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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Relatório ainda não apreciado pelo TCU RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO TC nº 015.639/2011-8 Fiscalização nº 340/2011 DA FISCALIZAÇÃO Modalidade: conformidade Ato originário: Acórdão 564/2011 - Plenário Objeto da fiscalização: Proj. básico de reabilitação da Ponte sobre o Rio Itamambuca Funcional programática: • 26.782.1461.20DY.0035/2011 - Manutenção de trechos rodoviários no estado de São Paulo Tipo da obra: Pontes e Viadutos Período abrangido pela fiscalização: 1/7/2010 a 22/6/2011 DO ÓRGÃO/ENTIDADE FISCALIZADO Órgão/entidade fiscalizado: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MT Vinculação (ministério): Ministério dos Transportes Vinculação TCU (unidade técnica): 1ª Secretaria de Controle Externo Responsável pelo órgão/entidade: nome: Luiz Antonio Pagot Outros responsáveis: vide rol na peça: rol de responsáveis PROCESSOS DE INTERESSE - TC nº 003.134/2011-3 - TC nº 015.639/2011-8 - TC nº 009.187/2011-1

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RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO

TC nº 015.639/2011-8 Fiscalização nº 340/2011 DA FISCALIZAÇÃOModalidade: conformidadeAto originário: Acórdão 564/2011 - PlenárioObjeto da fiscalização: Proj. básico de reabilitação da Ponte sobre o Rio ItamambucaFuncional programática: • 26.782.1461.20DY.0035/2011 - Manutenção de trechos rodoviários no estado de São PauloTipo da obra: Pontes e Viadutos Período abrangido pela fiscalização: 1/7/2010 a 22/6/2011DO ÓRGÃO/ENTIDADE FISCALIZADOÓrgão/entidade fiscalizado: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MTVinculação (ministério): Ministério dos TransportesVinculação TCU (unidade técnica): 1ª Secretaria de Controle ExternoResponsável pelo órgão/entidade: nome: Luiz Antonio PagotOutros responsáveis: vide rol na peça: rol de responsáveis PROCESSOS DE INTERESSE - TC nº 003.134/2011-3- TC nº 015.639/2011-8- TC nº 009.187/2011-1

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RESUMO Trata-se de auditoria realizada no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), noperíodo compreendido entre 15/6/2011 e 4/7/2011. A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar o projeto básico da obra de recuperação, reforço ealargamento da ponte sobre o Rio Itamambuca/SP. A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliarem que medida os recursos estão sendo aplicados de acordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas: 1 - Há projeto básico adequado para a licitação da obra? 2 - O orçamento da obra encontra-se devidamente detalhado (planilha de quantitativos e preçosunitários) e acompanhado das composições de todos os custos unitários de seus serviços? 3 - Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativos apresentadosno projeto básico? 4 - Os preços dos serviços definidos no orçamento da obra são compatíveis com os valores demercado? Para a realização deste trabalho, foram utilizadas as diretrizes do roteiro de auditoria deconformidade.No planejamento da auditoria, foram solicitadas informações sobre procedimentoslicitatórios vinculados ao programa de trabalho 26.782.1461.20DY.0035, referente à manutenção detrechos rodoviários no estado de São Paulo. Durante a fase de execução, auditores da 2ª e da 4ªSecretaria de Fiscalização de Obrasestiveram no Dnit em São Paulo/SP e visitaram o local das obrasna BR 101/SP. Para responder às questões de auditoria levantadas, foram utilizadas as técnicas de análise documental,conferência de cálculos, elaboração da curva ABC, inspeção física e entrevista. A equipe utilizou trenaeletrônica para aferir as medidas da ponte e câmera fotográfica com GPS para conferir as distâncias detransporte. Para elaboração do relatório utilizou-se o sistema Fiscalis. O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ 3.189.254,65. Esse valor correspondeao orçado peloDnit e foi definido conforme o disposto no item 1.2 da Portaria - TCU 222, de 10 deoutubro de 2003, uma vez que a obra ainda não possui valores empenhados e não foi licitada. As principais constatações deste trabalho foram: a) projeto básico deficiente; e b) sobrepreço decorrente de preços excessivos frente ao mercado. Entre os benefícios estimados desta fiscalização, pode-se mencionar a redução do preço máximo emprocesso licitatório, a melhoria na forma de atuação da autarquia fiscalizada e o fornecimento desubsídios para a atuação do Congresso Nacional, sendo o total dos benefícios quantificáveis destaauditoria de R$ 761.237,13. Esse valor corresponde ao sobrepreçodecorrente de preços excessivosfrente ao mercado. As propostas de encaminhamento para as principais constatações contemplam oitiva do Dnit ecomunicação ao Congresso Nacional.

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S U M Á R I OTítulo Página1 - APRESENTAÇÃO 1

2 - INTRODUÇÃO 2

2.1 - Deliberação 2 2.2 - Visão geral do objeto 2 2.3 - Objetivo e questões de auditoria 2 2.4 - Metodologia Utilizada 3 2.5 - VRF 3 2.6 - Benefícios estimados 3

3 - ACHADOS DE AUDITORIA 3

3.1 - Projeto básico deficiente ou desatualizado. (IG-C) 4 3.2 - Sobrepreço decorrente de preços excessivos frente ao mercado. (IG-C) 9

4 - CONCLUSÃO 18

5 - PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 19

6 - ANEXO 21

6.1 - Dados cadastrais 21 6.1.1 - Projeto básico 21 6.1.2 - Execução física e financeira 21 6.1.3 - Histórico de fiscalizações 22 6.2 - Deliberações do TCU 22 6.3 - Composições de custos para a sinalização viária (operação) 23 6.4 - Composições de custos para a pintura de superfície de concreto comadesivo epóxi

24

6.5 - Composições de custos para o item instalações de canteiro 25 6.6 - Composições de custos para o serviço de execução de estaca raiz de 31cm

26

6.7 - Composições de custos para a implantação da sinalização 28 6.8 - Custos de elaboração do projeto executivo 29 6.9 - Composições de custos para o fornecimento de peças metálicas 30 6.10 - Composições de custos para demolição de dispositivos de concreto 31 6.11 - Composições de custos para o escoramento de madeira 32 6.12 - Anexo Fotográfico 33

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1 - APRESENTAÇÃO Trata-se de auditoria realizada no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), noperíodo compreendido entre 15/6/2011 e 4/7/2011, conforme designações da Portaria de Fiscalização1231/2011. A presente fiscalização teve por objetivo verificar o projeto básico para a recuperação da ponte sobre oRio Itamambuca, localizada no km 36 da BR 101 em São Paulo, próxima a cidade de Ubatuba. O empreendimento faz parte da primeira fase do Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especiais(Proarte), desenvolvido pelo Dnit. O programa tem como objetivo atender às necessidades derestauração, reforço estrutural e alargamento das obras de arte especiais (OAE) da malha rodoviáriafederal. O Proarte foi dividido em duas fases. A primeira consiste na restauração de pontes e viadutosem estado crítico e problemático, que demandam atenção imediata. Para esta etapa foram selecionadasquinhentas obras. A segunda fase compreenderia outras 4.500 obras de arte especiais, perfazendoaproximadamente o total de estruturas em rodovias federais. A primeira fase do programa prevê um investimento estimado em um bilhão de reais e, para a segunda,estimam-se gastos da ordem de R$ 4,8 bilhões, totalizando quase seis bilhões de reais. Para a seleçãodas primeiras quinhentas obras, cada superintendência regional do Dnit, com o apoio de empresassupervisoras, realizou um levantamento das pontes em estado crítico e problemático em seus estados.Após a seleção, foram elaborados projetos/orçamentos referenciais com base no Sistema de CustosRodoviários (Sicro 2). De acordo com a audiência pública sobre o Proarte, ocorrida na sede do Dnit em 25 de janeiro de2011, a licitação desses projetos ocorreria entre fevereiro e março deste ano, sendo que as quinhentasobras seriam agrupadas em 131 lotes, conforme valor, localização e proximidade das intervenções.Cabe destacar que, até a data de emissão deste relatório, a licitação dessas obras ainda não ocorreu. Ressalte-se que, conforme a documentação do projeto, após o processo licitatório, as empresasvencedoras do certame terão um prazo de três meses para elaborar o projeto executivo das obras. Aprevisão é de que, ao elaborá-los, a vencedora poderá modificar o projeto básico inicial, adaptando osquantitativos de seu lote, a seu critério e responsabilidade, desde que não haja reflexo financeiro.

Importância socioeconômica

O Proarte tem como finalidade proporcionar aos usuários da malha rodoviária federal o nível de

conforto e segurança adequados. De acordo com o programa, as pontes e os viadutos da primeira fase

estão em condições críticas ou problemáticas, o que demanda ações céleres para a recuperação de suas

estruturas.

A ponte sobre o Rio Itamambuca encontra-se na Rodovia Governador Mário Covas (BR 101/SP),

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também chamada de rodovia Rio - Santos, próxima à cidade de Ubatuba. A rodovia foi construída na

década de 70 e, passando pela Serra do Mar, proporcionou o desenvolvimento turístico da região que

liga as duas cidades. Além disso, a rodovia serve como rota de fuga para os habitantes de Angra dos

Reis, em caso de acidente nuclear.

