relatorio de pratica integrada final ufpa

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Relatorio referente à prática de campo em petrologias integradas na UFPA (2015)

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

    INSTITUTO DE GEOCINCIAS

    FACULDADE DE GEOLOGIA

    PRTICA DE PETROLOGIA INTEGRADA

    RELATRIO DE CAMPO

    Professores: Paulo Sergio Gorayeb

    Carlos Marcelo Fernandes

    Davis Carvalho de Oliveira

    Alunos: Helder Thadeu de Oliveira 10034003001

    Paulo Silva de Aviz Junior 10034003601

    Rafael Guimares 10034000701

    Ramon Carvalho 10034002101

    Belm - PA

    2013

  • 1

    Sumrio

    INTRODUO....................................................................................................................................................... 2

    Localizao .............................................................................................................................................................. 2

    Objetivos ................................................................................................................................................................. 3

    1.3. Geologia Regional ............................................................................................................................................ 3

    2. RESULTADOS ................................................................................................................................................... 4

    2.1. Magmatismo / Plutonismo ................................................................................................................................ 4

    2.1.1. Granito Mucambo .......................................................................................................................................... 4

    2.1.2. Granito Paj ................................................................................................................................................... 8

    2.1.3. Granito Meruoca .......................................................................................................................................... 10

    2.1.4. Unidade Gabrica ........................................................................................................................................ 13

    3. Vulcanismo E Rochas Sedimentares Associadas .............................................................................................. 15

    3.1. Vulcanismo da Sute Parapu .......................................................................................................................... 15

    3.2. Rochas Sedimentares associadas .................................................................................................................... 18

    4. Metamorfismo ................................................................................................................................................... 20

    4.2. Grupo Martinpole ......................................................................................................................................... 20

    4.2. Complexo Granja ........................................................................................................................................... 24

    5. DISCUSSES E CONCLUSES..................................................................................................................... 26

    Magmatismo Plutnico .......................................................................................................................................... 26

    Vulcanismo ............................................................................................................................................................ 27

    Sedimentao......................................................................................................................................................... 28

    Metamorfismo ....................................................................................................................................................... 28

    6. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................. ...................................31

  • 2

    1. INTRODUO

    1.2 . Localizao

    A rea estudada encontra-se na poro NW do estado do Cear, mais especificamente nas

    proximidades das cidades de Sobral, Massap, Forquilha. Esta regio est situada a oeste da

    Provncia Borborema.

    Figura 1 Mapa de localizao da rea regio estudada.

    HELDERHighlight

    HELDERSticky Noteacho q nao ta batendo essa localizao

  • 3

    1.3 Objetivos

    O presente estudo teve como objetivo aplicar os conceitos obtidos nas aulas tericas no

    reconhecimento das rochas gneas, metamrficas e sedimentares e as relaes entre essas

    litologias em um contexto local e regional, bem como os processos inerentes as suas gneses

    por atravs do estudo em campo.

    1.3. Geologia Regional

    A diviso de Britos Neves et al. (2000) para a Provncia Borborema engloba aspectos

    geolgicos, estruturais, geocronolgicos entre outros, dessa forma, dividindo-a em cinco

    grandes domnios tectnicos: Domnios Mdio Corea, Cear Central, Rio Grande do Norte,

    Zona de Domnio Transversal e Domnio Sul.

    O Domnio Mdio Corea (DMC) est situado na poro NW do Estado do Cear e

    NE do Estado do Piau, sendo delimitado a NW pela borda retrabalhada do Crton So Lus e

    a SE pelo Lineamento Transbrasiliano. (Brito Neves 2000; 2001). Composto por ortognaisses

    TTG do Complexo Granja, associaes supracrustais vulcano-sedimentares (Grupo

    Martinpole) e peltico-carbonticas (Grupo Ubajara), datando do Neoproterozico (Fetter

    1999, Santos 1999; apud Cunha 2007).

    Os Grbens Jaibaras, Martinpole e o de Ubajara ocorrem sobrepostos a essas rochas

    do embasamento, tais unidades possuem estruturao orientada principalmente na direo

    NE-SW, as quais compem o sistema Mdio-Corea (Santos & Brito Neves 1984).

    O Domnio Cear Central (DCC) est limitado na poro norte pela Provncia

    Costeira, a oeste pelo Lineamento Transbrasiliano e a leste pelo Lineamento Senador

    Pompeu. Sua estruturao ocorreu no Ciclo Brasiliano ao final do Neoproterozico, o qual

    envolve os Crtons Amaznico, So Francisco-Congo e So Luis-Oeste Africano (Garcia &

    Arthaud 2004).

    O embasamento formado por rochas paleoproterozicas, predominantemente pelos

    ortognaisses metamorfizados em fcies anfibolito alto com pores migmatticas. As rochas

    sobrepostas ao embasamento perfazem sequncias supracrustais, paraderivadas e pelticas,

    que esto englobadas no Complexo Cear (Cunha 2007). Estas rochas so intrudidas por um

    conjunto de pltons granticos, dentre os quais o mais expressivo o complexo grantico-

    migmattico Tamboril-Santa Quitria, interpretado como um arco magmtico

    HELDERHighlight

    HELDERSticky NoteMartinpole um grabn msm?

  • 4

    neoproterozico, segundo Fetter (1999 apud Cunha 2007). Outros importantes corpos

    granticos do Ciclo Brasiliano so o da Serra da Barriga e da Serra do Paj (Cunha 2007).

    2. RESULTADOS

    2.1. Magmatismo / Plutonismo

    Segundo Brito Neves et al. (2000, 2003) pode-se afirmar que na Provncia Borborema

    ocorreram eventos magmticos marcantes que originaram grandes volumes de rochas

    vulcnicas e plutnicas. O principal evento ocorrido est relacionado diretamente ao Ciclo

    Brasiliano, que se inicia no Neoproterozico, e tem seu fim, na maioria das reas, no

    Ordoviciano. Perfaz cerca de 30% de todo territrio da provncia e compem-se de um

    plutonismo grantico, que gerou diversos corpos intrusivos, tais como pltons, batlitos,

    stocks e diques (Brito Neves et al. 2003).

