relatório e contas aorp 2012

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Page 1: Relatório e Contas AORP 2012

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Page 3: Relatório e Contas AORP 2012

ESTRUTURA ASSOCIATIVA

05

MENSAGEM DO PRESIDENTE

06

EQUIPA AORP

07

ATIVIDADES AORP

08

CONTAS DE EXERCÍCIO

16

ANEXO

24

PARECER CONSELHO FISCAL

37

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DIREÇÃO EFETIVOS

SUPLENTES

ASSEMBLEIAGERAL

CONSELHO FISCAL

CONSELHOGERAL

EMPRESA REPRESENTANTES

Delfim Pires Marinho Alves & Filho, Lda.

Fernando Rocha Joalheiros, S.A.

Ilídio dos Santos Galeiras, Lda.

J. Borges de Freitas, Lda.

Manuel Alcino & Filhos, Lda.

Ouronor, Lda.

Ourivesaria Martins do Vale Irmão, Lda.

Minúcias Jóias Unip. Lda.

Manuel Rodrigues de Freitas - Ouriv. Freitas

Fernando Martins Pereira, Lda.

Jorge Silva, Lda.

António da Cruz Moutinho & C.ª, Lda.

Manuel Fernando da Rocha Unip. Lda.

Ouropa - Pedro Rosas, Lda.

R. L. Antunes, Lda.

Afonso & Afonso, Lda.

Bruno da Rocha, Unipessoal, Lda.

Monseo - Rui Viera Joalheiros, S.A.

Finogold, Com. e Ind. Ourivesaria, Lda.

José Cândido Cruz, Lda.

Tochas Representações, Lda.

´AFFAIRE Jewellery

Casimiro Coelho, Ind. e Com. de Jóias, Lda.

Nuno Marinho

Fernando Rocha

António José Galeiras

Ana Freitas

Manuel Alcino

Álvaro Fernandes de Freitas

Paulo do Vale

Ana Margarida de Carvalho Rebelo

Manuel Rodrigues de Freitas

Rosário Neves

Isabel Silva

António da Cruz Moutinho

Nuno Rocha

José Manuel Marques

Luís Antunes

Joaquim José Afonso

Bruno da Rocha

Manuela Vieira

Rui Castro

Paulo Cruz

Bruno Tochas

Elizabete dos Santos

Casimiro Coelho

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A ourivesaria encontra-se nos mais difíceis tempos de sempre. Sinto que o nosso setor precisa urgentemente de aprender a trabalhar em conjunto, a unir esforços, partilhando experiências, saberes e o que mais houver a partilhar. É fulcral, que Portugal tenha a força de uma marca, que nos faça trabalhar em bloco, que nos permita estar presentes nos mais diversos certames internacio-nais com impacto e com rentabilidade para os nossos negócios.

Travar caminhos isolados, repetindo erros, não poderá ser a nossa via. Repre-sentamos esta arte milenar que é a Ourivesaria, e temos que a dignificar e hon-rar. Temos que ser criativos e arrojados, racionais e ousados.

A AORP desenvolve projetos que auxiliam as empresas a enveredar por estes trilhos. Sabemos que somos hoje um verdadeiro parceiro dos empresários deste setor. Temos soluções, apontamos percursos, ajudamos a definir estratégias. Somos mais fortes junto dos nossos associados porque contamos com eles.

Este é o momento de prestar contas aos associados, do que se fez durante o ano de 2012. As páginas que se seguem permitirão perceber com clareza o nosso trabalho, que é merecedor do olhar atento de todos. O rigor na gestão e exe-cução do orçamento previsto conduziu-nos sem grandes surpresas à apresen-tação de resultados positivos, no seguimento daqueles que apresentámos já no ano de 2011.

Só pode ser com satisfação de dever cumprido, e com grande orgulho na equipa diretiva a que presido, que levamos até aos associados estes números. O tra-balho é árduo, mas é também motivador. Continuemos assim em dedicação à ourivesaria portuguesa.

Com as melhores saudações associativas,

Manuel Alcino MoutinhoPresidente de Direção

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FÁTIMA SANTOS

Secretária [email protected]

PATRÍCIA LOPES

Departamento [email protected]

SÍLVIA RAMOS

Departamento [email protected]

SÍLVIA SILVIA

Departamento comUnicaÇÃo e imaGem

[email protected]

MIRIAM AMARAL

Departamento JUrÍ[email protected]

CÉLIA SOUSA

Departamento aDminiStratiVo

[email protected]

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Página a página, vamos contando e relembrando o que a AORP construiu ao longo do ano de 2012. Não poderíamos ser aqui exaustivos, concentrar-nos-emos apenas nos pontos altos que aqui merecem destaque, porque marcam a atividade da associação e do setor.

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* CONGRESSO MUNDIAL DA CIBJO – THE WORLD JEWELLERy CONFEDERATION, VICENzA

A cidade italiana de Vicenza acolheu delegados de todo o mundo para o Congresso da CIBJO 2012, que teve lugar de 17 a 20 maio. O local escolhido para o evento foi a Fiera di Vicenza, uma das feiras mais importantes de Itália e organizadora das edições anuais da VizenzaOro, Inverno, Outono e Primavera e outras.Portugal esteve representado por dois delegados da AORP, que defenderam a ourive-saria portuguesa.O congresso CIBJO serve como ponto de encontro oficial dos delegados para a As-sembleia da Confederação Mundial da Ourivesaria. É também o local onde são realiza-das as reuniões anuais das comissões setoriais CIBJO, onde podem ser introduzidas alterações aos diretórios definitivos da organização de padrões da indústria inter-nacional de diamantes, pedras coloridas, pérolas, os laboratórios de gemas e metais preciosos, conhecidos como os livros azuis. O Congresso CIBJO é também o local onde é discutido o programa da World Jewellery Confederation Education Foundation (WJCEF) e onde se relata a cooperação em curso entre a CIBJO e as Nações Unidas.

* ECLAT DE MODE - PARIS

Eclat de Mode é a Feira Profissional Internacional dedicada à bijuteria, fantasia e criadores, à alta costura e joalharia, acessórios de moda, artefatos em ouro, prata e relógios. O evento tem dois encontros anuais em Paris para apresentar as tendências das próximas temporadas.A AORP visitou este certame em janeiro, no sentido de analisar o interesse de or-ganizar uma participação coletiva. Nesta edição a feira teve um acréscimo de partici-pações portuguesas, encontrando-se em exibição as seguintes empresas:Wings of Feeling - Gofrey - Materialab by Carla Matos - Astella Melu - Elza Pereira - Sofia Canas da Mota - Bergue&Co

* INHORGENTA - MUNIQUE

A Inhorgenta decorre anualmente em fevereiro em Munique e é uma das feiras líders da relojoaria e joalharia. Este ano a feira aconteceu entre os dias 10 e 13 de fevereiro e contou com uma incrível variedade de expositores de todo o mundo em mais de 33.000 metros quadrados de espaço na Neue Messe München. Estivemos de visita a esta feira, estabelecendo contatos com a organização, e pre-parando a participação coletiva portuguesa em 2013. Na Inhorgenta 2012 estiveram 4 empresas portuguesas:Astorga Jewels - Azorean Secrets - Mar Português/Lundajoia - Iluminada Mendes - Styliano Jewellery

* MEIOS DE COMUNICAÇÃO DA AORP COM IMAGEM E VISIBI-LIDADE EM DESTAQUE: JORNAL | FACEBOOk | NEWSLETTER | SITE

A comunicação será eventualmente o poder mais forte que a AORP tem nas suas mãos para mostrar o que tão bem a nossa ourivesaria faz. Encaramos este departa-mento como peça chave na execução do nosso trabalho, e por isso, concentramo-nos muito em mostrar o que fazemos nos nossos meios. Diariamente criamos conteúdos que alimentam o setor, com novidades, com partilha de bons exemplos de fora e de dentro, notícias sobre os metais preciosos e do mundo em seu redor, inspirações,

