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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ S ecretaria do P lanejam ento e G estão RELATÓRIO DE DESEMPENHO DA GESTÃO Exercício de 2007

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GOVERNO DO

ESTADO DO CEARÁ S e c r e t a r i a d o P l a n e j a m e n t o e G e s t ã o

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DA GESTÃO

Exercício de 2007

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______________________________________________

1. APRESENTAÇÃO

A Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG, resultado da fusão das

Secretarias do Planejamento e da Administração, conforme previsto na Lei nº

13.875, de 07 de fevereiro de 2007, tem como foco principal a gestão da coisa

pública, assumindo, assim, um papel determinante para que os programas de

governo atinjam seus objetivos, com eficiência e efetividade.

Para tanto, as atividades da Secretaria foram fortalecidas, cabendo-lhe o

grande desafio de integrar os novos sistemas de planejamento, orçamento e

gestão do Estado, cuja prática vem sendo exercitada e aprimorada

continuamente.

A SEPLAG conta, para o desempenho de suas funções, com as áreas de

instrumentalização do planejamento, por meio da elaboração e

acompanhamento do Plano Plurianual – PPA, do Orçamento Estadual, do

Plano Operativo e das ações do Governo; da coordenação de gestão de

suprimento, remuneração e desenvolvimento de pessoas; da coordenação de

gestão de serviços corporativos e do patrimônio; da coordenação de

modernização da gestão do Estado; da coordenação de gestão previdenciária

e de assessorias de assuntos estratégicos, publicização, liquidação e extinção

e de cooperação técnico-financeira e da coordenação administrativo-financeira,

responsável pela manutenção e funcionamento do órgão.

O presente relatório, que consolida as atividades desenvolvidas pela SEPLAG

no exercício de 2007, reflete o empenho da Secretaria no cumprimento de sua

missão com vistas à maior efetividade das ações de governo.

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MISSÃO

“Promover o planejamento das ações de governo e otimizar a gestão estadual, visando a melhoria da qualidade dos serviços ofertados ao cidadão”

FINALIDADES E COMPETÊNCIAS

A Secretaria do Planejamento e Gestão tem como principais competências:

• coordenar os processos de planejamento, orçamento e gestão no âmbito

da Administração Estadual voltado ao alcance dos resultados previstos

da ação de Governo;

• orientar a elaboração e promover a gestão dos instrumentos de

planejamento do Governo estadual (Plano de Governo, Plano Plurianual,

Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e Plano

Operativo Anual);

• coordenar o processo de definição de diretrizes estratégicas nas áreas

econômica, social, de infra-estrutura, de meio ambiente e de gestão,

bem como de planejamento territorial, para a formulação das políticas

públicas;

• coordenar o processo de alocação dos recursos orçamentários

compatibilizando as necessidades de racionalização dos gastos públicos

com as diretrizes estratégicas, para viabilizar a programação dos

investimentos públicos prioritários;

• acompanhar os planos de ação e a execução orçamentária em nível dos

programas governamentais;

• coordenar a formulação dos indicadores para o sistema de gestão por

resultados e o monitoramento dos programas estratégicos de governo;

• coordenar a elaboração de estudos, pesquisas e bases de informação

de informações gerenciais e sócio-econômicas para o planejamento do

Estado;

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• coordenar, em articulação com os demais órgãos estaduais, o processo

de viabilização de fontes alternativas de recursos e de cooperação para

financiar o desenvolvimento estadual, fornecendo assessoria na

estruturação de propostas e metodologias de controle e gestão de

resultados;

• coordenar a formulação e acompanhar a implementação do Programa

de Parcerias Público-Privadas na esfera do Governo Estadual;

• definir arcabouço conceitual, metodologias e promover a formação de

pessoas nas áreas de planejamento e gestão pública;

• coordenar, controlar e avaliar as ações dos Sistemas de Gestão de

Pessoas, de Reforma e Modernização Administrativa, de Material e

Patrimônio, de Tecnologia da Informação, de Serviços e Compras

corporativas, de Gestão Previdenciária e de Transparência e Ética na

gestão pública, desenvolvendo métodos e técnicas, a normatização e

padronização de sua aplicação nos Órgãos e Entidades Estaduais;

• coordenar a promoção de concursos públicos e seleções;

• planejar, coordenar, monitorar e estabelecer critérios de seleção para a

mão-de-obra terceirizada do governo;

• gerenciar a publicação de atos e documentos exigidos para eficácia

jurídica das Leis;

• exercer as atividades de planejamento, monitoramento, cadastramento,

receitas e benefícios previdenciários do Sistema Único de Previdência

Social dos Servidores Públicos e dos membros do Poder do Estado –

SUPSEC;

• supervisionar as atividades de Tecnologia da Informação e a gestão da

Assistência à Saúde do Servidor Público;

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO

As áreas de planejamento e de gestão representam, na administração

estadual, os instrumentos que possibilitam a definição de prioridades e de

investimentos capazes de avançar significativamente no processo de

transformações socioeconômicas e político-administrativas.

Sob a responsabilidade da SEPLAG, a atuação do Governo no âmbito dessas

áreas, tem como principal finalidade a coordenação e a implementação de

políticas públicas estaduais nos níveis global, regional e setorial, bem como a

formulação de diretrizes estratégicas para balizar as ações do Governo.

Com vistas a esses objetivos, foram fortalecidas as atividades do Sistema de

Planejamento e Gestão, num trabalho articulado entre SEPLAG e demais

secretarias, de forma que o planejamento proponha, coordene, acompanhe e

avalie os passos mais adequados para a consecução das grandes metas de

governo.

Para cumprir a sua missão e alcançar suas metas anuais, a SEPLAG

implementou as suas ações através dos programas de Planejamento,

Orçamento e Informação, de Modernização da Gestão Pública, de

Coordenação e Manutenção Geral e de Gestão da Tecnologia da Informação.

AÇÕES IMPLENTADAS EM 2007

• ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE P\LANEJAMENTO

Na condição de órgão responsável pela coordenação do processo de

planejamento para efetividade das ações de governo, a SEPLAG além de

outras atividades, vem, a cada ano, melhor cumprindo o seu papel institucional

de coordenar a revisão do Plano Plurianual, a elaboração da Lei de Diretrizes

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Orçamentárias – LDO, da Lei Orçamentária Anual - LOA, do Plano Operativo e

da Mensagem de Governo.

O nivelamento das equipes, a padronização dos conceitos e dos componentes

dos instrumentos de planejamento, bem como o mais elevado grau de

integração verificado entre a SEPLAG e as demais secretarias, tem dado maior

segurança ao processo decisório na alocação dos recursos, notadamente no

que se refere aos programas finalísticos, possibilitando o aperfeiçoamento das

ações de governo.

• MODERINIZAÇÃO DA GESTÃO DO ESTADO

O Governo do Estado objetivando racionalizar as políticas e diretrizes para a

modernização da Administração Pública, de modo a atender as demandas da

sociedade, em sintonia com os princípios constitucionais, lançou o novo

modelo de gestão definido na Lei 13.875, de 7 de fevereiro de 2007.

Neste contexto, foram criados o Conselho Estadual de Desenvolvimento

Econômico e o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente e extintas a

Secretaria Extraordinária de Inclusão e Mobilização Social (SIM), Secretaria do

Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Secretaria da Ouvidoria-Geral e Meio

Ambiente (Soma).

Ainda como parte do novo modelo, foram fundidas a Secretaria da

Administração (Sead) e a Secretaria do Planejamento e Coordenação (Seplan)

passando a denominar-se Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag),

como também a Secretaria da Ação Social (SAS) e Secretaria do Trabalho e

Empreendedorismo (Sete), para Secretaria do Trabalho e Ação Social (STDS e

criados 166 cargos de Direção e Assessoramento Superior e extintos 686.

Dando continuidade à reforma administrativa foi criada a Agência

Desenvolvimento do Estado do Ceará S/A (Adece), por meio da Lei nº 13.960,

publicada em 10 de setembro de 2007.

Com a Lei nº 14.005, de 9 de novembro de 2007, publicada no Diário Oficial de

14 de novembro de 2007, ficaram alteradas as competências do Gabinete do

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Governador, Casa Civil, Secretaria da Infra-Estrutura, Secretaria das Cidades e

Fundação de Teleducação do Ceará e extintos 28 cargos de Direção e

Assessoramento Superior e criados 63 cargos na Administração Direta.

Para a Administração Indireta foram criados 23 cargos, para as seguintes

entidades: Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes (Dert),

Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Fundação de

Teleducação do Ceará (Funtelc) e Empresa de Tecnologia da Informação do

Ceará (Etice).

Objetivando a racionalização de processos, foram publicadas 5 Instruções

Normativas relativas à concessão de Vale Alimentação, Vale Transportes e ,

Medalha do Mérito Funcional, e ao funcionamento do Sistema de Protocolo

Único (SPU) e aplicação de Sanções aos Fornecedores do Governo do Estado.

Foram elaborados os Regulamentos de 15 órgãos da Administração Direta e

12 entidades da Administração Indireta.

Para implementação de um Modelo de Gestão Pública Compartilhada por

Resultados, para os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) co-financiados

pelo Tesouro Estadual, foi constituída uma comissão, com participantes da

Seplag e da Sesa, através da Portaria Conjunta Seplag/Sesa nº 540/2007,

publicada no DOE de 27 de setembro de 2007.

Visando a criação de uma fundação estatal de direito privado, para a gestão de

unidades de atendimento secundário e terciário da Saúde, foi constituído um

grupo de trabalho, composto por servidores da Seplag, Sesa e PGE. Os

trabalhos finais foram apresentados aos Secretários da Casa Civil, da Saúde,

do Gabinete do Governador e ao Procurador Geral do Estado, que deliberaram

sobre a não implantação da referida pessoa jurídica, encarregando o grupo da

elaboração de estudos sobre a implementação de agências executivas para

gestão das referidas unidades de Saúde.

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PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO

(GESPÚBLICA)

Foi realizado, no período de 31 de julho a 3 de agosto de 2007, o Curso para

Multiplicadores do Guia de Simplificação.

Por meio Ato publicado no Diário de 18 de junho de 2007, foi instituído o

Comitê Gestor de Desburocratização, presidido pela Secretaria do

Planejamento e Gestão.

PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO E DO

PLANEJAMENTO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL (PNAGE)

Das execuções previstas no Plano Operativo Anual (POA) 2007, estão em

tramitação 4 processos de aquisição de bens e contratação de consultores, que

foram enviados à Direção Nacional para análise e aprovação do BID, assim

discriminados: Aquisição de equipamentos de TI e comunicação no valor de

R$ 440.880,56, Obras - Reforma da Seplag, no valor de R$ 329.904,21,

Contratação de consultor para assessorar e colaborar na definição do modelo

de gestão participativa para as ações do PPA 2008/2011, importando em R$

21.000,00, Contratação de consultor para ministrar curso de ética e

transparência, no valor de R$ 31.800,00, cujo volume total de recursos é de R$

823.584,77.

• GESTÃO DA PREVIDÊNCIA

A partir da implementação da Lei nº. 9.717, de 27.11.1998, bem como da

reforma da Previdência, instituída pela Emenda Constitucional n° 20, os

Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos (RPPS) da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios passaram a ter seus

planos de custeio baseados em normas gerais de contabilidade e atuaria, de

maneira a garantir o equilíbrio financeiro do sistema.

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Antes da reforma, os encargos previdenciários eram simplesmente imputados à

conta de despesas de pessoal, sem a preocupação com o crescente déficit que

se apresentava entre a arrecadação decorrente das contribuições dos

segurados e do ente patrocinador (União, Estados e municípios) e os gastos

com os benefícios pagos, particularmente com aposentadorias e pensões.

Atualmente, os sistemas de previdência social passaram a ser o centro do

problema do déficit público brasileiro, sendo fundamental notar que a maior

parte dos problemas concentra-se nos sistemas que atendem ao funcionalismo

público.

As projeções atuariais, de médio e longo prazo, apontam déficits estruturais

elevados, sinalizando, já para os atuais governantes, a necessidade de

medidas corretoras de rumo antes que o problema venha a se tornar um caos

absoluto a exigir soluções drásticas e desagradáveis.

Diante da necessidade de se equilibrar o sistema e devido ao alto custo da

transição entre o ainda vigente regime financeiro de repartição simples, em que

os atuais servidores contribuem para fazer face às despesas com

aposentadorias e pensões já concedidas, e o regime de capitalização, onde as

contribuições dos servidores serão acumuladas em um fundo para custear as

suas próprias aposentadorias e pensões no futuro, é preciso buscar formas de

garantir o equilíbrio atuarial e suavizar o custo da transição.

O regime próprio de previdência social do Estado do Ceará foi instituído pela

Lei Complementar nº 12, de 23.12.1999. O Sistema Único de Previdência

Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos

Membros de Poder do Estado do Ceará - SUPSEC, e financiado com recursos

provenientes do orçamento do Estado e das contribuições previdenciárias dos

segurados, compreendendo o pessoal civil, ativo, inativo e seus pensionistas, o

militar do serviço ativo, da reserva remunerada e reformado e seus

pensionistas, e os beneficiários dos extintos montepios civis e pensão policial

militar.

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Segundo estudo realizado por esta Coordenadoria de Gestão Previdenciária[1],

em abril/2007, de acordo com o cadastro disponível no módulo atual do

Sistema Integrado de Informações Previdenciárias - SIPREV, do Ministério da

Previdência Social, estavam cadastrados no SUPSEC 84.569 segurados,

sendo 52.177 ativos, 20.510 aposentados e 11.882 pensionistas.

Entretanto, segundo os dados cadastrais do Sistema de Folha de Pagamento a

Pessoal - SFP, do Governo do Estado do Ceará, a quantidade apresenta-se

bem superior, totalizando 117.690, sendo 71.815 ativos, 30.970 aposentados e

14.905 pensionistas.

O déficit atuarial atual apurado, na posição de abril de 2007, conforme o

mesmo estudo alcança a elevada cifra de 21,75 bilhões.

Diante desse quadro, as dificuldades haverão de ser enfrentadas, tendo em

vista assegurar a sustentabilidade do SUPSEC e garantir aos seus

beneficiários o adequado atendimento.

Deste modo, estando o Sistema Único de Previdência Social dos Servidores

Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do

Estado do Ceará – SUPSEC, atualmente, por força da legislação vigente,

vinculado à Secretaria do Planejamento e Gestão, a Coordenadoria de Gestão

Previdenciária, enquanto responsável pela gestão do sistema, vem, na medida

do possível, tomando providências no sentido de fazer cumprir os objetivos do

SUPSEC. Abaixo seguem as principais medidas que foram ou vem sendo

adotadas.

Em 2007, no exercício de sua missão de “Promover a gestão previdenciária, garantindo celeridade processos, qualidade no atendimento e sustentabilidade do SUPSEC” realizou as seguintes atividades: Iniciação dos trabalhos de unificação das perícias médicas civil e militar,

com a realização de diagnóstico sobre as duas especialidades e elaboração

de minuta de lei criando uma única Perícia Médica no âmbito do SUPSEC;1 Relatório de Avaliação Atuarial Anual, 2007, elaborado por Robson Fontoura, Atuário, MIBA 1176,

Analista de Gestão Pública da Coordenadoria de Gestão Previdenciária, da Secretaria do Planejamento e Gestão, do Governo do Estado do Ceará.

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Capacitação dos servidores das unidades que compõe a estrutura

administrativa do Governo do Estado, responsáveis pela execução dos

serviços nos respectivos órgãos de origem do servidor segurado do

SUPSEC, com vistas a melhor informar sobre os benefícios previdenciários

assegurados pelo Sistema e como proceder para requerê-los, quando

alcançadas as condições legais estabelecidas;

Divulgação, através da rede mundial de computadores, dos benefícios

previdenciários assegurados pelo SUPSEC e dos procedimentos que o

beneficiário deverá adotar para requerê-los, possibilitando-lhe instruir

adequadamente os processos de seu interesse;

Implementação de sistema de consulta e validação, também através da

rede mundial de computadores, de certidões previdenciárias emitidas à

conta do SUPSEC, possibilitando a confirmação da autenticidade do

documento pelos respectivos órgãos previdenciários destinatários da

certidão e oferecendo maior segurança e eficácia aos serviços prestados.

Dentre as ações de gestão realizadas pela Coordenadoria, destacam-se:

Gestão de Benefícios com o objetivo de difundir, com foco no público alvo

do SUPSEC, os benefícios previdenciários assegurados pelo Sistema, os

direitos de seus segurados e como proceder para requerê-los, quando

implementadas as suas condições;

Gestão de Processos com a finalidade de reduzir custos, eliminar

retrabalhos, uniformizar procedimentos de igual ou semelhante natureza e

assegurar tempestividade e qualidade no atendimento dos beneficiários do

SUPSEC.

Para o exercício de 2008, estão previstas os seguintes projetos:

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Realizar o recadastramento de todos os segurados inativos do SUPSEC,

tendo em vista, além de atender determinação legal, corrigir as distorções

existentes, eliminar possíveis benefícios irregulares e, inclusive, possibilitar

a realização de estudos atuariais com maior grau de exatidão e

confiabilidade;

Concluir os estudos necessários já iniciados e apresentar proposta,

inclusive com projeto de lei, para criação da unidade gestora do SUPSEC.

• GESTÃO DE SERVIÇOS CORPORATIVOS

A Coordenadoria de Gestão de Serviços Corporativos - CGESC alcançou

melhores resultados em 2007 haja vista a implantação e implementação de

diversos sistemas, tais como: sistema de gerenciamento da frota e sistema de

registro de preços (passagem aérea, veículos, material de consumo) gerando

ganhos de escala nas compras do Estado. Quanto aos serviços terceirizados

houve um controle sistemático, compatível com a política salarial do Estado

que refletiu positivamente nos índices de aumento salarial e no erário estadual.

As principais realizações da CGESC se deram em conformidade com as

propostas elencadas para 2007, a saber:

• treinamento de 1010 usuários nos sistemas corporativos (SIAP, SIGE, SPU,

EDOWEB, LICITAWEB e outros;

• tramitação de 410.695 processos no SPU

• atendimento a 14426 usuários em todos os sistemas corporativos, mais

ADC (Atualização de Dados Cadastrais), para fornecimento de senha para

retirada de extrato de pagamento via internet, através do e-mail –

[email protected]

• inscrição e renovação do Certificado de Registro Cadastral(CRC) de 1.404

e 4.020 empresas respectivamente

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• Quanto à aquisição de bilhetes aéreos no ano de 2007 o processo se deu

no primeiro semestre pela Casa Civil e apenas a partir de junho foi instalado

o Sistema de Registro de Preços que nos mostra um gasto de R$

3.240.414,35;

• Publicação de 52.996 matérias no DOE e realização de 1.731 atendimentos

pela Central. As receitas oriundas destas atividade foram da ordem de

R$1.846.793,20 para fazer face a custos no montante de R$ 471.736,42

gerando um saldo de R$1.375,056,78. (dados até out/07)

• treinamento de 89 usuários do SISTER dos órgão/entidade após a

integração SISTER X SIAP

• implantação do Catálogo de Bens Matérias e Serviços, modelo universal do

Federal Suply Classification;

• Implantação do catálogo dos itens selecionados pela SESA;

• Implantação do catálogo dos itens selecionados pela Secretaria Esportes;

• Implantação do Módulo de Planejamento no Sistema de Registro de Preços;

• Autorização de 40 processos de órgãos interessados em Atas de outros

Estados;

• Autorização para Secretaria de Esporte proceder Registro de Preço de

material esportivo;

Como ações de gestão da Coordenadoria, destacamos:

A Implantação e Implementação do Sistema de Registro de Preços, que

tem como objetivos reduzir o número de licitações; agilizar o processo de

compras; propiciar redução de volume de estoque; garantir a atualização dos

preços; propiciar a participação de pequenas e médias empresas –

flexibilização do registro por preços regionalizados; proporcionar maior

transparência das compras públicas.

Implementação da gestão de Contratos Corporativos de Combustível- (SIGEF), com os seguintes objetivos: controlar de forma eficiente a frota de

veículos; racionalizar o consumo de combustível do Estado; evitar o consumo

inadequado de combustível; reduzir os custos com a compra de combustível

por parte do Estado; possibilitar uma programação na compra de combustível,

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com base na real necessidade do Estado; fornecer informações atualizadas

sobre a situação da frota de veículos a serviço do Estado; gerenciar o

processo de distribuição de combustível realizada pela Petrobrás nas bases.

Implementação da integração do Sistema de Terceiros– SISTER,

objetivando prestar informações ao COGERF, para subsidiar tomada de

decisão sobre Terceirização de serviços. A CEGET atua também junto a

Procuradoria Geral do Estado – PGE nos processos trabalhistas, prestando

esclarecimentos acerca dos contratos de serviços terceirizados. Em 2007,

foram realizadas 42 pesquisas para subsidiar defesa do Estado nos processos

de Reclamações Trabalhistas, bem como outras ações junto à Procuradoria

Regional do Trabalho da 7º Região do Ministério Público do Trabalho.

I

GESTÃO DE PATRIMÔNIO

A Coordenadoria de Gestão de Patrimônio cumprindo a sua missão de

“Promover políticas e coordenar as ações de registro e acompanhamento do patrimônio visando a efetividade na gestão dos recursos públicos estaduais”, realizou ações a seguir discriminadas:

Identificação, Avaliação e Regularização de Imóveis - com a finalidade de

se obter uma gestão efetiva dos bens imóveis públicos estaduais, foram

realizadas 180 (cento e oitenta) vistorias em imóveis presentemente utilizados

pela SEFAZ, localizados em 96 municípios.

Vigilância Patrimonial - instituída através do Decreto nº 22.842 de

26/10/1993, tendo por finalidade prestar vigilância armada aos prédios próprios

do estado, utilizando policiais militares da reserva remunerada. No âmbito

desta ação foram atendidas 94 unidades prediais, mobilizando um contingente

de 671 policiais militares, advindos da Polícia militar e Corpo de Bombeiros,

com um desembolso mensal de R$ 371.639,20, contemplando os bens imóveis

públicos localizados na Capital, representando uma economia da ordem de

80% em relação a vigilância armada terceirizada.

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Convém ressaltar que a COPAT vem empreendendo esforços no sentido de

estender referido programa ao interior, com a reversão de aproximadamente

300 policiais militares, cuja ampliação representaria um incremento de 44,7%

no efetivo do Batalhão de Segurança Patrimonial - BSP.

Leilão Público – disciplinado pelo Decreto Estadual nº 24.273, de 21/11/1996,

o leilão público tem como objetivo alienar bens móveis, inclusive veículos

oficiais, inservíveis e/ou antieconômico, recolhidos dos Órgãos/Entidades. Em

2007, foi realizado o Leilão Público 01/2007, nos dias 06 e 07/07/07, cujo

certame alienou cerca de 8.155 bens móveis inservíveis e/ou antieconômicos,

proporcionando ao Estado do Ceará uma receita líquida de R$ 2.240.908,20 (dois milhões, duzentos e quarenta mil, novecentos e oito reais e vinte centavos).

Usucapião – com o objetivo de atender a demanda da sociedade em geral,

esta Unidade Administrativa analisou processos e respondeu a consultas

atinentes a imóveis rurais e urbanos, tendo sido respondidas, por ofício, 1.387

(mil trezentos e oitenta e sete) consultas de imóveis usucapiendos, advindas da

Procuradoria Geral do Estado – PGE e das diversas Comarcas localizadas na

Capital e no Interior.

Redesenho e Definição do Processo de Gestão de Patrimônio – o projeto

tem como objetivo promover e difundir políticas, elaborar proposta de

redesenho de processos e adquirir sistema corporativo de gestão patrimonial.

