviços complementares a actividades de economia e gestão.

O capital social desta empresa encontra-se representado por 500.000 acções com valor nominal

de 1 Euro. O Grupo CGD, através da Caixaweb, subscreveu 75% do capital social desta empresa, tendo pago um prémio de emissão de m€ 469.

Caixa – Gestão de Activos, SGPS, S.A. (Caixa – Gestão de Activos) No exercício de 2001, a Caixa - Gestão de Activos efectuou um aumento de capital no montante

de m€ 10.300, através da emissão de 2.060.000 acções com valor nominal de 5 Euros cada. Este aumento de capital foi realizado pela CGD através de m€ 1.361 em numerário e da entrega dos seguintes activos:

- 4.166 acções da Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

(Fundimo), representativas de 17,35% do seu capital social, pelo correspondente valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2000 (m€ 364);

- 1.175.000 acções da Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. (Caixagest),

representativas de 78,33% do seu capital social, pelo correspondente valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2000 (m€ 5.875);

- 540.000 acções da CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

(CGD Pensões), representativas de 90% do seu capital social, pelo correspondente valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2000 (m€ 2.700).

No exercício de 2001, a Caixa - Gestão de Activos adquiriu ainda as seguintes acções: - 8.074 acções da Fundimo por m€ 1.349, à Companhia de Seguros Fidelidade, S.A.; - 4.800 acções da Fundimo por m€ 802, à CGD; - 2.160 acções da Fundimo por m€ 399, a entidades externas ao Grupo, tendo passado a

deter a totalidade do capital desta empresa; - 33.600 acções da Investil – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.

(Investil), pelo montante de m€ 4.411, correspondente ao seu valor contabilístico em 30 de Setembro de 2000. Estes títulos foram adquiridos ao BNU;

- 6.400 acções da Investil a entidades externas ao Grupo, por m€ 948. Após estas

operações, a Caixa – Gestão de Activos passou a deter 100% do capital social desta empresa;

- 175.000 acções da Caixagest a entidades externas ao Grupo, por m€ 2.466.

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Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. (Caixagest) e Investil – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Investil)

Em 28 de Junho de 2001, a Caixagest incorporou por fusão a Investil, mediante a transferência

global do património desta última. Na sequência desta operação, o capital social da Caixagest aumentou m€ 1.800, mediante a

emissão de 360.000 novas acções com o valor nominal de 5 Euros cada. Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S. A. (Caixa Empresas de Crédito) No exercício de 2001, a Caixa Empresas de Crédito adquiriu à CGD as seguintes participações:

- 2.094.293 acções da Imoleasing – Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. (Imoleasing), representativas de 58% do seu capital social, por um montante de m€ 41.419;

- 1.052.272 acções da Locapor – Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária,

S.A. (Locapor), representativas de 52,6% do seu capital social, por um montante de m€ 21.151;

- 408.000 acções da Lusofactor – Sociedade de Factoring, S.A. (Lusofactor) representativas

de 51% do seu capital social, pelo correspondente valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2000.

Em 2001, a Caixa Empresas de Crédito adquiriu ainda ao BNU 200.000 acções da Lusofactor,

representativas de 25% do seu capital social, pelo correspondente valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2000.

No exercício de 2001, a Caixa Empresas de Crédito adquiriu à Caixa Participações, SGPS, S.A.

as seguintes participações:

- 931.746 acções da Imoleasing representativas de 25,8% do seu capital social, por um montante de m€ 18.436;

- 833.876 acções da Locapor, representativas de 41,7% do seu capital social, por um

montante de m€ 16.761;

- 192.000 acções da Lusofactor representativas de 24% do seu capital social, pelo correspondente valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2000.

No exercício de 2001, a Caixa Empresas de Crédito adquiriu à Companhia de Seguros

Fidelidade, S.A. as seguintes participações:

- 89.097 acções da Imoleasing, representativas de 2,5% do seu capital social, por um montante de m€ 1.762;

- 113.852 acções da Locapor, representativas de 5,7% do seu capital social, por um montante

de m€ 2.288. Em 6 de Dezembro de 2001, a Caixa Empresas de Crédito anunciou uma Oferta Pública de

Aquisição (OPA ) sobre 460.228 acções da Imoleasing, a um preço de 23 Euros por acção. Como resultado desta operação, em 20 de Dezembro de 2001 adquiriu 410.034 acções, correspondentes a 11,39% do seu capital social.

No exercício de 2001, a Caixa Empresas de Crédito adquiriu ainda em bolsa 32.437 acções da

Imoleasing, correspondentes a 0,9% do seu capital social.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em Janeiro de 2002 a Caixa Empresas de Crédito lançou uma Aquisição Potestativa sobre 42.393 acções da Imoleasing, representativas de 1,18% do capital social desta entidade, pelo valor unitário de 23 Euros por acção.

Após estas operações, em 31 de Dezembro de 2002 a Caixa Empresas de Crédito detém a

totalidade do capital social da Locapor, Lusofactor e Imoleasing. Caixa Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. (Caixa Capital) Esta sociedade foi constituída com a denominação de BNU Capital, Sociedade de Capital de

Risco, S.A., tendo em 2001 alterado a sua denominação social para Caixa Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A.. No exercício de 2001, adquiriu um conjunto de activos à Caixa Investimentos – Sociedade de Investimento, S.A., no âmbito do processo de liquidação desta.

Em 1 de Março de 2001, o Caixa – Banco de Investimento, S.A. adquiriu ao BNU 2.200.000

acções da Caixa Capital, representativas de 66,67% do seu capital social, pelo montante de m€ 9.717. Em 7 de Agosto de 2001, o Caixa – Banco de Investimento, S.A. adquiriu a entidades externas ao Grupo 1.100.000 acções da Caixa Capital, representativas de 33,33% do capital social desta entidade, pelo montante de m€ 4.859, passando a deter a totalidade do seu capital.

Caixa – Gestão de Patrimónios, S.A. Esta sociedade foi constituída em 26 de Janeiro de 2001 e tem por objecto a administração de

patrimónios, podendo ainda prestar serviços de consultoria em matéria de investimentos. O seu capital é detido integralmente pelo Grupo CGD.

EPS – Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. Esta sociedade foi constituída em 24 de Março de 2001 e tem como objecto social a prestação

de serviços de gestão, consultoria e intermediação na área da saúde e actividades conexas, instrumentais e complementares, bem como a prestação de cuidados de saúde.

Caixa Investimentos – Sociedade de Investimento, S.A. No exercício de 2001 a CGD adquiriu a entidades externas ao Grupo 20.000 acções da Caixa

Investimentos – Sociedade de Investimento, S.A., correspondentes a 0,67% do seu capital social. Na sequência desta operação, a CGD passou a deter a totalidade do capital social desta empresa.

Em Assembleia Geral realizada em 3 de Outubro de 2001 foi deliberada a dissolução da

Sociedade, através da transferência de todos os seus activos e passivos à data da liquidação para a CGD. A Sociedade iniciou o processo de dissolução em 30 de Novembro de 2001.

1.2. Bases de apresentação As demonstrações financeiras da CGD foram preparadas com base nos seus livros e registos

contabilísticos, mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nos princípios estabelecidos no Decreto- -Lei nº 36/92, de 26 de Março.

As demonstrações financeiras das Sucursais são agregadas com as da Sede, o que representa

a sua actividade global (ou actividade individual). Os saldos dos respectivos balanços e demonstrações de resultados, incluindo activos fixos e resultados do exercício são convertidos para Euros com base no câmbio médio indicativo do Banco de Portugal da data das demonstrações financeiras. Todos os saldos e transacções entre a Sede e as Sucursais foram eliminados no processo de agregação das respectivas demonstrações financeiras.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da CGD e as das empresas coligadas e associadas. Adicionalmente, quando aplicável, são efectuados ajustamentos de consolidação de forma a corrigir a aplicação de princípios contabilísticos.

As demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002 da CGD e de parte das suas

coligadas e associadas estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, o Conselho de Administração da Caixa admite que as demonstrações financeiras utilizadas na preparação das contas consolidadas venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

1.3. Princípios de consolidação A consolidação das contas das empresas coligadas que integram o Grupo CGD foi efectuada

pelo método da integração global, excepto no que se refere às participadas indicadas na Nota 9, dada a natureza não bancária da sua actividade.

As transacções e os saldos significativos entre as empresas objecto de consolidação foram

eliminados. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas coligadas, consolidadas pelo método da integração global, é apresentado na rubrica "Interesses minoritários".

Nas contas consolidadas as empresas associadas e as coligadas excluídas de integração global

foram valorizadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, o valor das participações é ajustado com base na percentagem do capital, reservas e resultados, correspondente à participação efectiva da CGD nessas empresas.

As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o custo de aquisição, líquido de

eventuais ajustamentos de consolidação, e o valor patrimonial equivalente das empresas coligadas e associadas, são totalmente anuladas por contrapartida de reservas no ano da aquisição das participações.

O lucro consolidado (Nota 23) resulta da agregação dos resultados líquidos da CGD e das

empresas do Grupo, na proporção da respectiva participação efectiva, após os ajustamentos de consolidação, designadamente a eliminação de dividendos recebidos, e de mais e menos-valias geradas em transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a CGD detém 8.325 títulos de participação representativos

de 55% do capital do Instituto Nacional de Habitação (INH). Até 31 de Dezembro de 2000, esta participação era consolidada pelo método de equivalência patrimonial, pelo facto de a CGD não manter o controlo da sua gestão. No exercício de 2001, a CGD deixou de consolidar a sua participação no INH, tendo mantido nas contas consolidadas o respectivo valor de balanço em 31 de Dezembro de 2000, dado tratar-se de um Instituto Público (e não de uma Sociedade) e pelo facto dos títulos de participação detidos não lhe conferirem qualquer participação na gestão do INH.

No exercício de 2002, a CGD passou a consolidar pelo método de equivalência patrimonial as

suas participações no Unibanco - União de Bancos Brasileiros e Unibanco Holdings correspondentes a 4,88% e 12,55%, respectivamente, do seu capital social, pelo facto de exercer influência significativa na gestão destas entidades, ao abrigo do disposto na alínea c) do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 36/92, de 28 de Março. Considerando a participação da Unibanco Holdings no Unibanco, a participação efectiva do Grupo neste último ascende a 12,44%.

Os activos, passivos e capitais próprios, incluindo o resultado do exercício, das empresas

coligadas e associadas que apresentam demonstrações financeiras em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nas taxas de câmbio indicativas na data do Balanço. As variações cambiais face ao exercício anterior no capital e reservas, excluíndo eventuais dividendos distribuídos, são reflectidas em reservas (Nota 23).

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As participações que não foram objecto de consolidação - pelo método da integração global ou por equivalência patrimonial - registam-se nas rubricas “Participações” e “Outras participações financeiras”, de acordo com o critério definido na Nota 2. f).

1.4. Comparabilidade da informação Na sequência da integração por fusão do BNU na CGD, os activos e passivos deste banco foram

incorporados no balanço da CGD com referência a 30 de Junho de 2001. Neste sentido, em 31 de Dezembro de 2001 o balanço da actividade individual da CGD incorpora os saldos provenientes deste banco e a demonstração individual de resultados integra os custos e proveitos gerados pela sua actividade no período compreendido entre 1 de Julho e 31 de Dezembro de 2001. O resultado líquido do BNU em 30 de Junho de 2001 foi incorporado no cálculo da reserva de fusão (Nota 23).

Esta operação não teve impacto a nível das contas consolidadas. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Os princípios contabilísticos mais significativos utilizados na preparação das demonstrações

financeiras, foram os seguintes: a) Especialização de exercícios Os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações, de

acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, sendo registados independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

Os juros de créditos garantidos por hipotecas são contabilizados como proveitos até um ano

após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros de créditos com outras garantias (excepto hipotecas) são contabilizados como proveitos

até ao limite de seis meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso.

Os juros de créditos sem garantias são anulados três meses após a data de vencimento da

operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no

exercício em que venham a ser cobrados. b) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco-país e riscos

gerais de crédito De acordo com a legislação vigente, são constituídas as seguintes provisões para riscos de

crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem

prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos são função crescente do período decorrido após o respectivo vencimento e do facto de estarem ou não cobertos por garantias. A determinação desta provisão cumpre o disposto no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, emitido pelo Banco de Portugal.

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ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se a fazer face aos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos

concedidos a clientes que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. De acordo com o Aviso nº 3/95, consideram-se como créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- O capital vincendo relativo a operações de crédito em que se verifique que as

prestações em mora de capital e juros excedem 25% do capital em dívida acrescido dos juros vencidos;

- As prestações vincendas de todos os créditos concedidos a um mesmo cliente,

quando o valor global das prestações vencidas de capital e juros relativas a esse cliente represente pelo menos 25% do total do capital em dívida acrescido dos juros vencidos.

Os créditos de cobrança duvidosa são provisionados com base em 50% da percentagem

média das provisões constituídas para crédito vencido, relativamente a cada cliente nesta situação.

A CGD constitui ainda uma provisão adicional para créditos de cobrança duvidosa, com

base numa análise do valor estimado de realização de um conjunto de empréstimos (Nota 6). Esta provisão não é aceite para efeitos fiscais.

iii) Provisão para risco-país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e

extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na

moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;

- Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de

risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º

do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram

as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas

pelo Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco. Uma vez que se trata de uma provisão específica é classificada nas várias rubricas

contabilísticas em que estão registados os activos que se enquadram na definição de risco-país.

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iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões para riscos e encargos - Outras

provisões", destinando-se a fazer face a riscos de não realização do crédito concedido, garantias e avales prestados e outros activos. O montante a provisionar é calculado por aplicação de uma percentagem genérica de 1% sobre o crédito concedido, incluindo o representado por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga. No que se refere ao crédito ao consumo e ao crédito a particulares de finalidade não determinada, é aplicada uma percentagem de 1,5%.

c) Provisões para outros riscos i) Provisão para outros riscos e encargos Destina-se a fazer face a eventuais contingências fiscais, impostos diferidos passivos e

outros encargos. Esta provisão não é fiscalmente aceite como custo. ii) Fundo para riscos bancários gerais Destina-se a fazer face às necessidades de provisionamento decorrentes de eventuais

degradações de activos, não sendo fiscalmente aceite como custo. d) Operações em moeda estrangeira e Derivados As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema

"multi-currency". Neste sentido, são adoptados os seguintes procedimentos: i) As operações cambiais à vista, que consistem em: - Activos e passivos expressos em moeda estrangeira; - Operações à vista a aguardar liquidação; - Operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes, são reavaliadas diariamente com base no câmbio médio indicativo do dia (“fixing”) divulgado

pelo Banco Central Europeu. As diferenças cambiais apuradas são registadas como custos ou proveitos.

ii) As operações a prazo são reavaliadas às taxas de câmbio de mercado para os prazos

residuais das operações. Na ausência de taxas de mercado, estas são determinadas com base no diferencial de taxas de juro das respectivas moedas, para os prazos remanescentes. As diferenças de reavaliação são registadas como custos ou proveitos.

Operações de permuta de divisas (“Swaps de divisas”) O segmento a prazo das operações “swap” de divisas, deduzido do prémio ou desconto a

amortizar, é incluído na reavaliação da posição cambial à vista. Os prémios ou descontos resultantes da diferença entre o câmbio à vista e o câmbio a prazo contratado são amortizados durante o período de vida da operação, sendo reconhecido o respectivo custo ou proveito.

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Operações de permuta de taxa de juro (“Swaps de taxa de juro”) Os contratos “swap” de taxa de juro são registados pelo valor teórico da operação em rubricas

extrapatrimoniais. Os juros a receber e a pagar relativos ao período em curso são reconhecidos em contas de regularização do activo e do passivo, respectivamente, por contrapartida de resultados.

Os contratos de negociação são ainda reavaliados com base no valor actual dos juros futuros a

pagar e a receber, calculado com base nas taxas de juro de mercado. O ganho ou perda em cada operação é função do diferencial entre a taxa de juro de mercado à data da reavaliação e a taxa de juro contratada, sendo as diferenças positivas ou negativas resultantes desta reavaliação relevadas como proveito ou custo, na demonstração de resultados. A reavaliação não é aceite para efeitos fiscais.

Contratos a prazo de taxa de juro (FRA’s) Os FRA’s de negociação são reavaliados com base na taxa de juro de mercado aplicável ao

período compreendido entre a data de liquidação e a data de vencimento das operações. O ganho ou perda em cada operação é determinado pela aplicação ao valor teórico da operação, do diferencial entre a taxa de juro de mercado à data da reavaliação e a taxa de juro contratada, sendo as diferenças positivas ou negativas resultantes desta reavaliação relevadas como proveito ou custo, na demonstração de resultados.

Operações a prazo sobre instrumentos financeiros (Futuros) Os contratos de Futuros de negociação são objecto de reavaliação diária, sendo as diferenças

positivas ou negativas daí resultantes registadas na demonstração de resultados. Os contratos de Futuros de cobertura, celebrados com o objectivo de cobertura do risco de taxa

de juro de títulos de taxa fixa da carteira de investimento, são reavaliados diariamente. Os resultados nestes contratos são relevados de acordo com o mesmo princípio seguido para registo dos resultados de sinal oposto relativos aos elementos cobertos. Deste modo, os resultados em futuros de cobertura de títulos de investimento com mais-valias potenciais não registadas (Nota 7), e relativamente aos quais se demonstre existir uma correlação significativa, são registados em “Custos diferidos” (Nota 14).

Contratos de opções As opções de negociação são registadas em contas extrapatrimoniais pelo valor contratado,

sendo reavaliadas diariamente com base na cotação e volatilidade dos activos subjacentes. O resultado dessa reavaliação é registado em contas de regularização, por contrapartida de custos ou proveitos.

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e) Carteira de Títulos Os títulos são classificados em função das suas características e atendendo à intenção de

manutenção em carteira quando da sua aquisição: i) Títulos de negociação Compreendem os títulos adquiridos com o objectivo de venda, até um prazo que não

poderá exceder seis meses. As obrigações são registadas pelo seu valor de aquisição e reavaliadas diariamente com

base na cotação do mercado, incluindo os juros decorridos. O resultado da reavaliação da componente de capital é registado em "Lucros ou Prejuízos em operações financeiras" e os juros decorridos em "Juros e proveitos equiparados".

Os títulos de rendimento variável são igualmente registados ao custo de aquisição e

valorizados à cotação ou, na sua ausência, ao menor dos valores de aquisição ou presumível de mercado. As diferenças de reavaliação referentes a acções que integrem o índice PSI20 ou que, sendo negociadas em outras bolsas de valores, apresentem liquidez adequada, são reflectidas directamente em resultados. Para os restantes títulos de rendimento variável, as diferenças de reavaliação são registadas em “Contas de regularização” do activo ou passivo, consoante se tratam de perdas ou ganhos potenciais, sendo as menos-valias provisionadas.

ii) Títulos de investimento

Compreendem os títulos em carteira cujo período de detenção ultrapasse, em regra, seis

meses, visando a obtenção de um rendimento estável, sem o objectivo de exercer influência na gestão da entidade emissora.

As obrigações e outros títulos de rendimento fixo emitidos com base no valor nominal são

registados ao custo. A diferença positiva ou negativa entre o custo de aquisição e o valor nominal dos títulos, que corresponde ao prémio ou desconto verificado quando da compra, é reconhecida contabilisticamente como custo ou proveito entre a data de aquisição e a data de vencimento.

Os títulos emitidos a desconto são registados ao valor nominal. A diferença entre este e o

custo de aquisição é reconhecida contabilisticamente como proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos mesmos. Os juros antecipados destes títulos são registados em "Contas de regularização", do passivo.

As menos-valias apuradas na valorização das obrigações e outros títulos de rendimento

fixo ao respectivo valor de mercado são provisionadas. As acções e outros títulos de rendimento variável são registados ao custo de aquisição.

Quando o valor de mercado (ou presumível de mercado, no caso de títulos não cotados) for inferior ao custo de aquisição, são constituídas as respectivas provisões.

iii) Títulos a vencimento São considerados títulos a vencimento aqueles cujo rendimento seja fixo, com taxa de juro

invariável e conhecida no momento de emissão, data de reembolso determinada e emitidos por entidades enumeradas pelo Banco de Portugal, sendo intenção mantê-los em carteira até ao seu reembolso.

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Os títulos de rendimento fixo a vencimento, emitidos com base no valor nominal são registados ao custo de aquisição. A diferença positiva ou negativa entre o custo de aquisição e o seu valor nominal, que corresponde ao prémio ou desconto verificado por ocasião da compra, é reconhecida contabilisticamente como custo ou proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos.

Os juros decorridos são contabilizados como proveitos a receber e a sua periodificação é

efectuada com base no valor nominal e na taxa de juro aplicável. Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira a vencimento nas demonstrações financeiras

consolidadas refere-se ao Banco Siméon, S.A.. iv) Operações de Reporte – Repos Respeitam a operações de financiamento ou a aplicações, cujo colateral consiste na

entrega de títulos. Os repos são registados como aplicações (compra) ou recursos (venda), pelo valor total de capital e juros. Os juros são registados diariamente em contas de regularização do activo/passivo e reconhecidos como proveito ou custo ao longo do prazo das operações. Estas operações envolvem a transferência efectiva, embora temporária, da propriedade dos títulos dados em garantia, sendo os mesmos registados em rubricas extrapatrimoniais.

f) Participações, Partes do Capital em Empresas Coligadas e Associadas e Outras Participações

Financeiras Demonstrações Financeiras Individuais: . Participações Esta rubrica inclui as participações estáveis em empresas cuja percentagem do capital

detido seja inferior a 50% ou, sendo superior, não sejam estratégicas para a actividade do Grupo CGD.

. Partes do capital em empresas coligadas Esta rubrica inclui as participações em empresas cuja percentagem do capital detido seja

superior a 50%, sendo controladas pela CGD. As participações e as partes de capital em empresas coligadas são registadas ao custo de

aquisição. Demonstrações Financeiras Consolidadas: . Partes de capital em empresas associadas Esta rubrica regista as participações em empresas cuja percentagem do capital detido se

situe entre 20% e 50% do seu capital ou, sendo inferior, nas quais a CGD exerça influência significativa na sua gestão. São registadas pelo método de equivalência patrimonial, correspondendo o seu valor à percentagem de participação efectiva da CGD no capital, reservas e resultados dessas empresas.

. Partes de capital em empresas filiais excluídas da consolidação Esta rubrica inclui as participações em empresas coligadas que são registadas pelo método

da equivalência patrimonial, dada a diferente natureza da sua actividade ou o facto da sua gestão não ser controlada pela CGD.

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. Outras participações financeiras Esta rubrica regista as participações em empresas cuja percentagem do capital detido seja

inferior a 20% e as participações superiores a 20% que não são registadas pelo método da equivalência patrimonial, nomeadamente por se tratarem de participações de capital de risco, ou por terem sido adquiridas com o objectivo de proceder à sua venda. Estas participações são registadas ao custo de aquisição.

Provisões De acordo com o determinado no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, as

provisões para participações financeiras são necessariamente constituídas desde que se verifiquem, na empresa participada, as seguintes circunstâncias:

- Ter apresentado resultados negativos em três exercícios seguidos ou interpolados, nos

últimos cinco anos; - Encontrar-se em situação de insolvência; - Ter cessado a actividade; - Ter sido objecto de alguma providência de recuperação de empresa; - Ter sido declarado o estado de falência. Adicionalmente, no exercício de 2002, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, o Banco

de Portugal introduziu novos requisitos a nível da metodologia de cálculo e constituição de provisões para participações financeiras, estabelecendo que as menos-valias latentes devem ser determinadas da seguinte forma:

- para participações em empresas com acções cotadas em mercado organizado,

correspondem à diferença entre o valor de inscrição no balanço e o respectivo valor de mercado, determinado com base na média das cotações diárias dos últimos seis meses completos;

- no caso de participações em empresas sem acções cotadas, o valor presumível de transacção utilizado como base para a determinação das menos-valias latentes equivale ao produto da parte correspondente à situação líquida da entidade participada pelo factor 1,5.

Ao abrigo deste Aviso devem ser constituídas provisões nos casos em que a menos valia latente

numa participação exceda 15% do valor de balanço, devendo a provisão corresponder, pelo menos, a 40% desse excesso.

Para as participações que já se encontravam em carteira em 31 de Dezembro de 2001, o Aviso

nº 4/2002 estabelece um regime transitório. Nos termos deste regime, o provisionamento das menos-valias calculadas para estas participações pode ser diferido ao longo de dez anos (para participações financeiras em empresas sujeitas à supervisão do Banco de Portugal ou do Instituto de Seguros de Portugal) ou cinco anos (para as restantes participações financeiras), podendo as provisões constituídas em 2002 e 2003 ao abrigo deste regime ser registadas por contrapartida de reservas.

Adicionalmente, o Aviso nº 4/2002 prevê que nas contas individuais sejam aplicados às

participações indirectas os mesmos critérios seguidos para a avaliação das necessidades de provisões para as participações directas.

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No exercício de 2002, nas suas demonstrações financeiras individuais, a Caixa constituiu por contrapartida de reservas provisões para menos-valias em participações financeiras, no montante de m€ 62.988 (Notas 8 e 23). Nas contas consolidadas, as provisões constituídas ascenderam a m€ 55.780, das quais m€ 50.163 por contrapartida de reservas (Notas 10 e 23).

g) Imobilizado

O imobilizado corpóreo encontra-se registado ao custo, reavaliado ao abrigo das disposições legais aplicáveis, com excepção do imobilizado corpóreo afecto às Sucursais, o qual é mantido ao custo.

O efeito líquido resultante das reavaliações foi registado na rubrica de "Reservas de reavaliação"

(Nota 23). Uma percentagem equivalente a 40% do aumento das amortizações que resulta das reavaliações efectuadas, não é considerada como custo para efeitos fiscais. De acordo com a prática vigente para o sector bancário em Portugal, a Caixa não regista os impostos diferidos passivos que resultam desta situação.

As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes, de acordo com as taxas fiscalmente aceites como custo, as quais não diferem da vida útil estimada dos activos, que é:

Anos de vida útil Imóveis 50 Obras em imóveis arrendados 10 Equipamento: Mobiliário e material 8 Máquinas e ferramentas 5 - 14 Equipamento informático 4 - 5 Instalações interiores 8 - 10 Material de transporte 4 - 6 Equipamento de segurança 10 As imobilizações incorpóreas referem-se essencialmente aos investimentos em software e a

despesas de investigação e desenvolvimento. Estes custos são amortizados em três anos. h) Bens Arrematados Os imóveis e outros bens arrematados obtidos por recuperação de créditos vencidos são

registados em "Outros activos – Aplicações por recuperação de créditos" pelo valor de arrematação, por contrapartida de "Contas de regularização" do passivo. Esta última é regularizada quando os respectivos processos judiciais se encontram concluídos, por contrapartida dos créditos vencidos. Sempre que o valor de arrematação excede o valor de avaliação dos imóveis são constituídas as respectivas provisões.

Quando da celebração de contratos promessa de venda de bens arrematados, o valor de venda

é registado em “Outros activos” por contrapartida de “Contas de regularização” do passivo. Na data de realização da escritura, ou da transmissão efectiva dos bens, esta rubrica do passivo é regularizada por contrapartida de “Outros activos - Aplicações por recuperação de créditos”.

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i) Pensões de Reforma e Sobrevivência A Caixa e a Fidelidade - Mundial são responsáveis pelo pagamento de pensões de reforma,

invalidez e sobrevivência aos seus empregados, nos termos abaixo descritos. Existem outras empresas do Grupo com responsabilidades com pensões de reforma, nomeadamente o Banco Comercial do Atlântico, S.A., o Banco Siméon, S.A. e o Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau), entre outros, mas que não são significativas a nível consolidado.

Responsabilidades com empregados da CGD De acordo com o artigo 39º do Decreto-Lei nº 48.953, de 5 de Abril de 1969 e o

Decreto-Lei nº 161/92, de 1 de Agosto, compete à CGD o pagamento das pensões de reforma por doença, invalidez ou velhice, bem como das pensões de sobrevivência dos empregados admitidos a partir de 1 de Janeiro de 1992.

As pensões de sobrevivência relativas aos empregados admitidos antes de 1 de Janeiro de

1992, são suportadas pela Caixa Geral de Aposentações. Para o efeito, estes empregados descontam 2,5% das suas remunerações.

As pensões pagas são função do tempo de serviço prestado pelos trabalhadores e da respectiva

retribuição à data da reforma, sendo actualizadas com base nas remunerações vigentes para o pessoal no activo.

A Caixa assegura o esforço contributivo necessário para a cobertura das responsabilidades por

pensões, dispondo para o efeito de um fundo de pensões, constituído em Dezembro de 1991. De acordo com o regime aplicável à Caixa, os empregados contribuem para o fundo de pensões com as seguintes percentagens das suas retribuições:

- Empregados admitidos antes de 1 de Janeiro de 1992 7,5% - Empregados admitidos após 1 de Janeiro de 1992 10,0% A contribuição destes últimos é efectuada integralmente para o fundo de pensões, dado que o

respectivo regime de pensões de sobrevivência está a cargo do fundo. A assistência médica aos empregados no activo e pensionistas da CGD está a cargo dos

Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos (Serviços Sociais). A contribuição anual da CGD para os Serviços Sociais corresponde a 8,95% dos salários e pensões pagas. Esta contribuição é registada numa base de caixa.

Responsabilidades com empregados que transitaram do ex-BNU Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) em vigor para o sector

bancário, o ex-BNU tinha o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de reforma antecipada e por velhice, invalidez e sobrevivência. Estas prestações consistiam numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço, aplicada à tabela salarial negociada anualmente com os sindicatos dos trabalhadores bancários.

As responsabilidades com pensões de reforma, incluindo as de reforma antecipada, relativas ao

universo de reformados e pensionistas do Banco em 31 de Dezembro de 1995, excluindo aqueles cujas pensões se encontravam a cargo do Departamento de Macau, foram transferidas para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), com referência a 1 de Março de 1996, na sequência do disposto no Decreto-Lei nº 227/96, de 29 de Novembro.

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No exercício de 2001, na sequência da integração por fusão do BNU na CGD, as responsabilidades com pensões dos empregados do BNU transitaram para a CGD. Deste modo, os ex-empregados do BNU ainda no activo à data da fusão ficaram abrangidos pelo plano de pensões e benefícios em vigor na CGD. Quanto aos reformados e pensionistas do BNU à data da fusão, continua a aplicar-se o plano de pensões que estava em vigor à data das respectivas reformas.

De acordo com o permitido pelo Aviso nº 6/95, de 21 de Setembro e com base numa autorização

específica do Banco de Portugal obtida em 2000, o ex-BNU estava a registar em despesas com custo diferido as contribuições que efectuou a partir de 1996 para o Fundo de Pensões, para financiamento do acréscimo das responsabilidades decorrente das reformas antecipadas ocorridas nesses exercícios. Estes custos estavam a ser amortizados num período máximo de dez anos. Na sequência da fusão com a CGD, e após obtenção de autorização do Banco de Portugal, estes custos diferidos foram anulados por contrapartida de reservas (Nota 23).

Registo e cobertura das responsabilidades Na sequência da publicação do Aviso nº 12/2001, de 9 de Novembro e do Aviso nº 7/2002, de

31 de Dezembro, o Banco de Portugal veio alterar o regime de registo das responsabilidades com pensões. Os aspectos mais relevantes deste novo regime são os seguintes:

- O custo do exercício com pensões de reforma inclui o custo dos serviços correntes e o custo

dos juros, deduzido do rendimento esperado;

- Obrigatoriedade de financiamento integral das responsabilidades com pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo. Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo da CGD encontravam-se financiadas em 95% (96,2% em 2001), ascendendo a insuficiência de cobertura a m€ 63.246 e m€ 47.487, respectivamente (Nota 29);

- Introdução do conceito de “corredor”, o qual poderá atingir 10% do valor actual das

responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o menor, reportados ao final do ano corrente (do ano anterior, em 31 de Dezembro de 2001). Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões podem não afectar o resultado do exercício, sendo registados numa rubrica de flutuação de valores, até ao referido limite. Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a CGD estava a utilizar a faculdade de diferir as perdas actuariais e financeiras, tendo esgotado o referido “corredor” (Notas 14 e 29).

- Os desvios que excedam o valor do corredor, bem como os resultantes de alterações de

pressupostos actuariais, podem ser registados em rubricas de custos ou proveitos diferidos e amortizados num prazo máximo de dez anos. Em 31 de Dezembro de 2002, os custos diferidos registados pela CGD ascendiam a m€ 286.970 (Nota 14). No exercício de 2001, face a uma autorização obtida do Banco de Portugal, a CGD registou estes encargos por contrapartida de reservas (Notas 23 e 29);

As responsabilidades da CGD com pensões de reforma (incluindo as responsabilidades relativas

a colaboradores provenientes do ex-BNU) encontram-se cobertas por um Fundo de Pensões, cujo montante total em 31 de Dezembro de 2002 ascendia a m€ 2.231.667 (m€ 2.071.416 em 2001). Conforme referido na Nota 29, em 28 de Dezembro de 2001 procedeu-se à fusão do Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos com o Fundo de Pensões BNU.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A. Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector segurador, a

Fidelidade e a Mundial – Confiança assumiram o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995 prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. Adicionalmente, assumiram o compromisso de conceder aos empregados que se reformam antecipadamente, e até ao momento em que estes atinjam a idade de reforma, pensões correspondentes a 80% do ordenado em vigor à data da reforma.

Para fazer face a estas responsabilidades, em 31 de Dezembro de 2002 a Fidelidade – Mundial

tem fundos de pensões, provisões matemáticas e outras provisões no montante de m€ 108.242 (Nota 29).

Em 31 de Dezembro de 2001, as coberturas das responsabilidades com pensões da Fidelidade

e da Mundial – Confiança totalizavam m€ 107.691 (Nota 29). j) Impostos sobre Lucros Todas as empresas do Grupo são tributadas individualmente, e as com sede em Portugal estão

sujeitas ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à colecta de IRC da sede nos termos do artigo 73º do respectivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados por Portugal. Porém, as Sucursais Financeiras Exteriores na Região Autónoma da Madeira da CGD e do Caixa - Banco de Investimento, S.A. beneficiam, ao abrigo do artigo 41º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011.

No que respeita às subsidiárias no estrangeiro, os impostos sobre lucros são calculados e

registados com base nas normas em vigor nos respectivos países. De acordo com as normas do Banco de Portugal, os impostos diferidos activos registados pelas

principais empresas filiais e associadas são anulados no processo de consolidação. k) Locação Financeira As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma: Como locatário Os activos em regime de locação financeira são registados, por igual montante, no activo

imobilizado e no passivo, processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o

respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.

Como locador Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido,

sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

l) Valores Recebidos em Depósito Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se

registados ao valor nominal. m) Fundo de Garantia de Depósitos Em Novembro de 1994, foi criado o Fundo de Garantia de Depósitos, cujo objectivo é garantir os

depósitos dos clientes, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito. Para além da contribuição inicial efectuada na data de constituição do Fundo, são efectuadas contribuições anuais regulares.

Nos exercícios de 2002 e 2001, de acordo com a regulamentação aplicável, a CGD efectuou uma

contribuição anual para o Fundo de Garantia de Depósitos, nos montantes de m€ 32.553 e m€ 27.408, respectivamente. Destas contribuições, m€ 24.415 e m€ 20.556, respectivamente, foram efectuadas através de um compromisso irrevogável de realização das referidas contribuições no momento em que o Fundo o solicite. Estes montantes não foram relevados em custos. O valor total dos compromissos assumidos desde 1996 encontra-se registado em rubricas extrapatrimoniais (Nota 24).

3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Caixa . Em Escudos - 330.833 - 350.780 . Em Euros 301.351 - 364.094 - . Em divisas 16.289 79.476 34.425 104.148 ------------- ------------- -------------- ------------- 317.640 410.309 398.519 454.928 Depósitos à ordem em Bancos Centrais 1.638.511 1.319.986 1.729.537 1.436.211 ------------- ------------- -------------- ------------- 1.956.151 1.730.295 2.128.056 1.891.139 ======== ======= ======== ======= Os depósitos à ordem no Banco de Portugal visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do

Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os fundos que a Caixa e os bancos do Grupo mantinham em

depósitos em bancos centrais cumpriam os limites mínimos fixados pelas disposições vigentes nos países onde operam.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

4. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Cheques a cobrar . No País 524.866 574.004 533.781 585.239 . No Estrangeiro 23.362 18.992 30.603 25.712 ----------- ----------- ----------- ----------- 548.228 592.996 564.384 610.951 ----------- ----------- ----------- ----------- Depósitos à ordem . No País 5.476 147.944 25.049 167.313 . No Estrangeiro 150.950 316.691 165.797 333.129 ----------- ----------- ----------- ----------- 156.426 464.635 190.846 500.442 ----------- ----------- ----------- ----------- Organismos Financeiros Internacionais - - - 697 Outras disponibilidades 69 10 452 11 ----------- -------------- ----------- -------------- 704.723 1.057.641 755.682 1.112.101 ====== ======== ====== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

5. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Títulos de depósito no Banco de Portugal 474.826 692.909 475.710 694.216 Aplicações de muito curto prazo no Banco de Portugal - - 1.183 - Mercado monetário interbancário 1.809.812 955.971 961.600 454.553 Depósitos a prazo . No País 229.741 424.852 176.782 530.123 . No Estrangeiro 2.780.147 2.008.619 2.551.944 1.398.905 Empréstimos . No País 618.338 805.429 136.649 315.924 . No Estrangeiro 356.042 709.484 356.028 612.135 Outras aplicações . No País 55.587 44.603 273.208 275.446 . No Estrangeiro 388.640 176.808 292.467 138.147 Operações de compra com acordo de revenda . Banco de Portugal - - 41.330 - . Outras - - 137.339 163.566 -------------- -------------- -------------- -------------- 6.713.133 5.818.675 5.404.240 4.583.015 Aplicações vencidas 24.476 25.258 24.476 25.258 -------------- -------------- -------------- -------------- 6.737.609 5.843.933 5.428.716 4.608.273 -------------- -------------- -------------- -------------- Provisões para aplicações em instituições de crédito: . Aplicações vencidas ( 21.748 ) ( 17.815 ) ( 21.748 ) ( 17.815 ) . Risco-país ( 43.640 ) ( 45.288 ) ( 18.190 ) ( 14.322 ) -------------- -------------- -------------- -------------- ( 65.388 ) ( 63.103 ) ( 39.938 ) ( 32.137 ) -------------- -------------- -------------- -------------- 6.672.221 5.780.830 5.388.778 4.576.136 ======== ======== ======== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a provisão para risco-país foi determinada da seguinte forma:

CGD2002 2001

Crédito Financiamentos Crédito Financiamentose outros externos de e outros externos de

activos (*) curto prazo Garantias Outros (**) Exposição Provisão activos (*) curto prazo Garantias Exposição Provisão

Macau 177.090 - - - 177.090 17.709 288.049 - - 288.049 27.062Bulgária 45.036 - - - 45.036 11.259 - - - - -África do Sul 29.744 - - - 29.744 7.436 9.750 - - 9.750 2.435Angola 2.549 - - - 2.549 2.417 7.377 - - 7.377 7.377México 9.536 - - - 9.536 2.383 3.391 (3.391) - - -Brasil 170.030 (165.787) - - 4.243 1.061 230.575 (186.999) - 43.576 7.105Croácia 2.000 - - - 2.000 500 - - - - -Moçambique 585 - - - 585 292 160 - - 160 80Polónia 2.500 - - - 2.500 250 2.057 - - 2.057 251Hungria 1.907 - - - 1.907 191 - - - - -Cabo Verde 476 - - - 476 120 687 - - 687 172S. Tomé e Principe 28 - - - 28 14 - - - - -Panamá 9.536 - - (9.536) - - 22.913 (22.913) - - -Chile 2.146 - - - 2.146 - - - - - -Eslovénia - - - - - - 3.000 - - 3.000 300Guiné Bissau - - - - - - 530 - - 530 265Timor - - - - - - 429 - - 429 214Outros - - - - - 8 91 - - 91 27

453.163 (165.787) - (9.536) 277.840 43.640 569.009 (213.303) - 355.706 45.288

(*) Inclui elementos extrapatrimoniais ponderados. Valores líquidos de provisões para aplicações vencidas.(**) Inclui créditos excluídos da base de incidência ao abrigo de autorizações específicas do Banco de Portugal.