    No Eopaleozico, durante a fase final do Ciclo Brasiliano, desenvolveram-se intruses

    de pequenas profundidades, alm de vulcanismo presente em sequncias supracrustais. Estas

    rochas granticas so anorognicas, caracterizando um ambiente intraplaca com dinmica

    essencialmente extensiva, localizadas em baixa profundidade crustal de composio alcalina a

    peralcalina. As intruses de maior representatividade so os Granitos Meruoca e Mucambo,

    localizados ao longo do Lineamento Sobral-Pedro II, que tangencia a Bacia Ubajara (Quadros

    & Abreu 1995). Outras intruses importantes so o Granito Paj e uma Unidade Gabrica.

    2.1.1. Granito Mucambo

    Aflora na regio noroeste do estado do Cear, cerca de 30 km a sudoeste de Sobral, o

    Granito Mucambo, localizado no Domnio Mdio Corea (DMC), componente da Sute

    Meruoca, posicionado no eixo central da Bacia Ubajara-Jaibaras.

    Trata-se de um batlito de idade em torno de 550 Ma (Sial & Long, 1987), de

    composio predominantemente sieno-monzograntica com destaque a presena de fayalita e

    clinopiroxnio (Gorayeb & Soares,1995).

    Esse corpo possui forma relativamente elptica, com destaque de relevo na sua poro

    central. Em todo o seu flanco oeste e norte destaca-se uma zona de hornfels sobre arenitos

    arcoseanos e calcrios do Grupo Ubajara, no flanco leste faz contato tectnico com rochas do

    Grupo Jaibaras.

    HELDERHighlight

  • 5

    Foram observadas trs variedades faciolgicas no Granito Mucambo que foram

    determinadas atravs de diferenas mineralgicas e texturais.

    2.1.1.1. Fcies biotita-anfiblio-Sienogranito grosso (BASgG)

    Esta fcies exibe rochas de cor cinza com tonalidade esbranquiada e frequentes

    pontuaes de cor preta, granulao grossa, com cristais equigranulares, ndice de cor

    leucocrtico (M = 10%). Suas rochas, de um modo geral, apresentam-se isotrpicas.

    Seu contedo mineralgico representado por cristais de feldspato alcalino (48%),

    plagioclsio (25%) e cristais de quartzo (17%). A fase mfica representada por cristais de

    anfiblio (7%) e biotita (3%). Os cristais de feldspato alcalino mostram-se em hbito tabular e

    so predominantemente subdricos. Os cristais de plagioclsio so subdricos. Os cristais de

    quartzo so incolores e dominantemente andricos. Os minerais mficos apresentam-se

    subdricos.

    A fcies exibe ainda poucos xenlitos de cor cinza com tonalidade escura e granulao

    fina, envolvidos por aurola de reao entre estes e a rocha hospedeira.

    2.1.1.2. Fcies biotita-anfiblio-Sienogranito porfirtico (BASgP)

    Esta fcies exibe rochas de cor cinza com tonalidade esbranquiada e pontuaes de

    cor preta, levemente porfirticas com matriz de granulao grossa, com relao lquido/cristal

    alta, cristais equigranulares e ndice de cor leucocrtico (M = 10%).

    Os fenocristais so de plagioclsio (5%) e a mineralogia da matriz representada por

    cristais de feldspato alcalino (42%), plagioclsio (25%) e quartzo (18%). Os minerais mficos

    so anfiblio (7%) e biotita (3%). Os cristais de feldspato alcalino exibem hbito tabular e so

    subdricos. Os fenocristais de plagioclsio so eudricos enquanto os cristais da matriz so

    subdricos. Os cristais de quartzo so incolores e dominantemente andricos.

    2.1.1.3. Fcies biotita-Microsienogranito mdio (BMsgM)

    Esta fcies possui extenso restrita e dimenses relativamente pequenas em relao

    fcies BASgG, rochas de cor cinza com tonalidade esbranquiada, granulao mdia e ndice

    de cor hololeucocrtico (M < 5%). O contato com a fcies BASgG brusco.

    Seu contedo mineralgico representado cristais de feldspato alcalino (50%),

    plagioclsio (30%), quartzo (17%) e biotita (< 5%). Os cristais de feldspato alcalino exibem

    hbito tabular e so subdricos. Os cristais de plagioclsio tm hbito ripiforme e so

    predominantemente subdricos. Os cristais de quartzo so incolores e andricos a subdricos.

    HELDERHighlight

    HELDERSticky Noteno entendi

  • 6

    2.1.1.4. Diques Associados

    Associados ao corpo principal do Granito Mucambo ocorrem diques radiais com

    material de composio semelhante s rochas do corpo principal, porm mais evoludo. As

    rochas exibem cor cinza com tonalidade rosada, granulao mdia, cristais equigranulares e

    ndice de cor hololeucocrtico (M < 5%). Apresentam-se isotrpicas. A mineralogia

    formada por feldspato alcalino (55%), plagioclsio (25%), quartzo (20%) e biotita (< 5%). Os

    cristais de feldspato alcalino possuem hbito tabular e so predominantemente eudricos. O

    plagioclsio exibe hbito ripiforme. O quartzo aparece andrico e apresenta hbito granular.

    As rochas exibem frequentes xenlitos de cor cinza com tonalidade escura, granulao

    fina e fraturas preenchidas por finos veios de quartzo oriundos da rocha intrusiva, apresentam

    tamanho de at 50,0 cm. Apresentam ainda bolses de material pegmattico.

    2.1.1.5. Metamorfismo Termal Do Granito Mucambo

    O Granito Mucambo intrusivo nos arenitos arcoseanos da sequencia Ubajara-

    Jaibaras. Segundo Danni et al. (1972) e Costa et al. (1979), as rochas sedimentares dos grupos

    Ubajara e Jaibaras foram fracamente metamorfizadas, delineando uma ampla aureola de

    metamorfismo de contato. Foi observada prxima a borda do corpo grantico mucambo uma

    zona de transio entre os arenitos arcoseanos, metarenitos e hornfels.

