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Relatório e Contas 2012

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Relatório e Contas 2012

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Relatório de Gestão Aon Portugal – Corretores de Seguros, SA

Exercício de 2012

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AON PORTUGAL – CORRETORES DE SEGUROS, S.A.

EXERCÍCIO DE 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO A Aon Portugal – Corretores de Seguros, S.A., tem como principal actividade a corretagem de

seguros e consultoria em gestão de riscos. Para além de fazer a interligação entre clientes e

companhias de seguros, dedica-se à consultoria e gestão da carteira de seguros dos seus clientes.

A Empresa faz parte integrante do grupo multinacional Aon, o qual é detido pela empresa-mãe –

Aon Global Limited, Londres, Reino Unido.

GOVERNO SOCIETÁRIO

O capital social da sociedade de Eur 14.394.790, representado por 2.878.958 acções de valor

nominal de 5 Euros, encontra-se integralmente subscrito e realizado, sendo subscrito em 100% pela

sociedade Aon Southern Europe y Cía, S.C..

Nos aumentos de capital social em numerário os accionistas têm o direito de preferência na proporção

das acções que possuem, salvo se a Assembleia Geral, de acordo com a lei, deliberar de forma

diferente.

A sociedade pode emitir obrigações nos termos das disposições legais aplicáveis e nas modalidades

permitidas por lei, em conformidade com as condições que vierem a ser deliberadas pela Assembleia

Geral.

A aquisição e alienação de acções e obrigações próprias poderão realizar-se nas condições e com os

limites da lei.

A Assembleia Geral representa a universalidade dos accionistas e as suas deliberações, quando

tomadas nos termos da lei e dos estatutos da sociedade, são obrigatórias para todos os accionistas.

Constituem a A.G. todos os accionistas com direito de voto. A cada cem acções corresponde um voto.

A mesa da A.G., a eleger por um mandato de quatro anos, prorrogável uma ou mais vezes, é

constituída por um presidente e por um secretário, os quais podem ser accionistas.

O conselho de administração, a eleger em Assembleia Geral para um mandato de quatro anos,

prorrogável uma ou mais vezes, é composto por três a nove membros efectivos. A A.G. que eleger o

conselho de administração designará o respectivo presidente, podendo igualmente eleger

administradores suplentes até ao limite fixado por lei.

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A responsabilidade de cada administrador deverá ser caucionada por alguma das formas admitidas por

lei, na importância que for deliberada em assembleia geral fixando-se aquela, pelo menos, no limite

mínimo fixado por lei, excepto se a A.G. deliberar a dispensa de caução por parte dos administradores,

verificado que seja o condicionalismo legal.

Compete, em geral, ao Conselho de Administração prática de todos os actos de gestão da sociedade

de prossecução do respectivo objecto social, designadamente, aqueles que não caibam na

competência expressamente atribuída pelos estatutos ou pela lei a outros órgão sociais.

Um Conselho de Administração pode delegar a gestão corrente da sociedade num administrador-

delegado ou numa comissão executiva. Esta última será formada por três membros do Conselho de

Administração, escolhidos pelo próprio C.A.

O Conselho de Administração reunirá quando e onde o interesse social o exigir, uma vez convocado,

por qualquer forma legalmente admitida, pelo presidente ou quaisquer outros dois administradores.

As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos administradores presentes ou representados,

tendo o presidente ou quem o substitua voto de qualidade.

A sociedade fica obrigada: a) pela assinatura conjunta de dois administradores; b) pela assinatura

conjunta de um administrador e de um procurador, mandatado pelo conselho de administração para a

prática desse acto ou categoria de actos; c) pela assinatura de um administrador, ou de um ou mais

procuradores, quando mandatados pelo conselho de administração para a prática desse acto ou

categoria de actos.

A sociedade obriga-se com a assinatura de três administradores, ou somente de dois administradores,

contando que um destes últimos seja o presidente do conselho de administração, nos seguintes casos:

a) aquisição, alienação, oneração, arrendamento ou trespasse de quaisquer bens imóveis ou

estabelecimentos; b) aquisição, alienação ou oneração de quaisquer participações da sociedade

noutras sociedades; c) contracção de empréstimos ou celebração de contratos de financiamento,

incluindo empréstimos e financiamentos a longo prazo, internos ou externos; d) prestação de cauções e

quaisquer garantias pela sociedade; e) aquisição ou alienação de carteiras de seguros.

A fiscalização da sociedade compete a um fiscal Único e a um Fiscal Único Suplente. Compete à

Assembleia Geral designar os revisores oficiais de contas ou as sociedades revisores oficiais de contas

que assumirão o cargo de Fiscal Único e Fiscal Único Suplente a eleger em A.G., por um mandato de

três anos, prorrogável uma ou mais vezes.

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ECONOMIA PORTUGUESA

A economia portuguesa em 2012 voltou a apresentar uma contracção da actividade económica, a

qual não tem precedente, registando uma contracção de 3,2% em 2012, reflectindo a queda

acentuada de todas as componentes da procura interna.

É de destacar a evolução do consumo privado e da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que

acentuaram em 2012 a contracção observada no ano anterior. O impacto negativo da procura

interna sobre a actividade económica, acompanhado por uma queda marcada das importações, foi

parcialmente compensado pelo crescimento das exportações, que continuaram a registar um ganho

muito significativo de quota de mercado no conjunto do ano. Contudo, a evolução ao longo de 2012

ficou marcada pela desaceleração acentuada das exportações nominais de mercadorias, à

semelhança do observado em outros países da zona euro. Verificou-se inclusive em Portugal uma

queda em volume das exportações de bens e serviços no quarto trimestre de 2012, a qual se estima

ter sido temporária, reflectindo designadamente a realização das greves portuárias.

A economia portuguesa apresentou uma boa capacidade de financiamento em 2012, tendo o saldo

da balança corrente e de capital passado de um défice de 5,8% do PIB em 2011 para um excedente

de 0,8% em 2012. Esta evolução representa um aspecto marcante do processo de correcção do

desequilíbrio externo, depois dos défices muito elevados registados durante um período prolongado.

As condições no mercado de trabalho deterioraram-se acentuadamente em 2012, o que se traduziu,

em termos médios anuais, num aumento da taxa de desemprego para 15,7% da população activa e

numa queda do emprego de 4,2%. A evolução do desemprego deve ser enquadrada na tendência

ascendente registada ao longo da última década, a qual tem assumido em parte um carácter

estrutural.

A taxa de inflação média anual em Portugal, fixou-se em 2,8% em 2012 contra os 3,7% registados

em 2011. No quadro de previsões para 2013, prevê-se um decréscimo desta taxa para a ordem dos

0,7pp.

As taxas de juro directoras do Banco Central Europeu, apresentaram-se praticamente constantes ao

longo de 2012, registando no entanto uma descida de 0,25% em todas as taxas, face ao final de

2011. No final de Dezembro 2012 as taxas situavam-se em 0,75% para refinanciamento, 1,5% para

cedência de liquidez, 0,0% para depósito e a EONIA apresentava um percentual de 0,064.

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MERCADO SEGURADOR

Em 2012, a produção do sector segurador português voltou a decrescer pelo segundo ano

consecutivo, registando uma quebra de 5,4% face ao ano transacto, ainda que esta não tenha sido

tão expressiva quanto no ano anterior em que a produção decresceu 29%.

Em volume, a produção global dos ramos Vida e Não Vida atingiu os 10,2 mil milhões de euros.

No mesmo período, os custos com sinistros tiveram uma contracção global de 26,6%. O decréscimo verificado na produção de seguro directo, ficou-se a dever à evolução negativa

observada simultaneamente no ramo Vida, cujo decréscimo foi de 6,1%, e nos ramos Não Vida, em

que a contracção foi de 3,8%.

A variação negativa registada no ramo Vida é explicada, em parte, pela quebra do rendimento

disponível das famílias, pela alteração do regime de benefícios fiscais a que estavam sujeitos

determinados produtos do sector segurador, bem como com a estratégia do sector bancário de

privilegiarem a canalização de poupanças, tradicionalmente captadas através de produtos da área

seguradora com características de médio e longo prazo, para depósitos.

Refira-se, por último, que esta quebra de produção do ramo Vida, na ordem dos 441 milhões de

euros, se deveu, principalmente, à modalidade Vida Não Ligados a fundos de investimento, seja ela

contabilizada como contractos de seguro (-14,7%) ou como contractos de investimento (-6,1%),

tendo a modalidade Vida Ligados a fundos de investimento também apresentado valores inferiores

aos de 2011. De realçar, a retoma das Operações de Capitalização, cuja produção no ano anterior

foi quase nula.

Ao nível do segmento Não Vida, é de salientar o aumento dos ramos Doença e Diversos, por

contraposição dos decréscimos ocorridos nos restantes ramos / modalidades.

A estrutura de prémios dos ramos Não Vida manteve-se relativamente estável, à semelhança do

que tem vindo a registar-se nos últimos anos, apenas se referindo a perda de peso da modalidade

Acidentes de Trabalho (15,6%, 15,1% e 14% em 2010, 2011 e 2012, respectivamente) e o aumento

do ramo Doença (14,1%, 14,4% e 15,2%, nos mesmos períodos).

A produção de seguros de Acidentes de Trabalho, apresentou, em Dezembro de 2012, o valor mais

baixo dos últimos anos, com uma quebra de 10,3% face a 2011, traduzindo, entre outros factores, a

desaceleração económica verificada.

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FACTOS MARCANTES DO EXERCÍCIO

A Aon procedeu a uma segmentação da sua carteira de clientes, a qual possibilitou o

desenvolvimento de propostas ajustadas à realidade e necessidades dos nossos clientes,

garantindo assim um adequado ajustamento da nossa proposta de valor às necessidades dos

mesmos.