Neste contexto, com o intuito de alimentar e consolidar o banco de dados do

novo sistema de gestão de bens imóveis, foram digitalizadas as informações

contidas em 2.530 (dois mil quinhentos e trinta) laudos técnicos de avaliação,

provenientes da 1ª etapa do processo de avaliação de imóveis públicos,

representando 70% dos imóveis identificados / avaliados , cujos trabalhos

foram desenvolvidos com o apoio dos estagiários do Projeto SOMAR.

COOPERAÇÃO TÉCNICO–FINANCEIRA

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A Assessoria de Cooperação Técnico-Financeira – ASCOF, incumbida de

coordenar e assessorar os órgãos e instituições do Governo do Estado na

captação de recursos2, realizou atividades de Monitoramento da Cooperação

Técnico-Financeira, no exercício de 2007, relacionadas ao Acompanhamento

das Operações de Crédito e à captação de recursos nas modalidades de

Convênios e de Cooperação Técnica e Financeira.

Assim, além da abordagem da carteira de crédito - compreendendo sua

composição, desembolsos, execução e perspectivas -, são analisados os

convênios de receita, que garantem recursos não onerosos para as ações de

governo e, apresentados os avanços na cooperação técnico-financeira. Tais

informações apresenta um panorama da captação de recursos, resultante dos

esforços de diversas instâncias administrativas e retrata a disponibilidade de

meios para viabilizar diversos projetos de interesse da sociedade cearense.

1 OPERAÇÕES DE CRÉDITO

O terceiro trimestre de 2007 foi marcado pela retomada dos investimentos em

programas/projetos prioritários, muitos deles financiados por operações de

crédito. Essa decisão se reflete nas deliberações do Comitê de Gestão por

Resultados e Gestão Fiscal – COGERF, que concedeu ou aumentou limite

financeiro para diversas secretarias setoriais, amparadas principalmente na

operação SWAP, com o Banco Internacional para Reconstrução e

Desenvolvimento – BIRD (Ver Anexo 1).

O desempenho financeiro da carteira de financiamentos também confirma

essa tendência. No item deste relatório é demonstrada a execução

orçamentária das fontes de recursos de operações de crédito, que passou de

4,1% nos primeiros seis meses do ano para 16,7% no período compreendido

entre janeiro de setembro/2007.

2 Captação de recursos internos ou externos, onerosos ou não, inclusive mediante parcerias público-privadas

17

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Outro fato marcante neste trimestre foi a elaboração de doze cartas-consultas

para obtenção de novas linhas de crédito. Em 12 de julho, o Estado do Ceará

submeteu à Secretaria de Assuntos Internacionais – SEAIN do Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG seis pedidos de autorização para

preparação de projetos com apoio de natureza financeira de fontes externas. No

mesmo mês, foram apresentadas ao Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social - BNDES outras seis propostas de colaboração financeira

para projetos de interesse do Estado.

Com relação às propostas de crédito externo, todos os projetos tiveram suas

preparações recomendadas pela Comissão de Financiamentos Externos –

COFIEX da SEAIN em reunião realizada no dia 28 de setembro.

Já o BNDES acolheu o enquadramento das propostas apresentadas na reunião

de Diretoria ocorrida no dia 27 de agosto (METROFOR) e no dia 3 de setembro

(PMAE, TMUT, TGAN, CORREIA, CIDADES ).

O detalhamento dessas operações consta do item .

Operações de Crédito Ativas

A carteira de crédito ativa do Estado do Ceará contempla treze operações em fase de desembolso de responsabilidade das Secretarias setoriais, e uma operação contratada diretamente pela CAGECE junto ao BID, com garantia do Tesouro Estadual. Os contratos firmados pela CAGECE com outras instituições financeiras, sem a interveniência do Tesouro Estadual, não são abordados no presente relatório.

Os valores originais das operações ativas, contratadas entre 1997 e 2006, somam aproximadamente R$ 1.565,1 milhões, utilizando-se a conversão das operações externas pela cotação do dólar e do euro em 28/8/2007 (US$ 1,00 = R$ 1,8389 e € 1,00 = R$ 2,6236). O saldo a desembolsar é de cerca de R$ 943,7 milhões.

A Tabela 1 sintetiza as operações de crédito ativas, com as respectivas secretarias setoriais responsáveis pelo seu gerenciamento, assim como, o agente financeiro contratado, o valor original e programação de desembolsos com base no Anexo V do PAF 2007.

18

Operações ativas:13 + 1 = 14

Total contratado: R$1,56 bilhões

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Tabela 1. Operações de Crédito Ativas

Fonte: Anexo V do contrato de ajuste do PAF, com data-base em 31/12/2006. (1) Não inclui as operações do Pró-sanemaneto IV, contratadas diretamente pela CAGECE, sem garantia do Tesouro

Estadual. (2) Não inclui as operações de contrapartida para PNAFE e Ceará II, previstas no PAF pelo valor de R$ 1.123 mil em

2007, em virtude de já terem sido integralmente desembolsadas. (3) Operação não contemplada no anexo V do PAF, por se tratar de contratação direta da CAGECE.

O investimento total das operações ativas vem sendo realizado com 69% de recursos internacionais, representados pelo BIRD com 53% do valor total, BID, com 13%, MLW,com 2% e KFW, com 1%. Os restantes 31% dos recursos estão realizados com recursos do BNDES (19%), BNB (8%) e CAIXA (4%), conforme mostrado no Gráfico 1.

Gráfico 1: Participação das instituições financeiras nas novas operações ( x R$1.000)

BIRD 883.529

53%

BNDES 318.548

19%

CEF Total 65.190

4%

BID 213.800

13%

KFW 18.579

1%

MLW 34.743

2%

BNB 140.440

8%

A seguir é apresentada uma breve descrição das quatorze operações ativas e

da situação atual da sua execução. Maiores detalhes de cada uma delas pode

ser obtido com os servidores relacionados no Anexo 3.

19

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Pró-Moradia:

Os financiamentos ao amparo do Programa Pró-Moradia contemplam dez

contratos para execução de projetos de urbanização de áreas e construção de

conjuntos habitacionais na Região Metropolitana de Fortaleza, com

interferências na margem direita do Rio Maranguapinho, tendo sido concluído o

Conjunto Araturi (295 casas), no Conjunto Ceará e o Conjunto Oscar Araripe

(110 casas), na Costa Oeste (519 casas entregues); das Lagoas do Tijolo e do

Coração, dentre outras. O projeto Farol Novo, promoveu o reassentamento da

comunidade da Lagoa do Gengibre, com aquisição de terreno, terraplenagem,

drenagem, construção de 350 casas, construção de calçadas, pavimentação de

vias, etc.

Aproveitamento do Potencial Hidroagrícola do Estado do Ceará:

Esse projeto prevê a implantação de atividades produtivas visando a

sustentabilidade das 1.800 famílias atingidas pela barragem do açude

Castanhão nos setores de fruticultura, pecuária, piscicultura e dotando o

município de Jaguaribara de infra-estrutura que possibilite a implantação de

agroindústria. Até o presente estágio de execução, destaca-se a instalação de

estações de bombeamento e equipamentos de irrigação, construção de galpões

de insumos e depósitos de defensivos agrícolas, concessão de titulação de 69

lotes, edificação de 120 casas, dentre outras ações.

Terminal de Carga Geral do Pecém:

Contempla a construção do Pier 3 do Porto do Pecém, que funcionará como um

Terminal de Múltiplo Uso - TMUT para movimentação de contêineres e de carga

geral. Os serviços ainda não tiveram início, pois está sendo aguardada definição

do tipo de estaqueamento a ser utilizado na construção do TMUT e da Ponte de

Acesso, bem como de possível nova concepção para o Dique de Contenção.

20

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PRODETUR II - Programa de Desenvolvimento do Turismo do

Nordeste:

Contempla construção ou reestruturação de estradas, ações de saneamento

básico, construção de equipamentos turísticos, recuperação e o controle

ambiental das praias, mananciais e lagoas, bem como a urbanização do

entorno e a criação das Unidades de Conservação e Educação Ambiental.

Desde a firmatura dos contratos, no segundo semestre de 2005, foram

concluídos os planos diretores dos municípios de Amontada, Itarema e Granja;

elaborado o projeto executivo do aterro sanitário de Paracuru; realizadas obras

de urbanização das praias do Pecém e da Taíba; e construídos trechos da

rodovia estruturante CE-085.

Infra-estrutura Pública Aquiraz:

Implantação da infra-estrutura pública (acesso viário, energia elétrica e

saneamento) para possibilitar a atração de investimento privado na construção

de um Complexo Turístico-Hoteleiro-Imobiliário, denominado Aquiraz Golf &

Beach Villas, de acordo com o Contrato de Retificação e Ratificação do

Protocolo de Intenções assinado em 24 de janeiro de 2003, datado de

18/4/2006, entre o Governo do Estado do Ceará, a Prefeitura Municipal de

Aquiraz e o Grupo Empresarial que implantará o empreendimento. No momento,

encontra-se em obras a duplicação da rodovia CE-040.

Obras Complementares do Eixão:

Fonte adicional da contrapartida do Estado para o financiamento do Banco

Mundial para construção dos Trechos 2 e 3 do Eixo de Integração Castanhão –

Região Metropolitana de Fortaleza (Canal da Integração). Até a presente data,

33,7 Km dos 45,9 Km do Trecho 2 e 41,7 Km dos 66,3 Km do Trecho 3 estão

concluídos. As obras estão em plena execução, com previsão de término até

julho/2008.

21

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Pró-Saneamento:

Os financiamentos ao amparo do Programa Pró-Saneamento contemplam

dezessete contratos para execução de obras de implantação de adutoras,

esgotamento sanitário e de abastecimento d’água em diversos municípios do

interior do Estado, bem como na Região Metropolitana de Fortaleza-RMF.

Dentre as ações sob responsabilidade da Secretaria das Cidades, destacam-se

a execução de 12.698,34m de rede coletora e de 692 ligações domiciliares em

Jericoacoara, o desassoreamento do interceptor oceânico de Fortaleza, a

instalação de aproximadamente 10.000m de sub-adutoras na RMF, a

construção de laboratórios e unidades de filtração no interior do Estado, estando

em fase avançada e execução a implantação do sistema de esgotamento

sanitário no município de Granja.

Já a Secretaria dos Recursos Hídricos concluiu a ampliação dos sistemas de

abastecimento d’água nos municípios de Catarina, Catunda, Lavras da

Mangabeira, Pires Ferreira, bem como nas localidades da Serra do Félix e

Boqueirão do Cesário, em Beberibe. Realizou também a ampliação do sistema

adutor que atende aos municípios de Graça, Pacujá e Mucambo. Ainda não foi

iniciada a implantação do primeiro sub-trecho do sistema adutor Açude Gavião-

Pecém.

SANEAR II - Programa de Infra-estrutura Básica e Saneamento do

Estado do Ceará:

Destina-se à ampliação e melhoria do Sistema de Abastecimento de Água e

implantação de Sistemas de Esgotamento Sanitário em diversos pólos

econômicos e turísticos do Estado do Ceará; ampliação da cobertura do

Sistema de Esgotamento Sanitário de Fortaleza e execução de obras drenagem

nos municípios contemplados com esgotamento sanitário. Por meio desse

projeto, foram implantadas mais de 14 mil ligações de esgoto e

aproximadamente 500 ligações de água e instalados 278 mil hidrômetros.

22

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Projeto São José II - Programa de Combate à Pobreza Rural no

Ceará (PCPR):

Financiamento de subprojetos comunitários em 177 municípios, beneficiando

cerca de 68.000 famílias, tendo como principais componentes o abastecimento

d’água, a eletrificação rural e a mecanização agrícola.

Os 644 subprojetos já conveniados desde junho/2006 atendem a 39.007

famílias e beneficiam 195.035 pessoas. Nos 40 municípios com IDS até 0,3665,

contabiliza-se 164 projetos, sendo 55% em eletrificação. Nos 50 municípios com

IDS entre 0,3666 e 0,4145 (área 2), 111 dos 209 projetos se destinam a

abastecimento d’água. Já nos 87 municípios com IDS acima de 0,4145 (área 3)

se registra o maior número de projetos produtivos (19).

PQEB - Programa de Melhoria da Qualidade da Educação Básica

do Ceará/Projeto Escola Novo Milênio:

Estão incluídos neste programa a formação de professores em nível superior;

formação de professores indígenas e de ensino básico; Programa de

Alfabetização de Jovens e Adultos; Implementação do Programa de

Desenvolvimento da Educação Municipal – PRODEM.

Já tendo realizado 87,5% de sua meta financeira, este projeto tem seu término

previsto para 30/6/2008. Desde sua contratação, em 6/8/2001, destaca-se a

formação de mais de 11 mil professores de educação infantil, ensino

fundamental e médio, inclusive para tratamento de alunos com necessidades

especiais; a capacitação de agentes comunitários de saúde; a formação de

educadores indígenas; a construção e reforma de escolas e laboratórios; a

compra de livros e material didático; a alfabetização de jovens e adultos, além

do assessoramento a todos os municípios do estado na implantação do

PRODEM.

SWAp – Projeto de Apoio à Inclusão Social no Ceará:

Apoio ao fortalecimento da gestão do governo direcionada ao objetivo da

promoção da inclusão social no Estado. Recursos financeiros aportados

diretamente ao tesouro estadual para viabilizar a continuidade de programas

23

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nas áreas de saúde, educação, abastecimento d’água, esgoto, recursos hídricos

e meio ambiente.

Já em fase de conclusão, este projeto realizará ainda este ano um último

desembolso, no valor aproximado de US$ 35 milhões, para atender às despesas

constantes no orçamento estadual na Fonte 40 (Operação de Crédito não

Condicionada), bem como aos serviços de consultoria previstos no contrato.

PROGERIRH – Programa de Gerenciamento Integrado dos

Recursos Hídricos:

Melhoria do suprimento d’água e aprimoramento da gestão dos recursos

hídricos, mediante recuperação da infra-estrutura hidráulica, construção de

açudes e construção de eixos de integração do Açude Castanhão. Dentre os

seis açudes planejados, os de Aracoiaba, Mal Cozinhado, Catu, Carmina e Faé

foram concluídos e o Açude Pesqueiro depende da conclusão de um novo

processo licitatório.

Quanto aos eixos de integração, o trecho 1, que liga o Açude Castanhão ao

município de Morada Nova, numa extensão de 54,7Km, foi concluído em 2004.

Encontram-se em obras os trechos 2 e 3, ligando, respectivamente, Morada

Nova a Serra do Félix (45,9Km) e Serra do Félix a Pacajús (66,3%), com

previsão de conclusão em 2008.

Programa de Saneamento Básico do Ceará II – “Saneamento

Rural”:

Implantação, ampliação e melhoramento dos sistemas de abastecimento de

água e esgotamento sanitário na zona rural, garantindo sua sustentabilidade por

meio do sistema integrado de saneamento rural (SISAR). Esta operação,

contratada em dezembro/2005, beneficiou até o momento mais de mil famílias

com abastecimento d’água.

24

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Modernização Laboratorial para Fortalecimento da Pesquisa e

Inovação Tecnológica, Prestação de Serviços, Certificação e

Metrologia no Estado do Ceará:

Ampliação da infra-estrutura de equipamentos de ensino e pesquisa científica e

tecnológica das Universidades atuantes no Estado, dos Institutos de Pesquisa,

dos cursos de medicina das Faculdades de Sobral e Barbalha, dos cursos de

doutorado na área de tecnologia, da Superintendência Estadual do Meio

Ambiente – SEMACE, bem como da Fundação Cearense de Meteorologia e

Recursos Hídricos – FUNCEME e do Corpo de Bombeiros.

Trata-se de um contrato de compra financiada de equipamentos, firmado em

junho/2006, tendo sido emitida a 1º Ordem de Compra no segundo semestre

daquele ano, para aquisição de diversos materiais para instalação na UECE,

UVA e UFC (este último em regime de comodato). Essa 1º Ordem de Compra

contempla quatro embarques de mercadorias, sendo que o último, referente à

escada Magirus para equipar o Corpo de Bombeiros, tem previsão de chegada

para o próximo mês de dezembro.

Desembolsos

Ao longo do ano, ocorreram liberações de recursos dos

agentes financeiros para nove, de um total de 14 projetos,

totalizando o equivalente a R$ 71,4 milhões, sendo R$ 17,2

milhões (28,8%) somente no período de julho a setembro.

Na Tabela 1, as operações em moeda estrangeira tiveram

seus valores convertidos para Reais pela cotação da moeda na data do

desembolso.

Tabela 1: Desembolsos Realizados

Em R$ mil

25

Desembolsos até set/ 2007:

R$ 71,4 milhões

Projetos beneficiados:

9

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ÓRGÂO PROGRAMA CREDOR VALOR MÊS/ANO4.290,31 30-abr1.606,79 31-mai

10.793,05 31-mai9.228,95 31-jul2.038,25 30-abr3.409,65 30-jun5.275,42 31-ago

SRH PROGERIRH II BIRD 8.632,57 30-jun43,82 28-fev

1.121,95 31-mar331,28 30-abr240,11 31-mai

1.861,58 30-jun1.689,84 31-ago

CIDADES Saneamento Rural KFW 1.023,74 31-ago2.407,43 28-fev5.354,67 31-mar

404,56 30-abr6.771,23 março4.936,94 abril

71.462,15

CAGECE SANEAR II BID

CEF

BIRDSão José II - 2ª Fase

Modernização Laboratorial

PQEB

PRODETUR II

Pró-Moradia / Pró-Saneamento

TOTAL

SECITECE

SEDUC

SETUR

SEINFRA

SDA

MLW

BIRD

BNB

Fonte: SEFAZDos R$71,4 milhões liberados até o terceiro trimestre de 2007, cerca de 80% desses recursos estão concentrados em quatro órgãos: SEDUC – 28%, SETUR – 14,4%, SRH – 12,1%, SDA – 11,4% e CAGECE – 16,4%, conforme mostra o Gráfico 2.

Gráfico 2: Recursos Desembolsados por Secretaria até 30/set/07

SECITECE R$ 5.897.106

8%

SEDUC R$ 20.021.999

29%

SETUR R$ 10.723.321

15%SRH

R$ 8.632.568 12%

SEINFRA R$ 5.288.586

7%

CIDADES R$ 1.023.736

1%

SDA R$ 8.166.661

11%

CAGECE R$ 11.708.170

17%

Fonte: SEFAZ. Elaboração: ASCOF.

26

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O Gráfico 3 mostra a distribuição dos recursos desembolsados por agente

financeiro, observando-se que o BIRD foi responsável por 51,5% do montante

liberado no primeiro semestre.

Gráfico 3: Recursos Desembolsados por Agente Financeiro até 30/set/07

KFW R$ 1.023.736

1,4%

CEF R$ 5.288.586

7,4%BNB

R$ 10.723.321 15,0%

BIRD R$ 36.821.228

51,5%

MLW R$ 5.897.106

8,3%BID

R$ 11.708.170 16,4%

Fonte: SEFAZ. Elaborado pela ASCOF.

Com relação ao projeto de Modernização Laboratorial, por se tratar de uma

compra financiada de equipamentos e instrumentos técnico-científicos, os

recursos desembolsados correspondem a 85% do 2º e do 3º embarques do

primeiro pedido de compra, e não ingressam no caixa do Tesouro Estadual.

Execução

A lei orçamentária anual, ajustada pelos créditos adicionais, totaliza R$ 651,1 milhões com as fontes de operações de crédito, que incluem operações

contratadas e a contratar, contratos rescindidos e garantias concedidas,

conforme mostrado na Tabela 2.

27

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O Gráfico 4 mostra a relação entre a previsão orçamentária da receita

proveniente das fontes de operações de crédito e seus efetivos desembolsos,

resultando em desempenhos de 38,4%, 34,1% e 68,6%, em 2004, 2005 e

2006, respectivamente. Até 30 de Set/2007 a execução financeira da receita

de operações de crédito foi de aproximadamente 11% em relação ao

orçamento anual.

Gráfico 4: Demonstrativo do Desempenho das Receitas de Operações de Crédito

(R$ 1.000)

Fonte: SEFAZ-SIC e SEPLAG.Obs.: Os valores de 2007 não consideram as operações de crédito internas de responsabilidade da CAGECE, sem garantia do Tesouro Estadual, que totalizam R$ 49.718,6 mil.(*) Desembolsos realizados até 30/9/ 2007.

Até o fim do primeiro semestre, apenas 4,1% dessa previsão havia se

concretizado. Em 30 de setembro, os empenhos atingiam 16,7% do orçado. Se

subtrair o operação do SANEAR de responsabilidade da

CAGECE, a execução da administração direta é de 15%

da previsão orçamentária. É importante destacar que a

diferença entre os 11% executados em relação ao

desembolsado e os 16,7% empenhados (±5,7%) diz

respeito ao saldo que existia nas contas operativas dos empréstimos em

31/12/06 e que, por este motivo, pode se empenhado em 2007.

28

Lei + Créditos (financiamentos)2007:

R$ 651,1 milhões

Empenhado em 2007:

R$108,7 milhões

633.849

243.846

785.303

267.614

840.300

576.650651.086

71.462

2004 2005 2006 2007

Previsão Orçamentária Realização

*

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Tabela 2: Empenhos Realizados de Outras Fontes

Em R$ mil

259.628 39.214 15,1% 2,7%PRÓ-MORADIA 29.808 5.256 17,6% 8,1%PRÓ-SANEAMENTO 10.690 2.054 19,2% 0,0%

SDA APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA BNDES 20.000 566 2,8% 1,2%SEINFRA TERMINAL DE CARGA GERAL DO PECÉM BNDES 35.000 - 0,0% 0,0%

PRODETUR II BNB 62.210 13.322 21,4% 3,8%INFRAESTRUTURA PÚBLICA AQUIRAZ BNDES 36.600 1.987 5,4% 1,4%OBRAS COMPLEMENTARES DO EIXÃO BNDES 30.000 16.029 53,4% 5,2%PRÓ-SANEAMENTO CEF 35.320 - 0,0% 0,0%

Operações Externas em Execução 272.538 41.738 15,3% 8,5%CIDADES SANEAMENTO RURAL KFW 6.911 967 14,0% 0,0%SDA SÃO JOSÉ II - 2ª FASE BIRD 34.168 7.073 20,7% 17,9%SECITECE MODERNIZAÇÃO LABORATORIAL MLW - - - -SEDUC PQEB BIRD 102.328 20.392 19,9% 11,3%SEPLAG/IPECE APOIO A INCLUSÃO SOCIAL - SWAP 1ª FASE BIRD 98.334 5.214 5,3% 1,5%SRH PROGERIRH II BIRD 30.797 8.092 26,3% 8,8%Garantias Concedidas 45.928 27.326 59,5% 26,7%CAGECE SANEAR II BID 45.928 27.326 59,5% 26,7%Outras Previsões Orçamentárias 72.992 407 0,56% 0,0%

20.332 - 0,0% 0,0%49.853 - 0,0% 0,0%2.807 407 14,5% 0,0%

651.086 108.686 16,7% 4,1%

CIDADES

SRH

CEF

% Executado até

30/set/2007 (B / A)

AGENTE FINANCEIRO

Empenhado até

30/set/2007 (B)

% Executado até

30/jun/2007

Operações Internas em Execução

TOTAL (OPERAÇÕES + GARANTIAS)

Orçamento 2007

(Lei+Crédito) (A)

SETUR

SETORIAL RESPONSÁVEL

Operações a Contratar (1)Operação Cancelada (2)Outras (3)

PROJETO

Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.(1) PMAE e PROARES II(2) Parques Eólicos Paracuru e Camocim/JBIC(3) Inclui: Prodetur I; Proares I_Contrapartida; Pnafe_ContrapartidaNOTA: Não inclui as operações diretamente contratadas pela CAGECE, sem interveniência do Estado, que soma a previsão de R$ 49.719 mil.