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lifestyle, exposições, seminários, e tantas outras coisas.Em 2012, demos mais destaque à ação comunicar, e sentimos que chegamos efeti-vamente a mais gente do setor. Comprovamos o retorno do que publicámos, e isso motiva-nos para desenvolvermos o trabalho neste sentido.Em 2012 foram publicadas 4 edições do Jornal, distribuídas trimestralmente via postal a 2000 empresas de empresas e/ou agentes ligados ao setor da ourivesaria. Foi efetuada a distribuição também pelas escolas de ourivesaria, câmaras municipais e entidades parceiras da AORP, como Serralves, ESAD, Engenho & Arte, Contacto de Autor, Soares dos Reis, Alquimia-Lab entre outras.Sempre à quarta-feira, enviámos uma nova newsletter para o correio eletrónico de mais de 4000 contatos. A cada estação, mudámos-lhe a cor para acompanhar as tendências e inspirar à criação de coisas novas!Mantemos viva página do facebook, que nos permite uma comunicação diária e imediata com o setor. Partilhamos curiosidades, notícias do mundo da ourivesaria, sugerimos exposições, conferências. Acrescentámos inspirações ao álbum “Jewellery Land”, publicamos fotografias dos nossos eventos, das feiras que fazemos, e elogia-mos o trabalho dos parceiros que merece aplauso. O site institucional continua a ser o local onde recebemos diariamente mais de 2000 visitas. A principal atração continua a ser a divulgação diária e contínua do preço de referência dos metais preciosos.

* POPS – PROJETOS ORIGINAIS PORTUGUESES COM A PRESENÇA DA AORP NO JÚRI

Em maio foram conhecidos os quatro projetos vencedores da 4.ª edição dos POPs. Esta edição teve como novidade a categoria de joalharia de autor e a participação da AORP no júri, representada por Manuel Alcino, que teve como colegas, Mariana Graça da Parfois, os criadores Paulo Lobo e Paulo Cruz, Joana Queiroz Ribeiro da Unicer e Odete Patrício da Fundação de Serralves.Andreia Rollot Miguel ganhou na categoria Joalharia de autor pelo conjunto de todas as suas peças de joalharia levadas a concurso. Uma da coleções apresentadas pela de-signer chama-se Lentilhas D´agua e é a Recriação um lago de lentilhas d’água (lemna minor) inspirada por uma fotografia de Stephen Dalton.Na atribuição dos prémios o júri teve em conta fatores como a criatividade, a originali-dade e a sustentabilidade comercial. Serralves organiza uma mostra que reúne os 35 finalistas dos POPs que pode ser visi-tada durante aproximadamente um mês, após o anúncio do prémio.

* I CONFERÊNCIA IBÉRICA – DESIGN, TRADIÇÃO E MARkETING

A ourivesaria esteve em debate na cidade de Viana do Castelo, a cidade que guarda o seu ouro religiosamente, e que acolheu no mês de junho a I Conferência Ibérica de Ourivesaria.Durante dois dias, o Hotel Flor de Sal juntou especialistas nacionais e estrangeiros li-gados a este tema, que debateram o passado e o futuro do setor. Ainda foram atribui-dos prémios no 2º dia do congresso aos melhores designers, os que se distinguiram pelo seu exemplo de sucesso.O principal objetivo deste evento foi promover o setor da joalharia a nível interna-cional. Pretendeu-se unir o que de melhor há entre: empresas, designers, escolas, associações, etc, com o objetivo de ir buscar o que existe em comum, encontrando fórmulas para, em conjunto, projetar o setor para o mundo. Unirmo-nos juntando os diferentes valores de maneira a que sejamos valorizados.Esta conferência teve a participação de 126 pessoas às quais se juntaram personali-dades da África do Sul, da CCDR-N, AICEP, Universidade do Minho, imprensa, re-

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presentantes de associações etc., num total de 140 pessoas durante os dois dias de congresso.A tecnologia, o design, o marketing e tradição foram os temas mais debatidos através de um fórum. Houve debates onde foram levantadas questões com as atuais oportu-nidades e estratégias de internacionalização. Houve ainda um desfile com coleções de empresas e designers, com atribuição de prémios às coleções que mais se destaca-ram pela originalidade.A AORP teve a oportunidade de ser parceira institucional do evento, cabendo-lhe uma intervenção de enquadramento sobre o papel da associação no panorama setorial, com especial enfoque na internacionalização.

* PROJETO “OURIVESARIA EM AÇÃO” FORMAÇÃO PME – EDIÇÃO 2011/2012

Com a experiência de uma primeira edição entre os anos 2008/2010, em 2011, iniciámos esta edição 2011/2012 do Projeto “Ourivesaria em Ação” que é financiado a 100% pelo Programa Operacional Potencial Humano – Medida 3.1.1 Programa Formação PME Formação / Ação, contando com o apoio técnico como Organismo Intermédio da AEP – Associação Empresarial de Portugal.A intervenção estendeu-se, como demos já conta, durante o ano de 2011 e terminou em 30 de Junho de 2012, baseando-se num modelo de “FORMAÇÃO/ AÇÃO”. Este modelo tem por objetivo conduzir empresas a atingirem padrões de desempenho mais competitivos, recorrendo para o efeito a metodologias ativas e diversificadas, suportadas em atividades de formação dentro das próprias instalações da empresa e com um caráter fortemente individual e flexível, quer dizer feitas em conformidade com as necessidades específicas de cada uma das empresas participantes.Trata-se de uma intervenção direcionada para as empresas do setor da Ourivesaria e Relojoaria, liderada pela AORP. Este segundo projeto foi desenvolvido em 54 PME do setor da ourivesaria, contando com uma equipa de sete consultores de ligação, setenta e oito consultores e forma-dores. No saldo final do Projeto os dados de execução foram os seguintes: foram implemen-tadas 1950 horas de consultoria e 3800 horas de formação, registando-se uma taxa de execução do projeto de 94,13%.

* GOLD WIN TOGETHER

Prosseguindo a estratégia de geração de crescimento e rentabilidade sustentável para a ourivesaria nacional, a AORP entrou em velocidade cruzeiro na execução do projeto Gold Win Together, projeto iniciado em 2012, e com final previsto para 2013. O projeto tem o apoio do Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, inserido no âm-bito do QREN.A iniciativa baseia-se na continuidade dos esforços para consolidar o novo paradigma de desenvolvimento que tem vindo a desenhar-se nos últimos anos na ourivesaria. A nova etapa, alicerçada na abertura ao conhecimento, à inovação e à melhoria contínua no acesso ao mercado consubstancia-se e divulga-se com este Gold Win Together, permitindo lançar no terreno ações que induzem simultaneamente a melhoria con-tínua nas práticas empresariais.O grosso das ações programadas consistiu neste primeiro ano no lançamento de uma imagem renovada, próxima do universo moda e de uma campanha de promoção internacional.Os resultados que têm vindo a ser desvendados ao longo do ano e continuarão em 2013, testemunham a evolução do setor de forma marcante e impactante, e per-mitem despertar o interesse do mercado e dos agentes mais dinâmicos pelo Made in

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Portugal. Destacámos algumas ações:

Portuguese Jewellery – Shaped with LoveFoi criada uma nova imagem que serve para veicular uma recomposta dimensão de Portugal como criador de produtos de excelência na ourivesaria internacional. Permite um upgrade significativo na representação da moda portuguesa e a afirmação da vocação de Portugal enquanto produtor e criador de excelência.A campanha iniciada desenvolve as capacidades criativas do setor em termos de design, moda e qualidade, capacidades estas que até aos últimos anos eram pouco reconhecidas a nível internacional, e até a nível nacional. Com “Portuguese Jewel-lery - Shaped with Love” pretende-se solidificar a relação entre a ourivesaria nacional e o coração, como símbolo cultural da alma lusitana. Desvenda uma dimensão manual e única para cada uma das peças produzidas, modeladas ou criadas em Portugal. Ao mesmo tempo a imagem transmite as tendências do design internacional, e concilia audácia e exclusividade. O renovado espírito do Made in Portugal foi apresentado em vários suportes: gráfico; uma produção de moda, realizada pelo conceituado fotó-grafo nortenho Cassiano Ferraz; e um stand de exibição, que acompanha a promoção nos principais eventos internacionais.