De salientar a relevância que a componente de apoio à internacionalização já apresenta, visto que

consubstancia uma parte importante do valor que apresentamos aos nossos clientes,

fundamentalmente no que concerne à dimensão e capilaridade da rede internacional da Aon e à

capacidade de desenvolver modelos e conceitos escaláveis para outras geografias.

Assim, o desenvolvimento de soluções que garantem a efectiva transferência de riscos de forma

optimizada em benefício dos nossos clientes, a prestação de um serviço de qualidade reconhecida

e o enfoque que continuamos a ter na disponibilização de um conjunto alargado de serviços de

consultoria na área de gestão de riscos e soluções de benefícios sociais, foram componentes

críticos na estratégia seguida.

A Aon continua a investir no mercado português e no talento local, enquanto forma de consolidar a

sua presença no país, continuando a sua aposta em certas áreas de negócio como: consultoria em

gestão de riscos, engenharia de prevenção de riscos, programas internacionais de seguros, gestão

de frotas automóvel e grupos de afinidade, bem como na área de seguros financeiros e de crédito.

Nos últimos anos, fruto da proposta de valor que apresenta ao mercado, a Aon tem ganho e retido

clientes com elevada notoriedade e dimensão, que se têm relevado fundamentais para os

resultados obtidos.

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

A estrutura actual de investimentos da Aon Portugal nas empresas suas participadas corresponde,

em 31 de Dezembro de 2012, a Eur 4.529.989, contra o montante de Eur 3.370.148 registado em

2011, sendo esta rubrica actualmente decomposta apenas por participações financeiras em

sociedades do grupo Aon.

Comparativamente ao ano transacto, verifica-se que o montante em investimentos financeiros

referente a participações financeiras registou um aumento de Eur 1.159.841. Tal incremento ficou a

dever-se, essencialmente, à aplicação do método de equivalência patrimonial relativamente à

participação da Aon Portugal na Aon Re Bertoldi.

Durante o ano de 2012, a Aon Portugal procedeu à aquisição de 15% das acções da Aon Re

Bertoldi, ficando assim detentora de 100% do capital desta sociedade.

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As participações da Aon Portugal são representadas da seguinte forma:

RECURSOS HUMANOS

A qualificação dos Recursos Humanos continua a ser um dos pilares estratégicos da Aon Portugal.

A presença da empresa num mercado extremamente competitivo, aliada à sua posição de liderança

obriga a que os seus colaboradores tenham fortes competências técnicas, focus no cliente e

capacidade de adaptação às crescentes necessidades impostas pelo mercado.

Assim, a aposta na formação é uma meta a concretizar pela empresa procurando a valorização dos

seus colaboradores e como resposta eficaz aos requisitos de qualidade e profissionalismo exigidos

pela marca Aon a nível global.

Por outro lado, a atracção de talento tem-se vindo a revestir de uma importância crescente, facto

consubstanciado no Programa de Estágios Profissionais em curso.

ACTIVIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA

A Aon Portugal apresentou, no final de 2012, um resultado líquido positivo, no montante de EUR

2.401.180, contudo este resultado representa um decréscimo de 15% face ao resultado líquido

registado no exercício de 2011.

Contrariando a tendência dos últimos anos, em 2012, a empresa registou uma ligeira contracção do

seu volume de negócios, o qual decresceu 1% face ao ano anterior, situando-se assim nos 11,8

milhões de euros contra os 11,9 milhões de euros registados em 2011.

Apesar da política de contenção de gastos operacionais continuar a ser uma das preocupações da

empresa, o registo de alguns gastos extraordinários influenciou o decréscimo registado no EBITDA,

o qual apresentou uma diminuição de 15% quando comparado com o mesmo período de 2011. Para

tal, contribuiu não somente a diminuição do volume de negócios como também o incremento

significativo nas alocações de gastos efectuadas pela empresa-mãe. Refira-se, ainda, que o

EBITDA em 2011 beneficiou de ganhos registados com correcções de exercícios anteriores,

situação que não se verificou em 2012.

Aon Portugal

Aon Motor(100%)

Aon Consultores(100%)

Aon Re Bertoldi(100%)

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Consequentemente, o resultado operacional apresentou, face ao ano anterior, uma redução de

12%, fortemente influenciada pelo resultado do EBITDA.

PERSPECTIVAS FUTURAS Não obstante o avolumar das dificuldades económicas que neste momento o País atravessa e que

afectarão tanto as empresas como as famílias, a Aon encara o futuro de forma positiva, com a firme

convicção que a correcta execução da nossa estratégia permitirá continuar acrescentar valor aos

nossos accionistas, colaboradores e restantes stakeholders.

Num mundo cada vez mais marcado pela volatilidade e incerteza, o risco faz cada vez mais parte

das preocupações do topo das organizações. Neste quadro, a proposta de valor da Aon Portugal

tem uma relevância crescente e será seguramente o sustentáculo do crescimento futuro da

organização.

A crescente internacionalização das empresas nacionais e o reforço da capacidade exportadora,

enquanto instrumentos fundamentais de saída da crise irão claramente promover a necessidade de

alinhamento e convergência com as melhores práticas que, nesta como noutras matérias, são

utilizadas pelas concorrentes das nossas empresas.

A solidez do nosso projecto, da nossa equipa e o apoio e suporte da nossa estrutura internacional

faz com que a Aon Portugal se encontre numa posição privilegiada para capitalizar o conjunto de

oportunidades mencionadas.

A inovação, foco no cliente e na satisfação das suas necessidade, juntamente com a atracção,

retenção e desenvolvimento de talento serão pilares fundamentais da estratégia que pretendemos

continuar a desenvolver em Portugal, disponibilizando no mercado Português as melhores soluções

e instrumentos para a gestão e transferências dos riscos das empresas e dos indivíduos.

Resultados 2012 2011 A.12-A.11 A.12/A.11

EBITDA 3.244.700 3.812.186 -567.486 -15%(Resultado antes de depreciações, gastos de f inanciamento e impostos)

Resultado Operacional(antes de gastos de f inanciamento e impostos)

Resultados antes de Impostos 3.155.630 3.632.132 -476.502 -13%

Resultado Líquido do Período 2.401.180 2.820.418 -419.238 -15%

3.138.749 3.579.970 -441.221 -12%

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Conselho de Administração propõe que o resultado líquido apurado no exercício, no montante

positivo de EUR 2.401.179,53 (dois milhões quatrocentos e um mil cento e setenta e nove euros e

cinquenta e três cêntimos) seja aplicado da seguinte forma:

- Reforço das Reservas Legais, no valor correspondente a 5% do resultado líquido do exercício:

120.058,98 Euros;

- Transferência do montante remanescente para a conta de Resultados Transitados: 2.281.120,55

Euros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração pretende distribuir a quantia de 377.179 Euros do resultado do

exercício de 2012 pelos empregados. Esta distribuição já está afecta no resultado líquido do

exercício e não abrange os órgãos sociais da Empresa.

O Conselho de Administração agradece o esforço e incondicional empenho de todos os

colaboradores ao longo do ano de 2012.

O Conselho de Administração,

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AON PORTUGAL - CORRETORES DE SEGUROS, S.A.NIF: 500 946 728

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 e 2011

Montantes expressos em Euros

NOTAS31-Dez-12 31-Dez-11

ACTIVOActivo não corrente

Activos fixos tangíveis 6 419.020 510.912 Goodwill 8 7.011.532 7.011.532 Activos intangíveis 8 4.035.379 2.069.827 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 9 4.529.989 3.370.148 Activos por impostos diferidos 10 14.370 14.370

16.010.290 12.976.789 Activo corrente

Clientes 11 1.684.095 1.672.344 Terceiros - Tomadores de seguro 11 9.731.780 9.105.797 Terceiros - Seguradoras 11 1.886.289 506.053 Estado e outros entes públicos 19 75.339 5.380 Outras contas a receber - Subagentes 11 5.079 41.740 Outras contas a receber 11 1.677.888 1.278.512 Diferimentos 12 52.243 61.290 Caixa e depósitos bancários 4 e 11 1.450.487 3.979.183

16.563.200 16.650.299 Total do activo 32.573.490 29.627.087

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital próprio

Capital realizado 13 14.394.790 14.394.790 Outros instrumentos de capital próprio 13 3.571.100 3.571.100 Reservas legais 13 333.074 192.053 Resultados transitados 13 (3.714.302) (6.393.699)Ajustamentos em activos financeiros 177.985 177.985 Excedentes de revalorização 32.921 32.921

14.795.568 11.975.150

Resultado líquido do exercicio 13 2.401.180 2.820.418

Total do capital próprio 17.196.748 14.795.568 Passivo

Passivo não correnteProvisões 14 25.009 21.401 Passivos por impostos diferidos 10 220.802 179.326

245.811 200.727 Passivo corrente

Fornecedores 17 207.691 1.803 Terceiros - Tomadores de seguro 17 2.332.071 851.611 Terceiros - Seguradoras 17 8.682.180 9.888.046 Adiantamentos de clientes 17 e 18 37.555 51.281 Estado e outros entes públicos 19 142.904 551.116 Outras contas a pagar - Subagentes 17 168.053 330.171 Outras contas a pagar 17 e 18 2.476.379 1.979.181 Diferimentos 20 1.084.098 977.583

15.130.931 14.630.792 Total do passivo 15.376.742 14.831.519

Total do capital próprio e do passivo 32.573.490 29.627.087

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2012.