Consolidado 2002 2001 Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Bulgária 45.036 11.259 - - Angola 2.549 2.417 7.377 7.377 México 9.536 2.383 - - Brasil 4.243 1.061 11.398 2.849 Croácia 2.000 500 - - Polónia 2.500 250 2.507 251 Hungria 1.907 191 - - Cabo Verde 194 48 1 - São Tomé e Príncipe 28 14 - - África do Sul - - 9.747 2.437 Eslovénia - - 3.000 300 Guiné-Bissau - - 530 265 Timor - - 429 214 Outros - 67 - 629 ----------- --------- --------- --------- 67.993 18.190 34.989 14.322 ====== ===== ===== ===== (*) Base líquida de incidência das provisões, de acordo com as normas do Banco de Portugal.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os prazos residuais dos “Outros créditos sobre instituições de crédito”, excluindo as aplicações vencidas, apresentavam a seguinte estrutura:

CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Até três meses 2.149.504 2.567.566 1.638.159 2.000.590 De três meses a um ano 3.582.376 1.985.713 3.271.604 1.636.934 De um a cinco anos 886.771 1.121.099 494.314 889.967 Mais de cinco anos 94.482 142.740 163 53.967 Duração indeterminada - 1.557 - 1.557 -------------- -------------- -------------- -------------- 6.713.133 5.818.675 5.404.240 4.583.015 ======== ======== ======== ======== O movimento nas provisões para aplicações em instituições de crédito, durante os exercícios de 2002

e 2001, é apresentado na Nota 20.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

6. CRÉDITOS SOBRE CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Crédito interno Empréstimos 30.259.166 27.549.974 31.497.928 28.747.087 Créditos em conta corrente 5.374.214 6.083.911 5.543.138 6.400.512 Outros créditos 1.881.075 1.842.684 2.365.860 2.203.013 Aplicações de recursos consignados 83.932 79.611 97.472 79.919 Descobertos em depósitos à ordem 345.063 440.701 340.326 493.304 Desconto sobre o País 400.276 466.743 592.411 704.500 Desconto sobre o estrangeiro 6 - 3.850 9.143 Operações de locação financeira mobiliária - - 599.704 585.020 Operações de locação financeira imobiliária - - 711.957 649.888 Créditos tomados - factoring - - 164.933 71.859 Operações de compra com acordo de revenda - - 20.740 - Empréstimos subordinados - - 838 - Crédito ao exterior Outros créditos 1.294.723 1.300.871 1.372.361 1.430.709 Empréstimos 329.986 378.885 525.350 593.831 Créditos em conta corrente 103.916 81.652 110.073 93.457 Descobertos em depósitos à ordem 4.830 44.714 5.598 11.556 Desconto sobre o estrangeiro 32 191 32 191 Desconto sobre o País 9.821 10.004 10.132 10.255 Operações de compra com acordo de revenda - 1.017 - 1.017 Outros - - 3.961 - --------------- --------------- --------------- -------------- 40.087.040 38.280.958 43.966.664 42.085.261 Crédito e juros vencidos 965.658 892.483 1.237.074 1.058.353 --------------- --------------- --------------- --------------- 41.052.698 39.173.441 45.203.738 43.143.614 --------------- --------------- --------------- --------------- Provisões para créditos sobre clientes: - Crédito e juros vencidos ( 636.325 ) ( 609.673 ) ( 752.612 ) ( 662.263 ) - Créditos de cobrança duvidosa ( 51.166 ) ( 62.727 ) ( 57.217 ) ( 68.166 ) - Risco-país ( 26.924 ) ( 19.977 ) ( 26.928 ) ( 19.981 ) ------------- ------------ ------------- ------------- ( 714.415 ) ( 692.377 ) ( 836.757 ) ( 750.410 ) ---------------- ---------------- ---------------- ---------------- 40.338.283 38.481.064 44.366.981 42.393.204 ========= ========= ========= =========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a rubrica “Crédito interno - Outros créditos” incluía m€ 71.906 e m€ 69.656, respectivamente, relativos a crédito pessoal concedido pela CGD aos seus empregados.

O movimento nas provisões, durante os exercícios de 2002 e 2001, é apresentado na Nota 20. Além das provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país, existem

ainda provisões genéricas para riscos gerais de crédito reflectidas no passivo (Nota 20). Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as provisões para créditos de cobrança duvidosa incluem

m€ 11.308 e m€ 42.169, respectivamente, de provisões constituídas acima dos mínimos exigidos pelo Banco de Portugal (Nota 2. b) ii)).

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 a provisão para risco-país foi determinada da seguinte forma:

CGD2002 2001

Crédito Financiamentos Crédito Financiamentose outros externos de e outros externos de

activos (*) curto prazo Garantias Outros (**) Exposição Provisão activos (*) curto prazo Garantias Exposição Provisão

Cabo Verde 43.979 - (6.730) - 37.249 9.448 26.526 - (3.845) 22.681 4.727Brasil 54.167 (3.668) (10.461) (20.306) 19.732 4.933 68.644 (5.719) (15.839) 47.086 5.943Federação Russa 9.278 - - - 9.278 4.639 - - - - -África do Sul 12.990 (627) (1.102) - 11.261 2.815 2.340 - (1.299) 1.041 261Moçambique 7.115 (1.550) - - 5.565 2.783 5.813 (721) (2.865) 2.227 1.110Marrocos 46.175 - (5.799) (31.039) 9.337 934 52.274 - (41.996) 10.278 1.028Israel 3.814 - - - 3.814 381 4.540 - - 4.540 454Chile 1.907 - - - 1.907 190 17.809 (11.001) - 6.808 681Índia 724 - - - 724 181 178 - - 178 2Angola 681 - (531) - 150 180 74 - (72) 2 -Tailândia 1.514 - - - 1.514 151 1.815 - - 1.815 182Hungria 1.500 - - - 1.500 150 1.500 - - 1.500 150República Popular da China 827 - - - 827 83 516 - - 516 52Tunísia 2.160 - (2.052) - 108 11 3.385 - (3.385) - -Venezuela 422 - (399) - 23 11 516 - (482) 34 16México 43.355 (4.768) (38.587) - - - 92.126 (11.558) (68.717) 11.851 -Colômbia 9.536 - (9.536) - - - 11.410 - (11.410) - -Guatemala 7.213 - (7.213) - - - 11.381 - (11.381) - -Macau 3 - - - 3 - 33.952 - - 33.952 3.219Timor - - - - - - 3.578 - - 3.578 358Líbano - - - - - - 2.221 - - 2.221 1.110Kuwait - - - - - - 1.871 - - 1.871 187Outros 104 - - - 104 34 194 - (6) 188 497

247.464 (10.613) (82.410) (51.345) 103.096 26.924 342.663 (28.999) (161.297) 152.367 19.977

(*) Inclui elementos extrapatrimoniais ponderados. Valores líquidos de provisões para crédito vencido.(**) Inclui créditos excluídos da base de incidência ao abrigo de autorizações específicas do Banco de Portugal.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Consolidado 2002 2001 Exposição Exposição

Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Cabo Verde 37.249 9.448 23.374 4.902 Brasil 19.732 4.933 21.897 5.944 Federação Russa 9.278 4.639 - - África do Sul 11.261 2.815 1.109 261 Moçambique 5.565 2.783 2.372 1.111 México 63.862 3 - - Marrocos 9.337 934 10.278 1.028 Israel 3.814 381 4.539 454 Chile 1.907 190 6.808 681 Índia 724 181 6 2 Angola 187 180 - - Tailândia 1.514 151 1.816 182 Hungria 1.500 150 1.500 150 República Popular da China 827 83 510 51 Macau - - 33.950 3.220 Líbano - - 2.220 1.111 Timor - - 2.097 358 Kuwait - - 1.871 187 Outros 205 57 - 339 ----------- --------- ----------- --------- 166.962 26.928 114.347 19.981 ====== ===== ====== ===== (*) Base líquida de incidência das provisões, de acordo com as normas do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2002, a carteira de crédito do Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau)

ascendia a m€ 338.570 sendo essencialmente composta por créditos sobre clientes de países considerados de risco de acordo com a classificação do Banco de Portugal. Não foram constituídas provisões para risco país relativamente a estes créditos, uma vez que não são obrigatórias de acordo com a regulamentação em vigor em Macau.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os prazos residuais dos "Créditos sobre clientes", excluindo o

crédito e juros vencidos, apresentavam a seguinte estrutura: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Até três meses 4.000.840 4.488.299 4.669.884 5.199.325 De três meses a um ano 5.342.411 5.839.236 5.882.920 6.541.258 De um a cinco anos 9.525.863 8.300.120 10.751.710 9.486.444 Mais de cinco anos 21.214.198 19.652.455 22.633.123 20.844.328 Duração indeterminada 3.728 848 29.027 13.906 --------------- --------------- --------------- --------------- 40.087.040 38.280.958 43.966.664 42.085.261 ========= ========= ========= =========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a antiguidade do "Crédito vencido” apresentava a seguinte estrutura:

CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Até três meses 94.679 85.071 152.385 131.646 De três a seis meses 40.013 41.317 64.801 58.726 De seis meses a um ano 74.484 62.646 160.186 92.795 De um a três anos 165.422 135.666 217.910 159.873 Mais de três anos 591.060 567.783 641.792 615.313 ------------ ----------- -------------- ------------- 965.658 892.483 1.237.074 1.058.353 ======= ====== ======== ======== Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o crédito concedido a clientes apresentava a seguinte estrutura

por sectores de actividade:

2002 2001 2002 2001

Agricultura, produção animal, caça e sivicultura 325.032 509.500 378.465 554.242Pesca 26.512 26.679 46.425 36.720Indústrias extractivas:

Extracção de produtos energéticos 14.171 9.706 37.998 30.131Indústrias extractivas com excepção de produtos energéticos 64.179 109.576 91.963 139.000

Indústrias transformadoras:Indústrias alimentares, de bebidas e de tabaco 386.209 362.208 484.204 463.015Indústria têxtil 275.725 466.931 342.866 547.367Indústria do couro e de produtos de couro 55.789 75.448 59.483 80.372Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras 197.937 271.868 223.429 295.297Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos, edição e impressão 237.294 144.806 327.022 231.388Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear 69.165 165.414 75.191 195.711Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 53.374 50.584 69.309 63.343Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 65.488 74.289 92.570 100.700Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 293.777 330.050 332.552 367.515Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 152.591 199.066 225.042 277.916Fabricação de máquinas e de equipamentos 73.050 80.982 91.729 100.021Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 77.933 81.380 85.803 89.017Fabricação de material de transporte 198.150 144.878 205.101 150.515Indústrias transformadoras não especificadas 502.260 308.043 692.154 471.813

Produção e distribuição de electricidade, de água e gás 519.697 680.115 619.583 798.011Construção 4.946.710 4.715.407 5.503.622 5.126.835Comércio por grosso/retalho, reparação de automóveis, motociclos e bens pessoais e domésticos 1.907.996 2.284.096 2.342.763 2.736.435Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 388.891 388.642 445.088 461.526Transportes, armazenagem e comunicações 742.160 792.990 938.700 1.026.303Actividades financeiras:

Intermediação financeira excluindo seguros e fundos de pensões 400.696 610.872 324.590 567.276Seguros, fundos de pensões e actividade complementar de segurança social 16.667 52.036 20.270 55.099Actividades auxiliares de intermediação financeira 127.689 97.845 130.277 100.648

Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados a empresas 3.574.321 3.205.934 4.212.573 3.655.493Administração pública, defesa e segurança social obrigatória 891.610 846.153 1.112.710 947.803Educação 94.697 90.221 108.559 103.145Saúde e segurança social 148.882 143.197 203.317 238.178Outras actividades e serviços colectivos, sociais e pessoais 532.005 463.094 818.553 1.019.174Serviços pessoais e domésticos 25 42 46 52Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais 7 - 7 -Habitação 22.531.893 20.136.835 23.048.894 20.475.304Outros fins 1.160.116 1.254.554 1.512.880 1.638.249

41.052.698 39.173.441 45.203.738 43.143.614

CGD Consolidado

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7. APLICAÇÕES EM TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

Negociação Investimento Total Negociação Investimento Total

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo: - De emissores públicos: . Títulos da dívida pública 19.381 1.235.153 1.254.534 56.985 2.417.442 2.474.427 . Obrigações de outros emissores públicos: Nacionais - 89.494 89.494 - 94.944 94.944 Estrangeiros 10.646 1.202.239 1.212.885 - 364.528 364.528

30.027 2.526.886 2.556.913 56.985 2.876.914 2.933.899 - Provisão para títulos . Menos-valias - (18.299) (18.299) - (38.740) (38.740) . Risco-país - (5.306) (5.306) - (6.938) (6.938)

- (23.605) (23.605) - (45.678) (45.678)30.027 2.503.281 2.533.308 56.985 2.831.236 2.888.221

- De outros emissores: . Obrigações e outros títulos: De residentes - 1.117.439 1.117.439 15.007 1.833.478 1.848.485 De não residentes - 2.554.006 2.554.006 - 2.904.813 2.904.813 . Títulos subordinados - 1.497 1.497 - 12.388 12.388 . Obrigações próprias - - - - 42.558 42.558 . Aplicações e juros vencidos - 10.402 10.402 - 8.421 8.421

- 3.683.344 3.683.344 15.007 4.801.658 4.816.665 - Provisão para títulos: . Menos-valias - (357.603) (357.603) - (167.535) (167.535) . Títulos vencidos - (8.599) (8.599) - (7.007) (7.007) . Risco-país - (28.433) (28.433) - (29.458) (29.458)

- (394.635) (394.635) - (204.000) (204.000)

- 3.288.709 3.288.709 15.007 4.597.658 4.612.665

2002 2001CGD

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

A ANegociação Investimento vencimento Total Negociação Investimento vencimento Total

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo: - De emissores públicos: . Títulos da dívida pública 19.381 1.324.990 - 1.344.371 57.594 2.615.323 - 2.672.917 . Bilhetes do Tesouro - - - - 21.288 23.693 - 44.981 . Obrigações de outros emissores públicos: Nacionais - 89.494 - 89.494 - 236.124 - 236.124 Estrangeiros 136.596 1.276.647 - 1.413.243 - 369.769 - 369.769 . Aplicações e juros vencidos - 93 - 93 - - - -

155.977 2.691.224 - 2.847.201 78.882 3.244.909 - 3.323.791

- Provisão para títulos: . Menos-valias - (18.429) - (18.429) - (38.752) - (38.752) . Risco-país - (5.306) - (5.306) - (6.938) - (6.938)

- (23.735) - (23.735) - (45.690) - (45.690)155.977 2.667.489 - 2.823.466 78.882 3.199.219 - 3.278.101

- De outros emissores: . Obrigações e outros títulos: De residentes 20 1.256.610 - 1.256.630 15.026 1.998.512 - 2.013.538 De não residentes 65.224 2.757.640 2.534 2.825.398 - 3.154.175 2.536 3.156.711 . Títulos subordinados - - - - - 9.976 - 9.976 . Aplicações e juros vencidos - 10.402 - 10.402 - 8.516 - 8.516

65.244 4.024.652 2.534 4.092.430 15.026 5.171.179 2.536 5.188.741

- Provisão para títulos: . Menos-valias - (363.067) - (363.067) - (172.662) - (172.662) . Títulos vencidos - (8.599) - (8.599) - (7.102) - (7.102) . Risco-país - (28.433) - (28.433) - (29.458) - (29.458)

- (400.099) - (400.099) - (209.222) - (209.222)

65.244 3.624.553 2.534 3.692.331 15.026 4.961.957 2.536 4.979.519

- Obrigações próprias - - - - - 42.558 - 42.558

Consolidado2002 2001

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a rubrica “Obrigações e outros títulos de não residentes” inclui obrigações emitidas por uma Sociedade com sede no Luxemburgo, no montante de m€ 435.577 (m€ 454.723 em 31 de Dezembro de 2001), para a qual se encontram constituídas provisões de m€ 334.044 (m€ 146.375 em 31 de Dezembro de 2001).

No âmbito do contrato firmado pelo Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) com o território de

Macau para a emissão de notas, o Banco entrega ao Território divisas convertíveis correspondentes ao contravalor das notas em circulação, recebendo em contrapartida um certificado de dívida de valor equivalente destinado à cobertura da responsabilidade resultante da emissão fiduciária (Nota 18). O acerto dos montantes a entregar pelo Banco ao Território faz-se mensalmente, nos primeiros quinze dias de cada mês, com base na média dos saldos diários do mês anterior. Até 12 de Junho de 2001, esta função era assegurada pelo BNU, tendo sido transferida para o Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau).

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as obrigações de outros emissores públicos estrangeiros, nas

demonstrações financeiras consolidadas, incluem m€ 123.650 e m€ 137.447, respectivamente, relativos ao certificado de dívida do Governo de Macau.

O certificado de dívida não vence juros, sendo a remuneração das funções agenciadas ao Banco

Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) obtida através de um depósito gratuito permanente.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Acções e outros títulos de rendimento variável: - De investimento Acções: De entidades nacionais 80.384 49.390 80.969 50.126 De entidades estrangeiras 36.983 49.439 45.082 57.653 Unidades de participação: De entidades nacionais 233.489 385.132 233.638 385.281 De entidades estrangeiras 6.907 1.763 12.712 10.162 Títulos de participação 9.222 9.049 10.885 9.049 Títulos subordinados 9.976 - 9.976 - Outros valores 2.227 4.954 2.374 5.103 Aplicações e juros vencidos 632 699 632 699 ----------- ----------- ----------- ----------- 379.820 500.426 396.268 518.073 - De negociação: Unidades de participação - - - 6.185 Acções: De entidades nacionais 8.011 - 8.717 5.267 De entidades estrangeiras 1.724 - 1.724 - ----------- ----------- ----------- ----------- 389.555 500.426 406.709 529.525 - Provisão para menos-valias em títulos ( 33.614 ) ( 28.868 ) ( 38.785 ) ( 33.712 ) ----------- ----------- ----------- ----------- 355.941 471.558 367.924 495.813 ====== ====== ====== ====== Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a carteira de títulos individual e consolidada inclui unidades de

participação de fundos de investimento geridos por entidades do Grupo nos montantes de m€ 167.765 e m€ 320.477, respectivamente.

O movimento nas provisões para títulos de rendimento fixo e variável, durante os exercícios de 2002 e

2001, é apresentado na Nota 20.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, a provisão para risco-país foi determinada da seguinte forma: CGD 2002 2001 Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Brasil 119.576 29.895 129.998 31.504 Venezuela 5.113 2.556 5.113 2.557 República Checa 7.672 767 7.680 768 Eslovénia 3.147 315 3.085 307 Chile 2.057 206 2.039 203 Hong Kong - - 5.671 567 Hungria - - 4.364 436 Outras - - - 54 ----------- ---------- ---------- --------- 137.565 33.739 157.950 36.396 ====== ===== ====== ===== Consolidado 2002 2001 Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Brasil 119.576 29.895 129.998 31.504 Venezuela 5.113 2.556 5.113 2.557 República Checa 7.672 767 7.680 768 Eslovénia 3.147 315 3.085 307 Chile 10.139 206 2.039 203 México 511 - - - Hong Kong - - 5.671 567 Hungria - - 4.364 436 Outros - - - 54 ---------- --------- ---------- --------- 146.158 33.739 157.950 36.396 ====== ===== ====== ===== (*) Base líquida de incidência das provisões, de acordo com as normas do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2002, o Banco Nacional Ultramarino, S.A (Macau) mantinha em carteira

títulos de países considerados de risco de acordo com a classificação do Banco de Portugal, no montante de m€ 185.574 Não foram constituídas provisões para risco país relativamente a estes títulos, uma vez que não são obrigatórias de acordo com a regulamentação em vigor em Macau.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as diferenças entre o custo de aquisição e o valor de mercado das carteiras de títulos de investimento e a vencimento eram as seguintes:

Acções e Acções e Obrigações Obrigações outros títulos Obrigações Obrigações outros títulos

de emissores de outros de rendimento de emissores de outros de rendimentopúblicos emissores variável públicos emissores variável

Custo de aquisição 2.526.886 3.683.344 379.820 2.876.914 4.801.658 500.426Provisão para títulos (18.299) (366.202) (33.614) (38.740) (174.542) (28.868)

2.508.587 3.317.142 346.206 2.838.174 4.627.116 471.558

Mais-valias potenciais 65.277 13.141 9.645 37.055 13.687 13.775

Valor de mercado 2.573.864 3.330.283 355.851 2.875.229 4.640.803 485.333

CGD2002 2001

Acções e Acções e Obrigações Obrigações outros títulos Obrigações Obrigações outros títulos

de emissores de outros de rendimento de emissores de outros de rendimentopúblicos emissores variável públicos emissores variável

Custo de aquisição 2.691.224 4.027.186 396.268 3.244.909 5.216.273 518.073Provisão para títulos (18.429) (371.666) (38.785) (38.752) (179.764) (33.712)

2.672.795 3.655.520 357.483 3.206.157 5.036.509 484.361

Mais-valias potenciais 65.637 13.909 9.718 37.156 19.723 13.797

Menos-valias potenciais - (43) - - (43) -

Valor de mercado 2.738.432 3.669.386 367.201 3.243.313 5.056.189 498.158

2002 2001Consolidado

As menos-valias potenciais referem-se à carteira a vencimento. De acordo com as normas do Banco de Portugal, as mais-valias potenciais em títulos da carteira de

investimento não são reconhecidas. Deste modo, conforme explicado em maior detalhe na Nota 2. d), a CGD difere as perdas em futuros de cobertura destes títulos, as quais em 31 de Dezembro de 2002 ascendiam a m€ 41.618 (Nota 14).

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as diferenças entre o valor de balanço das obrigações e outros títulos de rendimento fixo e o seu valor de reembolso eram as seguintes:

CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Prémios relativos a títulos adquiridos acima do valor de reembolso 42.685 50.569 44.093 54.442 Descontos relativos a títulos adquiridos abaixo do valor de reembolso 97.954 76.498 104.517 82.649

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, existiam os seguintes títulos vendidos a terceiros: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Vendidos com acordo de recompra: . A instituições de crédito (Nota 15) 99.573 42.466 99.573 42.466 . A clientes (Nota 16) - - 144.691 166.288 Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira, por contrapartida de "Débitos

para com instituições de crédito" ou "Débitos para com clientes" do passivo, conforme a entidade à qual sejam vendidos.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os montantes em carteira cujo reembolso ocorre no ano

seguinte são os seguintes: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Emissores públicos 517.801 426.507 966.631 616.145 Outros emissores 802.954 1.252.642 915.417 1.385.491

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8. PARTICIPAÇÕES E PARTES DO CAPITAL EM EMPRESAS COLIGADAS Participações Esta rubrica do balanço individual tem a seguinte composição:

2002Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20)Em instituições de crédito no País:

Banco Comercial Português, S.A. 8,37 1.009.598 (15.330) 994.268Unicre - Cartão Internacional

de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065

Em instituições de crédito no estrangeiro:Banco Comercial do Atlântico S.A. 47,53 20.305 - 20.305Banco Itaú 0,56 4.051 - 4.051Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe 22,00 23 - 23

Em outras empresas no País:Portugal Telecom, S.A. 4,15 478.037 (9.092) 468.945EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,86 462.066 (15.475) 446.591GALP Energia – SGPS, S.A. 13,50 276.871 - 276.871REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. (Nota 23) 20,00 159.998 - 159.998ADP – Águas de Portugal, S.A. (Nota 1.1) 20,37 122.244 - 122.244Instituto Nacional de Habitação (Nota 1.2) 55,00 86.953 - 86.953PT Multimédia, SGPS, S.A. (Nota 8) 1,16 47.780 (10.059) 37.721BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 5,11 29.180 - 29.180Companhia de Papel do Prado, S.A. (Nota 1.1) 37,40 12.756 (226) 12.530SIBS - Sociedade Interbancária de

Serviços, S.A. (Nota 1.1) 21,19 12.420 - 12.420Esegur – Espírito Santo Segurança, S.A. 40,00 10.278 (521) 9.757Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de

Mercados Regulamentados, S.A. 0,61 8.946 - 8.946FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480Garantia – Companhia de Seguros de

Cabo Verde, S.A.R.L. 41,55 6.846 (147) 6.699Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.359 (138) 4.221Taguspark - Soc. de Prom. e Desenv. do Parque de Ciência e Tecn. da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170A Promotora – Sociedade de Capital de

Risco, S.A.R.L. 36,21 1.326 - 1.326 Outras 2.465 (73) 2.392

2.768.217 (51.061) 2.717.156

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

2001Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20)Em instituições de crédito no País:

Banco Comercial Português, S.A. 6,01 723.981 - 723.981BPI - SGPS, S.A. 2,73 26.493 - 26.493Unicre - Cartão Internacional

de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065

Em instituições de crédito no estrangeiro:Banco Comercial do Atlântico S.A. 47,53 20.305 - 20.305Banco Itaú 1,18 16.628 - 16.628Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) 97,13 5.298 - 5.298Mercantile Bank Holdings, Ltd. 28,14 48.029 (47.069) 960

Em outras empresas no País:Portugal Telecom, S.A. 4,15 478.037 - 478.037EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,86 462.066 - 462.066GALP Energia – SGPS, S.A. 13,50 276.871 - 276.871REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. (Nota 23) 20,00 159.998 - 159.998IPE - Investimentos e Participações Empresariais, S.A. (Nota 1.1) 20,35 100.862 - 100.862Instituto Nacional de Habitação (Nota 1.2) 55,00 86.953 - 86.953BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 5,11 29.180 29.180SIBS - Sociedade Interbancária de

Serviços, S.A. (Nota 1.1) 21,60 12.658 - 12.658Esegur – Espírito Santo Segurança, S.A. 40,00 10.278 - 10.278FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480Garantia – Companhia de Seguros de

Cabo Verde, S.A.R.L. 41,55 6.848 - 6.848Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.359 - 4.359Taguspark - Soc. de Prom. e Desenv. do Parque de Ciência e Tecn. da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170A Promotora – Sociedade de Capital deRisco, S.A.R.L. 36,21 1.326 - 1.326

Outras 3.395 (2) 3.393

2.485.280 (47.071) 2.438.209

Para além das operações relacionadas com empresas incluídas no perímetro de consolidação, conforme descrito na Nota 1.1., os principais movimentos relativos a estas participações durante os exercícios de 2002 e 2001 foram os seguintes:

Banco Itaú No exercício de 2002, a Caixa alienou 800.000.000 acções ordinárias do Banco Itaú, tendo gerado

uma mais-valia líquida de m€ 50.949 a qual foi registada na rubrica “Lucros em operações financeiras” (Nota 27). No exercício de 2001, a Caixa alienou 1.636.000.000 acções ordinárias do Banco Itaú, tendo estas operações originado uma mais-valia líquida de m€ 124.982, a qual foi registada na rubrica “Lucros em operações financeiras” (Nota 27).

Estas mais-valias são líquidas do imposto retido na fonte no Brasil e não estão sujeitas a tributação

em Portugal, nos termos do artigo 32º - C do Estatuto dos Benefícios Fiscais, com a redacção da Lei nº 3 - B/2000, de 4 de Abril.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

BPI, SGPS, S.A. No exercício de 2002, a Caixa efectuou uma contribuição extraordinária para o Fundo de Pensões do

Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, através da entrega da totalidade da sua participação no BPI, SGPS, S.A.. As 17.639.100 acções entregues foram valorizadas pelo valor de mercado na data da entrega, que ascendia a m€ 38.806, tendo gerado uma mais-valia de m€ 12.313 (Nota 32).

Euronext N.V. (Euronext) A participação da CGD na Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) foi trocada por acções da

Euronext no primeiro semestre de 2002, tendo gerado uma mais-valia de m€ 11.523. Deste montante, m€ 6.453 foram registados em lucros em operações financeiras (Nota 27) e os restantes m€ 5.070 em ganhos extraordinários (Nota 32). Nas contas consolidadas a mais-valia total do Grupo nesta operação ascendeu a m€ 19.572 (Notas 27 e 32).

PT Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, S.A. (PT Multimédia) No exercício de 2002, a CGD adquiriu à Fidelidade – Mundial 1.823.649 acções da PT Multimédia

pelo montante de m€ 47.780. Este valor correspondeu, aproximadamente, ao custo de aquisição destas acções na Companhia.

Banco Comercial Português, S.A. (BCP) No exercício de 2001, a Mundial – Confiança alienou à CGD acções representativas de 6% do capital

social do BCP, detendo em 31 de Dezembro de 2001 acções que representavam 2,38% do capital deste banco, as quais foram igualmente alienadas à CGD no exercício de 2002 por m€ 285.617. Este valor correspondeu, aproximadamente, ao custo de aquisição destas acções na Companhia.

PME Investimentos, Sociedade de Investimento, S.A. e PME Capital, Sociedade Portuguesa de

Capital de Risco, S.A. No exercício de 2001, a Caixa alienou as acções que detinha destas entidades (incluindo as acções

provenientes do BNU) pelo montante de m€ 4.685, tendo registado uma menos-valia de m€ 642 (Nota 32).

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Partes do Capital em Empresas Coligadas Esta rubrica do balanço individual tem a seguinte composição:

2002Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20)Em instituições de crédito no País:

Banco Postal, S.A. 51,00 15.300 - 15.300

Em instituições de crédito no estrangeiro:Banco Siméon, S.A. (Nota 1.1) 99,56 224.819 - 224.819Banco Nacional Ultramarino, S.A.

(Macau) 97,12 46.250 - 46.250CGD USA Holding 51,00 22.504 - 22.504Mercantile Bank Holdings, Ltd. 64,14 41.956 (34.647) 7.309Banco Financial Português 100,00 7.274 - 7.274Banco Interatlântico, S.A.R.L. 70,00 3.813 - 3.813CGD Luxemburgo 90,00 67 - 67CGD Finance 100,00 48 - 48

Em outras empresas no País:Caixa Seguros, SGPS, S.A. (Nota 1.1) 100,00 994.000 (11.929) 982.071Caixa - Participações, SGPS, S.A. 100,00 27.683 - 27.683Caixaweb, SGPS, S.A. 100,00 25.000 - 25.000Caixa Investimentos - Sociedade de

Investimento, S.A. 100,00 16.167 - 16.167Caixa - Gestão de Activos, S.A. (Nota 1.1) 100,00 10.350 - 10.350Caixa - Sistemas de Informação, S.A. 100,00 748 (748) -Caixanet – Telemática e

Comunicações, S.A. 80,00 400 - 400Cnufa – Sociedade Imobiliária, S.A. 100,00 354 - 354Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. 90,00 127 (14) 113Caixa, Empresas de Crédito, SGPS, S.A. 100,00 50 - 50Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 90,00 45 - 45Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 80,00 20 - 20Caixa Internacional, SGPS, S.A. 10,00 5 - 5Outras 54 (10) 44

Em outras empresas no Estrangeiro:SCI – Rue du Helder 100,00 6.029 (6.029) -Socimmobil 100,00 4.771 (4.771) -

1.447.834 (58.148) 1.389.686

42

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

2001Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20)Em instituições de crédito no País:

Banco Postal, S.A. 51,00 15.300 - 15.300

Em instituições de crédito no estrangeiro:Banco Simeón, S.A. 99,27 127.552 - 127.552Banco de Extremadura, S.A. 100,00 91.700 - 91.700Banco Luso Español, S.A. 100,00 31.827 - 31.827Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) (Nota 1.1)

97,12 49.587 - 49.587Banco Financial Português 100,00 13.194 - 13.194Banco Interatlântico, S.A.R.L. (Nota 1.1) 70,00 3.813 - 3.813CGD Luxemburgo 90,00 67 - 67CGD Finance 100,00 57 - 57

Em outras empresas no País:Caixa Seguros, SGPS, S.A. (Nota 1.1) 100,00 744.000 - 744.000Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. (Nota 1.1) 100,00 149.639 - 149.639Caixa - Participações, SGPS, S.A. 100,00 27.683 - 27.683Caixaweb, SGPS, S.A. (Nota 1.1) 100,00 25.000 - 25.000Caixa Investimentos - Sociedade de

Investimento, S.A. 100,00 16.167 - 16.167Caixa - Gestão de Activos, S.A. (Nota 1.1) 100,00 10.350 - 10.350Caixa - Sistemas de Informação, S.A. 100,00 748 (748) -Caixanet – Telemática e

Comunicações, S.A. 80,00 400 - 400Cnufa – Sociedade Imobiliária, S.A. 100,00 354 - 354Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. 90,00 127 (14) 113Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 90,00 45 - 45Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 80,00 20 - 20Caixa Internacional, SGPS, S.A. 10,00 5 - 5Sulei, Sociedade Ultramarina de Empreendimentos

Imobiliários, S.A. 63,64 1.024 - 1.024Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. (Nota 1.1) 100,00 50 - 50Outras 150 (9) 141

Em outras empresas no Estrangeiro:SCI – Rue du Helder 100,00 6.029 (6.029) -Socimmobil 100,00 4.771 (4.771) -

1.319.659 (11.571) 1.308.088

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002, a diferença entre o valor de balanço das principais participações financeiras em empresas não incluídas no perímetro da consolidação e o respectivo valor de mercado, apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal, pode ser demonstrada da seguinte forma:

Valor Provisões Valor Valor Mais / (Menos)Participações de balanço constituídas líquido de mercado (*) valias latentes (**)

Empresas cotadas

Banco Comercial Português, S.A. 1.009.598 (15.330) 994.268 474.910 (519.358)Portugal Telecom, S.A. 478.037 (9.092) 468.945 315.411 (153.534)EDP - Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 (15.475) 446.591 238.003 (208.588)Brisa - Auto-Estradas de Portugal, S.A 29.180 - 29.180 144.968 115.788Banco Itaú (***) 12.067 - 12.067 23.709 11.642PT Multimédia, SGPS, S.A. 47.780 (10.059) 37.721 15.465 (22.256)Euronext NV 8.946 - 8.946 9.105 159

2.047.674 (49.956) 1.997.718 1.221.571 (776.147)

Empresas não cotadas

GALP Energia, SGPS, S.A. 276.871 - 276.871 303.959 27.088Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4.359 (138) 4.221 2.328 (1.893)Telespost - Serviços de Correio Electónico Postal, S.A. 896 (38) 858 378 (480)Outros - (35) (35) - -

282.126 (211) 281.915 306.665 24.715

2.329.800 (50.167) 2.279.633 1.528.236 (751.432)

(*) Apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal

(**) Líquidas das provisões constituídas

(***) Inclui flutuação cambial de m€ 8.016 registada na rubrica "Contas de regularização" do activo (Nota 14)

Em 31 de Dezembro de 2002, o valor de mercado das participações financeiras em empresas com acções cotadas em bolsa de valores, incluídas no quadro anterior, é inferior ao respectivo valor líquido de balanço em m€ 776.786.

A provisão constituída para a participação no Mercantile Bank Holdings, Ltd. corresponde ao valor da

menos-valia potencial face ao valor de mercado, calculado com base na cotação de 28 de Dezembro de 2002 na Bolsa de Valores de Joanesburgo.

As provisões constituídas pela CGD em 31 de Dezembro de 2002 correspondem à aplicação das

percentagens previstas no Aviso nº 4/2002 para participações enquadráveis no regime transitório, com excepção da participação na PT Multimédia SGPS, S.A., relativamente à qual as provisões constituídas correspondem à totalidade do montante a provisionar. As provisões constituídas em 2002 ao abrigo do Aviso nº 4/2002, no montante de m€ 62.988, foram registadas por contrapartida de reservas (Nota 23).

Em 31 de Dezembro de 2002, as menos-valias latentes não provisionadas ao abrigo do regime transitório

ascendiam a m€ 323.226, das quais m€ 76.565 e m€ 246.661 a registar em cinco e dez anos, respectivamente.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2001, a diferença entre o valor de balanço e o valor de mercado das principais participações financeiras em empresas com acções cotadas em bolsa de valores podia ser demonstrada da seguinte forma:

2001 Valor de Valor de Mais Menos balanço mercado valias valias Banco Comercial Português, S.A. 723.981 635.193 - 88.788 Portugal Telecom, S.A. 478.037 452.403 - 25.634 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 347.741 - 114.325 BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 29.180 146.174 116.994 - Banco Itaú (*) 27.303 122.594 95.291 - BPI SGPS, S.A. 26.493 39.864 13.371 - ------------- ------------- ---------- ---------- 1.747.060 1.743.969 225.656 228.747 ======== ======== ====== ====== (*) Inclui flutuação cambial de m€ 10.675, registada na rubrica “Contas de regularização” do activo (Nota 14). 9. PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS ASSOCIADAS E EM FILIAIS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO Partes de Capital em Empresas Associadas Esta rubrica do balanço consolidado tem a seguinte composição: 2002 2001 Participação Valor de Participação Valor de efectiva (%) balanço efectiva (%) balanço REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A. 20,00 157.417 - - ADP - Águas de Portugal, S.A. 20,37 73.143 - - Unibanco Holdings 12,55 52.055 - - Unibanco - União de Bancos Brasileiros 12,44 33.657 - - SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. 21,40 11.683 21,60 10.702 Companhia de Papel do Prado, S.A. 38,14 5.705 37,96 5.246 Esegur - Espírito Santo Segurança, S.A. 40,00 2.112 - - Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, S.A. 22,00 678 22,00 642 F. Turismo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 33,47 329 33,47 263 Imobci, Lda. 50,00 59 46,00 65 IPE - Investimentos e Participações Empresariais, S.A. - - 20,35 172.855 Mercantile Bank Holdings, Ltd. - - 28,14 3.528 Outras 93 137 ----------- ---------- 336.931 193.438 ====== ====== Em 31 de Dezembro de 2002 o valor de mercado da participação no Unibanco Holdings e

Unibanco - União de Bancos Brasileiros é superior ao valor da equivalência patrimonial em m€ 47.457. O valor de mercado da participação no Unibanco Holdings, que inclui acções ordinárias e preferenciais, foi estimado com base na cotação em bolsa de valores das acções ordinárias e preferenciais do Unibanco e de “Units” cotadas que incorporam acções preferenciais do Unibanco e da própria Unibanco Holdings.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Partes de Capital em Empresas Filiais excluídas da consolidação Esta rubrica do balanço consolidado refere-se às seguintes filiais que são registadas pelo método da

equivalência patrimonial: 2002 2001 Participação Valor de Participação Valor de efectiva (%) balanço efectiva (%) balanço Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A. 100,00 595.623 - - Companhia de Seguros Mundial - Confiança, S.A. - - 100,00 461.277 Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. - - 100,00 236.135 Cares – Companhia de Seguros de Assistência, S.A. 96,67 7.477 85,00 2.131 CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. 100,00 3.778 100,00 3.664 Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.R.L. 65,32 1.340 65,31 1.245 Lusopensiones - Gestora F. Pensiones, S.A. 100,00 1.188 100,00 1.114 Portal Executivo - Sociedade de Serviços, Consultoria e Informação em Gestão, S.A. 75,00 ( 12 ) 75,00 568 Sulei - Sociedade Ultramarina de Empreendimentos Imobiliários, S.A. - - 63,64 ( 1.945 ) Outras 1.156 970 Outras participadas com situação líquida negativa ( 29.800 ) ( 29.472 ) ----------- ---------- 580.750 675.687 ====== ======

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

10. OUTRAS PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Esta rubrica do balanço consolidado tem a seguinte composição: 2002 Participação Custo de Provisões Valor de efectiva (%) aquisição (Nota 20) balanço Banco Comercial Português, S.A. 8,37 1.009.598 ( 15.330 ) 994.268 Portugal Telecom, S.A. 4,12 478.037 ( 9.092 ) 468.945 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,75 462.066 ( 15.475 ) 446.591 GALP – SGPS, S.A. 2,70 276.871 - 276.871 Instituto Nacional de Habitação 55,00 120.525 - 120.525 PT Multimédia, SGPS, S.A. 1,16 47.780 ( 10.059 ) 37.721 BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 5,02 29.180 - 29.180 Euronext Lisboa 0,61 15.028 - 15.028 FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480 Silvageste, SGPS, S.A. 17,00 11.914 ( 3.494 ) 8.420 Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. 9,84 7.892 ( 336 ) 7.556 Solidal, Condutores Eléctricos, S.A. 11,59 5.750 ( 156 ) 5.594 Silger, SGPS, S.A. 5,60 6.995 ( 1.859 ) 5.136 SAG Gest, SGPS, S.A. 1,35 5.000 ( 252 ) 4.748 SCI, Imobiliária 100,00 4.709 - 4.709 Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.359 ( 138 ) 4.221 Banco Itaú 0,56 4.051 - 4.051 Cifi, S.A 7,27 3.814 - 3.814 Cabelte, Projectos Internacionais, SGPS, S.A. 9,57 2.745 - 2.745 Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações, S.A. 15,00 2.534 - 2.534 Taguspark - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170 Portuvinus, SGPS, S.A. 18,35 2.000 - 2.000 SGPICE – PME Link 33,33 1.604 - 1.604 PT Prime Tradecom 17,00 1.165 ( 23 ) 1.142 Unicre – Cartão Internacional de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065 Plataforma, SGPS, S.A. 24,25 1.000 - 1.000 Sulei, Sociedade Ultramarina de Empreendimentos Imobiliários, S.A. 100,00 1.496 ( 1.496 ) - Outras participações de valor unitário inferior a m€ 1.000 10.222 ( 2.003 ) 8.219 ------------- ---------- ------------- 2.528.050 ( 59.713 ) 2.468.337 ======== ====== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

2001 Participação Custo de Provisões Valor de efectiva (%) aquisição (Nota 20) balanço Banco Comercial Português, S.A. 8,43 723.981 - 723.981 Portugal Telecom, S.A. 4,72 478.037 - 478.037 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,95 462.066 - 462.066 GALP – SGPS, S.A. 13,50 276.871 - 276.871 Unibanco Holdings, S.A. 11,24 254.899 - 254.899 Unibanco – União de Bancos Brasileiros, S.A. 3,66 164.499 - 164.499 REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. 20,00 159.998 - 159.998 Instituto Nacional de Habitação 55,00 120.525 - 120.525 Barraqueiro, SGPS, S.A. 16,24 33.414 - 33.414 BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 5,36 29.180 - 29.180 BPI - SGPS, S.A. 2,73 26.493 - 26.493 Banco Itaú 1,18 16.628 - 16.628 Esegur – Espírito Santo Segurança, S.A. 40,00 10.278 - 10.278 FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480 Vista Alegre Atlantis, S.A. 9,88 7.892 - 7.892 SCI, Imobiliária 5.661 - 5.661 SAG Gest, SGPS, S.A. 1,37 5.000 - 5.000 Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.358 - 4.358 SGPICE – PME Link 33,33 2.780 - 2.780 Cabelte, Projectos Internacionais, SGPS, S.A. 9,57 2.745 - 2.745 Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações, S.A. 15,00 2.535 - 2.535 Taguspark - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170 PT Prime Tradecom 17,00 1.165 - 1.165 Unicre – Cartão Internacional de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065 Sulei, Sociedade Ultramarina de Empreendimentos Imobiliários, S.A. 99,99 1.496 ( 1.496 ) - Outras participações de valor unitário inferior a m€ 1.000 - 12.386 ( 2.544 ) 9.842 ------------- ------- ------------- 2.814.602 ( 4.040 ) 2.810.562 ======== ==== ======== Unibanco Holdings e Unibanco - União de Bancos Brasileiros Conforme referido na Nota 1.3, no exercício de 2002 as participações na Unibanco Holdings e

Unibanco - União de Bancos Brasileiros passaram a ser registadas pelo método de equivalência patrimonial pelo que, em 31 de Dezembro de 2002 se encontram registadas na rubrica “Partes de capital em empresas associadas” (Nota 9).