Pieces of Art Made in Portugal na Vogue GioielloNa edição de Setembro de 2012, foi publicada na Vogue Gioilello uma publireporta-gem alusiva às produções nacionais. Esta divulgação permitiu à ourivesaria por-tuguesa alcançar uma cobertura mundial. Calcula-se uma distribuição de 300.000 exemplares!A revista que é distribuída nas bancas e nas principais feiras do setor, escolheu o tema “Pieces of Art Made in Portugal” para promover o produto português a nível mundial.Na campanha, o fotógrafo Enrico Suà Ummarino, forte conhecedor do universo da alta joalharia e das indústrias do luxo assinou as impactantes imagens e transferiu ao produto nacional uma nobreza de obra de arte. A contemporaneidade das joias foi combinada com um toque de tradição e de genuinidade portuguesa. O azulejo por-tuguês, símbolo internacional do requinte da cultura e arte lusa foi embelezado pelas peças selecionadas através de um rigoroso processo de seleção. Nesta ocasião, 19 empresas representaram o que melhor se faz no Made in Portugal.

Promoção nos Principais Mercados de Exportação*Eclat de Mode - Bijorhca – Paris*Iberjoya – Madrid

Um destaque especial no projeto para melhorar as condições de acesso das empre-sas aos mercados internacionais. Foi programado no sentido se intervir diretamente com ações de promoção nos principais mercados de exportação, França, Espanha, e também no mercado do norte da Europa através da Alemanha. A estratégia definida planeou a presença nas principais feiras para a difusão da campanha “Portuguese Jewellery – Shaped with Love” bem como uma campanha de promoção junto dos principais agentes setoriais nacionais.Foi na edição de julho da feira Eclat de Mode / Bijorhca que a AORP lançou estas inicia-tivas. O espaço de exibição que apresentou a nova imagem do Made in Portugal e uma seleção de peças representativas que atraíram fortemente o interesse de profission-ais e compradores internacionais que visitam a Bijorhca. As marcas em exposição: Ana Ramalho, Iluminada Mendes, Gumus by António Marinho e Iglezia by Patrícia Iglesias.Repetimos a experiência na feira Iberjoya em Madrid, em Setembro, estando em exibição as empresas A. Godinho, Arpa, Góris, Gumus by António Marinho, Looxe Jewelry – Romantis, Luísa Pedroso, Mimata by Joana Mieiro, Minúcias Jóias, Oliveira’s, TMB.

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* III JORNADAS DE OURIVESARIA: ECO-INOVAÇÃO E OURIVESARIA

No âmbito do projeto Ourivesaria On The Move, que terminou a sua execução no final de 2012, demos continuidade à realização das Jornadas de Ourivesaria, que desta vez tiveram como tema eco-inovação e ourivesaria.A ourivesaria ao encontro da inovação e da sustentabilidade, foi a ideia central da ter-ceira edição das Jornadas de Ourivesaria, organizada no dia 29 de Novembro.Para esta 3ª edição das Jornadas deslocámos o evento para a Casa da Música, palco da renovação e conexão da Região Norte, e do Porto, com a criatividade e as correntes mais modernas do desenho global. Nesta ocasião o programa apresentado a mais de 70 participantes, foi ao encontro de possíveis e potenciais aplicações da eco-inovação no setor.O objetivo final continuou a ser o mesmo que em edições anteriores: despoletar reno-vadas dinâmicas de crescimento para a ourivesaria portuguesa.Eco-inovação significa criação de novos e mais competitivos produtos, processos, sistemas, serviços e procedimentos, de forma a satisfazer as necessidades humanas e permitir qualidade de vida às pessoas, com um life-cycle-product completo que per-mita a minimização da utilização dos recursos naturais por unidade de produção, bem como o mínimo de libertação de substâncias tóxicas.Com a temática apresentada, a AORP ambicionou ir mais além, tendo como intuito dar a conhecer o futuro da ourivesaria. A missão foi cumprida trazendo a sustentabilidade, o progresso, a ecologia, a criatividade, o design, a responsabilidade, a eficiência, o equilíbrio, a ecologia, a criatividade, o ambiente e a inovação para o discurso direto da ourivesaria nacional.

* DIA DE STO ELOy

Já vem sendo tradição, a AORP celebrar o Dia de Sto. Eloy – Padroeiro dos Ourives, convidando os associados e família para assistirem à celebração da Santa Missa no Altar Privativo do Sto. Eloy, na Igreja de São Nicolau, no Porto, pelas 11h30, seguindo--se um almoço de confraternização e convívio na nossa sede, e 2012 não foi exceção.Este Dia de Sto. Eloy foi igualmente comemorado noutros pontos do nosso país, com especial destaque para as cidades de Gondomar, Guimarães e Póvoa do Lanhoso. Tal como no Porto, nestas três cidades as comemorações tiveram início com as cele-brações religiosas às quais se seguiram almoços de confra-ternização.

* PORTOJÓIA

O setor recebeu mais uma edição da PORTOJÓIA que, em 2012, teve lugar entre 19 e 23 de Setembro na EXPONOR. A associação esteve presente num stand institucional, composto por dezasseis vitrinas com peças de diversas empresas associadas, espaço que tem vindo a crescer de ano para ano, revelando o interesse neste modelo de exposição montado pela AORP.A AORP aproveita esta ocasião para estar junto dos expositores e visitantes promo-vendo os programas e as atividades em curso e sentindo o pulso ao setor.

* OURINDÚSTRIA

A 14.ª edição da Ourindústria realizou-se de 22 a 25 de Março, no Multiusos de Gon-domar “Coração de Ouro”. A AORP, parceira institucional esteve presente nesta feira ocupando um stand atra-

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tivo, apoiando e promovendo o setor da ourivesaria em Portugal e as atividades a desenvolver em seu benefício.

* ANUáRIOO projeto do Anuário da AORP continua a ser do interesse dos associados, na medida em que permite que estes divulguem os seus produtos, e que a informação seja am-plamente difundida, dentro e fora de portas, a potenciais clientes.À semelhança dos anos anteriores, a edição de 2012/2013 do anuário foi lançado du-rante a realização da Portojóia, que prosseguiu e sedimentou a estratégia lançada que apostou numa imagem menos convencional e mais apelativa. Sendo uma peça vital para o funcionamento de negócio, cerca de 100 empresas escolheram este meio para publicitarem os seus produtos e marcas.O anuário foi distribuído a todos os expositores e visitantes da feira e depois enviado a mais de 3500 ourivesaria e instituições em redor da cadeia de valor do setor da ourivesaria, nacional e internacionalmente.

* CONTRATOS COLETIVOS DE TRABALHOAtendo ao momento particularmente crítico da economia portuguesa e mundial, em sede de negociação de contratação coletiva, em 2012, não chegámos a acordo com as estruturas sindicais, no sentido da revisão dos contratos coletivos de trabalho.