2 - INTRODUÇÃO 2.1 - DeliberaçãoO Acórdão 564/2011-TCU-Plenário, de 2 de março de 2011, dentre outras providências, determinou arealização de auditorias em três áreas temáticas, sendo uma delas sobre a recuperação de pontes. Emcumprimento à referida deliberação, a 2ª e a 4ª Secretaria de Fiscalização de Obras, em trabalhoconjunto com a 1ª Secretaria de Controle Externo, propuseram a análise do Proarte, que visa àrecuperação de pontes e viadutos da malha rodoviária federal. A escolha deste instrumento foimotivada pela materialidade do programa, já que as intervenções previstas em sua primeira fase giramem torno de um bilhão de reais. Dentre os projetos selecionados, encontra-se a obra de recuperação, reforço e alargamento da pontesobre o Rio Itamambuca na BR 101/SP. Dessa forma, realizou-se auditoria no Dnit, entidaderesponsável pela obra e pelo programa, no período entre 15/6/2011 e 4/7/2011. 2.2 - Visão geral do objetoO objeto da presente auditoria é o projeto básico realizado no âmbito do Programa de Reabilitação deObras de Arte Especiais (Proarte), desenvolvido pelo Dnit, para os serviços de recuperação, reforço ealargamento da ponte sobre o Rio Itamambuca, localizada no km 36 da rodovia BR 101/SP. A obra a ser reabilitada foi construída em 1974 para o trem tipo de 36 toneladas-força, com 56 m deextensão e 11 m de largura, incluídos os passeios, com traçado em tangente. Sua estrutura é compostapor laje em concreto armado e viga caixão de concreto protendido sobre pilares em concreto armado. Sob o aspecto da análise visual, verificou-se que a ponte está em razoável estado de conservação.Constatou-se concreto desagregado com armadura exposta em trechos da área da laje, da viga caixão edos pilares. 2.3 - Objetivo e questões de auditoriaA presente auditoria teve por objetivo fiscalizar o projeto básico da obra de recuperação, reforço ealargamento da ponte sobre o Rio Itamambuca/SP. A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos estão sendo aplicados deacordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas:

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1 - Há projeto básico/executivo adequado para a licitação/execução da obra? 2 - O orçamento da obra encontra-se devidamente detalhado (planilha de quantitativos e preçosunitários) e acompanhado das composições de todos os custos unitários de seus serviços? 3 - Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativosapresentados no projeto básico / executivo? 4 - Os preços dos serviços definidos no orçamento da obra são compatíveis com os valores demercado?

2.4 - Metodologia utilizadaComo já mencionado na apresentação deste relatório, o Proarte encontra-se em fase inicial dedesenvolvimento, não tendo sido publicado o edital de licitação das obras. Dessa forma, a equipe deauditoria focou seus esforços na análise do projeto básico elaborado e na inspeção ao local dasintervenções planejadas. No planejamento da auditoria, foram solicitadas informações sobre procedimentos licitatóriosvinculados ao programa de trabalho 26.782.1461.20DY.0035, referente à manutenção de trechosrodoviários no estado de São Paulo. Durante a fase de execução, auditores da 2ª e da 4ª Secretaria deFiscalização de Obras estiveram no Dnit em São Paulo/SP e visitaram o local das obras na rodovia Rio- Santos. Para responder às questões de auditoria levantadas, foram utilizadas as técnicas de análise documental,conferência de cálculos, elaboração da curva ABC, inspeção física e entrevista. A equipe utilizou trenaeletrônica para aferir as medidas da ponte e câmera fotográfica com GPS para conferir as distâncias detransporte de materiais. Para elaboração do relatório, foi utilizado o sistema Fiscalis, que facilitou aimplementação das diretrizes traçadas no roteiro de auditoria de conformidade. 2.5 - VRFO volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ 3.189.254,65. Esse valor correspondeao orçado pelo Dnit e foi definido conforme o disposto no item 1.2 da Portaria - TCU 222, de 10 deoutubro de 2003, uma vez que a obra ainda não possui valores empenhados e não foi licitada. 2.6 - Benefícios estimadosEntre os benefícios estimados desta fiscalização, pode-se mencionar a redução do preço máximo emprocesso licitatório, a melhoria na forma de atuação da autarquia fiscalizada e o fornecimento desubsídios para a atuação do Congresso Nacional, sendo o total dos benefícios quantificáveis destaauditoria de R$ 761.237,13. Esse valor corresponde ao sobrepreço decorrente de preços excessivosfrente ao mercado.

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3 - ACHADOS DE AUDITORIA 3.1 - Projeto básico deficiente ou desatualizado.3.1.1 - Tipificação do achado:Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C)Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - O indício deirregularidade encontrado não se enquadra no disposto no art. 94, §1º, inciso IV, da Lei 12.309, de 9 deagosto de 2010, LDO/2011, uma vez que o orçamento analisado ainda não constitui elemento deprocesso licitatório ou de contrato, situação que, no momento, até que seja alcançada a fase externa dalicitação, não tem potencialidade de causar prejuízos ao erário.3.1.2 - Situação encontrada:O projeto básico, elaborado conforme a metodologia definida para o Proarte, não atende a todos osrequisitos estabelecidos no art. 6º, inciso IX, da Lei 8.666/1993, pois não foi elaborado com base emestudos técnicos preliminares, não representa o conjunto de elementos necessários e suficientes paracaracterizar a obra, não possibilita a definição dos métodos e do prazo de execução, além de nãopossibilitar a avaliação precisa do custo da obra. O projeto básico foi elaborado conforme metodologia adotada pelo Dnit para todas as obras de arteespeciais (OAE) selecionadas para a primeira fase do Proarte, classificadas como em estado crítico ouproblemático de conservação. O Dnit definiu que essas obras deveriam sofrer intervenções semelhantes. E, para simplificar e tornarmais céleres os procedimentos de elaboração dos projetos, aquela autarquia desenvolveu uma planilhaeletrônica de elaboração dos orçamentos dessas obras, em que os dados exigidos para a geração dosdocumentos finais foram, essencialmente, as características geométricas (largura, altura ecomprimento) e a quantidade de vigas de cada obra. Segundo a metodologia adotada para a primeira fase do Proarte, os elementos constituintes dosprojetos básicos, inclusive os da obra em questão, são os seguintes: - ficha cadastral da OAE;- ficha de campo com as características geométricas atuais da OAE;- quantitativos das intervenções projetadas;- croquis de localização da ponte e dos locais de ocorrência dos materiais (jazidas de solos, areais, epedreiras) a serem utilizados na obra;- quadro de distâncias médias de transporte (DMT) de materiais; e- planilha orçamentária dos serviços, com as respectivas composições de preços unitários. A inexistência de projetos originais, estudos pormenorizados das pontes e projeto básico que atendesseaos requisitos estabelecidos no art. 6º, inciso IX, da Lei 8.666/1993, impediu a equipe de auditoria deapontar a real quantidade de serviço a ser utilizado na obra, não havendo, portanto, quantificação de

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possível dano ao erário decorrente dos achados aqui descritos. A análise da documentação apresentada pelo Dnit como projeto básico evidencia o desatendimento àLei de Licitações, conforme será demonstrado a seguir. I - ESTUDOS PRELIMINARESOs serviços a serem executados na ponte sobre o Rio Itamambuca, na BR 101/SP, e seus respectivosquantitativos, foram previstos no orçamento com base, essencialmente, nas características geométricasda ponte e no número de vigas existentes. Não foram exigidos levantamentos que identificassemadequadamente as ocorrências patológicas, tais como fissuras, rachaduras, desagregação de concreto,excesso de vibração, armadura exposta etc., nem feito o diagnóstico da deterioração dos elementosestruturais, acessórios e dos acessos, com a finalidade de avaliar a necessidade de intervenções. Tampouco foram apresentados estudos que fundamentassem as intervenções projetadas, tais como osestudos sobre a capacidade de carga e sobre as causas dos problemas estruturais existentes. Ou seja, osquantitativos de serviços foram definidos apenas com base na geometria da ponte, independentementede suas necessidades específicas. II - CARACTERIZAÇÃO DA OBRA E DEFINIÇÃO DOS MÉTODOS DE EXECUÇÃOOs documentos que compõem o projeto básico não são suficientes para caracterizar a obra epossibilitar a definição dos métodos de execução, pois falta detalhamento. Além disso, o projeto nãoapresenta a extensão dos problemas e as respectivas soluções. Não apresenta a definição do tipo, daqualidade e da abrangência das intervenções. Como será exemplificado a seguir, diversos elementos não estão presentes no projeto básico:a) não constam do projeto desenhos suficientes para a execução da obra senão os croquis da seçãooriginal da ponte;b) não há detalhamento de como serão executados os aterros de acesso, não há croquis com indicaçãodas dimensões finais projetadas para os serviços e não há desenhos com a geometria final da estrutura,bem como não há plantas das fundações, das formas, das armaduras e da drenagem;c) não há memorial descritivo dos serviços a executar e dos materiais e equipamentos a incorporar naexecução da obra;d) o projeto disponível não possui especificações que permitam a avaliação do quantitativo dosserviços previstos, como, por exemplo, os de execução de furos em concreto, responsáveis por 2,58%do valor da obra;e) não constam do projeto revisões de desenhos, especificações e informes construtivos, levantamentosgeométricos da estrutura, anotações de flechas, deformações, deslocamentos e outras anomalias, alémde resultados de testes não destrutivos, previstos no Manual de Recuperação de Pontes e ViadutosRodoviários, publicado pelo Dnit em 2010 (IPR-744), página 34; ef) não há estudo ou plano para execução de desvios, rotas alternativas e limitações de tráfego.

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III - ADOÇÃO DE DIMENSÕES E QUANTITATIVOS DE SERVIÇOS PADRONIZADOS PARAELEMENTOS ESTRUTURAIS INDEPENDENTEMENTE DA DIMENSÃO DA PONTE, DO SEUTIPO ESTRUTURAL, DAS CARGAS A SUPORTAR, DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO E DASCONDIÇÕES DO TERRENO DE APOIO.A metodologia usada para a obtenção dos quantitativos de serviços foi apresentada pelo Dnit por meiodo Ofício n. 174/2011/AUDINT/DNIT. Nesse documento, observou-se que as fórmulas utilizadasconsideram, para todas as obras de arte especiais, dimensões padronizadas dos elementos estruturais,independentemente da dimensão da ponte/viaduto, do seu tipo estrutural, das cargas a suportar e dascondições do terreno de apoio. Para exemplificar, podemos citar: a) Para os serviços de contenção:a.1) cálculo do consumo de concreto: muro com altura total de 1,30 m com base de 0,70 m e espessurade 0,20 m;a.2) recomposição manual de aterro: percentual sobre uma camada de 30 cm de espessura e 6 m decomprimento nos aterros de acesso, mais uma camada de 10 cm de espessura em toda a projeção dasaia de aterro. b) Para os serviços de restauração da infraestrutura:b.1) demolição e corte de concreto: bloco de fundação com 3 x 3 x 1,5 m e dois blocos por cada linhade apoio. c) Para os serviços de restauração da mesoestrutura:c.1) aparelho de neoprene fretado: um neoprene com 35 kg;c.2) demolição e corte de concreto armado: pilares com 0,80 m de diâmetro, sendo dois pilares porcada linha de apoio. d) Para os serviços de alargamento até 3,6 m (infraestrutura):d.1) escavação manual de cavas: volume de escavação de 10 x 4 x 2,5 m, descontando volumes de doisblocos existentes de 3 x 3 x 1,5 m (também adotado, como indicado acima) e uma cinta para cada linhade apoio;d.2) forma de compensado: ampliação do bloco de fundação acima para 4,3 x 4,3 x 1,5 m;d.3) demolição e corte de concreto armado: bloco de fundação com 3 x 3 x1,5 m ;d.4) execução de estaca raiz para reforço de fundações: adotadas quatro estacas para cada bloco defundação, com profundidade de 10 m cada. e) Para os serviços de alargamento até 3,6 m (mesoestrutura):e.1) concreto fck = 25 MPa: considerado engrossamento de pilar de 0,80 m (adotado) para 1,1 m(adotado) de diâmetro;e.2) forma de compensado: área de forma para um pilar de 1,10 m de diâmetro;e.3) apicoamento de superfície: pilar com 0,80 m de diâmetro.

