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  • TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO Relatrio ainda no apreciado pelo TCU

    RELATRIO DE FISCALIZAO - SINTTICO

    TC 006.967/2012-4 Fiscalizao 210/2012

    DA FISCALIZAO

    Modalidade: conformidade

    Ato originrio: Acrdo 367/2012 - Plenrio

    Objeto da fiscalizao: Manuteno e Conservao de Estradas Vicinais no Acre

    Funcional programtica:

    21.127.2029.8991.0166/2012 - Apoio a Projetos de Infraestrutura e Servios em Territrios Rurais -Equipamentos, Manuteno e Conservao de Estradas Vicinais - No Estado do Acre

    Tipo da obra: Rodovia - Manuteno

    Perodo abrangido pela fiscalizao: 1/4/2011 a 30/6/2012

    DO RGO/ENTIDADE FISCALIZADO

    rgo/entidade fiscalizado: Entidades/rgos do Governo do Estado do Acre e Incra - Superint.Regional/SP -MDA

    Vinculao (ministrio): rgos e Entidades Estaduais e Ministrio do Desenvolvimento Agrrio

    Vinculao TCU (unidade tcnica): 4 Secretaria de Controle Externo

    Responsvel pelo rgo/entidade: nome: Joselito Jos da Nbregacargo: Diretor de Operaes

    Outros responsveis: vide rol na pea: Rol de Responsveis

    PROCESSO DE INTERESSE

    - TC 006.967/2012-4

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  • TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO Relatrio ainda no apreciado pelo TCU

    RESUMO

    Trata-se de auditoria realizada no Entidades/rgos do Governo do Estado do Acre, noperodo compreendido entre 19/3/2012 e 10/7/2012.

    A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar as obras de Manuteno e Conservaode Estradas Vicinais no estado do Acre. A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em quemedida os recursos esto sendo aplicados de acordo com a legislao pertinente, formularam-se asquestes adiante indicadas:

    1) A formalizao do contrato atendeu aos preceitos legais e sua execuo foi adequada?

    2) O oramento da obra encontra-se devidamente detalhado (planilha de quantitativos epreos unitrios) e acompanhado das composies de todos os custos unitrios de seus servios?

    3) Os preos dos servios definidos no oramento da obra so compatveis com os valoresde mercado?

    A metodologia utilizada consistiu em exame documental de projetos, especificaes,medies e relatrios, inspeo in loco de ramais com servios em execuo ou recentementeexecutados, bem como entrevistas com gestores e fiscais das obras.

    Entre os ramais contemplados nos convnios vigentes, a equipe selecionou a amostra aseguir: a) Manuteno - melhoramentos: Ramal Barro Alto - Municpio de Rio Branco - Convnio12.000/2011; Ramal Zaqueu Machado - Municpio de Capixaba - Convnio 12.000/2011; b)Revestimento Primrio: Ramal Unio - Municpio de Rio Branco - Convnio 12.000/2011; RamalRiozinho-Caipora - Municpio de Rio Branco - Convnio 12.000/2011. A seleo de amostra paraexame se justifica pela similaridade observada na execuo dos servios e pela limitao de tempopara execuo da auditoria. Os ramais examinados foram selecionados em razo de encontrarem-seatualmente com seus servios em execuo e por no estarem entre os mais distantes de Rio Branco.

    Foram identificadas impropriedades consistentes em falta de justificativa no projetobsico para os volumes de servios de terraplenagem, bem como foram identificadas deficincias noprojeto bsico caracterizadas pela ausncia de composies de preos e de localizao das jazidas ouorigens de materiais para terraplenagem, no caso dos servios de revestimento primrio. Foi propostaoitiva do Deracre quanto aos pontos levantados.

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    S U M R I OTtulo Pgina1 - APRESENTAO 4

    2 - INTRODUO 4

    2.1 - Deliberao que originou o trabalho 4 2.2 - Viso geral do objeto 4 2.3 - Objetivo e questes de auditoria 5 2.4 - Metodologia Utilizada 6 2.5 - Volume de recursos fiscalizados 6 2.6 - Benefcios estimados da fiscalizao 6

    3 - ACHADOS DE AUDITORIA 6

    3.1 - O oramento no acompanhado das composies de todos os custosunitrios de seus servios no Edital / Contrato / Aditivo. (IG-C)

    6

    3.2 - Oramento do Edital / Contrato / Aditivo incompleto ou inadequado.(IG-C)

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    4 - CONCLUSO 15

    5 - PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 16

    6 - ANEXO 17

    6.1 - Dados cadastrais 17 6.1.1 - Projeto bsico 17 6.1.2 - Execuo fsica e financeira 17 6.1.3 - Contratos principais 18 6.1.4 - Histrico de fiscalizaes 19 6.2 - Deliberaes do TCU 20 6.3 - Mapa do Ramal Barro Alto 21 6.4 - Mapa dos Ramais Unio, Riozinho,, Barro Alto e Pir de R 22 6.5 - Mapa dos Ramais Unio, Riozinho/Caipora e Barro Alto 23 6.6 - Anexo Fotogrfico 24

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    1 - APRESENTAO

    Este relatrio de auditoria tem como objeto os servios de manuteno em estradas vicinais no Estadodo Acre custeados com recursos da Unio, transferidos pelo Incra. A fiscalizao foi autorizada noAcrdo 367/202 - TCU - Plenrio.