* CINDOR – CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA INDÚSTRIA DA OURIVESARIA E RELOJOARIADurante o ano de 2012, esta foi em suma a atividade formativa do CINDOR, com efei-tos para o setor da ourivesaria:

ANO DE 2012 - ExECUÇÃO FíSICA DOS CURSOS DA áREA DE OURIVESARIA E RELOJOARIA

FormandosVolume

de FormaçãoTotal de Cursos

SISTEMA DE APRENDIZAGEM

TÉCNICO DE JOALHARIA / CRAVADOR/A 46 43.892 5

CURSOS EFA TÉCNICO/A DE JOALHARIA/CRAVADOR/A 66 58.651 4

TÉCNICO/A DE OURIVESARIA DE PRATAS GRAúDAS/CINzELAGEM

15 13.341 1

FORMAÇÃO MODULAR JOALHARIA 185 6.989 12

CRAVAÇÃO 17 377 1

FILIGRANA 22 477 1

CAD - RHINOCEROS 57 2.470 5

PHOTOSHOP 72 1.798 5

FORMAÇÃO MODULAR - EXTRA CNQ

JOALHARIA 38 1.591 3

FILIGRANA 16 400 1

RELOJOARIA 21 1.200 2

MODELAÇÃO EM CERA 37 1.324 3

REFINAÇÃO DE PRATA 2 70 1

TOTAL 133.174 132.624 44

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* PARCERIAS INSTITUCIONAISAo longo de 2012, a AORP estabeleceu, desenvolveu e reforçou várias parcerias na realização de ações setoriais. Destacámos algumas:APG – Associação Portuguesa de Gemologia – realização de cursos na área de gemo-logiaPIN – Associação Portuguesa de Joalharia Contemporânea – divulgação das ativi-dades da associaçãoINCM – Departamento das Contrastarias – divulgação dos cursos de comercialização de artefactos, de ensaiador e de avaliadorESAD – divulgação de atividades da escolaCONTACTO DE AUTOR – divulgação de açõesALQUIMIA – Escola de Joalharia – divulgação de açõesESCOLA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA ENGENHO E ARTE - Divulgação de ações

* QUANTOS SOMOSAssociados em 31.12.2011 - 332Demissões ao longo de 2012  - 38Admissões em 2012 - 50Associados no final do ano de 2012 - 344

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SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

No primeiro exercício deste novo mandato dos órgãos sociais que gerem a AORP, a grande nota em apreço é a de que a direção mantém o equilíbrio financeiro alcançado no ano de 2011, continuando a apresentar resultados positivos. Esta é a clara demonstração que o caminho para o equilíbrio financeiro está a ser feito de uma forma correta.

Quando todos os indicadores exteriores se apresentam desfavoráveis, e o contexto económico é dos mais críticos, a AORP com políticas de gestão muito rigorosas e realistas, trabalha em contra ciclo, e apresenta soluções às empresas do setor que lhes permite reunir e executar um conjunto de medidas no sentido do desenvolvimento dos seus negócios.

Assim, persistindo nesta senda da implementação de uma exploração sadia e compatível com os fins estatutários, foi possível neste exercício alcançar os objetivos de dinamização do tecido empresarial, com resultados positivos, que nos motivam.

A utilização mais intensa de toda a estrutura associativa possibilitou a dupla con-cretização de apoio à modernização do setor através da execução de ações junto dos empresários participantes nas atividades desenvolvidas, ao mesmo tempo que a absorção dos custos estruturais permitiram a rentabilização da exploração.Por esta via se lutou e se contrariaram os ventos adversos que assolam a econo-mia em geral e que criam o ambiente depressivo que a todos nos afeta. As ações de incentivo desenhadas e implementadas no âmbito desses programas, consti-tuíram a oportunidade de facilitar a caminhada.

Do aproveitamento dos meios disponibilizados, conjugado com o rigor e precisão que continuamente tem pautado a nossa gestão corrente, foi possível obter o re-sultado que as demonstrações financeiras explicitam. Nomeadamente, assinala-mos o incremento do total dos rendimentos obtidos que alcançou a soma global de 625.545,31 euros, sendo notório o montante dos subsídios de apoio às ações de desenvolvimento setorial realizadas, recebido ou ainda apenas consigna-do, permitindo o equilíbrio de toda a exploração. É certo que o recrutamento de recursos externos para a realização dessas ações junto das empresas sofreu também o correspondente agravamento, mas é positivo o resultado global, es-pecialmente considerando o evidente benefício proporcionado ao setor que nos cabe dinamizar.

Quanto ao balanço, sublinha-se o aumento do seu ativo corrente que integra ainda verbas relativas a apoios a receber, com as quais será possível um maior ajustamento do passivo. Com melhorias na sua estrutura geral, nomeadamente na sua relação entre o passivo corrente e ativo corrente, vai-se retomando o equilíbrio que constituirá o garante de uma situação patrimonial conducente à obtenção de novos patamares de realização dos objetivos propostos de mais eficaz presença junto do setor da ourivesaria que é nossa missão representar.

O resultado líquido do período apresenta-se positivo em 29.174,64 euros e propõe-se que seja afetado a resultados transitados.

Page 18: Relatório e Contas AORP 2012

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BalanÇo - atiVo31 de Dezembro de 2012

notaS ValoreS em €

atiVo nÃo corrente 2012 2011

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 7.1 291.926,52 281.916,02

PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO 7.2 235.937,44 246.259,09

ATIVOS INTANGÍVEIS

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 3.2

FUNDADORES/BENEMÉRITOS/PATROCINADORES/DOADORES/ASSOCIADOS/MEMBROS

total Do atiVo nÃo corrente 527.863,96 528.175,11

atiVo corrente

INVENTÁRIOS 10.1 5.227,90 6.028,65

CLIENTES E UTENTES 17.1 35.636,62 20.964,59

ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

ESTADO E OUTROS ENTES PúBLICOS

FUNDADORES/BENEMÉRITOS/PATROCINADORES/DOADORES/ASSOCIADOS/MEMBROS

OUTRAS CONTAS A RECEBER 17.6 129.297,15 117.074,05

DIFERIMENTOS 17.2.1 10.301,03 9.190,35

OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS 5 41.643,76 10.402,97

total Do atiVo corrente 222.106,46 163.660,61

total Do atiVo 749.970,42 691.835,72

Page 19: Relatório e Contas AORP 2012

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BalanÇo - FUnDoS patrimoniaiS e paSSiVo31 de Dezembro de 2012

ValoreS em €

FUnDoS patrimoniaiS 2012 2011

FUNDOS 17.7.1 99.759,58 99.759,58

EXCEDENTES TÉCNICOS

RESERVAS

RESULTADOS TRANSITADOS 17.7.1 -273.864,92 -304.701,32

AJUSTAMENTOS EM ATIVOS FINANCEIROS

EXCEDENTES DE REVALORIzAÇÃO 17.7.1 668.149,13 668.149,13

OUTRAS VARIAÇõES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS

494.043,79 463.207,39

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 17.7.1 29.174,64 30.836,40

total DoS FUnDoS patrimoniaiS 17.7.1 523.218,43 494.043,79

paSSiVo nÃo corrente:

PROVISõES

FINANCIAMENTOS OBTIDOS

RESPONSABILIDADES POR BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO

OUTRAS CONTAS A PAGAR

0,00 0,00

paSSiVo corrente:

FORNECEDORES 17.4 63.463,68 17.323,07

ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E UTENTES 17.1 1.062,75

ESTADO E OUTROS ENTES PúBLICOS 17.5 5.896,79 4.535,69

FUNDADORES/BENEMÉRITOS/PATROCINADORES/DOADORES/ASSOCIADOS/MEMBROS

FINANCIAMENTO OBTIDOS 9 60.000,00 86.000,00

DIFERIMENTOS 17.2.2 4.041,78 9.315,99

OUTRAS CONTAS A PAGAR 17.3 92.286,99 80.617,18

OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS

total Do paSSiVo 226.751,99 197 791,93

total DoS FUnDoS patrimoniaiS e Do paSSiVo 749.970,42 691.835,72

Page 20: Relatório e Contas AORP 2012

20

DemonStraÇÃo DoS reSUltaDoS por natUreZaS31 de Dezembro de 2012

notaS ValoreS em €

rUBricaS - renDimentoS e GaStoS 2012 2011

VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS 19.1 187.954,35 120.611,52

SUBSÍDIOS, DOAÇõES E LEGADOS À EXPLORAÇÃO 11 376.384,33 268.342,12

GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

VARIAÇÃO NOS INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO

TRABALHOS PARA A PRÓPRIA IDENTIDADE

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS 10.1 -800,75 -64,72

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 20 -443.949,56 -278.665,97

GASTOS COM O PESSOAL 18 -103.436,90 -76.193,44

AJUSTAMENTOS DE INVENTÁRIOS (PERDAS/REVERSõES)

IMPARIDADE DE DÍVIDAS A RECEBER (PERDAS/REVERSõES)