Verifica-se no Gráfico 5 que do total de recursos oriundos das operações de

crédito internas (R$ 259,6 milhões), autorizados no Orçamento 2007, cerca de

70% desses recursos estão alocados nas seguintes Secretarias: SETUR

(38,1%), SRH/CIDADES-Pró-saneamento (17,7%) e SEINFRA (13,55).

29

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Gráfico 5: Orçamento 2007 de Operações Internas por Secretaria (%)

SRH/CIDADES17,7% SDA

7,7%

SEINFRA13,5%

SETUR38,1%

SRH11,6%

CIDADES11,5%

Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.

No tocante ao total de recursos oriundos das operações de crédito externas

(R$ 272,5 milhões), autorizados no Orçamento 2007, observa-se no Gráfico 6,

que a grande maioria desses recursos orçamentários estão vinculados à

SEDUC (37,6%) e à SEPLAG/IPECE (36,1%).

Gráfico 6: Orçamento 2007 de Operações Externas por Secretaria (%)

CIDADES2,5% SDA

12,5%

SEDUC37,6%

SEPLAG / IPECE 36,1%

SRH11,3%

Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.

A análise sob o total de recursos oriundos das operações de crédito internas e

externas (R$ 532,1 milhões), constantes no Orçamento 2007, vê-se no

Gráfico 7, que cerca de 56% do total desses recursos estão alocados na

SEDUC (19,2%), SETUR (18,6%) e SEPLAG/ IPECE (18,5%).

30

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Gráfico 7: Orçamento 2007 de Operações Internas e Externas por Secretaria (%)

SEPLAG/ IPECE18,5%

SEDUC19,2%

SRH/ CIDADES

8,6%

SDA10,2%

SEINFRA6,6%

SETUR18,6%

SRH11,4%

CIDADES6,9%

Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.

A baixa execução orçamentária do primeiro semestre de 2007 é explicada em

grande parte pela reestruturação da nova equipe de governo, mas houve um

avanço considerável no 3º trimestre do corrente ano, como mostra a Tabela 2.

Até 30/junho, os órgãos estaduais conseguiram executar apenas 4,1% dos

recursos orçados em 2007. No entanto, fechado o 3º trimestre esta execução

saltou para 16,7% (Gráfico 8). Vale destacar, ainda em termos de execução,

que as operações de crédito internas foram as que obtiveram melhor

desempenho, visto que, até 30/julho haviam executado somente 2,7% dos

recursos orçados, passando para 15,1% em 30/setembro, representando um

avanço de 12,4% em apenas três meses.

31

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Gráfico 8: Execução Orçamentária das Operações de Crédito

(Até 30/set/2007)

15,1% 15,3%

59,5%

16,7%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Operações Internasem Execução

OperaçõesExternas emExecução

GarantiasConcedidas

Total (Operações +Garantias)

Orçamento Executado (%)

Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.

Quanto à execução orçamentária dos órgãos estaduais, verifica-se que a Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE) foram os órgãos que obtiveram até o 3º trimestre de 2007 os melhores desempenhos, alcançando 39,7% e 59,5% de seus respectivos orçamentos. Enquanto que a execução das Secretarias de Infra-Estrutura, dos recursos do Pró-saneamento da Secretaria de Recursos Hídricos/Secretaria das Cidades e Secretaria do Planejamento e Gestão/IPECE, ficaram muito aquém do esperado, abaixo de 5,5% do orçamento autorizado para elas em 2007 (Gráfico 9).

Gráfico 9: Execução Orçamentária das Operações de Crédito por Órgão

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(Até 30/set/2007)

16,9% 14,1%

39,7%

4,5% 5,4%

59,5%

19,9%15,5%0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

CID

AD

ES

SDA

SE

INFR

A

SET

UR

SR

H

SR

H/C

IDA

DE

S

SED

UC

SEP

LA

G/IP

EC

E

CA

GE

CE

Orçame nto Executado (%)

Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.

Os mesmos R$ 651,1 milhões previstos na lei orçamentária, incluindo os

créditos adicionais, quando analisados sob á ótica da sua execução, segundo o

agente financeiro, demonstra que as operações tiveram desempenho variando

de 9,6% para as operações contratadas com a Caixa Econômica Federal

(PRO-SANEAMENTO e PRO-MORADIA) a 21,4% para a operação contratada

com o BNB (PRODETUR), conforme mostra o Gráfico 10.

Gráfico 10: Execução Orçamentária das Operações de Crédito por Agente Financeiro

(Até 30/Set 2007)

9,6% 15,3% 21,4% 15,3%14,0%0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

CEF BNDES BNB KFW BIRD

Orçamento Executado (%)

Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.

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Novas Operações de Crédito

As novas operações de crédito negociadas na revisão anual do Programa de

Reestruturação e Ajuste Fiscal – PAF, e ajustadas com a

Secretaria do Tesouro Nacional mediante contrato firmado em

18/7/07, somam o equivalente a R$ 2.142 mil com

desembolsos entre os anos de 2008 e 2011.

Com relação aos financiamentos nacionais, o Estado submeteu seis cartas-

consultas ao BNDES, tendo obtido o enquadramento de todas as operações

pretendidas. Os dois projetos a serem financiados pela Caixa Econômica

Federal somente serão submetidos à análise daquela instituição a partir do

próximo exercício.

No que diz respeito às operações externas, o BID e o BIRD concentram a oferta

de novos créditos para oito projetos. Em julho, foram levadas à apreciação da

Secretaria de Assuntos Internacionais - SEAIN seis cartas-consultas. Ao longo

do mês de agosto, todos os projetos foram apresentados ao Grupo Técnico-

GTEC da COFIEX e todas as operações pretendidas obtiveram Recomendação

da SEAIN para preparação dos projetos, em reunião do dia 28 de setembro.

No presente momento, todos os novos projetos estão sendo detalhados e

discutidos com os agentes financeiros, visando à sua concretização ao longo de

2008.

A Tabela 3, a seguir, apresenta informações básicas sobre as operações a

contratar e sua vinculação aos programas de governo constantes do projeto de

lei do Plano Plurianual 2008-2001.

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PAF Operações Novas:8 Internas8 Externas

R$ 2,14 Bilhões

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Tabela 3: Operações de Crédito a Contratar.

R$ mil

LEI

R$ mil US$ mil Enquadramento nº / data

Recomendação nº / data

documento nº / data

564.362

CIDADES CIDADES DO CEARÁ - CONTRAPARTIDA (1) BNDES 30.056 Of. 674 (6/9/07) 223 Cidades do Ceará I

495 Gestão Tributária SEFAZ

888 Gestão de Tecnologia da Informação SEFAZ

TERMINAL DE GÁS DO PORTO DO PECÉM 82.480

CORREIA TRANSPORT.DO PORTO DO PECÉM 66.696

TERMINAL DE CARGAS DO PECÉM - ADICIONAL 125.729

METROFOR (CONTRAPARTIDA) 142.333 Of. 655 (29/8/07) 578 Transporte Metro-Ferroviário

CIDADES PRÓ-MORADIA - Maranguapinho/Cocó CEF 90.000

SEPLAG PNAGE (1) CEF 7.357

1.577.756 737.959

CIDADES DO CEARÁ I (1) BIRD 92.280 43.162 785 (4/3/05) 13.571 (30/12/04) 223 Cidades do Ceará I

DESENVOLV. URBANO DE PÓLOS REGIONAIS - CIDADES DO CEARÁ II BID 142.177 66.500 28/9/07 13.946

(31/7/07) 075 Desenvolvimento Urbano de Pólos Regionais - Cidades do Ceará II

495 Gestão Tributária SEFAZ

888 Gestão de Tecnologia da Informação-SEFAZ

SEINFRA / DERT PROGRAMA RODOVIÁRIO - CEARÁ III BID 308.300 144.200 28/9/07 004 Programa Rodoviário do Ceará - Ceará

III

SESA ATENÇÃO À SAÚDE SECUNDÁRIA E TERCIÁRIABID 149.660 70.000 28/9/07 535 Fortalecimento da Atenção à Saúde nos níveis Secundário e Terciário

STDS PROARES II (1) BID 88.300 41.300 826 (13/12/05) 13.723 (28/12/05) 003 Programa de Apoio às Reformas

Sociais do Ceará - PROARES - Fase II

SEPLAG / IPECE SWAP II (CRESC. ECON. C/ INCLUSÃO SOCIAL)BIRD 516.815 241.728 28/9/07 13.943

(31/7/07)

054 Gerenciamento e Integração dos Recursos Hídricos;

888 Gestão de Tecnologia da Informação-SRH

2.142.117

37.418 28/9/07

Of. 719 (6/9/07)

SEINFRA BNDESOf. 666 (6/9/07)

13.946 (31/7/07)

13.945 (31/7/07)SRH BIRDPROGERIRH II - FINANCIAMENTO ADICIONAL 200.224 93.650 28/9/07

13.944 (31/7/07)

13.947 (31/7/07)

AGENTE FINANC

VALOR PAF CARTA-CONSULTA

TOTAL A CONTRATAR

OPERAÇÕES EXTERNAS

OPERAÇÕES INTERNAS

19.711 BNDESPMAE (MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL)

80.000 BID

SETORIAL RESPONS.

SEFAZ

PROFISCO (Modernização da Gestão Fiscal)SEFAZ

PROJETO

CIDADES

Programa

Complexo Industrial e Portuário do Pecém089

PPA 2008-2011 (Projeto de lei)

Obs: Operações do BID e BIRD convertidas para Reais pela cotação do dia 31/12/2006: US$ 1,00 = R$ 2,1380.Nota: (1) Operações já constantes de revisões do PAF em anos anteriores.

O investimento das novas operações deverá ser realizado com 73% de recursos

internacionais, representados pelo BIRD com 37% do valor total e BID, com

36%. Os restantes 27% dos recursos serão realizados com recursos do BNDES

(22%) e CAIXA (5%), conforme mostrado no Gráfico 11.

Gráfico 11: Participação das instituições financeiras nas novas operações ( x

R$1.000)

35

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BNDES 467.005

22%

BIRD 809.319

37%

BID 768.437

36%

CEF 97.357

5%

A seguir é apresentada uma breve descrição das dezesseis novas operações

ativas.

Desenvolvimento Urbano de Pólos Regionais (Cidades do Ceará

II)

A exemplo do programa Cidades do Ceará, a ser desenvolvido na Região do

Cariri, este projeto constituirá uma experiência de desenvolvimento regional

que deverá contemplar as regiões do Baixo Jaguaribe e da Ibiapaba. Para

tanto, pretende-se: a) criar centros de atividades urbanas que possam ser

catalisadores de desenvolvimento sócio-econômico; b) criar mais economias

de aglomerados, estimulando a atratividade de investimentos e atividades

econômicas; e c) apoiar a área rural através da oferta de serviços, do aumento

de produtos agrícolas.

Programa de Modernização da Administração das Receitas e da

Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das Administrações

estaduais – PMAE

Objetivará reestruturar os Postos Fiscais para automatizar as operações

fiscais, com resultados práticos no combate à sonegação e aumento da

arrecadação, assim como atualizar o parque tecnológico de toda a SEFAZ,

oferecendo serviços de maior qualidade e agilidade aos contribuintes.

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Programa Rodoviário – Ceará III

Permitirá a preservação do patrimônio rodoviário estadual, com a reabilitação,

duplicação e pavimentação de rodovias que favorecerão a integração e

acessos aos Pólos de Desenvolvimento do Estado, reduzindo o custo de

transporte e atendimento aos reclames da população, criando condições de

acessibilidade dos moradores das regiões do Estado contempladas com as

obras, melhorando, sobremaneira, as condições logísticas do estado,

aumentando a competitividade econômica do Ceará.

Projeto Atenção a Saúde Secundária e Terciária

Visará ao atendimento de necessidades urgentes de implantação e/ou

reaparelhamento de: unidades hospitalares nas macrorregiões do Estado,

Centros de Especialidades Médicas, Centros Regionais Especializados em

Odontologia, Unidades de Tratamento Intensivo – UTIs Neonatal e de

Unidades de Cuidados Intermediários – UCIs.

PROARES II

Financiará o Programa de Apoio às Reformas Sociais para o Desenvolvimento

de Crianças e Adolescentes no Estado do Ceará, que ofertará serviços

básicos de assistência a crianças e jovens de 0 a 25 anos, com ações de

educação, lazer, esporte, cultura, iniciação profissional, proteção jurídico-

social e medidas sócio-educativas.

Programa Cidades do Ceará

Terá como principais objetivos a) criar novas oportunidades de geração de

emprego e renda na região do Cariri, contribuindo para aumentar sua

capacidade de polarização, de atração populacional e de dinâmica econômica;

b) promover o fortalecimento da base econômica regional; c) promover a

estruturação urbana-regional e a oferta de bens e serviços urbanos; contribuir

para a redução das desigualdades inter-regionais; e d) promover a melhoria

dos processos de Gestão do Desenvolvimento Regional.

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Projeto de Apoio a Inclusão Social e ao Crescimento Econômico

no Ceará (Operação SWAP - Sector Wide Approach)

Apoiará o fortalecimento da gestão do governo direcionada ao objetivo da

promoção da inclusão social e do crescimento econômico, mediante uma

agenda de investimentos programados no PPA 2008 – 2011, ligados à

prestação de serviços sociais de educação, saúde e saneamento e de

promoção do crescimento econômico do Estado.

Programa de Gerenciamento e Integração de Recursos Hídricos

(PROGERIRH) - Financiamento Adicional

Destinar-se-á a reequilibrar o percentual de financiamento originalmente

previsto de 55% - BIRD, 45% - Estado do Ceará, mediante a realização de

ações no diversos componentes do Programa, inclusive com a construção de

oito barragens para aumento da oferta hídrica.

Programa Cidades do Ceará – Contrapartida

Destinar-se-á a complementar os recursos da contrapartida devida pelo

Estado no empréstimo a ser contratado junto ao BIRD.

Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Ceará -

PROFISCO

Alcançará resultados claros no combate à sonegação, evasão fiscal,

ampliação da base tributária com redução da informalidade, o cumprimento

das metas de arrecadação e desoneração de setores específicos, dando

suporte financeiro para alavancar a capacidade de investimento do Estado

com recursos próprios. O PMAE contempla Cadastro Sincronizado, Nota

Fiscal Eletrônico (NF-e), Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED

FISCAL), Sistema Público de Escrituração Contábil Digital (SPED CONTÁBIL)

e partes dos projetos de reestruturação da área de tecnologia da informação e

de automação dos postos fiscais.

Terminal de Gás Natural – TGAN do Porto do Pecém

Atenderá com segurança e eficiência, segundo as normas estabelecidas pela

PETROBRÁS, às operações da Usina do Regaseificação do Pecém e

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possibilitará o suprimento de gás natural (GNC) no Estado do Ceará para

Termo-elétricas, indústrias com processo de Termo-redução e uso veicular,

independente da implantação da Usina Ceará Steel (USC).

Correia Transportadora do Porto do Pecém

Financiará o fornecimento e a montagem dos equipamentos para o transporte

de granéis sólidos.

Terminal de Carga Geral do Pecém – Adicional

Proverá um crédito adicional ao financiamento concedido pelo BNDES em

abril de 2005 para construção do Terminal de Múltiplos Usos (TMUT) do Porto

do Pecém.

Trem Metropolitano de Fortaleza – METROFOR

Corresponderá à contrapartida estadual para as diversas fontes de recursos

aportadas ao projeto, visando à sua plena operação.

Pró-Moradia – Maranguapinho/Cocó

Propiciará intervenções para minimizar os efeitos das enchentes na bacia

hidrográfica dos Rios Maranguapinho e Cocó, mediante construção de obras

de controle de cheias e de dragagem e construção de casas para

remanejamento de populações.

PNAGE

Fará face à segunda etapa do Programa Nacional de Apoio à Modernização

da Gestão e do Planejamento dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal-

PNAGE, cuja primeira fase está sendo financiada por recursos federais,

mediante repasse da CEF.

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Missões de Instituições Financeiras

Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento –

BIRD

Datas: 26 junho e 2 e 3 de julho

Setorial Responsável: Secretaria dos Recursos Hídricos

Representantes: Paula Freitas, Daniele La Porta, Alexandre Baltar e Ricardo

Hirata

Projeto: PROGERIRH

Objetivos: Verificar o andamento geral das ações em execução, seguindo as

recomendações da missão de março/2007, e identificar questões que

necessitam de maior atenção para assegurar a execução total das atividades

do projeto dentro do prazo de sua implementação. Especificamente, a missão

verificou o progresso das atividades de Gerenciamento de Águas

Subterrâneas.

Datas: 14 a 17 de agosto

Setorial Responsável: Secretaria das Cidades

Representantes: Ming Zhang, Mônica Amorim e Jennifer Sara

Projeto: Cidades do Ceará I

Objetivos: Encaminhar a preparação do Programa Cidades do Ceará

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

Datas: 23 e 24 de agosto

Setorial Responsável: Secretaria do Turismo

Representantes: Marcos Montagna e Rodrigo Otávio de Castro Pedro

Projeto: Implantação de Infra-estrutura básica para o Complexo Turístico

Aquiraz Riviera (Aquiraz Golf & Beach Villas)

Objetivos: Discutir e avaliar o andamento do Projeto.

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KfW- Kreditanstalt für Wiederaufbau

Datas: 10 a 12 de setembro

Setorial Responsável: Secretaria das Cidades e CAGECE

Representantes: Julia Ziegenbein (Gerente de Projetos) e Wolfgang Schwaab

(Engenheiro Sênior).

Projeto: Programa de Saneamento Básico

Objetivos: Discutir e avaliar o andamento do Programa de Saneamento Básico

do Ceará.

2 CONVÊNIOS DE RECEITAS

Os recursos financeiros captados por intermédio de transferências voluntárias

da União ou outros convênios de receitas celebrados, bem como sua

execução, são monitoradas no módulo Contratos e Convênios do Sistema

Integrado de Acompanhamento de Programas - SIAP, gerenciado pela

Secretaria da Controladoria e Ouvidoria – SECON.

Objetivando melhorar a confiabilidade da base de dados do referido sistema, a

partir de fevereiro deste ano, a SECON realizou um recadastramento de todos

os convênios de receita, ocasião em que recebeu das secretarias setoriais uma

cópia de cada instrumento de convênio para análise e liberação dos pedidos de

pagamentos com os recursos correspondentes.

Após essa iniciativa, a gerência do módulo foi transferida

para a SEPLAG e aos órgãos responsáveis foi solicitado

informar o saldo em conta corrente de cada convênio. O

saldo apurado para os 141 convênios foi de R$ 132,7

milhões. Esse montante equivale a 4,8% do total

conveniado que corresponde a R$2,792 bilhões. Os saldos

dos convênios a liberar pelos concedentes está estimado em R$1,648 bilhões,

ou seja 60% do total conveniado, com previsão de desembolsos até 2011

(Tabela 6).

41

Convênios:

141

Total conveniado:

R$ 2,8 Bilhões

Saldo a liberar:

R$ 1,6 Bilhões

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Ao final do 3º trimestre, 23 convênios apresentavam o prazo de vigência

vencido e o saldo em conta corrente era de aproximadamente R$ 3 milhões.

Outros 65 convênios têm seus vencimentos previstos para ocorrer até o fim do

exercício de 2007, conforme apresentado resumidamente na Tabela 4.

Tabela 4: Posição dos Convênios de Receita do Governo do Estado do Ceará

Em R$ mil

Status dos ConvêniosValor Concedente /

ConvênioSaldo Concedente /

ConvênioSaldo em Conta

Corrente (28/9/2007)

VENCIDOS em 30/9/2007 22.477,73 17.233,99 2.929,83 A VENCER em 31/12/1007 1.457.814,19 994.535,25 108.312,88 VINCENDOS A PARTIR DE 2008 1.312.698,78 636.375,91 21.473,98 TOTAL 2.792.990,70 1.648.145,15 132.716,70 Fonte: SIAP. Elaborada pela ASCOF.

Vale ressaltar que de acordo com a IN nº 01/97 da STN, quaisquer saldos de

recursos não utilizados, inclusive os rendimentos de aplicações financeiras,

deverão ser restituídos ao concedente por ocasião da conclusão ou extinção do

convênio.

Verifica-se na Tabela 5 que o Governo do Estado do Ceará tem recebido

recursos oriundos da celebração de convênios de receita que importam em

cerca de R$ 2,792 bilhões, advindos de 49 concedentes. Cerca de 90% desses

recursos foram conveniados com o Estado pelos seguintes órgãos: Ministério

dos Transportes – 40,5%; Ministério da Educação e Cultura MEC - 18,9%;

Fundação Nacional de Saúde – 17,3%; Ministério da Integração Nacional –

8,6%; Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – 5,1%, dentre outros.

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Tabela 5: Convênios de Receita do Governo do Estado - Concedentes

Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.