    As obras de manuteno de estradas vicinais, ou ramais, no Estado do Acre so contratadas peloDepartamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviria e Aeroporturia do Acre - Deracre,em boa parte com recursos transferidos pela Unio.

    Importncia socioeconmica

    As estradas vicinais do Estado do Acre somam cerca de 9.500 km em extenso e constituem o meio deacesso e transportes de cargas e pessoas s localidades do interior ou mais afastadas das rodoviasprincipais, especialmente a BR 364 e a BR 317. Esses ramais, embora no sejam pavimentados,permitem o escoamento de cargas, especialmente agropecurias, produzidas em comunidades menorese assentamentos rurais do Incra, e o deslocamento de pessoas, inclusive o de crianas em direo aescolas.

    A manuteno dos ramais fundamental para manter a possibilidade de deslocamento e transporte,principalmente porque o piso no pavimentado se deteriora mais rapidamente, tanto em funo dascargas como em funo das chuvas.

    2 - INTRODUO

    2.1 - Deliberao que originou o trabalho

    Em cumprimento ao Acrdo 367/2012 - Plenrio, realizou-se auditoria no Entidades/rgos doGoverno do Estado do Acre e Incra - Superint. Regional/SP -MDA, no perodo compreendido entre19/3/2012 e 29/6/2012.

    A motivao para esta auditoria foi a verificao de deficincias na superviso das obras semelhantesem exerccios anteriores.

    2.2 - Viso geral do objeto

    O programa do estado do Acre para manuteno de estradas vicinais configura uma atividadeperidica da Administrao estadual, em razo das caractersticas do revestimento e de seu desgastecom o uso. Assim, vm sendo celebrados convnios anuais entre o Estado do Acre, por intermdio doDeracre, e o Incra, em razo de esse ltimo possuir um programa de manuteno dos acessos aosassentamentos rurais.

    Os servios e obras abrangidos pelo programa so de trs tipos:

    - abertura de ramal novo, com limpeza e revestimento de terra;

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    - manuteno de ramal existente com revestimento natural de terra;

    - execuo de revestimento primrio, com base de material melhorado e revestimento com cascalho dotipo piarra, execuo de obras de drenagem (bueiros e valas laterais) e execuo de pontes pequenas,de madeira ou concreto.

    Nos servios de abertura de ramal novo ou de manuteno de ramal existente com revestimento naturalde terra, o Deracre contrata o aluguel de mquinas, como trator de esteiras, ps carregadeiras,motoniveladoras e caminhes. Tambm so realizadas contrataes de fornecimento de combustvelpara as mquinas locadas. Assim, o Deracre distribui as mquinas locadas e o combustvel adquiridopelos ramais em execuo, fornecendo ele mesmo o pessoal para apoio. Dessa forma, os contratos delocao de mquinas e fornecimento de combustvel atendem a diversos ramais, conformeprogramao do Deracre, que procura controlar os gastos em cada trecho.

    No caso da execuo de revestimento primrio, cada ramal contratado de forma distinta, possuindoprojeto bsico prprio com indicao dos servios que compem a obra.

    Segundo informado pelo Deracre, a partir do convnio a ser celebrado em 2012 no sero maisincludos servios de manuteno de ramais com revestimento natural de terra, em razo da poucadurabilidade do servio.

    O programa de manuteno de estradas vicinais do estado do Acre conta com recursos da Uniotransferidos pelo Incra, conforme quadro abaixo, que lista os instrumentos vigentes e os valorescorrespondentes a sua situao oramentria-financeira:

    Contrato |-------------------TOTAIS de Crditos-----------|

    Geral Federal Contrapartida Rendimentos Saldo at ms 05/2012

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    12000-2008 21.648.114,25 20.000.000,00 1.228.639,00 419.475,25 1.250.450,96

    12000-2011 5.087.844,03 5.000.000,00 - 87.844,03 1.914.338,40

    3000-201010.078.535,69 9.000.000,00 999.835,65 78.700,04 91.534,32

    3001-2010 1.352.973,82 1.200.000,00 133.333,33 19.640,49 130.956,33

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    TOTAIS38.167.467,79 35.200.000,00 2.361.807,98 605.659,81 3.387.280,01

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2.3 - Objetivo e questes de auditoria

    A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar as obras de Manuteno e Conservao de EstradasVicinais no estado do Acre.

    A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos esto sendo aplicados deacordo com a legislao pertinente, formularam-se as questes adiante indicadas:

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  • TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO Relatrio ainda no apreciado pelo TCU

    1) A formalizao do contrato atendeu aos preceitos legais e sua execuo foi adequada?

    2) O oramento da obra encontra-se devidamente detalhado (planilha de quantitativos e preosunitrios) e acompanhado das composies de todos os custos unitrios de seus servios?

    3) Os preos dos servios definidos no oramento da obra so compatveis com os valores demercado?

    2.4 - Metodologia utilizada

    A metodologia utilizada consistiu em exame documental de projetos, especificaes, medies erelatrios, inspeo in loco de ramais com servios em execuo ou recentemente executados, bemcomo entrevistas com gestores e fiscais das obras.

    Entre os ramais contemplados nos convnios vigentes, a equipe selecionou a amostra abaixo:

    a) Manuteno melhoramentos:

    Ramal Barro Alto Municpio de Rio Branco Convnio 12.000/2011;

    Ramal Zaqueu Machado Municpio de Capixaba Convnio 12.000/2011;

    b) Revestimento Primrio:

    Ramal Unio Municpio de Rio Branco Convnio 12.000/2011;

    Ramal Riozinho-Caipora Municpio de Rio Branco - Convnio 12.000/2011.