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

RUBRICASExercícios

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AON PORTUGAL - CORRETORES DE SEGUROS, S.A.NIF: 500 946 728

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA EM 31 DE DE ZEMBRO DE 2012 e 2011

Montantes expressos em Euros

NOTAS2012 2011

Vendas e serviços prestados 21 11.817.910 11.933.507 Ganhos / (perdas) imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 9 573.214 502.899 Fornecimentos e serviços externos 22 (4.481.524) (4.157.606)Gastos com o pessoal 23 (4.554.323) (4.454.701)Imparidade de dívidas a receber (gastos) / reversões 11 - (32.745)Provisões (gastos) / reversões 14 (3.608) (21.401)Outros rendimentos e ganhos 21 e 25 43.677 233.555 Outros gastos e perdas 26 (150.646) (191.322)

Resultado antes de depreciações, gastos de financia mento e impostos 3.244.700 3.812.186

(Gastos) / reversões de depreciação e de amortização 24 (105.951) (143.569)Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((gastos) / reversões) 8 - (88.647)

Resultado operacional (antes de gastos de financiam ento e impostos) 3.138.749 3.579.970

Juros e rendimentos similares obtidos 21 e 27 16.917 52.162 Juros e gastos similares suportados 27 (36) -

Resultado antes de impostos 3.155.630 3.632.132

Imposto sobre o rendimento do exercício 10 (754.450) (811.714)Resultado líquido do exercício 2.401.180 2.820.418

Resultado líquido do período atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe 2.401.180 2.820.418

2.401.180 2.820.418

Resultado por acção básico 0,83 0,98

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

RENDIMENTOS E GASTOSExercícios

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AON PORTUGAL - CORRETORES DE SEGUROS, S.A.NIF: 500 946 728

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO D E 2012 e 2011

Montantes expressos em Euros

NOTAS2012 2011

Fluxos de caixa das actividades operacionais - méto do directoRecebimentos de clientes 77.572.735 88.556.414

Pagamentos a fornecedores (72.356.091) (80.913.843)

Pagamentos ao pessoal (2.422.519) (4.391.022)

Caixa gerada pelas operações 2.794.125 3.251.549

(Pagamento) recebimento do imposto sobre o rendimento (3.312.374) (770.164)

Outros recebimentos (pagamentos) 535.723 (613.833)Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 17.473 1.867.552

Fluxos de caixa das actividades de investimentoPagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis 6 (8.968) (848)

Activos intangíveis 8 (1.967.492) (100.769)

Investimentos financeiros 9 (586.627) (15.000)

Outros activos - -

Recebimentos provenientes de:Activos fixos tangíveis - -

Activos intangíveis - -

Investimentos financeiros - -

Outros activos - -

Subsídios ao investimento - -

Juros e rendimentos similares 27 16.917 46.913

Dividendos - - Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (2.546.170) (69.704)

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos - -

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -

Cobertura de prejuízos - -

Doações - -

Outras operações de financiamento - -

Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidos - -

Juros e gastos similares 27 - -

Dividendos - -

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -

Outras operações de financiamento - - Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) - -

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (2.528.696) 1.797.848

Efeito das diferenças de câmbioCaixa e seus equivalentes no início do exercício 3.979.183 2.181.335

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 1.450.487 3.979.183

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

- -

RUBRICASExercícios

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DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL P RÓPRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

Montantes expressos em Euros

Capital realizado

Outros instrumentos

de capital próprio

Reservas legais

Resultados transitados

Ajusta mentos em activos financeiros

Excedentes de revalorização

Resultado líquido do exercício Total

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 2012 1 13 14.394.790 3.571.100 192.053 (6.393.699) 177.985 32.921 2.820.418 14.795.568

ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIOAplicação do resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 13 - - 141.021 2.679.397 - - (2.820.418) -

2 - - 141.021 2.679.397 - - (2.820.418) -

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3 2.401.180 2.401.180

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 (419.238) 2.401.180

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 2012 5=1+2+3 14.394.790 3.571.100 333.074 (3.714.302) 177.985 32.921 2.401.180 17.196.748

O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações no capital próprio do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

Notas

Capital Próprio atribuido aos detentores do capital da empresa

AON PORTUGAL - CORRETORES DE SEGUROS, S.A.NIF: 500 946 728

DESCRIÇÃO

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AON PORTUGAL - CORRETORES DE SEGUROS, S.A.NIF: 500 946 728

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES EM 31 DE DEZ EMBRO DE 2012 e 2011

Montantes expressos em Euros

NOTAS2012 2011

Vendas e serviços prestados 11.817.910 11.933.507 Custo das vendas e dos serviços prestados - -

Resultado bruto 11.817.910 11.933.507

Outros rendimentos 616.891 736.454 Gastos administrativos (9.035.847) (8.612.307)Outros gastos (260.205) (477.684)

Resultado operacional (antes de gastos de financiam ento e impostos) 3.138.749 3.579.970

Rendimentos (gastos) de financiamento (líquidos) 16.881 52.162 Resultados antes de impostos 3.155.630 3.632.132

Imposto sobre o rendimento do exercício (754.450) (811.714)Resultado líquido do exercício 2.401.180 2.820.418

Resultado líquido do período atribuível a:Detentores do capital da empresa-mãe 2.401.180 2.820.418

2.401.180 2.820.418

Resultado por acção básico 0,83 0,98

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

RUBRICASExercícios

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Anexo às Demonstrações Financeiras Aon Portugal – Corretores de Seguros, S.A.

31 de Dezembro de 2012

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AON Portugal Corretores de Seguros, S.A.

Aon Portugal – Corretores de Seguros, S.A.

Anexo às demonstrações financeiras

em 31 de Dezembro de 2012

Montantes expressos em Euros

1 NOTA INTRODUTÓRIA A Aon Portugal – Corretores de Seguros, S.A. (adiante designada por “Empresa”, “Sociedade” ou “Aon Portugal”), com sede na Av. da Liberdade, 249 – 2º, em Lisboa, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 500946728 e constituída em 20 de Dezembro de 1979, tem como principal actividade a corretagem de seguros. Para além de fazer a interligação entre clientes e companhias de seguros, dedica-se à consultoria e gestão da carteira de seguros dos seus clientes. A Sociedade é detida em 100% pela Aon Southern Europe y Cía, S.C., fazendo assim parte integrante do Grupo Aon, o qual é detido mundialmente pela empresa-mãe - Aon Global Limited, Londres, Reino Unido. A empresa-mãe procedeu à transferência da sua anterior sede nos Estados Unidos da América para o Reino Unido, com data efectiva de 2 de Abril de 2012. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, em 29 de Março de 2013, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”)

A Sociedade adoptou as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a NCRF 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF).

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3 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

3.2 Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida. A Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos activos fixos tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adop-ção pela Primeira vez das NCRF. A Empresa adoptou como custo considerado o valor constante das anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o anterior normativo contabilístico em vigor, o Plano Oficial de Contabilidade (“POC”). As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica “(Gastos)/reversões de depreciação e amortização”. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

Classe de Bens Anos

Edifícios e outras construções 10Equipamento básico 5 a 8Equipamento administrativo 3 a 8Outros activos fixos tangíveis 8

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O ganho ou a perda resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas, escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.

3.3 Locações

As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

3.4 Activos intangíveis

Os activos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados, na data do reconhecimento inicial, ao custo. O custo dos activos intangíveis adquiridos numa concentração de actividades empresariais é o seu justo valor à data de aquisição. Os activos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As vidas uteis dos activos intangíveis são avaliadas entre finitas e indefinidas. As amortizações de activos intangíveis com vidas uteis finitas são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. Os Activos Intangíveis com vidas uteis indefinidas não são amortizados mas são testados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação que o activo pode estar em imparidade (Nota 3.5). O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica “(Gastos)/reversões de depreciação e amortização”.

Classe de Bens Anos

Programas de computador 3

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3.5 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis

Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso). A quantia recuperável do activo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que reflicta as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do activo (ou da unidade geradora de caixa) relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas. Sempre que a quantia escriturada do activo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.

3.6 Participações financeiras em subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas

As participações em subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Empresa nos activos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como goodwill e é mantido no valor de investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir. Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um passivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Empresa retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.

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Os ganhos não realizados em transacções com subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse da Empresa nas mesmas, por contrapartida da correspondente rubrica do investimento. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não resulte de uma situação em que o activo transferido esteja em imparidade.

3.7 Activos e passivos financeiros

Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros. Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com o critério do custo ou custo amortizado.

(i) Ao custo ou custo amortizado São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro

derivado. O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calculado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva). Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) Clientes e outras dívidas de terceiros Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

b) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria registados no balanço com maturidade residual inferior a três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

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c) Fornecedores e outras dívidas a terceiros Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal.

(ii) Imparidade de activos financeiros Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

(iii) Desreconhecimento de activos e passivos finan ceiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.8 Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reconhecido está deduzido do montante de notas de débito e não inclui impostos liquidados relacionados com a prestação de serviços. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base no período de vigência dos contratos que lhe estão subjacentes, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; e

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• A fase de acabamento da transacção/serviço pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

3.9 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:

a) Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intang íveis Estimaram-se vidas úteis para os activos fixos tangíveis e intangíveis equivalentes às taxas máximas permitidas para efeitos fiscais, considerando que estas se ajustavam ao tipo de activos existentes na Empresa.

b) Análises de imparidade de activos fixos intangív eis Na análise de imparidade dos activos fixos intangíveis e para o Goodwill, utilizou-se o método de descontos de fluxos de caixa futuros, calculados a 31 de Dezembro de 2012. A análise teve por base o budget repor-tado para o exercício de 2013 e a extrapolação deste para os restantes anos de vida útil dos goodwill, por se considerar que esta informação estará próxima da realidade da evolução do negócio de corretagem de seguros e resseguro prevista para o Grupo AON.

c) Análise de imparidade de contas a receber O risco de crédito dos saldos de contas a receber é avaliado a cada data de reporte, tendo em conta a informação histórica do devedor e o seu perfil de risco. As contas a receber são ajustadas pela avaliação efectuada dos riscos estimados de cobrança existentes à data do balanço, os quais poderão divergir do risco efectivo a incorrer.

d) Provisões O custo final de processos judiciais, liquidações e outros litígios pode variar devido a estimativas baseadas em diferentes interpretações das normas, opiniões e avaliações finais do montante de perdas estimadas. Desse modo, qualquer variação nas circunstâncias relacionadas com este tipo de contingências poderia ter um efeito significativo no montante da provisão para contingências registado.