    Os arenitos so de cor cinza claro, possuem granulometria fina. Constitudos de gros

    de feldspato alcalino e quartzo. Os metarenitos exibem variao de cor entre cinza esverdeado

    e cinza escuro, possui granulao fina. Sua mineralogia composta de quartzo, plagioclsio e

    biotita. Estas rochas representariam, possivelmente, a zona de transio entre diagnese o

    incio dos processos metamrficos (Anquimetamorfismo). Nas pores mais prximas as

    bordas do Granito Mucambo as feies sedimentares so ausentes. A rocha apresenta-se

    muito compacta, macia, de cor cinza com tonalidade escura, granulao fina. Foram

    identificados apenas cristais de biotita. Apresenta fraturas conchoidais e tramas de finos veios

    de composio quartzo-feldsptica preenchendo as fraturas.

  • 7

    A

    B

    C

    D

    E

    Figura 2 Aspectos macroscpicos do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso

    com xenlito moderadamente arredondado que apresenta foliao; B) Biotita-anfiblio-sienogranito

    porfirtico com fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) disseminados esparsadamente. C)

    destaque para o contato brusco entre biotita-Microsienogranito mdio e o biotita-anfiblio-

    sienogranito grosso. D) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito

    anguloso apresentando bordas irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato

    brusco com xenlito com bordas reabsorvidas.

  • 8

    2.1.2. Granito Paj

    Batlito grantico, com destaque no relevo em sua parte central. A poro norte do

    corpo faz contato intrusivo com gnaisses, com frequentes xenlitos. Localizado no Domnio

    Mdio Corea (DMC) na Sute Meruoca. Tambm afetado pela Zona de Cisalhamento

    Groaaras no centro sul da Folha Sobral (SA.24-Y-D-IV). constitudo predominantemente

    por hornblenda-biotita monzogranito e sienogranito com raros granodioritos. Nas bordas do

    corpo so encontrados microgranitos porfirticos. Possui muitos xenlitos e localmente so

    destacadas feies de misturas de magmas com tipos diorticos.

    Foi observada apenas uma fcies dominante neste granito, a qual ser descrita a seguir.

    2.1.2.1. Fcies anfiblio biotita Sienogranito grosso (ABSgG)

    As rochas desta fcies possuem cor cinza com tonalidade levemente rosada,

    granulao grossa a muito grossa, ndice de cor leucocrtico (M = 12 %). Apresenta-se

    isotrpica, porm algumas pores do afloramento exibem orientao de alguns cristais.

    Sua mineralogia representada por cristais de feldspato alcalino (53%), plagioclsio

    (25%), quartzo (17%), biotita (8%) e anfiblio (4%). Os cristais de feldspato alcalino exibem

    hbito prismtico e variam de subdricos a eudricos. Os cristais de plagioclsio so

    predominantemente subdricos. Os cristais de quartzo so incolores e andricos a subdricos.

    Os minerais mficos encontram-se dispersos por todo o afloramento, por vezes em

    concentrados de granulao mdia. O anfiblio apresenta-se subdricos em hbito tabular,

    enquanto que os cristais da biotita so lamelares.

    Foram observados xenlitos de dimenses de poucos centmetros a dezenas de metros

    e de composies distintas. Os maiores xenlitos so de material gnissico tonaltico

    migmatizado e fazem contato brusco com o Granito Paj. Alguns xenlitos tm composio

    possivelmente granodiortica, de granulao fina, com bordas de reao, contato gradual com

    a rocha hospedeira e alguns cristais de feldspato alcalino dispersos encontram-se dispersos

    nesse material. Exibem tambm veios de material pegmattico injetados discordantemente ao

    bandamento gnissico.

  • 9

    A B

    C D

    E

    Figura 3 Aspectos macroscpicos do granito Paj. A) viso panormica de ponto aflorante do granito Paj; B) contato destacado do granito Paj com gnaisse migmatizado; C) granito Paj com

    destaque (setas) a orientao de cristais de feldspatos; D) xenlito arredondado com borda de

    reao no granito Paj; E) fragmento de magma mafico com xenocristais de feldspato intromissos

  • 10

    2.1.3. Granito Meruoca

    Compreende um batlito de 510 km2 com expresses topogrficas de at 1000 m. Sua

    intruso se deu em profundidades relativamente rasas de magma de composio grantica nas

    sucesses sedimentares dos grupos Ubajara e Jaibaras, e nas unidades do embasamento,

    relacionado tectnica extensional no Domnio Mdio-Corea. Os principais litotipos so

    ortoclsio granitos, pertita-quartzo sienitos, microgranitos, aplitos, granfiros e raros

    pegmatitos. Alm disso, a presena de fayalita permite inclu-los na srie charnocktica.

    Puderam ser percebidas ao menos duas variedades granticas aflorantes.

    2.1.3.1. Fcies sienogranito grosso com biotita (SgGB)

    A primeira apresenta cor cinza de tom claro, hololeucocrtica (M = 4%), com

    granulao grossa e istropica. Seu arcabouo mineralgico constitudo essencialmente por

    feldspato alcalino, quartzo e plagioclsio com proporo subordinada de biotita e anfiblio.

    Os principais aspectos petrogrficos desses minerais so: (i) O feldspato alcalino (56%)

    exibe-se em cristais subdricos, tabulares e de tamanho centimtricos constituindo os cristais

    mais desenvolvidos da rocha. Por vezes, notvel maclamento segundo lei Carlsbad; (ii) O

    quartzo (30%) surge em cristais andricos, por vezes em tons avermelhados devido a

    processos de oxidao; (iii) O plagioclsio (10%) exibe cristais subdricos, de tamanho

    milimtricos, na forma de prismas curtos; (iv) Os mficos mais importantes so representados

    pela biotita e anfiblio, respectivamente. O primeiro apresenta-se normalmente em agregados

    lamelares subdricos disseminados aleatoriamente. O segundo cristalizou-se em prismas

    curtos, subdricos, finos, numa ocorrncia menor que o primeiro.