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Valor Concedente Saldo Concedente Recursos Liberados

Recursos Liberados pelo Concedente (%)

Saldo Conta Corrente

1 AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA 10.800.000,00 10.736.072,03 63.927,97 0,59 112.117,402 AGENCIA NACIONAL DO PETROLEO ANP 80.000,00 80.000,00 0,00 0,00 0,003 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA 80.245,60 61.735,60 18.510,00 23,07 37.161,914 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 1.859.154,00 27.513,19 1.831.640,81 98,52 250.838,005 CNPQ CONS NAC DE DESENV CIENT E TECNOL 13.484.294,58 10.938.458,56 2.545.836,02 18,88 2.976.203,186 COMPANHIA DE AGUA E ESGOTO DO CEARA 150.000,00 150.000,00 0,00 0,00 0,007 DEPTO NAC DE OBRAS CONTRA AS SECAS DNOCS 21.310.262,29 20.247.996,95 1.062.265,34 4,98 512.970,428 DPTO NAC DE INFRAESTRUT DE TRANSP DNIT 4.608.000,00 4.608.000,00 0,00 0,00 5.128.734,699 EMBRAPA EMP BRAS DE PESQ AGROPECUARIA 75.000,00 1.500,00 73.500,00 98,00 4.500,0010 EMPRESA BRAS DE CORREIOS E TELEGRAFOS 296.118,88 106.444,63 189.674,25 64,05 0,0011 EMPRESA BRAS DE INFRA ESTRU AEROPORTUARI 2.650.003,76 0,00 2.650.003,76 100,00 0,0012 ESCOLA DE ADM DE EMPRESA SAO PAULO FGV 1.315,45 1.315,45 0,00 0,00 0,0013 FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS FINEP 15.097.663,12 7.431.402,95 7.666.260,17 50,78 3.293.809,0714 FUNDACAO CAPES 9.095.286,13 6.021.268,42 3.074.017,71 33,80 700.035,5315 FUNDACAO NACIONAL DE SAUDE 483.034.021,33 294.706.427,21 188.327.594,12 38,99 14.224.546,6516 FUNDO NACIONAL DE DESENV DA EDUCACAO 141.661.080,50 84.797.215,17 56.863.865,33 40,14 9.584.735,4617 IDT INSTITUTO DE DESENV DO TRABALHO 200.690,00 116.440,00 84.250,00 41,98 57.840,0018 INEP INST NACIONAL ESTUDOS PESQ EDUCACIO 250.000,00 184.450,00 65.550,00 26,22 186.631,3719 INSTITUTO AGROPOLOS DO CEARA 5.018.400,00 4.461.100,00 557.300,00 11,11 91.100,0020 INSTITUTO DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA 11.288.349,24 8.367.771,90 2.920.577,34 25,87 1.475.358,0621 MINIST DA CIENCIA E TECNOLOGIA 2.055.863,84 1.769.819,49 286.044,35 13,91 1.750.297,0222 MINIST DA CULTURA 200.000,00 200.000,00 0,00 0,00 200.882,9823 MINIST DA EDUCACAO E CULTURA MEC 528.729.923,29 319.806.927,21 208.922.996,08 39,51 63.074.645,4124 MINIST DA INTEGRACAO NACIONAL 240.368.863,17 238.734.578,87 1.634.284,30 0,68 8.627.307,1225 MINIST DA JUSTICA 2.753.602,77 2.384.073,56 369.529,21 13,42 663.772,0826 MINIST DA SAUDE FUNDO NAC DE SAUDE 13.002.500,75 6.813.499,71 6.189.001,04 47,60 2.572.838,4427 MINIST DO DESENV AGRARIO 4.370.141,20 4.173.709,27 196.431,93 4,49 521.384,6828 MINIST DO DESENV SOCIAL E COMB A FOME 74.516.827,49 74.494.238,22 22.589,27 0,03 3.949.300,2929 MINIST DO ESPORTE ME 1.114.872,29 776.257,97 338.614,32 30,37 540.179,7930 MINIST DO TRABALHO E EMPREGO 34.967.711,00 34.390.173,35 577.537,65 1,65 7.769.605,3631 MINIST DO TURISMO MTUR 2.808.000,00 2.808.000,00 0,00 0,00 618.857,7432 MINIST DOS TRANSPORTES 1.131.415.614,00 482.231.262,10 649.184.351,90 57,38 0,0033 MINIST EXTRAORD DE SEG ALIMENT COMB FOME 3.019.733,49 3.019.733,49 0,00 0,00 152.619,3534 MINIST©RIO DA SAUDE 5.671.902,46 2.137.927,99 3.533.974,47 62,31 1.459.898,0735 MINISTERIO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO 4.000.000,00 1.825.727,90 2.174.272,10 54,36 690.066,6136 PREF MUNIC DE ARACATI 24.360,00 17.502,00 6.858,00 28,15 3.820,4437 PREF MUNIC DE CAMOCIM 39.882,00 35.632,00 4.250,00 10,66 5,5438 PREF MUNIC DE FARIAS BRITO 33.000,00 9.000,00 24.000,00 72,73 3.000,0039 PREF MUNIC DE FORTALEZA 8.143.160,00 5.171.369,08 2.971.790,92 36,49 420.755,7140 PREF MUNIC DE GUARACIABA DO NORTE 36.414,00 27.914,00 8.500,00 23,34 318,7941 PREF MUNIC DE IGUATU 21.600,00 21.600,00 0,00 0,00 1.802,9142 PREF MUNIC DE ITAITINGA 17.340,00 13.940,00 3.400,00 19,61 996,1743 PREF MUNIC DE JAGUARIBE 79.764,00 59.364,00 20.400,00 25,58 4.195,6944 PREF MUNIC DE LIMOEIRO DO NORTE 76.296,00 55.496,00 20.800,00 27,26 4.314,4945 PREF MUNIC DE OCARA 58.650,00 40.800,00 17.850,00 30,43 18,8546 PREF MUNIC DE PORTEIRAS 39.882,00 27.982,00 11.900,00 29,84 1.821,7047 SECRETARIA DE ENSINO SUPERIOR SESU 378.576,00 174.442,30 204.133,70 53,92 75.140,5948 SECRETARIA ESP DOS DIR HUM DA PRE DA REP 1.869.801,48 1.746.181,48 123.620,00 6,61 436.146,0349 UNIDADE DE COORDENACAO DE PROG S E PNAGE 12.136.531,00 12.132.889,83 3.641,17 0,03 536.123,21

2.792.990.697,11 1.648.145.153,88 1.144.845.543,23 40,99 132.716.696,80TOTAL

Concedente

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A Tabela 6 relaciona todos os convênios agrupados por Concedente e no

Gráfico 12 é apresentada a participação relativa dos concedentes em relação

ao valor conveniado (Fonte 82). O Ministério dos Transportes totaliza o maior

volume de recursos, R$ 1,13 Bilhões, mas tudo indica que esses recursos não

serão liberados, uma vez que trata-se de empenho de exercícios anteriores

destinados às obras do Complexo Portuário do Pecém.

Gráfico 12: Recursos Oriundos dos Convênios de Receita - por Concedente

OUTROS9,6%

MINIST DOS TRANSPORTES

40,5%

MINIST DA INTEGRACAO

NACIONAL8,6%

MINIST DA EDUCACAO E CULTURA MEC

18,9%

FUNDO NACIONAL DE DESENV DA EDUCACAO

5,1%

FUNDACAO NACIONAL DE

SAUDE17,3%

Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.

No Gráfico 13 é apresentada a participação relativa dos convenentes estaduais

em relação ao valor conveniado (Fonte 82). Neste caso, mais uma vez o peso

do Convênio do Complexo Portuário do Pecém está influenciando a

participação relativa da SEINFRA com 58,9% dos recursos conveniados.

Gráfico 13: Participação dos Convenentes Estaduais sobre o Total Conveniado (Concedente + Convenente)

44

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SECRETARIA DA INFRA

ESTRUTURA 58,9%

SECRETARIA DA EDUCACAO

BASICA 21,4%

SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

3,7%

OUTROS7,5%

SECRETARIA DOS RECURSOS

HIDRICOS8,5%

Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.

A Tabela 6 retrata os recursos totais dos convênios disponíveis para os 26

órgãos estaduais. Observa-se que mais de 90% dos recursos totais estão

alocados entre os seguintes órgãos estaduais: Secretaria da Infra-Estrutura

(58,9%), Secretaria da Educação Básica (21,4%), Secretaria dos Recursos

Hídricos (8,5%), Secretaria do Desenvolvimento Agrário (3,7%), dentre outros.

45

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Tabela 6: Convenentes dos Recursos dos Convênios de Receita do Governo do Estado

Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.

A relação completa dos convênios cadastrados no SIAP está detalhada no Anexo 2 deste relatório.

3 COOPERAÇÃO TÉCNICA

3.1.Projeto Mata Branca

O Governo do Estado do Ceará, o Governo do Estado da Bahia e a Fundação Luis Eduardo Magalhães – FLEM firmaram, em 2/8/07, Acordo Tripartite para a execução do Projeto de Conservação e Gestão Sustentável do Bioma Caatinga (Projeto Mata Branca) que conta com a doação de US$ 10 milhões do Global Environment Facility – GEF, fundo mundial para o meio ambiente gerido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD.

Referido projeto objetiva contribuir para a preservação, conservação e sustentação do bioma caatinga, que no Ceará abrange uma área de 92%. Dos recursos da cooperação, 50% são destinados ao Estado do Ceará, que

46

Quantidades de Convênios

Valor do Concedente

Valor Total (Concedente + Convenente)

Saldo Total (Concedente + Convenente)

Saldo Conta Corrente

1 AGENCIA REGULADORA DE SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS 1 10.800.000,00 10.800.000,00 10.736.072,03 112.117,40

2 DEPARTAMENTO DE EDIFICACOES RODOVIAS E TRANSPORTES 1 2.650.003,76 3.008.839,36 179.417,80 0,00

3 EMPRESA DE ASSISTENCIA TECNICA EXTENSAO RURAL DO CEARA 2 2.598.804,00 2.639.372,00 2.463.664,95 275.320,06

4 ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA 6 7.324.385,14 8.044.063,14 3.715.851,23 2.277.450,05

5 FUNDACAO CEARENSE DE APOIO AO DESENV CIENTIF TECNOLOG 31 43.226.761,43 59.972.714,71 46.274.359,67 6.339.867,53

6 FUNDACAO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HIDRICOS 8 5.190.869,25 5.783.370,32 3.960.535,96 1.249.796,64

7 FUNDACAO NUCLEO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL 1 440.699,00 440.699,00 440.699,00 203.640,038 FUNDACAO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA 16 13.427.065,53 13.832.992,22 8.525.937,10 1.829.422,979 FUNDO ESTADUAL DA SAUDE 3 1.466.555,34 1.596.437,34 659.244,36 396.812,45

10 FUNDO ESTADUAL DE ASSISTENCIA SOCIAL 1 356.178,00 356.178,00 333.588,73 230.592,4311 GOVERNO DO ESTADO DO CEARA 1 438.486,25 487.522,50 487.522,50 6.554,0812 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO AGRARIO DO CEARA 4 16.518.973,67 18.473.797,17 17.042.599,31 886.189,3913 SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTAO 1 12.136.531,00 19.280.145,00 19.276.503,83 536.123,2114 SECRETARIA DA CIENCIA E TECNOLOGIA 3 2.475.989,03 2.475.989,03 2.052.513,38 1.124.944,7815 SECRETARIA DA CULTURA 1 200.000,00 250.000,00 250.000,00 200.882,9816 SECRETARIA DA EDUCACAO BASICA 24 668.082.018,96 668.322.210,30 403.765.140,05 71.923.985,4917 SECRETARIA DA INFRA ESTRUTURA 5 1.619.057.635,33 1.839.469.648,92 925.036.021,66 19.353.281,3418 SECRETARIA DA JUSTICA E CIDADANIA 5 2.910.792,65 4.424.788,48 3.772.879,91 583.440,1119 SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 5 2.803.602,77 3.112.567,13 2.743.037,92 629.489,7020 SECRETARIA DAS CIDADES 4 10.271.835,82 22.519.235,82 22.185.863,20 319.430,1721 SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO 7 82.462.982,79 114.771.783,28 110.718.654,23 4.591.294,13

22 SECRETARIA DO TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 3 35.723.508,00 39.940.434,38 39.362.896,73 8.454.590,6023 SECRETARIA DOS RECURSOS HIDRICOS 4 238.033.353,67 264.812.894,17 263.098.997,15 8.247.576,2924 SECRETARIA ESTADUAL DA SAUDE 12 11.336.969,72 13.635.438,23 8.511.024,75 2.176.025,9925 SECRETARIA ESTADUAL DO TURISMO 1 2.808.000,00 3.120.000,00 3.120.000,00 618.857,7426 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI 5 248.696,00 254.246,00 193.875,30 149.011,24

155 2.792.990.697,11 3.121.825.366,50 1.898.906.900,75 132.716.696,80

Convenente

TOTAL

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executará suas ações por intermédio do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente – CONPAM, e os demais 50% para o Estado da Bahia. As contrapartidas são de US$ 6,1 milhões de cada Estado e seus parceiros federais e municipais.

No Ceará, 68 municípios serão contemplados com ações do projeto, que pretende fortalecer as regiões da caatinga, reabilitar áreas críticas, trabalhar a gestão de água e solo de forma destacada, além de conservar o uso sustentável da biodiversidade.

3.2.Programa Cidades do Ceará I

Autorizada pelo Governo japonês a concessão de contribuição financeira não reembolsável para o Estado do Ceará com a finalidade de custear as despesas de preparação do Programa Cidades do Ceará. Os recursos, no valor de US$ 850 milhões, são provenientes do Japan Policy and Human Resources Development Fund (PHRD), gerenciado pelo BIRD. O contrato de doação deverá ser assinado no dia 08 de outubro.

nexo 3. Responsáveis pelos Projetos Financiados

CIDADES PRÓ-MORADIA LUIZA DE MARILLAC XIMENES CABRAL 3101-4479 [email protected]

SDA APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA NIZOMAR FALCÃO BEZERRA 3101-8151 3101-8047 [email protected]

SEINFRA TERMINAL DE CARGA GERAL DO PECÉM GERARDO SANTOS FILHO 3101-3691 [email protected]

PRODETUR IIINFRAESTRUTURA PÚBLICA AQUIRAZ

OBRAS COMPLEMENTARES DO EIXÃO

PROGERIRH II

SRH/CIDADES PRÓ-SANEAMENTO (1) LIANA PEIXOTO BRANDÃO 3101-1784 [email protected]

CIDADES SANEAMENTO RURAL CARLOS ALBERTO E. VIANA 3496-1703 [email protected]

CAGECE SANEAR II JOÃO FERNANDO MENESCAL 3101-1905 3101-1999 [email protected]

SDA SÃO JOSÉ II - 2ª FASE JOSIAS FARIAS NETO 3101-8172 [email protected]

SECITECE MODERNIZAÇÃO LABORATORIAL RICARDO DA COSTA E SILVA 3101-6429 [email protected]

SEDUC PQEB IRIS ALENCAR3101-3913 3101-3961 [email protected]

SEPLAG/IPECE APOIO A INCLUSÃO SOCIAL - SWAP 1ª FASE MARCOS COSTA HOLANDA 3101-3496 [email protected]

[email protected]

SRH MÔNICA HOLANDA 3101-4012 [email protected]

E-MAIL

SETUR LEONARDO FRANÇA

SETORIAL RESPONSÁVEL PROJETO SERVIDOR RESPONSÁVEL TELEFONE

47

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• ESTRATÉGIAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

DIRETRIZES DO GOVERNO, EM PROL DE UMA SOCIEDADE JUSTA E

SOLIDÁRIA

Ciência, Tecnologia e Inovação – Adotar e incentivar o uso preferencial de

software livre, que não gera dependência tecnológica, tanto à Administração

Pública quanto á Sociedade

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TI – FOCO EM MODERNIZAÇÂO

Objetivo Estratégico e Ação: Orientar a TI do Estado com foco em agregação de valor e racionalização dos gastos – Estabelecer os critérios

para os padrões abertos de software livre.

AÇÃO DA ASETI – Elaborar Políticas de Software Livre – Diretrizes

OBJETIVO: Promover estudos e elaborar a Política de Software Livre

direcionada aos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual,

considerando os aspectos: Tecnológicos, Financeiros e de Custo-

benefício. As Diretrizes da Política de Software Livre têm o objetivo

geral de estabelecer orientações estratégias para o uso adequado

da tecnologia de Software Livre e padrões abertos nos órgãos e

entidades do Governo do Estado do Ceará, visando o seu uso no

desenvolvimento de projetos de TIC. Como objetivos específicos

podemos citar:

1. Dotar o Governo do Estado do Ceará de instrumentos

jurídicos, normativos e organizacionais que os capacitem

científica, tecnológica e administrativamente para o uso de

Software Livre;

48

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2. Minimizar a dependência externa em relação a softwares

proprietários voltados aos sistemas de informações e

comunicação;

3. Promover as ações necessárias no âmbito da infra-estrutura

tecnológica e de pessoal à implementação e manutenção de

Software Livre;

4. Direcionar a adoção de medidas que assegurem a

implantação dos programas sócio-digitais com a utilização de

Software Livre;

5. Promover o intercâmbio científico-tecnológico entre os órgãos

e as entidades da administração pública estadual, instituições

públicas e privadas, terceiro setor e comunidades virtuais de

Software Livre;

6. Garantir os recursos orçamentários e financeiros para a

implantação do Programa de Software Livre no Estado;

7. Orientar as ações permanentes de conscientização,

capacitação e educação sobre a importância do uso de

Software Livre no âmbito do Governo do Estado do Ceará.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TI – FOCO EM MODERNIZAÇÂO

Objetivo Estratégico e Ação: Criar um modelo de gestão de TIC, que posicione

estrategicamente a TI na estrutura do Governo – Revisar o modelo de gestão de TIC do Governo.

49

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AÇÃO DA ASETI – Elaborar Lei e Decreto do Modelo de Gestão de TI

OBJETIVO: Para atender aos objetivos da nova administração, o Governo do Estado definiu um novo modelo de Gestão para a Tecnologia da Informação. Foram mantidas as estruturas de definições estratégicas, de execução de projetos corporativos e de execução de projetos setoriais. Para efetivar o novo modelo, a ASETI elaborou minuta de instrumentos legais, que foram encaminhadas à Coordenadoria de Modernização para validação e posterior publicação.

50

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Objetivo Estratégico e Ações: Traçar as diretrizes de gestão da informação – Definir padrões de interoperabilidade e acesso seguro aos dados

distribuídos e heterogêneos; Rever e aplicar políticas da segurança da

informação do Estado.

AÇÃO DA ASETI – Elaborar Políticas de Segurança da Informação – Diretrizes,

Normas e Procedimentos

OBJETIVO: O objetivo da definição da Política de Segurança é estabelecer

diretrizes e normas gerais para a gestão da segurança da informação dos

ambientes de TIC do Governo do Estado do Ceará de maneira a preservar a

integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações, descrevendo

procedimentos para o manuseio, controle e proteção das informações contra

perdas, alterações, divulgações indevidas e acessos não autorizados.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TI – FOCO EM GOVERNANÇA

Objetivo Estratégico e Ação: Identificar e atender às necessidades de informações das áreas de negócios – Realizar Planejamento Estratégico das áreas de Tecnologias da

Informação - PETIs das setoriais.

AÇÃO DA ASETI – Coordenar o Planejamento Estratégicos de TI dos

Órgãos e Entidades

OBJETIVO: Incentivar a cultura de realização de planejamentos estratégicos por

parte dos gestores de TIC dos órgãos e entidades do Governo do Estado

definindo um modelo padrão de PE, orientando e auxiliando na sua utilização.

51IMPLEMENTAÇÃO

MONITORAMENTO

ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS

DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES (METAS E INDICADORES)

DEFINIÇÃO DA MISSÃO

DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS E PRODUTOS

DEFINIÇÃO DAS ANOMALIAS E AÇÕES CORRETIVAS

IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO DE INTERESSE E EXPECTATIVAS

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Objetivo Estratégico e Ação: Disponibilizar serviços de Governo com agilidade – Harmonizar os sites

governamentais.

AÇÃO DA ASETI – Elaborar Diagnóstico dos Sites do Governo

OBJETIVO: Obter uma visão geral das páginas eletrônicas dos

órgãos/entidades, objetivando direcionar ações que possam

oferecer mais qualidade aos sites que compõem o Governo do

Estado do Ceará. As informações foram levantadas através de

uma análise técnica dos sites governamentais do Ceará que visa

auxiliar as tomadas de decisões relativas aos trabalhos

direcionados neste assunto, a serem realizadas pelo Governo do

Estado. Foram analisados os seguintes níveis e itens:

1. Nível Informativo: estrutura administrativa, notícias, histórico e

negócio

2. Nível Interativo: consulta, cadastro, busca, downloads, Fale

Conosco e ouvidoria

3. Nível Transacional: serviços transacionais

4. Nível Integrativo: Banco de Dados Integrado

5. Análise Técnica: navegabilidade, usabilidade, design e

acessibilidade

52

GRÁFICO DA PONTUAÇÃO FINAL

29

7

11

3

INSATISFATÓRIO (0,00 a 2,00)

REGULAR (2,01 a 3,00)

BOM (3,01 a 4,00)

ÓTIMO (4,01 a 5,00)

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AÇÃO DA ASETI – Elaborar Guia de Conteúdo WEB – Webwriting e

Acessibilidade

OBJETIVO: Obter a excelência de todos os serviços e informações prestados à

sociedade pelo Governo Eletrônico do

Estado do Ceará. Os tópicos estão dentro

da perspectiva visual, operacional e

administrativa da nova gestão

governamental de modo a ofertar aos

cidadãos páginas governamentais dentro de

uma linha máxima de aceitação,

confiabilidade, atualidade, acessibilidade e

transparência.

53

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AÇÕES DE GESTÃO

AÇÃO DA ASETI – Diagnóstico da TI Estadual

OBJETIVO: Obter uma visão geral das áreas de TIC dos Órgãos e Entidades

Estaduais (setoriais), visando direcionar ações que possam dar mais

eqüidade às infra-estruturas de Tecnologia da Informação do Governo do

Estado do Ceará. Foram analisados os Ambientes Organizacionais (setorial,

gestor de TIC e informações necessárias por área usuária); os Ambientes da

TIC (posicionamento da área dentro do organograma, recursos

orçamentários, hardware, software, sistemas de informação, redes LAN,

redes WAN, contratos existentes e projetos em andamento); a Situação

Atual (contextualização da área de TIC, problemas, deficiências e

qualidades dos sistemas, oportunidades de crescimento com relação à

missão do órgão/entidade, Governo eletrônico e Inclusão digital) e por último

foram vistas as sugestões e recursos necessários (pessoal, treinamento,

hardware, software, sistemas de informações, redes LAN, redes WAN,

projetos e custos previstos).

54

4

18

14

4

Situação das Áreas de TIC

S a t is fa tóriaR a z oá v e lIns a t is fa t óriaN ã o R e s ponde u

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RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO - 2007

A Coordenadoria de Planejamento, Orçamento e Gestão da SEPLAG,

estruturada em 2007, por meio do Decreto Governamental nº 28.623, de 8 de

fevereiro de 2007, teve o seu papel ampliado, para abrigar, além do

planejamento governamental e orçamentário, as atribuições de monitoramento

das ações de governo, que anteriormente caracterizava-se como

responsabilidade da extinta Coordenadoria de Acompanhamento.

A reestruturação da Coordenadoria implicou também na agregação de nova

força de trabalho, permitindo o ingresso dos novos concursados do último

concurso da SEPLAG, realizado em 2006. Essa aquisição de recursos

humanos para a CPLOG vem permitindo a agilização e aprimoramento das

atividades e produtos.

A CPLOG, tal como inserida na nova estrutura organizacional da SEPLAG,

e em conformidade com suas novas atribuições, desempenha relevante papel

na consolidação do planejamento estadual, atuando na perspectiva de alcance

dos grandes resultados estabelecidos pelo Governo, melhoria do desempenho

dos programas e projetos, e fomentando a participação da população na

formulação das políticas e controle social.

Na definição do Planejamento Estadual para a gestão 2007-2010, a CPLOG

se envolveu de forma necessária na definição das grandes orientações

governamentais, contribuindo para elaboração dos grandes eixos e resultados

de Governo.

O planejamento Estadual (2007-2010) foi construído em diversos

momentos, dos quais se destacam como principais: o Seminário de

Crescimento Econômico, a Oficina de Planejamento Estratégico com os

Secretários, e o Fórum Ceará.

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O Seminário sobre Crescimento no Ceará foi realizado nos dias 29 e 30 de

junho e 01 de julho de 2007, em Beberibe-Ce, em parceria com o Banco

Mundial e alinhado com política Econômica do Governo do Estado e com as

diretrizes do Governo Federal, visando discutir fatores restritivos e propulsores

da economia estadual e indicar propostas de ações para os temas priorizados,

tendo em vista a contratação do empréstimo do SWAP II.

Posteriormente, e sob a ótica da Gestão por Resultados (GPR), o Governo

do Estado promoveu a realização de oficina de trabalho com a participação do

corpo diretivo de governo para construir de forma integrada os resultados

estratégicos da atual gestão, em conformidade com os eixos de Governo:

Economia para uma Vida Melhor, Sociedade Justa e Solidária, Gestão

Ética, Eficiente e Participativa, as quais serviram de base para a elaboração

dos resultados setoriais. Esses eixos compõem as matrizes de GPR setoriais e

embasaram a formulação dos programas e respectivas ações e metas para o

período do Plano Plurianual.

Antecedeu a elaboração do PPA a definição de cenários macroeconômicos

e fiscais, elaborados pela CPLOG/IPECE/SEFAZ, pautados no compromisso

de atenderem a capacidade de endividamento e de financiamento dos gastos

públicos, rigorosamente ajustados ao programa de ajuste fiscal do Estado.

A partir do planejamento macro, a CPLOG, juntamente com a Assessoria de

Assuntos Estratégicos (ASSES), liderou as discussões e processos de

elaboração do Plano Plurianual para o quadriênio 2008-2011, que por vontade

do Governo, foi construído de forma participativa e com enfoque regionalizado,

a partir de uma ampla consulta à sociedade.

A elaboração do novo Plano Plurianual demandou esforços da área técnica

da SEPLAG (CPLOG/ASSES), Vice-Governadoria e Secretaria das Cidades,

esta última com apoio da infra-estrutura necessária, acarretando no

cumprimento de um calendário de viagens das equipes para o Interior do

Estado, onde foram colhidas as demandas das populações das regiões, em

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termos de investimentos e projetos viáveis de realização para as áreas de infra-

estrutura , econômica, social e de gestão.