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f) Para os serviços de alargamento igual ou acima de 3,6 m (infraestrutura):f.1) tubulão a ar comprimido e a céu aberto: adotado diâmetro de 1,6 m;f.2) escavação para alargamento da base do tubulão: 8 m³ para cada tubulão, sendo dois tubulões emcada linha de apoio;f.3) apicoamento de superfície: pilar com 0,80 m de diâmetro. No levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR, órgão do próprio Dnit, para oSistema de Gerenciamento de Obras de Artes Especiais - SGO, a ficha de dados cadastrais para areferida ponte indica, no item 6 - Aspectos Especiais, que a fundação da obra é feita em solo mole. Noentanto, a planilha orçamentária presente na documentação do projeto prevê a execução da fundação(estaca raiz) em rocha, cujo valor é maior que o da sua execução em solo mole. A padronização de dimensões dos elementos estruturais, tanto para as condições atuais da obra quantopara as condições após reforço e alargamento, mostra a fragilidade do projeto básico. A uma, por nãolevar em conta as dimensões reais dos elementos da obra, dado de fácil obtenção para a maioria daspontes e dos viadutos. A duas, por não haver nenhum tipo de cálculo prévio que levasse emconsideração o tipo de estrutura, as propriedades físicas do solo de fundação e a capacidade de suporteatual de cada ponte, entre outras. No mesmo sentido, na quantificação dos serviços, não foi levado em consideração o estado deconservação de cada ponte/viaduto. Serviços como demolição e corte de concreto, limpeza porjateamento de água, apicoamento de superfície, pintura de superfície de concreto com adesivo epóxi,argamassa estrutural "grout", entre outros, são dimensionados apenas com base em percentual únicosobre as dimensões de peças existentes, independentemente se há ou não armaduras expostas comoxidação, desplacamento de concreto ou processo erosivo no terreno. Essas falhas indicam a imprecisão do orçamento, que pode estar superestimado ou com quantitativoinsuficiente. No caso específico da ponte sobre o Rio Itamambuca, possivelmente há sobrepreço, poisnão foram detectadas quantidades significativas, na análise visual, de armaduras expostas oudesplacamento de concreto. IV - PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOSNão há cronograma de execução dos serviços. Este problema dificulta a realização das obras, pois nãose estabelece a sequência de serviços. Além da recuperação da ponte sobre o Rio Itamambuca, o Dnit agrupou, no único lote para licitaçãoem São Paulo, a execução de serviços em outras quatro OAE: dois viadutos localizados nosquilômetros 26,60 e 30,10 da BR 459/SP, e as pontes sobre o Rio da Fazenda e o Rio Tavares,situadas, respectivamente, nos quilômetros 11 e 49,90 da BR 101/SP. Dessa forma, o cronograma éessencial porque serão utilizados equipamentos comuns para as diferentes obras contidas no mesmolote.

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V - PREÇOS DOS SERVIÇOS E DOS INSUMOSA análise do preço unitário dos serviços e das respectivas composições de custos indicou a elaboraçãode orçamento com sobrepreço representativo, como será demonstrado no item 3.2 - sobrepreçodecorrente de preços excessivos frente ao mercado. No entanto, neste ponto cabe uma análise sobre os serviços de execução de furos em concreto. Aplanilha orçamentária fornecida em fevereiro/2011 (TC 003.134/2011-3) previa a execução de 2.000furos em concreto com diâmetro de 16 mm e de 1.306 furos com diâmetro de 12,5 mm, todos comprofundidade de até 10 cm. Na nova planilha orçamentária, o Dnit substituiu esses serviços pelaperfuração de 3.112 furos com diâmetro de 20 mm e profundidade até 30 cm. Os custos de perfuração em concreto aumentam com o diâmetro e a profundidade dos furos. Assim, oscustos de execução dos furos em concreto nos diâmetros de 12,5 mm e 16 mm são inferiores aos de 20mm, bem como os custos para perfuração até 10 cm são inferiores aos da profundidade até 30 cm. Isso significa que a utilização de preços de perfuração de 20 mm e até 30 cm de profundidade parafuros de 12,5 mm e 16 mm (profundidade até 10 cm) é inadequada por resultar em aumento do preçofinal dos serviços. Todavia, nesta fiscalização optou-se por não estimar esse aumento porque o projetobásico apresentado, pelas razões acima descritas, não permite identificar devidamente as dimensões(diâmetro e profundidade) dos furos, tampouco aferir se a quantidade estimada é necessária para aexecução dos serviços de reforço e alargamento propostos. ANÁLISEPor ser simplificado, sem conter os elementos mínimos exigidos na legislação, o projeto dereabilitação da ponte não permite verificar, com a precisão adequada, se os quantitativos de serviçosindicados na planilha orçamentária correspondem aos necessários para atender aos objetivos propostospelo programa. Verificou-se também que o projeto básico foi elaborado sem estudos suficientes para levantar osproblemas da ponte e para propor soluções que considerassem suas características específicas. Com essas observações, conclui-se não haver garantias sobre a adequabilidade técnica e econômicadas intervenções previstas nos projetos elaborados sob a metodologia do programa. Também não hácomo garantir que as soluções de engenharia escolhidas serão suficientes para a recuperação e arestauração necessárias da ponte. Portanto, a realização dos serviços de recuperação e reforço nos moldes do projeto apresentado oferecerisco de desperdício de recursos públicos, devido à possibilidade de ser contratada a execução deserviços desnecessários ou com quantitativos superestimados, ou mesmo com soluções inadequadasque tenham de ser completamente reformuladas quando da elaboração do projeto executivo.

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3.1.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Projeto Básico 1/7/2010, Recuperação, reforço e alargamento da ponte sobre o RioItamambuca, localizada no km 36 da BR 101/SP.

3.1.4 - Causas da ocorrência do achado: Imperícia3.1.5 - Critérios: Instrução Normativa 1/2007, MT, art. 4ºLei 8666/1993, art. 6º, inciso IX; art. 7º, § 1º; art. 7º, § 2º; art. 7º, caputNorma Técnica - Dnit - Manual de Recuperação de Pontes e Viadutos Rodoviários - (IPR-744)3.1.6 - Evidências: Fórmulas utilizadas no Proarte.Manual de Recuperação de Pontes.Ofício 174_2011_Audint_Dnit parte 1.Ofício 174_2011_Audint_Dnit parte 2.Ofício 174_2011_Audint_Dnit parte 3.Portaria de Aprovação.Projeto básico.Ficha de dados cadastrais elaborada pelo IPR.3.1.7 - Conclusão da equipe:Verificou-se que o projeto básico apresentado não atende a todos os requisitos estabelecidos no art. 6º,inciso IX, da Lei 8.666/1993, devido à ausência de: a) estudos preliminares que permitam a identificação precisa dos problemas encontrados na ponte e desuas causas, bem como estudos sobre a capacidade de carga e sobre o tipo de solo de fundação;b) elementos que caracterizem a obra e definam as metodologias de execução e os quantitativosprevistos na planilha orçamentária, tais como desenhos, justificativa dos cálculos e descrição dosserviços; ec) cronograma que estabeleça a sequência de execução dos serviços. Ademais, o orçamento apresentado para a execução da obra possui serviços com sobrepreçodecorrente de preços excessivos frente ao mercado. A situação exposta demonstra que há risco de dano ao erário decorrente das falhas na metodologiautilizada para previsão e quantificação dos serviços da obra. Portanto, para eventual esclarecimentosobre a irregularidade encontrada, propõe-se realizar a oitiva da autarquia. 3.2 - Sobrepreço decorrente de preços excessivos frente ao mercado.3.2.1 - Tipificação do achado:

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Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C)Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - O indício deirregularidade encontrado, embora materialmente relevante, não se enquadra no disposto no art. 94,§1º, inciso IV, da Lei 12.309, de 9 de agosto de 2010, LDO/2011, uma vez que o orçamento analisadoainda não constitui elemento de processo licitatório ou de contrato, situação que, no momento, até queseja alcançada a fase externa da licitação, não tem potencialidade de causar prejuízos ao erário.3.2.2 - Situação encontrada:Na planilha orçamentária da obra, foram constatados itens com sobrepreço que totalizam R$761.237,13 (data-base janeiro/2011). O sobrepreço é decorrente de valores superiores aos observadosem sistemas oficiais de preços, revistas especializadas e cotações de mercado. Os serviços identificados com preço acima do valor de referência foram:a) operação de sinalização viária e semafórica provisória, inclusive de iluminação noturna para obrasde arte especiais;b) pintura de superfície de concreto com adesivo de pega lenta tipo nitobond EPLL para ponte deaderência concreto novo concreto velho;c) instalação e manutenção de canteiro;d) estaca raiz, perfurada na rocha, com Ø=31 cm - cap. 100 t;e) implantação de sinalização viária e semafórica provisória, inclusive de iluminação noturna paraobras de arte especiais;f) elaboração de projeto executivo;g) fornecimento de peças metálicas de aço SAC 050;h) demolição de dispositivos de concreto armado; ei) escoramento com madeira. Para avaliação da adequabilidade do preço unitário foram buscadas informações no Sistema de Custosdo Dnit (Sicro 2 e Sicro 3) e em outros sistemas oficiais de preços, quais sejam: Sistema Nacional dePesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), Departamento de Estradas de Rodagem noParaná (DER/PR), Departamento de Estradas de Rodagem em Minas Gerais (DER/MG),Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER/SP), Secretaria de Infraestrutura do Ceará(Seinfra/CE) e Prefeitura do Rio de Janeiro. Além disso, foram feitas consultas à Revista Construção eMercado e aos fornecedores do ramo. Com exceção de "elaboração do projeto executivo", "escoramento com madeira" e "demolição dedispositivos de concreto armado", os serviços relacionados acima não constam do Sicro 2. Dessemodo, as referências de custos foram obtidas a partir de composições de serviços de outros sistemasoficiais de preços, com o emprego dos valores de insumos disponíveis no Sicro 2 e de cotações demercado. OPERAÇÃO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA E SEMAFÓRICA PROVISÓRIAPara a sinalização da rodovia durante a realização da restauração e do alargamento da ponte, o