PROVISõES (AUMENTOS/REDUÇõES)

OUTRAS IMPARIDADES (PERDAS/REVERSõES)

AUMENTOS/REDUÇõES DE JUSTO VALOR

OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 22 61.206,63 58.406,08

OUTROS GASTOS E PERDAS 21 -14.073,93 -35.584,23

reSUltaDoS anteS De DepreciaÇÕeS, GaStoS De Financiamento e impoStoS 63.284,17 56.851,36

GASTOS/REVERSõES DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIzAÇÃO 7 -30.353,12 -21.762,54

IMPARIEDADE DE INVESTIMENTOS DEPRECIÁVEIS/AMORTIzÁVEIS (PERDAS/REVERSõES)

reSUltaDo operacional (anteS De GaStoS De Financiamento e impoStoS) 32.931,05 35.088,82

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS

JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS 9 -3.756,41 -4.252,42

reSUltaDo anteS De impoStoS 29.174,64 30.836,40

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO 16 0,00 0,00

reSUltaDo lÍQUiDo Do perÍoDo 29.174,64 30.836,40

Page 21: Relatório e Contas AORP 2012

21

DemonStraÇÃo De FlUXoS De caiXa31 de Dezembro de 2012

notaS ValoreS em €

2012 2011

atiViDaDeS operacionaiS

RECEBIMENTOS DE CLIENTES 171.486,73 111.074,61

PAGAMENTOS A FORNECEDORES -397.808,93 -262.379,79

PAGAMENTOS AO PESSOAL -99.249,00 -75.332,72

CAIxA GERADA PELAS OPERAÇõES -325.571,20 -226.637,90

PAGAMENTO/RECEBIMENTO DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

OUTROS RECEBIMENTOS/PAGAMENTOS 336.197,56 194.285,61

FlUXoS De caiXa DaS atiViDaDeS operacionaiS (1) 10.626,36 -32 352,29

atiViDaDeS De inVeStimento

PAGAMENTOS RESPEITANTES A :

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS -10.693,97 -18.253,2

ATIVOS INTANGÍVEIS

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

OUTROS ATIVOS

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE :

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

ATIVOS INTANGÍVEIS

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

OUTROS ATIVOS 61.064,81 58.309,95

SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES 16,13

DIVIDENDOS

FlUXoS De caiXa DaS atiViDaDeS De inVeStimento (2) 50.370,84 40.072,88

atiViDaDeS De Financiamento

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

FINANCIAMENTOS OBTIDOS

REALIzAÇõES DE CAPITAL E DE OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

COBERTURA DE PREJUÍzOS

DOAÇõES

OUTRAS OPERAÇõES DE FINANCIAMENTO

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

FINANCIAMENTOS OBTIDOS -26.000,00 -12.000,00

JUROS E GASTOS SIMILARES -3.756,41 -4.252,42

DIVIDENDOS

REDUÇÃO DE CAPITAL E DE OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

OUTRAS OPERAÇõES DE FINANCIAMENTO

FlUXoS De caiXa DaS atiViDaDeS De Financiamento (3) -29.756,41 -16.252,42

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1)+(2)+(3) 31.240,79 -8 531,83

EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CâMBIO

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 10.402,97 18.934,8

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 5 41.643,76 10.402,97

Page 22: Relatório e Contas AORP 2012

22

Page 23: Relatório e Contas AORP 2012

23

A ASSOCIAÇÃO DE OURIVESARIA E RELOJOARIA DE PORTUGAL é uma Associação Patronal, sem fins lucrativos, com sede na Avenida Rodrigues de Freitas, 204, cidade do Porto, tem como objetivos principais a defesa dos interesses dos seus associados e o desenvolvimento tecnológico do setor de ourivesaria.

2.1 reFerencial contaBilÍStico

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continui-dade das operações, a partir dos registos da Associação e de acordo com a Norma Con-tabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) previstos no Decreto-Lei nº 36-A/2001 de 9/3 e Portaria nº 105/2011, de 14/3.O conjunto de normativos que integram o ESNL foi utilizado pela primeira vez em 2011 para a elaboração de demonstrações financeiras completas, passando a constituir o referencial de base para os períodos subsequentes.Estas normas foram ainda aplicadas ao período iniciado em 01 de Janeiro de 2010, de forma a garantir a necessária expressão e apresentação para efeitos comparativos.As demonstrações financeiras foram elaboradas com um período de reporte coincidente com o ano civil e com expressão dos respetivos montantes em euros.

2.2 inDicaÇÃo e JUStiFicaÇÃo DaS DiSpoSiÇÕeS Da normaliZaÇÃo contaBilÍS-

tica para aS entiDaDeS Do Setor nÃo lUcratiVo (eSnl) QUe, em caSoS eXcep-

cionaiS, tenHam SiDo DerroGaDaS

Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derro-gadas quaisquer disposições da normalização contabilística para as entidades do setor não lucrativo (ESNL) que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pu-dessem colocar em causa a imagem verdadeira e apropriada que devem transmitir aos interessados pelas informações disponibilizadas.

2.3 inDicaÇÃo e comentário DaS contaS Do BalanÇo e Da DemonStraÇÃo DoS

reSUltaDoS cUJoS conteÚDoS nÃo SeJam comparáVeiS com oS Do perÍoDo

anterior

Os conteúdos das contas do Balanço e da Demonstração dos Resultados são comparáveis na sua totalidade com o período anterior.

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações finan-ceiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação contrária.

3.1 atiVoS FiXoS tanGÍVeiS

Os ativos fixos tangíveis registados ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios ge-ralmente aceites em Portugal até aquela data, deduzido de depreciações acumuladas.O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente impu-táveis à sua aquisição e os encargos suportados com a preparação do ativo para que se encontre na sua condição de utilização. Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil ou a capacidade produtiva dos ativos, são reconhecidos no custo do ativo.Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como gastos do período em que são incorridos. As vidas úteis estimadas para os ativos fixos tangíveis mais significativos são conforme segue:

1. iDentiFicaÇÃo Da entiDaDe

2.

reFerencial contaBilÍStico De preparaÇÃo DaS

DemonStraÇÕeS FinanceiraS

3. principaiS polÍticaS

contaBilÍSticaS

Anexo às demonstrações financeiras

Page 24: Relatório e Contas AORP 2012

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anoSEdifícios e outras construções 10-50

Equipamento básico 5-10

Equipamento administrativo 5-10

Outros 7-10

As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta, em conformidade com o período de vida útil estimado, em sistema de duodécimos. Os ganhos ou perdas na alienação dos ativos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do ativo, sendo reconhecidos na demons-tração dos resultados.

3.2 inVeStimentoS FinanceiroS

Os investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no caso dos empréstimos concedidos, ao custo. Sempre que existam indícios de que o ativo possa estar em imparidade e a mesma se confirme, é registada a respetiva perda por impari-dade.

3.3 impariDaDe De atiVoS

A Associação avalia, à data de balanço, se há algum indício de que um ativo possa estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada pela qual o ativo se encontra regis-tado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amor-tizáveis”.

3.4 locaÇÕeS

Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo, a corres-pondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos” e os juros incluídos no valor das rendas e a depreciação do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.

3.5 inVentárioS

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo e as mercadorias encontram-se valori-zadas pelo custo ou valor realizável liquido, no caso de este ser inferior. É utilizado o “Custo médio” como método de custeio.Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de re-porte em que o rédito é reconhecido.

3.6 cUSto De emprÉStimoS oBtiDoS

Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o regime do acréscimo.

3.7 inStrUmentoS FinanceiroS

3.7.1 Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas ao custo e apresentadas no balanço, deduzidas de eventuais perdas por imparidade, de forma a refletir o seu valor realizável líquido.As perdas por imparidade são registadas, sempre que exista evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis, conforme os termos iniciais da transação. As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Impari-dade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam.

Page 25: Relatório e Contas AORP 2012

25

3.7.2 empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo ao custo, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou mais de um ano, respetivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

3.7.3 Dívidas a terceiros

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros que não vencem juros são registadas ao custo. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

3.7.4 passivos financeiros e instrumentos de capital próprio

Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da forma legal que as-sumem.