A construção do Plano Plurianual Participativo e Regionalizado se deu em 4

etapas: a primeira, realizada no período de 17 de abril a 10 de maio, consistiu

de 13 Reuniões de Sensibilização. Nessa etapa, foram eleitos os delegados

regionais com base em critérios de representação previamente acordados,

foram eles:

Municípios com população até 20 mil habitantes – 10 delegados

Municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes – 12

delegados

Municípios com população entre 50 e 80 mil habitantes – 16 delegados

Municípios com população entre 80 e 120 mil habitantes – 20 delegados

Municípios com população com mais de 120 mil habitantes – 20

delegados

A escolha dos delegados regionais se deu conforme a estipulação das

seguintes representatividades: 40% representantes dos poderes públicos

(prefeituras, câmaras municipais, órgãos públicos federais); 40% da sociedade

civil - segmento popular (associações de moradores, sindicatos, ONGs, igrejas,

organizações estudantis etc.); e 20% da sociedade civil - segmento empresarial

(Sindicatos, Associações, CDL, etc..).

A segunda etapa consistiu na realização de Oficinas Regionais de trabalho,

efetivadas por meio de 13 eventos em todas as macrorregiões do Estado, no

período de 15 de maio a 06 de junho. Nesses eventos, identificaram-se

demandas/potencialidades, e, posteriormente, foram contempladas no plano

para o desenvolvimento das regiões.

O evento contou a participação de quase 2 mil pessoas, incluindo-se

secretários de Estado, convidados, representantes das equipes técnicas

governamentais e delegados escolhidos por ocasião dos encontros de

sensibilização.

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A terceira etapa do processo de construção coletiva do PPA, realizada, no

período de 09 a 27 de julho, compreendeu a realização de 8 Oficinas Regionais

nas macrorregiões do Estado, e objetivou a priorização das propostas

regionais apontadas na segunda etapa e pré-analisadas pelas secretarias

setoriais. Além disso, nessa etapa, foram eleitos os delegados para participar

Fórum Estadual.

Á última etapa de construção social e participativa do PPA consistiu no

Fórum Estadual do PPA Participativo e Regionalizado. Estiveram presentes

240 delegados, dentre os 294 eleitos nas últimas oficinas regionais, além de

deputados estaduais, secretários de estado, técnicos das secretarias e

representantes dos conselhos consultivos.

O objetivo desse evento foi apresentar a versão preliminar do Plano

Plurianual 2008-2011 e indicar sugestões que permitissem o monitoramento

participativo e regionalizado.

Número de representantes regionais nos eventos do PPA

MacrorregiõesTotal

participantes da 1ª oficina

Total participantes da 2ª oficina

Delegados eleitos para Forum do

PPA

Total de participantes

do Forum PPA

Total 1.880 928 294 240RMF 230 117 42 32Litoral Oeste 219 98 37 31Sobral/Ibiapaba 216 172 37 28Sertão dos Inhamuns 226 116 29 22Sertão Central 279 107 32 27Baturité 115 69 26 20Litoral Leste/Jaguaribe 267 83 41 36Cariri/Centro Sul 328 166 50 44

O Plano Plurianual 2008-2011 envolve recursos da ordem de R$ 46,4

bilhões para os quatro anos, articulando parcerias nas três esferas de governo,

agências multilaterais de financiamento do setor público, organizações sociais

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não-governamentais e parcerias privadas, para atingir os objetivos dos 129

programas, sendo 102 Programas Finalísticos e 17 de Apoio às Políticas

Públicas e Áreas Especiais.

No modelo de Gestão com foco em resultados, a CPLOG, também em

parceria com a Assessoria de Assuntos Estratégicos e o IPECE, vem

desenvolvendo com as secretarias setoriais as novas matrizes de GPR para o

quadriênio 2008-2011, para monitoramento das ações de governo,

notadamente, em relação aos seus impactos.

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIOO planejamento orçamentário, consolidado pela CPLOG está orientado para

a melhoria do gasto publico, com parâmetros definidos pela Lei de

Responsabilidade Fiscal, com foco na racionalização do gasto público e

viabilizando ações que priorizam a redução das desigualdades

socioeconômicas.

Orçamento Autorizado

Orçamento Geral do Estado (fiscal e seguridade) para o exercício de 2007, aprovado pela Lei nº. 13.862, de 29/12/06, fixou uma despesa inicial em R$ 9.201,3 milhões, sendo do Tesouro R$ 7.374,6 milhões e de Outras Fontes R$ 1.826,7 milhões.

Em decorrência dos créditos adicionais abertos durante a execução orçamentária, o Orçamento do Estado passou para R$ 9.877,1 milhões, representando, em termos relativos, um acréscimo total de 7,4% em relação ao orçamento inicial.

A fonte do Tesouro foi adicionada em R$ 405,7 milhões, representando um acréscimo de 5,5% em relação ao orçamento inicial. Desse acréscimo, o valor de R$ 264,0 milhões foi relativo ao repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Já as Outras Fontes cresceram R$ 270,1 milhões, equivalente a um acréscimo de 14,8%, devendo ser ressaltado que os convênios com órgãos federais foram responsáveis pelo incremento de R$ 51,9 milhões.

Quadro 1 Orçamento Fiscal / SeguridadeAcompanhamento da Execução Orçamentária Orçamento Autorizado por FontePosição até 31/12/2007

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R$ m ilhões

FonteO rç amento

InicialCréditos

AdicionaisOrçamento

Fina lAcrésc imo

(%)Tesouro 7.374,6 405,7 7.780,3 5,5%

Outras Fontes 1.826,7 270,1 2.096,8 14,8%To ta l 9.201,3 675,9 9 .877,1 7,3%Fonte: SEPLAN/SIOF

Nota: Dados preliminares.

Execução OrçamentáriaDespesa por Fonte

A despesa total realizada em 2007 alcançou o montante de R$ 8.031,8 milhões, representando 81,3% da despesa autorizada (Lei + Créditos Adicionais). Segundo as fontes de Recursos, o Tesouro realizou 91,3% da despesa autorizada, enquanto as Outras Fontes atingiram 43,8%.

Quadro 2Orçamento Fiscal / Seguridade Acompanhamento da Execução Orçamentária Despesa Empenhada por Fonte e Grupo de DespesaPosição até 31/12/2007

R$ milhões

LEI LEI+CRED EMP. % LEI LEI+CRED EMP. % LEI LEI+CRED EMP. %

DESPESA CORRENTE 6.415,6 6.779,9 6.376,1 94,0% 941,0 990,6 580,5 58,6% 7.356,6 7.770,5 6.956,6 89,5%

- Pessoal e Encargos Sociais 3.372,9 3.565,1 3.397,4 95,3% 77,7 81,2 58,7 72,3% 3.450,7 3.646,3 3.456,1 94,8%

- Juros e Encargos da Dívida 231,0 227,5 222,4 97,8% 231,0 227,5 222,4 97,8%

- Outras Despesas Correntes 2.811,7 2.987,3 2.756,3 92,3% 863,3 909,4 521,8 57,4% 3.675,0 3.896,7 3.278,1 84,1%

Custeio de Manutenção 407,6 456,7 396,9 86,9% 92,9 112,5 88,7 78,8% 500,5 569,2 485,6 85,3%

Custeio Finalístico 791,2 881,2 746,4 84,7% 770,4 796,8 433,1 54,4% 1.561,6 1.678,1 1.179,5

FUNDEB - Municípios 616,3 605,3 572,2 94,5% 616,3 605,3 572,2 94,5%

Transferências a Municípios 996,6 1.044,1 1.040,8 99,7% 996,6 1.044,1 1.040,8 99,7%

DESPESA DE CAPITAL 959,0 1.000,4 737,3 73,7% 885,7 1.106,2 337,9 30,5% 1.844,7 2.106,7 1.075,2 51,0%

- Investimentos 448,8 481,2 242,7 50,4% 881,4 1.097,6 337,3 30,7% 1.330,2 1.578,9 580,0 36,7%

- Inversão 106,2 96,9 76,9 79,4% 4,3 8,6 0,6 7,0% 110,5 105,5 77,5 73,5%

- Amortização da Dívida 404,0 422,3 417,7 98,9% 404,0 422,3 417,7 98,9%-

TOTAL 7.374,6 7.780,3 7.113,4 91,4% 1.826,7 2.096,8 918,4 43,8% 9.201,3 9.877,1 8.031,8 81,3%Fonte: SEPLAN/SIOF

GRUPO DE DESPESAOUTRAS FONTESTESOURO TOTAL

R$ 2.096,8

R$ 918,4

0,0

500,0

1.000,0

1.500,0

2.000,0

2.500,0

Autorizado Empenhado

R$ 7.780,3R$ 7.113,4

0,01.000,02.000,03.000,04.000,05.000,06.000,07.000,08.000,0

Autorizado Empenhado

TESOURO OUTRAS FONTES

60

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AVALIAÇÃO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL

Dentre as atividades e atribuições da CPLOG, está a realização da

Mensagem do Governador, encaminhada à Assembléia Legislativa para ser

lida a todos os parlamentares na abertura dos trabalhos daquela Casa. Em

2007, a CPLOG, em parceria com o Instituto de Planejamento e Estratégia

Econômica do Estado do Ceará, elaborou a Mensagem 2007, com menção aos

resultados e realizações de 2006.

Ainda em 2007, cumprindo determinação do Tribunal de Contas do Estado,

a CPLOG elaborou Relatório com resultados e realizações dos principais

programas e projetos executados pelo Estado no ano de 2006, ordenados por

eixo de governo, e nas áreas de desenvolvimento social, econômico, infra-

estrutura e gestão, e encaminhou-o àquele tribunal.

MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE GOVERNO

No monitoramento das ações de Governo, o destaque foi a elaboração do

Sistema de Monitoramento e Acompanhamento de Projetos Prioritários

(MAPP), que vem permitindo acompanhar pari e passu as ações de governo

que impactarão no desenvolvimento do Estado.

MAPP – Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários

A criação do MAPP, em 2007, objetivou atender à demanda da atual

administração, no intuito de imprimir maior agilidade na adaptação dos

mecanismos de planejamento e execução de programas e projetos prioritários,

relacionando-os às diretrizes do novo governo.

Esse importante instrumento de monitoria vem permitindo, principalmente, a

disponibilização, em tempo real, de informações gerenciais, subsidiando, do

ponto de vista operacional, a tomada de decisões relacionadas ao

remanejamento dos recursos, elevação dos limites financeiros das vinculadas,

61

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entre outros controles, e, por conseqüência, a racionalização das despesas e a

melhoria da qualidade e eficiência do gasto público.

A evolução desse instrumento de planejamento, a partir do segundo

semestre, culminou na criação do sistema informatizado denominado

WebMapp, composto pelo Módulo de planejamento e o Módulo de monitoria.

Ao Módulo de planejamento cabe a função de registrar o cadastramento de

todos os projetos prioritários programados pelo governo, informando a

programação físico-financeira, organizada e sistematizada por Secretaria,

órgão, programa e projeto.

O Módulo de monitoria, ainda em processo de

implantação/aperfeiçoamento, abriga planilhas e informações, e permite a

visualização de dados individuais e/ou consolidados sobre a execução físico-

financeira dos projetos. O Módulo possibilitará assim o monitoramento dos

projetos prioritários, na medida em que disponibilizará informações relativas à

solicitação dos limites para deliberação do COGERF, autorização da liberação

das parcelas, percentuais da execução financeira, estágio de execução dos

projetos e observações relacionadas aos óbices que impedem à sua

implementação.

Em termos operacionais, em 2007, foram aprovados pelo Governo e

cadastrados no WebMapp um total de 1.326 projetos prioritários no montante

de R$ 6,2 bilhões, a serem aplicados no quadriênio 2007/2010. Desse total,

R$ 575,9 milhões (9,3%) foram empenhados em 2007 e o restante previstos

para 2008-2010.

FECOP – Fundo Estadual de Combate a Pobreza

O Fundo Estadual de Combate à Pobreza – FECOP tem como objetivo

maior a redução sistemática de pobreza em áreas selecionadas do Estado do

Ceará. Prioriza, como público alvo, a população que se situa abaixo da linha

de pobreza e/ou indigência, e sua estratégia consiste em ofertar um

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atendimento integral às famílias das áreas assistidas, proporcionando melhores

condições de se integrarem ao mercado, possibilidades de maior acesso à

renda e aos bens de serviços essenciais.

Seus objetivos estratégicos buscam o fortalecimento do capital humano, por

meio da melhoria nas condições de educação, saúde e capacitação, ocupação

e renda; do capital social, por meio do estímulo às práticas do trabalho

cooperativo e associativo, e do capital físico e financeiro, por meio do acesso

às condições de infra-estrutura e crédito.

Esses objetivos têm como orientação os programas, projetos e ações

governamentais, incluindo-se aqueles relacionados à transferência de renda, e

visam atender o contingente da pobreza crônica, os grupos mais vulneráveis e

os grupos em condições de migração da condição de pobre para não pobre, a

partir de um apoio inicial e temporário.

Em 2007, após a realização de uma análise avaliativa dos projetos do

FECOP por parte da SEPLAG, STDS, SDA e Secretaria das Cidades, foi

constatado a necessidade de ações mais estruturantes, e para isso foi

elaborado edital com critérios que servirão de base para seleção de projetos

de inserção produtiva no Ceará, oportunizando assim ao público alvo iniciativas

de projetos, visando à geração de ocupação e renda.

Essa nova linha de ação da nova orientação do FECOP tem como foco os

projetos estruturantes, ou seja, aqueles que dotam a população pobre de

condições de acumular capital físico, humano e social.

O balanço da planilha de monitoramento financeiro dos projetos do FECOP,

em execução em 2007, registra um total de 57 projetos perfazendo um total

cadastrado de R$ 192,09 milhões, com cerca de 140,9 milhões (73,3%)

aplicados, considerando as nove Secretarias engajadas no FECOP.

Individualmente, em termos de percentual de execução, destacam-se a

Secretaria do Trabalho e desenvolvimento Social – STDS, tendo cadastrado

cerca de R$ 46 milhões na execução de 22 projetos e aplicado 93,86%, e a

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Secretaria de Desenvolvimento Agrário - SDA, com total cadastrado de R$ 59,7

milhões e executados 81%. Logo abaixo, aponta-se a Secretaria das Cidades

com um percentual 59% de execução, tendo aplicado cerca de R$ 34 milhões

em projetos de habitação e saneamento básico.

Prêmio Ceará Vida Melhor

O prêmio Ceará Vida Melhor foi instituído com o objetivo de reduzir os desequilíbrios regionais e promover o desenvolvimento sustentável no Estado do Ceará, tendo como referência o exemplo do SELO UNICEF.

Trata-se de um programa que tem por finalidade incentivar as administrações públicas municipais e as organizações não-governamentais, que atuam nos 60 (sessenta) Municípios cearenses com menores Índices de Desenvolvimento Municipal.

Esses municípios são certificados pelo reconhecimento no desempenho da melhoria dos indicadores de educação, saúde e renda e é concedido um Prêmio, em dinheiro, que será utilizado na execução de um Projeto Social de âmbito municipal.

O prêmio Ceará Vida Melhor instituído pelo Governo do Estado adotou os seguintes resultados estratégicos esperados para efeito da premiação:

Melhoria dos indicadores de saúde, educação e renda dos municípios concorrentes ao Prêmio Ceará Vida Melhor

Envolvimento das lideranças políticas regionais, no sentido de contribuir com os municípios na melhoria dos indicadores sociais.

Implementação de estratégias de comunicação que estimulem o município na melhoria destes indicadores.

Envolvimento dos Conselhos Municipais, estimulando o acompanhamento das políticas públicas que envolvem diretamente na melhoria dos indicadores dos municípios.

Envolvimento das Organizações Não Governamentais – ONG’S, no sentido de contribuir com os municípios na melhoria dos indicadores sociais.

Em termos de realizações em 2007 destaca-se a elaboração do Decreto

regulamentando a 3ª Edição do Prêmio Ceará Vida Melhor.

2007 | REALIZAÇÕES/RESULTADOS

64

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PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

Elaboração da LDO/2008 - Lei de Diretrizes Orçamentárias (Lei de nº. 13.955/2007), com a finalidade de estabelecer as diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária do exercício de 2008, definir as prioridades da administração estadual, estabelecer os limites para as despesas de custeio e pessoal, dos Poderes e do Ministério Público, assim como fixar as metas de resultado primário e nominal.

Elaboração da LOA - Projeto de Lei Orçamentária Anual, em consonância com o estabelecido na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2008.

Coordenação da execução orçamentária das setoriais, por meio da operacionalização do Sistema Integrado de Contabilidade do Estado.

Estabelecimento de fluxos, rotinas e normas sobre a execução orçamentária e concessão de créditos adicionais.

Elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Emissão de parecer sobre os projetos de lei encaminhados ao Poder

Legislativo, a respeito de matérias que versavam sobre orçamento público. Definição e acompanhamento das metas fiscais, com a elaboração dos

relatórios de gestão fiscal e audiências públicas na Assembléia Legislativa, em cumprimento aos dispositivos legais da Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.

MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE GOVERNO

Elaboração e acompanhamento do Pré- Plano Operativo/2007. Implantação do sistema WEB-MAPP que permitirá o monitoramento e

acompanhamento de projetos prioritários de governo.

AVALIAÇÃO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL

Elaboração da Mensagem de Governo à Assembléia Legislativa, ano de 2007, referente às realizações do exercício de 2006.

Elaboração do relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), referente aos programas e projetos de 2006.

Prêmio Ceará Vida Melhor (PCVM)

Reuniões da Comissão Técnica do Prêmio (SEPLAG E IPECE). Reuniões do Comitê Gestor do Prêmio Ceará Vida Melhor (SEPLAG,

IPECE, APRECE E UNICEF). Elaboração do Decreto de crédito adicional para as setoriais para o

pagamento do prêmio aos municípios e ONG’S.

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Elaboração do relatório das ações desenvolvidas pelos municípios e ONG’S para o FECOP.

Elaboração do Decreto regulamentando a 3ª Edição do Prêmio Ceará Vida Melhor.

Elaboração do Termo Aditivo ao Convênio 0001/2004 - SEPLAG. Contato com os prefeitos e articuladores municipais e dirigentes das ONG’S

para orientação sobre os projetos e planos de trabalho. Contato com os prefeitos e articuladores municipais e dirigentes das ONG’S

sobre o pagamento das parcelas da premiação da 1ª e 2ª Edição do Prêmio Ceará Vida Melhor.

.ASSUNTOS ESTRATÉGICOS

No ano de 2007, as ações da ASSES, tendo em vista a estruturação

organizacional da SEPLAG, iniciaram-se pelo trabalho de definição e discussão

das competências da própria Assessoria e da CPLOG no papel de

coordenação do processo de planejamento estadual.

A ASSES teve como principal atividade o assessoramento na condução do

processo de elaboração dos produtos do planejamento estadual - definição das

diretrizes de governo do Estado, formulação dos componentes da matriz do

Sistema de Gestão por Resultados, construção do Plano Plurianual

participativo, formulação de subsídios para o planejamento regionalizado -

como ainda, desenvolveu um trabalho contínuo de apoio à realização de

eventos, formulação de palestras, apresentações e a representação da própria

Secretária em eventos externos e promovidos pela SEPLAG.

DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO DE GOVERNO

O processo de planejamento da presente gestão cumpriu uma fase de

definição do direcionamento estratégico da política de governo, iniciando-se

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com o resgate dos compromissos firmados na campanha eleitoral com base

nas três grandes estratégias orientadoras - Economia para uma Vida Melhor;

Sociedade Justa e Solidária e Gestão Ética, Eficiente e Participativa. A ASSES,

com base no documento Diretrizes para o Plano de Governo, procedeu à

revisão conceitual e metodológica do trabalho, à luz dos conceitos de

planejamento estratégico e produziu o documento de orientação da política do

Governo do qual constam a definição do objetivo estratégico para cada área, o

reordenamento das diretrizes e as propostas de ações. Esse trabalho subsidiou

a formulação das matrizes de GPR das Secretarias e Órgãos Vinculados,

especialmente na definição dos resultados estratégicos setoriais e respectivos

indicadores.

No contexto desse processo, para orientar a política econômica alinhada com

as diretrizes do Governo Federal, e tendo em vista a operação de empréstimo

SWAPII (Sector Wide Approach), a ASSES, juntamente com o IPECE e

contando com a parceria do Banco Mundial coordenou o Seminário sobre

Crescimento no Ceará. O seminário discutiu fatores restritivos e propulsores da

economia estadual e indicou medidas e ações de políticas para os temas

priorizados.

SISTEMA DE GESTÃO POR RESULTADOS (GPR)

Para garantir a realização de um governo orientado para o alcance dos seus

objetivos, a administração estadual adota o sistema de Gestão por Resultados

(GPR). A adoção desse modelo pressupõe a definição dos resultados

estratégicos e setoriais de governo, respectivos indicadores e produtos. Para

iniciar esse processo, a ASSES, no assessoramento ao Gabinete, coordenou

com a CPLOG a realização de oficina de trabalho com o Vice-governador, os

Secretários e Secretários-adjuntos, para construir de forma integrada os

resultados estratégicos desta gestão, de acordo com os três eixos de política

governamental já comentados. A etapa seguinte exigiu das coordenadorias

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uma sistematização dos resultados estratégicos de governo e a definição dos

respectivos indicadores.

O resultado desse seminário foi base para a elaboração das matrizes de GPR

de todas as secretarias e a formulação dos programas, respectivas ações e

metas para o PPA 2008-2011.

Esse processo envolveu inicialmente um trabalho com as secretarias e

entidades vinculadas para construção de suas matrizes. A ASSES assessorou

a definição dos resultados dos setoriais de acordo com as diretrizes da atual

gestão, indicadores, produtos e metas de 2007.

Numa segunda etapa, por meio do grupo de trabalho formado com base na

portaria de nº 396, (DO de 20/07/2007) da Secretaria Silvana Parente,

composto por membros da ASSES, CPLOG e IPECE, foi realizada uma

avaliação conceitual e metodológica das matrizes de GPR, bem como,

consolidados os resultados estratégicos de Goveno.

A revisão das matrizes teve como objetivo fundamentar as secretarias setoriais

na definição dos programas do Plano Plurianual 2008/2011, cuja apresentação

seguiu o cumprimento de uma agenda de reuniões conduzidas pela CPLOG e

ASSES.

O quadro dos resultados estratégicos do Governo foi consolidado com a

revisão dos indicadores e suas respectivas linhas de base constituindo-se

referência para aferição do desempenho da atual gestão no processo de

acompanhamento e avaliação (anexo).

ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL PARTCIPATIVO E REGIONALIZADO

Para elaboração do Plano Plurianual 2008/2011, o Governo realizou uma

ampla consulta à sociedade, coordenada pela Secretaria de Planejamento e

Gestão – SEPLAG, em parceria com a Vice-Governadoria e a Secretaria das

Cidades. O processo participativo ocorreu em quatro etapas.