Barraqueiro, SGPS, S.A. No exercício de 2002, a Caixa Desenvolvimento alienou a participação que detinha na Barraqueiro,

SGPS, S.A.. Nos termos do contrato celebrado em 27 de Junho de 2002, o preço de venda acrescido do valor de reembolso das prestações suplementares que lhe tinham sido concedidas ascendeu a m€ 50.856, dos quais m€ 22.931 recebidos de imediato e m€ 27.925 a receber em três prestações iguais em 31 de Dezembro de 2003, 2004 e 2005 (Nota 13). Na sequência desta operação, o Grupo registou em “Lucros com operações financeiras” um ganho de m€ 6.960 (Nota 27).

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Silvageste, SGPS, S.A. (Silvageste) e Silger, SGPS, S.A. (Silger) Em 18 de Março de 2002, a Caixa Desenvolvimento celebrou um contrato de compra e venda e

permuta de participações sociais, através do qual adquiriu 1.636 acções da Silvageste, correspondentes a 16,36% do capital social, pelo montante de m€ 11.414 e 47.939 acções da Silger correspondentes a 4,79% do seu capital social, pelo montante de m€ 5.958. Nos termos deste contrato, a Caixa Desenvolvimento compromete-se a trocar as acções que detém na Silvageste por 91.838 acções da Silger, correspondentes a 9,18% do capital social.

Em Abril de 2002, a Caixa Desenvolvimento adquiriu à Silger 8.343 acções próprias, correspondentes

a 0,83% do capital social, pelo montante de m€ 1.037. Ainda em 2002, a Caixa Capital adquiriu 72 acções da Silvageste pelo montante de m€ 500. Solidal – Condutores Eléctricos, S.A. (Solidal) No exercício de 2002, a Caixa Desenvolvimento participou no aumento de capital efectuado pela

Solidal, através da subscrição de 460.000 acções preferenciais remíveis com valor nominal de € 4,99, pelo valor unitário de € 12,5 por acção. Após esta operação, a percentagem de participação da Caixa Desenvolvimento no capital social da Solidal é de 11,65%.

Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. No âmbito da fusão entre a VASC – Sociedade de Controlo, S.A., Atlantis – Cristais de Alcobaça, S.A.

e Fábrica de Porcelanas Vista Alegre, S.A. ocorrida em Junho de 2001, a Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. entregou as acções que detinha destas entidades, tendo recebido 5.333.120 acções da VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A., correspondentes a 9,88% do capital desta entidade.

Em 31 de Dezembro de 2002, a diferença entre o valor de balanço e o valor de mercado das principais participações, apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal, pode ser demonstrada da seguinte forma:

Valor Provisões Valor Valor Mais / (Menos)Participação de balanço constituídas líquido de mercado (*) valias latentes (**)

Empresas Cotadas

Banco Comercial Português, S.A. 1.009.598 (15.330) 994.268 474.910 (519.358)Portugal Telecom, S.A. 478.037 (9.092) 468.945 315.411 (153.534)EDP - Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 (15.475) 446.591 238.003 (208.588)Brisa - Auto-Estradas de Portugal, S.A 29.180 - 29.180 144.968 115.788Banco Itaú (***) 12.067 - 12.067 23.709 11.642Euronext NV 15.028 - 15.028 15.501 473PT Multimédia, SGPS, S.A. 47.780 (10.059) 37.721 15.465 (22.256)Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. 7.892 (336) 7.556 4.000 (3.556)SAG Gest, SGPS, S.A. 5.000 (252) 4.748 3.431 (1.317)

2.066.648 (50.544) 2.016.104 1.235.398 (780.706)

Empresas Não Cotadas

GALP Energia, SGPS, S.A. 276.871 - 276.871 303.959 27.088Solidal, Condutores Eléctricos, S.A. 5.750 (156) 5.594 4.498 (1.096)Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4.359 (138) 4.221 2.328 (1.893)Silvageste, SGPS, S.A. 11.914 (3.494) 8.420 2.166 (6.254)Silger, SGPS, S.A. 6.995 (1.859) 5.136 1.299 (3.837)PT Prime Tradecom 1.165 (23) 1.142 760 (382)Outras 10.222 (2.003) 8.219 - -

317.276 (7.673) 309.603 315.010 13.626

2.383.924 (58.217) 2.325.707 1.550.408 (767.080)

(*) Apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal

(**) Líquidas das provisões constituídas

(***) Inclui flutuação cambial de m€ 8.016 registada na rubrica "Contas de regularização" do activo (Nota 14)

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2002, o valor de mercado das participações financeiras em empresas com acções cotadas em bolsa de valores, incluídas no quadro anterior, era inferior ao respectivo valor líquido de balanço em m€ 789.247.

As provisões constituídas em 2002 ao abrigo do Aviso nº 4/2002 ascenderam a m€ 55.780, tendo m€ 50.163 sido registados por contrapartida de reservas, nos termos das disposições transitórias previstas no referido Aviso (Nota 23). As provisões constituídas para participações enquadráveis no regime transitório em 31 de Dezembro de 2002 correspondem à aplicação das percentagens previstas no Aviso nº 4/2002, com excepção da participação na PT Multimédia SGPS, S.A., relativamente à qual as provisões constituídas correspondem à totalidade do montante a provisionar.

Em 31 de Dezembro de 2002, as menos-valias latentes não provisionadas ao abrigo do regime transitório ascendiam a m€ 213.116, das quais m€ 75.146 e m€ 137.970 a registar em cinco e dez anos, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2001, a diferença entre o valor de balanço e o valor de mercado (ou presumível de mercado) das principais participações financeiras do Grupo em empresas com acções cotadas em bolsa de valores podia ser demonstrada da seguinte forma:

2001 Valor de Valor de Mais Menos balanço mercado valias valias Banco Comercial Português, S.A. 723.981 635.193 - 88.788 Portugal Telecom, S.A. 478.037 452.403 - 25.634 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 347.741 - 114.325 Unibanco e Unibanco Holdings 419.398 649.343 229.945 - BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 29.180 146.174 116.994 - Banco Itaú (*) 27.303 122.594 95.291 - BPI - SGPS, S.A. 26.493 39.864 13.371 - Vista Alegre Atlantis, S.A. 7.892 4.373 - 3.519 SAG Gest, SGPS, S.A. 5.000 3.898 - 1.102 ------------- ------------- ---------- ---------- 2.179.350 2.401.583 455.601 233.368 ======== ======== ====== ====== (*) Inclui flutuação cambial de m€ 10.675, registada na rubrica “Contas de regularização” do activo (Nota 14). Em 31 de Dezembro de 2001, a Mundial – Confiança, consolidada pelo método da equivalência

patrimonial, detinha ainda as seguintes participações relevantes: Valor de % de Menos-valias mercado participação potenciais Portugal Telecom, S.A. 54.512 0,50% ( 6.219 ) Banco Comercial Português, S.A. 249.167 2,39% ( 38.646 ) PT Multimédia, S.A. 13.799 1,21% ( 36.754 ) De acordo com as normas contabilísticas em vigor para o sector segurador em Portugal, a

Mundial – Confiança registava estas participações pelo valor de mercado, sendo as diferenças face ao custo de aquisição registadas por contrapartida do Fundo para Dotações Futuras, do passivo, caso se tratassem de títulos afectos a carteiras de seguros de vida com participação nos resultados, ou da Reserva de reavaliação regulamentar, para os restantes títulos.

No exercício de 2001, nos termos da Norma nº 19/2001 – R, de 4 de Dezembro, a

Mundial – Confiança diferiu o saldo negativo da Reserva de Reavaliação Regulamentar e do Fundo para Dotações Futuras. A nível consolidado as menos-valias diferidas provenientes da Mundial – Confiança ascendiam a m€ 56.292. Em 31 de Dezembro de 2002, as menos-valias diferidas provenientes da Fidelidade – Mundial ascendem a m€ 17.423, tendo o diferencial face ao ano anterior sido anulado por via da redução das menos-valias potenciais em resultado da alienação à CGD das participações no Banco Comercial Português, S.A. e na PT Multimédia, S.A..

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

11. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS, LÍQUIDAS Esta rubrica apresentou o seguinte movimento durante os exercícios de 2002 e 2001:

Valor Amortizações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas rências e Diferenças ções do líquido

em 2001 em 2001 Adições regularizações de câmbio exercício em 2002

Trespasses 183 - - - - - 183Sistemas de tratamento automático de dados 90.401 (73.536) 17.431 10.289 (106) (22.045) 22.434Despesas de investigação e desenvolvimento 11.526 (11.522) - (4) - - -Despesas de estabelecimento 41 (17) 2 - (4) (10) 12Custos plurianuais 152 (48) 3 (14) (11) (41) 41Imobilizações em curso 28.151 - 42.361 (4.565) - - 65.947Adiantamentos por conta de imobilizações 3.602 - 1.254 373 - - 5.229Outras 927 (205) 84 - - (32) 774

134.983 (85.328) 61.135 6.079 (121) (22.128) 94.620

CGD2002

Valor Amortizações Alterações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas aos saldos rências e Diferenças ções do Abates líquido

em 2000 em 2000 iniciais Adições regularizações de câmbio exercício Líquidos em 2001

Trespasses - - 183 - - - - - 183Sistemas de tratamento automático de dados 54.938 (36.127) 2.707 3.180 8.347 11 (16.189) (2) 16.865Despesas de investigação e desenvolvimento 11.526 (11.522) - - - - - - 4Despesas de estabelecimento - - 1 36 - (13) - 24Custos plurianuais - - 50 95 - (41) - 104Imobilizações em curso 11.749 - - 25.599 (9.197) - - - 28.151Adiantamentos por conta de imobilizações 1.933 - 177 2.429 (937) - - - 3.602Outras 228 (172) 752 - 8 - (33) (61) 722

80.374 (47.821) 3.870 31.339 (1.779) 11 (16.276) (63) 49.655

2001CGD

2002Consolidado

Transfe- Amor-Valor Amortizações Alterações Diferenças rências tizações Valorbruto acumuladas aos saldos de e regula- do Abates líquido

em 2001 em 2001 iniciais Adições câmbio rizações exercício líquidos em 2002

Trespasses 191 (8) - - - - (28) - 155Despesas de estabelecimento 6.881 (5.430) - 667 - 45 (789) (7) 1.367Custos plurianuais 1.843 (1.435) - 432 (15) (92) (276) - 457Despesas de investigação e

desenvolvimento 12.608 (11.948) - - - (4) (278) - 378Sistemas de tratamento automático

de dados 99.876 (81.166) 5.372 18.893 656 11.152 (25.004) (2.509) 27.270Imobilizações em curso 29.114 - - 43.094 - (6.042) - 66.166Adiantamentos por conta de

imobilizações 3.815 - - 1.575 - 183 - - 5.573Outras 2.546 (1.212) - 421 11 (497) (409) - 860

156.874 (101.199) 5.372 65.082 652 4.745 (26.784) (2.516) 102.226

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

2001Consolidado

Transfe- Amor-Valor Amortizações Diferenças rências tizações Valorbruto acumuladas de e regula- do Abates líquido

em 2000 em 2000 Adições câmbio rizações exercício líquidos em 2001

Trespasses 940 (7) - - (750) - - 183Despesas de estabelecimento 5.682 (5.040) 647 (29) 962 (738) (33) 1.451Custos plurianuais 4.533 (4.030) 419 - (1) (491) (22) 408Despesas de investigação e

desenvolvimento 11.795 (11.778) 688 - 133 (177) - 661Sistemas de tratamento automático

de dados 100.395 (75.487) 4.012 11 9.124 (19.133) (212) 18.710Imobilizações em curso 13.535 - 27.204 - (11.625) - - 29.114Adiantamentos por conta de

imobilizações 2.137 - 2.527 - (849) - - 3.815Outras 1.332 (487) 402 - 890 (631) (173) 1.333

140.349 (96.829) 35.899 (18) (2.116) (21.170) (440) 55.675

As alterações aos saldos iniciais no movimento consolidado do imobilizado incorpóreo em 2002,

resultam essencialmente do facto de o Mercantile Lisbon Bank Holdings ter passado a ser consolidado pelo método de integração global (Nota 1.1).

As alterações aos saldos iniciais no movimento individual do imobilizado incorpóreo em 2001,

resultam principalmente das fusões do BNU e Banque Franco Portugaise, descritas na Nota 1.1. Em 31 de Dezembro de 2002, as imobilizações em curso nas contas individuais referem-se

essencialmente a custos incorridos com o desenvolvimento de aplicações informáticas que não tinham ainda entrado em funcionamento nesta data.

12. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS, LÍQUIDAS O movimento nas imobilizações corpóreas, líquidas, durante os exercícios de 2002 e 2001, foi o

seguinte:

Valor Amortizações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas Diferenças rências e ções do Abates líquido

em 2001 em 2001 Adições de câmbio regularizações exercício líquidos em 2002

Imóveis de serviço próprio 832.267 (216.308) - - 6.256 (13.847) (519) 607.849Obras em imóveis arrendados 51.196 (21.552) 276 (222) (5.404) (4.533) (1) 19.760Outros imóveis 706 (10.088) - - 10.246 (58) - 806Equipamento 506.054 (416.084) 12.960 (191) 17.578 (34.420) (223) 85.674Imobilizado em locação financeira 28.812 (7.744) 2.297 - (6.051) (3.071) (176) 14.067Património artístico 3.539 - 243 (1) (1) - - 3.780Outras imobilizações corpóreas 8.703 (4.938) 2.974 - 169 (1.166) - 5.742Imobilizações em curso: -

Imóveis 6.839 - 5.119 - (8.304) - - 3.654Equipamento 11.085 - 7.801 - (13.588) - - 5.298Património artístico 16 - - - - - -Adiantamentos por conta de imobilizações 4.538 - 1.718 - (1.172) - - 5.084

1.453.755 (676.714) 33.388 (414) (271) (57.095) (919) 751.730

2002CGD

16

Valor Amortizações Alterações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas aos saldos Diferenças rências e ções do Abates líquido

em 2000 em 2000 iniciais Adições de câmbio regularizações exercício líquidos em 2001

Imóveis de serviço próprio 731.233 (173.707) 69.757 2.271 - 1.833 (12.798) (2.631) 615.958Obras em imóveis arrendados 31.295 (17.243) 16.972 1.031 34 1.561 (3.872) (134) 29.644Outros imóveis 706 (389) 17.420 - - 6.148 (23) - 23.862Equipamento 432.361 (332.639) (9.676) 8.651 32 - (41.489) (514) 56.726Imobilizado em locação financeira 22.922 (5.799) 311 6.896 - (56) (3.095) (113) 21.066Património artístico 2.813 - 255 471 - 1 - - 3.540Outras imobilizações corpóreas 7.427 (4.128) - 1.273 - 6 (811) - 3.767Imobilizações em curso:

Imóveis 7.110 - 1.439 2.729 - (4.439) - - 6.839Equipamento 10.871 - 469 2.981 - (3.236) - - 11.085Património artístico 16 - - - - - - - 16Adiantamentos por conta de imobilizações 4.026 - 81 2.661 - (2.230) - - 4.538

1.250.780 (533.905) 97.028 28.964 66 (412) (62.088) (3.392) 777.041

2001CGD

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

2002Consolidado

Valor Amortizações Alterações Diferenças Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas aos saldos de rências e ções do Abates líquido

em 2001 em 2001 iniciais Adições Reavaliações câmbio regularizações exercício líquidos em 2002

Imóveis de serviço próprio 887.701 (229.073) 6.960 1.316 9.847 (2.429) 5.195 (15.523) (598) 663.396Obras em imóveis arrendados 58.558 (22.234) - 865 - (978) (5.474) (4.783) (1) 25.953Outros imóveis 1.290 (10.114) - - - 9.803 (63) (6) 910Equipamento 584.388 (467.270) 5.476 19.204 984 (146) 16.972 (42.499) (4.615) 112.494Imobilizado em locação financeira 32.485 (8.907) - 4.170 - (8) (6.743) (3.937) (499) 16.561Património artístico 3.875 - - 258 - (34) 58 - - 4.157Outras imobilizações corpóreas 8.750 (4.981) - 2.975 - - 160 (1.188) - 5.716Imobilizações em curso:

Imóveis 8.550 - - 6.179 - 1 (8.358) - - 6.372Equipamento 11.905 - - 8.271 - - (13.659) - - 6.517Outras imobilizações corpóreas 112 - - - - - (87) - - 25Património artístico 22 - - - - - (6) - - 16Adiantamentos por conta de imobilizações 4.539 - - 1.791 - - (1.171) - - 5.159

1.602.175 (742.579) 12.436 45.029 10.831 (3.594) (3.310) (67.993) (5.719) 847.276

2001

ConsolidadoValor Amortizações Diferenças Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas de rências e ções do Abates líquido

em 2000 em 2000 Adições câmbio regularizações exercício líquidos em 2001

Imóveis de serviço próprio 888.501 (216.171) 2.699 (143) 3.043 (14.947) (4.354) 658.628Obras em imóveis arrendados 54.035 (27.291) 1.417 (778) 13.972 (4.897) (134) 36.324Outros imóveis 2.253 (463) - (2) (10.575) (36) (1) (8.824)Equipamento 592.665 (449.649) 19.084 (620) 7.422 (50.969) (815) 117.118Imobilizado em locação financeira 26.415 (7.288) 9.121 (108) 30 (3.902) (691) 23.577Património artístico 3.340 - 490 (4) 49 - - 3.875Outras imobilizações corpóreas 7.501 (4.155) 1.277 - (42) (811) (1) 3.769Imobilizações em curso:

Imóveis 11.250 - 3.729 (350) (6.079) - - 8.550Equipamento 12.227 - 3.106 (198) (3.229) - - 11.906Outras imobilizações corpóreas 353 - - (77) (164) - - 112Património artístico 24 - - (2) - - - 22Adiantamentos por conta de imobilizações 4.108 - 2.669 - (2.238) - - 4.539

1.602.672 (705.017) 43.592 (2.282) 2.189 (75.562) (5.996) 859.596

As alterações aos saldos iniciais no movimento consolidado do imobilizado corpóreo em 2002,

resultam essencialmente do facto de o Mercantile Lisbon Bank Holdings ter passado a ser consolidado pelo método de integração global (Nota 1.1).

As alterações aos saldos iniciais no movimento individual do imobilizado corpóreo em 2001, resultam

principalmente das fusões do BNU e Banque Franco Portugaise, descritas na Nota 1.1. A Caixa tem vindo a alienar alguns imóveis de serviço próprio, incluindo aqueles que ficaram

desocupados na sequência da mudança para a sua actual sede em 1993. Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o valor por livros dos imóveis a alienar ascendia a m€. 13.294.

A Caixa constitui provisões para fazer face ao diferencial entre o valor de balanço e o respectivo valor

de mercado destes imóveis, tendo a sua constituição sido sancionada pelo Banco de Portugal. Encontram-se classificadas na rubrica “Outros activos” (Nota 13) e em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 ascendia a m€ 852.

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13. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Ouro 658 769 658 769 Outros metais preciosos, numismática e medalhística 3.664 3.112 3.945 3.445 Outras disponibilidades sobre residentes 657 6.257 725 6.308 Outras disponibilidades sobre não residentes - 10 - 10 -------- --------- -------- --------- 4.979 10.148 5.328 10.532 -------- --------- -------- --------- Bonificações a receber Do Estado 98.306 146.516 101.682 148.653 De outras entidades 27.390 24.837 27.709 25.090 Do IFADAP 567 843 567 843 Do Ex-Fundo de Compensação 34 600 34 600 Do Banco de Portugal 446 464 446 467 ---------- ---------- ---------- ---------- 126.743 173.260 130.438 175.653 ---------- ---------- ---------- ---------- Suprimentos 955.623 1.691.143 10.064 8.891 Prestações suplementares 19.655 - 1.947 - Aplicações por recuperação de créditos 172.427 180.234 205.976 205.203 Valores a receber pela venda de bens arrematados 25.330 37.044 25.330 37.044 Valores a receber pela venda de imobilizado 5.117 7.968 5.117 7.968 Valor a receber pela venda da Barraqueiro (Nota 10) - - 27.925 - Devedores diversos 42.489 50.893 59.069 65.937 Valor a receber pela venda do IPE (Nota 1.1) 115.116 - 115.116 - Valor a receber pela venda da Mundial - Confiança à Fidelidade - - 100.568 - Impostos sobre o rendimento a recuperar - 1.325 2.328 7.107 Empréstimos subordinados 27.620 29.842 245 291 Outros 25.324 60.844 47.042 115.313 ------------- ------------- ----------- ----------- 1.388.701 2.059.293 600.727 447.754 ------------- ------------- ----------- ----------- 1.520.423 2.242.701 736.493 633.939 ------------- ------------- ----------- ----------- Provisão para depreciação de outros activos . Aplicações por recuperação de créditos ( 21.121 ) ( 31.471 ) ( 32.840 ) ( 41.509 ) . Devedores de cobrança duvidosa ( 1.133 ) ( 4.071 ) ( 1.435 ) ( 4.130 ) . Empréstimos subordinados - ( 3.672 ) - ( 2.955 ) . Imóveis próprios ( 852 ) ( 852 ) ( 852 ) ( 852 ) --------- --------- --------- --------- ( 23.106 ) ( 40.066 ) ( 35.127 ) ( 49.446 ) . Outras imobilizações financeiras - - ( 1.366 ) ( 2.295 ) --------- --------- --------- --------- ( 23.106 ) ( 40.066 ) ( 36.493 ) ( 51.741 ) ------------- ------------- ----------- ----------- 1.497.317 2.202.635 700.000 582.198 ======== ======== ====== ====== O movimento na provisão para depreciação de outros activos, durante os exercícios de 2002 e 2001,

é apresentado na Nota 20. Os montantes registados em aplicações por recuperação de créditos correspondem a imóveis e

equipamentos recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido

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(Nota 2. h)). A provisão para aplicações por recuperação de créditos destina-se a fazer face às perdas estimadas na realização destes bens.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os suprimentos a nível das demonstrações financeiras

individuais têm o seguinte detalhe: 2002 2001 Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 385.755 421.491 Caixa Seguros, SGPS, S.A. 326.525 1.021.725 Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. 116.161 118.901 Gerbanca, SGPS, S.A. 102.212 103.312 Caixa Gestão de Activos, SGPS, S.A. 13.527 13.527 Caixa – Internacional, SGPS, S.A. 8.189 8.189 Caixaweb, SGPS, S.A. 1.746 1.746 Caixa – Sistemas de Informação, S.A. 1.506 1.506 Outros 2 746 ----------- -------------- 955.623 1.691.143 ======= ======== Os suprimentos referentes à Caixa – Brasil, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se

inicialmente a financiar a aquisição da participação no Banco Bandeirantes, S.A. e os aumentos de capital subsequentes, bem como o valor adicional despendido na aquisição das participações na Unibanco Holdings, S.A. e no Unibanco. Nos exercícios de 2002 e 2001, a Caixa – Brasil, SGPS, S.A. reembolsou suprimentos nos montantes de m€ 16.081 e m€ 8.149, respectivamente. Adicionalmente, no exercício de 2002 a Caixa procedeu à conversão de suprimentos em prestações suplementares de capital a esta sociedade, no montante de m€ 19.655.

Os suprimentos concedidos à Caixa Seguros, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a

financiar a aquisição da Mundial – Confiança. Nos exercícios de 2002 e 2001, dado ter recebido dividendos da Mundial - Confiança, a Caixa Seguros reembolsou suprimentos nos montantes de m€ 695.200 e m€ 1.508.737, respectivamente.

Os suprimentos concedidos à Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. não são remunerados e

destinaram-se essencialmente a financiar a aquisição de acções da Imoleasing – Sociedade de Locação Financeira Mobiliária, S.A., da Locapor – Companhia Portuguesa de Locação Financeira, S.A. e da Lusofactor – Sociedade de Factoring, S.A. (Nota 1.1). No exercício de 2002, a Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. reembolsou suprimentos no montante de m€ 2.740.

Os suprimentos concedidos à Gerbanca, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a financiar a

aquisição do Caixa – Banco de Investimento, S.A.. No exercício de 2002, a Gerbanca, SGPS, S.A. reembolsou suprimentos no montante de m€ 1.100.

Os suprimentos concedidos à Caixa – Gestão de Activos, SGPS, S.A. não são remunerados e

destinaram-se a financiar a aquisição de acções da Investil – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A., CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Nota 1.1).

Os suprimentos concedidos à Caixa – Internacional, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a

financiar a participação no último aumento de capital do Banco Comercial e de Investimentos, SARL, no qual esta sociedade tem uma participação de 60%.

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14. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO (ACTIVO) Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Juros a receber: De títulos de investimento 98.361 120.305 106.465 731.198 De aplicações em instituições de crédito 69.182 93.688 56.899 76.553 De crédito concedido 274.784 287.664 292.319 308.728 De swaps de taxa de juro 58.227 102.802 58.755 107.166 De swaps de moeda 15.325 1.701 15.352 2.687 Outros proveitos a receber 4.656 2.301 7.508 3.766 ----------- ----------- ----------- ------------- 520.535 608.461 537.298 1.230.098 ----------- ----------- ----------- ------------- Despesas com custo diferido: . Contribuições para Fundos de Pensões (Nota 29) 286.970 - 289.342 5.036 . Campanhas de publicidade - - 667 90 . Seguros 2.386 2.370 2.653 2.666 . Operações de venda com acordo de recompra 156 133 156 133 . Futuros de cobertura (Notas 2. d) e 7) 41.618 - 41.618 - . Outras operações extrapatrimoniais 9.504 - 9.504 - . Outras 27.362 28.318 40.200 35.879 ----------- --------- ----------- --------- 367.996 30.821 384.140 43.804 ----------- --------- ----------- --------- Flutuação de valores . Pensões (Notas 2. i) e 29) 229.491 188.608 229.525 188.608 . Em imobilizações financeiras 31.457 92 9.994 8.930 Amortização do prémio ou desconto em swaps de moeda 16.469 - 18.165 - Operações de bolsa a regularizar 110.394 - 109.852 - Economato 2.286 2.319 2.473 2.536 Outras contas de regularização 469.867 692.464 731.223 1.042.172 ------------- ------------- ------------- ------------- 1.748.495 1.522.765 2.022.670 2.516.148 ======== ======== ======== ========

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15. DÉBITOS PARA COM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 À vista: Depósitos à ordem De instituições de crédito no País 705.361 558.666 630.366 510.428 De instituições de crédito no Estrangeiro 35.324 81.961 30.885 68.528 ----------- ----------- ----------- ----------- 740.685 640.627 661.251 578.956 ====== ====== ====== ====== A prazo ou com pré-aviso: Depósitos a prazo e outros recursos De instituições de crédito no País 294.832 1.457.893 270.318 1.470.116 De instituições de crédito no Estrangeiro 4.464.919 5.919.781 3.297.973 4.593.019 Recursos do mercado monetário interbancário 141.100 335.500 110.000 456.345 Recursos a muito curto prazo De instituições de crédito no País 584 19.744 10.096 68.591 De instituições de crédito no Estrangeiro 347.091 375.820 257.836 341.348 Empréstimos De instituições de crédito no País 55 262.773 207.175 516.513 De instituições de crédito no Estrangeiro 4.036.901 4.258.813 1.381.941 2.969.514 Recursos consignados – não residentes 499.410 204.524 499.682 205.497 Operações de venda com acordo de recompra (Nota 7) 99.573 42.466 99.573 42.466 Recursos de organismos financeiros Internacionais 107.222 142.241 107.779 142.883 Outros recursos 130 128 808 2.293 -------------- -------------- -------------- -------------- 9.991.817 13.019.683 6.243.181 10.808.585 ======== ======== ======== ======== Os prazos residuais de vencimento das operações a prazo ou com pré-aviso são os seguintes: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Até três meses 8.011.733 11.545.024 4.565.139 9.525.254 De três meses a um ano 1.402.382 1.056.171 1.141.130 771.248 De um a cinco anos 170.049 230.204 292.861 369.498 Mais de cinco anos 407.653 188.284 244.051 142.585 ------------- -------------- ------------- -------------- 9.991.817 13.019.683 6.243.181 10.808.585 ======== ======== ======== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

16. DÉBITOS PARA COM CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Depósitos de poupança 7.563.765 7.211.780 7.850.045 7.480.488 -------------- -------------- -------------- -------------- Outros débitos À vista 14.828.998 12.808.540 15.626.309 13.538.651 -------------- -------------- -------------- -------------- A prazo - Depósitos 17.638.890 18.269.037 20.284.143 21.041.469 Depósitos obrigatórios 968.387 881.965 969.296 882.988 Outros recursos: Operações de venda com acordo de recompra (Nota 7) - - 144.691 166.288 Recursos consignados 206 522 6.910 5.418 Cheques e ordens a pagar 132.273 234.324 135.662 239.363 Empréstimos 35.441 40.026 35.462 40.047 Outros 771 19.963 31.339 30.338 --------------- --------------- --------------- --------------- 18.775.968 19.445.837 21.607.503 22.405.911 --------------- --------------- --------------- --------------- 41.168.731 39.466.157 45.083.857 43.425.050 ========= ========= ========= ========= Os débitos para com clientes a prazo, em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, apresentam a seguinte

composição, de acordo com o respectivo prazo residual das operações: CGD 2002 2001 Depósitos Outros Depósitos Outros de débitos de débitos poupança a prazo poupança a prazo Até três meses 3.511.094 11.302.971 3.443.638 11.384.647 De três meses a um ano 4.049.662 7.294.137 3.767.844 7.591.394 De um a cinco anos 3.009 166.117 298 410.118 Mais de cinco anos - 12.743 - 54.382 Duração indeterminada - - - 5.296 ------------- -------------- ------------- --------------- 7.563.765 18.775.968 7.211.780 19.445.837 ======== ======== ======== ========= Consolidado 2002 2001 Depósitos Outros Depósitos Outros de débitos de débitos poupança a prazo poupança a prazo Até três meses 3.787.899 13.114.091 3.703.828 13.600.763 De três meses a um ano 4.051.772 7.978.275 3.776.362 8.221.690 De um a cinco anos 10.374 304.834 298 505.880 Mais de cinco anos - 142.444 - 53.498 Duração indeterminada - 67.859 - 24.080 -------------- --------------- -------------- -------------- 7.850.045 21.607.503 7.480.488 22.405.911 ======== ========= ======== =========

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17. DÉBITOS REPRESENTADOS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Obrigações em circulação: Obrigações de Caixa - Cupão Zero . Vera Cruz – 2005 69.473 70.195 69.473 70.195 . Rendimento Garantido – Caixa 2000/2004 23.425 23.680 23.425 23.680 . BNU 99 – 1ª Emissão 21.200 21.200 21.200 21.200 . BNU 99 – 2ª Emissão 15.000 15.000 15.000 15.000 . Euro 2006 10.392 - 10.392 - . Rendimento Garantido Bolsa 2004 8.899 8.973 8.899 8.973 . Rendimento Garantido – Euro Bolsa 2002 - 1ª Emissão - 33.807 - 33.807 . Rendimento Garantido TOP 20 - 22.462 - 22.462 Obrigações emitidas no âmbito do Programa EMTN 1.817.657 1.675.484 4.150.388 2.656.579 Títulos emitidos pela Imoleasing - - 49.880 49.880 Títulos emitidos pelo Caixa - Banco de Investimento - - 46.978 58.213 Obrigações de Caixa Top 20/2007 20.000 - 20.000 - Obrigações de Caixa – Indexadas ao IPC 62.675 99.760 62.675 99.760 Títulos emitidos pela Sucursal de Paris 45.000 45.000 45.000 45.000 Obrigações de Caixa – Grande Prémio 2006 21.030 21.030 21.030 21.030 Obrigações de Caixa – Global Invest CGD/2006 10.831 10.831 10.831 10.831 Obrigações de Caixa Euro 2002 - 50.000 - 50.000 Títulos emitidos pela Lusofactor - - - 4.988 Outros - - ( 69 ) - -------------- -------------- -------------- -------------- 2.125.582 2.097.422 4.555.102 3.191.598 ======== ======== ======== ======== Outros: Euro Commercial Paper emitido pela Sucursal de Paris 1.829.649 271.485 1.829.649 271.485 Certificados de depósito 392.106 576.576 475.743 569.827 Títulos emitidos pela Sucursal de Londres 152.681 - 152.681 - -------------- ----------- ------------- ----------- 2.374.436 848.061 2.458.073 841.312 ======== ====== ======== ====== Nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o detalhe das

obrigações emitidas no âmbito do Programa EMTN por tipo de remuneração e por prazos residuais até à maturidade é o seguinte:

2002 Tipo de activo ou de indexante subjacente à remuneração das obrigações Acções/ Taxa de Taxa índices câmbio de juro Total Até 1 ano 37.000 - 185.000 222.000 De 1 a 5 anos 103.853 - 2.346.326 2.450.179 De 5 a 10 anos 461.200 - 419.373 880.573 Mais de 10 anos 15.000 582.636 - 597.636 ----------- ----------- -------------- -------------- 617.053 582.636 2.950.699 4.150.388 ====== ====== ======== ========

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2001 Tipo de activo ou de indexante subjacente à remuneração das obrigações Acções/ Taxa de Taxa índices câmbio de juro Total Até 1 ano 7.500 3.468 10.000 20.968 De 1 a 5 anos 48.578 - 923.296 971.874 De 5 a 10 anos 460.800 6.937 381.385 849.122 Mais de 10 anos - 778.198 36.417 814.615 ----------- ----------- -------------- -------------- 516.878 788.603 1.351.098 2.656.579 ====== ====== ======== ======== Relativamente a estas emissões, foram celebrados contratos de swap que transformam o valor das

emissões em Euros e a respectiva remuneração em Euribor a 3 ou 6 meses adicionada ou deduzida de um spread.

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As características das principais obrigações emitidas (excluindo as emitidas no âmbito do Programa EMTN) em 31 de Dezembro de 2002 são apresentadas no quadro seguinte:

Títulos emitidosValor de Emissão

Data de emissão

Data de vencimento

Obrigações de caixa - Cupão Zero

71.819 28-04-2000 28-04-2005 O valor de reembolso corresponde a:

- 105% do Valor Nominal; - Inclui uma componente variável indexada a 60% da performance

de um cabaz de 20 acções portuguesas e brasileiras, com um mínimo de 0% do Valor Nominal.

25.000 07-07-2000 07-07-2004 O valor de reembolso corresponde a:

- 106% do Valor Nominal; - Inclui uma componente variável indexada a 35% da performance

de um cabaz de 20 acções portuguesas, com um mínimo de 0% do Valor Nominal.

Cupão Zero BNU 99 - 1ª emissão 21.200 12-07-1999 13-07-2007 Reembolso de 142,24% do Valor Nominal.

Cupão Zero BNU 99 - 2ª emissão 15.000 17-09-1999 18-09-2007 Reembolso de 151,2% do Valor Nominal.

Cupão Zero Euro 2006 10.392 28-02-2002 28-02-2006

Cupão Zero Rendimento Garantido Bolsa 2004 10.000 30-04-1999 03-05-2004

Obrigações emitidas pela Imoleasing

Obrigações 1ª emissão 1998 - 1ª série 24.940 20-10-1998 20-10-2003

Obrigações 1ª emissão 1998 - 2ª série 24.940 20-10-1998 20-10-2003

Obrigações emitidas pelo Caixa - Banco de Investimento

BCF Utilities Europa 1999/2004 49.880 01-07-1999 01-07-2004

PSI-20 - Rendimento Mínimo 1ª emissão - Março 2003

3.741 26-03-1998 26-03-2003

PSI-20 - Capital Garantido 1ª emssão - Março 2003 3.741 26-03-1998 26-03-2003

PSI-20 - Capital Garantido 2ª emissão - Junho 2003

3.242 03-06-1998 03-06-2003

Outras obrigações de Caixa

Top 20/2007 20.000 20-12-2002 20-12-2007

Indexadas ao IPC 99.760 27-11-1998 27-11-2008

Títulos emitidos pela Sucursal de Paris 45.000 30-04-1999 31-01-2005

Grande Prémio 2006 21.030 18-06-2001 18-06-2006

Global Invest CGD/ 2006 10.831 20-12-2001 22-12-2006

Indexada a 70% da performance de um cabaz de 20 acções, com um mínimo de 5% do Valor Nominal.

Indexada a 72% da performance dos índices "Dow Jones Eurostoxx 50", "FTSE100", "Nikkei225" e S&P500", com um mínimo de 10,3% e um máximo de 36% sobre o Valor Nominal.

Indexada ao crescimento do índice de preços europeu, acrescida de uma remuneração variável indexada ao Eurostoxx 50.

Cupão Zero Rendimento Garantido Caixa 2000/2004

Fixada no penúltimo dia útil anterior à data de pagamento de juros, determinada pela média aritmética das 5 últimas taxas Lisbor para o prazo de 3 meses, acrescida de um spread de 0,05%. Os juros são pagos trimestralmente, nos dias 20 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro.

Indexada à performance de um cabaz de 20 acções, ponderada pela variação cambial EUR/USD entre a data de emissão e 05/10/07, com um máximo de 30% e um mínimo de 5%.

Reembolso indexado à performance do índice "BCF Utilities Europa", com um mínimo de 102,5% e um máximo de 140% do Valor Nominal, com hipótese de um bónus adicional de 5% se em alguma das observações previstas se registar uma valorização de pelo menos 150% do índice.

Indexada à performance de um cabaz de cotações de oito acções, cotadas nas bolsas de Paris, Milão, Tokyo, Frankfurt, Nasdaq e Nova Iorque, com um mínimo de reembolso de 100% do Valor Nominal. A valorização de cada título incluído no cabaz tem um limite máximo de 170%.

Fixada no penúltimo dia útil anterior à data de pagamento de juros, determinada pela média aritmética das 5 últimas taxas Lisbor para o prazo de 6 meses, acrescida de um spread de 0,05%. Os juros são pagos semestralmente, nos dias 20 de Abril e Outubro.

Reembolso indexado a 52,5% da performance do índice "PSI-20", com um mínimo de 110% sobre o Valor Nominal.

Cupão Zero Vera Cruz 2005

Remuneração

Pagamentos semestrais de juros nos dias 27 de Maio e Novembro. A taxa aplicável é de 1,75%, ponderada por um factor de evolução do Índice de Preços do Consumidor publicado pelo INE (IPC).

Valor de reembolso indexado ao factor de evolução do IPC, com um mínimo de 100% do Valor Nominal.

Reembolso indexado a 60% da performance do índice "PSI-20", com um mínimo de 102,5% e um máximo de 137,5% do Valor Nominal.

Reembolso indexado à performance do índice "PSI-20", com um mínimo de 100% e um máximo de 220% sobre o Valor Nominal.Reembolso indexado à performance do índice "PSI-20", com um mínimo de 100% e um máximo de 200% sobre o Valor Nominal.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

No exercício de 2002, a CGD amortizou a totalidade das Obrigações de Caixa Rendimento Garantido Euro Bolsa 2002, Euro 2002 e Rendimento Garantido Top 20, de acordo com as condições previstas nas respectivas fichas técnicas.

No exercício de 2002 a CGD reembolsou ainda antecipadamente as Obrigações de Caixa –

Indexadas ao IPC, no montante de m€ 37.085, de acordo com as condições previstas na respectiva ficha técnica.

No exercício de 2002, o Caixa - Banco de Investimento, S.A. amortizou a totalidade das Obrigações

de Caixa Eurostoxx 50 – Fevereiro de 1999 – Agosto de 2002 e Taxa Crescente 1999-2002, de acordo com as condições previstas na respectiva ficha técnica.

No exercício de 2001, a CGD efectuou a amortização total das Obrigações de Caixa Rendimento

Garantido – Bolsa 2001 – 1ª Emissão, de acordo com as condições previstas na respectiva ficha técnica.