3.7.5 caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos à ordem que sejam imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor.

3.8 proViSÕeS

As provisões são reconhecidas quando a Associação tem: i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a empresa divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflete a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa.

3.9 reGime De acrÉScimo

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são regis-tadas nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” ou “Diferimentos”.

3.10 crÉDito

O crédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo à venda de produtos e/ou serviços no decurso normal da atividade da Associação. O rédito é registado líquido de quaisquer impostos e descontos comerciais e quando todos os riscos e vantagens da propriedade foram transferidos para o adquirente dos bens ou com referência à fase de acabamento dos serviços prestados.O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a entidade e o seu montante possa ser valorizado com fiabilidade.

3.11 SUBSÍDioS Do GoVerno

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe uma garantia razoável de que irão ser recebidos e que a entidade cumprirá as condições

Page 26: Relatório e Contas AORP 2012

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exigidas para a sua concessão.Os subsídios não reembolsáveis associados com ativos fixos tangíveis e intangíveis estão registados nos capitais próprios como outras variações nos fundos patrimoniais, e deverão ser transferidos numa base sistemática para a conta de Imputação de subsídios para investimentos à medida que forem contabilizadas as depreciações/amortizações do investimento a que respeitam.

3.12 impoSto SoBre o renDimento Do perÍoDo

O imposto sobre o rendimento do período compreende os impostos correntes e os im-postos diferidos. Os impostos sobre o rendimento são registados na demonstração dos resultados, exceto quando estão relacionados com itens que sejam reconhecidos direta-mente nos capitais próprios. O valor de imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor e tendo em conta a especificidade do objecto social da Associação e respetivo apuramento da matéria coletável. Os impostos diferidos são reconhecidos usando o método do passivo com base no balan-ço, considerando as diferenças temporárias resultantes da diferença entre a base fiscal de ativos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras. Os impostos diferidos são calculados com base na taxa de imposto em vigor, ou já oficialmente comunicada à data do balanço e que se estima seja aplicável na data da realização dos impostos diferidos ativos ou na data do pagamento dos impostos diferi-dos passivos.Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que seja provável que exis-tam lucros tributáveis futuros disponíveis para a utilização da diferença temporária. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto as relacionadas com: i) o reconhecimento inicial do goodwill; ou ii) o reconhecimento inicial de ativos e passivos, que não resultem de uma concentração de atividades, e que à data da transacção não afetem o resultado contabilístico ou fiscal.

3.13 BeneFÍcioS DoS empreGaDoS

Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de produtividade, subsídio de alimentação, sub-sídio de férias e de Natal, e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontual-mente pelo órgão de gestão. Para além disso, são ainda incluídas as contribuições para a Segurança Social de acordo com a incidência contributiva decorrente da legislação aplicável, as faltas autorizadas e remuneradas e, ainda, eventuais participações nos lucros e gratificações, desde que o seu pagamento venha a decorrer dentro dos 12 meses subsequentes ao encerramento do período.As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapar-tida do reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo.De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias rela-tivo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de Dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.Os benefícios decorrentes da cessação do emprego, quer por decisão unilateral da Em-presa, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período em que ocor-rerem.

3.14 eVentoS SUBSeQUenteS

Os eventos subsequentes ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da empre-sa. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram

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27

após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materialmente relevantes, são divulgados no anexo.

3.15 oUtraS polÍticaS contaBilÍSticaS releVanteS

a) Fluxos de caixa

A Associação classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os montantes de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros instrumentos financeiros com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

b) principais fontes de incerteza

As estimativas de valores futuros que se justificaram reconhecer nas demonstrações financeiras refletem a evolução previsível da Associação no quadro do seu planeamento estratégico e as informações disponíveis face a acontecimentos passados e a situações equivalentes de outras associações do setor, não sendo previsível qualquer alteração sig-nificativa deste enquadramento a curto prazo que possa pôr em causa a validade dessas estimativas ou implicar um risco significativo de ajustamentos materialmente relevantes nas quantias escrituradas dos ativos e passivos no próximo período.

3.16 JUÍZoS De Valor QUe o ÓrGÃo De GeStÃo FeZ no proceSSo De aplicaÇÃo

DaS polÍticaS contaBilÍSticaS e QUe tiVeram maior impacto naS QUantiaS

reconHeciDaS naS DemonStraÇÕeS FinanceiraS

As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da Associação são continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estima-tiva da Direção, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acredita serem razoáveis.A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que tinham sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que seguem:- Vidas úteis dos ativos tangíveis, nomeadamente edifícios;- Registo de provisões e perdas por imparidade;

3.17 principaiS preSSUpoStoS relatiVoS ao FUtUro

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação.Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo.

Não ocorreram durante o exercício alterações de políticas contabilísticas nem erros ma-teriais relativos a períodos anteriores.

4.

polÍticaS contaBilÍSticaS, alteraÇÕeS naS eStimatiVaS

contaBilÍSticaS e erroS

Page 28: Relatório e Contas AORP 2012

28

5. FlUXoS De caiXa

31.12.2012 31.12.2011Caixa 218.49 419.87

Depósitos à ordem 21.425.27 9.983.10

Depósitos a prazo 20.000.00

total 41.643.76 10.402.97

A Associação não detém ativos fixos intangíveis, nem incorreu em gastos no exercício de 2012 que cumpram as condições de reconhecimento e identificabilidade de ativos com estas características.

7.1 atiVo FiXo tanGÍVel

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2012 os movimentos registados em rubri-cas do ativo fixo tangível foram como segue:

7.

atiVoS FiXoS tanGÍVeiS e proprieDaDeS

De inVeStimento

terrenoS

eDiFÍcioS e oUtraS

con-StrUÇÕeS

eQUipamento BáSico

eQUipamentoDe tranS-

porte

eQUipamentoaDminiStra-

tiVo

oUtraS imo-BiliZaÇÕeS

total

1 de Janeiro de 2012

Custo de aquisição / reavaliado 18.549,68 974.606,86 88.253,29 272,47 204.460,92 29.959,05 1.316.102,77

Depreciações acumuladas 738 146,57 88.100,56 272,47 202.777,87 4.888,78 1.084.186,25

Valor líquido 18.549,68 236.460,29 152,73 0 1.683,05 25.070,27 281.916,02

31 de Dezembro de 2012

Adições 27.225.27 2.816,70 30.041.97

Alienações

Transferências e abates

Depreciações - exercício 17.884.98 76.34 241.16 1.828.99 20.031,47

Depreciações - alienações

Dep. transf. e abates

Valor líquido 18.549,68 245.800,58 76.39 0 1.441.89 26.057.98 291.926,52

31 de Dezembro de 2012

Custo de aquisição / reavaliado 18.549,68 1.001.832,13 88.253,29 272.47 204.460.92 32.775.75 1.346.144,24

Depreciações acumuladas 756.031,55 88.176.90 272.47 203.019.03 6.717.77 1.054.217,72

Valor líquido 18.549,68 245.800,58 76.39 0 1.441.89 26.057.98 291.926,52

Decomposição dos valores inscritos nas rubricas Caixa e Depósitos bancários em 31.12.2012 e 31.12.2011:

6. atiVoS FiXoS intanGÍVeiS

Page 29: Relatório e Contas AORP 2012

29

No período não existem indícios de perdas de imparidade.As depreciações dos ativos fixos tangíveis estão reconhecidas na rubrica “Depreciações do exercício” da demonstração dos resultados pela sua totalidade.A Associação dispõe dos seguintes bens do património histórico, artístico e cultural, valorizados ao preço de custo ou do custo reavaliado: - Peças de museu em metais preciosos no valor de 23.204,12; - Biblioteca no valor de 599,38.

