relatório de física
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Universidade Estadual De Ponta GrossaSetor de Ciências Exatas e Naturais
Departamento de Física
Bruno Alcântara
Guilherme San Martin Munhoz
Matheus Morioka
Murilo Ruan Pereira
Renan Magnoni
Primeiro Relatório
Ponta Grossa / Paraná
2015
Bruno Alcântara
Guilherme San Martin Munhoz
Matheus Morioka
Murilo Ruan Pereira
Renan Magnoni
Primeiro Relatório
Trabalho apresentado no curso de
Engenharia Civil, na Universidade
Estadual de Ponta Grossa – UEPG.
Professor: Welligton Luis de Almeida.
Ponta Grossa / Paraná
2015
Sumário
1. Introdução: Teoria dos erros e Construção de gráficos.................................
2. Introdução: Paquímetro......................................................................................
3. Introdução: Micrômetro.......................................................................................
4. Introdução: Mesa de Forças...............................................................................
5. Referências...........................................................................................................
1-Introdução:Teoria dos Erros e Construção de Gráficos
1.1 Teoria dos ErrosNeste relatório fizemos uso da teoria dos erros que consiste em determinar
uma margem de erro, para valores calculados por meio de fórmulas apresentadas
mais adiante. Esta teoria equaciona valores que variam, ligeiramente, para mais ou
para menos em torno de um valor em questão, porém por mais que se usa
equações matemáticas não significa se prender à elas, atuando na identificação de
fenômenos em geral. A teoria dos erros depende das grandezas, de modo que
determina de que forma ela se relaciona, em uma abordagem qualitativa ou
quantitativa. De acordo com postulações do matemático Argand Gauss a soma de n
elementos divididos pela quantidade deles é igual a média aritmética de uma
grandeza, ao passo que esse postulado é aplicado nesta teoria, porém ao
trabalharmos com grandezas estas são suscetíveis a erros classificados como
grosseiros, resultado da medição por falta de cuidado no manuseio do equipamento;
sistemáticos, mais comumentes determinados por métodos, observação e
instrumento adequado; fortuitos/acidental, provenientes de ocasiões imprevistas.
O erro como grandeza tem por definição:
Erro absoluto verdadeiro (Ev), que consiste na subtração entre a medida obtida e o
valor “verdadeiro” ou valor teórico:
Ev = x – X onde, X = valor verdadeiro
x = medida obtida
Erro absoluto aparente (δ)
_ _δ= x – x onde, x = valor mais provável x = medida obtida
Erro relativo (Er)
É a razão entre o erro absoluto verdadeiro e o verdadeiro valor da grandeza
ou entre o erro absoluto aparente e o valor mais provável da grandeza.
_Er = Ev/X ou Er = δ/x
Erro percentual (E%)
Permite a avaliação da medida em comparação com o valo padrão.
E% = Er . 100
Desvio Médio (ΔX)
É a razão do módulo da somatória dos erros aparentes pelo número de medidas
executadas.
∆ X=¿∑ δxi∨¿
n¿
Erro Médio quadrático (ϭ)
ϭ = ± Σδ2
n−1
Erro mais provável (Xm)
Xm=2σ3
Erro tolerável (Etol)
E tol=3.ϭ
Assim: toda a medida afetada de erro maior que o erro tolerável deve ser rejeitada,
quando do cálculo da média.
_x = x ± Etol ou seja, valores além dos limites da sentença devem ser desprezados.
O valor mais provável da grandeza é:
_x = x ± ϭ
1.1.1 ObjetivoO objetivo é determinar a margem de erro existente entre os valores dados.
Para averiguar esta margem utilizou-se das seguintes equações:
Ev = x – X
δ= x – x
Er = Ev/X ou Er = δ/x
E% = Er . 100
ΔX= |Σδxi| n
ϭ = ± Σδ2
n
Xm = 23ϭ
Etol = 3.ϭ
x = x ± Etol
x = x ± ϭ
1.1.2 Materiais utilizados1. Calculadora científica
1.1.3 Procedimento experimentalNeste relatório a teoria dos erros não teve aplicações práticas, porém usou-se
alguns valores previamente estabelecidos para embasamento da aplicação das
equações descritas no item 1.1.1 Objetivo. Os valores estão retratados na tabela
abaixo:
Aresta
em (cm)
Aresta
média Δ Er E% ΔX ϭ Xm Etol δ 2
2,32
2,36
- 0,04 - 0,017 1,7%
0 0,035 0,003 0,105
1,6.10-3
2,35 - 0,01 - 0,004 0,4% 1.10-4
2,37 + 0,01 +0,004 0,4% 1.10-4
2,34 - 0,02 - 0,008 0,8% 4.10-4
2,42 - 0,06 - 0,025 2,5% 3,6.10-3
2,33 - 0,03 - 0,013 1,3% 3,6.10-3
2,41 + 0,05 +0,021 2,1% 2,5.10-3
2,39 + 0,03 +0,013 1,3% 3,6.10-3
2,36 0 0 0% 0
2,31 + 0,05 - 0,021 2,1% 2,5.10-3
1.1.4 Conclusão
Neste relatório concluímos que a teoria dos erros é aplicada nos mais
variados fenômenos, como a mensuração de objetos usando instrumentos como
paquímetros e micrômetros, e através de sua existência é perceptível que por mais
preciso que um instrumento seja, ele será passível de erros, sejam eles grosseiros,
sistemáticos ou fortuitos/acidental.