    A seleo de amostra para exame se justifica pela similaridade observada na execuo dos servios epela limitao de tempo para execuo da auditoria. Os ramais examinados foram selecionados emrazo de encontrarem-se atualmente com seus servios em execuo e por no estarem entre os maisdistantes de Rio Branco.

    2.5 - Volume de recursos fiscalizados

    O volume de recursos fiscalizados alcanou o montante de R$ 5.000.000,00. Valor correspondente aoConvnio 12000/2011, celebrado entre o Deracre e o Incra, no qual esto inseridos os contratos queforam objeto de exame na presente auditoria.

    2.6 - Benefcios estimados da fiscalizao

    Entre os benefcios estimados desta fiscalizao pode-se mencionar a correo de deficinciasoperacionais do Deracre e o incremento da eficincia administrativa.

    3 - ACHADOS DE AUDITORIA

    3.1 - O oramento no acompanhado das composies de todos os custos unitrios de seusservios no Edital / Contrato / Aditivo.

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    3.1.1 - Tipificao do achado:

    Classificao - grave com recomendao de continuidade (IG-C)

    Justificativa de enquadramento (ou no) no conceito de IG-P da LDO - O presente indcio deirregularidade no constitui fato materialmente relevante e, portanto, no enseja o enquadramento doachado como IG-P, conforme art. 91, 1, inciso IV da LDO 2012.

    3.1.2 - Situao encontrada:

    Foi verificado que os projetos bsicos para contratao dos servios de revestimento primrio nocontm as composies de preos unitrios e as localizaes dos servios e dos locais de origem demateriais. Esse fato foi constatado no exame dos contratos 4.12.049H e 4.11.193E, relativos aosramais Riozinho-Caipora e Unio, respectivamente.

    O exame dos processos de licitao e contratao dos servios de revestimento primrio dos ramaisRiozinho-Caipora e Unio revelou que os projetos bsicos eram compostos por especificaes tcnicasde carter geral, desenhos com sees e mapa linear do trecho, e por planilhas contendo os itens dasobras, com quantitativos e preos. No entanto, no foram localizados mapas ou elementos queindicassem a localizao de jazidas ou origem de materiais para aterros e nem a indicao de locais dedescarte de materiais inservveis oriundos de cortes. Tambm no foram encontradas naquelesprocessos administrativos as composies de preos dos servios listados na planilha oramentria doprojeto bsico, nem demonstrativos dos quantitativos apontados. Verificou-se, contudo, que aspropostas de preos dos licitantes continham composies de seus preos unitrios.

    Em especial, chamou a ateno o fato de que nem no projeto bsico e nem no processo administrativode contratao das obras constava a composio do preo do item contratual referente ao "ControleTopogrfico", inserido no grupo "Instalaes e acompanhamento topogrfico da obra", no valor decerca de R$ 25 mil por ms. Observou-se, inclusive, que esse servio tem grande participao no totaldo contrato, perfazendo cerca de R$100 mil, enquanto o total contratado era de cerca de R$ 856 mil(431 mil do Ramal Unio + 425 mil do Ramal Riozinho-Caipora), isto , cerca de 23 % do total, paraas duas contrataes examinadas. Ao ser questionada quanto aos valores e at mesmo quanto necessidade da alocao de tcnicos e equipamentos previstos no item em carter permanente durantea execuo da obra, a fiscal dos contratos informou que a entidade est revendo a metodologia deexecuo desse servio, de forma a torn-lo mais eficiente e econmico j nas prximas contrataes.

    Ainda que no tenha sido identificada irregularidade quanto aos preos unitrios adotados naslicitaes, no se pode afastar, por isso, a impropriedade da contratao caracterizada pela ausncia decomposies de preos e de elementos necessrios para localizao dos servios. Tais elementos soessenciais para balizar a elaborao de propostas adequadas dos licitantes e tambm para permitir oacompanhamento da adequao da execuo da contratao. A adequao do projeto bsico, queabrange o oramento da obra e seu detalhamento, requisito estabelecido na Lei 8.666/93, em seu art.6, inciso IX.

    Observou-se, ainda, que os relatrios elaborados pela fiscalizao para acompanharem as mediestambm no trazem indicaes das localizaes dos servios executados, o que prejudica a verificao

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    da correo dos valores medidos e sua adequao ao que foi de fato executado. Tal lacuna representadesconformidade dos procedimentos do Deracre com os princpios de motivao dos atosadministrativos e de transparncia, bem como com o disposto nos arts. 62 e 63 da Lei 4.320/64, quetrata dos requisitos necessrios para liquidao das despesas pblicas.

    Ante o exposto, cabe realizar a oitiva do Deracre quanto ao ponto, especialmente em funo dapossibilidade de o Tribunal vir a determinar medidas corretivas e/ou de melhora nos procedimentos daentidade.

    3.1.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado:

    (IG-C) - Contrato 4.12.049H, servios de terraplenagem, revestimento primrio, obras de artecorrente do Ramal do Riozinho/Caipora com extenso total de 5.374m, visando atender as obras deimplantao, conservao e recuperao de infraestrutura bsica (ramais) no municpio de Rio Branco(Programa de Trabalho: 75420126782111430520000), Casa Grande Construes e Comrcio deMaterial para Construo Ltda.