Os prazos residuais das “Obrigações em circulação” e dos “Outros débitos representados por títulos”

são os seguintes: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Obrigações em circulação: Até três meses - 54.335 7.482 79.335 De três meses a um ano 122.000 75.474 225.242 91.697 De um a cinco anos 522.137 228.317 2.781.563 1.248.471 Mais de cinco anos 1.481.445 1.739.296 1.540.815 1.772.095 -------------- ------------- -------------- -------------- 2.125.582 2.097.422 4.555.102 3.191.598 ======== ======== ======== ======== Outros débitos representados por títulos: Até três meses 1.944.457 727.041 1.966.965 720.292 De três meses a um ano 429.979 121.020 491.108 121.020 De um a cinco anos - - - - Mais de cinco anos - - - - ------------- ----------- ------------- ----------- 2.374.436 848.061 2.458.073 841.312 ======== ====== ======== ======

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

18. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Credores: Fornecedores de imobilizado em regime de locação financeira 10.795 13.977 2.206 1.711 Fornecedores de bens para locação financeira - - 4.231 439 Outros fornecedores 58.427 49.525 68.956 61.213 Bonificações a restituir 1.774 1.079 1.774 1.079 Caixa Geral de Aposentações 231 44.760 231 44.760 Credores diversos: Por valores a liquidar 83.858 26.004 85.520 26.611 Capital subscrito não realizado . Caixaweb (Nota 1.1) 9.000 14.000 - - Por valores a realizar referentes a títulos 1.534 1.534 1.548 2.796 Credores por cedência de factoring - - 15.004 7.163 Credores por operações sobre valores mobiliários - - 1.786 2.757 Outros 20.276 41.794 28.420 52.368 Outras exigibilidades: Notas em circulação - Macau (Nota 7) - - 127.162 144.931 Imposto sobre lucros a pagar (Nota 33) 8.319 23.572 9.651 27.142 Contribuições para o Fundo de Pensões 64.017 47.562 64.017 47.562 Retenção de impostos na fonte 38.608 39.499 42.660 42.464 Outros impostos a pagar 6.625 6.753 13.294 11.179 Cobranças por conta de terceiros 3.327 3.310 3.290 3.634 Contribuições para a Segurança Social 1.512 724 13.324 17.464 Juros e dividendos a pagar 26 26 187 263 Outros 1.329 2.086 3.115 2.729 ----------- ----------- ----------- ----------- 309.658 316.205 486.376 498.265 ====== ====== ====== ====== As contribuições para o Fundo de Pensões correspondem aproximadamente à insuficiência de

financiamento do Fundo de Pensões da CGD em 31 de Dezembro de 2002 e 2001.

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19. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO (PASSIVO) Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Custos a pagar: De depósitos 201.425 242.518 222.927 265.771 De swaps de taxa de juro 31.568 71.666 30.385 75.695 De recursos de instituições de crédito 58.839 60.012 36.558 40.231 De outros recursos 969 580 1.068 691 De responsabilidades representadas por títulos 44.125 55.907 53.811 57.704 De swaps de moeda 16.561 2.279 19.351 5.387 Outros custos a pagar 5.558 3.585 8.982 7.479 Férias e subsídio de férias 53.047 54.940 61.445 63.385 Outros 15.344 15.100 24.760 18.496 ----------- ----------- ----------- ----------- 427.436 506.587 459.287 534.839 Receitas com proveito diferido 9.898 27.269 17.672 33.029 Imóveis e outros bens arrematados 40.348 37.650 40.348 37.650 Imóveis e outros bens arrematados com contrato de promessa de venda 37.259 41.938 37.259 41.938 Reavaliação da posição cambial a prazo 139.116 109.145 138.664 107.706 Reavaliação de swaps de taxa de juro 12.011 47.387 16.192 62.299 Operações de bolsa - 37.944 - 37.944 Flutuação de valores - 1.181 - 1.181 Outras contas de regularização 514.614 368.123 683.841 667.880 ------------- ------------- ------------- ------------- 1.180.682 1.177.224 1.393.263 1.524.466 ======= ======= ======= ======= A rubrica "Imóveis e outros bens arrematados" reflecte a contrapartida do valor dos bens recebidos

em dação em cumprimento de créditos vencidos, registados em "Aplicações por recuperação de créditos" (Nota 13), cujo valor não foi ainda abatido à rubrica “Créditos sobre clientes”.

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20. MOVIMENTO NAS PROVISÕES Nas demonstrações financeiras individuais, o movimento nas provisões durante os exercícios de 2002

e 2001 foi o seguinte:

2002Saldos em Constituições Reposições Trans- Saldos em31/12/01 Reforços por reservas e anulações Utilizações ferências Outros 31/12/02

(Nota 23)Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 63.103 59.446 - (57.178) - 100 (83) 65.388

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 692.377 346.070 - (239.328) (82.837) (1.368) (499) 714.415

Carteira de títulos (Nota 7) 278.546 275.404 - (100.738) (4.559) 3.672 (471) 451.854

Depreciação de outros activos (Nota 13) 40.066 2.272 - (13.581) (1.978) (3.672) (1) 23.106

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 2.210 - - (1.156) - - - 1.054. Riscos gerais de crédito 390.783 26.357 - (7.165) (68) 1.267 (188) 410.986. Outros riscos e encargos 27.856 17.588 - (14.521) (131) - (1) 30.791

Fundo para riscos bancários gerais 203.217 124.500 - (212.130) - - (23) 115.564

Participações e partes de capital em empresas coligadas (Nota 8) 58.642 1.465 62.988 (13.887) - 1 - 109.209

1.756.800 853.102 62.988 (659.684) (89.573) - (1.266) 1.922.367

2001Alterações

Saldos em ao saldo Reposições Trans- Saldos em31/12/00 inicial Reforços e anulações Utilizações ferências Outros 31/12/01

Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 17.680 20.652 43.206 (18.449) - - 14 63.103

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 445.832 234.506 252.872 (162.099) (80.273) 1.491 48 692.377

Carteira de títulos (Nota 7) 187.243 41.713 195.801 (130.102) (15.702) (407) - 278.546

Depreciação de outros activos (Nota 13) 24.406 11.296 9.547 (4.963) (297) 77 - 40.066

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 266 86 1.944 (86) - - - 2.210. Riscos gerais de crédito 289.988 55.041 50.903 (3.987) - (1.161) (1) 390.783. Outros riscos e encargos 8.032 15.138 5.772 (867) (219) - - 27.856

Fundo para riscos bancários gerais 193.346 41.461 54.229 (85.819) - - - 203.217

Participações e partes de capital em empresas coligadas (Nota 8) 34.249 13.974 47.071 (3.165) (33.487) - - 58.642

1.201.042 433.867 661.345 (409.537) (129.978) - 61 1.756.800 As alterações aos saldos iniciais no movimento individual das provisões em 2001, resultam

essencialmente das fusões com o BNU e com a Banque Franco Portugaise, descritas na Nota 1.1.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Nas demonstrações financeiras consolidadas, o movimento nas provisões durante os exercícios de 2002 e 2001 foi o seguinte:

2002

Alterações Saldos em ao saldo Constituições Reposições Transferências Diferenças Saldos em31/12/01 inicial Reforços por reservas e anulações Utilizações e regularizações de câmbio 31/12/02

(Nota 23)Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 32.137 - 50.929 - (22.654) - (20.392) (82) 39.938

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 750.410 36.625 369.443 - (254.110) (92.396) 25.189 1.596 836.757

Carteira de títulos (Nota 7) 288.624 712 281.538 - (106.059) (4.676) 3.573 (1.093) 462.619

Depreciação de outros activos (Nota 13) 49.446 249 4.610 - (14.143) (2.737) (1.882) (416) 35.127

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 36.505 (6) 2.141 - (1.156) (8.316) 281 (447) 29.002. Riscos gerais de crédito e outras 431.988 3.811 37.326 - (10.288) (602) 3.268 (871) 464.632. Outros riscos e encargos 36.503 2.282 20.716 - (14.592) (391) (17.529) (20) 26.969

Fundo para riscos bancários gerais 212.549 (2.074) 125.714 - (212.485) (91) (2.612) (865) 120.136

Participações financeiras. Outras participações financeiras (Nota 10) 4.040 1 7.466 50.163 (13.911) (93) 12.047 - 59.713. Outras imobilizações financeiras (Nota 13) 2.295 859 102 - (403) - (1.487) - 1.366

1.844.497 42.459 899.985 50.163 (649.801) (109.302) 456 (2.198) 2.076.259

2001Alterações

Saldos em ao saldo Reposições Transferências Diferenças Saldos em31/12/00 inicial Reforços e anulações Utilizações e regularizaçõe de câmbio 31/12/01

Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 27.462 38 20.366 (18.493) - 2.751 13 32.137

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 707.719 (1.213) 307.105 (180.791) (87.587) 3.155 2.022 750.410

Carteira de títulos (Nota 7) 222.767 (3.344) 221.450 (136.657) (15.850) (55) 313 288.624

Depreciação de outros activos (Nota 13) 41.560 (95) 13.616 (7.283) (815) 2.581 (118) 49.446

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 31.890 308 4.899 (86) (775) - 269 36.505. Riscos gerais de crédito e outras 385.284 (1.353) 66.992 (15.132) (215) (4.113) 525 431.988. Outros riscos e encargos 31.490 3.455 6.376 (4.167) (370) (269) (12) 36.503

Fundo para riscos bancários gerais 240.479 178 59.177 (87.094) (1.067) 724 152 212.549

Participações financeiras. Outras participações financeiras (Nota 10) 6.256 1.422 1.848 (3.173) (1.457) (856) 4.040. Outras imobilizações financeiras (Nota 13) 1.448 - - - - 847 - 2.295

1.696.355 (604) 701.829 (452.876) (108.136) 4.765 3.164 1.844.497

As alterações aos saldos iniciais no movimento consolidado das provisões em 2002 resultam

essencialmente do facto de o Mercantile Lisbon Bank Holdings ter passado a ser consolidado pelo método de integração global (Nota 1.1).

No exercício de 2002, os reforços de provisões por contrapartida de reservas nas demonstrações

financeiras individuais e consolidadas correspondem a provisões para participações financeiras constituídas ao abrigo do regime transitório estabelecido pelo Aviso nº 4/2002 de 4 de Fevereiro, do Banco de Portugal (Notas 8, 10 e 23).

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

21. PASSIVOS SUBORDINADOS No balanço individual, esta rubrica tem a seguinte composição: 2002 2001 Empréstimo da CGD Finance 605.000 605.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2010 – 2ª emissão 173.368 173.368 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2002/2012 150.000 - Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2000/2010 119.131 119.131 CGD (Sucursal de Paris) - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 - Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2010 – 1ª emissão 100.000 100.000 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/97 49.866 49.866 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/98 48.263 48.269 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/92 - 39.904 ------------- ------------- 1.355.628 1.135.538 ======= ======= No balanço consolidado, esta rubrica tem a seguinte composição: 2002 2001 CGD Finance - € 400.000.000 6,25 percent Notes due 2009 400.000 400.000 CGD Finance - € 205.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010 205.000 205.000 CGD Finance - € 200.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2011 200.000 200.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 – 2ª emissão 173.368 173.368 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2002/2012 150.000 - Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2000/2010 119.131 119.131 CGD Finance - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 - CGD (Sucursal de Paris) - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 - Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 – 1ª emissão 100.000 100.000 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/97 49.866 49.866 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/98 48.263 48.269 Obrigações de caixa Imoleasing 24.840 24.021 CGD Finance - € 10.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010 10.000 10.000 Caixa Crédito, SFAC 948 948 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/92 - 39.904 Lusofactor - 1.496 ------------- ------------- 1.701.416 1.372.003 ======== ======== O empréstimo concedido pela CGD Finance à Caixa registado nas demonstrações financeiras

individuais tem condições idênticas às dos empréstimos obrigacionistas “CGD Finance - € 400.000.000 6,25 percent Notes due 2009” e “CGD Finance - € 205.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010”, emitidos por esta entidade.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

As condições das principais emissões podem ser resumidas da seguinte forma:

Data de Data de Taxa Obrigação realização reembolso Pagamento de juros de juro Montante

CGD Finance - € 400.000.000 6,25 percent Notes due 2009 12.10.1999 12.10.2009 Anualmente, nos dias 12 de Outubro 6,25% 400.000

CGD Finance - € 205.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010 26.05.2000 26.05.2010 Trimestralmente, nos dias 26 de Maio, (1) 205.000Agosto, Novembro e Fevereiro

CGD Finance - € 200.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2011 03.12.2001 03.12.2011 Trimestralmente, nos dias 3 de Março, (2) 200.000Junho, Setembro e Dezembro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 - 2ª emissão 03.12.2001 03.12.2011 Semestralmente, nos dias 23 de Junho (3) 173.368e Dezembro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2002/2012 31.10.2002 31.10.2012 Semestralmente, nos dias 2 de Maio (4) 150.000e 31 de Outubro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2002/2012 23.06.2000 23.06.2010 Semestralmente, nos dias 23 de Junho (5) 119.131e Dezembro

CGD Finance - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 18.12.2002 Perpétuas Trimestralmente, nos dias 18 de Março, (6) 110.000Junho, Setembro e Dezembro

CGD (Sucursal Paris) - € 110.000.000 Floating Rate Undated 18.12.2002 Perpétuas Trimestralmente, nos dias 18 de Março, (7) 110.000Subordinated Notes Junho, Setembro e Dezembro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 - 1ª emissão 04.06.2001 04.06.2011 Semestralmente, nos dias 4 de Junho (8) 100.000e Dezembro

Obrigações de Caixa BNU subordinadas/97 15.10.1997 15.10.2007 Semestralmente, nos dias 15 de Abril (9) 49.880e Outubro

Obrigações de Caixa BNU subordinadas/98 01.10.1998 01.10.2008 Semestralmente, nos dias 1 de Abril e (10) 49.880e Outubro

CGD Finance - € 10.000.000 Floating Rate Notes due 2010 27.07.2000 27.07.2010 Trimestralmente, nos dias 27 de Janeiro, (11) 10.000Abril, Julho e Outubro

(1) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,60%. A partir do 21º cupão (26 de Agosto

de 2005) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a Euribor acrescida de 1,10%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente em 26 de Maio de 2005. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,64%.

(2) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, registada no antepenúltimo dia útil anterior à data de início

de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,65%. A partir do 21º cupão (3 de Dezembro de 2006) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a Euribor a 3 meses acrescida de 1,15%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente a partir do 21º cupão (3 de Dezembro de 2006), inclusive. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,70%.

(3) Durante os primeiros 5 anos, vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo

dia anterior ao início do período de contagem de juros, acrescida de 0,50%. A partir do 11º cupão (3 de Dezembro de 2006), vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1%. O empréstimo será amortizado em 3 de Dezembro de 2011. No entanto, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial, a partir do 10º cupão (3 de Junho de 2006). Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,49%.

(4) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, em vigor no último dia útil anterior ao início de cada

período de contagem de juros, acrescida de um spread de 0,50%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente a partir do 10º cupão (2 de Maio de 2007), inclusive. Caso não ocorra reembolso antecipado, a partir do 11º cupão e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a correspondente à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1%. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,68%.

(5) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 0,50%. A partir do 11º cupão (23 de

Dezembro de 2005) e até ao final da vida do empréstimo a taxa de juro aplicável será a Euribor a 6 meses acrescida de 1,05%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente a partir do 10º cupão (23 de Junho de 2005), inclusive. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,38%.

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(6) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 1,30% até à data de um eventual reembolso antecipado. A CGD Finance tem a opção de reembolsar totalmente a emissão a partir do 10º cupão (18 de Dezembro de 2012), inclusive. Caso não ocorra o reembolso antecipado, a partir do 10º cupão a taxa aplicável é a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 2,80%. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 4,24%.

(7) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 1,30% até à data de um eventual reembolso

antecipado. A Sucursal de Paris tem a opção de reembolsar totalmente a emissão a partir do 10º cupão (18 de Dezembro de 2012), inclusive. Caso não ocorra o reembolso antecipado, a partir do 10º cupão a taxa aplicável é a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 2,80%. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 4,24%.

(8) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo dia útil à data de início de

cada período de contagem de juros, acrescida de 0,50%. A partir do 11º cupão (4 de Dezembro de 2006) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a Euribor a 6 meses acrescida de 1%. O empréstimo será amortizado em 4 de Junho de 2011. No entanto, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial, a partir do 10º cupão (4 de Junho de 2006). Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,48%.

(9) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo dia útil anterior à data de início

de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,15% e arredondada para o 1/16 ponto percentual imediatamente superior. O empréstimo será amortizado, de uma só vez, em 15 de Outubro de 2007. No entanto, nos últimos cinco anos de vida do empréstimo, mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,33%.

(10) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo dia útil anterior à data de início

de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,15% e arredondada para o 1/16 ponto percentual imediatamente superior. O empréstimo será amortizado, de uma só vez, em 1 de Outubro de 2008. No entanto, nos últimos cinco anos de vida do empréstimo, mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa de juro em vigor era de 3,373%.

(11) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,60%. Em 31 de Dezembro de 2002, a taxa

de juro em vigor era de 3,84%. Os encargos imputados e pagos relativos a passivos subordinados em 2002 e 2001, são os seguintes: 2002 2001 Encargos Encargos Encargos Encargos pagos imputados pagos imputados (Nota 26) (Nota 26) CGD 53.378 53.857 46.664 48.060 ===== ===== ===== ===== Consolidado . CGD Finance 41.919 42.138 36.506 35.921 . CGD 20.067 20.677 15.521 15.848 . Imoleasing 924 913 1.231 1.158 --------- --------- --------- --------- 62.910 63.728 53.258 52.927 ===== ===== ===== =====

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

22. INTERESSES MINORITÁRIOS O valor das participações de terceiros em empresas coligadas, tem a seguinte distribuição por

entidade: 2002 2001 CGD USA Holding Company, Inc. 16.868 - Banco Postal, S.A. 12.561 14.387 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. 8.309 8.376 Mercantile Bank Holdings, Ltd. 8.107 - Banco Comercial do Atlântico, S.A.R.L. 6.368 4.602 Caixa Crédito, SFAC, S.A. 2.057 2.041 Banco Interatlântico, S.A.R.L. 1.318 1.723 A Promotora – Sociedade de Capital de Risco, S.A.R.L. 1.479 1.474 Caixa - Banco de Investimento, S.A. 754 673 Banco Simeón, S.A. 699 493 Caixanet, Telemática e Comunicações, S.A. 302 290 Caixa Valores – Sociedade Financeira Internacional de Corretagem (Dealers), S.A. - 1.041 BCI Leasing, S.A.R.L. - 967 Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. - 950 Outras 20 92 --------- --------- 58.842 37.109 ===== ===== 23. CAPITAL SUBSCRITO E RESERVAS Em 31 de Dezembro de 2002, o capital da CGD é integralmente detido pelo Estado Português,

estando representado por 490.000.000 de acções de valor nominal de cinco Euros cada. O movimento nos exercícios de 2001 e 2002, nas rubricas de capital, reservas e lucro do exercício,

das demonstrações financeiras individuais da CGD, foi o seguinte:

Reservas Reservas de Lucro doCapital Legal Livres Totais reavaliação exercício

Saldos em 31 de Dezembro de 2000 2.250.000 438.482 383.442 821.924 301.179 463.682

Distribuição do lucro líquido de 2000: - Incorporação em reservas - 92.736 84.157 176.893 - (176.893) - Distribuição ao Estado - - - - - (265.341) - Distribuição aos empregados - - - - - (21.448)Aumento de capital 200.000 - - - - -Impacto da fusão com o BNU - - (97.035) (97.035) - -Anulação dos custos diferidos com pensões do BNU - - (68.858) (68.858) - -Impacto da fusão com a Banque Franco Portugaise - - (4.408) (4.408) - -Responsabilidades com pensões - - (110.079) (110.079) - -Outros - - (966) (966) - -Lucro do exercício - - - - - 527.034

Saldos em 31 de Dezembro de 2001 2.450.000 531.218 186.253 717.471 301.179 527.034

Distribuição do lucro líquido de 2001: - Incorporação em reservas - 105.407 81.381 186.788 - (186.788) - Distribuição ao Estado - - - - - (313.542) - Distribuição aos empregados - - - - - (26.704)Provisões para participações financeiras (Notas 8 e 20) - - (62.988) (62.988) - -Outros - - (1.113) (1.113) - -Lucro do exercício - - - - - 651.389

Saldos em 31 de Dezembro de 2002 2.450.000 636.625 203.533 840.158 301.179 651.389

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

No exercício de 2001, como resultado da deliberação da Assembleia Geral de 28 de Dezembro de 2001, foi efectuado um aumento do capital da Caixa no montante de m€ 200.000, correspondente a 40.000.000 de acções com um valor nominal de cinco Euros cada. Este aumento foi realizado através da entrega de 21.358.932 acções da REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. (REN), correspondentes a 19,9999% do capital desta empresa, valorizadas a 7,49 Euros cada, num total de m€ 159.998 (Nota 8). Este montante corresponde ao valor contabilístico das acções em 31 de Dezembro de 2001 (valores previsionais), majorado em 7,24%. O remanescente, no montante de m€ 40.002, foi realizado em dinheiro.

Conforme referido na Nota 1.1, em 23 de Julho de 2001 foi registada a fusão por incorporação do

BNU na CGD. Nos termos do respectivo projecto, esta fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Julho de 2001, data após a qual as operações do BNU passaram a ser consideradas como efectuadas pela CGD. O impacto da fusão nos capitais próprios individuais da Caixa pode ser demonstrado da seguinte forma:

Custo de aquisição do BNU na CGD:

- Custo de aquisição em 31 de Dezembro de 2000 442.489 - Custo da aquisição de 1% ao Estado em Março de 2001 (Nota 1.1.) 2.815

----------- 445.304 ----------- Capitais próprios do BNU (actividade global) em 30 de Junho de 2001:

- Capital, reservas e resultados transitados 341.218 - Resultado líquido do período 7.051

----------- 348.269 ----------- Impacto nas reservas ( 97.035 ) ====== Conforme descrito na Nota 1.1, em 31 de Outubro de 2001 realizou-se a fusão por incorporação da

BFP na CGD. Nos termos do respectivo projecto, a fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Novembro de 2001, data após a qual as operações da BFP passaram a ser consideradas como efectuadas pela CGD. O impacto da fusão nos capitais próprios individuais da Caixa pode ser demonstrado da seguinte forma:

Custo de aquisição da BFP na CGD 67.364 Provisão para partes de capital em empresas coligadas ( 33.485 ) ---------- 33.879 ---------- Capitais próprios da BFP em 31 de Outubro de 2001:

- Capital, reservas e resultados transitados 27.672 - Resultado líquido do período 1.799

---------- 29.471 ---------- Impacto nas reservas ( 4.408 ) ===== No exercício de 2001, após obtenção de autorização do Banco de Portugal, a CGD anulou por

contrapartida de reservas o saldo dos custos diferidos em 31 de Dezembro de 2000, relativos aos acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas efectuadas pelo BNU, o qual ascendia a m€ 75.641. Nas contas individuais, foi anulado um montante de m€ 68.858, correspondente aos custos diferidos reflectidos nas contas do BNU em 30 de Junho de 2001.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

No exercício de 2001, a CGD registou ainda por contrapartida de reservas m€ 110.079 relativos a responsabilidades com pensões (Nota 29).

De acordo com os estatutos da CGD, é transferido para a reserva legal um mínimo de 20% do

resultado líquido de cada ano. Adicionalmente, deverá ser distribuída uma percentagem do resultado líquido a empregados e ao Conselho de Administração.

As reservas de reavaliação só podem ser utilizadas para a cobertura de prejuízos acumulados ou para

aumentar o capital. Estas reservas foram constituídas ao abrigo da seguinte legislação: Imobilizações corpóreas: Decreto-Lei nº 219/82, de 2 de Junho 32.423 Decreto-Lei nº 399 - G/84, de 28 de Dezembro 25.394

Decreto-Lei nº 118 - B/86, de 27 de Maio 32.200 Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril 21.423 Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro 57.781

Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro 55.203 Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro 76.032 Imobilizações financeiras 723

----------- 301.179

====== O movimento nas reservas do balanço consolidado durante os exercícios de 2002 e 2001, as quais

incluem as reservas legais da CGD e as reservas legais e de reavaliação das suas subsidiárias e associadas, pode ser resumido como segue:

2002 2001 Saldo inicial 62.019 99.424 ------------ ----------- Transferência do lucro líquido do ano anterior 653.788 544.476 ------------ ---------- Distribuição do lucro líquido: - Dividendos pagos ao Estado ( 313.542 ) ( 265.341 ) - Distribuição aos empregados ( 31.288 ) ( 28.654 ) ----------- ----------- ( 344.830 ) ( 293.995 ) ----------- ----------- Variações patrimoniais em empresas do grupo: - Variação na reserva de reavaliação regulamentar das seguradoras ( 4.455 ) ( 79.149 )

- Goodwill relativo à primeira consolidação: . Unibanco e Unibanco Holdings ( 255.986 ) - . REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. ( 11.148 ) - . Esegur – Espírito Santo Segurança, S.A. ( 8.534 ) -

- Variações cambiais (Nota 1.3) ( 85.541 ) - - Provisões para participações financeiras (Notas 10 e 20) ( 50.163 ) - - Goodwill na aquisição da Águas de Portugal, S.A. ( 49.001 ) - - Goodwill na aquisição da CGD USA Holding Company, Inc. ( 6.586 ) - - Goodwill no aumento da participação no Mercantile Bank ( 8.476 ) - - Goodwill no aumento da participação na Caixa Valores ( 638 ) - - Goodwill na aquisição da Cares ( 390 ) ( 2.991 ) - Anulação de custos diferidos com reformas antecipadas - ( 75.641 ) - Responsabilidades com pensões - ( 110.079 )

- Outros ( 7.065 ) ( 20.026 ) ----------- --------- Saldo final ( 117.006 ) 62.019 ====== =====

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

As demonstrações financeiras apresentadas pelas seguradoras são elaboradas em conformidade com as normas definidas para o sector pelo Instituto de Seguros de Portugal. A aplicação destas normas determina o registo das mais e menos-valias potenciais em investimentos, incluindo as relativas a carteiras de títulos afectas a produtos de capitalização a taxa fixa do ramo vida sem participação nos resultados, em “Reservas de reavaliação”. Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas da CGD não foram efectuadas correcções às políticas contabilísticas adoptadas pelas seguradoras do Grupo.

No exercício de 2001, de acordo com a Norma Regulamentar nº 19/2001-R, do Instituto de Seguros

de Portugal, a Fidelidade e a Mundial – Confiança registaram numa rubrica de custos diferidos o saldo negativo da reserva de reavaliação regulamentar e do Fundo para dotações futuras, não afectando deste modo os capitais próprios consolidados nem os resultados do exercício da CGD. Em 31 de Dezembro de 2001, os custos diferidos registados pela Fidelidade e pela Mundial – Confiança relativos a esta situação reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas da CGD ascendiam a cerca de m€ 6.075 e m€ 56.292, respectivamente. De acordo com a referida norma, estes custos diferidos deveriam ser anulados até ao final do exercício de 2003, através de compensação com eventuais mais-valias potenciais a registar no fundo para dotações futuras e na reserva de reavaliação regulamentar, ou por contrapartida de resultados.

Em 31 de Dezembro de 2002, os custos diferidos reflectidos nas demonstrações financeiras da

Fidelidade – Mundial ascendiam a m€ 17.423, tendo o diferencial face ao ano anterior sido anulado por compensação com mais-valias potenciais registadas na reserva de reavaliação e no fundo para dotações futuras.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

O resultado consolidado da CGD, foi determinado da seguinte forma: 2002 2001 Caixa Geral de Depósitos, S.A. Caixa Geral de Depósitos e Sucursal Financeira Internacional 638.002 523.443 Sucursal de Cayman 5.682 4.742 Sucursal de Nova Iorque 4.919 1.528 Sucursal de Londres 1.428 ( 7.648 ) Sucursal de Paris 1.119 709 Sucursal do Luxemburgo 1.057 3 Sucursal Financeira Exterior da Madeira ( 405 ) 4.094 Sucursal de Timor ( 237 ) 7 Sucursal do Mónaco ( 235 ) - Sucursal do Zhuhai 59 156 ----------- ----------- Resultado da actividade global 651.389 527.034 Dividendos recebidos pela CGD ( 12.386 ) ( 12.757 ) Anulação de mais e menos-valias na venda de participações ( 41.549 ) ( 20.795 ) ----------- ----------- (A) 597.454 493.482 ----------- ----------- Contribuição para o resultado das empresas subsidiárias e associadas: Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 7.888 8.450 Unibanco Holdings 10.950 - Unibanco – União de Bancos Brasileiros 7.219 - Caixa – Banco de Investimento, S.A. 19.051 7.378 Caixa Seguros, SGPS, S.A. ( 52 ) 847 Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A. 7.398 - Companhia de Seguros Mundial – Confiança, S.A. - 21.742 Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. - 13.710 Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. ( 18 ) ( 23 ) Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. 5.907 4.627 Locapor - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A. 1.177 1.756 Lusofactor – Sociedade de Factoring, S.A. 1.153 - Caixa Crédito – Sociedade Financeira para Aquisições a Crédito, S.A. 33 202 Caixa – Gestão de Activos, SGPS, S.A. ( 31 ) ( 257 ) Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. 563 1.951 Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 1.998 1.255 CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. 113 50 Caixa – Gestão de Patrimónios, S.A. 271 ( 33 ) Banco Simeón, S.A. (após fusão) 1.947 - Banco de Extremadura, S.A. - 1.944 Banco Simeón, S.A. - 982 Banco Luso Español - 326 Caixaweb, SGPS, S.A. ( 2.289 ) ( 2.339 ) Importal.com – Multimédia, S.A. ( 677 ) (116 ) Caixaweb – Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. ( 374 ) - Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) 6.005 3.529 Mercantile Bank Holdings, Ltd. 4.586 ( 12.308 ) Banco Comercial do Atlântico, S.A. 2.776 1.241 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. 2.131 1.545 Banco Postal, S.A. ( 1.868 ) - Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 124 327 Caixa Investimentos - Sociedade de Investimento, S.A. 108 233 REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. 12.930 - SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. 859 105 Águas de Portugal, S.A. ( 100 ) - Banco Nacional Ultramarino, S.A. (até 30 de Junho de 2001) - 13.834 Banque Franco Portugaise (até 30 de Novembro de 2001) - 1.799 IPE – Investimentos e Participações Empresariais, S.A. - 10.489 Outras ( 121 ) ( 1.262 ) --------- --------- (B) 89.657 81.984 --------- ---------

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2002 2001 Ajustamentos ao resultado líquido do Grupo: Anulações de constituições e reposições de provisões relativas a participações, efectuadas nas contas individuais ( 22.793 ) 77.805 Outros 817 517 ---------- ----------- (C) ( 21.976 ) 78.322 ----------- ----------- Resultado consolidado (A+B+C) 665.135 653.788 ====== ====== No exercício de 2001, o resultado líquido proveniente da Mundial – Confiança inclui m€ 20.692

relativos ao valor de venda dos direitos no aumento de capital social do BCP por incorporação de reservas, aos quais não foi atribuído qualquer custo de aquisição, uma vez que esta companhia considerou tratarem-se de dividendos.

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24. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Passivos eventuais Garantias e avales 5.579.580 4.376.142 5.915.727 4.584.409 Créditos documentários abertos 61.086 93.188 92.819 152.900 Cartas de crédito em “stand by” 566.583 507.571 572.566 507.571 Activos dados em garantia 3.374.592 1.820.033 3.427.875 1.885.233 Aceites e endossos - 482 - 482 Fianças e indemnizações - 15 14.519 15 Transacções com recurso 42 2.939 42 2.939 Outros passivos eventuais - 7.479 27.025 16.629 -------------- ------------- -------------- -------------- 9.581.883 6.807.849 10.050.573 7.150.178 ======== ======== ======== ======== Compromissos Linhas de crédito irrevogáveis - - 348.824 309.632 Compromissos revogáveis 11.343.870 15.734.372 11.467.571 15.847.996 Contratos a prazo de depósitos 2.457.015 1.673.024 2.351.871 1.683.856 Subscrição de títulos 460.650 189.845 515.114 231.029 Outros compromissos irrevogáveis - 10.082 34.186 34.097 Responsabilidades a prazo de contribuições anuais para o FGD (Nota 2. m)) 104.422 80.007 104.546 80.113 Operações a prazo - - 2.294 5.913 Outros 11.067 1.539 21.374 4.720 -------------- -------------- -------------- -------------- 14.377.024 17.688.869 14.845.780 18.197.356 ========= ========= ========= =========

Depósito e guarda de valores 90.285.865 20.625.365 92.913.691 24.068.883

========= ========= ========= =========

Operações em moeda estrangeira e derivados Operações cambiais a prazo Compras 58.088 729.829 66.780 658.174 Vendas ( 59.065 ) ( 713.475 ) ( 69.426 ) ( 640.225 ) Operações swap de moeda Compras 3.667.810 2.103.934 4.648.428 3.114.259 Vendas ( 3.890.731 ) ( 2.212.969 ) ( 4.870.525 ) ( 3.261.183 ) Operações swap de taxa de juro Compras 19.808.904 17.296.708 19.714.895 17.988.793 Vendas ( 19.808.905 ) (17.296.708 ) ( 19.713.921 ) ( 18.089.270 ) Operações a prazo sobre instrumentos financeiros (futuros) De taxa de juro ( 1.306.749 ) - ( 1.258.977 ) ( 24.790 ) De divisas - - - ( 20.000 ) De cotações 62.034 ( 598.983 ) 62.034 ( 603.005 ) Contratos a prazo de taxa de juro FRA’s de cobertura - ( 25.122 ) - ( 25.122 ) FRA’s de negociação ( 805.000 ) - 282.500 ( 99.000 ) Contratos de garantia de taxa de juro Caps ( 291.082 ) ( 34.353 ) ( 301.767 ) ( 138.557 ) Floors ( 80.194 ) ( 131.124 ) ( 145.094 ) ( 196.024 ) Opções compradas 148.163 98.067 244.992 69.647 Opções vendidas ( 138.527 ) ( 343.257 ) ( 195.459 ) ( 502.773 ) A Caixa realiza operações com produtos derivados como parte normal da sua actividade, com o

objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

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Os valores acima indicados correspondem ao valor de referência destas operações, o qual reflecte o grau de envolvimento da Caixa em cada produto, mas não traduz os riscos de crédito e de mercado subjacentes. A Caixa controla os riscos das suas actividades com derivados através de procedimentos de aprovação das operações, definição de limites de exposição por produto e cliente, e acompanhamento da evolução diária dos respectivos resultados.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os

critérios descritos na Nota 2. d). Nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2002, apresentavam a seguinte desagregação:

Valor Nocional Tipo de contrato Cobertura Negociação Total

Contratos sobre taxa de câmbio Mercado de Balcão (OTC) Operações cambiais a prazo Compras 9.482 57.298 66.780 Vendas ( 11.122 ) ( 58.304 ) ( 69.426 ) Swaps cambiais Compras 2.120.818 2.527.610 4.648.428 Vendas ( 2.258.506 ) ( 2.612.019 ) ( 4.870.525 ) Opções compradas 1.625 - 1.625 Opções vendidas ( 625 ) - ( 625 ) Contratos sobre taxa de juro Mercado de Balcão (OTC) Forward Rate Agreements (FRA) - 282.500 282.500 Swaps de taxa de juro Compras 3.487.497 16.227.397 19.714.895 Vendas ( 3.487.072 ) ( 16.226.849 ) ( 19.713.921 ) Caps ( 107.885 ) ( 193.882 ) ( 301.767 ) Floors ( 26.885 ) ( 118.209 ) ( 145.094 ) Mercados Organizados Futuros Posições longas - 32.400 32.400 Posições curtas ( 1.171.986 ) ( 119.391 ) ( 1.291.377 ) Contratos sobre cotações (acções/índices) Mercado de Balcão (OTC) Opções compradas 155.555 87.812 243.367 Opções vendidas ( 119.857 ) ( 74.977 ) ( 194.834 ) Mercados Organizados Futuros Posições longas 45.298 16.736 62.034

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A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2002 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:

Tipos de contratos

Contratos sobre taxa de câmbioTransaccionados em mercado de balcão (OTC)

Operações cambiais a prazoCompras 51.248 10.876 4.656 - - 66.780Vendas (52.799) (11.967) (4.660) - - (69.426)

Swaps cambiaisCompras 1.865.770 315.467 519.441 1.146.089 801.661 4.648.428Vendas (1.913.737) (322.503) (548.307) (1.176.197) (909.781) (4.870.525)

Opções compradas - - 625 1.000 - 1.625Opções vendidas - - (625) - - (625)

Contratos sobre taxa de juroTransaccionados em mercado de balcão (OTC)

FRA (forward rate agreements) 240.000 20.000 22.500 - - 282.500

Swaps de taxa de juroCompras 2.435.367 2.582.697 2.702.943 9.504.222 2.489.666 19.714.895Vendas (2.435.387) (2.582.271) (2.702.943) (9.503.636) (2.489.684) (19.713.921)

Caps e Floors (3.770) (51.000) (83.309) (276.723) (32.059) (446.861)

Transaccionados em bolsaFuturos (1.258.977) - - - - (1.258.977)

Contratos sobre acçõesTransaccionados em mercado de balcão (OTC)

Opções compradas - 21.725 15.000 206.642 - 243.367Opções vendidas - (17.561) - (177.273) - (194.834)

Transaccionados em bolsaFuturos 60.034 2.000 - - - 62.034

Mais de 5 anos Total

Até 3 meses

Entre 3 e 6 meses

Entre 6 meses e 1 ano

Entre 1 e 5 anos

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25. DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS CORRENTES POR MERCADOS GEOGRÁFICOS A distribuição dos proveitos correntes por mercados geográficos é a seguinte:

2002CGD

Portugal França Espanha Brasil Outros Total

Juros e proveitos equiparados 2.508.840 190.999 14.575 14.127 109.001 2.837.542Rendimento de títulos 74.354 10 - 23 - 74.387Comissões 256.378 17.611 3 500 3.685 278.177Lucros em operações financeiras 4.161.139 3.966 344 161 95.365 4.260.975Outros proveitos de exploração 129.608 200 2 - 195 130.005

7.130.319 212.786 14.924 14.811 208.246 7.581.086

2001CGD

Portugal França Espanha Brasil Outros Total

Juros e proveitos equiparados 3.081.842 267.053 42.672 21.612 139.116 3.552.295Rendimento de títulos 53.740 - 12 36 - 53.788Comissões 217.208 8.499 11 132 3.205 229.055Lucros em operações financeiras 3.471.276 16.061 150 - 26.885 3.514.372Outros proveitos de exploração 135.363 195 7 - 118 135.683

6.959.429 291.808 42.852 21.780 169.324 7.485.193

Portugal França Espanha Brasil Macau Outros Total

Juros e proveitos equiparados 2.547.323 207.259 104.424 15.532 20.033 202.340 3.096.911Rendimento de títulos 63.547 10 2 23 149 11.917 75.648Comissões 299.685 17.612 17.050 500 4.075 19.672 358.594Lucros em operações financeiras 4.192.380 8.259 3.122 8.508 2.090 125.696 4.340.055Outros proveitos de exploração 118.712 560 2.044 29 1.511 4.953 127.809

7.221.647 233.700 126.642 24.592 27.858 364.578 7.999.017

2002Consolidado

Portugal França Espanha Brasil Macau Outros Total

Juros e proveitos equiparados 3.387.010 257.193 123.182 26.345 94.750 254.051 4.142.531Rendimento de títulos 46.349 - 12 8.491 169 2.501 57.522Comissões 281.843 8.616 17.803 132 3.894 9.447 321.735Lucros em operações financeiras 3.935.543 103.124 78.367 - 2.616 81.188 4.200.838Outros proveitos de exploração 132.834 568 2.035 43 1.205 2.853 139.538

7.783.579 369.501 221.399 35.011 102.634 350.040 8.862.164

2001Consolidado

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26. JUROS E PROVEITOS E JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Juros e custos equiparados: Juros de depósitos Do sector público administrativo 55.391 86.250 58.165 87.563 De outros residentes À ordem 49.875 55.676 58.320 69.500 Com pré-aviso - - 311 280 A prazo 367.400 433.695 408.084 500.690 De poupança 194.886 186.589 196.113 194.988 De emigrantes 79.842 90.834 88.652 103.051 De outros não residentes 62.793 48.411 93.215 117.026 Outros 7.250 4.363 7.410 4.363 ----------- ----------- ----------- ------------- 817.437 905.818 910.270 1.077.461 ----------- ----------- ----------- ------------- Juros de recursos de instituições de crédito no estrangeiro 327.720 415.240 222.023 404.967 Juros de recursos de instituições de crédito no País 37.133 65.346 49.260 93.029 Juros de swaps de taxa de juro 159.676 732.693 157.207 767.413 Juros de responsabilidades representadas por títulos 114.933 84.164 177.902 144.584 Juros de swaps de moeda 38.563 19.205 68.429 61.175 Juros de outros recursos 9.551 11.141 13.840 15.420 Juros de credores 5.402 5.444 4.529 4.181 Juros de capitais próprios e equiparados (Nota 21) 53.857 48.060 63.728 52.927 Outros juros e custos equiparados 10.866 9.441 13.663 14.989 ------------- ------------- -------------- -------------- 1.575.138 2.296.552 1.680.851 2.636.146 ======== ======== ======== ======== CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Juros e proveitos equiparados: Juros de crédito interno 1.978.111 1.976.727 2.203.737 2.340.361 Juros de títulos de investimento 286.784 354.594 303.689 420.296 Juros de aplicações em instituições de crédito no País 115.935 117.019 83.861 138.033 Juros de aplicações em instituições de crédito no estrangeiro 115.216 165.492 115.089 179.733 Juros de swaps de taxa de juro 149.180 712.519 144.518 747.270 Juros de crédito ao exterior 77.619 75.882 89.136 103.755 Juros de swaps de moeda 32.526 16.346 49.230 61.257 Juros de crédito vencido 37.930 41.285 41.831 45.456 Juros de títulos de negociação 3.190 26.344 11.841 26.573 Juros de títulos a vencimento - - 9.622 3.516 Juros de imobilizações financeiras 3.564 2.354 3.648 2.617 Juros de devedores e outras aplicações 2.522 1.510 3.477 5.310 Juros de disponibilidades 32.759 36.085 34.683 41.486 Outros juros e proveitos equiparados 2.206 26.138 2.549 26.868 ------------- -------------- -------------- -------------- 2.837.542 3.552.295 3.096.911 4.142.531 ======== ======== ======== ========

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27. PREJUÍZOS E LUCROS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Prejuízos em operações financeiras: Reavaliação da posição cambial - À vista 3.156.575 3.241.933 3.172.117 3.708.701 A prazo 186.840 25.183 187.159 102.838 Reavaliação de títulos de negociação 20.219 47.739 28.965 89.814 Menos-valias realizadas na venda de títulos de investimento 23.524 54.270 25.830 60.945 Reavaliação e menos-valias em contratos de futuros 93.980 57.701 98.220 62.848 Prejuízos realizados em operações extrapatrimoniais 719.888 91.943 751.073 164.737 Outros 243 697 4.780 2.496 ------------- ------------- ------------- ------------- 4.201.269 3.519.466 4.268.144 4.192.379 ======== ======== ======== ======== Lucros em operações financeiras: Reavaliação da posição cambial - À vista 3.249.507 3.213.112 3.272.159 3.691.914 A prazo 89.639 24.252 89.894 104.105 Reavaliação de títulos de negociação 16.131 44.980 26.782 78.743 Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento 91.451 147.881 99.228 152.080 Reavaliação e mais-valias em contratos de futuros 42.261 39.781 43.297 119.099 Lucros realizados em operações extrapatrimoniais 771.315 43.918 799.318 53.698 Outros 671 448 9.377 1.199 ------------- ------------- ------------- ------------- 4.260.975 3.514.372 4.340.055 4.200.838 ======== ======== ======== ======== Nos exercícios de 2002 e 2001, a rubrica “Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento”

inclui m€ 50.949 e m€ 124.982, respectivamente, relativos a mais-valias, líquidas de imposto retido no Brasil, na venda de acções do Banco Itaú (Nota 8).