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e) Análise de realização dos activos por impostos d iferidos Os activos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses activos. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos activos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.

3.10 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio. O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação e legislação fiscal que estejam formalmente emitidas na data de relato. Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os activos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses activos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos activos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.

3.11 Transacções e saldos em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. Os itens não monetários registados ao justo valor denominado em moeda estrangeira são actualizados às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas. As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transacções em moeda estrangeira e as resultantes das actualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que são geradas.

3.12 Provisões

As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

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O montante das provisões registadas consiste na melhor estimativa, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a cada obrigação. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. É reconhecida uma provisão para reestruturação quando a Empresa desenvolveu um plano formal detalhado de reestruturação e iniciou a implementação do mesmo ou anunciou as suas principais componentes aos afectados pelo mesmo. Na mensuração da provisão para reestruturação são apenas considerados os dispêndios que resultam directamente da implementação do correspondente plano, não estando, consequentemente, relacionados com as actividades correntes da Empresa.

3.13 Benefícios pós-emprego

Planos de contribuição definida As contribuições da Empresa para planos de benefícios pós-emprego de contribuição definida são reconhecidas como gasto no período a que respeitam, ou seja quando os empregados abrangidos pelo plano prestaram os serviços que lhes conferem o direito à contribuição da Empresa. Planos de benefício definido A Empresa tem um plano de benefício definido para complemento de reforma. As responsabilidades da Empresa relacionadas com este plano são determinadas através do método da unidade de crédito projectada, sendo as respectivas avaliações actuariais efectuadas em cada data de relato. Os ganhos e perdas actuariais são reconhecidos de acordo com o método de reconhecimento directo na demonstração de resultados do exercício. O custo dos serviços passados é reconhecido em resultados numa base de linha recta durante o período até que os correspondentes benefícios se tornem adquiridos. São reconhecidos imediatamente na medida em que os benefícios já tenham sido totalmente adquiridos. A responsabilidade associada aos benefícios garantidos reconhecida no balanço representa o valor presente da correspondente obrigação, ajustado por ganhos e perdas actuariais e deduzido do justo valor dos activos do plano.

3.14 Especialização de exercícios

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respectivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como activos ou passivos.

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3.15 Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

4 FLUXOS DE CAIXA Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e depósitos a prazo constituídos para efeitos de garantia bancária. Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 detalha-se conforme se segue:

5 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÕES DE ERROS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, com impactos na posição financeira ou no resultado integral, para além dos efeitos da aplicação de normas ou interpretações novas, revistas ou emendadas mencionadas na Nota 3, nem foram identificados erros que devessem ser corrigidos.

6 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Numerário 890 1.000

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 1.361.928 3.890.514

Depósitos a prazo 87.669 87.669

1.450.487 3.979.183

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AON Portugal Corretores de Seguros, S.A.

As aquisições registadas na rubrica “Equipamento básico” no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, no montante de 8.969 Euros, respeitam, essencialmente, a equipamento informático adquirido para utilização dos seus colaboradores. No exercício de 2012 não foram registados abates aos activos tangíveis. Em 31 de Dezembro de 2011 foram efectuados os abates a bens totalmente amortizados no montante de 22.289 Euros. As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, no montante de 100.861 Euros (125.212 Euros em 2011), foram registadas na rubrica de “(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 24).

7 LOCAÇÕES Locações operacionais Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a Empresa é locatária em contratos de locação operacional relacionados com edifícios, viaturas automóveis e equipamento administrativo, os quais se encontram denominados em euros.

Edíficios e outras

construçõesEquipamento

básicoEquipamento administrativo

Outros activos fixos tangíveis Total

ActivosSaldo inicial 688.220 17.883 280.056 279 986.438 Aquisições - - 8.969 - 8.969 Saldo final 688.220 17.883 289.025 279 995.407

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial (278.656) (14.125) (182.573) (172) (475.526)Amortizações do exercício (68.822) (1.532) (30.472) (35) (100.861)Saldo final (347.478) (15.657) (213.045) (207) (576.387)

Activos líquidos 340.742 2.226 75.980 72 419.020

31 de Dezembro de 2012

Edíficios e outras

construçõesEquipamento

básicoEquipamento administrativo

Outros activos fixos tangíveis Total

ActivosSaldo inicial 688.220 17.883 301.497 279 1.007.879 Aquisições - - 848 - 848 Abates - - (22.289) - (22.289)Saldo final 688.220 17.883 280.056 279 986.438

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial (209.833) (11.358) (151.275) (137) (372.603)Amortizações do exercício (68.823) (2.767) (53.587) (35) (125.212)Abates - - 22.289 - 22.289 Saldo final (278.656) (14.125) (182.573) (172) (475.526)

Activos líquidos 409.564 3.758 97.483 107 510.912

31 de Dezembro de 2011

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AON Portugal Corretores de Seguros, S.A.

Os pagamentos mínimos das locações operacionais em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, são detalhados conforme se segue:

O gasto relacionado com locações operacionais reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, são detalhados conforme se segue:

8 ACTIVOS INTANGÍVEIS Durante os exercícios findos 31 de Dezembro de 2012 e 2011 o movimento ocorrido no montante dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Até 1 ano 495.757 516.562 Entre 1 ano e 5 anos 1.363.691 1.518.164 A mais de 5 anos 197.400 492.921

2.056.848 2.527.647

Pagamentos mínimos

2012 2011

Pagamentos mínimos 539.394 493.652

Gasto do período

Programas de computador Goodwill

Outros activos intangíveis Total

ActivosSaldo inicial 55.071 7.011.532 2.150.393 9.216.996 Aquisições 3.150 - 1.967.492 1.970.642 Saldo final 58.221 7.011.532 4.117.885 11.187.638

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial (46.990) - (88.647) (135.637)Amortizações do exercício (5.090) - - (5.090)Saldo final (52.080) - (88.647) (140.727)

Activos líquidos 6.141 7.011.532 4.029.238 11.046.91 1

31 de Dezembro de 2012

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Em 31 de Dezembro de 2012, a Empresa apresenta nas suas demonstrações financeiras um goodwill no montante de 7.011.532 Euros, gerado nos exercícios de 1999 e 2000 no âmbito da aquisição de três entidades cuja actividade se centrava na corretagem de seguro: (i) Lima & Associados – Mediadores de Seguros,S.A.; (ii) Aon Gil y Carvajal Portugal, Lda.; e (iii) A.G.Y.C.- Corretores de Seguros, Lda.. Adicionalmente, a Empresa apresenta também o montante de 4.117.885 Euros (2.061.746 Euros em 2011) incluídos na rubrica “Outros activos intangíveis” relativo à aquisição faseada da totalidade do capital social da Aon Re Bertoldi, cuja actividade operacional incide sobre a corretagem de resseguro. Este montante foi gerado no decurso do exercício de 2012 e de 2007, no montante de 1.967.492 Euros e 2.061.746 Euros, respectivamente. O reforço ocorrido no presente exercício respeita à aquisição de 15% do capital social pelo montante total de 2.554.119 Euros representados nas rubricas “Activos intangíveis” e “Participações financeiras - método da equivalência patrimonial” pelo montante de 1.967.492 Euros e 586.627 Euros (Nota 9). Conforme descrito na Nota 3.5 e previsto no normativo em vigor à data de balanço, anualmente, a Empresa procede à avaliação destes activos por forma a detectar os mesmos se encontram em imparidade. Para tal é efectuada uma análise detalhada para cada um dos activos e que tem por base o método dos fluxos de caixa descontados. Este método consiste na avaliação dos benefícios económicos futuros gerados por um activo ou unidade geradora de caixa, tendo em consideração os fluxos de caixa futuros estimados com base na sua actividade operacional, actualizados para o momento presente a uma taxa de desconto que pretende reflectir o custo de oportunidade do capital aplicado na concentração da actividade empresarial. A taxa de desconto utilizada tem por base: (i) a remuneração das obrigações do tesouro portuguesas com maturidade de 10 anos; (ii) um prémio de risco de mercado da Holanda; e (iii) um prémio de risco associado ao sector de corretagem de seguro ou resseguro, conforme o activo que esteja a ser avaliado. Em 31 de Dezembro de 2012, os resultados dos estudos efectuados não revelaram quaisquer indícios de imparidade nos activos em análise, motivo pelo qual o seu valor contabilístico não sofreu qualquer alteração face ao exercício anterior. As perdas por imparidade em “Outros activos Intangíveis” foram reconhecidas no exercício de 2011. As perdas reconhecidas referem-se ao valor de aquisição de uma carteira de clientes relativa à linha de negócio Aon Direct Group (“ADG”) a uma entidade do Grupo. Foi entendimento da empresa que esta aquisição não irá alterar de, forma determinante, o negócio de ADG em Portugal, tendo reconhecido no exercício anterior perda de imparidade para o montante de capital investido.

Programas de computador Goodwill

Outros activos intangíveis Total

ActivosSaldo inicial 91.429 7.011.532 2.061.746 9.164.707 Aquisições 12.122 - 88.647 100.769 Abates (48.480) - - (48.480)Saldo final 55.071 7.011.532 2.150.393 9.216.996

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial (77.112) - - (77.112)Amortizações do exercício (18.357) - - (18.357)Perdas por imparidade do exercício - - (88.647) (88.647)Abates 48.480 - - 48.480 Saldo final (46.989) - (88.647) (135.636)

Activos líquidos 8.082 7.011.532 2.061.746 9.081.359

31 de Dezembro de 2011

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AON Portugal Corretores de Seguros, S.A.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, a Empresa não procedeu ao abate de qualquer activo fixo intangível (em 2011 foram abatidos bens totalmente amortizados no montante de 48.480 Euros). As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, no montante de 5.090 Euros (18.357 Euros em 2011), foram registadas na rubrica de “(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 24).