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programa considerou a realização de dois serviços: a operação da sinalização descrita neste item e aimplantação, que será analisada adiante. Na composição de custos adotada pelo Proarte foi considerada a utilização de grupo gerador, deserviços de eletricista e ainda de cinco serventes. Além disso, a composição previu a reposição diáriade dois cones de sinalização e de dois sinalizadores luminosos por noventa dias, ou seja, a composiçãopreviu a reposição de 180 cones e de 180 sinalizadores luminosos durante o período de execução daobra. Entretanto, o projeto tipo descrito no Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias doDnit, página 125, não especifica o uso de grupo gerador e de eletricista para a sinalização da obra. Oprojeto tipo mostra a previsão de doze cones e de apenas dois sinalizadores para uma obra combloqueio de 1/2 pista, e de dois serventes para a circulação alternada em pista única. Isso significa quea quantidade de serventes, cones e de sinalizadores previstos na composição de custos do Proarte estásuperestimada. Além disso, o projeto tipo descrito no referido manual não prevê a utilização desemáforo, não se justificando a previsão do eletricista e do grupo gerador na execução dos serviços. Também foi identificado sobrepreço nos valores dos cones e dos sinalizadores. A planilhaorçamentária do Proarte indica o preço de R$ 88,54 para o cone de sinalização, mas a tabela do Sinapiregistra o preço de R$ 17,46. Enquanto o Proarte considerou o valor de R$ 318,85 para o sinalizadorde cone, pesquisas feitas na internet mostraram ser possível encontrar o produto por R$ 100,71. Desse modo, ao se adotar a reposição diária de um cone de sinalização e semanal de um sinalizadorluminoso, dois serventes para a operação da via, bem como a exclusão dos serviços de eletricista e dautilização do grupo gerador, obtém-se o preço referencial de R$ 1.132,72 por dia enquanto o Proartepreviu o valor diário de R$ 4.292,43, ou sobrepreço de 279%. PINTURA DE SUPERFÍCIE DE CONCRETO COM ADESIVO EPÓXIA análise da composição de custos adotada pelo programa mostrou que o custo do material utilizado(Nitobond EPPL) está com sobrepreço. Pesquisa de mercado mostrou que o preço do produto está emR$ 41,30/kg enquanto o Proarte adotou o valor de R$ 96,57/kg. Além disso, a composição do Proarte considera a mão de obra de pintor para a execução do serviço e aprodutividade de 5 m²/h. No entanto, a aplicação do adesivo epóxi pode ser feito por servente, sob asupervisão de encarregado de turma. Sobre a produtividade, a ficha técnica do adesivo apresenta consumo do produto na faixa de 0,5 a 0,7kg/m², capacidade da embalagem de 1 kg e tempo de manuseio ("pot life") de 40 minutos. Neste caso,ao se considerar que, para não perder material, seriam gastos 40 minutos para aplicar 1 kg do produto,e que 1 kg de produto rende 1,4285 m², chega-se à conclusão que a produtividade do serviço por horaserá de 2,14 m² [(1,4285/40) x 60].

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Assim, ao considerar a mão de obra de servente e encarregado, o consumo de 0,7 kg/m² e aprodutividade de 2,14 m² ao serviço, o preço referencial obtido foi de R$ 58,23/m², enquanto o valorregistrado no orçamento da obra é de R$ 127,05/m², ou seja, sobrepreço de 118%. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIRONa análise da composição de instalação e manutenção de canteiro, verificou-se que foi utilizado umpercentual de 60% sobre o custo da construção do Sinapi para o preço do subitem "Dependências daÁrea Técnica e Administrativa", resultando no valor de R$ 645,86/m². O Manual de CustosRodoviários do Dnit, em seu Volume 1 - Metodologia e Conceitos - de 2003, prescreve, em sua página14, que, para as instalações de acampamento, "Devem ser previstos valores do mobiliário e daaparelhagem de que serão providas as instalações comunitárias, a fim de capacitá-las para suasfunções. Quando não for possível obter esses valores no Sinapi, recomenda-se adotar, para os valoresreferentes a esses itens, acréscimos percentuais aos custos das respectivas construções." O mesmo manual, em suas páginas 15 e 16, prescreve, para as instalações de canteiro, que "[...] caberáao projetista considerar na elaboração do orçamento de uma obra o valor a ser atribuído para opagamento deste item, utilizando para o efeito os preços da Construção Civil calculados pelo SINAPI(Sistema Nacional de Custos e Índices de Construção Civil), de acordo com Art. 10, Capítulo IX daLei nº 10.707 de 30/07/03 (LDO)." Da leitura dos prescritos no referido manual, entende-se que o custo a ser adotado não é o daconstrução do Sinapi, que é baseado no metro quadrado de construção para projetos residenciais ecomerciais, segundo quatro padrões de acabamento. Certamente, o que é prescrito pela LDO no artigo citado (que na realidade é o art. 101) é que os custosunitários de materiais e serviços de obras executadas com recursos dos orçamentos da União nãopoderão ser superiores à mediana daqueles constantes do Sinapi, ou seja, para o presente caso, aquelesadotados pelo Sinapi como custos para as instalações de canteiro. A utilização de percentual prescritono Manual do Sicro 2 é para mobiliário das instalações de acampamento e não para o custo docanteiro. Ao se adotar os custos das instalações do canteiro previstos no Sinapi, tem-se o preço de R$ 221,93/m²para barracão de obra para escritório; R$ 265,23/m² para barracão de obra para almoxarifado, depósitode cimento, laboratório, oficina e casa de força; R$ 186,05/m² para galpão para armaduras, carpintariae betoneira e R$ 656,80/m² de barracão para vestiário/sanitário e cozinha. Dessa forma, chega-se a um preço referencial de R$ 89.898,15 para a instalação e manutenção docanteiro, enquanto o Proarte considera um preço de R$ 140.509,56, o que representa sobrepreço de56%.

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ESTACA RAIZA composição utilizada no Proarte para a estaca raiz previu a execução dos serviços em rocha. Noentanto, como já mencionado neste relatório, a ficha de dados cadastrais elaborada para o Sistema deGerenciamento de Obras de Artes Especiais - SGO considera que o solo de fundação é do tipo mole. Em razão de não existir composição para execução de estaca raiz de 310 mm de diâmetro no Sicro 2, acomposição de referência foi elaborada com base nos insumos e nas quantidades constantes dacomposição "0905415 - Estaca raiz, perfurada no solo, com diâmetro de 31 cm" do Sicro3, com asseguintes considerações:a) aplicação dos custos unitários dos insumos obtidos do Sicro2, do estado de São Paulo,correspondentes à data-base do projeto de janeiro de 2011;b) inclusão do equipamento "E507 Grupo Gerador - 100/110 KVA (88 kw)" e da mão de obra "T501Encarregado de turma", constantes do Sicro 2;c) acréscimo de 20,51% aos custos de mão de obra para indenização de alimentação, transporte, EPI eferramentas, conforme metodologia do Sicro 2; ed) inclusão dos valores dos transportes dos materiais utilizados no serviço. O valor de referência obtido para o serviço é de R$ 386,60/m, inferior ao valor orçado pelo Proarte deR$ 783,97/m. Isso representa sobrepreço no serviço de 103% se considerada a quantidade total orçadapara a ponte. IMPLANTAÇÃO PARA O PERÍODO DA OBRA DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA E SEMAFÓRICAPROVISÓRIAA composição de custos adotada pelo Proarte apresentou os quantitativos de mão de obra, materiais eatividades auxiliares superestimados em relação ao projeto tipo descrito no Manual de Sinalização deObras e Emergências em Rodovias do Dnit, página 125. Quanto aos materiais, a composição do projeto básico previu o fornecimento de 120 cones desinalização, 100 sinalizadores luminosos e dois sistemas semafóricos. No entanto, como foi relatadono item sobre a operação da sinalização, o projeto tipo do referido manual considera a utilização de umsinalizador, uma bandeira e de seis cones em cada lado da ponte. Não está prevista a utilização desemáforos provisórios no projeto tipo. Assim como no item referente à operação da sinalização, foi identificado sobrepreço nos valores doscones e dos sinalizadores. A planilha orçamentária do Proarte indicou o preço de R$ 88,54 para o conede sinalização, mas a tabela do Sinapi registra o preço de R$ 17,46. Enquanto o Proarte considerou ovalor de R$ 318,85 para o sinalizador de cone, pesquisas feitas na internet mostraram ser possívelencontrar o produto por R$ 100,71. A respeito das atividades auxiliares, o Proarte relacionou em sua composição de custos o fornecimentode 40 m² de placas sinalizadoras, 30 m de barreiras de segurança em concreto e ainda a instalação de