No exercício de 2002, a rubrica “Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento” inclui

m€ 6.453 relativos ao ganho apurado na operação de troca de acções da BVLP por acções da Euronext (Nota 8).

No exercício de 2002, a rubrica “Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento” inclui

m€ 6.960 relativos à mais-valia apurada na venda da participação financeira que a Caixa Desenvolvimento detinha na Barraqueiro, SGPS, S.A. (Nota 10).

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28. CUSTOS COM PESSOAL E NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização 2.187 2.325 5.543 6.023 Remuneração dos empregados: . Remuneração mensal 274.577 228.908 336.858 303.192 . Remunerações adicionais 8.119 6.190 12.285 10.237 . Subsídio de férias 23.114 19.289 27.366 23.701 . Subsídio de Natal 21.224 18.569 23.285 22.519 . Subsídio de almoço 22.967 19.198 24.169 22.416 . Outros subsídios 3.964 2.955 5.596 5.653 . Prémios de antiguidade 3.322 3.912 3.393 4.413 . Outras remunerações adicionais 6.115 9.746 9.390 13.520 ----------- ----------- ----------- ----------- 365.589 311.092 447.885 411.674 ----------- ----------- ----------- ----------- Encargos com pensões: . CGD – custo normal (Nota 29) 39.507 30.382 39.507 34.385 . Sucursais e filiais 1.919 452 2.237 1.024 . Outros 452 800 1.804 2.036 --------- ---------- ----------- ---------- 41.878 31.634 43.548 37.445 Encargos sociais obrigatórios 45.199 34.531 55.167 50.181 Outros encargos sociais 10.247 9.905 12.554 13.444 --------- ---------- ----------- ---------- 97.324 76.070 111.269 101.070 --------- ---------- ----------- ---------- Outros custos com pessoal 1.867 1.457 4.464 4.737 ----------- ----------- ----------- ----------- 464.780 388.619 563.618 517.481 ====== ====== ====== ====== O número médio de empregados durante os exercícios de 2002 e 2001, por tipo de funções, foi o

seguinte: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Direcção 146 158 522 541 Chefias 1.792 1.944 3.139 3.015 Técnicos 1.495 1.506 3.137 2.948 Administrativos 7.900 7.855 10.765 10.200 Auxiliares 293 439 649 863 --------- -------- --------- --------- 11.626 11.902 18.212 17.567 ===== ===== ===== ===== Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, estes números não incluem os empregados pertencentes ao

Departamento de Apoio à Caixa Geral de Aposentações (326 em 2002 e 317 em 2001), os afectos aos Serviços Sociais da CGD (73 em 2002 e 77 em 2001) e os que se encontram em comissão de serviço no exterior (117 em 2002 e 103 em 2001).

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Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o valor do crédito concedido a membros do Conselho de Administração e os compromissos com pensões de reforma relativos a anteriores membros do Conselho de Administração ascendiam a:

CGD 2002 2001 Crédito concedido 1.133 349 Compromissos com pensões 656 526 29. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades com pensões de reforma em pagamento e por serviços

passados dos empregados no activo, com referência a 31 de Dezembro de 2002 e 2001 foram efectuados estudos actuariais por entidades especializadas para as seguintes entidades do Grupo:

- Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD) - Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A. (Fidelidade - Mundial). Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as responsabilidades com pensões da CGD incluem as relativas

aos empregados do ex-BNU que se encontravam no activo à data da fusão, uma vez que passaram a estar abrangidos pelos benefícios atribuídos aos colaboradores da CGD. Quanto aos reformados e pensionistas do BNU à data da fusão, continua a aplicar-se o plano de pensões que estava em vigor neste banco na data das reformas.

As hipóteses e bases técnicas utilizadas foram as seguintes:

2002 2001Fidelidade-Mundial

CGD Fidelidade Mundial CGD Fidelidade Mundial

Método actuarial Projected Unit Credit Projected Unit CreditTábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77Tábua de invalidez EKV 80 EKV 80 Taxa de rendimento e de actualização 6% 6% 6% 6% 6% 6%Taxa técnica - 4% 6% - 4% 6%Taxa de crescimento dos salários 3% 3% 3% 3% 3% 3%Taxa de crescimento das pensões 2% 1% 2% 2% 1% 2%

Nos estudos efectuados em relação à CGD em 2002 e 2001, foi considerado que a idade normal de

reforma ocorrerá aos 60 anos. Na determinação das suas responsabilidades com pensões em 31 de Dezembro de 2002, a

Fidelidade – Mundial manteve os critérios utilizados no ano anterior por cada uma das Companhias. A comparação entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados na determinação das

responsabilidades com pensões da CGD em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 e os valores efectivamente verificados nestes exercícios é apresentada no quadro seguinte:

2002 2001 Pressupostos Real Pressupostos Real Taxa de rendimento 6% ( 6,63% ) 6% ( 2,80% ) Taxa de crescimento dos salários 3% 3,2% 3% 3,85% Taxa de crescimento das pensões 2% 3,2% 2% 3,85%

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No estudo actuarial com referência a 31 de Dezembro de 2001, a CGD aumentou o diferencial entre a taxa de rendimento e as taxas de crescimento dos salários e das pensões e aumentou a idade normal de reforma, a qual continua no entanto a cumprir por excesso as disposições do Banco de Portugal. Por outro lado, assumiu responsabilidades adicionais relativas aos empregados no activo do ex-BNU e deixou de considerar os decrementos por invalidez (70% da EKV - 80) que este banco tinha aplicado no ano anterior. O efeito combinado destas alterações implicou uma redução das responsabilidades de € 19.054, o qual corresponde ao saldo líquido de uma redução relativa às alterações de pressupostos no estudo actuarial da CGD de m€ 204.293 e de um aumento relativo aos empregados provenientes do BNU no montante de m€ 185.239.

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as responsabilidades com serviços passados de acordo com os estudos actuariais efectuados, assim como os fundos e as provisões disponíveis para cobertura das mesmas, ascendiam a:

2002 2001

CGDFidelidade -

Mundial CGD Fidelidade Mundial

Responsabilidades por serviços passados:Activos 1.274.913 16.315 1.249.857 7.144 8.732Reformados e pré-reformados 1.020.000 91.927 869.046 55.087 36.673

2.294.913 108.242 2.118.903 62.231 45.405

Fundos de pensões autónomos 2.231.667 75.091 2.071.416 59.295 21.343Provisões matemáticas - 22.474 - - 24.117Provisões para pensões e encargos

similares - 10.677 - 2.936 -2.231.667 108.242 2.071.416 62.231 45.460

Nível de financiamento 97,24% 100,00% 97,76% 100,00% 100,12%

Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as responsabilidades com serviços futuros de pessoal no activo

da CGD ascendem a m€ 742.515 e m€ 708.366, respectivamente. No que se refere à CGD, poderão ainda vir a ser reclamadas responsabilidades existentes

relativamente a alguns ex-empregados. No entanto, considera-se pouco expressivo o seu impacto, atendendo a que nos últimos anos foram apenas trinta e seis os casos de aposentação onde, em alguma medida, tais reclamações se verificaram.

Conforme descrito na Nota 2. i), até 31 de Dezembro de 2000 o BNU estava a diferir ao longo de um

período máximo de dez anos o custo relativo às contribuições efectuadas para o fundo de pensões, destinadas a financiar integralmente o acréscimo de responsabilidades com reformas antecipadas. Em 31 de Dezembro de 2000 o valor por amortizar encontrava-se registado em contas de regularização do activo e ascendia a m€ 75.641. No exercício de 2001, e após obtenção de autorização do Banco de Portugal, estes custos foram anulados por contrapartida de reservas (Nota 23).

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No que se refere à CGD e Fidelidade - Mundial o número de beneficiários em 2002 e 2001 era o seguinte:

2002 2001 Fidelidade CGD - Mundial CGD Mundial Fidelidade Activos 12.706 2.085 12.674 1.162 1.024 Reformados e pré-reformados 5.671 1.386 5.250 704 671 --------- ------- --------- -------- ------- 18.377 3.471 17.924 1.866 1.695 ===== ==== ===== ==== ==== O movimento nos fundos de pensões e provisões matemáticas durante os exercícios de 2001 e 2002

foi o seguinte: Fidelidade CGD BNU - Mundial (*) Mundial Saldos em 31 de Dezembro de 2000 1.567.689 318.332 61.896 48.024 Contribuições regulares: - Dos empregados 17.781 2.201 - - - Da Caixa, BNU, Fidelidade e Mundial 29.177 7.187 777 1.048 Contribuições extraordinárias 74.573 174.711 2.914 - Pensões pagas ( 52.826 ) ( 14.041 ) ( 6.226 ) ( 1.864 ) Rendimentos e valias realizadas, líquidas ( 17.277 ) 15.809 2.798 558 Menos-valias potenciais, líquidas ( 43.689 ) ( 6.903 ) ( 2.435 ) ( 430 ) Comissões e outros proveitos e custos, líquidos ( 908 ) ( 400 ) ( 429 ) ( 4 ) Fusão do fundo de pensões do BNU com o Fundo de pensões da CGD 496.896 ( 496.896 ) - - Variação nas provisões matemáticas - - - ( 1.872 ) -------------- ----------- ---------- ---------- Saldos em 31 de Dezembro de 2001 2.071.416 - 59.295 45.460 -------------- ----------- ---------- ---------- Fusão entre a Fidelidade e a Mundial - - 45.460 ( 45.460 ) Contribuições regulares: - Dos empregados 24.264 - - - - Da Caixa e Fidelidade - Mundial 28.795 - 2.954 - Contribuições extraordinárias 322.806 - - - Pensões pagas ( 78.344 ) - ( 8.217 ) - Rendimentos e valias realizadas, líquidas ( 16.315 ) - 1.376 - Menos-valias potenciais, líquidas ( 95.690 ) - ( 1.205 ) - Perdas cambiais, comissões e outros proveitos e custos, líquidos ( 25.265 ) - ( 455 ) - Variação nas provisões matemáticas - - ( 1.643 ) - -------------- ---------- ---------- ---------- Saldos em 31 de Dezembro de 2002 2.231.667 - 97.565 - ======== ====== ====== ====== (*) Os saldos no exercício de 2001 correspondem à Fidelidade. Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o Fundo de Pensões da CGD é gerido pela CGD Pensões –

Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Em 31 de Dezembro de 2002, o Fundo de Pensões da CGD detinha imóveis arrendados a empresas

do Grupo no montante de m€ 81.165 (m€ 73.785 em 2001), bem como títulos emitidos por empresas do Grupo no valor de m€ 331.267 (m€ 26.422 em 2001).

As contribuições regulares para os fundos de pensões nos exercícios de 2002 e 2001 foram

realizadas em numerário. As contribuições extraordinárias efectuadas pela CGD em 2002 incluíram m€ 258.806 efectuadas através da entrega de títulos, tendo as de 2001 sido integralmente efectuadas através da entrega de títulos.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

A variação da insuficiência da cobertura das responsabilidades com pensões da CGD, bem como o correspondente impacto nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, podem ser demonstrados da seguinte forma: 2002 2001 Situação inicial (I) ( 47.487 ) ( 63 ) ====== ====== Custo do serviço corrente ( 63.771 ) ( 54.366 ) Rendimento esperado dos activos do fundo de pensões 122.131 114.315 Custo dos juros ( 122.131 ) ( 114.316 ) ----------- ------------ Custo normal do exercício ( 63.771 ) ( 54.367 ) ---------- ----------- Desvios de responsabilidades ( 68.452 ) ( 150.057 ) Desvios de rendimento ( 259.401 ) ( 167.684 ) ------------ ----------- ( 327.853 ) ( 317.741 ) ------------ ----------- Impacto da alteração de pressupostos e benefícios - 19.054 ----------- ----------- Variação nas responsabilidades e desvios (II) ( 391.624 ) ( 353.054 ) ====== ====== Contribuições para Fundos de Pensões: . Da CGD e BNU 351.601 285.648 . Dos trabalhadores 24.264 19.982 ---------- ----------- (III) 375.865 305.630 ====== ====== Insuficiência de financiamento no final do exercício (I)+(II)+(III) ( 63.246 ) ( 47.487 ) ====== ======

A cobertura das responsabilidades teve o seguinte impacto nas demonstrações financeiras da CGD relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001: 2002 2001 Contribuições dos empregados 24.264 19.982 Custos com pensões reconhecidos em resultados (Nota 28) 39.507 34.385 ---------- ----------- 63.771 54.367 Montante registado em custos diferidos (Nota 14) 286.970 - Montante diferido em flutuação de valores 40.883 188.608 Responsabilidades registadas por contrapartida de reservas (Nota 23) - 110.079 ----------- ----------- 391.624 353.054 ====== ======

Em 31 de Dezembro de 2002 o montante total diferido em flutuação de valores ascende a m€ 229.491

(Nota 14).

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

30. OUTROS GASTOS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Serviços especializados 128.609 119.868 138.086 128.868 Rendas e alugueres 33.278 23.458 44.834 33.182 Comunicações e despesas de expedição 38.285 27.650 33.879 29.478 Conservação e reparação 30.234 28.132 32.277 30.132 Transporte de valores e outros 23.727 22.259 24.673 23.659 Publicidade e edição de publicações 20.400 19.831 24.374 24.659 Água, energia e combustíveis 10.785 8.725 12.811 11.146 Deslocações, estadas e representação 7.451 6.844 11.439 11.156 Impressos e material de consumo corrente 8.466 6.681 11.048 9.161 Outros 28.196 20.112 41.767 30.297 ----------- ----------- ----------- ----------- 329.431 283.560 375.188 331.738 ====== ====== ====== ====== 31. OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Outros custos de exploração Donativos e quotizações 5.162 5.428 3.527 3.788 Prejuízos em operações de locação financeira - - 853 937 Outros 34.381 3.934 39.020 28.184 --------- ------- --------- --------- 39.543 9.362 43.400 32.909 ===== ==== ===== ===== Outros proveitos de exploração Prestação de serviços diversos 63.255 59.598 40.501 62.769 Reembolso de despesas 12.307 7.648 14.122 12.288 Rendimento de imóveis 5.212 3.937 3.731 3.172 Lucros em operações de locação financeira - - 2.498 2.878 Recuperação de créditos incobráveis . Crédito concedido 6.547 10.493 7.156 13.157 . Juros e despesas 9.435 11.716 11.372 13.487 Outros 33.249 42.291 48.429 31.787 ---------- ---------- ---------- ---------- 130.005 135.683 127.809 139.538 ====== ====== ====== ======

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32. PERDAS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Perdas extraordinárias Perdas relativas a exercícios anteriores 42.128 51.509 42.128 62.098 Liquidação adicional de IRC (Nota 33) 5.320 - 5.320 - Liquidações adicionais de outros impostos 1.939 - 1.939 - Insuficiência na estimativa de IRC 644 - 644 - Menos-valias na venda de imobilizado próprio e de imóveis obtidos por recuperação de créditos 1.745 1.343 1.745 1.638 Menos-valias na venda de participações: . Banco Siméon e Banco de Extremadura (Nota 1.1) 26.260 - - - . Sulei (Nota 1.1) 1.024 - 1.024 - . PME Capital e PME Investimentos (Nota 8) - 642 - 642 . Outras - 1.000 3.257 1.290 Outras 5.787 3.963 8.668 6.164 --------- --------- --------- --------- 84.847 58.457 64.725 71.832 ===== ===== ===== ===== Ganhos extraordinários Regularização de juros 29.728 36.425 29.728 36.425 Mais-valias na venda de participações: . IPE (Nota 1.1) 136.260 - 69.818 - . BPI, SGPS, S.A. (Nota 8) 12.313 - 12.313 - . Euronext (Nota 8) 5.070 - 13.119 - . Venda de direitos 3.780 - 3.780 - . Caixa Valores (Nota 1.1) 696 - - - . Fidelidade (Nota 1.1) 361 - - - . SIBS (Nota 1.1) 311 - - - . Imoleasing - 13.621 - - . Locapor - 6.116 - - . Lusofactor - 936 - - . Outras - 1.094 1.284 4.335 Mais-valias na venda de imobilizado próprio e de imóveis obtidos por recuperação de créditos 7.793 10.064 7.793 10.064 Excesso na estimativa de IRC - 4.338 975 4.338 Reembolso de IRC - 345 - 345 Indemnização por incumprimento de contratos 61 101 62 154 Outros 14.673 26.439 19.079 33.051 ----------- --------- ---------- ---------- 211.046 99.479 157.951 88.712 ====== ===== ====== ====== Nos exercícios de 2002 e 2001, a rubrica “Perdas relativas a exercícios anteriores” inclui m€ 28.890 e

m€ 29.155, respectivamente, relativos à regularização de juros diversos.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

33. IMPOSTOS A carga fiscal medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro líquido do

exercício antes de impostos, foi a seguinte nos três últimos exercícios: CGD Consolidado 2002 2001 2000 2002 2001 2000 Dotações para impostos sobre lucros 107.161 116.916 116.480 116.024 133.356 139.116 Lucro antes de impostos 758.550 643.950 580.162 780.882 788.893 685.990 Carga fiscal (%) 14,1% 18,2% 20,1% 14,9% 16,9% 20,3% A nível consolidado, ao lucro antes de impostos foram adicionados os resultados atribuídos a

interesses minoritários. A carga fiscal no exercício de 2002 é inferior à que resultaria da aplicação da taxa normal de IRC e

Derrama (33%) devido, principalmente, à isenção de tributação da mais-valia na venda da participação no Banco Itaú (Nota 8), à reposição de provisões que tinham sido tributadas em anos anteriores, à correcção para efeitos fiscais de mais-valias obtidas na venda de participações e às variações patrimoniais negativas relativas à estimativa dos lucros a distribuir a colaboradores e ao registo de provisões para participações financeiras por contrapartida de reservas. Há ainda a considerar o efeito dos benefícios fiscais, nomeadamente os relativos a dividendos recebidos. A nível consolidado existem também subsidiárias com prejuízos fiscais reportáveis.

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período de quatro

anos, podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correcções ao lucro tributável, dos exercícios de 1998 a 2002. Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que qualquer correcção relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras.

No exercício de 2002, a CGD recebeu e pagou liquidações adicionais de IRC no montante de

m€ 5.320, dos quais m€ 4.037 relativos à declaração fiscal do exercício de 1999 (Nota 32). Estas liquidações deveram-se essencialmente a provisões e outros custos não aceites pelas autoridades fiscais.

A comparação entre a carga fiscal imputada e a carga fiscal paga nos exercícios de 2002 e 2001 pode

ser demonstrada como segue: 2002 2001 Impostos sobre lucros (carga fiscal imputada) 107.161 116.916 Pagamentos por conta ( 97.773 ) ( 91.150 ) Retenções efectuadas por terceiros ( 1.318 ) ( 1.382 ) Outros 249 ( 812 ) -------- ---------- IRC - carga fiscal a pagar (Nota 18) 8.319 23.572 ==== ===== 34. ACTIVOS/PASSIVOS EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os montantes globais dos elementos do Activo e do Passivo

expressos em moeda estrangeira, convertidos para milhares de Euros ascendiam a: CGD Consolidado 2002 2001 2002 2001 Activo 3.966.607 4.645.330 5.528.862 12.261.490 Passivo 5.473.731 4.776.231 7.906.619 15.011.761

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35. SALDOS COM EMPRESAS PARTICIPADAS E COLIGADAS INCLUÍDOS NAS CONTAS INDIVIDUAIS

Em 31 de Dezembro de 2002, os principais saldos mantidos com empresas participadas e coligadas

eram os seguintes: Disponibilidades, aplicações e Débitos crédito Carteira de representados concedido Títulos Depósitos por títulos CGD Finance - - 2.656.702 - Banco Siméon, S.A. 498.625 - 514.811 - Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) 157.729 - 749.311 - Caixa - Banco de Investimento, S.A. 516.466 - 37.979 68 Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. 470.596 1 20 - Locapor - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A. 415.476 - 9 - Lusofactor - Sociedade de Factoring, S.A. 173.281 1.496 7 - Caixa – Participações, SGPS, S.A. - - 39.824 - Caixa Crédito, SFAC 30.072 - 4 - Banco Postal, S.A. - - 26.500 - Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. - - 19.746 - Caixa Gestão de Activos, SGPS, S.A. - - 8.875 - Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. - - 5.103 - Caixaweb, SGPS, S.A. - - 3.957 - Banco Interatlântico, S.A.R.L. 108 - 3.850 - BCI Moçambique 264 - 3.821 - Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. - - 3.254 . Caixanet - Telemática e Comunicações, S.A. - - 2.294 - Cnufa, S.A. - - 2.213 - Caixa - Gestão de Patrimónios, S.A. - - 1.184 - Banco Comercial do Atlântico, S.A. - - 1.000 - Sogrupo, Serviços Administrativos ACE 239 - 28 - Caixa Seguros, SGPS, S.A. - - 205 - Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. 2 - 248 - Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. - - 109 - Gerbanca, SGPS, S.A. - - 89 - Mercantile Bank - - 80 - Caixa Internacional – SGPS, S.A. - - 79 - Caixa Sistemas de Informação - - 41 - Bandeirantes, SGPS, S.A. - - 38 - Caixa Investimentos - Sociedade de Investimento, S.A. - - 34 - Caixa – Brasil, SGPS, S.A. - - 27 - Imoportal 125 - 27 - Sogrupo III – Gestão de Activos, ACE - - 4 - Sogrupo SI, ACE 1 - - - Banco Financial Português - - 1 - -------------- ------- -------------- ----- 2.262.984 1.497 4.081.474 68 ======== ==== ======== ===

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Nos exercícios de 2002 e 2001, os resultados provenientes de transacções com empresas coligadas, foram os seguintes:

2002 2001 Custos: Juros e custos equiparados 154.740 146.935 Comissões 347 195 Fornecimentos e serviços externos 27.420 33.234 Outros custos e prejuízos 2.976 2.235 Proveitos: Juros e proveitos equiparados 87.379 108.674 Rendimento de títulos 5.628 12.756 Comissões 396 67 Outros proveitos e lucros 28.730 3.378 36. CONTINGÊNCIAS Caixa Geral de Depósitos, S.A. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 1.1., a Caixa adquiriu uma participação na Unibanco

Holdings, S.A. e no Unibanco, tendo entregue em contrapartida as acções que detinha do Banco Bandeirantes, S.A..

Nos termos deste contrato, a Caixa assume a responsabilidade pelo pagamento de eventuais perdas

resultantes de contingências significativas do Banco Bandeirantes, S.A., nomeadamente as relativas à liquidação do Banco Banorte, S.A., processos judiciais em curso (fiscais e outros) e eventuais perdas em determinados créditos concedidos.

No exercício de 2001, a CGD efectuou pagamentos no montante de m€ 3.858 relativos a estas

situações. A Caixa não constituiu uma provisão específica para esta situação, uma vez que nesta data não é

previsível que venham a ser registadas perdas adicionais significativas em resultado destas contingências.

Banco Nacional Ultramarino, S.A. No exercício de 2000 foi instaurado um processo judicial contra o BNU pela IP Holding - SPGS, S.A.

relativo à alienação em 1999 da participação na Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações, S.A..

Se o desfecho do processo for desfavorável à Caixa, o montante da indemnização apenas será

estabelecido em execução de sentença. Não foram constituídas provisões para esta situação uma vez que o Conselho de Administração

considera que a probabilidade de perder esta acção é remota. 37. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em Janeiro de 2003, a Caixa celebrou com os CTT – Correios de Portugal, S.A. um contrato de compra da participação de 49% que esta entidade detinha no Banco Postal, S.A.. O respectivo preço não se encontra ainda definido.

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K. INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

A. Títulos - Negociação 231 660 606

Títulos de rend.fixo - emitidos por residentes 19 401 051De dívida pública portuguesa 19 381 042

A médio prazo e longo prazo 19 381 042 Obrigações Do Tesouro 19 381 042OT 15/06/2011 5,15% 235 200 000 0.01 0.01 0.01 2 614 610OT 20/05/2010 5,85% 212 800 000 0.01 0.01 0.01 2 443 629OT 23/06/2008 5,375% 307 300 000 0.01 0.01 0.01 3 347 312OT 23/09/2013 5,45% 492 400 000 0.01 0.01 0.01 5 387 693OT Abr98/ 3ª Emissão 510 100 000 0.01 0.01 0.01 5 587 796OT Médio Prazo 15/06/2012 83 0.83 0.01 0.01 1OT Set98/13ª Emissão 100 1.00 0.01 0.01 1

De Outros Residentes 20 009A médio prazo e longo prazo 20 009

Outras Obrigações 20 009Jerónimo Martins 97/03 1 646 033 0.02 0.01 0.01 20 009

De rendimento fixo - emitidos por não residentes 201 819 405De emissores públicos estrangeiros 136 595 837

A curto prazo 2 299 388Bilhetes Do Tesouro 2 299 388BT-Cv 2003/01/08 2 500 91.00 91.00 227 500BT-Cv 2003/01/16 2 020 91.00 91.00 183 820BT-Cv 2003/02/07 1 250 91.00 91.00 113 750BT-Cv 2003/02/12 1 200 91.00 91.00 109 200BT-Cv 2003/02/21 6 000 91.00 91.00 546 000BT-Cv 2003/02/28 1 818 91.00 91.00 165 438BT-Cv 2003/03/03 1 800 91.00 91.00 163 800BT-Cv 2003/04/01 3 000 91.00 91.00 273 000BT-Cv 2003/04/04 3 500 91.00 91.00 318 500BT-Cv 2003/12/04 2 180 91.00 91.00 198 380

A médio prazo e longo prazo 134 296 449Obrigações 10 646 137Belgium Bonds 28/09/2012 5% 10 000 1 000.00 1 051.60 1 051.60 10 646 137Outros títulos 123 650 312Certificados da Dívida do Governo de Macau 1 123 650 311.73 123 650 311.73 0.00 123 650 312

De outros não residentes 65 223 568A médio prazo e longo prazo 65 223 568

Outras obrigações 65 223 568 Anglian Water 07/08 5 000 1 000.00 1 056.27 1 034.00 5 281 361 British Telecom, Plc 10 000 1 000.00 1 125.39 1 069.50 11 253 904 D. Telekom 02/06 10 000 1 000.00 1 127.59 1 083.00 11 275 890 Daimlerchrysler 02/04 50 100 000.00 100 085.70 99 780.00 5 004 285 General Motors 02/06 10 000 1 000.00 1 054.30 1 005.30 10 543 000 Intl Endesa 02/05 3 000 1 000.00 1 081.92 1 036.90 3 245 762 L Vuit Moet Hennesy 01/07 12 000 1 000.00 1 093.58 1 061.70 13 123 003 Tel. Italia 02/06 5 000 1 000.00 1 099.27 1 047.80 5 496 363

Valores de rend.variável - emit.por residentes 8 716 550Acções 8 716 550Banco Comercial Português 700 000 1.00 2.28 2.28 1 596 000Banco Espírito Santo Nom 5 000 5.00 12.50 12.50 62 500BPI SGPS 76 000 1.00 2.18 2.18 165 680Brisa Privatizacao 25 000 1.00 5.28 5.28 132 000CIMPOR 55 000 5.00 16.00 16.00 880 000Cofina SGPS 3 000 1.00 2.33 2.33 6 990EDP-Elect. de Portugal 625 000 1.00 1.59 1.59 993 750J. Martins SGPS 12 500 5.00 6.95 6.95 86 875Novabase 2 500 1.00 5.80 5.80 14 500Portucel 50 000 1.00 1.16 1.16 58 000Portucel Ind. 25 000 0.50 1.16 1.16 29 000Portugal Telecom 610 000 1.00 6.55 6.55 3 995 500PT Multimedia 4 500 1.00 10.02 10.02 45 090PT Multimédia, SGPS - Emissão 2001 - A 2 500 0.50 20.04 10.02 50 100SAG GEST - SGPS 13 000 1.00 1.48 1.48 19 240Semapa SGPS 4 500 1.00 3.30 3.30 14 850Sonae SGPS 700 000 1.00 0.40 0.40 280 000Sonae.Com 17 500 1.00 1.57 1.57 27 475Vodafone 30 000 1.00 8.63 7.40 259 000

Valores de rend.variável - emit.por não residentes 1 723 600

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Acções 1 723 600Aventis (Ex Rp) 4 000 1.00 51.80 51.80 207 200AXA 15 000 1.00 12.79 12.79 191 850BMW AG 5 000 1.00 28.92 28.92 144 600Deutsche Telekom N 20 000 1.00 12.25 12.25 245 000Infineon Ag 12 000 1.00 6.99 6.99 83 880Philips Nv 5 000 1.00 16.70 16.70 83 500Royal Dutch Petroleum 5 000 1.00 41.95 41.95 209 750Sanofi-Synthelab 3 000 1.00 58.25 58.25 174 750Siemens N 5 000 1.00 40.50 40.50 202 500Telefonica 10 000 1.00 8.53 8.53 85 300Total Fina Elf 700 1.00 136.10 136.10 95 270

B. Títulos - Investimento 7 101 016 352De rendimento fixo - de emissores públicos 2 691 130 380

De Dívida Pública Portuguesa 1 324 990 044 A médio prazo e longo prazo 1 324 990 044

Obrigações Do Tesouro 1 321 754 378OT 10Y 06/11 4 000 000 000 0.01 0.01 0.01 40 092 397OT 10Y 06/12 1 000 000 000 0.01 0.01 0.01 9 979 863OT 10Y FEB06 498 797 897 0.01 0.01 0.01 5 593 699OT 10Y FEB07 1 750 000 000 0.01 0.01 0.01 18 687 786OT 10Y JUN07 1 000 000 000 0.01 0.01 0.01 10 274 270OT 15/06/2011 5,15% 16 500 000 000 0.01 0.01 0.01 163 338 004OT 15/07/2009 3,95% 35 0.01 0.01 0.01 0OT 17/08/2007 4,875% 12 189 877 240 0.01 0.01 0.01 121 542 110OT 19/08/2004 3,625% 27 586 382 792 0.01 0.01 0.01 274 467 048OT 23/01/2004 8,875% 70 147 007 0.01 0.01 0.01 735 064OT 23/02/2005 11,875% 65 0.01 0.01 0.01 1OT 23/04/2003 4,8125% 42 595 235 291 0.01 0.01 0.01 426 224 424OT 23/06/2003 10,625% 44 0.01 0.01 0.01 0OT 23/06/2008 5,375% 40 0.01 0.01 0.01 0OT 23/09/2013 5,45% 1 0.01 0.01 0.01 0OT 5Y APR02 1 000 000 000 0.01 0.01 0.10 10 039 886OT 99/2004 AGO 3,624% 250 000 1.00 1.00 1.02 249 723OT Abr98/03E 80 0.01 0.01 0.01 1OT MEDIO PRAZO 15/06/2011 1 000 000 000 0.01 0.01 0.01 9 928 142OTRV 15/08/2002 6 551 857 874 0.01 0.01 0.01 65 454 104OTRV 30/07/2003 5 660 342 454 0.01 0.01 0.01 56 507 333OTRV 97/04E 6 548 992 000 0.01 0.01 0.01 65 420 791OTRV96/03VE 2 286 878 800 0.01 0.01 0.01 22 868 787Rep.de Portugal 03/02/2003 -8,13% 5 453 780.22 453 658.15 455 659.02 2 268 291Rep.de Portugal-2005 2 000 762.25 757.52 843.50 1 522 192Rep.de Portugal-2007 101 150 939.60 151 301.86 150 939.60 15 262 272Ajuste à consolidação 1 298 189Outras Obrigações 3 235 666Consolidado Perpétua - 2,75% 46 390 200 0.01 0.01 0.00 442 859Consolidado Perpétua - 3% 234 187 608 0.01 0.01 0.01 2 250 215Consolidado Perpétua - 4% 51 873 984 0.01 0.01 0.01 380 496Consolidado Perpétua - 3,5% 17 611 057 0.01 0.01 0.00 162 096

De outros emissores públicos nacionais 89 494 397A médio prazo e longo prazo 89 494 397

Obrigações 89 494 397Câmara Municipal de Sintra 21/10/2007 1 480 000 4.99 4.99 4.99 7 381 887Câmara Municipal de Sintra Série B 21/10/2007 970 000 4.99 4.99 4.99 4 837 959Câmara Municipal de Sintra Série C 21/10/2007 1 000 000 4.99 4.99 4.99 4 987 371Câmara Municipal de Oeiras 30/06/2003 300 997 1.25 1.24 1.22 374 024Região Autónoma da Madeira 15/07/2008 1 945 311 799 0.01 0.01 0.01 19 453 118Região Autónoma dos Açores 10/01/2011 4 854 251 254 0.01 0.01 0.01 43 460 038Região Autónoma da Madeira 15/04/2016 1 800 000 5.00 5.00 5.00 9 000 000

De emissores públicos estrangeiros 1 276 645 939A curto prazo 52 169 505

Bilhetes Do Tesouro 52 169 505BT 435 03-06-2001 9.10 9.10 1 427 227BT 436 19-06-2001 9.10 9.10 0BT 437 19-06-2001 9.10 9.10 0BT 447 08-08-2001 9.10 9.10 1 375 110BT 449 09-08-2001 9.10 9.10 95 550BT 457 26-09-2001 9.10 9.10 100 173BT 458 26-09-2001 9.10 9.10 837 200BT 461 21-10-2001 9.10 9.10 182 000

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

BT 462 23-10-2001 9.10 9.10 30 330BT 463 06-11-2001 9.10 9.10 409 500BT 464 07-11-2001 9.10 9.10 18 200BT 465 11-11-2001 9.10 9.10 632 086BT 466 13-11-2001 9.10 9.10 339 157BT 467 19-11-2001 9.10 9.10 227 500BT 468 19-11-2001 9.10 9.10 626 171BT 469 02-12-2001 9.10 9.10 761 971BT 470 19-12-2001 9.10 9.10 1 820 000BT 471 19-12-2001 9.10 9.10 1 820 000BT 472 26-12-2001 9.10 9.10 500 500BT 473 27-12-2001 9.10 9.10 1 592 500BT 474 30-12-2001 9.10 9.10 1 820 000BT 475 30-12-2001 9.10 9.10 303 330BT 476 30-12-2001 9.10 9.10 541 450BT 477 31-12-2001 9.10 9.10 707 616Bilhete de Tesouro 10-01-03 15 000 000 0.04 622 444Bilhete de Tesouro 13-01-03 10 000 000 0.04 414 963Bilhete de Tesouro 14-01-03 5 000 000 0.04 207 481Bilhete de Tesouro 15-01-03 7 000 000 0.04 290 474Bilhete de Tesouro 15-01-03 15 000 000 0.04 622 444Bilhete de Tesouro 16-01-03 5 000 000 0.04 207 481Bilhete de Tesouro 17-01-03 5 000 000 0.04 207 481Bilhete de Tesouro 29-01-03 7 000 000 0.04 290 474Bilhete de Tesouro 30-01-03 5 000 000 0.04 207 481Bilhete de Tesouro 06-02-03 6 000 000 0.04 248 978Bilhete de Tesouro 17-02-03 15 000 000 0.04 622 444Bilhete de Tesouro 24-04-03 5 000 000 0.04 207 481Bilhete de Tesouro 20-05-03 6 000 000 0.04 248 978Bilhete de Tesouro 21-05-03 20 000 000 0.04 829 925Bilhete de Tesouro 18-06-03 6 000 000 0.04 248 978Bilhete de Tesouro 19-06-03 5 000 000 0.04 207 481Bilhete de Tesouro 20-06-03 6 000 000 0.04 248 978Bilhete de Tesouro 23-06-03 17 000 000 0.04 705 437Bilhete de Tesouro 24-06-03 8 000 000 0.04 331 970Bilhete de Tesouro 14-07-03 5 000 000 0.04 207 481Bilhete de Tesouro 16-07-03 10 000 000 0.04 414 963Leilão Nº 538 50 000 000 91.00 455 000Leilão Nº 561 33 684 000 91.00 306 524Leilão Nº 565 35 000 000 91.00 318 500Leilão Nº 566 125 185 000 91.00 1 139 184Leilão Nº 567 136 693 493 91.00 1 243 911Leilão Nº 568 51 000 000 91.00 464 100Leilão Nº 569 21 286 000 91.00 193 703Leilão Nº 569 50 000 000 91.00 455 000Leilão Nº 570 70 000 000 91.00 637 000Leilão Nº 573 16 667 000 91.00 151 670Leilão Nº 574 71 515 000 91.00 650 787Letra Tesoro 2 371 1 000.00 981.78 985.30 2 327 808Letra Tesoro 2 138 1 000.00 983.45 987.35 2 102 631Letra Tesoro 500 1 000.00 991.44 993.29 495 722Letras Tesoro Refª L003022883E 6 1 000.00 965.70 994.89 5 964Letras Tesoro Refª L003032863E 4 1 000.00 971.64 993.29 3 964Letras Tesoro Refª L003042503E 6 1 000.00 980.61 991.26 5 928Letras Tesoro Refª L003062063E 4 434 1 000.00 965.99 987.35 4 362 374Letras Tesoro Refª L003071883E 96 1 000.00 969.84 985.30 94 263Letras Tesoro Refª L003091273E 82 1 000.00 968.58 981.04 80 183Sa Debentures 08-01-03 40 000 000 0.11 0.11 4 485 829Sa Debentures 12-02-03 20 000 000 0.11 0.11 2 242 914Treasury Bills 16 760 000 0.11 0.11 1 826 343Treasury Bills 30 000 000 0.11 0.11 3 269 111Treasury Bills 10 000 000 0.11 0.11 1 089 704

A médio prazo e longo prazo 1 224 476 433Obrigações 977 964 043Austria 15/01/2010 5,5% 40 000 1 000.00 1 050.18 1 092.30 42 007 321Austria 15/01/2014 4,125% 5 000 1 000.00 995.93 975.00 4 979 669Austria 15/07/2006 5,875% 800 000 000 0.01 0.01 0.01 8 336 048Austria 15/07/2012 5% 50 000 1 000.00 998.61 1 054.30 49 930 335Austria 20/10/2005 3,9% 1 000 000 000 0.01 0.01 0.01 10 082 500Austria 20/10/2007 5,5% 50 000 1 000.00 1 036.98 1 086.30 51 849 068