7.2 proprieDaDeS De inVeStimentoDurante o período findo em 31 de Dezembro de 2012 os movimentos registados na ru-brica das propriedades de investimento foram como segue:

terrenoS

eDiFÍcioS e oUtraS

con-StrUÇÕeS

eQUipamento BáSico

eQUipamentoDe tranS-

porte

eQUipamentoaDminiStra-

tiVo

oUtraS imo-BiliZaÇÕeS

total

1 de Janeiro de 2012

Custo de aquisição / reavaliado 17.609,53 478.002,44 495.611,97

Depreciações acumuladas 249.352,88 249.352,88

Valor líquido 17.609,53 228.649,56 246.259,09

31 de Dezembro de 2012

Adições

Alienações

Transferências e abates

Depreciações - exercício 10.321,65 10.321,65

Depreciações - alienações

Dep. transf. e abates

Valor líquido 17.609,53 218.327,91 235.937,44

31 de Dezembro de 2012

Custo de aquisição / reavaliado

17.609,53 478.002,44 495.611,97

Depreciações acumuladas 259 674,53 1.054.217,72

Valor líquido 17.609,53 218.327,91 235.937,44

As propriedades de investimento são constituídas por terreno e edifício cujos fins são a obtenção de rendas e/ou valorização do capital investido e não para uso na produção ou fornecimento de bens. Serviços, ou para fins administrativos ou para venda no decurso da atividade corrente dos negócios.O modelo aplicado foi o custo e o justo valor avaliado tendo em conta os valores cor-rentes de mercado, com ponderação de parâmetros correlacionados com a qualidade e o grau de conservação da construção, acessibilidade, visibilidade, proximidade de centros urbanos, equipamentos sociais e disponibilidade de meios de transporte.

Page 30: Relatório e Contas AORP 2012

30

A Associação estima que o justo valor se situa entre os valores de 400.000,00 euros e os 500.000,00 euros.A depreciação foi aplicada pelo método da linha reta.

7.3 GaStoS De DepreciaÇÃo

GaStoS reVerSÕeS De DepreciaÇÃo e amortiZaÇÃo 2012 2011

Gastos Propriedades de investimento 10.321.65 5.636.82

Gastos Ativos fixos tangíveis 20.031.47 16.125.72

Saldo Final 30.353.12 21.762.54

Não foi efetuada qualquer revalorização dos ativos fixos ou propriedades de investi-mento.

A Associação não celebrou contratos de locação financeira

O detalhe dos financiamentos obtidos quanto ao prazo (corrente e não corrente) e por natureza de empréstimo, no final do período e maturidade, bem como dos juros suporta-dos, é como segue:

8. atiVoS FiXoS intanGÍVeiS

9. cUSto De emprÉStimoS

oBtiDoS

DeScriÇÃocorrente (atÉ 1 ano)

maiS De 1 ano totalJUroS

SUportaDoS

Empréstimos Bancários 60.000,00 60.000,00 3.756,41

Locações Financeiras

Letras Descontadas

Empréstimo do I E F P

Financiamentos obtidos 60.000,00 60.000,00 3.756,41

10.1 QUantia De inVentárioS reconHeciDa como Um GaSto DUrante o perÍoDo

O custo dos inventários reconhecidos, em 2012, como gasto e incluído na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” totalizou 800,75 euros, conforme se evidencia abaixo:

10. inVentárioS

2012

matÉriaS primaS, SUBSiDiáriaS e De conSUmo

Inventário inicial 6.028,65

Compras 0

Reclassificação e Regularização de Inventários

Inventário Final 5.227,90

custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 800,75

Page 31: Relatório e Contas AORP 2012

31

Réditos reconhecidos no período11.

rÉDito

Vendas 1.675,00

Prestação de Serviços 186.279.35

Quotizações e Jóias 66.015.30

Feiras e cedência de instalações 117.264.05

SUB total 187.954.35

Subsídios e Doações 376.384,33

Subsídios do Estado e Outros Entes Públicos 376.384,33

SUB total 376. 384,33

total 564.338,68

As políticas contabilísticas de reconhecimento de provisões estão explicitadas no ponto 3.8 do presente anexo. A Associação não reconheceu Provisões nem passivos nem ativos contingentes nas demonstrações financeiras e é reduzido o grau de previsibilidade e probabilidade de influxos ou exfluxos de recursos além dos identificados e reconhecidos.

13.1 Do GoVerno

A Associação reconheceu como proveito do período, ao justo valor, subsídios provenientes de Organismos estatais no montante de 376.384,33 euros para apoio aos programas que desenvolveu no âmbito do desenvolvimento das competência da indústria de ourivesaria, os quais foram afetados às seguinte rubricas:

12. proViSÕeS, paSSiVoS conti-

GenteS e atiVoS contiGenteS

13. SUBSÍDioS e oUtroS apoioS

Programa PME 199.823,84

Programa Ourivesaria On The Move 32.164,51

Programa QREN Gold Win Together 144.395,98

total 376.384,33

Destes programas beneficiaram as empresas que se acolheram ações de modernização nas suas instalações, ministradas por formadores credenciados, tendo-se satisfeito todas as condições correspondentes. Quanto as subsídios reconhecidos mas ainda não recebi-dos existem garantias razoáveis de que serão recebidos.

Todos os ativos, passivos, rendimentos ou gastos reconhecidos nas demonstrações finan-ceiras foram inicialmente expressos em euros.

Não ocorreram acontecimentos materialmente relevantes após a data do balanço. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção da Associação em abril de 2013, para posterior apresentação à Assembleia Geral.

A Associação encontra-se abrangida pelo artigo 55º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, gozando da isenção do Imposto sobre o rendimento excepto no que respeita a rendimen-tos comerciais ou agrícolas e rendimentos de capitais. A atividade comercial exercida, não abrangida pela isenção, não gerou rendimentos sobre os quais devam ser pagos impostos sobre os rendimentos, pelo que não foi reconhecida qualquer quantia para este fim.

14. eFeitoS De alteraÇÕeS em

taXaS De cÂmBio

15. acontecimentoS apÓS

a Data Do BalanÇo

16. impoSto SoBre o renDimento

Page 32: Relatório e Contas AORP 2012

32

17.1 clienteSEm 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a decomposição da rubrica de Clientes, é como se segue:

17. inStrUmentoS FinanceiroS

2012 2011

Clientes c/ gerais nacionais 35.636,62 20.964,59

Clientes c/ gerais comunitários

Clientes c/ gerais outros países

Clientes títulos a receber

Clientes cobrança duvidosa 37.729,10 37.729,10

73.635,72 58.693,59

Imparidade 37.729,10 37.729,10

Total Clientes 35.636,62 20.964,59

adiantamentos de clientes 1 062,75 0

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

17.2 DiFerimentoS

17.2.1 ativosEm 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a Associação tem registado na rubrica de diferimentos ativos os seguintes saldos:

2012 2011

Seguros 563,77 37,00

Outros 9.737,26 9.153,35

total 10.301,03 9.190,35

17.2.2 passivos

2012 2011

Rendas a Reconhecer 4.041,78 9.315,99

17.3 oUtraS contaS a paGar

Em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a decomposição da rubrica de Outras contas a pagar, é como segue:

2012 2011

Fornecedores de Imobilizado 19.348,00 13.099,50

Credores p/acréscimo de gastos 16.831,00 12.643,10

Credores diversos 56.107,99 54.874,58

total outras contas a pagar 92.286,99 80.617,18

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

Page 33: Relatório e Contas AORP 2012

33

17.4 ForneceDoreSEm 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos de fornecedores dizem respeito a:

2012 2011

Fornecedores c/ gerais nacionais 58.880,18 16.323,07

Fornecedores comunitários 4.583,50 1.000,00

Fornecedores países terceiros

Fornecedores conta títulos a pagar

Total Fornecedores 63.463,68 17.323,07

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

17.5 eStaDo e oUtroS enteS pÚBlicoSEm 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos com o Estado são os seguintes:

DeVeDor creDor DeVeDor creDor

Imposto s/rendimento - IRC 0 0

Imposto s/rendimento - IRS 1.979,88 802,45

Imposto s/valor acresc. - IVA 1.911,71 2.754,76

Contrib. p/segurança social 2.005,20 978,48

Outros Impostos 0 0

total 0 5.896,79 0 4.535,69

2012 2011

17.6 oUtraS contaS a receBerEm 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos com outros devedores são os seguintes:

DeVeDor creDor DeVeDor creDor

Devedores por acresc.rendim. 128.586,15 0 117.074,05 0

Outros devedores 711,00 0 0 0

total 129.297,15 117.074,05 0

2012 2011

17.7 oUtroS inStrUmentoS FinanceiroS17.7.1 Fundos patrimoniais

Movimentos nas contas de Fundos patrimoniais ocorridos no período.