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200 unidades de tachão reflexivo bidirecional. Verifica-se, no entanto, que o projeto tipo considera em torno de 23 m² de placa sinalizadora, assimdistribuídas: quatro placas do tipo "homens trabalhando" e quatro placas informando a distância até aobra (2,81m²); quatro placas do tipo "pare" (2,81m²); quatro placas de tráfego em meia pista (6 m²);duas placas de "obedeça ao operador" (3 m²); duas placas indicando o fim das obras (2 m²); e oitoplacas circulares indicativas da velocidade e da proibição de ultrapassagem (6,3m²). De acordo com o projeto tipo as barreiras podem ser plásticas (cavaletes) e distanciadas em até 15 m.Ao se considerar o espaçamento de 10 m entre essas barreiras, o projeto tipo prescreve o total de dozebarreiras para o desvio do tráfego, seis em cada lado da obra, e mais oito barreiras ao longo daextensão da ponte, perfazendo o total de 20 barreiras/cavaletes. O preço unitário de referência dessematerial foi obtido por meio de pesquisa de mercado pela internet. Cabe comentar que a dimensão adotada para a extensão da ponte foi o valor médio do comprimentodas obras de arte especiais relacionadas no Proarte (36.101 m / 500 OAE), que resulta no valoraproximado de 72 m. Ainda com relação às atividades auxiliares, o projeto tipo não prevê a utilização de tachões para asinalização de obras rodoviárias. Com relação à mão de obra, a composição da planilha orçamentária considerou 40 h de encarregado,20 h de eletricista e 200 h de servente para a instalação de cones, sinalizadores e sistema semafórico.Todavia, sem a utilização de semáforos para a sinalização da obra não será necessária a utilização deeletricista e, com a redução do quantitativo de cones, barreiras e sinalizadores, a quantidade de horasde encarregado pode ser diminuída para 8 h e a de servente para 35,2 h (quatro serventes durante umdia inteiro). Cabe ressaltar que, no projeto básico apresentado pelo Dnit, não há justificativa para a inclusão deconjuntos de semáforos e da instalação de tachões. Também não há justificativa para os quantitativosde cones, sinalizadores, placas e barreiras de segurança. Portanto, ao se considerar estritamente o projeto tipo do manual do Dnit no quantitativo de materiais,mão de obra e atividades auxiliares, obtém-se o preço referencial de R$ 21.543,23 enquanto o Proartepreviu o valor de R$ 109.574,23, isto é, sobrepreço de 409%. ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVOA composição de elaboração de projeto executivo se resume a um custo de R$ 80,00 por metroquadrado do serviço de projeto, considerando estudos, levantamentos e sondagens. Para se calcular ovalor total do serviço foi multiplicada a área do tabuleiro por 1,6 e adotado o valor dessa multiplicaçãocomo área a ser considerada no projeto executivo.

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Este custo de R$ 80,00 por metro quadrado foi calculado considerando o valor do projeto apontado noscustos médios gerenciais para obras de arte especiais (sítio do Dnit). Acontece que o mesmo sítioaponta que, para os serviços de restauração com reforço, este custo deveria ser de setenta por cento dovalor considerado para obra nova. Dessa forma, o custo correto a ser adotado no programa Proarte é deR$ 56,00/m². Quanto à área, as pontes de todo programa estão sendo caracterizadas pela área do tabuleiro para secalcular o valor por metro quadrado dos serviços orçados. Para o cálculo do quanto se deve pagar parao projeto de restauração de obras de arte especiais, caso se pague por metro quadrado, não há outroparâmetro a se adotar a não ser a exata área de tabuleiro das pontes, o que neste caso equivale a848,90m², sem nenhum outro fator multiplicador. Nesse caso, ao se adotar o custo proferido no sítio do Dnit e área do tabuleiro no serviço de elaboraçãode projeto executivo, o sobrepreço obtido foi de R$ 61.110,00, que corresponde a 129% do serviço. FORNECIMENTO DE PEÇAS METÁLICAS DE AÇO SAC 50O sobrepreço apontado neste item decorre do preço do insumo utilizado. A composição de custosadotada pelo Dnit apresentou o custo de R$ 13,03/kg de aço SAC 050 e a ressalva de que aguarda acotação desse material. O preço de referência de R$ 3,44/kg para o aço SAC 350, substituto do aço SAC 050, foi obtido dosistema de preços da prefeitura do Rio de Janeiro. Com esse valor, o serviço de fornecimento, preparoe colocação de peças metálicas é de R$ 11,22/kg enquanto o Proarte previu R$ 23,85/kg, ou seja,sobrepreço de 113%. DEMOLIÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONCRETO ARMADOEste serviço possui composição de referência no Sicro 2, sob o código 5 S 04 999 08. Com exceção doitem relativo ao transporte dos insumos, que será comentado a seguir, a composição de custo adotadano Proarte está de acordo com o referencial. A composição de custos do Proarte considerou a distância de 264,7 km para o transporte do materialdemolido da ponte ao canteiro de obras em Jambeiro/SP. No entanto, a distância entre a ponte ondeserá realizado o serviço e essa cidade é de 136 km. Portanto, considerando a distância correta para o transporte do material demolido da ponte ao canteirode obras chega-se a um preço referencial de R$ 811,64/m³, enquanto o Proarte adotou o preço de R$1.258,38/m³, o que representa sobrepreço de 55%. ESCORAMENTO COM MADEIRA DE OAEEste serviço também possui composição de referência no Sicro 2, sob o código 2 S 03 119 01.

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No item referente ao transporte de insumos, verificou-se que o Dnit adotou o coeficiente de 0,568 parao consumo, enquanto a composição de referência do Sicro 2 estabelece o valor de 0,021. Além disso, a planilha orçamentária adotada pelo Dnit considerou o valor do preço (com Bonificaçõese Despesas Indiretas - BDI) para transporte em caminhão basculante, em vez de usar o valor de custo(sem BDI) do transporte em caminhão com carroceria. Ao utilizar o valor com o BDI incluso, ocorreuma dupla incidência desse sobre o custo do transporte, porque a composição de referência do Dnitpossui um item para bonificação sobre todos os itens da planilha. Ademais, a composição de custos do Proarte considerou a distância de 306 km para o transporte damadeira do fornecedor em São José dos Campos/SP ao canteiro de obras em Jambeiro/SP. No entanto,a distância entre essas cidades é de 36 km. Dessa forma, chega-se a um preço referencial de R$ 50,33/m³ para o escoramento com madeira,enquanto os procedimentos adotados pelo Proarte resultaram em um preço de R$ 172,26/m³, o querepresenta sobrepreço de 242%. Apresenta-se a seguir a planilha demonstrativa do sobrepreço. As composições de custos utilizadascomo referência pela equipe de auditoria e as utilizadas no Proarte compõem os anexos deste relatório.

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3.2.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Projeto Básico 1/7/2010, Recuperação, reforço e alargamento da ponte sobre o RioItamambuca, localizada no km 36 da BR 101/SP.Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 761.237,13

3.2.4 - Causas da ocorrência do achado: Imperícia3.2.5 - Critérios: Lei 8666/1993, art. 6º, inciso IX; art. 7º, § 2º, inciso II; art. 7º, § 4º; art. 12Lei 12309/2010, art. 127Norma Técnica - Dnit - Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias (IPR-738)Norma Técnica - Dnit - Manual de Custos Rodoviários, Volume 1 - Metodologia e Conceitos3.2.6 - Evidências: Preço de referência do cone de sinalização.Preço do sinalizador luminoso.Preço de referência do nitobond - Adesivo epóxi.Preço de referência de barreira plástica - Cavalete.Nitobond EPPL - Ficha técnica.Projeto tipo para sinalização.3.2.7 - Conclusão da equipe:Foram verificados indícios de sobrepreço que totalizam R$ 761.237,13 na planilha orçamentária daobra de recuperação, reforço e alargamento da ponte sobre o Rio Itamambuca (BR 101/SP). Osobrepreço é decorrente de preços excessivos frente ao mercado nos serviços de sinalização viária(operação e implantação), pintura de superfície com adesivo epóxi, instalação e manutenção decanteiro, execução de estaca raiz, elaboração de projeto executivo, fornecimento de peças metálicas deaço SAC 050, demolição de dispositivos de concreto armado e escoramento com madeira. A situação exposta demonstra que há indícios de falhas na metodologia adotada pelo programa no quetange ao orçamento dos serviços da obra, representando risco de dano ao erário. Portanto, paraeventual esclarecimento sobre a irregularidade encontrada, propõe-se realizar a oitiva da autarquia. 4 - CONCLUSÃO As seguintes constatações foram identificadas neste trabalho: Questões 1, 2 e 3 Projeto básico deficiente ou desatualizado. (item 3.1)Questões 3 e 4 Sobrepreço decorrente de preços excessivos frente ao mercado. (item 3.2) Verificou-se que o projeto básico apresentado pelo Dnit para a recuperação da ponte não atende aosrequisitos estabelecidos no art. 6º, inciso IX, da Lei 8.666/1993. O projeto básico possui falhas nametodologia utilizada para previsão e quantificação dos serviços, o que pode resultar em dano aoerário.

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Na planilha orçamentária do projeto, a fiscalização apurou o sobrepreço de R$ 761.237,13, decorrentede preços excessivos nos serviços de sinalização viária (operação e implantação), pintura de superfíciecom adesivo epóxi, instalação e manutenção de canteiro, execução de estaca raiz, elaboração deprojeto executivo, fornecimento de peças metálicas de aço SAC 050, demolição de dispositivos deconcreto armado e escoramento com madeira. Para esclarecimento sobre as irregularidades encontradas, propõe-se realizar a oitiva da autarquia. Considerando a existência do processo de representação, TC 009.187/2011-1, em face do Programa deReabilitação de Obras de Arte Especiais (Proarte), do Departamento Nacional de Infraestrutura deTransportes (Dnit), com objeto e relatoria comuns a esta fiscalização, entende-se oportuna que aanálise da oitiva proposta neste trabalho seja realizada no âmbito daquele processo. Nesse sentido,propõe-se o apensamento destes autos àquele processo, nos termos dos artigos 33 e 36 da Resolução -TCU 191/2006. Entre os benefícios estimados desta fiscalização, pode-se mencionar a redução do preço máximo emprocesso licitatório, a melhoria na forma de atuação da autarquia fiscalizada e o fornecimento desubsídios para a atuação do Congresso Nacional, sendo o total dos benefícios quantificáveis destaauditoria de R$ 761.237,13. Esse valor corresponde ao sobrepreço decorrente de preços excessivosfrente ao mercado.