    (IG-C) - Contrato 4.11.193E, 31/10/2011, Servios de terraplenagem, revestimento primrio, obrasde artes correntes do Ramal Unio com extenso total de 5.780 m, visando atender as obras deimplantao, conservao e recuperao de infraestrutura bsica (ramais) nos municpios de RioBranco (Programa de Trabalho: 75420126782218411590000), Casa Grande Construes e Comrciode Material para Construo Ltda.

    3.1.4 - Causas da ocorrncia do achado:

    Deficincia nos procedimentos administrativos.

    3.1.5 - Critrios:

    Acrdo 1391/2004, item 9.3, TCU-Plenrio

    Acrdo 1387/2006, item 9.1.5, TCU-Plenrio

    Acrdo 2065/2006, item 9.1, TCU-Plenrio

    Deciso 930/2001, item 8.2.2, TCU-Plenrio

    Deciso 930/2001, item 8.2.1, TCU-Plenrio

    Deciso 1332/2002, TCU

    Lei 8666/1993, art. 6, inciso IX; art. 6, inciso X; art. 7, 2, inciso II; art. 7, 4; art. 12; art. 40, 2, inciso II; art. 55, inciso II; art. 55, inciso III; art. 55, inciso XI; art. 65, 3; art. 65, inciso I,alnea b

    3.1.6 - Evidncias:

    Fiscalis 210_2012_DiscriminacaoServicos_Ramal Uniao.

    Fiscalis 210-2012_Discrimanacao do Servicos_Ramal Riozinho.

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    Fiscalis 210-2012_Medicao 1a e Notas de Empenho_Ramal Uniao.

    Fiscalis 210-2012_Memoria de Calculo 1a Medicao_Ramal Riozinho.

    Fiscalis 210-2012_Notas de Servico_Ramal Riozinho.

    Fiscalis 210-2012_Secao TIpo_Ramal Riozinho.

    Fiscalis 210_2012_Notas de Servico_Ramal Uniao.

    Fiscalis 210_2012_Ordem de Inicio, Paralizacao e Reinicio_Ramal Uniao.

    Comunicacao Entre a Equipe e o Deracre durante a Fiscalizacao_Evidencia de Achado.

    3.1.7 - Concluso da equipe:

    Verificou-se que os procedimentos de licitao e contratao examinados, relativos aos servios deexecuo de revestimento primrio dos ramais Riozinho-Caipora e Unio, no continham composiesde preos e nem indicaes no projeto bsico da localizao de servios, especialmente de origem demateriais para terraplenagem e de descarte de materiais de corte, em afronta ao disposto no art. 6,inciso IX, da Lei 8.666/93. Tambm as medies no se fizeram acompanhar de informaes quanto localizao dos servios executados e medidos, em afronta ao disposto nos arts. 62 e 63 da Lei4.320/64.

    Cabe, ento, realizar a oitiva do Deracre quanto ao ponto.

    3.2 - Oramento do Edital / Contrato / Aditivo incompleto ou inadequado.

    3.2.1 - Tipificao do achado:

    Classificao - grave com recomendao de continuidade (IG-C)

    Justificativa de enquadramento (ou no) no conceito de IG-P da LDO - O presente indcio deirregularidade no constitui fato materialmente relevante e, portanto, no enseja o enquadramento doachado como IG-P, conforme art. 91, 1, inciso IV da LDO 2012.

    3.2.2 - Situao encontrada:

    Os volumes dos servios de escavao, carga e transporte - ECT previstos no projeto da obra deexecuo de revestimento primrio do ramal Riozinho-Caipora, Contrato 4.12.049H, no guardamcoerncia tcnica com os volumes de aterro. Fato semelhante foi observado no Contrato 4.11.193E,referente ao ramal Unio.

    De acordo com os dados do projeto da obra de execuo de revestimento primrio do ramal Riozinho-Caipora, Contrato 4.12.049H, os volumes dos dois itens de escavao, carga e transporte de materiais -ECT somados (1 categoria DMTs de 0 a 50 m e de 50 a 200m) resultam em 15.195,15 m, enquanto ovolume total de aterro de 10.084,70 m.

    O volume de material de ECT deve corresponder a materiais destinados a aterros apenas, no devendoincluir materiais de corte a serem descartados. Isso decorre do fato de o projeto j prever itemespecfico para bota-fora, tanto para carga e descarga como para transporte.

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  • TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO Relatrio ainda no apreciado pelo TCU

    Constatou-se, porm, que a relao entre o volume de ECT (15.195,15 m) e o volume de aterro(10.084,70m) de 1,5067, isto 50,67% a maior, valor esse muito superior ao valor aceitvel,conforme tratado mais abaixo neste item. Essa relao representa o chamado fator de homogeneizao,que indica a relao entre a densidade do material in natura, ou na jazida, e a densidade do material jno corpo do aterro e compactado.