9 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o movimento ocorrido na rubrica “Participações financeiras”, incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as regularizações efectuadas no âmbito da aplicação do método de equivalência patrimonial resultaram, essencialmente, da apropriação do resultado líquido da Aon Re Bertoldi – Corretagem de Seguros, S.A., pela Empresa. Conforme descrito na Nota 8, durante o exercício de 2012 a Empresa adquiriu 15% do capital social da Aon Re Bertoldi, passando a Empresa a deter a totalidade do capital social. O montante de 586.627 Euros, acima identificado como “Aquisições e reforços”, representa o justo valor da quota parte adquirida pela Empresa com referência a 31 de Dezembro de 2011. Em 31 Dezembro de 2012 e 2011, a Empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos:

A Aon Portugal – Consultores, Unipessoal, Lda., tem como principal actividade a prestação de serviços em consultadoria e assessoria a carteiras de seguros de clientes, tendo a mesma sede que a Empresa.

31 Dez 2012 31 Dez 2011Participações financeiras:

Saldo inicial 3.370.148 2.852.249 Aquisições e reforços (Nota 8) 586.627 15.000 Regularizações - Método equivalência patrimonial 573.214 502.899 Saldo final 4.529.989 3.370.148

Activo PassivoCapital próprio

Total de rendimentos

Resultado Líquido

Participação detida

Proporção no resultado

Montante registado

Subsidiárias:Aon Portugal - Consultores, Unipessoal, Lda. 126.838 59.073 67.765 127.614 64.312 100% 64.312 67.765 Aon Motor - Gestão e Consultoria de Frotas, Unipessoal, Lda. 1.261.686 1.248.166 13.520 27.543 (28.966) 100% (28.966) 13.510 Aon Re Bertoldi - Corretagem de Resseguros, S.A. 6.715.249 2.266.535 4.448.714 1.717.668 537.867 100% 537.867 4.448.714

573.214 4.529.989

Activo PassivoCapital próprio

Total de rendimentos

Resultado Líquido

Participação detida

Proporção no resultado

Montante registado

Subsidiárias:Aon Portugal - Consultores, Unipessoal, Lda. 98.913 95.460 3.453 60.888 (14.886) 100% (14.886) 3.453 Aon Motor - Gestão e Consultoria de Frotas, Unipessoal, Lda. 1.347.987 1.305.502 42.485 238.346 37.284 100% 37.284 42.475 Aon Re Bertoldi - Corretagem de Resseguros, S.A. 7.768.701 3.857.854 3.910.847 1.668.266 565.295 85% 480.501 3.324.220

502.899 3.370.148

31 de Dezembro de 2012

31 de Dezembro de 2011

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A Aon Motor – Gestão e Consultoria de Frotas, Unipessoal, Lda. tem como actividade principal a realização de serviços de gestão no âmbito da manutenção de veículos e, também, tem a sua sede nas mesmas instalações que a Empresa. A Aon Re Bertoldi – Corretagem de Resseguros, S.A. tem como actividade principal a mediação de resse-guros. A sede desta participada também está estabelecida nas mesmas instalações da Aon Portugal, ape-sar de desenvolver a sua actividade na Rua do Ferragial nº7, Lisboa. A Empresa encontra-se dispensada de preparar demonstrações financeiras consolidadas, uma vez que não ultrapassa 2 dos 3 limites estabelecidos no nº 1 do Artº 3 do Decreto-Lei 238/91. Por sua vez, a Aon Portu-gal Corretores de Seguros, SA, bem como as restantes empresas do Grupo Aon a operar em Portugal, são incluídas na consolidação de contas da casa-mãe, a qual se encontra sediada em Londres, Inglaterra.

No âmbito de decisões estratégicas definidas pela casa-mãe internacional, a Aon Corporation mudou a sua sede de Chicago para Londres, durante o segundo trimestre de 2012, alterando a sua denominação social para Aon Global Limited, conforme mencionado na Nota 1.

10 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2009 a 2012 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 25%, acrescidas de: (i) Derrama à taxa de 1,5% calculada sobre o lucro tributável; (ii) de Derrama Estadual à taxa de 3% calculada sobre o lucro tributável entre 1.500.000 Euros e 7.500.000 Euros e 5% acima daquele montante; e (iii) tributações autónomas definidas pelo Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas. A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões e inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2012. O gasto com impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 é detalhado conforme se segue:

Empresa Consolidante Sede País

Aon Global Limited, plc 8 Devonshire Square, London EC2M 4PL England

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Impostos diferidos O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Imposto corrente e ajustamentos:Imposto corrente do período 707.757 921.907 Ajustamentos a impostos correntes de períodos anteriores 5.217 (94.475)

712.974 827.432

Impostos diferidos:Impostos diferidos relacionados com adiferenças temporárias 41.476 (15.718)

Gasto com Impostos sobre o Rendimento 754.450 811.714

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Resultado líquido do período 2.401.180 2.820.418

Diferenças permanentes:Acréscimos:

Estimativa de imposto do exercício 754.450 811.714 Perdas por imparidade em activos fixos intangíveis - 88.647 Ajudas de custo e encargos por deslocação em viatura própria 45.471 40.892 Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais - 32.745 Beneficios de empregados - fundos de pensões - 26.570 Encargos com o aluguer de viaturas sem condutor 35.920 22.930 Anulação do efeito do Método de equivalência patrimonial 28.966 14.886 Outros 9.130 10.584

Deduções:Anulação do efeito do Método de equivalência patrimonial (602.180) (517.785)Beneficios de empregados - fundos de pensões (156.514) - Benefícios fiscais - Criação líquida de postos de trabalho (88.270) (120.249)Redução de Provisões tributadas - - Outros (4.177) (4.364)

2.423.976 3.226.988

Gasto com impostos sobre o rendimento apurado à taxa de 12,5% - 1.563 Gasto com impostos sobre o rendimento apurado à taxa de 25% 605.994 803.622

605.994 805.185

Derrama 36.340 48.405 Derrama estadual 27.679 30.675 Tributações Autónomas 37.744 37.643 Gasto com Impostos sobre o Rendimento 707.757 921.908

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos31 Dez 2012 31 Dez 2011 31 Dez 2012 31 Dez 2011

Diferenças derivadas de perdas por imparidade:Contas a receber de clientes 14.370 14.370 - -

Diferenças derivadas dos planos de pensões de contribuição definida - - 220.802 179.326 14.370 14.370 220.802 179.326

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O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de De-zembro de 2012 e 2011 foi como se segue:

11 ACTIVOS FINANCEIROS As categorias de activos financeiros em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 são detalhadas conforme se segue:

O saldo apresentado na rubrica “Clientes” no montante de 1.684.095 Euros (1.672.344 Euros em 2011), refere-se às comissões de corretagem de seguro inerente aos recibos de prémio pendentes de receber dos clientes das seguradoras, bem como honorários facturados a clientes directos da empresa.

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica “Terceiros – Tomadores de seguro”, no montante de 9.731.780 Euros (9.105.797 Euros em 2011), refere-se aos prémios pendentes de receber dos clientes das seguradoras e cujos montantes serão para transferir para as seguradoras. A rubrica de “Terceiros – Seguradoras” no montante de 1.886.289 Euros (506.053 Euros em 2011), inclui os saldos a haver de seguradoras por pagamentos efectuados por conta das mesmas, como é o caso de recibos de indemnização e estornos, ou por comissões directas a receber das seguradoras.

2012 2011Activos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Activos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Saldo inicial 14.370 179.326 5.693 186.367

Efeitos em resultados:Diferenças derivadas de perdas por imparidade:

Contas a receber de clientes - - 8.677 -

Diferenças derivadas dos planos de pensões de contribuição definida - 41.476 - (7.041)Saldo final 14.370 220.802 14.370 179.326

Activos financeirosMontante

bruto

Perdas por imparidade

acumuladasMontante

líquidoMontante

bruto

Perdas por imparidade

acumuladasMontante

líquido

Disponibilidades:

Caixa 890 - 890 1.000 - 1.000

Depósitos à ordem 1.361.928 - 1.361.928 3.890.514 - 3.890.514

Depósitos a prazo 87.669 - 87.669 87.669 - 87.669

1.450.487 - 1.450.487 3.979.183 - 3.979.183

Activos financeiros ao custo amortizado:

Clientes 1.738.322 54.227 1.684.095 1.726.571 54.227 1.672.344

Terceiros - Tomadores de seguro 9.731.780 - 9.731.780 9.105.797 - 9.105.797

Terceiros - Seguradoras 1.886.289 - 1.886.289 506.053 - 506.053

Outras contas a receber - Subagentes 5.079 - 5.079 41.740 - 41.740

13.361.470 54.227 13.307.243 11.380.161 54.227 11.325.934

Activos financeiros ao custo:

Outras contas a receber 1.677.888 - 1.677.888 1.278.512 - 1.278.512

16.489.845 54.227 16.435.618 16.637.856 54.227 16.583.629

31 de Dezembro de 2012 31 de Dezembro de 2011

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Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo de “Outras contas a receber – Subagentes”, no montante de 5.079 Euros (41.740 Euros em 2011) respeita a saldos devedores de subagentes, derivados de regularizações de cedências, como por exemplo emissão de recibos de estornos. Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo das imparidades registadas relativamente a contas a receber de clientes ascende a 54.227 Euros. Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica de “Outras contas a receber” apresenta a seguinte composição:

12 DIFERIMENTOS ACTIVOS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica do activo corrente “Diferimentos” apresentava a seguinte composição:

13 INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

Capital social Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 2.878.958 acções com o valor nominal de 5 Euros, cada, ascendendo a 14.394.790 Euros. Reserva legal De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Benefícios de reforma a liquidar (Nota 16) 833.216 676.702

Devedores por acréscimos de rendimentos:

Comissões de clientes 431.963 152.113

Juros de aplicações financeiras - 2.940

Empresas do grupo 368.707 398.335

Cauções 20.770 20.770

Saldos com pessoal 10.919 27.652

Adiantamentos de fornecedores 478 -

Outros 11.835 -

1.677.888 1.278.512

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Serviços facturados antecipadamente 27.191 36.614 Rendas 25.052 24.023 Outros - 653

52.243 61.290

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Em 31 de Dezembro de 2012, a reserva legal ascendia a 333.074 Euros (192.053 Euros em 2011), representando assim 2,3% do capital realizado (1,3% em 2011). A variação ocorrida durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 respeita à aplicação do resultado do exercício de 2011. Outros instrumentos de capital próprio Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, existiam prestações suplementares, registadas na rubrica “Outros instrumentos de capital próprio”, no montante de 3.571.100 Euros. Estas prestações suplementares de capital não poderão ser reembolsadas enquanto essa operação reduzir os capitais próprios a um valor inferior ao da soma do capital social e da reserva legal. Aplicações No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 o Conselho de Administração propôs que a aplicação do resultado líquido do exercício de 2011, no montante de 2.820.418 Euros, fosse transferido para a rubrica “Resultados transitados” no montante de 2.679.397 Euros e para a rubrica “Reservas Legais” no montante de 141.021 Euros. A aplicação de resultados foi deliberada em conformidade com a proposta do Conselho de Administração durante a reunião de 30 de Março de 2012 da Assembleia Geral de Accionistas. Distribuições No âmbito da aplicação de resultados, a empresa decidiu conceder ao pessoal uma participação nos resultados de 2012, no montante de 377.179 euros.

14 PROVISÕES A evolução das provisões nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, é detalhada conforme se segue:

A provisão para processos judiciais em curso reflecte o exfluxo estimado por parte do departamento jurídico da Empresa em conjunto com os seus consultores judiciais externos, relativamente a acções judiciais movidas por terceiros que, naquela data, se encontravam pendentes de resolução. O aumento verificado em 31 de Dezembro de 2012, no montante de 3.608 Euros, foi registado por contrapartida da rubrica “Provisões” da Demonstração de resultados.

Saldo inicial Aumentos Reversões Saldo final

Processos judiciais em curso 21.401 3.608 - 25.009

Saldo inicial Aumentos Reversões Saldo final

Processos judiciais em curso - 21.401 - 21.401

31 de Dezembro de 2012

31 de Dezembro de 2011

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15 PASSIVOS CONTINGENTES Em 31 de Dezembro de 2012, a Empresa tinha como passivo contingente a seguinte situação: As responsabilidades calculadas na avaliação actuarial do fundo de pensões de benefício definido existente, não reflectem o montante associado aos trabalhadores que, entretanto, tenham cessado funções na sociedade e que se mantêm ao serviço da actividade seguradora. Devido à falta de informação e desconhecimento do percurso profissional efectuado por esses trabalhadores não é possível efectuar uma estimativa fidedigna das responsabilidades a assumir com os ex-colaboradores da empresa. No entanto, atendendo a que o fundo de pensões da Empresa se encontra em situação de excesso de financiamento e de acordo com simulação efectuada pela entidade gestora com base em dados estimados, considera-se que o fundo tem capacidade para responder às responsabilidades associadas a ex-colaboradores da empresa.

16 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Benefícios pós-emprego – planos de benefícios defin idos Com data de efeito a 1 Janeiro de 2011, a Empresa procedeu à alteração do seu Fundo de Pensões de Benefício definido, tendo por base as seguintes considerações:

• Constituição de um novo Fundo de Pensões aberto de contribuição definida e para o qual transitaram os participantes do então existente Fundo de Pensões de benefício definido e que se encontram no activo na Empresa.

• No âmbito do novo Fundo de Pensões de contribuição definida, alocou-se a cada participante, por transferência do anterior Fundo, um saldo inicial, correspondente ao valor actual das responsabilidades por serviços passados calculados com base no anterior plano de pensões de benefício definido e de acordo com os pressupostos da avaliação actuarial.

• Manter no Fundo de Pensões de benefício definido o valor remanescente que cobrirá integralmente

as actuais responsabilidades com pensões em pagamento e que servirá ainda para financiar as respectivas actualizações que se vierem a verificar, bem como parte das responsabilidades com pensões que vierem a caber à Empresa relativas a ex-colaboradores que se venham a reformar na actividade seguradora e com direitos de pensão ao abrigo deste Fundo. Para o integral financiamento das responsabilidades atrás referidas, a Empresa fará as necessárias contribuições quando tal for necessário.

Os benefícios dos participantes deste Fundo de Pensões consistem em: Velhice

Em caso de reforma por velhice, de acordo com as regras definidas pela Segurança Social no que se refere à idade de reforma, o participante com mais de 120 meses de serviço efectivo, seguidos ou interpolados, na actividade seguradora, terá direito a uma pensão mensal que será calculada de acordo com a seguinte fórmula:

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Invalidez Em caso de incapacidade total para o trabalho, reconhecida pela segurança social, o

participante com mais de 60 meses de serviço efectivo, seguidos ou interpolados, na actividade seguradora, terá direito a uma pensão mensal que será calculada de acordo com a seguinte fórmula:

Pré- Reforma Os participantes que atingirem os 60 anos de idade e 35 anos de serviço na actividade

seguradora, podem acordar com o associado a passagem à situação de pré-reforma, sendo-lhes garantida uma prestação pecuniária total anual calculada de acordo com a seguinte fórmula:

A avaliação actuarial mais recente dos activos do plano e do valor presente da obrigação de benefícios definidos foi efectuada em 30 de Novembro de 2012 pela Groupama Seguros de Vida, S.A. O valor presente da obrigação de benefícios definidos e o custo dos serviços correntes e dos serviços passados relacionados foram mensurados através do método da unidade de crédito projectada. Os principais pressupostos seguidos na avaliação actuarial atrás referida foram os seguintes:

P = 80% SP x (14 / 12) - 2,2% x n x (S5 / 60) 30% < 2,2% x n < 80%

Em que,

P = Complemento da pensão mensal

SP = Último salário efectivo mensal na data da reforma

S5 = Soma dos melhores 5 salários anuais dos últimos 10 anos de serviço

n = nº de anos de contribuição para a segurança social

P = 2,2% x t x SP x (14 / 12) - 2,2% x n x (S5 / 60) 50% < 2,2% x t < 80%

30% < 2,2% x n < 80%

Em que,

P = Complemento da pensão mensal

SP = Último salário efectivo mensal na data da reforma

S5 = Soma dos melhores 5 salários anuais dos últimos 10 anos de serviço

n = nº de anos de contribuição para a segurança social

t = nº de anos na actividade seguradora

P = 0,8% x R

Em que,

P = Complemento da pensão mensal

R = Último salário efectivo mensal na data da pré-reforma

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Refira-se que a taxa de desconto teve por base os princípios subjacentes à redução do risco e como referencia as taxas de desconto para a zona euro para durações entre 7 e 9 anos. No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foram reconhecidos os seguintes montantes em resultados, na rubrica “Gastos com o pessoal” (Nota 23):

Os movimentos no valor presente da obrigação de benefícios definidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, são descritos conforme se segue:

Os movimentos no justo valor dos activos do plano nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 são descritos conforme se segue:

2012 2011

Taxa de desconto 3% 3%

Taxa técnica de juro 3% 3%

Taxa esperada de crescimento das pensões 1,5% 1,5%

Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90

Tábua de invalidez Suisse Re Suisse Re

Idade normal de reforma 65 65

Número de pagamento das pensões 14 14

2012 2011

Custo de juros (3.364) (3.543)

Retorno esperado dos activos do plano 24.174 68.974

(Perdas) / ganhos actuariais reconhecidos 135.704 (92.001)

Total de (gastos) / ganhos 156.514 (26.570)

2012 2011

Saldo inicial - obrigação de benefícios definidos 115.079 816.916

Custo dos juros 3.364 3.543

(Ganhos)/perdas actuariais 1.746 (35.595)

(Ganhos)/perdas com cortes - (658.801)

Benefícios pagos (10.984) (10.984)

Saldo final - obrigação de benefícios definidos 109.205 115.079

2012 2011

Saldo inicial - justo valor dos activos do fundo 791.780 1.520.188

Retorno esperado dos activos 24.174 68.974

Ganhos/(perdas) actuariais 137.450 (127.597)

(Ganhos)/perdas com cortes - (658.801)

Benefícios pagos (10.984) (10.984)

Saldo final - justo valor dos activos do fundo 942.420 791.780

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Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012, os activos do fundo de pensões geraram um retorno real positivo no montante de 24.174 Euros (68.974 Euros em 2011). Em 31 de Dezembro de 2012 o justo valor dos activos que compõem o fundo de pensões contratado pela Empresa ascende a 942.420 Euros (791.780 Euros em 2011), face a responsabilidades pelos benefícios definidos que, naquela data, ascendem ao montante de 109.205 Euros (115.079 Euros em 2011). Desta forma, em 31 de Dezembro de 2012, o fundo de pensões apresenta uma posição excedentária em 833.216 Euros (676.702 Euros em 2011) (Nota 11) face às responsabilidades incorridas pela Empresa por serviços passados.

Benefícios pós-emprego – planos de contribuição def inida A Empresa assumiu o compromisso de efectuar mensalmente contribuições pecuniárias no montante correspondente a 2% do vencimento mensal do empregado para um fundo de pensões que abrange a totalidade dos empregados com mais de 2 anos de antiguidade. A única obrigação da Empresa consiste na realização das referidas contribuições. O gasto total reconhecido com as referidas contribuições no exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 ascendeu a 60.737 Euros (Nota 23).