    2.1.3.2. Fcies biotita-anfiblio-sienogranito grosso (BASgG)

    A segunda variedade grantica mostrou-se de cor rosa esverdeado, leucocrtica (M =

    10%), isotrpica com granulao grossa. Sua composio mineralgica essencial d-se por

    feldspato alcalino, plagioclsio e quartzo, alm de ocorrncias subordinadas de biotita e

    anfiblio. Os principais aspectos petrogrficos desses minerais so: (i) Os cristais de feldspato

    alcalino (55%) apresenta-se de cor rosada, eudricos, grossos (com mdia de ~1,5 cm),

    representando os cristais mais desenvolvidos dessa variedade; (ii) Os plagioclsio (15%)

    exibe cor cinza esverdeado, sugerindo processos de substituio para epidoto, subdricos e

    com tamanho mdio de ~1,0 cm; (iii) Os cristais de quartzo (20%) mostram-se andricos,

    intersticiais e mdios; (iv) Os minerais mficos mais importantes esto representados por

    anfiblio e biotita, respectivamente. Ambos apresentam-se em aglomerados subdricos,

  • 11

    disseminados aleatoriamente no arcabouo da rocha. Assim sendo, tal rocha pode ser

    classificada como biotita-anfiblio-sienogranito grosso.

    2.1.3.3. Diques Associados

    Corpos radiais de cor cinza mdio, hololeucocrtica (M = 8%), isotrpica e com

    granulao mdia. Sua composio mineralgica d-se essencialmente por feldspato alcalino,

    plagioclsio e quartzo com ocorrncias subordinadas de anfiblio e biotita. Os principais

    aspectos petrogrficos desses minerais so: (i) o feldspato alcalino (40%) mostra-se em

    cristais subdricos, tabulares e mdios; (ii) o plagioclsio (25%) cristalizou-se

    subdricamente, de cor cinza claro e mdios; (iii) o quartzo (22%) mostra-se em cristais

    andricos e finos; (iv) o anfiblio (5%) e a biotita (3%) apresentam-se em cristais subdricos

    isolados ou ainda em agregados disseminados aleatoriamente. Sendo assim, sua classificao

    anfiblio-micromonzogranito com biotita.

    2.1.3.4. Metamorfismo Associado

    As rochas no flanco oeste do granito Meruoca apresentam feies de processos

    metamrficos onde a progresso na intensidade do metamorfismo vai em direo ao corpo

    grantico. Apresentam cor cinza esverdeado com clastos de tamanho at grnulo e angulosos

    de arenito arcoseano, calcrio impuro epidotizado e quartzo, onde a matriz arcoseana e fina.

    Somado isso a sua isotropia pode-se classifica-la como conglomerado hornfels.

    Em direo ao granito Meruoca, a rocha metamorfisada adquire uma paregnese

    diferenciada constituda por diopsdio, epidoto, granada. No obstante, exibe tambm clastos

    (onde a mdia era de 4,0 cm) angulosos de rochas carbonticas impuras, alm de uma

    recristalizao mais acentuada da poro arcoseana. No geral, apresentam feies de

    conglomerado de aspecto brechide e no exibem estrutura alguma. Sua classificao dada

    por granada-epidoto-diopsdio-hornfels.

  • 12

    Figura 4 Aspectos macroscpicos do granito Meruoca, dique e metamorfito relacionado. A)

    sienogranito grosso com biotita; B) biotita-anfiblio-sienogranito grosso; C) dique

    micromonzogranito; D) granada-epidoto-diopsdio-hornfels.

    A B

    C

    D

  • 13

    2.1.4. Unidade Gabrica

    As rochas desta unidade, de um modo geral, exibem cor cinza com pontuaes pretas,

    granulao mdia a grossa, com textura intergranular suboftica, este corpo cortado por

    diques de leucomicrogabro de granulao fina com xenlitos do prprio gabro.

    Sua mineralogia composta basicamente por plagioclsio e piroxnio. O plagioclsio

    aparece em cristais ripiformes, subdricos a eudricos de cor cinza com tonalidade

    esbranquiada. Os cristais de piroxnio aparecem como prismas, subdricos a eudricos, de

    cor preta levemente esverdeada e envolvem parcialmente as ripas de plagioclsio. Foram

    observados cristais isolados de magnetita.

    Estas rochas possuem grande quantidade de xenlitos de variadas composies, tais

    como, quartzitos, rochas calciossilicticas e mrmores. Os xenlitos de quartzito e mrmore

    apresentam-se corrodos, formas irregulares e possuem granulao fina. Os xenlitos das

    rochas calciossilicticas apresentam reentrncias, bordas de reao e formas irregulares.

    Exibem ainda pores pegmatticas.

  • 14

    Figura 5 Aspectos macroscpicos de rochas gabricas. A) bloco pertencente ao corpo gabride; B) e C) dique de leucomicrogabro intrusivos no gabro; D) fragmento brechide com xenlitos de

    quartizitos angulosos coroados por minerais verdes (epidoto), como borda de reao; E) cristais grosso

    de piroxnio levemente esverdeados sugerindo processos de uralitizao, alm de ripas de plagioclsio

    evidentes.