    Foi solicitado ao Deracre que esclarecesse a questo, sendo ento encaminhada resposta elaborada pelaempresa projetista e pelo prprio rgo estadual. De acordo com a empresa, o projeto prev o volumede 8.135,87m para cortes de valetes e parte desse material ser utilizada para a execuo de 30% dosaterros. O restante dos aterros ser executado com material de corte, de jazidas ou caixas deemprstimos. Assim, a empresa projetista indica a o seguinte clculo:

    Vol ECT = Vol Corte + 0,70 x Vol. Aterro = 8.135,87 m + (0,70 x 10.084,70 m) = 15.195,16 m

    Embora os esclarecimentos apresentados, no decorrer da fiscalizao, contenham situaes viveis,duas observaes so necessrias em seu exame:

    a) A empresa projetista considerou como parte da ECT todo o volume oriundo de corte dos valetes,inclusive o volume que no seria utilizado no aterro. Assim, segundo os esclarecimentos da empresaprojetista, apenas o correspondente a 30% dos aterros deveriam ser compostos com materiais oriundosdos cortes dos valetes, e essa quantidade seria, ento, de 0,3 x 10.084,70 m = 3.025,41 m. Logo, dos8.135,87 m de corte de valetes indicados pela empresa projetista, 5.110,46 m (= 8.135,87 m -3.025,41 m) no seriam utilizados em aterros e, teoricamente, deveriam ser descartados.

    Contudo, foi observado que o volume do servio de bota-fora, que deveria incluir esse descarte demateriais inservveis, j foi ou fora considerado em item especfico. Desse modo, os servios de ECTno poderiam incluir materiais para bota-fora ou descarte. Logo, resta o indcio de que os volumes deECT conteriam indevidamente volumes de materiais para descarte ou para bota-fora, que j estariamcontados em item especfico.

    b) Outra observao que se faz necessria a no considerao, nos esclarecimentos da empresaprojetista, do fator de homogeneizao. Como se pode observar, o clculo efetuado pela empresaprojetista teria considerado os volumes de ECT e de aterro sem fazer os ajustes necessrios decorrentesda variao de densidade dos materiais. Assim, esse aspecto precisaria ser tratado e isso pode serobjeto do exerccio mostrado a seguir, realizado sobre o clculo apresentado pela empresa projetista:

    Quanto ao valor que pode ser usado para o fator de homogeneizao, Paulo Roberto Villela Dias, emobra intitulada "Engenharia de Custos, Uma Metodologia de Oramentao para Obras Civis",considera para a terra comum e para a argila o valor de 1,11 e para as areias, o valor de 1,05.

    O Manual de Implantao do DNER, para compensar as perdas durante o transporte de materialterroso e possveis excessos na compactao, considera a adoo de um percentual de 5% aplicado aofator de homogeneizao real do solo.

    Assim, tomando como base as premissas citadas anteriormente, para a definio do fator dehomogeneizao do solo a ser considerado em projeto, alm do fator de contrao do solo "in situ",convm levar em conta as parcelas relacionadas s perdas no transporte e possveis excessos nacompactao dos aterros. O Sicro adota o fator de homogeneizao de 1,15 j computadas as perdas, o

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  • TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO Relatrio ainda no apreciado pelo TCU

    que pode ser verificado na composio de "Sub-base est. granul. c/ mistura solo na pista" (2 S 02 21000), na qual se verifica a quantidade de 1,15 para escavao e carga de material de jazida.

    Ser adotado, ento, no presente exame, o fator de homogeneizao no valor de 1,2, que pode serconsiderado conservador, ante as referncias acima.

    Partindo agora para o clculo dos volumes da obra em exame, considerando-se correto o volume deaterro de 10.084,70 m e considerando-se fator de homogeneizao de 1,2, tem-se:

    i) ECT para executar 30% do aterro com materiais oriundos de cortes de valetes:

    0,30 x 10.084,70 m x 1,2 = 3.630,50 m

    ii) ECT para executar 70% do aterro com materiais oriundos de emprstimos ou jazidas:

    0,70 x 10.084,70 m x 1,2 = 8.471,15 m

    Somando os valores de ECT acima, encontra-se o volume de 12.101,64 m para o servio. Assim,baseado na explicao anterior e considerando que o projeto prev um total de 15.195,15 m, temosum quantitativo de 3.093,51 m no justificados. possvel concluir, a partir dos esclarecimentos daempresa projetista, que esse volume corresponderia o material de corte de valetes no aproveitado ematerros, mas esse argumento est em conflito com o fato de que o projeto j prev o servio de bota-fora em item especfico, de modo que no caberia incluir material descartado no servio de ECT.

    Destaque-se que o exame acima arbitrou um fator de homogeneizao em razo de o projeto da obrano indicar nenhum valor para esse fator. Questionada pela equipe, a fiscal dos contratos informouque, por se tratar de obra de relativa simplicidade e baixa materialidade, o Deracre no realiza ensaiosde materiais de jazidas, mas apenas um exame visual.

    Outra possibilidade para explicar o volume excedente de ECT, aquele referente ao material de cortesque no foi aproveitado, seria o fato de ele no estar contemplado no servio de bota-fora, ou seja,seria material escavado para confeco de valetes laterais e deixado em locais ao lado da pista.Contudo, esse tipo de servio no deveria, em princpio, ser includo nos itens que constam no projeto:ECT DMT 50 a 200m e ECT DMT 200 a 400, pois, na verdade, o possvel servio de corte paraformao de valetes laterais para drenagem, cujo material tenha sido descartado ao lado ou muitoprximo da pista, teria seu custo consideravelmente reduzido, especialmente em razo dosequipamentos necessrios, apenas uma motoniveladora, ou um trator de lmina, ou equipamentosemelhante, conforme observado durante a inspeo, e sem o custo do transporte do material.