17 PASSIVOS FINANCEIROS Fornecedores e outros passivos financeiros Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 as rubricas de “Fornecedores” e de “Outros passivos financeiros” apresentavam a seguinte composição:

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Valor presente da obrigação de benefícios definidos - com fundo (109.205) (115.079)

Justo valor dos activos do fundo 942.420 791.780

833.216 676.702

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Fornecedores:

Fornecedores, conta corrente 207.691 1.803

Outros passivos financeiros:

Terceiros - Tomadores de seguro 2.332.071 851.611

Terceiros - Seguradoras 8.682.180 9.888.046

Adiantamentos de clientes (Nota 18) 37.555 51.281

Outras contas a pagar - Subagentes 168.053 330.171

Outras contas a pagar (Nota 18) 2.476.379 1.979.181

13.696.238 13.100.290

13.903.929 13.102.093

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Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica “Terceiros – Tomadores de seguro”, no montante de 2.332.071 Euros (851.611 Euros em 2011) refere-se a recibos de indemnização ou estornos registados e que, naquela data, ainda não tinham sido pagos por parte das seguradoras aos clientes. A rubrica de “Terceiros – Seguradoras” cujo saldo ascendeu ao montante de 8.682.180 Euros e 9.888.046 Euros em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, respectivamente, inclui não só os prémios de recibos cobrados de clientes das companhias de seguro e ainda não liquidados a estas, como também os prémios pendentes de cobrança e que serão transferidos para as seguradoras após boa cobrança. O saldo apresentado na rubrica de “Subagentes” em 31 de Dezembro de 2012 no montante de 168.053 Euros (330.171 Euros em 2011), corresponde às comissões de corretagem de seguro a ceder a subagentes no âmbito de acordo comerciais estabelecidos.

18 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS CONTAS A

PAGAR Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as rubricas “Adiantamentos de clientes” e “Outras contas a pagar” apresentavam a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica de “Credores por acréscimos de gastos” respeita, essencialmente, a (i) remunerações a pagar aos empregados relativamente a férias e subsídio de férias, acrescidas dos respectivos impostos, que serão liquidadas no ano seguinte no montante de 564.248 Euros (517.297 Euros em 2011); (ii) bónus e incentivos, a liquidar durante o exercício de 2012, relativamente à performance da Empresa e de cada colaborador no montante de, aproximadamente, 260.663 Euros (137.836 Euros em 2011); (iii) participação nos resultados concedida ao pessoal no montante de aproximadamente 377.179 euros (305.000 Euros em 2011) e (iv) serviços externos no montante de, aproximadamente, 1.145.415 Euros (618.975 Euros em 2011) prestados por terceiros nas áreas de manutenção de equipamentos informáticos, marketing e publicidade e trabalho temporário, bem como honorários debitados por empresas do Grupo Aon, para os quais a Empresa não havia recepcionado a respectiva factura à data de balanço.(v) Gratificações extraordinárias a pagar aos colaboradores no montante de 180.000 Euros (114.000 Euros em 2011).

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Adiantamentos de clientes:

Honorários e outras corretagens - 1.122

Corretagem de seguros 37.555 50.159

37.555 51.281

Outras contas a pagar:

Credores por acréscimos de gastos 2.457.507 1.763.320

Empresas do grupo 15.939 213.166

Despesas de pessoal 986 891

Outros 1.947 1.804

2.476.379 1.979.181

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19 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentava a seguinte composição:

20 DIFERIMENTOS PASSIVOS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 as rubricas do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

Os rendimentos a reconhecer por emissão de recibos referem-se a recibos emitidos e facturados pela empresa antes da data de efeito do seguro e cujo ganho apenas é reconhecido na data de efeito do recibo.

21 RÉDITO O rédito reconhecido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, é detalhado conforme se segue:

O montante incluído na rubrica de prestação de serviços decompõe-se da seguinte forma:

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Activo Passivo Activo Passivo

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 60.589 - - 427.987

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - 64.320 - 47.517

Imposto sobre o Valor Acrescentado 14.750 - 5.380 -

Contribuições para a Segurança Social - 78.584 - 75.612

75.339 142.904 5.380 551.116

31 Dez 2012 31 Dez 2011

Emissão de recibos 964.850 686.266 Cedências de comissões 119.248 291.317

1.084.098 977.583

2012 2011

Prestações de serviços 11.817.910 11.933.507 Outros rendimentos e ganhos (Nota 25) 43.677 233.555 Juros obtidos (Nota 27) 16.917 52.162

11.878.504 12.219.224

2012 2011

Comissões corretagem de seguros 7.748.065 8.176.651

Honorários corretagem 4.029.967 3.744.999

Honorários consultadoria 39.878 11.857

11.817.910 11.933.507

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22 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica de “Trabalhos especializados”, no montante de 2.431.703 Euros e 1.317.761 Euros, respectivamente, engloba, essencialmente: (i) gastos relacionados com trabalho temporário, cujos serviços são prestados por empresas de outsourcing; (ii) honorários debitados por empresas do Grupo Aon e (iii) gastos com serviços de auditoria, apoio jurídico e consultoria de seguros. O incremento registado nesta rubrica face ao ano anterior, deve-se em grande parte às alocações do grupo internacional Aon, as quais sofreram alterações na sua base de cálculo e que implicaram um maior gasto para os diversos escritórios Aon. Os montantes incluídos na rubrica de “Publicidade e propaganda” respeitam à estratégia internacional da Empresa em aumentar o conhecimento e a notoriedade da marca Aon. A rubrica de “Rendas e alugueres” no montante de 482.410 Euros (472.040 Euros em 2011), respectivamente, engloba, essencialmente, as rendas dos escritórios de Lisboa e Porto e de ALD de viaturas automóveis.

Em 31 de Dezembro de 2012, o saldo da rubrica de “Comissões” no montante de 209.204 Euros (305.467 Euros em 2011), refere-se ao valor de cedências efectuadas a subagentes.

2012 2011

Trabalhos especializados 2.431.703 1.317.761 Rendas e alugueres 482.410 472.040 Publicidade e propaganda 355.571 486.328 Conservação e reparação 234.120 183.234 Comissões 209.204 305.467 Deslocações e estadas 171.652 163.064 Comunicação 165.435 139.923 Honorários 62.202 96.846 Despesas de representação 53.453 45.931 Materiais 42.689 57.360 Energia e fluidos 36.811 49.135 Vigilância e segurança 36.145 37.402 Seguros 30.968 657.784 Limpeza, higiéne e conforto 19.624 21.345 Serviços bancários 16.795 16.630 Contencioso e notariado 4.530 3.700 Outros serviços 128.212 103.655

4.481.524 4.157.606

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23 GASTOS COM O PESSOAL A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue:

Em 31 de Dezembro de 2012 as remunerações ao pessoal, no montante de 3.577.034 Euros (3.261.701 Euros em 2011), respeitam, essencialmente, aos montantes relativos a vencimentos, férias, subsídio de férias e de Natal, subsídio de refeição, incentivos e gratificações extraordinárias. Os montantes relativos a incentivos são atribuídos com base no plano de performance definido pelo Grupo Aon e adoptado pela Empresa. As gratificações extraordinárias estão associadas à participação nos resultados atribuída ao pessoal no final de 2012, as quais serão pagas no decorrer de 2013 (Nota 13).

As indemnizações pagas em 2012 e 2011 no montante de 33.482 Euros e 70.586 Euros, respectivamente, estão associadas ao processo de reestruturação de pessoal efectuado pela empresa nestes dois últimos anos. Actualmente, a Administração da Empresa não prevê que seja necessário implementar planos de reestruturação adicionais. Pagamentos com base em acções De acordo com a política de incentivos da Aon, existem determinados colaboradores que são elegíveis para a obtenção de planos de incentivos de atribuição de acções. Estes planos permitem ao colaborador receber acções da empresa, de acordo com as seguintes alternativas:

• 80% em numerário e 20% em acções; ou • 65% em numerário e 35% em acções + 10% acções adicional

Actualmente, os planos de incentivos em acções, existentes na empresa, revestem a forma de RSU’s (Restricted Stock Unit). As RSU’s são uma forma de atribuição de incentivos, baseadas em acções. Por cada RSU o colaborador tem o direito a receber uma acção da Aon. Apesar do colaborador não ter logo à sua disposição as acções quando a RSU é concedida, a empresa entra numa obrigação e acresce na contabilidade o custo a assumir.

2012 2011

Remunerações do pessoal 3.577.034 3.261.701 Encargos sobre remunerações 743.102 746.198 Seguros de acidentes de trabalho e doença 83.414 118.734 Benefícios pós-emprego de contribuições definidas (Nota 16) 60.737 39.352 Formação profissional 60.243 77.232 Indemnizações por despedimento 33.482 70.586 Benefícios pós-emprego de benefícios definidos (Nota 16) (156.514) 26.570 Outros gastos com o pessoal 152.825 114.328

4.554.323 4.454.701

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O número de RSU’s distribuído a um participante é determinado pela divisão do valor monetário do Prémio de Incentivo pelo preço das acções. O direito de converter uma RSU em acções da Aon está sujeito a um calendário de aquisição, tratando-se de um plano diferido a três anos, com incrementos de um terço de aquisição no final de cada um dos três primeiros aniversários a contar da data da concessão. Exemplo de calendário de aquisição:

Na data em que o colaborador exerce a sua opção de compra das acções, é efectuado o cálculo sobre o número de acções exercidas e o preço das mesmas. O valor apurado é processado como rendimento do empregado e é efectuada a retenção na fonte de IRS, não sendo pago qualquer valor aos empregados.

24 AMORTIZAÇÕES A decomposição da rubrica de “(Gastos) / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, é conforme se segue:

Ano Número de

acções% acções

adquiridas

1 100 33.3% 2 100 66.6% 3 100 100.0%

Total 300

2012

Nº acções exercidas

Preço de exercício Total

80 36,33 2.906

2011

Nº acções exercidas

Preço de exercício Total

80 36,78 2.942

2012 2011

Activos Fixos Tangíveis (Nota 6) 100.861 125.212 Activos Intangíveis (Nota 8) 5.090 18.357

105.951 143.569

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25 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos”, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, é conforme se segue:

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de correcções relativas a períodos anteriores engloba, essencialmente, regularizações de saldos.