2- Introdução: Paquímetro
O paquímetro é um instrumento usado para mensurar com precisão as
dimensões de pequenos objetos, ao passo que tem uma precisão entre 0,01 e 0,05
mm. Trata-se de uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um
cursor que pode ser imobilizado com um parafuso para precisar melhor a medição.
O paquímetro possui dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e o outro ao
cursor.
Com um paquímetro podemos medir diversos objetos, tais como: parafusos,
porcas, tubos, entre outros. Para realizar tal medição basta aproximar o objeto do
bico superior e deslizar o cursor até que a peça fique justa.
O paquímetro possui normalmente uma graduação em centímetros e outra
em polegadas para que se possa realizar as mensurações. O cursor móvel tem uma
escala de medição que se denomina nônio ou vernier. A escala é chamada de nônio
ou vernier em homenagem aos seus criadores: o português Pedro Nunes e o
francês Pierre Vernier. O vernier (nônio) possui uma escala com n divisões para X
mm da escala fixa.
2.1 ObjetivoO objetivo da experiência foi averiguar as medidas de um cubo, uma esfera e
um cilindro utilizando-se da teoria dos erros para determinar com precisão as
medidas dos objetos citados anteriormente. Estes procedimentos objetivaram
entender o funcionamento e o manuseio do equipamento.
2.2 Material utilizado
1-Paquímetro (com precisão de 0,02mm).
2-Calculadora Científica.
3-Cubo de plástico
4-Esfera de plástico
5-Cilíndro de plástico
2.3 Procedimento Experimental
Colocou-se o cubo, a esfera e o cilindro, nos encostos do paquímetro obtendo
assim os seguintes resultados:
2.3.1 Cubo
Aresta
(mm)
Aresta
Média
<a>
Δ δ² Er E% ΔX ϭ Xm Etol <a>±ϭ
23,4
23,4
0 0 0 0
0,04 0,0037 0,0024 0,111 23,4±0,04
23,38 0,02 -0,0004 -0,0008 0,08
23,36 0,04 -0,0016 -0,0008 0,08
23,44 0,04 0,0016 0,0017 0,17
23,42 0,02 0,0004 0,0008 0,08
Volume = 12812,904 mm³
2.3.2 Esfera
Raio
(mm)
Raio
médio
<r>
Δ δ² Er E% ΔX ϭ Xm Etol <r>±ϭ
14,15 14,19 -0,04 0,0016 -0,0028 0,28% 0,02 0,0047 0,0031 0,0141 14,19±0,004
14,19 0 0 0 0%
14,18 -0,01 0,0001 -0,0007 0,07%
14,30 0,11 0,0121 0,0077 0,77%
14,14 -0,05 0,0025 -0,0035 0,35%
π=3,14
Volume = 4 πR ³3 = 4.3,14 .(14,19) ³
3=11962,32mm3
2.3.3.1 Cilindro
Raio
(mm)
Raio
médio
<r>
Δ δ² Er E% ΔX ϭ Xm Etol <r>±ϭ
12,36
12,34
0,02 0,0004 0,0016 0,16%
0,004 0,0022 0,0015 0,0067 12,34±0,002
12,37 0,03 0,0009 0,0024 0,24%
12,37 0,03 0,0009 0,0024 0,24%
12,36 0,02 0,0004 0,0016 0,16%
12,26 -0,08 0,0064 -0,0064 0,64%
2.3.3.2 Cilindro
Altura
(mm)
Altura
média
<h>
δ δ² Er E% ΔX ϭ Xm Etol <h>±ϭ
24,64 24,63 0,01 0,0001 0,0004 0,04% 0,002 0,0005 0,0003 0,0001 24,63±0,0005
24,66 0,03 0,0009 0,0012 0,12%
24,64 0,01 0,0001 0,0004 0,04%
24,62 -0,01 0,0001 -0,0004 0,04%
24,60 -0,03 0,0009 -0,0012 0,12%
π=3,14
Volume=π . R2 . h=11776,72mm3
2.4 Conclusão
Concluímos que é possível obter medidas precisas de alguns objetos, como parafusos, porcas, tubos e em objetos pequenos em geral, com o uso do paquímetro que possui uma precisão de 0,02mm, e como todo instrumento, este é passível de erro e para descontarmos esta diferença usufruímos da teoria dos erros.