A primeira teve o objetivo de sensibilizar os atores regionais a participar do

processo de elaboração do PPA, com a realização de 13 Reuniões de

Sensibilização. Na ocasião, foram eleitos os delegados regionais com base em

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critérios de representação e representatividade previamente acordados,

conforme seguem:

Critérios de Representação Municípios com população até 20 mil habitantes - 10 delegados (as);

Municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes -12

delegados (as);

Municípios com população entre 50 mil e 80 mil habitantes - 16

delegados (as);

Municípios com população entre 80 e 120 mil habitantes - 20 delegados

(as);

Municípios com população mais de 120 mil habitantes - 26 delegados

(as);

Critérios de Representatividade Poderes Públicos - Prefeituras, Câmaras Municipais, Órgãos Públicos do

Estado, Órgãos Públicos Federais – 40%

• Sociedade Civil - Segmento Popular (Sindicatos, ONGs, Igrejas,

Organizações Estudantis etc..) – 40%

• Sociedade Civil - Segmento Empresarial (Sindicatos, Associações, CDL,

etc..) - 20%

Na segunda etapa do processo, foram realizadas Oficinas

Regionais de Trabalho – “O Ceará que Queremos – Respeitando à Diversidade

Regional”, em todas as macrorregiões do Estado, com a finalidade de

promover reflexões com os atores local/regional e o governo estadual, sobre as

realidades regionais, identificando ações a serem contempladas no PPA,

buscando compartilhar estratégias futuras para o desenvolvimento das regiões.

Esteve participando desse processo toda a equipe de governo, composta por

secretários de estado, representantes das equipes técnicas setoriais,

convidados e os delegados regionais, escolhidos por ocasião dos encontros de

sensibilização.

Após os trabalhos das duas etapas iniciais, realizou-se em nível interno de

cada secretaria setorial, uma pré-análise de viabilidade técnica e financeira das

propostas de ações apontadas nas oficinas regionais.

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A terceira etapa do processo consubstanciou-se com a realização de oito

Oficinas Regionais nas macrorregiões do Estado e teve como objetivo a

priorização das propostas regionais advindas da 2ª etapa e pré-avaliadas pelas

secretarias setoriais, bem como a eleição de delegados para participar do

Fórum Estadual do PPA Participativo e Regionalizado. O Fórum constitui-se na

quarta etapa desse processo de participação social e teve como objetivo a

apresentação da versão preliminar do Plano Plurianual e a indicação de

sugestões que possam contribuir para formatação de um sistema de gestão

participativo com enforque no regional. Estiveram presentes nesse evento, os

delegados representantes das regiões e eleitos nas últimas oficinas regionais,

deputados estaduais, secretários de estado, técnicos das secretarias setoriais

e representantes dos conselhos consultivos.

A ASSES participou desse processo por meio de: discussão do processo

metodológico; estruturação da “sala de situação” com montagem com

indicadores econômicos e sociais para subsidiar o trabalho das oficinas

regionais; realização do trabalho de articulação (moderação) dos grupos focais

das mesmas oficinas e do fórum estadual; avaliação do material produzido nas

oficinas e compatibilização das demandas regionais com as propostas de

políticas e programas das secretarias setoriais.

A ASSES participou do trabalho de consolidação do PPA tendo como foco os

eixos e diretrizes da política de governo, como também produziu trabalhos de

apresentações do Plano à Assembléia e sociedade.

INDICADORES REGIONALIZADOS PARA O PLANEJAMETO ESTADUAL No cumprimento da meta de gerar informações e indicadores regionalizados

para o planejamento estadual, destacaram-se como principais ações da

ASSES:

• Elaboração de tabelas, gráficos e mapas com os indicadores

das oito macrorregiões de planejamento organizados nos três

eixos da política de governo para apresentação nas oficinas

regionais (sala de situação);

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• Elaboração dos Perfis Regionais para as oito macrorregiões

de planejamento visando complementar as informações do

PPA participativo e regionalizado, constante do site da

SEPLAG abordando:

Caracterização da região: população e economia;

Indicadores sociais de referência

Temas críticos da região – o olhar participativo da

comunidade.

OUTRAS ATIVIDADES DE ASSESSORIA

Além das atividades citadas, a ASSES ainda realizou:

• considerações técnicas e parecer sobre proposta de modelo de gestão no âmbito do sistema estadual do planejamento estadual;

• relatório da Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa sobre Consórcios Intermunicipais;

• análise e consolidação das propostas para a região do Cariri, com o objetivo de subsidiar a Oficina Regional realizada para a elaboração do PPA 2008-2011 - Reflexões para o Desenvolvimento Sustentável do Sul do Ceará.

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ANEXORESULTADOS ESTRATÉGICOS DE GOVERNO

Idéia Força: Economia para uma vida melhor

Indicadores Ano Fonte de verificação Valores

Crescimento econômico com sustentabilidade- Taxa de crescimento do PIB (%) 2006 IPECE 4,8- Saldo de empregos formais (novos postos) 2005 MTE/CAGED 33.560- Percentual de áreas protegidas 2006 CONPAM 5,3- Percentual da população urbana com destinação final adequada dos resíduos sólidos

2006 CONPAM 53,4

Redução das desigualdades regionais- Percentual do PIB do interior(1) sobre o PIB total

2004 IPECE 35,7

- Índice de concentração do PIB municipal 2004 IPECE 0,234- Razão de empregos formais RMF/interior (1) 2005 MTE/RAIS 2,1

Sociedade com renda maior e melhor distribuída- Renda domiciliar per capita (em sal. min.) 2006 IBGE/PNAD 0,77- Porcentagem extrema pobreza 2006 IBGE/PNAD 25,2- Porcentagem de pobre 2006 IBGE/PNAD 54,3

Ceará competitivo nas suas vocações e nas novas oportunidades- Grau de abertura da economia 2006 IPECE 0,116- Índice de evolução do fluxo turístico via Fortaleza

2006 SETUR 104,8

- Número de empresas atraídas (FDI) 2005 SDE 41- Participação dos APL’s na composição da renda regional (2)Economia rural fortalecida- Percentual do consumo de energia elétrica rural

2006 COELCE 8,6

- Percentual da população ocupada com atividade principal agrícola

2005 IBGE/PNAD 30,1

- PIB agrícola per capita (valor nominal) 2004 IPECE 869

Infra-estrutura estratégica ampliada- Movimentação de carga terminal Pecém (t/ano) 2006 SEINFRA 1.883.0

49- Condição de trafegabilidade da malha rodoviária pavimentada do Estado 2006 SEINFRA 80,0

- Vazão regularizada média de água dos 2006 COGERH 102,16

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açudes monitorados (m3/seg)(1) Foi considerado interior o total do Estado menos o valor da RMF.(2) Indicador em construção.

Idéia Força: Sociedade Justa e Solidária

Indicadores Ano Fonte de verificação Valores

Educação básica ampliada e com qualidade- Índice de Desenvolvimento Educação Básica (IDEB): Ensino Fundamental – 1ª fase 2005 SEDUC 2,8 Ensino Fundamental – 2ª fase 2005 SEDUC 2,8 Ensino Médio 2005 SEDUC 3,0- Taxa de analfabetismo de 7 a 14 anos (%) 2006 IBGE/PNAD 14,1- Taxa de escolarização do Ensino Médio (%) 2006 SEDUC 37,4- Escolaridade média pessoas de 15 anos ou mais (anos)

2006 IBGE/PNAD 6,0

Educação superior e profissionalizante com ênfase nas potencialidades do Estado- Número de bacharéis diplomados pelo Sistema Estadual de Ensino Superior 2006 SECITECE 2.908

- Percentual da população ocupada com nível superior

2006 IBGE/PNAD 5,3

Sociedade com segurança e justiça- Taxa de mortalidade por causas violentas por 100 mil hab. (suicídio, homicídio e acidente de trânsito)

2005 SESA 48,1

- Número de homicídios de jovens de 15 a 24 anos por 100 mil jovens

2005 SESA 37,4

- Pessoas atendidas com justiça gratuita na RMF

2006 DPGE 15.364

- Pessoas atendidas com justiça gratuita no interior

2006 DPGE 9.150

- Taxa de ocupação de vagas no Sistema Penitenciário (%)

2006 SEJUS 1,5

Saúde descentralizada com qualidade- Taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos

2005 SESA 17,1

- Esperança de vida ao nascer 2005 IBGE 69,6- Percentual de atendimento hospitalar na capital proveniente do interior

2006 SESA 23,3

- População urbana beneficiada com abastecimento de água (%)

2006 SEINFRA 91,6

- População urbana beneficiada com rede de esgotamento sanitário (%)

2006 SEINFRA 37,1

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Indicadores Ano Fonte de verificação Valores

Sociedade com garantia de direitos- Número de homicídios contra a mulher 2006 SSPDS 96- Crianças e adolescentes retiradas do trabalho infantil

2006 STDS 25.672

- Casos de violência contra crianças e adolescentes 2006 STDS 23.018

Juventude com oportunidades de inserção produtiva e social- População de 15 a 24 anos que não estudam e não trabalham (%) 2005 IBGE/PNAD 21,2

- Percentual de jovens de 15 a 24 anos com pelo menos 4 anos de estudo 2005 IBGE/PNAD 89,9

- Taxa de ocupação dos jovens de 15 a 24 anos (%)

2005 IBGE/PNAD 50,3

- Percentual de jovens de 15 a 24 anos que residem em domicílios com computador 2005 IBGE/PNAD 10,4

Idéia Força: Gestão Ética, Eficiente e Participativa

Indicadores Ano Fonte de verificação Valores

Participação cidadã na formulação e controle das políticas públicas- Percentual do valor das propostas regionais priorizadas no PPA sobre o valor total

2008 SEPLAG 48,6

- Número de conferências e fóruns realizados no Estado

2007 SEPLAG

- Atendimento ao cidadão - Ouvidoria: presencial/call center

2006 SECON 397.923

Serviço público qualificado e ágilÍndice de satisfação do cliente da SEFAZ (%) (1)

2006 SEFAZ 40,0

- Tempo médio de resposta no atendimento de ocorrências policiais (min)

2006 SSPDS 19,4

- Número de pessoas beneficiadas com atendimentos em cidadania (2)

2006 SEJUS 527.467

-Déficit ou Superávit da capacidade de atendimento de demanda de matrículas nas escolas estaduais

2006 SEDUC 31.322

- Percentual de medicamentos atendidos para atenção primária

2006 SESA 78,6

- Intermediação de empregos SINE/IDT: Percentual de pessoas colocadas no 2006 IDT 47,8

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Indicadores Ano Fonte de verificação Valores

mercado de trabalho sobre o total de inscritos Percentual de pessoas colocadas no mercado de trabalho sobre o total de encaminhados

2006 IDT 43,6

Aumento da capacidade de investimentos do Estado- Dívida pública/PIB (%) 2006 SEFAZ/IPECE 10,9- Investimento / Receita corrente líquida (%) 2006 SIC/IPECE 19,3- Resultado primário (R$ milhões) 2006 SIC/IPECE 219- Taxa de crescimento real da receita tributária (%)

2006 SEFAZ/IPECE 18,0

Efetividade dos gastos públicos- Gastos finalísticos / Receita corrente líquida (%)

2006 SEPLAG 50,5

- Orçamento executado / Aprovado (%) 2006 SEPLAG 81,8

População informada- Número de acessos às paginas WEB do Governo(1) Percentual de solicitações atendidas satisfatoriamente.(2) Atendimentos nas casas do cidadão, nos caminhões da Cidadania, nas casas de Mediação e nos Conselhos e Programas vinculados à Secretaria de Justiça e Cidadania.

PUBLICIZAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO

A ASPLE tem como missão, definida no planejamento estratégico da SEPLAG,

o de “assessorar o governo na formulação das políticas públicas relativas à reforma do estado, contribuindo para fortalecer as estratégias governamentais e otimizar os recursos públicos”.

Para o exercício de 2007, dois grandes processos foram estabelecidos no

planejamento estratégico da Secretaria do Planejamento e Gestão – SEPLAG

pra esta Assessoria: o assessoramento na liqüidação e extinção de

órgãos/entidades, e o acompanhamento e avaliação dos contratos de gestão

firmados entre o Estado do Ceará e as Organizações Sociais.

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Além desses processos, compete, ainda, à ASPLE, o acompanhamento dos

chamados passivos tributários das empresas já extintas, e o fornecimento de

informações previdenciárias e trabalhistas aos ex-empregados dessas

empresas.

• LIQUIDAÇÃO DE ENTIDADES

Com o acompanhamento da ASPLE foram desenvolvidas pela Companhia de

Habitação do Ceara - COHAB-CE “em liquidação”, durante o ano de 2007, as

seguintes atividades:

. 1 - Regularização Fundiária

1ª fase da Regularização Fundiária das Áreas Remanescentes e

Equipamentos Institucionais do Conjunto José Walter

1ª fase da Regularização Fundiária das Áreas remanescentes e

Equipamentos Institucionais do Conjunto Ceará

Identificação das Áreas e/ou Conjuntos pertencentes a COHAB

Regularização Fundiária do Mutirão Habitacional Novo São Miguel,

localizado em Caucaia e construído em regime de mutirão

Identificação e confecção de croquis de áreas invadidas nos Conjuntos

Ceará e Jereissati II Atendimentos a mutuários, adquirentes de terrenos

pertencentes a COHAB, objetivando confecção de memorial descritivo

para fins de averbação;

Identificação e avaliação de terrenos em áreas remanescentes em

Conjunto Habitacionais construídos pelo Sistema Financeiro DA

Habitação – SFH -, no interior do Estado e Região e Metropolitana de

Fortaleza.

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2. Carteira Imobiliária – Em relação a esta atividade foram implementadas as

seguintes ações:

Créditos do Estado do Ceará - Total atualizado dos créditos habilitados ao

FCVS – Fundo de Compensação de Variação Salarial de 11.514 contratos

pertencentes ao Estado do Ceará / Cohab-Ceará, com o valor de R$ 34.518.531,18;

Créditos validados (RCV) 6.738, com valor de R$ 26.851.035,40

Habilitação de 48 créditos ao FCVS - Fundo de Compensação de Variação

Salarial ;

Depuração de 4.191 contratos.

Elaboração de 3.673 recursos administrativos para revisão de contratos

negados parcial ou total;

Cedidos à Caixa;

Total atualizado dos créditos habilitados ao FCVS – Fundo de Compensação

de Variação Salarial de 35.481 contratos pertencentes ao Estado do Ceará /

Cohab-Ceará, com o valor de R$ 161.309.753,58;

Créditos validados (RCV) 9.103, com valor de R$ 61.617.910,81

Habilitação de 851 créditos ao FCVS - Fundo de Compensação de Variação

Salarial;

Depuração de 13.778 contratos.

Elaboração de 12.317 recursos administrativos para revisão de contratos

negados parcial ou total;

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Regularização de 575 mutuários no CADMUT - Cadastro Nacional de

Mutuários;

Atendimento a 10.203 mutuários e mutirantes;

Emissão/Liberação de 603 escrituras.

3. Elaboração do projeto: Regularização Fundiária e Titularização DA

Propriedade dos Imóveis Edificados pela COHAB –CE, Através do Sistema

Financeiro de Habitação (SFH) e do Mutirão Habitacional.

4. Participação do liquidante e assessores em reuniões com técnicos da CAIXA

e Banco BEC/BRADESCO.

Em relação à extinta-FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISA E

INFORMAÇÃO DO CEARÁ – IPLANCE, esta Assessoria fez o

acompanhamento das atividades relacionadas ao processo de liquidação, no

que se refere a transferência dos bens patrimoniais.

ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS DE PARCELAMENTOS DE DÉBITOS DAS EMPRESAS EXTINTAS

A Assessoria fez o acompanhamento dos parcelamentos das extintas

empresas, Companhia Estadual do Desenvolvimento da Aqüicultura e da

Pesca - CEDAP, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Ceará - EPACE,

Imprensa Oficial do Ceará -IOCE e Serviço de Processamento de Dados do

Estado do Ceará – SEPROCE, feito no Instituto Nacional do Seguro Social -

INSS, na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Receita Federal, e no

Fundo Nacional da Educação - FNDE, cujo total de débitos parcelados é

superior a R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais);

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ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Compete à Assessoria de Publicização, Liqüidação e Extinção - ASPLE, o

acompanhamento das negociações dos Contratos de Gestão com as

Organizações Sociais, bem como avaliar os resultados atingidos com a sua

execução, através de comissões interinstitucionais. Compete, ainda, o

acompanhamento da gestão administrativa e financeira dessas organizações.

No desempenho dessa competência, o acompanhamento da gestão

administrativa e financeira se dá através da participação no Conselho Fiscal

das citadas instituições, analisando os relatórios gerenciais e os balancetes

contábeis. No período de janeiro a novembro de 2007, foram analisados 42

( quarenta e dois ) balancetes.

A Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG é signatária como

interveniente nos Contratos de Gestão firmados pelo Governo Estadual com as

Organizações Sociais. Existem, atualmente, 5 Organizações Sociais com um

total de 10 ( dez) Contratos de Gestão. movimentando um total de R$ 71.690.305,33 ( setenta e um milhões seiscentos e noventa mil trezentos e

cinco reais e trinta e três centavos ) conforme demonstrado a seguir.

RECURSOS ENVOLVIDOS NOS CONTRATOS DE GESTÃO

CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)

Secretaria do

Desenvolvimento

Agrário

Instituto Agropolos

do Ceará

Participação na política de

desenvolvimento rural

sustentável e de

fortalecimento da agricultura

familiar no Estado do Ceará

9.402.645,59

Secretaria das

Cidades

Instituto Agropolos

do Ceará

Participar na execução das

políticas de desenvolvimento

1.870.435,70

79

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CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)

urbano,local e regional.Secretaria da

Cultura

Instituto de Arte e

Cultura do Ceará

Fomentar a capacitação,

produção, pesquisa e difusão

nas áreas de arte e cultura, e

assegurando a administração

do Centro Dragão do Mar de

Arte e Cultura

4.139.781,22

Secretaria da

Cultura

Instituto de Arte e

Cultura do Ceará

Realizar ações de qualificação

profissional em restauração e

conservação do patrimônio

cultural material, bem como de

valorização do patrimônio

cultural imaterial do Estado do

Ceará. Assegurando a

responsabilidade pela gestão

da Escola de Artes e Ofício

Thomaz Pompeu

270.000,00

Secretaria da

Cultura

Instituto de Arte e

Cultura do Ceará

Fomentar a capacitação,

produção, pesquisa e difusão

nas áreas de arte e cultura, e

assegurando a administração

do Centro Cultural Bom Jardim

765.045,00

Secretaria da

Ciência,

Tecnologia e do

Ensino Superior e

Instituto CENTEC A continuidade das ações no

âmbito da educação

profissionalizante, através de

cursos superiores de

tecnologia e de extensão

tecnológica, por meio da

difusão de tecnologia para

trabalhadores, jovens e

adultos.

11.582.631,0

0

80

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CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)

Fundação

Cearense de

Amparo à

Pesquisa -

FUNCAP

Instituto CENTEC A continuidade das ações no

âmbito da educação

profissionalizante, por meio de

cursos de educação

profissional técnica de nível

médio e no âmbito da

extensão tecnológica,através

da capacitação em ciências

dos professores das escolas

públicas e de práticas laborais

para alunos das citadas

escolas.

3.550.674,00

Secretaria da

Controladoria e

Ouvidoria Geral -

SECON

Instituto CENTEC Implantação, manutenção e o

gerenciamento da central de

atendimento telefônico ativo e

passivo da SECON que

funcionará no município de

Canindé-Ce, na auscuta do

cidadão cearense, servido de

elo entre este e o Governo do

Estado do Ceará

1.342.242,88

Secretaria da

Saúde

Instituto de Saúde e

Gestão Hospitalar

Operacionalização da gestão

das atividades e serviços de

saúde a serem desenvolvidos

pelo Hospital Waldemar

Alcântara

29.000.000,0

0

Secretaria do

Trabalho e

Desenvolvimento

Social

Instituto de

Desenvolvimento do

Trabalho - IDT

Fomento e execução de

atividades nas áreas do

trabalho, emprego, renda e

desenvolvimento social

9.766.849,94

TOTAL 71.690.305,3

81

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CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)3

ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA INICIO DO PROCESSO DE LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO CEARÁ - CODECE

Através da Portaria Nº 477/2007, a Secretária do Planejamento e Gestão,

constituiu Grupo de Trabalho, para, no prazo de dois meses, a partir da

publicação da portaria, elaborar e apresentar plano de ação com vistas à

extinção da Companhia de Desenvolvimento do Ceará - CODECE.

O grupo de trabalho ficou assim composto: Márcia Maria Andrade Nunes Acioli

e Antônio Cláudio Câmara Montenegro, representantes da Secretaria do

Planejamento e Gestão - SEPLAG, Pedro José Freire Castelo, representante

da Casa Civil, Regina Helena Tahim de Sousa de Holanda, representante do

Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico - CEDE, Maria Lindalva

Santiago e Frederico Jorge Barbosa Acário, representantes da Companhia de

Desenvolvimento do Ceará - CODECE, e João Régis Nogueira Matias,

representante da Procuradoria Geral do Estado - PGE.

Como resultado, o grupo elaborou, de forma preliminar, um plano de ação

visando dar início ao processo de liqüidação da companhia. O plano considera

todas as ações a serem executadas ao longo do processo - gerenciamento da

liquidação, força de trabalho, infra-estrutura física, dentre outros.

A Portaria supracitada foi prorrogada, a pedido do grupo, tendo em vista que o

prazo anteriormente estipulado seria insuficiente para a conclusão dos

trabalhos.

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PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE TRABALHO PARA ANÁLISE E ELABORAÇÃO DE PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DE FUNDAÇÃO ESTATAL DE DIREITO PRIVADO

A Assessoria de Publicização, Liquidação e Extinção, por meio de sua

Coordenadora, Dra. Márcia Acioli, participa, juntamente com a Dra. Maria Lúcia

Rabelo de Andrade da Coordenadoria de Modernização da Gestão do Estado -

COMGE, de um grupo de trabalho, instituído pelo Governador do Estado

através do Decreto Nº 28.868 (DOE de 05/09/2007), encarregado de analisar e

elaborar proposta de criação de uma fundação estatal de direito privado para a

área da saúde, cujos trabalhos ainda não foram concluídos.

ATENDIMENTO AOS EX-EMPREGADOS CELETISTAS DAS EMPRESAS EXTINTAS

Foi providenciada a emissão de declaração de tempo de serviço, discriminação

das contribuições previdenciárias, fornecimento de laudos técnicos - periciais,

SB 40, dentre outros, totalizando de janeiro a novembro de 2007, o

fornecimento de 119 documentos, em atendimento às solicitações de

interessados, conforme abaixo.

• 22 (vinte e dois) formulários (SB 40), relativos a atividades em condições

especiais a ex-empregados de empresas extintas;

• 16 (dezesseis) ofícios informando a razão do não fornecimento do

formulário Perfil Profissiográfico Profissional - PPP, aos ex-empregados

celetistas das empresas extintas;

• 44 (quarenta e quatro ) relações de salários de contribuições para o

INSS com discriminação das verbas;

• 34 (trinta e quatro) Declarações por Tempo de Serviço a ex-empregados

das empresas extintas;

• 2 (dois ) Formulários de Retificação de dados do Trabalhador para efeito

de saque do FGTS junto à Caixa Econômica Federal

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• Elaborada 01 (uma ) planilha de verbas vencimentais de ex-empregados

de empresas extintas para fins junto à Procuradora Geral do Estado

para defesa jurídica do Estado.

Com a execução dessas atividades, a Assessoria contribuiu para alcançar os

resultados estratégicos da secretaria, para o exercício de 2007.

COTEC

O atual Governo, no sentido de alcançar um padrão de eficiência e

racionalização de custos, decidiu fundir as Secretarias da Administração e do

Planejamento e Coordenação, criando, em seus lugares, a Secretaria do

Planejamento e Gestão (SEPLAG), de acordo com a Lei nº 13.875, de

7/2/2007, que dispôs sobre o Modelo de Gestão do Poder Executivo e alterou a

estrutura da administração estadual.

A nova Secretaria foi criada com a missão de promover o planejamento das

ações de governo e otimizar a gestão estadual, visando a melhoria da

qualidade dos serviços ofertados ao cidadão.