    A

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    B

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    C

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    D

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    E

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

  • 15

    3. Vulcanismo E Rochas Sedimentares Associadas

    3.1. Vulcanismo da Sute Parapu

    A Bacia Ubajaras composta por unidades sedimentares metamorfizadas em baixo

    grau, exceto pela Sute Parapu, localizada no Grben Jaibaras. Esta Sute representada por

    uma sucesso de derrames de basaltos, nveis restritos de riolitos e sucessivos depsitos

    piroclsticos e epiclsticos, que se acham interpostos aos sedimentos imaturos do Grupo

    Jaibaras (Gorayeb et al. 1988; Nascimento & Gorayeb 2004). Esta sute magmtica instalou-

    se sob um regime vulcnico intenso, durante a tectnica extensional, que originou a Bacia do

    Jaibaras em seu estado de rfte, ou seja, consistiu em um magmatismo intracontinental

    explosivo e efusivo num substrato Paleoproterozico da Provncia Borborema (Nascimento &

    Gorayeb 2004). Na poro meridional do Grben Jaibaras os basaltos formam camadas de

    direo NE-SW com espessuras variando entre 40 e 60 m intercalados a arenitos arcosianos.

    Nesse caso a tendncia geral das camadas de basculamento para E e SE, com valores de

    mergulho entre 15 e 35. A norte da Vila Jaibaras e na regio de Mumbaba, os derrames so

    truncados pelo Granito Meruoca e so ntidas as relaes de contato intrusivo, cujos efeitos

    trmicos transformam as rochas vulcnicas e os sedimentos associados em hornfels (Gorayeb

    et al. 1988).

    Foram observados cinco corpos vulcnicos, dentre diques e derrames, distintos que

    foram classificados por suas texturas e mineralogia.

    I. Quartzo feldspato-K Riolito frico

    Estes riolitos exibem cor marrom com tonalidade avermelhada, so porfirticos com

    matriz afantica. Apresenta dobras convolutas. So constitudos por fenocristais de (i)

    feldspato-K subdricos e quartzo, os fenocristais de plagioclsio so raros.

    II. Plagioclsio quartzo feldspato-K Riolito africo

    A rocha apresenta cor rosa com tonalidade levemente avermelhada, com pores

    cinza, possui granulao muito fina. Sua mineralogia composta por plagioclsio, quartzo,

    feldspato-K. Apresenta estrutura de fluxo magmtico.

    Est cortada por veios de material da mesma composio com atitudes 60 Az 50 SE.

    Estes veios so discordantes a estrutura de fluxo e so contornados por cristais de epidoto de

    colorao verde.

  • 16

    III. Feldspato-K Riolito porfirtico

    Rocha de cor cinza, porfirtica, holocristalina, com fenocristais de granulao mdia e

    matriz de granulao fina, representando mais de 70% da rocha. Sua mineralogia composta

    por: (i) fenocristais de feldspato alcalino (15%) apresentam cor rosa, subdricos a eudricos,

    com formas tabulares e tamanho entre 1,0 e 2,0 cm. (ii) plagioclsio (5%), xenocristais pretos

    de granulao grossa de composio possivelmente basltica (5%) e (iv) fenocristais de

    quartzo (1%) arredondados de dimenses milimtricas.

    IV. Basalto Porfirtico Amigdaloidal

    Rocha de porfirtica, com matriz afantica de cor roxa. Os fenocristais so

    principalmente de k-feldspato, ripas de plagioclsio e quartzo. Exibe textura vesicular e

    amigdaloidal. As amigdalas so preenchidas principalmente por epidoto, clorita, calcita e

    subordinadamente zelita.

    V. Basalto Porfirtico Anti-rapakivi

    Estes basaltos exibem cor cinza com tonalidade escura. So compostos por uma matriz

    afantica. Os fenocristais so principalmente (i) feldspato alcalino subdricos a eudricos, com

    tamanho mdio de 1,5 cm e apresentam cor levemente rosada e (ii) quartzo andricos e

    incolores. Apresentam ainda xenlitos de quartzito.

  • 17

    Figura 6 Aspectos macroscpicos das rochas vulcnicas e subvulcanicas. A) Quartzo-feldspato-K

    riolito frico; B) Plagioclsio quartzo feldspato-K-Riolito africo; C) Feldspato-K-Riolito porfirtico;

    D) Basalto Porfirtico amigdaloidal; E) Basalto Porfirtico anti-rapakivi com matriz fanertica; F)

    Basalto Porfirtico anti-rapakivi com matriz fina.

    A

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    B

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    C

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    D

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    E

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    F

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

  • 18

    3.2. Rochas Sedimentares associadas

    Paraconglomerado polimtico

    Rocha conglomertica polimtica, com clastos angulosos e arredondados, polimodais e

    de composies mineralgicas diversas. Os clastos so: (i) clastos de cor cinza, possivelmente

    de basalto vesicular e amigdaloidal, apresentam ripas de plagioclsio e as amigdalas so

    preenchidas por calcita, epidoto e quartzo. (ii) clastos granticos bem arredondados, e (iii)

    clastos riolticos. A matriz formada por areia ltica, de modo geral, a rocha apresenta aspecto

    brechide.

    Rochas Vulcanoclsticas

    Rocha porfirtica com matriz afantica de cor cinza escuro. Nela so observados

    fragmentos de basaltos de cor preta, de riolitos de cor roxo e arenitos arcoseanos de cor cinza

    com tonalidade amarronzada ambos subangulosos.

  • 19

    Figura 7 Aspectos macroscpicos das rochas sedimentares. A) Clastos polimodais e angulosos de riolitos, basaltos, arenito arcosiano; B) Clastos de basalto com amigdala preenchidas por calcita; C)

    Fragmentos de basalto com bordas irregulares; D) Clastos de basalto vesicular amigdaloidal com

    plagioclsio em forma de ripas.

    A

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    B

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    C

    B

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

    D

    B

    C

    C

    Figura 1 Aspectos texturais do granito Mucambo. A) Biotita-anfiblio-sienogranito grosso com

    xenlito moderadamente arredondado onde apresenta foliao; B) Granito porfirtico com

    fenocristais de plagioclsio subdricos (setas) dispersos esparsadamente na matriz. C) destaque para

    o contato brusco entre Aplito e o biotita-anfiblio-sienogranito grosso xenolitico. D) Anfiblio-

    biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito anguloso apresentados bordas

    irregulares. E) Anfiblio-biotita-sienogranito mdio exibindo contato brusco com xenlito com

    bordas reabsorvidas.