5 - ENCAMINHAMENTO Proposta da equipeAnte todo o exposto, somos pelo encaminhamento dos autos ao Gabinete do Exmo. Sr. Ministro-Relator José Múcio Monteiro, com a(s) seguinte(s) proposta(s): Oitiva:I - Oitiva:Com fundamento no art. 5, inciso LV, da Constituição Federal de 1988, propõe-se ouvir oDepartamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) sobre os seguintes problemas identificadosno projeto básico de restauração, reforço e alargamento da ponte sobre o Rio Itamambuca, situada nokm 36,30 da BR 101/SP, no âmbito do Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especiais (Proarte): a) deficiências de projeto (item 3.1):a.1) ausência de elementos essenciais do projeto básico, como estudos preliminares que permitam aidentificação precisa das ocorrências patológicas e de suas causas, bem como estudos sobre acapacidade de carga da ponte e o tipo de solo de fundação;

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a.2) inexistência de elementos que caracterizem a obra e definam as metodologias de execução e osquantitativos previstos na planilha orçamentária, como desenhos e memoriais descritivos dos serviços;ea.3) ausência de cronograma físico que estabeleça a sequência de serviços. b) sobrepreço de R$ 761.237,13 (data-base janeiro/2011), decorrente de preços excessivos frente aomercado, observado nos seguintes serviços (item 3.2):b.1) operação de sinalização viária e semafórica provisória;b.2) pintura de superfície de concreto com adesivo de pega lenta tipo nitobond EPLL;b.3) instalação e manutenção de canteiro;b.4) estaca raiz, perfurada na rocha, com Ø=31 cm - cap. 100 t;b.5) implantação de sinalização viária e semafórica provisória;b.6) elaboração de projeto executivo;b.7) fornecimento de peças metálicas de aço SAC 050;b.8) demolição de dispositivos de concreto armado; eb.9) escoramento com madeira. II - Comunicar à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do CongressoNacional que não foram detectados indícios de irregularidades que se enquadram no art. 94, §1º, incisoIV, da Lei 12.309, de 9 de agosto de 2010, LDO/2011, no projeto básico de restauração, reforço ealargamento da ponte sobre Rio Itamambuca, situada no km 36,30 da BR 101/SP. III - Determinação de Providências Internas ao TCU:a) autorizar a 1ª Secex a apensar, após a expedição do ofício da oitiva indicada no item I, nos termosdos arts. 33 e 36 da Resolução - TCU 191, de 21/6/2006, o presente processo ao TC 009.187/2011-1,no qual se apuram irregularidades do Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especiais (Proarte); b) autorizar a Secob-4 a:b.1) encaminhar cópia do relatório de auditoria, bem como cópia do relatório, voto e acórdão quevierem a ser proferidos à 1ª Secex, unidade técnica detentora da clientela do órgão fiscalizado,alertando-a de que os desdobramentos desta fiscalização poderão impactar na análise das contas dosanos de 2010 e 2011;b.2) encaminhar ao Dnit cópia da deliberação que vier a ser proferida, acompanhada do relatório e dovoto que a fundamentarem e do relatório de auditoria. À consideração superior.

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6 - ANEXO6.1 - Dados cadastraisObra bloqueada na LOA deste ano: Não 6.1.1 - Projeto básicoInformações gerais

Projeto(s) Básico(s) abrange(m) toda obra? Sim

Foram observadas divergências significativas entre o projeto básico/executivo e aconstrução, gerando prejuízo técnico ou financeiro ao empreendimento?

Não

Exige licença ambiental? Sim

Possui licença ambiental? Não

Está sujeita ao EIA(Estudo de Impacto Ambiental)? Não

Observações:Por se tratar de projeto ainda em fase de estudo no Dnit, não foi analisada a parte delicenciamento ambiental da obra.Projeto básico nº 1Data elaboração: 1/7/2010 Custo da obra: 3.189.254,65 Data base: 1/7/2010Objeto: Recuperação, reforço e alargamento da ponte sobre o Rio Itamambuca, localizada no km 36da BR 101/SP. 6.1.2 - Execução física e financeiraExecução financeira/orçamentáriaPrimeira dotação: 01/2011 Valor estimado para conclusão: R$ 3.189.254,65DesembolsoFuncional programática: 26.782.1461.20DY.0035/2011 - Manutenção de trechos rodoviários noestado de São Paulo

Origem Ano Valor orçado Valor liquidado Créditosautorizados

Moeda

União 2011 9.730.000,00 0,00 0,00 Real

Observações: A obra faz parte do programa Proarte, que tem como objetivo atender as necessidades de restauração,reforço estrutural e alargamento das obras de arte especiais da malha rodoviária federal. O programa foi dividido em duas fases. A primeira consiste na restauração de pontes e viadutos emestado crítico, que demandam atenção imediata. Para esta etapa foram selecionadas quinhentas obras,ao custo estimado de um bilhão de reais. A segunda fase compreenderia outras 4.500 obras de arteespeciais, ao custo de R$ 4,8 bilhões, atingindo aproximadamente o total de estruturas em rodovias

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federais. O projeto básico objeto desta fiscalização faz parte da primeira etapa. 6.1.3 - Histórico de fiscalizações A classe da irregularidade listada é referente àquela vigente em 30 de novembro do ano dafiscalização.

2008 2009 2010

Obra já fiscalizada pelo TCU (no âmbito doFiscobras)?

Não Não Não

Foram observados indícios de irregularidades graves? Não Não Não

Processos correlatos (inclusive de interesse) 3134/2011-3, 9187/2011-1, 15639/2011-8

6.2 - Deliberações do TCUProcesso de interesse (Deliberações até a data de início da auditoria)Processo: 009.187/2011-1 Deliberação: Despacho do Min. José Múcio Monteiro Data: 11/5/2011

Processo de interesse (Deliberações após a data de início da auditoria)Não há deliberação até a emissão desse relatório.

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UNIDADE REFERÊNCIA

dia Jan.2011/SP

QUANT

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 0,50 24,44 12,22

T701 Servente 2,00 8,67 17,34

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 29,56 6,06

(B)TOTAL 35,62

35,62

0,042 854,20

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

Cones de Sinalização REPOSIÇÃO UNID. 17,46 1,0 17,46

Sinalizador Luminoso para Cone REPOSIÇÃO UNID. 100,71 0,1 14,39

(D)TOTAL 31,85

886,05

BONIFICAÇÃO 27,84% 246,68

PREÇO UNITÁRIO FINAL 1.132,72

UNIDADE

dia Jan.2011/SP

QUANT

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E509 Grupo Gerador : Heimer : GEHMI-40 - 32,0 KVA 1,00 0,60 0,40 31,81 15,00 25,09

(A)TOTAL 25,09

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 0,50 24,44 12,22

Eletricista 1,00 11,66 11,66

T701 Servente 5,00 8,67 43,33

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 67,21 13,78

(B)TOTAL 80,99

106,08

0,042 2543,88

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

Cones de Sinalização REPOSIÇÃO UNID. 88,54 2,0 177,08

Sinalizador Luminoso para Cone REPOSIÇÃO UNID. 318,35 2,0 636,69

(D)TOTAL 813,77

3.357,65

BONIFICAÇÃO 27,84% 934,77

PREÇO UNITÁRIO FINAL 4.292,43

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

COMPOSIÇÃO UTILIZADA NO PROARTE

CUSTO

HORÁRIO

B - MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

D - ATIVIDADES AUXILIARES

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

PN-06Operação de Sinalização Viária e Semafórica Provisória,inclusive de

Iluminação Noturna para Obras de Arte Especiais

CÓDIGO A - EQUIPAMENTOUTILIZAÇÃO CUSTO

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

D - ATIVIDADES AUXILIARES

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

PN-06Operação de Sinalização Viária e Semafórica Provisória,inclusive de

Iluminação Noturna para Obras de Arte Especiais

CÓDIGOCUSTO

HORÁRIO

B - MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

A - EQUIPAMENTOUTILIZAÇÃO CUSTO

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6.3 - Composições de custos para a sinalização viária (operação)

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UNIDADE REFERÊNCIA

m2 jan-11

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 0,50 24,44 12,22

T701 Servente 2,00 8,67 17,34Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 29,56 6,06

(B)TOTAL 35,62

35,62

2,14 16,64

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

Mw10 Nitobond EPPL kg 41,30 0,7000 28,91

(C)TOTAL 28,91

45,55BONIFICAÇÃO 27,84% 12,68

PREÇO UNITÁRIO FINAL 58,23

UNIDADE REFERÊNCIA

m² Jan.2011/SP

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASE CUSTO HORARIO

T607 Pintor 1,00 11,66 11,66

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 11,66 2,39

(B)TOTAL 14,05

14,05

5,0 2,81

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

NITOBOND EPLL kg 96,57 1,0000 96,57

(C)TOTAL 96,57

99,38

BONIFICAÇÃO 27,84% 27,67

PREÇO UNITÁRIO FINAL 127,05

COMPOSIÇÃO UTILIZADA NO PROARTE

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

C - MATERIAL

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

Pint. De Superfície de Conc.com adesivo epoxi de pega lenta

B - MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

B - MÃO DE OBRA

C - MATERIAL

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

PN-03PINTURA DE SUPERFÍCIE DE CONCRETO COM ADESIVO DE PEGA LENTA TIPO NITOBOND EPLL PARA PONTE DE

ADERÊNCIA CONCRETO NOVO CONCRETO VELHO

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6.4 - Composições de custos para a pintura de superfície de concreto com adesivo epóxi

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Código: Unidade:

Serviço: Instalação e Manutenção de Canteiro Vb.

Unidade Custo Consumo Custo Unitário

Desmatamento e Limpeza m2 0,37 495,00 183,15

ECT Material de Jazida - DMT: 1,00 Km m3 4,76 207,90 989,60

Compactação de Aterro a 100% PN m3 3,41 148,50 506,39

Barracão de obra para escritório m2 221,93 20,00 4.438,60

Barracão de obra para almoxarifadi, depósito de cimento, laboratório, oficina e casa de forçam2 265,23 54,00 14.322,40

Galpão para armaduras, carpintaria e betoneira m2 186,05 48,00 8.930,19

Barracão para vestiário/sanitário e cozinha m2 656,80 45,00 29.556,02

Manutenção dos Canteiros Mês 1.047,44 6,00 6.284,64

Preparação de Área de Estocagem Ha. 44.940,44 0,10 4.494,04

Aluguel de Residências Mês 639,20 6,00 3.835,20

Aluguel de Alojamentos Mês 639,20 6,00 3.835,20

Manutenção de Alojamentos Mês 2.087,12 6,00 12.522,72

Total (E): 89.898,15

Custo Direto Total (D)+(E)+(F): 89.898,15

Custo Unitário Total: 89.898,15

Nome do Informante: Assinatura: Data:

jan-11

Unidade Custo (R$) Preço (BDI 27,84%)

m² 173,60 221,93

m² 207,47 265,23

m² 145,53 186,05

m² 513,77 656,80

Código: Unidade:

Serviço: Instalação e Manutenção de Canteiro Vb.