3- Introdução : Micrômetro
O micrômetro é um instrumento semelhante ao paquímetro, porém mais
preciso, usado para medir diversos tipos de objetos como por exemplo: porcas,
parafusos, tubos com dimensões de até 25mm, com uma margem de erro de
0,01mm, possui uma bainha cuja escala é fixa e um tambor cuja escala é móvel. A
verificação da medida do objeto funciona da seguinte maneira: coloca-se o material
a ser medido entre as faces de medição ou contado e então aciona-se a catraca até
que a parte móvel do aparelho toque e ajuste-se no objeto a ser medido, visto que
ela assegura a pressão de medição constante, e por fim, ajusta-se a trava que
permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada para obter e consultar
exatamente a dimensão do material. Feito isso o resultado, é obtido a partir da
leitura da soma dos valores em milímetros inteiros com meios milímetros obtidos na
bainha, mais o valor mensurado no tambor.
3.1 ObjetivoCompreender o mecanismo e a utilização do equipamento, fazer uso da teoria
da construção de gráficos na interpretação de medidas da espessura em milímetros
das quantidades de folhas dadas. Calcular o erro das medidas das esferas feitas
pelo micrômetro por meio da teoria dos erros.
3.2 Materiais Utilizados1. Micrômetro
2. Folhas Chamex
3. Esferas de tamanhos pequeno, médio e grande com caráter metálico.
4. Calculadora Científica
3.3 Procedimento ExperimentalAnotou-se as espessuras das respectivas quantidades de folhas mensuradas
em milímetros pelo micrômetro em uma tabela:
Nº de
folhas5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Espessura
Final
L(mm)
0,315 0,63 0,95 1,27 1,575 1,91 2,19 2,53 2,885 3,21
Obs: 0,0063 mm = espessura de uma folha.A partir da montagem do gráfico calculou-se a equação da reta obtida com
seus coeficientes angular e linear,
Logo y=0,064 x−0,0147 onde, a=0,064 (coeficienteangular )
b=−0,0147 (coeficiente linear )
LEGENDA:
Q = quantidade de folhas ( eixo y )
L = espessura das folhas ( eixo x )
Realizou-se cinco medidas distintas com micrômetro das esferas de diferentes
tamanhos, com intuito de ter margem para cálculo da teoria dos erros:
X(mm)_x δ Er E% Ϭ δ2
X1 5,01
5,013
-0,003 -5,9.10-4 -5,9.10-2
1,8.10-5
0,000009
X2 5,01 -0,003 -5,9.10-4 -5,9.10-2 0,000009
X3 5,020 0,007 1,3.10-3 1,3.10-1 0,000049
X4 5,015 0,002 3,98.10-4 3,98.10-2 0,000004
X5 5,012 -0,001 1,99.10-4 1,99.10-2 0,000001
X(mm)_x δ Er E% Ϭ δ2
X1 8,99
8,992
-0,002 -2,2.10-4 -2,2.10-2
2,25.10-4
0,000004
X2 9,00 -0,003 8,8.10-4 8,8.10-2 0,000009
X3 8,98 -0,012 -1,3.10-3 -1,3.10-2 0,000144
X4 8,995 -0,003 3,3.10-4 3,3.10-2 0,000009
X5 8,996 -0,004 4,4.10-4 4,4.10-2 0,000016
X(mm)_x δ Er E% Ϭ δ2
X1 13,36
13,334
0,003 2,24.10-4 2,24.10-2
5,20.10-3
0,000009
X2 13,35 0,002 1,49.10-4 1,49.10-2 0,000004
X3 13,37 0,004 2,99.10-4 2,99.10-2 0,000016
X4 13,40 0,007 5,24.10-4 5,24.10-2 0,000049
X5 13,19 -0,144 0,010 1 0,020736
3.4 ConclusãoConcluiu-se que o micrômetro é um instrumento de extrema precisão, até
mais que o paquímetro, de modo que mensura os objetos à 0,01mm de exatidão.
Este instrumento possui vários usos no campo técnico, na medição de objetos de
pequeno porte de amplo uso na Engenharia.