    Ento, seria mais adequado que os materiais no aproveitados dos cortes dos valetes fossemclassificado como ECT 1 Cat. DMT at 50 m (2 S 01 100 01), para o qual o equipamento utilizadoconstitui-se de um trator de esteiras e o preo unitrio em novembro de 2011 no Estado do Acre erade R$ 1,60/m, bem inferior ao preo do servio de ECT 1 Cat. DMT 50 a 200m, de R$ 4,17/m,adotado no projeto (ver planilha oramentria do projeto no anexo).

    Registre-se que durante a inspeo das obras observou-se que em alguns pontos havia a colocao demateriais de cortes e escavaes em locais ao lado ou muito prximos da pista, conforme o exemploindicado na foto abaixo, tirada no Ramal Unio, durante a fiscalizao, em momento de execuo deservios de escavao para execuo de bueiro/valeta de drenagem (ver fotos no Anexo Fotogrfico).

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    A equipe de auditoria examinou tambm o Contrato 4.11.193E, referente ao ramal Unio, e encontrousituao semelhante. Naquele caso, a soma dos volumes de ECT resulta em 13.377,47 m, ao passoque o volume de aterro de projeto de 9.159,06 m, de modo que a relao entre esses volumes de1,46, isto 46 % a mais, muito superior ao valor mdio preconizado nas referncias tcnicasmencionadas acima.

    As falta de justificativa para os volumes de ECT nos projetos pode ser estendida para as medies, emque foi verificado volume de ECT muito acima do que seria de se esperar quando se considera ovolume de aterro. No caso da 1 medio do contrato do ramal Riozinho-Caipora, a soma dos volumesde ECT resulta em 6.078,06 m, ao passo que o volume de aterro de 2.016,94 m.

    Outro fator desfavorvel adequao das justificativas ou demonstrao da adequao do volume deECT a inexistncia, tanto no projeto como nas medies, de indicao da localizao dos serviosexecutados. Tal lacuna impossibilita a verificao do destino dos materiais de corte dos valetes.

    Questionada sobre a possibilidade de imprecises nos volumes de servios, a fiscal dos contratosinformou que sempre so realizados levantamentos topogrficos ao final dos servios de aterro, antesda execuo da camada de cascalho, ou de piarramento. Nessa ocasio, os volumes so todosconferidos e as medies ajustadas. Esse procedimento ainda no havia sido realizado nos ramaisinspecionados, pelo fato de os trabalhos ainda no terem sido encerrados, propiciando a aplicao detais procedimentos.

    Ante todo o exposto acima, torna-se necessria a realizao de oitiva do Deracre, considerando-se queo exame do achado pode apontar para a necessidade de reviso da metodologia de elaborao dosprojetos e da necessidade de reviso dos projetos j contratados. O ponto representa afronta aodisposto no art. 6, inciso IX, da Lei 8.666/93, que trata da adequao e preciso do projeto bsico aser objeto de contratao.

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    3.2.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado:

    (IG-C) - Contrato 4.12.049H, servios de terraplenagem, revestimento primrio, obras de artecorrente do Ramal do Riozinho/Caipora com extenso total de 5.374m, visando atender as obras deimplantao, conservao e recuperao de infraestrutura bsica (ramais) no municpio de Rio Branco(Programa de Trabalho: 75420126782111430520000), Casa Grande Construes e Comrcio deMaterial para Construo Ltda.

    (IG-C) - Contrato 4.11.193E, 31/10/2011, Servios de terraplenagem, revestimento primrio, obrasde artes correntes do Ramal Unio com extenso total de 5.780 m, visando atender as obras deimplantao, conservao e recuperao de infraestrutura bsica (ramais) nos municpios de RioBranco (Programa de Trabalho: 75420126782218411590000), Casa Grande Construes e Comrciode Material para Construo Ltda.

    3.2.4 - Causas da ocorrncia do achado:

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    Deficincias em procedimentos administrativos e operacionais.

    3.2.5 - Critrios:

    Lei 8666/1993, art. 6, inciso IX; art. 6, inciso X; art. 7, 2, inciso II; art. 7, 4; art. 12; art. 40, 2, inciso II; art. 55, inciso II; art. 55, inciso III; art. 55, inciso XI; art. 65, 3; art. 65, inciso I,alnea b

    Resoluo 237/1997, Conama, art. 1

    3.2.6 - Evidncias:

    Fiscalis 210_2012_DiscriminacaoServicos_Ramal Uniao.

    Fiscalis 210-2012_Discrimanacao do Servicos_Ramal Riozinho.

    Fiscalis 210-2012_Medicao 1a e Notas de Empenho_Ramal Uniao.

    Fiscalis 210-2012_Memoria de Calculo 1a Medicao_Ramal Riozinho.

    Fiscalis 210-2012_Notas de Servico_Ramal Riozinho.

    Fiscalis 210-2012_Secao TIpo_Ramal Riozinho.

    Fiscalis 210_2012_Notas de Servico_Ramal Uniao.

    Fiscalis 210_2012_Ordem de Inicio, Paralizacao e Reinicio_Ramal Uniao.

    Comunicacao Entre a Equipe e o Deracre durante a Fiscalizacao_Evidencia de Achado.