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Ayunt. Madrid 02/12/2008 4,55% 66 724 601.01 601.01 616.70 40 101 913Belgium Bonds 28/03/2008 5,75% 5 000 000 000 0.01 0.01 0.01 52 389 636Bonos Spanish Spgb 4,5% /2003 415 965 60.10 62.87 61.80 26 150 900Bradybz 15/04/2024 15 634 1 000.00 953.56 575.76 14 907 981Brazil 05/07/2005 9% 12 000 1 000.00 989.54 837.50 11 874 477Brazil 17/08/2040 11% 12 901 1 000.00 1 144.84 607.90 14 769 554Bund Brd 04/01/2009 3,75% 0 0.01 0.01 0.01 0Bund Brd 5,25% 04-01-2008 1 500 000 000 0.01 0.01 0.01 14 838 172Bundesanleihen 4% 04/07/2009 500 000 000 0.01 0.01 0.01 4 469 741Buoni Polien 01/02/2012 5% 50 000 1 000.00 1 037.52 1 053.20 51 875 961Buoni Polien 01/11/2009 - 4,25% 50 1 000.00 956.87 1 017.80 47 843Buoni Polien 15/07/2005 - 4% 5 800 1 000.00 986.35 1 025.70 5 720 823Buoni Polien 15/10/2007 - 5% 70 000 1 000.00 1 041.62 1 065.20 72 913 268Cades 25/10/2012M 5,25% 2 268 901 1.00 1.00 1.07 2 265 696City of Montreal 7 000 604.23 604.23 612.54 4 229 607Federal Republic of Brazil 05/07/04 2 500 1 000.00 1 000.00 827.84 2 500 000Finnish Gov. 23/02/2011 5,75% 40 000 1 000.00 1 038.91 1 112.50 41 556 354France Oat 25/04/2012 5% 40 000 000 1.00 1.03 1.06 41 206 621France Oat 4% 25/10/2009 20 000 000 1.00 0.95 1.00 18 979 538Germany Bundesanl. 04/07/2012 5% 1 500 000 000 0.01 0.01 0.01 15 037 587Governo Belga (8,5%) 950 000 000 0.01 0.01 0.01 12 642 250Greece 15/01/2004 6,6% 2 0.01 0.01 0.01 0Greece 28/02/2005 25 4 987.98 4 987.98 5 032.87 124 700Inst. Cred. Of. 13/10/2005 1 900 000 4.99 4.99 5.01 9 480 490Instituto Crédito Oficial Espanhol /2005 1 000 000 4.99 4.99 4.99 4 987 979Instituto Crédito Oficial Espanhol /2007 40 150 253.03 151 348.20 150 253.03 6 053 928Leilão Nº 523 35 000 000 182.00 318 500Leilão Nº 527 150 000 000 182.00 1 365 000Leilão Nº 528 15 000 001 182.00 0Leilão Nº 528 48 300 000 182.00 439 530Leilão Nº 546 50 000 000 182.00 455 000Leilão Nº 555 36 000 000 182.00 327 600Netherlands Gov 15/07/2005 4% 50 000 000 1.00 1.01 1.03 50 507 466Netherlands Gov 15/07/2012 5% 50 000 000 1.00 1.02 1.06 51 016 614Obrigações de Tesouro 2000 12 955 4.15 917 726Obrigações de Tesouro 2001 1ª Séria 5 000 4.15 20 748Obrigações de Tesouro 2002 2ª Séria 3 402 4.15 141 191Province de Quebec 255 645 941 0.01 0.01 0.01 2 549 845Quebec 04/01/2009 5,125% 255 645 941 0.01 0.01 0.01 2 548 117Quebec Eur 5 112 918 810 0.01 0.01 0.01 5 112 919República da Grécia /2004 2 000 4 987.98 4 987.98 5 039.93 9 975 958República Fed. Brasil 11,625 5 953.56 1 008.87 929.15 5 044Sa Bonds R106 0 111 000.00 0.01 11.16 11 100Sa Bonds R150 37 111 000.00 11.48 11.29 4 178 792Slovenia 27/05/2005 5,375% 3 000 1 000.00 997.34 1 049.09 2 992 007Spanish Gv Bond 30/07/2012 5% 30 000 1 000.00 1 030.34 1 055.00 30 910 224Spanish Gv Bond 31/10/2011 5,35 30 000 1 000.00 1 061.54 1 082.60 31 846 111Spanish Gvt Bond 30/07/2011 5,4% 30 000 1 000.00 1 064.66 1 086.35 31 939 699Spanish Gvt Bond 31/01/2010 4% 11 500 1 000.00 940.64 1 003.33 10 817 343SPGB 04/03/2003 7,25% 2 619 2 556.46 2 562.15 2 574.36 6 710 279SPGB 31/01/2008 6% 2 500 000 000 0.01 0.01 0.01 27 224 560SPGB 31/01/2029 6% 601 012 100 0.01 0.01 0.01 6 719 964SPGB 31/10/2007 4,25% 25 000 1 000.00 1 007.33 1 035.33 25 183 260SPGB 5.15% 30/07/2009 500 000 000 0.01 0.01 0.01 4 724 599Sweden 20/04/2006 3,5% 1 600 000 000 0.01 0.01 0.01 15 900 857The Greek State the Ministry of Finance 10 000 498.80 498.80 503.74 4 987 979Tresor Public 9 000 000 1.00 0.97 1.00 8 805 106Tresor Public France 3 000 000 1.00 1.00 1.00 3 000 944Outros Títulos 246 512 390Banco Credito Local E/4-54 260 6.01 5.16 5.91 1 342Banco Credito Local E/4-56 525 6.01 5.16 5.55 2 709Banco Credito Local E/4-58 703 6.01 5.15 5.76 3 620Banco Credito Local E/5-54 250 6.01 5.02 5.70 1 256Banco Credito Local E/5-56 665 6.01 5.02 6.01 3 340Banco Credito Local E/5-58 978 6.01 5.02 6.01 4 911Bonos Deuda Estado Mejicano 216 1 000.00 953.56 960.24 205 969Bonos Ico 2 850 1 000.00 1 195.24 1 200.40 3 406 462Bonos Ico 2 300 1 000.00 1 143.40 1 147.30 2 629 827Deuda Republica de Hungria 5 000 1 000.00 999.40 1 010.36 4 997 017Obligaciones del Estado Refª 12452E 2 800 1 000.00 1 002.06 1 081.77 2 805 787

4

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Small Business Admin - 600005 1 610 304.00 364 199.78 370 659.14 364 200Small Business Admin - 600006 1 691 360.00 407 109.71 414 038.66 407 110Small Business Admin - 600016 1 825 163.43 165 129.20 171 940.78 165 129Small Business Admin - 600017 1 1 182 464.00 588 826.74 608 830.45 588 827Small Business Admin - 600018 1 886 848.00 370 655.73 390 242.85 370 656Small Business Admin - 6000206 1 1 891 251.99 1 215 138.70 1 212 193.70 1 215 139Small Business Admin - 600025 1 669 829.62 369 280.59 385 655.24 369 281Small Business Admin - 600027 1 1 484 829.58 571 590.26 596 060.04 571 590Small Business Admin - 600028 1 1 249 216.00 338 459.05 352 694.43 338 459Small Business Admin - 600029 1 834 400.00 307 600.63 325 244.34 307 601Small Business Admin - 600030 1 1 010 816.00 549 131.46 560 656.42 549 131Small Business Admin - 600031 1 877 312.00 599 686.47 630 334.38 599 686Small Business Admin - 600032 1 767 648.00 224 484.91 223 928.98 224 485Small Business Admin - 600033 1 1 907 200.00 870 300.27 897 627.56 870 300Small Business Admin - 600034 1 1 182 464.00 486 745.04 487 097.75 486 745Small Business Admin - 600035 1 1 020 352.00 536 431.99 552 008.93 536 432Small Business Admin - 600045 1 991 744.00 576 403.61 589 645.21 576 404Small Business Admin - 600046 1 953 600.00 541 317.93 563 298.14 541 318Small Business Admin - 600047 1 1 358 880.00 478 331.19 478 061.44 478 331Small Business Admin - 600048 1 1 311 200.00 454 396.26 459 946.50 454 396Small Business Admin - 600049 1 953 600.00 460 628.74 467 681.62 460 629Small Business Admin - 600050 1 1 478 080.00 798 096.79 823 464.99 798 097Small Business Admin - 600051 1 1 907 200.00 938 921.84 971 451.95 938 922Small Business Admin - 600053 1 953 600.00 542 548.76 553 450.61 542 549Small Business Admin - 600054 1 953 600.00 231 758.05 229 554.39 231 758Small Business Admin - 600055 1 824 864.00 251 738.19 257 321.00 251 738Small Business Admin - 600056 1 834 400.00 446 697.60 468 351.18 446 698Small Business Admin - 600057 1 834 400.00 350 332.77 358 407.95 350 333Small Business Admin - 600058 1 1 134 784.00 340 341.17 344 423.39 340 341Small Business Admin - 600059 1 691 360.00 253 879.04 254 886.99 253 879Small Business Admin - 600060 1 1 573 440.00 775 761.68 805 218.48 775 762Small Business Admin - 600061 1 834 400.00 344 938.88 347 842.85 344 939Small Business Admin - 600062 1 1 130 016.00 348 589.92 354 530.40 348 590Small Business Admin - 600063 1 1 592 512.00 583 198.34 590 691.95 583 198Small Business Admin - 600064 1 1 377 952.00 816 526.06 845 929.83 816 526Small Business Admin - 600065 1 2 507 968.00 1 267 294.60 1 269 049.21 1 267 295Small Business Admin - 600066 1 972 672.00 345 975.92 348 099.37 345 976Small Business Admin - 600067 1 1 525 760.00 602 139.69 614 447.32 602 140Small Business Admin - 600068 1 1 368 416.00 693 776.65 694 642.88 693 777Small Business Admin - 600069 1 953 600.00 398 601.57 403 881.25 398 602Small Business Admin - 600070 1 1 134 784.00 478 686.94 490 402.56 478 687Small Business Admin - 600071 1 1 306 432.00 430 612.05 433 031.95 430 612Small Business Admin - 600072 1 748 576.00 467 605.28 489 108.89 467 605Small Business Admin - 600073 1 767 648.00 438 788.97 455 551.64 438 789Small Business Admin - 600074 1 1 459 008.00 768 768.80 809 400.60 768 769Small Business Admin - 600075 1 915 456.00 444 891.90 460 903.84 444 892Small Business Admin - 600076 1 636 498.44 130 315.36 132 875.63 130 315Small Business Admin - 600077 1 828 448.58 515 313.37 535 681.03 515 313Small Business Admin - 600078 1 1 907 200.00 1 238 878.94 1 272 453.57 1 238 879Small Business Admin - 600086 1 810 560.00 351 684.58 356 951.72 351 685Small Business Admin - 600089 1 543 552.00 245 796.24 248 941.14 245 796Small Business Admin - 600090 1 953 600.00 456 464.57 473 607.89 456 465Small Business Admin - 600094 1 2 288 640.00 1 460 557.80 1 493 906.79 1 460 558Small Business Admin - 600095 1 758 112.00 285 630.96 286 409.01 285 631Small Business Admin - 600099 1 824 864.00 378 898.35 392 121.09 378 898Small Business Admin - 600102 1 791 488.00 474 000.78 486 769.02 474 001Small Business Admin - 600104 1 1 163 392.00 701 617.92 715 680.16 701 618Small Business Admin - 600105 1 524 480.00 107 516.70 110 339.02 107 517Small Business Admin - 600106 1 1 134 784.00 526 878.35 535 017.26 526 878Small Business Admin - 600107 1 753 344.00 400 314.14 411 818.55 400 314Small Business Admin - 600110 1 591 232.00 215 394.55 214 779.88 215 395Small Business Admin - 600114 1 1 079 733.63 331 334.93 338 575.99 331 335Small Business Admin - 600117 1 1 192 000.00 331 303.51 334 144.84 331 304Small Business Admin - 600120 1 2 281 049.34 1 154 500.19 1 185 745.23 1 154 500Small Business Admin - 600121 1 915 456.00 576 251.95 592 679.84 576 252Small Business Admin - 600122 1 429 120.00 212 548.48 219 716.04 212 548Small Business Admin - 600123 1 410 048.00 185 859.98 187 797.69 185 860Small Business Admin - 600124 1 953 600.00 621 464.58 648 020.47 621 465Small Business Admin - 600125 1 1 277 824.00 875 481.25 905 101.11 875 481Small Business Admin - 600127 1 1 525 760.00 908 015.10 936 276.09 908 015

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Small Business Admin - 600128 1 1 401 792.00 604 452.81 608 265.38 604 453Small Business Admin - 600129 1 1 144 320.00 386 809.59 393 542.87 386 810Small Business Admin - 600130 1 982 208.00 505 197.55 515 387.10 505 198Small Business Admin - 600133 1 935 304.23 566 946.59 575 694.47 566 947Small Business Admin - 600139 1 634 264.15 253 203.11 258 295.65 253 203Small Business Admin - 600141 1 781 952.00 399 928.14 416 961.04 399 928Small Business Admin - 600142 1 1 140 575.21 627 093.00 643 782.93 627 093Small Business Admin - 600143 1 1 087 104.00 640 625.73 655 120.56 640 626Small Business Admin - 600155 1 743 808.00 356 247.22 361 252.40 356 247Small Business Admin - 600157 1 810 560.00 548 711.69 560 096.58 548 712Small Business Admin - 600159 1 1 606 816.00 954 729.84 971 990.68 954 730Small Business Admin - 600160 1 1 239 680.00 831 369.54 852 738.04 831 370Small Business Admin - 600161 1 667 520.00 326 111.63 332 807.80 326 112Small Business Admin - 600166 1 1 010 816.00 461 021.93 460 380.95 461 022Small Business Admin - 600167 1 1 211 072.00 575 157.12 607 357.09 575 157Small Business Admin - 600171 1 1 287 360.00 741 611.25 747 373.72 741 611Small Business Admin - 600173 1 853 397.62 531 695.31 544 669.70 531 695Small Business Admin - 600174 1 834 400.00 386 210.47 386 418.03 386 210Small Business Admin - 600175 1 1 538 417.13 1 190 575.10 1 221 241.12 1 190 575Small Business Admin - 600176 1 1 531 857.32 870 847.35 885 524.28 870 847Small Business Admin - 600178 1 619 840.00 316 283.85 318 205.96 316 284Small Business Admin - 600179 1 1 525 760.00 913 468.03 931 027.29 913 468Small Business Admin - 600189 1 1 044 192.00 570 745.32 573 226.27 570 745Small Business Admin - 600190 1 753 344.00 339 695.10 341 711.50 339 695Small Business Admin - 600191 1 905 920.00 317 660.10 319 811.41 317 660Small Business Admin - 600193 1 886 848.00 626 953.74 638 508.84 626 954Small Business Admin - 600194 1 801 024.00 513 736.69 520 807.30 513 737Small Business Admin - 600195 1 715 200.00 427 566.80 425 850.12 427 567Small Business Admin - 600196 1 381 440.00 118 100.17 117 512.72 118 100Small Business Admin - 600197 1 476 800.00 267 489.59 272 442.81 267 490Small Business Admin - 600199 1 953 600.00 853 144.00 858 476.15 853 144Small Business Admin - 600200 1 1 506 688.00 969 129.54 967 406.69 969 130Small Business Admin - 600201 1 739 040.00 411 374.21 415 525.88 411 374Small Business Admin - 600202 1 863 605.91 619 062.80 627 765.87 619 063Small Business Admin - 600203 1 1 377 952.00 807 623.11 806 675.04 807 623Small Business Admin - 600204 1 1 239 680.00 817 821.19 834 163.21 817 821Small Business Admin - 600207 1 696 128.00 579 222.40 590 117.38 579 222Small Business Admin - 600208 1 1 144 320.00 883 077.83 896 470.96 883 078Small Business Admin - 600209 1 1 170 904.46 917 030.89 931 202.41 917 031Small Business Admin - 600210 1 1 273 056.00 665 947.60 661 824.17 665 948Small Business Admin - 600211 1 941 065.88 485 551.55 476 182.79 485 552Small Business Admin - 600212 1 762 880.00 561 383.55 564 906.51 561 384Small Business Admin - 600213 1 964 411.92 783 902.12 800 212.02 783 902Small Business Admin - 600214 1 3 814 400.00 2 931 065.01 2 958 384.04 2 931 065Small Business Admin - 600215 1 944 064.00 605 302.28 609 544.93 605 302Small Business Admin - 600219 1 1 144 320.00 810 074.20 819 926.42 810 074Small Business Admin - 600220 1 833 775.39 557 670.24 556 710.43 557 670Small Business Admin - 600221 1 1 221 171.58 1 063 916.35 1 088 342.46 1 063 916Small Business Admin - 600222 1 1 602 048.00 1 420 996.50 1 440 901.29 1 420 997Small Business Admin - 600223 1 1 010 816.00 510 762.31 507 672.43 510 762Small Business Admin - 600224 1 820 096.00 724 450.04 736 733.65 724 450Small Business Admin - 600225 1 1 068 032.00 464 959.65 456 600.92 464 960Small Business Admin - 600229 1 4 253 056.00 1 770 010.26 1 770 335.38 1 770 010Small Business Admin - 600230 1 1 854 752.00 1 423 655.16 1 433 310.19 1 423 655Small Business Admin - 600231 1 2 116 992.00 1 726 052.25 1 745 225.18 1 726 052Small Business Admin - 600232 1 1 039 424.00 851 764.71 868 846.23 851 765Small Business Admin - 600234 1 2 469 824.00 1 721 479.98 1 737 281.93 1 721 480Small Business Admin - 600235 1 762 880.00 602 629.72 615 666.55 602 630Small Business Admin - 600236 1 2 651 008.00 2 143 958.78 2 152 991.66 2 143 959Small Business Admin - 600237 1 1 907 200.00 1 562 470.96 1 584 998.90 1 562 471Small Business Admin - 600238 1 643 680.00 604 023.50 614 582.61 604 024Small Business Admin - 600239 1 2 479 360.00 2 186 904.99 2 218 704.37 2 186 905Small Business Admin - 600240 1 991 744.00 844 011.14 863 603.59 844 011Small Business Admin - 600244 1 128 736.00 101 900.97 103 893.72 101 901Small Business Admin - 600245 1 1 549 600.00 1 450 361.77 1 479 550.75 1 450 362Small Business Admin - 600246 1 1 544 832.00 1 246 921.05 1 262 677.38 1 246 921Small Business Admin - 600247 1 1 139 552.00 723 536.55 717 363.48 723 537Small Business Admin - 600248 1 834 400.00 664 735.90 671 471.31 664 736Small Business Admin - 600249 1 677 056.00 555 074.14 566 905.02 555 074Small Business Admin - 600250 1 1 535 296.00 1 323 342.27 1 333 913.17 1 323 342

6

Page 225: RELATÓRIO E CONTAS DE 2002 - CMVM - Sistema de difusão ...web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/fsd5919.pdf · negativos sobre a confiança dos investidores e a contribuir para a

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Small Business Admin - 600251 1 1 358 880.00 966 158.18 962 651.48 966 158Small Business Admin - 600252 1 1 201 536.00 1 113 174.30 1 127 823.72 1 113 174Small Business Admin - 600254 1 1 144 320.00 1 014 085.66 1 031 350.01 1 014 086Small Business Admin - 600255 1 667 520.00 597 092.44 607 622.70 597 092Small Business Admin - 600256 1 762 880.00 492 796.01 492 558.68 492 796Small Business Admin - 600257 1 1 335 040.00 1 146 351.95 1 168 499.64 1 146 352Small Business Admin - 600258 1 381 440.00 266 195.78 267 596.37 266 196Small Business Admin - 600260 1 535 734.39 484 709.44 488 389.88 484 709Small Business Admin - 600261 1 953 600.00 752 454.43 760 416.77 752 454Small Business Admin - 600264 1 1 230 144.00 1 154 946.60 1 166 278.39 1 154 947Small Business Admin - 600265 1 767 648.00 665 797.48 666 707.45 665 797Small Business Admin - 600266 1 1 511 456.00 1 398 700.15 1 406 807.16 1 398 700Small Business Admin - 600267 1 1 916 736.00 1 880 495.01 1 899 413.33 1 880 495Small Business Admin - 600268 1 762 880.00 604 418.44 604 825.09 604 418Small Business Admin - 600269 1 953 600.00 762 798.07 759 552.26 762 798Small Business Admin - 600270 1 1 220 608.00 1 067 399.60 1 066 213.44 1 067 400Small Business Admin - 600271 1 1 144 320.00 1 086 638.81 1 096 106.58 1 086 639Small Business Admin - 600272 1 948 832.00 879 207.10 890 672.84 879 207Small Business Admin - 600273 1 1 907 200.00 1 704 362.76 1 721 807.26 1 704 363Small Business Admin - 600274 1 1 144 320.00 1 129 506.33 1 144 799.95 1 129 506Small Business Admin - 600275 1 953 600.00 893 482.09 900 697.32 893 482Small Business Admin - 600276 1 619 840.00 544 808.76 543 340.37 544 809Small Business Admin - 600277 1 476 800.00 462 875.47 463 725.30 462 875Small Business Admin - 600291 1 762 880.00 731 534.96 746 530.77 731 535Small Business Admin - 600292 1 1 196 768.00 1 159 325.72 1 166 345.40 1 159 326Small Business Admin - 600293 1 3 833 472.00 3 471 847.43 3 464 352.93 3 471 847Small Business Admin - 600294 1 1 239 680.00 1 264 308.86 1 273 055.10 1 264 309Small Business Admin - 600295 1 1 068 032.00 1 023 391.87 1 027 218.27 1 023 392Small Business Admin - 600296 1 692 254.48 569 312.20 563 047.29 569 312Small Business Admin - 600297 1 772 416.00 529 284.26 523 662.39 529 284Small Business Admin - 600298 1 905 920.00 783 983.27 778 423.49 783 983Small Business Admin - 600299 1 963 136.00 856 997.75 859 904.23 856 998Small Business Admin - 600300 1 1 144 320.00 946 009.13 939 229.77 946 009Small Business Admin - 600301 1 572 160.00 505 408.88 512 332.93 505 409Small Business Admin - 600302 1 381 440.00 313 783.90 323 819.13 313 784Small Business Admin - 600303 1 1 166 895.53 1 025 616.78 1 035 703.65 1 025 617Small Business Admin - 600304 1 810 560.00 753 444.29 754 397.38 753 444Small Business Admin - 600305 1 1 273 056.00 1 264 938.09 1 270 473.34 1 264 938Small Business Admin - 600306 1 1 273 056.00 1 113 898.74 1 114 172.38 1 113 899Small Business Admin - 600307 1 2 622 400.00 2 589 005.85 2 620 246.71 2 589 006Small Business Admin - 600308 1 772 416.00 774 095.61 788 231.78 774 096Small Business Admin - 600309 1 610 304.00 580 595.06 588 577.40 580 595Small Business Admin - 600310 1 1 253 984.00 1 192 357.36 1 195 168.85 1 192 357Small Business Admin - 600311 1 1 616 352.00 1 573 139.63 1 579 205.81 1 573 140Small Business Admin - 600312 1 1 025 120.00 1 024 843.19 1 037 838.02 1 024 843Small Business Admin - 600313 1 1 430 400.00 1 442 982.79 1 464 518.42 1 442 983Small Business Admin - 600314 1 953 600.00 955 523.26 954 967.86 955 523Small Business Admin - 600315 1 685 128.22 636 424.07 642 606.07 636 424Small Business Admin - 600321 1 1 292 128.00 1 226 869.65 1 223 494.55 1 226 870Small Business Admin - 600322 1 1 032 694.44 1 020 665.98 1 034 233.74 1 020 666Small Business Admin - 600323 1 1 096 640.00 1 051 059.20 1 064 209.32 1 051 059Small Business Admin - 600324 1 1 993 024.00 1 986 792.94 1 989 802.60 1 986 793Small Business Admin - 600325 1 667 520.00 662 885.08 662 744.20 662 885Small Business Admin - 600327 1 1 263 520.00 1 326 993.23 1 345 963.60 1 326 993Small Business Admin - 600328 1 1 072 800.00 1 041 530.94 1 050 793.81 1 041 531Small Business Admin - 600329 1 1 158 624.00 1 156 083.59 1 160 260.86 1 156 084Small Business Admin - 600330 1 1 125 248.00 1 120 121.46 1 123 838.94 1 120 121Small Business Admin - 600331 1 1 093 723.89 1 086 389.25 1 098 584.05 1 086 389Small Business Admin - 600333 1 1 239 680.00 1 256 049.29 1 260 338.00 1 256 049Small Business Admin - 600338 1 1 120 480.00 1 168 635.00 1 179 854.86 1 168 635Small Business Admin - 600339 1 1 029 888.00 1 050 829.78 1 052 225.70 1 050 830Small Business Admin - 600340 1 1 091 872.00 1 138 787.99 1 143 986.32 1 138 788Small Business Admin - 600341 1 1 640 192.00 1 725 626.60 1 741 360.78 1 725 627Small Business Admin - 600342 1 982 208.00 973 333.89 973 611.51 973 334Small Business Admin - 600343 1 991 744.00 1 035 404.97 1 038 255.65 1 035 405Small Business Admin - 600344 1 992 596.52 1 024 999.97 1 022 844.21 1 025 000Small Business Admin - 600345 1 710 432.00 702 306.58 703 588.05 702 307Small Business Admin - 600346 1 1 578 208.00 1 537 402.99 1 532 450.24 1 537 403Small Business Admin - 600347 1 476 800.00 494 614.86 495 750.85 494 615Small Business Admin - 600348 1 1 568 672.00 1 617 486.88 1 619 743.89 1 617 487

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Small Business Admin - 600349 1 1 206 304.00 1 276 955.74 1 285 099.74 1 276 956Small Business Admin - 600350 1 801 024.00 840 791.69 847 716.91 840 792Small Business Admin - 600351 1 1 053 728.00 1 103 702.78 1 105 422.61 1 103 703Small Business Admin - 600354 1 1 268 288.00 1 363 748.22 1 367 091.94 1 363 748Small Business Admin - 600355 1 1 773 696.00 1 902 854.44 1 915 483.76 1 902 854Small Business Admin - 600356 1 1 420 864.00 1 530 344.78 1 540 096.96 1 530 345Small Business Admin - 600357 1 953 600.00 1 013 901.46 1 014 097.80 1 013 901Small Business Admin - 600358 1 2 403 072.00 2 562 328.27 2 568 622.67 2 562 328Small Business Admin - 600359 1 824 864.00 869 727.98 873 940.62 869 728Small Business Admin - 600360 1 715 200.00 753 739.48 759 162.32 753 739Small Business Admin - 600362 1 2 136 064.00 1 670 545.74 1 661 537.90 1 670 546Small Business Admin - 600367 1 3 070 592.00 3 327 389.45 3 328 623.34 3 327 389Small Business Admin - 600368 1 1 444 704.00 1 529 155.97 1 531 466.13 1 529 156Small Business Admin - 600369 1 2 317 248.00 2 512 431.39 2 515 988.42 2 512 431Small Business Admin - 600370 1 572 160.00 589 841.20 590 174.43 589 841Small Business Admin - 600371 1 486 336.00 510 218.85 509 399.71 510 219Small Business Admin - 600372 1 1 315 968.00 1 359 517.56 1 359 937.70 1 359 518Small Business Admin - 600373 1 1 211 072.00 1 279 434.40 1 283 279.06 1 279 434Small Business Admin - 600374 1 1 016 282.53 962 453.67 965 841.00 962 454Small Business Admin - 600375 1 1 402 387.31 1 445 008.07 1 455 870.15 1 445 008Small Business Admin - 600376 1 1 392 256.00 1 507 106.82 1 513 902.02 1 507 107Small Business Admin - 600377 1 748 576.00 805 544.57 806 396.30 805 545Small Business Admin - 600378 1 924 992.00 1 000 987.34 1 005 246.56 1 000 987Small Business Admin - 600379 1 2 169 440.00 2 362 294.54 2 371 533.35 2 362 295Small Business Admin - 600380 1 958 368.00 1 021 356.16 1 021 257.56 1 021 356Small Business Admin - 600381 1 934 528.00 993 488.97 993 041.58 993 489Small Business Admin - 600382 1 1 230 144.00 1 279 112.07 1 286 171.68 1 279 112Small Business Admin - 600383 1 2 417 376.00 2 632 433.03 2 635 265.52 2 632 433Small Business Admin - 600384 1 1 358 880.00 1 466 035.76 1 467 412.88 1 466 036Small Business Admin - 600385 1 1 172 928.00 1 249 423.14 1 249 388.67 1 249 423Small Business Admin - 600386 1 1 158 624.00 1 226 740.89 1 227 642.14 1 226 741Small Business Admin - 600387 1 1 454 240.00 1 565 638.82 1 567 610.52 1 565 639Small Business Admin - 600392 1 1 382 720.00 1 504 529.29 1 509 764.31 1 504 529Small Business Admin - 600393 1 762 880.00 795 725.89 798 163.20 795 726Small Business Admin - 600394 1 1 001 280.00 1 083 328.67 1 085 137.20 1 083 329Small Business Admin - 600395 1 1 554 368.00 1 703 866.48 1 705 437.03 1 703 866Small Business Admin - 600396 1 1 044 192.00 1 140 757.46 1 142 085.00 1 140 757Small Business Admin - 600397 1 1 425 632.00 1 559 337.51 1 561 067.04 1 559 338Small Business Admin - 600398 1 657 984.00 690 471.23 693 350.64 690 471Small Business Admin - 600399 1 1 907 200.00 2 076 343.54 2 086 000.00 2 076 344Small Business Admin - 600401 1 801 160.47 860 338.28 861 247.50 860 338Small Business Admin - 600404 1 1 468 544.00 1 608 143.60 1 610 816.54 1 608 144Small Business Admin - 600406 1 1 411 328.00 1 519 790.49 1 522 032.57 1 519 790Small Business Admin - 600407 1 724 736.00 776 564.27 777 728.70 776 564Small Business Admin - 600408 1 915 456.00 985 076.77 986 403.84 985 077Small Business Admin - 600409 1 610 304.00 643 072.21 643 870.72 643 072Small Business Admin - 600410 1 877 312.00 959 487.68 961 481.31 959 488Small Business Admin - 600415 1 715 200.00 777 177.96 777 556.14 777 178Small Business Admin - 600416 1 1 873 824.00 2 057 619.70 2 057 692.98 2 057 620

De rendimento fixo - de outros emissores 4 014 249 927Emitidos por residentes 1 256 609 945

A curto prazo 102 145 383Obrigações de caixa 102 145 383Banco Alves Ribeiro 15/03/2006 2 250 5 000.00 5 000.00 11 250 000Banco Alves Ribeiro 22/06/2004 195 000 50.00 50.00 9 750 042BIC - Ob.Cx.Sub. 57 0.01 0.01 0.01 1Caixa Económica Montepio Geral 30/11/2003 8 114 533 973 0.01 0.01 0.01 81 145 340

A médio prazo e longo prazo 1 154 464 562Outras Obrigações 1 154 464 562A.Silv&Silva-4/10/2007 7 980 000 5.00 5.00 5.00 39 900 000Abrantina 30/07/2004 200 000 5.00 5.00 5.00 1 000 000Adubos Ptg 12/02/2005 23 277 236 0.08 0.07 0.08 1 745 564Auchan 10ª Emissão 01/04/2002 2 500 000 000 0.00 0.00 0.00 25 000 000Auto Ind. 30/4/2005 1 000 000 5.00 5.00 5 000 000Auto Industrial (Eur) 400 000 5.00 5.00 5.00 2 000 000Auto Sueco 27/12/2004 1 496 000 5.00 5.00 7 479 706Auto Sueco 27/12/2005 1 000 000 5.00 5.00 5 000 000Banco Português de Investimento AS 500 000 4.99 4.99 4.99 2 493 989Brisa 98/07 400 000 4.99 4.99 5.25 1 996 000Cimpor 129ª Emissão 10/01/2002 5 148 000 000 51 480 000

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Cimpor 227ª Emissão 07/01/2002 150 000 000 1 500 000Cimpor 228ª Emissão 16/01/2002 950 000 000 9 500 000Cimpor 229ª Emissão 28/01/2002 300 000 000 3 000 000CIN 02/06/04 475 000 10.00 10.00 4 750 000Cipan/89 10 000 1.11 2.50 11 096Cofina SGPS c/Warrant 98/02 2 529 072 4.99 4.99 4.91 12 620 775Colep 42ª Emissão 25/03/2001 40 500 000 405 000Colep 44ª Emissão 22/04/2002 55 500 000 555 000E.E.Madeira 41ª Emissão 12/06/2002 3 50 000.00 50 000.00 150 000ECH 15/12/2006 315 000 2.99 3.00 944 774ECOP/98 1 500 000 3.49 3.50 5 246 532EDP 02/06/2006 76 0.01 0.01 0.01 1EDP 23/11/2008 98 076 550 0.01 0.01 0.01 977 017EDP 98/08 - 25º Emissão 399 371 016 0.01 0.01 0.01 3 993 710Efacec 25/11/2004 161 174 10.00 10.00 10.00 1 611 740Efacec Cap. SGPS Frn 04/12/2002 750 000 5.00 5.00 5.00 3 750 000Engil 17/08/2003 16 628 425 0.01 0.01 0.01 166 284Engil 98/02 161 682 272 0.01 0.01 0.01 1 598 261Est. Jm&F 96/02 284 731 398 0.01 0.01 0.01 2 827 945Finantel 6ª Emissão 11/04/2002 166 500 000 1 665 000Fisipe 00/07 (Eur) 908 000 5.00 5.00 5.00 4 540 000Fisipe/2000-4/12/2007 1 000 000 4.54 4.54 4 540 000Hidroe 15/12/2007 300 000 2.99 2.99 897 851Hidroel Tuel 15/06/2007 450 000 2.99 2.99 1 346 777HLC/98 150 000 1.48 1.50 224 903Imolisboa 24ª Emissão 31/01/2002 2 000 000 000 20 000 000Ind.Jomar 106ª Emissão - 09/01/2002 7 507 361 75 074Ind.Jomar 108ª Emissão - 30/01/2002 76 738 138 767 381Inparsa 2 921 5.00 5.00 4.53 14 605Inparsa 11/07/2004 1 029 046 997 0.01 0.01 0.01 9 919 851J. Martins 15/09/2003 537 011 203 0.01 0.01 0.01 5 332 247Jerónimo Martins 30/12/2004 0% 4 987 979 0.01 0.01 0.01 53 624JM&F 97/03 2 764 318 198 0.02 0.01 0.01 37 789 975JMR PC 15ª Emissão 15/01/2002 137 50 000.00 50 000.00 6 850 000JMR-PD 12/06/2003 453 452 679 0.01 0.01 4 534 527Lab.Atral/89 10 000 1.09 0.74 7 389Lisnave 15/11/2006 56 273 549 0.01 0.01 0.01 464 760Man.Pocas 6ª Emissão.20/03/2002 46 875 000 468 750Metro 95/06 1 685 000 4.99 4.99 4.99 8 408 150Modelo Continente 1 723 5.00 5.00 5.00 8 615Montepio Geral Caixa Económica 5 000 1 000.00 999.50 1 000.55 4 999 427Mota Engil 28/06/2007 1 600 000 5.00 5.00 8 000 000Mota&Ca 07/12/2004 997 500 10.00 10.00 9 975 000Mota Engil 02 1ª Emissão 400 000 5.00 5.00 5.00 2 000 000Mundicenter 26/03/2004 100 000 4.99 4.98 4.97 498 111P.Expo 13/08/2008 (Ex 2002) 8 083 889 012 0.01 0.01 0.01 80 838 844Papel Comercial - Mdl2101 58 50 000.00 2 900 000Papel Comercial - Somincor 9135 833 333 1.00 833 333Papel Comercial - Somincor 9134 3 000 000 1.00 3 000 000Pargeste 30/12/2003 300 000 4.99 4.99 4.99 1 496 354Parque Expo 19/11/2008 19 564 617 937 0.01 0.01 0.01 195 646 064Partest 14/07/2005 164 687 104 0.01 0.01 0.01 1 646 871Partest 28/12/2008 4,398% 12 644 526 691 0.01 0.01 0.01 126 425 201Peminihidr 15/12/2006 350 000 2.99 3.00 2.99 1 049 438Petrogal 02/11/2004 974 652 188 0.01 0.01 0.01 9 745 028Petrogal 24/05/2003 17 0.01 0.01 0.01 0Petrogal 94/03 144 651 390 0.01 0.01 0.01 1 446 731Petrogal Sa 8 978 1 000.04 1 001.04 999.84 8 982 507Polimaia/89-C 8 240 2.97 2.50 20 580Port Tel 17/11/2004 2 208 270 454 0.01 0.01 0.01 22 082 682Portucel - Emp Celulose E Papel 2 000 000 10.00 10.00 9.80 20 000 000Portucel 13/05/2004 147 500 10.00 10.00 9.95 1 475 282Portucel 36ª Emissão 27/02/2002 3 395 602 467 0.00 0.00 0.00 33 956 025Portucel 99/04 (Eur) 2 570 000 10.00 10.00 10.00 25 700 000Quimigal 8ª Emissão 30/06/2002 299 278 740 2 992 787Quintas & Quintas 500 000 4.99 4.99 4.94 2 495 000RAM 99/09 (EUR) 4 500 000 5.00 5.00 5.00 22 500 000Recheio 04/09/2003 181 380 872 0.01 0.01 1 813 809Recheio 14/08/2005 362 762 243 0.01 0.01 3 627 622REN 41ª Emissão 03/01/2002 2 000 000 000 20 000 000

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

REN 42ª Emissão 04/04/2002 2 665 000 000 26 650 000REN 53ª Emissão 09/01/2002 1 030 000 000 10 300 000REN 54ª Emissão 09/01/2002 565 000 000 5 650 000REN 55ª Emissão 09/01/2002 400 000 000 4 000 000Sacor Marit 30/12/2007 572 150 617 0.01 0.01 0.01 4 400 723Salvador Caetano 11/06/2007 750 000 10.00 10.00 7 500 000Sanpaolo Imi Bank SA - Funchal 5 000 1 000.00 1 000.10 952.54 5 000 447SGAL 31/08/2008 400 000 4.99 4.99 1 995 312Soares Costa 29/06/2007 1 650 000 5.00 5.00 8 244 085Soc T Col 24/11/2006 4 500 000 5.00 5.00 22 500 000Soc.V.T.Vald. 6ª Emissão 20/03/2002 31 250 000 312 500Somague 29/04/2004 150 000 4.99 4.99 4.99 748 324Sonae 299 999 49.88 49.84 49.86 14 953 108Sonae Ind. 98/02 2 175 871 0.01 0.01 0.01 21 698Sonae Invest 24/10/2007 11 886 353 887 0.01 0.01 0.01 118 863 539Svcaetano 02/06 250 000 10.00 10.00 10.00 2 500 000Tecnovia 31/01/2004 8% 40 000 1.65 1.63 65 256

Emitidos por não residentes 2 757 639 982Por organismos financeiros internacionais 248 328 179

Obrigações 248 328 179BEI 12/02/2004 12,25% 3 900 498.80 498.76 527.33 1 945 165BEI 15/02/2007 5,75% 1 240 000 4.00 3.85 4.36 4 769 725BEI 15/03/2005 4 616 600 4.99 5.00 4.96 23 077 474BEI 15/04/2009 4% 5 000 1 000.00 995.72 1 011.50 4 978 603BEI 15/12/2006 58 500 498.80 499.31 496.90 29 209 862BEI 26/11/2004 6% 2 000 1 000.00 1 528.80 1 594.31 3 057 598BEI 4% /2008 20 000 1 000.00 995.36 1 007.95 19 907 200BIRD 98/12 249 398 949 0.01 0.01 0.01 2 493 989Eurofima 16/07/2007 100 000 4.99 4.99 4.98 498 937Eurofima 17/08/2004 2 500 498.80 498.64 497.10 1 246 589Eurofima 2004 15 000 498.80 498.80 493.81 7 481 968Eurofima 2005 10 000 498.80 498.80 497.55 4 987 979Eurofima 2007 3 000 000 4.99 4.99 4.99 14 963 937Eurofima 23/08/2006 500 2 582.28 2 558.95 2 563.33 1 279 477Eurofima 97/06 124 699 474 0.01 0.01 0.01 1 248 130IFC/98 63 870 50.00 50.31 49.45 3 213 267Int Americ 09/10/2018 5 000 516.46 528.00 431.50 2 639 971Int Americ 26/09/2007 48 250 498.80 498.62 499.58 24 058 316O . T Nova Serie 12%** 12-01-2001 378 584 91.00 91.00 34 451 144O . T Nova Serie 8,5% 11-12-00/03 30 000 91.00 91.00 2 002 000O . T Nova Serie 9,5% 11-12-00/05 25 000 91.00 91.00 2 275 000TCMF'S 6 433 170 58 541 847

Por outros não residentes 2 509 311 803A curto prazo 23 840 000

Certificados De Depósito 23 840 000Bayerische Hypovereins-401560 1 23 840 000.00 23 840 000.00 23 840 000.00 23 840 000