Page 34: Relatório e Contas AORP 2012

34

DeScriÇÃo SalDo inicial DÉBito crÉDito SalDo Final

Fundos 99.759,58 99.759,58

Excedentes Técnicos

Reservas:

Reservas legais

Outras Reservas

Resultados transitados -304.701,32 30.836,40 -273.864,92

Excedentes de revalorização 668.149,13 668.149,13

Outras variações nos fundos patrimoniais

Resultado líquido do período 30.836,40 30.836,40 29.174,64 29.174,64

total 494.043,79 30.836,40 60.011,04 523.218,43

18. BeneFÍcioS DoS empreGaDoS Os benefícios dos empregados foram como segue:

2012 2011

remunerações

Órgãos Sociais 0

Pessoal 88.097,17 64.111,07

Sub-total 88.097,17 64.111,07

Encargos Sociais

Encargos sobre remunerações 14.706,46 9.675,51

Seguro acidentes de trabalho 633,27 702.98

OUTROS 1.703,88

Sub-total 15.339,73 12.082,37

total 103.436,90 76.193,44

Durante o ano de 2012, o número médio de pessoas ao serviço da Associação foi de 5, tendo sido também de 5 em 2011. Os órgãos sociais estão eleitos, em Assembleia Geral de 27 de Setembro de 2012, para o triénio 2012/2014 e têm o seguinte elenco: A Direção é composta por cinco membros efetivos e três suplentes; a Mesa da Assembleia Geral é composta por três elementos; o Conselho Fiscal conta igualmente com três membros efetivos e três suplentes e o Con-selho Geral é composto por nove elementos.

19. compraS, VenDaS e SerViÇoS

preStaDoS19.1 VenDaS e SerViÇoS preStaDoS

O montante de vendas e serviços prestados reconhecidos na demonstração dos resulta-dos, é detalhado como segue:

Page 35: Relatório e Contas AORP 2012

35

2012 2011

VenDaS

Mercado interno 1.675,00 112,49

Mercado comunitário

Mercado extra-comunitário

total 1.675,00 112,49

SERVIÇOS PRESTADOS

Mercado interno 183.279,35 120.489,03

Mercado comunitário 10,00

Mercado extra-comunitário

total 183.279,35 120.499,03

total VenDaS e SerV. preStaDoS 184.954,35 120.611,52

19.2 compraS

No período não foram reconhecidas quaisquer compras.

O detalhe dos gastos com fornecimentos e serviços externos é como segue:

2012 2011

Subcontratos 0 0

Trabalhos especializados 235.449,84 107.255,28

Publicidade 111.185,48 37.214,72

Vigilância e Segurança 131,50 172,15

Honorários 9.205,72 40.955,00

Conservação e reparação 5.286.25 5.279,06

Despesas bancárias 2.981,57 2.279,19

Ferramentas utensílios 1 .561,19 2.372,86

Outros materiais 8.362,34 4.001.40

Electricidade 4.901,26 3.500,18

Combustíveis 0 947,00

Limpeza Higiene e Conforto 521,95 440,39

Deslocações, estadas e transportes 38.252,37 40.035,71

Rendas e alugueres 2.035,91 17.977,44

Comunicações 15 .912,73 11.045.16

Seguros 1.596,03 1.627,98

Despesas representação 471,00 0

Outros 6.094,42 3.562,45

total 443.949,56 278.665,97

2012 2011

Impostos 5.995,05 6.815,96

Correcções rel per anter 783,74 25.622,27

Quotizações 7.290,00 2.146,00

Outros 5, 00 1.000,00

total 14 073,93 35.584.23

20. Fornecimento e SerViÇoS

eXternoS

21. oUtroS cUStoS e perDaS

Page 36: Relatório e Contas AORP 2012

36

22. oUtroS renDimentoS

e GanHoS2012 2011

Rendas prediais 61.064,81 57.326,34

Correcções rel per anter 141,82 983,61

Outros 96,13

total 61.206,63 58.406,08

Nos termos do nº 21 do DL 411/91 de 17/10, informa-se que em 31 de Dezembro de 2012 a Associação não tem dívidas em mora à Segurança Social.Nos termos do DL 534/80 de 7/11, informa-se que em 31 de Dezembro de 2012 não exis-tem dívidas em mora ao Estado e Trabalhadores.

24.1 paSSiVoS continGenteSEm 31 de Dezembro de 2012 a Associação não tinha processos em curso que possam ser avaliados como passivos contingentes.

24.2 GarantiaSNão foram prestadas garantias bancárias.

Não foram atribuídas aos órgãos sociais quaisquer remunerações no decorrer do ano 2012.

23. DiVUlGaÇÕeS eXiGiDaS por

DiplomaS leGaiS

24. continGÊnciaS e GarantiaS

preStaDaS

25. remUneraÇÕeS DoS ÓrGÃoS

SociaiS

Page 37: Relatório e Contas AORP 2012

37

Page 38: Relatório e Contas AORP 2012

Nos termos do disposto nos nossos Estatutos, procedeu este Conselho à análise do Relatório das Atividades Associativas e das Contas relativos ao exercício findo em trinta e um de Dezembro de dois mil e doze.

Feita a análise dos mesmos, constata-se que no referido exercício houve um re-sultado líquido positivo de 29.174,64 euros.

É com grande satisfação que continuámos a verificar que a estratégia desenvolvi-da na gestão da vida associativa, levada a cabo pelos atuais órgãos sociais, revela os seus frutos. Acreditamos que chegámos ao desejado equilíbrio, que permite à associação continuar o seu percurso de dedicação ao setor da ourivesaria.

A aposta no investimento em projetos que trazem benefícios claros para a ourive-saria, como seja o Formação PME - Ourivesaria em Ação, o Ourivesaria On The Move e o Gold Win Together, revelam-se apostas seguras e ganhadoras.

Em 2012 regista-se com agrado a manutenção duma ótima rentabilização do património predial da associação, estando ocupados todos os espaços que a AORP tem disponíveis para arrendar. Salientamos com agrado a recuperação das salas do segundo andar do edifício sede da AORP e a cedência desses espaços, rentabilizando o investimento, e tornando o edifício vivo e movimentado. Entendemos que o mandato novo desta direção merece elogio, para além da re-cuperação total do prejuízo, atingido plenamente em 2011, mantém-se agora em 2012 na senda dos ganhos. Estamos certos que o caminho da AORP é este, que com a participação dos associados continuará este percurso de forma equilibrada.

Não podemos deixar uma palavra de louvor neste parecer para a equipa interna da AORP, que com esforço e dedicação a que já nos habituaram, em 2012 con-tinuaram a demonstrar brio e empenho no exercício do trabalho em prol da vida associativa, e por isso a eles lhes prestamos o nosso agradecimento.

Posto isto, o Conselho emite o parecer de que o Relatório e as Contas merecem a aprovação dos senhores associados.

Porto, 23 de abril 2013

António MoutinhoPresidente do Conselho Fiscal

Page 39: Relatório e Contas AORP 2012

AORP - ASSOCIAÇÃO DE OURIVESARIA E RELOJOARIA DE PORTUGAL

Av. Rodrigues de Freitas, 204 | 4000-416 PortoT. +351 225 379 161/2/3 | F. +351 225 373 292

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CAPAFotografia | Orlando GonçalvesPulseira e Anel | Miguel Sereno

Colar | Bruno da RochaVestido | Elizabeth Teixeira

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