relatorio de material pulverulento

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS CAMPUS APARECIDA DE GOIANIA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS Alunos: DANIEL GONÇALVES SILVA FERNANDO VALERIANO DE DEUS LUCAS ANDRADE DE MELO NATHAN PEIXOTO RIBEIRO PAULO FERNANDO DE MENEZES TORRES VICTOR HUGO GOMES VIEIRA

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relatorio de material puverulento

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INSTRUES PARA A ELABORAO DA VERSO FINAL A SER APRESENTADA NO VENPEC DE 27 DE NOVEMBRO A 03 DE DEZEMBRO

MINISTRIO DA EDUCAO

SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE GOIS

CAMPUS APARECIDA DE GOIANIA

DETERMINAO DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS

Alunos:

DANIEL GONALVES SILVA

FERNANDO VALERIANO DE DEUS

LUCAS ANDRADE DE MELONATHAN PEIXOTO RIBEIRO

PAULO FERNANDO DE MENEZES TORRES

VICTOR HUGO GOMES VIEIRA

APARECIDA DE GOINIA

20151 Introduo Conforme a NBR 7219 Materiais pulverulentos so Partculas minerais com dimenso inferior a 0,075 mm, inclusive os materiais solveis em gua, presentes nos agregados. No geral a presena desses materiais indesejvel na constituio do concreto; um agregado com alto teor de materiais pulverulentos diminui aderncia do agregado a pasta ou argamassa, prejudicando de forma direta a resistncia e instabilidade dimensional do concreto produzido com alto ndice de material pulverulento. Neste trabalho iremos realizar este ensaio e analisar seus resultados para ento sabermos se o mesmo est apto para ser utilizado sem prejudicar as qualidades do concreto.2 Reviso bibliogrfica

Agregados de Construo Civil so materiais com forma e volume aleatrios detentores de dimenses e propriedades adequadas para a elaborao de concreto e argamassa na construo civil. Tm um custo relativamente reduzido, sendo este um dos motivos para a sua utilizao. Os agregados com emprego constante na construo civil so a areia e a brita.

A denominao agregada tem substitudo o termo inerte, utilizado anteriormente por acreditar-se que esses materiais no tomavam parte nas reaes de pega e endurecimento do cimento. Atualmente, sabe-se que eles podem influenciar nessas transformaes, haja vista que tm propriedades influentes nesse caso, dentre as quais absoro, densidade e dureza, embora essa reatividade seja praticamente nula.

O concreto ou beto o material mais utilizado na construo civil, composto por uma mistura de cimento, areia, pedra e gua, alm de outros materiais eventuais, os aditivos e as adies.Historicamente, os romanos foram os primeiros a usar uma verso deste material conhecida por pozzolana. No entanto, o material s veio a ser desenvolvido e pesquisado no sculo XIX.

Quando armado com ferragens passivas, recebe o nome de concreto armado, e quando for armado com ferragens ativas recebe o nome de concreto protendido ou beto pr-esforado.

Alm disso existem vrios tipos de concretos especias, como o concreto autoadensvel, concreto leve, concreto posreativo, concreto translucido, concreto colorido, concreto com fibras, que so utilizados de acordo com necessidades especificas de cada projeto.

3 Objetivos.Este ensaio prescreve o mtodo para a determinao do teor de materiais pulverulentos presentes em agregados destinados ao preparo do concreto. 4 Materiais e Mtodos.

4.1 Materiais pulverulentos

Partculas minerais com dimenso inferior a 0,075 mm, inclusive os materiais solveis em gua, presentes nos agregados. O Material em questo utilizado foi uma amostra desconhecida de areia artificial de fonte desconhecida.4.2 AparelhagensA aparelhagem necessria:

Balana com capacidade mnima de 5 kg e resoluo de 5 g.

Estufa para secagem. (Figura 1) Recipientes com dimenses suficientes para reter a amostra do agregado e a gua de recobrimento. Deve ser resistente para permitir a agitao vigorosa sem perda de gua ou da amostra.