Unidade Custo Consumo Custo Unitário

Desmatamento e Limpeza m2 0,37 495,00 183,15

ECT Material de Jazida - DMT: 1,00 Km m3 4,76 207,90 989,60

Compactação de Aterro a 100% PN m3 3,41 148,50 506,39

Dependências da Área Técnica e Administrativa m2 645,86 167,00 107.858,62

Manutenção dos Canteiros Mês 1.047,44 6,00 6.284,64

Preparação de Área de Estocagem Ha. 44.940,44 0,10 4.494,04

Aluguel de Residências Mês 639,20 6,00 3.835,20

Aluguel de Alojamentos Mês 639,20 6,00 3.835,20

Manutenção de Alojamentos Mês 2.087,12 6,00 12.522,72

Total (E): 140.509,56

Custo Direto Total (D)+(E)+(F): 140.509,56

Bonificação: 0,00

Custo Unitário Total: 140.509,56

Nome do Informante: Assinatura: Data:

nov/2010-SP

Composição utilizada no Proarte

Materiais

73752/ 1 sanitario com dois modulos de vaso e chuveiro, paredes em tabuas de pinho, cobertura

em telha de amianto 6mm, incluso instalação

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

Materiais

Composições do Sinapi

73805/ 1 barracao de obra para alojamento/escritorio, piso em pinho 3a, paredes em compensado

10mm, cobertura em telha amianto 6mm, incluso

74210/ 1 barracao para deposito em tabuas de madeira, cobertura em fibrocimento 4 mm, incluso

piso argamassa traço 1:6 (cimento e areia)

73803/ 1 galpao aberto provisorio em madeira, cobertura em telha de fibrocimento 6mm, incluso

preparo do terreno

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6.5 - Composições de custos para o item instalações de canteiro

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905415

Cod Discriminação Un Coef Unitário Preço Unitário Preço

1 A 00 302 00 Aço CA 50 kg 17,9941 3,61 64,96 M319 Arame Recozido 18 BWG kg 0,2699 3,67 0,99 M704 Areia Média m³ 0,1276 72,00 9,19 M202 Cimento CP II E - 32 sc 1,7209 19,50 33,56

Total de Material 108,69 E205 Perfuratriz sobre Esteiras : Atlas Copco : ROC 442PC Crawler Drill h 0,3100 68,16 21,13 E507 Grupo Gerador - 100 / 110 KVA (88 kW) h 0,3100 60,37 18,71 E208 Compressor de Ar : Atlas Copco : XAHS 107Pd - 200 PCM h 0,3100 51,16 15,86 E343 Misturador de argamassa de alta turbulência h 0,3100 26,12 8,10 F808 Bomba eletr. injeção de nata STUP h 0,3100 60,12 18,64

Total de Equipamento 82,44 T501 Encarregado de turma+adicional 20,51% h 0,4644 29,45 13,68 T702 Pedreiro+ adicional 20,51% h 1,7994 10,98 22,82 T605 Armador + adicional 20,51% h 1,7994 14,05 29,21 T701 Servente + adicional 20,51% h 1,5095 10,45 18,22

* Total de Mão de Obra 83,92 consumo dmt custo transporte

1 A 00 002 90 Cimento portland CP II-32 (canteiro-pista) 0,0860 136,00 0,72 8,42 1 A 00 002 91 Areia comercial (areal-pista) 0,1914 124,60 0,72 17,17 1 A 00 002 90 Aço CA 50 -(canteiro-pista) 0,0180 136,00 0,72 1,76

Total de transporte 27,35 Total do Serviço 302,41 Total com BDI de 27,84% 386,60

v. o "Coef Unitário" do item "encarregado de turma" foi obtido da proporção entre as quantidades de mão de obra constantes da composição do Sicro2 "1 A 01 580 02 - Fornecimento, preparo e colocação

de formas aço CA 50" e os coeficientes unitários de mão de obra da composição 0905415 do Sicro3, coforme segue:

Quantidades de mão de obra da composição 1 A 01 580 02:

Encarregado de turma 0,02

Armador 0,08

Servente 0,14

Coeficientes unitários da mão de obra da composição 0905415 do Sicro3:

Ajudante 1,7994

Armador 1,7994

Servente 1,5095

Cálculo do coeficiente unitário do “encarregado de turma”:

==> [(0,02)/(0,08+0,14)]*(1,7994+1,7994+1,5095) = 0,4644

OBSERVAÇÕES

i. composição de referência ajustada a partir da composição "0905415 Estaca Raiz, perfurada no solo, com Ø=31 cm - cap. 100 t" do Sicro3;

ii. custos dos insumos do Sicro2, do estado de São Paulo, de janeiro/2011;

iii. foram adicionados à composição do Sicro3: o equipamento "E507 Grupo Gerador - 100/110 KVA (88 kw)"; a mão de obra "T501 Encarregado de turma"; o adicional de mão de obra de 20,51%; e os

transportes dos materiais utiizados no serviço;

iv. considerou-se, para o equipamento "Grupo Gerador - 100/110 KVA (88 kw)" o "Coef Unitário" de 0,31 adotado pela composição do Sicro3 para os demais equipamentos;

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

Estaca Raiz, perfurada no solo, com Ø=31 cm - cap. 100 t:-M

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6.6 - Composições de custos para o serviço de execução de estaca raiz de 31 cm

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UNIDADE REFERÊNCIA

m Jan.2011/SP

QUANT

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E205 Perfuratriz sobre Esteiras : Atlas Copco : ROC 442PC - 1,9375 1,00 0,00 68,16 15,00 132,07

E208 Compressor de Ar : Atlas Copco : XAHS 107Pd - 200 PCM 1,9375 1,00 0,00 51,16 15,00 99,12

9694 Misturador de argamassa de Alta Turbulência - cap. 2 x 500l 1,9375 1,00 0,00 18,30 13,148 35,46

9702 Bomba de Injeção de Argamassa - cap. Máx. 340l/min 1,9375 1,00 0,00 71,23 13,148 138,01

666 Martelo de Fundo DTH - D de 89 a 232 mm 0,00065 1,00 0,00 11.340,00 0,000 7,37

(A)TOTAL412,03

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASE CUSTO HORARIO

T702 Ajudante 1,79941 9,11 16,39

T605 Armador 1,79941 11,66 20,99

T701 Servente 4,52862 8,67 39,24

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 76,62 15,71

(B)TOTAL 92,33

504,36

1,0 504,36

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

1 A 00 302 00 Fornecimento de Aço CA-50 kg 3,62 17,9941 65,14

M319 Arame recozido nº. 18 kg 3,67 0,2699 0,99

M704 Areia lavada m³ 72,00 0,1276 9,19

M202 Cimento portland CP II-32 saco 19,50 1,7209 33,56

(C)TOTAL 108,88

613,24

BONIFICAÇÃO 27,84% 170,73

PREÇO UNITÁRIO FINAL 783,97

UNIDADE REFERÊNCIA

kg Jan.2011/SP

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

AM04 Aço D=6,3 mm CA 50 kg 3,61 0,5000 1,81

AM05 Aço D=10 mm CA 50 kg 3,61 0,5000 1,81

(C)TOTAL 3,62

3,62

PREÇO UNITÁRIO FINAL 3,62

CUSTO HORÁRIO

C - MATERIAL

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

DNIT SICRO 2 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

1 A 00 302 00 Fornecimento de Aço CA-50

C - MATERIAL

B - MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

COMPOSIÇÃO UTILIZADA NO PROARTE

CÓDIGO A - EQUIPAMENTOUTILIZAÇÃO CUSTO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

PN-21 (0906070) Estaca Raiz, perfurada na rocha, com Ø=31 cm - cap. 100 t

Página 27

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

UNIDADE REFERÊNCIA

cj Jan.2011/SP

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 8,0 24,44 195,52

Eletricista 0,0 11,66 0,00

T701 Servente 32,5 8,67 281,62

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 477,14 97,86

(B)TOTAL 575,00

575,00

1,00 575,00

CÓDIGO UNID. Quantidade Preço Unitário CUSTO TOTAL

Sistema Semafórico (Semáforos, Cabos e Instalação) UNID. 0,00 2.417,44 0,00

Bandeirola UNID. 2,00 11,60 23,20

Cavalete UNID. 20,00 219,90 4398,00

(C)TOTAL 4421,20

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

4 S 06 200 02 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva m2 497,59 23,0 11444,57

Cones de Sinalização UNID. 17,46 12,0 209,52

Sinalizador Luminoso para Cone UNID. 100,71 2,0 201,42

(D)TOTAL 11855,51

16.851,71

BONIFICAÇÃO 27,84% 4691,52

PREÇO UNITÁRIO FINAL 21.543,23

UNIDADE REFERÊNCIA

cj Jan.2011/SP

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 40,0 24,44 977,62

Eletricista 20,0 11,66 233,29

T701 Servente 200,0 8,67 1733,04

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 2.943,95 603,80

(B)TOTAL 3547,75

3547,75

1,00 3547,75

CÓDIGO UNID. Quantidade Preço Unitário CUSTO TOTAL

Sistema Semafórico (Semáforos, Cabos e Instalação) UNID. 2,00 2.417,44 4834,89

(C)TOTAL 4834,89

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

4 S 06 200 02 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva m2 497,59 40,0 19903,60

Cones de Sinalização UNID. 88,54 120,0 10624,82

Sinalizador Luminoso para Cone UNID. 318,35 100,0 31834,65

4 S 06 030 11 Barreira de segurança dupla DNER PRO 176/86 m 288,21 30,0 8646,30

4 S 06 121 11 Forn. e colocação de tachão reflet. bidirecional UNID. 31,60 200,0 6320,00

(D)TOTAL 77329,37

85.712,01

BONIFICAÇÃO 27,84% 23862,22

PREÇO UNITÁRIO FINAL 109.574,23

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

COMPOSIÇÃO UTILIZADA NO PROARTE

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

C - MATERIAL

D - ATIVIDADES AUXILIARES

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

REFERÊNCIAImplantação de Sinalização Viária e Semafórica Provisória,inclusive de

Iluminação Noturna para Obras de Arte Especiais

B - MÃO DE OBRA

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

C - MATERIAL

D - ATIVIDADES AUXILIARES

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

PN-05Implantação de Sinalização Viária e Semafórica Provisória,inclusive de

Iluminação Noturna para Obras de Arte Especiais

B - MÃO DE OBRA

Página 28

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

6.7 - Composições de custos para a implantação da sinalização

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Página 29

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

6.8 - Custos de elaboração do projeto executivo

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

UNIDADE

kg Jan.2011/SP

QUANT

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E924 Equip. para Solda : Max Bantam : Bantam 250 Serralheiro - 1,00 1,00 0,00 2,97 0,00 2,97