4. INTRODUÇÃO: Mesa de Forças
Força é definida como grandeza vetorial, logo possui módulo, direção e
sentido, obedecendo as operações algébricas. De acordo com a atuação das forças
é possível descobrir como um corpo se comporta calculando a resultante das forças
atuantes sobre ele, e não de cada uma separadamente.
A experiência da mesa de forças, mostra o que foi descrito no parágrafo
anterior, empiricamente, de modo que a colocação de pesos em cada um dos fios da
mesa; ajustando as angulações dos fios, e ignorando a tração, o peso e o atrito dos
fios sobre as roldanas, e o desnivelamento da mesa; demonstra a atuação das
forças sobre uma argola central, descrevendo o comportamento do objeto em
questão.
4.1. OBJETIVOS
2.1 Determinar o ponto de Equilíbrio das forças através do método gráfico
2.2 Determinar o ponto de equilíbrio das forças através da lei dos cossenos
2.3 Determinar o ponto de equilíbrio das forças através da soma vetorial dos
componentes
4.2. MATERIAL NECESSÁRIO
1. Mesa de força
2. Pesos de 2, 5, 10, 20 e 100g
3. Nível
4. Balança
5. Papel milimetrado
4.3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O procedimento iniciou-se ao adotar uma angulação aleatória para três
roldanas e a seguir, colocando determinados pesos, que foram denominados de F⃗1,
F⃗2 e F⃗3, que ocasionaram uma situação de desiquilíbrio, consequentemente adotou-
se uma força E, que permitiu equilibrar o sistema, por meio do ajuste angular da
quarta roldana.
Nas forças citadas, não consta o atrito do barbante com a roldana e a tração,
devido ao seu mínimo valor.
4.3.1 Primeiro método – Lei dos cossenos
FR2=F1
2+F22+2. F1 . F2 .cosα
tanθ=F2 senα
F1+F2cos α
F⃗1 = 1,2 NF⃗2 = 1,1 NF⃗3 = 0,1 Nα=120 °
β=1°
α 1=120 °−1 °=119°
FR1=√(1,2¿¿2+1,12+2.1,2 .1,1 .cos α )¿
FR1=2√(1,44+1,21−1,69)
FR1=√1,37
FR1=1,17 N
tanθ1=1,1. sen119°
1,2+1,1. cos119°
tanθ1=1,44
θ1=55,27 °
θ1' =55,27 °+1°=56,27 °
Cálculo da Resultante R2 entre R1 com F⃗3θ1=56,27
γ=181 °
α 2=181 °−56,27=124,73°
FR2=2√1,172+0,12+2.0,1 .1,17cos124,73 °
FR2=2√1,25
FR2=1,12
tanθ2=F3 . senα 2
R1+F3 .cos α2
tanθ2=0,1.0,82
1,17+0,1. (−0,56 )
tanθ2=0,07
θ2=4 °
θ2' =θ2+θ1
' =60,27 °
4.3.2 Segundo método – Decomposição
F1 = 1,2 N θ = 1º
F1X = F1. cos θ
F1X = 1,2 . 0,99
F1X = 1,188 N
F1Y = F1 . sen θ
F1Y = 1,2 . 0,017
F1Y = 0,0204 N
F2 = 1,1 N θ = 120º
F2X = F2. cos θ
F2X = 1,1 . – 0,5
F2X = - 0,55 N
F2Y = F2 . sen θ
F2Y = 1,1 . 0,86
F2Y = 0,946 N
F 3 = 0,1 N θ = 181º
F3X = F3 . cos θ
F3X = 0,1 . – 0,99
F3X = - 0,099 N
F3 y = F3 . sen θ
F3 y = 0,1 . – 0,017
F3 y = - 1,7 . 10-3 N
4.4 Conclusão
Concluiu–se que é possível determinar o comportamento de um objeto
fazendo uso da resultante das forças que atuam sobre ele desconsiderando algumas
forças de resistência. Por meio do uso de operações algébricas com vetores, foi
possível verificar a eficácia das equações pré–estabelecidas para cálculo da
resultante de forças.
5. Bibliografia
Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Precis%C3%A3o> acesso em 22 de abril de 2015.
Disponível em:
<http://paquimetro.reguaonline.com/> acesso em 22 de abril de 2015.
Disponível em:
<http://www.somatematica.com.br/emedio/espacial/espacial16.php> acesso em 22 de abril de 2015.
Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Micr%C3%B3metro_%28instrumento%29> acesso em 23 de abril de 2015.
Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPpgAD/mesa-forcas> acesso em 23 de abril de 2015.
Apostila de física experimental 1 de curso de Engenharia Civil do ano de 2015.