Dentro deste contexto a Coordenadoria de Tecnologia da Informação-COTEC,

visa essencialmente prover e coordenar as atividades de projeto,

desenvolvimento de sistemas de informação e de infra-estrutura de Tecnologia

da Informação.

Os principais projetos de tecnologia desenvolvidos e implantados pela COTEC

no ano de 2007 foram:

a) Implementação dos sistemas SIOF(Sistema Orçamentário e Financeiro) e PPA 2008 a 2011.

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É de competência da SEPLAG a coordenação do processo de elaboração do

Plano Plurianual-PPA e da Lei Orçamentária Anual-LOA. Para tanto, foi

desenvolvido um sistema para prover a a automatização dos referidos

processos, registrando as dotações orçamentárias e disponibilizando

informações gerenciais, além da geração das leis do PPA e da LOA. Surgiram,

assim, os sistemas SIOF e PPA, como ferramentas informatizadas desse

processo, cujas versões foram aprimoradas.

O desenvolvimento de uma nova versão dos Sistemas SIOF e PPA, para o ano

de 2007 se fez necessário para que fossem corrigidas falhas das versões

anteriores, além de que se pudesse atender a solicitações demandas pelo

Gestor dos Sistemas, dentre as quais se destaca a integração da elaboração

do orçamento 2008, com o primeiro ano do PPA 2008/2011. Aproveitando o

momento, foram implementadas melhorias de navegação sugeridas pelos

usuários do Sistema.

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b) Implementação da Integração entre o Sistema de Controle de Empresas Terceirizadas-SISTER e

o Sistema Integrado de Acompanhamento de Programas-SIAP.

Parte considerável dos colaboradores da administração pública estadual é de

natureza terceirizada. O SISTER é um sistema que foi desenvolvido pela

equipe técnica da SEPLAG no início de 2004 visando o cadastro e controle de

contratos de terceirização. Trata-se de um engenhoso repositório de

informações, guardadas de forma organizada e capaz de manter todos os

contratos de terceirização do Estado, bem como o imenso contingente de

colaboradores lotados em cada um desses contratos possibilitando ainda um

acesso rápido a estas informações no intuito de facilitar a centralização desse

controle por parte da SEPLAG.

Após 2 anos de tentativas frustradas de implantação do SISTER, verificou-se a

necessidade de um mecanismo de incentivo ao uso do sistema. Assim surgiu a

pretensão de unir o SISTER a outra ferramenta fundamental dentro da

administração do Estado, o SIAP – Sistema Integrado de Acompanhamento de

Programas, através do seu módulo de contratos e convênios, onde é feito o

controle financeiro dos contratos. A integração possibilita bloquear os

pagamentos mensais dos contratos em esses não estando corretamente

cadastrados no SISTER.

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A união dos dois sistemas coloca um ponto final na principal queixa dos

usuários que era a necessidade de cadastrar um mesmo contrato em dois

sistemas distintos. Com a integração e uma vez que o contrato exista no SIAP,

ao dar entrada em um novo cadastro no SISTER, o usuário apenas informa o

número identificador do contrato, conhecido popularmente entre os usuários do

sistema como ‘Número do SIC’. Todas as informações referentes ao processo

contratual são importadas do SIAP restando ao usuário preencher apenas a

parte específica do processo de terceirização. No caso, planilhas de custos,

aditivos, pessoas, entre outras. Em contra partida, a partir do SISTER, o

usuário passa a ter informações financeiras do contrato. Liberação de parcelas,

Saldo do contrato. A integração possibilita ainda ao Gestor de Terceirização, o

bloqueio das parcelas de um contrato, uma vez que este apresente alguma

irregularidade. A integração foi realizada e hoje o SISTER compartilha inclusive

a infra-estrutura do SIAP.

c) Implementação do Módulo de Planejamento do Sistema de Registro de Preços.

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O Planejamento é uma fase que antecede o Registro de Preço, que tem a

finalidade de fazer com que os órgãos planejem suas intenções de compras de

uma forma adequada e precisa. O módulo consiste basicamente na preparação

pelo Gestor da Ata e pelos Gestores de Compra de realizar

um futuro registro de preço, onde cada Gestor de Compra dos órgãos

convocados informam os quantitavidos de itens necessários ao seu consumo.

Com as informações consolidadas de todos os

órgãos, é gerada uma planilha de itens que servirá de base para a realização

do Registro de Preço.

O desenvolvimento do Módulo de Planejamento do Sistema de Registro de

Preço buscou atender o disposto na lei, que recomenda que as compras

deverão ser realizadas preferencialmente de forma corporativa, portanto,

resolveu-se dar continuidade ao projeto iniciado no ano passado, que consiste

em criar um módulo dentro do Sistema de Controle da Ata de Registro de

Preços – SRP, que torne o planejamento do Registro de Preços mais ágil,

seguro, de maior controle e transparente para a Administração Pública.

Os principais objetivos do Módulo são: facilitar o planejamento do Registro de

Preços utilizando os itens padronizados de acordo com o Catálogo de Bens,

Materiais e Serviço; gerar um banco de preços de pesquisas para a

Administração Pública e obter maior adesão dos Órgãos e Entidades ao

Registro de Preço, gerando uma maior economia para o Estado.

d) Implementação de melhorias nos sistemas corporativos da SEPLAG

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A SEPLAG, enquanto entidade responsável pelo Planejamento e Gestão da

máquina administrativa, gerencia vários processos administrativos tais como:

Folha de Pagamento, Protocolo do Estado, Orçamento e Planejamento,

Recursos Humanos etc.. Os procedimentos são

realizados com o auxílio de sistemas informatizados, mantidos por uma equipe

técnica coordenada pela SEPLAG.

A manutenção dos sistemas informatizados é necessária tendo em vista a

ocorrência de mudanças no negócio da administração pública, mudanças na

legislação ou correção de eventuais defeitos surgidos na construção. Além da

necessidade de melhoria contínua nos mesmos.

Ajustar os softwares aplicativos, de acordo com as metas, objetivos e

planejamento da SEPLAG.

Os técnicos da COTEC realizaram diversas manutenções nos sistemas

corporativos. Sistemas importantes tais como SIAP, SIOF, Folha de

Pagamento, SIGERH, Protocolo Único e Registro de Preços, para citar alguns,

foram continuamente ajustados no período de maio a outubro de 2007.

Como resultado principal, obtemos a continuidade e melhoria de diversos

procedimentos existentes na máquina estadual. A seguir citaremos algumas

das correções e melhorias que estão sendo efetuadas em nossos sistemas

corporativos:

1- Desenvolvimento de um Módulo de consulta e monitoramento

Gerencial(WebMAPP) integrada ao SIAP para acompanhamento dos

projetos prioritários de Governo;

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2- Módulo de Controle dos Convênios de Receita do SIAP. Este módulo

que era de responsabilidade da SECON, passou para a

ASCOF/SEPLAG que nos solicitou diversas melhorias no mesmo. Estas

melhorias se encontram em fase de implementação.

3- Implementação de novas rotinas no módulo de previdência do SIGE-

RH, as quais destacamos: 3.1 Implementação de aplicativo para

emissão de certidões e declarações de tempo de contribuição para

atender servidores com vínculos diversos; 3.2 Melhorias na rotina de

solicitações de aposentadorias para atender aos servidores militares; 3.3

I rotina de recálculo das médias salariais do benefício médio para efeito

de aposentadoria, quando servidor beneficiado por ascensão funcional,

em fase de implementação.

4- DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Com o fim de implementar uma Gestão focada em Resultados, um dos

princípios norteadores do novo modelo de gestão do Poder Executivo Estadual,

instituído pela Lei nº 13.875, de 07.02.2007, o Governo do Estado fez a fusão

das Secretarias do Planejamento e da Administração, criando a Secretaria do

Planejamento e Gestão.

A administração orientada por resultados implica na necessidade de se rever

papéis, funções e mecanismos de funcionamento, capazes de dotar a

administração pública de um modelo que contribua efetivamente para a

melhoria da qualidade e da eficiência dos serviços públicos.

Nesse contexto, os mecanismos de planejamento e gestão da administração

assumem um papel determinante para assegurar que o Governo atinja com

eficiência e efetividade seus objetivos estabelecidos nos Programas, dentro

dos preceitos legais da ordem democrática.

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Assim sendo, a ADINS, no cumprimento de sua missão de “Promover o desenvolvimento institucional da SEPLAG, por meio da integração de suas áreas e do uso de metodologias inovadoras”, contribuiu para que a

SEPLAG desempenhasse o seu papel institucional, dentro dessa nova visão,

com o fim de aumentar a efetividade da ação de planejamento e gestão,

realizando, em 2007, atividades voltadas para o desenvolvimento institucional

da Secretaria, dentre as quais, merecem destaques:

5- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Para que a recém-criada SEPLAG cumprisse o seu papel, não bastava apenas

juntar as funções e as formas de trabalho existentes na SEPLAN e SEAD. Era

necessário estabelecer relações entre as funções existentes e compreender a

nova Secretaria como um sistema único e integrado.

Assim, era de fundamental importância a realização do planejamento

estratégico, com o fim de definir e internalizar a identidade organizacional da

Secretaria, traçando estratégias para nortear suas ações. Coube à ADINS a

função de coordenar e elaborar o planejamento estratégico 2007/2012 da

SEPLAG

O primeiro grande desafio a ser enfrentado foi definir uma metodologia de

trabalho, que permitisse a construção conjunta da identidade organizacional da

SEPLAG, de forma a se consolidar como um único órgão, e assim pudesse ser

visto pelas demais secretarias e, principalmente, pelos seus colaboradores.

Considerando o grande contingente de servidores que compõe a força de

trabalho da Secretaria e com o fim de contar com a colaboração de todos, sem

inviabilizar a realização das oficinas e reuniões de trabalho, optou-se por uma

metodologia dividida nas seguintes etapas seqüenciais:

Etapa 1 (25/04/07) – Sensibilização – reunião realizada no Centro de

Convenções com a participação de todos os servidores;

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Etapa 2 (28/05/07) – Definição da Identidade Organizacional e Resultados

Setoriais da SEPLAG – Evento realizado no Hotel Sonata, com a participação

de representantes das Coordenadorias e Células;

Etapa 3 (de 06 a 18/06/07) – Definição da Missão, Processos, Produtos,

Anomalias e Ações Corretivas das Coordenadorias - Reuniões de Trabalho

realizadas na SEPLAG, com as equipes das Coordenadorias (comissionados e

técnicos);

Etapa 4 (08/08/07) – Ratificação da Missão das Áreas, Matriz Global de

Processos/Produtos, Indicadores Setoriais, Priorização de Ações, Matriz GPR –

Evento realizado no Magna Hotel, com representantes das Coordenadorias,

Células, Assessorias e Vinculadas;

Etapa 5 (22/08/07) – Elaboração dos Planos de Ação das Áreas da SEPLAG –

Reuniões de Trabalho realizadas na SEPLAG, com os responsáveis pelas

ações;

Etapa 6 (06/11/07) – Divulgação do Plano Estratégico da SEPLAG e

Lançamento do Programa de Qualidade de Vida – Evento realizado no Porto

D’Aldeia, com a participação de todos os servidores da SEPLAG.

Vale ressaltar que, nas etapas pertinentes, a ADINS fez a compatibilização dos

resultados do Planejamento Estratégico com a Matriz de Gestão por

Resultados, assim como com as metas da Gratificação de Desempenhos das

Atividades de Planejamento e Orçamento (GDPO) e da Gratificação de

Desempenho de Atividades de Gestão (GDAG).

Na etapa 3 do Planejamento Estratégico, foram definidas as ações das

diversas áreas que compõem a SEPLAG. Posteriormente, na etapa 5, essas

ações foram detalhadas, de forma padronizada, em planos de ação, cujo

acompanhamento será feito pela ADINS, por meio de sistema Web, no qual as

áreas lançam e atualizam periodicamente o andamento de seus planos. Com

esse acompanhamento, a ADINS, usando os relatórios do sistema, poderá

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subsidiar o Comitê Gestor da SEPLAG com as informações relacionadas à

implementação dos planos de ação.

6- INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA SEPLAG

No desempenho de sua missão a ADINS, no exercício de 2007, coordenou o

processo de elaboração dos instrumentos de Planejamento da SEPLAG e de

suas vinculadas, Plano Plurianual - PPA 2008-2011, Lei Orçamentária para

2008 e Plano Operativo 2007, assim como o processo de definição, nomeação

e capacitação dos novos gerentes de programa. Ficou a cargo da ADINS,

ainda, a consolidação dos projetos prioritários da Secretaria e vinculadas para

inclusão no sistema MAPP. No decorrer do exercício, fez o devido

acompanhamento da programação físico-financeira dos programas e projetos

da SEPLAG.

7- PROCESO DE CONCESSÃO DA GDPO E DA GDAG

As Leis que instituíram os Planos de Cargos e Carreiras das extintas-

Secretarias do Planejamento e da Administração previram a criação da

Gratificação de Desempenhos das Atividades de Planejamento e Orçamento –

GDPO e Gratificação de Desempenho de Atividades de Gestão – GDAG,

respectivamente.

Com a junção das duas Secretarias, resultando na criação da Secretaria do

Planejamento e Gestão – SEPLAG, necessário se fez buscar alternativas para

unificar as metodologias de avaliação de desempenho existentes, para

concessão das duas gratificações. Coube à ADINS a responsabilidade de

coordenar todo o processo de discussão, objeto de várias reuniões realizadas

entre servidores e a direção da Secretaria, que culminou com a escolha de um

modelo único, que atendesse às duas carreiras, a de Planejamento e

Orçamento e a de Gestão Pública.

Definido o novo modelo, iniciou-se, sob a coordenação da ADINS, o processo

de implementação visando à concessão das gratificações. Nesse âmbito,

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foram definidas as metas institucionais das coordenadorias, para o período de

maio a outubro/2007 e firmados os contratos de metas individuais. O processo

foi concluído com a avaliação do período, cujo resultado foi validado para fins

de aperfeiçoamento da gestão.

8- RACIONALIZAÇÃO NA TRAMITAÇÃO DE PROCESSOS

Tão logo houve a fusão das SEAD e da SEPLAN para formar a SEPLAG, a

preocupação da administração do novo Órgão foi quanto à grande quantidade

de processos que tramitavam pela Secretaria.

Dessa forma, foi formado um grupo de estudo para definir que tipo de assunto

poderia deixar de tramitar pelo novo Órgão, tendo-se concluído, em princípio,

que as Portarias que versassem sobre as matérias abaixo discriminadas

poderiam ser encaminhadas à Casa Civil, para publicação no DOE, a partir dos

seus Órgãos de origem:

- designação

- exclusão

- cessar efeitos

- inclusão para ter exercício em outro núcleo ou exercer

outras atividades - SEFAZ e Polícia Civil

- operação RADAR (DETRAN)

- premiação militar

- indenização por reforço do serviço militar operacional

- comissão de habilitação volante (DETRAN)

- gratificação por serviços executados (DETRAN)

- declaração de licença especial

- mudança de nome

- notificação de falecimento

- vale-transporte

- vale-alimentação

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Essas determinações foram objeto de Instruções Normativas/Ofícios-circulares

remetidos às diversas Unidades Orgânicas da SEPLAG/Órgãos Estaduais, que

passaram a pô-las em prática. Além disso, em outubro/2007 foi determinado

que a ASJUR/SEPLAG também poderia remeter diretamente à Casa Civil, sem

tramitar pelo Gabinete da Secretaria, aqueles processos que tivessem como

objeto a publicação de extratos de contratos ou congêneres (anteriormente,

tudo o que passava por qualquer Unidade Orgânica da SEPLAG terminava

tramitando pelo Gabinete para, dali, seguir para a Casa Civil).

Com isso, houve uma redução drástica na quantidade de processos que

passava pela SEPLAG e pelo seu Gabinete. A tendência é a de que, daqui em

diante, racionalize-se mais ainda essa tramitação.

9- ASSESSORIA AO GABINETE

Dentro do seu papel institucional, a ADINS assessorou os titulares da

Secretaria-executiva, da Secretaria-adjunta e da titular da SEPLAG nas mais

diversas atividades próprias de Gabinete, não só na parte de elaboração de

correspondências oficiais, mas também na confecção de atas de reuniões

realizadas, na preparação de apresentações de interesse da titular da Pasta, e

no acompanhamento e organização de informações relativas aos Conselhos de

que a Secretaria participa.

De outra parte, e também no âmbito do seu papel, a ADINS tem prestado

assessoria às Unidades Orgânicas da SEPLAG, tanto na revisão de

correspondências, como na de outros documentos.

10- ASSESSORIA À SECRETARIA-EXECUTIVA DO COGERF

Em 2007, o Governo obteve importantes retornos de aperfeiçoamento e

ampliação de seu arcabouço institucional, voltado para a melhoria de sua

capacidade de planejamento, gestão e controle interno.

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Um dos mecanismos responsável por esse aperfeiçoamento institucional,

dentre as várias inovações implementadas por este Governo, foi o Comitê de

Gestão por Resultados e Gestão Fiscal (COGERF) que, embora instituído em

2005, teve destacada atuação em 2007.

A assessoria da ADINS à Secretaria-executiva do COGERF resultou na

preparação de pautas e atas das 29 reuniões realizadas no período de 1/1 a

12/12/2007, e na confecção de 255 Deliberações do Colegiado, 11 Resoluções

e 1 Instrução Normativa. As Deliberações elaboradas pela ADINS envolveram

recursos aprovados pelo COGERF em favor dos diversos Órgãos Estaduais,

num montante superior a 560,0 milhões, distribuídos em despesas finalísticas

(a maioria) e em custeio de manutenção.

11-COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

A atuação da Comunicação da SEPLAG está voltada para atendimento aos

públicos externo e interno.

Com a fusão das secretarias do Planejamento e Administração, tornou-se

necessária a unificação da intranet dos dois órgãos, cujo modelo aprovado já

se encontra em fase de implantação.

Para atender ao público interno, foi proposta a criação e implantação de um

Informativo on-line, via intranet, disponibilizando informações atualizadas,

mantendo, assim, os colaboradores da SEPLAG bem informados das notícias

do dia-a-dia da Secretaria.

Por sua vez, voltado para o público externo, encontra-se em fase de conclusão

o projeto de edição de uma revista trimestral, para divulgação das atividades

desenvolvidas pela Secretaria e suas Vinculadas.

No que se refere às mensagens que são encaminhadas pelos cidadãos à

Ouvidoria da SEPLAG, via Portal do Governo, releva mencionar que, durante o

ano de 2007, até a posição do dia 30.11.2007, foram recebidas por essa via

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2.634 mensagens, das quais foram respondidas 2.629, restando apenas 5

pendentes.

• P A I

APRESENTAÇÃO

O Programa de Ação Integrada para o Aposentado – PAI, criado pela

Secretaria da Administração do Estado do Ceará, hoje identificada como

Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG, através do decreto nº

21.088/11/1990, tem por missão promover a integração e a socialização do aposentado da administração pública estadual, desenvolvendo projetos que contribuam para melhoria da sua qualidade de vida. Esta missão é

fortalecida à medida que o atual governo adota o atendimento à pessoa idosa

como uma ação prioritária, devido principalmente ao crescimento dessa

população, em razão do aumento da sua expectativa de vida, conforme

indicadores estatísticos.

O APOSENTADO tem ocupado importante lugar no cenário mundial, no que se

refere aos aspectos sócio-econômico, político e cultural, pois constitui parcela

da população com efetiva capacidade de influenciar no desenvolvimento de

vários setores da economia.

O Estatuto do Idoso, criado pela Lei 10.741 de outubro de 2003, reconhece os

direitos das pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos e abre

caminho para que o poder público regulamente direitos definidos no Estatuto e

adote políticas específicas para a população idosa.

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A população de idosos do ceará representa 10% da população total do

Estado,789.228 pessoas, sendo formada predominantemente por

aposentados e pensionistas, seria razão suficiente para o Estado investir

em programas de natureza do PAI, junto a esse aspecto, ainda ressalta-se

as determinações legais que apontam para definição de políticas voltadas

para esse público. Sendo portanto o PAI um importante instrumento de

atendimento das demandas do aposentado do Ceará.

DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS

O PAI vem ao longo dos seus 17 anos de existência promovendo a integração

e socialização do aposentado da administração pública estadual, através do

desenvolvimento de diversas atividades e projetos.

Essas atividades estão organizadas em grupos afins, como discriminadas

abaixo, possibilitando o acompanhamento sistemático pela equipe técnica.

• Socioeducativas (reuniões de socialização, festas, passeios e eventos);

• Físicas (dança de salão, tai chi chuan, alongamento e dança do ventre);

• Inclusão Digital (informática básica e oficina de Internet);

• Biopsicossocial (Cursos: desenvolvendo a memória, atividades cerebrais e

interpessoais, revisando o viver, jornadas filosóficas, auto-estima, oração e

vida, inglês, francês, qualidade de vida começa em mim e neurolingüística);

• Formação de grupos artísticos (coral, teatro e dança artística);

• Geração e ocupação de renda (pintura em tela, pintura em tecido, oficinas

de arte e feira de artesanato);

• Projeto especial (trocando de mãos).

Atividades Socioeducativas – têm como objetivo fortalecer o

desenvolvimento da socialização e integração do aposentado, representando o

ponto alto desse esforço, com realização de palestras sobre diversos temas,

passeios, festas e outros eventos em datas comemorativas.

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Atividades Físicas – consideradas pela medicina moderna elemento de

fundamental importância para a saúde humana. Consciente do seu papel, o

Programa desenvolve atividades nessa linha, como dança do ventre, dança de

salão, tai chi chuan e alongamento.

Atividades de Inclusão Digital – o avanço da tecnologia da informação e o

advento da comunicação via Internet, levou o Programa a instituir ações de

inclusão digital, garantindo acesso dos idosos aos meios, ferramentas e

conteúdos da tecnologia da informação e sua inserção no mundo virtual.

Atividades Biopsicossociais - relativas ao estímulo da memória, de

reprogramação positiva da linguagem, desenvolvimento e manutenção de

valores espirituais e da melhoria da saúde e qualidade de vida.

Atividades de Formação de Grupos Artísticos - as atividades classificadas

como artístico/culturais têm por finalidade promover a socialização e fortalecer

a afetividade do grupo por meio do canto, teatro e dança artística, além de

disseminar a cultura nacional.

Atividades Geração de Renda e Ocupação - o aposentado procura por

oportunidades produtivas com a finalidade de buscar ocupação e

complementar renda. Este ano foi promovido o bazar e ampliada a participação

dos artesãos aposentados em feiras.

Atividade Projeto trocando de mãos – resgata e preserva a cultura,

estimulando o desenvolvimento das atividades manuais pela troca de

conhecimentos práticos em crochet, macramê, tapeçaria, pedraria e outras.

Quem sabe, ensina a quem não sabe.