    3.2.7 - Concluso da equipe:

    Verificou-se a falta de justificativas para os volumes dos servios de escavao, carga e transporte esua incoerncia em relao aos volumes de aterro, constantes nos projetos dos contratos 4.12.049H e4.11.193E, para execuo de revestimento primrio nos ramais Riozinho-Caipora e Unio,respectivamente. Assim, deve ser realizada oitiva do Deracre, para que se manifeste sobre o indcio deirregularidade, o qual foi examinado no presente item.

    4 - CONCLUSO

    Foi realizado exame de dois contratos no mbito do Convnio 12000/2011, selecionados em razo deconsistirem em servios em execuo no momento da auditoria e tambm em razo da semelhanaentre os contratos vigentes no mbito dos convnios do Deracre com o Incra. O exame realizadoapontou deficincias nos projetos bsicos: tanto quanto s falhas relativas a ausncia de composiesde preos e de informaes tcnicas, quanto falta de justificativa para os volumes de servios deescavao, carga e transporte concluiu-se pela realizao de oitiva do Deracre, mesmo diante dainformao coletada junto fiscal da obra, de que os volumes medidos sero confirmados ao final dosservios com base em levantamento topogrfico. A oitiva proposta permitir dar oportunidade decontraditrio ao Deracre em razo da possibilidade de determinao de ajustes em seus procedimentosoperacionais e de ajustes nos projetos bsicos examinados.

    Entre os benefcios estimados desta fiscalizao pode-se mencionar a correo de deficinciasoperacionais do Deracre e o incremento da eficincia administrativa.

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    5 - PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

    Proposta da equipe

    Ante todo o exposto, submetem-se os autos considerao superior, propondo:

    Oitiva:

    Realizar oitiva do Deracre, com fulcro no art. 250, inciso V, do RITCU, para que se manifeste, noprazo de 15 dias, acerca dos indcios de irregularidade abaixo listados, referentes s contrataes deexecuo de revestimento primrio nos ramais Unio e Riozinho-Caipora, de nmeros 4.11.193E e4.12.049H, respectivamente, no mbito do Convnio 12000/2011 celebrado com o Incra:

    a) Indicao de volumes de servios de escavao carga e transportes sem justificativa tcnicaadequada e em afronta ao disposto no art. 6, inciso IX, da Lei 8.666/93, uma vez que esses volumesno esto condizentes com os volumes de aterro, nem com os volumes de materiais para bota-fora,previstos em item especfico, e nem com eventuais servios de cortes de valetes laterais, conformeexame realizado no item prprio deste relatrio. (3.2)

    b) Ausncia de indicaes no projeto bsico de localizao de jazidas e origens de materiais paraterraplenagem e revestimento, bem como de locais para descarte de materiais de corte, fato esse queest em afronta ao disposto no art. 6, inciso IX, da Lei 8.666/93;

    c) Ausncia, no oramento que integra o projeto bsico, de composio de preos, tanto de servios aserem pagos com preos unitrios como a do servio referente ao Controle Topogrfico, inserido nogrupo Instalaes e acompanhamento topogrfico da obra, fato esse que prejudica a verificao daadequao dos valores adotados e da metodologia considerada, inclusive, quanto a esse ltimo, comprejuzo tambm para a demonstrao da eficincia dos itens que compem o servio, fatos esses queesto em afronta ao disposto no art. 6, inciso IX, da Lei 8.666/93;

    (3.1)

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    6 - ANEXO

    6.1 - Dados cadastrais

    Obra bloqueada na LOA deste ano: No

    6.1.1 - Projeto bsico

    Informaes gerais

    Projeto(s) Bsico(s) abrange(m) toda obra? NoForam observadas divergncias significativas entre o projeto bsico/executivo e aconstruo, gerando prejuzo tcnico ou financeiro ao empreendimento?

    No

    Exige licena ambiental? No

    Possui licena ambiental? No

    Est sujeita ao EIA(Estudo de Impacto Ambiental)? NoA obra est legalmente obrigada a cumprir requisitos de acessibilidade? No

    Observaes:

    6.1.2 - Execuo fsica e financeira

    Execuo fsica

    Data da vistoria: 18/6/2012 Percentual executado: 50

    Data do incio da obra: 1/10/2011 Data prevista para concluso: 31/8/2012

    Situao na data da vistoria: Em andamento.

    Descrio da execuo realizada at a data da vistoria: Os contratos examinados contam comcerca de 50% de seu objeto executado, correspondeno aos itens preliminares e de terraplenagem.Ainda restam os servios de revestimento final e algumas obras de arte corrente.

    Observaes:

    Sem Observaes

    Execuo financeira/oramentria

    Primeira dotao:

    Valor estimado para concluso:

    Valor estimado global da obra: R$ 855.970,59Data base estimativa: 15/3/2012

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    Observaes: Sem Observaes

    6.1.3 - Contratos principais

    N contrato: 4.11.193E

    Objeto do contrato: Servios de terraplenagem, revestimento primrio, obras de artes correntes doRamal Unio com extenso total de 5.780 m, visando atender as obras de implantao, conservao erecuperao de infraestrutura bsica (ramais) nos municpios de Rio Branco (Programa de Trabalho:75420126782218411590000)Data da assinatura: 18/10/2011 Mod. licitao: concorrncia

    SIASG: -- Cdigo interno do SIASG:

    CNPJ contratada: 84.316.587/0001-32 Razo social: Casa Grande Construes e Comrcio deMaterial para Construo Ltda

    CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razo social: Departamento de Estradas e Rodagemdo Estado do Acre

    Situao inicial Situao atual

    Vigncia: 31/10/2011 a 31/10/2012 Vigncia: a

    Valor: R$ 430.908,58 Valor: R$ 430.908,58Data-base: Data-base:

    Volume do servio: 5.780,00 m Volume do servio: 5.780,00 m

    Custo unitrio: 74,55 R$/m Custo unitrio: 74,55 R$/mBDI: BDI:

    N/Data aditivo atual:

    Situao do contrato: Em andamento.