A médio prazo e longo prazo 2 485 471 803Outras obrigações 2 360 827 445Abbey National Treasury 6 362 1 000.00 1 000.00 1 111.74 6 362 000Abbtre 12/07/2004 3,625%+ 2 000 1 000.00 1 008.65 1 011.23 2 017 294Achm Hyp 18/05/2006 5 000 1 000.00 998.61 990.66 4 993 027Achm Hyp 27/09/2005 5 000 1 000.00 998.95 989.21 4 994 754Achmea Hypothbk Nv, The Hague 1 000 10 000.00 9 988.50 9 892.06 9 989 507Alliance And Leicester Building 500 9 535.62 9 521.31 9 542.48 4 765 535Allmeric G Fund 25-04-2005 5,52% 5 000 1 000.00 998.13 931.96 4 990 667Ameriquest Mortgage Corp. - 600412 1 7 056 640.00 7 056 640.00 7 052 229.60 7 056 640Anglian Water Plc 02/07/2009 Scn 3 000 1 000.00 1 000.35 1 031.52 3 001 062Argent G F 11/07/2007 1 000 498.80 498.64 499.14 498 643Argent G F 27/02/2007 12 500 498.80 498.78 532.07 6 234 689Argentaria Global Finance Euro Med Nts 27/02/06 1 500 498.80 498.55 540.83 747 823Argentaria Global Finance Ltd 12 500 498.80 498.80 498.80 6 234 974Argentaria/97 270 4 987.98 4 987.98 1 346 754Artesia Bank 10 000 1 000.00 997.85 1 000.59 9 993 401Australia And New Zealand Banking 1 000 9 535.62 9 504.15 9 524.32 9 525 925AXA UAP 15 244 901 1.00 1.00 1.00 15 244 901B Safra 29/05/2006 5 000 498.80 498.62 346.67 2 493 081B Stearns 05/03/2003 2 500 498.80 498.79 498.55 1 246 974Baden Wuet Fin 20/08/2003 6,625% 1 430 511.29 505.31 522.79 722 590Banca Agrileasing Spa Roma 5 000 1 000.00 999.15 999.95 4 999 653Banca Di Roma 5 000 1 000.00 999.29 997.76 4 996 425

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Banca Intesa Spa Milan 4 000 1 000.00 997.50 999.23 3 996 318Banca Lombarda 28/01/2005 5 000 1 000.00 999.58 999.49 4 997 889Banca Popolare Di Lodi /2003 5 900 1 000.00 999.57 997.98 5 897 450Banca Populare Di Bergamo 1 000 10 000.00 9 982.00 9 988.94 9 990 746Banca Sella Spa Biella 5 000 1 000.00 998.40 998.58 4 995 927Bancaj Int Fin 22/01/2007 50 100 000.00 100 000.00 99 871.47 5 000 000Bancaja International Finance 1 500 9 535.62 9 505.58 9 520.76 14 275 815Banco Bandeirantes - Euro Notes 8 855 9 536.00 9 629.45 0.00 84 441 280Banco BPI SA - GEORGETOWN 10 000 1 000.00 998.22 993.77 9 988 128Banco Comercial Portugues Fin Bk 10 000 1 000.00 998.13 999.53 9 998 840Banco de Sabadell Intl Fin 10 000 1 000.00 997.81 998.85 9 989 191Banco Santander Central Hispano Int 5 000 953.56 952.56 947.59 4 765 378Banco Santander AS 1 500 000 4.99 4.99 4.99 7 481 968Bank Of Scotland London 500 10 000.00 9 993.00 10 005.45 4 998 923Bank Of Western Australia 500 9 535.62 9 501.29 9 538.12 4 761 887Bankgesellschaft Berlin Ag 5 803 923.15 803 923.15 803 923.15 4 019 616Banque Federative du Credit Mutuel 5 000 953.56 951.65 953.62 4 764 563Banque Federative du Credit Mutuel - Strasbourg 800 9 535.62 9 506.06 9 540.97 7 613 922Banque Sofinco 10 000 1 000.00 999.31 1 000.29 9 997 009Bayer Lb Giroz 09/03/2009 4,3% 2 000 1 000.00 1 009.44 992.50 2 018 873Bayerische 07/07/2004 13 000 1 000.00 1 000.00 994.00 13 000 000Bayerische Hypo-Und Vereinsbank 10 000 953.56 952.13 949.50 9 531 193Bayerische Landesbank - 600315 1 9 536 000.00 9 536 000.00 9 537 907.20 9 536 000Bayerishe Eurib3M 22/04/2003 20 100 000.00 99 978.16 99 970.00 1 999 563Bco Santander Centr.Hisp.Intl.-600360 1 4 768 000.00 4 759 262.60 4 759 417.60 4 759 263Bear Stearns Comp Inc Ny 10 000 498.80 498.80 498.80 4 987 979Bear Stearns Frn 10 000 498.80 498.80 498.80 4 987 979Bell Atlantic Finl Svcs Inc 5 000 953.56 953.56 961.56 4 767 808BGB F 27-02-2004 1 000 498.80 498.79 519.88 498 785BGB Finance Ireland/2003 24 000 498.80 498.80 498.80 11 971 150BHF - Finance NV Amsterdam 2 710 1 346.11 1 346.11 1 433.21 3 647 965Bk Austria/98 50 000 49.88 54.85 2 742 506BNG 30/03/2005 6,375% 1 000 1 000.00 1 535.50 1 610.88 1 535 498Boats 15/05/2011 352 939 467 1.00 1.00 351 739 529Boats Caravela (Luxemburg) SA 13 175 517 1.00 1.00 1.00 13 162 693Boats Caravela (Luxemburg) SA 25 684 683 1.00 1.00 1.00 25 659 684Boats Caravela USD 15/05/2011-03 10 000 1 000.00 890.54 8 905 444Boats Caravela USD 15/05/2011-03 10 000 1 000.00 890.54 8 905 444Boats Caravela USD 15/05/2011-07 10 000 1 000.00 890.54 8 905 444Boats Caravela USD 15/05/2011-08 3 305 1 000.00 890.54 2 943 249Boats Caravela USD 15/05/2011-09 19 114 1 000.00 890.54 17 021 865Boats Caravela USD 15/05/2011-10 22 832 1 000.00 890.54 20 332 909Boats Caravela USD 15/05/2011-Tp 18 889 815 1.00 0.89 16 822 623Boats1 Lx 23/06/2003 6 050 4 987.98 4 987.96 4 985.39 30 177 171Bouygues 15/05/2009 5,88% 3 000 1 000.00 996.69 1 063.27 2 990 066BPE Finance Int L 16/12/2005 3 000 1 000.00 999.43 998.00 2 998 285Bradford & Bingley Bldg Scty 1 000 9 535.62 9 521.31 9 531.53 9 529 512British Telecom Plc London 7 000 1 000.00 996.67 1 000.78 6 998 500Bulgarian Foreign Trade Bank 8 238 373.34 227 022.23 214 467.90 1 816 178Bulgarian Foreign Trade Bank 2 232 198.20 227 507.32 210 467.03 455 015C M Vigo 27/03/2003 250 000 4.99 4.99 1 247 404CABRAL 19 200 1 000.00 1 068.79 20 520 787Caisse Cent. Cred. Im. 05/06/2006 10 000 1 000.00 998.75 998.19 9 987 537Caisse Centrale du Credit Immobilier 5 000 1 000.00 997.33 997.45 4 990 853Caixa Finc 20/02/2004 100 200 000.00 199 938.52 200 083.69 19 993 852Caixa Sabadell /2003 5 000 1 000.00 999.82 1 000.00 4 999 100Caixavigo 3 000 000 4.99 4.99 4.99 14 963 937Caja de Ahorros del Mediterraneo Global Finance 10 000 953.56 951.08 951.83 9 523 995Cam Global Finan.15/03/2007 5 000 1 000.00 998.24 997.31 4 991 207Canadian Imperial Bank of Commerce 50 95 356.16 95 142.65 95 407.93 4 763 887Car Loan Invest-0 55 101 236.36 101 236.36 96 174.55 5 568 000Carrefour Supermarche 14 000 1 000.00 991.33 1 011.29 13 924 644Cassa Dei Risparmo Di Forli Spa 5 000 1 000.00 998.60 999.67 4 996 521Cassa Di Risparmio In Bologna Spa 1 000 10 000.00 9 976.00 9 980.08 9 988 706Christiana Bank 50 51 129.19 51 001.37 51 057.56 2 554 749Christiania Bank Og Kreditkasse 500 9 535.62 9 520.36 9 539.30 4 763 650Cie Fin Foncier - Paris 13 720 411 1.00 1.05 1.05 14 351 375Cit Group Inc. - 600365 1 4 768 000.00 4 768 000.00 4 754 172.80 4 768 000Citicorp 28/09/2007 250 4 987.98 4 985.36 4 873.26 1 246 339Citicorp/2003 30 95 356.16 94 860.30 95 322.88 2 845 809

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Cofinoga 99/05 12 500 1 000.00 999.14 998.40 12 489 189Comerica Bank - 600388 1 9 536 000.00 9 495 275.54 9 569 376.00 9 495 276Comission Federal de Electricidade 1 236 466.35 236 466.35 233 794.28 236 466Commerzbank - 600351 1 4 768 000.00 4 761 631.00 4 692 665.60 4 761 631Commerzbank Nv Amsterdam 3 678 1 000.00 1 000.00 1 070.00 3 678 000Commerzbank/2008 7 500 1 000.00 997.70 974.10 7 482 750Comp Financiere Cic 5 000 953.56 950.99 953.43 4 766 963Compagnie Bancaire 5 000 953.56 950.89 953.11 4 764 444Compucredit Credit Card Master Trust - 600258 1 7 628 800.00 7 628 800.00 7 655 020.19 7 628 800Coop Ref Prod Acucar De Alagoas Brasil 30-04-24 1 94 872.59 94 872.59 58 754.59 94 873Coop.Ref.Prod.Açúcar de Alagoas Brasil 30-04-09 1 29 558.29 29 558.27 17 238.40 29 558Coop.Ref.Prod.Açúcar de Alagoas Brasil 30-04-06 1 14 683.80 14 683.80 11 307.99 14 684Coop.Ref.Prod.Açúcar de Alagoas Brasil 30-04-06 1 72 942.24 72 942.24 42 634.74 72 942Corporacion Andina de Fomento 10 000 511.29 511.29 511.29 5 112 919Countrywide Home - 600336 1 4 768 000.00 4 768 000.00 4 773 673.92 4 768 000Crediop Ov 30/06/2003 4 000 4 987.98 4 987.98 4 986.62 19 951 920Crediop Overseas Bank Limited 96/2002 8 500 4 987.98 4 989.15 4 987.98 42 407 797Credit Local France 23/09/2016 6% 5 000 516.46 516.46 373.14 2 582 285Credit Local France/2006 1 000 000 4.99 4.99 4.99 4 987 979Credito Emiliano Spa 600 5 000.00 4 995.50 4 991.77 2 999 011Cx Catalunya Int 03/04/2007 5 000 1 000.00 998.20 998.04 4 990 993Daimlerchrysler 05/12/2005 100 100 000.00 99 860.52 99 783.97 9 986 052Daimlerchrysler Fin 5 000 953.56 948.60 953.56 4 764 799De Nationale Investeringsbank Nv 3 838 1 000.00 1 000.00 1 080.00 3 838 000De Nationale Investeringsbank Nv 10 000 1 000.00 998.50 999.79 9 992 824Den Norske Bank 500 5 112.92 5 102.69 5 110.52 2 555 249Deutsche Apotheker Arz /2004 5 000 1 000.00 998.98 997.31 4 994 900Deutsche Bank Financial - 600316 1 9 536 000.00 9 536 000.00 9 538 860.80 9 536 000Deutsche Bank/2008 7 500 1 000.00 981.00 1 001.25 7 357 500Deutsche Tel Fin 24/01/2005 3 535 1 000.00 996.79 996.92 3 523 665Deutsche Tel.Int Fin 23/07/2003 3 000 1 000.00 997.48 994.99 2 992 436Deutsche Tel.Int Fin 7.5 29/05/2007 5 000 1 000.00 1 070.39 1 077.00 5 351 938Deutsche Telekom Int Fin 766 937 822 0.01 0.01 0.01 7 947 630Dresdner Finance 11/03/2004 6.25 518 961 259 0.01 0.01 0.01 5 025 974Dresdner/96 1 478 4 987.98 4 987.98 7 372 233Edp Finance Bv 20/03/2008 5% 2 600 1 000.00 999.25 1 022.30 2 598 040Elf Aquitaine 10 000 1 000.00 986.66 1 019.77 9 916 991Endesa 23/07/2004 480 10 000.00 9 965.61 9 945.52 4 783 492Endesa 25/02/2009 4.2% 30 100 000.00 99 722.17 96 570.77 2 991 665ENEL SPA 2 000 1 000.00 998.00 1 023.14 1 997 594ENEL SPA 8 000 1 000.00 970.10 1 023.14 7 861 670Erste B Oest Sp 15/05/2007 5 000 1 000.00 998.06 998.86 4 990 295Erste Bank Der Oesrerreichischen Sparkassen 1 000 10 000.00 9 987.40 9 989.91 9 993 612Erste Bank Oest 500 10 000.00 9 989.62 9 991.56 4 994 810Esfg Overseas Ltd 5 000 511.29 511.33 510.01 2 556 670Eurofima 1 000 000 4.99 4.99 4.99 4 987 979Exe Finance 30/06/2003 1 490 49 879.79 49 879.79 49 855.48 74 320 887Fannie Mae 10 000 953.60 953.60 1 029.89 9 536 000Fannie Mae - 600399 1 9 536 000.00 9 536 000.00 9 543 628.80 9 536 000FCE Bank Plc 5 000 1 000.00 974.27 961.00 4 871 355Federal Home Loan Bank - 600336 1 3 814 400.00 3 826 404.26 3 819 740.16 3 826 404Federal Home Loan Bank - 600390 1 9 536 000.00 9 536 000.00 9 530 278.40 9 536 000Fih - Finance for Danish Industry - Euro Notes 5 000 953.60 952.65 1 001.28 4 764 385Fih - Finance for Danish Industry Findan 08/12/04 2 000 1 000.00 953.56 1 049.22 1 907 123Finance for Danish Industry 1 000 9 535.62 9 515.59 9 527.75 9 527 161Finance for Danish Industry 8 000 953.56 952.32 953.47 7 622 674First Chicago 97-2003 7 000 953.56 946.79 951.75 6 627 539Fokus Bank As Oslo 500 9 535.62 9 514.64 9 538.66 4 763 809Ford Credit Europe Plc 1 000 10 000.00 9 980.00 9 321.60 9 991 498Ford Credit Europe Plc 5 000 1 000.00 995.90 866.20 4 986 811Ford Motor Credit Co - 600225 1 4 768 000.00 4 768 000.00 4 689 089.60 4 768 000France Telecom 16/07/2003 3 000 1 000.00 993.42 993.75 2 980 245Gen.Mot.A Corp 06/06/2005 5.5 6 000 1 000.00 999.18 1 004.00 5 995 096GMAC - 600261 1 7 628 800.00 7 584 334.59 7 562 810.88 7 584 335GOLDMAN 98/02 99 759 579 0.01 0.01 0.01 997 596Goldman Sachs Group Inc Fr Mtn 24/02/02 150 000 4.99 4.99 4.96 748 197Goldmansachs Frn 1 746 1 000.00 1 000.00 1 000.00 1 745 793Granities Mtg Plc 23/01/2043 5 000 1 000.00 1 000.00 999.00 5 000 000GZB-Bank Genossenschaftliche Zentralbank AG 5 000 953.56 950.70 949.01 4 759 916HFC Bank Plc 63 100 000.00 99 886.73 96 437.50 6 292 864

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

HFC Bank Plc - BERKS 40 100 000.00 99 777.00 95 460.00 3 994 204Household Finance 03/05/2005 3 000 1 000.00 998.90 991.19 2 996 708Huntington National Bank - 600331 1 4 768 000.00 4 761 661.15 4 760 371.20 4 761 661Hypotheekbank 11/10/2019 8,35% 65 100 000.00 99 194.80 79 810.00 6 447 662Hypovereins Fin 26/03/2003 3,5% 5 000 1 000.00 1 001.45 999.50 5 007 264IBERCAJA 07/07/2003 100 10 000.00 9 993.09 9 990.00 999 309Iberdrola International Bv 10 000 1 000.00 992.00 993.88 9 948 842Imp Tobacco Fin 06/06/2005 5.75 3 000 1 000.00 1 022.86 1 040.10 3 068 582ING Bank / Int Nederlanden Bk 200 000 45.38 45.38 48.69 9 075 604Instituto de Credito Oficial 1 000 000 4.99 4.99 4.99 4 987 979Inter.Endesa 22/02/2006 5,25% 5 000 1 000.00 998.19 1 035.75 4 990 940International Endesa Bv/2003 10 000 1 000.00 997.26 1 002.22 9 972 600Intesa Securities Spa Milano 5 000 1 000.00 999.50 1 000.00 4 997 832Intesa Securities Spa Milano 1 860 1 000.03 1 000.03 995.83 1 860 050Intesabci Spa - Exbanca Commerciale Italiana Spa 1 000 10 000.00 9 991.45 9 999.89 9 999 198Investkredit Bank Ag Vienne - Ex Oesterreichische In 8 000 953.56 951.46 953.37 7 626 914Irish Permanent Plc 500 10 000.00 9 980.50 9 999.33 4 997 396Islandsbanki Hf Frn 30/06/2004 5 000 1 000.00 999.56 999.20 4 997 816Islandsbanki Hf Reykjavik 1 000 9 535.62 9 535.25 9 531.80 9 535 248J Sainsbury 04/11/2005 126 49 879.79 49 865.17 49 630.39 6 283 011J Sainsbury/2004 106 49 879.79 49 879.79 49 879.79 5 287 258J. Sainsbury'S 10 000 498.80 498.56 498.80 4 985 767KBC IFIMA NV 13/03/2007 5 000 1 000.00 998.44 998.25 4 992 189KBC Internationale Fin 5 000 1 000.00 998.40 997.95 4 992 154Key Bank NA - 600283 1 2 860 800.00 2 857 224.93 2 858 911.87 2 857 225Key Bank NA - 600284 1 1 907 200.00 1 904 810.47 1 905 941.25 1 904 810Keybank National Association 5 000 953.56 949.18 953.41 4 765 126KFW 04/07/2011 - 5% 5 000 1 000.00 997.03 1 051.50 4 985 133KFW Int 15/04/2003 6,625% 511 291 881 0.01 0.01 0.01 5 079 943KFW Int Fin 13/02/2007 450 000 4.99 4.99 4.96 2 245 351KFW Internationale Finance/2006 1 000 000 4.99 4.99 4.99 4 987 979KPN 05/11/2008 4,75% 511 291 881 0.01 0.01 0.01 5 082 040KPN 30/06/2004 4% 6 000 1 000.00 998.99 1 001.00 5 993 923LAFARGE Paris 10 000 1 000.00 1 000.00 1 028.64 10 000 000Landshypotek Ab Stockholm 100 100 000.00 99 910.00 99 890.00 9 995 427Lehman 98/02 249 398 949 0.01 0.01 0.01 2 493 989Lehman Br 03/04/2003 8 850 498.80 498.80 498.75 4 414 359Lehman Bros Hldgs Gtd Fltg Rt Emtn 03/04/02 3 000 498.80 498.80 520.93 1 496 394Lehman Brothers 10 000 498.80 498.80 498.80 4 987 979Lehman Brothers Holding Plc 5 000 498.80 498.80 520.83 2 493 989Leonia Bank Plc 10 000 1 000.00 997.60 999.03 9 992 754Macquarie Bank Ltd 10 000 953.56 952.04 953.04 9 528 720Merrill Ly 17/02/2003 675 000 4.99 4.99 4.99 3 368 232Merrill Lynch 100 51 129.19 51 129.19 52 501.55 5 112 919Merrill Lynch & Co - 600387 1 953 600.00 936 186.31 934 718.72 936 186Merrill Lynch Ny 100 95 356.16 95 470.58 95 141.32 9 537 567Merrill Lynch/2002 1 880 000 4.99 4.98 5.00 9 371 508Mgstanl 03/03/2003 700 4 987.98 4 987.94 4 994.48 3 491 557Monte Dei Paschi Di Siena 10 000 1 000.00 998.50 999.64 9 996 385Montepio Geral Caixa Económica 50 100 000.00 99 760.00 99 800.00 4 992 238Morgan 06/02/2007 24 750 498.80 498.73 497.07 12 343 661Morgan G.Trust/97 30 250 498.80 511.27 15 465 822Morgan Guaranty Trust 2006 10 000 498.80 498.80 491.32 4 987 979Morgan St 98/02 2 300 4 987.98 4 987.98 4 987.98 11 472 352Morgan Stanley Group Inc Ny 20-01-04 10 000 953.56 953.56 988.53 9 535 616Morgan Stanley Group Inc Ny 30-04-04 5 4 767 807.76 4 767 807.76 4 767 807.76 23 839 039Morgan Stanley Group Inc Ny 03-03-03 250 4 987.98 4 987.98 4 987.98 1 246 995Natexis Banques Populaires 10 671 431 1.00 1.00 1.00 10 671 431Nations Bank/2003 5 000 953.56 950.70 953.91 4 753 504Nationsbank 20 000 1 000.00 953.56 953.56 19 071 231Nationsbank Na 02-07-04 5 000 953.56 948.22 953.62 4 761 590Nationsbank Na 07-07-03 10 000 953.56 951.75 953.70 9 533 762Nationwide Bldg 02/10/2007 5 000 1 000.00 998.80 998.70 4 994 022Nationwide Build Soc Mtn 27/03/02 12 100 000.00 100 000.00 100 018.80 1 200 000Natiowide Anglia Bldg Scty 10 000 1 000.00 998.21 999.77 9 990 178Nib Capital Nv 03/10/05 5 000 1 000.00 998.28 997.91 4 991 418Nib Capital Bank 16/02/2009 75 100 000.00 100 000.00 99 650.00 7 500 000Nib-National Invester Capital Bank 5 000 1 000.00 999.28 998.82 4 996 400Nordea Bank Swed 26/11/2004 100 50 000.00 50 044.27 50 039.72 5 004 427Norsk Hydro Asa 4 300 1 537.28 1 537.28 1 550.07 6 610 300

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Northern Rock Plc 5 000 1 000.00 997.89 994.83 4 989 436Northern Rock Plc - Newcastle 5 000 1 000.00 997.80 951.45 4 989 444Northern Rock Plc 05/03/2007 5 000 1 000.00 998.07 998.91 4 990 359Northern Trust Company 5 000 953.56 953.56 953.56 4 767 808Obligaciones Renfe Serie D 01/01/53 2 150.25 131.19 150.25 262Obligaciones Renfe Serie D 01/01/57 2 150.25 140.06 150.25 280Oester Kommunalk.Frn 14/09/2007 300 10 000.00 9 956.35 9 977.00 2 986 906Oesterreichische Kommunalkredit 500 10 000.00 9 926.00 9 961.49 4 978 255Osterreichische Volksbanken Ag 10 000 1 000.00 998.20 1 000.00 9 991 456Ot Strip 98/03 (Luxemburgo) 201 077 902 0.01 0.01 0.01 1 967 638Ot Strip 98/04 (Luxemburgo) 101 318 322 0.01 0.01 0.01 946 260Palazo Fin Tre 29/01/2018 Frn 2 000 1 000.00 1 000.00 1 000.00 2 000 000PNC Bank - 600139 1 953 600.00 952 831.25 947 382.53 952 831Powergen Plc 5 000 1 537.28 1 537.28 1 703.01 7 686 395PQU-Brazcomp (Papel Comercial) 9 833 333Providian Gateway Master Tr.-600285 1 953 600.00 948 539.94 951 513.52 948 540Providian Gateway Master Tr.-600286 1 953 600.00 950 442.11 953 301.52 950 442Pt Int Finance 06/12/06 2% 2 150 5 000.00 5 000.00 4 689.26 10 750 000PTI 07/04/2009 4,625% 2 500 1 000.00 901.66 996.24 2 254 143Public Power Corporation 1 620 5 000.00 4 996.50 4 984.73 8 096 628Quadrifoglio, Lecce 23 103 450.00 103 450.00 103 450.00 2 379 350R Ile De France 21/12/2013 4.875 200 10 000.00 9 928.33 10 237.00 1 985 666Rabobank Nederland 10 000 1 524.49 1 508.77 1 555.43 15 087 668Raiffeisen Zentralbank Oesterreich 5 000 1 000.00 998.80 999.00 4 998 161Renault Credit Intl 1 500 5 112.92 5 110.40 5 103.20 7 665 607RFF 14/04/2010 5,25% 6 806 703 1.00 1.00 1.07 6 806 703Sabadell Int Fin Frn 20/06/2005 5 000 1 000.00 999.63 999.35 4 998 167Sainsbury 100 49 879.79 49 879.79 49 879.79 4 987 979Saint Gobain Nederland 7 622 451 1.00 1.01 1.00 7 667 790Sallie Mae - 600088 1 1 581 453.51 1 581 453.51 1 589 360.77 1 581 454Sallie Mae - 600092 1 4 768 000.00 4 746 644.03 4 802 267.62 4 746 644Salomon Smith Barney Hld 500 9 535.62 9 530.85 9 502.98 4 765 424San Paolo Imi Bk Intl 24/01/2007 5 000 1 000.00 997.39 997.15 4 986 947Scottish Power Plc, Glascow 10 000 511.29 511.29 525.10 5 112 919Sharp Brasil/2004 1 000 953.56 952.44 47.68 952 436Sns Bank Ned. 18/09/2006 5 000 1 000.00 998.63 998.73 4 993 153Sns Bank Nederland Nv 1 000 15 244.90 15 286.09 16 068.13 15 286 089Sns Bknl 12/08/2003 1 000 10 000.00 9 983.55 10 004.47 9 983 552Snsbkn 24/04/2003 4,75% 5 000 511.29 510.16 513.96 2 550 823SOC GEN ACCPET 25/02/2014 6,631% 7 500 1 000.00 1 004.61 7 534 602SPT TELEKOM AS 15 000 511.29 513.93 512.31 7 672 158St George Bank 27/06/2007 500 10 000.00 9 995.10 9 995.00 4 997 551Telecom Chile 10 200 000.00 199 530.00 205 703.80 1 995 300Telecom Italia 01/02/2007 5,625% 3 000 1 000.00 998.62 1 047.03 2 995 875Telia AB 100 99 927.74 99 802.82 100 367.43 9 984 976Textron Financila Corp. - 600401 1 4 768 000.00 4 768 000.00 4 767 523.20 4 768 000The Bear Stearns Companies Inc Fltg 05/03/02 2 500 498.80 498.80 500.17 1 246 995Unicaja 15/03/2004 2 000 1 000.00 999.49 999.69 1 998 988Unicaja International 5 000 1 000.00 999.46 1 000.00 4 997 300Union Bank of Norway 2 000 1 000.00 998.68 1 000.23 1 997 350Union Bank of Norway Oslo 5 000 1 000.00 999.30 1 000.39 4 998 924Union Creditos Imobiliarios 3 Frn 34 31 538.43 36 772.88 31 538.43 1 250 278United Mexican States 1 21 453.36 21 453.36 18 677.07 21 453Us Bank Na - 600184 1 4 768 000.00 4 767 016.17 4 767 523.20 4 767 016Vivendi Environ 27/06/2008 5.875 3 000 1 000.00 1 022.85 1 030.00 3 068 561Vodafone Group 31/01/2008 4,625% 3 000 1 000.00 998.11 1 018.00 2 994 330Volkswagen Ag 10 000 511.29 511.29 518.78 5 112 919Volkswagen Bank 06/06/2005 200 10 000.00 9 982.60 9 968.75 1 996 520Volkswagen Bank Gmbh 5 000 1 000.00 999.34 980.00 4 996 700Votorantrade (Papel Comercial) 5 295 000Wachovia Bank Na. - 600390 1 9 536 000.00 9 536 000.00 9 536 953.60 9 536 000Washington Mutual Bank - 600240 1 3 814 400.00 3 814 400.00 3 816 688.64 3 814 400Westland/Ultrecht Hypotheekbank 10 000 1 000.00 998.70 1 000.19 9 995 530Westland/Utrecht Hypotheekbank 7 000 453.78 453.78 465.35 3 176 462Westlb Finance Curacao Nv 3 300 1 346.11 1 346.11 1 465.88 4 442 171Woolwich Plc 1 000 10 000.00 10 000.00 10 011.21 10 000 000Yorkshire Blg Soc 26/09/2007 5 000 1 000.00 997.96 997.30 4 989 793Yorkshire Building Society - London 500 10 000.00 9 978.50 9 509.87 4 989 793Outros títulos 124 644 358Bonos Telecom Chile 20 200 000.00 199 850.16 198 000.00 3 997 003

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Caisse Depots Et Consignations - Tdi 4 203 15 244.90 15 244.90 15 244.90 64 074 316Cia. Telecomunicaciones Chile 20 200 000.00 199 530.00 193 500.00 3 997 115Commercial Plaza Securitisation Ltd 187 30 696.81 30 696.81 30 696.81 5 740 303Daimlerchreysler 5 000 1 000.00 998.60 998.50 4 993 020Deutsche Telecom 5 000 1 000.00 990.04 989.40 4 950 207France Telecom 169 1 000.00 1 006.58 1 020.70 170 112Industrial Credit & Investment Corp. Of India 750 9 536.24 9 534.93 9 569.26 7 151 200Obgls. Firts Union Corp. 10 000 1 002.51 953.56 1 006.40 9 535 616Obrigações Da Cimento De Moçambique 4 980 4.15 20 665Obrigações Tdm 2000 6 000 4.15 248 978Odebrecht Overseas Ltd 14 755 000 1.00 1.00 1.00 14 752 087Telecom Italia 5 000 1 000.00 1 002.75 1 003.80 5 013 737

Val. de rendimento variável - emitidos por residentes 326 055 096Acções 80 968 733Banco Comercial Português 46 022 1.00 4.98 2.28 229 098Banco Commercial Portuguese SA 30 000 1.00 2.16 2.24 64 787Banco Espírito Santo Nom 3 000 5.00 15.07 12.50 45 222Banco Espírito Santo SA 3 737 5.00 10.32 12.40 38 567BPI SGPS 4 789 1.00 3.34 2.18 16 000BPI SGPS SA 11 835 1.00 1.93 2.19 22 851Brisa Privatização 451 780 1.00 4.75 5.28 2 145 955Brisa-Auto Estradas de Portugal 8 382 1.00 5.16 5.40 43 225Casa Hipólito SA 16 544 4.99 4.99 82 555Cia Fiac Tec Torres Novas 2 131 5.00 10.65 22 695Cia Ind Prod Antibióticos 19 212 5.00 7.79 149 661Cia Port Cobre 1 190 4.99 12.81 15 244Cia Port Fornos Eléctricos 1 891 0.50 3.03 5 735Cimentos de Portugal SGPS SA 753 5.00 17.14 16.01 12 903Cofina SGPS SA 779 0.50 1.89 2.35 1 471Comundo Cons Mund Import Export 86 0.50 0.93 80Copinaque 5 4.99 4.99 25Corticeira Amorim 1 333 1.00 1.79 0.80 2 385CPC IMOB 126 150 4.99 0.07 8 816D Pedro Hóteis 100 5.00 4.63 463EDM A 510 000 5.00 5.00 2 550 000EDM B 490 000 5.00 5.00 2 450 000EDP-Elec.de Port. 3 011 855 1.00 3.03 9 118 810Electricidade de Portugal SA 32 303 1.00 1.56 1.59 50 318Emp.Madeirense Tabacos 21 5.00 4.98 105Fab. Vasco Gama 18 4.99 4.99 90Fiac. Algodão Coimbra 100 4.99 3.94 394Gest Agro Pecuária 22 4.99 4.98 110GESTNAVE 400 4.99 43.31 17 325GESTNAVE 18 5.00 7.44 134Grupo Dimensão 5 4.99 4.99 25IBERSOL 187 0.00 3.56 3.50 666Imob Aviz SA 20 4.99 4.99 100Imovalor SGII 19 761 4.99 14.12 279 025Impresa - Sociedade Gestora de Part. 673 1.00 1.59 1.90 1 069Ind Conc Tomate Alvalade 38 466 4.99 4.99 191 945Ind Fibras Madeira 83 533 4.99 4.99 416 830J. Martins SGPS 30 000 5.00 7.56 6.95 226 800J. Martins 10 000 5.00 31.69 6.95 316 864Jerónimo Martins SGPS SA 597 5.00 5.76 6.98 3 440Marconi - Nom. 10 1.00 31.42 314Marconi - Port. 223 1.00 31.31 6 983Margueira 10 837 4.99 4.99 54 062Matur Empr Tur Madeira 2 052 4.99 6.21 12 743Modelo Continente 384 269 1.00 2.41 1.61 927 625MTS Portugal 33 654 1.00 0.99 0.99 33 197Negócios Inov Tecnologias 1 000 4.99 4.99 4 990Nelson Quintas e Filhos 1 100 000 1.00 45.44 49 984 708Novabase SGPS SA 352 0.50 4.29 5.80 1 510Pararede SGPS 1 940 1.00 1.53 0.20 2 976Pararede SGPS SA 1 948 1.00 0.18 0.19 356Pema Pesq Empr Min Agro-Ind Com 560 2.49 0.01 3Pgs Soc Prom Gest Areas Ind Serv 4 500 5.00 4.99 22 446Pirites Alentejanas 236 401 5.00 3.73 881 491Portucel 4 900 1.00 1.45 1.16 7 095Portucel-'Emp.Prod.de Pasta e Papel SA 3 175 4.99 1.14 1.16 3 622

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Portugal Telecom 189 963 1.00 7.19 6.55 1 365 224Portugal Telecom SA 124 895 1.00 6.11 6.51 763 300PRAZOL 18 4.99 0Procapital Inv Imob 206 942 1.00 9.05 1 872 825PT Multimedia 44 483 0.50 9.11 10.02 405 114PT Multimedia Novas2 26 731 0.50 8.68 7.39 232 025PT Multimedia Novas4 152 863 0.50 20.97 7.50 3 204 777PT Multimedia-Servicos de Telecom 498 0.50 6.47 10.00 3 221Rendimo Soc Imob 96 000 4.99 4.41 4.41 423 199Sag Gest-Solucoes Automovel Globais SGPS SA 584 1.00 1.71 1.52 996Saivane Imob 13 4.99 0.00 0Salvor Soc Inv Hoteleiros 212 4.99 15.25 3 233SECLA 49 740 4.99 4.99 248 286Semapa SGPS 30 000 1.00 4.01 120 330Semapa-'Soc.de Investimento e Gestão SGPS SA 737 1.00 3.46 3.37 2 551Sistel Comun Autom Sistemas 30 800 4.99 4.99 153 692Soc Com Turismo 5 14.96 0.11 1Soc Ind Aliança 10 2.90 4.50 45Soc Ind Farmacêutica 8 4.99 60.47 484Soc Port Empreendimentos 253 4.99 1.00 253Sointal Soc Iniciativa Algarve 128 4.99 39.60 5 069Sonae SGPS 415 372 1.00 0.83 0.40 344 759Sonae SGPS SA 24 915 1.00 0.39 0.40 9 717Sonae.Com 710 1.00 5.61 1.57 3 980Sonae.Com SGPS SA 881 1.00 1.34 1.61 1 185Sorefame Soc Reun Fab Metálicas 171 4.99 9.99 1 708Telev Independente 168 5.00 63.44 10 658Telev Independente Pref 1 5.00 63.82 64Text Lopes Costa 79 650 4.99 10.00 796 172Valbopan Fib Mad 49 152 4.99 4.99 245 268Vista Alegre 67 020 1.00 3.89 0.85 260 460Vodafone Telecel-Comunicações Pessoais SA 2 009 0.50 7.08 7.79 14 228Títulos de participação 9 221 634CPP Perpetua 366 198 462 0.01 0.01 0.01 3 449 404CPP./88 658 116 938 0.01 0.01 0.01 5 772 230Unidades de participação 233 638 318Caixagest Acções Europa 1 490 847 1.00 13.05 10.26 19 449 900Caixagest Eur Acções 1 500 000 1.00 4.99 7 481 968Caixagest Eur Obrigações 1 250 000 1.00 4.99 5.47 6 234 974Caixagest Internac Obrigações 1 500 000 1.00 4.99 5.66 7 481 968Caixagest Moeda 778 133 1.00 6.37 6.42 4 957 814Caixa-Tesouraria 9 910 5.00 5.00 49 579Frie Comércio Caixa Capital 120 24 939.00 24 939.89 26 100.40 2 992 787Frie Grupo CGD - Promindústria 2 49 879.79 49 879.79 99 760Frie Grupo CGD Promindústria 1 198 49 879.00 49 879.79 47 478.41 59 755 988Fundimo 5 291 911 4.99 6.63 7.57 35 100 082Fundo Capital Risco PME e Caixa Capital 70 24 939.00 24 939.89 23 777.15 1 745 792Fundo Capital Risco PEDIP Caixa Capital 240 24 939.00 24 939.89 20 231.04 5 985 574Fundo Invest Imob - Eurofundo 15 500 1.00 1 000.00 15 500 000Caixagest Internacional 10 000 1.00 15.15 14.11 151 501Caixagest Japão 5 000 1.00 4.00 3.09 19 987Caixagest Oriente 303 455 1.00 2.99 2.93 906 724Fundo Margueira Capital A 9 510 441 1.00 4.99 4.99 47 437 880Fundo Turistico II 75 000 50.00 50.00 50.00 3 750 000Fundo Turistico SGFII 1 149 900 4.00 4.99 4.99 5 735 865Fundos Lux- Cx Europa Accoes 1 760 035 5.00 5.00 4.21 8 800 175 Outros Valores 2 226 411Belfil-Tricot E Têxteis,Sa 200 000 1.00 1.00 1.00 199 038Emp.Cervejas Madeira 600 000 2.49 2.49 1 495 787Fabrimar-Ind.Rochas E Equipamentos 150 000 1.00 1.01 151 471Porticentro (Quotas) 1 215 510.62 215 510.62 215 511Soc.Imob.Colinas D'Arges (Quotas) 1 164 603.31 164 603.31 164 603

Val.De Rendim. Variável - Emit. Por Não Residentes 59 604 991 Acções 45 081 689Ações Telebrás 3 984 0.27 0.27 1 073Allianz Ag -Reg (Allianz Ag) 107 0.00 111.45 90.65 11 925Altadis 67 515 1.00 19.26 21.74 1 300 504Aol Time Warner 2 000 0.01 56.56 12.31 113 116Arcay 2 209 000 883Argentaria Capital Funding 39 000 109.35 94.88 94.88 3 700 296