  • 20

    4. Metamorfismo

    4.1. Metacalcrio Da Formao Frecheirinha

    Rocha de cor cinza com tonalidade escura, granulao fina, fortemente foliada e com a

    presena de uma rede de veios entrelaados preenchendo fraturas, provavelmente injetados

    durante o processo de deformao.

    A mineralogia da rocha composta majoritariamente por calcita (apresentou

    efervescncia ao HCl) e dolomita, destacam-se ainda isolados cristais de magnetita e sulfetos.

    Observam-se ainda feies estruturais tipo tension gashes, que consistem em pequenas formas

    lenticulares com orientao inclinada. Ocorrem pequenos diques de diabsio discordantes ao

    metacalcrio com granulao fina e dimenses centimtricas a mtricas, esses diques possuem

    ainda fraturas preenchidas por veios centimtricos de calcita oriunda da rocha intrudida.

    Figura 1 Mapa de localizao da rea regio estudada. ........................................................................................ 2

    4.2. Grupo Martinpole

    Hackspacher et al. (1992) colocam o Grupo Martinpole no Proterozico Inferior e

    adotam uma nova subdiviso, tendo como base unidades ao invs de formaes, dessa forma

    so definidas, a unidade basal (unidade I) que passa a conter quartzo-clorita-sericita xistos, a

    unidade II que corresponde antiga Formao So Joaquim e as duas ltimas unidades III e

    Figura 8 Aspectos macroscpicos do metacalcario. A) foliao em destaque; B) veios de material

    carbonatico alojados na rocha.

    A B

  • 21

    IV so correspondem respectivamente s Formaes Covo e Santa Terezinha. Oliveira

    (1987) subdividiu as rochas da Formao So Joaquim, separadas do Grupo Martinpole,

    porm utilizando designaes de unidade I (basal) e unidade II(topo). Em 1995 Fetter et

    al. dataram o grupo usando o mtodo U/Pb em zirces, obtendo uma idade em torno de

    800Ma.

    Foram observadas as seguintes rochas referentes s sequncias pelticas do Grupo

    Martinpole:

    Metapelitos

    As rochas possuem colorao cinza esverdeada e tonalidades roxas escuras, com

    granulao fina e com uma leve foliao orientada segundo 340 Az / 30 NE. A rocha possui

    brilho micceo. Mineralogicamente a rocha composta por muscovita, clorita, sericita e

    quartzo, e apresenta efervescncia ao HCl evidenciando a presena de carbonatos. Ainda

    possvel observar estruturas de sedimentao do protlito, como acamamento, laminaes

    plano-paralelas e gretas de contrao. Essas pores de colorao roxa escura possui maior

    granulometria e tem essa tonalidade devido oxidao do protlito possivelmente devido a

    percolao de fluidos.

    Figura 9 Aspectos macroscpicos de metapelitos. A) camadas inclinadas; B) destaque para

    foliao incipiente e a cor esverdeada rocha.

    A B

  • 22

    Quartzito Milonitizado

    Rocha de colorao cinza esbranquiada, granulao fina, apresenta foliao

    milontica e bastante fraturada. O plano de foliao 30 Az / 80 NW e lineaao dos minerais

    nas atitudes 290Az / 10 NW. A mineralogia representada por cristais de quartzo estirado e

    muscovita. A rocha extremamente fraturada. Com as medidas estruturais extradas pode-se

    inferir que essa regio est em uma zona transcorrente, possivelmente a Zona da Falha Arap.

    Quartzo-muscovita-clorita Xisto

    Rocha de cor cinza com tonalidades esverdeadas, de granulao fina, brilho sedoso.

    Apresenta xistosidade de atitudes 100Az / 8NW. A mineralogia composta principalmente

    por minerais micceos, como clorita e muscovita, e quartzo. Ocorrem bandas micceas e

    quartzosas. Observam-se ainda veios de quartzo boudinados com rotao sinistral. Com a

    paragnese formada por clorita, muscovita e quartzo pode-se concluir que essa rocha est na

    fcies xisto verde de baixo grau.

    Figura 10 Aspectos macroscpicos do quartzo-muscovita-clorita-xisto: A) destaque para a xistosidade bem definida; B) cristais de quartzo amendoados contornados pela foliao.

  • 23

    Mrmore Impuro

    Rocha de cor cinza escuro com pores esbranquiadas, sua granulao mdia. A

    mineralogia predominantemente de carbonato e raros minerais silicticos, possivelmente

    plagioclsio.

    Rocha Calciossilictica

    Rocha de cor cinza esverdeado com pores esbranquiadas, sua granulao fina e

    em algumas pores mdia. Foi observado um bandamento, onde as bandas flsicas podem

    ser constitudas de cristais de quartzo e calcita e a poro mfica possivelmente constituda

    de epidoto e/ou anfiblio. Alguns veios tm cristais de calcita de cor preta e hbito tabular,

    que tem tamanho mximo de 5,0 cm.

    Figura 11- Aspecto isotrpico do mrmore.

  • 24

    4.2. Complexo Granja

    O Complexo Granja representado por uma associao de rochas para e

    ortoderivadas, constitudas por gnaisses de composies Tonaltico Trondhjemtico-

    Granodiortico (TTG), granulitos e migmatitos. Segundo alguns autores essas rochas

    apresentam idades de metamorfismo Neoproterozico (Prado et al., 1981; Nascimento et al.,

    1981); Mesoproterozico (Cavalcante, 1993); Paleoproterozico (Hackspacher et al., 1991;

    Santos, 1993) e no Arqueano (Hackspacher et al., 1991).

    4.1.1. Biotita-anfiblio-Ortognaisse milontico (BAOgM)

    A rocha apresenta cor cinza com pores pretas, granulao grossa, ndice de cor

    mesocrtico (M 40%). Apresenta estruturas de cisalhamento de estgios evoludos como o

    bandamento gnissico e tambm estgios de deformao mais iniciais como dobras

    intrafoliais estruturadas em S\C, alm de foliao marcante.