(A)TOTAL 2,97

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 1,00 24,44 24,44

T608 Soldador 2,00 11,66 23,33

T701 Servente 4,00 8,67 34,66

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 82,43 16,91

(B)TOTAL 99,34

99,34

20,00 4,97

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMOCUSTO

TOTAL

Fornecimento de peças metálicas -SAC 50 kg 3,44 1,0300 3,54

M908 Eletrodo p/ solda eletr. OK 46.00 kg 8,84 0,0300 0,27

(C)TOTAL 3,81

8,78

BONIFICAÇÃO 27,84% 2,44

PREÇO UNITÁRIO TOTAL 11,22

UNIDADE

kg Jan.2011/SP

QUANT

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E924 Equip. para Solda : Max Bantam : Bantam 250 Serralheiro - 1,00 1,00 0,00 0,04 7,41 0,04

(A)TOTAL 0,04

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 1,00 24,44 24,44

T608 Soldador 2,00 11,66 23,33

T701 Servente 4,00 8,67 34,66

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 82,43 16,91

(B)TOTAL 99,34

99,38

20,00 4,97

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMOCUSTO

TOTAL

Fornecimento de peças metálicas -SAC 50 kg 13,03 1,0300 13,42

M908 Eletrodo p/ solda eletr. OK 46.00 kg 8,84 0,0300 0,27

(C)TOTAL 13,69

18,66

BONIFICAÇÃO 27,84% 5,19

PREÇO UNITÁRIO TOTAL 23,85

PN-09 (PARECER Nº 135-03/2010) FORN. PREP E COLOC DE PEÇAS METÁLICAS DE AÇO SAC 50

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

CUSTO

HORÁRIO

B - MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

FORN. PREP E COLOC DE PEÇAS METÁLICAS DE AÇO SAC 50

CÓDIGO A - EQUIPAMENTOUTILIZAÇÃO CUSTO

C - MATERIAL

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

COMPOSIÇÃO UTILIZADA NO PROARTE

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

CUSTO

HORÁRIO

B - MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

C - MATERIAL

CÓDIGO A - EQUIPAMENTOUTILIZAÇÃO CUSTO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

Página 30

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

6.9 - Composições de custos para o fornecimento de peças metálicas

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

UNIDADE REFERÊNCIA

m3 jan-11

QUANT CUSTO

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E202 Compressor de Ar : Atlas Copco : XAS 187Pd - 400 PCM 1,00 1,00 0,00 69,50 15,00 69,50

E210 Martelete : Atlas Copco : TEX32 PS - rompedor 33 kg 3,00 1,00 0,00 14,15 13,33 42,44

E404 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2726 K - 10 m3 - 0,05 1,00 0,00 162,14 17,77 8,11

(A)TOTAL 120,05

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 1,00 24,44 24,44

T701 Servente 1,00 8,67 8,67

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 33,11 6,79

(B)TOTAL 39,90

159,95

0,4 399,88

M996 Material Demolido 136,0 97,92 2,4000 235,01

(F)TOTAL 235,01

634,89

BONIFICAÇÃO 27,84% 176,75

PREÇO UNITÁRIO TOTAL 811,64

UNIDADE REFERÊNCIA

m3 Jan.2011/SPQUANT CUSTO

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E202 Compressor de Ar : Atlas Copco : XAS 187Pd - 400 PCM 1,00 1,00 0,00 69,50 15,00 69,50

E210 Martelete : Atlas Copco : TEX32 PS - rompedor 33 kg 3,00 1,00 0,00 14,15 13,33 42,44

E404 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2726 K - 10 m3 - 0,05 1,00 0,00 162,14 17,77 8,11

(A)TOTAL 120,05

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T501 Encarregado de turma 1,00 24,44 24,44

T701 Servente 1,00 8,67 8,67

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 33,11 6,79

(B)TOTAL 39,90

159,95

0,4 399,88

M996 Material Demolido 264,7 243,52 2,4000 584,46

(F)TOTAL 584,46

984,34

BONIFICAÇÃO 27,84% 274,04

PREÇO UNITÁRIO TOTAL 1258,38

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

COMPOSIÇÃO UTILIZADA NO PROARTE

CÓDIGO CONSUMOCUSTO UNITÁRIOCUSTO

TOTAL

CUSTO

HORÁRIO

CÓDIGOCUSTO

TOTAL

CUSTO

HORÁRIOA - EQUIPAMENTO

B- MÃO DE OBRA

F -TRANSPORTE CUSTO UNITÁRIO DISTÂNCIA (Km) CUSTO

0,92

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

F -TRANSPORTE DISTÂNCIA (Km)

DNIT SICRO 2 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

5 S 04 999 08 Demolição de dispositivos de concreto armado

CÓDIGOUTILIZAÇÃO

CUSTO

A - EQUIPAMENTO

B- MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

UTILIZAÇÃO

Demolição de dispositivos de concreto armado5 S 04 999 08

DNIT SICRO 2 - REFERÊNCIA

CÓDIGO

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE:

CONSUMO

0,72

Página 31

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

6.10 - Composições de custos para demolição de dispositivos de concreto

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

UNIDADE

2 S 03 119 01 5 S 02 230 50 m3Janeiro.2011

/SP

QUANT

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E904Máquina de Bancada :

Maksiwa : SCMA -

serra circular de

1,00 0,20 0,80 1,75 0,000,35

(A)TOTAL 0,35

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASECUSTO

HORARIO

T603 Carpinteiro 0,67 11,66 7,81

T701 Servente 0,67 8,67 5,81

Adicional de mão-de-

obra e ferramentas20,51% 13,62 2,79

(B)TOTAL 16,41

16,76

1,0 16,76

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMOCUSTO

TOTAL

M320 Pregos de ferro 18x30 kg 3,85 1,2000 4,62

M401 Pontaletes D=15 cm

(tronco p/ esc.)

m 1,50 0,3850 0,58

M406 Caibros de 7,5 cm x

7,5 cm

m 1,98 0,0850 0,17

M407 Tábua de 1ª 2,5 cm x

15,0 cm

m 5,45 2,6900 14,66

M408 Tábua de 3ª 2,5 cm x

30,0 cm

m 2,70 0,2250 0,61

M414 Pranchão 7,5 x 30,0

cm

m 34,90 0,0325 1,13

M415 Tábua 2,5 x 22,5 cm m 3,00 0,1700 0,51

(C)TOTAL 22,28

CÓDIGO F -TRANSPORTE CUSTO UNITÁRIO DISTÂNCIA (Km) CUSTO CONSUMOCUSTO

TOTAL

M998 Madeira 36,1 15,52 0,0210 0,33

(F)TOTAL 0,33

39,37

BONIFICAÇÃO 27,84% 10,96

PREÇO UNITÁRIO FINAL 50,33

UNIDADE REFERÊNCIA

m3 Jan.2011/SP

QUANT

PROD. IMPROD. PROD. IMPROD

E904 Máquina de Bancada : Maksiwa : SCMA - serra circular de 1,00 0,20 0,80 1,75 0,00 0,35

(A)TOTAL 0,35

CÓDIGO K ou R QUANT. SAL. BASE CUSTO HORARIO

T603 Carpinteiro 0,67 11,66 7,82

T701 Servente 0,67 8,67 5,81

Adicional de mão-de-obra e ferramentas 20,51% 13,63 2,80

(B)TOTAL 16,43

16,78

1,0 16,78

CÓDIGO UNID. CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

M320 Pregos de ferro 18x30 kg 3,85 1,2000 4,62

M401 Pontaletes D=15 cm (tronco p/ esc.) m 1,50 0,3850 0,58

M406 Caibros de 7,5 cm x 7,5 cm m 1,98 0,0850 0,17

M407 Tábua de 1ª 2,5 cm x 15,0 cm m 5,45 2,6900 14,66

M408 Tábua de 3ª 2,5 cm x 30,0 cm m 2,70 0,2250 0,61

M414 Pranchão 7,5 x 30,0 cm m 34,90 0,0325 1,13

M415 Tábua 2,5 x 22,5 cm m 3,00 0,1700 0,51

(C)TOTAL 22,28

CÓDIGO F -TRANSPORTE CUSTO UNITÁRIO DISTÂNCIA (Km) CUSTO CONSUMO CUSTO TOTAL

M998 Madeira 306,3 168,47 0,5680 95,69

(F)TOTAL 95,69

134,75

BONIFICAÇÃO 27,84% 37,51

PREÇO UNITÁRIO FINAL 172,26

0,55

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

CUSTO HORÁRIO

B - MÃO DE OBRA

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

C - MATERIAL

COMPOSIÇÃO DE REFERÊNCIA

0,43

CUSTO UNIT.DIRETO TOTAL

DNIT SICRO 2 - REFERÊNCIA

CÓDIGO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

Escoramento com madeira de OAE

UTILIZAÇÃO CUSTO

COMPOSIÇÃO UTILIZADA NO PROARTE

CUSTO

HORÁRIO

B - MÃO DE OBRA

CÓDIGO A - EQUIPAMENTOUTILIZAÇÃO CUSTO

DNIT SICRO 2 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

2 S 03 119 01 Escoramento com madeira de OAE

C - MATERIAL

(A+B) CUSTO HORARIO TOTAL

PRODUÇÃO DA EQUIPE: CUSTO UNIT.EXECUÇÃO

A - EQUIPAMENTO

Página 32

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

6.11 - Composições de custos para o escoramento de madeira

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Página 33

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

6.12 - Anexo Fotográfico

Vista superior

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Página 34

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Vista inferior

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Página 35

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Detalhe da contenção

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Página 36

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Vista inferior

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Página 37

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Relatório ainda não apreciado pelo TCU

Armadura exposta na superestrutura

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