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Avaya Inc 167 0.01 2.14 0Barnices Y Pintturas S.A. 100 60.10 60.22 6 022Bayerische Motoren Werke Ag (Bmw) 934 1.00 37.32 28.92 34 860Bbv International 1 000 95.36 95.36 95.36 95 356BBVA 266 667 3.01 9.73 9.12 2 593 968Bennetton Group Spa 2 054 0.13 10.92 8.50 22 430Boston W/C Ordinary Shares 1 0.11 0.11 0Cisco Systems 2 000 66.63 12.51 133 260Club Financiero De Vigo 1 17 729.86 17 729.86 17 730Clyde Industrial Corporation 658 471 158Continental Ag (Continental Ag) 2 192 14.15 14.90 31 021Corpcapital Ltd 2 915 0.17 508Cycad Financial Holdings Ltd 2 500 000 8 325Dandy Shelf No.3 (Pty)Ltd 20 0.11 1 846.61 36 932Deutsche Post Ag (Deutsche Post Ag) 1 955 10.18 10.00 19 893Deutsche Telekom N 1 326 2.56 14.57 12.25 19 323Diamang 3 400 1.13 3 847Discovery Health Ltd 2 900 0.95 0.95 2 768Ence Grupo Empresarial Sa 254 700 4.50 15.00 13.91 3 820 500ENDESA 45 332 1.20 20.06 11.15 909 372Euficash Sicav A 272 1 000.00 1 027.73 1 857.42 279 542Euficash Sicav B 284 1 000.00 1 008.33 902.68 286 366Eufinvest Sicav A 6 432 100.00 117.45 204.41 755 422Eufinvest Sicav B 6 706 100.00 112.05 171.57 751 408Eufirent Sicav A 5 329 100.00 102.18 217.54 544 528Eufirent Sicav B 5 313 100.00 100.40 120.50 533 430Europa & Cia 11 141 1.80 2.70 2.77 30 052FEISA 100 6.01 6.01 601Fiat Spa (Fiat Spa) 1 480 5.00 8.40 7.76 12 432Finangola Sa Ex-Petrofina 3 4.00 11.29 34Finangola Sa Ex-Petrofina Nom 3 414 4.00 2.75 9 375France Telecom 6 355 4.00 42.63 16.68 270 897France Telecom Sa (France Telecom) 640 4.00 12.18 17.28 7 797Fundos Lux- Cx Obrigacoes 500 000 4.99 5.42 2 493 989Fundos Lux- Cx Portugal Accoes 250 000 4.99 2.90 1 246 995Fundos Lux- Cx Tesouraria 251 762 5.00 5.64 1 259 575Gdi Share - Guangdong Investment Ltd 2 349 994 2.43 2.43 0.09 5 703 236Grupo Auxiliar Metalurgico 1 000 0.05 20.63 15.61 20 627Hkprop - Hk Property 209 141 2.43 2.43 0.42 507 567Infineon Ag 13 25.52 6.99 332Infineon Technologies Ag (Infineon) 1 052 11.62 6.99 12 224Inmobiliaria Gallega S.A. 150 6.01 4.24 637Jd Group 1 000 2.29 2.29 2 287Kolosus Ltd 29 500 0.02 0.02 720Lonmin Plc 14 13.32 13.32 186Michelin (Michelin S.A.) 938 2.00 29.80 33.15 27 952Microsoft Corporation 1 000 69.23 49.64 69 229N1 Mac Trust 56 406Newco - Guangdong Alliance Ltd 209 141 2.43 2.43 0.36 507 567NTT Docomo 500 4 829.31 1 760.59 2 414 656Onelogix Group Ltd 700 000 0.01 0.01 6 993Pegmin (Pty)Ltd 360 000 0.11 0.31 111 116Pirelli Spa (Pirelli Spa) 10 445 0.52 0.99 0.88 10 288Psa Peugeot Citroen S.ª 675 6.00 42.42 39.07 28 634Rand Leases 400 0.11 0.11 43Real Club Celta De Vigo 100 60.10 60.10 6 010Renault Sa (Renault S.A.) 699 3.81 47.92 44.25 33 496Repsol Intl Pr 80 000 27.38 23.84 22.28 1 907 123Repsol Ypf 16 500 8.68 12.60 143 296Repsol Ypf S.A. (Repmcc) 1 695 1.00 11.36 12.60 19 255Royal Dutch Petroleum 501 0.57 43.92 42.45 22 004San Pelayo S.L. 1 3 005.06 3 005.06 3 005Sap Ag (Sapged) 220 84.78 75.52 18 652Sasol Ltd 36 503 11.71 11.77 429 494Siemens Ag 485 51.30 40.50 24 881Simeon Inversiones C.A. 900 500.00 0.38 343Simeon S.A. De C.V. 6 000 1.00 7.84 47 068Statman Investments (Pty) Ltd 675 000 0.11 74 925Suez Cie Lyonnaise Des Eaux 12 765 23.27 16.54 297 101Sweets From Heaven (Pty) Ltd 1 000 000 4 440

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Tax Information Services Pty Ltd 143 0.11 1 606.78 0.00 229 770Telefonica (Tefmcc) 880 795 1.00 12.00 8.53 10 565 146Tim Spa (Tim Spa) 5 917 0.06 4.82 4.35 28 520Valeo (Valeo S.A.) 761 3.00 29.75 29.55 22 640Venture Leisure & Commercial Ltd 750 000 0.03 0.03 19 148Volkswagen Ag 642 40.05 34.74 25 712Waterco - Water Co. 79 473 2.43 2.43 3.00 192 874Wb Building Trust 117 910Zeltis Shares 500 000 1 665 Títulos De Participação 1 663 660Chronic Distribution (Pty)Ltd 11 100 000 0.00 0.13 0.11 1 497 326Khowa Investments (Pty) Ltd 1 500 0.00 110.89 111.00 166 334 Unidades De Participação 12 711 910Eurocard España S.C. 60 60.10 60.10 3 606Extrarenta Fim 10 020 10.00 10.00 10.00 100 200Fondo Europa Fim 9 920 100.00 100.00 48.75 992 000Fondo Extrarenta Fim 10 020 10.00 10.00 10.02 100 200Fondo Hispano Luso Rv 85 250 11.28 11.28 6.80 961 619Fondo Luso Dinero Fiamm 112 7 159.54 7 159.54 7 414.75 804 108Fondo Luso Garantizado 2004 Fim 111 838 6.77 6.77 6.60 757 035Fundo Inv Cap Risco Emp Mocambique 200 1.00 9 535.62 1 907 123Hispano Luso Rv 43 990 10.00 10.93 7.84 480 810Invest.Grade Eur.42 19/10/2004 50 100 000.00 100 000.00 5 000 000Luso Europa Fim 4 960 100.00 100.00 57.82 496 000Partic. Extrarenta Fim 10 020 10.00 10.00 10.03 100 200Partic. Luso Dinero Fim 1 6 010.12 6 010.12 7 407.80 6 010Partic. Luso Europa Fim 9 920 100.00 100.00 48.76 992 000Servired S.C. 47 60.10 60.10 2 825Sociedad E. De Medios De Pago S.C. 57 60.10 60.10 3 426Visa España S.C. 79 60.10 60.10 4 748 Outros Valores 147 731Afianzamientos De Galicia S.G.R. 500 120.20 120.20 60 101Sogarpo S.G.R. 750 120.20 116.84 87 630Títulos Subordinados 9 975 958De Rendimento Variável 9 975 958Banco Santander 2003 2 000 000 4.99 4.99 4.99 9 975 958C. Títulos A Vencimento 2 534 472

De Outros Emissores 2 534 472Emitidos Por Não Residentes 2 534 472De Outros Não Residentes 2 534 472 A Médio E Longo Prazo 2 534 472 Outras Obrigações 2 493 989Bonos Banco Santander 500 4 987.98 4 987.98 4 913.16 2 493 989 Outros Títulos 40 483Cedulas Banco. Credito Local E/59 516 6.01 6.01 5.53 3 101Cedulas. Banco. Credito Local E/60 1 495 6.01 6.01 5.50 8 985Cedulas. Banco. Credito Local E/60 753 6.01 6.01 5.41 4 526Cedulas. Banco. Credito Local E/61 3 439 6.01 6.01 4.96 20 668Cedulas. Banco. Credito Local E/61 21 6.01 6.01 4.51 126Cedulas. Banco. Credito Local E/62 512 6.01 6.01 4.96 3 077

D. Títulos Vencidos E Juros Venc. A Regul. De Títulos 11 127 814

Total Dos Títulos ( A+B+C+D) 7 346 339 245

E. Imobilizações Financeiras 3 473 281 936

Partes De Capital Em Empresas E Associadas 336 931 412Águas De Portugal 73 142 649BIST Príncipe 677 899Companhia Papel Do Prado 5 705 255Esegur 2 112 000F.Turismo 329 081GCI 94 594Imobci 58 679REN 157 416 777SIBS 11 682 627Unibanco Holdings 52 055 253

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Unibanco União De Bancos Brasileiros 33 656 598Partes De Capital Em Fil. Excl. Da Consolidação 580 749 924Alesia -3 544 039Cares 7 477 471Fidelidade 595 623 494Garantia 1 340 349Joffrin -6 192 849Locarent 1 156 307Lusopensiones 1 188 062Portal Executivo -12 351Sintel -39 945Soc. Gestora Fundo De Pensões 3 777 707Socimmobil -8 685 548Villa Orion -2 353 419Wallace 1 -5 616 959Wallace 2 -3 368 356

Outras Participações 2 528 049 473

Em Instituições De Crédito No País 1 009 597 887 Acções 1 009 597 887BCP 194 635 125 1.00 5.19 2.28 1 009 597 887BCP Direito Subscrição 7 733 439 0

Em Instituições De Crédito No Estrangeiro 7 865 512 Acções 7 865 512Banco Itaú , S A 633 573 740 0.01 0.01 4 051 265CIFI, SA 4 000 000 1.00 0.95 3 814 246

Em Outras Empresas No País 1 485 146 349 Acções 1 364 009 195Agência De Viagens Tagus 304 946 1.00 1.08 330 518Apolo Cerâmicas, S.ª 151 728 5.00 1.64 249 399Brisa -Auto-Estradas De Portugal, S A 30 138 920 1.00 0.97 4.89 29 179 665CABELTE, Projectos Internacionais SGPS, SA 550 000 4.99 4.99 2 744 500CERAMIC, Mosaicos Cerâmicos, SA 16 876 5.00 14.78 249 411Companhia De Papel Do Prado, S.A. 3 735 5.00 68.21 254 769Cooperativa Sinfonia-Coop. Int. Público E Resp.,Lda 1 000 2.49 2.49 2 494DEFLOC-Locação de Equipamentos de Defesa , S A 2 375 10.00 10.00 23 750EDP-Electricidade de Portugal , S A 142 516 830 1.00 3.24 462 066 118Felino, Fundição e Construções Mecânicas, SA 16 667 5.00 14.96 249 404FIEP-Fundo P. Intern. Emp. Port. 1 700 000 4.99 4.99 8 479 600Finangeste-Empresa Financ. De Gestão E Desnvolvimento, S 247 375 5.00 17.62 4 358 748FINPRO, Infraestruturas SGPS, SA 60 000 5.00 3.45 207 281Fundição FSM Internacional, SA 50 000 4.99 4.99 249 399GALP-ENERGIA SGPS, 17 831 715 5.00 14.02 250 000 000GALP-ENERGIA SGPS, (A C) 4 556 567 5.00 5.90 26 871 174GIMOB, SGPS , S.A. 15 000 4.99 4.75 71 297GRESVAL, Fábrica de Produtos de Grés, SA 15 000 5.00 7.48 112 230GRESVAL, Fábrica de Produtos de Grés, SA 72 950 5.00 7.48 545 810HARII-Soc.Desenv.Timor Lorosae,SGPS, S A 10 000 49.88 49.88 498 798Joaquim da Silva Ferreira, SA 14 829 4.99 4.99 73 967Joaquim da Silva Ferreira, SA 26 171 4.99 6.44 168 528Molin,Materiais De Desenho Mário Lino,S.A 89 338 4.99 3.77 336 689Molin,Materiais De Desenho Mário Lino,S.A 50 000 4.99 4.99 249 399Morais, Isaac, Santos E Mesquita, Fampi, S A 10 000 4.99 4.99 49 880Nacital, Comp. Nacional De Comércio E Metelurgia, Sa 25 000 5.00 4.99 124 699Plataforma, SGPS, SA 200 000 5.00 5.00 1 000 000Portugal Telecom , Sgps, S A 51 706 738 1.00 9.25 6.55 478 037 268Portuvinus, S.G.P.S., S.A. 400 000 5.00 5.00 2 000 000Previsão-Soc. Gestora De Fundos De Pensões, S A 52 500 5.00 5.00 262 350Pt Multimédia-Serv. De Telec. E Multimédia,Sgps, S A 1 823 649 0.50 26.20 10.02 47 779 604PT Prime Tradecom 1 700 000 0.50 0.69 1 164 500SAG GEST, SGPS 2 030 195 1.00 2.46 1.48 4 999 760SGPICE 26 664 003 0.01 0.06 1 604 474SILGER, SGPS, SA 56 282 5.00 124.28 6 994 925SILVAGESTE, SGPS, S.A. 1 708 5.00 6 975.38 11 913 942SINALEMP, Sinaléctica Empresarial, SA 79 556 1.00 1.00 79 556SINALEMP, Sinaléctica Empresarial, SA 7 595 1.00 1.00 7 595SODAP - Soc. Desenv. Agric. Pescas,SGPS, S A 30 000 4.99 4.99 149 640

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

SOLIDAL 460 000 4.69 12.50 5 750 000Soset-'Soc. Desenv. Reg. Penins. Setúbal ,S A 10 000 4.99 4.99 49 900Subloc-Locacao De Submarinos ,S A 2 500 10.00 10.00 25 000Sulei, Soc. Ultramarina De Empreendimentos Imob. Sa 300 000 5.00 4.99 1 496 394Sulei, Soc. Ultramarina De Empreendimentos Imob. Sa 525 000 1Tagusparque 435 000 5.00 4.99 2 169 780Telepost-'Serv Correio Electr. Postal, S A 360 000 1.00 2.49 896 400Têxtil João Duarte, SA 55 623 5.00 9.48 527 148Unicre-Cartão Internac. De Crédito , S A 299 220 5.00 3.56 1 065 256Unifer, Indústrias Metalúrgicas, SA 15 000 4.99 4.99 74 820Unifer, Indústrias Metalúrgicas, SA 63 750 4.99 4.99 317 984Vista Alegre Atlântis, Sgps, S A 4 977 330 1.00 1.43 0.88 7 121 770Vista Alegre Atlântis, Sgps, S A (Fusão) 355 790 1.00 2.16 0.85 770 008Vista Alegre Investimentos, SGPS 721 1.00 4.99 3 598 Quotas 609 291Biomediche, Produtos Hospitalares, Terapêuticos E Cirurgico 1 62 349.74 62 349.74 62 350Biomediche, Produtos Hospitalares, Terapêuticos E Cirurgico 1 99 759.58 20 566.09 20 566Biomediche, Produtos Hospitalares, Terapêuticos E Cirurgico 1 64 843.73 51 874.98 51 875GEPADS, Gab. de Estudos e Proj. de Desen. Sustent. Lda 1 12 500.00 12 500.00 12 500PMH, Prod. Médico Hospitalares, SA 79 900 5.00 5.00 399 500TECNIJOMA, Plásticos Técnicos, Lda 1 62 500.00 62 500.00 62 500 Outras 120 527 863INH-Instituto Nacional de Habitação 4 152 492 493 0.01 0.02 120 525 369Tecnopolo 2 493 1.00 1.00 2 494

Em Outras Empresas No Estrangeiro 25 439 726 Acções 24 559 412BCI Ald, Lda 1 660Central De Britagem, SARL 380 799CS-LINE, SARL 218 400Eufiserv-European Savings Bank Financ Serv. 666 247.89 227.24 151 339Euronext N.V. 308 564 1.00 19.71 6 082 025Euronext N.V. 431 889 5.00 20.71 20.71 8 946 149Frescomar, SARL 364 000Interbancos, SARL 0.90 45 239Macau Cable Tv Lda 3 000 118.70 237.40 712 200Mlbh Controlling Consortion (Nominees ),Pt 498 100 553Pim-Parque Industrial Da Matola,SARL 1 920 000 0.04 0.04 79 166SCI, Imobiliaria 695 769 4.15 4 709 132SISP 91 000SISP, SARL 10 000 9.10 9.10 91 000SITA, SARL 15 925Sofaris 4 49.55 49.55 49.55 198Sogeste-Soc. Gestão De Participações, SARL 450 11.90 11.90 2 534 262Swift-'Soc. F Worldwide Interbk Fin Tel, Ltd Co 94 123.95 577.28 54 264Tudodirecto.Com, S A 22 750World Trade Centre 750 118.70 79.13 59 350 Quotas 178 356Andima 1 518.21 518Bolsa De Mercadorias E Generos Alimenticios 1 538.80 539Centro Produtiv E Trans Tecno Macau 1 17 805.00 17 805.00 17 805Cetip 1 3 098.21 3 098Clube Comercial 1 25.00 25Hortave, Lda. 45 709Ipor-Instituto Portugues Do Oriente 1 2 225.63 2 225.63 2 226Kagim, Lda (Centro Desportivo) 30 467Kayarte 5 187Rádio Taxi Mindelo, Lda 43 107SEAP-Servicos Administracao e Participacoes Lda 250 118.70 118.70 29 675 Outras 701 958Bolsa Y Mercados Españoles 1 10 000.00 10 000.00 10 000Club De Tenis Cabezarrubia 1 4 521.00 4 521.00 4 521Club De Tenis Villanueva De La Serena 1 901.52 901.52 902Jetco - Joint Electronic Teller Services Ltd 8 83 290.31 83 290.31 666 322Norba Club De Golf 1 2 404.05 2 404.05 2 404Norba Club De Golf 1 4 808.10 4 808.10 4 808Particip. En Servicio De Pagos Interbancarios 1 9 275.00 9 275.00 9 275Sociedad Española De Medios De Pagos 33 60.10 60.10 1 983Visa España 29 60.10 60.10 1 743

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.02(Actividade Consolidada)

(Euros)

Natureza e Espécie de Títulos Quantidade Valor nominal Custo médio Cotação Valor de(nº) unitário de aquisição

unitáriounitária balanço

Outras Imobilizações Financeiras 27 551 127 Empréstimos Subordinados 244 522JETCO-Joint Electronic Teller Services Ltd 1 244 522.00 244 522.00 244 522 Cauções 15 063 928 Prestações Suplementares De Capital 1 947 355Biomediche, Prod. Hospit., Terap. E Cirurgicos, Lda 1 097 355Prestações Suplementares De Capital 850 000 Contratos De Suprimento 10 064 215PMH, Prod. Médico Hospitalares, SA 124 699PORTUVINUS, S.G.P.S., S.A. 637 250Rendimo 1 596SEAP-Servicos Administracao e Participacoes Lda 2 374 000SILGER 2 866 903SINALEMP, Sinaléctica Empresarial, SA 47 274SOLIDAL 3 750 000Tecnijoma, Plásticos Técnicos, Lda 162 109Têxtil João Duarte, SA 100 383 Outras 231 107Felino, Fundição e Construções Mecânicas, SA 91 665SINALEMP, Sinaléctica Empresarial, SA 139 442

10 819 621 181TOTAL GERAL (A+B+C+D+E)

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L. PARECER DOS AUDITORES EXTERNOS

Ao Accionista e ao Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, SA (Montantes expressos em Milhares de Euros – m€)

ACTIVIDADE INDIVIDUAL 1. Auditámos as demonstrações financeiras individuais anexas da Caixa Geral de

Depósitos, SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço individual em 31 de Dezembro de 2002, a Demonstração individual dos resultados por naturezas e a Demonstração individual de origem e aplicação de fundos do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Estas demonstrações financeiras são da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras.

2. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites

em Portugal, as quais exigem que seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Esta auditoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima,

apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes e para os fins descritos no parágrafo 4 abaixo, a posição financeira individual da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2002, bem como o resultado individual das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal relativos à preparação de contas individuais de instituições financeiras, os quais, excepto

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para a alteração descrita no parágrafo 5 abaixo, foram aplicados de forma consistente face ao exercício anterior.

4. As demonstrações financeiras anexas referem-se à actividade individual da Caixa, tendo

sido elaboradas para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas e para dar cumprimento aos requisitos de apresentação de contas determinados pelo Banco de Portugal. De acordo com as políticas contabilísticas aplicáveis à actividade individual da CGD, as suas participações financeiras em associadas e subsidiárias são registadas ao custo de aquisição. A Caixa apresenta igualmente contas consolidadas, as quais reflectem de forma mais adequada a sua situação financeira, os resultados das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos. Os efeitos da consolidação de contas em 31 de Dezembro de 2002 consistem num aumento do activo em m€ 2 533 068, numa redução das reservas de m€ 957 164 e num aumento do lucro do exercício no montante de m€ 13 746.

5. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de

Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2002 ao abrigo do novo regime ascenderam a m€ 62 988, tendo sido registadas por contrapartida de reservas nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 8 e 23).

6. As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2001

são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. O relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício de 2001, datado de 19 de Março de 2002, incluía duas ênfases. Uma das ênfases era relativa aos impactos das alterações introduzidas pelo Banco de Portugal na metodologia de cálculo e registo contabilístico das responsabilidades com pensões de reforma e aos efeitos, também em matéria de pensões, decorrentes da integração por fusão do Banco Nacional Ultramarino, SA (BNU). A outra ênfase era sobre o impacto nas reservas da CGD relativo à fusão por incorporação do BNU na Caixa.

Lisboa, 20 de Março de 2003

(inserir assinatura da Deloitte & Touche)

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ACTIVIDADE CONSOLIDADA 1. Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas da Caixa Geral de

Depósitos, SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2002, a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e a Demonstração consolidada de origem e aplicação de fundos do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Estas demonstrações financeiras consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras consolidadas.

2. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites

em Portugal, as quais exigem que seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Esta auditoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1

acima, apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2002, bem como o resultado consolidado das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos consolidados no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário os quais, excepto para as alterações descritas nos parágrafos 4 e 5 abaixo, foram aplicados de forma consistente face ao exercício anterior.

4. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de

Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações

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financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2002 ao abrigo do novo regime ascenderam a m€ 55 780, tendo m€ 50 163 sido registados por contrapartida de reservas, nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 10 e 23).

5. Conforme descrito na Nota 1.3, nas contas consolidadas do exercício de 2002 a CGD

passou a registar as suas participações no capital social do Unibanco - União de Bancos Brasileiros e da Unibanco Holdings, de 4,88% e 12,55% respectivamente, pelo método da equivalência patrimonial, por considerar que exerce influência significativa na gestão destas entidades, ao abrigo do disposto na alínea c) do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 36/92, de 28 de Março. Esta alteração foi comunicada ao Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2002, o impacto do registo destas participações pelo método da equivalência patrimonial consistiu numa redução das reservas em m€ 329 081 e num aumento do lucro do exercício, líquido dos dividendos anulados na consolidação, no montante de m€ 2 089. Estes valores incorporam o efeito dos ajustamentos de consolidação efectuados pela Caixa, nomeadamente a anulação das diferenças de consolidação e dos impostos diferidos activos registados pelas duas entidades, e das provisões para menos-valias potenciais em participações financeiras que seriam registadas por reservas ao abrigo do Aviso nº 4/2002, caso estas participações tivessem sido mantidas ao custo de aquisição.

6. As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2001

são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. O relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício de 2001, datado de 19 de Março de 2002, incluía uma ênfase relativa aos impactos das alterações introduzidas pelo Banco de Portugal na metodologia de cálculo e registo contabilístico das responsabilidades com pensões de reforma e aos efeitos, também em matéria de pensões, decorrentes da integração por fusão do Banco Nacional Ultramarino, SA.

Lisboa, 20 de Março de 2003

(inserir assinatura da Deloitte & Touche)

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M. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Senhor Accionista,

1. De acordo com o disposto nos artº 420º e 508º – D do Código das Sociedades Comerciais, cumpre à nossa Sociedade emitir relatório e dar parecer sobre os documentos de prestação de contas, individuais e consolidadas, da Caixa Geral de Depósitos, SA, relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

2. Acompanhamos de forma continuada a evolução da actividade da Sociedade, emitindo

mensalmente o parecer previsto na alínea c) do nº 10º do Aviso nº 12/92, de 22 de Dezembro, do Banco de Portugal e, trimestralmente, o relatório previsto no nº 2 do artº 6º do Decreto Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, sendo este último enviado aos Gabinetes dos Senhores Ministro das Finanças e Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, com conhecimento do Senhor Presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, SA.

No desenvolvimento dos nossos trabalhos, contamos sempre com a colaboração do Conselho de Administração e dos Serviços da Sociedade, em termos de disponibilização das informações que consideramos necessárias.

3. Em termos de decisões tomadas e/ou consumadas no exercício findo, consideramos de

salientar as seguintes situações:

(i) aquisição de participações minoritárias em empresas do Grupo, dando continuidade à política de domínio total, nomeadamente em relação à Imoleasing e à Companhia de Seguros Cares, as quais eram, em 31 de Dezembro de 2002, detidas respectivamente em 100% e 96,67%;

(ii) assunção do controlo do Mercantile Bank, instituição de crédito da África do Sul,

através da subscrição de um aumento de capital, passando a deter 64,14%; esta operação surge na sequência da decisão de se proceder à re-capitalização daquele banco, tendo sido complementada com emissão de uma garantia sobre a carteira de crédito do Mercantile, num total de 265 milhões de rand;

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(iii) racionalização da área de seguros, através da fusão das companhias de Seguros por incorporação da Mundial-Confiança na Fidelidade, passando a designar-se por Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, SA;

(iv) fusão do Banco da Extremadura e do Banco Simeón por incorporação no Banco

Luso Español, passando este a denominar-se Banco Simeón; após a fusão procedeu-se a um aumento de capital, integralmente subscrito pela CGD, passando assim a deter 99,56% do capital daquele banco;

(v) alienação à Parpública da totalidade da participação que detinha no capital do IPE

(20,35%); (vi) aquisição à Parpública de uma participação de 20,37% no capital da Águas de

Portugal; (vii) decisão de aquisição da participação de 49% no capital do Banco Postal detida

pelos CTT-Correios de Portugal, para o que terá sido celebrado um contrato de compra e venda, já em Janeiro de 2003, passando a CGD a deter a totalidade do capital;

(viii) alienação de mais 800 milhões de acções ordinárias, que detinha, no Banco Itaú; (ix) transformação em Sucursal do Mónaco, da antiga agência da Banque

Franco-Portugaise situada naquele principado (integrada na Sucursal de Paris no exercício de 2001).

4. Em termos das Contas Individuais da Sociedade, evidenciamos os seguintes indicadores,

caracterizadores da actividade no exercício:

(i) os capitais próprios e equiparados sofreram um acréscimo de 379,5 milhões de euros, através do reforço da dívida subordinada emitida em 220,1 milhões de euros (emissão de 260 milhões de euros, compensada pela amortização de 39,9 milhões de euros), do acréscimo das Reservas em 122,7 milhões de euros (resultante da transferência dos resultados de 2001, no montante de 186,8 milhões de euros, compensado pela utilização de 63 milhões de euros, para efeitos da constituição de provisões para participações financeiras, ao abrigo do Av. 4/02 do Banco de Portugal), e do resultado do exercício no montante de 651,4 milhões de euros, compensado pela distribuição dos resultados de 2001 a título de dividendos e de

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prémios para o pessoal, no montante de 340,3 milhões de euros, e da diminuição do Fundo para Riscos Bancários Gerais em 87,7 milhões de euros;

(ii) o rácio de solvabilidade, calculado nos termos das normas do Banco de Portugal

diminuiu 0,8%, situando-se em 9,8% (1,8% acima do mínimo exigido pela entidade supervisora), devido a uma diminuição dos Fundos Próprios a qual se deveu essencialmente, apesar do acréscimo dos Capitais Próprios e Equiparados, ao aumento das deduções relativas a participações financeiras detidas em instituições de crédito (com destaque para a relativa ao BCP), e à dedução das menos-valias em participações financeiras não provisionadas ao abrigo do Av. 4/02, bem como das contribuições para o Fundo de Pensões ainda não registadas como custo; tal rácio assume o valor de 10,9% de acordo com as Normas do Comité de Supervisão Bancária de Basileia;

(iii) o produto bancário assumiu o montante de 1.754,7 milhões de euros, integrando

uma margem financeira de 1.262,4 milhões de euros e uma margem complementar de 492,3 milhões de euros, respeitando o acréscimo do exercício (127,3 milhões de euros) essencialmente ao crescimento da margem complementar, no montante de 120,6 milhões de euros;

(iv) o cash flow de exploração atingiu 905 milhões de euros, representando uma

diminuição de 28,1 milhões de euros; (v) finalmente salientamos o facto de o rácio “cost/income” se ter situado em 52,9%,

contra 47,5% no exercício de 2001. 5. Em relação às contas consolidadas, salientamos os seguintes indicadores

caracterizadores da actividade do exercício:

(i) os capitais próprios e equiparados consolidados, incluindo os interesses minoritários, aumentaram cerca de 1,8% (91,1 milhões de euros), induzidos pelo efeito do aumento de passivos subordinados de 329,4 milhões de euros (resultantes da emissão de uma dívida perpétua pela CGD Finance, no montante de 110 milhões de euros, para além das variações já referidas para as contas individuais), e pelo acréscimo do nível do resultado líquido de 11,3 milhões de euros, compensados pela diminuição do Fundo para Riscos Bancários Gerais (-92,4 milhões de euros) e das Reservas de Consolidação (-179 milhões de euros); a redução das reservas deve-se fundamentalmente ao impacto negativo de ter

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passado a aplicar o método de equivalência patrimonial, na valorização das participações no capital do Unibanco – União de Bancos Brasileiros e da Unibanco Holdings, no montante de 329,1 milhões de euros, critério que motivou, também, um acréscimo dos resultados em 2,1 milhões de euros;

(ii) o rácio de solvabilidade (8,5%) diminuiu 0,9% em relação ao obtido em 2001, o

que, tal como referido para as contas individuais, se deveu essencialmente ao aumento das deduções relativas a participações financeiras detidas em instituições de crédito (com destaque para a relativa ao BCP), e à dedução das menos-valias em participações financeiras, não provisionadas, bem como das contribuições para o Fundo de Pensões ainda não registadas como custo, ao abrigo dos respectivos normativos; tal rácio assume o valor de 9,7% de acordo com as Normas do Comité de Supervisão Bancária de Basileia;

(iii) o rácio do crédito vencido versus crédito total registou um aumento em relação ao

exercício anterior, passando de 2,45% para 2,74%; no entanto, para efeitos comparativos, salienta-se que o aumento do crédito vencido se deve, em parte, ao facto de o Mercantile Lisbon Bank Holdings ter sido incluído no perímetro de consolidação, quando do antecedente, se encontrava valorizado pelo método de equivalência patrimonial (a sua exclusão reduziria o rácio para 2,56%);

(iv) o produto bancário ascendeu a 1 992,9 milhões de euros, tendo-se mantido ao nível

do exercício anterior (acréscimo de 0,5%, no montante de 9,8 milhões de euros), devido ao aumento da margem complementar (100,1 milhões de euros) que compensou a diminuição verificada na margem financeira (-90,3 milhões de euros);

(v) o aumento registado nos custos operativos, de 102,7 milhões de euros, associado à

variação do produto bancário, conduziu a uma redução do cash-flow de exploração de 93,9 milhões de euros, bem como a um agravamento do rácio “cost/income”, o qual passou de 50,1% em 2001, para 55,0% no exercício findo (52,6% se excluído o efeito da integração do Mercantile Lisbon Bank Holdings);

(vi) o resultado líquido do exercício de 665,1 milhões de euros, aumentou 11,3 milhões

de euros, resultante do aumento dos resultados extraordinários (76,3 milhões de euros) e dos resultados em empresas excluídas da consolidação (7,8 milhões de euros), e da diminuição verificada no imposto estimado do exercício (-17,3 milhões de euros), que compensaram a variação do cash-flow de exploração.

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6. A Caixa Geral de Depósitos continuou no exercício de 2002 a aprofundar a

reorganização interna da área do controlo dos riscos da sua actividade, nomeadamente o risco de crédito, o risco de mercado e de liquidez, o risco de liquidação de operações cambiais e o risco operacional, procurando adaptar-se às orientações a emanar do Comité de Basileia II, bem como satisfazer os objectivos do sistema de controlo interno nesta área, conforme estabelecidos nos respectivos normativos do Banco de Portugal.

7. No período subsequente ao encerramento do exercício, procedemos à revisão legal das

contas individuais e consolidadas e analisamos o relatório de gestão apresentado pelo conselho de Administração, em relação aos quais damos a nossa opinião na Certificação Legal das Contas a qual se encontra suportada pelo relatório de fiscalização previsto no artº 451º do Código das Sociedades Comerciais.

8. PARECER:

Tudo devidamente ponderado, somos de parecer que a Assembleia Geral: a) aprove o Relatório de Gestão e as contas do exercício de 2002, individuais e

consolidados, apresentados pelo Conselho de Administração; b) pondere sobre a proposta de aplicação de resultados que faz parte integrante do

relatório de gestão; c) proceda à apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade e delas

tire as conclusões referidas no artº 455º do Código das Sociedades Comerciais.

Lisboa, 19 de Março de 2003 ______________________________________ Oliveira Rego & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada pelo sócio Manuel de Oliveira Rego

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N. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS INTRODUÇÃO 1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de Caixa Geral de Depósitos, SA, as

quais compreendem:

i) o balanço em 31 de Dezembro de 2002 (que evidencia um total de balanço de 64 048 340 milhares de euros e um total de capital próprio de 4 242 726 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 651 389 milhares de euros), as demonstrações dos resultados e da origem e aplicação de fundos do exercício findo naquela data e o anexo às demonstrações financeiras;

ii) o balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2002 (que evidencia um total de

balanço de 66 581 408 milhares de euros e um total de capital próprio de 3 299 308 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 665 135 milhares de euros), as demonstrações consolidadas dos resultados e da origem e aplicação de fundos do exercício findo naquela data e o anexo às demonstrações financeiras;

RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações

financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e do Grupo e o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente,

baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. ÂMBITO 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas e Directrizes

Técnicas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

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a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras, a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

• •

a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras, individuais e consolidadas.

5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da

nossa opinião. OPINIÃO 6. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma

verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira individual e consolidada da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2002 e os resultados individuais e consolidados das suas operações e a origem e aplicação de fundos para o exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário.

ÊNFASES 7. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para as

situações seguintes: 7.1 Do perímetro de consolidação da Caixa Geral de Depósitos, a nossa Sociedade exerce

funções de Revisão Legal de Contas nas empresas Locapor, SA, Locarent, Lda, Caixagest, SA, Culturgest, SA e Caixanet, SA, tendo utilizado a informação disponibilizada pelos revisores/auditores das restantes empresas que integram aquele perímetro de consolidação, para efeitos de formação da opinião expressa na Certificação Legal das Contas consolidadas.

7.2 Conforme referido na alínea f) da nota 2. do anexo às demonstrações financeiras, a Caixa

Geral de Depósitos constituiu provisões para participações financeiras, nos termos das alterações introduzidas sobre esta matéria em 2002, pelo Banco de Portugal, através do

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Aviso nº 4/02, o qual prevê um regime de transição para as participações detidas em 31 de Dezembro de 2001, que consiste na possibilidade de as provisões serem constituídas durante um período de cinco ou de dez anos, consoante o sector de actividade, bem como de o serem por contrapartida de reservas, nos exercícios de 2002 e 2003; em 31 de Dezembro de 2002, estas provisões ascendiam a 62 988 milhares de euros, nas demonstrações financeiras individuais, constituídas por contrapartida de reservas, e a 55 780 milhares de euros, nas demonstrações financeiras consolidadas, das quais, 50 163 milhares de euros, constituídas por contrapartida de reservas.

7.3 Conforme referido na nota 1.3. do anexo às demonstrações financeiras, nas contas

consolidadas, a Caixa Geral de Depósitos passou a aplicar o método de equivalência patrimonial na valorização das participações que detém, através da Caixa Brasil SGPS, de 12,55% no capital da Unibanco Holdings, e de 4,88% no capital do Unibanco – União de Bancos Brasileiros, por considerar que exerce uma influência significativa na gestão destas empresas, através da nomeação de um administrador executivo; o ajustamento resultante da aplicação deste método teve um impacto negativo nas reservas de consolidação de 329 081 milhares de euros, e um incremento do resultado líquido consolidado de 2 089 milhares de euros; estes valores resultam da anulação das diferenças de consolidação e dos impostos diferidos activos registados pelas duas entidades, encontrando-se o impacto nas reservas de consolidação compensado com o efeito da anulação da provisão para participações financeiras que, relativamente a estas, a CGD teria de constituir (por contrapartida de reservas, de acordo com o critério adoptado) nos termos do disposto no Aviso nº 4/02, de 25 de Junho, do Banco de Portugal, no montante de 6 694 milhares de euros. Tal procedimento foi sancionado pelo Banco de Portugal, através de sua carta nº 2652/02/DSBSD de 01/04/2002.

Lisboa, 19 de Março de 2003

______________________________________ Oliveira Rego & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada pelo sócio Manuel de Oliveira Rego

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O. RELATÓRIO DE AUDITORIA

(Montantes expressos em Milhares de Euros – m€)

CONTAS INDIVIDUAIS Introdução 1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso

Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras individuais anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 da Caixa Geral de Depósitos, SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2002 que evidencia um total de m€ 64 048 340 e capitais próprios de m€ 4 242 726, incluindo um resultado líquido de m€ 651 389, as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa: (i) a preparação de

demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Caixa, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos

documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

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Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião 5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima,

apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes para os fins indicados no parágrafo 6 abaixo, a posição financeira individual da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2002, o resultado individual das suas operações e os seus fluxos de caixa individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal relativos à preparação de contas individuais de instituições financeiras, os quais, excepto para a alteração descrita no parágrafo 7 abaixo, foram aplicados de forma consistente face ao exercício anterior, e a informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas Directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfases 6. As demonstrações financeiras anexas referem-se à actividade individual da Caixa, tendo

sido elaboradas para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas e para dar

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cumprimento aos requisitos de apresentação de contas determinados pelo Banco de Portugal. De acordo com as políticas contabilísticas aplicáveis à actividade individual da CGD, as suas participações financeiras em associadas e subsidiárias são registadas ao custo de aquisição. A Caixa apresenta igualmente contas consolidadas, as quais reflectem de forma mais adequada a sua situação financeira, os resultados das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos. Os efeitos da consolidação de contas em 31 de Dezembro de 2002 consistem num aumento do activo em m€ 2 533 068, numa redução das reservas de m€ 957 164 e num aumento do lucro do exercício no montante de m€ 13 746.

7. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de

Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2002 ao abrigo do novo regime ascenderam a m€ 62 988, tendo sido registadas por contrapartida de reservas nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 8 e 23).

8. As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2001

são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. O nosso relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras individuais do exercício de 2001, datado de 19 de Março de 2002, incluía duas ênfases. Uma das ênfases era relativa aos impactos das alterações introduzidas pelo Banco de Portugal na metodologia de cálculo e registo contabilístico das responsabilidades com pensões de reforma e aos efeitos, também em matéria de pensões, decorrentes da integração por fusão do Banco Nacional Ultramarino, SA (BNU). A outra ênfase era sobre o impacto nas reservas da CGD relativo à fusão por incorporação do BNU na Caixa.

Lisboa, 20 de Março de 2003 Magalhães, Neves e Associados, SROC Representada por Maria Augusta Cardador Francisco

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CONTAS CONSOLIDADAS

Introdução 1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso

Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 da Caixa Geral de Depósitos, SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2002 que evidencia um total de m€ 66 581 408 e capitais próprios de m€ 3 299 308, incluindo um resultado líquido de m€ 665 135, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa: (i) a preparação de

demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos

documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

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Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as

Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião 5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1

acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2002, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário os quais, excepto para as alterações descritas nos parágrafos 6 e 7 abaixo, foram aplicados de forma consistente face ao exercício anterior, e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

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Ênfases 6. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de

Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2002 ao abrigo do novo regime ascenderam a m€ 55 780, tendo m€ 50 163 sido registados por contrapartida de reservas, nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 10 e 23).

7. Conforme descrito na Nota 1.3, nas contas consolidadas do exercício de 2002 a CGD

passou a registar as suas participações no capital social do Unibanco - União de Bancos Brasileiros e da Unibanco Holdings, de 4,88% e 12,55% respectivamente, pelo método da equivalência patrimonial, por considerar que exerce influência significativa na gestão destas entidades, ao abrigo do disposto na alínea c) do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 36/92, de 28 de Março. Esta alteração foi comunicada ao Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2002, o impacto do registo destas participações pelo método da equivalência patrimonial consistiu numa redução das reservas em m€ 329 081 e num aumento do lucro do exercício, líquido dos dividendos anulados na consolidação, no montante de m€ 2 089. Estes valores incorporam o efeito dos ajustamentos de consolidação efectuados pela Caixa, nomeadamente a anulação das diferenças de consolidação e dos impostos diferidos activos registados pelas duas entidades, e das provisões para menos-valias potenciais em participações financeiras que seriam registadas por reservas ao abrigo do Aviso nº 4/2002, caso estas participações tivessem sido mantidas ao custo de aquisição.

8. As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2001

são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. O nosso relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2001, datado de 19 de Março de 2002, incluía uma ênfase relativa aos impactos das alterações introduzidas pelo Banco de Portugal na metodologia de cálculo e registo contabilístico das responsabilidades com pensões de reforma e aos efeitos, também em matéria de pensões, decorrentes da integração por fusão do Banco Nacional Ultramarino, SA.

Lisboa, 20 de Março de 2003

Magalhães, Neves e Associados, SROC Representada por Maria Augusta Cardador Francisco

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P. EXTRACTO DA ACTA DE APROVAÇÃO João Manuel Travassos Dias Garcia, Secretário da Sociedade da Caixa Geral de Depósitos, SA, sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com sede em Lisboa, Avenida João XXI, número 63, pessoa colectiva nº. 500960046, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº. 2900/930902 e com o capital social de 2.450.000.000 de euros, certifica que o texto adiante reproduzido é um extracto da Acta número1/2003, da reunião da Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos, SA, de 2 de Abril de 2003, que aprovou o Relatório e as Contas da sociedade relativas ao exercício de 2002, incluindo a Proposta de Aplicação de Resultados: (...) “O Senhor Presidente da Mesa declarou que se passava ao segundo ponto da Ordem do Dia, tendo lido a seguinte proposta de aplicação de resultados, apresentada pelo Conselho de Administração: 1. Nos termos do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais e do artigo 27º dos

Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, propõe-se que o Resultado Líquido do Exercício respeitante à actividade individual da CGD, no montante de 651 388 712 euros, tenha a seguinte aplicação:

a) 20% para Reserva Legal, 130.277.742 euros; b) 318 986 837 euros a entregar ao Estado, a título de dividendos; c) 27 161 483 euros a atribuir aos trabalhadores e ao Conselho de Administração; d) 174 962 650 euros para Reservas Livres.

(...) Posta à votação, a Senhora representante do Estado votou favoravelmente a proposta......” Por ser verdade e me ter sido pedido, passo o presente certificado.

Lisboa, 15 de Abril de 2002