    Seu contedo mineralgico representado por cristais de plagioclsio (%), quartzo e

    feldspato alcalino nas bandas flsicas, e por anfiblio (provavelmente hornblenda) e biotita

    nas pelas bandas mficas. Cristais de titanita como fase acessria. A foliao marcada

    principalmente pela orientao dos cristais de biotita e anfiblio. Os cristais de plagioclsio e

    feldspato alcalino so concordantes foliao, geralmente exibem feies de amendoamento.

    Figura 12 - aspecto isotrpico da rocha e exibindo cor cinza com tonalidade levemente

    esverdeada.

  • 25

    A intensa deformao da rocha aconteceu de forma irregular, assim as partes mais

    deformadas so milonitizadas apresentam granulao mdia, bem como minerais contorcidos

    e\ou estirados, porm algumas pores exibem granulao muito fina formando uma massa

    homognea, classificadas como pores ultramilonticas. Ambas apresentam ngulos de

    mergulhos altos (65 SE) e direo 30 Az.

    4.1.2. Biotita-hornblenda-Ortognaisse tonaltico migmatizado (BHOgTM)

    A rocha desta fcies possui cor cinza com pores escuras, granulao mdia.

    Apresenta bandamento gnissico marcante. Seu contedo mineralgico representado por

    cristais de plagioclsio e quartzo nas bandas flsicas, anfiblio (possivelmente hornblenda) e

    biotita nas bandas mficas. Alm disso, encontram-se sulfetos e magnetita.

    Por todo o afloramento encontram-se concentraes de rocha anfiboltica em dobras

    recumbentes, com feies de boudinagem. Observa-se tambm a presena de migmatizao

    da rocha, na qual as pores de anatexia so representadas por leusossomas, de cor branca,

    granulao grossa. A mineralogia destes leucossomas composta por quartzo, plagioclsio e

    biotita.

    Rocha apresenta dobras fechadas com valor mdio de mergulho de 50, lineaes

    orientadas segundo 225 8 SE e foliao segundo 260 50 SE.

    4.1.3. Granada-biotita-paragnaisse migmatizado (GBPgM)

    A rocha exibe cor cinza com tonalidade roxa, com granulao mdia a grossa. Com

    textura porfiroblstica bem visvel. Apresenta bandamento gnissico, com dominncia das

    bandas mficas em relao as banda flsicas, bem como migmatizao por todo o

    afloramento.

    A mineralogia das bandas flsicas formada por cristais de plagioclsio e quartzo. As

    bandas mficas so representadas por biotita e anfiblio. Os cristais de granadas ocorrem

    como porfiroblastos dispersos pelo afloramento, so concordantes a foliao, exibem formas

    amendoadas e arredondadas e so bastante fraturados.

    Nas pores milonticas os porfiroblastos de quartzo e granada so concordantes

    foliao e contorcidos pela mesma, ainda nestas pores os cristais de biotita so bem

    desenvolvidos deixando a foliao ainda mais evidente. A rocha possui lineao orientada

    segundo 65 10 SE e foliao segundo 70 75 SE.

  • 26

    4.1.4. Granada-ortopiroxnio-Granulito (GOGn)

    A rocha desta fcies exibe cor cinza com tonalidade escura, possui granulao mdia a

    grossa. Apresenta-se isotrpica. Mineralogicamente composta por plagioclsio,

    ortopiroxnio, quartzo e granada. Esses mesmo minerais esto presentes em pores mais

    claras e finas, provavelmente outra rocha com composio semelhante, porm levemente mais

    flsica e estirada. Em ambas as rochas destacam-se os cristais de ortopiroxnio que se

    apresentam em grande quantidade.

    5. DISCUSSES E CONCLUSES

    Magmatismo Plutnico

    Os Granitos Mucambo, Meruoca e Paj esto inseridos na Sute Meruoca de idade

    Cambro-Ordoviciana. Estes granitos apresentam-se sob a forma de grandes batlitos. Os

    batlitos dos Granitos Mucambo e Meruoca possuem dimenses de em torno de 510 km2 com

    altitudes de at 1000 m.

    Algumas hipteses podem ser levadas em considerao para estabelecer semelhanas

    entre esses corpos e inseri-los em um mesmo evento magmtico:

    I. Semelhanas Composicionais e texturais.

    II. Xenlitos angulosos das rochas encaixantes

    III. Magma Mingling

    IV. Metamorfismo de contato

    As trs unidades apresentam semelhanas composicionais e texturais. As rochas

    observadas foram classificadas como Sienogranticas, com variao apenas na granulao e

    nos minerais das fases mficas. Assim, sob os aspectos da evoluo dos corpos, os trs

    granitos so semelhantes. Os trs granitos so do tipo subsolvus (cristalizao de dois

    feldspatos, com exsoluo em uma das fases), sugerindo cristalizao sob as mesmas

    condies de PH2O > 500 Mpa.

    Estas unidades so, dominantemente, isotrpicas sugerindo ausncia de processos

    deformacionais. Evidenciando a possibilidade de esses trs granitos serem ps-tectnicos.

    Assim, a ascenso magmtica e cristalizao aconteceram depois da fase de rifteamento. Essa

    isotropia pode ser explicada tambm pelo modo de colocao dessas cmaras na crosta

    superior.

  • 27

    Estes granitos apresentam caractersticas tpicas de pltons de Epizona (1 6 Km), tais

    como: isotropia e so discordantes foliao. O modo de colocao destes granitos se d sob

    a forma de Stoppings, sugerido pela ausncia de deformao nas bordas do corpo e xenlitos

    de grandes dimenses dispersos nas rochas, esse processo de queda dos xenlitos dentro da

    cmara magmtica visto principalmente no Granito Paj. Alm disso, ao redor dos batlitos

    de Mucambo e Meruoca so frequentes os diques radiais, originados do corpo principal, de

    material mais evoludo em termos mineralgicos.