26 OUTROS GASTOS E PERDAS A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, é conforme se segue:

27 JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES Os juros e outros rendimentos obtidos e os gastos e perdas similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, são detalhados conforme se segue:

2012 2011

Outros rendimentos suplementares 27.315 33.905 IVA suportado 12.646 23.013 Correcções relativas a períodos anteriores 3.143 155.346 Diferenças de câmbio favoráveis 68 21.276 Outros 505 15

43.677 233.555

2012 2011

Impostos:Imposto de selo 108.804 154.405 Imposto Único de Circulação 113 771 Outros impostos indirectos 5.100 3.500

Quotizações 12.574 12.924 Donativos 500 2.750 Diferenças de cambio desfavoráveis 12.155 5.107 Outros 11.400 11.865

150.646 191.322

2012 2011

Juros obtidos:Depósitos em instituições bancárias 16.917 52.162

Juros suportados:Financiamentos bancários 36 -

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Adicionalmente, os juros obtidos nos exercícios de 2012 e 2011, no montante de 16.917 Euros e 52.162 Euros, respectivamente, foram gerados, essencialmente, através de aplicações de tesouraria efectuadas através da referida conta bancária de cash pooling do Grupo Aon junto do banco BMG. Estas aplicações vencem juros a taxas de mercado.

28 PARTES RELACIONADAS A Empresa é detida em 100% pela Aon Southern Europe y Cía, S.C., com sede na C. Rosario Pino, 14-16, 28020 Madrid, Espanha. A consolidação integral de contas é efectuada a nível da casa-mãe, conforme já referido na Nota 9. Os administradores não executivos não são remunerados pelas suas funções na Aon Portugal. No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas:

ANO 2012

ANO 2011

Os serviços obtidos da empresa-mãe decorrem das alocações de gastos efectuadas por esta, numa lógica de repartição de gastos.

Os serviços prestados à empresa-mãe e outras partes relacionadas e os serviços obtidos de outras partes relacionadas decorrem, essencialmente, da cedência de comissões e honorários de gestão acordados entre empresas do Grupo.

Serviços obtidos

Serviços prestados

Empresa-mãe 159.373 144.288 Subsidiárias 52.394 82.539 Outras partes relacionadas 1.776.995 1.416.269

1.988.763 1.643.097

Serviços obtidos

Serviços prestados

Empresa-mãe 699.056 75.811 Subsidiárias 69.550 11.255 Outras partes relacionadas 454.777 1.334.592

1.223.383 1.421.658

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Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas: ANO 2012

ANO 2011

Os saldos das contas a receber correntes e não correntes de subsidiárias decorrem de pagamentos efectuados por conta e às participações financeiras da empresa nessas mesmas subsidiárias, respectivamente.

Os saldos a pagar e a receber de Outras partes relacionadas, referem-se a cedências de comissões, fees de gestão acordados entre empresas do Grupo e a pagamentos efectuados por conta.

No que respeita a termos e condições de pagamento, o Prazo Médio de Pagamentos (“PMP”) e o Prazo Médio de Recebimentos (“PMR”) deverá ser no máximo de 90 dias, excepto em situações pontuais em que ambas as entidades definam um período diferente. Para as transacções relativas ao negócio (cedências de comissões/fees inter-grupo), o prazo de vencimento vai até à data fim do período a que respeita o gasto/rendimento.

29 PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS Política contabilística A política contabilística adoptada para reconhecimento das remunerações, relativas a contratos de seguro está associada à data de efeito dos recibos de prémio facturados. Nesse momento, é reconhecida a comissão devida para a totalidade do período de cobertura do recibo. Remunerações relacionadas com contratos de seguro O tipo de remunerações auferidas pela empresa, durante o ano de 2012, detalham-se conforme mencionado na Nota 21 – Rédito. As remunerações relacionadas com contratos de seguro foram recebidas através de transferência bancária, cheque ou por encontro de contas com prestações de contas a efectuar às companhias de seguro.

Contas a receber

correntes

Contas a receber não correntes

Contas a pagar

correntes

Empresa-mãe 4.341 - 164.255 Subsidiárias 339.885 - - Outras partes relacionadas 28.832 1.284.120 614.584

373.059 1.284.120 778.840

Contas a receber

correntes

Contas a receber não correntes

Contas a pagar

correntes

Empresa-mãe 6.149 - - Subsidiárias 336.340 - - Outras partes relacionadas 196.364 3.370.148 182.931

538.853 3.370.148 182.931

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CEFundo de pensões

% Ramo Vida %Ramos não

Vida%

1001 - 0,00% 1.419 0,64% 400.742 5,08%1010 - 0,00% 4.283 1,93% 19.240 0,24%1011 - 0,00% 8.026 3,61% 1.479.818 18,75%1014 - 0,00% 7.138 3,21% 118.854 1,51%1021 - 0,00% 43.323 19,51% - 0,00%1023 - 0,00% - 0,00% 206.272 2,61%1024 - 0,00% 2.874 1,29% - 0,00%1025 - 0,00% 618 0,28% - 0,00%1026 - 0,00% - 0,00% 213.920 2,71%1028 - 0,00% 2.759 1,24% 194.942 2,47%1029 - 0,00% 596 0,27% - 0,00%1037 - 0,00% - 0,00% 423.706 5,37%1039 - 0,00% 691 0,31% - 0,00%1041 - 0,00% - 0,00% 47.170 0,60%1043 - 0,00% - 0,00% 862.497 10,93%1186 - 0,00% 1.865 0,84% - 0,00%1085 - 0,00% - 0,00% 352.811 4,47%1086 - 0,00% - 0,00% 240.276 3,05%1096 - 0,00% 56.055 25,24% - 0,00%1097 - 0,00% - 0,00% 179.650 2,28%1098 - 0,00% 69.722 31,40% - 0,00%1109 - 0,00% 11.119 5,01% - 0,00%1117 - 0,00% - 0,00% 2.751 0,03%1129 - 0,00% - 0,00% 318.576 4,04%1131 - 0,00% - 0,00% 12.463 0,16%1132 - 0,00% 10.292 4,63% - 0,00%1133 - 0,00% - 0,00% 51 0,00%1145 - 0,00% - 0,00% 197.547 2,50%1146 - 0,00% - 0,00% 184.430 2,34%1151 - 0,00% 1.282 0,58% - 0,00%1152 - 0,00% - 0,00% 42.988 0,54%1159 - 0,00% - 0,00% 7.656 0,10%1160 - 0,00% - 0,00% 331.475 4,20%1168 - 0,00% - 0,00% 264 0,00%1173 - 0,00% - 0,00% 1.243.496 15,76%1177 - 0,00% - 0,00% 7.582 0,10%1184 - 0,00% - 0,00% 498.440 6,32%4041 - 0,00% - 0,00% 1.575 0,02%4118 - 0,00% - 0,00% 1.423 0,02%4131 - 0,00% - 0,00% 13.396 0,17%4168 - 0,00% - 0,00% 26.315 0,33%4198 - 0,00% - 0,00% 32.213 0,41%1166 - 0,00% - 0,00% 19.815 0,25%4286 - 0,00% - 0,00% 5.679 0,07%4322 - 0,00% - 0,00% 1.194 0,02%4410 - 0,00% - 0,00% 4.073 0,05%4484 - 0,00% - 0,00% 38.633 0,49%4550 - 0,00% - 0,00% 123.465 1,56%4642 - 0,00% - 0,00% 33.207 0,42%1182 - 0,00% - 0,00% - 0,00%9999 - 0,00% - 0,00% 2.116 0,03%3806 758 0,34% - 0,00% - 0,00%3814 547 0,25% - 0,00% - 0,00%

1.305 222.061 7.890.722

Remunerações

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Actividade de mediação de seguros

Imparidade de contas a receber Para efeitos de cálculo de imparidade de saldos a receber dos tomadores de seguro, foi considerada a média de recibos anulados nos últimos três anos, ou seja, ao valor total de comissões pendentes de receber dos tomadores de seguro, em 31 de Dezembro de 2012, foi aplicada a % média de recibos anulados nos três últimos anos. No final de 2012, as perdas por imparidade acumuladas ascenderam a 54.227 Euros (Nota 11). Transacções Financeiras Seguradoras / Subagentes / Tomadores de Seguro No exercício de 2012, não foram confiados fundos com vista a serem transferidos para as empresas de se-guros para pagamento de prémios relativamente aos quais as mesmas não lhe tenham outorgado poderes para o recebimento em seu nome (nº2, alínea b) do Artigo 4º da Norma Regulamentar nº 15/2009-R, do ISP).

30 DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS Honorários facturados pelo Revisor Oficial de Conta s Os honorários totais facturados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 pelo Revisor Oficial de Contas relacionados com a Revisão Legal das Contas anuais ascenderam a, aproximadamente, 43.800 Euros.

__________________________ Rute Cruz (Técnico Oficial de Contas)

Por natureza Contas a receber Contas a pagar

Fundos recebidos com vista a serem transferidos para as empresas de (res)seguros para pagamento de prémios de (res)seguro

244.014

Fundos em cobrança com vista a serem transferidos para as empresas de (res)seguros para pagamento de prémios de (res)seguro

7.811.945 7.039.905

Outras quantias 54.228 Total 8.110.187 7.039.905

Por entidade Contas a receber Contas a pagar

Tomadores de seguro, segurados ou beneficiários 7.811.945 - Empresas de seguros 244.014 7.039.905 Outros 54.228 -

Total 8.110.187 7.039.905

Saldo em 31 de Dezembro de 2012