    Alteraes do objeto:

    Observaes:O responsvel tcnico pela execuo dos servios ser o Sr. Walter Alberto Xavier, Engenheiro Civil ede Segurana no Trabalho inscrito no CREA sob n. 60260 D-MG ( 1 da Clausula Primeira docontrato)

    N contrato: 4.12.049H

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    Objeto do contrato: servios de terraplenagem, revestimento primrio, obras de arte corrente doRamal do Riozinho/Caipora com extenso total de 5.374m, visando atender as obras de implantao,conservao e recuperao de infraestrutura bsica (ramais) no municpio de Rio Branco (Programade Trabalho: 75420126782111430520000)Data da assinatura: 15/3/2012 Mod. licitao: concorrncia

    SIASG: -- Cdigo interno do SIASG:

    CNPJ contratada: 84.316.587/0001-32 Razo social: Casa Grande Construes e Comrcio deMaterial para Construo Ltda

    CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razo social: Departamento de Estradas e Rodagemdo Estado do Acre

    Situao inicial Situao atual

    Vigncia: a Vigncia: a

    Valor: R$ 425.062,01 Valor: R$ 425.062,01Data-base: Data-base:

    Volume do servio: 5.374,00 m Volume do servio: 5.374,00 m

    Custo unitrio: 79,09 R$/m Custo unitrio: 79,09 R$/mBDI: BDI:

    N/Data aditivo atual:

    Situao do contrato: Em andamento.

    Alteraes do objeto:

    Observaes:O responsvel tcnico pela execuo dos servios ser o Sr. Walter Alberto Xavier, Engenheiro Civil ede Segurana no Trabalho inscrito no CREA sob n. 60260-MG ( 1 da Clusula primeira)

    6.1.4 - Histrico de fiscalizaes

    A classe da irregularidade listada referente quela vigente em 30 de novembro do ano dafiscalizao.

    2009 2010 2011

    Obra j fiscalizada pelo TCU (no mbito doFiscobras)?

    No No No

    Foram observados indcios de irregularidades graves? No No No

    Processos correlatos (inclusive de interesse) 6967/2012-4

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    6.2 - Deliberaes do TCU

    Processo de interesse (Deliberaes at a data de incio da auditoria)

    No h deliberao para este Processo de Interesse.

    Processo de interesse (Deliberaes aps a data de incio da auditoria)

    Processo: 006.967/2012-4 Deliberao: Despacho do Min. Aroldo Cedraz Data: 6/8/2012

    Diligncia a rgo/Entidade: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre: Despacho doMin. Aroldo Cedraz, datado de 26-7-2012:

    "Promova-se a oitiva, conforme proposto pela Unidade Tcnica, pea 19."

    "Oitiva: Realizar oitiva do Deracre, com fulcro no art. 250, inciso V, do RITCU, para que semanifeste, no prazo de 15 dias, acerca dos indcios de irregularidade abaixo listados, referentes scontrataes de execuo de revestimento primrio nos ramais Unio e Riozinho-Caipora, de nmeros4.11.193E e 4.12.049H, respectivamente, no mbito do Convnio 12000/2011 celebrado com o Incra:

    a) Indicao de volumes de servios de escavao carga e transportes sem justificativa tcnica

    adequada e em afronta ao disposto no art. 6, inciso IX, da Lei 8.666/93, uma vez que esses volumesno esto condizentes com os volumes de aterro, nem com os volumes de materiais para bota-fora,previstos em item especfico, e nem com eventuais servios de cortes de valetes laterais, conformeexame realizado no item prprio deste relatrio. (3.2)

    b) Ausncia de indicaes no projeto bsico de localizao de jazidas e origens de materiais paraterraplenagem e revestimento, bem como de locais para descarte de materiais de corte, fato esse queest em afronta ao disposto no art. 6, inciso IX, da Lei 8.666/93;

    c) Ausncia, no oramento que integra o projeto bsico, de composio de preos, tanto de servios aserem pagos com preos unitrios como a do servio referente ao Controle Topogrfico, inserido nogrupo Instalaes e acompanhamento topogrfico da obra, fato esse que prejudica a verificao daadequao dos valores adotados e da metodologia considerada, inclusive, quanto a esse ltimo, comprejuzo tambm para a demonstrao da eficincia dos itens que compem o servio, fatos esses queesto em afronta ao disposto no art. 6, inciso IX, da Lei 8.666/93;"

    PRAZO PARA ATENDIMENTO: 15 DIAS.

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    6.3 - Mapa do Ramal Barro Alto

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    6.4 - Mapa dos Ramais Unio, Riozinho,, Barro Alto e Pir de R

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    6.5 - Mapa dos Ramais Unio, Riozinho/Caipora e Barro Alto

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    6.6 - Anexo Fotogrfico

    Fotos do Ramal Barro Alto

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    Fotos do Ramal Zaqueu Machado

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