Bisnaga para gua.

Dois recipientes de vidro transparente com dimenses iguais.

Haste para agitao.Figura 1 Estufa para secagem

4.3 AmostragensColetar a amostra de acordo com a NBR 7216.

Da amostra remetida ao laboratrio (depois de umedecida, a fim de evitar segregao, e de cuidadosamente misturada) formar duas amostras de ensaio. A massa mnima por amostra indicada na Tabela.

Tabela - Massa mnima por amostra de ensaioDimenso mxima caracterstica do agregado (mm)Massa mnima por amostra de ensaio (kg)

4,8mm e < 19mm3

>19 mm5

5.2 Ensaio Secar previamente a amostra de ensaio em estufa, figura 1, a 105"C - 110"C at constncia de massa. Determinar sua massa seca. Colocar a amostra no recipiente e recobrir com gua, conforme a figura 2. Agitar o material, com o auxlio de uma haste, de forma a provocar a separao e suspenso das partculas finas, tomando o cuidado de no provocar abraso no material. Despejar a gua cuidadosamente atravs da peneira para no perder material, indicao na figura 2. Lanar o material retido nas peneiras de volta ao recipiente e repetir a operao de lavagem at que a gua de lavagem se torne lmpida. Fazer a comparao visual da limpidez entre a gua, antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes indicados.

Ao terminar a lavagem, colocar o material no recipiente, recobrir com gua e deixar em repouso o tempo necessrio para decantar as partculas. Retirar a gua em excesso com auxlio de bisnaga para facilitar a posterior secagem em estufa, tomando o cuidado de no provocar perda de material.

Secar o agregado lavado em estufa a (105 - 110)"C at constncia de massa e determinar sua massa final seca(mfi).Figura 2 Recipiente com gua, passagem pela peneira

6 Resultados

O teor de materiais pulverulentos de cada amostra obtido pela diferena entre as massas da amostra antes (Mi) e depois da lavagem (Mf) e expresso em porcentagem da massa da amostra ensaiada.

O resultado obtido pela mdia aritmtica das duas determinaes.

A diferena obtida nas duas determinaes no deve ser maior que 0,5% para agregado grado e 1,0% para agregado mido. Quando esta condio no for atendida, realizar uma terceira determinao e adotar como resultado a mdia aritmtica dos dois valores mais prximos.

Tabela Resultados Finais

EnsaioMassa inicial (g)Material pulverulento(g)Massa Final (g)Teor de Materiais pulverulentos (%)

M11789,1168,95,11%

M21707,9162,14,65%

M31087,8100,27,22%

M41568,9147,15,71%

Mdia aritmtica do teor de matrias pulverulentos mais prximos: 5,67%7 Concluso

O ensaio de determinao do teor de materiais pulverulentos nos agregados foi realizado com sucesso e ressaltamos a grande importncia do mesmo para que no venha comprometer a qualidade do concreto.

Conforme citado anteriormente os materiais pulverulentos em alto teor diminui a aderncia do agregado a pasta ou argamassa prejudicando de forma direta a resistncia mecnica e a trabalhabilidade do concreto.

A norma estabelece para o agregado mido um teor mximo de 3,0% para concreto sujeito ao desgaste superficial, e 5,0% para outros concretos; com isso afirmamos que o material utilizado apresentou sua mdia igual a 5,67% estando ento fora do limite permitido pela norma, e neste caso o mesmo no pode ser utilizado tanto para concreto sujeito ao desgaste superficial como para outros concretos.

8 Referncias bibliogrficas NBR 7219 Agregados Determinao do teor de materiais pulverulentos;

NBR 5734 Peneiras para ensaio Especificao;

NBR 7216 Amostragem de agregados Procedimentos;

NBR 9941 Reduo da amostra de campo de agregados para ensaio de laboratrio Procedimento. BAUER, L. A. Falco. Materiais de construo Vol.1. 5.ed.. 0. Rio de Janeiro. LTC. 2000;

http://www.abntcatalog.com.br/norma.aspx?ID=9257;