    A intruso desses corpos causou um forte aumento trmico nas rochas encaixantes

    gerando metamorfismo de contato com estas rochas. A intruso do Granito Mucambo

    metamorfizou as sequncias pelticas Ubajara-Jaibaras gerando hornfels que tambm

    aparecem como xenlitos angulosos principalmente nos diques radiais. A intruso do Granito

    Meruoca causou metamorfismo termal transformando conglomerados carbonticos em

    granada epidoto diopsdio conglomerado hornfels inserido na fcies Cpx hornfels.

    Vulcanismo

    A evoluo do magmatismo vulcnico estudado possivelmente est relacionado a

    processos de Underplating. Inicialmente ocorre fuso parcial do manto superior. O produto da

    fuso, um magma basltico, aquece as rochas da crosta inferior at o ponto de fuso, gerando

    dessa forma um magma de composio rioltica, gerando magma mingling durante a ascenso

    destes. Estes magmas, pelas relaes de contato e feies texturais (presena de xenocristais,

    proximidade dos corpos, composies semelhantes), devem ter ascendido superfcie pelos

    mesmos condutos, esta hiptese pode ser evidenciada pela presena de enclaves baslticos nos

    riolitos porfirticos. Possivelmente falhas normais profundas geradas pelo processo distensivo

    formador do Graben Jaibaras podem ter sido estes condutos.

    Os corpos formados por magmas riolticos so diques com formas de domos

    alongados. Essas feies so formadas devido alta viscosidade deste tipo de magma, que

    dificulta a sua movimentao e ascenso sob a forma de derrames. Enquanto que, os corpos

    formados por magma baslticos exibem formas de derrames e corpos mais tabulares, isso por

    que este magma possui baixa viscosidade facilitando a sua ascenso at a superfcie ou

    subsuperfcie. Os magmas rioltico e basltico estudados cristalizaram sob as mesmas

    condies de temperatura, e por terem composio diferente, so fricos e africos,

    respectivamente.

  • 28

    Por tanto, o vulcanismo da regio estudada intracontinental do tipo fissural. Sua

    evoluo est relacionada ao mesmo processo extensional responsvel pela formao do

    Graben Jaibaras. Estes corpos vulcnicos so intrusivos as rochas sedimentares da Sequncia

    Ubajara-Jaibaras.

    Sedimentao

    As rochas sedimentares observadas pertencem a Bacia Jaibaras formada no

    Neoproterozico por processos extensivos que culminaram com a formao de um graben. A

    formao destas rochas deu-se em regies prximo rea fonte dos sedimentos, e

    evidenciada pela presena em grande quantidade de gros e clastos mal selecionados e com

    composies e formas muito variveis, os clastos angulosos e subangulosos e com dimetro

    de at 20,0 cm sugerem transporte de curtas distncias.

    Os clastos so dominantemente de fragmentos de riolitos e basaltos, com dimetros

    relativamente grandes, podendo evidenciar a participao de processos vulcnicos efusivos

    como fonte para a formao destas rochas vulcanoclsticas.

    Metamorfismo

    Complexo Granja

    A partir da anlise dos afloramentos descritos do Complexo Granja foi possvel

    observar a atuao do metamorfismo nas rochas do complexo comprovada pelo aumento de

    grau metamrfico e mudanas de fceis ao longo dos afloramentos.

    Observaram-se rochas gnissicas de composio tonaltica com bandamento

    incipiente, de modo que eram visveis estruturas do protlito tonaltico, com quantidade de

    mficos alta, sendo o anfibolito que representava a maior poro. Essas rochas foram

    includas na fcies metamrfica Anfibolito baixo e em nvel crustal mdio.

    O processo metamrfico se torna mais intenso nas rochas gnissicas migmatizadas

    onde o bandamento mais marcante, com bandas mficas espessas, alm de processos

    anatxicos responsveis pela formao dos migmatitos, apresenta ainda pores anfibolticas.

    Apesar da diferena da intensidade do metamorfismo, a composio do protlito

    provavelmente tonaltica tambm, porm esse corpo difere dos Gnaisses da fcies Anfibolito

    baixo metamrfico devido s intruses de diques de diabsio, que metamorfizados originaram

    as pores anfibliticas, e processos tectnicos mais intensos, responsveis pelo bandamento

  • 29

    bem marcado. Esses gnaisses foram includos na fcies metamrfica anfibolito alto e em nvel

    crustal mdio.

    Ocorrem tambm gnaisses com grande porcentagem de granada (>15%), alm de

    sillimanita, dessa forma a composio caracterizada como aluminosa, de modo que

    possvel afirmar que a fonte distinta dos outros corpos descritos, sugerindo desta vez fonte

    peltica para o gnaisse em questo. A fcies metamrfica dessas rochas, assim como do

    anfiblio-gnaisse migmatizado definida como anfibolito alto, e as diferenas mineralgicas

    entre as rochas ocorrem em funo da natureza distinta dos protlito. Estas rochas foram

    interpretadas e situadas em um nvel crustal inferior.

    Ao fim do perfil, ocorrem granulitos com variaes, em que os de granulao grossa

    so mficos e de maior proporo, enquanto os de granulao mdia so flsicos. Ambas as

    variaes tem em sua composio mineralgica ortopiroxnio (bronzita), dessa forma

    possvel inseri-los na fceis metamrfica granulito. A forma desses corpos tida como

    lenticular com extenses mtricas, e foram causadas por metamorfismo regional, em

    condies de catazona (nvel crustal inferior).

    Os afloramentos apresentam um aumento do grau metamrfico do complexo no

    sentido Camocim-Chaval. Os gnaisses e granulitos do Complexo Granja apresentam atitudes

    de camadas com orientao preferencial, com ngulos de mergulho alto (45~50) e direes

    SE e NW, tais caractersticas sustentam a ideia do que essas rochas metamrficas so oriundas

    de um mesmo evento tectnico.

  • 30

    6. BIBLIOGRAFIA

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