3.1 QUADRO CONSOLIDADO DO ATENDIMENTO POR ATIVIDADES

ATIVIDADES JAN

FEV MAR

ABRIL

MAIO

JUN JUL AGO

SET OUT

NOV

DEZ

TOTAL

Alongamento 242 461 550 436 588 483 240 662 574 255 556 104 5047Atendimento Jurídico 1 1Apresentação Coral 23 70 23

99

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(5)Ativ. Cerebrais e Interp

31 56 52 36 38 44 40 55 29 24 381

Auto-estima 7 7 5 19Ativ Gerontológicas 13 9 22Campanha de Vacinação

138 138

Coral 96 128 115 170 76 66 84 82 82 88 39 987Dança Artistica 50 59 12 109Dança de Salão 98 117 141 143 206 152 140 165 120 122 126 73 1530Dança do Ventre 14 70 68 63 77 45 43 53 31 17 13 8 494Intensivo de Memória

51 51

Desenv. a Mememória

64 99 84 97 75 76 82 103 73 753

Estudo Biblico 16 16Educação Postural 4 6 10Feiras Artesanato (8)

146 18 20 36 220

Festas (6) 106 183 275 236 167 248 1215Frances 38 40 20 32 24 30 19 23 15 241Informática 353 322 320 312 191 267 263 252 188 2468Inglês 8 59 38 32 33 44 32 48 17 311Jornadas Filosóficas 12 28 19 20 19 29 33 24 12 184Neurolinguistica 83 138 104 122 56 92 92 62 32 18 781Oficina de Arte 11 18 5 8 42Oficina de Informática

21 38 51 22 33 22 58 34 25 20 8 332

Oração e Vida 57 69 47 23 33 29 25 13 296Orient para capacitação

59 59

Passeios (4) 13 31 51 19 95Pintura em Tecido 3 54 67 55 64 22 29 41 40 45 37 20 457Pintura em Tela 47 54 63 63 58 61 60 71 91 62 34 630Proj. Revendo Amigos

27 27

Proj. Trocando de Mãos

4 37 47 62 36 3 186

Qualidade de Vida 10 13 14 10 4 47Reunião Socialização

552 566 450 558 556 579 594 594 689 340 270 5478

Revisando o Viver 22 17 62 12 11 16 12 18 170Tai Chi Chuan 90 134 154 119 165 147 129 199 142 120 125 96 1524Teatro 32 55 64 56 38 10 41 58 10 32 20 396TOTAL 560 214

62760

2275 3273

2386

1355

2655

2663

2467

2200

820 24740

100

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3.2 CADASTRO DOS APOSENTADOSRepresenta o registro de novos aposentados que demandam os serviços

oferecidos pelo Programa. Atualmente temos 4.885 aposentados cadastrados

dos quais 278 aderiram ao Programa neste ano.

3.3 DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA - são atividades, geralmente midiáticas,

que possibilitam maior visibilidade ao Programa, além da divulgação interna

das atividades com os clientes/usuários, nas salas de aula, e por meio de

cartazes e chamadas nas reuniões de socialização. Como exemplo da

divulgação externa, destaca-se a Publicação na revista Governança &

Desenvolvimento (Ano 4, nº 7, Junho de 2007) da matéria Gestão Participativa

na Terceira Idade, sobre o PAI.

CONVÊNIOS E PARCERIAS

Convênios e Parcerias – a decisão de estabelecer relações de parcerias com

organizações governamentais e não-governamentais foi determinante para

impulsionar, qualitativa e quantitativamente a oferta de serviços do Programa.

• Assembléia Legislativa

• Associação dos Servidores da Assembléia Legislativa - ASSALCE

• Corpo de Bombeiros

• Faculdade Integrada do Ceará – FIC

• Grupo Pão de Açúcar

• Secretaria da Saúde

• Serviço Social do Comércio – SESC

4. AÇÕES DE GESTÃO

O Programa de Ação Integrada para o Aposentado registra aspectos

fundamentais que tem potencializado a realização da sua missão, quais sejam:

• Ampliação da equipe e dos serviços;

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• Celebração de Convênios e Parcerias;

• Gestão participativa;

• Realização do Planejamento Estratégico.

Nesse contexto, evidencia-se como marco importante não apenas o

desenvolvimento das atividades mas também a consolidação de uma gestão

participativa, responsável por estimular e apoiar a equipe na busca de uma

melhoria substancial dos serviços prestados. Contando-se, ainda, com a

participação de profissionais voluntários que vêm agregando valores às

atividades inerentes ao Programa e possibilitando a ampliação e melhoria dos

serviços.

Apesar dos avanços constatados, o Programa apresenta pontos críticos que

dificultam a tomada de decisões, como por exemplo: irregularidade na

liberação do suprimento, inibindo a resolução de ações indispensáveis à

qualidade dos serviços prestados. Outro ponto negativo é a falta de

profissionais especializados em atendimento ao idoso e de um programa de

capacitação específico para a equipe. O espaço físico também necessita de

adequação no que se relaciona à implantação de barras, rampas, climatização,

salas de aula.

O PAI é uma unidade orgânica da SEPLAG, com objetivo de ação singular e

específica e nesse sentido devemos enfatizar algumas outras ações gerenciais

que caracterizam e dimensiona essa singularidade:

• Gestão da utilização da sede do Programa tendo em vista a

diversificação das atividades desenvolvidas

Essa ação requer direção gerencial conforme prescinde toda ação para sua

efetividade, nesse caso verifica-se, com muita clareza, um recurso

gerencial, catalisador principal: criatividade gerencial. Pois, trata-se a

referida sede, de uma casa, anteriormente utilizada para residência, para a

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qual, não houve ainda, adaptação que ofereça condições ao atendimento

das especificidades que requerem o desenvolvimento das ações

socioeducativas e culturais, ambientes de formas diversas tais como: salas

de aula, oficinas, espaços abertos, além de outros.

DESENVULVIMENTO DE PESSOAS

Síntese das Realizações da Célula da Careiras e Desempenho – CECAD

1. Resultado Estratégico do Governo:

• Serviço Público Qualificado e ágil

1.1 Programa

• Valorização do Servidor Público

1.1.1. Produto:

• Instrumento de Avaliação de Desempenho disponibilizado

a) Processo de construção de um anovo modelo de Avaliação de Desempenho para os 84.000 servidores do Poder Executivo. O projeto está sendo realizado em um gripo de trabalho composto por servidores representantes de cinco Secretarias.

b) Etapas vencidas:• Definição do modelo conceitual contemplando as competencias gerais e

setoriais a serem avaliadas e que estão vinculadas ao Plan de ação do Governo.

c) Próximas etapas:• Definição do modelo de mets e resultados a ser aplicado como parte

integrante do processo de Avaliação de Desempenho• Modelo do Plano de Implantação• Implantação do Projeto Piloto

2. Participação da CECAD em outros processos:

2.1. Prestação de consultoria aos Órgãos/Entidades sobre Ascensão Funcional, Quadro de Pessoal, Plano de Cargos e Carreiras e Estágio Probatório com 1.720 processos analisados.

103

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3. Treinamento em serviço das Comisssões Setoriais de Avaliação de Desempenho em 10 Órgãos/Entidades

4. Treinamento em serviço das Comissões Setoriais para elaboração dos Quadros de Pessoal: 16 Órgãos/Entidades:

5. Resultado Estratégico do Governo:

• Serviço Público Qualificado e ágil

1.1 Programa

• Valorização do Servidor Público

5.1.1. Produto:

• Instrumento de Avaliação de Desempenho disponibilizado

d) Processo de construção de um anovo modelo de Avaliação de Desempenho para os 84.000 servidores do Poder Executivo. O projeto está sendo realizado em um gripo de trabalho composto por servidores reperesntantes de cinco Secretarias.

e) Etapas vencidas:• Definição do modelo conceitual contemplando as competencias gerais e

seotoriais a serem avaliadas e que estão vinculadas ao Plan de ação do Governo.

f) Próximas etapas:• Definição do modelo de mets e resultados a ser aplicado como parte

integrante do processo de Avaliação de Desempenho• Modelo do Plano de Implantação• Implantação do Projeto Piloto

6. Participação da CECAD em outros processos:

2.1. Prestação de consultoria aos Órgãos/Entidades sobre Ascensão Funcional, Quadro de Pessoal, Plano de Cargos e Carreiras e Estágio Probatório com 1.720 processos analisados.

7. Treinamento em serviço das Comisssões Setoriais de Avaliação de Desempenho em 10 Órgãos/Entidades

8. Treinamento em serviço das Comissões Setoriais para elaboração dos Quadros de Pessoal: 16 Órgãos/Entidades:

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Síntese das Realizações da Célula de Capacitação - CECAP em 2007

1. Resultado Estratégico de Governo:

• Serviço Público Qualificado e Ágil

1.1. Programa: • Valorização do Servidor Público

1.1.1. Ação:

• Implementação de Políticas de Gestão de Pessoas

1.1.2. Produtos:

• Servidores Capacitados e Valorizados

a) MINUTA DOS INSTRUMENTOS LEGAIS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE ÉTICA E TRANSPARÊNCIA DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL E PROJETO DO CURSO DE ÉTICA E TRANSPARÊNCIA.

Objetivando disseminar conceitos sobre a importância da conduta ética do servidor público estadual e difundir os instrumentos legais do Sistema de Ética e Transparência do Poder Executivo Estadual, foi elaborado o Projeto do Curso de Ética e Transparência, encaminhado ao BID para aprovação e início de sua execução. Está prevista a realização de 32 turmas, com carga-horária de 12 h/a, sendo 27 turmas na capital e 05 no interior do estado.

b) PROJETO DE APOIO À MODERNIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E DA GESTÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ.

Este projeto prevê ações de aperfeiçoamento da capacidade técnica dos gestores públicos estaduais e fortalecimento do processo do planejamento e gestão do governo estadual, através de recursos e cooperação técnica do PNUD/PNAGE. O projeto foi elaborado em parceria com ASCOF e encaminhado para análise e aprovação do PNUD/PNAGE. Está previsto sondagem e levantamento de demanda de capacitação, formação de multiplicadores em gestão pública, elaboração de manuais de conteúdo, cursos e eventos de planejamento e gestão pública, criação de infra-estrutura para Educação à Distância e sistema de monitoramento e avaliação das ações do projeto.

c) PROGRAMA DE FORMAÇÃO E ESCOLARIZAÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO.

Dando continuidade ao programa, a Seplag conta com 18 núcleos para realização de 23 turmas de ensino fundamental e médio, com o objetivo de oportunizar aos servidores a conclusão dos seus estudos. Recentemente foi

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firmado convênio com a Assembléia Legislativa do Ceará para a instalação de um núcleo do programa para atender aos servidores daquele órgão.

d) MESTRADO EM AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS REALIZADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ.

Através de contrato celebrado entre a Seplag e a Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, está sendo ofertada 10 (dez) vagas para servidores públicos em exercício nos seguintes órgãos e entidades: Seplag, SSPDS, STDS, SESA, Seduc, Cidades, SDA, Secult, Ipece. O valor estimado para realização deste contrato é de R$ 139.200,00.

e) PROJETO DE ENSINO À DISTÂNCIA.

A CODEP/CECAP em parceria com a ADINS e COTEC, coordenadorias da Seplag, participou da elaboração do convênio de cooperação técnica, com duração de um ano, entre Seplag e Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-CE) para implementação de infra-estrutura em Educação à Distância (EAD), com objetivo ampliar e diversificar as possibilidades e meios de capacitação para o servidor público. f) INSTITUIÇÃO DO GRUPO TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO DE

PESSOAS (GTDEP).

Revista e atualizada a fundamentação legal que institui e regulamenta a atuação do GTDEP que aguarda publicação. Este grupo técnico tem como objetivo: garantir a operacionalização descentralizada de ações de valorização do servidor público; promover e incentivar o intercâmbio de programas e projetos de valorização e promover integração e comunicação eficaz entre a Seplag e os demais órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual. Foram realizadas 03 reuniões para discussão e divulgação das ações de valorização do servidor, tais como: comemorações do mês do servidor e divulgação de eventos de desenvolvimento e capacitação.

g) PREMIAÇÕES: MEDALHA DO MÉRITO FUNCIONAL E SERVIDOR VOLUNTÁRIO.

Foram elaborados novos instrumentos legais para concessão dos dois prêmios. O processo de seleção dos agraciados com a medalha já foi concluído, aguardando publicação do Ato Governamental de reconhecimento e definição da data de entrega do prêmio. Para início do processo de seleção ao prêmio Servidor Voluntário, aguardamos publicação do Decreto que regulamentará essa premiação.

h) COMEMORAÇÕES ALUSIVAS AO MÊS DO SERVIDOR.

Participação na elaboração e execução da programação que incluiu: V Jogos de Integração dos Servidores Públicos; excursões ao Porto do Pecém, Metrofor e Eixão (Canal de Integração); Feira de Amostras realizado no Centro de Convenções que contou com palestras, feira de artesanatos, concurso de

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talentos – poesia e música, serviços de atenção à saúde; apresentação de corais etc.); Festa do Dia do Servidor.

i) MINUTA DO DECRETO QUE INSTITUIRÁ A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL.

Elaborada minuta do Decreto que instituirá a Política Estadual de Desenvolvimento de Pessoas e encaminhada para deliberação superior. Esta norma norteará o planejamento e implementação de ações de capacitação, de elevação da escolaridade e de formação profissional, bem como de outras ações que possibilitem o desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades, atitudes e práticas para a melhoria do desempenho do servidor.

• Projeto de Melhoria da Qualidade de Vida Implementado

a) PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.

Com o objetivo de elevar o nível de satisfação no trabalho e comprometimento dos servidores com os objetivos organizacionais, foi lançado, em Seminário promovido pela Seplag em 06/11/2007, o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho. Este programa prevê pesquisa de clima organizacional e qualidade de vida no trabalho, criação de canais de comunicação para discussão de temas relacionados ao assunto e divulgação de eventos, realização de palestras para os servidores e oficinas com as lideranças. Inicialmente o programa será implantado na Seplag e posteriormente será estendido às demais setoriais.

• Ferramentas de Gestão de Pessoas Implementado

a) ELABORAÇÃO DO MÓDULO DE CAPACITAÇÃO QUE INTEGRARÁ O SISTEMA INTEGRADO DE RECURSOS HUMANOS (SIGE-RH).

A CECAP em conjunto com a Célula de Otimização e Normatização de

Processos (CEONP) elaborou o fluxo para o desenvolvimento do módulo de

capacitação do SIGE-RH, componente básico do Termo de Referência que

subsidiará o processo de contratação dos serviços técnicos necessários. Esta

ferramenta é imprescindível para o planejamento, execução, acompanhamento

e avaliação das ações da Política Estadual de Desenvolvimento de Pessoas.

PARTICIPAÇÃO DA CECAP EM OUTROS PROGRAMAS:

A COGEP/CECAP é parceira do Programa de Ação Integrada Para o

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Aposentado (PAI) na ação Preparação do Servidor Para Aposentadoria.

Vinculada a esta ação, elaboramos o PROJETO INTEGRADO DE

PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA (PIPA), que visa contribuir para

que os servidores ingressem na fase de aposentadoria de forma orientada,

minimizando os impactos desse processo de transição. Ação será retomada

no próximo ano, com a liberação dos recursos estimados.

Realizações de 2007

A Célula de Otimização e Normatização de Processos – CEONP, gestora do

Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos – SIGERH, desenvolveu

atividades que representaram melhoria na operacionalização do citado sistema

pelas Setoriais, de forma a facilitar a tomada de decisões gerenciais em

relação à vida funcional dos servidores.

Tais atividades se traduziram nos seguintes produtos:

•Diagnóstico do SIGERH e definição das diretrizes, metas e ações;

•Projeto de Integração do SIGERH com o Sistema de Folha de Pagamento;

•Projeto de Recadastramento de Servidores Ativos;

•Projeto do Módulo de Capacitação do SIGERH;

•Projeto de reestruturação da área de atendimento ao usuário do SIGERH;

•Implementação de funcionalidades e regras de negócio nos módulos Cargo

em Comissão, Afastamento e Previdência do SIGERH;

•Avaliação e implementação de melhorias na ferramenta SIGERH-Servidor;

•Planejamento do Projeto-piloto de Recadastramento na SEPLAG;

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•Elaboração do projeto de migração dos dados dos sistemas de RH das grande

setoriais (SEDUC, SEFAZ, PM etc) para o SIGERH (em andamento);

•Diagnóstico e definição de melhorias no processos de aposentadoria da

SEDUC (em andamento);

•Diagnóstico do Módulo de Banco de Talentos do SIGERH.

Ações de Gestão

Considerando as ações de Gestão Estratégica do Governo, foram elaborados e

especificados projetos de melhoria e aperfeiçoamento do SIGERH, com o

objetivo de proporcionar uma base de dados única, consistente e confiável

sobre a vida funcional dos servidores ativos do Estado, de forma que

possibilitem ações governamentais de gestão de pessoas e de valorização do

servidor público.

Ainda dentre as atividades da CEONP pode-se destacar o trabalho de

descentralização de processos de gestão de Recursos Humanos, trabalho esse

desenvolvido em parceria com a ADINS, ASJUR e COGEP, que teve como

objetivo favorecer maior autonomia às Setoriais quanto à gestão dos seus

servidores e agilizar a tramitação dos processos de interesse desses

servidores.

ASSESSORIA JURÍDICA

Ações realizadas pela ASJUR em 2007

* Contabilidade e controle Processual - Como primeira ação, foi feito

um levantamento do montante de processos que se encontravam no âmbito

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desta Assessoria, tendo sido detectados, afora os processos nas mãos dos

Analistas, mais cerca de 500 arquivados por motivos variados.

Na busca de garantir maior agilidade aos feitos e resposta a todos os

arquivados, foi realizada uma triagem processual que culminou com a

resolução de mais de 80% dos casos e redução do volume nas mãos dos

Analistas.

* Estrutura Física - Neste campo, formatou-se uma mudança para a

nova sala, onde se mantém harmonia laboral, sala reservada para o setor de

apoio, para os analistas e gabinete do coordenador, o que culminou com um

diferencial no “meio ambiente do trabalho”.

* Projetos desenvolvidos – Além das ações e atividades naturais com

resolução dos processos administrativos que chegam, foram executadas três

tarefas diferenciais, que foram alocadas como Metas Institucionais.

A primeira foi o estudo e redirecionamento do fluxo processual. Nesse

aspecto, trabalharam-se várias vertentes como: reuniões para discutir quais

processos deveriam efetivamente passar pela ASJUR; como distribuir os

processos no âmbito da ASJUR e quais os processos considerados urgentes.

Como fruto dessa atividade, conseguiu-se redimensionar as atribuições da

ASJUR, incrementando mais os pareceres e despachos gerados, e garantindo

maior agilidade no trâmite dos processos, o que culminou com uma

considerável redução no tempo de resposta.

Outra atividade de destaque foi a efetivação de esboço de Instrumentos

Legais para disciplinar a cessão e doação de bens móveis e imóveis no âmbito

do Ceará. Nesse âmbito, montou-se equipe de trabalho pela qual foram

apresentados os projetos pertinentes.

Finalmente, a ASJUR realizou o Fórum das Assessorias Jurídicas

da Administração Direta e Indireta do Estado do Ceará, visando aproximar as

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Assessorias Jurídicas de todas as Secretarias Setoriais, para que os trabalhos

possam dar-se em parceria e sintonia legal.

Esse evento foi realizado com sucesso absoluto no auditório da

SEPLAG, oportunidade em que compareceram representantes de praticamente

todas as Assessorias Jurídicas, reunindo mais de cem pessoas, dando-se,

assim, o ponta pé inicial da “irmandade” que deve pairar entre os órgãos de

assessoramento jurídico do Ceará. Destaca-se que o Evento contou com a

presença do Procurador-geral do Estado, Dr. Fernando Oliveira, o qual, além

de ser um dos palestrantes, elogiou a iniciativa e disse da importância da

continuidade ao processo.

Além das atividades já narradas, a ASJUR colaborou com todas as

demais coordenadorias e esteve presente como parte integrante de todas as

macrodecisões da SEPLAG, contribuindo para a segurança

jurídico/administrativa, para o bom zelo da coisa pública e para o

engrandecimento da Secretaria que, indubitavelmente, é uma das mais

significativas Pastas do Poder Executivo Cearense.

COAFI – COORDENADORIA ADMINISTRATIVO FINANCEIRA RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS

ORÇAMENTO AUTORIZADO

O Orçamento Geral do Estado para o exercício de 2007, aprovado pela Lei nº

13.862, de 29/12/2006, fixou uma despesa inicial para a Secretaria do Planejamento e

Gestão – SEPLAG em R$ 48.181.787,80 (quarenta e oito milhões, cento e oitenta e

hum mil, setecentos e oitenta e sete reais e oitenta centavos), sendo que as despesas

empenhadas foram no valor de R$ 26.160.633,42 (vinte e seis milhões, cento e

sessenta mil, seiscentos e trinta e três reais e quarenta e dois centavos),

representando um percentual de 54,30% (cinquenta e quatro vírgula trinta por cento).

Quadro 1

111

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Orçamento Autorizado por Fonte – SEPLAGPosição até 31/12/2007

Fonte Orçamento Inicial Variação (%)Tesouro 34.751.672,65 72,1

Outras Fontes 13.430.115,15 27,9Total 48.181.787,80 100,0

Fonte: SIOF

Quadro 2Despesa Empenhada por Fonte e Grupo de Despesa – SEPLAG

Posição até 31/12/2007

Grupo Título Despesa Empenhada Variação (%)11 Pessoal 11.732.062,60 44,813 Despesa Corrente 13.537.156,45 51,715 Investimento 99.004,93 0,425 Investimento 774.431,00 3,033 Despesa Corrente

(PNAGE) 17.978,44 0,1

TOTAL 26.160.633,42 100,0Fonte: Sistema Integrado de Contabilidade - SIC

O valor global empenhado por elemento e natureza da despesa pela SEPLAG,

no exercício de 2007, foi de R$ 26.160.633,42 ( vinte e seis milhões, cento e sessenta

mil, seiscentos e trinta e três reais e quarenta e dois centavos), distribuídos no quadro

abaixo.

Quadro 3Despesa empenhada por Elemento e Natureza da Despesa

Posição em 31/12/2007

Elemento Natureza da Despesa Valor Empenhado31900800 Outros Benefícios Assistenciais 3.838,1031900900 Salário Família Ativo Civil 1.040,6431901100 Vencimentos e Vantagens 11.552.869,7631909200 Despesas de Exercícios Anteriores – Pessoal 1.587,7531909600 Ressarcimento de Despesa – Pessoal 172.726,3533901400 Diárias Civil 78.551,0033903000 Material de Consumo 207.283,4133903300 Passagens e Despesa com locomoção 52.170,2233903500 Serviços de Consultoria 180.000,0033903600 Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física 30.176,9633903700 Locação de Mão de Obra 3.660.562,0533903900 Outros Serviços de Terceiros 7.451.945,1133904600 Auxílio Alimentação 73.574,9133909200 Despesas de Exercícios Anteriores 1.820.871,2344905200 Equipamentos e Material Permanente 99.004,9344906100 Aquisição de Imóveis 774.431,00

Total 26.160.633,42Fonte: Sistema Integrado de Contabilidade – SIC

112

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Com relação aos gastos por programação, a SEPLAG executou durante o

exercício de 2007, os recursos orçamentários através de 09 (nove) Programas, como

observa-se no quadro a seguir.

Quadro 4Despesa empenhada por Programa – SEPLAG

Posição em 31/12/2007Código Programa Lei+Crédito Despesa Empenhada %

008 Políticas de Modernização Adm. E Reforma do Estado

160.000,00 -

027 Gestão da Previdência Estadual 30.000,00 -028 Programa de Valorização do Servidor –

Agente da Gente1.312.180,00 1.248.414,50 95,14

107 Modernização da Gestão e do Planejamento no âmbito do Pnage

3.797.295,00 197.978,44 5,21

400 Coordenação e Manutenção Geral 27.486.327,85 23.480.255,69 85,43596 Gestão do Planejamento Estadual 1.324.963,80 87.900,00 6,63666 Modernização da Gestão Pública 909.770,00 151.658,79 16,67708 Programa de Gestão Estratégica do

Governo Eletrônico10.766.820,15 203.320,00 1,89

888 Gestão da Tecnologia da Informação 2.394.431,00 791.106,00 33,04Total Geral 48.181.787,80 26.160.633,42 54,30

Fonte: SIOF

No geral, observa-se que a SEPLAG apresentou boa execução orçamentária

nos Programas:

Programa de Valorização do Servidor – Agente da Gente Coordenação e Manutenção Geral

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